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#Violência doméstica contra mulher
arcoim · 10 months
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Violência contra a mulher e grupos reflexivos
Apresentação feita em evento realizado na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro em dezembro/2022 MASCULINIDADES E NÃO VIOLÊNCIA: UMA PERSPECTIVA DOS GRUPOS REFLEXIVOS PARA HOMENS AUTORES DE VIOLÊNCIA Matérias relacionadas Feminicídios batem recorde no 1º semestre de 2022 no Brasil quando repasse ao combate à violência contra a mulher foi o mais baixo Estupros crescem 12,5% no 1º…
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mahfilhadedeusblog · 1 year
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divulgamaragogipe · 1 year
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portalnaynneto · 2 years
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Sertão do Pajeú registrou 1.504 casos de violência contra a mulher
Sertão do Pajeú registrou 1.504 casos de violência contra a mulher
Do Blog Nill Jr A violência contra mulheres é uma das principais formas de violação dos seus direitos humanos, atingindo-as em seus direitos à vida, à saúde e à integridade física. Ela é estruturante da desigualdade de gênero. Todos os dias temos acompanhado nos telejornais vários casos de violência física contra mulheres no nosso país. É assustador ver o quanto as agressões têm sido cada vez…
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aidankeef · 2 months
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Point of view - Desenvolvimento de Poderes
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Am I savage? Scratching at the door Am I savage? I don't recognize you anymore
O poder herdado por Aidan era surpreendente.
Durante os últimos anos acreditava que a manifestação do poder só ocorreu durante a maturidade. Entretanto, após a leitura do diário de sua mãe, encontrou um relatório completo sobre a forma o poder se manifestava desde tenra idade, sempre causando estragos significativos.
A primeira ocasião, quando ainda possuía quatro anos, foi engraçada. Aileen estava tentando manter o jovem Aidan entretido no banco de trás, durante uma viagem interestadual. Aid não aguentava os inúmeros desconfortos daquele momento. A música não lhe agradava, o solavanco do carro fazia com que o cinto apertasse seu pescoço, a roupa pinicava sua pele, os tênis eram apertados. Tudo estava péssimo. Em um quadro normal, a birra infantil seria apenas uma birra infantil, exceto pelo momento em que Aileen viu, pelo retrovisor, uma neblina vermelha sair do corpo de Aidan, como se seu corpo estivesse superaquecido. A mulher estacionou o carro, desceu, e deixou Aidan lá dentro sozinho até que a neblina dissipasse, por ordens de Ares. Ainda não sabiam ao certo os efeitos de sua manifestação, mas passaram a supor que aquela neblina causaria envenenamento ou alucinações. Naquela ocasião, Aidan conseguiu quebrar a maçaneta do carro em uma força descomunal.
Entretanto, após o apagão causado pela crise de Aidan um ano depois, Aileen optou por um monitoramento mais intensivo, principalmente pela introdução do menor na escola e em novos círculos sociais. Era regrado. Primeiro, o descompasso emocional, um grande sentimento atingia o filho. Depois, a febre e os tremores nas mãos e pernas. Vez ou outra surgiam manchas vermelhas em seu corpo, como uma irritação na pele. E, só então, a névoa. Em um tratado com o filho, Aileen precisava saber de qualquer alteração em sua temperatura corporal, fato o qual gerou uma febre psicossomática em Aidan que viu naquela preocupação uma forma de receber o carinho materno, um rastro de sua atenção.
TW: violência doméstica e infantil. A segunda grande manifestação que sequer foi notada por Aidan foi dias antes de sua fuga. Andy, seu padrasto, discutia à plenos pulmões com Aileen, avançando em sua direção, vociferando inúmeras ofensas enquanto o semideus assistia toda ação. Os gritos cessaram quando finalmente Andy acertou Aileen com o primeiro soco, dando sequencia às agressões que assustaram o filho de Ares. Febre, tremor e iniciativa. Aidan rompeu na direção da mãe, tomando sua frente, enquanto a mulher escondia a barriga com ambas as mãos, já grávida de Nessa. O semideus tentou intermediar o conflito sem reparar que a névoa era absorvida pelo padrasto. Alucinado, o padrasto passou a agredir Aidan, deixando que Aileen fugisse pelo apartamento. Seu corpo foi lançado contra a cristaleira e arrastado pelo tapete de cacos de vidro e copos estilhaçados. Depois daquele dia, o garoto estava ciente que morreria naquele local se permanecesse dentro daquela casa. Fim do TW.
Com a fuga e ausência de supervisão, em inúmeras ocasiões o rapaz perdeu o controle emocional e liberou parte daquela substância, afetando mais a si do que aos demais, fazendo com que cogitasse que, no final das contas, estivesse enlouquecido. Monstros, semideuses e criaturas fantásticas, acompanhadas de visões extremamente realistas de violência. Algo parecia errado demais, cruel demais. Só quando finalmente chegou ao acampamento meio sangue, aos dezoito anos, que tomou proporção de sua capacidade.
Precisava se regular emocionalmente, dedicar o seu tempo na compreensão de si para dominar aquela habilidade tão complexa, controlar sua manifestação para que existisse uma utilidade em seu poder. E assim fez.
Inicialmente, precisava contornar seus extremos emocionais. A escrita do diário parecia insuficiente, incapaz de gerar resultados significantes além da verbalização de suas emoções. Então, na primeira oportunidade que obteve em Waterland, pressionou Charlie para que disponibilizasse de seu tempo e dedicação para ensiná-lo sobre meditação e seus benefícios.
Tempos difíceis, um acampamento desmontado. Era difícil manter sua concentração perante os acontecimentos, mas persistiu. Após três aulas, conseguiu finalmente entrar em estado meditativo e, dessas atividades, surgiram mais momentos de reflexão sobre seus traumas e desajustes com a realidade.
Posteriormente, sentido a confiança minimamente mais estabelecida em si, pediu que Nastya o acompanhasse em um treinamento intensificado, onde teria as emoções invadidas pela semideusa e seria exposto aos extremos de seu emocional. Com muito esforço conseguiu se manter firme e, consequentemente, motivado para continuar.
A rotina de treino foi intensificada, cada vez mais obcecado em se preparar para o terror invisível, o inimigo imperceptível que vinha de todas as direções. Horas seguidas de combate, fugindo de seus momentos de lazer para se manter dentro da arena. Testes físicos, combates intermináveis, resistência manifesta através da convivência com o medo. A chegada do diário de Aileen foi um elemento complementar para que pudesse aprender a viver com seus receios e conflitos internos.
