#distúrbios mentais
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enteryid · 1 year ago
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GUIA PARA CRIAÇÃO DE PERSONAGENS AUTISTAS (parte 1).
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depois de tantos imprevistos, enfim trago a primeira parte do guia sobre personagens autistas. venho salientar que sou uma pessoa autista, mais especificamente encaixando atualmente no nível 1 do espectro e diagnosticado tardiamente na vida adulta. mesmo vivendo com o transtorno durante minha vida inteira, não sou uma biblioteca de autismo ambulante, então tudo escrito aqui é com base nas minhas vivências, estudos sobre o assunto, explicações e orientações psiquiátricas / neuropsicológicas que recebi e sites dedicados a saúde. erros podem ocorrer e estou mais que aberto a correções vindo de pessoas da área da saúde e depoimentos de outros autistas. com isso em mente, vamos ao guia.
se for útil para você, peço que deixe um coração ou um reblog (🧡).
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O QUE É O TEA?
Primeiro, precisamos entender do que se trata o transtorno conhecido popularmente como autismo.
"O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades." (fonte: ministério da saúde)
Apesar da definição estar muito resumida, em palavras mais simples é um transtorno que mexe com o desenvolvimento neurológico (área do sistema nervoso, casa dos famosos neurônios) do indivíduo, afetando suas habilidades:
psicomotoras: capacidade de sincronizar os movimentos usando cérebro, músculos e articulações.
cognitivas: processo de construção de conhecimento, sendo necessárias capacidades mentais como memória, atenção, linguagem, criatividade e planejamento.
psicossociais: socialização, cultivar relações e o convívio com a sociedade.
Com todos esses fatores, alguns podem achar erroneamente que o autismo é uma doença, no entanto, não é o caso. O autismo é um transtorno e não tem cura. Doenças e transtornos apesar de estarem ligadas a saúde não tem o mesmo significado.
doenças são caracterizadas pela falta de saúde e adoecimento do corpo, geralmente é um problema de saúde catalogado, com sintomas claros e origens conhecidas. EXEMPLOS: diabetes, pressão alta, asma e rinite.
transtorno é um termo geralmente usado na área da psicologia e psiquiatria, usado para se referir a distúrbios, alterações e incômodos ligados a saúde mental ou região cerebral. EXEMPLOS: transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtorno bipolar e transtorno de personalidade borderline (TPB).
O tratamento do TEA muitas vezes pode exigir uma equipe de profissionais como:
psicólogo: geralmente responsável por orientar e ajudar em desenvoltura social, manutenção de hábitos, autonomia e bem estar psicológico do autista.
fonoaudiólogo: resolver problemas de fala, confiança na comunicação e ajudar o autista a se expressar melhor e transmitir seus sentimentos e opiniões com mais eficiência.
neurologista: responsável pela questão clínica e técnica, um dos mais indicados para tratamento do autismo).
neuropsicólogo: podendo exercer a mesma função que um psicólogo, mas geralmente entra em cena para diagnosticar o paciente com base em uma série de testes cognitivos e psicológicos).
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SINTOMAS.
desenvolvimento atípico: problemas na fala, atraso para começar a andar, atraso na fala, falta de comunicação verbal (somente aponta para objetos), isolamento (não interage com outras crianças e prefere ficar sozinho), dificuldade na escola (muitas vezes tratada como preguiça ou desinteresse); tendência a fazer atividades sozinho e se distanciar dos colegas; ser chamado pelo nome, mas não atender; mutismo; linguagem não-verbal, aponta para as coisas para se comunicar, mas não fala; não conseguir manter contato visual / fingir fazer contato visual (olhar um ponto na testa, por exemplo); dificuldades na escola; facilidade na escola; seletividade alimentar; dificuldade para ler expressões faciais; sensibilidade na audição; sensibilidade no olfato; sensibilidade no paladar; sensibilidade a texturas e toques;
no social, pode incluir: dificuldade em socializar, entender normas sociais (etiqueta social) e de se encaixar em grupos (geralmente causando isolamento); incapacidade de perceber as intenções de outras pessoas; dificuldade de entender expressões faciais e tons de voz; dificuldade em entender figuras de linguagem; dificuldade em interpretar situações e agir de acordo; dificuldade de se expressar e comunicar suas ideias claramente (gerando estresse, desentendimentos e o hábito de guardar tudo para si); sinceridade ou falta de tato na hora de se comunicar.
comportamentos repetitivos: pela dificuldade de se comunicar, autistas tendem a imitar e se espelhar em pessoas ao seu redor ou mídias que consomem, geralmente imitando tons de voz e gestos. assim, caracterizando uma gesticulação, comunicação e tonalidade não natural, estereotipada e repetitiva. normalmente quem convive com o autista não percebe, mas para um profissional preparado os sinais são fáceis de identificar. outro ponto, são os stimmings, ações repetitivas que o autista faz para regular o próprio corpo e equilibrar a mente (como: bater o pé o chão, tremer a perna, balançar o corpo, bater a mão na coxa, roer as unhas, puxar a própria orelha).
interesses restritos: autistas encontram conforto na rotina e na monotonia de acontecimentos e atividades. como vestir as mesmas peças de roupa, mesmo tendo diversas opções, e ter hiperfocos / interesses especiais (será abordado mais à frente). mudanças, principalmente se bruscas, causam muito estresse ao nosso cérebro. diferente de pessoas neurotípicas que possuem mais facilidade na hora de se adaptar e reagir a situações inesperadas, nosso cérebro sendo neurodivergente reage mais devagar e leva mais tempo para processar acontecimentos, exigindo muito de n��s uma habilidade que vários não tem: lidar com o imprevisível (não sendo incomum acabar causando meltdowns e breakdowns no autista, mas isso será abordado mais para frente); resistência a mudanças;
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NÍVEIS DE SUPORTE.
Os níveis de suporte definem o nível de ajuda e auxílio que o autista precisa, comumente sendo classificado do nível 1 até o nível 3.
Tenha em mente, que eles não podem ser usados para definir a "gravidade" ou a "leveza" do autismo. Muitas pessoas ao lerem autismo leve (nível 1), termo que inclusive não gosto, banalizam as dificuldades da pessoa em questão por não ter a mesma "gravidade" que uma pessoa do nível 3. A diferença entre os três é o nível de ajuda necessário e a severidade dos sintomas.
nível 1 — quando o indivíduo precisa de pouco suporte, anteriormente nomeado como síndrome de asperger e popularmente conhecido como "autismo leve".
nível 2 — o nível "autismo moderado", cujo grau de suporte necessário é razoável.
nível 3 — conhecido como "autismo severo", quando o indivíduo necessita de muito suporte.
No entanto, isso não é algo imutável, um autista pode mudar de nível mais de uma vez durante a sua vida, principalmente com a falta de um tratamento, progresso no tratamento, ambientes estressantes e desgastantes ou vida consideravelmente equilibrada. Tudo depende de como autismo está o afetando naquele momento e de novo, o nível de suporte que ele precisa. Um dos motivos para o autismo agora ser referenciado como transtorno do espectro autista é justamente por que ele não tem níveis, o autismo não funciona dessa maneira:
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(descrição: imagem mostrando uma barra longa e retangular em tom degradê, pintada de amarelo claro na ponta esquerda, escrito “não autista” acima dela e pintada de rosa na ponta direita, escrito “muito autista” acima dela.)
Mas, algo similar a esse gráfico:
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(descrição: círculo com cores similares a um arco íris, amarelo, laranja, vermelho, rosa, lilás, roxo, azul escuro, azul água, verde e verde amarelado. vibrante na beirada mas perdendo cor em direção ao centro. em cinco pontas diferentes estão escritas as palavras: comunicação, habilidade motora, percepção, funções cognitivas e sensorial.)
Dependendo da severidade nessas áreas, você é classificado entre os três níveis de suporte. Ainda sim tenha em mente que as dificuldades variam de autista para autista, aqui vou dar como exemplo:
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No gráfico, a maior dificuldade é com funções cognitivas e a menor, agora, são crises sensoriais. Com outro autista pode ser completamente diferente.
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NÍVEL 1 & SINDROME DE ASPERGER.
aviso de gatilhos: capacitismo, nazismo, abuso médico.
A síndrome de asperger foi nomeada após as descobertas do psiquiatra nazista, Hans Asperger, se tornarem populares. Ele foi responsável por analisar e executar diversos estudos durante a segunda guerra mundial, além de causar a morte de diversas crianças que não se aliavam aos ideais nazistas ou foram consideradas anormais, incluindo autistas. Por muitos anos, foi retratada como herói da causa e uma das figuras mais importantes nos estudos sobre o autismo pela falta de informação sobre seus ideais, até o momento que diversas anotações e escritos vieram à tona e revelaram sua (quase) aliança com o partido nazista e relatórios cruéis sobre alguns pacientes, especialmente autistas. O que ele notou seria classificado hoje como nível 1.
Com a redefinição de diversos termos, a síndrome de asperger e outros entraram na nova definição do autismo, agora conhecida como Transtorno do Espectro Autista. No entanto, não é incomum ver pessoas usando o termo ainda (geralmente se referindo ao passado), principalmente pessoas diagnosticadas. Os motivos variam e o diagnóstico é um ponto muito importante para a vida do autista, por isso peço que respeite caso a pessoa ainda escolha usar o termo.
por enquanto, é isso! algumas coisas já foram abordadas antes no meu mini guia, mas ainda sim, é bom trazer o conteúdo por completo. espero não demorar para finalizar a próxima parte, mas o tema é complexo e sempre acabo precisando revisar e revisitar algumas pesquisas.
em caso de dúvidas, minha inbox está aberta para perguntas e você pode me chamar no chat do meu blog main (@maphiaclue).
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fontes / conteúdos interessantes:
understanding the spectrum.
diferença entre doenças, síndromes e transtornos.
hans asperger, médico que deu nome à sindrome, cooperou com nazistas.
por que algumas pessoas defendem que o termo 'asperger' seja abandonado?
o que é neurônio?
entenda as áreas psicomotoras e como estimular cada uma delas na aprendizagem.
psicomotricidade.
habilidades cognitivas.
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elumen · 2 months ago
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Psicologia dos sonhos - Sigmund Freud Neste clássico da psicanálise, Sigmund Freud explora os mistérios dos sonhos e sua relação com o inconsciente. Publicado originalmente em 1900, o livro apresenta a teoria de Freud de que os sonhos são realizações de desejos reprimidos e uma janela para os processos mentais inconscientes. Através da análise de mais de 200 sonhos, incluindo muitos dos seus próprios, Freud revela como os sonhos são formados por resquícios do cotidiano e conteúdos infantis inconscientes. Ele também discute a importância dos sonhos na compreensão da psique humana e no tratamento de distúrbios psicológicos.
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liakns · 8 months ago
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Desejo uma Sexta-feira Santa de muita luz para a minha mainha!!! Muitas são as saudades carregadas em um feriado como o da Páscoa, como a saudade de minha mãe. Minha mãe está em todos os meus pensamentos cotidianos, no jeito e das coisas que rio, em como eu sou impulsiva, no meu sarcasmo diante do mundo, no meu amor pela leitura, no mesmo tipo de distúrbios mentais como ansiedade, depressão entre outros... E até mesmo na minha mania de trocar o dia pela noite. Na saudade imensa, lembrei de um poema do Drummond, que você sabe que eu gosto muito, o “Para sempre”, em que ele pergunta “Por que Deus permite que mães vão-se embora?”. Fiquei por meses martelando isso, até lembrar de você dizendo para não culpar Deus por desgraças no mundo. Porque, afinal, independente de como cada um enxerga, sente e vive Deus, ele é amor, afeto, alegria, renovação e passagem. A vida roubou a estrela mais preciosa da minha vida, mas ela jamais deixará de brilhar no meu coração. Aconteça o que acontecer na minha vida, eu sei que minha mãe estará sempre comigo. Apesar de não a ter mais aqui ao meu lado como antes, nossa ligação continua bem viva.
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projetosdigitais · 8 months ago
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APLICAÇÕES PRÁTICAS DO NEUROMARKETING
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O Neuromarketing tem uma ampla gama de aplicações práticas que ajudam as empresas a entender melhor seus clientes e aprimorar suas estratégias de marketing.
Personalização de Experiências
Uma das principais aplicações do Neuromarketing é a personalização de experiências. Ao analisar dados neurais e padrões de comportamento, as empresas podem criar campanhas altamente personalizadas que atendam às necessidades e preferências individuais dos consumidores.
Otimização de Produtos
As técnicas neurológicas também são usadas para otimizar produtos. Por meio de testes de neuroimagem e feedback emocional, as empresas podem identificar áreas de melhoria em seus produtos e fazer ajustes que aumentem sua atratividade para os consumidores.
