#ana você me mata
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I WOULD NEVER GUESS YOU WERE WORKING IN THE FANTASY AU!!!!
AAAAAAA
Ana this is so beautiful 😭😭😭 I can't
Look at our little fairies braiding their hair and talking about their boys 🥹🤌🥹🤌 This is perfect, this is everything
AAAAAAA
fantasy!au beatrice and maeve
“deep in the forest, hidden between the flowers and the grass, two fairies lived peacefully together. they spent their days slowly, singing, doing each other's hair, contemplating nature and talking about their lovers…”
this drawing’s idea was inspired by a conversation i had with my chuchu @keithsandwich. we were talking about how our girls could be fairy friends in a fantasy!AU. now they are! 🤭 fairy besties, gossiping about their loved princes.
no-background version:
#i can't even be coherent about this#this is beautiful#this is gorgeous#this is amazing#i'm gonna love it forever#meu coração ❤️❤️❤️#ana você me mata#🥹🥹🥹#no bom sentido#coisa mais linda#amo você#💖💖💖#beatrice and maeve best fairy friends forever
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Anorexia não é divertido ou bonito garotinhas, você não sente prazer ou ansiedade para comer algo “gostoso”.. você sente repulsa e medo da comida.. medo de perder o CONTROLE.
Você mia depois de comer qualquer coisa, mesmo que seja uma folha de alface, porque precisa se PUNIR por ter PERDIDO O CONTROLE e comido a maldita alface..
Você emagrece cada vez mais e não consegue perceber porque a DISMORFIA te faz sentir-se GIGANTE, e nada é suficiente pra te provar o contrário..
A ANA consome tua vida, tua mente.. tu vive em CULPA, PARANOIA, DEPRESSAO, ISOLAMENTO, SOFRIMENTO, RAIVA..
Perdi até agora 50kg.. meu cabelo passa caindo, minhas unhas quebraram, me sinto enorme, minha mente me sufoca e me mata todos os dias e as vezes é um castigo conviver com ana Ana��
Porém foi minha escolha, e a magreza vale o risco.
Não sou pró Ana.. e meu perfil é simplesmente um diário de desabafos e paranóias ínfimas.
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♤o mafioso ♤
~Yoongi on~
Yg- eu disse que era pra você matar eles!! - meus pulmões doíam de tanto gritar alto - seu filho da puta! Miserável!
Jk- calma senho yoongi, dessa vez ele não me escapa, eu juro! - emplorava de forma miseravelmente.
jungkook um dos meus ajudantes, que deveria ter matado o espião que me pediram pra matar, na verdade eu havia perdido uma aposta com o mafioso jay park ele é bem poderoso e se eu não cumprir como o combinando ele vem me matar.
Foi em uma festa quando eu fiquei bêbado e ele me fez a proposta de matar o kim tae hyung, um cara que Tava devendo muito dinheiro pra ele, eu topei mas não sabia que ele iria vir me cobrar isso nos tarde.
Jungkook é um cara que eu enviei para mata-lo mas ele falhou.
Yg- aah!.... não fala mais nada.... - falei emqunto bebia meu champanhe e me segurava para não arrancar a cara o jk da cabeça - eu mesmo vou resolver isso
Jk- e.... como vai fazer isso? - pensei antes de responder
Yg- esse tal Kim tae hyung tem uma namorada né... - jk balanço a cabeça - humm... então vamos usar a namorada dele como uma emboscada, não melhor vamos obriga-la e ameaçar ela e depois de matar-mos o cara matamos ela também.
Jk- é uma boa ideia, mas... onde vamos encontrar essa moça?
Yg- peça pro Namjoon me enviar os arquivos de tudo sobre esse cara, eu quero saber tudo.
Jk- sim senhor, agora mesmo - disse antes de se virar e ir a caminho das informações que eu lhe pedi.
Esperando nevorso na minha sala pensando na dívida e que em minutos atrás tinha recebido uma ligação do Jay park dizendo que eu teria só mais alguns dias pra acabar com o Tae hyung, caso contrário ele quem acaba comigo. Subitamente ouço baterem na porta e , ao ver que era jungkook, permito sua entrada.
Jk- ele encontrou essas informações... - disse me entregando o play drive e conectei no computador.
Yg- oh aqui tem várias coisas importantes
Jk- e aí, encontrou as informações da moça?
Yg- hã? Ah sim tá tudo aqui, como eu disse que teria.
Eu e jk ficamos investigando mais até coletar as informações suficientes.
Descobrimos que ela mora em Daegul com o namorado, é brasileira e tem 20 anos. Conseguimos localiza-la também e descobrirmos que teria uma festa em que ela iria, o momento perfeito para atacar.
(yoongi off) s/n on
Eu estava conversando com minha miga escolhendo um vestido para a festa.
Ray- eu acho que esse vermelho vai ficar melhor pra você - me entregou o vestido.
Ana- é verdade miga esse fica melhor.
S/n- oh certo, então vou levar ela - peguei minha roupa e as meninas as delas para ir pagar. Nois estávamos no shopping comprando roupas para a festa que eu e Tae fomos convidados, mas ele vai estar trabalhando então para não ficar sozinha convidei a Ray e a Ana pra me acompanhar.
Ana- certo, já compramos tudo - ela argumentou enquanto saiamos da loja.
Ray- aí vamos comer um pão ou algo assim, tô morrendo de fome - Ray choramingou com fome - eu preciso de comidaaaa!
S/n- calma, vamos comer algo, as cafeterias não devem ser muito longe daqui... - olhei ao redor a procura e logo achei uma cafeteria aberta - ali! Vamos lá men... - ante que eu terminasse de fala me puxaram rapidamente pra o local
~quebra de tempo~
Já havíamos terminando de comer e estávamos indo embora, chamamos um táxi pra cada que nos levou para casa.
Quando entrei vi Tae trabalhando em algo como sempre, então não o interrompi, fui tomar banho para descansa por que a festa seria na noite seguinte. Nem percebi que havia pegado no sono no sofá, e então, com cuidado, Tae me levou até a cama e sussurrou um "boa noite meu amo" no meu ouvido me causando um leve arrepio, depois dormi. Quando já era de manhã Taehavia preparado o café da manhã e me ajudara no que precisa antes de me deixa na festa e depois ir ao seu compromisso.
(S/n off) yoongi on
Já tinha tudo em mãos, eu iria aparecer na festa hoje a noite, me aproximar da s/n para esequestra-la, depois obriga-la a matar kim Tae hyung e matar a mesma depois, um plano em que se a polícia descobri a culpa cairá sobre ela e eu não precisaria me arrisca nem matar o kim.
Estava tudo muito bem feito, o carro do sequestro já avia sido preparado, falsos segurança e tudo mais, jk seria meu motorista se não tivesse quebrado sua mão em um "acidente" mas encontrei seokjin um motorista de racha de Busan que me encontrariamos no estacionamento pro plano ser concluído.
17:54 pm
Era 17h da tarde, o evento começava as 18h eu estava no local por que chegara cedo...
(Ft)
Já é 18:07 e avisto a s/n andando em direção ao bar, isso que é mulher hem.... pera!! Quê isso min yoongi!!.... ok que ela é muito bonita, que aquele vestido branco contrasta seu corpo e que ela é extremamente lida!.
(Ft)
Mas... eu não posso pença essas coisas da pessoa que eu vou matar, mas enfim.. vou colocar meu plano em prática. Fui na direção da s/n e me aproximei.
Yg- o que uma bela dama como você faz aqui sozinha?... - sim eu sou galanteador e sei seduzir
S/n- ah oi, bom na verdade eu não vim sozinha, estou com minhas amigas senhor....?
Yg- a! Me chama de suga - dei-lhe uma olhada sexy mas neutra, acho que tá dando serto - e o seu...
S/n- meu nome é (s/n), prazer - ela apertou minha mão gentilmente
Conversamos a noite toda até uma de suas amigas chamarem ela pra dança e me convidou, eu também preciso me divertir é só uma festa poxa!. Então, depois de dançarmos voltamos pro bar e vi alíuma oportunidade de por o plano "b", deixei ela beber até não estiver tão sana, foi fácil pegar ela e ir em direção a garagem dos fundos da festa e deixar despercebido por suas amigas eu e a moça saindo.
Chegando lá ela começou a se debater um pouco por causa do medo, olho pro lado é vejo o carro do sequestro parado, depois de caçar vou em sua direção e sou recebido pela porta do passageiro se abrindo, coloco a moça depois entro no carro que começa a mover saindo do local. Seokjin dirigia e me passou uma fita isolando pra prender a moça e colocá em sua boca para o caso dela gritar mas ela acabou dormindo.
S/n on (yoongi off)
Nossa eu tava tão louca que nem sabia onde aquele homem tava me levando, mas de repente ele me põe no carro, até tento me debater mas sinto um sono e acabo dormindo. Quando acordo estou em um espécie de quarto onde tudo era em cores escuras, a parede, o teto e a cama eram em tons de preto, a porta e um pequeno armário eram cinza crepúsculo. Alguém bate na porta e me assusto dando um pulo para trás, pergunto, com a voz trêmula, quem era, o que queriam comigo e onde estava, então ouço um voz masculina e bonita através da porta, como um anjo.
Jk- eu irei entrar, não faça movimentos bruscos um posso atirar em você!! - diz a bela voz quase gritando
A porta abre, e de por ela adentra um rapaz muito lindo com cabelos pretos usando um tipo de uniforme também preto.
S/n- ......
Jk- se precisar de algo é só grita, tudo be linda? - disse com uma sorrisinho sacana no rosto, Q FDP NÃO TEM O DIREITO DE ME CHAMAR ASSIM!!
S/n- s-sim - quase em um sussurro disse morrendo de rir dele - q-quem é vo-você? - manoooo que medo desse caraaaa ele me olhava com um sorriso de maldade
Jk- KAKAKAKAKA - começou a gargalha alto igual um loco - você tá gaguejando por que tá com medo de mim?!! Kakakakaka - aiii se eu pego esse fdm eu mato! - você pode me chamar de bunny, é assim que sou conhecido
.... bunny? Que nome mais estranho, bom ele é bandido né fazer o que?!
Yg- ei! Eu falei pra você ir caça o jin pra paga-lo, caray!! - subitamente apareceu outro homem com uma cara nada feliz com um cigarro nas mãos e bem puto da vida.
Jk- sim senhor, me desculpe! - agora ele suplica perdão - eu só vim ver como ela estava
Yg- saia daqui antes que eu arranque sua cabeça! - ele disse quase voando no pescoço do tal "bunny" que saiu imediatamente do quarto.
S/n- quem é você?
Yg- não lembra?! Sou o suga
Me lembrei imediatamente de ontem! Aquele cara, as bebidas e tudo, ele tava lá.
S/n- s-suga! Me tira daqui! Por quêfez isso comigo?
Yg- não posso fazer isso, mas posso te pedir uma coisa... - sentou na beirada da cama a centímetros de mim
S/n- o que é?
Yg- quero que você mate seu namorado
S/n - quê? Não posso fazer isso, você tá louco?! - estava incrédula, me pediu mesmo isso! Não podia fazer por que amava Tae hyung
Yg- ok, mas, enquanto não decidi mata-lo, eu irei deixar você aqui e matar todos de sua família - aaaaa cary fudeu! Oq eu vou fazer? Socorrooooo - você quem escolhe mas só tem até o fim do dia par...
S/n- por que quer mata-lo? - eu o interrompi - eu quero sabe!
Yg- bom.. seu namorado dormiu com a esposa de jay park, ou uma de suas esposas mais isso não importa, o que importa é que Jay Park ficou com tanta raiva que matou a sua esposa, e agora está me obrigando a mandar mata-lo, eu tentei mas sem sucesso, é por isso que você está aqui, para mata-lo - minha mente não estava funcionando direito, não sentia nada do meu corpo.
S/n- você está mentindo, ele nunca me trairia!
Yg- está engananda, Ele teve uma noite com uma ou mais mulheres - esfregou o cigarro na parede e disse calmamente - se não por que diabos você estaria aqui?!
S/n- não... ele não pode ter feito isso comigo... - falava quase sem voz pois não sabia se acreditava mesmo nesse yoongi ou não
Yg- sim é verdade, eu preciso de você para mata ele e você precisa se vingar dele - de repente yoongi me fita como se estivesse pressionando a dizer sim. Mas ele estava certo havia um tempo que Tae mudara suas atitudes comigo, sendo mais frio - eu estou te dando até o fim do dia para decidir.
S/n- como posso acreditar em você? Como posso saber se não está me enganado?!! - gritei desesperada pela pressão que sentia
Yg- eu tenho fotos e vídeos do seu namorado saindo e beijando outras moças bem... aqui - me mostrou uns vídeos, que aos poucos foi quebrando meu coração, ele agarrava a mulher como se fossem casados, isso já era o suficiente..
S/n- e-eu.. eu aceito mata-lo.. - não sei bem por que e nem como disse isso, mas acho que foi o olhar de yoongi sobre mim
Yg- certo... você vai ter quer ouvir o plano, é bem simples. Você vai encontrar ele e o dizer que vai levá-lo para uma jantar mas estará levando ele pro matadouro e assim matar ele, entendeu?
S/n- e quando isso cai acontecer?
Yg- vai ser hoje a noite.
S/n- HOJE!! - me impressionei com a rapidez que seria o ato.
Yg- sim hoje. Bom, agora que eu sei que você vai me ajudar - disse se levantando da cama - você irá tomar uma banho, se vestir e vamos repassar o plano, ok?
S/n- ok.. - ele saiu da sala me trancando lá de novo.
Estava pençando no que fazer e percebo que já estava ficando tarde, era o fim do dia. Assim como dito feito, yoogi entrou novamente na sala trazendo seu amigo "bunny".
Yg- e então, o que decidiu? - parou na minha frente arqueando uma sobrancelha
S/n- sim... - tava tremendo de medo e nervosismo - eu vou ajudar
Yg- ótimo!, bunny leve ela pra sala.
Jk- sim senhor - bunny veio e amarrou meus pulsos, até tentei reagir mas ele era muito forte.
~Quebra de tempo~
Depois de tanto andar entrei em outra sala que era mais clara, parecia uma casa.
S/n- onde eu estou?
