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FREIKORPS-ARTE-PINTURA-HISTORIA-ALEMANIA-SOLDADOS-VOLUNTARIOS-SOFOCAR-GOBIERNO-COMUNISTA-REPUBLICA-WEIMAR-PINTOR-ERNEST DESCALS- por Ernest Descals Por Flickr: FREIKORPS-ARTE-PINTURA-HISTORIA-ALEMANIA-SOLDADOS-VOLUNTARIOS-SOFOCAR-GOBIERNO-COMUNISTA-REPUBLICA-WEIMAR-PINTOR-ERNEST DESCALS- Soldados del vencido ejército de Alemania en la Primera Guerra Mundial se agruparon en las unidades FREIKORPS para sofocar los levantamientos comunistas que establecieron gobiernos en distintas partes de la nueva República de Weimar. Tiempos muy convulsos con revoluciones y contrarrevoluciones tras la derrota del Ejército Imperial del Reich Alemán. Personajes de la historia en la Colección de Arte del artista pintor Ernest Descals acerca del periodo entre guerras. Pintura de expresión humana con el sacrificio personal para instaurar el orden.
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Paralelismo entre Republica de Weimar y la actualidad política | Guiller...
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O esquecimento de Schmitt e Heidegger
Martin Heidegger e Carl Schmitt
“Igualmente a Nietzsche em ‘O nascimento da tragédia’, Schmitt vê na trajetória parlamentarista a degradação da força da Alemanha. O espírito alemão apresenta sua abdicação mediante transição à democratização e às ‘ideias modernas’. O ‘progresso’ materialista, que parte do século XIX, aparece como uma tendência hostil contra a forte Alemanha.”
Carl Schmitt *
O destino da figura de Carl Schmidt, filósofo do Direito, é um dos tantos exemplos de extremos a que chegaram nas depurações subsequentes ao triunfo das Democracias, em 1945. Este homem, a quem seus próprios inimigos tiveram de reconhecer “duradouros conhecimentos jurídicos e políticos, análises exatas e profundas da sociedade, grande visão histórica, clara distinção entre sistemas políticos e simples formas de governo, erudição e conhecimento técnico”, foi expulso da Universidade e da Associação dos Professores Alemães e condenado à morte, como conseqüência da derrota da Europa durante a Segunda Guerra mundial. Encontraria segurança e exílio apenas na Espanha. Foi considerado culpado, pelo fato de denunciar a degradação do povo alemão frente à Republica de Weimar, e, posteriormente, pelo fato de ter sido um partidário incondicional do Nacional-Socialismo.
Já em sua primeira época, Carl Schmitt ataca violentamente a jurisprudência neokantiana e seu conceito de normas, através dos quais, a seu ver, constitui-se a farsa de Weimar. Partindo da ideia de que todas as representações essenciais da esfera espiritual do homem são existenciais e não normativas, critica o conceito do “metajurídico” de Jellnek e Kelsen. Isto, em outras palavras, diz respeito à interpretação imanente das normas jurídicas vigentes, no momento dado, que convertem o Estado em uma trama de relações vazias e destrói o preconceito que faz do Direito um campo de vigência autônomo, regido por suas próprias leis, sem levar em conta sua gênese social e racial. Desde o primeiro momento, mostra-se irredutivelmente hostil ao sistema parlamentar de Weimar e combate implacavelmente o status quo diante do qual se encontra.
Mediante um grande labor publicista, a seu próprio modo, Schmitt desenvolve uma crítica científica à ideologia liberal e expõe a crise do sistema parlamentar. A Democracia burguesa e o capitalismo liberal revelam seu caráter fortemente contraditório e oposto aos interesses do povo alemão. Ela carece totalmente de conteúdo, sendo a “igualdade” apenas um pressuposto formal. A essência do parlamentarismo consiste na independência dos deputados frente a seus eleitores; esta é a causa de sua própria riqueza, ou da de seu partido, o que pode ser chamado de plutocracia. É a ela que se conduz a ideia de “igualdade”, sempre em benefício das democracias burguesas. A respeito dos países de cunho marxista – em sua época, somente a URSS –, Carl Schmitt prediz lucidamente que “é precisamente uma pseudo-religião de igualdade absoluta que irá abrir o caminho para um terror humano”. Os “eternos direitos do homem” são produtos da mentalidade burguesa e quando esta for superada pela Revolução Nacional de 1933, já não haverá lugar para tais princípios. O pluralismo partidarista é um grave perigo para a formação da vontade estatal, ausentando opções. Assim o filósofo se expressou: “Aparecem cinco listas de partidos formados, de um modo extraordinariamente misterioso e oculto, ditadas por cinco organizações. As massas se repartem em cinco células previamente preparadas e aos resultados estatísticos disso tudo se chama eleição”. Toda a missão do parlamento se reduz a conservar um absoluto status quo e representa, portanto, a dissolução do Estado.
Igualmente a Nietzsche em “O nascimento da tragédia”, Schmitt vê na trajetória parlamentarista a degradação da força da Alemanha. O espírito alemão apresenta sua abdicação mediante transição à democratização e às “ideias modernas”. O “progresso” materialista, que parte do século XIX, aparece como uma tendência hostil contra a forte Alemanha. Como representantes degenerados desse materialismo no seu interior, ele aponta nomes como o de Thomas Mann, Remarque, Freud; comunistas judeus como Paul Lévy, Ruth Fischer e Leo Johisches; além de outros espécimes de reacionários. Mas Carl Schmitt não se limita a uma crítica no plano intelectual, pois é amplamente consciente: “Quando inimigos reais existem, há, também, uma razão em repudiá-los e, sendo necessário, fisicamente lutar contra eles (…). Pois é na guerra onde se está a essência de todas as coisas, sendo a categoria de guerra total um meio que determina o tipo e a estrutura de totalidade do Estado – a guerra total é nada mais que a conseqüência de um inimigo também total”.
Nesta luta contra Weimar, ele ataca toda veleidade restauracionista da volta reacionária ao passado e saúda o Movimento Nacional-Socialista como uma tentativa heróica de manter e fazer com que prevaleça a dignidade do Estado e a unidade nacional frente aos interesses econômicos, proclamando a impotência do socialismo marxista frente às ideias de base da Raça e Nação. Tendo em vista que o parlamento representa a dissolução do Estado (em 1932 demonstrou brilhantemente a arbitrariedade das ordens de 13 de Abril e 5 de Maio, dissolvendo as organizações paramilitares: SA e SS do Partido Nacional-Socialista), faz-se necessária uma ditadura democrática, posto que o máximo grau de identidade de um povo se produz quando este aclama por sua vontade. Tal ditadura é verdadeira; representa a verdadeira democracia, pois é originada do Povo. Em sua obra “Der Führer schütz das Recht“, Schmitt propugna para o Führer o direito e a força necessários, para instaurar um novo Estado em uma nova ordem. “O Führer tomará a decisão que defende o direito contra os piores abusos, dissolvendo a multiplicidade de ordens da unidade de ordem, a prezar pelos interesses do povo alemão”. Depois da guerra, Carl Schmitt seguiu à luta, especialmente contra o reconhecimento infame da linha Oder-Neisse, diante da qual se abateu o governo títere de Willy Brandt, o qual validou a condenação do autor à morte, bem como a postergação de sua obra (inclusive queima de livros). Nos dias de hoje, poucos o conhecem, à exceção de alguns círculos jurídicos.
Martin Heidegger **
“Não existe senão uma ‘classe de vida’ alemã, que é a classe do trabalho. Ela está fixada nos fundamentos de nosso povo, o qual permanece livremente submetido à vontade do Estado. Seu caráter, do mesmo modo, é relacionado ao Movimento do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães”.
“O saber e a posse deste, no sentido compreendido pelo Nacional-Socialismo, não se separa em classes. Pelo contrário, une-as de modo que membros da pátria e dos estados (corporações) representem a única e grande vontade do Estado”.
“É assim que as palavras ‘Saber’ e ‘Ciência’, ‘Trabalhador’ e ‘Trabalho’, receberam outro sentido, dotada de nova sonoridade. O ‘Trabalhador’ não é mais como o quer o marxismo, que dele faz uso como um simples objeto de exploração. O Estado de trabalho não consiste em uma classe de deserdados que devem tomar a responsabilidade completa na luta geral de classes”.
Martin Heidegger nasceu em Messkirch, sendo filho de um modesto sacristão e mestre torneiro, em 26 de Setembro de 1889. A casa paterna gerou-lhe um ambiente de espiritualidade que, por sua vez, terá ligação com praticamente todas as obras suas. A Floresta Negra, sua terra natal, formará parte de seu caráter. “Sein und Zeit” será escrita em boa parte em sua pequena cabana, localizada em Todtnauberg. O próprio Heidegger, mais tarde, afirmará que o fato de pertencer ao seu país, e à gente da Floresta Negra, brindava-lhe com um enraizar com a terra, ao solo e inclusive ao sangue. Teve, através destes preceitos, uma ligação com o também nacional-socialista Walther Darré.
Heidegger cursou seus estudos normais, através dos quais chegou à sua formação na Faculdade de Letras de Freiburg, onde se doutorou em 1914. A partir de 1923, passa a trabalhar como professor em Marburg. Sendo um neoescolástico, Heidegger é considerado o último grande filósofo romântico, bem como o último dos metafísicos clássicos. Confessa-se ele ser um discípulo de Nietzsche. Também estuda com profundidade ao poeta Hölderlin, assim como o fez com Mörike, Hebbel, Rilke, entre outros. Ele costumava dizer que a “Filosofia e a Poesia se mantêm em vales opostos. No entanto, sua mensagem é a mesma”. De Hölderlin recorda um verso: “Onde há o maior risco, há sempre a maior esperança”.
Quando Hitler ganha as eleições que lhe dão o poder, em 30 de Janeiro de 1933, ele fala de trabalho, ética, arte e futuro. Sua linguagem corresponde significativamente às concepções de Heidegger. Neste sentido, é interessante recordar a Cassier que, em 1950, retratou a incontestável inclinação do filósofo pelo anti-semitismo. Möllndorf, membro do Partido Social-Democrata, até então reitor da Universidade de Freiburg, é destituído, sendo proposto a Heidegger a assumir tal posto. Suas ideias antiliberais e antiburguesas correspondem à corrente puramente antidemocrática das universidades alemãs, segundo as palavras de J.P. Cotten, em 1974. O novo reitor é eleito por unanimidade para o cargo, em 21 de Abril de 1933, o que o faz demonstrar publicamente seu apoio ao Nacional-Socialismo. Dez dias depois, ingressa no NSDAP. A imprensa difundiu a noticia comentando: “Sabemos que Heidegger está com seu coração para junto de nosso movimento”. O mesmo Heidegger, na ocasião do aniversário de um estudante morto, pronunciou uma alocução que terminaria com estas palavras: “Honremos o herói e como homenagem, levantemos nossos braços em silêncio”, referindo-se à saudação nacional-socialista. Durante alguns poucos meses, ocupou o cargo de reitor, mas logo se retirou de toda vida pública. Durante toda aquela época, Heidegger foi considerado o “pensador mais importante do nosso tempo”.
