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aluguechacaras · 1 year ago
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crimoveisbauru · 1 year ago
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bikeaospedacos · 1 year ago
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AraxĂĄ credencia imĂłveis para aumentar oferta de hospedagem na Copa do Mundo
Organização do evento, em parceria com a AXA Consultoria ImobiliĂĄria, prevĂȘ que mais de uma centena de casas, chĂĄcaras e apartamentos estarĂŁo disponĂ­veis para aluguel em abril
Organização do evento, em parceria com a AXA Consultoria ImobiliĂĄria, prevĂȘ que mais de uma centena de casas, chĂĄcaras e apartamentos estarĂŁo disponĂ­veis para aluguel em abril O ano de 2024 começou com a preparação da cidade de AraxĂĄ para sediar a UCI Mountain Bike World Series e a Copa Internacional de Mountain Bike em abril. A organização da CiMTB estĂĄ buscando aumentar a disponibilidade de

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orlando-para-brasileiros · 29 days ago
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🔗 Pedágios na Flórida: Como Dirigir sem Surpresas em Orlando
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📌 Para mais informaçÔes, leia o artigo completo aqui: 🔗 PedĂĄgios na FlĂłrida: Como Dirigir sem Surpresas em Orlando 🚗✹
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canal-moeda-certa · 4 months ago
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Quanto VocĂȘ Pode Pagar em Um Carro ?
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fredmellogalpoesnobrasil · 5 months ago
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blackorbs · 6 months ago
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STARTER FECHADO ━━ ( @abbcdon ) na presença de BA’AL na fazenda braun.
encarando as plantaçÔes Ă  disposição da prĂłpria cesta, soltou um suspiro cansado. parte de si perguntava se aquela era, de fato, a melhor ideia que poderia ter tido na semana. entretanto, o halloween, para ele, era como o natal ou o dia de ação de graças para os mundanos e se sentia levemente mais emotivo, propenso a tentar se aproximar do que, de maneira complexa, era o que possuĂ­a de famĂ­lia. nĂŁo que tivesse de fato um laço fraterno com abbadon, mas o prĂ­ncipe jamais deixaria de ser uma figura importante para o demĂŽnio das encruzilhadas, e era uma companhia interessante, considerando a atividade proposta. “agradeço por me acompanhar, meu prĂ­ncipe.” nĂŁo conseguia deixar de lado a formalidade, a nĂŁo ser que fosse o pedido da realeza infernal. deveria sempre mostrar respeito. “meu plano Ă© fazer uma torta de maçã para althea, afinal, Ă© uma data familiar.” confessou, e revirou os olhos no mesmo segundo, de maneira quase contraditĂłria. “pretendo passar no mercado noturno para comprar alguma coisa forte e colocar no recheio depois.” nĂŁo muito a frente escutou o som de gritos. provavelmente alguĂ©m assustado com o espantalho. “queria que ela deixasse essa rebeldia de lado, estou sempre tendo que limpar a babunça que ela faz.” ser pai nĂŁo era fĂĄcil, afinal.
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“mas, bem, eu tambĂ©m era assim quando era jovem, tenho certeza que vocĂȘ, em especial, se recorda bem.” emotivo, vingativo e bagunceiro. Ă s vezes ba’al se surpreendia como jĂĄ havia agido de forma tĂŁo diferente da que se portava nos dias atuais.
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nisnunes · 1 year ago
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Descubra a elegĂąncia e praticidade de nossas suqueiras, com designs modernos e sofisticados. Ideais para servir bebidas com estilo em eventos como brunches, casamentos e corporativos. Acrescente glamour e frescor Ă s suas ocasiĂ”es, proporcionando uma experiĂȘncia Ășnica aos convidados.
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topgle · 2 years ago
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Imoveis Caixa: Unlocking Affordable Home Ownership for All
Imoveis Caixa is a Brazilian government-backed program that is helping to unlock affordable home ownership for all. The program was launched in 2019 and is designed to make it easier for people to purchase their own homes. The program works by providing low-interest loans to people who are looking to purchase a home. The loans are provided by the government-owned Caixa Economica Federal, which is

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imninahchan · 1 month ago
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nina... jĂĄ que vocĂȘ estĂĄ aceitando pedido pra hcs, vocĂȘ seria uma mamĂŁe e realizaria meu sonho de dissertar sobre o wagner com uma namoradinha mais nova que ele e, consequentemente, mais inexperiente? Ă© tipo top #10 pensamentos que eu fanfico antes de ir dormir
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acho essa uma dinĂąmica TÃO interessante, porque acho que ele nunca pegaria uma novinha inexperiente. Tipo, for the sake of the headcanon, ele começa a se envolver com a contigo, contrariando jĂĄ tudo que ele diz ser, e vocĂȘ escolhe nĂŁo contar pra ele no começo que Ă© virgem ou que tem pouca experiĂȘncia.
nĂŁo Ă© como se o wagner fosse um cachorro no cio, entĂŁo vocĂȘ nĂŁo precisa ficar ficar mentindo nem nada, Ă© sĂł que na maioria das vezes, por trabalhar muito, vocĂȘs ficam mais nos beijos e na mĂŁo boba. AtĂ© que vocĂȘ tĂĄ morrendo de saudade e manda mensagens mais quentes. Ele, claro, fica animadinho, mas achei surge a questĂŁo, pq vocĂȘ tĂĄ com tanto desejo que sĂł a possibilidade de ser logo ele quem vai te tocar dessa maneira tĂŁo Ă­ntima te deixa eufĂłrica e acaba contando da falta de experiĂȘncia.
agora, vocĂȘ vai alugar um TRIPLEX na cabeça dele, pq ele jurava que jamais sentiria tesĂŁo por isso, mas se pega pensando que poxa, seria muito bom ser o primeiro... normalmente, diria pra ti que se descobrisse primeiro sozinha, que sla, se aventurasse com brinquedinhos e sĂł depois pensasse nele, mas a ideia de ser ele e nĂŁo outra coisa Ă© muito mais instigante.
vai seguindo etapas atĂ© o estĂĄgio final. Inicialmente, dĂĄ uns comandos, por telefone ou mensagem. Te manda se tocar de certa forma (sem se dedar, porĂ©m), se imaginar com ele de certa forma. Depois, Ă© ele quem estĂĄ te tocando e mostrando o seu corpo para ti em frente ao espelho. Sussurrando no seu ouvido o que vai fazer na prĂłxima vez, circulando bem na entradinha e apontando onde ele vai estar todo dentro. E quando chega no momento que Ă© sĂł vocĂȘs dois, quer ser o mais cavalheiro possĂ­vel.
quer transar devagar, degustando, se vocĂȘ quer mais rĂĄpido mais forte, ele vai dizer que Ă© melhor mais devagarinho e te provar que pode ser mais saboroso assim. Pouquinho a pouquinho tirando dando a vocĂȘ cada experiĂȘncia que nĂŁo tinha ainda.
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interlagosgrl · 6 months ago
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🎃 kinktober - day seven: bondage com agustín della corte.
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— aviso: linguagem imprópria, menção à sexo, sexo desprotegido, creampie, bondage, fem!sub.
— word count: 2,6k.
— nota: AI QUE DELÍCIA AGUSTÍN DELLA CORTE VC PODE ME NINAR NOS SEUS BRAÇOS CABELUDOS.
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seis meses. vocĂȘ e AgustĂ­n estavam namorando hĂĄ seis meses e em todo esse tempo ele nunca tinha transado com vocĂȘ da maneira que gostaria. vocĂȘ sabia que ele estava sempre tomando cuidado para nĂŁo te machucar e as coisas sempre eram mais delicadas do que vocĂȘ gostaria que fossem.
AgustĂ­n nĂŁo transava mal. pelo contrĂĄrio, era tĂŁo bom de cama que vocĂȘ normalmente nĂŁo conseguia resistir quando ele te puxava para uma das sessĂ”es interminĂĄveis de sexo que duravam por toda noite. ele gostava quando vocĂȘ ficava por cima, jĂĄ que vocĂȘ tinha a liberdade de determinar a velocidade e a força. mas, vocĂȘ sabia que ele adorava te comer de quatro, embora sempre se podasse para nĂŁo passar dos limites.
vez ou outra Della Corte se empolgava, segurando o seu quadril com força, sem se importar com as marcas que apareceriam no seu corpo mais tarde. aumentava a velocidade e se afundava dentro de si, mas não durava muito. ele sempre voltava ao normal e lhe pedia desculpas pelo descuido.
jĂĄ tinha argumentado milhĂ”es de vezes que nĂŁo se importava. que sentia a dor, mas em minutos ela se desvanecia e sĂł restava o prazer. AgustĂ­n argumentava de volta que diversas mulheres jĂĄ haviam dito o mesmo, mas, na verdade, estavam apenas o agradando e convivendo com diversos machucados que ele nĂŁo fazia nem mesmo ideia. prometeu que nĂŁo te machucaria de tal forma, nĂŁo importa o quanto vocĂȘ pedisse. alegava estar muito satisfeito com a vida sexual de vocĂȘs dois.
no aniversĂĄrio de seis meses, vocĂȘ decidiu alugar uma pequena cabana em Bariloche para que vocĂȘs passassem o fim de semana. ele adorava esquiar e, embora vocĂȘ odiasse, sempre se divertia quando estava com ele.
a cabana era um pouco remota, rodeada apenas por ĂĄrvores e penhascos. ninguĂ©m os incomodaria ou os ouviria caso vocĂȘs desejassem fazer qualquer coisa imprĂłpria para os ouvidos alheios e isso te agradava imensamente. significava poder acender a lareira, colocar alguma mĂșsica para tocar e transar com AgustĂ­n atĂ© o sol nascer.
