#a música não era a coisa mais interessante do mundo e a interpretação era tão má
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Eu nunca vi uma música que se fosse instantaneamente último lugar. É que era mesmo má disculpa 😭
a música da april ivy não é má em si😭 a letra tem imenso potencia como revenge break up song se ela tivesse posto mais.. POW! like vocals! personalidade! energia! MAS A CANTAR
#a música não era a coisa mais interessante do mundo e a interpretação era tão má#festival da canção
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oiee! então, não sei se vc conhece o termo no shipp, pq já vi vc falando que não fica no Twitter, mas enfim, são pessoas que não acreditam numa coisa nem na outra (ou era pra ser esse o termo né) e eu sou uma delas. mas tenho o pezinho mais pra larry, admito kkkkk. A única coisa que me faz ficar na dúvida, é a impressão que eu tenho de que essa narrativa faz parecer que um adulto como o harry, não pode tomar as próprias decisões? tipo, esse pr tá ridículo e sujando a imagem do h, já vi vcs dizendo que ele não esperava ficar tanto tempo, e entre outras coisas. Pq tipo, ele só não pula fora?? A coisa é tão feia assim? (não tô falando de se assumir, mas ele poderia dar um fim nesse pr se quisesse sim)
olá, anon! tudo bem? sim, eu não fico no twitter mas já ouvi falar desse termo. Aí que está, eu não acho que seja só porque ele é um adulto que ele não precisa de pessoas com mais bagagem no ramo ao lado dele para ajudar crescer a carreira. Ou,algumas vezes, fazer o artista virar um fazedor de dinheiro e fama.
Relacionamento de Pr é um truque antiquíssimo de marketing, é a melhor maneira de conseguir fazer o nome ficar na mídia (1). Eu não sei se você acompanha toda a saga de holivia e em como o nome do harry está em todos os lugares, principalmente nos sites de fofoca.
Eu também não sei se você está acompanhando diretamente em como o nome do harry cresceu nesses últimos tempos, em como o álbum não saiu da bilboard e todas as listas de álbuns mais vendidos ou escutados. Ou como os álbuns venderam muito (2). Assim como, a olivia apareceu tendo mais trabalhos e mais entrevistas. Vi alguém comentando dela estar fazendo mais publicidades. Din din ($) entrou na conta deles e na contas das pessoas que trabalham com ambos.
A imagem do harry nunca foi das melhores, desde a época da banda o harry tem a imagem de sex symbol, que leva para casa qualquer pessoa que está na frente e que fãs precisam tomar cuidado porque talvez o harry vire o padrasto deles. Isso é péssimo e muito escroto de se fazer! E acontece desde que a banda surgiu. Cada um tinha a sua imagem já montada: liam era o pai de todos; niall era a criança; zayn era misterioso; louis era o irônico/sem coração; harry era o mulherengo. Nada mudou desde o hiato até hoje. A diferença é que nesses últimos tempos, enquanto toda essa imagem estava/está ainda perpetuando(3), nós passamos a ver mais do harry; tínhamos a tour onde o harry estava sendo ele mesmo; ele passou a usar o que ele gosta mais, ou seja, roupas mais extravagantes, pintar as unhas, usar vestidos; bater de frente da narrativa x realidade etc. Aqui tem um post enorme, que eu passei 1 semana lendo, pesquisando, traduzindo, sobre a imagem do harry e timeline de holivia. Nele, tem uma parte específica para imagem do harry e contém 3 vídeos que mostram quem o harry é e ele lutando para mudar a imagem.
Não sei se deu para reparar, mas no meio da minha explicação eu coloquei 3 números. São 3 motivos do porque ter um relacionamento de pr, retomando:
1 - o nome fica relevante, na boca do povo;
2 - consequentemente, vende muito mais. Seja ter mais espectador para o filme/série/programa de tv ou ouvintes para as músicas;
3 - mantém a marca da pessoa. Continua a propagar qualquer que seja a imagem dela. No caso do harry continua a imagem de mulherengo.
É foda a maneira e essa percepção que as pessoas têm que o harry só quer ganhar dinheiro, que ele é egoísta em querer colocar a carreira na frente, que ele não tem consideração ou qualquer merda que continuam falando. Qual é a base para montar essa interpretação? É o que a mídia está mostrando para a gente? A narrativa que são criadas? Cara, as pessoas estão duvidando da pessoa que clamam amar demais e ainda por cima continuam a propagar essa imagem do harry. A mídia não faz o trabalho sozinha, a fanbase ajuda muito a continuar espalhar essa imagem. É só ver os cartazes que fãs estão levando para os shows. Ninguém aqui sabe o que está rolando por trás das câmeras, ninguém realmente sabe o quanto o harry - na minha percepção - parece estar lutando muito mais do que ele já fez em 11 anos de carreira. Eu nunca vi ele dando tantos sinais quanto ele está dando, pelo menos, nesse último ano.
O harry continua sendo um artista no armário que precisa fazer algumas coisas para conseguir seu lugar na indústria preconceituosa de hollywood, ele pode estar odiando tudo o que ele está fazendo e pode não estar feliz como as coisas estão desenrolando, mas ele concordou fazer parte para conseguir alcançar o que ele quer. E eu não acho isso egoísta de jeito nenhum, sabe por quê? Porque eu vejo ele subindo na carreira, mostrando o quanto ele é talentoso, o poder que ele tem, tentando conquistar todos os sonhos deles, mas ao mesmo tempo ele não desistiu da batalha. Ele continua mostrando para gente todas as vezes que ele pode que ele ainda vai crescer muito e vai estar livre. E é isso que eu digo com a parte de “ele aceitou fazer parte”, ele sabe das consequências, mas ele não deixou tudo de lado só para concluir uma meta, para mim, ele parece estar tentando concluir todas de uma vez.
Dito tudo isso, eu quero falar de uma entrevista que LiL Nas X fez esses dias e @genuineconspiracy fez um baita trabalho em transcrever algumas partes dessa entrevista. Eu estarei traduzindo a parte transcrita desse post.
Montero: Artistas em geral, especialmente alguns dados demográficos de artistas, são menos apreciados ou lembrados não importa o que façam. Elus podem nunca receber o crédito, e nem falando de mim mesmo porque, você sabe, eu ainda tenho muito que fazer, mas tem muitas pessoas que vieram antes de mim que eu vi serem lavadas para debaixo do tapete, você sabe? Ou, honestamente, como 100%, os artistas gays em geral são varridos para debaixo do tapete e tipo, não importa o quanto eles tenham contribuído, "oh, eles eram gays, então meio que não conta"
Zane: Ou, “Eu aceito elus e que elus fazem em meus termos" como ", você pode ser um gay, eu posso aceitar" em vez de apenas ser gay, você sabe o que quero dizer, e é isso que eu acho, cara, você me diz: de dentro do comunidade, quer você sinta ou não a mudança que está acontecendo e chegando porque é doloroso assistir artistas que representam algo tão profundo serem recontextualizados e pertencentes à narrativa maior porque se adequa a esse propósito, você sabe o que quero dizer?
Montero: Apenas como olhar em volta e ver todos esses outros artistas, que são gays, meio que empurrados para uma caixa, essa tigela de artistas gays, e é como "você está aqui".
Essa última parte que Lil Nas X disse "você está aqui, nessa caixa, não importa o que você fez" e na primeira parte "pessoas talentosas antes de mim e agora estão debaixo do tapete". Não é fácil se manter sempre no topo na indústria, não é fácil acompanhar as trends e todas essas coisas. Ninguém sabe qual é a próxima meta que o harry quer cumprir, ninguém sabe o quão grande é o sonho do harry. Como também, ninguém sabe o quanto o harry não está sendo forçado a ter o nome o tempo inteiro na mídia por conta de um contrato, de um acordo feito com a gravadora ou qualquer coisa que seja. E a Allie @skepticalarrie apontou isso muito bem nesse post -> O harry tem um contrato de 3 álbuns e ele lançou 2. Talvez as pessoas atrás estão cutucando tanto a ferida, estão empurrando tanto tudo isso exatamente para o harry continuar falado, continuar dando dinheiro até que o 3° álbum saia. É muito provável que ninguém - principalmente quem trabalham com a carreira dele - quer que o harry seja esse artista embaixo do tapete.
Essa fala do Montero me lembrou de uma outra ask que eu recebi sobre se assumir e eu citei Bella Thorne:
tradução: "Tem alguns lugares nesse mundo da atuação, que foram bem negativos quanto a isso”. a jovem de 21 anos disse a nova edição do Gay Times. “Teve alguém que logo após eu ter me assumido, cancelou a minha audição.”
Ela continuou: “ Não é bem como se alguém dissesse: ‘Você é gay, não vou te contratar’. Não aconteceu comigo. Mas você pode dizer e ver pela maneira como as pessoas agem diferente ao seu redor, como elas te tratam diferente, como olham para você ou a maneira como andam na ponta dos pés para falar sobre certos assuntos porque não sabem como tratar do assunto. Neste mundo de negócios, esse comportamento torna tudo muito óbvio.”
Eu sei que você não comentou sobre se assumir, mas eu acho que essa fala também inclui na parte de quererem manter uma certa imagem, um padrão, para conquistar certos públicos, chegar em certos patamares.
Eu não acho que o harry está feliz com isso, não acho que ele esperava que as coisas ficariam do jeito que estão. Talvez ele tinha esperança que não iriam empurrar tanto assim, talvez esses acordos foram feitos antes da pandemia e o vírus estragou tudo. Quem aqui esperava ficar de quarentena por 2 anos? Quem aqui planejou uma série de coisas e planos para 2020, mas teve que mudar, teve que se adaptar? Talvez com o harry foi a mesma coisa, talvez o plano inicial era um hamille 2.0, o harry faz os filmes, ele vai estaria em tour então não participaria muito do stunt, depois faria uma música para encaixar na narrativa e pronto. Mas os planos mudaram e a gente percebeu que ele começou a ficar chateado e incomodado com a situação. Então, teve o discurso do Brits, a camiseta Umbro, a camiseta beastie boys (sabotage), a mudança de letra em golden e ,aparentemente, agora os anéis -> eu recebi uma ask de uma pessoa fazendo uma observação sobre o harry não estar usando o peace ring quando a olivia está presente, seja nos shows ou pap walk. E eu comecei a pensar no porquê dele não estar usando justo nesses momentos, até que caiu a ficha de uma teoria e @skyyneverlookedsoblue e @standinginthehalo fizeram alguns apontamentos super interessantes sobre isso também. E esses pensaments acabaram ficando mais óbvios com foto que o harry, hoje durante a madrugada, postou no instagram onde os focos estão claramente nos anéis.
Eles sabem como a indústria joga e eles jogam junto. Você pode sentir a pressão de querer continuar no armário seguro, podendo ter as oportunidades mais facilmente, e ao mesmo tempo sonhar em estar livre e assumido.
eu vou estar generalizado nesse começo, mas se mais pessoas concordarem comigo me avisem :) - O que a gente mais crítica na verdade é esse modo de marketing. Muita gente aqui tem consciência que esse tipo de assunto vende, mas será que não tem um outro jeito de fazer o nome dos meninos ficarem na boca do povo? Eu sinceramente acredito que tenha um outro método, sim.
Eu não acho que é tão facil você simplesmente pular fora de algo, ainda mais quando envolve uma carreira e outras partes de um negócio. Harry também tem chefes, e esses chefes também tem chefes. É uma cadeia de negócios. Até onde eu sei, você não sabe, eu não sei, ninguém sabe o que rola por trás; os acordos, as negociações de cada lado. Isso é um trabalho como qualquer outro. Não consigo te garantir que eles tenham vale refeição, assistência médica e odontológica, vale transporte ou auxílio creche, mas não deixa de ser um trabalho. Eu duvido que não tenha pelo menos NDA (acordo de não divulgação) e que tenham trocentos advogados por trás. Isso não é um favor de amigo ajudando o outro.
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Como um Jovem Pode Servir a Deus e a sua Comunidade
Como um Jovem Pode Servir a Deus e a sua Comunidade por Renan Monteiro Texto Base: Dn 1.3-8 3 Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, tanto da linhagem real como dos nobres, 4 jovens sem nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e que fossem competentes para assistirem no palácio do rei e lhes ensinasse a cultura e a língua dos caldeus. 5 Determinou-lhes o rei a ração diária, das finas iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia, e que assim fossem mantidos por três anos, ao cabo dos quais assistiriam diante do rei. 6 Entre eles, se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias. 7 O chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel, o de Beltessazar; a Hananias, o de Sadraque; a Misael, o de Mesaque; e a Azarias, o de Abede-Nego. 8 Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se. Entre tantas mensagens possíveis para os jovens, entre tantas passagens bíblicas possíveis para se escolher, uma faz-se especial nessa época. Em uma visão mais restrita, um período em que nossa cidade (Guarabira-PB) se prepara para noites de festa dedicadas a ídolos. Em uma abordagem mais ampla, um período mau em que os jovens carecem do ensino da verdade de Cristo, e são levados por todo vento de doutrina enganosa. Esperamos, por meio desta breve mensagem, exortar os amados irmãos a perseverarem na verdade santa do nosso Senhor, a não se conformarem com este século, e para glorificarem a Cristo em tudo o que fizerem. A passagem relata que quatro jovens judeus, tementes ao SENHOR, foram levados cativos à Babilônia. Observando que eles eram muito bem preparados tanto fisica quando intelectualmente, foram separados para servir ao rei Nabucodonosor após um certo período de treinamento. Durante esses três anos em que eles aprenderiam os costumes do povo e suas ciências, eles teriam que adaptar-se ao novo povo, onde até receberam novos nomes, a fim de que eles se esquecessem da sua terra natal e do seu passado. Contudo, eles tinham um desafio: não esquecer do Deus a quem serviam. Uma das medidas que Daniel encontrou para isso foi não tomar parte nas iguarias, isto é, nas comidas que eram servidas ao rei e aos seus mais próximos. Essa atitude foi aceita também pelos outros três jovens. Podemos destacar três pontos nessa passagem. 1. Os jovens eram fieis a Deus. Os quatro jovens tinham consigo o desejo de agradar ao SENHOR em tudo o que faziam. Provavelmente, como eram muito inteligentes, eles sabiam da Lei, sabiam da promessa. Eles sabiam que faziam parte de um povo santo, do povo escolhido por Deus. Mais à frente, eles deram testemunhos grandiosos da fé que eles tinham, a ponto de desafiar decretos do rei e sofrerem pena máxima, mas tendo suas vidas preservadas pelo Deus Todo-Poderoso. Eles também demonstravam hábitos de fé, como Daniel, que orava três vezes por dia com as janelas voltadas para Jerusalém (Dn 6.10). a) Eles se preocupavam em obedecer a Deus e não aos homens. Obedecer aos homens é fundamental em nossa convivência. Somos subordinados diariamente aos nossos pais, às autoridades da igreja, às do mundo, mas é ainda mais importante obedecer a Deus, mesmo que as ordens dos homens sejam contrárias. (At 5.29 Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens.) b) Eles foram o diferencial em sua época. Perceba que servir a Deus faz com que o cristão se destaque em vários aspectos. Aqui, além de se sobressaírem pela boa aparência e inteligência, eles se destacaram como cristãos em meio aos ímpios, estando dispostos a fazerem sacrifícios, sendo achados depois disso ainda mais formosos e mais inteligentes do que os que comiam das iguarias do rei. Acredito que aqueles que servem a Cristo e se preocupam em crescer nEle, têm, de fato, as demais coisas acrescentadas. O estudo secular fica mais leve, e o trabalho, mais prazeiroso. 2. Os quatro jovens eram bons no que faziam. "instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e que fossem competentes[...]" Os jovens eram dedicados. Eles não eram apenas inteligentes em seus ofícios, mas também eram competentes. Ser competente é demonstrar caráter. E isso não se aprende com estudo. O verdadeiro cristão deve ter consciência de que seu caráter e o que ele faz devem resplandecer a Cristo. Uma vez que Deus forjava neles o caráter necessário para uma boa conduta, as pessoas ao seu redor tinham neles cada vez mais confiança, a ponto de que Deus os concedia ainda mais conhecimento e, especialmente a Daniel, o dom de interpretar sonhos. Convém notar que os dons que recebemos devem ser unicamente para glorificar a Deus, conforme Daniel 2: 1 No segundo ano do reinado de Nabucodonosor, teve este um sonho; o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o sono. [...] 17 Então, Daniel foi para casa e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros, 18 para que pedissem misericórdia ao Deus do céu sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem com o resto dos sábios da Babilônia. 19 Então, foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; Daniel bendisse o Deus do céu. 20 Disse Daniel: Seja bendito o nome de Deus, de eternidade a eternidade, porque dele é a sabedoria e o poder; [...] 26 Respondeu o rei e disse a Daniel, cujo nome era Beltessazar: Podes tu fazer-me saber o que vi no sonho e a sua interpretação? 27 Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O mistério que o rei exige, nem encantadores, nem magos nem astrólogos o podem revelar ao rei; 28 mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios, pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser nos últimos dias. [...] 47 Disse o rei a Daniel: Certamente, o vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos reis, e o revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério." Nossos dons não são para nossa vanglória. Diz-se que, um dia, um jovem sapateiro convertido perguntou a Lutero o que poderia fazer para servir melhor a Deus e ser um bom cristão. Lutero simplesmente respondeu: “Faça um bom sapato e venda por um preço justo”. A aplicação que podemos retirar dessas passagens é que não precisamos necessariamente ser "doutores", mas aquilo que nos é designado para fazer, aquilo que nos é dado como tarefa, façamos da melhor forma possível, pois nisto Deus é glorificado e nisto damos bom testemunho. (1 Pe 4.10: Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus). 3. Os jovens não se contaminaram com as iguarias do rei. Esta decisão é interessante. Eles não eram necessariamente obrigados a declinar a comida do rei, a não ser que houvesse algum alimento proibido pela lei judaica, como carne de porco, por exemplo. Contudo, este podia ser o primeiro passo em direção a um caminho sem volta. A decisão dos jovens visava mortificar os prazeres dos sentidos, ignorar os prazeres da carne. É o que se faz, por exemplo, no jejum. Fica-se sem comer durante um tempo, em oração e buscando santificação pois, se você consegue vencer sua carne por algumas horas em uma necessidade básica, estará mais propenso a vencer pecados. Gn 4.7: Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo. Manter o pecado longe é mais fácil do que lutar para retirá-lo da sua vida depois. Atualmente, há iguarias fáceis de ver e até de recusar. Por exemplo, festas, bebidas, geralmente não são coisas muito complicadas de recusar. Mas há também iguarias mais sutis, e que precisamos ter cuidado redobrado. As mesmas festas trazem atrações aparentemente inofensivas, como parques, comidas agradáveis, que são comercializadas tanto na festa em si quanto em dias após as festas. Porém, consumir esse tipo de alimento é consumir sacrifícios oferecidos a ídolos. O problema não é a comida em si, mas o objetivo por trás do seu comércio. Esse tipo de iguaria distorce a verdade de Cristo de forma aparentemente mais leve, mas traz consequências tão graves quanto as outras. Pv 23.3: Não cobices os seus delicados manjares, porque são comidas enganadoras. Um exemplo que não podemos deixar de citar é a crescente onda de igrejas que tentam atrair pessoas através de cultos temáticos, colocando o entertenimento acima da suficiente palavra de Deus. Fazer isso é aceitar os manjares desse mundo, reconhecendo que a Palavra de Deus não é poderosa para atrair por si só. Outro exemplo, essa semana vi alguém compartilhar uma foto dizendo "fulano é uma bênção, ganhando almas pela música eletrônica". Será? Ele não devia ganhar almas pelo Evangelho de Cristo? É certo que quem por motivos errados vem, por motivos errados se vai. Irmãos, assim como diz o apóstolo Paulo em Romanos 12.2, "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". Manter uma postura reta é difícil, não podemos alcançar isto apenas com nossas forças. Ficar longe é apenas o primeiro passo. Não fazer é algo é apenas o primeiro passo, mas não é tudo. A verdadeira transformação e renovação da nossa mente é quando não sentimos mais vontade e prazer no pecado e nas coisas do mundo. E isso só o Senhor Jesus nos dá. Oremos pois pedindo que Ele nos afaste do mal, que Ele retire de nós toda inclinação para o mal, assim como o salmista disse em Sl 141.4: "Não permitas que meu coração se incline para o mal, para a prática da perversidade na companhia de homens que são malfeitores; e não coma eu das suas iguarias". Dessa forma, conseguiremos persistir na jornada até irmos ao nosso Pai. Amém.
