#Tereza de Benguela
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blackstarlineage · 1 month ago
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Tereza de Benguela (died c. 1770s) was an Afro-Brazilian freedom fighter, queen, and leader of a Quilombo (a community of escaped enslaved Africans and Indigenous people) in colonial Brazil. She is celebrated as a symbol of Black resistance, self-determination, and the fight against slavery in Latin America.
Tereza was born into slavery but escaped captivity and became the leader of Quilombo do Quariterê, a powerful maroon community in the Mato Grosso region of Brazil. Following the death of her husband, José Piolho, she assumed leadership, organizing a self-sufficient, independent society where Black and Indigenous people lived free from Portuguese rule. Under her command, the quilombo developed agriculture, governance, and military defence systems to resist Portuguese attacks.
Quilombo do Quariterê functioned as a democratic society, with Tereza overseeing political, economic, and social structures. The community produced cotton, corn, and beans, weaving its own fabrics and crafting weapons for self-defense. She led armed resistance against Portuguese colonial forces, maintaining the quilombo for two decades.
By the 1770s, the Portuguese launched an attack on the settlement, capturing and executing Tereza. After her death, Quilombo do Quariterê was dismantled, and its inhabitants were either killed or forced back into slavery. Despite this, her legacy lives on as a symbol of Black female leadership, anti-colonial resistance, and the enduring fight for freedom.
Today, July 25 is recognized as the National Day of Black Women in Latin America and the Caribbean in Brazil, honouring Tereza de Benguela and the countless other Black women who led struggles for liberation. Her memory remains a source of pride and inspiration for Afro-Brazilians and the global African diaspora.
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denissena · 9 months ago
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Visita ao Quilombo Guerreira Dandara, Comunidade Cassange.
Vivência ímpar e de grande relevância neste dia simbólico, que celebra o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Naturalmente traz a memória da guerreira Tereza de Benguela, que viveu no Século XVIII e foi rainha do quilombo Piolho ou Quariterê na cidade Cuiabá / Mato Grosso. Não esquecendo também das rainhas Dandara, Maria Felipa, Zeferina e todas as mulheres que lutam por igualdade, liberdade, direitos, deveres e justiça social.
Bom ter conhecido esse resistente quilombo, com a presença do jovens do IJCPM Salvador Norte.
Firme na caminhada, Sol! Você me representa.
Aquilombando!
#arteeducação #art #ijcpm #quilombo #juventude
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universomovie · 9 months ago
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Saiba quem foi Tereza de Benguela, homenageada no Dia da Mulher Negra
Chamada de rainha, ela comandou quilombo em Mato Grosso no século 18Priscila Camazano Óleo sobre tela do pintor e gravurista suíço Félix Edouard Vallotton (1865 -1925); imagem é comumente associada a Tereza de Benguela, líder quilombola brasileira no século 18 – Reprodução SÃO PAULO – “No seio de Mato Grosso, a festança começava / Com o parlamento, a rainha negra governava / Índios, caboclos e…
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ocombatente · 1 year ago
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Calendário cultural de eventos oficiais de Rondônia fortalece atividades tradicionais para 2024
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O Calendário Oficial de Eventos Culturais de Rondônia para o ano de 2024   O Calendário Cultural de eventos oficiais de Rondônia para 2024, através da Portaria nº 2 de 5 de janeiro de 2024, https://rondonia.ro.gov.br/wp-content/uploads/2024/03/CALENDARIO-CULTURAL-24.pdf, criado pelo Governo do Estado e gerenciado pela Secretaria Estadual da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), tem como propósito promover e orientar os eventos oficiais das atividades culturais em todas as suas formas e manifestações, sendo organizado e divulgado anualmente. O Secretário da Sejucel, Júnior Lopes, ressaltou que, “o Calendário Oficial de Eventos Culturais de Rondônia para o ano de 2024 destaca os eventos tradicionais, reconhecidos como patrimônios culturais de natureza imaterial do Estado, por seu valor histórico, social, cultural, econômico e religioso”.  PROGRAMAÇÃO Abril 3 – Festa do Divino Espírito Santo do Vale do Guaporé (Evento Tradicional ) – Início 15 a 20-Semana Cultural dos Povos Indígenas (Agenda Cultural) 30 – Tributo à memória dos 1.552 cidadãos ferroviários que deram suas vidas na construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (Agenda Cultural) Maio 15 – Festa do Divino Espírito Santo do Vale do Guaporé (Evento Tradicional ) – Encerramento Junho 18 – Marcha para Jesus (Evento Tradicional ) 20 – Aniversário do Forte Príncipe (Agenda Cultural) 21 a 30 – Arraial Flor do Maracujá (Evento Tradicional) 24 a 28 – Semana Alusiva à Cultura, Incentivo e Difusão da Língua Pomerana no Calendário Oficial do Estado de Rondônia”(Agenda Cultural) 28 – Festa Pomerana (Evento Tradicional) Julho 25 – IV Tributo a Tereza de Benguela (Evento Tradicional) 19 e 20 – Festejo de Nazaré (Evento Tradicional) Agosto 3 – Nascimento de Marechal Rondon (Agenda Cultural) 9 a 11 – Duelo Na Fronteira (Evento Tradicional) 17 – Colóquio Patrimônio Histórico e Cultural (Agenda Cultural Nacional) 17 – Baile da Rainha da Expovel 2024 (Agenda Cultural) 24 – Cavalgada Expovel 2024 (Agenda Cultural) Setembro 2 e 3 – Espetáculo ‘O Homem de Nazaré (Evento Tradicional) 7 – Independência do Brasil (Agenda Cultural Nacional) 10 – Padroeira do Estado de Rondônia (Agenda Cultural Nacional) 13 – Aniversário da Banda “Furiosa” da Polícia Militar (Evento Tradicional) Outubro 12 – Padroeira do Brasil (Agenda Cultural Nacional) 25 – Dia da Cavalgada e Vaquejada (Agenda Cultural Nacional) Novembro 1° – Tributo à Roda de Capoeira Rondoniense (Evento Tradicional) 5 – Dia Nacional da Cultura (Agenda Cultural Nacional) 15 – Proclamação da República do Brasil (Agenda Cultural Nacional) 20 – II Tributo a Zumbi dos Palmares (Agenda Cultural) Dezembro 15 – Troféu Jacamim das Costas Verde: Destaques da cultura rondoniense (Agenda Cultural Estadual) 24 – Véspera de Natal (Agenda Cultural) 25 – Natal (Agenda Cultural) 31 – Véspera de Ano Novo (Agenda Cultural) Fonte: Governo RO Read the full article
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robertoleal · 1 year ago
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MÃE MENININHA DO GANTOIS HOMENAGEADA
COM POESIA NA CASA DE ANGOLA NA BAHIA
(130 Anos da Iyalorixá mais Famosa do Brasil)
A revista angolana de Literatura & Arte "Òmnira*¹", lembra a líder religiosa brasileira/baiana “Mãe Menininha do Gantois” a Iyalorisá mais famosa do Brasil, que estaria completando 130 anos e que está retratada em capa pelo artista plástico brasileiro Raimundo Santos Bida. A publicação que nasceu na Bahia, mas precisamente em Salvador, é capitaneada pelo jornalista e editor brasileiro Roberto Leal, que em definitivo instala redacção em Luanda/Angola.
