#QUEM É O RESPONSÁVEL POR ESSAS MONSTRUOSIDADES
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midnightmah07 · 7 months ago
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OLHA ISSO MANO
NÃO DÁ Ñ KLAJKLAJLKAJLKAJKALJ
O QUE FIZERAM COM O ARMIN GENTE DO CÉUKSKDJKSNDKDJDKKKKKKJKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
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monogataribr · 2 months ago
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SHINOBU FUTURO
Conto: Shinobu Future — Mijikanamonogatari Fonte: Polaris Translations Tradução: Kiilo — Monogatari BR
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“Tenho tido a sensação de que não há esperança para mim no futuro, mesmo que eu continue a viver por mais tempo. Não é o caso de que nunca mais haverá momentos brilhantes e maravilhosos para acontecerem na minha vida?”
A antiga Kissshot Acerolaorion Heartunderblade — a ex-vampira de sangue de ferro, ex-sangue quente, ex-sangue frio, a quem o demô-maninho se referia como Shinobu Oshino — expressou suas preocupações para mim enquanto deitada de bruços no sofá.
Calma aí, você já não deveria ter superado isso?
Essas preocupações insignificantes.
“Para começar, não seria uma ‘vida’, seria? Seus seiscentos anos não foram passados em vida como humana, mas em morte como um monstro.” [1]
“De quem você está dizendo que passou seiscentos anos em morte como um monstro?”
Bem, é verdade que fui morta, de certa forma.
Pelo meu mestre.
Foi o que a antiga Heartunderblade disse.
Em outras palavras, o tempo que ela passou em morte como um monstro era o que a mantinha viva, o que era um pouco irônico.
“Ah, essas coisas realmente exigem sessões regulares de terapia, afinal. No fim, sempre há a chance de recuperação.”
“Parece mesmo que estou ouvindo as divagações de uma velha madame. É como algo que eu preferiria ouvir enquanto sentada na varanda, não em uma sala de terapia. Bem, é verdade que se você viveu por seiscentos anos, provavelmente já experimentou a maioria das coisas que podem acontecer —”
No entanto, o avanço da tecnologia não era algo que causava constante surpresa? Lâmpadas, televisão, celulares — e espaçonaves.
O mesmo se aplica às armas.
Descobertas impressionantes, que transformavam a história até aquele ponto em mero passado, surgiam regularmente — certamente foi assim durante o século em que estive viva (ou melhor, morta).
Um futuro deslumbrante.
E um futuro vertiginoso.
“Lembre-se, antiga Heartunderblade. Mesmo que você tente parecer que sabe tudo o que há para saber, você ficou bastante surpresa com a invenção do papel, não ficou?”
“Eu não vivi uma vida tão longa. No entanto, embora você possa ser apenas um simples pintinho do meu ponto de vista, eu suponho que você ainda seja uma monstruosidade imortal. Eu estava certa em falar com você sobre isso.”
“Se é assim que você vai me elogiar, então não posso deixar de pensar que, sim, você realmente envelheceu.”
“Oh, cale a boca. Mas veja, boneca morta. A verdade é que eu me acostumei demais com essa produção de singularidades que ocorre regularmente. Uma grande nova invenção que virará o mundo de cabeça para baixo? Para mim, é apenas um acontecimento comum. É fácil para mim classificá-la pensando, ‘Ah, sim, então se enquadra nesse padrão.’”
“Não é como se você fosse a responsável por todas essas grandes novas invenções.”
Talvez fosse como se o que é universal fosse imutável. [2]
“Voltando assunto, isso pode significar que a incapacidade de sentir a mudança levou à incapacidade de sentir o futuro. Bom, não importa quão grande fosse uma invenção, para você, isso poderia não ser mais do que uma continuação da cadeia ininterrupta da história. Na verdade, seria impossível encontrar algo verdadeiramente novo — não importa o quanto você o polisse.”
“Não importa o quanto brilhasse. Ou cintilasse.”
“Ao mesmo tempo, não é que o futuro não esteja mudando, mas você mesmo? Se você for tão sem brilho quanto é, e não tentar se polir, então, é claro, o futuro também não acabará polido.”
“De fato!”
“Hmm, é um pouco incômodo você realmente se convencer disso.”
“Não estava tentando ser emocionalmente comovente ou algo assim.”
“Sério, você ficou fofa.”
“Viver uma vida longa também significa aprender a evitar atritos. Mas parece que, como resultado, eu esqueci como me polir.”
“Bem, no passado, era mais como se a sua existência fosse o próprio arquivo. Além disso, ‘atrito’ e ‘polimento’ usam kanji diferentes.” [3]
“Você pode escrevê-los usando o mesmo kanji. Diferente de você, eu vivi uma vida longa, e é por isso que eu sei disso.” [4]
“Mesmo quando acho que mudei, acabo repetindo as mesmas coisas de novo, ao que parece. Como dizem, ‘a alma de uma criança de três anos é a mesma aos seiscentos anos’.”
“Mais do que uma regressão, uma ressurreição do passado. Depois de seiscentos anos, pode ser difícil saber se você se acostumou com novos estímulos, ou se seus sentidos se tornaram menos sensíveis a novos estímulos. Embora eu tenha certeza de que há plantas que viveram mais do que você. Como cedros de mil anos.”
Falando nisso, o demô-maninho, que foi servo da antiga Heartunderblade, uma vez falou sobre querer virar uma planta. Com os anos de adolescência sendo preenchidos com novas surpresas e descobertas todos os dias, isso soava como algo que um adolescente diria — um adolescente que foi forçado a passar por mudanças, quisesse ele ou não.
Pode parecer uma declaração iluminada, mas também pode ser vista como uma confissão de um ser delicado demais para suportar estímulos.
“Também é possível que você esteja apenas com medo de entrar em pânico e, por isso, esteja se refugiando em sua própria concha. Afinal, se você está determinada a mudar o futuro, então você está livre para mudá-lo o quanto quiser. Pelo menos, para o pior.”
“De que serve mudar para o pior?” 
“Não tem problema, mesmo que seja para o pior.”
Hm?
Já não tínhamos chegado à mesma conclusão, mas com outra pessoa? 
Mesmo que devêssemos estar falando sobre algo completamente diferente.
“Mesmo para alguém como você, que foi adorada como uma deusa e viveu no Polo Sul, ainda deve haver muitas coisas que você não experimentou. Você já leu todos os livros que foram escritos neste mundo?”
“Não importa qual livro eu leia, para mim, todos são iguais.” 
“Que grande besteira.”
Bem, era verdade que, quando a quantidade de livros é tão vasta, essa vastidão acabaria nivelando tudo. Se você tivesse um aglomerado de pedras preciosas e pedras comuns, as joias e as velharias acabariam se misturando e sendo vistas da mesma maneira.
Em resumo, era porque o tamanho da amostra era muito grande.
“Nesse caso, e esse pode ser um argumento diferente do anterior sobre novas invenções, se o que você vê, ouve e saboreia parece tudo igual para você, isso não seria, em última análise, porque você na verdade não conhece essas coisas tão bem? Aparentemente, para aqueles que se especializam no campo, é possível diferenciar cada um de cem peixinhos dourados.”
Os jovens podem ver todas as apresentações tradicionais como iguais, e os idosos podem tratar todas as subculturas como semelhantes.
“Se por acaso você reencontrar um velho amigo depois de muito tempo e ele disser: ‘Você não mudou nada’, isso não é porque você realmente não mudou. Pode apenas significar um distanciamento, onde seu amigo simplesmente não sabe o quanto você mudou nesse meio tempo. Bom, não que você tenha amigos.”
“Cale-se. Eu tenho amigos.” 
“Oh? Que intrigante.” 
“Isso é o que você é.”
“Esse futuro estava completamente além das minhas expectativas. Considerando que você uma vez esteve perto de me matar.”
Certamente, nunca esperei que o futuro envolvesse uma sessão de terapia sobre as preocupações insignificantes da Rei das Monstruosidades, esticada no sofá.
Como ela disse, eu vivi apenas um sexto da expectativa de vida da antiga Heartunderblade, mas isso ainda era um período relativamente longo — portanto, eu podia garantir que o futuro não era certo.
Por outro lado, como especialista em monstruosidades imortais, não podia negar que era apenas uma variação pacífica do jeito que as coisas deveriam ser.
Era, afinal, apenas uma maneira de falar.
Um consolo explicativo.
“Porque as coisas continuam a se sofisticar, aquela experiência mental onde o futuro parece mais entediante do que o passado pode realmente se tornar realidade.”
“Mm? O que você quer dizer? Você está se referindo ao fato de que algo pode ser polido tanto que não pode ser mais reduzido?”
“Em termos literários, os livros do passado costumavam ser bem desorganizados, não é? Segundo Nadeko Sengoku, isso era uma coisa boa, mas livros antigos nem sequer tinham uma composição ou desenvolvimento adequados de história, ou mesmo qualquer distinção entre gêneros. Comparado a isso, os livros atuais seguem um formato muito refinado.”
“Quem diabos é Nadeko Sengoku?”
“Nooossa.”
“Não deveria ser ‘Nadeshiko’?” [6]
“Que reação nova. Chega a parecer fresca.”
“E, no momento em que um novo formato se estabelece, isso não acaba colocando o futuro em seu devido lugar?”
“Como o padrão 5-7-5-7-7, que é considerado o epítome do refinamento? Bom, até mesmo as guerras costumavam ser bastante rudimentares no passado. Eles brandiam armas cegas enquanto berravam gritos de batalha. Hoje em dia, você pode controlar um drone graciosamente de uma sala com ar-condicionado e atacar com total segurança.”
“Ainda é bastante rudimentar, não? É isso que eu tenho dito. Mesmo que tenha sido refinado, a essência disso não mudou.”
“Quando algo é presumido como vampirismo, mas na verdade se revela ser raiva, isso também é uma forma de refinamento, ou suavização. Se você está ciente da emocionante e angustiante era em que o mundo estava cheio de espíritos malignos impossíveis de entender, o presente dominado por padrões de conformidade parece muito mais sem valor, não parece? Que pena.”
“Não diga quaisquer coisas para depois demonstrar pena. Além disso, se você for mencionar padrões de conformidade, então não é o passado ou o futuro que vai passar por refinamento, mas eu mesmo.”
“Nesse caso, eu também não estou exatamente na zona de segurança. Afinal, sou uma boneca de um cadáver de uma menina pré-adolescente.”
Antes que percebam, aparições monstruosas podem acabar se tornando nada mais do que relíquias do passado — nada mais do que cadáveres do passado. [7]
Bom, não, acho que já nos tornamos isso.
Pelo menos, nas ilustrações infantis de como as coisas poderiam ser no futuro, não há mais espaço para representar monstros.
“O mesmo com seus servos, em comparação a primeira geração de quatrocentos anos atrás, a segunda geração dos tempos modernos se revelou bastante dócil. O servo de segunda geração pode parecer um idiota imprudente para aqueles que só o conhecem, mas ele não é nada comparado ao quão grosseiro e decadente a primeira geração foi, certo?”
“Oho, entendi. Quando você coloca assim, é difícil simplesmente dizer que o passado foi sempre melhor.”
Talvez esse “meio de vida” pacífico, sem estímulos, seja o que realmente me estimula agora — disse a monstruosidade lendária, com uma observação bastante madura. Como uma planta cujos ramos e raízes não cresceriam mais.
“Mas, na verdade, nem ‘viver’ nem ‘crescer’ se aplicam a você.”
“Deveria ser ‘morte’ e ‘destruição’.” [8]
“Bom, a razão pela qual os livros do passado costumavam estar por toda parte pode simplesmente ser o fato de que era difícil voltar e reescrevê-los, se necessário. O papel costumava ser extremamente valioso, afinal.”
“Ka ka. Nesse caso, eu certamente viverei o máximo possível, até a invenção de um aplicativo que possa reescrever minha vida.”
Embora esse dia possa não estar muito distante.
Até mesmo esta conversa que estávamos tendo poderia ser um passado que foi cuidadosamente reescrito no futuro.
[1] A palavra “jinsei” (人生), traduzida como “vida”, refere-se mais precisamente à duração da vida de alguém, do nascimento à morte. Composta pelos kanji de “humano” (人) e “vida” (生). [2] Ambos “universal” (普遍) e “imutável” (不変) se pronunciam “fuhen”. [3] Ambas as palavras, “fricção” (摩擦, masatsu) e “polimento” (研磨, kenma), possuem kanji com leitura “ma”. [4] “Polimento” pode ser escrito como 研摩 (kenma), que realmente usa o mesmo 摩 (ma) de “atrito” (摩擦, masatsu). [5] O ditado original é 三つ子の魂百まで (mitsugo no tamashii hyaku made), “A alma de uma criança de três anos é a mesma aos cem anos”. [6] A forma mais usual de se ler o nome de Nadeko, 撫子, é “Nadeshiko”, que significa “garota adorável”. [7] As palavras “relíquia” (遺物) e “cadáver” (異物) se leem como “ibutsu”. [8] Aqui, “vida” (生, sei) e “viver” (活, katsu), traduzido como “crescer”, juntos formam “meio de vida” (生活, seikatsu). E “morte” (死, shi) e “destruição” (滅, metsu) juntos formam “extinção” (死滅, shimetsu).
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miguelsolano · 1 year ago
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boa parte das pessoas detesta as mulheres
acabei de assistir à materia do fantástico sobre a menina que foi deixada desacordada na calçada pelo motorista de aplicativo e vítima das atrocidades que você já deve estar sabendo (desculpa, mas não vou esmiuçar esse caso assombroso aqui). quero apenas deixar minha indignação por tamanha monstruosidade de TODAS as partes masculinas envolvidas: o "amigo” que a colocou no carro; o irmão que estava acompanhando a corrida e pegou no sono SABENDO que ela estava desacordada; o motorista que claramente quis se livrar da "encomenda" o mais rápido possível; o verme que a carregou para o campo de futebol; o motorista do SAMU, que podia ter se preocupado um pouco mais, já que ela estava claramente fora da normalidade. quanta canalhice! até o cara que passou de bicicleta e ajudou o motorista a tirar a passageira do carro foi escroto.
NINGUÉM pensou em aguardar um responsável chegar pra levar a mulher até um lugar seguro?! NINGUÉM?! pensou sim! todo mundo pensou! apenas a maldade é tão grande e o coração é tão podre que trataram um ser humano como um pedaço de lixo.
surreal é ouvir e ler comentários, de homens e DE MULHERES, do tipo “se ela não estivesse embriagada, nada disso teria acontecido.” MAS HOMENS SE EMBRIAGAM TODOS OS DIAS E NÃO SÃO ESTUPRADOS! HOMENS DESCARTAM MULHERES TODOS OS DIAS E NÃO SÃO CENSURADOS! HOMENS SÃO INFIÉIS O TEMPO TODO E NÃO SÃO VISTOS COMO PÁRIAS SOCIAIS! quem abre a boca pra falar uma merda dessa em público com certeza deve ser um asco de pessoa na vida íntima!
é claro que não estou concordando com o uso deliberado de drogas lícitas ou ilícitas, apenas condenando a diferença de nível das réguas de análise e julgamento quando algo, seja positivo ou negativo, é feito por um homem e por uma mulher. quando uma criança é estuprada e engravida, um bocado de gente vai opinar sobre a decisão dos profissionais de saúde e da família da menina a respeito do caso; quando uma mulher é espancada, um bocado de gente tenta relativizar o agressor; quando uma mulher é desrespeitada em sua vida profissional, um bocado de gente acredita que ela deve ter feito algo previamente pra merecer aquilo. quanta escrotice!
esse caso foi emblemático de como boa parte das pessoas detesta mulheres, pois até aquelas que abordam garotas com finalidades restritamente sexuais teriam mais cuidado. e não falo somente de héterossexuais, viu? tem muito homem gay que detesta mulher também e, o mais absurdo de tudo, muita mulher que detesta sua própria classe e acha piamente que deve ser submissa ao homem. como se não bastasse, ainda tem o elemento que mais me deixa indignado: o silêncio.
o que eu tenho visto de gente metendo o pau no filme da barbie é de assustar. eu ainda não assisti, mas estou com muita vontade só porque ouvi um cara dizendo que proibiu a filha de ir ao cinema com as amiguinhas porque, segundo ele, o longa estimula as crianças a serem pessoas trans (claro que ele falou isso de forma muito mais pejorativa, que não irei reproduzir aqui). nem sei se vou gostar do filme, mas é impressionante como as pessoas se ouriçam pra julgar alguma coisa que seja aparentemente do público feminino, né? mas na hora apontar o dedo para as inúmeras atrocidades que muitos homens fazem, ficam de biquinhos fechados. consciência de classe merda do cacete!
o machismo é uma vergonha pra todos os gêneros e o conceito de masculinidade precisa ser revisto urgentemente. atualmente, o que se vê por aí é uma cambada de macho na selva que, só porque possui um pênis, acha que pode fazer de tudo. depois, é essa mesma galera a reclamar que mulher é tudo puta, neurótica, traumatizada... (pra variar, colocando a culpa nas mulheres).
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leiturasemserie · 5 years ago
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Precisamos falar sobre o Kevin
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Autora - Lionel Shriver
Editora – Intrínseca
Ano de publicação – 2007
Tradução – Beth Vieira e Vera Ribeiro
Lionel Shriver realiza uma espécie de genealogia do assassínio ao criar na ficção uma chacina similar a tantas provocadas por jovens em escolas americanas. Aos 15 anos, o personagem Kevin mata 11 pessoas, sendo 9 colegas no colégio. Enquanto ele cumpre pena, a mãe Eva amarga a monstruosidade do filho. Entre culpa e solidão, ela apenas sobrevive. A vida normal se esvai no escândalo, no pagamento dos advogados, nos olhares sociais tortos.
