#a força do querer frases
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tw: começa com briginha boba, um tico de spanking pq não sou de ferro, reader correndo do enzo puto e putífero, um tico de exposição (?)x chupada na laranja e na banana, meteção forte AMO.
você e enzo vogrincic
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come...
Dias atrás expliquei para Enzo algumas expressões e ditados populares brasileiros e eu ri cada vez que ele tentava pronunciar as frases.
Hoje ele voltou de um dia de gravações intenso, estava cansado. Eu a mesma coisa, trabalhei o dia inteiro em um novo projeto e acabei brigando com ele por besteira.
Qual comida deveríamos pedir por delivery.
- O que você vai querer então? - questionou depois de respirar fundo, ele estava ficando estressado.
Eu não respondi, ja havia dito a quinze minutos atrás que tinha comida na geladeira e dava pra esquentar.
- Escuta, eu sei que tem comida na geladeira mas eu quero comer algo diferente.... então fala, o que você quer? Mexicano? Hamburguer com batata? É só falar, vou pegar, nena.
- Tá bom então, fica em silêncio. Mais pra mim... - continuei deitada no sofá da sala em silêncio, nessas horas o ego falava mais alto. - Eu sei que você quer que eu fale alguma coisa, mas eu não vou falar... você vai transformar tudo isso em uma briga imensa e eu to te dizendo... não vou entrar nessa.
Ele estava ficando puto, mas não aumentava o tom de voz.
Ele respirou fundo e tentou mais uma vez:
- Nena, por favor. Desculpa, mas foi um dia extremamente cansativo como sempre e eu estou cansado e com fome e eles me fizeram regravar uma cena específica 30 vezes e as vezes eu só não quero nenhuma "atitude" sua, por favor - foi engrossando a voz a cada palavra, ele estava definitivamente puto - Então não faça isso.
Ele respirou fundo umas três vezes seguidas como se tentasse se acalmar e nossa... eu amava quando ele ficava bravo.
Enzo ia me foder com força, disso eu tinha certeza.
- É assim que vai ser? - perguntou colocando o cabelo pra trás que aos poucos foi caindo de volta - Sério? Vai relamente ser assim? "Tratamento do silêncio? Só por causa da porra de um delivery? Eu já pedi e vai chegar em... - ele conferiu no celular - Foda-se.
Virei para o outro lado do sofá deitando com o rosto em direção à parede.
- Então tá, quer ficar em silêncio fica! Bem assim... eu to quase a ponto de estourar e você não está contribuindo. Continua assim pra você ver se eu não pego todo esse estresse e desconto em você.
YES! É isso que eu queria. Soltei uma risadinha, sem querer, ansiosa pelo que veria a frente.
Ele respirou fundo e disse
- Corre - eu sentei no sofá de frente pra ele que estava ajoelhado no tapete, bem perto de mim.
- Que?
- Corre e se esconde, agora. Eu não to brincado, caralho. Corre e se esconde.
Eu olhei no fundo daqueles olhos bonitos curiosa. Correr e me esconder?
- Porque quando eu te achar..... - o que ele faria ficou no ar. Eu me levantei e corri quando ele começou a contar, do corredor ouvi ele dizendo...
- Se você correr, eu vou te pegar, nena mas se ficar.... se ficar vou te comer forte. - eu não sabia se eu ria, corria, ou deitava no tapete e abria as pernas.
Ele ia me foder forte se eu ficasse, mas mais ainda se eu corresse.
Corri pela casa em dúvida... aonde eu deveria me esconder?
Nenhum lugar parecia difícil o suficiente mas escolhi dentro da banheira na nossa suíte. Não demorou muito para ouvir os passos dele pela casa, parece que Vogrincic fazia questão de pisar forte para tentar me assustar.
Só me deixava com mais tesão.
Ele abriu a porta e murmurou um:
- Te peguei.
Puxou minha mão e fiquei de pé a sua frente, não por muito tempo pois ele me levantou contra seu ombro e fiquei erguida tipo um saco de batatas. Ele não foi bobo e deu um tapa na minha bunda.
- Aí! - esbravejei enquanto era levada e então arremeçada na cama.
Ele estava puto mesmo, sempre que me dava um tapa no bumbum ele esfregava logo depois para não doer, nem isso ele fez.
O barulho do cinto dele sendo desafivelado me fez arrepiar com o silêncio.
- Isso aqui vai no seu pescoço - falou já ajeitando o acessório de couro preto em mim - Quer ficar em silêncio? Vou te ajudar com isso. De joelhos. Agora você me escuta certinho, a partir de agora você não é minha namorada, não é minha boa garota, é isso que acontece com minha vadia. Com meninas más.
Eu queria rir e me deliciar com o que ele falou, mas queria também ver até onde ele iria com essa.
Enzo puxou o zíper e tirou o pau pra fora da cueca. Grande, duro e latejando só pra mim.
- Agora, nena, você vai ficar aí de joelhos, me olhar com esses olhos de putinha safada arrependida e vai me chupar gostoso como sempre faz. E se toca também, quero molhada pra mim. Consegue?
E eu obedeci.
Peguei o pau em uma mão e me masturbava com a outra, me permiti dar beijinhos, lamber, chupar a cabeça e depois de um certo preparo enfiei tudo na garganta, tudo isso olhando pra ele. Vogrincic gemia e sabia que estava se segurando forte para não me arremeçar naquela cama e me foder.
Não demorou muito para ele mesmo começar a foder minha garganta como fazia com a boceta.
Eu engasguei algumas vezes e ele limpou cada uma das lágrimas que acabaram escorrendo no processo.
- Agora deita na cama de pernas bem abertas - demorou uns segundos para entender o que era pra fazer e conseguir, infelizmente, respirar. Pela pequena demora, Enzo deu dois tapinhas no meu rosto - Vai, putinha burra, pra cama.
E como vinha fazendo desde então, obedeci. Eu estava muito, muito excitada. Ele estava feroz.
Não deu dois segundos que encostei no colchão, Vogrincic se ajoelhou próximo e caiu de boca em mim, chupando, lambendo e metendo dois dedos na minha boceta molhada.
Escorreguei as mãos até chegar em seu cabelos moreno e cachos macios.
- Enzo...
- Agora quer falar né?! Tá proibida!
- Enzo...
- Shhh - deu três tapinhas ali em baixo que me fizeram contorcer de tesão - Que garotinha má, nena. Não sabe obedecer seu dono.
E ele seguiu seus trabalhos me deixando a beira da loucura, o sons que meu corpo fazia era de outro mundo.
Era sempre assim quando ele me fodia, com a boca, com a mão e com o pau.
Quando Enzo sentiu que eu estava molhada o suficiente, puxou minhas pernas fazendo com que eu estivesse na beirada da cama.
Observei ele masturbando seu pau me olhando.
Ele alcançou a ponta do cinto enrolado no meu pescoço e apenas segurou.
- Queria tanto te foder olhando para esse seu rostinho, mas aí não vou poder usar isso aqui - puxou o cinto um pouco forte e gemi - De quatro.
Eu, bem safada que só, fiquei de quatro na ponta da cama, empinando bem a bunda na esperança dele me foder logo.
Ele brincou, me torturou um pouco, guiou seu pau até minha entrada mas sem meter, só passando pra cima e pra baixo, fazendo com que meu corpo todo tremilicasse pela ansiedade.
Eu queria gritar "ME FODE LOGO, PORRA". Mas isso só estragaria tudo e ele demoraria mais.
Eu senti a cabeça vermelha e melada entrando mas então... A PORRA DA CAMPAINHA.
- Viu só, nena. O delivery já chegou.
Ele se afastou, subiu a calça e eu fiquei confusa.
- Amor, o qu- ele me cortou dando um tapa na bunda.
- Eu vou lá pegar a nossa janta e você vai manter essa bocetinha molhada pra mim, certo? - eu só assenti.
Ouvi ele andando pelo corredor até chegar a porta de entrada, destrancou e cumprimentou o entregador com o carisma impecável, como se não estivesse puto a meia hora atrás.
- Poxa, amigo, obrigado! - ele falou - Consegue esperar um pouquinho? Vou procurar a carteira pra te dar uma gorjeta.
Mais passos pesados e ele entrou no quarto, sabia que ele não tinha fechado a porta da entrada então o cara deveria estar lá.
Ele se aproximou.
- Enzo? O quê tá- ele me deu mais um tapa na bunda e se ajoelhou à altura. E voltou a chupar minha boceta enquanto metia dois dedos. - Enzo, ele ta esperando!!!
Ele riu sacana e lambeu toda extensão até ficar de pé novamente, alcançou a carteira no móvel ao lado da cama e saiu.
Ouvi o rapaz agradecendo o dinheiro e então a porta sendo trancada, YEY! Ele voltou mais rápido que nunca, abaixou a calça de novo e meteu.
Sabia que ele não ia aguentar muito, nem eu.
Gememos assim que tudo entrou.
Porra, aquele pau grosso era gostoso demais.
E sabia que ele amava minha boceta também.
Ele alcançou o cinto caido em minhas costas e puxou pra trás, fazendo com que eu esticasse meu pescoço.
Ele metia forte e somado aquela pressão gostosa no pescoço que me impedia de respirar plenamente, gozei.
Ele veio logo atrás, gemendo meu nome.
- Boa garota - falou por fim, me esticando tanto para trás que teve acesso aos meus lábios. Finalizou com um selinho.
...
Ele me deu um banho rápido, estávamos os dois cansados depois de tudo.
Eu estava no colo dele, de lado, com as costas apoiadas na borda, em cima do sofá da sala, deitada com a cabeça em seu peito.
Tinha uma caixonada de comida asiática no meu colo, sobre uma almofada.
- Abre a boca - disse fofo, diferente de instantes atrás. O mais velho colocou uma garfada de Yakissoba na minha boca e eu aceitei sorrindo. Ele beijou minha testa e comeu uma garfada também. - Eu te amo, nena.
- Te amo - respondi sorrindo e terminando de mastigar.
"Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come", se Enzo Vogrincic for o bicho, por mim, qualquer opção é válida.
#esteban kukuriczka#esteban kukuriczka x reader#enzo vogrincic#art#lsdln imagine#lsdln cast#lsdln x reader#enzo vogrincic x reader
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Yes Sir! —Capítulo 33
Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 24 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo terá somente o ponto de vista de Harry, desta vez.
NotaAutora: Aproveitem o capítulo e não se esqueçam de comentar💗
Harry
Algo em mim morreu hoje.
Ela não quer mais me ver.
Minha respiração estava pesada, irregular, eu queria gritar, implorar, mas não havia mais ninguém para ouvir, eu me apoiei na parede, sentindo meus joelhos vacilarem.
Eu fodi tudo.
Descendo as escadas, meus pés pareciam agir sozinhos, enquanto minha cabeça estava presa naquele apartamento, naquela sala onde Aurora me olhou como se eu fosse o pior tipo de homem.
E ela estava certa.
Cheguei ao carro sem nem perceber o trajeto, ele estava estacionado em frente à minha casa, eu deveria entrar em casa, mas ao invés disso, abri a porta do carro e me joguei lá dentro.
Eu sou a razão de tudo isso, Violeta, Aurora, as meninas, nada disso estaria assim se eu tivesse sido alguém melhor.
Por que fui me apaixonar por Aurora?
Por quê?
Com força, bati as mãos no volante, sentindo a dor irradiar pelos dedos, não foi suficiente, fiz de novo e de novo.
Não chora, Harry.
Não aqui.
Não assim.
Girei a chave na ignição e o motor rugiu, não fazia ideia de para onde estava indo, só precisava sair dali, precisava escapar de mim mesmo, do rosto de Aurora, da dor que parecia corroer tudo por dentro. Dirigi sem rumo, esqueci dos sinais, dos limites de velocidade, de tudo, a única coisa que ouvia era o eco daquela última frase dela.
"Vai embora"
Eu fui.
Quando finalmente parei, estava em um bar, por algum motivo eu sempre acabava ali. Esse era pequeno, decadente, com uma placa de neon que mal funcionava, o tipo de lugar aonde as pessoas iam para esquecer o mundo.
Era exatamente o que eu precisava.
Desliguei o carro, me arrastando até a entrada, a porta rangeu quando empurrei, um cheiro forte de álcool, cigarro me atingiu, havia poucos clientes ali, todos perdidos no próprio abismo, como eu, passei direto para o balcão, o barman era um homem com barba grisalha mal-humorado.
— O que vai querer? — Perguntou assim que me sentei na banqueta na frente dele.
— Uísque duplo.
Ele serviu a bebida em um copo que parecia sujo, mas era a última coisa que ligava agora, peguei-o com mãos trêmulas, antes de virar tudo de uma vez, a queimação desceu pela minha garganta como fogo, mas era uma dor que eu sabia suportar.
— Outro. — Pedi, antes mesmo que o copo estivesse vazio no balcão.
Depois pedi mais um.
Eu só queria sentir outra coisa.
E mais um.
Conforme o álcool fazia efeito, o mundo ao meu redor ficou mais embaçado e distante, mas não o suficiente.
Nunca seria suficiente.
Será que algum dia vou conseguir escapar de mim mesmo?
Não importava o quanto bebesse, a dor continuava ali, crescendo, se espalhando como uma maldita doença que não tem cura.
Eu me odiava.
Tudo isso era culpa minha.
Que patético...
Eu sou patético.
Não percebi quanto tempo passou até ouvir as risadas, elas vieram de uma mesa próxima, mesmo sem querer, comecei a prestar atenção no grupo de homens tão bêbados quanto eu.
— Cara, esse meu cunhado é um frouxo mesmo, minha irmã traiu ele com o melhor amigo do cara e ele não percebeu. — O sujeito inclinava-se para frente, os braços sobre a mesa.
— Ah! Mas seu cunhado deve ter dado motivo, né? Eu sempre digo: quem não cuida da mulher dá espaço para o amigo cuidar. — O outro riu alto, reclinando na cadeira, quase derrubando a cerveja.
Eu senti o sangue subir.
— Imagina tua mulher te traindo e ainda sorrindo na tua cara? — Um terceiro tinha o riso escancarado. — Tem que ser muito trouxa para não ver! Ele largou dela?
— Largou nada! Está com ela de novo, agora, tá lá, buchuda do corno manso ou do amiguinho dele, ela nem sabe de qual é! — O primeiro gargalhou, batendo com força na mesa.
A risada deles encheu o bar.
Idiotas.
— Voltar para a mulher depois? — O terceiro zombou. — Decide, cara! Ou é corno, ou é fracote.
Meus dedos apertaram o copo com tanta força que achei que o vidro fosse rachar, eu me virei na direção deles, sentindo o calor subir pelo meu corpo.
— Ei, que tal calarem a boca?
Os homens olharam para mim, surpresos, um deles grande e com músculos saltados, arqueou uma sobrancelha.
— Tá falando com a gente?
— Tô, sim, vocês não têm nada melhor para fazer do que falar merda? — retruquei.
— Acho que o cara aqui bebeu demais, que tal você cuidar da sua vida, amigo? — Ele riu, balançando a cabeça.
— Que tal você ir se foder? — Levantei do meu banco.
O homem se levantou, caminhando na minha direção.
— Cuidado com o que fala, ou isso não vai ficar bom para o seu lado.
— E você, fazer o quê, herói? — Olhei para ele, sentindo a raiva pulsar em minhas veias.
— Eu vou até aí e te arrebentar.
No fundo, eu estava implorando por isso.
Queria sentir qualquer coisa que não fosse essa dor insuportável.
— Então vem.
Foi rápido.
Ele avançou para cima de mim, dando o primeiro soco.
Era isso que eu queria.
Dor.
Eu reagi instintivamente, acertando o lado do rosto dele com toda a força que me restava, ele cambaleou, mas voltou com mais força, o próximo soco me derrubou sobre uma mesa.
Mas era exatamente o que eu queria.
