#TRIBAY CAPITAL
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スクープ!三浦瑠麗が夫の会社から「385万円の太陽光コンサル料」を受け取っていた「証拠書類」入手
夫・清志氏は業務上横領容疑で勾留中「まったく関与していない」「一切知り得ない」と説明していたが……
「和歌山発電所は今回の事件とは別に、和歌山県日高川町で計画された出力47メガワット(MW)のメガソーラーです。’17年にトライベイと東京のJ社が別会社をつくって開発していた。別会社の登記簿によると代表社員はトライベイ、職務執行者は清志氏です」(全国紙記者)
和歌山発電所をめぐり、トライベイは’20年9月4日付である契約を結んでいる。そのことを示すのが「太陽光発電事業の開発に関するコンサルティング契約」と題された、A4判2枚の書類である(下写真)。その第1条にこうある。
〈TRIBAY CAPI��AL(中略)は、株式会社山猫総合研究所(中略)下記に表示する太陽光発電事業(中略)の開発に関連してコンスルティング業務を依頼し、山猫総研をこれを請け負う〉(原文ママ)
株式会社山猫総合研究所は、トライベイと同じオフィスに入居する瑠麗氏が代表のシンクタンクだ(以下「山猫」)。誤字脱字があるが、書類はトライベイと山猫の間で、和歌山発電所に関するコンサル契約が結ばれていたことを示している。契約金額は385万円(税込み)で、そのことを裏づける請求書も入手した。
つまり、瑠麗氏と清志氏は、トライベイの事業を介して利害を共有するビジネスパートナーでもあったのだ。
トライベイとコンサル契約を結んだ直後の’20年10月、瑠麗氏が有識者の立場で臨んだ政府の成長戦略会議がスタート。その第6回会合で瑠麗氏が提出した「配布資料」に注目すべき記述がある。
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“O povo brasileiro” por Darcy Ribeiro
O autor:
Viveu por muito tempo com diversos povos nativos afim de compreender como viviam entre si e o impacto do homem branco
Sempre esteve alinhado à ideologias trabalhistas
Atuou na política
Aventura e rotina
Conflitos que envolvem a história do Brasil. Exemplo:
Canudos: religião, social, politico.
Cabanagem: interraciais, econômicas, interétnico (impor etnia na sociedade).
Guerras refletem o processo de formação do Brasil.
Sucessão ecológica do território: nativos lutam pela manutenção ou implantação dum outro tipo de economia. Antes lutavam por território.
Conflitos desiguais: sociedades tribais vs. estrutura estatal - máquina de Estado.
Aliança entre negros e nativos se unem contra portugueses depois de tempos de colônia.
O motivo da uniam não imediata se da pois os tráficos negreiros abrangiam diversos povos que possuíam cultura distinta e, algumas das vezes, tinham conflitos entre tribos.
Empreendimentos na formação do Brasil:
Mão de obra escravizada africana: A compra de escravizados na Africa e venda para a America no séc. XVI, XVII e XVIII fora um dos maiores comércios do mundo.
Missões jesuíticas: indígenas não são escravizados ainda. Jesuítas protegem dos colonos (acreditavam que a ingenuidade era pura) e aculturam-os.
Produção de gêneros de substância: farinha de mandioca, pecuária, pequenos territórios produtivos. Escravidão indígena, africana ou parceria. Impacto social profundo; formação de sociedades e mestiços - novos brasileiros.
Controle burocrático: aqueles que ganham muita grana. Responsáveis pela importação e exportação, doutores, legislativos, bispos. Controlam in e diretamente a economia, politica e sociedade.
“Brasil se formou para outros, não para si”
Questão de importação, produção de agrotóxicos para a União Europeia, desvalorizaç��o da própria cultura e valorização da exterior, país-mãe.
Urbanização caótica
Brasil nasce como civilização urbana; politica fez-se nas cidades comandados por grupos eruditos (específicos).
A exploração do ouro em MG contribuiu que RJ virasse capital.
Após abolição, negros ocupam espaços urbanos. Contudo, ocupam partes periféricas, não sociais, formando as favelas.
Portos tem muito desenvolvimento econômico e urbano. Aristocracia ocupava esses espaços como lazer; festas religiosas.
Viam a cidade como bagunça, era elitizado se isolar em grandes terras.
Homens livres extremamente pobres na cidades vivendo por trabalhos informais; bicos.
Cenário: “Memórias Póstumas de Brás Cubas” de Machado de Assis.
Século XX e o êxodo rural
Pessoas nas cidades: 1940: 12 mi, em 1980, 40 mi
O problema: falta de estrutura para comportar pessoas e disputa de emprego.
Problema chave: latifúndios. É direito do proprietário deixar a terra improdutiva.
SP maquina de gerar emprego, mas há problemas: falta indignação com o desemprego. O maior problema hoje é o emprego terceirizado (Uber, iFood).
Brasileiro quer trabalhar, mas estamos atrasados graças a elite colonial arcaica que mantém este modelo por ser lucrativo.
Povo brasileiro é criativo. Se vira nos 30 para arrumar emprego.
Criminoso heroicizado: lucra e oprime o Estado opressor - policial está perdendo força pois não atua como deveria.
Deculturação: massas entregue a qualquer tipo de cultura. Se abre ao que tem; nas periferias há muita questão da violência.
Questionamento do sistema familiar
Sociedade é matriarcal; mulheres tem filhos sem pai presente e fazem o máximo para darem o necessário para tais. Algumas apelam para prostituição, mendicância e exploração do lixo.
Questiona o modelo familiar cristã que esquecem desse tipo de família.
Milicianos: crime organizado que mantém ordem na favela.
Evangelismo: na década de 80, igrejas já atuavam na favela dando suporte para alcoólatras, protegendo mulheres de apanhar dos maridos, do incesto, das crianças da violência e ademais. Traz dignidade aos pobres ignorados pelo Estado.
Classe, cor e preconceito
Desde o periodo colonial há na piramide social:
No topo:
Patronato de empresários: vivem da exploração de pessoas mais pobres.
Patriciado: aqueles que tem cargos dentro da administração publica. Deputados federais, senadores, bispos, generais. Têm muito poder politico.
Intermediarias:
Aqueles que conseguem ganhar dinheiro com seu emprego. Medicos, advogados, professores universitários. Intimamente ligada ao topo; dependem deles.
Há aqueles que contrariam ao modelo de sociedade. Geralmente professores, tem cargo acadêmico para pensar contra. Fazem idealização e processo racional. Não chega ser revolta armada.
Para Darcy, os padres foram os mais enforcados. Tinham estudos e contato com marginalizados, questionavam atos brutais do Estado.
Na base:
Proletariados, analfabetos (funcionais), os oprimidos, favelados, agricultores, putas. Sao incapazes de se organizar para reivindicar.
Não é interessante para a classe média alterar o modelo pois irá colocar seus ganhos em risco. Contudo, a base é quase excluída das classes acima.
Os mais ricos são tão diferentes da base, que parecem ser outro povo. São mais bonitos, mais saudáveis, há menos preocupações e etc.
Camada mais baixa enrique camada mais alta.
Camada mais alta vê a mais baixa como força de trabalho e pagam o mínimo do mínimo para sobrevivência, ou menos. Olham para os trabalhadores como olhavam para os escravizados na senzala.
Estado de guerra: a democracia é difícil manter-se, pois há pessoas tentando subir na pirâmide, e outras tentando manter o como está.
Brasileiro é cordial; age com o que o coração sente.
O maior preconceito do brasileiro é a classe. Ou seja, o preconceito contra pobres é maior que o racismo.
Primeira forma de resistência: quilombos. Apesar das diferenças entre culturas de povos negros, no quilombo, tinham que desenvolver sua própria identidade para manter-se vivos. ISSO É UMA IDENTIDADE BRASILEIRA!
O maior drama dos quilombos: podem vencer 100 guerras, mas nunca podem perder uma, senão, voltariam a ser escravizados.
O quilombola não quer mudar a questão escravista, quer sobreviver dentro dessa ordem.
Negro trabalhava pouco pois era muito maltratado. Sempre com fadiga, poucos nutrientes e muita violências - questões inumanas de mão de obra.
Brasil culpa o negro, não o sistema colonial. — “Estão na favela por opção”.
Uma nova cultura: como o negro não consegue manter sua cultura que antes tinha, cria uma nova. Por isso o samba, carnaval, culto a Iemanjá no Brasil são extremamentes fortes.
O papel do mulato/pardo: vivem num limbo. Não é negro, nem branco e nem meio termo. Acaba por passar por um processo de embranquecimento, é considerado branco quando rico. Quando empobrece, é visto como negro.
Policia de São Paulo mata mais negros que TODA a polícia dos EUA. +80% dos assassinatos são mulatos. Nunca falam da cor do policial, a maioria são mulatos, mas vistos como brancos pelo seu posto social.
Racismo BR 🇧🇷 x EUA 🇺🇸: no Brasil, não é sobre a origem racial (antepassados) como nos EUA, mas sim sobre a cor do ser.
Ordem vs. progresso
Dialética: Ideias opostas que quando encontram-se formam uma nova.
Coroa impõe ideais de fiscalização, comando mas nao da estrutura. Só quer receber e não investir.
Colonos tem que lidar com a situação.