A Revista Òmnira chega a sua 18 edição, abrindo espaço na sua semestralidade para falarmos em Tereza de Benguela, que será a futura personalidade a ser tatuada nas páginas amadeiradas dessa nova versão africana. Que vem estreando as colunas "Lusofonia" e "P'arte da Banda", ganhando um novo formato. Nessa edição com a participação dos angolanos: a jovem poeta Cristina Braça; o jurista, escritor e critico literário Fernando Dhyakafunda; o poeta e activista cultural Ismael Farinha e o poeta contemporâneo Mário Quirino. De Moçambique a revista pensamentalizou o popularidade do cantor Azagaia. ”A poesia africana caminhando de mãos dadas com a Literatura brasileira, unindo povos em favor das tradições, da preservação da Cultura e do respeito ao sincretismo religioso de geração em geração”, pontuou o editor.
Do Brasil maior número de colaboradores homenageando a líder religiosa “Mãe Menininha do Gantois” dentre eles: os poetas Airton dos Reis Junior (MT); Darlan Zurc (SP); Edvaldo Rosa (SP); a professora, poeta e critica literária Jovina Souza (BA); poeta Cláudia Almeida/Negra Luz (ES); poetas Duda Pereira e Paula Gusmão (SP). Jornalista e escritor Carlos Souza Yeshua (BA); escritores Alberto Peixoto e Luiz Eudes; escritor Ivon Rosas (USA); professora e escritora Margarete Carvalho e o jornalista Reynivaldo Brito (BA). “A revista resiste e ainda vive como uma revista de Literatura e Cultura, mostrando a presença de África no cerne da cultura nacional. Nesse número, mostra as contribuições das Iyalorixás pretas”, disse a poeta Jovina Souza.
A publicação será lançada em 12 de Abril (sexta-feira), às 18 horas de Brasília (22 horas de Angola), no Centro Cultural Casa de Angola na Bahia (Praça dos Veteranos, 05 - Barroquinha, Salvador/BAHIA - Brasil). Dentro da programação de lançamento, mais uma edição do Sarau do Agdá, pilotado pela poeta Jovina Souza, com microfone aberto aos poetas e personalidades presentes. Coquetel ao final, na Área Verde da Casa de Angola. A iniciativa tem o apoio Embaixada da República de Angola no Brasil, UBESC - União Baiana de Escritores e do Movimento Literário Kutanga/Angola. Revista Òmnira, 32 páginas (impressa) - R$ 20/ 2.500 Kz. Disponível também em E-book: R$ 10 / 1.250 kz. Mais informações: +55 71 98736 9778 (WhatsApp).
*¹Òmnira: Liberdade em Yorubá, dialeto falado na Nigéria.
Fonte: ASCOM/Revista Òmnira
Foto: Lázaro Torres
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ocombatenterondonia · 1 year ago
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Tributo à Tereza de Benguela e Zumbi dos Palmares celebra a cultura e igualdade racial, em Rondônia
O evento busca reconhecer e premiar 20 personalidades negras que se destacam no Estado O Governo de Rondônia promove a 3ª edição do Tributo à Tereza de Benguela e a 1ª edição a Zumbi dos Palmares, em um evento que vai ser realizado no Teatro Guaporé, em Porto Velho, nesta sexta-feira (24), a partir das 16h. O evento busca reconhecer e premiar 20 personalidades negras que se destacam em Rondônia,…
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gazeta24br · 1 year ago
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No mês da Consciência Negra, data focada em relembrar as lutas dos movimentos negros pelo fim da opressão provocada pela escravidão, o Rolé está a caminho de mais um destino pelo Brasil, desta vez saindo do Rio de Janeiro em direção a Salvador. Ao longo do trajeto, onze pontos serão visitados pelos rolezeiros. O encontro acontece dia 11 de novembro, a partir das 14h. Desde 2016 o Rolé visita diversas cidades pelo Brasil e, em parceria com projetos locais, cria trajetos para revisitar a história a partir do que as ruas podem falar. Já tendo passado por cidades como Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife, Manaus, São Paulo, Florianópolis, Belo Horizonte, chega pela 4ª vez na capital da Bahia, com o tema “Caminhos da Liberdade”. O trajeto passa por pontos conhecidos da população, mas nessa abordagem os rolezeiros são convidados a experimentar a cidade refletindo sobre as camadas de tempo, e com especial enfoque nas manifestações de resistência criados pelo povo negro, que vão das revoltas históricas nem sempre abordadas em sala de aula até os caminhos para a liberdade por meio da cultura e da expressão artística. “Caminhar por Salvador trazendo outras perspectivas e vislumbrando os cenários de liberdade e resistência estabelecidos pela população negra séculos atrás, é também um movimento de transformação e olhar para o futuro da cidade e seus cenários turísticos e culturais, que se preocupa em destacar a história negra e reverenciá-la”, reforça Eldon Batista das Neves, historiador e realizador do Odú Imersão Cultural, projeto parceiro do Rolé na cidade. Com objetivo de resgatar esse protagonismo na luta pela liberdade e na própria história da cidade, o roteiro começa pelo Monumento a Maria Felipa, chamando atenção para o protagonismo das mulheres negras na construção do Brasil. Ao longo do passeio os professores evidenciam outras mulheres negras cruciais para construir caminhos de liberdade, como Dandara dos Palmares, Maria Firmina dos Reis, Tereza de Benguela, Lélia Gonzales, Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, entre tantas outras. Na sequência, os rolezeiros caminham em direção ao Elevador Lacerda. Um dos principais pontos turísticos de Salvador, assim como