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Quebrando Ovo por João Otavio Dobre Ferreira
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Kit de Potes Electrolux Herméticos: Organização e Versatilidade com 12 U...
https://www.aprimorandoacozinha.com/2023/07/Kit-de-potes-Electrolux-hermeticos.html
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Kit de Potes Herméticos Electrolux: Praticidade e Qualidade em 12 Unidad...
https://www.aprimorandoacozinha.com/2023/07/Kit-de-potes-Electrolux-hermeticos.html
#potes herméticos electrolux#potes hermeticos electrolux#pote electrolux hermetico#kit potes herméticos electrolux#potes electrolux hermeticos#vasilhas electrolux#potes da electrolux#potes herméticos electrolux 12 peças#kit potes electrolux#conjunto de potes herméticos electrolux#conjunto de potes electrolux#potes herméticos#potes hermeticos#potes electrolux#melhor porte herméticos#organizar a cozinha#oferta do dia#AsLqwoL-hYE
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𝕀𝕠𝕘𝕦𝕣𝕥𝕖 ℂ𝕒𝕤𝕖𝕚𝕣𝕠 - 𝟛𝟘 𝕜𝕔𝕒𝕝 𝕡𝕠𝕣 𝟙𝟘𝟘𝕘
• 31 cal | • 4,4g carbo | • 3g prot | • 0g gord
▶ ɪɴɢʀᴇᴅɪᴇɴᴛᴇꜱ :
1L Leite desnatado Parmalat
1 Potinho de iogurte desnatado Nestlé
▶ ᴍᴏᴅᴏ ᴅᴇ ᴘʀᴇᴘᴀʀᴏ :
1. Leva o leite desnatado a uma panela, você vai esquentar ele, não precisa ferver, mas se ferver é só esperar esfriar um pouco.
2. Misture o iogurte no leite por 1min pra ter certeza que tá bem dissolvido.
Recomendo misturar o iogurte com um pouco do leite em uma vasilha separadamente pra dissolver tudo antes de jogar na panela, pra não ficar bolinhas.
Pra saber se o leite está bom coloque o dedo LIMPO dentro, se passar 10s e ficar suave, quente mas sem queimar, sem desconforto, é porque tá bom e use o iogurte EM TEMPERATURA AMBIENTE. Não vai gelar meu leite não, que aí caga tudo.
3. Agora tampa a panela e/ou vasilha que você resolveu colocar, e vamos embrulhar.
Pode embrulhar com uma toalha, uns 4 pano de prato ou lençol, o importante é NÃO ENTRAR AR e ficar bem quentinho. Coloque em um lugar SEM LUZ, tipo dentro do fogão ou, no meu caso, no armário.
Segue tutorial:
4. Deixa ele descansar por umas 18-24h, eu deixei só 18h, porque já tava doido pra comer e esse é o resultado:
Ele tá feio porque eu NÃO MISTUREI DIREITO IGUAL EU ENSINEI E FICOU AS BOLINHAS KKKK🗣️🗣️🗣️🗣️ mas é só misturar que fica bonito. Eu tô mostrando a realidade pra vocês não acharem que apodreceu!
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▶ ꜱᴏʙʀᴇ ᴏ ɪᴏɢᴜʀᴛᴇ :
-> ᴇʟᴇ ᴅᴜʀᴀ ᴜɴꜱ 10 ᴅɪᴀꜱ ɴᴀ ɢᴇʟᴀᴅᴇɪʀᴀ ᴛʀᴀɴǫᴜɪʟᴏ;
-> ʀᴇɴᴅᴇ 1,160 L ᴅᴇ ɪᴏɢᴜʀᴛᴇ;
-> ᴅá ᴘʀᴀ ꜰᴀᴢᴇʀ ᴄᴏᴍ ʟᴇɪᴛᴇ ᴏᴜ ɪᴏɢᴜʀᴛᴇ ɪɴᴛᴇɢʀᴀʟ, ᴍᴀꜱ ꜰɪᴄᴀ ᴍᴀɪꜱ ᴄᴀʟóʀɪᴄᴏ;
-> ᴘᴏᴅᴇ ꜱɪᴍ ᴜꜱᴀʀ ᴏᴜᴛʀᴀꜱ ᴍᴀʀᴄᴀꜱ, ᴍᴀꜱ ᴅᴇꜱᴅᴇ ꜱᴇᴍᴘʀᴇ ꜰᴀçᴏ ᴄᴏᴍ ᴇꜱꜱᴀ;
-> ᴏ ɪᴏɢᴜʀᴛᴇ ꜰɪᴄᴀ ᴍᴀɪꜱ ʀᴀʟᴏ ᴀꜱꜱɪᴍ ᴍᴇꜱᴍᴏ ᴊá ǫᴜᴇ é ᴅᴇꜱɴᴀᴛᴀᴅᴏ, ᴍᴀꜱ ꜱᴇ ᴀᴅɪᴄɪᴏɴᴀʀ ʟᴇɪᴛᴇ ᴇᴍ ᴘó ɴᴀ ᴍɪꜱᴛᴜʀᴀ ᴇʟᴇ ꜰɪᴄᴀ ᴍᴀɪꜱ ꜰɪʀᴍᴇ;
-> ɴãᴏ ꜱᴇ ᴀꜱꜱᴜꜱᴛᴇᴍ ᴄᴏᴍ ᴏ ꜱᴀʙᴏʀ. ꜱᴇ ᴠᴏᴄê ᴇꜱᴛá ᴀᴄᴏꜱᴛᴜᴍᴀᴅᴏ ᴀ ᴄᴏᴍᴇʀ ɪᴏɢᴜʀᴛᴇ ᴅᴇꜱɴᴀᴛᴀᴅᴏ, é ᴇxᴀᴛᴀᴍᴇɴᴛᴇ ᴏ ᴍᴇꜱᴍᴏ ɢᴏꜱᴛᴏ ᴀᴢᴇᴅɪɴʜᴏ, ɴãᴏ ᴛá ᴇꜱᴛʀᴀɢᴀᴅᴏ ɴãᴏ ᴋᴋᴋ;
-> ᴛᴇᴍ ᴄᴏᴍᴏ ꜰᴀᴢᴇʀ ᴇꜱꜱᴀ ʀᴇᴄᴇɪᴛᴀ ɴᴏᴠᴀᴍᴇɴᴛᴇ ᴜꜱᴀɴᴅᴏ ᴇꜱꜱᴇ ᴍᴇꜱᴍᴏ ɪᴏɢᴜʀᴛᴇ;
-> ᴘʀᴇꜱᴛᴇᴍ ᴍᴜɪᴛᴀ ᴀᴛᴇɴçãᴏ ɴᴀ ʜᴏʀᴀ ᴅᴇ ᴄᴏᴍᴘʀᴀʀ ᴏ ɪᴏɢᴜʀᴛᴇ, ᴇʟᴇ ᴅᴇᴠᴇ ᴄᴏɴᴛᴇʀ ᴀᴘᴇɴᴀꜱ ᴅᴏɪꜱ ɪɴɢʀᴇᴅɪᴇɴᴛᴇꜱ: ʟᴇɪᴛᴇ ᴇ ꜰᴇʀᴍᴇɴᴛᴏ. ꜱᴇ ɴãᴏ, ɴãᴏ ᴠᴀɪ ᴅᴀʀ ᴄᴇʀᴛᴏ!
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Essa receita NÃO É minha, é de uma moot do falecido Twitter, se eu achar o @ dela aqui eu marco!
Espero que tenham gostado, beijinhos! <3
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Oieeeee vc pode falar como seria o Enzo namorando uma BR e a família dele conhecendo ela? ✨️
Oioi anon! Me empolguei demais na sua ask, porque passei por uma situação parecida quando estava namorando 😞 espero que goste!
A ideia de conhecer a família de Enzo, especialmente em uma ocasião tão importante como o aniversário de sua avó, era algo que pesava nos seus pensamentos. Embora soubesse que ele estava empolgado, e que isso significava um passo importante para vocês dois, não conseguia afastar o nervosismo crescente. As suas mãos suavam cada vez mais conforme o dia se aproximava, e, embora tentasse disfarçar, a ansiedade era evidente.
No fundo, aquela paz interior que você sempre carregava, aquela tranquilidade de saber que estava ao lado da pessoa certa, parecia ter sido sugada assim que ele mencionou o convite. Era um medo irracional, você sabia disso, mas ele ainda estava lá — e se não gostassem de você? E se você não conseguisse se enturmar ou, pior ainda, se fizesse algo errado e acabasse arruinando a impressão?
Os dias passaram devagar, cada um carregando uma dose de antecipação que só aumentava. Você praticava mentalmente o que diria, revisava pequenos detalhes sobre a família que Enzo havia mencionado. "Vovó adora música clássica", ele disse uma vez. "Minha tia é super brincalhona", contou em outro momento. Eram fragmentos que você tentava juntar para criar uma imagem clara de como deveria se portar, o que dizer, o que evitar.
No dia escolhido, você estava impecável, palavras do uruguaio. Usava um vestido preto, um coturno da mesma cor, os cabelos presos em um coque bagunçado (apesar de ter passado quase 2 horas pra fazê-lo, malditos grampos) e uma jaqueta de jeans escuro por cima. O batom vermelho destacava seus lábios. E mesmo com os gracejos do namorado, sua cabeça estava em pânico.
Quando finalmente chegaram ao sítio da família, a bagunça era evidente. A música levemente alta e os familiares espalhados, mostravam que você estava completamente errada sobre a família de Enzo. As inúmeras risadas ecoavam pelo ambiente, as crianças - provavelmente os filhos dos primos do namorado - brincando de pique esconde entre os carros e as árvores. Algumas das primas dele estavam ali, fazendo vista grossa e gritando com alguns.
— ¡Deja de correr, muchacho! Si te atrapo...