--- Mensagem exposta no culto de jovens da 2ª igreja congregacional de Guarabira-PB no dia 25 de janeiro de 2019.
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As minhas séries mais marcantes dos anos 90
Geralmente eu falo apenas de mangá,anime,Tokusatsu e games,mas a vida não se resumiu apenas a isso,o entretenimento geral já me proporcionou momentos marcantes.então vou listar 4 séries americanas que mais me marcaram nos anos 90,se você conhece relembre e se não pode ser uma boa acontecer.Eu geralmente não curto tanto séries americanas,são muitas produzidas e a maioria se perde por conta da história do lucro,se der audiência eles esticam a série onde podem e muitas usam um recurso chato de causar um grande acontecimento que mudaria tudo no final de uma temporada pra na seguinte tudo voltar ao normal.As poucas que me cativaram foram ótimas do inicio ao fim.E tem de ação e dramas praticamente mas de muita qualidade.Os anos 90 foram uma época marcante e até pensei em colocar tudo que me marcou na época mas seria uma matéria enorme que daria bastante trabalho então comecei com as séries de TV e talvez futuramente eu faça de outras coisa também.então fique com elas:
4-Hércules the Legendary Jorneys (1994)
A série do Hércules baseado no famoso personagem da mitologia grega foi criada pelo Sam Raim o famoso diretor do Homem-Aranha do Tobey.Filmada na Nova Zelandia Hércules começou com uma série de filmes lançados direto em vídeo e que ganhou uma série um ano depois.Foi nessa série que surgiram Xena,Joxer e vários outros personagens que acabaram criando um ambiente todo próprio que mistura ação,drama e certo humor bem galhofa que fazem uma combinação excelente.Iolaus é o sidekick do herói me rolam várias piadas com ele por conta disso.O estilo da série era bem diferente e eu não perdia um único episódio porém não passou completa nem no SBT e nem na Record onde passou pela última vez.Lá fora a série foi aos poucos ofuscada por Xena que tinha uma personagem mais interessante e uma história melhor e acabou cancelada na sexta temporada com apenas 6 episódios exibidos dela,dava pra perceber que a história já não tinha mais pra onde ir,ao menos ele ainda aparece nas últimas temporadas de Xena.Porém nada disso desmerece essa série que era bem divertida mesmo assim e por isso está na lista
Xena Warrior Princess(1995)
Xena surgiu na série do Hércules como uma vilã conquistadora influenciada por Ares porém ao conhecer Hércules a heroína se arrependeu pelas inúmeras mortes que causou na época de conquistadora e a série de Xena começa no ponto onde parou com a heroína abdicando da luta até que conhece a pacifista Gabrielle uma garota ingênua e sonhadora que ama poemas e dá a humanidade necessária e a motivação de Xena ajudar as pessoas.Então as duas passam a se aventurar juntas.Como xena possui um passado sombrio muitos inimigos e pessoas que sofreram por causa dela voltam pra lhe atormentar tal qual o Kenshin do Rurouni Kenshin e isso trás drama e tensão na série,muitas vezes a amizade de Gabrielle e Xena é testada e muitas tragédias ocorrem com elas e isso fez de xena uma série mais interessante que Hércules e por isso durou mais tempo mesmo tendo as mesmas 6 temporadas,essa completa com mais de 20 episódios e um final bem surpreendente.Os mesmos personagens vistos em Hércules aparecem como o hilário Rei dos Ladrões e deuses como Afrodite,Ares,a mesma mescla de humor galhofa com drama e ação existe e Xena com seus pontos de pressão e habilidades imensas sem ser uma deusa ou semideusa era algo notável também.As atrizes são ótimas e dominam seus papéis em pouquíssimo tempo.Em suma Xena é uma série sensacional com um final marcante.
2-Party of Five/O Quinteto(1994)
Party of Five ou O Quinteto como ficou aqui é uma série incrível que não tem a devida atenção visto que não achei vídeos falando dessa série,o que é bem estranho.Talvez seja por ele ter sido exibido apenas na Record.Já passou inclusive nas manhãs da emissora.Essa série lá nos EUA chegou de surpresa nas madrugadas,sem nenhum pedigree mas causou um abalo estrutural nas séries de drama pelo realismo que a série passa e por sua história e personagens marcantes.Até hoje não vi nenhuma série de drama tão especial e marcante quanto essa a ponto de me emocionar só de ouvir sua música de abertura,cuja letra também é forte pois ela diz “todos querem viver com eles vivem,todos querem amar como eles amam” no seu refrão o que combina perfeitamente com a série,já que essa letra pode ser uma referencia ao fato desta não ser uma família que pode fazer as coisas que as pessoas comuns podem e a série conta a história de 5 irmãos da família Salinger que perderam os pais num acidente de carro cujo motorista estava bêbado.Só esse fator já te dá uma idéia do que esperar,os cinco precisam cuidar uns dos outros e ficar unidos como família nessa situação difícil e cada um tem uma idade diferente e lidam com problemas diferentes,temos o Charlie que é o mais velho e com 25 anos é obrigado a ter responsabilidade de chefiar a família e a manter nos eixos abdicando sua liberdade e as festas e tendo que ter responsabilidade e ser exemplo.Bailey é o adolescente de 17 anos muitas vezes tendo que ter responsabilidades como cuidar das contas e Júlia é da parte feminina,sem uma mãe pra servir de exemplo tendo que lidar com namoros entre outras coisa e Cláudia que começa a série como criança e passa pela puberdade durante seu desenrolar,uma menina talentosa na arte do violino tal qual a mãe e apesar de ser um tanto precoce ainda é uma menina.Owen é apenas um bebê indefeso e é ainda mais difícl pra ele.E a série lida com dramas reais como alcoolismo,relacionamentos amorosos,drogas e outros dramas então a série é intensa e emociona em diversos momentos com atores fantásticos como Neve Campbel cuja interpretação já no primeiro episódio é inacreditável,ela passa toda a emoção de uma jovem apaixonada que leva um fora e não tem uma mãe por perto pra dar conselhos,de tirar o fôlego,e todo mundo sabe que prefiro ver no roiginal com a interpretação dos próprios atores,faz toda a diferença,Mathew Fox(de Lost) e até Jennifer Love Hewitt trás 6 temporadas todas excelentes e com um final onde Charlie vai ter um filho e todos estavam indo embora viver suas vidas,e todos ficam pra celebrar o novo membro da família e a série termina assim,sem grandes despedidas,ou criar um grande climax,real como a vida,mas um momento simbólico que é inesquecível.
1-Wonder Years(é de 1988 mas ela passou nos anos 90)
Wonder Years foi um caso curioso.Eu gostava de assistir uma sitcom chamada Um Amor de Família(Married...With Children) que era muito engraçada e passava na Band antes de ir a escola.Num dia do nada surgiu uma série bem diferente com outra pegada e eu fiquei bem irritado com isso na época mas segui assistindo e tomei um murro na pleura quando a história mostrou a Winry,amiga do protagonista Kevin Arnold descobrir que o irmão morreu na Guerra do Vietnam.Foi algo bem impactante,marcado pelo choro da menina e o primeiro beijo do Kevin no final.Daí eu não parei mais,a série me deixava hipnotizado.E virou a minha favorita de todos os tempos pois ela contava a história do Kevin Arnold mais velho contando pra nós e narrando suas histórias da época da juventude,na adolescência,descobrindo o amor,e fazendo amizades e relacionamentos de uma maneira similar a Party of Five que curiosamente praticamente substituiu esta série depois de seu término em 1993,ou seja com dramas mais reais com até algum fato histórico da época que é o final dos anos 60 até a década de 70 onde a história se situa.E isso é o que cativa na trama,pois são coisas comuns que vivemos durante a juventude,do amor platônico,do melhor amigo nerd,de perdas e tristezas,e alegrias e momentos cômicos e felizes.Só pra se ter uma idéia de como a trama foi marcante os atores de Kevin e Paul já adultos foram num jogo de basquete e ao notar todo o estádio parou pra cumprimentar os dois com direito a um telão,é algo sensacional e mostrou o tamanho da série.No final a série só foi cancelada por tretas internas já que o protagonista estava crescendo e a emissora achou não ser adequado exibir as 8 da noite.Ela termina sem o casal principal ficar junto,um desejo de seus criadores em fazer a série ser imprevisível como a vida onde nada ocorre como planejado muitas vezes e a gente tem de aplaudir isso.Até hoje me emociono ao ver a abertura que é emblemática de uma das melhores séries de todos os tempos
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des lecteurs qui sachent lire
essa obra chama a sua atenção?
se ela não despertou nada em ti, aí é que ela se torna ainda mais essencial.
não entendeu? tudo bem, siga lendo e eu já vou explicar porquê.
a primeira vez que vi essa obra, ela não me chamou atenção.
pareceu algo que eu já poderia ter visto antes. um homem lendo. ok.
não me provocou nem impactou.
mas quando entendi realmente o que ela comunica, me senti medíocre. tive que vir aqui compartilhar algumas questões contigo.
por que de repente essa pintura ficou interessante?
porque George Steiner me pegou pela mão e apontou significados que eu talvez não percebesse sozinha. já está tudo na imagem: mas se não temos informações e repertório suficiente, os significados ficam “presos” na obra, não conversam conosco.
vamos lá, o que você vê na obra?
Erwin Panofsky criou um método de leitura iconográfica/iconológica, em que lemos uma obra respeitando três níveis:
descrição pré-iconográfica: factual, expressional; questões de O QUE?
análise iconográfica: observar imagens, histórias, narrativas, alegorias
interpretação iconológica: em busca dos valores simbólicos
o primeiro passo sozinho é muito poderoso, porque muitas vezes o nosso olhar sobre a obra é muito breve, é rápido. especialmente quando nos acostumamos a ver imagens pequenininhas no feed em segundos! então começamos por um olhar mais demorado. e descrevemos:
vemos um jovem sentado em frente a uma mesa. ele tem seus olhos sobre um livro, com um braço apoiado sobre ele, enquanto a outra mão segura a folha que ele lê. na mesa vemos: o livro grande, uma ampulheta (é um pouco difícil ver bem, mas parece que a areia está quase que na metade?), um recipiente com uma pena branca, e três medalhas que parecem metálicas. a mesa arredondada está coberta por uma toalha verde. voltando o olhar para o jovem leitor, qual é a aparência dele? ele parece bem vestido. uma roupa de frio, uma estola com acabamento em pele, assim como o chapéu. ele usa um chapéu. faz frio? a roupa por baixo parece um casaco vermelho. tecidos finos, como veludo, talvez? a parede atrás do leitor parecem de pedra. tem alguns objetos na prateleira, mas é um pouco difícil de reconhecer o que cada um é. garrafas? um copo virado? à direita,um pedaço de cortina azulada.
pois bem, descrição feita. poderia descrever ainda mais detalhes. mas por agora deve ser suficiente.
estamos prontes para a segunda etapa, em que tentamos encontrar significados que esses elementos da descrição da imagem poderiam estar comunicando...
aqui a coisa fica interessante. aqui a gente começa a se apaixonar pela arte, é onde as camadas se revelam, pouco a pouco.
a leitura que Steiner faz se revela objeto por objeto, detalhe por detalhe:
trajes formais: o rapaz tá arrumadinho, não tá? ele se apresenta em uma “elegância enfática’, pois “o leitor vai ao encontro do livro levando a cortesia em seu coração”;
chapéu: quem participa de cultos religiosos, quem consulta o oráculo, ou o iniciado ao se aproximar do texto ou fonte sagrada têm sempre a cabeça coberta. portanto, destacam-se conotações de cerimônia de intelecto;
ampulheta: aponta para a relação de tempo e leitura. o tempo passa, o livro permanece. a vida do leitor mede-se em horas; a do livro, em milênios. já dizia Píndaro: "quando a cidade que eu canto já não mais existir, quando os homens para quem canto já houverem desaparecido no esquecimento, minhas palavras ainda perdurarão". cada livro contém uma aposta, um desafio ao silêncio, que só pode ser vencido quando o livro é aberto novamente.
discos de metal: são medalhas/medalhões de bronze para fazer pressão sobre as páginas, mantendo-as esticadas. no século XVIII (e na Renascença) escultores e gravadores usavam esses discos para fixar a comemoração de um importante evento cívico ou militar para manifestar-se formalmente sobre uma alegoria moral-mitológica. o medalhão também é um texto. e também é efêmero. ao colocar os medalhões diante do livro, “Chardin invoca da antiguidade clássica, com exatidão, a perplexidade maravilhada e o paradoxo da longevidade da palavra”.
pena de escrita: é emblemática na obrigação de resposta inerente ao ato da leitura, define a leitura como interação. a boa leitura pressupõe resposta ao texto, disposição para reagir. ler bem é estabelecer uma relação de reciprocidade com o livro que está sendo lido; é embarcar em uma total troca. com a pena se fazem anotações nas margens. "se é fato que Deus”, como afirma Warburg, “encontra-se nos pormenores”, a correção de uma palavra grafada com erro é um ato de fé. Steiner ainda afirma: "a transcrição implica o engajamento total com o texto, uma reciprocidade dinâmica entre o leitor e o livro";
silêncio: "a leitura é um ato silencioso e solitário. trata-se de um silêncio vibrante de emoção e de uma solidão abarrotada de vida. mas a pesada cortina separa o leitor do resto do mundo - do que é mundo"
Chardin é enquadrado como um artista do período Barroco, e sua obra traz uma visão clássica do ato da leitura (isso seria visível mesmo sem saber o ano?). como se compara o ato da leitura hoje em dia com os valores presentes na tela de Chardin de 1734?
primeiramente, o tema da cortesia parece remoto. não nos vestimos especialmente para ler. somos casuais. não tem geração mais casual que a nossa. as próximas podem ser ainda mais. informalidade é nosso mote.
ainda que sejamos adeptos de outros formatos de leitura para além da obra impressa (audiobooks, eBooks no computador, no celular, no Kindle...), alguns elementos ainda estão presentes. não escrevemos com penas, mas anotamos a lápis, à caneta, com grifa-textos. destacamos trechos nos aplicativos de leitura. cronometramos, às vezes, a leitura, tentamos algo mais dinâmico e eficaz. no entanto, os medalhões realmente não tem uso hoje, me pergunto quantas pessoas entendem o que eles representam na pintura (eu só entendi quando me foi explicado por Steiner!).
além disso, o manifesto sobre a imortalidade da obra literária (feito desde Píndaro, Horácio, Ovídio) agora irrita as pessoas?
nossa relação com a leitura é outra. há quem afirme que escrever livros hoje em dia é inútil, que as pessoas só consomem narrativas e conteúdo por vídeo e áudio (estamos no auge do audiovisual, não estamos?). quando entramos em contato com textos, consumimos trechos, capítulos avulsos, a pressa da rotina nos impede de sentar e ler um bom clássico no tempo que um clássico demanda...
