#aemond targaryen x leitor
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vivendominhahistorias · 1 month ago
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E se ... Tudo fosse - Part 02
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Sinopse: Depois do principe Jacaerys veio uma menina com os traços da valiria, puxado ao seus pais. A menina que não tinha um ovo de dragão, mas partilhava disso com seu tio Aemond ambos cresceram juntos, mas foi afastado. Ela foi para o mar com seu avô Corlys e conquistou seu dragão. O retorno a Pedra do Dragão é de grande mudança e isso incluem mudanças na história.
Fandom: House of the Dragon.
Part 01 | Part 02 | Part 03 | Parte 04 | FINAL
Os dias iam e viam assim como os ventos frios se aproximava, parecia que chegaria uma chuva a qualquer momento. A princesa Rhaenyra e seus filhos estavam reunidos em uma parte do castelo, Jace estava convencido que seria um ótimo Rei e que sua união com Baela traria bons resultados por conta dos seus avós. Luke se uniria a Rhaena e você sua mãe estava feliz que sua viagem com o Lorde Corlys rendeu não somente amizades como proposta em sua mão e oferecimento que podem favorecer não somente a coroa. - Aquele momento era raro porém todos começaram a sair deixando você e sua mãe, algo fazia você sentir que não era certo, como se sentisse que algo estava preste acontecer:  
-Você está quieta Saerehna. - Sua mãe abordou a menina-mulher que olhava para as cortinas grossas que enfeitava o local e protegia da forte chuva.  
- Serei obrigada a escolher algum dos senhores para casar? - ela perguntou sem encarar sua mãe com medo de alguma represália.  
- Você já está na idade minha filha. Precisa de herdeiros e pelo que Lorde Corlys falou...  
- Eu sei o que ele falou mãe. Todos desse castelo que fazem questão de me lembrar disso, principalmente a Rainha Alicent. - ela baixou o tom de voz evitando o olhar de sua mãe.  
- Você sabe que todos temos deveres e o seu é igual ao dos seus irmãos, aumentar aliança no reino e fortalecer nosso poder nos sete reinos. - a Princesa Rhaenyra fora dura com as palavras dita a filha.  
- Sim. Princesa. - ela se levantou e saiu do local procurando qualquer local para fugir. - Sor Davos pode pedir para selar um cavalo. Quero ir até Greyghost. - ele apenas afirmou a contra gosto, mesmo olhando o tempo chuvoso. 
Saerehna estava sempre se aventurando o que sua mãe temia pela sua segurança, ao mesmo tempo que ela se aventurava Aemond a levava em segredo para lugares que ela queria conhecer e em uma dessas vezes ele a levou para conhecer Vhagar, um dragão expedindo e enorme, símbolo dos Targaryen. - Tio e sobrinha estavam próximos outra vez como se nunca houvesse uma separação, os jantares em família ele sentava de frente para ela e todas as vezes que o assunto sobre o casamento e quem dos senhores seriam a melhor escolha, ele interrompia falando sobre outros assuntos ao para evitar a falta de apetite de sua sobrinha. - Naquele dia não seria diferente, ela saiu com sua roupa de montaria, seus cabelos prateados estavam trançados em várias tranças para não atrapalhar seu voo, ao chegar no pátio o cavalo já estava a sua espera com um escudeiro pronto para acompanhá-la: 
-Não preciso de um escudeiro. - Ela comentou subindo com ajuda no cavalo e segurando sua rédea para evitar que caminhasse.  
-Princesa Saerehna... 
-Eu a acompanho. - Aemond apareceu no meio da chuva arrastando seu cavalo e logo atrás dele Sor Criston Cole. - O Chefe da guarda irá conosco, ela estará em segurança.  
Ninguém iria contra o pedido do Aemond o Príncipe Caolho e o mais esquecido dos filhos do Rei Viserys. Mesmo ele se mostrando um oponente formidável nas justas e na esgrima, ele só era um Príncipe um pouco mais importante que Daeron, que foi para Torre Alta junto com seu dragão azul. - A chuva fez partes em muitas das vezes que a menina estava no navio de seu avô, ao contrário no Aemond que se irritava todas as vezes com a água que passava por seu tapa-olho irritando a pedra colocada na substituição dos olhos.  
Saerehna parou perto da praia, seu dragão achou um local na segunda saída do fosso dos dragões onde ele usava o local isolado para descansar, sendo estratégico para sua caça ao mar, onde muitos pescadores olhava a figurante flutuante no céu e ficavam horrorizado quando o animal descia para capturar algum peixe na superfície: 
Aemond pediu para seu cavaleiro ficasse olhando os cavalos. Ele ajudou a princesa a descer do animal e seguiram até a abertura grande onde a calda do animal estava amostra e com aproximação repentina se movimentando fora da vista: 
-Pode segurar para mim? - ela estendeu uma sacola grande e pesada, ao qual Aemond só notou a presença do objeto quando lhe foi entregue.  
- Posso saber o que trouxe? - ele ia abrir, mas ela impediu.  
- Animais marinhos. Pedi para pegarem no cais junto com os pescadores. Eles descartam pescas que não fazem parte da venda. - ela pegou de volta e olhou o grande e majestoso animal que estavam à espreita esperando para atacar. -  Lykiri Greyghost, Lykiri. 
Greygosht é um dragão selvagem onde sua primeira montadora é a Princesa Saerehna. Suas escamas em um tom claro com espinhos perolados ajudando-o a se esconder no céu durante o dia chuvoso e durante uma noite sombria, sempre viveu longe dos humanos sem nunca os ter vistos, até um curto voo proporcioná-lo a obedecer a pequena menina de cabelos prateados com fios dourados e olhar marcante chamar sua atenção ao oferecer-lhe comida. - Nem os tripulantes acreditaram quando viram a grande besta obedecer a uma criança. Seu fogo não era amarelo, nem vermelho ou uma cor parecida, ela uma luz fraca, quase invisível, mas quando tocava em algo a luz ficava mais forte quase azulada. A preferência por peixe foi o ponto que desconhecem, o dragão era mais magro que os outros, porém suas asas eram imensas, suas pernas mais longas e o pescoço forte, sem falar na estrutura da cabeça, mais fina e delicado. Isso tudo favorecia ele ao voar ter um voo silencioso e uma velocidade semelhante à da Meleys. 
A princesa se acomodou ao fundo da caverna onde tinha restos de animas e um cheiro nada agradável que nem mesmo o próprio Aemond se permitiu passar ao lado do animal que o encarava fortemente com a boca levemente aberta, Serena despejou os peixes na boca do animal como se tivesse jogando lixo, o animal elevou a cabeça e comeu tudo, soltando um rosnado fino e logo ficando mais grosso e agradecimento.  
Lorde Corlys Velaryon já estava em porto real com sua esposa, a pedido do rei ele participou das reuniões dos conselhos e muitas das vezes o assunto casamento e favorecimento a coroa e cofres do rei era movimentado na mesa. - A Rhaenyra e Alicent acabavam discutindo nessas reuniões porque Alicent queria muito que o casamento ocorresse. Rhaenyra já estava avaliando todas as opções já que era sua única filha que iria se casar e ela não queria que a menina vivesse fadada a infelicidade. Propuseram que Saerehna casa-se com o Principe Jacaerys, mas Daemon recusou-se e o Rei acatou o pedido do irmão. - A verdade sobre essa reunião, Lorde Corlys falou sobre as propostas de muitos senhores, que ofereceu seus filhos para casar-se com sua neta, outros senhores já se colocaram a frente para ter a honra de casar-se, eles não somente ofereceram ouro, assim como exército, passagem livre no mar, nenhuma taxa aos produtos que lhe forem atravessados, terras, castelos e frotas de navios: 
-Vossa majestade. Por mais que todos tenham apresentados ótimas propostas. Todos eles tiveram oportunidades iguais para conhecer a Saerehna. Mas eu passei muito tempo no mar com ela. Ela não gostou ou se afeiçoou a nenhum deles. - Corlys encarou o Rei Viserys esperando que ele compreendesse e pensasse um pouco mais sobre qualquer decisão.  
- Ela irá gosta com o tempo, depois do casamento. Ela fará isso pelo bem do Reino e não porque gosta. Nem todos nós podemos escolher o que queremos. - Alicent estava querendo se vingar de alguma forma da filha de seu marido.  
-Pai. Eu peço que o senhor ao menos deixe ela escolher. Ela tem compreensão do papel no reino e ela não irá se impor a qualquer decisão. Mas a deixe decidir, se ela se recusar ela pode ir com as irmãs. Eu não irei me opor, mas jogar minha filha para uma dessas casas como um pedaço de carne. Eu não irei permitir. - Ao contrário do que todos pensam, sua filha era a mais preciosa e a quem diga que ela se parece tanto com Laenor que sua determinação e força de vontade herdou do pai, assim como a beleza que os Targaryen e Velaryon carregam da antiga Valiria. 
A reunião terminou em um impasse sobre o que fazer? Como fazer? E Para quem devemos ceder. O restante do conselho ficou quieto, porém não eram besta ao ver que todas as formas de casamento entre Saerehna e umas das casas, é importante ao reino. - Sem falar que Aemond estava sendo contato para casar-se em breve.  
Aemond escolheu a torre para se refugiar. O tempo com a sobrinha não ajudava e ambos estavam muitos próximos, já foram várias às vezes de Aemond recorrer a casa dos prazeres para afastar aquela perversidade de si quando ficava sempre muito próximo dela. Ao contrário da Serena que sempre recorria ao banho gelado para esfriar o copo quente depois de mais uma saída ou passeio com seu amado tio. - Aemond estava aborrecido depois de conversar com sua mãe e ela ter avistado uma pessoa com quem ele poderá se casar e futuramente ter herdeiros, ela queria fazer isso tudo muito grandioso, essa seria uma maneira do Rei Viserys repensar sobre sua sucessão, mesmo esquecendo que Aegon é quem deveria ser o próximo da linha.  
A Rainha insistiu ao ponto do próprio filho gritar com ela e pedido que não fosse incomodado, naquela noite ele partiu para casa de prazeres e só voltou na manhã seguinte a tempo de ver seu pai passeado no jardim com Serena onde a menina sorria e depois ficava seria na presença do seu avô: 
-Você compreende que o Baile é para você escolher da sua maneira com quem quer se casar, minha querida? - Rei Viserys já tinha pedido aos Mestres para enviar corvos a todas as casas importantes do reino sobre o teor do baile. - Além de fortalecer os laços e lembrá-los de que os sete reinos são unidos. Não irá tratar somente de você, é uma decisão política. Seu tio Daemon gosta desses assuntos.  
- Ele sempre trata disso no conselho da mamãe em Pedra do Dragão. Jace tenta entender, mais o tio Daemon é muito agressivo quando se trata de servir e honra. - Serena ajudou seu avô a senta-se e depois foi para um lugar a frente dele. - E se eu não escolher nenhum, vão me punir ou me exilar em algum castelo?  
-Não minha querida. Mas você sabe o que deve ser feito. - Rei Viserys, foi o melhor, o conciliador, o passivo. Guerra não ocorria se ele estivesse perto. - Vi seu dragão no céu, ele é muito rápido.  
- A princesa Rhaenys disse o mesmo. - Serena sorriu e olhou para o horizonte onde o animal planava no mar. - Ele encontrou um local para ficar, ainda no fosso do dragão, porém próximo da praia.  
- Fico feliz em saber disso. - ele suspirou e sorriu para sua neta. - Aemond meu filho, aproxime-se. 
-Espero não ter atrapalhado senhor. - ele chegou por trás da serena e sentou-se na cadeira ao lado da menina. - O senhor está muito disposto hoje. 
- Essa menina trouxe alegria para este lugar. Assim como meus netos. - Aemond limitou-se a sorrir, curvando os lábios e olhando para a mulher ao seu lado. - Sua mãe me falou sobre a conversa que teve com você. 
- Gostaria de ter voz em relação a isso. - Aemond respondeu fazendo com que seu pai, o Rei, concordasse com seu pedido. - Posso falar com senhor em particular em outro momento.  
- Claro meu filho. - ele olhou para sua neta e levantou a mão para seu ajudante. - Irei voltar para meus aposentos, deixarei vocês. Vejo vocês no jantar.  
O casal ficou quieto por um tempo, a mão do Aemond roçou na dela que estava sobre sua vestimenta e apertou, trouxe a mão da mulher levando ao seu lábio beijando a costa dela olhando em seus olhos:  
-Aemond... - ela sussurrou, enquanto ele arrastou a mão dela por sua própria face. - Minha mãe falou que a Rainha está querendo mesmo que eu me case, porém mamãe e meu avô conseguiram fazer com que eu decida. - ele soltou a mão da sobrinha e olhou para seus olhos. - Por isso estão elaborando esse baile. 
- Você gosta de algum dos senhores que estão vindo? - ele perguntou tomando um pouco do vinho que estava sendo servido.  
- Para ser sincera Aemond, eu não quero nenhum deles. Mas se for para escolher o mais vantajoso, veremos amanhã. - Serena se levantou da cadeira e deu uma volta tendo o olhar do maior a sua disposição. - Com sua licença meu Príncipe, irei me retirar. Preciso está aceitável amanhã, para encantar os lordes.   
- Pra mim você está perfeita. - ele respondeu deixando um riso de segundas intenções escapar.  
- Você é modesto Aemond. - ela se afastou indo para qualquer lugar longe do castelo.  
Seus irmãos a seguiram indo até o fosso, onde eles selaram seus dragões e voaram. A Serena foi fazer o mesmo com Ghost que sobrevoou Porto Real rugindo, e passando várias vezes sobre Vhagar que estava no monte tentando dormir. - Aquele dia foi especialmente bom para os filhos da Rhaenyra e seus companheiros.  
A noite do baile ou o dia que antecede, foi movimentado para porto real e para todos os comerciantes, as tabernas estavam se reabastecendo, a casa de prazeres começou a lucrar feitos loucos e até um teatro de rua foi feito para debochar do grande sucessor do Rei Viserys, ao qual poucos acreditavam que uma mulher poderia governar e tão pouco reinar. - Naquela noite, as casas estavam divididas, a Saerehna estava na mesa com sua mãe e irmãos, seu tio Daemon também estava ao lado de sua mãe e na maior parte estava andando pelo salão conversando com os senhores, Corlys Velaryon chamava o príncipe Daemon furtivamente alertando sobre alguns senhores não serem promissores e não agradar nenhum um pouco sua neta e até mesmo chegou a dizer que “nem o dragão da Saerehna suportou a presença deles”. - Esses senhores foram descartados a chegar ou trocar ideias e isso tudo era visto e resmungado por Aemond que estava ao lado da sua irmã Halaena, tendo toda sua atenção para sua sobrinha Saerehna que estava sorrindo ao que seu irmão mais velho falava:  
-Você pode ser feliz irmão. - Halaena falou, antes de dar um gole curto em seu vinho. - Basta conversar e a paz irá se estabelecer. 
- Do que está falando Halaena? - ele aproximou-se de sua irmã que sorria para os convidados espalhados pelo salão.  
- Chame-a para dançar. Papai pode aprovar e rever essa união. - Ela falou mais baixo e isso chamou atenção do Aegon.  
E foi o que aconteceu, ela dançou com Aemond de seu avô Velaryon observou a forma que o Principe olhava e conversava com sua neta, a forma que ele a tratava e de como ela estava à vontade comparado aos outros senhores que lhe foi dado a chance de dançar. Rei Viserys sorriu quando seu filho tomou essas iniciativas e chamou sua neta para dançar, ele viu o sorriso no rosto do seu filho quando ao finalizar a dança a mulher decidiu voltar à mesa em vez de aceitar outra dança. - A única pessoa que pareceu não gosta de tal situação foi a Rainha Alicent, que não queria de forma alguma que seu filho se envolvesse com a menina, ela ter ido viajar foi uma coisa ótima, mas sua volta trouxe problemas para ela.  
Os dias foram passados Jace Velaryon casou-se com sua prima Baela e consumado o casamento devesse esperar por um herdeiro em breve. O Rei estava feliz, em ver toda sua família reunida, mas também parecia impaciente com a demora da neta Serena em escolher seu companheiro. - A menina andava por pelo castelo nunca mudando o trajeto, quarto, sala de jantar, fosso do dragão, alto de torre biblioteca e repete-se esse trajeto várias vezes. - Mas depois de várias luas após o casamento do irmão a menina estava passando mais tempo com Luke e Joffrey, ambos tinham sede de lutar e voar, ela sempre o acompanhava. Porém um senhor da biblioteca apareceu e trouxe algo com ele naquela noite da primavera: 
-Finalmente você apareceu? - Serena olhou em volta quando o mestre falava com ela.  
- Perdão mestre, mas está falando comigo? - ela olhou para ele, nunca tendo o visto pelo castelo, talvez fosse novo, porém ele já era um senhor de idade avançada.  
- Com quem mais eu estaria falando, só tem você nesta sala. - ele segurava um livro velho, capa marrom escura, com letras douradas muito desgastadas, via-se muito pouco do que tinha escrito.  
- Nunca vi o senhor. - A mulher não sentiu medo, mas estava assustada, pelo momento,  poderia ser algum intruso ou alguém que não devesse está por ali.  
- Sempre estive aqui, dês o seu nascimento. Você tem uma grande tarefa. Após sua colocação neste mundo, muita coisa foi evitada, morte foram negadas e isso pode ser bom. - Ele foi explicado as coisas como se estivesse revendo o livro em sua mão, continha histórias contadas de um ponto de vista, ao qual ousou em mudar. - Acho que nem os deuses previram essa mudança. Você é filha de Laenor Velaryon e Rhaenyra Targaryen, nas histórias dos mestres nunca aponta uma filha nascida viva, só menciona uma menina que nasceu morta. - Aquele assunto deixou a Serena intrigada e curiosa.  