Transposto o primeiro estágio da perplexidade, um ano e oito meses depois, ela dá início a uma correspondência com o marido, único interlocutor capaz de entender a tragédia, apesar de ausente. Cada carta é uma ode e uma desconstrução do amor. Não sobra uma só emoção inaudita no relato da mulher de ascendência armênia, até então uma bem-sucedida autora de guias de viagem.
Cada interstício do histórico familiar é flagrado: o casal se apaixona; ele quer filhos, ela não. Kevin é um menino entediado e cruel empenhado em aterrorizar babás e vizinhos. Eva tenta cumprir mecanicamente os ritos maternos, até que nasce uma filha realmente querida. A essa altura, as relações familiares já estão viciadas. Contudo, é à mãe que resta a tarefa de visitar o "sociopata inatingível" que ela gerou, numa casa de correção para menores. Orgulhoso da fama de bandido notório, ele não a recebe bem de início, mas ela insiste nos encontros quinzenais. Por meio de Eva, Lionel Shriver quebra o silêncio que costuma se impor após esse tipo de drama e expõe o indizível sobre as frágeis nuances das relações entre pais e filhos num romance irretocável. (Sinopse da Editora).
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No livro a personagem Eva, nos leva numa viagem por sua vida, desde sua infância ( nada fácil ) com a mãe que sofria de distúrbios psicológicos que a impediam de colocar o pé pra fora de casa, até sua vida adulta na qual ela era* uma empresária de sucesso no ramo do turismo. * Digo era porque sua vida vira de cabeça pra baixo depois da quinta-feira, na qual seu filho Kevin, sem mais nem menos mata 7 colegas da escola, 1 professora e um funcionário da cantina.
“No dia 8 de abril de 1999, eu entrei na tela, virei aquele que é visto. De lá pra cá, descobri pra que serve a minha vida. Eu dou um boa história. Pode ter sido meio sangrento, mas, admitam, vocês todos adoraram.. Vocês devoraram. Droga, eu devia estar na folha de pagamento de algum governo. Sem gente como eu, o país inteiro pularia de uma ponte, porque a única coisa na TV seria uma dona-de-casa no Show do milhão, ganhando sessenta e quatro mil dólares por se lembrar do nome do cachorrinho do presidente.” Trecho da entrevista que Kevin deu já estando preso.” 
Mais quem é Eva? Diferente de sua mãe, Eva gosta de viajar, conhecer novos países, culturas, cidades. Ela tem um bom marido, Franklin. Eles se amam, são felizes juntos ( ou assim ela acredita). Só que Franklin quer mais, quer um filho. Embora no começo ela se negue, por fim acaba cedendo a vontade do marido ( péssima ideia ). Eva engravida, mais não sente nada pelo bebê que carrega, oque a surpreende. Ela esperava, ansiava sentir aquela gama de emoções, que as mães tanto falam, porém oque ela sente é indiferença. Interessante notar que essa indiferença acaba “passando” para Kevin, ou pelo menos foi essa a impressão que eu tive. Ele cresce sendo uma criança apática, não se interessando por nada ao seu redor, e isso não muda com o passar do tempo. Em resumo Kevin não gosta de nada ( e acredito que nem dele mesmo ).
Já começamos a história sabendo do crime que ocorreu. A pergunta que nos acompanha por todo o livro sendo perguntada pela polícia, mídia, jornalistas, colegas de escola, país e familiares das vítimas e pela própria Eva é a seguinte: Por quê ? De quem foi a culpa ?
 Porque tem que haver um culpado, ou assim pensa a sociedade. Alguém é responsável por aquilo. Quem foi ? Foram os pais ? O pai que se fazia de cego pra tudo que o filho aprontava? Com seu jeito meio machista. Sempre dando razão ao filho, não importando oque as outras pessoas falassem, nem mesmo sua própria esposa ? A mãe que não queria aquele filho, que não sentia amor ou carinho por ele, talvez pelo fato de conseguir enxergar quem ou oque o Kevin realmente era.? A sociedade ? Com seu julgamento pré concebido de que criminosos, assassinos, são marginais de regiões pobres da cidade. Nunca um garoto de classe média alta ? Os amigos ? Foram eles os responsáveis por ele fazer oque fez ? A escola, o ambiente de ensino com toda aquela pressão para ir bem nas matérias, tirar boas notas, entrar numa faculdade. Decidir em três anos, qual carreira vai seguir pelo resto da vida ? Os videogames com seus jogos que incitam a violência e rebeldia ? Quem é o culpado ? O próprio Kevin ? Que cresceu sendo indiferente a tudo a sua volta, vendo tudo como “babaquice”.
“O problema é que  para alguém que cresce alheio aos outros e ao mundo que o cerca fica fácil de ver as pessoas ao seu redor como objetos, fáceis de serem manipulados e usados. Só que objetos podem quebrar.”
Uma coisa interessante falada no livro é que sempre que há uma tragédia com um atirador numa escola americana, a mídia e as pessoas tratam de falar sobre os assassinos. Ninguém para pra lembrar dos mortos. Eles sabem os nomes dos criminosos, mais não das vitimas. Isso é uma crítica que a autora faz, um verdadeiro tapa na cara.
Um livro irresistível, empolgante, que com certeza irá prendê-lo até a última página.
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neurodiversidade · 6 years ago
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O que há de errado com a Autism Speaks?
Primeiro, vamos saber quem é Autism Speaks? Bem, sempre que você pensar em "ainnn, a cor do autismo é azul", ou vier a sua cabeça a imagem de quebra-cabeça representando o autismo, é na Autism Speaks que você está pensando, uma organização estadunidense que atua com o tema autismo há algumas décadas. 
Atualização em 04/04/017: Desde dezembro de 2015 a Autism Speaks tem dois membros do Conselho autistas, Dr. Stephen Shore e Dr. Valarie Paradiz. Além disso, sua declaração de missão não inclui mais a palavra “cura”. Você pode ler mais detalhes aqui. (NT: Texto em inglês, a ser traduzido posteriormente a fim de complementar o atual).
Quando uma pessoa pensa no termo "conscientização do autismo" nos Estados Unidos, geralmente é uma Organização que vem à mente - a Autism Speaks.  Ela é anunciada por celebridades, políticos e organizações com ou sem fins lucrativos. Muitos pais de crianças autistas aplaudem entusiasticamente seus "esforços", até mesmo participando na captação de recursos, apesar de não saberem muito sobre o que esses esforços implicam.
Pergunte a uma pessoa autista, no entanto, e você pode obter uma imagem bem diferente da Autism Speaks.
O princípio número um  de qualquer ativismo nos grupos de deficiência é "Nada sobre nós sem nós", e a Autism Speaks não consegue sequer atender a essa qualificação básica. Eles nunca tiveram um membro autista em seu Conselho. Sua atual Diretoria é composta por pais, incluindo um que fundou a SafeMinds, Organização que contribuiu para o movimento antivacinação, bem como um outro membro do conselho que costumava ser membro do conselho do "Cure Autism Now" (uma associação feita, basicamente, de perigoso charlatanismo). Para ver a lista completa, clique aqui. Para visualizar uma lista de outras lideranças na Organização, clique aqui.
A única pessoa autista que já esteve em liderança o suficiente para valer a pena mencionar foi John Elder Robison, autor de "Olhe nos meus olhos: Minha vida com Síndrome de Asperger", como parte do conselho consultivo de ciência. Ele renunciou ao seu cargo em novembro de 2013 (justamente por todos os problemas descritos aqui), uma decisão que ele falou sobre em seu blog.
A Autism Speaks gasta apenas 3% dos milhões de dólares que arrecada  para ajudar as famílias e as pessoas autistas, como podem ver aqui. Isto vem de várias formas, e nem todos se destinam a realmente ajudar as pessoas autistas. Alguns se destinam a dispositivos de comunicação para crianças e adolescentes autistas e esta é, naturalmente, uma coisa muito boa. Outros são destinados a fornecer terapia ABA* para pessoas autistas, uma intervenção comportamental que grande parte da comunidade do autismo se opõe, particularmente as pessoas autistas que agora são adultas e que foram submetidas a ela quando crianças. Alguns depoimentos estão aqui , aqui, aqui  e aqui. (NT: A terapia ABA nos Estados Unidos segue uma linha muito mais rígida e próxima da sua origem que a aplicada atualmente por muitos especialistas no Brasil).
As metas da Autism Speaks estão claramente indicadas na sua declaração de missão. Leia:
“Na Autism Speaks, nosso objetivo é mudar o futuro de todos os que lutam contra os transtornos do espectro do autismo. Nós nos dedicamos a financiar pesquisas biomédicas globais sobre as causas, prevenção, tratamentos e uma possível cura* para o autismo.  Nós nos esforçamos para aumentar a conscientização do público sobre o autismo e seus efeitos sobre os indivíduos, as famílias e a sociedade: e trabalhamos para levar esperança a todos que lidam com as dificuldades dessa desordem. Estamos empenhados em angariar os fundos necessários para apoiar esses objetivos.
A Autism Speaks pretende reunir a comunidade do autismo como uma voz forte para pedir ao governo e ao setor privado que escutem nossas preocupações e tomem medidas para enfrentar essa urgente crise global de saúde. Acreditamos firmemente que, trabalhando juntos, encontraremos as peças que faltam neste quebra-cabeça."
Eu coloquei em negrito  as partes que considero como prejudiciais e problemáticas. Autism Speaks quer curar as pessoas autistas do próprio autismo. Eles nos envolveram no processo? Eles perguntaram a algum de nós? Mais uma vez, o princípio norteador do movimento pelos direitos dos deficientes é "Nada sobre nós sem nós", mas a Autism Speaks deixou as pessoas autistas fora da equação por completo. Além disso, é claro, ao observar a pesquisa científica, de que grande parte dessa pesquisa se concentra na identificação de marcadores genéticos para o autismo, presumivelmente para que o autismo possa ser prevenido.
(NT: mesmo que um próprio indivíduo autista queria ser curado, esse tipo de pesquisa envolveria cobaias humanas em experimentos “extremos”. Sem o input de quem é o objetivo da pesquisa, é muito fácil ocorrem torturas e violações de direitos humanos)
É o autismo uma "urgente, crise de saúde global"? Eu não acredito que seja. Estudos têm mostrado que existe uma percentagem semelhante de adultos que apresentam os mesmos sintomas do autismo como é mostrado nas crianças em fase de diagnóstico com autismo. Link aqui.
A declaração de missão acima é indicativo de um problema maior na forma como a Autism Speaks fala sobre as pessoas autistas.
A Autism Speaks é responsável pela atrocidade conhecida como “Eu Sou O Autismo”. Dirigido por Alfonso Cuaron , este vídeo promocional utilizou uma voz desencarnada para falar ao público que, precisamente, " o autismo tinha roubado as crianças das famílias”, até mesmo citando o divórcio como resultado do autismo, provavelmente contando com uma estatística, que agora já foi refutada, que 80% dos casamentos em que há uma criança autista acabam em divórcio. Nem Cuaron nem a Autism Speaks jamais ofereceram um pedido de desculpas por essa monstruosidade, embora eles tenham removido o vídeo do seu canal no YouTube.
A Autism Speaks é responsável por outra peça de mídia chamada “Autismo Diário”. Existem vários problemas com este vídeo. Os pais passam a maior parte do tempo falando sobre o que eles não podem fazer com uma criança autista. Eles não podem sair para tomar um café com os amigos, eles não podem fazer x, y, z e, porque seu filho é autista. A conversa parece estar apenas focada sobre como é a vida dos pais, e não há quase nenhuma discussão sobre como é a da criança autista. A pior parte deste vídeo, no entanto, é quando Alison Singer, ex-membro do conselho da Autism Speaks e fundadora da Autism Science Foundation, fala sobre seu desejo de ter colocado a sua filha no carro e dirigido para fora da ponte George Washington, e só ter parado porque pensou em como isso afetaria sua filha não autista. A parte devastadora desta situação é que ela diz tudo isso na frente de sua filha autista, sem considerar se sua filha pode ouvir e compreender.
A Autism Speaks, muitas vezes, refere-se ao autismo como um "quebra-cabeça", fazendo uso de uma peça azul de quebra-cabeça em formato humano em seu logotipo. A peça de quebra-cabeça não se originou com a Autism Speaks, mas seu uso continuado, além de frases como "... vamos encontrar a peça do quebra-cabeça faltando", como dito em sua declaração de missão, mostram que eles realmente não veem os autistas como pessoas totalmente humanas. Somos quebra-cabeças e nos faltam pedaços de nós mesmos, e precisamos nos tornar neurotípicos a fim de sermos respeitados por este grupo.
Suzanne Wright, metade da equipe (Bob e Suzanne Wright) que fundou a Autism Speaks em 2005, foca sua "mensagem de fundadora" em falar sobre maneiras de supostamente ajudar as famílias dos autistas, com pouca discussão sobre como ajudar o autista em si. Ela conclui esta mensagem com a frase "Esta desordem roubou nossas crianças. É hora de recuperá-los."
Jess, a blogueira de A Diary of a Mom, diário de uma mãe de uma filha autista, detalhou seu encontro com Suzanne Wright e Autism Speaks aqui. Está detalhado tudo o que está de errado com a terapia ABA, a falta de consentimento, bem como não de ter ideia de como se relacionar com uma criança autista. O fato de que Suzanne Wright foi uma das primeiras vozes de uma organização como a Autism Speaks, e que não tenha ideia do que é consentimento, é horrível.
A Autism Speaks tem estado envolvida em questões legislativas, e, embora muitas pessoas considerem isso um esforço positivo, o efeito que isso tem sobre as pessoas autistas é realmente muito negativo. Como dito anteriormente, eles têm membros de seu Conselho que estão muito preocupados com fatores ambientais (como as vacinas) e como elas contribuem para o diagnóstico do autismo. A Autism Speaks foi, durante muito tempo, antivacinas. Alison Singer deixou a Autism Speaks em 2009 , não querendo ser parte de uma organização que queria gastar tanto em pesquisar vacinas, uma ligação que há tempos tem sido refutada.
A Autism Speaks, entre outros grupos, bloqueou a inclusão da Alteração Shakowsky  no recente Autism CARES ACT  - lei americana de proteção aos autistas -, que teria incluído alguns dos seguintes itens: 
A exigência de que o "Programa de Liderança e Educação de Deficiências do Neurodesenvolvimento" (LEND), um programa de treinamento financiado pelo governo federal para fornecer treinamento interdisciplinar para os estudantes que procuram apoiar crianças e jovens com deficiência, tome medidas para recrutar estagiários no espectro do autismo e aqueles com outras deficiências do desenvolvimento;
Especificamente enfatizar as necessidades de grupos de minorias raciais e étnicas, mulheres, meninas, adolescentes e adultos no espectro autista na definição de "serviços culturalmente competentes";
Uma exigência de que sejam autistas, no mínimo, quatro dos membros públicos da Comissão de Coordenação da Inter-Agência de Autismo ou um terço da filiação pública, se esse número for maior, e que pelo menos um indivíduo seja uma pessoa que recebeu ajuda médica domiciliar em casa e serviços da comunidade (NT: Homecare);
Um requisito que o programa LEND convoque comitês consultivos de partes interessadas compostos por uma maioria de indivíduos no espectro autista ou com outras deficiências de desenvolvimento;
Abertura do fluxo de financiamento dos Centros de Excelência do Autismo para incluir pesquisas sobre a prestação de serviços para as deficiências de desenvolvimento, emprego com suporte, educação inclusiva e outros domínios relacionados à integração dos autistas na comunidade em geral; e
Uma exigência que cada concessão de Centro de Excelência do Autismo incluísse um comitê consultivo de partes interessadas com uma maioria de indivíduos no espectro do autismo.
A Autism Speaks também já se aliou ao Judge Rotenberg Center.  Se você não sabe o que é o Judge Rotenberg Center, é uma instituição que rotineiramente utiliza eletrochoques em autistas como punição por infrações menores. Aqui, aqui e aqui estão alguns links para mais informações (NT: em inglês, um deles é um vídeo que pode ser entendido sem som).  Por favor, leia todos os links com cautela. Esta é uma prática horrível, e o fato de que a Autism Speaks está oferecendo tal Entidade em uma de suas feiras de recursos, como um potencial recurso para os pais de crianças autistas, é bastante alarmante. 
A Autism Speaks, recentemente, se juntou com o Google para o Projeto Dez Mil Genomas, também conhecido como AUT10K . Os principais problemas com este projeto são mencionados no link, mas eles incluem questionar as intenções da Autism Speaks com as informações, bem como preocupações éticas e de privacidade. Algumas informações sobre os direitos dos autistas em relação aos testes genéticos podem ser encontrados aqui.
Uma pequena lista de algumas outras falhas notáveis da Autism Speaks:
A Autism Speaks plagiou / violou os direitos autorais de uma autista adulta. 
A Autism Speaks noticiou que o Google News removeu discurso de ódio sobre os autistas do recurso de preenchimento automático do Google, sem fazer qualquer menção ao flashblog feito por um autista que ajudou nesse feito. Foi só depois de um membro da comunidade autista (e não um pai ou mãe, mas uma pessoa autista) falou com um repórter sobre o flashblog e uma declaração foi liberada para a imprensa que o Google decidiu fazer esta mudança.
