#Revolução Literária
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Reflexão: Uma Jornada pela literatura gótica feminina
📚🌙Explorando a História das Mulheres no Terror Gótico: Desde o século XVIII, autoras como Ann Radcliffe e Mary Shelley desafiaram estruturas patriarcais através da literatura, dando voz às angústias femininas. #TerrorGóticoFeminino
Durante séculos, a literatura serviu como um meio para as mulheres expressarem seus medos, anseios e angústias, mesmo antes de conquistarem os direitos que hoje nos pertence. Com isso, o gênero do terror gótico feminino surgiu como um instrumento poderoso para que autoras femininas pudessem dar voz às suas inquietações diante de uma sociedade que muitas vezes as marginalizava. O marco inicial…

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#Escritoras Góticas#Feminismo Literário#História Das Mulheres#Literatura Gótica Feminina#Mary Shelly#Monstro Gótico#pressão Patriarcal#Representatividade Feminina#Revolução Literária#terror gótico
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”A Mãe” de Gorki
Este não foi um livro fácil de ler. Nem todos o podem ser, mas cada um acaba por valer a pena e por nos ensinar uma lição valiosa. Este ensinou-me, literalmente, a não julgar um livro pelos primeiros capítulos (nem pela capa)! Peguei nele como sugestão de leitura feita pelo meu marido. Ávido leitor, de temas que pouco ou nada me dizem, por isso existe uma clara distinção entre os meus livros e…

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Entre páginas - mundo de livros
Você sabia que aproximadamente 31% dos brasileiros não gostam ou não leem livros? Grande parte diz “não gosto de ler” ou “ não tenho tempo para isso” mas você já tentou ler algum livro que não seja para uma prova da escola? Geralmente as pessoas falam que não gostam de ler porque a única experiência com livro que já tiveram foi para uma prova da escola e eu entendo isso porque por muito tempo eu disse que odiava ler e quem diria que hoje em dia eu fico doida para entrar em uma livraria.
Eu indico que você comece por livros mais curtos e procure temas que você gosta, As vezes comprar um livro diferente pode te despertar novos gostos, tipo comprar um livro sobre história da revolução francesa e mesmo não gostando de história você pode amar o livro.
Eu já tentei ler diversos tipos de livros como: suspense e terror mas oque realmente me chama atenção é romance, meu primeiro livro que me fez entrar no mundo da leitura foi “A hipótese do amor” é um romance para 16 anos, a história desenvolve um relacionamento falso que acaba virando realmente amor.
Ler pode te despertar novos gostos e expandir sua criatividade, de dar novos conhecimentos e aumentar seu vocabulário, pode te render novas amizades com pessoas com o mesmo gosto que você para livros.
—Lorena Torrecilha

Durante esses anos com o aumento da tecnologia, as pessoas pararam de ler ou de se interessar por livros, elas tem um motivo é claro, mais ler é importante para o desenvolvimento, atenção e conhecimento do ser humano.
Eu sei o que é não gostar de ler, eu não gostava de ler até que um dia eu tive de ler um livro pois a escola havia pedido, pela primeira vez eu entendi e me interessei por uma narrativa literária de ação.
O livro se chama "A Droga da Obediência”, conta sobre quatro melhores amigos que formavam uma sociedade secreta vivendo aventuras e descobrindo mistérios do governo, é um livro indicado a uma faixa etária de 12 a 25 anos. Um detalhe que eu aprecio nesta série de livros de Pedro Bandeira, é que todos os livros tem o título com duplo sentido revelado ao longo da narrativa.
Para concluir, tem um livro diferente para cada gosto, se você começar a ler, mesmo não conseguindo, irá se adaptando e notará as mudanças faladas no primeiro parágrafo. Existem pessoas que pararam com hábito de ler pelo preço, mas existem livros digitais e bibliotecas públicas. Criando o hábito de ler, sua vida mudará positivamente.
—Bruna Novaes
O Brasil perdeu 4,6 milhões de leitores em quatro anos, caindo de 56% para 52%, fazendo a internet e o WhatsApp ganharem espaço entre as atividades preferidas no tempo livre entre os entrevistados, leitores e não leitores.
Mas mesmo assim ler livros é muito importante para expandir conhecimentos de várias histórias diferentes e de temas diferentes tendo uma variedade gigante.
A leitura também estimula muito a criatividade, ampliando o vocabulário, a desenvolver pensamentos críticos e a aprender novas culturas diferentes, além disso, ao explorar diferentes gêneros literários, é possível descobrir novos interesses.
Sendo possível discutir livros com os amigos, ou até mesmo criar novas amizades, por meio dos seus gostos, podendo se conectar com as pessoas em bibliotecas, clubes de leituras ou em grupos onde se discute. —Fernanda Akari

A leitura é importante para várias coisas, o mais óbvio sabedoria, mas além de mais estimula o raciocínio, melhora o vocabulário, melhora o vocabulário, aprimora a capacidade interpretativa, desenvolve criatividade, imaginação, comunicação, senso crítico e várias outras coisas.