Mais.
Eu precisava de mais.
— É só isso que você tem? — Ri.
O homem me puxou de volta e ele deu mais um soco, dessa vez no estômago, fui rápido em acertar mais um golpe duro em seu rosto, tão forte que acho que quebrei minha mão na maldita cara daquele idiota, ele me ergueu pela gola da camisa, me acertando mais uma vez.
— É isso que você queria, seu babaca?
— Sim. — Eu cuspi sangue em seu rosto, encarando-o nos olhos com um sorriso irônico.
— CHEGA! — O barman gritou! — Eu vou chamar a polícia!
Os sons começaram a se dissipar, todos começaram a sair dali, eu estava no chão, o sangue escorrendo da boca, meu olho direito mal abria, meu corpo estava latejando, mas a dor física era nada comparada com meu coração dilacerado.
Com as pernas trêmulas e o corpo doendo, tropecei até a porta e saí cambaleando para o estacionamento até tudo simplesmente desaparecer.
...
Eu não sabia como tinha parado ali, eu estava deitado em uma maca desconfortável, quando me dei conta de que estava em um hospital, me sentei, minha visão oscilava entre a realidade e minha embriaguez, minha testa estava pegajosa, o sangue seco começava a grudar na pele. O pronto-socorro era um caos de vozes, passos apressados e bipes insistentes das máquinas, o ar cheirava a antisséptico e a luz branca era insuportável.
— Senhor... — Uma voz hesitante chamou à minha direita. — O senhor não deveria estar sentado, deite-se.
Levantei o olhar apenas para encontrar um garoto, não, um moleque parado ali segurando um prontuário, ele não devia ter mais que vinte e poucos anos, seus olhos estavam arregalados, claramente avaliando meu estado deplorável.
— Eu não vou deitar, quem é você, como eu cheguei aqui?
— Sou... sou o Dr. Martins, na verdade, sou residente, eu vou cuidar do senhor esta noite.
A mão dele tremia ao folhear o papel, o jaleco parecia grande demais para seu corpo magro.
— Isso só pode ser piada, né? Vá chamar um doutor de verdade!
O garoto deu um passo para trás, desconcertado.
— Senhor, nesse horário não há muitos médicos, mas eu prometo que vou cuidar bem do senhor, sua mão parece quebrada e sua testa, ela vai precisar de pontos. — Ele apontou para o corte, visivelmente indeciso sobre por onde começar.
— Você acha? — Retruquei. — Ou você tem certeza? Você, por acaso, sabe o que está fazendo mesmo?
— Eu... Sim.
— Eu quero um médico agora. — Gritei, sentindo a dor latejante em minha testa.
— Eu vou chamar o médico responsável pelo plantão.
Sem esperar por minha resposta, ele praticamente correu para fora da sala, deixando-me sozinho.
Idiota.
Eu fechei os olhos, tentando respirar fundo, isso estava longe de acabar.
— Você só pode estar de brincadeira comigo, então é você que está causando problemas para meus resistentes? — Aquela voz maldita, eu reconheceria em qualquer lugar.
Bryan.
Agora realmente estava no fundo do poço.
Abri o único olho que parecia estar bom lentamente, lá estava ele vestido com aquele jaleco impecável, os braços cruzados, os olhos fixos em mim com aquela expressão que eu odiava tanto.
— Que bela visão, olhe só para você, sujo, sangrando, fedendo a álcool e honestamente isso deve ser o destino, me mostrando que o fundo do poço tem porão. — Bryan deu um riso debochado. — Eu sou o médico responsável, prazer em te rever, Styles.
— Vai se ferrar, Bryan.
Eu estava uma bagunça, completamente bêbado, com a mão provavelmente quebrada e um olho roxo e agora frente a frente com o homem que mais desprezava no mundo, o universo só poderia estar brincando comigo.
— Deixe-me adivinhar, você se meteu em uma briga em um bar, não é? Porque só um idiota bêbado arranjaria confusão e acabaria assim.
— Eu não vou deixar você me tocar, chama outro médico aí. — Me levantei, tentando dar um passo à frente, mas a tontura me fez cambalear.
— Meu trabalho é cuidar de pacientes, infelizmente para mim você se enquadra nessa categoria hoje, então cala a boca, senta aí e não complica as coisas.
Eu quis socar aquele sorriso arrogante do rosto dele, mas considerando que uma das minhas mãos estava quebrada, isso não parecia uma boa ideia.
— Eu não vou ser tratado por você. — Dei um passo instável para trás, sentando novamente na maca. — Chame outro médico.
— Olha, Harry, eu poderia deixar você sair daqui e se virar sozinho, mas seria irresponsável, então deixe que eu examine essa mão. — Bryan suspirou, passando a mão pelo rosto.
— Eu não vou ser tocado por você! Prefiro que ela apodreça!
— Sempre tão dramático, não é? — Ele cruzou os braços, inclinando a cabeça. — Você está aqui porque precisa de ajuda, então, por que não deixa o orgulho de lado por uma vez na vida?
— Orgulho? — Dei uma risada amarga. — Você destruiu minha vida, Bryan, está tentando roubar a minha filha e agora quer que eu confie minha saúde a você?
— Ah, claro, porque todos os seus problemas são culpa minha, não é? — A calma dele era uma provocação, um lembrete de que ele sabia exatamente onde me atingir.— Você quer culpar alguém, Harry? Olhe no espelho.
— Você não passa de um verme, um oportunista que se aproveitou de cada brecha na minha vida para tentar tomar meu lugar e quer dar sermão em mim?
— Seu lugar? — Ele soltou uma risada sarcástica. — O lugar que você abandonou? Eu nunca tentei tomar o seu lugar, você é que o deixou vazio.
Eu estava perdendo o controle, me levantei, ignorando a dor alucinante na mão.
Eu ia matar aquele idiota.
— Vai me bater? — Ele ergueu uma sobrancelha. — Com essa sua mão inútil? Quero só ver.
— É o que vamos ver.
Eu já estava pronto para quebrar minha outra mão quando ouvi a voz dela.
— Harry! — Violeta entrou apressada.
Seus cabelos estavam desgrenhados, ela usava uma blusa larga e um pijama por baixo.
— O que você está fazendo aqui? — Minhas pernas fraquejaram e tive que me esforçar para ficar em pé. — Você ligou para ela? Você ousou ligar para minha esposa? — Fui novamente para cima dele, mas Violeta segurou meu peito a tempo.
— Para! — Me empurrou para trás. — Me ligaram quando encontraram você desmaiado na frente de um bar qualquer, o que aconteceu?
— Um cara no bar veio para cima de mim.
— E como você foi parar num bar? Você disse que iria encontrar um amigo do trabalho, como acabou aqui, o que está acontecendo com você?
— Não é assim tão simples de explicar. — Voltei a sentar na maca.
— Eu preciso saber, Harry, por que você está aqui, machucado, bêbado, gritando como um louco no meio da madrugada?
— Olha, vocês dois podem terminar o drama familiar depois? — Bryan murmurou, trazendo nossa atenção de volta para ele. — Eu não tenho a noite toda, tem outros pacientes que precisam de mim.
— Pode ir, eu não vou ser tratado por você, já disse.
— Harry, você vai. — Violeta ordenou.
— Prefiro morrer.
Ela estreitou os olhos, cruzando os braços sobre a barriga.
— Você acha que isso vai resolver alguma coisa? Olha para você! — Suspirou, massageando as têmporas.— Tive que deixar nossas filhas em casa, sozinhas, no meio da madrugada, enquanto estou grávida, para vir lidar com você.
— Eu não pedi que você viesse.
— Não pediu?— Balançou a cabeça desacreditada, apontou o dedo para mim como se quisesse perfurar meu peito. — Você acha que tem o direito de se afundar na bebida e brigas enquanto sua família está em casa te esperando?
Antes que eu pudesse responder, aquele desgraçado decidiu entrar na conversa de novo.
— Deixa, vi! — Ouvir ele chamar ela assim fez meu sangue ferver. — Aqui estão as orientações básicas. — Ele deu um passo à frente, ignorando meu olhar mortal e estendeu um formulário para Violeta. — Se ele quiser continuar com essa atitude, é problema dele.
Antes que ela pegasse, me levantei, arrancando o papel dele com minha única mão que ainda prestava, amassando-o com raiva.
— Não teste minha paciência, Bryan. — Atirei o papel na cara dele.
Ele n��o recuou, só deu aquele sorriso arrogante e debochado.
Eu queria matar aquele homem.
— Para de palhaçada, você vai se sentar, vai calar a boca e vai deixar o Bryan cuidar disso, porque honestamente você não tem escolha.
— Eu não vou...
— Vai sim! — Sua voz aguda ecoou nos meus ouvidos.— Estou grávida, Harry, estou cansada e você não vai sair daqui sem ser atendido.
Meu corpo inteiro tremia de raiva, mas veja ali, desesperada, desapontada, me fizeram ceder, relutantemente me sentei de volta na maca.
— Ótimo. — Bryan disse com uma falsa simpatia. — Vamos começar com a sua testa, preciso limpar isso antes de dar os pontos, depois, vamos ao raio-x para ver o que fazer com a sua mão.
Eu o encarei com um ódio, mas ele parecia imune a isso.
Idiota metido.
Ele puxou uma bandeja com algodão e antisséptico, posicionando-se diante de mim com o mesmo ar superior de sempre, quando tocou minha testa com o algodão encharcado, doeu pra cacete.
— Isso vai doer um pouco. — Ele sorriu. — Quer dizer, para você, para mim, vai ser um prazer.
— Cale a boca, Bryan. — Violeta retrucou sem muita paciência.
Bryan enfim cessou suas provocações, fazendo seu trabalho. A dor da sutura se misturava com a humilhação esmagadora que queimava dentro de mim de estar sendo cuidado por ele.
— Pronto, agora vamos para o raio-x.
Me levantei com dificuldade, tropeçando ligeiramente devido à tontura, vi o olhar de Violeta cheio de decepção.
Por um instante, me perguntei como as coisas chegaram a esse ponto.
...
O curativo na minha testa ainda coçava, mesmo depois de alguns dias desde que saí do hospital, a mão engessada repousava sobre a mesa do meu escritório, enquanto minha mente permanecia num turbilhão constante por causa de Bryan.
Era quase um alívio, por mais cruel que parecesse, focar nele significava escapar, ainda que por pouco tempo, de Aurora, mas a verdade era que Aurora estava lá como uma sombra atrás de cada pensamento, eu podia fingir que não a via, mas ela sempre estava lá.
Sentia um nó na garganta enquanto encarava o telefone sobre a mesa, eu precisava de ajuda se quisesse impedir Bryan, ele não ia desistir, ele queria aquele teste de DNA, eu sabia que ele não pararia até conseguir.
Não havia outra saída, disquei o número de um dos meus amigos mais confiáveis no ramo, um advogado que sabia exatamente até onde as leis podiam ser distorcidas.
— Anderson?
— Harry? Está tudo bem? Você nunca me liga.
Como iria explicar tudo?
— Eu... — Minha voz falhou, respirei fundo tentando continuar.— Anderson, preciso de um favor, é complicado, mas preciso de você.
— Claro, o que você precisa?
Eu expliquei a ele cada pequeno detalhe, a traição de Violeta, a dúvida sobre Aurora, a insistência de Bryan pelo teste, eu tentei me manter controlado, mas sabia que minha voz estava trêmula e meu choro estava engasgado em minha garganta, era humilhante demais admitir aquilo.
Anderson ficou em silêncio constrangedor e eu senti um nó apertando meu peito.
Ele estava me julgando? Ou achava que eu era um fracote por deixar as coisas chegarem a esse ponto?
— Harry... — Ele começou, cauteloso. — Se Violeta não concordar com o teste, Bryan não tem muito o que fazer, mas se ela ceder.
— Ela não vai — tentava me convencer mais do que a ele. — Ela não pode.
— E se ela mudar de ideia? — Ele hesitou. — Harry, você sabe que, legalmente, ele pode ter argumentos, especialmente se for provado que há uma possibilidade de paternidade.
— Anderson, eu não posso permitir que Bryan faça parte da vida de Aurora.
— Harry, eu entendo sua frustração, mas precisa manter a cabeça no lugar, esse tipo de situação pode sair do controle rapidamente.
— Eu já perdi o controle, Anderson, eu preciso que você me ajude a encontrar uma saída, alguma coisa.
— Talvez você deva investigar Bryan, descobrir algo que possa usar, porém, isso pode ser um caminho perigoso.
— Anderson, eu não me importo com isso.
— Entendi, — Anderson suspirou. — Mas, Harry você precisa estar preparado para todas as possibilidades, bem você sabe...
— Eu sei. — Interrompi antes que ele dissesse aquelas palavras.
Não.
Eu precisava de algo contra Bryan.
Algo que o fizesse recuar.
Eu precisava proteger a minha filha.
Minha filha.
...
Quando cheguei em casa, já era noite, a casa estava quieta, subi indo até o quarto de Aurora que dormia tranquilamente, deixei um beijinho em sua testa e fui até o quarto de Isadora que estava no computador, disse para ela ir dormir e só recebi uma revirada de olho.
Violeta estava no quarto sentada na cama com um livro aberto no colo, mas claramente não estava lendo, ela me olhou quando entrei, seus olhos pareciam cansados, fui direto para o banheiro, precisava de um longo banho depois de meia hora finalmente fui até a cama e deitei ao lado dela.
— Dia difícil? — Se aninhou mais perto de mim.
— Muito, falei com Anderson hoje, nós vamos impedir que Bryan faça esse teste. — Deixei um pequeno beijo em sua têmpora. — E como vocês estão? — Acariciei sua barriga.
— H, você não acha que talvez seja melhor deixar isso para lá ou deixar a Aurora fazer teste e acabar logo com isso? — Ela ignorou minha pergunta, voltando nesse assunto ridículo.
— Você está de sacanagem comigo? — Meu corpo inteiro se enrijeceu. — Você quer que eu fique parado enquanto Bryan tenta roubar nossa filha?
— Eu só quero que isso acabe.
— Eu também, mas não assim, não com Bryan conseguindo o que ele quer.
— Estou com medo de que você piore as coisas, Harry eu já não consigo te reconhecer, as coisas que tem feito ultimamente estão fora de controle, tudo isso a troco de quê? — Finalmente me encarou, com seus olhos marejados.
— Você não entende, não é? Não se trata só do teste, violeta, eu me sinto um fracasso, você me traiu e agora minha filha pode não ser minha, eu tenho vergonha do que se tornou a nossa vida.
— Vergonha? — Seus olhos encheram-se de lágrimas.
Ela começou a chorar virando o rosto, eu sabia que estava sendo duro, mas era impossível segurar minha frustração e dor agora, violeta se levantou desajeitada com o peso da barriga e começou a pegar seu travesseiro e uma coberta.
— Onde está indo?
— Eu vou dormir, mas não consigo dormir com você agora.
— Vi, por favor. — Segurei a coberta que estava em suas mãos. — Não faça isso.
— Eu estou cansada de brigar, cansada de tudo isso.
— Me desculpe, eu não queira ter falado aquelas coisas, é que eu não posso deixar isso acontecer, Violeta, não posso. — Eu podia ver a mágoa em seus olhos, enquanto ela se manteve calada. — Deixa que eu vou, fique. — Levantei-me apressado, pegando minhas coisas, não esperando uma resposta.
Eu saí de lá indo para o quarto de hóspedes e, no fundo, sabia que toda essa luta estava nos destruindo lentamente. A noite parecia ainda mais longa e pesada no quarto de hóspedes, virei-me na cama pela décima vez, tentando encontrar uma posição que me desse um pouco de paz.
Não consegui.
Eu sabia que deveria dormir porque amanhã tinha um dia longo, mas o sono era um luxo que minha mente inquieta não permitia, fechei os olhos, mas, como sempre, os pensamentos vieram rápido demais.