Descobrir que era amado, que seu pai foi presente em sua criação de forma indireta, que sua mãe estava viva e que agora possuía Nessa, sua irmã mais nova, como alguém significativo o suficiente para conduzi-lo em direção à responsabilidade familiar novamente, fez com que parte de suas convicções caíssem ao chão.
Naquele dia, não viu a luz do sol por mais de vinte minutos. Sem se alimentar, manteve-se ativo. Os semideuses fazia fila para enfrentá-lo em combates corpo a corpo e, um por um, caíam no tatame, perplexos. Cada vez mais rápido, cada vez menos previsível. Quíron foi até o espaço assistir os últimos combates da tarde e viu que Aidan permanecia ali, o olhar penetrante focado em entender o inimigo e surpreendê-lo. Mais um corpo no chão, sem muita dificuldade.
O centauro assentiu como se estivesse surpreso com a capacidade do filho de Ares, que retribuiu o cumprimento com um esquivo indiferente, um tanto ressentido com o posicionamento do diretor nos últimos períodos. Manteve-se de pé, pronto para sua intervenção.
"Eu não estou causando problemas. Eles vieram aqui por querer, não por obrigação." Arguiu antes mesmo do centauro abrir os lábios. Desarmado, limpou o suor do rosto com o antebraço e balançou a cabeça, os cabelos tomados pelo suor.
"Não vim aqui para isso. Vim para te avaliar pessoalmente." O som do casco batendo no chão, caminhando para trás, abriu espaço para que outro semideus desconhecido se aproximasse, o olhar um tanto tomado pelo receio. "Ele precisa criar uma redoma de proteção e você precisa direcionar sua aura para ele. Comecem."
Despreparado, Aidan afastou-se do semideus franzino. O desconhecido já estava de olhos fechados, mãos estendidas, uma película translúcida se formava ao redor de si. O filho de Ares puxou o ar, deixou as pernas paralelas e focou em sua respiração e o trajeto do ar em seu peito. Pouco a pouco o calor foi aumentando, expandindo, tomando peso e forma. Sem pensamentos intrusivos, sem turbulência emocional, apenas a concentração em sua pureza. Os olhos castanhos do filho de Ares cruzaram a arena, encarando a feição do rapaz em sua frente com seriedade. A fumaça vermelha passou a fluir de seu corpo, rumando na direção de seu alvo, como se fossem sugadas para aquela silhueta, penetraram a barreira de proteção do garoto. O semideus ficou com os olhos avermelhados, inalando aquela névoa colorida.
TW: Sangue, combate. Em sua mente, a visão era clara e certa. Via o filho de Ares se armando com a espada Claymore, avançando em sua direção, acertando a barreira e penetrando seu espaço de proteção. Aidan rugia como uma fera, movimentando a lâmina na direção de seu pescoço. O corte preciso em seu pescoço, sentindo o jorrar do sangue tão realista. Fim do TW.
O semideus gritava desesperadamente, Aidan se mantinha imóvel, direcionando a névoa. Quando o rapaz franzino foi ao chão, curvado, as mãos estancando o ferimento imaginário em seu pescoço, Quíron ergueu o pulso sinalizando o fim da demonstração. O filho de Ares recolheu a fumaça para si, retornando ofegante, a cabeça pesada, o suor caindo pelo corpo.
"Está feito. Eles não estavam errados." O centauro uniu os braços, os cruzando em seu peito. O olhar orgulhoso pairando na direção de Aidan, um de seus casos mais instáveis parecia finalmente ter encontrado um rumo decente. "Você finalmente aprendeu a controlar o seu poder. E ainda nos mostrou que sua outra capacidade herdada está bem potencializada com seu auto controle. Está dispensado de sua grade de nível II, Aidan. Pode ir amanhã montar sua grade de interesse na Casa Grande."
@silencehq Semideuses citados: @thecampbellowl e @ncstya, interações citadas - x e x.
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gravedangerahead · 6 months
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Oi Rapha🖤 pesquisei mas não consegui entender o que é constelação familiar. Tem haver com astrologia?
Oiê 💜💜💜
Não sou expert mas aqui vai o meu conhecimento no assunto. Não tem relação com astrologia, que eu saiba, mas tem similaridades em ser uma forma de misticismo que pode ter péssimas consequências se levado muito a sério.
A constelação familiar é um teatrinho que você faz com diferentes pessoas, animais ou coisas (como bonecas ou bolas flutuando na água) representando cada membro da família, inclusive antepassados, e isso supostamente revela alguma verdade devido a uma baboseira chamada campo morfogenético
A constelação familiar é uma prática alternativa que usa dinâmicas para resolver conflitos familiares. São realizadas dramatizações, no geral, em grupos, que recriam cenas sobre questões familiares e costumam envolver membros de várias gerações. Ela não é reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia, que publicou nota em 2023 destacando que a constelação tem “incongruências éticas e de conduta profissional”.
Ela carrega uma ideologia extremamente reacionária e hierarquizada de como é e como deve ser uma família, e pode ser utilizada para culpar vítimas de violência por terem causado um "desequilíbrio" ao desrespeitar a ordem natural definida pelas "leis do amor"
Um trecho da nota do conselho federal de psicologia:
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A agência pública tem bons artigos sobre a utilização no SUS e no judiciário, com dinheiro público, dessa pseudociência:
Também do TJSC, o juiz Romano Ensweiler considera que as premissas de pertencimento e hierarquia da constelação familiar desfavorecem as mulheres e podem provocar ainda mais danos se aplicadas a casos de violência doméstica. “Se a mulher se indignar com essa situação, na verdade isso vai causar mais problemas. Ou seja, a indignação da vítima traz uma energia ruim e acaba gerando violência. Quer dizer, então, que a vítima tem que aguardar e apanhar calada.” Em razão desse debate, no final de 2022 o Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher (Fonavid) orientou que “no âmbito da violência doméstica e familiar contra a mulher não sejam utilizadas práticas de constelação familiar ou sistêmica”.
