#a fazenda 11
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cliodevotus · 4 months ago
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⋆.˚ ᡣ𐭩 .𖥔˚ (STEP) DADDY
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𐙚˙⋆.˚ ᡣ𐭩 notas: I THINK I NEED SOMEONE OLDER, JUST A LITTLE BIT COLDER- honestamente, isso é resultado da minha reassistida de TWD em união com o meu período fértil e o meu tesão por ter me divertido um pouquinho hoje na faculdade. Eu escrevi essa "fanfic" (se é que podemos chamar assim) no ônibus enquanto ouvia Lana del Rey, e vocês que me perdoem pela vergonha alheia porque tá complicado. Nem criei sinopse de tão surtada que eu tô. Primeira vez escrevendo um smut, então é... serei corajosa e orgulhosa das loucuras do meu período fértil e não apagarei esse post se eu sentir vergonha da existência dele.
Aliás, a história não tem um personagem definitivo para o padrasto, eu imaginei o Shane e o Negan, principalmente, mas o Rick e o Daryl também estavam na minha cabeça enquanto eu escrevia porque eu sou uma cadela safada... Então você decide quem vai ser. Enfim, benzinhos, aproveitem <3
— AVISOS: AFAB!reader virgem, stepcest (padrasto x enteada), diferença de idade grande (leitora tem 19 anos, quase 20 porque eu tenho 19 quase 20, enquanto o padrasto tem em torno de 45-50 anos), pornô curto com um pseudo-plot, escrita podre de história feita na pressa e provavelmente muitos erros ortográficos. POR FAVOR NÃO BRIGUEM COMIGO, LEIAM APENAS SE QUISEREM E SE SENTIREM CONFORTÁVEIS!!!!!
— PALAVRAS: 1551
#☆ masterlist. | regras.
꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦
O casamento da sua mãe com seu pai ruiu aos poucos. Primeiro, os comentários maldosos que faziam um ao outro com o único objetivo de se magoarem, aí então vieram as ofensas de verdade e logo, a simples menção do outro ou a possibilidade de passar um tempo juntos era o suficiente para arruinar o clima bom da casa. E então vieram as brigas, os gritos e as discussões que eram intermináveis e machucavam os seus ouvidos, que era a única que ainda morava com eles.
Teve a maldição de ser a filha mais nova da família, a caçula princesinha que nasceu 11 anos depois do primogênito e 9 anos depois do segundo filho, que ficou na fazenda com os pais enquanto não decidia o que fazer da vida e qual faculdade e curso seguir. Os seus pais não te julgaram, na verdade, eles apoiaram essa decisão. O seu irmão mais velho, William, saiu de casa rapidinho, e o irmão do meio, Seann, xispou assim que arrumou uma namorada. Você achava que era maldade deles quererem se afastar dos seus pais e irem para longe das responsabilidades da fazenda e tudo mais, mas conforme você crescia e começava a ver os seus pais como eles eram de verdade, você meio que entendeu (e muito) que espertos mesmos eram eles por quererem se afastar daquele inferno. As vezes, acordava de madrugada com os gritos da sua mãe e do seu pai, o barulho de coisas quebrando e, no fim, o choro da sua mãe enquanto o seu pai a consolava. As vezes até ouvia eles fazendo sexo de reconciliação e não tinha som mais infernal do que aquele. Você gostava da fazenda, de verdade, e não queria ir para longe dela, mas naquele ritmo, você estava prestes a escolher um curso qualquer só para se mandar de casa.
Mas então, a traição do seu pai foi a gota d'água, o último prego do caixão que selou de vez o relacionamento desgastado deles. O divórcio foi conturbado, sua mãe te mandou para morar com William até que tudo estivesse pronto e, após longos 4 meses, você logo voltou para casa. Sem o seu pai por perto.
A paz chegava a ser incômoda. Não ouvia mais comentários maldosos, discussões, gritos e nem o barulho deles fazendo sexo de reconciliação. Sua mãe chegou até mesmo a se aproximar de você nesse período de um ano que vocês moraram juntas. Viraram praticamente melhores amigas, cuidando da fazenda juntas e passando os dias grudadas, assistindo séries, ouvindo música e dançando, cozinhando juntas e até mesmo tendo as conversas sensíveis da madrugada acerca das situações delicadas que envolviam as duas. Geralmente, falavam mais dela do que de você. Foi você quem incentivou ela a tentar de novo encontrar amor, que seu pai não era e nem tinha que ser o único homem da vida dela, que ela era ainda bonita e jovial, que podia arrumar qualquer homem que quisesse. Foi você quem incentivou ela. Foi você! Então não adiantava de nada ficar choramingando quando ela arrumou aquele cara e, em menos de 6 meses de relacionamento, já foram morar juntos.
A casa já não era mais a mesma, não tinha mais aquele conforto e familiaridade que você tinha construído com a sua mãe há alguns meses. Agora, tinha aquele cheiro de perfume masculino e as cuecas dele penduradas no varal. Tinha que ouvir a risada grossa e rouca dele sempre que ele achava algo engraçado na TV, sentado no seu sofá nos pijamas toscos dele enquanto segurava uma garrafa de cerveja, abraçado com sua mãe. Estava ficando frustrada, queria terminar de assistir as séries que assistia com sua mãe e não conseguia nunca tempo com ela por causa da droga do namorado dela, que vivia grudado nela. Estava feliz por ela, de verdade. Você jurava a Deus que estava extremamente feliz que sua mãe tinha superado o bosta do seu pai e encontrado alguém quase da idade dela para ficar com ela e que gostava dela de verdade. Você jurava! Mas meu Deus, tinha que ser ele?!
Talvez fosse a imaturidade de garota de 19 anos falando mais alto, mas você esperava muito que aquele sentimento desaparecesse. De verdade. Queria muito que as borboletas que faziam a festa na sua barriga sempre que você fazia contato visual com o seu padrasto fossem apenas resultado de uma paixãozinha idiota de adolescente. Você logo teria 20 anos, faltava menos de um mês para o seu aniversário, e não podia mais ficar envergonhada de ver o seu padrasto só de samba canção pela manhã na cozinha, enquanto bebericava um café fresco. Tampouco deveria sorrir quando pegava ele te encarando fazendo os trabalhos da fazenda ou tomando sol na grama. Pior ainda, se sentia orgulhosa quando via as reações dele quando você usava uma roupa mais curta e ousada, expondo mais do seu corpo. Ou quando se inclinaca na frente dele e deixava os seios maduros a mostra. Ou ainda quando empinava a bunda e provocava, a popa da bunda marcando presença, quem sabe até a calcinha (ou a falta dela) sendo exposta para ele. Ele sempre limpava a garganta e você podia jurar que, apesar da mexida desconfortável na cadeira, provavelmente por causa do aperto nas calças, ele tinha um sorriso sacana no rosto.
O mesmo sorriso sacana que ele mantinha na cara quando te prensava por trás no balcão da cozinha, agarrando e explorando seu corpo com as mãos grandes e calejadas, não deixando nenhum pedacinho dele intocado. E então aquela barba vinha por trás, raspando na sua bochecha e no seu pescoço e você lutava contra a necessidade de rir por causas das cócegas ao mesmo tempo em que tinha que se segurar para não deixar os arfares ficarem muito altos. Ele te beijava fervoroso, as mãos segurando os seios, apertando a carne, enquanto te tirava o fôlego do corpo. Nem lembrava como tinham acabado naquela posição, uma discussão boba sobre o jantar que levou a você dizendo que ele não era seu pai e nunca seria. Sua mãe estava com dor de cabeça e tinha ido se deitar mais cedo, e devido aos remédios, apagou na cama e só acordaria no dia seguinte. Foi perfeito para ele dar o bote em você, que há tantos meses testava ele e ficava por aí que nem uma putinha provocando ele. A mão direita agarrou o pescoço para facilitar os beijos e a mão esquerda se ocupou de segurar o seu quadril, empurrando para trás, de encontro a pélvis dele. Ele estava duro, dava para sentir facilmente pelo tecido fino da calça de pijama dele.
— Viu só o que você faz comigo? Eu fiquei assim por sua causa, me provocando, usando aquelas roupinhas curtas e empinando essa bunda gostosa para mim que nem uma putinha. Até esses peitos você fez questão de ficar mostrando por aí. — A mão saiu do pescoço e apertou os peitos de novo. Dessa vez, se ocupou de beliscar um dos mamilos por cima do tecido do seu pijama curto. Você gemeu e pode sentir o sorriso sacana na sua bochecha de novo, e ele aproveitou para deixar um beijo estalado nela. — Tá gostoso, princesa? Quer mais, hm? Quer que o papai foda essa bucetinha virgem?
Você já nem pensava direito no que ele falava quando ele estava se enterrando fundo na sua bucetinha apertadinha e melada, só sabia gemer e arfar que nem uma putinha. Ele ficava só repetindo o apelido e, nesse ponto, você estava começando a acreditar nele. As suas pernas já estavam bambas, e só não desabava no chão por causa do aperto dele no seu quadril. O impacto dos quadris ecoava em um som pornográfico, os gemidos e choramingos que saiam da sua boca e os grunhidos e gemidos abafados pelos lábios mordidos dele, presos na garganta, formavam uma sinfonia deliciosa. De vez em quando, o pensamento da sua mãe acordando e pegando os dois invadia a sua cabeça e você se sentia mal por estar com a buceta apertando o pau do namorado dela, mas ao mesmo tempo, o pensamento te excitava demais. O seu padrasto grunhia e sorria sempre que sentia você apertando ele.
— Tá pensando no que, meu bem? Tá pensando na sua mamãe descendo aqui e pegando nós dois juntos? — Você gemeu e ele riu. — Espero que ela pegue, só para ela descobrir a vadia safada que é a filha dela. — E deu um tapão na sua bunda, fazendo você arquear as costas e empurrar o quadril para trás com mais forças, apertando ainda mais a bucetinha. — Isso, amorzinho, desse jeito. Continua. — Ele abraçou seus corpos, suas unhas arranhando o balcão de madeira enquanto o corpo era violentamente fudido pelo homem. — O lado bom de bucetinha virgem é esse: você pode moldar ela pro seu pau. — Ele sorriu. — Você vai deixar o papai te fuder toda noite, né, meu bem? Toda noite o papai vai ir no seu quarto e te comer bem gostosinho, sem a sua mãe saber, pode ser?
Você concordava com a cabeça desesperada, lágrimas descendo dos olhos enquanto gemia desesperada, procurando por mais contato. — Sim! Sim! Sim!
Ele deu outro tapão na sua bunda. — "Sim" o quê?
— Sim, papai! Sim!
Ele sorriu, te beijando de novo. — Boa menina. — Agarrou os quadris e murmurou. — Agora goza gostoso pro papai.
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hotmomrry · 2 years ago
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— Milk Farm
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É 1890, Harry Styles é filha do dono de uma das maiores fazendas da Inglaterra. Louis Tomlinson é o leiteiro da cidade. Harry não deveria sentir tanto desejo estar em estar perto de Louis, muito menos deveria odiar tanto a proximidade de sua irmã gêmea com ele.
Hpussy
Diferença de idade (17 e 19)
Porn with plot
Perda de virgindade
11 mil palavras
Na lenda de Ragnarök, o evento cataclísmico que marca o fim do mundo na mitologia nórdica, é dito que os sinos tocarão para alertar os deuses sobre a chegada iminente da batalha final. Os sinos são mencionados como parte dos sinais que anunciam o início do conflito entre os deuses e as forças do caos.
Vinculado à percepção dos sons e as vibrações sonoras, sinos também representam o critério da harmonia universal, simbolizando também o chamamento divino, e a comunicação entre o céu e a terra, além de seu contato com a vida subterrânea.
Para os moradores de Colchester, o sino representava um novo dia. Cinco batidas no som de uma música caseira vinham diretamente da igreja da cidade. O sol já apresentava-se tão bem nas ruas serenas, livrando-se do frio escomunal do outono rigoroso. Era possível ouvir as galinhas cacarejando, os bois sendo alimentados e os cavalos já correndo tão livremente fora de seus celeiros.
Entretanto, Harry não deveria ouvir isso. Ela não deveria estar ciente dos ventos das manhãs, dos empregados andando pela casa e, muito menos, da água gélida que caía das torneiras antes das 7 horas da manhã. Aliás, a regra era clara: os empregados usam a água gelada em seus banhos, enquanto seus patrões usam a água quente para um banho confortável. Era comum, na verdade, já que apenas as grandes fazendas, a alta sociedade e os donos de grandes dotes possuíam água quente em suas residências.
A ponta dos dedos não conseguiam evitar o ranger da madeira a cada passo da garota. Saía de seu banho em silêncio, mesmo que seus dentes se chocassem um contra os outros por conta do frio. Enrolada em um robe grosso vindo do Oriente, ela buscava não molhar o chão que escorregava por baixo de seus pés molhados, falhando ao que os cachos pingavam gotículas grossas. Tudo o que a cacheada precisava era de, no mínimo, uma frecha de luz. Todavia, nem sua lâmpada poderia ser acesa, muito menos as cortinas serem abertas.
Uma moça como Harry deveria estar dormindo a essa hora, era simples. Ela estara entrando na vida adulta com seus 17 anos, logo casaria-se e cuidaria de seus filhos, sendo assim, necessário que dormisse por, pelo menos, 8 horas diárias. Sua mãe a mataria se visse que, durante o último mês, ela acordara duas horas antes do que o esperado para ver de sua janela um ordinário empregado.
De fato, aquilo estava acabando com sua vida. O pó-de-arroz era seu melhor amigo indispensável para cobrir as marcas escuras e as bolsas inchadas abaixo de seus olhos. O chá estava sendo substituído por doses escondidas de café, e seu professor já não suportava mais a falta de atenção nas aulas.
Mas a parte crucial, ninguém jamais entenderia.
Louis William Tomlinson era conhecido na cidade. E, apesar dos desejos de Harry para que fosse conhecido como seu namorado, ele era apenas um galã entre as meninas de todas as classes, mas um sonho possível somente para as moças pobres.
Apesar dos olhos azuis encantadores, de suas roupas bem lavadas, do sorriso sempre grande e albescente, sua linhagem não era tão agradável para os pais das moças que o queriam.
Ser vista com o leiteiro da cidade seria uma elevação com os adolescentes e uma queda de reputação social ao mesmo tempo. Além do mais, com uma família de seis irmãos, morando no cortiço de cidade, misturando-se com o gueto e trabalhando para os grandes senhores de fazendas, sua reputação não poderia nem ao menos ser comprada, já que o faltava dinheiro até para sobreviver.
Harry não planejava ser vista com ele, mas isso não a impedia de ficar em sua janela vendo o dia amanhecer, enquanto de longe conseguia seguir os movimentos de Louis com os olhos verdes curiosos.
O trabalho do homem era apenas esperar que os leites estivessem engarrafados, sair para fazer suas entregas e voltar até que todas estivessem concluídas. Mas absolutamente tudo ficava melhor quando ele decidia ajudar os fazendeiros.
Mesmo com a temperatura baixa, Louis retirava sua camisa branca para não sujar, sentava-se no banco de madeira e retirava o leite das vacas que caiam diretamente no grande balde. Os músculos de seus braços contraíam, enquanto suspiros eram arrancados de Harry. Ela sentia-se esquentar sempre que a mão grossa e as veias saltadas se arrastavam pela testa com rastros do suor quente.
Quando chegava na escola contando para as meninas sua visão tão privilegiada, elas a odiavam mais, enquanto outras se juntavam para o chá da tarde apenas para ouvir mais detalhes, na esperança de que Louis aparecesse sempre.
Uma vez, quando Louis estara trabalhando nos celeiros e entrou completamente acabado do dia de trabalhado dentro da casa, uma das amigas de Harry pediu pateticamente para lamber seu suor.
Tomlinson apenas sorriu de lado enquanto soltava uma risada constrangida. Querendo ou não, ele sabia bem que todas as meninas queriam um pedaço de si. Todas elas tinham um boato para inventar, mas todas sabiam que Louis nunca havia ficado com alguém da cidade. Aquilo intrigava Harry, mais do que deveria.
