#Rua da Aurora
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Pescando no Rio Capibaribe, a Esquerda a Ponte Duarte Coelho na outra Margem a Rua da Aurora - Centro do Recife Em 1947.
Photo Pierre Fatumbi Verger.
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recife is nice
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Da Rua do Sol observo a Rua da Aurora
Recife, dezembro de 2024
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Yes Sir! — Capítulo 31
Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 24 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo terá o ponto de vista de Aurora e Harry.
NotaAutora: Aproveitem o capítulo e não se esqueçam de comentar💗
Harry
Enquanto eu cruzava o corredor, os passos ecoavam como um lembrete incômodo da despedida recente, de cada palavra e de cada toque que ainda ardia em minha pele. A lembrança de Aurora parecia pulsar em mim, misturada ao peso de saber que eu não deveria ter estado ali. Eu havia prometido que não a procuraria, que respeitaria as linhas tênues que nos mantinham afastados. Mas eu percebi o quanto era difícil cumprir uma promessa que eu nunca queria ter feito.
Enquanto caminhava para casa, eu sabia que não deveria continuar aparecendo na vida dela, eu não tinha o direito, não enquanto Violeta esperava por mim do outro lado da rua, aguardando que eu voltasse e fosse o homem que ela precisava.
Mas o que era justo para ela ou para Aurora, quando eu mesmo não sabia o que era justo para mim?
Atravessei a rua quase como em um transe, tentando forçar minha mente a se aquietar, a deixar para trás o perfume de Aurora que ainda parecia preso na minha pele. Cada pensamento sobre ela se misturava com a culpa, com o medo de não ser capaz de separar os pedaços do meu coração que pertenciam a ela e os que pertenciam a Violeta.
Eu abri a porta de casa em silêncio, como se pisar ali fosse uma espécie de traição. Quando entrei no quarto, vi Violeta adormecida, com a respiração suave, por um instante, a visão dela me aqueceu por dentro, me lembrando de tudo que construímos juntos e do quanto eu a amo.
Porque, apesar de tudo, eu a ainda a amo.
Eu sei que a amo.
Deitei ao lado dela, mantendo certa distância para não acordá-la, mas o calor do corpo dela chegou até mim. Fechei os olhos e tentei me focar nela, no que significava estar ao lado de Violeta, mas era como se meus olhos só enxergassem o rosto de Aurora, a última imagem dela estava gravada na minha mente de forma tão vívida que eu quase podia vê-la ali, a dor que eu vi em seus olhos ainda me queimava por dentro. Ela estava ferida, eu sabia que eu era o responsável por cada uma daquelas feridas.Mas havia também uma felicidade amarga em mim, por mais que eu soubesse que estava errado, ainda sorria, revivendo o toque dela, a forma como ela se desmanchou em meus braços, era algo que eu não poderia apagar.
E talvez, lá no fundo, eu não quisesse.
Eu sei que não podia continuar assim, mas não sabia como sair disso, não sabia como me livrar de estar entre duas vidas, entre o que eu queria e o que era o certo.
Eu sabia que, quando a manhã chegasse, eu teria que sufocar todos esses sentimentos novamente, mas por enquanto, na escuridão daquele quarto, com Violeta ao meu lado e a lembrança de Aurora cravada em minha mente, eu deixei que a felicidade proibida me tomasse, ao menos por alguns segundos.
Aurora
Acordei com o som suave do celular vibrando ao meu lado. Ainda estava meio grogue, com a cabeça pesada pela falta de sono, mas algo dentro de mim não resistiu a pegar o telefone para ver a notificação. Uma mensagem. Pisquei algumas vezes para focar, esfregando os olhos, e então vi que era uma mensagem de um dos meus amigos, agradecendo pela festa de aniversário. Sorri, sentindo o calor de uma lembrança boa pela primeira vez em muito tempo. Suspirei e deixei o celular de lado, olhando para o teto, um sorriso melancólico e involuntário surgiu nos meus lábios, fiquei ali deitada, enquanto deixava a mente se perder na lembrança da noite passada, o abraço de Harry ainda parecia tão real, quase como se eu pudesse sentir o calor do corpo dele contra o meu, o calor da respiração dele acariciando minha pele antes de me afastar.
Meus olhos se abriram, o sorriso no meu rosto era uma mistura de dor e conforto, senti um calor suave se espalhar pelo meu peito, a verdade era que, apesar de toda mágoa, apesar de tudo o que aconteceu, eu sentia falta de nós. Sentia falta da época em que era apenas eu e ele, quando as coisas eram simples, quando eu não sabia a verdade.
Levantei devagar, ainda meio sonolenta, olhei ao redor. O apartamento estava uma completa bagunça, pratos empilhados na pia, copos abandonados nos cantos, balões esvaziados pendurados pelas paredes. Papéis de presente rasgados cobriam a mesa de centro, misturados a garrafas vazias e restos de salgadinhos. Mas, por alguma razão, aquela desordem não me incomodava, havia algo de bom na bagunça. Na geladeira, repousava o bolo de aniversário que tinha sobrado, um pedaço grande com camadas de glacê branco e confeitos coloridos que me atraíam como um abraço doce. Peguei o prato, o garfo já preparado na mão, me sentei no chão, encostada no balcão da cozinha. Dei a primeira garfada e a explosão de doçura preencheu minha boca. Era um alívio simples, quase infantil, mas o suficiente para me fazer esquecer por um momento todas as preocupações, enquanto mastigava, meus olhos pousaram involuntariamente no corredor que levava ao quarto, eu soube que não podia evitar por mais tempo a pequena caixa que Harry me entregou na noite passada.
Suspirei, terminando o último pedaço de bolo empurrando o prato para o lado, minha curiosidade queimava. Levantei-me com um suspiro pesado, caminhei até o quarto, hesitei por um momento parada na porta do quarto, meu olhar fixo na pequena caixa que repousava sobre a penteadeira, como se estivesse esperando pacientemente por mim desde a noite passada.
Eu não queria tocar nela.
Não queria deixar que aquilo tivesse o poder que já sabia que tinha sobre mim, fechei os olhos, sentindo a lembrança do abraço de Harry - o calor do seu corpo contra o meu, o cheiro dele, a sensação da sua mão segurando a minha como se não quisesse me soltar. Quando finalmente dei o primeiro passo, meu coração estava acelerado, os lábios secos, parei em frente à caixa, respirei fundo, sentindo as mãos tremerem quando finalmente estendi os dedos até o veludo frio, toquei a superfície da caixa, meus olhos cravados nela , tentando reunir coragem, tentando afastar as dúvidas, mas a imagem de Harry me entregando o presente, da última troca de olhares que tivemos, se recusava a sair da minha mente.
Eu queria me preparar para o que encontraria, mas como poderia?
Minhas mãos estavam trêmulas enquanto abria a tampa da caixa devagar, quase com medo, quando o relicário finalmente se revelou, senti um aperto no peito, como se o ar tivesse sido arrancado dos meus pulmões. Era simples e delicado, um pingente de prata que brilhava por um instante, fiquei ali, apenas olhando para ele, estendi a mão e o segurei com delicadeza. O metal estava frio contra a ponta dos meus dedos, uma onda de emoções me atingiu com força, misturando saudade, dor e uma estranha sensação de conforto. Sem pensar, passei o polegar sobre a superfície lisa do relicário, sentindo o peso dele aumentar no meu peito.
Com dedos ainda trêmulos, forcei a pequena trava até que o relicário se abriu com um leve estalo.
O que vi fez meu coração parar por um instante.
Quando ele tirou aquela foto?
Meu cabelo ruivo estava espalhado sobre o peito dele, desordenado como sempre ao acordar, quase não consigo ver meu rosto coberto pelos fios, apenas uma parte do rosto dele aparece, a linha do pescoço e um vislumbre do peito nu contra o qual eu descansava.
Eu não fazia ideia de que aquela foto existia.
Por que ele a guardou?
Por um instante, era como se uma parte da dor tivesse se dissolvido, como se o peso de tudo o que aconteceu não fosse mais tão insuportável.
Toquei meu pescoço e tirei o colar que Gabriel tinha me dado que agora parecia pálido em comparação. Coloquei o relicário de Harry sentindo o metal frio contra a pele, e uma onda de lembranças me atingiu.
Fechei os olhos e deixei que tudo viesse: a raiva, a mágoa, o amor, algo em mim tinha mudado, algo que eu não podia mais negar.
Pela primeira vez, eu sabia que precisava contar a ele sobre o bebê. Não era mais uma escolha.
Era uma necessidade.
Peguei o celular e, antes que pudesse hesitar novamente, digitei a mensagem:
Eu: Harry, preciso falar com voc��. É importante.
Apertei "enviar" e soltei o ar, como se finalmente pudesse respirar novamente.
Harry
Acordei sorrindo, eu ainda podia sentir a euforia do dia anterior. Olhei para o lado e encontrei a cama vazia. Violeta já não estava ali, Soltei um suspiro profundo e me levantei fui até o banheiro e liguei o chuveiro, deixando a água quente escorrer sobre meus ombros.
Aurora não saia da minha mente.
Fiquei ali por alguns minutos, quando finalmente saí do banho, enrolei uma toalha em volta da cintura e fui até a pia, passando a mão pelo espelho embaçado.
Foi quando meu celular vibrou no balcão.
O nome dela apareceu na tela:
Aurora.
Meu coração apertou, um sorriso que surgiu nos meus lábios, ela finalmente tinha me desbloqueado.
Docinho: Harry, preciso falar com você. É importante.
Li a mensagem uma, duas, três vezes, sem conseguir decidir o que responder.
Importante?
O que poderia ser? Eu queria perguntar o que estava acontecendo, mas Violeta entrou no banheiro sem aviso, me arrancando dos pensamentos, ela sorriu ao me ver, seu olhar me avaliando da cabeça aos pés.
- Bom dia, marido.
- Bom dia, esposa. - Fechei a notificação antes que ela pudesse ver e forcei um sorriso.
- Uau! - Se aproximou, seus dedos deslizando sobre meu peito ainda molhado. - Eu tenho tanta sorte! Acho que essa bebê vai ter que nascer logo, ou vou enlouquecer de só olhar para você assim sem poder fazer nada.
- Eu sei, mas temos que ter cuidado com sua gravidez, a segurança dessa bebezinha aqui é mais importante. - Passei a mão levemente pela sua barriga.
Ela deu um passo à frente e me beijou, eu retribui.
- Mas pensando bem talvez eu possa fazer algo. - Suspirou antes de seus lábios voltarem a encontrar os meus, enquanto sua mão jogava minha toalha no chão.
Eu sabia exatamente onde isso iria dar.