- Do que o senhor está falando? 
- Da história, minha princesa. De acordo com este livro. - O senhor levantou o livro e o abriu na página marcada. - Esse período seria o momento exato em que a guerra já estaria ocorrendo, a briga pelo trono de ferro já estava ocorrendo e que seu irmão Luke já estaria morto, pelo dragão do seu tio Aemond. - A menina olhou o livro e leu as três páginas que continha essas informações, incluindo as ilustrações, sobre a morte de seu irmão Luke e em como foi o restante ou parte da história.  
- Eu não entendo. Essa história parece verdadeira, mas não há nenhuma citação sobre mim. - Saerehna afastou-se do senhor e ele recolheu o livro o guardando em segurança.  
- Você veio como esperança de trazer paz ao reino menina. Seu avô nunca ficara doente por sua causa, seu nascimento foi uma cura repentina. Porém a Rainha Alicent, não está satisfeita.  
- Ela e minha mãe não se gostam. E não precisa conhecer as duas para ver o quão elas se odeiam. - A menina olhou para janela observando a escuridão do lado de fora. - O senhor é daqui? 
- Não, eu vim assim que sua mãe ficou grávida de você. Você sabe que seus irmãos não são filhos do ... 
- Não mencione isso ou terá sua língua cortada. - Saerehna se mostrou protetora dos irmãos, mesmo todos falando algo em relação aos seus nascimentos. - Eles já são muito negligenciados pelos filhos do Rei, não precisam que eu também seja assim.  
- Laenor Velaryon, ao menos tentou e conseguiu e isso anulou qualquer ilegitimidade, sendo que as pessoas esqueci que a mãe da princesa Rhaenyra era uma Arryn.  
- Porque o senhor está me contando isso? - Serena já não estava mais compreendendo sobre o que tudo aquilo significava. 
- Faça as escolhas certas e evitará uma guerra no reino. E fique de olho no avô do seu tio.  
- Otto Hightower. Nunca gostei dele. - a mulher confessou e recebeu um riso fechado do senhor.  
- Esses sentimentos que você tem, é as consequências que o mundo passado trouxe e você veio para mudar. - O sino tocou dentro do castelo, era hora da troca de cavalheiros e ela precisa voltar para seu quarto. - É hora de você ir princesa. 
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mandy-yeager · 2 years ago
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I don't exist without you
Reader x Lucerys brother/lover It's my first imagine I hope you like it
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Lucerys was going to make the deal to have allies for the black team he was going alone because Jace was also going to make deals but you had a bad feeling ,Luke was already gone and you were wandering around the dragonstone but the bad feeling that was growing in your chest didn't subside then with your inconsolable mother after the recent discovery of the death of the grandmother , you decided that you were going to follow lucerys just to make sure that everything would go well , but it seems that fate was not on the side of the blacks On the way there started a storm that you wondered where it came from then the tightness in your heart started to become unbearable
Pov: lucerys
My uncle was scaring me with his big vhagar dragon that I didn't even notice my sister yn a little ahead of me,aemond had a bloodthirsty look, I never wanted to be with my mother and fiancée listening to them talk about dresses, adventures etc.
Pov: Sn
Logo a frente eu vi meu irmão e logo atrás dele estava o dragão do meu tio pelo olhar que ele deu ao meu irmão eu sabia que ele estava determinado a tirar a vida dele, E foi aí que, montado no meu dragão canibal, ele resolve atacar E naquele exato momento parece que meu tio leu minha mente porque ele também se preparou para atacar meu irmão E com isso meu dragão e Aemond colidiram um contra o outro, Lucerys percebeu o que estava acontecendo e se juntou a mim, mesmo sendo dois dragões contra o do meu tio não havia chance de nós naquela luta ,e com o último olhar eu dei ao meu irmão a única pessoa que amei em toda a minha vida não apenas como um irmão um olhar de despedida e adeus para a mandíbula de vhagar Encontrei meu dragão e Lucerys.
Pov: Rhaenyra
eu estava na lareira do meu quarto quando ouvi duas batidas na minha porta quando me virei para encara daemon
“porque essa cara senhor marido”If I had known what he was going to tell me, I wouldn't have asked because it was from there that my world collapsed.
“ Chegou um corvo dizendo que lucerys Parece que no final de tudo realmente SN não nasceu mundo do qual lucerys não existia e o destino quis que eles ficassem juntos para sempre
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writermani4c · 10 months ago
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Fade Into You [Aemond Targaryen x Wife!Reader]
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Sinopse: Você nunca foi uma idiota. O amor era uma fábula bonita que lhe foi contada por uma mãe amorosa e zelosa, noite após noite, na esperança que você dormisse sem pesadelos. O seu príncipe encantado não seria um homem generoso, com um grande coração cheio de amor e promessas, que esclaria a torre mais alta e atravessaria os mares mais revoltos pela graça de ver o seu rosto e a honra de tê-la como esposa. O seu príncipe era um jovem homem de cara franzida, com uma grande cicatriz do lado direito do rosto, longos cabelos prateados e um único olho azul como o oceano que te recriminou desde o primeiro momento.
O que esperar? Era para ser fluffy, mas... Isso é Aemond, certo? Ele não é fofinho, mesmo tendo sentimentos conflitantes por sua esposa. Então isso é basicamente familiar.
Notas: Eu não escrevo fanfics para o tumblr e essa é a minha primeira vez escrevendo algo sobre meu novo hiperfoco, A Casa do Dragão. Eu não tentei passar isso para inglês ainda porque não é um idioma que eu domino (nenhum pouco), mesmo assim, aqui estão meus pensamentos. Foi inspirado um post de @yangstown que realmente roubou o meu sono, em que Aemond está em um casamento arranjado com o leitor e eles não são exatamente a família do comercial de margarina. Eu não o imagino como um marido muito romântico, mas também não imagino que o leitor estaria esperando por isso ;) Talvez haja continuação, ou não. Espero que isso encontre alguém que possa apreciá-lo <3
Se sua alteza real, o príncipe da casa dos drações, uma das mais antigas dinastias da antiga Valiria, exigia, com lágrimas escorrendo pelas bochechas e gritos exaustos, a presença de ambos os pais em seus aposentos, então não havia um só deus ou fera que o impedisse de ter exatamente o que queria. Ainda que deuses e feras não pudessem sentir desprezo maior que aqueles por quem, ironicamente, a criança implorava.
Você nunca foi uma idiota. O amor era uma fábula bonita que lhe foi contada por uma mãe amorosa e zelosa, noite após noite, na esperança que você dormisse sem pesadelos. Seu pai também tentou manter a farsa por quanto tempo pôde, fazendo todas as suas vontades com um sorriso no rosto, porque ele te amava tão fortemente como sol. Você era a primeira filha, o milagre dourado que reinou na casa da sua família quando ninguém imaginou que aquela senhora e aquele lorde poderiam ter herdeiros ─ é claro, você não foi a única, sendo seguida por duas irmãs e dois irmãos mais jovens, mas ainda era a primeira criança.
Mas você sabia muito bem que o casamento não era como nas fábulas. O seu príncipe encantado não seria um homem generoso, com um grande coração cheio de amor e promessas, que esclaria a torre mais alta e atravessaria os mares mais revoltos pela graça de ver o seu rosto e a honra de tê-la como esposa. O seu príncipe era um jovem homem de cara franzida, com uma grande cicatriz do lado direito do rosto, longos cabelos prateados e um único olho azul como o oceano que te recriminou desde o primeiro momento.
Você não deveria ter sido dele, mas a guerra estava crescendo.
Os senhores sabiam que deviam escolher com sabedoria a qual lado se aliar e, mesmo discordando a competencia de Aegon II, seu pai era um velho amigo e confidente de Otto Hightower. Quando um amigo lhe pede uma dama respeitável, uma jovem saudável para criar bons prínipes e lindas princesas, você oferece sua primeira filha, sua jóia mais preciosa, não por vontade, mas por dever. Ficou claro que qualquer homem teria apreciado muito mais aquele presente, já que seu próprio cunhado não te poupou de cada comentário “lisonjeiro” sobre sua beleza, sobre a maciez de seu cabelo, o volume agradável de seus seios, a graciosidade da sua cintura… Era enervante, para dizer o mínimo! E Aemond, seu marido, parecia recolhido em sua própria solidão impenetrável, agindo apenas como era esperado.
Foi um milagre que ele tivesse tocado em você com delicadeza e não com sua aspereza natural na noite em que conceberam seu único filho, o príncipe Aemon — o nome, é claro, não foi escolhido por você, mas sim de uma forma que fosse agradável para ser pronunciado pelos súditos. Tudo era calculadamente pensado e você sabia seguir o roteiro, fazendo seu filho ser amado mesmo quando as revoltas começaram a se instalar, colocando aquele pequeno rosto bochechudo como a maior esperança de um reino próximo. Quando Jaeherys foi assassinado em sua cama, o povo se agarrou a imagem saudável de Aemon como se ele fosse a promessa não dita, um príncipe forte e saudável. 
Os animos estavam alterados, é claro. Era como se tudo tivesse sido virado, alterado. Os guardas não descansavam, os sussurros ficaram cada vez mais altos e ninguém era confiável. 
Você se mantinha vigilante, é claro, mantendo suas criadas de confiança mais próximas de seu filho do que de você. Elas não eram incorruptíveis, mas te respeitavam, afinal todas sabiam que servir você as livrava do infortúnio de servir Aegon em seus desejos devassos. Seu cunhado era um rei, mas você era a príncesa do povo e haviam limites que ninguém ultrapassaria, um deles era sua autoridade com seus criados. 
Naquela noite chuvosa, você sabia que Aemon devia estar assustado. Mesmo sendo uma criança tão jovem, ele não era imune ao clima geral.
Você não esperou entrar no quarto e encontrar Aemond sentado junto com o menino, com o braço protetor ao redor dos ombros pequenininhos. 
Ele levantou o olhar em sua direção, tirando a atenção do livro de contos antigos que lia para o menino. Acenou em sua direção, mas não fez mais do que isso. Você fechou a porta, adentrando o ambiente com o máximo de cuidado para não abalar a calma de sua criança, cuja mão pequena agarrava o couro da roupa de Aemond.
— Konīr iksos daor evil bona nyke would daor laehurlion, konīr iksos daor fatigue bona would prevent issa hen fulfilling issa gaomilaksir, disse o cavalheiro — recitou Aemond, enquanto você sentava na poltrona próxima dos dois. — Ao issi issa mērī gaomilaksir se nyke jāhor dōrī forget ziry. 
Aemon levantou o olhar na sua direção, abrindo um grande sorriso. Aquele sorriso que você se orgulhava de poder colocar em seu rosto.
— Mamãe! — Ele parecia cansado, com os olhos vermelhos de tanto chorar.
— É muito tarde para você estar acordado, menino. — A criança riu com a repreensão vazia em sua voz, escondendo o rosto no corpo do pai. Ele se parecia muito com Aemond, como todos esperavam que fosse, mas sempre teria o seu sorriso. — Amanhã, você vai estar mau humorado e isso não vai ser desculpa para não ir às suas aulas. 
Todos os dias, Aemon tinha aulas para aprender a língua antiga da casa dos Targaryen, para conhecer desde muito jovem os nomes dos seus ancestrais tão bem quanto conhecia o próprio. Era muito para um menino que havia aprendido a falar a pouco tempo, você sabia, mas não importava porque esse era o dever do garoto. Um mero príncipe não serviria bem à sua casa, ele precisava ser sábio, valente e forte, mesmo sendo jovem.
Precisava ser como o homem mais velho, que puxava a orelha pequena do garoto para provocá-lo, causando mais uma onda de risinhos felizes. 
O pensamento de Aemon se tornar um espelho de Aemond, um homem tão frio e endurecido pelos próprios deveres, te assustava. A gentileza fria de seu marido não te enganava sobre suas origens, ele não era um homem bom, porque não existem homens bons e vivos na linhagem do trono. 
Às vezes isso era tudo o que você pensava, o que aquela criança seria? Qual seria o seu papel em todas as coisas? Logo Aemon seria muito velho para ser um rostinho sorridente a quem os aldeões jogavam flores. Você estremeceu, o movimento não passou despercebido por Aemond, mas ele não disse uma só palavra, bem como costumava fazer com uma naturalidade impressionante. 
— Sua mãe tem razão, você tem muito o que fazer amanhã. Precisa dormir.
— Não! — O rostinho pequeno se enrugou, contrariado. — Aemon não vai ‘dumi’.
— Ah, mas não estamos tentando te convencer, menino. Você vai dormir. 
Você se aproximou da cama, sentando na outra ponta. Era uma cama muito menor do que sua, em seus aposentos, mas ainda grande o suficiente para que vocês três estivessem acomodados, mesmo que com menos espaço do que você achava necessário pela forma como Aemond olhou para você, a expressão endurecida um pouco surpresa. 
Você não se importou. Você, ao contrário dele, estava acostumada a se deitar do lado do seu garoto enquanto o colocava para dormir, se levantando apenas bem depois que ele parecia imperturbável em seus resmungos sonolentos. Ele era o intruso! 
— Que tal assim, nós vamos te colocar no ninho? — Os olhos azuis intensos do seu filho encararam os seus com curiosidade. Ele sabia como funcionava aquela “brincadeira”, vocês faziam aquilo toda noite desde que ele começou a ficar teimoso para dormir. Aemond, por outro lado, franziu o cenho para você. — Você quer me ajudar a ensinar seu pai como preparar o ninho?
— Sim! — O menino levantou da cama, pisando nos cobertores com aqueles pequenos pés de dedos pequenos. Ele se lançou sobre o pai como uma fera. — Levanta, papai, tem que ‘fazê’ o ninho. 
— O ninho? — perguntou o homem, levantando-se ao comando da criança.
— Ele é um dragão. — Você sorriu sem muito humor na direção do seu marido, sendo apenas sarcastica como sempre. Aemond assentiu, uma exclamação brilhando em sua testa. — Nós fazemos o ninho e colocamos o filhote dentro dele, porque está muito tarde e é hora do filhotinho ficar protegido. Então nós vigiamos o ninho.
— Parece razoável. — Ele falava com você, mas seu olhar estava no menino. — Então, você vai me mostrar como fazer o ninho? Sua mãe fica brava quando eu faço as coisas do jeito errado. 
O garotinho riu, balançando a cabeça de forma afirmativa.
Você franziu a testa. Você ficava brava? Todo o seu casamento era pautado em Aemond fazendo uma cara emburrada porque você não entendia quando ele falava o Alto Valiriano, ou quando suas roupas não agradavam Alicent, que sussurrava algo nos ouvidos do seu marido e isso era o suficiente para que ele passasse todo o tempo olhando reto, te ignorando completamente, e depois desaparecia da sua vista. Aemond não gostava quando você ria durante o jantar, normalmente levada por algo que Otto disse a você, tentando te animar um pouco. Aemond se irritava quando Helaena pedia para que você sentasse junto com ela e vocês duas passavam um bom tempo bordando em silêncio, o que era uma rotina confortável entre vocês, mas que vinha ficando em segundo plano desde que o caos entrou em sua casa. 
Aemond te repreendia, praticamente enjoado por você ser apenas normal enquanto ele era perfeito. 
A única vez que ele parecia realmente junto a você foi na noite em que estiveram juntos, nos seus aposentos, depois da cerimônia e do banquete de casamento. Ele te confortou porque você estava tremendo, com os dedos incapazes de desamarrar as fitas nas laterais do vestido branco com aplicações de esmeralda. Ele te beijou e não parecia se importar com isso, com a forma como você suspirou contra os lábios dele, praticamente rugindo enquanto apertava seu corpo. Ele te confortou antes de entrar em você, tendo a certeza de que você poderia aguentar, que você poderia gostar. E você gostou, tanto que foi frustrante que nunca mais tivesse acontecido. Ele te ignorou completamente depois disso, te olhando uma única vez apenas na tarde ensolarada em que Aemon nasceu, enquanto você gritava maldições sendo amparada por sua cunhada segurando sua mão direita e sua sogra te olhando a uma distancia razoável. Ele só entrou quando o menino havia nascido, tomando-o nos braços como se fosse sua posse, o fruto do sacrifício de ter se deitado com você uma única vez e você o odiou por ter te feito sentir tão insignificante.
Você se dedicou a ser uma boa princesa depois disso, mas não por Aemond, apenas para provar-lhe que não era apenas o útero ofertado a ele. Você era não seria descartável! 
— Não sou a única preocupada com a perfeição. — Você tentou parecer indiferente, sorrindo para seu filho, mas estava claro que não era assim. Estava muito claro que Aemond podia ler suas emoções como um cálice vazio. — Vamos mostrar como se faz, querido?
Aemon era paciente, guiando as mãos grandes do homem adulto para amassar os travesseiros do jeito certo, enquanto você fez uma trança com duas mantas no tamanho quase exato do seu filho, colocando-a na cama como um delimitador em todo aquele espaço sobrando. Os cobertores foram colocados aos pés da cama. Tudo estava pronto quando você se afastou, buscando vê-las com cheiro de flores silvestres. A aromaterapia funcionava com seu filho, com o cheiro certo ele podia se transformar em uma fera mansa, agarrado a sua saia com pedidos suaves para receber aconchego. 
As velas foram acesas perto da cama, mas com uma distância segura para queimarem sem o risco de causar um incêndio. Você tomou Aemon em seus braços, não se importando em pedir permissão para ter seu menino no colo. 
— Você está pronto? — perguntou baixinho ao menino, que assentiu para você. — Muito bem, então eu vou colocar meu filhote de dragão no ninho.
Você colocou o menino na cama, no meio da trança grossa de mantas confortáveis, então trouxe os cobertores para cima dele e o envolveu, apertando as laterais para que ele não chutasse durante a noite. 
