#Quantos momentos assistidos e vividos até aqui...
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victor1990hugo · 2 years ago
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say-narry · 3 years ago
Note
Eu queria um fluff com o Louis com os números 14 e 16,por favor❤
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Nota autora: Oooi Bia! Desculpe a demora no seu pedido, mas aqui está! Aproveitei o embalo do Away From Home Festival e espero que não se importe! Um abraço 🤍
Citações: 14. "Gosto da maneira como sua mão se encaixa na minha." / 16. "É bom que sua voz tenha sido a primeira coisa que ouvi hoje.”
Palavras: ~950
Personagens: Louis!cantor!mais velho x leitora
Aviso: fofinho, mas tem palavrão
Away From Home Festival II
Ele havia planejado dois anos tudo isso e eu não estava menos ansiosa que ele.
Depois da LT Tour, Louis havia resolvido tirar um tempo para família, seu antigo relacionamento acabou por comum acordo e por um capricho do destino, nós estávamos juntos.
Louis estava com mais de 30 anos, mas sua energia não deixava de existir. O garoto de Doncaster que havia ganho o mundo com mais quatro rapazes, amava o que fazia então enquanto ele estivesse produzindo e cantando, tudo estava certo. Até mesmo quando ele estava de férias.
Ainda era de madrugada quando Louis acordou, ele começou a acariciar meu rosto com as pontas dos dedos e como tenho sono leve, acabei acordando um pouco assustada.
— Louis? Aconteceu algo? – Murmurei com sono, segurando a mão dele com força.
— É bom que sua voz tenha sido a primeira coisa que ouvi hoje… – ele respondeu dando um sorriso, eu retribui fechando os olhos, tentando recuperar o embalo de minutos atrás – E também estou ansioso, luv!
Ele se colocou de barriga para cima na cama e virou o rosto pra mim. Abri meus olhos e vendo que eu não conseguiria voltar a dormir, então resolvi acompanha-lo ficando na mesma posição que ele.
— Eu sei, babe… mas dará tudo certo! – o encarei – Você viu o sucesso que foi a LT Tour e eu me lembro do primeiro festival! Lembro de ter assistido através de transmissões feitas por seus fãs quando eu ainda morava no Brasil e foi tão incrível quanto esse pode ser…
Louis concordou com a cabeça e se ajeitou ao meu lado, enrolando a mão gelada na minha. Arregalei os olhos e cobri com a minha outra mão, levando-a perto da minha boca para deixar um beijo.
— Vai dar tudo certo, meu amor. – Pisquei pra ele.
Meu smartphone recebeu algumas notificações e eu me virei na cama, o peguei e verifiquei do que se tratava. Era notificação das redes sociais, eu abri e comecei a deslizar sobre a tela com o dedão. Os fãs dele estavam ansiosos tanto quanto nós por esse momento.
— Gosto da maneira como sua mão se encaixa na minha. – Louis comentou esticando sua mão que estava cruzada com a minha – É pequena, quente e macia… me trás uma sensação fodida de conforfo.
Eu sorri bloqueando o celular e soltei um riso ao ouvi-lo falar um palavrão como um verbo de intensidade.
Isso era tão Louis.
— Eu também gosto de como elas se encaixam nas suas… – cruzei nossos dedos – Sabia que existe uma crença que as marcas da palma das nossas mãos tem significados?
— Sério? – Louis concordou fazendo uma careta como se achasse aquilo um total absurdo.
— Sim, me lembro de ler sobre isso… – segurei a mão dele com a palma para cima e fui mostrando – Existe a linha da cabeça, a linha do destino, da vida e do coração…
— Isso é num tanto estranho, luv. – Louis franziu as sombrancelhas rindo enquanto olhava para meu dedo apontando para cada linha.
— É, pode ser! – ri sem graça e me encolhi. Eu me achava boba por falar desses assuntos com ele, apensar de não termos tantos anos de diferença, era inegável o quanto ele era mais vivido do que eu.
Chegou o momento do show horas depois, dei um beijo de boa sorte e Louis entrou no palco.
Eu fiquei escondida nos bastidores, tirando fotos e gravando vídeos para aqueles que não poderam comparecer.
Louis cantava e se divertia, o público dele havia aumentado consideravelmente e não era atoa, ele merecia todo reconhecimento do mundo.
Por uma hora e meia ele conversou com os fãs, dizia que ele os amava e eu sabia que ele não estava sendo leviano nas palavras, ele realmente amava aquelas pessoas e era grato por todo apoio que sempre deram a ele, por todos os streams, apoios em tweets, tags, cartazes, textos em seu aniversário, eles estavam com Louis nos melhores e piores momentos, era surreal demais!
Louis saiu do palco logo após um breve agradecimento e as luzes se apagaram.
Ele agradeceu a todos da equipe em voz alta e comemorou com a banda, dando o seu grito e pulando animado.
Eu peguei o celular e gravei, aquilo ficaria para o meu acervo pessoal.
Louis acenou para mim e seu assistente pessoal o levou para tomar um banho e trocar de roupa.
Enquanto eu conversava com suas irmãs e os demais familiares, eu via os comentários nas redes sociais, todos estavam enérgicos e suspirando por sua apresentação. Louis voltou vestindo um moletom preto e uma calça skinny e começou a cumprimentar sua família com um belo sorriso no rosto.
— Eu disse que seria incrível! – Gritei de braços abertos assim que ele chegou até mim.
— Estou tremendo até agora, darlin… – Louis abraçou minha cintura e eu o abracei pelo pescoço. Fechei meus olhos e o apertei contra mim, era tão bom tê-lo em meus braços e eu estava extremamente orgulhosa do seu feito.
Ficamos alguns segundo ali e eu me soltei dele, acariciando seu rosto que estava com a barba quase aparecendo. Meu amor por ele só aumentando.
Segurando minha mão direita, Louis abriu-a com palma para cima.
— Eu estava pensando antes de entrar no palco e sinceramente, eu espero que a minha linha do coração e a sua estejam ligadas de uma forma boa. – ele sorriu singelo, alinhando sua palma da mão com a minha, fazendo nossas linhas se juntarem.
— Eu também espero, babe… – Eu me aproximei e o beijei carinhosamente e sentindo meu coração aquecido com direito a borboletas voando no meu estômago.
Talvez a linha do destino das mãos de cada um de seus fãs estivessem ligadas a linha de Louis. E a minha, a do coração dele.
Opiniões são sempre bem vindas! Não deixe de ler minhas outras histórias.
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dontmakemeloveu · 4 years ago
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Hani descia do ônibus com sua bolsa de pano cruzando seu corpo e a case de seu violão em suas costas. Já estava próximo de fazer um mês desde que  a garota começou a tocar para os pacientes com câncer do hospital. Desde a morte de sua avó, a menina havia decidido que queria fazer algo para ajudar os outros pacientes do hospital que acolheu sua velhinha com tanto amor, entretanto, durante sua primeira tentativa a garota saiu do hospital em prantos. Ela não estava preparada para aquele momento, tudo no local lembrava os momentos que havia vivido junto a sua amada avó, que era como uma mãe para a menina.  
Alguns meses depois, Bae voltou ao hospital e pediu à diretora uma segunda chance para entreter os pacientes. Agora a menina já se via apegada a muitos deles, conhecia as histórias pessoais, seus nomes, seus familiares, ela já se sentia em casa. A morena adentrou as grandes portas automáticas do hospital, dando bom dia a quem passava por ela, com um grande sorriso.  Antes de adentrar o setor de pacientes, a garota sempre passava por um processo de limpeza e lhe era fornecida uma roupa de enfermagem, para que não corressem riscos de contraírem qualquer doença externa.
Assim que estava pronta, deixou sua bolsa guardada no armário, junto às suas antigas roupas, levando a chave no bolso da blusa e seu violão. A garota entrou na sala com um sorriso nos lábios, vendo alguns rostos já conhecidos no local e outros um tanto quanto desconhecidos. - Bom dia! - a mesma disse, recebendo bom dias calorosos de volta. - Para os nossos novos rostinhos, Eu sou a Hani! - se apresentou, enquanto tirava o violão da capa- Eu venho aqui uma vez por semana, tocar algumas músicas para vocês- explicou, ainda com um sorriso nos lábios- Sempre trazendo o show até vocês - brincou, dando uma piscada para o pequeno rapaz que havia conhecido nas vidas anteriores. A mesma se sentou sobre o banquinho que estava preparado para ela, ouvindo a enfermeira conversas um pouco com eles. aproveitou o tempo para afinar um pouco as cordas do violão, fazendo um pequeno teste antes de colocar o capotraste no lugar. - Eu ensaiei as músicas que vocês me pediram na semana passada, então não esqueçam de contar para a enfermeira Nancy quais músicas vocês querem ouvir semana que vem! Ela vai me passar a listinha como sempre- relembrou todos eles, começando a tocar os primeiros acordes, antes de começar a tocar a sequência de músicas. 
