NOVO LIVRO
ALFABETO, de Inger Christensen, tradução de Ricardo Marques
Capa a partir de gravura de Basilius Besler
Edição em português
Tradução do inglês e do espanhol
/// Colecção Traditore, #17
https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/739804281203556352/colecção-traditore-17-alfabeto-autora-inger
Alfabet [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.
Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.
Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua.
Inger Christensen (1935-2009)
Poeta dinamarquesa, nascida em Vejle.
O seu trabalho explora as ligações entre o som e o significado e desafia as fronteiras tradicionais entre géneros literários, muitas vezes de forma lúdica.
Christensen aplicou estruturas repetitivas nos seus livros (como em Det [Isto], de 1969), construindo uma obra profundamente influenciada pela Matemática e marcada por uma aguda consciência linguística e ética.
À data da sua morte, era considerada uma das mais importantes poetas experimentais do século XX, tendo sido indicada várias vezes para o Prémio Nobel da Literatura.
A Inger era uma pessoa adorável e uma escritora maravilhosa. Sempre acreditei que lhe fosse atribuído o Prémio Nobel. Quando ela morreu (…) eu disse: ‘deixaram que a Inger morresse’. Eu não me importava de ter esperado. Podia receber o Prémio mais tarde ou talvez nem sequer ganhá-lo. Mas eu queria mesmo era que ele fosse para a Inger. (…) Ela não era nada pretensiosa. Era uma escritora brilhante mas, ao mesmo tempo, uma pessoa tão normal. Era incrível. Talvez ela possa estar a ouvir-nos. Eu não acredito em Deus e não sou supersticiosa. Mas pela Inger estou disposta a ser um pouco supersticiosa.
Herta Müller (Prémio Nobel da Literatura 2009)
/// Pedidos via
[email protected]
/// A partir da próxima semana nas livrarias habituais: https://naoedicoes.tumblr.com/livrarias
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🚨LISTA DOS DEPUTADOS QUE QUEREM PREJUDICAR A FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO NO BRASIL
Por Cleber SEM ANISTIA Lourenço @ocolunista_
Fonte: https://twitter.com/ocolunista_/status/1635822255732142081
O deputado federa Luiz Philippe de Orleans e Bragança lançou coleta de assinatura assinaturas para criar uma PEC que visa extinguir órgão que fiscaliza trabalho ESCRAVO.
QUEM ASSINOU:
Coronel Ulysses - União
Delegado Fabio Costa - PP
Silvia Waiãpi - PL
Capitão Alberto Neto - PL
Capitão Alden - PL
Roberto Roma - PL
André Fernandes - PL
Mauro Benevides Filho - PDT
Bia Kicis - PL
Alberto Fraga - PL
Gilvan da Federal - PL
Evair Vieira de Melo - PP
Gustavo Gayer - PL
Magda Mofatto - PL
Abilio Brunini - PL
Amália Barros - PL
José Medeiros - PL
Dr. Luiz Ovando - PP
Marcos Pollon - PL
Rodolfo Nogueira - PL
Domingos Sávio - PL
Dr. Frederico - Patriotas
Eros Biondini - PL
Junio Amaral - PL
Lafayette de Andrada - Republicanos
Marcelo Álvaro Antonio - PL
Maurício do Vôlei - PL
Nikolas Ferreira - PL
Delegado Caveira - PL
Joaquim Passarinho - PL
Cabo Gilebrto Silva - PL
Diego Garcia - Republicanos
Coronel Meira - PL
Filipe Barros - PL
General Girão - PL
Sargento Gonçalves - PL
Afonso Hamm - PP
Bibo Nunes - PL
Giovani Cherini - PL
Marcel Van Hattem - Novo
Mauricio Marcon - Podemos
Pedro Westphalen - PP
Sanderson - PL
Zucco - Republicanos
Carlos Jordy - PL
Chris Tonietto - PL
Delegado Ramagem - PL
Luiz Lima - PL
Thiago Flores - MDB
Caroline de Toni - PL
Daniel Freitas - PL
Daniela Reinehr - PL
Gilson Marques - Novo
Jorge Goetten - PL
Julia Zanatta - PL
Rafael Pezenti - MDB
Zé Trovão - PL
Adilson Barroso - PL
Adriana Ventura - Novo
Carla Zambelli - PL
Miguel Lombardi - PL
Paulo Bilynskyj - PL
Pr. Marco Feliciano - PL
Ricardo Salles - PL
Rosane Valle - PL
Esses são os deputados que buscam acabar com o Ministério Público do Trabalho e que tem como uma das suas funções, fiscalizar o trabalho escravo.
Mais sobre o projeto do homem que acha que é príncipe:
https://noticiapreta.com.br/principe-trabalho-escravo/
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ESPECIAL: NA ROTA DO MOTOCAFÉ
Fotos: Ricardo Fonseca / Arquivo Motocafé.