A oferta de trabalho de uma mulher foi revogada depois que ela pediu à Autism Speaks acomodações para cuidar de seu filho autista. Eles se recusaram, e ela fez as acomodações adequadas para os filhos, mas retiraram sua oferta de qualquer maneira.
A Autism Speaks ameaçou pelo menos dois adolescentes autistas com ações judiciais por paródias legais. Aqui e aqui.
A Autism Speaks relatou sobre os assassinatos de autistas por seus pais / cuidadores, mas nunca relatou tais fatos sem, de alguma forma, apontar para "a falta de recursos" como uma razão para tais tragédias, assim como ignoram continuamente sua própria culpabilidade nestes crimes . Um exemplo é a tentativa de assassinato de Issy Stapleton. Quanto mais existir retórica negativa sobre o autismo, mais as pessoas vão desumanizar os autistas, ao ponto de os autistas se tornarem uma lista de comportamentos, em vez de pessoas reais com emoções e necessidades.
A Autism Speaks, muitas vezes, utiliza rótulos de funcionamento quando fala sobre adultos autistas (NT: de forma bem confusa e hipócrita). Eles usam os números de autistas adultos, chamados  de "alto funcionamento" para provar que o autismo é uma epidemia, mas se recusam a ouvir qualquer um que considerem como de “alto funcionamento” (essencialmente, qualquer um que possa usar um computador). Eles, aliás, também ignoram as pessoas que consideram como "baixo funcionamento", porque se recusam a presumir competência. Aqui está uma linda mensagem escrita por uma ativista autista não falante, Amy Squenzia. Além disso, é por isso que você não deve usar rótulos de funcionamento (ou me dizer como você acha que eu sou de "alto funcionamento" porque eu sou capaz de escrever este documento).
Interessado em aprender mais?
Diga não à Autism Speaks: 
http://www.autistichoya.com/2012/07/georgetown-say-no-to-autism-speaks.html
Carta conjunta para os patrocinadores da Autism Speaks
Um autista fala sobre Autism Speaks
Uma carta sobre o quanto a Autism Speaks destina os recursos
Celebridades que têm apoiado a Autism Speaks
Um link wiki citando muitas controvérsias em torno Autism Speaks
Quer apoiar as pessoas autistas? Aqui estão algumas organizações / grupos / páginas.
ASAN http://autisticadvocacy.org/
Autism Women’s Network http://autismwomensnetwork.org/
Thinking person’s guide to autism http://www.thinkingautismguide.com/
TASH http://tash.org/
ADAPT http://www.adapt.org/
Link para o texto original: https://thecaffeinatedautistic.wordpress.com/new-autism-speaks-masterpost-updated-62014/
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wendywhelan · 5 years ago
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“Uma bruxa deve receber um nome de bruxa”, era o que Titânia sempre repetia aos ouvidos de Aura, como se a mulher grávida pela segunda vez não tivesse conhecimento de tal tradição. “O nome de uma bruxa não deveria ser algo comum, corriqueiro, que se decide após olhar meia dúzia de revistas para futuras mães. Não. O nome desse novo ser deveria trazer poder e magia em cada letra porque ele será o responsável por carregar o legado daquelas que possuem o brilho das estrelas”. Ok, para esclarecimento, Tânia na verdade não se importava com essa baboseira toda, com o bebê ou até mesmo com a saúde da mulher grávida. Mas, atormentar a vida de Aura tinha se tornado seu hobbie favorito nos últimos meses. Fosse repetir tradições, costumes e coisas que a mais jovem já sabia até [???]. Não importava, ver a cara de irritação da grávida e ouvi-la bufando por estar de saco cheio das provocações feitas por Titânia, era sem dúvida uma sensação impagável. Contudo, o que ela dizia não era errado e sim extremamente correto. Para uma família bruxa o ato de definir a alcunha de uma criança é a mais pura e encantadora dádiva que se deve escolher com muito cuidado e sabedoria, pois ela será a herança assim como a promessa de um futuro para o recém-nascido. A chegada de uma criança bruxa é muito comemorada, onde são feitos e consagrados diversos rituais para pedir bênçãos a deusa mãe. Esta bruxinha dos olhos de fogo e dos cabelos escuros como a noite foi batizada por seus progenitores como Lilith Morrigan Vonieck. Lilith é o nome de uma famosa figura da mitologia assíria, citada nos mitos como sendo um demônio; foi a primeira mulher de Adão, que por não ter se submetido a ele, foi substituída por Eva e enviada para fora do Éden. Acredita-se que o nome e a personalidade de Lilith sejam derivados da classe de demônios mesopotâmios chamados lilû (feminino: lilītu), e o nome geralmente é traduzido como "monstro noturno", "vinda da noite" ou "fantasma". Um nome pagão, lindo e elegante por si só, Morrigan. Nome de uma deusa celta, patrona das bruxas e sacerdotisas. É também vista como como uma Deusa da Morte e da Guerra, invocada antes das batalhas, como a Deusa do Destino humano. “Mor” pode derivar de uma raiz indo-europeia, significando “terror” ou “monstruosidade”, cognada com o inglês antigo “maere“ (que sobrevive hoje na palavra inglesa moderna “nightmare”, ou “pesadelo”) e a palavra escandinava e eslava ”mara”, também com o mesmo significado de “pesadelo”; enquanto “Rígan” se traduz como “rainha”. Consequentemente, Morrígan é traduzido frequentemente como “rainha fantasma”. No Irlandês, Mórrígan com o “o” prolongado, pode significar “Grande Rainha”, visto no antigo irlandês, “Mór” significava “grande”. Tarantino é uma palavra italiana que significa "originário de Taranto", uma cidade serrana ao sul, em Apúlia o calcanhar da botinha da Itália, com casas caiadas sabe aquelas casas todas branquinhas que parecem massinha tipo as da Grécia?, campos agrícolas centenários e centenas de quilômetros de costa mediterrânea. Por fim Vonieck. O que se dizer e esperar de um nome com origem tão incerta quanto seu significado? Lily não sabe muito à respeito dele, mas o que ela consegue dizer é o grande encanto que ele lhe proporciona. Ela suspeita que ele na realidade seja um nome inventado porque isso é bem a cara de de seu pai ou então de Titânia. Fugindo de alguém ou talvez quem sabe até do próprio passado? [essa suposição será explicada nos próximos tópicos] Esses tipos de teorias rodeavam sua cabeça quando mais nova, pode parecer meio bobo, mas pensar que as pessoas do quarto ao lado podem ter um passado perturbador a ponto de precisarem mudar de nome e que você sabe que o nome que sempre as chamou é falso e não faz ideia de quais sejam os verdadeiros, lhe assustava e incomodava profundamente. Hoje em dia ela não se importa mais com isso.
𝔏𝔦𝔩𝔦𝔱𝔥 𝔐𝔬𝔯𝔯𝔦𝔤𝔞𝔫 𝔗𝔞𝔯𝔞𝔫𝔱𝔦𝔫𝔬 𝔙𝔬𝔫𝔦𝔢𝔠𝔨, um nome digno para uma bruxa, e que com ele um destino curioso a esperaria.
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Morgan Vonieck ➜ Primeiramente, Morgan é o diminutivo de Morrigan e é o apelido que a acompanha desde que o mundo é mundo por assim dizer.  Morgan Vonieck é a forma como a garota é conhecida e chamada por todos que não tem intimidade suficiente para chamá-la por um de seus apelidos o que para ser sincera, acabaria englobando boa parcela das pessoas que a conhecem. Eles podem escolher, utilizar o conjunto, só a abreviação de Morrigan ou ainda o misterioso sobrenome, Vonieck.
Morrigan || Morgan || Mor  ➜  “Morrigan” é completamente, um de seus apelidos favoritos. Na verdade ele não é um apelido em si já que é seu segundo nome, mas ela prefere ser chamada pelo mesmo do que por Lilith. Ele é comum, sem requisitar qualquer tipo de intimidade; afinal, ao ser questionada acerca de seu nome, sua resposta é um apelido de oito letras: Morrigan. Há uma única variação, esta sendo “Morgan”, que é o apelido mais comum e dedutível, além de ser o seu preferido dentre todos os que tem. Mas espere, não acabou por aí, ainda temos “Mor”! Bom Mor é o diminutivo de Morgan, que por sua vez é o diminutivo de Morrigan. Então sim, é como se a morena possuísse um apelido dentro de um apelido dentro de outro apelido. Quase tão comum quanto Morrigan ou Morgan são, ainda que não apreciado tanto quanto ambos. Novamente sim, a mulher encontra-se ciente que, por si só, seu nome completo é um punhado — não tendo outra maneira melhor de descrevê-lo. Partindo do significado derivado de uma língua ou dialeto indo-europeus. Mor não possui um dos significados mais agradáveis, mas ela não expressa seu desgosto por ele, tratando-o como apenas mais um apelido qualquer. Por fim, não há, exatamente, um único usuário, ou alguém de grande relevância, para ser citado aqui como o criador, ou então criadores, desses apelidos, já que são bastante genéricos.
Lilith || Lily ➜ Talvez, em um universo alternativo, teria preferido e gostado mais de ser chamada por Lilith, por conseguinte Lily. Mas, quando se tem Morrigan como nome e Morgan como apelido, dificilmente consideraria quaisquer outros atraentes. A mulher acha seu nome de batismo lindo, sim, e decerto combina com ela no pior sentido possível, mas é como se ela não sentisse que ele realmente pertencesse a ela. Lilith era a menina perfeita, que se matava de estudar para impressionar seus pais que sequer identificavam sua presença no recinto; Morrigan era a mulher que não correria atrás de ninguém para receber reconhecimento. Sendo assim tanto Lilith quanto Lily são apelidos mais reservados somente para aqueles a quem a garota considera próximos, como sua família e amigos. Não é nem um pouco comum se apresentar assim e corta imediatamente quem ouse lhe chamar por qualquer um dos dois sem sua permissão. A grande maioria das pessoas que conhecem Morgan mal sabem que este é apenas um apelido, sendo um dos pequenos privilégios de ser sua amiga ganhar a aprovação para chamá-la por Lilith ou Lily sem correr o risco de levar um olhar torto.
Tarântula ➜ A moça apresenta um sério problema em relação às aranhas; pensando neste pavor incrivelmente grande o apelido fora criado, e se pensarmos bem, o seu sobrenome foi de grande ajuda. Tal brincadeira de mau gosto fora inventada com muita facilidade por seu irmão, Lucretius, que muito bem sabia da fobia de aranhas que a pequena bruxinha possuía. Ele negava-se de todo jeito, dizia que o sobrenome de ambos, Tarantino, fora sua inspiração, mas bem sabe ela que isto não passa de uma grande mentira descarada. Toda vez que a via, Luke gritava: “Tarântula! Tarântula!”, e Morgan, pobrezinha, gritava: “Mata! Mata!”, e o rapaz caía em gargalhadas. Quando criança abominava esse apelido com todas as suas forças, mas hoje… Sabe aquela sensação de irritação com algo que sempre acontece com você? Uma coisa ou hábito que por mais bobo que pareça, consegue te tirar do sério! Você odeia tanto que queria que aquilo apenas parasse e desaparecesse. E então num piscar de olhos finalmente, ele desaparece. No começo você pode até ficar feliz e aliviado, mas com o tempo parece que a única coisa que te sobra é o abraço da solidão e as tristes memórias do que um dia já teve, mas não parece ter sido aproveitado o suficiente. Hoje ninguém o utiliza mais e provavelmente nem sabem da existência do mesmo, já que junto de seu irmão, ele fora enterrado a sete palmos abaixo da terra.
Lavagirl ➜ Se desfaça de qualquer expectativa de um apelido maldoso criativo, pois essa é a última coisa que você encontrará aqui. Lavagirl é na verdade esperado, e bastante clichê. O motivo para ser nomeada de tal forma é simples: sua fascinação mais como uma obsessão, pelo controle do fogo, a famosa pirocinese. É uma alcunha BEM velha, dada por um bruxo engraçadinho que chegou cedo na cidade dos pés juntos, se é que você me entende... Não tem certeza de como, mas acredita que ele “se popularizou” por boca a boca já que ela e Titânia se mudavam constantemente, além da própria Titânia utilizá-lo algumas vezes. Futuramente, seu temperamento “levemente” alterado toda vez que ele era utilizado, acabou ajudando a dar mais força ao apelido. Mas não se engane, Morrigan pode o detestar, mas não é uma simples provocação idiota que a deixa encabulada. Não! A garota se irrita muito fácil, isso é fato. Mas se enfurece ainda mais quando alguém insiste em provocar com a mesma piadinha sem graça e imbecil que já foi dita milhares de vezes, e ainda comete um erro!
“Cara, você já me chamou de lavagirl umas duzentas vezes, no começo era só idiota mas agora é idiota e sem graça. E NEM FAZ SENTIDO PORQUE NEM COM LAVA EU MEXO, É FOGO! FO-GO! HAHA OLHA PRA VOCÊ, VOCÊ GOSTA DE FOGO E FICA MEXENDO COM FOGO POR ISSO VOU TE CHAMAR DE LAVAGIRL, ENTENDEU? HAHA LAVA, QUENTE, FOGO HAHA PORQUE VOCÊ É UMA GAROTA QUE MEXE COM FOGO HAHAHA. Era isso que queria? Um pouco de atenção por utilizar um apelido bobo? Poxa que pena, parece que o circo vai ter que demitir o palhaço porque ele só tem um único repertório, tão tediante e patético quanto o próprio”.
Depois que ela disser isso ou algo semelhante, e você ainda continuar, eu apenas lhe desejo boa sorte e espero que tenha um bom plano de saúde também. Você talvez acabe com algumas queimaduras de primeiro e segundo grau, mas pelo menos vai aprender a criar piadas melhores e que façam sentido.
Cigana ➜ Que esta antonomásia curiosamente lhe cai bem, todos podem concordar. Em conclusão, é isso o que ela é: uma alma cigana. Com um ar de mistério a rodeando, a jovem nunca fica por muito tempo num mesmo lugar. Isso certamente está relacionado ao medo de criar laços com as pessoas e num ato de extrema covardia a vida lhe a apunhale pelas costas levando seus entes queridos, assim como foi feito com Luke. Mesmo estando nitidamente óbvio esse seu lado mais livre e sem intenção de criar raízes, alguns ainda veem a necessidade de dar ênfase. Com alguns, na verdade eu quero dizer exclusivamente seu amigo, Matthew ok, talvez outras poucas pessoa também a chamem assim, mas ele ainda é exclusivamente de Matthew. Como se estivesse fascinado por ver uma cigana, ele repete várias e várias e várias vezes, que ela é, sim, uma cigana! Cigana, cigana, cigana… E não somente ele, muitas pessoas deliberam que o fato de estar vendo uma cigana em sua frente, é legal chamá-la assim! De tão acostumada, Mor já não reclama mais, nem quando outra pessoa usa o apelido de forma pejorativa. É o que ela é, no final das contas, uma alma livre, uma alma cigana!
Fedelha* ➜ Céus! Quantos apelidos uma pessoa pode ter? Uffa, pelo menos esse é o último. Reparou que ele está com um asterisco? É que na verdade existem suas variações… Pois é, quem a apelidou de tal forma foi Titânia. Ele não carrega um grande significado seja bom ou ruim, é apenas uma das formas que a mais velha utiliza para chamar a garota, porque afinal de contas seria um pouco incomum um sinal de afeto ou importância vindo de uma mulher como Tânia. Por esse motivo Mor não se importa tanto com ele ou seus derivados. Em suma, suas variações podem ser, pirralha, tampinha, garota, menina, foguinho, faísca, hellgirl sim é um trocadilho idiota com o demônio hellboy, esquentadinha e tocha humana sendo esses cinco últimos utilizados quando a bruxa quer aborrecer Morgan.