o primeiro elevador urbano do mundo, traz em sua oculta história a reflexão sobre a mão de obra que levantou a cidade. Na Câmara Municipal, o Rolé passa pelos legados de resistência e lutas que aconteceram ao longo do século XIX. Na Praça da Sé, o Memorial das Baianas de Acarajé é ponto do Rolé não só para revisitar a história e tradição do ofício dos bolinhos que são bem cultural nacional, mas também para reverenciar novamente o papel das mulheres negras, escravizadas, livres ou libertas, não só em Salvador mas por todo o Brasil, nas lutas pela libertação, como por exemplo as caretas do Mingau, figuras históricas pouco conhecidas do Recôncavo Baiano. Já no monumento Zumbi dos Palmares, símbolo de resistência contra a escravidão e representante do Dia da Consciência Negra, os rolezeiros vão conhecer a importância da interação indígena-africana na formação dos primeiros Quilombos. O Rolé continua o trajeto por outros marcos como Largo Terreiro de Jesus, assim como pela Sociedade Protetora dos Desvalidos, Casa do Olodum, Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e Casa do Benin. “Sabemos que uma caminhada pelo Pelourinho pode não ser uma novidade, mas a cidade conta história e nossa proposta é passar por esses pontos já conhecidos e valorizados como pontos turísticos e patrimônio cultural, destacando que muitos desses lugares foram essenciais para momentos históricos que definiram o que hoje entendemos por liberdade. ” diz Isabel Seixas, idealizadora do Rolé. O Rolé é um passeio gratuito, aberto ao público e livre de inscrições e conta com o patrocínio da White Martins. Para participar, é só encontrar o grupo no ponto de encontro, Praça Visconde de Cayru, na lateral do Mercado Modelo, próximo ao Monumento em Homenagem a Maria Felipa, às 10 horas. O passeio tem cerca de 2 (duas) horas de duração.
Serviço Gratuito Rolé Carioca em Salvador Horário: 14h Data: 11 de novembro Local: Praça Visconde de Cayru, na lateral do Mercado Modelo, próximo ao Monumento em Homenagem a Maria Felipa Endereço: Praça Visconde de Cayru. Comércio. Salvador Bahia Patrocínio: White Martins Mais sobre o Rolé Nascido no Rio de Janeiro, o Rolé já chegou há mais de 10 cidades, sendo um projeto cultural que pesquisa, cataloga e difunde conteúdo sobre o patrimônio histórico e cultural dos territórios que visita. Com mais de 55 mil seguidores nas redes sociais, o Rolé tem a missão de formar um acervo multiplataforma sobre a história, cultura e memória da cidade, com ações que o apresentam em diferentes formatos, tais como passeios guiados por mais de 650 roteiros, banco de dados com mais de 500 pontos mapeados, canal de vídeos, site, jogo, aplicativo etc. O projeto considera as dimensões sociais, culturais e naturais para construir plataformas práticas de difusão da memória da cidade: uma memória social, histórica e afetiva. Por sua metodologia e resultados, o Rolé foi um dos vencedores de 2019 do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, concedido pelo IPHAN a iniciativas de preservação e difusão do patrimônio histórico e cultural. https://www.instagram.com/rolecarioca/ Sobre o estúdio M’Baraká (UM-BA-RA-KÁ) Criado há 17 anos por Isabel Seixas e Diogo Rezende, o estúdio M’Baraká desenvolve projetos múltiplos com profissionais de diversos segmentos e se destaca por sua metodologia, que envolve criação, pesquisa, planejamento estratégico e direção de arte. Desde 2013, a economista Larissa Victorio faz parte da sociedade. Os projetos do grupo são únicos, focados na criação de experiências relevantes, que geram conhecimento e valor para seus públicos. Realizador e idealizador do projeto Estúdio M’Baraká (UM-BA-RA-KÁ) Informações para a imprensa LEAD Comunicação - Rio de Janeiro | Brasil (21) 2222-9450 | (21) 99348-9189 [email protected] | www.leadcomunicacao.com @leadcom
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pirapopnoticias · 2 years ago
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amulhernomundo · 2 years ago
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Tereza de Benguela
foi a rainha Tereza do Quariterê. Africana escravizada, comandou o quilombo de Quariterê após a morte do seu companheiro. Ela liderou por 20 anos, a resistência contra o governo escravista e coordenou as atividades econômicas e políticas do Quilombo Quariterê, localizado na fronteira do Mato Grosso com a Bolívia. Foi uma mulher guerreira e muito importante
“A nossa escrevivência não é para adormecer os da casa-grande, e sim acordá-los de seus sonos injustos”.
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kemetic-dreams · 3 years ago
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Tereza de Benguela was a quilombola leader who lived in the state of Mato Grosso, in Brazil, during the 18th century. She is notable for her leadership of the Quilombo do Piolho.
She was married to José Piolho, who headed the Quilombo do Piolho (or do Quariterê), between the Guaporé River (the boundary between Mato Grosso and Bolívia) and Cuiabá city. Following the death of José Piolho, Tereza became the queen of the quilombo, and, under her leadership, the African and indigenous community resisted slavery for two decades, surviving up to 1770, when the quilombo was destroyed by the forces of Luís Pinto de Sousa Coutinho. The entire population, which included 79 African and 30 indigenous people, was killed or arrested.
