#Sistema para vender
Explore tagged Tumblr posts
miguelsolano · 4 months ago
Text
deus lhe pague, não eu
estava terminando de escovar os dentes quando recebo a notificação no celular de que o uber chegaria em cinco minutos. corri para o saguão do hotel e me deparo com a cena de uma jovem adulta agradecendo euforicamente a um taxista que voltou de longe só pra trazer os pertences que ela tinha esquecido no banco traseiro do automóvel. a jovem, em êxtase e aliviada, repetia várias vezes "deus lhe pague, moço!" mas por que ela não ofereceu uma quantia simbólica como forma de gratidão? ao menos um valor para repor o combustível que ele gastou refazendo o caminho.
por que colocamos na conta da divindade atitudes que nós podemos realizar? honestamente, duvido que a maioria das pessoas que dizem “eu não tenho” realmente não tenha. será que não temos condições de comprar um sanduíche a mais na mcdonalds? de comprar as trufas que alguns estudantes saem pra vender pelas ruas no intuito de colaborar com os altíssimos custos da faculdade? será mesmo que a frase “eu não tenho” é proferida após uma severa reflexão íntima ou já virou jargão popular?
quando você vê uma pessoa passando fome na rua, aquela cena realmente lhe machuca ou se tornou paisagem cotidiana? quando pedintes interrompem seu almoço pra pedirem algum trocado ou comida, você se irrita ou se compadece? muitas vezes eu não tenho condições de dar algo, mas não há um dia sequer que isso não me destrua por dentro.
a moral dessa história é cada um se perguntar quem deve realmente pagar por determinadas situações que acontecem debaixo de nossos narizes: deus ou nós? será que não é a própria divindade que nos proporciona passar por casos delicados justamente pra desenvolvermos os sentimentos de fraternidade e responsabilidade social?
no livro crime e castigo, dostoiévski propõe que, se todas as pessoas tivessem o mínimo obrigatório necessário pra viverem dignamente, a criminalidade diminuiria de forma significativa, já que ninguém precisaria furtar pra combater a injustiça de um sistema que só prejudica os mais necessitados. ou seja, por mais que não tenhamos culpa diretamente pela situação de pobreza na qual muitas pessoas vivem, temos nossa parcela de responsabilidade no alívio de realidades tão miseráveis.
se deus nos fez à sua imagem e semelhança, qual o sentido de devolvermos pra ele/ela uma responsabilidade que nos foi incubida?
50 notes · View notes
equipo · 1 year ago
Text
Hack Week de Tumblr: edición de septiembre de 2023
Una vez más, la Hack Week llegó a Tumblr (sí, esta vez no le dedicamos solo un día, sino un montón de ellos). Un par de veces al año, reducimos el ritmo habitual y pasamos una semana trabajando en ideas que no podemos sacarnos de la cabeza o funciones que, como personas que también usan la plataforma, echamos de menos, y nos ponemos manos a la obra para descubrir cómo de lejos logramos llevarlas. De hecho, el pasado marzo organizamos un Hack Day y una de las propuestas de las que os hablamos acabó haciéndose realidad: el rediseño del sistema de mensajes directos. ¡Quedó estupendo!
Aquí tenéis algunos de los proyectos con los que estuvimos haciendo pruebas en esta edición de septiembre. ¿Quién sabe? Puede que incluyamos alguno en el futuro...
El patio de Tumblr
Es particular... 🎶​ O no tanto, porque quizás esta idea os suene: nos encantan las funciones que permiten organizar el contenido de Tumblr en varias columnas distintas, situadas en la misma pantalla. El resultado es un poco más abrumador visualmente, pero permite ver muchas cosas distintas desde un solo lugar. Lenny, Kelly y Paul se encargaron de este proyecto y tenemos muchas ganas de descubrir en qué puede desembocar. Cada columna muestra un flujo distinto procedente de las pestañas con contenido a tu medida, para ti o de blogs que sigues, de tu página de actividad, de un blog en concreto, de los resultados de una búsqueda, de la sección de tendencias o incluso de una colección (esta opción solo está disponible en inglés por ahora, pero todo se andará). ¡Hay un montón de posibilidades!
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Puestos de Tumblr
Al mismo tiempo, otro equipo integrado por @autoplanes, Katie, @lex, Shaun y Eve se propuso el reto de integrar un apartado que permita vender productos físicos y obras digitales a través de los blogs de Tumblr aprovechando la tecnología de una de nuestras plataformas hermanadas: WooCommerce. Gracias a estos puestos virtuales, cualquier blog puede tener un espacio reservado a vender sus creaciones. ¡Sabemos que hay muchísimas personas que se dedican al arte y la artesanía a las que esta función les vendría de perlas!
Tumblr media Tumblr media
Marcos y sombreros para los avatares
Esta idea es antigua, pero es que no podemos dejar de darle vueltas cada vez que organizamos un Hack Day... ¡Y mejora por momentos! Santi y Maxime crearon algunos ejemplos para mostrarnos cómo serían estos marcos y sombreros, que podríais comprar para añadirlos a vuestros blogs. Además, en el futuro, también tendríais la opción de crear vuestros propios diseños y venderlos o regalarlos. ¡Son una maravilla!
Tumblr media
Como siempre, no os perdáis las novedades del blog del @equipo en español y de @changes (en inglés) para descubrir si alguna de estas ideas acaba aterrizando en Tumblr.
38 notes · View notes
lykostrophy · 9 months ago
Text
Tumblr media
𝐖𝐇𝐀𝐓 𝐒𝐔𝐑𝐕𝐈𝐕𝐄𝐃 𝐌𝐀𝐘 𝐍𝐎𝐓 𝐁𝐄 𝐊𝐈𝐍𝐃 , 𝐁𝐔𝐓 𝐈𝐓'𝐒 𝐌𝐄 .
Tumblr media
(TOM BLYTH, 30, ele/dele) atenção, atenção, quem vem lá? ah, é LYKOS, LOBO MAU, da história CHAPÉUZINHO VERMELHO! todo mundo te conhece… como não conhecer?! se gostam, aí é outra coisa! vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a VENDER PEÇAS DE COURO E PELEGO DE OUTROS ANIMAIS… e aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja PERSPICAZ, você é EGOÍSTA, e é o que merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no reino dos perdidos fazendo o que você gosta: ARTESANATO.
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀ ⠀𝑙𝑒𝑎𝑡ℎ𝑒𝑟 𝑒𝑚𝑝𝑜𝑟𝑖𝑢𝑚.
loja de artesanato de lykos, é uma loja de produtos de couro, pelego e outros feitos com animais. ele vende tapetes, bancos, cintos, jaquetas, sapatos, bolsas, etc. é um local pequeno e ele trabalha sozinho. faz preços acessíveis, com o único objetivo de sobreviver com o dinheiro que ganha.
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀ ⠀𝑟𝑒𝑠𝑢𝑚𝑜.
lykos é o lobo mau da história da chapéuzinho vermelho. ele vem de uma família de lobos que fazia parte de uma alcateia maior, tendo o poder de se transformarem em humanos há séculos. eles sempre foram assassinos e lykos cresceu nesse ambiente. conforme foi ficando mais velho, o temperamento fez com que ele se tornasse um lobo solitário. ele deixou a família para trás com certa facilidade, pois nunca teve uma conexão forte ou saudável com os pais. mesmo assim, as vezes, ele sente falta da mãe e se pergunta o que ela sentiria ao o ver hoje em dia. 
depois que a sua história aconteceu, lykos foi para malvatopia, muito a contra gosto. ele nunca foi o maior fã dos vilões. na maioria das vezes, considerava suas motivações fúteis e sem graça, quase tão sem graça quanto os mocinhos.
ele está, até o momento, a favor das novas histórias num geral, não apenas em relação aos perdidos. na sua história, estava escrito que ele era o líder de uma alcateia, coisa que ele nunca teve oportunidade de ter na sua história original.
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀ ⠀𝑡𝑟𝑖𝑣𝑖𝑎.
lykos é bissexual, mas não tem compreendimento completo da sua sexualidade. e nem se importa.
ele não se alimenta mais de humanos desde o que aconteceu com a chapeuzinho vermelho. 
ele não confia fácil em pessoas, sendo um ótimo investigador para saber se pode ou não confiar na pessoa. 
apesar da personalidade ríspida e grosseira, lykos tem um forte senso de justiça (olho por olho, dente por dente) e vive por um sistema de dívidas. se você fez bem para ele, ele retribuirá, uma vez pelo menos.
ele é extremamente curioso e isso pode ser o fim dele um dia.
9 notes · View notes
adesconhecvda · 9 months ago
Text
starter aberto
pós plot-drop
Tumblr media
"Psiu." Tentou chamar a atenção da pessoa mais próxima de si, olhando por cima dos ombros em seguida. Precisava ter certeza de que nem todo mundo iria lhe ouvir, ainda mais quando iria... Bem, não estava cometendo nenhum crime, mas talvez utilizar um momento de puro pânico para todos os lados para vender suas tatuagens não fosse a melhor ideia que já havia tido. Por outro lado, talvez estivesse chapada e tudo aquilo fosse uma grande viagem. "Ei, você é... Você sabe..." Tentou indicar à si mesma, sentindo-se muito orgulhosa que não havia feito nenhuma menção ao meme com aquela frase, ainda mais com todo o nervosismo em seu sistema. "Melhor. Você também recebeu a palavra mágica de Merlin? Porque, se sim, o que acha de eternizar ela em sua pele?" Fez uma arminha com ambas as mãos enquanto alargava o sorriso, esperando soar descolada. Onde estava Verona quando precisava dela? "Pensa só, esse é um souvenir que mais ninguém pode te dar... Talvez só quem tem magia, porém você entendeu." Seu kit de tatuagem sequer estava ali? Ah, não! Havia se endividado muito para perder o novo set de agulhas.
7 notes · View notes
moonquiet15 · 20 days ago
Text
La organización como farsa sobre la movilidad social
-La delimitación y definición de cada cosa en el mundo es forma de limitar nuestro espacio y derecho a hacer ciertas cosas. Las ideas no son tuyas, las experiencias no son tuyas, son un aprendizaje de tu forma de interactuar, todo lo que piensas, vives y observas es creado por la élite. La élite encontró la manera de cercar al rebaño y hacerlas pensar en todo lo demás menos en la élite. La élite es quien decide tu reacción y tus ideales a través de tus padres, profesores, publicistas e internet. La élite conoce de todas materias y elige lo que la población puede aprender, pues en la escuela nunca se enseña todo el conocimiento del mundo, sólo una fracción de lo que debe conocerse y de manera rápida para la poca retención del rebaño. No hay forma humana de escalar socialmente, ni mentalmente pues la información está limitada y vendida por la misma élite.
-La organización social está compuesta por alguien superior a nosotros elegida históricamente por los Europeos/Estadounidenses y no hay forma de saltar de línea social pues depende única y exclusivamente de tu desendencia.
-La movilidad social es posible sólo por tus descendientes y sus coincidencias con gente de élite, por lo tanto, la élite te elige falsamente para emplear cargos que ellos mismos crearon a ilusión de formarte como “uno de ellos”
-Los lugares de élite son temporales y nunca hereditarios, sólo si eres de élite puedes seguirlas.
-La obligación de todos los de “fuera de élite” es mantener y vivir esclavizados, con ideales creados por la misma élite e ideas de la misma élite.
-El sistema de élite fue introducido con la Burguesía. Los reyes y gente de edades antiguas crearon la élite y nunca ha cambiado la forma de “entrar” en la élite.
-Con élite no me refiero a la gente adinerada, aunque están cerca de la élite. La élite es aquella que tiene toda la información del mundo en sus manos, todo lo que se piensa y decide todo lo que se debe hacer con los “del rebaño”. La élite dirige a los adinerados y la idea falsa de movilidad social.
-La élite alimenta de basura y mata a la población con el fin de vender la idea de salud, bienestar y elevación social.
-Nosotros con cada trabajo alimentamos y obedecemos ciegamente al sistema que nos mantiene esclavizados. Cualquier otra opción de liberación es demonizada y creada por la élite sin ser funcional.
-El sueño de libertad no existe, sólo la élite es libre y vive del rebaño.
-los artistas e entretenimiento son una
-Todo lo organizativo ya existe y sigue una línea que llega a la nada que desconocemos. Esa nada es la élite.
-La población vive deprimida por la realización de su falsa libertad que acaba enviciandolos en algo y la reparación es el origen de sí mismos y no de la destrucción de la élite. Las drogas expanden el coeficiente intelectual cuando se usa con ese propósito pero el rebaño está educado a pensar que es malo y que “no producir” es incorrecto e deshonorable a la familia.
2 notes · View notes
lynaferns · 11 months ago
Text
BIOMáquina: Sense of Living
Capítulo 1: Peligro, extraño.
Ver. [ENGLISH / ESPAÑOL]
EDIT: Este fic está ahora en AO3
¡El primer encuentro! En un mundo donde la humanidad se ha confinado en ciudades encapsuladas para permitir que el mundo exterior sane, nuestra protagonista, Fern, irrumpe en las instalaciones abandonadas y olvidadas de Fazbear CO. en busca de materiales viejos y chatarra para vender. Pero algo está muy mal en este lugar, como el constante olor a podredumbre que hay en el aire… (No, no es Afton, no hay Afton en esta AU, esto está mucho más centrado en DCA).
Tengo que mencionar que nunca tuve la intención de escribir esto. ¡Pero cuando terminé de I see you, Sundrop! por @/ shirajellyfish (¡Gracias de nuevo a @/ cipher-the-sidhe por recomendarmelo! Me da vergüenza etiquetar, lloro) me motivé a escribir el primer capítulo de mi AU y hacerlo a mi manera. La versión temprana de mi BIOMáquina Sun puede tener algunas inspiraciones de Sundrop de ISYS, pero planeo que se desarrolle para el final de la historia hasta convertirse en algo más cercano al canon. Sassy, aunque no el sassy malo.
Como dije en la versión en Inglés, agradezco el feedback y comentarios. Es la primera vez que subo algo que he escrito a internet.
AU, centrado en DCA (pero Moon no se menciona en este capítulo) …y también principalmente centrado en Sun, Sun fnaf, OC, Selfinsert, Character & OC, platónico, amistad, slowburn (probablemente), OC es un boca negra , Sun tiene amnesia, personaje principal no binario/pangénero, laboratorios e instalaciones abandonadas, mundo retrofuturista, temática steam/dieselpunk.
El primer post donde enseñé esta AU y los diseños de Sun y Moon. Hay información sobre el mundo y los personajes, no es necesaria para disfrutar la historia, pero quizás quieras tener una idea sobre esta AU.
BIOMáquina AU archivo de Tumblr, con todos los posts y asks.
Lista de reproducción de Youtube que tiene como la mitad del ost de Portal. Tengo un orden específico para las canciones pero puedes usar la mezcla si quieres.
Nota: aunque trato de mantener las cosas suaves, algunas cosas pueden ser perturbadoras para algunos lectores, así que pongo aquí las advertencias por si acaso. Por favor decidme si necesita alguna etiqueta adicional.
TW: muerte implícita, experiencias cercanas a la muerte, abuso implícito (no sexual), pánico/ansiedad, paranoia, robot gore, violencia.
Recuento de palabras: 12.579
06:23 Jueves Tiempo: despejado.
Hace mucho tiempo que no pasa nadie por aquí. El lugar ha sido reclamado por la naturaleza con el paso del tiempo, no del todo consumido pero si lo suficiente como para asumir que ha pasado alrededor de una década sin ningún humano circulando por ahí.
Hasta hoy.
Un pequeño vehículo aerodeslizador se acerca a lo lejos. Hoy, en lugar de su destino habitual, Fern decidió tomar otra ruta y explorar un poco. Se dirige a la edificación que ha visto en la distancia. Las instalaciones abandonadas de Fazbear CO. No debería husmear en un edificio abandonado, mucho menos uno que parece haber sido totalmente olvidado por el mundo, pero Fern ya tenía experiencia entrando en sitios peligrosos y abandonados, así que estaba bien (no, no lo estaba).
Se queda mirando el sitio por un rato antes de aparcar su vehículo. Un pensamiento de '¿Por qué no?' le incita a entrar, y eso hace. Tras forcejear con los cierres de la entrada consigue abrir las puertas. Parece una puerta automática pero con un sistema manual para cuando no hay energía, es un diseño bastante viejo. La puerta se queda abierta.
