#SEM BRILHO SEM TÁ BORRADO
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bat-the-misfit · 6 months ago
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MEU SENHOR JESUS CRISTO AMADO DO CÉU ALGUÉM ME PASSA O JPEG OU O PNG PLMDDS EU TÔ PASSANDO MAL
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elysianhqs · 1 year ago
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Estava pensando em fazer alguém mais '' malvado '' teriam alguns prompts que gostariam de ver aqui?
Eu tenho alguns prompts pra você, anony.
Primeiramente, podemos ver versões malvadas dos tios. Em uma ask passada eu tinha mencionado da tia ser uma pessoa ter ficado muito incomodada com o irmão, antigo rei, quando ele faleceu sem dar um cargo de Conselheira do governo para ela. Ela nunca entendeu o porquê ele fez isso, e isso refletiu bastante na relação dela com a princesa, meio que tentando compensar um amor ali que nunca teve (ouvi dizer que a princesa e a mãe não se dão bem, então tem um espaço muito bom para um amor maternal aí). Só que ela ficou muito superprotetora com a princesa, os laços de família e subordinada da Corte sempre muito borrados, e ela pode muito ser aquela pessoa que fica julgando os outros que se aproximam dela. Sabe o que isso significa, né? O terror para as selecionadas, um terror com os amigos convidados que ela reprovar, mas sempre sendo um anjinho com a Tony e o André. Uma verdadeira gaslight gatekeep girlboss.
Segundamente, a versão malvada do tio. Nessa mesma ask eu dei um prompt que ele era um príncipe mais novo de outro país, foi casado com a princesa da França por conveniência, e hoje os dois se dão bem. Só que ele nunca foi nada mais que um consorte, e na França ainda tá na sombra da esposa que sequer foi apontada pro conselho real pelo próprio irmão (como ousas não aderir ao nepotismo??), um dos filhos ta mais preocupado em viajar pelo mundo do que ajudar em casa, etc. Imaginei tipo um himbo do mal, com inspiração no Kronk e no Ken, que só quer apoiar sua mulher e querer se orgulhar dele mesmo de volta, mas os objetivos finais dele de meio que forçar as conexões e se achar no direito de muita coisa. Esse é pros players que gostam de malvado acompanhados de uma boa farofada. I'm just Ken…
Indo para outro lado, que tal um filho de um dos membros da Corte dos Notáveis que está trabalhando no castelo como secretário/cara da finanças/tutor das selecionadas/algum cargo de gabinete que não pode ser tirado, para um dia assumir o cargo do pai/mãe, mas tem sonhos é de querer assumir um dos cargos de conselheiro da princesa. Essa vibe é "eu sou um cara bacana com quem me interessa e o resto eu acho um nojo", bem barata da corte que tu não consegue se livrar e tem um mínimo de poder pra ser um saco se tu não der pelo menos uma concessão pra ele. A inspiração seria o Little Finger, de Game of Thrones.
Agora, e se tivéssemos algum empregado no topo da carreira, e estivesse completamente frustrado de não ter mais brilho nos olhos e no que faz? Pode ser um chef espetacular, um pesquisador brilhante (tinha mencionado em outra ask um astrônomo incrível que agora foi confinado em cuidar do observatório), qualquer um muito notório na própria área e que foi contratado pela corte cheio de sonhos, e todos eles foram mortos aos pouquinhos. A Seleção seria finalmente um raio de esperança para fazer essa pessoa sentir algo de novo, e isso vira uma obsessão, toda vez querendo fazer algo maior e melhor, o que pode assustar os convidados, as selecionadas, todo mundo, sempre nessa linha de "gênio que ficou maluco". Para esse, a inspiração seria o chef do filme "O Menu".
No final, essas são ideias minhas, mas acho que o importante que quis reforçar aqui é que um char malvado pode servir como antagonista de diversas maneiras, em diversas histórias, não necessariamente aliados à rebeldia ou à espionagem contra a França, por exemplo. Sugiro que veja nas listas de conexão dos players alguns antagonistas que eles pedem das próprias histórias, e veja se consegue criar alguma ideia ali. Também convido os players para comentarem plots de antagonistas para seus personagens aqui embaixo, se tiverem.
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souslelit · 5 years ago
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// fim do mundo //
boy bands, the end of the world, and other inexplicable phenomenon
Adele não sabia ao certo no que prestar atenção.
