#Sinais dos anjos
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blogpopular · 1 day ago
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Anjos e Milagres: O Poder Divino em Nossa Vida
Os anjos e milagres são temas que permeiam diversas culturas e religiões, carregados de espiritualidade e mistério. Desde tempos remotos, relatos sobre anjos e acontecimentos miraculosos trazem esperança e fé para milhões de pessoas ao redor do mundo. Este artigo explora o significado, o papel e as histórias que envolvem os anjos e os milagres, além de abordar como eles podem transformar vidas. O…
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mariac34 · 7 months ago
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Neste texto, somos conduzidos a uma jornada de exploração e análise do livro do Apocalipse, o derradeiro texto da Bíblia, reconhecido por suas visões proféticas e simbólicas sobre o fim dos tempos. Concentrando-nos nos capítulos treze a vinte, somos levados a compreender eventos de grande significado, como a marca da besta, a queda da Babilônia e o retorno de Cristo. O texto nos leva por uma exploração detalhada desses capítulos, começando com a descrição da marca da besta, uma marca que concede poder de compra e venda, mas cujo número, seiscentos e sessenta e seis, requer sabedoria para compreensão. Seguimos então para a visão do Cordeiro, Jesus Cristo, acompanhado por seus seguidores fiéis, os Cento e quarenta e quatro mil, representando os redimidos da terra. À medida que avançamos, encontramos mensagens proclamadas por três anjos, anunciando o evangelho eterno, a queda da Babilônia e advertindo contra a adoração à besta. A narrativa segue com promessas de bênçãos para os fiéis e descrições das pragas finais, culminando na celebração do casamento do Cordeiro e na visão do retorno triunfante de Cristo.
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cartasparaviolet · 7 months ago
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Cheiro de lavanda, chá da tarde com bolos e doces enquanto o lusco-fusco encanta. O tiquetaquear do relógio traz a paz nunca sentida em uma experiência vivida com base em confrontos com os ponteiros. Soltei as rédeas, o orgulho, o apego. O tempo proporciona ensinamentos relevantes, me curvei. Um vulto passa por mim e sinto-me protegida pelo amuleto que encontrei. Uma pequena asa branca de pássaro que me rememorou da visita dos anjos. Admirava o jardim onde plantas, flores e ervas cresciam saudáveis. Geralmente eu esquecia de regá-las, agradeço a chuva que faz sua parte. Também, avisto pequenas borboletas amarelas e alaranjadas sobrevoando aquele espaço, voam pelos meus cabelos, meu chá, pousam em um livro. Observo atentamente os sinais, aprendi a reconhecê-los perante a tantos ruídos. Se acreditarmos que o Universo se comunica conosco em tempo integral, entendemos a linguagem fundamental da Vida. Olho profundamente grata aos céus por tamanho aprendizado. Meu coração, meu templo, meu ser é sagrado.
@cartasparaviolet
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sunshyni · 1 year ago
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Volleyball&Kisses.
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Eunseok × Você
Gênero: fluffy
w.c: 1.2k
n.a: eu tive essa ideia inicialmente com o Jungwoo, mas eu vi essas fotos do Eunseok e imediatamente soube que o plot estava destinado para ele.
WARNINGS: não gostei muito disso, mas eu não quis jogar fora porque gosto do cenário. Menções a Kento Yamazaki, Frozen (porque o Seunghan cantando “Vejo uma porta abrir” não deixa minha cabeça de jeito nenhum e ao anjo Gabriel (???). Jogadores de vôlei, desculpa ai se eu pequei com algum termo!
Boa leitura, docinhos! 💚
Eunseok sempre foi um garoto sossegado, espantosamente silencioso para um garoto do colégio, falava com todo mundo desde que não fosse a pessoa que toma a iniciativa, fazia parte da trindade divina masculina da escola composta por ele, o encantador Sohee e o irritante Seunghan, cobiçados pela grande maioria dos estudantes, você no entanto só tinha uma quedinha por um deles. Eunseok tinha certo grau de miopia e às vezes perdia suas lentes de contato em algum dos treinos dos um bilhão de esportes que ele praticava, forçando-o a utilizar óculos de armação retangular e levemente grossa, como Kento Yamazaki em “Wokatoi”, e você meio que o achava atraente demais com o adereço, torcendo para que, sei lá, as lentes de contato fossem magicamente magnetizadas para a caixa de areia do gato mais próximo.
Naquela tarde ensolarada você descobriria que Eunseok não era o único que manifestava sinais bastante evidentes de TDAH.
— Merda — Você praguejou baixo, segurando a ponte do nariz com as pontas dos dedos enquanto a mão vazia te impedia de encontrar a areia fofinha, embora sua cabeça latejante dissesse que aquela era a melhor escolha a ser feita. Como líder da equipe de vôlei feminino da escola, você estava indo bem até o segundo e penúltimo set, nenhum devaneio lascivo rondando sua mente, absolutamente nenhum pensamento embaraçoso contendo mãos bobas e ágeis, mesmo quando a do Song estalou contra a de Wonbin num high five animado, tudo estava correndo dentro dos conformes, mas aí Eunseok suspendeu a camisa até a altura da testa secando o suor e oferecendo a plateia uma visão privilegiada do seu corpo magro e atlético.
E sabe como é, né? Entre levar uma pancada de bola de vôlei e deixar-se fascinar pela centésima vez pelo garoto que você venera desde o fundamental – e que raramente é tão exibicionista assim – ou jogar seu esporte favorito tirando proveito das suas habilidades conquistadas através de anos de prática, existe um consenso universal sobre a primeira escolha.
— Ei, você tá bem? — Eunseok ajoelhou-se ao seu lado, plantando a mão firme em seu ombro como se estivesse cumprimentando um dos caras do time, com a diferença de que o peso te deixava nervosa. Lentamente, você elevou os olhos, fazendo-os percorrer da camiseta onde se lia “Team Seok” na parte de trás, até as mechas de cabelo castanho-claro que se grudavam no rosto suado e de volta para o olhar arregalado de aflição, Eunseok resplandecia de uma forma tão absurda que para você não seria demasiado ilógico se ele estivesse ali apenas para alertá-la de que teria um filho sendo virgem.
— Sim — Respondeu, depois do que pareceu um século e uma comparação bem óbvia com o anjo Gabriel — Tô só um pouco zonza.
— É, sua testa tá começando a inchar... — Ele constatou, com o cenho franzido de preocupação. Atrás dele, sua parceira de jogo assistia toda aquela cena de filme adolescente, com os braços cruzados e as sobrancelhas elevadas, afinal nem mesmo uma torção no tornozelo te fez perder os últimos dez minutos do set no campeonato interescolar, imagine então quão desprezível deve ser uma bolada segundo seus critérios — Sohee deve ter algum gelo. Vamos lá, você não pode ficar debaixo desse sol quente.
— O que foi que você fez, hyung? — Eunseok manteve os dedos entrelaçados com os seus até chegarem no restaurante de frutos do mar (atraindo muitos olhares, bocas abertas e rostos perplexos), Sohee trabalhava lá nas férias de verão como garçom, todavia quando o pessoal do colégio decidia marcar reuniões no estabelecimento com a intenção evidente de atazaná-lo, o pequeno palco para apresentações tornava-se inteiramente dele e algumas músicas coreanas e internacionais eram entoadas no embalo de uma plateia animada.
— Pensei que você fosse imbatível. Como a mulher maravilha — Seunghan girou o banco alto de forma a ficar de frente para você e Eunseok, especificamente nesse recesso ele tinha se interessado pela vaga de salva-vidas do clube e vivia encharcado com a quantidade de garotas que encenavam quedas e afogamentos apenas para serem resgatadas pelos braços malhados, mas Seunghan costumava ser atencioso com as crianças e suas famílias — Que foi? Sua cabeça dura não te ajudou dessa vez?
— Cala a boca, Seunghan — Como punição, Eunseok confiscou o copo de um drink azul da mão do amigo e o pressionou sobre sua lesão, fazendo você chiar pelo contato do copo gelado contra sua pele e pela proximidade repentina do atleta, sentada no banquinho elevado feito Seunghan ao seu lado, Eunseok se encontrava nitidamente em pé, entre as suas coxas, no entanto ele parecia bastante absorto e responsável pelo pequeno calombo na sua testa para reparar no seu peito subindo e descendo numa velocidade fora do normal.
“Talvez ele estivesse tão perto porque não enxergava muito bem”, seu coração se encheu de esperança com a possibilidade dos óculos entrarem em ação assim, de repente.
— Toma, coloca isso — Sohee estendeu gelo enrolado num pano de prato para substituir o improviso de Eunseok, pelo canto do olho, você percebeu uma conversa não verbal entre os dois integrantes do trio, Seunghan indicava você e Eunseok com a cabeça enquanto Sohee aparentava não entender do que se tratava, até que seus olhos amendoados cresceram numa clara constatação, como quando você descobre que o príncipe Hans não passa de um canalha em “Frozen” — Sungchan hyung tá com uns três palitos de picolé premiado. A gente vai atrás dele.
— Picolé de graça — Seunghan bateu no ombro de Eunseok ao passarem por nós e deixarem apenas o barulho das crianças animadas nas piscinas, e o bater de talheres em mesas distantes do bar. Internamente você se questionou porque aquela atitude insinuava tanto suspense, porém foi incapaz de estudar os fatos quando o hálito mentolado e doce do garoto alcançou suas narinas ao soprar suavemente:
— Por que você não sacou? — Você engoliu em seco, sentindo a febre chegar quando Eunseok pôs a tentativa de bolsa térmica gelada sobre o balcão.
— Saquei o que?
— A bola — Ele sorriu pequeno, optando por dar um tempo para o inchaço e só fitar os seus olhos, suas pupilas se expandindo a cada frase proferida.
— Me distrai — Um ponto de interrogação surgiu no lindo rosto de Eunseok, você ajudou-o afastando o cabelo liso para poder contemplá-lo melhor, mal acreditava que admitiria aquilo — Com você.
— Comigo? Por que? — Eunseok exalava curiosidade e ansiedade, no entanto, dessa vez, quem não percebia o impercebível era você que só conseguia enxergar o rosto sereno e impassível do rapaz, afinal essa era uma de suas especialidades: fingir a mais plena placidez mesmo surtando por dentro.
— Porque... Eunseok, olha, eu sei que você escuta isso todo dia mas... — Durou dois segundos, mas os lábios de Eunseok estavam sobre os seus, agora a boca rosinha brilhava um bocado devido ao gloss que residia nos seus lábios, você pensou que fosse desmaiar quando a mão masculina afastou seus cabelos da nuca e permaneceu bem ali, massageando a pele, fazendo o dedão repousar deliciosamente no centro da sua garganta.
— Gosto de você desde o fundamental — Declarou, irrequieto, piscando e alternando o foco das íris.