Brasil não tem tradicionalidade. Povo aberto a qualquer novidade pois é um povo atrasado. Não existe conservadorismo do povo brasileiro; ninguém defende a voltar a morar em tribos como ocorre em países da Africa.
A pobreza atrapalha pois não há debates e pessoas com bagagem intelectual - “aceita” o que tem pois quase não tem nada.
Transfiguração étnica: nascem, transformam e morrem.
Biótica: humanos morrem com outras forças vivas. Nativos morrem em contato com outros povos - doenças.
Ecológica: seres vivos coexistindo afetam até a forma viva. Novos animais no Brasil leva a destruição da Amazônia para a ocupação de gado.
Economia: converte população em mão de obra forçada.
Psicocultural: acabam com populações. Tiram o desejo de viver por conta do trabalho. Período de escravidão houve muitos suicídios pela população negra que não aguentava a forma como viviam.
Apesar de tudo, o povo negro e indígena mantém a cultura.
Uma nova Roma: surge uma santa que tem relações sexuais desde a Roma antiga, Iemanjá. Onde o fiel pede parceiros românticos, relações de afeto.
Brasil tem uma das culturas mais importantes do ocidente, apesar de ser lavada em sangue negro, possui criatividade e esperança. Absorve menos europeridades, ensina o mudo a viver mais feliz.
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A ciência no poder do Brasil atual.
Bertrand Russell: história da filosofia ocidental. A filosofia moderna: da renascença até hume. Cap 1 - Característica geral e complementos pessoais. O texto apresenta a elucidação do período histórico chamado moderno, para isso se utiliza de estruturas do pensamento filosófico para mapear esse tempo histórico, ao mesmo tempo se aproximando do pensamento sociológico e historiográfico. Para descrever esse momento histórico e levar o leitor a perceber as diferenças com o período medieval, os conceitos para se basear nesse processo crítico da humanidade é pensar a autoridade da ciência e da igreja. O autor reforça o avanço do controle do Estado cada vez menos atrelado ao núcleo clerical. Surgimento de uma cultura de cidade proveniente desse processo. Os reis São substituídos por democratas ou tiranos e a abertura para o pensamento filosófico não atrelado ao Estado. Na idade média a igreja era um totem para os filósofos. O importante é entender a manutenção do poder até o século XV pela aristocracia feudal. Esse cenário histórico é substituído pelo rei e mercadores ricos até as revoluções Americana e francesa organizar o conceito de democracia através da força da polis, ou do avanço cultural que o poder estava sujeito nessa conjuntura. A ideia de democracia partia da propriedade privada, antagônico ao socialismo que adquire poder governamental em 1917. A expectativa é que uma nova forma de poder promover uma outra forma de cultura, como poder e as relações sempre mantiveram um aspecto liberal depois da revolução Francesa, o comércio enquanto instituição se dissipa em outras visões que não associam o Estado ao comércio ou a cultura. O Marcos científico capaz de promover o pensamento filosófico enquanto cultura no eixo ideal científico e o clerical como a manifestação de tradicionalistas é a publicação de Copérnico em 1543 aperfeiçoada por Kleber e Galileu. Estendeu a mentalidade na autoridade científica conforme o povo ainda se deparava com as indagações dos dogmas. O discurso científico estava relacionado ao poder, enquanto a palavra da igreja ainda era mantida em pronunciamentos de verdade de acordo com os ideais clericais. A ciência estava coexistindo com sistemas religiosos de compreensão da razão, moral e da história humana. e desde o princípio autoridade da ciência se pronuncia que o cientificamente verificado seria um ponto distinto num cenário de crenças. E que seus métodos e procedimentos alteram a ideia do eterno do, do sagrado, pelo fato de poder ser tanto uma teoria como meio de alteração da natureza. A compreensão do mundo é recurso da ciência teórica, enquanto a prática é uma tentativa de modificar o mundo. A ciência teórica no pensamento dos homens por motivos bélicos e de produção capital quase que não se encontra ativa na época moderna, assim se a prática inicia um processo de modificação do pensamento filosófico humano. O paradoxal, ao meu ver, é como a própria filosofia perde espaço para a ciência prática, e a produção filosófica nessa conjuntura adquire o retrógrado do clerical, sendo um dos seus maiores exponentes Maquiavel, como já viu uma força comunista no período moderno, os filósofos também se armaram com a sua produção de conhecimento a contraposição do bélico, e maneiras menos eficientes e mais desafiadoras de lidar com o mundo material e sua complexidade de Estado. o avanço da ciência prática é o ponto de que a humanidade se depara filosoficamente por não poder dar com o poder dessa inteligência, e que todo o acúmulo de conhecimentos ancestrais, tribais, religiosos, tradicionais, sistemas de pensamento filosófico que compreende a atualidade da modificação da ciência no mundo, mas abandona outros tipos de textualidade científica, a ciência teórica, como o modelo de experimentações sobre a humanidade por trás do avanço do que para o humano é evoluir, tradicionalistas é perder o controle do poder humano diante de suas transformações e tecnologias.
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【家宅捜査】三浦瑠麗さんの夫の会社のオフィス【画像】
国際政治学者の三浦瑠麗さんの夫の三浦清志さんが社長の投資会社『TRIBAY CAPITAL』のオフィスです。 Googleマップなどからまとめました。 このビルの1階をオフィスにしているようです。 https://www.general-design.net/projects/o6.html このビルは東京都千代田区永田町に存在しています。 三浦瑠麗さんのコンサル会社もこのビルの1階を住所にしていました。 この会社は10億円投資詐欺トラブルで自宅同様、東京地検特捜部��家宅捜査をされています。 【家宅捜査】三浦瑠麗さんの超高級マンション自宅【画像】 【家宅捜査】三浦瑠麗さんの超高級マンション自宅【画像】 【国際政治学者】三浦瑠麗さんの軽井沢の別荘【画像】 【国際政治学者】三浦瑠麗さんの軽井沢の別荘【画像】
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Assistir Filme Druidas Online fácil
Assistir Filme Druidas Online Fácil é só aqui: https://filmesonlinefacil.com/filme/druidas/
Druidas - Filmes Online Fácil
No ano 60 B.C. Um grupo de druidas, incluindo o arco-druida guttuart (max von sydow), testemunham a passagem de um cometa e interprete como o sinal da vinda de um rei para o seu país Gália, que não teve um rei por muito tempo . Guttuart vai a Gergovia, a capital da tribo Arvenes, para participar de uma reunião de chefes tribais gálicos. O jovem garoto Vercingetorix, junto com seu amigo a jovem Eponia, esgueirar-se em uma grande caverna, onde Celtill, pai e chefe de Vercingetorix dos Arvenes, hospeda a reunião de chefes com a intenção de proclamar a si mesmo rei de todos os gaules. Quando Celill mostra a coroa uma vez usada pelos antigos reis da Gália, uma flecha de dois espiões romanos (vestidos como gaules) atingam celtell nas costas.
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Zeladores de Voduns do Benin ao Maranhão > Márcio Vasconcelos
Imagem Agboce Su Hun Nexo - Ouidah
O antropólogo carioca Sergio Ferretti (1937-2018), professor da Universidade Federal do Maranhão e especializado no estudo das religiões afro-brasileiras, conta que a partir da década de 1930 começaram a chegar no Maranhão e Pará, pesquisadores a estudar e levantar documentos sobre a religião e o nome vodun que, até então, eram pouco conhecidos no Brasil. Um dos primeiros foi o paulistano Mário de Andrade (1893-1945), poeta e historiador da arte, nome marcante do nosso Modernismo, que coordenou a Missão de Pesquisas Folclóricas, que esteve nestes dois estados em 1938 e documentou os cânticos do culto do Tambor de Mina.
Cerca de 80 anos depois, o fotógrafo maranhense Márcio Vasconcelos, autor de livros essenciais como Visões de um poema sujo ( Ed.Vento Leste, 2017) [ leia aqui review https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/156084897811/m%C3%A1rcio-vasconcelos-vis%C3%B5es-de-um-poema-sujo ] publica Zeladores de Voduns do Benin ao Maranhão ( Editora Pitombas, 2016), com retratos feitos no Maranhão e no Benin, na África Ocidental, onde esteve em companhia de Hippolyte Brice Sogbossi, antropólogo e professor da Universidade Federal de Sergipe, nascido em Porto Novo, capital deste país.
imagem: Mãe Elzita, São Luís
O projeto de Vasconcelos teve início em 2008, após ganhar um edital da Secretaria de Cultura do Maranhão, cuja ideia era realizar uma pesquisa e documentação fotográfica da atual situação de terreiros e seus respectivos chefes no Benin e no Maranhão. Foram entrevistados e fotografados personagens cuja importância era reconhecida no cenário do culto aos voduns, traçando um paralelo entre os sacerdotes africanos e os chefes dos Terreiros do Tambores de Mina, no Maranhão. Além dos retratos, textos escritos por Sogbossi, Ferretti e pelo historiador maranhense Bruno Azevêdo, editor do livro.