Riu com a cena, sentindo o nervosismo se dissolver. Recebeu um selar na nuca exposta, acordando de seu devaneio ao ver o namorado se aproximar com a vasilha em mãos com o doce que tinha feito, entregando para ti. Como uma tradição brasileira, você se recusou a chegar de mãos vazias, então fez um bombom aberto, com chocolate ao leite e morangos.
Quando finalmente entraram na varanda onde a maioria estavam, todos grunhiram de felicidade e bateram palmas, comentando "Finalmente desencalhou, Enzito!" O que arrancou uma risada de ti, o que levou os familiares rirem também.
A mãe de Enzo de aproximou e entregou sua vasilha para ele, abraçando você com cuidado. Ela estava feliz demais em te conhecer, então não demorou a lhe puxar para apresentar o restante da família. Enzo ficou confuso, já que não recebeu nenhum beijinho de oi.
— Ei! Seu filho sou eu, sabia? – Disse ao deixar a vasilha sobre a mesa de sobremesas e andar atrás de vocês duas.
— Ah, garoto! Deixa disso. – Ela respondeu, beijando a bochecha dele e voltou a andar contigo. – Vai ajudar o seu pai e o seu irmão, agora eu cuido dela. - Balançou as mãos, o "expulsando".
Ele ergueu as mãos em sinal de redenção e se afastou, indo para o outro lado ajudar quem precisava.
A mãe de Enzo te apresentava para as irmãs, os cunhados, os primos, e para os pequenos corriam pelo espaço. Os que mais te encaram foram eles, porque todos queriam ir pro seu colo para te abraçar, então ficou ali por alguns minutos.
Enzo ria da cena, mas não negava que achava uma graça as crianças te fazendo várias perguntas. Até mesmo imaginou como seria vocês dois com um filho ou filha.
Ao terminar de cumprimentar os pequenos, Enzo voltou para perto de ti e disse que queria te apresentar para a avó. Você se despediu dos pequenos - Prometendo que depois iria sim brincar com eles - e seguiu com ele para dentro da casa.
A senhorinha estava sentada na cadeira de balanço, enquanto conversava com alguns de seus netos e assistia sua novela. Com os cabelos bem branquinhos, uma face já com a pele um pouco caída, porém com o batom rosa presente nos lábios e a roupa arrumada, o vestido vermelho que ia para baixo dos joelhos, charpe preta nos ombros, e os brincos de pérolas nas orelhas, disfarcavam a face cansada, porém alegre da senhora.
Quando os olhos dela encontraram os de Enzo, sentiu que poderia chorar ali mesmo.
Ergueu as mãos em felicidade, sorrindo abertamente ao ver o neto ali. De todos os netos - que não eram poucos - Enzo era o preferido. Sentia um imenso orgulho do moreno, então não conteve as lágrimas ao vê-lo chegar com namorada.
O abraçou com a pequena força que restava, acariciando suas costas com as mãos, enquanto beijava sua face.
— Oh meu filho, você tá tão bonito! – Ela dizia, soltando ele aos poucos, observando a face do uruguaio com atenção. – Você anda se alimentando, filho? Tá tão magro, olha! – dizia enquanto tocava nos braços dele.
Enzo riu baixinho, acostumado com o jeito da avó, que sempre demonstrava preocupação com ele, mesmo que estivesse visivelmente bem. Ele a abraçou de volta, mas com um olhar carinhoso de quem sabia exatamente o que estava por vir.
— Tô me cuidando, vó, prometo — respondeu, com aquele sorriso de canto que sempre usava para tranquilizá-la.
Ela, no entanto, não parecia convencida e continuou passando a mão pelos braços dele, apertando levemente, como se estivesse realmente checando se ele andava se alimentando.
— Sei não, meu filho... você tá mais magro, olha aqui! — Ela balançava a cabeça em reprovação. — Precisa comer mais! Vou pedir pra sua mãe fazer aquela comida que você gosta.
Você, ao lado, observava a cena com um sorriso. Era engraçado ver o contraste entre o homem seguro e confiante que você conhecia, sendo tratado como se fosse uma criança pela avó. Ela te observou com atenção, tentando se lembrar se você era uma de suas netas.
— Vó, eu quero te apresentar minha namorada — disse Enzo, com um sorriso orgulhoso no rosto. Ele estendeu a mão em sua direção, convidando você para se aproximar.
Você, com o coração batendo um pouco mais rápido, respirou fundo e deu alguns passos à frente, segurando a mão de Enzo. Ele te puxou suavemente, enquanto a avó dele observava a cena com um brilho curioso nos olhos.
— Ahhh, então essa é a famosa! — Ela exclamou, antes mesmo de você dizer qualquer coisa. O rosto dela se iluminou, e ela te envolveu em um abraço caloroso antes que você pudesse hesitar, como se já te conhecesse há muito tempo. — Eu ouvi tanto sobre você!
Você retribuiu o abraço, sentindo a tensão derreter de vez. Aquele abraço foi como um sinal de que as portas estavam abertas, e o carinho da avó de Enzo te envolveu de imediato.
— Seja muito bem-vinda, minha querida. Eu já estava ansiosa para te conhecer! — Ela segurou suas mãos, olhando com atenção para o seu rosto. — Você é ainda mais linda do que ele dizia.
Enzo, ao lado, ria baixo, levemente envergonhado pelas palavras da avó, mas claramente feliz com o jeito caloroso com que ela te recebia.
— Vó, você vai deixar ela sem graça — ele brincou, puxando uma cadeira para que você se sentasse perto dela.
— Sem graça nada! — Ela respondeu, rindo, e logo te puxou para sentar ao lado dela. — Senta aqui comigo, vamos conversar. Me conta tudo, quero saber como você aguentou esse meu neto até agora!
A brincadeira fez todos rirem, e o gelo foi completamente quebrado. Enzo, observando a cena, não conseguia conter o sorriso. Se você estava tensa no início, ele estava o dobro, já que a velhinha era pouco receptiva com gente de fora e se sentia aliviada por você ter se dado bem com ela e com o restante da família.
A noite termina com vocês cantando parabéns para a senhora, contigo ganhando o primeiro pedaço de bolo, já que agora era a nova neta preferida, e passando quase que a madrugada brincando de pique esconde com os primos pequenos de Enzo.
😞😞 af
#a sociedade da neve#fernando contigiani#la sociedad de la nieve#enzo vogrincic#felipe otaño#history#art#books & libraries#fashion#illustration
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EU TE ESCOLHI, BOBINHO
Haechan x Reader
Gênero: Fluff de uma família feliz
W.C: 1.4k (porque tudo que eu escrevo tá dando isso?)
Avisos: Haechan papai, e sim isso é um aviso pois é MUITO FOFO
ᏪNotas: Atendendo ao pedido do meu amor @sunshyni trago aqui para vocês um Haechan papai ciumento, foi bem divertido e diferente fazer isso (nunca tinha escrito uma mãel/pai, acreditam?), então obrigada Sun! E espero que vocês gostem 😭❤️ Boa leitura
A televisão soava ao fundo na sala enquanto você e seu filho Joonki estavam na cozinha, um som distante e continuo com algum desenho qualquer que o pequeno garotinho havia escolhido, e logo se cansado, preferindo ficar perto da mãe, sentado-se na mesa de madeira para folhear um pequeno álbum de fotos antigas da sua adolescência. Você batia uma massa de bolo branca um pouco mais atrás, sobre o balcão da pia, cantarolando despercebidamente a maldita música infantil que era tão viciante, e esperava a volta de seu marido Haechan, que fora comprar os ingredientes que faltavam para o recheio de morango do bolo.
— Mamãe — Joonki chamou docemente.
— Sim querido? — Você respondeu, despejando a massa lisa sobre a forma, e a colocando no fogo pré aquecido para finalmente poder juntar-se ao seu filho.
Seus olhinhos curiosos estavam focados nas diversas fotos, e suas mãozinhas possuíam certa dificuldade em virar as páginas, por mais que ele não desistisse. Algumas pessoas lhe diziam brincadeiras sobre o fato de Joonki ter nascido a cara de Haechan, "você tem todo o trabalho de gerar a criança e ela vem a copia do pai, olha só", mas essa semelhança nunca lhe incomodou, muito pelo contrário, naquele momento que você se sentou ao lado do pequenino, admirar uma mini versão do homem que você mais amou e ama na vida era extremamente reconfortante, Joonki era uma benção e prova do amor de vocês dois, e o garotinho não podia estar mais repleto desses sentimentos amáveis.
— Esse aqui é o tio Jeno? — Seu filho questionou, apontando para sua foto com seu amigo.
— É sim meu bem, é a gente na escola.
— Eu gosto do tio, ele é engraçado — Joonki disse espontaneamente.
Você sorriu com o comentário.
— É, ele é engraçado mesmo.
— Quem é engraçado? — A voz de Haechan fora audível quando a porta de entrada na sala próxima a vocês foi aberta.
Seu marido caminhou alegremente de encontro a vocês com a sacola de compras em mãos, e bagunçou o cabelo de Joonki com elas vazias ao colocar os ingredientes sobre a mesa.
— O tio Jeno — Seu filho informou, mostrando a foto de forma desajeitada para o pai.
Então de forma cômica, o rapaz ergueu uma das sobrancelhas diante com a descoberta, afinal, você sabia muito bem que ele estava esperando que estivessem falando sobre ele. O incômodo genuíno lhe fez rir enquanto se levantava da cadeira, e retira as compras da sacola.
— Por que vocês estavam falando do tio Jeno, pequeno? — Haechan questionou, indo lavar as mãos na pia.
— A mamãe achou esse álbum de fotos dela, e eu estou vendo — Os pezinhos de Joonki balançavam pela altura da cadeira, e sua concentração continuava impecável.
— Hm — Haechan murmurou, erguendo um pouco a cabeça para tentar ver o álbum em questão, apesar de permanecer escorado no batente da pia, e distante da mesa — Você quer ajuda, amor?