Violeta.
Aurora.
Minha família.
As escolhas que fiz e os caminhos que tomei, eles se misturavam em um turbilhão de sentimentos conflitantes e cada um cobrando um preço.
Aurora.
Mesmo aqui, no silêncio da noite, sua imagem invadia meus pensamentos, seu sorriso, sua voz, seu cheiro, por alguns momentos, deixei-me levar.
Era um perigo pensar nela agora.
Eu sabia disso.
Sabia que, se continuasse, não conseguiria me focar no que realmente importava.
Minha família.
Respirei fundo, tentando afastar seu rosto da minha mente.
Isso não era sobre ela.
Não agora.
Eu precisava me concentrar em Bryan, ele ainda estava lá como uma sombra, ameaçando tudo o que eu amava, ele não ia tomar o que era meu.
A noite não podia terminar assim, Violeta e eu precisamos estar bem e juntos para impedi-lo.
Levantei-me caminhando até o nosso quarto, a porta rangeu levemente quando a abri, a luz amarelada do abajur ainda iluminava o ambiente, Violeta estava deitada de lado, mas eu sabia que ela não estava dormindo.
— Vi? — Ela se virou olhando para mim com seus olhos vermelhos e um pouco inchados. — Posso entrar? — Ela assentiu, fechei a porta atrás de mim, sentei-me na beirada, hesitando por um momento. — Me desculpe, pelas noites fora, pelo que disse, por ter surtado daquele jeito.
— Estou cansada de desculpas. — Violeta piscou, os olhos cheios de lágrimas que ela relutava em deixar cair.
— Vi, eu não tenho as palavras certas para consertar tudo de uma vez, mas posso começar dizendo o quanto vocês são importantes para mim, por isso eu fico assim.
— Só quero que a gente fique bem de novo.
Respirei fundo, estendendo a mão que não estava quebrada para tocar a dela, quando ela não recuou, aproveitei o momento para me aproximar, lentamente, passei os dedos pelo seu rosto, ela fechou os olhos, relaxando em minha mão.
— Você é tão linda — sussurrei, aproximando meu rosto do dela.
— Esse é seu jeito de tentar fazer as coisas ficarem bem? — Abriu os olhos com um sorriso. — Com elogios bobos?
— Talvez. — Inclinei-me, tocando seus lábios suavemente com os meus.— E não são bobos, você realmente está linda.
— Linda?— Ela balançou a cabeça. — Estou enorme, Harry.
— Enorme? — Levantei uma sobrancelha, inclinando-me para beijar sua testa. — Você está linda, se me permite dizer, irresistível.
— Idiota.
Eu não esperei mais, inclinei-me novamente para beijá-la, ela correspondeu de imediato, seus dedos se agarrando à minha camisa como se tivesse medo de que eu fosse desaparecer, logo o beijo começou a ficar mais intenso, como se estivéssemos tentando desesperadamente nos reconectar, por um segundo nós afastamos para respirar, aproveitei para deitar ao lado dela a puxando para mim novamente, minhas mãos exploravam cada curva do seu corpo, enquanto os dela deslizavam por meus ombros e braços, eu estava sendo o mais cuidadoso possível, mas o calor entre nos só aumentava.
— Harry... — Ela gemeu entre o beijo, quase implorando. — Eu quero, como eu quero, mas não sei se é seguro com o bebê.
Minha respiração estava acelerada, meu corpo ainda ansiava por ela, mas eu sabia que ela tinha razão.
— Nós vamos perguntar ao médico, ver o que podemos fazer, ok? Não quero nada que coloque você ou o bebê em risco. — Inclinei-me, roçando os lábios nos dela. — Não se preocupe.
— Acho que nunca vi você tão ansioso assim. — Soltou uma risadinha.
— É porque estou. — Dei um sorriso torto, acariciando seus cabelos. — Quero tanto você.
Ela suspirou, relaxando contra mim, eu a puxei para o meu peito, minha mão descansando em sua barriga, ficamos assim, envolvidos um no outro, até que seus olhos começaram a se fechar.
Como eu ainda podia amá-la tanto, depois de tudo?
Talvez o meu amor por ela realmente fosse algo que eu não pudesse controlar, ele estava lá, mesmo quando eu não queria admiti-lo.
Por incrível que pareça eu havia acordado de bom humor aquela manhã, olhei para o lado e Violeta estava esparramada na cama, a barriga redonda subindo e descendo suavemente com sua respiração, minha mão deslizou lentamente até seus cabelos, enrolando uma mecha entre os dedos, ela se mexeu levemente abrindo os olhos com dificuldade.
— Bom dia — murmurei, minha voz ainda rouca de sono.
— Bom dia.
— Você sabia que fica ainda mais bonita pela manhã?
— Acho que você precisa de óculos novos. — Riu, revirando os olhos.
— Estou falando sério, mesmo na terceira gravidez, você continua tão linda quanto no dia em que nos conhecemos. — Ela desviou o olhar, mas eu a segurei pelo queixo, gentilmente, para que voltasse a me encarar. — Eu te amo.
— Eu te amo muito mais.
— Preciso tomar um banho e me arrumar para o trabalho — murmurei, depositando um beijo em sua testa antes de me levantar.
O banho foi rápido, saí do banheiro com a toalha amarrada na cintura, encontrando Violeta sentada na cama, os olhos fixos em mim.
— Você me encarando assim está me dando ideias de atrasar ainda mais para o trabalho, sabia?
— Não posso admirar meu homem? — Ela tinha um sorriso travesso nos lábios.
Eu ri, enquanto pegava meu terno no armário, sentindo o olhar dela em cada movimento, entre colocar a camisa branca até ajustar a gravata no espelho, quando terminei de ajeitar o paletó, virei-me para encará-la.
— Está babando, aí. — Brinquei enquanto calça os sapatos.
— E você deveria me agradecer por isso — Retrucou.
Me aproximei, até que nossos rostos estivessem a poucos centímetros de distância.
— Ah! Como eu agradeço por isso. — Depositei um longo beijo em seus lábios.
— Não se esqueça da consulta depois do trabalho, tá?
— Nunca. — Segurei sua mão por um instante, levando-a aos lábios. — Vou estar lá, prometo.
Ela assentiu, mas antes que eu saísse do quarto, ouvi sua voz novamente.
— H...
— Hm? — Olhei por cima do ombro.
— Você fica muito sexy de terno.
Balancei a cabeça, rindo, enquanto seguia para o corredor.
Hoje realmente seria um bom dia.
...
Talvez eu tivesse me precipitado, porque aquela sala mais para um inferno do que para meu escritório, entre os papéis espalhados, pilhas de trabalhos mal escritos e uma dor de cabeça latejante, eu me perguntei pela milésima vez por que exatamente tinha me levado a dizer sim para essa reunião. Lily estava sentada na minha frente, os braços cruzados, o sorriso arrogante e aquele maldito olhar que ela sabia mais do que eu gostaria.
— Professor Styles. — Inclinou a cabeça. — Acho que um B– seria justo, considerando as circunstâncias.
Circunstâncias?
Garota ridícula.
Como se a chantagem dela fosse uma estratégia digna de aplausos.
— Lily. — comecei, apertando o lápis na minha mão. — Seu trabalho está deplorável, carece de argumentos sólidos e sua análise é tão superficial quanto você, então eu diria que um C seria mais apropriado.
— Seria decepcionante, sabe a faculdade, perder um professor tão promissor como você, não acha? — Ela piscou devagar, inclinando-se levemente para frente.— Acho que você poderia reconsiderar, afinal, um B– não é pedir tanto, certo?
Meu rosto permaneceu impassível, mas por dentro eu fervia, se ela achava que isso me intimidaria, ela claramente subestimava o quanto eu estava cansado de suas insinuações, engoli seco, anotando na folha à minha frente. Um B– não porque ela merecesse, mas porque eu precisava que ela me deixasse em paz, se Lily queria ser uma advogada medíocre, o problema não era meu.
— Vou reconsiderar. — disse finalmente, olhando para o relógio na parede. — Agora, se não se importa, tenho outro compromisso.
— Obrigada, professor, você é muito justo. — Ela sorriu, satisfeita, enquanto recolhia a bolsa.
Justo?
Sua...
Engoli a palavra, resistindo ao impulso de dizer algo que me faria perder o emprego.
Assim que a porta se fechou atrás dela, soltei um suspiro profundo, esfregando o rosto com as mãos, na minha mesa, peguei o número que Anderson havia me dado.
Jhonatan Stelfeld, Investigador Particular.
Meu dedo pairou sobre o telefone por alguns segundos antes de discar. Do outro lado da linha, a voz grave e firme atendeu.
— Stelfeld falando.
— Sr. Stelfeld. — tentei soar confiante. — Meu nome é Harry Styles, tenho uma situação complicada e preciso dos seus serviços.
— Complicado como?
— Quero que investigue um homem, ele tem se aproximado da minha família e quero saber tudo sobre ele, se há algo que possa ser usado contra ele, quero saber.
— Muito bem, vou aceitar o caso, vou precisar de todas as informações que você tiver sobre esse homem e quero deixar claro que isso não será rápido nem barato.
— Dinheiro não é problema.
Desliguei e joguei o telefone sobre a mesa, meu coração batendo rápido.
Eu estava indo longe demais?
Qualquer pai faria o mesmo para proteger sua filha.
...
O hospital sempre teve uma sensação estranha para mim, mas hoje, eu estava otimista, era raro eu me sentir assim depois das frustrações que venho tendo nesses últimos meses, mas a ideia de finalmente saber do médico se estava tudo bem o suficiente para voltarmos a ter nossa vida sexual, talvez fosse egoísta, mas eu via isso como um sinal de que ainda havia algo para salvar entre nós.
— Olá, como posso ajudar? — A recepcionista, uma jovem com um sorriso profissional demais para o meu gosto, falou com familiaridade.
— Temos uma consulta agendada com Dr. Payne, Harry e Violeta Styles.
— Ah, Sra. Styles, você voltou rápido! Esta é a segunda consulta esta semana, não é? Aquela menininha que veio com você era adorável.
Minhas sobrancelhas franziram no mesmo instante, por um momento, achei que tinha entendido errado.
— Que menininha? — Minha pergunta saiu antes que eu pudesse processar completamente o que tinha acabado de ouvir.
— Ah, deve ser algum engano. — Violeta levantou o olhar para ela, hesitando. — Você se confundiu.
— Não, não, tenho certeza! Você veio há dois dias com uma garotinha de acho que uns dois anos? Era muito fofa, todas nós ficamos apaixonadas por ela, acho que o nome dela era Aurora. — A recepcionista continuou casualmente:
Senti um nó se formar no meu estômago.
Virei o rosto para Violeta, tentando manter minha voz controlada, mas era como tentar conter uma tempestade.
— Você trouxe Aurora aqui? Por quê? O que você fez, Violeta?
— Harry, agora não. — Sua voz mal saiu.
— Agora não? Repeti, incrédulo. — Você trouxe nossa filha para cá e não achou que eu deveria saber? Que diabos está acontecendo aqui?
Antes que eu pudesse pressioná-la mais, a recepcionista, aparentemente alheia ao que estava acontecendo, continuou.
— Ah, senhora Styles, sobre o exame, o resultado sai na próxima semana, viu? O genitor já apareceu para o teste, então vai sair rápido, geralmente os homens demoram para aceitar esses testes, mas esse estava bem disposto.
Meu corpo inteiro ficou tenso.
Senti o ar deixar meus pulmões.
Não, não, não...
Isso não estava acontecendo.
Eu tinha sido claro com ela.
Isso só podia ser mentira.
Era uma mentira.
— Você fez a minha filha fazer aquele teste? — Me virei para Violeta, o rosto dela agora tão pálido quanto uma folha de papel.
— Harry, por favor... — A voz dela era tão baixa, quase implorando.
— Você fez a minha filha fazer aquele teste? — Repeti, cada palavra saindo com dificuldade para manter a calma e o resquício de sanidade que me restava.
Ela abriu a boca, mas nenhuma palavra saiu.
PORRA!!!
NÃO
NÃO
NÃO
Eu sabia pela maneira como ela evitava meu olhar, como as mãos dela tremiam.
Não era possível.
Ela não teria feito isso.
Não sem me contar.
Não depois de tudo o que conversamos.
Não depois de eu continuar a confiar nela.
Como ela pôde?
Por quê?
— Senhor e senhora, Styles? O doutor está pronto para vocês.— Uma enfermeira chamou da porta, a voz interrompendo o caos dentro da minha mente.
Por um momento, fiquei paralisado.
Tudo dentro de mim queria explodir.
Mas não ali.
Não na frente de estranhos.
Respirei fundo, o ar entrando e saindo com dificuldade, sem olhar para Violeta, dei um passo em direção à sala de consulta.
— Vamos. — Murmurei, controlando minha voz o máximo que pude, mas dentro de mim, eu estava segurando um vulcão prestes a entrar em erupção.
Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de um comentário é muito apreciado!
Esta ansiosa (o) para o próximo?
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oi amg, faz uma smut do jay bem hardzinho com direito a tudo possível? 😬
melhor amigo!jay que fica feliz quando você liga de madrugada após brigar com seu namorado, porque assim ele pode te foder.
avisos: smut, melhores amigos fazendo sexo, traição, superestimulação, dirtytalk, oral!m, alguns palavrões, jay meio possessivo.
notas: oii! eu estava com muita saudades de vocês e peço perdão por ter dado esse chá de sumiço por aqui, infelizmente eu tô bem ocupada com faculdade, trabalho, vida amorosa e uns outros problemas da vida adulta. mas estou postando esse conteúdo principalmente para agradecer a todos pelos 1000 seguidores, amo vocês <3
O Telefone de Jay estava tocava enquanto o relógio marcando uma e vinte e cinco da madrugada, ele provavelmente ficaria puto e logo recusaria a ligação, porém ele viu o seu nome no identificador de chamada e atende.
"Boa noite princesa, qual foi o pesadelo da vez?" O motivo da pergunta era bem claro, você costumava ter alguns pesadelos e perdia o sono, sempre ligando para seu amigo (que é uma pessoa noturna) e vocês passam horas e horas conversando.
"JayJay, preciso de você." Jay despertou e se sentou na cama quando escutou um barulho de soluço vindo de você logo seguido de uma fungada de nariz. "Você consegue vir para meu apartamento agora? Se não puder tudo bem, eu entendo e..."
Você realmente fala demais "Chegarei em vinte minutos." Ele não deixou vode terminar a frase, desligando o telefone e pegando as chaves de sua moto e partindo para sua casa. Ele não perguntou o que aconteceu e você também nem sabe se conseguiria contar tudo sem chorar.
Seu amigo estava na sua casa, tirando sua jaqueta e jogando no sofá. Ele olhou para seus olhos que agoram estavam vermelhos e inchados, sem lágrimas, porém tristes.
"Quer me contar o que aconteceu?" Depois de alguns minutos se olhando, a voz marcante dele soava como um vento frio batendo em sua pele desnuda. Você não sabia como contar a ele, como falar algo que parecida vergonhoso ao seu ver.
"Você tinha razão, essa noite eu terminei com Victor depois de uma discussão."
"E te um motivo?"
"Você." Ele te olhou surpreso e antes que falasse algo, você se pronunciou. "Não exatamente VOCÊ, mas seu nome foi um dos tópicos centrais."
A conversa evoluía enquanto você contava tudo para ele, em alguns momentos risadas leves soavam e outros um silêncio ensurdecedor. Explicar para jay que seu agora, ex namorado era um babaca total, não foi tão vergonhoso quanto você imaginou. "Obrigado por me ouvir, e perdão por te ligar por causa de algo tão idiota"
"Nada é idiota quando vem de você" Ele coloca a mão sobre a sua. Seus olhos fixados no dele, fazendo seu esqueleto tremer. Jay é tão apaixonado por você.