— Agora você pode fechar os olhos e a mamãe vai cuidar de você.
— Papai também — disse o menino.
Você torceu o nariz, levantando o rosto para o homem de pé do lado da cama. Aemond olhou para você havia algo diferente de sua escuridão taciturna, um brilho solitário que não se parecia com ele, ao mesmo tempo que sim, era exatamente como ele. Silenciosamente, com aquele olhar diligente, ele te pediu permissão.
Aquele era o seu território. Um dragão saberia disso.
Seu coração aqueceu com o reconhecimento, a centelha de algo que parecia com validação. 
— Se o papai quiser ficar, entã-
— Quero ficar. — A pressa em sua voz parecia uma emergência. — Por favor.
Era como se ele tivesse se transformado secretamente, assim como fez em seu quarto. Você sentiu tontura, sentando na beirada da cama para não arriscar cair de joelhos. Seus olhos o estudaram e você assentiu devagar, deixando-o se esgueirar para o outro lado da cama também. Aemon, no meio, parecia imensamente feliz.
Ele era feliz, todos sabiam disso. Não era atoa que ele era o único que podia entrar nos aposentos de sua tia, passando horas nos braços da mulher enlutada, e ele havia caído nas graças de Alicent, sua avó, quando nem mesmo seus filhos pareciam tão queridos pela mesma. Mas sua pouca idade não fazia de Aemon totalmente imune a situação de vocês dois, então, vê-los chegarem a harmonia sobre algo, era algo novo. Ele parecia não se aguentar enquanto olhava de um para o outro, sendo envolvido pela atenção de ambos daquela forma. 
— Agora você precisa dormir — pediu o homem.
— Mais pertinho!
— Ele é sempre tão exigente? — perguntou Aemond, olhando para você com um meio sorriso. Um meio sorriso? 
— O tempo inteiro. Você saberia se viesse aqui quando ele está acordado.
Se percebeu a farpa em sua voz, Aemond desviou como um eximio cavalheiro.
— Você parece territorial quando pode passar o tempo com só com ele. — Deu de ombros. — Normalmente eu te espero sair do quarto e venho vê-lo.
— Você vem?
Ele te olha com um sorriso idiota no rosto, se acomodando perto do seu filho. Vocês dois o fazem, meio alheios aos próprios movimentos quando envolvem a criança o suficiente para que ele se sinta confortável para fechar os olhos e se aconchegar. 
— Você parece surpresa.
— Eu estou. — O sorriso dele aumenta e você teria lhe batido, se isso não fosse perturbar a quietude de seu filho. — Você vem vê-lo?
— Todas as noites. Às vezes ele percebe, mesmo dormindo, e às vezes não. — Com o polegar, Aemon afasta uma mecha selvagem de cabelo prateado do rosto do seu menino. — O sono dele é tão pesado quanto o seu. Eu vou embora pouco depois de amanhecer.
— Você passa a noite aqui?
— Está começando a parecer que me acha um pai reprovável, minha esposa?
Não tanto quando um marido reprovável, mas sim. 
Você engolhe suas palavras, embora elas fiquem lá, como um expectador oculto. Ele sabe, é claro. Não lhe passou despercebido, nenhuma só vez, o quão você é infeliz desde o dia em que foram unidos em comunhão. Você, uma lady tão sorridente, com olhos de corsa e uma voz tão suave, você que fazia os olhares de todos se virarem em sua direção só de entrar em uma sala, você que era como o melhor vinho e era não muito secretamente cobiçada até mesmo por lordes muito mais velhos, com suas aparências enrugadas e desgastadas, praticamente salivando pelo viço das suas mãos delicadas.
Aemond odiou a atenção ao seu redor. Ele odiou de forma pouco saudável, é claro. Só de estar na sua presença, ele queria cortar a garganta do próprio irmão por não conseguir tirar os olhos de você, que nem mesmo parecia se importar enquanto ria de algo que lhe foi dito. 
Aemond sabia que, se lhe fosse dada a escolha, você teria escolhido outro. Qualquer homem jovem, forte e com uma boa aparência. Você não era ingenua, então teria escolhido alguém de boa família, talvez um Stark ou Lannister. Um dos malditos filhos da Rhaenyra poderiam ter sido a sua escolha, se lhe fosse oferecido. Aegon, com todo o seu jeito libertino e conduta imperdoável com as mulheres, teria te divertido a ponto de você se esquecer o quão nojento ele poderia ser. Isso o enjoava, o fato de nunca ser a escolha óbvia, mesmo da mulher que havia tomado como esposa. 
— Você tem um jeito estranho de demonstrar seu apreço. — Você parecia estar dentro da cabeça dele, lendo as veias tortas que direcionavam seus pensamentos. — Mas ele ama você. Fico feliz de saber que é reciproco. 
— Ele é meu dever.
Você revirou os olhos de forma irritada. Aemond não entendeu, franzindo o rosto.
— Ele é o meu dever. Meu único filho, o meu sangue, tudo o que realmente importa e tudo o que sei que posso perder em um piscar de olhos. Mal posso dormir pensando que eu posso ser o culpado por algo que possa lhe acontecer. — Aemond quase não respirou, cuspindo as sombras em seu coração na sua direção, pouco se importando com sua expressão perturbada. — Ele é a primeira pessoa com quem sei que não posso falhar. E você vem em seguida, porque eu sei que seriam as suas mãos a me fazer sangrar se algo acontecesse ao nosso garoto. Não importa a forma que eu demonstro isso, é a forma como é. 
— Eu não quero que algo aconteça com o menino.
— Eu também não. Perco o ar quando penso que poderia ter sido ele, se não tivessem encontrado o quarto vazio.
Você sentiu aquela sensação claustrofobica de lágrimas se aproximando. Aemon estava dormindo agora, tão quieto e imperturbável que parecia um anjo, o som suave da sua respiração era um presente, um acalento quando você queria desabar. Mesmo assim era difícil não sentir o coração se quebrar ao pensar que foi apenas sorte.
Naquela noite em particular, o menino parecia testar sua paciência e não havia como fazê-lo descansar. Você perguntou se ele ficaria quietinho se fosse levado para os seus aposentos e isso o animou. Se você não tivesse levado Aemon consigo para o outro lado da torre, na caminho inverso ao que os assassinos de Jaeherys tomaram, teria sido seu filho a morrer sozinho em um quarto escuro. O pensamento não saiu da sua cabeça, como tudo era uma questão de escolhas cegas naquele jogo de tabuleiro invisível no qual você se movia. 
A mão surpreendentemente quente tocou o seu ombro e você olhou para frente, para cima da cabeça de seu filho, fitando aquela testa franzida de preocupação e compreensão. Ele sabia também. Ele se culpava. Ele te agradecia por todas as coisas pequenas que você nunca percebeu que estava fazendo. Você derreteu, aceitando seu toque. 
— Não chore, por favor. 
— O que nós vamos fazer? — Você perguntou com um sussurro quase inaudível. 
— Vamos protegê-lo.
— E se não for o suficiente?
— Eu te dou a minha vida como promessa. — Ele não tremeu ou hesitou em suas palavras. — O meu sangue e a minha carne pela de vocês. 
Você acreditou em suas palavras, não por amor, mas porque era tudo o que poderia fazer, porque não podia duvidar do quanto ele amava aquela criança ou o quanto sentia gratidão por você tê-la dado a ele. Aemond envolveu o braço por cima do corpo sonolento de sua criança, tocando a sua cintura, te trazendo para perto, estreitando o ninho de dragão que vocês criaram.
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vivendominhahistorias · 1 month ago
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E se... Tudo fosse Part 01
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Sinopse: Depois do principe Jacaerys veio uma menina com os traços da valiria, puxado ao seus pais. A menina que não tinha um ovo de dragão, mas partilhava disso com seu tio Aemond ambos cresceram juntos, mas foi afastado. Ela foi para o mar com seu avô Corlys e conquistou seu dragão. O retorno a Pedra do Dragão é de grande mudança e isso incluem mudanças na história.
Fandom: House of the Dragon.
Part 01 | Part 02 | Part 03 | Part 04 | FINAL
Tem relatos de várias pessoas que digam que uma criança Targaryen veio ao mundo com o sobrenome Velaryon, seu nascimento fora depois do Jacaerys Velaryon   uma menina linda, diga cabelo enrolados de um prateado com alguns fios dourados, o famoso prateado dos Targaryen chamada de Saerehna, (para os mais íntimos a chamaria de Serena) não tinha como não falar da beleza dela, sempre muito doce e muito amada, se tornou um deleite e sua aproximação com os tios filhos da Alicent com seu avô Viserys.  
A infância dos filhos da Rainha fora sempre muito animada, aos contrários de seus irmãos e tios, ela ainda não tinha um dragão, o ovo que foi colocado ao lado de sua cama não eclodiu e isso não pareceu ser a pior parte, por não ter um dragão sempre foi muito próxima do Aemond, ambos passavam boa parte do tempo na biblioteca do palácio lendo histórias ou ficando um tempo com os Mestres do castelo que orientavam os príncipes e princesa. - Faziam tudo junto, e ela não deixava seus irmãos brincar com ele e até chegava a enfrentar o Aegon o mais velho por suas brincadeiras idiotas.  
Há relatos que Aemond e Saerehna em uma noite qualquer, foram até a maior torre do castelo, depois de terem ido à cozinha pegar várias das guloseimas e ficar por lá olhando o céu e algumas vezes um som estrondoso das feras confinadas no fosso dos dragões ecoava entre as paredes das montanhas e serem ouvidas por toda cidade. 
 
A amizade do ‘tio e sobrinha' mudou depois da morte da tia Laena morreu depois do parto e o seu bebê também, foi naquela noite que as coisas ficaram estranhas, seus irmãos e primas ficaram com raiva pelo fato do Aemond ter reivindicado o maior e mais velho os dragões, ao contrário da Serena que ficou muito contente com o garoto ter o próprio dragão. Foi o ano do estranho como os mestres costumam dizer, o pai da Saerehna morreu de modo estranho, houve muito falatório até mesmo seus irmãos estavam não muito contentes com o que ocorreu, todos da corte apontava sobre o real parentesco dos meninos, porém o assunto foi perdendo força quando depois do Jace veio uma menina dos cabelos claros que atraíra a beleza da família Velaryon.  
Quando voltarão para casa as coisas ficaram frias e Aemond agora se afastara muito da menina, passava mais tempo voando com Vhagar e seu irmão, do que na biblioteca junto aos livros. A Serena acompanhava seus irmãos ao fosso e de longe observava eles em seus treinamentos. Luke ficava com ela depois que terminava conversando sobre os ovos que Syrex tinha colocado e que poderia ser colocado um para ela. - Mas a menina não teria paciência para ver um ovo chocar e foi nesse momento que seu avô Corlys resolveu levar a menina para suas navegações, sua mãe Rhaenyra foi muito teimosa em querer se afastar da filha logo agora depois da morte de seu marido. - Porém era algo que ela não poderia fazer, prender a filha ao seu lado, quando tudo que ela queria era poder ser vista como igual aos outros, até Halaena tinha um dragão e a garota nem montava na grande beleza que é Dreamfyre. 
Ela partiu de Porto Real direto para Derivamarca e de lá seguiriam as águas pelas correntes desbravando o mar além de encontrar mais riquezas. - A despedida foi curta, ela participou do jantar que a família estava reunida, depois todos foram para seus quartos, ela resolveu ir uma última vez ao local onde sempre ela e Amond ficavam conversando boa parte da noite até ambos caírem no sono. Mas dessa vez ela ficou sozinha. 
ANOS se passaram e a Saerehna Velaryon atraia muitos olhares para sua direção, bastante senhores cortejavam a garota e ofereciam riquezas ao seu avô em troca da mão da menina. - Porém o capitão do Serpente Marinha não tinha uma pretensão em relação a neta, esse tempo que ela passou longe da família fez ela ficar muito forte, sábia, verdadeira e conquistar um dragão selvagem. - Dragão este que ela encontrou no seu terceiro dia de viagem, os ventos fracos atrasaram a viagem, porém ela conseguiu ver a besta branca quase cinza sobrevoando as nuvens em algumas tardes, e de longe ela via o animal encostar com a asa na água e subir para o alto.  Serena acreditava que poderia ter um dragão, mas muitos dos marinheiros que ali estavam, comentava sobre o animal ser quase fantasma, poucos conseguem olhar o animal já que ele parecia ter medo de chegar perto dos humanos ou ele realmente não sabia que tipo de animal os seres humanos eram. - Foi durante uma noite, quando o navio foi ancorado próximo que Serena saiu da cabine e foi ao convéns olhar as estrelas, ela ficou fascinada com a quantidade infinita de brilhos no céu e olhando para ele conseguiu ver o animal voando, dessa muito baixo, ela não tinha interesse em ter ele para ela, porque poderia reivindicar o dragão de seu pai quando retornasse, então a menina ficou ali olhando o animal lindo que era, conseguiu ver na pouca iluminação que a lua fornecia o quão assustador e bonito aquela besta era.  
Naquela noite o animal lendário atendeu a ela, basicamente o “Serpente Marinha” agora tinha como visão aérea um dragão branco com olhos marcantes, sobrevoando junto a eles até a próxima parada. - O animal quando os pescadores viram o chamam de Greyghost e o nome tinha um bom motivo para isso, o animal era grande e bonito, e ainda tímido a Serena só conseguia atenção do animal porque ela oferecia com frequência peixes, muitas das vezes vinham animais que não fazia parte da pesca e era esse o animal que o Dragão queria. Duas vezes, foram duas das vezes que o animal quase queima o convés do navio para saborear arrais ou tubarões, depois de algumas palavras em Alto Valeriano ao animal, ele entendeu que receberia a comida quando chegasse em um local seguro para o animal descansar.  
A menina já estava com seus 18 quase 19 anos e voltado para casa, especificamente para Pedra do Dragão. Ghost soltou um barulho assim que avistou outro dragão que sobrevoada o mar ali próximo, Seasmoke estava voando sempre que podia depois que seu cavaleiro se foi. Sua mãe e seus irmão estavam ali próximo junto deles estava Daemon e mais duas crianças com os cabelos brancos bem diferentes dos irmãos: 
-Está de volta irmã. - Jace a abraçou e tirou ela por um segundo do chão e retornou a colocá-la de volta. - E com um dragão. - ele olhou para o céu analisando o mais novo morador.  
- Você esticou bastante irmão e tá bonito. - os cabelos comprido e negro do rapaz agora ele era um homem.  
- Minha linda filha. - Rhaenyra esticou os braços onde a filha se aproximava para se refugiar aos braços da mãe. - Como você está linda, espero que esse tempo fora tenham sido bons.  
- Foi ótimo, conheci muitas pessoas e fiz muitas amizades, foi bom sair um pouco. Sem falar que agora eu tenho um dragão. - Olhei para cima onde o animal voava em círculos. - Onde está o Luke? - procurei por meu irmão entre todos e minha mãe apertou meu ombro.  
- Está com Rhaenys ele ficou lá enquanto seu avô estava fora.  
- Ele virou escudeiro? - olhei para Jace que ofereceu o braço para eu me apoiar.  
- Não. Só foi entender como funciona essa coisa de navios e viagens.  
Naquele mesmo dia Luke chegou à Pedra do Dragão e cumprimentou a irmã. Joffrey quando ela viajou era pequeno e não tinha nenhuma lembrança dela, porém ele foi criando vínculo aos poucos. Daemon ficou surpreso com sua sobrinha ter adquirido um dragão selvagem e formidável. - Depois de muito tempo sem ir a Porto real, por parte em culpa da mãe que odiava o ambiente que estava naquele castelo e em outra por perceber a ironia que todos que a cercava faziam quando se tratava da veracidade dos filhos. - A sela do Ghost era perolada combinado com sua carapaça com os símbolos da casa Velaryon, seu avô fez assim que chegaram em uma cidade, ele temia que você voasse no dragão sem nenhuma sela.  
Depois de se estabelecer Serena saiu para ir até o quarto da avó, uma coisa que ela amava era a maquete dele, ele chegou a ensina-lhe um pouco da escultura e fez uma do seu novo dragão. Rei Viserys estava bem de saúde, não iria sucumbir e iria durar bons longos anos ainda para ver seus filhos todos casados e bem se lhe sobrar tempo, ainda iria ter netos e bisnetos. - A porta fora aberta e lá estava seu avô sentado perto da maquete, e sorriu abertamente quando avistou sua neta: 
-Minha querida, você voltou. - ele estendeu o braço esperando que ela o abraçasse e assim foi feito. - Já estava começando achar que iria perdê-la para o mar.  
- Não foi dessa vez senhor. - ele sorriu e apontou para a cadeira a sua frente. - O senhor está sozinho? 
- Não, meus netos saíram agora pouco daqui. Acho que hoje é dia de vir ver este velho. - ele sorriu e a neta Serena acompanhou e olhou para maquete. - Como foi a viagem? 
- Foi muito longa e cansativa. Mas fiz muitos amigos e umas coisas que podem favorecer ao reino, porém isso é um assunto que o meu avô Corlys irá tratar com o senhor. - Ele ficou encanto com a beleza de sua neta e lembrou-se de quando seu filho Aemond perguntava em alguns jantares sobre a sua volta e ele sempre dizia que em breve, até que o garoto parou de perguntar. - Eu vim lhe entregar isto, eu mesma fiz. - Entregou o pequeno dragão rico em detalhes que nem o seu avô mais experiente conseguiria copiar. - Greyghost.  
- Greyghost? - ele olhou para a mulher e ela sorriu.  
- É como os pescadores do local o chamam, eu o reivindiquei na primeira lua. Assim que saí. - Ele ficou surpreso e acrescentou a peça junto aos outros. - Vou deixar o senhor descansar. Nos vemos no jantar senhor.  