"eu ainda nĂŁo acredito que vocĂȘ fez isso." ele passou as mĂŁos nos cabelos cacheadinhos, os bagunçando enquanto mirava a pequena cabana. "e eu sĂł comprei uma bolsa pra vocĂȘ. 'tĂŽ me sentindo pĂ©ssimo."
"a comemoração de um ano fica na sua conta." vocĂȘ brincou, puxando uma das malas do tĂĄxi. AgustĂ­n se certificou de que vocĂȘ largasse a mala e ele levasse tudo para dentro, como um bom cavalheiro.
o interior era ainda mais bonito que o exterior. a sala era pequena e aconchegante, com uma lareira deliciosa e uma janela enorme que exibia a vista da montanha. o quarto possuĂ­a uma cama enorme, cheia de travesseiros macios cheirando Ă  lavanderia. uma porta dupla levava Ă  ĂĄrea externa, que contava com uma fogueira portĂĄtil e um ofurĂŽ.
"o que vocĂȘ achou?" nĂŁo pĂŽde evitar de questionar. gostava de agradĂĄ-lo e sentia-se recompensada quando acertava nas surpresas.
"eu achei maravilhoso. obrigado, meu amor." ele sorriu, desviando os olhos da paisagem para deixar um selar demorado nos seus lĂĄbios. "o que acha da gente ir esquiar e depois fazer um jantar?"
vocĂȘ concordou, embora nĂŁo quisesse sair do conforto da cabana. tinha planos para o fim de semana e tudo envolvia deixar AgustĂ­n com o melhor humor possĂ­vel para que ele concordasse com as suas loucuras. nĂŁo queria manipulĂĄ-lo, mas um pouco de descontração seria bom na hora de tomar a decisĂŁo.
vestiram as roupas pesadas de esqui e andaram pela montanha até encontrarem a estação. Agus estava fora de si de felicidade, como uma criança. brincava com a neve e conversava animadamente, gargalhando alto das suas brincadeiras.
alugaram os esquis na estação e ao subirem a montanha, Della Corte deixou um beijo molhado nos seus lĂĄbios no telefĂ©rico. a boca dele estava tĂŁo gelada quanto a sua, mas o beijo ainda tinha sido um dos mais gostosos que vocĂȘs dois compartilharam naqueles seis meses.
"eu te amo, nena. obrigado por esse presente e pelos seis meses mĂĄgicos." ele beijou o seu nariz gelado e vocĂȘ nĂŁo conteve o sorriso enorme que lhe tomou a face. estar apaixonada por AgustĂ­n era tĂŁo fĂĄcil, tĂŁo gostoso.
tinham se conhecido em um jogo de rugby. Uruguai x Argentina. vocĂȘ tinha ido Ă  convite dos seus amigos que, por algum motivo que lhe fugia a mente, ganharam entradas gratuitas para a partida. AgustĂ­n era um dos jogadores da seleção uruguaia. tinha te visto na arquibancada - o que nĂŁo era muito difĂ­cil, jĂĄ que jogos de rugby nĂŁo contavam com a presença de um grande grupo de pessoas, como jogos de futebol - e desde entĂŁo se declarou apaixonado por vocĂȘ.
nĂŁo tinha como negar que AgustĂ­n era um Ăłtimo partido. alto, gostoso, lindo, inteligente... faltavam palavras para descrevĂȘ-lo. vocĂȘ conseguia passar horas pensando no corpo escultural: o tronco grande, as coxas fartas, as mĂŁos enormes. ou horas pensando nas palavras lindas que saĂ­am da boca dele toda vez que vocĂȘ estavam juntos. as juras de amor, promessas de um futuro entre vocĂȘs, confissĂ”es sussurradas. tudo com ele era demais.
vĂȘ-lo tĂŁo feliz trazia a sensação de dever cumprido. as semanas repletas de ligaçÔes interminĂĄveis para reservar a cabana e as passagens tinham valido a pena ao ver o sorriso de orelha a orelha que ele exibia.
passaram toda a tarde esquiando. AgustĂ­n era cavalheiro o suficiente para segurar as suas mĂŁos e te ajudar a descer a montanha sem que vocĂȘ se quebrasse por inteiro. ele era muito mais atlĂ©tico e talentoso que vocĂȘ, nĂŁo tinha dificuldades para se manter em pĂ© em cima dos esquis. com muitas palavras de incentivo e uma paciĂȘncia inabalĂĄvel de Della Corte, vocĂȘs esquiaram atĂ© o pĂŽr do sol.
de volta na cabine, AgustĂ­n te puxou para o banheiro com ele. retiraram as roupas pesadas no quarto, abandonando-as lĂĄ antes de seguirem para o banheiro pequeno.
o box era enxuto, mas perfeito para os dois. vocĂȘs ficavam agarradinhos debaixo da ĂĄgua quente e vocĂȘ podia sentir cada mĂșsculo do namorado em contato com os seus. ele lavou os seus cabelos com cuidado, limpando a ĂĄgua suja da neve que tinha grudado ali. lavou cada pedaço da sua pele e te beijou debaixo da ĂĄgua quente com vontade, segurando sua cintura com força para que vocĂȘ permanecesse parada. sabia que vocĂȘs dois nĂŁo transariam ali (ele tinha medo de te machucar ainda mais no chuveiro, onde os movimentos exigiam um pouco mais de força), mas nĂŁo evitou de acariciar o membro grosso com paixĂŁo. ele fechou os olhos momentaneamente, aproveitando da sensação antes de afastar a sua mĂŁo.
"ei, sem começar o que nĂŁo podemos terminar." ele sussurrou, dando um tapinha fraco na sua bunda. apesar de te repreender, estava duro como nunca. vocĂȘ assentiu, compreensiva, ganhando um beijinho na testa pela paciĂȘncia.
quando voltaram ao quarto, AgustĂ­n colocou uma calça de moletom e nada alĂ©m disso. era possĂ­vel ver o membro marcando atravĂ©s do tecido e as coxas fartas sendo apertadas quando ele se movimentava demais. as costas largas ainda exibiam alguns arranhados seus e vocĂȘ nĂŁo conseguia evitar de sorrir, orgulhosa pelo trabalho.
colocou um vestido de lĂŁ, aproveitando do ambiente quentinho para que pudesse andar descalça atĂ© a cozinha, onde AgustĂ­n separava as compras que vocĂȘs tinham trazido da cidade. ele optou por fazer o Ășnico prato que ele sabia cozinhar: carbonara. e vocĂȘ ficou responsĂĄvel por assisti-lo, alĂ©m de cuidar da playlist.
deixou que as mĂșsicas de ManĂĄ dançassem pela casa enquanto observava o namorado tĂŁo focado na sua tarefa. os bĂ­ceps contraĂ­am enquanto ele cortava os pedaços de bacon, os olhos sĂ©rios e atentos para que ele nĂŁo se machucasse com a faca. as mĂŁos grandes manuseavam o macarrĂŁo habilmente, temperando-o com sabedoria. tinha aberto um vinho para que vocĂȘs dois pudessem beber com tanta facilidade que vocĂȘ se perguntou se a garrafa nĂŁo era de brinquedo.
"vocĂȘ Ă© gostoso pra caramba, sabia?" vocĂȘ comentou enquanto bebericava o vinho tinto. as bochechas jĂĄ queimavam com o ĂĄlcool.
"algum motivo especial pra essa confissĂŁo?" ele riu.
"sĂł estou apreciando meu namorado." como uma gata, vocĂȘ pulou do banquinho que ficava ao lado do balcĂŁo, rumando para o outro lado, onde ele se encontrava. "sabe, AgustĂ­n, eu ando pensando muito..."
"que perigo." ele brincou, embora te encarasse com os olhos repletos de seriedade.
"e eu quero que esse fim de semana a gente tente. quero que vocĂȘ me foda do jeito que quiser." num primeiro momento, o homem negou de imediato com um simples aceno de cabeça. quando suas mĂŁos se pousaram no peito dele, ele a encarou novamente, resistindo ao impulso de aceitar a proposta. "se doer, eu vou falar. e aĂ­ nĂłs podemos voltar a transar como transamos. mas, a gente nunca vai saber se nĂŁo tentar, meu amor."
"eu nĂŁo quero te machucar." foi tudo o que ele disse. o tom de voz estava baixo, irredutĂ­vel.
"vocĂȘ nĂŁo vai. eu sei que nĂłs podemos fazer isso de uma maneira que vai ser gostoso para os dois." vocĂȘ o acariciou, deslizando a ponta das unhas pela pele alva. "eu nem mesmo sei quais sĂŁo suas fantasias, seus desejos... vocĂȘ sempre estĂĄ focado em me agradar. nĂłs nunca falamos sobre vocĂȘ."
"minha fantasia Ă© te dar prazer." ele segurou o seu rosto, deixando um selar demorado nos seus lĂĄbios.
"nĂŁo tem mais nada que vocĂȘ tenha vontade?"
um relance de desejo atravessou os olhos dele e vocĂȘ foi esperta o suficiente para perceber. AgustĂ­n tentou desviar o olhar, mas vocĂȘ jĂĄ tinha visto e nĂŁo descansaria atĂ© descobrir qual era o desejo que residia na sua mente.
