#a menina e o dragão
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A Menina e o Dragão | Bella Chiang conta como foi dublar o longa
"Nunca duvide do poder de uma garota". Bella Chiang conta como foi dublar "A Menina e o Dragão" e o que podemos esperar do #filme. Veja a #entrevista completa no nosso site:
A Menina e o Dragão, novo filme de Li Jianping (Salute to the Heroes) e Salvador Simó (Buñuel no Labirinto das Tartarugas), será lançado nesta quinta-feira, 19, e promete muita aventura, diversão e emoção. O filme é baseado no livro infanto-juvenil de Carole Wilkinson e conta a história de Ping (Bella Chiang), uma jovem órfã que vive na China Imperial. Lá, dragões e humanos não são mais amigos…
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ㅤ⋆ ࿐ a distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está lysander durran hjelmstad, um cavaleiro de vinte e oito anos, que atualmente cursa quarta série e faz parte do quadrante dos cavalheiros. dizem que é astuto, mas também infame. podemos confirmar quando ele descer, não é? sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com chay suede.
𝐈. 𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂
nome completo: lysander durran hjelmstad;
apelidos: ander, lys;
data de nascimento: 1 de setembro;
zodíaco: sol em virgem, lua em capricórnio, ascendente em áries;
filiação: morana hjelmstad (mãe), vasili (pai), outres parentes.
𝐈𝐈. 𝐁𝐀𝐂𝐊𝐆𝐑𝐎𝐔𝐍𝐃
como todo produto, lysander sempre teve consciência da exigência em provar o seu valor. criado onde sonhos eram pesados e trocados como moedas, pouco compreendia que a crueldade e ambição não eram sinônimos de sobrevivência. vasili, seu pai, via naquele jovem o símbolo de uma escalada social, um futuro montador de dragão que abriria portas em corredores de poder entre os khajols perante o ambiente de guerra, como se lysander fosse uma extensão de suas próprias aspirações. não havia qualquer espaço para vulnerabilidade, apenas o endurecimento de um filho que devia suportar o peso de ser uma chave para tudo que o pai almejava.
por outro lado, havia morana, sua mãe. uma changeling que abandonara suas raízes apenas para se refugiar onde seus sacrifícios nunca foram suficientes. marcada pela perda de um primeiro filho, ela moldou lysander com a mesma frieza de quem guarda luto por dentro: nunca falava abertamente do que sofreu, nem ao menos poderia contá-lo sobre, mas o menino era sensível o suficiente para sentir a mágoa como uma corrente, algo que cresceu entre mãe e filho desde o cordão umbilical e se entranhava em seus ossos desde então. o desprezo que ela sussurrava sobre os khajols parecia a única herança que lysander se apropriava com destreza, já que para ele, aquele povo era o espelho partido que mostrava o notório e o ignorável; tal aversão era mais forte e entranhada do que ele podia internalizar de maneira consciente.
foi submetido ao instituto de maneira voluntária, aos oito anos de idade, a alcunha de mais um desafio que o garoto deveria vencer por sua própria astúcia ardia em sua mente como ferro em brasa, impresso de forma que não poderia ser untado e sarado. nunca foi capaz de esquecer o que ocorreu naquele parapeito. à frente dele, uma garota avançava hesitante, suas passadas lentas e cuidadosas, fazendo com que o peito de lysander fosse audível como os suspiros da menina, que em um momento estava ali diante dele e em outro, os pés pisaram em falso, contorcendo-se no ar para que pudesse ser salva. quando o corpo dela caiu e o som do impacto reverberou no ar, lysander só conseguiu seguir em frente. tinha ciência de que, se falhasse, teria o fim daquela changeling, ou pior, se retornasse sem nada para vasili, o khajol seria menos misericordioso.
não tinha sido o primeiro preço que pagou. durante a ceifa, a viagem ao sonhār foi estranha, uma sensação tão singular se agarrava a ele de maneira que não encontrava palavra alguma que o definisse, parecia flutuar, estar em paz, algo que não tinha sentido até então. mal sabia distinguir onde começava o céu e terminava o chão, onde tudo fluía como se a própria realidade fosse líquida e flexível. queria sucumbir, transformar-se ali mesmo e criar suas raízes; ser algo — material ou imaterial —, sem essência ou contorno ao qual precisasse se ajustar, e isso, por incrível que parecesse, não parecia tão ruim. quando a essência surgiu em meio à névoa, um brilho ínfimo de sob a luz pálida que vazava do nada, lysander hesitou. frente a frente, sentia a ideia se quebrar em alguma parte de si, por fim tomando consciência de que aquele lugar não o pertencia, não ainda. o casco de tom azulado entre seus dedos, que eclodiu tardiamente graças ao tempo ambíguo passado em sonhār, poderia ser a sua salvação por um punhado de anos ou seria apenas o cadeado que traficaria lysander aos anseios de outrem.
𝐈𝐈𝐈. 𝐄𝐗𝐓𝐑𝐀𝐒
thetis é uma dragão fêmea da espécie aquaris. as escamas azuladas são brilhantes como pérolas e é volátil como a água, podendo se agitar facilmente a qualquer sinal de perigo. tende a ser a companhia intensa e constante de lysander, mais calorosa que o meio-feérico imaginaria suportar até o final de seus dias.
especialização: combate naval.
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A distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está a talentosa estrela poente de Eldrathor, 𝑨𝐄𝐎𝐋𝐈𝐀𝐍 𝐋𝐔𝐅𝐈𝐄𝐍 𝐃𝐄 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐑𝐅𝐈𝐍, que atualmente é estudante complementar na área de combate aéreo e faz parte do quadrante dos cavaleiros com trinta anos rec��m completos. Dizem que é corajosa e leal, tal qual seu honrado irmão foi, mas também selvagem e impulsiva. Podemos confirmar assim que ela nos direcionar atenção. Sua dúbia reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com 𝗄𝖺𝗍𝗁𝖾𝗋𝗒𝗇 𝗐𝗂𝗇𝗇𝗂𝖼𝗄.
⊹ . ∿ 𝐩 𝐢 𝐧 𝐭 𝐞 𝐫 𝐞 𝐬 𝐭 | 𝖼 𝗈 𝗇 𝗇 𝖾 𝖼 𝗍 𝗂 𝗈 𝗇 𝗌 | 𝐩 𝐥 𝐚 𝐲 𝐥 𝐢 𝐬 𝐭 | 𝘪 𝘴 𝘧 p - a
𝑨𝐞𝐨𝐥𝐢𝐚𝐧 nasceu e cresceu sob o peso das brasas da guerra, em um isolado vilarejo próximo à linha de conflito com Uthdon. Em certo ponto, o som do aço rasgando o ar e o crepitar das chamas em meio às ruínas eram tão familiares quanto o canto dos pássaros ao amanhecer.
Por ter perdido a mãe durante o próprio parto e sendo a segunda filha do casal, vem de família pouco numerosa, criada apenas sob a tutela do pai, Aragorn, embora contasse com um irmão mais velho, Ciella, que no momento de seu nascimento se aventurava no exército, no outro extremo do império. A contragosto do pai, não demorou a seguir os passos e chegou no Instituto ainda menina, e o irmão, que acabara de triunfar na ceifa, a acompanhou como poderia, sendo o único laço que a fez sentir-se inteira. Nele, via o espelho do que poderia ser: um estudante honrado, tão leal quanto forte, e ocupou o mesmo posto que Aeolian agora preenche, até receber o cargo de dirigente pouco antes do término do estudo complementar, liderando o quadrante com dedicação inabalável por anos.
Sua morte em batalha foi um golpe profundo — não apenas pela perda, mas pelo mistério que envolveu seu fim. Ciella não morrera pelas mãos do inimigo, mas, segundo os sussurros do passado, por uma traição dentro de suas próprias fileiras. E a sombra dessa traição alimenta uma determinação cega e idiota, pois prometeu que caçará aquele que destruiu o homem que mais amara, mesmo com o coração pesado pela dor. E quando o fizesse, traria sobre ele a fúria de seu dragão, não apenas como vingança, mas como um último ato de amor por seu irmão.
Hoje, o talento como montadora de dragões lhe garantiu um lugar de privilégio e mais acessos — ou, ao menos, é o que tentaram fazê-la acreditar. Ela sabe que sua posição no quadrante de cavaleiros é, na verdade, uma concessão calculada de uma sociedade fadada ao colapso. Um reconhecimento de sua utilidade, mas nunca de sua verdadeira pertença. Seu sangue ainda proclama insultos aos feiticeiros, e seu passado, desconfiança a alguns meio-feéricos.
Dona de volátil intensidade, se assemelha a uma tempestade em movimento, impetuosa e impossível de ignorar. Orgulho e anseio, para ela, não é mero adorno, mas a própria espinha dorsal de sua essência, o que a movimenta; e se dizem que uma dama jamais perde a compostura e desce do salto, Aeolian não hesitaria em transgredir essa máxima, atirando o próprio salto na cara daqueles que ousam cruzar seu caminho de forma indesejada.
Moderadamente reservada após a morte de Ciella, mantém-se mais afastada da convivência social e conta com um ciclo humilde de amigos, mas muitos “contatos predecessores”. O temperamento e a timidez, embora não evidente em seus atos e outrora amenizada pela persona alegre do irmão, a isolou aos poucos, levando-a a encontrar refúgio no treino constante e nos estudos. Leal aos amigos e incansável em sua dedicação, Aeolian finda tornando-se uma alma que cativa aos poucos quem adentra sua muralha.