E esse artigo do conjur explica bastante sobre o assunto de um jeito mais compreensível (em termos de jornalismo eu confio mais na AP)
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naturallyadventured · 2 years
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carolpachamama
O Dia Internacional da Mulher foi oficializado pela Organização das Nações Unidas em 1975, mas já era celebrado muito tempo antes, desde o início do século 20. Sua raiz tem origens trabalhistas e ainda hoje é “celebrado” em todo o mundo com protestos e manifestações a favor dos direitos das mulheres. Houve uma deturpação do motivo real deste dia, e para algumas pessoas, essa data se tornou mais uma no calendário comercial. Dia em que as vendas aumentam muito nas floriculturas em todo o mundo. Mas qual é a nossa luta? Para que um dia internacional da Mulher? Muito já conquistamos desde que a primeira mulher se levantou contra a submissão e os abusos do patriarcado, mas ainda há muito a ser feito. Ainda paga-se menos às mulheres que aos homens, pelo mesmo trabalho, ainda somos as maiores vítimas de violência doméstica, ainda somos vítimas de todo o tipo de abuso e violência, ainda temos medo de andar sozinhas pelas ruas à noite, ainda sofremos violência obstétrica, ainda temos menos voz política e social. E acima de tudo, ainda há uma luta a ser travada dentro de nós mesmas, para que amemos nossos corpos, reverenciemos nosso sangue, vejamos as outras mulheres como irmãs, curando todas as feridas que há no inconsciente coletivo feminino, incluindo todas as que se sentem mulheres, mas que nasceram em um corpo masculino, reverenciando também o masculino sagrado e abrindo o coração para a dor também desse masculino ferido. Nos despindo de tudo o que o patriarcado construiu dentro de nós mesmas. A mudança começa aqui dentro! Então, hoje, quando for parabenizar uma mulher pelo seu dia, olhe nos olhos dela, reconheça suas batalhas internas, reverencie sua luta, e não se esqueça também de olhar no espelho, bem no fundo dos seus olhos e honrar a mulher que você é! Fotografia: Mel Melissa Maurer Texto: Meu, para
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varatelo · 5 days
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Estou postando o texto abaixo, um comentário do site da Amazon, hoje estava pesquisando sobre o livro “É assim que acaba” da autora Colleen Hoover, e para minha surpresa lendo esse comentário vi que ele expressava exatamente o que senti ao assistir o filme de mesmo nome, acredito que co-dirigido também pela autora, a cada parágrafo lido do comentário me identificava cada vez mais e via que realmente o trabalho de todos envolvidos não somente na obra literária mas também na cinematografia foi extraordinária, pois na minha opinião unilateral conseguiram me transmitir algo que lendo um único comentário muito bem feito por sinal pelo blog Galáxia de Ideias, muito semelhante, se não igual aos sentimentos despertados ou sentidos pela leitora e escritora do comentário.
Para finalizar, fica aqui a indicação de livro e filme “É assim que acaba” 🩷 e “É assim que começa” 🩵
Segue o comentário:
O melhor escrito pela Colleen Hoover
Avaliado no Brasil em 16 de fevereiro de 2018
Acabei esse livro há poucos minutos, e admito que nesse momento, enquanto escrevo, ou tento escrever sobre ele, as palavras a seu respeito jorram em minha mente, mas, ao mesmo tempo, não encontro uma ordem correta para colocar todas elas no papel, e para conseguir descrever a grandeza desse livro, o misto de sentimentos que ele me causou e a forma como ele me impactou e me fez rever, em pouco menos de vinte e quatro horas de leitura, muitos dos meus conceitos que já mantive até hoje. Mas, se há algo que eu preciso dizer para começar é: Colleen Hoover é, definitivamente uma grande diva das palavras. Sim, uma diva das palavras, que sabe usá-las como poucos autores o fazem, e que nos leva a sentir absolutamente tudo o que cada personagem sente, e nos faz acompanhá-los de perto em cada situação e em cada decisão, além de fazer com que nos apaixonemos por cada um de forma tão rápida, e quando preciso nos faz odiá-los com a mesma rapidez.
O sentimento mais predominante em mim, durante toda a leitura foi o sentimento de crueza, de realidade, um sentimento intenso e avassalador de "isso acontece o tempo todo”, de “tem gente passando por isso ao meu lado todos os dias”, e um sentimento de que existem uma diversidade de Lilys e Jennys (mãe de Lily) por aí, passando exatamente pelo que as personagens passaram. Mas, esse não é um livro construído com violência extrema, e é justamente dessa forma que a autora mais conseguiu nos levar para dentro do enredo que ela construiu. Na verdade, encontramos aqui um casal que inicia um relacionamento, e que um dia qualquer eles estão tranquilos e de repente acontece um ato violento contra Lily. Mas, para ela, e confesso que por alguns momentos, para nós, leitores, aquilo soa como somente um ato impensado do momento de tensão, um ato que jamais voltará a acontecer, afinal, ele a ama... Mas, eis que o tempo passa, nada acontece e Lily, e nós mesmos, nos convencemos de que aquilo foi isolado, até o dia em que acontece novamente. E isso, para mim, foi o que mais ilustrou o que acontece em muitos casos. Ilustrou que por mais que a mulher saiba que é errado ela ainda espera, algumas vezes, que aquilo não volte a acontecer. Mas, Lily e as estatísticas nos mostram que volta a acontecer, que em muitos poucos casos existe alguma melhora por parte do agressor, mas que elas não são garantia de nada, e de que não vale a pena arriscar a vida pois raramente nada muda e só tende a piorar. Nessa história, Lily nos mostra que por mais que nos sintamos certos de como agiríamos perante uma situação, quando estamos literalmente dentro dela tudo muda e qualquer decisão que venhamos a tomar se torna difícil e dolorosa, pois acima de tudo sempre há uma diversidade de fatores envolvidos para cada um, afinal de contas somos todos humanos e todos seres dotados de sentimentos.
A violência doméstica é, por si só, o ponto mais fascinante desse livro, mas como é algo que gera bastante contradições, poderia ter sido conduzido de uma forma que não se mostrasse interessante, mas, como já coloquei acima, Colleen é uma diva das palavras, e soube conduzir cada situação de forma perfeita, e nos levou, degrau a degrau, ao final que deveria ter, e nos mostrou como tudo acaba. Ainda, o segundo ponto mais fascinante desse livro é a caracterização de cada personagem, pois eles são humanos demais, e nenhum demonstra perfeição extrema ou uma completa maldade, o que nos leva a sentir um turbilhão de emoção em relação a cada um deles. E por falar em emoções, as minhas ficaram à flor da pele enquanto lia esse livro, e em alguns momentos senti meu corpo amolecer enquanto eu acompanhava os atos violentos, sentia um aperto no peito e um frio na barriga quando previa a situação chegando novamente, e me sentia arrepiada enquanto via a personagem tendo de tomar as decisões mais definitivas e duras que ela tomaria na vida.