Queen Tereza led the political, economical and administrative structure of the quilombo, maintaining a defense system with guns traded with white people or redeemed from the nearby villages. The stolen objects used against the African community that used to take refugee there were transformed into work instruments, because they knew how to work with forge. The Quilombo do Guariterê, besides the parliament and a queen counselor, developed cotton production and owned looms where they produced fabric that was commercialized outside the quilombos. They also used to sell food.
Legacy
In 2014, July 25 was designated the National Day of Tereza de Benguela and the African Woman
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cascos-e-caricias · 4 years ago
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Tereza de Benguela por Gabriela Pires ilustração presente no livro Heroínas negras brasileiras: em 15 cordéis, da Jarid Arraes.
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myruanda · 5 years ago
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Sobre o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha
Sobre o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha
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25 de julho, dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. E o que temos a ver com isso?
Já tem alguns anos que ouço falar nesse dia, mas não percebia um destaque no âmbito da mídia em relação à isso. Passava, acontecia, e nada era falado, debatido, reflexionado. Isso me incomodava, como tantos outros dias temáticos criados para reconhecer a importância de algo ou marcar datas…
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poetryandbalms · 6 years ago
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ocombatente · 1 year ago
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Calendário cultural de eventos oficiais de Rondônia fortalece atividades tradicionais para 2024
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O Calendário Oficial de Eventos Culturais de Rondônia para o ano de 2024   O Calendário Cultural de eventos oficiais de Rondônia para 2024, através da Portaria nº 2 de 5 de janeiro de 2024, https://rondonia.ro.gov.br/wp-content/uploads/2024/03/CALENDARIO-CULTURAL-24.pdf, criado pelo Governo do Estado e gerenciado pela Secretaria Estadual da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), tem como propósito promover e orientar os eventos oficiais das atividades culturais em todas as suas formas e manifestações, sendo organizado e divulgado anualmente. O Secretário da Sejucel, Júnior Lopes, ressaltou que, “o Calendário Oficial de Eventos Culturais de Rondônia para o ano de 2024 destaca os eventos tradicionais, reconhecidos como patrimônios culturais de natureza imaterial do Estado, por seu valor histórico, social, cultural, econômico e religioso”.  PROGRAMAÇÃO Abril 3 – Festa do Divino Espírito Santo do Vale do Guaporé (Evento Tradicional ) – Início 15 a 20-Semana Cultural dos Povos Indígenas (Agenda Cultural) 30 – Tributo à memória dos 1.552 cidadãos ferroviários que deram suas vidas na construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (Agenda Cultural) Maio 15 – Festa do Divino Espírito Santo do Vale do Guaporé (Evento Tradicional ) – Encerramento Junho 18 – Marcha para Jesus (Evento Tradicional ) 20 – Aniversário do Forte Príncipe (Agenda Cultural) 21 a 30 – Arraial Flor do Maracujá (Evento Tradicional) 24 a 28 – Semana Alusiva à Cultura, Incentivo e Difusão da Língua Pomerana no Calendário Oficial do Estado de Rondônia”(Agenda Cultural) 28 – Festa Pomerana (Evento Tradicional) Julho 25 – IV Tributo a Tereza de Benguela (Evento Tradicional) 19 e 20 – Festejo de Nazaré (Evento Tradicional) Agosto 3 – Nascimento de Marechal Rondon (Agenda Cultural) 9 a 11 – Duelo Na Fronteira (Evento Tradicional) 17 – Colóquio Patrimônio Histórico e Cultural (Agenda Cultural Nacional) 17 – Baile da Rainha da Expovel 2024 (Agenda Cultural) 24 – Cavalgada Expovel 2024 (Agenda Cultural) Setembro 2 e 3 – Espetáculo ‘O Homem de Nazaré (Evento Tradicional) 7 – Independência do Brasil (Agenda Cultural Nacional) 10 – Padroeira do Estado de Rondônia (Agenda Cultural Nacional) 13 – Aniversário da Banda “Furiosa” da Polícia Militar (Evento Tradicional) Outubro 12 – Padroeira do Brasil (Agenda Cultural Nacional) 25 – Dia da Cavalgada e Vaquejada (Agenda Cultural Nacional) Novembro 1° – Tributo à Roda de Capoeira Rondoniense (Evento Tradicional) 5 – Dia Nacional da Cultura (Agenda Cultural Nacional) 15 – Proclamação da República do Brasil (Agenda Cultural Nacional) 20 – II Tributo a Zumbi dos Palmares (Agenda Cultural) Dezembro 15 – Troféu Jacamim das Costas Verde: Destaques da cultura rondoniense (Agenda Cultural Estadual) 24 – Véspera de Natal (Agenda Cultural) 25 – Natal (Agenda Cultural) 31 – Véspera de Ano Novo (Agenda Cultural) Fonte: Governo RO Read the full article
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robertoleal · 1 year ago
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CONCURSO DE POESIA "ARTE VIVA" É DESTAQUE EM BENGUELA
O Projecto TUPANGA KUMOSI, que firmará parceria para 2024 com o Movimento Literário Kutanga/Angola, e que tem a sua sede no Bairro São João, no município do Lobito, na Província de Benguela, in Angola, que tem como coordenadores os professores Punho Muenhu e Rita Barroso. É um projecto social desenvolvido com o intuito de consciencializar os jovens, e ajudá-los a identificar e reflectir sobre os problemas sociais que directa ou indirectamente influenciam na sua progressão pessoal e profissional.
É através do incentivo a Leitura, a prática de construção das suas Letras e dando seu contributo a nossa Literatura, que no âmbito da sua actuação enquanto organizadores e produtores de eventos, estão focados na Segunda Edição do Concurso de Poesia "Arte Viva", que será realizado no dia 30 de Março (sábado). Na 1ª edição quando tiveram 10 concorrentes, no mês de Julho de 2023, dos quais 3 mulheres saíram como as melhores classificadas e elevando a ascensão da Literatura nova feminina, na província.