A garota sempre aproveitava os intervalos entre uma música e outra para conversar um pouco com os pacientes e perguntar sobre o que haviam feito de divertido na semana, ela sabia que um grupo de atores costumava vir fazer apresentações nos sábados e eles adoravam contar sobre a peça que haviam assistido na semana. Sua avó amava teatro, as peças de teatro eram sua dose de energia semanal quando costumava ficar internada. Assim que a lista de músicas finalizou, Hani guardou o violão e começou a se aproximar das camas, conversando com os pacientes que já conhecia e se apresentando para os novatos. Quando se aproximou da cama da pequena SooAh, notou que esta manhã ela não estava sozinha, a mais velha sorriu para o rapaz, fazendo uma pequena reverência a ele. - SooAh! Como você está? - perguntou animada, dando um grande sorriso para a garota e se virando para o rapaz depois. - Prazer em conhecê-lo, eu sou a Hani! - se apresentou. 
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loveforgaia · 4 years ago
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por que às vezes eu fico mal e não sei dizer o por que? perco energia e fico triste >do nada< e não sei lidar com isso :(
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um texto de autorreflexão. te convido a vir pensar sobre as razões de coisas que te chateiam, dos motivos que te colocam para baixo no dia a dia e por que afinal tu não consegue identificar essas razões e permanece com o sentimento de vazio ou "sentimento ruim não explicado".
vou falar pensando em complexos da psicologia analítica e na ideia da falta de reflexão e de ter consciência sobre traumas passados, medos e fragilidades que no fundo estão guardadas em alguma parte de ti só esperando para serem ativadas novamente. 
quantas vezes você do nada se sente chateada(o), aqueles momentos em que você se sente mal porém não consegue identificar exatamente o que te fez ficar dessa forma. aquela sensação de algo ter acontecido mas você não consegue dar nome e determinar o tempo exato em que começou a ficar mal. 
estamos aqui para aprender um pouco mais a refletir sobre nós, a identificar as possíveis causas desse mal-estar repentino. pois isso realmente nos traz sensações ruins e faz a gente se sentir sem rumo, sem saber identificar ao certo o que se passa do lado de dentro.
1. traumas de infância, ferid(inhas) emocionais; 
desde que somos jovens, nossas experiências vão marcando quem somos. mesmo que você não se lembre, desde que começou à ir a pré-escola ou berçário/creche, e começou a ter o primeiro contato com o mundo externo, aquelas coisas que "deram certo" bem como as que "deram errado" ficaram marcadas em ti como aprendizados.  além disso, temos os nossos pais. o mundo externo e os nossos pais [que são a nossa maior fonte de aprendizado e nutrição desde novos], juntos formam na nossa mente o “núcleo de informações” do que entendemos que podemos fazer ou não ao nos relacionar com as pessoas. 
e, somado a isso, é claro que temos diversas experiências que vão acontecendo conforme o tempo de vida. raro é quem que se encontra completamente separado das expectativas dos outros nas relações, das coisas que "aprendeu a fazer/não fazer" desde nova(o). com você admitindo ou não, a forma que você vive seus relacionamentos é influenciada pela forma que seus pais te criaram e criam, pelas suas experiências com a sociedade e com seus relacionamentos
por que estou falando disso tudo? pois bem. falando especificamente do lado ruim, essas relações podem ter gerado traumas ou ter te colocado para baixo naquela época em que você era nova(o) ou em algum outro momento, e mesmo que você não se lembre [e faz sentido não se lembrar, explicarei no próx. ponto o porquê], quando a situação se repetir você vai se sentir mal de novo.
nesses casos, esses traumas e momentos que ficam marcados contigo basicamente criaram complexos, que dentro da psicologia analítica são um conjunto de imagens, certezas, ideias, cheinhas de carga emotiva e que muitas vezes estão ali escondidos no seu inconsciente. e o que basta para eles serem ativados? apenas um estímulo, algo que pode acontecer à sua volta. 
2. complexos negativos; 
repetindo então, os complexos se organizam a partir de experiências emocionais importantes para uma pessoa, aquilo que marca ela [por isso mencionei infância e feridas emocionais]. e basta algo acontecer à sua volta para aquela "certeza" ser ativada dentro de ti e a sensação ruim vir à tona de novo. 
logo acima eu mencionei que eles podem estar escondidos no seu inconsciente, e quando eles estão lá é muito pior, pois o contato com sua consciência é raso demais, você vai ter dificuldade em identificar a razão de estar mal assim
às vezes você não nota os complexos que existem em torno do seu ego, seu senso de identidade.
por outro lado, eles também podem ser mais conscientes, perturbando demais o teu dia a dia. e apesar disso parecer pior, na real é uma forma de você aprender a lidar com essa carga emocional que ele carrega diariamente e então pegar "o gancho" nisso para entender os seus motivos.
vou dar uns exemplos aqui pra ficar bem ilustrado.
1. por exemplo, você tem uma certa fragilidade com o assunto "corpo". se você for uma pessoa que reflete sobre si, vive sua vida interna de forma saudável, talvez você saiba identificar a razão desse assunto te incomodar tanto [nesse caso, o complexo tá mais próximo da tua consciência].
e, seguindo com o exemplo, você sabe bem que isso tem a ver com a forma que especificamente dois relacionamentos seus te trataram anos atrás, depois que você passou por umas mudanças corporais, ter ganho mais peso. você passou por um choque de ter sido largada(o), isso duas vezes, e esse momento te trouxe uma forte sensação de "não ser boa/bom" para alguém. depois disso, passou a acreditar que perdeu algo que antes era uma "garantia" para ti com os outros, um corpo "mais bonito". isso é um trauma adquirido durante a sua vida, e isso te marca muito. é uma ferida emocional.
e em qualquer momento que você passar por situação parecida relacionada a corpo, aquela ideia de como você é uma pessoa "inadequada" e não tem mais o que oferecer, a sensação daquela primeira vez, de quando você se sentiu mal e insuficiente, frágil... tudo isso voltará.
porque o seu complexo [um conjunto de imagens e ideias ruins sobre si mesma(o)] foram novamente ativados por um estímulo, uma pessoa, uma situação... e às vezes você nem consegue enxergar que essa é a razão. por que?!
porque nunca enxergamos a nossa vida toda como um compilado, o conjunto de acontecimentos que ela é. nos esquecemos que somos o nosso hoje e o ontem recente, mas também somos o passado de 10, 15 anos atrás ou mais e que somos influenciados por tudo isso, em maior ou menor escala, dependendo da importância que aquilo possui a nós.
a nossa vida é como um filme. para você entende-lo muito bem, precisa ter assistido o início e o que aconteceu em praticamente todas as cenas anteriores. uma coisa leva a outra. tenha isso em mente
e não, você não tem que esquecer um trauma "porque já passou", "porque você 'deve' superar". não se tapa o sol com a peneira. se ele tá queimando a ponto de arder a sua pele, você então deve tapa-lo com algo inteligente, e entender por que afinal queima tanto assim. não negligencie a sua história de vida. 
2. ou, dando outro exemplo: você não consegue gostar da forma que os seus dentes têm. para qualquer um isso soaria bobo, um nada, mas para ti... só você sabe o quanto isso te incomoda. os seus dentes são grandes. quando você era pequena [foco: autoestima e senso de 'eu' ainda sendo construídos], ouvia muito das pessoas "dentão" ou qualquer outro tipo de palavra que eles usavam para te ofender, comparações, coisas que te chateavam e muito
certo dia você vê algo relacionado a dentes grandes, algo com caráter ofensivo, negativo. para qualquer um isso é besteira, ignorável, mas sem perceber, você se vê ofendida e em instantes teu humor muda, você se sente para baixo. é como se tivessem falado diretamente com você, mesmo que não tenha sido o caso. você sabe como te falta confiança para sorrir e você até já cogitou mudar seus dentes no futuro por faltar aceitação com quem você é.
mais uma vez: algo completamente pessoal, construído através de experiências antigas. mas que seguiu ali contigo, e que possui uma influência fortíssima em quem você é e em como você vive o seu dia a dia.
