#abr festival
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howieb-uk · 1 year ago
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Adventure Bike Festival, Ragley Hall, England 🏴󠁧󠁢󠁥󠁮󠁧󠁿
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imninahchan · 8 months ago
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: 4some, leitora!atriz, festival de veneza, sexo casual, cigarro [cof cof cof], bebida alcoólica, dirty talk, degradação e elogios, dumbification, dry humping(?), oral fem, food play, finger sucking, fingering, alguns tapinhas, breast/nipple play, orgasm denial, big cock(?), chocking, manhandling, oral masc, sexo sem proteção [minha mãe disse q não pode]. ⋆ .⭒˚。⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ baixou o nível hein
𓍢ִ໋🀦 ESSE É O MELHOR MOMENTO NA SUA CARREIRA, SEM DÚVIDAS ─────
O Festival de Veneza é o seu terceiro nessa temporada de exibições. Na última semana, esteve na Espanha para entrevistas e outras atividades de divulgação, onde reencontrou alguns conhecidos da indústria no tapete vermelho, conheceu novos colegas de trabalho.
O seu filme está indo muito bem, a propósito. A crítica internacional rendeu elogios, a sua popularidade aumentou, o que te faz acreditar que, quem sabe, logo logo vai se deparar com um roteiro no qual não precise falar espanhol. Está trabalhando tanto que acha que merece um agrado, algo pra renovar os ânimos porque todas essas viagens indo pra aqui e pra lá estão consumindo seu espírito. Mas você não é a única pensando em relaxar um pouquinho entre a agenda lotada, não é mesmo?
A mão grande paira no seu quadril, é um toque canalha e clássico pra quem quer apenas abrir espaço para alcançar alguma coisa. E, de fato, Agustín estica a outra mão para apanhar o garrafa de champanhe no balde cheio de gelo. A questão é que não precisava chegar tão perto, não precisava encostar o corpo dele no seu a ponto do calor ser contagiante, muito menos te empurrar de leve contra a quina da mesa retangular de forma que possa encaixar deliciosamente o meio das pernas na rigidez da madeira. Quando você espia pelo ombro para olhá-lo, o sorriso ladino no rosto do argentino é tão fajuto que você não evita o seu. Ele enche a própria taça mais uma vez e se afasta, como se não tivesse feito nada.
Você não retruca, quer dizer até esquece se planeja falar algo. Os olhos se perdem na visão mais à frente, na outra figura masculina. Matías sopra a fumaça pro ar, tombando a cabeça contra o vidro da porta da sacada. O rosto quase desaparece, a silhueta franzina, os cabelos curtinhos. Embora à pouca luz ambiente, somente um abajur aceso no aparador de madeira e os raios do fim de tarde italiano, sabe reconhecer o sorriso rasgado de canto, a carinha de quem está muito mal intencionado desde que você aceitou vir ‘comemorar’ o sucesso profissional junto com eles. Tava mais do que na hora de terminar aquilo que quase começaram em Madrid na semana passada.
O clima aqui no quarto é tenso, é óbvio. Ao fundo, tem uma musiquinha tocando no celular de algum deles só pra disfarçar qualquer possível barulho que reverbere além das paredes do hotel. A festa não deveria estar acontecendo aqui, mas sim no cômodo ao lado, onde o diretor do projeto deles curte o triunfo com outros membros do staff mas sem, claro, os atores que, aparentemente, se perderam entre os corredores.
Por isso, quando a porta abre você não estranha a imagem de Enzo adentrando mais uma vez, com duas tigelas de vidro arabesco. Finalmente, depois de demorar uns dez minutos, com certeza porque foi pego em conversas com a equipe e só conseguiu escapar agora.
— Demorou, hein? — e o Recalt tem a pachorra de reclamar.
O uruguaio evita revirar os olhos, porém é notável a irritação só pela forma que ignora o mais novo. Você ri, se anima quando ele entrega a comida e te garante ‘pa ti, mi amor, mordendo a pontinha da unha ao vê-lo sorrir de uma forma charmosa.
— Desculpa te deixar esperando. — Enzo pende o corpo para se equilibrar com o cotovelo na mesa, ao seu lado, tocando a sua bochecha com as costas da mão. — ‘Tava difícil achar uma desculpa pra sumir de novo...
Matías se aproxima da mesa também, deixa a taça de lado porque a mão se ocupa de ir em direção à tigela que contém os morangos fresquinhos.
— Mas bem que cê podia voltar lá e pegar mais bebida, né? — murmura, mastigando um pedaço, e levando o restante pra afundar no chocolate derretido. Leva à boca e sorri, travesso.
Enzo só estala a língua, estede o braço pra pegar o cigarro de entre os dedos do amigo. Traga pra não ceder às provocações do pirralho.
— Inclusive — o argentino, agora, leva a atenção a ti. Os olhos apertam, a cabeça vergando pro lado pra observar as suas costas —, como tira esse vestido, linda? — Toca por cima das amarras até chegar no laço. — É só puxar? — E faz essa carinha lavada, inocente.
— Tem o fecho aqui, também — é o uruguaio que informa, com um sorriso, o dedo correndo pela extensão do zíper fininho que quase desaparece entre o tecido de cetim.
Você bebe o último gole na sua taça, não poderia nem se quisesse esconder o quão mexida está com toda essa situação. Teria se esfregado na quina da mesa enquanto Enzo desenhava pelo fecho do seu vestido, do coccix à bunda, se não estivesse tão retraída, com os ombrinhos encolhidos e tudo. Parece que eles querem brincar contigo, nossa...
De novo, você sente a presença quente de Agustín por trás. Dessa vez, porém, não segura no seu quadril, o que acaba sendo mais provocante ainda, porque, veja só, a virilha continua pressando o meio das suas pernas contra a madeira. Ele retira e larga o blazer azul sobre a mesa, junto da taça, e depois empurra tudo pro canto.
— Que bom que é fácil tirar a sua roupa — diz, as mãos pegando na sua cintura pra te virar pra ele. — Já pode tirar?
Dá aqui, Enzo apanha a taça da sua mão, deixa no cantinho. E você foge do olhar do Pardella, rindo, sem dúvida nenhuma pra onde cada ação ou fala alheia está levando. Quando o joelho encaixa direitinho entre as suas pernas, segura nos braços dele, estremecida.
— Olha, vai com calma, vocês são três...
— Quê? Tá parecendo que a gente vai meter tanto, mas tanto em você que vamo’ te deixar, sei lá, uns dois dias de perna bambinha? — A pergunta é tão sem-vergonha que tudo que você consegue fazer é tentar empurrá-lo de levinho no ombro, porém tendo o pulso apreendido e o corpo roubado para os braços alheios. Ele ri, os dedos afundando nos cabelos da sua nuca. — Jamais, nena. Eu sou cavalheiro — mas o tom de voz não passa confiança nenhuma.
Dá pra escutar o risinho soprado do Vogrincic, ou imaginar a expressão debochadinha de sobrancelha arqueada do Recault, mas a resposta de Agustín é ainda melhor. Te olha, cheio de teatralidade pra se fingir ofendido. As mãos à meia altura.
— É — Matías reforça, igualmente fingido —, se machucar vai ser, tipo, só um pouquinho, né, ‘Gus? A gente jura, pode confiar...
Você nem olha na direção do Recalt, internamente derretida com a fala sacana mas querendo manter alguma marra por fora. Os olhos pescam a imagem de Enzo tragando o restinho do cigarro e não evita questioná-lo, é cavalheiro também?
Ele desvia o olhar, coça a têmpora, guardando os fios espessos atrás da orelha. A fumaça escapando entre os lábios entreabertos num sorriso, sim, aham, cariño...
Teria rebatido com algum resmungo, um ‘odeio vocês’, ou algo do tipo. Nenhum deles parece querer colaborar com a sua sanidade, é incrível. Entretanto nem tem um mísero tempinho pra isso, Agustín te pega pela cintura mais uma vez e te senta na mesa. Você arfa, sendo manejada pelo homem que te coloca deitada sobre a superfície fria e separa as suas pernas.
A barra do seu vestido é enroscada na barriga, a calcinha desaparece do seu corpo mais rápido do que pode contar. Ele te ajeita bem na beiradinha da mesa, o ideal para inclinar-se e devorar. A sua panturrilha se penturando sobre o ombro alheio, a aspereza da barba roçando no seu joelho enquanto o olhar de fome te faz delirar.
Não sabe onde segurar, inquieta quando o sugar do seu clitóris te apetece. A língua quente, habilidosa, acariciando cada partezinha sua lá em baixo. Pega na mão de Matí, que ri diante da sua reação, porém ao ver Enzo dando a volta na mesa pra se curvar sobre o seu rosto, os fios abundantes dele são uma escolha melhor.
A ponta do nariz grande resvala na sua, os lábios deixam um beijinho ali, terno. Apaga o cigarro no cinzeiro, o foco agora é todo no seu corpo, deitado sobre a mesa como se fosse a próxima refeição pra finalizar o dia.
— Quer? — te oferece um moranguinho. Você faz que sim, dá uma mordida, mas logo se perde no prazer das lambidas certeiras e até desaprende que deve mastigar e engolir. Ele come o resto, sorrindo. Os lábios logo vindo em busca dos seus pra intercalar da melhor forma que o ângulo permite.
A mão de Matías percorre a extensão do seu decote. Porque o tecido é fininho dá pra notar a ausência do sutiã, o biquinho duro apontando por baixo. Só de arredar pro lado já é o suficiente pra te expor, pra apalpar a mama. Envolver o mamilo entre os dedos e esfregar, acertando um tapinha pra ver a carne mexer. E você lamuria, Matí, chamando o nome dele em meio aos selinhos molhados que troca com o uruguaio.
Mas Matías não amolece com um chorinho leve, já tinha uma intenção bem óbvia desde que Enzo avisou que traria morango e chocolate pra você comer. Faz como queria, evidentemente. O indicador mergulha na tigela de chocolate derretido, trazendo a calda pra pintar por cima do seu peitinho.
A sensação morninha cobrindo a região te faz tirar a atenção do ósculo para presenciar com os próprios olhos o argentino chupar todo o caldinho da onde manchou. A cena erótica é de alucinar, especialmente ao ouvir o estalinho dos lábios dele depois de chupar.
— Tsc, fazendo uma bagunça nela, Matí... — Enzo murmura, observando a confusão de chocolate e saliva que resta depois da primeira lambida.
O garoto sorri, sacana como nunca.
— Por que não põe seus dedos na boca dela? — instiga. — Aposto que ela vai mamar igual uma puta se estiver docinho assim...
E Enzo pondera a ideia, abaixando no nível do seu ouvido pra perguntar quer, hm? É?, sussurrando, que coisa de putinha, nena, quando te ouve dizendo que sim. Afunda dois na tigela com chocolate e traz pra você provar. É abraçado pelo calor da sua boca, se lambuza na sua saliva, estocando da mesma forma que faria se fosse colocar entre as suas pernas.
— Por falar em dedos... — Agustín ergue a face, corre a língua nos lábios molhadinhos — ...vou te dar três... — ofega — ...pra cada pau que vai foder a sua buceta.
Você morde sem querer os dedos de Enzo, que até faz carinha de dor só que nem dá muita ideia pois já imagina que o Pardella foi cruel ao ponto de colocar tudo de uma vez. E por mais que ele continue sussurrando ao pé do seu ouvido, tranqui, nena, você consegue, todo carinhoso, você sabe bem que é justamente o contrário. É a boca de Matías nos seus peitos, Agustín metendo três dígitos dentro de ti enquanto beija pelo seu baixo ventre, arrastando a barba até os pelos arrepiarem, e, por Deus, a pior parte não é nem babar com os dedos do Vogrincic na sua boca, mas sim não respirar outra coisa senão o perfume gostoso dele.
— ‘Gus... eu... — quer avisar o iminente, a vozinha soando quebradiça junto de tantos estímulos.
Agustín compreende, cessa as carícias dele na mesma hora.
