#Revolução Literária
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Reflexão: Uma Jornada pela literatura gótica feminina
📚🌙Explorando a História das Mulheres no Terror Gótico: Desde o século XVIII, autoras como Ann Radcliffe e Mary Shelley desafiaram estruturas patriarcais através da literatura, dando voz às angústias femininas. #TerrorGóticoFeminino
Durante séculos, a literatura serviu como um meio para as mulheres expressarem seus medos, anseios e angústias, mesmo antes de conquistarem os direitos que hoje nos pertence. Com isso, o gênero do terror gótico feminino surgiu como um instrumento poderoso para que autoras femininas pudessem dar voz às suas inquietações diante de uma sociedade que muitas vezes as marginalizava. O marco inicial…
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#Escritoras Góticas#Feminismo Literário#História Das Mulheres#Literatura Gótica Feminina#Mary Shelly#Monstro Gótico#pressão Patriarcal#Representatividade Feminina#Revolução Literária#terror gótico
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”A Mãe” de Gorki
Este não foi um livro fácil de ler. Nem todos o podem ser, mas cada um acaba por valer a pena e por nos ensinar uma lição valiosa. Este ensinou-me, literalmente, a não julgar um livro pelos primeiros capítulos (nem pela capa)! Peguei nele como sugestão de leitura feita pelo meu marido. Ávido leitor, de temas que pouco ou nada me dizem, por isso existe uma clara distinção entre os meus livros e…
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A língua como desespero de toda linguagem
"A língua, como desempenho de toda linguagem, não é nem reacionária, nem progressista; ela é simplesmente: fascista; pois o fascismo não é impedir de dizer, é obrigar a dizer [...] Na intimidade mais profunda do sujeito, a língua entra a serviço de um poder. Assim que enuncio, a autoridade da asserção e o gregarismo da repetição são duas rubricas que se juntam em mim e me tornam ao mesmo tempo senhor e escravo. [A saída é trapacear a língua] Para mim, essa trapaça salutar, essa esquiva, esse logro magnífico que permite ouvir a língua fora do poder, no esplendor de uma revolução permanente da linguagem, eu a chamo de literatura."
Roland Barthes, texto da aula inaugural da cadeira de Semiologia Literária lido por Roland Barthes no Collège de France em 1977.
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Entre páginas - mundo de livros
Você sabia que aproximadamente 31% dos brasileiros não gostam ou não leem livros? Grande parte diz “não gosto de ler” ou “ não tenho tempo para isso” mas você já tentou ler algum livro que não seja para uma prova da escola? Geralmente as pessoas falam que não gostam de ler porque a única experiência com livro que já tiveram foi para uma prova da escola e eu entendo isso porque por muito tempo eu disse que odiava ler e quem diria que hoje em dia eu fico doida para entrar em uma livraria.
Eu indico que você comece por livros mais curtos e procure temas que você gosta, As vezes comprar um livro diferente pode te despertar novos gostos, tipo comprar um livro sobre história da revolução francesa e mesmo não gostando de história você pode amar o livro.
Eu já tentei ler diversos tipos de livros como: suspense e terror mas oque realmente me chama atenção é romance, meu primeiro livro que me fez entrar no mundo da leitura foi “A hipótese do amor” é um romance para 16 anos, a história desenvolve um relacionamento falso que acaba virando realmente amor.
Ler pode te despertar novos gostos e expandir sua criatividade, de dar novos conhecimentos e aumentar seu vocabulário, pode te render novas amizades com pessoas com o mesmo gosto que você para livros.
—Lorena Torrecilha
Durante esses anos com o aumento da tecnologia, as pessoas pararam de ler ou de se interessar por livros, elas tem um motivo é claro, mais ler é importante para o desenvolvimento, atenção e conhecimento do ser humano.
Eu sei o que é não gostar de ler, eu não gostava de ler até que um dia eu tive de ler um livro pois a escola havia pedido, pela primeira vez eu entendi e me interessei por uma narrativa literária de ação.
O livro se chama "A Droga da Obediência”, conta sobre quatro melhores amigos que formavam uma sociedade secreta vivendo aventuras e descobrindo mistérios do governo, é um livro indicado a uma faixa etária de 12 a 25 anos. Um detalhe que eu aprecio nesta série de livros de Pedro Bandeira, é que todos os livros tem o título com duplo sentido revelado ao longo da narrativa.
Para concluir, tem um livro diferente para cada gosto, se você começar a ler, mesmo não conseguindo, irá se adaptando e notará as mudanças faladas no primeiro parágrafo. Existem pessoas que pararam com hábito de ler pelo preço, mas existem livros digitais e bibliotecas públicas. Criando o hábito de ler, sua vida mudará positivamente.
—Bruna Novaes
O Brasil perdeu 4,6 milhões de leitores em quatro anos, caindo de 56% para 52%, fazendo a internet e o WhatsApp ganharem espaço entre as atividades preferidas no tempo livre entre os entrevistados, leitores e não leitores.
Mas mesmo assim ler livros é muito importante para expandir conhecimentos de várias histórias diferentes e de temas diferentes tendo uma variedade gigante.
A leitura também estimula muito a criatividade, ampliando o vocabulário, a desenvolver pensamentos críticos e a aprender novas culturas diferentes, além disso, ao explorar diferentes gêneros literários, é possível descobrir novos interesses.
Sendo possível discutir livros com os amigos, ou até mesmo criar novas amizades, por meio dos seus gostos, podendo se conectar com as pessoas em bibliotecas, clubes de leituras ou em grupos onde se discute. —Fernanda Akari
A leitura é importante para várias coisas, o mais óbvio sabedoria, mas além de mais estimula o raciocínio, melhora o vocabulário, melhora o vocabulário, aprimora a capacidade interpretativa, desenvolve criatividade, imaginação, comunicação, senso crítico e várias outras coisas.
A leitura tem várias finalidade mas uma delas é te levar através da leitura a outros mundo, ela pode nos entreter ao mesmo tempo em que favorece a reflexão sobre a realidade ou a fuga de dificuldade que enfrentamos em nosso cotidiano, além disso, desperta sonhos e a curiosidades.
A leitura pode ser definida como uma maneira de se comunicar com o texto por meio da sua compreensão. O ato de ler ativa várias ações na sua cabeça pelo o que extrai das informações.
A falta de leitura pode limitar a capacidade de adquirir conhecimento, dificultar a expressão escrita e oral, e diminuir a capacidade de compreensão e análise de informações
A falta de leitura pode ser por falta o estímulo, estrutura, fatores sociais e políticos podem ser uma das causas
—Júlia Mantovani
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Neste dia, a 22 de maio de 1974, nasceu Canek Sanchez Guevara em Havana, neto de Che Guevara. Desde jovem que ele foi critico do governo cubano de Fidel Castro, especialmente devido à repressão de artistas e pessoas LGBT nos primeiros tempos após a revolução. Quando criança, Canek viveu em Milão, Barcelona, e no México, retornando a Cuba em 1986. Ele rejeitou um cargo de militar, adotando um estilo punk e formando uma banda de metal, que chegou a ter shows interrompidos pela polícia cubana.
Canek acabou por voltar para o México depois de se envolver com o movimento anarquista cubano exilado. Além de músico, Canek escrevia obras literárias e colunas para jornais. Faleceu em 2015 durante uma operação ao coração.