3. autorreflexão, compreender as suas razões
parece difícil olhar para a sua própria história de vida, enxergando as raízes de cada mal-estar, raízes essas às vezes mais profundas e intensas, e outras mais recentes e menos dolorosas. eu sei bem o quanto é difícil se enxergar de forma completa - sem negligenciar tudo que tu guarda dentro de ti.
buscar o autoconhecimento e mergulhar na sua própria história são as melhores formas de lidar com essas dores. precisamos de uma vez aprender que assim como existe a expectativa de aos 17 ter terminado o ensino médio, aos 20 estarmos numa faculdade, depois casar, ter filhos e etc... deve existir também uma prioridade de se conhecer. precisamos entender que chega uma certa fase da nossa vida em que simplesmente não vamos mais conseguir fugir das influências daquilo que já vivemos. nossa história pessoal é como a nossa sombra: sempre está ali. você nem precisa notar, e às vezes até a ignora..mas ela segue ali. 
então, compreender os seus motivos para agir de certa forma é algo que eu vejo como uma tarefa difícil para as pessoas. refletimos pouco sobre nós mesmos, pensamos mais em tirar notas incríveis todo o semestre/bimestre, em ser bons no trabalho, em fazer isso e aquilo da nossa rotina, cumprir essas tarefas rotineiras feito robôs, tudo em repetição, em um loop infinito... mas esquecemos de desenvolver o nosso interno. desenvolver o interno que TAMBÉM é algo do cotidiano, de semear, plantar e regar para depois colher. não sabemos praticamente nada de saúde mental e de como lidar com as nossas emoções. e isso é preocupante sim. pessoas adoecem o tempo todo e todos fingimos ser normal! isso não é normal. 
será que temos vivido bem assim? os números, as metas e objetivos "coletivos" importam mais do que a forma que você tem vivido aí dentro de você?!
4. autorreflexão, buscar evoluir em cima dessas faltas e fragilidades suas
o problema de LIDAR com isso tudo está no fato de que pouco refletimos sobre nós e raramente as pessoas pensarão "isso tem a ver com um outro fato da minha vida, por causa de n e y acontecimento/pessoa do meu passado. isso ainda vive comigo e me marca". raramente isso acontecerá.
ao invés, as pessoas se sentirão sem rumo e com aquela sensação ruim indescritível. aquela vontade de desabafar mas não saber o que falar. um sentimento de vazio, de não definir o que sente. porque parece complexo demais.
sabe por que é complexo? porque vivemos errado e não sabemos nos autoavaliar emocionalmente. nos negligenciamos TANTO, temos tantos conceitos errados do que é "ser adulto" e/ou do que é "ser maduro", ou simplesmente do que é ser humano que acreditamos e ensinamos nossas crianças desde cedo, que quando crescemos precisamos ser "fortes".
o que é ser forte para você?
para a nossa sociedade, ser forte é viver a vida de adulto sem cair, deixando pra trás acontecimentos de quando você era novo. eu enxergo isso claramente em váaaarias pessoas por aí. e isso é triste... e preocupante. pois uma hora a conta chega. é como se a vida adulta do ser humano naturalmente fosse desprendida, separada da vida durante a infância, a adolescência, a pré-adolescência, a idade jovem adulta... e muita coisa pode (e às vezes deve) ficar pra trás sim, como forma de seguir a vida. mas nunca sem haver assimilação, entendimento. sem enterrar, mas sim encarando e compreendendo.
o pior para mim tem sido ver os adolescentes sendo tratados com essa ideia rígida e dura de "vida adulta" desde cedo. toda a ideia que vamos aprendendo desde cedo de nos habituar a uma vida mecanizada.
"seja maduro, não tenha problemas"
enquanto não nos tratarmos como um filme com começo, meio e fim [fim = o agora, o presente, que depois vai virar passado], não vamos saber lidar com as nossas próprias emoções. sempre vamos acreditar e viver gritando para nós mesmos que temos a obrigação de sempre estarmos bem.
conselho: busquem autoconhecimento. busquem validar o que sentem. estudem a sua história de vida. e acreditem que tudo pode ser superado [ou melhor lidado].
te desejo o bem! ^^
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zanyandfool · 3 years ago
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o primeiro dia dos pais
há muito tempo tô com vontade de começar a escrever aqui, ter uma espécie de diário. 
criei há meses, sempre adio. mas hoje a pontada foi mais forte.
sempre fui uma odiadora desse tipo de data. dia das mães, dia dos pais... dia dos namorados, então, nem se fala...
quando comecei a namorar, lembro que um dos meus primeiros tratos com o edgard era de que não comemoraríamos dia dos namorados (depois virei troxa, mas isso fica pra outro textão). me recusava a gastar dinheiro pra comprar presente só pq algum desconhecido, provavelmente macho branco, inventou que era dia de comemorar que pessoas namoram.
acho estúpido. a gente comemora e dá presente no aniversário. acho non sense. acho uma das vitórias mais idiotas do capitalismo.
é nosso primeiro sem meu pai oficialmente. desde que acordei tô com um mal estar e, ao mesmo tempo que sinto o peito esmagar, sinto como se só fosse uma obrigação ficar triste nessa data.
agora pouco fui pra cozinha pegar meu ~café da manhã (às 13h), passei pela mãe, na sala, senti um puta climão, mas não entendi direito, só ignorei o mal estar de novo. fui pra cozinha pensando “preciso consolar minha mãe”. sabia que era o feeling costumeiro de confortar minha mãe por meu pai não estar por perto em data especial. daí pensei “e preciso ver se vou mandar mensagem pra ele”.
entendi que o “ignorar o mal estar” é o costume de achar que ele ainda tá aqui. só moramos em casas diferentes. só estou bloqueada no whats. daqui a pouco a gente se resolve.
ainda acho que é uma data estúpida. quem foi que definiu que esse era o dia de ir no shopping comprar presente pros pais?
mas ia ser melhor comemorar a data estúpida com você aqui.
não consigo ver foto das minhas amigas com os pais ainda. sinto raiva até delas. sei que tô errada, me envergonho. mas é mais forte que eu. acho injusto elas terem pais e eu ter perdido o meu. assim, do nada. assim, de graça.
eu te avisei, marco antonio. a gente sempre falou que politica se discutia sim. esse arrombado te matou, meu pai.
me expresso melhor e entendo meus sentimentos de forma mais clara quando escrevo, quando releio o que escrevi.
tô entendendo tanto da vida. queria que a gente pudesse conversar.
queria poder rebobinar e fazer tudo diferente.
sei que não dependia só de mim. cê foi muito difícil.
por isso nem me sinto a vontade pra fazer algum texto dizendo que você “foi o melhor pai do mundo” ou coisa assim. não foi. sabemos que não foi.
cê falhou muito. eu também falhei muito como filha. falhamos como seres humanos. e tá tudo bem. sinto paz por saber que ainda vamos ter outras chances pra fazer melhor. 
lembro de momentos pontuais de explosões suas e me pergunto “mesmo que cê voltasse no tempo, isabella, cê teria coragem de fazer diferente?” dependia muito de você também.
você teve muito problema em me ver crescer hoje eu entendo isso muito melhor, meu deus!!!!!! queria poder ter entendido na época. pegaria mais leve.
eu achava que você não gostava de mim. hoje eu entendo que cê gostava tanto que não queria me ver sair da sua cola.
sei que você realmente não aceitava N coisas, mas eu fui muito pé no peito com o intuito de tocar pra foder, e hoje acho que eu poderia ter escrito uma história muito diferente.
mas tudo bem. ainda vamos fazer tudo de novo.
não me deixo sentir sua ausência física. espiritismo me deu bagagem o suficiente pra me bitolar nisso. prefiro pensar que você foi viajar aí, pra essa cidade chamada céu - nosso lar - or whatever. largou um dinheiro pra gente se virar e se mudou. eu continuo só bloqueada no whats.
sou egoísta. fui muito egoísta. não perguntava o suficiente sobre você; achava que ter raiva era o camiinho certo. me perdoa.
eu devia ter te perdoado. a vida é mais leve quando a gente perdoa. a gente daria tanta risada junto.
eu sou engraçada. cê ia gostar de passar tempo comigo.
seria bom assistir jogo junto. queria ter assistido a ultima libertadores com você. me mata pensar que você comemorou sozinho.
eu poderia ter estado com voce.
poderíamos ter vivido isso juntos.
eu desperdicei.
e agora mesmo, que me dei conta disso, pensei “vou mandar um email pra ele”. ainda acho que você tá aqui. mesmo agora, enquanto falo que não tá.
não acho que você leu alguma coisa do livro dos espíritos, mas de vez em quando gosto de fingir que acredito que leu um pouquinho.
saber que vó mercedes é sua mãe me traz paz, vó não deixaria você sofrer. torço muito pra que você tenha amolecido o coração, tenha conseguido perdoar a gente. tenha conseguido me perdoar.
a gente tinha tudo pra se dar benzão. me dói demais que não tenha sido assim. ainda não sou capaz de aceitar que não vamos mais nos ver nessa vida.