06:39
Fern entra dentro, está todo oscuro, la única luz siendo la que entra por la puerta. Siempre lleva su mochila cargada con todo lo básico que necesita para cuando sale a por materiales (basura) o exploración (para más basura). Saca una linterna e inspecciona el lugar. Se percata de que al lado suyo hay un viejo robot desconectado y degradado por el paso del tiempo, posiblemente no pueda volver a encenderse. Parece que este bot era encargado de vigilar la entrada.
Avanzando por las instalaciones abandonadas Fern encuentra más bots desconectados. No está con el equipo adecuado para desmantelarlos y llevarse sus partes de valor, si es que hay algo salvable de estos robots. Toma notas mentales y sigue adelante. El sitio está peor por dentro que por fuera, de alguna forma la suciedad y maleza se las han apañado para entrar y crecer en los sitios más aleatorios.
Encuentra un mapa guía del sitio, parece que es más grande por dentro de lo que se ve desde fuera, bastante más grande de lo que uno esperaría. Hay cuatro plantas superiores y 6 inferiores, las plantas superiores hacen una circunferencia dejando un vacío en el centro, son zonas de fábrica y ensamblaje para bots/animatrónicos, herramientas, aparatos electrónicos... todo equipamiento de la marca Fazbear, siempre han hecho su propio material. En la planta baja (B0) donde está Fern parece que es la zona de descarga, vehículos de transporte de carga, oficinas y generador de energía de los pisos superiores. Los dos primeros pisos inferiores parecen ser más oficinas, caldera, sala del generador de energía para los pisos inferiores, laboratorios y... otra zona de ensamblaje de animatrónicos.
...Los últimos cuatro pisos están emborronados pero se puede leer la palabra 'testeo de IA' ¿Tan abajo tenían que estar las salas de pruebas?¿Y por qué 4 pisos enteros del edificio?
Hay una anotación:
Solo personal autorizado.
Cualquier personal no autorizado que pase de de la zona restringida se le pondrá una sanción de despido.
Ojó... ahora Fern quería entrar ahí ¿Por qué esconderían esa parte?¿Qué tienen que ocultar? Conociendo la empresa Fazbear Entretainent, mucho. Sería guay ser una de las pocas personas en saber que hay ahí abajo, aunque luego se quede igual de secreto que antes porque Fern no quiere que la pongan una denuncia o la arresten, salir de la ciudad sin permiso ya es motivo de ello. Pero antes de ir a los pisos más profundos mejor echar un vistazo rápido a los superiores primero, su naturaleza le hace querer llevar un orden para explorar el lugar de la forma más eficiente (que se le pueda ocurrir).
Como decía el mapa todo lo que hay arriba es material y ensamblaje, algunas salas incluso tienen ventanas estrechas que dejan pasar algo de luz por sus rendijas en lo alto de la pared... donde no se puede mirar a fuera, pero al menos tenían algo de luz natural en sus zonas de trabajo, los que trabajaban aquí arriba al menos... Fern mira a su alrededor, es todo un desorden, hay papeles y metales tirados por el suelo... Parece que algunos salieron con prisa, por las sillas y mesas descolocadas... Fern hace una nota mental de volver a pasarse por aquí y echarle un mejor vistazo a las herramientas viejas antes de volver a casa.
¿Mm? No se ha llegado a ver la zona del centro. Fern asumió que la parte rodeada por el edificio se vería desde alguna ventana o habría alguna entrada a un terreno llano, pero parece no haber ¿Por qué malgastarían tanto espacio? O igual no lo estaban malgastando. A lo mejor había algo más ahí pero era inaccesible desde los pisos de la superficie.
Fern no perdió otro momento para bajar a los niveles inferiores. Los generadores de energía parecían averiados, no iba a poder usar los ascensores. Tampoco lo planeaba, posiblemente se derrumben con el tiempo que llevan ahí parados sin mantenimiento. Lo que planeaba era ahorra energía de la linterna si el generador podía iluminar el camino. Oh, bueno. Igual el otro generador de los pisos inferiores aún es funcional.
...
No lo es. Bueno, había que intentarlo. Fern se hubiera sentido estúpida si el generador si hubiera funcionado y por simplemente no comprobarlo hubiera gastado batería de la linterna a lo tonto. Explorando un poco más el piso antes de seguir bajando encuentra una pequeña habitación de cocina. ¿Oh? ¿Había una cocina en el mapa? Fern no lo recuerda, debería haberle tomado una foto al mapa ahora que se para a pensarlo. Debería haber por lo menos un mapa en todos los pisos, le tomará una foto al próximo que vea.
Bajando por las escaleras encuentra las salas de ensamblaje y el laboratorio que parecen más avanzados que los niveles superiores. Estos parecen un poco menos desorden que los anteriores pisos. Aún se nota que la gente se fue con prisa, dejando las sillas y mesas en cualquier posición y tirando objetos por el camino pero parece que por lo menos se preocuparon de guardar materiales peligrosos en los armarios, todos desordenados pero al menos no expuestos... algunas puertas ni siquiera están bien cerradas- mira mejor me callo y continuamos.
07:12
Finalmente llega al final del piso. No hay más escaleras, solo un ascensor que le lleva a la zona restringida (plantas: B3, B4, B5 y B6), lo cual significa que necesita el generador funcionando... o... puede abrirse camino forzando las puertas del ascensor con una palanca... abriendo la trampilla de emergencia... y colándose por el hueco entre el ascensor y la pared que convenientemente es de esos diseños antiguos con escalones de barra en la pared (Hoy en día no se dejan estos huecos a no ser que el ascensor sea muy grande y/o haya sido construido con espacio de sobra). Baja por las escaleras de pared hasta el siguiente piso que está cerrado también, por lo que tiene que volver a forzar las puertas de seguridad del ascensor. Esta vez es más complicado, tiene que forzar la puerta sin tener un suelo de apoyo ya que todo lo que hay es la pared circular, las vigas que sostienen la estructura del ascensor y el vacío del foso. Fern se cuelga de una viga cerca de la puerta, clava la palanca entre las dos puertas con los pies, hace presión contra la palanca usando las piernas y se abre camino. Tras abrir lo suficiente las puertas la palanca se escurre de entre los pies y se cae al foso. Fern se queda mirando como cae apretando los labios y espera al sonido de *clinggg* que hace al llegar al fondo, '...hhhhhah, tendré que bajar luego a por ella', piensa.
Tras forzar un poco más la puerta con las manos, lo justo para poder pasar, por fin está dentro, en el nivel B3. ¡Oh! Y lo primero que ve es un mapa completo, ¡Bien! Le puede sacar una foto con el móvil y así no se pierde. Por lo que parece este mapa revela que en efecto, si hay una zona central de las instalaciones en uso. Por algún motivo para acceder al centro del edificio hay que bajar a los pisos más profundos y desde otro ascensor subir a la zona central... raro. El diseño de las instalaciones parece hecho para mantener algo lo más alejado posible del exterior, con todas estas vueltas y distintos ascensores que te hacen tomar para llegar a un sitio al que sería tan fácil acceder si tan solo hubieran puesto una o dos puertas en la planta baja o superior. Definitivamente ahí había algo, a Fern no le cabía la menor duda, igual estaba teorizando demasiado y tan solo era una elección rara de diseño, pero que elección más rara de diseño, ahí hay algo seguro y Fern iba para allá.
Según el mapa, los cuatro pisos más bajos contienen... un montón de celdas de almacenamiento de animatrónicos, wuau. Espera, ahora que se para a mirarlo más de cerca, eso son muchas celdas. Hay tres o cuatro salas más grandes en comparación con el resto, 'guardería', pone. ...A Fern no le gustaban las implicaciones de eso, no le gustaba ver las celdas, guarderías y laboratorios tan cerca los unos de los otros. Si esto era lo que había en las primeras plantas restringidas para los no autorizados ¿Qué podría haber más profundo? Por dios ¿Qué hicieron con los niños?
Los animatrónicos de Fazbear Entretainent estaban hechos específicamente para tratar con niños a pesar de su dudable calidad de funcionamiento de IA. Las guarderías podrían haber sido para probar cómo se comportan los animatrónicos con niños de verdad, vale ¿Pero por qué tres guarderías enteras en el mismo piso? Y hay por lo menos dos más en el piso de encima. Se entendería mejor si solo hubiera salas de ensamblaje y reparación al lado de las celdas, pero ¿Laboratorios... justo enfrente de las guarderías? Turbio, muy turbio. No gusta, no gusta nada.
Los pisos inferiores están más llenos de bots rotos que los de arriba. De alguna manera el sitio está más en ruinas de lo que están los pisos de la superficie, que están más expuestos al exterior. Pero las puertas parecen de mayor seguridad con lectores de tarjeta, algunas rotas, no todas pero parece que se puedan abrir. Bajando por las escaleras a la planta B4 empieza a ver un diseño distinto de bot a medio montar, este podría ser un diseño de animatrónico en el que estarían trabajando. En este piso solo ve piezas de endoesqueleto a medio montar y planos de dicho robot junto con pósteres promocionales de una mascota de guardería... con temática de ¿Sol...? Tonos anaranjados, amarillos y rojos.
Fern se acerca a uno de los planos, 'DaCaAtt/ProtoType_Model_N15', el N15 ha sido subrayado varias veces en rojo y hay notas por todos los planos. Es... ¿Un animatrónico payaso- mas bien bufón, con temática ¿Astral? La cabeza parece representar un sol con la mitad derecha de su cara siendo una luna creciente, como en esas representaciones del sol y la luna juntos, la luna mirando de perfil y el sol de frente... solo que aquí es como si hubieran fusionado dos caras en una dejando la nariz torcida hacia el lado. Todos los endoesqueletos a medio hacer parecen pertenecer a este modelo. Es un diseño un tanto extra complicado, tiene un montón de articulaciones, sobre todo en la cara. Parece que querían ir más allá con este diseño.
A Fern le parecía un poco demasiado para un animatrónico infantil encargado de guardería. Entendía que estaban intentando hacer que se pareciera a la mascota simpática del póster pero a Fern se le ocurrían un par de ideas para simplificar el diseño de la cara: una pantalla con animaciones faciales, por ejemplo ¿Y por qué tanta complicación en el interior del robot? Cuanto más miraba los planos, más le parecía estar viendo una recreación desproporcionada del esqueleto humano en metal. Siguió avanzando por las instalaciones hasta encontrar las siguientes escaleras al piso B5.
...Al final del tramo de escaleras hay un animatrónico desconectado- más bien roto, es el sol. Parecía estar reptando escaleras arriba... tiene las piernas y la parte de atrás de la cabeza reventadas, como si hubieran intentado evitar que avanzase mas golpeándolo con algo. Asomándose por los pasillos Fern encuentra más animatrónicos de sol tirados por el camino o contra la pared, dañados, unos enteros otros les faltaban cachos o miembros enteros. Toca uno de los cuerpos de robot con el pie, no se mueve, era de esperar. Hay una cuerda gris y un cacho de plástico asomando por debajo de la mano del animatrónico, Fern usa el pie nuevamente para sacar la cuerda de debajo de la mano. Es una tarjeta de identificación rasgada, manchada y magullada, la cuerda está rota como si hubiese sido arrancada de algo, no se puede identificar ni la foto ni el nombre del antiguo propietario. Ahora es de Fern. Tendría que tener el ojo abierto por si ve más tarjetas en mejor estado, si consigue hacer funcionar los generadores podría abrirse paso a más sitios. Si es que fueran a ser de utilidad.
Avanzando por el pasillo se para a mirar las poses en las que se fueron apagando los animatrónicos, algunos tienen la cara lo suficientemente entera como para ver una expresión de terror en ella. Ninguno parecía estar yendo en una dirección en especifico, solo... huyendo. Tenían miedo ¿Cómo de avanzada era su IA como para simular el miedo? ¿No eran prototipos? No se les pone IAs desarrolladas a prototipos de robot, aunque bueno, eso es una norma reciente de la robótica, a saber cómo de viejo es este sitio.
Ahora que se daba cuenta, hay un olor bastante dominante en el ambiente desde que ha bajado por el ascensor. Fern creyó que era proveniente de los laboratorios y salas de ensamblaje, por el metal y los químicos viejos, pero se ha hecho más fuerte a medida que avanza. Como algo podrido mezclado con óxido y aceite de motor.
Fern empieza a pensar que le gustaría tener un amigo con quien explorar este sitio. A más profundo más le inquieta el lugar, y más se nota la falta aire fresco.
Echa un vistazo al mapa, por el camino que ha tomado parece que se está acercando a una de las guarderías. Donde debería estar la entrada hay un puñado de animatrónicos sol en una pila obstruyendo la puerta que está llena de arañazos y golpes. Parece que intentaron abrirla a la fuerza, se nota la desesperación en el desgaste de sus manos.
Desesperación.
Es la palabra que más encaja al ver esta situación.
Fern siente un escalofrío por la espalda y sus tripas se revuelven. Sigue avanzando. Más cuerpos de animatrónicos desconectados o destrozados, casi no habían animatrónicos en las celdas de almacenaje, todos habían intentado escapar. Al llegar al piso B6 parece disminuir la cantidad de cuerpos de robot tirados. Parece que ya estaban todos almacenados en sus cámaras, o consiguieron meterlos y desconectarlos antes de que cundiera el pánico... o se revelaran. No, esto no tenía pinta de rebelión robot. Tal vez se enteraron de algo ¿Un rumor que se salió de las manos? Igual descubrieron que les iban a desconectar para siempre y entraron en pánico... Fern no les culparía.
Asomándose al cristal de una de las celdas se puede ver un grupo de animatrónicos sol, todos en sus respectivas cabinas en la pared, conectados por un cable de la cabeza. Algunos están de pie apoyándose contra una de las paredes de su cabina, tienen un cinturón de seguridad manteniéndolos en el sitio, otros están sentados en un asiento de la cabina y otros sentados directamente en el suelo. Están desconectados, apagados, obviamente. El suelo está acolchado con secciones de colores y hay almohadas y peluches viejos por el suelo. El resto de cámaras son iguales, algunas con espacios vacíos. La cantidad de animatrónicos tirados por el suelo en posición de pánico es menor, mas bien están sentados contra la pared o simplemente tumbados en el suelo de forma más apacible. Se rindieron o bien les convencieron de alguna forma de apagarse.
07:38
Finalmente Fern llega al ascensor que lleva al centro de las instalaciones. Este ascensor está más escondido que el resto y parece ser más avanzado, Fern no parecía saber si iba a ser tan fácil de abrir como el resto... ah- espera- su palanca. Se ha olvidado de ir a buscar su palanca que está al fondo de foso del segundo ascensor... y para ir a buscarla tendría que subir arriba y bajar por las escaleras del foso porque no puede abrir las puertas desde el último piso como había planeado porque no tiene su palanca.
Fern.
Eres tonta tía.
“Aaaaaggh...” se queja levantando su vista al techo. Suspira. Antes de abandonar la sala mira por al rededor a ver si hay algo que le pueda servir para forzar las puertas y vuelve a mirar al ascensor, tiene luz. Espera ¿Tiene luz? No puede ser, los generadores no funcionan. A no ser que haya un tercer generador para este ascensor... Se acerca al panel del botón, efectivamente las luces de encima brillan levemente ¿Pero cómo está funcionando? El sitio entero debería estar apagado. Decide pulsar el botón solo por probar y a los pocos segundos las puertas se abren, la luz del interior iluminando la sala a la par que la linterna de Fern.
Aunque parece funcionar a Fern no le hacía gracia la idea de usarlo. El ascensor que la ha llevado a los pisos bajos era tan peligroso como los otros pero al menos no tubo que usarlo para llegar abajo (Aunque perfectamente se podría haber caído nada más poner un pie dentro so lerda), pero este iba a tener que usarlo si o si para poder abrir las puertas de la siguiente planta a no ser que encontrase algo que usar de palanca. No obstante este ascensor si que parecía en mejor estado que el otro. Igual si solo le pedía subir una planta podía acceder al resto del sitio desde ahí.