— Não precisa não, é rapidinho fazer esse recheio, o Joonki já me ajudou a tirar os talos do morango — Você respondeu, abrindo os itens rapidamente, e puxando uma nova vasilha do armário.
— Hm — Seu marido murmurou novamente, passando um dos dedos pela bancada da pia, aparentemente tendo trocado de idade com o filho e começado a agir como uma criança atentada.
Não demorou muito para, após rodar um pouco pela cozinha, e ajudar Joonki a abrir o iogurte que ele mesmo havia trazido para o filho, Haechan voltasse para junto a você, lhe olhando misturar os morangos picados ao recheio do bolo.
— Você não já namorou com o Jeno?
— Tava demorando — Você exclamou, rindo ao se virar para o rapaz — Amor, isso foi no oitavo ano, e tipo, nem foi um namoro.
— Hm — Verbalizou mais uma vez, apesar de você saber que o mesmo não se daria por satisfeito com tão pouco, por mais que esse assunto já tivesse sido abordado outras vezes.
Era engraçado ver seu marido assim, ele nunca falava de fato que estava com ciúmes ou incomodado por algo, mas o biquinho que seus lábios carnudos formavam, semelhantes ao de uma criança, e um longo período de silêncio entre suas palavras e perguntas complicadas, sempre o denunciavam.
O ciúmes de Haechan era tão irônico, pois mal sabia ele que não havia pessoa que poderia lhe tirar de seus braços, não havia como você se apaixonar por outra pessoa que não fosse ele, o amor da sua vida.
— Mas sabe — Você começou, não conseguindo evitar irritar o moreno — O garoto da faculdade sim, foi mais interessante.
E não demorou muito para que seu marido endireitasse a postura, distanciando suas costas do balcão da pia.
— Garoto da faculdade?
— Aham, eu nunca senti algo tão intenso do que quando o vi pela primeira vez, por mais que ele não tivesse nem ao menos me visto — Você suspirou romanticamente, guardando o recheio do bolo na geladeira, e dando a vasilha com o pouco que havia sobrado para Joonki, que comemorou feliz, deixando o álbum de fotos um pouco de lado — Ele tinha olhos tão intensos sabe? Mas não do tipo que intimidava, mas sim que você não conseguia parar de olhar.
Haechan te acompanhou com o olhar enquanto você rodeava a mesa, contando sua vivência, uma vivência que deixou o rapaz de boca aberta, e lhe fez começar a se aproximar.
— Na primeira vez que ele pegou na minha mão eu fiquei com medo de que ele a soltasse, e o primeiro sorriso que ele me deu, foi um dos melhores dias da minha vida.
Seu marido era sem dúvidas péssimo em esconder o ciúmes, e você teve que se segurar novamente para não rir em sua frente.
— Se ele era tão incrível, por que não ficou com ele? — Ele disse de forma emburrada ao parar próximo a mesa, sua voz baixa, seus braços cruzados em sinal de desaprovação.
— Mas eu fiquei — Você explicou, esticando-se para pegar o álbum rosado mais ao lado, e enquanto se aproximava de seu marido, correu com os dedos até a última foto, mostrando para o mesmo.
Era uma foto de ambos na faculdade, na primeira festa universitária que haviam ido como um casal.
Você lhe entregou o album, e beijou sua bochecha gentilmente.
— Não importa quantas pessoas eu já me relacionei, sempre vai ser você quem eu escolhi amar, bobinho.
Você acreditava que mais do que um sentimento, amar alguém era uma escolha, e era por este motivo que as pessoas ao se casarem faziam juras de amor, prometiam cuidar uma das outras, elas escolhiam cada uma daquelas palavras para demonstrar e reafirmar o seu afeto, era um trabalho árduo amar, haveriam dias ruins, dias bons, dias amenos, mas sem duvidas tudo valeria apena se, ao repousar sua cabeça no travesseiro, você ainda pudesse não se arrepender da sua escolha, e prometesse mantê-la por mais um dia.
E você não havia se arrependido nem uma noite sequer em amar seu marido e a família que construíram juntos.
Haechan não conseguiu responder instantaneamente aquela declaração tão inesperada, e apenas sussurou seu nome com um sorriso de orelha a orelha, enlaçando sua cintura com a mão livre, aproximando os seus corpos que sempre pareciam necessitar um do outro.
— Eu sou muito feliz por ter escolhido te amar e ser amado por você — Ele murmurou, verbalizando os seus pensamentos.
Você não pode evitar de juntar seus lábios nos do moreno, em um selar carinhoso.
— Eca! — Não demorou muito para Joonki reclamar, fechando seus olhos com as pequenas mãozinhas.
— Eca? Isso é inveja por que você quer um beijinho também! — Haechan exclamou, desvencilhiando-se de você para colocar o álbum novamente sobre a mesa e ir até o filho, lhe retirando da cadeira ao pega-lo no colo, fazendo a criança rir. Ele depositou diversos beijos em sua bochecha gordinha, e o garotinho reclamou da ação, apesar de um sorriso ainda permanecer em seu rosto.
Você apoiou seus antebraços sobre uma das cadeiras, observando a cena com o maior brilho no olhar de todos, e acabou por encontrar as íris de seu marido após o mesmo parar com o ataque de amor ao filho.
— Ei Joonki — o que você acha de ter um irmãozinho? — Haechan questionou, arrumando o pequenino em seu colo ao voltar a encará-lo — Eu sinto que hoje a noite uma cegonha vai trazer ele.
Você riu com o comentário, tendo a certeza que a noite algo sem duvidas aconteceria, mas não que resultaria em um bebê.
— Eba! Eu quero um irmãozinho! — A criança comemorou inocentemente.
— Viu? Isso o tio Jeno SEM DÚVIDAS não pode lhe dar — Seu marido enfatizou a fala, sorrindo em uma mescla de diversão e orgulho.
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cherrybloggs minha querida ☝️🤓🥰💕
vc bem q podia canetar algo sobre o pipe cozinhando com sua amada né... q dps vira uma comelância gostosa (não estou falando de comida)
eu não ia postar nada hj, mas depois dessa live maldita irei me pronunciar. deixo esse video para reflexões
queria cozinhar e depois dar pra ele❤️
"Não, gatita, coloca depois isso." Felipe diz retirando o pote de tempero da sua mão.
Vocês estavam na cozinha fazendo um prato especial juntos diretamente das receitas salvas do Pipe. Você achava tão fofo que toda comida que ele fazia ou aprendia anotava no bloco de notas do celular. Na maioria das vezes quem cozinha é ele, não é nem porque você é ruim, mas sim, porque ele adora testar receitas e cozinhar o acalma de certa forma, além de sempre ser delicioso qualquer prato que ele fazia. Agora, você estava o acompanhando na cozinha, depois de ler as receitas salvas dele e perguntar se podiam fazer um em específico, na maioria das vezes você só lavava a louça quando ele finalizava, entretanto, hoje ele te chamou porque queria te ensinar um pouco.
"Mas na sua receita diz que é agora." Fala pegando o celular dele e ampliando a tela para confirmar. Você estava sentada no balcão com um avental com uma frase cafona combinando com o dele, apesar de estarem "cozinhando" juntos ele só tinha te deixado pegar a lista de ingredientes e fez todo o resto sozinho, só as vezes te pedindo para colocar na panela os temperos e molhos. Seu único foco era babar na carinha concentrada dele ao cozinhar e a voz suave te pedindo os utensílios perto de você.
"Ah é porque da última vez que eu fiz não ficou legal nessa ordem e esqueci de mudar." Felipe responde distraído ao colocar panela com a carne no fogo. Ele sai de perto do fogão, chegando mais perto do seu corpo e te dá um beijinho quando estica o braço com facilidade para pegar uma vasilha na pratileira mais alta acima da sua cabeça.
"Você não deixa eu fazer nada." Diz manhosa com um bico quando ele volta a misturar a comida na panela.
"Oh amorcito, eu gosto de te ter aqui me fazendo companhia." Ele diz em um tom preocupado se aproximando de você de novo para segurar seu rosto com as mãos gigantes. "Só quero minha musa perto de mim."
"Ai, você me envergonha com essas suas gracinhas." Responde tímida fechando os olhos ao sentir o rosto esquentar e tentando segurar um sorriso bobo, enquanto ele ri abertamente com a maneira que, independente do tempo, sempre consegue te deixar afetadinha.
"Mas é verdade, bebita." Ele finaliza com um beijinho no seu nariz e pegando a sua mão te descendo da bancada. Você segue os passos do seu namorado que te entrega uma colher grande quando te posiciona na frente do fogão.
"Pega a colher aqui e mexe a comida, porque meu braço tá cansado." Felipe diz obviamente mentindo e te deixa remexer o molho cheiroso por um tempo até que ele agarra sua mão, mexendo por ti. "Sentido anti-horário, amor."
Felipe fala com a mão se movendo em cima da sua e o corpo grande grudado no seu, ele enrosca o braço livre na sua cintura, em seguida abaixando a cabeça para distribuir selinhos molhados no seu pescoço. Soltou um suspiro trêmulo com o calor do corpo e lábios dele te acariciando, sua mão continuava fracamente mexendo o molho e Felipe que fazia a maior parte da força, por mais que estivesse com a cara no seu pescoço observava a coloração da comida prestes a ficar pronta.
"Parece uma bonequinha toda fofinha me ajudando a cozinhar." Fala ao seu ouvido ao mesmo tempo que empurrava a ereção na sua bunda te fazendo arfar." Você fica tão gostosinha prestando atenção em tudo o que eu faço." Ele geme apertando o seu quadris e sugando a pele sensível abaixo da sua orelha. Atrevida, move a cintura pressionando o volume preso na calça de moletom por baixo do avental, vocês dois se esfregavam em uma posição esquisita por cima das roupas e com as mãos mexendo o molho na panela. Ambos se assustam quando o cronômetro dispara anunciando que a comida estava pronta.