Ela foi para o pátio acompanhada de uma lady que conversava sobre tudo que ocorreu no reino e em como todos estavam de olho no seu irmão Jace e em como ele estava bonito. - Ficou um tempo olhando seus irmãos treinando e olhou o outro rapaz alto, forte, rapaz esse que Sor Criston Cole ensinava cada ponto até acertá-lo na canela: 
-Se você se distrair no campo, você morre Príncipe Aemond. - ele tomou a espada do rapaz que olhava para Serena atentamente. - A Princesa Rhaenyra veio para passar um tempo indeterminado e a filha Saerehna tem um dragão agora, ela voltou da viagem com o Serpente marinha.   
-E porque ninguém informou isso a mim? - Aemond perguntou direcionando o olhar ao seu guarda que lhe ensinou tudo sobre luta de espadas.  
- A rainha Alicent não achou grande coisa informar sobre a visita da princesa Rhaenyra. - Cole comunicou ao príncipe sem mudar o tom de voz. - Afinal você mesmo parou de perguntar sobre a sobrinha.  
- Parei de perguntar porque sempre me davam a mesma resposta. - Aemond voltou o olhar para direção que ela estava não encontrando mais a garota no local.  
Naquela noite os príncipes e princesas de Porto Real e Pedra do Dragão estavam reunidos à mesa para o jantar. - Foi nessa mesma noite que o Rei Viserys reafirmou a sucessão de seu trono a sua primeira filha e que o sucessor dela seria o Jacaerys, que já estava compromissado a sua prima Baela. - Ninguém se opôs a isso até porque ante eles havia combinado de casa o mais velho da Rhaenyra com a única filha da Alicent, algo que ela se recusou de imediato contrariando a própria vontade do Rei. - A essa altura o jantar estava cheio de risos onde Serena compartilhava com Halaena as coisas que viveu e tudo que conheceu e entender um pouco sobre marítima, da mesma forma que aprendeu e criou um laço bem forte com seu dragão. - Conversa essa que traria uma confusão a mesa, se caso a Rainha Alicent considerasse qualquer ideia de seu pai, uma boa forma de ser correta: 
-Saerehna, soube que encantou muitos rapazes e nobres por onde passou querida. - Alicent começou naquele tom inocente, sem nenhuma malicia onde Rhaenyra já conhecia muito bem e já se preparava para intervir caso a filha não soubesse o que responder. - Deve ser incrível ter tantas opções para escolher?  
-Foi uma viagem cheia de conhecimento minha Rainha, mas não estava com intuito de arranjar um marido. - Serena respondeu de forma que não ofendesse a senhoria e nem magoasse seu avô.  
- Espero que considere ao menos algumas propostas que lhe fora feita, minha querida. - Dessa vez foi o Rei Viserys, o peso na costa da menina, o fardo de ser a segunda da linhagem pesou muito em seu manto. - Se o que Corlys escreveu nas cartas fora verdade, podemos ter muito a ganhar em qualquer uma das casas que você escolher.  
Serena se limitou a sorri fechado, não querendo mais comer o que lhe fora servido, ela colocava pouca comida na boca e ouvia tudo atentamente. Alicent sorriu em sua direção tentando passar algum conforto, mas o que a menina que se tornara mulher conseguiu sentir foi apenas raiva, mas não poderia simplesmente sair da mesa ou pedir para se retirar. - O jantar foi organizado e feito para comemorar sua volta e receber sua família, Luke começou a brincar com Aegon falando coisas aleatória enquanto Jace e Baela estavam dançando ao som de alguma música que os músicos tocavam.  
Aemond se sentiu culpado com o fato da mulher está quieta, ela estava rindo e com a hipótese dela ter que escolher algum homem de casas que prometera algo em troca da sua mão, deixou a doce menina triste e pensativa. - Viserys sorria e conversava com seu querido irmão Daemon que olhava a forma que seu sobrinho caolho observava a Serena.  
Depois do jantar a menina se despediu de todos, a família da Rhaenyra foi para um lado do castelo e a família da Alicent foi para outro. Naquela noite a Serena não conseguiu dormir e foi para torre onde ia quando criança olhar as estrelas, quem sabe Ghost estivesse voando, já que ele se recusou a ficar no fosso dos dragões junto com os outros, uma coisa que ela já esperava. - Ela viu que os guardas estavam de prontidão na sua porta e começaram a seguir ela seja lá para onde ela estava indo eles estavam pronto para protegê-la: 
-Sor Davos. O castelo tem algum tipo de perigo, para eu precisar de segurança para andar nele? - a menina estava protegida por uma roupa longa que protegeria do frio da torre.  
- Não Princesa Saerehna.  
-Então não preciso dos seus serviços escudeiros, me deixem sozinha. - ela seguiu com os passos leves as escadas compridas que levam a torre.  
Quando pequena era uma diversão subir todos os degraus e achar que ninguém iria encontrá-la. Com o tempo Aemond pediu que fosse arrumado, ainda dava de ver as estrelas e notavelmente os dragões agora iriam fazer mais barulhos por conta dos novos moradores, porém houve uma adição de iluminação ao local, já que na fase da lua nova o local ficava escuro demais.  
Aemond estava lá lendo um livro, se tornou seu covil de leitura depois que os sobrinhos pequenos, filhos de seu irmão e irmã, passaram a ter aula de Alto Valeriano, coisa que as crianças não parecia interessadas em aprender. - Os barulhos da princesa chegando à torre chamou sua atenção, imaginando quem poderia estar importunando seu silencio naquela noite sádica e tenebrosa como o mar que era ocultado pela vasta escuridão. - A princesa olhou para seu tio e sorriu tímida, eles ainda não tinham se falado e nem cumprimentara devidamente como deveria ser feito. Suas damas falaram que ele era calado e pouco fazia caso de se interessar ou se importar com alguém, é bonito mesmo faltando-lhe o olho: 
-Boa noite Principe Aemond, eu volto outro momento, me desculpe a interrupção. - ela se virou para sair da torre, mas parou quando ele pediu que ‘esperasse’. 
-Pode ficar. Eu só estava pensando enquanto foleava. - ele deixou o livro ao lado de uma pilha que ele separou para ler. - Não consegui dormir? 
Ela quieta e pensando ainda sobre o jantar, ela não estava preparada para casar e mesmo se tivesse ela não queria ser entregue com mercadoria ao seu marido, só para ser usada e dar-lhe um herdeiro. - Ela gostou do tempo ao mar, assim como gosto de cavalgar com Greyghost: 
-Esse jantar não foi tão bem como eu imaginava. - ela comentou indo até a janela olhar o céu estrelado. - Eu não vi Vhagar quando cheguei, onde ela dorme? - ela mudou se assunto do mesmo jeito que óleo e água não se misturam.  
- No monte. Ela é grande demais para o fosso. - ele ficou um pouco atrás dela, olhando seu corpo e notando a quão bela a sua sobrinha ao qual ele tinha como amiga na sua infância. - Ainda não vi seu dragão?  
- Ele está ali. - Apontou para o ponto vago, Aemond viu que tinha algo ali, mas se disfarçava muito bem nas nuvens e voava perto da água. - Ele gosta de animais marinhos, por mais que eu ofereça as ovelhas ou bodes, ele sempre irá preferir um animal do mar.  - Dessa vez ele estava bem ao lado dela, olhando para onde o animal planava, a cor quase invisível no escuro.  
- É um belo dragão. - ele comentou olhando para os olhos da mulher que estava ao seu lado. -Eu senti sua falta Serena. - ele confessou segurando a mão dela olhando algumas marcas pouco visível em sua pele.  
-Eu também.  
-Então porque foi embora? - essa pergunta não precisava de resposta ainda mais naquela noite quando ele reivindicou Vhangar.  
- Vazia dias que eu vinha aqui e você nunca aparecia. Pensei que não iria mudar, mesmo você tendo um dragão, você ainda iria ser meu amigo, mas você sumiu Aemond. - Ela voltou para um o local onde ele estava sentando. - Mais fez bem eu ter ido, consegui um dragão selvagem, aprendi sobre as navegações e conheci muitas pessoas. 
- Pessoas que podem beneficiar o reino caso você queira algum deles. - Aemond não estava gostando da ideia da Serena se casar em prol de alguma coisa relacionado a coroa e ter que se afastar dela novamente. 
-Não quero me casar com nenhum deles. - Isso chamou atenção do Principe Caolho. - Passei tempo o suficiente com os senhores e herdeiros dessas casas e todos eles só querem saber como é ter relacionamento com uma montadora de dragão. Meu avô teve mais interesses nas propostas do que em sentimentos.  
Ele sorriu, naquela noite a princesa acabou dormindo nos braços do tio, ele passou a noite cantando uma cantiga valeriana que aprendeu com seu mestre. - Era algo que o acalmava e o deixava em paz. - A princesa voltou para cama acompanhada do Aemond até um certo caminho, ela o avisou que tinha escudeiros que passava todo um relatório sobre o que ela fazia e precisava ir sozinha. - Ele ficou na parte baixa da escada observando a mulher ir embora e sumir de sua vista.  
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vivendominhahistorias · 26 days ago
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Chamas do Destino - Aemond Targaryen x Leitor
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Sinopse: Em um reino à beira da guerra, a princesa "S/N" Targaryen carrega o peso de um legado poderoso e sombrio. Enquanto a rivalidade entre as casas Targaryen e Hightower ameaça destruir a dinastia, ela se vê em uma encruzilhada, dividida entre o dever para com sua família e a paixão por Aemond Targaryen. Em meio a segredos, traições e a presença ameaçadora dos dragões, "S/N" precisará tomar decisões difíceis que podem selar o destino de todos. A luta pelo trono será marcada por escolhas que definirão não só o futuro do reino, mas também o destino de seus corações.
Ser representante de uma coroa não era algo fácil ainda mais quando tudo que seus pais querem é que você assume a responsabilidades deles um dia. - Governar é algo que vem do berço Targaryen. - Algo que se aprende com o nascimento, e o passo importante é o ovo dragão eclodir com o filho. No meu caso, não tive essa sorte, acabei por reivindicar o meu, aqui estou em Kings Landin com a família para uma comemoração onde só os afortunados se sentaram a mesa. - Fiquei quieta no meu local até o final do jantar que foi o momento perfeito para eu deixar todo aquele clima estranho entre as famílias: 
-Irmã? - Jace me chamou vindo correndo até mim. - Aconteceu alguma coisa? Você ficou quieta o jantar inteiro. 
- Não é nada. - Olhei para janela observando a escuridão. - A viagem foi cansativa, estou cansada. Boa noite. - Deixei-o naquele corredor e fui até meus aposentos. 
A vinda até aqui fora para confirmar o que já estava sendo feito. Sobre o sucessor do Rei Viserys. O que não se contava era que aos poucos essa história seria mudada e tramada para mais nada além de usurpar o trono que não era do Aegon de direito já que várias casas juraram lealdade e de repente diante da ameaça de morte todos mudam de lado: 
-ME SOLTA AEMOND! - empurrei ele com toda minha força o forçando a ir de encontro ao chão. - VOCÊ E SEU IRMÃO, TODA SUA FAMÍLIA PRINCIPALMENTE SEU AVÔ, TODOS SÃO CULPADOS.  
- Eu não queria que aquilo acontecesse. - Ele tentava se defender da morte do Luke. - Eu não queria que ele morresse daquela forma. 
- CALA A BOCA AEMOND. Você só é o que é, porque monta um dragão grande e velho. - Respondi sem nenhum medo. - Eu vim a pedido da Princesa Rhaenyra. Vim entregar uma carta a Alicent a viúva. - Fui em direção ao meu dragão e dei a ordem de voo para direção do castelo.  
Como é minha relação com ele. Eu e Aemond sempre formos um complemento para o outro, enquanto ele é gelo eu sou o fogo. Ele pensa antes de agir, enquanto eu acabo por agir antes de pensar no que pode ocorrer. - E como consequências quando nós erámos crianças passávamos muito tempo junto, pois éramos os únicos sem dragão e acabávamos por divertimos nos estábulos olhando os cavalos e imaginando como seria quando tivéssemos nossos dragões. - Mas com a distância depois que ele reivindicou Vhagar as coisas mudaram: 
-Princesa “S/N” sinto muito pelo o que aconteceu com seu irmão. Foi um infeliz acidente. - O Lorde Larys Strong estava no corredor do castelo e o mesmo que matou a família para se tornar o Lorde. 
-Digo o mesmo pela sua família Lorde. Matar familiares para se beneficiar deve ser coisa do castelo. - Sorri sem mostrar os dentes e seguindo o caminho até o local onde a viúva Alicent poderia estar.  
- Princesa. - O guarda dela estava na porta e curvou-se levemente.  
- Vim deixar algo para Alicent a viúva. - Mostrei o pequeno envelope que não pude quebrar o selo para saber o que estava nele.  
Ele abriu a porta permitindo minha entrada, ela estava na cadeira observando sua filha que a distraía avidamente. Fui em sua direção e entreguei o envelope sem chamar atenção. - Ela me olhou assustada e triste, um mixer de sentimentos rodava por seu rosto: 
-O que é isso? - ela perguntou sem nem mesmo olhar o que teria escrito.  
-Eu não sei. A princesa Rhaenyra me pediu para lhe entregar pessoalmente. - Comuniquei a exata mensagem que me foi passada. - Caso for dada alguma resposta, mande um corvo. - Saí do local olhando para o guarda dela. - Seu manto branco deveria ser vermelho. Com o tanto de sangue derramado para tornar o Aegon rei. - Ele iria falar algo, mas Aemond apareceu bem no momento que eu me virei para ir embora. 
- Principe Aemond. - O guarda se curvou levemente mostrando todo respeito.  
- Precisamos conversar. - Aemond caminhou para minha frente e segurou meu braço me arrastando para o provável quarto dele. - Você não deve desafiar nenhum guarda em relação a veracidade da coroa. 
-Quer me dar lição de moral sobre ser verdadeiro Aemond? - puxei meu braço do dele, sem me importar que suas unhas deixasse um rastro fino de sangue na minha pele. - Sua mãe sabe que Aegon roubou o trono da própria irmã. - Fui empurrando-o para sair da minha frente. - E você, é só um garoto montador de dragão, que reivindicou Vhagar no momento de luto pela minha mãe, você não deveria nem falar. Porque se uma guerra começar, foi graças a você. - Saí do caminho indo para fora daquele local e indo em direção ao meu dragão.  
Chegando em casa, Jace me recebeu com um sorriso no rosto enquanto eu somente passei por ele sem falar nada. - Me arrependo de muitas coisas, mas o fato do Aemond ter matado Luke não justifica nada: 
-Mamãe quer falar com você. Ela pediu que a chamasse quando chegasse. - Jace saiu do meu caminho e me seguiu até os aposentos da rainha.  
Quando adentrei o local ela estava deitada em sua cama com um livro em sua mão. - Sorri quando a vi e me aproximei do seu local de descanso: 
- Jace disse que queria me ver? 
- Entregou a carta e saiu? - ela perguntou olhando para mim esperando por minha resposta positiva. 
- Como a senhora pediu. Entreguei diretamente nas mãos dela. E informei sobre o envio de um corvo com sua resposta.  
- Muito bem. Com foi o voo. - Ela sempre me pergunta sobre voar com Vermithor por ser um dragão feroz e com pouco tempo de voo comigo ainda mais porque eu tenho voos tranquilos com ele.  
- Estressante. Ele não parece bem, acho que esse tempo na caverna tem feito mau a ele. Poderia deixar ele voar solto. Como Seasmoke. - Ela negou temendo o perigo que seria ter um dragão como Vermithor solto por Dragonstone. 
- Nem em sonho, minha querida. - Ela me liberou das atividades me deixando ir embora.  
Fui até a caverna e comecei com a canção que meu pai me ensinou. - Eu já senti a proximidade dele e acariciei em suas escamas. Ouvi seu rugido e resmungo: 
-Vamos. - Subi na cela do dragão e ele foi caminhando em meio a escuridão. - sōvē Vemithor. (Voe).  
Voamos até o local de sempre, onde ele pode voar livremente no alcance da minha vista enquanto eu estava deitada olhando o céu naquela tarde. Vermithor rugiu alto e quando observo o grande dragão esverdeado pousando ao longo da areia. - Vejo o homem, com o cabelo prateado descer de seu dragão e se apressar até onde eu me encontrava: 
-Seu dragão voou próximo do Porto Real. - olhei para Aemond que se sentou ao meu lado. - Me desculpa.  
- Esqueci Aemond. Luke não vai voltar com seu pedido de desculpa. - Ignorei sua face, virando meu rosto para direção de Vhagar. 
- Mas você pode me perdoar pelo o que fiz? Não foi intencional. - Ele segurou minha mão e eu puxei por reflexo. - “S/N” ...  
- Eu gosto de você Aemond, porém o que você fez pode iniciar uma guerra. Somos montadores de dragão de lados opostos. Quem você acha que irá vencer? - olhei para seu único olho. - Eu não quero ter que enfrentar você e acho que você também não irá querer.  
- Não precisamos falar sobre isso... - ele sempre fugia do assunto como se essa possibilidade nunca iria existir. - O seu dragão tem algum problema? - olhei para o grande dragão voando ao céu e logo ele voando na direção da areia. 
- Eu tenho que ir. Já está ficando noite e eu preciso está em casa. - Me levantei limpando o que dava de limpar da minha roupa, sentindo sua mão bater em outras partes da roupa ajudando a limpar. - Tome cuidado.  
- Digo o mesmo, minha princesa. - Ele beijou minha mão e me puxou de uma vez, roubando meus lábios a si mesmo aprofundando um beijo cheio de saudade. - Podemos nos ver amanhã? - Mando um corvo com a localização. - Ele deu um riso minimalista e me deixou partir.  