Havia as crianças correndo, as perninhas trançando entre as mesas da lanchonete cada vez mais rápido e desajeitadamente, os gritinhos agudos e irritantes a medida que a distância entre elas e os pais aumentava.
Havia os pais, que tentavam não correr nem falar alto enquanto perseguiam os filhos com hambúrgueres pela metade nas mãos.
Havia os adolescentes, que riam alto demais e gritavam alto demais e falavam alto demais, deslizando pela lanchonete e dançando a música brega que tocava no alto-falante e os preparava para a balada que com certeza seria o próximo destino – depois do lanchinho.
E então havia a perna esquerda de Levi.
Aquela era mais uma sexta-feira normal para Adele, nessa altura do campeonato: sair da aula, trocar de roupa e esperar do lado de fora do prédio de quatro andares pelo carro vermelho que ela já ouvia da esquina. Passar na lanchonete com os três garotos e pedir a única opção vegetariana do cardápio, e depois sair correndo para o bar onde a banda deles se apresentaria. Depois, pegar carona de volta para casa.
Seria mais uma sexta-feira normal. 
Se não fosse o ar, que estava diferente. E a perna esquerda de Levi. 
Ali, sentada na mesa de quatro lugares na lanchonete, Adele deu mais duas mordidas no lanche enquanto tentava ao máximo focar no que quer que Tobias e Hugo estivessem discutindo no outro lado da mesa. Não que fosse uma discussão, com vozes altas e acusações ferozes, nada disso. Nada nunca seria isso entre Tobias e Hugo, principalmente porque estavam conversando de mãos dadas.
– Você não acha, Del? – Tobias desviou o olhar de seu namorado brevemente e fitou a amiga, com as sobrancelhas erguidas. 
– An?... Ah, uhum.
Tobias sorriu satisfeito, e Adele desejou ter concordado com algum argumento coerente. Os amigos não voltaram a chamá-la para o assunto, e isso foi o suficiente para que ela voltasse a mergulhar em seus pensamentos. 
Deu mais uma mordida no lanche e tentou olhar de esgueio para o garoto sentado ao seu lado. Levi ria do que quer que Hugo tinha acabado de falar, a boca cheia de uma mordida bem dada no lanche que claramente não era vegetariano. Sua franja caía nos seus olhos castanhos, mas dava para ver o brilho travesso que vinha deles. Seus braços estavam apoiados na mesa e, assim como o joelho esquerdo, o cotovelo esquerdo encostava em Adele. Bem de leve. 
Por baixo da mesa, a perna de Levi se mexia quase como se fosse independente do seu corpo. Em uma batida descompassada, seu pé e sua coxa esquerda subiam e desciam e subiam e desciam e subiam, trombando incessantemente com o joelho e a coxa de Adele. 
Ela queria que isso incomodasse, e incomodasse tanto que ela teria que pedir para que ele parasse, ou ao menos se afastasse. Mas tudo em que Adele conseguiu pensar era que justo nessa sexta-feira ela tinha escolhido usar sua minissaia amarela favorita, que deixava suas coxas e seus joelhos completamente nus, o que significava que só uma camada de tecido, os jeans surrados de Levi, separava as peles dos dois. 
E isso foi o suficiente para que ela não pensasse em mais nada até saírem da lanchonete. 
– Mas eu não consigo fazer isso.
– Del, por favoooooor.
– Não entendi por que o Tobias não faz em vocês dois.
– Não vai dar tempoooooo.
Os três garotos estavam sentados no sofá do camarim do bar, e Adele estava em uma das cadeiras em frente ao espelho, retocando o batom. Ela olhava para frente e pensava em como poderia não ter comentado que a luz daquele camarim era ótima ou que o delineado na linha d'água de Tobias estava especialmente lindo, porque uma discussão – uma de verdade, dessa vez – irrompeu no local. Uma em que ela teve que participar. 
– Nós temos que otimizar o tempo. – Hugo falou, metodicamente, levantando do sofá e se colocando na frente dos amigos, no meio do caminho entre Adele e os meninos. – Tobias faz o delineado em mim, e Adele em Levi. 
Ao falar o nome dos dois assim, um tão perto do outro, um arrepio passou pela barriga de Adele. Um arrepio que ela conhecia muito bem, mas tinha aprendido a lutar contra. Ou pelo menos a tentar lutar contra.
– Eu tenho medo de machucá-lo – Adele se levantou da cadeira, se juntando aos seus amigos. – Não sou muito boa nisso. Não tanto quanto Tobias. 