real, não consigo mesmo. quando “me forço” a cair na realidade começa a dar um revertério no estômago, parece que vou vomitar e tem um buraco negro sugando tudo. aí desencano e volto pra ideia de que você só se mudou, e tá tranquilo em outro lugar. como se a reliadade fosse uma grande viagem e a ilusão o real.
me enganar tem sido mais fácil. peço perdão.
espero que me perdoa por tudo. espero que consiga entender que nem eu sabia o que tava fazendo. hoje eu entendo como você enxergava, mas cê tambem não soube conversar comigo do jeito certo. 
me perdoa pela maconha. espero que cê consiga entender isso algum dia também. cada passo no tempo certo. e precisa ser um passo do tamanho da minha perna também. 
sei que pareço não ter futuro. sei que to numa parte do túnel que parece ser muito tarde pra voltar e muito cedo pra chegar no fim. não dá pra ver nem a luz da entrada, menos ainda a luz do fim. mas eu tô em paz. sinto no fundo da alma que tô no caminho certo. pela primeira vez na vida consigo sentir alguma espécie de paz.
sei que ainda tenho que levantar a bunda e correr mais atrás dos meus b.o, mas to acordando pra vida. 
perdão por ter demorado pra entender. perdão por não ter dado valor pro convênio enquanto eu ainda tinha. perdão por ter demorado tanto pra deixar de ser burra. perdão por ter contribuído pra que você se afastasse e escolhesse viver sozinho. não foi justo. nunca fez sentido. 
não sei quem foi que te influenciou a virar reaça, não sei porque a gente começou a tomar rumo tão diferente. não sei porque nos tornamos desconhecidos.
espero que sinta o quanto, do fundo da minha alma, essa fase acabou.
tenho muito orgulho de você. tenho muito orgulho em dizer que você é meu pai. tenho muito orgulho em saber que nos escolhemos. semelhantes se atraem. somos iguaiszinhos. nos escolhemos pra evoluirmos juntos. que honra!
você me deu a melhor família possível. tenho muito orgulho de ser lima.
tenho muito orgulho de ser 50% de você. tenho muito orgulho de poder levar seu nome adiante.
tenho muito orgulho de passar tudo o que você me ensinou pra frente. 
pra sempre vou te honrar.
obrigada por ser meu pai.
sua vida vai muito além dessa existência e sou grata por ser uma porcentagem disso.
te amo, marco antonio, meu pai. 
08/08/2021
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psicgustavojoakim · 4 years ago
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Refletindo sobre o filme “Soul”
Olá a todos e todas, tudo bem?
Hoje eu gostaria de falar um pouquinho sobre o filme “Soul”, da Pixar, que foi lançado no final de 2020. Gostei muito do filme: sua proposta, seu tema, sua condução. Queria falar um pouquinho sobre ele hoje, e, se você quiser, podemos conversar mais sobre ele, que tal?
Primeiro gostaria de falar sobre o título, que me pareceu emblemático por aparentar uma brincadeira com dois elementos que permeiam o filme: o primeiro, mais literal, e que estaria ligado ao significado da palavra, que traduzida para o português significaria ‘alma’; o segundo por falar de um gênero musical, o “Soul”, muito próximo do Jazz, do Blues, e do Rhythm and Blues (ou R&B), todos oriundos dos Estados Unidos. Se você se sentiu perdido e não conhece o estilo, sugiro dar uma chance e ouvir grandes nomes deste gênero, como: Ray Charles, James Brown, Etta James e Aretha Franklin.
Voltando ao filme e pensando nesta ‘brincadeira’ do título, o filme tem estes dois elementos como pano de fundo: a alma (e sua universal questão: “de onde viemos e para onde vamos?”, representada brevemente em dois locais no espaço-tempo – um deles, o pós vida; e o outro, pré vida); e a música, que, apesar de também ser algo também etéreo, necessita de componentes físicos: o instrumento, para existir; e o corpo para percebida.
Acredito que podemos verificar aqui uma forma inovadora de trazer a antiguíssima discussão da dualidade corpo x mente (ou alma). Do meu ponto de vista, creio a pretensa dualidade (que em verdade são polos opostos porém complementares) seja apenas uma forma didática e divertida para poder falar sobre a vida humana e um tema que repercute na história da civilização: a busca pela felicidade.
A ideia de felicidade muitas vezes vem cercada de algumas ideias comuns como por exemplo ser estática (lembremo-nos das diversas narrativas onde os personagens foram ‘felizes para sempre’) e estar relacionada ao cumprimento de um objetivo, seja este um casamento, um emprego, uma situação, um evento, etc. Essa visão muitas vezes nos faz perder de vista o momento que estamos vivendo em nossa vida, em busca deste ‘algo que vira’ e preencherá um vazio em nós, proporcionando a felicidade.
Esta é um pouco a visão de, Joe Gardner, protagonista do filme Soul. Ele trabalha como professor de música do ensino médio em um colégio de Nova Iorque. Logo no início do filme, percebe-se que a música é algo muito importante para ele – tanto que seu sonho (e, onde ele projeta o alcance de sua felicidade) é viver da música; porém com uma condição muito específica: estando em palcos e sendo reconhecido como um grande músico, e não como ‘apenas’ mais um professor.
Logo nos primeiros minutos de filme (e também do trailer, então, sem spoilers até aqui), Joe é recebe um convite de um ex-aluno convidando-o a participar de um teste para entrar na banda de uma grande musicista do Jazz, Dorothea Williams. Joe é aceito na banda e sai do estúdio hiper animado, acreditando que agora sua vida vai, enfim, “começar”. É contagiante o entusiasmo do personagem ao sair do local de ensaio, tanto que, ‘hipnotizado’ por este sentimento, ele liga para diversas pessoas informando sua conquista. Entretanto, esse estado ânimo o deixa desatento, e ele cai em um bueiro...
Com este golpe do destino, Joe vai surge em algum local no além vida, onde supostamente as almas vão quando deixam o corpo terreno. Obviamente que ao se dar conta disso Joe fica extremamente frustrado. Já é quase ditado popular que “o primeiro estágio é a negação”, referencia aos cinco estágios sobre o luto que a psiquiatra suíça Elisabeth Kubler-Ross teorizou em seu estudo com pacientes frente a morte (Confiram no livro “Sobre a Morte e o Morrer [1969]).
Assim vemos a tentativa de Joe de negar sua nova realidade ao se dar conta que está indo para onde vão as almas daqueles que morreram. Da negação vemos a sensação de raiva (segundo estágio), pois ele não poderia morrer JUSTO AGORA que sua vida “iria começar”. Sua barganha (terceiro estágio) se dá ao conseguir “fugir” da esteira que leva as almas ao além vida. Nessa fuga ele vai parar no extremo oposto de onde estava, um local “pré vida”, onde as almas são diferenciadas por números e são todas visualmente iguais, pois ainda não tem características próprias, especificidades, nem um corpo que as tenha recebido. Estando ali, Joe é confundido com algumas almas de pessoas que já existiram e, por suas contribuições, foram selecionadas para se tornarem mentoras das almas em formação.
Claro que Joe não queria esse posto. Ele quer voltar para a Terra e cumprir o que ele acha que é seu grande propósito (que, em verdade, era ‘apenas’ seu projeto existencial – viver da música enquanto pianista de uma banda. Não conseguindo retornar facilmente à Terra, sua barganha continua ao aceitar ser tutor da alma número 22, que, ao contrário de Joe, não quer nem pensar em encarnar na Terra. 22 acreditava que a existência tinha um caráter chato, desinteressante e sem sentido. Ao ser tutor de 22, Joe flerta com a esperança de pegar o “passe” da alma 22 e poder retornar a seu corpo que está em um hospital. Entretanto a tarefa de tutorar 22 não é fácil, pois várias outras grandes personalidades já tentaram e se frustraram grandemente (dentre eles, coitados, dois grandes pensadores os quais tenho muito apreço: Aristóteles e Carl Jung).
A saída para Joe reside em encontrar, junto a 22, o personagem Bicho-Grilo, que, apesar de vivo, está sempre no plano astral por conta de suas práticas meditativas e também místicas. Bicho-grilo consegue ajuda-los, ainda no além, a achar o corpo de Joe que estava hospitalizado. Impulsivamente, Joe se lança para alcançar seu corpo, fazendo 22 cair junto com ele aqui na Terra. O plano era bom, porém Joe estava sendo assistido em uma prática complementar à medicina, a zooterapia ou terapia assistida por animais. Dessa forma, Joe incorpora o corpo de um gato que estava em seu colo na cama do hospital, enquanto 22 entra no corpo que pertencia a Joe. Que confusão!