É necessário destacar que É assim que acaba não é um daqueles romances nos quais o foco é um amor romântico, ele existe sim, mas é somente o meio para nos levar a um fim, que é o foco na violência doméstica e a forma como ela chega de mansinho, se instala e se torna algo imenso que passa a acompanhar a pessoa em todos os momentos, e que a assusta, a mantém refém do medo e do temor, independente da força que exista dentro dela. Além disso, apesar de ser um livro que é pesado pela temática principal que apresenta, ele é escrito com uma leveza incrível, que nos faz deslizar pelas páginas sem que as vejamos passar, e também alterna os momentos densos com tiradas bem humoradas de personagens, momentos românticos e até mesmo momentos bonitos.
É difícil, diante de um livro desse estilo, falar o que seria um ponto negativo. Em geral, eu não encontro absolutamente nenhum sobre o qual falar, mas talvez, outra pessoa lendo poderá pensar totalmente o contrário, devido a suas crenças, seus desejos e seus conceitos.
Lily merece o troféu de personagem mais forte e admirável da literatura. Toda a sua postura e até mesmo suas indecisões me fizeram gostar ainda mais dela, pois ela representou com perfeição todas as mulheres que são vítimas da violência doméstica diariamente. Lily é uma mulher engraçada, convicta, bonita e jovem, que revê todos os seus conceitos e os conserta, a medida em que vai entendendo o que significa a situação pela qual está passando. Ryle também é um personagem apaixonante, e nas primeiras páginas conseguimos nos encantar com ele, com seu jeito determinado e apaixonante. Já Atlas, também nos cativa de igual forma, mas por seu jeito de garoto humilde, simples e sonhador, que batalha na vida e luta muito pelo que quer. Mas, embora tenhamos esses três personagens, não há nenhum momento em que se forme triângulo amoroso ou qualquer coisa do gênero, e embora eu não revelei, e não vou revelar, quem praticou a violência doméstica no enredo, admito que fiquei completamente triste, porque havia um lado meu que se apaixonou completamente por ele, assim como Lily que teve dificuldades de acreditar que ele seria capaz daquilo.
Há aqui personagens secundários que também fazem toda a diferença e que não posso deixar de destacar, e a principal delas é Allysa, uma mulher rica que aparece na floricultura de Lily e se propõe a ajudá-la. Ela é completamente desprendida de seu dinheiro, cativante, engraçada e é do tipo de melhor amiga que eu adoraria trazer para a vida real para que ela pudesse se tornar minha amiga também. Allysa é a "louca do pinterest", e fiquei completamente encantada por ela. Temos ainda Marshall, o marido de Allysa, que é um homem bacana e simples, e também Jenny, a mãe de Lily, que se torna uma fonte de grande apoio e segurança quando a filha menos esperava.
O livro é dividido em trinta e cinco capítulos, e todos são narrados pelo ponto de vista de Lily, o que foi bastante satisfatório, e em nenhum momento senti falta de outros pontos para complementar. Ainda, a autora nos deixa uma nota ao final do livro, que admito que me emocionou e me levou às lágrimas, pois nela Colleen abre seu coração e nos relata o porquê esse livro é tão pessoal para ela.
É assim que acaba não é um livro que tem qualquer pretensão de nos incutir que somente ele está certo e que qualquer outra decisão tomada por uma mulher na situação de Lily seria errada, ele é, na verdade, uma história que nos leva principalmente a reflexão e a empatia, e nos faz entender que cada caso traz infinitas peculiaridades e dilemas que só quem está dentro dele pode entender e decidir o melhor, mas também nos conscientiza com muita sabedoria e propriedade e nos faz questionamentos que são interessantes a serem aplicados a nós mesmos quando nos deparamos com uma situação dessas. É, certamente, o livro mais incrível que já li sobre o tema, e o melhor já escrito por Colleen Hoover, e recomendo de coração que cada leitor dê a si mesmo uma chance de conhecê-lo, ainda que não goste de dramas, pois é uma história que nos muda, nos toca e nos apresenta erros, acertos, perdão, decisões e amor.
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dreenwood · 2 years
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A data tem o objetivo de alertar a sociedade sobre os casos de violência e maus tratos contra as mulheres. A violência física, psicológica e o assédio sexual são alguns exemplos desses maus tratos. De acordo com as estatísticas, uma em cada três mulheres sofre de violência doméstica.
" Mulher não quer flores, a mulher quer RESPEITO"
É Sobre isso!
Força Feminina!
Dia Das Mulheres !
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undertheiron-sea · 5 months
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Para pessoas retrógradas, pipipí popopó: o que o show da Madonna tem a ver com a política sexual da carne?
Se você me encontrou essa semana, provavelmente ouviu da minha boca: acho que estou ficando meio radical.
Então é exatamente assim que pessoas inconformadas com a realidade se sentem?
Que exagero.
Por algum motivo, uma aula do mestrado sobre ecologia pipocou na minha cabeça e lembrei do nome Carol Adams, uma ativista antes de feminista. Não faz ideia de como essas duas coisas podem se unir?
Sim, sim, existe uma ligação entre a opressão das mulheres e a dos animais não humanos. O nome é patriarcado. Esse sistema que dá a impressão a nós, mulheres, de que temos escolhas.
Ah, você acha que tem escolha?
Vem comigo.
Carol tem um relacionamento muito forte com o livro que demorou 11 anos para escrever: ela não estava pronta.
Ela não se diz acadêmica, porque, mesmo estudando os conceitos, era uma ativista no final das contas. Ela sentia um incômodo na ponta da língua, mas não sabia dizer o que era. Ler livros policiais, artigos e, principalmente, fazer da sua casa um local de acolhimento para mulheres vítimas de violência sexual e doméstica fervilhavam para virar A Política Sexual da Carne, ou o conceito de referencial ausente.
Em algum momento ela percebeu uma grande quantidade de feministas que eram vegetarianas ou veganas, além de notar que não fazia sentido advogar contra a violência dentro de casa e praticar violência ao comer um pedaço de carne.
Absurdo, né?? O referencial ausente está ali: a carne já não é mais um animal.
É possível ir mais além: a mulher também.
As mulheres são referenciais ausentes em nossa cultura, sendo vistas como um corpo a ser consumido e usado pela publicidade e de muitos outros modos. Afinal, na política sexual da carne, é simplesmente impossível ser homem sem comer carne.
Dei um salto. Não vá embora, fique um pouco mais. Vou te dar um exemplo.