Nessa 2ª edição terá 15 concorrentes, dos diversos municípios da Província de Benguela. O concurso é provincial então a ideia é de que os Poetas de cada município de Benguela participassem. E Terá a participação de poetas dos seguintes municípios: Benguela; Lobito; Caimbambo; Cubal; Baía Farta; Catumbela ; Ganda e Chongoroi. O VENCEDOR será publicado na próxima Edição da revista angolana de Literatura & Arte "Òmnira" em homenagem a Tereza de Benguela.
O vencedor será publicado na Revista Òmnira, ganhará vaga em uma Formação Básica em Criação Literária e ganhará livro e revistas Òmnira. Além de participar de actividades literárias. O evento tem o apoio da UBESC - União Baiana de Escritores/Brasil, Editora Òmnira e Movimento Literário Kutanga/Angola.
O poesia contemporânea benguelense tem um encontro marcado no Oficial Artesanal (Junto a Praia Morena), dia 30 de Março (sábado), às 14 horas. Mais informações: +244 947 277 069.
Ingressos : 1000kz
T'shirts: 3.500kz com direito a 1 ingresso.
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ferinhadamamae · 8 years ago
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15 mulheres brasileiras que deveríamos ter conhecido na escola
Quantas mulheres brasileiras você se lembra de ter conhecido na escola? Quantas referências de mulheres na História você tem?
Para além das notas de rodapé, elas merecem ser tratadas como protagonistas da História.
1 – Leopoldina  
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Leopoldina Josefa Carolina Francisca Fernanda Beatriz de Habsburgo-Lorena, ou simplesmente Maria Leopoldina, como é chamada em terras brasileiras, nasceu em Viena, Áustria, em 1797. Foi arquiduquesa da Áustria, Imperatriz Consorte do Brasil e, durante oito dias, Rainha Consorte de Portugal. Era de excelente formação cultural. Falava francês, italiano, latim e estudava o inglês. Aprendia o português rapidamente. Pintava retratos e paisagens, e tocava piano. Gostava muito da natureza e das ciências naturais.
D. Pedro passou o poder à Dona Leopoldina no dia 13 de Agosto de 1822, nomeando-a chefe do Conselho de Estado e Princesa Regente Interina do Brasil, com todos os poderes legais para governar o país durante a sua ausência.
A Princesa Regente recebeu notícias que Portugal estava preparando uma ação contra o Brasil e sem tempo para aguardar a chegada de D. Pedro, Leopoldina, aconselhada por José Bonifácio e usando de seus atributos de chefe interina do governo, reuniu-se na manhã de 2 de Setembro de 1822, com o Conselho de Estado, assinando o Decreto da Independência, declarando o Brasil separado de Portugal.
2 – Maria Felipa de Oliveira
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Mulher negra e pobre, Maria quase nunca é lembrada por seus feitos.
Moradora da Ilha de Itaparica, Maria queria um Brasil livre dos portugueses, responsáveis pela escravização do povo africano e da sua família. Os portugueses resolveram atacar com armas, e Maria decidiu participar em defesa da Independência. Primeiro espiava a movimentação das caravelas e depois tomava uma jangada para Salvador, onde passava as informações para o Comando do Movimento de Libertação.
Cansada do papel de vigia, resolveu entrar no combate. Ela sabia que uma frota de 42 embarcações se preparava para atacar os lutadores na capital baiana. Então, Maria convidou mais 40 companheiras para a ação.
Elas e as outras mulheres seduziram a maioria dos soldados e comandantes. Após leva-los para um lugar afastado, esperavam até que começassem a tirar as roupas. Quando finalmente os homens ficavam pelados, elas davam uma surra de cansanção (planta que dá uma terrível sensação de ardor e queimadura na pele), para depois incendiar todas as embarcações.
Essa ação foi decisiva para a vitória sobre os portugueses em Salvador, permitindo que as tropas vindas do Recôncavo entrassem sob os aplausos do povo, no dia 2 de julho de 1823.
Maria Felipa continuou sua vida de marisqueira e capoeirista, admirada pelo povo. Faleceu no dia 4 de janeiro de 1873.
3 – Georgina de Albuquerque
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Nascida em Taubaté, no dia 4 de feveireiro de 1885, é considerada a introdutora do impressionismo no Brasil.
Estudando Artes desde cedo, aos 17, ela confrontou o diretor o diretor da Escola de Belas Artes para estudar lá. E conseguiu.
Em Paris, cursou a École Nationale Supérieure des Beaux-Arts e se especializou no impressionismo.
Em 1922, já no Brasil, fez a primeira pintura histórica realizada por uma mulher no país: o quadro “Sessão do Conselho do Estado que decidiu a Independência” que hoje está no Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro.
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GEORGINA DE ALBUQUERQUE: Sessão do Conselho de Estado que decidiu a Independência, 1922. - Rio de Janeiro, Museu Histórico Nacional.
Após se dedicar ao magistério, em 1950, tornou-se a primeira mulher a ser diretora da Escola de Belas Artes.
Ela modernizou o ensino, contratando artistas modernos para dar aula na Escola.
Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 29 de agosto de 1962.
4 – Clara Camarão
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Nascida no início do século XVII, o seu nome indígena foi esquecido. As poucas informações existentes indicam que ela era da nação Potiguar. Foi catequizada por padres jesuítas, na aldeia de Igapó. Casou-se com o chefe da tribo Poti, catequizado como Felipe, e junto a ele adotou o sobrenome Camarão – tradução do nome Poti. Ao lado dele, Clara combateu contra os holandeses em Pernambuco, liderando um grupo de grandes guerreiras.
Rompeu com as barreiras da divisão de trabalho, ao se afastar dos afazeres domésticos para defender seu povo junto aos homens, durante as invasões holandesas em Olinda e no Recife.
O grupo de mulheres que liderava ficou conhecido como as Heroínas de Tejecupapo, pequena aldeia da zona da mata pernambucana, que foi palco de uma das batalhas ocorridas contra a dominação holandesa.
Participou de outras duas igualmente memoráveis, a ocorrida em Porto Calvo e a Batalha de Guararapes, essa última, decisiva para vitória.