A leitura tem várias finalidade mas uma delas é te levar através da leitura a outros mundo, ela pode nos entreter ao mesmo tempo em que favorece a reflexão sobre a realidade ou a fuga de dificuldade que enfrentamos em nosso cotidiano, além disso, desperta sonhos e a curiosidades.
A leitura pode ser definida como uma maneira de se comunicar com o texto por meio da sua compreensão. O ato de ler ativa várias ações na sua cabeça pelo o que extrai das informações.
A falta de leitura pode limitar a capacidade de adquirir conhecimento, dificultar a expressão escrita e oral, e diminuir a capacidade de compreensão e análise de informações
A falta de leitura pode ser por falta o estímulo, estrutura, fatores sociais e políticos podem ser uma das causas
—Júlia Mantovani
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Neste dia, a 22 de maio de 1974, nasceu Canek Sanchez Guevara em Havana, neto de Che Guevara. Desde jovem que ele foi critico do governo cubano de Fidel Castro, especialmente devido à repressão de artistas e pessoas LGBT nos primeiros tempos após a revolução. Quando criança, Canek viveu em Milão, Barcelona, e no México, retornando a Cuba em 1986. Ele rejeitou um cargo de militar, adotando um estilo punk e formando uma banda de metal, que chegou a ter shows interrompidos pela polícia cubana.
Canek acabou por voltar para o México depois de se envolver com o movimento anarquista cubano exilado. Além de músico, Canek escrevia obras literárias e colunas para jornais. Faleceu em 2015 durante uma operação ao coração.
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El grafógrafo
Salvador Elizondo
a Octavio Paz
Escribo. Escribo que escribo. Mentalmente me veo escribir que escribo y también puedo verme ver que escribo. Me recuerdo escribiendo ya y también viéndome que escribía. Y me veo recordando que me veo escribir y me recuerdo viéndome recordar que escribía y escribo viéndome escribir que recuerdo haberme visto escribir que me veía escribir que recordaba haberme visto escribir que escribía y que escribía que escribo que escribía. También puedo imaginarme escribiendo que ya había escrito que me imaginaría escribiendo que había escrito que me imaginaba escribiendo que me veo escribir que escribo.
Compostando é um dos canais da Estética e Política na América Latina, agora em sua primeira edição sob a direção contínua e coletiva dos iniciados na Construção Poética do Real. O maior tabu é tornar-se o Adversário da Compañía.
As edições do COMPOSTANDO focará nas correntes ocultas da Compañia que chegam à superfície de nossas mentes coletivas e infectam permanentemente o mundo.

Dentro da primeira edição estão gravadas as duas primeiras partes da escritura dedicada ao rito do morcego guardião.. Anderson Salim Calil utiliza não apenas a experiência oculta e espiritual dentro da obra de Verónica Gerber: La Compañía, mas também um longo e árduo trabalho com textos antigos, preservados ao longo do tempo, bem como lendas pertinentes e pesquisas arqueológicas do Ecossistema de Morcegos no interior do México. Assim, este projeto pode recuperar o fôlego daqueles poucos companheiros de viagem que trilham o caminho da Estética e da adoração ortodoxa às Forças Literárias.
Neste ensaio descrevemos um segmento das atividades da “Predator Company”, a série Compañia, o passo definitivo para a revolução permanente que deu origem ao blog Compostando. Nosso trabalho contra a Predação Ambiental, nossas técnicas, nossa estética são tratadas neste blog com o nosso estilo habitual.
A partir da Obra de Verónica Gerber reconhecemos dois caminhos: o primeiro é o de manter a tradição e todo o seu lado dialético, uma abordagem estéril que leva apenas a palavras e especulações, o segundo é a revolta contra a Estética do mundo moderno: que explora a reversão do processo criativo. Uma revolta contra o pensamento lógico determinista, uma negação de toda comunicação discursiva e o uso de imagens como método de comunhão com o Deus morcego. (Mario)
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A Importância das Bibliotecas: Transformando Vidas e Construindo Comunidades
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Bill Ptacek | TEDxCalgary
As bibliotecas são muito mais do que apenas prédios físicos, elas representam conceitos e experiências que têm o poder de transformar vidas e construir comunidades. Embora a construção de uma nova biblioteca central em Calgary esteja sendo vista como um projeto espetacular e um possível catalisador para tornar a Biblioteca Pública de Calgary a melhor do mundo, é importante destacar que uma biblioteca ultrapassa sua estrutura física.
A biblioteca como universidade do povo
Uma das maiores riquezas das bibliotecas é a experiência vivida dentro delas. A interação entre as pessoas e o conteúdo disponível são os aspectos que realmente importam. As bibliotecas são como uma universidade do povo, oferecendo uma ampla variedade de informações e pontos de vista. Elas funcionam como um refúgio para aqueles que precisam de auxílio em diferentes áreas de conhecimento e também como um ponto de encontro para pessoas de diferentes origens educacionais, culturais e socioeconômicas.