Melhoria da Experiência do Cliente
Entender como o cérebro dos clientes responde às interações com a marca é fundamental para melhorar a experiência do cliente. O Neuromarketing ajuda as empresas a identificar pontos de fricção e oportunidades de aprimoramento em todos os pontos de contato com o cliente.
Previsão de Tendências
Ao analisar padrões neurais e comportamentais, o Neuromarketing também pode ajudar as empresas a prever tendências de mercado e antecipar as necessidades futuras dos consumidores.
Ética e Desafios no Neuromarketing
Embora o Neuromarketing ofereça muitos benefícios, também enfrenta desafios éticos importantes que precisam ser abordados.
Privacidade e Consentimento
Uma das principais preocupações éticas é a privacidade dos dados neurais dos consumidores. Garantir o consentimento informado e proteger a privacidade das informações é essencial para o uso responsável do Neuromarketing.
Manipulação Emocional
O Neuromarketing levanta questões sobre até que ponto é ético manipular as emoções dos consumidores para influenciar suas decisões de compra. É importante encontrar um equilíbrio entre criar experiências envolventes e respeitar a autonomia dos consumidores.
Transparência e Responsabilidade
As empresas que utilizam técnicas neurológicas no marketing devem ser transparentes sobre suas práticas e responsáveis pelo uso ético das informações coletadas.
O Futuro do Neuromarketing
O Neuromarketing continuará a evoluir à medida que novas tecnologias e descobertas na área da neurociência se tornarem disponíveis.
Integração com Inteligência Artificial
A integração do Neuromarketing com inteligência artificial permitirá análises mais avançadas e personalizadas, levando a uma compreensão mais profunda do comportamento do consumidor.
Neurociência Wearable
O desenvolvimento de dispositivos wearable especializados em neurociência oferecerá insights em tempo real sobre as respostas neurais dos consumidores, permitindo ajustes em tempo real nas estratégias de marketing.
Os wearables são dispositivos vestíveis inteligentes que podem ajudar a monitorar a saúde mental e a combater sintomas de depressão e outros distúrbios mentais.
Ética e Governança
À medida que o Neuromarketing se torna mais difundido, a necessidade de regulamentação e diretrizes éticas claras se tornará ainda mais importante para garantir práticas responsáveis e transparentes.
Conclusão
O Neuromarketing oferece um caminho emocionante e inovador para entender e influenciar o comportamento do consumidor. Suas aplicações práticas, desafios éticos e potencial futuro destacam a importância de abordar essa disciplina de forma responsável e ética. Com a combinação certa de ciência, ética e estratégia, o Neuromarketing continuará a moldar o futuro do marketing e aprimorar a maneira como as empresas se conectam com seus clientes.
Perguntas Frequentes sobre Neuromarketing
1 – Como o Neuromarketing pode ajudar na personalização de experiências para os consumidores?
O Neuromarketing usa dados neurais para entender as preferências individuais dos consumidores, permitindo a criação de experiências altamente personalizadas.
2 – Quais são as principais preocupações éticas relacionadas ao Neuromarketing?
Questões como privacidade dos dados neurais, manipulação emocional e transparência são preocupações éticas importantes no Neuromarketing.
3 – Como o Neuromarketing pode prever tendências de mercado?
Ao analisar padrões neurais e comportamentais, o Neuromarketing pode identificar tendências emergentes e antecipar as necessidades futuras dos consumidores.
4 – Quais são as tecnologias emergentes que estão moldando o futuro do Neuromarketing?
A integração com inteligência artificial, dispositivos wearable especializados em neurociência e o desenvolvimento de diretrizes éticas são algumas das tecnologias e tendências que estão moldando o futuro do Neuromarketing.
5 – Como as empresas podem usar o Neuromarketing de forma responsável e ética?
As empresas devem garantir o consentimento informado dos consumidores, proteger a privacidade dos dados neurais, ser transparentes sobre suas práticas e seguir diretrizes éticas claras ao utilizar o Neuromarketing.
Além disso, a manipulação emocional é uma preocupação ética importante no Neuromarketing. O uso de estímulos emocionais para influenciar o comportamento do consumidor levanta questões sobre até que ponto é ético manipular as emoções das pessoas para fins comerciais. As empresas devem ser responsáveis ​​e éticas em suas abordagens de Neuromarketing, garantindo que não prejudiquem o bem-estar dos consumidores.
Outro desafio ético é a questão da igualdade e justiça. O Neuromarketing pode potencialmente amplificar desigualdades sociais, pois nem todos os consumidores têm acesso igual a tecnologias avançadas de neurociência. Isso levanta questões sobre como garantir que o Neuromarketing seja usado de maneira justa e equitativa, sem discriminação ou exclusão.
Conclusão
Em resumo, o Neuromarketing é uma poderosa ferramenta que combina ciência e marketing para entender e influenciar o comportamento do consumidor. Desde suas origens na neurociência até suas aplicações práticas no mundo empresarial, o Neuromarketing continua a evoluir e transformar a maneira como as empresas se conectam com os consumidores.
Além disso, o Neuromarketing está se tornando cada vez mais acessível para empresas de todos os tamanhos. Ferramentas e plataformas de Neuromarketing estão sendo desenvolvidas para serem mais acessíveis e fáceis de usar, permitindo que até mesmo pequenas empresas aproveitem os benefícios do Neuromarketing em suas estratégias de marketing.
No entanto, é crucial abordar os desafios éticos associados ao Neuromarketing e garantir que ele seja usado de forma responsável, transparente e ética. Ao fazer isso, podemos aproveitar todo o potencial do Neuromarketing para criar campanhas mais eficazes, personalizadas e impactantes, ao mesmo tempo em que respeitamos os direitos e a privacidade dos consumidores.
Olhando para o futuro, podemos esperar ver ainda mais avanços no campo do Neuromarketing. Tecnologias como inteligência artificial, aprendizado de máquina e análise preditiva estão se tornando cada vez mais integradas ao Neuromarketing, permitindo análises mais precisas e preditivas do comportamento do consumidor. Isso abrirá novas oportunidades para as empresas se envolverem com os consumidores de maneiras mais significativas e direcionadas.
É crucial que as empresas invistam em recursos e conhecimentos em Neuromarketing para se manterem competitivas no mercado atual. Aquelas que dominam o Neuromarketing serão capazes de criar experiências de marca memoráveis, atrair clientes fiéis e impulsionar o crescimento dos negócios de forma sustentável.
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blogdamorgannalabelle · 8 months ago
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34 – O que é ser psicanalista?
Por Morganna la Belle
Psicanalista
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Se fosse preciso concentrar numa palavra a descoberta freudiana, essa palavra seria incontestavelmente inconsciente.
LAPLANCHE, Jean; PONTALIS, Jean-Bertrand. Vocabulário da Psicanálise
1 – Definição de psicanalista
Psicanalista é uma pessoa com formação em Psicanálise, metodologia psicoterapêutica e de investigação da mente, criada no final do século XIX pelo médico austríaco Sigmund Freud (1856-1939).
O psicanalista não se confunde com psicólogo ou psiquiatra, embora haja relação entre as respectivas ciências, por se trataram todas de métodos de prevenir ou de tratar distúrbios mentais, ou seja, de se promover a saúde mental.
2 – O que faz um psicanalista?
O psicanalista conduz a pessoa a uma melhor compreensão de si mesma. Para isso analisa pensamentos, fantasias, sonhos, desejos reprimidos, esquecimentos e outras formas de comportamento.
Um dos principais objetivos da psicanálise é fazer emergir lembranças de fatos da vida do analisando que estão escondidas na camada do aparelho psíquico denominada inconsciente, que é aquela parte da nossa mente que não temos acesso.
O terapeuta formado em psicanálise também analisa os mecanismos de defesa do ego, que são processos psíquicos inconscientes dos quais a pessoa se vale para fugir da angústia e da frustração, fantasiando a realidade ou dela fugindo.
Freud descobriu que o nosso inconsciente muitas vezes se manifesta de forma sutil. Lembranças reprimidas ao longo da vida muitas vezes se exteriorizam no cotidiano do paciente através de sintomas físicos prejudiciais, atos de autossabotagem, depressão, ansiedade, ataques de pânico, e etc. O papel do psicanalista é justamente fazer com que esses conteúdos reprimidos se revelem e sejam integrados ao consciente.
No decorrer das sessões de psicanálise, quando o conteúdo obscuro do inconsciente irrompe à mente consciente, ocorre muitas vezes um processo de resolução do conflito interno, gerando, em consequência, a cura.
Sabe-se que as pessoas têm histórias de vida diferentes, sendo que cada um constrói a si mesmo à sua maneira, de acordo com seus modelos de vida, suas experiências e até mesmo seus traumas. O psicanalista se adapta conforme o momento e a pessoa, procurando desconstruir certezas que impedem que o paciente tenha uma melhor compreensão de si mesmo.
No decorrer das sessões de psicanálise não só o analisando se transforma, mas também o analista. A psicanálise tem justamente essa finalidade, que é de conduzir a pessoa a um maior conhecimento de si mesma. E, para que isso aconteça, muitas vezes se faz necessário construir um olhar diferente para que se possa ver com mais clareza.
O psicanalista também analisa a mente coletiva com a finalidade de entender as mudanças sociais de comportamento, tais como o aumento da drogadição, a iniciação cada vez mais precoce na vida sexual, o vício em aparelho celular, a violência crescente relacionada à política e tantas outras manifestações difusas e coletivas.
3 – Algumas técnicas básicas da Psicanálise
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Dentre as várias técnicas utilizadas pelo psicanalista para estabelecer uma conexão com a mente do paciente, podemos citar as que se seguem.
. Associação livre
Na associação livre o analista permite que o paciente fale livremente, raramente o interrompendo. Isso faz com que o analisando possa aos poucos ir trazendo ao consciente aqueles aspectos reprimidos do inconsciente.
. Atenção flutuante.
Técnica utilizada pelo terapeuta para alcançar uma atenção mais abrangente, considerando a fala, gestos, sinais, aparência física e tudo o mais que possa levar a uma melhor compreensão do analisando.
. Abstinência.
Postura assumida pelo psicanalista no sentido de não se envolver emocionalmente com o paciente, mantendo uma certa distância para que possa perceber melhor o psiquismo do mesmo.
. Neutralidade.
Atitude do psicoterapeuta de saber separar suas próprias crenças e opiniões daquilo que o analisando entende como sendo a verdade dele.
. Busca da verdade.
Compromisso assumido pelo psicanalista no sentido de utilizar todos os recursos da psicanálise para se chegar à verdade. Isso porque, por mais dolorosa que seja à primeira vista, apenas a verdade cura e liberta.
4 – Algumas condições para ser um bom psicanalista
A Psicanálise é uma profissão livre, reconhecida pelo Ministério do Trabalho em Emprego e amparada pelo Decreto nº 2.208/97, Decreto 2.494/98, Lei Complementar 147/2014 e pela própria Constituição Federal.
No entanto, não basta pagar e receber um certificado. Se for clinicar, o psicanalista irá trabalhar com pessoas e com toda a complexidade que lhes é inerente. Então, algumas outras condições devem ser observadas, tais como as que se seguem.
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. Procurar um bom curso de formação em psicanálise, de preferência oferecido por uma escola com reconhecimento e tradição.
. Estudar com afinco, inclusive outras disciplinas que não fazem parte diretamente da psicanálise mas que com ela têm relação. A psicanálise apresenta uma vasta literatura, desde Freud até autores mais atuais. Um psicanalista nunca deve parar de estudar para não ficar defasado em seu conhecimento.
. Desenvolver o respeito à diversidade humana. Cada pessoa é um ser humano único, não há outro igual, por isso o psicanalista não pode discriminar, recriminar ou julgar.
. Conhecer a si mesmo antes de se propor a analisar o outro. Para isso a autoanálise é requisito obrigatório na formação em psicanálise.
. Cuidar de si mesmo antes de querer cuidar do outro.
. Desenvolver a resiliência para aprender a lidar com situações difíceis no setting analítico.
. Desenvolver a paciência dentro do ambiente analítico, respeitando o tempo de cada coisa e não deixando os problemas pessoais interferirem na comunicação com o analisando.
. Ter consciência, de antemão, que a mente humana não é um brinquedo, mas sim um poderoso propulsor que pode levar o indivíduo tanto às aturas do conhecimento e da realização quanto ao próprio inferno na terra.
. Saber que não sabe. Ao contrário do dito popular, nem Freud explica tudo.
. Aprender a pensar mais, falar menos, escutar o triplo.