5 – Jovita Feitosa
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Jovita  nasceu em Tauá, Ceará, no dia 8 de março de 1848.
Filha de Maximiano Bispo de Oliveira e Maria Alves Feitosa mudou-se, ainda adolescente (16 anos), após a morte de sua mãe vitima de cólera, para Jaicós, no Piauí.
Aos 17 anos de idade, alistou-se para as forças militares da campanha da Guerra do Paraguai.
Disfarçou-se de homem: cortou o cabelo no estilo “alemão” ou “militar”, amarrou os seios, usou chapéu de couro e foi à procura da guarnição provincial. Conseguiu enganar os olhos dos policiais, porém, ao visitar o mercado público foi delatada por uma mulher que logo lhe reconheceu traços femininos com predominância da etnia indígena, além dos furos de brincos nas orelhas.
Ao ser levada para interrogatório policial, chorou copiosamente e manifestou o desejo de ir lutar nas trincheiras, com a mão no bacamarte.
Foi aceita no efetivo do Estado, após o caso chamar a atenção de Franklin Dória (1836-1906), o Barão de Loreto, então presidente da Província do Piauí, que lhe incluiu no Exército Nacional como segundo sargento. Recebeu fardamento que deveria ser parcialmente recoberto por uma saia e embarcou com corpo de voluntário para Parnaíba, litoral piauiense.
No navio a vapor que saiu de Teresina, a história registra que eram 335 voluntários que seguiram até Parnaíba onde recebeu o reforço de outros combatentes. A viagem seguiu pelo Maranhão, por Pernambuco e chegou ao Rio de Janeiro, em 9 de setembro de 1865.
Ao chegar ao Rio, Jovita ficou famosa. Todos queriam conhecer a mulher do Piauí que corajosamente queria ir à guerra. Na capital imperial foi entrevistada. Jovita chegou ao posto de primeiro-sargento, e recebeu homenagens e presentes por sua intenção de participação no conflito da Tripla Aliança.
No entanto, no Rio de Janeiro teve seu embarque negado, no final de 1865, pelo ministro da guerra, por ser mulher.
Foi expedido um ofício imperial, negando-lhe permissão para ir à frente de combate, dando-lhe apenas o direito de agregar-se ao Corpo de Mulheres que iria prestar serviços compatíveis com a “natureza feminina”, como a enfermagem, por exemplo.
Jovita resolveu permanecer no Rio de Janeiro, decepcionada com o acontecido. Caiu em profunda depressão e foi abandonada pelo marido, o engenheiro inglês, Guilherme Noot. Tinha 19 anos de idade, em 1867, quando cometeu suicídio com uma punhalada no coração.
6 – Bárbara de Alencar
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Bárbara Pereira de Alencar nasceu em 11 de agosto de 1760, no município de Exu, Pernambuco. Casou-se com 22 anos e se mudou para Crato, no sul do Ceará. Teve cinco filhos.
Na época, as elites brasileiras almejavam os ideais de independência e república. Enquanto isso, Bárbara e seus filhos começaram a organizar uma frente revolucionária na cidade, com sede na casa deles.
A Revolução Pernambucana estourou em Recife no dia 6 de março de 1817, liderada por Frei Caneca, Domingos José Martins e Antônio Carlos de Andrada e Silva. Em 3 de maio, durante a missa dominical da igreja do Crato, José Martiniano, filho de Bárbara, proclamou a república. Tropas foram enviadas para conter a revolta. Oito dias depois, os revolucionários foram presos. Numa das celas da Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção, esteve detida Bárbara de Alencar, considerada localmente como a primeira prisioneira política da História do Brasil. Após a prisão, foram enviados a pé para Fortaleza – acorrentados sob o sol, levando um mês para caminhar 600 quilômetros.
Presa em calabouços de Fortaleza, Recife e Salvador, ela foi maltratada e impedida de ver os filhos. Libertada depois de três anos, ainda liderou um segundo ato, a Confederação do Equador, que se espalhou pelo Nordeste a fim de acabar com a monarquia. Na revolta, dois de seus filhos morreram.
Bárbara faleceu em 1832, aos 72 anos de idade.
7 – Margarida Maria Alves
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Nascida em Alagoa Grande, no dia 5 de agosto de 1933, Margarida foi Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande. Durante o período em que esteve à frente do sindicato, foi responsável por mais de cem ações trabalhistas na justiça do trabalho. Sua atuação no sindicato entrou em choque com os interesses dos fazendeiros locais e do proprietário da maior usina de açúcar local, a Usina Tanques.
Margarida foi assassinada por um matador de aluguel, no dia 5 de agosto de 1983. Ela estava em frente a sua casa, com seu marido e filho.
Mesmo com a exposição nacional do crime, que chegou a ser denunciado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, 33 anos depois nenhum dos mandantes foi condenado.
Em 2000, nasceu a “Marcha das Margaridas”, inspirada em Margarida Alves. A Marcha é uma mobilização das mulheres do campo e da floresta que integram o Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) e de movimentos feministas e de mulheres.
8 – Carolina de Jesus
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Carolina Maria de Jesus, nasceu no dia 14 de março de 1914, em Minas Gerais, Sacramento, uma comunidade rural onde seus pais eram meeiros.
Aos sete anos, a mãe de Carolina forçou-a a frequentar a escola depois que a esposa de um rico fazendeiro decidiu pagar os estudos dela e de outras crianças pobres do bairro. Carolina parou de frequentar a escola no segundo ano, mas aprendeu a ler e a escrever.
Após a morte de sua mãe, Carolina mudou-se para São Paulo. Na favela do Canindé, construiu sua própria casa, usando madeira, lata, papelão e qualquer coisa que pudesse encontrar. Ela saía todas as noites para coletar papel, a fim de conseguir dinheiro para sustentar a família.
Quando encontrava revistas e cadernos antigos, guardava-os para escrever em suas folhas. Começou a escrever sobre seu dia-a-dia, sobre como era morar na favela. Isto aborrecia seus vizinhos, que não eram alfabetizados, e por isso se sentiam desconfortáveis por vê-la sempre escrevendo, ainda mais sobre eles.