Apesar do poder das histórias de Harry sob as outras garotas de sua idade, havia alguém que a fazia querer gritar por horas sem parar.
Harriet Styles era o empecilho de sua vida.
Nascida apenas dois minutos antes da cacheada, sua gêmea era tudo o que ela não era. Com os mesmos traços, o corpo igualmente esculpido, o cabelo um pouco mais do que o de Harry, ela era encantadora. E, para piorar, vivia na cola de Louis.
Louis a adorava, Harry a odiava.
Há cerca de um ano, Louis e Harriet começaram a se ver na fazenda. Então, tentando se vingar de sua irmã, Harry perdeu sua virgindade com o noivo dela, na cama dela.
Aquilo gerou brigas infinitas, dedos em seus rostos, gritos escandalosos, lágrimas raivosas. Mas tudo o que Harriet disse no final fora:
"Ainda bem que eu me livrei dele. Obrigada por todo o trabalho, irmãzinha."
Desse dia em diante, os encontros aumentaram. O pior de tudo era: Harry não fazia ideia do que tanto eles faziam juntos. E caso descobrisse, prometeu que deixaria sua irmã careca. Então, ela jamais seria uma dama boa o suficiente para casar com alguém.
Quando os olhos dispersos perderam Louis de vista e o sino anunciou 6 da manhã, Harry saiu da janela, voltando a fechar a cortina pesada.
Jogou-se em sua cama macia, abrindo o robe e respirando fundo. As mãos subiram por seus seios gordinhos, massagendo os mamilos. Com calma, tocou sua barriga, acariciou o começo de sua virilha e se frustrou. Suas mãos jamais seriam as mãos de Louis. Elas eram, aparentemente, tão boas, tão firmes, tão grossas. As suas eram sem graças, sem fundamento.
Quando estara prestes a tentar outra vez, acariciando o clitóris macio, sua porta fora aberta com prontidão, fazendo-a pular e se cobrir com o pano ainda pendente em seu corpo.
— Deus, Harry. Eu não acredito no que quase vi. — Era Harriet. Ela acendeu a luz do quarto, vendo a irmã tão corada e encolhida na cama.
— Você quer me matar? Eu pensei que era a mamãe. — Quase gritou, amarrando o robe novamente em seu corpo. Não falaria em voz alta, mas a sensação de ser pega a fez se molhar no mesmo instante.
— Papai e mamãe saíram de madrugada, farão uma viagens de longos dias até a França. Eles avisaram. — A mais velha disse, aproximado-se da irmã e deixando um beijo em sua bochecha.
Os olhos de Harry brilharam. Seus pais não estariam no país. Estariam tão distantes como não ficavam há tanto tempo. Sentia-se nas nuvens, com o coração acelerado e seu sorriso grande nos lábios. Afastou-se instantaneamente de Harriet.
— Eu preciso me arrumar para ir à escola. — Correu até o guarda-roupa. — Saia do meu quarto, Harriet.
— Isso não significa que você vai dar para o Louis, irmã. — Andou até a cama da irmã, sentando-se na mesma enquanto a observava, Harry se livrando do robe e procurando peças de roupa.
— Cala a boca. — Bufou.
— É óbvio que todos os homens da cidade já tiveram você. — Riu, analisando o corpo da outra. — Louis não vai querer uma prostituta. Por isso, se alguma de nós duas têm a oportunidade, sou eu.
Harry estava se vestindo, não dando ouvidos a outra. No final, Louis jamais resistiria a ela — pelo menos era o que esperava.
A camisola já estara vestida por baixo, sendo posto os espartilhos em sua cintura. Enquanto a maioria das mulheres reclamavam da peça de roupa, tudo o que Harry podia fazer era agradecer. Sentia-se uma verdadeira prostituta quando o usava sem a camisola por baixo, tendo os seios ainda mais fartos e seu corpo perfeitamente modelado.
— Vamos, Harriet, puxe pra mim. Aperte o quanto conseguir. — Virou-se de costas para a irmã, sentindo quando começou a entrelaçar o espartilho e puxar. Sua respiração se prendeu nos pulmões por breves segundos, antes que seu corpo se acostumasse com a ideia apertada.
Seu corpo parecia tão bonito, tão desejado por si mesma. Olhava-se no espelho encantada ao que sentiu um beijinho da irmã em seu ombro, terminando de amarrar a roupa. Ela estara prestes a deixar mais um selar quando, sem paciência, Harry a empurrou.
O vestido azul deslizou-se por seu corpo. Ele apertava seu torso, descia apertada até sua cintura e caia mais naturalmente sobre os quadris, ganhando volume. As mangas eram longas, mas não bufantes, dando a vez para que o pequeno casaco azul e dourado que alcançava o meio de sua silhueta fosse vestido. E, apesar de comportado, o decote expunha o volume de seus seios que o espartilho proporcionava.
— O que você ainda está fazendo aqui? Vá se arrumar. — A irmã se deu por vencido, saindo do quarto sem dizer mais nada.
A roupa fora finalizada com suas botas com saltinho, seu chapéu com fitas que cobriram o coque e suas luvas de renda branca. 
No entanto, quando desceu as escadas para tomar seu café, descobriu por Harriet que Louis não estava mais lá. Nem mesmo acordando mais cedo ela conseguia o encontrar.
🥛
O humor ruim de Harry era tão evidente.
Na pequena escola de tijolos, concentrada no topo de uma pequena montanha, ocorria tudo consideravelmente bem. Apesar da expressão emburrada, dos lábios em um biquinho chateado e seus xingamentos à Rose, que buscava balançar o leque na velocidade perfeita, seu dia não estava sendo tão entendiante.
É claro, Sr. Frederic ensinando matemática em um dia de sexta-feira não era agradável a ninguém. Todos ansiavam para o término da aula, ansiavam por suas casas antes das uma da tarde. As barrigas revirando de fome, seus olhos revirando em tédio, seus lábios tremendo a cada bufar. Nem mesmo o professor parecia raciocinar.
Mas o almejo de Harry sob aquelas circunstâncias eram bem diferentes. Charles Lowell havia a chamado antes do sino da primeira aula tocar. O diálogo entre os dois foi breve, diferente do apertar em seu seio esquerdo que a fez gemer baixinho, com os olhos inocentes na direção das pupilas negras, enquanto seus dedos pressionavam a roupa perfeitamente passada do garoto, segurando-se em seu bíceps.
Ele a questionou de forma ofensiva, em busca do preço que cobraria para ter sua boca chupando a bucetinha da cacheada.
No entanto, ao invés de sentir-se ofendida, ela esfregou-se mais na mão alheia, sentindo o biquinho enrijecido de seu seio contra os dedos macios, mesmo com a roupa grossa. Um sorriso escroto, misturado com libidinosidade, surgiu nos lábios vermelhos, fazendo Charles ficar ainda mais encantado.
"Nos acertamos no final da aula, querido. Não se deve falar com uma dama dessa forma. Seus pais não o ensinaram algo extremamente básico?"
E, deixando-o para trás, ela saiu. Seus quadris largos balançavam em sua direção, soltando uma risadinha ao chegar perto das amigas, disfarçando todo o acontecimento anterior. Sendo, seu maior problema, sua apreciação por ser vista como uma prostituta de bordéis baratos.
A sensação de sentar-se a mesa com seus pais para o jantar, vestindo vestidos comportados, luvas novas, penteados com laços grandes, tendo sido, anteriormente, fodida em algum beco, era incrível.
Seus pais permaneciam pensando que Harry era a filha pura, enquanto ela permanecia com seu sorriso inocente sem contestar nenhum dos elogios.
Quando, naquele dia, o sino de lata fora balançado pelo professor, ecoando um alto som dentro da sala, todos saíram com rapidez, mas elegância. Sumiam na paisagem esverdeada, marcando chás da tarde para o sábado, passeios até a igreja no domingo e festas do pijama.
Harriet não havia aparecido, muito menos se arrumado para ir à escola. O que deixara Harry incomodada. Se a irmã não estivesse na escola, poderia estar com o que era seu.
Sentiu-se tola ao recusar o convite de Victoria para irem até a fazenda de Harry em sua carruagem. Queria chegar rápido, mas ao mesmo tempo queria aliviar aquilo que Louis fizera com seu corpo.
— Charles, precisamos ser rápidos. O Senhor Frederic fica por mais uma hora dentro da sala revisando os materiais. — O puxava para a lateral da pequena escola, dividida em apenas duas salas de aula.
— Você não tem com o que se preocupar, princesa. — Aproximou-se para beija-la, sendo afastado.
— Não. Sem beijos. Você disse que queria me chupar. Isso vai custar um espartilho de couro. Já que visita a cidade todos os fins de semana, não será problema para você. — Sorriu, encostando-se na parece. Não era o lugar ideal, mas servia.
Seus sapatos brancos sujavam na grama úmida, assim como a ponta do vestido longo. A cada mínimo movimento a expressão apavorante de Harry ficava pior. Pelo menos não teria que fazer muito esforço, diferente de Charles.
Apesar da falta de beijos em sua boca, os lábios carnudos de Lowell umideciam seu pescoço frio, beijando-o adoradamente, como uma peça de porcela. As mãos grandes massageavam seus seios, fazendo sua cabeça pensar apenas em Louis.
Se fosse Tomlinson ali, deixaria-o engravida-la apenas para o alimentar dos leites de seus peitos. Permitiria que a boca chupasse cada gota, que ele se satifazesse apenas com o gosto doce dos mamilos vermelhos e do leitinho quente.
— Ajoelha, Charles. — Bateu em seus ombros. A xotinha pulsava de tesão só com o pensamento, molhando entre suas pernas, já que a calcinha era ausente naquele dia.
Harry poderia ser bem agressiva durante o sexo, apesar da intimidade delicada e do corpo esbelto que parecia jamais ter sido tocado. Ela amava ser controlada, apanhar em seu rosto ao que se contraia em um pau grosso, ou ser proibida de gozar, mas amava também ter o domínio de cavalgar forte, cuspir de forma humilhante no rosto do seu parceiro se não estiver saindo da forma que deseja e o ensinar como uma vagabunda merece ser tratada.
Afinal, aproveitava de um pouco dos dois mundos, tirando a inocência de virgens dentro de banheiros e sendo arrombada atrás de paredes de tijolos.
— Deus, Harry. Que bucetinha linda. — Ela sabia. Elogios como esse eram comuns.
O garoto estara ajoelhado na grama, enquanto Harry levantava seu vestido. Apreciando a intimidade molhadinha, ele sentia a ponta do salto da mulher por seu corpo, até que a coxa estivesse se apoiando no ombro alheio. Ela se abriu mais, sentindo-se tão exposta. Um sorriso cafajeste estara presente nos lábios molhados, as covinhas afundando nas bochechas, e Charles passando a se afundar entre suas pernas.
Soava meio inexperiente a atacar com tanta fome, tentando penetrar sua língua e apanhando no rosto sempre que se afastava. Ela rebolava em seu rosto, esfregando-se naquele rosto bonito, querendo seu gosto por ele todo.
— Isso, isso! — Gemia baixo. Seu chapéu já estara desvencilhando de sua cabeça, o penteado sendo desfeito sempre que não resistia a tombar-se para trás. Sua mão era bruta nos fios castanhos, forçando-o a pronto de o deixar sem ar.
O relinchar de um cavalo podia ser ouvido. Alguém, provavelmente, havia parado ao pé do morro.
— H, temos que ir. — Lowell parecia acabado. As bochechas coradas, os lábios e queixo sujos, o cabelo cacheado bagunçado.
— Temos, Charles? — Apesar da dificuldade para agarrar seu vestido com apenas um braço, ela o fez. Desatou a luva de sua outra mão e brincou com seu grelinho, passando a pontinha da unha para arranhar e seu dígito para massagear a dor.
Olhava tão profundamente naqueles olhos, sendo perseguida por um turbilhão de sentimentos. Um deles era a frustração de confiar em homens virgens. Eles tinham tanta confiança em si, mas tão pouca nela. Harry já havia se livrado que inúmeras situações apenas com o rostinho bonito e os cílios grandes fazendo sua parte de piscadela chorosas.
— Se você não voltar com essa boca agora, eu vou entrar dentro daquela sala, dar tão gostoso para o professor Frederic, e fazer todos os dias você ter a consciência de que jamais me tocará outra vez. — Estalou um tapa em sua bucetinha, gemendo alto. O melzinho em seus dedos foi saboreado por sua própria boca, enlouquecida no próprio gosto.
E, como sabia, a ameaça disfarçada de chantagem, funcionou.
Submersa nas emoções, atraia Louis com seu pensamento. Até que pensou estar delirando. Ele era um êxtase extremo para seu cérebro, e uma adrenalina para seu corpo. E de todas as vezes que se tocou pensando nos olhos azuis, jamais tivera algo tão realista em sua frente. Jamais se tocou para ele.
Louis estava ali, de costas para os dois. Recolhia as garrafas de vidro que seriam repostas na segunda-feira. Tão disperso, distraído e concentrado em suas atividades. Parecia tão diferente do que estara pela manhã. Seus cabelos desgrenhados, mas molhados — denunciando que havia saído do banho recentemente —, vestia calças desgastadas, uma blusa de botões, com os mesmos abertos, e suspensórios soltos nas laterais de seu corpo.
A pele macia de sua barriga era tão atrativa, coberta em um caminho de pelos ralos até que sumisse dentro da calça de alfaiataria, tão bonito e pecaminoso, como a tatuagem desenhada em sua clavícula. Inconsequentemente, Harry gemeu mais alto, gozando na boca de Charles, enquanto suas mãos apertavam fortemente seu vestido e o homem investia mais a língua dentro de si. Seus olhos estavam conectados aos azuis agora, seus dentinhos de coelho afundados em seu lábio inferior e a expressão melosa de Harry, olhando em sua direção como se implorasse por ele.
Louis a observou por alguns segundos, dando seu costumeiro sorriso de lado e o negar leve com sua cabeça. Desceu os olhos para Charles e depois para o vestido bagunçado, dando as costas.
Harry sentia-se tão rejeitada. Jamais fora tão humilhada apenas com um olhar. Seus olhos marejaram, o coração apertou, afastando Lowell no mesmo segundo.
— Eu preciso ir. — Arrumou o vestido, vendo o homem jogado no chão.
— Mas-
— Nos falamos depois. — Saiu andando, voltando apenas para sussurrar. — E se você ousar contar isso pra alguém, eu digo que seu pinto é tão pequeno que se parece com um clitóris. — Saiu marchando, ouvindo a risada atrás de si se tornando distante.
Correr nunca fora uma missão fácil para Harry, ainda mais quando os empecilhos contavam com seu salto afundando no solo macio, seu vestido embolando ao que dava as passadas apressadas e a insistência dos cachos volumosos caírem por seus ombros, fazendo-a segurar o chapéu azul bebê em sua cabeça.
Ela precisava de uma desculpa para encontrar Louis. Apesar de saber, lá no fundo, que Louis jamais se importaria realmente com os detalhes de sua vida. Talvez se importasse mais em saber qual era o café da manhã de Harriet, do que saber quantos prêmios a Styles mais nova pretendia ganhar.
Louis Tomlinson era terrível. Mesmo não fugindo de Harry, seus passos eram maiores, mais largos. Ela não entendia. Os dois compartilhavam do mesmo tamanho, mas as pernas femininas eram ainda mais longas que as dele. Elas deveriam ser mais ágeis, contando com o fato de que Styles dispunha de uma professora particular de ioga, vinda diretamente da Índia.
— Louis! Espere! — O homem já descia o morro, parecendo suspirar profundamente ao ouvir a voz. Aquilo fez com que Harry se encolhesse.
— Diga, senhorita. — Ainda que estivesse no meio na descida de barro, Louis voltou, subindo com a cesta de garrafas, carregada em um de seus braços. — Me parece com dificuldades para descer. — Ofereceu seu braço, tal que fora agarrado no meu segundo.
Harry jamais esteve tão perto de Louis, assim como jamais ouviu tanto de sua voz.
