#adolescencias trans
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yosolosoy · 2 years ago
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¡No te pierdas este seminario gratuito sobre la salud de las personas trans! Aprende sobre endocrinología y conoce el documental "Visibles: historias de adolescencias trans". ¡Regístrate ahora! #DíacontralaTransfobia
Convocatoria ¡Atención personal médico y estudiantes de medicina! Aprende sobre la salud de las personas trans en este seminario gratuito La discriminación y falta de formación en el personal médico son algunos de los principales obstáculos que enfrentan las personas trans al buscar atención médica. ¿Quieres aprender más sobre cómo abordar las necesidades específicas de esta población en tu…
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juan-ka-lgbtqia-plus · 1 year ago
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Condenan a dos adolescentes por crimen en Inglaterra 🏴󠁧󠁢󠁥󠁮󠁧󠁿 joven trans 🏳️‍⚧️ de 16 años fue apuñalada 28 veces
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yocam094 · 3 months ago
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Hey! Lo quería en una tema sobre de mi, soy asexual desde a los 16 años y no dije en la parte de mi Genero. Yo lo quiera cambiar a mi vida.. soy un hombre trans qué supo en mi adolescencia y mi pronombre es el/el para mas seguro y tranquilo, gracias por escuchar a mi con la nueva vida como un hombre trans
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translatingtradutor · 4 months ago
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[Entrevista] Interseccionalidade - experiências da transição tardia
Entrevista entre o blog e @laurisflora .
Introdução
A interseccionalidade é o fênomeno em que pessoas de diferentes grupos sociais enfrentam desafios muito especificos por ser parte de ambos os grupos, ao invés de só um. Essas experiências se sobrepõem também nos quesitos de descriminação e opressão da sociedade. Como pessoas trans*, devemos estar abertos a descobrir as interseccionalidades alheias da comunidade.
Oque é Transição Tardia?
Por diversos motivos, muitas pessoas trans* apenas descobrem sua identidade bem depois dos seus anos de adolescencia. Infelizmente a mídia e a comunidade dão enfase grande no lado jovem de ser trans, e as pessoas mais velhas da comunidade muitas vezes se sentem deixadas de lado.
A transição tardia é um termo para pessoas que transicionaram após os 30 anos. Porém, é um termo bem falho: nenhuma época é tarde demais para ser quem você quer ser! Essa é uma entrevista com Lauris Flora, uma pessoa transmasculina que começou a transição com na casa dos 30 anos.
Glossário
Neopronomes , neolinguagem e linguagem neutra -> A criação de pronomes novos na lingua portuguesa, já que não há pronomes tradicionais que falem com um gênero neutro sobre a pessoa. Os mais comuns são elu ou ile, assim como a adição de “e” ao invés de “a” ou “o” quando dando gênero a adjetivos dessa pessoa e afins.
Entrevista
Bom dia, Sre. Lauris. Gostaria de se Introduzir?
Me chamo Lauris Flora, tenho 34 anos, moro no estado de São Paulo e sou ilustrador e designer gráfico. Ainda estou no processo de entender em qual nomenclatura me encaixo, mas sou transmasculino e meus pronomes são "ele" e "elu" e sou pansexual.
Oque você acha do termo "transição tardia"? Acredita que você faz parte dessa categoria?
É uma questão de perspectiva. Comparando com a maior parte das pessoas trans, a minha transição é tardia. Porém ainda sinto que tenho alguns anos para viver uma juventude no meu corpo autêntico, meu corpo transmasculino. Tem sido interessante notar que, no ambulatório Trans que faço o meu acompanhamento (pelo SUS), vejo pessoas nos encontros mensais que estão nos dois extremos - entre os 18 e os 25, ou acima dos 50 anos. Sou o único na minha faixa etária.
Você diria que apenas se descobriu mais tarde, ou se reprimiu por muito tempo?
Me descobri mais tarde porque quando eu era mais jovem (adolescente nos anos 2000) eu não tinha nenhuma referência de transgeneridade, eu nem ao menos sabia o que isso era.
Houve algum fator que atrasou sua transição pós-descoberta? Se sim, quais?
Sim! Eu só entendi que a desconexão que eu sentia com o meu corpo tinha relação com os atributos do meu “sexo biológico” quando fui pesquisar sobre a identidade de gênero “não-binária”, em 2022. O entendimento da não-binariedade me mostrou que eu poderia ter as características físicas masculinas que eu admirava de foram tão visceral, mas sem necessariamente precisar me identificar como homem.
Isso me assustou pois eu não estava preparado para deixar para trás toda uma construção de anos em torno de uma identidade de gênero baseada no sexo que me foi atribuído ao nascer. Demorei dois anos para digerir essa ideia.
Como foi a primeira puberdade para você?
O início da puberdade não me causou estranheza ou repulsa, era algo esperado. Fui criado fortemente dentro das normas da feminilidade, e tenho uma personalidade introvertida e amável, o que se encaixa na expectativa que se existe sobre uma pessoa do sexo feminino. Então tudo parecia correto. Com o passar da adolescência, conforme minha fascinação pela androginia masculina foi aumentando, comecei a sentir um tipo de desconexão com o meu corpo, mas eu não entendia do que se tratava.
Como se sentiu com o tratamento hormonal?
No terceiro dia em testosterona, notei uma diferença na minha sensação corpórea que é um pouco difícil de explicar, por ser muito sutil. Talvez algo no meu próprio cheiro, que me fez ficar pensando repetidamente “agora eu faço sentido, agora o meu corpo faz sentido”. Parece que acendeu um sol dentro de mim.
Eu amo cada mudança da transição, inclusive a dificuldade em chorar, pois antes eu chorava muito e com muita facilidade, fora de controle. Me sinto regulado agora. Só agora consigo entender como eu me sentia miserável antes. Eu nunca havia me sentido conectado e feliz com a minha existência corpórea. Eu não sabia o que era isso. O tratamento hormonal tem sido uma libertação.
Você acredita que sua vida adulta mudou muito com a transição? Se sente mais feliz?