Em seu diário, ela detalha o cotidiano dos moradores da favela e, sem rodeios, descreve os fatos políticos e sociais que via. Ela escreve sobre como a pobreza e o desespero podem levar pessoas boas a trair seus princípios simplesmente para assim conseguir comida para si e suas famílias.
O diário de Carolina Maria de Jesus foi publicado em agosto de 1960. Ela foi descoberta pelo jornalista Audálio Dantas, em abril de 1958. Dantas cobria a abertura de um pequeno parque municipal. Imediatamente após a cerimônia uma gangue de rua chegou e reivindicou a área, perseguindo as crianças. Dantas viu Carolina de pé na beira do local gritando “Saiam ou eu vou colocar vocês no meu livro!” Os intrusos partiram. Dantas perguntou o que ela queria dizer com aquilo. Ela se mostrou tímida no início, mas levou-o até o seu barraco e mostrou-lhe tudo. Ele pediu uma amostra pequena e correu para o jornal.
A tiragem inicial de dez mil exemplares se esgotou em uma semana (segundo a Wikipédia em inglês, foram trinta mil cópias vendidas nos primeiros três dias).
9 – Dinalva Oliveira
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Dina – Vocês vão me matar agora? Ivan – Não, um pouco mais à frente Dina – Vou morrer agora? Ivan – Vai. Agora você vai ter que ir. Dina – Quero morrer de frente. Ivan – Então vira pra cá.
Dinalva Oliveira Teixeira nasceu no sertão baiano, município de Castão Alves, em 16 de maio de 1945, filha de Viriato Augusto de Oliveira e Elza Conceição Bastos.
De origem humilde, com muito esforço conseguiu entrar na Universidade Federal da Bahia, onde se formou em geologia no ano de 1968, sempre participando ativamente do movimento estudantil, quando foi presa pela primeira vez.
Nesta época conheceu Antônio Carlos Monteiro Teixeira (também desaparecido), colega de turma com quem se casou em 1969. No mesmo ano mudaram-se para o Rio de Janeiro, onde faziam trabalhos sociais nas favelas.
‘Dina’ foi a mais famosa e temida de todas as guerrilheiras do Araguaia. Militante do movimento estudantil baiano em 1967 e 1968, tendo sido presa, casou com seu colega de turma Antônio Carlos Monteiro Teixeira – que na guerrilha teria o codinome ‘Antônio da Dina’ – e mudaram-se para o Rio de Janeiro, onde trabalharam no Ministério das Minas e Energia, e como militantes comunistas faziam trabalho social nas favelas cariocas.
Sobrevivente do ataque à comissão militar da guerrilha no dia de Natal de 1973, que matou cinco guerrilheiros, incluindo o comandante geral Maurício Grabois, Dina embrenhou-se na selva com outros companheiros e desapareceu até junho de 1974, quando foi presa, fraca, doente e desnutrida, sem comer açúcar ou sal há meses, vagando na mata perto da localidade de “Pau Preto”, com a companheira de guerrilha “Tuca”, a enfermeira parasitóloga paulista Luiza Augusta Garlippe.
Levada à base em Xambioá, permaneceu presa e foi torturada por duas semanas, sem prestar qualquer informação aos militares do serviço de inteligência do exército, CIEx, que sempre quiseram pegá-la viva.
Em julho, Dina foi levada de helicóptero para um ponto da mata, próximo de Xambioá. Assim que pisou no solo, pressentindo que seria executada, Dina perguntou ao sargento do exército Joaquim Artur Lopes de Souza, codinome Ivan, chefe da equipe, “Vocês vão me matar agora?” , ao que Ivan respondeu: “Não, um pouco mais à frente”.
Os dois caminharam lado a lado por uns quinze minutos, mantendo uma conversa cordial, testemunhada por mais dois militares que vinham logo atrás.
Quando pararam em uma clareira, Dina perguntou: “Vou morrer agora?”, ao que Ivan respondeu afirmativamente: “Vai, agora você vai ter que ir”. Sem demonstrar medo, Dina declarou: “Então, quero morrer de frente”, ao que Ivan retrucou: “Então vira pra cá”. Dina encarou o executor nos olhos, que lhe desferiu um tiro no peito, usando uma pistola calibre 45.
A guerrilheira não morreu de imediato, sendo-lhe desferido um segundo tiro na cabeça. Enterraram-na ali mesmo, o corpo jamais foi encontrado.
10 – Antonieta de Barros
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Antonieta  nasceu no dia 11 de julho de 1901, em Florianópolis, Santa Cantarina. Seus artigos, crônicas e poesias eram assinados com o pseudônimo de “Maria da Ilha”. Oriunda de família pobre e humilde, ainda criança ficou órfã de pai, sendo criada pela mãe. Dedicou-se desde cedo às letras. Desde os seus primeiros estudos já lecionava para o Magistério e em 1921 concluiu o Curso Normal na Escola Normal Catarinense. Ainda neste ano, fundou o Curso Antonieta de Barros, voltado para alfabetização da população carente que funcionou até 1952. No ano seguinte, fundou o Jornal A Semana, que circulou até 1927.
Sua mãe, escrava liberta, trabalhou como doméstica na casa do político Vidal Ramos, pai de Nereu Ramos, que viria a ser vice-presidente do Senado e chegou a assumir por dois meses a Presidência da República.
Por intermédio dos Ramos, Antonieta entrou na política e foi eleita para a Assembleia catarinense em 1934, dois anos depois de o voto feminino ser permitido no país.
Eleita pelo Partido Liberal Catarinense, foi constituinte em 1935, cabendo-lhe relatar os capítulos Educação e Cultura e Funcionalismo. Atuou na assembléia legislativa catarinense até 1937, quando teve início a ditadura do Estado Novo.
Com o fim do regime ditatorial, ela se candidatou pelo Partido Social Democrático e foi eleita novamente em 1947, desta vez como suplente. Antonieta continuou lutando pela valorização do magistério, exigindo concurso para o provimento dos cargos do magistério, sugerindo formas de escolhas de diretoras e defendendo a concessão de bolsas para cursos superiores a alunos carentes.