Naquele momento estava tudo bem, almocei fiquei um tempo com a Rainha e ela me dispensou, isso durou poucos dias porque logo veio a notícia sobre o filho do Rei Aegon ter sido morto e ao que parece meu pai é o grande responsável por al ousadia. - Em termo defesa ele alega que mandou matar o Aemond: 
-O senhor é um monstro. - Ignorei o chamado de qualquer uma das minhas irmãs e fui o mais rápido para meu quarto, com toda certeza isso foi algo tramado somente por parte do meu pai, ele tem esse ar de soldado sem amor.  
Não estava nada bem, assim que o sol apareceu eu ordenei que preparassem meu dragão, não iria para Kings Landing e correr o risco de ter minha cabeça estacada de exemplo, assim como também não teria como enviar corvo para Aemond e entender o que está ocorrendo lá. - Ou ficar onde sempre fico e torcendo para ele vir a minha procura, mas isso seria impossível, a guerra fora declarada com a morte de uma criança e isso não seria nada bom para nenhum de nós:  
-Voe e encontre Vhagar, chame por Aemond. - o dragão me olhou estranho, ele sabia o que estava acontecendo eu nunca saí tão cedo para um voo onde o sol ainda nem mostrou os raios 100%. - Vá Vermithor.  
O dragão rugiu alto antes de levantar voo e ir na direção do castelo de King Landing. - Demorou o suficiente para o sol está amostra e o céu claro dando o ar de sua graça e meu dragão ressurgindo ao longe e mais atrás dele estava Vhagar, eu torcia para que Aemond estivesse com ela, mas só pude ver quando ele já estava em solo. - Não consegui encarar sua face mais o fato de seu olhar está vidrado em mim, nota-se a raiva eminente: 
-Porque Rhaenyra mandou matar o príncipe Jaehaerys? - Ele me segurou com tanta força em meus braços me empurrando para um muro velho que tinha por ali que quando senti o impacto já sabia que ficaria com hematoma. 
- Ela não mandou matar ninguém. Foi Daemon, ele fez por debaixo do pano. Ele achou que assim conseguiria algum respeito dela. Mas não conseguiu nada. Ele mandou matar você. - Ele foi afrouxando o braço até me soltar e se afastar.  
- Ele queria me matar. - Aemond começou a rir e aquilo parecia satisfeito. - Parece que sou digno de Daemon, para ele mandar alguém me matar em quanto eu estava dormindo. - Aemond estava achando aquilo engraçado, se ele soubesse que meu pai quer acabar com a vida dele e a do dragão dele. - Pensei que mandaria um corvo? 
- E você iria receber um corvo com o selo de Dragonstone? - ele ficou quieto. - Foi o que pensei. - Me afastei para avaliar meu braço, o aperto dele doeu e consequentemente vou ficar com manchas amanhã. - Nem Vermithor me machucou deste jeito. - fui para dentro da construção antiga ignorando seu chamado.  
- Minha querida. - ele estava correndo em minha direção tentando me parar com seu chamado. - “S/N” Me perdoe eu estava com raiva.  
- Me desculpe, meu príncipe. Da próxima peço ao meu dragão tacar fogo em você. - me virei com raiva impedindo dele avançar. - Eu odeio isso Aemond. Não podemos ficar juntos. Sua família usurpou o trono... 
-Que é do meu irmão de direito... 
-De direito é da Rhaenyra, que sua mãe sabe desde que se casou o pai da melhor amiga. E que por algum motivo ela achou melhor ignorar todos os conselhos e os sete reinos que juraram lealdade. E que mudaram sua lealdade para não serem mortos por seu avô. - Ele ficou quieto. - Você não é um Targeryen Aemond. Você é Hightower. - Ele pegou uma pedra bem grande e quadrou na minha direção e que por muito pouco não pegou em mim.  
- Você quer que eu a odeie para ser mais fácil. Mas não vou. Eu amo você, sou capaz de queimar toda aquela cidade se isso for o motivo para não haver nenhuma guerra. - ele não moveu nenhum passo.  
- Meu pai quer matar você, assim como a Rhaenyra. - me aproximei segurei seu rosto o fazendo olhar para mim. - Uma guerra se aproxima e infelizmente todos nós teremos que lutar. Eu espero não ter que enfrentar você, meu príncipe. - Selei seus lábios e me afastei com os rugidos dos dragões. - Eu tenho que ir.  
- Me desculpa pela pedra. - Ele passou o dedo no meu rosto e colocou o dedo na boca em seguida. - Erámos para ser uma família. - Ele não quis me soltar.  
- Ainda podemos ser. Só não garanto que será do jeito que queremos. - Abracei seu corpo e me afastei indo correndo para fora da construção e subindo em meu dragão que antes que eu prendesse o cinto já estava levantando voo.  
Quando entrei em casa minhas irmãs estavam junto com a família todos na mesa prontos para se servir do almoço. - Rhaenyra sorriu para mim e acompanhou meu caminhar até meu lugar. Jace estava sério, com o tempo aprendeu a ser mais como líder querendo seguir ensinamentos que Daemon não conseguiu passar para suas filhas: 
-Saiu cedo? - Daemon comentou sem olhar para mim.  
- Precisava pensar. - Aquela conversa não parecia ser a mais adequada.  
- E Vermithor estava pronto para um voo matinal? Ele não é muito de voar antes do sol nascer. - Rhaenyra comentou. 
- Ele estranhou, mas foi um voo tranquilo. - olhei para minhas irmãs que moveram os ombros sem me dar nenhuma dica do que estava acontecendo. - Aconteceu alguma coisa? 
- Preciso que você vá com Rhaena e meus filhos para casa da minha prima. Preciso garantir que terá uma linhagem segura. Ela prometeu abrigo e um exército. Mas preciso que fiquem em segurança. - Rhaenyra comentou, ela não poderia fazer isso. 
- Vão tirar de cena o maior dragão do castelo? - perguntei olhando para Rainha e sabendo que aquela conversa deve ter partido somente dela. - Pai. 
-Você ouviu. Vocês irão partir amanhã pela manhã. - Foi o que ele disse.  
- Tudo bem, vossa majestade. - Baixei minha cabeça engolindo meu orgulho achando que iria lutar por algo. - Estou sem fome, se me derem licença irei ver a rota da viagem. - saí sem esperar por algum consentimento.  
Dear,   Querido Aemond, quando a carta chegar é provável que eu já esteja a caminho de um local seguro. Parece que não irei enfrentar a guerra e que ninguém me quer por aqui. Não faz sentindo algum eu estar escrevendo já que nem sei se isso chegará até você, espero que encontre uma boa esposa e tenha muitos filhos ou herdeiros. Que os dragões nos guiem.  
Se passou semanas depois que mandei a carta ao Aemond. Pensei em diversas vezes em pegar Vermithor e ir até o local de encontro, mas depois do ocorrido com Vhagar na guerra onde parecia que seria fácil, onde Aegon foi ferido, minha avó foi morta e tudo o que me restou foi ser cuidadora ou protetora da minha irmã e dos nossos meios irmãos. A lady e prima da Rhaenyra estava impaciente com os dragões que lhe foram mandados assim como ela não deu nenhuma exigência sobre os tamanhos deles: 
-Se você quiser sair para voar com Vermithor, você deve ir. - Rhaena comentou olhando para nossos irmãos que brincavam quietos.  
-Aonde quero ir deve demorar um pouco mais de duas horas. - Olhei pela janela ao longe a caverna que Vermithor se isolou junto com os dragões que foram tragos.  
- Você acha que eu irei conseguir um dragão? - ela perguntou com o tom de voz triste. 
- Claro que vai. Não há regra nenhuma sobre idade limite para reivindicar um dragão. Eu mesma só reivindiquei o Vermithor agora. - Sorri para ela. - E garanto que seu dragão será incrível. Temos sangue de montador. É isso que nos torna poderosos. - Ela confirmou e olhou para janela.  
- Você pode me falar para onde você ia com Vermithor todas às vezes que saia do castelo?  
- Falar até posso, mas é algo que prefiro deixar do jeito que estar. - Respondi olhando para os ovos dos meninos. 
- Papai está curioso. Mas não tem como seguir você em alto mar, sem que Vermithor sinta a presença. - Sorri suspirando e querendo deixar o local.  
- Vou dar um passeio. - comentei indo para porta. - Deve levar Joffrey para o vale. É um local bem calmo. - Sorri antes de deixar o local. 
Estava no céu acima das nuvens olhando o céu claro, era como voar com os anjos. - Me inclinei deitando meu corpo sobre o pescoço do Vermithor e passando minha mão por suas escamas e começando a murmurar uma canção valeriana. 
  Drakari pykiros  Tīkummo jemiros  Yn lantyz bartossa  Saelot vāedis  Hen ñuhā elēnī:  Perzyssy vestretis  Se gēlȳn irūdaks  Ānogrose  Perzyro udrȳssi  Ezīmptos laehossi  Hārossa letagon  Aōt vāedan  Hae mērot gierūli:  Se hāros bartossi  Prūmȳsa sōvīli  Gevī dāerī    (Fogo respira, líder alado  Mas duas cabeças  Para uma terceira cantar  Da minha voz:  Os incêndios falaram  E o preço foi pago  Com magia de sangue  Com palavras de fogo  Com olhos claros  Para amarrar as três  Para você eu canto  Como um que nos reunimos  E com três cabeças  Voaremos como estávamos destinados  Lindamente, livremente)   
 Ele rugiu baixo, parecendo uma canção. Quando me levantei me arrumando olhei ao longe o dragão verde gigante. Vermithor voo muito mais rápido na direção do dragão e por muito pouco, a grande pata do animal não me acertou quando ela sobrevoou por cima. - Olhei para trás vendo o retorno do dragão e conseguindo captar o sorrido minimalista do montador caolho. - Ordenei a Vermithor de aterrissar, quando o mergulho fora feito eu me segurei para não cair daquela altura. - Próximo da água o Vermithor retrocedeu e diminuiu os batimentos de suas asas indo em direção a terra firme, chegando na areia eu desci do meu dragão esperando que o Aemond fizesse o mesmo quando ele se afastou de Vhagar eu corri até ele pulando em seus braços, sentindo seu aperto na minha cintura e sua respiração ofegante: 
-Pensei que nunca mais iria lhe ver. - ele sussurrou em meu ouvido.  
- Imaginei o mesmo. - Me afastei depois de sentir meus pés no chão novamente. - O que faz por aqui? 
- O exército está em retorno. Eu estava indo pelo céu quando vi um dragão na mesma direção. - Ele segurou meu rosto e beijou meus lábios. - Para onde estava indo? 
- Só estava voando. Vermithor que estava guiando. - Ele estava serrando os lábios formando o bico. - O Aegon, seu irmão, está bem? 
- Você me surpreende. Basicamente matei sua avó e você me pergunta sobre o Aegon. - Ele segurou minha mão me puxando para mais dentro da floresta.  
- Minha avó se voluntariou a ir em defesa da Rainha Rhaenyra. - Ele apertou minha mão demonstrando o desconforto. - Ela foi em campo sabendo o que estava enfrentando. - Ele me ajudou a subir um tronco e assim ficamos por ali juntos. - Seus soldados? 
- Estão longe, não irei permitir que lhe matem. Sou Rei regente. - Aquilo era novo. - Meu irmão está incapaz de assumir qualquer coisa agora e me colocaram no poder. 
- Alicent deve ter ficando frustrada.  
- Tirei ela do conselho, ela já ajudou muito a coroa. Preciso mostrar que sou digno. - Ele começou beijando meu ombro, tirando minha roupa de pouco a pouco. - Quero que casar-se comigo. - Olhei para sua face, retirando seu tapa-olho para ter certeza do que ele estava dizendo. - O que? 
- Você é inacreditável. - Coloquei seu tapa-olho sobre suas roupas.  
- Minha lady. Você mais que ninguém, sabe que não brinco. - Ele me colocou por cima de seu membro, sem penetrar. - Quero que casar-me com você, assim colocaríamos fim nessa guerra.  
- Não funciona dessa forma, meu príncipe. - Me deitei sobre seu peitoral, sentindo seus dedos passear por entre meu corpo. - Rhaenyra é a herdeira do trono, para a guerra acabar, só se um dos filhos dela tivessem esse direito. Eu sou filha do Daemon, sou somente uma lady. - Olhei para sua face e selei seus lábios ansiando por mais de seu toque.  
-E se eu mandar uma carta para Dragonstone? Informando meu interesse em sua pessoa. Ela pode mudar de ideia? - movi meu ombro subindo sobre ele e me esfregando sentindo seu pênis deslizando por entre minha vagina.  
Ficamos nos amando por muito tempo, não houve penetração alguma, somente as provocações, seus lábios quentes tocando minha intimidade me deixando mole e sedenta de paixão. - O sol estava muito perto de se pôr por inteiro quando terminamos de nos arrumar. - Olhei para ele e em seu cabelo com uma folha emaranhadas aos filhos brancos, me aproximei retirando a folha amarela e beijei novamente aqueles lábios finos:  
-Enviarei um corvo amanhã para Rhaenyra. - Ele comentou indo em direção onde nossos dragões estavam. - Não fique no meio dessa guerra, minha princesa.  
- Não posso prometer isso Aemond. - Antes de chegar nos dragões consegui subir em suas costas. - Eu te amo! E não precisa responder, só quero que saiba. - Ele sorriu abertamente. - Arranquei um riso verdadeiro de sua carranca fechada. 
- Você é a única que me faz bem. - Ele beijou minha mão e foi caminhando até a direção de Vermithor. - Vá em segurança. - Desci de sua costa e fui para frente dele. - Você é minha vida “S/N”, eu te amo também.
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vivendominhahistorias · 1 month ago
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E se... Tudo fosse - FINAL
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Sinopse: Depois do principe Jacaerys veio uma menina com os traços da valiria, puxado ao seus pais. A menina que não tinha um ovo de dragão, mas partilhava disso com seu tio Aemond ambos cresceram juntos, mas foi afastado. Ela foi para o mar com seu avô Corlys e conquistou seu dragão. O retorno a Pedra do Dragão é de grande mudança e isso incluem mudanças na história.
Fandom: House of the Dragon.
Part 01 | Parte 02 | Part 03 | Part 04 | FINAL
Mais de dois anos do casamento havia se passado e o Jace já estava à espera de um segundo filho. Seu primogênito já tinha um dragão e com mais de um ano de espera, Serena estava grávida, Aemond passou a ser muito mais cuidadoso e essa atenção foi cobrada de sua irmã mais venha que fazia questão de lembrá-lo de todo seu juramento, sem falar que a presença de Daemon no castelo atormentava sua mente tanto quanto Jace que vinha visitar seu avô que já estava ficando mais fraco: 
-Minha querida. - O velho Rei se movimentava pouco, mas ainda era forte para caminhar pelo jardim. - Vejo que já está quase para colocar esse pequeno para fora. 
- Até o senhor está ansioso com a chegada dessa criança. - Serena sorriu, a princesa lembrava-se muito de sua avó Aemma.  
- Veio até aqui para saudar seu velho Rei? - Viserys sorria para sua neta esperando que conseguisse ver ao menos um filho dela e do seu filho.  
- A minha pergunta é, ele será seu neto ou bisneto? - Serena observou o avô sorrir entendo a brincadeira da mulher que se sentou ao seu lado. - Aemond foi escolher um ovo para o bebê.  
- Essa tradição nunca deve morrer minha menina. - ela sorriu, lembrando das histórias lidas, onde todos os dragões morrem e com isso acaba a dinastia Targaryen. - Ele sabe que você está aqui?  
- Vô, a melhor coisa que ocorreu foi a mudança de quarto. Eu não aguentava mais subir e descer escadas. - A menina sorriu para o homem que retribuiu em troca, cessou os risos quando ela sentiu algumas dores agudas, porém as ignorou, afinal isso estava ocorrendo nesse último mês.  
- Está sentindo algo Serena? - Seu avô notou a mudança nas feições de sua neta. - É alguma dor? 
- Acho que vai nascer. Eu preciso ir para o quarto. - ela soltou um grito ao tentar sair do local.  
Seu avô cedeu a cama e o quarto para o parto de sua querida neta, Aemond apressou-se no caminho de volta quando foi informado sobre o estado de sua esposa. Naquele momento foi enviado um corvo para Pedra do Dragão informando Rhaenyra sobre o estado de sua filha e da mesma forma foi enviado um corvo para Derivamarca, onde Rhaenys começou a rezar aos Deuses que protegesse sua neta e seu bisneto ou bisneta que ainda iria chegar. - Aemond andava de um lado para o outro à espera de qualquer notícia os gritos da esposa o deixavam aflito, sua mãe o tentava acalmar, porém o rapaz estava incontrolável. Não demorou para Rhaenyra aparecer e conseguir atenção do irmão: 
-Ela não conseguiu? - a mãe estava aflita com toda aquela demora. - Vou entrar, eu preciso está com ela.  
- Não pode ir entrando assim Rhaenyra. - Alicent tentou impedir, porém a mulher não deu ouvidos e assustou-se quando viu sua filha suada e as parteiras tentando ajudar naquele momento.  
Foram as horas mais longas que para Aemond era desesperador esperar por qualquer barulho que não fosse os gritos de sua mulher. - Depois que Rhaenyra entrou no quarto, a menina conseguiu ter a calma que precisava para se concentrar em tirar o bebê e foi assim, em um parto que levou a tarde e parte da noite que nasceu uma menina linda, com os olhos lilás, fios finos do cabelo na cabeça, com alguns fios escuros, quase loiros: 
-Princesa. - A parteira enrolou a pequena no pano e deu a mãe, Rhaenyra estava abobada com a pequena neta onde os olhos eram quase transparentes de tão claros que eram.  