As mudanças ainda estão sendo digeridas. Eu só realmente aceitei que eu era trans e precisava da terapia hormonal em Maio deste ano (2024, pra quem estiver lendo no futuro). Comecei a terapia hormonal em Julho. Estamos em Setembro. Tudo tem acontecido MUITO rápido e ao mesmo tempo, as mudanças são graduais. Então não consigo dizer ainda o que mudou na vida adulta. Mas me sinto MUITO mais feliz.
Há alguma parte da sua transição que você acha que foi especifica as pessoas que transicionam a ser maior que 30 anos? Quais eram suas maiores preocupações quanto a isso?
Deixar para trás uma construção de gênero feita por 34 anos em torno do gênero que me foi designado ao nascer, parecia algo muito assustador. Como se eu estivesse “matando” o meu antigo eu. Eu não queria viver um luto, não queria me sacrificar.
Mas então eu fui entendendo duas coisas: a primeira, é que a transição de gênero dava sentido para tudo o que eu sentia e não sabia nomear, e ainda curava todas as angústias que estavam relacionadas a isso.
Então, não era sobre “matar” o meu antigo eu, mas sobre “me curar”, sobre encontrar uma harmonia. A segunda coisa, é que transição de gênero é mais sobre se tranformar no seu eu autêntico do que sobre algo em você morrer.
Como as pessoas reagiram? Foi diferente entre sua família e os outros?
Meu circulo social é muito pequeno. Todos os meus poucos amigos me aceitaram e perceberam o quanto isso foi libertador pra mim.
Meus pais já faleceram (quando eu tinha 24 anos) então não precisei passar pelo sufoco da aprovação dos pais. Não falo com uma das minhas irmãs, e a outra ficou um pouco confusa a princípio, mas ela me aceita e hoje ela já está entendendo melhor o que isso significa pra mim e percebe o quanto isso me faz mais feliz.
Acredita que sua transição impactou muito sua jornada de trabalho?
No meu caso não, pois trabalho por conta própria. Mas ano passado estava trabalhando numa empresa (fora da minha área) onde as pessoas tiravam sarro de travestis e pronomes neutros, isso me irritava bastante. Se eu tivesse feito a transição antes, teria sido bem difícil.
Especificamente sobre ser ilustradore e designer gráfico, você diria que essa profissão é amigavel para pessoas transgênero?
Acredito que sim! Áreas relacionadas a arte ou trabalho remoto são mais amigáveis. Existe a expectativa de que o artista seja uma pessoa “fora da caixa” e no trabalho remoto você não precisa lidar com muitas pessoas. Deve haver preconceito nessas áreas, mas ainda não vivi isso.
Você já enfrentou alguma discriminação por ter transicionado em uma idade mais tarde?
Por enquanto, só no setor médico.
A primeira psiquiatra que eu passei pelo SUS achou que eu estava confuso, pois a referência que ela tinha de uma pessoa trans era muito limitada e esteriotipada dentro da expectativa da performance binária de gênero que é institucionalizada desde a infância.
O senhor mencionou à pagina que transicionou enquanto casado. Como você descreveria que foi o processo de sair do armario com sua parceira? Afetou a relação entre vocês?
Não! Eu não transicionei enquanto casado, hahaha.
Eu fui casado com uma mulher enquanto ainda “era mulher”. Quando eu transicionei, já haviamos nos separado. Mas é interessante dizer que ainda moramos juntos (por questões financeiras) e nos damos bem.
Em 2022, enquanto ainda éramos casados, eu já havia conversado com ela sobre as minhas questões de gênero, que ainda eram incertas e ela já havia notado as minhas disforias, especialmente com os meus seios. Inclusive, já no pós divórcio, ela que me disse que na nossa cidade havia aberto um “ambulatório trans” do SUS. :)
Dito isso, como você se relaciona com sua identidade sáfica que teve por tantos anos antes de transicionar?
Honestamente, sempre tive uma desconexão com a identidade sáfica, por mais que eu fizesse parte dela. Eu não sabia o motivo. Achava que poderia ser lesbofobia internalizada, mas hoje sei que não é. Então eu não tenho problemas quanto a isso.
Sobre comunidade trans e LGBT, você se sente incluide nos espaços e discussões destinados a eles? Por quê?
Sobre me sentir incluido, por mais que a minha identidade ainda esteja em construção (ainda estou entendendo se sou transmasculino não-binário ou homem trans), eu sinto que ainda existe um pouco de estranheza vindo da comunidade sobre a não-binariedade, ou mesmo da expectativa performática de um homem trans, mas (ainda, rs) não fui desrespeitado ou excluido por conta disso.
Acredita que há uma certa solidão em ser trans em uma época mais velha, visto o foco da comunidade em pessoas jovens?
Sim, mas tento não focar nisso. Tenho na minha mente que quanto mais pessoas trans mais velhas se fazerem notadas, mais forte será o senso de comunidade e ainda podemos mostrar para os jovens as possiblidades de um futuro para eles.
Considerando que você também utiliza pronomes neutros, acredita que as pessoas têm respeitado?
Só quem está por dentro assunto que se lembra de usar. No meu circulo social, percebo que as pessoas não usam pronomes neutros, mais por questão de não terem o hábito do que por desrespeito (assim como ainda me chamam no feminino, às vezes).
Como considera todo o discurso sobre linguagem neutra que tem ocorrido ultimamente? Tem te afetado pessoalmente?
O discurso reacionário sobre os pronomes neutros me entristece demais. Eu procuro não dar atenção para eles pois os que são fervorosamente contra, são irredutíveis. Mas acredito que a língua é mutável e a linguagem neutra é um percurso inevitável.
Qual parte da sua transição foi a mais difícil até agora?
Como estou no início, detesto quando as pessoas que eu não conheço me chamam no feminino, como um atendente de caixa de supermercado, por exemplo. Mas sei que preciso ter paciência e que logo as transformações da testosterona vão mudar essa situação.
Tem algo que gostaria de dizer a pessoas da comunidade que realizaram ou pensam em realizar transição tardia?