Fern entra al ascensor. Los pisos disponibles de abajo arriba son: B6, BC2, BC1, C0, C1, C2, C3 y C4, no hay Bajos 5, 4 y 3, la C será de “Centro” al igual que B es de “Bajo”. Duda antes de apretar el botón para el BC2, unos segundos y las puertas se cierran, el ascensor hace unos chirridos de maquinaria que lleva mucho tiempo sin moverse volviendo a funcionar hasta que empieza a ascender de golpe. Se mueve sin parar, el ruido que hace es preocupante pero no da parones. Tan rápido se abren las puertas Fern las cruza y se gira al ascensor esperando a que se derrumbe y caiga de vuelta al fondo. No lo hace, solo se cierran las puertas tras unos segundos. Si mientras está en otra parte del edificio oye un estruendo a la distancia Fern asumirá que el ascensor ha caído y por ende tendrá que buscar algo que pueda hacer de palanca.
Por algún motivo no hay un mapa de esta parte de las instalaciones. Siempre ha habido uno nada más salir del ascensor o bajar las escaleras pero este sitio no tiene. Raro ¿Igual todos los empleados de esta zona tenían uno propio? O se lo sabían de memoria. No, lo primero tiene más sentido.
Avanzando por los pasillos, salas de laboratorio, ensamblaje etc, los pisos parecen ser iguales a los ya visitados pero ¿Más avanzados? Las paredes y puertas son de mayor calidad y seguridad, y el equipo de laboratorio, herramientas y demás parecen de las buenas-buenas... y caras, pero buenas, y calidad. Los pisos centrales parecen ser los únicos con electricidad, parcialmente, no todas las luces están encendidas y algunas de las que si están parpadean. 'Espero que ninguna explote-' pensó para si misma. Acto seguido una puerta de seguridad comienza a abrirse y cerrarse descontroladamente dándole un sobresalto a Fern “AH-!”. Tras el susto toma un respiro mientras la puerta empieza a moverse más lento y finalmente se detiene a medio abrir. Las puertas de aquí deben tener sensor o algo, debe haberse activado por cercanía, ¿La tarjeta es aún funcional? La saca de su bolsillo y la pasa cerca de la puerta intentando buscar el sensor. La puerta reacciona pero no termina de cerrarse o abrirse.
Fern agarra uno de los 'Staff' bots desconectados que hay por el pasillo y lo arrastra hasta la puerta, bloqueándola en caso de que se vuelva a mover y se quede encerrada dentro. Es una oficina-archivo, hay papeles y archivadores tirados por el suelo. Un panel del techo se cayó sobre unos archivadores y tiró todo por el suelo. Fern los mira vagamente por encima, algunos papeles parecen ser registros de materiales de laboratorio e ingredientes. Recalca parecen porque Fern no entiende el lenguaje técnico y enrevesado en el que están escritos, el tío que trabajaba aquí escribía de pena, no deja de repetir los mismos elementos por toda la hoja con una letra horrible. No ve nada de valor en la oficina así que sale a continuar avanzando por el laberinto de pasillos mal iluminados y puertas mal funcionando.
08:10
Fern ha estado ya un buen rato dando vueltas por las instalaciones. La mayoría de puertas están cerradas a cal y canto y no se pueden abrir (si cierto alguien hubiera vuelto unos pisos a recuperar su palanca...), la próxima vez que venga Fern traerá herramientas adecuadas de repuesto para abrirlas. Aunque ¿Vale la pena adentrarse tanto para conseguir unos pedazos de metal? Con lo que había en los primeros pisos ya debía valerle para renovar herramientas y equipamiento, y sacar un buen pellizco en el mercado. No estaba metida en tema de ciencias así que no sabía que objetos de valor podría sacar de los laboratorios. Podría investigar sobre ello más tarde, cuando termine de investigar que hay aquí primero.
A más se acerca al centro más se iluminan los pasillos, hasta tal punto que Fern no necesita más su linterna y la apaga, de momento. Hay líquidos escurriéndose por las paredes y goteando de las grietas del techo. Curiosamente hay menos marcas de humedad de las que uno se imaginaría, no hará mucho que se hayan formado las goteras. Las puertas de aquí parecen estar en mejor estado que las de antes, posiblemente sean más complicadas de abrir si a esta zona le llega electricidad y están funcionando mejor que la de antes. Igual tendría que ver si encuentra alguna tarjeta más abandonada por ahí.
Esta zona es más abierta... y la pared parece curvarse. Hay una puerta... ¿de castillo?? Como las que verías en dibujos animados o cuentos infantiles, con una corona de rayos de sol a modo de marco de puerta. No es de madera, pero es algún tipo de material duro que Fern no logra identificar. Hay un panel lector para tarjetas al lado del marco. De entre la rendija de las puertas sale una luz.
...
¿Es este el centro?
Fern agarra uno de los pomos de la puerta y tira de el. Oye un sonido como de carriles moviéndose dentro al abrir las puertas. Lo que hay al otro lado debe ser la habitación más rara y grande que ha visto desde que entró al edificio. La mayor parte del suelo es acolchado y colorido excepto por la entrada y unos metros cuadrados más de suelo que está embaldosado en patrón de ajedrez. Donde el suelo embaldosado hay mesas de seguridad con ordenadores, máquinas de algún tipo y material de oficina. Donde el suelo es acolchado hay estructuras de parque de juegos infantiles, con tubos, toboganes, piscinas de bolas... Por encima de la piscina de bolas hay como una torre de cuento en la pared con un balcón, unas cortinas rojas tapan la entrada. Ni idea de cómo se llega hasta ahí, debe haber un acceso desde otra parte. Por el suelo hay cajas de juguetes y peluches... rotos, pero ordenados por tamaño y color, parece, algunas cajas cilíndricas coloridas están colocadas en torre. Solo lo que hay por el área de juego parece ordenado, todo lo que se sale del suelo acolchado está notablemente sucio, desordenado, básicamente un desastre. Las luces del techo parecen salir de vigas y tienen forma de nubes, no todas están encendidas, algunas parpadean. En el centro de todo hay una torre de cables que asciende hasta perderse por encima de las luces en la oscuridad del techo.
Fern entra en la sala, aun observando el sitio. Aunque la columna gigantesca de cables y tubos del centro le llame mucho la atención, su interés cae sobre los ordenadores de al lado. Las pantallas están encendidas pero no enseñan nada, solo un color azul cían solido y unas líneas horizontales atravesando la pantalla de vez en cuando. Los ordenadores pueden estar rotos pero podría haber una posibilidad de repararlos o sacar las piezas y darles uso... o hasta venderlos como antigüedad.
...
Fern se siente observada. Levanta la vista de las máquinas hacia las estructuras de juego. Un chirrido de carriles moviéndose. No ve nada. Deja los ordenadores a un lado y se acerca al área de juego. Otro sonido de carriles. Fern se gira a mirar de dónde ha salido el sonido. Detrás de la torre de cables. Fern saca una navaja extensible del bolsillo y procede a rodear la torre. Otro chirrido. Acompañado de otro ruido proveniente de la piscina de bolas. Fern se acerca. Hay una hilera de cables saliendo de la torre y entrando en la piscina. Aaaam, ¿ok...?? raro... Sube al puente que sale de la piscina, sin entrar se asoma a mirar por encima.
Podría solo haber sido una rata pero Fern probó a llamar “¿Hay alguien?” navaja en mano “¿Hola-?”
“¡HoOOO-” Una figura alta, desproporcionada y delgada emerge de repente de la piscina acompañado por el tintineo de unos cascabeles, mandando varias bolas a volar creando una lluvia al rededor suyo, algunas bolas cayendo fuera de la piscina. Sus brazos extendidos en el aire a modo de saludo y una sonrisa enorme en la cara con dientes desviados. Unos 'rayos de sol' en forma de triángulos alargados asomaban al rededor de su cabeza “-LA!” Un animatrónico sol.
“¡AAAH-!” Fern gritó, echándose a atrás. El robot se congeló en la pose y se empezaron a oír los ruidos de un procesador funcionando, la sonrisa no abandonaba su rostro, ojos blancos fijos en Fern, solo hizo un par de movimientos que paraban a mitad de forma brusca como si se hubiera pausado y resumido su animación. No debió registrar su reacción, porque siguió hablando como si Fern no hubiera gritado del susto.
“¿-N-nuevo amigo-? Oh-o-OH-¡¿Eres nuevo-?! AMIG-NUEVO AMI-” *SCRRRR SCRRA SCRRRGGGH KKKKRRR* Volvió ha congelarse mientras algo de su sistema interno hacía un ruido que sonaba a 'algo va mal' y volvió a continuar como si nada “¡¿Quién eres-?! ¡No encuentro tu perfil-! ¿-Tienes perfil??? ¿¡Has venido a jugar!? ¿Has venido por la rutina de mantenimien-? ¿¡Eres un nuevo técnic-!? ¿¡Podemos jugar AHORA!? ¡Podemos-! ¡No estás en el registro de empleados-! ¡Necesitas un registro-!” Sus brazos se extendían hacia Fern intentando alcanzarla. Fern reculaba, intentando mantener el mayor espacio posible entre ella y el robot. El no dejaba de acercarse, sin parar de sonreír, sin dejar de penetrarla con la mirada, sin parpadear “¡-perfil- necesitas un-! ¡No puedes realizar ningún procedimiento- o manipular- ningún- *srsrsrrsrsrsrsrsrrckrkrkrkrkrkrkrkrkrk* delamarcaFAzbear- *krkrkrkrkrkrnnnnnnnnnnrr* ¿¡Te hago un perfil-!? Necesitas u-” Su ventilador empezó a sonar muy fuerte “¿¡Cómo has podido entrar- sin un perfil-!??? ¿Trabajas aquí? ¿¡Cómo has entrado-!? ¿¡Qué haces aquí-!?” Fern chocó su espalda con la torre de cables y levantó su navaja para poner distancia entre el robot averiado y ella “DETECTADO: OBJETO PELIGROSO ¿¡ES ESO UN ARMA!? *VRRRRRRRRR*” Una expresión de pánico sustituyó su sonrisa, su ventilador cada vez sonando más fuerte “¡NO PUEDES TRAER ESO AQUÍ! NO PUE- NO PUEDES- NO- *krkrkrkrkrkr* LAS NORM- *krkrkrNNNNNNNNNGGGH* EN CON-CONTR- *NNNNNNNNNGNNGNGGNGN-* PELI- RSSO-” Dejó de formar frases coherentes y empezó a soltar palabras medio cortadas entre ruidos de procesador sobre calentándose.
A pesar de los claros problemas que estaba experimentando sus movimientos no se detenían, cada vez más cerca. Una mano robótica se dispuso a agarrar el brazo de Fern, planeando quitarle el arma. Fern agitó su navaja apartando la mano y por fin rompió a correr.
“¡AH-! eeeh-eh-e...! ESPERA” Gritó el sol mientras Fern huía hacia las puertas “¿¡Por qué corres!? ¿¡A dónde vas-!? NO-ESPERA-¡Esperaesperaesperaespera!” Corrió detrás de ella. Fern salió de la zona de juego y atravesó las puertas. “ESPERA-vuelve- lo sien...” Cruzó los pasillos como una bala ignorando los gritos que cada vez se oían más bajos. No se dio cuenta de que lo había dejado atrás hasta que dejó de oírlo y los pasillos volvían a estar oscuros.
Fern finalmente paró a tomar aliento, mirando atrás asegurándose de que lo había dejado atrás. Vocalizando entre jadeos “¿Qué...co...jones...? ¿...qué...cojones? Dios... ¿Qué coño...ha sido... eso...?” Se sienta contra una pared a descansar. No se había dado cuenta de que ha estado apretando fuertemente la navaja en su mano y ahora le molesta un poco, si no fuera por los guantes hubiera visto sus nudillos blancos.
08:48
Ha pasado un rato. Tras calmarse y beber un poco de agua Fern decide volver a ver que pasa con el sol y por qué es el único animatrónico activo (visto hasta el momento) del lugar. Pensando en ello, seguramente no ha querido asustarla, posiblemente. Ha estado mucho tiempo abandonado aquí, normal que esté dañado. Si su procesador es salvable y su IA recibe uno o dos arreglos podría usarlo de ayuda. Pero si ese fuera el caso ¿Qué tendría que hacer? no puede dejar abandonado un robot con autonomía, y mucho menos en estas ruinas, parte de Fern se sentiría mal pero no puede llevárselo ¿Dónde lo metería? ¿A dónde lo llevaría?
Ese parece un problema para la Fern del futuro.
Será mejor mantener la navaja, y posiblemente cualquier tipo de arma guardada. Había mucho movimiento y ruido en el momento pero Fern cree recordar un cambio leve en el comportamiento del robot al descubrir la navaja. Más errático, más ansioso, ni podía formular palabras completas. Igual si iba con calma y consigue ella calmar al robot pueda hablar con el y descubrir que pasó aquí. Y por qué está activo.
Está llegando de nuevo a las puertas de castillo. Están abiertas, como Fern las dejó. El robot podría haber salido y andar rondando el edificio, pero algo le decía a Fern que no era así. Despacio, sin hacer ruido, se acerca a las puertas, se asoma y sus ojos escanean la sala pero no encuentran al sol. Fern decide entrar, piensa en llamarle pero se echa atrás al oír otra vez el chirrido y los raíles. Si ese sonido viene de él entonces seguía aquí.
...
Fern decide adentrarse más en la sala. Quería comprobar una teoría y para eso necesitaba que apareciese, y algo le decía que si se quedaba en la puerta no iba a aparecer. Pone un pie en el suelo acolchado. No se oye nada. Se adentra más en el área de juego, los cables sueltos que entraban en la piscina de bolas ya no están ahí, posiblemente estén conectados al robot así que lo lógico sería buscar hacia dónde han ido. Partiendo desde la torre central los cables parecen dirigirse hacia detrás de la estructura de juego, Fern se acerca a seguir la línea de cables.
*creeek*
Un chirrido. Fern se da la vuelta. Otro chirrido. Vino de la torre. Mirando alrededor se percata de que los cables salen de la estructura de juegos y desaparecen detrás de la torre. Fern se acerca, rodeando la torre despacio, precavida, siguiendo los cables. Una mano metálica agarra su hombro “Estás... aquí...”
“¡AACK-!” Fern gritó mientras apartaba bruscamente la mano de su hombro y echaba a correr hacia las puertas.
“¡No, espera, otra vez no!” Fern sale de la habitación y se vuelve a mirar dentro sosteniendo las puertas, lista para cerrarlas. Pero parece que no hará falta.
El robot no ha pasado del suelo acolchado. Mira el suelo embaldosado en frente suyo con preocupación, su postura está encogida como si no supiera que hacer a partir de ese punto o algo malo fuera a pasar si pisa una baldosa. Sus brazos encogidos contra su pecho, se agarra las cintas rojas que cuelgan de sus muñecas. Sus ojos alternando entre mirar a Fern y el suelo hasta que por fin se decide a hablar.
“a...a-...s- ¡...Estás aquí!” Dice con júbilo extendiendo los brazos y vuelve a poner una sonrisa, forzada... no, ¿Genuina? “¡Estás aquí otra vez! ...a- y-yo- esta- tu- *skrrrrrrrrr kr kr kr* ¡Has vuelto! ¡Y estás aquí y has vuelto y pensé que no volverías y-!” gesticula muy ampliamente “¡-Y-y- lo siento- siento haberte asustado- DOS VECES!” hace énfasis sacando dos dedos de la mano “Lo siento... es solo que- ¡Hacía mucho que no veía a nadie! ¡O hablaba a alguien! ¡O tocaba! ¡Y me EMOCIONÉ MUCHO! ¡P-porque estabas ahí! ¡Y te he tocado! ¡Y si estabas ahí! ¡Y yo-! *skr...skr...skr...skr...* ¡Y pensé que no ibas a volver! ...Pensé que no ibas a volver.” Sus hombros se caen y su cuerpo pierde todo movimiento, se queda mirando el suelo, murmurando. “Y entonces pensé que había espantado a mi nuevo amigo y que no iba volver ¡Pero entonces oí pasos! ¡Y sentí algo! ¡Y eras tú! ¡Y me alegro tantísimo! *sKNNNGNGnnn...*” Vuelve a quedarse quieto, con una sonrisa un tanto espeluznante y la mirada clavada en Fern.