— Eu gosto de você desde o fundamental — Vocês sorriram simultaneamente e Eunseok deixou outro beijo sutil nos seus lábios, te roupando a consciência da gravidade e te fazendo sentir como se estivesse flutuando no planeta Terra e não num satélite natural como a lua.
— Então a gente vai ter que competir pra ver quem gosta mais de quem — Você abraçou o corpo dele, um tanto espantada com o fato de que aquilo era real e desceu do banquinho alto para respondê-lo:
— Quem beijar mais vence.
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aquedadoanjo · 5 months ago
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Capítulo 7. Praça John Lennon Eu me lembro bem da sensação anestésica daquele verão, A brisa fresca da paixão, juntos na sala de casa quando estreou a segunda temporada de Stranger Things, você me ligou de madrugada e eu atravessei o bairro tão rápido com sua bicicleta emprestada só pra assistir com você, tão clichê como um romance deve ser, O vento gelado no rosto enquanto penso no calor do teu abraço, seu quarto nosso forte, Você prometeu que não deixaria nada nos destruir, Eu ouvi você falar sobre meu medo bobo, chorei e sorri, Nós somos tão diferentes, ao mesmo tempo tão iguais,
Você me fez amar Bethânia e eu baguncei seu gosto musical com meus álbuns indies de pop experimental e quando eu lembro de nós sempre me vejo em cima da bike, Pedalando entre euforia e ansiedade, paramos na minha capela favorita do bairro. O Sol atravessa as figuras dos anjos nos vitrais, eu te encaro e no silêncio daquela segunda-feira a tarde, por um breve momento consigo sentir paz. Eu e você filhos do pecado, dois anjos apaixonados, todo amor é santificado. Talvez você esteja certo em não conseguir ficar, em outra vida ainda vou te encontrar. Num mundo onde amores como o nosso possam ser celebrados nas catedrais. Lembro da primeira vez que coloquei ‘’Oslo’’ da Anna of the North pra tocar na TV, 
Aquele lugar era tão lindo que não parecia ser real, sempre ignorei os sinais, Talvez eu nunca conheça Oslo, talvez esse tratado de paz seja esquecido, Semanas na sua casa, madrugadas em padarias católicas, trocando o dia pela noite, Fugindo dos vampiros, usando sua escova e tomando suas doses de amor matinais, Você costumava fazer anéis de guardanapo, Mas usamos alianças de verdade por tão pouco tempo, Confesso que também tinha um pouco de medo dos julgamentos, Mas mesmo que eles me queimem, eu só queria te amar, Foda-se, é tarde mais, eu nunca vou conhecer Oslo, Eu nunca vou ter você e eu sempre vou passar pela minha antiga casa na Praça John Lennon, imaginar como devem ser felizes as versões menos covardes de nós,
Espero que toda dor que você me causou por seus medos te ensinem nos palcos da vida, O destino tem seus mistérios, ele amou Yoko mais que a fama, isso pode ser real? O amor só é visível quando sobrevive às mais duras guerras, transcende a dor, posso ser tolo por acreditar que uma flor que nasceu num campo de batalha, possa florescer? Me beija enquanto os generais tentam nos caçar, essa guerra nunca vai acabar. Tantas vidas, tantas eras, os falsos sábios, os padres, as bruxas, os magos e os registros akáshicos podem provar: Nunca provei o gosto do teu amor em praça pública. Os melhores perfumes são segredos do Oásis proibido, Por que eu me sinto culpado por dançar de um jeito doce e feminino, Só você pode desnudar o véu que se esconde na pérola do luar, E só a Lua pode testemunhar o reencontro dos poetas Arthur Rimbaud e Paul Verlaine depois de quinhentos dias sem teu doce cheiro numa temporada solitária preso pela saudade infernal, Lindo, eu tenho medo desse ritual, todos os olhos me condenam por te amar. Se eu fugir você vem comigo? Você enfrentaria tudo isso? Eu sei que não.
Eles tem tantos discípulos, vão dizer que sou louco, eles me odeiam como eu sou. Gritam coisas que nunca pude te contar, cruéis demais para se acreditar. Eles nos vigiam e querem um triste fim, eu enfraqueci no teu veneno, Sua língua te protege, mas suas ações te incriminam, seus contratos me aprisionaram, poesias tristes demais, verdades não comerciais, uma seita de narcisistas, Fui privado do amor, abusos secretos, poder demais na mão de loucos, eu esqueço tudo isso quando eu deito na grama da Praça John Lennon e contemplo o luar com você,
Quantas guerras ainda vamos vivenciar? Eles me negaram o Paraíso por amar. Eu mordi o fruto do conhecimento, vamos fugir desse lugar barulhento? Tensão de pensamentos, corpos se descarregam, O amor pode ser calmo, se eu soubesse a forma certa de amar, Ir para outras galáxias num olhar e ouvir o som dos anjos num suave canto,   Você pode entrar no meu jardim, deitar na minha cama, sentir a mansidão de cada respiração que oxigena o sangue que corre em minhas veias, que alimentam minhas entranhas como galhos feitos de arte que abrigam o meu coração nu, que sussurra: Todo ato de amor é sagrado, você pode imaginar?
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detocarocoracao · 3 months ago
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{ 𝐇𝐄𝐑𝐄 𝐂𝐎𝐌𝐄𝐒 𝐓𝐇𝐄 𝐕𝐎𝐈𝐂𝐄 𝐎𝐅 𝐀 𝐃𝐄𝐌𝐎𝐍 }
Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é CARLOTA LORALIE BELLAMOUR GIUDELLI, da história O FANTASMA DA ÓPERA! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a CANTAR E DANÇAR NOVAMENTE… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja ESTUDIOSA, você é EMOTIVA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: DONA DO L’ÉTERNELLE HERITAGE.
Wanted connections: here!
CARLOTA Demon or Diva?
Os jornais semanais de Maldonia afirmam que a to be prima donna da Ópera mais esperada, teve mais um surto em seu camarim! Os sinais apresentados por fontes internas indicam um futuro assustador para a então bela cantora! A personalidade chamativa da mulher (histérica, exigente, paranoica.) causa conflitos por onde passam e sussurros dizem que seus passos se tornam pertubados após a meia noite. Seria isso magia? Loucura? Ou uma paixão recusada? Todos sabem de sua rivalidade com Christine (alguém mais viu Carlota se atirando em Raul, também?) também levanta rumores de sabotagem e futura expulsão. Ainda sim, sua posição parece intacta mesmo com as avaliações do público! Seria isso sua beleza? Seus olhos estrelados? Uma dinamica familiar desconhecida com passado em magia ou seria ela uma bruxa? Será isso a oferta de um pacto hereditário e todos da Ópera estão em perigo?!
Confira a edição e saiba mais:
PRIMADONNA GIRL:
A WAY TO CALL: Carlie, Lola, Lora, Carlio, Bella, Mour, Lotta.
STARS ALIGN: Sol em peixes, ascendente em leão, lua em cancer. Mas facilmente diriam que sol em descartada, ascendente em desesperada e lua em abandonada.
F#CK, MARRY, KILL: Bisexual.
BODY TYPE: 1,73.
NICE WAY: Gentil, leal, esforçada, solucionadora, companheira, carinhosa, paciente (ás vezes), prestativa, perseverante.
BAD WAY: Dramática, chorona, invejosa, rancorosa, invasiva, meio surtada, carente, medrosa.
DRAMA QUEEN?: Existe alguém que aguente estar perto de Carlota? O que será que fez a "estrela" dos teatros se tornar desse jeito? Temos suposições...
Pacto por uma voz decente? Um preço tão caro para um resultado desastroso quando perto de um anjo? Seria sua beleza também uma farsa? Boatos de que a mãe de Carlota era uma bruxa e seu pai um rico desconhecido que a abandonou... Ou teria sido ele morto pelas mãos cheias de magia? Carlota chegou tão nova com seus tios cheios de dinheiro e que tão pouco pareciam estar na presença dela também. Eles não aguentavam? Bem, a menina arrancava olhares com seu sorriso e olhos angelicais, e depois se assustavam o temperamento ilustre para perfeição. Subiu tão rápido e ninguém poderia questionar seu dinheiro, seu talento e sua solidão completa! Grudada em Raul, quando chegou a Ópera e achou que seria rainha da música, seu império caiu nas mãos de um fantasma que todos consideravam uma assombração. Seria ela também uma assombração? ou o ato cruel de tirar uma apaixonada dos palcos uma salvação para os ouvidos? O escândalo pactual ganhando forma conforme sua loucura crescia com acusações de perseguição. com camareiras sumindo depois de a desagradar. Alguns diriam feitiços, mas as vezes o dinheiro pode comprar o maior inimigo da melodia: O silencio.
Após ter de assistir Raul se casar com Christine, deixando-a sozinha de vez, ela entrou em depressão e parou de cantar e dançar. Ou é o que dizem, mas todos sabem que ela sumiu dos palcos e aos poucos suas estreias pararam. No reino dos perdidos, suaspráticas parecem mais amenas, alguns diriam que gentil! De qualquer forma, nós diríamos pra ter cuidado.
BUT WHO SHE IS?:
Sedutora? Descarada? Segurem seus noivos e maridos, pois todos sabem que Carlota irá roubá-los! Bom, pelo menos era assim que se falava!
Se você conheceu Carlota antes, muito provavelmente notou sua confiança e olhar afiado! Muito provavelmente ela te elogiou , em partes mais escuras do teatro pode ter tentado te seduzir. Mas calma! Ela não roubava maridos ou noivos, na verdade, todos sabem que ela é uma romântica que acredita no amor verdadeiro! Alguns diriam que apaixonada e não é difícil descobrir por quem. Com decotes fundos e batons vermelhos, talvez também tenha sido estranho quando viu a cantora se desfazer em lágrimas, surtos e inveja decadente no episódio da Ópera, ela provavelmente diria que não foi seu melhor momento....Depois de seu desaparecimento dos palcos, o reino dos perdidos sussurra uma reviravolta imensa com uma Carlota gentil e solícita, aplicada e culta! Ainda que alguns possam dizer que ela sempre foi assim e apenas não se deixavam conhece-lá, ainda nos perguntamos quem irá se aproximar para confirmar o que alguns dizem.
NOTES:
Carlota é extremamente estudiosa, ela gosta sempre de aprender algo novo, ainda que seu tema favorito seja história. No teatro, todos sabiam que ao perguntar para ela, ela saberia responder! Não que prestassem muita atenção...
Ela tem um talento único em reparação de peças, objetos, o que você imaginar. Ela prefere até mesmo fazer o trabalho ela mesma. E não, ela não arruma corações. Amigos mais próximos diriam que se ela soubesse, já teria feito no dela.
Acha a beleza em tudo, tudo mesmo! Até no que assusta ela, e olha que ela é medrosa. Todos ainda se lembram dos gritos de terror quando ela via um rato, certo?