às vezes até nos irritamos com certos autores canônicos, alguns são tachados de ultrapassados. é o tempo de rever as bibliografias tradicionais, de questionar o cânone, o referencial eurocentrado. mas será que esses conteúdos seculares realmente se esgotaram? já disseram tudo que tinham pra dizer?
Steiner afirma que "o fenômeno literário em nossa época é difuso e irreverente. já não é mais uma atitude natural buscar em um livro a orientação que se buscava em um oráculo". nosso oráculo é o Google. tudo acontece muito rápido, se dependêssemos somente das respostas em livros, as informações transitariam em outra velocidade, como costumavam transitar no passado. nosso oráculo é o Google, estamos sedentos por 5G e tudo de mais veloz e imediato que ele promete.
e eu ainda nem falei da questão de peso e espaço! olha só o tamanho do livro que o filósofo da obra lê! queremos livros curtos, livros leves, edições de bolso pra carregar por aí. somos minimalistas desapegados que preferem uma biblioteca na nuvem do que uma biblioteca física porque a qualquer momento podemos nos mudar e não podemos levar tantos livros junto. (ok, falo de uma perspectiva pessoal, mas é fato: é cada vez mais desejável ser nômade digital, viver viajando e trabalhando home office). ou ainda, se tudo pega fogo, adeus livros. é muito mais difícil recuperar uma biblioteca física do que arquivos na nuvem, não é?
confesso: eu mesma, durante as leituras nessa semana, idealizei uma biblioteca de artigos em áudio para que eu pudesse ouvir o conteúdo enquanto tomo sol, caminho, lavo a louça... Steiner realmente me cancelaria.
o que Steiner faz no capítulo “o leitor incomum” é quase um manifesto apaixonado a favor de uma leitura mais significativa, atenta e ativa. uma leitura de valores clássicos. ele finaliza compartilhando um sonho de investir em um grupo de leitura, como um treinamento. o que o incomoda é:
"não são apenas as literaturas grega e latina tornaram-se inacessíveis: porções substanciais de toda a literatura europeia, desde a Divina Comédia até Sweeney Agonistes já não mais se encontram ao alcance das pessoas razoavelmente cultas. cultuadas apenas por estudiosos e visitadas ocasionalmente e de maneira fragmentada por estudantes universitários, obras que já foram marcos culturais compartilham agora a triste sina daqueles valiosos Stradivarius da coleção Coolidge, em Washington, silenciosos em suas vitrinas"
de fato essas literaturas clássicas estão distantes do nosso cotidiano, da nossa experiência direta de leitura. o pouco que aprendemos na escola parece uma obrigação chata, não nos desperta encantamento. quando o clássico persiste no ensino superior, talvez nos perguntemos se não deveríamos dar um tempo disso pra dar conta de questões decoloniais para preencher lacunas de conhecimentos pré-colombinos, afrodescendentes, nativos... como poderíamos conciliar tudo??
Steiner não dá essa resposta, porque ele não está pensando no giro decolonial. para ele, ainda se trata de reparar hábitos e conhecimentos de leitura. ele conta o que seria ideal para ele, visando uma leitura de qualidade:
"teríamos que aprender novamente sobre métrica, sobre escansão do verso, saberes tão corriqueiros para qualquer menino de escola da era vitoriana. precisaríamos fazer isso não por pedantismo, mas pelo fato irrefutável de que em toda poesia - e em uma boa parte da prosa - a métrica é a música que controla o pensamento e a emoção. teríamos que despertar cada músculo da memória, descobrir em nós mesmos, seres tão comuns que somos, os enormes recursos de evocação precisa de que dispomos e o deleite que nos dão os textos que conseguiram alojar-se dentro de nós. buscaríamos adquirir os rudimentos do saber que nos permitissem reconhecer as referências mitológicas e bíblicas, a lembrança compartilhada da história, saberes sem os quais seria praticamente impossível - exceto por meio de constantes recursos a um número cada vez maior de detalhadas notas de pé de página - ler adequadamente um verso de Chaucer, de Milton, de Goethe e mesmo de Mandelstam, um dos mestres das ressonâncias"
e você, compartilha dos pensamentos e desejos de Steiner?
STEINER, George. Nenhuma paixão desperdiçada. Rio de Janeiro: Record, 2018.
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Tradução feita pela nossa equipe:
Jared Leto é um homem exagerado. Isto é um elogio: ao se aprofundar em papéis exigentes como o Coringa em Esquadrão Suicida e ao comprometimento metódico desde Lenda Urbana, ganhou o Oscar (por Clube de Compras Dallas de 2013, no qual ele interpretou uma mulher transgênero) e se transformou em um dos atores mais interessantes e requisitados que atuam hoje. Claro, esses exageros - que se aplicam, também, às escolhas da moda - também o tornam um meme ambulante. "Essa coisa tem tendência em ser viral ou algo assim", como ele admitiu nesta entrevista com Lynn Hirschberg para As Novas Realezas da edição da W Magazine. Aqui, Leto, que também é vocalista de da muito bem sucedida banda de rock 30 Seconds to Mars, nos conta o que realmente está acontecendo no sets e nos bastidores, e o que ele definitivamente não pode nos contar sobre o próximo filme, o altamente aguardado Blade Runner 2049.
W: Quem para você é uma realeza? Vamos começar com a música.
Na música, as pessoas que acho serem realeza... É uma lista muito, muito longa. Quando eu era criança, eu fui realmente inspirado por bandas como Pink Floyd, The Who, Led Zeppelin. Essas bandas realmente mudaram minha vida porque quebravam as regras. Eles criam música que foi ao mesmo tempo atmosférica, realmente emocionante. Eles me ensinaram muito. Então eu diria que esses três são definitivamente a realeza para mim.
W: Você ia muito em shows quando criança?
Você sabe, de volta aos dias hippie, minha mãe levava meu irmão e eu para festivais e concertos, e algumas das minhas primeiras lembranças são músicas muito altas e quartos cheios de fumaça, porque, claro, todos fumavam dentro de casa então. Me lembro disso em uma idade muito nova. Eu vi Pink Floyd, vi Iron Maiden, The Kinks, mas na verdade não fui em muitos shows quando era criança.
W: E nos filmes, quem acha que seja a realeza?
No cinema, há pessoas que me inspiraram e me ensinaram muito, pessoas como Christopher Walken, Sean Penn, Daniel Day-Lewis. Novamente, são “mavericks”, quebradores de regras, pessoas que realmente se atiraram em seus trabalhos. E me mostrou que as possibilidades eram infinitas.
W: Você se sente mais feliz fazendo música do que fazendo filmes?
É difícil manter-se de pé no palco. Há algo que é incrivelmente poderoso sobre compartilhar sua música com pessoas. É imediato. É criativo. Você se depara com as pessoas noite após noite, isso realmente te afeta quando está no palco. Em turnê, você está nesta rotina constante, você sobe no palco e realmente se dedica ao público sempre - você está dando o máximo que pode. Então, é apenas um processo muito bonito. Existem algumas partes ruins, com certeza, sobre o negócio da música, é difícil vencer no palco com Thirty Seconds to Mars e fazer turnês.
W: Você se lembra da primeira vez que ouviu uma música sua no rádio?
Lembro, e é sempre animador ouvir sua música no rádio. Há algo realmente especial nisso. Sabe, nunca imaginamos que possamos ouvir uma música nossa no rádio. Nós simplesmente não pensávamos que podíamos fazer esse tipo de música, ou que as pessoas gostariam de ouví-la dessa maneira. Mas foi uma surpresa incrível. Você sabe, assinamos contrato em 1998 e já eramos uma banda muitos, muitos anos antes disso. Então, foi uma jornada muito longa e bonita.
W: Uau, 1998.
Sim, e estamos prestes a lançar um novo álbum este ano.
W: Como se chama? Você sabe?
Eu sei, mas ninguém mais sabe. [Risos] É segredo.
W: Qual é a sua música de karaokê?
Eu não ferro com karaoke. Eu apenas sou o pior. Eu tentei cantar uma vez e foi o maior desastre. Foi horrível para você ter noção do quão ruim foi. Então eu não ferro com isso. Existem algumas coisas que você simplesmente sabe que você não é bom e eu não sou bom em karaokê.
W: Aposto que você é ótimo em karaokê.
Mas consigo subir no palco na maioria das vezes, cantando e tocando com o Thirty Second to Mars. Então, isso satisfaz minha coceira com karaokê, você sabe.
W: Qual foi a música que você estragou? Mesmo que eu não acredite.
Não, a música que estraguei foi "Eye Of The Tyger". Foi um momento de pânico. Foi em um casamento na frente de milhares de pessoas. Alguém me puxou para cantar, tinha chamado meu nome. E eu apenas olhei para a lista e e disse "Eye Of The Tyger", e então fui massacrado: a única parte que eu sabia era "eye of the tyger". Murmurei a música inteira, então foi um desastre. Vergonhoso.
W: Como foi o Oscar? Eu disse que você ia ganhar e você me olhava como se está me olhando agora, tipo "Vá para o inferno". [Risos]
Sabe de uma coisa? Você foi a primeira pessoa que disse algo sobre o Oscar para mim.
W: Você estava de tirar o fôlego. Você também estava à frente do seu tempo com o movimento transgênero. É incrível o quanto mudou em um período de tempo muito curto.
O mundo é mudado de muitas maneiras e há tantas pessoas corajosas lá fora, empurrando para frente questões de identidade de maneiras realmente inspiradoras. E acho que essa é uma conquista tão incrível. Essas pessoas são reais para mim, são heróis e eu sempre fico impressionado com a bravura e a honestidade delas, como elas estão dispostas a falar o que está em sua mente e a fazer mudanças. Eu acho isso incrível. É realmente poderoso.
W: Porque você meio que teve um tempo difícil enquanto estava no personagem, não é?
Quando eu estava filmando Clube de compras Dallas, consegui uma atenção indesejada, uma atenção negativa das pessoas e muitas vezes as pessoas simplesmente caminhavam para o outro lado da sala. Certamente eles não sabiam quem eu era, e eu acho que parecia fazê-las ficaram desconfortáveis naquele momento. Então, foi uma experiência interessante de ter com certeza. E também foi muito bonito. ME Lembro de estar no set e depois do primeiro dia, as pessoas simplesmente pararam de me ver daquela forma e me trataram tão gentilmente. Me Lembro de alguns dos caras da equipe estenderem a mão quando eu saia o trailer.
W: Você estava super bonita. E agora é completamente o oposto...
Apenas um homem cabeludo.
W: Então, como foi o Oscar? Você estava nervoso?
O Oscar foi incrível. Eu acho que estava nervoso, mas não estava tanto assim. Quando você faz essas coisas, acho que você apenas tenta aproveitar o passeio e o mais bonito disso a luz que brilha no seu caminho. E então você pode absorver essa luz e brilhar para as pessoas e as coisas que são importantes para você. Eu tive uma experiência incrível. Todo mundo foi muito gentil comigo, e você ouve histórias de pessoas, você sabe, talvez sinta que é um pouco demais esse processo inteiro. Mas achei que realmente foi maravilhoso.
W: Você se lembra disso? As pessoas dizem que nunca se lembram completamente de quando estavam no palco.
Não, eu lembro. Me Lembro de um momento: estava no palco dando meu discurso. E estava olhando para aquele cara e ele estava me olhando assim. [Faz a feição de quem quera no rosto.] Estava olhando para Robert De Niro... Era um tipo de olhar muito intenso. Talvez eu devesse olhar para a Oprah Winfrey ou a alguém. Mas eu travei com ele - é simplesmente bizarro porque você olha ao redor e vê todos esses rostos que você cresceu assistindo e pessoas que o inspiraram. E então você sabe que suas palavras podem ser impactantes, talvez. Você quer usar seu tempo com sabedoria.
W: Vamos falar um pouco sobre o Coringa. Você teve medo de enfrentá-lo?
Os dois - o Coringa foi uma experiência intensa e incrível. Quero dizer, interpretar o papel foi que eu achei, provavelmente, o mais divertido que já fiz em um filme.
W: Você foi, digamos que você foi extremo com as pessoas.
Eu me diverti muito, mas não fui extremo tanto quanto a mídia dizia por aí. E EU SEI que algumas das histórias foram apenas uma espécie de uma estranha brincadeira e mentira, mas foi divertido. Essa coisa tem tendência a ser viral ou algo assim. Mas não foi assim para nós no set. Quero dizer, era uma espécie de perspectiva assustadora assumir um papel tão bem interpretado por um ator tão fenomenal como o Heath Ledger. Mas também foi uma oportunidade e algo que, por mais desafiador que parecesse, foi uma grande honra ser convidado a tomar o bastão e correr com ele. E, você sabe, o cinema é um processo colaborativo e todos nós fizemos o que tínhamos que fazer para tentar trazer esses personagens loucos à vida. Mas nós nos divertimos muito. Quero dizer, ninguém estava levando muito a sério. Todos estávamos rindo muito e nos divertimos.
W: Mas você ficou no personagem fora das câmeras também?
A única coisa que fiz foi tentar ficar concentrado e comprometido tão humanamente quanto fosse possível porque sabia o tamanho dessa interpretação. E eu aprendi, através da minha história de trabalhar no cinema, que quanto mais eu permaneço comprometido, geralmente, o trabalho é melhor. Então eu estava apenas tentando fazer o melhor trabalho que eu poderia fazer. Quero dizer, minha motivação foi servir os outros atores e diretores e, você sabe, encaramos e trabalhamos realmente realmente, foi muito difícil.
W: Foi divertido ter cabelos verdes?
Sim, foi divertido. Sem sobrancelhas e cabelos verdes, batom. Três filmes consecutivos de batom, sem sobrancelhas e sem pêlos. Talvez seja por isso que tenho muito cabelo agora. Estou me rebelando contra esse animal sem pêlo que eu era.
W: Onde foi seu primeiro beijo?
Eu lembro de beijar uma garota e ficar quase tonto. Foi tão poderoso. Isso foi meio que o primeiro beijo da sétima, oitava série. Mas eramos crianças muito curiosas. Provavelmente houve alguns beijos antes disso, sim. Eu não beijo e falo.
W: Você tem uma habilidade secreta?