Não vou falar muito mais sobre o filme, porque até aqui temos o essencial para trabalhar sobre o que me parece ser a grande mensagem do filme, e que se direciona a outros aspectos que não o luto e seus desdobramentos; mas o viver buscando estar conectado consigo, estar presente mesmo a cada momento.
Joe e 22 vão buscar Bicho-Grilo para tentar reverter esta situação (pois um ainda queria seu corpo de volta, enquanto o outro quer retornar ao pré vida); entretanto, verificamos nessa jornada o processo de mudança no direcionamento da consciência de ambos os personagens frente à vida.
Joe vivia em função da música, era sim a sua grande paixão; mas ele colocava condições muito específicas para que sua vida fosse feliz – ter destaque e ser amplamente reconhecido no que faz. Joe acreditava em predestinação; deste modo, acabou ficando limitado quanto ao seu modo de enxergar e lidar com a vida. Se formos pensar na analogia corpo e alma, sua alma [ou mente] estava sempre se projetando para o momento da felicidade, enquanto deixava de lado o seu “aqui e agora” e o que a vida pode trazer. É como se, mesmo quando vivo, enquanto sua alma e corpo eram um todo integrado, Joe já se deixasse viver plenamente o que podia ser vivido.
Deste pensamento, se somos predestinados ou temos uma função a cumprir na atrelada a uma suposta essência anterior a vida, conforme acreditava Joe, não há espaço para construção de um ser, para existir em movimento, para construir-se; logo, não há espaço para uma felicidade que seja diferente desta “missão”. Com isso, Joe não possuía outras relações sociais, em certo sentido, ele era até tido como chato, pois seu único assunto e interesse era a música e nada mais. Sua visão era limitada: Joe se fechou em um ideal. Tomou característica de imobilidade, pois não se permitia viver o presente e apreciar o processo de construção de sua vida, assim tudo ganhava um caráter entediante, sem vibração, com uma alegria contida.
Em contrapartida, 22 não queria viver na Terra. Tudo parecia chato, vazio e sem sentido. Nisto ele não se permitia a experiência da corporeidade, dos sentidos, dos ideais, das motivações. E ainda assim, o viver humano solicita não só o corpo, no sentido do indivíduo isolado, mas a convivência, pois nos vemos / descobrimos quem somos através do olhar do outro. Assim, a construção do sujeito precisa desse enfrentamento ao mundo, de forma dialética. Ao não querer existir ficava também ‘ensimesmado’ evitando os encontros com a vida. Assim tudo ficava imaginário e contido; tudo parecia ser algo que provoca medo, insegurança, reclusão.
Estes dois personagens opostos acabam se permitindo, no desdobrar dos acontecimentos do filme, se transformarem. Joe aprende que não há uma predestinação para a nossa existência; ela se molda a partir do nosso entorno: familiar, social, econômico, político. E nisto consiste nossa liberdade em podermos ser autores de nossa vida, não em um sentido de que tudo é possível (como apregoam muitos coaches); mas que pode-se viver bem mesmo com diversas limitações muitas vezes impostas pela vida. Isso é marcado na medida em que vemos a abertura de 22 para a vida, ao verificar que existem muitos prazeres em se estar vivo.
Com tudo isso, o cerne da discussão do filme aponta para refletirmos nosso entendimento de felicidade. Ela não é predestinada, no sentido de existirem pessoas destinadas a serem felizes e outras não; mas que é possível fazermos boas escolhas e construirmos uma boa vida a partir do que temos. Assim, também o status de felicidade como um destino a se chegar é retratado como ilusório. A felicidade se encontra nas alegrias do cotidiano; e muitas vezes em locais “corriqueiros”, que não damos bola por não acharmos grandioso, como uma comida saborosa, ter amizades significativas, amar.
Falei muito e não sei se o texto fez algum sentido para você. Peço que, se tiver interesse, comente, opine, e acima de tudo, espero que você veja este excelente filme. Até a próxima!
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jocabras-post-blog · 7 years ago
Text
Éh! Durante nossa passagem como forma de vida cometemos
Todo tipo de insanidade impensada e sem o menor critério.
Todavia sempre, sempre pensamos primeiro em nosso bem
Estar. Dificilmente encontramos alguém que adira nossa causa
E nos ajude a manter nossos direitos. Todavia devemos sempre
Buscar a coerência e lisura de nossas ações durante nossa vida.
 Entendo de forma abnegada que viver em paz e respeitando
Os direitos dos nossos semelhantes até ao ponto em que
Nos, sintamos como nossos direitos assistidos respeitados,
Quando nosso bom senso detectar que há um abuso
Dos direitos assistidos pelo nosso semelhante, então concluímos,
Que o seu direito nunca deve ou pode cercear e sobrepor
Aos meus direitos.
 Podemos nos valer de nosso bom senso na regulação dessa causa
Mas há ai uma controvérsia como diria Chico Milani, grande humorista e pianista, pois se não temos bom senso para entender,
Que estamos usurpando o direito alheio, certamente não haverá
Conversação que nos leve mudar o comportamento confuso
E inconsequente.
Casapê! É ai que comoçamos de vislumbrar seus sexto desejo,
O que podemos esperar de uma pessoa que viveu sem saber
E sem o que é bom senso e sem entender que o direito dele
Finda quando o nosso começa. Mas vamos tentando mudar
Alguns costumes desordeiros e que nunca sabe onde
Realmente estar e fala pelos cotovelos.
Mas o mundo é uma escola e por mais que não aprendamos
A viver coerentemente a vida, vai-nos punindo com alguns
Eventos como chamamos popularmente de castigo, mas na
Verdade é uma maneira de que nos sintamos em dado
Momentos Impotentes perante nossos erros e de nossas
Atitudes mal tomadas e impensadas.
 No decorrer de nossa existência diante dos nossos erros
Vamos concomitantemente tendo a oportunidade de
Nos, reconciliarmos com a verdade e com uma vida digna,
Mas deparamos sempre com pessoas irrecuperáveis
E que até sentem prazer em ser um estorvo para a verdade
E o bom senso. Mas não nos cabe como humano punir
Ou sentenciar pessoas que nos macularam.
E assim vamos construindo o que aqui viemos fazer.
Que é viver e servir.
 Jocabras             27-04-2016
    Assim nos ascendemos para o mundo
Pois sempre Vida e vivência!
Pois entendemos nossa existência
Como uma batalha em que vamos a ela todos os dias.
 Eu autobiograficamente gosto de retroceder-me
Na década de setenta, pois a de oitenta,
Me, seria comprometedor comentar, mas negar não!
 E nessa idade vivemos muito em grupos
Ou quase um bando de maritacas
Alguns de boa fluência, outros introvertidos,
Mas na nas revoadas éramos todos iguais.
 Eu nasci e convivi efetivamente
Com pessoas que cabia etariamente dentro do grupo
Dividíamos segredos, fazíamos confissões.
 Em alguns casos nos declarávamos
Sobre um desejo ou um sentimento quase inocente
E à parte da turma trocávamos uma intimidade maior
Mas chegávamos à intimidades mais adiantadas.
 Dentro desse grupo se sorria muito
E quase sempre sai um de casa não sabendo
Que seria a bola da vez, aquinhoado para ser zoado.
 Mas havia em nosso convívio meninas
Que se sobressaiam bela beleza
Pelo sorriso ou mesmo, por usar trajes sensuais
E atrai para si assédios com cantadas mansas.
 E havia uma bela adolescente com corpo de jovem
Bem talhado, uma tez morena clara e tentadora,
E alguns e me incluo gostávamos de cortejá-la sem êxito
Mas confesso a ânsia de uma aproximação
Era sempre cogitada, todavia a mesma era lisa
Que parecia um sabonete ladeira abaixo e molhada.
 O tempo passou e nos dispersamos
Cada um tomou um rumo sabido,
Porém não havia smartphone e nem Whatsapp.
Alguns perdemos de vez o contato com o outro
E hoje já decorridos quase quatro décadas
Esses fatos ainda estão vivamente assanhados
Em minha mente e alma.
 Uma das pessoas a que me refiro e a faço especial
E ao deparar com sua foto no face alvoroçou-me
Reavivar um tempo jamais premeditado, mas vivido
Intensamente, pois parece que jovem tem pressa,
Mas essa pressa tem preço, pois envelhecemos,
Emboramente, tenhamos nascidos para isso,
Crescer e multiplicar, embora o crescer aqui
Tenha um sentido muitíssimo amplo.
 O grande mote disso tudo não é ser piegas
E exacerbadamente saudosista
Mas simplesmente não esquecer nosso tempo
Onde aprendemos a formar nossos valores e convicções.