Felipe é o primeiro a se afastar, você observa de canto de olho ele organizar tudo com o rostinho pálido corado, ele te pega suavemente pelo braço, te afastando e recolhendo o molho para colocar sobre a carne, você fica quietinha de costas limpando a bancada e tentando controlar a sua respiração.
Você solta um gritinho surpreso quando subitamente Felipe te inclina sobre a bancada, te deixando empinadinha para os olhos dele.
"Agora eu quero minha sobremesa, bebita." Ele geme se curvando sobre seu corpo com o ereção encaixada nas suas nádegas por um momento para então descer sua roupa de baixo.
Felipe distribui beijos pelo seu cabelo e costas, levando as mãos grandes para apertar seus peitos e depois se ajoelha atrás de ti. O argentino grunhe, direcionando as mãos para a sua buceta molhada e afastando os lábios maiores para brincar com a fendinha melecada.
"Oh princesa, ela fica tão chorona quando eu não dou atenção, né?" Diz com falsa piedade e deixando um beijinho estalado nos seus lábios menores. Você arranha a bancada quando ele continua a pressionar os lábios carnudos na sua entradinha, sabia que ele estava sorrindo ao ouvir seus suspiros.
Pipe passa a língua pela extensão de pele macia, gemendo ao sentir seu gostinho encher a boca dele, em seguida lambe o clitóris algumas vezes até ficar inchadinho, depois circula a pontinha da língua nele te fazendo empurrar os quadris contra ele e levar uma mão para as mechinhas onduladas conforme o seu namorado lambia suas dobrinhas. Com o rosto encharcado com o seu melzinho, Felipe encaminha uma mão para o pau duro, apertando por cima do short tentando alivar a tensão, com o outro braço ele segura sua cintura te imobilizando e começa a mover a cabeça de cima para baxo, esfregando a língua enrijecida na sua bucetinha pulsante.
Não aguentando mais continuar com os toques superficiais, Felipe retira o membro babado da roupa, apertando a glande e em seguida punhetando o comprimento, grunhindo na sua buceta. A cozinha era preenchida por gemidos, sons molhados da boca do seu namorado e pelo barulho do homem batendo uma. Perto de gozar, Felipe acelerava o movimento de sobe e desce da própria mão direita, com a outra ele volta a tocar sua buceta, provocando o buraquinho apertado ao enfiar metade de dois dedos e ao mesmo tempo chupar seu clitóris.
"Felipe! Eu vou gozar, amor." Grita manhosa, rebolando no rosto e dedos dele.
Seu namorado mete os dedos inteiros, curvando e pentrando rapidamente na medida que suga o pontinho para dentro da boca. Retira a mão melada que se masturabava, subindo ela até a sua bunda onde deixa tapas fortes na mesma hora que você se contrai soltando uma abundância de líquidos nos lábios e dedos que não paravam de se mexer te estimulando até você puxar os cabelos dele para afastá-lo.
Nem consegue regular sua respiração quando Pipe se põe de pé e te vira para ele, em seguida te subindo na bancada com as pernas completamente abertas. Emite um miado ofegante ao observar ele pincela o pau grande e duro na sua entradinha sensível, Felipe circulava a cabecinha gotejando de pré-gozo no seu clitóris inchado do abuso dos lábios dele o que te faz levar as mãos ao peitoral musculoso tentando parar as provocações.
"Não tava na receita, mas agora eu vou te dar leite, gatinha."
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Levanta
Hagar foi expulsa da casa de seu servo Abraão, juntamente de seu filho Ismael. Com pães e água, Hagar e seu filho, saíram ao deserto. Depois que a água havia acabado, Hagar sentou seu filho debaixo de uma árvore e se sentou longe dele pois a mesma não queria ver o filho morrer.
"Mas Deus ouviu o choro do menino e, do céu, o anjo de Deus chamou Hagar: “Que foi, Hagar? Não tenha medo! Deus ouviu o menino chorar, dali onde ele está." - Genesis 21:17
Deus ouviu o choro de Ismael e então fez Hagar saber que O Próprio Deus estava cuidando deles, e o anjo do Senhor disse:
"Levante-o e anime-o, pois farei dos descendentes dele uma grande nação”. Então Deus abriu os olhos de Hagar, e ela viu um poço cheio de água. Sem demora, encheu a vasilha de água e deu para o menino beber." - Genesis 21:18 - 19
Deus os saciou, e fez Hagar saber que O Senhor cuida dela e de seu filho.
E o interessante dessa passagem bíblica é que O Senhor, ao ouvir o menino chorar, não vem à Hagar, mãe de Ismael, e diz à ela que Ele à direcionaria à um poço em que ela poderia saciar a sede do menino, mas Deus envia o seu anjo para dizer: "Levante-o e anime-o" Hagar se levantou e então ela teve os olhos abertos para ver o poço.
Muitas vezes Deus não irá nos contar o que está por vir, mas Ele dirá: "Levante-se e anime-se". E quando você se levantar e se animar por meio da fé, O Senhor abrirá seus olhos para solucionar aquilo que te incomodou ao ponto de te fazer se curvar ou desistir.
Porque Deus tem a solução dos nossos problemas, mas as vezes a gente precisa, com fé, levantar e continuar caminhando. - Veronica Payne
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Hoje é aniversário do meu rato favorito e eu vim aqui postar um negócio rápido e sair correndo só para dar parabéns! Não vou deixar passar em branco. Aí corta para pessoa digitando freneticamente no notebook no meio da aula.
Se você gosta da nossa empreguete preferida, fica atento que tem mais duas postagens de conteúdo dele pra sair por aqui esses dias 👀
Presente de aniversário ✨️
Você parou um segundo tentando equilibrar todos os pacotes monstruosos e sacolas que estava carregando nos braços e, sabe se lá como, equilibrando pelo corredor.
Estava pesado, mas não deveria demorar para se livrar de toda aquela bagagem. Por um segundo, você ergueu o pescoço e deu uma olhada furtiva por cima de um pacote colorido com papel de presente meio rasgado. Em seguida, espiou as costas de Ruggie cantarolando a frente, também carregando uma pilha de presentes e sacolas com as sobras da festa de aniversário. Havia de tudo, desde bolo e refrigerante, janta e salgadinhos a cactos e material de Spell Drive.
As orelhas redondas e felpudas estavam relaxadas contra a cabeça, o blazer pendurado em um dos braços e a gravata caindo para fora do bolso. Ele parecia tão feliz e contente, observar toda aquela alegria fazia com que você sentisse um exame de borboletas inquietas voando no estômago, você definitivamente poderia observar por horas a fio sem se cansar.
Inevitavelmente, a situação, apesar de um tanto desagradável pois toda aquela parafernalha estava pesada, lhe arrancou um genuíno e apaixonado sorriso.
O que a gente não faz quando está apaixonado não é mesmo?
Você até concordou sem nem pensar duas vezes em ajudar Ruggie a coletar todos os presentes e armazenar em vasilhas com as sobras da festa para levar até o quarto dele… mas entre limpar o quarto de Leona, lavar roupa e fazer compras na cafeteira isso era o de menos.
E tudo para poder ficar mais um tempinho na companhia do aniversariante. Mas você o fazia com todo seu coração, afinal, era um favor realmente para ele.
Você suspirou de um jeito meio abobalhado e balançou a cabeça para dispersar os pensamentos, então apertou o passo para alcançar a hiena que já estava quase desaparecendo no corredor, nesse mesmo momento o seu coração quase pulou para fora da garganta pois Ruggie notou que seus passos tinham cessado e olhou para trás dando risada por te perceber encarando igual uma estátua.
Ele seria sua morte e você tinha certeza que ele sabia muito bem disso.
Chegando na porta do quarto, de pé à beira da porta, você o observou ansiosamente Ruggie manjar habilidosamente toda a bagagem que carregava e abrir o alojamento como se não fosse nada, definitivamente ele era muito habilidoso com as mãos.
Agora com alívio, você relaxou e sentou na cama logo após despejar no chão todos os pacotes de presentes e sacolas de marmita. Ruggie fez o mesmo, mas não demorou em ir logo chafurdar em meio aos presentes e lanches, tão feliz quanto um pintinho ciscando do lixo.
A visão foi extremamente adorável e fez valer a pena todo o esforço anterior com as sacolas.
Então, quando você se perguntou se deveria dar seu presente e sair para finalmente voltar ao seu dormitório para enfrentar uma noite solitária na companhia dos fantasmas, a voz de Ruggie cruzou os seus ouvidos lhe chamando atenção.
─ Muito obrigado por me ajudar a carregar todas essas coisas até meu quarto. Eu ainda não acredito no quanto de presente que ganhei esse ano. ─ Ele deu risada, levantando-se do chão e indo até você com as mãos cruzadas atrás da cabeça. Então, em seguida se sentou ao seu lado da cama.
Você se encolheu no canto e suspirou profundamente absorvendo o cheiro de álcool e açúcar que ele emanava, misturado com uma fragrância forte e amadeirada, o perfume delicioso era uma cortesia de Leona.
Então, como quem não quer nada, encarou os olhos azuis acinzentados de Ruggie com sinceridade e riu, dizendo:
─ Que bom que gostou e não precisa agradecer, afinal esse foi o meu presente de aniversário. ─ Você afagou os cabelos loiros e macios dele, rindo da feição de desgosto que imediatamente brotou em seu rosto bronzeado quando ele ouviu essas palavras.
─ Que!? Me ajudar foi seu presente? Não é assim que funciona o conceito de presente de aniversário, sabia? ─ Ruggie reclamou mesquinho, com as orelhas contraídas e um bico gigante no rosto rolando para o seu lado na cama deitado de bruços.
─ Sinto muito. ─ Você deu de ombros, fazendo olhos de cachorrinho para o amigo, fingindo pesar pela falta do presente esperado. Ruggie no mesmo segundo arregalou os olhos para o seu teatro, tentando suavizar a irritação que apresentou anteriormente.
─ Qual é? Se eu soubesse não teria pedido… ─ Ele puxou a manga da sua camisa, manhoso e de cara amarrada.