Ama moda, maquiagem, tudo que a deixa mais bonita. E não, ela não faz banhos mágicos para se rejuvenescer e fazer seus olhos cativarem. Mas ela agradece o elogio.
Ela é terrivelmente apaixonada pelo Raul, ao ponto de dar pena. É fácil de saber, é só olhar! Aparentemente Raul não enxerga muito bem.
Mimada e materialista ainda a descrevem, voce vai notar a entrar em sua humilde mansão. Alguns diriam que é pra preencher o vazio.
Não tão bom para sua reputação e principalmente não para os rumores, Carlota se interessa por magia e já quis ser uma bruxa ou ter os próprios poderes.
Ela nunca negou, afirmou ou sequer comentou de boatos ou rumores. Ainda que definitivamente admita as difamações contra Christine...sorry.
Sobre seu trabalho:
Carlota criou o L’éternelle Heritage para recuperar sua paixão e mostrar mais seus talentos, já que sua voz não parecia ser o suficiente, e para mostrar que ela não é tão vazia assim. Juntando sua paixão por design, restauração, beleza e estudos, o lugar é muito mais do que só uma loja.  O local possui muitas possibilidades: Oferece restauração de interiores, consultoria privada de coleções, certificação e autenticação, restauração sustentável, customização de peças antigas, design de interiores, criação de réplicas, exposição e leilões, assessoria de investimento, eventos de lançamento, etc.  O local também é focado em apreciar peças antigas e esquecidas das pessoas, às ensinando a aprimorar o que tem e então vender em um lançamento, enaltecendo seus nomes. Um dos maiores focos também é a restauração de peças individuais, feitas muitas vezes por ela mesma, para a surpresa de todos. E claro, o local possui uma filosofia sobre preservar o passado, mas também aceitar o presente e lidar com o luto, oferecendo sessões especiais de restauração para peças de pessoas que se foram. Seja fisicamente, ou mentalmente. Tirando isso, o local é confortável, chique na medida certa e com uma grande beleza baseada em óperas e teatros.
E OS PERDIDOS?
Não sendo os da história dela! Todos são bem vindos e bem recepcionados com muita curiosidade. Mas pouco a pouco ela parece desgotar dos apelidinhos que alguns dão a ela...
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bloodymaryland · 2 months ago
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( feminino • ela/dela • bissexual ) — Não é nenhuma surpresa ver MARYLAND FADHILA JUMA andando pelas ruas de Arcanum, afinal, a HUMANA DOTADA precisa ganhar dinheiro como MUSICISTA. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de VINTE E SETE ANOS, ainda lhe acho AFETUOSA e PERSEVERANTE, mas entendo quem lhe vê apenas como TEIMOSA e DESCONFIADA. Vivendo na cidade DESDE SEMPRE, MARY cansa de ouvir que se parece com VANESSA MORGAN.
Resumo:
humana desafortunada que nasceu com uma doença que a faz produzir sangue demais. Os pais fizeram um pacto com um demônio e um anjo pra manter a vida dela (essa doença mata mesmo, ninguém passa dos 14). Foi adotada por outra família. Super protegida de tudo, de todos, da história dos monstros/criaturas mágicas. Sabe tocar vários instrumentos, toca em festas e canta. Foge na calada da noite pra curtir com as amigas. Descobriu que os pais adotivos vendem o sangue dela para consumo e um viciado quase a matou. Agora vive sozinha, completamente alheia a tudo, tentando sobreviver com a faculdade de medicina e a possibilidade de todas as pessoas serem monstros. AMULETO.
Poderes: em construção. inspo: Jasper Cullen.
🌺 HISTÓRIA
Quando a vida lhe dá sinais claros é bom escutar, certo? Ainda mais quando, a cada exame de sangue e ultrassonografia, ficava cada vez mais clara a saúde debilitada da primeira e única filha. Os dois insistiam, movidos pela fervorosa religião e o milagre de Deus, negando toda e qualquer conversa sobre finalizar a gravidez. Por que acabar uma vida que tinha chance de sobrevivência? Por que privar do mundo aquela alma inocente da benção da vida? Assim, o sexo ficou de lado e a luta ferrenha para o parto começou.
A condição da menina era raríssima, uma doença que afetava a medula e o sangue. Se nada desse certo, morreria antes de falar uma palavra. Se desse certo, a batalha custosa seria recompensada com catorze anos de primeiras vezes complicadas. A mãe agarrava-se a barriga com um terço na mão e o pai, fechado e pragmático, procurava um destino melhor para a família. Por quê? A determinação inabalável de continuar a gravidez atraía a comunidade científica. Testes, experimentos, tratamentos, avaliações. Toda uma vida de rato de laboratório disfarçada de boa vontade e intenção de dar a menina as melhores chances possíveis.
Pai e mãe compraram passagens para o outro lado do mundo, mas pegaram o carro e foram para o sentido contrário, bem mais perto. Arcanum surgiu numa pesquisa desesperada, brilhando como um diamante em todos os aspectos. Convidativa, bem equipada, parecendo mágica. O carro abarrotado, com um trailer rebocado, passou pelas barreiras sem a intenção de testar sua resistência. Com as economias, o pai comprou uma casa e, em um mês, a mãe deu a luz a uma criança infelizmente amaldiçoada.
Não precisou de dois dias para eles entenderem as dificuldades mencionadas pelos médicos. A criança nasceu com a cor errada, sem exprimir um só grito e imediatamente internada na UTI de emergência. O bebê respirava com ajuda de aparelhos, com um acesso no pescoço para as medicações. Remédio para o coração bater mais devagar, para o sangue não coagular, ferro e outros minerais para compensar a perda. E um outro tubo mais misericordioso, que pingava sangue rubro em bolsas que seriam doadas. (Mesmo que terrível de se ver).
No décimo dia, a fé do pai e da mãe sofreu um abalo. Uma parada cardíaca do bebê cuidando no pior prognóstico de todos: seu tempo estava acabando.
Enquanto a mãe, de rosários e crucifixos, intensificou as orações no tablado frio das igrejas; o pai olhou para baixo. Deus não ajudaria, por que seria cultuá-lo? Dizem que cada um seguiu seu caminho na fatídica tarde do décimo terceiro dia de vida do bebê. A mãe encontrou refúgio nos braços de alguém que parecia um anjo, asas abertas prontas para acalentar seu coração. O pai perdeu-se nas ruas e acabou caindo no canto mais escuro, abrindo um talho na mão e evocando a única força capaz de ajuda-lo.
Duas intenções. Dois preços. O mesmo objetivo.
Não se sabe exatamente o que aconteceu. Pai e mãe voltaram para casa em silêncio, jantaram sem trocar uma palavra e dormiram juntos. No dia seguinte, a mãe não acordouais e o pai foi encontrado numa cova rasa no jardim. A tragédia durou pouco tempo, no entanto, porque o bebê recuperou as cores e chorou pela primeira vez. Milagre ofuscando tristeza. Não precisava mais de medicamentos, nem de sondas ou suplementação absurda. Seu corpo pareceu se adaptar à doença e, enfim, começando seu crescimento e desenvolvimento. Maryland foi adotada por um casal próximo ao hospital, sem prospectos para filhos, a menina foi recebida com festa e cuidados.
Os novos pais, Cathryn e Winston introduziram-a no mundo da música. Partituras, disciplina e versatilidade. Não escondiam a história estranha, mas usavam cada novo instrumento para tirar a menina daquele 'período' de sua vida. Trocavam cada desejo de ver o mundo lá fora pelos desafios de uma música ou acorde diferente. Super protegida, ainda incerto de uma possível recaída, mas feliz. Florescendo de tal modo que era encantadora em todas as interações daqueles curtos momentos fora de casa. Na Igreja que cantava, nas idas ao supermercado e à padaria, nos banhos de sol do gazebo. Apenas uma mácula aconteceu depois da morte dos seus progenitores: a grande briga.
Para que continuasse bem e saudável, Maryland doava sangue toda semana. Sim, toda a semana. Às vezes duas dependendo do estresse em que se encontrava. Sarah ou Winston sempre a acompanhava, assim como um funcionário do hospital já estava a postos para recebê-la. Era um hábito, sem grandes necessidades de pensar, só oferecer o braço e esperar terminar. Contudo, dessa vez, uma pessoa diferente a esperava na salinha. Uniformizado, bem casual, rosto simpático, mas... Quando ele pegou a agulha sem as luvas e lambeu os lábios, sem máscara, quando passou o dedo pela sua veia... Ela soube que algo estava errado.
Maryland gritou imediatamente, esquivando e esperneando das mãos que tentavam agarrá-la. Outros funcionários entraram rapidamente e entre eles, para sua sorte, alguém capaz de controlar a criatura. Ela descobriu que sua família vendia o sangue para consumo e aquela infeliz criatura tinha viciado no gosto. Ela cortou todo o contato, pegou suas coisas e foi embora, e agora se encontra perdida... Sem experiência no mundo e precisando encontrar seu novo lugar.
🌺 CONDIÇÃO: POLICITEMIA VERA
A policitemia vera é uma doença sanguínea rara e crônica que provoca a produção excessiva de todos os tipos de células sanguíneas, principalmente glóbulos vermelhos.
Sintomas: Cansaço, fraqueza, tontura, falta de ar. Aumentando conforme se 'preenche'.
Tratamento: Flebotomia para remover o excesso de glóbulos vermelhos, aspirina e outros medicamentos
Resumindo, Maryland produz sangue demais e tem poucos efeitos colaterais pelo pacto divino e demoníaco dos progenitores. Precisa doar sangue de 1-2x por semana.
🌺 DELICADOS DETALHES
Proficiente em diversos instrumentos musicais, principalmente no violino e no violoncelo. Sua principal fonte de renda, desde a adolescência, é através da música. Canta e toca em festas, casamentos, batizados, eventos aprovados pelos pais. Agora começou a cantar nos bares, influenciada pelas memórias felizes quando fugia de casa no meio da noite para curtir com as amigas.
Ainda custa a entender a realidade mágica da cidade. O ataque confuso na cabeça ilustrando um monstro de ficção, impossível de acreditar. Mas, agora, seus amigos começam a introduzir Maryland devagar, explicando e ajudando a reconhecer essas criaturas.
Carrega um amuleto com uma pedra vermelho sangue de pingente. Esse talismã a protegeu e escondeu sua existência até o dia da briga. Como os pais não puderam levar para a bruxa renovar os encantos, o cheiro de Mary voltou à ativa. É como enfim notar que ela está aí.
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nominzn · 1 year ago
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The Story Of Us II
— Um amor de estações, Donghyuck Lee. Segundo Ato: Back to December
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notas: ...sem palavras pra isso. hyuck, você é um anjo! quem será o próximo? the story of us.