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El grafógrafo
Salvador Elizondo
a Octavio Paz
Escribo. Escribo que escribo. Mentalmente me veo escribir que escribo y también puedo verme ver que escribo. Me recuerdo escribiendo ya y también viéndome que escribía. Y me veo recordando que me veo escribir y me recuerdo viéndome recordar que escribía y escribo viéndome escribir que recuerdo haberme visto escribir que me veía escribir que recordaba haberme visto escribir que escribía y que escribía que escribo que escribía. También puedo imaginarme escribiendo que ya había escrito que me imaginaría escribiendo que había escrito que me imaginaba escribiendo que me veo escribir que escribo.
Compostando é um dos canais da Estética e Política na América Latina, agora em sua primeira edição sob a direção contínua e coletiva dos iniciados na Construção Poética do Real. O maior tabu é tornar-se o Adversário da Compañía.
As edições do COMPOSTANDO focará nas correntes ocultas da Compañia que chegam à superfície de nossas mentes coletivas e infectam permanentemente o mundo.
Dentro da primeira edição estão gravadas as duas primeiras partes da escritura dedicada ao rito do morcego guardião.. Anderson Salim Calil utiliza não apenas a experiência oculta e espiritual dentro da obra de Verónica Gerber: La Compañía, mas também um longo e árduo trabalho com textos antigos, preservados ao longo do tempo, bem como lendas pertinentes e pesquisas arqueológicas do Ecossistema de Morcegos no interior do México. Assim, este projeto pode recuperar o fôlego daqueles poucos companheiros de viagem que trilham o caminho da Estética e da adoração ortodoxa às Forças Literárias.
Neste ensaio descrevemos um segmento das atividades da “Predator Company”, a série Compañia, o passo definitivo para a revolução permanente que deu origem ao blog Compostando. Nosso trabalho contra a Predação Ambiental, nossas técnicas, nossa estética são tratadas neste blog com o nosso estilo habitual.
A partir da Obra de Verónica Gerber reconhecemos dois caminhos: o primeiro é o de manter a tradição e todo o seu lado dialético, uma abordagem estéril que leva apenas a palavras e especulações, o segundo é a revolta contra a Estética do mundo moderno: que explora a reversão do processo criativo. Uma revolta contra o pensamento lógico determinista, uma negação de toda comunicação discursiva e o uso de imagens como método de comunhão com o Deus morcego. (Mario)
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Ensaio sobre o filme Animal Farm (1999) - Não basta ter boas intenções.
Boas intenções não são o suficiente. Animal Farm, adaptação cinematográfica do livro homônimo de George Orwell, se constrói em torno desta máxima. Aliás, antes de começarmos a aventura, vamos a uma nota preliminar: essa resenha se refere a adaptação de 1999, há uma outra da década de 50 com significativas diferenças narrativas que podem alterar a interpretação da obra em alguma medida.
A narrativa segue a lógica de uma fábula clássica. Dadas as devidas proporções, encontramos animais com características humanas e uma moral ao fundo, embora está seja muito mais complexa do que a moral da história de fábulas infantis. Não é para menos, apesar da linguagem infantil e da semelhança como a estrutura de desenho animado, só é possível captar o grosso do sentido da obra quando se tem uma mente mais madura.
O plot é simples, chega a ser didático. Depois de ser submetidos a fome, p��ssimas condições de trabalho e maus tratos, os animais de uma fazenda resolvem fazer uma revolução, só para descobrir, tardiamente, que o problema nem sempre é o sistema político, mas a ambição desenfreada dos indivíduos.
Como toda forma de arte, a linguagem do cinema se constrói como uma metáfora do real. Nada é gratuito na construção do filme. Cada escolha de cena e personagens traz a tona uma série de interpretações possíveis, muitas delas, obviamente, herdadas do texto de Orwell.
Contudo, os sentidos da adaptação do livro podem não ser exatamente os mesmos do livro, é comum que na passagem da linguagem literária para a linguagem cinematográfica haja algum ruído, uma mudança nas intenções e nos horizontes de interpretação, sempre relacionado a cosmovisão de quem a executa.
Leve em conta que o livro foi escrito em 1954, como uma crítica a União Soviética, que na visão de Orwell havia se desviado dos ideais do comunismo e que o filme, produzido na década de 90, embora ainda contenha muito dessa crítica, acontece sob circunstâncias socioculturais bem diferentes.
Vejamos alguns personagens:
O Senhor e Senhora Jones: Na interpretação do filme de 99, o casal de fazendeiros podem ser facilmente interpretados como proprietários de terra, detentores dos meios de produção, o pequeno burguês, numa linguagem mais marxista. Encarnam a figura de patrões irresponsáveis que prezam o lucro a qualquer custo, sem se importar com a saúde dos funcionários e de seu próprio negócio.
O senhor Pilkington: Nada melhor que um rico fazendeiro emprestador de dinheiro para encarnar a figura do mercado, sempre disposto a dar com uma mão para depois tomar com as duas. Trata-se da mão invisível da elite, endinheirada e sempre em busca de mais, não nutrindo nenhum amor pela pobreza e por qualquer coisa que possa interferir negativamente em seus interesses.
Velho Major: O velho porco é a imagem idealizada de todo precursor de revolução. Coloque aí, Lênin, Gramsci, Marx... Qualquer um que tenha lançado as fundações das bases ideológicas de qualquer movimento revolucionário. São as palavras dele que inflamam a revolta animal e são suas palavras que serão distorcidas, mais adiante, por causa dos interesses escusos de nosso próximo personagem.
Napoleão: Um porco Berkshire. É a figura do revolucionário brucutu, cuja principal linguagem é a violência. Ele encarna figuras como Stalin, Fidel, Guevara e companhia, na boca um belo discurso e na mão o fuzil.
Squealer: Um porco Tamworth. Até conseguiria conectar a personagem com alguma figura histórica, caberia ali facilmente Molotov e Goebbels, marketeiros de primeira mão, respectivamente da União Soviética e na Alemanha da Segunda Guerra. Contudo, o personagem é, sobretudo, uma personificação da propaganda e da engenharia social. Seus discursos, a distorção dos princípios do animalismo, são aquilo que dá condições para que a ditadura de Napoleão se perpetue.
Snowball: Um porco doméstico. Representa o revolucionário idealista, cheio de boas intenções e, como todo os mortais, disposto a pequenas corrupções em nome da causa. Sua principal linguagem é o convencimento intelectual, por meio de uma argumentação racional ele tenta estimular os animais da fazenda a buscar melhores condições de vida e trabalho, mas ainda assim faz usufruto da desigualdade ao aceitar que se reserve para os porcos a melhor parte da alimentação.
Boxer: Um cavalo. O gigante gentil da fazenda. Trabalhador e bondoso. Sempre pensando no bem estar da comunidade. Representa o proletariado que acredita piamente na revolução e que não poupa esforços para concretizar o ideal de sociedade que ela pretende. Infelizmente, Boxer é cego para as maquinações de Napoleão e Squealer, gastando até seu último suspiro de vida pela fazenda, sem poder usufruir da tranquilidade prometida na sociedade animalista.
As ovelhas: Representam o proletariado de massa de manobra, aqueles que são apanhados pela maré da revolução e apenas seguem com ela, sem realmente compreender o que ela é ou mesmo se ter uma opinião reflexiva sobre como está acontecendo. Elas repetem as palavras de Napoleão e cumprem suas ordens religiosamente.
Jessie: A cadela. É pelo seu ponto de vista que a história é apresentada a nós, parece ser o proletariado intelectual tardio, que aprendeu pela experiência dolorida que a revolução não é feita só de boas intenções. A personagem foi uma das primeiras a perceber que havia algo errado acontecendo e são suas as digressões que intercalam as cenas do filme.