 Son nuestros soñhos de niño que moriram pelo camino
Mas certamente muitos de nós mudamos de metas
Alguns abraçaram os negócios familiares
E de forma drástica mataram seus sonhos.
 Mas a minha inquietação e vida propensa
Me, levaram a conhecer e morar por tempos
Em várias cidades e metrópole
Não obstante ter conhecido tudo que busquei
Nunca ocorreu-me agarrar-me ao futuro antecipadamente
Sempre entendi viver o dia que despontou lindo
E que certamente seguira até ao anoitecer feliz.
 Também pensei na noite!
E adorava frequentar ambientes noturnos
Passar as noites assistindo a lua nos parecer mover.
 Posso dizer que vivi desde proficuamente
Até insanamente e a devassidão como companhia.
Eu conheci o mundo e o submundo da noite
Mas também deixei que a noite me conhecesse.
 Sempre, sempre gostei muito de ser livre
Sempre gostei de experimentar com limites
Nunca fui dado à bebida
E nunca dei a desculpa de socialmente.
 Em São Paulo conheci tudo que chamou atenção
Av. Ipiranga, os hotéis destinados aos latinos,
Pois estudei español, italiano, latim e Frances,
Então eu acompanhava turistas advindos
Da America do sul.
 Aprendi muito, tinha ótimas gorjetas pelas companhias,
Algumas simples companhia, pois conhecia a cidade
Outras uma noitada onde tudo valia a pena
E morava na Av. Brigadeiro Luiz Antonio (centrão SP)
No hotel Arpede.
 Mas o tempo passou
Muita coisa perdeu o sentido
Pois já me completava ou satisfazia
E já sentia outras necessidades
Já havia estudado, resolvi complementar
E fui para o mercado de trabalho aos 24 anos.
 Voltei para o interior de Minas trabalhar
Mesmo assim as viagens era uma eminência
Constante em minha vida
Passava vários dias em São Paulo
Rua Augusta, castelinho, meu amor
Aquilo tudo se reavivou e eu não resisti.
 As noites! Essas noites
Onde tudo é permitido
Mormente quando alguém não nos vê.
 Praia, praia não me seduzia nunca
Tinha alergia ao sol
E depois de uma hora inchava o rosto
Então São Paulo foi meu primeiro casamento
Sem rotina, todavia a retina esticada,
A mirar mais uma aventura.
 Não lamento por nada
Não acrescentaria mais nada
Vivi a vida que recebi de Deus pai.
Só dei uma incrementada
Cabelos bem longos
Roupas, sempre muito discretas.
Sem vício algum.
 Hoje, creio eu não ir a são Paulo
Há uns vinte anos, mas o mapa do centro
Está vivo como se cravado em meu cérebro.
Quando falo de São Paulo
Meu ser todo se alegra e sente saudade.
 Jocabras                  30-04-2016
    jocabras
Minha vida que parece muito calma  Tem segredos que eu não posso revelar  Escondidos bem no fundo de minh'alma  Não transparecem nem sequer em um olhar  Vive sempre conversando à sós comigo  Uma voz eu escuto com fervor  Escolheu meu coração pra seu abrigo  E dele fez um roseiral em flor  A ninguém revelarei o meu segredo  E nem direi quem é o meu amor 
 Minha vida, essa vida, parece agitada
não tenho segredos a revelar
livres meus pensamentos afloram em min’alma
não transpareço ser liberal 
e talvez nem seja tanto quanto gostaria
vivo sempre respondendo os questionamentos de min’alma
Perguntas sobre um grande amor
que escolheu meu coração ´par abrigar-lhe
e fez uma quadra de girassóis qual os de Vincent
Ando livre como se não tivesse segredo 
e se inquirido falaria de meus girassóis!
 jocabras
        jocabras
   Não quero amar, não! Nunca mais  que esse negocio de amor  já não se faz sem punhais.  Mister dos mistérios tais  Ah! Eu nasci perdedor.  Pra que mentir de fingidor  das dores tão reais.  Que romantismo e insolência  torna-se o amor em violência  só à paixão luz natural  tesão de deusa pagã  que vence o amor a La D.Juan  certeza e gloria de fazer o mal.  Amor que move o sol e outras estrelas...  Ah! Quem penou a luz delas,  esses eu conheço de outros carnavais.  Deixem-me ser aprendiz  do amor perverso, do amor feliz.  Lugar comum de anjos e animais.
        Não quero amar, não! Nunca mais
Esse negócio de amor, paixão traição,
Já nos faz ensandecidos e violentos
Empunhamos punhais pérfidos
 Não quero amar, não,
Essa coisa de amar deixa-me aprendiz
Aprendiz de fatos e coisas que nunca
Vi, assisti como sangue suores.
 Não, não quero mais amar
Nem ser aprendiz desse vil amor
Quero apenas viver e ser feliz
Pra que mentir
E fingir fingidor desse dor vil.
 Jocabras      05-05-2016
       Onde será que isso começa  A correnteza sem paragem  O viajar de uma viagem  A outra viagem que não cessa  Cheguei ao nome da cidade  Não a cidade mesma espessa  Rio que não é Rio: imagens  Essa cidade me atravessa     Será que tudo me interessa  Cada coisa é demais e tantas  Quais eram minhas esperanças  O que é ameaça e o que é promessa  Ruas voando sobre ruas  Letras demais, tudo mentindo  O Redentor que horror, que lindo  Meninos maus, mulheres nuas    A gente chega sem chegar  Não há meada, é só o fio  Será que pra meu próprio Rio  Este Rio é mais mar que mar
Meu rio, que faliu
meu rio, mesmo assim é meu mundo
todavia suas margens já não acolhem
casais, que peladamente lindos
se amavam como meninos maus 
e meninas ainda adolescente 
lindamente nuas e um dentro do outro
sem precaução, assim como desprecavido
faleceu de qualquer espécie de vida.
   jocabras               05-05-2016
  Existem coisas que o amor diz Com aquela coisa a mais De quem é feliz Jóias caras produzidas no coração Tiaras sem fim Guardo essa luzes pra te servir É tanta coisa que o amor faz Vem como um rio, em sua calma voraz Timidez mas, sabe voar Pra fugir da sombra do não querer Ademais, quem é que quer sofrer? Você, o sonho Meus pés, o chão Mesmo que bravo O mar vira na canção Mística rosa, ave rubra Meu Deus do céu da boca rubi Beijo esperado me leve a ti É um sacrifício dizer um não Em seu ofício de obedecer à paixão Seja como for, sempre se faz por prazer Tudo o que o amor diz Aliás, quem não quer ser feliz? É um sacrifício dizer um não Em seu ofício da obedecer à paixão Seja como for, sempre se faz por prazer Tudo o que o amor diz Aliás, quem não quer ser feliz?
 Mesmo bravio o mar é uma canção
Poluída rosa se arrefece na boca do sol
Seja como for, faço por prazer
Alias, quem não quer ser feli?
 Não precisa presentes caros
Tiaras de rubis, anel de brilhante,
O beijo esperado mostra o excesso de ouro.
  Ah! o amor sempre  parece nos deixar feliz
Mas há algo a questionar
Não seria uma ilusão e sim uma empolgação
Momentânea e passageira
Com quem embarca num trem
Sem destino e no desatino
Percebeu que não era feliz
E mais, percebeu que era iludido e enganado.
 Não, não quero mais falar de amor
tiaras de rubis anéis de toda sorte
não, não o amor não se compra
o amor não se troca por pedras
o amor nasce, pode ser perene
ou pode ter fim, depende de dois.
 Jocabras                   05-05-2016
      Eu quero o futuro  Quero o futuro como um cesto  Multiplicando seus pães  Eu quero um país  Eu quero um país futuro  Seus passarinhos pelos ares  Eu quero a América  Eu quero a Futura América  Seus peixinhos todos nos mares  Eu quero a terra  Quero o futuro da terra  Multiplicando as manhã
e o homem transcorrendo seu dia
eu quero esse homem
com um cesto cheio de alimentos
eu não quero ver no futuro uma América de fome.  Não quero a história dos crimes  Eu quero Bolivar e San Martin  Los Hermanos de Zumbi  Los Hijos de Tiradentes  Como a história dos meninos  Como a história dos Irmãos Grimm  Como a história de um cine  A história de um índio  Na Cordilheira dos Andes  Dos Incas, Ianomamis  Eu quero um futuro grande  Eu quero o futuro  Quero o futuro como um cesto  Multiplicando seus pães  Eu quero um futuro grande  Eu quero o futuro  Quero o futuro em meu peito  Multiplicando as paixões 
 Eu quero um futuro de sanidade
eu quero um futuro fartura
eu quero um futuro em min’alma
multiplicando boas ações.