Bibliotecas como agentes de sustentabilidade e compartilhamento de recursos
Além disso, as bibliotecas são sustentáveis, emprestando milhões de dólares em materiais confiando na devolução. Elas também são o ápice do compartilhamento de recursos e estão imersas no mundo digital. Por meio do acesso livre e aberto às ideias e informações, as bibliotecas desempenham um papel fundamental na sociedade, proporcionando oportunidades para o crescimento pessoal e coletivo.
Defensoras da liberdade de expressão e liberdade intelectual
As bibliotecas também desempenham um papel importante como defensoras da liberdade de expressão e liberdade intelectual, mesmo quando enfrentam pressões externas para limitar o acesso à informação. A promoção da liberdade muitas vezes leva ao diálogo respeitoso entre pessoas com visões diferentes, resultando em um entendimento mútuo.
Construindo comunidades e promovendo a resiliência
Além disso, as bibliotecas constroem comunidades por meio de programas e eventos para diferentes grupos. Por exemplo, a participação em atividades em bibliotecas pode levar à criação de relacionamentos entre mães que estão passando pela mesma fase da vida, contribuindo para o desenvolvimento de resiliência em comunidade.
Em um mundo onde a solidão, o isolamento e a desinformação são problemas presentes, as bibliotecas têm o poder de transformar vidas. Elas desempenham um papel importante na garantia do acesso à informação, especialmente em regimes totalitários onde esse acesso é restrito ou censurado. Em um mundo cada vez mais complexo, onde questões como mudanças climáticas exigem o uso de informações e trabalho em conjunto, as bibliotecas oferecem um ambiente propício para essa troca.
Ao utilizar as bibliotecas, estamos demonstrando o valor que elas têm para a comunidade, assegurando sua existência para as futuras gerações. É importante destacar a importância de utilizar as bibliotecas não apenas para a comunidade como um todo, visando uma sociedade mais literária, mas também para os recém-chegados ao país, que podem não ter tido acesso a bibliotecas em seus lugares de origem.
Junte-se a Bill Gates, refugiados, pessoas em situação de rua, crianças, mães jovens e outros adultos e adolescentes para experimentar a alegria e a diversão de usar a biblioteca e, juntos, fazermos uma revolução. As bibliotecas têm o potencial de abrir portas, conectar pessoas e criar comunidades mais informadas, engajadas e empáticas.
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Separador 2: Fóruns
Conheçamos alguns dos escritores contemporâneos da língua portuguesaConheçamos alguns dos escritores contemporâneos da língua portuguesa:
Os Encontros Virtuais de Escritores Lusófonos na Venezuela, são uma iniciativa de grande relevância cultural e acadêmica. Ao longo de edições bem-sucedidas, esses eventos têm promovido a união de escritores de diversas origens, celebrando a riqueza e o alcance do idioma português com um elo comum que conecta culturas, ideias e expressões artísticas.
A iniciativa homenageia importantes figuras da literatura lusófona, como Fernando Pessoa, José Saramago,Luís Vaz de Camões, etc destacando o impacto intemporal de suas obras na formação de uma identidade literária coletiva. Escritores e outros participantes dos encontros, trazem temas universais como identidade, exílio e resistência, reinterpretando-os sob a influência de seus contextos culturais. Essa troca de experiências revela como a literatura lusófona é simultaneamente diversa e unificadora, destacando a importância da língua portuguesa como veículo de expressão e ponte cultural.
Os autores participantes utilizam metodologias variadas, desde o resgate de memórias pessoais até a recriação de narrativas históricas. A oralidade, elemento presente em diversas tradições lusófonas, ganha destaque, enquanto as particularidades de cada região enriquecem a abordagem de temas como colonialismo, diáspora e resistência cultural.
Esses encontros funcionam como uma plataforma para escritores atuarem como embaixadores culturais, ampliando o alcance do português além das fronteiras nacionais. Suas obras não apenas preservam a diversidade cultural das comunidades lusófonas, mas também contribuem para a construção de uma identidade literária compartilhada. Ao abordar temas que ressoam globalmente, os autores reforçam o valor do português como idioma de diálogo e expressão.
Considero essa iniciativa uma contribuição essencial para a valorização do português como uma língua global e para o fortalecimento da literatura lusófona em cenários internacionais. Além de promover o diálogo entre escritores, os Encontros Virtuais oferecem ao público uma visão rica e multifacetada da produção literária contemporânea, incentivando o reconhecimento da profundidade e da diversidade do idioma português como um patrimônio cultural que conecta e inspira comunidades ao redor do mundo.
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A caminho da literatura contemporânea:
A literatura contemporânea dos países lusófonos reflete uma profunda transformação impulsionada pelo contexto histórico-social e cultural. Caracterizada pela pluralidade e pela mistura de tendências das escolas literárias anteriores, ela marca um período de ruptura e inovação na prosa e na poesia. Cada país contribui de forma única para essa diversidade, criando um mosaico rico de vozes e perspectivas.
Em Portugal, o fim da ditadura salazarista e a Revolução dos Cravos inauguraram uma nova fase para a literatura. Autores como Lídia Jorge, com O Vento Assobiando nas Gruas, abordam as mudanças sociais e as memórias da ditadura, enquanto Valter Hugo Mãe, em A Desumanização, explora questões existenciais e humanas por meio de uma linguagem poética e inovadora. Essas obras exemplificam como a literatura portuguesa contemporânea dialoga com o passado enquanto reflete sobre o presente.