O nome Tambor é devido a importância deste instrumento nos rituais do culto. A palavra Mina é uma referência que remonta ao século XV, ao "negro-mina", oriundo de Elmina, localizada em Ghana, no Golfo da Guiné, costa ocidental africana. Segundo Mundicarmo Ferretti, antropóloga e ex-professora da Universidade Federal do Maranhão ( viúva de Sergio Ferretti) " Não se pode falar em religião afro-brasileira do Maranhão sem falar em Tambor de Mina e nos dois terreiros mais antigos dessa denominação religiosa, localizados no bairro de São Pantaleão (Centro): a Casa das Minas - Jeje, consagrada ao vodun Zomadonu, e a Casa de Nagô, consagrada ao orixá Xangô, abertas em meados do século passado por africanos.
imagem: Daá Dagbo Avimadjenon - Gidah-Benin
Com poucas referências na fotografia brasileira, além das chamadas imagens das festas populares do país, que raramente aprofundam o tema, o livro de Vasconcelos estabelece um raro registro etnográfico no país conectado à arte. Como referência podemos lembrar do francês Pierre Verger (1902-1996), um dos precursores no meio a associar estas duas importantes questões culturais, com seu livro Notas sobre o culto dos Orixás e Voduns: na Bahia de todos os Santos, no Brasil, e na Antiga Costa dos Escravos, na África, publicado originalmente em 1990, e reeditado pela Fundação Pierre Verger em 2019 e também em em Orixás Deuses Iorubás na África e no Novo Mundo de 1981 e republicado em 2018 [ Leia aqui review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/176271743256/orix%C3%A1s-deuses-iorub%C3%A1s-na-%C3%A1frica-e-no-novo-mundo ].
Em 2009, no Benin, antigo Dahomé, Márcio Vasconcelos visitou as cidades de Abomey, Allada e Ouidah, Cotonou, Calavi e Porto Novo. No Maranhão, o fotógrafo esteve na capital São Luís e em cidades do interior como Codó, Arari, Vargem Grande, Cururupu, Matinha, Penalva, Santa Inês e São Simão, fotografando por alguns meses.
Imagem: Pai Euclides Talabyan- São Luís
Embora os trajes africanos com uma padronagem multicolorida ( na tradição de cada uma de suas casas) contrastem com as vestimentas mais monocromáticas dos brasileiros, a cor da pele negra e os cenários alinham-se perfeitamente pela iluminação uniforme empreendida, preenchendo as páginas com tons barrocos, característicos do autor, dando uma sensação clara e harmônica de continuidade e proximidade entre as duas culturas, ainda que as alegorias africanas, sejam mínimas e as do Maranhão mais apinhadas.
Falar de vodun, diz Hippolyte Sogbossi, é falar de um processo religioso milenar, que sem dúvida deixou marcas profundas no confronto das civilizações do mundo, um processo de diversas religiões, com diferentes modos de viver e de consciência social. A palavra vodun tem origem africana, mais precisamente de adja-ewé-fon, que se estende da atual República de Ghana à República do Benin, passando por Togo, na África Ocidental. "O papel da natureza é de primorosa importância" diz o antropólogo. "Forças imanentes a esta são cultuadas no sentido de dar equilíbrio ao mundo entendido como inteligível a partir da água, do ar, do fogo e da terra".
Imagem: Glokukosu Naeton - Ouidah
As imagens de Márcio Vasconcelos, para um não "iniciado" como foi Pierre Verger, um Fatumbi, que em iorubá significa algo como "Ifá me trouxe de volta ao mundo", título que ganhou em 1953 quando esteve no antigo Dahomé, cumprem um papel fundamental para compreendermos que nossa cultura brasileira é uma continuidade da africana. Embora a ideia seja evidente, para quem se interessou minimamente pela diáspora negra, os textos que acompanham a edição constituem-se em uma mínima introdução. É complexa no entendimento- mas didática em seu discurso-devido a amplitude de suas narrativas míticas e religiosas.
O fotógrafo não é um iniciado, mas sim, um frequentador assíduo dos terreiros. Ele conta: "As vezes passo a noite toda em um ritual, mas não faço nenhuma fotografia, mas fico totalmente imerso nos sons dos batuques dos tambores, nas doutrinas e no bailado." A cumplicidade entre ele e seus retratos é notável pelos olhares dos sacerdotes, fruto de uma longa trajetória embrenhando-se de corpo e alma na cultura vernacular do Maranhão. As suas refinadas fotografias deixam claro seu respeito a quem fotografa, o que se consagra no verdadeiro caráter documental, distante de ensaios passageiros.
imagem: Irene Moreira, Codó
O editor e historiador Bruno Azevêdo, em seu prefácio explica que para os envolvidos com a Mina no Maranhão, o nome Nã Agotimé é sinônimo de magia e encantaria africana. Vem dos cultos aos voduns da família real de Dahomé, de tempos ancestrais de guerras tribais em busca de poder na antiga África. Reinavam Agongolo e a rainha Agotimé e seus dois filhos, o primeiro de seu casamento anterior. Seu desejo era que o segundo o sucedesse. No entanto, ao morrer, o primeiro toma o reino espalhando crueldade e tirania, narra Azevêdo. Agotimé era conhecida por contar histórias ancestrais e portadora dos segredos do culto Xelegbatá, motivo pelo qual o novo rei a isolou, acusada de feitiçaria, posteriormente a despachando para o Brasil nos porões imundos de um navio negreiro, iniciando um dos elos entre os dois países.
Seu sofrimento físico, conta o historiador, era oposto ao seu espírito liberto, e fez com que um cortejo a seguisse, para cumprir o seu vodun: atravessar o oceano e fazer renascer em outras terras o culto a Xelegbatá, inspirada nas danças dos povos Djeje e nos cultos aos voduns. No seu encontro com os orixás, a "Rainha Escrava" soube que sua gente era chamada de Negro-Minas e tinham sido levados para São Luís do Maranhão, onde esperavam um sinal de seus ancestrais. Voltou a ser rainha e sob orientação de seu vodun fundou na cidade a Casa das Minas, em meados do século XIX.
imagem: Nan Xwèdehum Agaja, em Abomei, Benin
É claro que além dos meandros dessa curta narrativa, a história ainda se faz muito longa, muito menos os belos retratos deste livro resumem estes admiráveis relatos, mas são sobre eles que gerações atravessam empenhadas em seus cultos, mesmo que toda adversidade contemporânea encontrada pelas etnias negras, infelizmente, ainda persista neste país. No entanto Zeladores de Voduns do Benin ao Maranhão é um estímulo para mantermos a mente aberta ao mundo, principalmente nestes tempos bicudos de intolerância.
O trabalho de Márcio Vasconcelos recebeu o apoio do Edital de apoio à produção cultural da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão de 2008; conquistou o primeiro lugar do Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo de Santos Neves (CADON) de 2010, apoiado pela Fundação Cultural Palmares, ligada então ao Ministério da Cultura, extinto depois de 33 anos pelo atual governo. As imagens foram também expostas no Museu Afro Brasil de São Paulo no mesmo ano. A concepção do projeto é do fotógrafo e o design do livro de Maurício Vasconcelos, com impressão em papel Couché na gráfica Santa Marta, de João Pessoa, Paraíba.
imagem: Mãe Mundica Estrela
Imagens © Márcio Vasconcelos Texto © Juan Esteves
Leia aqui livros afins:
Kilombo (Burn Books, 2019) de Maria Daniel Balcazar
https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/632965192232337408/kilombo-maria-daniel-balcazar
Mashallah (Ed.Id 2019) de Gabriela Vivacqua
https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/612776940503498752/mashallah-%C3%A9-um-voc%C3%A1bulo-de-origem-%C3%A1rabe-uma
Água ( E.Vento Leste 2020) de Érico Hiller
https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/641397425220861952/%C3%A9rico-hiller-fot%C3%B3grafo-mineiro-radicado-em-s%C3%A3o
* nestes tempos bicudos de pandemia e irresponsabilidade política com a saúde e a cultura vamos apoiar artistas, pesquisadores, editoras, gráficas e toda nossa cultura. A contribuição deles é essencial para além da nossa existência e conforto doméstico nesta quarentena *
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Talibã paquistanês pede trégua por tempo indeterminado com Islamabad
Talibã paquistanês pede trégua por tempo indeterminado com Islamabad
Talibã paquistanês pede trégua por tempo indeterminado com Islamabad Os Talibãs paquistaneses declararam um cessar-fogo indefinido com Islamabad. O anúncio ocorreu durante as conversações em Cabul entre os terroristas e os anciãos tribais paquistaneses. A reunião na capital afegã está sendo sediada pelo governo provisório do Talibã. Um porta-voz do Talibã paquistanês disse, em uma declaração, na…
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Sob ameaça do Talibã, ciclistas afegãs queimam suas histórias
Com o retorno ao poder do grupo fundamentalista Talibã, 20 anos após a invasão americana do Afeganistão, mulheres ciclistas eliminaram todos seus registros neste esporte. Temendo as severas punições da sharia (lei religiosa), entre elas a morte por apedrejamento, as ciclistas queimaram fotografias, diplomas, troféus e todo tipo de equipamentos de ciclismo tão logo as Forças dos Estados Unidos se retiraram do país, há menos de um mês.