 Jocabras
           Lá na Casa dos Carneiros  Onde os violeiros  Vão cantar louvando você  Em cantiga de amigo  Cantando comigo  Somente porque você é  Minha amiga mulher  Lua nova do céu que já não me quer  Dezesete é a minha conta  Vem minha amiga e conta  Uma coisa linda pra mim  Conta os fios dos teus cabelos  Sonhos e anelos  Conta-me se o amor não tem fim  Madre amiga é ruim  Me mentiu jurando amor que não tem fim  Lá na Casa dos Carneiros  Sete candeeiros  Iluminam a sala de amor  Sete violas sem clamores  Sete cantadores  São sete tiranas de amor  Pra amiga em flor  Qui partiu e até hoje não voltou  Dezessete é minha conta  Vem minha amiga e conta  Uma coisa linda pra mim  Pois na Casa dos Carneiros  Violas e violeiros  Só vivem clamando assim  Madre amiga é ruim  Me mentiu jurando amor que não tem fim.
Lá na casa dos Almeida
onde nos juntávamos todas as noites
Vinha tio Tião com um embornal de frutas
Vinha a Fiinha e seu marido Tião
falávamos por minutos 
e depois em seguida a
ai então assistíamos TV.
 Não era um unanimidade 
mas era um meio de ficarmos reunidos
pondo os assunto do dia em dia.
 jocabras,             06-05-2015
  O mundo é grande para os nossos desencontros  A arte é longa, vida breve fim  Mas como pode um mar tão grande  Caber num mundo pequenino assim  Meu violão não pesa muito  Carrega tantas canções  Fico pensando  Se um amor dos grandes  Pode habitar pequenos corações  Meu sapato carregado de distâncias  Meu chapéu cheio de sonhos sem fim  Fico pensando  Que por mais que eu ande  Eu não consigo me afastar de mim
Não consigo me afastar de você.
 Meus sapatos empoeirados
De tanto caminhar
Distancio de quem me incomoda
Fujo daqueles que não comungam
Das comunhões que traçamos.
 E reitero pra mim mesmo
Como pode um coração tão pequeno
Amar com amor tão intenso.
 Jocabras        
                        jocabras
 O pensamento abaixo traduz uma realidade bem maior
do que sugere o bilhetinho abaixo. Porque lendo 
tão somente o texto deparamos com um desalinho
e já foi tema de músicas românticas da segunda metade
do século passado, mas se nos debruçarmos com mais afinco
e mexermos um pouco com a ordem das palavras
depararemos com uma realidade muito comum nesse século.
 Hoje, pensamos individualmente e buscamos cruelmente 
somente satisfazer a nossa individualidade e nosso interesse
pessoal. Então muitas vezes estabelecemos relacionamentos
de toda sorte , sendo mais eminente os de ordem pessoal.
 Porquê? porque buscamos atender e entender somente
os nossos interesse e então nesse contexto tolhemos
de nossas necessidade intimas e pessoalíssimas para
manter um status de vida falso, andamos acompanhados
interesseiramente acompanhados de pessoas que não
nos fazem bem, não alegram nossa alma e nem comungam
virtude alguma, Então abrimos mão de nossa felicidade
pessoal ou a dois para vivermos falsamente em busca
tão somente do nosso conforto material na busca de
uma comodidade que pode nos anular com ser humano.
 Não é um fato que devia provocar mais surpresa
pois hoje infelizmente vivemos de aparências.
 jocabras               06-06-2016 
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nerdgeekfeelings · 8 years ago
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Por mais que você goste de cinema e já tenha assistido a todos os títulos mais complicados, premiados, ovacionados, cults e estranhos (Serbian Film não vale. Aquilo nem tem qualificação…) sempre vai haver um Longa metragem a mais para te fazer sentir como o Windows: Você vai sentir seu cérebro dar uma tela azul. E nem se trata de compreender ou não. Os enredos dos filmes abaixo não são exatamente difíceis. Mas perturbam, bagunçam, te fazem pensar fora da sua bolha cor-de-rosa de conforto…
Aqui vai a listinha amistosa.
Boa sorte a quem irá se aventurar.
Parabéns se você já assistiu a esses filmes e não passou mal. (Eu tomo remédios até hoje…)
Twelve Monkeys [1995] – Os Doze Macacos
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Esse é um daqueles filmes que, se você não assistiu, deve parar TUDO e ir assistir agora. O mundo pode acabar do nada ou você pode ter um AVC. E, sinceramente, não dá pra morrer sem ter visto Os Doze Macacos.
Posso te convencer que o Brad Pitt faz um louco tão bom quanto Terry Gilliam sempre foi.
Quem é Terry Gilliam? Se você não sabe quem ele é, eu não sei por onde começo a te xingar…
Terry Gilliam é, antes de mais nada, ex-integrante do quarteto britânico de comédia mais fabuloso já apresentado: Monty Python. Gilliam também é conhecido por seus filmes com roteiros malucos – o clássico “Brazil”, de 1985, talvez seja o mais famoso, além de “Medo e Delírio”.
Mas veja, caro leitor…  “Os 12 Macacos” merece menção especial porque extrapola os níveis de maluquice e, dentro de toda a loucura, ele faz sentido. Isto é, se você prestar atenção e gostar de conspirações.
O filme, concebido em 1995, se passa em 2035, o que já denota uma certa loucura, pois ninguém normal vai mesmo acreditar que algum ser humano vai durar até 2035, ainda que em uma distopia.
James Cole (Bruce Willis) precisa voltar ao passado em busca da cura de um vírus mortal que dizimou boa parte da raça humana. Dado como louco no passado, James passa por vários percalços. Inclusive é bacana notar a maneira como ele é drogado para manter-se normal (já que está em um sanatório) e, quando entorpecido, se comporta como um símio. Não sei se é coisa que todos repararam
Outra coisa interessante é notar, em um momento fugidio, uma certa ligação com um tal filme sobre um tal clube do qual eu não posso falar. E nem é tanto por causa do Brad Pitt. Fiquem curiosos…
O roteiro de “Os 12 Macacos” é extremamente complexo e exige atenção total. Mais uma vez, grande destaque para o ótimo trabalho de Brad Pitt como o doidão Jeffrey Goines.
Gummo [1997] – Gummo
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De vez em quando eu acho que cineastas que conseguem fazer filmes complexos são apenas pessoas que tem problemas mentais sérios, mas têm muita verba e podem expressar seus males em forma de filme.
Outras vezes eu tenho certeza disso.
Gummo foi um filme que me fez pensar dessa forma.
Produzido (parido, eu diria) em 1997, é o primeiro trabalho do diretor Harmony Korine.
O longa mostra o cotidiano bizarro de adolescentes que vivem numa pequena cidade norte-americana recém-devastada por um furacão. “Gummo” é indigesto, difícil de absorver e apreciar. É preciso paciência e disposição para entender a beleza e a mensagem do filme. Uma crítica ferrenha à sociedade norte-americana, mostra os valores distorcidos dos “Rednecks” e a situação calamitosa que vivem. É um documento de que o “American Dream” pode, em muitos casos, se tornar um pesadelo. Esse filme se encaixa de forma perfeita ao nosso cenário atual, se pensarmos nos EUA como um modelo social, e Trump e a corrente que o colocou no poder como o paradigma.
Requiem for a Dream [2000]  – Réquiem para um Sonho.
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Desespero define o que se sente ao assistir a Requiem for a Dream; Começando pela trilha sonora amarga, que cola na mente e te ataca de noite, quando todas as luzes já se apagaram.
O nome da música? Lux Aeterna.
Certa vez, discutindo sobre a intensidade desse filme e o quanto ele deveria ser apresentado a mais jovens, ouvi de um colega de faculdade que Requiem era um filme muito “moralista”. Esse colega fazia referência á forma como as drogas eram apresentadas. Não preciso deixar ainda mais claro que esse rapaz era usuário de drogas… enfim…
Mas não importa se você usa drogas ou não, ou mesmo que droga você usa. Ver Requiem for a Dream como um filme moralista é uma forma de cortar o enredo com uma motosserra e criticar o que te desagrada apenas. O filme não pode ser considerado moralista por falar diretamente das consequências do uso de Drogas ilícitas, porque o longa metragem do titio Darren (ouça o podcast sobre suas surtações) também fala das drogas receitadas por médicos. E, diga-se de passagem, os resultados dos dois tipos de drogas (legais ou ilegais) são igualmente apavorantes.
Lançado em 2000, o longa do diretor norte-americano Darren Aronofsky  é perturbador do início ao fim.