Aos desavisados, bulícios afirmam que é ainda preciso cautela ao lidar levianamente com a changeling. Se desagradada, caso não o tenha lhe ameaçando com um objeto cortante em mãos, certamente através das palavras fará o trabalho. Por seus ideais, não mede esforços, e se o caminho para atingir seus objetivos exigir uma certa aspereza, não hesitará em percorrê-lo.
𝓜𝐚𝐫𝐞𝐬𝐢𝐚 é um deslumbrante aquarius macho, azulado como o prenúncio do céu noturno, com olhos em fendas que aquecem com o esplendor do céu de meio-dia. Seus ossos das asas e escamas da barriga são perolados, enquanto as garras refletem a cor de prata polida. Embora terceiros tenham-no alcunhado de Fúria Azul pelo temperamento impiedoso, fora do frenesi e da aura imponente do campo de batalha é considerado relativamente dócil, exibindo uma natureza amigável e serena, mas esquiva, contrastando com a voracidade e impaciência constante de sua montadora. Delicados filamentos de fumaça emanam de suas narinas quando irritado ou desgostoso. Adora descansar imerso em corpos d’água doce, como rios e lagoas, contudo, não nega os momentos em que Aeolian, encantada pela infinitude do mar, passa horas na areia, descansando lado a lado.
𝒆𝐱𝐭𝐫𝐚𝐬.
𝒊 . Têm cabelos loiros platinados e opacos, que caem em ondulações longas, sempre entrelaçados com finas tranças que percorrem cada fio, embora os mantenha presos — em penteados igualmente trançados — quando sobrevoa os céus. A pele é clara, quase translúcida, adornada corriqueiramente por lesões e hematomas de variados tons, tamanhos e formas, além de quinquilharias prateadas nos dedos e um pingente em formato de estrela, tão minúsculo que passa despercebido a maior parte do tempo. Mede 1,79m, com um corpo esguio e não voluptuoso, exibindo curvas discretas, porém bonitas em suas proporções. Os olhos, que denunciam sua ascendência feérica, são abençoados por nuances lilases, e dotados de heterocromia setorial, pois no olho esquerdo uma mancha esverdeada se espalha como um véu sobre parte da íris. Durante o combate, eles brilham com a intensidade de ametistas brutas, não com um fulgor poético, mas um brilho ameaçador e mortal, o brilho dos olhos de alguém cuja lista de cadáveres deixados para trás é extensa. O sorriso, quando genuíno, é deliciosamente cativante e as orelhas pontudas costumeiramente despontam em seu cabelo solto. As mãos pequenas são calejadas, com dedos ágeis e precisos. A voz é macia.
𝒊𝒊 . Durante a ceifa foi arrebatada por um turbilhão de acontecimentos inesperados. Não apenas encontrou o dragão que se tornaria seu fiel aliado nas trincheiras, mas também se deparou com a família feérica, descendentes do sangue sagrado da falecida mãe. O retorno ao mundo de cá, no entanto, quase não se concretizou — perdida nas sendas misteriosas daquele reino etéreo, foi apenas nos últimos instantes que conseguiu encontrar a saída. Ainda assim, sua coragem não vacilou. Continuou a buscar novas e breves incursões ao Sonhār e quando Ciella partiu, essas visitas tornaram-se seu único consolo, o bálsamo que evitava que o ódio a consumisse por completo. O equilíbrio delicado que sempre tentou manter entre a ferocidade do campo de batalha e a suavidade do mundo feérico, porém, ruiu com o desaparecimento do Cálice, que lhe tirou não apenas o acesso, mas a última faísca de paz que a mantinha sã. Sem a conexão vital com suas raízes, Aeolian, como tantos outros, sente-se novamente à deriva, pois mesmo que antes estivesse presa entre dois mundos aos quais nunca pertencerá por completo, em um lado havia fagulhas de afeto.
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Yellowjackets and Hotd Dragons (Pt.1)
Okay...does that make any sense? I can't be the only one who sees this (I finished the second season and god...I love House of The Dragon, I don't care about the criticism)
Vamos fazer assim, vou trabalhar com dragões que eu acho que têm similaridades ou que simplesmente combinam com as meninas. Podem ser dragões já da série ou criados por fãs, não importa muito.
Part 2
1) Eu realmente consigo ver Lottie sendo a cavaleira de Dreamfyre ou algum dragão similar, como se suas belas escamas e aparência elegante simplesmente combinassem, eu vejo algo quase místico em sua aparência, o grande céu estrelado do Selvagem. Eu acho que Lottie gostaria de voar principalmente à noite, ambos se camuflando acima das nuvens no céu escuro, os rugidos poderosos de seu dragão ecoando na vastidão da noite, os plebeus que ousam se aventurar na promiscuidade das ruas noturnas afirmam ouvir e às vezes testemunhar pequenos vislumbres da grande besta alada.
2) Do I need to say anything??? They are ✨️princesses✨️ Syrax is not a really big dragon in the show, in fact she is quite small compared to the others, but that is because she is just a little girl and Jackie would definitely have a specific and decorated cell for her, as well as use it only for her beautiful walks and stuff, she would completely spoil her dragon like a puppy
3)Hmmm he is literally Caligula(???) I don't accept anyone saying otherwise, they are best friends and just like Jackie, Misty would treat her dragon like a puppy (a puppy that would have no problem incinerating some people with her, for her...but still)
@before-it-felt-like-a-sin @lacyscabinet @jellyb3annn
© 2024 theprismyyy — please do not copy, translate or repost any of my works without my permission.
#yellow jackets#lottie mathews#jackie taylor#misty quigley#hotd#house of the dragon#dragons#I couldn't stop thinking about it#theprismyyy#✩‧₊˚
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"A Rapariga Que Bebeu a Lua"
Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: "É claro que há magia na luz das estrelas. Toda a gente o sabe. O luar, esse, bom, é outra história. O luar é mágico. Perguntem a quem quiserem." Todos os anos, o Povo do Protetorado oferece um bebé à bruxa que vive na floresta. Esperam que a oferenda a impeça de aterrorizar a aldeia. Porém, a bruxa, Xan, é um ser amável. Vive com um Monstro do Pântano muito sábio e um Dragão Perfeitamente Minúsculo. Xan salva as crianças e deixa-as no outro lado da floresta com famílias que as desejam. Pelo caminho, vai alimentando os bebés com a luz das estrelas. Certo ano, por acidente, Xan dá de beber luar a um bebé, enchendo uma criança normal de uma magia extraordinária. A bruxa decide, então, criar a menina, a quem dá o nome de Luna. Por volta dos seus 13 anos, Luna começa a sentir a magia e as suas perigosas consequências. Entretanto, um jovem do Protetorado está determinado a libertar o seu povo matando a bruxa. É então que um bando de aves mortíferas com misteriosas intenções se junta ali perto, enquanto um vulcão, adormecido há séculos, ronca debaixo da superfície e uma mulher com um coração de tigre começa a andar à caça...