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O implacável inverno não tirou uma folga no dia do nascimento de Morrigan. Por que tiraria? Era apenas mais uma vida insignificante no meio de bilhões pelo mundo. Quando começaram as contrações não havia um resquício sequer do aparecimento do sol entre as cortinas das janelas. Pelo contrário, já era tarde da noite. Para Aura, progenitora de Morgan, o tempo parecia não passar e aquelas longas e torturantes horas de parto mostravam ser infinitas. Isso foi apenas o começo de uma madrugada inquietante para os pais de Morgan, que não viam a hora da criança finalmente nascer. Depois de exatas vinte e cinco longas e sofridas horas de parto, veio ao mundo um rostinho gordo com olhos preguiçosos e que chorava quase como lamentasse ter vindo a um mundo tão cruel, com pessoas dispostas a passar a perna uma nas outras. A barulheira percorreu o resto daquela noite até o sol reaparecer, na manhã do dia vinte e três de dezembro de mil novecentos e trinta e três, Morrigan conheceu o mundo que se resumia: ao quarto de seus pais, os braços frios de sua mãe, os olhos avaliadores de seu pai, o cheiro de cigarro caro de Titânia e o grande e acolhedor sorriso de seu irmão mais velho. À meia-noite de um dia de lua cheia numa das madrugadas mais frias do inverno, nascia uma bruxinha com o espírito de fogo, quem diria. Por ser uma bruxa é pressuposto que ela acredite e siga fielmente a astrologia. Bom, não exatamente… Aura e Lilith nunca tiveram um relacionamento muito próximo, mas um dos raros bons momentos que a garota se recorda foi pouco antes da morte de Aura. A mulher havia ensinado o básico sobre Tarot e astrologia, foi ela quem iniciara a pequena chama de interesse na filha. Tentada pela curiosidade, a garota começou a ler e procurar mais sobre o assunto, e quem diria que aquilo poderia ser tão fascinante! Sendo direta, ela acredita em astrologia, mas astrologia de verdade, não aquela porcaria que vem impressa todos os dias no jornal vendido na banca da esquina. Não. Essas colunas de horóscopos fajutos que prometem que seu número da sorte do dia é 7, que você deve usar uma peça de roupa verde para seu dia ser melhor, ou então vem com alguma frase bem genérica que pode ser usada em qualquer problema e situação bem nível biscoito da sorte, desse tipo de astrologia ela passa bem longe. Italiana, nascida em Taranto, a jovem Lilith não tem exatamente uma opinião formada sobre o local em que nasceu, devido a segunda guerra, sua família acabou imigrando para os Estados Unidos cinco anos depois de seu nascimento, por isso pouco se lembra desse lugar naquela época. Uns trinta anos depois, ela acabou voltando para visitar o túmulo da mãe. Morrigan estava perto, resolvendo assuntos em Pompeia, por que não dar uma visitada? Um lugar capenga, caindo aos pedaços, mas com uma bela vista pro mar e um dos melhores e mais baratos cartellates que ela já comeu! Salém foi o primeiro lugar que ela tem memórias e o mais traumatizante que ela já viveu até hoje. Passou boa parte da infância em Salem Neck, o bairro mais rico da famosa cidade conhecida pelo massacre as bruxas. Quem poderia adivinhar que depois de 252 anos após a carnificina do século dezoito, sua família também pudesse sofrer as consequências. Logo depois da morte de seu irmão, o suicídio de sua mãe e o desaparecimento de seu pai, a única pessoa que lhe restou daquela família torta foi Titânia. Você pode escolher, Miami, Filadélfia, Phoenix, Washington D.C. , Portland, Chicago, Seattle, Las vegas, Boston, Los Angeles, Nova Iorque, San Antonio, San Diego, San Francisco foi quando conheceu os Kytelers aliás, foram todas cidades que ela e sua “mentora” percorreram num período de sete anos e meio, e olha que eu não estou nem contando as cidades pequenas e muito menos as fora do país porque se não continuaríamos: Rio de Janeiro, Buenos Aires, Santiago, Johanesburgo, Cidade do Cabo, Londres, Berlim, Oslo, Paris, Amsterdã, Praga, Budapeste, Barcelona, Dublin, Munique, Istambul, Helsinque, Bucareste, Bratislava…. Passaram por muitos lugares até finalmente se estabelecerem em Nova Orleans em 1951.
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alaskaflammeus · 5 years ago
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The Peacemaker
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─ Seu primeiro nome, Alaska, foi decidido por sua irmã mais nova, Addison, após ela fazer um acordo bobo com seus pais. Christian e Leah sentiam que desde o início o pequeno bebê que a mulher carregava em seu ventre seria um belo, forte e saudável menino. Addy era a única que discordava e acreditava fielmente que teria uma irmã. Foi assim que o trato nasceu, se fosse menino, Christian e Leah escolheriam o nome, mas se fosse uma menina, Addison quem escolheria. E para a surpresa dos Flammeus (menos para a pequena Addy), Leah deu à luz a segunda filha do casal. Entretanto, mesmo tendo acertado que ganharia uma irmã, Addison nunca havia parado para escolher um nome para a mais nova. A única característica que sabia que o nome deveria ter, era que ele deveria começar com a letra “A”, igualmente ao seu nome. Foi olhando por alguns minutos para o rostinho pequeno e gorducho de sua irmã em seus braços, que sem pensar muito soltou a primeira palavra que lhe veio à mente. “Alaska! Seu nome será Alaska”.
Alaska é um nome originário da palavra Aleut “Aleyska”, que poderíamos traduzir como "o continente", "aquilo que quebra contra a costa" ou literalmente "o objeto para o qual a ação do mar é dirigida". Quanto a Morrigan, foi um nome que sua mãe escolheu após ler um livro (que aliás, se você perguntá-la, ela não saberia lhe informar o nome), onde a personagem principal possuía tal nome. Se encantou com ele assim que o viu, achou bastante sonoro e elegante por si só, “Morrigan”. Ele parecia perfeito para ser o segundo nome de Alaska, dando continuidade a uma boba tradição que Leah e Dorian criaram de colocar o nome do meio de suas filhas um nome com a inicial “M”. Sorte da garota que seus progenitores estavam absorvidos demais em suas pesquisas para procurar o significado do nome… 𝓜𝒐𝒓𝒓𝒊𝒈𝒂𝒏 𝐞́ 𝐨 𝐧𝐨𝐦𝐞 de uma deusa celta, patrona das bruxas e sacerdotisas. É também vista como como uma Deusa da Morte e da Guerra, invocada antes das batalhas, como a Deusa do Destino humano. “𝐌𝐨𝐫” pode derivar de uma raiz indo-europeia, significando “terror” ou “monstruosidade”; enquanto “𝐑𝐢́𝐠𝐚𝐧” se traduz como “rainha”. Consequentemente, Morrígan é traduzido frequentemente como “rainha fantasma”. No Irlandês, Mórrígan significa “Grande Rainha”, já que no antigo irlandês, “𝐌𝐨́𝐫” significava “grande”. O sobrenome Flammeus  foi encontrado pela primeira vez na Normandia (francês: Normandie), o antigo Ducado da Normandia , onde a família ocupava um lugar de poder e respeito desde a antiguidade. Podendo também ser traduzido como Flämmer, ou então Flammer, Flamer, Flammeus é um sobrenome ocupacional metonímico para um ferreiro, podendo significar também “chama”. Não é incomum encontrarmos isso, mesmo no português. Levando como exemplo a própria variação portuguesa, Ferreira, que significa “forja”, “trabalho de ferro”.
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─ Alaska é muito apegada ao seu nome, ela gosta da forma como ele soa e acha sinceramente incrível como ele lhe cai tão bem. Ela não conseguiria se imaginar possuindo outro nome se não fosse o atual. Por conta disso, a garota não é muito adepta a apelidos, tendo apenas Sky ou Morrie, como opções para aqueles que lhe são mais próximos. Ambos são as mais óbvias abreviações de seus nomes e não possuem nada de extraordinário. Mas se com Sky ou Morrie não há uma história fofinha por trás, com Peanuts (amendoim) há. Ela foi apelidada de tal forma por sua mãe, pois quando ainda era muito criança, era extremamente viciada em manteiga de amendoim. Ela simplesmente adora, e não eram poucas as vezes que sua mãe lhe pegava toda lambuzada de creme assaltando um pote do alimento. E por serem inseparáveis, Addison acabou recebendo o apelido de Jelly (geléia), pois Leah dizia que elas faziam uma boa dupla, que adorava aprontar e se meter em encrencas. Apenas sua mãe com a exceção de um ou dois amigos, ainda usavam esse apelido. Nos últimos tempos ele pareceu ter se tornado uma ilusão de bons tempos que não vão mais voltar, simplesmente um delírio de sua mente, como se nunca tivesse existido.
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─ Sky veio ao mundo há Dezessete anos atrás, às 22:34 numa quente noite de verão, no dia vinte e três de dezembro, sendo pertencente ao signo de Capricórnio. Não liga muito para esse negócio de signos, mas também não é como se ignorasse completamente. Ela até acha legal, mas não acredita que o que está escrito na coluna de horóscopo diário do jornal da cidade possa vir a mudar os acontecimentos de sua vida. Nascida e criada na pequena Roseneath, a jovem nunca teve a chance de ver o mundo fora daquele pequeno ponto perdido do meio do estado de Queensland. Quase em todas as férias de verão ela e a mãe viajavam para costa Oeste, mas não chegava a fugir disso. Desde criança seu maior desejo sempre fora sair dali, conhecer e explorar o mundo que existia através dos muros de Astralis. Roseaneath lhe transmitia ares pesados, apesar de adorar um bom mistério, tudo naquela cidade a deixava enjoada. A escuridão impregnada em todos os lugares, penetrava em seus pulmões, sufocando um agonizante grito de ajuda. Tudo lhe parecia estranho naquele lugar, desde as pessoas que pareciam contentes e preocupadas demais para perceber que havia algo de suspeito no local, os misteriosos pinheiros que insistiam em cobrir os arredores da cidade, até os corvos,que pareciam ficar cada vez mais comuns na região. Depois da morte de sua mãe, parecia que o desejo de fugir apenas havia se intensificado.
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─ Os treze anos de idade, quando se deu o início da famigerada puberdade, provocou certos questionamentos na mente de Alaska a respeito de si mesma e do seu próprio corpo. A garota nunca se sentiu sexualmente atraída por alguém de verdade, em toda a sua adolescência que ainda perdura, ela nunca quis ter relações com as suas paixões platônicas. Porque essa é a definição de um indivíduo demissexual: você só consegue sentir atração sexual se estabelecer um vínculo emocional muito forte com a pessoa. Não é em um encontro casual, no primeiro ou no segundo; não é tão rápido, exige um desenvolvimento necessário e pode ser longo. Amor vem antes de sexo, e isso é claro para ela. Apesar de sua atração romântica ter lhe deixado muito mais confusa com tudo isso, já que a mesma se desenvolvia com muito mais facilidade; ser pan-romântico significa que você pode acabar se atraindo amorosamente por pessoas independente da sua identidade de gênero. Ou seja, as paixonites — platônicas — que Sky sentia, sempre se resumiram ao romântico, não ao sexual. Nunca esteve em um relacionamento antes, suas experiências são completamente nulas, entretanto, não é como se ela ficasse desesperada por uma história de amor logo. Não, pelo contrário, ela sequer gosta de pensar muito sobre isso por acreditar que não daria certo com alguém nem mesmo se quisesse.
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Leah era o porto seguro de Alaska, era à pessoa a quem sempre recorria quando tinha um problema. Sua mãe era sua melhor amiga, sua melhor ouvinte, sua melhor conselheira. Elas viviam horas conversando sobre absolutamente tudo, todas as besteiras, todas as idiotices, todos os micos, simplesmente tudo sobre sua vida, Alaska contava à sua mãe. Não existia um segredo da menina do qual Leah não soubesse. Não eram muito comuns as vezes que discordavam, tão pouco as que discutiam, sendo Christian a maior causa dessas brigas. Alaska daria sua vida para salvar sua mãe, da mesma forma que Leah também faria. Ambas confiavam 100% uma na outra e NUNCA, em hipótese alguma chegaram a mentir, e como um famoso ditado diz, elas colocariam a mão no fogo em relação a confiança que tinham uma pela outra (mentiras bobinhas não contam ok?). Provavelmente tinham essa boa relação por conta da ausência do restante dos familiares, Leah sentia que precisava suprir qualquer tipo de carência que Sky pudesse vir a sentir pela falta de Christian e Addison. Quanto à Alaska, ela sabia que precisava ser uma boa filha, uma boa aluna e uma boa pessoa, para não dar trabalho à sua mãe. Como poderia fazer isso? Dar trabalho para única pessoa que se importava com ela? A garota nunca foi egoísta, nunca pensou em fazer algo e ignorar completamente se aquilo traria problemas à Leah. Ela até sentia um certo peso na consciência porque sabia que a grande paixão de sua mãe sempre foi ouvir o som do mar, estar com os pés fincados na areia e sentir o cheiro de maresia… Mas apesar disso, ela estava ali, presa em Roseneath, uma cidade no interior, cercada por pinheiros e corvos, cuidando de uma filha que não teria ninguém a quem recorrer se Leah simplesmente decidisse ir embora, assim como Christian e Addison fizeram. Mesmo, apenas as duas, viajando para costa oeste em todas as férias, Alaska sabia que ali era o lugar de sua mãe. Foi por isso que incentivou a mulher à participar de uma pesquisa de baleias, que um amigo dela estava fazendo. Quando recebeu a notícia da morte de sua mãe, foi como se seu mundo tivesse desabado. Ela ficou extremamente mal por semanas e ainda continua sensível quanto ao assunto. Apesar de uma vozinha no fundo de sua mente dizer que ela quem foi a responsável pela morte de sua mãe, o que acalma seu coração é saber que Leah morreu fazendo o que mais amava no lugar em que amava.
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Como posso explicar a relação entre Christian e Alaska… Christian não foi exatamente o pai perfeito que se espera, talvez estivesse longe disso para se falar a verdade. O tempo que estava ausente era compensado com o gordo salário que recebia por ser coronel no exército de Astralis. Porém esse dinheiro nunca pareceu ser suficiente e até mesmo útil para Sky, já que mesmo morando na melhor parte da cidade, em uma grande e confortável casa, podendo ter tudo o queria, ela continuava a trabalhar como atendente de um pequeno mercadinho. Alaska não consegue entender como alguém tão doce, alegre e paciente se casou com uma pessoa tão rígida, insensível e fechada, de fato não sabia como eles ainda estavam casados, já que eram extremamente raras as visitas que o homem fazia, sendo muito mais comum sua mãe receber cartas, do que a própria presença de Christian. Por conta dessa ausência, Alaska decidiu criar um muro entre ela e seu “pai” (ela não consegue e nem chama seu pai de pai, apenas de Coronel ou Coronel Flammeus, zombando de forma sarcástica o jeito do qual seu pai é referido no exército). Mas nem sempre foi assim… Leah contava as histórias que Christian vivia, e para Sky, seu pai parecia ser um herói de guerra (apesar de Astralis ser um país pacífico e não estar sofrendo nenhum tipo de conflito). Ah, como ela ansiava receber as cartas que seu pai escrevia, ou até uma ligação de três minutos de duração cronometrados, receber uma visita então? Nossa, era um completo sonho. Essa grande admiração que tinha por seu pai acabou quando depois de meses trocando cartas com ele, finalmente recebeu uma carta em que dizia numa caligrafia desajeitada, como se estivesse escrevendo às pressas, “Nos vemos em seu aniversário, mal vejo a hora de passar esse dia tão especial com você pela primeira vez, Sky”. A menina ficou tão extasiada com a notícia que simplesmente não conseguia dormir por tanta ansiedade. Quando o tão esperado dia chegou, Alaska pulou da cama e ficou sentada nos degraus do lado de fora de casa, esperando atentamente o momento que seu pai chegaria. Uma hora se passou, e mais três, cinco, sete horas… Seu pai não chegou, e nunca chegaria. Foi então que a ficha caiu, seu Christian sempre esteve ocupado demais trabalhando, para prestar atenção em sua família. O antes grande herói, agora não passava de um homenzinho pequeno (de caráter), egoísta, insensível e de temperamento explosivo. Ela perdeu a admiração que tinha por ele e não sabe explicar com palavras precisas o que sente por ele... A única coisa que sabe é que não consegue ficar muito tempo no mesmo ambiente que o homem, ela se sente estranha, como se estivesse sendo analisada e avaliada pelo Coronel da mesma forma que um soldado seria analisado após voltar de uma missão não bem sucedida. Depois do ocorrido do aniversário, quando Christian voltava a Roseneath, ela tentava passar a menor quantidade de tempo possível perto dele, sempre dando desculpas e fazendo trabalhos extras. Tudo para ficar o mais longe possível de casa.  
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Como o apelido que Leah deu as meninas sugere, Peanuts e Jelly, Addison e Alaska formam uma boa dupla. Addy é uma sonhadora nata, que gosta de imaginar sobre o amanhã, enquanto Sky é mais pé no chão, gosta de focar no hoje. Pode se dizer que elas tinham uma boa e saudável relação de irmãs, com seus momentos de brigas, risadas, choros e gritaria. Alaska amava sua irmã mais velha, assim como ela também a amava. Quando Addison completou dezoito anos e decidiu sair de casa depois de uma briga que teve com seus pais, Sky se sentiu perdida e muito abalada, pois a jovem havia ido embora aos berros, pegando tudo o que conseguia colocar em uma mala e saiu. Saiu sem se despedir, sem olhar para trás, sem olhar para o rosto choroso de sua irmã mais nova. Apesar de sentir certo rancor pela atitude infantil de sua irmã e por ela ter ido embora sem levá-la, Sky meio que a entende, e se pudesse teria feito a mesma coisa há muito tempo atrás, talvez não da mesma maneira, mas teria. Sempre recebia cartões postais e presentes dos lugares que sua irmã visitava e morava, porém eram poucas as vezes que se viam sem ser por skype ou então em seus curtos telefonemas.
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“Bom, primeiramente eu fiquei assustada 
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“Em situações extremas, medidas extremas são necessárias. Se fosse para salvar à mim, ou então à alguém que eu me importo, ou seja, no último dos casos, sim, mataria sem pensar, porque tenha certeza que se eu parasse para refletir um pouco que seja, sei que poderia acabar voltando atrás para achar outro caminho que beneficiasse à todos. Contudo, não pense que pegaria uma arma e sairia exibindo-a por aí, de forma alguma. Não gosto de intimidar as pessoas para me mostrar ‘superior’, para elas me temerem. Não, de jeito nenhum. Para mim isso simplesmente não funciona, prefiro conquistar o respeito das pessoas do que obter o medo.”