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PRÓLOGO
Não há como enganar-se em como o dia e a noite diferem. Em certos pontos eles se mesclam — a aurora beija o nascer do Sol; o crepúsculo anuncia o seu ocaso. Mas estes são simples sinais, logo despedem-se, pois o dia precisa ser o dia, e a noite deve ser a noite.
Assim como o germinar das flores comunica a chegada da primavera, a brisa fresca que substitui a temperatura escaldante notifica do verão, também as folhas outrora verdes que secam e caem denunciam o outono, e os flocos de gelo tingindo as paisagens de branco declaram o inverno… É um ciclo que se repete. No entanto, sempre há algo que não sobrevive ao clima álgido, e a estação das flores que inicia o próximo decurso frutifica sementes distintas às anteriores. 
Haechan e você são como o dia e a noite. Ademais, o ar gélido petrifica os frutos que mal resistiram ao outono. O amor primaveril não foi capaz de florescer.
verão
As primeiras semanas foram complicadas, mas Hyuck tem esperança de que tudo vai se ajeitar pouco a pouco. Ele não quer te pressionar, então não rotulam o que estão construindo. Não põem os pingos nos is, porém agora tudo é diferente. Ele pode te mostrar como é ter alguém ao teu lado tentando de verdade e cumprindo promessas.
Dentro do seu coração a maior expectativa, no entanto, é que ninguém, principalmente ele, perceba que você está se esforçando o máximo que consegue para fazer com que tudo pareça natural. Sente como se tivesse perdido o jeito, como se não soubesse ser gostada. Claro que gosta de Hyuck, quer estar com ele, mas ainda está se acostumando com tudo de novo.
O recesso de verão permitiu que vocês passassem mais tempo juntos. E sem muitas ocupações, ficam com a mente mais vazia. Mente vazia, oficina de...
— E se a gente fosse numa praia? — O moreno sugere com sorriso de quem apronta algo mirabolante. Você o mira com uma das sobrancelhas arqueadas, o calor lá fora te faz querer ceder.
— Hyuck...
— Não, amor, é sério. Se a gente sair agora chega a tempo de pegar um solzinho. — Explica seu plano, e você pondera a possibilidade.
Realmente, ainda são oito da manhã. Demorariam uns quarenta minutos para percorrer o caminho até a praia mais próxima, contando com que o trânsito estivesse mais ou menos. É uma boa ideia.
— Eu preparo a bolsa, você faz uns sanduíches. Depois a gente se arruma. — Divide as tarefas, e ele celebra com a comemoração barulhenta típica dele.
Arrumando o protetor solar, as toalhas e tudo mais que precisam, o apelido carinhoso usado pelo rapaz ainda ecoa nos teus pensamentos. Um fato sobre ele é que não tem receio algum de te tratar bem, com um carinho que você ainda não tem certeza se merece.
Se pensar muito, trava nos trilhos. Então chacoalha a cabeça e foca em ser rápida para ajudar Donghyuck na cozinha.
Trabalhar em uma cafeteria o deu experiência o suficiente para fazer a parte dele com facilidade. Quando você chegou ao outro cômodo, ele já tinha embalado tudo e estava até tomando banho.
Tudo pronto, partem para a praia ouvindo um álbum indie qualquer que Hyuck tinha ganhado de presente do irmão. Não importa muito, porque ao lado dele, fica mais falante do que o normal. Principalmente porque ele pergunta sobre cada história cabeluda que você esquece de atualizar.
— Não vai pra água sem passar o protetor solar! — Você grita em vão, ele já está com os pés submergidos na água gelada. Mergulha como uma criança encantada pela imensidão azul.
O homem que disponibiliza as cadeiras e o guarda-sol ri ao ver sua cara de julgamento.
— No meu tempo namorado tinha que obedecer. — Brinca, enquanto assiste você mover tudo para a sombra.
— A gente não... — Não adiantaria explicar. — Pois é! — Junta-se ao mais velho na risada. — Quando ele voltar, vai se ver comigo.
Após alguns minutos, vê a figura encharcada e sorridente vindo na tua direção.
— Mozão... — Ele chega mais perto, balançando os cabelos para que as gotículas te molhassem, ignora completamente teus protestos raivosos. — Tá muito boa a água.
Assim que ele se senta, comendo uns biscoitos recheados que achou na bolsa, você aproveita para passar uma toalha sobre o dorso. O garoto apenas admira a paisagem e desfruta o sabor de chocolate na boca.
Leva um sustinho quando sente tuas mãos espalhando o creme branco, mas adora o carinho, e também o cuidado que a ação exala.
— Tu já passou?
— Já, falta só atrás. Passa pra mim? — Pergunta já entregando a embalagem para ele.
No maior estilo namorado babão, ele exagera ao passar protetor pelas tuas costas, fazendo uma massagem leve e murmurando como a mô dele tem que ficar protegida do Sol.
Por um breve instante teve a ideia de ficar apenas na sombra, mergulhar algumas vezes, mas não sabia se queria molhar o cabelo. Aham, tá.
Haechan não te deixa em paz até irem para a água juntos. Ele faz você apostar quem fica mais tempo sem respirar, quem nada mais rápido, e até fazem guerra de jato d´água.
Gargalha enquanto o ensina a dar cambalhotas ali, depois dele ter revelado que não sabia. O bichinho está com o coração acelerado, conseguiu uma vez e já está ótimo. Que treco difícil, ainda entupiu o ouvido.
Você ainda ri quando ele te envolve num abraço forte, inescapável quase. Hyuck tenta fingir uma pirraça porque está rindo dele, porém não consegue não se deixar contagiar por você.
Quando se acalma, tímida sob seu olhar fixo, os dedos enrugados do maior afagam tua bochecha. Ele rouba um selinho, e você se apoia no peitoral nu, então ele não resiste e aprofunda o beijo. É gostoso, demorado, cheio de sentimento, mas lento, só porque você amolece nos braços dele quando é assim.
Enrolaram um pouco na areia só para as roupas secarem. Na volta para casa, o corpo já começa a reagir: a canseira da praia pegou vocês de jeito.
Depois do banho fresquinho, deitaram-se grudados na cama, sem nem ligar para o cabelo molhado. Pelo cansaço, ele cai no sono logo. Você admira os traços delicados e relaxados, ele é lindo. Uma pontada de coragem atinge teu interior, e você se aninha ainda mais nele, que inconscientemente te acomoda com carinho. Por mais que tente, ainda é estranho dormir com outra pessoa de novo, mas poderia se acostumar facilmente com a sensação. A pele quente na tua, a respiração sincronizando, o cafuné...
Donghyuck ou consertaria teu coração, ou o quebraria de vez.
outono
Está tudo bem ter suas expectativas quebradas algumas vezes. Mas e várias vezes?
Hyuck é paciente, prestativo, carinhoso... Apesar de ainda faltar muito para a estação das flores, ele se pega refletindo sobre o porquê da relação não ser mais um mar de rosas.
Enquanto ele ainda está na quentura da estação anterior, você parece ter mudado como as folhas do outono — secas, leves ao vento.
A vontade dele em alguns momentos era conversar sobre a distância nova, mas, então, você parecia bem de novo. Mesmo perdido ele continua tentando. O problema é que ele ama ser o centro da tua atenção, ama te fazer rir, ama ser teu além da conta e quaisquer momentos bons são como band-aids na ferida ainda superficial. Talvez seja só uma fase.
Certo dia, Hyuck se vê questionando o próprio comportamento. Será que eu deveria fazer algo mais? Crendo firmemente nas vozes altas demais, ele decide te fazer uma surpresa. Teria de ser discreto, pois você acha cafona coisas em público que chamam atenção.
O que é romântico o suficiente para ser modesto, e ao mesmo tempo clássico, que o impediria de errar? Flores.
Na floricultura mais tradicional do bairro, vê o buquê de rosas sendo preparado. Escolheu várias cores de propósito, pensou que gostaria ainda mais por ser diferente do comum.
Caminha ansioso para o seu dormitório, o nervosismo consome seu interior. Bem, por dois motivos. Primeiro por não saber se estaria tão receptiva hoje; segundo porque, mesmo assim, quer ver tua reação ao presente.
Ao abrir a porta o recebe com um sorriso grande e parte dele descansa. O buquê está escondido ao lado do batente, e ele te pede para fechar os olhos com tom animado.
— Ah, meu Deus... — Você atende ao pedido, juntando as próprias mãos inquietas. — O que você aprontou, hein?
Ele ajeita a pose, passa os dedos trêmulos pelos fios desgrenhados, expira em preparo e...
— Pode abrir.
— Hyuck! — Os seus olhos brilham por um momento, está genuinamente tocada com o gesto. — Que coisa linda! — Tomando as flores ao colo, permite que a essência invada as narinas. São como um bálsamo para a temporada de secura.
Timidamente o rapaz toca o teu quadril e você o puxa para mais perto, beijando-o com ternura. Naquele momento, sentia-se o cara mais feliz que existe, no topo do mundo.
Quanto mais alto, maior a queda.
— Te amo, linda. — Na empolgação, ele deixa escapar o segredo. A verdade é que já queria ter dito antes, porém, a situação toda de um passo de cada vez o havia impedido até agora.
O moreno sente teu corpo tensionar nos braços dele.
— Você vai entrar? — Pergunta um pouco esganiçada, a garganta fechou brevemente e os pensamentos estão embaralhados.
Ele assente, a mirada um misto de confusão e abalo.
Haechan pode enxergar através de você claramente. Ele se senta no sofá e, em silêncio, te observa colocar o buquê num vaso bonito com água. As mordiscadas no interior das bochechas não passam despercebidas por ele, sabe que está angustiada.
— Amor, eu... — Consegue fazê-la olhar na sua direção, por fim. — Não precisa dizer de volta agora.
— É que...
— Essas coisas levam tempo. — Está fazendo de novo, mascarando a mágoa com palavras de conforto para você. — É que eu... eu... — Você ainda está em pé no meio da sala, assistindo o garoto se embolar nos próprios sentimentos. Ele quase repete as palavras de antes, mas se controla, não é uma boa ideia agora.
Não pode suportar vê-lo assim, não pode suportar o clima estranho que você mesma causou. Ainda não se sente preparada para retribuí-lo e tudo isso te tortura.
— Me perdoa. — Junta-se a ele no sofá, é tudo que consegue dizer.
— Não precisa pedir desculpa. — Ele sorri fraco. Quer tanto te perguntar se isso significa o fim do que têm, se é que têm algo.
São tantas palavras que não podem ser ditas, porque não quer te machucar, que não repara que ele está o fazendo consigo mesmo. Seu coração está em queda livre.
