#ações meritórias punya karmas
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🔱 Om Namo Bhagavathe Sri ArunachalaRamanaya 🔱
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A Importância Suprema da Auto-Atenção, por Sri Sadhu Om, conforme registado por Michael James
Parte Seis - O Caminho da Montanha: Julho – Agosto de 2013 - Excerto
Anotação de 7 de Janeiro 1978 (Parte 1)
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Sadhu Om: Quando surgirem ondas de paixão como desejo, luxúria ou medo, tente desviar-se delas através da auto-atenção, ou então refletir sobre a sua inutilidade e evitá-las através de viveka [discriminação] e vairāgya [desapego]. Se as ondas continuarem a vir com mais força e nenhum destes métodos ajudar, ore a Bhagavan. A oração vinda de um coração agonizante tem o seu próprio poder. Sempre que nos sentimos impotentes, a oração é a nossa melhor arma. Ele está sempre pronto para ajudar os desamparados se a sua oração for sincera.
Ações meritórias (punya karmas) feitas com kamyata (desejo de benefício pessoal) não purificam a mente. Ações feitas sem tal desejo (nish-kamya karmas) purificam a mente, mas são os meios menos eficazes.
A menos que a adoração e a oração sejam feitas com uma atitude de humildade do ego, elas não purificarão a mente. Adorar com orgulho só alimenta o ego. Melhor do que adoração é sravana [ouvir ou estudar os ensinamentos do guru] e manana [reflexão sobre eles]. Ler sobre a vida dos santos e refletir sobre o seu comportamento e ensinamentos nos ajudará a acalmar o nosso ego. Melhor do que isso é satsanga: na companhia de verdadeiros sadhus [jñānis], não podemos deixar de agir com humildade. Satsanga [associação com sat, verdade] purifica a mente de várias maneiras, mas o melhor satsanga é permanecer serenamente como 'eu sou'. Como Sankara diz em Vivekacudamani [versículo 364], cem vezes melhor do que sravana é manana, mas um lakh [cem mil] vezes melhor que manana é nididhyasana [contemplação], que é apenas permanecer atentamente como 'eu sou'.
A realidade daquilo que é visto é a mesma daquilo que a vê. O Deus que você vê é tão real quanto você que o vê. Se adorar a Deus num nome e forma, a sua mente será purificada e, quando estiver suficientemente purificada, ele aparecerá como guru para lhe ensinar a prática da auto-atenção. O guru não deve ser apenas adorado - ele deve ser obedecido. No verso 274 do Guru Vachaka Kovai Bhagavan diz:
Aqueles que não têm [a clareza de] mente para reconhecer que o jñāna-guru — que aparece como uma forma humana [embora ele esteja realmente] permanecendo firmemente como o espaço supremo [da consciência, 'eu sou'] — é sem forma, [em resultado disso] suportam o jugo da conduta perversa e do pecado.
Isso não quer dizer que guru-bhakti [devoção ao guru] seja errado, mas sim que a nossa devoção não é verdadeira guru-bhakti, a menos que também pratiquemos o que ele nos ensinou. Embora a forma externa do guru e seus ensinamentos sejam uma projeção das nossas próprias vāsanās (tendências), mesmo assim nos acordarão, como um leão que um elefante vê no seu sonho. A auto-atenção é o meio mais eficaz de purificar a mente. Quanto mais você tentar se concentrar em si mesmo e, assim, experimentar a felicidade de permanecer no seu próprio ser, mais claramente compreenderá e ficará firmemente convencido de que toda a felicidade vem apenas de si mesmo, do seu ser, e que elevar-se como 'eu' é infelicidade. Assim, a sua vairāgya (ausência de desejo) aumentará e os seus apegos às coisas diminuirão.
Sempre que tiver alguns momentos livres, reflita: «O que é esta vida do ego? Agora considero este corpo como 'eu' e este mundo como real. Sinto apego a coisas, pessoas e circunstâncias, mas só experimentei esta vida por um certo número de anos, e daqui a alguns anos deixarei de experimentá-la para sempre. Portanto, por que deveria interessar-me ou ser ambicioso por esta vida transitória e fútil? Todas essas coisas parecem existir apenas porque eu existo, então não devo tentar descobrir a verdade por trás desse 'eu'?» Quanto mais você refletir dessa maneira, mais perderá o interesse na sua vida e mais desejará permanecer como 'Eu sou'.
Quando as pessoas me costumavam dizer: 'Você tem sorte porque esteve com Bhagavan', às vezes eu encontrava algum ego a crescer em mim com orgulho. No entanto, pela graça de Bhagavan, pensei numa boa resposta: 'Num hospital há um ambulatório para tratar casos menores, mas os piores casos são admitidos no departamento de internamento para serem tratados sob a supervisão pessoal do médico. O mesmo acontece nesta linha espiritual, então sou um caso tão desamparado que Bhagavan teve que me internar no seu departamento de internamento para me tratar sob sua supervisão pessoal'. Aqueles que não estiveram na presença física de Bhagavan têm sorte, porque estão protegidos da ilusão de o confundir como sendo o seu corpo.
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Om Namo Bhagavathe Sri Arunachala Ramanaya
“O Senhor me puxou para o Coração, de modo a expirar no oceano de Shiva do verdadeiro jnana. Louvado seja o Senhor!” ~ Sri Muruganar
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A PRÁTICA DA VERDADE
Não determine a Graça de Deus apenas pela conquista de vários tipos de prosperidade [como riqueza, saúde e assim por diante], que resultam de ações meritórias [punyas], mas apenas pela clareza pacífica de consciência, que é desprovida de todas as ansiedades mentais, que são causadas pelo esquecimento [do SER].
in “Guru Vachaka Kovai” - Grinalda das Palavras do Guru, de Sri Muruganar, Capítulo 60, Prática (Nididhyasana) - Versículo 753
Sadhu Om:
As pessoas ignorantes costumam pensar que obtiveram a graça de Deus apenas porque recebem diferentes tipos de bem-estar mundano, como riqueza e saúde. Mas estes não são os sinais corretos da Graça de Deus, pois são dados a alguém apenas por causa dos seus próprios punyas, isto é, são o resultado de prarabdha. O estado de Jnana, no qual se conhece o Eu, o Ser e, assim, se permanece em paz ininterrupta, desprovido de sofrimento, só esse é o verdadeiro sinal da Graça de Deus. Também deve ser observado aqui que a clareza pacífica da Auto-Consciência, Consciência do Ser, que se disse no versículo 751 ser "o objetivo final de tapas", é dito neste versículo que é o verdadeiro sinal da Graça de Deus.
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[1] Prarabdha: A porção de sanchita karma, um conjunto de karmas passados, que influencia a vida humana na presente encarnação.
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