. Caso queira fazer da psicanálise uma profissão, cultuar desde cedo a ética profissional e o silêncio, no sentido de não revelar nomes ou qualquer fato que ocorra em uma sessão de análise, salvo quando a lei expressamente o determinar. Isso porque o analisando precisa ter confiança no profissional que escolheu.
5 – Considerações finais
Não é papel do psicanalista diagnosticar doenças. Rótulos são muitas vezes perigosos e podem direcionar uma pessoa a um caminho nefasto que talvez ela não tivesse trilhado se não fosse de certa forma sugestionada.
O papel do psicanalista é analisar, e tudo é passível de análise, inclusive o próprio psicanalista.
Na verdade nós não temos a capacidade de realmente entender a dor do outro. O papel do psicanalista é fazer o outro entender a sua própria dor e de aprender a lidar com ela.
O psicanalista não pode ser amigo ou ter qualquer vínculo afetivo com o analisando. No entanto, pode ser o profissional que irá conduzi-lo rumo a uma melhor compreensão de si mesmo e, por consequência, a uma vida mais plena e menos suscetível de ser tão afetada pelas mazelas humanas.
Coisa que talvez nem o amigo com a melhor das boas intenções conseguisse fazer.
Quer interagir com a Morganna la Belle? Visite meu site e blog: https://rainhamorgannalabelle.wordpress.com/
Vou adorar conhecer você!!!
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artigianatodigitale · 2 years ago
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Uma papo rápido sobre gente com problemas mentais.
Como só tenho o chatgpt para perguntar sobre os doidos que me cercam, comecei a entender alguns "pobres garotos ricos".
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Como um neurocientista me explique o que acontece no cérebro de uma pessoa que tem alucinações e delírios paranoicos, bem como me manter seguro destas pessoas e como criar o afastamento necessário.
As alucinações e delírios paranoicos são sintomas frequentemente associados a distúrbios psiquiátricos, como esquizofrenia, transtorno bipolar e transtornos psicóticos. Para entender o que acontece no cérebro de uma pessoa com esses sintomas, é importante analisar os aspectos neuroquímicos, neuroanatômicos e as redes neurais envolvidas.
Aspectos neuroquímicos: acredita-se que um desequilíbrio na neurotransmissão de dopamina no cérebro esteja envolvido na geração de alucinações e delírios paranoicos. A dopamina é um neurotransmissor que desempenha um papel fundamental na regulação do humor, motivação e recompensa, entre outras funções. Em pessoas com alucinações e delírios paranoicos, há uma superativação da transmissão dopaminérgica em certas áreas do cérebro, como o córtex pré-frontal e o sistema límbico.
Aspectos neuroanatômicos: estudos de neuroimagem têm mostrado alterações estruturais e funcionais em várias regiões cerebrais em pessoas com alucinações e delírios paranoicos. Algumas dessas alterações incluem redução do volume cerebral, perda de substância cinzenta e alterações na conectividade funcional entre diferentes áreas do cérebro.
Redes neurais: as alucinações e delírios paranoicos podem ser resultado de uma alteração na comunicação entre diferentes redes neurais, como a rede de modo padrão (que está envolvida na auto-referência e processamento de informações internas) e a rede de atenção (que está envolvida na percepção e atenção aos estímulos externos). Essa disfunção na comunicação entre as redes pode levar a uma interpretação errônea das informações sensoriais e cognitivas, resultando em alucinações e delírios.
Para se manter seguro e criar um afastamento necessário:
Mantenha-se informado: compreenda os sintomas e comportamentos associados a alucinações e delírios paranoicos, bem como os distúrbios subjacentes. Isso permitirá que você reconheça sinais de alerta e tome medidas apropriadas.
Estabeleça limites: defina limites claros e consistentes com a pessoa que está enfrentando alucinações e delírios paranoicos, especialmente se você sentir que sua segurança ou a segurança dos outros está em risco.
Comunique-se efetivamente: use uma linguagem clara e simples ao se comunicar com a pessoa. Evite confrontações e tente manter a calma e a paciência durante as interações.
Busque apoio: envolva-se com profissionais de saúde mental, como psicólogos, psiquiatras e terapeutas, para obter orientação e apoio. Eles podem ajudar a desenvolver estratégias de enfrentamento e fornecer informações adicionais sobre como lidar com a situação.
Cuide de si mesmo: é importante garantir que você também esteja cuidando de sua saúde mental e física. Aprenda a gerenciar o estresse e procure apoio emocional de amigos, familiares ou grupos de apoio
Quando um delírio paranoico envolve mania de grandeza material, episodios delirantes de cura de doenças dos outros e manipulacao de terceiros, como detectar e lidar com estes?
Detectar e lidar com delírios paranoicos que envolvem mania de grandeza material, episódios delirantes de cura de doenças e manipulação de terceiros requer habilidade e conhecimento sobre os sinais e sintomas desses tipos de delírios. Seguem algumas dicas para identificar e lidar com essas situações:
Observe sinais e sintomas: esteja atento a comportamentos e declarações que indiquem mania de grandeza, como autoexaltação, poderes imaginários, habilidades especiais ou acesso a informações privilegiadas. Além disso, observe se a pessoa está tentando manipular ou controlar outras pessoas, especialmente por meio de promessas de cura ou benefícios materiais.
Comunique-se com empatia: ao interagir com a pessoa, ouça atentamente e valide suas emoções sem reforçar seus delírios. Use uma linguagem clara e simples e evite confrontações. Aborde os delírios indiretamente, fazendo perguntas abertas e neutras, em vez de desafiá-los diretamente.
Foco no bem-estar: ao invés de se concentrar nos delírios em si, tente abordar questões relacionadas ao bem-estar geral da pessoa. Isso pode incluir encorajar a busca por tratamento médico, promover hábitos saudáveis ou ajudar a pessoa a se conectar com outras pessoas e atividades que possam ser benéficas para sua saúde mental.
Busque apoio profissional: procure a ajuda de profissionais de saúde mental, como psicólogos, psiquiatras ou terapeutas, especialmente se a pessoa apresenta risco para si mesma ou para outros. Eles podem ajudar a desenvolver estratégias de enfrentamento e fornecer orientações sobre como lidar com a situação de forma eficaz.
Eduque os outros: informe amigos, familiares e outras pessoas envolvidas sobre a situação e os sinais de alerta associados aos delírios paranoicos. Isso pode ajudar a criar um ambiente de apoio e compreensão para a pessoa afetada e reduzir a probabilidade de serem exploradas ou manipuladas.
Estabeleça limites: defina limites claros e consistentes com a pessoa que está enfrentando delírios paranoicos. Isso pode incluir estabelecer limites relacionados a dinheiro, interações pessoais ou promessas de cura milagrosa.
Lembre-se de que é crucial buscar orientação e apoio profissional ao lidar com casos de delírios paranoicos, pois eles podem ser complexos e desafiadores. A abordagem adequada varia de acordo com a situação e as necessidades individuais da pessoa afetada.
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inteirasdestrezas · 2 years ago
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Espera neuropatológica:
🤚 Aracnofobia como um resultado de um certo evento de condicionamento.
Supressão por estímulo mentais abusivos:
Esses estímulos são decorridos primeiramente de abuso corpóreo, por números elevados de pancadas e violência dada por um determinado grupo. Por recolhimento e sustentação instável de si, ocorre uma retração do indivíduo, ao passo que ele reage com a aversão a tudo, dentro de um lugar escuro.
Com isso as características do local, sujo, escuro e úmido, com objetos inteiramente velhos cabem ao individuo a ligação memoral da infância onde as aranhas eram mortas quando encontradas. Pela fixação estudantil da ideia e por traumas de ganho de características por convivência traumática da adolescência com distúrbio de identidade, esse indivíduo enxergou-se e sentiu-se semelhante a uma aranha sendo completamente zombado por seus amigos, até sua fase adulta onde adquiriu o estado de normalidade por tratamento.
Ao entrar em contato com o ambiente e trazer registro do seu subconsciente a ideia e sensações de nojo e arrepio, inacessíveis em outros casos o contato com o local e a experiência de quebra da proteção psicológica interna de moralidade, certo e errado e sequência de racionalidade, unicidade com todos os outros sistemas do organismo, mais os esquemas de defesa e reações de perda lucidativa trazem ao individuo a neurose completamente imersa e originada de mais fatores. Primeiro a violência corporal sofrida durante o surto e desequilíbrio emocional por estímulos de pancada e dores, o que chamamos de recessão neurológica, porém, sendo derivada de agressão corporal podemos considerar neurologica, neurobiologica e neurofisiologica.
Segundo fator relacionado diretamente a emerção de todos os seus modos relacionados a o que aprendeu de certo e errado, como a brincadeira com aranhas, tendo elas a probabilidade mortífera.
Terceiro, a recordação das sensações de seu corpo como o de uma aranha sendo morta por seus pais após ser encontrada e todas as projeções corporais que tivera no período da adolescência.
Seu consciente dentro da ideia de fragilidade, seres pequenos são completamente frágeis e sua afeição por aranhas aumentou após a identificação com o corpo mais molhe possível.
Por último e principalmente, seu medo da morte e da escuridão gravadas no inconsciente como primeira segunda personalidade gravada como distúrbio de identidade multipla originada na infância guardada na escuridão e vinda a luz quando todo o organismo humano, ambiental e situacional contribui para ele.
O fato é, qual a origem da neuropatologia?
🤚 Está no pensamento fixo da infância de que com aranhas não se pode brincar?
🤚 Na afeição da adolescência por seres frágeis e prestes a morrer por sua insignificância corpulosa?
🤚 O amor criado por si mesmo como frágil e não pronto para a morte?
🤚 O distúrbio de personalidade múltiplos que assemelhou-se a um animal?
Os fatores contribuintes para o aparecimento do que estava escondido foram todos: o sequestro, o escuro, objetos velhos, pancadas, mortes, corpo frágil, sensações de fragilidade, desequilíbrio emocional, quebra das forças estruturais e autopiedade? O que estava oculto no individuo era sua ARACNOFOBIA ou a reunião dos fatores que culminaram na ARACNOFOBIA?
RESOLUÇÃO DE QUADRO PSÍQUICO
Essa resolução de caso está relacionada a infância, ao aprendizado progressivo sobre aranhas ou a recessividade do quadro neuropatológico, que pode ter se tornado também neurofisiológico com a violência sofrida?