— Ia gozar, princesa? — Acaba te roubando dos outros, as mesmas mãos indelicadas pra te virar sobre a mesa, pressionar seus seios contra a superfície e empinar a sua bunda. — Que boa menina, avisando na hora certinha... — Sobe a barra do seu vestido de novo, a ponta dos dedos arranhando nas suas coxas. Estala um tapa na sua nádega, o torso inclina sobre o seu pra dizer: ‘cê não vai gozar agora, okay?’
Vai ficar cheia de porra, explica, mas não vai gozar agora.
Só consegue espiar por cima do ombro na hora que o homem se despe. A camisa branca desaparecendo para que o peitoral tatuado, de pelinhos finos, possa ser exposto. Fecha os olhos, só esperando para senti-lo dentro, e quando ele vem, caramba, você murmura que não vai caber, não vai caber, só pra levar tudinho, bem quietinha, ao passo que eles caçoam do seu desespero bobo.
Agustín força com a mão a lateral do seu rosto na mesa, faz seu corpo todo tremer a cada investida, igualzinho faz no móvel. Sente a barba nas suas costas, por entre as amarras do vestido. Não refrea o próprio quadril de se empinar mais, na ponta dos pezinhos, oferecendo o melhor ângulo para que ele possa continuar se enterrando nesse ritmo alucinante. A visão fica turva, os olhos revirando, babando feito uma tonta sobre a mesa, mas consegue reconhecer a silhueta de Enzo sorrindo diante do seu estado.
E é o uruguaio que, assim que o amigo finaliza, inunda o seu interior todinho, te ergue para se sentar sobre a superfície mais uma vez. Franze o cenho, segurando nos cantinhos do seu rosto para te observar bem. Parece ponderar, julgar a sua expressão abatida.
Matías apoia o queixo no ombro do Vogrincic, a língua pingando veneno quando provoca: ‘será que a bonequinha aguenta mais?’
Enzo aperta o olhar, os lábios crispando, cômico, enquanto mira o Pardella, o qual, ofegante, só sabe sorrir diante da brincadeira boba dos outros.
— Olha pra mim, princesa. — Encaixa as mãos por baixo das suas orelhas, de modo que os polegares possam acariciar as bochechas. As íris castanhas procuram pelas suas, pelo seu foco, porém você ainda está tão retida ao que viveu, o meio das pernas ainda latejando de saudade, que demora a voltar a si. E Enzo ri, acha bonitinho. — Vou te levar pra cama, okay? — diz, calminho, falando devagar como se você não pudesse reconhecer as palavras. — Acha que consegue mais um?
Você arqueja, mais dona de si, afirmando que sim, aguenta sim.
— É? — reitera, terno. — Então, vem.
Se entregue ao colo dele, se deixa ser envolvida e erguida da mesa para deitar as costas no colchão macio do quarto de hotel. Começa a tirar você mesma o vestido, assim que o vê se despir, na ansiedade para tê-lo. Enzo, chama o nome dele, com manha, a carinha de quem precisa tanto, mas tanto de algo que vai enlouquecer se não tiver logo. E ele diz calma, calminha, nena, nesse tom tranquilo que te tira do sério, bufando de frustração, enquanto os outros dois só sabem rir do seu jeitinho de desesperada por pica.
Assim como Agustín, o Vogrincic também tem as mãos bem firmes para te manejar. Os dedos apertam na sua carne, te acomodando de ladinho, porém erguendo a sua perna para que possa descansá-la por cima do ombro dele. Você suporta o equilíbrio do torso no cotovelo escorado no colchão, à mostra dessa forma e, pior, ensopadinha já, o homem tem pouca ou quase nenhuma dificuldade pra se empurrar pra dentro.
Vai tão fundo nesse deslize único que os seus lábios se afastam num ‘o’ perfeitinho, tomada até o talo, soltando o ar dos pulmões por aparentar senti-lo na garganta. Puta que pariu... É só ele começar a se mover que os seus gemidos se desencadeiam um atrás do outro, as notas docinhas e quebradas a cada estocada. A cadência dos quadris masculinos fazendo a cama remexer junto, o impacto do corpo dele no seu te deixando fraquinha.
— Sabia que ia aguentar mais... — Ele se dobra por cima de ti, quer conversar pertinho do seu ouvido, com o nariz encostado na lateral do seu rosto. A mão sobe pela sua barriga, aperta o seu seio, mas o destino final é o seu pescoço, onde segura, brusco. — Mas porque é uma piranha treinadinha, né? Leva dois, três, quanto quiserem te dar...
Te falta fôlego, raciocínio para completar a conversa, para alimentar o tesão que a voz rouca dele te causa. Tudo que te resta, então, é continuar sendo surrada, mordendo os lábios até doer pra conter os barulhinhos de puta que queria estar fazendo cada vez mais alto.
Novamente, o cérebro parece derreter. A virilha dele roça no pontinho certo em ti, angustiantemente te estimulando, porém nunca o suficiente pra te levar ao apice. Perde os sentidos, a noção, pode ter babado de novo pelo cantinho da boca que não vai saber. Só saca que Enzo jorrou até a última gotinha no seu interior porque começa a escorrer por entre as coxas, sente ele latejando lá dentro.
Você deita a cabeça por cima do braço, desmontando depois de ser usada mais uma vez. O cheiro ardente do tabaco te leva a crer que eles estão fumando mais uma vez. Suspira, cansadinha, uma pontada no peito e os músculos da perna doloridos te fazem duvidar de que vai conseguir se colocar em mais alguma posição pro terceiro. Mas Matías é improvável, e tem seus próprios planos.
— Aqui. — Escuta a voz do argentino ecoando, só que, de olhinhos fechados, nem se preocupa muito em ver o que ele vem te oferecendo pra boca. Quando recebe, porém, a mistura da fruta com a calda é saborosa para o paladar, uma delícia. — Agora, aqui. — De novo, confia, literalmente de olhos fechados, apenas para ser surpreendida pelo gosto mais salgadinho, a ereção sendo enfiada goela abaixo.
Você quer ‘reclamar’, a garganta vibra num resmungo que só serve para fazê-lo sentir ainda mais prazer. Segura nos seus cabelos, a virilha chegando cada vez mais perto do seu nariz até te fazer engolir tudo.
— Não faz ela engasgar, tadinha... — Agustín diz, afirmando pra dizer o contrário. Malandro, no momento em que ele e Enzo te notam com dificuldade para mamar e engolir a saliva que se acumula.
Matías ajoelha no colchão da cama, ergue a sua cabeça pelos cabelos, para encará-lo. Tá engasgando, boneca?, dá dois tapinhas na sua bochecha, esperando uma resposta, hm?
— Ah, sinto muito... — a ausência de gentileza é palpável só pelo tom debochadinho. — Escuta, o Matí vai foder a sua boquinha primeiro, porque tô com vontade. Depois, vou meter direto na sua buceta, e aí, só aí, vamo’ te dar um orgasmo, se você for boazinha até o final. — Vem com o rosto bem próximo do seu, um meio sorriso de pivete sem mostrar os dentes pra assegurar ‘tendeu?
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lostoneshq · 9 days ago
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FESTIVAL DE HALLOWEEN
capítulo 4, parte 1.
A grande noite do Festival de Halloween finalmente chegara. Um pergaminho se materializa no ar diante dos seus olhos e, como de praxe, você o pega — é o convite, você já conhece o protocolo. O lacre de cera, geralmente carimbado com as insígnias da Academia da Magia ou do Conselho das Histórias, possui dessa vez uma abóbora com expressão maligna. Ela sorri para você e o sorriso envia calafrios por todo o seu corpo (quem teve a ideia de animar aquilo?). Você abre o pergaminho com cuidado e os inscritos brilham em dourado: “A Academia da Magia e o Conselho das Histórias convidam-no para o terrífico, arrepiante e magnífico FESTIVAL DE HALLOWEEN. No décimo primeiro badalar do relógio da Fada Madrinha, encontre o seu caminho até a Avenida Principal. Não saia antes e nem depois!  Como cortesia, a Academia da Magia oferece a sua vestimenta. Pense em uma fantasia, abra o seu armário e a encontre ali. Lembre-se: o Festival começa apenas no décimo primeiro badalar.” Assim que você termina de ler, o pergaminho se desfaz em fogo verde, sumindo. 
O décimo primeiro badalar ecoa alto e forte por todo o reino. Todos saem de suas casas e do Centro de Contenção de Crise em direção à Avenida Principal. Há algo de diferente na atmosfera do reino: está mais vazia, sinistra. Você olha para o céu e não há estrelas; as duas luas escondem-se atrás de nuvens vermelhas, dando a impressão de que a qualquer momento uma chuva escarlate criará poças de sangue no chão. O percurso todo é iluminado por velas que flutuam junto de uma névoa espessa, como uma caminhada fúnebre. 
Quando você chega à Avenida Principal, não encontra logo de cara as ruas largas, repletas de estabelecimentos conhecidos. Também não entende como é possível que cortinas pretas caiam do céu e encubram o acesso para a avenida, mas ali estão. Magia, como sempre. 
Vestidos como um casal de vampiros da era vitoriana, Feiticeiro e Glinda esperam por você em frente às cortinas. Glinda lhe oferece um biscoito de abóbora* — “feito pela Fada Madrinha”, ela diz, sorridente — e você pode recusar se não estiver com fome ou não confiar nos dotes culinários da fada, mas um lampejo feroz perpassa a expressão da bruxa e lhe diz que aquele não é um simples biscoito… 
Não custa experimentar, não é? 
(*Apenas aqueles que compraram ou forem comprar fantasias na lojinha poderão consumir o biscoito. Os demais deverão recusar. Leia sobre na parte do SEGUNDO ESTÁGIO. Lembrando que as fantasias da loja NÃO SÃO as fantasias que os personagens estão VESTINDO. Essas qualquer um está usando, e pode ser de qualquer coisa.)
“Bem vindo ao Festival de Halloween. Há apenas uma regra: sobreviva.” Feiticeiro anuncia em um tom macabro, como o de quem conta uma história de terror para assustar uma criancinha. 
As cortinas se abrem para você. 
Você dá um passo em direção ao festival e sente que acaba de pisar em um dos círculos do inferno. 
O PRIMEIRO ESTÁGIO.
Não há estabelecimentos, nem casas, e a única iluminação continua sendo de velas flutuantes. As árvores abundantes e verdes perderam as suas folhas, sendo apenas esqueletos do que um dia foram. Não têm rostos, afinal, são árvores, mas você ainda sente que elas o acompanham o seu caminhar com os olhos… (Você se lembra daquela cena da floresta de Branca de Neve e entende porquê a princesa ficou tão assustada). 
O chão perfeitamente asfaltado e limpo da Avenida Principal encontra-se preto e lamacento. Você pisa em alguns ossos e não tem certeza se são de verdade ou artificiais. As poças de sangue que você imaginou escoando do céu mais cedo molham o solo bem abaixo dos seus pés. É preciso tomar cuidado para não estragar os seus sapatos. O cheiro é pútrido, desagradável, e surge o questionamento: quem teve a ideia doentia de fazer um cenário tão… realista?
A névoa começa a se dissipar conforme você avança e à distância finalmente manifesta-se algum sinal de animação. O festival se estende adiante, agora propriamente iluminado pelas velas suspensas e as lanternas de abóboras no chão. Há um grande palco no centro de tudo, cercado por barraquinhas de comidas e bebidas temáticas de Halloween e atrações diversas. 
Não demora muito para que a banda arranjada pela Academia suba ao palco e comece a tocar uma série de músicas que parecem muito com a banda de vampiras do filme de Scooby-Doo. Envolvidos pela magia dos instrumentos, eles dão vida ao festival com as batidas macabras e animadas. Com Lee Taeoh ( @taeohact ) nos vocais, Lennon Veenhuis ( @hunteryng ) na guitarra, Manon Descamps ( @manonfada ) no baixo, Olimpia Liao ( @sbagliatos ) no teclado e Solange Alencar ( @solstcr ) na bateria, a banda só para de tocar quando é hora da orquestra oficial do reino, conduzida pelo maestro Sebastião, subir ao palco para apresentar uma sequência de instrumentais sombrios. Eles intercalam os shows pelo resto da noite. 
Você começa a explorar o festival, buscando pela sua primeira atração da noite.