Dia após dia, ao te visitar, repara nas flores secando. Até que, inevitavelmente, morrem. Assiste as pétalas caírem. Duas, três por vez. Apenas uma resiste; não segura por muito tempo, todavia, pois também perde as forças.
inverno
Quando a temperatura baixa pinta os arredores de branco, a vida parece ficar mais automatizada para você. Conta os segundos para o recesso de inverno, não faria nada de especial, mas as provas estão acabando com tua energia.
Reconhece que não tem dado tanta atenção quanto prometera para Donghyuck, mas ele entende. Com certeza entende.
Uma das características mais fortes de Hyuck é ser leal. Apesar de tudo, ainda segue tentando. Adiou todo esse tempo a tal conversa na qual te daria um ultimato, ou esclareceria as coisas, algo assim. Nessa altura, já não reconhece o que quer. Somente segue lutando.
No entanto, infelizmente, ele sente que está perdendo as forças. Tinha prometido a si mesmo que continuaria até não conseguir mais, mesmo não sendo a melhor opção. Pouco a pouco a amizade de antes se desfez e tudo que sobrou é andar em corda bamba para que nada fique ruim demais.
Hoje acordaram mais cedo, ele queria te visitar antes de seu turno começar. Comprou um café e traçava as ruas até você quase roboticamente. Você o espera, mas concentra-se mais em terminar de escrever um trabalho para o qual o prazo de entrega é logo.
O leve vibrar da tela te acorda do transe, é Hyuck avisando que já está na esquina. Levanta-se apressada e deixa a porta entreaberta para que ele entre quando chegar. Dispara de volta para o quarto, uma ideia surgiu em tua mente e precisa digitar antes que esqueça.
Ele entra, confuso. Fecha a porta cuidadosamente e segue para onde sabe que estaria.
— Bom dia, amor. — Anuncia sua chegada, fungando um pouco pelo resfriado. — Trouxe café.
— Brigada, sério. Tô precisando. — Ri fraquinho, sem parar de digitar quase furiosamente. Não desvia o olhar da tela quando ele deposita o café na escrivaninha.
Te fita em silêncio, surpreso por nem tê-lo olhado. O peito grita de raiva.
— Você não vai nem falar comigo? — A voz fraca indaga, medindo cada som. Caso contrário, brigariam feio.
— Desculpa, tô bastante focada. — Você se levanta, alonga as costas e o abraça sem envolvê-lo por inteiro. Dá um selinho rápido no menino e beberica o café. — Ai, queimei a língua. — Devolve o café para a mesa.
Lembra-se, então, do buquê e de todas as tentativas frustadas que o levaram até ali.
Logo você volta para a posição anterior, os olhos grudados no computador. Chega.
Donghyuck sempre te amou livremente, mas chegou no limite. Prosseguir o quebraria por completo. Ele, que queria te consertar.
— Não dá mais. — Diz derrotado, sente as pálpebras arderem.
— Tá difícil no trabalho? — Edita alguma formatação fora do lugar.
— Não, a gente não dá mais. — Te vê virar o corpo com os olhos assustados. — Eu tentei tanto, tanto... Me dói desistir de alguém que eu amo. — É a tua vez de sentir o coração apertar, o tom dele te corta em pedaços. — Mas tô cansado de implorar sua atenção.
— Como assim? — Tua voz contrasta com a calma dele. — Eu tô tentando o melhor que eu consigo.
— Você nunca foi mentirosa, não precisa ser agora.
O silêncio foi a resposta que ele previu, mas não a que esperava.
Devagar, vai até teu armário e recolhe todas as coisas que tinha deixado ali, sendo observado por você, que está congelada. Assiste-o ir embora, ainda conseguir mover-se. Ele não olha para trás, com medo de mudar de ideia.
Por dias você tenta entender o que aconteceu, sem nenhuma coragem de correr atrás dele.
Nas manhãs, sente falta do café quentinho e do sorriso bobo que te despertava. Nas tardes, a bolha de alegria não existe mais. Nas noites, você, que não estava acostumada a ter companhia para cair no sono, nota a saudade beirar o insuportável quando o cheiro de Haechan desaparece dos lençóis. Tua rotina é vazia sem ele, tudo te lembra da pele morena, do sorriso doce... tão perfeito.
Repassando seus momentos juntos, percebe que projetou o próprio medo da pior forma que poderia. Quem abandonou foi você, desta vez. Hyuck deu tudo que tinha, além disso até, e você não soube respondê-lo.
Passar o Natal longe dele foi o mais difícil, encarou o presente que o daria por horas até decidir tentar se distrair, saindo com Gabi. Mas o balcão do bar tamb��m não te deixa esquecer a idiota que foi por ter perdido o melhor que poderia ter.
Chegando a Epifania, a cidade está toda em festa. O festival no Centro arrastou todo mundo, deixando os comércios vazios. Alguns chegam a fechar.
Encara a mensagem enquanto respira fundo pela última vez antes de apertar enviar. Seria uma mentira dizer que não espera que ele te aceite de volta, mas depois de tê-lo feito sofrer tanto, entende se encontrar a porta fechada.
você: a gente pode conversar?
Donghyuck não sabe explicar o que a notificação causou nele. Está preparado para somente ignorar, mas a vista da janela aquece seu coração. As crianças comemorando com os pais, mesmo no dia gélido, o fez relembrar do sentido da celebração de hoje.
hyuck: te encontro onde?
Teu pulso bate nos ouvidos ao ouvir o barulho do celular. Convida-o para uma das poucas lanchonetes abertas no bairro, saindo de casa apressadamente.
Ainda faltam alguns minutos para ele chegar, mas o aguarda pacientemente. Toda vez que o sino soa, não consegue se impedir de olhar a porta. Quando avista sua figura, quase chora. Um misto de saudade, de alívio e de arrependimento te perturba, deixando forças apenas para um pequeno aceno.
Os olhos dele demoram a encontrar os teus ao passo que ele se senta do outro lado da mesa. A última vez que se falaram ainda arde em sua mente, e não o culpa. No entanto, ele parece feliz. O cabelo por cortar o deixava ainda mais bonito e a face despreocupada lhe cai bem de novo. O contrário de você, que tinha tentado melhorar a aparência e disfarçar as noites mal dormidas com maquiagem.
— Obrigada por ter vindo mesmo. — Você corta o silêncio e a atmosfera esquisita.
— Não tem problema. — Oferece-lhe um sorriso empático. — Como você tá?
— Tô... indo. E você?
— Também. — Ele esfrega as mãos geladas para aquecê-las. — Tá se protegendo do frio? Tá pior do que ano passado.
A pergunta mexe contigo. Por um breve segundo, tudo parece estar como antes, mesmo sendo o extremo contrário.
— Tá frio demais, né? Mas tá tranquilo, eu ainda tenho aquele seu casaco... — Interrompe a fala quando percebe a besteira que está fazendo. No dia que foi embora, Hyuck esqueceu um de seus moletons no cesto de roupas para lavar. E, bem, não tinham se falado desde o início de Dezembro. Essa era a desculpa que repetia para si mesma, mas a verdade é que não queria devolver... nem que pudesse.
Ele apenas desvia o olhar para através do vidro que os mantinha quentinhos, sem saber como contornar a situação. Honestamente, não é ele que tem algo a dizer. Você engole a dor que embarga a garganta.
— Me desculpa, Hyuck. — Confessa, finalmente. Diria mais, é óbvio. Procura seu olhar, que está distante. Sem expressão específica, ele apenas bagunça os adereços nos dedos.
Alguns segundos são abraçados pela quietude, você prende o ar.
— Não sei muito bem o que te dizer.
— N-não precisa dizer nada, eu só queria muito falar que... — Já veio até aqui, vai ter de se forçar a desabafar tudo o que ensaiou. O rapaz te observa, esperando a próxima fala. — Que eu tô com muita saudade de você.
Ele suspira, desconcertado. Você morde o lábio inferior, não quer chorar na frente dele.
— Se eu pudesse voltar naquele dia e mudar tudo...
— Não faz isso. — Donghyuck suplica com seriedade, mas não é o suficiente para te interromper.
— Eu sei que não dá, mas... eu faria tanta coisa diferente. — Você insiste, presa num monólogo egoísta e doloroso.
— Por favor... — Ele despista a emoção ameaçando transbordar encarando o teto.
— Te amaria do jeito que você merece e...
— É tarde. — Ele aumenta um pouco o tom de voz só para que o ouça e pare de jogar tudo em cima dele. — É tarde demais. — Hyuck controla a respiração desregulada, mas você não tem sucesso em fazer o mesmo. As bochechas molham sem que possa evitar, e trata de secá-las logo. Reconhece que não tem o direito de chorar.
— Olha, eu preciso ir. — Ele se levanta, não pode vê-la assim. — Eu posso te levar em casa, se quiser. — Oferece sem realmente ter a intenção de fazê-lo, só deseja sair dali.
— Não... tá tudo bem. Me desculpa de novo. E obrigada também.
Ele assente e vira as costas. Você o assiste até que se torne um borrão entre o anoitecer e as luzes.
Haechan se foi mais uma vez, mas a culpa é inteira tua. Perdeu um amigo, um namorado, mesmo sem nunca ter chamado pelo que era. Ele é a luz do Sol, e você foi uma tempestade impiedosa para ele. Não mentiu quando disse que voltaria ao passado para mudar de ideia sobre como não cuidou dele, se avisaria do erro que estava cometendo... tarde demais.
O tempo é curioso, místico, esplêndido. Te fere terrivelmente com a mesma mão que cura. Assim, logo a nova Primavera traria flores ao solo congelado. O inverno terminaria dentro de pouco tempo.
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competicao-de-aop · 1 year ago
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Competição de Tumblr Sexy Person de Ordem! Ordem Paranormal Tumblr Sexy Person Tournament!
As rodadas serão aleatórias, eu não irei escolher quem irá contra quem (menos uma enquete que eu escolhi vocês vão ver). Abaixo da enquete, estarão as propagandas, na língua em que elas foram mandadas. Muitas delas contém spoilers então vejam elas a seu próprio risco. Abaixo da propagandas estarão a tradução delas! Caso você ver algum erro na tradução por favor me avise!
The rounds will be random, I will no chose who will go against who (there was only one poll I chose, you will see). Under the poll, the propagandas will be, in the language they were sent. A lot of them have spoilers so look at them at your own risk. Under the propagandas their translation will be! If you see any mistakes on the translations please tell me!
Quando tiver spoilers nas propagandas, irei usar as seguintes tags, que serão específicas de temporadas: / When there's spoilers on the propagandas, I will use the following tags:
O Segredo Na Floresta Spoilers (Segunda Temporada, Season 2)
Desconjuração Spoilers (Terceira Temporada, Season 3)
Calamidade Spoilers (Quarta Temporada, Season 4)
O Segredo na Ilha Spoilers (Primeiro Spin Off, First Spin Off)
Sinais Do Outro Lado (Segundo Spin Off, Second Spin Off)
Ordem Paranormal Quarentena Spoilers
As enquetes serão postadas hoje as 16 horas! /The polls will be posted today at 4 pm brt!