Alguns minutos depois e um pouco mais relaxado, desci as escadas ao lado dela, tentando recobrar a compostura enquanto o aroma familiar do café da manhã enchia a casa. Rosa, nossa ajudante estava terminando de colocar a mesa, as meninas já estavam sentadas nós esperando.
- Bom dia, Rosa. - Passei por ela indo até Aurora. - Bom dia minha princesa. - Deixei um pequeno beijo em sua tempora. - Bom dia teimosinha. - Baguncei o cabelo de Isadora antes de dar um pequeno beijo em sua cabeça.
Os cafés da manhã em família se tornaram quase raros nos últimos tempos, então eu tentava aproveitar o máximo dessa calmaria, minha pequena Aurora quis se aconchegar no meu colo, nós brincavamos com as panquecas, era tão bom poder ouvir aquela risada fofa.
Eu tentava me concentrar nisso, mas a mensagem de Aurora continuava a ecoar na minha mente.
Era importante.
Importante como?
A cada segundo minha ansiedade parecia me consumir, mas sabia que não podia puxar o celular ali.
- Harry?! - Violeta me chamou trazendo de volta meus pensamentos.
Ela estava com uma pilha de correspondências na mão que Rosa havia deixado em cima da mesa mais cedo.
- O que foi meu amor? - Olhei confuso, Violeta parecia tensa.
- Harry, precisamos conversar. - murmurou, baixo o suficiente para que Isadora não ouvisse.
Ela estendeu o envelope, parecia ter dificuldade em me encarar, o nome no remetente saltou aos meus olhos como uma maldição.
Bryan!
Um nó se formou no meu estômago, meu corpo inteiro ficou tenso, senti o sangue fervendo nas veias.
- Rosa. - Chamei, tentando manter a calma. - Por favor, leve as meninas para cima, ajude-as a se prepararem, vamos sair daqui a pouco.
Rosa, que já tinha percebido a mudança de humor no ar, apenas assentiu, tirando Aurora do meu colo e chamando Isadora. Assim que as ouvi fecharem a porta do quarto, voltei-me para Violeta, que ainda segurava o maldito envelope como se ele estivesse queimando suas mãos.
- Harry...Eu...
- Abra! Eu não vou conseguir ler. - Comecei a andar de um lado para o outro. - O que ele quer?
Violeta respirou fundo, como se estivesse tentando reunir coragem para responder.
- Ele... ele... ele quer um teste de DNA.
As palavras dela ecoaram na minha mente, cada sílaba atiçando uma fúria que há tempos eu não sentia.
- Ele quer um teste de DNA? - Cuspi as palavras, minha voz tremendo de raiva. - Ele só pode estar brincando! - Puxei o envelope das mãos dela, lendo aquela maldita intimação. - Esse... esse desgraçado realmente acha que vou permitir que ele se aproxime da minha filha?
Eu sabia que era só questão de tempo até ele aparecer de novo, até ele vir me provocar, mas um teste de paternidade?
Aquele filho da puta estava indo longe demais.
-Harry, calma... - Ela tentou, dando um passo na minha direção.
- Não! Não vou me acalmar, Violeta! - explodi, a voz saindo mais alta do que pretendia. - Você me prometeu, Violeta! Me prometeu que ele nunca mais se meteria nas nossas vidas, que aquele desgraçado ficaria bem longe da nossa filha, essa era minha única condição para voltar para casa! Eu não quero... não quero ter que lidar com isso de novo.
- Eu deixei claro para ele, Harry, você sabe, disse a ele que ele nunca mais chegasse perde de nós... de Aurora.
- Se deixou tão claro naquela época, então por que ele está aqui? Por que ele está fazendo isso? - Meu corpo estava tenso, cada músculo gritando.
- Não sei por que ele está fazendo isso agora.
- Você não sabe?- Eu dei uma risada amarga. - Ele quer me ver sofrer, Violeta. É isso. Ele quer ver a minha dor, quer destruir o que eu tenho! Três anos, Violeta. Três malditos anos que eu passei lutando para reconstruir isso, para manter nossa família longe desse inútil que um dia eu chamei de melhor amigo. - Eu estava afogado pela raiva.
- Harry, escuta...
- Escutar o quê? Que você deixou isso acontecer? Que mesmo sabendo o quanto isso me destruira, o quanto isso iria me torturar, você ainda deixou espaço para ele voltar?
Eu podia ver a dor em seus olhos, mas talvez eu gostasse que ela se sentisse assim.
- Então vamos acabar com isso logo. Damos a ele o que ele quer, provamos que ele não é o pai e ele vai embora.
- Você só pode estar de sacanagem né? Você quer que eu aceite isso? Quer que deixe ele fazer esse teste e enfrentar a possibilidade de... de perder ela?
- Você nunca vai perder ela, Harry. Ela é sua.
- Você não entende, se ele for o pai, se ela for dele... Eu não vou suportar, Violeta, não vou aguentar ver ele fazendo parte da vida dela.
- Harry, Bryan não é o pai, eu sei disso.
- Não diz isso como se tivesse certeza.- Eu a encarei, sentindo a raiva crescer ainda mais. - Se você tivesse certeza, ele não estaria aqui, exigindo um teste.
Ela respirou fundo, visivelmente abalada, mas no fundo ela sabia que era a única culpada disso tudo.
- Aurora é sua, Harry, você é o pai dela, de sangue ou não, ela é sua filha.
-E se não for? Se ela não for minha? Como você espera que eu viva com isso? Como espera que eu aceite ver aquele desgraçado ao lado dela, me lembrando todos os dias da sua traição, de tudo que me fez voltar para o inferno que foi esse passado.
As lágrimas de Violeta finalmente caíram, mas eu não estava com compaixão naquele momento. Tudo o que eu pensava era em Bryan, já não tinha sido suficiente ele ter roubado minha paz? Minha Mulher? Agora ele queria roubar minha filha também?
- Ele não vai tirar ela de você, Harry. - ela murmurou, a voz cheia de súplica. - Aurora sempre será sua! Só sua, então vamos acabar com isso.
Eu queria acreditar, queria desesperadamente acreditar que isso era verdade.
- Eu nunca vou permitir isso! Aurora é minha filha, eu criei ela, fui eu quem esteve ao lado dela, dia após dia. E agora... agora esse desgraçado aparece, querendo arrancá-la dos meus braços? Não mesmo!!Eu sou advogado, conheço juízes, promotores, advogados de defesa que com certeza não vão hesitar de fazer um favor! Eu vou fazer tudo, tudo que tiver ao meu alcance, para garantir que Bryan nunca chegue perto da minha filha.
Aurora
Harry levou um pouco mais de um dia para responder minha mensagem. Não vou mentir: parecia que tinham se passado semanas, talvez até meses, com minha ansiedade à flor da pele, esperando uma simples resposta. Ele disse que só poderia me encontrar no fim de semana, já que estava muito ocupado durante a semana. Desde então, tenho contado os dias e nunca odiei tanto o fato de ainda ser quarta-feira.
Ainda assim, suas mensagens têm sido um alívio para o meu nervosismo.
Nós temos trocado mensagens todos os dias desde então.
Nada de mensagens românticas.
Apenas perguntas simples: Como você está? Está muito cansado? Como foi seu dia? Estudou muito?
Mas, toda vez que meu celular vibrava, eu sintia meu coração saltar junto. Sei que era só mensagens bobas, sei que provavelmente não significam nada.
Ou talvez, signifiquem tudo.
Assim que a última aula terminou, arrumei meus materiais rapidamente e saí da sala, aliviada por não ter Gabriel comigo naquela aula. Não queria ter que responder a perguntas. Desci as escadas do prédio da faculdade, cruzando corredores abarrotados de estudantes, até chegar ao estacionamento. Entrei no meu Porsche, que estava parado bem em frente ao campus, soltei um longo suspiro. Hoje eu precisava ir ao hospital; tinha uma consulta de pré-natal.
As luzes brancas do hospital continuavam intensas, mas, dessa vez, não me incomodavam tanto, sentei na cadeira da sala de consulta, ajeitando-me com mais calma do que nas visitas anteriores, respirei fundo, sentindo um leve alívio.
Pelo menos essa consulta seria rápida.
O médico entrou, exibindo o olhar gentil que eu já conhecia bem. Fez as perguntas de rotina, e eu respondi com mais leveza do que de costume.
Eu não estava tão ansiosa hoje.
- E então, Aurora... ainda não quer saber o sexo do bebê? - perguntou ele, esboçando aquele sorriso paciente, como se já esperasse minha resposta habitual.
Mas, dessa vez, algo em mim hesitou. Eu costumava responder com um "não" automático, mas agora... agora parecia diferente.
Desde que comecei a considerar contar a verdade para Harry, descobrir o sexo do bebê passou a fazer mais sentido.
Eu queria dividir esse momento com ele.
- Na verdade... sim, quero saber. - Sorri, mas acrescentei rapidamente - Só que não agora. Você pode colocar o resultado num envelope? Quero descobrir junto com o pai.
O médico arqueou as sobrancelhas, surpreso com minha mudança.
- Claro, Aurora, vou fazer isso para você.
Assenti, sentindo uma onda de calma. Por um instante, um fio de esperança se enroscou no meu peito, e eu permiti que ele ficasse.
- E sobre a doação? Continua firme na decisão?
Respirei fundo, mas dessa vez sem o desespero que me dominava nas consultas anteriores.
A ideia de dar o bebê para uma família que pudesse cuidar dele ainda fazia sentido, mas... a certeza não era mais tão firme.
- Estou... considerando as opções. Achei que já estivesse decidida, mas... o medo ainda está aqui. Ao mesmo tempo, começo a pensar que talvez consiga. Talvez eu consiga ficar com esse bebê.
O médico assentiu, me observando com compreensão.
- Se precisar conversar, temos grupos de apoio com outras mães na mesma situação. Às vezes, ajuda falar com quem entende. - Ele me entregou um panfleto, sorrindo. - Aqui estão todas as informações.
- Obrigada. - Peguei o papel, sentindo-me um pouco mais segura.
Com o envelope do resultado em mãos, caminhei calmamente em direção à saída, aliviada por ter terminado.
Mas, ao virar no corredor, dei de cara com a última pessoa que queria encontrar.
Gabriel.
Ele estava ali, a poucos metros, conversando despreocupado.
Meu coração gelou.
Por que ele estava aqui?
Nossos olhares se cruzaram, e ele me sorriu enquanto se aproximava.
- Aurora? O que você está fazendo aqui?
Engoli em seco, tentando parecer casual.
- Gabriel, eu poderia te perguntar o mesmo - murmurei, esboçando um sorriso tenso. - Não deveria estar no trabalho?