CASTELO BEM ASSOMBRADO: durante os preparativos para o evento, Glinda ouviu um perdido falando sobre os famosos escape rooms. Ela investigou o que eram, gostou da ideia, e pediu ajuda de Merlin para que criassem a versão do Reino dos Perdidos de um escape room com muita magia e terror de verdade. Ou seja, esteja preparado para uma experiência extremamente perturbadora quando você adentrar o castelo no final da rua. Dentro do castelo escuro e tão horripilante quanto aquele que você esteve no fantasmagórico baile de máscaras da última vez, escondem-se vilões dos filmes de terror que vem sendo exibidos no Cinema Mágico. Ghostface, Chucky, Pennywise, Jason, Freddy Krueger, Michael Myers… Todos esses estão esperando por você, e você precisa encontrar a saída do castelo e escapar deles a tempo. “A tempo de quê”, você pergunta… Bom, se você não conseguir encontrar a saída dentro de uma hora, ficará preso no castelo e acabará se juntando aos vilões na caçada. É por isso que talvez você reconheça o Coelho Branco em uma versão meio possuída, meio zumbi, correndo atrás de você… O coitado não encontrou a saída.
CAMINHO DAS BRUXAS: reza a lenda que algumas bruxas de Red Rose ganharam poder e magia ao concluírem o Caminho das Bruxas… Reza a lenda, também, que qualquer um que encontrá-lo e chegar até o seu final terá um desejo realizado. Se é verdade ou não, não importa. Hoje, um portal irá levá-lo até ele se você estiver acompanhado de um amigo. Ao chegar lá, vocês encontrarão uma floresta tão estranha e sombria quanto a atmosfera do evento de onde sa��ram. Vocês precisarão se manter na estrada de tijolos escuros e tortos, sem desviar dela por nenhum momento sequer. Conforme vocês forem andando, provações começarão. Vocês enfrentarão os seus maiores medos e pesadelos, entrarão em contato com o seus presentes e seus futuros, e precisarão se manter na estrada durante cada uma dessas provações para chegarem até o final do Caminho, onde a realização de um desejo para cada os espera. (OOC: vocês podem inventar as próprias provações, exemplo: encontrar um parente morto no meio do caminho convidando para que o personagem desvie da estrada; ouvir gritos de alguém que ama vindos da floresta; ter visões…)
NAVIO FANTASMA: suspenso acima da rua do festival, estacionado entre as nuvens de sangue que escondem as luas, encontra-se um navio fantasma. Você usará uma escada para escalar até ele, e ao chegar em seu convés, será surpreendido por uma festa de fantasmas. Isso mesmo! Os fantasmas se divertem também e você é o convidado deles. Dance com os fantasmas e escute as suas histórias… Só tome cuidado para não acabar sendo possuído. Eles têm essa mania de invadirem a privacidade dos vivos. 
OPEN BAR DE HALLOWEEN: o pub The Mist é um dos únicos estabelecimentos que você ainda consegue ver na Avenida Principal após a mudança de cenário assombrosa. Se você é do tipo que gosta de dançar e não perde um open bar, então o bar do Mushu é o lugar que você procura para passar a noite. Ele está ricamente decorado para o Halloween, a música é diferente da que é tocada no festival (mais animada e dançante) e, sim, você ouviu direito, é open bar. Ou seja, você nem precisa gastar os seus merlos em um suco de abóbora horroroso daquelas barraquinhas! 
TÚNEL DO AMOR: confirmando as suspeitas de que a velhice está batendo na porta, os problemas auditivos da Fada Madrinha atrapalharam um pouco a programação da noite. Quando Glinda pediu que a fada criasse um túnel para o festival, ela disse “Túnel do Terror”, entretanto, a nossa anciã acabou entendendo a proposta de atração como: Túnel do Amor… E assim, no meio dos arrepios e sustos, encontra-se a entrada em formato de coração para uma experiência romântica como nenhuma outra. Chame aquele @ que você está de olho a um tempo para subir em um dos barquinhos com você e navegue pelo túnel. Vocês desfrutarão de uma balada romântica que criará muito clima, haverá pétalas de rosas caindo do teto, além de aromas afrodisíacos permeando o ar que farão com que tudo que vocês pensem seja em engolir um ao outro com as línguas. A experiência romântica dura cerca de trinta minutos… Tempo o suficiente, eu diria! Só tomem cuidado porque a magia ficou meio confusa, então talvez no meio dos amassos um esqueleto caia em cima de vocês, ou um bando de morcegos tente atacá-los… 
BARRACA DOS RESTOS MORTAIS: sempre sonhou em ser perturbado como o Dr. Frankenstein e montar um corpo com pedaços de outros? O seu momento chegou! Ao entrar na Barraca dos Restos Mortais, você encontrará, literalmente, restos mortais, além de agulhas e linhas. Divirta-se brincando de costurar com o seu amigo! As agulhas são mágicas, então vocês nem precisam ter tanta habilidade assim, e também não vai levar muito tempo. Ah, vale mencionar: o monstro de vocês criará vida pela noite. Dê um nome para ele e o leve para passear antes que ele se desmonte ao nascer do sol. 
BARRACA DA BOLA DE CRISTAL: você já deve ter ouvido falar de videntes e cartomantes que leem o futuro… Mas garanto que você nunca ouviu sobre uma bola de cristal falante que lhe dará respostas sobre o seu futuro. Ao entrar na barraca, você encontrará uma única mesinha com a bola de cristal no centro. Faça as perguntas certas e receba as respostas que você provavelmente não quer ouvir… Digamos que a bola de cristal possui um temperamento e ela pode ter preguiça de responder algumas coisas, ou dar respostas muito vagas… A bola de cristal também poderá lhe mostrar cenas do seu futuro se ela estiver de bom humor, então tome muito cuidado com o que você irá pedir. (OOC: aqueles que perguntarem se conseguirão voltar para casa não receberão respostas diretas; o que poderá levá-los a concluir que não. Aqueles que perguntarem sobre os seus futuros, receberão cenas das futuras histórias, ou seja, das suas futuras versões).
PAINTBALL SANGRENTO: se você não vai participar do concurso de fantasias, ou se a sua fantasia é Carrie, A Estranha, então experimente o paintball sangrento! Em uma área mais afastada do festival, você e o seu amigo poderão se divertir com arminhas que jorram sangue de verdade. Recomendo testarem essa atração depois do open bar!
ENTREVISTA COM O VAMPIRO: não é bem só com o vampiro, mas você poderá usar um tempo da sua noite para entrevistar as figuras clássicas dos contos góticos que estão de férias por aqui. Sente-se com um deles (você pode levar um amigo) e faça todas as perguntas que você quiser! Até mesmo Drácula estará respondendo perguntas, então aproveite. 
CONCURSOS:
CONCURSO DE FANTASIAS: inscreva-se no concurso de fantasias e concorra ao prêmio de 500 merlos! Basta colocar o seu nome na urna de fantasias da barraquinha do concurso. Os jurados serão Glinda, Rainha Guinevere e Feiticeiro!
CONCURSO DE ESCULTURAS DE ABÓBORA: você é bom em arts & crafts? Então não perca a oportunidade de ganhar 500 merlos ao fim da noite! Inscreva-se no concurso de esculturas de abóbora. Uma mesa foi montada com diversas abóboras e instrumentos para esculpir, basta se inscrever e começar a sua arte o quanto antes para não perder a hora. Os jurados serão Fada Madrinha, Rainha Clarion e Rumpelstiltskin! 
CONCURSO DE COMIDAS DE HALLOWEEN: se o seu dom é culinário, então entre no concurso de comidas de Halloween e concorra a deliciosos 500 merlos no bolso! Mas atenção… Você precisará saber como cozinhar com um caldeirão. Não é difícil, eu garanto, e dá tempo de aprender! Vá até a área do concurso, onde diversos caldeirões estão dispostos junto a ingredientes variados, separe um livro de instruções, e comece o seu trabalho. Os jurados serão Remy, Linguini e Mushu! 
OOC: as três competições acima possuirão sistema de inscrição e votos OOC. Os players deverão inscrever os seus personagens pelo chat da central ATÉ O DIA 06/11 através do seguinte formulário, e faremos a votação no blog do @jornalmagico. 
Nome do personagem: 
Competição que está se inscrevendo:
Uma breve descrição ou foto da fantasia/abóbora/comida que ele estará apresentando: você pode enviar o link de uma edit, de uma foto sem edição, ou uma descrição simples como: “o personagem fez um navio de abóbora”. 
O SEGUNDO ESTÁGIO.
Conforme a noite avança, as coisas vão se tornando um pouco mais bizarras. Você não sabe dizer se é o álcool ou se foram os malditos biscoitos da Fada Madrinha, mas você tem quase certeza que um dos seus colegas tem asas de fada agora, outro ganhou uma cabeça de abóbora e a garota com quem você dançava no open bar do Mushu tentou morder o seu pescoço. 
Se consumiu o biscoito, sentirá a mudança dentro de você. Seja uma sede por sangue, asas que permitirão que você voe entre as nuvens sangrentas, ou instintos lupinos que farão com que você corra mais rápido e sinta vontade de uivar para as luas…
Você se sentirá perdendo o controle pouco a pouco… E o Halloween se tornará parte de você. 
OOC: esse é o estágio para personagens que compraram as fantasias da loja! Vocês podem fazer o que quiserem, está liberado. Inclusive, quem comprou fantasia de vampiro, poderá sugar o sangue de outra pessoa (sem matá-la, é claro). E quem comprou fantasia de sereia, vai sentir vontade de ir à praia e levar alguém junto.
O TERCEIRO ESTÁGIO.
Próxima parte do evento. Plot drop. Em breve!
INFORMAÇÕES OOC:
O evento começa hoje, 30/10, a partir do momento da publicação desse post e tem duração até 16/11, às 23h59.
Vocês ainda podem e devem usar a lojinha! Ainda estarão pontuando durante o evento, então continuem usando a tag #lostoneshalloween em suas interações e edits. Podem comprar suas fantasias também, quem não comprou ainda.
Vocês poderão interagir em qualquer estágio do evento, em qualquer atração... Apenas não no estágio três ainda, visto que será o plot drop de encerramento do evento que será elaborado mais tarde.
Podem criar mais barraquinhas ou cenários para o festival, deixem a imaginação fluir! Podem criar situações dentro das atrações também.
Quem quiser fazer os personagens saírem do festival para irem em um dos cenários pagos da lojinha (submundo, castelo do Drácula ou dimensão da Coraline), também poderá fazer isso. Basta comprar o cenário com os seus pontos.
Espero que gostem e se divirtam! Tentei fazer bastante atrações para as interações de vocês!!
TAG PARA LOOKS: #lostoneshalloweenfest
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cherryblogss · 4 months ago
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oi maria cherryzita da silva jr from tumblr 😛🌹
eu tava pensando em uma coisa aki por nenhuma razão em particular e gostaria de 🌹🌹🌹🌹te pedir para 🌷🌺🌼 desenvolver uma coisinha de 🌺🌻🌹💐 rafa federman para a sua amiga 🌸💐🌺🌺 camilets da silva 🌷💐🌺🌻🌸🌼🌹 sobre ele ser o namorado 100% pau mandado fofinho e carinhoso na frente dos outros que quem vê pensa nossa que bonitinhos ele deve ser soca fofo e depois de uma festa por exemplo no momento que chega no carro bota ela pra mamar sabeeeh essas coisas simples da vida 🌸⭐️🌺🍁🌍🌻🍃💫🌳🌈🌟💧☀️ ou dedadinha fenomenal pique dj david guetta mets alok num festival de música eletrônica em ibiza enfim minha diva querida fica a seu critério a peripécia com rafa soft dom que é metidinho na hora do sexo (aquele edit que no primeiro clipe ele tá falando que mudaram o figurino dele pq ele tava🖕🏻DEMASIADO 🖕🏻BUENO 🖕🏻🖕🏻filho🖕🏻da puta🖕🏻🖕🏻🖕🏻) e que faz um dirty talk baixinho ofegante digno de mudar a hidrografia brasileira de tão molhada que deixa a 🐱ENFIM vey beijos amiga bom domingo
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oi camilete creads da costa👋🏻 estarei te mandando a minha nota de repúdio por esse cenário que vc fez a minha cabeça fabricar🖕🏻 eu morro demaiss quando um cara todo calminho namora e é freak in the sheets😈
also aqui tem o link do edit pra quem ficou em dúvida 🫦 (o narigao veyyyyyyyy)
e me julguem!!!! mas ele ia sim falar português com a lobinha br dele viu☝🏻 com aquele sotaque gostosinho ownnnnn
vms a putaria, gatinhas:
Você já estava meio zonza pela quantidade de bebidas que tomou, estava recostada no corpo do seu namorado que fazia um carinho na sua costas e cabelos, os braços grandes te envolviam enquanto te observava atentamente conversar com as suas amigas. Rafael não conhecia quase ninguém nessa festa, só veio porque você pediu e não se importava de ficar grudadinho contigo desde que passassem tempo juntos.