Fern mantenía silencio. No sabe muy bien como reaccionar después de haber escuchado todo eso. Lo único que se le pasaba por la cabeza era que este robot mostraba tener autonomía y claros signos de estrés, ansiedad y soledad. No puede dejarlo aquí pero tampoco sabe si puede ser peligroso o solo es muy hiperactivo. Claramente está alterado. Ahora que Fern se fijaba, una mano era más esquelética que la otra, le falta toda la carcasa del brazo izquierdo y tiene la cinta mal atada con su cascabel. Tenía partes del endoesqueleto expuestas, su carcasa estaba dañada por muchos sitios y sus ropas de bufón tampoco estaban mucho mejor. El pantalón de rayas rojas y amarillas estaba desgarrado, la pierna izquierda abierta por una brecha que atravesaba de abajo a arriba, una cinta adhesiva cerca de la ingle evitaba que se extendiera más la brecha, parecía que los pantalones se mantenían en su sitio por un cinturón que no era parte del traje. Los cables provenientes de la torre central y desperdigados por el suelo parecían acabar en la parte de atrás de su cabeza.
El sol empezó a mirar nervioso entre Fern y el suelo otra vez “H-ey- a- ¿Po...p-podrías acercarte?” Su postura se vuelve a encoger, manos contra su pecho.
“...¿Qué?”
“¿Podrías acercarte? ¿P-p-por favor?”
“...” Fern echa una mirada al suelo, a los pies del robot y luego a él “...No puedes pisar el suelo embaldosado ¿Verdad?” El sol perdió la sonrisa y bajó la mirada al suelo, tras unos segundos asintió con la cabeza.
Volvió a mirar a Fern “No... puedo. E-está fuera de limites. No puedo.” Su sonrisa forzada volvió “P-pero tu puedes acercarte ¿Podrías acercarte? ¿Por favor...?”
“No” Verdaderamente Fern no pensaba hacerlo.
“Ack-! *knnnnnnnnn skrskrskrskr* ¿P-p-p-por qué?!?”
“Estoy muy bien aquí, creo que me voy a quedar en la puerta.” Dijo mientras soltaba las manillas y se sentaba en el suelo cruzando las piernas “Además, no quiero que me vuelvas a agarrar.”
“¡No te he agarrado, no lo hice!” Hizo un gesto con la mano, replicando el movimiento que hizo cuando tocó a Fern “¡Solo toqué tu hombro! ¡Posé la mano en tu hombro!” ¿Realmente solo posó la mano en su hombro? Había pasado hace nada, Fern recordaba notar más presión de la necesaria. Aún sentía los dedos de metal clavándose en su hombro derecho.
“Ya... yo no lo recuerdo así.” Fern se llevó la mano al hombro “Me has estado intentando poner las manos encima desde que me has visto.” El sol fue a abrir la boca para decir algo pero se echó atrás *kknnnnnnnnnnn* parecía estar pensando en que responder, se veía tenso. Fern también estaba pensando en que podía hacer para calmarlo y poder acercarse, pero parecía que a la mínima oportunidad que lo tuviese cerca se le iba a echar encima (y para tu información, Fern, tu actitud tampoco está ayudando que digamos).
“No deberías sentarte en el suelo.” dijo el sol.
“¿Eh?”
“*skr skr* N-no es bueno *skrrr* que estés sentado en el suelo. Te vas a-a-hacer daño ¿Por qué no *skrrrrrrrr* te sientas aquí en el área de juego? El suelo es más blando, eso sería mejor...” Fern le frunció el ceño “¡O-o-o-” El sol miró hacia los lados, señaló las mesas donde Fern estuvo mirando los ordenadores antes “-podrías usar una de las sillas de oficina, dónde las mesas de seguridad!” Sonrió, su sonrisa esta vez parecía más sincera “¡No tienes autorización para estar ahí! Pero...” Miró nervioso a las sillas, luego a Fern “¡No pasará nada por usarla un poco! Hasta que vengan los guardias de seguridad... ¡Pero no le diré a nadie! ¡Palabra!” Levantó la mano en gesto de promesa “Solo, no toques nada... se enfadan mucho cuando la gente toca algo, y luego me gritan...”
“No, estoy bien, gracias.” Esa silla estaba peor que el suelo, y Fern no se quería alejar de la puerta. Se oyó un *skrrrrrrrrnnnnnn knnn knnn krkrkrkr* del robot, eso no le había gustado. El sol volvió a mirar entre Fern y la silla, finalmente se quedo mirando el suelo. La forma en la que dejó caer sus 'rayos' recordaban a las orejas de un animal entristecido “...” “Hey”
“¿Huh?” Volvió a levantar los 'rayos' expectante.
“¿Por qué no te sientas tu? ...y así estamos los dos sentados.” Dijo Fern intentando hacer la situación menos incomoda. Se le ocurrió que si estaban los dos a la misma altura se aliviaría un poco el ambiente.
“...No necesito- *Knnnnnnn skrskr* ... ¡-Vale! Si, si, vale...” Se arrodilló lentamente en el suelo. Miró a Fern y luego volvió a fijar su vista en el suelo. “...” “Lo siento...” Volvía a disculparse “Lo siento, se que te he asustado y que no te fías de mi y lo siento, lo siento mucho.” Apretaba la tela del pantalón donde las marcas de desgaste encajaban con sus dedos, sus hombros se encogían “...Por favor no te vayas.”
“Nah, soy muy vaga para levantarme ahora.” Dijo en otro intento de convencerlo de que se iba a quedar para tranquilizarlo.
“Por favor no te vayas...” Repitió. Sonaba como si fuese a llorar.
“... No me voy a ningún lado.” Volvió a intentar, reclinándose hacia atrás y apoyando su peso en las manos “...Palabra.” Fern imitó el gesto con la mano que el robot hizo antes, como promesa.
*Knnnnnnnnnnn* El sol se quedó mirando la mano de Fern, luego a ella “Te...¿Te quedas?”
“Si, me quedo.” Fern desvió la mirada a un lado, pensando. Volvió a mirar al robot “...Por un rato. Hasta que tenga que irme.”
“*knnnnnnn*¿Cuándo te irás?”
“Eh... posiblemente dentro de unas horas. Así que... eso, podemos hablar.” (Pero madre mía Fern, hija mía, alma de cántaro, más ánimos.)
*skr- skr- skr- knnnnnnn* El sol parecía estar procesando la información. Fern le miraba expectante de que empezase a hablar en cualquier momento.
...Hubo silencio por un minuto. Fern decidió hablar.
“¿Y cómo te llamas?”
“¿Cuál es tu nombre?” Dijeron prácticamente a la vez.
“Ah-”
“Oh- *skr skr skr*.”
Fern le hizo un gesto de que empezase el.
“Yo- a- *knnnnnn knnnnn knnnnn knnnnn* n-no ¡Puedes empezar tu!” Dijo el robot, con un constante sonido de *knnnnn*.
“Am, vale. Mi nombre es Fern. ¿Tú?”
Un *kr kr* interrumpió el sonido anterior y volvió a oírse únicamente el *knnnnnnn*. Se quedó callado por un rato. Entonces se decidió a hablar “¡Fern! ¡Oh, es un nombre muy bonito! Te pega, si...*sk sk knnnnnn* ¡Oye, oye, Fern...! ¿Qué es lo que te gusta hacer-? ¿A qué te gusta jugar? ¡¿Tú color favorito-?!”
“¡Alto, alto! ¿Vas a decirme tú nombre o me voy a quedar sin saberlo?”
“Am... *skr skr skr* un... *knnnnnnnn* un momento-” otra vez ese *knnnnn*, otro minuto en silencio “...” “¡Oh! ¡Hey, hey! ¿Te gustan los espectáculos de marionetas? ¡Soy muy bueno haciéndolos! ¡O te puedo enseñar a hacer marionetas si quieres-!”
“Lo que me gustaría es saber cómo llamarte ¿No... sabes que es de mala educación preguntarle el nombre de alguien y luego no presentarse?” Dijo intentando presionarle a decir su nombre.
“¡Oh! *skr skr* ¡Mi nombre! *skr* ¡Si, mi nombre!”
“...”
“...”
“...”
“*skr... skr... skr... skr... skr...*”
“E-”
“¡¿Te gusta pintar?! ¡Puedo sacar unas pinturas y papeles podemos pintar juntos-!”
“¡Tú nombre! ¿Cómo puedo llamarte?”
“¡Oh-! ah...¡Puedes llamarme cómo quieras!” Dijo mientras acomodaba su postura, sentado cruzando las piernas como Fern “Puedes usar un mote ¡O motes! Si quieres ¡Me encantan los motes! ¿A ti te gustan los motes? ¿Quieres un mote? ¡¿Te pongo un mote-?! ¡Vale!” Se llevó la mano a la barbilla pensando “Vamos a ver...”
“No sabes tu nombre ¿Verdad?”
“ng... *sknnnnnnnnnn*” Su cabeza hizo un tic y se quedó congelado en la postura mirando hacia un lado. Unos ventiladores empezaron a sonar “nn...m...s...seh...l... L-lo-lo- ¡Lo sé! Está- ¡Está aquí! ¡Aquí! ¡En mi sis-! *skgghghrghrghrrrr* -TEema... eh... ah...” Parece confuso, sus ojos se mueven como si estuviera leyendo algo en el aire “no...” Sus hombros se caen con decepción, lo que sea que estuviera buscando en su sistema no parecía encontrarlo “no puedo...” Murmura.
“¿...Puedes decirme tu código? El nombre de tu modelo me refiero.”
*skgkg-* “...” “No puedo dar ese tipo de información a personal no autorizado o no empleado por Fazbear Entertainent” Dijo con una voz monótona. “...” “No tiene sentido como nombre,” rió “es aburrido y difícil de pronunciar.”
“¿No tienes un nombre por el que te llamaban aquí?”
“Am...” Su ventilador vuelve a sonar.
“...” Fern recuerda haber visto algo escrito en los pósteres que vio antes, algo de sun...¿drop? Miró alrededor. Esos mismos pósteres estaban aquí también, por las paredes y mesas junto a otros que parecían mas desactualizados. 'Sunnydrop', decían los pósteres, aunque parece más bien el nombre del caramelo que promocionan. “Eh.”
“¿Hm?”
“¿Y si te llamo 'Sun'? A secas, por el momento. Como una versión corta del póster ese de ahí.” Dijo Fern señalando con la cabeza a la par que con el pulgar “Y porque, bueno... literalmente es la forma de tu cabeza... no es muy original pero...” (No pienso pronunciar ese nombre entero cada vez que quiera referirme a ti) “no sé ¿Te parece?”
Mira entre Fern y el póster hasta que sonríe y asiente vívidamente con la cabeza “¡Vale, si!¡Llámame Sun!” Parece contento con la idea. El ventilador y el ruido de su procesador se han reducido. Fern ya tiene nombre para el animatrónico sol, Sun, irónicamente. “¡Me gusta! ¡Oh, me gusta el mote que me has dado!” Sus 'rayos' dan una vuelta alrededor de su cabeza seguido de unos *clics* y *tics* ¿Eso era para expresar felicidad?
“Hey.”
“¿¡Si, amigo!? Ah-¡oh! ¿Está bien si te llamo amigo?” Parecía nervioso otra vez. Fern iba a tener que tener el mayor cuidado hablando con Sun si a la mínima se alteraba por algo como llamarla 'amigo' en vez de usar su nombre.
“Si claro, llámame como quieras. Oye ¿Cuánto tiempo llevas aquí?” Posiblemente no la mejor pregunta con la que empezar pero Fern tenía muchas preguntas acerca de este sitio y sobre todo de Sun.
“¡Unos-! Ah... *knnnnnnnn skr skr skr skr* desde...*kr kr kr kr kr kr kr kr kr* ahhh... *skr skr skr srk*”
“Vale, para para.” Tras unos momentos Sun paró como indicado, junto con el ruido del procesador, y miró a Fern con curiosidad y un sentimiento de haber hecho algo mal. “A ver ¿Cuánto tiempo... llevas encendido? Desde la última vez que te volviste a iniciar.”
“¡Oh! ¡Puedo responder a eso! *knnn krkr kr skr...* Cuatro...mil... *skr skr kr-* doscien...tos...noventa y...¡OCHO! Días. Desde mi último reinicio... Ah- no- bueno... Desde mi último reinicio total. No necesito realmente apagarme pero a veces me hacen falta reinicios... Estar unos minutos (u horas) 'apagado' ¡Oh, pero desde entonces he estado bien!¡Funcionando perfec-*skgrah*-tamente! *skr*.” Osciló su puño hacia un lado con energía y una sonrisa, ignorando la llamada de socorro de su sistema.
“...Ya ¿Y esos ruidos que salen constantemente de ti? No suenan muy bien que digamos.” Tiene razón.
“¡Ya lo he arregla-!*skgrr-*¡Ya lo he arreglado! A-a veces pasa y no me doy cuenta ¡Pero siempre lo arreglo!” “...” “¡S-sé que te has asustado antes un poco! Y-y que- ¡Y que he actuado raro! lo...¡lo sé! Lo siento...¡Pero ya está! ¡Estoy funcionando perfectamente!” Volvió a oscilar el puño, esta vez con menos entusiasmo “...En serio...”
Fern miró a Sun pensativa “Antes... En la piscina de bolas. Los ruidos eran mucho peores y constantes, y te congelabas en cada movimiento o a mitad de palabra ¿Te pasa a menudo? ¡No soy una experta!” Fern levantó las manos a modo de excusa “Pero yo no llamaría a eso 'funcionar perfectamente'.”
“¡H-he- dicho que ya lo he arreglado! *skrgggrggrgr- kr kr*” Ahí estaba otra vez.
“Se está volviendo preocupante ¿Sabes?” Si no lo era ya antes.
Sun agitaba la mano en negación “¡Nadanadanada-!*skrrr* ¡No es nada, no es nada! *kr kr*” Repetía una y otra vez entre fuertes ruidos de procesador, a más le entraba el pánico más longevos se volvían los ruidos “¡Ya ya ya! ¡Yastá-!¡Ya está! *skr krr-* ¡Ya! *skrrrrr- kr- kr- kr-* ¡Ahora, ya-! *sknnnnnnnnn skrGRRRrrAH* ¡YA BASTA!” Sus ventiladores estaban volviendo a entrar en marcha junto con el ruido de forma alarmante. Sun empezó a producir un sonido que asemejaba a hiperventilar. Al entrar en pánico le estaba pidiendo mucho al sistema interno y se desestabilizaba (Oye Fern, la parte de tener cuidado con lo que dices, no ¿no?).
“¡Vale! Vale, calma. No pasa nada.” Fern se incorporó hacia delante alzando las manos, aún arrodillada en el suelo. Sun le miraba mientras enredaba las manos entre si. “No pasa nada...” Intentó pensar rápido que decir “Has dicho que llevabas... como cuatro mil y pico días encendido.”
“*Skr skr*...Cuatro mil doscientos noventa y ocho... *skgr*” Frunció el ceño al oír ese último ruido.
“Cuatro mil doscientos noventa y ocho días, vale. Y en todo ese tiempo ¿Has visto a alguien más a parte de mi? ¿Has recibido mantenimiento o algún mensaje de ellos?”
Su expresión pasó a mirar con desconcierto a Fern. Empezó a jugar con las cintas de sus muñecas “No... No, pero-” Intentó volver a mostrar una sonrisa “-pero está bien, ¡He estado cuidándome mucho-mucho-mucho-! ¡Y he tenido mucho cuidado! ¡Y he prestado atención a las alertas! ¡Y así no tendrán mucho trabajo por delante...! Para... cuando vuelvan...” “...” “Están tardando. Es...-tán tardando mucho en volver.” Empieza a balancearse en el sitio, hacia atrás y hacia delante “¡Pero está bien! ¡Porque cuando vuelvan-*skrgrgrhs* cuando vuelvan- yo-! *skrgr* ¡Me he estado portando bien! Me he estado portando muy bien.” De repente bajó el tono de voz. Miraba el suelo mientras sus manos aun jugaban con los lazos, enredándolos entre los dedos “He sido bueno. No tendrán que preocuparse y podrán volver a su trabajo. He sido muy bueno. Estoy funcionando perfectamente. No hay ningún problema. Estoy bien. Ya lo he arreglado *skrnnnnnnnnn*” De nuevo el ruido “Ya lo he arreglado, ya lo he arreglado ¡Ya lo he arreglado!”
