#Trácios
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My phase have been changing in each week just to watching different shows and featuring Trácio from a underrated Brazilian cartoon "Traçando Arte"
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7 livros para ajudar a iluminar seu caminho
“O que me fascina é que quase ninguém se pergunta o que realmente estamos fazendo neste planeta. A maioria aceitou o ciclo trabalho-comer-entretenimento-sono como vida e não deseja uma compreensão mais profunda de nosso propósito neste universo.” ~Jim Carrey See More
A vida consiste em tantas coisas, quanto mais você começa a relaxar e descobrir quem você é, mais auto trabalho entra em cena. Pessoalmente, sempre gostei de descobrir e trabalhar em mim mesmo sem qualquer ajuda, mas os livros definitivamente ajudaram a expandir minhas perspectivas e a iluminar meu caminho.
Hoje, estou escrevendo alguns livros que ajudaram, não me esclareceram, mas realmente ajudaram a me guiar, a colocar o vento em minhas velas, seja para me entender, ou traumas do passado, ou mesmo questionar minhas crenças ou provocar alguns novos.
Na verdade, esses livros me guiaram na jornada da minha vida e tenho certeza de que o ajudarão na sua.
1. Quando o Corpo Diz Não.
Com décadas de experiência e interações com pacientes, o Dr. Gabor Maté fala sobre como o estresse devido a vários motivos, mas principalmente focado em traumas na infância, é a causa raiz de doenças na idade adulta. Em seu livro “Quando o corpo diz não”, Maté expõe suas conversas ao longo de décadas com seus pacientes que sofrem de uma série de doenças crônicas.
O livro apresenta o caso de que a maneira como fomos condicionados a viver nossas vidas pode contribuir para a doença. Olhar o corpo como um todo e não separar mente e corpo, a psiconeuroimunologia, não é bem um conceito novo, na verdade um dos diálogos de Platão, Sócrates cita um médico trácio criticando um de seus colegas gregos: “É por isso que a cura de tantas doenças é desconhecida dos médicos da Grécia; eles são ignorantes do todo. Pois este é o grande erro de nossos dias no tratamento do corpo humano: os médicos separam a mente do corpo”. Você não pode separar a mente do corpo, disse Sócrates
O livro mergulha profundamente nas emoções e seus efeitos no corpo, nas relações entre pais e filhos e como elas afetam a vida adulta. Múltiplos padrões comportamentais que não nos servem decorrem de atos de agradar as pessoas que são incorporados desde tenra idade. Maté também inclui os Sete A's de Cura para entender como podemos nos comportar de maneira a evitar que nosso corpo seja dominado por emoções negativas.
2. Ikigai: O segredo japonês para uma vida longa e feliz
Quem não quer viver uma vida longa e feliz, este livro dos autores Héctor García e Francesc Miralle é um best-seller internacional por um motivo. Okinawa, no Japão, tem a maior expectativa de vida, onde chegar aos 100 anos é normal, na verdade 80 anos ainda é considerado jovem lá, pois a maioria das pessoas está absolutamente em forma nessa idade.
Na lição mais simples, o livro nos ensina que “a vida não é um problema a ser resolvido. Apenas lembre-se de ter algo que o mantenha ocupado fazendo o que você ama enquanto está cercado por pessoas que te amam.”
Isso em si é uma lição valiosa a aprender, o livro fala sobre o estilo de vida das pessoas que são felizes e vivem muito, surpreendentemente, a simplicidade coloca um grande papel nisso, mas combinada com outras coisas como viver perto da natureza, socializar com pessoas que você ama ou que gostam de você, comendo até ficar 80% cheio, nunca se aposentar mesmo que tenha se aposentado profissionalmente e muito mais.
Descobrindo seu Ikigai, seu propósito de vida e também fala sobre como você pode atingir estados de fluxo .
3. Tornando-se sobrenatural: como as pessoas comuns estão fazendo o incomum.
Se você já subestimou o potencial de realização do corpo humano, este livro é uma leitura obrigatória. Da cura à manifestação do seu destino, Joe Dispenza apresenta vários estudos de caso junto com suas pesquisas e documentos para apoiar suas reivindicações.
É claro que isso não será suficiente para a maioria das pessoas, seu trabalho foi considerado pseudociência, mas, para ser honesto, ele não é a primeira pessoa a fazer afirmações como essas. Com estudos de caso de autocura, para alcançar uma vida que se deseja, o livro de Dispenza o guiará pela compreensão de seu sistema energético, recuperando sua energia para colocá-la em uso em sua vida, limpando seu cérebro com meditações e exercícios respiratórios e até mesmo manifestando seus desejos de tornar sua vida melhor.
O livro mostra o poder da autoconfiança e a capacidade de reprogramar sua mente para permitir a cura e um maior bem-estar. Ele vai te ensinar como estar em um estado de gratidão para permitir o recebimento, se você quiser saber mais, leia Going Supernatural ~ Unlocking your True Human Potential ~ Part 1
4. Assumindo o controle: seus padrões de vida e seu significado.
Em comparação com todos os outros livros desta lista, a probabilidade de você ouvir sobre este é bastante baixa. Gudrun Burkhard era uma médica e terapeuta, que se especializou em Biografia e deu palestras em todo o mundo. Taking Charge combina seus anos de trabalho como terapeuta com os mapas de sete anos da vida humana de Rudolph Steiner, de 0 a 70 anos.
De acordo com Steiner, cada um desses ciclos apresenta seus próprios desafios e recompensas, Gudrun, apresenta várias biografias de seus pacientes e mostra como, quando as dificuldades são ignoradas, elas continuam voltando após um período, com vingança até que trabalhemos nisso ou fique o melhor de nós.
É fascinante ver mais ou menos cada um de nós, como humanos, ter um amplo padrão semelhante em nossas vidas que revelamos exclusivamente em nosso ser. No final do livro, Taking Charge permite que você crie sua própria biografia de vida para se entender melhor e lhe dar alguma clareza de seus próprios marcos. Se isso lhe interessa, nosso artigo sobre os padrões cíclicos de nossa existência é uma leitura obrigatória !
5. O amor pelas coisas imperfeitas
O amor pelas coisas imperfeitas é escrito por um monge zen budista sul-coreano, Haemin Sunim. Ele é bastante conhecido e até se envolveu em uma polêmica com seu aplicativo que cobrava por suas meditações. Ele viajou pelo mundo dando palestras e finalmente decidiu voltar à vida monástica.
O amor pelas coisas imperfeitas envolve muitas experiências pessoais, citações simples e lições maravilhosas. Também me ensinou a aceitar o relacionamento pai-filho , com o qual tive alguns problemas. O livro realmente ajuda você a entender quem você é e por que você faz as coisas que faz.
Envolve o diálogo interno e ajuda você a ganhar vida e amar seu eu imperfeito. O livro está repleto de pequenas histórias que ajudam a iluminar a escuridão, é um pequeno livro que contribui para uma leitura rápida e perspicaz.
6. A coragem de não gostar
Neste ponto deste artigo, gostaria de dizer que nenhum desses livros está na ordem do melhor para o pior, a coragem de não gostar de Ichiro Kishimi e Fumitake Koga seria o livro que eu recomendaria que você lesse se não tiver tempo. para ler qualquer um deles.
Nosso mundo se move por princípios gerados por Freud e Jung, onde o trauma desempenha um papel tão importante na formação de quem somos hoje. Mas o livro tem a visão contrária de Alfred Adler, que diz que somos basicamente moldados por nosso estilo de vida, ou melhor, que nada do nosso passado cria quem somos hoje, exceto nós mesmos.
Essa afirmação pode ser muito contundente de se ler assim, o livro a desenvolve muito bem, onde um jovem que não gosta de sua vida conversa com um filósofo. O livro inteiro é baseado em múltiplos encontros ou, por assim dizer, debates entre os dois, mudando através de insights da psicologia adleriana.
Sendo alguém que considerou o trauma responsável por moldar minha vida, houve tantos momentos tada que as conversas estavam me tirando da minha zona de conforto. Eu vou estar fazendo um artigo para os membros em breve!
7. As chaves genéticas: abraçando seu propósito superior.
Deixe-me ser honesto com você, ainda não terminei completamente de trabalhar com as chaves genéticas e, com toda a honestidade, provavelmente levarei muito tempo para abraçar tudo o que tem completamente. Mas este livro de Richard Rudd tem imenso potencial para guiá-lo em seu caminho e tinha que ser colocado aqui.
The Gene Keys é um trabalho profundo sobre o que nós na Índia chamamos de Kundalini, os chineses chamam de I Ching , onde o caminho da sua vida ou, por assim dizer, o destino já está pré-planejado com base na hora e no local em que você nasceu. Agora, não me interpretem mal, você ainda tem um papel importante a desempenhar, pois as escolhas que você faz o enviam em diferentes direções neste mapa.
