#Vivendo cada momento assistido...
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victor1990hugo · 2 years ago
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4tmosfera · 1 year ago
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“Happiness is only real when shared”
Meses atrás eu havia postado sobre você por aqui, queria fazer algo diferente para você, afinal, como todos os outros anos, eu ficava me contendo ao que iria lhe falar.
Meses depois, estou aqui, hoje, postando mais uma foto nossa, mas em um contexto totalmente diferente. Não que nunca havíamos dado risada juntos… Afirmar isso seria um disparate, visto que nós somos assim 99% do tempo quando estamos juntos e separados.
De fato, o contexto mudou entre a gente! Deixamos de ser amigos inomináveis para ficantes plus com fortes influências do período jurássico! Simplesmente surreal como as coisas mudaram desde seu aniversário até atualmente.
Já fazem três meses desde a primeira vez, mas parece que já temos tanto tempo juntos…Logicamente, essa sensação de tanto tempo juntos é devido ao quão único é nossa relação, o quão parecido nós somos em muitas coisas e pelo tempo que já nos conhecemos. Vão fazer seis anos desde a primeira vez que nos vimos, sendo os dois últimos os que e foram os mais expressivos para chegarmos aqui.
Foram inúmeras conversas, longas noites viradas, mas repletas de confissões, risadas e histórias! Fomos nos conhecendo cada vez mais, gostando cada dia mais um do outro, criando mais interesse pelo outro e mesmo com as “esfriadas”, tudo isso nos levou exatamente para o caminho que estamos trilhando. Qualquer coisa mais simples, um não dito ou um simples bater de asas de uma borboleta poderia ter levado nossa história para um caminho totalmente diferente, mas aqui estamos! Parece até fábula…
Desafiando todas as expectativas, quebrando barreiras que nem sabíamos que existiam. De alguma forma, transformamos nossa amizade em algo mais colorido, mais vibrante, algo muito maior do que já tinha sentido e do que imaginaria que iria virar. Sou muito grato e feliz por tudo isso!
Cada noite virada, cada filme assistido, cada resenha juntos, cada troca de olhares, cada declaração, qualquer mínima coisa nos trouxe aqui. Cada dia com você é uma nova página em nossa história, e eu mal posso esperar para ver onde chegaremos.
Seja qual for o destino, sei que, enquanto estivermos juntos, enfrentaremos qualquer coisa com um sorriso no rosto e uma piada na ponta da língua, como sempre fizemos, é nosso jeitinho.
E com tudo isso, só quero que você saiba que tenho certeza que você é a mulher que quero dividir minha vida! Eu sou absurdamente apaixonado por você e pela gente, lelezinho mesmo. Amo o que estamos vivendo, amo lhe ver, amo conversar por horas com você, amo sentir você, amo seu carinho, amo seu afeto, amo seu corpo, amo seu jeito, amo dormir com você, amo madrugar com você, amo lhe atazanar, amo ser bobo com você, amo ver sua “bobura”, amo ver filme com você, amo viajar com você, amo ficar deitado na praia com você vendo assoprar os grãos de areia no meu olho e gritar que viu um sirizao passando! A verdade é que amo qualquer coisa que venha de você, afinal sou seu fã número um!
Acredito fielmente que a gente se mereça, não só pela semelhança em inúmeras coisas, mas também por nossa trajetória!
Hoje vi essa foto e acabei ficando com meus olhos cheios de lágrimas devido a felicidade que fiquei ao lembrar. A festa sempre foi só eu e você, sem mais ninguém e espero que continue assim por muitos e muitos anos.
Quero “eternizar” esse momento aqui, dividindo com você um pouquinho do amor que sinto por você.
Quero ser muito pra você, seu melhor amigo, seu eterno companheiro, seu álibi e seu grande amor. Vou fazer de tudo para lhe manter pertinho de mim ☝🏻❤️.
Te amo muito, minha bibinha! ❤️❤️❤️
De seu bibinho, com muito amor e carinho,
P******
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dorothva · 4 years ago
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❛ tem um espacinho para mim, aí? ❜ + Amateo
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" ––– Se tem? Amora, você tá perdendo el juego! " Mesmo que a loira houvesse dito que iria na cozinha apenas pegar pipoca para eles, cada minuto contava quando se tratava do último jogo da Copa Aether. Tudo bem, alguns alunos, como a ruiva do socialismo e mais algumas pessoas, disseram que eles deveriam mesmo boicotar a tal Copa Aether, principalmente porque não estavam a fim de ver Merlin tirando foto com a seleção enquanto os seus alunos estavam vivendo um momento de intenso caos ––– gente desaparecendo, gente sendo puxada pro meio da floresta, vozes aleatórias no ouvido... apenas mais uma quarta feira normal em Aether. Contudo, por mais que Mateo houvesse dito que colaboraria com o boicote e o anti-magicismo dos contos, ele havia assistido à todos os jogos na surdina. Vamos lá, era futebol! O castillano simplesmente gostava demais do esporte, e de menos de intrigas políticas. " ––– Vem aqui. Corona acabou de fazer mais um gol. Vai ganar de lavada de Atlântica, tenho certeza." Declarou, erguendo o cobertor num sinal de convite para que a mais nova deitasse junto à si. " ––– Quem vencer joga com Arcádia amanhã. Yo no mentiré, estou pagando pra ver." Declarou, soltando um riso em seguida, e erguendo um dos braços para pegar um pouco da pipoca amanteigada. O resto da noite havia sido preenchido de conversas, risadas, gritos de euforia por um gol do time que estavam torcendo, e toda a vivacidade que apenas Mateo e Amora eram capazes de provocar. Tão envoltos estavam em si mesmos e no seu entretenimento que mal perceberam quando caíram no sono, no sofá da casa comunal da Aderem; foram despertos pela luz solar do dia seguinte, minutos antes de se darem conta que a aula começaria dali a pouco, e correrem para se arrumar e não atrasarem  ––– mais uma vez, no caso de Mateo. E mesmo que não fosse o mais responsável, Flores ainda não estava arrependido. Afinal, qualquer momento ao lado de Amora, para ele, valeria ouro. 
@cinderellc
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hstyles-imagines · 4 years ago
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Dany posso te pedir um imagine com Harry, eu tenho mania de me auto sabotar muitas vezes por n achar boa o suficiente. Poderia fazer um bem fofo de começo de namoro ou quando estão se conhecendo e ela faz isso, as vezes n querer ver ele e tals mas Harry insistir e que não vai ser fácil pra ele desisti dela? Muito obrigada
Espero que goste! :)
Aproximadamente 2900 palavras.
Tem um pouquinho a ver com Too Good at Goodbyes do Sam Smith e It’s You do Ali Gatie.
Ficou um pouco diferente, eu nunca consigo seguir os pedidos direitinho. Mas por favor, não desistam de mim! <3
TRISTE/FOFO
Certa pra mim.
S/n: Harry, você fez de todos os momentos ao seu lado incríveis e foi a melhor coisa que me aconteceu nos últimos tempos. Você é uma pessoa maravilhosa e o melhor namorado que um garota poderia sonhar em ter, mas infelizmente não acho que a nossa relação tenha chance de dar certo. Somos de mundos totalmente diferentes, e não tenho certeza se algum dia vou conseguir me encaixar no seu. Obrigada por tudo, mas acho que não deveríamos nos ver mais.
Foi a mensagem que s/n enviou para Harry enquanto lágrimas cortavam suas bochechas e soluços escapavam seus lábios. Ela não sabia como tinha chegado naquela situação, seu relacionamento com Harry era maravilhoso e eles estavam indo muito bem. Mas quando o rapaz resolveu, despretensiosamente, entregar a chave de seu apartamento para ela, seu mundo virou de cabeça para baixo e de repente todos os pensamentos que ela vinha lutando para deixar de lado começaram a rondar sua cabeça.
Será que ela estava preparada para um relacionamento com uma pessoa mundialmente conhecida? Será que era boa o suficiente para ser namorada de Harry Styles, o sexsymbol de uma geração?
Ela sequer sabia se estava pronta para estar em um relacionamento normal, em que ela não teria que se preocupar com paparazzis até quando fosse ao Tesco que ficava à duas quadras de sua rua. E, sinceramente, não sabia se merecia uma pessoa como Harry.
Eles se conheceram em um restaurante no interior da Itália. Harry estava no país buscando inspiração para escrever seu próximo álbum e s/n tinha acabado de se mudar para Inglaterra e estava disposta a conhecer os países ao redor. Ela não sabia quase nada do idioma e não conseguiu sequer pedir uma água no estabelecimento, Harry, quando percebeu a situação, tentou ajuda-la e com o pouco conhecimento da língua que tinha conseguiu fazer o próprio pedido e o dela. S/n o reconheceu assim que seus olhos encontraram o rosto dele, mas resolveu não comentar – mesmo depois de sentir seu coração acelerar e suas mãos suarem como nunca antes – era óbvio que ele não queria ser reconhecido. Afinal, ele estava em um restaurante minúsculo, que ficava em uma vila menor ainda, no interior da Itália, quando poderia facilmente estar em algum desfile Gucci ou Versace em Milão.
Harry sabia que tinha sido reconhecido assim que percebeu os olhos dela se arregalando e suas bochechas ganhando cor, e ficou extremamente grato quando ela simplesmente se recompôs depois de alguns segundos e agradeceu pela ajuda.
Os dois, que não tinham acompanhantes, acabaram dividindo uma mesa do lado de fora, e depois de uma ou duas taças do pior vinho que já tinham tomado na vida estavam rindo como se tivessem se conhecido a vida inteira – Harry descobriu em minutos que s/n era brasileira, disse que tinha alguma coisa a ver com o jeito que as palavras soavam mais gentis quando ela falava, e ela jura que percebeu o sorriso nos lábios dele assim que suas bochechas esquentaram com o comentário – eles conversaram sobre arte, viagens e até discutiram algumas teorias sobre o final de um filme antigo – que coincidentemente os dois tinham assistido – e que nunca ganhou uma continuação.
E mesmo depois de horas de conversas, risadas e sorrisos s/n ficou surpresa quando Harry perguntou se ela gostaria de encontra-lo outra vez enquanto estava na cidade e se ela poderia passar seu número de telefone – s/n, obviamente disse que sim e escreveu seu nome e telefone em um guardanapo de papel – os dois conversaram mais um pouco e Harry a acompanhou até o pequeno hotel em que ela estava hospedada, eles não se beijaram como sempre acontece em histórias assim, mas não deixaram de se falar desde aquela noite.
S/n não se surpreendeu quando seu telefone começou a tocar ao seu lado minutos após enviar a mensagem. Sabia que Harry tentaria conversar, mas estava disposta a ignorar todas as ligações e mensagens que ele mandasse – não é como se ela fosse uma parte importante da vida dele, eventualmente ele desistiria – todos seus relacionamentos passados terminaram de forma parecida. – ela se apaixonava, passava alguns momentos bons com qualquer que fosse o cara da vez e depois percebia que não estava realmente pronta para um relacionamento sério.
Primeiro foi porque ela estava na faculdade e não queria que um relacionamento ‘tirasse seu foco’ dos estudos, depois foi porque decidiu que queria mudar de país e um namorado ‘não se encaixava em seus planos’, e agora ela percebeu que Harry merecia alguém melhor... ou ela estava com medo de estar se envolvendo de verdade dessa vez? Não. Com certeza é porque Harry é um cantor mundialmente conhecido e seu relacionamento com ele não faz sentido.
O telefone dela continuou tocando, e todas as vezes era ele. S/n deixou que todas as chamadas fossem para a caixa postal, seu choro intensificava cada vez que a foto dele aparecia no visor do aparelho.
Ele já tinha ligado mais de 20 vezes quando ela resolveu atender – talvez se ouvisse sua voz ele desistiria.
“S/n, o que aconteceu? O que você quer dizer com ‘acho não deveríamos nos ver mais’?” Harry perguntou exasperado assim que ouviu a respiração pesada da garota do outro lado da linha.
“Exatamente isso, Harry. Eu quero dizer que eu acho que não deveríamos nos ver mais.” Ela respondeu tentando abafar o próprio choro.
“Foi alguma coisa que eu fiz? Ou falei?” Ele perguntou – sua voz era baixa e grave mas o desespero era nítido em cada palavra – não conseguia entender porque ela estava fazendo aquilo, achava que estavam em um bom momento, tinha certeza que iriam durar.
“Você não fez nada de errado, Harry.” Ela riu sem humor, nunca tinha doído tanto terminar com alguém. “Eu só não acho que eu seja a pessoa certa pra você.”
“Oh! Então foi por isso que você decidiu terminar comigo por mensagem de texto? Quando eu estou na porra de outro país?” Harry retrucou num quase grito, seu desespero dando lugar a irritação. Ela não tem direito nenhum de decidir o que é melhor para ele. “Desculpa, s/n, mas essa não é uma decisão que você pode tomar por mim.”
“Bom... eu já tomei.” Foi tudo que ela disse antes de desligar.
Doeu dizer cada palavra, mas para ela, aquela era a atitude certa a ser tomada. Era apenas uma questão de tempo para ele perceber que ela não é tão interessante assim, que seu corpo não é perfeito como os das modelos da Victória Secrets que ele costuma encontrar em todas as festas que é convidado, e que na verdade, ela não é tão especial como ele sempre gosta de lembrar. Ela é apenas uma jovem adulta com personalidade ordinária, e que não merece alguém tão extraordinário quanto ele. Em algum momento o conto de fadas que eles estavam vivendo iria chegar ao fim, e ela preferia sentir a dor agora, enquanto ainda conseguia enxergar uma vida sem ele.
Alguns minutos depois seu celular voltou a tocar, dessa vez era Mitch, um dos melhores amigos de Harry e dela também. Ela não atendeu, achou que provavelmente seria Harry tentando confronta-la mais uma vez, e a chamada foi para sua caixa postal que, provavelmente, depois de tantas ligações, estava cheia.
Mitch, que estava preocupado com o estado do amigo, resolveu enviar uma mensagem na esperança de entender melhor porque Harry tinha lágrimas nos olhos e estava arrumando as malas feito um louco.
Mitch: S/n, o que está acontecendo? Por que Harry está chorando enquanto tenta te ligar?
Mitch: Me atende, por favor.
Ele ligou e dessa vez ela atendeu.
“Mitch...” S/n disse com a voz chorosa.
“S/n? Por que você ‘tá chorando? Por que o seu namorado ‘tá chorando? O que ‘tá acontecendo?” Ele perguntou rápido enquanto encarava o amigo indo de um lado para o outro no quanto de hotel – Harry tinha desistido de tentar falar com ela e estava com o celular nas mãos tentando comprar passagens de volta para Inglaterra, ele havia chegado em Los Angeles há 4 dias e pretendia ficar mais tempo na cidade, mas seus planos mudaram assim que a mensagem da namorada apareceu em seu telefone.
“Ele não é mais meu namorado.” Ela diz devagar no tom mais calmo que seu estado permitia.
“Como assim ele não é mais seu namorado?” Mitch perguntou confuso – aquilo explicaria o estado do amigo, mas mesmo assim não fazia sentido nenhum. Sabia que Harry e s/n estavam namorando a pouco menos de 1 anos, e apesar de relativamente recente, nunca viu um casal tão apaixonado, na verdade, nunca tinha visto Harry tão feliz. Pelo menos até agora.
“Nós não estamos mais namorando.” Ela afirmou outra vez.
“O que aconteceu, s/n? Ontem ele estava planejando uma viajem romântica para o aniversário de namoro de vocês e agora acabou? Simples assim?”
“Mitch...” Ela começou mas foi interrompida pela voz de Harry ao fundo da chamada.
“Com quem você ‘tá falando, Mitch? É com ela? É com s/n?” Ele perguntou se aproximando – mala e celular esquecidos na cama – “Deixa eu falar com ela, Mitch. Deixa eu falar com a minha namorada.”
“Mitch, não...” Ela pediu com a voz fraca.
“Você ouviu isso, s/n? Você é minha namorada!” Harry gritou e foi apenas o que s/n precisou para terminar a chamada. S/n desligou o celular e se deitou, chorava histericamente – já não tinha tanta certeza se tinha feito a escolha certa, nunca sentiu tão triste.
*
S/n não sabia em que momento havia dormiu, apenas que acordou com a brisa gelada vinda da janela que tinha esquecido de fechar na noite passa e com batidas insistentes na porta de seu apartamento. Ela se levantou devagar – ainda não estava totalmente acordava e sua cabeça doía graças as horas que passou chorando – sem pensar muito, a moça foi até a porta de entrada e abriu, com certeza não era algum completo desconhecido já que o porteiro não achou que precisava interfonar – e provavelmente era Giovanna, uma amiga italiana que estava morando em Londres e que às vezes aparecia em seu apartamento sem nenhum aviso nas horas mais estranhas possíveis – Mas quando ela encarou a pessoa a sua frente todo o ar de seus pulmões desapareceu.
Harry estava ali – tinha os cabelos bagunçados e seu nariz e olhos estavam vermelhos provando, que assim como ela, havia chorado – ele ainda tinha suas malas e sua jaqueta estava um pouco molhada devido à chuva fraca que caia lá fora. Harry não esperou que ela o convidasse para entrar, apenas forçou a moça a abrir passagem para ele.
“O que você ‘tá fazendo aqui?” Ela perguntou com olhos arregalados. Sabia que Harry planejava ficar pelo menos 1 semana em Los Angeles e não conseguia entender o porquê dele estar ali – Harry tirou a jaqueta, pendurou no gancho que ficava no pequeno hall de entrada, porque ele sabe que ela odeia quando ele deixa roupas espalhadas pelo apartamento, ela sempre diz que o lugar é pequeno demais e não tem espaço para bagunça. – Odeia mais ainda o fato de não conseguir ficar com raiva dela mesmo quando tem todas as razões, sequer conseguia espalhar suas coisas pelo lugar apenas para irrita-la.
“O que eu estou fazendo aqui?” Perguntou calmo. “Minha namorada me manda a porra de uma mensagem dizendo que ‘não é a pessoa certa pra mim’ e depois se recusa a atender minhas ligações. O que você acha que eu estou fazendo aqui, s/n?”
“Harry...” Ela começa mas logo foi cortada.
“Não, agora é a minha vez de falar. Você não pode me mandar uma mensagem terminando comigo quando eu estou do outro lado do mundo, s/n. Nós estamos em um relacionamento, e o mínimo que eu espero é que você me diga quando algo te incomoda, não que me mande uma mensagem terminando as coisas.” S/n não respondeu, tinha os braços cruzados na altura dos seios e os olhos fixos no chão. “S/n, o que aconteceu? Fala comigo. Por favor, lovie...” Ele pediu se acalmando.
“Harry, o que eu escrevi naquela mensagem é a verdade. É só uma questão de tempo pra você perceber que eu não sou a pessoa certa pra você, que eu não sou especial...” S/n disse chorando.
“O que? Você não ‘tá fazendo sentido nenhum, lovie. É claro que você é especial.” Ele disse calmo se aproximando mas ela foi rápida em se afastar ainda mais – o peito de Harry doía, ele conseguia vê-la escorregando por entre seus dedos como areia.
“Harry, eu acho melhor você ir.” Harry a encarou incrédulo.
“Não.” Quase gritou. “Nós não vamos terminar assim. Você não vai me deixar.”
“Harry, vai embora. Por favor...” S/n pediu outra vez.