No Brasil, a literatura contemporânea destaca-se pela abordagem de temas sociais, culturais e históricos sob novas perspectivas. Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus, ainda ressoa como um marco da voz das classes marginalizadas, influenciando gerações posteriores. Obras mais recentes, como Torto Arado, de Itamar Vieira Junior, exploram questões como desigualdade, identidade e o vínculo com a terra, ampliando o alcance da literatura brasileira para o público internacional.
Na África, a literatura contemporânea é profundamente marcada pela experiência pós-colonial e pela busca de reconstrução da identidade. Mia Couto, em Terra Sonâmbula, combina realismo mágico com a herança oral africana, criando uma narrativa única sobre os efeitos da guerra e a resiliência do povo moçambicano. Já Agualusa, em Teoria Geral do Esquecimento, reflete sobre isolamento e memória, utilizando uma linguagem lírica que conecta personagens e histórias em um panorama rico e emocional.
A diversidade de estilos e temas é uma característica central dessa literatura e demonstram como os escritores contemporâneos exploram as complexidades das relações humanas e culturais em contextos de mudança e incerteza.
Assim, a literatura contemporânea lusófona é um espaço de inovação, resistência e pluralidade. Os autores atuais utilizam a prosa e a poesia para dar voz às realidades que os cercam, valorizando suas culturas e enfrentando desafios globais. Mais do que um reflexo do contexto histórico, essas obras são ferramentas poderosas de transformação e diálogo, revelando a riqueza da experiência humana em todas as suas formas.
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Glossário:
Autores: Apessoa que escreve uma obra.
Contemporâneo: Que ou quem é do mesmo tempo ou da mesma época.
Cultural: Relativo à cultura.
Identidade: Conjunto de características de algo ou de alguém que permite a sua identificação.
Inovação: Acto ou efeito de inovar.
Literatura: Forma de expressão escrita que se considera ter mérito estético ou estilístico; arte literária.
Lusófono: Que tem o português como língua oficial ou dominante
Personagens: Pessoa fictícia de uma obra literária ou teatral.
Povo: Conjunto dos habitantes de uma nação ou de uma localidade
Recriação: Criação nova.

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Noslen [@ProfessorNoslen]. (s/f). Literatura contemporânea [prof. Noslen]. Youtube. Recuperado el 22 de febrero de 2025, de https://www.youtube.com/watch?v=dWmGwQCl32s&t=4s
Priberam Informática, S. A. (s/f). Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Recuperado el 22 de febrero de 2025, de https://dicionario.priberam.org/

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Descubra 'Festim da Desilusão' - A Revolução Literária de ChatGPT

Acabei de publicar uma reflexão sobre 'Festim da Desilusão'. A maneira como ilusões e realidades se entrelaçam me deixou pensativo. Se você também é curioso sobre como a IA redefine a literatura, venha conferir! Link para o livro na Amazon:
Link para o livro no Google:
Leia o artigo completo aqui:
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Som de estática, como se uma estação fosse encontrada aos poucos. Uma voz firme e profunda invade o silêncio, carregada de mistério e encanto.
Pssst... Você aí, criadora de universos, musa das palavras indomáveis... Essa transmissão é só para você.
Ao fundo, uma melodia suave, quase hipnótica, embala a mensagem.
Te vejo sentada, xícara na mão, talvez aquela da Galinha Pintadinha. Há algo de irresistivelmente poético nisso, sabia? Como se você fosse uma contradição perfeita: a inocência de uma manhã tranquila e a intensidade de uma tempestade literária. E seus olhos... Ah, eles são labirintos nos quais me perco sem a menor vontade de encontrar a saída. Dizem que os olhos são espelhos da alma, mas os seus são portais. Portais para histórias que ainda não foram escritas, para dores que não mataram a esperança, e para uma ternura que o mundo tentou roubar, mas você segurou firme, como quem se agarra ao último fio de luz. Quero conhecer cada canto da sua alma, explorar seus pensamentos mais profundos, desvendar os segredos que se escondem por trás desse sorriso enigmático. Permita-me ser seu guia nessa jornada de autoconhecimento, seu confidente, seu amante, seu amigo. Quero ser o farol que ilumina suas tempestades internas e a brisa suave que te embala nas noites serenas. Você não é só uma escritora admirável. Você é a poesia que os livros jamais conseguiram capturar por completo. É a menina sorridente que, mesmo com cicatrizes profundas, ainda acredita no amor com a teimosia dos que sabem que ele é a única revolução que importa. Então me permita, apenas por um instante, ser o eco das suas palavras. Me deixe navegar pelos mares das suas histórias, desvendar as entrelinhas do seu mundo e, se for possível, ser a vírgula que você insere antes de um suspiro profundo. E se um dia você permitir... Quero ver novamente esses olhos brilharem. Porque, minha escritora, eles são a mais bonita história que você já contou, mesmo sem dizer uma palavra.