"o que Ă©? me diz." vocĂȘ insistiu.
"não é nada." ele tinha desligado a panela fervente, enchendo a própria taça de vinho enquanto seguia para a sala de jantar, impossibilitado de cozinhar naquelas condiçÔes.
"eu sei que tem algo. e a gente nĂŁo vai sair dessa cabana atĂ© vocĂȘ me contar o que Ă©." vocĂȘ cruzou os braços, se sentando ao lado dele no sofĂĄ.
AgustĂ­n riu, desacreditado. sua teimosia era tanta que fazia o sangue dele ferver. tinha tomado cuidado com a sua segurança durante todo esse tempo e, agora, vocĂȘ vinha pedir por livre arbĂ­trio que ele ignorasse tudo o que ele jĂĄ tinha feito por vocĂȘ.
em um lapso de raiva, ele se levantou e foi até a despensa da casa. encontrou o objeto lå, como pensou que encontraria. não era comum, mas estavam nas montanhas, então com certeza a casa teria em algum lugar.
quando voltou com a corda na mĂŁo, vocĂȘ ergueu uma das sobrancelhas, surpresa.
"tira a roupa." ele ordenou. embora tivesse insistido para que ele fizesse o que quiser com vocĂȘ, nĂŁo julgou que seria tĂŁo rĂĄpido.
aos tropeços, se levantou do sofĂĄ e retirou o vestido de lĂŁ que usava. em seguida, o sutiĂŁ e a calcinha de renda encontraram o chĂŁo. AgustĂ­n assistia seus movimentos, dividido entre a vontade de fazer o que realmente queria e de dar meia volta e acabar com a brincadeira. vocĂȘ permaneceu quieta, evitando qualquer movimento brusco para que ele nĂŁo mudasse de ideia.
"de joelhos no sofĂĄ." ele guiou, novamente. vocĂȘ se ajoelhou no sofĂĄ, encarando a cozinha americana enquanto ele se colocava atrĂĄs de vocĂȘ. as mĂŁos agarraram seus braços com força, os puxando para trĂĄs. quando ele enrolou a corda pelos seus pulsos, vocĂȘ sabia que ele a imobilizaria por completo.
dito e feito, Della Corte amarrou os seus braços com um aperto firme, levando o tempo necessĂĄrio para que fizesse de modo perfeito. Ă quela altura, seu rosto estava escorado no estofado enquanto sua bunda se empinava para ele. passou a corda, tambĂ©m, pelos seus tornozelos, deixando vocĂȘ imĂłvel.
"agora, eu vou te foder do jeito que eu quiser." vocĂȘ teve dificuldades para olhar por cima do ombro, mas pĂŽde ver o namorado retirando a calça que usava. estava tĂŁo duro que vocĂȘ poderia jurar ser capaz de ver o desconforto no rosto dele. o membro extremamente grande e grosso pingava em excitação. "sem dĂł, sem piedade. jĂĄ que vocĂȘ quer ser tratada como uma vagabunda, vou te dar o que vocĂȘ quer."
a destra acariciou o prĂłprio membro, indo e vindo com precisĂŁo. ele nĂŁo se demorou nos movimentos, pois queria se guardar inteiramente para si.
"como eu nĂŁo sou um selvagem como vocĂȘ, se vocĂȘ quiser parar Ă© sĂł me pedir." ele acrescentou, deixando um tapa estralado em uma das suas nĂĄdegas ao se aproximar. "se vocĂȘ nĂŁo dizer nada, vou considerar que vocĂȘ estĂĄ aguentando."
vocĂȘ aquiesceu, consciente das regras proferidas. voltou Ă  encarar o outro lado da sala quando o sentiu se posicionar entre as suas pernas. a cabecinha roçou por entre seus lĂĄbios, entrando e saindo do seu buraco apertado, compartilhando ambas as lubrificaçÔes por alguns segundos.
quando ele posicionou ambas as mĂŁos na sua bunda, vocĂȘ fechou os olhos. AgustĂ­n se forçou para dentro de si sem maiores gentilezas. a Ășnica coisa que impedia o avanço dele eram suas paredes apertadas. vocĂȘ gemeu baixinho, sentindo a queimação no meio das pernas.
ele nĂŁo esperou que vocĂȘ se ajustasse ao tamanho. deu inĂ­cio aos movimentos de vaivĂ©m quando se sentiu confortĂĄvel. sua bunda batia contra a pelve do namorado, enchendo a sala com um barulho obsceno, registrando a velocidade com que ele saĂ­a e entrava de dentro de vocĂȘ. a queimação hĂĄ muito se tornara confortĂĄvel. o que a tirava do sĂ©rio era o tamanho, que alcançava o colo do Ăștero e causava a costumeira dor agridoce, o prazer misturado com pontadas de agonia.
ele nĂŁo se conteve com os tapas. desferiu uma sequĂȘncia em suas nĂĄdegas, marcando a pele com uma vontade insaciĂĄvel de te fazer lembrar que ele ainda mandava em vocĂȘ, e nĂŁo o contrĂĄrio.
a sensação de ser mantida imĂłvel era inĂ©dita. vocĂȘ se sentia como uma presa, incapaz de fugir da dor e do prazer que lhes eram dados. a excitação era ainda maior justamente por isso. o interesse residia em ser dominada, em nĂŁo pode fazer nada para se proteger. em ser utilizada apenas para dar prazer.
e como era satisfatĂłrio ouvir AgustĂ­n gemer enquanto te fodia. xingava baixinho, puxava os seus braços com força, socava tudo dentro de vocĂȘ atĂ© que vocĂȘ arquejasse de dor, tudo por puro prazer. vocĂȘ estava adorando proporcionar aquilo para ele.
“vocĂȘ Ă© uma cachorra tĂŁo gostosa que aguenta tudo sem reclamar.” ele elogiou, puxando seu corpo contra o dele. naquela posição, ele ainda mais fundo. vocĂȘ conseguia sentir a sua entrada formigando, abrigando ele tĂŁo naturalmente que jĂĄ perdia a sensibilidade prĂ©via. â€œĂ© por isso que eu amo vocĂȘ.”
os movimentos tornavam-se mais escorregadios, mais desleixados. AgustĂ­n lutava contra a vontade de se derramar dentro de vocĂȘ, mas era quase impossĂ­vel. havia passado muito tempo transando com cuidado, com segurança, nunca verdadeiramente saciado. era difĂ­cil durar muito quando todas as suas vontades estavam sendo atendidas tĂŁo maravilhosamente.
te ver amarrada e refĂ©m era como um prĂȘmio para ele. por muito tempo, tinha refreado os seus desejos por, quase sempre, machucar alguĂ©m. mas, no fundo, amava a submissĂŁo. amava ver como vocĂȘ era pequena comparada Ă  ele, como sua bucetinha pequena se apertava ao redor dele, como seus braços ficavam imĂłveis apertados com tĂŁo pouca força. e acima de tudo, como vocĂȘ o aguentava tĂŁo bem.
Della Corte mordeu o seu pescoço, deixando um gemido arrastado escapar dos seus lĂĄbios. quando vocĂȘ menos percebeu, sentiu o nĂł sendo desatado no baixo ventre, o corpo ser tomado pela rigidez antes de relaxar em um espasmo violento. o namorado notou, e como se fosse uma permissĂŁo, se desfez dentro de vocĂȘ.
com cuidado, AgustĂ­n desamarrou a corda e te pegou no colo, deitando-se com vocĂȘ no sofĂĄ. as mĂŁos trĂ©mulas acariciavam os fios do seu cabelo, os lĂĄbios deixavam selares sobre a sua testa.
“satisfeita?” ele indagou, um pouco carrancudo. por dentro, estava radiante como estivera mais cedo ao esquiar.
“muito.” vocĂȘ deixou um selar nos lĂĄbios dele. “onde eu te levo da prĂłxima vez pra transar assim de novo? Maldivas?”
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bibescribe · 5 months ago
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o cravo e a rosa
esteban kukuriczka x reader
n/a: inspirado no hc do cowboy!esteban da @amethvysts ✚ fluff
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“olha mas se nĂŁo Ă© o favo de mel mais doce da cidade” vocĂȘ ouviu de uma voz jovial e agora familiar enquanto entrava na casa, desde antes de se aposentar seu pai falava em se mudar para a cidade onde nasceu e cresceu, um interior no meio do nada onde as Ășnicas lojas eram as de comerciantes locais e a maior diversĂŁo era ir na praça, vocĂȘ nunca levou muito a sĂ©rio, nunca pensou que sua mĂŁe ia aceitar largar a agitação da cidade, mas ela nĂŁo apenas aceitou como foi quem teve a ideia de alugar a casa onde vocĂȘs viviam pra uma famĂ­lia, eliminando praticamente todas as chances de voltar, Ă© claro que morando em uma repĂșblica vocĂȘ nĂŁo passava mais tanto tempo em casa, mas era bom ter um lugarzinho pra pousar de vez em quando, sem responsabilidades, sĂł o seu quarto de adolescĂȘncia e a comida da sua mĂŁe.