“Tem como você me ouvir? Eu vou não embora.” Ele disse firme e tentou se aproximar dela outra vez e respirou aliviado quando ela não se afastou, ele agarrou as mãos dela e as beijou. “Eu te amo.” Sussurrou e s/n ergueu a cabeça com olhos arregalados. “Eu te amo tanto.” Afirmou mais uma vez.
“O que? Harry, não...” Ela tentou separar as mãos das dele mais ele não deixou. Eles ainda não tinham dito o primeiro ‘eu te amo’, e as palavras de Harry pegaram s/n completamente de surpresa.
“Eu te amo tanto e você está tão errada.” Ele disse a olhando nos olhos. “Eu soube que você era a pessoa certa pra mim na noite em que nos conhecemos, quando você nem mencionou que sabia quem eu era ou fez perguntas pessoas. Eu soube no momento que você não conseguiu parar de rir me contando da vez em que visitou Amsterdam e experimentou brownie de maconha com suas amigas. Eu soube que você era a certa pra mim quando meses depois eu pedi pra você ser minha namorada e você teve uma crise de risos e eu não consegui ficar sério também.” Ele riu lembrando, sentia seus olhos arderem e lágrimas cortarem suas bochechas. “Eu soube que você era a pessoa certa pra mim no momento em que eu percebi que eu seria capaz de qualquer coisa pra te fazer feliz, até assistir Dr. House, mesmo sendo a série mais entediante que eu já vi. Eu sei que você é a pessoa certa pra mim todas as vezes que eu chego em casa e te encontro ouvindo alguma das minhas músicas e meu coração acelera porque eu sei que é porque você sente saudade da minha voz.” Ele suspirou. “Você é a pessoa certa pra mim, s/n. Você me prova isso todos os dias apenas por existir.”
S/n não disse nada, apenas o abraçou e só com aquele gesto - e com as palavras dele – os sentimentos dela, que antes estavam uma bagunça e não a deixavam pensar direito, se ajeitaram. Ela já tinha percebido que amava alguns detalhes nele – como o fato dele sempre ler a sinopse de vários filmes mas acabar escolhendo o mesmo, ou o fato de que ele sempre acorda de bom humor, não importa o tempo. E ela acha tão fofo o jeito como ele deita a cabeça em seu ombro sempre que está cansado ou quer ficar perto dela. Ela ama que ele sempre deixa a luz do banheiro acesa e a porta aberta porque tem medo de que ela se machuque se precisar fazer o caminho até lá durante a noite, ela ama o jeito como ele trata as pessoas ao seu redor com gentileza, não importa quem seja. – Mas nunca tinha percebido que o amava num todo, por completo.
“Você é a minha garota, lovie. O amor da minha vida, e eu não vou te deixar ir assim tão fácil.” Harry disse com s/n em seus braços e ela chorou ainda mais.
“Harry...” Ela sussurrou.
“Lovie... você é minha. Vai ser pra sempre se quiser.”
“Eu te amo.” Ela disse depois que se afastou um pouco para o olhar nos olhos.
“É?” Ele perguntou rindo enquanto ainda chorava um pouco. S/n fez que sim com a cabeça e o beijou.
“Desculpa por ter feito você chorar.” S/n disse acariciando as bochechas do rapaz. “Mas eu estava com medo, eu nunca me senti assim antes, Harry. Eu nunca tive alguém como você na minha vida.”
“Você não precisa se desculpar, lovie...” Harry sussurrou com os lábios quase tocando os dela outra vez. “Só não faz isso de novo.” Pediu.
“Não vou.” Ela afirmou, eles ficaram naquela mesma posição por alguns minutos – apenas aproveitando o calor que emanava do corpo um do outro e a forma como eles se encaixavam perfeitamente – eles ainda tinham uma longa conversa pela frente, se amavam, mas aquele tipo de insegurança não podia fazer parte do relacionamento. Harry havia escolhido ela para dividir a vida e tudo que ele mais queria era que ela o escolhesse também, mas para isso ela tinha que se entregar, e apesar de assustada ela estava disposta a se arriscar por eles, por ele. “Harry?” Ela chamou depois de um tempo em silêncio e ele murmurou algo em resposta. “Dr. House não é entediante.” S/n surrou e Harry riu. Tinha certeza que ela faria algum comentário sobre aquilo.
“Se pensar assim te faz dormir à noite tudo bem, lovie...”
“Harry...” Ela resmungou e ele riu a apertando mais em seu abraço. Amava cada pedacinho dela, e estava disposto a ter que assistir Dr. House pelo resto da vida se ela estivesse ao seu lado.
*
All the love. x
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Masterlist.
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officeladiesbr · 5 years ago
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Episode 1 | The Pilot (Piloto)
Ouça em inglês
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JENNA: Eu sou a Jenna Fischer. ANGELA: E eu sou Angela Kinsey. JENNA: Estivemos no The Office juntas. ANGELA: E somos melhores amigas.    JENNA: E agora estamos fazendo o podcast revisitando o The Office exclusivo para você. ANGELA: A cada semana vamos dividir um episódio de The Office e contar histórias exclusivas dos bastidores que apenas duas pessoas que estiveram lá podem te contar.
INTRODUÇÃO JENNA: Nós somos as "Office Ladies"(senhoras do escritório). Olá pessoal! Aqui é a Jenna Fischer. ANGELA: Oi, aqui é Angela Kinsey. JENNA: E este é o nosso primeiro podcast do Office Ladies. ANGELA: Estou tão animada, Jenna! JENNA: Estou tão animada. Estou pirando. ANGELA: Estou pirando. Esperamos que gostem. JENNA: Temos trabalhado muito duro. Este é um sonho que tivemos por anos de trabalharmos juntos novamente. ANGELA: Sim. JENNA: Porque nos tornamos melhores amigas enquanto trabalhamos juntas no The Office. ANGELA: Sim. Almoçamos juntas todos os dias. JENNA: Todos os dias. E eu acho que a parte mais difícil para mim sobre o final do show foi não ver você todos os dias, Angela. ANGELA: eu também JENNA: É tão especial trabalhar com sua melhor amiga todos os dias. ANGELA: Sim. JENNA: Que presente. ANGELA: Era isso, sabe, Steve Carrell nos contou e eu amo muito esse momento. Ele disse para Jenna e eu, não importa o que aconteça com o show, isso é o que vocês duas vão tirar dele. E ele apontou para nós duas. E ele estava tão certo. JENNA: É verdade. E estavamos tentando descobrir uma maneira de trabalharmos juntas novamente, desde então. Então aqui está! ANGELA: Aqui está! JENNA: É um sonho realizado. ANGELA: É um sonho realizado. Nós pensamos, que hora melhor? O aniversário de quinze anos está chegando e eu tinha umas três caixas de fotos da Rubbermaid no meu galpão e estava examinando-as e estava ficando realmente nostálgica e contando a Jenna sobre isso. E eu disse, "Jenna, nós nos divertimos muito naquele programa." Quer dizer, foi uma das alegrias da minha vida. JENNA: E você sabe, eu não tinha assistido a maioria dos episódios desde que foram ao ar. Portanto, este foi um verdadeiro deleite para mim. Para voltar e finalmente a assistir tudo novamente. ANGELA: Eu também. E é tão bom. Caras, quero dizer, nós realmente - JENNA: Nós nos tornamos fãs meio nerds de nosso próprio show. ANGELA: Nós nos tornamos fãs nerds e o problema é o seguinte: quando estávamos filmando, você meio que vivia e respirava o dia. E eu assisti a todos eles quando foram ao ar, mas agora estou assistindo apenas como uma audiência. E é tão divertido. JENNA: Tem sido muito divertido. E eu sinto que aqui está, é o The Office nos trazendo juntas de volta. ANGELA: Sim! JENNA: É tão especial. ANGELA: é tão especial JENNA: Ok, somos nerds. ANGELA: Então, nós somos nerds. E ouçam, rapazes, só queremos que saibam que estamos muito animadas por vocês se juntarem a nós nessa jornada. E assistam novamente todas as semanas conosco. Ouça a nossa conversa animada sobre sermos melhores amigas. E vai haver momentos em que talvez esqueçamos algo, certo? JENNA: Ou perdemos alguma coisa. Porque não somos especialistas. Nós apenas estávamos no show. ANGELA: Estamos no programa. JENNA: Você provavelmente é o especialista. ANGELA: Vocês são os especialistas, então assistam conosco, enviem perguntas e vamos assistir juntos novamente. JENNA: E vamos começar do início. Vamos começar com o piloto e assisti-lo em ordem. ANGELA: Oh meu Deus. Isso nos leva ao piloto. JENNA: É isso. ANGELA: É isso. JENNA: É sobre isso que vamos falar hoje. ANGELA: Ok, só para vocês saberem como Jenna funciona, pessoal. Ela tem uma lista impressa. Ela tem seu laptop. Ela tem dois blocos de notas. E então eu só trago um monte de cartões coloridos com uma Caneta. Isso mostra um quadro de como processamos as informações. JENNA: É verdade. Estou um pouco mais, não sei. ANGELA: Não sei, Jenna. Você está mais organizada. Tudo bem, você pode dizer isso. JENNA: E você é mais colorida. ANGELA: Oh, bem, ok. Bem, acho que vou considerar isso um elogio.
FAST FACTS
JENNA:Tudo bem, vamos começar!
ANGELA:Vamos começar! O piloto!
JENNA:Vamos falar sobre o piloto. Este é o primeiro episódio da primeira temporada. este episódio foi escrito por Ricky Gervais, Stephen Merchant e Greg Daniels. E dirigido por Ken Kwapis. Vamos começar com uma sinopse.
ANGELA:Acho que é um bom lugar para começar.
JENNA:Ótimo. Tudo bem então, neste episódio, vamos conhecer os funcionários da empresa de papel Dunder Mifflin conforme apresentado por seu gerente, Michael Scott.
ANGELA:Isso mesmo. Este é apenas um dia normal em um local de trabalho comum. Apenas pessoas vivendo suas vidas.
JENNA:Sim. Um episódio piloto geralmente é apenas uma introdução a cada um dos personagens e também a convenção do show. E, neste caso, a convenção desse programa é que seja um documentário. Certo.
ANGELA:Esse é o mundo que você vai ver todos os dias é essa empresa de papel.
JENNA:Sim. Agora, tive uma ideia.
ANGELA:O quê?
JENNA:Acho que para cada episódio deveríamos ter algo chamado Fast Facts.
ANGELA:Do que você tá falando? Isso parece loucura.
JENNA:Um fato rápido.
ANGELA:O que é um fato rápido?
JENNA:Um fato rápido. Ok, fique comigo aqui. Um fato rápido é um fato sobre aquele episódio e então conversamos sobre isso. Não necessariamente rápido.
ANGELA:Espere, eu tenho que falar rápido?
JENNA:Não. Aqui está um exemplo de um fato rápido.
ANGELA:Ok.
JENNA:O programa The Office é na verdade uma adaptação de um programa britânico de mesmo nome. O escritório.
ANGELA:Isso mesmo. Chamava-se The Office. Foi escrito por Ricky Gervais e Stephen Merchant. É fantástico.
JENNA:É incrível.
ANGELA:Eu era umA grande fã disso antes mesmo de ir ao teste para a versão americana de The Office.
JENNA:O mesmo. Eu assisti a série inteira e então recebi um telefonema avisando que eles estavam fazendo uma versão americana e me pedindo para fazer um teste para a recepcionista. E eu quase fiz cocô.
ANGELA:Sim. sim. Eu estava animada e nervosa porque amava muito a versão britânica. E eu disse, "Oh, espero que façam justiça." E quero dizer, vamos lá, anos depois. Acho que conseguimos.
JENNA:Bem, recebemos muita atenção crítica quando estávamos fazendo o piloto. E não muito amor, porque as pessoas realmente pensaram que íamos bagunçar tudo.
ANGELA:Isso mesmo.
JENNA:As pessoas estavam preocupadas porque o programa britânico foi premiado, aclamado pela crítica. É considerada ainda, até hoje, uma das maiores comédias da televisão já feitas.
ANGELA:E isso merece tudo isso.
JENNA:E é.
ANGELA:Porque é incrível.
JENNA:Sim, então havia muita pressão sobre nós quando íamos fazer isso. E algo que eu acho que costuma ser dito é que fizemos um remake quadro por quadro do piloto britânico. O que não é verdade.
ANGELA:Isso não é verdade.
JENNA:Não é um remake de cena por cena. Mas usamos o script deles como modelo. E existem alguns ajustes.
ANGELA:Mas existem elementos. Existem elementos que são os mesmos que se você assistir e assistir a este.
JENNA:Sim. Por exemplo, em geral, cada um dos personagens e o fato de haver esse chefe bufão e bobo em sua versão chamado David Brent e em nossa versão Michael Scott. Mas se você olhar para as "Talk Heads" (Cenas em que os personagens falam sozinhos com a câmera), há algumas diferenças.
ANGELA:Sim. E também a forma como a história é contada é um pouco diferente. Quer dizer, alguns dos pontos são os mesmos que aconteceram, mas contados de forma diferente.
JENNA:Mas Greg Daniels foi a pessoa encarregada de americanizar o show britânico.
ANGELA:Sim.
JENNA:E Ricky Gervais e Stephen Merchant meio que supervisionaram esse processo, mas eles, por exemplo, não estavam no set quando estávamos filmando o piloto.
ANGELA:Não.
JENNA:Não, eles vieram e nos visitaram. Eu me lembro de sentar e almoçar com Ricky Gervais.
ANGELA:Sim?
JENNA:Oh meu Deus. Porque eu tal -
ANGELA:Você estava nervosa?
JENNA:Oh sim. Eu era um superfã da versão britânica.
ANGELA:Eu também.
JENNA:E eu tinha sido escalada para o piloto e eles vieram e nos ouviram fazer uma leitura de texto. E depois, eles me convidaram, John, Rainn, Steve e BJ e Greg para almoçar com eles para discutir o show. E me lembro de pensar que, se eu for demitida amanhã, pelo menos vou almoçar com Ricky Gervais e Stephen Merchant. Pelo menos isso aconteceu. Isso foi para mim simplesmente enorme.
ANGELA:Foi um almoço divertido? Eu não estava naquele almoço. Eu não fui convidada.
JENNA:Foi muito divertido, Angela. E me lembro de Ricky dizendo algo naquele almoço que foi muito importante. Ele disse, você sabe, na Inglaterra, você pode ser muito, muito ruim no seu trabalho por muito tempo e nunca ser demitido. Ele estava tipo, na América isso vai frustrar as pessoas. Portanto, meu único conselho é que Michael pode ser um palhaço, ele pode ser bobo, ele pode ser irritante. Mas você deveria, eu sugiro - disse ele - que mostrasse vislumbres dele sendo realmente um bom vendedor. E fazemos isso durante todo o show. Você verá em episódios futuros que ele é realmente bom em vendas. E ele disse que essa será uma peça importante do quebra-cabeça. E Stephen Merchant disse, meu conselho seria aprender um pouco mais sobre o relacionamento de Jim e Pam. Ele disse--
ANGELA:Ele conhecia o cerne disso.
JENNA:Ele disse que realmente vai ser o coração do seu show. Por causa da versão britânica, eles fizeram seis episódios para sua primeira temporada. Seis episódios para sua segunda temporada. E um grande especial de Natal. E eles sabiam que, para a televisão americana, estávamos procurando ...
ANGELA:Anos.
JENNA:Anos. E acabou fazendo duzentos. Então ele disse, você precisa manter o coração batendo no show. E então, esse é o coração do show.
ANGELA:Esses são Jim e Pam.
JENNA:Ok, eu tenho outro fato rápido. Filmamos o piloto seis meses antes do resto da primeira temporada. E filmamos no segundo andar de um prédio comercial de verdade em Culver City.
ANGELA:Então era um prédio de escritórios de verdade. E muitas vezes nos sets, eles realmente constroem o escritório, então se eles quiserem filmar e conseguir um certo ângulo de câmera, eles podem mover uma parede. Eles podem mover uma janela. Eles podem mover uma porta. Porque eles o construíram.
JENNA:Na verdade, eles dizem "parede voando para fora" e movem uma parede inteira.
ANGELA:Eles movem uma parede inteira.
JENNA:É uma loucura.
ANGELA:No nosso programa, porque foi em um prédio de escritórios real, você apenas teve que trabalhar com ele. E isso realmente se prestou ao estilo documentário de que todas as fotos não ficariam bonitas. Eles não estariam alinhados exatamente porque tinham que contornar paredes e janelas de verdade. Eles não podiam simplesmente tirá-los.
JENNA:Eu me lembro de falar com Ken Kwapis, nosso diretor, sobre estabelecer certas regras para o estilo de filmagem de documentário. E ele disse que era muito importante para ele que, para todos os atores e equipe técnica, o set parecesse um verdadeiro escritório de trabalho e um documentário de verdade estivesse acontecendo. E então uma das regras que ele criou foi que ele limpou todo o conjunto de todos os membros da equipe, exceto um operador de câmera, um operador de boom e ele mesmo.
ANGELA:Sim.
JENNA:E foi isso.
ANGELA:Era isso.
JENNA:Ele também fez todos os atores virem todas as manhãs, passarem pelo cabelo e maquiagem, e então se sentarem na nossa mesa a partir das sete e meia. E tivemos que fingir que trabalhavamos. E ele caminhou com a equipe do documentário e nos filmou por trinta minutos.
ANGELA:Sim. Apenas nós trabalhando em silêncio.
JENNA:E pequenas fotos que você vê, por exemplo, da Pam fazendo o White Out. Esse é um pedaço de rolo B de uma daquelas manhãs de trabalho que fizemos. E fizemos isso todos os dias no piloto. Outra coisa sobre esse episódio que notei é que há uma cena externa aleatória do edifício.
ANGELA:Sim! Oh Jenna, deixe-me dizer a você. Espere, deixe-me pegar um dos meus cartões coloridos, como você os chamou. Cena externa às nove e vinte e nove, nove minutos e vinte e nove segundos. Não é nosso prédio!
JENNA:Com um grande ponto de exclamação.
ANGELA:Viu?
JENNA:Esta é uma grande descoberta.
ANGELA:Esta é uma grande descoberta para mim.
JENNA:Não só não é o nosso prédio. Não era nem mesmo o prédio em que estávamos filmando. Não sei de onde tiraram essa cena.
ANGELA:Foi um arquivo de alguma outra filmagem.
JENNA:Eu acho que foi um arquivo de filmagem. E então nunca mais o usamos. Foi isso.
ANGELA:Foi isso.
JENNA:Eles deveriam voltar e tirar isso.
ANGELA:Te vejo depois.
JENNA:E coloque uma foto do verdadeiro exterior do Dunder Mifflin.
ANGELA:Gente. Jenna está ficando atrevida com vocês.
JENNA:Sim, vou ligar para alguém.
ANGELA:Alguém acertou.
JENNA:Tudo bem, aqui está meu último Fato Rápido deste episódio. Meredith não é Meredith.
ANGELA:Ela não é. Ela é Henriette.
JENNA:Sim. Meredith é interpretada por Henriette Mantel no episódio piloto. Não Kate Flannery.
ANGELA:Isso é verdade.
JENNA:Henriette Mantel era a atriz de comédia que estourou porque havia interpretado Alice nos filmes de Brady Bunch. E ela estava lá para o piloto e seis meses depois que fomos escolhidos e começamos a filmar o resto dos episódios. E acho que o boato era que ela não estava disponível.
ANGELA:Ela estava ocupada.