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“Calma e precisamente. Não gosto de bagunças e sons muito altos esses sendo alguns dos principais motivos para eu não frequentar muitas festas que os adolescentes tanto adoram. Apesar de não gostar, elevaria o tom de minha voz para as pessoas à minha volta focarem em mim, ao invés de darem voz ao medo e a preocupação. Gosto de ambientes calmos com pessoas calmas, por isso não me dirigiria a palavra à pessoas exaltadas, que elevam o tom de voz à mim. Não somos selvagens, somos seres pensantes, então vamos fazer jus a isso e sentar e conversar como boas e civilizadas pessoas.”
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“Minha mãe vivia dizendo que o meu espírito de apaziguadora ainda me traria problemas.
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Moro explicita que Lula é custodiado por inimigos, não pelo Estado
 A liberação do Lula para acompanhar a cerimônia de despedida do Arthur, seu netinho mais próximo, seguiu o roteiro e o tratamento de exceção de que Lula é vítima.
A liberação autorizada por Carolina Lebbos, a encarregada da execução penal da república de Curitiba, significa mais um ato de crueldade, inumanidade e arbítrio da Lava Jato.
Os termos da autorização não encontram amparo no Código de Execução Penal, realidade que confirma a condição excepcional do Lula como refém de um sequestro; alguém sem direitos e sem prerrogativas legais.
As restrições estipuladas – estranhamente postas em sigilo pela verduga – são dantescas. Lula "ganhou" não mais que 90 minutos para acompanhar o velório, não teve o direito de processar o luto com seus familiares, foi proibido de conversar com o público, de ser fotografado, de ser abraçado e, finalmente, proibido de compartilhar a dor lancinante com seus amigos, familiares e companheiros – afora outras imposições ainda não reveladas.
À bestialidade daquela juíza curitibana, branca e rica, o ministro da Justiça e chefe hierárquico da PF, Sérgio Moro, adicionou um componente de terror do Estado policial.
Além do exagerado e injustificável aparato de guerra montado para o velório de um menininho de 7 anos de idade, Moro escalou para escoltar Lula ninguém menos que um policial federal armado de fuzil e com insígnia da SWAT/USA no uniforme e que atuou como segurança de Bolsonaro durante a campanha e depois da eleição.
Danilo Campetti se assume manifestamente bolsonarista e anti-petista. Depois de atuar como segurança de Bolsonaro na solenidade de posse no Congresso, ele participou como convidado da recepção no Itamaraty, de onde enalteceu via rede social a "Gratidão e reconhecimento do Capitão pela nossa equipe. E foi assim durante todo o período que o acompanhamos, um líder que sempre se preocupou com a tropa" – referindo-se à Equipe Messias, o exército da segurança bolsonarista na eleição.
A revelação de quem são os custodiantes do Lula deixa claro que o ex-presidente corre evidente risco de morte. A vida do Lula, decididamente, não está em segurança.
Moro escalou para custodiar Lula no cativeiro agentes que, como ele, Moro, odeiam Lula como a um inimigo. Eles se mordem de raiva ao ver a honra e a altivez desse gigante moral indestrutível, que ostenta dignidade e resistência inquebrantáveis ante cada monstruosidade que perpetram contra si.
Ficou muito evidente que Lula poderá sofrer atentados e ser assassinado por facínoras que o odeiam, que o consideram o inimigo perigoso que deve ser aniquilado.
Quem garante que em situação de urgência médica Lula será socorrido a tempo por verdugos que preferem vê-lo morto e que terão prazer em assistir sua agonia enquanto se excitam com doses pavorosas de sadismo?
A condição do Lula não é reconhecível nem mesmo nas regras ainda seguidas pelo regime de exceção. Sua condição nem de longe se assemelha a de um preso – comum ou político –, porque se equipara a de um prisioneiro de guerra: sequestrado, encarcerado e custodiado pelo exército inimigo.
Com a anuência do chefe Bolsonaro, que é óbvia, Moro expõe Lula ao terror do Estado policial e, ao mesmo tempo, negligencia os dispositivos mínimos para a garantia e a proteção da sua vida.
A luta pela liberdade do Lula adquiriu mais dramaticidade e urgência. Espera-se dos setores não apodrecidos do judiciário, sobretudo no âmbito do STF, a resposta necessária para o rápido restabelecimento da justiça e do Estado de Direito antes que Moro, Dallagnol e a Lava Jato executem a sentença de morte do Lula.
 Ø  A república de Curitiba rumina a vingança por Moro
 Tales Faria, no UOL, conta que a turma do Partido da Justiça – a República de Curitiba expandiu-se – ficou irritada com o apequenamento de Sérgio Moro no episódio da “desnomeação” – este governo é criativo, de “casos” e de neologismos – de uma suplente de um conselho do Ministério da Justiça:
A confraria de promotores e policiais federais que gira em torno do ex-juiz e hoje ministro da Justiça, Sérgio Moro, ficou até mais indignada que o próprio com o fato de ele ter sido desautorizado publicamente pelo presidente Jair Bolsonaro.
Moro, porém, teria tratado de acalmá-los com uma tática que, na gíria do carioca se expressaria com um “calma que a batata dele está assando”.
Mas o ministro mandou um recado pedindo calma aos mais exaltados. Disse considerar o desgaste momentâneo. E, principalmente, que ele e seu grupo têm cartas nas mangas que, cedo ou tarde, colocarão o Planalto contra a parede: as investigações contra ministros e outros integrantes do governo.
O ex-juiz é um homem frio, que não se duvide disso.
Mas não está lidando com quem não percebe isso e, como adverte hoje na Folha o colunista Celso Rocha de Barros, nos seus planos de chegar ao poder, nas eleições de 22 ou sendo o “Rei do STF”, Moro pode ser a “Ilona, amanhã”,
 Ø  Há três anos, condução coercitiva de Lula foi 'confissão de medo' de seus perseguidores
 O jurista Celso Antônio Bandeira de Mello acordou perplexo naquele 4 de março de 2016. Foi o dia em que o ex-juiz de primeira instância Sérgio Moro determinou à Polícia Federal que levasse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por meio de uma condução coercitiva, a depor. Moro queria levar Lula a Curitiba, mas fracassou. O ex-presidente não havia recebido antes nenhum convite ou intimação para depor. “Eu fiquei muito aborrecido como cidadão”, disse Bandeira de Mello.
A notícia chocante do cerco, pela Polícia Federal, à casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi revirada na presença de seus familiares, não encontrava respaldo jurídico em lei nenhuma, como o próprio Supremo Tribunal Federal reconheceria dois anos depois.
Para Bandeira de Mello o país chegava na ocasião a um "clímax" de espetacularização midiática. “A condução coercitiva do Lula, juridicamente, não passa de um absurdo. Porque quem não se recusa a depor, quem não resiste a colaborar com a autoridade, não pode receber nenhuma condução coercitiva”, explicou o jurista. "É um ato que equivale a uma confissão de medo, de pavor”, da elite brasileira de que Lula fosse candidato e ganhasse a eleição em 2018.
Na ocasião, o advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin, enfatizara que não houve uma intimação anterior e que não havia resistência em comparecer. “Isso colide frontalmente com a Constituição brasileira e com as leis da República. Hoje, não só o ex-presidente Lula e seus familiares foram vítimas de um desrespeito à Constituição. Na verdade, toda a sociedade foi”, disse o advogado.
Na Rádio Brasil Atual, personalidades como Dalmo Dallari, Paulo Sérgio Pinheiro e Aldo Fornazieri partilham o entendimento de que houve abuso na intenção de criar um espetáculo midiático.
O festival de mentiras contra Lula foi sempre acompanhado, primeiro, de impunidade ao uso abusivo e violento do sistema de Justiça com fins políticos, o chamado lawfare. sEssa impunidade seria elevada posteriormente ao grau de perseguição premiada.
Ex-integrante da Lava Jato e responsável pela condução coercitiva ilegal, o delegado Luciano Flores foi alçado ao comando da Polícia Federal no Paraná, por determinação do ex-juiz que virou ministro da Justiça, Sérgio Moro. Flores se tornou, assim, responsável pelo cárcere de Lula.
Uma juíza substituta, Diele Denardin Zydek, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, que proibiu atos públicos na região da sede da Justiça Federal onde Lula da Silva prestaria depoimento a Moro em 2017, expunha diversas postagens contra o petista em seu perfil no Facebook e aplaudira a condução coercitiva ilegal: "E hoje a casa caiu para o Lula...", escreveu.
Toda essa estratégia, que culminou com a eleição de Jair Bolsonaro em 2018, não teria funcionado sem a cumplicidade da imprensa comercial. Na véspera da condução coercitiva, todos os veículos já estavam informados.
Na madrugada daquele 4 de março, o então editor-chefe da revista Época, da Editora Globo, Diego Escosteguy, postou no Facebook: "Quase duas da manhã. Poucas horas para um amanhecer que tem tudo para ser especial, cheio de paz e amor. Vamos observar com atenção as próximas horas. Elas não serão fáceis. Notícias concretas assim que possível..."
Para evitar maior manipulação por parte da mídia, a assessoria de Lula conferiu à TVT, TV dos Trabalhadores, exclusividade de acesso ao ato político em que Lula, por meio da emissora, falou ao mundo naquele 4 de março sobre seu sentimento em relação ao abuso sofrido por ele e sua família. Lembrou ter sido submetido a seis horas de depoimento para ouvir e responder as mesmas perguntas que já lhe haviam sido feitas em três oportunidades anteriores.
 Fonte: Por Jeferson Miola, para o Brasil 247/RBA
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bloglivre-blog · 5 years ago
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‘A Forma da Água’: um híbrido de ‘A Bela e a Fera’ com Amélie Poulain
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‘A Forma da Água’: um híbrido de ‘A Bela e a Fera’ com Amélie Poulain
A Forma da Água, longa-metragem do cineasta mexicano Guillermo del Toro, liderou as indicações na 75ª edição do Golden Globes Awards (Globo de Ouro) com sete nomeaç��es. A cerimônia, que reúne categorias dedicadas a produções para cinema e TV, aconteceu na noite de domingo (7), em Los Angeles, nos Estados Unidos. No entanto, apesar de seu favoritismo o filme saiu da premiação com duas estatuetas: Melhor Diretor e Melhor Trilha Sonora Original. Na ocasião, o drama Três Anúncios para um Crime, do cineasta britânico Martin McDonagh, foi o grande vencedor tendo levado quatro das seis indicações: Melhor Atriz em Filme Dramático (Frances McDormand), Melhor Filme Dramático, Melhor Ator Coadjuvante (Sam Rockwell) e Melhor Roteiro de Cinema (Martin McDonagh). O filme de del Toro também concorreu nas três primeiras categorias citadas, mas Três Anúncios para um Crime acabou vencendo. Organizado pela Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood (HFPA, na sigla original), o Globo de Ouro tradicionalmente dá início à temporada de prêmios.
Nesta semana, foi a vez de A Forma da Água dominar o Critics’ Choice Awards, a premiação de críticos nos EUA. Considerado um termômetro para o Oscar, o Critics’ Choice é organizado anualmente pelas associações de críticos Broadcast Film Critics Association (BFCA) e Broadcast Television Journalists Association (BTJA) e sua 23ª edição foi realizada ontem (11) na cidade californiana de Santa Monica. O longa foi o grande vencedor saindo da cerimônia com quatro prêmios: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Design de Produção e Melhor Trilha Sonora. O romance de fantasia do diretor mexicano também liderou a premiação com 14 indicações. A trama mostra a história de amor entre Elisa (Sally Hawkins), uma mulher muda que trabalha como faxineira em um laboratório experimental secreto do governo, e uma criatura fantástica (Doug Jones) que é mantida presa e maltratada no local.
Ambientado na década de 60, em meio aos conflitos políticos e transformações sociais dos Estados Unidos da Guerra Fria, Elisa começa a usar a linguagem de sinais para se comunicar com a criatura e acaba se afeiçoando por ela. Mesmo com todos convencidos de que o homem-peixe pode se provar mais perigoso do que Elisa poderia imaginar, ela elabora um plano para escapar com a criatura e para isso conta com a ajuda de seu vizinho (Richard Jenkins). O diretor Guillermo del Toro volta com seu estilo inconfundível e marcante em A Forma da Água, misturando conto de fadas, terror e suspense como fez com maestria em A Colina Escarlate (2015) e O Labirinto do Fauno (2006).
O enredo de A Forma da Água possui elementos semelhantes ao tradicional conto de fadas francês A Bela e a Fera, escrito por Gabrielle-Suzanne Barbot, em 1740, e que se tornou mais conhecido na versão de 1756, escrita por Jeanne-Marie LePrince de Beaumont. Ambos abordam temas como o poder transformador do amor e a nossa relação com a alteridade e a monstruosidade. As duas narrativas se aproximam do universo fabuloso na medida em utilizam feras e animais para, na verdade, falar sobre a crueldade e a compaixão dos seres humanos com o outro, o diferente. Assim como a personagem Bela do conto de fadas, Elisa é dona de um ponto de vista único e ensina que, de alguma forma, sempre podemos ser “fera” aos olhos de outra pessoa. A Forma da Água é uma metáfora do nosso tempo que não entende as diferenças agindo, muitas vezes, de forma intolerante.
A trilha sonora do filme tem sido muito elogiada e premiada. Alexandre Desplat é o compositor responsável. Vencedor do Oscar de Melhor Trilha Sonora Original com O Grande Hotel Budapeste (2014), Desplat trabalhou recentemente nas trilhas da série Marseille (2016), da Netflix, e dos filmes Suburbicon – Bem-vindos ao Paraíso (2017), Valerian e a Cidade dos Mil Planetas (2017) e A Luz Entre Oceanos (2017). Aqui a trilha sonora é usada para construir a personalidade de personagens excêntricos desenhados por suas pequenas ações cotidianas em rotinas detalhistas: o banho de banheira, a refeição, a ida ao trabalho. Apesar de muda Elisa consegue ouvir e a musicalidade do filme é usada tanto para construir as relações da protagonista com a criatura quanto para exteriorizar os sentimentos e emoções.
A canção original You’ll Never Know é um jazz interpretado por Renée Fleming, famosa soprano americana que pela beleza da voz é denominada por muitos The Beautiful Voice, e revelador sobre o grau de envolvimento de Elisa com o homem-peixe. Na letra, em tradução livre, o eu-lírico diz: “Você nunca saberá o quanto eu sinto sua falta / Você nunca saberá o quanto eu me importo / E se eu tentar / Eu ainda não consegui esconder meu amor por você / Você deveria saber, por não ter te falado assim / Um milhão ou mais vezes? (…)”. E continua com sua declaração de amor:  “Você foi embora e meu coração foi com você / Eu falo seu nome em todas as minhas orações / Se existe alguma outra forma de provar que eu te amo / Eu juro que não sei como / Você nunca saberá se você não sabe agora (…)”.
Outros clássicos do cancioneiro mundial também ajudam a embalar momentos especiais no filme como: La Javanaise, na voz de Madeleine Peyrox; I Know Why (And So Do You), interpretada por Sonja Henie e pela Glenn Miller Orquesta no musical Quero Casar-Me Contigo (Sun Valley Serenade), de 1941, dirigido por H. Bruce Humberstone; Chica Chica Boom Chic, cantada por Carmem Miranda; Babalu, por Caterine Valente e Silvio Francesco e Summer Place (do filme homônimo de 19159, aqui no Brasil foi traduzido como Amores Clandestinos), na voz de Andy Williams, cantor estadunidense famoso por sucessos como Moon River, a canção-tema do filme Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany’s, de 1961), dirigido por Blake Edwards.
Elisa’s Theme, o tema instrumental da protagonista de A Forma da Água, lembra La Valse d’Amélie, música da personagem principal de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001) – do cineasta francês Jean-Pierre Jeunet com trilha sonora de Yann Tiersen. A escolha de instrumentos como o acordeon e o piano criam uma atmosfera francesa com cadências que remetem ora à solidão ora à beleza contida nos pequenos e simples gestos no dia a dia. Mas a trilha sonora não é a única semelhança entre a produção de Guillermo del Toro e a do diretor francês. Há também alguns elementos visuais que dialogam entre os filmes. A começar pelo cabelo das personagens: Elisa usa um corte tipo chanel, que evoca o cabelo curto de Amélie Poulain (Audrey Tautou). A paleta de cores de A Forma da Água é baseada em tons cinzas e azulados, mas, tanto na casa de Elisa quanto em seu ambiente de trabalho, é possível notar a predominância de tons verde musgo característico da tonalidade dos brejos, charcos, pântanos ou ao fundo do mar, ambiente natural da criatura da fábula subaquática de del Toro.
Assim como a trilha sonora, o trabalho de cores do longa-metragem é feito de forma primorosa para caracterizar as mudanças de estado de espírito de Elisa como, por exemplo, quando a personagem começa a se apaixonar pelo ser marítimo e parte do seu figurino (como a faixa de cabelo, o sobretudo e os sapatos vermelho) é substituído por semelhantes, só que na cor vermelha. As cores verde e vermelho também são muito presentes na paleta de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, apesar de no filme francês cores terem mais vivacidade. Outra semelhança entre as produções é a figura do vizinho. Amélie Poulain é vizinha de Serge Merlin (Raymond Dufayel), um pintor com quem ela conversa diariamente e que refaz sempre a mesma obra: O Almoço dos Barqueiros, de Jean Renoir (1894 – 1979). Já Elisa tem como vizinho um ilustrador (Richard Jenkins) que vai ajudá-la a salvar a criatura humanoide.