A brutal tomada da capital Cabul pelos combatentes talibãs, em 15 de agosto, e o bloqueio ao aeroporto internacional, colocou ciclistas e outros atletas, assim como músicos e artistas que não se encaixam nas doutrinas da sharia, em situação de vulnerabilidade. Queimar seu passado e se submeter ao regime é a única opção aos que não conseguiram embarcar na caótica retirada americana.
“O ciclismo acabou no Afeganistão”, lamenta um membro da Federação Afegã de Ciclismo. Para ele, a proibição de mulheres no esporte e as restrições aos homens —o Talibã proibiu o uso de roupas justas e shorts por qualquer indivíduo— impede o futuro do esporte no país.
A ativista americana Shannon Galpin, que trabalha há mais de uma década com apoio humanitário às ciclistas afegãs —entre outras ações, Shannon conseguiu patrocínios ao time nacional de ciclistas afegãs e produziu o documentário “Afghan Cycles”—, lamenta a atual situação: “são as primeiras mulheres na história desse país a usar bicicletas por esporte e reivindicar seu espaço público. Hoje, essas jovens não podem mais se identificar como ciclistas ou atletas, do contrário tornam-se alvos do regime Talibã.”
Os registros de barbáries contra o povo afegão são seculares. A história descreve os primeiros morticínios ideológicos contra tribos afegãs no século 13, por grupos mongóis guiados pelo imperador Gengis Khan. “De forma infame, Gengis Khan deixou para trás pirâmides de cabeças humanas nas suas conquistas pelo Afeganistão”, descreveu a antropóloga afegã Amineh Ahmed em artigo para o periódico “Cambridge Journal of Anthropology”. Desde então, as atrocidades contra esse povo nunca mais cessaram.
Na Idade Moderna, as disputas sangrentas pelo território passaram pelas mãos de diversos líderes tribais em diferentes guerras, quase sempre financiadas por interesses estrangeiros —Inglaterra, Rússia (e também União Soviética), China, Paquistão, Iran e Arábia Saudita guardam suas culpas. Estados Unidos, última nação a abandonar sua guerra por lá, invadiu o Afeganistão em 2001 à procura do terrorista Osama Bin Laden —líder do grupo Al Qaeda, escondido ali pelo primeiro regime do então recém criado grupo Talibã— logo após os atentados de 11 de setembro.
Por 20 anos, e pelos governos de quatro presidentes (George W. Bush, Barack Obama, Donald Trump e Joe Biden), os EUA tentaram implantar a democracia e afastar líderes extremistas daquele país. Em meio a uma mixórdia política e muita corrupção, o regime democrático levou ao país grandes mudanças de comportamento, em especial para as mulheres. A desobrigação do uso da burca foi seguida por uma série de liberdades, antes banidas pelo extremismo islâmico do Talibã. O acesso à educação, às artes e ao esporte foi novidade para muitas gerações de afegãs e a única realidade para as gerações mais recentes, nascidas no período de ocupação americana. Tudo isso acabou num estalo.
“O sonho acabou. Voltamos 20 anos ao passado. Como mulher, não tenho o direito de sair de casa, de estudar ou de trabalhar. As mulheres hoje são obrigadas a se manter trancafiadas em casa. Pedalar é ilegal no regime Talibã”, disse uma ciclista que começou a pedalar em 2018 e já fazia parte da seleção afegã de ciclismo.
Outra ciclista, iniciada profissionalmente no esporte há 2 anos, disse: “o ciclismo teve diversos efeitos no meu estilo de vida. Melhorou meu corpo, minha alma e meu conhecimento.” O seu maior sonho, até a retomada do Talibã, era competir as Olimpíadas de Paris em 2024.
Galpin relata que as ciclistas que conseguiram escapar junto com a retirada americana deixaram tudo para trás, levaram apenas uma pequena bolsa de mão. “As que ficaram foram obrigadas a destruir todo seu histórico no esporte”.
COMO AJUDAR
As afegãs destacadas nesse texto —e que tiveram suas identidades preservadas por questões de segurança— como também todas as ciclistas daquele país, podem ser beneficiadas por projetos de auxílio humanitário, como o anunciado pela ativista Shannon Galpin, o “Evacuação das Mulheres Ciclistas Afegãs”.
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Financeirização na Gênese do Capitalismo
Pode se afirmar, como faz o verbete sobre “banco” na Wikipedia, a maior enciclopédia de todos os tempos, o surgimento das operações bancárias ter sido simultâneo ao surgimento da moeda? Argumenta este ter logo criado a necessidade de instituições para a depositar em segurança.
No entanto, a evolução da moeda começa a ser narrada a partir de inovações básicas ocorridas por volta de 2000 a.C. Originalmente, o dinheiro era uma forma de recebimento, representando grãos estocados em celeiros de templos na Suméria, na Mesopotâmia, então o Antigo Egito.
Esse primeiro estágio da moeda, no qual metais eram usados para representar reserva de valor e símbolos para representar mercadorias, formou a base do comércio no Crescente Fértil por mais de 1500 anos. O colapso do sistema comercial do Oriente Próximo, supostamente, teria falhado por se dar em uma Era na qual não havia nenhum lugar onde fosse seguro estocar o valor de reserva.
O valor de um meio circulante poderia ser reconhecido se houvessem forças defensoras daquela reserva. O comércio via troca de mercadorias por moeda, em lugar do escambo direto, poderia alcançar o máximo de credibilidade com o uso da força militar do Estado.
O termo “Idade do Bronze” deriva das “Idades do Homem”, as fases da existência humana na Terra segundo a Mitologia grega. Destes, a Idade de Ouro e a Idade da Prata são classificadas pelos historiadores modernos como míticas, mas a Idade do Bronze, bem como a Idade do Ferro, ambas são pertinentes ao conhecimento histórico.
Todo o período é caracterizado pela adoção plena do bronze (liga metálica resultante da mistura de cobre com estanho), em muitas regiões, embora o local e o período da introdução e desenvolvimento da tecnologia do bronze não sejam universalmente síncronos. A tecnologia humana para elaboração do bronze requer um conjunto de técnicas de produção. Relaciona-se a Idade do Bronze com um período de uso intenso de metais e de redes de desenvolvimento do comércio.
No Antigo Egito, a Idade de Bronze começa, no período dinástico dos faraós, em 3150 a.C. Seu fim ocorreu entre 1300-700 a.C. A recuperação do comércio fenício nos séculos IX e X a.C. teria propiciado um retorno à prosperidade com o surgimento da cunhagem real primeiro por Creso, rei da Lídia, e subsequentemente pelos gregos e persas.
Na África, muitas formas de reserva de valor foram usadas, como grânulos, lingotes, marfim, várias formas de armas, gado, a moeda manilla, ocre e outros óxidos da terra. Os anéis de manilla da África Ocidental foram uma das moedas usadas a partir do século XI em diante para comprar e vender escravos. Em muitos lugares diferentes, formas tribais de escambo ou trocas cooperativas a prazo ainda existem.
Os cristãos afirmam no Evangelho estar a condenação de Jesus aos emprestadores de dinheiro. Em seu tempo, havia essa atividade “bancária”? O nome “banco” nasce da designação do assento da mesa onde eram trocadas as moedas por banqueiros judeus de Florença na época do Renascimento. Em 1406, foi criado aquele considerado o primeiro banco moderno: o Banco di San Giorgio, em Gênova.
Se uma boa vida espiritual e uma vida em busca de bons negócios com base em dinheiro são inconciliáveis, a narrativa bíblica de Jesus ter ficado furioso ao ter visto mercadores e banqueiros negociando no pátio do templo em Jerusalém é edificante. É uma postura influente em 1400 anos da Era Cristã, mas é anacrônica.
Anacronismo consiste em erro cronológico, quando determinados conceitos, objetos, pensamentos, costumes ou eventos são usados para retratar uma época diferente daquela à qual, de fato, são pertinentes. Ele é caracterizado pelo desalinhamento e falta de correspondência entre as particularidades das diferentes épocas, quando fatores próprios de cada tempo são, erroneamente, misturados em uma mesma narrativa.
O ataque cristão contra a imoralidade do dinheiro influencia toda a Idade das Trevas. Esta é uma periodização histórica de modo a enfatizar as deteriorações demográfica, cultural e econômica, ocorridas na Europa, em consequência do declínio do Império Romano do Ocidente.
O rótulo Idade das Trevas emprega o tradicional embate visual luz-versus-escuridão para contrastar a “escuridão” deste período com os períodos anteriores e posteriores de “luz”. O Renascimento, nos séculos XIV-XVI, substitui o teocentrismo pelo antropocentrismo e dele surgem o racionalismo, o experimentalismo, o individualismo.
Esse iluminismo foi um movimento filosófico e intelectual acontecido entre os séculos XVII e XVIII na Europa. Os pensadores iluministas defendiam as liberdades individuais e o uso da razão para validar o conhecimento. Também chamado de “Século das Luzes”, o movimento iluminista representa a ruptura com o saber eclesiástico, isto é, do domínio exercido pela Igreja Católica sobre o conhecimento. Dá lugar ao saber científico, adquirido por meio da racionalidade. O liberalismo se digladia com o mercantilismo.
Antes há uma relativa escassez de registros históricos e outros escritos, pelo menos para algumas áreas da Europa, tornando a “Era das Trevas”, assim, obscura para os historiadores. O termo deriva do Latim saeculum obscurum, originalmente aplicado em 1602, em referência a essa época regressiva entre os séculos V e IX.