Você provavelmente já ouviu falar do restaurante chamado hOOters, onde o logotipo são os olhos de uma coruja. No menu dos restaurantes você pode encontrar uma breve explicação da história do nome hOOters, que é uma gíria para seios:
"Eis a questão, que nome vamos dar à casa? Simples: o que, além de cerveja, asas de frango e uma eventual vitória do time na temporada de futebol (no caso, futebol americano para eles) em qualquer lugar faz os olhos dos homens brilhares?"
Sim, seios.
Imagens de consumo como essas oferecem à nossa cultura um meio de falar abertamente sobre a objetificação das mulheres, e de brincar com o fato.
É o modo pelo qual os homens podem se celebrar publicamente tendo a misoginia como aglutinador, conscientes ou não disso. A degradação das mulheres parece divertida e inofensiva.
É só uma piada, ninguém precisa ser responsável!
Desse modo, os homens podem se divertir com a degradação das mulheres, animais, "gostosas", "vacas", sem ser honestos quanto a isso.
Essas questões estão na nossa cara o tempo inteiro, não as percebemos porque... estamos muito acostumados com nossa cultura patriarcal que reflete essas atitudes desde que você nasceu e nunca parou para pensar: quem tem tempo?
Ainda tem mais uma problematica que não vou me aprofundar, mas existe a superstição de que a carne fortalece e de que os homens precisam de carne.
Mas hoje, não é isso que me incomoda.
O que me incomodou foi o show da Madonna.
Não sou fã dela, não fez parte da minha história, sou uma 90s kid deprimida com tendências suicidas, muitíssimo obrigada. Isso não quer dizer que eu não entenda a relevância artística, musical e social dela. Mas assim, achei o show... normal? Até eu sair da minha casa.
Ao ler Mariana Enríquez em "as coisas que perdemos no fogo", o conto que carrega o título do livro é brutal: mulheres decidem elas mesmas se atirarem em uma fogueira e adquirir uma "beleza" queimada ao sobreviverem. Por que? O índice homens matando suas parceiras ateando fogo nelas aumentou.
Cada vez mais mulheres eram incendiadas até a morte por seus maridos, namorados, seja lá o que esse homem fosse delas.
E isso foi tido como absurdo! Onde já se viu, as mulheres terem o DIREITO de atearem fogo em si mesmas!! O corpo delas não pertencem a elas de verdade.
É um ABSURDO uma senhora de 65 anos simular atos sexuais na forma de celebração e porque... ela quer. O corpo é dela. Homens? Eles fazem isso? Mas eles são só homens...
Me surpreende vocês acharem que isso ser um absurdo é escolha de vocês. Não é, você só está reproduzindo o que te ensinaram. Pensar diferente é desconfortável.
Sinto muito, mas como diz Chappell Roan, de 26 anos:
Ladies, you know what I mean and you know what you need. And so does he.
But does it happen? (No) Well, what we really need is a femininomenon (a what?)
A femininomenon
DID YOU HEAR ME? PLAY THE FUCKING BEAT!
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hellderdias · 5 months
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Madonna e Anitta em “êxtase” levam o Brasil ao ápice do prazer na música , através da performance!
A Mulher Venceu!!!
Foram mais de quarenta anos, batendo de frente, contra regime, autoritário, machista e escravocrata, onde a mulheres por séculos foi silenciadas, humilhadas, submissas, violentada, obrigadas a fazerem o que não queriam!
…Mas ontem 04 de maio de 2024, Embu rede nacional, parava todo o mundo ver! A Madonna subiu ao Palco, para o encerramento da sua turnê The Celebration Tour, preparada para contar a sua história de sucesso e a trajetória e contribuição como artista consagrada, no combate a violência doméstica contra a mulher, a comunidade NEGRA e a comunidade LGBTQUIA, da violência, preconceito e genocídio absurdo praticados contra os valores e o direito de ir e vir de cada cidadão e cidadã.
Madonna, ainda homenageou as vítimas do AiDS (epidemia da década dos 1990, onde ela, por onde passou, quebrou tabus, preconceito, levando amor, esperança, consciência e nos inspirando a ter fé, coragem e a permanecermos firmes alimentando os nossos sonhos sem desistir, para puder realizá-los.
O recado foi claro e foi dado, cumprindo assim o seu papel em vida, na vida e para a vida!
Muito obrigado #madonna por tudo que fez, realizou e construiu no mundo. Eu tenho muito orgulho de você e gratidão pelos seus feitos e a existência aqui na terra. Eu te amo! #AiLoveÚ ❤️❤️❤️❤️❤️⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
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divulgamaragogipe · 1 year
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Suspeito de assassinar Policial Civil do DF morre em confronto com a polícia em Goiás
Leandro Peres Ferreira, apontado como autor do feminicídio da policial Valderia da Silva Barbosa, é encontrado e morto durante confronto com PMGO. Leandro Peres Ferreira, de 46 anos, suspeito do assassinato da policial civil Valderia da Silva Barbosa Peres, de 46 anos, foi morto em um confronto com a Polícia Militar de Goiás (PMGO) durante a madrugada desta segunda-feira (14/8). Ele estava…
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gliterarias · 1 year
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É assim que acaba, Colleen Hoover
*Algumas partes contém spoiler
Lily é uma jovem de 23 anos que conhece Ryle no terraço de um prédio, que depois descobrimos ser onde o futuro neurocirurgião mora. No decorrer da narrativa, entramos em contato com outro personagem, Atlas, o primeiro amor de Lily. Assim, acompanhamos duas histórias inicialmente paralelas: o atual romance da protagonista (Ryle) e o caminho destrutivo e perigoso que percorrem até o reencontro com Atlas, antigo amor da personagem ao qual temos acesso através do diário-barra-carta-para-Ellen-DeGeneres, no qual também temos acesso às lembranças dolorosas da mesma ao ver o relacionamento abusivo e agressivo dos pais. É através do diário que a autora também insere outro tema bem complexo: jovens morando na rua, por terem sido expulsos de suas casas, e a falta de suporte do governo para eles. Atlas também sofreu por conta do relacionamento abusivo de sua mãe com seu padrasto, ao qual não o aceitava e convenceu a mãe do mesmo a mandá-lo para fora, o fazendo parar na casa abandonada sem saneamento básico onde ele vê Lily pela primeira vez, o impedindo de cometer suicídio.
O romance é dividido em duas partes:
1°. Vemos os inícios de ambos os romances. Ryle, através da narração da atualidade da protagonista, e Atlas, a partir das “leituras” dos diários que a mesma escreveu durante a adolescência.