Em resposta, você segurou o riso no fundo da garganta e deitou de lado na cama dele, tremendo em ansiedade devido a proximidade, seus rostos estavam tão próximos que você conseguia sentir a respiração dele fazendo cócegas em sua bochecha.
─ Eu tô brincando, não precisa ficar assim.
Ao ouvir suas palavras, os olhos de Ruggie se iluminaram e ele soltou um zumbido satisfeito, olhando para você com diversão. Suas orelhas se ergueram acompanhando o sentimento de animação repentino e ele prendeu a sua bochecha entre os dedos em retaliação à brincadeira.
─ …Ah é? Bom, sua brincadeira feriu meus sentimentos. Já ouviu falar de responsabilidade afetiva? Você não sai falando essas coisas por aí. ─ Ruggie te repreendeu de maneira descontraída e você puxou o punho dele, acariciando a bochecha dolorida com a mão livre.
─ Foi mal, sua reação foi muito boa pra deixar passar.
─ Bom, você vai ter que me dar dois presentes para compensar. ─ Ruggie ergueu os dois dedos fazendo o sinal de vitória em frente ao seu rosto e deu sua risada característica, olhando para você de forma gananciosa.
Você engoliu seco, incapaz de desviar do olhar dele enquanto sentia as bochechas esquentarem e o coração bater descontrolado, tudo o que sua mente captava era que vocês dois nunca estiveram tão próximos como nesse momento, ele parecia saber tudo o que se passava com você naquele momento e apenas estar se divertindo com as reações. Céus! Todas as vezes que Ruggie te encarava assim você a impressão que o azul acinzentado de suas orbes escureceram de uma maneira arrepiante, você era uma presa nas garras dele.
─ Infelizmente isso é tudo o que eu tenho… Feliz aniversário, Ruggie… ─ você deu um sorriso tímido sem desviar o olhar do dele em nenhum momento e estendeu um vale no valor de R$150,00 thaumarks que tirou diretamente do bolso do paletó para que Ruggie pudesse ir e comer o que quiser em uma cafeteira da cidade.
Ele assentiu com o pescoço bastante satisfeito e arrancou o papel colorido da sua mão para enfiar no bolso da calça. ─ Obrigado! ─ Ruggie afagou os seus cabelos de um jeito divertido e, em consequência, você suspirou, sentindo-se nas nuvens. Ter mandado Grim pastar em Heartslabyul junto com Epel, Ace e Deuce realmente foi uma ótima decisão.
Em seguida, ele colocou umas das mãos em volta da sua cintura e você, em resposta, prendeu a respiração prestando bastante atenção no que ele parecia querer te dizer, seus pés se encontram um no outro nos pés da cama e Ruggie sussurrou:
─ Para sua sorte, eu sou a melhor pessoa no mundo para você dar presente. Fico feliz com literalmente qualquer coisa.
Você não sabia no que se concentrar nesse momento, mas algo lhe chamou bastante atenção: A forma com que ele olhou diretamente para seus lábios quando disse isso. Realmente Ruggie Bucchi seria a sua morte, o aniversário até podia ser dele, mas o presente quem ganhou foi você.
Se remexendo no colchão, você respirou fundo tomando o máximo de coragem possível e Ruggie esperou impacientemente por sua decisão, você podia sentir toda sua ansiedade à medida que ele amassava com cada vez mais força a camisa do seu uniforme escolar.
─ Bom… já que é assim… que tal… ─ Você indagou aproximando-se dele até que o espaço entre os seu corpos fosse completamente inexistente e então selou os lábios juntos. No mesmo instante, Ruggie soltou um zunido prazeroso que ficou preso no fundo da garganta dele e te abraçou, tomando sua boca com bastante avidez e fome.
Você se perdeu no momento, nada ocupava os seus pensamentos, nada além do aniversariante da noite e seus lábios macios, mas Ruggie decidiu interromper o seu momento de felicidade e regozijo puxando você para que se sentasse no colo dele, despedindo-se do seu beijo com uma mordida afiada.
Em confusão, você piscou sem saber quais palavras proferir ainda em completo êxtase pela sensação de ter os lábios juntos com ele, as bocas explorando uma à outra… nesse momento, a risada rouca de Ruggie cortou seu raciocínio confuso e lhe obrigou a prestar atenção nas palavras dele.
─ Hmm… eu adorei o presente. Mas sabe, acho que ainda não vai ser suficiente para se desculpar. ─ ele provocou.
Realmente, foi uma ideia maravilhosa mandar Grim embora com seus amigos para a noite, algo melhor que a companhia dos fantasmas estava te aguardando hoje a noite.
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.。.:*✧Sopa d 🥕🥕✧*:.。.
Você vai precisar de
Duas cenouras grandes
Dois filés grandes de peito de frango
Um liquidificador
Uma panela normal e uma panela de pressão (ou só use uma mesmo)
Temperos de sua preferência
Uma faca de cozinha
Um descascador
Modo de preparo
Pegue seu descascador e comece a descascar as cenouras (a parte de tirar as cascas é opcional, eu preferi tirar, mas não tem problema nenhum em vc não tirar), quando acabar de fazer isso, pegue uma faca e corte-as em rodelas finas/médias. Após cortar as cenouras, leve-as em uma panela com água pré-aquecida e deixa-as cozinhar.
Enquanto as cenouras cozinham, pegue dois filés grandes de peito de frango e corta-os em cubo, tempere como preferir (se vc gosta de temperar com azeite, tome cuidado na dosagem para não ficar calórico) e leve a panela de pressão com a água também pré-aquecida.
"Como saber se as cenouras e o frango estão prontos?"
Pegue um garfo e espete alguma rodela da cenoura, se entrar com muita facilidade (estiver molinha) então está pronto. Enquanto ao frango, quando a panela de pressão começar a chiar (o pino subir e começar a fazer barulho) provavelmente está pronto, 15mn-20mn o é tempo suficiente pra cozinhar o frango na panela de pressão.
NÃO JOGUE FORA A ÁGUA QUE VC USOU PARA COZINHAR O FRANGO E A CENOURA!!
[Você tem duas opções para desfiar o frango:
-Desfiar o frango na panela de pressão e colocar na sopa depois.
- Bater o frango no liquidificador junto com as cenouras. ]
Coloque as cenouras cozidas e o frango cozido dentro do liquidificador e com cuidado coloque aos poucos a água que vc usou para cozinhar o frango, pois é isso que ajuda a sopa a ficar com sabor. Se achar que falta água, vai adicionando com calma a água que vc usou para cozinhar as cenouras. Por fim, ligue o liquidificador e bata até chegar no ponto.
TCHARAM
Sua sopa está pronta, bon appétit ;)
Uma coisa importante:
geralmente as pessoas fazem sopa de cenoura com creme de leite ou alguma variação do tipo para a sopa ficar cremosa, mas isso só faz ter mais calorias desnecessárias na sopa!! Então, se você quer o mínimo de calorias, use somente a água.
Eu fiz a sopa uma hora atrás e deu 1,5L
Não ficou muito bonito, eu sei, mas isso foi pq eu bati o frango com as cenouras no liquidificador. Se vc quiser que a sopa fique com uma aparência bonitinha, então bata no liquidificador somente as cenouras e desfie o frango na panela de pressão, depois misture-os.
CALORIAS
"Quantas calorias tem uma PANELA INTEIRA?"
Vamos supor que os dois filés tenham dado 300g, vai dar 495kcal + duas cenouras grandes, 73kcal = 568kcal
Achou muito calórico?
Vc por a caso vai comer a panela inteira de uma vez? Não, né? Pois bem, já que vc vai comer como um ser humano normal e não como um obeso, não vai ficar nenhum pouco calórico!
E vou contar para vcs, eu comi um prato, e nossa senhora, sacia bastante!! Não achei a sopa a melhor comida do mundo, mas dá pra comer normal.
Como não vou comer tudo de uma vez, eu coloquei em uma tupperware grande e vou colocar no freezer para congelar. Vou comer um prato todo dia até ela acabar, vou ter que descongelar a sopa inteira todos os dias, mas isso só pq meu freezer está cheio. Se vc for fazer a sopa e também for congelar para não estragar ao longo da semana, coloque um pouco da sopa em várias vasilhas pequenas, é muito melhor desse jeito, descongela mais rápido.
Alguém se interessou em fazer?
#anabrasil#ed br#t.a br#tw ed ana#tw ana diary#anadiet#tw ed diet#dieta#low cal restriction#low cal diet#sopa#sopa de cenoura#tw restrictive ed#tw ana#ana brasil#t.a brasil
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“Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa."
Mateus 5:14-15
#Mateus#Bíblia#devocional#versículo#versículo diário#versículos#versículos bíblicos#versículo do dia#Evangelho
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AMAR SOBRE METRÔS E TAGETES
CINCO HARGREEVES X Fem!OC Sinopse: No Natal, Cinco e Lila conseguem retornar para sua linha do tempo após sete anos vivendo juntos, perdidos. Izabela nota que há algo estranho, mas apenas quando Diego e Cinco engajam numa discussão com confissões ela consegue compreender que foi traída. Enquanto todos se encaminham para a van rumo a impedir o fim do mundo, Izabela pede alguns minutos a sós com Cinco para tirar satisfação e botar o pingo nos i’s; Contagem de palavras: 3.1k Tags: spoilers, angst, traição, fluff, ligeira mudança no cânone (mas Lila x Five e o final da temporada 4 ainda aconteceram) Nota: Faz anos que eu não escrevo nada, mas espero que tenha dado certo! Você pode ouvir a PLAYLIST DA FIC aqui e ler sobre a minha OC aqui, mas é totalmente possível ler sem saber nada sobre ela, ou mesmo se imaginando no lugar dela! Escrevi pensando que ambos aparentam ± 20 anos. Aproveitem e me digam o que acharam! ♡
CLICK TO ENGLISH VERSION
Algo estava fora do lugar, Izabela pôde perceber assim que seus olhos caíram sobre Cinco. O garoto nunca fora do tipo realmente expansivo, sorridente ou carinhoso, mas naquele momento ele nem parecia presente na sala de estar de Diego. Seu olhar instável e perdido, a ruga de preocupação na testa e uma retribuição tensa e insincera do carinho quando Izabela recebeu-o na cozinha com um abraço a deixaram em alerta.