Ela soava tão calma, mesmo com o sotaque carregado do interior da Inglaterra. Era suave, rouca em certas palavras, mas macia. Se fosse tocavel, Harry imaginava que seria como deleitar-se em um campo de flores suaves e tenras.
Seu cheiro era tão bom, deixando notório o uso do sabão caseiro, tal como em suas roupas limpas. E mesmo com a imagem obviamente cansada e gasta, Louis ainda era o homem mais bonito que já conheceu. Desde a barba rala recentemente crescida, ao seus bíceps que a deixavam tão segura de que estara em boas mãos.
— Você está indo até a fazenda? — Louis concordou, concentrado em ajudá-la, até que finalmente estivesse em chão plano. — Pode me levar? Eu não tenho com quem ir. — Engoliu a seco. — E... Eu vim atrás de você também para pedir uma coisa.
— Eu não vou contar ao seu pai, senhorita. Não é da minha conta. — Ela sorriu pequeno. — Vamos, suba. Vou a levar em casa. — Estendeu sua mão, ajudando-a subir na parte de trás do carrinho conduzido pelo cavalo, sendo uma versão de entrega das carroças, só que mais fácil de ser pilotada.
Styles não se propiciava a tal humilhação de ser vista andando de forma tão miserável. Mas Louis estava ali, fazendo um lindo barulho com seus lábios em forma de um biquinho, permitindo que o cavalo começasse a andar. Era encantador, mesmo que trágico.
Permitiu-se tirar o chapéu que enfeitava sua cabeça, sentindo a aragem fresca em sua face. O caminho emanava paz, tornando o cintilar dos vidros e o cavalgar do cavalo os únicos sons possíveis de serem ouvidos durante toda a estrada.
Louis parecia ignorar sua presença, concentrado nas rédeas e em assobiar alguma canção. Harry o olhava desolado, os fios cacheados contra sua face a tornando ainda mais dramática. Era como se suplicasse por um oxigênio que se recusava a entrar em seus pulmões, deixando-a para morrer em uma constante injúria.
— O que tem feito, Louis? — Perguntou sorridente, o receio da rejeição atingindo suas linhas de expressão.
— O que eu faço quando você não está me observando?
As bochechas avermelhadas por conta do frio ganharam uma sensação tão quente de vergonha em sua derme. Louis sabia. Ele era um maldito homem com o ego inflado, não muito diferente de todos os outros que Harry já conheceu..
— Eu não o observo. — Falou rudemente.
— Então por que está sempre em sua janela ao amanhecer? — Ergueu a sobrancelha. Mas seu olhar era tão distante. Ele observava a tudo, menos ao que estara plantada ao seu lado.
— Ora, vendo o sol nascer. Não sou exibida com você, que fica tirando a camisa para moças inocentes. — O acusou, tocando com a pontinha do dedo o ombro alheio. Louis olhou para sua mão, rindo.
Ele amava rir, aquilo irritava Harry. Não pelo simples fato de ser feliz, mas pela risada que acompanhava o tom sarcástico.
— Não se preocupe com isso, quando tiro minha camisa, não há nenhuma moça que eu queira impressionar. — Seus lábios se ergueram em um sorriso. — Aliás, seu pai me vê como um filho. Então... Seríamos como irmãos, não acha? — Questionou retoricamente de forma tão calma.
Aquilo era muito para Harry.
— Ah, acho que uma de suas luvas se perdeu.
Era muito até para Harry. O seu carma tinha nome e sobrenome. O seu carma era o maldito Louis Tomlinson. Ele nem havia a tocado, mas já a oprimia como uma onça poderia fazer com um gatinho.
Os braços da cacheada se cruzaram em uma total birra, enquanto tentava inutilmente esconder sua mão sem a luva. Assim como Louis a ignorava, ela também o fazia. A diferença era que, ao invés de deixá-lo vencer, ela apertava os braços abaixo de seus seios, deixando-os ainda mais expostos para o outro. Sabendo bem que, uma hora ou outra, ele não se contentaria em apenas sentir a provocação.
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O amor tem sido um tema essencial nas narrativas humanas ao longo da história. Embora os contos eróticos possam se deleitar na expressão da sexualidade e eroticismo, eles não são desprovidos de amor.
São deixados em livros, contos, cartas e em várias tradições literárias, incluindo a mitologia grega e romana, que o amor é retratado de diferentes formas, desde relacionamentos românticos, casos de desejo e paixão.
Afinal, como citava Platão em uma de suas obras mais famosas, todos estão destinados a essa busca constante e incansável por sua outra metade a fim de se restabelecer o original e primitivo “todo”. Não apenas sobre o sexual, mas incluindo-o em sua busca.
A manhã de sábado se estabelecia. O galo já havia cantado, os empregados já haviam posto e retirado a mesa de café, entrando na preparação do almoço. Entretanto, Harry permanecia em seu quarto.
Durante toda a madrugada, observando o céu de sua janela, pensando na imensidão do universo e questionando o vácuo que surgia em sua cabeça sempre que estara perto de Louis, tomou-se a conclusão de que, de alguma forma, talvez o desejo incansável pelo rapaz estivesse aflorando.
Harry e Louis não eram Piramo e Tisbe do século XIX, mas Harry ansiava por um final de história melhor.
Contanto que não acabasse mortos para inspirarem um novo conto de Romeu e Julieta, ela sentia-se em vantagem. De qualquer forma, Romeu amava Julieta, assim como Píramo amava Tisbe, diferente de Louis, que ao menos gostava de Harry.
A não ser como sua irmãzinha postiça, é claro. Soava sempre mais patético sempre que pensava sobre isso.
Fora perto do amanhecer que Harry se sentou em sua escrivaninha. A cadeira de madeira não era confortável, mas nem mesmo sua cama parecia aconchegante naquele instante. Tudo parecia tão confuso ao que se misturava com o calor de seu corpo e a corrente fria de ar adentrando a janela aberta.
Se pudesse listar um novo dicionário, adicionaria uma nova sensação: a sensação de Louis Tomlinson. Apelidaria de Louie para simplificar a palavra, sendo descrita como a sensação que parte do aconchego de olhos ternos, misturado com a confusão de um amor e envolvido em um tesão absurdo.
Daquele dia em diante, Harry decidiu que só se relacionaria com outros homens ou até mesmo mulheres, após descobrir o que sentia verdadeiramente por Louis. Caso fizesse com outra pessoa, uma parte de si estaria traindo-o — mesmo que ele não fosse seu.
Seus dedos estavam cansados, escrevia sem parar em diversos papéis, o tinteiro já chegando ao fim quando decidiu que seria aquela carta.
Escrevia uma carta à Louis. Não declarando seu amor, mas declarando seus desejos. Era vesgonhoso citar a forma que desejava suas mãos, ou confessar seus sonhos mais molhados. Apesar das palavras eróticas e da forma poética que as usava, torcia para que, depois de sua morte, ninguém a publicasse como uma lembrança.
Dobrou a carta, deixou um beijinho marcado de batom vermelho e usou o sinete para lacrar o papel, a marcação vermelha contendo um H em sua formação.
Quando terminou, levantando-se, o sino bateu nove vezes. Suas costas doíam, mas seu coração acelerado e ansioso fazia o suficiente para que a dor fosse esquecida e substituída.
Ela permitiu-se tomar um banho longo, escovar os dentes com um sorriso em seus lábios, pentear os fios até que estivessem repartidos no meio e enrolando em pequenos cachos conforme secavam.
Era sábado, sem seus pais e com poucos empregados na casa. Um dia preguiçoso que pedia por uma camisola de cetim. Havia sido presenteada em troca de um boquete no banheiro da igreja. Vestia-a muito bem, com a cor rosinha constatando tão bem em sua pele.
Calçou suas sandálias brancas, passou o batom vermelho e borrifou seu perfume francês. A carta estara em sua mão, tal como seu coração. Vivia em um impasse, mas decidindo rapidamente que seguiria em frente com a decisão.
O sol resplandecia ao lado de fora. A fazenda aparentava estar vazia, mas não em total silêncio. Era perceptível os cavalos correndo e uma risada ecoando, fazendo-a correr para perto do grande campo livre onde os cavalos costumavam treinar para as competições de equitação.
Eles valiam milhares de libras, vivendo até mesmo melhores que Harry. O que significava que apenas pessoas permitidas podiam cuidar ou cavalgar neles. Harriet não era uma, Harry tinha certeza, apesar da risada soar tão parecida com a dela.
Suas dúvidas foram sanadas ao que, de longe, um Louis sem camisa e uma Harriet de roupas íntimas, foram vistos. Harry ferveu de ódio, porque deveria ser ela ali. Ela deveria ter Louis atrás de seu corpo, rindo enquanto guiava o cavalo. Ela deveria estar encostada em seu peito úmido. Ela deveria rir de suas piadas e beija-lo escondido.
Uma lágrima raivosa escapou, secando-a tão rápido como a velocidade que os dois se aproximavam. Até que estavam bem em sua frente.
— O que você acha que está fazendo, Harriet? — Gritou com a irmã, vendo-a descer do cavalo com suas roupas molhadas.
— Bom dia para você! — Sorriu cínica. — Eu e Louis fomos nadar no lago. Aquele que íamos quando nossos primos estavam aqui.
Louis havia ido até o celeiro guardar o cavalo. Voltava bagunçando seus fios castanhos, sem se preocupar muito com o que acontecia entre as irmãs. Os pés descalços e a calça de algodão preta estavam molhados e, mesmo que tentasse não olhar, o peitoral escorria gotículas grossas.
— Bom dia, Harry. — A voz aveludada o cumprimentou com um sorriso grande.
— Vá para o inferno você também. — Falou irritada, voltando a olhar para Harriet. — Entra para dentro de casa e vai colocar uma roupa. Agora.
— Você normalmente é menos careta, sabia? — Pediu a ajuda de Louis para pular a cerca, com ele vindo logo atrás. — Se tivesse saído com os caras que costuma sair, não estaria de tanto mau humor hoje.
Harry respirou fundo, prestes a estapear aquele rosto e fazê-la entrar a força dentro de casa. Todavia, não perderia o controle.
Após ser convencida por Harriet, os três seguiam até o coreto da fazenda. Quando eram menores, costumavam fazer piquiniques ali. Ela parecia não ter perdido o costume, já que havia uma cesta e um pano estendido no chão de pedra. Era como uma traição de ambas as partes.
— O que trouxe, Lou? — A mais velha perguntou, se sentando. Suas pernas estavam abertas como um banquete para Louis, com seu corpo levemente jogado para trás, apoiada em suas mãos.
— Peguei sanduíches na cozinha... — Revirava a cesta. — Frutas, garrafas de leite e o que você mais gosta. — Sorriu para ela, deixando Harry em pé como uma vela ambulante. — Tequila!
— Deus, você me conhece mesmo.
Ele sorriu convencido. Harry chutaria sua irmã se Louis não estivesse ali. Depois, o entregaria a carta que, agora, está presa em sua calcinha.
— Senta aí, H. — A outra falou, fazendo-a apenas assentir e se sentar entre os dois. Era algo tão desconfortável.
— Tequila, Harry? — Era Louis perguntando, fazendo-a apenas assentir e ajeitar a camisola em seu corpo. Sentia-se virando uma velha conservadora.
Tomlinson derramou um pouco da bebida dentro da garrafa de leite, sacudindo para que misturasse. Deu um longo gole, passando para Harriet, que fez o mesmo. Harry pegou ao ser oferecido, cheirando a mistura e levando até os lábios, sentindo aqueles olhos em si.
Com goladas hesitantes, o leite branquinho escorria pelo canto de seus lábios de forma imperceptível para ela. Sentindo apenas quando as gotículas caminhavam por sua clavícula, até seus seios. Quando afastou a garrafa e deu ao homem, notou seus olhos vidrados, e Harriet mais perto de seu corpo.
A mais velha tocou a barra da camisola, levantando-a de seu corpo e retirando quando Harry permitiu. A boca rosada correu em sua clavícula, chupando o leite derramado até seu queixo, fazendo-a se arrepiar.
Harry olhou para Louis, sorrindo ladino. Ele parecia ver o paraíso com aquelas seios grandes expostos, os biquinhos duros e a pele se arrepiando. Os olhos verdes se fecharam com o beijo em seu pescoço, abrindo apenas para ter a visão maravilhosa do pau grosso delineado na calça do homem.
— Você não acha que ela está suja de leite, Lou? — Harriet questionou, se afastando para derramar mais um pouco pelos seios da irmã. No entanto, a única coisa que fez, fora beijar seus ombros e acariciar sua bochecha, deixando lambidinhas no canto de seus lábios.
— Vem me limpar, gatinho. — Harry falou extasiada, observando como era fofo a forma envergonhada que Louis se aproximava, lambendo as gotas na barriga branquinha e subindo até seu seio. A garota praticamente o esfregou em seu rosto, segurando nos fios lisos e passando o biquinho por seus lábios, até que ele estivesse mamando.
— Se ele mama tão bem assim no seu peito, imagina o que fará quando você o ensinar a mamar sua bucetinha, irmã. — Harriet sussurrou como diabo em seu ouvido, descendo os olhos pelo corpo da mais nova e puxando a carta que encontrou presa em sua calcinha.
Harry estava prestes a contestar, mas o leite sendo lambido em seu torso a fez se calar. Sua calcinha estara encharcada, aproveitando a excitação do momento com aquela boca chupando seu peitinho, enquanto apertava o outro, brincando com o biquinho.
Louis não era o mais experiente nisso, ficou óbvio para as duas. Mas só o fato de ser ele, e o detalhe que ela ensinaria do jeito que gosta, era maravilhoso. Praticamente um sonho.
— "Em meus devaneios mais desvairados, vejo-nos envoltos em lençóis de seda, unidos num abraço apaixonado, onde nossos corpos se fundem em um frenesi de desejo. Imagino suas mãos firmes explorando os lugares mais íntimos, despertando sensações indizíveis em meu ser. Ah, como anseio sentir seu pau pulsante, profanando a fronteira entre o prazer e a loucura." — Harriet recitava um trecho da carta, apoiada em suas panturrilhas, sentada ao lado dos dois. — Deus, Louis. Ela diz que quer sentar em seu rosto enquanto se fode em sua língua e se esfrega em seu nariz.
— P-para, Harriet! — Mandava, inebriada pelos estímulos em seus seios. Louis mamava faminto, segurando em sua cintura enquanto trazia o corpo mais para si. — A minha xotinha tá pulsando... Eu vou, merda... — Gemia desesperada, a cabeça tombada para trás ao que recebia as mordidas superficiais nos mamilos.
— Ele não vai tocar você, H. — Acariciou a barriga da irmã, deixando leves carícias. — Louis nunca tocou em uma, por que você seria especial? — Riu, negando com a cabeça. Louis parecia ter sentido raiva daquilo, já que maltratou mais os peitos, beliscando forte com seus dedos e deixando o outro bem molhado de sua saliva. — Você queria ser a primeira dele, não é? — Murmurou, fingindo tristeza.
— Harriet! Porra! — Gritou, seu braço enlaçando o pescoço de Louis enquanto sua outra mão descia até sua intimidade, tocando o clitóris por cima do pano fino da calcinha.
Ela se masturbava na mesma intensidade que seus peitos eram chupados. Seus olhos estavam fechados em total concentração, ouvindo o barulho molhado ao seu lado da irmã se tocando. Mas toda sua concentração estava na boca deliciosa não saindo de seus peitos gostosos e doloridos.
— Vem, H. — Louis surrussou contra seu pescoço, puxando Harry para cima de si, deixando-a sentar em sua coxa. Com seu indicador, afastou o pano encharcado da calcinha, concedendo o grelinho a se roçar em sua calça.
— Aperta meus peitinhos. — Mandou, pegando as mãos e as colocando em seus peitos, vendo o sorriso nos lábios finos ao que ela ia para frente e para trás com seu quadril, gemendo alto.
Ele brincava com os peitinhos, notando a ausência de Harriet ali. Todavia, sabia para onde ela deveria ter ido. Por isso, não se importou em continuar, beijando a bochecha de Harry enquanto os movimentos diminuíam, tornando-se mais lentos, mas mais intensos.