"Não me olhe assim, princesa. Você me faz querer te beijar.
"Então me beije, JayJay"
"Você sabe, amigos não se beijam."
"Amigos também não sentem tesão um pelo outro e estamos aqui."
"Essas são as lágrimas que quero ver nos seus olhos." Ele falava enquanto empurrava sua cabeça contra o pau dele, fazendo você se engasgar e perder o ar algumas vezes. "Minha princesa chupa pau como uma puta, isso me faz sentir ciúmes pois você está bem treinada.
Ele te ama, ele tem certeza que voce ama ele também. Ele consegue sentir o amor que você transmite através da sua garganta até o pau dele.
Ele quer te arruinar, ele quer fazer voce esquecer todos os outros caras, todos os ex namoradinhos e ficantes, ele quer que você saiba que tudo que você precisa, ele tem para te oferecer. "Eu quero comer você." Ele te pega pelos braços e te beija, agarrando suas bochechas e a deixando um pouco dolorida por conta da força. "Não, na verdade eu quero fazer amor com você, quero que sinta todo amor que eu sinto por você, quero que você veja o quanto eu preciso de ti e quando você precisa de mim."
Abaixando as calças do seu pijama e tirando sua calcinha em uma fração de segundos, você sente a mão gelada dele na sua cintura, os dedos tocando a sua bunda enquanto seus olhos estão conectados como ímãs. Ele te deita na cama, abrindo sua pernas se posionando na sua frente, você fica tímida por um instante pois não é um visão rotineira.
Park Jongseong está prestes a te chupar, na sua cama e com os olhos ardendo de tesão.
Você treme, sua unhas estão cravadas no colchão e seus olhos não conseguem ficar aberto, mesmo que você queira muito olhar o que Jay faz com sua buceta.
"JayJay por favor...eu preciso de mais." Você pede mais, como se estivesse em transe, com vontade de explodir.
Você quer gozar e ele percebe isso, mas ele ainda não terminou com você.
"Amor..." Você pede, ele entende mas não atende seu pedido.
"Eu ainda não acabei de me divertir com você, Princesa.
#todo7roki#t7r1000especial#obrigado pelos 1000 seguidores!#enhypen smut#jay smut#enhypen jay#jay enhypen#enhypen#enhypen ptbr#smut#enha x reader#enha#enha smut#smut pt br
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ultimamente tenho pensado mais vezes do que o normal na frase "há força na vulnerabilidade". como é possível que exista algo tão desprovido de sentimento em algo que é sentido com tanta potência?
a vulnerabilidade é tão intensa que me faz reagir fisicamente, faz com que eu me encolha em mim mesma, é algo que é sentido com tanta potência que geralmente traz a tona sentimentos como a vergonha e a sensação de se sentir patética. mas a força não tem a mesma potência. poderíamos dizer que a força traz sentimentos como orgulho, felicidade, realização, mas acho que estes são, por si só, sentimentos fortes demais para serem meros coadjuvantes da força. portanto, a força não traz nada, a força é só... algo.
além disso, a força tem suas vertentes: falamos de força física, força emocional, etc. e justamente por algo ter tantas ramificações, perde sua força (piada não intencional). a vulnerabilidade também tem suas ramificações, podemos falar de alguém que está fisicamente vulnerável, alguém que está emocionalmente vulnerável, no entanto, estas não seriam complementares? se alguém está vulnerável fisicamente, ela também não estaria vulnerável emocionalmente? o mesmo não acontece no caso da força. alguém pode ser forte fisicamente, mas nada me garante que este alguém também é forte emocionalmente.
pode-se então dizer que a força é poder e que ao afirmar que "há força na vulnerabilidade", significa que há poder na vulnerabilidade. eu entendo associar a força ao poder, concordo em partes, mas não acho que seja algo que deve ser generalizado, afinal, conseguimos sim pensar em casos que a força é de fato poder, mas se pensarmos um pouco mais além, conseguimos também refletir em como esse poder é instável ou até mesmo uma "falsa sensação". não consigo ver a forma como a vulnerabilidade é poder. eu enxergo a vulnerabilidade como uma entrega de poder, mas não como poder em si. quando estou vulnerável, entrego poder ao outro sobre mim, mas eu mesma não tenho poder algum.
entendo que alguns podem se apoiar na afirmação de que há poder (ou força) na vulnerabilidade para ter uma falsa sensação de controle sobre seu "eu", mas como filósofa eu sou obrigada a romper com a visão perfeita de mundo que é colocada nessa afirmação. juro que não sou uma filósofa pessimista, apesar de este caso isolado não me ajudar muito a provar isso.
não há controle, força e/ou poder na vulnerabilidade. é isso o que torna a vulnerabilidade algo tão vulnerável. é isso que há de tão especial e delicado nela. ela é assustadora, mas o mesmo tempo bela, é quase como uma rosa com espinhos que vemos em contos de fadas. temos tanto medo da vulnerabilidade que tentamos atribuir a ela algo que nos deixe meramente confortável com essa noção (a noção de vulnerabilidade), mas a verdade é dura, incômoda e pode trazer indignação a qualquer um que esteja lendo isso (inclusive até a mim mesma, que afirmo e escrevo): a vulnerabilidade é desconfortável.
sempre que penso em como a vulnerabilidade é desconfortável, assustadora, incômoda, penso no exemplo mais simples e cotidiano que há: sonhar que você foi pelado para a escola/faculdade/trabalho. todos já tiveram esse sonho, e mesmo que não tenham o tido, já ouviram sobre esse sonho que é tão comum entre os seres humanos. imagine você em seu local de trabalho ou de estudo completamente nu. tenho certeza que você se sentiria envergonhado, incomodado, vai querer se tampar com qualquer coisa que estiver na sua frente... é aí que mora a vulnerabilidade.
apesar de estar atribuindo a vulnerabilidade a sentimentos e sensações geralmente tomados como negativos, não quero dizer que ela seja de todo negativa. um exemplo que posso citar é a terapia: um lugar onde precisamos ser vulneráveis para que possamos nos curar
então isso significa que vulnerabilidade é cura? sim e não.
sim pois quando nos permitimos ser vulneráveis podemos encontrar coisas magníficas sobre nós mesmos e aprender com essas coisas. mas ao mesmo tempo, não, pois às vezes nos deparamos com coisas horríveis e nossa tendência é se fechar mais e mais em si.
acho que a questão da vulnerabilidade morre aqui, me deparei com dois caminhos possíveis que não sei se tenho condições de seguir agora para ver onde cada um vai dar, pois para isso, também precisaria analisar o que é a cura. talvez em uma próxima.
de volta a questão da força:
sei que quando disse que a força é algo, muitos vão pedir uma definição. mas eu não acho que exista. tenho muito a ideia de que definições só cabem a coisas que realmente existem, e não que são inventadas. confuso, mas vou tentar me explicar melhor: eu acho que nós, seres humanos, nunca vamos achar o verdadeiro significado de força, pois não acho que ela seja algo que nós sentimos de forma pura (como a vulnerabilidade, o amor, etc.). para mim, a força é algo criado, uma invenção humana para defender outras invenções humanas como a hierarquia, o poder, etc., que são tão rasas quanto a força.
portanto não acredito que haja uma definição própria para a força, pelo menos não da forma como filósofos definem o amor, a felicidade, etc. mas, se for para atribuir algo a este algo: a força é algo inventado pelo ser humano e para o ser humano, seu propósito sendo explicado no parágrafo anterior. deixo claro aqui que tomo força não como algo da física, prefiro sempre me manter longe desta ciência, mas como algo empírico, algo que sentimos. e nós nunca sentimos a força por si só, então não temos como dizer o que ela é ou afirmar que ela é algo (ou em algo) como a vulnerabilidade.
— texto escrito após um surto psicótico meu pq desabafei horrores com uma pessoa e me arrependi logo em seguida rs.
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— ❝Jeong jaehyun, amigo de seu papai, te ensina uma brincadeirinha enquanto toma conta de você para ele❞.
𝐏𝐥𝐚𝐲𝐥𝐢𝐬𝐭 𝐝𝐚 𝐟𝐢𝐜
𝐏𝐚𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐨 𝐒𝐦𝐮𝐭
𝐒𝐩𝐢𝐫𝐢𝐭 𝐅𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜𝐬
𝐂𝐨𝐧𝐭𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬: 3.9k
Leitora virgem; dirty talk; sexo sem proteção; daddy kink; breeding kink; size kink
Boa leitura ♡
(...)
"A minha princesa não é uma graça Jaehyun?"
Foi o que seu pai perguntava, nem ao menos deixando o homem responder, montes de elogios e falas exageradas sobre seus feitos, falando sobre a sua recém entrada na faculdade, enquanto você apenas encolhia os ombros e abaixava a cabeça em vergonha. Pressionando as pálpebras com força, querendo mais que tudo que essa apresentação acabasse o mais rápido possível.
Papai havia decidido te levar hoje para conhecer o trabalho, o que significava ter o homem se gabando para qualquer colega que encontrava, te dando um leve sorriso e te cumprimentando, normalmente. Pela exceção de Jeong Jaehyun.
O mesmo se encontrava a sua frente, com os braços cruzados e um sorrisinho arrogante estampado na face, te olhando de cima a baixo. Seus olhos foram do smoking caro até o rolex de titânio branco enfeitando o pulso, o novo Yacht-Master 42, como sabia? Simplesmente pelo fato do seu pai ter ficado obcecado com esse acessório, dizendo que precisava, e te obrigando a ir em todas as lojas de Seoul a procura do relógio para ele.
E isso te fazia pensar que, realmente papai copiava e invejava Jaehyun, não apenas por ser o filho do dono da empresa, mas também pelo grande fato de que mesmo sendo dez anos mais novo que ele, ainda sim era muito melhor no que fazia que seu progenitor, conseguia os investimentos certos, as reuniões fluíam com a presença do mesmo, e isso enfurecia o mais velho, então não desperdiçava tempo em se gabar de coisas mínimas para o Jeong, em uma tentativa nula de achar ganhar uma competição inexistente.
Era óbvia a rivalidade, inveja e arrogância escondida com sorrisos e risadas cínicas um para o outro, Jaehyun sabia esconder bem, mas as vezes o veneno escorria de suas falas. A verdade era que o mais novo sabia que era melhor, então nem ligava pelas tentativas de seu pai de lhe causar inveja ou algo do tipo, mas naquele momento, você realmente era algo interessante a ele.
"Hmm... Ela é sim. Um encanto"
Foram essas únicas palavras que fizeram seu genitor sorrir e encher a boca para mais advérbios positivos a ti.
Mas de repente, você ficou quente, as bochechas coraram pela frase do mais velho, a voz rouca te arrepiava, engolia seco em sua presença, sua cabeça nublava e o estômago apertava. Até que decidiu o olhar em seus olhos por um momento.
Levantou a cabeça e o olhou de baixo, deixando com que ele pudesse contemplar seus olhos parecerem ainda maiores, cintilando contra a luz branca da sala principal. Com aquele sorrisinho envergonhado, e logo desviando ao chão novamente, acanhada... Ah era isso que o deixou louco, seu jeitinho de boa moça, toda tímida, com a vozinha doce soando baixinha, com as mãozinhas entrelaçadas em sua frente, com aquele brilho inocente no modo de agir, o fazia se imaginar fazendo mil coisas contigo, e coisas tão sujas que se repreendia por dentro, lambendo os lábios, perdendo o fôlego, parecendo querer se aproveitar de um anjinho.
A conversa não durou muito mais, mas por algum motivo, Jaehyun continuava a pensar em ti, seu pai havia comentado que estudava em casa, que era ciumento com a sua filhinha única, preciosa para ele, que jamais permitiria que um garoto chegasse perto, e que ainda era só uma garotinha, pura.
E isso ascendeu uma chama em seu interior, o calor na necessidade de ter a garota, se pegava imaginando cenários em que a tinha em seu colo, destruindo sua castidade, como os seus olhinhos tão lindos estariam, como os gemidos doces soariam, e se poderia afundar o rosto em seu pescoço, para sentir um pouquinho mais daquele cheiro adocicado, tocando seu corpinho pequeno, na sua pele leitosa, precisava daquilo.
Mas não podia, não quando a diferença de idade era tamanha, também contando com o fato de ser amigo do seu próprio pai, que provavelmente nunca nem ao menos passaria pela sua cabeça que Jaehyun poderia ter pensamentos e intenções tão sujas com a sua menininha.
E isso só piorou quando você começou a marcar presença nos jantares recorrentes que faziam, com os pedidos mais inocentes possíveis, pedindo para que retirasse os vegetais, ou perguntando se havia pimenta, não bebendo nem uma gota de vinho, ou qualquer coisa que tivesse teor alcoólico, mostrando a mini sainha que usava quando se levantava para ir no banheiro. O jeito que se inclinava na mesa para escutar o melhor oque diziam a ela, empinando o rabinho, mostrando a pele da cintura, enchendo a boca para clamar pelo papai quando o pedido não vinha do jeito certo, sentindo o pau fisgar ao pensar nela o chamando assim, deixando ele ser o papai dela, cuidar do corpinho quente e miúdo da mesma, de te foder a boquinha, a bucetinha... Definitivamente estava completamente louco.
E você se perguntava e também se repudiava de pensar tanto no homem, chorava de noite enquanto pensava nele e sentia a dor e o desconforto contaminar seu corpo, buscava um alívio esfregando as coxas, sentindo o corpo quente, a intimidade latejar, precisava dele, nem ao menos sabia como, mas precisava.
Era difícil se comportar como a garotinha do papai em frente ao Jaehyun, de repente sentia uma enorme vontade de se mostrar a ele, empinar o bumbum ou sorrir boba enquanto ele e seu pai papeavam sobre negócios.
As vezes se pegava pensando se podiam talvez... Se beijar? Havia visto um filme que o casal dava um selinho, e aquilo mexeu contigo, passou noites imaginando como seria seu beijo com ele, seu primeiro beijo, ria sozinha com os pensamentos bobinhos que vinham em sua cabeça, cada vez mais decorrentes, e ansiando todos os dias a vê-lo, ia a empresa acompanhada de seu pai propositalmente para pelo menos esperar seu pai dar um oi e jogar um papo aleatório, enquanto você apenas reverenciava de um jeito envergonhado, e trocar olhares por alguns segundos, sorrindo tola.
Mas Jaehyun começou a notar os comportamentos recorrentes que estava tendo, indo tantas vezes na empresa, vestindo aquelas roupinhas pequenas, a forma que sorria ao vê-lo, os brilhinhos nos olhos, as perninhas tremendo quando dizia algo, a olhando de um jeito desconcertante, somente para te ver reagir da forma que tanto gostava, como uma virgenzinha burra.
E foi aí que viu que seu pai estava mentindo quando disse que a filha era inteligente, era uma garota absurdamente linda, ao ponto de extasiar seu corpo e mente, do tesão e atração serem quase insuportáveis. Mas burra, incrivelmente burra, se insinuando de modo que ao menos entendia para ele, um cara quinze anos mais velho, que ainda por cima era amigo de seu papai.
E isso foi até que suportável, até em mais mais uma das visitinha que sempre fazia na empresa, ocorrer um imprevisto e seu papai te deixar aos cuidados de Jaehyun, só por alguns minutinhos, até ele voltar.
E era lógico que Jeong te aceitou de bom grado na sala transparecida pelas janelas imensas, o frio do ar condicionado te arrepiava, enquanto se via sentadinha em uma das poltronas de couro caro que ficavam ali no local, suspirando pelo tédio.
— Jae... Eu tô entediada... Queria brincar de alguma coisa — reverberou apoiando os cotovelos na mesa, bufando e fazendo um biquinho, tirando o mais velho da leitura de alguns papéis, virando a atenção para ti, sorrindo, fazendo as covinhas manifestarem no rosto do moreno, e pareceu pensar um pouquinho antes de te propor uma diversão.
