#Romances de cavalaria
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Fatos curiosos sobre Miguel de Cervantes e Dom Quixote
Miguel de Cervantes foi o primeiro grande escritor da literatura espanhola e um dos mais importantes escritores da história mundial. Ele é conhecido principalmente por sua obra-prima, Dom Quixote de La Mancha. Aqui estão alguns fatos curiosos sobre Miguel de Cervantes e Dom Quixote:
1. O autor do livro, Miguel de Cervantes, foi preso durante a produção do livro por causa de dívidas.
2. O título original do livro era "El Ingenioso Hidalgo Don Quixote de la Mancha".
3. O livro foi publicado em dois volumes separados: o primeiro em 1605 e o segundo em 1615.
4. Dom Quixote foi inspirado pelas novelas populares da época, chamadas "romances de cavalaria".
5. A frase “Tilting at Windmills” (“Atacando Moinhos de Vento”) vem deste livro e significa lutar com fantasia ou inutilmente contra um adversário imaginário.
6. O livro tornou-se a primeira obra literária best-seller do mundo, vendendo 500 mil cópias na Espanha nos 15 anos após a publicação.
7. O personagem principal, Dom Quixote, é considerado o herói literário mais famoso da história.
Descrição da imagem
Gustave Doré: Don Quijote de La Mancha and Sancho Panza, 1863
Livro: https://amzn.to/3ZY98HH
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Movimentos literários mundiais: uma panorâmica do quadro global
O ser humano, embora partilhe caraterísticas com outros seres vivos (como a fala), destaca-se pela sua capacidade de raciocínio e criatividade. Estas foram capacidades que desenvolveram diversas actividades que evoluíram ao longo dos anos e uma delas foi a arte de escrever, mas não só escrever, mas criar histórias através da arte da palavra que expressam significado e sentimento. É assim que se conhece a literatura, que experimentou diferentes movimentos correspondentes a cada época e que procura expressar as diferentes correntes de pensamento dos grandes pensadores de cada etapa.
Por esta razão, esta publicação dará uma visão breve, mas muito explicativa, dos diferentes movimentos literários mundiais e dos estilos de escrita que desenvolveram para criar novos movimentos. Servirá, assim, de contexto para as nossas próximas publicações sobre os movimentos literários lusófonos e a inspiração e influência que tiveram nos internacionais.
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Idade Antiga (século VIII a. C. e século V d. C):
É de referir, embora não existam registos suficientes ao contrário dos outros movimentos literários, que o ser humano sempre se comunicou através da fala e da tradição, ou seja, sempre tivemos histórias que herdámos das nossas famílias. Assim, é na época da invenção da escrita e da narração oral de histórias, bem como da Antiguidade, que se conhece este fenómeno, desde o século VIII a. C. até ao século V d. C. Durante este período, foram escritos textos muito práticos, como ordenanças, promessas ou leis primitivas, bem como histórias épicas ou heróicas, como a Ilíada de Homero, conhecidas num movimento literário como o classicismo. No entanto, foram estes os antecedentes que deram início à primeira fase mais reconhecida e registada dos primórdios da literatura mundial: a Idade Média.
A Idade Média (século V e XV):
Foi o período que decorreu entre 476, quando o Império Romano chegou ao Ocidente, e 1453, quando Constantinopla foi tomada. A sociedade era governada e dividida sob um sistema feudal que a separava em hierarquias baseadas no trabalho, na educação e na classe social, pelo que a literatura desta época era conhecida por ser acessível às classes mais altas. Era também uma sociedade muito religiosa, pelo que a Igreja era um grande poder político e educativo na Idade Média e, por isso, a sociedade acreditava no conceito de teocentrismo.
Todos estes modelos de crenças, comportamentos, hábitos e estilos de vida criaram os seguintes movimentos literários:
Trovadorismo (1189-1418): Movimento literário com origem em França, Itália e Espanha no século XI. A sua forma de arte baseava-se nas cantigas e os artistas dividiam-se em trovadores (os criadores) e jograis (os cantores). As cantigas também se dividiam em líricas, baseadas sobretudo no sentimentalismo e no amor, e satíricas, inspiradas na crítica social e no ódio. Com base nestes dois modelos de inspiração, os textos nascentes do trovadorismo eram conhecidos como: as novelas de cavalaria (histórias em prosa sobre as façanhas dos cavaleiros); os cronicões (livros históricos cronológicos); as hagiografias (textos biográficos); e os nobiliários (textos sobre a árvore genealógica de uma família).
Renascimento ou Humanismo (1418-1527): Movimento literário de transição entre a Idade Média e a Idade Moderna, pelo que lhe são também atribuídos alguns anos do século XVI. Além disso, não só significou uma transição entre épocas devido ao tempo decorrido, mas também devido à mudança de ideais da sociedade: enquanto os medievais acreditavam no teocentrismo, os modernos e os classicistas acreditavam no antropocentrismo. Estas mudanças de ideais provocaram invenções nos géneros literários existentes, tendo sido acrescentados o ensaio e o romance. Assim, os géneros predominantes no seu conjunto eram o romance, a lírica, o drama e o ensaio. Foi também nesta altura que surgiram obras como A Divina Comédia (1320), que tiveram um grande impacto na nossa sociedade.
Idade Moderna (século XV-XVI e século XVIII):
Idade histórica que compreende pelo menos três séculos, foi uma das que mais mudanças sofreu, ainda que um pouco primitivas em comparação com as da idade contemporânea, em que se destacam a criação do Estado moderno, a separação do Estado da Igreja e o nascimento da revolução científica. Assim, começa com a tomada de Constantinopla em 1453 e termina com a Revolução Francesa em 1789. De igual modo, com o afastamento da religião, foi uma época de antropocentrismo e individualismo, com especial destaque para o nascimento do humanismo ou renascimento e da economia burguesa e científica.
Uma época tão cheia de mudanças científicas, críticas, artísticas e políticas não podia deixar de suscitar movimentos literários como estes:
Renascimento ou Humanismo (final do século XV até começos do século XVI): Uma época de transição humana, política, económica e religiosa no mundo. É também considerada a época do esclarecimento do mundo, depois de ter passado pelo “obscurantismo”, para se centrar no individualismo e na exaltação do ser humano. Aqui, no início do século XVI, nasceram obras como O Príncipe (1532) de Maquiavel e Dom Quixote de La Mancha (1605) de Cervantes.