2°. Nessa parte, vemos como Lily reconhece a situação em que está, mas cai na mesma sina de sua mãe até atingir seu limite e pedir ajuda àquele que a ajudou durante às brigas de seus pais em sua adolescência, Atlas.
O que as Gliterárias acharam:
°Tainá: O livro de romance da escritora Colleen Hoover, de 2016, que ganhou na categoria de melhor romance na “Goodreads Choice Awards 2016″ e que ficou famosinho um tempo atrás no TikTok, é um livro de romance com um tema...pesado, pra falar o mínimo, violência doméstica e relacionamentos tóxicos não são a minha praia, muito menos preferência para livro. Eu li até o penúltimo capítulo da parte 1 e não sei se consigo passar dai. Eu gostei de partes do livro, ela lendo o próprio diário, por exemplo, muita vergonha alheia (risos), mas foi bom, gostei do romance de escola dela com o Atlas, personagem que todo mundo fala ser incrível e tudo mais, ele foi incrível até onde li, nada contra o Atlas, pelo amor de Deus(risos), mas não sei se consigo ler o livro até ele voltar a fazer parte da vida dela de novo. A explicação da tatuagem, achei fofo. Mas o Ryle, ele acabou com tudo ali nos últimos capítulos da parte 1 e dai veio minha ressaca literária por conta dele. Então, até agora, eu dei uma nota 5 para o livro, ele ainda recebeu nota só pela existência do Atlas nele, porque sem isso era um zero na hora(risos). Não sei se um dia virá coragem para terminar o livro, portanto, fica só esse comentário sobre ele, mesmo.
°Fabi: Lily, Ryle, Atlas...
No início, com certeza queria que ela ficasse com o Ryle, ele parecia quase perfeito. E mesmo depois de tudo o que aconteceu com eles, fiquei me perguntando o que eu faria no lugar dela. Quando nos envolvemos na história e absorvemos as emoções e sentimentos dos personagens, fica meio difícil de não se apaixonar por ele, pensamos que se fosse eu já teria largado ele, mas no decorrer da narrativa, vemos o quanto ela luta pra não voltar com ele, quantos sentimentos bons, pelos momentos vividos com ele, quanto pelos ruins que ele a fez passar, mas mesmo assim ela não perdeu o “limite de vista”, como a mãe dela pediu. E foi mais forte do que ela poderia imaginar.
°Mary: Minha maior preocupação quando compreendi qual o tema principal de “É assim que acaba” era que a autora romantizasse os relacionamentos abusivos fazendo com que o Ryle “mudasse” e Lily o perdoasse e vivessem felizes para sempre. Felizmente isso não ocorreu.
Sobre a história em si, apesar de terem muitos temas pesados e complexos, achei bem coerente com a realidade, tem um trecho onde Lily critica aqueles que julgam mulheres que continuam com seu agressor, esse livro mostra um pouco como funciona e fico feliz que foi contado, pois é um tópico importante de ser exposto: como o relacionamento começa perfeito e algumas ações positivas fazem com que a vítima pense que vai melhorar e fica nesse ciclo até o final(ou até conseguir sair). Lily teve um Atlas para ajudá-la a sair disso e a se recuperar do trauma, mas sabemos que na realidade não é assim que funciona.
Outro ponto importante é o fato de Ryle ter um trauma que o deixou assim, além da amizade de Lily com a irmã de seu agressor. Ver que Hoover deixou claro que trauma não é motivo para passar a mão na cabeça do agressor, assim como ser irmã de alguém assim não é motivo para apoiá-lo e incentivar a vítima a permanecer em um relacionamento que a faz mal fisica e mentalmente.
Não é um livro que vou voltar a ler, mas é um livro necessário, saber que o livro é baseado na história vivida pela autora deixa tudo mais perto do leitor, ao menos foi assim comigo, como ver uma pessoa próxima passar por essa situação ou ler um diário de alguém que esteve nesse lugar.
Não indico para quem é sensível a esse tipo de tema, a autora não maquia nenhuma agressão.
°Nick: Comecei o livro cheia de preconceito, pois sabia que o tema era pesado e não havia aviso de gatilhos, o que eu ainda acho errado e me incomoda muito. Porém decidi continuar insistindo na leitura, apesar de sempre ficar na dúvida se continuava a ler o livro ou não, mas me vi presa nele. Me vi esperando Lily perceber a situação em que estava, me vi torcendo para que ela saísse logo daquele ciclo abusivo.
No começo, não me prendi muito na personagem, mas depois fui me apegando a ela, e com certeza me vi apaixonada por Atlas, o primeiro amor da Lily. Outra personagem que eu amei foi a Allysa, ela sempre deu um ar mais leve e divertido pra história.
Contudo, nem só de risadas foi o livro, teve muito sofrimento. Ver, no diário da Lily, o passado abusivo da mãe dela e depois ela mesma sofrendo em um casamento abusivo foi bem triste. Também podemos ver ela mudando os pensamentos que tinha da mãe, quando ela achava que a mesma era fraca por nunca deixar o pai, quando ela se vê na mesma situação, tentando se convencer de que talvez ela estivesse exagerando, de que não era nada demais e que Ryle, o marido, a amava e não tinha intenção de machucá-la. Contudo, ela teve ajuda das pessoas a sua volta, Allysa, melhor amiga da Lily e irmã do Ryle (isto é, depois quando ela percebe a gravidade da situação), a mãe da Lily, que a pede para não perder seu limite de vista, e Atlas, principalmente.
Por fim, gostaria de dizer que sim, é uma leitura muito necessária, a autora não romantizou a história, ela mostrou tudo, a verdade nua e crua.
No geral, recomendo a leitura, mas sempre com muito cuidado, e não recomendo para as leitoras mais sensíveis, já que pode dar algum gatilho.
Próxima resenha: O Dossiê Pelicano, John Grisham. Por Tainá.
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beynish · 2 years
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                 um fantasma, era aquilo que se dizia ter visto ao repousar as órbitas sobre a figura de @svetrevenge​, por alguns segundos ele podia jurar que todo o ar deixara seus pulmões, sentia como se a vida houvesse abandonado seu corpo, lhe deixando pálido. há séculos não repousava os olhos sobre ela, sabia que estava viva mas nunca onde ou com quem. o amor de sua vida, de fato a única mulher que um dia amara, talvez por amar-la tanto era hoje quem era, guardava um pouco de ressentimento quanto aquilo embora soubesse que era o demônio de sua própria história e de muitos outros. pela primeira vez em muitos anos estava genuinamente sem palavras, as mãos gélidas e trêmulas se escondiam dentro do bolso de sua calça, por alguns minutos não ousou falar, ela o conhecia bem o suficiente para perceber a dor e a surpresa em sua voz. logo o personagem voltara a beynish, o monstro que não se importava por nada e com ninguém, nem mesmo por ela, não mais. “oras mas se eu soubesse que estaria aqui милая, lhe demorou um pouco para assumir que sentiu minha falta sabe acho que deveríamos considerar divórcio, está contra a minha natureza trair quem eu digo amar sabe? tipo jurar meu marido de morte, diga não a violência doméstica.”