Aᴜᴛᴏʀᴀ: Kelly Barnhill.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: No Protetorado, um lugar entre um grande pântano e uma floresta tenebrosa habitado por pessoas tristes e anciões traiçoeiros, chegou o dia do Sacrifício, no qual um bebé é abandonado nos limites da cidade e entregue à sua sorte para apaziguar uma bruxa canibal. O sacrifício é uma obrigação anual e como em todas as matérias do Protetorado, corre sempre exatamente de acordo com o plano. Pelo menos corria, até um dia do Sacrífico em particular ser alvo de uma tríade de anomalias, com uma mãe a desafiar a lei, um rapaz a opor-se às práticas dos anciões e uma bebé com uma marca especial na testa a ser oferecida. Felizmente para a bebé, os esquemas dos anciões são arruinados nas suas costas por uma bruxa bem real e nada malvada, Xan, que perplexa pelo costume da população, salva os bebés e leva-os até às Cidades Livres, onde podem crescer felizes. Ora, os planos de Xan também se revelam pouco frutíferos neste dia do Sacrifício, a bebé distrai-a e acaba por beber luar em dozes imensas, o que a torna tão mágica que elimina a opção de ser criada por pessoas normais, ficando a bruxa com esse dever. Infelizmente para ela, para um Monstro do Pântano mais velho do que a magia e para um dragão com complexos de tamanho, criar Luna vem com desafios maiores do que a típica inquietude da infância, e quando a menina começa a transformar rios em bolo e a dar asas a cabras sem ter consciência disso, Xan decide que tem de a parar. Um feitiço dificílimo depois, a imensidão da magia da Luna fica fechada a sete chaves num grãozinho de areia no seu cérebro, aí escondido até ela fazer 13 anos e conseguir compreender a seriedade dos seus poderes. O feitiço acaba por ter implicações mais problemáticas do que previsto quando Xan percebe que não foi só a magia de Luna que foi bloqueada, mas também a sua habilidade de aprender sobre ela ou de sequer reconhecer o conceito. Assim, as ambições da bruxa ficam condenadas ao fracasso, sem poder preparar a rapariga para o desafio que a espera, tudo o que pode fazer é agarrar-se ao tempo que lhe resta com a neta até aos seus treze anos chegarem e o seu corpo pagar o preço do encantamento. Enquanto isso, Antain, um rapaz tão abençoado como amaldiçoado, foi liberto das suas obrigações com os anciões pelos pássaros mortíferos da louca da torre e, longe das atenções do povo, começa a aperceber-se de coisas que nunca ninguém reparou. Disposto a dar uma oportunidade à bruxa do Protetorado, tem essa hipótese arruinada por um mal-entendido, e quando o seu próprio bebé chega ao mundo, decidi colocar um fim à sua era de terror. O relógio continua a avançar e a sementinha na cabeça da Luna vai abrindo. Quando mapas, origamis e mensagens em papel começam a brotar do nada e a pairar, ruínas de castelos passam a falar, uma mulher enclausurada consegue escapar e histórias antes tão firmes como verdades ameaçam desabar, há pouco de familiar que reste a Luna, mas às vezes o que conhecemos tem de cair para algo melhor se levantar.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É puramente fantástica, uma das mais deslumbrantes que já li. Mesmo que este livro não fosse de fantasia, tenho a certeza que a escrita passaria a sensação de magia para o leitor, então o facto de ser, significa que a prosa reforça as sensações e o ambiente que a autora quer criar. A parte mais impressionante é o facto de a beleza da prosa não se alicerçar em exageros de metáforas ou em esforços de atingir profundidade, a habilidade da escritora está simplesmente presente nas suas palavras, e essa é a maior marca de talento que há.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: Este livro GRITA futuro clássico. A escritora não só criou um mundo detalhadamente articulado, mas uma história que tem coisas a dizer por todos os cantos. A grande maioria do livro é passado a construir em frente dos olhos do leitor esse mundo, a dar a conhecer cada vez mais as dinâmicas do funcionamento das populações que vivem de formas completamente opostas e o porquê do desfasamento entre elas. Foi tudo pensado, desde o porquê do Protetorado viver em pobreza, à forma como sobrevivem, a como caíram na nuvem de melancolia e cegueira que os impede de perceber que há um mundo lá fora... Há tanto de magia e maravilha como de praticidade e escuridão, o equilíbrio é um feito notável que acaba por permitir que o texto seja acessível e apelativo a várias idades, sem excluir ninguém. A nível da explicação de como a magia existe e se manifesta, também não há nenhum defeito a apontar, a escritora expressa-o perfeitamente e parece tão claro como uma ciência, é quase como se sempre soubéssemos os efeitos que cada quantidade de magia tem, de tão óbvio. A melhor parte deste livro é, sem dúvida nenhuma, a forma como todos os aspetos que foram introduzidos lentamente e sem aparente conexão, se acabam por interligar e encaixar tão perfeitamente como peças de puzzle, nas últimas 100 páginas são feitos cliques contínuos no nosso cérebro que são tão satisfatórios que nos empurram a ler mais e mais porque, afinal, nada é por acaso. A nível da progressão da história, é que posso colocar um senão, foi sendo criado um clímax ao longo das páginas e para o fim, apesar de todas as pontas soltas serem abordadas e resolvidas, parece que todo o perigo que era esperado se evapora, que a batalha final não se alinha com o que estava a ser aludido apesar de o grande vilão por trás de tudo ter a capacidade para isso. Foi uma pena.
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: Todos os personagens BRILHAM. A Luna é a estrela, claro (ou a lua devo dizer), mas o seu percurso está interligado com o dos outros de forma genial. Ela começa o livro como alguém inconsciente que radia tanta magia como uma fonte jorra água, e faz sentido, é uma criança criada num ambiente cheio de amor que lhe permite ser ela própria sem reservas, mas quando lhe retiram a magia, sem ela se aperceber sequer, é obrigada a começar do zero e a adquirir todo o outro conhecimento que existe para equilibrar a balança. É com tudo isso que, quando a magia volta a aparecer, ela tem os recursos para se tornar em quem estava destinada a ser. Mais interessante ainda é o facto dela funcionar como um paralelo de Xan. A magia apareceu na vida de Xan como na de Luna, a bruxa foi criada por espécies de "Fadas Madrinhas" que a guiaram como ela e os companheiros guiaram a Luna e, foi destinada a ver o seu guardião, a pessoa que mais amava no mundo, definhar e desaparecer por ter tentado proteger os seus rios de poder dos interesseiros, como a Luna foi. As duas passam por jornadas impossivelmente parecidas e só quando largam a teimosia e se juntam é que percebem o quanto podem criar. Antes da Luna, Xan viveu uma vida infinitamente mais longa do que esperava, com muito propósito e pouca felicidade, mas é através das lições que a rapariga lhe ensina que ganha a força para confrontar os demónios que há tanto a atormentavam, alcançando a realização que finalmente lhe permite partir em paz. Já a louca da torre, a mãe da Luna, é uma personagem poderosíssima que eu não só vejo como uma desafiadora do conceito de loucura, mas como alguém que o humaniza. É mais do que mostrado que no início ela era alguém tão "normal" como os outros, e que foi por consequência de ter desafiado as normais impostas que foi severamente castigada e encurralada num sítio de tanta dor que era inevitável que perdesse a sanidade. A sua loucura beneficia as pessoas no poder e alimenta um sistema que só as favorece a elas, daí não haver qualquer tipo de ajuda ou sequer compaixão presente, foi criada uma imagem à volta do seu estado mental que a isola. Na verdade, ela é uma vítima e tudo o que fez para se encontrar na sua posição miserável foi deixar que o amor pela filha vencesse o medo dos líderes. Acho que esta ideia diz o suficiente para eu não ter que explicar as suas ramificações para o mundo real. Podia também falar de Antain e Ethyne, mas vou rematar este tópico com uma consideração sobre os vilões. Os antagonistas costumam cair em dois clichés: ou são completamente horríveis e irredimíveis e não há um pingo de humanidade neles, ou então começam com uma imagem má que vai sendo minada ao longo da história porque se vê que o escritor claramente quer desculpar todos os feitos do seu vilão para lhe dar um parceiro romântico (isto não no sentido bem feito do trabalho para a redenção, mas no de alguém que continuamente faz coisas imagináveis ser perdoado só por ser bonito e ter tido um passado traumático). Aqui, isso não acontece. Neste livro, os maus da fita vão mostrando fraquezas e acabam por revelar humanidade e como o sofrimento os moldou, e isso permite-lhes alguma compaixão, mas nunca lhes garante um perdão imediato, isso fica sempre como uma porta aberta que lhes cabe a eles atravessar. Mais importante ainda, o facto de eles terem sentimentos por baixo da malvadez não lhes ativa instantaneamente os instintos bons, eles acabam por escolher não mudar a forma como são e, de uma forma bastante kármica, o seu castigo é uma solidão melancólica e impotente que lhes vai durar até ao fim dos seus dias, condenando-os a serem esquecidos em prol de toda a felicidade que agora inunda o Protetorado. Estes vilões dão-nos uma lição muito importante, ter empatia e compaixão pelo sofrimento de alguém não tem de significar subjugarmo-nos à sua presença, as pessoas são quem escolhem ser e a bondade também se aplica a perceber que ambientes são benéficos para nós próprios.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: Só existe o de Ethyne e Aintain e embora não se passe muito tempo a falar disso ou de como ficaram juntos, o efeito que têm um sobre o outro está explícito, e é lindo.
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: O início e o fim são absolutamente cativantes, é um livro tão rico! Exatamente por ter tanto material incrível é que dá a sensação que devia estar dividido em dois, para certas partes se alongarem e se poder "espremer" toda a riqueza sem apressar outras. Desta forma, perdi alguma concentração no meio da história, o que é realmente triste.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: É uma história belíssima sobre o poder do conhecimento, do amor, da dor e, principalmente, das próprias histórias. A quantidade de comentários sociais que eu fui encontrando é incrível, é como entrar numa mina de diamantes.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ:⭐⭐⭐⭐+ ½
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: Acho que a partir dos 13, 14 este livro já começa a ser lido com alguma clareza. Tal como os clássicos do Peter Pan e afins, é o tipo de história mágica que com tanto que tem a dizer, esconde muitas camadas por trás da fantasia e pode ser sempre redescoberto quando se tem mais idade e consciência.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Se há uma certeza que eu tenho, é que vou ler mais obras da Kelly Barnhil. Para fãs de dragões grandes e pequenos, monstros poéticos, ambientes sombrios, objetos que concedem poderes para lá do imaginável, sociedades secretas que escondem bibliotecas cheias de conhecimento e o conceito da família ser o que escolhemos que seja...é isto aqui. RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: A Rapariga que Bebeu a Lua, Kelly Barnhill - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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𝐑 𝐄 𝐒 𝐔 𝐌 𝐎 . Lady Aishwarya Suryavanshi é uma jovem nobre de saúde frágil e entusiasta por arte, terceira filha, mas primeira menina de um Marquês humano e uma mãe khajol. Criada em meio ao luxo em Powys, foi abençoada pela predileção de seu pai, mas o precito e a repulsão de sua mãe, que aspirava mais ambição e grandeza de sua prole.