Yg- na minha casa - deu um sorrisinho perverso que fez minhas pernas tremerem - vamos entre, jisso e lisa cuide bem dela - me deixaram sozinhas com aquelas mulheres muito bonitas mas suspeitas
(Ft)
Js- olá eu sou a jisso!
Ls- e eu sou a Lisa! Não precisa ter medo não vamos te machucar - Lisa sorriu pra mim de uma firma acolhedora e até fofa
Js- s/n primeiro você vai tomar uma banho bem aí - apontou para um banheiro - e depois vestir isso aqui - me deu um vestido mt lindo cor vermelho mas que parecesse curto até demais
S/n- certo, e-eee... o que vão fazer d-de-depois?
Ls- nois iremos falar o que tem que fazer, mas é melgor você ir agora! - me conduziu ao banheiro.
Tomei uma banho e vesti o vestido.
Saio e elas estão me esperando com umas maquiagens que usaram em mim.
Depois de um tempo me arrumando, logo após terminarem ela chamaram yoongi.
Yg- wow parabéns meninas fizeram um ótimo trabalho na s/n! - as parabenizou - agora s/n, eu vou te falar o que você tem que fazer - balançei minha cabeça positivamente - primeiro, vamos levar você até o local onde seu namorado está, segundo você o convida para sair para um jantar mas na verdade estará o levando pro matadouro e terceiro eu estarei la te esperando você lá depois, você só mata ele que meu amigo se livra do corpo, é só isso Ok?
S/n- certor entendi, e pra onde vamos agora? Tipo achar onde ele está?
Yg- não faça perguntas só me siga - que frio na barriga! Vou matar mesmo meu "namorado".
Yoongi on (s/n off)
A s/n estava realmente linda no vestido, bom.. já faz um tempo que eu não paro de pença nela aish!! O que é isso?! Sinto uma imensa atração por ela, o que eu mais quero agora é beija-la.
~quebra de tempo~
Estávamos chegando na garagem, aí vimos o meu motorista jin estacionando.
Jn- boa noite senhor
Yg- hum boa noite... - percebi ele olhando pro corpo da s/n, sei que ela é linda, MAS PRECISAVA OLHAR DESSE JEITO!! - entre.. - pedi que ela entrasse no carro.
A viajar foi silenciosa, eu estava cada vez mais faminto pela s/n. Até que chegamos no local onde pude avistar o alvo parado, olhei para s/n.
Yg- vá agora e haja naturalmente - Sussurrei
Ela saiu do carro, plano em ação!
S/n- Tae!!
Tae- s-s/n? Onde estava, procurei você em toda parte!
S/n- ah eu acabei ficando bêbada na festa, e fui andando pra casa só que me perdi, aí uma mulher me acolheu e me deu essa roupa
Tae- é porque não atendeu?
S/n- eu fui assaltada tae
Tae- nossa, e você tá bem né?
S/n- sim, agora eu preciso que você venha comigo..
Tae- pra quê?
S/n- Tae!! Eu tô morrendo de fome será que poderia comprar algo para a gente comer?
Tae- certo...
S/n- eu conheço um lugar, vem
S/n on (yoongi off)
Eu estava quase desmaiando de tanta adrenalina que corria no meu corpo, estava com medo de dar tudo errado mas, por mais que estranho seja, eu sinto uma coisa pelo yoongi, ele tem algo que mexhe com minha cabeça e me deixa atraída, será que eu tô gostando do criminoso que quer matar meu "namorado"? e se ele me matar também?! Não, isso não pode acontecer antes de experimentar o yoongi, tenho pensamentos perversos com ele a rodo tempo e queria experimentar um pouco mais de perigo, afinal se ele me matar eu pelo menos senti o máximo de fogo e energia que me consumiu.
Tae- e onde é esse tal lugar, estamos andando já faz tempo
S/n- já estamos chegando - encontro o local onde yoongi me mandou trazer Tae - é aqui...
Tae- ...... mas aqui não tem nada!!! Onde nois est...
Yg- oi, Sr kim Tae hyung... sabe eu te procurei mas nn te encontrei... - davapara ver a malícia de morte no olhar se suga que estava imtinidando Tae - mas agora te achei e você não tem saída - riu deum jeito maníaco... ate que eu gostava desse jeito do yoongi.
Tae- s/n você tá com ele?! - balançei positivamente a cabeça - mas que porra! - ele parou e veio em minha direção - sua vadia filha da puta..
Yg- HEI!! NÃO ENCOSTA NELA CARALHO - yoongi tira ele de cima de mim.
Foi muito rápido, eu não sei direito o que aconteceu mas só lembro de Tae sacando uma arma, yoongi e protegendo e jk atirando em kim, cai no chão junto a yon e ouvimos 3 disparos olhamos e Tae estava caído na frente de jk e o mesmo eatava com sangue em seu corpo e roupas.
Yg- puta merda, jk!! - sai de perto de mim e foi rapidamente em direção ao mesmo - você está bem?
Jk- estou sim, esse sangue é do infeliz - eu estava muito assustada - ee.. ela? - apontou para mim
Yg- não sei.... - ficou silencio até que voltou a falar - não vamos mata-la
Jk- quê? Mas agente havia combi...
Yg- eu sei mas....
S/n- vocês iam me matar!! - eu deus SOCORROOOOO
YG- calma não vamos mais... eu vou te leva pra minha casa e amanhã penço o que faço com você, e é bom você ir por que senão eu peço pro jk resolver isso pra mim, ouviu bem?
S/n- sim mas... não faz nada comigo, por favor! - eu tava implorando desesperadamente pra não morer.
Na mesma hora chegou um carro blindado que parou do nosso lado.
Yg- vamos... - me chamava para entrar no carro junto com o jk, tinha um motorista que reconheci o mesmo, era um tal de seokjin ou algo assim nn lembro direito. A viajem passou calma, fora o yoongi e o jk conversando sobre uma prostituta que o jk tinha "pegado" em uma festa, foi tudo tranquilo até chegar na casa, e quando chegamos eu vicomo era lindíssima tons de cinza e preto.
Assim que entramos achei tão linda por dentro quanto por fora e tinha até um gatinho cinza andando na direção de yoongi.
Yg- oi filho papai tá aqui, já te alimentaram? - perguntou pro gato enquanto se afastava indo em direção a um cômodo.
Jk- bom, acho que.. er... vou levar você pro seu quarto até resolvemos o que faremos agora - ele me conduziu a um dos quartos da casa - você vai ficar aqui, se precisar de algo é só chamá - concordei balançando a cabeça positivamente.
Ele saiu e meu deixo no quarto sozinha, então decidi tomar banho para relaxar, entrei no banheiro tireia roupa e liguei o chuveiro numa temperatura agradável, enquanto tomava banho pensei o que faria depois dali.
Depois que desliguei o chuveiro percebo que não tinha outra roupa para eu vestir, lembrei que havia deixado ela no quarto, "droga!" pensei. Saí do banheiro e fui procurar uma roupa pra me vestir, de repente a porta abre e minha toalha, que antes envolvia meu corpo, caí no chão me deixando apenas de roupas íntimas. Levanto meu rosto e vejo yoongi parado na porta hipnotizado, eu jurava que ele tava babando, coreina hora.
Yoongi on (s/n off)
Fui ao quarto da s/n na intenção de lhe entregar uma roupa já que não tinha outra.
Quando cheguei na porta bati e como não recebi resposta entrei, vejo a s/n com uma toalha enrolada que logo em seguida a mesma caí ao me ver, acho que ela se assustou, mas o corpo dela woow nunca vi algo parecido!. Confesso que me senti meio constrangido também mas ainda gostava do que via.
S/n- AAAAAAH SAI! O QUE VOCÊ TÁ FAZENDOAQUI ?!!!
Yg- calma shii não precisa gritar!!.. err eu vim te entregar essa roupas - entrei no local ainda meio inseguro e tentando desviar o meu olhar do corpo da s/n - errrr e-eu já vo-vou indo... - ela tinha recolhido a toalha e também fitava o chão com tamanha vergonha que sentira.
S/n- yoongi!! - eu parei de costas na porta ao ouvir meu nome - espera...
Yg- o que foi? A roupa nn dá sevindo? - perguntei ainda sem olhar em seus olhos nem seu corpo.
S/n on (yoongi off)
Na verdade, não sei direito por que pedi para que ele ficasse no quarto comigo, o que eu sei é que quando ele entrou e minha toalha caiu eu senti um pouco se vergonha, sim senti, mad também senti um tesão tão grande ao ver ele olhando daquele jeito pro meu corpo, meu deus o que tá acontecendo aqui? Uma onda passou por nois dois como um arrepio ao se entreolharmos, uma energia quente e obscura preencheu o ambiente de uma forma inexplicável.
S/n- na verdade tem um problema sim... - sentei na cama enquanto via ele se virar lentamente
Yg- bom e qual é?
S/n- boom... er já faz um tempo q eu sinto algo por você, eee aish!! Queria saber se você sente o mesmo por mim...
Yg- .... você é bem mais louca do que eu pensava.. mas, eu... eu também sinto algo por você, mas acho que é errado por que você é um pouco mais nova que eu e provavelmente eu seria preso
S/n- cara! Você me sequestrou, com isso você pode ser preso e você se preocupa com idade? Poha mano nada a ver!! - acho que mostrei interece até demais - quer dizer... não tem problema pra mim... vamos, min sugar
Yg- ah não? - perguntou olhando malicioso e sorrindo ladino, perverso se aproximando de mim.
S/n- bom... eu já tô toda lascada mesmo, o que mais de ruim pode acontecer... ninguém precisará ficar sabendo, dispensa o bunny - ele se senta ao meu lado da cama.
Yg- ok... espera aqui que eu já já volto - se levantou e saiu do quarto quase imediatamente e eu fiquei o esperando. Ele retorna e tranca a porta do quarto ao meu encontro.
Yg- você, não sabe o quanto esperei por esse momento - e então me beija intensamente quase me devorando, um beijo quente (MUUUUUUITO QUENTE) e esfomeado.
Ele me joga na cama e sobe em cima de mim, eu o ajudo a tirar a camisa assim voltando a me beijar enquanto suasmãos percorriam meu corpo abrindo minha toalha que antes encontrava-se envolvida em meu corpo, a arrancando brutalmente e a jogando em um canto qualquer do local. Ele cessa os beijos, me encara por um tempo e eu fasso o mesmo, até que sinto ele pousar a mão em minha barriga e ir acariciando a mesma, passando para minhas coxas deixando um leve apertão me fazendo arfar, ele desce as mãos mais e abre minhas pernas passando a ponta dos dedos ao redor da minha intimidade.
Sobe novamente em cima de mim e beija- -me delicadamente, utiliza sua mão "livre" e aperta meu peito direito vontade, ele chupa meu outro seio e enfia seu indicador na minha intimidade me fazendo gemer e senti uma onda de prazer percorrendo meu corpo, dá atenção então a minha boca novamente.
Suga é ágil com sua lingua em minha boca e com os movimentos de seu dedo dentro de mim de vai e vem, círculos, enfim... penetra mais um dedo, e depois o terceiro. O prazer que eu sentia naquelemomento me fez rebolar contra os dedos dele.
S/n- aah! Arr... Su-s-suga-ahh...
Yg- eu já sei o que você quer.
Ele saiu da cama por um estante e em um súbito momento sinto sua respiração entre minhas pernas. Sim é ele entre elas. Primeiro ele beija minha intimidade, resmunga algo que não entendi direito, dá um tapinha em minha coxa e mete a língua em mim.
S/n- aa-aah!! Y-yooongiiii...
Yg- shiii, calma meu amo - ele disse antes de sentir uma sensação muito boa tomando meu corpo. Estava quase gozando mas ele saí de cima de mim e me pede pra ficar de quatro, eu me viro e empino o máximo minha bunda. Sinto seu membro me penetrando e uma queimação após ele depositar um forte tapa na lateral da minha bunda. E ficamos nesse vai é vêm por 2 ou 5 muitos até que eu o pedisse q parasse para eu me ajeitar de outra forma.
S/n- deita aí...
Ele se jogou ao meu lado de barriga pra cima e eu subo em cima do mesmo começando a roçar seu pau com a língua, primeiramente na sua cabeça rosinha.
Yg- uuum, que tal se você colocasse tudo na boca em meu bem?
Não respondi apenas parei e comecei a usar as mãos apertando seu pau e passando a língua em toda sua extensão enquanto ouvia ele reclamar por que eu não o colocava na boca, até subitamente ei fazer garganta profunda e escutar ele gemer muito alto meu nome.
Yg- aaaw s-s/n... hwaaar
S/n- tá gostando amor?...
Eu tirei minha boca e fui subindo até me sentar em cima da sua barriga. Peguei seu pau e me posicionei descendo devagar até descer de uma vez e nois gememos juntos.
Eu fazia movimentos rápidos de vai e vem sobre yoongi que parecia amar tudo àquilo.
Yoongi on (s/n off)
Essa garota era incrível! 34,35,36,40,45,48,50... 60 quicadas, e medo assim ela não parava
Yg- s-s/nnn!!.... e-eu vou.. arr... - tentei dizer antes de gozar dentro dela, mas ela ainda não havia gozado e eu fui ajudá-la já que a mesma parecia está ficando cada vez mais sem forças pra cavalgar. E então gozamos juntos de novo. Ela se jogouem sobre mim e eu coloquei meus braços ao redor de sua cintura aproveitando a sensação e sentindo o suor escorrer.
S/n- vamos tomar um banho? Sem putariapor favor...
Yg- ok vamos!
~ Quebra de tempo ~
Depois de um bom banho resolveram descansar um pouco, porque tinham um compromisso logo de manhã
Yg: acho que vou deixar você ir mas com uma condição..
Sn:e qual seria essa condição?(vc pergunta ofegante)
Yg:que você se torne a minha esposa!
Você pensou sobre isso por um momento *será que eu aceito *você passou bastante, e resolveu aceitar
Sn:eu-eu aceito
Yg: vou pedir que o meu jin meu motorista particular te levar pra casa,pra você pegar as suas roupas por de agora em diante você é minha propriedade!
Sn:podemos ir então?
Yg:só mais uma coisa,quando você sair eu vou estar te monitorando daqui,o RM vai me ajudar ok
Sn: tabom tchau
~ALGUNS MESES DEPOIS ~
Vocês resolveram se casar, queriam que fosse uma coisa só entre os parentes. No mesmo dia você e yoongi foram na igreja mascar o dia do casamento que será no próximo mês
Sn: mál posso esperar por esse dia,te amo meu amor
Yg: eu também te amo minha princesa, estou muito ansioso. Vamos na loja para ver o terno e o vestido de noiva!