Heidegger demonstrou apoiar a Hitler. Por três vezes, nos dias 03, 10 e 11 de Novembro de 1933, se mostra publicamente a favor da retirada da Alemanha da Sociedade das Nações, tendo dito: “A Revolução nacional-socialista não é simplesmente a tomada do poder por outro partido que havia crescido para tal finalidade. Pelo contrário, esta Revolução significa a mudança total de nossa existência alemã”. E também: “Não busqueis as regras de vosso ser nos dogmas e ideias, pois o Führer por si só constitui, de modo único, a realidade alemã de hoje e amanhã; ele é a vossa lei”. Sem mudar em absoluto seu modo de pensar, Heidegger se pronunciou analogamente, dez anos depois, em plena guerra, no ano de 1943: “Nem os dogmas ou verdades racionais devem transformar-se nas normas de nossa conduta. Hoje e sempre, o Führer é o único capacitado para decidir o que é bom ou mal – ele é a nossa única lei”.
Para Heidegger, a Revolução Nacional-Socialista seria o caminho para um autêntico “Dasein”, uma vez próximo do Povo, e este seria unificado pelo Führer. Entre 1933 e 1945 pronunciaria numerosas conferências, entre as quais se destacam aquelas reunidas em torno das “Sendas perdidas”. No entanto, isto tudo não representaria valor ou benefício algum aos vencedores de 1945. Com o término da guerra, os inimigos da Alemanha suspenderam suas funções de professor. A Heidegger proibira-se-lhe lecionar na Universidade de Freiburg. Isto durou até 1951.
Um ano depois, voltou a viver em sua terra natal. Em entrevistas, manteve seu silêncio a respeito da colaboração exercida ao Nacional-Socialismo. Até 1969, nenhuma emissora de televisão da Alemanha ocidental o havia procurado. A respeito de algumas de suas declarações, selecionamos um trecho de uma entrevista publicada no jornal Der Spiegel, em 1966:
Heidegger: Pelo que sei, segundo nossa experiência humana e histórica, tudo o que há de grande e essencial surgiu quando o homem tinha um Lugar e estava enraizado em uma Tradição. A literatura atual em sua maioria é, a meu ver, destrutiva.
Der Spiegel: Se a arte não conhece lugar, não é ela destrutiva por si só?
Heidegger: Bem, deixemos isso de lado. Quero apenas esclarecer que não vejo horizontes na arte moderna – seu olhar, assim como sua busca, é abismal.
Na Alemanha, ao final de 1974, iniciaram-se os preparativos para disponibilidade de suas obras completas, das quais constam 70 tomos. Sem dúvidas, a mais completa e profunda obra filosófica do século XX, estando muito acima dos auto-intitulados “grandes filósofos” de nossa era.
Heidegger morreu longe da vida pública, no silêncio que somente as democracias sabem impor sutilmente, em Maio de 1976, aos 86 anos de idade, em sua terra natal na Floresta Negra. Em nenhum momento arrependera-se de um passado que já formava parte de sua própria vida.
__________________________________________________________________ *Extraído do capítulo “A revolução conservadora”, entre as páginas 123 e 125;
**Extraído do capítulo “Escritos de líderes nacional-socialistas”, entre as páginas 143 e 145.
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Beer Hall Putsch: el fallido "golpe de la cervecería" con el que Hitler intentó tomar el poder 10 años años antes de ser el Führer.
Beer Hall Putsch: el fallido “golpe de la cervecería” con el que Hitler intentó tomar el poder 10 años años antes de ser el Führer.
En la noche entre el 8 y el 9 de noviembre de 1923, un joven de origen austríaco irrumpió un mitin político que se celebraba en la Bürgerbräukeller, una de las cervecerías más grandes de Múnich.Con pistola en mano, le habló a los asistentes de la concurrida cervecería sobre la “revolución social” que le devolvería a Alemania la gloria que había perdido tras la Primera Guerra Mundial.Muchos de los…
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#alemania#Beer Hall Putsch#cerveceria#historia#Hitler#la historia esta viva#Nazismo#republica de weimar
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Revista “El Gráfico de 1936
Tapa de otro nº de El Gráfico de 1936, vemos como Zabala conocido como “Zabalita”, corrió con los colores de Boca Juniors en la actual Alemania.
Ulises Barreiro
#opinión#Revista El Gráfico#1936#Atletismo#Berlin#Ciudad de Berlin#Maratonista Zabala#Atleta Zabala#Atleta Zabalita#Alemania#Republica de Weimar#Boca Juniors#Ulises Barreiro
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Republica de Weimar[7]: ¿Que haces?
Third Reich[7]: *con la cara pegada a la puerta*Escucho a Chile peleando con papá
Republica de Weimar: third eso es espiar papa nos va a castigar
Third Reich: Uhh creo que lo insulto feo
Republica de Weimar: Yo no voy a caer al mismo nivel que tú
Third Reich: Chile dijo tu nombre
Republica de Weimar: *lo empuja*Déjame escuchar
/Al día siguiente/
Second reich: ...Chile...¿Sigues enojado conmigo?
Chile; no...¿Por qué?
Second reich: Eh...*ve su plato*
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LA CRISIS DE LA DEMOCRACIA ALEMANA
LA CRISIS DE LA DEMOCRACIA ALEMANA
Buenos días desde Academia Cruellas, en Fraga. Hoy centramos nuestro tema en las condiciones que hicieron posible la llegada del partido nazi a las estructuras democráticas de la República de Weimar. El 30 de enero de 1933 una masa de personas se concentraban a las puertas de la Cancillería en Berlín. Aclamaban a Hitler después de haber sido investido canciller de Alemania. El nazismo había…
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Ernst Niekisch. Un revolucionario alemán
José Cuadrado costa
Ernst Niekisch, nacido en 1.889 en una familia de artesanos, militante y periodista del partido Social-demócrata, fue elegido en 1.918 presidente del Consejo Central de Baviera. Convertido al nacionalismo durante su estancia en la cárcel, comenzó a publicar en 1.926 Widerstand (Resistencia) "Escritos para una política socialista y nacionalista-revolucionaria". Colaboró con la mayoría de personalidades relacionadas con NR (entre ellas Ernst Junger), y se convirtió en la figura proa, y principal teórico, del nacional-bolchevismo alemán y del anti-occidentalismo europeo. La revista dobló en seguida el número de simpatizantes (de 5 a 600 miembros, un movimiento de unas 5.000 personas) y se dotó del semanario Entscheidung (Decisión). El conjunto fue prohibido por los nazis tras subir al poder y Niekisch fue encarcelado algunos años después en una verdadera resistencia interior. Liberado por la Armada Roja el 27 de abril de 1.945, se afilió al Partido Comunista Alemán, y luego al Partido Socialista Unificado, formó parte de la dirección del Frente Nacional, fue diputado e impartió clases en la Universidad de Humbolt. Sin embargo, tras el aplastamiento de la sublevación del 17 de junio de 1.953, renunció a todas sus responsabilidades y se estableció en la Republica Federal, donde murió en 1.967. Su influencia sobre el europeismo revolucionario y el nacionalismo europeo resulta inconmensurable.
Ernst Niekisch es tal vez la figura más representativa del complejo y multiforme panorama que ofrece el movimiento nacional-bolchevique alemán de los años 1918 a 1933. En él se encarnan con toda claridad las características y las contradicciones evocadas por el término de "nacional-bolchevismo" y que responden mucho más a un estado de ánimo que a una actitud activista, a una ideología de contornos precisos o a una unidad organizativa, pues este movimiento estaba compuesto por infinidad de pequeños círculos, grupos, revistas, etc., sin que hubiera jamás un partido que se calificara a sí mismo de "nacional-bolchevique". Es curioso constatar que casi ninguno de estos grupos o personalidades usó este apelativo (si exceptuamos la revista de Karl Otto Paetel, "Die Sozialistische Nation", cuyo subtítulo era"Nationalbolschewistische Blätter"), sino que el adjetivo les fue lanzado con carácter despectivo, teñido de sensacionalismo por la prensa y los partidos sostenedores de la República de Weimar, de la que todos los nacional-bolcheviques fueron encarnizados enemigos, no habiendo a este respecto diferencias entre los grupos procedentes del comunismo que incorporaron la idea nacional y entre los grupos nacionalistas dispuestos a asumir cambios económicos radicales y la alianza con la U.R.S.S. para destruir el odiado sistema nacido del Dicktat de Versalles. Ernst Niekisch nació el 23 de mayo de 1889 en Trebnitz (Silesia). Era hijo de un limador que se trasladó a Nördlingen im Reis (Baviera-Suabia) en 1891. Niekisch realizó estudios de magisterio que termina en 1907, pasando a ejercer en Ries y Augsburg. No era corriente en la Alemania guillermina -aquel estado en el que había tenido lugar"la victoria del burgués sobre el soldado", en palabras de Carl Schmitt- que un hijo de obrero estudiara, por lo que Niekisch debió sufrir las burlas y la hostilidad de sus compañeros de clase. Ya en esta época estaba hambriento de saber ("una vida de nulidad es insoportable", dirá) y devorado por un fuego interior revolucionario; se lanza sobre Hauptmann, Ibsen, Nietzsche, Schopenhauer, Kant, Hegel y Maquiavelo, a cuya influencia se añadirá la de Marx, desde 1915. Alistado en el ejército en 1914, serios problemas oculares le impiden llegar al frente, por lo que ejercerá, hasta febrero de 1917 funciones de inspección de reclutas en Augsburg. En octubre de 1917 entra en el Partido Socialdemócrata (S.P.D.) y se siente fuertemente atraído por la Revolución Bolchevique. De esta época data su primer escrito político hoy perdido, titulado significativamente "Licht aus dem Osten" en el que ya formulaba lo que será una constante de su acción política: la idea de la "Ostorientierung". La difusión de este folleto será saboteada por el propio S.P.D., en cuyo periódico de Augsburg "Schwäbischen Volkszeitung" colaboraba Niekisch. El 7 de noviembre de 1918 Eisner proclama en Munich la República. Niekisch funda el consejo de obreros y soldados de Augsburg, y se convierte en su presidente, siéndolo igualmente del Consejo de Obreros, Campesinos y Soldados de Munich durante febrero y marzo de 1919. El es el único miembro del Comité Central que vota en contra de la proclamación de la primera República Soviética de Baviera, pues considera que ésta es la provincia alemana menos adecuada para realizar el experimento, debido a su carácter agrario. Sin embargo, a la entrada de los Freikorps en Munich, Niekiksch es encarcelado el 5 de mayo -día en el que pasa del S.P.D. al Partido Socialdemócrata Independiente (U.S.P.D.)