↳ estou sempre aberta para novas ideias e plots, então se tiver alguma coisa em mente, vamos conversar! ♡
𝒊 . Muse é filho de uma das famílias de Mercia, onde amargor inexorável perpetua-se com as famílias de Powys, lugar de origem de Arya; bem, foi quase natural que não se agradassem um com o outro. ¸ (khajols)
𝒊𝒊 . Entre as várias paixões de Aishwarya, uma das mais queridas é a pintura e o desenho; nesse sentido, Muse tornou-se uma espécie de musa viva para muitos de seus projetos. Se Muse for changeling, Aishwarya certamente possui um caderno secreto e especial, recheado de esboços a carvão – desde pequenos detalhes de suas feições até cenas raras que pôde captar, como um vislumbre fugaz de Muse em pleno voo com seu dragão. Se for um khajol, o efeito é o mesmo; até mesmo seu Seon ocupa as páginas, preenchendo-as como uma sombra vibrante.
𝒊𝒊𝒊 . Ela por um tempo se imaginava envolvida em uma história repleta de romance, exatamente como nos livros em que lia, com muitíssima magia, trocas de olhares e, quem sabe, o nefasto e profundo amor à primeira vista embalando-os logo de cara. Mas Arya foi crescendo e, como filha de nobres, isto passou a permanecer em segundo plano; com a doença, a ideia se afastou ainda mais, pois parecia feio permitir que alguém se envolvesse numa relação fadada ao desastre. Entretanto, com a convivência e tantos momentos preciosos, não pôde evitar nutrir sentimentos por Muse. Não houve nada propriamente dito, ela sequer chegou a se confessar, mas o sentimento foi muito genuíno.
𝒊𝒗 . Viserion, sempre mais sério e ponderado, vê-se atraído pelas ideias e travessuras de Aishwarya, que persiste em colocá-lo em situações inusitadas que jamais experimentaria por si mesmo. E, de alguma forma, embora ciente dos absurdos, sempre acaba cedendo aos caprichos ímpares da mulher. ¸ @viserionz
𝒗 . Arya é uma sonhadora de imaginação fértil, e não é raro vê-la atribuindo nomes a cada um dos peixes de Sycamore Park, tampouco às árvores que, em segredo, aprecia dormir em suas escapadas solitárias. Mas, além disso, ela se considera uma "colecionadora de vivências". Sempre que visita uma praia, ao menos uma pequena concha será guardada; em um parque, é inevitável que uma pedrinha ou flor que seria esquecida pelo tempo se junte ao seu acervo. Cada um desses itens, guarda em pequenas caixas em seus aposentos, como se fossem relíquias de valor imensurável. Um dia, Muse a flagrou nesse hábito e, por razões que nem ele saberia explicar, começou a acompanhá-la em algumas destas buscas e essa estranha atividade transformou-se em um ritual compartilhado.
𝒗𝒊 . Para Arya, ler é um deleite, mas é na escrita que se derrama por completo; ela escreve sobre o que lhe escapa à compreensão, traçando comparações com o que há de mais próximo de sua realidade, e, em outros casos, sobre o que conhece profundamente — embora estes sejam mais raros, já que se vê como eterna aprendiz desse mundo grandão. Vincent adora ler as reflexões mirabolantes que brotam da mente dela, e ela se diverte em observar as reações e ouvir os comentários. ¸ @princetwo
𝒗𝒊𝒊 . Aishwarya sempre se revelou um desastre na arte de disfarçar-se para circular pela cidade, e foi Muse quem, de fato, aprimorou suas habilidades nesse aspecto. Talvez um khajol habituado às escapadas ousadas, ou um changeling de coração generoso que simplesmente se compadeceu de sua inaptidão.
𝒗𝒊𝒊𝒊 . Arya e Aemma vivem como eternos desafetos por ciúmes de um antiguíssimo gostar partilhado pelo mesmo objeto de desejo. Hoje, quando compartilham o mesmo espaço, a tensão se torna quase palpável, e fica claro a todos que ali há problemas. Elas não se bicam, mas não se odeiam — ainda. ¸ @aemmc
𝒊𝒙 . Arya costuma exibir mehndi sobre a pele, que são desenhos feitos pelo corpo com folhas trituradas e moídas de Lawsonia inermis linné, até que virem um pó, conhecido como henna. Muse, com sua curiosidade desinibida, não hesitou em um dia indagar sobre o signficado, e por qual razão ela fazia isso consigo. Com o tempo, a curiosidade expandiu-se, levando-o a questionar também sobre algumas das vestes e adornos. Pouco a pouco, foi se aprofundando na cultura mais reclusa da jovem, e Arya, por sua vez, aproveitou a abertura para conhecer os costumes do Império com Muse, o que, inevitavelmente, estreitou os laços entre os dois.
𝒐 𝐮 𝐭 𝐫 𝐨 𝐬 .
escrever aqui.
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𓆸 𝒕𝒂𝒔𝒌 𝑰⠀ @ 𝒂𝒍𝒅𝒂𝒏𝒓𝒂𝒆⠀ […]⠀ 𝑻𝑯𝑬 𝑩𝑼𝑹𝑵𝑰𝑵𝑮 𝑶𝑭 𝑾𝑼̈𝑳𝑭𝑯𝑬𝑹𝑬⠀ ──── ⠀ it turned into something bigger…⠀ somewhere in the haze... ⸝
⠀⠀⠀⠀⠀⠀A mulher à sua frente apresentava-se impecável do outro lado da mesa de mogno, com o cabelo bem polido em um coque apertado e olhos intrigantes e azuis que repousavam na figura à própria frente. Zoya tinha no corpo uma roupa larga e amassada e, no antebraço, um tecido fibroso e quase áspero, que protegia a derme bolhosa ante a uma queimadura – observar o pano a relembrou de trocar a gaze. Ela percebeu que estava em condições deploráveis, especialmente comparada à figura elegante à sua frente; mas, verdade seja dita, pouco se importava. Coçou a ponta da orelha cortada acima da antiga cicatriz e se mexeu em seu assento. Rezava para que fosse uma conversa curta.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Ter sido retirada dos novos aposentos no que considerava tarde da noite não lhe parecia uma boa ideia a princípio, e agradeceu por não terem lhe perguntado se portava qualquer tipo de objeto potencialmente cortante em si, visto que o aço quebrado de uma antiga adaga estava enfiado clandestinamente na sola do próprio sapato e poderia ser uma possível complicação em relação a sua honestidade ínfima. Zoya não planejava o mal, pelo contrário: suas intenções residiam somente em autodefesa, e não se sentia nem momentaneamente confortável em ser arrastada para uma sala praticamente subterrânea para um hipotético interrogatório, mas ao se sentar em frente à figura, se deteve a relaxar os ombros endurecidos e esperar que a enxurrada de questionamentos começasse.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Onde você estava no momento em que o incêndio começou? “No meu quarto”, abanou os ombros. A memória se apresenta fresca e fervente; a madrugada despontava no tom de azul do céu noturno, embora a então postura enrijecida da loura dispunha-se sentada ao chão, dedos franzinos sobrepondo os joelhos marcados no pijama largo. Os olhos fechados não captavam a imagística do quarto semiaceso, e seus sentidos eram guiados apenas pelo tato rente à fibra grossa da roupa de dormir e a audição focada nas pequenas velas que iluminavam seu redor, crepitando. Antes, quando menina, não partilhava de profundidade mais que o considerado padrão enquanto devota, resumindo seu credo à Erianhood ao natural básico e mínimo do âmbito em que fora criada; mesmo assim, nos últimos anos, suas orações cresceram exponencialmente, especialmente em horários como aquele. “Rezando”, adicionou após revisitar a lembrança. O tom de voz que deixou escapar residia no entremeio entre ácido e sincero (como se sua oração fosse um ato escarnecedor), acompanhado de um sorriso amarelo e uma sobrancelha erguida.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Você notou algo incomum ou fora do lugar antes do incêndio? “Incomum? Hm, não…”, o timbre era propositalmente monótono. A inexpressividade era pautada no desgosto plausível (e praticamente palpável) de ter sido quase que arrancada da cama, a trança por desfazer pendendo do ombro coberto. Você notou algum dos dragões agindo estranho no dia do incêndio? A pergunta a instigou um pequeno pigarro. Uma fortaleza secular, idealizada primordialmente pelo próprio bisavô, montador como ela, queimando como folhas secas… e comportamento dos dragões era pauta. Somente sequer pensar que a queima poderia ter sido fruto de alguma das feras, para Zoya, era mais ridículo do que seu pré-frontal conseguia processar. Não queria demonstrar mais desrespeito a frente à uma figura particularmente autoritária mas, incapaz de segurá-lo, um suspiro vazou pelos próprios lábios. “Não tenho noção sobre dragões alheios, já que estive este dia inteiro estudando e me preocupo apenas com a minha própria vida, senhora.” Infelizmente, porra, ainda não sou onisciente nem onipresente, pensou, finalizando o raciocínio. Terminou sem paciência, balançando batucando as unhas pontiagudas sobre as próprias coxas. “O que posso dizer é que o meu dragão estava perfeitamente normal e pra mim isso é o que importa.”