Não tenham medo. A transição tardia não precisa ser um luto. Não é uma morte, é uma transformação. Toda a construção da sua identidade anterior, contribuiu para que a identidade trans pudesse emergir e assim fazer com que você se sinta pertencente ao seu corpo e capaz de expressar o seu eu autêntico.
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Agradecemos profundamente ao entrevistado Lauris Flora por compartilhar suas experiências de interseccionalidade com os leitores. Esperamos que saber de uma experiência de pessoas mais velhas possa dar esperança aos que necessitam.
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joan-espinozaiz · 3 days ago
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La protección de la infancia ante las implicaciones de leyes y fallos judiciales que promueven la niñez trans y la transición sexual con intervenciones médicas de manera temprana.
La niñez y la adolescencia son etapas fundamentales para el desarrollo humano, caracterizadas por cambios profundos en el ámbitos biológico, psicológico y social. En este contexto, la reciente discusión en nuestro país, sobre el fallo judicial de la Corte Constitucional, que promueve la afirmación de la niñez trans y fomenta intervenciones médicas tempranas, plantea interrogantes éticas, psicológicas y más que todo, sociales, que deben ser abordadas con mucha responsabilidad y dejando de lados intereses políticos en donde se busque agradar a colectivos minoritarios con intenciones de "ganar votos". En las líneas a continuación busco fundamentar mi postura en contra de la implementación de dicha "ideología" en el Ecuador, con la experiencia que me otorga el trabajo de más de 20 años en el ámbito juvenil, priorizando el bienestar integral de los menores y teniendo un enfoque prudente en el tratamiento de las incongruencias de género en la infancia.
El desarrollo infantil y adolescente como primer fundamento
Desde una perspectiva neurobiológica, el cerebro humano experimenta un proceso continuo de maduración que se extiende hasta los 25 años, particularmente en la corteza prefrontal, área responsable de la toma de decisiones, el control de impulsos y la evaluación de riesgos. Durante la infancia y la adolescencia, el cerebro atraviesa un proceso de reorganización llamado "poda neuronal", que refuerza las conexiones más utilizadas y elimina aquellas menos relevantes. Este desarrollo progresivo limita la capacidad de los menores para comprender plenamente las consecuencias a largo plazo de decisiones complejas, como realizarse un tatuaje, unirse a una subcultura, etc. Ni hablar de intervenciones médicas irreversibles relacionadas con la transición de género.
La identidad de género, por su parte, es un componente complejo y dinámico de la identidad personal que evoluciona durante la niñez y la adolescencia. Estudios sugieren que, en muchos casos, los sentimientos de incongruencia de género se resuelven naturalmente durante la pubertad sin necesidad de intervenciones médicas o psicológicas. Esto refuerza la necesidad de adoptar un enfoque prudente que permita a los menores explorar su identidad en un entorno seguro y comprensivo, sin presiones sociales o religiosas ni intervenciones irreversibles.
Evidencia científica sobre las intervenciones médicas tempranas
El uso de bloqueadores de pubertad y hormonas cruzadas en menores es un tema que genera controversia en la comunidad científica mundial, debido a la falta de estudios sólidos sobre sus efectos a largo plazo. Aunque los bloqueadores de pubertad se promocionan como una solución reversible, existen preocupaciones sobre su impacto en la densidad ósea, el desarrollo cognitivo y emocional, y la progresión natural de la pubertad. Las hormonas cruzadas, por otro lado, conllevan cambios irreversibles, como la esterilización y la alteración de las características sexuales secundarias.
En países como Suecia, Finlandia y el Reino Unido, las políticas relacionadas con las intervenciones médicas en menores han sido revisadas recientemente. Estos países han adoptado un enfoque más restrictivo, priorizando terapias psicológicas y evaluaciones profundas antes de considerar medidas médicas. Estas decisiones responden a las crecientes preocupaciones sobre los riesgos asociados y la insuficiencia de evidencia que respalde la seguridad y efectividad de las intervenciones tempranas.
Además, aunque algunos estudios iniciales sugieren que las intervenciones médicas pueden reducir los niveles de disforia, la evidencia es contradictoria en cuanto a su impacto a largo plazo en la salud mental. Los problemas psicológicos preexistentes, como la ansiedad y la depresión, a menudo persisten e incluso pueden intensificarse después de las intervenciones.
Consideraciones éticas y legales
En el ámbito legal, la Convención sobre los Derechos del Niño de la ONU enfatiza el derecho de los menores a un desarrollo pleno y saludable. La implementación de intervenciones médicas irreversibles que atenten contra su cuerpo y mente, en menores, podría ser vista como una transgresión de este derecho, al priorizar decisiones adultas sobre el bienestar futuro del menor. Además, la capacidad de los menores para dar un consentimiento informado es limitada, ya que no tienen la madurez necesaria para comprender plenamente las implicaciones físicas, psicológicas y legales de dichas decisiones.
Alternativas de apoyo y acompañamiento
En lugar de promover ideologías mal llamadas "progresistas", es fundamental implementar alternativas que prioricen el bienestar integral de las y los menores en nuestro país. Si nos enfocamos solo en el ámbito psicosexual podríamos hablar de:
Terapia psicológica especializada: Desde el gobierno, proveer espacios seguros y terapias dirigidas por profesionales capacitados que permita a los menores explorar su identidad y abordar problemas emocionales o psicológicos subyacentes.
Modelos de intervención no invasivos: El enfoque de espera vigilante, que permite observar la evolución de la identidad de género del menor a lo largo del tiempo, ofrece una alternativa respetuosa y prudente.
Educación y apoyo para padres: Es apremiante proveer programas de capacitación para padres, docentes, tutores y todo aquellos profesionales que trabajamos con niños, niñas y adolescentes. Esto fomenta la comprensión y aceptación de las emociones y experiencias de los menores sin pensar en apresurarse a decisiones impulsadas mediáticamente.