Algo como um jogo de cobras e escadas, mas com resultados diferentes, as chaves genéticas vêm com um conjunto de códigos para ajudá-lo a encontrar as escadas neste jogo, levando você a encontrar seu gênio (seus talentos, não apenas inteligência) e viver sua melhor vida possível . Embora o conceito seja bastante simples, você pode imaginar que é muito profundo, pois leva em consideração esses sistemas antigos que ainda são usados e os combina com anos de pesquisa em um livro enorme que pode ajudar a guiá-lo no caminho de sua vida!
Espero que tenham gostado desta seleção de livros, tenho certeza que cada um deles tem algo que pode te auxiliar em seu caminho. Mas lembre-se que é sempre você quem tem que dar os passos e converter esse conhecimento em sabedoria! Tudo de bom.
#conhecimento#discernir#sabedorias#pensamentos#sairdailusão#autoconhecimento#refletir#despertar#consciência
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São realmente bárbaros os bárbaros?
Bárbaro é um termo utilizado para se referir a uma pessoa tida como não-civilizada.
A palavra é frequentemente utilizada para se referir a um membro de uma determinada nação ou grupo étnico, geralmente uma sociedade tribal, vista por integrantes de uma civilização urbana como inferiores, ou admirados como nobres selvagens.
De maneira idiomática ou figurativa, o termo também pode se referir individualmente a uma pessoa bruta, cruel, belicosa e insensível.
O termo se originou da palavra βάρβαρος (barbaros), do grego; os gregos antigos tinham uma expressão, "πας μη Ελλην βαρβαρος", que significa literalmente "quem não é grego é um bárbaro".
Na Antiguidade, os gregos utilizavam-no para se referir aos povos do Império Aquemênida; em períodos posteriores, passaram a utilizá-lo para se referir aos turcos, de uma maneira claramente pejorativa.
Conceitos semelhantes podem ser encontrados em diversas civilizações não-europeias.
No Império Romano, os romanos utilizavam o termo para se referir aos povos germânicos, celtas, iberos, trácios e persas.
Por: Fred Borges
Não! Os bárbaros não eram, não foram e não são bárbaros!
É tacanha nossa visão quando é movida por uma cegueira vertiginosa, danosa das pessoas pelas pessoas.
Definitivamente:não somos melhores ou piores à ninguém.
Apenas SOMOS.
Somos nossas causas e consequências.
Somos nossa eterna possibilidade de mudança.
Rotular, fichar, cadastrar, classificar é uma maneira leviana e inapropriada de categorizar o ser humano.
Quanto mais categorizamos o ser humano, mais o tornamos inacessível.
Esta inacessibilidade é proposital, compreende a destinação e determinação do homem em abstrair em pintura abstrata áquilo ou áquele de tamanha complexidade que não pode ser resumido a uma única palavra.
Observamos isto acontecendo com as ideologias, doutrinas, filosofias, quanto mais complexa, mais inacessível, mais elitista, separatista, exclusivista, reservada, enclausurada por códigos, símbolos, signos revelados a medida e na medida de tornar- se diferenciados humanos dos seus semelhantes.
O propósito da filosofia é pensar de maneira analítica e crítica e nunca se distanciar da realidade que temos e a que queremos e desejamos, pensamos logo, existimos, existimos enquanto provocamos e provocação não precisa de títulos, cargos, funções, precisa de bacchanalia de Baco ou Liber ou os cafés de Paris do século XX.
É missão do homem pensar, pensar para melhorar, melhorar o que é comum, normal, da natureza ela própria se corrige, a Deus ou Deuses cabe nossa macro destinação, nosso porvir não é nosso e da natureza viemos e para natureza voltaremos.
Homens criam organizações mas organizações, como tudo vivo
molecularmente, biologicamente, tende a entropia, processo de morte.
Portanto, por exemplo, a ONU- Organização das Nações Unidas subverte hoje a sua criação ao não ter seu papel revisado, tornou-se um apêndice global do globalismo.
Revisões, atualizações,
renovações, inovações, requalificações, são necessárias diante de um mundo em transformação, mutação, evolução, ebulição, aquecimento, derretimento, sublimação, condensação, refrigeração, deixar o ar circular, a água corrente ser limpa na origem-fonte para não se tornar veneno e paulatinamente matar, matar o propósito da vida: pensar!
Mas engana-se ser simples e fácil pensar, há de ter método, pois além e muito além do pensar existe o diferenciar do amar e enquanto o pensar nos "arma", ao amor compete o "desarmar", desamarrar, tirar as amarras, destituir e destituir-se de preconceitos, predefinições, de regras,métodos ou metodologias, pois a cada tipo, pessoa, objeto, adjeto, há de recomeçar, reavaliar, reconceituar o contexto, a conjuntura, a estrutura, as megas estruturas e a depender do peso,critério, medida, este último, pode tornar valores retos em retorcidos, distorcidos moralmente, manipulados, tendenciosos, obtusos, confusos e nos levar a uma má interpretação, desviante inclinação a direita, a esquerda,a frente, ao meio, ao centro, a ré, ao retroagir, regressar, engessar,revelando deturpação da continuidade em continuísmo, de perenidade em estado do Estado corrupto e de cultura da anti secularização e secularização convivendo, logo em estado de guerra permanente representada pelo comunismo de um presidente da república que se declara Comunista, mas que como um dos seus ministros da era dos Dinossauros se declara: Comunista! Graças a Deus!
Paradigmas e paradoxos sempre irão se alternar, mas o Estado Esquizofrênico revela doença e doença é a ausência de equilíbrio, equilíbrio sistêmico e sinérgica entre todos atores e fatores; fiscal, tributário, financeiro, econômico, social, político,cultural, mental,emocional e espiritual rumo a uma missão,nação, comum em oportunidades transversais, em educação fundamental,que possibilitem acessibilidade a tudo, todo conhecimento transformador e transformante para melhor, maior qualidade de vida, progresso,e desenvolvimento.
Numa fala no congresso um acadêmico:José Geraldo, da UnB, questiona a cognição da deputada conservadora Caroline de Toni (PL-SC):
" Eu não tenho como discutir com a deputada porque a sua visão de mundo, a sua percepção como cosmovisão, só lhe permite enxergar o que a senhora já tem escrito na sua cognição.
Então o que a senhora vai ver não é o que existe, mas é o que a senhora recorta da realidade”, afirmou o pesquisador.
Diante desta fala do pesquisador, a deputada retrucou e afirmou que o professor estava debochando da situação. “Me ofendeu com categoria acadêmica, vindo debochar da nossa cara”, disse.
Este é o grande " Gap";fosso, fossa ou poço de água putrificada,que revela-se entre a Academia e a Realidade!
Entre a retórica e a dialética!
O problema está em determinar-se a Academia como uma tautologia, ilha de excelência, de arcabouço teórico inatingível, inquestionável, inarbitrável,para todos que são considerados " meros mortais" , assim considera-se ofensiva, debochada, sarcástica a observação e análise entre o mundo da teoria e da realidade, entre o pesquisador e a deputada!
O que poderia ser um simples debate sobre o papel e função do MST( Movimento Sem Terra) revelou a ponta do Iceberg da cisão ou ruptura ou fissura geológica social que existe no Brasil liderado por ideologias diametralmente opostos num mundo polarizado que se esquece da missão maior da humanidade- o pensar, o amor genuíno, nunca piegas do " amor venceu!"
Muito pelo contrário, o terror e terrorismo venceu!
E se concretizou nos atos " armados" do 08 de Janeiro de 2023.
Pensar e amar para proporcionar, nada deve ser dado e sim conquistado, oportunidade a todos alcançar qualidade de vida e muito mais pelo que nos torna semelhantes à o que nos faz diferentes, adversários,opostos, extremos, pautando debates e discussões em torno do que é de interesses de todos, da pauta comum, dos direitos humanos essências.
Mas os bárbaros e a barbárie são o que rotulamos.
São superiores os civilizados?
Barbárie é a condição daquilo que é selvagem, cruel, desumano e grosseiro, ou seja, quem ou o que é tido como bárbaro.
A barbárie pode ser interpretada como uma ação de extrema violência e agressividade, com o único objetivo de afetar diretamente a paz e a tranquilidade de determinado grupo.
Paz? Tranquilidade? Segurança?Estabilidade?Utopia?Distopia?Academia? Realidade?
A teoria na prática é outra?
"Quem gosta de pobreza é intelectual, pesquisador, acadêmico!?" Parafraseando e adaptando ao contexto Joãosinho Trinta.
Ninguém gosta da situação de pobreza em todas suas formas e formatos, então alguém há de questionar porque ela continua a existir?
A pobreza é necessária ao continuísmo social de políticas públicas demagógicas, populistas, de multilateralidades doutrinárias,
ideológicas e o povo de receber o peixe, e diga-se que "a vara veio grossa este Setembro", e não ter sido possibilitada a oportunidade de mudar sua própria realidade?