Sn:vamos
~ Quebra de tempo ~
Já tinha chegado na loja ,você escolheu um belo vestido, que deixava seu corpo bem definido.seu namorado tbm já tinha escolhido o terno ficou perfeito
Sn: pronto esse vai ser o meus vestido, eu amei ele
Yg:que pena que eu não posso ver ele ainda
Sn: só no dia do casamento meu bem
~ Chegou o dia esperado ~
Lá estava yoongi no altar, te esperando você pediu para estava belíssima, indo al encontro do seu futuro esposo...
Yg:como você está deslumbrante
Sn:digo o mesmo de você
Depois que fizeram os votos e colocaram as alianças, chegou a hora de beijo. O beijo foi tão bom que sua perna bambeou.
Enfim resolveram ir para Paris, lá que vocês iam passar a lua de mel.
♡Espero que gostem ♡
Ass:Natali e Gabi
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quando esse sentimento bate eu me sinto tão fragilizada. só espero um dia estar em paz comigo mesma, eu me sinto tão cansada de lutar ao lado da ana todos dias e os que são contra, são os mais difíceis. é tão horrível decepciona lá e nunca chegar a meta final e me sinto pior ainda quando sinto que nem ter um transtorno eu consigo, justamente por não chegar a tão temida mf. eu só estou tão cansada. eu não queria me odiar tanto, não queria ter medo de comer, odeio não ter noção do meu corpo e odeio ainda mais a falta de empatia e cuidado das pessoas comigo. no final é sempre só eu e eu. com o tempo eu paro cada vez mais de esperar do alheio e faço tudo sozinha, eu não tenho ninguém, nunca fui nem a segunda pessoa dos outros. me sinto tão confusa e intensa, odeio principalmente ter esses pensamentos e sentimentos em dias de portal, é tão difícil de manter o equilíbrio. talvez o mais difícil é estar sempre saudável, sempre em paz, porque você é o pilar, se você não segurar tudo desmorona. essa casa me sufoca, me afoga e me mata aos poucos. enfim, só espero um dia conseguir ser magra o suficiente. odeio não ser tão magra quanto a minha mãe.
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Ana ...
Desculpe, mas hoje meio que cheguei no meu limite, o dia mal começou e o mundo resolveu conspirar contra nosso combinado, e não consegui permanecer coerente e em silêncio ☹.
Tá, mas o que aconteceu de diferente dos últimos 3 dias:
Aconteceu que acordei com 2 mensagens:
1º - Minha amiga falando que deixou alguns pacotes de Fini na casa do meu pai;
2º - Minha outra amiga me chamando para ir ao Rio em setembro, pra ver a corrida dela na meia maratona no Cristo Redentor.
Não é só por esses acontecimentos que pensei em você, na verdade, você está sempre nos meus pensamentos, mas esses acontecimento me levaram ao limite, onde tudo o que eu podia fazer era escrever pra vc!
Desde domingo eu abri sua tela do whats algumas vezes, ensaiei de enviar msg em todas elas. Falei seu nome em pensamento milhares de vezes, em alguns momentos eu pronunciei Ana em voz alta.
Por 3 dias eu lhe contei como foi meu dia, fiquei com vontade de te dizer como foi a visita no Breno, falar sobre a consulta da Meg, contar como estão as coisas aqui no trabalho e enviar as fotos das casas que visitei, enfim.... deixar vc saber sobre mim.
Porém, mais do que falar sobre mim, querer saber de vc quase me mata, me consome! Como eu queria que vc sentisse uma uma brisa leve bater em seu rosto, toda vez que eu sentisse saudade!
Cara, que saudade de vc! Saudade de sentir aquele sorriso solto ao longo do dia e ler as mensagens que só vc sabe escrever.
Enfim, tá foda! Espero conseguir me segurar por mais dias da próxima vez.
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O Pássaro
Te deixo liberto
Pássaro selvagem
Pirata de sonho e mar
Tentei guardá-lo
Até minha alma gritar
E meus dedos doerem
Mas sua coragem é mais forte
Eu demorei a entender
E por isso te magoei
Agora rasgo meu manto
Esqueço minhas vestes
Abolindo as convenções
Sua serei, para sempre
Uma revolucionária, também
Me visite, às vezes e se quiser
Quando teus mantras pedirem
Me deixe ouvir seu canto
Perto ou distante
Na alquimia abençoada dos elfos
Pois seu dialeto é a felicidade
Tudo o mais é frio e abandonado
Prometa-me encantar cada vez mais
Só assim sobreviverei à saudade
Voe bem alto e para longe
Continue intrépido
Me perdoe pelas lágrimas
Seus olhos foram feitos para brilhar...
Mestre e guia da esperança
Não, as turbulências não te alcançarão
Você está além
O mais autêntico entre todos
Senhorio dos arcos
Onde reinam as inspirações
Onde os bons alcançam as carruagens
De amor, de nuvens
De notas de algodão
Sei que estará, potente
Acima das catedrais
Sendo mais eloquente do que sinos
Assoviando diante das bastilhas
Você que tem ninho e tem revoada
E do que lhe lançam, só o Bem te alcança
Ela te chama e você precisa seguir
É a natureza
Vive, então, progride
Sou como uma miragem
Calejada e febril
Legal ou ruim...
Só você pode me julgar
Com os ventos de palavras que te habitam
Fazem relvas, cachoeiras
Das grandes matas
Entre as mentes e alvoroços
Nascerão continentes
Onde se revelam os segredos de antigos chalés
Repletos de novos e estonteantes ladrilhos
De mínimo nada tem seu íntimo
Sua galera é estrelada
Sem correntes ou gaiolas
Você vai, doce e afrontoso
Rompendo as densidades
Tudo é graça e grandioso
Sem competições
Não existe lança a lhe derrotar
Tem em sua alma a fábula cintilante
Que segue, vencendo traumas e labirintos
Pedras virarão poeira
E jamais te machucarão
Ouça as flautas e aplausos do infinito
Deixe suas penugens balançarem ao sol
São pérolas...
As que eu escolhi e me deixei escolher
Faça-me fitar o céu deitada em palhas
Lembrando do perfume
De flor, de maçã, de cereal
Quando o horizonte está limpo
Azul, sem raios
Suas cores são desenhos
São portais convexos
São mensagens em minhas estradas
Tudo é movimento, amplitude
E eu aprendo a entender
Sorvendo em poesia
O suave vinho da resiliência
Porque nele sei que em outras eras você virá
Me reconhecendo
Plena e melhor
Sem os vícios ou vaidades típicos da minha essência
Poderei ilustrar verões com você...
Meu alado, meu amigo
20/02/2024
Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere)
Com Patrícia Lettiere ( http://patricialettierepintandonopedaco.tumblr.com ) e todos os nossos inspiradores.
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Das coisas que não vemos todos os dias
Autoria: Thiago Saraiva Revisão: Ana Coutinho
No dia 10 de dezembro de 2022, aconteceu no Cineclube Tia Nilda, localizado na Favela do Dourado - Cordovil (RJ), a segunda edição do projetodeprojeções. Com curadoria geral de Phoebe Coiote, e a partir de suas pesquisas em artes, o Projeto foi concebido com o propósito de exibir de modo experimental imagens em movimento.
A nova edição, intitulada Das coisas que não vemos todos os dias foi também a segunda exposição em artes visuais realizada na sede do espaço cultural, criado por Diego Lima - neto da líder comunitária Tia Nilda. O cineclube, que fica a poucos metros da minha casa, há 10 anos atua na região como impulsionador à educação, à cultura local e ao acesso às artes para todas as idades.
Com o nervosismo da responsabilidade e o deleite de realizar mais um evento na comunidade, há exatos (e coincidentes) seis meses depois, assinei a curadoria ao lado de Coiote e de Lindomberto Ferreira Alves, ou simplesmente, Lindo ou Beto. Uma experiência generosa a três olhares, seis mãos e um (milhão de) propósito(s).
A seguir, compartilho com vocês alguns dos atravessamentos que as 20 obras apresentadas me ofertaram. Inicialmente, este seria um texto curatorial com uma visão panorâmica do que foi exibido no evento, todavia, fui tomado de um enorme desejo de, em devolutiva, ofertar algo de volta para us artistas e para o público que não pode estar presente, o que transformou a escrita, talvez, em um ensaio crítico com certa liberdade poética dividido em dois lados como um LP. Ou deveria dizer que percorri um tobogã de experiências alucinantes que me lançou para tudo que foi lado e me fez banhar por mundos desconhecidamente conhecidos? Bom, deixo que você faça suas próprias questões…
Alguém me avisou para pisar nesse chão devagarinho¹
O que faria alguém se isolar do mundo? Esta foi a primeira pergunta que me veio à mente ao assistir Exílio (2021), de Ana Ximenes. O vídeo, gravado em período de pandemia, apresenta a artista tecendo de modo manual uma espécie de invólucro composto de fio de malha vermelho em torno de si, um corpo gordo em um espaço privado. Suas mãos se certificam das possíveis aberturas para o exterior apesar das brechas de contato, em que partes de seu corpo escapam. Sobre a pele um abrigo nodado, em que suas paredes se tensionam de modo maleável pelo mover do que se está dentro. O trabalho se aproxima ao mesmo passo em que se distancia de Casa Fragmentada (2016), de João Coser. Neste último, nos deparamos com o artista em posição fetal próximo do chão de uma mata. Uma pupa translúcida agarra-se sobre todo seu corpo. Ele move-se vagarosamente de modo que o invólucro placentário estale cada vez mais alto até o limite de seu rompimento. Enquanto os pássaros cantam, assistimos aquele que parece ser o seu primeiro suspiro.
Os aspectos estéticos concebidos remetem ao estágio intermediário entre a larva e o imago, em que alguns insetos constroem em torno de si resistentes casulos para se metamorfosearem em segurança das intempéries. Logo, me fazem questionar se estariam Ximenes e Coser fabulando crisálidas pelas próprias mãos? Se estariam formulando processos de maturação? Cerimoniais solitários e velados para escavar lugares dentro de si? Estariam estabelecendo o autocuidado para se proteger do mundo ou violando as prisões dele? A liberdade como realização do corpo ou a recuperação do pertencimento? E se há recuperação, pressupõe-se que lhe foram tiradus algo ou estão machucadus. Onde…? Seria pertinente reformular a pergunta inicial para: quais isolamentos o mundo constrói para alguns corpos?
Em Como suspender um gesto pode gerar outro gesto? (2022), Sema faz uso de apenas duas imagens em movimento que se interpolam com sutis variações das mesmas. A primeira captura a chuva que cai no telhado enquadrada por uma uma janela gradeada. A segunda, a movimentação ligeira de um aracnídeo que flutua no ar, em um cômodo escuro atravessado por um ponto de luz e uma teia invisível aos olhos-câmera. As duas imagens em desenvolvimento, sem intimidades aparentes e suspensas em sequência, desencadeiam imaginários e sonoridades familiares: “a dona aranha subiu pela parede…”.
A delicadeza do gesto-registro desperta o gesto-memória escondido ou desabilitado em nós, convoca o imaginário adormecido de quem um dia tomou banho de chuva do outro lado da grade e, hoje, se protege dela e da criatura inofensiva de oito patas que mora no quarto escuro. Queda do ser-ordinário e elevação de grades, dos muros e do juízo. E também da chuva e da aranha, corpos que se tensionam sem se tocarem. Afinal, é a chuva que derruba a aranha ou aranha que puxa a chuva?
Quem cresceu em casa com quintal, provavelmente, tomou banho de mangueira, já quem não cresceu em uma, teve a rua como quintal. Maria Ramos em Eu não tomo banho apenas para me lavar (2021) prepara um banho de ervas ao ar livre, nos fundos de uma casa com uma deslumbrante paisagem verde, seu famigerado quintal. Em silêncio, a artista eleva a prática rotineira de lavar-se a um ritual de auto-escuta. Estreita intimidades com o público que a acompanha em um banho de tempo alargado.
Peraí, em que momento a nossa criança deixou de tomar banhos no quintal? Quais apreensões e repreensões a fizeram se exilar em um retângulo de ladrilhos tendo o mundo todo lá fora? Privados do ar livre, do riso frouxo, da dança, do ridículo, do brincar no relento. Quando crianças somos público. Talvez, no podar do ser-ordinário, algum adulto nos fez acreditar que nem tudo podemos, pois, como confidencia ter ouvido Carolina Lopes, outra artista que participa da exposição: “criança tem fé em tudo, adulto escolhe em o que ter fé”.
E é nessa fé que ela vai, a artista apresenta o vídeo Tudo existe (2020), um close-up em plano único com câmera parada, no qual manipula um saco plástico, desses de supermercado, com as mãos. A cada novo movimento, ligeiro ou ralentado, o corpo-polímero pulsa e é remodelado diante de nós, assim como a pele que atua sobre ele. Ambos se roçam em estado constante de impermanência, comungando das novas possibilidades de existir. Desse modo, o que torna possível a existência? A transformação antecede a existência ou ela acontece junto ao próprio existir? Porém, para se transformar é preciso já existir, certo? Tudo já existe ou depende de quem atua com fé sobre a coisa inexistente? Quais presenças são permitidas existir?
Uma vez, uma amiga me disse, que se desenha o outro para poder tocá-lo, pois se as mãos não podem, os olhos assim o fariam. Em Agrippina R. Manhattan (2018-2022), o autor Marcus Lemos acompanha um dia da artista papagoiaba Agrippina R. Manhattan. O filme mudo é concebido no trânsito entre casa-quintal-ruas-condução-ruas-exposição, em um domingo ensolarado.
Intrinsecamente, ele carrega o protagonismo de Júlia Agripina Minor (15-59 d.c.), a imperatriz romana, de Agripina de “O guesa errante” (1876-77) do poema de Sousândrade, e de Agripina de “Agripina é Roma-Manhattan” (1972), filme de Hélio Oiticica. A propósito, este último batizou a artista papagoiaba e serviu de livre inspiração para Lemos criar sua própria obra em terras tropicais.