"vai fazer bem pra vocĂȘ, docinho, quer coisa melhor que um cantinho calmo no interior pra descansar a mente depois de uma semana de provas?"
quando pensava em “cantinho calmo no interior” pensava em uma casa de campo, que apesar de distante tinha a cidade grande ao alcance da mĂŁo, mas roseiras, a cidade de seu pai, ficava a gloriosas 13 horas da capital, era o interior do interior, apesar de tudo, fazia tempo que nĂŁo via seus pais tĂŁo felizes, as rugas praticamente desaparecendo dos rostos, sua mĂŁe conhecia todas as vizinhas e entrou em um projeto de ensinar pintura pra criancinhas, seu pai nĂŁo passava uma tarde sem receber um amigo antigo em casa, e foi em uma dessas visitas que conheceu esteban, filho de um amigo jĂĄ falecido do seu pai, uns bons 12 anos mais velho que vocĂȘ, uma versĂŁo alta e loira do chico bento.
o senhor kukuriczka viveu uma boa vida do interior, nasceu, cresceu e casou (muito cedo) na cidade, sua vida pacata foi interrompida por um infarto que deixou a fazenda nas mĂŁos do seu filho esteban, o mais velho mas ainda recĂ©m saĂ­do da adolescĂȘncia e agora responsĂĄvel por cuidar da mĂŁe e dos irmĂŁos, seu pai sempre mencionou o sobrenome kukuriczka aqui e ali, fazendo comentĂĄrios sobre o filho do antigo amigo, sabia que esteban tinha cursado agronomia na universidade rural da regiĂŁo, tudo pra garantir o crescimento da fazenda da famĂ­lia, a responsabilidade pesou na personalidade do loiro, e nĂŁo seria exagero dizer que ele tinha alma de velho, em relação a quase tudo, QUASE, porque quando te via o mais velho se transformava em um menino da sexta sĂ©rie, cheio de piadinhas e apelidinhos
- MEU FAVO DE MEL, VENHA CÁ, EU E ESTEBAN ESTAMOS FALANDO DE VOCÊ
o apelido te deixava com vontade de morrer, seu pai tĂȘ-lo adotado tĂŁo facilmente apĂłs ouvi-lo tambĂ©m era irritante, nĂŁo era ofensivo, atĂ© achava bonitinho, mas o volume da voz do mais velho nĂŁo deixava dĂșvidas que o favo de mel em questĂŁo era vocĂȘ, fosse na sua casa ou fosse na festa da igreja da cidade, enquanto esteban kukuriczka estivesse no recinto, vocĂȘ era o favo de mel, foi andando atĂ© os dois homens, seu pai com um leve ar de riso, o mais velho gostava muito de esteban, o suficiente pra fingir que nĂŁo sabia que o loiro tinha um interesse genuĂ­no por vocĂȘ.
- posso saber por que eu sou assunto entre vocĂȘs? - o loiro se prontificou a responder
- seu pai tava falando da sua faculdade de veterinĂĄria, sĂł pra vocĂȘ saber que quando precisar de estĂĄgio pode ir lĂĄ na fazenda que eu vou te receber de braços abertos. - esteban deu um sorrisinho, vocĂȘ sentiu que deveria ficar brava pela audĂĄcia daquele caipira, mas tinha algo tĂŁo menino nele, que vocĂȘ esquecia a diferença de idade, parecia que por dentro vocĂȘ e ele tinham a mesma idade, por isso nĂŁo teve coração pra rechaçar o mais velho de um jeito mais rĂ­spido.
- ah claro, vou ver e te aviso - o meme passou despercebido pelo loiro, que muito provavelmente achou que vocĂȘ de fato ia verificar a possibilidade na sua faculdade
mais a tarde, seu pai tinha compromissos (tomar café na casa de outro amigo de infùncia) em uma parte mais distante da cidade, sua mãe queria presentear uma antiga professora dele com umas frutas do pomarzinho dela e esse trabalho ficou a seu encargo, seu pai te deixou no portão de dona sofia, uma das primeiras pessoas que conheceu na cidade nova, maternal e severa ao mesmo tempo, quanto mais tempo passava com a mais velha, mais entendia porque tantos ex-alunos mantinham contato com a mulher mesmo após tantos anos, a senhora ficava encantada ao te receber, te apresentava ao marido como futura médica e achava suas histórias de faculdade encantadoras.
- ‘ocĂȘ consegue trabalhar em qualquer lugar nĂ© fia, em todo canto tem um bichinho precisando de tratamento, uns meses atrĂĄs mesmo, o cavalo preferido do kukuriczka menino caiu doente, o veterinĂĄrio tinha que dormir lĂĄ mesmo porque nĂŁo daria pra voltar pra cidade no fim do dia.
- Ă© ele comentou sobre uma veterinĂĄria ser Ăștil na fazenda dele.- vocĂȘ comentou distraidamente, nem percebendo que suas palavras fariam as engrenagens da cabecinha da velha senhora girarem.
- que maravilha, filha, olha como essa cidadde tĂĄ sendo boa pra sua famĂ­lia, ‘ocĂȘ jĂĄ conseguiu emprego e mexendo uns pauzinhos leva atĂ© um marido de brinde. - vocĂȘ se sobressaltou.
- marido nĂŁo dona sofi, muito menos aqui. - na hora se arrependeu de suas palavras, claro que preferia sua cidade grande, mas era insensĂ­vel jogar isso na cara de uma senhorinha que viu a cidade crescer, aquele era o mundo dela.
- eu entendo filha, os jovens gostam de badalação, de ter coisa pra fazer. - dona sofi se resignou em seu silĂȘncio e vocĂȘ na sua vergonha, nĂŁo querendo aumentar o constrangimento, se levantou e disse que sua mĂŁe pediu que nĂŁo ficasse zanzando a noite pela cidade
- mas ‘ocĂȘ veio de carro, minha linda, nĂŁo Ă© melhor ligar pro seu pai? - a senhora perguntou preocupada.
- nĂŁo tem problema, eu caminho rapidinho, quando eu chegar em casa ainda vai estar claro. - a senhora te acompanhou atĂ© o portĂŁo e acenou enquanto vocĂȘ caminhava de volta a casa.
o que sua mente falhou em recordar, era que 18h da tarde no campo era diferente de 18h da tarde na cidade, nĂŁo tardou muito para que a estrada onde vocĂȘ caminhava ficasse escura, sĂł com as precĂĄrias luzes dos postes, em certo ponto, precisou usar a lanterna do seu telefone para iluminar o caminho, quando viu uma gota de ĂĄgua caindo na sua tela vocĂȘ percebeu em pĂąnico que a escuridĂŁo nĂŁo era apenas a noite, eram nuvens carregadĂ­ssimas de ĂĄgua, nĂŁo tardou pra que o cĂ©u começasse a cair, encharcada e com frio, continuou andando quase que Ă s cegas, atĂ© que foi iluminada por dois farĂłis, a caminhonete rapidamente emparelhou e te ultrapassou, bloqueando sua passagem, seu coração foi na boca atĂ© que a janela se abriu.
- mas ‘ocĂȘ veio andando atĂ© aqui, favinho de mel?
era esteban, seu choque foi interrompido pela porta do carona abrindo, seus instintos foram mais fortes e te obrigaram a entrar no carro, apĂłs fechar a porta, o loiro acelerou e seguiu.
- nĂŁo tava chovendo quando eu saĂ­, a chuva me cegou e eu saĂ­ andando sem rumo
- olha melzinho. - o mais velho segue olhando pra frente - talvez na sua cidade grande seja comum dar um chĂĄ de sumiço nas pessoas, tem gente em todo canto, alguĂ©m vai te ver, mas aqui Ă© diferente, vocĂȘ parou pra contar quantas pessoas passaram no seu caminho enquanto vocĂȘ vinha? - as palavras de esteban fizeram um estalo na sua mente, repassando seu trajeto, vocĂȘ viu no mĂĄximo 3 pessoas, contando com o mais velho, a tranquilidade do interior nĂŁo era a toa, aquelas bandas eram praticamente vazias
- vocĂȘ passou do caminho da sua casa e agora nĂŁo dĂĄ mais pra voltar. - ele continuou - a nĂŁo ser que a gente queira ficar preso na lama, eu vou pedir pra dona clara, que trabalha lĂĄ na fazenda, preparar um quarto pra vocĂȘ.
- nĂŁo nĂŁo, esteban eu tenho que voltar pra casa, vocĂȘ nĂŁo tem um jeito de me ajudar a ir ainda hoje?
- ter eu tenho, mas vocĂȘ acha que eu vou atolar minha caminhonete nesse lamaçal? em outras circunstĂąncias eu te levaria, meu mel, mas tentar agora Ă© inĂștil, antes ficar preso na minha casa com ĂĄgua e comida do que ficar preso na chuva dentro de um carro, mesmo que a companhia seja boa. - disse a Ășltima parte mais baixo, mas ainda se fez ouvido.
a possibilidade de dormir na casa de esteban formou um nevoeiro na sua mente, nĂŁo queria ser mal educada, mas tambĂ©m nĂŁo queria render assunto com o mais velho, sabia que se começasse a dar corda a seus sentimentos eles te prenderiam naquela cidade, e essa era a Ășltima coisa que vocĂȘ queria, chegaram na porteira da fazenda, esteban saiu para abri-la e voltou rapidamente, fazendo o mesmo processo para fechĂĄ-la, a casa da fazenda era imponente e bonita, nĂŁo parecia muito moderna, mas aparentava ser forte o suficiente pra sobreviver um furacĂŁo, uma casa que com certeza foi um lar feliz e cheio de crianças.
entraram na casa, com esteban segurando sua jaqueta acima da sua cabeça pra evitar que vocĂȘ se molhasse mais, quando pisaram para dentro uma senhora de meia idade apareceu.