A Forma da Água é um filme que fala sobre poesia do encontro: uma mulher e sua solidão, um homem e seus traumas e uma criatura que muda para sempre essas duas vidas. Guillermo Del Toro declarou que essa é sua obra mais esperançosa: “Vivemos em um mundo esquisito, onde ódio e cinismo são considerados inteligentes e se você fala de sentimentos parece um idiota. A emoção é o antídoto, é o novo punk. Por isso queria um filme apaixonado pelo amor e pelo cinema, minha obra mais esperançosa”, disse o diretor em matéria publicada no site El País, edição Brasil.
Um romance homônimo será publicado no Brasil pela editora Intrínseca. Idealizado por Guillermo del Toro e Daniel Kraus, o livro é uma mistura de fantasia, fábula e drama: “A Forma da Água é a fagulha de ideia mais antiga que eu tenho — eu a trago comigo desde os quinze anos”, conta Kraus. O autor explica que não tinha uma história totalmente desenvolvida até ele conhecer o cineasta mexicano: “Segundos depois que eu lhe contei a premissa, ele começou a preencher as lacunas na narrativa. Amo escrever com o Guillermo porque ele é o artista mais sincero e emocionalmente aberto que eu conheço, e essa sensibilidade complementa minhas tendências mais obscuras e grosseiras.”
Daniel Kraus trabalhou anteriormente com Guillermo del Toro no livro Caçadores de Trolls, que foi adaptado pelo cineasta em uma série de animação da Netflix, sendo a produção mais assistida da história do site na categoria de programas para a família. Foi durante uma reunião sobre esse projeto que os dois começaram a desenvolver a ideia que se tornou A Forma da Água. Mas essa é uma história na qual del Toro tem pensado desde quando tinha seis anos e viu Julie Adams em Monstro da Lagoa Negra (Creature from the Black Lagoon), de 1954, como afirma em matéria do blog da Intrínseca: “Sempre esperei que ela [Adams] e a criatura acabassem juntos, mas não acabaram. Foi durante um café da manhã que Daniel, (…), me contou sua versão de uma ideia parecida, e eu soube imediatamente que nós faríamos a história funcionar, tanto para o filme quanto para o livro.”
O livro A Forma da Água conta com as ilustrações do artista James Jean para criar uma narrativa que promete “retratar e expandir o universo do filme”. A publicação tem lançamento mundial previsto para 27 de fevereiro de 2018. O longa-metragem também ganhou no último ano o cobiçado Leão de Ouro de Melhor Filme na 74ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza e abriu o Festival de Cinema do Rio onde foi exibido uma única vez para o público e a renda foi revertida para vítimas dos terremotos no México. O filme dirigido por Guillermo del Toro e estrelado por Sally Hawkins, Michael Shannon, Octavia Spencer e Richard Jenkins, lidera as indicações para o BAFTA (British Academy of Film and Television Arts), a premiação britânica de cinema, após garantir 12 nomeações nesta terça-feira (09), a realizar-se em 8 de fevereiro de 2018. A Forma da Água é fortemente cotado para o Oscar 2018, que acontece dia 4 de março de 2018. O filme estreia dia 01 de fevereiro nos cinemas brasileiros.
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matildecunhasouza · 6 years ago
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Como Espionar Celular do Marido
Como Espionar Celular do Marido. Como espionar conversas no WhatsApp sem que seus filhos descubram? São softwares desenvolvidos justamente para não serem detectados, e código espião pode estar embutido em outros programas. Infelizmente traí, mas me arrependi profundamente e tento restaurar meu casamento, mas meu marido não consegue perdoar e também não paramos de brigar. Minha mãe sonhou que meu ex namorado, chegou aqui em casa para almoçar e rindo, muito feliz, q pode ser, terminamos a 2 semanas mas ainda trocamos mensagens, ambos sentimos falta um do outro. Não, você precisa instalar programa no telefone que deseja rastreiar. Até por isso também que a bíblia manda que marido pague” a devida benevolência a sua esposa, temos que amá-la e dar todo carinho e todo elogio, é uma necessidade delas e se marido não provê, diabo sempre põe um dos seus cafajestes pra suprir isso, ludibriando a parte fragilizada, pois ele sabe que isso pode destruir toda a família. Você pode visualizar a interface do WhatsApp com app na vertical ou horizontal, e seus contatos recentes aparecem listados na esquerda da tela.
Hoje em dia todo mundo vive colado aos dispositivos movéis, partilhando informações por vezes demasiado pessoais. Rastrear Pessoas pelo numero do celular armazena os dados durante dia, mesmo que a internet seja ruim, assim que celular manter uma boa conexão Rastrear Pessoas pelo numero do celular envia tudo de uma vez para painel. Não é nada além de um aplicativo de espionagem para celular que ganhou uma enorme reputação entre seus clientes. Tinha um contato bloqueado mudei de aparelho e quando reinstalei whatsapp no aparelho novo numero não aparece mais na lista de bloqueados. Depois retorna a agenda do telefone deleta contato. Apesar de frustrante, problema tem uma solução simples: desinstalar aplicativo responsável pelo banimento, baixar e instalar WhatsApp do site oficial ou Google Play Store, e, por fim, esperar término das 24 horas de bloqueio. Mas perdoei e superei em nome do amor que sentia e pelo nosso casamento.
Sonhei que tinha ido na empresa que trabalho e vi a ex-mulher do meu namorado, ela ficou me olhando com as amigas dela depois quando sai para ir embora ela não entrou para trabalhar e começou me seguir andei muito, estava com uma bolsa pesada não aguentava, mais andar minhas pernas já estavam fraquejando ai veio um ônibus e eu acordei. No seu caso é melhor a separação com urgência e segue sua vida. Há varias formas de ter a conta bloqueada no chat para celular ou web, celular espião download por isso, é importante saber que pode bloquear programa, ou – caso tenha sido banido – como recuperar cadastro no bate-papo. Rastreador de celular pelo numero não localiza celular roubado, visto que você deve instalar Rastreador de celular pelo numero no celular que vai monitorar, se Rastreador de celular pelo numero estiver instalado, e celular manter uma conexão com a internet e não tiver sido restaurado é possível rastrear sim com Rastreador de celular pelo numero.
Se a ruptura do cisto, os espionar celular marido tornam-se mais aguda. Além disso, modo focus é usado para correr ( sprint ) nos momentos de exploração poís é. De um limite de tempo programado, caso programa para espionar conversas no whatsapp mesmo permaneça em determinado. Você acabou de conferir as informações sobre WhatsApp do programa Balanço Geral. Nosso sistema e um software para monitorar e rastrear aparelhos celulares. Você poderá ter acesso a todas as mensagens de textos, WhatsApp e Facebook enviados e recebidos pelo celular, mesmo se forem apagadas. Disse que eu tentei me esconder tempo todo e que contei para minha esposa que era ela quem me procurava e que eu mandei a minha esposa procurar marido dela. Tamanho muito pequeno para tipo do arquivo ou informações de. Manually fix aplicativo para espionar mensagens package. Nossa deve ser uma dor terrível, sou casada a 10 anos também sou mt feliz com meu marido mas se ele chegasse ao ponto desse, eu ñ conseguiria sentir mas amor, pois isso é uma monstruosidade se interessar por uma cunhada.
Isso funciona apenas mas muito excelente em telefones Android Com este programa, você pode falsificar alvo para baixar um arquivo apk do programa sem que eles saibam que arquivo será usado para rastreá-los. Mas eu não concordo nem um pouco com essa doutrina de que para provar que perdoou, marido ou a esposa traídos devem se reconciliar com a pessoa que adulterou. Spypro Espião – Programa espião é eficaz ao fazer monitoramento de todos os perfis acessados no Facebook, além de fotografar as telas acessadas enquanto usuário navega como espionar o whatsapp de alguem so com o numero na Rede social mais popular da Internet. Caso exista realmente uma reconciliação, procure um terapeuta de casais, para fortalecer seus laços e melhorar a relação. Diferente do que muitos pensam, Rastrear Pessoas pelo numero do celular não precisa de código para ser liberado acesso, é direto no e-mail da conta.
Há 2 anos conheci uma pessoa que me chamou muito a atenção, eu já sabia ele era homem da minha vida, porem como ele saia muito para baladas conhecia bastante gente e se relacionava com algumas mulheres, nos conhecemos e ficamos sem ter compromisso durante um ano, e mesmo assim ele saia comigo e com outras. Espionar conversas em celulares é mais fácil do que você possa imaginar. Mensagens – obtemos acesso a quase qualquer forma de troca de mensagens, de SMS a Whatsapp, além celular detetive espiao de acesso direto ao email e as redes sociais. Quando cheguei em casa, fiz como se nada tivesse acontecido pq nem eu mesmo cria que outra vez tinha feito algo errado, mas fiz, mas desta vez não fiquei me culpando, só coloquei nos meus pensamentos e coração que não iria dar mais carona pra nenhuma mulher, muito menos essa colega. Este é realmente um método bastante difícil, de hackear WhatsApp de alguém. Poderá monitorar e ver as conversas do whatsapp do telefone.
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from Aplicativos Para Dispositivos Móveis Em Tendência https://andrealmeidagomes.wordpress.com/2018/10/18/como-espionar-celular-do-marido/
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andrealmeidagomes · 6 years ago
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Como Espionar Celular do Marido
Como Espionar Celular do Marido. Como espionar conversas no WhatsApp sem que seus filhos descubram? São softwares desenvolvidos justamente para não serem detectados, e código espião pode estar embutido em outros programas. Infelizmente traí, mas me arrependi profundamente e tento restaurar meu casamento, mas meu marido não consegue perdoar e também não paramos de brigar. Minha mãe sonhou que meu ex namorado, chegou aqui em casa para almoçar e rindo, muito feliz, q pode ser, terminamos a 2 semanas mas ainda trocamos mensagens, ambos sentimos falta um do outro. Não, você precisa instalar programa no telefone que deseja rastreiar. Até por isso também que a bíblia manda que marido pague” a devida benevolência a sua esposa, temos que amá-la e dar todo carinho e todo elogio, é uma necessidade delas e se marido não provê, diabo sempre põe um dos seus cafajestes pra suprir isso, ludibriando a parte fragilizada, pois ele sabe que isso pode destruir toda a família. Você pode visualizar a interface do WhatsApp com app na vertical ou horizontal, e seus contatos recentes aparecem listados na esquerda da tela.
Hoje em dia todo mundo vive colado aos dispositivos movéis, partilhando informações por vezes demasiado pessoais. Rastrear Pessoas pelo numero do celular armazena os dados durante dia, mesmo que a internet seja ruim, assim que celular manter uma boa conexão Rastrear Pessoas pelo numero do celular envia tudo de uma vez para painel. Não é nada além de um aplicativo de espionagem para celular que ganhou uma enorme reputação entre seus clientes. Tinha um contato bloqueado mudei de aparelho e quando reinstalei whatsapp no aparelho novo numero não aparece mais na lista de bloqueados. Depois retorna a agenda do telefone deleta contato. Apesar de frustrante, problema tem uma solução simples: desinstalar aplicativo responsável pelo banimento, baixar e instalar WhatsApp do site oficial ou Google Play Store, e, por fim, esperar término das 24 horas de bloqueio. Mas perdoei e superei em nome do amor que sentia e pelo nosso casamento.
Sonhei que tinha ido na empresa que trabalho e vi a ex-mulher do meu namorado, ela ficou me olhando com as amigas dela depois quando sai para ir embora ela não entrou para trabalhar e começou me seguir andei muito, estava com uma bolsa pesada não aguentava, mais andar minhas pernas já estavam fraquejando ai veio um ônibus e eu acordei. No seu caso é melhor a separação com urgência e segue sua vida. Há varias formas de ter a conta bloqueada no chat para celular ou web, celular espião download por isso, é importante saber que pode bloquear programa, ou – caso tenha sido banido – como recuperar cadastro no bate-papo. Rastreador de celular pelo numero não localiza celular roubado, visto que você deve instalar Rastreador de celular pelo numero no celular que vai monitorar, se Rastreador de celular pelo numero estiver instalado, e celular manter uma conexão com a internet e não tiver sido restaurado é possível rastrear sim com Rastreador de celular pelo numero.
Se a ruptura do cisto, os espionar celular marido tornam-se mais aguda. Além disso, modo focus é usado para correr ( sprint ) nos momentos de exploração poís é. De um limite de tempo programado, caso programa para espionar conversas no whatsapp mesmo permaneça em determinado. Você acabou de conferir as informações sobre WhatsApp do programa Balanço Geral. Nosso sistema e um software para monitorar e rastrear aparelhos celulares. Você poderá ter acesso a todas as mensagens de textos, WhatsApp e Facebook enviados e recebidos pelo celular, mesmo se forem apagadas. Disse que eu tentei me esconder tempo todo e que contei para minha esposa que era ela quem me procurava e que eu mandei a minha esposa procurar marido dela. Tamanho muito pequeno para tipo do arquivo ou informações de. Manually fix aplicativo para espionar mensagens package. Nossa deve ser uma dor terrível, sou casada a 10 anos também sou mt feliz com meu marido mas se ele chegasse ao ponto desse, eu ñ conseguiria sentir mas amor, pois isso é uma monstruosidade se interessar por uma cunhada.
Isso funciona apenas mas muito excelente em telefones Android Com este programa, você pode falsificar alvo para baixar um arquivo apk do programa sem que eles saibam que arquivo será usado para rastreá-los. Mas eu não concordo nem um pouco com essa doutrina de que para provar que perdoou, marido ou a esposa traídos devem se reconciliar com a pessoa que adulterou. Spypro Espião – Programa espião é eficaz ao fazer monitoramento de todos os perfis acessados no Facebook, além de fotografar as telas acessadas enquanto usuário navega como espionar o whatsapp de alguem so com o numero na Rede social mais popular da Internet. Caso exista realmente uma reconciliação, procure um terapeuta de casais, para fortalecer seus laços e melhorar a relação. Diferente do que muitos pensam, Rastrear Pessoas pelo numero do celular não precisa de código para ser liberado acesso, é direto no e-mail da conta.
Há 2 anos conheci uma pessoa que me chamou muito a atenção, eu já sabia ele era homem da minha vida, porem como ele saia muito para baladas conhecia bastante gente e se relacionava com algumas mulheres, nos conhecemos e ficamos sem ter compromisso durante um ano, e mesmo assim ele saia comigo e com outras. Espionar conversas em celulares é mais fácil do que você possa imaginar. Mensagens – obtemos acesso a quase qualquer forma de troca de mensagens, de SMS a Whatsapp, além celular detetive espiao de acesso direto ao email e as redes sociais. Quando cheguei em casa, fiz como se nada tivesse acontecido pq nem eu mesmo cria que outra vez tinha feito algo errado, mas fiz, mas desta vez não fiquei me culpando, só coloquei nos meus pensamentos e coração que não iria dar mais carona pra nenhuma mulher, muito menos essa colega. Este é realmente um método bastante difícil, de hackear WhatsApp de alguém. Poderá monitorar e ver as conversas do whatsapp do telefone.
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danielespiaobr · 6 years ago
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Como Espionar Celular do Marido
Como Espionar Celular do Marido. Como espionar conversas no WhatsApp sem que seus filhos descubram? São softwares desenvolvidos justamente para não serem detectados, e código espião pode estar embutido em outros programas. Infelizmente traí, mas me arrependi profundamente e tento restaurar meu casamento, mas meu marido não consegue perdoar e também não paramos de brigar. Minha mãe sonhou que meu ex namorado, chegou aqui em casa para almoçar e rindo, muito feliz, q pode ser, terminamos a 2 semanas mas ainda trocamos mensagens, ambos sentimos falta um do outro. Não, você precisa instalar programa no telefone que deseja rastreiar. Até por isso também que a bíblia manda que marido pague” a devida benevolência a sua esposa, temos que amá-la e dar todo carinho e todo elogio, é uma necessidade delas e se marido não provê, diabo sempre põe um dos seus cafajestes pra suprir isso, ludibriando a parte fragilizada, pois ele sabe que isso pode destruir toda a família. Você pode visualizar a interface do WhatsApp com app na vertical ou horizontal, e seus contatos recentes aparecem listados na esquerda da tela.
Hoje em dia todo mundo vive colado aos dispositivos movéis, partilhando informações por vezes demasiado pessoais. Rastrear Pessoas pelo numero do celular armazena os dados durante dia, mesmo que a internet seja ruim, assim que celular manter uma boa conexão Rastrear Pessoas pelo numero do celular envia tudo de uma vez para painel. Não é nada além de um aplicativo de espionagem para celular que ganhou uma enorme reputação entre seus clientes. Tinha um contato bloqueado mudei de aparelho e quando reinstalei whatsapp no aparelho novo numero não aparece mais na lista de bloqueados. Depois retorna a agenda do telefone deleta contato. Apesar de frustrante, problema tem uma solução simples: desinstalar aplicativo responsável pelo banimento, baixar e instalar WhatsApp do site oficial ou Google Play Store, e, por fim, esperar término das 24 horas de bloqueio. Mas perdoei e superei em nome do amor que sentia e pelo nosso casamento.