Definitivamente, não é karaoke. Ah, eu consigo levitar.
W: Levitar?
Sim, minha habilidade secreta é levitar.
W: Como você descobriu que pode levitar?
Quando eu era criança. E digamos que houve algum problema e descobri que conseguia levantar. Não posso fazer isso na câmera agora, a menos que você tenha $500, então podemos conversar sobre isso.
W: E quão alto você chega?
Pelo menos três ou quatro centímetros. Então é incrivelmente útil.
W: Eu aposto.
Porque pode haver cocô de cachorro na calçada ou um pedaço de chiclete e você não quer dar a volta pra isso. É muito trabalhoso, mas sim.
W: Seu próximo filme é Blade Runner 2049. Você é um replicante ou você não tem permissão para dizer?
Bem, na verdade não posso dizer nada sobre o filme, exceto dizer-lhe que será lançado em outubro. Eu acho que já estraguei tudo ao dizer o nome do meu personagem. Estou surpreso por não ter recebido uma carta de um advogado. É um filme muito secreto, estou muito orgulhoso de estar nele porque o primeiro filme é simplesmente fanático. Adorei e amei o primeiro Blade Runner. Foi um filme realmente impactante para mim e uma grande inspiração. Por isso, foi divertido fazer parte deste filme e trabalhar com a Harrison Ford. Foi apenas um Sonho.
W: Isso é ótimo. Obrigado por ser parte da Nova Realeza e responder nossas perguntas.
O que é realeza? Eu usei uma coroa no palco. Apenas uma coroa sutil, não muito grande, não muito pequena, mas uma coroa.
W: Você já esteve em uma feira renascentista?
Eu nunca estive em uma feira renascentista, mas sempre fui um grande fã da moda.
W: Que tal os tempos Medievais?
Parece um pouco quente para mim. Preciso de poucas roupas.
W: Bom, Gucci é um tipo de Feira renascentista.
Sim, eles têm um pouco daquele swagger lá.
ATENÇÃO: A CÓPIA TOTAL OU PARCIAL DESTE ARTIGO É TERMINANTEMENTE PROIBIDA.
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Colourblind
Texto escrito em junho de 2018
Eu não tô me sentindo muito bem. Eu sei que tudo que eu tô sentindo é irracional. Eu não deveria estar me preocupando com esse tipo de coisa, mas minha mente não entende isso. "Só porque você sabe que é daltônico não quer dizer que pode ver as cores". Essa frase define bem como tá sendo pra mim. Eu sei que não é nada. Que é tudo na minha cabeça, mas não consigo parar de pensar essas coisas terríveis.
Tô com essa sensação ruim de que alguma coisa tá acontecendo ou aconteceu ou vai acontecer em breve e eu espero muito estar errado. Não quero que isso seja como uma profecia que se auto realiza. Quero que seja só um pensamento tóxico na minha mente e não passe disso. E que eu seja curado desses pensamentos tóxicos. Eu quero ser feliz. Não ter que passar mais por isso. Parece que a adolescência não acaba nunca e sempre vai ser assim.
As vezes eu fico me perguntando quanto tempo ia demorar pra alguém perceber se eu sumisse. Se alguém ia perceber. Se alguém ia sentir minha falta. Quando eu tô deprimido eu simplesmente sumo das redes sociais e fico um dia sem falar com ninguém pra ver se alguém sente minha falta. Num mundo perfeito sentiriam logo, mas eu fiz isso hoje e ninguém parece ter percebido.
Eu me sinto péssimo. Acho que é o meu pior momento até agora na vida. E a pior parte é que tá tudo na minha mente. Eu tenho tanta coisa que eu sempre quis. Conquistei tanta coisa. Tenho amigos. A garota que eu amo gosta de mim, mas parece que nunca tá bom o suficiente pra mim. Eu tô sempre reclamando de barriga cheia. Eu sou uma pessoa terrível. E tudo que eu penso agora é que eu estaria sofrendo menos se não tivesse me envolvido tanto e conseguido tanto. Isso é uma coisa terrível pra se pensar, já que eu também estaria completamente vazio
Ouvi uma música que dizia que era melhor sentir dor do que não sentir nada e eu entendo agora do que ele estava falando, na minha própria interpretação, mas não sei se concordo com isso. Eu por um lado me sinto terrível com tudo isso, mas gosto que tenho essas coisas. Se eu não tivesse, não sentiria nada e não estaria mal assim. Isso implicaria em eu não ter mais ninguém que me amasse e nem razão pra viver. Tem tanta coisa passando na minha mente que eu nem consigo organizar tudo. Eu queria conseguir focar em alguma outra coisa ao invés dessa merda, mas não consigo.
Tenho me preocupado mais agora com coisas que eu antes considerava banais. Eu não faria falta nenhuma se não existisse. Ninguém se sente atraído por mim. Não sou bonito. Não sou bom em nada. Meu corpo é feio. Eu provavelmente ficaria sozinho pra sempre se não me esforçasse demais, mas esse esforço é tão desgastante que vai acabar me matando. 4 anos pra conseguir que uma garota gostasse de mim. E quando ela tá me 'amando', vem me dizer depois que tá gostando de outro cara. Eu achei que aquele tinha sido o pior momento da minha vida, mas agora tá cada vez pior. Eu não consigo nem segurar uma garota pra ficar comigo, como vou conseguir ser feliz e montar uma família um dia quando uma pessoa levemente mais atraente que eu pode simplesmente chegar e levar ela embora?
Acho que o que eu mais temia tá finalmente acontecendo. Eu tô entrando em depressão. De verdade. E não sei o que fazer. Eu tô muito perdido. Depressão é como uma bomba. Tem ali o pavio e a pólvora e só precisa de uma pequena fagulha pra fazer isso tudo explodir. Num momento você tá feliz e sem pensamentos destrutivos, mas é só alguém falar alguma coisa um pouco degradante que começa a desencadear em vários pensamentos que estavam guardados e todos eles indo contra você ao mesmo tempo, até o momento que você não aguenta mais e explode. A diferença é que a bomba explode só uma vez e eu fico o tempo inteiro tendo várias explosões dessas.
Todo mundo sabe que um comentário negativo pesa bem mais do que vários positivos. Mas fica difícil equilibrar isso quando se tem 20 comentários negativos pra um positivo e isso sendo otimista. Eu sei que eu não sou atraente. Eu sei que eu não sou especial. Sei que não sou interessante. Sei que eu não mereço as pessoas que eu tenho na minha vida. Sei que não sou uma pessoa boa. Mas eu tenho que ter alguma coisa. Alguma característica boa. Só vejo defeitos em mim ultimamente. Não consigo ver uma foto minha e me achar bonito. Não entendo porque as pessoas ainda insistem em mim. Eu não valho a pena. Muitas pessoas já perceberam isso e só eu que demorei até agora pra ver isso.
~fefe
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Análise do Rap do Hawk Moth
Fala Miraculers, tudo bem com vocês?
Hoje trouxe +1 postagem bem interessante, com um assunto pouco abordado pelo fandom.
Espero que gostem e até as notas finais! 💕
DADOS DA MÚSICA
·Lançamento: 05/Maio/2020 (?)
·Cantores: Hawk Moth e Mayura
·Idioma: Ingl��s
·HM canta com e para o Nooroo, seu kwami; além da participação da Mayura no final
youtube
LETRA TRADUZIDA
Negrito = Hawk Moth
Normal = Mayura
Itálico = eles cantando juntos
PARTE 1
“Nooroo, me dê uma batida
Com bengala na mão
e máscara no rosto
Vou transformar esta trágica cidade
em um lugar muito mais maligno
Eu dou ao esquecido
a chance de renascer
Eu ouço seus segredos mais sombrios
e permito que eles se transformem
Uma alma problemática chora
hora de akumatizar
Voe meu fiel servo
asas escuras se ergam!
Esse gatinho podre
e aquela garotinha irritante
Uma vez que eu tiver os miraculous deles
então eu vou governar o mundo
Eu vou ganhar
e vou subir
Todos de Paris akumatizados!
Chega de segredos,
Chega de mentiras!
(não, não, não, não)
Breve os miraculos deles
os miraculous deles
Serão meus
PARTE 2
Nooroo, deixe-me explicar para você
Eles não sabem o poder
Eles desperdiçam impedindo o crime
Breve chega a minha hora
Breve é a hora do Hawk Moth
Aqueles heróis são uma piada
Que enquanto jogam seus jogos tolos
Meu plano entra em ação
Para aprender seus nomes reais
Então levante-se meu exército de vilões
Meu comando você deve obedecer
E eu te ajudo a achar vingança
Do jeito maligno do Hawk Moth
Eu vou ganhar
e vou subir
Todos de Paris akumatizados!
Chega de segredos,
Chega de mentiras!
Breve os miraculos deles
os miraculous deles
Eu vou ganhar
e vou subir
Todos de Paris akumatizados!
Chega de segredos,
Chega de mentiras!
(não, não, não)
Breve os miraculos deles
os miraculous deles
os miraculous deles
os miraculous deles
Serão meus
Hahahahah “
ANÁLISE
PARTE 1
Essa primeira parte vem para enganar mesmo, já que o discurso é igual o que é apresentado na série e conhecemos bem do nosso, nem tão amado, HW.
Ele começa se apresentando e usando de um discurso bem conhecido por nós: o uso dos akumatizados.
Na frase “vou transformar esta trágica cidade em um lugar muito mais maligno”, podemos ter 2 interpretações. A 1ª é a de que, de alguma forma, a cidade tem culpa do estado de Emilie atualmente e Gabriel quer castigar a todos por isso; por exemplo: ela foi salvar algum cidadão e seu miraculous foi afetado, atingindo-a também. Isto se deve ao fato de que ele diz “muito mais”, ou seja, a cidade já era maligna antes dele aparecer como HW. A 2ª hipótese é a de que num “lugar muito mais maligno”, se tem a propensão para o mal, o que significa que o HW tem maiores chances de derrotar a LB e o CN. Uma coisa que devemos levar em conta também é que o termo “derrotar” pode ser visto de várias formas, mas todos eles se concentram na ideia de que HM consegue os miraculous da joaninha e do gato preto.
Na frase “Eu dou ao esquecido a chance de renascer” temos 3 possibilidades: Emilie, Chlóe e/ou Lila; ele pode estar se referindo as 3 ao mesmo tempo ou não, por isso o “e/ou”. No caso da Senhora Agreste podemos pensar que ela foi esquecida por todos, já que ela era famosa; a parte do renascer se conecta com o fato dela estar em uma espécie de coma. No caso da Chlóe é porque ela se sente esquecida por seus pais, e isto já causou grandes estragos na série. No caso da Lila seria seus parentes não enxergarem ela como gostaria, buscando tal atenção mentindo e ajudando HM. Uma possibilidade extra é a dele estar falando somente dos akumatizados em geral, bem simples mesmo. (kkkk)
Temos agora um segmento que diz sobre CN e LB. Devemos prestar atenção em TUDO, principalmente com os pronomes e adjetivos usados.
O 1º a ser citado é CN, “Esse gatinho podre”. Comparando com a LB, ele recebeu um adjetivo muito + pesado e profundo, pois se pararmos pra pensar, podre é tudo aquilo que está/foi deteriorado, algo ruim por dentro. Já irritante é uma característica de personalidade que depende de como uma pessoa enxerga outra, depende do ponto de vista. Eu acredito que todos entram em consenso que algo está ou não podre, não tem como alguém falar sim e outro falar não.
Outra coisa é que CN está + próximo do HM do que a LB, já que com o gatinho foi usado o pronome “esse”, que traz a ideia de uma proximidade maior comparando com o pronome “aquela” usado com a joaninha. Poderíamos pensar em 2 coisas: a primeira é que HM sabe que CN é seu filho, ele mora com o Adrien, logo ele utilizou algo que expressasse isso; outra coisa é que podemos pensar no lado mais extremo, onde Adrien teria se juntado ao HM, mas como parte de algum plano e o vilão já sabia disso, por isso a proximidade e um adjetivo mais pesado.
Para terminar os comentários dessa parte, vou falar sobre a frase “Uma vez que eu tiver os miraculous deles, então eu vou governar o mundo”. Logo de cara percebemos que o poder lhe subiu à cabeça, e que talvez salvar a Emilie não seja mais uma prioridade tão grande e urgente. Uma outra interpretação seria a de que, “governando o mundo” ele queira dizer que é ter o poder supremo dos miraculous principais da caixa, tendo ainda Emilie como prioridade e motivação máxima para seus planos.
Por fim, ele vem com o refrão que dá um MEGA SPOILER da parte 2, que é onde tem muitas mais polêmicas....
PARTE 2
Hawk Moth começa falando que vai explicar algo para o Nooroo, ou seja, se é necessária uma explicação, é porque as coisas irão mudar. Pensem comigo, se HM fosse manter suas decisões e maneira de efetuar seus planos, porque explicar para seu kwami que já sabe? Bem, entendida essa introdução, hora da diversão.
De início podemos ver seu nojo com o fato de duas pessoas com poderes tão grandes em mãos fazerem algo tão tolo, como “impedir o crime”. Depois disso HM zomba dos heróis e afirma que eles são distraídos. Isso mesmo que você leu, DISTRAÍDOS. Vou explicar:
A questão deles estarem distraídos é deixado nas entrelinhas quando HM diz “Que enquanto jogam seus jogos tolos, meu plano entra em ação”. Um ponto que podemos observar também é que ele usará do lovesquare conflituoso a seu favor, já que os “joguinhos tolos” são os flertes entre a joaninha e o gatinho. Isso pode nos dizer que haverá um desenvolvimento maior de LadyNoir na próxima temporada, principalmente com o fato da MariBug precisar de ajuda sendo heroína + guardiã.
Agora temos a frase mais bombástica da música: “para aprender seus nomes reais”. ISSO MESMO QUE VOCÊ LEU, NÃO LEU ERRADO NÃO!!! Temos confirmado, carimbado, assinado e cantado pelo próprio vilão que a estratégia e foco mudaram, e que para conseguir os miraculous ele deverá apertar onde o calo mais dói. Aqui temos um BIG amadurecimento do Hawk Moth como vilão e um alerta de revelação de identidades por aí. Já que HM vai fazer de tudo para descobrir as identidades com 100 por cento de certeza, seria interessante se LB e CN se revelassem para um proteger o outro, mas o perigo de um ser capturado e chantageado também existe, além da LB ser irredutível quanto a descoberta de suas identidades.
No trecho seguinte percebemos que algumas coisas não mudam tanto, pois HM ainda pensa em usar um exército contra os heróis. Logo depois temos o refrão cantado 2 vezes para finalizar.
Com a frase “chega de segredos, chega de mentiras” temos uma reafirmação de seu plano, já que a identidade dos heróis é um segredo para todos os parisienses. Temos também a possibilidade do Gabriel Agreste ter AQUELA conversa com o Adrien na S4, o que provavelmente deixará nosso gatinho beeem confuso e assustado com a nova situação que ele se encontra: escolher ficar ao lado do pai e da mãe (de certa maneira) ou do lado de sua lady, do lado dos heróis.
CONCLUSÃO
Com isso tudo dito, podemos concluir que haverá SIM um retorno triunfal e não será somente Hawk Moth + Mayura, provavelmente teremos a aparição de Félix e Lila no lado dos vilões (já foram confirmados que voltariam).
Outra conclusão é que HM amadureceu e os heróis precisarão crescer também, já que suas identidades estão bem mais em risco agora. Ainda sobre os heróis, eles possivelmente terão pouco desenvolvimento no lovesquare durante a nova temporada, mas algo mudará de certa maneira.
NOTAS FINAIS
Bem pessoas, acredito que isso foi tudo por hoje.
Espero mesmo que vocês tenham gostado e peço, encarecidamente, que me ajudem na divulgação, porque deu um TRABALHÃO fazer essa análise... kkkkkk
Beijos da Emma e até uma próxima!!! 💖
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Coração do Louvor e da adoração
Bob Sorge
O Coração do Louvor e da Adoração é um verdadeiro manual prático de louvor e adoração. É diferente de qualquer outra obra que trata deste assunto. Este livro é simplesmente o que você mais precisa ler sobre este tópico tão relevante para todos os discípulos de Jesus. É um dos melhores ensinamentos teológicos sobre louvor e adoração e isso que irá fazer você entender o coração do louvor e da adoração de uma nova maneira. Além do mais, este empolgante livro engloba múltiplas facetas, desde princípios teóricos, técnicas de práticas musicais, segredos para liderar o louvor, e tudo o que você precisa saber para treinar sua equipe de adoração.