Quando você começou a namorar ele, suas amigas riam e diziam que não ia durar, falavam que o jeito calminho e super afetuoso com certeza te deixaria entediada algum dia, até tiravam graça que ele deveria ser um tédio na cama. Mal elas sabiam o que te aguardava quase todas as noites.
Apesar de tudo, vocês estavam juntos há 2 anos e com certeza iram durar muito, eram a metade um do outro e os dias sempre eram melhores com ele ao seu lado.
"Rafa, pega mais um drink pra mim, porfi?" Pergunta com os olhinhos piscando para o seu namorado que rapidamente assente e vai atrás do seu pedido.
Suas amigas trocam risinhos ao acompanharem ele se distanciar depois de deixar um beijinho na sua testa.
"Aqui, princesa, mas é seu último, tá? Daqui a pouco vamos embora." Ele diz com uma expressão preocupada e logo volta a te abraçar. Rafael te conhecia como ninguém, então sabia que você já estava ficando cansada e pela forma que sua mãos brincavam com os dedos dele também sentia outras coisas.
Após a última rodada de bebidas, você se despede com Rafa te segurando pela cintura e com a sua bolsa no ombro. Ele achava adorável o seu jeitinho bobo depois de umas bebidas, você começava a falar de tudo e de nada com uma seriedade admirável, ria das suas palavras enquanto te leva até o carro quase te carregando.
Ele abre a porta do passageiro e te arruma no banco, mas sorri quando seus braços não largam o pescoço dele.
"Não vai, Rafa." Diz dengosa com um biquinho.
"Eu vou estar bem aqui, bebita, do seu ladinho, tá?" Responde e se aproxima para te dar um selinho tirando calmamente as suas mãoszinhas do corpo dele.
Move sua cabeça acompanhando o homem alto dar a volta até o lado do motorista, suas pernas inquietas se remexendo e subindo um pouco a saia. Rafa entra, se ajustando no banco e olhando ao redor se tudo estava certo, você morde os lábios observando cada movimento e sentindo sua calcinha virando uma bagunça molhada.
No momento que ele ia ligar o carro, você solta um choramingo dramática que faz o argentino te encarar preocupado, mas logo a expressão se converte em uma maliciosa ao ver os claros sinais do que se tratava a sua aflição. Você era extremamente previsível, as provocações na festa acariciando os dedos dele, a saia quase expondo a sua calcinha e o rostinho em uma carinha tristonha só indicavam uma coisa.
"Diz pra mim, o que você quer?" Pergunta com um olhar arrogante, se fazendo de desentendido.
"Saudades de ti, papi." Responde se aproximando do pescoço dele para esfregar o rosto na barbinha rala do local.
"Mas eu passei o dia contigo, princesa." Rafa fala em um tom condescendente e inclinando a cabeça.
"Saudades de ter você me fazendo carinho." Suas mãos agarram as deles, apertando os dedos longos e brincando com o anel de compromisso que ele tinha igual ao seu.
"Carinho onde?" Questiona te imitando com um biquinho com uma falsa expressão de piedade.
Timidamente, encaminha uma mão dele para o meio das suas pernas e esfrega os dígitos na extensão da sua calcinha encharcada. Solta um miadinho e agarra o punho do homem quando ele continua os movimentos sozinho.
Rafa pressiona o dedo médio entre suas dobrinhas, acariciando de cima para baixo o pontinho inchado. Com cada passada do dígito, o tecido ficava mais molhado e choramingos ofegantes com o nome dele saiam da sua garganta.
Com um grunhido, Rafael afasta sua calcinha para o lado e expõe a sua bucetinha melecada com dois dedos, afastando os lábios maiores até expor a pele corada e molhinha, ele morde os lábios vendo a sua entradinha piscar constantemente. Levando a outra mão ao meio das suas coxas, massageia seu clitóris em círculos com dois dedos, brincando com o nervo inchado e encurtando a distância para enfiar o rosto, suspirando extasiado ao inalar os resquícios do seu perfume. Rafael esfrega o nariz grande na sua pele, distribuindo beijinhos enquanto te escuta pedir por mais.
"Quer meus dedos dentro dessa bucetinha carente, hum?" Murmura após chupar o lóbulo do seu ouvido.
Você assente desesperada, remexendo os quadris buscando mais fricção, suas mãos vão para o cabelo escuro, puxando os fios ao sentir a ponta dos dedos acariciando a sua entrada.
"Quantos, amor?" Ele pergunta, se afastando para encarar o seu rosto franzido e olhinhos nublados de prazer. "Dois? É suficiente pra esse buraquinho guloso?"
Sua cabeça balança novamente enquanto murmura sim várias vezes. Portanto, o seu namorado enfia a pontinha dos dedos, colocando e tirando na medida que mete mais e mais, ele penetrava devagarinho, saboreando o calor e o aperto molhado.
Ele segura seu pescoço, admirando a sua boca entreaberta soltar miadinhos e o seus olhos semicerrados. Logo, Rafael iniciou um ritmo frenético, socando os dedos longos no seu canalzinho e sujando-os com o seu melzinho que vazava a cada estocada. Você emite um gritinho agudo quando ele curva os dedos e pressiona a palma da mão no seu grelinho.
"Tá gostoso, é?" Rafa te provoca, rindo com o seu desespero ao passar as mãos por onde alcançava no corpo dele. A voz no seu ouvido te deixa mais sedenta ainda, subindo e descendo as mãos pelo torso malhado por baixo da camisa, por fim, parando no cinto dele, roçando o dorso de uma mão no volume da virilha, massageando por cima do tecido. "Amo essa buceta apertada, porra."
Rafael sobe a outra mão um pouco molhada para abaixar um lado da sua blusa e apertar seu peito, ele geme ao bulinar o biquinho empinado e sacudir a carne macia. Os dedos dele te enlouqueciam pela forma que ele acelerava e em seguida parava para focar em mexer com o seu clitóris.
Sua boca saliva ao retirar o pau babado de pré-gozo da cueca do argentino, sua mão se fecha ao redor da cabecinha, bombeando enquanto espalha o líquido com o polegar. Sua mão subia e descia no ritmo que ele te fodia com os dedos, girava o punho ao cuspir na pontinha e lubrificar o membro.
"Ra-rafa, eu quero na boca também, a-amor." Geme voltando a olhar para as orbes azuis que brilhavam de tesão.
"Quer chupar meu pau também, gatinha? Faminta por tudo que eu te dou, né." Fala, te enforcando levemente ao ouvir suas súplicas e agarra sua nuca te empurrando contra o corpo dele.
Você se ajusta para não atrapalhar a movimentação no meio das suas pernas, então abaixa a cabeça, dando selinhos na parte exposta do peitoral cabeludo, descendo sua cabeça até chegar na ereção.
"Levanta a perninha, amor." Você obedece o homem e dobra a perna direita, apoiando o pé no banco de couro, consequentemente mudando o ângulo da penetração o que te faz arfar.
Lambe a cabecinha e depois desliza a língua pelas veias proeminentes, gemendo manhosa quando os dedos bombeiam mais forte suas paredes, então suga a glande rosinha, punhetando o resto do comprimento enquanto Rafa segura seus cabelos em um rabo de cavalo frouxo.
"Que boquinha gostosa, cariño." Ele grunhe impulsionando os quadris contra o seus lábios ao mesmo tempo que massageia seu clitóris mais rápido, te fazendo gemer mais alto ao redor do pau que alargava sua boca. "É só uma cachorrinha desesperada pra ter todos os seus buracos cheinhos."
Sons molhados da sua garganta e buceta preenchiam o interior do carro. Ambos se tocavam com movimentos desengonçados com a chegada do orgasmo, você chupava e se engasgava com as investidas, levando a outra mão para massagear as bolas inchadas. Rafa tinha enfiado mais um dedo, socando os três dígitos no seu pontinho sensível dentro da sua buceta e xingava ao observar atentamente o seu buraquinho arrombado encharcar a mão dele.
"Quero sentir essa bucetinha gozando nos meus dedos quando eu te encher de leitinho na boca."
Com essas palavras, ele empurra sua cabeça até engolir todo o comprimento ao sentir suas paredes apertando-o com as contrações e ouvir seus gemidos abafados ao redor do pau, com a sensação eletrizante do seu orgasmo, Rafa grunhe seu nome e solta jatos de porra na sua garganta te forçando a engolir cada gotinha do que ele te dava.
só queria a sorte de um amor tranquilo
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shactividades · 1 month ago
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CAPÍTULO 1: LA LLEGADA.
Ambientación: 4 de Octubre, 16:00 p.m. en adelante.
Clima: Nublado con pronóstico de lluvia.
Vestimenta: Disfraz obligatorio.
𝚀𝚞𝚎𝚛𝚒𝚍𝚘 𝚛𝚎𝚜𝚒𝚍𝚎𝚗𝚝𝚎, 𝚂𝚎 𝚎𝚡𝚝𝚒𝚎𝚗𝚍𝚎 𝚕𝚊 𝚙𝚛𝚎𝚜𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚒𝚗𝚟𝚒𝚝𝚊𝚌𝚒ó𝚗 𝚊 𝚙𝚊𝚛𝚝𝚒𝚌𝚒𝚙𝚊𝚛 𝚎𝚗 𝚗𝚞𝚎𝚜𝚝𝚛𝚘 𝚝𝚛𝚊𝚍𝚒𝚌𝚒𝚘𝚗𝚊𝚕 𝚓𝚞𝚎𝚐𝚘 𝚍𝚎𝚕 𝚕𝚘𝚋𝚘 𝚊 𝚕𝚕𝚎𝚟𝚊𝚛𝚜𝚎 𝚊 𝚌𝚊𝚋𝚘 𝚎𝚕 𝚍í𝚊 𝚜á𝚋𝚊𝚍𝚘 𝚊 𝚕𝚊𝚜 𝟷𝟼:𝟶𝟶 𝚙.𝚖. 𝚎𝚗 𝚎𝚕 𝚌𝚎𝚗𝚝𝚛𝚘 𝚌𝚞𝚕𝚝𝚞𝚛𝚊𝚕 𝚓𝚞𝚗𝚝𝚘 𝚊 𝚕𝚊 𝚊𝚕𝚌𝚊𝚕𝚍í𝚊. ¡𝙽𝚘 𝚘𝚕𝚟𝚒𝚍𝚎𝚜 𝚟𝚎𝚜𝚝𝚒𝚛 𝚌𝚘𝚖𝚘 𝚝𝚞 𝚙𝚎𝚛𝚜𝚘𝚗𝚊𝚓𝚎! 𝚃𝚎 𝚎𝚜𝚙𝚎𝚛𝚊𝚖𝚘𝚜.
Exactamente una semana ha pasado desde que Safe Haven abre sus puertas a un puñado de desconocidos. Esta mañana, el ambiente se siente notablemente diferente. El silencio que empapa las estrechas calles de piedra contribuye a una atmósfera de calma inquietante, mientras la incertidumbre se agita en tu estómago al enfrentarte al inicio de tu nueva vida. Has escuchado muchas historias sobre cómo el alcalde Benjamin, un hombre mayor de rostro inexpresivo y arrugas marcadas por el tiempo, recibe el otoño con una serie de eventos sociales en el corazón del pueblo. Sin embargo ninguna de tus ideas logra descifrar lo que la pequeña carta en tu buzón revela.