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chavemistica · 2 days ago
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A Psicologia Holística e os Seus Benefícios
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A psicologia holística é uma abordagem terapêutica que considera o ser humano na sua totalidade, ou seja, procura entender a pessoa como um conjunto integrado de aspectos físicos, emocionais, mentais e espirituais. Ela vai além da análise isolada de sintomas e trabalha com a compreensão do indivíduo como uma união de corpo, mente e espírito. A ideia central é que a saúde e o bem-estar são conquistas através do equilíbrio entre esses elementos, e, assim, a cura e o autoconhecimento são possíveis de maneira mais completa e rigorosa. Aqui apresentamos alguns dos principais benefícios e características dessa abordagem: 1. Abordagem Integrada do Ser Humano Diferente da psicologia tradicional, que muitas vezes se concentra em tratar sintomas específicos (como a depressão ou ansiedade), a psicologia holística examina a vida da pessoa como um todo. Assim, a abordagem inclui questões emocionais, mas também considera aspectos físicos, como estilo de vida e alimentação, bem como dimensões espirituais e energéticas, quando relevantes. A terapia, portanto, é adaptada para atender o indivíduo de forma única e personalizada, não utilizando apenas uma metodologia específica. 2. Promoção do Autoconhecimento e Desenvolvimento Pessoal A psicologia holística encoraja o autoconhecimento como um caminho para que o paciente entenda melhor os seus próprios pensamentos, emoções e comportamentos. Isso é feito de forma reflexiva, incentivando a autoexploração para que o indivíduo possa compreender as suas opiniões, valores e motivações. Esse processo permite que uma pessoa se torne mais consciente das suas escolhas e, assim, tome decisões que sejam mais certificadas com quem ela realmente é, promovendo um desenvolvimento pessoal profundo. 3. Redução de Stresse e Ansiedade Ao tratar uma pessoa de forma completa, essa abordagem pode auxiliar no intervalo de stresse e ansiedade, que muitas vezes estão enraizados num desequilíbrio de múltiplas áreas da vida (não apenas mental, mas física e até espiritual). Técnicas de respiração, meditação, mindfulness, além de outras práticas, são comumente utilizadas para ajudar o paciente a reconectar-se consigo mesmo e com o momento presente, o que contribui para reduzir a ansiedade e o stresse diário. 4. Melhoria na Saúde Física e Bem-estar Geral A abordagem holística considera também como a mente afeta o corpo. Estudos apontam que o stresse emocional e psicológico pode contribuir para doenças físicas, como hipertensão, problemas cardíacos e distúrbios do sono. Assim, ao ajudar o indivíduo a encontrar um equilíbrio emocional e psicológico, a psicologia holística contribui para a saúde física, promovendo um bem-estar geral. 5. Técnicas Diversificadas e Personalizadas A psicologia holística pode envolver técnicas como a meditação, a terapia cognitivo-comportamental, o mindfulness, e até práticas como Reiki, aromaterapia e medicina tradicional, dependendo da necessidade do paciente e da formação do terapeuta. Essa flexibilidade permite que a terapia seja realmente adaptada ao paciente, criando uma experiência que atende à sua complexidade e particularidade. 6. Fortalecimento da Espiritualidade Embora a psicologia holística não exija uma crença religiosa, ela frequentemente envolve uma dimensão espiritual, no sentido de ajudar o paciente a encontrar um sentido maior para a vida. Para algumas pessoas, explorar essa dimensão pode significar a conexão com o universo, a natureza, ou com suas próprias crenças espirituais, proporcionando um sentido de propósito e plenitude. 7. Integração entre Relações e Vida Social Outro aspecto da abordagem holística é a análise das relações e do ambiente ao redor do indivíduo. Isso porque as relações interpessoais e a vida em comunidade também impactam a saúde mental e emocional. Nesse sentido, a psicologia holística ajuda a pessoa a avaliar e, se necessário, melhorar as suas interações e relações com os outros, promovendo vínculos saudáveis ​​e construtivos. 8. Enfoque Preventivo e de Longo Prazo A psicologia holística tem um caráter preventivo, pois funciona com o fortalecimento emocional e mental contínuo do paciente. Em vez de apenas tratar sintomas já manifestados, ela procura identificar desequilíbrios antes que eles se transformem em problemas mais graves. Isso significa que o paciente adquira ferramentas e habilidades para lidar com as situações da vida e manter sua saúde mental de maneira preventiva, reduzindo a necessidade de intervenções futuras. Considerações Finais A psicologia holística é uma alternativa para quem procura uma abordagem mais ampla e profunda para lidar com questões emocionais, físicas e espirituais. Por não ser focada apenas numa área da vida, ela atende pessoas interessadas em melhorar o seu bem-estar de forma integral, promovendo a cura e o desenvolvimento pessoal em todos os níveis. É uma metodologia que está a crescer em popularidade devido aos seus resultados positivos na vida e na saúde dos pacientes, sendo uma opção rica e completa para quem procura autoconhecimento e equilíbrio.   Taróloga Flor A Equipa Chave Mística www.chavemistica.com
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lucianaperfetto · 4 days ago
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Reconhecendo os Sinais de Depressão Pós-Parto e Buscando Ajuda
Introdução: A Importância de Reconhecer a Depressão Pós-Parto A depressão pós-parto é uma condição séria que pode afetar mães logo após o nascimento do bebê. Reconhecer seus sinais precocemente é essencial para garantir o bem-estar da mãe e de toda a família. Identificar e compreender a depressão pós-parto pode fazer uma diferença significativa na qualidade de vida das mães, ajudando-as a retomar o controle de suas vidas. Confira, abaixo, a importância de compreender e enfrentar essa condição: Melhoria na qualidade de vida: A identificação rápida da depressão pós-parto pode levar à intervenções que melhoram o bem-estar emocional das mães. Impacto positivo na família: Ao reconhecer e tratar a depressão pós-parto, toda a família se beneficia, fortalecendo os laços entre seus membros. Redução de estigmas: Entender a depressão pós-parto ajuda a reduzir o julgamento e as percepções negativas em torno da saúde mental das mães. Promoção de uma maternidade saudável: Apoiar as mães na busca por tratamentos e suporte pode levar a uma experiência de maternidade mais equilibrada e gratificante. Portanto, é vital dedicar atenção aos sinais e sintomas da depressão pós-parto, buscando ajuda quando necessário e promovendo um ambiente de apoio e compreensão. Os Primeiros Sinais e Sintomas da Depressão Pós-Parto Identificar precocemente a depressão pós-parto é crucial para assegurar o bem-estar da mãe e da família. Muitas vezes, os primeiros sinais podem ser confundidos com o estresse normal após o parto, mas a atenção a esses sintomas pode fazer toda a diferença. Aqui estão alguns dos sinais mais comuns que podem indicar a presença dessa condição: Tristeza persistente: Sentimentos de tristeza ou desespero que perduram além dos primeiros dias pós-parto. Perda de interesse: Falta de interesse em atividades que antes eram prazerosas, incluindo o cuidado com o bebê. Cansaço extremo: Fadiga intensa e constante que não melhora com descanso. Alterações no apetite e sono: Perda de apetite ou compulsão alimentar, insônia ou dormir demasiadamente. Sentimentos de culpa ou inutilidade: Sentir-se inadequada como mãe ou incapaz de cuidar do bebê. Dificuldade de concentração: Problemas para tomar decisões ou manter o foco em tarefas simples. Ansiedade ou irritabilidade: Sentimentos de preocupação constante ou irritabilidade incomum. Se você ou alguém próximo apresentar esses sinais, é essencial buscar ajuda profissional para diagnóstico e tratamento adequados. Reconhecer precocemente a depressão pós-parto pode ser o primeiro passo para um caminho de recuperação e saúde mental. Ao longo deste artigo, discutiremos mais sobre os fatores de risco, o impacto na vida familiar e as estratégias para vencer essa condição. Fatores de Risco Associados à Depressão Pós-Parto A depressão pós-parto é uma condição séria que pode afetar muitas mães após o nascimento de um filho. Reconhecer os fatores de risco pode ajudar no entendimento e na prevenção desse distúrbio emocional. É importante considerar que cada mulher é única e pode apresentar diferentes níveis de suscetibilidade à depressão pós-parto. Embora não seja possível prever com certeza quem desenvolverá a condição, alguns fatores aumentam o risco de seu surgimento: Histórico de depressão ou outros transtornos mentais: Mulheres que já enfrentaram problemas de saúde mental antes ou durante a gravidez têm maior probabilidade de desenvolver depressão pós-parto. Eventos estressantes: Mudanças significativas na vida, como problemas financeiros, perda de um emprego ou morte de um ente querido, podem aumentar o risco de depressão. Falta de apoio social: Sentir-se isolada ou não contar com um sistema de apoio sólido, como amigos ou familiares, pode contribuir para o desenvolvimento da depressão. Complicações na gravidez ou no parto: Problemas de saúde durante a gravidez ou dificuldades no parto podem ser fatores de risco adicionais. Experiências de trauma ou abuso: Um histórico de abuso doméstico ou outros traumas pode aumentar a vulnerabilidade à depressão pós-parto. Entender esses fatores de risco pode ajudar mães, familiares e profissionais de saúde a trabalharem juntos para criar um ambiente de apoio e monitoração desde cedo. A identificação precoce é essencial para buscar as estratégias e recursos adequados para lidar com a condição. Impacto da Depressão Pós-Parto na Maternidade e na Família A depressão pós-parto pode ter um impacto profundo não apenas na mãe, mas em toda a estrutura familiar. Reconhecer e tratar essa condição é essencial para garantir o bem-estar de todos os envolvidos. Aqui estão alguns dos principais efeitos que podem ser observados: Vínculos Fragilizados: A depressão pode dificultar a formação de um vínculo forte entre a mãe e o bebê, influenciando o desenvolvimento emocional e social da criança. Sobrecarregamento Familiar: A responsabilidade adicional e o apoio necessário podem sobrecarregar os parceiros e outros membros da família, afetando a dinâmica familiar. Impacto na Saúde Mental do Parceiro: Estudos indicam que parceiros de mulheres com depressão pós-parto também são mais suscetíveis a desenvolver problemas de saúde mental. É importante que os familiares e amigos estejam atentos aos sinais de depressão pós-parto para fornecer o apoio necessário. A busca por ajuda profissional pode fazer uma diferença significativa, promovendo um ambiente saudável e equilibrado para a mãe e a família. O suporte pode incluir: Consultas com psicólogos ou psiquiatras especializados em saúde materna. Participação em grupos de apoio para mães. Envolvimento de toda a família em terapia. Compreender e abordar a depressão pós-parto pode transformar positivamente a experiência da maternidade e fortalecer os laços familiares, criando um ambiente propício ao crescimento e ao desenvolvimento saudável de todos os membros da família. Mitos Comuns Sobre a Depressão Pós-Parto Ao abordar a depressão pós-parto, é crucial desmistificar algumas crenças equivocadas que podem impedir as mães de buscarem a ajuda necessária. Muitos desses mitos contribuem para o estigma e o silêncio em torno da condição, tornando fundamental esclarecê-los para garantir um suporte adequado. Aqui estão alguns dos mitos mais comuns: Mito 1: A Depressão Pós-Parto é apenas uma fase de tristeza. Embora seja comum sentir-se triste ou sobrecarregada após o parto, a depressão pós-parto é mais intensa e duradoura. Ela precisa ser tratada como uma condição médica séria. Mito 2: Só acontece logo após o nascimento do bebê. Muitos acreditam que a depressão pós-parto se desenvolve apenas nas primeiras semanas, quando na verdadeContinue a ler »Reconhecendo os Sinais de Depressão Pós-Parto e Buscando Ajuda O post Reconhecendo os Sinais de Depressão Pós-Parto e Buscando Ajuda apareceu primeiro em Psicóloga Luciana Perfetto .
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psiworks · 20 days ago
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Consulta Psiquiatra, Saúde Mental, Tratamento Personalizado
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Nos dias de hoje, a saúde mental é um tema cada vez mais abordado, mas muitos ainda têm dúvidas sobre o que envolve uma consulta psiquiatra. Esse atendimento especializado é crucial para quem enfrenta dificuldades emocionais, alterações de humor ou qualquer transtorno que afete o bem-estar. Neste blog, vamos explorar o que é uma consulta psiquiatra, para quem ela é indicada, e como ela pode transformar vidas.
O que é uma Consulta Psiquiatra?
A consulta psiquiatra é um atendimento feito por um médico especializado no diagnóstico e tratamento de distúrbios mentais e emocionais. O psiquiatra avalia de forma detalhada os sintomas apresentados pelo paciente, considerando o histórico pessoal e familiar, além de fatores externos que possam estar influenciando a saúde mental.
Durante essa consulta, o psiquiatra busca identificar condições como ansiedade, depressão, transtornos bipolares, entre outros, para propor um tratamento adequado que pode incluir psicoterapia, medicamentos ou uma combinação de ambos.
Quando Procurar uma Consulta Psiquiatra?
Procurar uma consulta psiquiatra não deve ser visto como um sinal de fraqueza, mas como um ato de autocuidado. Algumas situações em que buscar esse atendimento é importante incluem:
Alterações de humor frequentes;
Ansiedade constante ou ataques de pânico;
Sentimentos de tristeza profunda ou desesperança;
Problemas para dormir ou mudanças no apetite;
Dificuldades no trabalho ou nas relações pessoais.
Se você ou alguém que você conhece está enfrentando um desses problemas, uma consulta psiquiatra pode ser o primeiro passo para encontrar equilíbrio e melhorar a qualidade de vida.
Tratamento Personalizado na Consulta Psiquiatra
Uma das vantagens de agendar uma consulta psiquiatra é o tratamento personalizado. Cada paciente é único, e o psiquiatra trabalha para criar um plano de cuidado adequado às necessidades individuais. O tratamento pode incluir a combinação de psicoterapia, onde o paciente conversa com um psicoterapeuta para entender melhor suas emoções, e o uso de medicamentos, quando necessário, para ajustar os níveis de substâncias químicas no cérebro.
Quebrando o Estigma da Psiquiatria
Infelizmente, ainda há um grande estigma em torno da consulta psiquiatra. Muitas pessoas acreditam que esse atendimento é reservado para casos extremos ou que “pedir ajuda” é um sinal de fraqueza. No entanto, cuidar da saúde mental é tão importante quanto cuidar da saúde física. Ignorar problemas emocionais pode agravar os sintomas e tornar o tratamento mais difícil no futuro.
Por que Agendar uma Consulta Psiquiatra?
A consulta psiquiatra oferece um cuidado especializado que é fundamental para quem enfrenta questões emocionais complexas. O psiquiatra é capaz de identificar e tratar distúrbios mentais com precisão, oferecendo apoio contínuo ao paciente para que ele alcance um estado de bem-estar duradouro. O atendimento pode prevenir complicações e trazer melhorias significativas na qualidade de vida, ajudando o paciente a retomar suas atividades diárias com mais confiança.