Neste livro teremos inúmeros temas, que serão muito bem trabalhados e elaborados pelo autor que se faz valer de muitos conceitos muito bem fundamentados e aplicações sempre baseadas nas Escrituras Sagradas.
Alguns temas acreditamos que seria interessante apresentar uma concisa e breve apresentação nesta descrição, pois assim o leitor pode dimensionar a profundidade e também o seu valor aplicativo dentro dos assuntos por ele tratado.
Temos nesta obra por exemplo o assunto:
“Como entrar na “presença de Deus”, Bob Sorge apresenta em seu livro uma explicação sobre o louvor e o poder que o louvor tem em direcionar o eleito do Senhor em direção ao Senhor.
O louvor é o momento em que o cristão em ato de extrema contrição direciona todo o seu ser ao Senhor e em total reverência entoa louvores ao Seu Nome e de “coração aberto” dirige palavra de adoração ao Deus criador de todas as coisas.
O princípio de adoração foi infelizmente mudado e adulterado, hoje adoração em termos gerais significa música gospel, o que na realidade é muito mais do que simplesmente a popularização da música religiosa ou estruturação de letras de auto ajuda para crentes que se sentem-se solitários.
A adoração é quando negamos a nós mesmos e nos comprometemos inteiramente a servir ao Senhor não somente com a música mas com palavras, atitudes, ações e etc.
O que é o sacrifício de louvor?
Este é outro questionamento que devemos sempre fazer a nós mesmos, principalmente pelo fato de que como acima já foi mencionado, o conceito de louvor hoje está muito deteriorado do que realmente era em tempos atrás. Dessa forma quando conseguimos compreender a ideia verdadeira e o conceito de sacrifício de louvor entendemos realmente qual é a perfeita e agradável vontade de Deus.
Quando louvor é uma arma para a guerra espiritual é outra dissertação importante que é tratada neste livro é sobre o que acontece quando o cristão entra na presença de Deus em louvor verdadeiro em espírito e em verdade e a realidade no mundo espiritual nessa perspectiva, no mundo espiritual a guerra que travamos é séria e por isso devemos estar sempre em constante adoração e oração para que por meio de nosso louvor possamos alcançar as misericórdias de Deus e Ele possa interceder ao nosso lado e dessa maneira por Ele e por meio Dele possamos vencer nossas batalhas espirituais.
O que são altos louvores, Bob Sorge em seu livro tenta não somente aconselhar mas também esclarecer sobre esse assunto com os leitores, apresentam uma base sólida, estruturada baseada nas Escrituras Sagradas.
Como adorar em espírito e em verdade é outro assunto que o autor irá dedicar algumas páginas, lembrando sempre que a própria Bíblia Sagrada fala sobre os verdadeiros adoradores que adoram em espírito e em verdade, Bob Sorge sabendo da importância dessa questão procura ensinar em seu livro um pouco sobre o assunto, tratando do tema com bases muito bem estruturadas e claras, trazendo ao leitor um texto com grande profundidade teológica mas de forma simples e clara trazendo um estudo extremamente válido e relevante para nossos tempos.
Quanto ao autor desta obra, podemos perceber por meio de sua vida apresentada na New Release Today que Bob Sorge é um homem extremamente comprometido com seu trabalho e também ministerio: “Professor e autor, Bob Sorge tem andado no crisol de uma crise pessoal sustentada. Através do fogo, Deus gravou em sua alma uma mensagem apaixonada dos caminhos de Deus e como Deus nos conduz pelas trevas até as mais altas alturas da graça. Autor do livro amplamente aclamado, Explorando a Adoração, Bob mais tarde escreveu uma trilogia de livros que são o produto desse intenso julgamento pessoal – Em seu rosto: uma chamada profética para um foco renovado, O fogo das respostas atrasadas e sua sequência O fogo de Deus. O amor de Deus. Ele também escreveu um comentário interpretativo sobre o livro de Jó, intitulado Dor, perplexidade e promoção: uma interpretação profética do Livro de Jó. Versões recentes são Segredos do Lugar Secreto e Seguir o Rio: Uma Visão para a Adoração Corporativa, a Oração Implacável, e seu livro mais recente tem o título: Não é Negócio, é Pessoal. Tendo servido como pastor sênior por treze anos, Bob agora está viajando no país e no exterior para levar sua mensagem de esperança ao corpo de Cristo. Bob e sua esposa, Marci, moram em Kansas City, Missouri, com seus três filhos”.
Depois de apresentado tanto o conceito de ministério pastoral quanto a biografia do autor, podemos ter a plena certeza e convicção de que este é um livro extremamente essencial tanto para ministério pastoral quanto para o cuidado pessoal do servo do Senhor e salvador Jesus Cristo.
Por estes e outros motivos inclusos nesta deslumbrante obra que nós da “ livraria com Cristo” juntamente com a editora “Atos” fazemos questão de indicar a presente obra, tendo a certeza que a mesma irá contribuir significamente no ministério de muitos pastores bem como do corpo de Cristo Jesus, desejamos portanto uma boa leitura à todos nossos clientes e amados irmãos e amigos.
O conteúdo Coração do Louvor e da adoração aparece primeiro em Livraria com Cristo blog.
from https://livrariacomcristoblog.com.br/coracao-do-louvor-e-da-adoracao/
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Coração do Louvor e da adoração
Bob Sorge
O Coração do Louvor e da Adoração é um verdadeiro manual prático de louvor e adoração. É diferente de qualquer outra obra que trata deste assunto. Este livro é simplesmente o que você mais precisa ler sobre este tópico tão relevante para todos os discípulos de Jesus. É um dos melhores ensinamentos teológicos sobre louvor e adoração e isso que irá fazer você entender o coração do louvor e da adoração de uma nova maneira. Além do mais, este empolgante livro engloba múltiplas facetas, desde princípios teóricos, técnicas de práticas musicais, segredos para liderar o louvor, e tudo o que você precisa saber para treinar sua equipe de adoração.
Neste livro teremos inúmeros temas, que serão muito bem trabalhados e elaborados pelo autor que se faz valer de muitos conceitos muito bem fundamentados e aplicações sempre baseadas nas Escrituras Sagradas.
Alguns temas acreditamos que seria interessante apresentar uma concisa e breve apresentação nesta descrição, pois assim o leitor pode dimensionar a profundidade e também o seu valor aplicativo dentro dos assuntos por ele tratado.
Temos nesta obra por exemplo o assunto:
“Como entrar na “presença de Deus”, Bob Sorge apresenta em seu livro uma explicação sobre o louvor e o poder que o louvor tem em direcionar o eleito do Senhor em direção ao Senhor.
O louvor é o momento em que o cristão em ato de extrema contrição direciona todo o seu ser ao Senhor e em total reverência entoa louvores ao Seu Nome e de “coração aberto” dirige palavra de adoração ao Deus criador de todas as coisas.
O princípio de adoração foi infelizmente mudado e adulterado, hoje adoração em termos gerais significa música gospel, o que na realidade é muito mais do que simplesmente a popularização da música religiosa ou estruturação de letras de auto ajuda para crentes que se sentem-se solitários.
A adoração é quando negamos a nós mesmos e nos comprometemos inteiramente a servir ao Senhor não somente com a música mas com palavras, atitudes, ações e etc.
O que é o sacrifício de louvor?
Este é outro questionamento que devemos sempre fazer a nós mesmos, principalmente pelo fato de que como acima já foi mencionado, o conceito de louvor hoje está muito deteriorado do que realmente era em tempos atrás. Dessa forma quando conseguimos compreender a ideia verdadeira e o conceito de sacrifício de louvor entendemos realmente qual é a perfeita e agradável vontade de Deus.
Quando louvor é uma arma para a guerra espiritual é outra dissertação importante que é tratada neste livro é sobre o que acontece quando o cristão entra na presença de Deus em louvor verdadeiro em espírito e em verdade e a realidade no mundo espiritual nessa perspectiva, no mundo espiritual a guerra que travamos é séria e por isso devemos estar sempre em constante adoração e oração para que por meio de nosso louvor possamos alcançar as misericórdias de Deus e Ele possa interceder ao nosso lado e dessa maneira por Ele e por meio Dele possamos vencer nossas batalhas espirituais.
O que são altos louvores, Bob Sorge em seu livro tenta não somente aconselhar mas também esclarecer sobre esse assunto com os leitores, apresentam uma base sólida, estruturada baseada nas Escrituras Sagradas.
Como adorar em espírito e em verdade é outro assunto que o autor irá dedicar algumas páginas, lembrando sempre que a própria Bíblia Sagrada fala sobre os verdadeiros adoradores que adoram em espírito e em verdade, Bob Sorge sabendo da importância dessa questão procura ensinar em seu livro um pouco sobre o assunto, tratando do tema com bases muito bem estruturadas e claras, trazendo ao leitor um texto com grande profundidade teológica mas de forma simples e clara trazendo um estudo extremamente válido e relevante para nossos tempos.
Quanto ao autor desta obra, podemos perceber por meio de sua vida apresentada na New Release Today que Bob Sorge é um homem extremamente comprometido com seu trabalho e também ministerio: “Professor e autor, Bob Sorge tem andado no crisol de uma crise pessoal sustentada. Através do fogo, Deus gravou em sua alma uma mensagem apaixonada dos caminhos de Deus e como Deus nos conduz pelas trevas até as mais altas alturas da graça. Autor do livro amplamente aclamado, Explorando a Adoração, Bob mais tarde escreveu uma trilogia de livros que são o produto desse intenso julgamento pessoal – Em seu rosto: uma chamada profética para um foco renovado, O fogo das respostas atrasadas e sua sequência O fogo de Deus. O amor de Deus. Ele também escreveu um comentário interpretativo sobre o livro de Jó, intitulado Dor, perplexidade e promoção: uma interpretação profética do Livro de Jó. Versões recentes são Segredos do Lugar Secreto e Seguir o Rio: Uma Visão para a Adoração Corporativa, a Oração Implacável, e seu livro mais recente tem o título: Não é Negócio, é Pessoal. Tendo servido como pastor sênior por treze anos, Bob agora está viajando no país e no exterior para levar sua mensagem de esperança ao corpo de Cristo. Bob e sua esposa, Marci, moram em Kansas City, Missouri, com seus três filhos”.
Depois de apresentado tanto o conceito de ministério pastoral quanto a biografia do autor, podemos ter a plena certeza e convicção de que este é um livro extremamente essencial tanto para ministério pastoral quanto para o cuidado pessoal do servo do Senhor e salvador Jesus Cristo.
Por estes e outros motivos inclusos nesta deslumbrante obra que nós da “ livraria com Cristo” juntamente com a editora “Atos” fazemos questão de indicar a presente obra, tendo a certeza que a mesma irá contribuir significamente no ministério de muitos pastores bem como do corpo de Cristo Jesus, desejamos portanto uma boa leitura à todos nossos clientes e amados irmãos e amigos.
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Coração do Louvor e da adoração
Bob Sorge
O Coração do Louvor e da Adoração é um verdadeiro manual prático de louvor e adoração. É diferente de qualquer outra obra que trata deste assunto. Este livro é simplesmente o que você mais precisa ler sobre este tópico tão relevante para todos os discípulos de Jesus. É um dos melhores ensinamentos teológicos sobre louvor e adoração e isso que irá fazer você entender o coração do louvor e da adoração de uma nova maneira. Além do mais, este empolgante livro engloba múltiplas facetas, desde princípios teóricos, técnicas de práticas musicais, segredos para liderar o louvor, e tudo o que você precisa saber para treinar sua equipe de adoração.
Neste livro teremos inúmeros temas, que serão muito bem trabalhados e elaborados pelo autor que se faz valer de muitos conceitos muito bem fundamentados e aplicações sempre baseadas nas Escrituras Sagradas.
Alguns temas acreditamos que seria interessante apresentar uma concisa e breve apresentação nesta descrição, pois assim o leitor pode dimensionar a profundidade e também o seu valor aplicativo dentro dos assuntos por ele tratado.
Temos nesta obra por exemplo o assunto:
“Como entrar na “presença de Deus”, Bob Sorge apresenta em seu livro uma explicação sobre o louvor e o poder que o louvor tem em direcionar o eleito do Senhor em direção ao Senhor.
O louvor é o momento em que o cristão em ato de extrema contrição direciona todo o seu ser ao Senhor e em total reverência entoa louvores ao Seu Nome e de “coração aberto” dirige palavra de adoração ao Deus criador de todas as coisas.
O princípio de adoração foi infelizmente mudado e adulterado, hoje adoração em termos gerais significa música gospel, o que na realidade é muito mais do que simplesmente a popularização da música religiosa ou estruturação de letras de auto ajuda para crentes que se sentem-se solitários.
A adoração é quando negamos a nós mesmos e nos comprometemos inteiramente a servir ao Senhor não somente com a música mas com palavras, atitudes, ações e etc.
O que é o sacrifício de louvor?
Este é outro questionamento que devemos sempre fazer a nós mesmos, principalmente pelo fato de que como acima já foi mencionado, o conceito de louvor hoje está muito deteriorado do que realmente era em tempos atrás. Dessa forma quando conseguimos compreender a ideia verdadeira e o conceito de sacrifício de louvor entendemos realmente qual é a perfeita e agradável vontade de Deus.
Quando louvor é uma arma para a guerra espiritual é outra dissertação importante que é tratada neste livro é sobre o que acontece quando o cristão entra na presença de Deus em louvor verdadeiro em espírito e em verdade e a realidade no mundo espiritual nessa perspectiva, no mundo espiritual a guerra que travamos é séria e por isso devemos estar sempre em constante adoração e oração para que por meio de nosso louvor possamos alcançar as misericórdias de Deus e Ele possa interceder ao nosso lado e dessa maneira por Ele e por meio Dele possamos vencer nossas batalhas espirituais.
O que são altos louvores, Bob Sorge em seu livro tenta não somente aconselhar mas também esclarecer sobre esse assunto com os leitores, apresentam uma base sólida, estruturada baseada nas Escrituras Sagradas.
Como adorar em espírito e em verdade é outro assunto que o autor irá dedicar algumas páginas, lembrando sempre que a própria Bíblia Sagrada fala sobre os verdadeiros adoradores que adoram em espírito e em verdade, Bob Sorge sabendo da importância dessa questão procura ensinar em seu livro um pouco sobre o assunto, tratando do tema com bases muito bem estruturadas e claras, trazendo ao leitor um texto com grande profundidade teológica mas de forma simples e clara trazendo um estudo extremamente válido e relevante para nossos tempos.
Quanto ao autor desta obra, podemos perceber por meio de sua vida apresentada na New Release Today que Bob Sorge é um homem extremamente comprometido com seu trabalho e também ministerio: “Professor e autor, Bob Sorge tem andado no crisol de uma crise pessoal sustentada. Através do fogo, Deus gravou em sua alma uma mensagem apaixonada dos caminhos de Deus e como Deus nos conduz pelas trevas até as mais altas alturas da graça. Autor do livro amplamente aclamado, Explorando a Adoração, Bob mais tarde escreveu uma trilogia de livros que são o produto desse intenso julgamento pessoal – Em seu rosto: uma chamada profética para um foco renovado, O fogo das respostas atrasadas e sua sequência O fogo de Deus. O amor de Deus. Ele também escreveu um comentário interpretativo sobre o livro de Jó, intitulado Dor, perplexidade e promoção: uma interpretação profética do Livro de Jó. Versões recentes são Segredos do Lugar Secreto e Seguir o Rio: Uma Visão para a Adoração Corporativa, a Oração Implacável, e seu livro mais recente tem o título: Não é Negócio, é Pessoal. Tendo servido como pastor sênior por treze anos, Bob agora está viajando no país e no exterior para levar sua mensagem de esperança ao corpo de Cristo. Bob e sua esposa, Marci, moram em Kansas City, Missouri, com seus três filhos”. (newreleasetoday.com/authordetail.php?aut_id=781)
Depois de apresentado tanto o conceito de ministério pastoral quanto a biografia do autor, podemos ter a plena certeza e convicção de que este é um livro extremamente essencial tanto para ministério pastoral quanto para o cuidado pessoal do servo do Senhor e salvador Jesus Cristo.
Por estes e outros motivos inclusos nesta deslumbrante obra que nós da “ livraria com Cristo” juntamente com a editora “Atos” fazemos questão de indicar a presente obra, tendo a certeza que a mesma irá contribuir significamente no ministério de muitos pastores bem como do corpo de Cristo Jesus, desejamos portanto uma boa leitura à todos nossos clientes e amados irmãos e amigos.