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Você teve algum sonho ou pressentimento estranho? “Ah, não.” balançou a cabeça negativamente, em um movimento fugaz. “Eu não sonho por mim mesma, quase nunca, a vida inteira. Ainda mais sonhos… proféticos, se é que essa é a palavra.” Proferiu novamente, um pouco mais séria. O som da voz saía seco e a sobrancelha franzida expunha uma centelha de seu cansaço. Sobre pressentimentos, a resposta não dita veio somente no próprio âmago: não era qualquer tipo de messias ou profeta, embora seu arrepio convencional tivesse insistido, ferrenho, em sua reza antes de dormir. Não acreditou que tivesse nada a ver além do próprio instinto natural, levando em conta a frequência de suas orações e conversas silenciosas e unilaterais com Erianhood. Tentava se lembrar de um possível aperto no peito aquele dia, mas o bocejo que escapou dos lábios rachados entrecortou a própria linha de raciocínio.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Você acha que o incêndio foi realmente um acidente? Zoya deu de ombros, sem saber o que responder. Não queria realmente expor sua opinião quanto ao assunto, que vinha formando minuciosamente desde que se salvou das chamas do esqueleto de Wülfhere, então se limitou a menear a cabeça e encarar os olhos à sua frente, que a analisaram por segundos incontáveis até que continuasse o questionário. Quem você acha que estaria mais interessado no desaparecimento do Cálice dos Sonhos e na interrupção do acesso ao Sonhār? “Não consigo imaginar uma pessoa específica por trás de todo esse problema,” dobrou a língua. Poderia imaginar várias, um conjunto populacional completo, cujas sílabas do nome moraram no palato salgado por instantes, antes de morrerem na boca. “O Cálice é um vestígio muito importante para nós. Arrisco a dizer que pra minha família ele mora em um lugar de… adoração, sabe. Ele foi entregue diretamente para o meu bisavô...", abanou os ombros, entrelaçando os dedos franzinos um ao outro. A herança familiar estava ali, sempre presente. “O fato que importa é que imagino que o esforço para recuperá-lo seja bem grande, não é? Acho que todos conseguem entender que ele é necessário para a ordem natural das coisas. E, bom, eu odiaria ver os adolescentes da Ceifa tristes esse ano, sem dragões os deles... acho que, se fosse a minha vez, eu ficaria muito puta.” Abanou os ombros uma última vez, como se indicasse que era ali que se cansava: não tinha mais o que falar ou pensar, só sentia o cansaço reverberando em sua espinha dorsal e uma necessária intensa de sono. "Estou dispensada?", perguntou, praticamente assumindo a posição de se levantar de imediato, mesmo sem a dita resposta; quando a morena a sua frente acenou com a cabeça, Vyrkhandor se recolheu do frio noturno dentro das vestimentas e seguiu o próprio caminho.
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Não é nenhuma surpresa ver ASTRID HAVENSQUIRE andando pelas ruas de Arcanum, afinal, a BANSHEE precisa ganhar dinheiro como FOTÓGRAFA. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de VINTE E CINCO ANOS, ainda lhe acho CARISMÁTICA e FIEL, mas entendo quem lhe vê apenas como DESCONFIADA e EGOÍSTA. Vivendo na cidade DESDE SEMPRE, ASTRY cansa de ouvir que se parece com saoirse ronan.
stats.
full name & title : astrid havensquire. a sonhadora.
nickname : astry, trid, haven, sherlok homes.
gender & pronouns : mulher-cis , ela/dela.
species : banshee.
sexuality : pansexual.
height : 5'3.
age : vinte e cinco anos.
birthday : dez de dezembro.
occupation : fotógrafa.
positive traits : carismática, fiel, energética, confiante, engraçada, organizada, criativa, inteligente, falante, honesta.
negative traits : sensível, explosiva, indecisa, ansiosa, desconfiada, desafiadora, fria, egoísta.
house : tbd...
character inspo : astrid hofferson ( como treinar seu dragão ), aelin galathynius ( throne of glass ).
siblings : nenhum.
marital status : solteira.
children : nenhum.
extended family : nenhum.
pets : um cachorro golden chamado Zeus.
mbti : isfp.
summary. tw: menção de abandono.
Astrid nasceu fruto de uma mãe solo que fez de tudo para ajudar a criar uma menina forte que astrid é hoje. Muito nova pra entender os pontos da vida, seu pai abandonou ela quando ela ainda tinha cinco anos. Nunca sequer lembrando o rosto do pai, astrid tentou seguir em frente pela sua mãe e dar ela o orgulho que ela merece. Estudou e por um momento duvidou de fazer e seguir a vida de artista já que sua mãe era uma, mas quando viu que fotografia era sua meia parte ela deu um pé pra trás.
Descobriu que era uma banshee muito nova e, por conta disso acabou criando pavor de mortes. Não se orgulha de quem é ou pela sua habilidade de avisar que a morte está próxima, ela prefere seus livros e sua câmera. Quando decidiu e entrou pro emprego de fotógrafa em uma loja pequena, ela viu seu mundo ali e pessoas que eram como ela.
Ela é super mente aberta e do tipo de pessoa que os outros se sentem confortáveis de se ter por perto. Muitas vezes, seu estilo excêntrico e chamativo fazem as pessoas acreditarem que ela é agitada demais e muito barulhenta, mas a garota é um pouco o oposto disso. Apesar de ser o estereótipo de alguém que ama atenção, astrid é extremamente tímida e raramente gosta de ter a atenção de um grupo voltada para si. A garota sempre teve dificuldade em se abrir para os outros, mesmo amando estar entre as pessoas e ver o movimento e bastante pegajosa com as coisas que tem. É a menina tímida que está sempre observando tudo e ali, mas que nunca fala nada. Muitos confundem achando e crendo fielmente que ela odeia interagir com os outros, mas se trata mais de um certo bloqueio dela que nem mesmo sua mãe, que sempre acompanhou a menina, consegue entender de onde veio. Entretanto, assim que a banshee tem sua confiança conquistada e se torna íntima o suficiente da pessoa para que suas barreiras venham ao chão, ela se torna falante e super animada. Ela ama falar sobre seus gostos, hobbies e se torna super protetora com quem ama e se importa. Aqueles que conhecem essa parte dela, costumam chamá-la de “sherlock homes”. Para muitos, é algo bobo de se manter, não fala nada, não faz nada, mas quando se cria um laço sentimental, é quem te traz mais sorrisos e mais conforto.
headcanons.
Tudo o que envolve a arte. Música, desenho, pinturas, costura, culinária, qualquer forma de demonstração de sentimentos em trabalhos manuais que seja considerada arte é um gosto de astrid. Ela ama ouvir música e sabe tocar três instrumentos: violão, ukulele e kalimba. Ela é desenhista e pintora como sua mãe era e poderia passar horas a fio em galerias de arte sem se cansar. Mesmo que decidiu seguir a carreira de fotógrafa, ela também está no mundo da arte. Por ter um estilo muito excêntrico, várias de suas roupas foram feitas por ela ou ajustadas e personalizadas por ela, fazendo com que a costura seja algo que ela não apenas sabe fazer como também ama. A cozinha é basicamente seu segundo quarto e quase todo dia, ela inventa uma receita nova para testar.
não gosta de lugares barulhentos demais.
sua forma de demonstração de amor é através de palavras.
é viciada em café e por conta disso não consegue dormir a noite e só dorme de tarde.
tira foto de quase tudo que ver de interessante na sua câmera.
adora bichos de pelúcia.
ama fazer festa ou conversar no meio da madrugada.
Ela não gosta de esportes radicais e é contra montanhas-russas. De acordo com ela, não deveriam existir brinquedos que fazem você sentir medo ou ansiedade e que lidar com essas coisas normalmente já é uma tarefa difícil. astrid não participa desses esportes e sempre fica de fora das montanhas-russas, mas não é chata ao ponto de tentar convencer os outros dos seus gostos ou desgostos.
A banshee é capaz de falar alemão, latim, sumério antigo e russo. Mas é horrível em matemática.
connection ideas.
mentor(a).
irmã ou irmão de consideração.
colegas de trabalho, amizades ou melhores amigos(a).
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Os passos firmes contam que ETHEL DENHOLM atualmente é ESTUDANTE COMPLEMENTAR DE DRACONOLOGIA com seus VINTE E NOVE ANOS. Dizem que é SERENA, mas também RANCOROSA, mas podemos confirmar assim que ela nos direcionar atenção. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com ADELAIDE KANE.
THE CHANGELING
Desde o princípio, a história de Ethel foi marcada pela inadequação; em Aldanrae, poucas coisas poderiam ser consideradas mais desonrosas e indesejadas do que uma criança nascida de uma changeling e um khajol. Dizer que Ethel viveu à margem da sociedade era quase um eufemismo, com os pais renegados de ambos seus respectivos núcleos e de repente cientes que, sem apoio algum, o tão intenso amor que sentiam não era suficiente. Ethel tinha cinco anos de idade quando, em um dia como qualquer outro, sua mãe a deixou na porta de um orfanato em Eldrathor e não voltou mais; foi a última vez que viu a mulher, e o pai tampouco se importou em aparecer, se é que sabia que fim havia levado a filha. Mesmo com o recém-adquirido título de órfã, o estigma seguiu Ethel de forma consistente; todos na cidade sabia quem ela era, de quem era filha, portanto o abandono e sua consequente nova moradia foram apenas uma mudança de status – jamais escaparia o legado de seu sangue. Mas, apesar de sua ascendência, uma criança changeling ainda era um potencial soldado e desses Aldanrae jamais teria o bastante. Tal como a primeira infância, seu recrutamento e posterior educação em Wülfhere foram marcados por inúmeros percalços. Uma vez que as pessoas ficavam sabendo de suas origens – e elas, de alguma forma, sempre acabavam descobrindo –, era ainda mais fácil dar as costas à menina mirrada, sem honra entre bastardos. O fato de estar habituada de lado, por bem ou por mal, a determinação de Ethel em se provar era fortíssima. Passava por baixo do radar sempre que possível, sem deixar de se dedicar aos estudos e também às pouquíssimas e raras companhias que não pareciam se importar com a mistura específica do sangue que corria nas veias da menina. Na Ceifa, foi uma das últimas a acordar, quase dada como descartada com a proximidade do amanhecer; Ethel demorou a encontrar Aygoas, seu dragão tímido e bondoso, no Reino do Sonho Profundo. Mesmo com tantos obstáculos, Ethel mantém uma personalidade serena e observadora, tão gentil como se pode esperar de alguém que cresceu com um nível de dificuldade absurdo mesmo para os padrões rígidos de Eldrathor. Vê-la alterada é raro, o que significa que sua primeira tendência é sempre internalizar e compartimentalizar sentimentos, virar e revirá-los em sua mente até que consiga aplicar uma dose adequada de racionalidade a eles. Caso Ethel não se recusasse a pensar na família, talvez atribuísse esse traço a uma herança do pai. Apesar da tendência de evitar conflitos, é firme e carrega opiniões fortes, é inteligente e bem estudada, além de nunca se esquecer de quem lhe fez mal; os conceitos de perdão e rancor são as rachaduras em sua armadura de lucidez.