Inclusión en el ámbito educativo
El ámbito educativo juega un papel crucial en la formación integral de los menores y en la creación de un entorno inclusivo y seguro. En este contexto, la aprobación de leyes que fomenten la transición temprana podría generar una serie de implicaciones en las escuelas. Entre las más importantes tenemos:
Presión sobre las instituciones educativas: Las escuelas se verán obligadas a implementar protocolos que afirmen y "toleren" transiciones a temprana edad, lo que generará tensiones entre las familias, el personal docente y los estudiantes. Además, podría llevar a que las instituciones educativas enfrenten demandas legales (Como lo sucedido en Santa Elena) o conflictos éticos en casos donde estas políticas entren en conflicto con los valores de la comunidad escolar.
Impacto en la salud emocional del alumnado: La introducción de narrativas que promuevan ideologías de transición tempranas podría generar confusión en los menores que están explorando su identidad, aumentando la presión para tomar decisiones que podrían no ser adecuadas para su etapa de desarrollo. Teniendo como resultado el aumento de personas encasilladas en tal o cual "Género" por pura sugestión.
Impacto social y cultural
La aprobación de leyes que promuevan transiciones tempranas también plantea retos sociales y culturales significativos. En un país que enfrenta limitaciones en el ámbito de la diversidad cultural (atraso cultural sin querer sonar peyorativo) donde elegimos presidente al más popular en "tiktok"; la presión social y las narrativas mediáticas pueden influir en las decisiones de los menores y sus familias, fomentando la percepción de que la transición médica es la única solución para abordar la disforia de género. Esto puede llevar a una medicalización prematura y a la estigmatización de quienes optan por enfoques alternativos.
Además, estas leyes pueden polarizar a las comunidades, creando tensiones entre quienes buscan un enfoque prudente y aquellos que abogan por la afirmación impulsiva e inmediata.
Conclusión
El bienestar integral de los menores debe ser el eje central de cualquier legislación a nivel mundial. Adoptar un enfoque basado en la evidencia científica, el respeto por los derechos del niño y la prudencia ética es fundamental para proteger el desarrollo pleno de la infancia y la adolescencia.
Ecuador es un país con una gran diversidad cultural y un fuerte arraigo en valores tradicionales, influenciados por cosmovisiones indígenas, afroecuatorianas y religiosas. Además, el país enfrenta desafíos en materia de salud y acceso a recursos educativos básicos, entre otros, lo que hace necesario priorizar políticas públicas que aborden problemas estructurales en lugar de decisiones irreversibles sobre la identidad de género de los menores.
Es fundamental, sí, que el sistema educativo priorice la inclusión y el respeto hacia todos los estudiantes, fomentando valores de empatía y comprensión, pero evitando imponer ideologías que son más creadas por posturas políticas y por personas cuyo ámbito académico está lejos de abarcar el campo psicosocial o educativo, más que enfocadas en el desarrollo de nuestros niños y adolescentes.
Como educador, acompañante juvenil y más aún como padre, me opongo completamente a esta decisión de la Corte Suprema de Justicia en Ecuador.
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zurdo-machete · 3 months ago
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Bi, trans, negro, zurdo, argentino y anarquista.. me caes bien
Tomá t regalo un meme
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acabas de resumir mi adolescencia en un meme jajajaj tkm
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diario-vespertino · 2 years ago
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Niñeces trans, el bullying y las muertes evitables
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Leila e Iván se subieron a dos sillas en un balcón y saltaron al vacío desde un tercer piso: sufrían bullying. Expertxs en infancias trans reflexionan sobre cómo proteger a las niñeces. La noticia ocurre en España y dice que dos niñxs gemelxs argentinxs de 12 años, Leila e Iván, se subieron a dos sillas en un balcón y saltaron al vacío desde un tercer piso en Sallent (Barcelona). Dejaron cartas a modo de despedida, donde escribieron que sufrían bullying por su acento argentino -llevaban dos años viviendo allí- y que Iván era objeto de burlas en la escuela por su identidad de género trans. Leila, que sobrevivió y está muy grave, escribió en ese papel que ella lo hacía en solidaridad con su hermano. En estos días aunque el colegio haga negado que sufrían bullying, compañeres y conocides, además de su abuelo argentino, hicieron declaraciones periodísticas que robustecen esas hipótesis. Mientras se investigan los hechos y las circunstancias, los medios dan cuenta de la noticia sin respetar la identidad de género de Iván, tratándolo en femenino y mencionando su nombre anterior. Algunos, apelando a un barniz de solidez periodística que no es tal, han insertado entre sus notashttps://elpais.com/espana/catalunya/2023-02-23/una-de-las-gemelas-de-sallent-que-pidio-ser-tratada-como-chico-se-sentia-incomprendido-con-su-transexualidad.html un disclaimer que señala: “solo hay constancia del deseo de la menor, de 12 años, de ser tratada como varón a través de fuentes indirectas. Ni su familia ni su entorno más cercano se han pronunciado de momento”. Desde Presentes consultamos a cuatro fuentes especializadas en la temática para aportar a cómo comunicar mejor algunas dimensiones de esta noticia que nos causa una profunda tristeza en un medio donde a diario cubrimos las violencias que sufren las personas LGBT+ y en especial las personas travestis y trans.
Gabriela Mansilla: Cómo proteger a las infancias
Gabriela Mansilla es la madre de Luana, la primera niña trans que accedió a un documento que respeta su identidad de género. Es además militante por infancias y adolescencias travestis trans y presidenta de la Asociación Civil Infancias Libres (ACIL). Escribió dos libros: Yo nena, yo princesa y Mariposas libres. Conmovida por la noticia y porque además tiene hijxs mellizxs, Gabriela dice: “Proteger a las infancias es obligación en todo el mundo. Tiene que ver con informar, con empezar a educar a esas otras niñeces que castigan y hacen bullying a nuestres hijes. Si Iván iba a una escuela donde recibía burlas y violencias, hay que educar a las niñeces, no sólo en España, en el mundo. Hay que entender que la persona que tiene vulva puede construir multiplicidad de identidades. La que tiene pene también”.