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mariiii,faz uma análise de otb pfvr!! é uma música tão profunda pra mim,queria muito ver seu ponto de vista sobre ela
oioi!
como eu já disse na interpretação de alive, eu acho muito interessante que o louis menciona bastante doutores e igreja quando quer falar sobre estar se descobrindo ou gostando de alguém. nessa análise eu comentei de end of the day, only the brave e alive.
eu sei que o louis não escreveu only the brave, mas para estar no álbum eu acho que ele se conectou bastante com a música.
ps: quando eu usar o pronome pessoal "ela", estarei me referindo como "ela, a pessoa"
Pour mercy, mercy on me
Set fire to history
[despeje misericórdia, misericórdia sobre mim
ateie fogo na história]
a pessoa está suplicando por ajuda, por esperança. ela está tentando se aceitar como parte da comunidade, mas está sofrendo porque sabe como é o passado e presente, sabe como todo dia alguém lgbtqia+ sofre violência. Ela não aguenta olhar para o passado, por isso pede para atear fogo, para ela não precisar ver e sofrer.
I'm breakin' my own rules
I'm cryin' like a fool
[estou quebrando as minhas próprias regras
estou chorando como um idiota]
a pessoa continua na fase de negação, disse que não ia mais sofrer e nem pensar sobre o assunto, mas está chorando e pedindo por ajuda.
a parte da regra eu também analiso muito como se a pessoa achasse que está cometendo um crime, está quebrando as "regras da sociedade" que seria não ser hétero/ hétero cis.
Tall stories on the page
Short glories on the fade
[histórias grandes na página
pequenas glórias desaparecendo]
como se tivesse um progresso, como se saísse em jornais sobre novas leis a favor da comunidade, que agora casais homossexuais podem ter filhos e se casarem, ou quando liberaram na lei a mudança de nome no rg para pessoas trans. São grandes e ótimas notícias! Mas elas desaparecem fácil, são pequenos momentos de glórias, porque assim que pisar o pé para fora de casa a chance de ser violentado é grande e a pessoa volta para a triste realidade.
I been close enough to touch
But I never cared for love
[estive perto o suficiente de tocar
mas nunca liguei para o amor]
a pessoa vivenciou o amor, vivenciou a adrenalina de quase contar que está amando e vai sair do armário, mas ela não liga para o amor. Eu não acho que essa parte não fala literalmente de não dar a mínima para o amor, como se a pessoa foi sem coração, mas fala como se o amor próprio de se manter seguro no armário vale mais a pena.
It's a church of burnt romances
And I'm too far gone to pray
It's a solo song
And it's only for the brave
[é uma igreja de romances queimados
e eu estou muito longe de rezar
é uma música solo
e é apenas para os bravos]
- eu acho que faz referência a idade média/renascença
index librorum prohibitorum (índice dos livros proibidos) basicamente é uma lista que contém todos os livros que foram proibidos pela igreja por serem considerados heréticos.
depois que eu fiz essa conexão da idade média, a primeira coisa que passou na minha cabeça quando li "estou muito longe de rezar" foi Sócrates.
Sócrates foi um filósofo que foi acusado por corromper a sociedade e foi condenado a morte. Ou ele falava que estava errado de suas ideias ou era morto, ele escolheu a morte.
Dito isso, eu acho que esse verso faz uma metáfora da batalha da comunidade lgbtqia+, em ter reconhecimento e igualdade, com os livros, ideias e pessoas que foram queimados e considerados errados pela igreja mas não quiseram abaixar a cabeça e sofreram as consequências.
E por isso que é uma batalha solo - para as minorias - é em memória aos bravos que, para aqueles que mesmo não assumidos e assumidos estão batalhando para ter a sua voz escutada e não calada!
lembrando que minoria não é necessariamente aqueles que estão em menor quantidade, mas aqueles que tem menos direitos e sofrem mais preconceito.
If the truth tell, darling, you feel
Like there ain't enough dying stars in your sky
It's a tall tale
And it's only hello, hello, no goodbye (goodbye)
[se a verdade for dita, queridx, você sentirá
como se não tivesse o suficiente de estrelas mortas em seu céu
é um conto exagerado
e é somente olá, olá, e não adeus]
aqui eu vejo quando a pessoa se assume para o mundo e se sente como se tudo estivesse desmoronando, como se fosse o último o dia dela, como se fosse deixada de lado e considerada o peso morto e não importa se tudo acabasse amanhã, não está feliz.
Então vem o conto.
Conto é uma narrativa que cria um universo cheio de fantasias, então pode ou não estar falando de algo da vida real mas com um pingo de Disney.
A parte do "conto exagerado" seria então como se fosse para a pessoa criar a sua nova história, o seu mundo, onde tudo pode dar certo. É um ar de esperança que a precisa ter e por isso que é somente um "olá" e não "adeus", porque você está começando essa nova rota.
Pour mercy, mercy on me
I'll fall upon my knees
And they'll say: I told you so
Come on, when you know, you know
[despeje misericórdia, misericórdia em mim
vou cair de joelhos
e eles vão dizer: eu te disse
venha, quando você souber, você souber]
essa parte eu vejo quando a pessoa não aguenta mais se esconder e mentir, ela se sente tão fraca e a ponto de cair de joelhos e pedir ajuda porque não aguenta mais ser quem não é. Esse "eles" pode ser a própria pessoa falando com ela, como se fosse um debate que ela criou na sua cabeça. E no meio desse debate, a outra voz falou "eu te disse que isso aconteceria, que chegaria uma hora que você não teria mais energia para fingir alguém que não é."
a última parte "Come on":
Come on me lembrou muito "come out"
come on = vamos
come out = sair/assumir
mesmo que esteja farta de esconder, essa voz falou para que só saia/se assuma quando sentir que é o seu momento, quando souber que é agora, não faça só porque os outros estão pedindo.
All the lonely shadow dances
From the cradle to the grave
It's a solo song
And it's only for the brave
[todas as danças de sombras solitárias
do berço à cova
é uma música solo
e é apenas para os bravos]
a parte da sombra e do berço me lembrou Platão e o mito da caverna.
O mito da caverna é uma alegoria que conta sobre prisioneiros que estão acorrentados desde a infância dentro de uma caverna e tudo que eles enxergam são sombras projetadas na parede e essas pessoas pensam que essas sombras são a realidade. Então um dos prisioneiros se liberta das correntes e vai a procura da verdade. O mito fala sobre as etapas da formação de um filósofo.
Então para mim, as sombras podem significar o que as pessoas querem enxergar do outro. Por exemplo, quando alguém se assume (se liberta da caverna) e as pessoas ao redor ficam em negação, criando na própria cabeça a realidade de que não passa de uma fase ou que a pessoa é hétero.
É uma música solo e apenas para os bravos: para aqueles que todo dia batalham, que sofrem preconceitos e buscam ter uma vida tranquila! Não precisa ser assumido para ir atrás de igualdade.
*** **
eu acho que o louis se identificou muito com a letra dessa música ainda mais nas partes "estive tão perto de tocar" e "é uma grande história e as pequenas glórias desaparecem", e por isso quis colocar no álbum e falar em alto em bom som que o amor é apenas para os bravos.
também acho que copy of a copy of a copy e only the brave se comunicam.
essa foi a minha análise.
espero que não tenha te decepcionado anon :)
love is only for the brave
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Coração do Louvor e da adoração
Bob Sorge
O Coração do Louvor e da Adoração é um verdadeiro manual prático de louvor e adoração. É diferente de qualquer outra obra que trata deste assunto. Este livro é simplesmente o que você mais precisa ler sobre este tópico tão relevante para todos os discípulos de Jesus. É um dos melhores ensinamentos teológicos sobre louvor e adoração e isso que irá fazer você entender o coração do louvor e da adoração de uma nova maneira. Além do mais, este empolgante livro engloba múltiplas facetas, desde princípios teóricos, técnicas de práticas musicais, segredos para liderar o louvor, e tudo o que você precisa saber para treinar sua equipe de adoração.
Neste livro teremos inúmeros temas, que serão muito bem trabalhados e elaborados pelo autor que se faz valer de muitos conceitos muito bem fundamentados e aplicações sempre baseadas nas Escrituras Sagradas.
Alguns temas acreditamos que seria interessante apresentar uma concisa e breve apresentação nesta descrição, pois assim o leitor pode dimensionar a profundidade e também o seu valor aplicativo dentro dos assuntos por ele tratado.
Temos nesta obra por exemplo o assunto:
“Como entrar na “presença de Deus”, Bob Sorge apresenta em seu livro uma explicação sobre o louvor e o poder que o louvor tem em direcionar o eleito do Senhor em direção ao Senhor.
O louvor é o momento em que o cristão em ato de extrema contrição direciona todo o seu ser ao Senhor e em total reverência entoa louvores ao Seu Nome e de “coração aberto” dirige palavra de adoração ao Deus criador de todas as coisas.
O princípio de adoração foi infelizmente mudado e adulterado, hoje adoração em termos gerais significa música gospel, o que na realidade é muito mais do que simplesmente a popularização da música religiosa ou estruturação de letras de auto ajuda para crentes que se sentem-se solitários.
A adoração é quando negamos a nós mesmos e nos comprometemos inteiramente a servir ao Senhor não somente com a música mas com palavras, atitudes, ações e etc.
O que é o sacrifício de louvor?
Este é outro questionamento que devemos sempre fazer a nós mesmos, principalmente pelo fato de que como acima já foi mencionado, o conceito de louvor hoje está muito deteriorado do que realmente era em tempos atrás. Dessa forma quando conseguimos compreender a ideia verdadeira e o conceito de sacrifício de louvor entendemos realmente qual é a perfeita e agradável vontade de Deus.
Quando louvor é uma arma para a guerra espiritual é outra dissertação importante que é tratada neste livro é sobre o que acontece quando o cristão entra na presença de Deus em louvor verdadeiro em espírito e em verdade e a realidade no mundo espiritual nessa perspectiva, no mundo espiritual a guerra que travamos é séria e por isso devemos estar sempre em constante adoração e oração para que por meio de nosso louvor possamos alcançar as misericórdias de Deus e Ele possa interceder ao nosso lado e dessa maneira por Ele e por meio Dele possamos vencer nossas batalhas espirituais.
O que são altos louvores, Bob Sorge em seu livro tenta não somente aconselhar mas também esclarecer sobre esse assunto com os leitores, apresentam uma base sólida, estruturada baseada nas Escrituras Sagradas.
Como adorar em espírito e em verdade é outro assunto que o autor irá dedicar algumas páginas, lembrando sempre que a própria Bíblia Sagrada fala sobre os verdadeiros adoradores que adoram em espírito e em verdade, Bob Sorge sabendo da importância dessa questão procura ensinar em seu livro um pouco sobre o assunto, tratando do tema com bases muito bem estruturadas e claras, trazendo ao leitor um texto com grande profundidade teológica mas de forma simples e clara trazendo um estudo extremamente válido e relevante para nossos tempos.
Quanto ao autor desta obra, podemos perceber por meio de sua vida apresentada na New Release Today que Bob Sorge é um homem extremamente comprometido com seu trabalho e também ministerio: “Professor e autor, Bob Sorge tem andado no crisol de uma crise pessoal sustentada. Através do fogo, Deus gravou em sua alma uma mensagem apaixonada dos caminhos de Deus e como Deus nos conduz pelas trevas até as mais altas alturas da graça. Autor do livro amplamente aclamado, Explorando a Adoração, Bob mais tarde escreveu uma trilogia de livros que são o produto desse intenso julgamento pessoal – Em seu rosto: uma chamada profética para um foco renovado, O fogo das respostas atrasadas e sua sequência O fogo de Deus. O amor de Deus. Ele também escreveu um comentário interpretativo sobre o livro de Jó, intitulado Dor, perplexidade e promoção: uma interpretação profética do Livro de Jó. Versões recentes são Segredos do Lugar Secreto e Seguir o Rio: Uma Visão para a Adoração Corporativa, a Oração Implacável, e seu livro mais recente tem o título: Não é Negócio, é Pessoal. Tendo servido como pastor sênior por treze anos, Bob agora está viajando no país e no exterior para levar sua mensagem de esperança ao corpo de Cristo. Bob e sua esposa, Marci, moram em Kansas City, Missouri, com seus três filhos”. (newreleasetoday.com/authordetail.php?aut_id=781)
Depois de apresentado tanto o conceito de ministério pastoral quanto a biografia do autor, podemos ter a plena certeza e convicção de que este é um livro extremamente essencial tanto para ministério pastoral quanto para o cuidado pessoal do servo do Senhor e salvador Jesus Cristo.
Por estes e outros motivos inclusos nesta deslumbrante obra que nós da “ livraria com Cristo” juntamente com a editora “Atos” fazemos questão de indicar a presente obra, tendo a certeza que a mesma irá contribuir significamente no ministério de muitos pastores bem como do corpo de Cristo Jesus, desejamos portanto uma boa leitura à todos nossos clientes e amados irmãos e amigos.
O conteúdo Coração do Louvor e da adoração aparece primeiro em Livraria com Cristo blog.
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Entrevista com um professor
Era uma terça-feira, 9 de Outubro de 2018, quando nos encontramos na entrada do Instituto de Educação do Amazonas, o famoso IEA. Aqui em Manaus, este colégio é histórico e muito conhecido pela população como um lugar de excelência educacional. Estávamos eu, Thaissa Lira, e meus colegas, Joelma Araújo e Guilherme Luz preparados para passar um dia em uma escola de verdade, agora, sob a perspectiva do professor, já que já tínhamos a experiência de alunos. Fomos recebidos pelo pedagogo, que de imediato nos tratou com desconfiança.
Nos apresentamos como alunos da Universidade Federal do Amazonas - UFAM, mas mesmo assim ele nos tratou de forma estranha. A tarefa passada pela professora Lana Matos, na disciplina de Didática, pedia que entrevistássemos dois professores, sendo um de História e outro de uma matéria diferente. O pedagogo não nos permitiu acesso a outro professor, alegando que estavam todos ocupados e foi logo nos apresentando ao professor de História da escola. Este, sempre de forma simpática, topou a entrevista e se mostrou aberto ao diálogo informal.
Transcrevo, a seguir, todo o depoimento do professor na entrevista com perguntas previamente selecionadas e com perguntas elaboradas no ato (gostaríamos de deixar claro que a entrevista se deu de forma muito aberta, por isso as perguntas extras foram executadas de acordo com o tema da conversa):
1. Quais os métodos e técnicas mais utilizados em sala de aula?
Uso muito audiovisual e documentações para análise deles [os alunos]. Gosto de usar músicas também. Vou dar um exemplo pra vocês agora: eu estava trabalhando com o 9º ano “ditadura militar”, e um dos trabalhos que eu fiz com eles era pegar algumas músicas de protesto e fazer com que eles fizessem uma análise da música e apresentassem em forma de seminário. É uma forma legal porque faz com que eles, culturalmente, conheçam as músicas e possam entender o que era senso comum na época. Quer dizer, eles ouvem as músicas e quando eles conseguem entender, fazem uma análise e compreendem o que o autor quis dizer nas entrelinhas. Então isto é muito interessante para que eles possam construir essa aprendizagem, esse senso crítico. Fica mais apurado [o senso crítico] e sai desse monólogo que é o professor tradicional. Eu utilizo, também, o quadro branco, pincéis, projetores, o livro didático...
2. No cotidiano da sala de aula, há alguma dificuldade em trabalhar métodos e técnicas de ensino, visando à aprendizagem?