“¡Vale! Vale. Muy bien, te creo.”
Sun alzó la vista y tensó hombros... y sus 'rayos'. Se veía sorprendido, como si se hubiese olvidado de que Fern estaba ahí “*Skr skr skr skr skr skr skr skr* ¡Oh-! Oh.” Miró el lazo que tenia enredado entre los dedos por un momento, lo desenredó y volvió a mirar a Fern mientras sus manos seguían jugando “Yo- he- ...lo siento.”
“...Me estaba- solo me estaba preguntando, cómo... es que-” '¿Cómo sigues funcionando después de tanto tiempo?' era lo que quería preguntar Fern entre mil cosas. Pero viendo la expresión de Sun, esa mezcla entre estrés, miedo y de alguna forma entusiasmo, solo por estar ahí presente, con alguien. Fern decidió dejar sus preguntas de lado “¿Sabes qué? ¿Por qué no me preguntas tú algo?”
“*skr skr*¡Oh! ¡Ya te he preguntado un montón de cosas antes! ¡Aún no me has respondido a esas~!” Dijo con un tono más animado.
“Perdón, no las recuerdo ¿Me las repites?” Mejor empezar ganando su confianza.
La postura de Sun se tensó inclinándose hacia delante, apretaba los puños con entusiasmo y sus 'rayos' se encogieron y extendieron haciendo un efecto de ola al rededor de su cabeza, hizo un sonido de inspiración “*GAAAASP* ¡¿Qué es lo que más te gusta hacer-?!¿A qué te gusta jugar-?¿A qué sitios te gusta ir-?¡¿Cuál es tú color favorito-?!¿Tú canción favorita-?¿Tú comida favorita-?¿Te gustan los espectáculos de marionetas-?¡¿Te gustaría qué te enseñase a hacer marionetas-?!¿Te gustan los motes-?¿Te gustaría que te pusiese uno-?¿Te gusta pintar-?¿Podemos maqui-?”
“¡De uno en uno! No puedo quedarme con todo.” Fern le cortó antes de que continuara su lista interminable de preguntas. Sun volvía a tener esa mirada de culpa con sus 'rayos' caídos. Antes de que empezara a disculparse Fern continuó “¿Qué es lo primero que me quieres preguntar?”
“Am- eh-ah- *knnnnnn*¡¿Qué es lo que más te gusta hacer en el mundo?!”
“Humm...” Fern se paró a pensar. Podría dar una respuesta aleatoria para avanzar rápido la conversación pero quería ser sincera. Y le estaba costando porque no se acordaba de qué era lo que más le gustaba hacer. “Supongo que... uuuuuhh... ¿dibujar? Aunque- bueno no dibujo mucho realmente.”
“*kr kr*¡A mi también me gusta dibujar! ¡Y pintar! ¡Y las manualidades! ¡¿Cuál es tu juego favorito?!” Sun saltó a la siguiente pregunta.
“Buff, ah...” Fern no era buena recordando sus propios intereses. Es difícil cuando no piensas en ello a menudo, o nunca “No creo tener un juego favorito... Mmmm-me gusta cuando el juego usa cartas... pero no sé.”
“*skr kr kr* ¡Oh! También me gustan los juegos de cartas ¡¿Cuál es tu color favorito?!”
“Naran...ja...? No... Bueno, si pero igual el amarillo pastel... aunque también me gustan algunos tonos de verdes, y morados.”
“*skr skr kr*” Sun parecía estar tomando nota de todo lo que decía Fern antes de hacer la siguiente pregunta “¡Puedes elegir más de uno! ¡A mi me gusta el azul cielo!” Que irónico “¿Cuál es tu comida favorita?” Si no fuera por el entusiasmo que desprendía al preguntar y esperar a la respuesta, Fern hubiera pensado que Sun se la estaba devolviendo por hacerle a el preguntas difíciles antes. Podría ser, pero difícil de creer con los botecitos que daba en el sitio mientras sonreía de emoción.
“A ver... No sé- me gustan las comidas saladas, y algunas cosas ácidas pero... No sabría decirte cual es mi favorita”
“*skr* Oh, bueno... ¡Me gustan los cupcakes!”
“¿...Cómo puedes tener comida favorita?”
“¿Por qué no tendría???”
“¿Es que puedes comer? ¿Estás hecho con la capacidad para ello?”
“*kr knn* ¡Ojojo! No, no los puedo comer ¡Pero me gusta cómo se ven! ¡Creo que son bonitos! ¡Hay muchas formas de decorarlos...! *skr kr kr* ¡Oh! ¡También me gustan las galletas caseras! ¡Puedes darles la forma que quieras y decorarlas y también las puedes hacer de colores!” Lo que parecía gustarle a Sun era el proceso de hacerlas, tiene sentido.
"Ja.” Fern mostró una sonrisa a modo de entendimiento.
“... *skr krkrkr skr kr*” Le tomó un momento hacer la siguiente pregunta “¿Te gusta la música? ¿Tienes alguna canción favorita?” Cada vez parecía más relajado hablando.
“Me gusta pero am... no sabría decirte... nunca he elegido una como 'la favorita' ¿...sabes?”
“*SKRRR* ¡N-no tienes que elegir! N-no estás obligado *skr kr*” Sun debió notar a Fern molesta, pero no era por él. Lo que a Fern le molestaba era no ser capaz de dar una respuesta segura. “¡A todo el mundo le cuesta elegir a veces-! *kr* ¡Hay un montón- montón de canciones y músicas! Como para elegir solo una... ajaja..” Rió.
Siguió con el bombardeo de preguntas sin descanso. Sun hacía las típicas preguntas básicas de niños cuando recién han aprendido a hacer amigos y parloteaba de diversos temas de juegos. Fern intentaba meter alguna pregunta 'discreta' sobre la empresa Fazbear y Sun, pero se ponía nervioso al ser incapaz de responder y colgarse, así que volvían a cambiar de tema y hablar de intereses personales.
– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –
Ha pasado un rato largo.
“*knnnnnnnnn*... ¿Tienes... tienes un lugar favorito?” Sun preguntó mostrando un poco de timidez.
“...” A Fern le tomó un rato contestar “Su-pongo que... ¿Mi casa? No lo sé...”
“... ¿N-no tienes... un sitio cómodo? ¿Un sitio donde te sientas más cómodo que en otros?”
“Je, si, mi cama...” Sus respuestas cada vez eran más vagas.
“¡Oh-! *skr* jeje... ¿Eso quiere decir que no eres muy madrugadora?”
“En verdad si que suelo madrugar pero ¿Quién no está cómodo en su cama ¿Sabes? Además, me levanto temprano por obligación. No es que pueda simplemente quedarme en cama y no hacer nada.”
“*krkr* Oh... jaja, claro...” Hubo unos segundos de silencio incómodo hasta que preguntó “¿Eh... e-e-estás aburrido?¿T-t-te-e-stás aburriendo-?” Se empezó a oír su ventilador.
Fern le cortó antes de que empezase a divagar en pánico otra vez “¡No no! No es eso... es que-” quiso explicarse pero no encontraba palabras “no sé. Supongo que- estoy un poco cansada, y en las nubes. No me esperaba... esto” Señala con la mano en dirección general a Sun.
“¿...Ah?” Sun inclinó a la cabeza a un lado en confusión.
“O sea se... es que...” Vine a robar material y chatarra vieja “Entré aquí esperando explorar un poco e irme y ahora estoy... aquí sentada. No me esperaba que fuera a responder preguntas sobre mi o de mis gustos personales a cerca de material para manualidades.” Miró a Sun “...O a mantener una conversación con un robot” Sun frunció un poco el ceño a eso último “¡No es por menospreciar! No esperaba encontrarme a nadie cuando entré aquí”
“¡No no-! no es eso- ah- ¿Por qué no te esperabas a nadie??” Sun preguntó con genuina confusión “Siempre hay un montón de gente aquí trabajando ¡Sobre todo de día!”
“...” Oh, tío. Eso “ah... Sun” Es mejor que lo sepa ahora cuanto antes ¿...no? “Creo que... ya no viene nadie aquí.”
“¿...?” Sun miraba a Fern con desconcierto pero mantenía una ligera sonrisa.
“...”
“...”
“...a-”
“AJAJA-” Sun se rió de repente. Su postura y sonrisa se habían congelado, su mirada clavada en alguna parte detrás de Fern.
Ella sabía que no le estaba mirando, se tambaleó hacia los lados e hizo varios gestos con los brazos y poses para comprobarlo. El *knnnnnnnn* que empezó a sonar confirmó a Fern que seguía funcionando y no se había roto de repente, quizás solo le dio un error y estaba procesando una respuesta. “¿...Sun?”
“JA-” *SKRGKRrrgkk...* parecía que le había dado un espasmo por un momento. Su cabeza se inclinó y se oyó un *clic* mecánico, al poco su cara hizo una rotación completa seguido de más *clics*. Su sonrisa volvió a agrandarse manteniendo su expresión de preocupación, se llevó las manos a los tobillos y empezó a tambalearse de al ante hacia atrás rítmicamente. “¡Tonto-tonto-tonto-tonto-tonto-! *sKRKRrrg* ¡OOOOH que tonto-! ¡Eso es muy tonto-! ¡AJA-ajA ja-! ¡No digas chorradas!” dijo de forma risueña.
Fern solo podía mirar a Sun con desconcierto y pena.
*skr* Paró su tambaleo y relajó su tono “No seas tonto, amigo ¡Por supuesto que aún viene gente! ¡Tienen que venir y hacer su trabajo! ¡Su trabajo es muy importante! ¡No lo dejarían todos tan de repente!”
“¿...Se ha pasado alguien por aquí en los últimos años?” Fern preguntó, preocupada por la respuesta.
*skrKR* “¡Has venido tú!” respondió alegremente al instante “¡Tú estás aquí! ¡-Ahora mismo!”
“...Sun” uff “¿Ha venido más gente aquí a parte de mi en los últimos años?”
“...” *skrkr skr kr kr kr...* Su sonrisa se iba cayendo pero no desaparecía por completo “Seguramente.... estén trabajando en otra parte del edificio ¡-S-si *kr*, tienen que estar muy ocupados! ¡Trabajando! ¡En otra- parte...!” Se empezó a escuchar un *kr kr kr kr* bajo “Por eso... debe ser que... ¿¡No eres un técnico nuevo verdad!?”
“¿¡!?” Eso pilló a Fern por sorpresa “Am- nop.”
“y-y-y-¡Y- no has visto a nadie desde que has entrado aquí! ¿¡Verdad!?” *skrskrskr*
“¿...no-?”
“¡Por supuesto!” *SKR* El tono medio-alegre-medio-nervioso volvió “¡-Por supuesto que que no has podido ver a nadie! ¡No trabajas aquí! ¡No puedes tener el horario de trabajo ni saber dónde pueden estar-! ¡No puedes saberlo- aJAja-!” Si Sun notaba las miradas de preocupación que le mandaba Fern debía estarlo ignorando.
“Y-ya vale, pero- de acuerdo... y... ¿No has pensado... que llevan mucho tiempo sin pasarse a echarte una visita?” Fern mostró una pequeña sonrisa preocupada. “¿-No llevas mucho tiempo sin verlos?”
“¡CÓOOmo he dicho antes- están ocupados- no necesitan venir a verme ahora! *krkrkr* ¡Debe ser que no necesito que se me examine de momento! ¡Debe ser eso jaja! ¡No eres de aquí así que naturalmente no lo sabes! ¡No sabes en que están trabajando! ¡No te preocupes- no te preocupes-!”
Fern solo podía pensar en que esto iba a ser más complicado de lo que ya parecía en un principio. El robot siguió con su paranoia de que este sitio seguía en marcha. Algo se iluminó en su rostro, como si hubiese recordado algo.
“¡A-además- ellos dijeron que volverían mañana! ¡Así que está bien! ¡Volverán!”
Eso llamó toda la atención de Fern “¡Espera- paraparaparapara-! Te dijeron que volverían ¿Mañana???”
Sun asintió vívidamente con la cabeza “¡Mhm! ¡Eso fue lo que dijeron!” Se mostraba más alegre.
“Pero- en plan ¿Mañana-mañana?”
*Sknnnnnnnnnnnn* Ah, uno de los varios sonidos de pensar “¡Dijeron que volverían mañana!” Suelta eso y se queda tan ancho, con una sonrisa en la cara.
“Entonces ¿Me estás diciendo... que han hablado contigo hoy?”
“¡Oh, no! Hoy no les he visto...”
“Te han mandado un mensaje entonces.”
“No no, no he recibido ningún mensaje en un tiempo.” *skr*
“...” Dios mío de mi vida “Te... dijeron la fecha en la que volverían ¿Y esa fecha es mañana?”
“¡No, tonto!” dijo entre risas “¡Te estoy diciendo que me dijeron que volverían mañana!”
Fern se había quedado perpleja. Por fin estaba consiguiendo sacar aunque fuera una pizca de información y se había metido en un bucle con el robot. Pero espera- “Sun ¿Hace cuánto te dijeron que volverían mañana?”
Sun se quedó cayado, el único sonido audible el *knnnnnnnnnn* largo y tendido que parecía hacer cuando pensaba. Clavó los dedos en la tela del pantalón cerca de sus tobillos y no se movió más. Pasó un rato y aún seguía inmóvil, pensando. Empezó a repetir una secuencia de ruidos como si se hubiera trabado en sus pensamientos y de repente el sonido paró. Se le cayó la sonrisa, su cuerpo perdió toda la tensión que lo mantenía erguido y se desplomó hacia un lado.
Fern se sobresaltó “¿Sun?” No parecía responder “Ay, Dios...” justo cuando pensaba en acercarse a comprobar si estaba bien, Sun se incorporó dejando sonar un montón de *clics* y *tics* mecánicos mientras sus extremidades volvían a colocarse en su posición natural. Se podía oír el ventilador funcionando y al rato los *skr skr* que había estado haciendo todo el tiempo que estuvieron hablando.
Finalmente levantó su vista para mirar a Fern. Parecía volver a funcionar normal. “...” “...” “...HOOOO-” o casi “-LAAA... *SKGrkrgr* ¿-N-nuevo amigo-? Oh-o-OH- ¡¿Eres nuevo-?! ¿¡ERES AMIGO!? *kgr*” Esto me suena... Sun se levantó de la emoción, no dejaba de dar botes en el sitio “¡¿Quién eres-?! ¿¡Cómo te llamas!? *skgr* ¡No encuentro tu perfil-! ¿-Tienes perfil??? ¡OH! ¿¡Eres el nuevo compi de juegos!? Espera ¿Has venido por la rutina de mantenimiento-? *kr- kr-* ¿¡Eres un nuevo técnico-!?” Y volvemos a empezar “¿Podemos jugar? ¿¡Podemos jugar AHORA!? ¡Podemos-! ¡No estás en el registro de empleados-! ¡Necesitas un registro para-! *skgrkrkrkr* ¿¡Cómo has podido entrar sin un perfil!??? ¿trabajas aquí-?” Se paró en seco y miró fijamente a Fern. Sus pupilas blancas la escaneaban de arriba a abajo “*skrgrkrg* *GASP* ¡Tú no trabajas aquí! ¿¡Cómo has entrado-!? ¿¡Qué haces aquí-!? ¡INTRUSO! ¡EXTRAÑO! ¡AAA-!” Sus rayos se tensaron, Sun empezó a correr en círculos gritando “¡ALERTA DE SEGURIDAD! ¡ALERTA DE SEGURIDAD! ¡WOO WOO WOO WOO!” Y a imitar sonidos de alarma. Sus gritos se mezclaban con los ruidos de su procesador y ventilador. Fern solo podía mirar en asombro y desconsuelo el panorama.
“Sun.” Intentó llamarle pero el seguía haciendo 'woo woo' mientras corría y hacía piruetas por el suelo. “¡Sun! ¡Hey!” Ni caso. Eventualmente volvió a solo dar vueltas en circulo mientras se dedicaba a gritar 'PELIGRO PELIGRO' una y otra vez. “¡Sun! ¡Oye! ¡SUN!” Se paró pero no por Fern. Se había vuelto a congelar en su animación, su cabeza y manos rotando en el sitio, soltando chispas de la fricción. Ya solo repetía 'ERROR ERROR' sin parar con una voz monótona.