Um corpo de um viking do século X desenterrado na década de 1880, como uma figura da Cavalgada das Valquírias de Richard Wagner: uma guerreira de elite enterrada com uma espada, um machado, uma lança, flechas, uma faca, dois escudos e um par de cavalos de guerra, como uma valquíria mítica (descrita acima em uma pintura do século XIX), a primeira guerreira viking de alto status a ser identificada.
O DNA da guerreira prova seu sexo, sugerindo um grau surpreendente de equilíbrio de gênero na ordem social violenta ou bárbara dos vikings.
Mas não seriam os Vikings os bárbaros a planejar, armar, destruir o patrimônio público atacando os três poderes da república no dia 08 de Janeiro de 2023?
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Erecteu
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Na mitologia grega, Erecteu (em grego antigo Ερεχθεύς, transl. Erechtheús) foi um rei da cidade-estado de Atenas.
Existem duas versões para o mito. Em uma delas, ele é identificado com Erictônio, filho de Gaia e de Hefesto.[1]
Na outra versão, ele é filho do rei Pandião I de Atenas. Para vencer na luta contra os eleusínios e os trácios, sacrificou, de acordo com a mulher, uma das suas três filhas (Eurípides, em sua peça teatral Íon, dá-lhe uma quarta filha, Creúsa), o que deu motivo a que mais tarde Poseidon o aniquilasse e à sua descendência. Ele foi sucedido por seu irmão Cécrope II.
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Santo do dia 03/01
Santo do dia 03/01
S. ANTERO, PAPA De origens gregas, Antero foi Papa por apenas 40 dias. Foi martirizado em 236, sob o império de Maximino Trácio, por ter mandado inserir os Anais dos Mártires nos Arquivos da Igreja de Roma, para não serem dispersos. Foi o primeiro Papa a ser sepultado nas Catacumbas de São Calixto.
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Istambul
Tive-te por guiaNa velha Istambul:Da Mesquita AzulÀ Hagia Sophia… Todo um dealbarDe séculos, milénios;Turcos, gregos, arménios,Num modo d’estar… Eras otomanaAo chegar o século,Como se de currículoNão fosses sultana! (more…) Tive-te por guiaNa velha Istambul:Da Mesquita AzulÀ Hagia Sophia… Todo um dealbarDe séculos, milénios;Turcos, gregos, arménios,Num modo d’estar… Eras otomanaAo chegar o…
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#Arménios#Bizâncio#Constantinopla#Corno de Ouro#Gregos#Hagia Sophia#Islão#Istambul#Lisboa#Mar de Mármara#Mesquita Azul#Otomano#Palácio Topkapi#Roma#Trácios
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~°√L
Parece q tudo voltou Caimbra sombras devassso e dubio sorrindo Alma deposite minha fe em tudo que respirar e tiver folego pra poder existir a isso tomei dose competencia e coerência e confiança Soube ouvir e compreender a ti ar O motivo de cada existencia e atirar Que possui sua propria inexistencia ao tirar o ser interpessoal da tirinha desses tirano-a chegando la Bem me avise em casa enxergando o mal que querem te fazer cre Crença n e agua benzida em tv No bolso varios & nada Facada do bolso e naro Beba das minhas palavras e achara luz dentro de vc proprio Soberba de acreditar em vc litio sempre anjo Matar a ira dos coraçoes amorosos pai P/ pra frasiar sobre você e salvar alguem mais importante do tedios do seus próprios pqs A sombra da cruz dizendo ser luz Meu povo vive com sua fé na vitoria própria cena num universo mais apropriado era da idolatria as maquinas e gatos Fone de ouvido capuz A energia do som me conduz Tento n ser sombra mas sou luz Ela me diz colurbe queria ter To sem luz a dias minha mãe vai morrer sem ver o final das minhas atitudes No seu interior fez morada Tento ser carne mas sou alma A tela de frente pros seus olhos se viu em dor e karma Escrevendo presente de proprio punho Lido com rabiskos and rascunhos Por dó me da Tema Por pó pa pum eles me dão Tapa A faca nera no datena? O ópio era sangrar Mas vampiros daqui ja sangram prata Forfun na talfa Tatu quanta falta faz uma AK Penso anos luz pro presente Vcs a frente caminhando sorrindo Futuro e nosso passado doi saber que foi sortido Na máxima surtado Inimigos no minimo calados Me ouvindo Essa foi atenue so pros atingidos Desplanejei conflito pois falo de paz serio e guerra sorrindo Plenei destino Rumo ao "lirismo & misterio" Rumores de arcadismo Um novo velho (fakando do novo) Caminhada a uns tempo barroco (E tu por perto) Mo climão de montanha De canto quieto Poesias Ao cantar do galo Escravizo Vao dizer que eu faço rap morto Vizo lucro formo jovens pro topo Um freestalke inqueito por dia ou um ver tik e teco So relaxo pra esfumaçar o esboço Gatos presos dando no seu teto Vou me tornar o mais velho rapido em escrever o novo O vento sempre estara por perto TemporalA tempos temporalAtempos AtentoTempo TemosTemplos Sampl& √Lendo Veneno queimo Se eles tem medo Eu tremo Eles e de venda eu vendo Eles correndo eu crendo Almas no teto eu pleno Bicho solto Uvento AK to lento li no pendulo Vi eles sem partido se partindo E nem era um bom partido Sairam paridos pálidos Havidos invisível victo impulso cívil de 80 tiros uma enchente pra encobrir verdade a pino Me de deem o paleto vou abrir caminhos Deitar inimigos Fazer nascer sorrisos Nos corações mais feridos Sou verso base dos oprimidos A dose certa velada de verdade Um corpo frio pra me encaixar no tom do amor A pose certa e fria com um copo sanador vaidade Minha mente cria o universo so viajo com corpo Por isso hj ai n to Eles gritando livre mas me prendendo To imparivel pra morrer agr e nascer no seu templo Renasci na era tecno brega hype flow de cola Catarses binarias das minhas frases vL marola Parei de descer meu nivel e dar aula na sua historia Professor profissão de indigno olha quanto ganharemos se jogarmos bola Sou psicólogo cínico te convenço a se matar com um sorriso mas nao vou fazer isso Pisiquiatra de poemas mortos Matemático clinico em portugues mais alta nota 5 (haha) Maestria e meu deficit convicto Anota a rota utilizando hipotenusa medusa A tensão do meu catarina presas nessas linhas Visao blackmirror ou titanic To vivo aonde minha poesia transita Mulheres no topo dando tapa tipo visa platina no dente drica isa Homens clamando por mais amor abusante da filha Crianças tipo meg lisa Velhos com sdd de 50 n era militante sim militar palhaço q pisa Me conhece vento? Te apresento lazward Vei tu era aquele bb de nazare Sim se entorpeça e faça teorias das minhas frases Me ajude a compreender essas fraudes Garanto tudo q fomos e nunca serenos Seres transitórios canalha aprenda a canalizar seu karma escreve no mudo seu berro e grita Seuescrever em folhas entope as calha Rima na febre sai navalha Fere lhe fé rebem Jovem artista seu futuro n e Febem & q eu fui pego no sonho delas te provocam ódio falam por tras da dor nunca de frente sentindo ela Quando sentem raiva se tampam Percebe oq faltou algo de mongo Nada meu ego no mic sonso Formosura ekes no sodio ludico Como se vivessem com sains E tinhas provas com tim Maia somos morto Nao viram uma guerra pra salvar o mundo Depois de um sobro pra sintetizar em mudo Isso tudo Nem digo tudo oq vivo? repara no retalho Se so escrevo que vivo Agora estou parado Repara o estado me decoro com o tempo nao tenho atalhos liberto de Cronos Quase um fantasma no seu sonho Nunca entenderam o niilismo do palhaço Sou frio Sorrio frágil Um caido Verdade q me fez trácio Asas de kairos 13 karmas que vivemos Eles tem pesquisado "Ele quer ir pra outros planos Outras dimensões Visitar outros lugares com a alma " Foi isso q estudei sobre mim Pq a real lealdade e drmais A realidade me pende a alcatraz Mundo real real demais Black o alien me diz calma Adoração a políticos Crentes em anti Cristo Jesus visto jogando bola Apocalipse des palmatórias no bispo Gatos drogados de LSD Mas um suicídio no seu freed Sombrancelhas escandalosas Exílio dos lírios..(e de vc) Comunicação por símbolos Com risco de ficar rico fazendo isso Nova Speed estou a caminho... Tem um drone me seguindo Ja sei q vou vencer NPV
#O vento#Ruasia#Autónoma#autoral#norte#AR Vento#renascentista#pintura#mente#inapto#impacto#natural#vagabundo#lua#circenses#chapado#73#~°√L#vl
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A Bulgária apresenta muitas áreas de natureza preservada e bela, onde acampamos selvagem por várias vezes, e consideramos este o ponto forte durante nossa passagem por lá. O idioma é o Búlgaro e o alfabeto é o cirílico, com o tempo aprendemos a ler, ajudando a identificar o nome dos lugares e cidades no mapa e nas placas pela estrada. Assim como no restante da união Européia, acampar livre é proibido, porém é tolerado e não tivemos qualquer problema durante nossas acampadas por lá.