– Vai ficar ótimo. Confio em você. 
Foi Levi quem falou, as poucas palavras fazendo o arrepio voltar para a barriga de Adele. Ele a encarava agora, de baixo para cima, a franja afastada dando mais destaque aos olhos. O delineador ia cair muito bem.
Adele sentia que estavam sendo observados. Sabia que Hugo e Tobias queriam que algo acontecesse entre os dois – talvez tanto quanto ela queria. Mas não ia acontecer, por Adele já havia tido essa conversa com ela mesma. Sobre como a amizade é muito mais importante nesses momentos. Não importa o fato de que agora só haviam os dois naquele camarim, trocando um só olhar, que ia além de uma opinião sobre delineador. 
– Pessoal, quinze minutos, ok? – o dono do bar nem bateu na porta antes de dar o aviso, dando um susto em todos. 
O braço de Adele estava numa posição esquisita que dava cãimbra no pulso. 
– Del, preciso piscar, preciso piscar…
– Não ouse. Eu tô acabando. – o nariz da garota estava há pouquíssimos centímetros do nariz de Levi, e ela tentava não pensar no fato de que ele cheirava a limão e vagamente a fritura, por causa da lanchonete. 
Havia levado cinco minutos para aplicar delineador em um olho, o que eram cerca de quatro minutos e trinta segundos a mais do que Adele levava para fazer em si mesma. Em parte, era porque o garoto não parava de piscar. Mas, na maioria do tempo, ele usava das mãos para fazer cócegas em Adele e tirar sua concentração.
Não que Adele estivesse concentrada. Desde que Tobias e Hugo haviam deixado ela e Levi sozinhos no camarim para ir checar o palco, seu coração estava tão acelerado que ela tinha medo que desse para ouvir.
– Del, eu não tô brincando. – Levi murmurou, entre dentes. – Se você não parar eu vou ser obrigado a fazer cócegas na sua costela.
– Isso foi uma ameaça? – a garota afastou a mão que segurava o lápis, mas não afastou o rosto nem o corpo do menino. Com pouquíssimos centímetros de distância entre os dois, ela sorriu um sorriso malicioso. 
– Vem aqui! – Levi gritou e rapidamente envolveu Adele em um abraço, pulando para fora da cadeira. Os seus dois braços prenderam a cintura da garota e a tiraram do chão, e depois levaram-na até o centro do camarim.
– Me solta, me solta! – Adele gritava entre risos, cruzando as pernas no ar e tentando segurar a saia no lugar, mais por instinto do que qualquer outra coisa. Levi girou a garota até ficarem frente a frente antes de colocá-la no chão, mas não soltou sua cintura. 
Os dois estavam ofegantes e sorrindo. 
– Idiota. Você tá todo manchado. – o primeiro reflexo de Adele foi segurar o rosto de Levi com as duas mãos, usando os dedões para ajeitar o delineado borrado nos cantos dos olhos. Ela só percebeu a posição em que estava quando sentiu o abraço do garoto trazê-la para mais perto. 
– Suas mãos estão tremendo. – Levi observou, sua voz um sussurro agora. Se antes os rostos deles estavam a pouquíssimos centímetros de distância, agora estavam a pouquíssimos milímetros. – Tá tudo bem?
Silêncio. Levi fechou os olhos, mas Adele se recusou a copiá-lo.
– Não. – a garota se afastou tão rapidamente quanto haviam se aproximado. – Mas vai ficar, assim que você for fazer seu show. 
– Del... – as mãos dos dois se encostaram na maçaneta da porta que levava para o palco. Os olhos de Levi encontraram os de Adele e, nossa, o delineado deixava as pupilas castanhas dele muito mais intensas. – Eu queria te dizer...
– Eu sei o que você quer me dizer. E, acredite, eu quero também.
Mais silêncio. As sobrancelhas de Levi se ergueram até um ponto que Adele nunca vira antes.
– Mas você nunca parou pra pensar… – ela tentou formular a frase certa, mas as palavras pareciam entaladas na garganta, como comprimidos engolidos sem água: amargos. Duros. – Nunca pensou em todas as chances que isso tem de dar errado?
O garoto deu um sorrisinho antes de responder.
– Mas… e a chance de dar certo?
Eles se encararam de novo, e o arrepio que percorreu o corpo de Adele foi diferente dessa vez. 