Sonhei que tinha ido na empresa que trabalho e vi a ex-mulher do meu namorado, ela ficou me olhando com as amigas dela depois quando sai para ir embora ela não entrou para trabalhar e começou me seguir andei muito, estava com uma bolsa pesada não aguentava, mais andar minhas pernas já estavam fraquejando ai veio um ônibus e eu acordei. No seu caso é melhor a separação com urgência e segue sua vida. Há varias formas de ter a conta bloqueada no chat para celular ou web, celular espião download por isso, é importante saber que pode bloquear programa, ou – caso tenha sido banido – como recuperar cadastro no bate-papo. Rastreador de celular pelo numero não localiza celular roubado, visto que você deve instalar Rastreador de celular pelo numero no celular que vai monitorar, se Rastreador de celular pelo numero estiver instalado, e celular manter uma conexão com a internet e não tiver sido restaurado é possível rastrear sim com Rastreador de celular pelo numero.
Se a ruptura do cisto, os espionar celular marido tornam-se mais aguda. Além disso, modo focus é usado para correr ( sprint ) nos momentos de exploração poís é. De um limite de tempo programado, caso programa para espionar conversas no whatsapp mesmo permaneça em determinado. Você acabou de conferir as informações sobre WhatsApp do programa Balanço Geral. Nosso sistema e um software para monitorar e rastrear aparelhos celulares. Você poderá ter acesso a todas as mensagens de textos, WhatsApp e Facebook enviados e recebidos pelo celular, mesmo se forem apagadas. Disse que eu tentei me esconder tempo todo e que contei para minha esposa que era ela quem me procurava e que eu mandei a minha esposa procurar marido dela. Tamanho muito pequeno para tipo do arquivo ou informações de. Manually fix aplicativo para espionar mensagens package. Nossa deve ser uma dor terrível, sou casada a 10 anos também sou mt feliz com meu marido mas se ele chegasse ao ponto desse, eu ñ conseguiria sentir mas amor, pois isso é uma monstruosidade se interessar por uma cunhada.
Isso funciona apenas mas muito excelente em telefones Android Com este programa, você pode falsificar alvo para baixar um arquivo apk do programa sem que eles saibam que arquivo será usado para rastreá-los. Mas eu não concordo nem um pouco com essa doutrina de que para provar que perdoou, marido ou a esposa traídos devem se reconciliar com a pessoa que adulterou. Spypro Espião – Programa espião é eficaz ao fazer monitoramento de todos os perfis acessados no Facebook, além de fotografar as telas acessadas enquanto usuário navega como espionar o whatsapp de alguem so com o numero na Rede social mais popular da Internet. Caso exista realmente uma reconciliação, procure um terapeuta de casais, para fortalecer seus laços e melhorar a relação. Diferente do que muitos pensam, Rastrear Pessoas pelo numero do celular não precisa de código para ser liberado acesso, é direto no e-mail da conta.
Há 2 anos conheci uma pessoa que me chamou muito a atenção, eu já sabia ele era homem da minha vida, porem como ele saia muito para baladas conhecia bastante gente e se relacionava com algumas mulheres, nos conhecemos e ficamos sem ter compromisso durante um ano, e mesmo assim ele saia comigo e com outras. Espionar conversas em celulares é mais fácil do que você possa imaginar. Mensagens – obtemos acesso a quase qualquer forma de troca de mensagens, de SMS a Whatsapp, além celular detetive espiao de acesso direto ao email e as redes sociais. Quando cheguei em casa, fiz como se nada tivesse acontecido pq nem eu mesmo cria que outra vez tinha feito algo errado, mas fiz, mas desta vez não fiquei me culpando, só coloquei nos meus pensamentos e coração que não iria dar mais carona pra nenhuma mulher, muito menos essa colega. Este é realmente um método bastante difícil, de hackear WhatsApp de alguém. Poderá monitorar e ver as conversas do whatsapp do telefone.
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DarkSide Books se lançou de vez nas páginas desenhadas. Wytches é um dos trabalhos que inicia a nova fase visual da editora
  Como uma graphic novel inédita se encaixa no meio de livros tão bem sucedidos no mercado editorial? O que quadrinhos acrescentam à trajetória de uma editora que sempre trabalhou com foco no visual? Não existe nada pra determinar que a DarkSide Books não faria sucesso também com material de quadrinhos. Tudo entra em acordo: se ela já fazia um trabalho gráfico beirando o impecável, imagina quando uma narrativa já é pensada pra ser vista?
Bora entrar no clima bem cruel dos novos lançamentos da Dark? Toca o play aqui!
�� Sempre foi questão de tempo. A DarkSide Books iniciou os trabalhos há 5 anos e já foi causando impacto. O foco no terror e na fantasia foi sendo ampliado e chegou nas linhas que vemos hoje nas prateleiras offline e virtuais. CineBook, Crime Scene e DarkLove já não eram suficientes pra uma editora tão comprometida na entrega de material bonito, prazeroso em ver, pegar, sentir e ler. Era só questão de tempo e todos sabíamos: uma hora ou outra, a Caveira chegaria aos quadrinhos.
Terror nos olhos de quem vê
A linha de quadrinhos da DarkSide Books iniciou com Meu Amigo Dahmer em junho deste ano. Logo depois, vieram Fragmentos do Horror e Wytches, que chegaram em julho às prateleiras. Em pouco tempo, a mensagem fortificou de vez: DarkSide veio pra bater de frente com qualquer editora de quadrinhos. A capa dura e o apelo visual saltam aos olhos de quem o vê os livros na prateleira. Indiscutivelmente, a DarkSide consegue ser vista quando bem quer e não decepciona.
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Em Wytches, a família Rooks é protagonista. O casal Lucy e Charlie e a filha deles, Sail, se mudaram pra Litchfield em busca de sossego após um acidente que deixou Lucy paraplégica e um incidente obscuro envolvendo Sail no desaparecimento de uma garota. O roteiro de Scott Snyder comprova que nada acontece por acaso, principalmente quando é algo sobrenatural, e tudo que acontece nesse lugar está interligado. Quanto o nome de alguém é entregue como oferenda às brvxas, não tem mais como escapar ou fugir: as brvxas buscam suas vítima onde for, sem escapatória, sem limite algum.
A premissa te atraiu? Então vê aqui o que essa HQ tem de melhor:
#1 – Capa: Beleza é pra poucos
Wytches na edição da DarkSide Books tem a mesma capa da edição americana. A ilustração de capa instiga curiosidade, dá uma prévia do que vai ser encontrado durante a leitura. O clima obscuro transparece em cada traço, cada sombra, nas texturas e no filete de sangue fluindo da árvore. E a impressão é de uma qualidade tão absurda que, de tão foscas que as cores ficaram, até lembra softtouch (aquelas capas de aspecto emborrachado).
#2 – Traços: Boniteza também por dentro
Se por fora esse livro carregam a identidade primorosa da Caveira, por dentro ele abriga ilustrações dignas de serem penduradas na parede. Wytches tem uma equipe focada no visual: Jock nas artes, Matt Hollingsworth responsável pelas cores e Clem Robins a cargo das letras. Me impressionou o tamanho dessa equipe, já que o mais comum é encontrar uma pessoa no roteiro e outra na ilustração. Mas o resultado chega a ser assustador de tão incrível.
Cada página traz um forte mix de técnicas. No fim da HQ, alguns processos de ilustração se explicam: tem o desenho de base, aplicação de texturas como se fosse uma tela de tecido, camadas de cores diferentes, sendo uma pra colorir a base e outra pra dar uma bela impressionada no resultado final. E  cor é exatamente o motivo 3.
#3 – Cores explodindo bem na sua cara
Sem dúvida alguma, a contribuição de Matt Hollingsworth foi indispensável pro efeito que a estória quer passar. Sobreposição de cores é algo que pode atrapalhar a visualização de desenhos. Muitas vezes, durante a leitura, me senti vendo testes de cores pra pessoas daltônicas. Espantei no começo, mas acostumei e entendi a proposta.
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Ao invés de atrapalhar, o excesso de cores deixa as páginas efervescentes nas passagens mais tenebrosas. É na cor explosiva sobre todas as outras camadas de trabalho que as monstruosidades em Wytches ganham vida e saem à caça. A presença de cores vai se intensificando de acordo com o pânico ou desequilíbrio que os personagens sentem. Tal hora, é impossível não ficar inebriado, meio grogue, meio hipnotizado com tantas cores saltando aos olhos.
#4 – Orange is the new wytch
Ao ver o nome da cidade onde se passa Wytches, foi impossível não associar à Litchfield de Orange Is The New Black. Coincidências criativas à parte, Wytches tenta inserir o leitor numa atmosfera de caça e caçador, onde nós, pessoas comuns, nos tornamos presas de seres malignos, as brvxas.
Na mitologia criada por Snyder, o roteirista, as “bruxas” são monstros que concedem desejos e realizações das pessoas, bastando que elas entreguem, em troca, o nome de alguém. E se a pessoa dona do nome que foi jurado for pega pelas brvxas (e, indiscutivelmente, será), ela será levada ao ninho das criaturas, onde irão agonizar até a morte. Ninguém está a salvo, não existe trato que livre alguém de ser pego. Quer mais prisão que isso @ ?
#5 – Mais uma série pra lotar a estante!
No decorrer da leitura, já dá pra entender a intenção da estória: ela quer ser aprofundada. E é completamente justificável, porque sentimos a necessidade em aprofundar a leitura infinitamente. Wytches mostra detalhes de vida dos personagens que são apenas mencionados superficialmente, e até o estilo de vida e a maneira como as brvxas surgiram acaba sendo um grande mistério.
Os marcos nas vidas de Lucy e Sail, e o histórico da família Rooks são só alguns dos detalhes que o leitor pode implorar por mais informações. Mas, muito provavelmente, o que ficou mais latente pela falta de foco, foi a carreira de Charlie como escritor. Senti que teria algo de metalinguístico, mas seria óbvio demais simplesmente assumir isso. Por isso mesmo que me dá certo alívio saber que a estória não tenha acabado da maneira como o volume 1 terminou. Vamos ver o que nos espera no escuro do meio da floresta…
WYTCHES Edição de 2017 da DarkSide Books ISBN: 9788594540379 192 páginas Skoob | Goodreads Onde encontrar: Amazon BR
  5 motivos pra mergulhar no mundo de #Wytches, publicação da @DarkSideBooks DarkSide Books se lançou de vez nas páginas desenhadas. Wytches é um dos trabalhos que inicia a nova fase visual da editora…
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mithrandre · 7 years ago
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De fato, bandido bom é bandido morto.
[Eu tenho medo desse assunto e escrevi com cuidado. Estou aberto (quase desesperado) a mudar de opinião, só peço que se mantenham as ideias claras e o tom amigável]
Toda vez que um ser humano é marginalizado, brutalizado, ferido, linchado, violentado, enfim, privado de sua condição humana, é uma perda irreparável e extremamente custosa pra sociedade toda. Perdemos ideias, memórias, sonhos, potencial de trabalho e de transformação das realidades social e material. Deveríamos ter bem claro na mente que a violência não é apenas cruel, ela é cara. O custo são todas as coisas anteriormente mencionadas, que tem preço incalculável. Isso não é muito difícil de aceitar.
Um pouco mais sutil é o fato de que, no ato da violência, não apenas a vítima perde sua condição humana, mas também o perpetrador: ambos perderão sua sensibilidade e habilidade de trabalho (um pelo trauma, o outro pelo vício). Ambos talvez entrem numa escalada que os deixará numa situação social muito mais vulnerável (um pelo agravamento, o outro pela reincidência). Ambos, por fim, terminarão imprestáveis (um pelo martírio, o outro pela marginalidade). O que parece difícil de aceitar no Brasil, e eu culpo a nossa cultura punitivista por isso, é que na violência não só uma, mas três partes saem perdendo: vitimado, vitimador e sociedade, nós.
O punitivismo é a crença de que a violência tem causadores: sem bandido não haveria bandidagem e fim da história. Muito natural, segundo essa crença, é que se separem todas as maçãs podres - no ostracismo, na cadeia, na morte - e não se fale mais no assunto; Isso tudo parece bastante intuitivo, não fossem as situações contraditórias: O Brasil tem a 4ª maior população carcerária do mundo, mas não tem a 4ª menor violência. Dessa população, quase 3/4 não aprenderá com o (em teoria) santo remédio da cadeia, e será condenada por algum crime novamente. Essas situações são contra-intuitivas porque a tese que a explica não é abrangente o bastante.
Não se nasce bandido, torna-se. É possível que exista correlação entre alguns genes e a psicopatia, mas a verdade é que o Projeto Genoma não achou até hoje um único gene responsável pelo fenótipo da bandidagem. Não há um único átomo de bandido no ser humano que comete monstruosidades, ele continua sendo apenas um ser humano - um que cometeu monstruosidades.
Como, então, alguém se torna bandido? Dadas temperatura e pressão críticas, qualquer um vira bandido: é só abrir o jornal pra ver a quantidade de pai de família que matou a esposa, amigo ou filho a tiros, porque "explodiu". Alguma situação apertou muito precisamente um ponto extremamente sensível daquela pessoa, quase uma acupuntura. [É um erro muito comum e muito mais grave (ainda que não seja o que eu estou tratando aqui) culpar a vítima por ter apertado aquele botão, porque essas causas e condições são muito específicas, quase aleatórias. É como culpar todos os espinhos do chão de uma floresta por terem machucado o pé de uma pessoa que andava por ela descalça. Muito mais fácil é conhecer as próprias sensibilidades, a si mesmo: usar a porra da galocha pra andar por aí]
Muito mais eficiente, então, seria pesquisar quais temperaturas e pressões são essas que costumam causar situações críticas. Amplamente documentado: o abismo de oportunidades entre uma população e outra, a escolaridade, a renda, o emprego, são todos parâmetros que podem ser usados e que tem alguma correlação com a violência urbana [Aliás, apenas um tipo específico de violência, ainda que também o nosso trânsito seja dos mais violentos, o nosso ambiente de trabalho, os nossos relacionamentos. Todas esses âmbitos são propensos a violência, ainda que não chamemos esses causadores de 'bandidos'. Esse fenômeno linguístico concorre para o fato de que o perfil do presidiário brasileiro é jovem, baixa renda e negro, e é para esse indivíduo que usamos a alcunha eufemística 'bandido'].  Se o bandido, que, relembro não tem um único átomo de bandido, não se defrontasse com essa cama de pregos todo dia, com alguma margem de erro sua vida seria outra. A situação nos grandes centros urbanos brasileiros, nas favelas, nos trânsitos, enfim, nas nossas mentes, é brutal - tanto brutalizada quanto brutalizadora.
Ao contrário do que o punitivismo pensaria, a violência não é pessoal, mas estrutural e conjuntural. É por isso que prender (ou mesmo matar) indivíduos violentos não resolve: nossa sociedade sempre produzirá pessoas que são potencialmente violentas a não ser que mudemos alguns quadros, e as prisões e sentenças capitais só acentuam a escalada bárbara que se tentava combater (o que, como já disse, é de fato muito contra-intuitivo, mas é o que acontece).
Mas o que fazemos com o bandido, então? Ainda que pelas premissas erradas, quem grita que bandido bom é bandido morto está, lá no fundo, certo. Precisamos realmente matar bandidos, mas precisamos fazer isso de forma inteligente.
Pensem bem: um ser humano, um corpo e uma mente humanas, são um conjunto de fatores biológicos com bilhões de anos de idade. Do ponto de vista genético, todas as pessoas que pisam nessa Terra são praticamente idênticas (um alienígena não veria grandes diferenças entre nós, assim como nós não vemos grandes diferenças entre uma formiga e outra). O que não é dizer que somos exatamente idênticos: ainda que muito similares, cada um de nós é de fato único e tem, no seu olho e na sua carne, algo a dizer, mesmo que isso seja apenas a sua própria história de vida. Na verdade, a ciência, a filosofia, a arte, a engenharia, a política, até mesmo a nossa língua, e todo o nosso modo de vida, nada mais são que a coleção infinita de contribuições, umas maiores outras menores (todas únicas), de todo mundo que já existiu, sem exceção. [Eu iria mais longe e diria que se a gente respira hoje é porque um bando de bactéria sintetizou oxigênio bilhões de anos atrás, então o mérito da existência não é só dos seres humanos, mas de todos os seres também sem exceções. Isso fica pra uma outra hora]. Então sim, o bandido precisa ser morto, mas conservemos essa riqueza muito mais basal e profunda que é a existência humana. Não porque isso é o "politicamente correto", porque alguém disse que tem que ser assim, mas porque é mais inteligente mesmo: ouvindo o que essa pessoa tem a dizer, talvez encontremos um excelente cronista, ou alguém que dirige muito bem, ou alguém que fará muitas obras, alguém que cozinha com os temperos certos, alguém que tem mão boa pra plantar, alguém vai amar muito seus filhos, ou que vai trazer o Nobel pro Brasil. Ou que fará menes de primeiríssima qualidade. As possibilidades são tantas quanto as nossas diferenças.
Como, então, matamos bandidos? Não sou especialista, mas tudo que venha entre a efetiva prisão (pra proteger a pessoa de cometer mais crimes e ferir a si mesma e aos outros) e a completa reabilitação (quando temos, de fato, não um novo cadáver ou membro do crime organizado, mas um bandido morto e um ser humano vivo em folha, pronto pra contribuir como quer que seja na história do mundo) constituiem a morte do bandido. Pelo que li, são medidas educacionais, psicomotivadoras, de assistência social ou até mesmo financeira, a nível desde individual até de políticas públicas, que tem por objetivo extinguir as causas e condições que geram a bandidagem. Muito tempo atrás, o nome disso era Justiça.