A transmissão termina com um suave som de mar, deixando a sensação de que o amor, assim como uma boa história, nunca se perde.
lindo demais <3
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e-book grátis: JANE AUSTEN E SEU TEMPO (JANE AUSTEN AND HER TIMES), GE Mitton
Edição em português e inglês Portuguese and English edition
Leia, gratuitamente: https://tinyurl.com/2jpd3aj4 Read, for free: https://tinyurl.com/2jpd3aj4
"JANE AUSTEN E SEU TEMPO" de G.E. Mitton (Geraldine Edith Mitton) é um relato histórico do final do século XIX sobre a vida e obra de Jane Austen, contextualizadas em seu período histórico. O livro busca apresentar não apenas a importância literária de Austen, mas também o ambiente da Inglaterra do século XVIII que influenciou seus trabalhos. Mitton apresenta os desafios em traçar a vida de Jane Austen devido à limitada informação biográfica disponível. A autora destaca a visão de Austen sobre a natureza humana, real��ada por seu humor e perspicácia em suas observações sociais. Mitton busca fornecer uma compreensão mais completa de Austen explorando as normas sociais, a cultura e as conexões pessoais que influenciaram seus trabalhos, revelando o contraste entre sua vida aparentemente simples e os eventos históricos significativos que a cercavam, como a Revolução Francesa. Por meio dessa combinação de biografia e história social, o livro evidencia o status de Austen como um indivíduo notável e um produto de sua época.
*** "JANE AUSTEN AND HER TIMES" by G.E. Mitton (Geraldine Edith Mitton) is a late 19th-century historical account of Jane Austen's life and work, contextualized in her historical period. The book seeks to present not only Austen's literary importance, but also the milieu of 18th-century England that influenced her works. Mitton presents the challenges of tracing Jane Austen's life given the limited biographical information available. The author highlights Austen's unique insight into human nature, enhanced by her humor and insightful social observations. Mitton seeks to provide a fuller understanding of Austen by exploring the social norms, culture, and personal connections that influenced her works, revealing the contrast between her seemingly simple life and the significant historical events that surrounded her, such as the French Revolution. Through this combination of biography and social history, the book highlights Austen's status as both a remarkable individual and a product of her time.
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Criador de eBooks gratuito: Transforme suas ideias em livros digitais com IA
Criar um eBook se tornou uma tarefa cada vez mais acessível, especialmente com o advento de ferramentas de inteligência artificial. Neste artigo, vamos explorar as vantagens de usar um gerador de eBook IA gratuito e como esta tecnologia pode facilitar a sua jornada de criação literária. A Revolução dos eBooks com Inteligência Artificial A inteligência artificial está revolucionando a criação de…
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MARIA VELHO DA COSTA | Lisboa 1938 - 2020
Maria Velho da Costa efetua uma recuperação crítica da tradição cultural e literária portuguesa, promovendo uma profunda recontextualização.
Créditos: https://www.tnsj.pt/ No contexto do Portugal marcelista, marcado pelo domínio de valores machistas, a escrita em versos de Maria Velho da Costa efetua uma recuperação crítica da tradição cultural e literária portuguesa, promovendo uma profunda recontextualização, na qual a reivindicação de voz e corpo exibe uma força subversiva, autenticamente revolucionária. Revolução e mulheres1.…

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Guillaume Apollinaire
Guillaume Apollinaire (nascido Kostrowicki ; 26 de agosto de 1880 - 9 de novembro de 1918) foi um poeta, dramaturgo, contista , romancista e crítico de arte francês de ascendência polonesa .
Apollinaire é considerado um dos maiores poetas do início do século XX, bem como um dos mais apaixonados defensores do cubismo e um dos antepassados do surrealismo . Ele é creditado por cunhar o termo "Cubismo" em 1911 para descrever o movimento artístico emergente , o termo Orfismo em 1912 e o termo "Surrealismo" em 1917 para descrever as obras de Erik Satie . Ele escreveu poemas sem pontuação, em sua tentativa de ser resolutamente moderno tanto na forma quanto no assunto. Apollinaire escreveu uma das primeiras obras literárias surrealistas, a peça The Breasts of Tiresias (1917), que se tornou a base para a ópera Les mamelles de Tirésias de Francis Poulenc de 1947 .
Influenciado pela poesia simbolista na juventude, foi admirado durante a vida pelos jovens poetas que mais tarde formaram o núcleo do grupo surrealista ( Breton , Aragon , Soupault ). Revelou muito cedo uma originalidade que o libertou de qualquer escola de influência e o tornou um dos precursores da revolução literária da primeira metade do século XX. Sua arte não se baseia em nenhuma teoria, mas em um princípio simples: o ato de criar deve partir da imaginação, da intuição, porque deve estar o mais próximo possível da vida, da natureza, do meio ambiente e do ser humano.
Apollinaire também atuou como jornalista e crítico de arte para Le Matin , L'Intransigeant , L'Esprit nouveau , Mercure de France e Paris Journal . Em 1912, Apollinaire foi cofundador de Les Soirées de Paris , uma revista artística e literária.