- Ela é linda. - Serena chorava enquanto sua mãe à acolhia, não demorou para Aemond entrar no quarto e ver sua esposa tão exausta. - Quer segurar sua filha? - ele se aproximou com medo de que sua aparência fosse assustar aquele pequeno ser ao qual ele daria a vida para proteger, onde sua lealdade ficou muito mais forte depois de ver o rosto de sua filha. 
- Ela é perfeita.  - Foi tudo o que ele disse quando segurou a pequena em seus braços com tanto medo de derruba-la.  
- Acho que o Rei odiou essa coisa de dar luz no quarto dele. - Serena comentou, ainda fraca demais para se movimentar.  
- Fique quieta. Você fez um ótimo trabalho, mas precisa descansar. - Sua mãe alertou arrumando os lençóis sujos e colocando uns limpos. - E o Rei vai ficar bem bobo, quando olhar a bisneta dele. - a mulher acomodou a filha e suspirou. - Eu deixei Syrax no pátio, vou deixá-la no fosso e mandar um corvo para Pedra do Dragão, Baela e Jace estão esperando por qualquer notícia. -  Antes de sair ela perguntou o nome da menina a filha. 
- Visenya.  
Os dias depois do nascimento foram os melhores, a saúde do Rei Viserys estava começando a mostrar suas deficiências e ele logo começou a deixar os deveres da coroa de lado preferindo ficar dentro do seu quarto na companhia dos netos. - Saerehna sempre que estava disposta ia no quarto do seu avô conversar sobre o que andou lendo e acabava lendo para o Rei que dormia todas as noites bem tarde, depois de tomar um chá que ela mesma ia na cozinha preparar. - Aemond antes de ir para o quarto, passava no quarto de seu pai para verificar se estava tudo certo e solicitava a troca da guarda, por ordem do próprio Daemon por temer pela vida do Rei nos minutos finais. - Acompanhado de sua esposa ambos voltavam para o quarto tendo uma boa conversa: 
-O conselho vai organizar uma celebração para coroação de Rhaenyra. O rei ordenou que fosse feito o quanto antes, já que a mão do rei quer se sair das atividades para voltar para casa. - Aemond estava cansado com os dias que lhe vieram cobrando muito mais do que algumas noites de preocupação como uma atenção redobrada em relação a sua recém família.  
- Então nossa família estará reunida novamente e toda Westeros estará para presenciar a coroação. - Serena comentou enquanto seu marido apenas concordava em silêncio a tudo que ela fala. - Ela deve estar dormindo essa hora. - Os pais de Visenya sempre iam antes de irem dormir cumprimentar a filha, ela já estava mais quieta e não chorava tanto, o que tirava o sono da jovem mãe.  
O quarto do casal naquela noite, foi forçado a muitos prazeres. Aemond estava satisfeito com seu casamento e ter um prazer carnal com sua esposa, parecia o ideal para aquela semana cheia de mudanças. E assim seguiu as fases da lua, nessa noite Greyghost voou para longe de Porto Real, Rhaenyra assustou-se com o dragão sobrevoando o mar achando que sua filha estava em Pedra do Dragão: 
-Serena está aqui? - Rhaenyra perguntou assim que apareceu no salão onde organizava suas reuniões, Daemon estava em pé ao lado da mesa com um pedaço de pergaminho com a mensagem de Porto Real exigindo a presença de todos.  
-Porque minha irmã estaria aqui? - Jace perguntou notando a euforia da mãe. 
- O dragão dela está sobrevoando aqui, imaginei que ela estivesse vindo sem comunicar. - Ela olhou confusa aos demais familiares naquela manhã.  
- Ela não está aqui. Vai ver o dragão está caçando algum peixe. - Daemon comentou indo para próximo de sua esposa e entrega-lhe a mensagem. - Isso chegou essa manhã, um corvo de Porto Real. O rei exige a presença de todos nós.  
- Deve ser alguma coisa em relação a sua saúde. - Daemon comentou conhecendo bem o irmão, ele já queria deixar as coisas prontas para evitar alguma confusão relacionado aos seus filhos verdes.  
Assim partiram da Pedra do Dragão toda comitiva da Rhaenyra e até mesmo Lorde e Lady Velaryon foram de encontro para porto real, o fosso do dragão estava cheio novamente e Greyghost estava esperando sobrevoando o mar olhando a embarcação chegar aos montes ao longo da semana, o local para coroação tinha espaço para comportar todos os chefes de família, aliados e parceiros comerciais. O Rei Viserys decidiu passar sua coroa para sua filha Rhaenyra. A coroação foi grande e assim como alguns senhores permaneceram fieis a escolha e lealdade, houve quem fosse contra a ter uma mulher no trono e ainda mais tendo o Daemon como seu consorte. - Jace estava acompanhado de sua esposa grávida e de seu filho Baelor que trouxe a em suas feições mechas brancas na cabeça e os olhos lilases da mãe Baela, um garoto grande para sua idade e muito corajoso principalmente quando visitou o dragão de seu pai pela primeira vez e bateu no focinho do animal recebendo a mesma graça de seu bisavô. 
Depois da coroação as mudanças foram tomadas. Rhaenyra passaria a viver no castelo, os filhos de seu pai com sua madrasta Alicent permaneceriam no castelo e teriam participação em alguma posição no reino. Jace e Baela e seus filhos viveriam em Pedra do Dragão e isso foi a pedido do próprio filho da Rainha, Luke e Rhaena estavam casados há algumas luas e precisariam do seu espaço e isso foi atendido ao avô do menino, ele deixou que seus netos vivessem em derivamarca em uma das moradias que tinhas na ilha. - O casal estava esbanjando prazeres e felicidades por onde passava e de acordo com Rhaenys, em breve poderiam ter herdeiros Velaryon correndo pelos castelos. - Lorde Corlys foi chamado para ser mão da rainha e com isso passou a ter uma torre no castelo como moradia, onde Rhaenys sua Lady passava a vir para fortaleza vermelha com mais frequência com isso deixou Serena animada em ir até seu avô e pedir que vivessem lá com seu marido ou pelo menos por um tempo já que ele também estaria dando um tempo do mar: 
-Eu posso falar com ele Aemond. - Serena e o marido estavam em um impasse sobre ceder as tentações de ir morar a sós com sua esposa e sua filha em um castelo.  
- Ele é o senhor de Derivamarca. Não podemos simplesmente ir ficar lá. - Aemond não queria sair de Porto Real e muito menos deixar seu local de prestígio.  
- A lady Rhaenys ainda está sentado no trono. Só iremos viver com ela. - o casal nunca haviam brigado, porém este dia foi caloroso os guardas começaram a ficar a tentos a qualquer mudança na confusão do casal, porém nenhum deles precisou entrar para afastar o casal. 
Serena naquele dia, preferiu ir dormir em outro cômodo longe de seu marido, ela foi até o quarto de sua tia Halaena e junto com os primos, a mulher ficou quieta naquela noite e nos dias seguintes sua refeição era feita com sua mãe ou com seu avô que a convidou para partilhar ideias e dividir algumas cartas que recebera de seu Neto Luke. Ao contrário de sua mãe a menina demonstrava muito facilmente seu descontentamento com tudo que ocorria no castelo e de fato após conversar com seu avô, notou a persistência de Aemond em querer ficar no castelo, afinal e família dele estava ali, a mãe dele e seu pai estavam ali, seus irmãos e sobrinhos também. - Mas Serena quando se casou com ele, ficou longe de toda sua família, teve que conviver com os verdes por anos e a sua maior raiva era ressentido por Otto que continuava tramando algo para manter o controle do reino: 
-Já tomei muito do seu tempo. - Aemond estava sentado a mesma do conselho conversando com Lorde Corlys a respeito de sua esposa.  
-Irei pensar no assunto e tratarei com a rainha a respeito. - Lorde Corlys estava pronto para ceder a felicidade de sua neta e a pequena Visenya era o principal motivo.  
Aemond estava cansado de sua esposa o evitar em qualquer momento, ela nem cruzava com ele nos corredores os próprios guardas da princesa tratava sobre a ronda, a torre quando a mulher ocupava, ninguém tinha permissão para intromissão e isso era comum ao Aemond, que cansou de ir para falar com ela e Sor Davos apenas falava para ele ir embora: 
-Ela é minha esposa Sor.  
-E eu o escudeiro da filha da rainha. - Sor Davos não tinha medo e nem se intimidava com o Aemond e nem com sua postura ou aparência sombria. - Vá embora príncipe.  
Isso ficou por algumas semanas. Não tardou tanto e nem demorou muito para que o casal ficasse cara a cara, foi necessário um conselho, a reunião dos filhos e meios irmão da rainha e uma conversa com as portas fechadas onde todos estavam presentes: 
-Esposa. - Aemond se colocou atrás de sua mulher quando chegaram na sala e todo conselho estava sentado incluindo a Alicent que estava acompanhada de sua filha Halaena.  
-Marido. - ela se afastou e enrolou seu braço com o do marido sentindo a proteção que ele transmitia em tempos frios.  
A reunião começou com a Rainha Rhaenyra procurando ao conselho sobre o que andou ocorrendo fora dos muros do castelo e a partir disso começou a discursão que todos já premeditava que se iniciasse: 
-Aegon II precisa tomar cuidado com suas saídas a casa dos prazeres, já tem plebe querendo reivindicar o direito ao trono. - Houve risos em parte do Luke e foi repreendido por sua esposa Rhaena.  
- Do que está rindo seu bastardo. - Aegon provocou. - Ao menos eu tenho muitos filhos, ao contrário de você que nem deve ter consumado o casamento.  
- Você dobra sua língua ao falar comigo tio. Esqueceu que se dizer algo sobre nosso nascimento tem a língua cortada. - Jace rebateu indo para frente ficando cara a cara do Aegon II.  
- Vocês não deveriam nem está aqui. Os Deuses tiveram pena da Saerehna porque ela é única que se parece com o falecido Laenor Velaryon. - Aegon continuou e desta vez sua mãe Alicent foi quem se meteu no meio.  
- QUIETOS. - A Rainha elevou a voz saindo da cadeira e ficando enfurecida com toda aquela acusação. - Se alguém ousar questionar sobre os nascimentos dos meus filhos, terá a cabeça cortada, eu não irei permitir tal acusação e em manchar a imagem do meu falecido marido. - Eu chamei todos aqui para conversamos sobre as situações que estão ocorrendo.  
- Alicent, seu pai sumiu. E está reunido pessoas para derrubar a decisão do Rei Viserys sobre a sua sucessão dada a Rainha Rhaenyra. Quero saber porque ele faria isso? - Lorde Corlys estava esperando a esposa do Rei responder. 
-Eu não sei. - ela respondeu olhando para seus filhos e voltando a encarar a Rhaenyra. - Eu realmente não sei. Ele talvez acha que seja de direito do Aegon a sucessão da Coroa e eu não me importo com isso, Rhaenyra sempre foi a escolhida pelo Rei, mesmo depois do nascimento do Aegon, ele nunca mudou sua decisão.  
- Se ele estiver juntando-se com alguma ordem. Levaremos isso como traição a coroa e ele será morto assim como todos que o seguirem. - Rhaenyra disse e essa mensagem deixou todos em alerta.  
Os braços de Aemond apertou mais o da esposa tirando a mão livre da bainha de sua espada e levando ao apoio do braço de sua esposa que estava em contato com seu corpo. - Ela notou a tensão naquela sala e temeu que as histórias dos livros tornassem reais e ela deveria escolher um lado, porém o seu medo era de que tudo viesse a ruir e todos morressem. - Porém a tarde foi esquecida, naquele momento os guarda do Rei entrou acompanhado do Mestre qie estava cuidado da saúde do rei, trazendo a notícias que todos temiam e alguns rezava para sua melhora: 
-Com sua licença vossa majestade. - o mestre que cuidado dos livros e da saúde do rei entrou olhando para todos os rostos e mirando na Serena. - O rei pediu que eu lhe entregasse isto. - Ele estendeu o objeto, um dragão sendo montado por um cavalheiro Serena soltou-se de seu marido e pegou o objeto, começou a se emocionar sabendo o que aquilo significava.  
- Ele... - ela já estava chorando antes mesmo do mestre ir para o lado da rainha e lhe contasse sobre a morte de seu pai.  
- Toquem os sinos. - Rhaenyra pediu que fizessem todos os preparativos para o seu pai. - O Rei acaba de se juntar aos mortos.  
Aemond estava ao lado de sua esposa, Greyghost estava no alto voando e os dragões do castelo estavam próximos para um voo simbólico. Visenya estava pequena nos braços das damas de sua princesa. Rhaenys veio para despedida de seu primo e fazer o convite a sua neta que estava inconsolável nos braços do marido que a tentava acalentar sua dor. Rhaenyra e seus filhos estavam fortes assim como seu marido. - Todos viram quando o dragão Caraxes cuspiu fogo ao olhar para seu montador e com apenas um sinal o animal vermelho sangue queimou o corpo do velho viserys: 
-Tem certeza de que você estará bem com mais gente na sua casa? - Rhaenyra perguntou a sua Lady Rhaenys sobre a mudança de sua filha e marido irem para Dervivamarca.  
- São da família e meu marido confia muito bem no Aemond. Ele será leal a você. - Ela olhou para sua neta que continha o mesmo sorriso que seu falecido filho. - Quando olho para ela vejo muito do Laenor nela e minha bisneta trará mais barulho para aquele castelo. - Ambas sorriram. 
Greyghost fez um voo tranquilo quando saiu de Porto Real, Meleys era quem comandava a frota mesmo com Vhagar sobrevoando um pouco mais atrás dos dois dragões a pequena Visenya estava animada com o vento na cara que recebera voando no dragão junto com seu pai que a segurava com muita força a protegendo dos vendo e principalmente de olho na sua esposa.  
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Muito obrigado por acompanhar esse meu momento que amo...
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E se... Tudo fosse - Part 4
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Sinopse: Depois do principe Jacaerys veio uma menina com os traços da valiria, puxado ao seus pais. A menina que não tinha um ovo de dragão, mas partilhava disso com seu tio Aemond ambos cresceram juntos, mas foi afastado. Ela foi para o mar com seu avô Corlys e conquistou seu dragão. O retorno a Pedra do Dragão é de grande mudança e isso incluem mudanças na história.
Fandom: House of the Dragon.
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Duas luas e o banquete real onde celebrava a união do Aemond junto a sua esposa Saerehna estava sendo realizado no grande salão na presença de todos os familiares e membros de grande importância aos aliados da casa preto e vermelho. Jace dançou muito com sua irmã naquela noite, ao contrário de sua esposa Baela que carregava um bucho enorme que ao ver da Rhaenys, parecida de quando a sua filha Laena estava grávida das gêmeas.  - Saerehna aproveitou o máximo de tempo com seus irmãos já que no dia seguinte, toda sua família iria retornar a Pedra do Dragão e com e única lembrança que ficaria com ela seria memórias, por mais que a menina insistisse que um dos irmãos fizesse campainha a ela, a futura rainha não permitiu tal afronta. - Em contradição, ela deveria garantir a sucessão da mãe, então fora descartado o desejo de irem viver em Derivamarca ou longe do castelo, porém o conselho achou viável o casal fazer um voo para pelo reino para apresentar a união da linhagem Targaryen. Porém neste dia a reunião foi acalorada, já que naquele momento o próprio Principe Jacaerys já participava das reuniões apenas para monitorar e dar sua opinião quando fosse solicitado: 
-Não. Saerehna e Aemond não vão fazer essa turnê pelos sete reinos e nem outro vilarejo. Eu sou o herdeiro da futura rainha, não faz sentindo ela ter que ir e completar minha viagem? - Jace arrogante em palavras enquanto demostrava seu descontentamento perante seus domínios.  
- Principe Jacaerys. Seria uma forma da turnê do herdeiro terminar, muito senhores o aguardam. - os senhores comentou sendo apontado como os olhos e ouvidos do castelo.  
- Exatamente. Eles aguardam o herdeiro. Seria bem injusto eu mandar minha irmã para visitar o restante do reino. O que eles iriam pensar, que eles não são tão importantes quanto os demais que receberam minha visita. Então não. Minha resposta continua sendo não.  
Aquele dia foi tenso porque ninguém se atreveu a se opor a decisão do o próprio Rei Viserys ficou surpreso com a maneira que seu neto se colocou a decisão, o que trouxe uma desavença para Rhaenyra e sua madrasta Alicent. - Depois que todos os senhores retornaram aos seus lares após o grande banquete foi o momento de despedida as primas Baela, Saerehna e Rhaena sempre tiveram contato e por se pareceram tanto com os filhos da Rhaenys ela tinha uma carinho maior por elas e afeição do que por seus netos, mas claro que isso não era passado por alto, os meninos se sentiam parte da família Velaryon quando seu avô solicitava Luke em suas navegações, onde mesmo o menino detestando o mar, ele conseguia ir voando com Arrax, mas isso deixaria o Lorde Corlys pouco à vontade. - Com os meses da neta dar à luz ao seu primeiro filho, aquele voou em Moondancer seria o último, o próximo seria para terminar sua turnê junto com seu marido Jace dentro dos sete reinos e voltar para Pedra do Dragão, o que ocorreria depois de ter o bebê. 