- meu deus seu esteban eu comecei a ficar agoniada com o senhor lĂĄ fora e essa chuva. - a senhora pegou a jaqueta das mĂŁos de esteban enquanto o mais velho tirava as botas enlameadas.
-fui pego desprevenido tambĂ©m, mas trouxe uma convidada, vocĂȘ pode arrumar um banho quente pra ela? o banho frio ela claramente jĂĄ tomou. - vocĂȘ nĂŁo teve tempo de ironizar a brincadeira do loiro, a senhora jĂĄ te pegava pelas mĂŁos entoando “oh meu deus tadinha” como se vocĂȘ fosse um cachorrinho que caiu da mudança, vocĂȘ começou a se questionar se ela achava que vocĂȘ era uma moradora de rua que esteban tinha encontrado no meio do caminho, chegando ao segundo andar, a mais velha te conduziu ao Ășltimo quarto no fim do corredor, pensou que era um lugar esquisito pra um quarto de hĂłspedes atĂ© que a senhora sanou suas dĂșvidas
- o chuveiro do patrĂŁo Ă© o Ășnico que tĂĄ sempre quente, se eu for esquentar um do quarto de hĂłspedes vocĂȘ sĂł vai ficar mais tempo congelando, tadinha meu deus, vai pegar um resfriado forte, haja chĂĄ pra essa garganta, pode entrar que eu vou pegar umas toalhas pra ti. - quando se deu por si jĂĄ estava no quarto de esteban, um quarto de casal mas que claramente abrigava um homem solteiro, bem mobiliado mas estĂ©ril.
enquanto tomava o banho estava hiper consciente de estar no quarto do homem mais velho, consciente também que não era a primeira, um homem jovem e com dinheiro não fazia voto de castidade, esteban era o partido da cidade, de repente, pensar no homem dividindo uma cama com uma mulher que só estava interessada no dinheiro dele fez seu sangue esquentar, uma casa gigante merecia uma família unida pelo amor.
enquanto tomava banho ouviu uma batida na porta, era dona clara avisando que a toalha estava pendurada na maçaneta, desligou o chuveiro e foi andando com cuidado até a porta, a abriu rapidamente e resgatou a toalha, dobradas em uma cadeira perto da porta também tinham roupas femininas, resgatou-as também, se questionando de quem eram, jå relativamente arrumada, saiu do banheiro e se deparou com dona clara te esperando, a mais velha te conduziu até outro quarto no mesmo corredor.
- vocĂȘ fica aqui, benzinho, talvez a luz caia por causa da chuva mas o quarto do seu esteban Ă© logo no fim do corredor, nĂŁo precisa entrar em pĂąnico. - vocĂȘ agradeceu e entrou, o quarto cheirava a limpo e as roupas de cama pareciam recĂ©m trocadas, se olhou em um espelho maior e viu que pelo visto as roupas que dona clara arrumou para ti pertenciam a uma adolescente, nĂŁo ficaram escandalosas, mas definitivamente um pouco pequenas demais, pensou em ficar no quarto e fingir que caiu no sono, mas seria mal educado demais, apesar de tudo esteban estava te dando teto e comida pela noite, respirou fundo e desceu atĂ© a cozinha, esperando ver sĂł dona clara, mas encontrando esteban, quando o mais velho se virou pra vocĂȘ seus olhos se demoraram um pouco nas suas coxas, a boca se entreabriu, pĂŽde ver o loiro engolindo em seco, mas ele se recompĂŽs rapidamente.
- liguei pros seus pais, avisei que vocĂȘ tĂĄ aqui, seu pai ficou assustado por vocĂȘ sĂł ter saĂ­do caminhando do nada, vocĂȘ tava na dona sofia nĂ©?
- Ă©, ele me levou mas aconteceu uma descompostura e eu achei melhor ir andando. - vocĂȘ se sentou na cadeira ao lado do mais velho.
- a dona sofia te deixando sem graça? - o mais velho questionou.
- na verdade eu causei a descompostura em mim mesma, falei meio mal da cidade, disse que nĂŁo tinha interesse em ficar aqui. - as palavras ficaram presas na garganta, nĂŁo queria soar como uma patricinha que desprezava a cidade natal do pai, esteban deu um sorrisinho.
- eu sei que aqui nĂŁo Ă© o ideal pra uma garota da cidade, nĂŁo Ă© tĂŁo ruim, mas admito que nĂŁo Ă© uma vida pra todo mundo
uma das mĂŁos quentes do mais velho acariciava suas costas e a outra se repousava no seu joelho, algumas vezes sentia apertos leves aqui e ali, levantou a cabeça e encarou o loiro, se sentiu abraçada, confortada e compreendida, de repente, roseiras nĂŁo parecia esse inferno na terra, apoiou a cabeça no ombro de esteban e sentiu o seu perfume mĂĄsculo, nĂŁo conseguiu se segurar e resvelou os lĂĄbios no pescoço do homem, sentindo-o se resetar, o que vocĂȘ nĂŁo sabia era que apesar do desejo e do carinho que o loiro sentia por vocĂȘ, esteban tinha medo de levar esses sentimentos pra frente, ele te via andando atĂ© ele no altar acompanhada pelo seu pai, mas vocĂȘ via a mesma coisa? ele nĂŁo podia largar a fazenda, era a memĂłria do pai dele, o kukuriczka mais velho seguia vivo naquelas paredes, mas tambĂ©m nĂŁo queria te prender e te ter infeliz como um pĂĄssaro na gaiola.
- esteban, me då um beijo? - o loiro sorriu, sentia que a cidade inteira conseguia ouvir seu coração batendo, se inclinou e deu um leve selinho nos seus låbios, depois de 3 segundos, pegou nos seus ombros e se afastou.
- boa noite, docinho. - vocĂȘ acompanhava com os olhos o homem alto, percebeu que esteban estava com os punhos cerrados apesar de seu comportamento calmo, o Ășltimo sinal do mais velho foi a porta de seu quarto batendo com força, encerrando a noite, e te deixando no silĂȘncio na casa que de repente se tornou tĂŁo grande.
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kazsas · 10 months ago
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weishen v papais
錕
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qian kun pai de menina 🔛🔝
o pai bonitão que fica na saída da creche recebendo olhares de mães e professoras que se perguntam: "serå que ele é casado?", "essa neném é filha, irmã ou sobrinha?", "serå que é muito atrevimento ir falar com ele?". a resposta chega sem muito esforço quando elas percebem a aliança.
papai extremamente calmo e doce com a filha, a ensina desde pequena que nĂŁo deve aceitar menos do que merece.
a filha jĂĄ nasceu com conta bancĂĄria e dinheiro o suficiente pra alugar um apartamento e bancar uma faculdade, Kun prefere vender a alma do que deixar a filha sentir vontade de ter algo e nĂŁo poder ter
adora arrumar o cabelo lisinho e enche-lĂĄ de presilhas de flores, se orgulha de ter a filha mais arrumada da creche.
李氞钊
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pai completamente babĂŁo (vide como o ten Ă© com os gatos e a Bella).
chorou no parto e se fez de durão até a hora que viu a placenta e desmaiou.
adora sair com o neném pra caminhar e ver o que tem de novo pela cidade, volta com 200 fotos e vídeos do filho brincando.
se recusa em deixar as suas raĂ­zes morrerem e ensinou o bebĂȘ desde pequenininho a falar tailandĂȘs pra poder se comunicar com os parentes mais facilmente.
escondeu o nascimento do filho dos fãs por medo do hate, afinal é um idol estrangeiro que tem muito a perder. só não esperava que a dispatch vazaria a informação no ano novo o fazendo quase ter um avc no meio da festa da empresa.
昀昀
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papai de duas meninas que possuem a personalidade do pai todinha.
adoram assistir os vídeos do pai dançando e o imitar pela casa causando alguns dodóis e tapetes embolados.
as filhas o fazem de gato e sapato e ele ama.
todo mĂȘs posta foto das duas no feed e chora quando percebem que elas cresceram tĂŁo rĂĄpido.
sĂŁo as protegidas dos neos igual ao pai, adoram pintar as unhas do tio yuta e brincar de casinha com o tio yangyang.
ćąćĄæ–Ż
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recebeu a notĂ­cia da gravidez por telefone no meio de um ensaio e desmaiou, quando chegou em casa e viu os testes + exames confirmando desmaiou de novo.
passou a gravidez toda rezando para que fosse uma menina e corrigia todo mundo que falasse "seu filho" nana nina nĂŁo "Ă© filha, a nossa FILHA" "Xuxi mas nĂŁo tem como sabermos ainda o—" "Ă© uma menina, eu tenho certeza". o maldito tava certo.
ama o fato de Meihua ser uma daddys girl, move mundos e fundos por ela mesmo que isso custe alguns reais a menos na conta e dores de cabeça.
se recusa a deixar a filha ficar 5 metros perto do dormitório do wayv com medo da doença radioativa que deve ter alí.
è‚–äżŠ
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outro pai de menina que venderia a alma por ela.
sempre chora quando vĂȘ a sobrinha e filha brincando o que sempre rende umas piadinhas do pai e irmĂŁo dizendo que ele Ă© "mole demais".
quando a filha chorava era sĂł ele começar a falar com ela em mandarim que ela parava na hora, dizia que a filha era uma gĂȘnia desde recĂ©m-nascida.
adora assistir filmes de princesa com ela, obviamente porque a filha quer e nĂŁo porque ele tĂĄ interessado no final de a princesa e o sapo!
ama ver a filha interagindo com os neos, mas sente um ciĂșme mortal do Ten segurando a princesinha dele.