No fluxo aparentemente banal entre Rio do Ouro, divisa entre São Gonçalo e Niterói, e o bairro Jardim Botânico, vemos os arranha-céus de Manhattan serem substituídos pela imponência da Mata Atlântica do Rio de Janeiro. A presença de Agrippina borra os limites entre estar criando o real e vivendo o ficcional, embaralha o presente fabulado e o passado referenciado. Por vezes, ela se deixa ser contemplada, por outras, encara a câmera como quem consegue ver através dela. E acredito que ela veja.
Faz-se um monumento urbano que, entretanto, é dessacralizado pelos olhos-câmera de Lemos, que o toca afetuosamente. O filme desenha uma celebração video-biográfica de Agrippina ou apenas Pina, como a chama Lemos. Agrippina é tão logo, a rua, a história da arte, a cumplicidade. Agrippina é São Gonçalo-Rio.
Antrópica (2019) do coletivo Fenda transita entre planos abertos e fechados de Mata Atlântica Mineira, nos quais se revelam partes de corpo como braços e pernas. As vozes da mata ocupam os silêncios, as partes desintegradas ecoam palavras não ditas.
Longos galhos, cabelos e raízes que transbordam a tela indicam a presença não apenas do corpo, mas de corporeidades. Há uma entrega inquestionável sobre as superfícies sólidas e a maciez do ar. Amparadas após o susto do impacto, suspensas com uma morbidez inquietante, vulneráveis em nudez absoluta, sujeitas ao porvir. A nossa expectativa passiva por um corpo performático, que se daria pelo movimento cênico, é questionada na insistência letárgica que domina cada segundo. As corporeidades reivindicam e frustram qualquer possibilidade de fuga da inércia.
Caso nos atemos a categoria de humanidade contida nos corpos não identificados, criamos nas imagens recortes, separação, fragmentação, isolamentos, fronteiras. Entretanto, se nos abrimos para a relação de intimidade com o entorno, é possível identificar as ações recíprocas entre o meio e os possíveis fragmentos. Percebemos a integração, os encaixes, as camuflagens, que é expertise de proteção ou ataque de diversos seres vivos. Se questionamos as fronteiras estabelecidas pelo antropocentrismo, entre o ser humano e a natureza, reatamos o pacto de simbiose em prol da sobrevivência como um único organismo, evidenciando a respiração de corporochas, corpomusgos, corporio, corpogalhos, corpoluzes.
O artista Bruno Inokawa confidencia que em uma visita à casa de seus avós japoneses em São Paulo, o avô Keiichi o lança a seguinte fala: “quem é você?”. Uma pergunta que para nós poderia soar um tanto filosófica, na verdade, revela para o neto indícios da perda de memória de seu avô, diagnosticado com Alzheimer. Como se sabe, um transtorno neurodegenerativo progressivo que leva a confusão mental, perda de memória e de outras funções cerebrais.
Com o falecimento de seu avô, Inokawa cria o vídeo Baleiro (2021), dividido em três atos. O Ato I estreia com uma mão que retira a tampa de um baleiro de vidro vazio, daqueles que podemos achar em cristaleiras de vovós ou em barbearias antigas. Na sequência, uma repentina enxurrada de balas de café idênticas que despencam sobre o baleiro nos pega em cheio. Elas transbordam os limites do mesmo com a energia que golpeia a sua superfície e, por fim, são encerradas em seu interior.
No Ato II, uma a uma, as balas são colhidas por gestos delicados, e de modo progressivo elas são engolidas em maior quantidade pela mão e deixadas em outro lugar, medido apenas pelo estalar à distância. O Ato III parte da solidão de uma bala não colhida, desta vez, o baleiro segue aberto. Pacientemente, a mão repousa doces sortidos para fazer companhia àquela bala desgarrada. O colorido, as formas e sabores se espalham e se distanciam da enxurrada e uniformidade do primeiro ato. Um novo ambiente se estabelece e elas passam a conviver juntas, quiçá, até o próximo ato.
Talvez, seja inevitável enxergarmos metáforas entre o que vemos e o que relata Inokawa. Transportar sobre o baleiro, a mente do vô Keiichi, as mudanças repentinas e progressivas no que diz respeito às suas memórias, criar achegamentos entre os gestos delicados do performance com os cuidados de neto. É de se imaginar que as transformações transbordam no corpo de quem também está à volta.
Como manter vivo o que vai? Como embalar o que fica? Como as antigas histórias contidas nos objetos reelaboram novos sentidos? Quais novos registros na pele podem ser gerados a partir da perda? Quanto de gesto mede as distâncias? Poderia o afeto abrigar as ausências?
Amanhece em Pasta Madre (2020), de Alessandra Sposetti. Moscas se agitam sobre uma grande massa em forma de mão, enquanto ela repousa sobre o contraste entre o branco e o preto. A unidade de tempo acelerada dá o ritmo da respiração, a pulsação quase que controlada acontece na fermentação. A trilha deixa vazar os sopros e a urgência dos agudos como um alerta. A luz reflete as impermanências do tempo-espaço, mesmo aquelas que não são captadas pelos olhos e ouvidos-câmera. Anoitece em Pasta Madre sob último suspiro.
Amanheceu em Macerata, Itália.
Em 3 de abril de 1944, a Royal Air Force, braço aéreo das forças armadas inglesas, bombardeou a província italiana no contexto da segunda guerra mundial. Na ocasião, uma bomba atingiu a Via della Nana, matando cerca de 40 pessoas, dentre elas, muitas mulheres e crianças localizadas nos arredores de uma padaria, onde aguardavam o pão assar. A artista Sposetti, nasceu na região 24 anos depois, e nos conta que cresceu escutando histórias da guerra.
Diante disso, talvez, seja impossível descolar a obra dos relatos, do vídeo-gesto que presta homenagem às vítimas inocentes da guerra e dos desdobramentos presentes daquele território, como na própria história da artista. Junto a isso, a obra também evidencia as organicidades envolvidas no ritual de panificar. Fermenta em nós as afetações estabelecidas no coletivo, os gestos de cuidado praticado, a atenção às proporções de seus componentes, a paciência no tempo alargado de sua gestação particular e as expectativas em torno da mesa, com a mesma temperatura do calor do fogo.
Panificar é vida em abundância que produz e introduz tantas outras. Abre espaços para a prova e a prosa. Celebra o tempo de quem estende as mangas para a feitura, presta reverência àqueles que já se foram, toca com carinho como quem desenha e filma o outro, mesmo que seja um desconhecido. Enquanto escrevo, posso ouvir as batidas da massa que minha mãe sova na cozinha.
Entardece em Cordovil.
Se quiser fazer uma pausa para beber uma água, fique à vontade. Eu te aguardo. Caso contrário, prossigamos…
Bom, agora, nos deslocamos para Comida de Quintal (2022) de Luisa Macedo. Filme embalado pela dança das partículas de polvilho, pelo silêncio que escapa da fumaça do fogão a lenha, pelo breu de corredores e becos que desembocam nos quintais de Maria, Vera e Wanusa. Três mulheres da grande Belo Horizonte, que falam a língua dos alimentos plantados e preparados por suas próprias mãos. Língua bifurcada que convoca inventários de sutilezas diárias e denuncia estruturas domésticas estabelecidas pelo patriarcado. Somos convidadus a sentar à mesa e nos deliciar com histórias que podem lembrar nossas avós e mães, como quando as observamos conversando com as plantas para que fiquem felizes ou quando alimentam nossos imaginários com suas lembranças numa tarde de domingo.
As brechas dos muros são preenchidas pela conversa entre as ervas, os segredos da farinha e a invenção do pó de quiabo. As três mulheres cuidam de paisagens alimentares que nutrem sua autoestima e regam os nossos terrenos internos. Há algo de encantaria que nos captura, alquimia dos gestos, dialetos gastronômicos e raízes ancestrais. Como narra a artista e diretora Macedo: “abriga nas linhas das suas mãos os aromas compartilhados com sua mãe e avó, e recorre a eles sempre que precisa reconstruir as imagens mentais destas ausências”.
Nos caminhos das mãos também podem morar tempos expandidos, como os revelados em papel e guardados nos álbuns de uma outra Maria, personagem de O céu de lá (2019). O filme de Bernardo Tavares Rosa segue um desenrolar particular, cortado algumas vezes por aeronaves que rasgam o céu e as vozes em Duque de Caxias (RJ), documenta um tempo desacelerado de roupa seca pelo vento, em que diretor e personagens deixam escapar suas relações de parentesco. Descontraidamente, bastidores vazam nos envolvendo na coreografia íntima entre o menino Bernardo, e sua avó e tia. Maria e Luiza assumem o protagonismo no enredo de suas próprias memórias com enorme maestria, afinal, como reivindica Maria: “deixa eu contar a história". Ao passo que se revelam confissões de amores vividos e sonhos não realizados, a vontade de caminhar e ver o mundo parecem morar quentinhos no coração de Luiza.
Dos quintais de Duque de Caxias e Belo Horizonte viajamos para os quintais de Cachoeiro de Itapemirim (ES) pelos olhos-câmera de Tayrone Fiuza e Letícia Fraga para investigar um pouco da rotina da avó e da bisavó desta última, em Maria Neuza (2022).
Em meio às memórias passadas de muito corre, pausamos para o torcer entre mãos e tecidos, as ventanias domésticas, o banho dos abacates ainda verdes, a insegurança que se arrasta na cerâmica, o fogão pilotado por passarinho, a cumplicidade de Nina enquanto repousa o focinho, o escorrer dos tempos na arquitetura.
As paredes de Maria Neuza anunciam: “na casa da vovó pode tudo”, um aviso pintado que parece ser um convite caloroso para quem chega em sua casa se sentir à vontade. Tudo que netus gostariam de ouvir. A temperança que sai de sua boca nos conta sobre passagens do passado, de quando mais nova e quando casada, que reverberam: “eu não tinha liberdade (…) hoje eu posso fazer o que eu quiser e não faço”.
Isto me faz voltar para aquele anúncio na parede e questionar se não seria ele uma lembrança posta para ela mesma. Estaríamos diante de mais um caso sintomático das privações e estruturas em nossa sociedade patriarcal apresentadas em "Comida de Quintal” que, portanto, também resgata a questão inicial de “Exílio”: quais isolamentos o mundo constrói para alguns corpos?
Contudo, seria o “fazer nada”, talvez, o tudo que tantas Marias deste Brasil almejam? Tomo como vínculo minha própria mãe, uma mulher preta e nordestina que sempre deveria estar em prontidão para servir o outro e, hoje, aposentada, só deseja curtir sem obrigações sua própria comida, amigas, fé, plantas e familiares. Deste modo, arriscaria que Maria Neuza senta-se à mesa, na companhia de seus afetos e em silêncio saboreia a sua liberdade em plenitude.
Até aqui, essas vivências, ações e relatos me fazem crer que mesmo diante de tantos cerceamentos e violações do mundo que vivemos, há ainda segredos no afeto que desconheço. Afeto comigo, pelo outru, em comunidade, com a terra, pelas histórias vividas, nos corpos fabulados, das coisas inanimadas ou aquelas que esvaziamos da possibilidade vida todos os dias. A fé das crianças que moram nessus artistas visitou a minha criança e, elas tomaram banho de mangueira juntus.
(...) Aproveitei o tempo olhando para ti? Qual foi o ritmo do nosso sossego no comboio andante? Qual foi o entendimento que não chegamos a ter? Qual foi a vida que houve nisto? Que foi isto a vida? Aproveitar o tempo! Ah, deixem-me não aproveitar nada! Nem tempo, nem ser, nem memórias de tempo ou de ser!... Deixem-me ser uma folha de árvore, titilada por brisa, A poeira de uma estrada involuntária e sozinha, O vinco deixado na estrada pelas rodas enquanto não vêm outras, O pião do garoto, que vai parar, E oscila, no mesmo movimento que a da lama, E cai, como caem os deuses, no chão do Destino.² Álvaro de Campos continua…
¹ LARA, Dona Ivone. Alguém me avisou. In: Sorriso Negro; Produção Sérgio Cabral; Brasil: Warner Music, 1981.
² CAMPOS, Álvaro de. Apostila. In: Citações e pensamentos de Fernando Pessoa; Organização Paulo Neves da Silva - São Paulo: Leya, 2011.
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Ana Nina serial killer creepypasta
O Nick tinha 12 anos e era fã da Nina the killer. Por isso ele chamava sua irmã de Nina. Mas o nome da irmã dele é Ana e ela tem 17 anos.
Na escola uma garota chamada Claudia dava uma surra no Nick todos os dias. Então a Ana, vendo seu irmão ser agredido, pensava :
_A Claudia é forte, eu queria ser igual ela.
Na aula de artes, a Ana tinha que pintar um button. Ela pintou a letra N no button e entregou pro Nick usar.
Um dia a Claudia surrou o Nick e quebrou o button.
A Ana foi até o posto de combustível e pediu pra um frentista idoso dar uma garrafa de gasolina pra ela.
_Pra que você quer gasolina ?
_Pra matar uma garota que quebrou o button que eu fiz pro meu irmão.
Depois do fim das aulas a Ana jogou gasolina na Claudia e fósforo. Depois que a Claudia morreu queimada , a Ana pegou um facão, cortou a barriga do cadáver e devorou o estômago da Claudia.
Quando chegou em casa, o padrasto da Ana mandou ela dar-lhe um beijo no rosto.
_Você tá com um hálito de quem comeu carniça, sua porca maldita.
Ele deu uma surra nela com o cabo da vassoura.
Ana foi até o posto pedir gasolina. Ela chegou em casa, espalhou gasolina por tudo , tocou fogo e gritou pro seu irmão e pra sua mãe fugirem .
Mas eles não conseguiram fugir e morreram queimados junto com o padrasto dela.
No outro dia a Ana foi até o posto e o frentista disse pra ela :
_A polícia tá procurando você. Por isso você tem que queimar a cara pra ninguém reconhecer você.
_Será que é bom queimar a cara ?
O frentista tocou gasolina e água sanitária e um fósforo no rosto, e queimou a cara. Depois a Ana fez a mesma coisa .
O dono do posto de combustíveis chamou uma ambulância pra eles.
Um dia um policial foi falar com o frentista no hospital e perguntou pra ele :
_Estão dizendo que você dava gasolina pra uma estudante matar a colega dela, o padrasto e a mãe dela, e o irmão. Por que você fez isso ?