SÃO LUÍS: Um grupo de jovens senhores amantes das duas rodas frequentavam outro grupo de motociclistas na capital maranhense, quando se reuniam uma vez por semana para tomar café em padarias ou conveniências, conversavam sobre todos os assuntos e depois davam um “rolê” pela cidade. Depois de um certo tempo, esse grupo cresceu tanto que se ramificou, dando origem ao Motocafé.
NASCE UMA CONFRARIA
“Há cerca de nove anos eu comecei a frequentar um clube de motociclismo: Pássaros da Noite! Estava muito feliz por ter realizado um grande sonho: Minha primeira Harley Davidson! Helder, amigo particular, criou o clube e me convidou para fazer parte. Reuníamos às quintas à noite para um rolé que se tornou uma agradável rotina onde amigos não só se encontravam para passear sobre duas rodas, mas tão importante quanto o rolé pela cidade era mesmo o papo entre amigos, alguns já conhecidos e sempre havia gente nova aderindo. Era com muita alegria que nos encontrávamos num posto de combustível ali na Avenida dos Holandeses, perto da AABB. Nada mais saudável que aliviar as tensões da semana na véspera do conhecido jargão “sextou!” , conta o Professor e Empresário Cidinho Marques - presdente do grupo - num trecho do novo livro que será lançado este ano. (O primeiro “MOTOCAFÉ - uma aventura Holosófica”, de Sebastião Saraiva, foi lançado em 2018).
“ Passaram-se dois anos e minha paixão pela Harley só aumentava. Era hora de trocar a Luci, (é de praxe colocar um nome feminino nas motos) uma Heritage Custom de cor cinza por uma nova versão [...] Para cumprir a tradição ludovicense de batizar nossos novos veículos na igreja de São José de Ribamar, a Luci II ( Uma Harley Street Glide vermelha) já aproveitaria o primeiro domingo para ser aspergida com a água benta e as orações do padre da paróquia ribamarense.
Para cumprir o ritual convidei alguns amigos dos Pássaros da Noite para me acompanharem. Marcamos o local de saída na cafeteria Fribal da avenida dos Holandeses e lá, a partir das 9 hs da manhã, rolou um papo tão amigo e agradável que virou rotina nos domingos”, completou Cidinho (de colete à esquerda).
Os primeiros participantes deste grupo, Eu, Ruy Palhano, Silas e Beto nos deleitávamos com as conversas que, embora, informais, adentravam cada vez mais a seara das Ciências Humanas, notadamente a filosofia. Nascia ali, as sementes do que mais tarde viriam nomear o nosso grupo de Café Filosófico, à exemplo de um programa da TV Cultura que ainda vai ao ar aos domingos à noite. Mesmo continuando a frequentar o agradável clube dos Pássaros da Noite, nosso Café Filosófico só crescia. E aos três primeiros fundadores, somaram-se o Luís Paulo, Ronan, Júlio Marcante, Waldeck, Walber, Ednarg, Alexandre, Brito, Marcão, Saraiva, e vários outros. Hoje o grupo conta com a participação de nada menos que 63 participantes que, mesmo sem presença assídua, fazem do grupo uma irmandade coesa, amiga e solidária. Finalizou o presidente do MotoCafé.
Pedro Vasconcelos, 70, ex-deputado.
“ Faço parte do grupo seleto Motocafé, de pessoas amigas, sinceras, que se reune todos os domingos para passear pela cidade. Antes, fazia parte de outro grupo (Pássaros da Noite) , mas comecei a frenquentar esse e me identifiquei. Fazendo parte com alegria, com emoção, um momento de grande prazer e felicidade pra todos nós”, disse Vasconcelos.
Alexandre Oliveira, 65, Engenheiro Mecânico.
“ Eu tive um câncer praticamente terminal e depois da cirurgia eu decidi viver a vida[...]a vibração, a adrenalina e o próprio medo, me ajudou a restituir o movimento do braço[...] Eu gostei da estrutura, do pensamento do grupo, da conexões [...] não existe quem manda, é bem aberto e bem tranquilo”, disse Oliveira.
O Grupo já visitou duas vezes a famosa ROUTE 66 (a Rota 66), que vai do estado de Chicago (Centro-Oeste ) à Las Vegas (Deserto do Mojave - Nevada ), nos Estados Unidos e, já planeja uma nova viagem em agosto desse ano, para Sturgis (Mississipi), para o maior evento de motocicletas do mundo - STUGIS MOTOCYCLE RALLY.