- Deveria, mas passei aqui para ver meu tio. - Ele indicou o corredor com a cabeça.
- Oh! Meu Deus, ele está bem?
- Sim, ele é médico e trabalha aqui. - Gabriel riu. - E você, o que está fazendo aqui?
- Ah... só uma consulta de rotina, sabe? Coisas de mulher... nada importante. - Minha mentira era péssima.
Ele me lançou um olhar curioso, mas antes que pudesse perguntar mais, um homem se aproximou. Alto, charmoso, muito bonito e com um sorriso encantador.
- Então, você é a famosa Aurora? - O homem estendeu a mão. - Sou Bryan, tio do Gabriel, prazer em conhecê-la.
- Prazer... - Apertei a mão dele, nervosa. - Então ele fala de mim?
- O tempo todo. - Vi Gabriel corar, e foi adorável. - Você tem sorte, Gabriel, sua namorada é linda. - Bryan piscou para o sobrinho.
Namorada?
Senti meu rosto corar, e troquei um olhar com Gabriel, que parecia tão desconcertado quanto eu.
- Ah, na verdade... nós não somos... - Gabriel tentou explicar, rindo sem jeito. - Ela não é minha namorada, tio.
- Oh! Me desculpe! - Bryan riu. - Entendi errado, foi mal.
- Eu... preciso ir - cortei, sentindo o peso daquela conversa. - Tenho coisas a resolver, mas foi um prazer te conhecer, Bryan. - Apertei a mão dele de novo. - Falo com você mais tarde, Gabriel.
Ele assentiu, confuso, mas sorriu.
- Claro. A gente se fala depois.
Saí apressada, com o coração disparado. Deixei o hospital com a cabeça girando.
Talvez também estivesse na hora de contar a verdade a Gabriel, sobre o bebê.
Harry
Estava no escritório de casa, tentando revisar o material para a aula de segunda-feira, mas a concentração estava me escapando como areia entre os dedos, meus pensamentos eram tomados por somente uma pessoa.
Aurora.
O que ela queria?
O que era tão importante ?
Eu a veria hoje a noite, a ansiedade estava gritando.
Não podia negar que voltar a falar com Aurora mechia comigo, cada notificação que surgia no celular fazia meu coração saltar esperando que fosse outra mensagem dela.
De repente, o silêncio foi rompido olhei para cima e vi Violeta na porta do escritório, com aquele brilho suave nos olhos, ela sorriu e atravessou a soleira com passos cuidadosos.
- H, você precisa de um tempo, está se enterrando nesse trabalho - Inclinou- se sobre a mesa para pegar meus papéis e afastá-los de mim, com um toque brincalhão que não consegui ignorar. - Sabe, já está mais do que na hora de começarmos a montar o quarto da bebê, o que acha de fazer isso hoje?
Fechei os olhos por um instante, tentando ignorar a culpa que surgiu ao me lembrar do encontro marcado que tinha essa noite, Violeta parecia tão feliz, tão envolvida com a ideia de planejar o futuro juntos, sorri para ela, forçando-me a afastar Aurora da minha mente, ao menos por enquanto.
- Você está certa, Vi, não podemos mais adiar isso - concordei, levantando-me com um esforço visível para parecer mais animado do que realmente estava.
- Ótimo! - respondeu ela, satisfeita, enquanto ajeitava os papéis de qualquer jeito na mesa. - Eu estava pesquisando algumas lojas, mas uma amiga me recomendou uma, ela disse que o atendimento é excelente, os móveis são de alta qualidade, então, pensei por que não?
Havia algo no tom dela que tornava difícil dizer não e a ideia de passar algum tempo ao seu lado, focado na bebê, parecia a distração perfeita para afastar os pensamentos sobre Aurora.
Saímos juntos, com as meninas animadas e as deixamos na sorveteria ao lado da loja, sob os cuidados da babá. Assim, poderíamos nos concentrar apenas no quarto da bebê.
A loja tinha um ar acolhedor, o cheiro de madeira nova preenchendo o ambiente com uma sensação quase nostálgica. Luminárias suaves pendiam do teto, lançando uma luz dourada sobre os móveis expostos. Violeta parecia encantada, olhando ao redor com olhos brilhantes, havíamos dado alguns passos quando um atendente se aproximou de nós com um sorriso exagerado.
A plaqueta no peito dizia "Gabriel".
Meu estômago se contraiu, ele era o idiota que estava saindo com a Aurora.
- Olá, posso ajudar a encontrar o que precisam? - perguntou ele, num tom educado.
Tentei disfarçar a irritação, mas Violeta já estava respondendo antes que eu pudesse intervir e sair dali.
- Sim! - disse ela, animada, pegando minha mão. - Estamos montando o quarto da nossa filha. Procuramos um ber��o, guarda-roupa, cômoda... algo especial e delicado.
A maneira como Gabriel sorriu, me irritou, eu já queria que aquilo tudo acabasse.
- Ah, claro, sigam-me - respondeu ele, apontando para a seção de móveis infantis. - Acho que conheço você de algum lugar... você é professor, certo? - Ele estreitou os olhos, como se tentasse se lembrar. - Já te vi pela faculdade.
- Sim, sou professor - respondi, seco, sem dar espaço para ele continuar com aquela familiaridade irritante.
Gabriel começou a exibir os móveis com uma confiança que parecia forçada, como se estivesse decidido a impressionar.
- Este aqui é um dos nossos melhores berços - explicou, batendo de leve na madeira. - Madeira de alta qualidade, muito resistente. Perfeito para quem procura algo seguro e confortável.
- Hum... - Murmurei, sem esconder meu desinteresse. Coloquei a mão nas costas de Violeta, puxando-a para mais perto. - O que você acha, Vi? Gosta desse?
- Gosto, sim, H. Acho que é perfeito. - Acariciou a superfície do berço com um sorriso, claramente satisfeita.
- Que ótimo! E se vocês quiserem algo que combine, temos este guarda-roupa. É um dos nossos modelos mais vendidos, tem um acabamento lindo.
Ele nos guiou até lá, falando como se entendesse de cada detalhe, só me irritava mais. Violeta parecia feliz, tocando cada peça e imaginando o quarto completo. Gabriel, por outro lado, não perdia a chance de se dirigir a mim com aquele sorrisinho irritante.
- Vai ficar perfeito, não acha, H? - perguntou ela, a voz suave e confiante.
- Sim, vai ficar perfeito. - Segurei sua mão.
- Obrigada por vir comigo, H, é tão bom ver você assim, tão envolvido.
- Eu faço tudo por ela. - Acariciei levemente sua barriga.
- Então podemos levar?
- Claro.
- Ótimo, vou levá-los para finalizarmos a compra.
Gabriel nos guiou até o caixa, senti uma estranha satisfação ao observar Violeta tão empolgada, assim que chegamos ao balcão de pagamento, outro funcionário assumiu a papelada, organizando a entrega.
- Muito obrigada, Senhor e Senhora...
- Styles - Violeta respondeu, sua voz firme, quase orgulhosa.
- É realmente um ótimo conjunto para o quarto da sua filha, vocês vão adorar.
Gabriel desapareceu para atrás da loja, enquanto o outro funcionário finalizava nossa compra.
Enquanto esperávamos o atendente concluir os registros para entrega, Violeta se apoiou levemente em mim. Ela sorriu, um sorriso radiante, e seus olhos estavam cheios de felicidade.
- Meu amor, eu te amo. - ela sussurrou, apertando minha mão com carinho.
Devolvi o sorriso, curvando-me para beijar sua testa.
Então, uma voz feminina ecoou pelo ambiente chamando minha atenção.
- Oi, Karen, o Gabriel está aí?
Meu coração parou.
Eu conhecia aquela voz.
Levantei os olhos, lá estava ela.
Aurora.
Ela ainda não tinha nos notado, sua expressão despreocupada enquanto procurava por Gabriel. Mas, no momento em que seus olhos me encontraram, toda a cor fugiu do seu rosto. E então, seu olhar desceu e encontrou Violeta, que acariciava distraidamente a curva enorme de sua barriga de sete meses, alheia ao que estava acontecendo.
O rosto de Aurora desmoronou, o choque era devastador, ela congelou, os lábios se abriram ligeiramente, mas nenhuma palavra saiu.
Eu via apenas dor.
Dor crua, inegável.
Uma dor que eu sentia arder no meu peito como se fosse minha.
Nossos olhares se prenderam, e ali, no meio de uma loja iluminada e movimentada, meu maior pesadelo ganhou vida.
Não conseguia respirar.
- Bom, se quiserem, podemos agendar a entrega para daqui a três dias, senhor? - A voz do funcionário soou como um eco distante, quase irreal.
- Sim, perfeito - Violeta respondeu com a mesma felicidade ingênua, sem perceber que meu mundo estava desabando ao nosso redor.
Mas eu não conseguia ouvir a resposta.
Meus olhos estavam presos em Aurora.
Ela deu um passo para trás, como se precisasse de espaço para respirar, seus olhos estavam marejados, brilhando com uma dor que só eu entendia. Vi seus lábios tremerem, suas mãos se fecharem em punhos ao lado do corpo. Ela parecia prestes a desmoronar, mas lutava contra isso, se forçando a manter a compostura.
Ela deu mais um passo para trás, e então, sem dizer uma palavra, virou-se e começou a se afastar.
Eu queria gritar, queria correr atrás dela, segurar seu braço, implorar por perdão. Mas estava paralisado, enquanto ela se afastava, desaparecendo, incapaz de fazer qualquer coisa eu apenas a assisti ir embora.
Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de um comentário é muito apreciado!
Esta ansiosa (o) para o próximo?