Uma questão-chave para a historiadores pesquisadores do “as if” (“como se” ou “como fosse”) é se o cristianismo medieval teria sido muito influente para o atraso do capitalismo financeiro durante séculos. Somente em Veneza, no ano de 1450, um frade franciscano publicou o primeiro livro sobre Contabilidade: “Summa de Arithmetica”. Esta teria sido uma importante invenção propriamente capitalista ao ser capaz de sistematizar a ideia e planejar a alavancagem financeira.
Bancos emprestadores serviriam de grandes alavancas tanto para o lucro privado, quanto para a arrecadação fiscal. A contabilização do lucro, depois de descontadas as despesas financeiras com pagamento de juros, em relação ao patrimônio total, isto é, o patrimônio líquido mais os passivos de terceiros, indicaria se ele seria superior à rentabilidade patrimonial original sem o uso capital de terceiros. Essa ideia-chave estaria presente desde os primórdios do capitalismo.
Em termos de custo fiscal e orçamentos governamentais, bancos públicos podem “fazer mais por menos”. São muitas vezes mais, se comparar o valor em dinheiro necessário para executar diretamente políticas públicas com a mesma quantidade de recursos capitalizados nesses bancos para fazer empréstimos indiretos e tomar depósitos para a multiplicação monetária. O Capitalismo de Estado da China soube usar muito bem esse mecanismo para seu grande desenvolvimento recente. O Capitalismo de Mercado sofre o pudor evangélico em torno da necessidade de parcimônia virtuosa prévia ao crédito.
Lidar bem com dinheiro não depende de fé, mas sim de acreditar ele não ser nem castigo nem recompensa divinos. É ciência aprendida com paciência. Conceder crédito em dinheiro significa o credor confiar no projeto do devedor ser capaz de o reembolsar, pagando-lhe o custo de oportunidade de usar o dinheiro em seu lugar.
O nascimento da sociedade por ações se deu durante a revolução financeira na Holanda, um século antes da revolução industrial inglesa, ocorrida no século XVIII. Ela partiu de uma ideia-chave do capitalismo: usar dinheiro de outras pessoas em benefício do próprio empreendimento. Conseguir associados propicia um ganho ao fundador. Ele condiciona a manutenção de sua gestão ao conceder participação acionária, tendo como contrapartida a divisão de lucros ou eventuais prejuízos.
Esta alavancagem financeira com capitalização prévia condiciona a ocorrer com dívida. No caso de tomada de empréstimos, para aumentar a rentabilidade patrimonial do capital próprio com o uso de capital de terceiros para o propósito de elevação da escala do negócio, o devedor assume o risco de a rentabilidade esperada não se confirmar e ficar abaixo dos juros do crédito contratado. Para compensar o risco da inadimplência, o credor solicita, em geral, uma garantia patrimonial como colateral do empréstimo.
Essa ideia de multiplicação monetária e da renda substitui a ideia anacrônica anterior à existência de um sistema bancário com sua rede de agências, inclusive virtuais ou digitais: via parcimônia (ou poupança) colocar somente o rendimento excedente de volta para o próprio negócio. O autofinanciamento não permite o ganho de escala necessário e o dinamismo econômico possível com o uso de financiamentos bancários.
A conquista das Américas foi a expropriação da riqueza metálica existente e a exploração do comércio de escravos para estes criarem riqueza agrícola nova em benefício de seus senhores de origem europeia. O crédito, seja de origem privada dos mercadores, seja de origem monárquica, foi decisivo para todas essas empreitadas criadoras do capitalismo. Relacionou credores e empreendedores motivados por ganhar mais dinheiro e dispostos a compartilhar parte da maior rentabilidade. Os conquistadores tinham as iniciativas particulares de usarem tecnologias de navegação e outros conhecimentos para a colonização, mas antes disso necessitavam se endividar.
Publicado originalmente em:
https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia-Politica/Financeirizacao-na-Genese-do-Capitalismo/7/46641
Financeirização na Gênese do Capitalismo publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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Ele foi um grande incentivo para a esperança da África Oriental Nobel da Paz O Prêmio Nobel da Paz é considerado o prêmio político de maior prestígio no mundo e consiste em 9 milhões de coroas suecas (cerca de 3,7 milhões reais). No ano passado, o médico congolês, Denis Mukwege, e a ativista iraquiana de direitos humanos, Nadia Murad, receberam o Prêmio Nobel por sua luta contra a violência sexual como arma de guerra. Ao contrário dos outros prêmios Nobel, o Prêmio Nobel da Paz não é concedido em Estocolmo, mas em Oslo. Lá, ele será apresentado em 10 de dezembro, no aniversário de Alfred Nobel, iniciador do prêmio. A eleição é da responsabilidade de um júri nomeado pelo Parlamento norueguês. “Abiy Ahmed foi premiado como o vencedor deste ano por seus esforços pela paz e cooperação internacional. E, em particular, sua iniciativa de resolver o conflito de fronteira com o país vizinho Eritreia”, disse Berit Reiss-Andersen, presidente do Comitê Nobel. Abiy Ahmed O que o jovem primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, conseguiu no ano passado, não foi apenas especial, mas também muito corajoso. Ele sobreviveu a uma tentativa de golpe e a uma granada de mão lançada contra ele. Ele também pôs fim à inimizade debilitante entre a Etiópia e a Eritreia, dois países que por 20 anos vivem em conflitos e guerras. Abiy Ahmed quebrou esse relacionamento negativo. Em nome da Etiópia, o primeiro-ministro desistiu de reivindicações controversas de território e viajou pessoalmente à Eritreia para selar uma nova amizade com o presidente Isayas Afwerki. Ambos os países se beneficiaram. Ele salvou vidas humanas em constantes conflitos fronteiriços e uma enorme quantidade de dinheiro que poderia ser gasta no desenvolvimento econômico, e não na defesa. Mediador Isso foi amplamente feito fora dos holofotes internacionais, longe dos principais campos de batalha como Síria, Iêmen ou Afeganistão. Abiy Ahmed já foi elogiado por seu trabalho internacional e agora está recebendo os créditos formais, na forma do Prêmio Nobel da Paz que, segundo muitos, ele merece. Por causa de sua fama, ele também pôde desempenhar um papel este ano como mediador da crise no Sudão. Esse país parecia estar caminhando para uma guerra civil, depois que o ditador Omar al-Bashir foi forçado a renunciar. As iniciativas de paz de Abiy também tiveram consequências na Eritreia. Esse país consideraria reformar o controverso e eterno serviço militar. Para muitos requerentes de asilo da Eritreia, o serviço militar obrigatório é um dos principais argumento para fugir do país. Os homens da Eritreia recebem treinamento militar de seis meses e podem ser empregados por toda a vida. Porém, recebendo um salário desumano; que é comparado ao trabalho escravo a serviço dos que estão no poder. Abril de 2018 Em abril de 2018, Abiy se tornou primeiro-ministro e foi o primeiro da tribo Oromo nessa posição. A tribo Oromo, o maior grupo populacional da Etiópia, sente-se politicamente em desvantagem e não é ouvido na capital Adis Abeba. Outra tribo, os Tigreemen, costumava ter o poder em mãos. Como primeiro-ministro, Abiy fez a Etiópia passar por transformações; prisioneiros políticos foram libertados, grupos de oposição foram removidos da lista de terrorismo, foi anunciada a venda de ações de algumas empresas do governo, a polícia não era mais autorizada a torturar, havia uma certa liberdade de imprensa e o primeiro-ministro começou a sério conversas com a oposição. Ele também se concentrou em reformas ambiciosas da justiça. Além disso, ele também iniciou um grande projeto para plantar 1 milhão de árvores no deserto. O grande Herói Mas nem todo mundo vê Abiy como o grande herói. Daniel Berhane, um conhecido blogueiro na capital da Etiópia, Addis Abeba, vê o primeiro-ministro como um homem bastante egocêntrico e peculiar, que procura algumas coisas para obter uma boa impressão do Ocidente. Outros acreditam que Abiy deseja seguir bons caminhos, mas terá que percorrer um longo caminho antes que a Etiópia se torne um país mais democrático e próspero. Longo caminho A paz com os países vizinhos não deve esconder o fato de que ainda há muito a ser feito internamente. Devido a conflitos domésticos, 3 milhões de pessoas ainda estão fugindo na Etiópia. Na Etiópia, ainda há vários tipos de opressão e muitos conflitos internos. A opressão islâmica é o maior, mas também há a paranoia ditatorial e o antagonismo étnico entre as diferentes etnias presentes no país. Uma das principais guerras tribais é no Sul, onde, segundo o Escritório de Assistência de Emergência da ONU, OCHA, 1 milhão de pessoas está fugindo da crescente violência étnica nas regiões de Gedeo e Guji Ocidental. Atualmente, muitas dessas pessoas vivem amontoadas em escolas, igrejas ou instituições públicas. Eles quase não têm comida, nem roupas para o frio. E esta crise não recebe nenhuma