Com certeza. A Academia não nos prepara para sala de aula. Ela nos prepara para sermos pesquisadores. Existe uma distância muito grande entre a realidade da sala de aula com a Academia. A gente aprende com a teoria, mas quando chega na prática a gente tem que aprender a dar aula, e isso, muitas vezes, é um processo sofrido pro professor. Por isso eu digo pra vocês: aproveitem o estágio. Tentem toda e qualquer experiência didática e percebam que muitas pessoas se formam e notam que não é o dom delas [dar aula]. Mas existem várias técnicas para você conseguir transpor didaticamente o conteúdo e isso é desafiador para o professor. Eu formei em 2011 e não parei de estudar. Fiz especialização, mestrado... E quando fui dar aula, aí que eu fui ver que não sabia dar aula! E tive que aprender, porque uma coisa é você trabalhar o conteúdo pros teus pares (colegas de faculdade) num seminário em sala de aula, outra coisa é você encarar uma sala de 50 alunos ávidos e, muitas vezes, nem tão atentos. E você tem que dar um jeito de transpor conteúdo e ao mesmo tempo não deixar que aquilo seja maçante. Aí é a tua técnica que vai entrar em ação, o teu jogo de cintura. Uma técnica bem bacana que eu uso é fazer analogias, tentar fazer com que o meu jeito de falar se adeque ao linguajar deles [os alunos], tentar fazer piadas. Tudo isso gera atenção deles. Muitas vezes você prepara uma aula e você acha que esta abafando [sic], quando você olha pra eles... (o professor simula olhar distraído para cima) Porque essa não é a linguagem deles. A gente aprendeu na Academia, na linguagem técnica, que a gente tem que se portar de certa forma quando for se apresentar. Mas quando você está em sala de aula, você tem que usar o coloquialismo. Pega o 6º ano. Você vai dar uma aula de “medieval” para eles. Se você não explicar, na linguagem deles, o que é aquilo, eles não vão entender e todo seu planejamento vai por água abaixo. Dar aula é uma arte e é difícil você conseguir transpor conteúdo por “n” fatores. Muitas vezes você entra numa sala que você vê um moleque com fome. Imagina vocês: em casa, você não comeu; o pai brigou com a mãe de vocês, bateu, é alcoólatra; toda uma família desestruturada. Você olha pro professor e ele está falando sobre “idade média” e se pergunta: “no que esse conteúdo vai me ajudar a lidar com meus problemas?” Então aquilo fica desinteressante para eles. A missão do professor de história é conseguir fazer esse diálogo, essa interpretação, entre a realidade dele [do aluno] com o conteúdo histórico e nem sempre é fácil. É difícil lidar com múltiplas realidades.
3. Que concepção de Didática norteia o Trabalho Pedagógico da Escola?
Em relação à História, eu sou presentismo [sic]. Gosto de fazer esse diálogo entre passado e presente. A escola não prega o conteudismo [sic passim], é uma educação mais humana e dá liberdade ao professor pra ele fazer seu próprio plano. Aqui na escola eu tenho liberdade de fazer meu plano, desenvolver minha aula, dar minha aula do jeito que eu quero. Óbvio que eu tenho que apresentar para a pedagoga o plano de aula, como eu vou agir, mas ninguém me cobra “olha, você tem que fazer desse jeito, tem que aplicar tal prova”. Não. A didática é minha e isso é muito bacana porque te dá liberdade de trabalhar da forma que você acha que vai conseguir extrair o máximo possível do aluno.
PERGUNTA EXTRA 1
Qual é o método que o senhor usa para aplicação de avaliação?
Acontece uma vez por bimestre. Faço uma prova que vá preparar eles para os certames. Querendo ou não, eu não sou adepto disto aqui (mostra uma prova), acho isto conteudista [sic], mas eu tenho que ter na minha cabeça que eles vão ter que passar por isso na vida. ENEM, PSC... Eles têm que ter o hábito de ler a questão e interpretar. E do outro lado da prova, eu faço questões objetivas. Só que não é toda avaliação que é assim. Às vezes faço assim: “olha, quero que vocês [os alunos] peguem anotações que fizeram da minha aula e produzam um texto”. E daí eles vão ter as ideias de como construir um texto lógico. Também trabalho com seminário e trabalho escrito.
4. Há necessidade de uma nova didática na prática pedagógica da escola brasileira? Como deveria ser?
Acho que a gente tem que se afastar um pouco do conteudismo e ter uma prática mais humana, mais voltada a [inaudível] do aluno. Tentar, na História, quebrar certos mitos que a gente reproduz muitas vezes. Por exemplo, eu estou trabalhando no 9º ano a “era Vargas” e estou tentando quebrar o mito que ele era um estadista, não impondo, mas tentar mostrar documentação. “Professor, então ele era um ditador?” “Sim, era ditador”. Então esse é um desafio que a gente tem, tentar desmistificar certas coisas e ajudar a construir a historia dele [do aluno] a partir de um panorama mais crítico. Penso que a escola brasileira está muito no positivismo, naquela velha história dos fatos, monumentos... E a gente tenta quebrar isso aí. Outro exemplo: eu estava trabalhando sobre emancipação política do Brasil, daí quando eu comecei a explicar, mostrei documentos pra eles, e depois falaram “professor, eu pensei a minha vida toda que D. Pedro era heroi, que ele era aquele cara que desembainhava a espada e gritava independência ou morte e agora eu vejo que não é assim”. É isso que eu estou falando, desconstruir esses mitos que vem do senso comum. Muitas vezes é mais cômodo para um professor (não dizendo que é o certo a se fazer) deixar como está. Porque pra ele é muito mais fácil lidar com o senso comum. “O aluno já sabe, só vou reproduzir o que ele já pensa”. O desafiador é formar uma nova consciência crítica a partir dos fatos que você apresenta. Eu aprendi desse jeito [o modelo do senso comum]. Lá na minha escola eu aprendi a marchar, aprendi a cultuar D. Pedro, o heroi nacional, Tiradentes, etc. E quando eu descobri, quando eu comecei a ler e entender todo o processo, me senti enganado.
PERGUNTA EXTRA 2
Professor, sobre sua citação às marchas de alunos. Existem muitas escolas aqui em Manaus que obrigam os alunos a marcharem em troca de nota em História. Qual sua posição acerca disto?
Isto é uma herança dos tempos de ditadura militar. Não, não. Eu não sou a favor disso. Aqui na escola não existe obrigatoriedade. Inclusive eu incentivo meus alunos a não marcharem.
5. Quais os recursos didático/pedagógicos e tecnológicos disponibilizados pela escola para uso em sala de aula?
Projetores, data show, caixa de som, computadores, biblioteca, laboratório de informática.
6. Há recursos suficientes para uso Individual? Em grupos?
Não. A gente tem um número x de projetores. Se todo mundo quiser dar aula com projetor, muita gente vai ficar sem. O coordenador pedagógico tem uma agenda e ele anota com antecedência quem quiser usar. Só que tem um problema. O meu computador, que eu utilizo para elaborar minhas aulas, só tem entrada HDMI, não tem VGA. E tem muitos projetores aqui que só tem entrada VGA. Então tem que vir com antecedência mesmo para poder pegar um com entrada HDMI.
7. Como costuma ser feito o Atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem (seja na leitura, na Produção de textos ou no domínio dos conteúdos estudados)?
Isso é desafiador. Nós temos cerca de 48 alunos por sala. Nem que eu fosse três eu iria conseguir atender individualmente todo mundo. É claro que a gente faz o possível para diagnosticar um aluno que tem dificuldade de aprendizagem. Eu tento atender na minha mesa mesmo ou vou de carteira em carteira. Nem sempre supre o necessário, mas é o que a gente tem. É a forma que a gente tem pra trabalhar.
8. Como a Universidade pode contribuir com o trabalho da escola com relação à Didática?
Eu acredito que tentando romper o abismo que existe entre a teoria e a prática. Você chega lá [na Universidade] e se torna uma pessoa crítica, daí vem pra sala de aula e vê que a realidade é diferente. Muitas pessoas se frustram por causa disso, ficam desmotivadas. Eu creio que a Universidade pode romper essa distância entre a Academia e a sala de aula e eu acho interessante se houvessem mais programas como o PIBID, pois ele aproxima o acadêmico da vida escolar. Vocês estão fazendo Licenciatura em História. Logo, vocês, em primeiro lugar, vão sair de lá como professores de História, podendo optar, em segundo lugar, pela pesquisa. Mas a finalidade primeira do curso é formar professores. A universidade deve preparar os alunos a realidade das escolas aqui no Amazonas e no Brasil. Você vê aqui na escola que nós temos data show, mas muitas escolas não tem esse material. Existem algumas com quadro negro ainda. E a estrutura, carteiras... Você tem que dar seu jeito. Nós fazemos a diferença. É legal você ouvir “professor, mudei minha visão depois das suas aulas”. É gratificante pra gente.
9. Como a Secretaria de Educação, a Coordenação pedagógica da escola, ou os Setores e Órgãos Competentes tem contribuído com a Formação Continuada, para aperfeiçoamento da prática pedagógica?
Isso é complicado. Eu fiz meu mestrado por conta própria e vou tentar fazer doutorado, também por conta própria, porque eu não tenho suporte da Secretaria de Educação. Aqui na escola, prevalece a lei da Secretaria, então é complicado eu lidar com estas questões da minha formação e é por isso que muitos professores perdem o interesse em fazer um mestrado, por exemplo. Eles veem que não vai dar retorno pra eles, que vai dar mais trabalho e não vão ter apoio devido de quem deveria apoia-los. Pensa comigo: eu sou funcionário da SEDUC. Se eles investirem em mim, também vão estar investindo na qualidade de ensino do Estado. Não é uma coisa ruim você querer fazer um mestrado ou um doutorado, mas isso é encarado como se fosse. Eles dificultam as coisas e essa é uma crítica que eu tenho em relação à SEDUC. A dificuldade que eles encontram em liberar professores para uma Formação Continuada ou até mesmo pra cursos, etc.
PERGUNTA EXTRA 3
Como o senhor avalia a participação dos pais dos alunos aqui na escola?
Aqui há uma participação mais efetiva das mães. Até o final da aula deve aparecer alguma pra perguntar como está o filho e tal.
PERGUNTA EXTRA 4
A tecnologia está cada vez aumentando mais, principalmente com o uso contínuo de celulares. O senhor acha que isto pode atrapalhar o ensino de alguma forma?
Aqui na escola nós proibimos o uso de celulares, mas não tem como coibir, porque, querendo ou não, eles vão usar. Então nós decidimos usar isso em nosso favor: em uma de minhas aulas, pedi aos alunos que pesquisassem em seus celulares o conceito de populismo e lessem, em voz alta, o que tinham encontrado. Isso é usar a tecnologia em beneficio da aprendizagem. Mas é claro que o professor tem que estar atento, porque se deixar rolar vira bagunça.
PERGUNTA EXTRA 5
O senhor acha que copiar modelos de ensino de outros países, como os Estados Unidos, é uma alternativa para nós?
Acho que isso deve ser muito estudado, pois são realidades distintas, culturas diferentes. Sempre acontece isso aqui no Brasil. Veem um modelo no estrangeiro e querem copiar e implantar aqui.
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Ao final, o professor nos deu uma cópia de uma avaliação que ele aplicaria em sala de aula.
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[entrevista] Prem Ramani
por Fernanda Cintra
Desde muito jovem, a astróloga védica Prem Ramani se sentia atraída pelos mistérios mais profundos do universo. Como a maior parte das crianças, vivia se perguntando de onde vinha o sol e as estrelas; mas diferente do que se espera, logo aos 11 anos, já se iniciava na astrologia de forma autodidata.
“Eu me interessava muito pelo lado místico das coisas porque tinha acessos internos que só muito mais tarde eu cheguei a compreender do que se tratavam. Pra mim, essa era uma realidade que eu acreditava dividir com todas as pessoas, de lembrar coisas passadas dessa e de outras vidas. E isso me intrigava”.
Ainda assim, paralelamente, outros interesses floresciam. Prem Ramani foi nadadora, tri atleta, escaladora, surfista, mergulhadora, fundou quatro ONGs ligadas à sustentabilidade, visitou ecovilas e iniciativas de educação alternativa por todos os lados, estudou feng shui, cura com cristais, geologia, história, mitologia e tudo mais que a ajudasse a compreender tanto a natureza humana, quanto os aspectos menos visíveis, porém mais essenciais da vida.
Hoje, soma 12 anos de viagens à Índia, dois deles morando lá, em Rishikesh, e agora, Varanasi — onde, ao lado do seu mestre, segue aprofundando seus estudos em astrologia; e cursa filosofia, arqueologia, história antiga e sânscrito na Benares Hindu University.
Prem, em que momento a sua atenção se voltou sobretudo para a astrologia védica?
Há muitos anos, eu já estudava vertentes mais antigas da astrologia, vertentes ligadas a Hermes Trismegisto e a alquimia. Mas foi em 2005, quando fiz minha primeira viagem à Índia, que eu percebi que muitas das coisas que eu havia estudado paralelamente — como geometria sagrada, cura com cristais e o feng shui, que na cultura indiana ganha o nome de vastu shastra — estavam incluídas na astrologia (védica). Feito o primeiro contato, fui para os Estados Unidos buscar professores, como David Frawley, até que finalmente encontrei o meu mestre. Eu pedi muito ao universo para encontrá-lo e de fato, foi só ao seu lado que a profundidade desse conhecimento se ancorou em mim.
E como foi o seu primeiro encontro com a mãe Índia, depois de já ter circulado por tantos lugares e conhecimentos diferentes?
Eu estava muito ansiosa para adentrar os mistérios da Índia, principalmente aqueles ligados aos ashrams e grandes mestres da atualidade. E é claro que eu tinha uma grande expectativa em relação a esse universo. Mas para a minha surpresa, a Índia foi se descortinando de maneira muito inusitada. As pessoas, os lugares e a própria desconstrução que a cultura local me ofereceu, e ainda oferece, são muito interessantes. Conforme você se aprofunda, muitas coisas das quais você já suspeitava começam a se confirmar, e a busca, consequentemente, passa a ser por algo ainda mais essencial, para além da ritualística e da religião.
De alguma forma, a astrologia védica ainda não se popularizou no ocidente, então gostaria que você começasse falando um pouco sobre as diferenças entre as duas linhas.
A origem da astrologia védica é milenar, é a mais antiga de que se tem notícia. Assim como as demais escrituras que compõem os Vedas, ela chegou ao mundo através dos Rishis*, que em estados de meditação e conexão profunda com o universo, decodificaram esse conhecimento. Então tudo foi traduzido em versos e deixado na forma de cálculos para que pudéssemos reproduzir, acompanhar e aferir a interação entre os corpos celestes e os nossos estados internos e externos, o que também se aplica a natureza ao nosso redor.
Ayanamsa, que é a diferença entre o ponto de partida do zodíacos tropical e sideral, devido à precessão dos equinócios, faz com que a base de cálculo sideral (védica), seja distinta da tropical (ocidental), pois computa esses micro ajustes a todo momento. Isso resulta em uma diferença de 24 graus,o que pode fazer com que todos os planetas de um mapa calculado aqui no ocidente mudem de signo. Há outras diferenças mais “sutis”, como a interpretação dos aspectos astrológicos do mapa, que são chamados de yogas, e outras mais óbvias, como os dashas**, o grau de importância dado à Lua, ou ainda, a prescrição de “remédios”. Mas sobretudo, e diferente da astrologia tropical, o entendimento da realidade aqui é muito pautado nas escrituras sagradas, o que inclui, por exemplo, a ideia de reencarnação.
*Rishis são os grandes mestres, sábios e yogis indianos. **dashas são ciclos planetários de 120 anos, fundamentais para a leitura do mapa, assim como trânsitos e revolução solar.
E você acredita que para se conectar com a astrologia védica é preciso alguma familiaridade com a cultura hindu?
A maneira como as duas astrologias descrevem os signos tem uma mesma qualidade de fundo, mas há algumas correlações e considerações que estão particularmente atrelados à astrologia védica. Jyotish, como é chamada, é considerada a Astrology of the Seers (daqueles que enxergam). Mas de qualquer forma, não é só quem tem essa predisposição filosófica, e até religiosa, específica que pode se beneficiar. Na Índia, inclusive, a astrologia é usada de uma forma muito mais corriqueira. A única afinidade que se faz necessária é na hora da prescrição de remédios, que podem vir na forma de mantras, yantras, gemas astrológicas, gestos de caridade, cerimônias. Existem diversas maneiras de se harmonizar com a frequência que cada planeta filtra e transmite das constelações, e esses remédios nos favorecem como o diapasão favorece a música, agindo no nível sutil como a homeopatia e a acupuntura. Há quem julgue ou ache esquisito, mas isso se traduz da seguinte maneira: há muitos tipos de prescrições, portanto, a sugestão é escolher dentre aquelas compatíveis com a nossa cultura e que respeitam o nosso sistema de crenças.
Mas é possível encontrar correlações entre as astrologias? Eu, por exemplo, tenho sol em sagitário, mas na astrologia védica, o meu sol é em escorpião. Por outro lado, o meu mercúrio também muda, de capricórnio para sagitário, o que me faz pensar que a minha verve sagitariana possa estar muito mais relacionada à minha forma de pensar, do que à minha “essência” propriamente dita.