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( homem cis • ele/dele • bissexual ) — Não é nenhuma surpresa ver NATHANIEL COLE HAWTHORNE andando pelas ruas de Arcanum, afinal, o LOBISOMEM SOLITÁRIO precisa ganhar dinheiro como ARTISTA PLÁSTICO NO ESTÚDIO DA AURORA. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de VINTE E NOVE ANOS, ainda lhe acho LEAL e CRIATIVO, mas entendo quem lhe vê apenas como IMPETUOSO e EGOÍSTA. Vivendo na cidade HÁ CINCO ANOS, NATE cansa de ouvir que se parece com LEO WOODALL.
inspo | espelho | tasks
um breve resumo:
nate hawthorne é um lobisomem que decidiu continuar a jornada em arcanum não fazendo parte de nenhuma alcateia por ainda se sentir muito conectado à sua antiga. sempre gostou de esculpir, embora só tenha o feito profissionalmente na cidade, onde foi abrigado por um velhinho bruxo dono do estúdio da aurora após alguns meses fora da linha. atualmente suas obras que geralmente evocam o sentimento de raiva e repressão são conhecidas pela cidade, e há apreciadores, bem como pessoas que não lhe entendem. apesar de extremamente falho e controverso, o hawthorne tem um bom coração e amigos (e ainda mais inimigos). não gosta de morar em arcanum, e deseja muito de deixar a cidade para voltar a viver sua vida nômade pelos cantos do continente.
headcannons:
aniversário: 18/07
nate é canhoto.
em sua alcatéia antiga ocupava o cargo de beta, mas era cotado para ser o próximo alfa apesar de prontamente negar sempre que proposto e conferir o cargo à emma.
acha estranho quando alguém lhe chama de nathaniel.
gostos: carnes, especiarias, chá gelado, arte, caminhadas, natureza, exercício físico, desenhar em silêncio, desenhar pessoas, conversas profundas, toque físico.
aversões: bebidas alcoólicas, conversa fiada, intromissão, pessoas rudes sem causa.
tem "river albero" tatuado no peito desde o último baile das sombras.
tem dois irmãos: elias, o mais velho e antigo alfa, e emma, a mais nova (e favorita).
já foi praticamente casado por cinco anos, antes de arcanum. chegou na cidade procurando por johanna sua antiga parceira.
história
alpes e pradarias escorriam sob seus pés como água fluindo em um rio, antes de chegar a arcanum. nathaniel vivia em uma alcateia de quase vinte lobos errantes, verdadeiros nômades circulando o continente europeu. a liberdade tinha um gosto doce, dormir iluminado pela lua junto de sua família e amigos, vislumbrar paisagens estonteantes, o aconchego de poder tornar qualquer lugar a sua casa... até que um dia, sem aviso do destino, isso acabou. sua companheira sumiu enquanto percorriam o norte da alemanha. nate já tinha ouvido histórias sobre aquela região, sobre como era um potencial e macabro sumidouro, e ele sabia que a encontraria lá. a alcateia procurou johanna por muitos meses, até que a mais crua e triste verdade foi posta à mesa. parariam as buscas, e seguiriam em frente. um funeral sem corpo, uivos tristes e dolorosos assombraram vilarejos remotos durante alguns dias, e depois, cessaram.mas não nate. seu coração estava despedaçado. o cheiro de johanna aparecia toda noite em forma de uma brisa suave, carregando-o para arcanum. e um dia ele a seguiu, confiante de conseguir encontrá-la. porém, ao se deparar com o final do rastro, nate encontrou apenas desespero. o cheiro sumiu imediatamente, e ele estava aprisionado. em forma de lobo, seus uivos não alcançavam seus companheiros do lado de fora.um espírito livre aprisionado, foi fácil ceder aos vícios do corpo e mente. por muito tempo andava bêbado pelas ruas, brigando nos bares e por isso recebeu pelo menos duas juras de morte. mas, um dia, conheceu alguém que lhe deu um propósito para esse novo caminho que estava fadado a percorrer: o dono do estúdio da aurora. nate foi acolhido como um aprendiz e encontrou na arte um refúgio para todos os sentimentos ruins dentro de si, e também, proteção de outras criaturas mágicas. suas esculturas e pinturas são feitas quase sempre em preto, branco e vermelho, e são através delas que ele expressa sua liberdade.
conexões requeridas
you got a friend in me: o muse foi o primeiro amigo de nate na cidade. nate nutre um carinho profundo pela pessoa que lhe acolheu quando ninguém mais quis, e gosta de passar o tempo com ela, seja para fazer atividades interessantes ou ficar à toa. é o primeiro contato na lista de nate. (1/1) @wantsallfab
musa&inspiração: o muse frequenta bastante o estúdio, e tem gostos semelhantes aos de nate. não se sabe ao certo quando, mas essa pessoa se tornou alguém que nate adora pintar. sempre que está sem inspiração, chama o muse para lhe ajudar, e este lhe dá insights sobre suas obras. (0/1)
inimigos, inimigos, inimigos! nate detesta o muse, e muse detesta nate. já brigaram em bares, na rua, na porta de casa, mas mesmo assim continuam a se esbarrar toda vez que saem na rua. cômico ou trágico, as ofensas e insultos sempre se escalam e beiram o ridículo. ambos nem sabem quando a rusga começou, mas concordam em um único ponto: está longe de acabar. (0/1)
lovers to enemies: sim. eles tiveram um romance. sim. eles também gostariam nunca ter se conhecido. muse e nate eram pombinhos, mas o negócio azedou... e agora muse detesta nate, e vice-versa. porém, ambos compartilham segredos e conhecem o outro como ninguém mais! intrigas, cobranças, chantagens... tudo é possível. (0/1)
lista de conexões:
tiny: melhores amigos? um irmão mais velho 2.0? nate conheceu tiny durante circunstâncias tenebrosas e desde então os dois têm se protegido como família. confiaria sua vida nas (enormes) mãos do híbrido, de olhos fechados. estão rumo a firmarem um pacto para fortalecimento mútuo nesses tempos difíceis pós-chegada de lúcifer. @calymuses
marisol rosado: rosa e nate são amigos de longa data. conheceram-se durante uma época em que nate mais afastava pessoas do que aproximava, e rosa decidiu ficar. o lobisomem aprecia muito a presença, preocupação e companheirismo. @offcrrosado
maverick moon: ex-namorados que atualmente se aproximam de uma possível amizade. nathaniel não nega o brilho que surge no olhar quando fala com maverick, mas ainda tem medo de aproximar-se e acabar o magoando outra vez. amizade ou algo mais, a única certeza é a de que nate quer voltar a fazer parte de sua vida. @mxvick
bruno klein: nate se vê em bruno, o que fomentou uma amizade instantânea quando o outro chegou na cidade. desamparado, desabrigado, confuso em uma um lugar estranho cheio de seres sobrenaturais. a preocupação é ainda aumentada pelo fato de bruno ser humano e sua condição colocá-lo em risco a qualquer momento. @demontainted
river albero: nate e river não se conhecem profundamente, e isso é algo que o lobisomem gostaria de mudar. apesar de ter o seu nome tatuado no peitoral esquerdo (primeira tatuagem!), não conhece tanto da vida do nephilim para além de ser uma ótima companhia. @blackorbs
amaryllis milagrero: amaryllis é um doce de pessoa. nathaniel se sente muito bem ao seu lado, e fica feliz em compartilhar com ela de uma amizade que cresce cada vez mais com o tempo. ainda que ela sempre tente trazê-lo para o pack, respeita sua vontade de não o fazer, e isso não enfraquece sua ligação. @ghostshewolf
evelyn storm: evelyn foi a primeira pessoa que nate encontrou em arcanum, e ele não poderia ser mais grato por isso. durante a bagunça dos primeiros meses foi acolhido pela bruxa e por isso confia tanto nela. às tardes, geralmente podem ser vistos tomando chá na tenda da bruxa. @wantsallfab
timothy cho: vampiros e lobisomens... a combinação pode ser perigosa. ainda mais quando envolve nate e timmy, e assuntos não finalizados. nate tenta deixar quieto, mas o ímpeto de brigar ganha na maioria das vezes. @pourmoretimmyinmycoke
knoxville boone: nathaniel simplesmente detesta knox. tudo o que ele diz gera uma vontade incontrolável de partir para a violência como nos velhos tempos de briga de bar. mas não agora... ou ele pode acabar sendo preso. @rihtuais
gaea millard: gaea é uma amizade improvável obtida de um jeito igualmente estranho. após conhecê-la, nathaniel voltou a confiar em bruxas, e ambos seguem na missão de formular uma poção que possa ajudá-lo a dormir melhor (entre uma e outra dose de destilado). @lonerwitc-h
nāḥāš: um dos culpados da recaída do lobisomem, o demônio vive (fisicamente) pesando seu ombro para que ele faça as piores escolhas. nathaniel desconfia, mas ceder ao descontrole quando o emocional está fragilizado é fácil demais. @frcmxden
darius boucher:
romulus ortiz:
hazel callaghan:
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Se eu tivesse que recomeçar a vida, tentaria te encontrar muito mais cedo, no amanhecer de cada história, seria teu sorriso meu primeiro segredo.
Buscaria teus olhos nas esquinas do tempo, nas brisas suaves de cada estação, para que nosso amor florescesse sem demora, num jardim eterno de paixão.
Em cada passo, em cada rua, procuraria tua presença, tua luz, para que a solidão não tivesse espaço, e nossa vida fosse um eterno começo.
Reescreveria nossas linhas do destino, fazendo da nossa união o ponto inicial, para que não houvesse dias sem teu riso, nem noites sem teu abraço celestial.
Se o tempo me desse nova chance, correria em direção ao teu ser, para que cada momento ao teu lado, fosse vivido com mais intensidade, mais prazer.
Porque em cada novo começo, em cada aurora renascida, eu saberia que te encontrar cedo, seria o maior presente da vida.
#frases#escritas#citas#textos#realidade#palavras#pensamentos#emocoes#sentir#eternizado#notas#recorsacoes#latinoversos#amor#desapego#curitiba#partido#doi
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ESQUECER
verbo
[ transitivo direto e pronominal] perder a lembrança de; não pensar em; olvidar.
[transitivo direto, transitivo indireto e pronominal] deixar escapar da memória; não se lembrar de.
Como é esquecer?
Ah, essa pergunta ecoa nas cavernas do meu ser, um enigma sem chave que insiste em vibrar no silêncio do meu peito. Será que desejo esquecer? Não há certeza, apenas o murmúrio melancólico de um devaneio que serpenteia pelas fibras mais íntimas da minha alma.
Esquecer-te... talvez seja o bálsamo lógico para o que chamam de músculo vital — embora sua missão não passe de impulsionar um rio rubro que dá vida a este corpo. Mas não foi ele que te entreguei; não, não o coração, esse eterno inquieto que pulsa mesmo quando tudo ao redor pede descanso. Entreguei-te o vórtice do ser, esse labirinto interior que é belo, entretanto angustiante para quem não sabe apreciar a humanidade que existe em cada ser, que existe em mim. Entreguei-te o mais íntimo que meu cérebro era capaz de doar, a aurora dos sentidos de minha alma que é admirável, mas tarda em reconhecer em muitos momentos.
Como será esquecer? Às vezes, o peso do “não consigo” parece preencher todos os espaços, como uma sombra que se recusa a partir. Quantas vezes tal frase escapou de meus lábios medrosos?
Esquecer-te é impossível. Estás gravado nos cantos de minha casa, nos risos que ainda ecoam, nos olhares que um dia dançaram com os meus, no amor que compartilhamos como um refúgio. Vejo-te no sono tranquilo que dividimos, protegido nos braços um do outro, e nas lágrimas que derramamos juntos, como tempestades contidas pelas quatro paredes que nos guardavam do mundo.