— Eu sei de uma brincadeirinha que você vai gostar bastante boneca... — Curiosa, apenas piscou para que continuasse, o vendo te chamar para que contornasse a mesa e viesse para pertinho dele, que estava na cadeira de escritório.
— Senta aqui meu amor — deu tapinhas em ambas as coxas, sinal para que se sentasse em seu colo, e acanhada, você obedeceu, sentando com o bumbum em uma das coxas do mais velho, inquieta, se sentindo absurdamente pequena quando envolvida pelo homem grande, e estranhamente se sentia tão confortável ali, uma proximidade que parecia certa, que esquentava seu corpo.
— O nome da brincadeira é cavalinho, você passa as perninhas assim no colo do Jae — te ajeita com facilidade nele, como se fosse uma bonequinha de pano. Te colocando de modo com que a coxa direita dele ficasse entre as suas pernas, o fazendo sentir sua intimidade quente entrar em contato com a pele coberta, franzindo o cenho em satisfação ao te ver daquele jeito, tão vulnerável.
— É só você fingir que eu sou seu cavalinho... E cavalgar em mim, assim... — Te pegou pelo quadril, que se encontrava quase desnudo pela sainha pequena, recaindo bagunçada em seu colo. Já podia se sentir esquentar naquela posição, mordendo o lábio em um meio sorriso, ansiosa, se apoiando no peitoral do homem a sua frente. Que começou fazendo movimentos com seu corpinho, de cima a baixo, te esfregando nele. Sua parte sensível, coberta apenas pelo pano da calcinha, roçava na coxa farta de músculos de Jaehyun, te estimulando de um jeito gostoso. Arrancando um suspirar de sua boca na primeira fricção, deixando um sorriso pecaminoso nos lábios do moreno. — E então princesa... Vai querer brincar dessa brincadeirinha? — Pergunta, enquanto te roça novamente contra ele, fazendo com que entre abrisse os lábios, em uma expressão de prazer, soltando resmungos baixos ao parar com o contato.
— Mmmh... Sim Jae. Quero — arrastou o apelido manhosa, arrancando uma risadinha do mais velho.
— Que bom pequena... Mas sabe... Não acha injusto que só você se divirta nessa brincadeira? — Piscou os olhos confusa, ele não estava gostando?
— Não está se divertindo também Jae oppa? — Olhou ao mesmo em um tom tristonho, com um biquinho, jorrando melancolia.
— Lógico que estou gracinha... Mas seria ainda melhor se você fizesse uma coisinha pra mim. — Tocou a ponta de seu nariz, em um tom de brincadeira, mostrando suas covinhas, sorrindo enquanto encarava seus lábios.
— O que Jae? — Perguntou em um fio de voz, extasiada pelo deslizar do polegar do maior em sua boca, contornando ali, tirando seu gloss, melando nos cantinhos. Só para logo após fazer um gesto como se limpasse algo. Direcionando o olhar para seus olhos novamente.
— Me chama de papai princesa... Deixa eu cuidar de você. Hm? O que acha? — Reverberou em um tom manhoso, com as pausas demoradas te fazendo sentir como uma garotinha. O sentiu afundar o rosto em seu pescoço, como havia imaginado, sentindo seu cheiro adocicado. Tateando sua pele, arrastando os lábios pelo seu colo.
Sem jeito, apertou os ombros do mais velho antes de pedir: "Papai... Brinca de cavalinho comigo..?" A manha na frase afundou o estômago do moreno, que expirou o ar pelo nariz em satisfação, intensificando seu corpo no dele. sentiu-o sorrindo contra ti, deixando selares pela sua clavícula marcada, pesando as mãos em seu quadril.
— Claro princesa... Papai faz qualquer coisa pela garotinha dele. — Retornou a te esfregar na perna dele, deixando com que roçasse toda a extensão de sua intimidade ali. Te observando gemer e lamuriar tão bonita sob ele, imitando levemente suas expressões, entre abrindo a boca e franzindo o cenho, escutando seus gemidinhos doces ao sentir a fricção te torturando tão gostoso.
Alternava em simular sentadas e rebolar de um jeitinho desajeitado no moreno, agora deixando um pouco a timidez de lado, apoiou as mãozinhas nos ombros dele, ajudando para que tivesse mais controle e pudesse fazer com mais pressão. Logo resultando em uma dorzinha nos joelhos, transferindo para o quadril, fazendo com que seu corpinho parecesse pesado demais para que suas pernas pudessem sustentar.
Caiu cansadinha no colo do maior. Mas depois de alguns segundinhos, insistiu em continuar o prazer que estava sendo oferecido a ti, se movimentando mais devagar, porém aquele desconforto chato nos músculos da panturrilha lhe acertou em cheio, doendo mais do que antes, o que te impediu de prosseguir, arrancando um risinho de Jaehyun.
— Já cansadinha neném? — O cinismo na frase te provoca, te fazendo resmungar, sentindo seu corpo ser virado abruptamente contra a madeira vernizada do escritório. Se apoiou pelos cotovelos no aparador e suas pernas tremeram ao sentir ele duro contra sua bunda.
— O papai te ajuda bebê. — As mãos pesaram no seu quadril e escorregaram até o começo de suas coxas, voltando para cima e levando o tecido rosa da mini saia chanel, subindo até sua cintura, se transformando apenas em um tecido abarrotado, deixando a mostra a renda de sua peça intima, úmida, a parte debaixo já transparente colando em sua carne.
Um grunhido rouco de satisfação soou no ambiente, massageou o local sem mexer na peça, te fazendo contorcer a ele, que retirou os fios que escorriam pela parte direita de seu colo e os arrumou para recaírem no seu ombro esquerdo. deixando com que o mesmo pudesse beijar e marcar seu pescoço, sorrindo quando te escutava gemer baixinho, ou ao suspirar pesadamente.
Ainda o sentia roçar em ti, assim como o desconforto e agonia entre as suas pernas, estava até mesmo inchadinha pelo calor e excitação no local, bêbada pelo tesão, rebolava contra ele, empinando inconscientemente contra o homem, que apertou suas nádegas com força ao sentir o contato.
— Meu amor… Ah como você é uma garota suja. Imagina se seu papai soubesse o quão molhadinha você tá pro amiguinho dele. Hm?
— Agarrou seu queixo, te fazendo olhar para ele, mostrando suas covinhas ao sorrir arrogante, se divertindo com sua expressão chorosa. — Que você fica se esfregando no meu pau, gemendo que nem uma putinha… Sabe o que garotinhas como você precisam? — Te agarrou pela cintura, pesando a mão para te dar um tapa estalado na coxa.
Você pulou de susto sobre a mesa, soluçando ao sentir a ardência queimando a sua pele macia, acariciada pelos dígitos de Jaehyun, no qual depois de alguns segundos te acertou outro tapa agora um pouco mais em cima, avermelhando sua pele, o deixando salivar com a imagem.
Roçava o nariz pelo seu cabelo, sentindo o adocicar do shampoo, te amassando sob o mesmo, começando a dar atenção novamente até sua intimidade, te estimulando por cima do pano úmido.
Pela sensibilidade, gemeu alto somente de o sentir encostar em ti, delirando abaixo dele, com os movimentos lentos não te poupando um segundo sequer para respirar, era uma sensação nova tão estranha, mas era tão, tão boa, te satisfazendo ao ponto de te levar a loucura, segurando o braço musculoso do mais velho, talvez como um modo de o dizer para não parar. O que era a única coisa que queria no momento. Que nem ao menos pensasse em parar.
Mas para Jaehyun, aquela situação toda e sua forma de agir praticamente implorava para que te deixasse sedenta, submissa, vulnerável, e quaisquer sinônimos que se encaixassem nesse mesmo contexto. Se deliciando ao ver suas lagrimas escorrerem ao parar com os movimentos ao te sentir estremecer, quase no limite.
— Nunca se tocou antes boneca? — Você não entendeu a pergunta de primeira, mas quando olhou para baixo, se vendo escorrer pela coxa, rapidamente soube do que ele estava falando.
— N...Não... Eu tinha medo — Jaehyun riu anasalado pela sua resposta envergonhada.
— Então se me prometer que só vai deixar o Jae tocar na sua bucetinha, papai vai continuar — sem receios, lamuriou um "sim, sim por favor papai. Eu prometo!" desesperado, fechando os olhos com força ao esperar aquela sensação boa voltar. E voltou, Jaehyun arredou sua calcinha para o lado, com o objetivo de te satisfazer melhor com o contato cru, e começou novamente com os movimentos circulares no seu clitóris, agora um pouco mais rápido, não tardando para que gozasse nos dedos dele, ficando mole como uma gelatina, deixando com que o tremor das pernas te assustasse e quase te derrubasse, se não fosse pelo moreno apertado contra ti.
Se via ronronando com o recente prazer, se deitando sobre a mesa de escritório, apoiando o rosto nos bracinhos, apenas sentindo o pulsar da sua intimidade, inchadinha pelo recente orgasmo.
— Gostou princesa?
— Muito papai, muito! — Respondeu com um fio de voz, manhosa.
— Então que tal fazer um agradinho pro seu papai também? Tudo bem por você? — Você acenou que sim com a cabeça, sorrindo bobinha.
Ele te colocou um pouquinho mais empinada para ele, afastando suas perninhas e espalhando sua lubrificação pela extensão da intimidade, massageando seu canalzinho e sua cintura, com carinho.
— Você nunca teve algo aqui dentro né? — Afundou o indicador em ti, fazendo-lhe arrepiar.
— Não papai. Nunca tive — Afirmou arrastado.
— Papai vai fuder aqui... — massageou seu buraquinho, como se estivesse o masturbando — Hm? O que acha? — A resposta para sua pergunta veio rápida, em um ronrono manhoso: "Me fode papai..."
E depois da sua frase, escutou rapidamente o barulho do metal do zíper, e o tecido roçando um no outro ao cair, engoliu seco, seria tão bom quanto foi a alguns minutos atrás?
— Bebê... Se doer muito, ao ponto de não aguentar mais, avisa o papai tá bem? — "Sim papai" foi o que respondeu, agora ainda mais receosa.
Se virou para vê-lo, curiosa com o que estava fazendo, e seus olhinhos brilharam na hora.
Jaehyun punhetava o próprio pau antes de o colocar em contato contigo, e com isso conseguiu reconhecer o objetivo dele.
— Papai você vai me engravidar? — A pergunta foi feita em tom fino, inocente, o que quebrou totalmente Jaehyun, que sorriu e se aproximou do seu rosto.
— Você quer que eu te engravide meu bem? Que o papai te dê um bebezinho? Hm? — A pergunta te atiçou, sentiu o interior ferver novamente, os olhos dele colados nos seus lábios não te fazia conseguir pensar no que o moreno perguntou, apenas no que faria, enfeitiçada.
— Responde meu bem, você quer?
— Quero papai — Afirmou em um sussurro, Jaehyun sorriu amoroso, selando seus lábios algumas vezes.
"Abre a boquinha princesa..." — Disse baixinho contra sua boca. O obedeceu, descolando os lábios devagarinho, e sem delongas, ele adentrou com a língua em ti, começando o ósculo de um jeito acanhado, bastando alguns segundos para que se acostumasse e terminasse o beijo de um jeito gostoso.
— Papai vai te deixar gravidinha então amor, transbordando de tanta porra que vai levar nessa bucetinha. — Antes de se forçar em você, espalha seu mel pelo falo grosso, se esfregando em ti, e logo após se empurrando, devagarinho mas com pressão ao mesmo tempo, sentindo seu canalzinho dilatar conforme Jaehyun se forçava contra ti.
Apertava a madeira da mesa e espremia com força os olhos, em uma tentativa falha de relaxar o corpo, mesmo com o moreno acariciando sua cintura e coxa, beijando seu pescoço enquanto sussurrava palavras tranquilizadoras, aquilo tudo dentro de ti parecia uma piada, era tão pequena comparada a ele... Mas ao mesmo tempo que te assustava um pouco, te excitava ainda mais, gostava tanto de estar vulnerável e ao comando dele que nunca admitiria em voz alta. Mas não é como se ao menos precisasse, Jaehyun já havia descoberto a muito tempo, com os simples sinais que seu corpo deu a ele.
E assim, quando foi até metade, Jeong expirou fundo em seu ombro, quase que como um gemido.
— Amor... Você é tão, tão apertadinha... Tá doendo muito? — Acenou com a cabeça que sim tremelicando sob ele, rígida do quadril para baixo, sentia que não conseguia lidar nem com um centímetro a mais para dentro, desejando ver o quanto faltava, mais ainda sim temendo o resultado.
— Papai vai fazer com carinho ok? — Disse ao empurrar tudo de uma vez, metendo quase até o talo, te fazendo gritar abafado pela mão grande tampando a sua boca.
— Bebê, não quer que seu papai entre aqui e veja meu pau todo enterrado nessa bucetinha, quer? — Você faz que não, com lagrimas cortando seu rosto, os lábios inchados e sussurrando um "não papai..." Arrastado. — Então fica bem quietinha enquanto o papai te mete bem gostoso.
Sentia-se tão cheia que parecia transbordar, os dedinhos já embranquecidos pela tentativa de descontar a dor na madeira, Jaehyun saia quase todo de dentro, para novamente estocar forte, arrancando gemidos doloridos da sua garganta. Apoiou a cabeça na mesa, empinando mais a bunda e deixando com que ele pudesse acariciar sua lombar e cintura, te metendo lento, mas forte.
As lágrimas insistiam em cair, e as lamurias manhosas desconexas misturadas aos chorinhos e soluços pareciam incendiar a cabeça do moreno, indo mais e mais rápido.
Jaehyun grunhia rouco, gemia e insistia em falar como um mantra o quanto era apertada, e o quanto parecia que estava te destruindo, ainda mais com a carinha chorosa, acompanhada dos gemidinhos de dor e prazer satisfazendo os ouvidos do Jeong.
Tirou de dentro por completo, fazendo você se sentir completamente vazia, cansada, com o canalzinho ardendo, a parte de dentro das suas coxas cintilando devido a excitação, completamente molhada. O maior te virou para que ficasse de frente a ele, almejando conseguir ver a sua expressão de prazer direitinho, não tardando em empurrar tudo novamente em você, o fazendo tombar a cabeça ao sentir a intimidade quente o acolhendo, o pulsar gostoso que o apertava de um jeito tão gostoso que podia chegar a loucura.
— Olha pra mim bebê… Deixa eu ver essa carinha. — segurou sua mandíbula com a mão, as lágrimas molhavam os dedos do Jeong. Você o olhou, com os cílios molhados e as bochechas ruborizadas. O sorriso no rosto do moreno se alargou, mostrando as covinhas. — Ah você é uma gracinha princesa — Passou a mão pelo seu rosto, enxugando o chorinho — A menina mais linda que eu já vi.
A mão direita caiu pelo seu corpo, chegando até o cós da bagunça da sua saia, arreganhada até a cintura. Puxou o pano um pouco mais para cima, deixando o ventre livre de qualquer pano que o tampasse, e passou a estocar com mais força, jeito no qual sobressaía no seu estômago. E isso o fez enlouquecer, quase perder o controle e começar a te foder você do jeito que queria, desesperado, rápido, mas sabia que você era sensível, dizia isso para si mesmo para recobrar a consciência, mesmo contigo pedindo totalmente ao contrário.
E aquela sensação, Jaehyun entrando e saindo forte, te enchendo e batendo no seu limite, cheia dele, era tão bom que achava estar alucinando. Não conseguia pensar em nada que não fosse o falo te estocando, os barulhinhos estalados pela sua lubrificação, os gemidos roucos e as pernas bambas, bêbada pelo tesão retido por tanto tempo, estava bem pertinho do segundo orgasmo.