JENNA:E nós tivemos que escolher outra pessoa.
ANGELA:Então Kate Flannery entrou. Aqui está o meu Fato Rápido. Kate Flannery e eu nos conhecemos anos antes do The Office. Estávamos em um grupo de improvisação feminino chamado Bitch Planet. Woo hoo! Noites de domingo, dez da noite. É quando você quer -
JENNA:É exatamente quando você quer sua comédia.
ANGELA:É quando você quer assistir a improvisação. Kate e eu nos conhecíamos há muito tempo. E também, Oscar Nunez e eu fizemos um show de comédia de esquetes juntos chamado Hot Towel.
JENNA:De onde você tira esses nomes, Angela?
ANGELA:Então foi muito divertido para mim porque aqui estou eu, tipo, eu estava tão nervosa no primeiro dia. Eu não sabia que Oscar tinha sido escalado. Ele não sabia que eu tinha sido escalada. Gente, isso foi antes dos smartphones. Não é como se você mandasse uma mensagem de texto para alguém sobre o seu papel ou colocasse nas suas redes sociais. Não houve nada disso.
JENNA:Então você entrou e ficou completamente surpresa?
ANGELA:Fiquei completamente surpresa quando vi Oscar. E não apenas vi Oscar, mas Ken Kwapis nos sentou um ao lado do outro. Então eu pensei, oh meu Deus, eu vou ficar bem.
JENNA:Isso é incrível.
ANGELA:Meu amigo está aqui. E então Brian entrou como Kevin e eu estávamos tipo, vamos lá. Estamos indo para as corridas.
JENNA:Vocês foram incríveis em contabilidade.
ANGELA:Obrigada. Muito obrigada.
JENNA:Estou te elogiando.ANGELA:Sim, eu estava tão animada por ter esses amigos com quem eu havia encenado anos antes do The Office sentados no meu cantinho lá atrás.
JENNA:Eu me lembro de encontrar todo mundo pela primeira vez. Você se lembra de suas primeiras impressões das pessoas. Lembro-me de minha primeira impressão de Rainn Wilson (Dwight).
ANGELA:Diga-me.
JENNA:Bem, eu conheci Rainn Wilson em um teste ao vivo. Então, para todos os protagonistas do show, eles nos trouxeram para o teste de tela e eles mixaram e nos combinaram. Havia quatro Pams e quatro Dwights e quatro Jims e quatro Michaels. E passamos um dia inteiro sendo misturados e combinados um com o outro. E eu me lembro de conhecer Rainn Wilson e ele estava no personagem, mas eu realmente não podia saber disso porque eu não conhecia Rainn ainda. E eu pensei que ele era a pessoa mais estranha que já conheci na minha vida.
ANGELA:Espere, ele esteve no personagem o tempo todo?
JENNA:Sim. Ele era apenas Dwight.
ANGELA:Então método, Rainn.
JENNA:Ele tinha o cabelo assim.
ANGELA:Então, método.
JENNA:Mas quer saber? Eu meio que fiz a mesma coisa. Eu fiz meu penteado Pam. O penteado que usei no programa, meio que inventei durante o processo de audição. Esse tipo de onda seca ao ar meio para cima, meio para baixo. Fiquei muito quieta. Não falei com as pessoas na sala de espera porque achei que Pam não era uma espécie de tagarela. E eu não queria sair do personagem.
ANGELA:Eu me lembro de uma das primeiras coisas, isso é tão aleatório, mas é verdade. Naquela primeira semana de filmagem, a esposa de Rainn veio almoçar e esta é a principal interação que lembro de Rainn durante o piloto.
JENNA:Tudo bem.
ANGELA:Rainn me apresenta a sua esposa, ela estava grávida na época do filho deles. E ele diz, esta é minha esposa, Holly, portadora da minha semente. E eu fiquei tipo, o quê ?! E ela começou a rir. Mas isso era apenas Rainn sendo Rainn.
JENNA:Esse é Rainn.
ANGELA:Esse é Rainn. Mas Dwight não diria isso?
JENNA:Ele também diria isso.
ANGELA:Esta é Ângela, portadora da minha semente.
JENNA:Sim. É incrível como -
ANGELA:Ela está carregando minha semente. Eu fico tipo, oh meu Deus.
JENNA:Eu sinto que todos nós temos pequenas partes de nossos personagens em nós. Mas não sei se isso é verdade para você, porque você não é Angela Martin.
ANGELA:Eu sou. Eu estava pensando em como você estava dizendo que permaneceu no personagem e Rainn também entre seus testes no lobby. Eu não teria. Eu teria um bate-papo amigável. Ou então eu teria me transformado em uma vadia quando entrasse na sala.
JENNA:Bem, você sabe, eu não tive nenhuma cena com Rainn no piloto. Eu não tive nenhum em uma cena. Então, para mim, quando estávamos filmando o piloto, as pessoas com as quais eu realmente me relacionei foram Steve, John e você, porque você teve uma pequena partição. Você era meinha companheira de assento mais próximo no escritório. Então você e eu nos unimos. E eu me lembro depois que terminamos o piloto e todos nós saímos e não sabíamos se iríamos ser escolhidos ou gravados mais. Pouco depois, fiz trinta anos. Foi um grande aniversário marcante para mim. E eu realmente me perguntei se deveria convidar algum de vocês. E eu não fiz. Não convidei vocês porque pensei bem, provavelmente nunca mais os verei.
ANGELA:Devo fazer outra festa de trigésimo aniversário para você e convidar a todos?
JENNA:Você faria isso?
ANGELA:E então todos nós poderíamos apenas dizer Feliz trigésimo?
JENNA:Você vai?
ANGELA:Ok! Â
JENNA:Porque agora vocês são alguns dos meus amigos mais próximos e não estavam no meu aniversário marcante.
ANGELA:Aw. Ok, vamos ter que lhe dar uma festa de trigésimo aniversário. Não vai ser estranho.
JENNA:Tudo bem, pessoal. A seguir, vamos analisar este episódio. Nós vamos realmente entrar no âmago da questão. Vamos falar sobre cenas, memórias e histórias, então fique conosco.
EPISÓDIO
ANGELA: Tudo bem e estamos de volta. Estamos falando sobre o episódio piloto de The Office e acho que devemos falar sobre alguns dos nossos momentos favoritos, Jenna.
JENNA: Sim. Bem, um dos meus momentos favoritos é a dinâmica entre Pam e Michael. Quer dizer, egoisticamente, acho que estou nesse momento.
ANGELA: Sim.
JENNA: Mas eu realmente amei trabalhar com Steve Carrell. Eu realmente amei o quanto ele me deixou ficar em silêncio e apenas olhar para ele.
ANGELA: E apenas reaja.
JENNA: Sim. Eu adorei isso. Mas eu adorei especialmente quando Melora Hardin, que interpreta Jan Levinson Goul, entrou na cena.
ANGELA: Ela é tão dominante. Assim como, a presença de Melora, é como se eu tivesse medo dela.
JENNA: Sim.
ANGELA: Eu entendo. Eu entendo por que ele estava com um pouco de medo dela. 
JENNA: E eu amo a cena em que Michael tenta jogar Pam embaixo do ônibus porque ele não tem a agenda que deveria ter. E é porque ele disse a ela para jogar no “recipiente”, a lata de lixo que é o arquivo dos memorandos corporativos. E eu me lembro de filmar aquela cena e me lembro de cada vez que Pam dizia "Você me disse para colocá-lo em um arquivo especial que é a lata de lixo", que ríamos. E então eu me lembro da realidade daquele momento. E como isso foi divertido.
ANGELA: Bem, Pam se defendeu totalmente do seu jeito naquele momento. Aqui está a coisa sobre Steve Carrell. Ele é uma das pessoas mais legais que você já conheceu. Ele é tão legal. Eu sei que se tornou quase uma piada. Tipo, Steve Carrell é a pessoa mais legal de todos os tempos, mas ele é.
JENNA: Eu sei e as pessoas me perguntam muito, como é trabalhar com Steve Carrell? Você fica rindo o tempo todo? E não, você não está rindo o tempo todo porque Steve não está interpretando o tempo todo. 
ANGELA: Ele é uma pessoa real.
JENNA: Ele é uma pessoa real e ele é ... Eu trabalhei com comediantes que estão fazendo graça o tempo todo. Que andam por aí e não conseguem desligar o cérebro de fazer piadas.
ANGELA: Eles me deixam louco.
JENNA: É um pouco insano. Steve não é assim. Você, Steve e eu sentaríamos e teríamos longas conversas sobre o melhor iogurte congelado de San Fernando Valley.
ANGELA: Oh, nunca esquecerei as manhãs. Nas manhãs de segunda-feira, Steve saía de seu escritório, fora do escritório de Michael Scott entre as cenas, ele caminhava até Jenna e eu e conversávamos sobre nossos fins de semana. E numa segunda-feira de manhã, ele se aproximou e disse, tipo, senhoras, adivinhem o que eu fiz neste fim de semana? E nós ficamos tipo - o quê? E ele respondeu que tinha ido a Target (loja de departamento).
JENNA: Ele falava muito sobre a Target.
ANGELA: E ele nos contou sobre suas corridas na Target.
JENNA: Foi muito, muito fofo. Você sabe, recentemente, eu estava em um Michaels comprando alguns suprimentos para um trabalho de artesanato. E o cara do caixa disse, oh meu Deus, agora isso está ficando louco. Esta manhã, Oscar Nunez entrou aqui. Depois Steve Carrell e agora você? O que vocês todos moram aqui?
ANGELA: Adoramos fazer artesanato.
JENNA: Adoramos fazer artesanato.
ANGELA: E estamos todos aqui.
JENNA: Eu acho que todos nós moramos em torno de uma loja de artesanato Michaels. Mandei uma mensagem para Steve e disse: Steve, o cara do caixa do Michaels disse que você estava comprando suprimentos de artesanato hoje. E ele disse, ah, sim, eu precisava de alguns bastões de cola. E ele me disse o que precisava. E ele disse, para que você estava lá? 
ANGELA: Esse é Steve.
JENNA: Esse é Steve. Esse é o tipo de coisa sobre o qual conversaríamos com ele. E então ter aquele homem mudando para essa cena em que ele está sendo horrível com meu personagem.
ANGELA: Como jogar você debaixo do ônibus na frente da chefona.
JENNA: Sim. Quando nossa dinâmica real era tão diferente. Gosto de tanto amor. Então, nesta cena, Jan diz a Michael que haverá um downsizing. Esta é uma grande notícia. Isso é importante. Michael deveria estar prestando atenção. Já estabelecemos que ele jogou fora a pauta da reunião.
ANGELA: Sim, ele deveria levar isso a sério.
JENNA: Mas em vez disso, ele recebe um telefonema de seu amigo Todd Packer.
ANGELA: Todd Packer, seu companheiro de festa que ele claramente cobiça. Ele acha esse cara incrível.
JENNA: Outro fato interessante sobre essa cena é que a voz de Todd Packer que vem ao telefone não é a voz do verdadeiro Todd Packer.
ANGELA: Do que você está falando?
JENNA: Dave Koechner acaba interpretando Todd Packer. Quando o encontramos na segunda temporada, esse papel é desempenhado por Dave Koechner. Mas Dave não foi contratado quando filmamos o piloto.
ANGELA: O quê? Ele não é, espere?
JENNA: Então, parece Dave Koechner.
ANGELA: Quem é?
JENNA: Mas estou pensando que não pode ser Dave Koechner, certo?
ANGELA: Todo esse tempo eu pensei que era Dave Koechner.
JENNA: Não é o Dave.
ANGELA: Quem é?
JENNA: Mandei uma mensagem de texto para Dave Rogers, nosso editor, conhecedor de todas as coisas.
ANGELA: Quer dizer, ele conhece todos os fatos do Office.
JENNA: Ele conhece.
ANGELA: Ok, o que Dave disse?
JENNA: Dave disse que a voz foi tocada por Toby Huss.
ANGELA: Toby Huss.
JENNA: Ator de voz muito famoso. Ele esteve em King of the Hill por anos.
ANGELA: E amigo do Greg Daniels.
JENNA: Sim.
ANGELA: Toby Huss é tão talentoso.
JENNA: Eu sei.
ANGELA: Que tal isso?
JENNA: Essa é a voz de Todd Packer.
ANGELA: No episódio piloto.
JENNA: Sim.
ANGELA: Bem, eu adorei, aqui está uma das coisas que adorei no piloto. O brilho de Ricky Gervais, Stephen Merchant e Greg Daniels em sua colaboração para a construção deste mundo onde a verdade sobre os personagens foram estabelecidas de maneiras sutis. E uma das coisas que eu amei foi que Michael está claramente emocionado com a presença do pessoal da câmera. Ele está tão animado.
JENNA: Ele não poderia ter se inscrito para isso mais rápido. 
ANGELA: Quer dizer, ele aproveitou a chance para isso. E ele se acha um dos melhores comediantes do mundo. Ele se acha uma das pessoas mais engraçadas do mundo.
JENNA: Ele tem aquela talk head incrível onde ele fala sobre quem são seus heróis. E eles são Bob Hope.
ANGELA: Abraham Lincoln.
JENNA: Bono.
ANGELA: E Deus. Provavelmente. Ele disse provavelmente.
JENNA: Provavelmente Deus. E aqui está uma pequena curiosidade. Steve escreveu isso.
ANGELA: Ele fez?
JENNA: Sim.
ANGELA: Oh meu Deus, eu adoro isso! Eu não sabia disso.
JENNA: Sim, Greg perguntou a ele, você se importaria de escrever uma lista de quem você acredita serem os heróis de Michael Scott.
ANGELA: Uau, tão brilhante. Bob Hope.
JENNA: E conseguiu.
ANGELA: Sim. Bem, a cada chance que tem, ele está olhando para a câmera e fazendo suas partes cômicas. E isso meio que estabelece o amor de Michael em ser apreciado e adorado. E ele quer que todos pensem que ele é o chefe divertido e que ele se acha legitimamente talentoso.
JENNA: Bem, há aquela cena em que ele está interpretando o homem dos Seis Milhões de Dólares, em que ele está se afastando da mesa de Pam.
ANGELA: Sim!
JENNA: Eu não consegui passar por aquela cena e, de fato, para conseguir minha reação, eles tiveram que fazer Steve sair do set porque eu não conseguia. Então essa reação minha não foi enquanto Steve estava realmente fazendo alguma coisa, porque toda vez que ele fazia isso, eu comecei a rir.
ANGELA: Bem, ele é tão tonto para fazer seu Six Million Dollar Man. Eu cronometrei porque enquanto assistia eu pensei, uau, é muito tempo para se comprometer com essa parte. Porque ele é tipo * Six Million Dollar Man SFX * Ele fez isso e começou aos nove minutos e quarenta segundos e não termina até dez minutos e dois segundos. Isso é vinte e dois segundos em câmera lenta. Isso é uma tonelada quando você pensa sobre o escopo de um episódio. Por vinte e dois segundos, ele foi * Six Million Dollar Man SFX *
JENNA: Quer dizer, é provavelmente por isso que não consegui passar por isso sem rir. É por isso que eles não conseguiram obter uma reação minha, porque eu não consegui segurar por vinte segundos. Eu não conseguia manter uma cara séria por tanto tempo.
ANGELA: E ele estava tão desesperado para você olhar para ele e ter algum tipo de reação. Oh cara. OK, o que mais?
JENNA: Há a cena da sala de conferências onde Michael anuncia oficialmente que haverá um downsizing na Dunder Mifflin. Este é um grande tema do piloto. Esta é a notícia que Jan dá a ele quando entra no escritório de que Dunder Mifflin não pode mais sustentar uma filial de Scranton e uma filial de Stanford e que lá terá que provar quem é a filial que deve ficar. Mas mesmo que Scranton fique, pode haver redução de funcionários.
ANGELA: Sim, a empresa está sofrendo e eles têm que fazer alguns cortes e têm que demitir algumas pessoas.
JENNA: Sim, então Michael vai para a sala de conferências e esta é a primeira vez que vemos Michael na sala de conferências e é claro que Dwight não vai dar a ele espaço para fazer isso.
ANGELA: É a primeira luta pelo poder deles, que você verá nos próximos anos.
JENNA: É a primeira vez que ele se refere a si mesmo como Assistente do gerente regional. O que é ótimo. E percebi algo sobre esta cena da sala de conferências.
ANGELA: O quê? Aposto que tenho isso em meus cartões.
JENNA: Aposto que você tem. Que há alguns extras nesta cena que nunca mais serão vistos. Existem duas mulheres.
ANGELA: Você quer que eu me refira a isso? Deixe-me apenas dizer o que escrevi no meu cartão. Faces da sala de conferências, ponto e vírgula. 
JENNA: Então, no fundo, há duas mulheres e elas são as verdadeiras contadoras da produtora do nosso programa. 
ANGELA: Sim, precisávamos de mais pessoas para preencher o espaço e eles trouxeram nossos contadores reais de nosso escritório de produção.
JENNA: Sim, Ken Kwapis, o diretor, entrou no escritório de produção e perguntou se alguém gostaria de estar no fundo de uma cena. E aquelas duas mulheres vieram e se sentaram lá por algumas horas. Eles estavam tão tontos. 
ANGELA: Eles adoraram. E também na sala de conferências, alguns rostos que você pode ver espalhados pela primeira temporada, mas eles não vão além dessa temporada, são Luann Kelly, que trabalhou no anexo. Ela é alguém que você vê muito. Me perguntam muito quem é aquela senhora no anexo? 
JENNA: Ela estava meio que superada onde Mindy acaba sentando na mesa de Kelly.
ANGELA: E então, é claro, Devon e Creed, que acabam tendo um enredo.
JENNA: Isso não acontecerá até a segunda temporada.
ANGELA: Isso mesmo.
JENNA: Então, por uma temporada inteira, você apenas vê Devon e Creed no fundo das cenas. Eles não recebem nenhuma fala até a segunda temporada.
ANGELA: Mas essa é a única cena em que nossos contadores reais estão. Porque eles tiveram que voltar ao trabalho.
JENNA: Eles tiveram.
ANGELA: Eles tiveram que voltar a ser contadores do programa.
JENNA: Eu acho que isso é um boato interessante. Phyllis Smith, que interpreta Phyllis no programa, foi a associada de elenco de The Office. Então, quando fiz o teste para The Office, ela leu minhas cenas de teste comigo.
ANGELA: Todas. Eu li minhas cenas com Phyllis. É com quem eu li minha cena.
JENNA: Sim e Ken Kwapis, o diretor, ficou muito impressionado com a forma como ela fazia suas leituras com os atores.
ANGELA: Ela é tão séria, pessoal. Ela é tão séria.
JENNA: E tão real que disse a Greg Daniels, eu a quero no show. Posso dar a ela uma parte no show? E então Phyllis deixou de ser uma associada de elenco, o que ela havia feito por anos com Allison Jones, a diretora de elenco, para ter um papel neste piloto. E eu acho que porque todos nós pensamos que o show estava indo a lugar nenhum, estava tudo bem. E depois que o piloto acabou, ela voltou a ser uma associada de elenco.
ANGELA: Ela voltou imediatamente ao trabalho. Phyllis tem uma ótima história que ela conta que a maneira como ela descobriu que tinha o papel é que ela tinha o script e eles disseram Phyllis.
JENNA: Então havia um personagem e eles o chamaram de Phyllis.
ANGELA: E Ken estava tipo, é você. Você é Phyllis. E ela tipo assim -o quê?