Outros elementos da narrativa também tem muito a dizer, escolhi algumas para desenvolver aqui:
O termo Animalismo, cunhado pelo Velho Major, é uma clara referência ao Comunismo, a ideia de igualdade na distribuição do produto do trabalho coletivo. Na verdade, toda a estrutura da obra responde a lógica do materialismo histórico de Marx.
O Moinho é uma representação da evolução técnica, originalmente pensada para facilitar a vida da comunidade, porém utilizada para maximizar os lucros do ditador. O exército, representado pelos cães adestrados, como ferramenta de controle social, uma metáfora para o autoritarismo que busca sufocar qualquer tentativa de mudar a ordem social.
O Entretenimento e Propaganda também são apresentados como ferramenta de controle, usados para distrair a comunidade de animais dos seus problemas e das tendências autoritárias de Napoleão. Cá pra nós, os animais hipnotizados, são nada muito diferentes de um ser humano que fica sentado na frente da TV como um saco de batatas, ou que tem um viés político como único filtro de informações.
Muito bem, mas o que podemos depreender do filme partindo da Sociologia.
Para começar, a metáfora do filme aponta para o papel óbvio da mídia, do entretenimento e do medo como ferramentas de controle. A TV aparece, em um certo momento do filme como um meio para desarmar uma confusão em torno da injustiça na distribuição de alimento, também é na TV que aparecem programas de natureza ufanista e ultrapatrióticas, sempre com o senso de que a fazenda está sob ameaça e de que é preciso trabalhar mais.
Por falar em trabalho, até mesmo ele é usado como ferramenta de controle. Em seu plano de dominação, Napoleão entende que sufocar os animais com serviço, sugá-los até a exaustão, desestimularia qualquer vontade de questionamento e revolução. Animais ocupados não têm tempo para pensar.
E quando a propaganda e o trabalho não dão conta de tolher a mente do indivíduo, o medo surge como dispositivo de intimidação. Os cães adestrados pelos porcos, originalmente pensados para encarnar a KGB russa, podem tranquilamente também ser uma metáfora para aparelhamento das entidades de segurança pública. Quando a polícia passa a ser servidora de um viés ideológico, deixa de ser prestadora de serviços e se torna uma ferramenta de coerção social.
Contudo, como disse à princípio, a grande lição desta fábula moderna é que boas ideias não garantem bons resultados. Não há dúvidas que o velho Major, ao pensar nos princípios do Animalismo, tinha boas intenções e sonhava com um mundo melhor para seus companheiros animais. Entretanto, frequentemente é esquecido que ideais só sobrevivem enquanto há zelo por eles. Mais que isso, é comum que grandes ideias sejam mal interpretadas ou mesmo deturpadas, dando origem a coisas totalmente diferentes do pretendido. A fazenda deveria ser um paraíso da boa vida para os animais revolucionários, contudo se transformou em um cativeiro de pobreza e trabalhos forçados.
Isso nos leva a outra questão: a ingenuidade custa caro. Decerto Napoleão, Snowball e Squealer são culpados por seus atos, contudo, a dominação só se tornou possível pela ingenuidade dos demais animais. Sua leniência e submissão tornou possível a vida miserável a que foram submetidos. Não é errado esperar o melhor das pessoas que nos representam politicamente, entretanto é uma grandessíssima estupidez fechar os olhos para seus erros.
Bons ideais só sobrevivem alimentados pelo engajamento em torno dele. Como qualquer outra coisa na vida, o projeto de um mundo melhor exige um tipo de comprometimento que se materializa em ações práticas. Não é o momento de uma revolução que determina seu sucesso, é o dia seguinte, é o quanto as pessoas envolvidas estão dispostas a, ativamente, ajustar o ideal ao real, pouco a pouco, transitando da sociedade que temos e a que queremos.
Mas professor? No fim das contas, Animal Farm é uma crítica a esquerda? Sim. Evidentemente sim. Em um primeiro momento a obra foi construída tendo em mente os erros da União Soviética e o distanciamento entre o projeto político de Stalin e o ideal comunista. Contudo, esta adaptação atualiza o seu significado. Cá pra nós: propaganda, desinformação, sufocamento via trabalho, a criação de um estado de pânico e inimizade entre grupos divergentes não é uma estratégia exclusiva de regimes autoritários à esquerda. Todos estes elementos estão presentes e patentes no ocidente capitalista e também compuseram a estratégia de dominação de governos fascistas e, até mesmo, do nazismo.
Aliás, vamos relembrar a icônica cena do filme, quando a Jessie, a narradora desta história, olha pela janela e vê a reunião entre Napoleão e o senhor Pilkington. Em dado momento, não se podia mais ver a diferença entre homens e porcos. Isso nos diz algo importante: a deformação que a corrupção causa é igual na esquerda e na direita, não há mocinhos quando existe gente sendo esmagada por um projeto de poder.
Algumas coisas que eu deixei de fora desta análise:
Há outras personagens significativas que também carregam suas metáforas, como o corvo e o burro.
Em certa medida, a obra de Orwell foi usada como propaganda antisocialista, apesar de conter claras críticas ao modo de produção capitalista.
Existe toda uma querela em torno do título da obra: algumas versões vem com o título “A revolução dos Bichos”, outras fazem opção por “A fazenda dos Animais”, está última mais fiel ao texto original.
#escritores#aestethic#artists on tumblr#literatura#resenha#ensaioprofissional#animal farm#george orwell
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" Músicos, Sim..., e Guerreiros ...,
Também Prokofiev na Obra Magistral sobre a Revolução de Outubro, Mescla o Bravo Canto expresso como Kantaten -: Cantata ao Som de Tiros e Bombas ..., ainda com a Orquestra...,
Já após William Ricard Wagner contatar Bakunin , o Nobre Wagner foi Injustiçado pela Alemanha e Exilado de Dresden por Nove Anos, Wagner disse -:
Não Há Melhor Teatro que a Explosão Fagulhante de Chamas...,
Wagner em sua Música Sublime Desce ao Precipício, e no Segundo Seguinte está no Alto dos Céus , Ricocheteando a Terra , no Oscilar de Tempestades e de Bonanças, O Som do Turbilhão Musical Infernal e Divino no mesmo Simultâneo, e o Mais Indizível...,
Já de Wagner seu Amigo Lizst Copiou em Muito do Estilo Wagneriano , em Exemplo -: na Valsa Mephistho , a Balada de Satan , que tem a Valsa Mephistho em Várias Numerações, aqui Cito a que Não se é Tocada em Piano , Aquela Orquestral que Começa com Música Sinistra e Retrata o Turbilhão Rodopiante , o Tempestuoso e o Vislumbre da Bonança,
a Paz se Conquista com a Espada !!!...,
e a Ênfase Dramática e da Música Monumental...,
Franz Liszt Copiou o Estilo de Wagner...,
na Outra Música de Liszt, a Sinfonia Faust...,
e a Outra -: Prometeu...,
Músicas Excelentes , estas Três Mencionadas de Liszt, Sem Falar na Sinfonia Dante , Embora a Divina- Aspas Comédia que foi deixada para a Posteridade desde ter saído do Index próprio da Igreja de Roma, comete o Crime Contra o Sábio e Verdadeiro Profeta Maomé...,
Sim dita Obra Literária por isto é Condenável, mas nada tem a Ver com a Sublime Música de Liszt , que Copiou o Estilo Wagneriano...,
Sim -: para Entregar de Volta os Cadáveres dos Inimigos Neo Nazistas, que são Patrocinados pelos Estados Unidos da América que Rege as Regências da OTAN e se Acham Donos do Mundo, com Objetivos Secretos e Ânsia de Controle e Domínio Mundiais com a Absurda Expansão da Tal NASA ao Espaço...,
Salve a Solene e Russa Roscosmos (...)!!!...,
Assim é a Guerra , ante Melodia Silente Mais que Orquestral...,
a Velha Ordem Mundial de Predomínio Americano que Turva este Mundo e Gera Turbulência em Ataque as Nobres Nações que Detectaram o Problema que é Tal Regência Imposta -: Rebatida Americana...,
Tal Velha Ordem Mundial Deve Morrer...,
para que Surja o Advir da Instauração de uma NOVA ORDEM MUNDIAL...,
com o Predomínio do Triunfo da Gloriosa Federação Rússia, ao Lado da Valorosa China , da Honrada Coréia do Norte, do Esplendoroso Irã com a Síria, a Líbia e Nações Árabes Específica Outras...,
com os Verdadeiros Aliados Russos (...)!!! "
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Criador de eBooks gratuito: Transforme suas ideias em livros digitais com IA
Criar um eBook se tornou uma tarefa cada vez mais acessível, especialmente com o advento de ferramentas de inteligência artificial. Neste artigo, vamos explorar as vantagens de usar um gerador de eBook IA gratuito e como esta tecnologia pode facilitar a sua jornada de criação literária. A Revolução dos eBooks com Inteligência Artificial A inteligência artificial está revolucionando a criação de…
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MARIA VELHO DA COSTA | Lisboa 1938 - 2020
Maria Velho da Costa efetua uma recuperação crítica da tradição cultural e literária portuguesa, promovendo uma profunda recontextualização.