Para ela, sempre foi fácil lê-lo, mas um quê de confusão parecia apitar agora em sua mente. Mantendo a distância e dando espaço — pelo menos até que ele organize os próprios pensamentos —, Izabela estava sentada no braço do sofá ao lado do marido, sem encostar nele, apenas com os sentidos atentos e preocupados enquanto o observava como um enigma.
Um suspiro de cansaço escapa de sua boca quando ela prevê que a inquietude ansiosa de Cinco somada aos comentários de Luther sobre o apocalipse só poderiam resultar em nada bom. Era dia de Natal e, do fundo de seu coração, por mais improvável que fosse, Izabela estava desejando que os problemas-de-fim-do-mundo tivessem magicamente se resolvido — ou que ao menos fossem pausados, como os momentos anteriores de tranquilidade pareciam sugerir. Não inesperado eles não foram, então dito e feito: assim que se levanta rumo a cozinha, utilizando mentalmente a desculpa de tirar a salada de maionese brasileira da geladeira para escapar do assunto deprimente, ela escuta a voz estressada de Cinco comprando briga com os irmãos.
A fuga da concretização do apocalipse como existência em sua mente (pela quarta vez) era seu objetivo enquanto pegava a travessa e as vasilhas, tentando se distrair da discussão de Diego e Cinco. Com a cozinha logo no cômodo ao lado, a tentativa era ingênua e falha: Izabela conseguia sentir a ansiedade subindo pela própria espinha. Nunca havia visto seu marido tão desesperançoso, mas nem por um segundo chegou a estranhar este comportamento dentre os outros. Ela mesma não aguentava mais e, céus, odiava sons altos, odiava perder o Natal, odiava seus irmãos brigando — mesmo que não que fosse muito menos geniosa que eles —, odiava não entender o que acontecia com Cinco, e, principalmente, odiava o fim do mundo.
Abria e fechava as gavetas daquela casa que não era a sua no impulso, mais como escape do que realmente interessada em encontrar talheres para servir a maionese, quando sentiu seu corpo travar perante a voz de Diego cortando o ar.
— Tem alguma coisa rolando entre vocês dois?
Abaixo de si, as procuradas colheres e garfos de aço brilhando, refletindo seu rosto pálido e sem mais nenhum interesse em refeição alguma.
— Diego…
— Não, caralho!
Em seus ouvidos, o silêncio de Cinco perfura mais do que qualquer uma daquelas facas afiadas poderiam. Recusa é o modus operandi que a mente de Izabela ativa de imediato, só retendo forças em meio ao choque para balançar levemente a cabeça em negação para si mesma. Ela pensa que deve ter entendido errado, aguça os ouvidos, segura o desespero. Mas não.
Cinco e Lila estavam tendo um caso.
Para a angústia de Izabela, as vozes de Diego e sua esposa eram as últimas coisas que desejava ouvir, mas eram elas que estavam falando, falando, falando em meio ao silêncio sufocante que se instalou pela casa como num funeral, apertando o peito dela e a deixando sem ar. Cinco e Lila estavam juntos.
“Por quê? Era por isso que Cinco estava agindo estranho? Como não notou antes? Quando foi que havia perdido seu marido? Em que momento Cinco deixou de ser a pessoa em que mais confiava no mundo? Em que mundo ela havia deixado de ser a pessoa em que ele mais confiava? Por que ele mesmo não a contou? Ela havia feito algo de errado?”
— Você acha que eu vou acreditar nessa palhaçada?
Nem mesmo notando quando iniciou um quase estado de hiperventilação, a respiração de Izabela só trava quando enfim a voz de Cinco silencia seus pensamentos:
— Aí, ela está te falando a verdade, tá bom? Ficamos perdidos. Não achamos o caminho de volta.
— A gente procurou por sete anos, Diego…
Um arfar. Não. Não, não, não — é horror o que preenche paulatinamente cada célula do corpo de Izabela, como sangue se espalhando em um tapete.
Sete anos. As peças se encaixam quase em câmera lenta em sua cabeça, com a boca semiaberta em vontade de chorar, mas incapaz de emitir mesmo um soluço sequer. É para a porta aberta que seu corpo se vira sem nem precisar de ordem, mas são seus próprios passos que parecem pesar mil toneladas e é no umbral que ela trava mais uma vez. Apoiada na ombreira, sem coragem para pisar fora e encarar seu marido. Seu marido, de quem havia perdido sete anos inteiros.
— A gente foi perseguido, atacado e baleado…
Cada uma das palavras da explicação de Lila ao longe a anestesiam enquanto se assentam em seu diafragma como pedras. Como se os 45 anos sem Cinco não tivessem sido o suficiente. Como se o iminente fim dos tempos não fosse o suficiente. Tudo configura um cenário tão desesperador que converte toda a tristeza num desgosto apático em sua língua.
A interrupção de Claire aparece como um fantasma que endireita sua postura e enxuga a umidade que escapou quando se acumulou em seus olhos. Crispando os lábios em amargura, a informação da localização de Ben é um lembrete quase físico para Izabela de que, querendo ou não, terá que ser da Umbrella Academy mais uma vez, então reprimir todo esse conflito fútil é sua única opção no momento.
Engolir os sentimentos, no entanto, não tiram a agonia de seu coração e, com um suspiro trêmulo tentando retomar a compostura, ela falha em manter a frieza quando seus olhos encontram as costas da figura de Cinco ao adentrar a sala. Mais do que nunca, Izabela quer ser prática, ir impedir o fim do mundo de vez enquanto sufoca qualquer pensamento sobre essa situação apavorante brincando com sua cabeça, porém sabe que jamais conseguiria ganhar qualquer luta assim. Em um espelho de sua aflição inconsciente, ela troca olhares com Klaus, o único no sofá que a notou no canto do cômodo. — Só preciso de alguns minutos. Por favor. — ele não precisa de palavras para entender e, com certa pena, não hesita em levantar e incentivar o resto da família em direção à van, distraindo-os com algum comentário estilo-Klaus que Izabela honestamente não consegue processar.
Sentindo a presença dela como fez por tantos anos em seu passado, Cinco vira para trás, encontrando o olhar de Izabela, que cataloga mentalmente o pior enjoo que já foi condenada a sentir ao encarar seu marido e se perguntar se ali encontra um estranho. Os olhos tentando não correr por todos os detalhes daquele rosto só agora notam o quão mais triste e cansado parece se comparado à última vez que contornou seus traços. O silêncio prende-os em um transe em que ela se vê incapaz de raciocinar algo a dizer, até ouvir a porta da sala bater, desviando o olhar para ela e notando que estava fechada. O garoto suspira e crispa os lábios, estavam sozinhos.
— Eu sinto muito.
— É verdade? Tudo o que Lila disse? — voltando a fitá-lo, as palavras deslizam por sua boca, quase num escape — Eu perdi sete anos de você?
— Por todo esse tempo eu tentei voltar, Izabela…
Um rápido acenar negativo com a cabeça, Izabela cruza seus braços em um tique. O que ele tenta justificar, com a voz tão cautelosa, nunca havia sido a questão a ela.
— Eu acredito em você. — pausa — E… mesmo se não for verdade, Cinco. Foram sete anos.
— É.
Não era esse o aperto em seu peito. Ela conhece bem Cinco, conhece bem seu irmão e marido e sabe como ele já havia passado décadas tentando voltar para a família antes. Mesmo se, em qualquer que fosse o momento nestes sete anos, ele tivesse hesitado, Izabela jamais teria arrogância de pôr em julgamento a força de vontade dele perante o vazio. Não, a cólera dela é outra. Tentando manter a voz séria, ela sente que o que quer não é brigar, que diferente de seu irmão Diego, sua raiva não é contra Cinco e sim contra tudo em essência. Vê-se incapaz de se livrar de uma profunda vontade de se degolar, morde o lábio.
— Você a ama?
— Bela…
— Por favor.
Após tantos anos da tradição de constipação emocional que se ramificou na família com meias verdades e assuntos mal-ditos, quando Cinco segura o olhar de sua esposa, ele já sabe que ela não aceitaria que ele fizesse o mesmo que Lila fez com Diego. Evitar o assunto é o mais fácil, mas Izabela, tão emocional, também sempre foi a Hargreeves mais lógica em lidar com a emoção, então ele bem sabe que ela, enquanto encara suas íris verdes tão abatidas e hesitantes, reza pela resposta honesta.
— Amo. Eu a amo muito, Bela.
Não é menos doloroso ouvir o que ela já imaginava que ouviria: a mente parece em modo de espera, lentamente assimilando o que tão rápido perfurou seu coração. Tentando muito aceitar a nova realidade racionalmente, a única perturbação em seu rosto são suas sobrancelhas se franzindo por um segundo apenas, se esforçando para reprimir a vontade de chorar que sobe pela garganta, seu olhar perpassando pela parede ao fundo e então voltando-se para baixo.
— Então você não me ama mais?
Cinco percebe mais uma afirmação do que uma pergunta. Ele abre a boca para tentar responder, mas em seguida fecha, seu rosto entristecido e sua voz não encontrada perante si mesmo. É quando não escuta uma contestação que a dita nova realidade bate em Izabela, a contornando em temor, fazendo ela olhar para ele com a voz e expressão neutras contrastando às pupilas tremendo.
— Cinco… você não me ama mais?
— Isso não é justo com você…
— Não… Olha. — a voz dela é dualmente firme, mas por um fio, estremecendo-o — Não mente, mas não me deixa morrer sem ter essa resposta.