-. El 22 de junio es condenado a dos años de prisión en fortaleza por su actividad en el Consejo de Obreros y Soldados, aunque no ha tenido nada que ver con los crímenes de la República Soviética Bávara. Niekisch cumple su sentencia íntegramente, pues si bien es elegido al parlamento bávaro como jefe de fracción del U.S.P.D., no será liberado hasta agosto de 1921. Entre tanto, se encuentra de nuevo en el S.P.D. debido a la reunificación con éste del U.S.P.D. (la anterior escisión se había verificado durante la guerra mundial). Niekisch no está en absoluto de acuerdo con la política contemporizadora del S.P.D. - temperamentalmente era incapaz de soportar las medias tintas y los compromisos - y añadiéndose a ésta situación de disgusto las amenazas contra él y su familia (habiéndose casado en 1915 tenía un hijo), renuncia a su mandato parlamentario y se traslada a Berlín, donde entra en la dirección del Secretariado de la Juventud del Gran Sindicato Textil, un trabajo burocrático en el que tampoco se sentirá a gusto. Sus relaciones con el S.P.D. se van deteriorando paulatinamente, debido a que Niekisch se opone al pago de reparaciones a Francia y Bélgica y apoya la resistencia nacional cuando Francia ocupa la cuenca del Ruhr en enero de 1923. También se opone desde 1924 al Plan Dawes, que regula el pago de las reparaciones impuestas a Alemania en Versalles. Niekisch atacó frontalmente la postura del S.P.D. de aceptación del Plan Dawes en una conferencia de sindicalistas y socialdemócratas, enfrentándose con Frank Hilferding, principal representante de la línea oficial. En 1925, Niekisch que es el redactor jefe de la revista socialista "Firn" ("El nevero"), hace aparecer en una serie de folletos editados por ésta los dos primeros trabajos suyos que han llegado hasta nosotros "Der Weg der deeutschen Arbeioterschaft zum Staat" y "Grundfragen deutscher Aussenpolitik". Ambas obras testimonian una influencia de Lassalle mucho mayor que la de Marx/Engels -un rasgo que hace asemejar estas primeras tomas de posición de Niekisch a las que asumieron en la inmediata postguerra los comunistas de Hamburgo que se separaron del Partido Comunista Alemán (K.P.D.) para fundar el Partido Comunista Obrero Alemán (K.A.P.D.), bajo la dirección de Laufenberg y Wolffheim y que era decidido partidario de la lucha de liberación contra Versalles (este partido, que llegó a disponer de una base de masas bastante amplia ocupa un lugar destacado en la historia del nacional-bolchevismo"). En sus folletos de 1925, Niekisch propone que el S.P.D. se haga campeón del espíritu de resistencia del pueblo alemán contra el imperialismo capitalista de las potencias de la Entente, al tiempo que sostiene que la liberación social de las masas proletarias tienen como presupuesto inexcusable la liberación nacional. Estas ideas, unidas a su oposición a la política exterior profrancesa del S.P.D. y a su lucha contra el Plan Dawes le atraen la desconfianza de las altas instancias socialdemócratas. El célebre Eduard Bernstein le atacará por su actitud nacionalista en el periódico "Glocke". En realidad, Niekisch jamás fue un marxista en el sentido ortodoxo de la palabra; concedía al marxismo valor de crítica social, pero no de Weltanschaung e imaginaba al estado socialista por encima de cualquier interés de clase, como "ejecutor de los testamentos de Weimar y Könisberg" (es decir, de Goethe y Kant). Se comprende fácilmente que este género de ideas no fueran gratas a la aburguesada dirección del S.P.D.... Pero Niekisch no estaba aislado en el seno del movimiento socialista, pues mantenía estrechas relaciones con el "Círculo Hofpgeismar" de las Juventudes Socialistas, cuya ala nacionalista fuertemente influenciada por la "Revolución Conservadora", representaba. Niekisch escribió frecuentemente en la revista de este círculo "Rundbrief" del que saldrían fieles colaboradores cuando comience la etapa de "Widerstand", entre estos colaboradores estaba Benedikt Obermayr, que trabajaría con Darré en el Reichsmährstand. Poco a poco, el S.P.D. empieza a deshacerse de Niekisch: por presiones de su primer presidente, Niekisch es excluído de su puesto en el sindicato textil y en julio de 1926 se anticipa con su marcha del S.P.D. al expediente de expulsión incoado contra él y cuyo resultado no era dudoso. Comienza ahora el período que ganará para Niekisch un puesto en la historia de las ideas revolucionarias del siglo XX: considerando como altamente problemático el esquema "derecha-centro-izquierda", se esfuerza por reagrupar a las mejores fuerzas de la derecha y de la izquierda, (conforme a la célebre imagen de la "herradura", los extremos de ésta se encuentran más cerca entre sí que del centro) para la lucha contra un enemigo que se designa claramente: en el exterior el Occidente liberal y el Tratado de Versalles; en el interior, el liberalismo de Weimar. En julio de 1926 edita el primer número de la revista "Widerstand" ("Resistencia") y logra atraer a fracciones importantes -por su número y por su activismo- del antiguo Freikorps "Bund Oberland", al tiempo que se adhiere al Alt Sozialdemocratische Partei (A.S.P.) de Sajonia, intentando utilizarlo como plataforma para sus planes de reunión de fuerzas revolucionarias. Se traslada para ello a Dresde, desde donde dirige el periódico del A.S.P.("Der Volkstaat"), llevando a cabo una dura lucha contra la política pro-occidental de Stresemann, oponiendo al tratado de Locarno en el que Alemania reconocía sus fronteras occidentales como definitivas y su obligación de pagar reparaciones, el espíritu del Tratado de Rapallo (1922) en el que la Rusia Soviética y la Alemania derrotada-los dos parias de Europa- estrecharon sus relaciones solidarizándose contra las potencias vencedoras. La experiencia con el A.S.P. termina cuando este partido sea derrotado en las elecciones de 1928, quedando reducido a una fuerza insignificante. Este fracaso no significa, ni mucho menos, que Niekisch abandone la lucha descorazonado. Al contrario, es en esta época cuando escribirá sus obras fundamentales:"Gedanken über deutsche Politik","Politik und idee" (ambas de 1929), "Entscheidung" (1930: su obra maestra), "Der Politische Raum Deutschen Widerstandes" (1931) y "Politik deutschen Widerstandes" (1932). Paralelamente a esta actividad publicista, continúa editando la revista "Widerstand", funda la editorial del mismo nombre en 1928 y viaja a todos los rincones de Alemania como conferenciante. La sola enumeración de las personalidades con que se relaciona (desde mayo de 1929 se traslada definitivamente a Berlín) es impresionante: el filósofo Alfred Baümler le presenta a Ernst y Friedrich Georg Jünger, con los que comienza una estrecha colaboración, mantiene lazos con el ala izquierda del N.S.D.A.P.: el conde Ernst zu Reventlow, Gregor Strasser (que le ofrecerá convertirse en jefe de la redacción del "Volkischer Beobachter") y Goebbels que se encuentra entre los admiradores más resueltos de su libro "Entscheidung" ("Decisión"). También es determinante su amistad con Carl Schmitt. En octubre de 1929, Niekisch es el animador de la acción juvenil contra el Plan Young (otro plan de "reparaciones"), publicado en el periódico "Die Kommender", el 28 de febrero de 1930, un ardiente llamamiento contra este plan, suscrito por casi todas las asociaciones juveniles alemanas -entre ellas la Liga de Estudiantes Nacional-Socialistas y la Juventud Hitleriana- y que fue seguido por manifestaciones de masas. Los simpatizantes de su revista fueron organizados en "Círculos Widerstand", que celebraron tres congresos nacionales durante los años 1930-32, año éste en que Niekisch realiza un viaje a la U.R.S.S. en el otoño organizado por el ARPLAN (Asociación para el Estudio del Plan Quinquenal Soviético, fundada por el profesor Friedrich Lenz, otra figura destacada del nacional-bolchevismo). Estos datos biográficos eran indispensables para presentar a un hombre como Niekisch que es prácticamente un desconocido y para poder comprender sus ideas, ideas que, por cierto, él no expuso nunca de un modo sistemático -era un revolucionario y un escritor de combate- y voy a intentar reconstruir a continuación. Desde 1919 Niekisch era un atento lector de Spengler (lo que más nos puede sorprender en un socialista de aquella época en la que existía a nivel intelectual y político entre "derecha" e "izquierda" una interpenetración, casi diaria, una ósmosis, impensables en las circunstancias actuales). De él retendrá sobre todo, la famosa oposición entre "Kultur" y "Zivilisation". Pero sus concepciones políticas quedaron fuertemente marcadas por la lectura de un artículo de Dowstoyevski que ejerció gran influencia en la Revolución Conservadora a través del Thomas Mann de las "Consideraciones de un Apolítico" y de Arthur Moeller Van der Bruck "Alemania, Potencia Protestante"(del "Diario de un Escritor", mayo/junio de 1877,capítulo III). El término "protestante" no tiene aquí ninguna connotación religiosa,sino que alude al hecho de que Alemania, desde Arminius hasta hoy siempre ha "protestado" contra las pretensiones "romanas" al dominio universal, que han sido recogidas por la Iglesia Católica y por las ideas de la Revolución Francesa, prolongándose, como señalará Thomas Mann hasta los objetivos de la Entente que luchó contra Alemania en la I Guerra Mundial. A partir de este momento, el odio del mundo "romano" se convierte en un aspecto esencial del pensamiento de Niekisch, pues las ideas de este artículo de Dowstoyevski vienen a reforzar sus propias concepciones. Niekisch hace remontar la decadencia del germanismo a los tiempos en que Carlomagno realizó la matanza de la nobleza sajona y obligó a los supervivientes a convertirse al cristianismo; éste es un veneno mortal para los germanos cuya función ha sido la de domesticar lo germano-heroico con el fin de hacerlo maduro para la esclavitud romana. Niekisch no duda en proclamar que "todos los pueblos que (debían) defender su libertad contra el imperialismo occidental (estaban) obligados a romper con el cristianismo para sobrevivir". El desprecio del catolicismo se acompaña en Niekisch de una exaltación del "Protestantismo" alemán, no en cuanto confesión religiosa (Niekisch censuraba ásperamente al protestantismo oficial, al que acusaba de reconciliarse con Roma en su común lucha anti-revolucionaria), sino en cuanto "toma de conciencia orgullosa del ser alemán" y "actitud aristocrática opuesta a los estados del alma de las masas católicas"; una posición muy similar a la de Rosenberg, defendiendo ambos la libertad de conciencia contra el oscurantismo dogmático (Niekisch comentó en su revista "El Mito del Siglo XX"). Esta actitud hostil del imperialismo romano contra Alemania ha continuado a lo largo de los siglos, pues "judíos, jesuítas y francmasones han sido quienes desde siglos han querido esclavizar y domesticar a los Bárbaros germánicos". La unanimidad del mundo contra Alemania, que se manifiesta sobre todo cuando ésta se ha dotado de un estado fuerte, se reveló con especial claridad durante la I Guerra Mundial, después de la cual, las potencias vencedoras impusieron a Alemania la democracia (vista por Niekisch como un fenómeno de infiltración extranjera) para destruirla definitivamente. La primacía de lo político sobre lo económico siempre fue un principio fundamental del pensamiento de Niekisch. Fuertemente influido por Carl Schmitt, y partiendo de esta base. Niekisch tenía que ver como enemigo irreductible al liberalismo burgués que valora sobre todo los principios económicos y no ve al hombre más que considerado aisladamente, como una unidad en busca de su exclusivo provecho. Individualismo burgués (con sus correlativos de estado liberal de derecho, libertades individuales, consideración de estado como un mal) y materialismo aparecen individuados en el pensamiento de Niekisch como características esenciales de la democracia burguesa. Al mismo tiempo desarrolla una crítica no original, pero si efectiva y sincera del sistema capitalista como sistema cuyo motor es el beneficio privado y no la satisfacción de las necesidades individuales y colectivas y que, además, genera continuamente paro. De esta forma queda designada la burguesía como enemigo interior que colabora con los estados occidentales burgueses que oprimen a Alemania. El sistema de Weimar (encarnado en demócratas, socialistas y clericales) representaba lo opuesto al espíritu y voluntad estatal de los alemanes y era el enemigo contra el que había que organizar la "Resistencia". El de "Resistencia" es otro concepto fundamental en la obra de Niekisch. La revista del mismo nombre lleva bajo el subtítulo (primero: Blátter fur sozialistische und nationalrevolutionäre politik, luego: Zeitschrift für nationalrevolutionäre politik) una reveladora frase de Clausewitz:"La resistencia es una actividad mediante la cual deben ser destruídas tantas fuerzas del enemigo que éste tenga que renunciar a sus propósitos". Si Niekisch consideraba posible esta actitud de resistencia es porque creía que la situación de decadencia de Alemania era pasajera, no irreversible y aunque a veces señalara que su pesimismo era "ilimitado" hay que considerar sus declaraciones en este sentido como meros efectos retóricos, pues su contínua actividad revolucionaria es la mejor prueba de que nunca cedió al pesimismo y al desánimo. Hemos visto quien era el enemigo contra el que había que organizar la resistencia: "la democracia parlamentaria y el liberalismo, la forma francesa de vida y el americanismo". Con la misma exactitud designa Niekisch los objetivos de la actitud de resistencia: la independencia y libertad de Alemania, la alta valoración del estado, la recuperación de todos los alemanes que se hallan bajo dominio extranjero. Consecuente con su rechazo de los valores económicos, Niekisch no contrapone a este enemigo una mejor forma de distribución de los bienes materiales y el logro de una sociedad de bienestar. Más adelante veremos como jamás le interesaron los aspectos meramente socio-económicos de la Revolución Rusa ni de la actitud del K.P.D.; lo que Niekisch buscaba era la superación del mundo burgués, cuyos bienes hay que "desterrar ascéticamente". El programa de "Resistencia" de 1930 no deja dudas a este respecto: en él se pide "el rechazo decidido de todos los bienes que Europa acaricia (punto 7a), la retirada de la economía internacional(7b), la reducción de la población urbana y la reconstrucción de las posibilidades de vida campesina (7c-d), la voluntad de pobreza y un modo de vida simple que debe oponerse orgullosamente a la vida refinada de las potencias imperialistas occidentales (7f) y, finalmente, la renuncia al principio de la propiedad privada en el sentido del derecho romano, pues 'a los ojos de la oposición nacional, la propiedad no tiene sentido ni derecho más que si implica el servicio del Pueblo y del Estado'". Para realizar sus objetivos, que Uwe Sauermann define con acierto como idénticos a los de los nacionalistas, aunque los caminos y medios para conseguirlos sean nuevos, Niekisch busca las fuerzas revolucionarias adecuadas, no puede sorprender que un hombre procedente de la izquierda como él se vuelva en primer lugar al movimiento obrero. Constata Niekisch que el abuso que la burguesía ha realizado del concepto "nacional" empleado como cobertura de sus intereses económicos y de clase, ha provocado en el trabajador la identificación entre los términos "nacional" y "socialreaccionario", lo cual ha llevado al proletariado a separarse demasiado de los lazos nacionales para crear por sí solo un estado y aunque esta actitud del conjunto del movimiento obrero está parcialmente justificada no pasa desapercibido para Niekisch el hecho de que un trabajador en cuanto tal apenas es otra cosa que un "burgués frustrado sin más aspiraciones que la de lograr un bienestar económico y un modo de vida idéntico al de la burguesía". Esto era una consecuencia necesaria del hecho de que el marxismo es una ideología burguesa, nacida en el mismo terreno que el liberalismo y compartiendo con éste una valoración de la vida en términos exclusivamente económicos. La responsabilidad de esta situación recae en gran parte sobre la socialdemocracia que "no es otra cosa que liberalismo popularizado" que ha obstinado al trabajador en su egoísmo de clase buscando convertirlo en burgués. Esta actitud del S.P.D. es la que le ha llevado después de 1918 no a la realización de la indispensable revolución nacional y social sino "a la búsqueda de cargos para sus dirigentes" y a convertirse en una "oposición" dentro del sistema capitalista, pero no en un partido revolucionario: "el S.P.D. es un partido liberal y capitalista que emplea una terminología socialrevolucionaria para engañar a los trabajadores". Este análisis es el que lleva a Niekisch a decir que todas las formas de socialismo basadas en consideraciones humanitarias son "tendencias corruptoras que disuelven la sustancia de la voluntad guerrera del pueblo alemán". Muy influido por el "decisionismo" de Carl Schmitt, la actitud de Niekisch hacia el K.P.D. es mucho más matizada. En primer lugar, y en oposición al S.P.D., firmemente asentado en las concepciones burguesas, el comunismo descansa "sobre instintos elementales". Especialmente aprecia Niekisch en el K.P.D. su "estructura autocrática", su "aprobación en voz alta de la dictadura". Estas características posibilitan que pudiera utilizarse el comunismo como "medio" y que se pudiera recorrer junto con él "una parte del camino". Niekisch acogió con esperanza el "Programa de Liberación Nacional y Social" del K.P.D. (24 de agosto de 1930) en el que se declaraba la lucha total contra las reparaciones y el orden de Versalles, pero cuando este se reveló como mera táctica -orientada a frenar los crecientes éxitos del N.S.D.A.P.-, al igual que lo había sido la "línea Schlageter" en 1923. Niekisch denunció la mala fe de los comunistas en el problema nacional y los calificó de incapaces para realizar la tarea a la que él aspiraba porque eran "sólo socialrevolucionarios" y además "poco revolucionarios". El papel dirigente en el partido revolucionario debería corresponder, pues, a un "nacionalista" de nuevo cuño, sin conexiones con el viejo nacionalismo (es significativo que Niekisch considerara al partido tradicional de los nacionalistas, el D.N.V.P., como incapaz para llevar a cabo la resurrección alemana porque se orientaba hacia la época guillermina, definitivamente desaparecida). El nuevo nacionalismo debía ser socialrevolucionario, incondicionado, dispuesto a destruir todo lo que obstaculizara la independencia alemana y el nuevo nacionalista, entre cuyas tareas estaba la de utilizar al obrero comunista revolucionario, debería tener la característica fundamental de querer sacrificarse y querer servir. Según una bella imagen de Niekisch, el comunismo no sería otra cosa que "el humo que inevitablemente asciende donde un mundo comienza a arder". Se ha visto la imagen ofrecida por Niekisch de la secular decadencia alemana, pero en el pasado alemán no todo es sombrío; hay un modelo hacia el que Niekisch se volverá permanentemente: la vieja Prusia, o, como él dice: "la idea de Postdam", una Prusia que con su mezcla de sangre eslava puede ser el antídoto contra la Alemania romanizada. Es así como exigirá desde los primeros números de "Widerstand" la resurrección de "una Alemania prusiana, disciplinada y bárbara, más preocupada del poder que de las cosas del espíritu". ¿Qué significaba exactamente Prusia para Niekisch? O. E. Schüddekopf lo ha indicado exactamente al decir que en la "idea de Postdam" Niekisch veía todas las premisas de su nacional-bolchevismo: "El Estado Total, la economía planificada, la alianza con Rusia, el estado de espíritu antirromano, la defensa contra el Oeste, contra Occidente, el incondicionado estado guerrero, la pobreza... ". En la idea prusiana de soberanía reconoce Niekisch la idea que necesitan los alemanes: la del "Estado Total", necesaria en cuanto que Alemania, amenazada por un entorno hostil debido a su situación geográfica, necesita convertirse en un estado militar. Este Estado Total debe ser un instrumento de combate al que debe subordinarse todo -economía tanto como cultura y ciencia- para que el pueblo alemán obtenga su libertad. Es evidente para Niekisch -y aquí hay que buscar una de las razones más poderosas de su nacionalbolcvhevismo- que el estado no puede depender de una economía capitalista en la que oferta y demanda determinan el mercado; al contrario, la economía debe estar subordinada al estado y sus necesidades. Durante cierto tiempo Niekisch confió en determinados sectores de la Reichswehr (pronunció muchas de sus conferencias en este ambiente militar) para realizar "la idea de Postdam", pero a comienzos de 1933 se distanció de la concepción de una "dictadura de la Reichswehr" pues no le parecía lo suficientemente "pura" y "prusiana" para ser la portadora de la "dictadura nacional", y esto se debía, por cierto, a sus conexiones con las fuerzas del dinero. Otro de los aspectos clave del pensamiento de Niekisch es la primacía concedida a la política exterior (la única política verdadera para Spengler) sobre la interior. Sus concepciones al respecto están fuertemente marcadas por Maquiavelo (de quien Niekisch era un gran admirador, llegando a firmar varios de sus artículos con el seudónimo de Niccolo), y por su amigo Karl Hausofer. Del primero se conservará siempre su Realpolitik, su convicción de que la verdadera esencia de la política es siempre la lucha entre estados por el poder y la supremacía, del segundo aprenderá a pensar según dimensiones geopolíticas, considerando que en la situación de entonces y con mayor motivo en la actual -sólo tienen peso en la política mundial los estados construidos sobre grandes espacios- y como en 1930 la Europa Central no sería por sí sola más que una colonia americana, sometida no sólo a la explotación económica, sino a la "banalidad, a la nulidad, al desierto y a la vacuidad de la espiritualidad americana", Niekisch propone un gran Estado "desde Vladivostok hasta Vlessingen", es decir, un bloque germano-eslavo dominado por el espíritu prusiano en el que imperaría el único colectivismo que puede soportar el orgullo humano: el militar. Aceptando decididamente el concepto de "pueblos proletarios" (como lo harían los fascistas de izquierda), el nacionalismo de Niekisch era un nacionalismo de liberación, desprovisto de chauvinismo, cuyos objetivos debían ser la destrucción del orden europeo surgido de Versalles y la liquidación de la Sociedad de Naciones, instrumento de las potencias vencedoras. En un primer momento de su pensamiento, Niekisch soñaba con un "juego en común" de Alemania con los dos países que habían sabido rechazar la "estructura intelectual" occidental: la Rusia bolchevique y la Italia fascista (es una coincidencia más de las muchas que hay entre Niekisch y Ramiro Ledesma). En su programa de abril de 1930 pedía "relaciones públicas o secretas con todos los pueblos que sufren como el pueblo alemán de la opresión por las potencias imperialistas occidentales" (7-1). Entre estos pueblos contaba a la U.R.S.S. y a los pueblos coloniales de Asia y África. Más adelante veremos su evolución respecto al fascismo, ahora nos ocuparemos de la imagen que Niekisch tenía de la Rusia soviética. Ante todo, hemos de decir que esta imágen no era privativa de Niekisch, sino que era patrimonio común de casi todos los exponentes de la Revolución Conservadora y del nacional-bolchevismo desde Moeller van den Bruck, y lo sería también de los más lúcidos fascistas de izquierda: Ledesma Ramos y Drieu la Rochelle. Porque, en efecto, Niekisch consideraba a la revolución rusa de 1917 ante todo como una revolución nacional. Mucho más que como una revolución social. Rusia, que se encontraba en peligro de muerte por la infiltración de los valores occidentales ajenos a su esencia, "incendió de nuevo Moscú" para acabar con sus invasores, empleando como combustible el marxismo. En palabras del mismo Niekisch: "Tal fue el sentido de la Revolución Bolchevique: Rusia, en peligro de muerte, recurrió a la idea de Postdam, la llevó