Barroco (século XVI até meados do século XVIII): Após o renascimento e as mudanças políticas tão drásticas, bem como o nascimento da burguesia, a sociedade ficou envolta numa tensão cultural e política, que se exprimiu através do exagero. Assim, este movimento literário caracterizou-se pela sua sobrecarga, detalhe, exuberância, jogo de palavras e ideias. Portanto, em contraste com o Renascimento, que era considerado uma arte delicada, o Barroco era considerado uma arte exagerada e dramática. Dessa forma, a literatura barroca era marcada pelo pessimismo, pelo dramatismo e pelo desespero, sendo a poesia, o romance e o teatro os maiores representantes desse movimento, com destaque para autores como Padre Antônio Vieira e Francisco de Quevedo.
Neoclassicismo (século XVIII): Conhecido como Novo Classicismo ou também como Arcadismo, foi um movimento literário que procurou regressar aos ideais clássicos e dar novamente um sentido de equilíbrio à arte, após o período exagerado do Barroco. Assim, este movimento procurava exprimir a perfeição da sociedade através da simplicidade, da racionalização e da exaltação da mulher e do amor, através duma linguagem muito simples mas sentimental. Além disso, os autores deste período utilizavam pseudónimos inspirados na mitologia greco-romana para escrever, na sua maioria, sonetos. Desta forma, destacam-se autores como José Basílio da Gama, Cláudio Manuel da Costa e Jean-Jacques Rousseau.
Idade Contemporânea (século XVIII-atualidade):
Começando com a Revolução Francesa em 1789, a revolução industrial, a colonização e a subsequente independência de muitas regiões da América, passando pela primeira (1914-1918) e segunda guerras mundiais (1939-1945) e até aos dias de hoje, com questões como o aquecimento global e a atual desigualdade de raças e classes. É uma época marcada pelo histórico, mas que assistiu a grandes acontecimentos, descobertas e descobertas políticas, económicas e culturais, o que levou a nossa sociedade a avançar todos os dias, mas sem esquecer o seu passado.
Assim, uma época que tanto aprendeu e se inspirou no seu passado e que continua a evoluir ao longo dos anos, viu nascer movimentos literários como os seguintes:
Romantismo (final do século XVIII a meados do século XIX): Movimento literário nascido na Europa e conhecido por ser o primeiro a romper com os valores clássicos. Por isso, foi escrito com valores e ideais como o nacionalismo, o indianismo, o egocentrismo e a idealização. Da mesma forma, abandonaram a escrita sem rima e exaltaram a escrita em prosa, na qual se destacaram autores e obras como Johann Wolfgang von Goethe com Os sofrimentos do jovem Werther (1774) e José de Alencar com Iracema (1865).
Realismo (século XIX): Movimento literário nascido em França entre a segunda revolução industrial e a ascensão do capitalismo, em que a sociedade se opunha ao sentimentalismo desenfreado do Romantismo anterior e procurava fazer uma crítica social complexa das classes altas e burguesas. Por isso, a prosa destaca-se com contos, poesias e romances, retratando uma sociedade objetiva, científica e racional. São representantes desse estilo os seguintes autores: Machado de Assis, Eça de Queiróz e Guerra Junqueiro.
Naturalismo (século XIX): Novamente, um movimento literário nascido na França e intimamente ligado ao realismo ao destacar as invenções e teorias científicas da sua época, como o Evolucionismo de Charles Darwin. Assim, as suas obras destacam-se por serem romances e terem protagonistas ou narradores científicos, no entanto, as suas histórias não deixavam de criticar temas sociais como a sexualidade, a violência e a política. Da mesma forma, destacam-se autores como Émile Zola e Aluísio Azevedo.
Parnasianismo (século XIX): Movimento literário francês, que se destacou por embelezar e exaltar a arte, sem qualquer crítica social ou científica, por isso era o outro lado da moeda do realismo e naturalismo. Também se destacavam por escrever poesia (sonetos) e representar a estética, a beleza, a tristeza, entre outros sentimentos idealizados. Nasce com a publicação de O Parnaso Contemporâneo (1866) dos autores Théophile Gautier e Leconte de Lisl.
Simbolismo (séculos XIX e XX): O simbolismo literário nasceu na França e é inspirado nos valores do romantismo literário, por isso, a sua escrita destaca-se nos sonetos e trata temas como a mente humana, a loucura, o misticismo e a subjetividade através duma linguagem vaga e simples, mas sentimental. Os autores representantes do simbolismo são Charles Baudelaire, João da Cruz e Souza e Eugênio de Castro.
Pre-modernismo (século XX): Conhecido como um movimento literário de transição entre o simbolismo anterior e o próximo modernismo; por isso, foi um movimento envolvido no seu fundo literário, quase sem se considerar como um movimento individual. No entanto, neste destacou-se a representação e crítica da desigualdade social, a denúncia social e problemas na sociedade através de romances e poemas. Sendo representantes autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha e Augusto dos Anjos.
Modernismo (século XX): Movimento fundamentalmente poético, foi conhecido por representar uma rebelião criativa que buscava ser narcisista e possuir uma linguagem culta, tanto para representar a aristocracia como comunidades minoritárias, como os indígenas. Surpreendentemente, os latino-americanos tiveram especial atenção nesta época da literatura com autores e obras como Azul (1888) de Rubén Darío e Os Sapos (1918) de Manuel Bandeira.
Pós-modernismo (séculos XX e XXI, atualidade): Movimento iniciado em um contexto histórico como a queda do muro de Berlim (1989) e da era da digitalização, bem como da transição entre um novo milênio. No início, os gêneros literários destacados eram prosa e poesia, entretanto, como este movimento se estende até nossos dias, não desmereceu que novas expressões artísticas escritas sejam o selo deste movimento literário. Além disso, esta época se destaca por um claro individualismo e libertinagem de novas ideias e estilos de escrita, bem como a perda parcial dos valores dos movimentos literários anteriores. Assim, destacam-se autores como Gianni Vattimo, Gabriela Mistral e Jean-François Lyotard.