En el sobre, tu nombre está escrito con una tinta negra y elegante. Al abrirlo, descubres una invitación que, aunque parece obligatoria, requiere que te presentes en el centro cultural. El papel en el sobre, de un blanco inmaculado, menciona un documento específico que debes actuar, capturando tu atención y provocando en ti un sentimiento vago y confuso. 
¿Un juego del lobo? 
[...]
El festival otoñal en el centro cultural transforma el espacio en un vibrante mosaico de colores y aromas que atraen a todos los sentidos. Las hojas de los árboles, teñidas de tonos ámbar y dorado, caen suavemente sobre los senderos iluminados por farolillos colgantes que parpadean con una luz cálida. El aire fresco está impregnado de la fragancia de especias y manzanas asadas, mientras el murmullo alegre de la multitud crea un fondo constante de emoción que te invita a unirte a ellos en la caminata.
En el centro del festival, una gran carpa decorada con guirnaldas de hojas secas y luces de cadena se erige como el escenario principal para el esperado "Juego del Lobo". Los participantes, vestidos con disfraces festivos y enigmáticos, se agrupan alrededor de un gran círculo marcado en el suelo, lleno de expectación. El juego, que promete intriga y diversión, invita a los jugadores a asumir roles secretos mientras intentan descubrir quién entre ellos es el lobo. ¿Pero cuál es el razonamiento detrás de tan inusual actividad?
—Es un honor para mí poder tenerles aquí esta tarde —declara Benjamin, su voz profunda y resonante capturando la atención de todos.
Abriéndose paso entre los presentes, un hombre de aspecto severo y cabello canoso levanta una copa de cristal, su presencia imponente y elegante atrayendo miradas. A su lado, dos jóvenes de rostro amable y actitud atenta le acompañan, añadiendo un toque de frescura al solemne momento.
—Hoy es un día especial en Safe Haven. Nos reunimos no solo para celebrar la llegada del otoño, sino para dar la bienvenida a nuestros nuevos vecinos y dar inicio oficial al Proyecto Phoenix —anuncia Benjamin con una voz potente y cálida, sus palabras vibrando con entusiasmo. Su mano se alza en un saludo que abarca a toda la multitud.
Los aplausos estallan en un vibrante crescendo, llenando el aire de júbilo y expectativa. Dakota avanza con paso firme, su sonrisa resplandeciente iluminando el escenario que se alza detrás de ellos.
—Para nuestros recién llegados, hemos preparado algo muy especial —dice ella, señalando el escenario con un gesto amplio y acogedor—. Es una tradición que ha sido parte de nuestro pueblo durante generaciones y que cada octubre nos une en celebración.
James, a su lado, asiente con seriedad y toma la palabra. Su voz grave y profunda infunde al evento un aire de solemnidad.
—El juego del lobo es una oportunidad para conocernos mejor, para fortalecer nuestros lazos y, quizás, para descubrir algunos secretos ocultos. Como habrán leído en las invitaciones, los participantes se han dividido en dos grupos: aldeanos y lobos. Los lobos intentarán eliminar a los aldeanos, mientras que los aldeanos deben descifrar quiénes son los lobos entre ellos, basándose en la información que les proporcionaremos durante la noche.
Con una mirada de expectación, observas a tu alrededor, esperando la señal que marcará el inicio del juego.
—Que el mejor equipo gane —anuncia finalmente Benjamin, su voz cargada de emoción.
¿Estás listo para descubrir a los mentirosos y adentrarte en el misterio que se avecina?
Archivos anexos: Ubicaciones, identidades del juego, vecindarios, juego, Discord.
Tipo de desarrollo: Starters públicos.
Duración: 10 días, 3-12 de octubre.
Elecciones: Votación vía Discord.
𝗔𝗖𝗟𝗔𝗥𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗘𝗦
TLDR; Los habitantes fueron reunidos por primera vez en el centro del pueblo para iniciar formalmente con el proceso de conocer a los residentes. Las invitaciones con las identidades del juego fueron recibidas una semana antes de la reunión, por lo que tienen alrededor de 7 días instalados en el pueblo.
Durante esta actividad estaremos iniciando con la primera elección grupal vía Discord que consistirá en la caza y captura del lobo. Próximamente estarán recibiendo un mensaje quienes hayan sido sorteados como el lobo, el cual les pedimos mantengan en completo secreto hasta la finalización de la actividad. También anexamos un post con las locaciones para que tengan una idea general de qué pueden encontrar en el lugar. Las elecciones que tomen tendrán consecuencias y se verán reflejadas a corto o largo plazo dependiendo cuál sea la ruta desbloqueada. Más información será publicada en su debido momento.
El código de vestimenta debe ser basado en el papel que se les otorgue. Es decir que si tu personaje es un policía su ropa debe ser la que un policía usaría. Aclaramos que en el caso de los lobos se les dará un papel extra para que sus identidades reales no sean reveladas.
¡Bienvenidos y gracias por adentrarse en el misterio de Safe Haven! Esperamos la actividad sea del agrado de todos. Cualquier duda pueden consultarla directamente en el main de forma anónima o con cuenta.
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enterfilm · 9 months ago
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THE ZONE OF INTEREST (Jonathan Glazer, 2023)
Cuando vi esta película por primera vez en el Festival Internacional de Cine de Gijón, inmediatamente se me vinieron a la cabeza obras como 2001: A Space Odyssey o There Will Be Blood. ¿Qué motivos impulsaron a Jonathan Glazer a tomar decisiones formales tan arriesgadas? ¿Por qué ese arranque? ¿Por qué esa obertura? Quizá, de una forma paradójica y alegórica, se pretende enfatizar la idea de que las imágenes que otorgan entidad a la película intentan rebelarse contra sí mismas para no ser mostradas. Resulta entonces imposible ignorar la figura de Claude Lanzmann y su memorable digresión en torno a la ética, la moral y la exposición de la infamia.
Dado que la película se filma desde el punto de vista de lo inconcebible, adopta un carácter observacional, flemático y ascético que, en ocasiones, podría disociarnos de la atrocidad y acercarnos a un escenario costumbrista y rutinario. Ahora bien, si el medio es el mensaje —tal y como afirmaba Marshall McLuhan— o, si se prefiere, la forma crea el contenido —deducción archiconocida de Chabrol en referencia al cine de Hitchcock—, entonces lo verdaderamente revelante y relevante para entender esta película se localizaría en el formato utilizado, así como en su óptica y sonoridad. Elementos que aluden de forma constante al contraplano que jamás se muestra y que, por ello, trasciende aún con mayor contundencia y hondura. Al otro lado de esos muros de contención quizá podríamos descubrir al miembro de los Sonderkommandos Saul Ausländer de la película de László Nemes pero, en The Zone of Interest, la materialización fílmica de esa evocación se nos muestra en formato termográfico, habitando un terreno aparentemente ilusorio cuya transmutación en realidad se consuma cuando la narración retorna a los quehaceres domésticos y mundanales que viabilizan la preservación del punto de vista heterodiegético.
Aquellos que hayan leído la novela en que se basa se habrán percatado de que Jonathan Glazer tan solo la utiliza como punto de partida, si bien es cierto que para con algunas de sus escenas funciona perfectamente como subtexto de acompañamiento. Martin Amis ficciona una trama y la sitúa en un momento histórico determinado. La película, sin embargo, se aleja de este enfoque, lo que permite que incida con mayor profundidad en su condición empírica y cáustica.
Los momentos en que la pantalla se satura por completo de colores elementales, incorporan fugaces instantes de reflexión ante unas imágenes que supeditan sus formas de arte y representación a la realidad misma que las fundamenta. Esta explicitación articula la parte emocional. La inverosímil y admirable composición musical de Mica Levi converge con el material filmado para convulsionar el relato y el ideario subyacente. Es aquí donde volvemos a la intersección de una disonancia inarmónica que se superpone a ciertos sonidos y situaciones sumidas en la más absoluta cotidianidad. Por otro lado, la ceremonia litúrgica que abre y cierra la película entre tinieblas, el blanco cegador despojado de su pureza o el rojo sangre como encarnación de lo abominable, serían ejemplos paradigmáticos de este aparataje sensitivo.
En su parte final, Rudolf Höss nos devuelve la mirada y desdibuja la línea temporal que se había mantenido hasta ese momento. Jonathan Glazer se transforma entonces en un pseudodocumentalista para mostrarnos imágenes recientes del Museo de Auschwitz y la película nos recuerda que ninguna situación pasada, presente ni futura debería permitirnos tomar distancia ante determinados sucesos que fueron, son y serán.
En el año 2019 Jonathan Glazer filmó un cortometraje basándose en la obra El sueño de la razón produce monstruos de Goya y, en él, anticipa buena parte de este planteamiento. Los personajes de esta pieza de cámara ocultan sus rostros y cuerpos bajo disfraces, de lo cual se puede inferir que cualquiera de nosotros podría ser uno de ellos. Llegados a este punto, quizá no resulte tan sencillo obviar la ignominia que nos rodea.
Se trata de una mera coincidencia, pero tras asistir a la proyección de la película estuve leyendo la novela Stella Maris de Cormac McCarthy. De su pluma y de la mente esquizofrénica del personaje de Alicia Western surgió de repente un pasaje que rápidamente identifiqué como una derivación de lo que había visto en pantalla. Es este:
"Coges una serie de imágenes fijas y las pasas en tándem a una determinada velocidad ¿y qué es eso que parece la vida misma? Nada más que una ilusión. ¡Anda! ¿Y qué es eso? Bah, qué importa si así haces que vuelvan los muertos. Lógicamente ellos no tienen gran cosa que decir. ¿Qué quieres? Llame antes de excavar. Habrá quien piense que el truco está en encontrar la pista de alguna realidad colateral. Por si no pillas la falacia implícita. La pertinente malicia. Puedes aportar vectores nuevos, aunque eso no es señal de que vayan a funcionar. ¿Te parece una buena idea? ¿Y si la gente quiere volver? La gente no puede volver. Así me gusta. La gracia está en que nunca vas a tener una pantalla en blanco. Y por supuesto lo que cuenta no es lo que se ve sino quién lo puso allí. Si en un momento dado miras y no hay nada en la pantalla ya lo pondrás tú misma, por qué no"
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tgyverse · 3 months ago
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― 𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐀𝐈𝐋𝐘 𝐏𝐑𝐎𝐏𝐇𝐄𝐓.
agosto & (mitad de) septiembre de 198x.
Como cada mes, nuestra sección de eventos y sociales destaca los más relevantes en la comunidad.
* A tomar en cuenta que la mayoría de los eventos se realizan en la mañana o tarde dado el toque de queda. Los eventos caducan el día 1 de octubre.
𝐄𝐕𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐎𝐅𝐈𝐂𝐈𝐀𝐋𝐄𝐒.
FERIA CULTURAL MUNDIAL MÁGICA.
19 A 23 DE AGOSTO. Londres recibirá la Feria Cultural Mundial Mágica anual donde magxs de todos los países visitan para presentar muestras de su propia cultura. Podrán encontrar comida, ingredientes para pociones, conferencias, música, libros y demás variedad de entretenimiento y productos. TÍTULO PARA STARTERS: FERIA CULTURAL.
ooc: Evento público. Cada país invitado contará con su propio espacio. Habrá refuerzos de seguridad para evitar cualquier altercado.
FERIA DEL EMPLEO.
24 Y 25 DE AGOSTO. Organizada por el Ministerio de Magia, la Fería del Empleo está dirigida a jóvenes magxs en búsqueda de una profesión, con diversos exponentes y actividades, incluyendo ayuda vocacional personal. Encontrarán promociones especiales para magxs de diecisiete años recién cumplidos, como recorridos por Academias de la ciudad. TÍTULO PARA STARTERS: FERIA DE EMPLEO.
ooc: Evento público. Su personaje puede asistir o participar en la misma al ser un exponente de su profesión.
SEMANA DE REBAJAS MÁGICAS.
26 AL 30 DE AGOSTO. Disponible en la mayoría de los establecimientos mágicos en Inglaterra. La ansiada semana de rebajas arriba previa al inicio de clases, donde se ofrecen montones de descuentos y ofertas para diversos productos. TÍTULO PARA STARTERS: REBAJAS.