— Sabe, Louis. — Ela dizia baixo, sujando sua calça. — Eu já dei pra tantos caras pensando em você. — Louis riu baixinho. — E se caso um dia eu tiver a oportunidade... — Ela sorriu, olhando em seus olhos e selando seus lábios. — eu vou deixar você chupar todo o meu gozo. Você vai cuspir ele no meu cuzinho e vai me foder tão forte com a porra desse pau delicioso.
— Continua, princesa... — Pediu, sentindo o corpo tremer em sua perna.
— Eu não sei, Louis! Eu quero fazer tantas coisas com você. Deixar você foder meus peitos, mas também quero que encha minha buceta de porra. — Sua boca se abriu em um gemido mudo. O corpo se contorceu em excitação enquanto ela liberava seu gozo na calça alheia, agarrando-se ao corpo.
— Seu linguajar se assemelha ao de uma puta, sabia?
Harry riu, sentando direito em seu colo enquanto o abraçava, contando algumas pintinhas em suas costas. Pela proximidade, conseguia sentir o caralho grosso abaixo de si, dando uma leve rebolada, mas sendo impedida de continuar.
— Talvez eu seja uma. Você gosta de gozar em putinhas? — Sussurrou no pé de seu ouvido, beijando seu pescoço e deixando a marca vermelha de batom.
— O que você quer que eu admita, Harry? — Perguntou, brincando com seus cachinhos.
— Que eu fui a primeira que gozou em você, pra você e com você. — Bufou. Era óbvio. — E que você não vai comer a Harriet.
Ela colocaria um limite de "Você não vai comer ninguém", mas soaria tão possessiva. Deixaria para mostrar esse seu lado em algum outro momento. Por ora, era apenas aquilo.
— Você foi a primeira pessoa com quem eu já tive toda essa proximidade, Harry. — Riu, envergonhado. Harry tentou sair do abraço para olhar em seu rosto, mas ele não permitiu. — E eu não farei nada com a sua irmã. Jamais fiz, na verdade. — Garantiu.
Harry sorriu com aquela vitória. Era uma competição onde apenas ela jogava, mas já era seu prêmio no final.
Os dois ficaram por mais algum tempo ali, naquele abraço, naquele aconchego molhado. Harry beijava sua pele, Louis acariciava suas costas, tocando sua espinha dorsal com calma. Vez ou outra, Harry se esfregava como um gatinho, recebendo risadinhas de Louis.
— Me leve para o quarto. Eu estou cansada. — Bocejou fraquinho, enlaçando as pernas na cintura alheia e sentindo-o levantar.
Era ainda melhor do que nos seus sonhos. Porque Louis cuidava tão bem de seu corpo. Acariciava sua derme, beija-a molhado por seu corpo, sussurrava como seu cheiro era incrível.
Ela não poderia estar se sentindo melhor aquele dia, temendo que fosse um sonho, e que logo cairia de sua cama.
Presa naqueles pensamentos, não notou quando já situava-se em seu quarto. Louis encostou a porta, deixando-a deitada em sua cama. Era convidativo chama-lo pata deitar ao seu lado, dormir agarrada ao corpo, acordar em algumas horas e continuar naqueles braços. Mas Louis parecia apressado para ir embora.
Deixou um beijo terno em sua testa, puxando a coberta para que ela se cobrisse. No entanto, fora impedido. Ela sorriu, tirando a calcinha de seu corpo e o oferecendo.
— Leva pra você. Eu ainda tenho muitas. — Mordiscou o lábio inferior, contendo um sorrisinho. Ele beijou o pano e guardou em seu bolso, finalmente a cobrindo.
E, infelizmente, ele se foi naquela manhã.
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Domingos chuvosos se tornam uma perdição, acompanhados do vento frio perfeito para deitar em cobertas quentes e limpas.
O cheiro de chocolate quente apoderava-se dos cômodos da casa, um aroma adocicado e caseiro de uma cozinha quente. Biscoitos no forno e o creme sendo batido para acompanhar.
Harry e Harriet chegavam da igreja naquele domingo. Após uma missa longa, bençãos do padre da cidade, a falta de Louis e uma forte chuva que as encharcou, a Styles mais nova se recuperava. Sua recuperação não se fazia apenas por esses fatos, mas pela obstinada dor em seus seios, também.
Como uma dama, herdeira de riquezas e fazendas pelo país, deveria trocar de roupa três vezes ao dia, sem contar com a camisola do fim de noite. Todavia, era impossível nessas circunstâncias. Todos seus vestidos eram muito apertados, e quaisquer panos eram muito incomodos ao que encostavam nos mamilos sensíveis.
Ela odiava Louis por fazê-la sentir dor. E odiava-o ainda mais por não dar as caras naquele domingo. Talvez, em sua presença, eles poderiam tomar chocolate quente enquanto ela o desenhava, trocando beijos quentes e toques secretos.
Mas seu final, durante todo aquele dia, fora trágico.
Em seu quarto, parada em frente ao espelho, ela desenhou-se. Dividia sua atenção em olhar o corpo parcialmente nu, coberto apenas por um roupão, em desenhar seus detalhes e beber da bebida quente acompanhada de biscoitos enquanto ouvia Harriet falar.
— Sabe, irmã... — Ela iniciava outro assunto, indo até o prato de biscoitos e pegando mais um. Vestia apenas sua camisola e meias rosas, tentando executar uma trança em seus cabelos.
— Sim? Diga. — A olhou sorridente, vendo o corpo descansar no chão, ao lado do seu, de bruços.
— Você se lembra de ontem, não é? — Harry assentiu, traçando suas pernas na folha. — Eu a deixei com Louis para ir atrás de alguém. — A cacheada franziu seu cenho.
— Pensei que o seu "alguém" fosse Louis.
— Não, por Deus! — Riu. — Ele é gostoso, mas eu sou fã de quem sabe pelo menos beijar. — Harry conteu uma gargalhada, não querendo soar maldosa.
— Louis sabe chupar peitos. Não descarte esse dom! — Rolou os olhos.
E então, a irmã contou sua história com a Senhorita Cross. Ela era um ou dois anos mais velha, cuidava da horta pessoal da fazenda. Havia sido contratada alguns meses atrás, em busca de qualquer emprego que a tirasse de casa. Senhor Styles, como um bom homem, a arranjou em minutos algum trabalho que não fosse pesado, mas que pagasse bem.
Emily Cross ocupava a casa de visitas atrás da fazenda, dividindo com mais duas das empregadas que trabalhavam na casa. Os sumiços de Harriet foram explicados, apesar delas não possuírem nada sério.
De fato, sua irmã não era mais uma preocupação.
Agora, o único impasse nisso tudo era Louis.
Elas terminaram o dia deitadas na cama de Harry, escutando Harriet cantar e permitindo que o vento casto e frio adentrasse o quarto enquanto dividiam um cigarro de palha. As vantagens de seus pais em outro país cresciam cada vez mais.
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Segunda-feira destruía Harry. Não todas, mas aquela estava o tirando do sério.
As garotas contaram sobre o final de semana, em um papo infinito. Os garotos se gabaram da aposta de equitação. Harry apenas se gabou de seu estresse com tanto falatório. E claro, ganhou seu espartilho de couro.
Durante o intervalo, conseguia pensar apenas em Louis enquanto tomava sua garrafa de leite. Victoria também parecia pensar nele, já que comentou sobre a aparição do mesmo no pequeno comércio de sua mãe, naquela manhã.
Seus olhos quase reviraram ao ouvir sobre os olhos dele, sobre suas roupas e sobre o quão gentil ele era. Harry sabia disso tudo, não precisava de comentários obscenos disfarçados de elogios.
Para piorar, Charles o chamou no final da aula, dizendo que precisava de uma vagabunda para chupar seu pau. Harry apenas o chutou nas bolas e saiu de sua frente impacientemente. Sua falta de vergonha na cara tinha um limite.
Ou não, já que, no momento em que descia a colina, seus olhos brilharam em contentamento, correndo tão rapidamente até Louis.
Ele estava parado no pé da colina, um sorriso no rosto e encostado em seu carrinho. Parecia tão belo, tão fodidamente seu — por mais que ele ainda não soubesse disso.
— O que está fazendo aqui? — O beijou em sua bochecha, dando pulinhos de alegria.
— Vim entregar uma carta que chegou para você. Seus pais a mandaram. Tem até um cartão postal! — Disse tão surpreso, como se fosse algo de outro mundo.
— Hey! Eu posso te dar um cartão postal. Você gostaria de um? — E foi como se Harry tivesse o oferecido milhares de libras. Era algo tão genuíno aquele brilho feliz nos olhos azuis.
— Eu adoraria um. Obrigado, Harry. — Agradeceu gentilmente, ao menos aparentando ser o cara que o ignorava tão facilmente.
É possível que os acontecimentos de dias atrás fora essencial para aquela abertura entre os dois. A timidez de Louis poderia soar rude algumas vezes, mas era notável que não se passava de um medo. Medo de como agir, medo de falar errado, medo de estrapolar em suas conversas ou errar com quem tanto queria acertar.
Diferentemente de outros dias, Louis não parava de tagalerar. Eles conversaram durante todo o caminho. Harry o ajudou gentilmente a coletar as garrafas, mesmo sendo zombada por tropeçar algumas vezes em seu longo vestido lilás. O lado bom dos tropeços é que ganhava um selinho de recompensa.
Sua perspectiva estava no ponto de vista de Louis. Como ele era gentil com seus "clientes", como ganhava suas gorjetas que era colocadas em um saquinho de pano e como sempre segurava a ponta de sua boina cinza para cumprimentar as pessoas na rua.
Ao que pararam em uma fonte de água minada no meio da estrada, Louis prendeu o cavalo para que ele pudesse se hidratar. Ajudou Harry a saltar do carrinho e a levou para baixo de uma árvore, na intenção de se refrescarem um pouco.
— Você deve estar fervendo com esse vestido. — Ele riu, se encostando no tronco e estocando o braço nos galhos.
— Já estou acostumada, falando a verdade. — Aproximou-se do corpo. — Mas posso ficar sem, é só me pedir. — Abraçou o corpo de Louis, olhando em seus olhos. — Ou mandar. Eu gosto quando mandam.
— Acho melhor irmos embora, Harry. — Sorriu torto. Styles só desejava saber o que passava naquela mente.
— Desculpa. Eu não queria falar nada de mais. — Respirou fundo. — Eu só...
— Está tudo bem. Não quero que se sinta mal, princesa. — Agarrou seu rosto com as mãos, selando fracamente seus lábios.
Mas Harry mal conseguia sentir o gosto de seus lábios. Por isso, persistiu no selar, afundando seus lábios aos dele. Louis parecia inseguro, com seus dedos trêmulos segurando o rostinho macio, trazendo-a mais para si de forma hesitante.
Ali, com o sol esquentando seus corpos, com o sol da pequena mina vazando e do respirar ansioso de Louis, eles se beijaram intensamente pela primeira vez.
Todos os detalhes estavam gravados na cabeça cacheada. Cada mínimo som, cada mínimo toque. A textura e o gosto da língua de Louis contra a sua, os sorrisos bobos que escapavam dos dois, os sons molhados e um pouco desajeitados. Até mesmo a leve batida em seus dentes se tornou especial. Não fora dolorida, não fora vergonhosa. Eram apenas os dois, aproveitando de suas bocas, provando uma parte tão íntima, tão pessoal. Beijos eram significativos, ainda mais quando a oportunidade vinha com alguém tão especial.
No decurso da semana, Harry e Louis continuaram com aquela rotina.
Ele se beijavam encostados em árvores, andavam de cavalo por todo o pasto, deitavam no coreto e compartilhavam histórias.
Harry descobriu muitas coisas sobre Louis. Sobre seu aniversário de 20 anos que seria em dois meses, que ele amava ganhar os auto-desenhos de Harry, sua cor favorita era vermelho e seu pai havia morrido durante uma embarcação, onde limpava o fundo dos navios.
Foi por essa época que começou a trabalhar na fazenda para sustentar sua família junto com sua mãe. O que achou injusto por um tempo, já que sua vontade era trabalhar nas grandes embarcaç��es, como seu pai. Todavia, com a maturidade, entendeu que deveria ficar por perto.
Harry também compartilhou com ele segredos, assim como compartilhou cartões postais, com e sem o seu rosto.
— Essa foi uma viagem que fizemos até a Espanha. Eu lembro de comer tantos pães que minha mãe tinha feito... — Sorriu boba, mostrando ao outro. Sentada em seu colo, usurfruia das lembranças do passado.
— Eu gostaria de ter uma fazenda na Espanha. Seria grande, com muitos cavalos e muitos filhos. — Acariciou o rosto bonito de Harry.
— E quem seria sua esposa? — Questionou, deixando os cartões postais de lado para enrolar os braços em seu pescoço e o beijar nos lábios.
— Tenho muitas opções. Deixe-me pensar. — Harry olhou ofendido para ele, deixando um tapinha em seu rosto. — Eu estou brincando, princesa! Por Deus, não seja tão agressiva.
— Não gosto de brincadeiras! — Emburrou o rosto. — Mas gosto da ideia de ser uma esposa. — Sorriu, puxando o lábio inferior de Louis, gemendo baixinho ao sentir as mãos em sua bunda.
Louis costumava a deixar louca, mesmo que inconsequentemente. Suas mãos apertavam sua bunda, seu pau raspava em sua intimidade e seus lábios costumavam beijar os lugares certos de seu pescoço. Mas ele nunca sabia quando começava, assim como nunca sabia como parar, antes que Harry estivesse prestes a tirar suas roupas.
— Eu cozinharia para você, lavaria suas roupas, cuidaria dos nossos filhos, serviria você sempre que estivesse ocupado... — Selou seu maxilar, até o pé de seu ouvido. — No fim da noite, quando eu estivesse bem cansada, você me comeria bem lento até que eu estivesse dormindo. — Gemeu com a ideia. — E eu deixaria você usar meu corpo da forma que quisesse. Você me comeria, foderia minha boca, dormiria latejando dentro de mim. — Levou a mão de Louis até sua intimidade, por cima da calcinha. — Quando eu acordasse pela manhã, estaria com seu leitinho quentinho guardado.
Tomlinson parecia tenso, sua mão cobria toda a bucetinha, onde Harry rebolava.
Era insana a forma que Louis a viu se contorcer durante toda a semana, e mesmo assim não a tocou de outras formas. Ela queria morrer, mas de tanto dar para ele.
— É muito cedo para nos casarmos, então? — Ele perguntou rindo, podendo sentir a umidade em seus dedos.
— Eu posso considerar o pedido com o seu pau dentro de mim. — Murmurou excitada, gemendo com o aperto dos dedos em seu clitóris.
Louis tossiu de forma forçada, tirando sua mão da intimidade quente. Ela estava fervendo, literalmente. Harry afastou-se frustrada, mas não querendo demonstrar. Ela se sentou ao seu lado e se recompos, mesmo com a merda de uma ereção que marcava a calça de Louis.
— Eu não entendo. — Ela falou após um silêncio doloroso.
— Eu gosto dos seus peitos.
— Eu sei, Louis. Mas não fala assim, é brochante. — Passou a mão por se próprio rosto. — Eu quero que você tenha prazer.
— Sim, sei disso.
— E eu quero ter também. Mas você precisa se soltar mais. — Olhou para ele. — Não quero forçar você a nada. — Louis a olhou ternamente.
Sem pensar muito, tirou a blusa que usava. Ela sabia que ele amava seus peitos. Mas ela queria conseguir amar aquele pau, o que não era difícil, mas jamais esteve tão perto de um Louis sem suas calças.
Se deitou na cama, observando Louis. Apertou seus seios, juntando um ao outro, cruzando as pernas quando começou a estimular eles.
— Tira sua calça. Você vai aproveitar dos meus peitos. Eu quero que se aproveite de mim. — Falou seriamente. — Quero que você aprenda a me usar até que eu esteja implorando pra você não me machucar mais. Entendeu?