hasta el extremo, casi hasta la desmesura, y creó este estado absoluto de guerreros que somete la misma vida cotidiana a la disciplina militar, cuyos ciudadanos saben soportar el hambre cuando hay que batirse, toda cuya vida está cargada hasta la explosión de una voluntad de resistencia". Kerenski había sido solamente un testaferro de occidente que quería introducir la democracia burguesa en Rusia (Kerenski era, desde luego, el hombre en quien confiaban las potencias de la Entente para que Rusia continuara a su lado la guerra contra Alemania); la Revolución Bolchevique había sido dirigida contra los estados imperialistas de occidente y contra la propia burguesía extranjerizante y antinacional. Consecuente con esta interpretación, Niekisch definirá el leninismo como "lo que queda del marxismo cuando un hombre de Estado genial lo utiliza para fines de política nacional" y citará con frecuencia la célebre frase de Lenin que se convertirá en un leit-motiv de todos los nacional-bolcheviques "Haced de la causa del pueblo la causa de la nación y la causa de la nación se convertirá en la causa del pueblo". En las luchas por el poder que tuvieron lugar en la jefatura soviética tras la muerte de Lenin, las simpatías de Niekisch iban dirigidas a Stalin, su hostilidad hacia Trotski (actitud compartida entre otros muchos por Ersnt Jünger y los Strasser). Trotski y sus partidarios encarnaban a los ojos de Niekisch a las fuerzas occidentales, el veneno del oeste, las fuerzas de descomposición hostiles a un orden nacional en Rusia. Por esto acogió con satisfacción la victoria de Stalin y dio a su régimen el calificativo de "organización de la defensa nacional que libera los instintos viriles y combatientes". El Primer Plan Quinquenal en el curso de la época en que Niekisch escribía era "un prodigioso esfuerzo moral y nacional destinado a lograr la autarquía". Era pues el aspecto político-militar de la planificación el que fascinaba a Niekisch, los aspectos socio-económicos (como en el caso de su valoración del K.P.D.) apenas le interesaban. Es así como pudo acuñar la fórmula: Colectivismo más planificación igual a militarización del pueblo. Lo que Niekisch apreciaba en Rusia es exactamente lo contrario de lo que pudo atraer a los actuales intelectuales marxistas degenerados: "la violenta voluntad de producción para fortalecer y defender el Estado, la barbarización consciente de la existencia... la actitud guerrera, autocrática, de la élite dirigente, que gobierna dictatorialmente, el ejercicio como forma de practicar la áscesis por un pueblo...". Era lógico que Niekisch viera en la Unión Soviética el compañero ideal de alianza para Alemania, ya que encarnaba los valores antioccidentales por los que abogaba Niekisch. Además, hay que tener en cuenta que en aquella época la U.R.S.S. era un Estado aislado visto con recelo por los países occidentales y excluído de todo sistema de alianzas, por no decir rodeado de Estados hostiles que eran prácticamente satélites de Francia e Inglaterra (Estados Bálticos, Polonia, Rumania), a lo que hay que añadir que hasta bien entrada la década de los treinta, la U.R.S.S. no formó parte de la Sociedad de Naciones ni tuvo relaciones diplomáticas con los E.E.U.U. Niekisch consideraba que una alianza Rusia-Alemania era necesaria también para la primera, pues "Rusia tiene que temer a Asia" y sólo un bloque desde el Atlántico al Pacífico podría contener "la marea amarilla" de la misma forma que sólo con la colaboración alemana podría Rusia explorar los inmensos recursos de Siberia. Hemos visto porque razones Rusia se le aparecía a Niekisch como un modelo. Pero no se trataba para Alemania de copiar la idea bolchevique, de aceptarla sin más. Alemania -y aquí Niekisch comparte la opinión de todos los nacionalistas- debe buscar sus propias ideas y formas y si Rusia era ejemplar, la razón era que había organizado su Estado siguiendo la "ley de Postdam" y ésta debía volver a inspirar a Alemania organizando un Estado total antioccidental, Alemania no imitaba a Rusia, sino que recuperaba su especificidad, enajenada durante todos aquellos años de sometimiento al extranjero y que se había encarnado en el Estado ruso. Aunque los acuerdos con Polonia y Francia tanteados por Rusia serán observados con inquietud por Niekisch, éste defenderá apasionadamente a la Unión Soviética contra las amenazas de intervención y contra las campañas llevadas a cabo contra ella por las confesiones religiosas: "el imperialismo católico 'romano' y sus lastimosos aliados protestantes", fue para Niekisch "una participación de Alemania en la cruzada contra Rusia que significaría... un suicidio. Este sería el reproche más esencial y convincente de Niekisch contra el nacionalsocialismo, con lo cual llegamos a un punto que no deja de provocar cierta perplejidad: la actitud de Niekisch frente al nacionalsocialismo. Y esta perplejidad no es sólo nuestra; durante la época que estudiamos, Niekisch era visto por sus contemporáneos más o menos como un "nazi". Desde luego, la revista paracomunista "Aufbruch" le metía en el mismo saco que a Hitler en 1932; más matizada, la revista soviética "Moskauer Rundschau" (30 de noviembre de 1930) calificaba su libro "Entscheidung" de "obra de un romántico que ha sacado de Nietzsche su tabla de valores". Para críticos modernos como Armin Mohler "mucho de lo que Niekisch había exigido durante años será realizado por Hitler" y Fayé señala que la polémica contra los nacionalsocialistas, por el lenguaje que emplea "le coloca en el terreno de éstos". ¿Qué es por tanto, lo que llevó a Niekisch a oponerse al nacionalsocialismo? Desde una óptica retrospectiva, Niekisch considera al N.S.D.A.P. hasta 1923 como un "movimiento nacionalrevolucionario genuinamente alemán", pero desde la nueva fundación del partido en 1925, éste le merece otro juicio al igual que se modificará su valoración del fascismo italiano. Lo esencial de las críticas de Niekisch hacia el nacionalsocialismo se encuentra en un folleto de 1932 "Hitler, ein deutsches Verhägnis" ("Hitler, una fatalidad alemana") que apareció ilustrado con impresionantes dibujos de un artista de valor: A. Paul Weber. Dupeux señala acertadamente que estas críticas no se efectúan desde el punto de vista del humanitarismo y la democracia como es habitual en nuestros días y Sauermann le califica de "adversario en el fondo esencialmente semejante". Niekisch consideraba como "católico", "romano" y "fascista" el hecho de dirigirse a las masas, llegó a expresar el "absurdo" (Dupeux), de: "quien es nazi será pronto católico". En esta crítica hay que ver para intentar comprenderla, la manifestación de una actitud muy común en todos los autores de la revolución conservadora que despreciaban como "demagogia" todo trabajo entre las masas y hay que recordar también que Niekisch no fue jamás un táctico ni un "político práctico". Hay que relacionar asimismo su desconfianza hacia el nacionalsocialismo con los orígenes austríacos y bávaros de éste pues ya vimos que Niekisch consideraba con recelo a los alemanes del sur y del oeste como influidos por la romanización. Por otra parte, Niekisch reprocha al nacionalsocialismo su "democratismo" rousseauniano que cree en el pueblo. Para Niekisch, lo esencial es el Estado, siempre desarrolló un verdadero "culto del Estado", incluso desde su época socialdemócrata por lo que resulta por lo menos grotesco calificarlo de "sindicalista ácrata" (sic). Niekisch cometió errores graves en su estimación del nacionalsocialismo, como tomar en serio el "juramento de legalidad" pronunciado por Hitler en el curso del proceso al teniente Scheringer, sin sospechar que se trataba de mera táctica (en palabras de Lenin, un revolucionario debe saber utilizar todos los recursos legales e ilegales, servirse de todos los medios según la situación y esto Hitler lo realizó a la perfección), y considerar que Hitler se hallaba muy lejos del poder... en enero de 1933. Estos errores pueden muy bien explicarse, como ha hecho Sauermann, por el hecho de que Niekisch juzgaba al N.S.D.A.P. más basándose en su propaganda electoral que en el estudio de la verdadera esencia de este movimiento. Sin embargo, el reproche fundamental concierne a la política exterior. Para Niekisch, repetidamente su admiración hacia Stalin en contraste por el absoluto desprecio que sentía hacia Roosevelt y Churchill. En marzo de 1937 Niekisch es detenido junto con setenta de sus partidarios (gran número de miembros de los círculos Resistencia habían cesado en su actividad, significativamente, al constatar que Hitler estaba llevando a cabo realmente la demolición del Diktat de Versalles que ellos habían combatido tanto). En enero de 1939 es juzgado ante el Tribunal Popular acusado de alta traición e infracción de la ley de fundación de nuevos partidos, y condenado a cadena perpetua. Parece que los cargos que más pesaron contra él fueron los manuscritos encontrados en su casa en los que criticaba a Hitler y otros dirigentes del III Reich. Fue encarcelado en la prisión de Brandenburgo hasta el 27 de abril de 1945 en que es liberado por tropas soviéticas, casi completamente ciego y semiparalítico. En el verano de 1945 entra en el K.P.D., que, después de su fusión en zona soviética con el S.P.D. en 1946 se denominará Partido Socialista Unificado de Alemania (S.E.D.) y es elegido al Congreso Popular como delegado de la Liga Cultural. Desde este puesto aboga por una vía alemana al socialismo y se opone desde 1948 a las tendencias a la división permanente de Alemania. En 1947 es nombrado profesor en la Universidad Humboldt de Berlín y en 1949 director del "Instituto de Investigación del Imperialismo"; en este año publica un estudio sobre el problema de la élite en Ortega y Gasset. Niekisch no era desde luego, un "colaboracionista" servil: desde 1950 se hace claro que los rusos no quieren una "vía alemana" al socialismo, sino solamente tener un satélite dócil (igual que los americanos en la República Federal Alemana). De acuerdo con su costumbre, hace sus críticas abiertamente y va cayendo poco a poco en desgracia; en 1951 su clase es suspendida y el Instituto cerrado. En 1952 tiene lugar su excomunión definitiva en el órgano oficial del Comité Central del S.E.D. a propósito de su libro de 1952 "Europäische Bilanz". Niekisch es acusado de "...llegar a erróneas conclusiones pesimistas porque, a pesar del ocasional empleo de terminología marxista, no emplea el método marxista... su concepción de la historia es esencialmente idealista...". El golpe final lo constituyen los acontecimientos del 17 de junio de 1953 en Berlín, que Niekisch considera como una leg��tima sublevación popular. La subsiguiente represión destruye sus últimas esperanzas en la R.D.A. y se retira de la política. A partir de ahora, Niekisch, viejo y enfermo se dedica con sus memorias a intentar dar a su antigua actitud de resistencia el sentido de oposición a Hitler, intentando borrar las huellas de su oposición al liberalismo. En esto fue ayudado por el círculo de sus pocos partidarios de antaño que habían sobrevivido. El más influyente de ellos fue su antiguo lugarteniente Josef Drexel, antiguo miembro del Bund Oberland y convertido en la segunda postguerra en el magnate de la prensa de Franconia. Esta tentativa puede explicarse, además por el mencionado estado de Niekisch, por sus pretensiones de lograr de la R.F.A. (vivía en Berlín oeste) una pensión por sus años de cárcel. Esta pensión le será siempre negada, a través de una interminable cadena de procesos. Los tribunales