THE DRAGON
Aygoas é um Aquaris relativamente pequeno, cuja personalidade é tão branda quanto a de sua cavaleira. Não é um dragão muito adequado para linhas de frente de batalha, sendo sua tendência ágil muito mais útil como retaguarda e reconhecimento. Apesar de sua aparência típica de um dragão de Água, Ethel jura que as escamadas turquesa de Aygoas são mais brilhantes do que o comum.
THE ACADEMIC
Apesar de sua necessidade ardente de provar o próprio valor, Ethel nunca teve muito apreço pelo sacrifício ou pela glória. Quando se formou em Wülfhere, a decisão de dedicar mais alguns anos aos estudos foi fácil; a primeira vez que se sentiu de fato pertencente foi quando foi escolhida por seu dragão, então era apenas justo que Ethel dedicasse sua vida a estudar, compreender, as criaturas em suas infinitas complexidades. Portanto, a Draconologia veio como escolha óbvia.
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TEMA: FANTASIA
SUBTEMA: MUNDO DE GELO E FOGO, GEORGE R. R. MARTIN
QUADRO: CURIOSIDADES
RHAENYS TARGARYEN
Bom dia, Boa tarde, Boa noite, meus amores.
Por mais que a série 'Casa do Dragão' produzida pela Max/HBO+ que se baseou no livro 'Fogo e Sangue', e talvez em 'Mundo de Gelo e Fogo' , há algumas decisões tomadas pela produção audiovisual que ou não foram adaptadas, ou não foram trabalhadas conforme as inspirações tomadas. Agora, como uma fã quero deixar algumas curiosidades para vocês.
SEU PAI NÃO ERA O PRIMOGÊNITO
Bom, na produção audiovisual isso não é detalhado. Mas nos livros, seu pai é o terceiro filho, sendo os primeiros, na ordem de nascimento: Aegon, o primeiro a nascer, e Daenerys, a segunda a nascer. E ambas as crianças não sobreviveram à infância.
NOTA: Aegon, filho primogênito, e não sobrevivido a infância assim como sua irmã, Daenerys, ambos filhos do rei Jaehaerys e da rainha Alyssane. (Eu sei, a cada dez crianças Targaryen metade delas é batizada Aegon)
SEUS CABELOS ERAM NEGROS
Sim, pode parecer uma surpresa para quem viu assiste apenas a produção audiovisual interpretando a personagem pela talentosa atriz, Eve Best. Mas nos livros, a personagem possui cabelos negros por causa da próxima curiosidade que falarei.
NASCEU BARATHEON E TARGARYEN
Sim, pois é. Rhaenys não é mero fruto do casamento de primos, ela é uma exceção da longa regra de relações incestuosas de sua família. Fora que é dito que "a semente é forte", quando se fala da Casa Baratheon. Por fim, sua mãe é lady Jocelyn Baratheon, e seu pai, príncipe Aemon Targaryen.
VISERYS, DAEMON, AEMMA E RHAENYS ERAM PRIMOS
Sim, pode não ter aparentado isso na produção da HBO+, ao menos eu acho que eles não focam tanto. Mas nos livros isso é mais destacado. Aemon, pai de Rhaenys, é irmão de Baelon, pai de Viserys e Daemon, e ambos são irmãos mais velhos de Daella, mãe de Aemma – e pela lógica primos em segundo grau.
NOTA: rei Viserys I, pai de Rhaenyra.
ELA VIVEU MAIS QUE SEUS ÚNICOS DOIS FILHOS.
Bem, Laena e Laenor Velaryon, – seus únicos filhos – morreram de forma trágica. Eles inclusive morreram antes dos eventos da Segunda Guerra Civil Targaryen, ou carinhosamente chamada, "Dança dos Dragões".
SEU DRAGÃO PERTENCEU A SUA TIA
Sim Rhaenys reivindicou sua dragão, Meleys, que foi montada originalmente pela sua tia, Alyssa Targaryen, irmã e esposa de Baelon, que seria mãe de Daemon e Viserys, – futuro Rei Viserys, e o futuro Príncipe da Baixa-das-Pulgas.
NÃO FOI A PRIMEIRA MULHER A QUASE SER RAINHA
Sim, pode não parecer, mas outras duas estavam tão próximas quanto a princesa Rhaenys de serem coroadas, a saber:
Rhaena Targaryen(23-73 DC), filha mais velha do rei Aenys I, e neta de Aegon I; foi esposa de seu irmão mais novo o futuro, Aegon Sem Coroa — usurpado pelo tio Maegor I, a quem depois também casaria com a mesma —, ela foi princesa, rainha consorte de jure, e depois legítima, rainha consorte junto a seu tio, a quinta esposa inclusive; a quem a mesma sobreviveu e também lhe foi oferecido, por ser a mais velha de Aenys I ainda viva, o Trono de Ferro, e que embora tenha recusado tinha direito legítimo e genuíno.
Aerea Targaryen (42-56 DC), filha mais velha de Aegon Sem-Coroa e Rhaena, – ambos irmãos-esposos –, ela foi herdeira presuntiva do seu tio-avô rei Maegor I; e depois de seu tio, rei Jaehaerys I
Daenerys Targaryen (53-60 DC), segunda filha de Jaehaerys e Alyssane, se dependesse de sua mãe seria a herdeira de Dragonstone, e logo, rainha por direito próprio. A morte da menina foi das discórdias que Alyssane teve com seu irmão-esposo.
Saera Targaryen (67-?DC), nona filha dos treze filhos do casal Jaehaerys e Alyssane, era uma das últimas filhas vivas do casal durante Grande Conselho de Harrenhal que se reuniu para evitar uma crise de sucessão e uma guerra civil após a morte do rei Jaehaerys; ela foi uma das cotadas, veja bem, ela não insistiu em suas pretensões, salvo seus supostos filhos que vieram cruzando o mar de Essos fazer pretensões usando do nome da mãe, – que ninguém deu muita atenção.
A respeito do Grande Conselho de Harrenhal eu citaria Rhaenys, e sua filha, Laena, como requerentes; mas elas foram preteridas por misoginia gênero. Quem na verdade, em contraste com a produção audiovisual, ficou de igual com o príncipe Viserys, foi seu sobrinho, Laenor, – filho de Rhaenys. (Que inclusive foi uma das muitas vezes que ela foi afastada do poder sem motivos senão misoginia)
NOTA: Não se sabe quando e como faleceu a princesa exilada Saera Targaryen, que residia em Volantis.
FOI IMPEDIDA DUAS VEZES AO TRONO
Bom. A primeira, quando seu pai, príncipe Aemon, faleceu, ela estava grávida, e seu avô simplesmente a preteriu em detrimento de seu tio, Baelon, mesmo seu pai sendo o mais velho, e ela sendo sua única filha, e mesmo muitas pessoas indo contra seu avô nessa decisão. A segunda, no Grande Conselho de Harrenhal, ela foi novamente preterida juntamente de sua filha Laena em detrimento de Laenor, seu filho, que também foi preterido pela linhagem patrilinear encabeçada ali pelo seu primo, Viserys – filho mais velho de Baelon e Alyssa, seus tios.
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PRISCILLA QUINTANA – Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é SAMIRA VICENCIO NORTH caminhando pelos corredores da torre DAS NUVENS. Por ser filha de NICHOLAS SAINT NORTH (PAPAI NOEL), é previsto que ela deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com VINTE E OITO ANOS, mas primeiro ela precisará concluir o módulo ESQUADRÃO VIL I, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
Novo conto: BRYCE, A CAÇADORA.
Stats:
apelidos: Mira, Sam, Poly; aniversário: 25 de setembro (Libra); alinhamento: chaotic good. terra natal: nascida na Cidade do México (Shadowland), mas residente do Polo Norte (localizado na Winter Forest, em Neverland) desde os oito anos.