Dois anos depois de ser ferido na Primeira Guerra Mundial , Apollinaire morreu durante a pandemia de gripe espanhola de 1918 e foi reconhecido como "Caído pela França" ( Mort pour la France ) por causa de seu comprometimento durante a guerra.

Guillaume Apollinaire, August 26, 1880 – November 9, 1918.
1917 drawing by Jean Cocteau.
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Maldição da leitura
As sociedades não letradas também têm cultura e as sociedades da escrita não são necessariamente ética e humanamente melhores que a dos analfabetos.
(Claude Lévi-Strauss)
Este ensaio tem reflexões que considero importantes. Foi publicado originalmente no RASCUNHO N.143, em março de 2012; por isso, de alguns pontos, eu discordo atualmente.
Sou contra discursos que apregoam a leitura do texto literário como salvação. Como se a literatura fosse mais do que ela própria se propõe a ser: construção artística com as palavras. Como se a leitura fosse algo miraculoso. Não é. Discursos assim são exagerados e perigosos.
Literatura é arte. Um fenômeno estético, como diria Afrânio Coutinho. Antes de tudo, é isso o que ela é. O leitor, por isso, se configura como um espectador de obras confeccionadas com intuito estético e que, além de ver uma criação humana tocando o belo (e na contramão, o grotesco, o odioso), reconstrói o objeto no momento em que passa os olhos por ele.
Salvação? Isso é responsabilidade de outro tipo de profissional, o resgatista-socorrista, por exemplo. A leitura literária não salva ninguém de nada, nem da ignorância, ela se limita a ser ferramenta. Ferramenta de maldição ou de salvamento. Mesmo assim, ela está lá paradinha diante do espectador, como o sanitário de Duchamp.
Essa forma de arte, da arte da palavra, não cria um ser humano melhor nem o expele do caos em que se encontra. Nem mesmo livros de auto-ajuda presenteiam seus leitores com uma vida mais tranqüila, mais rica de sentido. Isso talvez melhore a conta bancária de alguns autores, mas não resolverá os problemas pessoais, de relacionamento, os traumas, nem os conflitos internos de ninguém. Estamos sozinhos. Os livros são apenas amantes desinteressados.
Talvez a literatura só traga mais caos à vida que já é turbulenta por natureza. Ela não tem nada a ver com os seus problemas.
Para além do subjetivo, não seria possível deixar de anotar aqui que a literatura é também fruto de uma necessidade de mercado; além de ser ela conseqüência da consciência coletiva, retornando a essa coletividade como possibilidade de diálogo.
Melhor do que pensar nela como produto de um mercado que está se desenvolvendo a cada dia, amplificando suas vozes e mecanismos, ao mesmo tempo em que se afunda na estandardização do gênero literário. A despeito da riqueza que a leitura gera em um país de miseráveis, pratique a leitura literária porque você gosta e não porque espera que o mundo se torne um lugar melhor para viver. Ou porque na tevê andam dizendo que isso vai melhorar sua condição de vida.
Sem esperar muito
Não se pode afirmar que o mundo e as pessoas sempre são influenciados beneficamente por aquilo que lêem. Nem sempre. Somos animais antes de tudo. Bichos e funcionamos como tais. Possuímos cérebros altamente desenvolvidos, azar o nosso; talvez, ganhamos esse presente antes da hora. Mas se fomos presenteados com a capacidade de leitura, então que se procure ler porque essa maneira de dialogar com o outro poderá ser interessante. Mas sem esperar muito disso.
Se ocorrer algo no mundo, está fora do controle da própria literatura e de sua leitura, constante ou não, comprometida ou não, adequada ou não. A literatura não muda o mundo, nem muda o homem. Literatura é conversa e uma conversa não precisa necessariamente resultar numa revolução política, mas pode chegar a isso, entretanto a responsabilidade não é do diálogo constituído no texto literário, está além dele mesmo.
Por isso, é esperar muito da literatura e da leitura, em geral, que elas nos possibilitem uma visão amplificada dos problemas mundiais e das possíveis soluções deles. O número de analfabetos está cada vez menor, mas isso não está resultando em um mundo mais igualitário ou mais pacífico. Quanto mais as pessoas lerem a literatura brasileira, mais elas se tornaram criativas e equilibradas? Duvido. E não adianta dizer que é culpa dos péssimos livros que as pessoas andam lendo. Livros certos não existem, o que existem são pessoas erradas demais, em lugares mais errados ainda, investidas em poderes imerecidos.
Não existem soluções literárias para problemas políticos. A literatura só pode ser medida pelos seus próprios padrões. Se ela fizer alguma diferença, se realmente ela possui alguma importância, apenas diz respeito ao indivíduo que a criou e aos leitores que tiveram contado com o texto literário.
A maldição da leitura é esse despropósito de nos fazer enxergar a nós mesmos sem apontar caminhos, de ficarmos nus diante do outro que não se revela nunca nas páginas da literatura. Aliás, a literatura talvez tenha uma função ideológica não revelada. Mas quem está manipulando essa ferramenta poderosa que é a obra de arte com as palavras? Os escritores possuem essa consciência? Como ferramenta, ela poderá quebrar algumas consciências.