Foi também nesse lugar que te perdi. Onde tua alma partiu antes que eu pudesse segurá-la, e minhas mãos recusaram o último abraço que tanto precisávamos. Nesse mesmo espaço, feri-te — não com intenção, mas com a incapacidade de amar o teu ser como ele merecia, um ser que ainda ressoava em harmonia com o meu, mesmo quando as notas pareciam dissonantes, mesmo na imperfeição.
Agora, cada canto sussurra teu nome. Cada memória é uma sombra e uma luz, um lembrete de tudo o que foi belo e de tudo o que deixei escapar. Esquecer-te seria negar a verdade de que, em algum momento, fomos inteiros – juntos, mas pobres de si separados.
Eu te vejo em cada canto da faculdade, como se cada espaço ainda carregasse o eco de nós. Estás nos lugares onde nos beijamos entre risos, na forma como me deixavas tímido diante de olhares que testemunhavam o que não precisávamos esconder. Estás em cada instante em que nossos mundos, por um momento, se separavam — amizades em conversas casuais — mas havia sempre a certeza silenciosa de que éramos um do outro, mesmo no intervalo entre as palavras.
Eu te vejo na volta para casa, nas ruas que percorro como se teus passos ainda estivessem ao meu lado. Estás na comida que provo, em cada sabor que compartilhei contigo. Estás nas roupas que visto, pois cada peça parece guardar algo de ti — um gesto, um toque, um momento que nunca me deixa.
És presença em tudo, mesmo na ausência. Um reflexo persistente de um amor que, embora não mais vivido, ainda pulsa em cada detalhe do meu dia.
Eu te vejo no meu corpo, nas marcas sutis que carregam a memória do teu amor e do teu carinho. Estás em cada vestígio deixado por mãos que me tocaram com ternura, mesmo quando o medo parecia ser mais forte do que o desejo de ser amado. Este corpo, que tantas vezes hesitou, encontrou em ti a coragem de tentar amar, ainda que imperfeito, ainda que inseguro.
Eu buscava abrigo entre teu ombro e rosto, naquele espaço que era mais que carne e osso — era lar. Um refúgio onde o mundo não podia me alcançar, onde a pressa da vida se dissipava no calor da tua pele. Ali, entre teu silêncio e teu cheiro, eu encontrava um pedaço de paz que nunca soube nomear.
Era ali que eu me escondia, não para fugir, mas para existir, inteiro, em tua presença. Meu corpo e minha alma se aninhavam na curva do teu ser, como se, por um momento, eu pudesse ser livre do peso de tudo que não era nós.
E agora, carrego essa ausência como quem guarda um segredo precioso: o lugar que um dia foi meu lar é também o lugar que mais me falta.
Não há como esquecer-te, percebo agora. Não há fuga para a memória que teima em pulsar, mas há, talvez, a vontade de deixar o passado repousar, de não reviver as dores e os ecos do que fomos. Em vez disso, desejo que nos encontremos de novo, não como as mesmas versões de outrora, mas como novos seres, prontos para outros momentos, para histórias que ainda aguardam ser escritas.
Que, se o destino permitir, possamos ser completos, não porque estamos lado a lado, mas porque aprendemos a ser inteiros em nós mesmos. E, ao sermos assim, quem sabe, possamos nos reencontrar não para curar o que passou, mas para celebrar o que ainda podemos ser — duas almas livres, compartilhando um instante sem peso, apenas presença.
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Rua da Aurora street and Anglican Church in Recife, Pernambuco, Brazil
Brazilian vintage postcard, mailed in 1905 to France
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Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis
CAPÍTULO 14
O Primeiro Beijo
Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e resolutos, eram a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com eles nas ruas do nosso século. O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros. Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma… uma… não sei se0diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A que me cativou foi uma dama espanhola. Marcela, a "linda Marcela", como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham razão os rapazes. Era filha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião aceita é que nascera de um letrado de Madrid, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela tinha apenas doze anos. Cosas de España. Quem quer que fosse, porém, o pai, letrado ou hortelão, a verdade é que Marcela não possuía a inocência rústica, e mal chegava a entender a moral do código. Era boa moça, lépida, sem escrúpulos, um pouco tolhida pela austeridade do tempo, que lhe não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas; luxuosa, impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. Naquele ano, ela morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico, - uma pérola. Via-a, pela primeira vez, no Rossio Grande, na noite das luminárias, logo que constou a declaração da independência, uma festa de primavera, um amanhecer da alma pública. Eramos dois rapazes, o povo e eu; vínhamos da infância, com todos os arrebatamentos da juventude. Via-a sair de uma cadeirinha, airosa e vistosa, um corpo esbelto, ondulante, um desgarre, alguma coisa que nunca achara nas mulheres puras. - Segue-me, disse ela ao pajem. E eu seguia-a, tão pajem como o outro, como se a ordem me fosse dada, deixei-me ir namorado, vibrante, cheio das primeiras auroras. A meio caminho, chamaram-lhe "linda Marcela", lembrou-me que ouvira tal nome a meu tio João, e fiquei, confesso que fiquei tonto. Três dias depois perguntou-me meu tio, em segredo, se queria ir a uma ceia de moças, nos Cajueiros. Fomos; era em casa de Marcela. O Xavier, com todos os seus tubérculos, presidia ao banquete noturno, em que eu pouco ou nada comi, porque só tinha olhos para a dona da casa. Que gentil que estava a espanhola! Havia mais uma meia dúzia de mulheres, todas de partido -, e bonitas, cheias de graça, mas a espanhola… O entusiasmo, alguns goles de vinho, o gênio imperioso, estouvado, tudo isso me levou a fazer uma coisa única; à saída, à porta da rua, disse a meu tio que esperasse um instante, e tornei a subir as escadas.
―Esqueceu alguma coisa? perguntou Marcela de pé no patamar.
―O lenço. Ela ia abrir-me caminho para tornar à sala; eu segurei-lhe nas mãos, puxei-a para mim, e dei-lhe um beijo. Não sei se ela disse alguma coisa, se gritou, se chamou alguém; não sei nada; sei que desci outra vez as escadas, veloz como um tufão, e incerto como um ébrio.
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Nome: Kang Woojin Idade: 28 anos (23 de abril / taurino) Sexualidade: Se considera hetero, mas nunca se sabe Profissão: artesão ceramista e professor de cerâmica Residência: Torre Aurora, edifício Haneul, apto E3 (morador desde que nasceu, mora com a mãe e com o meio irmão mais velho)
resumo: a família toda habitava o pequeno apartamento, a mãe Park Misook, os meio irmãos mais velhos Park Haeun e @psaercyi, e o pai Kang Minjoon. Woojin era o mais novo, sendo o xodó da irmã mais velha e tendo alguns atritos com o irmão. o falecimento do pai durante sua adolescência desencadeou um comportamento rebelde, que apesar típico da idade, se tornou mais intenso após a perda do matriarca. fugiu de casa por um período e como toda desgraça pra pobre é pouca, sua irmã foi para as ruas à sua procura, a mãe estava passando mal de preocupação com o filho e... o pior aconteceu, ao parar em uma loja de conveniência Haeun sofreu um assalto a mão armada e faleceu. o fatídico acontecimento mudou a vida de Woonie pra sempre, ele se culpa até hoje pela morte da irmã e sua relação com o irmão piorou. ele até tomou jeito, possui um trabalho digno e honesto, continua morando com a mãe por não conseguir ficar em paz com a ideia de deixá-la sozinha.
personalidade: sua marra é pura fachada, costuma ser sua primeira impressão, mas é só uma forma de se proteger. o deboche e a falsa indiferença são sua armadura. se você conseguir se aproximar o suficiente ou for um bom observador notará a tristeza em seus olhos e um pedido de socorro. quem o conhece mais profundamente o considera responsável, sério quando precisa e bastante gentil. se preocupa com o bem estar daqueles que ama. quando se abre mostra um ótimo senso de humor e fofura.
Estilo musical: possui um grande por músicas sofridas e estridentes, também gosta de música clássica e jazz. Filme favorito: Ghost - Do Outro Lado da Vida Vícios: cigarro, chá, bibimbap, kimchi, galbjjim, japchae Hobbies: passar tempo ao ar livre, visitar exposições de arte, pintura e desenho, cozinhar e algumas leituras. Características: 1,90 de altura, é comum vê-lo com algum manchinha de argila no rosto, ás vezes há manchas em suas roupas também e o cabelo costuma estar constantemente bagunçado, parecendo que ele acabou de acordar.
Bio Completa
Nasceu e cresceu em Haneul, teve uma infância feliz e sapeca no complexo e na vizinhança. Era o xodó de sua irmã mais velha, mas tinha alguns desentendimentos com seu meio irmão. Sua rebeldia só veio na adolescência, ocasionada não só pela influência do irmão, como também devido a perda do pai em um acidente de carro.
As brigas em casa eram constantes, não queria estudar e nem nada com a vida, fugiu e passou alguns poucos meses longe, se abrigando na casa de amigos da pior espécie e às vezes na rua. Com a mãe passando mal, sua irmã mais velha foi para as ruas à sua procura e ao parar em uma loja de conveniência acabou sofrendo um assalto e levando um tiro, infelizmente ela não resistiu.
Na época, Woojin apareceu no hospital desesperado e se culpa até hoje pela morte da irmã. Retornou para a casa e as coisas pioraram um pouco, a culpa o corroía, as brigas com o irmão pioraram e a mãe passou a demandar um pouco mais de cuidado. Numa tentativa de não fazer a mãe sofrer tanto, passou a engolir tudo que vinha do mais velho e não revidar. Tomou jeito, se tornou mais responsável, fez um supletivo para terminar os estudos e entrou em um curso de cerâmica sem pretensão alguma.
O curso se tornou uma espécie de terapia, o ato de moldar a argila o relaxava e aos poucos ele foi se apaixonando pela profissão. A maciez da matéria prima é um convite para exploração, a textura ao apertar e esticar a massa gosmenta é terapêutica, fora a beleza que é ver a massa tomando forma. A capacidade de transformar uma substância tão simples e elementar em algo belo e significativo se tornou gratificante para ele.
Colocou empenho e dedicação na habilidade adquirida, tornando-se um ótimo artesão ceramista. Atualmente Woojin faz parte de um ateliê local criado por dois ex alunos de seu antigo professor, além de criar peças que ficam a venda no ateliê, ele também ministra aulas para quem quer aprender a arte ceramista.
porque seu personagem está em haneul complex?