O frentista cantou :
_"Ela me domina, é assassina. Ela gosta de gasolina."
A Ana viu que a polícia tava no hospital e fugiu.
Agora que ela tava com a cara queimada e branca igual tinta branca, ela achava que não ia conseguir ter um namorado.
Por isso ela invocou o Jeff the killer e ele surgiu e resolveu ser o namorado dela.
Mas a Ana tinha ficado viciada em comer carne humana, por isso ela sempre ia até o posto pedir gasolina pro velho frentista. E depois incendiava as pessoas, cortava a barriga delas e comia o estômago e o coração.
Um dia o Homicidal Liu foi visitar o seu irmão Jeff the killer e perguntou :
_Cadê a sua namorada Ana Nina ?
_Foi encontrar um frentista pra pedir gasolina .
_Como é que você deixa sua namorada encontrar-se com outros homens ?
O Jeff cantou:
_"Ela é assassina, e me domina. Ela gosta de gasolina."
A Ana disse pro frentista :
_Eu jácomi vários estômagos e corações de pessoas jovens. Agora vou matar você pra descobrir qual é o gosto do estômago de um velho.
_Tá certo.
_Você não vai tentar fugir ?
_Não. O meu organismo tá totalmente infectado pelo protozoário Pallidum, e a bouba está num estado muito avançado. Agora os antibióticos não resolvem mais. Eu prefiro ser assassinado por uma canibal bonita do que morrer de bouba no hospital.
_Se seu corpo tá tão infestado de protozoários, eu não quero.
Ela foi indo embora e o frentista cantou pra ela :
_"Mata-me depressa porque já mataste a minha ilusão."
Uma semana depois ele morreu de bouba. O coveiro não enterrou no cemitério pra não contaminar a terra com todos aqueles protozoários e jogou o cadáver no aterro sanitário da cidade.
Um cara invocou a Ana e ela surgiu na casa dele.
_Oi, Ana Nina. Fiquei sabendo que o frentista que entregava gasolina pra você matar as pessoas, ele morreu de bouba. Vai lá no meu posto.
A Ana começou a ir nesse posto pegar gasolina.
Um dia o dono do posto viu isso e com uma serra elétrica ele serrou o braço do frentista.
_Como é que você teve coragem de dar minha gasolina pra aquela canibal ?
O frentista cantou :
_"Ela me domina. É assassina. Ela gosta de gasolina."
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Desventuras amorosas de uma Ana - Capítulo 2 - Peter.
Peter, eu posso dizer que foi o homem da minha vida. Ele foi meu primeiro namorado quando eu tinha 16, nó ficamos quando eu tinha 17 para 18 e quando eu tinha 20... namoramos por quase 7 anos... desses 7 anos, moramos juntos por 2 anos. Ele sempre foi tão doce, gentil, amável... sempre cuidou de mim, sempre me compreendeu... ele me amou quando eu pesava 103/104kg... ele me amou depressiva, ele me amou obesa, ele me amou irritada... ele me amou no meu pior... ele secou minhas lágrimas, me abraçou com carinho... cuidou de mim... mas nada disso, borboletas, nada disso foi suficiente em janeiro de 2020... Uma amiga minha me chamou para uma festa, Peter adorou a ideia! Eu andava cabisbaixa e ele queria me ver feliz, até dinheiro ele quis me dar para beber. Fui me arrumar com a minha amiga e a prima dela... foi então... que eu descobri que minha calça 52 não servia... ela não entrava... 52... não entrava... não importava o quanto eu prendesse a barriga, não importava nada... 52... eu quebrei. Borboletas... Ali, naquele momento... eu entendi a dor de ser obesa. Chorei, chorei com ódio, chorei com tristeza, com pesar. Gritei, briguei, briguei com a baleia que eu via no espelho, me finquei na cama, soquei o colchão copiosamente, abafei meus gritos de raiva... eu me odiei pela primeira vez com 25 anos.
Peter se preocupou, me abraçou, me consolou, mas, a semente da discórdia já tinha sido plantada na minha cabeça. Não importava o quanto eu quisesse me amar... Ana já tinha falado comigo.
━•❃°•°❀°•°❃•━ 1ª participação de Hércules ━•❃°•°❀°•°❃•━
Eu queria perder peso e queria pra já, eu sabia que Hércules estava cursando nutrição, foi assim que nos conhecemos, eu cursava letras, ele, nutrição. Resolvi pedir conselhos pra ele, conversei sobre meu vício em comida e ele disse entender, afinal, ele não faz as coisas da forma mais saudável pro corpo dele... afinal... Body Builder né? Ele me ensinou a sobreviver às NFs com técnicas do esporte e da nutrição... eu mandava bodychecks... ele me motivava muito!
━•❃°•°❀°•°❃•━ ━•❃°•°❀°•°❃•━ ━•❃°•°❀°•°❃•━
Peter foi a segunda pessoa pra quem falei do que queria fazer... como eu disse... ele me amava e percebeu que eu precisava daquilo... eu precisava da minha vida sob controle... tudo o que ele me disse foi:
"-Eu tô preocupado, mas eu te amo, sei que você precisa disso... só não se mata no processo..."
Os meses foram passando... e eu comecei a sentir que eu não era boa para Peter... eu era obesa, feia, deformada... fui me afastando... comecei a dormir em outra cama e... em agosto de 2021... não conseguia mais viver com ele... eu me sentia péssima... um lixo humano... rompi o namoro e saí da casa dele, por ele, eu ficaria com ele, por ele, ele me reconquistaria... por ele, ele me ama até hoje... e eu sei porque ele me disse recentemente... Sinto falta de ser feliz... sinto falta do Peter! ━•❃°•°❀°•°❃•━ ━•❃°•°❀°•°❃•━ ━•❃°•°❀°•°❃•━ Peter se chama Peter aqui porque o super herói preferido dele é o homem aranha.
Hércules se chama Hércules por causa do físico musculoso dele.
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Anastacia é uma dhampir de 14 anos, filha adotiva de Mark e Oksana e que sempre quis saber sobre sua história e família biológica. Notas da História: Essa é uma história que começa em Promessa de Sangue (Blood Promise). Ela não altera nada significante da história original criada por Richelle Mead e tem como objetivo apenas fechar alguns assuntos que ficaram abertos nos livros.
Capitulo 1
Anastacia
Ela estava procurando alguém.
Bem, todos ali estavam à procura de alguém ou alguma coisa, mas ela estava procurando alguém com urgência. Todas as noites ela chegava no Nightingale e apenas observava. Se ela estivesse ali para se unir as outras dhampirs, ela já teria tentado. Se ela quisesse flagrar algum Moroi, eu conhecia os frequentadores o suficiente para saber que ela já teria feito. Mesmo assim ela vinha todas as noites e ficava esperando por alguém. Eu honestamente ficaria aliviada se ela simplesmente desistisse e fosse embora, afinal, já era ruim o suficiente que eu parecesse nova demais para estar naquele lugar e mesmo assim eu conseguia disfarçar bem. Quer dizer, na maior parte do tempo eu estava sempre no armazém trazendo as bebidas, levando o lixo para fora ou cuidando do armazenamento dos produtos e eu quase nunca estava ali depois da meia noite. Além disso, eu prendia meu cabelo e colocava maquiagem o suficiente para parecer ter pelo menos 16 anos ou até mesmo 18. Graças aos bons genes de dhampir eu já tinha o corpo desenvolvido o suficiente para isso e na maioria das vezes eu me mantinha ali o mínimo possível. Era raro quando eu precisava ficar além da meia noite para ir buscar ou levar algum alimentador ou guiar algum dhampir que precisasse de ajuda.
- E ai, Ana? Já descobriu o que a novata quer aqui? – Yuri me perguntou e eu percebi que já estava encarando a estranha há muito tempo.
- Não, mas também não é da minha conta. Agora se ela se tornar uma das outras mulheres... aí eu vou precisar ajudar – suspirei tentando não revirar os olhos.
- Então... – ele começou o que eu já sabia que terminaria com uma cantada ou um convite – amanhã é a sua folga e eu vou sair mais cedo também, se você estivesse livre, nós poderíamos...
- Eu não posso esperar que você termine o seu turno, Yuri... Se minha mãe desconfiar dos meus horários novamente, ela vai fazer perguntas e não é isso que eu quero. – menti.
Eu realmente me sentia cansada para lidar com desculpas razoáveis.
- Tudo bem, eu entendo... – ele disse enquanto pegava uma bandeja com bebidas e ia servir alguma mesa.
Voltei para o armazém peguei as sacolas de lixo para levar para fora, dando uma boa olhada antes para ver se eu sentia algum perigo. Sentir algum perigo no meu caso era sentir se um Strigoi estava por perto ou não. Desde pequena, eu e meu pai conseguíamos sentir a presença de Strigois – com um grande acesso de enjoo, eu devo acrescentar –, mas isso era uma algo muito útil.
O bar era sempre cercado por guardiões além dos guardiões que seguiam os seus Moroi, mas eu sempre me mantinha em alerta, em partes por que eu era uma dhampir e tinha a ideia de me manter em guarda praticamente dentro de mim, por mais que eu odiasse e eu realmente odiava isso. “They come first”. Era tudo o que os dhampirs aprendiam desde a pré-escola. Eles eram criados para a batalha, para o combate físico, para se sacrificarem pelos Moroi. Bem, eu não poderia estar mais agradecida a minha mãe que me criou longe de toda essa paranoia absurda.
Levei as sacolas e senti a outra sensação com que eu estava acostumada: ser puxada para dentro da mente da minha mãe. Ela estava lavando a louça enquanto meu pai retirava os pratos, o que era o comum, mas ela olhava constantemente o relógio e eu senti que ela ansiava para que eu voltasse para casa. Fazia exatas três semanas desde que eu havia voltado a trabalhar na cidade, três semanas desde que nós discutimos e eu resolvi que voltaria a trabalhar aqui. Não é como se ela não pudesse vir aqui e me obrigar a voltar para casa, mas ela entendia o quanto eu estava chateada e eu não me sentia a vontade para voltar para casa, pelo menos por enquanto. Eu sentia falta dela e do meu pai todos os dias, mas saber que eles me dariam privacidade e espaço era a melhor coisa do nosso relacionamento de pais adotivos-e-filha ovelha negra. Essas minhas fugas começaram quando eu tinha 10 anos e de toda forma, eu sempre voltava para casa depois de um tempo. Eles sabiam disso e contanto que eu ligasse todos os dias, eles respeitavam e me davam esse espaço. Sai da mente dela assim que pude e voltei para o bar para avisar a Yuri que eu terminaria meu turno mais cedo. Eu precisava ligar para minha mãe e acalma-la o máximo que eu conseguisse. Quando voltei, vi que a estranha que eu estava observando, estava com uma expressão mais abatida do que a que ela já costumava ter no final da noite, exceto que para todos desse bar, esse era o começo da noite.
- Hey, você estava certa. A novata está procurando alguém. Um homem. E ela quer saber onde fica a Baia. – Yuri me disse como uma cerca excitação. – E então? Você quer que eu pergunte mais a ela? Quer que eu leve ela até lá? Você podia dar uma ajuda a ela e conversar...
- Yuri, você sabe que eu não posso levar alguém até a Baia desse jeito. Não sei quem ela é. Não sei o que ou quem ela quer encontrar e enquanto eu não tiver motivos para realmente ter que ir conversar com ela, não vejo porque eu faria. – dei de ombros e esbocei um sorriso tentando amaciar o que falei.
- Bem, você não precisa sentir ciúmes... não é como se ela fosse mais bonita que você ou como se eu estivesse interessado nela...
Ah, não.
Às vezes eu me perguntava o que aconteceria se eu fosse até a policia e prestasse uma queixa contra Yuri por abuso no ambiente de trabalho e pedofilia. Talvez isso o fizesse parar de investir todos os dias em cantadas baratas e galanteios que me faziam revirar os olhos internamente, mas então eu lembro que isso me faria ser demitida porque afinal sou eu que tenho 14 anos e estou trabalhando em um bar. E não era isso que eu precisava ou queria de toda forma. Yuri tinha 19 anos e era um dhampir magro, porem de músculos definidos como qualquer outro, com cabelos e olhos num tom de marrom escuro. Ele trabalhava ali desde os 16 e toda vida em que eu chegava à cidade e vinha procurar emprego aqui, era ele que me ajudava a convencer o gerente, para que eu voltasse.
- Mesmo assim – eu tentei sorrir o mais convincente que podia ��� não tenho motivos para leva-la até lá e até que eu os tenha, é melhor eu me manter distante. Seria melhor se ela resolvesse voltar para onde veio e se manter fora de problemas aqui.
Me despedi de Yuri pegando meu pagamento diário e dei uma ultima olhada no ambiente e na estranha. O bar parecia estar começando a mesma agitação dos fins de semana, dhampirs entrando e saindo, guardiões em alerta, Morois sendo... Morois. Okay, nem todos eram assim, mas digamos que cerca de 95% dessa raça insistia em ser tão uteis quanto uma parede. Totalmente focados em suas vidas fúteis e sem se preocupar com nada além de gastar suas fortunas com bloodwhores. Bloodwhores era um tabu entre o nosso mundo, mas nos lugares que eu frequentava era quase algo comum. Oferecer o próprio sangue para o parceiro no ato sexual não parecia algo muito erótico – e muito menos higiênico – mas a mordida dos Moroi dava um prazer indescritível, algo como uma droga pacificadora. Então todas as noites essas mulheres apareciam para se tornarem parceiras e refeições – de duplo sentido – dos Morois, por dinheiro ou simplesmente por serem viciadas nessa sensação.
Desativei o alarme do carro e ao entrar percebi que estava ficando com fome, então ao invés de tomar o caminho para casa, resolvi dirigir pelas ruas até que eu achasse algum restaurante que eu gostasse para pegar algo para comer no caminho. Eu havia aprendido a dirigir nos momentos pai e filha que tinha com Mark, nas tardes de domingo. Claro, minha mãe era completamente contra, mas ter isso entre nós tornava esses momentos ainda mais especiais. Enquanto descia uma das muitas ruas iluminadas e com diversos cheiros de diferentes culinárias que só faziam minha fome piorar, eu vi o carro de Sydney estacionado em um restaurante, mas sabia que ela não estaria ali e sim andando pela noite e pensei em comprar algo para que ela também pudesse comer, já que pelo visto ela faria hora extra hoje. Sydney era uma alquimista, pelo o que ela havia me falado. E não é como se fossemos amigas ou nos falássemos com frequência. Ela tendia a achar que eu era uma criatura maligna por ser uma dhampir e eu tendia a não odiar ela por ser a única pessoa que estava presa a esse lugar tanto quanto eu.