JENNA: Nós escrevemos uma parte para você. Com base nas inúmeras leituras com atores.
ANGELA: Você agora está no show, Phyllis.
JENNA: O que é tão legal porque Phyllis queria ser atriz. Ela tinha sido uma atriz, ela tinha sido uma dançarina burlesca. 
ANGELA: Ninguém consegue dançar como Phyllis. E ela tem um ótimo shimmy. Ela tem uma foto incrível em sua mesa porque Ken Kwapis queria que personalizássemos nossa mesa para o episódio piloto e no futuro. Então, todos nós trouxemos algo de casa. Eu tinha uma foto minha com minha avó e um porta-retratos que dizia “Eu coração vovó” e meus olhos estão fechados na foto, mas minha avó emoldurou mesmo assim. E então eu tinha isso na minha mesa e meio que me emocionava e me fez pensar na minha avó.
JENNA: Eu tinha uma foto minha com minha irmã nadando no lago no Ozarks.
ANGELA: Sim e Phyllis tinha uma foto dela em seu traje burlesco completo com um boá de penas vermelhas pendurado sobre os ombros. 
JENNA: Ângela, vamos fazer uma pausa rápida.
ANGELA: OK, Jenna.
JENNA: Você vai fazer um lanche? Por quê? Porque você sempre faz um lanche nos intervalos.
ANGELA: Sim.
INTERVALO COMERCIAL
JENNA: Então chegamos àquela cena maluca em que Michael está levando Ryan pra passear por aí. Ele acaba de ser informado de que precisamos de um downsizing e ele contrata um estagiário. É o oposto de downsizing.
ANGELA: Posso dizer uma coisa que também amei? Quando Dwight tem sua talk head e ele disse, eu tenho falado sobre downsizing há anos. Eu mencionei isso na minha entrevista. Tipo, quem faz isso? Quem está sendo entrevistado para um emprego e diz que você deve reduzir o tamanho?
JENNA: Eu gostaria desse trabalho. Eu sugiro que você se livre de três pessoas. Hum, então aqui está um pequeno fato divertido. Não é um fato rápido. Um fato engraçado é que BJ Novak (Ryan) foi a primeira pessoa a participar do show.
ANGELA: Ele foi?
JENNA: Ele foi. Greg Daniels o viu fazendo comédia standup. E ele pensou esse cara, eu quero esse cara. Então ele ofereceu a BJ o papel de escritor e o papel de Ryan, o estagiário no programa. Então, quando eu vim para a minha audição, BJ já estava escalado. Ele foi a primeira pessoa. E ele também foi o primeiro exemplo dessa sinergia de ter pessoas que eram artistas e escritores para o show.
ANGELA: O que foi ótimo. Algo que ainda não falamos, mas que falaremos muitas vezes durante o show, é sobre a maravilhosa colaboração criativa que tivemos entre os escritores e atores. E isso é por causa de Greg Daniels. Ele meio que deu o tom de que queria essa colaboração criativa, que queria ouvir nossas ideias e queria escritores no set. E acho que éramos muito melhores com isso. Já estive em outros programas onde os escritores e atores são separados e não há muita colaboração.
JENNA: É uma sensação estranha depois de ter experimentado outra coisa. Não, Greg realmente confiava em nós para sermos os especialistas em nossos personagens. Então, sempre que ele estava tentando ponderar ou justificar algo, ele vinha até nós e nos perguntava. Exatamente da maneira como ele foi até Steve e disse, ei, você tem alguma ideia de quem seriam os heróis de Michael Scott? Ele confiou que faríamos nosso dever de casa e conheceríamos nossos personagens tão bem que poderíamos contribuir.
ANGELA: Sim, foi muito especial.
 JENNA: Então também naquela cena. Esse é o famoso grampeador em gelatina. Os grampos vão em gelatina. Já vi tantas pessoas recriarem isso. Como?
ANGELA: Eu fico maravilhada toda vez que vejo um fã me marcando em uma foto onde colocam alguma coisa em gelatina, fico muito impressionada. Muito bem.
JENNA: Algo que não mencionamos no flerte entre Jim e Pam neste episódio. E isso continua durante os primeiros dois terços desse episódio ou três quartos dele. Coisas pequenas.
ANGELA: O que escrevi no meu cartão rosa, Jenna?
JENNA: Frutas Mistas.
ANGELA: Entre aspas. "Ele está atrás de mim." Essa é uma das coisas mais fofas. É tão puro. 
JENNA: É verdade.
ANGELA: Isso é como flertar para eles. Que ele conhece seu iogurte favorito. 
JENNA: Mas até o final, você está apenas seguindo esse flerte entre os dois personagens e, de repente, Roy entra pela porta.
ANGELA: David Denman.
JENNA: Carregando aquele saco de lixo estranho. Nunca sabemos o que há naquele saco de lixo. O que ele está carregando?
ANGELA: Eu adoro quando John e Jim ficam tipo, o que tem na bolsa? E Roy fica tipo, diga a ela que vou encontrá-la no carro.
JENNA: Mas eu acho que é tão ... Eu me lembro de assistir o piloto com as pessoas e vê-las chocadas. Tipo, oh, espere.
ANGELA: Oh merda, ela está noiva há três anos. Santo Deus.
JENNA: E então Jim tem aquela talk head de partir o coração. Acho que serei convidada para o casamento? Oh Jim. Quebrando corações. John Krasinski partindo corações.
ANGELA: Ele está partindo corações desde o início.
JENNA: Ele realmente está. Então, outro momento de flerte realmente fofo entre Jim e Pam. Depois da cena da sala de conferências onde descobrimos que haverá um downsizing. A câmera corta para diferentes grupos de pessoas falando sobre downsizing. Mas quando se trata de Jim e Pam, não estamos falando sobre downsizing.
ANGELA: Do que vocês estão falando?
JENNA: Estamos falando sobre a sua festa do gato. Você se lembra disto?
ANGELA: Sim.
JENNA: Então eu sinto que isso é realmente significativo e meio que vem na esteira do que estávamos conversando com Greg querendo colaborar com os atores. Então, eles configuraram a câmera e a ideia é que todo mundo está falando sobre downsizing, mas eles queriam que eu e Jim apenas conversássemos sobre flertes ou algo assim. Mas tudo o que eu acho que eles escreveram não estava funcionando. Não estávamos fazendo funcionar.
ANGELA: Foi um pouco forçado.
JENNA: Um pouco forçado. Então Ken disse, ouça, eu só vou rolar a câmera. Vocês dois acabam de falar um com o outro. Não force. Apenas fale. Faça o outro rir.
ANGELA: Então aqui está algo que você deve saber. No início da cena, Ken me perguntou se eu poderia distribuir papéis em segundo plano. Eu só tinha três falas naquele episódio. Fora isso, eu era apenas o pano de fundo para aquele piloto. Então ele me perguntou se eu poderia distribuir papéis e eu tinha acabado de fazer um pequeno desenho de um gato e disse que você foi convidado para a festa de aniversário de Sprinkle. Eu meio que imaginei que meu personagem havia encontrado um gato no estacionamento. Eu estava meio entediado e -
JENNA: Todos nós inventamos histórias para nós mesmos.
ANGELA: Eu tinha acabado de inventar uma história de que meu personagem havia encontrado esse gato no estacionamento.
JENNA: Mas eu acho que isso é realmente significativo porque você, no trabalho de preparação de atuação do seu personagem, decidiu que sua personagem era uma senhora louca por gatos. 
ANGELA: Acho que sim.
JENNA: Porque você meio que decorou sua mesa com algumas coisas de gato.
ANGELA: Agora, o departamento de adereços que montou minha mesa tinha um porta-clipes que era um gato deitado de lado e contém clipes de papel. Peguei na minha mesa. Eu ainda tenho isso. Posso ter roubado como lembrança. E acho que estava apenas olhando para isso e rabiscando e, verdade seja dita, há apenas cerca de três coisas que posso desenhar na vida real que se parecem com a coisa real. E um deles é um gato.
JENNA: Isso também é verdade para mim.
ANGELA: Eu sei desenhar uma palmeira. Eu posso desenhar um gato. E posso desenhar o Snoopy.
JENNA: Ei!
ANGELA: Aí está. E acho que acabei de rabiscar um gato. Então, talvez minha falta de habilidade no desenho seja o que também deu origem a este momento. Mas eu desenhei este gato e escrevi que você está convidado para a festa de aniversário de Sprinkle no estacionamento.
JENNA: E você me deu.
ANGELA: Eu entreguei para você antes.
JENNA: Foi estranho. Lembro-me de ter ficado no fundo da cena pensando, não sei o que é isso. Mas colei no monitor do meu computador.
ANGELA: Sim, estava em um post It e você colou no seu computador.
JENNA: Então, quando Ken Kwapis me pediu para falar com John sobre qualquer coisa para fazer essa cena. Basta falar um com o outro. Notei este post-it e disse: você vai à festa do gato da Ângela no domingo? E ele tipo não, definitivamente não. E então nós rimos. E essa é a parte que eles deixaram no episódio.
ANGELA: E assim nasceu o Sprinkles.
JENNA: Esse foi o nascimento de Sprinkles. Isso se transformou em uma festa de aniversário de gato. Greg se concentrou nisso. Ele estava tipo, qual é a festa de aniversário do gato? E eu disse, bem, Angela me deu um post-it sobre a festa de aniversário de seu gato ou algo assim. E ele adorou. E então, por quatro temporadas, discutimos Sprinkles até sua morte prematura no congelador.
ANGELA: Sim, mas esse é outro episódio. Porque é um dos meus momentos favoritos do Michael também. Sim, então foi muito divertido como apenas esses pequenos elementos de nós no fundo meio que entediados e improvisando entraram no show.
JENNA: Sim.
ANGELA: É tão especial para mim. Tudo bem, então tenho algo que estou muito curiosa. E Jenna, eu nem sei se você sabe disso. Fãs por aí, não sei se vocês sabem disso. Ou se precisarmos enviar uma mensagem de texto a Dave Rogers, nosso extraordinário editor. Então, meus fãs de Dwangela, vocês notaram no episódio piloto que Dwight está cantando Little Drummer Boy enquanto desempacota sua mesa?
JENNA: Angela!
ANGELA: Ele está cantando como "Venha, eles me disseram, parump pa pa pum."
JENNA: Sim.
ANGELA: Mas então ele fez * barulho de bateria * e então na terceira temporada, eu fiz karaokê, Little Drummer Boy e Dwight se juntaram e cantaram comigo. Essa história é que eu estava muito nervosa para cantar. Não gosto de cantar na frente das pessoas. E Rainn, como Dwight, meio que pulou e me apoiou, então eu não estava lá sozinha. E ele se ajoelhou e segurou o microfone para mim. E eu fico tipo, oh meu Deus. Eu quero dizer o que?
JENNA: Isso é estranho.
ANGELA: Isso é loucura.
JENNA: Eu sinto que deve ser uma coincidência.
ANGELA: Eu acho que é uma coincidência, mas tantos fãs me dizem que sinergia incrível é que Dwight está cantando Little Drummer Boy no piloto. E então, na terceira temporada, eu canto para ele. Agora, um escritor se lembra disso? Isso era algo que estava ou estava no subconsciente do show? Não sei.
JENNA: Não sei. Você sabe o que eu encontrei? Encontrei este artigo e não me lembro onde. Peço desculpas. Eu encontrei um artigo que era sobre mensagens secretas no episódio piloto. E uma das mensagens secretas que alguém aponta é que na cena em que Roy entra pela porta pela primeira vez, o microfone entra no quadro. E alguém se perguntou foi isso um aceno para o operador de boom, Brian, que encontraremos na nona temporada.
ANGELA: Não, foi só um acidente!
JENNA: Foi? Foi um prenúncio para nos informar que há três homens na vida de Pam. Jim, Roy e Brian.
ANGELA: Não, não, foi só um acidente com o operador de um boom e eles deixaram porque é um documentário.
JENNA: Sim, deixamos essas coisas o tempo todo. Isso era algo que nós ... desejávamos isso. Adorávamos se o operador de câmera se atrapalhou ou se a haste foi acidentalmente disparada, ainda assim a usamos. E nós pudemos e isso foi ótimo. Porque às vezes você está em um set e sua melhor tomada é arruinada por causa de algum acidente técnico no set. Mas fomos capazes de usar tudo isso. Não tivemos que colocá-lo no chão da sala de edição.
ANGELA: Ok, então sim, então sem conspiração. Mas sim, eu não sei se Dwight cantando Little Drummer Boy no piloto e Angela cantando no Benihana Natal na terceira temporada é apenas uma coincidência maluca, mas é legal, certo?
JENNA: É uma observação muito legal.
ANGELA: É muito legal.
JENNA: Na verdade, adoro essas teorias de fãs porque gosto de pensar que esses acidentes ou coincidências, se são acidentes, são parte de uma coisa consciente coletiva divertida que meio que se prestou à magia do show.
ANGELA: Uau, Jenna. Isso foi muito profundo.
JENNA: Meio que foi. Eu fiquei realmente filosófica nisso.
ANGELA: Oh meu Deus, eu senti que acabei de ter uma visão de como você era na faculdade. Como você se sentava, você usava gola alta preta.
JENNA: Eu era meio que show de arte, Pam.
ANGELA: Mostra de arte pam.
JENNA: Com minha gola alta. Meu suéter. Derramando filosofia.
ANGELA: Bem, eu gosto.
JENNA: Tudo bem, Ângela. O que você tem para nós?
ANGELA: Eu só tive uma cena de palestra no piloto e Brian também. Estava de volta à contabilidade quando Ângela e Kevin estão tentando descobrir quem será demitido. Estávamos muito nervosos em filmar a cena. É a única vez que falamos. E foi no final do dia. Ken Kwapis, que é o cara mais legal, disse, vá em frente. E eu disse, alguém vai ser despedido. Aposto que serei eu. E Brian, como Kevin diz, sim, provavelmente será você. E Ken veio até mim e disse, ei Angela, faça de novo e dê pela metade. Dê a metade. Acho que era muito grande? Se eu fosse, alguém vai ser demitido. Aposto que sou eu! E então eu pensei, alguém vai ser demitido. Provavelmente serei eu. Aí ele veio até mim e ficou tipo, metade disso. E eu disse tudo bem. Então eu disse, alguém vai ser demitido. Aposto que serei eu. E ele vai, metade disso. E eu vou, oh meu Deus! Vou ser demitido porque sou como um ator de esquetes e comédias improvisadas e claramente sou muito amplo. E então, no final das contas, o take que eles usaram, no final eu estava literalmente tipo, alguém vai ser demitido. Provavelmente serei eu. E então Brian disse, sim, provavelmente será você. E Ken disse, nós entendemos!
JENNA: Você quer apontar o que você percebeu nessa cena também? Sobre Kevin?
ANGELA: Então aqui está, pessoal. Quando assisti a isso quis te ligar pra falar sobre o Brian, ele como o Brian para mim. Ele não soa como a voz de Kevin. Podemos dar play?
(toca vídeo clipe da cena)
“ANGELA: Aposto que serei eu. Provavelmente. Vai ser eu.
KEVIN: Sim, será você.”
 ANGELA: Esse é o Brian!
JENNA: Oh meu Deus.
ANGELA: Esse é o Brian.
JENNA: Essa é a voz de Brian. Isso não é - porque Kevin teria sido tipo, sim, provavelmente serei eu.
ANGELA: Isso é um Kevin horrível.
JENNA: Nós simplesmente não nos saímos bem.
ANGELA: Oh meu Deus, eu quero ligar para o Brian sobre isso. Mas quando eu assisti eu pensei, espere um segundo. Esse é o Brian. Mas eu acho que no piloto nós ainda estávamos descobrindo nossos personagens e quem eles eram.
JENNA: No entanto, eu tenho que dizer, Angela, eu fui para as cenas deletadas da primeira temporada do DVD e há, isso é algo que fizemos no piloto. Parte disso foi um exercício de atuação onde eles nos chamaram para a conferência separadamente e eles apenas nos perguntaram falas não escritas sobre nossos personagens e sobre nosso relacionamento com outros personagens.
ANGELA: Não foi escrito.
JENNA: Não foi escrito.
ANGELA: Nós apenas improvisamos.
JENNA: Então esse era um tipo de exercício que Ken queria fazer. Que Greg e Ken vieram com, além daquela coisa em que eles nos filmaram apenas trabalhando. Eles também nos filmaram sendo entrevistados como personagem. E eu acho que Greg achou que isso seria ótimo, talvez eu possa usar alguns desses trechos aqui e ali. Bem, há uma série de entrevistas com cada um dos membros da contabilidade.
ANGELA: Oh meu Deus.
JENNA: Onde vocês são todos lixo falando um com o outro muito sutilmente e Angela, você tem essa incrível cena deletada falando sobre o Oscar.
ANGELA: É aqui que o comparo a um grampeador.
JENNA: Sim. Sam, você pode puxar isso para que possamos ouvir?
(toca o clipe da cena)
ANGELA: Oscar, como eu o descrevo? Ele é como um grampeador. Eu preciso de um grampeador? sim. Mas ainda sou eu que tenho que empurrar isso para baixo. Sim, improvisei porque estava tentando pensar em como a Ângela vê o Oscar? E ele é exatamente o necessário, mas acaba dando mais trabalho para ela.
JENNA: Sim.
ANGELA: Ele é chato.
JENNA: O que ficou tão claro para mim enquanto eu os observava é que essa dinâmica contábil já havia começado.
ANGELA: Sim.
JENNA: Este pequeno casulo que vocês formaram. Este pequeno trio. Estava lá desde o início. Além disso, eu tenho que avisar aos fãs, todas as cenas deletadas são fantásticas. Rainn Wilson tem algumas talk heads. Há uma longa e estendida cena deletada falando dele falando com Ken Kwapis, que interpretou o documentarista para nós. Ele nos faria as perguntas, nosso diretor. Tudo sobre onde estava o microfone boom. Rainn como Dwight estava muito distraído com o boom. E ele estava dizendo que eu realmente preciso que você mova isso. E Ken diz que podemos colocá-lo no seu ponto cego. E ele diz que eu não tenho um ponto cego, fui treinado, então isso é especialmente perturbador para mim. Você precisa entender que sou altamente treinado. E é apenas uma pequena conversa sem apresentação entre Dwight e o documentarista sobre como ser microfone.
ANGELA: Só quero dizer uma coisa. Tantas coisas boas foram estabelecidas no piloto que você vai ver nos próximos anos. Claro, um dos grandes é o Jim vs Dwight. A batalha deles e as pegadinhas que Jim vai fazer em Dwight. E adoro que tenha começado tão simplesmente com Dwight empurrando todos os papéis de Jim de volta para sua mesa e, em seguida, Jim fazendo sua parede de lápis. É simplesmente ridículo.
JENNA: Bem, isso foi emprestado do programa britânico. No programa britânico eles têm a mesma guerra de escrivaninha, mas em vez disso, o personagem Jim empilha um monte de caixas. Ele faz uma parede de caixa entre as mesas. E fizemos isso quando filmamos o piloto. Pedimos a Jim que fizesse uma parede de caixa e, na verdade, você pode ver isso no fundo das cenas da sala de conferências. Você pode ver um monte de caixas empilhadas na mesa de Jim.
ANGELA: Milady. Eu vou voltar e olhar.