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Referências bibliográficas
Aidar, L. (n.d.). Barroco. Toda Matéria. https://www.todamateria.com.br/barroco/
Aidar, L. (n.d.). Neoclassicismo: o que foi e suas características nas artes. Toda Matéria. https://www.todamateria.com.br/neoclassicismo/
Centamori, V. (2019). Do Trovadorismo ao Modernismo: resumo dos movimentos literários até o século 20. Revista Galileu. https://revistagalileu.globo.com/Vestibular-e-Enem/noticia/2019/10/do-trovadorismo-ao-modernismo-resumo-dos-movimentos-literarios-ate-o-seculo-20.html
Diana, D. (n.d.). Características do Arcadismo. Toda Matéria. https://www.todamateria.com.br/caracteristicas-do-arcadismo/
Diana, D. e Souza, T. (n.d.). Idade Moderna: entenda o que foi e um resumo dos principais acontecimentos. Toda Matéria. https://www.todamateria.com.br/idade-moderna/
Diana, D. (n.d.). Literatura Medieval. Toda Matéria. https://www.todamateria.com.br/literatura-medieval/
Diana, D. (n.d.). Movimentos literários. Toda Matéria. https://www.todamateria.com.br/movimentos-literarios/
Diana, D. e Fernandes, M. (n.d.). Poesia Barroca. Toda Matéria. https://www.todamateria.com.br/poesia-barroca/
Souza, W. (n.d.). Estilos de época. Mundo Educação. https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/estilos-epoca.htm
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Coleção D. Quixote por Miguel de Cervantes | EBOOK PDF
Este livro Coleção D. Quixote é uma edição bilíngue que reúne os dois volumes do clássico atemporal de Miguel de Cervantes. Coleção D. Quixote oferece uma experiência única ao mergulhar na jornada de Alonso Quijano, um hidalgo que, após ler muitos romances de cavalaria, decide tornar-se um cavaleiro andante sob o nome de D. Quixote. A obra explora as aventuras e desventuras de D. Quixote e seu…
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e-book grátis Dom Quixote de la Mancha, Miguel de Cervantes
edição em português
“O Engenhoso Cavalheiro Dom Quixote de La Mancha”, ou simplesmente "Dom Quixote", é uma obra-prima da literatura espanhola escrita por Miguel de Cervantes e publicada em duas partes, em 1605 e 1615. É considerado um dos maiores e mais influentes romances da história literária mundial.
A narrativa segue as aventuras de Alonso Quixano, um fidalgo espanhol que, após ler muitos romances de cavalaria, enlouquece e decide se tornar um cavaleiro andante sob o nome de “Dom Quixote de la Mancha”. Ele sai em busca de aventuras para reviver os valores da cavalaria, acompanhado por seu fiel escudeiro, Sancho Pança.
Dom Quixote, com sua mente repleta de fantasias, interpreta a realidade de forma distorcida, vendo moinhos de vento como gigantes, estalagens como castelos, e camponesas como damas nobres. Seu idealismo e determinação muitas vezes o colocam em situações absurdas, gerando tanto humor quanto uma crítica profunda à sociedade de sua época.
A obra aborda temas como a luta entre a realidade e a ilusão, a nobreza de espírito versus o pragmatismo, e a natureza da loucura. Dom Quixote é ao mesmo tempo uma figura trágica e cômica, simbolizando o conflito entre os ideais elevados e o mundo real.
Cervantes também faz uma paródia dos romances de cavalaria, que eram extremamente populares no seu tempo, e questiona a relevância desses valores em um mundo que se tornava cada vez mais pragmático e menos idealista.
"Dom Quixote" é uma das obras literárias mais traduzidas e lidas de todos os tempos. Sua influência se estende além da literatura, impactando a arte, a música, o teatro e a filosofia. O termo "quixotesco" tornou-se parte da linguagem comum para descrever ações ou ideias idealistas e impraticáveis.
A profundidade e complexidade da obra, combinadas com seu humor e humanidade, garantiram a "Dom Quixote" um lugar duradouro no cânone literário mundial, sendo constantemente estudado, reinterpretado e admirado ao longo dos séculos.
Leia, gratuitamente, Dom Quixote de la Mancha: https://tinyurl.com/5n6k9jwc
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Olá, me chamo Kim, uso pronomes: ela ⁄dela, tenho +21 e meus triggers são: abuso sexual. Atualmente tenho o Erik (Fantasma da Ópera) e Príncipe Phillip (Bela Adormecida) de chars no Lost e esse blog está dedicado a musing para eles.
ERIK COLEMAN, mas você também pode conhecê-lo como: o Fantasma da Ópera. Ele tem 34 anos e estava vivendo tranquilamente como Escritor de Romances, quando pessoas começaram a cair do céu!
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PHILLIP, da história [BELA ADORMECIDA]! Ele tem 30 anos e estava vivendo tranquilamente como Chefe da cavalaria de Briar, quando pessoas começaram a cair do céu!
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AVA JAMSHID, do reino dos perdidos, adentra a história de [VALENTE]! Ela tem 28 anos e estava prestes a se casar, quando foi sugada para dentro do mundo das histórias.
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"The Burial of the Count of Orgaz" is a artrenowned painting by Domenico Theotocopoulos (1541-1614), called El Greco, was born in Greece.
Settled in the Spanish city of Toleto in 1578. Is prominent Spanish Renaissance artist, created in 1586–1588, it depicts a legend involving the nobleman Don Gonzalo Ruíz, Count of Orgaz, who was known for his philanthropy towards the church in Toledo, Spain.
The legend goes that when the Count of Orgaz passed away, Saint Stephen and Saint Augustine descended from heaven to bury him personally, placing his body in the tomb. The painting showcases this scene, with the saints depicted in the act of placing the count's body into the tomb while surrounded by numerous figures witnessing the miraculous event.
El Greco's masterpiece not only exemplifies his distinctive style, characterized by elongated figures and vibrant colors but also captures the spiritual and supernatural elements of the legend, blending the earthly and heavenly realms in a dramatic and compelling composition.
El Greco left numerous works, including: The Burial of the Count of Orgaz, Molina and Galderón, dedicating himself to theater, having written Dom Gil of the Green Pants and Life is a Dream, respectively.
He was also the author of several plays and the book of poems Arcadia, Cervantes and the creator, among other works, of the famous Don Quixote, which satirized medieval chivalric novels.
image: By El Greco - Unknown photographer, Public Domain, source: https://encurtador.com.br/nEHX6
edisonmariotti @edison
.br
"O Enterro do Conde de Orgaz" é uma pintura de renome de Domenico Theotocopoulos (1541-1614), chamado El Greco, nascido na Grécia.
Estabeleceu-se na cidade espanhola de Toleto em 1578. É um proeminente artista renascentista espanhol, criado em 1586-1588, que retrata uma lenda envolvendo o nobre Don Gonzalo Ruíz, conde de Orgaz, conhecido por sua filantropia para com a igreja de Toledo, Espanha. .