A despedida abriu espaço no fosso do dragão onde Greyghost ainda se recusava por entrar para se proteger, além disso alguns guardar de dragão ficavam vigiando o local onde o animal gigante descansava e recebia sua alimentação. - O animal era mimado, por alguns tripulantes do Serpente marinha, com quem passaram mais de anos em mar e em terra olhando o animal voando junto com as embarcações e atraído curiosos que nunca havia visto um dragão. Eles estavam acostumados com o animal vigiando-os no alto esperando uma comida para dar o bote, com o tempo a Serena ensinou-lhe a esperar e assim Ghost aprendeu o momento certo de pegar sua comida quando os humanos caçavam. Os guardas dos dragões já haviam recebido um sinal verde para quando alguém da tripulação de aproximasse de onde o animal estava, todos eles sabiam que mesmo um dragão ter convivido com eles, ele poderia facilmente comê-los, então nenhum deles viu a besta dormindo ou em seu descanso, eles deixavam algumas arraias, ou tubarões filhotes que eram pegos na rede, deixava de frente a entrada escura do buraco e partiam. - Greyghost saia para comer ou ele simplesmente pegava o animal oferecido e despejava de volta ao mar. - Porém isso foi acabando quando Lorde Corlys voltou para seu castelo deixando sua neta e os deveres para trás para acompanhar o nascimento de seu bisneto.  
Aemond consumou o casamento na noite seguinte do jantar, sua esposa estava radiante, acordou subindo no marido e cavalgando por mais aquela manhã inteira. A quem fale que os rugidos e gritos daquela noite não pertencia somente aos dragões soltos em Porto Real. - As criadas naquela semana tiveram que trocar as colchas de cama todos os dias, os guardar já tomavam aquele episódio de prazeres como um pedido para largar o manto branco e ir à casa de prazeres para compreender esse desejo carnal que o jovem casal esbaldava no castelo. - Aemond ao contrário do que todos imaginavam não mudou, sua feição afiada e nunca demostrava felicidade continuava, ao que para Princesa Saerehna isso era irrelevante já que ambos se encontravam sempre que podiam e com ela, ele deixava ao menos o sorriso verdadeiro enfeitar sua face. - Agora a princesa, continuou a mesma, porém conseguindo controlar o marido do jeito que deve ser, assim como Otto controla sua filha, ela estava instituída a controlar os anseios e desejos de seu marido: 
-Bom dia Princesa Saerehna. - o mestre dos livros estava organizado a biblioteca do castelo e recolhendo livros para atualização dos manuscritos. - Estás à procura de algum livro especifico? 
- Sim. Algum de receita? - o mestre sorriu para mulher com feições delicadas, onde os olhos lilases combinavam em perfeita harmonia com todo o resto.  
- O que a senhorita realmente deseja? 
- Sobre o livro que o senhor me mostrou. Além do meu irmão Luke mais alguém morre? 
- Quer saber como a história termina? - a mulher afirmou curiosa e ajudando o senhor com os livros grossos que carregava. - Depois do seu irmão Luke, o pequeno Jaehaerys é morto cruelmente por caçadores de ratos. Todos entendem que foi um erro, que eles estavam atrás do Aemond e não do filho de sua tia Halaena. - Serena ficou quieta por longo tempo esperando um retorno do seu próprio cérebro. - Iniciou-se uma guerra, onde sua avó morreu em uma luta contra dois dragões Aemond e Aegon II, o próximo que morreu foi seu irmão Jace, ele nem tinha chegado a se casar com a Lady Baela. Após isso, Aemond e Daemon se enfrentaram junto com seus dragões e ambos morreram. Seu irmão Joffrey morreu em um acidente, ele foi para ajudar e acabou subindo no dragão de sua mãe, ele caiu de uma altura e morreu na queda. - Sua mãe foi morta pelo seu tio Aegon, o dragão dele a matou. Depois de tantas mortes, enfim Aegon II morreu, seu irmão Aegon III e Viserys permaneceram vivos. Suas primas Baela e Rhaena,  também pereceram vivas. Sua tia Rhaena e a filha dela Jaehaera morreram, em anos diferentes.  
- Em resumo, todos morrem. - A menina colocou a mão na testa e sentiu uma dor na cabeça ao tocar um hematoma. - Você só falou que eles morrem, mas não disse como. 
- É melhor você saber só o que importar. Você já fez muito em mudar o destino de todos vindo para o mundo e pode fazer muito mais.  
- O motivo dessa guerra. Foi por causa do trono? - ela perguntou tendo a confirmação silenciosa do mestre. - Me conte a verdade sobre a maneira que tomaram o trono da minha mãe. 
- Na mesma noite que o rei faleceu, não foi tocado sino e nem avisado a nenhum dos guardas sobre o que deveria ser feito apôs o falecimento de seu avô. Poucos foram os senhores que estavam de acordo sobre chamar sua mãe para coroação. Porém a Rainha Alicent e seu pai Otto tramaram tudo a portas fechadas, nenhum corvo levantou voou naquele dia e quem contrariasse era morto ou preso. Eles planejaram toda coroação do seu tio Aegon, afinal tinha uma lei sob os desejos de uma filha não sobressair ao do filho e Otto conseguiu convencer muitos senhores a dobrar os joelhos ao Aegon e os que não dobravam, era exemplo a quem negasse, e cortaram as cabeças. Seu avô passou três dias trancado no quarto fedendo e só quando já tinham o apoio necessário realizaram a coroação no fosso do dragão para que todos pudessem ver, mandaram uma quarta a sua mãe informando a morte do Rei e chamando ela a se ajoelhar ao seu irmão Aegon. - Ele olhou para mulher que agora estava mais quieta como era o costume. - Princesa. 
- Eu ouvi. Obrigado por esclarecer tudo.  
- Princesa Saerehna, você deve ter em mente que seu nascimento atrasou os acontecimentos. A guerra que ocorreu na história, só houve depois que seu avô morreu. Lembre-se que a história pode continuar. - O mestre deixou a menina sozinha e lhe entregou um livro. - Tenha um bom dia Princesa.  
A menina foi acompanhada por um dos guardar do castelo que o próprio marido pediu para que acompanhasse ela quando ele não se fizesse presente e isso tudo passou pela atenção da irmã mais velha do Aemond que atribuiu que Sor Davos permanece como escudeiro da filha na companhia de mais alguns guardas. - O Rei sempre tinha visitas e constantemente sua neta Serena ia busca-lo em seus aposentos para passear ou falcoar.  
-Quantas luas para o dia de seu nome, minha querida. - Rei Viserys estava entalhando outra peça para compor a grande maquete.  
- Uma lua, mas o senhor não precisa. Já não parece certo mais comemorar este tipo de celebração. - Serena sorriu, olhando para seu avô.  
- Sempre é bom comemorar o dia do nosso nascimento e o seu é importante. - O Rei nunca deixou claro seu favorecimento de filhos e netos, mas todos os filhos da Rhaenyra e de seu amado irmão tinha um lugar privilegiado na corte tratando de favoritismo. - Aemond me falou sobre a montaria do Ghost, ele ficou encantado com quanto detalhe tem, pedi para encomendar uma para seu dragão com os símbolos Targaryen.  
- O senhor poderia ter me perguntado sobre isso. - Desta vez a mulher se sentiu uma garotinha, onde seus pais a manuseava onde e como deve se comportar. - O Lorde Corlys está indo fazer outra viagem, pedi para ele encomendar outra montaria e acrescentar os símbolos Targaryen a cela do Greyghost. 
Após aquele dia, a menina começou a ficar mais tempo com seus outros tios e primos, Alicent estava sempre olhando para mulher e conversava com Sor Criston sobre os horários dos guardar o que nunca era certo já que a guarda da Princesa Saerehna é composta de alguns guardas leais ao Daemon quando coordenada por manto dourado e eles tinham ampla defesa de impedir qualquer aproximação de guardas não solicitados pelas Princesa Rhaenyra e os mantos brancos poucos eram alguns que estavam com ela em Pedra do dragão, tendo Sor Davos como chefe: 
-Serena, podemos sair se você quiser. - Aemond entrou no quarto que compartilhava com sua esposa não a encontrando em nenhuma parte do quarto. - Sor Criston. - O guarda entrou no local com a permissão do Principe. - Viu Serena andando pelo castelo? 
- Não senhor. Ela pode ter ido até o fosso do Dragão? - Sor Criston acompanhou o Principe enquanto o mesmo andava pelo castelo a procura de sua esposa.  
- Não, ela não está lá porque eu mesmo acabei de voltar de lá. - Aemond ficou inquieto por muitas vezes, mas nunca precisou ficar tão preocupado com sua esposa como agora, faltando tão pouco para o dia do nome de sua esposa.  
- Posso acionar a guarda. - Sor Criston diminuiu o tom da fala quando a mulher surgiu na entrada acompanhada da guarda e de suas damas.  
- Onde esteve? - Aemond não esperou que os guardas se dispersassem para deixar o casal à-vontade.  
- Sua mãe pensou que seria uma boa ideia fazermos um passeio fora do castelo. Conhecer o povo e tudo mais, Halaena odiou ela chorou na mesma hora em que uma multidão de pessoas apareceu e o pior disso tudo foi quando a Rainha exigiu que eu saísse para cumprimentar as pessoas da Rua da Seda. - Aemond se naquele momento pudesse amaldiçoar as pessoas que ousaram tocar nas mulheres de sua vida, ele acabaria com a raça delas. - Foi humilhante.  
- É o seu povo Princesa. - Sor Criston respondeu com pouco entusiasmo o que chamou atenção do Principe caolho.  
- Seu escudeiro é engraçado Principe Aemond. - A mulher seguiu seu caminho pela escada indo em direção ao quarto onde tomaria um banho e se livraria das roupas sujas que fedia a fezes e urina.  
- Você jamais deve dirigir-se a minha esposa Sor Criston. - Aemond entendeu o recardo quando sua esposa entrou reclamando e falando sobre o que a Rainha havia planejado uma forma de estragar algo em relação ao seu casamento.  
- Você poderia ter escolhido qualquer mulher do Reino, meu príncipe. Mas escolheu alguém que não tem legitimidade ao trono. Assim com seus irmãos. - Sor Criston não tinha medo de dirigir—se ao Aemond da forma ousada ao qual ele não se referia ao Rei.  
- Lembrarei disso quando minha irmã mais velha ascender ao trono. - Aemond retornou o olhar ao escudeiro que não tinha mais a face tão amolecida. - Você deve ser o primeiro que meu querido tio Daemon queira cortar a cabeça ou dê de comida ao dragão dele. - Aemond seguiu para o quarto onde sua esposa estaria em descanso depois daquela formidável tarde.  
Ela estava sentada perto da janela escrevendo em um livro, ao qual ela criou costume de escrever e relatar qualquer coisa que a fascinasse no mar. - Os desenhos dela chegava a beirar a obra de arte, Greyghost foi muito bem desenhado por suas mãos habilidosas, sobrevoando o mar. - Aemond parou a uma distância colocando os braços para trás do corpo observando como o vento balançava alguns fios de cabelo dela se balançava e de como ela reclamava de todas às vezes que ele atrapalhava sua visão: 
-Qualquer dia desse eu pego uma adaga e corto esse cabelo. - Ela reclamou prendendo os fios para trás e só neste ato notou-se a presença de seu marido. - Pensei que a minha mãe tinha deixado claro em relação ao Sor Criston Cole.  
- Estava treinando e ele me acompanhou, eu estava procurando por você. Foi coincidência. - Ele respondeu indo em direção a ela, pousou suas mãos grandes em cada ombro de sua mulher e beijou o topo de sua cabeça.  
- Tomara que na próxima Greyghost esteja perto. - Saerehna saiu da cadeira quando seu marido tirou suas mãos dela e foi para cama, tirou o tapa-olho e ficou mais tranquilo em vê-la bem, ele estava com o Rei planejando com o conselho o dia do nome na mulher, uma coisa que ela mesma já havia se negado a fazer e que seria uma forma dela rever a família sem precisar sair de Porto Real.  
- Você quer algo para o dia de seu nome? - Aemond já havia providenciado uma joia para sua esposa, uma peça única com aço Valeriano.  
- Gostaria de passar com minha família. - ela olhou para o marido, ressentido o que ele pensasse sobre isso. - Eu sei que agora eu sou sua família e você é a minha. Mas eu sinto falta dos meus irmãos e da minha mãe. Eu gosto de Pedra do Dragão e gosto de Porto Real, mas agora eu sei porque minha mãe começou a odiar esse lugar. Mas eu, só queria estar com eles nesse dia. - Saerehna conseguia com seu tom doce amolecer o coração de seu marido, porém como tudo já estava organizado para o grande dia, ele não iria deixar. - Mas se for pela vontade do Rei e do meu marido, eu fico. E serei feliz ao lado dos meus tios e primos.  
- O dia de seu nome será especial. - Aemond naquela tarde tomou sua esposa e as portas ficaram fechadas pelo resto da tarde e só foram abertas no dia seguinte.  
Alguns dias passaram e a família da Rhaenyra chegou a Porto Real para a festa, o banquete foi eito no pátio onde toda família se reunira, a Serena estava feliz e muito animada, seu irmão Jace veio mesmo com a esposa quase tendo o bebê ele veio ao menos no dia da festa para retornar, mas cedo, ao contrário de seu avô que veio e passou todo o dia com a neta e entregou o presente que vinha de família, era algo do Laenor. - A Rainha Alicent estava feliz com todos presentes e desfrutando de tudo, isso ocorreu até o provador de comida cair no momento que servia o baquete e começar a sangrar pela boca e o mestre constatar que havia sido envenenado. - O que era pra ser uma comemoração, tornou-se no desastre, por sorte, o rapaz tinha provado uns trinta minutos antes de servir, caso contrário era capaz de todos estarem mortos nos minutos seguintes. Isso deixou todos em alerta, o Rei pediu que providenciasse todos que trabalharam na cozinha e saber quem entrou ou saiu do castelo e que tipo de veneno poderia ter sido usado, todos estavam mobilizados e Rhaenyra tomou essa atitude como traição, afinal todos estavam para comemorar o dia de nascimento de sua única filha, nunca fizera mau algum, como alguém poderia querer mau a ela: 
-Exijo saber quem foi o responsável por este baquete?! - Lorde Corlys estava afoito, afinal, iriam matar não somente a sua neta, mas a todos que estavam naquele local. 
-Vamos todos nos acalmar e tentar entender como e o motivo de ter ocorrido este trágico acidente. - Alicent tentava acalmar os ânimos na sala do trono.  
- Acalmar. Você percebeu o que acaba de ocorrer. - Rhaenyra elevou a voz indo para frente, para defender sua cria. - Envenenam um banquete. E o infeliz morreu depois de horas após ter provado. Pobre alma a do rapaz que morreu sem nem saber que já estava falecendo aos poucos. Agora imagina se o banquete fosse servido logo em seguida. Todos nós estaríamos mortos, todos.   
- SILÊNCIO! - a voz do Rei Viserys fizeram todos se calarem. - Os mestres vão verificar quais alimentos foram envenenados, vamos saber quem colocou o veneno e para quem ele seria servido, infelizmente alguém morreu, porém, todos nós formos salvos.  
Serena estava fora do castelo olhando o trabalho dos mestres naquele banquete, seu Marido não viu quando a mulher se afastou dele, porém a cena estava ali, a mesa da rainha Alicent estava sem talheres, ela disse a todos que não estava se sentindo bem naquela manhã, então seria normal ela não querer comer, cada um comia a mesma coisa, porém o seu prato era surpresa porque tratava-se de uma sopa, ao qual os reis dizerem dar sorte o corpo do rapaz já tinha sido levado para examinar e saber o veneno utilizado, porém os fazedores de veneno ficam em Dorne e não tinha ninguém no reino que viesse de lá: 
-Princesa Saerehna. - o mestre dos livros estava no local recolhendo os pratos e deixando os nomes anotados de acordo com o local que as pessoas ocupavam. - Deveria estar em seu quarto. 
- Isso estava no livro? - ela perguntou e o senhor negou. - Então é um acontecimento inesperado? - ele afirmou olhando para mulher. - Você sabe quem foi? 
- Não sou olhos e nem ouvido do reino princesa. - ele comentou pegando o último prato. - Mas posso afirma-lhe que quem fez isso, não está feliz com algo no reinado Targaryen.  
- Aegon é muito idiota para tentar pensar nisso. E veneno é coisa de mulher e Halaena é a mais descente dessa corte, o que resta as damas e a própria Rainha. - Serena olhou para o lado tendo em vista ter olhando um senhor passar sem ser notado. - Guardas o segurem!  ela gritou e imediato os guardas foram atrás do homem que não fora muito longe. - Larys Strong.  
- Princesa Saerehna. - O homem com sua condição física não foi muito longe, assim como até o momento ele estava desapercebido no reino, com seu pai sendo mão do rei e seu irmão se tornando o chefe da família, ele foi deixado de lado. - Você não deveria estar aqui? 
- O que o senhor faz se esgueirando? - Serena perguntou olhando em volta. - O conselho está quase todo no salão do trono e você faz parte dele, como a Rainha Alicent o nomeou.  
- Estou indo atrás de informação sobre o incidente de hoje.  
- Soltem ele. - ela se afastou dos guardas e do senhor. 
Aquele dia ficou marcado e a Rainha Alicent lamentou pela morte do rapaz, ela foi até o septo rezar. Acompanhada do escudeiro Sor Criston que satisfazia os desejos carnais da mulher e que todas às vezes tomava o chá para não engravidar, os mestres levavam acreditando que o Aegon estava transando com as criadas do castelo e o medo de trazerem um bastardo ao mundo ainda dentro dos muros do castelo, isso era inegável. - Aemond Passou a ficar mais atento depois do baquete, Lorde Corlys e Rhaenys temiam a segurança de sua neta, da mesma forma que Rhaenyra começava a coagitar a ideia de levar sua filha de voltar para pedra do dragão, porém ela teria que estar presente para garantir a sucessão de sua mãe. - Serena passou várias luas indo ver seu avô Viserys, Aemond começou a preocupar-se com sua esposa quando começou a ficar magra e deixou de sair para montar em seu dragão.  