atenção da comunidade internacional. A perseguição aos cristãos Segundo a organização Portas Abertas, a Etiópia é um dos primeiros países cristãos do mundo. E apesar da Etiópia ser um país de maioria cristã, o islamismo radical está crescendo nos níveis local, regional e nacional. Principalmente em áreas rurais, onde os muçulmanos são a maioria, cristãos ex-muçulmanos são marginalizados e têm os direitos familiares negados, como herança e custódia dos filhos. No que diz respeito à paranoia ditatorial, o Portas Abertas informou que nos últimos anos, o governo tem se tornado mais autoritário e restringido os direitos da sociedade civil e de instituições religiosas. O governo também tem incentivado ressentimento em relação ao cristianismo entre alguns grupos étnicos. Algumas tribos exigem que os cristãos participem de confrontos tribais e sofram retaliação caso se neguem a fazê-lo – e assim se manifesta o antagonismo étnico. A Opressão islâmica A opressão islâmica parte de líderes muçulmanos, através de sermões e aprovação de discriminação contra cristãos. Relatos dão conta de que alguns líderes islâmicos estão envolvidos em incitar a violência contra cristãos. Todas as comunidades cristãs do país enfrentam perseguição, o que varia são as fontes e os níveis em que ela se apresenta. Por isso, a Etiópia, que ocupa a 28ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2019, ainda está longe de ser um país livre e um exemplo para a humanidade. O fato de Abiy Ahmed ter sido premiado com o Nobel da Paz deste ano, por seus esforços pela paz e cooperação internacional, poderá ser utilizado como uma oportunidade para que um diálogo, sobre a perseguição aos cristãos etíopes, seja aberto entre a comunidade internacional e o primeiro-ministro etíope. Caminhoneiros se preparam para greve geral contra possível decisão do STF Lula e Dilma aderem ao Grupo de Puebla Mourão pode decretar emergência ambiental por óleo no Nordeste Chineses mostram interesse em etanol brasileiro e setor pode viver um ‘boom’ com Bolsonaro Chefão do tráfico venezuelano visita Lula na prisão Comentários Recomendamos para você..Igreja Sueca anuncia Greta Thunberg como ‘Sucessora’ de Jesus CristoO Povo venezuelano e o mundo preparam-se para derrubar MaduroCelso Amorim, ex-ministro da defesa, age como traidor e instiga o ódio do Mundo Contra BolsonaroTemer diz que convidou Bolsonaro para viagens internacionais antes da posseTOPICOS RELACIONADOS:MUNDO NBO CLICK TO COMMENTMais em MUNDO MUNDOMC Gui faz bullying com criança que passa por quimioterapia durante ida à DisneyBY NBO22/10/2019O cantor MC Gui está sofrendo as consequências por ter feito bullying com uma criança na... 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Rael lança primeira música do seu próximo trabalho “Flor de Aruanda”
Nova matéria públicada em https://www.vidaloka.net/rael-lanca-primeira-musica-do-seu-proximo-trabalho-flor-de-aruanda
Rael lança primeira música do seu próximo trabalho “Flor de Aruanda”
Luanda foi uma das cidades africanas que mais enviou escravos para o Brasil, tornando-se a última lembrança de liberdade para eles. Com o tempo e com a influência da língua dos brancos, a capital angolana acabou ganhando a pronúncia de Aruanda e a conotação de paraíso para as religiões de raiz afro – a morada dos orixás e onde se encontra o necessário para a evolução do espírito.
Esse contexto histórico e essa versão sobre o surgimento de Aruanda foram os pontos de partida para Rael compor “Flor de Aruanda”, primeira música que foi liberada, na última sexta-feira (22), do seu próximo trabalho, previsto para este primeiro semestre de 2019.
“Flor de Aruanda” conta com produção do próprio cantor e compositor e distribuição da gravadora LAB Fantasma em parceria com a Sony Music, a nova canção marca uma mudança no seu processo criativo, em que ele concebe a obra do começo ao fim, pensando na parte instrumental e na estrutura, para depois compor a letra em cima do que foi criado. O DNA da faixa, contudo, mantém a identidade de Rael, que dá contornos pop ao mix de rap com reggae. O artista ainda convidou Rafael Tudesco e Bruno Marcucci para somarem na música “Flor de Aruanda”.
Na letra, Rael fala de amor e passeia por referências que vão da escritora nigeriana Chimamanda e da cantora cabo-verdiana Mayra Andrade a Wakanda (país fictício do filme Pantera Negra). Há ainda uma homenagem ao grupo de rap paulista Athaliba e a Firma com a citação de versos da faixa “Feminina”.
Já para a gravação do videoclipe de “Flor de Aruanda”, o deslocamento foi geográfico. O cantor e compositor aproveitou um show em Luanda para fazer o registro. “A ideia foi mostrar a África antes dos colonos chegarem”, conta Rael. “Por isso, a presença das referências tribais, das roupas, dos rostos pintados e da dança”, completa.
O diretor Henrique Alqualo, o único integrante brasileiro na equipe de gravação. Os grupos de dança locais Os Nandako e Next Step participaram não apenas do clipe, mas também foram responsáveis por criar as coreografias em cima da música de Rael, que, por meio de locações como o Miradouro da Lua e o Bairro Operário, apresenta como é pura e tem doçura a linda flor de Aruanda.
youtube
Ficha técnica da música “Flor de Aruanda”
Letra e voz: Rael
Música: Rafael Tudesco e Bruno Marcucci
Uso de obra incidental: “Feminina” de Athaliba e a Firma gentilmente cedida por Universal Music Publishing
Gravadora: Lab Fantasma
Direção Geral: Evandro Fióti
Produção executiva: Raissa Fumagalli
Mixagem: Maurício Cersosimo
Masterização: Maurício Gargel
Gravado no Lab Estúdio
Ficha técnica do vídeo da música “Flor de Aruanda”
Dirigido por Henrique Alqualo
Produção Executiva: Evandro Fióti
Roteiro: Evandro Fióti, Henrique Alqualo e Rael
Diretor de fotografia: Henrique Alqualo
Produtor Local: Miguel Muanda
Maquiagem: Fernando
Figurino: Catarina Montado por Henrique Alqualo
Correção de cor: Pedro Conforti
1º Assistente de Câmera: Frank
2º Assistente de Câmera: Pachê
Dançarinos: Márcia Venâncio, Andrea Pereira, Marsanda Gracia, Marieth Gregório, Nelson Morais, Antonio Sebastião, Manoel de Oliveira, Pedro Henriques Ribeiro e Domingos da Costa
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Filho alucinado fortalece generais, Moro e Guedes
A democracia, descobriram os gregos há 2.500 anos, precisa enfraquecer os laços tribais e familiares para frutificar. Ainda assim, dinastias persistem na política.
O primeiro-ministro galã do Canadá, Justin Trudeau, é filho do ex-premiê Pierre. Logo ao sul, os clãs Kennedy e Bush mostram que não há monopólio partidário na coisa.
Nas nações emergentes, despontam os Nehru-Gandhi, na Índia, e os Park, na Coreia do Sul. No Brasil, o fenômeno parece mais regional, apesar de uma rede de parentescos e casamentos conectar Getúlio Vargas, João Goulart, Tancredo e Aécio Neves.
A eleição para deputado federal do jovem João Campos, em Pernambuco, renovou o impulso de uma oligarquia de 300 anos, que batiza o famoso Souza Leão, bolo típico. Há quem tenha começado mais tarde, como os Calheiros em Alagoas.
Os Bolsonaros destoam desses padrões não apenas pela origem italiana do nome. Plantavam a semente de uma dinastia regional e periférica, excêntrica mesmo no contexto do Rio, quando de repente o patriarca foi alçado ao Planalto.
Os efeitos secundários desse salto quântico, que queimou as etapas usuais do acúmulo de capital político, começam a surgir.
É natural e inevitável que os três filhos do presidente procurem influenciar a tomada de decisões palacianas. Nessa movimentação, chocam-se com outras forças e grupos igualmente bem posicionados, imbuídos do mesmo objetivo.
Mas os filhos, convertidos à paranoia de que uma trama pretoriana ameaça o cargo e a vida de Jair, não carecem apenas de expertise e sangue frio para atuar com eficiência nesse certame. Eles nada têm a oferecer agora à estabilidade da gestão.
Quanto mais os filhos intervierem, mais o governo do pai dependerá dos generais, de Sergio Moro e de Paulo Guedes, nessa ordem. Os meninos alucinados acabam por fortalecer alguns daqueles que têm por adversários.
Ø Crise no novo governo sugere incapacidade de mediação política de Bolsonaro
A anunciada exoneração do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, que vem sugerindo mais uma crise neste segundo mês do governo de Jair Bolsonaro, pode estar sendo vista pela equipe econômica do ministro Paulo Guedes como outra dificuldade para a aprovação da "reforma" da Previdência.
"Eles sabem que quanto mais ruído no Congresso Nacional, menor será a capacidade de aprovar essa agenda", avalia o cientista político Vitor Marchetti, professor da Universidade Federal do ABC (UFABC).
O novo governo tem afirmado como uma de suas prioridades a aprovação do novo regime previdenciário. Para Marchetti, toda essa movimentação de crise em torno do clã Bolsonaro, a candidatura de laranjas no PSL e seu cedimento enquanto partido, pode estar sinalizando para a equipe econômica falta de capacidade do presidente no papel de mediador e, principalmente, para conseguir apoio na "reforma" da Previdência.