Créditos: https://www.tnsj.pt/ No contexto do Portugal marcelista, marcado pelo domínio de valores machistas, a escrita em versos de Maria Velho da Costa efetua uma recuperação crítica da tradição cultural e literária portuguesa, promovendo uma profunda recontextualização, na qual a reivindicação de voz e corpo exibe uma força subversiva, autenticamente revolucionária. Revolução e mulheres1.…
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Maldição da leitura
As sociedades não letradas também têm cultura e as sociedades da escrita não são necessariamente ética e humanamente melhores que a dos analfabetos.
(Claude Lévi-Strauss)
Este ensaio tem reflexões que considero importantes. Foi publicado originalmente no RASCUNHO N.143, em março de 2012; por isso, de alguns pontos, eu discordo atualmente.
Sou contra discursos que apregoam a leitura do texto literário como salvação. Como se a literatura fosse mais do que ela própria se propõe a ser: construção artística com as palavras. Como se a leitura fosse algo miraculoso. Não é. Discursos assim são exagerados e perigosos.
Literatura é arte. Um fenômeno estético, como diria Afrânio Coutinho. Antes de tudo, é isso o que ela é. O leitor, por isso, se configura como um espectador de obras confeccionadas com intuito estético e que, além de ver uma criação humana tocando o belo (e na contramão, o grotesco, o odioso), reconstrói o objeto no momento em que passa os olhos por ele.
Salvação? Isso é responsabilidade de outro tipo de profissional, o resgatista-socorrista, por exemplo. A leitura literária não salva ninguém de nada, nem da ignorância, ela se limita a ser ferramenta. Ferramenta de maldição ou de salvamento. Mesmo assim, ela está lá paradinha diante do espectador, como o sanitário de Duchamp.
Essa forma de arte, da arte da palavra, não cria um ser humano melhor nem o expele do caos em que se encontra. Nem mesmo livros de auto-ajuda presenteiam seus leitores com uma vida mais tranqüila, mais rica de sentido. Isso talvez melhore a conta bancária de alguns autores, mas não resolverá os problemas pessoais, de relacionamento, os traumas, nem os conflitos internos de ninguém. Estamos sozinhos. Os livros são apenas amantes desinteressados.
Talvez a literatura só traga mais caos à vida que já é turbulenta por natureza. Ela não tem nada a ver com os seus problemas.
Para além do subjetivo, não seria possível deixar de anotar aqui que a literatura é também fruto de uma necessidade de mercado; além de ser ela conseqüência da consciência coletiva, retornando a essa coletividade como possibilidade de diálogo.
Melhor do que pensar nela como produto de um mercado que está se desenvolvendo a cada dia, amplificando suas vozes e mecanismos, ao mesmo tempo em que se afunda na estandardização do gênero literário. A despeito da riqueza que a leitura gera em um país de miseráveis, pratique a leitura literária porque você gosta e não porque espera que o mundo se torne um lugar melhor para viver. Ou porque na tevê andam dizendo que isso vai melhorar sua condição de vida.
Sem esperar muito
Não se pode afirmar que o mundo e as pessoas sempre são influenciados beneficamente por aquilo que lêem. Nem sempre. Somos animais antes de tudo. Bichos e funcionamos como tais. Possuímos cérebros altamente desenvolvidos, azar o nosso; talvez, ganhamos esse presente antes da hora. Mas se fomos presenteados com a capacidade de leitura, então que se procure ler porque essa maneira de dialogar com o outro poderá ser interessante. Mas sem esperar muito disso.
Se ocorrer algo no mundo, está fora do controle da própria literatura e de sua leitura, constante ou não, comprometida ou não, adequada ou não. A literatura não muda o mundo, nem muda o homem. Literatura é conversa e uma conversa não precisa necessariamente resultar numa revolução política, mas pode chegar a isso, entretanto a responsabilidade não é do diálogo constituído no texto literário, está além dele mesmo.
Por isso, é esperar muito da literatura e da leitura, em geral, que elas nos possibilitem uma visão amplificada dos problemas mundiais e das possíveis soluções deles. O número de analfabetos está cada vez menor, mas isso não está resultando em um mundo mais igualitário ou mais pacífico. Quanto mais as pessoas lerem a literatura brasileira, mais elas se tornaram criativas e equilibradas? Duvido. E não adianta dizer que é culpa dos péssimos livros que as pessoas andam lendo. Livros certos não existem, o que existem são pessoas erradas demais, em lugares mais errados ainda, investidas em poderes imerecidos.
Não existem soluções literárias para problemas políticos. A literatura só pode ser medida pelos seus próprios padrões. Se ela fizer alguma diferença, se realmente ela possui alguma importância, apenas diz respeito ao indivíduo que a criou e aos leitores que tiveram contado com o texto literário.
A maldição da leitura é esse despropósito de nos fazer enxergar a nós mesmos sem apontar caminhos, de ficarmos nus diante do outro que não se revela nunca nas páginas da literatura. Aliás, a literatura talvez tenha uma função ideológica não revelada. Mas quem está manipulando essa ferramenta poderosa que é a obra de arte com as palavras? Os escritores possuem essa consciência? Como ferramenta, ela poderá quebrar algumas consciências.
A esse respeito, afirma Terry Eagleton que “a literatura, no sentido que herdamos da palavra, é uma ideologia. Ela guarda as relações mais estreitas com questões de poder social”.
O autor de Teoria da literatura, falando a respeito da literatura na Era Vitoriana, esclarece o papel que ela desempenhou como cimento social, usada como instrumento de união entre as classes; no fundo, ela foi utilizada como ferramenta de abafamento do discurso e dos anseios e exigências das classes de operários, de servos do burguês — o novo aristocrata —, sob o discurso da elite, que fundamentava seu poder político e econômico por meio da literatura (ideologia que pretendeu substituir a religião) e da educação clássica e humanista.