Conclusão
Se você está enfrentando dificuldades emocionais ou conhece alguém que precisa de apoio, não hesite em considerar uma consulta psiquiatra. Esse atendimento especializado pode ser o primeiro passo para o restabelecimento da saúde mental e emocional, ajudando você a viver uma vida mais equilibrada e saudável. Procurar ajuda é um ato de coragem, e o cuidado adequado pode fazer toda a diferença no seu bem-estar.
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daywithmay · 2 months ago
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25 de setembro de 2024
Recentemente, me peguei refletindo sobre uma luta interna que carrego comigo há anos. É algo que me consome, e não sei como contornar isso.
Os sentimentos humanos são complexos e, muitas vezes, complicados. Sentimos raiva, fome, ansiedade, inveja e medo. Algumas dessas emoções conseguimos controlar de certa forma, mas e quando uma situação está fora do nosso alcance? Como, por exemplo, os sentimentos que alguém tem por nós.
Sinto um medo constante e ansiedade sobre a possibilidade de que os sentimentos de alguém por mim tenham mudado, e percebo que não posso fazer nada a respeito, já que não consigo controlar o que os outros sentem — muitas vezes, mal consigo controlar meus próprios sentimentos.
Vivemos em um estilo de vida que nos induz à ansiedade, ao medo e a diversos distúrbios mentais. Não é incomum ouvir pessoas mais velhas afirmando que "na minha época não havia tanta gente com depressão", frequentemente com o intuito de minimizar a situação. Mas a verdade é que, talvez, na época delas a vida fosse diferente. Os avanços nos estudos e na ciência nos permitem cuidar melhor da saúde mental e identificar questões que antes eram tratadas como uma simples tristeza passageira ou histeria.
É doloroso estar na mente de alguém que enfrenta problemas de saúde mental, muitas vezes sem que tenhamos culpa disso, e também ser ter recursos pra tratar isso. Queria não sentir nada as vezes, descansar do pensar e do sentir. É extremamente triste querer viver uma vida "normal" e aproveitar os momentos sem nos preocupar com mil coisas, ou até mesmo com situações que nem aconteceram. A simples ideia de que essas coisas possam ocorrer já é o suficiente para aterrorizar a mente de quem sofre de ansiedade, provocando até mesmo insônia e falta de ar.
Sem contar o fato de se sentir um fardo na vida das pessoas, por achar que não tem o direito de desabafar sobre seus sentimentos, temendo que isso possa cansar os outros. Sentir-se incapaz de ser amado por causa das próprias questões mentais, o que gera a impressão de que ninguém pode realmente te amar de verdade, especialmente quando sua mente é uma bagunça. Afinal, quem iria querer alguém complicado na vida?
Acredito que esses pensamentos são comuns entre pessoas que enfrentam essas questões. Talvez estejam ligados ao medo do abandono e à dor de perder quem se ama por causa de um passo em falso. E, por fim, há o receio de ser "demais" para o parceiro ou amigos, o que pode resultar mais uma vez na solidão. Não é à toa que muitos optam por não iniciar relacionamentos, sejam eles românticos ou de amizade. Mas sabemos que se isolar do mundo não ajuda em nada, então nisso há a dualidade entre: ficarei sempre sozinho para evitar dor mas com isso ficarei mais deprimida ou me permito viver e sentir as coisas e lido com possíveis momentos ruins?
Provavelmente a coisa mais valiosa para alguém com tais questões é finalmente encontrar alguém que te aceite como é e saiba te apoiar em momentos sombrios.
Ultimamente, tenho enfrentado pensamentos recorrentes sobre suicídio. Não que eu esteja profundamente triste ou deprimida no momento, mas, às vezes, desejo ter coragem para acabar com tudo enquanto as coisas estão relativamente bem e felizes, para evitar passar por momentos difíceis novamente, situações que talvez nem aconteçam. Quando você ouve constantemente que "isso é uma fase", mas percebe que essa fase vem durando a vida inteira, começa a se questionar se realmente vale a pena esperar pela melhora, especialmente quando essa esperança se estende por anos. Refletir sobre isso é desolador; ninguém deveria ter que pensar que é melhor acabar com a própria vida do que enfrentar dificuldades.
Dói bastante, e espero, um dia, conseguir superar essas questões.
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blog-emagrecimento · 2 months ago
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Saúde Mental e Alimentação: A Ciência Confirma a Conexão
Uma dieta rica em nutrientes essenciais fornece ao cérebro o combustível necessário para operar de forma otimizada, promovendo a produção de neurotransmissores que regulam o humor e o bem-estar emocional. Por outro lado, uma alimentação desequilibrada, especialmente composta por alimentos pró-inflamatórios, pode contribuir para o desenvolvimento de condições como depressão, ansiedade e outros distúrbios mentais. Ao longo deste texto, vamos aprofundar como escolhas alimentares conscientes podem ser uma ferramenta poderosa na promoção da saúde mental. Iremos explorar os tipos de alimentos que favorecem a saúde do cérebro, os riscos associados a uma dieta pró-inflamatória e como pequenas mudanças na alimentação podem ter um impacto significativo na qualidade de vida. Tal como escolher carros usados em Leiria com cuidado pode assegurar uma boa compra, optar por uma alimentação adequada é fundamental para manter a mente saudável e equilibrada.
A alimentação pode realmente afetar a saúde mental?
Sim, uma alimentação inadequada pode aumentar o risco de desenvolver problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade e distúrbios de humor. Alguns fatores de risco incluem: - Deficiência de Nutrientes Essenciais: Quando a dieta �� pobre em vitaminas e minerais, como as vitaminas do complexo B, vitamina D, magnésio e zinco, o risco de transtornos mentais aumenta. Estes nutrientes são fundamentais para a produção de neurotransmissores, que são responsáveis por regular o humor e as funções cognitivas. - Alimentação Pró-Inflamatória: De que forma uma dieta pró-inflamatória pode prejudicar a saúde mental? Dietas ricas em alimentos processados, açúcares refinados, gorduras saturadas e trans estão ligadas a um aumento da inflamação no corpo. A inflamação crónica é um fator de risco tanto para doenças físicas quanto para condições mentais, como a depressão, pois pode afetar o funcionamento do cérebro. - Dieta Pobre em Fibras e Probióticos: Qual é o impacto de uma dieta pobre em fibras e probióticos na saúde mental? A saúde do intestino, que está intimamente ligada à saúde mental através do eixo intestino-cérebro, pode ser comprometida por uma dieta carente em fibras, vegetais e alimentos fermentados. Um intestino desequilibrado pode levar a um aumento da inflamação e agravar sintomas de ansiedade e depressão. Alimentação Pró-Inflamatória e a Sua Influência na Saúde Mental Quais são os alimentos considerados pró-inflamatórios? Alimentos que promovem inflamação no corpo, e que podem afetar negativamente a saúde mental, incluem: - Açúcares Refinados: Estes são encontrados em refrigerantes, doces e muitos produtos industrializados. O consumo excessivo pode causar picos de glicose no sangue e promover a inflamação. - Gorduras Trans e Saturadas: Presentes em alimentos fritos, fast food e produtos industrializados, estas gorduras aumentam os níveis de inflamação no corpo. - Carne Processada: Por que as carnes processadas são prejudiciais? Alimentos como bacon, salsichas e outros produtos processados contêm compostos que podem aumentar a inflamação e, consequentemente, afetar a saúde mental. - Alimentos Ultraprocessados: Produtos como batatas fritas, snacks industrializados e refeições prontas contêm aditivos e conservantes que podem contribuir para a inflamação crónica. Como é que a inflamação influencia a saúde mental? A inflamação crónica no corpo pode ter um impacto significativo no cérebro. Esta condição está associada a alterações na neuroplasticidade, a capacidade do cérebro de formar novas conexões, essencial para a saúde emocional e cognitiva. A inflamação cerebral pode, assim, aumentar o risco de desenvolver doenças mentais, como a depressão.
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Como podemos combater a inflamação através da alimentação? Adotar uma dieta anti-inflamatória é uma das melhores formas de proteger a saúde mental. Aqui estão alguns alimentos que ajudam a combater a inflamação: - Frutas e Vegetais Frescos - Estes são ricos em antioxidantes, que combatem os radicais livres e ajudam a reduzir a inflamação. - Peixes Gordos - Peixes como o salmão e a sardinha são excelentes fontes de ômega-3, um ácido gordo com propriedades anti-inflamatórias. - Grãos Integrais - Como quinoa, aveia e arroz integral, que fornecem fibras importantes para a saúde intestinal. - Oleaginosas e Sementes - Como nozes, amêndoas e sementes de chia, que são ricas em ácidos gordos saudáveis e antioxidantes. - Especiarias Anti-inflamatórias - Especiarias como açafrão e gengibre são conhecidas pelas suas propriedades anti-inflamatórias, ajudando a combater a inflamação no corpo. Qual é a relação final entre alimentação e saúde mental? A conexão entre o que comemos e a nossa saúde mental é evidente e importante. Uma alimentação rica em nutrientes e pobre em alimentos inflamatórios pode ser um poderoso aliado na prevenção e no tratamento de transtornos mentais. Pequenas mudanças na dieta, como aumentar a ingestão de frutas, vegetais, grãos integrais e peixes gordos, podem trazer grandes benefícios para o bem-estar mental. Devo realmente preocupar-me com o que como para proteger a minha saúde mental? Sim, ao fazer escolhas alimentares mais conscientes e saudáveis, está a cuidar tanto do seu corpo como da sua mente. A alimentação é uma ferramenta poderosa para manter o equilíbrio mental e viver uma vida mais saudável e feliz. A relação entre saúde mental e alimentação é inegável e cada vez mais reforçada pela ciência. O que colocamos no prato não só alimenta o corpo, mas também influencia diretamente o bem-estar da mente. Assim como na escolha de carros usados em Porto, onde a qualidade e a atenção aos detalhes fazem toda a diferença, uma dieta rica em nutrientes essenciais pode melhorar o humor, aumentar a energia e até proteger contra distúrbios mentais. Por outro lado, uma alimentação desequilibrada, especialmente composta por alimentos pró-inflamatórios, pode contribuir para o surgimento e agravamento de problemas de saúde mental. Ao compreender a importância da nutrição para a saúde mental, estamos mais bem equipados para fazer escolhas alimentares conscientes que promovam uma vida equilibrada e saudável. Tal como o cuidado na escolha de carros usados em Porto é crucial para garantir uma boa compra, a atenção à alimentação é vital para manter a mente clara, focada e resiliente. Investir numa alimentação saudável é, sem dúvida, investir numa mente mais forte e num futuro mais feliz. Read the full article
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hipnoceloshipnose · 2 months ago
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Hipnose Clínica Online: Tratamento Eficaz e Conveniente para Diversos Problemas
A hipnose clínica tem ganhado cada vez mais relevância como uma forma eficaz de tratamento para uma ampla gama de problemas psicológicos e emocionais. Com o avanço da tecnologia, a hipnose clínica online se tornou uma alternativa acessível e conveniente para quem busca os benefícios da hipnoterapia no conforto de sua própria casa. A clínica Hypnocelos, em Barcelos, oferece este serviço, proporcionando tratamentos personalizados para ajudar pessoas a superarem desafios como ansiedade, depressão, fobias, dependências, entre outros.
O que é a Hipnose Clínica?
A hipnose clínica, ou hipnoterapia, é uma técnica terapêutica que utiliza o estado de transe hipnótico para acessar partes mais profundas da mente. Nesse estado de relaxamento profundo, o terapeuta pode ajudar o paciente a identificar e modificar comportamentos, emoções ou pensamentos prejudiciais. Diferente da hipnose de entretenimento, a hipnose clínica é um processo sério e conduzido por profissionais certificados, baseado em princípios científicos e respaldado por neurociência.
Vantagens da Hipnose Clínica Online
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Optar pela hipnose clínica online traz uma série de vantagens, tanto práticas quanto terapêuticas:
Conveniência e Conforto: A terapia online permite que você participe das sessões de hipnose sem precisar sair de casa, o que é especialmente útil para pessoas com agendas apertadas ou que vivem em áreas remotas. Além disso, estar em um ambiente familiar pode aumentar o nível de conforto do paciente, facilitando o processo terapêutico.
Acessibilidade: Com a hipnose clínica online, o paciente pode receber tratamento de terapeutas especializados, como os da Hypnocelos, sem a limitação geográfica. Isso amplia o acesso a serviços de alta qualidade, independentemente da localização do paciente.
Flexibilidade de Horários: A hipnose online oferece maior flexibilidade para agendar as sessões em horários convenientes, adaptando-se à rotina do paciente. Isso é particularmente benéfico para pessoas que têm compromissos profissionais ou pessoais durante o horário comercial.