JENNA: Mais tarde, quando fomos escolhidos pela NBC pra continuar a série, refizemos aquela cena e a transformamos em um pequeno lápis. E você também pode ver que o cabelo de Rainn é um pouco diferente na cena do lápis em comparação com o resto do piloto.
ANGELA: Não é tão fofo.
JENNA: Isso mesmo. Exatamente.
ANGELA: Rainn como Dwight passou por uma fase de cabelo volumoso que parece que eles usaram uma escova de cabelo em miniatura para secar seu cabelo. E então ele passou pela fase plana e dividida no meio.
JENNA: Bem, Rainn criou o penteado para Dwight e ele disse antes que �� baseado no penteado que ele usava quando tinha dezesseis anos. Então ele fez seu próprio cabelo para o piloto.
ANGELA: Isso me faz rir. Eu vi aquelas fotos de Rainn. Eles são loucos.
JENNA: Você usou suas próprias roupas no piloto.
ANGELA: Eu usei minhas próprias roupas no piloto.
JENNA: Tudo bem, então a última coisa que precisamos conversar é essa grande pegadinha da Pam entre aspas. Esta cena em que Michael finge a demite.
ANGELA: Bem, ele está tão animado porque Jim acabou de dar uma pegadinha de muito sucesso e Michael só quer estar no centro das atenções. Ele quer ser o cara engraçado.
JENNA: Então ele vai se exibir para o Ryan, o estagiário. Ele vai fingir demitir Pam. E é claro que tudo dá terrivelmente errado e ela acaba chorando. E filmamos essa cena provavelmente trinta vezes.
ANGELA: Uau.
JENNA: E no início da cena, você pode ver todos no fundo se preparando para sair para o dia. E todas aquelas pessoas tiveram que esperar horas. Eles teriam que começar em segundo plano e faríamos toda a cena.
ANGELA: Oh, eu sei, Jenna. Você sabe. Eu estava lá. Tive que pegar minha jaqueta, meu casaco, minha bolsa. Coloque-os para baixo. Meu casaco e minha bolsa.
JENNA: Eu penso em qualquer cena em toda a história do The Office, esta é a que eu mais fiz porque fizemos cerca de trinta tomadas naquele dia, mas também foi a minha cena de audição. Essa foi uma das cenas de minha audição, então fiz o teste por meses para esse papel.
ANGELA: Eu fiz aquela cena uma vez quando fiz o teste para o papel de Pam e não consegui!
JENNA: Isso é uma trivialidade tão maluca. Seu primeiro teste para The Office foi para o papel de Pam.
ANGELA: Foi para o papel de Pam e eu vesti um suéter rosa.
JENNA: O quê? Nós dois tínhamos o mesmo instinto.
ANGELA: Eu usei um suéter rosa e meu cabelo solto e me disseram para não parecer muito chique, então eu não fiz muito com meu cabelo e maquiagem e entrei e fiz a cena e era para uma sala cheia de pessoas. Os produtores. E quando chegamos ao ponto em que Michael fake despede você e você começa a chorar e o chama de idiota.
JENNA: Sim.
ANGELA: Quando eu o chamei de idiota, todos começaram a rir. E pensei, fiz algo errado. Eu não acho que eles deveriam rir neste momento. E, claro, Jenna, você foi tão brilhante que trouxe uma vulnerabilidade tão grande para Pam que, embora esse trabalho seja uma droga e ela o odeie, ela precisa dele. Ela precisa desse trabalho horrível.
JENNA: Sim.
ANGELA: E você realmente a sentiu naquele momento. Meu coração se partiu por ela. E quando você o chama de idiota, é como se você estivesse realmente ferido e isso controlasse Michael em seu lugar. Como se isso não fosse legal.
JENNA: Bem, é engraçado porque esta foi uma cena um tanto controversa sobre se deveria ou não ser incluída. Quando Ricky e Stephen estavam aconselhando Greg, entendo que eles lhe disseram que ele deveria considerar cortar a cena. Porque eles falaram que está em seu piloto e eles sentiram que sempre tinham que lutar para voltar dele. Que isso deixou o chefe um pouco mesquinho e mais tarde eles realmente se inclinaram para sua bufonaria. Mas Greg lutou para mantê-lo dentro. Ele pensou, não, vamos tentar. Vamos deixá-la chorar. Vamos deixar Michael ser mau com ela. Bem, houve uma frase alternativa em que eu acho que às vezes em vez de dizer que você é um idiota, eu disse que você é um homenzinho triste. E eles disseram que isso é muito duro.
ANGELA: Você não pode voltar disso. Isso é duro. Então, aqui está uma curiosidade divertida, Jenna.
JENNA: Outro boato, não um fato rápido.
ANGELA: Um boato de Angela Kinsey. Quando Michael quer fazer uma pegadinha com Pam na frente de Ryan, o estagiário, Michael como Steve se vira para Ryan, BJ, e diz, você já viu programas de pegadinhas? Você já viu Punk'd? BJ estava no Punk'd.
JENNA: Ele estava no Punk'd.
ANGELA: Ele estava na segunda temporada de punk'd. Então eu achei legal, ele estava olhando para alguém que estava no Punk e disse: você gosta do Punk? E BJ é como, sim, como Ryan. Qualquer maneira. Isso é um boato Kinsey para você.
JENNA: Então, no final deste episódio, Pam estava chorando e Jim queria animá-la, então ele colocou a caneca do Melhor Chefe do Mundo de Michael na gelatina. Agora, isso era exclusivo do nosso show.
ANGELA: Sim. Não está na versão da BBC.
JENNA: Certo, a caneca em si é uma configuração de uma talk head precoce e, em seguida, essa convenção de terminar o episódio com Jim fazendo algo doce para Pam, colocando a caneca em gelatina. Foi tudo ideia de Greg Daniels. E eu acho que é uma maneira tão doce de terminar o show.
ANGELA: Sim.
JENNA: Sim. E, claro, a icônica caneca do Melhor Chefe do Mundo. E essa foi a última cena.
ANGELA: Oh meu Deus, Jenna!
JENNA: É isso.
ANGELA: Acabamos de fazer isso.
JENNA: Conseguimos.
ANGELA: Conseguimos. Estamos muito nervosas.
JENNA: Estávamos muito nervosas. Na verdade, no meio disso, eu estava ficando tão nervosa que Angela nos fez desligar os microfones e dar uma festa para me soltar.
ANGELA: Sim. Coloquei os anéis de papel da Taylor Swift e a fiz dançar e sair da cabeça.
JENNA: Eu estava em uma espiral.
ANGELA: Você estava. Mas aqui está. É por isso que estamos nervosas, porque o show significa muito para nós e obviamente somos novas na cena do podcast e seu apoio tem sido esmagador. Eu literalmente chorei quando avisamos que estávamos fazendo um podcast e o apoio imediato de todos vocês lá fora, fiquei um pouco emocionada.
JENNA: Eu também.
ANGELA: Então, eu apenas agradeço muito a vocês e sei o quanto significa para nós que esse show que é tão especial para nós continue encontrando um público. Isso realmente significa o mundo para nós.
JENNA: Mudou nossas vidas.
ANGELA: Para sempre.
JENNA: Sim. Então obrigada.
ANGELA: Obrigada galera!
JENNA: Tudo bem, primeiro.
ANGELA: Primeiro. Envie perguntas.
JENNA: Sim, você pode nos enviar perguntas para [email protected]. Se você tiver alguma dúvida sobre um episódio, coloque o título do episódio na linha de assunto e nós leremos todos.
ANGELA: E eles também disseram que se você quiser nos deixar um memo de voz, podemos tocar você fazendo sua pergunta no podcast.
JENNA: O que seria bem legal. Você também pode nos encontrar em @officeladiespod no Instagram ou Twitter.
ANGELA: Estamos preparando isso. E teremos um site chamado Officeladies.com e você poderá descobrir tudo o que estamos fazendo sobre o podcast.
JENNA: Existem várias maneiras de nos encontrar.
ANGELA: Isso mesmo. São muitas?
JENNA: Talvez. Eu não sei.
ANGELA: Eles vão ficar tipo, nós entendemos, nós entendemos.
JENNA: Na próxima semana, já que estamos indo em ordem, falaremos sobre o Dia da Diversidade.
ANGELA: Muito divertido.
JENNA: Então, se você quiser assistir com a gente, assista ao Dia da Diversidade na próxima quarta-feira e então conversaremos sobre isso.
ANGELA: Sim. E você ouve isso? Essa é a nossa música-tema do meu vizinho, Creed Bratton. É a música dele, Rubber Tree.
JENNA: Com o Sr. Ed Helms no banjo. Obrigado por ouvir Office Ladies. Office Ladies é produzido por Earwolf, Jenna Fischer e Angela Kinsey. Nosso produtor é Codi Fischer. Nosso engenheiro de som é Sam Kieffer.
ANGELA: Lembre-se de que você pode ouvir versões sem anúncios do Office Ladies no Stitcher Premium. Por um mês grátis de Stitcher Premium, use o código Office.
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journalpsi · 4 years ago
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The Ballad of Cleopatra - As histórias não vividas (Pt. 2)
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ANGELA
Na canção “Angela” nossa protagonista já é adulta, está grávida e casada com outro homem, vivendo uma vida infeliz. Em uma noite, enquanto está deitada com o marido, fica evidente que ela não quer estar ali. Então ela decide ir embora, dirigindo pela noite.
“Quando você deixou esta cidade, com as suas janelas fechadas
E a imensidão por dentro
Deixou passarem as saídas, todo o asfalto e vidro
Até a estrada e o céu se alinharem.”
Em um dado momento, quando se dá conta de que realmente deixou aquele lugar, ela começa a se sentir feliz e livre. Cleopatra vai para um hotel passar a noite, e, quando está sentada na cama, sozinha, parece estar envolta em uma atmosfera solitária.
Diferente das outras faixas, os acontecimentos parecem estar sendo narrados por outra pessoa na letra da canção. Talvez coisas que seu namorado costumava dizer para convencê-la a deixar a cidade.
“Os estranhos nesta cidade,
Eles te exaltam para depois te diminuir.
Oh Angela, já faz muito tempo.
Oh Angela, você passou a vida toda correndo.”
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MY EYES
Cleopatra está ainda mais velha, vivendo em um lar assistido. Ela relembra os detalhes de sua vida, vemos alguns flashes do que realmente aconteceu quando ela ficar na cidade. Cleopatra sabe que vai morrer velha e sozinha, como ouvimos na faixa “Cleopatra”:
“Mas eu estava atrasada para isso,
atrasada para aquilo,
atrasada para o amor da minha vida.
E quando eu morrer sozinha,
quando eu morrer sozinha,
quando eu morrer eu vou ser pontual”.
Quando o momento chega, ela decide ir embora, a decisão que ela gostaria de ter tomado anos atrás.
Nem sempre vamos chegar onde queremos, conquistar o que planejamos ou vamos viver aquele amor que idealizamos. No entanto, cada escolha que fazemos moldam quem somos e o rumo que a vida vai tomar.
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roryw · 5 years ago
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POV: i need this to stop
TW: agressão física, agressão psicológica, violência doméstica, pensamentos suicídas, acidente de carro
Era uma noite chuvosa, mas não uma simples chuva, era uma tempestade, daquelas que as pessoas olham pela janela e fazem a piada do mundo vai acabar. Diversos jornais de San Diego diziam que não chovia daquele jeito há anos, era um verdadeiro dilúvio. Enquanto todos estavam em casa se protegendo daquela quantidade imensa de água, Aurora estava nas ruas, dirigindo seu carro mais rápido do que deveria, as cenas do que se haviam passado nas últimas horas ainda passavam em sua cabeça…
1 hora antes
— Aurora Marie, o que raios é isso aqui?  — seu pai entrou em seu quarto com uma cara nada boa, jogando vários panfletos de faculdades de artes em sua cama  — Achei que tinha sido muito claro, você não vai fazer faculdade de artes, nem sobre meu cadáver!
Não era novidade que seus pais não apoiavam sua carreira nas artes, mas ela nunca se importou para o que eles queriam dela e não seria agora que iria
—  Desde quando eu ligo para o que você quer? É o meu futuro e eu farei o que eu quiser com ele. — respondeu no seu tom debochado que sempre dirigia ao seus pais — Já que falou em cadáver porque não aproveita e cai morto para ver as coisas que eu faria sobre ele.
— That’s enough!­ — usou um tom muito mais alto e autoritário que fez Aurora se assustar —  Eu aguentei por demais as suas rebeldias, a sua língua afiada, suas roupas inapropriadas e essas suas atitudes, a partir de hoje se ver você fazendo um rabisco se quer te mandarei para um internato na China!
— Isso! Me manda embora mesmo! Tenho certeza que isso facilitaria muito a sua vida. — levantou-se de sua cama, andando em passos firmes em direção ao seu pai que mantinha a mesma impressão — Você não pode me impedir de fazer qualquer coisa que eu quiser.
— Enquanto você estiver sobe meu telhado e usando o meu dinheiro, posso fazer o que quiser com você e suas coisas.
— Eu não preciso do seu dinheiro, porra! me manda para rua, me expulsa dessa casa, me deserda, I don’t fucking care, não ligo para você nem para o que você quer de mim. — a ruiva podia sentir a raiva dominando seu corpo, sua relação com seu pai nunca fora boa, situações como aquela eram muito recorrentes, mas aquela em específico parecia estar saindo fora do controle
— Já chega! Está na hora de você aprender uma lição. — o mais velho pegou um taco de baseball que ficava de decoração em seu quarto após algum de seus primos ter esquecido ali. Ele seguiu para o outro cômodo ligado ao quarto que foi planejado era para ser um closet mas ela usava como estúdio de artes. Aurora segui-o com medo do que veria a seguir, e assim que entrou no quarto viu seu pai acertar um dos seus estojos de lápis com o taco, o objeto voou contra a parede e o material se espalhou para todo o lado. Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa ele golpeou um dos seus quadros em andamento, rasgando a tela com o taco.
— O que está fazendo? Para com isso! — seu tom agora era de desespero, artes era a coisa que ela mais amava, mais a representava e não suportaria ver tudo aquilo perdido. Se aproximou tentando segurar o mais velho mas a única reação dele foi virar e deferir um tapa em seu rosto tão forte a ponto de ela se desequilibrar e cair no chão, levou a mão no rosto assustada e indignada. A próxima vítima foi seu carrinho de tintas, parecia que ela assistia tudo em câmera lenta, os recipientes estourando e as cores se espalhando pelo ar. A esse ponto sua mãe já havia chegado ao quarto para saber o que estava acontecendo, mas ela não parou o marido, apenas assistiu a cena, talvez assustada demais para pará-lo, ou talvez apenas concordando com as atitudes dele. Porém, Aurora não ia desistir de todo seu trabalho, levantou-se determinada a pará-lo, mas ao se aproximar e tentar fazer qualquer movimento, o Whittemore mais velho segurou seu pulso com força, uma força o suficiente para deixar uma marcar e fazer a garota reclamar de dor
— Jesus Christ, Sarah, segura ela. — exclamou para a esposa que prontamente o respondeu, segurando os braços de Aurora, impedindo com a força que podia da filha fazer qualquer movimento contra o marido. Desse jeito então, Rory foi obrigada a assistir todo seu trabalho ser destruído. Seu trabalho que não era apenas isso, era seus sentimentos, seu jeito de expressar, suas memórias e seu futuro, destruído, em milhares e milhares de pedaços — Pai, por favor, para. — suplicou, em meio a lágrimas que ardiam seus olhos e escorriam pelo seu rosto, aquilo doía mais do que ela poderia explicar, era como se alguém estivesse arrancando um pedaço de seu coração. A cena não deve ter durado muito tempo, mas para a garota parecia ter durado uma eternidade, parecia que estava vivendo um loop infinito onde tinha que assistir seu pai acertar cada coisa que ela havia produzido com um taco de baseball. Não só isso, mas também assistiu vários de seus cadernos de desenho serem rasgados, cada pedaço daquele quarto havia sido destruído até que não houvesse mais nada intacto.
Quando toda aquela cena de terror acabou, Aurora estava em choque, as lágrimas já escorriam sozinhas e ela nem tentava se mexer mais, apenas saiu de seu transe quando seu pai andou em sua direção, com a mesma expressão raivosa de antes de tudo aquilo começar — Espero que tenha assistido tudo isso com muita atenção, minha filha, pois eu poderia fazer muito pior com você. — toda aquela tristeza que a garota sentia se transformou em raiva com aquelas palavras, ela não aguentava mais aquele ambiente.
— Eu te odeio. — as três palavras foram pronunciadas carregadas de todo ódio e raiva que ela sentia, e o mais velho, ao ficar mais irritado com aquilo, pegou o taco e ameaçou bater na própria filha. Porém a ruiva já estava tão anestesiada e nem piscou com o movimento, ficando com a expressão de raiva intacta no rosto. Aquilo deixou seu pai com mais raiva ainda, a ponto de segurar a mais nova pelos cabelos e empurrá-la contra a parede, chegando perto para ameaçá-la, mas dessa vez verbalmente.
— E você acha que eu não te odeio? Eu me arrependo do dia em que você nasceu, eu sabia que uma filha melhoraria a minha imagem, mas você… você é uma tormenta Aurora, você é inútil, nunca vai vencer na vida com essa sua atitude arrogante, só não me livro de você pois pegaria mal para mim. — aquelas palavras não a surpreenderam mas não significa que não doeram, principalmente porque ela simplesmente se sentia assim por dentro… um nada. E se nem seu próprio pai poderia amá-la, quem poderia? — Robert… — o Whittemore mais velho começou a sair do cômodo quando a esposa o chamou, ela queria dizer que ele havia passado dos limites, que aquilo não era certo, e por mais que Aurora tivesse seus defeitos ela não merecia aquilo, mas o homem não deu chance alguma para a mulher falar, apenas virou e deu um tapa em seu rosto, talvez até mais forte do que havia dado na filha  — Agora não, Sarah! — disse por fim deixando as duas a sós.
— A gente não precisa viver desse jeito, você sabe disso. — Rory falou virando-se para sua mãe, mas a mulher só a olhou raivosa e saiu dali, deixando-a enfim, sozinha. Olhar em volta era torturante, mas era inevitável e quando sua ficha finalmente caiu, ela desabou a chorar, um daqueles choras que nos faz soluçar e perder o ar, aquilo apenas doía demais para aguentar. Ela não suportava mais ficar ali, vendo aquela cena, sabendo que seu pai estava na mesma casa que ela, então sem saber muito bem o que ia fazer, saiu daquele cômodo passando pelo quarto apenas para pegar as chaves do seu carro, fez o caminho pela casa até a porta da frente, não a importava que estivesse chovendo, que fosse escuro e estivesse tarde, ela só não podia mais ficar ali.
Entrou em seu carro e deu partida, começando a dirigir sem rumo nenhum. As palavras de seu pai ecoavam em sua cabeça, ela se sentia exatamente como ele havia falado, uma inútil, uma pessoa sozinha, que não merecia ser amada, querida, ou qualquer coisa boa que ela sempre sonhou. Não queria se sentir daquele jeito, queria se sentir mais forte que aquilo, mas ela apenas não era, e não sabia lidar com aquilo, então, por um momento, ela desejou não sentir nada, desejou bater o carro e tudo aquilo acabar, talvez realmente existisse um lugar melhor depois de tudo aquilo. Como um karma de seus pensamentos, um gato surgiu no meio da rua, fazendo Aurora se assustar e desviar do animal para que não o atropelasse, porém a chuva não a perdoou e por conta da pista molhada perdeu o controle do carro, que foi de encontro ao poste causando um acidente, por ter batido a cabeça no volante, a garota ficou inconsciente, talvez, tudo aquilo tivesse acabado mesmo.