"A minha sensação é a de que, assim de que ele aprovar a reforma da Previdência, se conseguir aprovar, terá um abandono do barco", afirma o cientista político, apontando o desmoronamento da base de apoio do governo. "Não tem condições de manter qualquer racionalidade de agenda", diz Marchetti.
Ø Bebianno se diz magoado e ameaça expor Carlos Bolsonaro após exoneração
Gustavo Bebianno, o ministro que deverá ser oficialmente demitido da Secretaria-Geral da Presidência pelo presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (18), disse que o problema (no governo federal) é o "ciúme exacerbado" de Carlos Bolsonaro, que levaria o vereador do Rio de Janeiro (PSL) a deixar em segundo plano a execução de "um projeto para o país". Segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo (Estadão), ao conquistar espaço junto ao pai presidente, Bebianno teria virado alvo de Carlos.
A exoneração do ex-presidente do PSL e coordenador da campanha de Bolsonaro é esperada para esta segunda-feira (18), mas a edição oficial do Diário Oficial da União, publicada na manhã desse dia não continha a publicação, o que pode ser feita em edição extraordinária durante o período.
Ainda segundo a reportagem Bebianno está magoado por Carlos o ter chamado publicamente de mentiroso, nos desdobramentos de denúncias de que o PSL, sob comando de Bebianno, montou um esquema de candidaturas laranjas para receber recursos públicos do fundo partidário.
Afirma o jornal, que o ministro só se refere ao vereador com adjetivos que desqualificam sua capacidade intelectual. E ameaça ter "cartas na manga" para expor Carlos, com sérios prejuízos para o Presidente da República.
Conforme escreveu o jornalista Gerson Camarotti, em seu blog no G1, Bebianno teria feito um desabafo demonstrado arrependimento por ter sido um incentivador da candidatura de Jair Bolsonaro e por ter "trabalhado ativamente" pela sua eleição. "Preciso pedir desculpas ao Brasil por ter viabilizado a candidatura de Bolsonaro. Nunca imaginei que ele seria um presidente tão fraco", escreveu Camarotti, em post publicado no domingo (17).
Por sua vez, também no domingo, o colunista Lauro Jardim, afirmou no jornal O Globo, que Bebianno “perdeu a confiança” no presidente. “Tenho vergonha de ter acreditado nele. É uma pessoa louca, um perigo para o Brasil. O Estadão afirma que o ministro não deu tal declaração.
Ø Bolsonaro tenta agenda positiva para abafar crise do governo
A crise que atinge o governo, com a polêmica envolvendo a saída do ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência, fez com que o presidente Jair Bolsonaro planeja uma ofensiva com agenda de anúncios positivos para abafar os escândalos das candidatuas laranjas do PSL.
De acordo com a Folha de S. Paulo, o momento também tende a provocar a consolidação do poder militar na gestão federal devido à saída de Bebianno. A oficialização da demissão é prevista para esta segunda (18).
O lugar de Bebianno deve ser ocupado pelo general da reserva Floriano Peixoto Vieira Neto, 64. Se confirmado, ele será o oitavo ministro egresso da área militar no governo. Os militares ocupam 22 pastas —e Onyx Lorenzoni (Casa Civil) será o último civil com assento no Palácio do Planalto.
A ala militar do governo avaliou com preocupação o desgaste entre Bebianno, Bolsonaro e Carlos, filho do presidente. Segundo a Folha, os militares buscam agora se impor para contornar os escândalos.
Nesta semana, Jair Bolsonaro prevê atenuar o desgaste apresentando dois projetos que tratam de bandeiras importantes da gestão: o combate à corrupção e o ajuste das contas públicas.
Além disso, na terça-feira (19), o ministro Sergio Moro (Justiça) levará ao Congresso a proposta de uma lei anticrime.
Na quarta (20), Paulo Guedes e a equipe econômica devem entregar a proposta de reforma da Previdência.
Bolsonaro também terá um pronunciamento em rede nacional, na televisão e no rádio para falar especialmente das mudanças nas regras da aposentadoria.
É previsto ainda para esta semana o anúncio dos líderes do governo no Senado e no Congresso, o que permitirá que o Executivo tenha representantes diretos nas negociações das pautas de votações das duas casas legislativas.
Fonte: Folhapress/Estadão/RBA
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SOBE A TENSÃO NA LÍBIA ENTRE AS FORÇAS REBELDES E O GOVERNO APOIADO PELA ONU COM REFLEXOS NO MERCADO DE PETRÓLEO
O ministro das Relações Exteriores do governo interino da Líbia, Abdelhadi Lahouij, disse que o fechamento de campos de extração de petróleo e de refinarias de seu país chegariam ao fim “quando os líbios estiverem garantidos de uma distribuição justa de seus recursos”. Os campos foram bloqueados em uma ação de grupos tribais leais ao comandante militar Khalifa Hifter, rival do governo líbio, em meados de janeiro. “Esses recursos são protegidos por nosso governo e por seu exército. Pagamos o dinheiro para a polícia guardar as instalações de petróleo e proteger os estrangeiros que trabalham nas instalações.“
Forças de Hifter, que controlam o leste e grande parte do sul do país, lançaram uma ofensiva em abril para capturar a capital da Líbia, Trípoli, lutando com uma série de milícias aliadas ao governo que é apoiado pela ONU. O fechamento das instalações de petróleo foi visto como parte dos esforços da Hifter para tomar a capital do país. O petróleo é a base da economia da Líbia, que tem a nona maior reserva do óleo do mundo e a maior da África. O governo de Trípoli controla apenas uma parte cada vez menor do oeste do país, mas possui controle sobre o Banco Central da Líbia, que detém a receita de petróleo do país. Forças de Hifter acusam o banco de desviar ativos de petróleo para pagar sírios para defender a capital.
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SOBE A TENSÃO NA LÍBIA ENTRE AS FORÇAS REBELDES E O GOVERNO APOIADO PELA ONU COM REFLEXOS NO MERCADO DE PETRÓLEO publicado primeiro em http://petronoticias.com.br
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Genocídio congolês
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O termo genocídio congolês costuma se referir aos acontecimentos neste país nas décadas finais do século XIX e na década inicial do século XX, quando o rei Leopoldo II de Bélgica assumiu o Congo como uma propriedade pessoal, transformando o país em uma série de plantações mantidas com o trabalho escravo do povo nativo.
Anteriormente, Leopoldo II tentara assumir uma iniciativa colonial na África ou Ásia por meio da aquisição de províncias na Argentina, Bornéu, Filipinas, China, Vietnã e Japão, mas nenhuma destas negociações haviam prosperado. Em 1876, ocorreria na capital belga, Bruxelas, uma conferência internacional na qual foi proposta o que seria uma expedição científica e humanitária na desconhecida região da África Central. Tratava-se, de fato, das bases de uma apropriação territorial organizada por Leopoldo II.
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Rei Leopoldo II da Bélgica.
Já interessado na expansão do império, Leopoldo II focou-se em conseguir a posse da rica região do Congo, que era cerca de 70 vezes maior que a Bélgica e possuía abundantes fontes de borracha, diamantes, ouro e marfim. Uma vez que o governo da Bélgica não quis se envolver na questão, o próprio Leopoldo II, como monarca constitucional, resolveu assumir o Congo como sua própria propriedade, a ser administrada não como uma colônia, mas como um bem pessoal da Coroa.
O monarca atingiria seu objetivo aproximadamente dez anos depois, durante a Conferência de Berlim. Em meio à partilha europeia do continente africano, Leopoldo II conseguiu o controle de cerca de 2 milhões de km2 no coração da África. Como parte das negociações, o rei se comprometeu a promover o livre comércio na região, isentando produtos importados de impostos, além de lutar contra a escravidão.
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Charge representando a divisão territorial da África pelos europeus durante a Conferência de Berlim. Autor: desconhecido.
Menos de dez anos depois, porém, todos os compromissos estabelecidos em Berlim já haviam sido desfeitos. Após tomar posse do Congo, Leopoldo II confiscaria as terras de aldeias inteiras, tornando seus habitantes escravos, e aumentaria substancialmente a carga de impostos. Como resultado, em breve o rei seria o dono de toda a borracha, diamantes, ouro e marfim do Congo, cuja produção era garantida pela temida tropa de mercenários conhecida como Força Pública.
Rapidamente, o país que era oficialmente conhecido como Estado Livre do Congo se tornaria infame pelo uso de formas de trabalho brutais. Independentemente se o devoto Leopoldo II tinha ou não a intenção de converter a população nativa ao catolicismo, como defendem alguns historiadores, o fato é que assassinatos, amputações, açoitamentos, estupros e até mesmo esquartejamentos tornaram-se ocorrências diárias no Congo ao final do século XIX. Mulheres e crianças costumavam ser sequestradas para garantir que cotas de produção fossem cumpridas por líderes tribais. Atualmente, calcula-se que cerca de 10 milhões de pessoas morreram como resultado do domínio pessoal de Leopoldo II no Congo.