Os mestres acabaram por prosseguir com muita investigação. Todos os funcionários do castelo eram suspeitos, mas quando os mestres foram averiguar o banquete, somente um prato continha o veneno e foi onde o rapaz responsável por provar faleceu. A conclusão feita que arrancou uma raiva do Aemond e um medo da Rhaenyra e relação a sua sucessão o que a fazia repensar sobre seus irmãos e principalmente sobre sua madrasta. - Aemond depois de uns dias foi até sua mãe, ele tinha ameaçado o Larys Strong a falar quem mandou, Aemond chegou nele quando uma das responsáveis da limpeza avistou o senhor passar por perto da cozinha deixando um pacote para um servente do Rei: 
-Mãe. - Aemond encontrou Halaena no local junto com os gêmeos e o caçula. - Precisamos conversar. 
- Já faz tempo que não conversamos meu filho, sente-se. - ela não se importou com a presença da filha, afinal a mulher também era da família e Aemond não iria se importar em fazer tal pergunta. 
- Os mestres encontraram o veneno que fora usado no banquete. Eles mencionaram que é comum encontrar na Rua da Seda. - Aemond lembrou-se exatamente do dia que sua esposa chegou com raiva pelo passeio proposto por sua Rainha. - E naquele dia todos os serventes provaram dos nossos pratos, porém o único que morreu foi o que provou a comida da minha esposa. - ele notou Alicent respirar descompassado onde ele mesma tentou mostrar uma indiferença em relação ao assunto.  
- Isso é terrível meu filho. - ela ajudou sua filha no bordado. - Espero que ela esteja melhor depois disso.  
- Mãe. O Lorde Larys foi visto perto da cozinha naquela noite. Ele será culpado e tenho certeza que a Rhaenyra assim que detiver a coroa irá matá-lo, já que isso é dado como traição e tenho certeza que ele não fez isso sozinho, afinal quem mais sairia do castelo para passear na Rua da Seda?  
- Aquele dia foi horrível. - Halaena comentou olhando para o irmão. - Serena ficou assustada. - Alicent olhou para filha temendo que ela contasse mais coisas. 
- O que está insinuando Aemond? - Alicent se levantou da cadeira e foi em direção ao filho que já não estava mais em seu assento. 
- Que se a filha da Rhaenyra morrer, ela irá matar todos nós. Eu estou casado com ela e meu dever é protege-la e no momento o maior medo dela é comer algo e não saber como ou o motivo da sua morte. - Ele foi duro nas palavras com sua mãe, controlando o nível da voz para que Halaena não se assustasse.  
- Você não deveria ter aceitado o juramento feito por Rhaenyra. Deveria ter ficado ao lado de seu irmão para sucessão ao trono. - Alicent foi mais brava, não segurou o grito.  
- Quantas vezes o meu avô Otto tentou convencer o Rei a mudar o direito de sucessão e ele nunca quis mudar? O trono é de direito a Rhaenyra e quando este dia chegar, eu espero que você e Otto, tenham outros planos que não envolva em tentar matar os herdeiros dela, porque é capaz do próprio Daemon vir cortar a cabeça de todos nós. - Aemond saiu do quarto naquele momento recebendo o olhar crítico do Sor Criston Cole que não estava convencido pela sucessão ao trono.  
- Você sabe que está do lado errado? - Sor Criston falou e se surpreendeu com a forma que Aemond respondeu aquela provocação.  
- Sabe porque Rhaenyra não quer você perto da filha dela? Porque foi você quem se apaixonou por ela. Ela preferiu o reino do que você, então você fica longe da minha esposa, ou na próxima vez que você vier a se opor a coroa, será traição Sor Criston Cole.  
Aemond antes de ir para seu quarto, foi até a cozinha do castelo procurar por frutas e qualquer outra especiaria para fazer sua esposa se alimentar, antes que ela surtasse por sentir medo. - Alguns serventes tentaram ajudar, porém ele só olhou frio e todos se dispersaram a sair do local. - Ao entrar no quarto encontrou sua esposa na cadeira em frente a janela, a luz da lua naquela noite iluminava o quarto em um tom claro lembrando muito a carapaça do Ghost que passou a vir até o pátio do castelo depois do ocorrido, assustando os guardas e afastando os curiosos:  
-Aemond. - A voz fraca da esposa o chamou quando ele ficou no alcance de seus olhos. - O que trouxe? 
- Frutas, eu mesmo fui buscar. - Ele colocou a bandeja na pequena mesa onde vários livros estavam espalhados. - Você sabe que eles já pegaram quem fez isso.  
- Eles pegaram quem colocou o veneno meu marido. Não a cabeça da serpente. - Ela se ajeitou e olhou para bandeja, as frutas foram cortadas e a maçã, o próprio Aemond estava descascando com a adaga valeriana que ganhou do Rei Viserys. - Você continua fiel a sua futura rainha?  
- Claro. Assim com permaneço fiel a você. - Ele cortou vários pedaços da maçã e deu a ela. - Coma, preciso de você ao meu lado.  
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E se... Tudo fosse - Part 3
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Sinopse: Depois do principe Jacaerys veio uma menina com os traços da valiria, puxado ao seus pais. A menina que não tinha um ovo de dragão, mas partilhava disso com seu tio Aemond ambos cresceram juntos, mas foi afastado. Ela foi para o mar com seu avô Corlys e conquistou seu dragão. O retorno a Pedra do Dragão é de grande mudança e isso incluem mudanças na história.
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Part 01 | Parte 02 | Part 03 | Part 04 | FINAL
As noites depois da biblioteca foram comumente normais, porém depois de dias em silêncio Aemond fora até o quarto de seu pai, onde ele trabalhava na maquete já finalizada, porém sempre havia pequenos dragões diferentes. O rapaz foi falar sobre sua união que a mãe havia arrumado com alguma dama Tarly: 
-É sempre bom ver você Aemond. - O Rei Viserys aguardava a vinda de seu filho para conversar a respeito da sua união que sua mãe já estava trabalhando. - Você conversou com sua mãe? 
-O senhor está ciente em que ela pensa em unir Saerehna com meu tio Gwayne? - Aemond não sentou na cadeira perto do seu pai, pois acreditava que a conversa poderia ser rápida.  
-Ela apresentou essa proposta, caso a minha neta não decidir sobre qual senhor ela desejar. - ele olhou para o filho.  
- Eu não quero me casar. Não com a mulher que minha mãe escolher a mim. - O Rei Viserys já tinha notado o quão seu filho era diferente do Aegon, ele obedecia quando necessário e fazia de tudo para ter algum tipo de aprovação, assim como lutaria por algo que pudesse decidir o destino dele.  
- Você tem alguém em mente? Caso contrário, você terá que se casar. - O Rei ficou de pé e colocou outro presente que Saerehna havia lhe trago antes de ir para o dejejum naquela manhã. 
- Venho pedir para que o senhor solicite uma conversa com minha irmã Rhaenyra, para que ela entregue a mão de Saerehna Velaryon a mim. Eu a quero como esposa e assim, acabaria com a divisão que nossa casa se encontra.  
O Rei ponderou por uns minutos e ele estava ciente sobre essa separação na sua família, ele estava ciente de que se um dia ele fechasse os olhos, tudo que ele construiu iria ruir por conta da ganancia de sua esposa Alicent e ainda mais com a obsessão do Otto, que sempre estava tramando algo, sobre Aegon ser o Rei em vez da Rhaenyra: 
-Irei conversar com ela. Mas peço que você vá falar com sua irmã. Ela será a futura Rainha e com certeza se você irá casar com a única filha dela, terá objeções. - Aemond sabia disso e por isso ele agradeceu a sua majestade e saiu dos aposentos de seu pai indo para torre.  
A conversa entre o rei e a filha, ocorreu no pequeno conselho. Na presença da rainha Alicent uma conversa acalorada onde nem Rhaenyra ou o próprio Corlys, atreveu a falar algo ou se opor. - Porém a Rhaenyra pediu para que o Príncipe Aemond fosse conversar com ela a respeito do assunto. Serena seria informada sobre o pedido e dependendo de sua escolha ela aceitaria, afinal a Princesa Rhaenyra teria muito a ganhar, sem falar que sua filha estaria por perto e que poderia ajudá-la em muitas coisas e ter o apoio dos verdes seria importante, mesmo que Alicent se recusasse a aceitar tal ofensa que o próprio Otto achou muito atrevimento de seu neto.  
Naquela tarde Aemond, Rhaenyra, Daemon e Corlys estavam reunidos numa sala. Aemond sempre teve respeito pelo seu tio e irmã, porém está cercado deles era um assunto que não beirava o ridículo, mas o fazia repensar se era uma boa ideia: 
-Porque você quer se casar com ela, agora? - Daemon estava com a mão na bainha da espada olhando para o sobrinho.  
- Não é algo que eu decidi de uma hora para outra tio. - Ele respondeu e olhou para sua irmã. - O que Saerehna respondeu, sobre meu pedido? 
- Ela aceitou. Ela disse algo, sobre: Não querer o Gwayne para satisfazer as vontades da rainha. - Rhaenyra respondeu e olhou para Corlys que prendeu um riso. - Porém preciso que você faça seu juramento.  
- O que lhe for preciso. - Aemond não é de ceder fácil há algo, se fosse em outros tempos, ele e Daemon estariam montados em dragões tentando matar um ao outro. 
- Seu apoio a minha sucessão como Rainha. Você irá se ajoelhar a mim, quando o rei vier a ruir. - Ela foi suscita, e breve em suas palavras, queria deixar claro sobre sua posição no trono.  
- Sim irmã.  
- Não quero Sor Criston Cole perto da minha filha.  
- Ele é meu guarda... 
-Você terá que arrumar outro. - Daemon foi curto e grosso nesse momento. - Seu escudeiro odeia a Rhaenyra e claro que ele passa a raiva para os filhos dela. Deixe-o bem longe de qualquer um, ou você saberá como um dragão se comporta quando perde um filho.  
Aquela conversa levou vários momentos a presença do Corlys pela mera formalidade e claro ele foi escrevendo o que era dito, foi feito uma assinatura com sangue e no meio de tantos pedidos em relação a mão de Saerehna, veio o caso de que eles poderiam viver em outro castelo caso quisesse, mas o primeiro herdeiro de Aemond, ela teria ele no castelo, perto da mãe e seus irmãos, assim como Rhaenyra mencionou sobre depois de sentar ao trono de ferro, que ninguém iria expulsar seus meios-irmãos e nem a Rainha Alicent do castelo, afinal o casamento era para unir casas e não separá-las e que gostaria que o Principe Daeron retornasse ao castelo junto com seu dragão.  
Aquela tarde foi gravada nos livros que seria passada a todos os historiadores de Westeros. E depois daquele pedido Saerehna começou a evitar o Aemond, não por querer, mas elas começam a entender o que aconteceria se caso umas das casas sucedesse e o medo começa a ficar estampado na face dela, Alicent não odiava a menina, porém seu nascimento anulou qualquer motivo ou questão sobre o nascimento dos filhos de Rhaenyra. - Ela estava lendo os livros e o mestre lhe contou toda a história da conquista de Aegon e sobre a canção que fora feita para aqueles dias. - Aemond passou dias indo para praia esperando ver a mulher, porém nunca a vira, Greyghost sempre que saia da caverna olhava para o homem antes de levantar voo e voltava depois de pegar algum peixe ou algo que pescadores locais já deixava para ele encalhado em algumas pedras.  
Aegon II estava mais uma vez espalhando suas sementes na casa de prazeres junto com outros rapazes, Aemond havia parado de frequentar o local logo que Serena retornou a Porto Real. Halaena estava com seus pequenos filhos onde seus ovos ainda não tinham sido chocados, porém estavam sempre perto dos filhos. Alicent como sempre pensando junto com seu pai como abordar uma forma de garantir que o direito de sucessão ao trono não fosse para Rhaenyra e em contra partida Aemond com sua decisão de casamento tornou isso tudo inviável, no momento em que ele fez seu juramento de sangue: 
-Seu filho foi um insolente em concordar com estes termos. - Otto estava com raiva da decisão tomada pelo Aemond, já fez três luas dês a reunião do conselho onde o Lorde Corlys leu todo o acordo feito entre Aemond e Rhaenyra por desposar da mão de sua única filha.  
-Eles ainda não casaram, ainda temos chance de mudar. - Alicent estava calma, acreditando que seu filho iria lhe ouvir quando fosse preciso.  
- Você acha mesmo que seu filho vai lhe ouvir? Aegon é um traste, porém é muito mais fácil de manipular ao contrário do Aemond. - Otto diminuiu o tom quando ouviu as batidas na porta revelando Sor Criston. 
- Houve uma reunião do conselho agora pouco, vocês ficaram sabendo? - Alicent nem todas às vezes participavam das reuniões, ao contrário do Otto que já era dispensável nelas. 
-Que reunião? Eu não fui informada. E quem convocou a reunião? - Alicent se apressou para fora do quarto querendo entender sobre o que estava ocorrendo. - Como soube da reunião? 
-O escudeiro da Rhaenyra acabou de sair para acompanhar a princesa Saerehna. O Rei estava presente junto com seu filho, o Príncipe Aemond. - Sor Criston foi rápido, porém a àquela altura a reunião já tinha finalizado.  
O Rei Viserys estava voltando para seus aposentos depois da reunião, encontrou sua Rainha no caminho com uma carranca nada agradável e junto dela além do escudeiro, seu pai Otto estava logo atrás esperando explicações:  
-Que reunião do conselho foi essa que não fui convocada? - Alicent perguntou diretamente ao Rei.  
- Não há necessidade da sua presença quando o Rei está presente. - Viserys comentou tornando a caminhar. - E o conselho se reuniu para tratar do casamento do nosso filho Aemond e tornar oficial o juramento que ele tratou com Rhaenyra.  
- Se tratava do filho de ambos a rainha deveras estar presente. - Otto comentou tendo o olhar recriminador do Rei. - Majestade. 
- Aemond foi quem convocou a reunião. Ele chamou quem deveria estar presente. Se ele não chamou a mãe, a de haver motivo. - Ele continuou caminhando em direção ao seu quarto.  
Rhaenyra estava satisfeita com as novas ações e movimentações em relação aos acontecimentos. Rhaenys passava o máximo de tempo com as netas, depois de seis luas após a decisão do conselho sobre a decisão da união dos filhos. Baela já estava à espera do primeiro filho ou filha, e de acordo com os mestres ela já deveria estar na terceira lua. - O Rei Viserys estava feliz com a chegada de um bisneto e a Rainha que nunca foi, começava os preparativos em levar para Pedra do Dragão seus melhores mestres para acompanhar toda a gravidez da neta. - Em outro ponto Serena e Aemond estavam tendo seus momentos vagos preenchidos em conversas e com saídas que a menina fazia com seus irmãos mais novos em que sua mãe teve com seu tio Daemon, as criadas acompanhavam o casal quando ela levava Viserys II e Aegon III para os passeios onde Aemond acabou criando uma feição pelos sobrinhos só por conta da mulher que em breve se tornaria sua esposa: 
-Você será uma ótima mãe quando tiver os seus filhos, minha princesa. - Uma das criadas comentou quando a menina lhe entregou o pequeno Viserys.  
-Espero que não seja por agora, já basta o filho do Jacaerys a caminho. - A menina deu um beijo no rosto dos meninos e se junto ao seu tio Aemond.  
Ele ficou encantado com a forma que ela cuidava de seus irmãos e de como ela tratava todos a sua volta e depois da reunião do conselho o pedido da princesa Saerehna, era que o casamento não fosse estravagante afinal o reino precisaria manter os cofres cheios para qualquer acontecimento emergencial para ajudar o povo, afinal o inverno sempre castigava a região e não seria sensato naquele momento gastar muito. - Rei Viserys achou a atitude de sua neta e filho muito exemplares, ao qual Jace e Baela correram para o mesmo intuito, em não gastar muito ouro da coroa: 
-Sua mãe não gostou muito sobre a exclusão dela na reunião para tratar do casamento. - Serena conseguia manter uma conversa informal com seu tio e ele amava o fato de não ter que dirigir-se a ela sob as tensões particulares de formalidades ou hierarquia. 
- Ela não gosta de muitas coisas que faço, quando sou contra o que ela decide. - os braços cruzados do casal passeando pelo jardim era visto por todos do castelo, a princesa Serena é amada assim como a Rainha Alysanne foi durante o reinado de Jaehaerys I. - Mas você estará segura. 
- Eu sei disso. - ela sorriu apertando o braço ainda mais forte ao seu e caminhando por muito mais tempo. - Já decidiu onde iremos viver?  
- Ainda não pensei nisso. - Sobre este assunto a Rhaenyra só deu a opção caso ele pretendesse se afastar de porto real, já que eles devem retornar ao reino quando a Serena estiver grávida. - Sendo que não há muitos lugares onde podemos ir. 
- Derivamarca. - Serena comentou animada olhando o olhar negativo do Aemond. - Não estou citando sobre ficarmos na casa do Lorde Corlys, mas ele tem outra residência onde construiu ao meu pai. Podemos ficar lá, sem falar que tem montanhas os suficientes para Vhagar descansar e um mar imenso para Ghost caçar.  
Aemond ficou pensativo, sobre a ideia de se mudar para um lugar estranho para ele, onde ele só foi uma vez e foi no mesmo dia que a mulher ao seu lado partiu e onde ele conquistou Vhagar: 
-Posso conversar com meu avô sobre isso... - Aemond interrompeu a Serena. 
-Podemos falar sobre isso após o casamento. Tenho certeza que sua mãe fará algo a respeito. - eles caminharam de volta ao castelo.  
Capítulos: Part 1 Part 2 Part 3 Part 4 FINAL
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