Fern entró en pánico, dio una vuelta sobre sí misma mirando alrededor, buscando algo. Localizó una pelota vieja y polvorienta detrás de una silla y se la tiró a Sun con fuerza dándole en la cara. De alguna manera esto hizo que parase por completo, Fern observó en silencio esperando a que pasara algo pero Sun se mantenía inmóvil sin emitir sonido. Unos segundos después el ventilador volvió a sonar junto al resto de los ruidos habituales, le tomó un rato iniciarse. Cuando finalmente lo hizo volvió a fijar la vista en Fern escaneándola de arriba abajo.
“...” “*GASP* ¡Nuevo ami-!”
“AH- ¡NAH-no-no-no-no-nah-! ¡No vamos a volver a pasar por esto!” Fern le cortó antes de que volviera ha empezar con todo otra vez.
“...a-...ami-go-...” Eso lo había dejado en shock. Agachó los rayos y su postura se encogió. Se oía el *vrrrrrr* del ventilador.
“¡S-Si- si... amigos! Somos amigos” Decir eso parece que ayudó a mejorar su animo. Sun fue a abrir la boca para hablar pero Fern fue la que lo hizo antes “¡Antes de que digas nada-! Am... No, no trabajo aquí y no tengo perfil. Si, me he colado, ah- no actives las alamas todavía, no tengo ninguna mala intención...” Eso último era parcialmente mentira “No te alteres ¿Vale? ...No queremos que te vuelvas a apagar de golpe y colapsar.” Sun se tensó al oír eso pero hizo como indicado y mantuvo la calma, por el momento “Hemos estado hablando por las ultimas- TRES HORAS.” Fern miró su reloj, habían pasado más de tres horas y le estaba costando un poco asimilarlo, pero volvió a mirar a Sun que estaba expectante de las palabras de Fern. Tomó una inspiración y continuó “Vale, mira, hemos estado hablando mucho tiempo y ya me has preguntado de todo sobre mi ¡D-deberías de tener esa información grabada en algún sitio en tu memoria! Ha pasado hace nada.” Hizo una pausa para ver si Sun había pillado todo lo que dijo y le dio un momento para buscar dicha información. Se oían los *skr skr* de pensar y el ventilador. Al de un rato dejó de hacer ruido pero el jugueteo nervioso de sus manos dejaba a Fern saber que no había colapsado otra vez “¿Recuerdas algo de lo ocurrido en las últimas horas?” Preguntó.
Sun parecía haber salido del trance en el que estaba metido y empezó a mirar entre sus manos, las mesas de ordenador y Fern. “*skr- skr-*...aah...ah...” pasó el jugueteo de sus manos a las cintas “¿...sssssii?? uh- *SKRG* no- *kr* no debería dar- *sKRGRRGKRgrrss*” Oh no... se ha vuelto a congelar- “¡Si! Si ¡Por supuesto! Ja- ¿Cómo iba a olvidar-?” Volvía a tener esa expresión entre feliz y al borde de un ataque “¡No he olvidado nada! ¡No he olvidado nada-! ¡No te preocupes! ¡Todo está aquí-!” Levantó su brazo haciendo una oscilación con un dedo apuntándose a la cabeza “¡Está aquí! ¡No he olvidado nada- nada! Solo ha tardado un poquito en cargar- jaja...” Sun sonreía incómodamente mientras Fern le miraba con preocupación y seriedad “¡Sip, t-toOODo en orden! *-skrgr*” Confirmó una última vez.
Fern dejó escapar un suspiro de cansancio. Miró preocupada el reloj de su muñeca. Las 12:11 “Vale... de acuerdo mira, llevo- ya mucho rato aquí, debería irme-”
“¿¡Qué-!? ¡No no! *-kgrkgrgr* ¡Por favor no!” Yyyy Sun entró en pánico otra vez. “¡No te vayas! ¡jajA-! ¡Yo- Am- Puedo-! *SKGR* ¡P-puedo-puedo-puedo- l-lo- que sea! ¡Puedo hacer lo que sea-! ¡Lo que quieras-!” Su voz se entre cortaba con estática y soltaba jadeos entre súplicas, sus rayos estaban temblando. Fern trató de decir algo pero solo se oía como un murmullo entre los gritos desesperados de Sun “¡No te vayas aún, por favor! ¡Aún es muy pronto! ¡No me dejes solo! ¡No quiero estar solo-!”
“¡VOLVERÉ!” Fern finalmente levantó la voz.
“¿...eh?”
“Escucha.” Fern se aseguró de que tenía la atención de Sun “No puedo quedarme más ¡Simplemente no puedo! Ya he estado más tiempo del que pretendía aquí y tengo mucho que hacer. Así que...” Suspiró y miró a Sun. Mantuvieron contacto visual “...por hoy me voy, y mañana vuelvo ¿De acuerdo?” Vio confusión en la cara de Sun, por el sonido de *Knng* y la forma en que inclinaba su cabeza no parecía haber entendido. Repitió otra vez, gesticulando con las manos a medida que hablaba dejando claros los puntos. “Hoy: me voy. Mañana: vuelvo... ¿Entiendes?” Dejó pasar unos segundos para ver cómo respondía.
Tenía las manos juntas, rascando con un dedo la unión de un nudillo de su mano expuesta. Sus ruidos se oían a un volumen más bajo y los rayos de su cabeza se recogían y salían haciendo un movimiento de ola. Finalmente reaccionó “ah...uh-... v-vale... vale... *skgr* a-¡Si! De acuerdo... vale...” Asintió con una sonrisa tímida “*skr... skr...* am- yo-... si-¡Si mi amigo dice- *kr* dice que va a volver, va a volver-! Ajaja...” Intentó volver a una voz más alegre. Sonaba a que lo decía más para si mismo que para nadie. “¿Ver...da... amigo?”
“Claro.” Fern asintió inclinando la cabeza a un lado.
“...” “¿...Lo prometes...?”
“Si.”
“¿...Prometes que volverás a estar aquí mañana?”
“Si, volveré a estar aquí mañana.”
“¿D-de verdad?”
“Si, de verdad.”
“¿Lo prometes de vera-?”
“¡Que si!” Sun dio un salto a atrás, sus rayos y sus hombros se encogieron y miraba con miedo a Fern. “Perdón...” Suspiró “Lo prometo. Prometo de verdad, de veras, de verdad de la buena que volveré. Mañana por la mañana te prometo que estaré aquí mismo.” Sun miraba a Fern expectante “...” “Palabra.” Fern levantó la mano a modo de promesa. Sun imitó el gesto “¿Vale?”
Su expresión se iluminó, los rayos volvieron a salir y su postura se relajó “Vale ¡S-si, vale! ¡N-nos veremos mañana!” Confirmó.
Fern se tranquilizó al oír a Sun entenderlo por fin y soltó un suspiro de alivio “Vale, pues... voy volviendo ¿De acuerdo? Chao.” Se despidió mientras se dirigía hacia las puertas.
“¡Ah! Eh... ¿Puedes cerrar las puertas al salir? Las puertas tienen que estar cerradas si no hay nadie...”
“Claro.” Agarró las manillas de las puertas y las empujó.
“A-am- ¡-N-nos vemos!” Dijo agitando su mano en el aire.
“Nos vemos mañana.” Fern confirmó por última vez “Adiós, Sun.”
Sun se quedó ahí parado, saludando tímidamente al aire, observando como su nuevo (aparentemente) amigo desaparecía tras entornar las puertas falsas de castillo. Dejó de saludar “...” “¿Quién es Sun?”
– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –
Fern estaba de vuelta en el primer ascensor, el que no funcionaba y, naturalmente, no se había olvidado de su querida y muy extrañada palanca. Hizo una larga bajada hasta el fondo del foso por las escaleras de la pared para recuperarla y volver a subir. Suspiró, “Para la próxima, me traigo dos palancas.” Volvió a subir al techo del ascensor y entró por la trampilla de emergencia para llegar al piso B2. Tras salir se paró delante de las puertas a mirar el estado de la palanca con más calma 'vaya, está bastante bien para haber caído desde 30 me-' *SKREEEEEENNNNNNGG* Fern se encogió al sonido y se dio la vuelta para mirar el ascensor.
*SKREEENNNGG NNNGG NNNGGGGGGGgggggggggg.......*
*...*
*...*
*...*
*BOOMMMMMmmmmmmmmmmmmmm.............*
“...”
Fern miraba ojiplática el hueco del ascensor ahora vacío. Miró la palanca en su mano. Decide guardarla y volver a casa. No vamos a pensar en cómo se a salvado por los pelos, no. Llega a tardar unos segundos en salir y se convierte en puré, en el foso de un ascensor, en unas instalaciones abandonadas, de un edificio que no conoce ni su madre, en mitad de la nada ¡Nop! No vamos a pensar en eso, mejor vamos saliendo. Por las escaleras, todo recto a la derecha. Aire fresco allá va.
Nada más salir Fern sintió una presión liberarse de su cabeza. Apenas alejarse unos metros de la entrada sintió que tenía que sentarse y quitarse la mochila antes de llegar a donde había aparcado su aerodeslizador, necesitaba aire limpio. El aire fresco le ayudaba a despejarse y a aclararse las ideas. No se había dado cuenta hasta ahora del agobio que sentía estando ahí dentro, a parte del susto del ascensor de hace nada, que también la ha hecho sentir angustia.
Mira el reloj, son pasadas la una del medio día, debería comer algo si va a conducir de vuelta a casa después de todo lo que ha caminado, escalado y corrido. Se levanta del suelo y arrastra la mochila junto a su cuerpo para desplomarse en el coche y poder comer ahí. Le cuesta un poco más subir la mochila con el peso extra de las herramientas que ha ido recolectando por el camino de vuelta (hey, han sido gratis). Se quita los guantes y hurga en su mochila para sacar una navaja-multiusos, la lonchera conteniendo el pollo con arroz que se ha preparado de madrugada y una manzana, parte del arroz se ha pegado a la tapa de la caja y lo rasca con el tenedor. Está unos minutos revolviendo la comida hasta que por fin decide llevarse una porción a la boca.
Aunque decidió no preocuparse por el momento, Fern no puede evitar pensar en el robot atrapado y abandonado en el fondo del edificio... que vuelve a estar solo. ¿Debería volver mañana de verdad? Si, lo prometió, pero ¿Qué diferencia habría si simplemente hiciera como si no hubiera pasado nada? ¿Qué consecuencias podría haber-? De hecho- Fern estaría sufriendo consecuencias por hacerse responsable de un robot defectuoso y dañado. Los robots de por si ya son un ojo de la cara de mantener y la falta de gestión de derechos de bots no ayuda, no hay nada que les proteja; no hay forma de conseguirles un buen seguro, sobre todo a modelos de hace 5 años. Si tu bot es más viejo que eso más te vale tener un manual completo metido en la cabeza de cómo solucionar cualquier absoluto daño o problema que pueda sufrir, porque si no, estáis bien jodidos los dos.
Hablando del tema ¿Cómo se supone que iría Fern a reparar un robot tan roto como lo está Sun? Especialmente uno hecho por Fazbear Entertainment, los capullos hacen sus propias herramientas y piezas únicas de uso exclusivo de su empresa. No puedes encontrarlas en ningún sitio. Sería imposible de reparar uno de sus animatrónicos a no ser que hiciera cada pieza a mano y- am- no. Gracias. ¿Está Sun siquiera en condiciones salvables? ¿Valdría siquiera la pena? Incluso en el hipotético caso de que consiguiera salvarlo ¿Qué haría después? No tiene espacio en casa para un robot de más de 2 metros. Está el refugio de máquinas, si, pero...
...
¿Podrían ayudarle siquiera? Sin piezas compatibles o intercambiables lo dudo mucho. Se acabaría convirtiendo en chatarra inservible. No muy distinto de lo que le espera ahí dentro. Realmente no habría ninguna diferencia entre dejarlo aquí o llevarlo a la ciudad.
Nadie sabe que está ahí.
...
Fern lo sabe.
...
Pero nadie más sabe de su existencia. ¿A quién le importaría?
...
Está ahí abajo sufriendo y nadie lo sabe.
...
Fern lo sabe.
...
Sin darse cuenta había dejado de comer y solo jugaba con el tenedor. Vamos a ver, en una mano tenemos: a un robot dañado, defectuoso e hiperactivo en unas instalaciones abandonadas en muy mal estado a... échale hora y media en aerodeslizador de distancia de la ciudad, sin mucha posibilidad de reparación ni supervivencia dentro o fuera del sitio, por no hablar de la falta de conocimientos sobre su modelo. En la otra mano tenemos: culpabilidad.
Por un lado: Fern no se sentiría bien simplemente dejándolo aquí, Sun tiene autonomía y en el tiempo que se han estado conociendo ha demostrado suficiente inteligencia para tener opiniones propias y hacer decisiones por sí mismo, tiene claramente una IA desarrollada por lo que es capaz de sentir emociones; en otras palabras, su sufrimiento es real y es moralmente incorrecto dejarlo así. Por otro lado: no sabría dónde ponerlo, como se ha dicho antes, en casa no hay espacio y Fern no tiene ni los recursos ni el tiempo para encargarse de él, no lo aceptarían en un empleo o empresa porque él ya pertenece a una, además con mala fama. El refugio es una opción pero no ayudaría mucho, podría acabar convirtiéndose en una cargar y puede que no se acabe llevando bien con los otros bots que ya están ahí.
¿Qué ganará al final? ¿La racionalidad o la moral? ¡El aplastante y tormentoso sentimiento de culpa! ¡Por supuesto! Es por eso que Fern está sentada echa una bola perforando con la mirada el arroz con pollo a medio comer sin poder decidirse. Podría aunque sea intentarlo. Intentar... algo. Aunque sea ¿Ir a visitarlo? Ya le prometió que volvería mañana. Como mínimo tendría que ir a verlo mañana, no tiene por qué ir siempre, tampoco tiene por qué repararlo ¿Tal vez hacer compañía sea suficiente? Por las pintas no parece que le quede mucha esperanza de vida... Oh Dios, realmente se está planteando hacer esto.
De momento, Fern va a preocuparse de terminar su comida y conducir de vuelta a la ciudad. Lo pensará mejor cuando haya llegado a casa.
8 notes · View notes
aurianneor · 3 months ago
Text
Tumblr media
¿Se puede comer carne y proteger el medio ambiente al mismo tiempo?
Tumblr media
No, si la carne es responsable de la contaminación actual, eso no significa que debamos dejar de comer carne.
Siempre habrá carne (gallinas viejas, vacas, etc.) porque sin ella tendríamos que producir mucha más fruta y verdura para obtener las proteínas que necesitamos. Y la vitamina B12 se encuentra exclusivamente en los productos animales. Además, los animales son necesarios para el equilibrio del suelo.
Por otro lado, es posible comer menos carne y sólo la que se produce en un sistema de producción mucho más respetuoso con el medio ambiente y los animales. Menos pero de mejor calidad, ¡eso es lo que hemos hecho con el vino! Las vacas, en particular, pueden encontrar hierba en pastos marginales (bordes de carreteras, terraplenes, montañas, residuos, etc.) sin tener que ganar terreno a las tierras agrícolas y forestales (maíz, trigo, etc.). El consumo de agua vinculado a la producción de maíz y soja para alimentar al ganado es una fuente importante de contaminación.
El ganado no es el resultado de la selección natural, sino de la selección humana. Las especies se seleccionan en función de determinadas condiciones (resistencia a las enfermedades, por ejemplo), pero también pueden seleccionarse según criterios medioambientales (una vaca que metabolice mejor la hierba y produzca menos CO2). El 28% de la contaminación animal está relacionada con la lucha contra las enfermedades causadas por su concentración. Como consecuencia de las enfermedades vinculadas a la concentración de animales, éstos están siendo atiborrados de antibióticos, lo que aumenta el riesgo de que resurjan enfermedades resistentes a los antibióticos. Esto es peligroso para la salud tanto de los humanos como de los animales.
Hay enormes posibilidades de reducir la contaminación (CO2 y metano) cambiando los métodos de producción (cría y selección de animales). «Por ejemplo, en Japón, el 52% de los residuos de la industria alimentaria se utiliza ahora como pienso para el ganado, gracias a políticas adecuadas y a un sistema de certificación”(FAO: Organización de las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura).