basaron su negativa en dos puntos: Niekisch había formado parte de una secta nacionalsocialista (sic) y había colaborado posteriormente en la consolidación de otro totalitarismo: el de la R.D.A. Lo que hay que pensar de estos intentos de hacer inocuo a Niekisch se deduce de lo expuesto hasta aquí. La historiografía más reciente los ha desbaratado por completo. El 23 de mayo de 1967, prácticamente olvidado, moría Niekisch en Berlín. A pesar de que sus obras anteriores a 1933 son casi imposibles de encontrar por no haber sido reeditadas y haber desaparecido en gran parte de las bibliotecas A. Mohler señala que Niekisch vuelve a hacerse virulento, y fotocopias de sus escritos circulan de mano en mano entre los jóvenes alemanes desengañados del neomarxismo (Marcuse, Escuela de Frankfurt). La crítica histórica le concede cada vez mayor importancia como muestra la pequeña nota bibliográfica incluida a continuación de este hombre que se opuso a todos los regímenes habidos en la Alemania del siglo XX, hay que decir que jamás obró movido por el oportunismo. Sus cambios de orientación fueron siempre producto de su incesante búsqueda de un Estado que garantizara la liberación de Alemania y del instrumento adecuado para lograr este objetivo. Sus sufrimientos -reales- merecen el respeto debido a quienes mantienen consecuentemente sus ideas. Niekisch podría haber seguido una carrera burocrática en el S.P.D., haber aceptado el espléndido puesto ofrecido por Gregor Strasser, haberse exiliado en 1933, haberse callado en la R.D.A. ...pero siempre fue fiel a su ideal y obró como creía que debía hacerlo sin tener en cuenta la disposición -explicitada en "Mein Kampf"- de Hitler a un entendimiento con Italia e Inglaterra y la hostilidad a Rusia eran los errores esenciales del nacionalsocialismo, pues esa orientación haría de Alemania un "gendarme de occidente". Esta crítica es mucho más coherente que las anteriores. La absurda confianza de Hitler en poder llegar a un acuerdo con Inglaterra, le haría cometer graves errores (Dunkerque por citar uno), sobre su alianza con Italia, determinada por el sentimiento y no por los intereses, lo que es fatal en política, él mismo se explicaría abundante y amargamente. Por lo que respecta a la U.R.S.S. entre los colaboradores de Hitler, Goebbels siempre fue partidario de un entendimiento, incluso de una alianza con ella, y ello no sólo en la época de su colaboración con los Strasser, sino hasta el mismo final del III Reich, como ha demostrado inequívocamente su último jefe de prensa Wilfred von Owen en su Diario ("Finale Furioso. Mit Goebbels bis zum Ende") editado por vez primera -en alemán- en Buenos Aires (1950) prohibido en Alemania hasta 1974, en que apareció en la prestigiosa Grabert-Verlag de Tübingen, y esto mal que les pese a los antisoviéticos y pro-occidentales profesionales. La denuncia que Niekisch realizó de toda cruzada contra Rusia adquirió tonos proféticos cuando evocaba en una imagen sobrecogedora "las sombras del momento en que las fuerzas... de Alemania, dirigidas contra el este, despilfarradas, excesivamente tensas, estallen... ". "Quedará un pueblo agotado, sin esperanza y el orden de Versalles será más fuerte que nunca". No cabe duda que Ernst Niekisch ejerció durante los años 1926-1933 una influencia real en la política alemana a través de la difusión y aceptación de sus escritos en los ambientes nacionalrevolucionarios que lucharon contra el sistema de Weimar. Esta influencia no debe ser medida, ciertamente, en términos cuantitativos: la actividad de Niekisch nunca se orientó a la conquista de las masas ni el carácter de sus ideas era el más adecuado para ello. Para dar algunas cifras, diremos que su revista "Widerstand" tenía una tirada que oscilaba entre los 3.000 y 4.500 ejemplares, lo que está lejos de ser despreciable para la época y más tratándose de una revista bien presentada y de alto nivel intelectual; los círculos Resistencia agrupaban unos 5.000 simpatizantes, de los cuales unos 500 eran políticamente activos. Esto es poca cosa comparado con los grandes partidos de masas, pero la influencia de las ideas de Niekisch debe valorarse teniendo en cuenta sus conferencias, el círculo de sus amistades, al que ya nos hemos referido, sus relaciones en los ambientes militares, su actividad editorial y, sobre todo, la especial atmósfera de la Alemania de aquellos años, en la que las ideas transmitidas por "Widerstand" encontraban un ambiente muy receptivo en las ligas paramilitares, el movimiento juvenil, las innumerables revistas afines y también en las grandes agrupaciones como el N.S.D.A.P. el Stahlhelm y cierto sector de militantes del K.P.D. (como se sabe el paso de militantes del K.P.D. hacia el N.S.D.A.P. y a la inversa, fue un fenómeno muy común en los últimos años de la República de Weimar, aunque los historiadores modernos admiten que hubo una mayor proporción de revolucionarios que recorrieron el trayecto en el primer sentido, aun antes de la llegada de Hitler al poder). Con estas breves observaciones puede tenerse por cierto que la influencia de Niekisch fue mucho mayor de lo que haría pensar la mera consideración del número de sus simpatizantes. El 9 de marzo de 1933, Niekisch es detenido por un grupo de S.A. y su domicilio registrado. Es puesto en libertad inmediatamente, pero la revista "Entscheidung", fundada en el otoño de 1932 es suspendida, Widerstand, por el contrario continúa apareciendo hasta diciembre de 1934 y la editorial del mismo nombre publica libros hasta bien entrado 1936. A partir de 1934 Niekisch viaja por casi todos los países de Europa, donde parece haber tenido contactos con círculos de la emigración. En 1935, en una visita a Roma, es recibido por Mussolini. No deja de emocionar representarse esta entrevista distendida y cordial entre dos grandes hombres que habían comenzado su carrera política en las filas del socialismo revolucionario. A la pregunta de Mussolini de qué tenía contra Hitler, Niekisch respondió: "Asumo vuestras palabras sobre los pueblos proletarios". Mussolini replicó: "Eso es lo que yo digo siempre a Hitler". (Recuérdese que éste escribió a Mussolini una carta -6 de marzo de 1940- en la que explicaba su acuerdo con Rusia porque "lo que ha llevado al nacionalsocialismo a la hostilidad contra el comunismo es sólo la postura -unilateral- judaico-internacional, y no, en cambio, la ideología del Estado -stalinista- ruso-nacionalista"). Durante la guerra, Hitler expresaría las consecuencias personales que pudieran derivarse. Su colaboración con el S.E.D. puede comprenderse, y más a la vista de como acabó. Hoy que Europa está sometida a los pseudovalores del "Occidente" americanizado, sus ideas y su lucha continúan teniendo un valor ejemplar. Es lo que comprendieron los nacionalrevolucionarios de "Sache des Volkes" cuando, en 1976, colocaron en la antigua vivienda de Niekisch una placa con su frase: "O somos un pueblo revolucionario o dejamos definitivamente de ser un pueblo libre".
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JACQUELINE ASLLANI FERNANDEZ
SEDE LA PAZ
BITACORA Nº7
Conceptos resaltantes del avance de materia del dia 11/08/2021
ESTADO SOCIAL, DEMOCRÁTICO Y CONSTITUCIONAL DE DERECHO:
Significa que todas las instituciones del Estado, todas sus facultades y todas sus funciones están predeterminadas en su Constitución y en las leyes que de ella derivan.
La Constitución asegura además la existencia de un Estado de Derecho, que consiste en aquel Estado en el cual los derechos fundamentales de las personas se encuentran debidamente garantizados[5], por lo cual resulta indispensable para la subsistencia de la sociedad.
Características:
· El Estado está en función de la garantía de los derechos fundamentales por parte de las instituciones públicas hacia sus ciudadanos y personas los deberes pasan a ser exclusivos de los fines del Estado y sus instituciones.
· Existe un fuerte control de las instituciones públicas para evitar que se afecten o vulneren los derechos.
EL CONSTITUCIONALISMO SOCIAL EN BOLIVIA
El constitucionalismo Social en nuestro país, se ha introducido en la Constitución de 1938, aprobada durante el gobierno del Tte. Coronel German Busch, habiéndose sancionado y promulgado 20 y 31 de octubre de 1938, de 21 secciones y 180 Artículos. En esta reforma se han introducido instituciones como ser: “Régimen económico y financiero, social, familiar, cultural y campesino”, asimismo se ha modificado la propiedad privada introduciendo principios como “función social y utilidad pública”.
QUERETARO
El año 1916, Venustiano Carranza promulga en 1917 una nueva Constitución, que proclama:
La educación laica: Una libertad de enseñanza y libertad religiosa
El dominio originario del Estado sobre las tierras: el estado tiene la competencia que puede repartir las tierras, las tierras tiene un fin social.
Protección de los derechos de los trabajadores
Derecho a la asociación sindical
Derecho a la huelga
CONSTITUCIONALISMO DE WEIMAR DE 1919
Es la primera constitución en el mundo que hace referencia a disposiciones de orden social, esto es, consagra normas, así sea a nivel abstracto, que protegen los derechos sociales asistenciales como la seguridad social en salud, las que fueron impulsadas por la socialdemocracia alemana.
Ello hizo que el constituyente colombiano de 1936, bajo el gobierno del presidente Alfonso López Pumarejo, acogiera los nuevos ordenamientos que se estaban presentando en Alemania, tanto a nivel constitucional como legal, encaminados a la protección de los derechos sociales asistenciales como la salud.
En síntesis, la Constitución weimariana de 1919 que consagró los derechos sociales, direccionó las disposiciones tanto constitucionales como legales colombianas alrededor de los derechos sociales, por cuanto los sistemas político y jurídico colombiano, influenciados por las corrientes políticas de izquierda alemanas, sufrieron un ligero viraje ideológico hacia tendencias socialistas; así, los servicios sociales asistenciales en salud, se consagran finalmente desde la órbita de los “derechos” y no como producto de la “caridad”. Los preceptos sociales weimarianos de rango constitucional y las disposiciones legales.
Qué es SOBERANÍA?
Para Rosseau Soberanía “ es el poder que tiene el pueblo de darse sus propias leyes, de organizarse políticamente y gobernarse por si mismo”.
Para Bodin “ La soberanía es el poder absoluto y perpetuo de una republica”.
Para Kelsen “la soberanía es una propiedad del orden jurídico que se suponga como válida o sea vigente; es decir, la Soberanía debe estudiarse como un problema de relaciones entre dos órdenes normativos, es decir, un orden es supremo o soberano cuando no es subordinado o sujeto a otro orden”.
¿Cuántas formas de Soberanía existen? Describa las formas de SOBERANÍA existentes.
· Soberanía política.
· Soberanía económica o financiera.
· Soberanía alimentaria.
· Soberanía tecnológica.
· Soberanía militar.
¿ Qué características tiene la SOBERANÍA?
· Es una, porque supone la unidad (concordancia) de un sistema normativo y la imposibilidad de que haya otro poder superior o concurrente. En un territorio determinado solo hay una soberanía.
· Es indivisible, porque reside en todo el pueblo y no en una parte o sector del mismo.
· Es alienable, porque sigue siendo el pueblo el titular de la soberanía, no puede cederla, despojarse de ella ni renunciar a la misma.
· Es imprescriptible, porque como el pueblo es permanente, imperecedero, y la soberanía reside en él, no hay términos que la limiten en el tiempo.