* OOC: Evento público. Los establecimientos del Callejón Knocturn no participan.
SHOW DE TALENTOS.
31 DE AGOSTO. Con un premio de 10 mil galeones, el show de talentos patrocinado por la famosa revista Corazón de Bruja tomará lugar en Luna Creciente. Participación abierta a cualquier interesade. Los detalles de las inscripciones se publicarán pronto. TÍTULO PARA STARTERS: TALENTOS.
ooc: Evento público. Su personaje puede participar con cualquier talento que posea, sin embargo, se pide que no sean talentos que sean parte de su profesión (es decir, alguien que cante de manera profesional no puede participar como cantante). Luna Creciente es una plaza mágica famosa.
NOCHES DE ASTROS EN LA ACADEMIA DE ASTRONOMÍA.
6, 7 Y 8 DE SEPTIEMBRE. Para aquelles interesades en la Astronomía, la Academia de Astronomía de Londres ofrece una mágica experiencia para sus invitados. Durante tres días se llevarán a cabo campamentos para avistar constelaciones, acompañades de magos astrónomos especialistas y diversas actividades relacionadas. TÍTULO PARA STARTERS: ASTRONOMÍA.
ooc: Evento público.
FESTIVAL DEL ARTISTA / DRINK & DRAW.
6 DE SEPTIEMBRE. Patrocinado por la Comunidad Internacional de Artistas Mágicos (CIAM), el encuentro de artistas de todo el mundo se abre al público con diversas actividades. Fotógrafos, músicos, actores, escritores y demás están invitades para platicar con sus semejantes y exponer a los asistentes. Contaremos con puestos de pintura, dibujo, fotografía, escritura y más, así como venta de productos. Además de nuestro anticipado Drink & Draw, donde podrás expresarte en un lienzo gigante mientras compartes una bebida con tus amistades. TÍTULO PARA STARTERS: FESTIVAL.
ooc: Evento público. Se realiza en las afueras de Londres en un jardín de gran extensión (con mansión) perteneciente a la familia Pyrites. Su personaje puede participar como exponente.
NOCHE Y GALA DE ESTRENO DE "EL INFIERNO DE ORFEO".
13 DE SEPTIEMBRE. La emocionante historia de Orfeo y Euridice llega al público en este nuevo musical protagonizado por las nuevas caras del teatro mágico: Bertie Higgs, interpretando a Orfeo, María Jefferson a Euridice, y Phoebe Elliot como Persefone. Se promete que esta obra los sumergirá en el inframundo y a la vez les recordará que casi todo es probable por amor. Posterior a la obra se dará una gala (fiesta) en la casa Jefferson. TÍTULO PARA STARTERS: Obra.
ooc: Evento público.
𝐄𝐕𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐅𝐔𝐄𝐑𝐀 𝐃𝐄𝐋 𝐏𝐑𝐎𝐅𝐄𝐓𝐀.
FESTIVAL LGBTQ+ "HOPE".
14 DE SEPTIEMBRE. La Comunidad LGBTQ+ Mágica te invita a disfrutar de una noche de celebración. Encontrarán bebidas, baile, juegos, citas a ciegas y demás dentro. Si es de tu agrado, podrás portar un pequeño dije con la bandera de tu orientación o identidad. TÍTULO PARA STARTERS: FESTIVAL LGBTQ+.
ooc: Evento público. Tomará lugar en un bar mágico.
DESAYUNO DOMINICAL.
6 DE SEPTIEMBRE. La familia Travers se complace en auspiciar su famoso brunch dominical con el motivo de celebrar los treinta años de casados de Isaac y Alisson Travers. La cita es a las 11:00 a.m. en la Mansión Travers y el código de vestimenta es dorado y negro, el mismo evento incluirá deliciosos manjares cocinados por un chef francés y se contará con las salas de mujeres y caballeros para el deleite de les invitades. TÍTULO PARA STARTERS: DESAYUNO.
ooc: Evento para personajes puristas.
CONCIERTO BENÉFICO PARA DENBRIGHT RECORDS.
21 DE SEPTIEMBRE. El sorprendente regreso de The Hobgoblins tendrá lugar este sábado donde formarán parte de una serie de conciertos junto a Lorcan D’eath y The Weird Sisters, todo esto con el fin de designar una parte de las ganancias a la tienda de discos Denbright Records y así evitar que este mítico lugar sea perdido por su familia. Adicional a esto habrá venta de mercancía y discos, además de un sorteo para ganarse un meet & greet y autógrafos de la banda de su elección. TÍTULO PARA STARTERS: DENBRIGHT RECORDS.
ooc: Evento público.
PUNTOS IMPORTANTES:
Agradecimientos especiales a Dannie por escribir algunos eventos y apoyarnos en las ideas, te tqm. ♡
Pueden utilizar los eventos para ubicar sus threads y abrir starters. ¡No olviden indicar donde se encuentra su personaje!
Cualquier duda estamos disponibles para ayudarles.
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devilmarshact · 1 year ago
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noche del 29 de julio, a las 22:45 pm, a las afueras del parque principal en la zona este...
él está lleno de sangre seca y parece que se sacude o que tiembla. quizá no esté ni sacudiéndose ni temblando, pero es cierto que está moviéndose. se mueve tan rápido como el diafragma hace el curso de arriba hacia abajo, presa de un aliento agitado que retumba en sus oídos con fiereza. sale eyectado desde la profundidad de su encierro y no lo guía ni el pulso ni el temple si no algo más temible y desesperado, por eso se golpea con ramas en el rostro y el rostro se magulla y la tierra húmeda lo entierra hasta los tobillos y nuevamente debe salir a flote y debe seguir moviéndose como esas moscas que se golpean contra las lámparas en los patios de devil’s marsh. hay un ruido que lo acompaña y no sabe si es que lo están persiguiendo o si es que él se está acercando a ese ruido que es como de una maquinaria grande y pesada, tal vez más grande y más pesada que el mundo. cree que es el ruido de la última batalla o el de una pesadilla. observa una gran y fuerte luz blanca. se enceguece un momento, más termina siguiéndola. así se abre paso entre la gente, a la cual él no ve ni nota. esta gente tampoco parece notarlo, ni siquiera con la sangre seca ni con el aliento desesperado ni con el calzado lleno de tierra negra. pero tú sí lo notas. tú sí lo ves. y él, por un momento, cuando cruzan sus miradas, pareciera que te ve también. y pareciera que ve más allá de lo que quieres que note nadie. por eso sabes su nombre, pero no lo susurras. es brown.
— aclaraciones ooc:
se ha dado un giro en la trama de la desaparición de brown y fernsby. si bien de fernsby no se sabe nada, ¡brown acaba de aparecer!
esto es un plot drop. pueden adaptar las convos hacia este suceso, pero si no quieren hacerlo, está bien.
esto sucede durante la última noche del festival y cuando ya está tocando el último artista.
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mrtina · 1 year ago
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[ 🌙 ] noche del festival de la cosecha , cafetería.
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⠀❛ ¿eran qué? ❜⠀incredulidad abre mirada de mas, café sigue en sus manos al escuchar mayores hablar cerca suyo. intranquilos, no se lo aclaran. festival no había pasado desapercibido, aunque recién salía a cenar desde que llegó⠀❛ bien, guárdense sus secretos. eh, tu mesita, ¿tiene servilletas? ❜⠀las propias se habían acabado.
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cinemedios · 1 year ago
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¡La magia de Hogwarts llega a la Ciudad de México!
El Festival Dulce o Truco en su quinta entrega tendrá inspiración en la saga más mágica del cine. 🪄✨🔮
Hogwarts abre sus puertas en la Ciudad de México con un evento ideal para todos los Potterheads mexicanos, el Festival Dulce o Truco ligado a la saga de Harry Potter llegará a la capital en noviembre con muchas sorpresas. Todos los magos, muggles y brujas están invitados a este evento, se llevará a cabo los días 4 y 5 de noviembre del 2023 la cita es en la Casa Franciscana ubicada en la calle…
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portalvherszage · 2 years ago
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A estreia de Raquel 1:1 nos cinemas brasileiros.
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Foto divulgação (Gustavo Kondo)
Raquel 1:1 foi lançado mundialmente em março de 2022 no SXSW, sendo o único filme brasileiro no festival. Participou, e fez sucesso em diversos festivais internacionais de cinema como em Guadalajara e Puerto Vallarta no México, onde o longa venceu o prêmio “Iguana de Oro” do FICPV. Além de festivais na Europa, e Estados Unidos que premiou Valentina Herszage na categoria de melhor performance do North Bend Film Festival por sua interpretação em Raquel 1:1.
O longa estreou no Brasil um ano após sua estreia mundial, trazendo uma estética e fotografia belíssimas que representam muito bem nosso país.
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Foto divulgação
Raquel 1:1 abre um portal imenso para reflexões e discussões sobre assuntos que não são tratados com naturalidade em nosso cotidiano. Vale ressaltar, que apesar de ter uma temática com base na religião, o filme vai muito além e apresenta diversas visões e versões de abusos e a violência contra a mulher.
“Raquel é uma adolescente religiosa que chega a uma pequena cidade do interior onde nasceu, em busca de uma vida nova junto ao seu pai. Nesse retorno, ela vive um misterioso acontecimento que lhe faz embarcar numa controversa missão ligada à Bíblia e a traumas de seu passado”.
Tratando de uma temática tão delicada quanto a religião, Mariana Bastos apresenta um filme que requer ampla e aberta visão sobre o que é abordado. Além de mostrar como os acontecimentos se desenvolvem, o longa induz a criatividade do próprio espectador para seguir a história, incitando o uso da imaginação quando traz cenas de lembranças (feedbacks) que são meticulosamente representadas em áudio.
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Foto divulgação
Todos os ambientes representados no longa são expressivos e comuns, o que causa uma sensação de reconhecimento por esses locais e personagens. E por falar em personagens, a entrega do elenco é admirável.
Com destaque merecido para a atuação de Valentina Herszage que, como Raquel trabalha cuidadosamente a personagem e a representa com perfeição em cada detalhe. Olhar, movimentos, postura e as expressões de Raquel são absolutamente naturais e reais, em dados momentos, chocantes.
Raquel 1:1 é o tipo filme que te faz compreender a história apenas no final (e vale a pena esperar), o que deixa o espectador com aquele ‘gostinho de quero mais’, vontade de saber o que vai acontecer dali em diante com Raquel, Laura, a pastora, a cidade e a igreja depois de todos os acontecimentos. Há espaço para muita história ser contada.
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Foto divulgação
De todo modo, o longa é muito bem executado, e consegue transmitir sua mensagem e fazer o público refletir.
- Este texto não é uma crítica de cinema.
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mexicali · 1 year ago
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Festival del Día de Muertos 2023 de Sunsound #FDDM23. Viernes 27 de octubre de 7pm "en adelante". $635.25, 18+ID.
Dos realidades cohabitan en el Barrio Chino/Chinesca: por un lado, la milenaria tradición oriental, y por el otro, la frenética visión fronteriza de Mexicali. Una fusión de culturas que abre la puerta a lo nuevo, fértil a lo posible, que encontró aquí un espacio abierto al arte, la música, la moda, la gastronomía y toda forma de expresión que sea la viva manifestación de la identidad cachanilla. Este 27 de Octubre celebremos a la muerte como preámbulo de la creación. Ven y baila hasta que la música haga vibrar a los antepasados de Mexicali.
Via Sunsound.
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pichifest · 1 year ago
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Hola hola! Se abre el formulario de voluntaries del Pichi Fest para la próxima edición del 3 y 4 de noviembre en La Enredadera de Tetuán. ¡Necesitamos voluntaries que nos echen una mano durante el festival! ¡Mil gracias por ayudar al Pichi! 💖
Link aquí: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScH3FFUOyOcxl0fQt7MH6eUIq_oc0xUG0Z5cAkGBzfI2JVxlA/viewform?usp=pp_url
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grccve · 11 months ago
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📮 + abr a nuestra linda Crystal 🥺💜
send me 📮 for my muse’s christmas wishlist .