Reza a lenda que quando o Conde de Orgaz faleceu, Santo Estêvão e Santo Agostinho desceram do céu para sepultá-lo pessoalmente, colocando o seu corpo no túmulo. A pintura mostra esta cena, com os santos retratados no ato de colocar o corpo do conde no túmulo, rodeados por inúmeras figuras que testemunham o acontecimento milagroso.
A obra-prima de El Greco não só exemplifica o seu estilo distinto, caracterizado por figuras alongadas e cores vibrantes, mas também capta os elementos espirituais e sobrenaturais da lenda, misturando os reinos terrestre e celeste numa composição dramática e convincente.
El Greco deixou inúmeras obras, entre elas: O Enterro do Conde de Orgaz, Molina e Galderón, dedicando-se ao teatro, tendo escrito Dom Gil das Calças Verdes e A Vida é um Sonho, respectivamente.
Foi também autor de diversas peças e do livro de poemas Arcádia, Cervantes e criador, entre outras obras, do famoso Dom Quixote, que satirizava romances de cavalaria medievais. @edisonblog
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Assistir Filme Resistência Heróica Online fácil
Assistir Filme Resistência Heróica Online Fácil é só aqui: https://filmesonlinefacil.com/filme/resistencia-heroica/
Resistência Heróica - Filmes Online Fácil
Apenas a valente, uma aventura ocidental clássica, baseada em um romance de Charles Marquis Warren, o filme conta a história de um oficial de cavalaria que nos voluntários para uma missão suicida lutar contra os ataques hostis em um esforço para provar sua lealdade aos seus homens e mulher ele ama.
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Filmes vistos por Denise
Shame - 2012 - 1h 41 min
Imagem: reprodução
Brandon(Michael Fassbender), um homem que mora sozinho em Nova York e bem sucedido, que aos 30 anos não consegue controlar a sua vida sexual. Não bastasse o seu vício em sexo, Brandon terá que lidar com as cobranças diárias de seu chefe no trabalho, além da sua irmã, Sissy(Carey Mulligan) que pretende morar com ele, abalando a sua rotina.
O filme está disponível na HBO Max
Gonzaga - De Pai pra Filho - 2012 - 2h
Imagem: Acervo/Globo
O filme biográfico conta o conflito entre Luiz Gonzaga(Nivaldo Expedito, Land Vieira e Adelio Lima) o Rei do Baião, e seu filho, Gonzaguinha(Júlio Andrade), que também é um artista importante, mas nunca teve o reconhecimento do seu talento pelo pai.
O filme está disponível no Globoplay
Anna Karenina - 2013 - 2h 10 min
Imagem: divulgação
A história é inspirada no livro do mesmo nome de Liev Tolstói, o filme mostra Anna Karenina(Keira Knightley), casada com um alto funcionário do governo Russo, ela se envolve com um oficial da cavalaria, chocando a sociedade Russa de 1874. Ao pedir o divórcio, o marido nega e ainda a impede de ver o filho.
O filme está disponível no Prime Video(por aluguel)
Um Porto Seguro(Safe Haven) - 2013 - 1h 55 min
Imagem: divulgação
Inspirado no livro do escritor Nicholas Sparks, conta a história de Katie(Julianne Hough), que se muda para uma pequena cidade e tenta levar uma vida discreta. Ela acaba engatando um romance com o viúvo Alex(Josh Duhamel), mas ela esconde um segredo que pode abalar a relação.
O filme está disponível no Prime Video
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Uma Princesa de Marte / Edgar Rice Burroughs
Retire da cabeça o filme da Disney sobre este livro. Até porque um livro de mais de um século sempre terá problemas de adaptação (seja pela tecnologia – o que sabemos das propriedades do rádio e da tecnologia -, seja pela astrofísica – o que sabemos sobre Marte -, seja no que se refere à antropologia e sobre nossa cultura atual). A própria estrutura da narrativa denuncia a sua idade, por ser mais descritiva e menos imersiva do que os romances atuais.Burroughs se aproxima muito dos romances de cavalaria, com a temática da mocinha donzela e inútil que precisa ser salva por um nobre e valente guerreiro.Apesar de todos os problemas, não deixa de ser uma aventura divertida conhecer cidades dos marcianos verdes e vermelhos, e sua convivência com um alienígena branco da Terra. Também é interessante notar o que a descoberta dos canais marcianos (descoberta real) impregnou o imaginário dos escritores da época.Também percebo semelhanças com histórias posteriores. Como os tharks (e posteriormente os wahoons) se parecem com os dothrakis de George R. R. Martin, e o próprio mundo lembra os mundos desérticos de Star Wars, sem contar algumad palavras (a palavra “padwar” – generais de Barsoon – parece com “padawan” – aprendizes de jedi; a palavra pra “governador” (?) “jed” parece com a palavra para os guerreiros do universo do George Lucas: “jedi”).Enfim, trata-se de um clássico que certamente inspirou muitos autores, e que tem um final bastante poético.
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Os cabelos ruivos e a voz teriam sido pistas bastante claras para identificar Nathalie, mas o que realmente a entregou foi o 'majestade'. Um riso cálido reverberou na garganta da princesa. "Acho que você consegue me superar, Nathalie." A máscara impedia Antoinette de oferecer um sorriso, mas procurou deixar claro que sabia exatamente com quem falava. Não mentia também; Nathalie era normalmente muito bonita, mas estava ainda mais naquela noite. "Então você quer apagar toda a nossa história? Nós fizemos bebês pepinos juntas! Tudo bem que os zumbis acabaram matando eles, mas o que vivemos foi importante para mim, ok?" Levou a mão até o peito, fingindo estar ofendida pela sugestão, embora o tom de voz denunciasse a brincadeira. "Na verdade, eu vou aceitar o fingimento. Acho que gostaria de tentar ser uma pessoa diferente pela noite..." O peso da coroa pode ser demais às vezes. Ela pensou em dizer, mas imaginou que esse tipo de coisa ficava subentendido. Assim que teve o braço oferecido para si, tomou sua mão. "Ah, minha heroína mascarada, me leve até a água salvadora!" Falou em tom teatral, imitando alguma personagem de romance de cavalaria antigo. Realmente precisava de um pouco de água para se permitir ficar mais sóbria.
estava pronta para elogiar a pessoa ao seu lado, mas, assim que escutou o conteúdo de sua fala, ficou um tanto séria. sempre optando por uma saída mais bem-humorada, nathalie não demorou para criar algo para aliviar o clima. "ufa! ainda bem que é você..." levou a mão ao seu peito, fingindo um alívio. "assim posso dizer com tranquilidade que você é a mais bonita da festa, majestade." não estaria mentindo se dissesse que ela estava deslumbrante, realmente uma das mais bonitas, mas ali estava apenas brincando. "se você fingir que não sabe quem eu sou, posso fazer o mesmo." deu de ombros, com um sorriso curto. "e se não quiser conversar sobre o que disse... tudo bem. também posso fingir que nunca ouvi, mas... se quiser conversar mais, posso ser uma boa ouvinte." deu uma piscadela, em seguida, oferecendo seu braço. "vamos caminhar um pouco, ó garota misteriosa? procurar uma água também. você tá precisando um pouco disso."