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FREIKORPS-ARTE-PINTURA-CUERPOS FRANCOS-ALEMANIA-REPUBICA DE WEIMAR-SOLDADOS-VETERANOS-DERROTA-PRIMERA GUERRA MUNDIAL-ARTISTA-PINTOR-ERNEST DESCALS por Ernest Descals Por Flickr: FREIKORPS-ARTE-PINTURA-CUERPOS FRANCOS-ALEMANIA-REPUBICA DE WEIMAR-SOLDADOS-VETERANOS-DERROTA-PRIMERA GUERRA MUNDIAL-ARTISTA-PINTOR-ERNEST DESCALS- Los soldados veteranos que regresaban a sus casa tras la derrota de Alemania en la Primera Guerra Mundial se agruparon en el llamado FREIKORPS, estos hombres armados fueron utilizados por el gobierno de la República de Weimar para sofocar los levantamientos comunistas. Cuerpos Francos que demostraron su querencia en la imposicion del orden, personajes de la historia del Siglo XX en Europa. He querido Pintar este movimiento en una Colección de Arte dedicada a un momento histórico concreto por la necesidad personal de recuperar un tiempo que se ha olvidado, como tantos otros, un homenaje a personajes que tuvieron una importancia destacada en tiempos turbulentos. La época de la República de Weimar albergó una gran cantidad de acontecimientos que se han querido tapar, ahora hay otras ideologías que oscurecen al pasado y a sus ilusiones vitales. Pintura en el Caballete en el estudio del artista pintor Ernest Descals, recuperando a la gente olvidada.
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Istoria tumultoasă a Volkswagen, „mașina poporului”
În ciuda unor controverse și dificultăți suferite de brandul Volkswagen în ultimii ani, colosul german rămâne cea mai de succes marcă auto din Europa și una din cele mai importante din lume.
Germania, deși se număra printre țările cu greutate în domeniul ingineriei și al cercetării per-ansamblu, nu avea o industrie auto cu adevărat dezvoltată în anii ’20, precum cea din Marea Britanie, Franța sau Statele Unite. Primul Război Mondial a lăsat Germania într-o situație economică extrem de delicată, iar lipsa de materii prime a făcut imposibilă dezvoltarea semnificativă a industriei de automobile. Pe piața germană existau foarte multe firme constructoare de mașini, dar din pricina veniturilor mici ale clasei de mijloc, cererea era modestă, iar prețurile au rămas ridicate.
Există mai multe explicații pentru problemele de dezvoltare întâmpinate de industria germană de automobile, printre cele mai importante numărându-se eficienta rețea de cale ferată, dar și conservatorismul aristocrației germane (principala categorie vizată de către industrie), ce nu s-a dezis deloc ușor de tradiția folosirii trăsurilor.
De asemenea, inflația și lipsa de implicare a regimului de la Weimar au făcut ca industria de mașini să rămână cu mult sub potențialul său real. În aceste condiții fordismul nu s-a putut instala în Germania, cu excepția firmei Opel, o sucursală a grupului american General Motors, ce a adoptat tehnici de producție în masă în perioada 1924-28. Faptul că în această perioadă existau nu mai puțin de 102 firme producătoare de autovehicule în Germania, în condițiile în care segmentul de posibili clienți, era unul puțin numeros, a reprezentat un alt motiv pentru care prețurile au rămas ridicate. În plus, micile firme germane nu puteau face față mărcilor străine, ce vindeau mașini la prețuri mult mai scăzute. Astfel s-a ajuns ca în 1928, 40% din numărul mașinilor vândute să nu fie de origine autohtonă.
„Pericolul american” și suprataxarea companiilor străine în Germania
Compania Ford domina alături de marele său rival General Motors, piața automobilelor din Germania, cel din urmă cumpărând în 1929 pachetul majoritar de acțiuni al firmei Adam Opel AG. Aceste aspecte au îngrijorat mediul economic german, în cadrul căruia se vorbea deja despre ”die amerikanische Gefahr” (pericolul american), motiv pentru care Republica de la Weimar a fost nevoită să reacționeze prin suprataxarea companiilor străine.
Deflația cauzată de criza economică din 1929, deși a afectat în mod profund economia germană, a avut, poate în mod paradoxal, un efect benefic asupra industriei germane de automobile, scăzând în mod spectaculos numărul firmelor producătoare.
În viziunea lui Adolf Hitler și a Partidului Național-Socialist, o societate modernă a secolului XX se diferenția de una subdezvoltată, în primul rând prin gradul superior de motorizare.
Volkswagen Beetle / Credit foto: Shutterstock
Fără îndoială, Hitler a fost un mare admirator al automobilelor încă din perioada detenției sale din 1924 (în ciuda faptului că nu a deținut niciodată un carnet de conducere), perioadă în care a și citit biografia industriașului american Henry Ford, pe care îl aprecia drept ”cel mai de seamă american”, fiind de altfel singurul cetățean non german decorat de viitorul regim nazist (1938).
Hitler considera producția în masă propusă de Ford, drept o modalitate formidabilă de a ”închega” o societate, de a contura un fundament economic solid și de a diminua contrastul disparităților sociale. În acest sens, istoricul britanic R. J. Overy afirma: „Ce a însemnat electricitatea pentru Lenin, au însemnat mașinile pentru Hitler”.
La începutul anilor ’30, deși industria de mașini intrase într-o lentă ascensiune, societatea germană era în continuare dominată de motociclete și biciclete. În viziunea lui Hitler, acestea nu erau adecvate ”nivelului cultural al poporului german”, ce merita confortul unui vehicul robust care să permită deplasarea unei întregi familii, dinamizând astfel și turismul intern.
Nașterea proiectului Volkswagen
Ideea unei mașini a poporului a fost puternic promovată în presă de către de Josef Ganz, un tânăr inginer și jurnalist de origine evreiască (poate paradoxal), redactor șef al revistei Klein-Motor-Sport, redenumită Motor Kritik în 1929, după ce revista dobândise deja un prestigiu considerabil pe plan național. Das Volksauto a fost un concept intens promovat de Ganz, în 1931 apărând chiar o broșură intitulată astfel, făcând referire la o mașină mică, ieftină și practică, ilustrând astfel o dorință nutrită de mulți germani în acea perioadă, dorință percepută și de către Partidul Nazist.
Pentru Hitler, numărul de mașini și de drumuri adecvate folosirii automobilelor, reprezenta oglindirea fidelă a standardului cultural al națiunii respective. Consilierul său în domeniu, comerciantul austriac și manager al firmei Daimler-Benz, Jakob Werlin, considera chiar faptul că: ”ideea motorizării este simbolul progresului revoluționar național-socialist”.
De altfel, o mică grupare paramilitară cu orientări de dreapta, apărută la începutul anilor ’20, era responsabilă cu transportarea anumitor militanți (în primă fază membrii ai grupării Sturmabteilung) cu ajutorul unor autoturisme. Această mică organizație urma să fie înglobată în mod oficial, în cadrul Partidului Național-Socialist, pe 1 aprilie 1930, Hitler bucurându-se din acest moment de un corp motorizat, numit ”Nationalsotialistische Automobilkorps”, responsabil cu transportarea membrilor de partid, de curieratul din cadrul partidului, iar odată cu majorarea acestei organizații – cu instruirea noilor șoferi.
Modele Volkswagen Beetle în 1938 / Credit foto: Profimedia
Ascensiunea naționalismului german a fost rapid sesizată de către marii producători străini, cum este și cazul celor de la General Motors, care încă din 1932 au ținut să evidențieze faptul că mașinile Opel sunt: „construite de muncitori germani, cu materiale germane, în Germania”, pentru ca popularitatea mărcii să nu aibă de suferit.
Așadar, proiectul Volkswagen trebuia să fie unul cât se poate de ”german”, iar viitoarea mașină dominantă a națiunii, trebuia să fie cât se poate de accesibilă, calitativă și independentă de influența producătorilor străini.
Ferdinand Porsche, personificarea geniului ingineresc german
Omul providențial pentru ambițiile germane privind conceperea mașinii poporului, ce trebuia să fie pe deplin demnă de prefixul ”Volk”, avea să fie inginerul Ferdinand Porsche.
Hitler auzise de ingeniozitatea lui Porsche încă din perioada petrecută în Viena, devenind încă de-atunci un mare admirator al celui ce avea să simbolizeze idealul inginerului german.
În septembrie 1933, Hitler, devenit noul cancelar german al muribundei Republici de la Weimar, discuta cu Porsche pentru prima dată despre proiectul Volkswagen, cerându-i acestuia în mod explicit conceperea unei mașini de patru locuri, mică și ieftină – o mașină pentru mase.
Pe 7 martie 1934, cu ocazia celui de-al doilea Motor-show internațional organizat la Berlin, Hitler își va exprima în mod public intenția de a transforma proiectul Volkswagen în realitate. El își închipuia o mașină de ”familie”, dotată cu un motor de aproximativ treizeci de cai putere, capabilă de a atinge o viteză maximă de 100 de km/oră și accesibilă la un preț de doar o mie de mărci.
Porsche și-a dovedit măiestria pe parcursul anilor ’30, dominând copios competițiile internaționale de automobile, mașinile germane de curse acaparând în general podiumul, iar prototipurile lui Porsche clasându-se cu regularitate pe prima poziție.
Hitler și Ferdinand Porsche / Credit foto: Profimedia
Ferdinand Porsche a devenit în scurt timp un motiv de mândrie națională, iar Hitler dorea să speculeze din plin acest aspect.
Știrea a fost exploatată la maxim de către presă, stârnind un val de entuziasm în rândurile populației, însă pentru industria germană constructoare de mașini, dorința lui Hitler a fost percepută drept o amenințare voalată, deoarece o eventuală înțelegere a regimului cu General Motors, de pildă, ar fi însemnat cel mai probabil declinul ireversibil a celor doi producători germani principali, Daimler-Benz și Auto Union, ce nu ar fi putut rămâne competitivi pe termen lung.
Hitler voia o mașină ieftină
Pentru a proiecta și testa cu succes diferite posibile modele de VW, Porsche depindea de o finanțare consistentă, prin urmare, Hitler a obligat organizația Reichsverband der Automobilindustrie (RDA) să-i acorde sprijinul financiar necesar inginerului și să pregătească planurile de producție în serie.
Membrii RDA, deși l-au acceptat pe Ferdinand Porsche drept arhitectul viitorului Volkswagen, se temeau de posibilul efect pe care apariția unei asemenea mașini l-ar putea avea asupra stabilității industriei auto, o industrie ce se afla într-o lentă revenire, nepregătită însă pentru o astfel de sarcină. Proiectul nu părea sustenabil din punctul lor de vedere, motiv pentru care directorul tehnic al RDA, Wilhelm Vorwig, a propus crearea unui autovehicul cu trei roți, mai ieftin, considerând utopic pentru acea perioadă, scenariul conform căruia în scurt timp ”orice om obișnuit va putea conduce o mașină”, cum promitea regimul.
Problema costului a rămas una extrem de complicată, prețul de doar 1000 de Reichsmark stabilit de Hitler, reprezenta o redută extrem de greu de cucerit. În ciuda eforturilor lui Ferdinand Porsche de a concepe un prototip care să corespundă așteptărilor lui Hitler, acesta nu a reușit să rezolve chestiunea prețului, considerând imposibilă crearea unei mașini mai ieftine de 1400 de mărci, preț de care se apropiase deja Opel. Führer-ul nu a făcut nici un pas înapoi, reamintind targetul proiectului cu ocazia Motor-show-ului din februarie 1935, exercitând în continuare presiuni asupra industriei auto germane.