é»ƒć† äșš
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nĂŁo sabe ser pai direito e acaba agindo como se fosse o irmĂŁo mais velho da prĂłpria filha, vocĂȘ acaba tendo que criar duas crianças.
foi criado por trĂȘs irmĂŁs mais velhas entĂŁo sabe como brincar de casinha, pintar unhas, ajudar a arrumar cabelo e lidar com hormĂŽnios aflorados (faz tudo isso com um bico quilomĂ©trico, mas no fundo sentia saudades).
morre de rir da reação ciumenta da filha quando as amiguinhas da creche dizem que vĂŁo se casar com ele, atĂ© porque isso Ă© impossĂ­vel ele Ă© sĂł da mamĂŁe!😡
sofre antecipadamente só de lembrar que ela vai chegar na fase de ir pra festas escondidas da mãe e ele vai ter que encobrir tudo além de levar os amigos dela pra casa.
æ‰Źæ‰Ź
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terror da ahjussi que pensam que ele Ă© pai na adolescĂȘncia e tem que ficar explicando que na verdade tem 24 anos.
morre de ciĂșmes que o bebĂȘ Ă© um mamas boy e agora ele nĂŁo consegue mais te roubar uns minutinhos pra dar uns beijos.
no primeiro mĂȘsversĂĄrio do nenĂ©m imprimiu 50 convites com "cuidado meninas estou ficando rapaz", ele e xuxi acharam o ĂĄpice da comĂ©dia.
fez um ålbum de fotos onde registra cada mini acontecimento da vida do filho: primeira vez comendo fruta, primeira vez tomando banho, conhecendo os neos, primeiro dia dormindo no berço, primeira vez vendo os avÎs, primeira vez que viu os gatos.
obcecado em como ele Ă© fruto do amor por vocĂȘ, como assim vocĂȘs se amam tanto que criaram um SER HUMANO novo juntos? um BEBÊ que tem o dna dos dois. simplesmente chocado.
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oii👋 aqui Ă© a kaz!
FELIZ DIA DOS NAMORADOS!!!!!!!! (atrasado eu sei eu sei)
tĂŽ 100% satisfeita com a minha escrita? nĂŁo, mas oq importa Ă© a intençãođŸ€ž
elogios, correçÔes, críticas, adendos, ameaças, etc podem ser postadas nos comentårios! muito muito muito obrigada por ter lido até aqui
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folklorriss · 7 months ago
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tell me how it feels | ln4
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{ lista principal }
pov: lando não lida bem com a rejeição e decide mudar sua opinião sobre a noite que tiveram juntos.
- avisos: +18, narração em terceira pessoa, personagem de origem br, friends to lovers (?), sexo escondido e desprotegido (use camisinha, cara!).
- wc: 2.825.
- recomendação de mĂșsica! vibez - zayn malik
Imagens tiradas do Pinterest, todo direito reservado ao seus autores. História ficcional apenas para diversão, não representa a realidade e os personagens utilizados possuem suas próprias vidas e relacionamentos, seja respeitoso. 😊
As risadas ecoavam pela sala enquanto uma mĂșsica animada saĂ­a dos alto-falantes do chalĂ© que Lando havia alugado para ele e os amigos aproveitarem o final de semana. Eram raros os momentos em que ele conseguia uma folga e reunir todos os amigos, por isso queria ficar o mais longe possĂ­vel das cĂąmeras, e a ideia de alugar um local afastado da cidade lhe pareceu Ăłtima.
A geladeira da casa estava abastecida com comida e cerveja; pelo balcão da cozinha, havia copos vazios e os mais diversos tipos de bebida. Todos jå estavam bem altos, rindo e conversando em pequenos grupos pela grande sala do chalé.
Lando estava sentado na poltrona perto da lareira, com um copo de bebida em uma mão, enquanto a outra descansava no braço do móvel, os dedos apertando o estofado levemente. Apesar de rir das piadas de Max, o piloto não estava realmente prestando atenção. Seu interesse estava na garota do outro lado do cÎmodo, que ria e cochichava com as outras mulheres presentes.
Na noite anterior, após todos irem dormir, ela e Lando haviam ficado a sós, conversando na varanda do chalé. Ela era amiga de Lando havia anos e sempre esteve presente em diversos momentos da vida do piloto, o que fez a conversa fluir e se tornar muito íntima. Quando se deram conta, estavam nus na cama dele.
Lando jå tinha notado que sua amiga brasileira era bonita. Como não notaria? Ela chamava atenção onde quer que fosse, e seu sotaque arrastado era encantador. Beijos e carícias durante festas e bebedeiras jå haviam acontecido, mas nunca tinham passado disso. Não até ontem, e agora Lando estava totalmente embriagado com o gosto dela.
Porém, quando o dia amanheceu, a brasileira o tratou com total indiferença, como se o momento nunca tivesse acontecido. Lando, acostumado a ter todas aos seus pés, ficou intrigado com a reação. Antes de saírem para esquiar, ele a encurralou no corredor dos quartos.
“Então?” Ele a prendeu contra a parede, pairando seus lábios no dela.
“O que, Norris?” A garota descansou as mãos nos ombros dele. O sotaque ao pronunciar o "R" fez Lando sorrir e se aproximar.
“Vamos fingir que a noite passada não aconteceu?”
“Ah.” Ela riu. “Não, claro que não. Definitivamente aconteceu.” A garota puxou a gola da camisa, mostrando a marca roxa que Lando havia deixado em sua clavícula com um chupão. Lando riu. “É só que, hum... Não foi tudo isso, sabe?”
Lando piscou uma, duas, trĂȘs vezes, tentando entender o que ela queria dizer.
NĂŁo foi tudo isso?
“O quĂȘ?” Ele se afastou dela, com as sobrancelhas levantadas.
“Foi... Interessante.” A garota deu de ombros e riu da reação de Lando, que ergueu ainda mais as sobrancelhas e cruzou os braços. “Tipo, só não senti aquilo, sabe?"
Não sentiu aquilo? Que porra era aquela? As engrenagens na cabeça de Lando funcionavam a toda velocidade, tentando entender o que ela estava querendo dizer. Havia sido um sexo råpido e confuso, ele nem lembra muito bem como acabaram naquela situação, mas ambos haviam gozado, ambos estavam sorrindo e ofegantes após, qual era o problema afinal?
"Mas isso nĂŁo muda nada entre nĂłs, nĂ©?” Ela voltou a falar ao notar o silĂȘncio dele.
Lando a observou por mais alguns segundos, sentindo seu ego ser estraçalhado em milhÔes de pedaços conforme processava cada palavra. Ele não estava acostumado com aquele tipo de situação, bem pelo contrårio, era sempre uma dor de cabeça se livrar das transas casuais que tinha.
Mas não daria o braço a torcer; se ela não havia gostado, bom, problema dela. Não é como se tivesse sido a melhor transa do mundo para ele também.
“Foi legal...” ele repetiu, balançando a cabeça lentamente. “EntĂŁo... Ok. Certo. VocĂȘ que sabe. Vamos.” Lando deu de ombros e saiu andando em direção Ă  escada.
A brasileira o observou, com as sobrancelhas levantadas, sem entender a reação dele. A noite anterior havia sido legal, o que não significava algo ruim, apenas não teve aquela química, e tudo bem. Mas pelo jeito, tudo bem só para ela.
O dia seguiu estranho, com Lando evitando a garota a todo custo, e a noite não estava sendo diferente. Se ela chegava, ele sutilmente se retirava; se ela puxava assunto, ele era monossilåbico, se ela tentava encostar nele, ele se distanciava. Isso começou a ficar cada vez mais irritante conforme o ålcool fazia efeito, e a garota decidiu jogar o mesmo jogo.
PorĂ©m, adicionou o benefĂ­cio da dĂșvida. Notou que, mesmo com o tratamento de gelo, Lando nĂŁo tirava os olhos dela. EntĂŁo, começou a criar situaçÔes em que fingia estar falando dele com as amigas, fazendo-o acreditar que estava contando sobre a noite anterior. Claro que nĂŁo estava, mas parecia estar funcionando, pois Lando, do outro lado da sala, ficava cada vez mais impaciente e curioso — ela conseguia notar.
Em certo momento, Lando cansou de observå-la brincar com ele daquela forma e pediu licença aos amigos, dirigindo-se a ela. Do outro lado da sala, ela o viu se aproximar e sorriu, vitoriosa. Finalmente o havia feito chegar ao limite.
“Meninas, posso roubá-la rapidinho?” Lando passou o braço pelos ombros da brasileira e a puxou para perto dele, sorrindo para as outras amigas.
A garota engoliu seco ao sentir o corpo quente dele contra o seu e o encarou.
“Estamos no meio de uma conversa, Norris.”
“Eu notei.” Ele lhe direcionou um sorriso frio. “É rápido, vamos.”
Lando nem deu chance para a garota contestar, puxando-a para o escritĂłrio que ficava ao fim do corredor, afastado da sala barulhenta onde os amigos conversavam e viravam copos de shots.
Diferente do cÎmodo anterior, o escritório estava frio e escuro, iluminado apenas pela luz da lua. A garota sentiu a pele arrepiar ao entrar e se encolheu dentro do cardigã fino que usava. Cruzando os braços, virou-se para encarar Lando, que estava encostado na porta, agora trancada, com os braços cruzados e expressão fechada.