Entramos na Bulgária vindos da Macedônia por uma pequena fronteira próxima ao vilarejo de Strumeshnitsa, com a bela decoração de Outono, os dias já estavam mais curtos, mais frios e as temperaturas na madrugada caiam abaixo de zero, deixando a barraca com uma fina camada de gelo por fora. Pedalamos cerca de 650 km pelo país, subindo um pouco rumo ao norte, depois seguindo sentido mar negro e margeando o mesmo para entrarmos para a Turquia.
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Pedalamos cerca de 6 km depois da fronteira da Bulgaria com a Macedonia e da pista avistei uma mesa de picnic em meio a natureza. Paramos e decidimos passar nosso final de tarde e noite nesse belo cantinho próximo ao vilarejo de Strumeshnitsa, na Bulgária. O lugar estava incrivelmente adornado pelo Outono, com aquele chão castanho ouro das folhas caídas, um rio de águas cristalinas ao fundo e uma linda árvore, enorme, ao lado da mesa de picnic. Usamos a água dos rio para nos banharmos e cozinharmos e na manhã seguinte o único movimento próximo foi de um rebanho de cabras passando.
No dia seguinte acordamos cheios de energia depois de dormir tranquilos em um lugar tão bonito e continuamos pelo sobe e desce das estradas, o país é bem montanhoso. Chegamos a uma cidade um pouco maior chamada Petrich, onde trocamos nosso dinheiro pela moeda Búlgara, o “Lev”.
Perto de uma cidade chamada Kresna, já no final de tarde, avistamos um parque na lateral da rodovia, encontramos uma saída de estrada de terra que levou-nos até lá. O lugar era às margens de um rio e não havia ninguém no local. Empurramos a bicicleta por alguns minutos e encontramos um cantinho bem bacana para colocar nossa barraca. O lugar era bem discreto e ficamos praticamente escondidos em meio a natureza. Passamos uma noite silenciosa e tranquila, uma vez que o lugar ficava um pouco afastado da rodovia.
Continuamos pela rodovia sentido Norte/ Sofia e passamos por lugares muitos bonitos. A natureza na Bulgária é exuberante. Pesquisando no GPS encontrei um outro parque próximo a rodovia e decidimos ir até lá para ver se valeria a pena para passarmos a noite. Próximo ao vilarejo de Kotcherinovo, passamos por um lugar onde algumas garotas estavam na beira da rodovia aguardando clientes para fazer “programas”, ficamos um pouco receosos em ficar por ali, pois o parque estava próximo, mas entramos por uma estrada de terra e nos embrenhando pelos caminhos logo nos afastamos da rodovia e chegamos a beira de um rio. O lugar era muito tranquilo e bonito e antes do sol se por já havíamos montado acampamento e lavado algumas roupas. Logo antes de entrarmos na barraca, com a noite caindo, chegou um carro, que nos vendo por ali deu meia volta e saiu, pensamos: “Será que estamos ocupando o lugar do programa das meninas?” e a Flavinha logo disse brincando, depois que o carro saiu: “O lugar já esta ocupado”, hehehehe. Não apareceu mais ninguém e dormimos tranquilos.
O final do Outono já começava a mostrar a força do inverno que chegava por estes lados do mundo. Dias gelados com sol e noites com temperaturas negativas que deixavam a barraca e a bicicleta todas congeladas pela manhã. Acampar selvagem estava ficando mais difícil e começamos a optar por campings pagos (com preços mais baixos nest época do ano) ou pequenos hoteis quando o clima ficava muito difícil. O trajeto começou a ficar mais montanhoso e chegamos a cidade de Sapareva Banya, que mesmo fora de temporada ainda apresentava movimento de turistas devido a suas águas termais. Ficamos em um camping e pagamos cerca de 15 Levs por dia para os dois.
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Nós não entendíamos uma palavra, mas foi divertido passar algumas noites com uma turma de búlgaros animados no camping.
Adoramos quando estamos com fome buscando um lugar para prepararmos o almoço na beira da estrada e nos deparamos com estes “Oasis”, uma mesa de picnic com uma fonte de água. Não são tão comuns de encontrar como na Suiça, mas prestando a atenção por onde passávamos, de vez em quando avistávamos áreas de picnic.
Com o frio chegando com força, lugares interessantes para camping selvagem estão normalmente tranquilos e super silenciosos a noite. Passamos pela cidade de Samokov e logo começou uma longa subida até a cidade de Borovets, que é uma ponto turístico para prática de esqui, prestando atenção ao lado da estrada percebemos que havia uma mesa de picnic em meio as árvores e uma plaquinha escrita em Búlgaro. Utilizando o Google tradutor descobrimos que estava escrito: “mantenha limpo”. Já que não estava escrito “proibido acampar”, ficamos por alí mesmo e aproveitamos a mesa para fazer nosso jantar.
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Saímos pela manhã sem um lugar certo para passarmos a noite. A manhã estava bem fria, mas a subida foi puxada e chegamos suando a cidade de Borovets, depois veio uma longa descida que fez o dia render bastante. No final da tarde próximo a cidade de Zvanichevo, novamente vimos pelo GPS que havia um rio chamado Maritsa nas proximidades e chegando às margens, achamos o lugar bem interessante e tranquilo para acamparmos.
Na cidade de Plovdiv, segunda maior cidade da Bulgária (Sofia, a capital, é a maior) tentamos hospedagem solidária (warmshowers e couchsurfing) mas não conseguimos, então encontramos um quarto de hostel com preço em conta (cerca de 12 Euros por dia o quarto de casal) e nos deixaram ainda colocar a bicicleta do lado de dentro para ela ficar protegida. O hostel era muito simples, mas bem limpo e seguro. Precisávamos ficar uns dias em um quarto, para descansarmos melhor, fugirmos um pouco do frio do inverno que se aproxima e conhecermos melhor esta cidade milenar e cheia de história.
Ficamos 3 noites na cidade de Plovdiv, o suficiente para descansarmos e conhecermos os principais pontos turísticos. A história de Plovdiv remonta a 6000 anos atrás, muito antes de Atenas ou Roma, o que a torna uma das cidades europeias que continuamente habitadas durante mais tempo. Conhecida como Eumolpia, no ano 342 a.C. foi conquistada pelo rei Filipe II da Macedônia, pai de Alexandre, o Grande, que mudou o nome da cidade para Philippopolis(Filipópolis). Mais tarde tornou independente sob o domínio dos trácios, que a denominaram Pulpudeva (tradução de “Philippopolis”), até que foi incorporada ao Império Romano. Seu nome mudou para Trimontim (“Cidade das três colinas”) e se tornou a capital da província de Trácia. Ainda pode-se encontrar numerosos restos romanas na cidade. Durante a Quarta Cruzada, ali foi estabelecido o Ducado de Filipópolis. Os eslavos tomaram a cidade no século VI e a chamaram Puldin. Os búlgaros a conquistaram no ano 815. O nome Plovdiv aparece pela primeira vez no século XV.
O final de novembro já apresentava um Outono bem frio e chuvoso, com períodos de nevascas, na Bulgária. Os dias de sol começaram a ficar raros e temperaturas entre 8 e 0 grau celsius se tornaram o padrão. Pedalar no frio com roupa quente até que é tranquilo, o ruim são as paradas, quando o corpo e o suor esfriam. Na hora de trocar pneus também era pior com o frio, pois quando eu retirava as luvas os dedos congelavam.
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Depois de um longo dia pedalando no frio e chuva e trocando pneu furado, vimos pelo Google Maps que havia uma pequena área de mata próxima a pista, perto do vilarejo de Svoboda. Chegando lá, saímos por uma pequena estrada de terra e logo encontramos uma floresta de pinheiros, fechada e tranquila. Durante o dia até que o visual era aconchegante, mas durante a noite ficou uma escuridão e um aparência sinistra, tipo cenário de filme de terror, nem ousamos sair da barraca, hehehe 👻.
Depois de tantos dias de frio e chuva, chegamos em um lugar bonito na região de Sliven, as margens do Rio Tundzha, o tempo mudou a começou um sol quentinho no final da tarde, que foi ótimo pois aproveitamos para secar nossas coisas antes de montarmos acampamento. Os dias mais curtos, a chuva e o frio estavam dificultando a secagem das nossas coisas.
A tarde ensolarada do dia anterior foi seguida de chuva a noite inteira e pelo resto do dia enquanto pedalamos. No final da tarde estávamos muito cansados e decidimos acampar em uma das poucas áreas gramadas ao lado da estrada, próximo a cidade de Karnobat. Era ao lado de uma plantação e havia muito barro, que transformou nossos sapatos em “pés de elefantes” e grudou em tudo. O maior alívio foi quando nos trocamos e entramos nos nossos sacos de dormir quentinhos para dormirmos e sabíamos que no próximo dia seríamos hospedados por um amigo e sua família.