Nidere Vs Henri
Carina Leone Vs Pete The Janitor
Porteiro Vs Deus da Morte
Beatrice Portinari Vs Anjo
Jeffrey Bacon Vs Erin Parker
Kaiser Vs Gal
Magistrada Vs Brúlio Cervero
Ivete Vs Viajante
Infecticídio Vs Luis Miguel
Dante Vs Espreitador
Amelie Florence Vs Estrangeiro
Carniçal Preto da Morte Vs Diabo
Benito Camelo Vs Mariana Larona
Succ Vs Sukkal
Arthur Cervero Vs Anfitrião
Balu Vs Elizabeth Webber
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calymuses · 25 days ago
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Tumblr media Tumblr media
( feminino cisgênero • ela/dela • bissexual ) — Não é nenhuma surpresa ver Maryland Fahdila Juma andando pelas ruas de Arcanum, afinal, a humana dotada precisa ganhar dinheiro como musicista. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de vinte e sete anos, ainda lhe acho afetuosa e perseverante, mas entendo quem lhe vê apenas como teimosa e ingênua. Vivendo na cidade desde sempre, Mary cansa de ouvir que se parece com Vanessa Morgan.
Resumo:
humana desafortunada que nasceu com uma doença que a faz produzir sangue demais. Os pais fizeram um pacto com um demônio e um anjo pra manter a vida dela (essa doença mata mesmo, ninguém passa dos 14). Foi adotada por outra família. Super protegida de tudo, de todos, da história dos monstros/criaturas mágicas. Sabe tocar vários instrumentos, toca em festas e canta. Foge na calada da noite pra curtir com as amigas. Descobriu que os pais adotivos vendem o sangue dela para consumo e um viciado quase a matou. Agora vive sozinha, completamente alheia a tudo, tentando sobreviver com a faculdade de medicina e a possibilidade de todas as pessoas serem monstros.
🌺 HISTÓRIA
Quando a vida lhe dá sinais claros é bom escutar, certo? Ainda mais quando, a cada exame de sangue e ultrassonografia, ficava cada vez mais clara a saúde debilitada da primeira e única filha. Os dois insistiam, movidos pela fervorosa religião e o milagre de Deus, negando toda e qualquer conversa sobre finalizar a gravidez. Por que acabar uma vida que tinha chance de sobrevivência? Por que privar do mundo aquela alma inocente da benção da vida? Assim, o sexo ficou de lado e a luta ferrenha para o parto começou.
A condição da menina era raríssima, uma doença que afetava a medula e o sangue. Se nada desse certo, morreria antes de falar uma palavra. Se desse certo, a batalha custosa seria recompensada com catorze anos de primeiras vezes complicadas. A mãe agarrava-se a barriga com um terço na mão e o pai, fechado e pragmático, procurava um destino melhor para a família. Por quê? A determinação inabalável de continuar a gravidez atraía a comunidade científica. Testes, experimentos, tratamentos, avaliações. Toda uma vida de rato de laboratório disfarçada de boa vontade e intenção de dar a menina as melhores chances possíveis.
Pai e mãe compraram passagens para o outro lado do mundo, mas pegaram o carro e foram para o sentido contrário, bem mais perto. Arcanum surgiu numa pesquisa desesperada, brilhando como um diamante em todos os aspectos. Convidativa, bem equipada, parecendo mágica. O carro abarrotado, com um trailer rebocado, passou pelas barreiras sem a intenção de testar sua resistência. Com as economias, o pai comprou uma casa e, em um mês, a mãe deu a luz a uma criança infelizmente amaldiçoada.
Não precisou de dois dias para eles entenderem as dificuldades mencionadas pelos médicos. A criança nasceu com a cor errada, sem exprimir um só grito e imediatamente internada na UTI de emergência. O bebê respirava com ajuda de aparelhos, com um acesso no pescoço para as medicações. Remédio para o coração bater mais devagar, para o sangue não coagular, ferro e outros minerais para compensar a perda. E um outro tubo mais misericordioso, que pingava sangue rubro em bolsas que seriam doadas. (Mesmo que terrível de se ver).
No décimo dia, a fé do pai e da mãe sofreu um abalo. Uma parada cardíaca do bebê cuidando no pior prognóstico de todos: seu tempo estava acabando.
Enquanto a mãe, de rosários e crucifixos, intensificou as orações no tablado frio das igrejas; o pai olhou para baixo. Deus não ajudaria, por que seria cultuá-lo? Dizem que cada um seguiu seu caminho na fatídica tarde do décimo terceiro dia de vida do bebê. A mãe encontrou refúgio nos braços de alguém que parecia um anjo, asas abertas prontas para acalentar seu coração. O pai perdeu-se nas ruas e acabou caindo no canto mais escuro, abrindo um talho na mão e evocando a única força capaz de ajuda-lo.
Duas intenções. Dois preços. O mesmo objetivo.
Não se sabe exatamente o que aconteceu. Pai e mãe voltaram para casa em silêncio, jantaram sem trocar uma palavra e dormiram juntos. No dia seguinte, a mãe não acordouais e o pai foi encontrado numa cova rasa no jardim. A tragédia durou pouco tempo, no entanto, porque o bebê recuperou as cores e chorou pela primeira vez. Milagre ofuscando tristeza. Não precisava mais de medicamentos, nem de sondas ou suplementação absurda. Seu corpo pareceu se adaptar à doença e, enfim, começando seu crescimento e desenvolvimento. Maryland foi adotada por um casal próximo ao hospital, sem prospectos para filhos, a menina foi recebida com festa e cuidados.
Os novos pais, Cathryn e Winston introduziram-a no mundo da música. Partituras, disciplina e versatilidade. Não escondiam a história estranha, mas usavam cada novo instrumento para tirar a menina daquele 'período' de sua vida. Trocavam cada desejo de ver o mundo lá fora pelos desafios de uma música ou acorde diferente. Super protegida, ainda incerto de uma possível recaída, mas feliz. Florescendo de tal modo que era encantadora em todas as interações daqueles curtos momentos fora de casa. Na Igreja que cantava, nas idas ao supermercado e à padaria, nos banhos de sol do gazebo. Apenas uma mácula aconteceu depois da morte dos seus progenitores: a grande briga.
Para que continuasse bem e saudável, Maryland doava sangue toda semana. Sim, toda a semana. Às vezes duas dependendo do estresse em que se encontrava. Sarah ou Winston sempre a acompanhava, assim como um funcionário do hospital já estava a postos para recebê-la. Era um hábito, sem grandes necessidades de pensar, só oferecer o braço e esperar terminar. Contudo, dessa vez, uma pessoa diferente a esperava na salinha. Uniformizado, bem casual, rosto simpático, mas... Quando ele pegou a agulha sem as luvas e lambeu os lábios, sem máscara, quando passou o dedo pela sua veia... Ela soube que algo estava errado.
Maryland gritou imediatamente, esquivando e esperneando das mãos que tentavam agarrá-la. Outros funcionários entraram rapidamente e entre eles, para sua sorte, alguém capaz de controlar a criatura. Ela descobriu que sua família vendia o sangue para consumo e aquela infeliz criatura tinha viciado no gosto. Ela cortou todo o contato, pegou suas coisas e foi embora, e agora se encontra perdida... Sem experiência no mundo e precisando encontrar seu novo lugar.
🌺 CONDIÇÃO: POLICITEMIA VERA
A policitemia vera é uma doença sanguínea rara e crônica que provoca a produção excessiva de todos os tipos de células sanguíneas, principalmente glóbulos vermelhos.
Sintomas: Cansaço, fraqueza, tontura, falta de ar. Aumentando conforme se 'preenche'.
Tratamento: Flebotomia para remover o excesso de glóbulos vermelhos, aspirina e outros medicamentos
Resumindo, Maryland produz sangue demais e tem poucos efeitos colaterais pelo pacto divino e demoníaco dos progenitores. Precisa doar sangue de 1-2x por semana.
🌺 DELICADOS DETALHES
Proficiente em diversos instrumentos musicais, principalmente no violino e no violoncelo. Sua principal fonte de renda, desde a adolescência, é através da música. Canta e toca em festas, casamentos, batizados, eventos aprovados pelos pais. Agora começou a cantar nos bares, influenciada pelas memórias felizes quando fugia de casa no meio da noite para curtir com as amigas.
Ainda custa a entender a realidade mágica da cidade. O ataque confuso na cabeça ilustrando um monstro de ficção, impossível de acreditar. Mas, agora, seus amigos começam a introduzir Maryland devagar, explicando e ajudando a reconhecer essas criaturas.
Carrega um amuleto com uma pedra vermelho sangue de pingente. Esse talismã a protegeu e escondeu sua existência até o dia da briga. Como os pais não puderam levar para a bruxa renovar os encantos, o cheiro de Mary voltou à ativa. É como enfim notar que ela está aí.
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lanaheels-socmed-aus · 3 months ago
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🦇 Bring me to life - seongjoong au 🦇
A vila aterrorizada pelo vampiro que morava aos arredores, acredita que um rapaz foi levado como sacrifício pois os ataques cessam após seu desaparecimento. Um dos caçadores que surgiam por ali, descobre que talvez a história não fosse como parecia.
Capítulos 4 e 5
Tumblr media
⚠️ gatilhos (menções): ideações suicidas, abuso, sangue, morte.
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4. A ameixa
Era lua cheia e Seonghwa aproveitava a claridade para cuidar do seu jardim. Já havia adubado e regado as roseiras e agora estava nos pés de ameixa, às vezes se perguntava se aquele lugar já era tão infértil assim ou se tinha ficado com o tempo. Também se perguntava se as rosas e ameixas tinham sido plantadas pelos primeiros moradores do castelo ou se alguém havia morado ali antes dele.
Ouviu passos bem distantes e não se incomodou, pois já conhecia aquele jeito de andar. Desde que aceitou as visitas, Hongjoong aparecia todos os dias, sem falta. Não admitiria com facilidade, mas gostava da companhia do humano, ele o fazia sentir coisas que mal lembrava quando foi a última vez que sentiu.
Como quando se tocavam sem querer, sentia o calor da pele do outro irradiando por todo seu corpo. Ou quando ele demonstrava interesse em saber da sua história, das coisas que já tinha vivido, e sentia algo diferente no peito, quase como se seu coração fosse começar a bater novamente. Era estranho, mas tão agradável.
Sua vida era um tédio, todos os dias ficava a maior parte do tempo no castelo e cuidando das plantas em sua propriedade, raramente se encontrava com mercadores pela estrada, e às vezes, quando a pessoa já aceitava seu destino, conseguia trocar algumas palavras antes de se alimentar de alguém. Então não tinha com quem conversar, ou alguém para lhe ensinar algo novo.