“Son muertes evitables”
Para ella, hace falta más información para que las familias puedan abrazar a sus hijes y para que los medios puedan transmitir la noticia con el enfoque adecuado. “Necesitamos una toma de conciencia urgente para mirar a las niñeces pero también a nosotres como sociedad, con estos cuerpos que incomodan. Que quede claro: son muertes evitables. Esto es un transhomicidio social”, dice. La Asociación Infancias libres hizo el primer relevamiento estadístico sobre experiencias de infancias y adolescencias trans/travestis, y publicó los resultados en 2021. De 200 familias, el 53% de les menores de 12 años y el 63% de 12 y a 17 manifestaron tener ideas de muerte. “El cúmulo de exigencias, la etiqueta al nacer, la exclusión, arrojan a nuestres niñes a un 40% de índice de suicidios en Argentina. Eso no se está viendo. No hay políticas de prevención. Cuando el daño es en el cuerpo, emocional, psicológico, las niñeces están padeciendo y resistiendo el maltrato en la escuela, de compañeres y profesores que no tienen información”, dice Gabriela. Y cuenta que con Luana están evaluando si empieza o no las clases por este motivo.
Manu Mireles: “Formarnos e informarnos en la diversidad”
Manu Mireles es activista, secretaria académica del bachillerato Mocha Celis, se identifica como migrante y no binarie. “Cuando hablamos de corrernos del lugar adultox-centrista estamos hablando de escuchar a las infancias y adolescencias trans. Abrir la puerta para prevenir las violencias que a diario sufren. Trabajar en la reparación es literalmente salvarles y pensar en un mundo donde todxs podamos habitar”. Manu considera que el sistema educativo, las familias y las comunidades “debemos hacernos cargo de comprender que existen una gran cantidad de identidades de género y orientaciones sexuales. La diversidad en su espectro más amplio. Es más que necesario que asumamos la responsabilidad y el rol activo de formarnos e informarnos para poder exigir  a los medios de comunicación que haya perspectiva de géneros y diversidad sexual en las noticias. Y avanzar en la garantía de todos los derechos para las infancias y adolescencias travestis, trans y no binarias”. 
Ese Montenegro: Los medios niegan el derecho a la identidad de Iván
Ese Montenegro, activista trans masculino, formador docente en ESI y asesor de la Cámara de Diputados de la Nación, invita a pensar esta noticia desde una perspectiva interseccional y situada. “Lo primero que se lee, parte de una narrativa muy instalada y habilitada, es que las personas trans se suicidan. Se vuelve a hacer foco en la persona trans y no en la situación que producen las condiciones estructurales para que alguien tome una decisión de esas características, que nunca es unicausal. Hay multiplicidad de factores que generan estados de padecimiento generalmente mental”, advierte. Ese dice que basta con abrir los diarios locales o españoles para darse cuenta. Iván plantea la identidad con que quiere ser llamado, se corta el pelo, comunica a unas pocas personas que su identidad es trans. “No me parece casual tanto proximidad entre este hecho y la sanción de la ley trans en España”, opina, en un contexto de discursos transodiantes, discursos y trans excluyentes que tuvieron peso en la narrativa española.
«El avance en derechos no es gratuito»
“Cuando se aprueba una ley así, esto implica un costo para las personas. Es un avance en derechos pero no es gratuito. En tiempos posteriores o cercanos, hay un costo de violencia simbólica que reciben las personas que la defienden en términos comunicaciones o sociales ese logro. Y no hablamos de ese costo, produce un bullying y und desgaste en la vida de las personas”, dice Ese. Y pone como ejemplo la narrativa homoodiante que se desató en Argentina en el debate pre aprobación del Matrimonio Igualitario. O la narrativa transodiante cuando se sancionó la Ley de Cupo e Inclusión Laboral Travesti Trans Lohana Berkins Diana Sacayán. “Todos los medios han negado el derecho a la identidad de Iván. Le han nombrado en femenino infinidad de veces. Dicen que no les consta que haya expresado que su identidad. Se le está demandando a la persona muerta que diera cuenta de su lucha por su identidad. Es violento y absurdo el planteo. Si estamos hablando de que pudo comunicarlo a algunas personas, que en la escuela le malgenerizaban… ¿Por qué siguen tratándolo en femenino?”, se pregunta.
Ser niñe, trans y migrante
Ese Montenegro agrega otras variables de análisis: “tenemos que hablar de xenofobia y de cómo intersecta ser migrante y ser trans. Los medios recogen la hipótesis de que a lxs gemelxs lxs cargaban por su acento argentino. Las opresiones no se suman, se anudan y generan violencias muy específicas”. Leyendo notas en vario medios españoles, dice, que señalan muchas veces que la familia estaba bajo la órbita de ayudas sociales de dependencias estatales, también hay una cuestión de clase. “Se remarca que la familia estaba en esa estructura por ser de una clase baja, poniendo en algunas notas en duda si el padre trabajaba o no. Me pregunto qué imaginarios habilita y cómo impacta en la vida de dos personas de 12 años que se enfrentan a un montón de desigualdades. Esas narrativas se habilitan en los medios que son un espejo de ese odio. Basta leer las notas para entender que no somos personas peligrosas, estamos en peligro. Y que la situación que acarreamos es interseccional”. ::.María Eugenia Ludueña para Agencia Presentes::: Read the full article
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reiners-bratwurst · 4 months ago
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Pues para no ser especialmente fan de la shiratorizawa, creo que les diseñé OCs a todos de sus novias sin querer... 😂
Pero Nakahara Amai siempre será mi reina, mi OC creado en la adolescencia para una historia original, que volvi a usar en Haikyuu porque era el perfect match de Ushijima.
Rei-chan es la novia de Kawanishi si o si. Chica trans, obsesionada con las novelas deprimentes a morir, que no soporta las ideas de amor romantico sin ponerse enferma, pero luego la muy anormal esta mas colgada porque le traigan flores y se ahoga en su incoherencia.
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tabtour · 4 months ago
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¡Ya estás aquí, PRINCE VELA! Agarra tus valijas y súbete al autobús que la aventura del verano ya está por comenzar.
SHEIK, tienes veinticuatro (24) horas para enviar tu cuenta. Esta puede ser una única cuenta que reúna más de un personaje, en caso de tenerlos, o un sideblog específico. ¡Lo que más te acomode! Cualquier consulta, no dudes en acercarte al staff organizador. ¡Bienvenide!