Segurança e Privacidade: Com o atendimento online, o paciente pode contar com a discrição total das sessões, o que é fundamental para quem valoriza sua privacidade. Além disso, o formato online elimina a necessidade de deslocamento, promovendo mais segurança.
Condições Tratadas com Hipnose Clínica Online
A hipnose clínica online pode tratar diversas condições, assim como as sessões presenciais. Na Hypnocelos, os tratamentos são personalizados e baseados nas necessidades individuais de cada paciente. Algumas das principais condições tratadas incluem:
Ansiedade e Depressão: A hipnoterapia ajuda a identificar as causas profundas desses distúrbios emocionais e a reprogramar padrões mentais negativos.
Fobias e Medos: Medo de voar, de falar em público, ou até mesmo fobias mais específicas podem ser tratadas eficazmente com a hipnose.
Vícios e Dependências: A hipnose é amplamente utilizada para ajudar as pessoas a superarem vícios, como o tabagismo, ou dependências emocionais e comportamentais.
Perda de Peso: O método da banda gástrica virtual, por exemplo, simula os efeitos de uma cirurgia bariátrica sem a necessidade de intervenção física, ajudando na perda de peso de forma natural e segura.
Como Funciona uma Sessão de Hipnose Online?
A sessão de hipnose clínica online segue um formato semelhante ao presencial. No início, o terapeuta realiza uma consulta para entender as necessidades e objetivos do paciente. Durante a sessão, o terapeuta guiará o paciente a um estado de relaxamento profundo, utilizando técnicas verbais para promover mudanças positivas no comportamento e nas emoções. A única diferença é que, em vez de estar fisicamente na clínica, o paciente participa da sessão por meio de videoconferência.
Conclusão
A hipnose clínica online é uma solução eficaz e prática para quem busca melhorar sua saúde mental e emocional. Na Hypnocelos, você pode contar com profissionais altamente capacitados e certificados que utilizam técnicas avançadas de hipnoterapia para ajudar você a superar os desafios da vida. Seja para tratar ansiedade, depressão, fobias, ou mesmo para cessar vícios, a hipnose clínica online pode ser o caminho ideal para uma vida mais equilibrada e saudável.
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jaimendonsa · 2 months ago
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e-book grátis PSICOPATIA SEXUAL; PESQUISAS ESPECIAIS EM INVERSÃO SEXUAL, Richard von Krafft-Ebing
O livro PSICOPATIA SEXUAL COM PESQUISAS ESPECIAIS EM INVERSÃO SEXUAL (Psychopathia Sexualis avec recherches spéciales sur l'inversion sexuelle) teve uma influência considerável na psiquiatria forense da Europa continental na primeira parte do século XX.
Krafft-Ebing surgiu como um dos primeiros a estudar sistematicamente esses comportamentos, aplicando uma abordagem médico-científica a questões que antes eram vistas como exclusivamente morais. Isso o coloca como um pioneiro da sexologia, ao lado de estudiosos como Havelock Ellis e Magnus Hirschfeld.
A obra foi escrita originalmente para um público médico e jurídico, com o objetivo de ajudar profissionais a lidar com casos de "desvios sexuais" que poderiam ter implicações legais, como crimes sexuais, homossexualidade (então criminalizada), e outras práticas vistas como "patológicas".
Krafft-Ebing propôs uma classificação detalhada de diversos comportamentos sexuais que ele via como "perversões" ou "anomalias", destacando o que ele considerava comportamentos sexuais normais versus anormais. Paradoxia : Desejo sexual em períodos da vida em que isso era considerado anormal, como na infância ou na velhice. Anestesia : Falta de desejo sexual. Hiperestesia : Desejo sexual excessivo ou descontrolado. Paraestesia : Desvios no objeto do desejo sexual, incluindo práticas como fetichismo, masoquismo, sadismo e homossexualidade. Cada uma dessas categorias reflete uma visão patologizante da sexualidade, onde qualquer comportamento que fugisse da reprodução heterossexual procriativa era visto como um sinal de doença mental ou degeneração.
Krafft-Ebing foi o primeiro a cunhar os termos sadismo e masoquismo, que são derivados, respectivamente, do nome do Marquês de Sade (conhecido por suas obras e práticas envolvendo violência sexual) e de Leopold von Sacher-Masoch (autor que descreveu o prazer derivado do sofrimento físico e emocional em suas narrativas).
Para Krafft-Ebing, o sadismo se refere à obtenção de prazer sexual a partir da infligência de dor ou humilhação a outra pessoa, enquanto o masoquismo refere-se ao prazer derivado de ser o receptor dessa dor ou humilhação. Ele via esses comportamentos como sinais de patologias mentais e distúrbios de personalidade, ligados a traumas ou a uma degeneração hereditária.
Leia, gratuitamente, PSICOPATIA SEXUAL; pesquisas especiais em inversão sexual, Richard von Krafft-Ebing: https://bit.ly/35ailpa
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blogdamorgannalabelle · 1 month ago
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40 – Depressão – O mal do século
Por Morganna la Belle
Psicanalista
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I – Introdução
Este trabalho tem como finalidade abordar, de forma simplificada, o transtorno mental conhecido como depressão.
Trata-se de um mal que já atingiu escala global. Segundo dados da OMS, até 2030 deverá ser a doença mais comum no mundo e a que mais incapacitará para o trabalho. Também já foi comprovado que um terço dos pacientes não respondem aos tratamentos convencionais e que medicamentos contra depressão costumam causar dependência psicológica.
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), traz mais de 300 transtornos mentais identificados e catalogados. No entanto, segundo estatísticas, o distúrbio mental conhecido como depressão figura entre os que mais acometem as pessoas e causam danos ao psiquismo, já ficando comprovado que é também a maior causa de suicídio no mundo.
Considerando ainda o número crescente de pessoas que sofrem dessa espécie de patologia, tal doença foi considerada, no século passado e também no atual, como o mal do século.
II – Breve histórico da depressão
A palavra “depressão” vem do latim depressio, do verbo deprimere, que significa pressionar ou prensar para baixo.
No século IV a.C. Hipócrates (460 a.C.-377 a.C.) estabeleceu a teoria dos humores e delimitou os conceitos de sangue, fleuma, bílis branca e bílis negra. O desequilíbrio entre tais humores causaria a doença. Etimologicamente, a palavra melancolia se define como a junção das palavras gregas melas (negra) e kholé (bílis).
Aristóteles, em sua obra Problema XXX, I, definiu a melancolia como uma perturbação da alma, que afetava os homens de exceção tais como os gênios, os poetas, os filósofos, os artistas.
A melancolia pode ser poeticamente considerada um ancestral remoto da depressão, porém não são a mesma psicopatologia.
Segundo Christian Dunker, em Uma Biografia da Depressão, edição de 2021, na Idade Média surgiu outro tipo de patologia parecida, que recebeu o nome de accidia (acedia, em português), mal que acometia religiosos nos mosteiros cristãos medievais, que consistia em um desânimo profundo com as coisas sagradas e perda da fé religiosa. Tal sofrimento psíquico era considerado na época como sendo um mal de natureza espiritual. Não por acaso tal mal, assim como várias doenças mentais na época, acabou sendo associado ao demônio e suas artimanhas para desviar as pessoas do caminho de Deus. E, na época que ficou conhecida como idade das trevas, as consequências só poderiam ser duas: Exorcismo ou purificação através da morte pelo fogo. Então muitas pessoas, em sua maioria mulheres e pertencentes às classes mais baixas, foram queimadas vivas.
Entre os séculos XIV e XVI, que marcou a transição da Idade Média para a Idade Moderna, nasceu o movimento cultural conhecido como Renascimento. Neste período, a melancolia voltou a ser compreendida como um sentimento positivo, característico de artistas e intelectuais.
Porém, com o advento do Racionalismo entre os séculos XVI e XIX, a melancolia voltou a ser vista como algo nocivo, incompatível com a ideia de que através da razão podia se chegar ao conhecimento, inclusive de como ter uma vida mais feliz.
Mas o movimento estético e cultural conhecido como Romantismo, que nasceu nas últimas décadas do século XVIII, associava a melancolia à beleza e à nobreza de caráter do ser humano.
Importante ressaltar que, até os estudos Philippe Pinel (1745-1826), o acometimento da melancolia estava associado também às estações do ano. Pinel assinalou então que tal patologia estava na verdade relacionada à constituição da pessoa e não a este ou àquele período do ano, como até então se acreditava. Este foi o começo da abordagem psiquiátrica a respeito de doenças mentais.
Ainda de acordo com Dunker, o popular dicionário francês Nouveau Petit Le Robert, do lexicógrafo Paul Robert, registra que o nascimento da palavra depressão como sinônimo de sofrimento psíquico remonta ao ano de 1851.
Em 1854, o psiquiatra Jean-Pierre Falret (1794-1870), com o fim de diferenciar a fase de euforia da fase de momentos de profunda tristeza existentes na loucura circular, empregou o termo depressão. A partir desta fase a depressão foi ganhando expressão acadêmica e médica, diferenciando-se progressivamente da melancolia.
O século XIX (1801 – 1900) ficou, não por acaso, conhecido como o século dos manicômios. Data desse período histórico a proliferação de hospícios onde pessoas eram internadas, muitas vezes compulsoriamente, por apresentarem algum distúrbio mental. Foi também nessa época que o alienismo, como era conhecia a psiquiatria em seus primórdios, começou a impor a teoria de que a depressão e patologias correlatas se tratavam na verdade de doenças do corpo, mais especificamente do cérebro.
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A depressão sempre foi uma doença cercada de preconceitos.
Ainda sobre a desvinculação da depressão de melancolia, foi reconhecida a contribuição de Melanie Klein (1882-1960), psicanalista vienense, no sentido de dar maior visibilidade e autonomia ao transtorno mental da depressão.
Incontestável, outrossim, a importância de Sigmund Freud, pai da psicanálise que, através de sua obra Luto e Melancolia em 1917, detalhou as diferenças entre a melancolia e o luto, contribuindo para que a melancolia fosse melhor caracterizada, fazendo com que posteriormente fosse fundamentadamente também dissociada da depressão.
O ano de 1952 ficou marcado como o ano em que a depressão foi catalogada no primeiro DSM – Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, com a expressão “reação depressiva”, associada a outras desordens mentais. Posteriormente, com as novas descobertas de medicamentos tais como a penicilina, o cloreto de lítio, a hidrazina, os benzodiazepínicos e os antidepressivos de terceira geração, assim como outros que atuavam de forma secundária como anti-hipertensivos e também os neurolépticos que combatiam outras patologias correlatas, a depressão foi então ganhando cada vez mais notoriedade.
Em 1980, através do DSM-IV, a depressão foi catalogada de forma específica, como sendo uma forma de transtorno de humor. E como se verificou que tal transtorno abrangia mais de uma forma, ela foi então subdividida em onze tipos, sendo eles:
1 – Distimia (transtorno depressivo persistente);
2 – Transtorno disruptivo da desregulação de humor;
3 – Transtorno disfórico menstrual;
4 – Transtorno depressivo induzido por substância ou medicação;
5 – Depressão sazonal;
6 – Depressão secundária;
7 – Depressão endógena;
8 – Depressão atípica;
9 – Transtorno depressivo maior (transtorno bipolar tipo I);
10 – Depressão bipolar (transtorno bipolar II e III, transtorno ciclotímico) e
11 – Depressão psicótica.
No entanto, existem outras subclassificações mais genéricas utilizadas quando o paciente não se enquadrar em nenhuma das acima, tais como o transtorno depressivo não especificado.
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Mais especificamente foi com a descoberta dos antidepressivos denominados atípicos que atuam sobre a dopamina, serotonina e epinefrina que a depressão realmente pôde se destacar como doença digna de atenção.
Os neurotransmissores, mensageiros químicos do cérebro, foram então evidenciados e supervalorizados, sendo que a atuação alopática sobre eles faria com que a depressão pudesse ser curada ou pelo menos controlada.
Isso, de par com a releitura da depressão a partir de 2008, como sendo uma doença que atua também sobre o corpo através de sintomas físicos, fez com que a medicina se evidenciasse ainda mais como a única ciência capaz de curar tal patologia.
Passou-se então a acreditar que seria dispensável a atuação de profissionais tais como psicólogos e outros psicoterapeutas na guerra contra o mal do século. O tratamento químico resolveria o problema, sem a necessidade de se verificar qual a causa da patologia, sendo que tal demonstração de irracionalidade continua ainda a ser aplicada até os dias de hoje com fins de enriquecer ainda mais a indústria farmacêutica, sendo minimizados e mascarados os danos físicos causados aos pacientes.