Um breve silĂȘncio pairou entre eles, e a brasileira sentiu os cabelos da nuca se arrepiarem ao encarar o amigo. Ele estava descalço, usando meias pretas que combinavam com sua calça de moletom da mesma cor e uma camisa de malha branca simples. Era um pouco perturbador como, mesmo vestindo algo tĂŁo bĂĄsico, ele ficava absurdamente lindo.
A garota pigarreou e ergueu as sobrancelhas, tentando afastar o repentino desejo de beijĂĄ-lo.
“Então, o que foi?”
“Entendo vocĂȘ nĂŁo ter gostado da noite passada,” Lando mal esperou ela terminar de falar antes de começar. Sua voz estava rouca. “Mas Ă© um pouco infantil ficar fazendo piada disso com nossos amigos, nĂŁo acha?” Ele caminhou atĂ© ela, parando a centĂ­metros da brasileira.
Ela o observou de perto e pĂŽde notar que as bochechas de Lando estavam vermelhas por conta do ĂĄlcool e do calor da sala, os cachos um pouco desgrenhados caindo sobre a testa, e havia um brilho nos olhos, um misto de raiva e desejo. Os mĂșsculos do maxilar dele se contraĂ­am, demonstrando o quanto estava irritado, e ela riu.
“Um a zero.” Foi tudo o que disse, aproximando-se ainda mais dele.
Lando ergueu as sobrancelhas, confuso.
“Um a zero pra mim nesse joguinho ridĂ­culo que vocĂȘ criou.” A garota explicou e sorriu. “Primeiro, nunca disse que nĂŁo gostei de ontem, sĂł disse que nĂŁo senti aquilo, aquela quĂ­mica de primeira vez ou qualquer coisa do tipo. Segundo, eu nĂŁo estava falando de vocĂȘ, Norris. SĂł queria que vocĂȘ acreditasse nisso. AliĂĄs...” Ela o empurrou levemente com um dedo. “Esse seu ego enorme ainda vai te matar, hein? Nem tudo Ă© sobre vocĂȘ, lindinho.”
A palavra em portuguĂȘs escorreu pelos lĂĄbios da brasileira e o atingiu diretamente entre as pernas. Era um tesĂŁo ouvi-la falar em portuguĂȘs, mesmo que ele nĂŁo entendesse nada. O piloto cerrou os olhos e segurou o maxilar da garota com uma das mĂŁos, enquanto a outra a puxou pela cintura.
 â€œVocĂȘ estava jogando comigo? Para me irritar?” Ele se aproximou do rosto dela. Lando conseguiu capturar o exato momento em que chamas de desejo dançaram no olhar dela. A brasileira balançou a cabeça de leve. “Bom, estou muito irritado. EstĂĄ feliz?” Ela repetiu o gesto e sorriu sob o agarre de Lando, o que foi demais para ele.
Sem aviso, Lando agarrou as coxas dela por trås e a levantou, a levando até a mesa de carvalho da sala. A garota soltou um gemido surpreso e se segurou nos ombros dele quando Lando a colocou sentada sob a mesa, agarrando com força as coxas definidas.
“Tenho uma ideia nova de jogo.” Ele aproximou os lĂĄbios do ouvido dela e sussurrou, observando a pele sensĂ­vel da regiĂŁo se arrepiar. Lando sorriu e se afastou, agarrando o cabelo da garota com força e o puxando para trĂĄs para que ela o encarasse. “Vou te foder em todos os cĂŽmodos dessa casa atĂ© descobrir como vocĂȘ gosta. Que tal?”
A garota arregalou os olhos para a declaração e um gemido escapou de seus låbios. Lando sorriu e os capturou em um beijo rude. A mão do cabelo foi para a cintura e a puxou para mais perto. A brasileira por sua vez agarrou o cabelo da nuca de Lando, se entregando ao beijo do piloto.
Agilmente, ele se afastou para tirar sua prĂłpria camisa e o cardigĂŁ da garota, mordendo o lĂĄbio inferior ao notar que ela estava sem sutiĂŁ, os mamilos duros, prontos para ele. Lando se inclinou e tomou um dos seios com a boca, fazendo-a se contorcer quando puxou com os dentes um dos mamilos, repetindo o gesto no outro.
Lentamente, ele distribuiu beijos molhados pelo corpo dela enquanto se ajoelhava a sua frente, levando consigo a calça e calcinha dela. A brasileira gemeu o nome dele e se agarrou na beira da mesa quando ele a abraçou pela cintura, a puxando de encontro aos seus lĂĄbios. A primeira passada de lĂ­ngua foi rĂĄpida e a pegou de surpresa, jĂĄ a segunda, o piloto circulou lentamente seu clitĂłris, chupando na sequĂȘncia e a fazendo gemer com a descarga de prazer que seu corpo recebeu.
Abaixando o olhar, ela encontrou Lando a encarando, o rosto molhado com seu líquido. Ela mordeu o lábio inferior para segurar um grito quando ele sorriu para ela, fechando os olhos e a saboreando com a língua ágil, que explorava cada pedaço da intimidade encharcada. Lando inseriu um dedo e a brasileira fechou os olhos, jogando a cabeça para trás, soltando um “caralho”. Lando riu, sem entender o que aquilo significava, mas julgou ser positivo, então movimentou o dedo, literalmente acariciando as paredes molhadas dela.
Pequenos tremores percorreram o corpo da brasileira e ela apertou o dedo do piloto que inseriu mais um e se afastou para observå-la. Os peitos apontavam para cima, duros entre o longo cabelo que os envolvia, a pele estava arrepiada e reluzia a luz da Lua. Ela era uma bagunça de gemidos e suspiros, o corpo respondendo a cada investida dele. Porra, era uma obra de arte.
“Olhe pra mim.” Lando ordenou, se levantando sem tirar os dedos de dentro da garota. A brasileira abriu os olhos e o encarou. “Me diga como se sente.”
“Lando...” Ela choramingou e se contorceu sob o toque dele.
“Diga.” Ele praticamente rosnou e ela suspirou, fechando os olhos. Lando segurou o maxilar dela e aumentou o movimento dos dedos. “Olhos abertos. Diga.”
“Ótima.” Ela sussurrou entre gemidos. “Porra, ótima... Me sinto ótima.”
Lando sorriu e afastou a mĂŁo dela. A garota sentiu a quebra de expectativa a atingir rapidamente e suspirou frustrada, mas quando a voz rouca dele ecoou pela sala, o sentimento foi substituĂ­do por um calor que percorreu todo seu corpo.
“LĂ­ngua pra fora.” Ele ordenou e sorriu ao vĂȘ-la obedecer. O piloto ergueu os dedos que antes estavam dentro nela e colocou sobre a lĂ­ngua quente dela, que arregalou os olhos ao sentir seu prĂłprio gosto. “Chupe.”
Com um gemido, a brasileira fechou os låbios em torno do dedos grossos de Lando e os chupou com força.
“Porra.” Os olhos de Lando brilhavam com a cena, ele podia jurar que era a coisa mais erótica que já havia visto e seu pau se contorceu dentro da calça de moletom, implorando para ser liberado. E ele obedeceu. Com a mão livre, o puxou para fora da calça.
Desviando os olhos dele, a garota viu o membro ficar livre e bater no abdÎmen de Lando. Ela sorriu e o encarou novamente. Com um estalo, se afastou dos dedos dele. Lando a puxou para a ponta da mesa, um braço rodeando sua cintura, enquanto o outro se espremia entre eles. Ele deslizou os dedos novamente para dentro dela e a garota gemeu com a sensação.
“Quietinha, vocĂȘ nĂŁo quer que nos descubram, quer?” a voz de Lando estava arrastada e baixa, os movimentos eram lentos, numa tortura alucinante. A garota abriu os olhos e balançou a cabeça, agarrando os bĂ­ceps dele. “Ótimo.” Lando abaixou o olhar para ver seus dedos deslizarem para dentro dela e gemeu baixinho, mordendo o lĂĄbio inferior. “Pronta pra mim.”
Ele ergueu o olhar para ela novamente e retirou os dedos, substituindo-os pelo seu pau, que deslizou com facilidade para dentro da garota.
“Puta que pariu.” as palavras saĂ­ram em portuguĂȘs e ela abraçou Lando pelos ombros. NĂŁo sabia se estava sensĂ­vel da noite passada, se ele estava muito mais duro agora ou o que era, mas Lando parecia ter o dobro de tamanho e a atingiu bem no fundo.
“Apesar de ser excitante pra caramba te ouvir falar em portuguĂȘs, eu nĂŁo entendo.” Lando sorriu e apertou o agarre na cintura dela, apoiando a outra mĂŁo na mesa para se equilibrar. “EntĂŁo, enquanto eu te fodo, xinga em inglĂȘs, linda.”
Ele chupou o låbio inferior dela e se movimentou, investindo råpido e com força contra ela. A garota cruzou as pernas no quadril dele e se impulsionou para frente, entrando no ritmo frenético de estocada do piloto. Lando a soltou e apoiou a outra mão na mesa, usando-as para pegar mais impulso. Os gemidos dos dois estavam controlados, mas se misturavam com o barulho pornogråfico da pele se chocando e preenchiam o ambiente de maneira excitante.
O corpo da garota tremiam e os mĂșsculos começavam a ficar tensos. Quando o agarre nos ombros do piloto e as pernas se soltaram, ele se afastou e a puxou para o chĂŁo, a segurando pela cintura para que nĂŁo caĂ­sse. Lando a virou rapidamente e a empurrou sobre a mesa. A brasileira arregalou os olhos com a repentina mudança de posição, mas sorriu quando ele acariciou sua bunda, diferindo um tapa na sequĂȘncia.