E para o moreno parecia ainda pior, se sentia abusando da inocência de uma garotinha como você, te sujando, sujando todo esse corpinho, tão bom de meter que podia achar estar no céu, cada vez que olhava suas expressões se apaixonava ainda mais, julgava-te tão linda, parecia uma boneca, pequena, tão delicada que chegava a ter medo de encostar forte demais quando segurava sua cintura, ditando os movimentos, mesmo que você suplicasse: "Mais forte, mais forte papai..." Jaehyun tinha medo de te machucar, de destruir e quebrar tanto ao ponto de talvez não ficar perfeitinha para encontrar seu pai, que podia estar prestes a chegar.
E com esse pensamento, foi mais rápido, te estimulou no clitóris, arrancando gemidos sôfregos de ti, você arqueou o corpo pelo prazer dado, chegando ao ápice. E não tardou para que após sentir suas paredes o apertando, molhando e o esquentando tanto, seu corpo pequeno contra os braços dele, seu perfume doce exalando forte pelo suor, gozou dentro de ti, te encharcando por dentro, sentindo o líquido espesso te preencher fundo, ficando um tempinho ali, temendo que se saísse, escorresse coxa abaixo, metendo mais algumas vezes, te escutando soltar lamurias depois que saiu de dentro, continuando a te segurar, firme.
"Princesa, agora quando o seu papai chegar, pode falar que o Jae cuidou muito bem de você... Te colocou até filhinhos aqui dentro… — Massageou seu ventre — Só tem que cuidar para ele não te ver assim, toda melada, com a minha porra toda ai dentro, enquanto estiver bancando de garotinha inocente pra ele amor".
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Fica com raiva não, tá? — Na Jaemin
avisos: dubcon!! jaemin +/- soft dom (+/- por conta do dubcon), pet names, thigh riding, big dick(?), pequeno subspace (eu acho), n sei si eu esqueci de alguma coisa
a/n: primeira vez escrevendo c dubcon, espero q gostem, n sei se chegou as expectativas de vcs, mas eh isso ai, pelo amor de deus leiam os avisos, eh isso ai, se vcs gostaram me mandem oq acharam aq nos comentários ou na ask, vou amar saber oq vcs tb pensam💋 se divirtam lendo!
Estava mais uma vez sentada nas coxas de Jaemin, as mãos dele pousando na sua bunda, algumas vezes ditando o movimento, acreditava nele dizendo que se você se esfregasse nele, te aliviaria mais.
Jaemin poderia muito bem te foder, mas você negava, dizia que queria manter sua pureza, sua virgindade, acreditava em ‘pessoa certa’ e com certeza o Na não seria a pessoa que estava a procura, mas provavelmente a pessoa certa que com certeza te satisfaria.
Gostava muito da proximidade, a forma com que sentia o pau por baixo da calça dele, raspando repetidamente na sua buceta coberta pela calcinha, ele sorria, via seu sofrimento, as gotinhas de suor se formando na sua testa, o peito subindo e descendo com a respiração ofegante, as perninhas tremendo de tamanho esforço que fazia pra poder gozar.
“Sabe, eu poderia te fazer gozar tão rapidinho, deixa o Nana te foder, hm?” ouve a voz grave se fazer presente, puxa um pouco mais de ar para conseguir responder “Nana, sabe…que não pode…” um certo frio na barriga te atinge, você estava confusa, queria experimentar dessa sensação com Jaemin, mas ao mesmo tempo não queria aceitar perder a virgindade com o Jaemin. Estava extremamente confusa sobre o que queria.
Ele sorri, “Eu prometo não te machucar gatinha…”sobe uma mão de sua bunda para suas costas, apenas para te puxar pra perto dele e sussurrar no seu ouvido “…gostaria tanto de estar dentro de você, te fodendo com tanta força, pra você ficar bobinha e insignificante embaixo de mim.”
Ali é o ápice, você chega ao seu êxtase, sente o orgasmo vir tão forte ao ponto de ficar molinha, deita a cabeça no ombro de Jaemin, a respiração continua ofegante e dentro do peito o coração parecia querer pular pra fora.
“Foi tão bom assim, gatinha?” ele pergunta, você grunhe, tão bobinha ao ponto de não conseguir formular uma frase.
“Tá tão bobinha que não consegue nem formular uma frase?” ele da um risinho soprado, você sente o ventinho do riso bater na sua nuca e arrepia, começa novamente a se sentir excitada, odiava estar no seu período mais sensível, qualquer mínima coisa te excitava, a deixava com vontade de realmente pedir para Jaemin ou qualquer outro garoto que te atraísse, para te comer.
Jaemin sentia a própria calça totalmente molhada, bem onde estava sentada ali, decidiu fazer algo, sendo totalmente seduzido pelo impulso de te colocar na cama e te foder.
Você dizia que não queria, mas seus olhos não diziam a mesma coisa, era um olhar confuso, não sabia o que queria, sendo assim, talvez Jaemin decidisse por ti o que você deveria ter escolhido.
O garoto te deita na cama, fica por cima, extremamente fascinado com a visão que ele tinha por cima de ti.
“Boneca, o Nana vai fazer algo, mas não fica com raiva não, tá? Uma boa parte de você também deseja isso.” você ouvia ele dizer algo mas o êxtase presente ainda não a deixava entender muito bem o que foi dito.
Jaemin abaixa a calça e a peça íntima que vestia, pega o pano fino que era engolido pelos seus lábios íntimos encharcados e desce até estar totalmente fora de seu corpo, ele encara sua intimidade totalmente molhada, passa o dedão por cima de seu pontinho inchado apenas para poder sentir o quão molhada estava, recebe um gemido sofrido seu.
Sorri e volta para cima de você, entrelaçando as suas duas mãos nas mãos dele, deixando-as acima de sua cabeça. Molha o próprio pau com seu líquido e logo invade cada centímetro vazio dentro de você, beijava seu rosto e seu pescoço para tentar de alguma forma distraí-la do desconforto que provavelmente sentia por sentir pela primeira vez algo lá dentro, sabia que provavelmente estava sentido isso pela tamanha força que arranhava as costas da mão do garoto.
“Jaemin…” chama o nome dele como se estivesse reclamando, “Diz princesa…” diz abafado contra seu pescoço. Faltava apenas um pouquinho para que finalmente você tivesse abrigado todo o comprimento.
“Isso…é bom…” você diz com os olhinhos entreabertos, “É, não é? Eu disse que não iria te machucar, nunca machucaria minha princesinha.” Lentamente o Na começa a se mover dentro de ti, fazendo você se acostumar com a sensação nova, você fecha os olhos, apenas sentindo todo aquele
“Nana…eu quero…mais…” diz pausadamente por conta de sua respiração descompassada. “Mais? Mais rápido?” começa se mover um pouco mais rápido e forte “Assim?” ele pergunta respirando fundo, vendo sua carinha de sofrimento, você geme em satisfação.
O Na abaixa o rosto à altura do seu e deixa leves selares por todo o seu rostinho, você sorri, abre os olhos quando sente Jaemin se afastar e o olha, ele estava olhando sua boca, se aproxima lentamente e deixa ali um breve selar bagunçado.
Levanta o dorso, soltando suas mãos, sentando-se sobre as panturrilhas, leva as duas mãos até sua cintura, a puxa para mais perto, deixando a parte onde segurava mais elevada, para que pudesse enfiar tudo até o último átomo dentro de ti, a fazendo senti-lo bem fundo.
A cada vez que ele se enfiava por inteiro o seu corpo almejava cada vez mais por aquela sensação relaxante, seus gemidos saiam em forma de chorinhos que quase imploravam para chegar logo a um orgasmo.
As mãos do Na seguravam com força seu corpo, se agora mesmo ele tirasse as mãos de sua cintura, ali estaria a marca avermelhada na sua pele. De tanta força que o maior fazia.
Antes que percebesse seu corpinho todo se tremia e uma grande quantidade de líquido era despejada de seu íntimo, Jaemin se retira de dentro de você e goza na sua buceta, mela tudo para depois pegar com o dedo e colocar dentro do seu buraquinho.
Soltava gemidinhos baixinhos, seus olhinhos se fechando lentamente, se sentia exausta por ter gozado mais vezes do que costumava.
Jaemin se sentia no céu por ter uma visão daquelas “Tá vendo gatinha? Prometi te fazer gozar rapidinho e prometi não te machucar, fiz como prometi.” ele sorri, de alguma forma se sentia extremamente aliviada por aquilo ter acontecido, mas com certeza o que precisava agora era de uma soneca, ou um banho, mas banho apenas se o Na te levasse à banheira, te lavasse e te comesse de novo ali.
espero ki tenham gostado😞😞😞😞😞😞
#na jaemin#nct dream smut#nct dream#nct smut#jaemin dubcon#nct dubcon#na jaemin scenarios#nct x reader#nct
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temas: perseguição, obsessão e medo
sinopse: quando você só deseja se livrar do menino que dormiu a duas semanas atrás, mas ele não parece tão disposto a desistir.
artista: lando norris
-Qual a porra do seu problema? - a primeira coisa que falou quando atendeu o ligação que chamava por um número desconhecido para o celular, não para você.
-Calma gatinha, só quis fazer um agrado - o menino do sotaque britânico respondeu do outro lado da linha.
-Não preciso dos seus agrados, só preciso que me deixe em paz - rebateu seca.
Desligou a chamada sem querer escutar mais a voz do menino, colocou o celular com força em cima da mesa do escritório e ficou observando por segundos a cesta de doces, salgadinhos e vinho que estava na sua frente.
-Que inferno! - murmurou e sem pensar duas vezes levantou da cadeira, caminhou até próximo da janela de vidro que ocupava uma parede inteira do escritório que ficava no prédio comercial de luxo da cidade.
Passou o olhos pelas pessoas, carros e objetos que ficavam distante do oitavo andar, até que finalmente encontrou ele, parado com sua mclaren do outro lado da rua mas pouco mais distante do prédio.
Estava escorado naquele coisa laranja chamativa, enquanto trocava palavras com policial que parecia estar admirando o carro milionário que o menino dirigia.
Você não sabia mais o que falar para ele largar do seu pé. Duas semanas que vem encontrando o menino te observando do lado de fora do prédio do seu trabalho, próximo da sua casa e até no supermercado que você vai.
"Enquanto não me dar uma segunda chance, não vou ir embora"
Odiou essa frase no momento que escutou saindo da boca daquele menino imaturo e sem noção.
Tentando encontrar saídas para a situação, caminhou novamente até a mesa e agarrou a cesta que havia sido presenteada. Respirou fundo e saiu da sala.
Percebeu os olhares na sua direção e os sussurros distante dos funcionários, todos estavam curiosos com as constantes flores, caixas de presentes e até refeições que chegavam todos os dias para você.
-Estão sem demanda por acaso? - questionou alto virando repentinamente na direção de todos que estavam sentados em suas mesas quase grudadas.
Os funcionários negaram rapidamente e fingiram voltar para suas tarefas de trabalho. No silêncio do ambiente se escutava apenas duas coisas, o salto em seu pé batendo repetidamente no chão enquanto esperava o elevador chegar em seu andar, e brevemente alguns teclados de computador.
Saiu do elevador e caminhou pelo saguão movimentado, passou pela porta giratória e sentiu o calor extremo da rua entrando em choque com seu corpo na temperatura ambiente do prédio.
Parou na esquina e viu o garoto do outro lado da rua na mesma posição, ele sorriu levemente quando teve um deslumbre seu de longe, desencostou do carro e finalizou a conversa com o policial na sua frente.
Parou na frente dele, ficou o encarando por segundos, caminhou para bem perto parecendo que iria abraçar ou beijar ele, mas apenas deixou a cesta em cima do capo do carro.
-Lando, preciso que pare com isso - tentou falar com o tom de voz mais educado possível.
-Meu nome fica lindo no seu sotaque latino - primeira coisa que ele respondeu olhando sem piscar, para seus lábios.
-Você pode por favor, tentar ao menos ser minimamente maduro e ter uma conversa descente? - cruzou os braços e viu ele trocar o olhar para os seios que se avantajaram com o seu movimento e a blusa que usava com um decote leve - Meu rosto está aqui.
Lando concordou e voltou os olhos no seu rosto, sorriu carinhoso e pegou uma das suas mãos e fez carinho nas costas.
-Quer almoçar comigo hoje ou prefere que eu te busque para jantarmos juntos? - ele questionou com tom de voz doce.
-Qual a dificuldade de você entender que foi um lance de uma noite só? - perguntou perdendo a paciência e puxando sua mão.
-Eu sou escorpiano, meu amor - ele respondeu divertido - Comigo não existe sexo de apenas uma noite, se eu gostei, eu vou ter de novo.
Você franziu a testa, abriu a boca chocada e institivamente bagunçou o próprio cabelo, parecendo incrédula com o que havia escutado.
-Menino do céu - falou o ditado em português sem se importar se ele entenderia - Só me deixa em paz e vai conhecer outras pessoas, por favor.
Lando gargalhou e puxou você pela cintura, passou as mãos na suas costas e tentou beijar sua boca, você empurrou o rosto dele rápido e afastou o corpo.
-Não quero que minha mulher seja mal falada, então não vou atrapalhar mais no trabalho e vou te buscar no fim do dia, ok? - ele questionou sorrindo e pegou a cesta de cima do carro, deixou nas suas mãos novamente e roubou um selinho seu rápido. - Depois podemos ir para minha casa aproveitar.
Lando piscou um dos olhos, sorriu e entrou dentro do carro, acelerou indo para longe e deixando você estática quase no meio da rua.
Sem conseguir se conter, você gritou alto e jogou a cesta no chão, pisou em cima várias vezes e chorou de raiva.
-EU TE ODEIO - berrou sem se importar com as pessoas passando na rua e observando tudo com olhares de julgamento.
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"Fia, o povo de Iansã vive tempo bom e tempo ruim", ouvi outro dia e nunca esqueci. Reclamava de coisas ínfimas perto da tempestade que hoje se instala aqui, mas a velha já sabia o que viria naquele dia. Não que eu associe tudo à crença, mas chega a ser inegável que, depois que descobrimos a fé, fica difícil não falarmos dela. Ouvi também que fé é pisar sem ver o chão, sabendo que não se vai cair, e desde então, ao descobrir essa força sobrenatural que brota e se fortalece a cada dia, passei apenas a pisar. De todas as milhões de palavras que ouço, pronuncio e já ouvi, as únicas que não me fogem à mente são as conversas com o povo de Aruanda. É, o povo de Iansã vive tempo bom e tempo ruim, mas de vez em quando a tempestade demora a passar. A ventania desarruma e põe tudo fora do lugar. Não sofrer no temporal, até para quem aprendeu a ser céu da tempestade da senhora dos raios, é um tanto difícil. Mas, como bem me disse um amigo flecheiro lá da mata, no final da estrada sempre haverá flores brancas e amarelas a me esperar. Outro dia, o senhor do pulso forte advertiu: "Se prepara, menina, tem muito atropelo por aí, mas não se aperrei, que isso também passa!" Isso também passa! Gravei a frase na parede do quarto e, todos os dias, a encaro e repito para que todo desacordo passe mais rápido. É estranho sofrer quando se sabe que exatamente tudo nessa terra tem seu fundamento e que, por mais dolorido que seja, Deus nunca nos dará um fardo que somos incapazes de carregar. O povo da Bahia também entrou na conversa e foi um bom baiano que conheci num certo sábado que tornou a me dizer: "Moça, pise firme, tu há de vencer!" Pode ser frase de efeito ou talvez não, mas é inexplicável como, logo eu que questiono tudo e todos, não consigo duvidar das afirmações que recebo do povo daquela banda. Agora entendo por que a gente mal chora. É que nunca deu tempo; a gente só apanha e sorri para não se abater porque, lá de onde eu vim, a gente espanta o mal olhado com o sorriso e ri em dobro para quem faz cara feia. Ganhar e perder faz parte, é bem verdade, mas a gente perde tanto que acaba duvidando que um dia o jogo vira. Ainda assim, a gente levanta a cabeça, ri de nervoso e continua, porque lá no fundo tem uma voz bem baixinha que sussurra que ainda não acabou e que, se não acabou, ainda há de haver jeito. Lembrei agora que, passando numa livraria, abri um exemplar qualquer e li que não se aventura quem permanece na costa. É por querer se aventurar que a gente se entrega. Segue em frente, sai de casa, larga o emprego, inicia e finda ciclos, namora e termina, se encontra ali e se desencontra aqui. Nem todos os dias vão ser bons. Ou melhor, nem todo tempo vai ser bom, mas é do fogo que esse povo de inconstância é regido, e é do fogo que arde o sol que brilha e queima no firmamento. Até os barcos, quando estão à deriva nesse imenso mar que, para nós, absolutos terrestres, chamamos de vida, anseiam um cais para ancorar e se proteger dos duros golpes que recebem no bojo. Minha âncora desde então tem sido a fé, a fé que me põe de pé e fortalece, mas que, não obstante, aos olhos de quem nada compreende, enseja intolerância. É difícil e minhas palavras não se tratam disso, é só para dizer que tudo passa, que o sol sempre vem depois do temporal e que os guias que carregamos no pescoço nos carregam no colo nesses momentos incertos e um tanto sombrios. Mas enquanto ainda chove, eu continuo a correr tipo Usain e ainda sorrio!