ROTA 66
Passa por Chicago, Missouri, Kansas, Oklahoma, Texas, Novo México, Arizona e Califórnia: esses são os estados ligados pela Rota 66. A estrada começando em Illinois até Santa Mônica, foi construída em 11 de novembro de 1926, em uma época de efervescência na indústria automobilística dos Estados Unidos.
“Fizemos duas vezes a Rota 66. A primeira do final, onde saímos em 08 casais de Los Angeles até Las Vegas e durou cerca de 10 dias, parando nos lugares. A segunda do inicio, de Chicago até Novas Orleans, passando por todas as famosas rotas musicais: A do Cowboy (Country Music) em Nashville, a rota do Rock And Roll (Memphis), na terra do Elvis Presley e a rota do Jazz em Nova Orleans”, disse empolgado o professor Cidinho Marques.
Enedina, 56, Fisoterapeuta.
Há 6 anos pilotando motos por incentivo do marido, que também é motociclista, ela é uma das muitas integrantes do grupo. “O meu marido tinha uma Haley Davidson que ficou um tempo parada, conhecemos o grupo e, se ele poderia pilotar, por que eu também não poderia? Então fiz curso de pilotagem junto com ele e daí pra frente não parei mais [...] a gente comprou a minha Haley Davidson 2017 (a dele é 2009) e pilotamos juntos.”, disse a Fisioterapeuta.
Ruy Palhano, 72, Psiquiatra.
Um dos fundadores do Motocafé, ele pratica o motociclismo há 17 anos e hoje incentiva o filho que também integra o grupo. “As pessoas que praticam o motociclismo, ficam mais calmas e mais serenas depois de um belo passeio, de uma bela viagem. Recentemento foi publicado um trabalho de Neurociência, mostrando que a nossa área de arte e presença cerebral (que é riquissima em dopamina), em duas rodas, é mais estimulada, então produz mais dopamina. A prática de pilotar é uma condição especial. A minha maior experiência foi fazer a Rota 66.″ , finalizou Dr. Palhano.
Luís Paulo, 70, Aposentado.
Começou a pilotar motos com 17 anos. “Eu vim do Rio pra cá há 16 anos, frequentei outro grupo. e conheci o Cidinho. Depois que fundaram o Motocafé eu resolvi integrar o grupo desde o inicio também. Eu gosto de vir até quando está chovendo, é uma fonte de lazer [...] Você precisa começar a pilotar por escala, vai com uma de 350 cilidradas, depois uma de 500 e, vai subindo, pegando a sua prática [...] Moto é um pouco perigoso, pouco! Todo cuidado é pouco, quem faz a moto ser perigosa é o piloto.
Nagib Félix, 53, Empresário.
“Depois da pandemia veio aquela angústia, depressão, medo das coisas... procurei um profissional e ele disse pra eu procurar um hobby. Então votei a andar de moto (comecei em 1986), tirei a minha carteira, comprei a primeira, a segunda, a terceira, a quarta e virou mesmo o meu hobby, para a minha integridade mental, de saúde e para relaxar.”, disse Nagib.
A Confraria MOTOCAFÉ é mais do que um grupo de motociclistas que se reúne aos domingos para um café literário, seguido de rolês pela cidade. É a união de profissionais de todas as idades, com interesses na prática saudável do motociclismo, fortalecer as amizades e também de promover atividades sociais, como nas entregas de cestas durante o Natal, as comunidades carentes da Grande Ilha.
“Para participar do MOTOCAFÉ , precisa ter uma moto, espírito de confraria e de reposnabilidade sobre duas rodas. Qualquer pessoa que queira fazer do motociclismo um momento de saúde mental, de oportunidade de espairecimento, de fortalecimento de amizades, é bem vinda.” pontuou o presidente Cidinho Marques.
Para maiores informações sigam o MOTOCAFÉ no instagram: @motocafe_slz
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Leilão comemorativo dos 10 anos do Jornal Mapa, SMUP, Parede, 17 de Dezembro 2022
Participo com um desenho que ilustrou o artigo "Brasil, crónica de um desastre anunciado", de M. Ricardo de Sousa, no Mapa #22, de Janeiro/Março de 2019.
Cerca de 30 impressões catitas de ilustrações publicadas no Jornal MAPA, de diferentes números e diferentes autorxs, estarão a leilão, na grandiosa festa dos dez anos do Jornal MAPA!
São elxs:
Alexandre Esgaio, Ana Farias, Ana Moura, André Lemos, Beatriz Fonseca, Bruno Borges, Bruno Caracol, Catarina Leal, Catarina Santos, Daniel Melim, Daniela Rodrigues, Dr. Urânio, Emma Andreetti, Gonçalo Duarte, Inês Xavier, Irene Loureiro, João Massano, José Smith Vargas, Laura Marques, M.C., Manuel Buíça, Maria Lis, Miguel Carneiro, Rita Neves, Tidi.
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