A mãe sofre de pressão alta e em vários momentos seu emocional acaba afetando a pressão, Woojin nunca conseguiu ir embora e deixar a mãe, por isso continua morando em Haneul. Ele não ficaria em paz sem poder ficar de olho na mãe.
vaga de garagem: Chevrolet Spark 2010 cinza/prateado.
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Rio Capibaribe, Rua da Aurora no Bairro da Boa Vista, ao Fundo a Ponte de Santa Isabel o Prédio da Assembleia Legislativa do Estado e o Ginásio Pernambucano - Recife Em 1937.
Photo Alexandre Berzin.
#Rio Capibaribe#Rua da Aurora#Boa Vista Recife#Recife City#Recife PE#pernambuco#nordeste#recife#vintage#vintage photography#photography#photo#old photography#old photo#Antigamente#Circa 1937#1930s#efemérides
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✦◝ . 𝐄𝐕𝐄𝐍𝐓𝐎 001 🌿 FESTIVAL DAS FLORES . *◞
DATA E HORÁRIO — 27 a 28 de abril, 2024 | Das 07h às 22h.
TRAJES — Casual.
TEMPERATURA — Céu limpo e ensolarado, variação de 22~15ºC | Pouco vento, pouca chance de chuva, alta umidade.
O mês de abril marca a estabilidade da primavera na nação sul-coreana, principalmente para Byeolwon, que se transforma em um caldeirão efervescente com festivais e tours guiados por todos os monumentos naturais da vila. Encontros com turistas se tornam situações hodiernas, velhos moradores retornam para visitar a família e amigos que deixaram no local, e dizem que até mesmo os pássaros migram à Byeolwon para acompanhar o desabrochar das pétalas. Entre todas as celebrações de estações, o Festival das Flores centra-se como um dos eventos mais aguardados, talvez apenas um pouco atrás do Festival dos Sinos no verão.
As ruas estreitas são adornadas com arcos de rosas coreanas, lótus e magnólias, criando um espetáculo de cores e aromas que envolve os visitantes em uma atmosfera de encantamento. Cada rua é uma obra de arte floral, com trançados meticulosos de pétalas de cerejeira e lavanda tecendo um tapete natural que convida os transeuntes a mergulhar na beleza efêmera da estação. Os moradores se unem para preparar uma série de eventos, desde concursos de arranjos florais até apresentações de dança tradicional entre os campos floridos que se estendem além das margens da vila. Barracas repletas de iguarias culinárias feitas com flores locais deliciam os sentidos dos visitantes, enquanto artesãos exibem suas habilidades na criação de objetos inspirados na flora da região. Cestas de piquenique são espalhadas pelos jardins, convidando os visitantes a desfrutarem de refeições ao ar livre cercados pelo perfume suave das flores. À medida que o sol se põe no horizonte, a vila ganha vida com uma energia ainda mais vibrante, à medida que as luzes se acendem e a música enche o ar. Algo interessante que ocorre durante o festival são os desfiles alegóricos, com vários carros trazendo quantidades imensuráveis de flores e aromas que fazem os betas mais sensíveis delirar (haja anti-alérgico). Entre esses carros existem bonecos gigantes representando figuras da vila com mãos floridas, que geralmente perseguem pessoas nas ruas com intuito de jogar pétalas sobre elas e distribuir doces. Neste ano, investiram em fazê-los como caricaturas dos chefes das principais alcateias de Byeolwon, resultando em um Bohao com mãos de lírios, simbolizando a bravura da Choseungdal; uma Noeul com mãos de lótus, um Khai com mãos de flores de cerejeiras e um Jacob com mãos de rosas brancas, todas as flores simbolizando a união, pureza e harmonia da Genyuan; um Kiseok com mãos de rosas cheias de espinhos e acônito, representando a natureza espinhosa da Invictus; uma Hyejoo com mãos de orquídeas, para representar a juventude, elegância e energias renovadas na Lasombra; um Jaewon com mãos de hortênsias e íris multicoloridas para evocar o sentimento criativo e artístico da Pulsares; e, por fim, mas não menos importante, uma Hana com mãos de peônias e camélias, significando a delicadeza e ternura dos Stargazers. A grande estrela da noite, porém, é sempre a competição de pega-pétala. Trata-se de uma forma de pega bandeira onde os jogadores, divididos em duplas e com os pulsos amarrados um no outro, seguem por um labirinto tentando pegar o máximo número de flores espalhadas pelo local. Cada flor possui um número de pontos diferente, o que exige pensamento rápido, estratégia e sorte. O prêmio sempre muda, mas esse ano será uma estadia de um final de semana com tudo pago no Peak Perfection e um jantar com acompanhantes para o Aurora para o primeiro lugar. O segundo ganha a estadia no resort, e o terceiro ganha apenas um jantar com sua dupla, sem acompanhante. O melhor? As duplas são decididas por sorteio!
COMENTÁRIOS OOC
01. Um canal no Discord está liberado para interação entre personagens no festival.
02. Sobre os gigantes comentados, são bonecos como os bonecos de Olinda com caricaturas dos personagens. Eles são feitos de madeira sob rodas e são movidos por pessoas dentro deles, empurrando-os. As mãos floridas são feitas com estruturas de arame metálico cheias de flores. Aqui está um exemplo.
03. A atração principal é o pega-pétala! Vamos disponibilizar uma postagem para que se inscrevam. Sorteamos as duplas e a brincadeira será feita no domingo (28/04) às 16h, com o resultado sendo divulgado na hora. Vamos decidir os vencedores por sorteio, mas haverá uma narração sobre alguns acontecimentos, até para que possam comentar e plotar sobre.
04. A tag para postagem de looks e fotos será a #BYLFLOWERS, juntamente da nossa #BYLGRAM tradicional. Sintam-se confortáveis para utilizar!
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Volta (Come back) Que o caminho dessa dor me atravessa (The path of this pain pierces me) Que a vida não mais me interessa (Life no longer interests me) Se você vai viver com um outro rapaz (If you're going to live with another guy) Volta (Come back) Que eu perdoo teus caminhos, teus vícios (And I'll forgive your ways, your vices) Que eu volto até o início (And I'll go back to the beginning) Te carregando mais uma vez de volta do bar (Once again carrying you back from the bar) Volta (Come back) Que sem você eu já não posso viver (Because without you I can no longer live) É impossível ter de escolher (It is impossible to have to chose) Entre teu cheiro e nada mais (Between your scent and nothing else) Volta (Come back) Me diz que o nosso amor não é uma mentira (Tell my our love is not a lie) E que você ainda precisa (And that you still need) Mais uma vez se desculpar (To once again apologize) Então procurei (And so I searched) Nos bares da aurora me lamentei (In dawn's bars I lamented) E confesso que talvez joguei (And I confess that maybe I threw) Tuas fotos e discos no mar (Your photos and discs into the sea) Então procurei (And so I searched) Pelo teu cheiro nas ruas que andei (For your smell in the streets I walked) Nos corpos dos homens que amei (In the bodies of the men I loved) Tentando em vão te encontrar (Trying in vain to find you)
#johnny hooker#volta#música brasileira#brazilian music#audio#song#music#soundcloud#Eu vou fazer uma macumba pra te amarrar maldito#2015#10's#SoundCloud
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Yes Sir — Capítulo 38
Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 24 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo terá o ponto de vista de Aurora e Harry.
NotaAutora: Aproveitem o capítulo e não se esqueçam de comentar💗
Harry
A chuva ainda caía enquanto eu atravessava a rua de volta para casa, a imagem de Gabriel queimava em minha mente, seu olhar desafiador e aquela maldita frase:
Minha mulher.
Minha mulher?!
Ele teve a audácia de chamar Aurora assim.
Babaca inútil.
Ela não era dele.
Ele não sabia como sua arrogância me fazia querer esmagá-lo, eu gostava mais quando ela estava com Stive, ele era um covarde, um rato que eu podia humilhar sem esforço, ele nunca teria coragem de me enfrentar, nunca teria a audácia de se impor como Gabriel fez, isso só tornava a situação ainda mais insuportável.
Minha mão instintivamente subiu até meu pescoço, onde a pressão dos dedos dele ainda parecia marcada, o simples ato de lembrar sua força me enfurecia ainda mais.
Como ele ousou tocar em mim?
Como ousou se meter no que não lhe dizia respeito?
Ele jamais poderia ser digno dela, talvez eu também não fosse, mas porra, ela era minha.
Era ela só minha.
Quando cheguei à porta de casa, empurrei-a com força, a luz da sala iluminava Violeta, que estava sentada no sofá com Aurora no colo.
Aurora estava seca, enrolada em um pijama limpo, seu rosto angelical adormecido contra o peito de Violeta. Por um instante, senti um alívio reconfortante ao vê-la bem, mas a dor veio logo depois.
— Onde elas estavam? O que aconteceu? — Violeta ergueu os olhos para mim.
— Coloque sua filha para dormir.
O rosto de Violeta pareceu mais pálido do que o normal ao ouvir minhas palavras.
— Harry...
— Eu vou cuidar da Isadora.
Sem dizer mais nada, fui até as escadas. Ouvi os passos de Violeta subindo lentamente para o quarto de Aurora, Isadora estava no corredor do andar de cima, me observando como se já esperasse pela sua sentença.
— Desça! Agora. — Quando chegou à sala, me virei para encará-la, o peso dessa noite inteira me castigava. — Você perdeu completamente o juízo por acaso? Pegando sua irmã e saindo no meio da noite?
— O que você queria que eu fizesse? — Disparou, cruzando os braços, como se aquilo não fosse nada.
— Eu queria que você agisse com responsabilidade! Você tem ideia do perigo que se colocou? Você tem ideia do que poderia ter acontecido? Levar Aurora junto? Ela é um bebê, Isadora!
— Perigo? — Zombou. — Você acha que essa casa é segura, pai? Que ficar aqui ouvindo você gritar, quebrar coisas e humilhar a mamãe é melhor?
— Cuidado com o que você diz...
— Por quê? Eu ouvi tudo, ouvi como você humilhou a mamãe mais uma vez, ouvi você sair por aquela porta, como sempre faz. — O tom da sua voz aumentou com seu desprezo por mim.
— Você odeia todo mundo nessa casa! Você desconta toda a sua raiva e essa sua vida de merda em nós.
— Isadora...
— Você queria que eu ficasse aqui? Pra quê? Pra ver até onde você ia? Pra ver se, depois de acabar com a mamãe, você ia acabar com a gente também?
As palavras dela bateram como um soco.
Eu nunca faria isso.
Ela não sabia nada sobre o que estava acontecendo entre mim e a mãe dela.
— Você acha que sou um monstro?
— Acho que você não sabe ser outra coisa.