Ela estava em missão para outros alquimistas, uma espécie de estágio e estava tendo trabalho limpando corpos de Strigois que estavam sendo deixados com frequência pelo caminho por alguém e até realmente ter visto ela fazendo isso, eu nem sabia que uma morte de Strigoi era algo a ser limpo. Ela usava componentes químicos para evaporar o corpo e eu achava isso bem foda. Uma vez perguntei se ela poderia me ensinar como fazer isso e embora ela tenha dito que o meu trabalho deveria ser mata-los e não se livrar do corpo deles, ela me disse os componentes e me deu seu contato para que se eu visse algum corpo me mantivesse avisando a ela.
E isso era o mais próximo de uma amizade que eu tinha. Não é como se eu fosse antissocial ou não tivesse amigos porque ninguém se aproximava de mim. Na verdade eu era quem não me aproximava de ninguém. Não sem motivos. O problema é que amigos faziam perguntas e eu não gostava de falar sobre a minha vida para ninguém. Com Sydney era fácil porque nós sempre estávamos nos esbarrando por aí, mas sempre tentávamos nos manter a uma certa distancia também. Maioria das coisas que eu sabia sobre ela vinha de observações que eu tinha feito e a outra parte vinha de raros momentos em que eu achava um corpo, ligava pra ela, esperava que ela chegasse e limpasse o corpo enquanto nós trocávamos algumas palavras. Acho que ela também sentia falta de alguém para conversar, mas ela tinha suas crenças distorcidas e eu sabia que era por isso que eu gostava de conversar com ela: poucas palavras, poucas perguntas, o mínimo de informações pessoais possíveis.
Me mantive pensando sobre isso enquanto eu pagava pela comida, agradecia e ia para fora do restaurante, andando por um tempo pela cidade e protegendo a comida junto ao meu corpo, aproveitando o calor que trazia para mim. Enquanto minha fome aumentava eu procurei por ela até vê-la falando com alguém que eu não esperava: a estranha do bar.
Elas pareciam estar discutindo e eu me perguntei se elas já se conheciam.
- Olha, você não pode simplesmente fazer isso, ok? Você sabe que saco é para eu lidar com isso? Esse estágio é ruim o bastante sem que você faça bagunça. A polícia encontrou o corpo que você deixou no parque. Você nem consegue imaginar quantos favores tive que pedir para cobrir aquilo.
Wow! Então ela era pessoa que tem deixado uma trilha de Strigois? Eu cheguei atrás de Sydney que percebeu minha presença e deu um passo para o lado. E sendo assim eu aproveitei para dar uma boa olhada na estranha. Tínhamos a mesma altura, mas ela tinha cabelos negros e longos, olhos castanhos e pele bronzeada deixando bem claro que ela não era daqui. Embora ela estivesse pálida devido a algum esforço ou cansaço físico, ela era bonita e parecia uma guardiã; sempre a um segundo de por a mão na estaca e matar um Strigoi.
- Quem... quem é você? – ela perguntou, é claro que a primeira coisa que ela notou foi que a Sydney era uma humana falando sobre Strigois, essa também foi a minha primeira reação.
- Sydney – ela respondeu, com a mesma impaciência que eu já havia me acostumado. – Meu nome é Sydney. Eu sou a Alquimista designada para cá.
- A, o que?
Eu tentei não soltar um risinho
- Sydney, não é como se todo mundo soubesse da existência de vocês, lembra?
- É claro. Isso explica tudo.
- Não, na verdade não. – disse a estranha que por um momento parecia confusa, mas depois de me ver tentando não rir dela se irritou – Na verdade, eu acho que é você que tem muito a explicar.
- E a atitude também. Você é algum tipo de teste que eles mandaram para mim? Oh, cara. É isso. – ela suspirou alto.
- Eles podem fazer isso com você? – eu me meti, perguntando sobre a sociedade enlouquecida que Sydney fazia parte.
- Ah, eles podem fazer muita coisa se acharem que eu estou falhando na missão que me deram. O que graças a você – ela disse encarando a estranha – é o que parece que está acontecendo!
- Olha, eu não sei quem você é ou como você sabe sobre essas coisas, mas eu não vou ficar parada aqui e -
Eu senti antes mesmo de entender o que estava acontecendo, veio como um soco na barriga e quando eu olhei para a estranha, ela também parecia ter recebido a mensagem: Havia um Strigoi por perto.
- Qual é o problema? – Sydney perguntou, sem entender.
- Você vai ter outro corpo para lidar – ela respondeu.
E então o Strigoi atacou.
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💞Leia direitinho para você entender os dias certinhos de cada Força da Natureza, de cada Orixá, de cada Santo, de Cada Guia Espiritual, de Cada Raio Divino e de Cada Arcanjo e Anjo Guardião!!! Saiba sempre que VOCÊ é um TEMPLO DIVINO!!! DEUS e a ESPIRITUALIDADE estão em VOCÊ!!! Confie!!! Tenha fé em Deus, na Espiritualidade, e em Você mesmo!!!💞
☉Domingo - Bom para rezar para Pai Oxalá e São Cosme e São Damião, para Ibejis, para Erês, para os Anjos Guardiões, e para o 1° Raio Divino da Chama Azul do Arcanjo Miguel e do Mestre El Morya, Elohin Hercules e Jorge de Cristo, na regência do Sol, de Mercúrio, e de Marte - virtudes de Fé, Segurança, Vontade, Poder, Proteção, Libertação, Luz Divina e Leis Divinas!!!☉
☉Segunda-feira - Dia bom para rezar para Santo Antônio e para os Guardiões e as Guardiãs Exus e Pombogiras, para as Santas Almas, para Omolu, Obaluaê e Nanã Boruquê, São Lázaro, São Roque e Santa Ana, para os Pretos Velhos e Pretas Velhas, para o Povo Indiano, e para o 2° Raio Divino da Chama Dourada do Arcanjo Jofiel e dos Mestres Sananda Yeshua ( Jesus de Nazaré ), Kuthumy ( Budha, João Evangelista, São Francisco de Assis e Pai Seta Branca ), Lanto ( Confúcio e Lao - Tsé ) e Ramatís, na regência do Sol e da Lua - virtudes de Sabedoria, Conhecimento, Discernimento, Paz Interior e Ascenção!!!☉
☉Terça-feira - Dia bom para rezar para OGUM GUERREIRO, para São Jorge Guerreiro, para Firmar a Porteira em nome de OGUM SENHOR DOS PORTAIS, para Oxumaré, para São Bartolomeu, para o Povo Baiano, e para o 3° Raio Divino da Chama Rosa do Arcanjo Samuel/Samael, e da Virgem Maria, e das Mestra Rowenna ( Santa Bárbara ), na regência de Marte, da Lua e de Vênus - virtudes de Amor Incondicional, Misericórdia, Compaixão, Prosperidade, Firmeza, Proteção e Leis Divinas!!!☉
☉Quarta-feira - Dia bom para rezar para Xangô que é São João Batista, São Jerônimo e São Pedro e para Yansã / Oyá que é Santa Bárbara, para os Ministros de Xangô, para o Povo do Oriente, e para o 4° Raio da Chama Branca do Arcanjo Gabriel do Mestre Serapis Bein ( Rei Davi ) e Eloins Esperança, Vitória, Conquista e Justiça, e também para o Divino Espírito Santo, na regência de Júpiter e de Saturno - virtudes de Justiça, Conquista, Vitória, Cura, Saúde, Livramento, Prosperidade e Paz Interior!!!☉
☉Quinta-feira - dia bom para rezar para Oxóssi, para o Povo das Matas Virgens, para São Sebastião, para os Índios, para os Caboclos e para as Caboclas, para os Caciques, para os Pajés, para as Nações Indígenas e Povos Indígenas, para o Xamanismo, e para o 5° Raio da Chama Verde Esmeralda do Arcanjo Rafael e do Mestre Hilaryon ( Rei Salomão, Apóstolo Paulo e Martinho Lutero ) e para Maria Santíssima, assim também para os Médicos de Cura do Astral Superior, na regência de Saturno, de Vênus, de Mercúrio e da Lua - virtudes de Prosperidade, Intelectualidade, Sabedoria, Conhecimento, Cura, Saúde, Prosperidade, Fartura, Misericórdia e Esperança!!!☉
☉Sexta-feira - Dia bom para rezar para Pai Oxalá que é Nosso Senhor Jesus Cristo, Nosso Senhor do Bonfim, Bom Jesus da Lapa, Senhor dos Passos, Cristo Curador e Bom Pastor, para TODOS OS SANTOS, GUIAS E ORIXÁS, para TODAS AS LINHAS, para o POVO CIGANO, para Santa Sara Kali, para os Guardiões e Guardiãs Exus e Pombogiras, e para o 6° Raio Divino da Chama Rubi, Vermelha e Púrpura do Arcanjo Uriel e da Mestra NADA ( Maria Magdalena, seguidora, discípula, e alma gêmea na Espiritualidade de Jesus de Nazaré ), na regência do Sol, da Lua, de Urano e de Plutão - virtudes de Amor Verdadeiro, Amor Próprio, Bem-Estar, Paixão, Vitalidade, Chamas Gêmeas, Almas Gêmeas, Firmeza, Proteção e Paz Interior!!!☉
☉Sábado - Dia ótimo para rezar para o Sagrado Feminino, para as Yabás ( Orixás Femininos ), para Mãe Yemanjá, para Mamãe Oxum, para Mãe Oyá/Yansã e para Vovó Nanã Boruquê, para o Povo das Águas, para as Sereias, para as Princesas das Águas, para os Marinheiros, Marujos, Piratas, Vikings, Grandes Navegadores, e Grandes Conquistadores e Descobridores, para Virgem Maria Santíssima, para Nossa Senhora da Glória, para Nossa Senhora da Imaculada Conceição, para Nossa Senhora Aparecida, para Nossa Senhora dos Navegantes, para Nossa Senhora de Fátima, etc, e para as Sete Linhas, para os Sete Raios, para o Príncipe e Arcanjo METRATON, e para o 7° Raio Divino da Chama Violeta, Roxa e Lilás do Arcanjo Zadkiel / Ezequiel, e do Mestre Saint Germain ( São José Carpinteiro, esposo da Virgem Maria, pai de Jesus de Nazaré ), dos Médicos de Cura do Oriente e do Astral Superior, do Mestre Afra, da Mestra Kuan Yn, de Santa Ametista, Orixá Nanã, Mestre Djwal Kul que é São Lázaro, Orixá Omolu, para os Médicos de Cura do Astral Superior, e para os Hindus e Povo Indiano, para Yorimá, na regência da Lua, de Vênus, de Saturno e de todos os Astros - virtudes de Cura, de Saúde, de Sabedoria, de Compreensão, de Conhecimento, de Discernimento, de Despertar Espiritual, de Elevação Espiritual, de Evolução, de Harmonia, de Equilíbrio, de Luz Divina, de Ascensão e de Paz Interior!!!☉
☉ANALOGIA ENTRE MESTRES ASCENSOS, ORIXÁS E PLANETAS☉
Compartilhei uma sequência de mensagens esclarecendo sobre os Orixás e suas filiações. Observei grande confusão quanto aos entendimentos sobre os seguimentos da Umbanda e consequentemente em todos os seguimentos ligados as religiões que tem maior cunho espiritual.
Bem, o que nós os brasileiros necessitamos de compreender é que tanto o catolicismo, como a umbanda ou candomblé, assim como o xamanismo, vieram de outro povo, de outra cultura, de outra atmosfera de convívio diverso do brasileiro. Então, muito ainda há para ser observado e desvendado sobre esse complexo mundo das crenças e religiões.
O Brasil não tem uma religião própria, todo seguimento religioso ao qual nós os brasileiros somos adeptos ou professamos foi trazido por outro povo, no caso, os europeus e os africanos. Os europeus como conquistadores impunham sua cultura e religião às terras conquistadas, e africanos subjugados pelos europeus começaram a cultuar os santos da religião dos europeus, fazendo uma analogia entre os santos católicos com os orixás ou Deuses africanos, porém, as terras brasileiras já eram habitadas pelos os índios. Os índios receberam o nome de nativos e se viram forçados a absorver as religiões trazidas por estes dois povos. Os nativos-índios encontram mais semelhança à cultura africana que tinha em comum os cultos a natureza, o uso de ervas e benzições, conhecida entre os indígenas de pajelança. Dessa forma nasce a figura dos Caboclos.
Foi dessa forma que nós os brasileiros tivermos contato com as crenças africanas e europeias, e como tudo que advém de outra nação, de outra cultura ou crença, sofreu várias alterações e adaptações para atender a população brasileira.
Abordei essa diversidade cultural brasileira para trazer-lhes esclarecimento sobre as nossas elucidações sobre os segmentos religiosos do Oriente, da Umbanda e do Catolicismo, que no Brasil se misturou e criaram-se diferentes doutrinas e filosofias religiosas.
Muitos leitores me questionaram sobre minha forma de falar sobre as religiões afrodescendentes. Quero deixar claro que respeito todos os seguimentos e filosofias que sincretizam essas crenças, porém, abordo de maneira diversa de muitos orientadores, pai de santo, ou astrólogos e etc.. Por ser um canal onde os mestres e os outros seres de luz, passam seus conhecimentos em linhas mais profundas e unificadas, pois no Cosmo tudo já vibra em termos de energia. No Cosmo, não é permitido à separação de linhas filosóficas ou religiosas, pois lá tudo já é Uno.
A energia produz as chamas que vibram e são transmitidas através de ondas pelo ar. Assim, temos sete chamas, ou sete raios, que são dirigidos pelos sete mestres ascensos. Cada Mestre Ascenso coordena uma energia que corresponde a um dos dias da semana e que por sua vez, emite uma cor, assim como as cores do arco-íris. A energia de cada mestre também é associada às energias de um planeta e no seguimento espírita da Umbanda, cada mestre corresponde a um orixá.