Incerto, Tomlinson se livrava sua calça, assentindo para Harry sobre tudo. Não tinha muito o que fazer, apenas concordar. Ela o guiou até que estivesse com ele por cima de seu corpo, as duas pernas ao lado de sua barriga e sua mão apoiada na cabeceira.
— Eu nunca estive tão perto dessa pica, Deus...
— Harry! — Chamou sua atenção.
— Eu quero beijar essa divindade, Louis. Não fique com vergonha. Mas eu tô tão molhada. — Beijou a cabecinha rosada. — Você vai foder meus peitos, eu vou deixar eles bem apertadinhos e você vai comer, entendeu?
— Entendi, princesa.
— E você pode gozar onde quiser. Só, por favor, mete esse pau em mim de alguma forma que eu vou adorar. — Sorriu, espremendo os peitinhos quando ele encaixou o membro no meio deles, começando um vai e vem gostoso.
Louis ia fraco, com medo de machucar, mas aumentando a intensidade quando os lábios avermelhados contornavam a glande molhada.
Ele segurava na cabeceira, ofegante conforme Harry apertava mais e gemia, com as bolas pesadas batendo em sua pele e as veias grossas se arrastando em seus peitos. Harry se sentia suja por fazer aquilo com ele, mas estava amando ser apenas um brinquedinho para que ele pudesse se aliviar.
— Você é imunda, Harry. — Rosnou, fodendo tão forte que ficava cada vez mais avermelhada.
Em um impulso, uma de suas mãos apertou as bochechas gordinhas, fazendo-a parar para que pudesse cuspir em seu rosto. O que sabia que a excitaria mais, a fez tremer conforme gozava forte em sua calcinha. Sua boquinha estava mais aberta, pedindo por mais daquele pau que comia seus peitos como se fodesse uma xotinha.
Quando Louis gozou, ela engoliu, até mesmo os rastros brancos deixados em seu peito.
Naquela noite, Harry jamais esteve tão satisfeita.
🥛
Harry pensou que tudo mudaria desde a noite em que sentiu o gosto de Louis.
Mas nada mudou.
Na verdade, a única coisa que mudou fora a forma como Harry não gozava há 1 mês.
Ela não podia reclamar de como Louis era um bom quase-namorado. Ele a levava flores, entrava por sua janela de madrugada, escrevia bilhetes, beijava sua testa, a buscava na escola.
Ele a tratava como uma princesa. Até mesmo se ajoelhava para tirar seus sapatos ou corria até sua casa quando via algo que o lembrava ela. Realmente, sem reclamações. Seus passeios eram incríveis, seus beijos eram incríveis, sua pegada estava incrível. Só que tudo isso junto deixava Harry pegando fogo, mas Louis nunca apagava.
Era frustante quando ao menos queria a dizer o porquê. Sempre fugindo do assunto e dizendo que tem algo importante a fazer.
Todavia, Harry jamais se perdoaria se perdesse Louis. Porque, pela primeira vez, estava realmente gostando de alguém. Então suas vontades se tornaram passageiras e acumuladas.
Ela ainda desenhava sua intimidade, escrevia cartas quentes, andava rebolando para ele quando estavam pertos de alguém. E ele não parecia odiar, muito pelo contrário.
Tomlinson a chamava de gostosa, dizia como seu corpo era perfeito, como ela o excitava, contava de seus sonhos com Harry, e sussurrava em seu ouvido como sua bunda estava linda. Isso não ajudava em nada, na verdade, só piorava.
Foi então que, deitados na praia vazia, acariciando o peitoral de Louis, ela sentiu que precisava colocar algo para fora.
Haviam planejado aquele piquenique na praia algum tempo atrás. Harry levou algumas coisas, Louis também. Forraram um lençol nas pedras e passaram a tarde ali. A saudade era tanta, ao menos fazendo questão de se desagarrarem.
Senhor Styles havia o chamado atenção ao quase atirar em seu corpo ao ver a sombra subindo na janela de sua filha. Ele o ameaçou, disse que aquilo não iria para frente e que, apesar de ser um bom garoto, Harry já tinha outros pretendentes.
Proibidos de se encontrarem, mesmo com Louis trabalhando na fazenda, Harry fez um protesto contra seu pai. E como ele conseguiria resistir a sua mais nova chorando todas as noites de forma dramática em seu quarto?
Sentindo pena e remorso, Desmond chamou Louis aquela manhã, dizendo que se violasse sua filha, ele estaria morto. Deveriam estar juntos com algumas regras como: sem encontros todos os dias, sem beijos longos, sem pular a janela de madrugada e que toques ou qualquer coisa a mais só aconteceria depois do casamento. Aliás, aquele namoro só era garantido até que um pretendente melhor comprasse sua mão por libras, terras ou até mesmo uma caixa de suco.
Com seu rosto encostado no peitoral nu, sua coxa por cima da perna de Louis e a mão grossa do homem acariciando sua cintura, Harry não aguentava mais.
As primeiras lágrimas vieram de forma calma, apenas escorrendo sem que Harry percebesse. Tornou-se claro que era um choro quando soluções o acompanharam, fazendo Louis se assustar. Mas sua garota não o deixou ver seu rosto, chorando ainda mais intensamente.
— Princesa, o que aconteceu? — Penteou seus fios para trás com os dedos. — Você está bem?
— Eu só estou pensando. — Disse calma, mesmo que o choro tornasse tudo desesperador.
— Em algo triste?
— Não. Deveria ser feliz. — Se desfez do abraço, olhando no rosto de Louis.
— Então por que você me parece tão triste? — Acariciou seu rosto, vendo-a deitar em sua mão.
— Você não entende, Lou. Definitivamente não entende. — Louis se sentou, beijando a pele com as lágrimas salgadas. — Por favor... — Fechou os olhos ao sentir mais lágrimas caindo, junto aos seus narizes encostados.
— Você precisa me explicar, princesa.
— E eu preciso que você me coma, Louis. — Fora seu ápice para cair em soluços profundos e uma cachoeira de lágrimas.
Nem mesmo as ondas quebrando nas pedras abafavavam o choro. Nem mesmo Louis a colocando contra seu corpo abafava suas lágrimas. Eram incessantes, tal como a dor que sentia em seu peito.
O cenário era ideal para que pudesse desabafar, perfeito para que, daqui alguns minutos quando escuresse, Louis não visse mais seu rosto bobo e corado.
Normalmente, no mundo espiritual, o pôr do sol significa autoconhecimento, e uma internalização de energias irradias. No entanto, Harry jamais esteve tão perdido em seu autoconhecimento, jamais esteve tão perdido em outro alguém, com o desejo de sentir apenas suas energias.
Louis a beijou, trazendo seus lábios para perto, chupando seu inferior com destreza. Ele havia ficado tão bom em guiar o beijo, em devorar sua boca e chupar sua língua. Suas mãos puxavam Harry para si, agarrando-o grosseiramente.
— Eu tenho medo de fazer tudo errado, H. De machucar você e não ser bom o suficiente. — Confessou, deixando um leve carinho em sua cintura, olhando nos olhos verdes molhados.
— Tudo o que você fizer é certo, Lou. — Deixou um selinho em seus lábios, fungando. — Deixa eu te ensinar como me tocar. — Arrastou sua bochecha na barba rala de Louis. — Você foi tão perfeito nas vezes que brincou com os meus peitinhos. Eu nunca gozei tão bem. — Beijou seu pescoço, tirando a calcinha por baixo do vestido.
Louis entendeu, abrindo o zíper do vestido e o tirando de seu corpo. Harry deixou uma risadinha sapeca escapar.
— Então faça o que você quiser. — Ele se rendeu com um sorriso. — Mas me prometa que não vai mais chorar por isso. — Ela empurrava seu corpo para que ele se deitasse.
— Agora que eu tenho você pra brincar? Nunca mais. — Se sentou abertinha na barriga de Louis, virada de costas para seu rosto.
Ela abriu a calça alheia, se livrando enquanto esfregava todo seu melzinho pela barriga bronzeada. Louis tinha a porra da melhor visão de sua vida. A bunda empinada estava de frente para si, deixando a vista o cuzinho sempre que se empinava para trás. Louis a tocou, sabendo da permissão que tinha.
Quando as mãos grandes apertaram as carnes fartas, ela gemeu, terminando de tirar sua cueca.
— Língua pra fora, Lou. Você vai aprender a chupar a bucetinha que pertence a você. — Olhou para ele por cima do ombro. — E se pensar em usar essa língua com qualquer outra, eu corto ela no mesmo instante. — Bateu em sua barriga quando ele riu, fazendo-o engasgar.
Tomlinson estava com a língua para fora, quando, de repente, Harry estara sentando em seu rosto. Ela se esfregava no músculo quente, apoiada em sua barriga e encontrando seu prazer. Pensando que Louis ficaria esperando seus comandos, ficou surpresa quando a língua se arrastou por toda a intimidade, chupando seu grelinho.
Ele não teve pena, chupando-a de forma gostosa, não tendo receio em afundar seu rosto na xota gostosa. O nariz empinado estimulava a entrada molhada, enquanto seus lábios devoravam seu pontinho.
O corpo mole tombou para frente, caindo com a bochecha na coxa de Louis, aproveitando a cada momento que ele empinava sua bunda para chupa-la. As mãos grandes agarravam suas coxas, deixando-a sem ar a cara aperto e a cada chupada. Mamava como se tivesse fome, fazendo-a gemer tão alto que ela mal tinha tempo de abocanhar o pau pertinho de sua boca.
— Enfia seus dedos! — Gritou, tentando se recompor e masturbando Louis com prazer, chupando só sua glande e cuspindo na base para conseguir o tocar rápido e escorregadio.
Ao invés de cessar sua vontade fodendo sua buceta, Louis arrastou seus dedos pela entrada, levando para seu períneo e começando a estocar em seu cuzinho. A mistura de dor com prazer fora tão grande que o corpo caiu mais, fazendo-a engasgar no pau alheio.
Rebolava seu rabinho com gosto para Louis, sentindo as vibrações da boca dele quando começou a mamar seu pau tão obscenamente. Levava-o até o fim, encostando a pontinha de seu nariz na pélvis dele. Em um desses momentos, o sentiu estocar mais forte em sua boca, retribuindo com a sentada na língua molinha, o sufocando com o nariz dentro de sua intimidade.
— Chega, Louis! — Gritou desesperadamente quando três dedos estavam dentro de si, fodendo-a praticamente a seco. — Chega, porra! — Ele não parava, e por mais gostoso que fosse, ele precisava entender que não mandava ali. — Eu disse pra parar. — Apertou suas bolas fortemente, sentindo os dedos torcerem dentro de si.
Louis parou, saindo de dentro dela. Ambos estavam cansados, suando e ofegantes. Harry olhava para o mar sentada no peito de Tomlinson. Ponderava por que a ideia e a forma de foder com ele era boa demais.
— Você vai continuar aí depois de implorar pra ser comida ou vai parar de latejar no meu peito e cavalgar no meu pau como me prometeu diversas vezes? — Ele era tão abusado que a fez revirar os olhos, virando seu corpo para ele e se sentando em suas coxas.
— Vai ser do jeito que eu quiser que seja. — Se apoiou em apenas um joelho, encaixando a glande na grutinha e dobrando sua outra perna. Queria estar exposta para ele. — Quando você aprender a me bater como um homem, você pode escolher o que fazer. — Sentou-se de uma vez, fazendo ele gritar pela dor apertada.
Harry poderia fingir que não sentia dor, mas ela realmente não estava sentindo naquele dia. O pau de Louis era grande, grosso e a machucaria em qualquer ocasião, menos nessa, que ela pingava como tivesse gozando, apesar de ser apenas a lubrificação natural que escorria.
Começou a subir, tirar o pau de dentro dela e sentar de novo, em um ritmo gostoso e tão prazeroso. Queria que ele visse a forma que era engolido e descartado, se abrindo cada vez mais para que Louis a visse se contraindo no nada e gemendo, enquanto suas mãos se apoiavam nos joelhos alheios.
Tomlinson marcava seu quadril com os apertos, gemendo roucamente sempre que sentia o interior dela. Era quente, macio, apertado e molhado. Era melhor do que ele imaginou tantas vezes.
— Era bem assim que você imaginava sempre que me via? — Apertou um de seus peitos, fazendo-a rebolar com a outra mão. Ela descia em seu pai rebolando como uma maldita tentadora. — Amor, sempre que você está no meu colo eu sinto o quão encharcada você fica. Tudo isso pela ideia de me ter dentro de você?
— Sim, sim, sim. — Suas pernas estavam cansando, fazendo-a cair com os dois joelhos, deixando com que ele fosse fundo dentro de si. — Eu gozaria até mesmo pela bunda se fosse possível, sempre que você está perto de mim. — Rebolou gostoso na glande, se aproximando do rosto de Louis para o beijar. — Quando formos para casa, você irá me levar até o quarto e me comer no banho. — Beijou seus lábios. — Depois na minha cama. — Arrastou os peitos por ele. — Depois durante a madrugada e de manhã.
Ela sentiu os cabelos serem puxados, gemendo. Suas unhas arranharam o maxilar de Louis, machucando sua pele.
Um sorriso safado abriu-se em ambos os lábios, fazendo com que Harry se afastasse apenas para quicar rapidamente em Louis. Seu cabelo sendo jogado para o lado e suas mãos apoiadas no peitoral, seus peitos pulando a cada cavalgada que dava, sendo mais aberta ao que Louis a ajudou.
Ele estocou dentro dela, forte e grosseiramente, sentindo-a se contrair e sua expressão se contorcer em mais prazer, até que os dois estivessem gozando juntos, com Harry melando complemente seu pau enquanto preenchia ela de porra.
O corpinho esbelto caiu em cima do de Louis. Ele a agarrou com carinho, beijando sua bochecha.
— Você se lembra de quando eu mamei nos seus peitos? — Ela assentiu, quase dormindo. — Você disse algo que eu nunca vou esquecer.
Com cuidado, Louis virou o corpo no pano, saindo de dentro dela. O gozo escorreu por sua pele, descendo por seu períneo e bunda. Harry estava completamente melada, assim como Louis.
— O que eu disse? — Perguntou mais atenta.
— Que eu lamberia seu gozo, cuspiria no seu cuzinho e o comeria com meu "pau delicioso". — Mordeu seu lábio inferior, descendo o rosto até estar com a boca na intimidade quente, chupando todo o gozo e abrindo suas nádegas.
— Faz isso. Faz agora. — Se abriu mais pra ele. Louis riu, cuspindo dentro do buraquinho maltratado. — Não para, tá bom? — Pediu, olhando para os olhos azuis e para o horizonte alaranjado, sorrindo grande.
Louis enfiou todo o comprimento de uma vez. Harry agarrou as unhas em suas costas, machucando sua pele. Tomlinson estocou forte, fodendo com pressão, mesmo que estivesse sendo esmagado pelas paredes. A garota se livrava do pano abaixo de si, sentindo as pedras geladas em suas costas, constatando com o calor de sua pele.
— Você vai se machucar, princesa. — Agarrou em sua coxa, forçando mais para dentro.
— Eu quero. — Brincou com seus mamilos, apertando-os. — Bate em mim, Louis. — Se contraiu contra ele, sabendo que doeria.
Tomlinson passou a arrombar o buraquinho contraído, sendo doloroso para os dois, mas extremamente prazeroso quando ele conseguiu se mover rápido. Sua mão puxou Harry para si, deixando um beijo em seus lábios, e se afastando para surrar sua bochecha com as costas da mão. Ela gemeu querendo mais.
Então, ele a proporcionou uma marca de seus dedos na pele branca. Dois de seus dedos começaram a estimular o clitóris inchadinho, sem parar seus movimentos, sem hesitar em a comer forte.
Quando Harry juntou suas mãos, apertando os dedos de Louis tão forte, ela gozou. Saía como água de si, um orgasmo forte que sujou ambos, vindo de seus olhos se fechando calmante, gemendo apenas quando sentiu seu homem gozando forte.
— Obrigada por isso. — Sussurrou cansada, encolhendo o corpo.