O dia seguinte, aniversário da Flavinha, não foi fácil, começou com muita chuva e frio, depois de uma noite acampando selvagem. O dia inteiro de pedal foi de frio, chuva e vento contra e a apenas 2,5 km da casa do amigo que iria nos hospedar na cidade de Burgas, litoral Búlgaro com o Mar Negro, pegamos uma ciclovia inacabada que apresentava um trecho de puro off-road e lama devido as chuvas. Levamos 2 horas para percorrer estes poucos quilômetros. A bicicleta ficou emperrada no barro e tivemos que carregar as bagagens e ela separadamente por um bom trecho. Foi um momento muito difícil depois de um longo dia, houve um momento em que olhavamos para o céu, com a chuva forte caindo nos nossos rostos, a bicicleta toda travada por uma lama espessa e nós todos sujos, cansados, com os pés enfiados na lama e começamos a gritar para os céus e xingar para aliviar o estresse e puxar aquela força interior para continuarmos.
Mas no final do dia tudo acabou bem graças aos amigos Dragomir e Diana, que nos receberam. Pudemos tomar um banho quente e depois veio um delicioso jantar e a surpresa de um bolo de aniversário. Nestas horas que percebemos como as adversidades climáticas podem ser duras e como a ajuda alheia pode amolecer qualquer coração.
Não temos palavras para agradecermos este incrível casal de búlgaros que nos recebeu com tanta hospitalidade e carinho. Dragomir e Diana são pessoas lindas que tornaram nossa viagem mais especial. Conheci o Dragomir nos tempos de faculdade, quando ele foi fazer um intercâmbio no Brasil. Depois de mais de 14 anos ele nos recebeu em sua casa na cidade de Burgas, Bulgária. Ele e sua esposa cuidaram de nós como filhos, levaram para passear, comer, beber e conversamos bastante. Graças a eles, foi possível conhecer vários lugares muito interessantes e históricos, a maioria deles em regiões montanhosas, muitos dos quais não conhecíamos e seria muito difícil chegar pedalando. Foram momentos fantásticos dos quais nunca vamos nos esquecer. Esperamos um dia poder agradecê-los de alguma forma, quem sabe no Brasil 😊.
Nossos anfitriões Dragomir e Diana nos levaram para passear na história e pitoresca cidade de Nessebar (em búlgaro: Несебър, também dita Nesebar ou Nesebur, nome antigo: Mesembria), esta é uma antiga cidade da Bulgária e a maior cidade de veraneio do Mar Negro, na costa da Bulgária. Chamada constantemente de “Pérola do Mar Negro” e Dubrovnik da Bulgária, Nessebar é uma cidade-museu rica em histórias com mais de três milênios de idade. Originalmente um assentamento trácio conhecido como Menebria, a cidade se tornou uma colônia grega quando invadida pelos dóricos de Mégara, no começo do século VI a.C., e foi um importante centro comercial que rivalizava com Apolônia no Ponto (Sozopol). Permaneceu a única colônia dórica próxima da costa do Mar Negro, como as outras colônias jônicas típicas. Vestígios do período Helenista incluem a acrópole, um templo de Apolo, e uma ágora. Um muro que formava parte das fortificações ainda pode ser visto no lado norte da península. Moedas de bronze e prata eram cunhadas na cidade desde o século V a.C. e de ouro a partir do III a.C. A abundância de construções históricas, fizeram com que a UNESCO a incluísse na lista do Patrimônio Mundial em 1983.
Com eles também conhecemos a bela igreja ortodoxa no vilarejo de Shipka, uma obra de arte. O Templo Comemorativo do Nascimento de Cristo (búlgaro: рам-паметник „Рождество Христово“, Hram-pametnik „Rozhdestvo Hristovo“), mais conhecido como a Igreja Memorial Shipka ou Mosteiro de Shipka é uma igreja ortodoxa búlgara construída perto da cidade de Shipka em Stara Planina entre 1885 e 1902 para o projeto de Antoniy Tomishko no estilo moscovita do século XVII, sob a direção do arquiteto Alexander Pomerantsev. É, juntamente com as outras partes do complexo do Monumento a Shipka, dedicado aos soldados russos, ucranianos e búlgaros que morreram pela libertação da Bulgária na Guerra Russo-Turca, 1877-78.
A Bulgária é um país compostos por pelas paisagens e uma rica história milenar. O monumento em referência a aliança russo-búlgara contra o império otomano, localizado na região de Shipka, representa bem isto, a união da história e de belas paisagens.
Estava muito bom ficar na casa dos nossos amigos Búlgaros, mas queríamos continuar a viagem. O clima estava ficando cada vez mais agressivo com a chegada do inverno. Saímos cedo da cidade de Burgas e depois de cerca de 20 km começou uma chuva que não parou mais, associada a queda na temperatura e alerta amarelo de tempestade. Sabendo disto, antes das 16h já começamos a buscar um local onde poderíamos passar a noite com a barraca em um local seco. Ao longe avistamos uma cabaninha que parecia abandonada. Fomos checar e o local ainda estava bem conservado. Fizemos uma faxina geral, colocamos o footprint da barraca para fechar janela e porta e montamos apenas a parte de dentro da barraca nesta “casinha”. Logo começou uma tempestade e tivemos muita sorte em termos encontrado este local. A noite apesar do vento, frio e chuva forte, tudo ficou seco e conseguimos dormir mais tranquilos.
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Começou a esfriar bastante por aqui e já esta parecendo que jogaram “açucar de confeiteiro” em tudo. Chegamos ao vilarejo de Brashlyan com alerta laranja de nevascas, achamos melhor buscar um lugar protegido e não tentarmos acampar selvagem. Encontramos um pequeno hotel cujos donos eram dois velhinhos muito simpáticos e por ali ficamos.
Sra Rushka e Todor eram os donos do pequeno hotel de Brashlyan. Eles nos acolheram com muita hospitalidade. Com a ajudar do tradutor do celular, conversamos sobre os mais diversos assuntos, o sr Todor nos ofereceu uma bebida alcoolica que ele produzia, e a sra Rushka, que foi chefe de cozinha, preparou um jantar delicioso e um café da manhã cheio de guloseimas saborosas. O quarto tinha um fogãozinho a lenha dentro e apesar das temperaturas negativas e da nevasca do lado de fora, ficamos bem quentinhos la dentro.
Estava difícil cruzar a fronteira entre a Bulgária e Turquia. Fomos convidados para um casamento turco e não queríamos perder de jeito nenhum, mas mesmo assim a 5 km da fronteira tivemos que parar na cidade búlgara de Malko Tarnovo, uma nevasca deixou essa fronteira montanhosa complicada para atravessar de bicicleta. No outro dia a previsão era de pouca neve, então decidimos tentar atravessar no outro dia e ir direto para a cidade onde foi o casamento.
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Acordamos cedo, ainda nevava, mas querímos chegar ao casamento turco de qualquer jeito. Colocamos nossas roupas de frio, subimos na bicicleta e saímos pedalando e derrapando na neve sentido a Turquia. A fronteira (Dereköy Sınır Kapısı – Malko Tarnovo) era montanhosa e por várias vezes empurramos a bicicleta pois a pista estava muito escorregadia, com trechos de gelo na pista. Quando paramos na fronteira haviam vários carros e pessoas e o corpo deu aquela congelado enquanto esperávamos. Atravessamos e começaram descidas que fizeram render nosso dia.
Chegamos finalmente a cidade turca de Kirklareli, onde o casal de turcos que nos convidou para o casamento nos esperavam, mas este já é o assunto para um próximo post. A Bulgária nos surpreendeu por suas belas paisagens de natureza cheia de lugares interessantes para acampar e história muito rica.
Bulgária. Viajando de bicicleta e acampando bastante, antes do inverno rigoroso chegar, neste país cheio de natureza e história. (For other langages, please use browser or website translator) A Bulgária apresenta muitas áreas de natureza preservada e bela, onde acampamos selvagem por várias vezes, e consideramos este o ponto forte durante nossa passagem por lá.