Mas depois de Hongjoong tudo era tão divertido. Ainda tinha sua rotina diária, mas agora ansiava por suas visitas — que nunca eram num horário fixo —, e ficava feliz durante sua estadia. Era tão bom, que muitas vezes se via pensando se a vida eterna com o rapaz também seria tão alegre dessa forma, mas logo os pensamentos iam embora quando lembrava do principal motivo de ser visitado. Iria se sentir solitário quando ele não estivesse mais ali.
— Hoje você não está cuidando das rosas? — sentou numa das pedras que tinha por perto.
— Eu prefiro mexer com as rosas quando ainda tem luz solar.
— Entendi. — pegou um galhinho seco no chão e começou a brincar, desenhando na terra. — O castelo é cheio delas, você realmente gosta de flores. Já pensou em plantar outras?
— Não nascem. — cortou alguns galhos secos e juntou em um balde. — Já tentei plantar outras, mas não vingam, não importa o que eu faça. — olhou para as roseiras e sorriu. — Não são minhas preferidas, mas acabei aprendendo a gostar de vê-las espalhadas por aí.
Hongjoong sorriu junto. Quando começou a visitá-lo raramente via aquele sorriso, o que era uma pena, porque se Seonghwa já parecia um anjo quando estava sério, com o olhar melancólico de quem já viveu demais, quando sorria diante de coisas tão mínimas como pequenos sinais de vida, a claridade da lua cheia não era suficiente para ofuscar a luz que irradiava daquele lindo rosto. Poderia ficar admirando sua beleza por toda eternidade.
— E qual sua flor preferida?
— Hibisco.
— É a sua cara. — Seonghwa o olhou confuso. — Lindo e misterioso.
Seonghwa balançou a cabeça ainda sorrindo.
— Você tem alguma flor preferida?
— Crisântemo.
Flores de enterro, era óbvio. Questionava se o rapaz não conseguia ver beleza na vida mortal? Na urgência de experimentar tudo pela finitude da sua existência? Se bem que ele via beleza em si, então não podia exigir que seus pensamentos seguissem uma linha convencional.
Voltou a seu trabalho para tirar esses pensamentos da cabeça, começando a colher algumas ameixas que estavam maduras, guardando-as num cesto, que foi assaltado por Hongjoong.
— Eu nunca provei ameixas que não fossem secas. — comentou analisando com cuidado a fruta em sua mão.
— Devia provar, dizem que são deliciosas.
— Você nunca comeu? — soou surpreso.
— Eu não preciso comer, então prefiro gastar meu paladar com o que mais me agrada. Nesse caso, morangos.
— Também não crescem aqui?
O vampiro fez um som de confirmação, e Hongjoong ficou pensativo por alguns instantes antes de finalmente dar uma mordida na fruta. Seus olhos brilharam. A ameixa estava tão doce e suculenta que não parecia ter saído daquele solo que parecia tão infértil.
— Seonghwa, você precisa provar! — exclamou animado, esticando a fruta na direção do outro. — Está delicioso!
Seonghwa olhou para o humano, os olhos brilhantes e o sorriso bonito adornado pelos lábios avermelhados e molhados por causa da ameixa. Aquela cena acendeu algo dentro do vampiro, algo que nunca pensou que sentiria. Desejo.
Desejo de algo que não era só sangue. Desejo que vinha do corpo. Desejo de algo que também não apenas físico. Desejo de sentir o que estava sentindo naquele momento. Desejo de viver a vida que Hongjoong o apresentava. Com ele.
Se aproximou devagar e segurou a mão de Hongjoong usando dois dedos para pressionar seu pulso, e os outros para apertar levemente a fruta, de forma que escorresse parte do sumo pelo braço do rapaz. Mantendo o contato visual durante todo o tempo, se inclinou para dar uma mordida nada delicada na ameixa, tendo a certeza de que mostraria suas presas. Em seguida, lambeu o líquido que escorria pelo braço alheio e ajeitou o corpo.
— Realmente, está delicioso. — comentou ainda sem deixar de olhá-lo nos olhos.
Hongjoong ficou alguns segundos em silêncio, completamente fascinado e imóvel, quase da mesma forma de quando o viu pela primeira vez. Quando o sentiu se afastar, piscou os olhos várias vezes até voltar ao normal.
— Por que você está me seduzindo se não vai me matar? — questionou indignado.
Seonghwa virou os olhos e se afastou mais um passo, voltando a mexer com as plantas.
— Já parou pra pensar que eu posso estar te seduzindo por outro motivo?
— E por qual outro motivo um vampiro seduziria alguém?
— Eu não sei. Às vezes não há sedução… — seu olhar ficou vazio. — … e às vezes eles não querem te matar.
Hongjoong sentiu seu peito pesar. De vez em quando entrava num assunto que fazia Seonghwa ficar mais introspectivo, ou perder o brilho que tinha durante suas conversas. Ficava curioso, mas tentava não ser invasivo. Só que dessa vez, não resistiu em perguntar.
— Isso é sobre a sua transformação?
— Sim.
— Como foi? — perguntou se aproximando devagar. — Só fale se quiser, não precisa…
— Voce sabe como é a transformação de um vampiro? — o viu negar com a cabeça. — Quando se está prestes a morrer, precisa beber sangue de vampiro, muita quantidade. Mas você está inconsciente. — soltou o ar que parecia prender. — Quem me transformou me achou atraente, e quis "me ter para ele" para sempre.
— Seonghwa…
— Agora está tudo bem. — deu de ombros, parecendo não se importa, o que Hongjoong sabia ser mentira. — Ele foi morto por um caçador há muito tempo. Mas eu fugi antes, fiquei sabendo por outras pessoas. — fez um gesto vago, como se estivesse ilustrando. — E vivo sozinho aqui, desde então.
— Deve ser triste e solitário. — comentou olhando em volta.
— Já foi. Não mais.
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5. O vampiro
Era noite e a maioria dos moradores da vila estavam dormindo, porém não estava com sono. Queria dar uma volta, talvez aparecesse para incomodar Seonghwa, pois não importava que horário aparecesse, ele sempre estava acordado. 
Sorriu ao pensar no vampiro. Quando foi atrás dele para pedir que o matasse, não imaginava que fossem se tornar amigos, o que aos poucos sua vontade de morrer se esvaísse aos poucos. Na verdade, não esperava que o vampiro fosse tão interessante e agradável, doce e lindo… e que fosse se interessar tanto pelo que um cara pobre  e ignorante, como ele, tinha para falar.
Escutou um grito assustado muito alto, e correu na direção do som. Assim que virou a esquina, ouviu barulho de ferramentas e um som animalesco que o fez se arrepiar todo. 
— CORRE! É O VAMPIRO!
E logo em seguida, algo passou por Hongjoong fazendo seus cabelos e suas roupas esvoaçarem com o vento, e ao olhar em sua direção, Seonghwa estava parado sobre o telhado de uma casa, seus olhos brilhando num vermelho escuro, as presas ainda mais protuberantes, e sua expressão não parecia nada com a que conhecia. Havia sangue em sua roupa e seu braço, e quando seus olhos se encontraram, o vampiro se transformou em um morcego e saiu voando na direção do castelo.
Hongjoong não estava entendendo nada, então olhou para trás, buscando informação. Viu uma moça mal se mantendo em pé, com uma mão escorada no batente da porta e a outra completamente ensanguentada em seu pescoço. Atrás dela, estava um casal, provavelmente seus pais, a mulher praguejava contra o vampiro, e o homem carregava uma foice, também cheia de sangue.
Seus olhos se arregalaram ao perceber exatamente o que tinha acabado de acontecer e passou a saiu atrás de Seonghwa, ainda escutando os gritos, xingamentos e pedidos para voltar. Correu desesperado pela estrada, se desviando de forma desajeitada de alguns obstáculos. Até mesmo quando caiu e machucou o pulso em uma pedra, levantou rapidamente e continuou correndo, nada o impediria de chegar ao seu destino, o castelo.
Chegou na propriedade em alguns minutos, e tirou as trepadeiras com as próprias mãos, mal se importando em fechar a portinha logo que entrou. Subiu a escada de dois em dois degraus, e foi direto no corredor escuro adornado por flores, procurando em cada quarto. Notou uma luz que vinha de uma porta semiaberta e se encaminhou para ela com mais pressa. 
— VAI EMBORA! — a voz soou como um trovão de tão forte.
— Seonghwa, sou eu, Hongjoong! — gritou de volta, com preocupação em sua voz. — Eu vi o que aconteceu na vila. — explicou ainda se aproximando.
— EU DISSE PARA IR EMBORA! — já não havia tanta agressividade na voz, mas continuava alto. — EU NÃO TE QUERO AQUI!
Conseguiu chegar na porta, mas antes que pudesse sequer olhar para dentro do quarto, ouviu novamente a voz do vampiro, que dessa vez soava angustiada.
— Hongjoong, eu consigo sentir o cheiro do seu sangue desde que entrou na propriedade, por favor, vai embora enquanto eu ainda consigo controlar.
— Você ainda está com fome?
Hongjoong questionou confuso, entrando no quarto e vendo um rastro de sangue que levava até a janela, onde o vampiro estava encolhido e ofegante, segurando o próprio braço. Não pensou duas vezes antes de se aproximar, retirando seu casaco e o usando para cobrir a ferida do outro.
— O que está fazendo?
— Parando o sangramento, temos que cuidar disso.
— Não precisa disso, eu vou me curar em breve. — fez um gesto irritado para o afastar. — Agora vai embora.
— Eu não vou, você precisa de ajuda. — insistiu e se aproximou ainda mais, fazendo o vampiro ficar inebriado pelo cheiro de sangue.
— Hongjoong, eu… — começou ainda mais ofegante — …eu não me alimentei… — virou o rosto para o outro lado — …preciso que você vá embora…
— Pode se alimentar de mim.
— Não… quero… — fechou os olhos apertados.
— Não tem opção. — segurou o pulso do vampiro, impedindo que se afastasse ainda mais. — Ou você quer atacar qualquer um da vila?
— Eu não… quero atacar… você também…
— Se você recusar, vai ficar pior. Não foi isso que me disse daquela vez? 
— Hongjoong, por favor… — lamentou parecendo muito frágil.
O humano não hesitou em colocar o pulso mais perto do rosto de Seonghwa, atiçando ainda mais sua fome, até que não pudesse mais resistir. Teve seu corpo jogado e preso no chão, enquanto sentia uma ardência quase insuportável da mordida, e seu sangue fluir para fora de si, até que perdesse a consciência.
-
Hongjoong abriu os olhos, estava deitado numa cama confortável, como nunca tinha deitado na sua vida inteira. Era um quarto diferente do que encontrou Seonghwa, pois lá não tinha móveis. Ao seu lado havia uma mesinha de cabeceira, com flores, pão, ameixas e água.