A literatura habituaria as massas ao pensamento e sentimento pluralistas, persuadindo-as a reconhecer que há outros pontos de vista além do seu — ou seja, o dos seus senhores. Transmitiria a elas a riqueza moral da civilização burguesa, a reverência pelas realizações da classe média e, como a leitura da obra literária é uma atividade essencialmente solitária, contemplativa, sufocaria nelas qualquer tendência subversiva de ação política coletiva. (Terry Eagleton)
Ferramenta de controle
Assim, haverá sempre a possibilidade de, por interesses políticos conscientes ou não, da leitura literária ser utilizada como ferramenta de controle, de subjugação da massa (de todas elas), de embrutecimento da consciência das camadas sociais populares (e não só dessas) e inação da coletividade.
Embora os sentidos e a razão possam ser vivificados pela arte da palavra, eles podem ser escravizados pela inércia e pelo conformismo, impossibilitando a ação, ato essencial do homem como ser político. Essa função é muito bem realizada pelas novelas televisivas, por programas de auditório e pelas redes sociais. A “política do pão e circo” nunca foi tão atual: bolsas governamentais para aquisição de livros, financiamento de traduções (entre outras tão ou mais polêmicas), programas de inclusão digital, TV digital aberta. O que se percebe é que o gado se estufa de alfafa e sorri. Às vezes, com um livro na mão.
Se for para servir a algo, que a literatura sirva para amplificar a percepção do fel da realidade e que seja experimentada como um espinho venenoso, que possibilite a vivência mental do simbólico, levando o ser humano ao inevitável desejo de ação.
Porque a leitura é potência, mas não apenas a estritamente literária. Ela é uma ponte entre o que somos e o que devemos ser, não que o devir seja fundamento do bem — ele se constitui apenas como um vazio que cabe a nós preencher com o que quisermos. O teleologismo da leitura resulta no vazio; é um não teleologismo. Por isso, o seu perigo. Literatura é uma tábula rasa, por mais paradoxal que isso pareça, pois pode ser muito bem adotada por grupos ideológicos de caráter duvidoso. Deve-se ler com filtros na mente.
Mas esse vazio não é ruim. O não teleologismo da literatura é um bem em si mesmo. Pois questionamentos como “por que é que se lê, se nada útil pode ela fazer por nós?”, no fundo, são resultados da característica utilitária, opressora e, também, egótica da sociedade. Os objetos, as ações, atividades e artes humanas, a meu ver, não visam, em si mesmo, a um bem. Parte de nós a ação, para o bem ou para o mal; quem institui o valor pretendido é o ser humano. Então, devemos ler literatura apenas pensando ou pretendendo a própria ação da leitura, mas com a consciência de que ela não é imaculada. Toda leitura literária é promíscua, coberta e recoberta de camadas de maquiagem ideológica ora da elite, ora de outras classes.
Ler por ler
Cioran, citado por Calvino em Por que ler os clássicos, contava que “enquanto era preparada a cicuta, Sócrates estava aprendendo uma ária com a flauta. ‘Para que lhe servirá?’, perguntam-lhe. ‘Para aprender esta ária antes de morrer’”. É isso. No fundo, lemos para ler apenas, pois é melhor ler do que não ler.
Mas não adianta botar no chicote, ou no anúncio, ou no programa de televisão, com ou sem a batuta do Estado. Nenhuma leitura literária deve ser realizada dessa forma. Ela é paixão, nos leva para o canto de nós mesmos que se reencontra com a caverna do homem pré-histórico, pois ela se opõe à razão. Não completamente, pois ela é necessária para codificar e decodificar os signos da escrita.
Literatura é, principalmente, linguagem simbólica, mitológica, arquetípica, que se une ao nosso ser sem história, a um ser mais instintivo, criativo, apaixonado — sem desejo nada nos moveria. Por isso, a leitura do texto literário não tem em si sentido nem função, a recomunicação entre nossa psique e os símbolos presentes no literário é potência, e permanecerá em estado de latência caso o próprio ser/leitor não sinta desejo, não sinta paixão e, saltando por sobre ela, transforme o imaginado em ação. Literatura sem tesão, nada feito. Se não for assim, melhor continuar analfabeto.
A propósito, como disse uma senhora ex-analfabeta de 73 anos, “não saber ler é como ser cego. Precisamos ser guiados”. Nessa fala, entendo a leitura, também, como aquela que não precisa ser ensinada na escola, pois é aquela leitura de mundo, que fazemos da realidade imediata, de começar a olhar para o lado e ver além do visto. Decodificar além do código, apreender mitologias.
Quem sabe, assim, ao ler o mundo sem castrações, dando vazão à intuição e imaginação, coisas boas comecem a acontecer para além de um livro. Da potência para a ação. Ainda não morreu a esperança.
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Gibran Kalil Gibran - O PROFETA [O MESSIAS]/ Ebook
Khalil Gibran
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Gibran Khalil Gibran (em árabe: جبران خليل جبران بن ميکائيل بن سعد; em siríaco: ܓ̰ܒܪܢ ܚܠܝܠ ܓ̰ܒܪܢ; Bsharri, 6 de janeiro de 1883 – Nova Iorque, 10 de abril de 1931), também conhecido como Khalil Gibran (em inglês, referido como Kahlil Gibran[a]) foi um ensaísta, prosador, poeta, conferencista e pintor de origem libanesa, também considerado um filósofo, embora ele mesmo rejeitou esse título,[2] e alguns tendo-lhe descrito como liberal.[3] Seus livros e escritos, de simples beleza e espiritualidade, são reconhecidos e admirados para além do mundo árabe.[4]
Seu nome completo, transliterado para línguas ocidentais (de base alfabética predominantemente neo-latina), é Gibran Khalil Gibran, assim assinando em árabe. No colégio dos Estados Unidos, onde viveu e trabalhou a maior parte de sua vida, um erro de registro reduziu o seu nome para Kahlil Gibran.[5]
Em sua relativamente curta, porém prolífica existência (viveu apenas 48 anos), Khalil Gibran produziu obra literária acentuada e artisticamente marcada pelo misticismo oriental. Sua obra, acentuadamente romântica e influenciada por fontes de aparente contraste como a Bíblia, Nietzsche e William Blake, trata de temas como o amor, a amizade, a morte e a natureza, entre outros. Escrita em inglês e árabe, expressa as inclinações religiosas e mística do autor. Sua obra mais conhecida é o livro O Profeta, originalmente publicado em inglês, pela primeira vez nos Estados Unidos em 1923, e desde então se tornou um dos livros mais vendidos de todos os tempos, tendo sido traduzido em mais de 100 idiomas.[b] Outro livro de destaque é o Asas Partidas, em que o autor fala de sua primeira história de amor.[7]
Nascido em uma aldeia do Mutassarifado do Monte Líbano governada por otomanos, de uma família cristã maronita, o jovem Gibran imigrou com sua mãe e irmãos para os Estados Unidos em 1895. Como sua mãe trabalhava como costureira, ele foi matriculado em uma escola em Boston, onde suas habilidades criativas foram rapidamente percebidas por um professor que o apresentou a Fred Holland Day. Gibran foi enviado de volta à sua terra natal por sua família aos quinze anos para se matricular no Collège de la Sagesse, em Beirute. Retornando a Boston após a morte de sua irmã caçula, em 1902, ele perdeu o meio-irmão mais velho e a mãe no ano seguinte, aparentemente contando depois com a renda restante de sua irmã por seu trabalho em uma loja de costura por algum tempo.