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Hoje me sinto livre em relação ao meu passado e ao que perdi. Só quero esse aperto e esse espaço fechado — esse fervor lúcido e paciente. E como o pão quente que se aperta e que se reduz a nada, eu quero apenas ter minha vida nas mãos, como aqueles homens que souberam encerrar suas vidas entre flores e colunas. E ainda essas longas noites de trem nas quais se pode falar consigo mesmo e se preparar para viver, de si para si, e a paciência admirável de retomar ideias, apanhá-las em sua fuga, e ainda avançar.
Lamber a vida como um torrão doce, moldá-la, afiá-la, amá-la enfim, como se busca a palavra, a imagem, a frase definitiva, aquilo ou aquela que conclui, que detém, com o que se partirá e que fará dali em diante todo o colorido do nosso olhar. Eu bem que poderia parar aí, encontrar finalmente o termo de um ano de vida desenfreada e louca.
Essa presença de mim diante de mim mesmo — meu esforço é de levá-la até o limite, mantê-la diante de todas as faces de minha vida, mesmo ao preço da solidão, que eu sei agora o quanto é difícil suportar. Não ceder: tudo está aí. Não consentir, não trair. Toda minha violência me ajuda nisso e, no ponto em que ela me leva, meu amor me reencontra e, com ele, a furiosa paixão de viver que dá sentido aos meus dias.
Sempre que cedemos (que eu cedo) às próprias vaidades, sempre que pensamos e vivemos para 'parecer', nos traímos. Todas as vezes, sempre foi a desgraça de querer parecer que me diminuiu diante do verdadeiro. Não precisamos nos entregar aos outros, mas somente àqueles que amamos. Pois nesse caso não se trata mais de se entregar para parecer, mas somente para oferecer. Quando é necessário, um homem tem muito mais força do que parece. Ir até o limite é saber guardar seu segredo. Eu sofri por ser sozinho, mas, por ter guardado meu segredo, venci o sofrimento de ser sozinho. E hoje não conheço maior glória do que viver sozinho e ignorado.
Escrever, minha alegria profunda! Consentir ao mundo e ao prazer — mas somente no desnudamento. Eu não seria digno de amar a nudez das praias se não soubesse ficar nu diante de mim mesmo. Pela primeira vez, o sentido da palavra felicidade não me parece duvidoso. É um pouco o contrário do que se entende pelo banal 'eu sou feliz'.
Certa continuidade no desespero acaba por gerar alegria. (...) Em minha opinião, se eu me sinto em um ponto decisivo de minha vida, não é por causa do que adquiri, mas do que perdi. Sinto que tenho uma extrema e profunda força. É graças a ela que devo viver, da maneira como desejo.
Se hoje me encontro tão distante de tudo, é porque não tenho outra capacidade além de amar e admirar. Vida com a aparência de lágrimas e sol, vida sem o sal e a pedra quente, vida como eu gosto e desejo, me parece que ao acariciá-la, todas as forças do desespero e do amor me conjugarão.
Hoje não é como uma hesitação entre sim e não. Mas hoje é sim e é não. Não à revolta diante de tudo o que não são lágrimas e sol. (...) A incerteza do futuro, mas a liberdade absoluta diante de meu passado e de mim mesmo. Aí está minha pobreza e única riqueza.
É como se eu recomeçasse a partida; nem mais feliz nem mais infeliz. Mas com a consciência das minhas capacidades, o desprezo das minhas vaidades e essa febre, lúcida, que me lança diante do meu destino.
[Albert Camus]
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Hoje preciso soltar alguns dos meus demônios guardados em lugares de prestígio, pelo simples motivo de não conseguir lidar com minhas próprias escolhas, carregar essa responsabilidade pelos meus próprios sentimentos é sufocante, e eu não quero aqueles pensamentos inebriados sem sentido meio espaçados que podem ser só uma criação da própria mente ou algo em que se quer acreditar, quero as maiores verdades aquelas que doem vão me fazer chorar mas também lembrar das risadas e dos ótimos momentos, não quero um pedaço de carne estática em um canto sem opinião própria ou um modo zumbi que não lembra nem das ultimas palavras, não quero mais aquelas palavras vazias que vazam com o tempo batem de frente com a realidade e se tornam sem sentido, hoje preciso de provas tão resistentes quanto as minhas próprias escolhas extremas e quero poder lembrar de cada segundo que vivi ao teu lado, o amor transparece e transborda a cada escorregão da vida e com ele a dor de cada vivência e lembrança acompanha ao lado sem qualquer piedade, não sou obrigado a ser forte então sim depois de um tempo nos extremos da vivencia consumindo cada pedaço de amor que segue aceso aqui dentro para poder ser suporte nos momentos difíceis, desabo cansado sem nunca ter um colo para chorar ou para falar sobre o que não posso falar por aí, não tenho mais nem o que ofereço aquele bom dia, um boa tarde, boa noite, como você está se tá bem ou não, o que tá fazendo, quais os detalhes podemos descobrir hoje sobre nós mesmos, tenho em vida só um pouco de distância, momentos raros de likes rasos, indiferença penso que deva fazer parte de teu orgulho de não querer admitir nada por não fazer sentido na tua vida e acho que aquele meu medo de compartilhar com qualquer pessoa essa minha realidade achando que tou protegendo algo de alguma forma me fazendo de jegue, e puta que pariu de como é pesada essa carga que me faz duvidar de tudo, entreguei cada centímetro de mim e não tenho nem uma amizade para poder me apoiar nos momentos que mais preciso, nunca vou mendigar atenção, por mais que pareça que isso esteja acontecendo estou aqui no lugar em que me colocaram como uma criança sentada em sua cadeira, longe de mim atrapalhar a vida, evolução ou necessidades próprias de alguém seja quem for. Esse misto de amor, compreensão, revolta, solidão e sonhos me rasga por completo e me faz sentir o quão insignificante sou frente a vida, por mais que eu saiba cada parte do meu real valor... Hoje não sei mais o que pensar não sei mais onde me apoiar e nem tudo sobre isso é culpa minha a frase "Eu te amo" para alguns pode significar bem mais do que a vida pode ensinar e qualquer sentimento pode alcançar e tive que aprender da pior maneira essa definição sentindo em cada célula do meu corpo, queria poder parar hoje e chorar depois da mente esfriar mas nem chorar posso porque tenho que lidar amanhã com o peso das minhas escolhas que espero terem tido alguma utilidade mesmo sem que eu enxergasse alguma evolução, não existe mais força aqui dentro para o amanhã, só vou indo andando só esperando que algum milagre faça tudo mudar de alguma forma, mas sem qualquer esperança de que isso possa acontecer, confundindo todos que perguntam ou tentam adentrar nesse universo só conhecido por nós apenas por não ser eles que eu quero ocupando esse lugar por direito. A vontade é de gritar mas vou só fechar os olhos mais uma vez esperando esquecer cada lembrança de dor por não saber o que fazer onde guardar ou com quem dividir elas... Meus demônios morreram de overdose
-BePhoenix-
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coisas que eu gostaria de dizer
Mas não faz mais sentido serem ditas e nem merece resposta, por isso escrevo na esperança de me livrar desses pensamentos, desse sentimento, de esquecer. Já faz um mês que sinto um misto de raiva e saudade, raiva por sentir saudades, por ainda lembrar com carinho, por desejar, mesmo após de ter escutado e lido tudo aquilo que só contribuiu pro turbilhão de coisas que vem acontecendo atualmente aqui dentro, uma vez ouvir o significado de resiliência e se for isso mesmo “buscar força onde não tem”, no momento é o que eu venho fazendo todos os dias, forças pra encarar as escolhas erradas que fiz as consequências de tudo isso, você me disse que se arrependimento matasse você estaria morta, mas quem está morrendo por isso sou eu, dramática demais talvez? Sim, só que você não tem noção do tamanho da magoa que existe dentro de mim até porque eu desisti de falar qualquer coisa relacionada aos meus sentimentos pra você também tenho certeza que nem deve se lembrar do porque, porém através desse texto posso refrescar sua memória, lá trás quando eu pedi inúmeras vezes pra vir me ver, pra vir até minha casa, pra gente conversar eu queria te ouvir novamente e me abrir pra você, pois quando tivermos uma única conversa onde eu parei pra te ouvi respeitei o seu sentimento pela outra pessoa, mesmo assim sabendo das condições eu quis ficar eu acreditei que poderia ser especial ao ponto de fazer coisas que te fizesse enxergar que podia ser diferente, nunca esperei por um relacionamento, eu estava feliz com aquilo que foi proposto, com a “amizade” que só funcionou até certo ponto, hoje vejo que as coisas só fizeram sentido na minha cabeça, que supervalorizei tudo isso pra nada, que eu quis tanto sem nem pensar de fato que hoje eu poderia está aqui depois de anos sem escrever pra alguém, com meu coração fodido. Se te conforta, nem tudo é sobre você, existem muitas falhas, traumas e parte desses traumas eu dividi contigo, tem coisas que só eu comigo mesma tenho que resolver, preciso lidar com isso sozinha, coisas que não estão ao seu alcance, mas a pouca atenção que você me deu me fez esquecer alguns problemas. É uma conta que não bate sabe? Porque você me deu pouco, e eu transformei esse pouco em muito, e te dei muito, muito mais que você podia me oferecer por acreditar que eu te fazia bem de alguma forma, mas repito isso só fez sentido na minha cabeça, só pra mim, no meu mundo que você diz que não tem nada haver com o seu, que eu vivo numa realidade paralela que não condiz não é isso? Em resumo que sou uma farsa porque não vivo aquilo que eu prego, entre inúmeras outras coisas que você disse e nem sei se lembra de o que disse, é engraçado né esse ditado de “quem bate esquece e quem apanha não”, eu lembro cada frase, cada insulto, cada vez que você perdeu a sua razão comigo e eu assumo que não sou santa, que passei do ponto algumas vezes, mas, nem no meu momento de ódio, porque também já senti nojo a ponto de querer vomitar, já senti tanta raiva e mesmo assim não tive coragem de falar ou fazer algo que fosse te magoar e mesmo assim você vai dizer que te magoei, por ter me afastado, por não consegui chegar perto de você enquanto você estava com a pessoa que você ama. Eu aceitei ser segunda opção e foi ai que você perdeu o interesse, eu deixei de me valorizar por aceitar o pouco, ou melhor, o quase nada que você me dava e achava que era muito, eu deixei um monte de coisa de lado, eu fiquei quieta e guardei pra mim, assumi ser tudo isso que você acha que eu sou você diz que me poupou de muita coisa, na verdade eu acho que foi ao contrario, eu poderia ter sido pior eu poderia ter feito pior eu poderia agir da forma mais escrota e inconsciente do mundo, ao em vez de te machucar eu me machuquei. (continua no próximo post)
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Meu Adeus,
Ooi, apos 2 meses e 13 dias do nosso termino consegui escrever sobre voce.
Acho que voce esta feliz, eu estou nesse momento, enfim vamos la ne kk.
Camilo oq a gente viveu nunca vai se apagar dentro de mim, voce fez parte da minha historia, da minha evolução como pessoa, crescemos juntos, formamos nosso caracter juntos. Aprendi com voce o significado de amor, e tudo sobre uma relação a dois, e tambem sozinha.
Voce foi essencial na minha vida e eu entendo o proposito de tudo. Entendo o porque começamos e porque um foi embora da vida um do outro, entendo que tudo teve que ser assim e o porque eu lembro de voce todos os dias.
Voce foi o meu primeiro amor e sempre sera, ninguem ira tirar esse titulo, eu amei voce com todas as minhas forças, e estaria mentindo se dissesse que não te considero alguém importante, não amo voce, mas tenho admiração e respeito independente do que passamos e vivemos, do que fizemos um com o outro.
Eu te amei mais do que eu mesma, e voce foi a minha prioridade por anos, eu queria ter sido a sua, com voce planejei casa, familia, viagens, e dei tudo de mim pra fazer tudo isso acontecer, porque pra mim nada era em vão, nosso amor não era em vão, pena que voce nao quis o mesmo, voce quis pensar em si, so em voce e na sua carreira quando ja estavamos a um mes de fazer 8 anos juntos, as suas palavras me machucaram demais e me doi ate hoje quando lembro. Mas eu tambem entendo o peso de tudo que fiz pra voce, tambem te machucou.
As vezes eu paro e penso se voce senti a minha falta, se voce tambem lembra de mim, fiquei tão feliz pela Jade kkk era um sonho seu ne, era um pequeno sonho, mas era.
Eu nao sinto raiva de voce, eu nao sinto nada alem do que voce ja sabe, e olha que voce sabe bem nenenguinho, o tanto que eu tentei, o tanto que eu mudei por nos, o quanto que orei por nos, o tanto que pedi pra não me deixar, no final eu mesma cansei de dar tanto e receber pouco, eu cansei de idealizar algo que no fundo eu sabia que nao ia acontecer, mas eu gostava de pensar que voce seria o pai do meu filho, aquele com o cabelo igual o seu, a cor da sua pele e os olhos como o meu.
As vezes penso o que faltou? O porque voce nao quis isso comigo? Eu te amei tanto de todas as formas, fazia tudo que voce queria, te tratava bem, levava flores, cafe da manha na cama, te elogiava, e estava com voce em todos os momentos, eu me doei pra voce por inteiro, amar é isso Camilo, é se doar. Porque eu nao fui o suficiente? Porque voce nao quis uma familia comigo? Nossas panelas, quando planevamos era tão real, a Jade era real pra mim, meu sonho de conhecer porto seguro com voce, era real. Porque foi tarde demais pra voce me querer?
As vezes vem seu sorriso na minha cabeça, seu rosto e suas pintinhas, esses dias eu estava dirigindo e lembrei do dia que contei suas pininhas enquanto voce dormia. O seu sorriso era minha paz, era meu conforto, eu amava ver voce sorrir, era tão lindo, cada detalhe seu esta na minha mente, o seu corpo eu sei de cor, suas manias, as comidas que vc nao gosta. Hoje posso dizer que ainda amo sim, porem estou melhor.