DATOS OOC.
User: sheik.
Zona horaria/país: méxico.
Triggers: accidentes automovilísticos, non-con, incesto, trabajo sexual, hipersexualización m/m.
DATOS IC.
Nombre del personaje: prince vela.
Faceclaim: jordan gonzález.
Fecha de nacimiento: 10 de octubre, 1996.
Ocupación: guitarrista y segunda voz en la banda #006
Datos curiosos (opcional):
es de ascendencia cubana, y se cría bajo los cuidados de su madre y abuela, ya que su padre se ausenta por trabajo.
su gusto por la música nace desde muy pequeño, luego de apropiarse de una vieja guitarra de su padre y que un vecino le enseñara a tocar un par de notas, para después prince insistirle en que le enseñara más.
es activista por los derechos de personas transgénero y transexuales, así como para el resto de la comunidad lgbtq+. constantemente asiste a marchas y comparte su experiencia en grupos, así como ha hecho labores de acompañamiento para la transición de otros hombres trans.
tiene une hije de 11 años, producto de un desliz en su adolescencia, y es su persona favorita en el mundo. su nombre es leaf y utiliza pronombres neutros, además de que es el mayor fan de prince, tanto en su carrera musical como en todo lo que hace por su comunidad.
pasó por una ruptura fuerte recientemente, así que la gira le cae como anillo al dedo para retomar las riendas de su vida, que estaba saliéndose de control tras la perdida.
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yosolosoy · 2 months ago
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#EstudiosTrans | Visibilizando existencias “otras”: infancias y adolescencias trans por Marcela A. Parra, Carlos F. Fushimi y Verónica A. Allaria
Visibilizando_existencias_otras_infancia.pdfDescarga En el artículo “Visibilizando existencias ‘otras’: infancias y adolescencias trans”, Parra, Fushimi y Allaria presentan un análisis pionero y transformador sobre las realidades de niñeces y adolescencias trans en Argentina, visibilizando las desigualdades estructurales que enfrentan y proponiendo soluciones desde una perspectiva participativa…
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whencyclopedes · 9 months ago
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El parto en la antigua Roma
En la antigua Roma, el objetivo principal del matrimonio era tener hijos. Las muchachas romanas se casaban en la adolescencia temprana y, en la alta sociedad, algunas se casaban antes de alcanzar la pubertad. La edad legal para contraer matrimonio era de 12 años para una niña; aceptándose los 15 como edad apta para la concepción.
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elmundodespuesdelcaos · 11 months ago
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Las ideas de maca
3. Pérdida entre música luces sonidos electrónicos y birra cayendo en vasos de plástico me
acerco a vos tonta y te robo un beso que crea una metamorfosis a chape que sigue en una
electricidad por todo mí cuerpo. Me agarras la cintura, yo te agarro el pelo y nos perdemos
en la oscuridad del pasillo al costado del salón.
5. Una piba tiene un té en el bolsillo de la campera y viene otra persona y le pregunta
porque tiene el té entonces la piba le responde que tiene que darle un té para saber la razón
por la cual tiene el té. Al otro día la persona que le pregunto le da El té entonces la piba le
dice que gracias cada vez que le dan una bolsa de té un alma perdida se mete en su bolsillo
la única manera de liberar al alma pérdida es tomando el té pero esto es por turnos así que
no puede liberar el alma que tiene en su bolsillo hasta que le den otro té entonces la piba se
toma el té y al tomarlo de la taza sale un espectro súper agradecido y abraza a la persona
que le dio el té y se va velozmente
6. Los muertos juegan al tejo para ver quien tiene una segunda vida
7. Hay una parada del colectivo 87 que tiene un ramal que va por el tiempo tenés un boleto
al año para usarlo y poder cambiar algo de tu pasado. No son acumulables
10. Los colores se vuelven una droga visual y la gente se pone filtros en los ojos para ver
por diferentes paletas de colores cada una te hace sentir distinto
12. Una piba está pidiendo un café en una cafetería tiene fuego a su alrededor el fuego es
celeste por eso no quema nada. Esta prendida fuego porque tiene problemas sin resolver
por eso hay algunas personas que vemos que tienen también su fuego pero varía según
como se sienten algunas están enojadas otras enamoradas, tristez. Un pibe trans se acerca
a la piba cuando se sienta tiene un fuego amarillo
14. En este mundo la gente le salen plantas en la adolescencia es cuando tú inconciente y
tus emociones deciden que tipo de planta sos flores cactus elecho un pibe es un cactus
pero no le gusta porque se siente como una flor vasta qué un día lensaln flores de su cactus
16. Un monólogo de Shakespeare (o un prócer argentino o escritor argentino, debería
investigar) de un fantasma que sale de una tetera en el teatro colon
21. Una piba se cae y cree que se va a morir ve toda su vida pasar frente sus ojos, al final la
caída era una huevada
22. Cuando ves muchos conejitos por la ciudad es que la parca te está viniendo a buscar
25. En el mundo todos tenemos nuestra maceta con la cual vamos a todos lados esa planta
es nuestra alma
27 Un esqueleto va por el pasillo entra al ascensor y al verse al espejo está vivo.
Entra más gente pero ve que no tienen reflejo
30. Me rompió el corazón y también la nariz
2 oct 19
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translatingtradutor · 4 months ago
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[Brasil] Posso usar bloqueadores hormônais pós-puberdade? Como funciona?
Tenho 14 anos, e 16 é o mínimo para TH no Brasil, mas eu conseguiria bloqueadores hormonais? Vou ter algum efeito ruim? Como conseguir eles? Sou garoto trans.
Há muito pouco de informação sobre bloquedores hormonais online especificamente no Brasil. Iremos falar de informações gerais e depois te direcionar ao caminho mais provavel de consegui-los.
Sim, você pode usar em qualquer idade. Mas precisa de permissão dos pais. O motivo que crianças trans geralmente os usam é justamente para esperar chegar na idade legal de transição hormonal em seu país. Porém, se você já passou pela puberdade isso não vai mudar nenhum dos efeitos permanentes.