Lando voltou a investir com força, segurando o quadril dela com as duas mãos e a puxando para si. Os seios dela roçavam contra a madeira åspera e a pele ardia no local onde Lando apertava com possessão, ela tinha certeza de que ficaria marca ali, o que era excitante pra caralho de se pensar. Sua mente começava a ficar enevoada e as pernas estavam cada vez mais fracas. A familiar sensação de formigamento começava a se espalhar pelo corpo e uma pressão se criava logo abaixo do abdÎmen, anunciando que estava perto de gozar.
“Não vou durar muito.” Lando anunciou, agarrando o cabelo da garota e a puxando para si, as costas dela grudadas em seu peito.
“Nem eu.” Ela sussurrou, fechando os olhos para se entregar ao orgasmo que vinha com força.
“Então goza pra mim.” O braço livre de Lando circulou a cintura dela e com o dedo indicador acariciou o clitóris sensível, nunca parando de estocá-la por trás.
“Lando, meu Deus.” A garota descansou a cabeça no ombro dele e agarrou seu cabelo, tentando manter o equilíbrio para não se desfazer como gelatina nos braços do piloto.
“Não segura, linda. Vamos, goza pra mim.” Ele sussurrou e mordiscou o lóbulo da orelha dela.
A garota gemeu, sentindo seu corpo amolecer nos braços de Lando, enquanto gozava e era atingida pelo líquido quente dele, que também gemia em seu ouvido. Os movimentos foram diminuindo e ele apoiou a testa no ombro dela, aproveitando o orgasmo compartilhado e tentando recuperar o fÎlego.
As risadas e a mĂșsica abafada que vinha do lado de fora os puxou para a realidade. Deixando um beijo no ombro dela, Lando se afastou. A brasileira se encolheu com o frio repentino que a atingiu e o piloto se aprontou em pegar suas roupas no chĂŁo, a ajudando a se vestir. 
Depois de vestidos, eles se encararam por alguns segundos e caĂ­ram na risada. Haviam transado pela segunda vez em menos de 24 horas e aquela transa tinha, de fato, sido diferente da noite passada. Do jeito que ela gostava.
“Cheguei perto de te satisfazer dessa vez?” Ele a puxou e entrelaçou os braços na cintura dela.
“Nem perto...” a garota sorriu e o abraçou pelos ombros. “Mas ainda temos alguns cĂŽmodos nessa casa, vocĂȘ pode tentar novamente.” Ela sorriu para ele, um sorriso safado que fez Lando gargalhar.
“Será um prazer.” Lando se inclinou e a beijou lentamente.
Se antes estava embriagado com o gosto dela, agora se sentia completamente entorpecido.
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groupieaesthetic · 1 year ago
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Velha InfĂąncia.
Sinopse: Como seria os rapazes reencontrando uma velha amizade?
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Enzo: VocĂȘ e Enzo estavam fazendo uma peça juntos. Durante os ensaios tiveram que ir os dois juntos, experimentar as roupas dos personagens.
Enquanto vocĂȘ trocava de roupa Enzo percebeu uma cicatriz em sua barriga.
"Foi cirurgia?" Ele perguntou apontando para ela
"Ah nĂŁo" VocĂȘ respondeu meio tĂ­mida. NĂŁo gostava muito da enorme cicatriz que ia da cintura atĂ© a costela. "Quando tava no segundo ano do fundamental cai do escorrega do parquinho. Tinha um ferro solto e eu cai com ele quase me rasgando"
Foi como se a cabeça dele fizesse um estralo.
Escorrega. Queda. Segundo ano. Cicatriz.
"Isso foi no Santa Madalena?" Questinou te olhando incrédulo
"Meu Deus foi! Um monte de mãe começou a proibir os filhos de irem no escorrega por minha culpa"
De repente na cabeça de Enzo tudo fazia sentido. Ele sempre sentiu que te conheci de algum lugar.
VocĂȘ era nova na companhia. Era sua primeira peça com eles. Mas ele sentia isso.
"(seu nome)!" Exclamou e vocĂȘ olhou para ele sem entender "VocĂȘ! Eu me lembro de vocĂȘ, meu Deus! NĂłs Ă©ramos melhores amigos lembra? Eu tive uma festa temĂĄtica do Mickey Mouse quando fiz 7 anos. O primeiro pedaço de bolo foi para vocĂȘ"
Enzo? O Enzito que sempre te fazia dar um pedaço do delicioso bolo que sua vĂł preparava pra vocĂȘ comer no lanche?
O Enzo que te deu uma cartinha com vĂĄrios coraçÔes escrito o seu nome, no dia que vocĂȘ foi embora da escola?!
"Ai Meu Deus Enzito!"
VocĂȘs se abraçaram em ĂȘxtase.
Até hoje ele se lembrava.
Lembrava que foi vocĂȘ a primeira menina que ele olhou e sentiu borboletas na barriga.
Que deu um beijinho na bochecha dele e ele nĂŁo limpou.
"Eu nĂŁo sei como nĂŁo te reconheci. Esses olhinhos"
VocĂȘs nĂŁo podiam acreditar.
Fazia mais de 15 anos que vocĂȘ havia indo embora da Argetina porque seu pais se divorciaram, e seu pai mais que depressa te levou para o Uruguai. Te deixando sem seu "Enzito".
"VocĂȘ tĂĄ tĂŁo linda..." Ele disse tocando sua bochecha com ternura e cuidado.
Ah Enzito, que saudades do meu melhor amigo (e primeiro amor).
Esteban: Sua primeira grande exposição na Argetina. Alugar um teatro para isso foi uma idéia genial.
A impressa estava enloquecida. Todos queriam uma entrevista com vocĂȘ. A grande artista do ano.
"Preciso dizer. Seus quadros sĂŁo incrĂ­veis"
VocĂȘ se virou e viu um rapaz olhando atentamente para os quadros.
Se aproximou dele lentamente. Começou a olhar o quadro que ele admirava.
"Muito obrigada" Disse enquanto mexia nos dedos devido a timidez "Desde de pequena eu amava pintar. Foi sempre minha paixĂŁo"
"Eu sei nena"
E entĂŁo, Esteban se virou.
Ele sabia quem era vocĂȘ. Quando viu seu nome no Twitter, falando sobre sua exposição, o coração bateu forte.
Aquela menininha que brincava com ele desde os 6 anos. Que teve uma festa de aniversårio onde pediu apenas coisas envolvidas a desenhar. Que quando voltou para o Brasil aos 12 anos de idade, fez o coração dele se quebrar...
"Perdão, eu acho que te conheço"
Sua memĂłria era pĂ©ssima. VocĂȘ sabia que conhecia aquelas sardinhas. Aquele cabelinho todos bagunçado.
"Esteban?"
"Oi"
Seus braços apertaram Esteban tanto, mas tanto, que jurou ouvir um estralo.
"Eu estou tĂŁo orgulhoso de vocĂȘ."
"Muito obrigada Kuku... te chamam de Kuku ainda?"
"Chamam. Mas nĂŁo tem o mesmo efeito se nĂŁo for vocĂȘ..."
MatĂ­as: VocĂȘ e MatĂ­as estavam namorando a um tempo, e resolveram que seria bom "juntar as escovas de dente".
Um dia enquanto vocĂȘ arrumava suas coisas para levar para o novo apartamento, jogava na cama alguns ĂĄlbuns de foto.
Entre eles, um pequeno ĂĄlbum. Na capa havia a sua maozinha de quando tinha 3 aninhos carimbada com tinta lilĂĄs.
Seus pais fizeram isso toda sua vida. Cada aniversĂĄrio um ĂĄlbum novo e a sua pequena mĂŁo carimbada.
Matias que mais olhava vocĂȘ do que te ajudava, pegou o ĂĄlbum e ficou vendo as fotos.
"Como vocĂȘ era fofa gatinha" Ele disse olhando para uma foto sua vestida de coelhinha da PĂĄscoa "Sabe, a creche que eu ia quando pequeno tinha uma parede igual essa"
"Deve ser padrĂŁo de creche daqui" Respondeu sem dar tanta importĂąncia.
"Esse aqui era seu coelho?"
Recalt virou o ĂĄlbum e mostrou uma foto sua segurando um coelho todo branquinho.
"Ah nĂŁo" VocĂȘ sorriu pegando o ĂĄlbum "Era da creche. Eles levavam todo ano"
Enquanto vocĂȘ olhava aquele ĂĄlbum MatĂ­as pegou outro. "4 aninhos da (seu nome)". Era o que dizia a escrita abaixo da sua mĂŁo carimbada. Dessa vez verde.
Matías olhava as fotos. Sorria, comentava, até que...
"Nem fodendo"
Se levantou e ficou olhando para uma foto. Parecia chocado (?).
"Amor?"
MatĂ­as virou a foto e mostrou.
Era vocĂȘ e um garotinho. Parecia ser no parque de creche em alguma festa.
Ele beijava sua bochecha e vocĂȘ sorria.
"Sou eu!" Exclamou Renalt sorrindo "Eu lembro dessa foto! Sua mĂŁe tirou na festa que teve na escola, o bingo beneficente"
Pegou o ĂĄlbum das mĂŁos dele e sorriu.
Seria o destino?
Seus destinos treçados na maternidade? (ou melhor, desde a creche?)
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fredmellogalpoesnobrasil · 7 months ago
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