Agora estou com alguem que me trata como eu mereço que se apaixonou por mim do jeito que sou. Ele me fez gostar dele sem nem pensar em voce. Voces são parecidos em algumas coisas, mas cada um é especial da sua maneira, hoje estou aberta a amar ele, a conhecer o meu sonho com ele, voce me deixou alguns traumas e eu to me virando pra cuidar e nao descontar nele, ele ta curando feridas que voce causou e ele nem imagina. Isso faz com que ele seja incrivel pra mim, ele faz com que eu me sinta especial e unica, voce lembra dessa frase? Quando cobrei isso de voce? Era o basico nenenguinho.
Acredito que tomei coragem so agora de reviver tudo denovo e escrever isso porque estou me despedindo dos sentimentos que restam de voce aos poucos.
Quero me dedicar a quem me ama, e tentar fazer dar certo, e se nao der? Tudo bem. Nenhuma dor doi tanto quanto a do primeiro amor que achava que seria o unico,que seria pra sempre. Eu quero que voce seja feliz, e estou aplaudindo voce daqui, de longe, ficando feliz por voce de longe, porque na real tinha que ser assim, bjos pro meu eterno nenenguinho, da sua momor. ❤️
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Tenho um amigo que escreve e gosto de observar as palavras que se repetem em seus textos. Acho um sinal forte de identidade, uma conexão bonita e harmônica entre os escritos. Acho que todo mundo que trabalha com produção textual tem suas palavras favoritas, aquelas que não podem ficar de fora. Tenho as minhas também. Abraço é uma delas. . Quase sempre falo em 'abraço' e é mais forte do que eu, não consigo evitar. Penso que é uma das demonstrações universais mais significativas, pois denota força e bem querer ao mesmo tempo. É acolhedor, amistoso, sereno e energético, a gente percebe o afeto de longe. O cativar é explícito, por vezes uma festa. . Saudade já foi uma das minhas palavras de destaque também. Tudo era motivo para aflorar uma série de sensações, lembranças e fragilidades, um conjunto de pensamentos soltos ou conectados que libertava na forma de frases e parágrafos. Ainda a cultivo com frequência, mas comecei a ter uma certa dificuldade em colocá-la no papel, talvez pelo número de curiosos! Não vou me entregar de bandeja, meu lirismo tem limite…rs. 😂 . E que nossas palavras favoritas, bem ou mal, continuem nos acompanhando, pois não são partes somente dos nossos versos e prosas. São fragmentos de nós. . Abraços. 🤗
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Carta aberta à minha melhor amiga...
Primeiramente, eu te peço perdão. Tenho consciência de que não tenho sido uma boa amiga nos últimos tempos e sei o quanto isso te dói, porque também dói em mim. Você é a minha pessoa favorita no mundo todo, eu sempre te falei isso e continua sendo verdade, apesar do meu jeito de lidar com algumas situações, essa verdade nunca vai mudar.
Eu pensei muito antes de escrever essa carta, porque não sei exatamente como você está se sentindo, mas eu precisava tentar, eu preciso de você na minha vida. Não consigo ser plenamente feliz sem a minha melhor amiga, minha irmã, minha pessoa. Nunca ninguém irá conseguir de mim o que você tem, nunca tive essa conexão com ninguém. Eu já te falei uma vez que nosso encontro é de almas, de outras vidas e eu não quero abrir mão disso. Espero que não seja tarde demais!
Amiga, eu sinto tanto a tua falta!!! E escrevo essa parte chorando, de coração partido, porque sei que fui eu que me afastei, eu que me isolei. E talvez você seja a única pessoa que entenda esse meu afastamento, mesmo te doendo, eu sei que você entende, porque você é a pessoa que mais me conhece, a única que sabe tudo sobre mim, a pessoa que eu mais confio nesse mundo. Infelizmente, as pessoas que eu amo são as que mais sofrem com esse meu jeito de me afastar, de me isolar, de não saber conversar direito, de querer resolver as coisas do meu jeito.
Eu te confesso que não soube lidar muito bem com essa situação de relacionamento amoroso e melhor amiga. Se as coisas estão como estão, foi culpa minha. Vocês são meus dois amores da vida e era o meu sonho que vocês fossem amigas, um sonho que eu mesma não deixei que se realizasse, primeiro por vergonha e depois por medo.
Tudo que aconteceu na minha vida nos últimos meses, seja de bom ou de ruim, eu sempre pensei em ti primeiro, em te contar, em te ligar, te escrever uma mensagem, mas pensar e não fazer não adiantou de nada, né?
Quantas crises eu tive, amiga. E sei que você também teve. Como eu sofri por não me sentir a vontade para te ligar, só você consegue me acalmar. Você sabe disso! Como é difícil sem você!
A gente pensa tanto, imagina que é uma pessoa diferente, que não vai fazer besteira, que não vai magoar as pessoas...pelo menos eu pensava assim. Pensava que nunca iria te magoar profundamente como eu fiz, porque nossa amizade é a relação mais bonita que eu já construi. E hoje, vendo o quanto te fiz mal, percebo que não sou um ser humano tão legal assim como eu pensava.
Quantas vezes eu chorei, amiga. Muitas! Quando vejo vocês juntas sem mim, meu coração se parte, fica destruído. É horrível sentir que não faço mais parte do grupo.
Nunca foi a minha intenção demonstrar para vocês que eu não queria vocês na minha vida, mas sei que foi o que pareceu. Perdão por isso também! Sabe aquela frase que representa nossa amizade? "Enquanto eu existir você nunca estará só!", pra mim ela nunca deixou de ser verdadeira, apesar de não entrar em contato todo dia, eu sempre procurava saber de você, sempre que via algo sobre você estar doente ficava preocupada. Não fui muito boa em demonstrar isso, mas estava com você sempre nos meus pensamentos, nas minhas orações e especialmente no meu coração.
Eu amo tanto você, minha amiga! Quero tanto consertar as coisas, tô te escrevendo para pedir uma chance de voltar para sua vida. Sei que nossa amizade tem forças para superar qualquer situação, mas sei que você está muito magoada também. Então, se você estiver disposta, me dê a chance de te falar isso tudo e te pedir perdão pessoalmente. Resolvi escrever porque sou melhor com palavras escritas do que faladas, mas sei que precisamos de um olho no olho. Nossa amizade sempre foi isso, sinceridade acima de tudo. Não sei se você tem algo para me falar, se tiver, eu quero muito ouvir ou ler, como você preferir. Eu quero tanto conversar contigo como antes, te contar de mim e saber de você. Quero nossos momentos de alegria, nossos momentos de loucuras, até nossos choros compartilhados eu quero de volta.
Se eu tivesse te mandado todas as coisas que eu vejo e lembro de ti ou te ligado quando quis falar contigo nos últimos meses, acho que você nem daria conta de me dar tanta atenção, porque foram incontáveis as vezes que eu só queria um "oi amiga" e não tive coragem de mandar esse "oi" primeiro.
Como foi difícil ver uma das nossas melhores amigas iniciando um novo ciclo e não estar junto de vocês, depois eu me toquei que eu deixei de compartilhar tantas coisas também e que não tinha o direito de viver isso com vocês.
Talvez eu não mereça mais vocês! Talvez você não me queira mais na sua vida! Se for assim, eu respeito sua decisão! Mas, saiba que meu maior desejo é poder recuperar sua confiança! Me desculpa por tudo! Perdão por tudo, amiga! Se você quiser conversar, no seu tempo, estarei aqui. Obrigada por cada momento vivido, por todas as vezes que você me ajudou, me acalmou, chorou e sorriu comigo. Sua amizade é um presente de Deus na minha vida!
Você é tão incrível! Não quero perder você! Amo você, minha pessoa! Para sempre a minha pessoa! 🤍
P.S.: nunca esqueça que você é o sol!
"Não entre em pequenos aviões que podem cair. Ou coloque sua mão em um buraco num corpo que contenha uma bomba. Ou ofereça sua vida para um cara com uma arma. Não faça isso! Não seja uma heroína. Você é minha pessoa. Eu preciso que você viva. Você me faz corajosa!"
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E se eu respirar?
A vida é engraçada, muito do que você é/faz na infância vai refletir quando você crescer. Minha vida toda eu vivi como se estivesse numa prova de resistência que parece nunca acabar, nunca pude/consegui viver “ normalmente “, eu sempre estou fazendo mais e mais, mais pelos outros, mais pelas situações e isso é muito mais do que eu consigo aguentar/carregar, na minha vida inteira.
A sensação de liberdade e de fazer algo por mim pelo menos uma vez na vida… As vezes parece fora do meu alcance. E eu estou cansada de sempre está sobrecarregada e cansada de falar ou pelo menos tentar falar sobre isso. É sempre a mesma coisa: Não desiste, aguenta, já passei por isso, você é forte, você é capaz e um monte de blá blá blá que parece frases prontas. Eu sei que as pessoas querem meu bem e meu melhor, mas qual a dificuldade em querer meu bem com base nos reflexos negativos que todo esse sobrecarrego e sufoco me causa? Em outras palavras, por que não querer meu bem sem anular todo o sofrimento que isso TUDO me causa? Minha vida toda sendo assim, essa montanha russa sem fim que aos meus 22 anos eu não aguento mais, e quer saber? Tá tudo bem não aguentar mais, desistir as vezes é necessário e eu POSSO desistir, eu não tenho que me forçar aguentar o que eu NÃO ESTOU aguentando.
Eu sei bem quem eu sou, minha força e meu coração, sei que sou responsável e pela primeira vez quero me permitir desistir, quero me permitir dizer não e ajustar minha vida, minha rotina sem que ela me desgaste, meu cause crises de ansiedade, sem que me tire o ar… A sensação de encerrar o dia e quando finalmente consigo deitar, sentir meu corpo inteiro latejando, doendo, de tanto andar é horrível e ultrapassa a dor física, no final não tenho mais psicológico pra quase nada e isso é triste, e mais triste ainda quando as pessoas romantizam o sofrimento, é horrível e eu não sou uma super mulher e me recuso a ser!
É um desabafo das profundezas da minha alma para que eu possa me lembrar que não tenho que aguentar tudo e que tá tudo bem em fazer isso…
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Uma noite de jantar com os membros, hyuck basicamente implorou para você abrir mão de um das horas extras do trabalho para ir em um jantar no dormitório com ele e os outros integrantes do 127.
"Sei que você está cansada(o), podemos ficar uma horinha e logo vir para casa"
Ele implorou/incomodou até o momento que você teve que ceder para insistência excessiva do namorado. Ele gritou de emoção e foi correndo para o quarto de ambos para começar a se vestir.
-Que isso? a gente é muito novo - você respondeu rindo enquanto hyuck respondia um "sim" por cima da sua frase, todo mundo gargalhou e você encarou ele confusa(o) com a resposta.
-Não sei se quero ter filhos com você - falava rindo e todos concordavam - Se você já me deixa tonta(o), imagina como vai ser com crianças?
Hyuck virou o rosto para seu lado com uma expressão sombria e descontentamento, um dos grandes sonhos desse menino é ter uma família com você, te escutar falando isso magoava todos os sentimentos dele, por mais que tinha sido um comentário de brincadeira.
Todos seguiram o jantar mudando de assunto e não mencionando mais o anterior, riam e jogavam conversa fora sem parar, hyuck seguia apático depois do ocorrido e apenas imaginando as consequências que você teria pelo comentário que escutou.
Voltavam para casa de carro juntos, você no volante e ele na carona, um completo silêncio, estava se tornando um ambiente desconfortável naquele momento.
-Está tudo bem? Parece que você se calou de repente - você perguntou inocentemente para o namorado enquanto seguia dirigindo.
-Em casa conversamos - respondeu seco fazendo você levantar as sobrancelhas surpresa(o) mas dando de ombros.
Quando chegaram em casa, hyuck foi o primeiro a entrar no apartamento e foi em direção quarto, organizou tudo para deitar e dormir, você apenas observava a situação confusa(o) com a mudança de humor repentina que não havia entendido.
-Você realmente não teria filhos comigo? - haechan soltou no silêncio do quarto de repente.
-Ah! então é isso sua mudança de humor, amor, foi uma brincadeira que falei na hora. - respondeu sentando na cama um sorriso sincero.
-Não respondeu minha pergunta ainda - ele cruzou os braço em pé na sua frente e levantou as sobrancelhas.
-Não sei, talvez um dia, não posso dar certeza de nada no momento - respondeu incerta(o).
-Então você não tem certeza se vai querer ficar comigo para sempre? - mudava a expressão para indignação.
-Não foi isso que eu falei, só acho muito cedo comentar sobre essas coisas. - falou passiva(o) tentando não iniciar uma discussão.
-Sabe uma coisa que eu lembrei - ele sorriu cínico e você negou com a cabeça e pediu para prosseguir.
Haechan curvou um pouco o corpo e aproximou o rosto de ambos ao máximo, cresceu o sorriso e soltou a fala.
-Quando a gente está transando, você suando sem parar e gemendo meu nome como se não houvesse um amanhã, você não reclama quando eu falou que vou colocar um bebê na sua barriga, que vou gozar diretamente dentro do útero, que deixou até escorrer um pouco fora do buraco porque encho tanto você por dentro que acabava vazando. - ele falava tudo sussurrando e até roçando um pouco dos lábios no seu.
-Não comece uma coisa que não vai terminar. - disse gaguejando um pouco com a ousadia do menino.
-Será que eu não vou terminar ou você não vai aguentar? - hyuck empurrou seu corpo para cama e levou as duas mãos na sua cintura, com a força dos músculo puxou para cima e te deixou mais ao meio da cama.
A excitação pela atitude ousada do namorado se espelhando pelo seu cérebro de forma descontrolada que não conseguiu suportar ele apenas provocando. Puxou o rosto do menino e iniciou um beijo, suas línguas brigavam pelo espaço fervorosamente, havia um sentimento de raiva por parte dele, da sua ousadia de ter falado aquilo no jantar, ao mesmo tempo um remorso do seu lado, por dizer algo apenas pelo calor do momento.
Hyuck enfiou uma das mãos dentro da sua calça jeans, começou a massagear por cima da peça intima com rapidez, queria te ver o mais molhada(o) possível, queria sentir a própria mão encharcando com a sua excitação. Quando sentiu você gemer durante o beijo e a mão começar a ficar molhada, ele cortou o contato dos lábios e tratou de começar a tirar sua roupa e a dele, nunca haviam ficado nus com tanta velocidade.
-Como você não foi uma pessoa boazinha essa noite, vou te proibir de gemer, tudo bem? Se eu escutar ao menos um sussurro, vou parar na mesma hora, entendido? - você geme apenas com as ordens dele e sabendo que não vai conseguir cumprir, mas mesmo assim concorda sem pensar muito.
O menino desce lentamente beijando sua barriga até se aproximar da virilha, passa os lábios por toda a volta e não se aproxima da sua intimidade, estava sendo o mais provocativo possível. Haechan costumava implorar pela relação sexual com você mas hoje queria que fosse diferente, você imploraria por ele.
Colocou a língua para fora e lambeu bem devagar por cima da intimidade, puxou um sorriso quando percebeu sua perna arrepiar, levou dois dedo para o sexo e abriu os lábios grandes, teve uma visão privilegiada do rosinha, sem pensar muito abocanhou com fome, começou a chupar com força, passava a língua áspera por tudo, observava você se contorcendo, levando as mãos para o cabelo dele e apertando com força, a mesma força que ele usava para segurar suas pernas para impedir se fechassem.
Haechan ficou mais ou menos meia hora realizando o oral em você, quando pensava que não haveria mais liquido para sair, o menino conseguia retirar mais um pouco, sua intimidade já teria entrado em estado de êxtase, não sentia mais nada, você apenas apreciava tudo olhando para o teto sem reação e sentindo o gosto de sangue na boca depois de tanto morder os lábios para conter os gemidos.
-Tem certeza que ainda não quer ter filhos comigo? - hyuck apareceu repentinamente em frente ao seu rosto enquanto ainda estava deitada, ele sorriu com sua expressão de acabada(o) e beijou seu lábios fazendo você sentir seu próprio gosto.
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