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Medicamentos contra depressão não são isentos de efeitos colaterais
III – Conceito simplificado de melancolia, luto, acedia e depressão
. Melancolia
Estado de tristeza profunda, identificado por Aristóteles na Grécia antiga, com base na teoria dos humores de Hipócrates. Era vista como um sentimento característico dos chamados homens de exceção, ou seja, pessoas de intelecto diferenciado, capacidade artística e alta sensibilidade. Por causa da sua sentimentalidade questionavam e sofriam pelos males inexplicáveis do mundo.
Com base nas teorias de Freud, trata-se de uma psiconeurose narcísica, onde há um conflito entre o ego e o superego.
Foi reconhecida como patologia, fundada em um tipo de sofrimento psíquico.
. Luto
Processo em que ocorre a retirada do investimento libidinal que havia sobre um objeto específico, em razão da perda do mesmo. Tal objeto, no entanto, pode ser identificado, não se tratando de algo inconsciente. Como exemplo mais comum, a perda de uma pessoa amada em razão da morte.
Freud afirmou que, após a conclusão do processo de luto, o ego fica livre outra vez e a energia libidinal pode ser canalizada para outro objeto.
. Acedia ou accidia
Sentimento de desânimo profundo e perda da fé religiosa, que acometia religiosos no período da Idade Média.
. Depressão
Termo médico originado da psiquiatria, no século XVIII.
Trata-se de um processo de exacerbação e prorrogação da reação a uma perda.
A depressão é identificada pela psiquiatria com sendo uma doença causada pelo deficit de certas substâncias no cérebro.
A Psicanálise vê a depressão como um mal-estar ligado à própria condição efêmera do ser humano, podendo também ser parte de outras estruturas patológicas. De acordo com a hipótese psicanalítica, ocorre um conflito entre o ego e o ideal do ego. O deprimido sofre por não conseguir atingir aquilo que se considera ser o ideal de ser humano, com base nos convencionalismos sociais predominantes em determinada cultura e época.
Na corrente psicanalítica, admite-se que o deprimido vive um desacordo relacionado a si mesmo, aos outros e ao próprio desejo, sendo que as causas deste conflito só poderão ser conhecidas através dos processos psicanalíticos de trazer ao consciente aquilo que está reprimido ou recalcado.
A corrente pós-freudiana ligada a Lacan postula que a depressão é uma covardia moral do sujeito, sendo o fenômeno depressivo um movimento de recusa ao desejo.
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A Psicologia e a Psicanálise são poderosas aliadas da Psiquiatria no combate à depressão.
IV – Causas da depressão
As causas da depressão continuam a ser objeto de estudo pelas psiquiatria, psicologia e ciências afins sem que se tenha chegado ainda a uma definição muito precisa a respeito delas.
Há ainda muita discussão entre os estudiosos que defendem as causas puramente biológicas e aqueles que defendem que tudo se inicia na mente para só depois provocar mudanças neurofisiológicas.
Controvérsias à parte, há vários fatores que concorrem para que um quadro depressivo se estabeleça em uma pessoa. Leve-se em conta ainda que algumas formas de tristeza ou quadros depressivos são na verdade sintomas de outras doenças, tais como a síndrome de Burnout, a bipolaridade e outros transtornos de ansiedade.
Sabe-se, no entanto, que a depressão pode ser desencadeada através do que se chama de “gatilho”. Como exemplo, podemos citar um fato traumático na vida da pessoa, tal como a perda de um ente querido ou mesmo mudanças inesperadas de cidade, estado ou país.
Christian Dunker, em obra já citada, assinala como causas da depressão o deficit de certas substâncias no cérebro, uma existência vazia e sem sentido, causas envolvendo a transmissão do impulso neuronal, a genética, causas ambientais tais como a baixa luminosidade do sol, a alimentação e um conjunto de experiências psíquicas que variam de caso a caso.
A Psicanálise oferece a sua contribuição no sentido de compreender e controlar a depressão, sendo que no geral busca entender a motivação e não combater diretamente seus sintomas. Isso porque fazendo cessar as causas, faz naturalmente cessar também os efeitos.
Para fins didáticos e de síntese, podemos classificar os fatores causadores da depressão como psicossociais, biológicos, físicos e outros não especificados.
Vejamos então cada um deles.
Fatores psicossociais
São fatores ligados a mudanças contingenciais ou definitivas na vida da pessoa, mudanças estas normalmente acompanhadas de alguma privação ou de algum tipo de sofrimento.
A perda de um ente querido é muitas vezes o acontecimento inicial que faz desencadear um quadro depressivo.
Também mudança de cidade, estado ou país podem fazer com que o sujeito passe a se sentir deslocado e longe dos amigos e muitas vezes também da família. Em tais casos costuma ocorrer uma recusa ou bloqueio de aceitação quanto à nova realidade, fazendo com que o quadro depressivo se apresente.
Conflitos no trabalho são, outrossim, grandes causadores de depressão. Mudanças abruptas tais como transferências, rebaixamentos, mudanças de função, assédio moral, assédio sexual etc. podem ser o gatilho para que se desencadeie a doença. Esse tipo de específico de depressão pode, além disso, estar ligada à síndrome de Burnout.
Se quiser saber mais sobre a síndrome de Burnout acesse
Finalmente, mas não esgotando o tema, punições em geral, infligidas pelos pais, sacerdotes, patrões e outras pessoas investidas em algum tipo de autoridade sobre o deprimido, também podem ser o fator precipitante da doença.
Fatores biológicos
São fatores relacionados a alterações nos neurotransmissores, os mensageiros químicos que transportam, estimulam e equilibram os sinais entre os neurônios. Para fins de estudo da depressão, interessam mais os neurotransmissores serotonina, acetilcolina, dopamina, adrenalina e noradrenalina.
Também desequilíbrios hormonais podem estar ligados a um quadro depressivo.
Considere-se ainda atrofias ou mesmo lesões em partes do cérebro, mais especificamente no lobo pré-frontal, área responsável pela elaboração do pensamento e planejamento, ligada portanto às funções executivas.
Fatores físicos ou traumatismos
Estudos já comprovaram a ligação entre traumas físicos, sistema nervoso e emoção. As células possuem uma espécie de memória, que armazena as sensações de acontecimentos bons ou ruins no decorrer da vida.
Acontecimentos tais como acidentes físicos registram no corpo, no emocional e no sistema nervoso sensações diversas e interligadas que são desencadeadas novamente, em maior ou menor grau, caso seja repetida ou mesmo simulada as condições que as provocaram.
Sendo assim, caso o evento físico traumático tenha feito desencadear um quadro depressivo, tal condição continuará subsistindo em sintonia com as possíveis sequelas físicas que o acidente provocou. Assim, conclui-se que a mente e o sistema nervoso devem ser tratados ao mesmo tempo em que se trata também do corpo físico. Para tanto, seria altamente recomendável terapias mais completas direcionadas ao tratamento de distúrbios somato-emocionais, ou seja, das doenças que produzem efeitos tanto no corpo quando na mente, buscando então o reequilíbrio somato-emocional (RSE).
Outros fatores
Como exemplo de fatores outros que não foram enquadrados nas classes acima, podemos citar:
. O uso ou mesmo a retirada de medicamentos tais como betabloqueadores, benzodiazepínicos, corticosteroides, anti-histamínicos, analgésicos e antiparkinsonianos.
. A exposição a certos defensivos agrícolas ou agrotóxicos, como os organofosforados.
. A drogadição. Por exemplo, o uso da cocaína.
. Predisposição genética, no sentido de provocar ou mesmo intensificar quadros depressivos.
. Constante baixa luminosidade do sol, como ocorre em países nórdicos.
. Ocorrências traumáticas ao longo da vida.
V – Sintomas da depressão
Existem diferentes tipos e graus de depressão, sendo que apenas um profissional da área médica e psicológica pode situar o paciente neste ou naquele quadro.
Alguns sintomas, no entanto, são bem comuns a todos os tipos. Porém, repita-se que apenas um profissional está apto a avaliar se o caso é mesmo de depressão ou outra patologia.
As reações químicas que se verificou ocorrer no cérebro envolvendo os neurotransmissores foram detectadas como sendo deficit na receptação de serotonina, dopamina, adrenalina e noradrenalina, o que faz com que ocorram sintomas específicos envolvendo o corpo, o humor, a libido e etc.
Vamos, para fins didáticos, classificar os sintomas da depressão em cognitivos, fisiológicos e comportamentais.
Vejamos então os sintomas:
Cognitivos
. Humor deprimido: desânimo persistente, tristeza, baixa autoestima, sentimentos de inutilidade, vazio, culpa e/ou irritabilidade;
. Redução da capacidade de experimentar prazer na maior parte das atividades, antes consideradas como agradáveis;
. Diminuição da capacidade de pensar, de se concentrar, memorizar ou de tomar decisões;
. Ideação suicida.
Fisiológicos
. Fadiga ou sensação de perda de energia;
. Alterações do sono (mais frequentemente insônia, podendo ocorrer também sonolência excessiva ou sono interrompido);
. Alterações do apetite (mais comumente perda do apetite, podendo ocorrer também aumento);
. Redução do interesse e prazer sexual;
. Agitação motora, inquietude;
. Alterações dos ritmos circadianos (dormir fora de hora).
Comportamentais
. Retraimento social (isolamento social);
. Chorar mais e com mais frequência;
. Comportamentos suicidas;
. Retardo psicomotor e identificação generalizada, ou agitação psicomotora;
. Tentativa de suicídio;
. Comportamento autodestrutivo (automutilação).
VI – Tratamento holístico para o mal do século
Passemos então a abordar formas de tratamento da depressão, com base em métodos preventivos, psiquiátricos e psicológicos.
A – Tratamento preventivo
Como diz o antigo ditado, é melhor prevenir do que remediar.
Precisamos nos conscientizar da importância de atos e hábitos preventivos, no sentido de evitar qualquer patologia. No entanto, se a doença se instalar, é necessária uma participação mais ativa do paciente no próprio tratamento. E isso é justamente o que não se verifica em pessoas deprimidas que, em casos mais graves, encontram dificuldade até mesmo para se levantar da cama. Mas mesmo assim, se não podemos fazer o mais, então que façamos o mínimo que estamos podendo para que possamos alcançar o próximo nível em direção à cura.
Proponho uma lista não exaustiva de práticas e hábitos saudáveis que, se efetivados, podem evitar ou ajudar a tratar não só a depressão mas também diversas outras doenças.
Vamos a ela:
. Mudar hábitos mentais
Aprender a importância de, quando necessário, mudar o nosso ponto de vista e ter uma perspectiva mais positiva em relação às coisas.
Ter a consciência de que a tristeza faz parte da vida, é um sentimento com o qual teremos que lidar em várias fases de toda a nossa existência, normalmente acompanhando situações de perdas e mudanças traumáticas, como o falecimento de um ente querido. No entanto, a vida nos traz momentos felizes também e devemos vivê-los com intensidade.
. Mudar de ambiente e abandonar relaçõesnocivas
É importante descobrir se a causa da patologia é mais interna ou se o ambiente também provocou a instalação ou o agravamento da mesma. Procurar então aprender a lidar com pessoas e ambientes da melhor maneira possível, visando antes de tudo a própria saúde mental.
Isso significa direcionar nossa vida no sentido evitar ambientes tóxicos e abandonar relacionamentos destrutivos.
. Não seguir comportamentos de massa
É necessária uma releitura da realidade em que hoje vivemos.
É muito saudável não permitir sermos controlados pela sociedade da felicidade compulsória, pela cultura do narcisismo, pelos hábitos da modernidade líquida descrita por Zygmunt Baumant.
É muito importante entender que a propaganda que incentiva o consumismo e o controle da nossa subjetividade quer apenas vender o que muitas vezes não precisamos, tendo ainda a pretensão de definir a nossa própria identidade. E as redes sociais dão seguimento a esse controle nefasto, incentivando a ostentação de uma vida feliz e perfeita, mas feita de aparências, causando ao final a sensação de um grande vazio interior.
Sobre não se tornar mais uma vítima das mentiras divulgadas todos os dias na internet, leia um breve texto acessando
Devemos, portanto, ter um caráter firme o suficiente para não seguirmos uma mente coletiva destrutiva que nos fará, ao final, perdermos a nossa própria individualidade.
. Aprender a conciliar trabalho e lazer
O lazer é sim, tão importante quanto o trabalho.
Não devemos viver apenas para trabalhar, mas também para usufruir dos frutos do nosso próprio trabalho.
. Ter amigos verdadeiros
Amigos verdadeiros vibram de felicidade com as nossas conquistas, mas não nos apoiam quando percebem que vamos cometer erros. É muito difícil caminhar nesta vida sem amigos verdadeiros.