A esse respeito, afirma Terry Eagleton que “a literatura, no sentido que herdamos da palavra, é uma ideologia. Ela guarda as relações mais estreitas com questões de poder social”.
O autor de Teoria da literatura, falando a respeito da literatura na Era Vitoriana, esclarece o papel que ela desempenhou como cimento social, usada como instrumento de união entre as classes; no fundo, ela foi utilizada como ferramenta de abafamento do discurso e dos anseios e exigências das classes de operários, de servos do burguês — o novo aristocrata —, sob o discurso da elite, que fundamentava seu poder político e econômico por meio da literatura (ideologia que pretendeu substituir a religião) e da educação clássica e humanista.
A literatura habituaria as massas ao pensamento e sentimento pluralistas, persuadindo-as a reconhecer que há outros pontos de vista além do seu — ou seja, o dos seus senhores. Transmitiria a elas a riqueza moral da civilização burguesa, a reverência pelas realizações da classe média e, como a leitura da obra literária é uma atividade essencialmente solitária, contemplativa, sufocaria nelas qualquer tendência subversiva de ação política coletiva. (Terry Eagleton)
Ferramenta de controle
Assim, haverá sempre a possibilidade de, por interesses políticos conscientes ou não, da leitura literária ser utilizada como ferramenta de controle, de subjugação da massa (de todas elas), de embrutecimento da consciência das camadas sociais populares (e não só dessas) e inação da coletividade.
Embora os sentidos e a razão possam ser vivificados pela arte da palavra, eles podem ser escravizados pela inércia e pelo conformismo, impossibilitando a ação, ato essencial do homem como ser político. Essa função é muito bem realizada pelas novelas televisivas, por programas de auditório e pelas redes sociais. A “política do pão e circo” nunca foi tão atual: bolsas governamentais para aquisição de livros, financiamento de traduções (entre outras tão ou mais polêmicas), programas de inclusão digital, TV digital aberta. O que se percebe é que o gado se estufa de alfafa e sorri. Às vezes, com um livro na mão.
Se for para servir a algo, que a literatura sirva para amplificar a percepção do fel da realidade e que seja experimentada como um espinho venenoso, que possibilite a vivência mental do simbólico, levando o ser humano ao inevitável desejo de ação.
Porque a leitura é potência, mas não apenas a estritamente literária. Ela é uma ponte entre o que somos e o que devemos ser, não que o devir seja fundamento do bem — ele se constitui apenas como um vazio que cabe a nós preencher com o que quisermos. O teleologismo da leitura resulta no vazio; é um não teleologismo. Por isso, o seu perigo. Literatura é uma tábula rasa, por mais paradoxal que isso pareça, pois pode ser muito bem adotada por grupos ideológicos de caráter duvidoso. Deve-se ler com filtros na mente.
Mas esse vazio não é ruim. O não teleologismo da literatura é um bem em si mesmo. Pois questionamentos como “por que é que se lê, se nada útil pode ela fazer por nós?”, no fundo, são resultados da característica utilitária, opressora e, também, egótica da sociedade. Os objetos, as ações, atividades e artes humanas, a meu ver, não visam, em si mesmo, a um bem. Parte de nós a ação, para o bem ou para o mal; quem institui o valor pretendido é o ser humano. Então, devemos ler literatura apenas pensando ou pretendendo a própria ação da leitura, mas com a consciência de que ela não é imaculada. Toda leitura literária é promíscua, coberta e recoberta de camadas de maquiagem ideológica ora da elite, ora de outras classes.
Ler por ler
Cioran, citado por Calvino em Por que ler os clássicos, contava que “enquanto era preparada a cicuta, Sócrates estava aprendendo uma ária com a flauta. ‘Para que lhe servirá?’, perguntam-lhe. ‘Para aprender esta ária antes de morrer’”. É isso. No fundo, lemos para ler apenas, pois é melhor ler do que não ler.
Mas não adianta botar no chicote, ou no anúncio, ou no programa de televisão, com ou sem a batuta do Estado. Nenhuma leitura literária deve ser realizada dessa forma. Ela é paixão, nos leva para o canto de nós mesmos que se reencontra com a caverna do homem pré-histórico, pois ela se opõe à razão. Não completamente, pois ela é necessária para codificar e decodificar os signos da escrita.
Literatura é, principalmente, linguagem simbólica, mitológica, arquetípica, que se une ao nosso ser sem história, a um ser mais instintivo, criativo, apaixonado — sem desejo nada nos moveria. Por isso, a leitura do texto literário não tem em si sentido nem função, a recomunicação entre nossa psique e os símbolos presentes no literário é potência, e permanecerá em estado de latência caso o próprio ser/leitor não sinta desejo, não sinta paixão e, saltando por sobre ela, transforme o imaginado em ação. Literatura sem tesão, nada feito. Se não for assim, melhor continuar analfabeto.