Ao longo de sua vida, Antonieta atuou como professora, jornalista e escritora. Faleceu no dia 18 de março de 1952.
11 – Aracy de Carvalho Guimarães Rosa
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Ela nasceu no Paraná, em 1908. Na década de 30, separada do primeiro marido e com um filho pequeno, ela se mudou para a Alemanha, já com Hitler no poder, indo morar com uma tia. Fluente em alemão, francês e inglês, conseguiu emprego no consulado brasileiro em Hamburgo, onde logo se tornou responsável pelo setor de vistos. Correndo diversos riscos e por iniciativa própria, salvou a vida de dezenas de judeus, que graças a ela emigraram para o Brasil, escapando da perseguição nazista.
Aracy chegou a usar clandestinamente o carro do serviço consular para transportar judeus, que escondia em casa; na fuga, ela acompanhava os refugiados até o navio e, fazendo uso de sua imunidade diplomática, levava suas joias e dinheiro na própria bolsa, para evitar que fossem confiscados pela polícia nazista.
Chamada de “Anjo de Hamburgo”, Aracy é a única mulher citada no Museu do Holocausto, em Israel, entre os 18 diplomatas que salvaram judeus da morte. Em 1982, ela foi reconhecida como “Justa entre as Nações”, um título dado pelo governo israelense a pessoas que correram riscos para ajudar judeus perseguidos.
Aracy morreu esquecida, em 2011, aos 102 anos, vítima de Alzheimer.
12 – Leolinda
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A baiana Leolinda Daltro é precursora do feminismo no Brasil no século 19. Engajada na causa indigenista, separou-se do marido e viajou pelo interior do Brasil pregando a integração das populações indígenas por meio da educação laica. Foi escorraçada de Uberada, em MG, aos gritos de “mulher do diabo”.
Quando teve seu alistamento eleitoral negado, fundou o Partido Republicano Feminino. O objetivo era mobilizar as mulheres pelo direito ao voto. Morreu em um acidente automobilístico em 1935.
Seu obituário publicado na revista ‘Mulher’, editada pela Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, assinala que Leolinda “teve que lutar contra a pior das armas de que se serviam os adversários da mulher: o ridículo”.
(Via Buzzfeed)
13 – Maria Quitéria
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Uma das principais personagens da independência, Maria Quitéria fugiu de casa para lutar pela Bahia.
Entrou para o Batalhão dos Voluntários do Príncipe, vestindo o uniforme de seu cunhado. Se passou por um homem, apresentando-se como soldado Medeiros. Lutou na Bahia de Todos os Santos, em Ilha de Maré, Barra do Paraguaçu, na cidade de Salvador, na estrada da Pituba, Itapuã, e Conceição.
Após ser descoberta pelo pai, foi defendida pelo Major José Antônio da Silva Castro, comandante do batalhão. Ele permitiu que ela seguisse no combate, pois mostrava muita habilidade com armas.
Em 2 de julho de 1823, quando o “Exército Libertador” entrou em triunfo na cidade do Salvador, Maria Quitéria foi saudada e homenageada pela população em festa.
Maria foi a primeira mulher a assentar praça numa unidade militar das Forças Armadas Brasileiras e a primeira mulher a entrar em combate pelo Brasil.
Em 28 de julho de 1996, foi reconhecida como Patronesse do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. Por determinação ministerial, sua imagem deve estar em todos os quartéis do país.
Em Salvador, uma estátua foi erguida em 1953, ano do centenário de sua morte.
14 – Joana Angélica
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Aos vinte anos de idade, no dia 21 de abril de 1782, entrou para o noviciado no Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa, na capital baiana. Ali, foi escrivã, mestra de noviças, conselheira, vigária e, finalmente, abadessa. Ocupava a direção do convento, em fevereiro de 1822, quando a cidade ardia de agitação contra as tropas portuguesas do brigadeiro Inácio Luís Madeira de Melo – que tinham vindo para Salvador desde o Dia do Fico.
Soldados e marinheiros portugueses se embriagavam e saiam atacando casas particulares. Após tomar uma rua proxíma, decidiram invadir o Convento da Lapa. Joana, com 60 anos de idade, ficou na frente da porta e tentou impedir a entrada dos soldados no convento. Recebeu golpes de baioneta como resposta e faleceu no dia seguinte, em 20 de fevereiro de 1822.
Na época, seu assassinato serviu como um dos estopins para o início da revolta dos brasileiros. Joana tornou-se a primeira mártir da grande luta que continuou até 2 de julho.
Atualmente, Joana Angélica dá nome à avenida principal do bairro de Nazaré, onde fica o Convento da Lapa.
15 –Tereza de Benguela
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“Rainha Tereza”, como ficou conhecida em seu tempo, viveu na década de XVIII no Vale do Guaporé, no Mato Grosso. Ela liderou o Quilombo de Quariterê após a morte de seu companheiro, José Piolho, morto por soldados. Segundo documentos da época, o lugar abrigava mais de 100 pessoas, com aproximadamente 79 negros e 30 índios. O quilombo resistiu da década de 1730 ao final do século. Tereza foi morta após ser capturada por soldados em 1770 – alguns dizem que a causa foi suicídio; outros, execução ou doença.Sua liderança se destacou com a criação de uma espécie de Parlamento e de um sistema de defesa. Ali, era cultivado o algodão, que servia posteriormente para a produção de tecidos. Havia também plantações de milho, feijão, mandioca, banana, entre outros.Após ser capturada em 1770, o documento afirma: “em poucos dias expirou de pasmo. Morta ela, se lhe cortou a cabeça e se pôs no meio da praça daquele quilombo, em um alto poste, onde ficou para memória e exemplo dos que a vissem”. Alguns quilombolas conseguiram fugir ao ataque e o reconstruíram – mesmo assim, em 1777, foi novamente atacado pelo exército, sendo finalmente extinto em 1795.
Leia a matéria completa em: Tereza de Benguela, uma heroína negra – Geledés
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