Headcannon:
Todos na residência dos Vicencio sabiam a história de cor. Após anos tentando e perdendo gestações, Lucretia ajoelhou aos pés da árvore na noite de natal e pediu por um milagre; nove meses depois, gritava na sala de parto e dava a luz a Samira. A criança era seu maior presente, e foi tratada como tal mesmo com todas as complicações que sucederam ao parto. Nem a asma, nem a tosse constante eram empecilhos para a hiperatividade da menina, que parecia ter uma imaginação acima da média. Podia afirmar com certeza que era visitada por passarinhos furta-cor quase todas as noites. Que tinha uma amiga fada. Que, nas tardes de neve, o vidro de seu quarto embaçava no formato de uma carinha sorridente. E tudo isso seria perfeitamente natural… Se ela não vivesse na tenebrosa, sombria, amarga Shadowland, onde a magia tinha data de validade e expirava azeda feito leite.
Mas, fazendo jus ao nome que recebiam, os guardiões olhavam por ela; lhe ajudavam a acreditar, porque isso também a dava mais vitalidade. Samira era um deles, afinal, fruto da mágica, e precisava da fé natalina para sobreviver naquele ambiente hostil. Entretanto, a crise no mundo encantado recaiu em seus ombros sem piedade. A maldição da vilania superava até mesmo o anterior ataque de Breu, e com tantas crianças desamparadas naquele primeiro natal infeliz, Samira adoeceu gravemente. Não havia mais esperança para sua existência em meio aos humanos. Se não atravessasse o portal antes do fim da noite, desapareceria como Scar! Carregada nos braços do Coelhão, sequer teve tempo para se despedir da família.
Era só uma criança quando conheceu St. Nicholas, uma garotinha franzina em frente a um homem grisalho do tamanho de um armário ─ ainda que bem mais magro do que esperava. Houve uma troca de olhares, um reconhecimento mútuo, e em pouco tempo ela já era membro dA Resistência! (mesmo que seu papel se restringisse a contar as luzinhas no globo terrestre; se perdendo e recomeçando de vez em quando). A Resistência perdeu membros importantíssimos ao longo dos anos, como a Fada do Dente, a quem Samira amava como uma tia, e uma série de renas e duendes. Mas quando viu que realmente não poderia derrotar os vilões, o polo norte se rendeu à tríplice.
Amargurado e enfraquecido, North não é nem a sombra do que um dia foi. Passa seus dias trancado na oficina como um eremita, tendo surtos de inventividade seguidos de períodos de auto piedade, a barba tão longa que cai como neve à altura da cintura e essa enfim da circunferência conhecida. Quanto a Samira, crescer no caos do boom tecnológico foi estranhamente conveniente, ainda mais quando seus poderes começaram a aflorar. A hiperatividade da infância custou a lhe abandonar e ela fez daquele mundo encantado seu parquinho, dançando conforme a música grave dos vilões até finalmente compreender tudo o que eles lhe tinham tirado ─ e tudo o que ainda tirariam.
A cada ano que passa, Samira nota os poderes enfraquecendo. Ciente de que o declínio do natal significa seu próprio declínio, não viu outra alternativa para seu futuro além de entrar em Tremerra e receber um novo conto. A perspectiva de se tornar um dragão é tanto encantadora quanto assustadora, mas não desistiu por completo do natal e sabe que North muito menos. Sua aliança com a vilania é tão tênue quanto um fio de seda, e se houvesse uma rebelião, certamente ambos se juntariam a ela. Enquanto isso, tentam fazer o que podem pela data nas duas horinhas diárias que lhes restam.
Poderes:
MAGNETOCINESE ── Há quem acredite ser culpa de Samira o fato de todas as bússolas apontarem para o norte, mas isso é apenas uma fantástica coincidência! Sua habilidade lhe confere a capacidade de mover, atrair, levitar e repelir livremente metais ou qualquer outro tipo de matéria que possa ser influenciada por campos magnéticos, coisa que, costumeiramente, ela usa para atirar adagas e projéteis balísticos numa precisão assustadora; desde que apenas um de cada vez. Suas mãos também são conhecidas por retorcer metal nas formas mais intrincadas, criando arte seja em peças de brinquedos, de esculturas ou de armas.
Daemons:
CHRISTOPHER, THE PINE ── Não fosse pelo calor e peso, facilmente teria confundido por uma semente de pinheiro o ovo que lhe fora entregue após assinar seu nome no livro. O daemon de Samira eclodiu na cor caramelo-cobre, mas com o passar do tempo suas escamas foram se tornando mais longas e esverdeadas na parte superior, em alusão a uma árvore que prospera em bom solo. Tem chifres que lembram bengalas doces pontudas e um olhar sereno e acalentador. É um daemon reservado e fica acuado na presença de estranhos, mas nem sempre foi assim. Acontece que Chris Pine ficou gravemente ferido após proteger Samira de um monstro, atitude que resultou na perda de boa parte de sua asa esquerda. Em gratidão, Mira passou tempo projetando uma prótese de liga metálica para o wyvern e, desde então, num trabalho em conjunto, ambos estão reaprendendo a voar.
referência visual somente para as cores do daemon, pois as asas são diferentes: (x)
#acabei de perceber que perdi a oportunidade de chamar ela de poly north 😭😭#Oi galeraa#vamo plotaaar!
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Adaptação de "A Menina e o Dragão" estreia em setembro
A Menina e o Dragão: Uma Aventura Imperdível nos Cinemas a Partir de 19 de Setembro! "ameninaeodragao
A adaptação cinematográfica de “A Menina e o Dragão“, baseada na obra de Carole Wilkinson, chega aos cinemas em 19 de setembro. Lançado pela Image Filmes, o filme explora uma amizade improvável entre uma menina e um dragão, que surge em meio a uma grande aventura. Dirigido por Jianping e Salvador Simó, a versão dublada do filme conta com a voz de Bella Chiang. A trama segue Ping, uma jovem órfã…
#a menina e o dragão#Adaptação#adaptação literaria#Bella Chiang#Carole Wilkinson#Image Filmes#Jianping#Salvador Simó
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Escola de Eel capitulo 64 (parte 2/?)
Na casa
Enquanto Charlotte decorava a lasanha, Miranda desenhava no chão da sala. Charlotte olha pra Miranda com um sorriso e depois leva a lasanha ao forno.
Miranda: mãe? Por que eu não tenho escamas ou calda?
Charlotte: oh meu bem (caminha até Miranda e se senta ao lado da pequena) você é especial, diferente e uma princesa.
Miranda: mas...o pai é o Aaron se transformam em dragões, por que eu não? (Ela para de desenhar, e olha pra mãe.)
Charlotte: por que você se compara a eles?
Miranda: por que todo mundo fica falando! Eu não gosto! (Fica com olhos de cobra.)
Charlotte: ah mira (acoche a pequena em seus braços) minha menina, não importa o que digam, você é única e incrível, isso é o que importa.
Miranda: mas mãe...(vira o rosto corada)
Charlotte: Aww não fica assim você é minha princesa.
Miranda: heh (faz careta e rindo)
Charlotte: ah olha a hora vou continuar o almoço, o seu pai tá chegando já já.
Miranda: tá
Com o passar do tempo, não só o almoço ficou pronto como Valkyon e Lance vinheram, junto de Aaron, na mesa todos riam e se divertiam, até que...
Miranda: mamãe deixa eu repetir?
Charlotte: ah meu anjo, o seu tio comeu tudo
Miranda: ...TIO VAL!! (A pequena brava foi discutir com o dragão, com ar de justiça) Eu quero desconto!! A lasanha é minha!
Valkyon: haha essa é valente e corajosa haha, aí pequena (pega a pequena no colo) quando for lá pra casa eu vou mandar fazer três lasanha só pra você hahaha
Continuar. . .
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alto da torre oeste, aviário — à tarde. @sigridz
O céu se tornou negro depois que a asa do dragão abriu para cima, lançando sombras sobre o terreno abaixo. O tom das escamas reluzia como faíscas na fogueira, ao sol poente do final da tarde. A majestosa Torre Do Oeste se transformara em um poleiro de pedregulho para a criatura, que usou das garras para se fincar adequadamente à construção. Anahkin parecia o dragão de conto de fadas que guarda a princesa mágica na última torre do castelo. Ele, no entanto, não queria nada com as princesas do mundo dos mortais — mas sim apenas com o piar do monte de pássaros que residia protegido dentro. O olho dourado do dragão se aproximou da janela. A íris moveu lentamente da esquerda para a direita — até focar na figura de uma ave branca; sozinha e alheia na sua gaiola de ferro. Alguns acham que dragões não se sujeitam ao ato de lamber os lábios antes da refeição, mas Anahkin gostava de contrariar as expectativas dos humanos. A ave pareceu sentir o perigo, os olhos arregalaram dentro da órbitas e as penas pálidas tensionaram o corpinho pequeno. Antes que a criatura feita de escuridão tentasse de todo jeito abocanhar a chance do seu lanchinho fácil — fosse incendiando o interior da torre com o sopro de fogo ou cravando uma das garras através da janela —, um barulhinho abafado, mas distinto, cortou o silêncio: eram os passos de uma humana. Um segundo depois, a figura pequena de uma garota aparecera, interrompendo o desenrolar do momento e a violência à espreita de Anahkin. Ela tinha olhos verdes, cabelos castanhos e pele pálida. Como uma boneca, ao invés de menina. O dragão a observou com sua paciência predatória, os olhos dourados divididos entre o instinto caótico que habitava seu ser — o desejo de destruir; de devorar — e algo muito parecido com a tolerância. Com a trégua. Anahkin bufou, liberando uma nuvem de fumaça que envolveu a torre por dentro. A atenção dele se alternava do corpinho do pássaro medroso para o corpinho dela, calculando, esperando, exigindo…
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JUNG HOYEON – Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é JUNIPER ECHO AIDONEUS caminhando pelos corredores da TORRE DOS PESADELOS. Por ser filha de HADES, é previsto que ela deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com VINTE E QUATRO anos, mas primeiro ela precisará concluir o módulo I: castidade, temperança, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
𝐍𝐨𝐯𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐨: Emboscada. 𝐋𝐞𝐨𝐧𝐚, a líder.