Então vamos a analogias entre os Mestres Ascensos, Orixás e Planetas:
☉O 1º raio é da cor azul-prateado, regido pelo mestre El Morya. Este mestre comanda mais de uma energia e mais de um astro, e consequentemente mais de um dia da semana. Vou esclarece melhor essa afirmação. No catolicismo este mestre é sincretizado como São Miguel Arcanjo e São Jorge e na Umbanda é o orixá Ogum, porém, nas energias de domingo, ele está coordenando as energias do “Orixá Maior” que é sincretizado na umbanda como Jesus ou Oxalufã, que tem suas energias ligadas ao Sol, e também por Mercúrio, na luz dos Ibejis e na pureza dos Erês e das Crianças. Por ser a 1ª chama, então essa representa a vontade divina. A chama azul-prateada nos ajuda na vibração da elevação da fé, da força, da coragem, do poder, na decisão. É a energia que afasta a negatividade, que traz fé, proteção, segurança, coragem e libertação!!!☉
☉O 2º raio é o dourado, dirigido pelo mestre Sananda que é Jesus de Nazaré, e o mestre Kuthumi sincretizado na religião católica como São Francisco de Assis. Na Umbanda esse mestre coordena as energias de Yemanjá e Obaluaê, além da falange dos Pretos Velhos e Santas Almaa das giras da segunda-feira. Na astrologia o astro regente dessa energia é o sol e a lua. Este raio sofre a fragmentação da seguinte forma, sendo assessorado por mais três mestres, Lanto, Confúcio e Budha. Na umbanda as vibrações dessas energias são de sabedoria, conhecimento, discernimento, limpeza, esclarecimento, de clareamento nas situações!!!☉
☉O 3º raio é a cor rosa, dirigido pela mestra Rowena. O dia de atuação deste raio é na terça-feira. Essa mestra é sincretizada na religião católica como a Virgem Maria e na Umbanda como o orixá Yemanjá que divide a vibração desse dia com Ogum, que na umbanda é orixá comandante da terça-feira. Na terça há várias frequências vibratórias, pois há a junção das energias de Arcanjo Miguel, Ogum e Virgem Maria. Também tem ligação com Santa Bárbara. Como são as energias de Ogum que atuam com mais intensidade na terça então essas energias na astrologia são regidas pelo planeta Marte. Também há regência de Vênus e da Lua, na umbanda as vibrações dessas energias são de força, coragem, determinação e fé, Misericórdia, Compaixão e Amor Incondicional!!!☉
☉O 4º raio é o branco, dirigido pelo mestre Serapis Bey, no catolicismo este mestre é sincretizado como Rei Davi e como São João Batista, e na Umbanda é o orixá Xangô. Na astrologia o planeta regente dessa energia é Júpiter e Saturno. O dia de atuação dessa energia é a quarta-feira. Essa energia na umbanda irá vibrar no rito do Povo do Oriente, de Xangô e de Oyá e do Divino Espírito Santo, regência do Juízo e da Justiça, da Conquista, da Vitória e da Pureza!!!☉
☉O 5º raio é a chama verde, dirigida pelo mestre Hilarion. Este mestre na religião católica é sincretizado como Rei Salomão e São Sebastião, e na Umbanda é o orixá OXÓSSI. Na astrologia, o planeta regente dessa energia é Saturno e Vênus. Nessa sintonia, nos ritos da Umbanda, temos o culto aos Caboclos e Caboclas, ao Xamanismo, e também aos Médicos de Cura do Astral Superior, com Força de Sabedoria, Conhecimento, Razão, Intelectualidade, Cura e Prosperidade, e com o amor da Virgem Maria, que nos traz Amor Incondicional, Misericórdia, Compaixão e Esperança, na sintonia da Lua!!!☉
☉O 6º raio é a chama rubi, dirigida pela mestra Nada, o seu dia de atuação é na sexta-feira. Essa amada mestra é sincretizada na religião católica como Nossa Srª das Dores e principalmente também como Maria Magdalena, e na Umbanda como a Orixá Oxum ou Nanã. Na astrologia, essa energia é regida pelo planeta Urano e Vênus. Esta chama representa a piedade, a caridade, a misericórdia, a compaixão e o amor em todas suas vertentes, o incondicional e verdadeiro. Devemos utilizar esta chama nas enfermidades e nas situações que necessitamos de amor, da compaixão e misericórdia divina. Nesta força temos a Luz de Pai Oxalá, que na Umbanda é Nosso Senhor Jesus Cristo, regido pelo Sol, e a luz de todos os Santos, Guias e Orixás!!!☉
☉O 7º raio é a cor violeta, dirigido pelo mestre Saint Germainn, que no catolicismo é sincretizado como São José, esposo da Virgem Maria e Pai do Menino Jesus. O dia de atuação dessa chama é o sábado. O mestre Saint Germainn é auxiliado por mais três mestres ascensos que sustentam essa chama, as mestras Kuan Yin, Pótia e o mestre Djwal Kul que no catolicismo e sincretizado como São Lázaro. Na umbanda o mestre Djwal Kul é sincretizado como orixá Omolu que tem como sua versão feminina com o orixá Nanã. As vibrações do orixá Omolu são a misericórdia, a transmutação das energias negativas, a cura e a compaixão divina. Traz Yorimá, que é a Corrente dos Pretos Velhos, e dos Médicos de Cura do Astral Superior. Na astrologia as energias desse orixá são regidas pelo planeta Saturno. O mestre Djwal Kul é o mensageiro celeste dos mestres Ascensos. Muito ligado também ao Mestre Afra, da Chama Trina. Esse amado mestre trabalha no anonimato, é o mestre mais difícil de conectar, pois este trabalha em todos os demais raios. Influência do Sagrado Feminino, das Yabás, de Yemanjá, de Oxum, de Oyá e de Nanã, com Força da Lua, de Vênus e de todos os Astros!!!☉
💞Bem, podemos utilizar estas energias em qualquer dia ou hora que nos for necessário. Há mais mestres além dos sete citados que atuam nos raios, mas aqui estou apenas fazendo um breve resumo destas energias que podem nos socorrer nas aflições diárias. Espero que gostem e deixe nos comentários suas dúvidas!!!💞
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E curta um bom som de qualidade!!!
Gratidão!!!
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Cheiro DE CafÉ Com Baunilha
Eu nunca mais te vi
Rezei para não olhar
Pela luneta que aproxima o que não se revela
E para roupa branca
Já recebi tanta indicação
De como tira mancha
E essas fórmula perfeita
Receita não engana minha criança
Formulo minhas poção tudo na medida
Não precisa balança
Manchete na teve me conta plano de vingança
Vírus tormento que só mata mesmo
O filho da dona Ana
Estado de choque interno
E as musica de vocês é nanana com dois verso
Poesia ácida a caminho
Me interno
Mas tenho estado sozinha mesmo como o julinho em dia de inverno
LUGI
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Leonardo e Meredite (Parte 11 de 22)
Leonardo e Meredite
Autora: Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere)
Janeiro de 2021
* Parte 11 de 22
Meredite concordava com Leonardo. Sentia que a paz emanava de Nicolina como um atributo natural. Durante o relato que seu amado fizera sem parar, como se estivesse de volta àqueles tempos, ela havia pensado em como o destino, uma força que ela sempre venerara e percebera como sábia e generosa, em casos assim parecia cometer deslizes... Ela, Meredite, podia perfeitamente ver ele e Nicolina sendo felizes juntos. Mas as linhas da existência tem padrões que só os séculos são capazes de desvendar com maestria. Ela também havia chorado, muito, durante aquela história que ele compartilhava, e, agora, torcia para que ele não tivesse percebido. Não queria parecer fraca diante da audácia de Nicolina.
Leonardo então chegou mais perto dela e disse:
- Você não tem ideia do quanto é semelhante a ela. Mas você é mais forte, é uma bruxa, a natureza acertou em te constituir assim.
- Muito obrigada por confiar em mim, Léo. E saiba que ela ainda te ama.
- Não acha que ela vai ficar brava se um dia eu a trocar por outra musa?
- Mas você não vai substituí-la. Ela nunca irá "sumir". Era isso o que você queria me dizer quando estávamos conversando em minha casa? As revelações sobre Nicolina?
- Não. E também não era somente um "dizer". É mais. Porém ainda não é chegada a hora.
- Como queira, então, Mestre Leonardo. - Meredite falou com carinho.
Ele levantou, a ajudou a fazer o mesmo, olhou o céu que ostentava um Sol de raios inclementes e avisou:
- Acredito que já fizemos companhia demais ao nosso astro maior. A maioria das donzelas não aprecia esse excesso. Venha, te acompanharei até sua morada e assim poupará sua tez, já que nenhum de nós lembrou de colocar um chapéu.
- Ah, mas eu não me oponho a passar mais uns momentos tocada por essa luz. E é tão raro eu vir para esta área da vila. Entendo que você precisa voltar, tem seus afazeres. Porém, eu gostaria de ficar um pouco aqui, sozinha, meditando... Posso estar vivendo meus últimos dias, já que não vou fazer o amuleto e com certeza eu vou ao palácio, dizer ao príncipe porque eu nunca faria um presente desses para ele. E ele pode ficar furioso e me matar imediatamente. Então, eu preciso aproveitar cada felicidade que a natureza me dá... Mesmo que seja ofuscante como essa. - disse se referindo à potência solar.
- Por que a gente não vai embora? Agora mesmo. Esse campo termina em uma floresta, e a mata é vizinha do mar. E por lá existem muitos barcos disponíveis. Embarcamos em um, sumimos no mundo, mudamos de nome...
Ela o interrompeu:
- Espera... Então foi para isso que você me trouxe aqui? Nada de romantismo? Depois de todos esses anos você quer que eu fuja? E me torne o que? Uma pirata, provavelmente. E o seu futuro?
Ele parecia atordoado:
- Achei meu plano romântico... Nós, companheiros de jornada buscando uma salvação... Tenho tanta coisa ainda pra te falar... Uma coisa aconteceu com meu coração, com minha vida. Não estou encontrando modos de te contar, principalmente agora que você está discutindo comigo... Melhor esperar.
- Pelos deuses, Léo... Eu não quero brigar. Só me prometa que vai agora pra vila e vai esquecer que essa parte de conversa sobre fuga aconteceu.
- Está bem. Me perdoe, sempre. - ele sussurrou.
Ela falou segurando-o pelos ombros e lhe olhando fixamente:
- Você não precisa me pedir perdão. Sei que está derretendo seu cérebro, embriagando sua alma para tentar me ajudar. Mas agora me escute e entenda... Tenha mais um pouco de fé em mim. Não faça nada bobo... Combinado?
Ele hesitou e Meredite disse:
- Se você fizer e nos comprometer, eu te açoito mesmo que o príncipe não o faça. Conheço o seu jeito e sei que está revoltado comigo e seu coração está tramando algo. Você me confirma isso a cada minuto. Agora... Mudando de assunto... Pode se recusar a me revelar se quiser, mas... Qual a relação entre a morte de Nicolina e o ódio em especial que você sente por rubis?
Ele abandonou a atitude passiva de quem escuta um sermão e falou:
- Depois de encontrá-la, a sepultei em uma campina próxima à sua choupana. Foi algo quase em segredo, que só contou com a minha presença e de mais cinco amigos dela. Dias se passaram até que numa tarde, chegando ao meu estúdio, encontrei sobre minha mesa um pequeno baú e uma carta. Todos os dois tinham o selo real. A princípio eu nem queria tocar naqueles objetos, muito menos abrir. Mas a curiosidade do meu assistente foi decisiva. Resolvi abrir o baú primeiro, e, ao ver seu conteúdo, foi como se centenas de espadas me atingissem ao mesmo tempo. Dezenas de rubis elegantemente lapidados reluziam. Abri a carta rapidamente, à ponto de quase rasgá-la e inutilizá-la. Dizia: ''Mestre Leonardo, essas gemas são para saldar a dívida da brutalidade dos meus guardas para com o senhor... Lembra-se de que eles lhe destruíram portas e venderam alguns de seus brilhantes desenhos? Então, creio que essas pedras cobrem todo o valor. Atenciosamente, Vosso Soberano.'' Tudo estava claro para mim... O infeliz soube do falecimento dela e veio com esse golpe de misericórdia, terminou o serviço, usando de sarcasmo e maldade. Ele quis dizer que estava comprando a vida dela.
Leonardo tremeu por vários minutos até que vomitou, e, ao se recuperar, diante do olhar assustado de Meredite, falou:
- Foi assim também diante daquela carta e baú, naquele dia. Passei mal, violentamente. Mas depois tratei de esfriar meu sangue e tentei encontrar um destino nobre para os rubis. Fui até a aldeia de cultivadores de trigo e entreguei o baú, os orientando a repartir a riqueza entre si.
- Suas ações afirmam cada vez mais a aura que você carrega. Um dia o mundo será conquistado pelas evidências do seu talento, porém, esse nosso tempo pode dizer-se muito mais agraciado por ser berço e cenário para seus ideais e batalhas.
Leonardo segurou as duas mãos de Meredite, beijou uma após a outra e disse:
- Sei que seus passos tem carregado peso extra, mas suas palavras são capazes de flutuar. Sou um homem, mas confesso que os melhores conselhos que já recebi partiram de lábios femininos. Agora, preciso mesmo retornar à vila... É um assunto crucial para mim. Quer mesmo permanecer mais um pouco aqui? Vai se comportar?
Diante dessa última frase os dois riram e ela falou:
- Juro que vou! Até logo, amigo!
Ele olhou para o chão, sorriu assentindo, acenou para ela e partiu.
Com Patrícia Lettiere ( http://patricialettierepintandonopedaco.tumblr.com ) , Paulo Renato Lettiere Corrêa ( http://osabordamente.blogspot.com.br ) e todos os meus inspiradores.