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REPRESENTAÇÃO FEMININA NA FOTOGRAFIA: Vivien aos olhos de Julia Margaret Cameron
Thiago Melo Costa Ramos
RESUMO: A diferença de tratamento da personagem feminina entre o poema Merlin and Vivien de Alfred Tennyson e as fotografias Vivien and Merlin de Julia Margaret Cameron revelam estereótipos presentes na representação das personagens. A análise das fotografias feitas por Cameron em comparação ao texto escrito por Tennyson revela o arquétipo da mulher fatal presentes na Vivien.
Palavras-Chave: Fotografia. Julia Margaret Cameron. Representação feminina. Século XIX.
1 INTRODUÇÃO
Julia Margaret Cameron foi uma mulher pioneira no campo da fotografia do século XIX. As suas representações do poema de Alfred Tennyson “Idílios do Rei” apresentam personagens femininas com abordagens diferentes em relação ao texto. Nas fotos Merlin and Vivien percebe-se uma ótica diferente da expressa no poema, em específico Vivien, que é abordada de maneira única por Cameron. A personagem é retratada por Alfred Tennyson como uma vilã, que se aproxima do arquétipo de Femme Fatale, conforme descrito na trama por Raissa Gonçalves “Despeitado, o Rei Mark propõe a Vivien causar discórdia e problemas entre os cavaleiros de Arthur. Para a desdenhosa Vivien, qualquer pessoa poderia ser pura e virtuosa como o Rei Arthur, e ela aceita a desestabilizá-los e voltar para Mark “com os corações dos cavaleiros em sua mão”.” (GONÇALVES, 2018, p.49). Através da análise temática e técnica das duas fotografias do trecho Merlin and Vivien, a pesquisa tem como objetivo revelar o estereótipo na representação feminina presente no poema de Tennyson e como Cameron conseguiu representar Vivien distanciando-a do estereótipo, para criar uma personagem feminina empoderada na fotografia, tendo em vista que grande parte da representação feminina da época era feita por homens e fortemente influenciada por estereótipos e machismo.
2 ANÁLISE
2.1 Contextualização da obra
As duas obras denominadas Vivien and Merlin de Julia Margaret Cameron são representações do poema Merlin and Vivien, escritos por Alfred Tennyson com base em romances de cavalaria sobre Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda. A temática da obra se relaciona profundamente com o poeta e a fotógrafa, pois Tennyson vive na Inglaterra do século XIX durante a atuação da Irmandade Pré-rafaelita, que traz o revivalismo da Idade Média. Cameron tem uma vasta produção de obras com forte influência desse grupo de artistas em suas fotografias ao longo de sua vida e a obra Vivien and Merlin é uma delas.
2.2 Análise crítica da obra
A duas fotografias são feitas por impressões de albúmen a partir de negativos de colódio úmido, nas quais permitia que a fotógrafa interferisse no resultado final da imagem. A escolha da técnica é em grande parte motivada pelo pensamento pictorialista de aproximar o pintor/artista do fotógrafo ao permitir a manipulação da fotografia, aproximando-se à interferência do pintor em um quadro. As duas obras tratadas abaixo revelam algumas das características das fotos feitas por Cameron, o experimentalismo (principalmente no desfoque) e ao mesmo tempo são os motivos da crítica da época à produção da artista. Os títulos das imagens são outra peculiaridade das fotografias, que indicam as intenções de Cameron em privilegiar e dar atenção à representação da personagem Vivien “[...] indício da mudança sutil de juízo de valor dado à figura de Vivien por Cameron está no próprio título da fotografia. Como bem observou Victoria C. Olsen (1995, p. 380), ela inverteu o título do poema de Tennyson, intitulando-a de Vivien and Merlin (e não o contrário).” (PEREIRA, 2017, p.143). A análise das fotos permite identificar outros elementos que abordam a personagem em uma ótica diferente da tratada no poema, além de distanciá-la de estereótipos. Ao olhar a primeira foto (figura 1), percebe-se que o foco é no gestual e nas figuras representadas, Vivien está apoiando a mão na barba de Merlin, enquanto olha para os seus olhos em uma tentativa de seduzi-lo. Essa imagem tenta capturar esse momento íntimo, que ela tenta se aproximar dele e ganhar intimidade e confiança com o mesmo. As fotografias de Cameron evitam optar por uma representação que reforce a objetificação do corpo feminino, as figuras (Vivien sendo uma delas), nunca são representadas nuas ou com erotismo e isso é algo percebido em todas as produções da fotógrafa, na qual dá destaque ao gestual e o íntimo.
A segunda foto (figura 2) mostra Vivien apontando o dedo e confrontando Merlin, o qual mantém uma postura passiva, conforme visto na primeira imagem em que ele está sentado olhando para ela. A altura das personagens na foto muda também, mas o destaque é para Vivien, que apresenta mais autonomia na segunda cena, além de ser representada como a maior figura da foto. A inversão de tamanho entre as figuras da foto não altera a representação do agente da ação, tendo em vista que na primeira foto ela coloca a mão na barba dele e na segunda ela que aponta e confronta-o. Ao comparar as fotos com o poema, há um claro contraste na representação feminina pelo poeta e na representação visual do mesmo pela fotógrafa. No texto de Tennyson, a personagem é apresentada como desdenhosa e maliciosa, que são características exploradas na motivação dela em seduzir Merlin, mas o tratamento dado à personagem é comparável ao arquétipo da mulher fatal, a mulher que engana o homem (através da sedução), para manipulá-lo e conseguir algo de seu interesse. Esse estereótipo visto no poema pode ser lido através dos elementos presentes na mulher fatal como “Primeiro, a sexualidade dela. Segundo, o poder e a força (sobre homens) que essa sexualidade gera para a mulher fatal. Terceiro, os enganos, disfarces e confusões que rodeiam ela, produzindo uma figura ambígua para a audiência e o herói. Quarto, como consequência dessa mulher como “enigma”, tipicamente localizado dentro de uma estrutura narrativa investigativa, que procura a “verdade” entre os enganos” (SIMKIN, 2014, p. 6, tradução nossa)¹. A fotografia feita por Cameron se distancia do arquétipo trazido no poema e traz uma Vivien mais íntima, autônoma e empoderada, por saber de suas capacidades e poder de sedução sobre os homens. Ela é uma mulher inteligente, pois sabe conseguir o que quer através dos homens, que se sentem intimidados e seduzidos. Merlin por sua vez, é descrito como um homem sábio e de boa moral, o qual é colocado como vítima da mulher fatal, que o engana para aprender o feitiço de transformar pessoas em estátua e se torna vítima dela, quando ela usa o encantamento contra ele.