Essa pergunta é relevante, pois Vênus, e sobretudo Mercúrio, estão muito próximos do Sol, exercendo uma forte influência sobre o nosso senso de identidade — ainda mais em uma era tão voltada para a comunicação, onde as pessoas estão tão ligadas ao que pensam, falam e ao modo como se relacionam. Pode ser que você possua Sol, ascendente e mercúrio nos mesmo signos, nos dois mapas; pode ser que apenas um mude; pode ser que os três sejam diferentes. Mas, como aconteceu com você, pode ser que, o que você antes identificava como uma nuance essencial da sua personalidade, esteja mais para um padrão intelectual, para a forma como você percebe a realidade, planeja e raciocina. O mais importante é se dar a oportunidade fazer esse tipo de aferição internamente.
Eu vejo que, cada vez mais, a palavra karma tem se difundido, muito embora nem sempre sob a mesma percepção do que é, afinal, o karma. Você pode falar um pouco sobre isso do ponto de vista védico?
Excelente pergunta, porque de fato isso tem acontecido e nem sempre as pessoas interpretam o karma de acordo com o sistema de crenças que, prioritariamente, se utiliza no oriente. Mas isso não é nada impeditivo para que a gente alcance uma compreensão mais profunda do que são esses ciclos expandidos de vida. Antes de qualquer coisa: todo mapa é kármico. Do ponto de vista astrológico, nós nascemos com uma configuração específica, resultado daquilo que se conseguiu amadurecer ou daquilo que se deixou de integrar nos ciclos passados. Todo mapa é fruto do desenho do karma de uma pessoa que nasceu — se você não tem karma, é porque não nasceu, ou porque é um santo iluminado, um mestre, um avatar. Mas isso é raro, na grande maioria dos casos, chega-se ao mundo para lapidar o que deixou de ser integrado ou para se aprender os conteúdos mais essenciais, como o amor incondicional, a humildade e o altruísmo. São valores universais que independem de religião, tempo e espaço, e estão profundamente ligados a ideia de karma. Viver a experiência terrena, nesse quadrante do universo, é viver regido por algumas leis, entre elas, a de causa e efeito. Mas o objetivo final da existência é a consciência da unidade, e enquanto existirem distorções sobre essa consciência, lá estará o karma.
Então o karma não tem a ver com punir, pagar, sofrer.
O karma está a serviço, distribuindo os ensinamentos necessários e dando a oportunidade de entrar em contato com o que precisa ser integrado. É uma oportunidade. Não uma forma de punição, pagamento ou barganha — como se tivéssemos esse controle, e esse é mais um equívoco do processo de amadurecimento espiritual. Da mesma forma, o foco não é se debruçar sobre o passado kármico quando se quer adentrar o estudo de si próprio. É claro que o que você traz de bagagem é relevante, mas por outro lado, cavar memórias kármicas pode ser muito delicado. Outro equívoco comum é julgar determinadas condições como bom ou mau karma. Por exemplo, se uma pessoa é bonita, diz-se que ela tem um bom karma. A beleza pode sim ser o reflexo de um certo refinamento, por outro lado, para muitas pessoas poderem entrar em contato com aspectos menos materiais da vida, nascer sem uma beleza física pode ser muito positivo.
Isso é muito interessante, porque em geral, somos muito bons em julgar e acabamos julgando até os planetas, a exemplo do senhor Saturno.
Sim, saturno é um bom exemplo. Mas a astrologia não é inquisitiva, avaliadora, nem julga quem é bom ou mau. Você pode observar se alguém carece de força de vontade, objetividade, caráter, mas julgar do ponto de vista kármico jamais. É preciso que se tenha maturidade para entender toda a sabedoria e os conceitos acerca da realidade do karma.
Também percebo que, a cada dia, o número de pessoas interessadas em astrologia, e que até a estudam de forma bastante informal, tem crescido, mas o número de astrólogos não necessariamente. Nos acostumamos a “culpar” mercúrio retrógrado e a arriscar palpites sobre o que a lua ou ascendente representam nos mapas dos nossos amigos. Mas, isso pode ser perigoso, certo?
Eu acho que, atualmente, essa é a maneira predominante de se adentrar o conhecimento de forma geral, e não se aplica somente à astrologia. É uma questão geracional, sobre como o acesso à informação tem sido disponibilizado, o que faz com que muitas pessoas se sintam especialistas nos assuntos mais variados. Isso acontece com a filosofia, com a medicina. Mas a astrologia védica é um sacerdócio, e pressupõe muitos graus de aprofundamento que variam conforme a prática espiritual e a maneira de viver do estudante. É um estudo que exige capacidade de síntese, conhecimento técnico e intuição qualificada — o que vai muito além do “acho que hoje vai chover” ou “acho que essa pessoa não é boa companhia”. Ela vai além do que diz respeito a você e se põe a serviço do outro, afinal, se a astrologia é uma ferramenta de autoconhecimento e requer auto responsabilidade, é preciso que se dê autonomia ao dono do mapa. Sobre mercúrio retrógrado, se uma pessoa com tendências mais pessimistas lê que essa condição resulta em uma certa dificuldade intelectual, ela pode passar a se justificar ou autoestigmatizar. Isso pode se tornar um cacoete, uma desculpa, ao invés de uma oportunidade de se autoconhecer.
Então, nesse sentido, a internet pode atrapalhar.
É, a internet nem sempre é a forma mais adequada de se adentrar esse estudo. Os mestres antigos não eram bobos, não ensinavam quase ninguém. Não porque as pessoas não são qualificadas, mas para que elas tenham o empenho em se tornar. Para que compreendam e tenham respeito pelo conhecimento ancestral. De outra forma, podem cair em equívoco. Você não dá uma faca na mão de um bebê, não por achar que um bebê é incompetente, mas por entender que a capacidade de corte da faca é superior à capacidade do bebê de discernir.
Mudando um pouco de assunto, você pode me contar como foi o encontro com o seu mestre?
Eu acho que a vida tem sido a minha grande mestre, apesar de ter buscado e encontrado, com o passar do tempo, diversas pessoas que eu interpretei e acolhi no meu coração, na minha busca pela verdade, como meus mestres. Mas encontrar o meu mestre de astrologia, Sri Surendra Nath Dubey, foi um grande presente, até porque a própria prática exige que o astrólogo dialogue com outra pessoa, e assim, possa se conhecer melhor. E a cada dia eu também o conheço melhor, pois quando comecei a estudar com ele, não sabia sequer da sua importância. O nosso encontro foi um divisor de águas, que me fez entender que o mais importante não é a astrologia em si, mas a necessidade de ser um ser humano consciente o suficiente para se tornar astrólogo. E isso ele me ensina passando a roupa de escola da netinha, ou atendendo grandes políticos, personalidades e pessoas humildes com a mesma disponibilidade. Ele é um ser humano muito simples e profundo, que nos ensina a ter bastante compaixão e a favorecer o outro para que ele possa manifestar o seu melhor.
Isso é lindo. A sua fala me remete a um lugar de equanimidade, e por isso eu gostaria de saber se hoje, do lugar onde você está, e diante de tudo que você já viveu, você acredita que conseguiu atingir uma compreensão mais profunda da natureza do universo — essa compreensão pela qual você já sentia atraída desde muito cedo.
Hoje eu vivo uma fase de esvaziamento. A vida — Deus, Deus dentro de mim — quis que eu viesse morar em um lugar onde tudo é muito desconstruído, o que tem sido benéfico para esse processo. Hoje eu sinto uma conexão que eu jamais poderia imaginar sentir no passado. A maneira como estamos no mundo é muito mais importante do que o que quer que estejamos fazendo. Essa equanimidade que você mencionou é fruto de uma compreensão tanto simples quanto vasta da existência. Eu aprendi muito durante as minhas viagens à Índia, e a outros lugares, o que me exige um desprendimento material muito grande, o que inclui até a cama que eu durmo — que ora é muito dura, ora é muito mole. Estive em muitos lugares sagrados. Assisto a multidão, e a multiplicidade dos seres humanos, me tocar com a sua beleza, e cada vez mais, a minha necessidade de controlar o que quer que seja vai diminuindo.
E a leitura do seu próprio mapa também colaborou com o seu processo?
Durante alguns anos de estudo, eu costumava sonhar com aspectos do meu próprio mapa, chegavam até mim elucidações a respeito dos meus padrões internos. E continuam chegando, às vezes na forma de meditação. Com o tempo eu também aprendi que para ir adiante no estudo astrológico era necessário entrar em contato direto com o cosmos. Não podemos aprender astrologia no seu nível mais elevado sem fazer isso: eu medito na lua e a lua me ensina coisas. É um caminho, e eu continuo caminhando.
Gostou da conversa? No próximos sábado, dia 24 de junho, aprofundaremos o papo em uma palestra com Prem Ramani na Academia da Ahlma (Rua Carlos Góis 208, Leblon), no Rio de Janeiro, às 15h. Ela também estará atendendo na cidade até o dia primeiro de julho — inscrições pelo e-mail [email protected].
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O Piano no Século XX: Horowitz
Horowitz é o melhor pianista, mas eu sou o melhor músico.
— Artur Rubinstein
O século XX foi um ponto de inflexão na história da arte como um todo, porém na música erudita a mudança foi diferente do que no restante. Enquanto ouve um declínio da popularidade da música clássica e uma restrição de público crescente, surgiram nesse mesmo tempo compositores revolucionários e os maiores virtuosos de uma miríade de instrumentos. Especificamente para o piano, um instrumento relativamente novo (o a versão padrão não existia até a metade do século XIX), é dito que os dois maiores intérpretes dividiram o mundo entre si nos anos de 1900.
Vladimir Horowitz e Artur Rubinstein foram considerados gênios vivos em seus tempos de vida, desde jovens atraíram grandes públicos por onde passaram e foram unanimidade entre a crítica. Ambos tiveram vidas pessoais tão interessantes quando sua atividade profissional e suas trajetórias são aulas sobre o contexto de tensão e mudança que o mundo viveu no século passado. Juntos, os dois moldaram o perfil do pianista celebridade e sua suposta rivalidade está para o universo do instrumento de 88 teclas assim como a rivalidade de Maria Callas e Renata Tebaldi está para o mundo da ópera. O título de grandiosidade dos músicos do vigésimo século é facilitado pelo fato de que passou a ser possível registrar suas interpretações a partir do desenvolvimento de uma indústria fonográfica cada vez mais tecnológica. Não existem gravações de Paganini e as de Sarasate são escarças e de baixa qualidade, e os dois foram grandes violinistas, em contraste quase todas as obras tocadas por Heifetz e Stern, violinistas do século XX, estão gravadas. Por isso é comum ouvir ser dito que este sr. Heifetz é talvez o maior violinista de todos os tempos, pois pode-se ouvir tudo tocado por ele e comparar com outros contemporâneos e sucessores seus (ainda que a opinião não seja consensual). O mesmo ocorre para Horowitz e Rubinstein. Há relatos de que Schumann e Liszt, além de grandes compositores foram intérpretes de talento excepcional, mas não é possível saber se excediam aos virtuosos contemporâneos. Vladimir Horowitz nasceu na Ucrânia czarista. Quando jovem estudou com o inovador compositor Alexander Scriabin. Antes de completar 20 anos já era reconhecido na cena artística russa. Emigrou em 1925 justificando-se com as autoridade soviéticas de que pretendia aperfeiçoar-se ao estudar com Arthur Schnabel, primeiro grande intérprete de Beethoven da era gravada. Não retornaria a seu país natal até 1986, quando daria seu lendário concerto em Moscou. Viveu em capitais europeias e finalmente em Nova Iorque. Durante a juventude foi amigo pessoal do compositor-intérprete Sergei Rachmaninoff, que lhe creditou a melhor interpretação de seu próprio terceiro concerto, dizendo que após ouvi-lo ser tocado pelo jovem Horowitz, assumiu que nunca mais o tocaria ele próprio por não ser capaz de alcançar tamanha excelência. Durante período de expatriação, ele casou-se com a filha do lendário maestro Arturo Toscanini, Wanda. Os dois protagonizaram um casamento tumultuado. O casal Horowitz era reconhecido como pessoas de gênio tempestuoso, além do que o pianista, que mantinha sua homossexualidade escondida, manteve por certo tempo casos extraconjugais, o mais famoso com um de seus assistentes. Romperam momentaneamente o casamento na década de 1940, reatando posteriormente. Em 1952, o pianista sofreu um colapso nervoso e não deu nenhum concerto até 1965, quando foi convencido por seu agente Harold Shaw a retornar para o público com um grandioso concerto no Carnegie Hall, que foi posteriormente lançado em disco. O casal Horowitz teve uma filha, Sonia, cuja morte por overdose em 1975 causou depressão em ambos os pais. No período posterior ao evento, as apresentações do sr. Horowitz foram prejudicadas pelo uso de anti-depressivos. Naturalizou-se americano em 1944 e morou em Nova Iorque a maior parte da sua vida. Gravou seus maiores sucessos comerciais nas salas de concerto da cidade, como o Carnegie Hall, palco de seu reencontro com o público em 1965 e o Avery Fischer Hall, cujos recitais inédito foram lançado em 2015 pela Sony Classical. Venderam-se muitos discos gravados em estúdios durante toda sua carreira e ele foi utilizado como garoto-propaganda de selos importantes como Deutsche Grammophon, Decca e RCA Victor. Ainda assim, a consagração derradeira se deu com seus concertos em Berlim e Moscou em 1986. Com o relaxamento do regime soviético, Horowitz pode retornar a seu país natal e tocar em um teatro russo depois de 60 anos de ausência no país. O evento foi transmitido ao vivo pela televisão e depois lançado em vídeo e em disco. Nessa gravação é perceptível a emoção do pianista, algo explicitado por uma lágrima que escorre por seu rosto enquanto ele executa Traümerei, das Kinderszenen de Schumann. O LP do concerto lhe rendeu um Grammy de melhor álbum clássico e uma homenagem na cerimônia da entrega do prêmio. Horowitz sempre foi conhecido por uma interpretação única do repertório romântico, mesmo que tenha gravado peças clássicas, barrocas e modernas. Suas apresentações tinham sempre Chopin, Liszt e Schumann no programa. Muito perseguido por professores de piano, que alertam seus alunos para não se inspirarem na sua técnica, ele sempre teve uma maneira de tocar excêntrica. Ele acertava o meio das teclas com uma força excepcional, o que resultava num som límpido e com volume alto. Há também entre suas façanhas a de manter o mesmo vigor físico inclusive no fim da carreira, quando já contava com mais de 80 anos. O seu timbre e precisão únicas são facilmente reconhecíveis quando comparado com gravações de mesmas peças por outros pianistas. Além disso, seus dedos longos permitiram que ele desenvolve-se uma maneira pouco ortodoxa de tocar. Ele sentava-se mais baixo que a maioria dos demais pianistas, permanecia com os braços abaixados a maior parte do tempo e mantinha as palmas das mãos abaixo do nível do teclado, além de tocar as teclas brancas mais "profundamente" que os demais, para lá da linha das teclas pretas, todas posturas combatidas pelos mestres tradicionais do instrumento que acabam resultando em desastre acústico e físico para a maioria absoluta dos músicos. Todas essas peculiaridades tornavam o som que o sr. Horowitz tirava do piano ímpar. Ainda que isso despertasse o impeto dos críticos o acusavam de não procurar manter-se fiel às intenções dos compositores, trocando-as por sua interpretação personalizada. Ademais, ele foi reconhecido por ter uma memória prodigiosa. Um de seus cartões de visitas era saber todo o repertório ocidental sem precisar recorrer a partituras. O mítico pianista tinha a excentricidade de tocar apenas aos domingos às 16 horas. E nesses padrões seguiu tocando até o último ano de vida. Morreu em 1989 de um ataque cardíaco em seu apartamento em Nova Iorque, que dividia com a esposa e os cães gatos do casal. Seu obituário no The New York Times o chamava de Titã do Piano logo no título. A sra. Horowitz foi a executora de seu espólio, que continha diversas gravações inéditas, lançadas numa ordem determinada por ela própria. Muitas não foram lançadas devido à opinião dela de que eram trabalho menores de seu marido. Por fim, o conjunto de carreira bem-sucedida, estrondoso sucesso popular, estrelato perene e vida pessoal envolvente tornaram Vladimir Horowitz não um ícone. Cultivou uma relação ambígua com seu par Artur Rubinstein, muito maculada por seu próprio temperamento volátil. Mesmo com um gênio tão extravagante, ele foi o rosto do piano erudito para gerações ao redor do mundo. Quando indagado sobre o porquê de ausentar-se dos palcos tão frequentemente, ele disse que a culpa eram das coisas em torno das performances, e não o instrumento. Que tocar piano era a coisa mais fácil do mundo.
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