— Você acha que sabe de tudo, não é? Bem, deixe-me te dizer uma coisa, você não sabe de nada! — Se ela me via como um monstro, então era isso que ela teria. — Isso termina agora, Isadora, você vai apagar o número de Aurora do seu celular e nunca mais vai falar com ela.
— O quê? Você não pode me impedir.
— Posso e vou.
— Isso é ridículo! Agora eu não posso mais ter amigas aqui?!
— Aurora não é boa para você.
— E como você sabe?! Você nem a conhece!
— Apague o número dela agora ou vou pegar seu celular e fazer eu mesmo.
Ela me olhou por um longo momento, os olhos cheios de ódio, então com dedos trêmulos desbloqueou o celular e apagou o número.
— Satisfeito?
— Ainda não, deixe seu celular e Notebook em cima da mesa do meu escritório, porque só será para uso escolar até quando eu decidir que você os terá de volta.
Ela não respondeu, somente virou as costas e subiu as escadas, batendo a porta com tanta força que fez a casa estremecer.
Eu me movi em silêncio pela casa enquanto eu caminhava até o quarto de hóspedes, a porta se fechou atrás de mim, meu corpo inteiro estava tenso, como se cada músculo estivesse à beira de um colapso.
Tudo o que eu queria era silêncio.
Só isso.
Mas, claro, nem isso era possível, ouvi passos do lado de fora antes mesmo da porta se abrir e Violeta aparecer.
— Você vai dormir aqui?
— Vou.
— Onde você encontrou Aurora e Isadora?
— No condomínio da frente. — Revirei os olhos, exausto.
— Na casa de quem? — Ela estreitou os olhos, claramente desconfiada.
— Na amiga da Jane.
— Jane? A babá que contratamos por uma noite? Aquela que mal conhecemos?
— Essa mesma, Violeta.
— E como elas foram parar lá, Harry?
— Eu não sei, pergunte a Isadora, eu não sei de todas as respostas Violeta.
— E por que demorou para voltar?
— Isso por a caso virou um interrogatório? —
Eu senti minha paciência escorrer pelas mãos. — Você deveria estar fazendo isso com sua filha, não comigo.
— O que você está escondendo?
— Nada! — A raiva me consumiu. — Eu estou cansado, Violeta! Esse dia foi um inferno, eu só quero um pouco de paz! Será que você não consegue entender isso?
— Ok, boa noite, Harry. — Ela virou as costas, caminhando até a porta.
Eu fiquei imóvel por alguns minutos depois que ela saiu, até tomar coragem para me levantar e ir para o banheiro. Eu sentia o tecido grudar na pele enquanto jogava toda minha roupa no chão, liguei o chuveiro, mas não esperei a água esquentar, deixei que ela caísse fria sobre mim se misturando com a chuva que já tinha me ensopado.
Não fazia diferença.
Nada fazia.
A água escorria, meus joelhos cederam caí nem ao menos tentei me segurar, apoiei as mãos no chão tentando respirar, mas minha garganta estava apertada, meus ombros tremiam e então finalmente eu desmoronei, o som do meu próprio choro encheu o banheiro.
Eu não queria chorar.
Eu não queria me sentir assim.
Mas, droga, como não sentir?
Eu encostei a testa contra a parede gelada, tentando desesperadamente encontrar um motivo, qualquer motivo, para continuar, mas não encontrei nenhum.
Eu não queria, Deus, eu não queria, eu nunca quis magoar Aurora...
Eu não queria estragar tudo com Violeta...
Eu não queria que Isadora me odiasse...
Eu passei as mãos pelo rosto tentando limpar as lágrimas, mas elas continuavam vindo, incontroláveis, tudo o que eu sentia vinha de dentro, queimando, esmagando, despedaçando cada parte de mim.
O vazio.
A culpa.
O ódio.
Não sabia como continuar fingindo que podia consertar alguma coisa, que podia suportar tudo isso.
Eu amava Violeta, como eu a amava, mas, ao mesmo tempo, eu a odiava, eu odiava cada lembrança daquela traição, odiava saber que se ela não tivesse me destruído primeiro, talvez eu não estivesse aqui agora, afundado nessa lama que eu mesmo criei, mas, no fundo, eu sabia, isso não era desculpa, por que o erro dela foi apenas um e os meus? Quantos eu já acumulei?
Eu queria fugir, queria desaparecer, mas até isso exigia uma coragem que eu não tinha.
Quando eu vou ter coragem de mudar?
Quando vou parar de destruir tudo?
Mas não vai acabar, vai?
Não até eu decidir a coisa certa a se fazer.
Aurora
— Aurora. — A voz de Gabriel me trouxe de volta.
Quando olhei para ele, seus olhos estavam cheios de preocupação, tão diferentes do olhar carregado de desprezo de Harry. Antes que eu percebesse, ele estava ao meu lado no chão, me puxando para um abraço. Agarrei sua camisa com força, escondendo o rosto em seu peito,
Gabriel apertou os braços ao meu redor e ficamos ali por alguns minutos, o tempo suficiente para que meu choro se transformasse em um silêncio sufocado.
— Tá tarde — Deixou um beijinho no topo da minha cabeça. — Você precisa descansar.
— Não vou conseguir dormir. — Balancei a cabeça.
— Então a gente fica aqui.
Ele me ajudou a levantar e me conduziu até o sofá, pegando uma manta para cobrir nós dois, a TV estava ligada, mas eu não conseguia focar no que passava tudo o que sentia era o calor de Gabriel ao meu lado, foi estranho como mesmo depois do furacão que Harry me fez sentir essa noite eu não estava tão desolada, estava doendo, doendo muito, mas ter Gabriel comigo tornou mais suportável, me aninhei ao lado dele encostando a cabeça em seu ombro, um alívio tomou conta de mim e pouco a pouco meus olhos começaram a pesar.
Acordei sentindo algo macio sob mim, eu estou estava em minha cama, franzi o cenho confusa até ouvir passos pelo quarto, Gabriel se aproximou com um pequeno sorriso, sentando-se na beirada da cama.
— Bom dia, Bela Adormecida. — Deslizou os dedos pelos meus cabelos.
— Você me trouxe pra cá?
— Achei que seria mais confortável que o sofá. — Respondeu, ainda brincando com uma mecha do meu cabelo. — Espero que não se importe.
— Não me importo. — Deixei escapar um suspiro cansado.
— O que você acha de um banho? — Sugeriu, pegando minha mão.
— Um banho? Não sei se estou muito afim disso. — Me enrolei na coberta, deixando a melancolia tomar conta de mim. — Ficar o dia inteiro na cama hoje parece uma ótima ideia .
— Acho que vai te fazer bem, ficar na cama se prendendo a tudo o que aconteceu ontem só vai te machucar mais, por favor, confie em mim.— Arrancou minhas cobertas.— Vem.
— Tudo bem. — Cedi finalmente a sua insistência.
A água quente começou a cair assim que entramos no box, me senti estranhamente exposta mesmo debaixo do vapor que embaçava o vidro, era a primeira vez que tomávamos banho juntos e aquilo me deixava tímida, Gabriel pareceu perceber passando os braços ao redor da minha cintura e encostando o queixo em meu ombro.
— Tá tudo bem — murmurou. — É só um banho.
Fechei os olhos e deixei que ele me segurasse, absorvendo o calor de sua pele contra a minha, ele começou a deixar pequenos beijos na curva do meu pescoço, me fazendo relaxar aos poucos.
— Eu amo suas sardinhas... — Sussurrou entre seus beijos.
Tentei afastar o rosto, mas ele riu e segurou meu queixo com cuidado, forçando-me a olhar para ele.
— Não faz isso, não fica com vergonha de mim. — Minhas mãos repousavam hesitantes sobre o peito dele, senti meu coração apertar. — Você é tão linda. — Como ele conseguia me olhar assim, como se eu fosse algo precioso, mesmo depois de tudo? — E essa barriguinha... — Sua mão carinhosamente deslizou sobre minha barriga. — Eu sei que você não gosta dela, mas acho que é a coisa mais linda do mundo, você tá criando uma vida, Aurora, isso é incrível.
Eu quis afastar suas mãos, como sempre fazia, mas havia algo tão puro e despretensioso em sua voz que me fez ceder.
— Você diz essas coisas como se fossem fáceis de acreditar.
— Talvez porque eu realmente acredite nelas. —
As palavras dele ficaram ecoando em mim, como se tentassem preencher as lacunas que Harry tinha deixado. — Aurora...
— Gabriel...
— Posso perguntar uma coisa?
— Sim.
— Eu sou o suficiente para você? — Eu mal consegui ouvir quando ele sussurrou praticamente a frase.
Meus olhos se arregalam, dei um pequeno passo para trás.
Por que ele estava perguntando isso?
Era por causa do que Harry disse ontem?
— É claro que você é. — Deslizei as mãos suavemente pelos seus braços, sentindo a tensão dele.
— Eu só... Eu não quero te decepcionar.
— Você nunca vai me decepcionar. — Murmurei, deixando um beijo em seus lábios quase sentindo a tensão se dissipar entre nós.
Depois do banho, ele me convidou para tomar café em uma padaria próxima, eu concordei, talvez fosse melhor sair um pouco daquele apartamento.
Depois que eu já havia devorado dois croissant e a metade do bolo de chocolate de Gabriel, percebi que ele me olhava com uma expressão curiosa.
— Fala logo — Provoquei, cruzando os braços.
— Falar o quê?
— O que você quer perguntar.
— Está tão óbvio assim?
— Está!
— Então... aquele cara é o pai do bebê...
— É. — Engoli em seco, mas assenti.
— Eu vi uma aliança no dedo dele... Ele é...
— Casado? Sim. — Vi o olhar dele se arregalar por um segundo. — Mas eu não sabia. — A acrescentei rapidamente.
— Tá tudo bem, eu não tô te julgando, só fiquei um pouco surpreso, mas eu acredito em você.
— Obrigado.
— Sabe, acho que já vi ele antes, ele foi à loja onde eu trabalho, ele é professor lá na faculdade... Foi por isso que você mudou pra nossa turma?
— Foi.
— Seria errado ficar só um pouquinho feliz por isso? — Ele sorriu, quase tímido. — Afinal, se não fosse por isso, eu nunca teria te conhecido e eu amei te conhecer.
— Você tem um jeito estranho de fazer as coisas parecerem boas. — Senti um sorriso sincero se formar em meus lábios.
— É porque você merece coisas boas. — Deu os ombros, apertando minha mão. — Agora vamos, quero te levar para um lugar.
— Hoje, você está determinado em não me deixar na cama, né?!
— Eu só não quero que você perca tempo pensando em alguém que nunca te deu valor.