— Você devia comer, para se recuperar. — Seonghwa avisou, parado de braços cruzados, próximo da porta.
— O que… aconteceu? — sua voz estava rouca e falhada.
— Eu consegui parar antes de ser tarde demais. — lembrou-o do que aconteceu depois de perder a consciência. — Você dormiu por três dias.
— Três… dias?
O humano estava confuso. Não parecia que tinha passado tanto tempo, apenas que tinha dormido por algumas horas.
— Sim. Pode ficar aqui o tempo que precisar para ficar melhor, depois vai embora, por favor. — pediu dando alguns passos para o corredor. — Eu não quero te machucar de novo.
— Não. Seonghwa… — começou a tossir e engasgar com a boca seca, o que fez o vampiro vir correndo para lhe dar a água na boca. — Obrigado.
— Por favor, não faça esforço desnecessário. — colocou-o deitado de volta no travesseiro. — Você vai precisar de mais alguns dias de descanso.
— Eu não sabia que era possível você se alimentar de alguém sem precisar matar.
— É possível, mas não dura muito tempo. A fome volta mais rápido do que se beber todo o sangue de um humano. — explicou se arrependendo quase instantaneamente.
— O tempo que demora para sua fome voltar, é maior ou menor do que para eu me recuperar? — questionou erguendo parte do seu corpo.
— O que você está pensando? — olhou-o desconfiado.
— Só me responde.
— Maior.
— Seonghwa, me usa. — sentou-se de uma vez, sentindo-se tonto. — Se você me usar, não precisa mais ir na vila para se alimentar.
— Eu não vou fazer isso. Não vou te colocar em risco.
— Eu não estou em risco! — levantou-se e quase caiu, sendo segurado pelo vampiro.
— Eu quase não consegui me segurar, Hongjoong! — retrucou com o tom de voz angustiado. — Eu não suportaria se por minha causa… eu não consigo nem terminar de falar.
— E eu não suportaria que acontecesse algo com você sendo que eu posso impedir! As pessoas já não tem mais medo, querem te enfrentar! Aquela foice era de prata!
— Não posso permitir.
— Seonghwa, me deixa te proteger. — segurou o rosto do vampiro, usando seus polegares para acariciar suas bochechas.
Aquelas palavras entraram em seus ouvidos como uma onda de calor que preencheu todo o seu corpo. Nunca tinha encontrado alguém que estivesse interessado em lhe proteger, ainda mais alguém disposto a colocar sua vida em risco. Seus olhos encararam os de Hongjoong, que estavam tão convictos, como se dissessem para confiar nele.
O humano olhou a expressão perdida e fragilizada do rosto tão próximo do seu, e percebeu que talvez só seu olhar de confiança e palavras de conforto não seriam suficientes para expressar tudo que estava sentindo naquele momento. Então Hongjoong beijou Seonghwa como se a vida de ambos dependesse daquilo. E de certa forma, naquele momento, dependia.
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Capítulos 2 e 3
Capítulos 6 e 7
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blogpopular · 1 day ago
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Invocação dos Anjos: Conectando-se com o Divino
A invocação dos anjos é uma prática espiritual que busca estabelecer uma conexão direta com seres celestiais. Esses seres, conhecidos por sua pureza, sabedoria e proteção, estão frequentemente associados à orientação espiritual e à intercessão divina. Neste artigo, exploraremos como realizar a invocação dos anjos, os benefícios dessa prática e como ela pode transformar sua vida. O que é a…
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terapiaanonima · 8 months ago
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Quando estamos esperando um sinal para algo, como distinguir o que é, de fato, um sinal, ou quando é projeção do que mais quero e, por automático, interpreto tudo como o sinal? Mas se não há forças exteriores do universo, se não há anjos, nem Deus, se signos são mentiras, se sinais não existem, o sinal que vejo não é exatamente tendencioso para o que quero? E quando é contra ao que quero, não é, na verdade, o que eu quero subconscientemente? É, realmente está difícil ter sinais. Talvez esse seja o sinal, então.
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sentimentosdemim · 8 months ago
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A MISSÃO ESPIRITUAL DO SEU CÃO
Sabias que o teu cão, além de te fazer companhia, veio com uma missão espiritual para te apoiar nos momentos mais difíceis da tua vida?
Os cães são criaturas que se deixam levar pelo amor, pelo carinho e pelo cuidado. Eles são honestos, leais e em extremo fiéis. Sim, são animais mas têm uma forma de ser que os fez ganhar o título de "o melhor amigo do homem". então, você também pode acreditar que os cachorros possam ser anjos que andam entre nós com uma missão especial para a humanidade.
Os cães são terapeutas emocionais, nunca hesitariam em se aproximar de você e te dar um bom linguado e acompanhar você se você se sente triste ou desanimado. A sua missão pode ser dedicada a uma só pessoa ou a todo um coletivo. Muitos cães fazem trabalhos impressionantes com uma pessoa ou podem impactar todo um grupo de pessoas como o seria uma família. Um animal de estimação pata em uma família torna-se um amigo inseparável, mas há alguns segredos por trás dessa amizade.
São protetores energéticos
Os cães são anjos protetores que absorvem tanto de você como dos lugares que habitas as vibrações de desequilíbrio. Depois se purgam com água, plantas e outros elementos. Eles até se sacrificam por você quando há más energias que podem te afetar. Sabem qual é a sua missão e não hesitam em proteger-te do que quer que seja. Algumas mortes súbitas de cães devem-se a essas energias fortes que absorvem.
Uma boa forma de purgar essa má energia dos bichinhos é dando-lhes muito afeto e carinho. As carícias devolve-lhes a alegria.
Eles escolhem você para você.
Além do que você acredita, eles escolhem você e não ao contrário. Mesmo quando você tem a oportunidade de "escolher" entre muitos cachorros, aquele que te escolheu se aproximará de você e ganhará a sua confiança e carinho para que você o seleções. E você saberá que escolheu bem, mas não foi você que escolheu.
Eles são portadores de amor incondicional
Os cães são fiéis. Diariamente te darão amostras de humildade e amor incondicional. Nunca sentirás que o teu cão te esqueceu porque sempre te chega a cumprimentar, move a tua cauda de felicidade ao vê-lo mesmo se só passaram 5 minutos desde que te deixaram de ver.
Os anjos caninos podem criar um vínculo tão especial que até mesmo a morte da pessoa que mais amavam os pode deprimir ao ponto de se deixar morrer porque a sua missão já não tem fim no mundo, já não lhe encontram o sentido à vida. Já se conheceram casos de que a perda do amigo humano leva esses animais de estimação a sofrer de uma espera "eterna", a esperança de que volte, e se compreendem que se foi para sempre se deixam morrer para se reunir com ele em outro plano De consciência.
Eles são sensíveis à vibrações de todos os tipos
Eles estão conectados com vibrações muito elevadas e são incrivelmente sensíveis. Eles são capazes de perceber muito mais do que você imagina, são radares energéticos, estão sempre alertas mesmo quando você os vê descansando. Eles têm uma sensibilidade auditiva impressionante, tal como o seu olfato e visão. Você pode ver através de dimensões e planos que as pessoas não podem perceber. É por isso que eles se colocam inquietos e ansiosos diante de uma presença estranha.
São os perfeitos terapeutas emocionais.
A nível pessoal estarão sempre pendentes do seu dono e da família que os tenha acolhido. Velam que tudo esteja sempre em harmonia. Quando sentem tristeza, depressão, desamor ou qualquer sentimento negativo, procuram a forma de melhorar o seu estado de Espírito. O movimento da sua cauda emite ondas vibracionais que harmonizam o ambiente. São sinais de amor.
Os cães são os melhores amigos, os melhores companheiros de vida; são brincalhões e inocentes, eles simplesmente são anjos que vão em 4 patinhas alegrando tua vida.
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o-amor-nao-e-amado · 6 months ago
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Terra, exulta de alegria,
louva teu pastor e guia
com teus hinos, tua voz!
Tanto possas, tanto ouses,
em louvá-lo não repouses:
sempre excede o teu louvor!
Hoje a Igreja te convida:
ao pão vivo que dá vida
vem com ela celebrar!
Este pão, que o mundo o creia!
Por Jesus, na santa ceia,
foi entregue aos que escolheu.
Nosso júbilo cantemos,
nosso amor manifestemos,
pois transborda o coração!
Quão solene a festa, o dia,
que da santa Eucaristia
nos recorda a instituição!
Novo Rei e nova mesa,
nova Páscoa e realeza,
foi-se a Páscoa dos judeus.
Era sombra o antigo povo,
o que é velho cede ao novo:
foge a noite, chega a luz.
O que o Cristo fez na ceia,
manda à Igreja que o rodeia
repeti-lo até voltar.
Seu preceito conhecemos:
pão e vinho consagremos
para nossa salvação.
Faz-se carne o pão de trigo,
faz-se sangue o vinho amigo:
deve-o crer todo cristão.
Se não vês nem compreendes,
gosto e vista tu transcendes,
elevado pela fé.
Pão e vinho, eis o que vemos;
mas ao Cristo é que nós temos
em tão ínfimos sinais.
Alimento verdadeiro,
permanece o Cristo inteiro
quer no vinho, quer no pão.
É por todos recebido,
não em parte ou dividido,
pois inteiro é que se dá!
Um ou mil comungam dele,
tanto este quanto aquele:
multiplica-se o Senhor.
Dá-se ao bom como ao perverso,
mas o efeito é bem diverso:
vida e morte traz em si.
Pensa bem: igual comida,
se ao que é bom enche de vida,
traz a morte para o mau.
Eis a hóstia dividida...
Quem hesita, quem duvida?
Como é toda o autor da vida,
a partícula também.
Jesus não é atingido:
o sinal é que é partido;
mas não é diminuído,
nem se muda o que contém.
Eis o pão que os anjos comem
transformado em pão do homem;
só os filhos o consomem:
não será lançado aos cães!
Em sinais prefigurado,
por Abraão foi imolado,
no cordeiro aos pais foi dado,
no deserto foi maná.
Bom pastor, pão de verdade,
piedade, ó Jesus, piedade,
conservai-nos na unidade,
extingui nossa orfandade,
transportai-nos para o Pai!
Aos mortais dando comida,
dais também o pão da vida;
que a família assim nutrida
seja um dia reunida
aos convivas lá do céu!
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returning-tonowhere · 11 months ago
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Inspirado na música Anunciação
"Na bruma leve das paixões que vêm de dentro
Tu vens chegando pra brincar no meu quintal
No teu cavalo, peito nu, cabelo ao vento
E o Sol quarando nossas roupas no varal
A voz do anjo sussurrou no meu ouvido
Eu não duvido, já escuto os teus sinais
Que tu virias numa manhã de domingo
Eu te anuncio nos sinos das catedrais
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais"
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