Em 1904, os desenhos de Gibran foram exibidos pela primeira vez no estúdio de Day em Boston, e seu primeiro livro em árabe foi publicado em 1905 na cidade de Nova York. Com a ajuda financeira de uma recém-recebida benfeitora, Mary Haskell, Gibran estudou arte em Paris de 1908 a 1910. Enquanto esteve lá, ele entrou em contato com pensadores políticos sírios promovendo a rebelião no Império Otomano após a Revolução dos Jovens Turcos;[8] alguns dos escritos de Gibran, expressando as mesmas ideias, seriam eventualmente banidos pelas autoridades otomanas.[9] Em 1911, Gibran se estabeleceu em Nova York, onde seu primeiro livro em inglês, O Louco, seria publicado por Alfred A. Knopf em 1918, com escritos de O Profeta ou Os Deuses da Terra também em andamento.[10] Sua arte visual foi exibida na Montross Gallery em 1914,[11] e nas galerias de M. Knoedler & Co. em 1917. Ele também se correspondia notavelmente com May Ziadeh desde 1912.[9] Em 1920, Gibran refundou a Liga da Caneta com outros poetas mahjari. Na época de sua morte, aos 48 anos, por cirrose e tuberculose incipiente em um pulmão, ele alcançara fama literária em "ambos os lados do Oceano Atlântico",[12] e O Profeta já havia sido traduzido para alemão e francês. Seu corpo foi transferido para sua aldeia natal de Bsharri (no atual Líbano), para a qual ele legou todos os futuros royalties de seus livros e onde fica agora um museu dedicado a suas obras.
Conforme as palavras de Suheil Bushrui e Joe Jenkins, a vida de Gibran foi descrita como uma "frequentemente capturada entre a rebelião nietzschiana, o panteísmo blakeano e o misticismo sufi".[9] Gibran discutiu temas diferentes em seus escritos e explorou diversas formas literárias. Salma Khadra Jayyusi o chamou de "a influência mais importante na poesia e literatura árabes durante a primeira metade do século [XX]"[13] e ele ainda é comemorado como um herói literário no Líbano.[14] Ao mesmo tempo, "a maioria das pinturas de Gibran expressava sua visão pessoal, incorporando simbolismo espiritual e mitológico",[15] com a crítica de arte Alice Raphael reconhecendo no pintor um classicista, cuja obra devia "mais às descobertas de Da Vinci do que a qualquer insurgente moderno".[16] Seu "prodigioso corpo da obra" foi descrito como "um legado artístico para pessoas de todas as nações".[17]
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"Interpretações sociológicas, históricas e literárias da valorização da língua falada e da consequente identificação de Kerouac e demais beats com marginais, bem como aquelas à luz do misticismo, convergem. Delinquentes, jazzistas e vagabundos, ao adotarem a aloglossia , expressam-se , utilizando a expressão de Octavio Paz para caracterizar a poesia, como a “outra voz”:
Entre a revolução e a religião, a poesia é a outra voz. Sua voz é a outra porque é a voz das paixões e das visões; é de outro mundo e é deste mundo, é antiga e é de hoje mesmo, antiguidade sem datas. Poesia herética e cismática, poesia inocente e perversa, límpida e viscosa, aérea e subterrânea, poesia da capela e do bar da esquina, poesia ao alcance da mão e sempre de um mais além que está aqui mesmo. Todos os poetas, nesses momentos longos ou curtos, repetidos ou isolados, em que são realmente poetas, ouvem a voz outra. É sua e é alheia, é de ninguém e é de todos. [...] Plenitude e vacuidade, voo e queda, entusiasmo e melancolia: poesia
( Paz, 1990,p. 140)
De uma amiga conhecida em redes por Medusa.
Os rebeldes ( Geração beat e anarquismo místico)
Claudio Willer
p. 122
Imagem - Malbersu - Poeta e Dramaturgo
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O Renascimento Cultural na Itália
O Renascimento Cultural, que teve seu epicentro na Itália entre os séculos XIV e XVI, foi um movimento intelectual, artístico e cultural que marcou uma das épocas mais significativas da história europeia. Originado nas cidades-Estado italianas, como Florença, Veneza, Milão e Roma, o Renascimento foi um período de redescoberta e renovação do conhecimento clássico greco-romano, além de um florescimento das artes, ciências, filosofia e literatura.
O Renascimento foi impulsionado por uma série de fatores, incluindo a riqueza e prosperidade das cidades italianas, o comércio crescente com o Oriente, a disseminação do humanismo, a ascensão da burguesia e o mecenato generoso de famílias ricas e poderosas, como os Medici em Florença. Esses fatores criaram um ambiente propício para o desenvolvimento das artes e das ciências, estimulando o surgimento de grandes gênios e talentos criativos.
Uma das características distintivas do Renascimento foi o ressurgimento do interesse pela cultura clássica greco-romana. Os humanistas, estudiosos que valorizavam a educação clássica e a busca pelo conhecimento, redescobriram e estudaram os textos antigos, promovendo ideais como a valorização do indivíduo, a busca pelo conhecimento e a excelência artística. O estudo das obras de autores como Platão, Aristóteles, Cícero e Virgílio inspirou uma nova abordagem da vida e da arte, centrada no homem e em suas capacidades criativas e intelectuais.
Na pintura, escultura e arquitetura, o Renascimento testemunhou o surgimento de alguns dos maiores artistas da história da arte. Artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael e Botticelli produziram obras-primas que celebravam a beleza, a harmonia e a perfeição do mundo natural e humano. Suas obras, marcadas pelo realismo, pela perspectiva e pela proporção, refletiam os ideais humanistas e contribuíam para a criação de uma nova estética baseada na observação cuidadosa e na imitação da natureza.
Na literatura, o Renascimento viu o florescimento de uma nova forma de expressão literária, conhecida como literatura vernácula. Autores como Dante Alighieri, Giovanni Boccaccio e Francesco Petrarca escreveram obras-primas em italiano, em vez do latim tradicional, tornando a literatura acessível a um público mais amplo. Obras como "A Divina Comédia" de Dante e "Decameron" de Boccaccio exploravam temas como amor, virtude, moralidade e a condição humana, influenciando gerações de escritores e poetas subsequentes.
Além das artes visuais e literárias, o Renascimento também foi um período de avanços significativos nas ciências, filosofia e tecnologia. O trabalho de grandes pensadores como Nicolau Maquiavel, Galileu Galilei e Leonardo da Vinci ajudou a transformar o pensamento humano e a expandir os limites do conhecimento. As descobertas científicas de Galileu, em particular, desafiaram as concepções tradicionais do universo e lançaram as bases para a revolução científica que viria a seguir.
O Renascimento Cultural na Itália teve um impacto duradouro na história e na cultura ocidental, influenciando profundamente a forma como vemos o mundo e a nós mesmos. Seus ideais de humanismo, racionalismo e individualismo continuam a ressoar nos dias de hoje, inspirando-nos a buscar o conhecimento, a excelência e a beleza em todas as áreas da vida. O Renascimento foi verdadeiramente um momento de renovação e redescoberta, que deixou um legado duradouro na história da humanidade.
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AS «NOVAS CARTAS PORTUGUESAS» E A LUTA DAS MULHERES CONTRA A DITADURA
Mulheres e Resistência, inclui textos originais de Djaimilia Pereira de Almeida e Maria do Rosário.
Foi comovente participar da apresentação de “Mulheres e Resistência”, livro que materializa parte da exposição organizada pela Rita Rato e pela Joana Alves no museu do Aljube em 2021. Esta publicação conta com vários excertos de depoimentos de mulheres que fizeram parte da luta revolucionária a vários níveis, mas que ficaram invizibilizadas, entre elas, destaco o depoimento da Faustina Barradas na sessão de apresentação. Faustina nasceu no campo, desde pequena fez parte da luta contra o regime fascista, levando jornais proibidos e mensagens cifradas no seu avental. Mãe de três filhas, viveu na clandestinidade durante vários anos até ao 25 de abril. Uma das resistentes mulheres que fazem parte deste livro e da revolução.