3 CONCLUSÃO
O poema Merlin and Vivien reflete o arquétipo da mulher fatal na personagem feminina, levando em conta que ela se torna uma ameaça para os homens (e a sociedade em que está inserida), a partir do momento que ela é autônoma e inteligente ao ponto de ser capaz de enganar os homens para conseguir o que quer. Na obra de Tennyson, Vivien atua como uma vilã, além de ser caracterizada negativamente por essas características, enquanto Merlin permanece uma figura passiva e vítima das ações que partem da antagonista. A fotografia de Cameron vai se distanciar do estereótipo ao retratar a mesma personagem empoderada e com autonomia nas fotos. As cenas retratadas vão focar no sentimental e gestual da mulher inteligente e com atitude. Esse contraste entre a representação feminina por Tennyson e Cameron expressa a diferença de tratamento das mulheres na Inglaterra da era vitoriana em pleno período da Primeira Onda Feminista, visto que há uma mudança no estatuto das mulheres da época. Por fim, o estereótipo da mulher fatal será continuamente desenvolvido nos anos posteriores as obras tratadas, mas ainda sobre os mesmos elementos já mencionados e com o acréscimo de novos elementos no cinema do século XX.
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¹ “First, her seductive sexuality. Second, the power and strength (over men) that this sexuality generates for the femme fatale. Third, the deceptions, disguises and confusion that surrounds her, producing her as an ambiguous figure for both the audience and the hero. Fourth, as a consequence the sense of woman as ‘enigma’, typically located within an investigative narrative structure which seeks to find ‘truth’ amidst the deception.”
Referências bibliográficas
GONÇALVES, Raissa Lopes. Personagens femininas de Idylls of the king (1859) na ilustração de Eleanor Fortescue-Brickdale. Brasília: Universidade de Brasília, 2018.
MACHADO, Arlindo. A ilusão especular: introdução à fotografia. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984.
PEREIRA, Maria Cristina. O revivalismo medieval pelas lentes do gênero: as fotografias de Julia Margaret Cameron para a obra The Idylls of the King e outros poemas de Alfred Tennyson. Domínios da imagem, v. 11, n. 20, p. 119-153, jan./jun. 2017.
SIMKIN, Stevie. Cultual constructions of the femme fatale: from Pandora’s box to Amanda Knox. Londres: Palgrave Macmillan, 2014.
TENNYSON, Alfred. Idylls of the King. Projeto Gutenberg, 2008. Disponível em: <https://www.gutenberg.org/files/610/610-h/610-h.htm#link2H_4_0007> . Acessado em 17 de Novembro de 2020.
Vivien and Merlin. Nova Iorque: The Metropolitan Museum of Art. Disponível em: <https://www.metmuseum.org/art/collection/search/282121> . Acessado em 17 de Novembro de 2020.
WEISS, Marta. Vivien and Merlin. Londres: V&A Publications, 2018. Disponível em: <http://collections.vam.ac.uk/item/O16478/vivien-and-merlin-photograph-cameron-jul/vivien-and-merlin-photograph-cameron-julia-margaret/>. Acessado em 17 de Novembro de 2020.
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LOZZANO, LOUIS — { king arthur }
w. my babies @kvmilinhv @emmalzzno
about:
Rei Artur é um lendário líder britânico que, de acordo com as histórias medievais e romances de cavalaria, liderou a defesa da Grã-Bretanha contra os invasores saxões no final do século V e no início do século VI.
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Imagens acima: ilustrações do Manuscrito em Pergaminho “Codex Manesse”, cerca 1300 a 1340 d.C. feito em Heidelberg, Alemanha.
OLAR! Rufem os tamborem! E as cornetas... e os sinos...e os tabuleirosde xadrez!!!
Nós vamos iniciar nosso tumblr fazendo uma revisão dos assuntos que já estudamos em sala de aula no começo do ano, para garantir que todo mundo relembre tu-do e assim possamos avançar junt@s na matéria. Tudo bem?
A sequência de assuntos que veremos aqui então será:
- Arte Medieval (Europa) - revisão
- Arte do Renascimento (Europa) - revisão da parte que já vimos e continuação
- Barroco Europeu (Europa)
- Barroco Mineiro (Brasil <3)
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ARTE MEDIEVAL: LUZ E TREVAS/ REAL E IMAGINÁRIO
Começamos relembrando esse período artístico que eu amo muito, que é a Arte na Idade Média europeia. Muitas cores, pouco realismo, este era o padrão da maior parte da representação artística da época. Quer fosse sagrada (representando passagens da bíblia e cenas religiosas) ou profana (todas as cenas não-religiosas: ações do cotidiano, romances, cenas de cavalaria, cenas de batalhas, ilustrações de livros trovadorescos, cenas musicais, etc), a gente consegue reconhecer facilmente quando um desenho ou uma pintura é ARTE MEDIEVAL! Características:
As figuras, (pessoas e animais) são representadas em duas dimensões (2D), parecem coladas no fundo do desenho.
Sem volume, sem profundidade.
Muitas cores, cores fortes e puras (muito azul, vermelho, roxo, amarelo. verde, laranja, rosa, dourado... Essa é a parte que eu pessoalmente gosto mais! As cores da Arte Medieval são lindíssimas, em poucos períodos vemos tanta riqueza de tons!).
Pouco sombreado - porque sombreado a gente faz para dar a ideia de 3D, de volume, lembram? Portanto, sem volume, sem sombreado.
Muitas vezes as figuras são pouco expressivas... todo mundo tem quase a mesma carinha. olha de novo o desenho lá em cima.
Geralmente crianças eram representadas com a mesma cara do adulto, só que em tamanho menor (olha lá de novo o desenho).