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nossocantinhofamiliar · 4 years ago
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“Os dispostos de atraem”
Tão verdadeiro, aliado a isso acredito no “tudo acontece na hora certa”, pois poderíamos estar em qualquer outro momento da nossa vida, com bagagens cheias ainda, questões mal resolvidas. Nos encontramos na hora certa, onde nos encontramos dispostos, inteiros, por isso tanta atração, tanta conexão. Nos grudados desde o primeiro oi, quando nem sabíamos da proporção que tudo tomaria e nem fazíamos questão também, outro ponto que creio, a forma como entramos de cabeça sem se afogar, não colocamos um peso no outro e sim ajudamos a carregar.
Não existem palavras capazes de expressar o que sentimos e talvez elas não sejam importantes mesmo, pois nosso sentimento é mais que vivo em cada ação que damos no dia a dia, são mais do que vivos a cada abrir e fechar de olhos juntos que damos. No bom dia manhoso sem querer acordar depois de uma noite tão bem dormida nos seus braços, nas horas e horas passadas juntos conversando sobre tudo e sobre nada, planejando uma vida juntos ou fofocando sobre a vida alheia. Nos filmes, nas séries, nos programas assistidos no meio de risadas, indignações. No compartilhar de segredos tão íntimos, aqueles que nem na melhor das intenções pensaríamos em contar para outra pessoa, mas quando percebemos já estamos ali, falando tudo um pro outro sem medo de nada. Nos minutos das crises de risos por algo totalmente sem nexo que não conseguimos parar, chorando de rir e com dor na barriga, por nada. E nos choros, aqueles que um não pode sentir o outro que começa também. Nos dias estressantes com acontecimentos caóticos que no fim a única coisa que queremos é ouvir a voz um do outro e se acalmar imediatamente, como um remédio, ou quem sabe um veneno mesmo que age de imediato. (...) Eu poderia escrever um livro só de momentos nossos, todos eles que demonstram em suas particularidades o quanto existe amor.
Sei que você não gosta muito quando fico agradecendo e me surpreendendo com cada detalhe pequeno que você faz pra mim, mas não posso evitar, não posso fingir que isso é normal pra mim, esse sentimento é muito novo, nunca tive uma pessoa ao meu lado retribuindo na mesma medida o que eu sinto. Arthur, você é uma pessoa rica, sua evolução como ser humano ao longo dos seus anos, o tanto que você já errou, mas o tanto que também já acertou e continua acertando e sabendo que vai errar, mas tendo a consciência de saber enfrentar as consequências e aprender. Você me ensina bastante, sobre a vida comigo mesma, sobre a vida em sociedade, sobre a vida em casal. A dimensão disso tudo não tá escrito. E por isso eu ainda me surpreendo, sinto como se realmente chegou a minha hora, eu plantei uma semente certa em algum momento e estou colhendo esses frutos agora. Você é a minha árvore da vida. Obrigada por me ensinar tanto. 
Eu sou apaixonada por cada detalhe teu. Seja físico: seus olhos, ah como eu sou apaixonada pelos seus olhos e pelo teu olhar, principalmente quando me encara. Sua boca, esse formato que vai encaixar perfeito em meus lábios. Seus braços fortes e peludos que me deixa louca só imaginando ele me agarrando. Suas pernas gostosas, sério, me jogar toda em você. E claro, todas milhares de pintinhas que eu só penso em beija-las. E todos os dias quando eu acho que é impossível descobrir um detalhe novo pra me apaixonar, você aparece mostrando que pode sim, que eu posso me apaixonar mais e mais a cada dia. Não há som no mundo capaz de superar o da sua voz, quando ela se mistura com a minha ao rir e esses instantes parecem o paraíso.Sou apaixonada pela tua inteligência, acho que nunca te falei isso, mas eu acho fenomenal a sua memória, a forma como você lembra de coisas em detalhes e principalmente, eu amo demais a sua paixão por músicas, é delirante de lindo ver como você realmente sente a música, o que ela tem pra passar... E você lembra pra sempre. Eu acho muito lindo quando estamos conversando sobre qualquer coisa e vem você com “Como diz a música tal tal isso e aquilo”, você tem uma música que se enquadra em cada ação dos nossos dias, cada assunto, cada sentimento.
[Ps: provavelmente estamos lendo isso juntos pela primeira vez e caso esteja chorando, respira fundo, para o choro pra aguentar ler e pra parar de me fazer chorar também, ok? Respira que ainda tem muita palavra pra ler]
Admiro como você tem uma opinião sobre quase tudo na vida, digo, você se sairia bem numa roda de conversa em qualquer situação porque mesmo se não souber sobre o assunto você arrisca, você palpita e o mais importante, você para e escuta, presta atenção. Isso é lindo demais. Sorte de quem pode te chamar de amigo, de irmão, de primo, de filho. E sorte a minha por poder te chamar de amigo, de companheiro, de parceiro, de cretino, de safado, de namorado, de MEU. Eu admiro você, Arthur... Eu tenho muito orgulho de você, cada nova história que ouço sua, cada novo aprendizado que você me diz, cada nova lição de vida. Eu te admiro. Eu te amo.
Nós nunca sabemos o próximo passo, o amanhã, não temos a dimensão do que pode acontecer, do que vamos passar... E eu nunca imaginei viver o que estou vivendo atualmente com você, nem nos meus melhores sonhos eu me vi vivendo uma relação tão saudável quanto a nossa e quando eu digo saudável não é endeusando algo, é saudável diante de todas as alegrias, os problemas, as tristezas, os choros, os risos, é saudável por ser imperfeita e nós temos nosso defeitos e saber que podemos conviver um com o outro diante de todas as dificuldades é muito tranquilizante.
Eu amo todos os minutos das nossas rotinas diferentes, onde não temos um cronograma a seguir certinho sobre cada passo, apenas vamos vivendo, fazendo nossas coisas, o nosso dia a dia tão corrido e ao mesmo tempo tão calmo. Me apaixono diariamente pela forma como damos um jeito pra tudo, desde o acordar ao dormir. Você me passa isso, eu aprendo com você: só não tem jeito pra morte. E com isso voltamos ao “os dispostos se atraem”, nós somos muito dispostos a estar juntos, a partilhar a vida juntos.
Somos tão dispostos que nosso melhor meme é o “era pra ser só uma ficada e hoje estamos planejando nossa casa”, acho o máximo como estamos conversando sobre algo, quando menos percebemos já estamos planejando uma vida lá na frente tão natural que acaba em crises de risos por sermos tão bobos apaixonados. Gostoso demais. Amo ser boba com você. Amo ser completamente apaixonada pela nossa vida. Você está em cada segundo em mim, em cada música que eu ouço e só penso em você, em cada coisa que eu faço e  penso em compartilhar contigo, em cada texto romântico que associo a nós, em cada foto de casal que deliro imaginando ser a gente, em ter minhas redes sociais repletas de coisas que me lembram a ti.
Confesso que às vezes me assusto com tamanha proporção, me vejo tão inteira nesse relacionamento, me vejo planejando um futuro com perspectivas tão deliciosas, tão sinceras, tão bonitas. Você não faz ideia da felicidade que é viver o hoje ao teu lado e poder sorrir com um amanhã feito do nosso jeitinho e sabendo que podemos planejar do jeito que for mas nem tudo acontece da forma que queremos, as coisas podem não surgir como pensamos, mas tudo bem, sabe? Porque não é isso o mais importante, o que realmente importa é estarmos tão dispostos um ao outro, tão apaixonados, tão certos da escolha que fizemos. Somos realistas ao que passamos atualmente e ao que podemos vir a viver futuramente e isso é tudo pra mim, não colocar um peso no amanhã, então o que vier pra nós vai ser baseado na nossa alegria de viver o hoje, de estar junto hoje, de aproveitar nossa vida hoje.
Eu já sou feliz com você, eu já sou inteira, eu já aproveito da forma que dá o hoje ao teu lado. E sei que você também... Nossas horas de conversas, nossas vontades de compartilhar a maioria das coisas que fazemos, seja assistindo filme, série, vídeos. Seja rindo de memes idiotas, ouvindo músicas, bebendo.
Escrever pra você se torna um pouco repetitivo talvez?! sei que posso bater na mesma tecla em alguns assuntos, mas o que eu posso fazer se quando penso em você eu só quero ficar pendurada no seu pescoço com minhas pernas enroscadas no teu corpo te enchendo de beijo e dizendo que te amo entre eles? Me diz ai, Arthur... O que eu faço com isso? Não dá, então como não posso fazer isso no momento eu meto um monte de palavra mesmo pra jogar pra fora um pouco dessa minha vontade. Você que lide pra me ler, pra me entender, pra me aguentar.
Bom, saiba que que nesses dois meses de convívio diário e um mês de descobertas e aprendizados nesse relacionamento eu só tenho o que agradecer e concretizar a maior escolha certa que eu fiz na minha vida. E continuo escolhendo todos os dias ao acordar e ao dormir.
Não sabemos de tudo e nunca vamos saber, o gostoso de uma relacionamento é isso, vamos estar velhinhos aprendendo um com o outro, compartilhando sabedorias, vivenciando novos momentos além de curtir todos os antigos, de refazer mil vezes as coisas que gostamos, de repetir tudo de bom que quisermos. Esse é o “nosso canto” atualmente, é assim que podemos estar e já é maravilhoso, quando nos desligamos de tudo ao redor e entramos no nosso mundinho, nosso cantinho, com nossas coisas, nossos sentimentos. Isso basta pra mim. Ser tua. Completamente tua.
Eu Te Amo, meu amor!
Incondicionalmente te amo.
Que nesse novo ciclo possamos nos descobrir e redescobrir. Obrigada por hoje, obrigada pela vida maravilhosa que você me proporciona. Obrigada por ser meu homem, esse que me cuida, que me protege, que me apoia, que me incentiva, que não me impõe um caminho a seguir, mas me mostra as opções que eu tenho e me faz entender o que me faria bem. Obrigada por se preocupar tanto e fazer tanto por mim, por você e por nós.
O bri ga da!
Eu sigo apaixonada por você, eu sigo te amando.
Feliz um mês de nós. 15/08/2020, sua Léslie.
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stonelovess · 6 years ago
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Talvez uma despedida
Oi, leitor
Meu nome é Marcos. Provavelmente você deve me conhecer se está lendo isso, e sabe que não vai ler um texto sobre como foi minha vida foi boa.
Alguns me conhecerão mesmo mesmo a partir de agora
Minha música favorita é: brincadeira, eu não vou falar sobre isso.
Desde criança eu sou inseguro, durante a formação inicial de uma criança do jardim I ao Pré, eu sempre experimentei negativamente de “elogios” a minha aparência, mas, quando como toda criança é inocente, eu não fazia ideia de que isso me afetaria tanto a mim hoje. Isso não é um livro, então não vou estender nessa parte.
Eu nunca fui diagnosticado com nenhuma doença, nenhum distúrbio, ou nenhuma qualquer coisa, no máximo uma sinusite das pesadas. Acho que nenhum teste nas interwebs sobre depressão, ansiedade ou síndrome do pânico vá dizer que vá ter depressão, ansiedade ou síndrome do pânico, entretanto, queria eu acreditar que um teste não pode dizer nada sobre você.
Eu sempre fui muito sensível. Uma frase dita nas entrelinhas daquele meu amigo falando com outro amigo pode me afetar de maneira improvável, e eu nunca disse isso a ninguém, tá aí outro ponto. Por ser sensível e muito frágil em vários momentos, eu devia saber expressar meus sentimentos de maneira comunicável e suave, mas não, eu oculto tudo que machuca, e muita coisa me machuca. Não é drama, acredite, não julgue uma pessoa que é capaz de suavizar seus sentimentos contando de maneira “dramática”, não é drama. Outrora, frases ditas sem precedentes me afetam até hoje.
Muitas pessoas devem se perguntar dos meus sumiços repentinos e constantes num período de dois anos e meio – mais ou menos –. Um dia eu conversava com uma pessoa muito maravilhosa pra mim, uma conversa sobre as carências de felicidade da vida. Eu a influenciei a fazer varias coisas que eu faria. No dia seguinte, um amigo veio até mim dizer que a influenciei sim aquela pessoa a fazer o que fez, tive um pensamento muito ruim depois, pensando em como eu influenciava de verdade em algumas pessoas, de maneira positiva ou negativa, desde aí, eu poupo as pessoas de compactuar com os meus pensamentos melancólicos sobre a vida.
Eu sempre tive muito medo de ser esquecido, mesmo que eu não tenha medo de viver sozinho. Uma pessoa um dia me disse que eu se eu sumisse por muito tempo eu iria acabar sendo esquecido, eu não sei se ela teve alguma ideia do que disse, mas me fraquejou na hora. Bom, acabei aceitando que seria o inevitável o esquecimento da minha ausência.
Do momento em que eu acordo, até o de eu ir dormir, uma sequência episódica de experiências da minha vida passam na minha mente, ela fica uma bagunça, sou eu contra eu mesmo, quase um Tyler Durden. Sim, tirando até meu sono, eu não sou um Tyler Durden.
Eu anseio muito por eu voltar a ser o adolescente de 16 anos que era, otimista e sem preocupações maiores, na verdade com 16 anos você não tem preocupações maiores. Com 18 anos, isso é inevitável. A ansiedade tóxica e a insegurança vem ganhando mais espaço dentro da minha massa encefálica desde... eu não tenho idéia.
Subitamente você se encontra vivendo em câmera lenta. Os dias se tornam indistinguíveis. É apenas um ruído branco, apenas um peso preenchendo sua cabeça e se derramando sobre seu corpo. Você sente que nunca será feliz novamente. Você continua a recuar e a destruir relacionamentos. Você se envergonha de tudo o que fez, e de que não fez. Há uma parte de você que quer fazer as coisas direito, uma súbita onda de positividade o faz querer sair e encontrar pessoas, mas tudo passa muito rápido porque você sabe que não vai funcionar de qualquer maneira. Coisas que deixam seus amigos animados o deixam indiferente e você fica ciente do imenso abismo entre vocês.
No entanto o problema não passa, e você luta para levantar todo dia, e começa ficar mais difícil a cada dia. É ai que você cai mais fundo ainda e é ai que você vai aos poucos se afastando da família e amigos, as vezes isolando-se deles completamente. Toda a satisfação vai embora. As pequenas coisas que te alegravam são agora sem importância, e mesmo as tarefas mais simples tornam-se dolorosas, e é ai que começa a faltar motivação. Por que continuar tentando se nada te faz feliz? Tudo te faz sentir-se ainda pior e você se vê preso em um circulo vicioso.
No dia 24/08/18 eu comprei comprimidos e alcoholix pra tentar fazer alguma merda que me fizesse ser levado pro hospital sem meus pais estarem em casa. No máximo eu tive um probleminha de estômago, antes disso, só perda total quase desmaiando e entrando em coma alcoólico. Dois dias depois tentei fazer o mesmo com objetivos maiores, não consegui, me faltou coragem porque simplesmente eu tinha assistido As Vantagens de ser Invisível pela 343ª vez. Eu sei, parece uma forma bem ridícula de tentar você sabe o que.
Os filmes moldaram minha personalidade e eu tenho pena de quem não assiste pelo menos 3 filmes por semana, que não seja apenas blockbusters superestimados. Ao mesmo tempo que vários conseguem me deter de não viver, muitos conseguem me dispor de seguir em frente.
Eu seria egoísta por não querer viver sendo que, existam tantas outras pessoas com risco de morte que ainda querem sobreviver e viver?
Enquanto eu escrevo isso, só penso no quanto estou sendo inconveniente de estar escrevendo algo sobre desistir de viver quando tem milhares de pessoas fazendo totalmente o contrário. Eu devo estar sendo prepotente demais em desejar que a minha vida acabe.
Não vou ficar apontando todos os fatos que supostamente me fizeram ter covardia de viver. Eu sempre vivi tentando não ser desesperançoso quanto a vida, acho eu deveria ter tentando viver não esperando que a vida fosse me decepcionar a todo instante.
Algumas pessoas têm câncer, HIV, tuberculose, diabetes etc
Eu tenho somente um grande dilema com a vida
Não ache que eu tenha depressão, insegurança, ansiedade ou qualquer outra forma de sofrer psicologicamente.
Eu só...me abstenho da vida.
Fique a vontade
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onedidreamsforever · 7 years ago
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Imagine Harry Styles
Especial Aniversário ♡
Prince Tag
Parte I | Parte II | Parte III
— O que você faz mesmo? — (seu nome) perguntou apoiando o queixo em sua mão, com cotovelo apoiado na mesa, se inclinando levemente em direção à Harry que estava ao seu lado.
Os olhos verdes são ainda mais lindos de perto, pensou ela.
— Atualmente eu estou em férias prolongadas. Eu trabalho em uma das empresas dos meus pais na Inglaterra, eles são donos da maioria dos empresas em Cheshire. — o que é uma grande mentira, dona Anne ficaria muito desapontada se soubesse sobre os planos de seu filho.
— Você deve viajar muito.
— Você não faz ideia... Viajo bastante como representante dos meus pais em outros países. — Harry bebeu um pouco do vinho para molhar boca que já estava seca de tanto contar mentiras.
— Qual foi o país que você mais gostou de conhecer?  
— Definitivamente Paris. — Harry respondeu de imediato. Tudo que conhecia sobre Paris foi assistido em filmes, ele nunca esteve lá, só fez um tour rápido pelo google maps — Você com certeza já viu a torre Eiffel. Ela é tão... Grande e iluminada.
— Na verdade... Eu nunca estive Paris. Sempre acontece alguma coisa e eu acabo não indo. — a falta de dinheiro é uma das causas.
— Quando nos casarmos, eu vou te levar. Vamos passar um mês apenas nos divertindo em Paris. — Harry sorriu só de pensar em tudo que poderia fazer e ter em Paris.
— Casar... Vamos nos casar? — (seu nome) colocou uma expressão de dúvida em seu rosto.
— Não iremos se você disser não.
— E quando eu vou que ter que dizer sim? — com um sorriso nos lábios (seu nome) recebeu um selinho e Harry decidiu ali que, depois de duas semanas de encontros e conversas, esse seria o momento ideal para um pedido de casamento.
Se colocando de pé, Harry segurou a mão de (seu nome) e ajudou-a a levantar e se colocou de joelhos à sua frente, enfiando a mão no bolso para pegar a caixinha de veludo que quando aberta exibiu um lindo anel com uma grande pedra azul mais falsa do que as intenções dos dois.
— (Seu nome), você aceita se casar comigo, mesmo com o pouco tempo que nos conhecemos, mesmo que todos nos considerem loucos, mesmo que realmente seja uma loucura? Aceita? — os olhos verdes brilharam de ambição focados nos olhos um pouco arregalados de (seu nome).
— Eu... Aceito! — respondeu depois de fazer um pequeno suspense e assistiu Harry deslizar o anel em seu dedo, se levantar e iniciar um beijo lento com os aplausos - das pessoas presente no restaurante - como música de fundo.
Na hora de pagar a conta para irem embora, Harry disse ter esquecido a carteira e (seu nome) foi até o caixa passar o cartão de crédito porque também não estava com dinheiro, ela ficou irritada, sem demonstrar, se convencendo de que logo pararia com o dinheiro de Harry quando se casassem.