Apresentação do livro com participação da Tinta-da-China, Rita Rato e Luísa Sequeira
O livro Novas Cartas Portuguesas foi publicado há mais de 50 anos, em 1972. Três dias depois do lançamento, a primeira edição foi recolhida e destruída pela censura, dando origem ao processo das «Três Marias» e a uma muito significativa vitória literária e política.
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"A Rue de Fleurus era um refúgio, ideias noturnas às vezes induzidas por drogas. O apartamento de Stein era como uma igreja de arte, como uma matéria divina. A maioria de seus amigos famosos não falava inglês, mas as pessoas a procuravam por sua personalidade grandiosa, sua visão da arte, sua visão da literatura e seu carisma natural. Ele falou como um pregador no altar. James Lord disse que falava aos intelectuais assim como os militares falavam aos soldados da Segunda Guerra Mundial:
Ele(a) estava atento(a) ao seu público, advertiu e alertou, mas ( muitas vezes não praticados)seus conselhos sempre foram apreciados."
Gertrude Stein era a mais nova de cinco filhos de um casal judeu de classe média alta, Daniel e Amelia Stein.
Seu pai era um empresário rico com propriedades imobiliárias. Inglês e alemão eram falados em casa.
Aos três anos de idade, ela e sua família mudaram-se para Viena, e depois para Paris. Acompanhados por governantes e tutores, os Steins esforçaram-se para imbuir seus filhos com as sensibilidades cultas da história e da vida europeias.
Após um ano de permanência no exterior, retornaram para os Estados Unidos em 1879, estabelecendo-se em Oakland, Califórnia, onde seu pai tornou-se diretor da linha de bondes de São Francisco, a Market Street Railway, em uma época em que o transporte público era uma iniciativa privada.
Judia americana, filha de imigrantes alemães, G. Stein é também marginalizada como parte de uma minoria étnica.
O feminismo que defendeu, e o seu homossexualismo francamente assumido, são igualmente problemáticos aos olhos da sociedade.
E a escritora tornou essas questões ainda mais complicadas ao subverter o estereótipo do artista moderno, de uma figura dada à boêmia, e eleger a domesticidade, a monogamia e a fidelidade conjugal como princípios morais básicos.
O experimentalismo e a rejeição das convenções literárias que G. Stein propôs, somados ao fato dela ser uma mulher, foram, para a época, revolucionários.
Tinha um apreciável círculo de amigos, como Pablo Picasso, Matisse, Georges Braque, Derain, Juan Gris, Apollinaire, Francis Picabia, Ezra Pound, Ernest Hemingway e James Joyce.
A Geração Perdida.
Por: Fred Borges
A Geração Perdida (em inglês: Lost Generation) é um termo atribuído tradicionalmente a Gertrude Stein. Popularizado por Ernest Hemingway que o usou como epígrafe em seu livro O Sol Também se Levanta e em suas memórias no livro Paris é uma festa.
O termo é usado para designar a geração (1883-1900) que lutou durante a adolescência na Primeira Guerra Mundial e viveram a vida adulta durante os Roaring Twenties até a Grande Depressão. Isto aliado a denominação "Geração Perdida", no sentido de "sem direção".
A percepção era de que após a Grande Guerra esta geração estava sem direção em um mundo pós-guerra, isto levou aos "Loucos Anos 20", um tempo de grandes mudanças que culminaram na Grande Depressão.
Isso significa que estava dentro da idade adulta num tempo de turbulência econômica. Individualismo e "quebrar as regras" eram algo comum para esta geração.
Com a Geração Perdida o Mundo nunca mais seria o mesmo!
Contexto Histórico- Mundo e Brasil.
- 1911: início da Revolução Mexicana.
- 1914: no Nordeste brasileiro ocorre a Revolta de Juazeiro (movimento social e popular contra o governo da República).
- 1914 a 1918: Primeira Guerra Mundial.
- 1915: A Itália entra na Primeira Guerra Mundial ao lado da Tríplice Entente.
- 1917: Revolução Russa que derrubou o czarismo e implantou o socialismo.
- 1917: greves de operários na cidade de São Paulo e Greve Geral de 1917.
- 1918-1919: Gripe Espanhola, pandemia que matou dezenas de milhões de pessoas ao redor do mundo, superando até mesmo as mortes da Primeira Guerra Mundial.
- 1922: Semana de Arte Moderna em São Paulo.
- 1922: Revolta dos 18 do Forte de Copacabana.
- 1922: Marcha sobre Roma na Itália (início do fascismo italiano).
- 1924 a 1927: Coluna Prestes.
- 1929: Crise da Bolsa de Valores de Nova Iorque.
Contexto Cultural.
Movimentos artísticos modernistas, especialmente na pintura (cubismo, dadaísmo) e na música (dodecafonismo, jazz). O ritmo musical mais popular, no entanto, ainda era o ragtime, surgido na década de 1890.
Vanguardas europeias foram os inovadores movimentos artísticos ocorridos no início do século XX, na Europa: cubismo (1907), futurismo (1909), expressionismo (1910), dadaísmo (1916) e surrealismo (1924). Cada um deles possui características próprias, mas todos compartilham um princípio básico: combater a arte acadêmica.
Principais artistas das vanguardas europeias:
Pablo Picasso (1881-1973), espanhol — cubismo
Giacomo Balla (1871-1958), italiano — futurismo
Edvard Munch (1863-1944), norueguês — expressionismo
Marcel Duchamp (1887-1968), francês — dadaísmo
Salvador Dalí (1904-1989), espanhol — surrealismo
O cubismo surgiu, em 1907, por meio da primeira tela cubista do pintor espanhol Pablo Picasso: As senhoritas de Avignon.
O futurismo apareceu, em 1909, com a publicação do Manifesto Futurista, do italiano Filippo Tommaso Marinetti (1876-1944).
Em 1911, no catálogo da XXII Exposição de Secessão de Berlim, a palavra expressionismo apareceu, pela primeira vez, para se referir a uma estética que havia entrado em evidência no ano anterior.
O Primeiro Manifesto Dadá, do alemão Hugo Ball (1886-1927), inaugurou o dadaísmo, em 1916.
O Manifesto do Surrealismo, do francês André Breton (1896-1966), marcou a fundação do surrealismo, em 1924.
São também desta geração ( Gênios e Lugares Geniais, fora de uma ordem qualquer):
Leo Stein( Irmão de G.Stein).
Shakespeare & Company( Editora e Livraria).
Eric Satie.( Compositor).
Ezra Pound.( Escritor).
T.S.Eliot.( Escritor).
James Joyce( Escritor de Ulisses).
Sheerwood Anderson( Escritor).
Sylvia Beech( Editora ou Livreira).
Josephine Baker( Bailarina).
Archibald Alison (Historiador escocês).
John dos Passos( Escritor e Pintor).
Laura Ingalls( Escritora).
Le Jokey( Café de Paris).
Le Select( Café de Paris).
De Flore (Café de Paris).
O início do século XX também trouxe evolução tecnológica.
O automóvel, o telefone, o avião, e o telégrafo sem fio diminuíam as distâncias e transformavam a forma como as pessoas viam a passagem do tempo até então.
Aliás, a teoria da relatividade, de Albert Einstein (1879-1955), ampliou os conceitos de tempo e espaço.
Os acontecimentos políticos e científicos faziam com que as pessoas começassem a pensar nas possibilidades do futuro e refletissem sobre os erros do passado.