— Você é a melhor namorada do mundo, princesa. — Se deitou atrás dela, beijando seus ombros e pescoço.
— Namorada?
— Minha namorada. — Riu, se aconchegando no corpo e sentindo seu cheirinho.
🥛
Voltei com mais uma one! Apesar de não estar dentro das minhas expectativas, eu gostei dela. Espero que tenham gostado também, e perdão por qualquer erro. Minha caixinha para ask está aberta 🩷🌷
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Na passagem em que Marcos descreve a ira de Cristo contra os vendedores no Templo de Salomão, ela aponta para dois significados profundos para a caminhada cristã.
A indignação do Cristo não era somente pela presença de cambistas e das atividades enganosas que aconteciam naquele local, mas também pelo desejo do Mestre de que o local, originalmente dedicado a Deus, fosse exclusivo para Ele. Em resumo, O Senhor Jesus desejava que o templo fosse santo não somente nas palavras da Lei Mosaica, mas para o coração e olhos do povo.
Quando os israelitas iniciaram suas atividades rotineiras próximas ao templo para facilitar os rituais, o povo se acomodou. Em vez do povo levar da própria fazenda o melhor do rebanho, ele comprava no templo. A facilidade retirava o sacrifício de buscar o melhor para Deus. A Bíblia destaca que os sacerdotes permitiram que a Casa de Oração se tornasse 'covil de ladrões' (Mc 11:17). O profano foi misturado com o santo tornando comum aquilo que tinha um significado valioso para Deus.
Isso geralmente ocorre quando se mistura aquilo que é exclusivo do Senhor com o que é mundano, seja na Igreja ou em nossos corações. Aquilo que é dedicado a Deus deve ser separado daquilo que é do mundo, para ser feito com verdadeiro temor e zelo à santidade do Todo-Poderoso.
Se olharmos para as igrejas nos tempos atuais, a Casa de Oração a Deus, quantos não já perderam o temor por agir com gritarias, palavrões, chocarrices e até fornicações na porta do templo? Muitos usam do corredor até o altar como passarela de desfile para a própria sensualidade. Quantos não comem, bebem, fazem baladas, negócios e espetáculos dentro da Casa de Deus? Aquilo que é comum entrou sorrateiramente nos santuários e nos corações, até que se tornou normal aos olhos da maioria. Pois quanto mais se vê o santo e o profano juntos, mais se perde o significado do que é santo.
No entanto, Marcos não destaca a reação do Mestre somente pelo templo em si, mas também por nós. Cada cristão é uma casa, a qual Cristo deseja que seja de oração exclusiva a Ele. Jesus deseja que cada servo tenha comunhão exclusiva com Ele, que O veja como santo e valioso e que não divida o altar com o mundo vendendo sua integridade, sua prioridade, seu tempo ou seu caráter.
Deus deseja exclusividade de nosso coração, corpo e consciência.
Olhe para Cristo como Santo e para aquilo que O pertence como separado. Tenha zelo e ciúme pelo que é do Senhor assim como Ele tem zelo por você. Se em algum momento, aquilo que é santo perdeu o significado para você, aprenda sobre a santidade de Deus. Mergulhe naquilo que é belo e separado por Cristo. 'Não faças tu comum ao que Deus purificou.' (At 10:15). O zelo DEle te ensinará a olhar de forma correta para aquilo que Ele criou puro. Por isso trabalhe continuamente até que seu coração seja exclusivo e santo ao Senhor.
"Eu sou o SENHOR, vosso Santo, o Criador de Israel, vosso Rei." - Isaías 43:15
"'O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se Eu Sou pai, onde está a Minha honra? E, se Eu Sou Senhor, onde está o respeito para Comigo?' — diz o SENHOR dos Exércitos a vós." - Malaquias 1:6
"Portanto santificai-vos, e sede santos, pois Eu Sou o Senhor vosso Deus." - Levítico 20:7
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espiritismo · 8 months ago
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Por enquanto
1 Por enquanto, é inútil que o homem no mundo lavre escrituras e acordos sobre propriedades que lhe não pertencem.
2 Usufrutuário da fazenda terrestre, vive para dizer adeus, cada dia, aprendendo, não raro, com dificuldades e revolta, a arte de despedir-se.
3 Por enquanto, cidades preciosas e imponentes são patrimônio móvel das gerações que se sucedem, ininterruptas…
4 Casas solarengas são transmitidas de pais a filhos, quando não descem à treva das disputas envenenadas que rodeiam o sepulcro daqueles que as releguem aos descendentes…
5 Dinheiro, por mais abundante, inevitavelmente, derrama-se-lhe das mãos, poderoso e inútil, sempre que a enfermidade incurável lhe rói o arcabouço…
6 Indumentária pomposa termina no túmulo valioso dos museus, quando não se reduz à cinza em covas de lodo e sombra…
7 Afetos, na feição carnal, passam apressados, confiando a dolorosas reflexões…
8 Realizações da inteligência sofrem a passagem do tempo com a modificação invariável das afirmações provisórias da ciência, embora respeitável e digna…
9 O corpo maneiroso, de que tanto se ufana, sofre a pressão do guante irresistível da morte quando menos espera…
10 Por enquanto, então, a glória da criatura brilha na oportunidade de fazer o bem e exaltá-lo em cada instante da vida…
11 Por enquanto, o poder, a posse, a autoridade, a aptidão e a saúde são nossos instrumentos sublimes de serviço, que podemos utilizar em nossa própria sublimação.
12 Tenhamos, assim, em mente, a importância do minuto que recebemos do Senhor por empréstimo de sua Infinita Misericórdia, e procuremos realizar o investimento do verdadeiro progresso, burilando nosso espírito para que estejamos em condições de retratar-lhe os desígnios.
13 Acordemos para semelhante realidade, enquanto é hoje, de vez que, por enquanto, a oportunidade de glorificar o bem com o Cristo, onde estivermos, é a única bênção que possuímos, 14 porque, no planeta móvel tudo se transforma e tudo se eleva para o melhor e aquilo que julgamos, na Terra, como sendo nossa propriedade absoluta e positiva, pode metamorfosear-se de um momento para outro, em azorrague de desesperação sobre nossa própria alma, além de converter-se simplesmente num punhado de cinzas, no corpo ciclópico do mundo em constante ascensão.
Emmanuel
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claudiosuenaga · 10 months ago
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youtube
O Caso do Fertilizante: O dia mais estranho da história dos OVNIs, o mesmo do Incidente de Socorro
Na manhã de sexta-feira, 24 de abril de 1964, poucas horas antes de um dos mais famosos incidentes de OVNIs já registrados, o do policial Lonnie Zamora em Socorro, Novo México, o fazendeiro Gary Wilcox contou ter mantido contatos com ufonautas em sua fazenda em Newark Valley, Nova York. Tanto o OVNI como os ufonautas eram assaz parecidos com os descritos por Zamora. Ocorre que Wilcox não soube do Incidente de Socorro até 11 de maio, quando o pai de Wilcox trouxe um recorte de jornal descrevendo o evento. Os ufonautas de Wilcox tinham, estranhamente, um grande interesse em "fertilizantes". E fizeram inúmeras perguntas sobre o assunto, bem como sobre as práticas agrícolas em geral.
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ambientalmercantil · 1 year ago
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apcomplexhq · 2 years ago
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✦ Nome do personagem: Roe Minji. ✦ Faceclaim e função: Karina - aespa. ✦ Data de nascimento: 11/04/2000. ✦ Idade: 23 anos. ✦ Gênero e pronomes: Feminino, ela/dela. ✦ Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreana. ✦ Qualidades: Comunicativa, animada e amorosa. ✦ Defeitos: Bisbilhoteira, oportunista e gananciosa. ✦ Moradia: Tartaros. ✦ Ocupação: Barista no Nectar Cafe. ✦ Twitter: @TT00MJ ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY, ROMANCE, SMUT. ✦ Char como condômino: Ela passa a maior parte do tempo fora de casa, adora se comunicar com os vizinhos e tá sempre buscando novos amigos. Considera importante uma boa convivência com os outros moradores e se preocupa em barulhos altos independente do horário.
TW’s na bio: xenofobia, insinuação de adultério e prostituição.
Biografia:
Nascida em Ulsan, Roe Minji era a primeira filha dos recém-casados Roe. A união que desde seu início foi reprovada por conhecidos, amigos e familiares de ambos os lados devido a imprudência de ambos. Imprudência esta que resultou em um casamento cedo para esconder a gravidez.
Como esperado por parte de todos, a dificuldade que enfrentaram para sustentar uma casa e uma família foi maior do que qualquer amor poderia aguentar. Brigas constantes resultaram em uma mudança para a fazenda dos avós maternos assim que completaram um ano e meio naquela vida. Para Minji, uma mera criança, não fazia diferença o local de sua criação, apesar da insistência de sua mãe para que a filha crescesse na cidade grande e não se tornasse uma caipira.
Conspirando para os desejos da mulher, mesmo crescendo com um grande apego pela natureza da vida na fazenda, a paixão por inglês e pela cidade crescia. Livros e cursos foram pagos, todo o investimento financeiro caindo sobre o que parecia ser a salvação do futuro dos Roe. Afinal, a falta de formação acadêmica por parte de seus genitores não providenciaria uma renda alta para sustentar a fazenda quando os avós partissem.
Intercâmbio nos Estados Unidos parecia um sonho desde pequena, e aos dezoito anos suas malas estavam em solo americano. Cuidar de crianças não era seu forte, aprendeu isso lidando com os filhos de uma família rica, porém, sempre deu o seu melhor e felizmente seu esforço foi recompensado. Além dos amigos que conquistou, foi lá onde teve seu primeiro namorado e primeiro caso.
Voltar para Ulsan depois de morar fora parecia fora de cogitação. Seu sonho de fazer faculdade de inglês não estava longe, todo o dinheiro economizado durante os anos de Au Pair aguentariam bons meses das parcelas, e o contato que secretamente manteve com o anfritião caiu como uma luva quando a única coisa que faltou era um local para ficar.
Mensalmente eram depositados seis mil dólares em sua conta, às vezes com cobranças, outras vezes sem nada em troca. Ela nunca se sentiu culpada, mas não tinha coragem de contar para os olhares curiosos de sua família quando a questionavam sobre sua qualidade de vida.
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arte-e-homoerotismo · 2 months ago
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Cláudio Bravo (pintor)
Claudio Nelson Bravo Camus (8 de novembro de 1936 em Valparaíso – 4 de junho de 2011 em Taroudant) foi um pintor hiperrealista chileno . Ele foi muito influenciado por artistas renascentistas e barrocos , bem como pintores surrealistas como Salvador Dalí . Ele viveu e trabalhou em Tânger , Marrocos , a partir de 1972. Bravo também viveu no Chile , Nova York e Espanha . Ele era conhecido principalmente por suas pinturas de naturezas mortas, retratos e embalagens, mas também fez desenhos, litografias, gravuras e esculturas figurativas de bronze. Bravo pintou muitas figuras proeminentes na sociedade, incluindo o caudilho Franco da Espanha, o presidente Ferdinand Marcos e a primeira-dama Imelda Marcos das Filipinas e Malcolm Forbes .
O Museu de Arte de Baltimore , o Museu del Barrio (Nova York), o Museu de Arte de Honolulu , o Museu Metropolitano de Arte , o Museu Nacional de Belas Artes (Santiago, Chile), o Museu Rufino Tamayo (Cidade do México), o Museu Boijmans Van Beuningen (Roterdã, Holanda), o Museu de Belas Artes de Boston , o Museu de Arte Moderna (Nova York), o Museu Ludwig (Colônia, Alemanha), o Museu de Arte Palmer (Universidade Estadual da Pensilvânia) e o Museu de Arte da Filadélfia estão entre as coleções públicas que abrigam obras de Bravo.
Início da vida e educação no Chile
Bravo nasceu em Valparaíso , Chile , filho de Tomás Bravo Santibáñez e Laura Camus Gómez. Seu pai era um empresário de sucesso que também possuía uma fazenda, e sua mãe era dona de casa. Eles tiveram sete filhos: María Inés, Claudio Bravo, Patricia, Ana María, José Tomás, Hernán e Ximena. Uma de suas primeiras memórias de infância foi ser colocado em um cavalo aos três anos de idade. 
Em 1945, ele deixou o rancho da família para ingressar no Colégio San Ignacio em Santiago, Chile , onde se destacou em coral, literatura e música. Para aumentar suas notas em matemática, física ou química, ele dava um retrato ao seu professor. O prefeito, padre Dussuel, percebeu sua habilidade artística autodidata e pagou para que ele estudasse arte no estúdio de Miguel Venegas Cifuentes em Santiago. Eventualmente, o pai de Bravo concedeu-lhe permissão para fazer as aulas e assumiu a responsabilidade de pagar por elas. Bravo estudou com Venegas dos 11 aos 20 anos e foi o único treinamento formal em arte que ele recebeu. O estilo hiper-realista em desenvolvimento de Bravo foi encorajado por Venegas, que era conhecido por ser um forte apoiador do movimento realista no Chile. O Chile tem um forte vínculo com as artes europeias e não experimentou um grande movimento modernista como outros países latino-americanos. 
Em 1954, ele teve sua primeira exposição no “Salón 13” em Santiago aos 17 anos. Consistia principalmente em pinturas a óleo com alguns desenhos em giz vermelho. A exposição recebeu boas críticas e foi considerada um grande sucesso. Todas as obras foram vendidas, embora tenham ido para familiares e amigos. Ele se envolveu muito na cena cultural de Santiago e foi influenciado por pessoas como Luis Oyarzun, um poeta e filósofo. Bravo e Oyarzun pegaram carona juntos por todo o Chile, com Oyarzun atuando como professor de filosofia, arte e vida. Benjamín Subercaseaux foi outro amigo que encorajou Bravo a expandir seus conhecimentos por meio da leitura. Em 1955, ele dançou profissionalmente com a Compañía de Ballet de Chile e trabalhou para o Teatro de Ensayo da Universidad Católica de Chile e teve sua segunda exposição no “Salón 13”. 
Madri, Espanha
Retrato
Aos 21 anos, Bravo começou a fazer retratos em Concepción, Chile, e rapidamente ganhou muitas comissões. Ele economizou seus ganhos e comprou uma passagem a bordo do Amerigo Vespucci para navegar para Paris . A viagem, no entanto, foi muito tempestuosa e Bravo desembarcou em Barcelona e seguiu para Madri, onde ficou. Bravo se estabeleceu em Madri na década de 1960 como um retratista da sociedade, ganhando reconhecimento por sua capacidade surpreendente de criar verossimilhança . Sua capacidade de retratar objetos e formas complexas lembra Velázquez . Havia até um estilista de vestidos, Balenciaga, cujos vestidos tinham uma qualidade renascentista. Bravo fez mulheres da nobreza comprarem uma das obras de Balenciaga antes que ele concordasse em fazer seu retrato. Um ano e dois meses após sua chegada, ele já estava pintando a filha de Francisco Franco . 
Seu interesse por obras renascentistas e barrocas veio de suas muitas visitas ao Museu do Prado em Madri , onde admirou pinturas feitas por antigos mestres espanhóis e italianos. Especificamente, ele foi inspirado por Diego Velázquez para seus efeitos de luz, os estudos de tecido de Francisco de Zurbarán , as naturezas mortas de Juan Sánchez Cotán , Juan van der Hamen, que popularizou a pintura de natureza morta em Madri , e Luis Egidio Meléndez, que tinha grande habilidade técnica no uso da luz para representar textura. 
Em 1968, Bravo recebeu um convite do presidente Marcos das Filipinas para vir e pintá-lo e sua esposa, Imelda Marcos, bem como membros da alta sociedade. Ele passou seis meses lá fazendo retratos e viajando. Bravo descobriu que a qualidade da luz lá era mais intensa do que na Espanha ou no Chile e isso transformou a maneira como ele pintava enquanto estava lá. Ele realizou uma exposição na Galeria Luz em Manila , onde exibiu mais de 50 obras. 