#2fortrips#bicicleta#Bicycle#bulgaria#burgas#camping selvagem#cicloturismo#cycle touring#mundo#plovdiv#tandem#travel#trip#viagem#wild camping#world
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Dizei-me por obséquio: um homem que odeia a si mesmo poderá, acaso, amar alguém? Um homem que discorda de si mesmo poderá, acaso, concordar com outro? Será capaz de inspirar alegria aos outros quem tem em si mesmo a aflição e o tédio? Só um louco, mais louco ainda do que a própria Loucura, admitireis que possa sustentar a afirmativa de tal opinião. Ora, se me excluirdes da sociedade, não só o homem se tornará intolerável ao homem, como também, toda vez que olhar para dentro de si, não poderá deixar de experimentar o desgosto de ser o que é, de se achar aos próprios olhos imundo e disforme, e, por conseguinte, de odiar a si mesmo. A natureza, que em muitas coisas é mais madrasta do que mãe, imprimiu nos homens, sobretudo nos mais sensatos, uma fatal inclinação no sentido de cada qual não se contentar com o que tem, admirando e almejando o que não possui: daí o fato de todos os bens, todos os prazeres, todas as belezas da vida se corromperem e reduzirem a nada. Que adianta um rosto bonito, que é o melhor presente que podem fazer os deuses imortais, quando contaminado pelo mau cheiro? De que serve a juventude, quando corrompida pelo veneno de uma hipocondria senil? Como, finalmente, podereis agir em todos os deveres da vida, quer no que diz respeito aos outros, quer a vós mesmos, como, — repito — podereis agir com decoro (pois que agir com decoro constitui o artifício e a base principal de toda ação), se não fordes auxiliados por esse amor próprio que vedes à minha direita e que merecidamente me faz as vezes de irmã, não hesitando em tomar sempre o meu partido em qualquer desavença? Vivendo sob a sua proteção, ficais encantados pela excelência do vosso mérito e vos apaixonais por vossas exímias qualidades, o que vos proporciona a vantagem de alcançardes o supremo grau de loucura. Mais uma vez repito: se vos desgostais de vós mesmos, persuadi-vos de que nada podereis fazer de belo, de gracioso, de decente. Roubada à vida essa alma, languesce o orador em sua declamação, inspira piedade o músico com suas notas e seu compasso, ver-se-á o cômico vaiado em seu papel, provocarão o riso o poeta e as suas musas, o melhor pintor não conquistará senão críticas e desprezo, morrerá de fome o médico com todas as suas receitas, em suma Nereu(34) aparecerá como Tersites, Faão como Nestor, Minerva como uma porca, o eloqüente como um menino, o civilizado como um bronco. Portanto, é necessário que cada qual lisonjeie e adule a si mesmo, fazendo a si mesmo uma boa coleção de elogios, em lugar de ambicionar os de outrem. Finalmente, a felicidade consiste, sobretudo, em se querer ser o que se é. Ora, só o divino amor próprio pode conceder tamanho bem. Em virtude do amor próprio, cada qual está contente com seu aspecto, com seu talento, com sua família, com seu emprego, com sua profissão, com seu país, de forma que nem os irlandeses desejariam ser italianos, nem os trácios atenienses, nem os citas habitantes das ilhas Fortunadas. Oh surpreendente providência da natureza! Em meio a uma infinita variedade de coisas, ela soube pôr tudo no mesmo nível. E, se não se mostrou avara na concessão de dons aos seus filhos, mais pródiga se revelou ainda ao conceder-lhes o amor próprio. Que direi dos seus dons? É uma pergunta tola. Com efeito, não será o amor próprio o maior de todos os bens?
- Erasmo de Roterdã.
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Nova tradução do Curso de Linguística Geral feita por Marcos Bagno
O Curso de Linguística Geral, escrito por Ferdinand de Saussure, é provavelmente o livro mais importante da história da linguística. Obra póstuma publicada em 1916, um ano depois da morte do filósofo, foi capaz de inaugurar completamente uma nova ciência.
De fácil leitura, o CLG busca definir o objeto de estudo da linguística, a relação da fala com a escrita, os princípios da fonologia, a natureza do signo, a sincronia, a diacronia e ainda a perspectiva geográfica e a retrospectiva.
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É, de fato, difícil para o leitor moderno perceber a importância de um único livro. Mesmo assim, todos os calouros de letras estudam, ainda no primeiro semestre, como Saussure fundou a linguística há pouco mais de um século.
É claro… As reflexões sobre a linguagem são muito posteriores. O registro mais antigo de tal ato é a Gramática de Pāṇini, publicada na Índia no século VI A.C. Tendo o objetivo de estudar o Sânscrito, considerada como a “língua dos deuses”, foram realizados estudos a respeito da estrutura desse idioma. É surpreendente observar que o gramático menciona 68 estudiosos anteriores que, até então, pertenciam apenas à tradição oral.
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Posteriormente, os gregos e romanos também criaram gramáticas. Entre eles, está Dionísio o Trácio, Varrão e mesmo nomes mais famosos como Platão e Aristóteles. Novamente, durante a Idade Média e Moderna, outros estudos linguísticos foram realizados, seja por razões pedagógicas, filosóficas ou religiosas.
Além disso, como se sabe, o século XIX foi conhecido, dentro dos estudos linguísticos, como a era da filologia. Eram feitos estudos comparativos a partir de textos literários escritos em línguas diferentes com o objetivo de resgatar uma suposta “língua mãe”, não preservada pela escrita. O exemplo mais marcante é a reconstrução hipotética do proto indo-europeu, supostamente o “pai” de quase todos os idiomas da Europa, a maioria das línguas do subcontinente indiano, bem como de algumas outras línguas faladas no Oriente Médio.
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Mesmo assim, foi apenas com Saussure que a Linguística passou a ser considerada ciência, tendo em vista que os estudos científicos modernos, isto é, aquela que conhecemos hoje, só foi surgir há pouco mais de um século e meio. Outras áreas das humanidades, como a história, a sociologia e a geografia, também vieram a nascer oficialmente no final do século XIX e início do XX, embora seus objetos de estudo tenham sido discutidos por milênios.
Sabendo disso, há uma nova tradução do Curso de Linguística Geral feita pelo professor Marcos Bagno que, além de linguista, é também tradutor e escritor. Foi originalmente publicado em francês (Saussure era suíço), idioma que Bagno domina bem. Mesmo assim, o pensador europeu também menciona exemplos em alemão, inglês, latim e grego, de modo que as análises são bastante multilíngues.
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No dia 04/06/2021 houve uma live no YouTube em que Bagno discutiu a tradução, bem como a obra. Considerando a importância de tal livro, vale a pena assistir. Além disso, sabe-se que qualquer tradução é uma adaptação, de forma que dois textos traduzidos por pessoas diferentes nunca são iguais. Assim, caso se interesse, você pode comprar essa nova versão do Magnum Opus de Saussure.
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A ATUALIDADE DE LORD BYRON
LI “Ah! Tivesse eu pena leve e profusa Para subir até o cume do Parnasso Lá, onde ficam a escrevinhar as Musas Esses versinhos de sucesso fácil, Eu haveria de compor às dúzias Relatos sírios, assírios ou trácios, Poemas do mais fino orientalismo, Com ocidentalissimo pieguismo. LII Mas eu não tenho nome- sou um dândi Falido, a viajar daqui para ali, mas Levo comigo, onde quer que eu ande, Meu dicionário, onde colho rimas Boas ou más, e me divirto à grande, Sem cultivar dos críticos a estima; Às vezes cogito cair na prosa, Porem a poesia é mais rendosa.” (Beppo: Uma História Veneziana./ tradução de Paulo Henriques Britto. RJ : Nova Fronteira, 2° ed, 2003, p. 99) Existiria nas letras do rebelde aristocrata inglês Lord Byron uma contemporaneidade a ser resgatada? Ele que, objeto de culto ao longo do séc. XIX, com o advento do modernismo, declinou em influência passando a ocupar um lugar menor na história das letras inglesas? Podemos considerar Don Juan, The vision of Judgament e Beppo: a venetian story, suas obras de maturidade e mais expressivas realizações do seu talento. Mas mesmo nelas nos defrontamos com uma linguagem poética de muitos modos estranha a nossa sensibilidade pós modernista. Como bem avalia, entretanto, Paulo Henriques Britto no ensaio O Romance Neoclássico que serve de introdução a segunda edição revista de sua tradução de Beppo: “...Byron situa-se entre duas eras e duas mentalidades, e em sua essência pertencente mais ao mundo do ancien régime do que do que ao século das revoluções; deste fato decorrem as contradições que ele jamais conseguiu resolver de modo satisfatório em sua obra. E é justamente por isso que relutamos em ver mesmo em seus poemas mais bem realizados aquela grandeza genuína que não hesitamos em atribuir a um artista como Wordsworth, muito embora boa parte da obra de Wordsworth hoje também nos pareça datada e enfadonha. A poesia madura de Byron, com todo o seu brilho, sua espontaneidade, seu rigor, que a tornam tão próxima de nós e nos levam a sentir pelo autor uma atração irreprimível, ressente-se desta incoerência, desta presença de elementos antagônicos que jamais chegam a combinar-se de forma harmoniosa. Porem , no momento em que nos entregamos ao prazer da leitura, as contradições tornam-se quase irrelevantes, chegam até a constituir mais um atrativo, como os defeitos de certas pessoas fascinantes que, quando estamos em sua presença, só fazem aumentar o fascínio que nos inspiram. E há mais um motivo para reler Byron agora: os defeitos de sua poesia decorrem de uma exuberância que é muito difícil de encontrar nos melhores poetas da modernidade. Onde Byron peca por excesso é justamente onde o poeta moderno, na maioria das vezes, peca pela escarcez. Numa era em que alguns dos poetas mais representativos cultivam uma depuração formal que tende ao silêncio, tratando a palavra como significante quase vazio, é salutar nos depararmos com esta abundãncia de opiniões, atitudes, posturas, com freqüência contraditória, num poeta que nunca colocou o amor a literatura acima da paixão pela vida, para quem escrever sempre foi, acima de tudo, dizer algo a respeito de si próprio e do mundo.” (Paulo Henriques Britto. O Romântico Neoclássico, in Beppo: Uma História Veneziana. RJ : Nova Fronteira, 2° ed, 2003, p. 44 e 45)
Carlos Pereira Jr
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100. Bóreas e Oritia
Bóreas, o vento do norte, é um Trácio (tal como Pereu). Apaixona-se por Oritia, filha de Erecteu, rei de Atenas (de onde eram Filomela e Procne). Devido à tragédia, o pai de Oritia não atende o pedido de casamento de Bóreas, que decide raptar Oritia. Tiveram dois filhos gémeos “que tinham as asas do pai e o resto do corpo da mãe.”