Livestock solutions for climate change – FAO: http://www.fao.org/3/a-i8098e.pdf
Veggieworld: Why eating greens won’t save the planet | New Scientist: https://www.newscientist.com/article/mg20727691-200-veggieworld-why-eating-greens-wont-save-the-planet/
En Français dans Courrier International, Renoncer à la viande est une fausse bonne idée: https://www.courrierinternational.com/article/2011/02/17/renoncer-a-la-viande-une-fausse-bonne-idee
Livestock and landscapes – FAO: http://www.fao.org/3/ar591e/ar591e.pdf
El CETA es un crimen democrático porque permite a Canadá vender en Europa productos que no son respetuosos con el medio ambiente, los animales, los trabajadores o los consumidores. Es injusto para los trabajadores europeos, que están sujetos a normas. Depende de Europa y Norteamérica adaptarse y adoptar una industria más respetuosa con el medio ambiente y los animales, porque ellos solos representan la mitad de la contaminación mundial.
How to green the world’s deserts and reverse ClimateChange | Allan Savory | TEDTalks: https://youtu.be/vpTHi7O66pI 
CO2 Global World Atlas – greenhouse gases data: http://www.globalcarbonatlas.org/en/CO2-emissions
CETA threatens food safety even before national parliaments sign off – Green Peace: https://www.greenpeace.org/eu-unit/issues/democracy-europe/880/ceta-threatens-food-safety-even-before-national-parliaments-sign-off/
French parliament approves controversial EU-Canada trade deal CETA: https://www.youtube.com/watch?v=xEIyGQ74-no&feature=youtu.be
Voiture , Industrie , viande … Quelles sont les causes du réchauffement climatique  en France ? – Le Monde: https://www.lemonde.fr/les-decodeurs/article/2019/07/08/voiture-industrie-viande-quelles-sont-les-causes-du-rechauffement-climatique-en-france_5486767_4355770.html
Tumblr media
Sin embargo, sería ilusorio querer comer los sustitutos de la carne que venden los fabricantes. Es mejor sustituir la carne por legumbres, alubias, lentejas o garbanzos.
Effects of different processing degrees of plant-based meat on the blood biochemical level, inflammation and intestinal microorganisms in mice: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0963996923009432
La viande végétale n’est pas si bonne que ça pour la santé: https://www.24heures.ch/la-viande-vegetale-nest-pas-si-bonne-que-ca-pour-la-sante-394359505237
Swiss veg: https://www.swissveg.ch/?language=fr
------------------------------------------------------------------------
Viande et environnement, est-ce possible?: https://www.aurianneor.org/viande-et-environnement-est-ce-possible-non-si/
Meat and environment, is that possible?: https://www.aurianneor.org/meat-and-environment-is-that-possible-no-if/
Le parapluie à cachetons: https://www.aurianneor.org/le-parapluie-a-cachetons-la-recherche-sur-les/
Préserver l’eau: https://www.aurianneor.org/preserver-leau/
Comercio justo y ecológico: https://www.aurianneor.org/comercio-justo-y-ecologico/
Le goût et la santé: https://www.aurianneor.org/le-gout-et-la-sante-savoir-lire-les-etiquettes/
Recetas veganas: https://www.aurianneor.org/recetas-veganas/
Fight food waste: https://www.aurianneor.org/fight-food-waste-buy-only-what-you-need-invent/
Malgré les champignons: https://www.aurianneor.org/malgre-les-champignons-plus-les-ingredients-sont/
Poulet doré: https://www.aurianneor.org/poulet-dore-1-de-la-qualite-des-ingredients/
4 notes · View notes
notasfilosoficas · 3 months ago
Text
“No te compares con nadie en este mundo. Si lo haces, te estás insultando a ti mismo”
Bill Gates
Tumblr media
William Henry Gates III, es un empresario, informático y filántropo estadounidense, nacido en Seattle, Washington en octubre de 1955.
Conocido mundialmente por haber formado junto con Paul Allen la empresa Microsoft.
Su padre era un destacado abogado y su madre profesora en la universidad de Washington y directora de un banco.
Estudió hasta el sexto grado en una escuela pública y posteriormente en una escuela privada de elite en Seattle. Es en esta escuela, en donde Bill conoció a Paul Allen quien más tarde seria su socio.
El 4 de abril de 1975, siendo aun un estudiante en la Universidad de Harvard, crea la empresa de software Microsoft. En ese mismo año, abandonó la escuela y se trasladó a la sede de MITS, una compañía americana de electronica, para pactar con esa empresa la cesión del 50% del lenguaje de computadora BASIC, quien después del tiempo serviría de base para el desarrollo de un lenguaje de programación dirigido a eventos denominado Visual Basic, del cual Microsoft utilizaría para simplificar el ambiente de desarrollo de aplicaciones desde 1998 hasta 2008.
Bill Gates presionando a quien seria luego su competidor Apple, logró tener acceso a la compañía para mejorar sus hojas de cálculo y otros programas. 
Consciente de la importancia del entorno gráfico que había mostrado Apple, de quien la interfaz gráfica y el uso del “ratón” fueron desarrollados en su sistema operativo Lisa, Gates, logró obtener legalmente el entorno gráfico y del ratón e incorporarlo directamente a su software Windows, volviéndose competidor directo de Macintosh años más tarde.
En 1980, ya como presidente de Microsoft, se reunió con altos ejecutivos de IBM y consiguió venderles su sistema operativo DOS, dejando para la propia compañía Microsoft, los derechos de la licencia y el mantenimiento, así como con la facultad de vender el mismo sistema operativo a otras compañías, volviéndose el software mas utilizado en todos los ordenadores personales del mundo y volviendo a Gates uno de los hombrea mas ricos del planeta.
En junio de 2008, Gates, abandona sus labores al frente de Microsoft, dedicado su tiempo a la Fundación Bill y Melinda Gates.
En mayo de 2021, anunció el fin de su matrimonio con Melinda Gates, después de 27 años de matrimonio.
Desde 2007 Bill Gates ocupaba el segundo lugar en la lista anual de las mayores fortunas personales realizada por la revista Forbes, detrás del empresario mexicano Carlos Slim.
Fuente Wikipedia.
5 notes · View notes
tecnidomlda · 1 year ago
Link
12 notes · View notes
aristoldo · 4 months ago
Text
Nunca fui daqueles que acredita em destino ou em dons. Mas com o tempo… Eu comecei a acreditar que algumas pessoas nascem para mudar o mundo. Não sei, talvez seja algo na química do cérebro, algum tipo de alteração que as fazem seguir sonhando, mesmo quando o mundo grita para acordarem, porem os pés no chão. Meu irmão certamente era uma dessas pessoas.
A vida de uma criança no Lavabo Negro era sofrida, mas, olhando de volta como adulto, também era depressivamente interessante. Sabe, desde pequeno nosso pai nos ensinara a fazer o melhor com o que tinhamos, a seu modo, é claro. Dias e dias apertando parafusos, trocando partes defeituosas, entendendo pouco a pouco todas as pequenas partes de um sistema maior… Aprendendo a modificar, improvisar; observando como pequenas mudanças geram resultados significativos. Tanta criatividade, tanta atenção, desperdiçadas. Seu único uso real era vender sucata barata para empresários.
Mas é óbvio, eu nunca teria percebido isso enquanto pernambulava de motor a motor. Foi ele quem percebeu. Uma mente brilhante, perigosamente talentosa. Ele sentou-se no escritório do nosso pai um dia, esbaforido com uma nova estratégia que havia desenvolvido, que iria impulsionar o lucro das vendas de sucata. Veja bem, as oficinas ao redor pouco se dispunham a se comunicar para tratar desses assuntos. Todas, apesar de pobres, seguiam a nova onda de pensamento que ecoava por toda a recém formada República de Peary. Cada um é responsável por seu trabalho. Cada um terá a riqueza que merece. Mas e se, ao invés de vender partes mecânicas aleatórias para qualquer companhia que estivesse monitorando a região, eles se unissem, fizessem uma pesquisa de estoque, calculassem a demanda… e então vendessem para a maior companhia de manejo de sucata do país?
Foi aí que o Tratado de Osni começou. Muito mais que um acordo de negócios, uma tradição cultural de união e ajuda ao próximo, que permeou o Lavabo Negro por décadas.
E permitiu que nós dois saíssemos dele.
As vezes, quando estou na estrada, gosto de imaginar como ele se sentiu quando o lançamento do foguete foi aprovado. Uma oportunidade de dar uma segunda chance para a humanidade. Pouquíssimos devem ter se sentido como ele se sentiu, não é? Eu só posso imaginar.
Minha dor piorou desde que abandonei o caminhão. Tenho mais dificuldade para caminhar, meu corpo parece estar se enrijecendo. Esse trabalho é minha única chance de conseguir medicação a tempo, talvez minha única chance de viver. O problema é que hoje a noite estarei lá para testemunhar seu sonho ser sabotado. Que preço cruel.
Eu teria desistido de tudo, até matado por mais uma conversa, mais um abraço, sabe? Às vezes não sei se ele faria o mesmo comigo. Gosto de pensar que sim. Ele foi a única pessoa nesse mundo que me mostrou verdadeira esperança no futuro. Descanse em paz, irmão.
Que seu sonho descanse em paz também.
— "Nile Rodrigues”, empregado de 2038 a 2043.
[SCAN FACIAL NÃO ENCONTRADO. AGUARDE ALGUNS INSTANTES. SE O PROBLEMA PERSISTIR, CONTATE A EQUIPE DE ARQUIVAMENTO.]
2 notes · View notes
mikrokosmcs · 7 months ago
Text
Tumblr media
"Yo soy la resurrección y la vida. El que cree en mí vivirá, aunque muera no morirá eternamente" (Juan 11:25)
En un mundo donde la lluvia se volvió acida, los mares se secaron solo para cederle el espacio a ríos de lava que golpean con constancia las cupulas de cristal y cada placa tectónica del suelo retumbó con ira en el aclamado fin del mundo que terminó con tres cuartos de la población mundial, es que los Doce Distritos y la Ciudad Luminosa acomodan sus cimientos como prueba viviente de que el ser humano por sí solo, aunque culpable de su propio acabose, era digno de considerarse el eslabón más fuerte de la cadena alimenticia.
La cúpula de cristal y cielo ficticio que rodea toda la r3g10n 333 nace desde el centro, desde la Ciudad Luminosa que, con altos rascacielos colmados de luz blanca, calles que nunca duermen y personas que difícilmente se pierden una celebración o una ceremonia. Gobernada por políticos, personajes de mucho dinero y científicos que encontraron al cura para enfermedades graves que ahora son como un resfriado, se asientan en tronos de cristal y luz, vendiendo la nueva novedad para todo aquel que tenga el dinero de comprarlo y para quienes quieran volverse famosos, las prótesis robóticas. Amputándose tanto extremidades en buen estado, como sacándose órganos en perfectas condiciones, los ciudadanos de la Ciudad Luminosa se enorgullecen de presentar sus prótesis que puedan cambiar de color, formar pecas bonitas que cambian de negro a azul, a verde y blanco, tatuajes que pueden tener vida o simplemente desaparecer a su gusto. Personas que se extirpan órganos funcionales, solo para apagar sus sistemas, para comer menos y mantenerse delgados, para olvidarse de ir al baño, dejar de producir desechos y claro estaba, para que las drogas cibernéticas tengan mayor placer y poder sobre sus cuerpos conectados carne con circuitos: el dios hecho máquina.
No obstante, la utopía se vuelve distopia conforme la espiral en descenso, a los diferentes distritos de la Ciudad Luminosa, denotan la desigualdad en oportunidades. Doce ciudades afectadas por diferentes problemas, se vuelven el basurero de desechos tanto tóxicos como metálicos de los ricos, de aquellos que se amputan un brazo y cambian la prótesis cada seis meses, los desechos de androides que dejan de ser novedosos y, por ende, no sirven más siendo arrojados desde el cielo para caer y desmoronarse en la nada. Pequeñas ciudades colmadas de luces de neón moradas y azules, donde la vida es más dura para aquellos que habitan en esos lugares. Desde vender sus órganos para subsistir o poderse costear un medicamento, los habitantes de los distrititos luchan día con día con las enfermedades, con las bandas de piratas cibernéticos y con la brutalidad opresora de los Soldados de Luz, que cada cierto tiempo bajan desde la cúspide para darles una lección de porque el gobierno está donde está, y porque ellos, no son más que ratas abandonadas por su Dios.
Donde habita luz tiene que existir oscuridad, es el ciclo de la vida, pero… ¿qué pasará cuando la oscuridad quiera ser percibida?
4 notes · View notes
sakurajjam · 2 years ago
Note
pode dar dicas de segredos por favor!! preciso muito de um
peço desculpas pela demora, pompurin, estava pensando em segredos legais para te ajudar e depois do cut vai encontrar alguns! coloquei os mais diversos, tanto que podem parecer bobos ou envolver tws, mas ainda assim são segredos.
Tumblr media
tw: coisas ilícitas, traições, sangue,
compilado de segredos acadêmicos: pagar para fazer trabalhos, comprar ou vender respostas falsas de uma prova, roubar os resultados de um teste, alterar notas após invadir o sistema, alterar a nota de uma prova com caneta.
foi testemunha de alguma criminalidade.
já foi preso/assumiu a culpa para proteger um amigo ou colega de quarto que tinha cometido um delito.
participou de alguma trapaça que acarretou problemas.
vícios em bebidas, cigarros, drogas. ou quem sabe vício em alguma comida que ultrapasse o comum (um bom exemplo é da cat valentine de brilhante victoria e aquelas pipoquinhas).
o muse já teve algum tipo de overdose ou foi a "causa" de uma, como ter dado drogas para um amigo e ele acabou tendo uma.
estar apaixonado por alguém do mesmo sexo ou por alguém que já esteja em um relacionamento, por exemplo, namorada/o de amigos ou irmãos.
largou a faculdade para seguir um sonho e não notificou a família; largou um curso para começar outro e não tem coragem para falar. foi expulso da faculdade.
vem de uma família simples, mas inventou uma história de que vem de família rica OU vem de família rica, mas diz que é de família humilde.
fornece dinheiro para amigos ou parentes para sustentarem seus vícios. ou tem um parente/amigo que sustenta seus vícios.
participa de aplicativos de nudez ou aplicativos que conectam sugardaddys com babys.
finge ser vegano nas redes sociais para conseguir seguidores/engajamento.
já falhou no teste de direção diversas vezes.
costura etiquetas de grifes caras em roupas "normais" para uso pessoal ou venda.
ajuda um vizinho ou conhecido rico a cuidar da casa, mas tira fotos e posta como se morasse em um lugar luxuoso.
já cometeu pequenos furtos em lojas de conveniência/mercados.
é amante de alguém conhecido ou de alguém de grande influência, usando disso para tirar proveito de coisas luxuosas.
ainda dorme com luz de apoio ou com bichinhos de pelúcia.
já ganhou na loteria e acabou perdendo todo o dinheiro com futilidades.
já ganhou na loteria, mas acabou perdendo o bilhete.
já quebrou alguma coisa valiosa de um amigo ou parente, mas colocou a culpa no cachorro da pessoa ou em outra pessoa.
mesmo sendo adulto, ainda faz xixi na cama por algum motivo x.
53 notes · View notes
juanjoseojedadiaz · 7 months ago
Text
Tumblr media
Propone transformar la frontera y apoyar al campesinado
Daniel Ceballos anuncia plan de descentralización y libre comercio fronterizo con Colombia
Punta de Piedras, Barinas 23/06/24. (PS).- Daniel Ceballos, candidato presidencial por el partido Arepa Digital, realizó este domingo una serie de contundentes anuncios en el puente del Río Caparo, ubicado entre los estados Táchira y Barinas desde donde delineó su propuesta de descentralización y enfatizó la necesidad de liberar al país del centralismo que, según él, ha asfixiado a las regiones durante los últimos 25 años.
"Durante 25 años el centralismo robó a los venezolanos, concentró el poder en Caracas y arrebató a las regiones el buen vivir, los servicios, los créditos y las fincas", afirmó Ceballos, señalando la urgencia de trasladar la aduana de San Antonio a Punta de Piedras, en el Río Caparo, para establecer una nueva frontera comercial que promueva el libre comercio en la zona con Colombia.