Exemplo: Pessoa AMAB, não vai mudar a voz mais grossa, reverter pomo de adão, etc.
Pessoa AFAB, não vai mudar seios já terem crescido
Sobre os efeitos pós puberdade
Para mais informações sobre os efeitos dele, ver esse site que tem algumas tabelas. É possivel utilizar o plugin do Google Tradutor para isso. https://www.gendergp.com/puberty-blockers-side-effects/
Porém ele pausa efeitos continuos como, por exemplo, menstruação para algumas pessoas. Mas ocasionalmente ele não para esse efeito, que nem que mesmo com testosterona alguns poucos homens trans continuam tendo periodos.
Portanto os bloqueadores geralmente são utilizados antes da puberdade para impedir ela, já que eles não tem uso quase nenhum fora disso. Você tem que se perguntar para que você iria querer os bloqueadores se você já passou pela puberdade.
Ele não atrapalha de jeito nenhum o futuro uso de outro hormônio depois de para-los. Por isso mesmo que adolescentes e crianças trans têm preferencia de os usar. O único efeito colateral no uso de poucos anos dele é alguns pequenos riscos na saúde dos ossos. Isso piora quanto mais anos se toma, por isso bloqueadores de puberdade são soluções temporarias, visto que ao longo de muitos anos mesmo eles se tornam perigo consideravel a saúde dos ossos especificamente. Não é o caso de alguém que usa apenas na adolescencia.
Os bloqueadores também são medicamentos regulares, assim como os hormônios são medicamentos regulares. Por causa disso que é possivel sair dele depois.
A dificuldade de bloqueadores no Brasil
O seu grande problema nessa história é conseguir o medicamento. Como se sabe, o tratamento hormonal so SUS já é limitado a certas cidades e a disponibilidade dos hormônios. Não há informações online sobre como conseguir isso, e os poucos casos de pessoas conseguindo são sobre ambulatorios específicos (algumas cidades tem esperas de anos em ambulatorio, algumas não) ou hospitais universitarios.
Uma notícia que ilustra esse ponto: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2023/01/29/280-criancas-e-adolescentes-trans-fazem-transicao-de-genero-no-hc-da-usp-veja-videos-com-o-que-eles-contam-sobre-esse-processo.ghtml
Citação:
A procura pelo atendimento na rede pública de saúde é tão grande que o Amtigos foi obrigado a suspender as triagens em novembro de 2022, por não conseguir atender a demanda.
Considerando que você apenas iria querer usar até chegar na idade legal de TH, que no seu caso é 1 ano e meio, as coisas se complicam. Você teria que passar por um processo extensivo de conseguir o acesso ao medicamento mesmo se estiver em um dos pouquissimos lugares que oferece os bloqueadores. Aí teria que esperar em uma fila. Considere que terapia hormonal já pode levar uns bons meses para conseguir.
Há uma possibilidade esmagadora de que quando você conseguir, já estara na idade do tratamento hormonal normal. Até mesmo no estrangeiro em paises onde os bloqueadores são mais utilizados e sempre oferecidos, existem verdadeiras histórias de terror sobre crianças trans indo ao médico pelos bloqueadores quando começam a ver efeitos da puberdade mas descobrindo que os exames necessarios e filas demoram de 1 ou 2 anos, assim perdendo o periodo de ouro para utiliza-los.
De qualquer modo, segue que você deveria se consultar com seu médico clinico geral na sua UBS para saber mais. Insista no uso de bloqueadores e perguntar se o endocrino de redirecionamento para TH normal que essa UBS costuma redirecionar conseguiria fazer isso. Guia basico de como acessar a UBS para TH normal: https://www.tumblr.com/translatingtradutor/759891139444736000/brasil-guia-b%C3%A1sico-de-como-acessar-terapia?source=share
Também contate os ambulatorios trans de sua região perguntando se oferecem esse serviço. Seria de especial valor tentar encontrar organizações, ambulatorios e serviços que ajudam crianças trans especificamente, como o artigo da Globo sobre a Amtigos. Isso porque eles vão ter mais conhecimento e mais chance de oferecerem esse tratamento.
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v-vs-s · 11 months ago
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trans-epoxi-decenal
estos días, desde la orilla, el humo del núcleo se encuentra más denso y apagado que de costumbre
mi cuadro cromático ha adquirido tonalidades más ensordecidas que habitualmente, y la niebla y sombras de la costa apenas se disciernen en mis leves paseos
los pensamientos y proyecciones son diametralmente opuestos a lo largo del día, en mi métrica de análisis, los datos son confusos y las fuentes contradictorias, no puedo llegar a conclusiones firmes que no se basen en la temporalidad como modelo
en mi infancia y adolescencia, pensaba que había valores y pilares que eran intocables o debían serlos, creía que había un sólido conjunto de argumentos y estructuras teóricas que sostenían la realidad que percibía , que las injusticias eran solo una parte del proceso o un daño colateral, que la maldad era fruto de un fallo en el sistema, que muchos hechos eran inevitables, y que roles autoritarios actuaban bajo premisas inadecuadas "porque sí", la frase que más he odiado de las figuras autoritarias que he tenido en mi familia e instituto
en estas semanas negativas, en la que solo me quedan energías para reflexionar sentado en la orilla, con una rodilla en firme y la otra descansando, solo me queda la inevitabilidad, el error y la desgracia para calmar mi desazón
antes rehuía de todo lo malo, simplemente tenía miedo a mirar el mundo de forma directa, de comprender que , efectivamente , aquello que percibía era real y no debía buscar mucho cuestionamiento más respecto a ello
el núcleo, como me gusta llamarle, está llamado de inconvenientes, deficiencias y plagas, de problemas que han sido originados por su propia existencia, y de un hedor metálico que me provoca fatiga
_ _ _
me gustaría hacer una breve exposición desde mi posición
yo ya no tengo mucho que perder, y lo que tengo he proyectado que lo pierdo cientas , o miles de veces , yo ya elegí el único camino que creía que me quedaba, yo elegí mi inevitabilidad y mi desasosiego como única vía de proceso, cambio, vida
yo lo tenía todo, y ahora en muchas ocasiones, aunque de manera errónea, siento que no tengo nada, por esto mismo considero importante un cambio en el trascurso , a ojos de todos "inevitable y aceptado" , que ha tomado la apertura de la caja de Pandora
por lo que vendrá y devendrá, por las niñas y niños del futuro, por quienes pudieron avanzar pero simplemente fueron desterrados por filtros crueles que no representan la realidad, desde una posición totalmente irrelevante, miedosa, y solitaria de la realidad, desde un tenue rincón de la costa, solo espero que evolucionemos
hemos estado mirando mucho tiempo a otro lado, siempre regocijándonos y aprovechándonos de la herencia, de la falta de capacidad actual, de la actuación mayoritaria para justificar los propios actos, de aprender a base de mentiras y procesos totalmente contradictorios a la base del aprendizaje, hemos rehuido de nuestros actos, nuestras consecuencias, nuestras causas
hoy todo ya parece carecer de su propio significado, de su propio valor, todo reside en un vacío que todo lo arrastra
ya comienza uno a saturar y dejarse ir, un nuevo letargo hasta el próximo post anclado en la red, la próxima botella tirada al mar, pero me gustaría antes de ello, recalcar y solo pedir una cosa, siendo esta la causa y la consecuencia
sé que será totalmente en vano, que no soy nada, nadie, apenas un ente errante, para dar un leve mensaje al aire, un último mensaje de despedida
tratemos desde la humanidad, la razón y la crítica, no hay futuro sin ello
... "a qué huele la sangre?"