Se antes a tensão entre os dois podia ser dita como fúnebre, torna-se ainda mais. A perspectiva de morte propínqua saindo pela boca de Izabela é tão estranha aos ouvidos de Cinco que dói como se fosse ele quem perdeu sete anos de sua esposa. Mesmo em meio a toda a desesperança diária em sua vida, quando encontrava-se frente ao fim dos tempos Izabela costumava ao menos fingir fé. A ausência de tal funciona como desilusório a ele. Apesar de ter perdido a própria há alguns anos, só corporifica isso em si quando percebe que nem mesmo Izabela pensa valer a pena crer que terá outra chance de dizer o que não foi dito.
— Eu não conseguiria. — a resposta simplesmente desprende-se de si pelo perturbar da percepção — Não conseguiria deixar de te amar, nem se passasse um centenário, Bela. Eu nunca parei de pensar em você, nem por um minuto sequer desses sete anos. — Cinco nega com a cabeça, abaixando-a assustado em finalmente verbalizar qualquer coisa que seja sobre o assunto, ainda mais para quem mais temeu o fazer. Mal sente espaço para odiar como gagueja, perdido como apenas um garoto. Como hesita. — Mas… quando…. quando meu coração começou amar a Lila… Eu tive tanto medo de voltar para você, justamente porque em nenhum momento eu deixei de te amar também. — suas bochechas começam a ficar molhadas pelas lágrimas que por sua vida sempre reprimiu, mas que sempre escapavam unicamente diante da garota frente a si — Voltar para você significava concretizar, e isso não é justo com você, você… você sabe que eu prefiro arrancar meu coração com minhas próprias mãos do que te machucar. Mas eu não pude evitar…
Os olhos esverdeados, agora tão úmidos, voltam a Izabela e se surpreendem ao notarem o que Cinco identifica como ternura em meio ao choro contido e doído que acompanhou o dele. Não que sua esposa não fosse consigo no passado o ser humano mais terno que já teve a sorte de conviver, mas justamente por ter falhado tanto com ela, ele sabe o quanto merecia sua raiva. O que recebe, no entanto, é a angústia em seu peito se intensificar quando Izabela se aproxima e junta sua testa à dele, envolvendo as bochechas de Cinco nas mãos e suspirando uma lamúria:
— Por favor. Me diz que ainda quer ficar comigo.
Silêncio, ele arfa em agonia.
— Eu não me importo, Cinco. — Izabela sente como se seu ar faltasse, tanto que ansia uma confirmação à seu pedido. Qualquer neutralidade tentada foi perdida quando as palavras do marido, sempre tão forte, explicitaram o quão esgotado ele parecia perante os próprios sentimentos. Cinco havia sido seu ponto fraco desde que se lembra, e, sabendo cada vírgula do que já um dia configurou a dor dele, conseguir vê-la agora a desespera, acima de tudo e qualquer problema. — Eu perdi sete anos de você. Cinco, eu… eu quase te perdi pra sempre… Por favor. Talvez o mundo acabe hoje, mas se não acabar… Fica comigo.
Não deveria ser Izabela a pedir qualquer coisa neste cenário. Mas se Cinco ainda a ama — e, Deus, ela consegue ver que ama — ela se vê disposta a lutar contra a sensação de humilhação formigando em cada parte de seu corpo. Mais do que ninguém, ela bem sabe o quanto o garoto acredita em seu âmago não merecer nenhuma clemência ou amor como pagamento por seus inúmeros pecados passados. Izabela enxerga a aflição dele frente a si e, como fez por toda a vida, jamais conseguiria desistir de seu marido assim. Ele ofega com as sobrancelhas franzidas, tentando conter o pranto, quando um clarão repentino ilumina a mente da garota, que finalmente enxerga a beira do abismo inevitável em que se encontra.
— Mesmo… mesmo que também fique com ela… Só… não me deixa…
Tais palavras tão insensatas sendo proferidas configuraram o exato momento em que Cinco quebra, acenando com a cabeça desesperado e envolvendo a cintura de Izabela numa fragilidade assustadora — que ela mesma jamais esperaria presenciar nele num dia e humor como o que estavam vivendo —, marcando o início de um beijar salgado, desalentado e afobado, sem nenhum ter a ideia de por quem.
Os corpos de cada parte dos cônjuges, em momentos acostumados a beijar por horas ininterruptas, desta vez presenciaram um sufocamento emocional que logo fez com que o ar faltasse. Cinco vê sua razão presa na incongruência de Izabela, que mesmo perante um cenário como o apocalipse e o mais lógico assolar do que deveria sentir por ele, ainda assim pensa e profere uma possibilidade tão altruísta e utópica. É incômodo. Escondendo o rosto molhado no ombro da garota, ele a abraça forte e ela imediatamente se agarra nele, envolvendo sua nuca com os braços e tentando encontrar nos dedos que entrelaçam em suas madeixas qualquer diferença física que marcasse os anos que nele se passaram.
— Eu não devo fazer isso com você.
— Não. Não. Cinco.
— Izabela, não é justo — ele tenta repetir pela terceira vez, mas ela o interrompe e repete também:
— E eu não me importo. Porra, Cinco… Você sobreviveu. Voltou pra mim. E se amá-la te manteve vivo… por mim… por mim tudo bem. — se Izabela for honesta consigo, admite como cada palavra que profere não falha em soar absurda para si. Enciumada desde menina, ela odeia profundamente se encontrar neste cenário e quer, sim, ao menos gritar de raiva. A verdade, no entanto, ainda sim está intrínseca a toda frase que está dizendo, por mais estranha que soe a si mesma. Diante da dita situação, maior que toda a zanga que sente é a lembrança de seu marido sozinho por 45 anos com o único vestígio do que acreditava ser amor vindo de delírios sobre um manequim quebrado — isto sim a enjoa mais do que qualquer situação incomum de infidelidade. A compreensão de que Cinco se viu mais uma vez frente ao horror que perdurou por toda a sua vida esmaece qualquer absurdo nas palavras impulsivas que tem dito, pois o substitui pelo alívio de que ao menos desta vez ele não estava sozinho. Ele, em reflexo, a abraça mais forte, temendo se tratar de uma mentira. É com o homem que mais ama tão frágil em seus braços que ela atinge a certeza que, se para sobreviver em meio ao desalento Cinco precisou encontrar amor — humano, de verdade —, o amor dela por ele pode sim superar qualquer outro sentimento que ela possa sentir perante isso. Izabela afasta o abraço, conectando seus olhos com os dele e guiando a mão de seus cabelos para sua bochecha, em um carinho doce acompanhado da melancolia de um sorriso fraco — Quando nós salvarmos o mundo… Você me fala dela. Me fala de vocês. — em reação imediata ele franze as sobrancelhas, num leve protesto como se presumisse que isso só iria machucá-la, mas ela continua — Cinco, eu amo o seu coração. E isso… é parte dele, agora… Me deixa conhecer. A gente dá um jeito.
Cinco hesita. Izabela é muito boa para ele, sempre foi. Ele vê no olhar afetuoso que ela lhe dirige a dor que a esposa está sentindo, mas também vê o quanto ela é genuína em tudo o que diz. O dilema asfixiante o faz querer morrer, odiando causar tamanho desagrado a quem tanto ama, mas também o faz se perguntar se enlouquecera e estava apenas preso em um sonho, tão kafkiano era o pavor que sentiu deste momento durante os últimos anos. Ele a beija, brevemente, se inclinando com um suspiro e rezando em gratidão antes de juntar as testas, acenando em acordo, agoniado.
— Cacete, eu senti tanta saudade de você…
— É bom te ter de volta, Cinco.
— Eu amo você.
— Eu também amo você.
Como o infortúnio de flores queimando em fogo, Izabela, entretanto, não chega a ter Cinco deitando com a cabeça em seu colo em um momento de carinho, recitando sobre o quanto a amou mesmo à distância. Não escuta, também, a voz cautelosa do marido a contando sobre os perigos que deixou sua vida por um fio incontáveis vezes naqueles anos longe, ou sobre os sentimentos não planejados que viveu. Nunca precisou se acostumar em como o casamento dos dois se adaptaria quando ele resolvesse seu amor pendente com Lila, pois tais planos jamais chegaram a acontecer, assim como os de se resolver com seu irmão Diego.
A existência deste amor, — destes amores — entrelaçados pelos nós que constituíram seu universo, foi terminantemente apagada em dois cravos-amarelos que, gosto eu de acreditar, só sobreviveram ao renascer, ao vento e a tempestade devido à esperança e acalento regados pouco antes do fim sobre o vestígio de bem-querer que lutava no coração dos dois amantes.
Cinco e Izabela Hargreeves.
N/A: O que você achou? Eu adoraria ler sua opinião! ♡
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A day in the laboratory - The veil of fear.
Os dedos cobertos pela luva de látex tamborilavam impaciente sobre a mesa de mármore enquanto aguardava o tempo de retirada das sementes de Papoula de dentro do dessecador. Após quase três dias de leituras dos grimórios de Circe e várias conversas com suas aprendizes, Alina havia tido uma idéia potencialmente perigosa sobre a criação de uma poção alucinógena, ideia essa que foi estranhamente incentivada após a exposição de seu potencial de mortalidade. Ostentando uma careta pensativa, encarava todos os ingredientes cuidadosamente organizados sobre a bancada, incluindo o recipiente contendo um antídoto, afinal, mexer com alucinógenos poderia gerar alguns acidentes não muito legais.
O som do cronômetro a trouxe de volta para a realidade. Com cuidado, retirou as sementes do dessecador e as transferiu para uma vasilha de porcelana. Usando a mão esquerda, subiu a máscara até a altura do nariz enquanto a direita pegava o pistillo e trazia o pote para mais perto enquanto iniciava o processo de maceração das sementes, que após poucos segundos já haviam sido reduzidas ao familiar pó acinzentado. A vasilha foi afastada novamente e as flores azuis de acônito trazidas para perto.Tomando ainda mais cuidado, ela iniciou o processo de rasgar as flores em pedaços médios, de modo que não perdessem muita umidade para o meio antes de ser utilizada e armazenou as raízes em um outro pote; partindo do princípio que as raízes concentravam uma quantidade maior de veneno, ela poderia ter as usado para o preparo, caso sua intenção fosse uma morte mais rápida de quem a recebesse, no entanto, seu intuito com a poção não era exatamente a morte, mas sim o desejo de morrer.