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NOMES ESTRANHOS
Abecê Nogueira Abrilina Décima Nona Caçapavana Piratininga de Almeida, Abxivispro Jacinto, Acheropita Papazone Adalgamir Marge, Adam Borda Bunda Adegesto Pataca, Adelícia de Carvalho Adoração Arabites (masculino), Aeronauta Barata, Agrícola Beterraba Areia Leão, Agrícola da Terra Fonseca Alce Barbuda, Aldegunda Carames More (masculino), Aleluia Sarango, Além Mar Paranhos Alfredo Prazeirozo Texugueiro, Alma de Vera, Amado Amoroso, Amaré Marinno Amável Pinto, Amazonas Rio do Brasil Pimpão, América do Sul Brasil de Santana, Amin Amou Amado, Amor de Deus Rosales Brasil (feminino) Ana Maria Mosca Analgesina Costa Pinto Anatalino Reguete Andrés Urdangarin Dorronsoro Angústias Árias Antenor da Cotinha Antônio Americano do Brasil Mineiro, Antonio Buceta Agudim, Antonio Camisão, Antonio Dodói, Antonio Donizete Bobo Antônio Ernane Cacique de New York Antonio Manso Pacífico de Oliveira Sossegado, Antonio Melhorança Antônio Morrendo das Dores Antônio Noites e Dias Antônio P Testa Antônio Pechincha Antônio Querido Fracasso Antonio Treze de Junho de Mil Novecentos e Dezessete, Antônio Veado Prematuro, Antoniozin Fogaça Apurinã da Floresta Brasileira Araci do Precioso Sangue Argentino Argenta, Argonauta Sucupira Aricléia Café Chá, Armando Nascimento de Jesus Arnaldo Queijo Arquibaldo Nana do Mercado, Arquiteclínio Petrocoquínio de Andrade, Asteróide Silverio Audobrantina Moema Cearenciana Ausêncio Nogueira Ava Gina (em homenagem a Ava Gardner e Gina Lolobrigida) Avise da Costa B Bananéia Oliveira de Deus Bandeirante do Brasil Paulistano, Barrigudinha Seleida, Bende Sande Branquinho Maracajá Benedito Autor da Purificação Benedito Camurça Aveludado Benedito Frôscolo Jovino de Almeida Aimbaré Militão de Souza Baruel de Itaparica Boré Fomi de Tucunduvá, Benemérita do Rêgo Grande Benigna Jarra Benvinda Olga Benvindo Viola Bispo de Paris Bizarro Assada Boaventura Torrada Bom Filho Persegonha Brandamente Brasil Brasil Paraná de Cristo Brasil Valente Brasil Washington C A Júnior Brígida de Samora Mora Belderagas Piruégas, Brizabela Alves Bronsibel Ribeiro de Sena Bucetildes (chamada, pelos familiares, de Dona Tide), C Cafiaspirina Cruz Caius Marcius Africanus Capote Valente e Marimbondo da Trindade Carabino Tiro Certo Carlos Alberto Santíssimo Sacramento Cantinho da Vila Alencar da Corte Real Sampaio Carneiro de Souza e Faro Caso Raro Yamada Cavalo Antônio Celene Lua Céu Azul do Sol Poente Chananeco Vargas da Silva Chevrolet da Silva Ford Cibele Sol Cincero do Nascimento Cinconegue Washington Matos Clarisbadeu Braz da Silva Colapso Cardíaco da Silva Cólica de Jesus Comigo é Nove na Garrucha Trouxada Confessoura Dornelles Crisoprasso Compasso D Danúbio Tarada Duarte Darcília Abraços de Carvalho Santinho David Leão Pão Trigo Delícia Costa Melo Demetre Louca Louscos Deus É Infinitamente Misericordioso Deus Magda Silva Deus Quer Magalhães Mota Deusarina Venus de Milo Dezêncio Feverêncio de Oitenta e Cinco Diana Soppa Dignatario da Ordem Imperial do Cruzeiro Dilke de La Roque Pinho Dinossauro Carlos da Silva Disney Chaplin Milhomem de Souza Diva Gina Santos Divina Anunciação Dolores Fuertes de Barriga Dosolina Piroca Tazinasso Drágica Broko E Edna Boa Sorte Elacervandro Gomes Eliene Bubina Emerson Capaz Eraldonclóbes Ericssom Leão Ernesto Segundo da Família Lima Esdras Esdron Eustaquio Obirapitanga Esparadrapo Clemente de Sá Espere em Deus Mateus Estácio Ponta Fina Amolador Éter Sulfúrico Amazonino Rios Eulâmpio Araújo Euridice Boa Morte da Costa Eva Gina Melo Excelsa Teresinha do Menino Jesus da Costa e Silva F Faraó do Egito de Souza Fé Esperança e Caridade Fé Lobão Fedir Lenho Felicidade do Lar Brasileiro Finólila Piaubilina Flávio Cavalcante Rei da Televisão Foca Bilota Francisco Notório Milhão Francisco Zebedeu Sanguessuga Francisoreia Doroteia Dorida Fridundino Eulâmpio G Galenogal de Silva Gelsomino Danzo Gengis Khan Camargo Gerunda Gerundina Pif Paf Gigle Catabriga Gilete Queiroga de Castro Gnazzula Nilo Gol Santana Silva Graciosa Rodela D'alho H Harmonia Jacintho Hepotamedes Maria Good God Heubler Janota Hidráulico Oliveira Himineu Casamenticio das Dores Conjugais Hiprafodito da Silva Holofontina Fufucas Homem Bom da Cunha Souto Maior Honesta Honestina Maria de Souza Horinando Pedroso Ramos Hugo Madeira de Lei Aroeiro Hypotenusa Pereira I Ilegível Inilegível Inocêncio Coitadinho Sossegado Irisdelfane Clei Isabel Defensora de Jesus Isabel Rainha da Hungria Portugal Silva J Jacinto Fadigas Arranhado Jacinto Leite Aquino Rêgo Jacinto Pinto Jamaika Bem Janeiro Fevereiro de Março Abril Jasmin Pitanga João Bebe Água João Bispo de Roma João Cara de José João Coelhinho Paes João Cólica João da Mesma Data João de Deus Fundador do Colto João Meias de Golveias João Pensa Bem João Sem Sobrenome João Techeremunga Joaquim Pinto Molhadinho José Amâncio e Seus Trinta e Nove José Casou de Calças Curtas José Catarrinho José Machuco Pimentão José Marciano Verdinho das Antenas Longas José Maria Guardanapo José Padre Nosso José Teodoro Pinto Tapado José Xixi Jotacá Dois Mil e Um Jovelina Ó Rosa Cheirosa Juana Mula Jubiratan Carneiro Júlio Santos Pé-Curto Justiça Maria de Jesus K Karl Marx Pacheco da Silva Kussen Pestana Lança Perfume Rodometálico de Andrade Leão Rolando Pedreira Leda Prazeres Amante Letsgo Liberdade Igualdade Fraternidade Nova York Rocha Libertino Africano Nobre Lindulfo Celidonio Calafange de Tefé Lindulfo Colodônio Loprefâncio Celestino Jacy de Almeida Lua Morena Luciana Torpedo Luis Grampeado Luiz Tripador Lynildes Carapunfada Dores Fígado M Macarena Magalhães Mafalda da Encarnação Repolho Magnésia Bisurada do Patrocínio Manganês Manganésfero Nacional Manoel de Hora Pontual Manoel Sovaco de Gambar Manolo Porras y Porras Manuel Sola de Sá Pato Manuelina Terebentina Capitulina de Jesus Amor Divino Manuelina Terebentina Capitulina de Jesus Amor Divino Marciano Verdinho das Antenas Longas Maria Constança Dores Pança Maria Cristina do Pinto Magro Maria da Boa Morte Maria da Cruz Rachadinho Maria da Segunda Distração Maria de Seu Pereira Maria do Sô Anternor Maria Esposa de Jesus Maria Felicidade Maria Humilde Maria Máquina Maria Panela Maria Passa Cantando Maria Privada de Jesus Maria Tributina Prostituta Cataerva Maria-você-me-mata Marília Bagdá Tostada Marília dos Prazeres Marimbondo da Trindade Mário de Seu Pereira Mariquinha Mijurim Maslowa Bonfim Meirelaz Assunção Mijardina Pinto Mimaré Índio Brazileiro de Campos Ministéio Salgado Mirela Tapioca Mitiko Osano Pinto N Naida Navinda Navolta Pereira Napoleão Bonaparte Sem Medo e Sem Mácula Napoleão Estado do Pernambuco Narjara Taboada Natal Carnaval Necrotério Pereira da Silva Nicolau Tampacopulus Novelo Fedelo O Oceano Atlântico Linhares Oceano Pacífico Ocricocrides de Albuquerque Oiamhi Coelho Olinda Barba de Jesus Orlando Modesto Pinto Orquerio Cassapietra Otávio Bundasseca P Pacífico Armando Guerra Padre Filho do Espírito Santo Amém Pália Pélia Pólia Púlia dos Guimarães Peixoto Paranahyba Pirapitinga Santana Passos Dias Aguiar Paulo Tapioca Pedra da Penha Pedrinha Bonitinha da Silva Percilina Pretextata Predileta Protestante Peta Perpétua de Ceceta Placenta Maricórnia da Letra Pi Plácido e Seus Companheiros Pombinha Guerreira Martins Pretende Reduzido Primavera Verão Outono Inverno Primeira Delícia Figueiredo Azevedo Produto do Amor Conjugal de Marichá e Maribel Produto do Amor de Mariana e Maribel Protestado Felix Correa R Radigunda Cercená Vicensi Remédio Amargo Renato Pordeus Furtado Ressurgente Monte Santos Restos Mortais de Catarina Rita Marciana Arrotéia Roberto Lutaseuvicius Rolando Caio da Rocha Rolando Escada Abaixo Rolando Escadabaixo Rômulo Reme Remido Rodó S Safira Azul Esverdeada Sansão Chazan Sansão Vagina Sebastião Salgado Doce Segundo Avelino Peito Segundo Clenildo Rodrigues Sete Chagas de Jesus e Salve Patria Sete Rolos de Arame Farpado Simplício Simplório da Simplicidade Simples Soncórdio Luciano Soraiadite das Duas a Primeira Sueli Treta T Telesforo Veras Terebentina Terepenis Tertuliano Firgufino Tigalphinezer Fernando Lima Tom Mix Bala Tospericagerja (em homenagem à seleção do tri: Tostão Pelé Rivelino Carlos Alberto Gerson e Jairzinho) Tropicão de Almeida U Última Delícia do Casal Carvalho Último Vaqueiro Um Dois Três de Oliveira Quatro Um Mesmo de Almeida Universo Cândido Uósteles Filho Usnavy (em homenagem à USNavy a Marinha Americana) V Valdir Tirado Grosso Veneza Americana do Recife Vicente Mais ou Menos de Souza Vitimado José de Araújo Vitor Hugo Tocagaita Vitória Carne e Osso Vivelinda Cabrita Voltaire Rebelado de França W Wanslívia Heitor de Paula Z Zélia Tocafundo Pinto Zico Nacandacare
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Se eu soubesse que a dor da partida doía tanto, não tinha deixado você ficar por tanto tempo. Agora para onde eu vá ou seja qualquer esquina que eu dobre tenho medo de vê você lá; com aquele sorriso meio torto e cabelo despenteado. Como se fosse ontem me lembro do dia que nós conhecemos; uma social na casa da Ana em uma noite quente de verão. Eu usando preto como sempre e fumando um cigarro na varanda pra não incomodar ninguém. Você chegou de mansinho, perguntando seu eu lhe daria um cigarro porque o seu tinha acabado e não queria ir comprar uma hora daquela. Não falamos nada por uma hora, só ficamos ali, olhando para a cidade que nunca dormia. Acendi outro e lhe ofereci e você sorriu. Naquele momento eu disse para mim mesma que seria sua. E fui. Nunca tinha sido de alguém como eu fui sua. Eu era completa em todos os sentidos ao seu lado. Me lembro de como passamos ás noites escutando Vanessa da Mata enquanto eu fazia alguma coisa para jantar. Do modo como combinamos na cama, na vida e no mundo. Foram anos prazerosos onde só tínhamos um ao outro sem qualquer interferência do mundo exterior. Mas como tudo uma hora teve que acabar, e todos aqueles que presenciaram nosso ápice de amor ficaram perguntando, e eu sempre com um sorriso no rosto apenas dizia: “Era bom demais pra durar pra sempre.” Eu nunca me perdoaria se mantivesse você ao meu lado sem me amar por completo. Permitir que alguém fique comigo por pena é tão triste e desesperador. Então eu o deixei ir. Quando você cruzará a porta da minha casa e olhando para mim com mesmo sorriso que me deu naquela noite, eu tive certeza que o tempo que você passou comigo foi o mais feliz da sua vida também. Então eu o deixei ir embora do meu coração. Hoje quando eu esbarro com você pela cidade, eu só consigo lhe agradecer por ter sido a minha melhor fase.
- Camila Barreto
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Ana,
Eu fiquei bêbeda pela primeira vez em 20 anos na noite de sábado. Foi no metrô, com um vinho barato sentada de costas pra janela. Eu apoiei minha cabeça na barra de ferro e virava um gole toda vez que as imagens perturbadoras daquela noite vinham me assombrar. E devo dizer, foram vários goles. Enquanto esperava a estação chegar para finalmente sair da linha azul em direção ao desastre da noite, me vangloriei pensando que chegaria sóbria e com dignidade em casa. Me enganei. E assim que sai daquelas quatro paredes metalizadas me senti tonta e perdi o jogo. Os próximos minutos foram formados por confissões ridículas e choros anunciados. Houve risadas, músicas, houve eu sentada na estação chorando por algo que eu já havia chorado sóbria. Eu falei demais, o tempo inteiro. Coisas que guardei por tanto tempo. Coisas que eu sabia que quando ditas não seriam compreendidas ou não importariam. Vomitei palavras e frases... disse bêbada o que sempre disse pra mim mesma sóbria. Adormeci ainda com resquícios do vinho em mim. E acordei me detestando um pouco mais. Eu pedi desculpas três milhões de vezes e me atormentei quatro milhões. No domingo de tarde, cochilei com o coração na mão umas três vezes. Chorei em um travesseiro que não era meu. Porque você sabe, Ana, eu tenho um choro fácil e você sempre me amaldiçoa por isso. Tomei banho e me olhei no espelho. Vi meu corpo nu e também minha alma. Rezei para um deus que eu não acredito e pedi ao universo que meu egoísmo fosse tirado de mim. Não deu... porque eu voltei para casa dirigindo ao som de Can't let go do Landon Pigg e chorei de raiva no volante. Pensei que agora que tudo tinha sido dito, eu iria acordar e cantar Clean da T. Swift. Mas eu ouvi Shiver do Coldplay. E você, Ana? Você continuou sendo você. Brilhante, arrasadora, sem preocupações em relação a mim. Ainda bem, Ana. Ainda bem
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