El candidato presidencial destacó el papel crucial del comercio con el vecino país en la supervivencia de la región durante la crisis de 2017, recordando que fue la ciudadanía la que trajo alimentos del país neogranadino. "Nuestra propuesta es liberar esta zona de alcabalas y trancas. Hoy se quejan de las sanciones, pero son ellos los que evitan el comercio con sus controles. Nosotros proclamamos la libertad de comercio para que esta zona pueda vender sus productos”.
Prometió además recuperar las vías fluviales del Río Caparo y mejorar la infraestructura agrícola. "Aquí a 50 km a la redonda no hay un solo tractor bueno porque le robaron a la gente su derecho a prosperar. Vamos a eliminar la ley de tierras y el Instituto Nacional de Tierras (INTI), y venderemos las tierras del Estado para que los venezolanos sean propietarios".
También anunció la creación de un Fondo para el Desarrollo Rural, autoadministrado y financiado con el 5% del presupuesto nacional. "Queremos que los campesinos tengan acceso a comunicación, electricidad, insumos, maquinarias, asistencia técnica, semillas y fertilizantes, y que puedan comercializar sus productos sin perder sus cosechas por la falta de carreteras".
Daniel Ceballos reiteró su compromiso con la propuesta de capitales binacionales con sistemas eléctricos propios, asegurando que desconectará a los estados Táchira, Mérida y Zulia del sistema eléctrico nacional. "Aquí hay un candidato de la región que va a estar en Miraflores para que las regiones ganen la presidencia de Venezuela".
Juan José Ojeda Díaz / Prensa de Solidaridad
X (antes Twitter): @juanjoseojeda
Instagram: @juanjoseojedadiaz
Tumblr media
2 notes · View notes
serbiothacoldone · 1 year ago
Text
Tumblr media
El álbum que cambió el hip hop.
Vamos a poner un poco de contexto, early 2000's, el gangsta rap es el mainstream total del hip hop, poca ambición dentro del género aun que gente como El-P, Aesop Rock o DOOM empezaban a crear esta cultura underground del hip hop abstracto, el hip hop estaba cayendo muy rápido, gente como Jay-Z o 50 eran los únicos que lanzaban material de calidad con una visión comercial a la vez.
Kanye Omari West cambió el hip hop, era un tipo normal de Chicago que hacía buenos beats, produjo temas míticos de Jay-Z en The Blueprint y comenzó a ganar reconocimiento pero nadie lo veía como un rapero, no pintaba esa imagen gangsta que reinaba en esos tiempos para el género, era un backpack rapper que hacía buenos beats. Jamás olvidare esa escena en el documental de jeen-yuhs donde iba por las oficinas de Roc-A-Fella rapeando a gente que estaba trabajando para que lo contratarán.
La producción de este álbum es única y fue groundbreaking en ese momento, vemos arreglos de violines preciosos y elegantes, beats con samples de soul que era la marca de musical de Kanye, estos samples de soul pitchados y chopeos de vocales femeninas, hacen de este álbum un proyecto disfrutable para cualquier persona, tu le pones esto a alguien fan del soul y le puede gustar, le pones esto a un hip hop nerd y le encanta, es lo que tiene ser Kanye, por cierto, otra cosa que hizo de TCD un triunfo fue la letra, por una parte vemos a un Kanye West criticando al sistema estadounidense bajo este mood de backpack rapper que narraba historias con las que cualquiera se puede sentir identificado como en Spaceship o All Falls Down, ahora si, hablemos de las canciones.
We Don't Care te introduce al mundo de este proyecto, un beat espectacular con un ritmo muy funky y con unas vocales femeninas de fondo loopeadas muy sabrosas, en este tema vemos a este Kanye criticando al sistema americano explicando como tratan a la gente negra, que solo sirven para vender drogas y que no pasaran de los 25, también se me hace comida este tipo de sonido al fondo proveniente de un peluche, es como que Kanye esta criticando con buenas vibes al sistema americano, gran intro.
Llegamos a uno de los núcleos del disco, All Falls Down, por temas como este TCD triunfó. Un tema con un coro bastante pop donde las vocales de Syleena Johnson son memorables y donde esta guitarra crea una vibe muy cabrona, la letra es bastante consciente, narra esta historia de una persona que estudia por presión de los padres pero que en verdad solo quiere unas Jordan nuevas, un Lexus para conducir. En el segundo verso Kanye se critica a él mismo por no darse valor como persona y al final criticando al hombre blanco por el racismo hacía los afroamericanos, clásico de Kanye West.
Spaceship es uno de los mejores temas de la carrera de Kanye, primero, un beat con un sample pitchado de soul precioso donde me encantan estas harmonías masculinas en el coro, beat de 3/4 cuartos, bastante peculiar para esa época donde el boom bap reinaba. La letra hermano, Kanye explicando cuando le explotaban en GAP y cómo se encerró en su 'spaceship', el hip hop, como creó 5 beats diarios durante 3 veranos seguidos para lograr ser el mejor. De los temas más inspiradores que he escuchado del tipo.
Jesus Walks es un tema legendario dentro de la densa carrera de Ye. Espectacular, comienza con unas vocales y drums marchantes, cómo si estuviéramos en un tipo de desfile militar, el sample en el coro te da esa autoridad que muestra el beat siempre, el verso inicial de Kanye es uno de los mejores que he visto jamás, criticando la visión de America sobre los negros y en el segundo expresando su amor por jesus, exclamando que ninguna canción cristiana puede chartear en los tops y esta, lo hizo, legendario.
Never Let Me Down es otro tema precioso, con unas vocales femeninas en el background super dulces y suaves, beat super frío donde Jay-Z rompe, explicando como va a mantenerse como una leyenda por los años en el hip hop, Kanye hablando de su devoción por ser el mejor de la historia y un verso spoken-word precioso de J. Ivy expresando su devoción por cristo, tema precioso. Get Em High es otro banger, un feat durísimo de Common y de Talib Kweli, coro catchy as fuck y dios mío, tu has visto ese inicio de Kanye rapeando, uno de los rapeos rítmicos mas bestias que he visto del hombre jamás, el feat de Talib Kweli me parece de los mejores del disco y en general, un tema de hip hop con una esencia muy callejera y bouncy.
The New Workout Plan, masterpiece de Kanye West, comienza con una sección de violines tensa y orquestal, todo el tema es una broma, irónicamente Kanye esta criticando al consumismo y materialismo americano poniendo este plan de gimnasio para la gente, la intro me mata de risa siempre que la escuchó, el coro es de los mejor ejecutados del álbum y el flow de Kanye es brutal, al final hay un outro con vocoder super rico y que añade una capa extra al tema.
Slow Jamz esta entre mis temas favoritos de la carrera de Kanye West, increíble. Harmonías vocales excelentes de Jamie Foxx con un beat de soul precioso con un coro coral super bello y catchy, el tema en si es una oda a artistas históricos del soul de los 70's, el verso satírico de Kanye me parece uno de sus mejores performances y Twista tiene junto a Mos Def el mejor feat del disco, lanzando un doble-tempo rapidísimo donde rompe y su flow es super dulce y bueno, uno de los temas que explican el triunfo de este proyecto.
Two Words, mi tema favorito del disco y para mi de los mejores de Kanye, la producción es de lo mejor de este tema, una canción con unas vocales femeninas y chopeos autoritarios y poderosos, con también una guitarra eléctrica imponente y un feat celestial de Mos Def, brutal su aparición y el verso de Kanye es para estudiarlo, un genio, tema con una aura gospel fuerte y una oda a la música negra, bestial.
Through The Wire es otro clásico de Kanye, este tema lo hizo con la mandíbula rota ya que casi muere en un accidente de coche una noche en Chicago, un sample de Chaka Khan super icónico y la verdad que la actitud de Kanye durante todo el tema es muy inspiradora, banger. Por último destacar Last Call, outro preciosa donde West agradece a todos los que le han permitido lanzar el álbum, así se acaba esta masterpiece.
The College Dropout es como mensaje uno de los mejores que he visto en la música, un tipo que con ambición y talento sabía que iba a lograr ser el mejor de la historia, una producción que cambió el hip hop y una letra inspiradora y relatable, de los mejores álbumes de la historia del hip hop y el mejor de Kanye West. 
7 notes · View notes
aricastmblr · 1 year ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
jungkook weverse live
JK
BTS
07.26
-oh, ¿viniste?
jk-¿Estás aquí?
jk-Estaba cansado desde las 11 de la noche, así que dormí. Literalmente pongo una alarma cada 5 minutos. ¡Fue difícil!
jk-¡De todos modos es bueno verlos!
jk-Dijeron que harían traducción simultánea.
jk-Será mejor que enuncie mejor. La razón por la que tengo la luz tenue-mente encendida es porque, wow, me vi a mí mismo después de despertarme y decidí que no debería hacerlo demasiado brillante. Estaba bastante hinchado. En estos días, no he tenido estas luces encendidas mucho, pero las encendí para el concierto.
jk-Todavía no he tenido la oportunidad de decírtelo en detalle, pero estoy muy agradecido y feliz por el Billboard #1. ¡Estoy realmente muy
jk- Vi ​​que hacer un programa de música se hizo posible y no estaba seguro, pero luego salió la noticia de Billboard y estaba muy agradecido y quería retribuir.agradecido!No serán muchos ARMY pero conoceré a algunos de ustedes. Tengo muchas ganas de hacerlo
jk-"¿Te borraron el momento?" Mis momentos se estan borrando ¿Ser borrado no es un sentimiento similar a pasar de largo? Porque siempre se está convirtiendo en el presente
jk-"Espero con ansias a Suchwita". Me divertí en Suchwita. No esperes demasiado. No dije mucho. Comí un montón ¡Va a ser divertido! Estoy deseando que llegue.
jk-No estoy seguro si puedo decir esto, pero creo que va a ser pregrabado (inkigayo)
jk-Hoy estemos tranquilos. No pondré música y la casa está en silencio.
jk-Hay personas cuyo cumpleaños es hoy. ¿Estás haciendo bien? ¡Feliz cumpleaños!
jk-Debería haber ido a hacer ejercicio hoy.¿Conoces esos días en los que no tienes mucha energía?. No tu mente, sino tu cuerpo Me duele la rodilla. Mi rodilla podría no estar tan bien.
jk-No sé si sea porque acostumbraba a trabajar muy duro, pero estar en casa es un poco frustrante. Me siento mejor cuando estoy trabajando…
jk-¿Voy a hacer el desafío con Mingyu?Tan pronto como lo vio, dijo que deberíamos hacer el desafío. Con Seven también, creo que solo diré, hey, hagámoslo y probablemente lo haremos así.
jk-*haciendo la coreografía de Seven*
jk-¿Estoy feliz solo?
jk-No estoy solo, jeje
jk-Soy Iron Man. (usa luces)Parece una bola. La puedes sostener así. Es como lo que usan los magos. Esto es lo que hago en casa
jk-*Viendo su presentacion seven*en la BBC
jk-Oh, AI Jimin. (ve covers de AI)
jk-¿Cuál es mi favorito de mis escenarios de BTS? ¿Te refieres a escenarios o actuaciones? Para escenarios, diría MMA Idol.Para actuaciones... Seven es mi actividad en solitario, así que aparte de eso... Mic Drop creo que es genial
jk- ¿Te tomaste una ducha sexy de 5 minutos para verme? jk- ¿Qué tipo de ducha es esa? jk- ¿Existe ese tipo de ducha? jk- ¿No es solo una ducha rápida? jk- ¿Qué tan sexy sería llamada una ducha sexy?
jk-Estos días realmente no juego en absoluto.Estoy pensando en vender mi computadora. Iré a Dangeon (mercado en línea). No lo he hecho antes, pero voy a vender mi computadora. Computadora en venta
jk-¿Qué es esto? ¿Que es en directo? Mi vida se está mostrando en YT. ¿Por qué están viendo YT cuando pueden verlo en WV? Aún así, gracias. Estabas mostrando en YT. ¿Pero esto no está permitido? Nariz
jk-Cuando estaba practicando Seven, los miembros de Boy Next Door comenzaron a saludar.
jk-Oh, ¿el sistema se volvió más lento debido a las traducciones en vivo?
jk-"ARMY escribió una canción llamada Love Letter. En ARMY son, escuchas una carta de amor. En ARMY son, escuchas una carta de amor. En ARMY son, escuchas una carta de amor". ¿Eh?
jk- ¿Qué es la carta de amor de ARMY? jk- ¿La carta de amor de ARMY? ¿Realmente lanzaste una canción llamada Love Letter? jk- ¿En serio? ¿En Realidad? jk- ¿Qué? ¿ARMY realmente cantó una canción? Wow, esto es tan conmovedor.*olfatea y se seca las lágrimas* ¿Cuándo hiciste esto? ¿Había una canción como esta? ¿Por qué estoy entrando ahora? Salió hace un mes. Realmente no lo sabia. *se limpia los ojos* Estoy tan conmovido. Los ARMY son buenos para cantar. *se ríe y se seca los ojos* Gracias *toca Love Letter de nuevo* ¿Qué es esto? ¿Cuándo hiciste esto? ¿Por qué estoy entrando ahora? Es tan bueno.
Es tan genial. "Bulletproof." ¿Por qué no sabía de esto? aplausos Muchas gracias. Fue lo mejor.Los ARMY son los mejores. Es tan bueno. Es tan bueno.¡Me siento tan bien! Ah, lloré. No lloro tan fácilmente. Jajaja De todos modos, muchas gracias. Usted es el mejor. No estamos tristes en el nuevo capítulo. Estamos asumiendo nuevos desafíos. Es tan bueno Aparte de la cancion…
jk-Jimin-hyung ya lo escuchó. Hay una reacción de él revisándolo.
jk-Pero incluso además de la canción, sé que soy amado de formas que ni siquiera conocemos- Se siente tan bien recibir amor como este.
jk- Más tarde, voy a aprender esta canción y cantarla para ti.
jk-Así es, somos familia. Familia y amigos y amor. ARMY es el mejor. En Realidad.Lo mejor, de verdad. De repente quiero no ir. Mi sueño se fue. Mientras escuchábamos Love Letter, se me puso la piel de gallina. Mi corazón se siente más y más cálido.
jk-"Caminemos juntos hasta el final". Hagamos eso
jk-¡Oh, fue un regalo por el décimo aniversario! Qué gran regalo para recibir.Estoy muy agradecido
jk-¿Película de Barbie? Aún no lo he visto. Quiero verlo, pero no veo mucho la televisión o las películas hoy en día
jk-Bam está bien. Tengo que ir a ver a Bam. *canta una canción* ¡Voy a ir a ver a Bam!
jk-Ah, la guitarra que recibió Jimin-hyung, la vi!
jk-escucha 7 razones canciones de army para bts Pomicheodai. [La forma es una locura.] ¿Por qué los ARMY tienen tan buenas voces? ¿Cómo cantas tan bien? ¡Qué hermoso! (escuchamascancions)
jk-Me siento sentimental
jk-¿Escuchamos la Carta de Jimin-hyung?
jk- busca Letter by Jimin
jk-Jimin Jaman Jimin Jaman Jimin Park Jimin Park Jimin Park Jimin Park Jimin letter" JK weverse en vivo 7.26
jk-canta y mira vídeo de Letter by Jimin
jk-La canción es buena.
jk-¿Debo ir a dormir? No sabía que haría esto durante 2 horas. ¿Debo ir a dormir? no se cual debo hacer. Sí, vamos a dormir. Me voy a dormir ahora. ¡Adiós! . Yendo de repente, esta sería la primera vez para mí. Antes me dijiste que me fuera a dormir. ¿Por qué dices que no vayas ahora? Hacen magia así.()tosen
jk-Las canciones que ARMY escribieron, ¿debería llamarlas canciones de BTS? Las llamamos canciones de fans, así que supongo que también podemos llamarlas canciones de fans.Ya que soy fan de ARMYs.
jk-Originalmente solo iba a hablar sobre el programa de música e irme. Muchas gracias. ¡Te veré en el programa de música!
jk-¡Adiós! Yo voy! Gracias. De verdad gracias. Me voy a quedar dormido escuchando esto. ¿No vas? Me tengo que ir. Volveré la próxima vez con algo divertido.
FIN
(resumen jungkook weverse live hay subs en weverse español)
15 notes · View notes
uniorkadigital · 8 months ago
Link
2 notes · View notes