~•~
— Nós decidimos dividir os custos. — (seu nome) anotava na agenda tudo o que queria em seu casamento, enquanto sophia estava pasma olhando para ela.
— Que custos? Pagar com o quê? — parecia até piada, Sophia se recusava a acreditar.
— O casamento. Harry vai cuidar da nossa lua de mel, iremos à Paris e ele cuidará das passagens, hospedagem e turismo. Como eu sou a noiva, cuidarei do casamento, vai ser mais lindo que o da princesa Kate.
— Meu Deus! Você é louca! — essa era a frase mais dita por Sophia nas últimas semanas — Como você pretende pagar tudo isso? Ou ele irá pagar?
— Cada um de nós vai arcar financeiramente com as nossas funções. Seremos milionários juntos, Sophia, eu não preciso ficar economizando. — (seu nome) anotou em sua agenda 'escultura de gelo'.
— Você vai gastar todas as suas econômicas que eram para o seu apartamento novo?
— Sim e vou precisar de mais um pouco emprestado. — (seu nome) sorriu piscando os olhos repetidamente em direção a amiga tentando convencê-la.
— Não! Nem tente! — Sophia falou irredutível.
— Eu me viro. — (seu nome) deu de ombros voltando a se concentrar apenas na agenda — Vou vender essa lata de sardinha. — ela disse se referindo ao seu apartamento.
~•~
— Cara, eu ainda não acredito que você está fazendo isso... — Louis suspirou odiando fazer parte de um golpe como esse. Ele não concorda com nada do que o amigo está fazendo, mas pelo simples fato de não dizer a (seu nome) no que está se metendo, ele se sente mal e cúmplice do plano.
— Relaxa, Louis, até parece que é você que está fazendo tudo. — Harry se analisou em frente ao espelho adorando o terno branco estampado com flores pretas — O que acha desse?
— Muito chamativo para um noivo. — Louis respondeu sem dar muita atenção.
— Eu vou levar esse! — Harry voltou para o provador onde havia mais algumas opções de ternos que ele não fez questão nem de olhar o preço — Esse é tão sem graça. — passando pelas cortinas do provador exibindo o terno liso preto em seu corpo esperando a opinião do amigo.
— Esse é o ideal para o seu casamento, nada de flores, purpurinas ou detalhes coloridos. — Louis se colocou de pé — Podemos ir agora? Eu prometi a minha mãe que estaria em casa para o almoço.
— Você trouxe o cartão, não é?! Eu prometo que vou te pagar tudo depois, e com juros. — Harry voltou para o provador saindo de lá quando estava vestido suas próprias roupas. Eles levaram cinco ternos até o caixa e pagaram por eles com o cartão de crédito de Johannah. Quase vinte mil em ternos, mas Harry nem se importou.
~•~
O tão esperado dia chegou, a unificação dos bens e a vida melhor que (seu nome) espera, a partir desse momento ela não terá que viver de migalhas como vem vivendo, dependerá única e exclusivamente do dinheiro de uma pessoa. Talvez tenha sido um sacrifício o que fez, ela não pode dizer que conhece Harry porque no pouco tempo que estiveram juntos ela só sabe o que ele a mostrou, mas isso não importa agora, ninguém vive infeliz com muito dinheiro.
A igreja estava lotada de pessoas, dava para contar nos dedos quantas pessoas de fato ela considerava, a maioria são as mesmas pessoas que um dia tiraram sarro dela na escola, que a achavam uma ninguém estudando em escola de ricos. O desejo dela é que eles engasguem com o próprio veneno ali mesmo na igreja.
Foi o casamento mais desprovido de emoção que já aconteceu na face da terra, no altar onde estariam os pais de (seu nome) estavam os pais de Sophia os representando, a “família” de Harry estava ali também e eles pareciam sorridentes demais, o tipo de sorriso que ensinamos para as fotos. O sorriso de Harry era o maior, contra a vontade de Louis ele estava com um de seus ternos chamativos que tirou quase todo o foco do vestido maravilhoso que (seu nome) escolheu.
Depois de dizerem "sim" ao padre e ter a cerimônia encerrada, todos se retiraram e foram para o salão de festa que estava ainda mais decorado do que a igreja, (seu nome) pela primeira vez na vida queria que alguém sentisse inveja dela e não poupou esforços para que isso acontecesse. Primeiro as meninas que a ignoraram na escola ficariam com inveja de seu marido gostoso e depois do casamento deslumbrante que ela própria organizou.
O salão estava iluminado com refletores de várias cores, em um pequeno palco no fundo estava o DJ mais falado da atualidade, na entrada um cupido esculpido em gelo - indicação de sua organizadora de eventos — uma mesa repleta de todos os doces que se possam imaginar e o bolo de casamento de sete andares com Harry e (seu nome) feitos de porcelana em cima.
— Você não vai me apresentar a sua família? — (seu nome) sussurrou a pergunta no ouvido do agora marido. Eles estão na entrada sendo cumprimentados por todos os convidados.
— Eles estão esperando a maioria das pessoas entrarem. Querem ter mais tempo. — (seu nome) achou a desculpa coerente e nem se importou mais com isso voltando a sorrir e beijar a bochecha de todas as mulheres que passavam ali olhando seu marido como se fosse uma salada bem gostosa - eu até falaria bacon, mas a maioria vive de salada.
Só no fim da noite que os pais de Harry deram o ar da graça, (seu nome) nem se lembrava mais da existência deles e apenas sorriu quando o marido se aproximou com eles.
— É um prazer conhecê-la, senhora Leslie. — (seu nome) abraçou a mulher e se virou para seu marido — Senhor Bradley.
— É um prazer tê-la em nossa família. — o homem que em nada se parecia com Harry sorriu puxando-a pela cintura e beijou seu rosto, a mão descaradamente quase sobre sua bunda a deixando desconfortável.
— Já chega, não é?! — Harry os separou e (seu nome) quase agradeceu em voz alta — Nós já vamos, precisamos comemorar antes de ir para Paris pela manhã.
— Querido, não se esqueça o que combinamos. — Leslie disse olhando para Harry — Você tem até amanhã de manhã, filhote. — ela apertou as bochechas do “filho” e (seu nome) tem quase certeza que o ouviu rosnar.
~•~
Antes mesmo de fechar a porta, Harry já estava com (seu nome) em seus abraços a embalando em um beijo avassalador e cheio de desejo. Ele já estava subindo as paredes, nunca ficou nem um dia de enrolação antes de levar alguém para a cama e aquela mulher havia o deixado na vontade de senti-la há semanas.
Virando-a de costas, ele rasgou seu vestido em dois deixando-a apenas com a lingerie que havia comprado apenas para a ocasião. O vestido era alugado, mas (seu nome) nem se importou com o seu fim, agora ela poderia comprar a loja inteira se fosse de seu agrado. Harry tirou a parte de cima de seu termo, a camisa preta que usava por baixo deixando amostra seu abdômen e a borboleta que ainda era novidade para (seu nome), ela quase riu quando se virou para olhá-lo.
— Uma borboleta? — seus dedos deslizaram sobre o desenho — Que gay, Styles.
Ela empurrou o marido até o sofá mais próximo o jogando sobre o mesmo enquanto se colocava de joelhos entre suas pernas abrindo o zíper de sua calça, o olhar quente trocado pelos dois faziam seus corpos queimar como se estivessem em chamas.
As mãos ágeis - e macias como as de uma princesa - de (seu nome) deslizou a calça juntamente com a cueca para fora do corpo grande e musculoso, tomando o membro semi ereto entre seus dedos. Com movimentos leves e ritmados - para cima e para baixo - (seu nome) estimulou Harry até que ele estivesse duro e exalando pré-gozo, os gemidos roucos e os palavrões que saiam de sua boca era músicas para os seus ouvidos.
— Vem aqui... — Harry agarrou os cabelos de (seu nome) a puxando para cima — Senta em mim, porra!
Se livrando de suas roupas de baixo, (seu nome) fez o que o marido pediu gemendo alto quando ele a fez sentar de vez em seu colo puxando sua cintura para baixo.
Após gozarem a primeira vez, eles tiveram o intervalo de cinco minutos antes de irem para outro cômodo da casa começarem a se provocar até estarem no chão, na mesa de jantar, na cama e na banheira da suíte principal da casa que segundo Harry o pertencia.
~•~
(Seu nome) despertou lentamente e assim que abriu os olhos e visualizou o grande quarto iluminado apenas pela luz que entrava pela fresta da cortina, se deu conta de onde estava e um sorriso se abriu em seu rosto. Em questão de dias ela organizaria tudo a seu modo, serviçais para levar o café da manhã na cama todos os dias.
Olhando para o lado, Harry dormia encolhido sobre o cobertor, as mãos debaixo do travesseiro e um pequeno bico em seus lábios enquanto sua respiração leve é a única coisa a ser ouvida. Mais uma vez ela se deu conta do quão lindo o homem, agora seu marido, é, uma obra de arte que literalmente vale milhões.
Deixando qualquer tipo de pensamento referente ao homem ao seu lado, (seu nome) se levantou indo até o banheiro onde lavou o rosto para espantar o sono e ir atrás da pílula do dia seguinte, na noite que passou Harry não estava muito interessado em usar camisinha.
Ao caminhar até a escada - nua do jeito que estava, afinal, não há mais ninguém na casa a não ser ela e Harry - ouviu um barulho de porta fechando, Harry não havia falado nada de empregados, então deveria ser somente o vento batendo a porta por onde passaram ontem.
— Meu Deus! — a voz de uma mulher fez (seu nome) parar imediatamente quando ia descer o primeiro degrau e levantando o olhar ela viu uma mulher mais velha que ela tapando os olhos de um homem também mais velho.
— O que estão fazendo aqui? — a voz de (seu nome) soou alto ecoando pelo corredor e Harry que tinha notado-a deixando a cama apareceu na porta do quarto.
— Eu é que pergunto! — a mulher continuava no mesmo lugar impedindo o homem que visse a outra nua.
— O que foi? —  Harry ainda estava sonolento, aproximou-se se (seu nome) coçando os olhos.
— Meu Deus! — a mulher no andar de baixo tapou os próprios olhos assim que assistiu Harry exibir - mesmo que sem querer - o pênis em sua frente.
— Que grande merda! — Harry arregalou os olhos e puxou (seu nome) de volta para o quarto para pelo menos se enrolarem no lençol.
Hey!  ♡
Não, eu não morri.
Me desculpem o sumiço, de verdade, eu não tenho um motivo especifico, não vou ficar inventando desculpas que não existem para me justificar.
Eu achei que diminuir Price Tag seria a solução, mas eu estou tendo dificuldades para encaixar as ideias em apenas cinco capítulos e já estou enrolando demais para finalizar. Peço desculpas desde já se os capítulos estão ou vão ficar cheios de coisas acontecendo rápido demais, mas tenho apenas mais dois capítulos para criar o conflito e cavar uma solução.
Espero que estejam gostando, tentarei não desaparecer novamente. ♡
- Tay
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victor1990hugo · 1 year ago
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Aqui estou para ACLAMAR essa grande série... Que trás consigo em seus episódios histórias a muitos pensamentos e reflexões sobre a vida e seus caminhos... Cada um foi magnífico de assisti-lo e sentir suas emoções... Tem aqueles que eu vivi cada instante... E como eu desejaria que sim, aquela história ali fosse real... Para eu poder vivê-la... A vida não é fácil poxa... A vida é uma caminhada que não se pode dobrar muito... Tem que seguir e seguir se quiser viver até o fim... Tem que buscar o tal do pão de cada dia se quiser comer... Tem que acreditar que vai dar certo, mesmo angustiado por dentro... Tem e tem... São muitas camadas e em todos temos que ali está, ali se encontrar... Foi amável cada instante assistido, em algum momento da minha vida quero voltar a viver estes episódios... E a trilha sonora que o mesmo me trouxe... E algo que vou leva-lo para toda minha vida... Vivendo estas histórias dentre de mim. 🥰
Série: Black Mirror - 3º temporada (2016) 👏🎦👏
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sapphoserver · 4 years ago
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Conheça uma das sáficas que foi tocada pela Deusa Sappho! SHIN BONA, nascida em 1987, foi inspirada no Arquétipo Caminhante.
Nome da Personagem: Shin BoNa Faceclaim: Kim Boah (KEEMBO) Arquétipo: Caminhante Data de Nascimento / Idade: 09 de fevereiro de 1987 / 34 anos Nacionalidade: Coreia do Sul Orientação Sexual / Romântica: Lésbica Comportamento Sexual: Alossexual | Sex positive Identidade de Gênero: Cis Ela/Dela
Biografia
Os gritos roucos de uma mulher desgastada e desiludida quase puderam abafar os berros da criança recém nascida dentro do banheiro úmido, enquanto gotas grossas da chuva que findava o outono batiam de encontro o basculante. Assim, ninguém pudera ouvir o momento exato que o coração de Shin Bona, com seus tenros sete anos, se quebrou pela primeira vez. E, estranhamente, bateu ainda mais forte e vigoroso desde sempre. Seu pai havia acabado de fugir de casa enquanto ao fundo sua mãe dava a luz à irmã mais nova ㅡ posteriormente seu ser humano favorito.
Nada se disse muito, ao menos dentro de sua casa, sobre o ocorrido ㅡ já que as notícias corriam soltas na pequena vila onde morava em Jeonju. As perguntas sobre seu pai foram ignoradas, rejeitadas, até que Bona desistiu, passando a focar sua atenção na pequena criança que incessantemente agarrava com os pequenos dedos os cabelos longos da irmã mais velha. Era com ela, Nari, onde se sentia mais acolhida e mais aceita, não só naquele momento mas fora assim pelo resto de sua vida. Ao contrário da figura materna, quem constantemente mostrava-se rejeitosa enquanto aos trejeitos e escolhas na vida da primogênita. Isso nunca fez Bona a amar menos ou a não acolher como mãe e amiga, especialmente por ter assistido e vivenciado ao lado dela tanta dor e dificuldade ao que era uma mulher renegada pelo marido, mãe sozinha de duas meninas e trabalhadora informal dentro de uma comunidade que constantemente a julgava e a diminuía.
Shin Bona soube cada vez mais exatamente o que sua mãe sentia enquanto crescia e se descobria diferente das outras amigas, das outras mulheres com quem tinha contato. Aos 13 anos se apaixonou pela primeira garota e após longos anos no processo de auto entendimento e auto aceitação, a adolescente passou a renegar, em primeira instância, tudo que era feminino e hetero normativo. Suas madeixas curtas, cortadas impulsivamente dentro da pia da escola também foram rejeitadas, lhe rendendo palavras duras e alguns dias sendo ignorada pela própria mãe dentro de casa. Bona percebeu que conseguia incomodar as pessoas apenas pelo corte de seu cabelo e ela queria entender o porquê verdadeiro. Esse foi um dos momentos cruciais dentre uma enchurrada de outros que vieram a seguir para a mulher ter se tornado uma ativista da causa das minorias anos depois, em especial as LGBTQIA+, se tornando uma das principais organizadoras de grandes eventos Queer em Seoul, incluindo a Pride Parade — fazendo assim parte do coletivo Ode to Sappho.
Uma mistura de Toulouse-Lautrec e Joan Miró, ela se tornou. Estudou mais sobre arte, se formando na área posteriormente, além das aulas de TaeKwonDo que começara a fazer após o sumiço de seu pai quando criança. Ainda em Jeonju se enamorou por uma garota de pele bronzeada e pernas esguias, com quem namorou longos 16 meses antes de terminarem por Bona se sentir presa em um relacionamento escondido. Se tornava mais velha e o entendimento sobre sua liberdade ficava sempre mais claro e mais importante no seu entendimento como mulher e indivíduo. Se esconder, naquela altura, soava como uma fraqueza para si.
Como uma autêntica artista aquariana, crescera na vida boêmia após se mudar da casa de sua mãe, amparada pelos bicos que fazia em qualquer canto que achava (até como tatuadora underground em um estúdio improvisado na casa de um amigo). Ademais, valoriza a liberdade de poder ser quem é sem se preocupar com a opinião alheia, mesmo vivendo em um país onde boa parte da população gostaria de não ter de lidar com sua presença. Por este motivo Bona se coloca a mostra e está sempre determinada a deixar sua presença ser notada, querendo mesmo incomodar e causar desconforto pela cidade — lhe parecia bastante efetivo.
Especializada em esculturas expressionistas, pinturas aquarela e História da Arte Asiática, Bona divide seu tempo dando aulas de segunda a sexta em uma Escola de Artes particular, sendo babá em horários dispersos, cantando em barzinhos pela cidade vez ou outra e sendo uma das seguranças do Trance Bar — além de seus tantos outros hobbies e atividades mais como artista e ativista. É difícil dizer se toda essa movimentação e contratos trabalhistas seja por sua real necessidade de sobreviver ou pelo fato de Shin Bona não conseguir ficar impassível, tranquila. Sendo assim o jeito que ela continuará se mostrando pelos bairros da capital, excentricamente Shin Bona.
Qual a ligação da personagem com Coletivo Ode to Sappho?
Bona é uma das ativistas e organizadoras de eventos mais "rodadas" desse Coletivo — no sentido de ser conhecida, claro. Ela está na linha de frente e é uma das que você procura quando precisa resolver alguma coisa ou só se precisar de informações direto da fonte. Ela quem vai atrás de patrocínios, parcerias e que delega a maioria das atividades quando se trata de eventos. A bicha é realmente muito ocupada e por culpa dela mesmo — então é fácil ela saber de tudo que está acontecendo pela comunidade.
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psicgustavojoakim · 4 years ago
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Refletindo sobre o filme “Soul”
Olá a todos e todas, tudo bem?
Hoje eu gostaria de falar um pouquinho sobre o filme “Soul”, da Pixar, que foi lançado no final de 2020. Gostei muito do filme: sua proposta, seu tema, sua condução. Queria falar um pouquinho sobre ele hoje, e, se você quiser, podemos conversar mais sobre ele, que tal?
Primeiro gostaria de falar sobre o título, que me pareceu emblemático por aparentar uma brincadeira com dois elementos que permeiam o filme: o primeiro, mais literal, e que estaria ligado ao significado da palavra, que traduzida para o português significaria ‘alma’; o segundo por falar de um gênero musical, o “Soul”, muito próximo do Jazz, do Blues, e do Rhythm and Blues (ou R&B), todos oriundos dos Estados Unidos. Se você se sentiu perdido e não conhece o estilo, sugiro dar uma chance e ouvir grandes nomes deste gênero, como: Ray Charles, James Brown, Etta James e Aretha Franklin.
Voltando ao filme e pensando nesta ‘brincadeira’ do título, o filme tem estes dois elementos como pano de fundo: a alma (e sua universal questão: “de onde viemos e para onde vamos?”, representada brevemente em dois locais no espaço-tempo – um deles, o pós vida; e o outro, pré vida); e a música, que, apesar de também ser algo também etéreo, necessita de componentes físicos: o instrumento, para existir; e o corpo para percebida.
Acredito que podemos verificar aqui uma forma inovadora de trazer a antiguíssima discussão da dualidade corpo x mente (ou alma). Do meu ponto de vista, creio a pretensa dualidade (que em verdade são polos opostos porém complementares) seja apenas uma forma didática e divertida para poder falar sobre a vida humana e um tema que repercute na história da civilização: a busca pela felicidade.