Pinturas de embalagens
Com a Espanha sob o governo de Franco , a maior parte da arte estava restrita às suas políticas de extrema direita. Os retratos de Bravo atraíram o público conservador, mas ele ficou frustrado com a falta de valores intelectuais em relação à arte. Sua arte mudou um dia quando suas três irmãs visitantes trouxeram alguns pacotes para casa e os deixaram na mesa. Ele ficou fascinado por suas formas e pela textura do papel com que estavam embrulhados. A primeira exposição de Bravo na Espanha, na Galería Fortuny em 1963, teve todos os tipos de pinturas, incluindo essas novas de pacotes. 
Pacote Branco e Amarelo , pintado em 2005, é um bom exemplo da continuação da série de parcelas de Bravo. Uma das primeiras coisas a chamar a atenção é seu uso de trompe-l'œil , uma técnica do período barroco que significa “enganar o olho”, usada para criar a ilusão de tridimensionalidade. Este estilo de pintura é semelhante à sua abordagem de naturezas-mortas e ajuda a enfatizar as qualidades táteis do papel. A maneira como o pacote preenche a moldura eleva seu status de maneira semelhante ao que a Pop art fazia nos anos 60 quando ele começou. Também abstrai o pacote, quase quebrando-o em blocos de cores limpos, se não fosse pelo barbante que o mantinha contido. Esta abstração é semelhante às pinturas de Rothko que empregam campos de cor e encorajam quase um estado meditativo.
Embora semelhante aos movimentos modernos, White and Yellow Package também imita os antigos mestres e seu uso de tecido drapeado. O uso da luz por Bravo é semelhante ao de Caravaggio , um pintor barroco italiano que usou um estilo de iluminação dramático chamado tenebrismo para destacar um momento climático e chamar a atenção para o plano frontal, ocultando o fundo na escuridão. Muitas das obras de Caravaggio eram espirituais e a educação católica de Bravo o deixou com interesse em temas de ritual, mistério, espiritualidade, morte e a ideia de santos. Essa conexão é tornada óbvia através do título de uma de suas peças, Homage to St. Theresa , também óleo sobre tela pintada em 1969. Uma referência sutil ao comercialismo permanece no simples fato de que é um pacote, mas o mistério do que o papel esconde parece ser mais importante. O pacote está provocando o espectador ao se abrir lentamente e, embora a estrutura interna seja sugerida, ela nunca será revelada. Nesta pintura, o ato de provocar também se torna sexual, reforçado pelo esquema de cores que lembra um ovo - um símbolo de renascimento e fertilidade. No geral, White and Yellow Package mostra sua habilidade como pintor e é uma mistura de imagens contemporâneas feitas com valores tradicionais.
Nova Iorque
Em 1969, Bravo conheceu Melvin Blake e Frank Purnell, que estavam na Espanha colecionando arte – especialmente figuras e peças surrealistas. Eles o encorajaram a se mudar para os Estados Unidos e o ajudaram a se conectar com a cena artística. Ele se mudou para um apartamento no East Side de Manhattan. Em 1970, Bravo teve sua primeira exposição na Staempfli Gallery em Nova York, recebendo ótimas críticas do renomado crítico de arte do New York Times, John Canaday. Anos mais tarde, quando o trabalho de Bravo refletiu o movimento hippie, Canaday se referiu ao trabalho de Bravo como “barato e vulgar”.
Marrocos
O relacionamento de Bravo com a cena artística de Nova York permaneceu forte, mas ele começou a sentir o cimento cinza e o ambiente urbano afetando seu trabalho. Isso, somado às demandas sociais ativas em Nova York e na Espanha, fez com que ele começasse a procurar um novo lugar onde pudesse dedicar mais tempo à pintura. Não querendo se afastar completamente de seus amigos em Madri, Bravo decidiu passar algum tempo no Marrocos. O fato de ser um lugar completamente diferente em quase todos os aspectos da vida (religião, idioma, vestimenta, etc.) era intrigante para ele. Bravo mudou-se para Tânger em 1972, onde comprou uma mansão de três andares do século XIX. Ele removeu muitas das paredes, e as paredes restantes foram pintadas de branco para incentivar a luz mediterrânea tão presente em suas pinturas.
Ele não pretendia ficar no Marrocos, mas foi lá que encontrou as cores e a luz que procurava. Bravo considerou o que conseguiu pintar “…sinfonias de cores”. Marrocos rapidamente se tornou o lugar que ele considerava seu lar e, com seus jardins e vista, Bravo raramente precisava sair de casa. No entanto, em uma tentativa de se reconectar com o mundo marroquino ao seu redor, ele comprou uma segunda casa em Marrakech , que se tornou sua residência de inverno. Mais tarde, Bravo construiu uma terceira casa ao norte de Taroudant . Embora o estilo de Bravo seja hiper-realista por natureza, ele rejeitou a suposição de que baseou seu trabalho em imagens fotográficas. Em vez disso, Bravo tinha um ritual diário de pintura que começava com uma caminhada no jardim e terminava depois que ele passava horas em seu estúdio pintando um assunto presente. Ele levava sua dedicação à pintura muito a sério e tentava pintar todos os dias.
Naturezas-mortas, embalagens e pinturas figurativas compõem a maioria dessas obras criadas no Marrocos. Embora todas tenham conexões com seus trabalhos anteriores, elas se tornaram infundidas com a cultura marroquina. Seu uso do surrealismo também se torna mais proeminente, perceptível em sua justaposição de objetos, composições oníricas e fundos etéreos. Bravo se interessou pelos aspectos espirituais da cultura islâmica que tinham um senso de intensidade religiosa que combinava com sua preocupação com mistério e espiritualidade. Muitos veem suas obras como sendo um híbrido de múltiplas religiões e estilos - técnicas tradicionais com sensibilidades contemporâneas, santos bíblicos deslocados em um mundo marroquino e objetos exóticos próximos a imagens ocidentais comuns. Isso é apoiado pelo fato de que, apesar de seu interesse em seus arredores, Bravo rejeitou o rótulo de orientalista porque não se considerava parte de nenhuma cultura em particular, mas sim um homem interessado em muitas. Embora fosse fascinado pelo mundo árabe ao seu redor, seu uso de objetos e imagens exóticas não foi feito como uma tentativa de fundir seu trabalho com a cultura. 
Morte e legado
Bravo morreu em sua casa em Taroudant , Marrocos , em 4 de junho de 2011, de dois ataques cardíacos.
Em 8 de novembro de 2019, o Google comemorou seu 83º aniversário com um Google Doodle . 
Vida pessoal
Bravo foi celibatário nas últimas 2 décadas de sua vida. Em uma entrevista para El Mercurio, ele declarou: “Isso (amor romântico) foi muito complicado para mim… Sou muito apaixonado e ciumento. Decidi que minhas pinturas e meus animais eram minhas melhores fontes de amor. Acho que não tive ninguém na minha cama desde os 50 anos. Cansei disso.“ 
Bravo era homossexual, algo que “não escondia na pintura nem na vida privada”
Bravo foi auxiliado por Bachir Tabchich, que foi contratado inicialmente como motorista, mas depois se mudou para a residência de Bravo com sua esposa e filhos e trabalhou como assistente de Bravo desde 1979. Tabchich atualmente permite passeios no Palais Claudio Bravo, que fica 10 quilômetros ao norte de Taroudant.
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🎨 by Claudio Bravo
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blogoslibertarios · 2 months ago
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Sindicatos criticam atrasos no pagamento do 13º salário de servidores do Estado
Foto: Bruno Vital/G1 O atraso no pagamento do 13º salário, cuja conclusão integral só se dará em 10 de janeiro de 2025 para parte dos servidores do Rio Grande do Norte, gerou críticas e reclamações entre os sindicatos representantes de servidores vinculados às mais diversas áreas que atuam no Estado. Na quarta-feira (11), o secretário da Fazenda do RN, Carlos Eduardo Xavier, anunciou que 49%…
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f5noticias · 2 months ago
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Haddad classifica de “surpresa” alta de 1 ponto dos juros básicos
A elevação de 1 ponto percentual na taxa Selic (juros básicos da economia) representa “surpresa por um lado”, mas já estava prevista pelo mercado financeiro, disse nesta quarta-feira (11) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele disse estar perseguindo as metas fiscais e ressaltou que o pacote de corte de gastos enviado ao Congresso é “adequado e viável politicamente”. “Foi surpresa por um…
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gazetadoleste · 2 months ago
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Fazenda poderá atuar na fiscalização das atividades petrolíferas do estado
Além de cuidar e gerir as finanças do governo, a secretaria estadual de Fazenda (Sefaz) também poderá ter poder de polícia no controle e fiscalização das atividades da indústria petrolífera fluminense.  A inclusão da Sefaz nesse escopo está prevista no Projeto de Lei 4.215/24, aprovado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), nesta quarta-feira (11), em segunda discussão. A…
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arte-e-homoerotismo · 2 months ago
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Cláudio Bravo (pintor)
Claudio Nelson Bravo Camus (8 de novembro de 1936 em Valparaíso – 4 de junho de 2011 em Taroudant) foi um pintor hiperrealista chileno . Ele foi muito influenciado por artistas renascentistas e barrocos , bem como pintores surrealistas como Salvador Dalí . Ele viveu e trabalhou em Tânger , Marrocos , a partir de 1972. Bravo também viveu no Chile , Nova York e Espanha . Ele era conhecido principalmente por suas pinturas de naturezas mortas, retratos e embalagens, mas também fez desenhos, litografias, gravuras e esculturas figurativas de bronze. Bravo pintou muitas figuras proeminentes na sociedade, incluindo o caudilho Franco da Espanha, o presidente Ferdinand Marcos e a primeira-dama Imelda Marcos das Filipinas e Malcolm Forbes .
O Museu de Arte de Baltimore , o Museu del Barrio (Nova York), o Museu de Arte de Honolulu , o Museu Metropolitano de Arte , o Museu Nacional de Belas Artes (Santiago, Chile), o Museu Rufino Tamayo (Cidade do México), o Museu Boijmans Van Beuningen (Roterdã, Holanda), o Museu de Belas Artes de Boston , o Museu de Arte Moderna (Nova York), o Museu Ludwig (Colônia, Alemanha), o Museu de Arte Palmer (Universidade Estadual da Pensilvânia) e o Museu de Arte da Filadélfia estão entre as coleções públicas que abrigam obras de Bravo.
Início da vida e educação no Chile
Bravo nasceu em Valparaíso , Chile , filho de Tomás Bravo Santibáñez e Laura Camus Gómez. Seu pai era um empresário de sucesso que também possuía uma fazenda, e sua mãe era dona de casa. Eles tiveram sete filhos: María Inés, Claudio Bravo, Patricia, Ana María, José Tomás, Hernán e Ximena. Uma de suas primeiras memórias de infância foi ser colocado em um cavalo aos três anos de idade. 
Em 1945, ele deixou o rancho da família para ingressar no Colégio San Ignacio em Santiago, Chile , onde se destacou em coral, literatura e música. Para aumentar suas notas em matemática, física ou química, ele dava um retrato ao seu professor. O prefeito, padre Dussuel, percebeu sua habilidade artística autodidata e pagou para que ele estudasse arte no estúdio de Miguel Venegas Cifuentes em Santiago. Eventualmente, o pai de Bravo concedeu-lhe permissão para fazer as aulas e assumiu a responsabilidade de pagar por elas. Bravo estudou com Venegas dos 11 aos 20 anos e foi o único treinamento formal em arte que ele recebeu. O estilo hiper-realista em desenvolvimento de Bravo foi encorajado por Venegas, que era conhecido por ser um forte apoiador do movimento realista no Chile. O Chile tem um forte vínculo com as artes europeias e não experimentou um grande movimento modernista como outros países latino-americanos. 
Em 1954, ele teve sua primeira exposição no "Salón 13" em Santiago aos 17 anos. Consistia principalmente em pinturas a óleo com alguns desenhos em giz vermelho. A exposição recebeu boas críticas e foi considerada um grande sucesso. Todas as obras foram vendidas, embora tenham ido para familiares e amigos. Ele se envolveu muito na cena cultural de Santiago e foi influenciado por pessoas como Luis Oyarzun, um poeta e filósofo. Bravo e Oyarzun pegaram carona juntos por todo o Chile, com Oyarzun atuando como professor de filosofia, arte e vida. Benjamín Subercaseaux foi outro amigo que encorajou Bravo a expandir seus conhecimentos por meio da leitura. Em 1955, ele dançou profissionalmente com a Compañía de Ballet de Chile e trabalhou para o Teatro de Ensayo da Universidad Católica de Chile e teve sua segunda exposição no "Salón 13". 
Madri, Espanha
Retrato
Aos 21 anos, Bravo começou a fazer retratos em Concepción, Chile, e rapidamente ganhou muitas comissões. Ele economizou seus ganhos e comprou uma passagem a bordo do Amerigo Vespucci para navegar para Paris . A viagem, no entanto, foi muito tempestuosa e Bravo desembarcou em Barcelona e seguiu para Madri, onde ficou. Bravo se estabeleceu em Madri na década de 1960 como um retratista da sociedade, ganhando reconhecimento por sua capacidade surpreendente de criar verossimilhança . Sua capacidade de retratar objetos e formas complexas lembra Velázquez . Havia até um estilista de vestidos, Balenciaga, cujos vestidos tinham uma qualidade renascentista. Bravo fez mulheres da nobreza comprarem uma das obras de Balenciaga antes que ele concordasse em fazer seu retrato. Um ano e dois meses após sua chegada, ele já estava pintando a filha de Francisco Franco . 
Seu interesse por obras renascentistas e barrocas veio de suas muitas visitas ao Museu do Prado em Madri , onde admirou pinturas feitas por antigos mestres espanhóis e italianos. Especificamente, ele foi inspirado por Diego Velázquez para seus efeitos de luz, os estudos de tecido de Francisco de Zurbarán , as naturezas mortas de Juan Sánchez Cotán , Juan van der Hamen, que popularizou a pintura de natureza morta em Madri , e Luis Egidio Meléndez, que tinha grande habilidade técnica no uso da luz para representar textura. 
Em 1968, Bravo recebeu um convite do presidente Marcos das Filipinas para vir e pintá-lo e sua esposa, Imelda Marcos, bem como membros da alta sociedade. Ele passou seis meses lá fazendo retratos e viajando. Bravo descobriu que a qualidade da luz lá era mais intensa do que na Espanha ou no Chile e isso transformou a maneira como ele pintava enquanto estava lá. Ele realizou uma exposição na Galeria Luz em Manila , onde exibiu mais de 50 obras. 
Pinturas de embalagens
Com a Espanha sob o governo de Franco , a maior parte da arte estava restrita às suas políticas de extrema direita. Os retratos de Bravo atraíram o público conservador, mas ele ficou frustrado com a falta de valores intelectuais em relação à arte. Sua arte mudou um dia quando suas três irmãs visitantes trouxeram alguns pacotes para casa e os deixaram na mesa. Ele ficou fascinado por suas formas e pela textura do papel com que estavam embrulhados. A primeira exposição de Bravo na Espanha, na Galería Fortuny em 1963, teve todos os tipos de pinturas, incluindo essas novas de pacotes. 
Pacote Branco e Amarelo , pintado em 2005, é um bom exemplo da continuação da série de parcelas de Bravo. Uma das primeiras coisas a chamar a atenção é seu uso de trompe-l'œil , uma técnica do período barroco que significa "enganar o olho", usada para criar a ilusão de tridimensionalidade. Este estilo de pintura é semelhante à sua abordagem de naturezas-mortas e ajuda a enfatizar as qualidades táteis do papel. A maneira como o pacote preenche a moldura eleva seu status de maneira semelhante ao que a Pop art fazia nos anos 60 quando ele começou. Também abstrai o pacote, quase quebrando-o em blocos de cores limpos, se não fosse pelo barbante que o mantinha contido. Esta abstração é semelhante às pinturas de Rothko que empregam campos de cor e encorajam quase um estado meditativo.