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. Desenvolver os talentos naturais
Se trabalhamos com ciências exatas para viver, mas gostamos de desenhar, pintar, cantar ou escrever poemas, por que não fazê-lo? Nossos dons e talentos naturais devem sim ser desenvolvidos para que tenhamos um desenvolvimento humano mais integral e uma vida mais plena.
. Ter uma alimentação de qualidade
A idade chega pelas pernas e a doença entra pela boca.
O quanto de carne, enlatados, fast food e bebidas alcoólicas precisamos para viver? Ter que fazer dieta depois que a doença se instala no organismo é muito, muito mais sofrido, lembremo-nos disso.
. Fazer check-up anualmente
Além dos chamados exames de rotina, devemos também ter uma atenção especial quanto às taxas hormonais, principalmente quando a idade for avançando. Relembre-se que, como exposto acima, muitas pessoas deprimidas apresentam também desequilíbrio hormonal.
. Praticar atividades físicas prazerosas
De novo: A idade chega pelas pernas e a doença entra pela boca.
Quando uma pessoa começa a apresentar muita dificuldade em subir escadas ou rampas, agachar, ou mesmo a fazer uma caminhada um pouco mais longa, está mais do que na hora de avaliar o condicionamento físico.
De par com isso, sabe-se que a prática de exercícios físicos promove a liberação de endorfina no organismo. A endorfina é o hormônio da felicidade, prazer e bem-estar, sendo que isso é um poderoso aliado contra o stress, tristeza, ansiedade e irritabilidade, sintomas ligados à depressão.
No entanto, devemos procurar atividades físicas que nos dão prazer. As pessoas que vão à academia de musculação simplesmente por ordens médicas costumam não dar continuidade por muito tempo.
Então procure aquela modalidade com a qual mais tem afinidade: Natação? Bicicleta? Artes marciais? Exite um grande número de opções.
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. Desenvolver a capacidade mental ou intelectual
Isso pode ser feito por meio da prática da leitura ou outras atividades como jogos mentais, palavras cruzadas, turismo histórico ou coisas assim.
Lembremos que o conhecimento liberta.
. Práticas de filantropia e caridade
Através dessa mudança de foco e de ponto de vista, aprendemos que não somos o centro do universo e que há muita gente em condições de vida muito piores do que as nossas. Por isso olhar para o outro e desenvolver empatia é tão importante em um mundo onde se incentiva o individualismo, o egoísmo e a ostentação.
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O sofrimento e as dificuldades se apresentam de forma diferente para cada um de nós.
. Ter gratidão
Gratidão, um dos sentimentos mais nobres que existe!
Faça uma lista das coisas pelas quais você deve ser grato em sua vida. Tenho certeza que vai se surpreender com o quão extensa essa lista vai ser.
Lembre-se que até uma coisa aparentemente banal, como poder respirar, é uma delas. Basta você procurar saber sobre a quantidade de pessoas que estão em um hospital neste momento dependendo de balões de oxigênio.
Lembre-se também que até os reveses da vida nos oferecem aprendizado e nos fazem evoluir, sendo que muitas vezes nos levam a fases de vida muito melhores do que as que tínhamos antes.
. Procurar ajuda profissional
Não precisamos estar doentes para procurarmos de forma preventiva um médico ou um profissional da área psicológica. Como dito acima, prevenir é muito melhor do que remediar.
B – Tratamento psiquiátrico
Basicamente o tratamento é feito com base em medicações conhecidas como antidepressivos. Conforme o caso, costuma-se efetuar combinações destes medicamentos com moduladores de humor, além de quetiapina e outros antipsicóticos.
Em caso de depressão leve utiliza-se normalmente os inibidores de receptação de serotonina, como a fluoxetina, a paroxetina e a duloxetina ou a bupropiona.
Se o quadro se agravar ou o organismo do paciente não responder mais tão bem aos medicamentos citados, inicia-se o tratamento com os inibidores de recaptação de serotonina como o citalopram, a sertralina e o escitalopram. O objetivo nesta fase é também aliviar o paciente dos sintomas somáticos, tais como dores no corpo. Caso haja aumento dos efeitos colaterais das medicações em razão do tempo mais logo de tratamento, pode-se convocar medicamentos de eficácia mais abrangente, tais como os tricíclicos do tipo clomipramina ou imipramina. Também pode-se utilizar um neuroléptico.
E, para concluir, quando não há resposta a nenhum medicamento, podendo haver também anormalidades comportamentais mais graves como catatonia e isolamento profundo, resta a alternativa mais radical, que consiste em eletroconvulsoterapia, estimulação intracraniana profunda e estimulação do nervo vago. Estes últimos recursos médicos, no entanto, não devem ser utilizados sem que haja certeza por parte do médico de que todos os outros medicamentos restaram ineficazes.
C – Tratamento psicológico
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O tratamento psicológico para a depressão tem como premissa inicial encontrar as causas do transtorno.
De acordo com a obra Psicologias, de Ana Mercês Bahia Bock, Odair Furtado e Maria de Lourdes Trassi Teixeira, 15a edição, 2020, a abordagem psicológica encara a doença mental e, portanto, os sintomas como desorganização do “mundo interno”. A doença instala-se na subjetividade e leva a uma alteração de sua estrutura ou a um desvio progressivo em seu desenvolvimento. O livro nos presenteia ainda com o esclarecimento de que não se conhece até hoje a verdadeira dimensão do sofrimento psíquico e isso nos leva a questionar se haveria de fato um adoecer psíquico.
O tratamento psicológico para a depressão é feito basicamente tendo como premissa inicial encontrar as causas do transtorno. Para isso são utilizadas todas as abordagens que a psicologia oferece, conforme a linha de atuação do psicoterapeuta. A psicanálise, a psicologia comportamental, e a neuropsicologia, apenas para citar alguns exemplos, oferecem técnicas que auxiliam muito na identificação das causas, além de oferecer métodos eficazes de tratamento, no sentido de minorar o sofrimento psíquico da pessoa.
A psicanálise, especificamente, nos oferece o método da cura pela fala, que tem como fundamento a técnica da associação livre descoberta por Freud. Muitos transtornos psíquicos já foram curados utilizando este método.
O tratamento psicológico propõe a volta da ordem normal diagnóstico-tratamento. Depoimentos de pacientes já revelaram que muitos profissionais da psiquiatria, quando na dúvida sobre o diagnóstico da doença, prescrevem antes o medicamento, verificando posteriormente se foi eficaz. Se foi, então diagnosticam a doença. Há também estatísticas do judiciário, expondo para quem quiser saber, o grande número de processos judiciais que têm como objeto o pedido de indenizações com base em evidências de danos irreversíveis causados no cérebro, por longos anos de uso de medicamentos psiquiátricos conhecidos popularmente como remédios “tarja preta”.
A medicação deveria entrar apenas quando fosse realmente necessária. Isso não significa, porém, que devemos demonizar os medicamentos, mas sim utilizá-los com critério e parcimônia.
A abordagem psicológica propõe portanto uma participação mais ativa do paciente, ajudando-o a entender que as tristezas fazem parte da vida, são inerentes à nossa própria condição humana, e que devemos aprender a lidar com ela de forma saudável.
VI – Conclusão
O deficit de certas substâncias no cérebro causa a depressão ou a depressão causa o deficit de certas substâncias no cérebro?
Este trabalho teve como fim mostrar que a depressão é um mal que merece ainda muito estudo antes que consideremos esgotadas as conclusões sobre suas causas e métodos de tratamento. Trata-se de um assunto muito abrangente, que extrapola os limites do sofrimento individual para adentrar no âmbito familiar e social. Trata-se, portanto, de um distúrbio psicossocial.
Mas, enquanto a ciência ainda luta para entender motivos e formas de cura, façamos nossa parte procurando evitar sermos vítimas de tal psicopatologia e, na qualidade de psicoterapeutas, que possamos com nossos estudos contribuir para minorar o sofrimento das pessoas que sofrem desse terrível mal. Que, como visto, não são poucas.
Quer interagir com a Morganna la Belle? Visite meu site e blog: https://rainhamorgannalabelle.wordpress.com/
Vou adorar conhecer você!!!
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vaso-de-barro · 2 months ago
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Emergência Espiritual: Uma Exploração Profunda com Stanislav Grof
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Stanislav Grof: Um Pioneiro da Psicologia Transpessoal
Stanislav Grof é uma figura seminal na psicologia transpessoal, reconhecido por suas pesquisas pioneiras sobre estados alterados de consciência e experiências psicodélicas. Suas obras oferecem insights profundos sobre a natureza da mente humana e as potencialidades do psiquismo.
Algumas obras clássicas de Stanislav Grof:
Cura Profunda: A Perspectiva Holotrópica: Uma das obras mais conhecidas de Grof, que explora a terapia holotrópica e seus benefícios para o processo de cura.
O Jogo Cósmico: Explorações das Fronteiras da Consciência Humana: Uma obra abrangente que explora as diversas dimensões da consciência humana, baseada em suas pesquisas com LSD e outras substâncias psicodélicas.
Respiração Holotrópica: Uma nova abordagem de autoexploração e terapia: Um guia prático para a técnica de respiração holotrópica, desenvolvida por Grof e sua esposa, Christina Grof.
A Mente Holotropica: Uma obra que explora a natureza da mente e as experiências místicas, oferecendo uma nova perspectiva sobre a psicologia transpessoal.
Além dessas obras, Grof tem uma vasta produção acadêmica e literária. 
Observação: As experiências de Stanislav Grof com substâncias psicodélicas foram realizadas em um contexto científico e terapêutico, sob supervisão médica. O uso de substâncias psicodélicas é ilegal na maioria dos países e pode ser perigoso se não for feito de forma segura e responsável.
Emergência Espiritual: Uma Exploração Profunda com Stanislav Grof
Emergência Espiritual é um conceito fundamental nas obras de Stanislav Grof e Christina Grof, que descreve um processo de transformação profunda e, muitas vezes, desafiador que ocorre na jornada espiritual de um indivíduo. Essa obra, organizada pelos Grof, reúne diversas perspectivas e experiências sobre esse fenômeno complexo. 
 O que é Emergência Espiritual?
A emergência espiritual pode ser entendida como um despertar de consciência, uma expansão da percepção e uma transformação da identidade. É um processo que pode ser tanto gradual quanto abrupto, e que frequentemente envolve:
Crise existencial: Questões profundas sobre o significado da vida, a natureza da realidade e o propósito individual.
Experiências místicas: Visões, insights e sensações que transcendem a realidade cotidiana.
Quebra de padrões: Desafios à visão de mundo e aos sistemas de crenças estabelecidos.
Integração de aspectos da personalidade: A união de partes aparentemente contraditórias do self.
A Importância da Obra "Emergência Espiritual"
O livro organizado pelos Grof oferece uma visão abrangente sobre a emergência espiritual, reunindo estudos de caso, relatos pessoais e análises teóricas. Ao abordar esse tema, a obra:
Desmistifica: Ajuda a desmistificar experiências espirituais, muitas vezes vistas como patológicas ou anormais.
Oferece orientação: Proporciona ferramentas e estratégias para lidar com as crises e desafios associados à emergência espiritual.
Conecta: Permite que pessoas que passam por experiências semelhantes se sintam menos isoladas e compreendam que não estão sozinhas.
Expande a consciência: Contribui para uma compreensão mais profunda da natureza da consciência humana e das potencialidades do psiquismo.
Temas abordados na obra:
A relação entre emergência espiritual e transtornos mentais: Como diferenciar uma crise espiritual de um distúrbio mental?
O papel da psicoterapia: Como a psicoterapia pode auxiliar no processo de emergência espiritual?
As experiências místicas: A natureza e o significado das experiências místicas.
A importância da comunidade: O papel da comunidade espiritual no suporte ao indivíduo em transformação.
Integração da espiritualidade na vida cotidiana: Como integrar as experiências espirituais na vida diária.
Em resumo, "Emergência Espiritual" é uma obra fundamental para aqueles que buscam compreender os processos de transformação espiritual e encontrar apoio para sua própria jornada. Ao explorar as diversas facetas da emergência espiritual, o livro oferece insights valiosos e ferramentas práticas para lidar com os desafios e as oportunidades que surgem nesse caminho.
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Algumas perguntas que você pode fazer:
Quais são os principais sintomas da emergência espiritual?
Como a terapia holotrópica pode auxiliar nesse processo?
Quais são os perigos da emergência espiritual?
Como encontrar uma comunidade espiritual que me apoie?
Observação: Se você estiver passando por uma experiência de emergência espiritual, é importante buscar o apoio de um profissional de saúde mental qualificado.  
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