A ideia de felicidade muitas vezes vem cercada de algumas ideias comuns como por exemplo ser estática (lembremo-nos das diversas narrativas onde os personagens foram ‘felizes para sempre’) e estar relacionada ao cumprimento de um objetivo, seja este um casamento, um emprego, uma situação, um evento, etc. Essa visão muitas vezes nos faz perder de vista o momento que estamos vivendo em nossa vida, em busca deste ‘algo que vira’ e preencherá um vazio em nós, proporcionando a felicidade.
Esta é um pouco a visão de, Joe Gardner, protagonista do filme Soul. Ele trabalha como professor de música do ensino médio em um colégio de Nova Iorque. Logo no início do filme, percebe-se que a música é algo muito importante para ele – tanto que seu sonho (e, onde ele projeta o alcance de sua felicidade) é viver da música; porém com uma condição muito específica: estando em palcos e sendo reconhecido como um grande músico, e não como ‘apenas’ mais um professor.
Logo nos primeiros minutos de filme (e também do trailer, então, sem spoilers até aqui), Joe é recebe um convite de um ex-aluno convidando-o a participar de um teste para entrar na banda de uma grande musicista do Jazz, Dorothea Williams. Joe é aceito na banda e sai do estúdio hiper animado, acreditando que agora sua vida vai, enfim, “começar”. É contagiante o entusiasmo do personagem ao sair do local de ensaio, tanto que, ‘hipnotizado’ por este sentimento, ele liga para diversas pessoas informando sua conquista. Entretanto, esse estado ânimo o deixa desatento, e ele cai em um bueiro...
Com este golpe do destino, Joe vai surge em algum local no além vida, onde supostamente as almas vão quando deixam o corpo terreno. Obviamente que ao se dar conta disso Joe fica extremamente frustrado. Já é quase ditado popular que “o primeiro estágio é a negação”, referencia aos cinco estágios sobre o luto que a psiquiatra suíça Elisabeth Kubler-Ross teorizou em seu estudo com pacientes frente a morte (Confiram no livro “Sobre a Morte e o Morrer [1969]).
Assim vemos a tentativa de Joe de negar sua nova realidade ao se dar conta que está indo para onde vão as almas daqueles que morreram. Da negação vemos a sensação de raiva (segundo estágio), pois ele não poderia morrer JUSTO AGORA que sua vida “iria começar”. Sua barganha (terceiro estágio) se dá ao conseguir “fugir” da esteira que leva as almas ao além vida. Nessa fuga ele vai parar no extremo oposto de onde estava, um local “pré vida”, onde as almas são diferenciadas por números e são todas visualmente iguais, pois ainda não tem características próprias, especificidades, nem um corpo que as tenha recebido. Estando ali, Joe é confundido com algumas almas de pessoas que já existiram e, por suas contribuições, foram selecionadas para se tornarem mentoras das almas em formação.
Claro que Joe não queria esse posto. Ele quer voltar para a Terra e cumprir o que ele acha que é seu grande propósito (que, em verdade, era ‘apenas’ seu projeto existencial – viver da música enquanto pianista de uma banda. Não conseguindo retornar facilmente à Terra, sua barganha continua ao aceitar ser tutor da alma número 22, que, ao contrário de Joe, não quer nem pensar em encarnar na Terra. 22 acreditava que a existência tinha um caráter chato, desinteressante e sem sentido. Ao ser tutor de 22, Joe flerta com a esperança de pegar o “passe” da alma 22 e poder retornar a seu corpo que está em um hospital. Entretanto a tarefa de tutorar 22 não é fácil, pois várias outras grandes personalidades já tentaram e se frustraram grandemente (dentre eles, coitados, dois grandes pensadores os quais tenho muito apreço: Aristóteles e Carl Jung).
A saída para Joe reside em encontrar, junto a 22, o personagem Bicho-Grilo, que, apesar de vivo, está sempre no plano astral por conta de suas práticas meditativas e também místicas. Bicho-grilo consegue ajuda-los, ainda no além, a achar o corpo de Joe que estava hospitalizado. Impulsivamente, Joe se lança para alcançar seu corpo, fazendo 22 cair junto com ele aqui na Terra. O plano era bom, porém Joe estava sendo assistido em uma prática complementar à medicina, a zooterapia ou terapia assistida por animais. Dessa forma, Joe incorpora o corpo de um gato que estava em seu colo na cama do hospital, enquanto 22 entra no corpo que pertencia a Joe. Que confusão!
Não vou falar muito mais sobre o filme, porque até aqui temos o essencial para trabalhar sobre o que me parece ser a grande mensagem do filme, e que se direciona a outros aspectos que não o luto e seus desdobramentos; mas o viver buscando estar conectado consigo, estar presente mesmo a cada momento.
Joe e 22 vão buscar Bicho-Grilo para tentar reverter esta situação (pois um ainda queria seu corpo de volta, enquanto o outro quer retornar ao pré vida); entretanto, verificamos nessa jornada o processo de mudança no direcionamento da consciência de ambos os personagens frente à vida.
Joe vivia em função da música, era sim a sua grande paixão; mas ele colocava condições muito específicas para que sua vida fosse feliz – ter destaque e ser amplamente reconhecido no que faz. Joe acreditava em predestinação; deste modo, acabou ficando limitado quanto ao seu modo de enxergar e lidar com a vida. Se formos pensar na analogia corpo e alma, sua alma [ou mente] estava sempre se projetando para o momento da felicidade, enquanto deixava de lado o seu “aqui e agora” e o que a vida pode trazer. É como se, mesmo quando vivo, enquanto sua alma e corpo eram um todo integrado, Joe já se deixasse viver plenamente o que podia ser vivido.
Deste pensamento, se somos predestinados ou temos uma função a cumprir na atrelada a uma suposta essência anterior a vida, conforme acreditava Joe, não há espaço para construção de um ser, para existir em movimento, para construir-se; logo, não há espaço para uma felicidade que seja diferente desta “missão”. Com isso, Joe não possuía outras relações sociais, em certo sentido, ele era até tido como chato, pois seu único assunto e interesse era a música e nada mais. Sua visão era limitada: Joe se fechou em um ideal. Tomou característica de imobilidade, pois não se permitia viver o presente e apreciar o processo de construção de sua vida, assim tudo ganhava um caráter entediante, sem vibração, com uma alegria contida.
Em contrapartida, 22 não queria viver na Terra. Tudo parecia chato, vazio e sem sentido. Nisto ele não se permitia a experiência da corporeidade, dos sentidos, dos ideais, das motivações. E ainda assim, o viver humano solicita não só o corpo, no sentido do indivíduo isolado, mas a convivência, pois nos vemos / descobrimos quem somos através do olhar do outro. Assim, a construção do sujeito precisa desse enfrentamento ao mundo, de forma dialética. Ao não querer existir ficava também ‘ensimesmado’ evitando os encontros com a vida. Assim tudo ficava imaginário e contido; tudo parecia ser algo que provoca medo, insegurança, reclusão.
Estes dois personagens opostos acabam se permitindo, no desdobrar dos acontecimentos do filme, se transformarem. Joe aprende que não há uma predestinação para a nossa existência; ela se molda a partir do nosso entorno: familiar, social, econômico, político. E nisto consiste nossa liberdade em podermos ser autores de nossa vida, não em um sentido de que tudo é possível (como apregoam muitos coaches); mas que pode-se viver bem mesmo com diversas limitações muitas vezes impostas pela vida. Isso é marcado na medida em que vemos a abertura de 22 para a vida, ao verificar que existem muitos prazeres em se estar vivo.
Com tudo isso, o cerne da discussão do filme aponta para refletirmos nosso entendimento de felicidade. Ela não é predestinada, no sentido de existirem pessoas destinadas a serem felizes e outras não; mas que é possível fazermos boas escolhas e construirmos uma boa vida a partir do que temos. Assim, também o status de felicidade como um destino a se chegar é retratado como ilusório. A felicidade se encontra nas alegrias do cotidiano; e muitas vezes em locais “corriqueiros”, que não damos bola por não acharmos grandioso, como uma comida saborosa, ter amizades significativas, amar.
Falei muito e não sei se o texto fez algum sentido para você. Peço que, se tiver interesse, comente, opine, e acima de tudo, espero que você veja este excelente filme. Até a próxima!
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publicidadesp · 4 years ago
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Cidades da região de Rio Preto e Araçatuba vão receber doses da vacina Oxford/AstraZeneca
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Governo do Estado de São Paulo iniciou na manhã desta segunda-feira (25) a distribuição de 501 doses da vacina contra o novo coronavírus. Vacina de Oxford/AstraZeneca vai ser usada para imunizar moradores do noroeste paulista Heudes Regis/Governo de Pernambuco/Divulgação O Departamento Regional de Saúde (DRS) de São José do Rio Preto e Araçatuba (SP) vão receber nos próximos dias doses da vacina contra a Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) (Oxford/AstraZeneca). O Governo do Estado de São Paulo iniciou na manhã desta segunda-feira (25) a distribuição de 501 doses aos Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE). Ao todo, 645 municípios serão abastecidos. A saída dos caminhões começou em menos de 24 horas após o recebimento da remessa no Centro de Distribuição e Logística (CDL) de São Paulo. As grades devem chegar às regiões até terça-feira (26). Cada cidade retirará seu respectivo quantitativo no Grupo de Vigilância Epidemiológica. As novas doses da vacina da Fiocruz foram viabilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. Assim como nas grades anteriores, a divisão regionalizada é baseada no quantitativo proporcional de vacinas previsto para São Paulo. A região de Rio Preto vai receber 21, 3 mil doses que devem ser distribuídas entre 102 municípios. Ao todo, 6,9 mil frascos ficarão no município. Já a região de Araçatuba será contemplada com 8,5 mil doses. A Secretaria Municipal de Saúde não sabe ainda quantas ficarão na cidade. Neste primeiro momento, profissionais de saúde, idosos com mais de 60 anos e pessoas com deficiência com mais de 18 anos vivendo em instituições de longa permanência, indígenas aldeados e quilombolas receberão as doses. A campanha de imunização contra a Covid-19 em São Paulo é desenvolvida segundo a disponibilidade das remessas do órgão federal. À medida que o Ministério da Saúde viabilizar mais doses, as novas etapas do cronograma e públicos-alvo da campanha de vacinação serão divulgadas pelo Estado. Veja mais notícias da região no G1 Rio Preto e Araçatuba VÍDEOS: mais assistidos da região i
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adepressiva · 4 years ago
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emoção diária 23/9/2020
Bom, gostaria de escrever sobre minha vida, são tantas histórias que demorara dias e dias... 
Na madrugada de hoje, estava tão ansiosa, querendo que o meu crush (atualmente o Caio) me procurasse, exclui o número dele, falei semana passada que deixaria ele em paz, porque o mesmo falou que não sentia mais atração e nem vontade de falar comigo, nem trocar nudes, ligações e etc...
Eu tenho fé, que um dia ele vai me chamar, por enquanto a ansiedade vai me sufocando.
Estou sem contatinho algum, já baixei diversos app de relacionamentos -não o tinder, estou bloqueada sem motivo-, para encontrar alguém bacana de conversar, que eu sinta um interesse sexual, mas, até o momento sem sucesso, me sinto carente, deve ser minha tpm.
O trágico que ninguém me chama, nem pra conversar, sem ser de aplicativo, nem o Tiago, que sai mês passado me procura, diz ele que esta com muito trabalho, não consigo entender como não tem gente interessada e apaixonada por mim.
Minha vida amorosa, afetiva, sexual, está na penosidade, hoje to trocando conversas com um novinho (bembabymsm), ele quer sair comigo e quer transar, não sei se vai rolar.
Voltando pra madrugada desde dia, comecei a pesquisar no youtube, quem seria o Dr. Flitz, fiquei curiosa quando estava vendo o mini documentário “Em nome de Deus”, eu tenho um ódio do homem que é relatado o médium João de Deus, retomando, pesquisei sobre esse doutor e sobre as cirurgias espirituais, queria ver casos sobre, pessoas fazendo... Logo apos isso, fuçando o youtube, me apareceu o caso que não foi selecionado da garotinha Madeleine McCann, lendo os comentários no vídeo, me apareceu um outro caso, sobre o pedófilo Jeffrey Epstein, apareceu nos comentários indicações de vídeos sobre o assunto, nessa de ver os vídeos, fui dormir pela manhã. Se eu tivesse falando com o Caio, com certeza já teria mandando pra ele, e falaria sobre os vídeos que assisti, foram vídeos bem bizarro e assustador, de grandes famílias que dominam o mundo.
Consegui dormir, dormir mal, acordei na hora que estava para começar minha aula, atualmente segue a distancia, tomei café com minha mãe enquanto a professora falava, minha cabeça estava na criação desse tumblr, pois eu criei ele enquanto ouvia a aula.
O tempo passou tão rápido, que quando eu vi, já era a hora de ver outra aula de noite, fiquei escutando sobre a aula e arrumando o tema desse tumblr, escrevendo e etc.
Fim da noite e mais um dia, eu não tive coragem de sair de casa e nem tomar banho, muito menos ler e pesquisa coisas para meu projeto de pesquisa, estou bem preocupada e desanimada em relação a isso. Mas como eu disse, não tive animo e nem coragem.
Hoje o dia foi uma merda, depressão e ansiedade estava presente e meu pensamento estava bem longe dessa realidade.
Pretendo escrever aqui diariamente, pelo menos minhas EMOÇÕES e meu começo e final de dia, já a história sobre minha vida que relatarei momentos de 5 em 5 anos, eu não garanto!
Só queria deixa claro, que a sociedade fede e não presta, esses vídeos assistidos hoje, foi assustador, e deixo bem claro que o ser humano é podre, fazem o mal, destroem a natureza, meus professores falam que estamos vivendo a barbárie, mas acredito que essa barbárie sempre esteve presente no mundo e em cada época.
Eu segui hoje no meu canto, sem pisar e vê a rua e o dia, mas, soube de muita coisa.
A vontade que me dá é de desaparecer, ou querer ter muito dinheiro, para ficar de bobs, só curtindo o pouco que resta nesse lixo de mundo. Eu não quero ser reencarnada quando morrer, não sei como será depois da morte, o que eu espero, é não sentir, fazer nada, ter consciência, entra em mundo espiritual, eu não tenho mais saco.  
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alemdomais · 7 years ago
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Meus pais se casaram tarde, mas começaram a vida muito cedo. Eles engravidaram aos dezesseis e desde então, resolveram que queriam passar a vida juntos. Passaram. Se separaram uma única vez e esses desencontros desestabilizaram a família. Ontem, estivemos numa festa onde todos estavam reunidos e numa troca de opiniões, ouvi alguém dizer que eu "não deveria seguir o exemplo, já que eles atropelaram tudo e anteciparam as coisas". Não é que eu nunca tivesse escutado nada parecido, inclusive, escuto sim quase todos os dias na minha casa. Meus pais me ensinaram que a vida nos divide em etapas e que vamos evoluindo conforme todas elas vão passando por nós, e que o que vamos ser, depende só das nossas escolhas. Por isso, precisamos ter calma e sem sede ao pote, certamente iremos encontrar a coisa certa a se fazer e a pessoa certa com quem dividir. Mas mesmo tendo assistido a vida dos meus pais de perto e de ter vindo ao mundo, quando para os outros, eles eram "novos demais", não consigo ver nada demais. Ou melhor, consigo sim! Para mim, os meus pais formam o casal mais apaixonado que eu já conheci. E não, eles não fazem declarações todos os dias... Só vivem! Meus pais hoje em dia, passam 24 horas por dia juntos, trabalham juntos e se engrandecem. Quando minha mãe perde o fôlego, meu pai sempre sabe o que fazer. Quando meu pai perde a razão, minha mãe o compensa com o sentimento dela. E ambos, jamais admitiram um relacionamento de aparências. Eles realmente VIVEM esse amor. Se amam. Separaram, brigam todos os dias, mas se amam - por isso estão sempre voltando um pro outro. Eu, com meus vinte e poucos anos, chego a me achar desacreditada demais na humanidade para pensar em encontrar alguém que tope viver como os meus pais vivem. Por isso, refleti, em plena mesa de família, o que raios os meus pais fizeram de tão errado que não possam ser um exemplo a ser seguido? Porque engravidaram cedo demais? Porque só eram crianças cuidando de uma outra? Talvez um pouco de cada. Mas também porque se amaram cedo demais e se amaram pra nunca mais se deixarem. Se separaram? Sim! Mas se separaram porque a convivência gera isso nas pessoas: quando boa, une, quando ruim, separa. E os meus pais se separaram porque precisaram passar um tempo sabendo que em algum lugar, não muito distante deles, existia um outro alguém, apaixonado o bastante para terem pra onde voltar. E voltaram. Voltaram sabendo que tudo o que passou, não era motivo pra continuarem vivendo de engano. Voltaram porque sabiam o que sentiam e sabem até hoje, embora existam os perrengues, as dificuldades e os calos nos pés, mesmo depois de anos caminhando juntos. Não sei se algum dia na vida, vou querer a realidade que os meus pais enfrentam, simplesmente porque me vejo tão pequena, tão imatura e tão desprovida da coragem que eles têm. Mas eles são o melhor exemplo de amor que eu tenho. E se algum dia, o destino quiser e me providenciar uma vida a dois, espero que seja com alguém que possa reconhecer de longe e saber que sente por mim o que sinto por ela. Saber que juntos, vamos poder nos ferrar na vida quantas vezes forem necessárias, desde que no fim das contas, a gente saiba tirar proveito. Saber que num relacionamento, você não precisa dizer a todo o momento que está feliz com outra pessoa, nem parecer feliz nas fotografias de uma viagem pra um lugar bonito - vocês simplesmente devem SER felizes, sem que inclusive, as pessoas precisem ser informadas. Na reunião de família de ontem, eu me calei porque sabia que ninguém entenderia o meu ponto de vista e porque lá dentro, eu sei que ainda não posso mudar o mundo, que dirá a cabeça das pessoas.. Mas dentro de mim, eu tive muita certeza do que os meus pais representam pra mim quando em relação ao amor: eles são o amor. São essa pequena faísca de esperança que já estamos perdendo de encontrar alguém com quem você passe a vida sabendo que vai sofrer, que vai cair, que vai chorar e que vai ficar com raiva as vezes, mas que você vai voltar pra ela, por saber que juntos vocês se agregam em tudo. Por saber que existe uma porção de defeitos entre você e a pessoa que você ama, mas o que une vocês é essa vontade interminável de viver esse amor que não é de fachada. Um amor que também tem cobranças sim, mas cobranças que só juntos, vocês conseguem cumprir. A ignorância das pessoas alheias não permite que enxerguem o que vem a existir por trás de dois adolescentes apaixonados, que um dia atropelaram tudo o que, pros outros, parecia ser certo - coisa que até mesmo eu, como filha, já ouvi e concordei por muito tempo, assumo. Hoje vejo que eles só atropelaram porque sempre estavam na frente de tudo o que parecia ser certo. Eles se encontraram no percurso e resolveram continuar trilhando essa estrada juntos, atropelando sim, tudo o que viam pela frente, mas atropelaram porque se amavam e porque ainda se amam. Sabem que vão conseguir continuar atropelando a tudo e a todos enquanto estiverem juntos. E pra quem pensa o contrário, eu só consigo dizer que se eles não forem o melhor exemplo de amor que eu posso ter na minha vida, eu sinceramente não sei mais o que significa se amar.
O amor nas entrelinhas de dois adolescentes irresponsáveis
Valeska de Paula, alémdomais
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