Embora semelhante aos movimentos modernos, White and Yellow Package também imita os antigos mestres e seu uso de tecido drapeado. O uso da luz por Bravo é semelhante ao de Caravaggio , um pintor barroco italiano que usou um estilo de iluminação dramático chamado tenebrismo para destacar um momento climático e chamar a atenção para o plano frontal, ocultando o fundo na escuridão. Muitas das obras de Caravaggio eram espirituais e a educação católica de Bravo o deixou com interesse em temas de ritual, mistério, espiritualidade, morte e a ideia de santos. Essa conexão é tornada óbvia através do título de uma de suas peças, Homage to St. Theresa , também óleo sobre tela pintada em 1969. Uma referência sutil ao comercialismo permanece no simples fato de que é um pacote, mas o mistério do que o papel esconde parece ser mais importante. O pacote está provocando o espectador ao se abrir lentamente e, embora a estrutura interna seja sugerida, ela nunca será revelada. Nesta pintura, o ato de provocar também se torna sexual, reforçado pelo esquema de cores que lembra um ovo - um símbolo de renascimento e fertilidade. No geral, White and Yellow Package mostra sua habilidade como pintor e é uma mistura de imagens contemporâneas feitas com valores tradicionais.
Nova Iorque
Em 1969, Bravo conheceu Melvin Blake e Frank Purnell, que estavam na Espanha colecionando arte – especialmente figuras e peças surrealistas. Eles o encorajaram a se mudar para os Estados Unidos e o ajudaram a se conectar com a cena artística. Ele se mudou para um apartamento no East Side de Manhattan. Em 1970, Bravo teve sua primeira exposição na Staempfli Gallery em Nova York, recebendo ótimas críticas do renomado crítico de arte do New York Times, John Canaday. Anos mais tarde, quando o trabalho de Bravo refletiu o movimento hippie, Canaday se referiu ao trabalho de Bravo como "barato e vulgar".
Marrocos
O relacionamento de Bravo com a cena artística de Nova York permaneceu forte, mas ele começou a sentir o cimento cinza e o ambiente urbano afetando seu trabalho. Isso, somado às demandas sociais ativas em Nova York e na Espanha, fez com que ele começasse a procurar um novo lugar onde pudesse dedicar mais tempo à pintura. Não querendo se afastar completamente de seus amigos em Madri, Bravo decidiu passar algum tempo no Marrocos. O fato de ser um lugar completamente diferente em quase todos os aspectos da vida (religião, idioma, vestimenta, etc.) era intrigante para ele. Bravo mudou-se para Tânger em 1972, onde comprou uma mansão de três andares do século XIX. Ele removeu muitas das paredes, e as paredes restantes foram pintadas de branco para incentivar a luz mediterrânea tão presente em suas pinturas.
Ele não pretendia ficar no Marrocos, mas foi lá que encontrou as cores e a luz que procurava. Bravo considerou o que conseguiu pintar "...sinfonias de cores". Marrocos rapidamente se tornou o lugar que ele considerava seu lar e, com seus jardins e vista, Bravo raramente precisava sair de casa. No entanto, em uma tentativa de se reconectar com o mundo marroquino ao seu redor, ele comprou uma segunda casa em Marrakech , que se tornou sua residência de inverno. Mais tarde, Bravo construiu uma terceira casa ao norte de Taroudant . Embora o estilo de Bravo seja hiper-realista por natureza, ele rejeitou a suposição de que baseou seu trabalho em imagens fotográficas. Em vez disso, Bravo tinha um ritual diário de pintura que começava com uma caminhada no jardim e terminava depois que ele passava horas em seu estúdio pintando um assunto presente. Ele levava sua dedicação à pintura muito a sério e tentava pintar todos os dias.
Naturezas-mortas, embalagens e pinturas figurativas compõem a maioria dessas obras criadas no Marrocos. Embora todas tenham conexões com seus trabalhos anteriores, elas se tornaram infundidas com a cultura marroquina. Seu uso do surrealismo também se torna mais proeminente, perceptível em sua justaposição de objetos, composições oníricas e fundos etéreos. Bravo se interessou pelos aspectos espirituais da cultura islâmica que tinham um senso de intensidade religiosa que combinava com sua preocupação com mistério e espiritualidade. Muitos veem suas obras como sendo um híbrido de múltiplas religiões e estilos - técnicas tradicionais com sensibilidades contemporâneas, santos bíblicos deslocados em um mundo marroquino e objetos exóticos próximos a imagens ocidentais comuns. Isso é apoiado pelo fato de que, apesar de seu interesse em seus arredores, Bravo rejeitou o rótulo de orientalista porque não se considerava parte de nenhuma cultura em particular, mas sim um homem interessado em muitas. Embora fosse fascinado pelo mundo árabe ao seu redor, seu uso de objetos e imagens exóticas não foi feito como uma tentativa de fundir seu trabalho com a cultura. 
Morte e legado
Bravo morreu em sua casa em Taroudant , Marrocos , em 4 de junho de 2011, de dois ataques cardíacos.
Em 8 de novembro de 2019, o Google comemorou seu 83º aniversário com um Google Doodle . 
Vida pessoal
Bravo foi celibatário nas últimas 2 décadas de sua vida. Em uma entrevista para El Mercurio, ele declarou: "Isso (amor romântico) foi muito complicado para mim... Sou muito apaixonado e ciumento. Decidi que minhas pinturas e meus animais eram minhas melhores fontes de amor. Acho que não tive ninguém na minha cama desde os 50 anos. Cansei disso." 
Bravo foi auxiliado por Bachir Tabchich, que foi contratado inicialmente como motorista, mas depois se mudou para a residência de Bravo com sua esposa e filhos e trabalhou como assistente de Bravo desde 1979. Tabchich atualmente permite passeios no Palais Claudio Bravo, que fica 10 quilômetros ao norte de Taroudant.
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Claudio Bravo (Chilean, 1936-2011). “Untitled”, 1970. pastel and graphite on paper
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portalimaranhao · 2 months ago
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Governo corta R$ 5,5 bi no Orçamento; Educação é área mais atingida
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou, neste sábado (30/11), o decreto para cortar R$ 5,5 bilhões do Orçamento deste ano para conter as despesas públicas — a contenção é diferente do pacote anunciado nessa quinta-feira (28/11) pela equipe da Fazenda. O bloqueio é previsto no arcabouço fiscal, a nova regra de controle, para ajuste das contas e se torna necessário quando…
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contadorpj · 2 months ago
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Empresas podem perder o enquadramento no Simples Nacional por diversas razões, incluindo:
* Exceder o limite de faturamento anual de R$ 4,8 milhões ou R$ 400 mil mensais para empresas iniciantes
* Exercer atividades não permitidas pela Lei Complementar n°123/2006
* Acumular débitos tributários com fazendas públicas ou INSS
* Problemas societários, como ter pessoa jurídica como sócia ou sócio com participação superior a 10% em outra empresa não enquadrada
* Falhas na comunicação com a Receita Federal sobre excesso de faturamento
* Não pagamento do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS)
* Erros cadastrais ou falta de documentação necessária
* Possuir parcelamentos de dívidas não regularizados
* Obrigatoriedade de adotar o Regime de Tributação pelo Lucro Real www.pjcontrato.com.br WhatsApp (11)963666701
Atenção a essas condições é crucial para evitar a exclusão e as complicações fiscais e contábeis decorrentes da mudança de regime tributário. Solicite uma Auditoria, o prazo é o conrrente Mês, e tenha tranquilidade, mas sobretudo tome conhecimento das consequências que podera afetar o Seu bolso.
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indomcist · 2 months ago
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ㅤㅤ 𝗂𝗇𝖽𝗈𝗆𝗂𝗍𝗎𝗌-𝖾𝗊𝗎𝗎𝗌 ⎯ㅤ거칠고 어둡고,
ㅤㅤ 𝟣 𝟫 𝟪 𝟤 ' 𝖣𝖮𝖬𝖠𝖵𝖤𝖨𝖲𝖳-𝖦𝖮𝖤𝖳𝖧𝖠𝖫𝖲
𝖣𝖴𝖫𝖢𝖤 𝖲𝖠𝖯𝖮𝖱𝖤𝖬 𝖬𝖮𝖱𝖳𝖨𝖲
ㅤ𝖣𝖮𝖬𝖠𝖵𝖤𝖨𝖲𝖳 ' 𝟪𝟤ㅤ
Name: Maxime ou Manon Goethals Del Rubio Velasco. Birthday: 21/11/1982 Zodiac sign: Scorpio, with Ascendant in Gemini and Moon Aquarius. Live in: Barcelona, Spain. Occupation: Business man or woman, playboy, philanthropist and farmer.
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Maxime é natural de Bruxelas, na Bélgica, onde nasceu e cresceu sob a tutela de sua mãe belga e seu pai espanhol, porém quando aos seus dezenove anos ambos vieram a falecer em um acidente de carro trágico, o garoto se desfez de tudo que lembrasse a família em Bruxelas e partiu para a Espanha, terra tão amada por seu pai. Assim que se estabeleceu na propriedade da família Velasco, a qual tinha herdado, Maxime se dedicou em viver a vida com todo o seu espírito e não poderia estar mais feliz em residir em solo espanhol, em Barcelona onde mora nos dias atuais. Além disso, Maxime é proprietário da Fazenda e Haras Velasco, onde também reside.
Seu território ao todo chega a cerca de 230 hectares, sendo que o haras e sua fazenda são todos nessa mesma propriedade. São 60 hectares que comportam sua fazenda, esta que é particular, contendo um vasto pomar de árvores frutíferas, e criações de diversos animais como gado bovino e suíno, ovelhas, cabras, coelhos, e muito mais, todos os animais são cuidados com muito amor e carinho, todas as produções feitas na fazenda Velasco é comercializada com toda a dedicação e cuidado tanto do próprio Maxime, quanto e uma família também residente da propriedade e que tem como principal objetivo a manutenção dos animais.
Porém, os 170 hectares restantes são completamente direcionados para o Haras Velasco, que comporta mais de 200 cavalos, sendo da propriedade ou de algum de seus clientes, o local é conhecido e de alta estima em toda a Espanha, seus cavalos são os mais premiados e os melhores da região, sem comparação a qualquer outro Haras concorrente. Nessa área também residem três famílias que trabalham arduamente como staffs do Haras, onde fazem um ótimo trabalho cuidando e mantendo a organização do local, sem contar com os treinadores e a equipe de veterinários que está sempre a disposição para o cuidado de todos os equinos.
Seu maior orgulho é Condessa, uma égua da raça Friesian, a qual tem a maior parte dos títulos conquistados pelo Haras Velasco. Condessa atualmente já está aposentada das competições e é de tutela de Maxime, vive tranquilamente em sua fazenda e é sua maior companheira do dia-a-dia.
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Manon é reservada e séria na maior parte do tempo, pela vida agitada e cheia de responsabilidades acaba guardando mais do seu tempo para os laseres em família, priorizando mais o contato com sua mulher, além de dedicar um pouco do seu tempo para os familiares e amigos próximos.
Em geral, é uma pessoa de fácil convívio mesmo com a personalidade forte e opiniões irredutíveis, um pouco introvertida e tímida em primeiros contatos, porém uma amiga fiel e leal para todos os momentos. Mas como dito anteriormente, a vida agitada às vezes lhe impossibilita de ser mais ativa nas redes sociais, ocasionando alguns períodos de introspecção de sua parte.
A mulher de 42 anos é apaixonada por sua vida no campo, mas nas horas vagas gosta de se distrair com os entretenimentos comuns, por isso é completamente viciada em séries e filmes criminais, tendo como favorito o seriado Criminal Minds, e seu filme favorito é Piratas do Caribe, qualquer um da franquia, porém Manon é apaixonada pelo reality show Masterchef, mesmo que não seja a responsável pela cozinha em casa.
Manon também gosta muito de música, e não vive sem, por isso é sempre possível ouvir alguma melodia ressoando em sua propriedade. Gosta principalmente de Panic! At the disco, Fall out Boy, Michael Bublé, Blackbriar, Imagine Dragons, Nightwish, Bruno Mars, e outros mais.
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Maxime é conhecido por toda a província de Barcelona, principalmente por ser dono da maior propriedade do local e pela personalidade tão ímpar. Porém, sua cara de poucos amigos e atitude recheada de seriedade acaba passando uma imagem divergente para os outros habitantes. Entretanto, isso não é tudo.
As más línguas falam muito sobre Maxime e sua linhagem, principalmente sobre sua linhagem materna e belga, sendo que a propriedade enorme qual atualmente reside foi passada por gerações da família Del Rubio Velasco até chegar a si, no entanto aos seus cuidados os negócios prosperaram de forma exorbitante, e o que antes era apenas uma propriedade sem utilidade passou a ser a grande Fazenda e Haras Velasco que conhecem aos dias de hoje. Dessa forma, há uma antiga falácia sobre a origem de tanta riqueza e sucesso nos negócios, além de sua aptidão como empresário.
A lenda diz que um ascendente antigo de Maxime — não se sabe ao certo se de sua família materna ou paterna — vendeu sua alma para o senhor do inferno em busca de muito sucesso e uma vida confortável, por isso que todos, sem exceção, daquela família são tão bem sucedidos. O conto fantasioso acabou tomando grande proporção e força quando vários vizinhos do Haras e Fazenda Velasco declararam ver certa criatura demoníaca circulando ao redor da propriedade. Os mais velhos dizem que é o próprio senhor do inferno fazendo uma visita à propriedade que deu para os Velasco.
Um conto extremamente fantasioso e de mau tom dito por línguas invejosas que tem o intuito único de manchar a imagem de uma família inteira, sendo que tal lenda pouco faz sentido e é composta por muitas pontas soltas. Ou será que não?
Afinal, toda mentira tem seu fundo de verdade.
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reinato · 2 months ago
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Devocional Jovem AMADOS - Cândido Gomes
RESPONSABILIDADE
Jesus continuou: “Um homem tinha dois filhos.” Lucas 15:11
Na cultura judaica, os primogênitos tinham direitos e deveres especiais. A maior parte da herança ficava com eles, mas o mais importante é que eles seriam os próximos líderes do clã. Tocariam os negócios da família e manteriam vivos os valores e as tradições da casa.
Na parábola do filho pródigo, Jesus apresenta um pai que tinha dois filhos. Obviamente um deles era o primogênito, e o outro, o caçula. Um detalhe nessa história sempre me incomodou: a omissão do filho mais velho. Quando seu irmão pediu sua parte da herança com o plano de partir, o filho mais velho nada fez. De acordo com aquela cultura, ele devia ter falado com o caçula e pedido que não partisse. No entanto, ele simplesmente cruzou os braços. Talvez tivesse pensado: “Vou recuperar tudo o que ele levou, e a fazenda vai ser toda minha. Papai vai morrer um dia, e eu vou ser o dono de tudo.” Infelizmente há gente assim na igreja. Gente que não ama, que não cuida, que não pastoreia os irmãos, que não empreende esforços para mantê-los na casa do Pai.
Se o irmão mais novo estivesse decidido a partir, mesmo com todos os apelos amorosos, o mais velho tinha que sair da casa do pai em busca do irmão, pois o caçula era um filho querido de seu pai. Por amor ao pai, ele tinha que ir buscar o mais novo onde quer que estivesse. Se ele tivesse feito uma dívida que não pudesse pagar, o filho mais velho devia entregar o valor exigido e trazer de volta o irmão. Se o filho mais novo tivesse cometido um crime e sido condenado à prisão, o mais velho devia falar com o juiz, dizendo: “Olhe, há um pai à espera desse filho. Ele precisa voltar para casa, pois, sem ele, o pai vai morrer. Então, para evitar que ele morra, deixe que meu irmão vá embora e que eu fique preso no lugar dele.” Se preciso fosse, devia dar a vida para que o irmão retornasse ao lar.
Essa é a responsabilidade de um irmão mais velho espiritual também. Eu quero viver todos os meus dias na presença do Pai. Quero amá-Lo de verdade. Quero conhecer Seus sentimentos e sair de Sua presença pronto para buscar e salvar meus irmãos mais novos que precisam de resgate. Fui encontrado pela graça. Vou viver para promover novos encontros com ela. E você? Aceita o desafio?
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