› 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭 ╲ wanted connections
› 𝐛𝐚𝐬𝐢𝐜𝐬
aniversário: vinte de junho.
apelidos: jun.
pronomes: ela/dela.
gênero: mulher cis.
orientação sexual: asexual, panromântico.
altura: 1,75 m.
cabelo: preto, na altura do ombro. ondulado tipo 2a/2c.
gostos: duelos a espada, corvos, nevoeiro, morango, joias de corpo, adagas e punhais, dias chuvosos.
desgostos: verão/primavera, multidões, falar em público.
› 𝐭𝐫𝐢𝐯𝐢𝐚
Jun é apaixonada por joias de corpo, e tenta sempre incorporar pelo menos uma nas roupas do dia a dia. Prefere prata, titânio preto e acabamentos escuros, inclusive.
Quando ainda morava no submundo, sua estação favorita era o outono, quando Perséfone voltava para o Submundo. Mesmo com a companhia do irmão, sentia falta da presença da deusa nos outros meses. E não só pelo calor, mas aprendeu a odiar primavera e verão.
Os sinais não apareceram de uma hora para outra, sempre estiveram lá. Mas só com a descoberta que é autista nível 1 de suporte que passou a identificar o que lhe deixava desconfortável, como passar o dia evitando certos gatilhos. Ainda é uma tema que se esforça para estudar e entender, então raramente fala sobre. Mas, se lhe perguntarem, não vai esconder e nem mentir.
Tem várias jóias de ouro e relacionadas a imagem do romã. Jun cresceu vendo o pai com jóias, pedras preciosas. Lhe diziam que além de deus da morte e do submundo, Hades era conhecido por deus da riqueza. Não sabe até onde isso é verdade, mas Juniper criou um apreço por jóias. E o romã sempre a lembra de Perséfone.
Como Kero ainda é filhote, tem tentado o acostumar a usar uma "mochila de passeio" (tipo assim, mas invés da parte transparente é aberto). Dentro tem uma caminha caso o dragão fique com sono durante o dia.
› 𝐡𝐞𝐚𝐝𝐜𝐚𝐧𝐨𝐧𝐬
Para Júniper, sua vida começou a partir do momento que foi levada ao submundo. Seria mentira dizer que não se lembra de nada. Uma coisa ou outra, um mundo completamente diferente daquele, extraordinário seria uma falácia porque era o completo oposto. São flashes de memória, e sabe que nunca passava muito tempo nesse lugar estranho. A verdade é que sua mãe a colocava em um portal para Shadowland todos os dias, com a intenção de abandoná-la, mas sempre se arrependia e a buscava em menos do tempo limite. Quando soube disso, Perséfone decidiu criar a menina ela mesma. E assim, Júniper começou ser criada junto ao irmão.
Desde o momento que conheceu e se aproximou de seu irmão, Belial, viraram unha e carne. Para onde um ia, o outro ia também. A grande diferença era: Júniper sempre foi mais baixa para sua idade. Com sua personalidade introvertida e tímida, fora a dificuldade de concentração, dificuldade de se aproximar das pessoas, e uma "bateria" sensorial que poucas pessoas ao redor realmente entendiam.
Júniper não precisava de muito para se entreter. Sua vida no submundo não parecia nada de mais aos olhos externos. Brincava com Cerberus, o cão de três cabeças do pai, debatia com Perséfone assuntos diversos, seguia o irmão por aí (ele querendo ou não). Uma rotina mundana em lugar nem um pouco mundano, digamos assim.
Palavras são engraçadas, o conceito de juntar sons e passar toda uma linha de raciocínio é fascinante. Alguns sons são mais engraçados e interessantes que outros. Na cabeça de Júniper sempre fez sentido repetir tais palavras. Como se aquilo fizesse cosquinhas em uma parte de seu cérebro. Palavras são poder, estar em uma posição de liderança e de supervisão pode ser perigoso quando sons e palavras não são faladas com cuidado. "Echo" foi o nome que Hades lhe deu por diversos motivos. Por ter medo de tomar papéis de liderança, pelo simples gesto de repetir certas coisas, por estar sempre atrás de alguém "sem presença". "Júniper" é o nome dado por Perséfone. Até hoje, é o único nome que considera, e o que usa ao se apresentar.
› 𝐩𝐞𝐫𝐬𝐨𝐧𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞
Com cara fechada, franja um pouco sobre os olhos e braços cruzados, o humor de Júniter pode facilmente ser mal interpretado. Com exceção de quem a conhece, a prole de Hades é vista como uma pessoa mal humorada, pouco amigável e que preferiria que tudo explodisse. Mas acredite, não importa quanto medo você sinta dela, ela está ainda mais assustada. Echo sente dificuldade em se aproximar das pessoas, e de explicar suas intenções. Suas palavras são diretas e verdadeiras, sem ironia sem sarcasmo. Mas como convencer alguém que uma cria de um vilão estaria ali para ajudar e não para causar o caos e rir da desgraça alheia?
› 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫𝐞𝐬
Umbracinese: Júniper é capaz de gerar, moldar e solidificar as sombras. Além disso, consegue se mesclar nas sombras para se esconder e viajar a grandes distâncias com rapidez. Sua habilidade não a faz se teletransportar, é como se estivesse andando pelas sombras sem a intervenção do atrito do ar. Então essa habilidade depende diretamente de sua condição física e psicológica. As sombras não são gentis, apesar de tudo. Sussurros podem acontecer, cochichos desse mundo ou de outro, vozes direcionadas a ela ou não. Já tentou perguntar ao pai várias vezes o que é isso, de onde vem ou como evitar, se proteger. Mas Hades sempre se recusa a falar, "é o seu trabalho descobrir" é a única resposta que já recebeu.
› 𝐝𝐚𝐞𝐦𝐨𝐧
Cerberus Jr.: Juniper sempre diz que foi graças a Perséfone que seu ovo eclodiu. A primeira vez que se sentiu amada na vida foi com a mãe adotiva, e era esse sentimento que tentava lembrar sempre que olhava para o ovo. Quando Cerberus Jr. nasceu, um Wyvern macho predominantemente azul com algumas escamas roxas, sentiu saudades de casa, principalmente do cão Cerberus. E foi por isso que foi nomeado dessa forma. Como Kero, como o chama normalmente, ainda é pequeno, fica perto de Juniper o maior tempo que consegue. É animado, amigável e gentil, apesar de sua aparência um pouco assustadora, consegue encantar qualquer um com facilidade.
#⊹ · about * . come trickle back to den and roost#de pouquinho eu vou colocando mais coisa dcuiahfuias
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Cite 3 personagens literários favoritos e o porquê
Alexei "Alyosha" Fyodorovich Karamazov
Acho que todo mundo que leu Os Irmãos Karamázov tem um "irmão favorito" hahaha. O Alyosha é o meu! A identificação foi imediata, já que ele é o caçula de três irmãos, e eu a caçula de três irmãs.
Mais do que isso, acho que a personalidade dele é o mais apaixonante: Dostoiévski conseguiu criar um personagem que é uma pessoa tão gentil e tão carinhosa. Ele é "bonzinho" sem ser caricato, e o crescimento dele ao longo do livro, de um jovenzinho meio ingênuo para um homem temperado, sábio e que ainda assim escolhe ser gentil em face da maldade do mundo é muito bom de acompanhar.
Em resumo: não tem como não amar o Alyosha, ele é uma gracinha hahaha.
Eustáquio Clarêncio Mísero
O que eu mais gosto do Eustáquio é o que ele representa. Que As Crônicas de Nárnia são uma metáfora para a Bíblia, acho que todo mundo já sabe, e, dentro dessa metáfora, Eustáquio é um lembrete carinhoso de que, mesmo em meio ao nosso fracasso, Deus nos ama.
Quando Eustáquio se transforma em um dragão e tenta voltar ao normal por conta própria, nada dá certo; somente Aslam pode salvá-lo daquela situação. Da mesma forma, nossos erros e fracassos nunca devem ser motivo para se esconder de Deus em vergonha — pelo contrário, Ele está de braços abertos esperando que confiemos nEle para nos salvar de nós mesmos.
Violet Hunter
Ok, abram alas para a minha menina! Hahaha. Violet Hunter foi uma grata surpresa quando eu li As Aventuras de Sherlock Holmes pela primeira vez.
Acho que meus motivos para gostar dela são os mesmo motivos que levaram o próprio Sherlock Holmes a ficar tão impressionado com ela: ela é muito inteligente e, em meio à multidão de clientes que buscam o grande detetive para resolver seus casos, Violet se destaca muito. Quando você para pensar, ela basicamente solucionou o caso sozinha, o Sherlock serviu mais como um "guarda-costas".
Queria que mais adaptações focassem nela (o_ _)ノ彡☆. Se bem que, considerando o que as adaptações fizeram com a Irene Adler, talvez seja melhor que a Violet seja relativamente obscura... ┐(シ)┌
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