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La lista de Crystal luce algo así:
Un nuevo vestido para el festival, porque quiere lucir bonita
Una agenda con diseño bonito, para organizar sus actividades
Un conejito blanco de peluche
Guantes nuevos de cocina, los suyos tienen un agujero porque son viejitos
¡Y también guantes que combinen con sus vestidos!, siempre debe ser precavida y llevarlos consigo
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a-schwarzung · 1 year ago
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Mírame
Nota: Escrito a solicitud de Aquarius no Kari en 2007.
Apenas ayer, los primeros botones de pálido sonrosado han brotado de los antes marchitos árboles; desde mi ventana puedo admirar el  cambio casi imperceptible que se opera en el paisaje. Los primeros retoños sobresalen en los secos troncos; los áureos rayos del disco solar comienzan a despertar de su letargo invernal a natura, quien prodiga con suave esmeralda los campos antes cubiertos por una lámina escarchada. Los susurros de la fresca brisa primaveral poco a poco toman el lugar de los vientos polares.
Los delicados folios de pálido albor, poco apoco intensifican sus tonalidades rosáceas, dando lugar a preciosos y llamativos rosas que colorean los botones del  magnífico cerezo que da a mi ventana. EL viento juega suavemente con los delicados pétalos, convidándoles a un baile de caprichosos pasos, danzan con languidez por el aire, dejándose llevar hasta caer sobre el esmeralda del pasto, en un límpido espejo de un lago; o quizás en la cabeza de quien descansa a los pies del árbol, fascinado con el espectáculo.
El pequeño Shun abre sus orbes, enormes; antes de ponerse de pie y regresar al interior de la mansión apresurado. Recargo mi mentón en el marco de la ventana, observando con cierta indiferencia la llegada de la primavera; escuchando el arrullo de los pájaros que como por arte de magia han reaparecido tras su ausencia invernal. Mis oídos no tardan en traerme el sonido de unos suaves golpes es mi puerta.
—Adelante.
Comento con voz parca mientras observo como gira la perilla de la puerta, ésta última le cede el paso a la esbelta figura de cierto chico de grandes ojos verdes, cuya mirada alegre me saluda. Sin cerrar la puerta se aproxima hasta mí, mostrándome con esa candidez tan propia de él la flor en sus manos. Inclina su rostro mientras prosigue su estudio.
—Hyoga ¿has visto ya? Los cerezos ya  han florecido, se acerca el festival [1].
Las palabras de Shun son dichas con entusiasmo, antes de acortar la distancia entre ambos. Emito una sonrisa, no muy convincente por la expresión condescendiente en el rostro de mi amigo. Me encojo de hombros, sonriendo culpable, provocando la risa de Shun, algo que buscaba, lo admito.
—Hyoga ¿qué te parecería salir al parque? Un día de campo, ya sabes…
Su mirada suplicante me hace imposible rechazar su oferta, y quizás sea una muestra de egocentrismo mío, pero algo me hace pensar que lo hace para levantarme el ánimo, como casi todo lo que ha organizado desde Navidad.
—De acuerdo Shun, aunque no estoy seguro de que los demás quieran ir…
—No te preocupes por eso, déjalo todo en mis manos.
Sin más, sale de mi habitación, tal y como entrara. No puedo evitar que un suspiro se me escape; llevo ambas manos hasta mis labios; girando mi rostro en negación. Ha pasado casi un año, y sigo sin poder olvidarlo; y conforme pasa el tiempo, más me resigno a no olvidarle nunca. Es como un fantasma que nunca dejará de atormentarme. Y quizás, uno que no deseo olvidar por muy doloroso que sea su recuerdo.
Ha llegado el domingo, me levanto con pocos ánimos; pero le he prometido a Shun que iría al parque con ellos. Me doy un duchazo, esperando que el agua despabile un poco a mi apática persona, pero eso no impide que me dé el lujo de vestirme con toda la calma del mundo. Bajo las escaleras hasta la cocina, misma en la que me encuentro con más gente de la que me esperara.
Ahí está Miho, ayudando a Shun a terminar de guardar las cosas necesarias para el almuerzo. June, quien lleva una semana en la mansión de visita conversa con Shun, y una sonrisa cruza mis labios; ¿quién sabe? Hoy podría ser el día. Solamente Shiryu carece de su media naranja; pero es imposible que Sunrei venga desde China para un simple almuerzo en el parque. Imagino que Shiryu muere de ganas por regresar a los Cinco Picos. Y bueno, yo no me cuento. Realmente en estos momentos dudo haber dejado de estar solo en el pasado. Ni siquiera estoy seguro de lo que sentíamos el uno por el otro. Pero eso ya no importa, y como han notado mi presencia ya, decido hacer como que no lo recuerdo, como si su persona nunca se  hubiese cruzado en mi camino.
Después de unos cuantos incidentes, logramos salir; yo llevo la canasta en mis manos, mientras los demás conversan. Voy inmerso es mis propias meditaciones, aunque de vez en cuando alguno de mis amigos se acerca, me ofrecen ayuda con la canasta, y hasta conversan un rato conmigo. No los rechazo, por más que deteste la sensación de incómoda compasión; pero sus intenciones son buenas, y es por ello que no les aparto como lo haría en otras circunstancias.
Llegamos al parque y debido a mi falta de humor, escojo un árbol de abundante follaje  para recostarme debajo de éste. Shun pretende que me incorpore a los juegos, pero una mirada basta para que comprenda que prefiero estar así, apartado. Les veo conversar animadamente, de vez en cuando alguna de las chicas se las arregla para provocar que las mejillas de alguno de ellos se enciendan.
De cuando en cuando percibo cierta incomodidad por parte de Shiryu, y no puedo evitar sentirme culpable por el hecho de que le he dejado morir solo. Cierro mis ojos momentáneamente, permitiendo que la placentera oscuridad me lleve hasta la semi—conciencia, pero un ruido, o más bien, la ausencia de éste, provoca que mis párpados nuevamente me den la vista del pasto cubierto por pétalos sonrosados.
Y ahí está, de pie, observando con una de esas discretas sonrisas  que tanto he añorado; viendo al menor de nosotros, quien se pone de pie para correr y alcanzar a su hermano mayor. Se funden en un abrazo, y no puedo evitar que se me escape el aire. Sí, desearía ser quien le abrazara, o quizás no. Todo este tiempo pensé que le extrañaba demasiado y que estaría contento cuando lo viera. Pero la verdad es que al verle, tan fresco ahí de pie, siento como el color sube por mi rostro, y no es precisamente alegría o un pudor fuera de lugar, es molestia, enojo lo que hace que mi pulso se acelere.
Mi ceño se frunce, mientras mi puño se crispa, no puedo soportar ver su descaro, por lo que sin importarme lo mucho que mis amigos se lamenten, o le posible espectáculo, me giro y me alejo de ahí a grandes zancadas. Puedo escuchar que Seiya me llama, pero no le hago caso, sigo mi camino, tratando de no atropellar a ningún niño en mi camino, puesto que no estoy como para disculparme ni consolar a nadie.
Antes de que me percate de mi rumbo, me veo frente a ese bar, el lugar donde todo comenzó. Cómo olvidar que esa noche le propuse salir a Ikki, estábamos cansados, sí, él seguía deprimido, pensado en Esmeralda aunque no lo aceptara. Duro como siempre, y yo… deseaba olvidarme de mi madre, de Camus, y de todas las personas a las que he herido en toda mi vida. Primero una cerveza y luego otra, y hacia las botellas se fueron formando y nuestras lenguas se soltaron, como suele pasar con el alcohol.
Me llamó niña el muy desgraciado, y pues no tardamos en hacernos de palabras. Eso sí, nada de golpes, no daríamos un espectáculo a los demás ebrios del lugar. Y sin saber cómo fue, estábamos en la calle, caminando con dificultad para poder llegar a la mansión. El imbécil se cayó, en definitiva estaba más bebido que yo, le quise ayudar, pero no calculé bien la fuerza de mi impulso, y terminó ganándome el peso de Ikki, así que lo siguiente que supe es que sus labios besaban los míos, con desinhibición, hasta que me sentía morir, ahogándome debido a la falta del aire. Por fortuna el beso había terminado, y torpemente trataba de ponernos de pie para proseguir.
Llegamos media hora más tarde de lo que hubiésemos tardado de no haber sido por las continuas provocaciones de mi amigo. Sus brazos buscando soporte y de cuando en cuando sus manos se paseaban por mi espalda, causándome escalofríos. Comenzó a decir una sarta de tonterías, que si yo era el que más le agradaba, que si era el menos ingenuo, que de no ser por mis problemas no superados con mi madre sería un caballero impecable. Ahí fue cuando perdí el control le hablé de su insistencia por parecer duro, por querer ser el malo de nosotros. Cuando en realidad no puede superar que Shun no lo necesite. Y eso era todo, atravesamos la puerta enredados en el otro, comiéndonos a besos.
Nunca imaginé terminar así con un chico, mucho menos con Ikki, pero las sensaciones simplemente eran tan excitantes, todo se sentía repentinamente tan bien. No importaba si era simple calentura de ambos, o si de repente la soledad había pesado de más, éramos él y yo, juntos, su piel ardiente sobre la mía, sus besos de fuego consumiendo los míos. Fue una noche inolvidable, o al menos para mí, me sentía extraño por la mañana, me levanté antes que él e hice como si nada hubiese pasado, pese al dolor entre mis piernas. El jodido de Ikki me había tomado desprevenido, y cuando me di cuenta, ya era un poco tarde.
Todo ese día transcurrió normal, no le había visto y estaba mejor así, no podía evitar sentir que nos habíamos usado y ya, quizás quiso ver en mi cabello rubio al de Esmeralda, quizás deseaba pensar que mientras me embestía, era una niña a la que tenía entre sus brazos, no lo sabía y tampoco quería asegurarme de nada. Sólo deseaba que el maldito escozor entre mis piernas me dejase en paz.
Por la noche estaba solo en la cocina cuando sentí su abrazo, sus brazos no me dejaban mover, intenté quitármelo de encima, el muy maldito era demasiado fuerte, y un ataque con mi polvo de diamantes me pareció exagerado. Fue así que compartimos otra noche, y esta vez no fue silenciosa, de hecho temía que todos se dieran cuenta, pero cómo no iban a hacerlo, si la situación se extendió por dos semanas. Casi no hablábamos, algunas miradas suyas me confundían, repentinos ataques agresivos acompañados de besos hambrientos. Era demasiado confuso para mí, y estaba dispuesto a discutirlo con Ikki, aunque tuviese que congelarlo para evitar que sus labios me obnubilaran. Pero no fue necesario, el cabrón desapareció ese día. Me dejó ahí a la mitad de abril solo. Sin explicaciones, sin un adiós o hasta pronto… nada.
Desde ese momento su sombra me ha asechado, me he sentido un objeto y eso me molesta, lo maldije, y aún más cuando vi los rostros dolorosos de los demás, sus ganas de consolarme, cuando yo no necesitaba consuelos, sólo deseaba una explicación, una explicación de él. Paso el tiempo, me vino una depresión en invierno y ahora simplemente estaba de  malas, furioso si es ello posible y en este bar, sentándome en la barra mientras pido un vaso bien servido de vodka.
Abren la puerta y para mi poca sorpresa, eres tú quien entra, te miro con indiferencia, que no me cuesta fingir, después de todo Camus ha sido mi maestro.
Tomas asiento a mi lado, pero te sigo ignorando así de molesto como estoy. Te ves como ese día, pareciera que el tiempo se ha congelado para ti, y me pregunto cómo me verás, si es que te parezco el mismo, porque no lo soy Ikki y más vale que te des cuenta antes de que no lo soporte más y te rompa la cara. Pides lo mismo que yo, vaya con tu originalidad.
De repente te aproximas hasta mi oído y susurras con suavidad ciertas palabras que me hacen molestarme aún más, puesto que me has hecho sufrir un escalofrío.
—Te estaba buscando.
Sí cómo no, pues puedes seguir buscando, porque no pienso contestarte para nada pedazo de imbécil. Me tienes  preocupado todo este tiempo y luego vuelves tan tranquilo pensando que todo sigue igual.
—Hyoga ¿dejarás de portarte como el niño de mami de siempre y me harás caso?