Muitas vezes retratam criaturas fantásticas, seres mitológicos, seres estranhos que são metade gente, metade animal, histórias mirabolantes! Essa parte eu amoooo também: tem peixe mordendo a cabeça da pessoa, tem dragão, unicórnio, hipogrifo, peixe tocando harpa, coelho batendo tambor, sereias, pessoas aladas, anjos pra tudo quanto é lado, morcegos de mil patas. É Lindo. Representar a realidade tal qual vemos NÃO era uma grande questão para os medievais.
Fantasia e imaginação: sim, ou claro? Clarooo, para todo lado, misturadas com batalhas reais, com mapas, com passagens religiosas. Era um mix maluco entre real e imaginário. E religioso. E mágico.
Tem livro medieval só dedicado a representações de animais e criaturas fantásticas, são os chamados bestiários.
Vocês já sabem, mas é bom lembrar: muuuuitas histórias, jogos, RPGs, filmes e livros que fazem tanto sucesso hoje em dia se baseiam em contos e lendas desse período. Os castelos medievais, os contos, as roupas, as armas e escudos, os animais fantásticos... até hoje possuem o dom de encantar crianças, jovens e adultos! E professoras... de artes...
Observação: Com isso não quero dizer que a Idade Média foi um período só de maravilhas, né, gente? Todas e todos sabemos, por tudo que vocês já estudaram em História (e a gente já comentou em Artes esse ano), que alguns autores até a chamam de Idade das Trevas! Nesse período a Igreja Católica dominava tudo ali, mandava queimar pessoas inocentes, vendia “pedacinho de terreno no céu” para os crédulos... as pesquisas científicas não eram incentivadas... e se você descobrisse algo que ia contra o senso comum, era capaz de mandarem matar, acusando de heresia ou bruxaria! :/
Além disso, as pessoas comuns não sabiam ler, nem escrever... os dentes eram bem sujinhos... não tinha desodorante, não tinha água encanada, não tinha esgoto... o cheirinho devia ser uma beleza! A medicina e os tratamentos de saúde eram bem precários, e devido a todos esses fatores, somados às constantes batalhas por territórios, a expectativa de vida nesse período era bem baixa.
MASSSSS... A ARTE ERA BELÍSSIMA, VIVA, COLORIDA, CHEIA DE DETALHES MIMOSINHOS NA BEIRADA DO PAPEL... FLORES, LISTRAS COLORIDAS, DETALHES EM FOLHAS DE OURO... TINHA MANUSCRITOS DE 500 PÁGINAS TOTALMENTE ILUSTRADO, LIVROS DE PLANTAS QUE NEM EXISTEM NA VIDA REAL (MAS DEVERIAM EXISTIR PORQUE SÃO PERFEITAS), ANIMAIS LENDÁRIOS E FANTÁSTICOS... Podem até chamar de Idade das Trevas e algumas vezes com razão, mas a arte era exatamente o contrário: luminosa, vida, cheia de cores.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, né mores?! A gente não precisa querer estar lá sendo explorada e ameaçada de morte por heresia e sem desodorante e sendo enganada e sendo queimada e maltratada, mas pode amar a arte medieval mesmo assim, né?
*suspiros de amor pela arte medieval na quarentena*
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#LiviaIndica – Filme “O Poço” e a relação com o livro “Dom Quixote de la Mancha”
[contém spoiler, conteúdo sensível - classificação 16 anos]
“Existem três tipos de pessoas. As de cima, as de baixo e as que caem”
O filme “O poço” (El hoyo – 21 de fevereiro 2020) chegou na plataforma de streaming Netflix causando alvoroço. Misturando elementos do gênero gore (filmes com cenas extremamente violentas, muito sangue, vísceras e restos mortais de humanos ou animais) com filosofia, literatura e até mesmo religião; sem dúvidas, um filme muito complexo.
Não fiz, de início, a conexão com o cristianismo, por me faltar conhecimento sobre o assunto. Portanto, como foge da minha alçada, não citarei nenhuma relação. É possível encontrar essa e outras, aliás, muitas outras, interpretações pela internet.
Para clarear as ideias e conseguirmos fazer as abstrações necessárias, vamos compreender o poço como sendo uma metáfora para o sistema capitalista; seus níveis são as classes e a desigualdade só cresce à medida que os níveis vão descendo.
Foi genial a escolha da comida para representar a desigualdade no capitalismo. Principalmente por ela ser um fator de humanização, quem está nos primeiros níveis come bem, tem boa aparência e não fica doente; quem está nos níveis baixos come mal, adoece, enlouquece e, em casos extremos de desnutrição, morre. Qualquer semelhança com a nossa realidade não é mera coincidência.
O nível zero representa o total luxo: um farto banquete é servido todos os dias. Os dois prisioneiros têm dois minutos para se servirem à vontade até a refeição descer, não sendo possível guardar alimentos, pois sofrem punições. Os de baixo vão ficando cada vez mais com as sobras dos de cima, a comida vai acabando e descendo, descendo, até sobrarem somente ossos, e depois, pratos e bandejas; isso quando a comida não é sacaneada, pois, às vezes, os de cima urinam e defecam na comida de propósito, por puro sadismo.
Os prisioneiros do poço mudam de nível a cada mês: hora estão em cima, hora estão abaixo, aparentemente sem critério para a mudança, simplesmente adormecem e acordam em um nível diferente. Segundo a direção do poço, isso é feito para que todos possam se colocar no lugar do outro, despertando a solidariedade espontânea, até que aprendam a comer o suficiente para sua subsistência e passem a deixar comida para os de baixo, sucessivamente, até todos estarem alimentados. Será que funciona? É assim que acontece no capitalismo?
Goreng (interpretado pelo ator Ivan Massagué) é o protagonista do filme, e escolhe ir por livre e espontânea vontade ao poço. Assim como todo prisioneiro, pôde escolher um objeto para levar consigo; sua escolha foi o livro Dom Quixote. Neste momento, fiquei me perguntando o porquê da escolha, pois obviamente não foi em vão. O que me intrigou foi o fato de Dom Quixote de la Mancha (século XVII) ser um livro com um clima divertido, que te faz dar risada das malucas aventuras do cavaleiro, clima totalmente oposto ao do poço, sombrio, agoniante. Até esse ponto não fiz praticamente nenhuma relação com o livro, a não ser a de que ambos protagonistas, Goreng e Dom Quixote, saíram em suas missões por vontade própria.