(Joseph-Ferdinand Lancrenon - Boreas Abducting Oreithyia)
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Sátiros
Na mitologia grega, os sátiros são divindades menores da natureza com o aspecto de homens com cauda e orelhas de asno, narizes chatos, lábios grossos, barbas longas e órgãos sexuais de dimensões acima da média, muito frequentemente mostrados em ereção. Viviam nos campos e bosques e tinham relações sexuais com as ninfas (principalmente as mênades, que a eles se juntavam no cortejo de Dionísio), mas também com mulheres e rapazes humanos. Apreciavam a companhia de Dionísio, o vinho, a música e as orgias. Dançavam ao som de flautas (auloi), címbalos, castanhosas e gaitas de foles. Dezoito deles eram servos de Dionísio: Pomenio (pastores), Thiaso (tropa religiosa), Hipcéros (grande chifre), Oréstes (montanhas), Flégraios (paixão ardente), Napeus (vales), Gemon (carregador), Licos (lobos), Fereus (bestas), Petreu (rochedos), Lamis (covas), Lenóbios (pisador de uvas), Ecirtos (satador), Oistros (frenético), Pronomios (antes da pastagem), Férespondo (oferta de bestas), Ampelos (videira) e Cisseus (coroa de heras). Sátiros envelhecidos, representados calvos e barrigudos, eram chamados de silenos, cujo nome talvez derive do trácio zílai, “vinho”. Sileno, o líder ou pai dos sátiros e silenos, é frequentemente representado montado num burro sobre o qual se equilibra com dificuldade, por estar sempre bêbado. Seus filhos eram: Astreu (brilho estelar), Maron (cinza puro) e Leneus (vinho forte). Filho de Pã e de uma melíade ou, segundo outra versão, nascido como as melíades do sangue de Urano que caiu na Terra, Sleno foi encarregado de cuidar de Dionísio quando criança. Depois, quando o deus já estava adulto, acompanhou-o em suas viagens. Regressando da Índia, Sileno estabeleceu-se na Arcádia, onde seu caráter jovial e brincalhão atraiu a simpatia e o afeto dos pastores, que lhe construíram um templo. Andava, em geral, coroado de hera, com uma taça de vinho na mão. Os sátiros gostavam de carregá-lo e as ninfas o amavam por sua bondade. Dizia-se que esse velho voluptuoso, nos seus momentos de sobriedade, era um grande sábio e profeta. Um mito conta que, certa vez bêbado e perdido na Frígia, foi encontrado por camponeses e levado ao rei Midas, que o tratou com bondade. Dionísio ofereceu ao rei uma recompensa e Midas escolheu o poder de transformar tudo que tocasse em ouro. Os daimones, como aquele do qual Sócrates se gabava de ser acompanhado, eram às vezes chamados também de silenos.
Sátiros na Bíblia Nas traduções do Antigo Testamento (notadamente Isaías 13:21 e 34:14), o termo “sátiro” é às vezes usado como tradução do hebraico se’irim, “peludos”, também traduzido como “demônios” ou “bodes”. No folclore dos antigos hebreus, se’irim era um tipo de daimon ou ser sobre natural que habitava lugares desolados. Existe uma alusão à prática de realizar sacrifícios aos se’irim em Levítico, 17:17. Essas entidades podem estar relacionadas ao “demônio peludo dos passos montonhosos” (azabb al-akaba) das lendas árabes. Na Vulgata, a tradução da Bíblia por São Jerônimo, o mesmo termo foi traduzido por onocentauro.
Sátiros romanos e modernos Os romanos identificam os sátiros gregos com o deus Fauno e com os faunos na mitologia latina. Suas características eram originalmente diferentes, como a literatura e a arte clássica da Europa moderna trataram os dois termos como sinônimos e misturaram suas características. Os sátiros tinham aspectos mais humano, salvo pela cauda e orelhas de asno, mas eram lascivos e bêbados. Os faunos tinham aspecto mais animalesco, mas eram de comportamento mais digno. O resultado desse sincretismo são entidades com o comportamento dos sátiros gregos e o aspectos dos faunos latinos, chamadas indiferentemente de faunos ou de sátiro, mas na verdade mais semelhante aos pãs gregos. É com esse aspecto e conceito que os sátiros foram imaginados, descritos e pintados desde a Renascença, geralmente na forma de machos lúbricos. Dessa concepção de sátiro, vêm termos como “satiríase”, “satirismo” ou “satiromania” (desejo sexual excessivamente forte nos homens). Vale notar, porém, que a palavra “sátira” não está etimologicamente relacionada aos sátiros. “Sátira” provém do latim satira “mistura de prosa e verso, sátira, gênero satírico”, forma tardia do latim satura “sátira, mistura”, que segundo os gramáticos latinos é abreviação do latim lanx satura “prato cheio, prato com vários tipos de frutos reunidos”, de lanx “prato” e satura, feminuno satur “cheio, abundante”, de satis “muito, bastante”. A semelhança formal entre os vocábulos latinos satira e satyrus “sátiro” gerou uma grafia satyra, etimologicamente incorreta, baseada na suposição errônea de que o latim satira derivaria do grego sátyros, em alusão ao coro de Sátiros, que emprestou seu nome ao drama satírico grego.
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No tutorial de hoje, iremos ensinar como jogar um estuprador no fundo do poço.
1659 painting by Elisabetta Sirani depicting Timocleia of Thebes pushing the Thracian captain who raped her into a well 1659 pintura de Elisabetta Sirani retratando Timoclea de Tebas empurrando o Capitão Trácio* que a estuprou, em um poço.
*Pertencia as tropas de Alexandre o Grande
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O inverno chegou, que seja misericordioso e bem vindo!
É nessa estação, que trabalhamos com o pentagrama invertido ( Ventre Forte Caminho da bruxa ).
Hécate era uma divindade noturna, da vida e da morte. Era chamada de “A Mais Amável”, “Rainha do Mundo dos Espíritos”, “Deusa da Bruxaria”.
Era a mais antiga forma grega da Deusa Tríplice, que controlava o Paraíso, o Submundo e a Terra.
É uma Deusa tricéfala grega, Deusa da Lua Minguante, guardiã das encruzilhadas, senhora dos mortos e rainha da noite. Ela era homenageada com procissões em que se carregavam tochas e oferendas para as conhecidas "ceias de Hécate".
É conhecida como uma Deusa "escura" por seu poder de afastar os espíritos maléficos, encaminhar as almas e usar sua magia para a regeneração. Invocava-se a sua ajuda em seu dia (13 de Agosto) para afastar as tempestades que poderiam prejudicar as colheitas.
Especialmente para os trácios, Hécate era a Deusa da Lua, das horas de escuridão e do submundo. Parteiras eram ligadas a ela. Era conhecida entre as Amazonas como a Deusa da Lua Nova, uma das três faces da Lua e regente do Submundo.
A lenda não é clara quanto à sua origem. Alguns mitos dizem que Hécate era filha dos titãs Tártaros e Noite; outras versões dizem ser de Perseus e Astéria (Noite-Estrelada), ou de Zeus e Hera. Sabemos que seu culto não se originou na Grécia. Lendas de Hécate eram contadas por todo o Mediterrâneo.
No início, Hécate não era uma Deusa ruim. Após a queda do matriarcado, os gregos a cultuavam como uma das rainhas do Submundo e governante da encruzilhada de três caminhos.
Um de seus animais sagrados era a rã, um símbolo da concepção. Era chamada de A Deusa das Transformações, pois regia várias passagens da vida, e podia alterar formas e idades. Outro animal sagrado era o cão.
Hécate era considerada como o terceiro aspecto da Lua, a Megera ou a Anciã (Portadora da Sabedoria). Os gregos chamavam-na de A Megera dos Mortos. Aliada de Zeus, ela era acompanhada por uma matilha de lobos.
Como aspecto da deusa Amazona, a carruagem de Hécate era puxada por dragões. Outros de seus símbolos eram a chave e o caldeirão. As mulheres que a cultuavam normalmente tingiam as palmas de suas mãos e as solas dos pés com hena. Seus festivais aconteciam durante a noite, à luz de tochas. Anualmente, na ilha de Aegina no golfo Sarônico, acontecia um misterioso festival em sua honra.