—Ah, pero mira quién lo dice, yo no soy el que salió corriendo.
Me recrimino, yo no te iba a contestar, y mira, ya me sacaste las primeras palabras, siempre tiene que hacerse lo que quieres ¿no es así?
—Hyoga, tenía que irme, no comprendes, eso no podía seguir así.
—Desde luego que no, pero en vez de discutirlo como toda persona normal, tenías que hacer algo tan…tan como tú…huir, y dejarme aquí sin saber ni siquiera qué demonios pasó.
—Vamos Hyoga, ya eres bastante grandecito para saber qué pasó ¿Quieres que te lo explique con flores y abejitas?
Tu tono de sorna me saca de quicio, provocando que mis manos se cierren en tu cuello, puedo ver como se te dificulta respirar y es que así te deseaba ver, con un rostro que no sea el de expresión irónica.
—Vete al demonio—, susurro peligrosamente cerca de tus labios, aun sabiendo que el dueño del lugar nos observa alarmado.
Te saco del lugar, jalándote por la playera hasta cierto rincón de la calle que está vacío para conveniencia mía. Te estampo contra la pared, viéndote a los ojos, azul contra azul.
—Mímame Ikki, y dime qué ves, dime que queda del arrogante Hyoga de siempre…
No contestas, me miras pero no contestas.
—Porque yo por las mañanas frente al espejo, no me reconozco a veces, me veo molesto, incompleto, insatisfecho y todo es tu jodida culpa.
Me quedo casi sin aliento mientras te grito esto en la cara, y tú maravillosamente inmóvil, curveas tus labios, y deseo borrar esa sonrisa de ellos.
—¿Quieres que te diga que veo? Veo lo mismo que me da los buenos días cada mañana, a alguien confundido, molesto, tal y como lo he estado todo este tiempo. Sigues tan arrogante como siempre, no te preocupes por eso Hyoga. Pero admítelo, tú también lo sientes….
—¿Sentir qué Ikki? ¿Desprecio por ti? Enojo, molestia, siento todo eso Ikki así que no te  hagas el misterioso, que no te queda,  y dime lo que piensas. Antes de que tomes tus cosas otra vez y te largues a quién sabe dónde a hacer dios sabe qué.
—No es como piensas, necesitaba tenerte lejos, ¿no has notado que estando cerca de ti no puedo ser el mismo de siempre?
—No me vengas con esas frases baratas Ikki, yo no tengo nada que ver con tu síndrome de escapista. Siempre que se trata de hacer algo distinto a pelear sales huyendo a esa Isla ¿no es así?  A la tumba de ella.
—¿O me dirás que no te quedaste porque soy una adicción Ikki?
Espeto con desprecio en su rostro, que se desvía hacia un costado y no, esta vez no dejaré que se quede todo lo que debemos aclarar.
—Anda dime, ¿qué fuimos, o mejor aún, qué somos? Porque yo ya no sé. Esa noche pudo pasar, y hubiese estado bien, un polvo y nada más. No hay problema. Pero las demás noches…no me digas que fueron un vil accidente Ikki, porque fueron más que premeditadas ¿o lo niegas acaso?
—Mira cómo estás, tan silencioso. Creí que si me buscabas era para hablar o no…ya sé ¿es esto lo que quieres?
Y dejo que mis labios se estampen en los suyos, abriendo con violencia el camino hasta su cálido interior, mientras mi brazo le empuja por el cuello a permanecer en la pared, y me hace temblar el sólo contacto de sus labios, no debí hacerlo, pero ya es tarde, finalizo el beso con rudeza para mirarle con sorna.
—Hyoga yo…—, finalmente logras deshacerte de mi agarre, y no es porque lo quisieras, es porque yo he decidido dejarte en paz.
—No era mi intención, todo esto se salió de control. Éramos camaradas y si me preguntas que somos, pues no lo sé, no sé nada. Sólo sé que aún en esa isla como la llamas, no importaba qué tanto entrenara. Ahí estabas atormentándome. Las noches eran largas y aquí me tienes, dime qué es lo que quieres.
—Vete Ikki, lárgate y déjame en paz, no quiero saber de ti, eres más problemático de lo que crees, no fuiste el único que la pasó mal, no eres víctima, y yo tampoco. Nos conocemos y lo que pasó fue culpa de los dos, así que cada quien por su lado, esto por mi parte se ha terminado.
Siento de nuevo tus brazos alrededor de mí, y me detengo, no lo deseo, o quizás sí, el caso es que siempre me confundiste Ikki, nunca te he entendido y eso no cambia, y me hace mal; nos hace daño más bien.
—Aléjate  si sabes lo que es bueno para ti, porque te aseguro que si sigues abrazándome Ikki, sólo nos haremos más daño, porque no me importará si eres feliz o no, te voy a atar a mí, y no te permitiré que vuelvas a abandonarme como lo hiciste, ya me has dejado en un estado lamentable. Te destruiré antes de permitir que me quites lo que soy.
—¿Nunca te he dicho Hyoga cómo me gusta lo rudo y arrogante de tu persona? Además soy un hombre de retos, y tú eres mi mayor reto.
—Pues buena suerte Ikki, sigue intentando.
Y me alejo de nuevo, dejándole ahí solo en la calle, mirándome completamente extrañado, mis labios esbozan una sonrisa.
—¿Te piensas quedar ahí parado idiota? ¿O me vas a mostrar que tan bueno eres para superar  los retos señor modestia?
Y  caminamos en silencio  hacia la mansión, no te he perdonado, pero no lo sé, quizás algún día, en algún momento. Uno nunca sabe… pero mírame bien Ikki, porque puedo ser tu paraíso, o tu más cruel infierno.
Nota:
[1] Sanno—matsuri de primavera, cuando los cerezos florecen Este festival celebra la primavera y las familias preparan un picnic debajo de los árboles de cerezo florecidos. Los niños celebran volando cometas muy coloridos y decorados.
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whileiamdying · 2 years ago
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Norma, sem normas
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Para a nova geração, ela foi a Deise Coturno no humorístico global “Toma lá, dá cá”. Para os mais velhos, com boa memória, ela foi vedete de Carlos Machado. Para os cinéfilos, uma das maiores atrizes do Cinema Novo. Para os cineastas, uma diretora de muita inspiração. Para os leitores de “Norma Bengell” (Editora nVersos, 352 páginas), a autobiografia póstuma da atriz, uma mulher vanguardista, que viveu sem receios. “Sou tão mortal quanto qualquer um, sou humana, da espécie dos que têm o dom de sorrir e chorar, muito além do meu dom de fazer rir e chorar. Sou invencivelmente frágil. Um sobrevivente que vive com intensidade”, escreveu ela, que não viu o livro pronto. Sua entrega a tudo e a todos não lhe permitiu que vivesse mais de 78 anos. Vitimada por um câncer de pulmão, em 2013, ela teve suas cinzas jogadas das pedras do Arpoador, em direção ao mar, logo depois de um velório esvaziado, sobrando apenas 15 pessoas no momento do fechamento de seu caixão.
Norma Bengell, a mulher que arrancou suspiros de toda uma geração, conheceu a pobreza e também as rodas mais luxuosas. Desfrutou das festas mais badaladas, mas também da casa vazia de amigos. Conquistou homens com o corpo escultural, as longas pernas, as mesmas que um dia paralisaram. “Certo dia, durante uma gravação do humorístico semanal da TV Globo, ‘Toma lá da cá’, com Miguel Falabella, ao ouvir a palavra ‘ação’ não consegui me levantar da cadeira. Não consegui mais andar. E passei a usar cadeiras de rodas. Mesmo assim, queria continuar trabalhando. E continuei gravando, mas só podia aparecer sentada. Eu ainda queria ser diretora. Afinal, poderia dirigir da cadeira. Mas todos sumiram. Todos sumiram”, conta, em tom bastante emocionado, sobre seu triste fim.
Redigido em sequência cronológica, e totalmente fragmentado, o relato de Norma segue fluido como as memórias a que ela escolheu se lembrar. Sem meias palavras, não abre mão dos autoelogios, mas também não enfeita para esconder seus fracassos. Com um curioso álbum fotográfico de mais de 90 páginas, o livro surpreende ao revelar a magnitude e amplidão de uma artista múltipla, que gravou quatro discos durante sua trajetória, entre eles “Ooooooh! Norma”, um precursor da bossa nova.
Na cama com Alain Delon Filha de uma família simples, com os pais vivendo intensa crise, aos 15 anos, Norma entrou para o teatro de revista. Autodidata, chamava atenção pela falta de pudores, num tempo em que às mulheres muito pouco era permitido. “As atrizes do rebolado, como eram chamadas as vedetes, foram o grande chamariz desses números musicais. Ser vedete era sinônimo de ser bonita, sensual e, em alguns casos, famosa. Ser vedete era a glória”, conta a atriz, que se inspirou nas “heroínas dos musicais da Metro” (atual MGM). O que a artista também se recorda é que ser vedete era ser marginal. Ainda assim, foi convidada para desfilar na Casa Canadá, uma das mais famosas lojas de moda do Rio de Janeiro. Foi aquela carreira de pequenas e elitizadas passarelas que lhe rendeu frutos nas artes dramáticas.
Elogiada como cantora, ela logo foi exaltada pela dramaticidade com que entoava as palavras. “Quando comecei a frequentar o grupo do Cinema Novo, me sentia muito burra. Quer dizer, eu sabia que era inteligente, ou, pelo menos, muito viva, mas não era um poço de cultura. Eu era uma moça que lutou muito e não teve tempo de estudar; tudo o que aprendi foi sozinha”, escreveu. Alçada à fama internacional por “O pagador de promessas”, de Anselmo Duarte, com quem namorou, ela foi para o Festival de Cannes, quando recebeu o prêmio principal, e demorou anos para voltar. Intérprete do primeiro nu frontal do cinema brasileiro, ela conheceu e trabalhou com cineastas do porte de Alberto Lattuada.
Em sua estadia pela Itália, envolveu-se com o eterno galã Alain Delon. “Um romance clandestino e delirante. Não era só um caso, como com os que eu estava habituada. Era mais fresco e jovem. Nós ríamos muito de tudo, corríamos, olhávamos a lua, felizes. Tudo escondido, o que dava mais sabor. Tinha muita paixão, entrega e curtição, mas sem idealismos, sem romantismo. Amávamos um ao outro loucamente e apenas enquanto estávamos juntos. Alain era escorpiano, um amante inigualável, insaciável. Ele realmente gostava de mulher, apesar de seu comportamento ambíguo”, recorda-se a mulher que fez 16 abortos, todos declarados publicamente, e chegou a se casar com o ator italiano Gabriele Tinti.
Dias frios
Atriz de emblemáticas peças nacionais, Norma foi obrigada a depor para a ditadura militar em 1968, ano em que apresentou “Cordélia Brasil”, de Antônio Bivar, nos palcos paulistanos. Décadas mais tarde, voltaria a se desentender com o Governo, mas por conta do filme “O guarani”, que lhe custou um indiciamento pela Polícia Federal de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e apropriação indébita, já que nas prestações de contas feitas com o Ministério da Cultura foram encontrados diversos problemas. A carreira de diretora, elogiada por “Eternamente Pagu”, de 1988, estaria terminada, bem como a fama da atriz. Com a saúde debilitada e as finanças comprometidas, a estrela foi pouco a pouco se apagando.
“A partir dos anos 1960, Norma Bengell foi a cara, o corpo e a alma do cinema brasileiro”, comenta o diretor Daniel Filho, em apresentação do livro. “Em 2012, fui a um aniversário da Norma em que havia muitos lugares para convidados, mas muito poucos presentes. Ali entendia o significado da palavra solidão”, conta o documentarista Silvio Tendler. “O texto de Norma não é apenas a narrativa das aventuras artísticas de uma menina que conseguiu furar a barreira do anonimato e saltar o muro enganoso da fama: é uma narrativa cheia de lances humanos e, poderíamos chamar, de saudável caldo humanista, em que a emoção e os sentimentos mais profundos da alma estão à flor da pele”, conclui o produtor Luiz Carlos Barreto. Sem normas, a atriz mostra, com o livro, que, acima de tudo, morreu desconhecida de todos.
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