Após viver muitos conflitos durante o mês que passou com o velho Trimagasi (ator Zorion Eguileor) e estar bastante debilitado físico e mentalmente, Goreng acaba por matá-lo (aqui está uma das cenas mais pesadas do filme, mas não vou descrevê-la , você terá que assistir!). Outra cena importante é a que, durante a convivência de Goreng com Trimagasi, aparece uma mulher misteriosa, Miharu (atriz Alexandra Masangkay) junto com o banquete. Ela não fala, mas o velho diz que ela desce todos os meses em busca de seu filho (guarde essa informação!).Como são sempre dois prisioneiros por nível, quando um morre é rapidamente substituído. Em uma dessas trocas aparece a personagem Imoguiri (atriz Antonia San Juan), que estava lá também por vontade própria (após ficar desolada por uma doença) e era uma das entrevistadoras responsáveis por escolher quem entrava no poço. Imoguiri comete suicídio após descobrir que estava errada sobre a quantidade de níveis.
Essa personagem representa aqueles que conseguem sair da bolha da vida perfeita e conhecer de perto as mazelas do sistema. Reconhecer que mentiam para ela sobre o número de níveis do poço, demonstra que não é porque você faz parte do capitalismo, conhece todos os seus horrores: a visão de cima é bonita, e a de baixo te perturba. Foi insuportável para ela entender que tinha uma parcela de culpa em toda aquela desigualdade.Após mais essa morte, Goreng já está tendo muitas alucinações. Aparece então o personagem Baharat (ator Emilio Buale), um preso sonhador que possui uma corda para tentar subir de nível. O único problema é que ele depende da solidariedade dos de cima para apanhar a corda e assim subir.... Você acha que vão ajudá-lo?
Goreng finalmente encontra o seu Sancho Pança (parceiro de aventuras do Dom Quixote), que topa ir com ele descendo de níveis para forçar os prisioneiros a comerem o suficiente e deixarem para o próximo. Já que a solidariedade voluntária não funcionou, decidiram usar a violência, armados com uma faca e uma barra de ferro, vão descendo.Durante a descida, encontram o personagem Sr. Brambang (ator Eric Goode), velho conselheiro, que lhes dá a ideia de deixarem um dos pratos do banquete intacto para chegar como mensagem ao nível 0. Decidem-se pela panna cotta (sobremesa tipicamente italiana), prato pequeno e bonito, que faria pouca falta. No meio do filme, antes mesmo do aparecimento de Baharat, há uma cena em que os cozinheiros encontram um cabelo na panna cotta. Seria o cabelo de um dos dois e essa cena foi colocada fora de ordem? ? É uma hipótese, porém, se a mensagem conseguiu chegar, ela não foi sequer interpretada pelo nível 0.
Há um certo nível em que são severamente agredidos e acabam mais debilitados ainda. Dom quixote e Sancho Pança também são agredidos pelos lugares que passam, mas por motivos diferentes, nesse caso pelas mentiras inventadas pelo lunático cavaleiro, e o filme expõe a violência de uma maneira bem visceral, diferente do livro, que sempre trata com humor.Os últimos minutos do filme são bastante confusos. Ouvi muita gente reclamando por não ter entendido ou porque acharam ser um filme “sem fim”.
Chegando ao nível 333, encontram uma garotinha embaixo de uma cama. Seria a filha de Miharu? Fisicamente se parecem. Na cena dão a panna cotta à menina. Bahabat não resiste aos ferimentos e morre. Na última cena, Goreng alucina, como já havia feito outras vezes, em uma conversa com Trimagasi, e resolve usar a menina como mensagem, deixando-a na plataforma para subir e chegar ao nível 0. Ele então abandona a plataforma e segue em direção à escuridão. Morreu solitário e como um louco, assim como Dom Quixote, mergulhado em suas próprias ilusões.
A garota não existe. Essa é minha interpretação. Ela é fruto da mente perturbada e extremamente fragilizada de Goreng. Ao comer a panna cotta para não morrer, sua mente cria a menina como forma de conforto. Como poderia ela estar bem e limpa em relação aos outros ou mesmo viva naquela prisão? Vejo a criança, como todas as crianças do mundo, como símbolo de esperança e mudança no futuro.
O filme dá abertura para uma longa explicação filosófica na qual não me estenderei, mas da qual não posso negar a existência: Goreng seria inicialmente bom, mas o sistema o corrompeu (parafraseando o filósofo iluminista Rousseau) ou o homem é o lobo do homem, inclinado aos seus instintos, egoísta e mau, (parafraseando o filósofo inglês Hobbes) e a sociedade o molda pelo “contrato social”?
Sobre o filme não ter um fim, eu mesma não vejo possibilidade de ter um, pois sendo uma crítica ao capitalismo e nos sendo desconhecido o que vem após, não há motivo para ter fim, é uma prisão que ainda vivemos.
Para fechar minha análise, sugiro que você preste atenção à trilha sonora do filme: ela é praticamente inexistente, tudo que se ouve são sons do tilintar de talheres, copos e louças e um som semelhante ao de um ponteiro passando os minutos no relógio. Como nada no filme é em vão, o pouco som seria para representar o vazio, a ausência de tudo e o fato de o único som acontecer durante as refeições, elemento central do filme, significa que tudo gira em torno delas e da rapidez com que ela passa pelos níveis.
Como última sugestão, sugiro a leitura de Dom Quixote de la Mancha, romance clássico e muito divertido do escritor espanhol Miguel de Cervantes, uma sátira às antigas novelas de cavalaria.
Há também a hipótese de que a garota exista. Qual foi sua interpretação? Conte para mim!
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Sobre os romances de cavalaria e sua influência sobre os conquistadores espanhóis
Sobre os romances de cavalaria e sua influência sobre os conquistadores espanhóis
Las novelas de caballería habían alcanzado en esa época una popularidad inmensa, el Amadís de Gaula fue la más conocida. Así su imaginación se alimentaba de lo que habían leído antes de partir para el Nuevo Mundo y se inspiraban en ellas ante el mundo fantástico que se abría frente a sus sorprendidos ojos.
Procedían de una sociedad impregnada de catolicismo y extremamente cándida respecto a la…
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Uma bela mas amoral garota cigana seduz um jovem militar da Cavalaria e o faz trair sua honra e ser dispensado do serviço militar. Por causa dela ele logo começa numa vida de crime. Baseado na ópera Carmen de Georges Bizet, por sua vez baseada no romance Carmen de Prosper Mérimée.
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