În ianuarie 1936, Porsche l-a invitat pe Hitler la prima testare oficială a modelului Käfer, dar prețul real al mașinii era de aproximativ 1600 de mărci, fapt ce l-a înfuriat profund pe Hitler, acesta luând atitudine cu ocazia Motor-show-ului internațional din același an, revărsându-și însă furia nu asupra lui Porsche, ci asupra industriei auto germane, una încă elitistă în opina sa.
Hitler l-a asigurat apoi pe Porsche de faptul că proiectul va fi impus chiar și prin forță, dacă va fi nevoie, de vreme ce era de la sine înțeles faptul că industria auto germană nu este dispusă să ofere, de bună voie, subsidii de zeci de milioane de mărci. Realizarea obiectivului său privind mașina poporului, a devenit o reală obsesie pentru Hitler, iar după prezentarea finală a Käfer-ului (11 iulie 1936) la Obersalzberg, Hitler a decis ca modelul să fie produs în serie, într-o fabrică ce urma să fie cea mai mare fabrică auto din lume, necesitând o investiție de aproximativ 80-90 de milioane de mărci.
Mașina poporului și Frontul Muncitoresc German
Așadar, mediul de afaceri privat nu a putut să satisfacă cerințele dictatorului german, fapt pentru care proiectul Volkswagen risca să devină unul de stat. Împotriva acestui aparent dezastru, din perspectiva industriei auto, s-a opus Franz Popp, fondatorul companiei Bayerische Motoren Werke (BMW) și totodată membru al consiliului director la Daimler-Benz. Acesta a propus folosirea fondurilor DAF (Deutsche Arbeitsfront / Frontul Muncitoresc German, organizație responsabilă cu integrarea populației în câmpul muncii, având rolul de a ”armoniza” interesele angajatorilor cu cele ale muncitorimii), proiectul Volkswagen primind astfel statutul de afacere ”non-profit”, fapt ce a însemnat scutirea fabricii de taxe, astfel devenind posibilă scăderea prețului final al mașinii.
Hitler a acceptat propunerea lui Popp la începutul anului 1937, iar în mai, Porsche și echipa sa de proiectanți au fost despăgubiți de către regim cu suma de 1,8 milioane de mărci, astfel acoperindu-se cheltuielile efectuate în anii precedenți. Pe 28 mai 1937, Porsche și asociații săi au fondat organizația Gesellschaft zur Vorbereitung des deutschen Volkswagens, iar din anul următor, în proximitatea localității Fallersleben (Saxonia Inferioară) au început construcțiile.
În toamna aceluiași an, Ferdinand Porsche alături de personalități precum Fritz Todt, Willy Messerschmitt sau Ernst Heinkel, a fost recompensat de către Hitler cu ”Premiul Național German”, similar celui Nobel.
Modele Volkswagen Beetle în 1938 / Credit foto: Profimedia
Fabrica a fost în mod evident concepută după model american, această influență fiind însă sub nici o formă recunoscută de către regim. Ferdinand Porsche și o serie de afiliați de-ai săi au călătorit în două rânduri în S.U.A. (1936-1937), pentru a analiza fabricile ultra-performante americane, cele mai moderne din lume la acea oră. De asemenea, echipa managerială a lui Porsche a decis și preluarea tiparului abordat de către Ford cu ocazia lansării primului său model, Ford T, noul Volkswagen urmând astfel să fie produs într-o singură culoare, un gri închis. În schimb, prețul oficial anunțat de Robert Ley în vara anului 1938, cel de 990 de mărci, a provocat în mod intenționat sesizarea faptului că VW-ul va fi cu 200 de dolari mai ieftin decât cel mai ieftin model Ford.
Dată fiind asocierea proiectului VW, cu Frontul Muncitoresc German, denumirea oficială a seriei de mașini a devenit cea de KdF-Wagen, ”KdF” reprezentând acronimului lozincii naziste: Kraft durch Freude (”putere prin bucurie”), semnificând rostul intrinsec al proiectului, cel de a face poporul german mai puternic, prin intermediul bucuriei pe care mașina ar fi urmat să o genereze.
Al II-lea Război Mondial și amăgirea germanilor de către Führer
Izbucnirea celui de-al Doilea Război Mondial a spulberat așteptările germanilor privind achiziționarea Volkswagen-ului mult promovat, ce ar fi trebuit să le îmbunătățească viața și să revoluționeze întreaga societate. S-au ales în schimb cu ororile unui război provocat de un dictator orbit de orgoliu și ură, ce avea să își aducă poporul mult iubit în pragul anihilării totale.
Uriașa fabrică ridicată la ordinul lui Hitler, a fost folosită în scop militar pe parcursul conflagrației mondiale, producând echipamente de război și autovehicule pentru armată, nicidecum mașini pentru bunăstarea națiunii germane, cum promisese regimul.
Imediat după încheierea celui de-al Doilea Război Mondial, sub control britanic, denumirea nazistă foarte stranie a localității, Stadt des KdF-Wagens bei Fallersleben, se va schimba în Wolfsburg, oraș în cadrul căruia fabrica Volkswagen își derulează cu succes activitatea și în prezent, păstrând însă povara unei geneze de tristă amintire.
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Republica de Weimar[14]: Invite una chica a salir
Third Reich[14]: Oh lo siento
Republica de Weimar: ¿Por?
Third Reich: Bueno asumo que dijo que no
Republica de Weimar: Dijo que si
Third Reich: Ernsthaft?
Republica de Weimar: *asiente*
Third Reich: Entonces lo siento por ella
Republica de Weimar: ....
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*“É PRECISO RESISTIR À DESTRUIÇÃO DA ORDEM DEMOCRÁTICA, PARA EVITAR O QUE OCORREU NA REPÚBLICA DE WEIMAR QUANDO HITLER SE IMPÔS”* *Foi assim, em letras garrafais, que o ministro Celso de Mello, fez seu alerta aos demais colegas em relação ao que representa o projeto fascista de Jair Bolsonaro.* Atualizado em 31 de maio de 2020, 20:22 https://www.brasil247.com/poder/e-preciso-resistir-a-destruicao-da-ordem-democratica-para-evitar-o-que-ocorreu-na-republica-de-weimar-quando-hitler-se-impos https://www.instagram.com/p/CA3wlYgH6Rv/?igshid=15gjtfqmnfdub
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Quem me representa?!
Introdução
O artigo ora apresentado foi publicado em 2015, no Jornal Direito e Cidadania da OAB/RJ, mas, trata-se de tema atual diante de tantos acontecimentos negativos recentes com o homem, com animais e com o meio ambiente, pois o ano se iniciou com várias legislaturas novas em todos os entes da federação, Município, Estado e União, e com essas legislaturas a esperança de um povo também foram renovadas.
Essa renovação de esperança tem fundamento em algo tão simples, qual seja, de ver aqueles políticos em que votaram, em que depositaram sua confiança, trabalharem em prol de um Estado que precisa atender a população em suas necessidades básicas, de um Estado que precisa ter políticas públicas que garantam direitos, mas acima de tudo, respeito à vida.
A palavra vida aqui engloba não apenas vida humana, mas toda e qualquer vida, como os animais e todo o meio ambiente, este último merecedor de total atenção, pois a manutenção da vida humana depende de um meio ambiente equilibrado.
O homem é um ser político e o cidadão precisa tomar seu lugar no cenário atual que reclama por mudanças estruturais, que reclama por justiça formal, mas, principalmente por justiça material, onde todo e qualquer cidadão seja atendido.
Temos Mariana, Brumadinho, várias cidades sem ter sequer saneamento básico e sem atendimento mínimo de saúde, educação, dentre tantas outras mazelas, e vários políticos nos representando que precisam assumir suas funções.
Assim, trazemos o texto abaixo objetivando uma reflexão e que dessa reflexão seja respondida à pergunta: eu me sinto representada quando falta política pública voltada para a educação, saúde, moradia, transporte, segurança e para o meio ambiente?
Dos Direitos Sociais e Naturais à luz da democracia representativa
Em que Estado vive hoje a sociedade? Sim, é necessário que esta pergunta seja respondida antes de se discutir a crise da democracia representativa.
O ponto de partida para essa conversa será a descoberta da racionalidade quando se percebeu que o fundamento do poder não era mais teológico, mas racional. Nesse instante emerge a figura do indivíduo contrapondo ao que existia que era a cultura de estamentos. O indivíduo passou a ser detentor de direitos naturais, passou de súdito a cidadão.
Vieram os direitos sociais tendo como marco as constituições do México de 1917 e da Alemanha (Weimar) de 1919. O Estado aparece não só como regulador, mas como prestador de serviço, o Estado é chamado para suprir as necessidades materiais. É o Estado Providência, é o Estado que socorre o indivíduo providenciando saúde, educação, habitação, alimentação, transporte e tudo necessário para a vida do indivíduo.
Paradoxo, todavia, foi sob o manto do Estado Social que o nazismo aconteceu, o “fusquinha” foi criado por Ferdinand Porsche a pedido de Hitler, para garantir o transporte para o povo. Bom frisar que há nesse modelo uma interface com modelos paternalistas, que não deixa de ser uma técnica de manutenção de poder ao invés de ser uma técnica de emancipação cívica.
Os direitos naturais e sociais do homem continuaram a ser considerados, basta lembrar que durante muito tempo não se considerou natural que as mulheres votassem como também não se considerou que o indivíduo pudesse fazer parte do processo de escolha. E é diante da necessidade do reconhecimento de direitos legítimos e da constatação da existência de uma sociedade dinâmica, complexa e plural que surge o Estado Democrático, tendo como marco a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e no Brasil sendo inaugurado com a Constituição de 1988.
Assim, o paradigma nacional e mundial é o Estado Democrático de Direito, sendo hoje o grande desafio das Nações Unidas e da Corte Interamericana de Direitos Humanos a conciliação entre a Soberania de um País e a observância de Países aos Direitos Humanos, pois países democráticos podem desrespeitar esses direitos.
Nesse modelo de Estado, sendo irrelevante aqui o termo dimensão ou geração motivo de discussão doutrinária, direitos outrora conquistados foram somados a tantos outros que representam a forma democrática de poder, sendo inadmissível qualquer retrocesso.
Em tal modelo o diálogo há que existir como meio de se chegar a uma decisão justa como bem ensina Habermas, em sua Teoria do Discurso, sendo legado novas arenas e novos atores podendo o indivíduo participar de decisões e intervir de várias maneiras e formas, seja através de audiências públicas, da ação popular, do orçamento participativo, de sindicatos, de associações, do amicus curiae, etc.
Esse Estado tem também a accountability que deve ser vista sob dois víeis, o víeis da prestação de contas e o víeis da responsabilização. Afinal, quem desempenha qualquer papel na seara pública deve explicações e quem é remunerado pelos cofres públicos além de dever explicações qualitativas deve fazer a prestação de contas quantitativa.
Então, se é nesse contexto que vivemos, tempo de direitos reconhecidos e de deveres sabidos, tempo de ponderação de direitos e não de supressão, tempo que se tem como manual de conduta legal e ética a Constituição da Republica Federativa do Brasil, porque preferir simplesmente uma representação temática ao invés de exigir uma representação que prestigie a probidade, que busque a observância do direito, mas que esse direito seja trabalhado sob o enfoque coletivo? Ou será que ainda existe alguma dúvida que a busca individual de qualquer direito pressupõe a observância desse direito coletivamente para enfim haver a tão perquirida paz social?
Este meu artigo foi publicado em 2015 no jornal da OAB Cabo Frio mas o tema, que aborda a democracia representativa, continua atual !
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