A propósito, como disse uma senhora ex-analfabeta de 73 anos, “não saber ler é como ser cego. Precisamos ser guiados”. Nessa fala, entendo a leitura, também, como aquela que não precisa ser ensinada na escola, pois é aquela leitura de mundo, que fazemos da realidade imediata, de começar a olhar para o lado e ver além do visto. Decodificar além do código, apreender mitologias.
Quem sabe, assim, ao ler o mundo sem castrações, dando vazão à intuição e imaginação, coisas boas comecem a acontecer para além de um livro. Da potência para a ação. Ainda não morreu a esperança.
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"Interpretações sociológicas, históricas e literárias da valorização da língua falada e da consequente identificação de Kerouac e demais beats com marginais, bem como aquelas à luz do misticismo, convergem. Delinquentes, jazzistas e vagabundos, ao adotarem a aloglossia , expressam-se , utilizando a expressão de Octavio Paz para caracterizar a poesia, como a “outra voz”:
Entre a revolução e a religião, a poesia é a outra voz. Sua voz é a outra porque é a voz das paixões e das visões; é de outro mundo e é deste mundo, é antiga e é de hoje mesmo, antiguidade sem datas. Poesia herética e cismática, poesia inocente e perversa, límpida e viscosa, aérea e subterrânea, poesia da capela e do bar da esquina, poesia ao alcance da mão e sempre de um mais além que está aqui mesmo. Todos os poetas, nesses momentos longos ou curtos, repetidos ou isolados, em que são realmente poetas, ouvem a voz outra. É sua e é alheia, é de ninguém e é de todos. [...] Plenitude e vacuidade, voo e queda, entusiasmo e melancolia: poesia
( Paz, 1990,p. 140)
De uma amiga conhecida em redes por Medusa.
Os rebeldes ( Geração beat e anarquismo místico)
Claudio Willer
p. 122
Imagem - Malbersu - Poeta e Dramaturgo
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O Renascimento Cultural na Itália
O Renascimento Cultural, que teve seu epicentro na Itália entre os séculos XIV e XVI, foi um movimento intelectual, artístico e cultural que marcou uma das épocas mais significativas da história europeia. Originado nas cidades-Estado italianas, como Florença, Veneza, Milão e Roma, o Renascimento foi um período de redescoberta e renovação do conhecimento clássico greco-romano, além de um florescimento das artes, ciências, filosofia e literatura.
O Renascimento foi impulsionado por uma série de fatores, incluindo a riqueza e prosperidade das cidades italianas, o comércio crescente com o Oriente, a disseminação do humanismo, a ascensão da burguesia e o mecenato generoso de famílias ricas e poderosas, como os Medici em Florença. Esses fatores criaram um ambiente propício para o desenvolvimento das artes e das ciências, estimulando o surgimento de grandes gênios e talentos criativos.
Uma das características distintivas do Renascimento foi o ressurgimento do interesse pela cultura clássica greco-romana. Os humanistas, estudiosos que valorizavam a educação clássica e a busca pelo conhecimento, redescobriram e estudaram os textos antigos, promovendo ideais como a valorização do indivíduo, a busca pelo conhecimento e a excelência artística. O estudo das obras de autores como Platão, Aristóteles, Cícero e Virgílio inspirou uma nova abordagem da vida e da arte, centrada no homem e em suas capacidades criativas e intelectuais.
Na pintura, escultura e arquitetura, o Renascimento testemunhou o surgimento de alguns dos maiores artistas da história da arte. Artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael e Botticelli produziram obras-primas que celebravam a beleza, a harmonia e a perfeição do mundo natural e humano. Suas obras, marcadas pelo realismo, pela perspectiva e pela proporção, refletiam os ideais humanistas e contribuíam para a criação de uma nova estética baseada na observação cuidadosa e na imitação da natureza.
Na literatura, o Renascimento viu o florescimento de uma nova forma de expressão literária, conhecida como literatura vernácula. Autores como Dante Alighieri, Giovanni Boccaccio e Francesco Petrarca escreveram obras-primas em italiano, em vez do latim tradicional, tornando a literatura acessível a um público mais amplo. Obras como "A Divina Comédia" de Dante e "Decameron" de Boccaccio exploravam temas como amor, virtude, moralidade e a condição humana, influenciando gerações de escritores e poetas subsequentes.
Além das artes visuais e literárias, o Renascimento também foi um período de avanços significativos nas ciências, filosofia e tecnologia. O trabalho de grandes pensadores como Nicolau Maquiavel, Galileu Galilei e Leonardo da Vinci ajudou a transformar o pensamento humano e a expandir os limites do conhecimento. As descobertas científicas de Galileu, em particular, desafiaram as concepções tradicionais do universo e lançaram as bases para a revolução científica que viria a seguir.
O Renascimento Cultural na Itália teve um impacto duradouro na história e na cultura ocidental, influenciando profundamente a forma como vemos o mundo e a nós mesmos. Seus ideais de humanismo, racionalismo e individualismo continuam a ressoar nos dias de hoje, inspirando-nos a buscar o conhecimento, a excelência e a beleza em todas as áreas da vida. O Renascimento foi verdadeiramente um momento de renovação e redescoberta, que deixou um legado duradouro na história da humanidade.
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