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ycsemin · 2 years
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Acolhemos orgulhosamente YASEMIN SALTIK em nosso corpo estudantil! Ela é uma VAMPIRA matriculada na Casa OPHELIA aos VINTE E QUATRO (156) anos. Ela pode passar a impressão de ser ESFORÇADA e IMPULSIVA, e talvez você a confunda com a padrão OZGE YAGIZ, mas garantimos que é apenas uma coincidência.
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HEADCANONS.
Depois de se vingar do marido e dos colegas dele, assassinando-os friamente e bebendo-lhes o sangue, Yasemin fugiu e começou a sua busca pelo homem misterioso que havia lhe transformado. Ela nunca o encontrou, e desistiu depois de muitos anos, mas as buscas não foram inúteis. Descobriu tudo o que precisava sobre o que havia se tornado e, enquanto vagava sozinha por países desconhecidos, encontrou um vampiro que lhe estendeu a mão e a acolheu em seu clã.
As muitas viagens feitas durante o período em que se descobria serviram para que Yasemin tivesse ainda mais ideias para os seus livros. Ela começou a escrevê-los, fazendo muito sucesso com as diversas histórias publicadas ao longo dos anos. O único detalhe é que nunca os publicou como Yasemin — até hoje, usa diferentes pseudônimos e persuade padrões para que nunca descubram quem é a escritora por trás do livro, de modo que não levante nenhuma suspeita.
A sede pelo estudo foi logo saciada também. Ingressou universidades em países diferentes, sempre assumindo uma nova identidade em cada cidade para onde ia, repetindo os mesmos cursos, até que chegou em Nevermore junto ao clã do vampiro que a acolheu.
Seu romance mais recente reconta o seu passado em forma de ficção e foi publicado sob o pseudônimo de Ayça Hakyemez.
O dom especial da espécie herdado no renascimento vampírico de Yasemin foi um dos mais conhecidos, persuasão; também é o que mais pôde ajudá-la.
Apesar das vantagens que o vampirismo lhe trouxe, como a carreira de escritora, Yasemin às vezes ressente ter sido transformada por não ter sido uma escolha dela e se questiona como teria sido diferente se tivesse dito não no altar e fugido muito antes de tudo acontecer. Também se questiona como deve ser uma vida em que não precisa se esconder atrás de pseudônimos para publicar as suas obras. Ou seja, parte dela deseja nunca ter deixado de ser padrão.
A ORIGEM.
TW: violência doméstica, violência pesada.
p.s.: a história da personagem é inspirada na Rosalie Hale de Crepúsculo, então há partes pesadas.
Era ainda cheia de sonhos quando a tragédia lhe acometeu. A história de Yasemin se dá início no final do século XIX, na Turquia Otomana, como uma jovem que almejava ser mais. Sonhava tornar-se escritora e, principalmente, poder estudar como os irmãos e o marido para quem fora prometida (contra a sua vontade) haviam o feito. Mas apesar das boas condições da família, associada ao sultanato, naquela época mulheres não podiam ingressar nas Universidades, e houve até um momento em que Yasemin transvestiu-se para assistir à uma aula de Literatura às escondidas. Não funcionou, ela foi pega e levada para a casa do marido — um homem de grande importância na época — onde passou a noite toda sem água e comida, trancada no quarto de hóspedes, com machucados que mais tarde deixariam marcas. O que havia feito era uma vergonha para a família deles.
Alguns dias depois do ocorrido, quando as coisas se acalmaram, Yasemin foi atrás do marido e comentou com ele a vontade de estudar e o sonho de escrever. Talvez, desse jeito, ele entendesse porquê fizera aquilo e visse o seu entusiasmo como um pedido de apoio. O que recebeu dele, porém, foi uma risada de escárnio e uma ofensa fantasiada de elogio. Yasemin era deslumbrante em beleza, e serviria para isso e apenas isso — ser bonita, fazer filhos e enfeitar o lado do marido em eventos.
Naquela vez, Yasemin não levantou a voz, mas durante um jantar entre homens realizado no salão da grande casa deles, ela escutou o marido zombar de si. Ele ria junto aos amigos das "bobagens" que Yasemin falava e fazia; humilhava-a, enquanto ria de sugestões grotescas e ao mesmo tempo assustadoras que os seus amigos davam para "consertá-la".
Yasemin explodiu. Ela foi até o marido para servi-lo de raki e jogou o conteúdo do copo no rosto dele, junto de um tapa estalado. Fulano ficou enfurecido e desferiu um chute na barriga de Yasemin na frente de todos os seus colegas, puxando-a pelo braço e a atirando no chão. Yasemin viu, nos olhos dele, a vontade de matá-la. Não havia nada que pudesse fazer para se defender. A plateia se regozijava com a cena e queria participar.
MORRER TERIA SIDO UMA BÊNÇÃO.
Machucada e ensanguentada, Yasemin conseguiu fugir antes que as coisas piorassem, mas não tinha forças para correr mais do que um quarteirão. Não demoraria para que eles a encontrassem e terminassem com o que começaram.
Estava quase inconsciente quando o homem misterioso se aproximou. Yasemin balbuciou palavras inaudíveis, pedindo por socorro dentro da própria cabeça. Os olhos se fecharam, tudo ficou preto.
Quando acordou de novo, Yasemin sentiu a diferença no mesmo instante; e tendo lido tantos livros, teve a breve noção de que algo sobrenatural havia acontecido com ela. Seu corpo não doía mais — na verdade, estava em perfeita condição apesar do sangue seco. Não sentia calor, nem frio. Mas principalmente, ela sentia muita, muita fome, e não era a foma que estava acostumada a sentir; não, esta era diferente. Era de algo diferente.
Teria tempo para aprender melhor sobre aquilo, sobre quem era agora, e para descobrir quem era aquele homem misterioso que certamente tinha envolvimento com o que acontecia com Yasemin. Mas, agora, precisava se alimentar.
Ela sabia exatamente onde encontrar a refeição e se divertir com ela.