Que sensação esquisita, ela pensou, sentindo o arrepio sair da boca do estômago e parar na ponta da língua. Por um momento, Adele teve certeza de que ia começar a chorar. Ou começar a rir. O corpo dela começou a batalhar para escolher entre esses dois, o que tornou tudo mais excruciante. Mas, um segundo depois, foi como se a batalha parasse. E depois começasse de novo. 
Olhar para os olhos de Levi era, Adele, concluiu, o último segundo de silêncio antes do caos. Era como olhar nos olhos do fim do mundo. 
– Desculpa, eu não posso ter essa discussão. – a garota fez o máximo para não trocar mais olhares com ninguém ao cruzar a porta e depois a pequena escada de serviço entre o palco e a plateia. Ela não ia aguentar ficar para ver o show, não com o que tinha acabado de acontecer. 
Mas, merda, ela não podia voltar sozinha.
Do lado de fora do bar, ela viu as luzes de dentro se apagarem e o show começar. Ela conhecia o setlist dos meninos de cor, mas não conseguia evitar o sorriso toda vez que Tobias cantava o "one, two, three, four!" de I saw her standing there, dos Beatles. Depois desse breve momento de paz, todos os pensamentos do dia voltaram para a mente de Adele, e tudo que ela estava sentindo fez seu coração bater mais rápido, num ritmo pesado que a deixava quase sem ar.
Nada disso teria acontecido se Levi tivesse se sentado tão perto na lanchonete, e eles não tivessem ficado encostados durante todo aquele tempo. Mas, até aí, aquilo podia ser coisa da cabeça dela, não podia? Era isso que Adele sempre afirmava para si mesma. Que tudo era coisa da sua cabeça, que ninguém, principalmente Levi, seria capaz de sentir o mesmo que ela, de perceber as mesmas coisas que ela. Porque era simplesmente maluquice ficar prestando atenção em coisas do tipo joelhos esquerdos que ficam encostados em joelhos direitos. 
A segunda música – ou seria a terceira? – começou lá dentro, e a voz de Tobias assumiu um tom mais romântico. Adele conseguia visualizar o palco, se fechasse os olhos: Tobias debruçado sobre o microfone, Hugo já suado e com as sobrancelhas franzidas, prestando atenção no compasso, e Levi abraçado na sua guitarra verde escura, que só ficava da sua cor verdadeira quando ele ousava ir para a frente do palco, onde tinha mais luz, e fazer algum solo super complicado. 
Adele se perguntou se hoje Levi tinha resolvido entrar na frente de algum tipo de holofote. Como se ele sempre tivesse sentido alguma coisa por ela, mas escolheu esse dia específico para se colocar no centro da atenção dela e fazer alguma firula. Ela se perguntou se aquilo era um show para ele, ou se realmente significava algo a mais, algo mais parecido com os sentimentos dela. 
– Meu deus, eu devo estar ficando maluca. – Adele falou para si mesma, em voz alta, para ter certeza de que não estava ficando maluca por começar a comparar cada pedaço do show a um aspecto da vida dela.  E então decidiu entrar no bar novamente, mas só para pegar algo para beber. 
O ambiente interno estava significantemente mais quente, o que a garota considerava uma vantagem para seu corpo pequeno e com poucas roupas, e também estava bem mais cheio do que quando havia chegado. O público era um pouco mais velho do que ela, na faixa dos 25 anos, talvez, e curtia o show em pequenos grupos ou em casais. 
Adele tentou não olhar para o palco enquanto se dirigia à bancada alta no centro do bar, mas era difícil pois ele era o único foco de luz fora as mesinhas com cabines perto da porta por onde ela havia entrado. Enquanto ela pedia uma cerveja para o barman bonitinho, seu olhar sem querer pousou em Levi, enquanto ele terminava a música com um solo de guitarra complexo. 
Ela gostava de vê-lo assim, não pelo foco que ele ganhava no show, com os holofotes e tudo o mais, mas pelo fato de ele ter confiança no que ele estava fazendo. Levi tocava guitarra como se estivesse sentado assistindo TV, ou dando uma volta no parque no domingo. Dava para ver o prazer sendo transmitido em cada nota. 
Adele aplaudiu junto ao resto da plateia quando finalizaram, e ela notou que houve uma rápida troca de informações entre seus amigos no palco. A garota deu um longo gole da cerveja enquanto via Levi assumindo o lugar de Tobias no centro, ajustando o microfone para a sua altura, e Tobias saindo e voltando rapidamente com uma segunda guitarra das coxias. 