Essa era uma Deusa caçadora que sabia de seu papel no reino dos espíritos; todas as forças secretas da Natureza estavam sob o seu controle. Os gregos e trácios diziam que ela controlava o nascimento, a vida e a morte.
Hécate era considerada a patrona das sacerdotisas, Deusa das feiticeiras. Estava associada à cura, profecias, visões, magia, Lua Minguante, encantamentos, vingança, livrar-se do mal, riqueza, vitória, sabedoria, transformação, purificação, escolhas, renovação e regeneração.
Como Senhora da Caçada Selvagem e da feitiçaria, Hécate era a princípio uma divindade das mulheres, tanto para cultuar como para pedir auxílio, e também para temer caso alguém não estivesse com sua vida espiritual em ordem.
Como aspecto da deusa Amazona, a carruagem de Hécate era puxada por dragões. Outros de seus símbolos eram a chave e o caldeirão. As mulheres que a cultuavam normalmente tingiam as palmas de suas mãos e as solas dos pés com hena. Seus festivais aconteciam durante a noite, à luz de tochas. Anualmente, na ilha de Aegina no golfo Sarônico, acontecia um misterioso festival em sua honra.
Essa era uma Deusa caçadora que sabia de seu papel no reino dos espíritos; todas as forças secretas da Natureza estavam sob o seu controle. Os gregos e trácios diziam que ela controlava o nascimento, a vida e a morte.
Hécate era considerada a matrona das sacerdotisas, Deusa das feiticeiras. Estava associada à cura, profecias, visões, magia, Lua Minguante, encantamentos, vingança, livrar-se do mal, riqueza, vitória, sabedoria, transformação, purificação, escolhas, renovação e regeneração.
Como Senhora da Caçada Selvagem e da feitiçaria, Hécate era a princípio uma divindade das mulheres, tanto para cultuar como para pedir auxílio, e também para temer caso alguém não estivesse com sua vida espiritual em ordem.
Deuses que a dividem mistérios lunares com Hécate: Nanã, Anúbis, Kali, Baba Yaga, Lilith, Morrigan, Hell...
Como filha de Hécate, honro meus votos dentro desse mistério!
🔥🖤🔥
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Édipo Tirano
Eis uma passagem de uma das mais belas tragédias já escritas, que por vezes pego-me cantarolando; sem dúvida uma das minhas favoritas:
ὦ Διὸς ἁδυεπὲς φάτι, τίς ποτε τᾶς πολυχρύσου Πυθῶνος ἀγλαὰς ἔβας Θήβας; ἐκτέταμαι φοβερὰν φρένα, δείματι πάλλων, ἰήιε Δάλιε Παιάν, ἀμφὶ σοὶ ἁζόμενος τί μοι ἢ νέον ἢ περιτελλομέναις ὥραις πάλιν ἐξανύσεις χρέος. εἰπέ μοι, ὦ χρυσέας τέκνον Ἐλπίδος, ἄμβροτε Φάμα.
πρῶτα σὲ κεκλόμενος, θύγατερ Διός, ἄμβροτ᾽ Ἀθάνα γαιάοχόν τ᾽ ἀδελφεὰν Ἄρτεμιν, ἃ κυκλόεντ᾽ ἀγορᾶς θρόνον εὐκλέα θάσσει, καὶ Φοῖβον ἑκαβόλον, ἰὼ τρισσοὶ ἀλεξίμοροι προφάνητέ μοι, εἴ ποτε καὶ προτέρας ἄτας ὕπερ ὀρνυμένας πόλει ἠνύσατ᾽ ἐκτοπίαν φλόγα πήματος, ἔλθετε καὶ νῦν.
ὦ πόποι, ἀνάριθμα γὰρ φέρω πήματα: νοσεῖ δέ μοι πρόπας στόλος, οὐδ᾽ ἔνι φροντίδος ἔγχος ᾧ τις ἀλέξεται. οὔτε γὰρ ἔκγονα κλυτᾶς χθονὸς αὔξεται οὔτε τόκοισιν ἰηίων καμάτων ἀνέχουσι γυναῖκες: ἄλλον δ᾽ ἂν ἄλλῳ προσίδοις ἅπερ εὔπτερον ὄρνιν κρεῖσσον ἀμαιμακέτου πυρὸς ὄρμενον ἀκτὰν πρὸς ἑσπέρου θεοῦ.
ὧν πόλις ἀνάριθμος ὄλλυται: νηλέα δὲ γένεθλα πρὸς πέδῳ θαναταφόρα κεῖται ἀνοίκτως: ἐν δ᾽ ἄλοχοι πολιαί τ᾽ ἔπι ματέρες ἀχὰν παραβώμιον ἄλλοθεν ἄλλαν λυγρῶν πόνων ἱκετῆρες ἐπιστενάχουσιν. παιὰν δὲ λάμπει στονόεσσά τε γῆρυς ὅμαυλος ὧν ὕπερ, ὦ χρυσέα θύγατερ Διός, εὐῶπα πέμψον ἀλκάν.
Ἄρεά τε τὸν μαλερόν, ὃς νῦν ἄχαλκος ἀσπίδων φλέγει με περιβόατον, ἀντιάζω παλίσσυτον δράμημα νωτίσαι πάτρας ἔπουρον, εἴτ᾽ ἐς μέγαν θάλαμον Ἀμφιτρίτας εἴτ᾽ ἐς τὸν ἀπόξενον ὅρμων Θρῄκιον κλύδωνα: τελεῖν γὰρ εἴ τι νὺξ ἀφῇ, τοῦτ᾽ ἐπ᾽ ἦμαρ ἔρχεται: τόν, ὦ τᾶν πυρφόρων ἀστραπᾶν κράτη νέμων, ὦ Ζεῦ πάτερ, ὑπὸ σῷ φθίσον κεραυνῷ,
Λύκει᾽ ἄναξ, τά τε σὰ χρυσοστρόφων ἀπ᾽ ἀγκυλᾶν βέλεα θέλοιμ᾽ ἂν ἀδάματ᾽ ἐνδατεῖσθαι ἀρωγὰ προσταχθέντα τάς τε πυρφόρους Ἀρτέμιδος αἴγλας, ξὺν αἷς Λύκι᾽ ὄρεα διᾴσσει: τὸν χρυσομίτραν τε κικλήσκω, τᾶσδ᾽ ἐπώνυμον γᾶς, οἰνῶπα Βάκχον εὔιον, Μαινάδων ὁμόστολον, πελασθῆναι φλέγοντ᾽ ἀγλαῶπι ¯ ˘ ¯ πεύκᾳ 'πὶ τὸν ἀπότιμον ἐν θεοῖς θεόν.
Tradução:
Doce mensagem de Zeus, quem és tu que da pluridourada Pitó vieste à esplêndida Tebas? Tremo em temor: coração pelo medo agitado. Iéio Délio Peã! Pasmo diante de ti, sem saber se me é nova ou de mais estações que enfim tu me cobras a dívida. Diz-me, ambrosíaca voz que nasceste à dourada Esperança!
Chamo-te, filha de Zeus, por primeiro, ambrosíaca Atena com tua irmã, a sísmica Ártemis que se assentou em seu cíclico trono na praça e Febo certeiro também. Oh! Tríplice abrigo da morte, revinde-me! Caso num dia anterior em prol da cidade, solícitos, vós afastastes o ardor do flagelo, de novo mostrai-vos!
Ai! Incontáveis são os males que eu trago. A cidade toda enferma está. Nem na mente eu encontro uma arma para a defesa; nem vejo crescerem os frutos mais da terra famosa; nem filhos da dor do parto, gritante, às mulheres resultam. Tu podes ver um depois doutro qual pássaro alado, mais do que fogo invencível ir rápido pro cais do deus poente.
É incontável na cidade a dor. Jazem seus filhos sem lamento ao chão, exalando insepultos a morte. Jovens esposas e mães já grisalhas se juntam com seus gritos em torno aos altares gemendo em súplica à custa de lúgubres penas. Lampeja o peã junto de doloríferas vozes; nisso a áurea filha de Zeus encaminha-nos força de bela face.
Ares furibundo, que sem seu brônzeo escudo agora vem queimar-me envolvido em gritos, te suplico de novo longe desta pátria rápido partires ou para o grande leito de Anfitrite ou para as inóspitas ondas lá dos mares trácios, pois, se algo a noite não findar, logo o dia vem e o faz. Ó tu, que tens poder sobre os raios rútilos, Zeus pai, sob o teu relâmpago o aniquila!
Senhor Liceu, das auritrançadas cordas do arco teu quero ver voarem tuas indomáveis flechas, dispostas para a ajuda junto às rútilas chamas que Ártemis lança sobre as montanhas lícias. Invoco o de áureas láureas, que dá nome à terra, purpúreo Baco de evoé, misto às suas mênades, para aliar-se a nós com brilhante tocha a arder no embate do deus sem honra dentre deuses!
Versos 151-215.
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