No campo artístico não foi diferente. Os movimentos de vanguarda buscaram criar uma arte condizente com os elementos de seu tempo, dinâmica e de caráter renovador.
A intensa influência do proto-Cubismo de P. Cézanne e do Cubismo, de P. Picasso e de G. Braque, sobre G. Stein pode ser de imediato apontada.
Em outra proximidade reveladora se dá em relação ao discurso cinematográfico: em seus textos, G. Stein operou a experimentação narrativa em interseção com elementos do discurso do cinema (técnicas de corte e de montagem, por exemplo) que refletem a preocupação com a experiência do mundo enquanto complexo em movimento.
Podemos também identificar reverberações do discurso "steiniano" nas propostas de uma tendência literária representativa posterior ao Modernismo – o Nouveau Roman – o que demonstra que G. Stein foi precursora no uso de técnicas cinemáticas aplicadas à literatura (o que se firmaria como um dos principais objetivos dos "nouveau romanciers").
Durante toda sua vida G. Stein teve uma “paixão por frases”, frases intermináveis ou estenograficamente curtas, constante e minuciosamente repetidas e alteradas, frases constituídas de “word play, double entendres, and seemingly nonsensical linguistic hide-and-seek games.” (STENDHAL, 1995). Subvertendo a tradição literária, manipulando radicalmente os gêneros e rompendo com as normas gramaticais, G. Stein criou um idioma próprio – abstrato, lúdico, filosófico.
G.Stein era um enigma para muitos, para maioria dos leitores, críticos literários, editores e somente em 1933 com o lançamento do livro: Autobiografia de Alice B.Toklas é reconhecida como uma genialidade literária e linear.
A manchete da seção de livros do Chicago Daily Tribune do dia 2 de setembro de 1933 marcava o acontecimento literário da época: “Gertrude Stein Escreve um Livro em "Estilo Simples”.
A publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas representou a primeira tentativa de G. Stein de escrever um livro acessível, que revelou uma escritora completamente diferente: direta, confessional e que oferece entretenimento. E o público norte-americano acolheu calorosamente essa nova figura.
Após um mês de sua publicação, Autobiografia estava entre os livros mais vendidos nos EUA, sendo inclusive indicado ao Prêmio Pulitzer.
Mas tudo e o todo do desenrolar e decifrar do enigma de G.Stein aconteceu em Paris.
Paris era a capital da liberdade,da liberdade do pensar, do amar, da utopia após a distopia de uma primeira guerra mundial, após 17 milhões de pessoas terem morrido, destes 7 milhões civis e 21 milhões feridos.
Paris e seus cafés representavam o espaço para conversa, a distração, o entretenimento, a discussão polida, educada, respeitosa, a bebida, o aquecimento diante do frio dos lares, pessimamente aquecidos, com um café ou uma bebida você poderia ficar o dia inteiro!
Viver em Paris era extremamente barato o custo de vida, especialmente para os americanos que libertaram a França dos Alemães, EUA e França de um presente especial dado pela França: A estátua de cobre, a Estátua da Liberdade, projetada pelo escultor francês Frédéric Auguste Bartholdi, que se baseou no Colosso de Rodes,para edificá-la, foi construída por Gustave Eiffel e inaugurada em 28 de outubro de 1886.
Por US$ 100,00 uma família poderia viver bem! E assim um tal de Ernest Hemingway foi viver lá, dentre outros!
Enigma é uma coisa difícil de definir, de conhecer a fundo, de compreender.
Pode ser uma frase ou texto ou estilo obscuro, de significado complicado ou impossível de entender.
Pode ser uma pessoa difícil de se compreender, com sentimentos ou ideias misteriosas e incompreensíveis: ele(a) sempre foi o enigma lá de casa!
CASA- em Latim, esta palavra designava uma cabana, barraca, tugúrio, choça, edificação rural de pequeno porte.
Ela não era usada para nomear moradas de boa qualidade.
Com o passar do tempo, no entanto, ela passou a ser usada para residências térreas, independente da qualidade.
Lar é uma forma especial de se definir a casa ou os assuntos relacionados a ela, como a convivência com a família e os vizinhos.
"Lar" tem uma conotação sentimental ou carinhosa.
Existe uma expressão popular que diz: "lar, doce lar".
O lar de Gertrude Stein era um grande coração, um segundo lar para muitos artistas, ela era um " galinha" ou " galo", não se identificava como mulher, mas sim como homem, ela não gostava da vida boêmia de seus " filhos" ou " filhotes", achava por demais hedonista, laxativa, desgastante, deprimente( alguns afogaram suas mágoas deixadas pela primeira grande guerra lá e isto traria consequências para o fim trágico de ícones da literatura, música, pintura pertencentes a esta geração, como:
Ernest Hemingway( depressão e suicídio e
Scott Fitzgerald.( Ataque cardíaco tendo na época como fator preponderante o Alcoolismo ).
Mas, "Foi uma era de milagres, uma era de arte, uma era de excesso e uma era de sátira", escreveu este último.
Em :Meia noite em Paris de Woody Allen( 2011), Gil Pender é um jovem escritor em busca da fama. De férias em Paris com sua noiva, ele sai sozinho para explorar a cidade e conhece um grupo de estranhos que são, na verdade, grandes nomes da literatura. Eles levam Gil a uma viagem ao passado e, quanto mais tempo passam juntos, mais o jovem escritor fica insatisfeito com o presente.
Acho, esse autor que vos escreve, que ficaria do mesmo jeito: angustiado com tanta genialidade de uma época, e triste por saber que haveria necessidade de uma segunda guerra mundial para fazer lembrar a alguns destes gênios o caráter finito e existencial da vida, e quantas guerras seriam e serão travadas aínda não obstante essa genialidade de poucos diante da bestialidade de muitos ou seríamos todos imbecis não obstante o tempo, o espaço,a massa, a velocidade dos acontecimentos, piões diante de um tabuleiro de Xadrez,diante de um Garry Kasparov, diante do " Deep Blue" , diante do "Deep State"* " Red Deep State" ou " Blue Deep State".
Viva Gertrude Stein e todos que viveram e vivenciaram esse período genial!!!!
Viva o Estado Democrático de Direito, a liberdade, a fraternidade e a igualdade!
Viva a Paris de 1920 á 1929!!
* O Estado profundo pode referir-se a:
Planos para um governo de emergência que assume em caso de desastre, para garantia da continuidade do governo.
Um governo dirigido por:
Uma burocracia não eleita ou ramo dos serviços de segurança.
Um estado dentro de um estado ou estado profundo – exemplos específicos incluem: estado profundo no Brasil ( vide Raimundo Faoro em: Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro), e outros estados não totalmente democráticos.
Um agrupamento de oposição em um sistema parlamentar (como no caso do "Shadow Cabinet", ou seja, o gabinete das sombras, associado ao parlamentarismo britânica), especialmente em casos de rejeição experimentados por um partido no poder.
Um "governo oculto", uma teoria da conspiração de um governo secreto( Baseado em especulações).
Anexo.
Poesia de Gertrude Stein:
"Twenty years after, as much as twenty years after in as much as twenty years after, after twenty years and so on. It is it is it is it is, as if it. Or as if it. More as if it. As more. As more, as if it. And if it. And for and as if it"
Tradução livre: Fred Borges.
"Vinte anos após, tal qual vinte anos após tal qual tal vinte anos após, após vinte anos e tal. É e é e é e é, tal qual se é. Ou se tal se é. Mais se qual se é. Qual mais. Qual mais, se tal se é. E se é. Se tal qual se é.".
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