A verdade sobre a situação demorou à aparecer na imprensa europeia devido à limitação da presença de europeus no Congo, mas paulatinamente relatos de missionários, interventores reais e, de forma particularmente notável, o explosivo livro de autoria de Joseph Conrad – O Coração das Trevas – tornaram público os eventos. À medida que os protestos aumentavam, uma investigação oficial do governo belga foi aberta, resultando no fim da posse pessoal do Congo por Leopoldo II. Entretanto, o trabalho forçado continuaria a ocorrer em algumas regiões no Congo até a independência do país, ocorrida em 1960.
Até hoje, a Bélgica jamais pediu desculpas oficiais ao Congo pelas atrocidades cometidas durante a parte final do reinado de Leopoldo II, mesmo sendo pressionada pela ONU neste sentido.
Bibliografia:
https://www.geledes.org.br/quando-voce-mata-dez-milhoes-de-africanos-voce-nao-e-chamado-de-hitler/
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/1885-nascia-ha-134-anos-o-estado-livre-do-congo.phtml
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/genocidio-africa-congo-belga-leopoldo-ii.phtml
https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/100440-leopoldo-ii-da-belgica-um-dos-reis-mais-sanguinarios-de-todos-os-tempos.htm
https://noticias.r7.com/internacional/belgica-pede-perdao-por-sequestrar-criancas-de-congo-e-ruanda-04042019
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Rolê na Quebrada: o pré-carnaval nas periferias de São Paulo
Se tiver procurando bons eventos para poder curtir muito nesse pré-carnaval, a Agência Mural de Jornalismo das Periferias vai te ajudar. Nossa programação tá recheada de atrações imperdíveis. Se ligue na lista:
Tem ensaios de blocos, saídas de blocos e foco no carnaval. Vem com a gente.
Zona Norte
Quinta Independente – Música
Quinta Independente recebe a mistura entre MPB e música argentina ao som de Mano Unica. O grupo Mano Unica desenvolve diálogos e ideias por meio de encontros que utilizam ritmos populares de países da América Latina, procurando formas de trocas, misturas e compartilhamentos. Com distintas referências musicais, vão da chacarera (folclore do norte argentino) aos toques afros (música brasileira de matriz africana). A banda surgiu em 2012 e desde então divulga suas ideias por meio de pesquisas, experimentações rítmicas do bombo leguero e batuques. O evento rola nessa quinta (dia 21) às 20:30 no CCJ – Centro Cultural da Juventude, Avenida Deputado Emílio Carlos, 3641 e a entrada é catraca livre.
Mato Seco – Música
Com 16 anos de carreira, a banda Mato Seco se reinventa e mostra que o reggae brasileiro de qualidade permanece vivo e pulsante em suas veias e promete mostrar ao público diferentes versões dos sucessos que marcaram esses anos de estrada. Uma experiência única e inesquecível. A banda é hoje uma das grandes potências do Reggae Nacional, que vai arrebatando cada vez mais fãs e registrando grandes bilheterias por onde passa em todo o país, tendo participado dos mais importantes eventos do cenário atual. O show será no sábado (dia 23) às 17:30 na Casa de Cultura Municipal da Freguesia do Ó – Salvador Ligabue, Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 215.
Sul
Sarau do Grajaú – Sarau
Evento de tradição na zona sul de São Paulo chega pra dar espaço para quem quer soltar o verbo. Sarau do Grajaú, espaço de resistência no extremo sul da capital. Músicos, poetas, atores e toda comunidade comungando suas artes. O evento vai rolar no sábado (dia 23) às 19:30 na Rua Antônio Comenale, 166, Grajau,
Bloco do Beijo – Carnaval
Estamos trazendo o melhor do carnaval pra zona sul da capital paulistana, com muita música, DJ’s, baterias de escola de samba, bloquinhos, MC’s e muito mais. E tudo no Jardim Rosana. Ao decorrer do evento novidades serão apresentadas, venha e chame os amigos. Nosso carnaval será no domingo (dia 24) às 14:00 na Avenida Carlos Lacerda, 1900, Jardim Rosana (Campo Limpo)
Leste
Bloco Localiza Aí Bebê – Carnaval
Um bloco de Rua na nossa quebrada. Vem com a gente nesse bloco pop, funk, black e muito mais. Vamos cantar e dançar muito na principal avenida do bairro! Terá apresentações de Anitta Cover, Pablo Vittar cover oficial, entre outras atrações. Estarão presentes as melhores festas para fazer esse evento para vocês. O bloco sai no domingo (dia 24) às 17:00 da Av. dos metalúrgicos, 1155. Cidade Tiradentes e é catraca livre.
Bloco Corno Mania – Carnaval
Bloco Corno Mania será apadrinhado pelo Cantor Ovelha com seu carnaval eletrizante. Ademir Rodrigues de Araújo cujo nome artístico é Ovelha, é um cantor, Instrumentista e compositor brasileiro que nasceu em Olinda, Pernambuco. Ele canta desde pequeno, mas como profissional, a partir de 1973, quando foi descoberto por Luiz Gonzaga, o rei do baião, depois de participar de um show de calouros apresentado por este no centro da cidade. O evento será no sábado (dia 23) às 17h na rua Monte Mandirá, 40, São Mateus e tem entrada franca.
Oeste
Bloco Vuco Vuco – Carnaval
O bloco carnavalesco paulista criado em 2013. Com um repertório diverso sambas-reggae, afro-sambas e afoxés, busca reviver a festa e a diversidade dos antigos carnavais de rua, cheio de brilhos, pessoas, respeito, confetes e purpurinas! Convidamos todo o povo brasileiro, todxs as cidadãs e cidadãos que enfrentam a bagunça, a desordem, o fuzuê e o rebuliço dos trens, ônibus e metrôs das cidades a se unirem a nós. Venham se acabar de amor, se banhar de purpurina, beijo na boca, axé, carinho e respeito. O ensaio aberto será no sábado (dia 24) às 15h no Centro Cultural Butantã, Av. Corifeu de Azevedo Marques, 1882. Os ingressos custarão R$ 5.
Sarau Papo de Mina – Sarau Parece que quando chega o Carnaval as pessoas perdem a noção do bom senso e do respeito, principalmente quando falamos do corpo de uma mulher ou de uma pessoa trans, que nessa época é bastante exposto e usado como publicidade. De forma machista e um tanto quanto desrespeitosa, mulheres e LGBTQ+ são diariamente expostos, objetificados e hipersexualizados por seus corpos e formas. Trazendo a tona toda essa discussão, é que o Sarau Papo de Mina convida a todos para edição de Fevereiro com o tema: A Sexualização dos Corpos. Para esse debate a lista de convidadas está repleta, confira a lista na página do evento. Terá ainda show de Mana Black, poesias, brechós e muito mais. O sarau rola no sábado (dia 23) às 14:30h na Rua Parintins, 58, Barra Funda. É só chegar que é gratuito
Centro
Bloco da Lua Cheia – Carnaval
Bloco formado exclusivamente por mulheres (cis e trans). Crianças são muito bem vindas mamães, sempre. Homens são bem vindos para curtir a festa, ouvir o recado e cuidar do nosso cordão. Concentração a partir da 9h na escadaria e cortejo das 10h as 12h dando a volta na praça Dom Orione e espalhando muito amor e poder feminino para abrir esse carnaval em Sampa. Após cortejo do bloco no bixiga, seguiremos para o largo Santa Cecília, onde faremos uma apresentação no Samburbano, a partir das 15 hs.
O bloco sairá no sábado (dia 23) às 9:20 das Escadarias do Bixiga, na Rua Treze de maio. Evento gratuito.
Cineclube Salada de Cinema – Cinema
Cineclube Salada de Cinema exibe As Hiper Mulheres. As Hiper Mulheres é uma produção da Vídeo nas Aldeias (VNA), um projeto precursor na área de produção audiovisual indígena no Brasil, criado em 1986. O objetivo do projeto é, desde o início, apoiar as lutas dos povos indígenas para fortalecer suas identidades e seus patrimônios territoriais e culturais, por meio de recursos audiovisuais e de uma produção compartilhada com os povos indígenas com os quais o VNA trabalha. A exibição será no sábado às 17:00h na Matilha Cultural, Rua Rêgo Freitas, 542 e é gratuito.
Grande São Paulo
Cotia
Sarau na Praça – Sarau
O Sarau na Praça chegou trazendo um aquecimento para o carnaval que tá chegando, e para o bloquinho de carnaval de Cotia que sairá da praça logo após o sarau. Vamos estar com banquinha de maquiagens carnavalescas, apresentação de marchinhas e o mic aberto que não pode faltar. O sarau será no sábado (dia 23) às 15:00h, na Praça Joaquim Nunes, S/N, Cotia e a entrada é franca.
São Caetano do Sul
Bloco Carnavalesco TATU-ADO
O bloco vai parar a rua celebrar o amor, música e arte. Chegou a hora de mostrar a paixão que está eternizada e marcada em sua pele e coração. Bora mostrar que somos aquartelados, tribais, ticanos, sombreados, somos coloridos e tatuados. São Caetano, Não será mais somente a terra do azul e sim a terra de todas as cores. O bloco prega respeito, cidadania e bom humor. A saída rola no domingo (dia 24) às 12h no Parque Santana Maria, S/N, São Caetano do Sul, e terá entrada franca.
Rolê na Quebrada: o pré-carnaval nas periferias de São Paulopublicado primeiro em como se vestir bem
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