O filme conta a história de Harry Goldfarb (Jared Leto), um jovem viciado em heroína que namora com Marion (Jennifer Connelly), também viciada. Eles têm um sonho conjunto: montar seu próprio negócio e ter uma vida pacata de casal. Mas o vício (o “só mais essa picada”, sabe?) impede que os dois sigam seus planos. A mãe de Harry, Sara (Ellen Burstyn), tem um vício tão corrosivo quanto heroína: programas de tevê que parecem ser a única forma de preencher sua solidão e seu presente triste e enferrujado de uma viúva desiludida. A senhora é convidada para participar de seu show favorito, o Tappy Tibbons Show, e decide emagrecer a qualquer custo para voltar a caber no seu lindo vestido vermelho (de tempos felizes). Resultado: Sara fica viciada em pilulas de emagrecimento, pílulas para acordar, pílulas para dormir.
“Réquiem para um Sonho” mostra de maneira extremamente incômoda, mas extremamente bem-feita (de modo a causar arrepios), a paranoia causada pelo abuso do uso de drogas sintéticas, lícitas ou ilícitas. Visualmente chocante em diversos momentos, o filme gera diversos questionamentos.
Memento [2000] – Amnésia
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Um daqueles filmes que já começa com dois tapas na cara. Ou melhor: um tiro na cabeça.
“Amnésia”, de 2000, é talvez a grande obra de Christopher Nolan. Mentira… o segundo filme da trilogia Nolan do Batman é o melhor.
O filme conta a história de Leonard (Guy Percie), que busca vingar a morte de sua esposa. O grande problema é que o cara sofre de amnésia e não consegue lembrar com clareza do ocorrido, e nem de qualquer memória recente. Sabendo disso, Leonard deixa pistas – como fotos e tatuagens espalhadas por sua pele – para desvendar esse complexo quebra-cabeças e conceber sua vingança. A trama se divide em duas partes: os frames em preto e branco mostram a narrativa em ordem cronológica; já as cenas coloridas são mostradas de maneira reversa. A princípio, tudo parece muito confuso, mas, ao longo de “Amnésia”, tudo se encaixa.
Uma coisa, contudo é mais difícil de notar do que qualquer outro fato: Ele não tem amnésia… O que ele tem então? Preste atenção…
Donnie Darko [2001] – Donnie Darko
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Não sei quantas vezes já falei deste filme aqui no site. Aliás, a primeira vez que escrevi para o Nerd Geek Feelings foi justo para falar dele.
Donnie Darko não é um filme difícil de entender, mas requer alguma bagagem (nerd) anterior. Se você estiver habituado a pensar em diferentes linhas temporais, universos tangentes, possível aquisição de super-poderes (não de forma galhofa, acredite) e predestinação, Donnie Darko vai ser bem claro.
O problema é que nem todo mundo é exatamente versado nesses assuntos tão específicos e, claro, é necessário que se aponte a falha de Richard Kelly (que produziu o filme) em deixar tantas e tantas pontas soltas. Levemos em consideração que ele tinha 25 anos? Não… É imperdoável que ele tenha deixado de explicar algumas coisas dentro da trama para depois lançar uma versão explicada. A obra tem que se explicar.
De todo modo, para quem consegue enxergar os pequenos gaps, o filme é muito mais do que maravilhoso.
Assim como a maioria dos filmes desta lista, “Donnie Darko” aborda com maestria os diversos conflitos existentes em nossa mente. Vale ressaltar: Darko sofre de algum distúrbio mental que lembra esquizofrenia (vide seu amiguinho imaginário Frank).
O protagonista que dá nome ao longa (vivido por Jake Gyllenhaal) é um jovem genial, porém extremamente confuso e sem o menor talento para socialização (ok, talvez não seja esquizofrenia). Donnie não é dos mais populares no Ensino Médio e vive recluso.  Após a turbina de um avião cair no seu quarto (comum. Acontece sempre aqui perto de casa), e ele se livrar da morte graças ao chamado de um coelho gigante sinistro chamado Frank. Não sabemos se o Coelho SINISTRO é obra de uma mente perturbada ou se é uma entidade de fato (eu sei, mas não vou contar aqui).
A partir do acidente com a turbina, o jovem passa a ter experiências estranhas e é incitado a espalhar o caos pela cidade onde vive. Com roteiro complexo e cheio de quebra-cabeças, o longa do diretor Richard Kelly gera interpretações diversas em quem o vê. Precisa ser assistido diversas vezes e, ainda assim, alguns elementos ainda passarão desapercebidos. Menos o inexplicável cara de Vermelho.
Irreversible [2002] – Irreversível
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Você pode achar que é brincadeira ou exagero, caro leitor. Mas falo sério quando digo isso: Não assista a esse filme se você não estiver em um dia legal. E em hipótese alguma assista a esse longa metragem sozinho. Irreversível é o mais claro no que diz respeito a compreensão dentro dessa lista. O problema é que, tendo sido editado de trás para a frente, o filme corre do fim para o início sem que o espectador se dê conta disso de cara. Não fosse isso já suficientemente perturbador, o filme tem um enredo pesado e já começa com uma cena de puro sangue e violência. Sem cortes… Acredite. É Hard. Ressalto que já no início do filme, antes de termos sequer noção do que está ocorrendo na primeira cena, o diretor faz questão de nos deixar por eternos minutos com o cenário rodando vagarosamente até enquadrar corretamente, além de deixar como trilha sonora um barulho perturbador. É só o começo do Caos. “Irreversível” é a, sem dúvida nenhuma, obra-prima do franco-argentino Gaspar Noé. Lançado em 2002, o longa tem estrutura semelhante a “Amnésia”. A narrativa dexige atenção. E não é como se você fosse querer ficar olhando fixamente para a tela o tempo inteiro . Com a evolução (ou regressão) da história, conseguimos entender a real motivação das ações dos personagens a partir de novas informações mostradas ao longo do filme por Noé. Com enquadramento e fotografia que fogem do padrão, “Irreversível” mostra a sede de vingança de Marcus, que tenta encontrar o homem que estuprou sua namorada, interpretada por uma deslumbrante Monica Bellucci ( De vestido agressivamente transparente e sem-sutiã. Apelativo). Violento e desconcertante, o filme é conhecido por ter uma das cenas mais polêmicas da história do cinema: o extremamente realista e assustador estupro da personagem vivida por Monica Bellucci.
Oldboy [2003] – Oldboy
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    Fui estimulada a assistir esse complicado e muito controverso filme pelo redator-chefe desse site. Assisti junto dele, aliás, que já conhecia o filme. Para poder ver o filme com uma experiência completa, disse ele que eu precisava não ler nada sobre a película, uma vez que qualquer spoiler estragaria a experiência cinematográfica. Nada li. Nada pesquisei sobre o filme. Realmente, é um filme que gera surpresas grandes no fim. Pra todos, menos para mim. Em 20 minutos de filme, eu já sabia o que era a história. Mas isso só porque minha mente é maligna. A verdade é que Old Boy não é fácil de entender, o diretor joga com luzes, cores, reprodução de atos e palavras que nos fazem dar voltas. Uma das peças da “Trilogia da Vingança” do sul-coreano Chan-wook Park, “Oldboy” é um clássico instantâneo. Para melhorar seu entendimento: O Tarantino aplaudiu de pé a obra. Lançado em 2003, o longa conta a história de Dae-su Oh, um pacato pai de família que, em 1988, é levado a uma delegacia por estar alcoolizado. Sem explicações, poréns, sem ler o termo de concordância e clicar no “Concordo”, Oh Daesu acorda numa prisão fora do comum, com aparência de quarto de hotel barato ( para os padrões de pessoas ricas). Sem saber o real motivo de sua reclusão, Dae-su só tem a companhia de uma tevê no cubículo. Sua distração é um treinamento físico que consiste em esmurrar uma parede. Quinze anos após o enclausuramento, a vítima já totalmente traumatizada é libertada e ganha roupas, dinheiro e um celular. Uma ligação misteriosa revela: ele vai ter que descobrir o motivo de sua prisão e a identidade de seu torturador. Chan-wook Park vai nos dando as peças de seu complexo quebra-cabeças aos poucos, nos deixando mais inquietos a cada nova descoberta ao longo do filme. Violento e visceral, tem um dos planos-sequência mais incríveis que eu já vi. A experiência, para quem não tem uma mente estraga festas igual a minha, é mais ou menos igual à de quem assistiu a “Sexto Sentido”. Só que o final de Old Boy é muito mais inesperado. E não… ele não está morto.
    [CINEMA] Deu tela azul! – Filmes que vão travar Seu cérebro. Por mais que você goste de cinema e já tenha assistido a todos os títulos mais complicados, premiados, ovacionados, cults e estranhos…
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