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whoisxandersh1t · 2 years ago
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olvidé decir que soy un hombre transgenero? pues soy uno jajaj
la verdad, no me centro mucho en eso. gracias a mis papás estoy en transición y el apoyo de toda mi familia y amigos.
este tema no lo toco mucho en mi vida cotidiana, tampoco es algo que yo haya abierto los ojos y "me di cuenta" que era un hombre, pufff
si ustedes vieran mi infancia donde decia ser "max el niño malo" se cagarian de la risa.
por alguna razón, cada travesura que hacía a mi hermana mayor (actualmente tiene 19) decia que fue "max el niño malo" y ese era yo, solo me colocaba un yokee hacia atrás y actuaba choro. asi que, decirles a mis papás no fue un problema, solo costó que me trataran de él (actualmente, solo soy el ale para ellos)
para mi papá fue mas dificil asimilarlo, el tenia una perspectiva mas dura sobre la gente trans, mi mamá siempre le decía que no dijiera esas cosas por que la vida da muchas sorpresas (she knows)
al momento que les dije, se quedó callado y serio, no sabia que decirme. Nunca hablamos de ese tema durante mucho tiempo (unos dos años) hasta que comencé a confiar en él, me contó cosas duras de su vida, de su infancia y su adolescencia, cosas que de verdad nadie se merece.
para que se den la idea, es de campo. mi papá era el tipico hijo menor de una familia de 10 (o más) integrantes, la pasó mal, realmente mal. Y nadie merece la vida que le toco. Ultimamente me dice que yo soy "la wawa" de su vida y que no para de agradecerle a dios por que le dió un hijo.
me repite que siempre estará apoyándome en todo, aun que no esté muy presente en lo emocional, me llevaba al psicólogo.
no tengo mucho que quejarme de mi papá despues de que me contó su infancia, todo gesto hacia todo tiene una razón y yo comprendo con todo mi corazón a mi papá.
es la figura mas fuerte en mi vida.
hubo un tiempo donde peleaba con el, demasiado. era pequeño y veia que trataba mal a mis hermanas mayores, le saqué un tipo de desprecio durante un BUEN tiempo, algo que me arrepiento totalmente. Se que es posesivo, celoso, toxico, y que se ha mandado sus cagazos en la vida como cualquier otro, si. le pegó a mi mamá cuando yo aún no nacia y por eso mis hermanas no lo aman tanto, pero les juro que él conmigo? ha sido el 100% que nisiquiera mi mamá lo ha sido.
con ella es diferente, mi familia es el estereotipo chileno, el papá pesado y la mamá amorosa, con ella puedo llorar en sus brazos aun que últimamente no lo he hecho, siempre me escucha, me habla y aconseja de la mejor manera, pero no me entiende.
mi familia es acomodada socialmente, y muchos pueden decir que con todo esto no deberia tener una mala vida, ni sentirme mal.
hay cosas en la vida que simplemente te derrumban, aguantas y aguantas cosas que a la minima, te rompes.
y me ha pasado toda la vida.
me equivoqué muchas veces y de eso mi cuerpo esta con cicatrices de por vida, marcas de que la pasé realmente mal. Por perdidas de todo tipo, realmente de TODO tipo.
siempre dicen que de los errores se aprende, pero hay cosas que simplemente no se pueden aprender, se que es un pensamiento muy negativo pero a veces la verdad es más necesaria que la mentira.
espero que disfruten leer mi mierda
atte: xander
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emiliaaparicioulloa · 2 years ago
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El documental “Soy Niño” tuvo su estreno mundial el año pasado en el prestigioso Festival de Cine Latinoamericano de Toulouse (Francia). Tras recorrer otros certámenes importantes como Gijón y FIC Valdivia, la película se estrenó en las salas nacionales el 13 de abril. La cinta sigue a Bastián, un joven trans que tiene que enfrentarse a una época compleja de la vida: la adolescencia. El joven es filmado por su prima Lorena Zilleruelo que capta cada atisbo de intimidad y las dificultades del proceso de transición. En esta entrevista, la documentalista relata cómo empezó el proyecto y lo que significó grabar a su primo durante seis años. “Estamos en sociedad que no es tolerante. Hay miedos, angustias, preguntas, hay muchas cosas que le suceden a la persona que está en tránsito entonces un apoyo afectivo es esencial. Yo creo que Bastián tuvo la suerte de tener una familia que lo quiere mucho y que lo va a apoyar siempre”, expresó la directora.
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