Ele estava certo.
Ainda era estranho ter algum cuidando de mim, nós passamos o resto da manhã juntos andando pelo parque e explorando uma feirinha próxima, Gabriel fez questão de me mimar a cada segundo, comprando qualquer coisa que ele vai que eu gostava, como se quisesse apagar todas as memórias ruins que Harry havia deixado e por um momento ele conseguiu.
Harry
O barulho dos saltos ecoando no corredor estreito do escritório jurídico me trouxe de volta à realidade. A manhã tinha sido um borrão de aulas, alunos ansiosos tentando arrancar respostas sobre trabalhos finais e uma ansiedade crescente no fundo da minha mente que parecia aumentar a cada minuto, era o final do segundo semestre em Harvard, eu deveria estar focado em corrigir provas, mas tudo que eu conseguia pensar era no resultado do laudo médico que recebi alguns dias atrás.
— Styles? — Anderson chamou do fundo da sala.
Caminhei até a cadeira de couro à sua frente, sentindo o peso de cada decisão que me trouxe até ali. Eu estava no intervalo entre as aulas, o único horário que consegui para essa reunião, Anderson tinha prometido ser rápido, mas algo em seu tom de voz no telefone me deixou inquieto.
— Recebi a notificação de Bryan hoje cedo. — Começou, enquanto organizava alguns papéis na mesa. — Depois do resultado do teste, como você sabe, ele já se adiantou, ele quer a guarda compartilhada de Aurora.
— Ele está brincando comigo? — Meu corpo ficou rígido na cadeira.
— Não, Harry. — Anderson levantou os olhos dos papéis. — E o problema é que legalmente ele tem direito a isso, a menos que consigamos provar que ele é um perigo para a Aurora.
— Isso é absurdo. — Murmurei, passando as mãos suadas em minha calça social. — Ele não é pai dela, ele é só um homem que…
— Que tem o DNA para provar o contrário! — Anderson me cortou, com um tom firme. — Harry, eu sei que isso é duro de ouvir, mas precisamos ser objetivos agora, Bryan contratou Eric Hall.
Ouvir esse nome foi como levar um soco.
Eu já conhecia a reputação de Hall, ele era frio, sujo e calculista, um devastador em tribunais.
— E você sabe o que ele está planejando?
— Bom, se conheço bem Hall, ele vai usar tudo o que puder contra você e Violeta. — Levantou, sentando-se à mesa à minha frente. — Isso inclui o estado emocional de vocês, seus problemas conjugais e com toda certeza ele vai trazer à tona aquele incidente no hospital.
Fechei os olhos, sentindo a raiva fervilhar dentro de mim, claro que ele usaria isso, Bryan não hesitaria em cavar fundo.
— Isso não muda o fato de que ele é perigoso.
— Não muda, mas ele não tem condenações, Bryan é o médico perfeito, o profissional brilhante. — Alertou. — Para vencermos isso, temos que provar o contrário, precisamos mostrar que Aurora está em um ambiente seguro, que você é um pai presente e que Bryan não tem condições emocionais de exercer a paternidade.
— Quanto tempo temos?
— A audiência foi marcada para daqui a um mês.
Um mês?
Isso era muito pouco tempo.
Nós precisamos achar algo.
Eu precisava estar pronto.
Eu não podia desistir agora.
— Vamos conseguir. — Afirmei com determinação, embora sentisse meu estômago revirar. — Bryan não vai tomar minha filha.
— Falando nisso. — Anderson continuou, voltando a sentar em sua cadeira. — Há algo que preciso discutir com você, Violeta mencionou que quer o divórcio, é verdade?
— Como você sabe disso?
— Ela comentou algo comigo quando assinamos os documentos da ação de Bryan, ela parecia cansada, mas isso é algo que vocês dois precisam reconsiderar, agora não é o momento para um divórcio, se Bryan souber que vocês estão se separando ele vai usar isso como evidência de um ambiente instável para Aurora.
— Eu não queria o divórcio. — Admiti em voz baixa. — Mas talvez seja melhor assim, esse casamento fracassou, ela sequer olha pra mim e se recusa a falar comigo, eu também não sei o que dizer depois de tudo o que aconteceu, depois de descobrir que Aurora...
— Eu entendo. — Anderson interrompeu meu raciocínio antes que a raiva voltasse a me consumir. — Mas isso não é sobre o que você consegue fazer agora, é sobre o que você precisa fazer, você sabe que Bryan vai tentar usar tudo isso contra vocês, certo? Se você ama sua filha, sei que ama, precisa mostrar ao tribunal que sua casa é estável e amável. Harry, se ainda existe algo entre você e Violeta, talvez seja hora de deixar o orgulho de lado e reconsiderar uma nova chance para seu casamento.
— Você acha que é uma questão de orgulho? — Retruquei levantando, ficar sentando ali estava me matando.
— Eu sei que é difícil e não vou fingir que entendo completamente o que você está passando, mas o tribunal vai olhar para o quadro geral, se vocês conseguirem demonstrar que estão unidos como uma família, aumentam as chances de manter Bryan afastado.
— Eu sei, mas não é tão simples, toda vez que olho para ela lembro de tudo, toda vez que ela me vê sente o mesmo, ambos destruímos um ao outro.
— Se a ama de verdade, precisa decidir se vale a pena perdoar e dar uma chance de recomeçar.
— E se eu não souber mais, o que sinto por ela?
— Então, você precisa descobrir antes que Bryan descubra por você.
Aurora
O professor Brown estava no centro da sala, falando com aquela voz que parecia projetada para nos fazer dormir, era aquele clima de fim de semestre, trabalhos finais, provas acumuladas, a sombra iminente da formatura.
Uma formatura que eu não iria.
Todo o sonho de usar um vestido de baile e ter uma formatura perfeita desmoronou no momento em que descobri que estava grávida, mesmo com o inverno ajudando a disfarçar minha barriga de quase seis meses, seria impossível escondê-la em um vestido de gala.
— Para quem ainda está correndo atrás do prejuízo, esse é o último mês para provar que merece aquele diploma.— Comentou, enquanto anotava na lousa os prazos finais para os trabalhos de recuperação.
Encostei as costas na cadeira, observando o movimento lento do marcador na mão dele, se fosse o semestre passado, essas palavras teriam me deixado em pânico, minhas notas estavam um desastre, fruto de noites mal dormidas, decisões erradas e muito sexo com meu Professor, mas eu gostaria de apagar tudo isso da minha memória, só de pensar nele sentia uma onda de desconforto subir pelo meu corpo, foi Gabriel que me ajudou a sair daquele buraco, graças a ele eu estava ali, com a tranquilidade de quem não precisava fazer mais nada além de esperar o fim.
Senti um toque suave na minha mão quando olhei para o lado, Gabriel estava ali, brincando distraidamente com meus dedos, ele estava mais calado do que o normal hoje.
— Ei — sussurrei. — Tá tudo bem?
Ele apenas assentiu, oferecendo um sorriso rápido antes de voltar a olhar para o quadro.
Algo estava errado.
Quando o intervalo chegou, esperei que ele saísse da sala para segui-lo, não era difícil perceber que ele estava preocupado.
— Você vai pra minha casa depois do trabalho?
Ficarmos no meu apartamento se tornou rotina, já que seu dormitório era tão pequeno e seus colegas de quatro insuportavelmente barulhentos.
— Não vai dar hoje.
— Por quê?
— Tenho algumas coisas para resolver. — Ele passou a mão pelos cabelos, um gesto que percebi que fazia quando estava nervoso.
— Que coisas? O que está acontecendo? Você está estranho desde a aula. — Aquilo só aumentou minha desconfiança.
— É que eu recebi uma notificação da faculdade hoje de manhã, como o semestre está acabando, eu preciso desocupar meu quarto e bem eu ainda não sei onde morar depois que me formar.
Droga!
Uma parte de mim até pensou em que talvez ele pudesse morar comigo, mas isso seria apressado demais.
— E o que você vai fazer?
— Ainda não sei, eu falei com meu tio afinal ele é única família que tenho em Boston, ele me ofereceu para morar com ele por um tempo, até eu conseguir um emprego fixo e me estabilizar.
Meu sangue gelou.
Não.
Eu não podia ficar perto do Bryan de novo.
A ideia de voltar à casa dele fezia minha garganta fechar, só de pensar naquelas mãos me tocando de novo me fez senti um frio na espinha.
— Você... Tem certeza disso? — Minha voz saiu quase como um sussurro, enquanto o medo começava a se instalar no meu peito.
— Bem, eu não tenho muitas opções. — Gabriel me olhou, claramente confuso com a minha reação. — É isso ou voltar para o Canadá para morar com meus pais e recomeçar por lá.
Canadá?!
Ele não podia voltar para lá!
Como nós ficaríamos?!
Mas conviver com Bryan...
— Ei, não se preocupa, eu vou dar um jeito. — Ele pareceu perceber minha preocupação. — Na verdade, talvez morar com meu tio não seja tão ruim, a casa dele é enorme e você vai finalmente poder me visitar, em vez de eu sempre ir até o seu apartamento, lá tem um jardim lindo nos fundos, podemos montar um playground para o bebê quando nascer.
Minha respiração ficou ainda mais pesada, eu esqueci que Gabriel ainda não sabia que não ficaria com o bebê.
Por um segundo, me deixei levar pela fantasia, brinquedos espalhados pelo jardim, risadas ecoando enquanto Gabriel corria atrás do bebê, mas então a realidade bateu como um balde de água fria.
Eu não podia ter isso.
Não podia ser mãe agora.
Eu queria tanto acreditar que poderia ser diferente, que poderia dar certo, mas eu sabia que não daria.
— Brinquedos?
— Claro, vai ter espaço para nós quatro lá, meu tio nem para em casa por conta do trabalho e você deixou uma ótima impressão com aquele jantar, ele disse que gostou de você, acha que somos ótimos juntos.
Parte de mim queria gritar para ele não fazer isso.
— Parece uma boa ideia — Menti, com o pânico já instalado em mim.
— Vai dar tudo certo, eu prometo. — Gabriel sorriu, acariciando meu rosto com o polegar.
Queria acreditar nele.
Queria acreditar que tudo ficaria bem, mas a verdade era que eu não sabia o que Bryan poderia fazer, estava com medo do que eu mesma poderia fazer ou no que ele poderia fazer eu sentir, se eu quisesse continuar com Gabriel, teria que sobreviver ao seu tio.
Gabriel continuava falando, mas eu não ouvia mais, tudo o que eu conseguia pensar era que entre Gabriel voltar para o Canadá e eu conviver com Bryan nenhuma das opções parecia suportável.
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