Feita a primeira etapa, Alina deu início ao preparo da poção do morto-vivo, uma poção que fazia quem a ingerisse ficar sonolento a ponto de parecer mesmo um morto-vivo, uma vez que o sono dura tantas horas que a pessoa passa a acreditar que tudo o que se passa durante o sono é, de fato, a realidade. Enquanto aquecia a água do caldeirão, a semideusa livrou-se da máscara e das luvas utilizadas no manejo anterior e os substituiu por novos. Novamente os dedos tamborilavam sobre o mármore escuro enquanto esperava a água começar a ferver. Bastou a primeira bolha surgir para que a losna picada fosse jogada para dentro do caldeirão, após três minutos, ela acrescentou o asfódelo em pó e mexeu tudo durante mais três minutos. Assim que a poção começou a apresentar a conhecida coloração arroxeada, diminuiu a intensidade do fogo e adicionou o pó de semente de papoula e as flores de acônito e misturou tudo por mais alguns instantes. Por fim, retirou uma das luvas e, com a mão logo acima do caldeirão, conjurou uma pequena quantidade de poeira estelar que deixou diretamente sobre a poção e fechou o caldeirão com uma tampa.
Enquanto a poção terminava de cozinhar, Alina se dedicou a fazer o antídoto, o que ao seu ver havia sido a parte mais complicada de se elaborar. Diferentemente da cura padrão para venenos, aquela poção requeria algo que anulasse de forma separada certos ingredientes, em especial a parte de ação ligada a magia de Nyx. Foram necessárias inúmeras leituras extras e conversas com aprendizes nem sempre tão dispostas para chegar a um consenso de que a adição de sálvia e ambrósia a uma poção de super-cura atenderia a suas necessidades; sálvia para a magia da noite e ambrósia porque haviam poucas coisas que ambrósia não curava.
Em um novo caldeirão, adicionou uma variedade diferente da planta de acônito do que a que havia utilizado na outra poção, cinco papoulas inteiras, sálvia e ambrosia e esperou até que o líquido adquirisse um tom claro de verde. Sem demoras, passou o antídoto por um filtro onde as partes sólidas foram separadas do líquido e logo a colocou em um frasco com tampa e identificado. Logo em seguida, o processo foi repetido com a primeira poção, que diferente de seu antídoto, apresentava uma coloração violeta forte, com alguns resquícios brilhosos, lembrando um céu estrelado.
Com o trabalho principal já feito, faltava agora uma das etapas mais complicadas: os testes.
Sendo alguém que estuda a área, tinha ciência o suficiente de que a menos que todos os detalhes fossem devidamente explorados, a criação estaria incompleta, e o simples pensamento de fazer algo pela metade já era o suficiente para deixá-la incomodada. Sentou-se em uma das banquetas, apoiou o cotovelo sobre a bancada e descansou o queixo sobre as mãos enquanto encarava fixamente os dois frascos em sua frente, como se uma resposta para seus problemas fosse mágicamente surgir.
Eis que Stella, uma das aprendizes de Circe com que havia conversado, aparece nas portas do laboratório. Após uma breve conversa, Alina contou sobre o que todo seu experimento e sobre a dúvida de como iria testá-lo. Stella, por sua vez, disse que serviria como cobaia, mas antes iria chamar outra aprendiz, uma das curandeiras, para acompanhá-las e ajudar caso algo desse errado. Alina até tentou protestar, mas como a grande maioria das aprendizes de Circe, Stella apenas deu as costas e saiu, ignorando por completo seus protestos e voltou menos de cinco minutos depois com uma terceira pessoa que se apresentou como Ester.
Ester acomodou Stella em um pequeno sofá.
— Duas gotas. — Aconselhou Alina. — Deve ser mais do que o suficiente.
Surpreendentemente, ela seguiu seu conselho.
Foi instantâneo. Assim que as gotas atingiram a língua de Stella, ela caiu em um sono profundo, fazendo Alina se perguntar se não havia exagerado nas proporções dos ingredientes. Ester começou a contagem para antes de ministrar o antídoto. Alina observava em busca de alguma reação diferente quando notou alguns pontos escuros apareceram no braço da aprendiz. Curiosa, ela correu até o sofá e ergueu a manga do casaco usado por Stella, constatando que as veias esverdeadas e aparentes do braço dela aos poucos adquiriam um tom de preto tão escuro quanto a própria noite.
A contagem chegou ao fim, o antídoto foi ministrado e no mesmo instante Stella voltou a si. Ela mantinha a mão sobre o peito enquanto respirava de forma pesada, buscando fôlego para falar.
— Foi horrível. Pareceu décadas… Por Zeus, por Circe, pelo Olimpo inteiro… — Ela parecia aterrorizada. — Você… — Ela se virou para Alina. — O que você criou é uma das piores torturas que eu já ouvi falar. Todas aquelas criaturas… O medo… O meu sangue parecia estar sendo substituído por alguma outra coisa que eu não tenho idéia do que fosse, só sei que doía de uma forma que eu não sei descrever… Eu queria morrer… Não, melhor dizendo, eu precisava morrer.
Enquanto ela falava, Alina a observava completamente sem fala. Ela podia sentir o horror em cada palavra dita pela outra. Quando idealizou a poção, não imaginava o quão longe ela poderia ir, e agora, após o relato de Stella, sentia-se até mesmo culpada por não ter impedido a semideusa de servir como cobaia. Em tom baixo e tremendo que Stella entrasse em um estado de histeria, pediu para que Ester levasse Stella para um local onde ela pudesse se acalmar. Esperou que elas saíssem e então retornou a bancada, levando os frascos consigo.
Alina encarava o vazio, assimilando tudo o que havia acabado de acontecer. Ela tinha conhecimento das extensões dos poderes de Nyx, é claro, mas aquela havia sido a primeira vez que havia testemunhado algo como aquilo, o terror em sua mais pura essência. Fora que o toque de magia que ela havia dado a poção não apresentava a magia de Nyx em sua totalidade, afinal, como filha da deusa, ela possuía apenas cinquenta por cento de seu dna. "— Puta que pariu…” Murmurou, sentindo uma vontade crescente de rir sozinha; não por achar graça, mas sim porque estava incrédula demais. Será que devia ter pedido que Ester trouxesse um calmante para ela também?
Anotações do grimório:
Poção ainda sem nome: (Veil of fear? Talvez.)
25g de semente de papoula dissecada e macerada;
10g de flores de acônito cortadas;
100g de losna picada;
250g de raíz de asfódelo em pó;
Ingrediente extra: poeira estelar conjurada por um filho de Nyx.
(nota de rodapé: Talvez com sangue ou magia de algum outro filho de um dos deuses ligados ao sub-mundo apresente outros efeitos? A ser descoberto.)
Preparo: Misturar losna e asfódelo em água fervendo, mexer tudo por três minutos, abaixar o fogo e adicionar o restante dos ingredientes. Deixar a poção cozinhar em fogo baixo por pelo menos mais 40 minutos.
Aparência final: fica com uma cor violeta, um pouco mais escura e apresenta alguns pontos luminosos.
Obs: máscara é essencial durante o preparo, porque o cheiro da semente da papoula pode deixar levemente alterado e você não quer estar alterado quando tem acônito na sua bancada.
Descrição: A poção induz a um estado de sono profundo, onde se vê presa em uma realidade paralela e é atormentada por bestas noturnas. Fisicamente percebe-se alteração da coloração das veias, saindo do verde costumeiro para o preto. (A cobaia relatou dor extrema durante esse processo)
Antídoto da poção ainda sem nome:
45g de sálvia;
50g de ambrósia;
15g de uma espécie de acônito diferente do usado no preparo da poção;
5 flores inteiras de papoula;
Preparo: jogar tudo no caldeirão, misturar e esperar até a parte aquosa atingir um tom claro de verde, filtrar e logo deixar em um outro frasco.
Tem ação instantânea, mas a pessoa curada pode apresentar estado de histeria severa (se não for atendida rapidamente) após ser trazida de volta.
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🐾🐾Coloquem vasilhas de água em frente de casa, em frente dos estabelecimentos comerciais… Vários animais passando sede, além de cães e gatos, passarinhos e muito mais. Estamos com baixa umidade do ar.
Eles também sentem sede!! Já são por D+ judiados.
Tenhamos mais EMPATIA!!
Lembre-se… TUDO O QUE VIVE É SEU PRÓXIMO!
❤️🐾🐾
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[DE ONTEM QUE ESQUECI DE POSTAR:]
▷Janta: Ovos mexidos com tomate e repolho refogado.
• 186 cal | • 12.6g carbo | • 14.7g prot
Volume eating é tudo!
As vezes não é questão de comer pouco, mas comer bem! Alimentos bem escolhidos vão te ajudar muito na saciedade, pois são low cal e dão volume.
Essa vasilha não parece tão grande, mas ela estava cheia e eu fiquei satisfeito com ela, sem risco de descontroles!
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Usei 148g de repolho, 106g de tomate e 2 ovos que deu 92g.
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versículo bíblico sobre esperança: "⁸¹ Estou exausto de tanto esperar por teu livramento, mas depositei minha esperança em tua palavra. ⁸² Meus olhos se esforçam para ver tua promessa se cumprir; quando me consolarás? ⁸³ Mesmo enrugado, como uma vasilha de couro na fumaça, não me esqueci de teus decretos." - Salmos 119:81-83 (NVT) @cristotudoemtodos www.blogcristotudoemtodos.blogspot.com
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