– Oi pessoal, muito obrigada pela presença! – Levi falou ao microfone, afastando a franja dos olhos. – Essa é nossa última música antes de um intervalinho. Espero que gostem!
Hugo usou as baquetas para contar até quatro e os meninos começaram uma música que não estava na setlist, mas que Adele conhecia muito bem.
A voz de Levi combinava perfeitamente com Jackie and Wilson, a favorita de Adele, que eles já haviam escutados juntos, apenas os dois, centenas de vezes. A música que eles já haviam cantado juntos na varanda do apartamento dela às duas da manhã, com o violão desafinado dele acompanhando. A música que ela poderia curtir sozinha sem enjoar, por toda a eternidade, mas era melhor quando ouvia junto com Levi.
Não era uma música qualquer.
O garoto cantava ao mesmo tempo que buscava os olhos de Adele na plateia, mas ela estava catatônica demais para sair do seu assento no bar. Mal conseguia mexer a boca para acompanhar a letra. Quando cruzaram os olhares, a música já estava chegando no segundo refrão. 
A menina havia abandonado completamente a cerveja apenas para assistir tudo aquilo. As luzes vermelhas e a música perfeita e aquele olhar. Ela sentia tudo na boca do estômago dela, a sensação de que o mundo estava acabando e a vontade de chorar e de rir ao mesmo tempo. O formigamento na ponta da língua. 
Adele riu sem querer porque ouvir ele cantar, cantar para ela, aquilo tudo nem parecia tão terrível assim. Na verdade, tudo que Adele queria era mais, queria chegar além do fim do mundo e encontrar coisas novas. Com Levi. 
Ela não ouviu as palmas, nem o agradecimento da banda, mas tinha plena consciência dos seus passos enquanto corria até a frente do palco. Quando chegou na porta do camarim, não bateu nem esperou que algum responsável permitisse sua entrada.
– Oi. – Adele disse, baixinho, dentro do camarim. Frente a frente com Levi. 
Ele estava suado. Ofegante. Sorrindo de orelha a orelha. 
O delineado fazia seus olhos brilharem com mais intensidade. 
– Hugo e Tobias saíram. – foi tudo que ele disse. 
– Ok. Ótimo. 
– Tenho 15 minutos. 
– Ok. Ótimo. – Adele repetiu, seus pés grudados no chão. Foi Levi quem se aproximou, um passo de cada vez, as mãos contidas ao lado do corpo. 
– Achei que você tinha ido embora – ele parecia genuinamente preocupado. Seus olhos percorriam cada centímetro do rosto da garota, como se ela não fosse real.
– Eu ia. Mas precisava da carona. 
– Vai se ferrar.
Os dois sorriram ao mesmo tempo. Levi estava bem mais próximo de Adele agora, como estavam antes de tudo dar errado. Mas dessa vez os dois estavam mais cautelosos, embora Adele pudesse jurar que estava ouvindo o coração do garoto batendo como uma escola de samba – a não ser que aquilo fosse o coração dela. 
– Levi, eu… 
E então ele a beijou. 
Não começou bem como um beijo, se Adele pudesse ser bem sincera – o garoto pressionou seus lábios nos dela, e segurou forte na sua cintura, fazendo-a encostar na porta. Mas então ela segurou o rosto dele com leveza e os dois fecharam os olhos, e tudo ficou mais suave. Em algum lugar, a versão original de Jackie and Wilson começou a tocar.
– Levi, – a garota interrompeu o beijo, mas só porque haviam coisas demais zunindo pela sua cabeça. – Me desculpa. Eu acho que eu fui muito dura quando a gente conversou da última vez…
– Não, você tava certa. – a franja de Levi estava grudada em sua testa, separada e dando mais evidência aos seus olhos. – Eu te entendo, e eu pensei muito no que você disse. Antes mesmo de rolar tudo isso. Mas aí eu pensei… 
– Chega de pensar. – Adele interrompeu. E Levi riu. E então eles voltaram a se beijar. 
Adele não sabia ao certo no que prestar atenção. Havia as mãos de Levi, acariciando seu rosto com tanto cuidado. Havia os braços de Levi, que a envolviam por completo. Havia o rosto de Levi, que ficava alguns centímetros acima do seu, na altura perfeita. 
E então havia a boca de Levi.
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