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ktnra · 2 years
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 acolhemos  orgulhosamente  katrina  jeong  em  nosso  corpo  estudantil !  ela  é  uma  vampira  matriculada  na  casa  ophelia  aos  22  anos .  ela  pode  passar  a  impressão  de  ser  sagaz  e  discursista ,  e  talvez  você  a  confunda  com  a  padrão  yang  hyeji ,  mas  garantimos  que  é  apenas  uma  coincidência.
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find your way ⠀: ⠀🥀 ⠀.. ⠀pinterest . connections . tags ⠀◞
one⠀: ⠀🥀 ⠀stats ◞ 
enfp ativista .
temperamento colérico .
alinhamento moral neutro caótico .
qualidades  sagaz , despreocupada , diligente , proativa , valente .
defeitos  discursista , caótica , dissimulada , invasiva , possessiva .
extracurriculares  jornalista no jornal nevermore , membro do clube de apicultura e tiro com arco  .
two⠀: ⠀🥀 ⠀inspo ◞ 
adam parrish , trc .  spike , btvs . salem , sabrina . power , chainsaw man .
three⠀: ⠀🥀 ⠀playlist ◞ 
children of the night , axel st. patience . minor feelings , rina sawayama . heirloom , sleeping at last . smoother , daughter . dissolve , joji . buzzkill , mothica . kill me with your touch , axel st. patience .
four⠀: ⠀🥀 ⠀history ◞ 
humanos são fracos e permissivos , essa foi a única lição que katrina tirou de sua nefasta vida mortal . antes tivesse sido abandonada friamente pelos progenitores ante seu primeiro suspiro , mas essa era a saída fácil demais para um ser tão miserável que antes mesmo de encarnar já trazia consigo o infortúnio de uma vida toda . a gestação indesejada um dia fora vista como a salvação de um relacionamento tóxico , mas gerou o efeito contrário ; nada era ruim o suficiente que não pudesse se tornar ainda pior . a miséria sequer era seu maior problema e crescer largada talvez fosse o melhor presente que pudesse ter recebido daqueles que a colocaram no mundo e , diariamente , culpavam-na por isso . o problema jazia quando voltava para casa e pisava com cuidado no assoalho solto do trailer para não acabar acionando uma mina terrestre e despertando a própria personificação do sinistro que ousava se intitular de pai .
( TW : violência doméstica . morte ) violência e horror eram tão presentes no cotidiano que as histórias sobre o oculto lhe enchiam os olhos e a faziam sonhar , ousar imaginar uma vida melhor se fosse uma excluída ; já levava a vida como se estivesse meio morta , cruzar a última fronteira parecia algo simples demais para quem era regida pela fantasia do escape .  utopia mesmo era entreter a ideia de que , ao contrário de tudo em sua vida , teria algum tipo de escolha perante a sua morte . não lembra ao certo o que ativou todos os instintos de luta que jaziam no homem com quem compartilhava seu dna , tudo que se recorda era do zunido que tomou conta de seu mundo quando foi empurrada bruscamente contra a parede da mesma forma que assistiu incontáveis vezes acontecer com a sua mãe . só ali entendeu o porque da mulher aguentar calada , depois que a cabeça é chocada contra o metal da parede do trailer uma , duas , três vezes , toda habilidade de fala é perdida e o vermelho que tinge os olhos vai além do completo abandono que lhe preenche . quando consegue escapar é em passos cambaleantes em um mundo que parecia fora de orbita , os sentidos desordenados não a levam longe , cai à beira da floresta que rodeava o parque de trailers que morava crente de que aquele era seu fim . mas quando as presas em seu pescoço lhe tiram de seu devaneio febril , tudo que consegue fazer é implorar para morrer . para , finalmente , ser permitida viver , afinal , as histórias eram todas verdadeiras .
katrina não vê o vampirismo como uma maldição , é a maior benção que já recebeu . foi uma recém transformada que precisou de atenção especial por ser particularmente sangrenta e insaciável , suas lições sobre controle foram rígidas e imperdoáveis , o clã compassivo que a adotou acreditava que deveriam sentir à medida que faziam os outros sofrerem em uma forma deturpada de fazê-la enxergar suas vítimas como fonte de vida e não como presas . não que as punições tenham diminuído a selvageria da garota , mas ela é boa em fingir que se encaixa e ainda melhor em mascarar sua sede e sangue ; nunca se sentiu saciada desde que fora transformada e a dieta imposta pela instituição não lhe ajuda .
ao crepúsculo é capaz de se transformar em uma gata quimera de pelagem curta e temperamento dócil , simpática ao toque e , especialmente , à afagos carinhosos . usa da habilidade para ganhar confiança e , se der sorte , ficar sabendo de coisas que jamais deveria para alimentar a sua curiosidade inerente e rechear a sua coluna no jornal .
five⠀: ⠀🥀 ⠀extrabits ◞ 
foi transformada no verão que completaria 19 anos e embora estivesse terminantemente proibida de deixar a vista de seu criador em seu primeiro ano como imortal , várias vezes ela fora pega tentando escapar para voltar ao parque de trailers em que vivia com um único propósito : vingança .
uma comunicadora nata , não houve dúvidas quanto ao seu ingresso na casa ophelia e seu posto no jornal da academia . trata desde assuntos importantes até uma coluna mesquinha de rumores e fofoca — o que absolutamente adora .
arquearia foi uma prática que adotou depois de transformada , costumava praticar com seu criador na floresta em que o seu clã vivia , os alvos geralmente eram pequenos animais que depois seriam consumidos , mas uma vez katrina promoveu uma caça deturpada aos vampiros mais novos que si ( e foi punida por isso , mas valeu a pena ).
não compartilha de sentimentos adversos à nenhuma outra espécie e , especialmente , por nenhum padrão quando leva em conta que há pouco tempo também era uma . claro que existe toda a tradição de não gostar de licantropos , mas estes ela só acha que são inconvenientes e fedidos , sua aversão não tem fundamentos mais sólidos .
não compartilha com os outros qual a sua habilidade — o fato de que pelos vivem perpetuamente aderidos às suas peças de roupa quase sempre pretas é prontamente ignorado pela vampira — , porque usa desta para fins jornalísticos ou para simplesmente fugir quando lhe dá vontade . sua forma felina é uma quimera , a pelagem do corpo todo e metade da face é preta , enquanto a outra metade é cinza clara . em sua forma felina é incapaz de esconder as suas presas e a coloração que seus olhos tomam é a mesma de quando se alimenta em sua forma humana , um azul pálido .
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