É aqui que eu penso em Apanhador Só. Afinal, também não há no rapaz aquele um único átomo de canalhice, que é tão estrutural e conjuntural como a violência que eu acabei de descrever. É, inclusive, um caso particular de violência com todas as letras. Já justifiquei que, para quaisquer que sejam os casos, é mais inteligente exigir Justiça do que confiar no punitivismo e exigir vingança. Claro, o nosso judiciário não está preparado para casos assim, se o conceito de violência marital existe não tem 20 anos; Então as mulheres tem o direito de tentar criar o conceito do que é justo pra esse caso (lembrando, a Justiça é aquilo que busca matar o bandido de verdade, as causas e condições dele. A vingança mata o bandido de mentira, mata o ser).
O que tem me incomodado é pensar sobre se a repercussão do caso tem sido, de fato, justa. Pensar que o cara da banda vai deixar de ser abusador porque a banda deixou de existir talvez seja raso. Claro, a única alternativa que hoje as mulheres em conjunto tem de fazer alguma frente a uma indústria misógina é no seu fundamental papel de consumidoras, mas é bom salientar que isso é longe de suficiente.
[Antes de seguir, relembro: estamos tentando ir além da concepção punitivista, então eu não 'me esqueci' convenientemente da esposa violentada pra 'passar pano' pro macho artista. Eu estou, ao contrário, tentando ver ambos como agentes, produtos e vítimas numa estrutura, identificar seus elementos constitutivos, e meu objetivo último nessa linha de raciocínio é tentar pensar medidas de fato hábeis para que esses elementos não voltem a se configurar nunca mais. Também salientar que a exposição desses casos por parte das mulheres, ao invés do tradicional silêncio, é saudável propelente de discussões como essa]
Por que eu não acho que seja suficiente? Porque na sociedade que a gente vive, é pouquíssimo provável que exista um artista, ou político, ou irmão, ou namorado, ou algum homem que não seja, sob algum aspecto, escroto. O lema do "não deve, não teme" não vale porque todo o homem sempre, pela maneira que foi socializado, deve ter algo a temer. Isso é positivo, é a correção de uma divida histórica que dez milênios de patriarcado nos legaram. Viver com medo de ser escroto é o seu preço.
Contraintuitivamente, porém, o medo de ir pra cadeia (ou de ser ostracizado) não é o verdadeiro motor do cumprimento das leis. O cidadão autenticamente correto o é não porque teme um Estado Autoritário, ou um Deus Vingativo, ou uma horda enraivecida, mas porque entende o espírito das leis, vê nelas o seu conteúdo positivo, e as segue porque compreende que o funcionamento delas é o melhor para si e para os outros. Ele não meramente acata, mas se identifica, e desse modo não é apenas vigilante das leis, temeroso das consequências de um dia quebrá-las ("como um cão adestrado", como eu já vi em caixas de comentários retrógradas por aí), mas eticamente incapaz de quebrá-las, porque as entendeu, as é. O medo cede espaço a atenção e ao cuidado.
Esse entendimento só pode surgir num ambiente propício a troca de experiências e de realidades, ao diálogo e a empatia. Ele gera relações saudáveis onde quer que se instaure, sem esforço algum. O Tribunal é a conquista institucional histórica que representa o esforço em construir esse espaço de análise crítica e justa. Em vez de ocupá-lo, abandoná-lo em prol de justiçamento virtual, onde se decidem arbitrariamente os litígios, me parece um retrocesso perigoso, e não me parece garantir que o bandido sairá morto.
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tiaverd-blog · 8 years ago
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Por que os elfos sangrentos estão na Horda?
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Bom dia, boa tarde, boa noite a todos. Aqui é a Verd com um post peculiar, onde irei misturar polêmica com lore XD. Imagino que vocês devem estar se perguntando o porque da dita polêmica, ainda mais pelo próprio título indicar um post sobre lore. Bem... eu não precisaria problematizar o post caso não tivesse tanto preconceito velado dentro de uma pergunta que parece tão inocente.
Antes mesmo de começarmos a falar sobre a entrada dos sin'dorei na Horda, primeiramente temos que saber minimamente o que é a Horda.
Precisamos falar sobre a Horda!
A Horda é uma aliança de guerra que foi organizada há várias décadas e já assumiu diversas formas. Nos primeiros anos da Horda, ela existia puramente como uma máquina de guerra voraz criada através de manipulações da Legião, onde os orcs eram os principais e mais numerosos membros e não possuíam livre vontade. Entretanto, atualmente ela está livre de quaisquer dominação por parte dos demônios e tornou-se relativamente pacífica, sendo mais uma forma de segurança para as raças que são oposição à Aliança, onde seus ataques contra a Aliança tende a ser por questão de territórios em comum ou rixas antigas, gerada pelos anos de disputas (e é aqui que mora o grande mimimi... assumo que odeio o termo "mimimi", mas não achei outro que caiba)
A História da Horda é bem extensa, portanto não entrarei em detalhes mais profundos, como pro exemplo a Verdadeira Horda de Garrosh, a Horda de Ferro em Draenor, a Horda criada pelo Laceral Mãonegra e por aí vai... Vou apenas separa-la em dois tempos cruciais apenas para simplificar o que estou tentando enquadrar:
Antiga/Velha Horda - Também conhecida como a Primeira Horda ou Horda dos Orcs, a Horda desde o seu início, anterior a Primeira Guerra, até a derrota pela Aliança de Lordaeron, no final da segunda Guerra e a escravização dos orcs remanescentes. Durante esse período, a Horda possuía culto aos demônios, consumo de sangue demoníaco para aumentar o poder e mortes impiedosas dentro das guerras. A vitória em combate era necessária para provar o valor de alguém. Suas fileiras iniciais eram apenas de orcs acompanhados por ogros vindos de Draenor, entretanto foram agregados os trolls da floresta e goblins de Azeroth .
Nova Horda - Ou simplesmente a Horda do Thrall. Diferente de suas raízes demoníacas e de servidão aos demônios, a nova Horda se criou como uma forma de união inter-racial com fins de sobrevivência. A princípio, surgiu apenas com orcs, taurens e trolls e posteriormente outras raças foram aderindo.  Aqui, os orcs são livres e há o retorno aos cultos xamânicos, da qual os orcs possuíam antes da corrupção. O fim do controle demoníaco e a  libertação dos orcs escravizados, marcou o início da Horda atual.
Logo, a Horda deixou a muito tempo de ser a Horda das criaturas cruéis e monstruosas, como foi em seus primeiros dias. Segundo o site Wowpedia, o próprio Chriz Metzen teria alegado que alguns jogadores sentiram como se tivessem arrancado os dentes da Horda quanto ela foi reorganizada pelo Thrall.
Outro detalhe importante é a história da criação da Nova Horda com o lançamento do livro "Lord of the clans" em 2001 e também a história do cotidiano dos orcs antes de serem corrompidos, mostrando um lado tribal, porém honrado em 2006 com lançamento do livro "Rise of the Horde", provou que os orcs não são monstruosos naturalmente.
Agora eu pergunto após essas informações, como é que alguém alega que foram os elfos a descaracterizarem a Horda como um agrupamento de criaturas cruéis e violentas, sendo que os sin'doreis entrarem somente em 2007 no lado vermelho da força??
Quem é o monstro aqui?
Portanto, a reclamação de alguns jogadores da Horda em relação aos elfos é mais pela estética do que qualquer outra coisa, admitam. Como visto acima, a Horda deixou de ser maligna e monstruosa antes dos elfos entrarem. Mas, mesmo sendo bem mais tranquila do que o início, ironicamente ainda tem algumas monstruosidades na Horda. Antes de tudo, vamos a um conceito do nosso amigo dicionário ♥
Monstro:
1 Produção animal ou vegetal contrária à ordem regular da natureza.
2 Ser monstruoso das lendas.
3 Animal de tamanho extraordinário.
4 Pessoa muito feia.
5 Pessoa perversa, desnaturada.
6 Prodígio, portento, assombro (a boa parte).
7 Objeto doméstico (colchão, eletrodoméstico, móvel, etc.
8 Monstruoso; colossal.
9 Muito grande (em quantidade).
A Horda era tida como monstruosa devido aos fatores que grifei. Entretanto, antes da entrada dos elfos sangrentos, esteticamente falando a Horda era de fato inteiramente monstruosa, repleta de criaturas "feias" aos olhos humanos, mesmo não sendo mais "perversa e desnaturada" como em sua origem. Mas a algo importante que essa galera não leva em consideração: existe vários membros dentro das raças da Horda que possui condutas estranhas a ponto de serem relativamente perversos, que é principalmente o caso dos Renegados e ironicamente dos Elfos Sangrentos.
Dois pontos curiosos que deixa claro a imprudência e o perigo dos elfos são os taurens que não se sentiam muito a vontade com os elfos sangrentos, justamente por causa dos exageros com a magia arcana e a magia fel e o fato dos elfos serem a única raça na Horda em que é possível achar 2 npcs succubos dentro da Capital, sem supervisão cerrada (Uma que aparece às vezes na Travessa dos Assassinos, que é serva do bruxo Keyaonir que passa a impressão de que estão conversando amigavelmente e a outra é responsável por torturar gnomos leprosos, escravos da alfaiataria da região do Bazar).
Segundo a pagina WoWWiki, no post blood elf controversy,  deixa claro que alguns jogadores que foram contra a entrada dos elfos sangrentos na Nova Horda, pois acreditavam que a entrada de uma raça corrompida como os sin'doreis poderia arruinar o equilíbrio adquirido entre a Horda e Aliança. Mesmo construindo um texto mostrando o quão benéfico seria para a Horda a entrada dos elfos, além de desconstruir as objeções que são contrária dessa adesão, o texto deixa claro que os elfos dentro da Horda tinha a reputação de imprudentes e perigosos. Mas como disse antes, a Nova Horda é uma aliança formada em prol da sobrevivência de raças que precisam de ajuda, da mesma forma que a Aliança, além do mais, os elfos eram um poderio arcano que a Horda não possuía, portanto ambos são beneficiados.
Aceitando a ajuda, não importa de onde vier.
A entrada dos elfos na Horda ocorreu de forma inusitada, pois foi através de uma proposta por parte da Sylvana Correvento. A priore, houve muita desconfiança por parte dos elfos, entretanto, fora a ajuda que Illidan deu ao Kael'thas e aos elfos que estavam em Terralém, ninguém estava disposto a lutar por Quel'Thalas e eles precisavam de ajuda.
É interessante ressaltar que essa adesão não foi um mar de rosas, havendo problemas tanto para a Horda quanto para os sin'doreis. Farei uma listagem dos fatos que contribuíram para que essa adesão ocorresse, porém não irei me aprofundar na lore dos elfos, visto que nesse período ela foi muito bem trabalhada e é muito extensa, situarei somente de forma superficial, começando após a queda de Quel'thalas:
O ódio de Garithos: Apos a queda de Quel'thalas, os altos elfos passaram a serem chamados de elfos sangrentos, como forma de jamais se esquecerem do massacre que ocasionou a queda de tantos irmão. Kael'thas e um contingente com seus melhores elfos entrou para o que foi chamado de Nova Aliança, liderada pelo humano Marechal Garithos, em busca de vingança contra o que ocorreu em suas terras. No entanto, esta aliança não durou, pois Garithos nutria um certo ódio contra os altos elfos devido a conduta dos mesmos no passado, quando os kel'doreis saíram da Aliança e não auxiliou a defesa das terras em que o marechal vivia. Como forma de vingança, Garithos começou a passar missões cada vez mais complexas e com menos chances de sucesso, a ponto de enviá-los a missões suicidas desprovidas de reforços, com o intuito de se livrar dos Sin'dorei, e teria conseguido se não fosse pelas nagas.
O auxilio de Lady Vashj: Contra todas as probabilidades, as nagas ofereceram uma aliança, onde Kael'thas onde os sin'doreis aceitava e escapavam com vida, ou recusavam e morria frente a missão suicida de Garithos, não havendo muito o que escolher. O auxilio se deve a eles possuírem um ancestral comum (tanto as nagas quanto os sin'doreis vieram dos elfos noturnos, mais propriamente dos altaneiros) e ambos tinham um inimigo comum, nesse caso o Flagelo. Kael cautelosamente aceitou sua ajuda, embora Garithos usou essa decisão como bode expiatório para voltar a Aliança contra os elfos, aprisionando um contingente nas Masmorras de Dalaran, sendo essa a ruptura definitiva entre os elfos e a Aliança.
As defesas de Quel'Thalas: Enquanto Kael'thas e alguns de seus melhores elfos estava com Illidan e Lady Vash, os elfos que ficaram em Quel'thalas  sob o comando de Lor'themar Theron ainda enfrentavam a ocupação remanescente do Flagelo com um numero muito baixo de sobreviventes após o ataque de Arthas. Para piorar a situação, devido a destruição da nascente do Sol os elfos estavam sofrendo com o vício do arcano, que acabou se manifestando como uma doença letal aos elfos. Mesmo com a ofensiva dos patrulheiros, a volta do Grande Magister Rommath com os ensinamentos de Illidan para dobrar a necessidade de mana, e a reconstrução parcial de Luaprata ter revigorado os elfos, a redução considerável do Flagelo em terras sanguinelficas, a retomada da Floresta Canto Eternos, o Flagelo ainda se mostrava como um problema nas Terras Fantasmas e os elfos estavam enfrentando problemas para conte-los naquela região.
A desconfiança da Aliança: A Aliança não ignorou completamente os elfos, mas foram relativamente mal intencionados, pois assim que ficaram sabendo que os elfos estavam se reestruturando, começou a enviar espiões para Quel'thalas, sendo um anão disfarçado de emissário da Aliança e grupos de elfos noturnos. Portanto, a Aliança não tinha nenhum interesse em reatar com os elfos, muito pelo contrário, estavam sondando o que os sin'doreis estavam fazendo.
Ajuda inesperada dos Renegados: De forma inusitada, os elfos receberam uma a proposta de auxílio de Sylvannas Correvento, deixando os sin'doreis desconfiado de suas intenções, temendo que aquilo fosse algum ardil, mas eram os únicos que estavam oferecendo auxílio pela defesa de Quel'thalas. Também era inegável que aquelas terras um dia já foram o lar da rainha Banshee e a mesma nutria um ódio visceral pelo Flagelo. Porém essa ajuda por parte dos renegados não foi apenas uma boa ação da Sylvannas, pois ao aceitar a ajuda, consequentemente os elfos estavam aceitando um convite para a Horda.
A entrada na Horda: Os elfos sangrentos, com o auxílio dos renegados conseguiram abater o líder do Flagelo remanescente nas Terras Fantasma, Dar'khan  Dathir, e isso selou a entrada dos elfos na Horda. Porém não é uma transição fácil, visto que os elfos já formam uma frente importante contra os orcs. Para contornar essa situação, Rommath e os magísteres rapidamente passaram a silenciar qualquer dissidente que falasse contra a nova direção de Luaprata e contra a Horda. Luaprata estava sendo regida como um Estado totalitário, evitando que os elfos caísse em uma guerra civil (P.S na boa, essa foi a única ditadura bem intencionada que eu já vi em toda minha vida e olha que já li sobre muitas o.O'''')
Como visto acima, a entrada dos elfos na Horda não aconteceu da noite para o dia, teve toda uma situação que culminou a isso. A Horda foi a última saída que os elfos acharam, certamente se tivesse outra eles tentariam. Ou era a Horda, ou era ficarem exilados. Muitos jogadores (e até NPCs como o Rommath e Aetthas) comentam que os elfos deveriam ficar isolados, mas como conseguiriam manter os territórios de Quel'thalas e sobreviver a futuros ataques, se estavam tão desfalcados?
Mas e o lance de serem traiçoeiros?
Os elfos foram acusados de traição após se unirem as nagas e posteriormente a Horda, entretanto assim como quaisquer raça do WoW, os sin'dorei presam pela sobrevivência de sua espécie. Mesmo entrando na Horda, não tiveram uma boa recepção, pois houve uma certa negligencia por parte do chefe guerreiro Thrall, deixando ao encargo de Sylvana Correvento parte do contato com os Sin'doreis, onde ocorreram alguns abusos (que seria muito fácil apontar, se a Blizzard não tivesse tirado o conto Sob a sombra do Sol do battle.net¬¬). Mesmo assim a situação era ruim com a Horda, e muito pior sem ela.
Fora a questão das Nagas e da entrada na Horda, a primeira acusação de serem traiçoeiros foi o fato do lorde regente Lor'themar Theron ter ignorado a Sylvana na reuniões às vésperas do ataque em Theramore. A priore, como vemos no livro Marés de Guerra, Lor'themar não defende a Sylvanna em uma discussão contra o Garrosh. O motivo não é explicado, mas particularmente eu sinto um ar de vingancinha aí, pela saia justa que a rainha Banshee colocou o Lorde Theron no inicio da campanha de Northundria. O motivo de achar que o Lor'themar faz a linha da vingativa é simples: No decorrer da cena, quando Garrosh e o Lor'themar estão sós e o orc agradece a lealdade do elfo, o lorde regente deixa claro que ele é leal à Horda e não à ele. Falar que os elfos são traíras por não se posicionarem a favor da Sylvanna nesse ponto é meio forçado, até porque AINDA não tinha nenhuma conspiração explicíta de ninguém contra ninguém dentro da Horda, apenas um forte estranhamento entre o Garrosh e o Vol'jin.
A segunda crítica é a traição dos elfos ao Kirin Tor. Pessoal, não sei dizer se realmente houve traição contra o Kirin Tor, a bem dizer da verdade, apenas a Jaina que deixou de confiar nos elfos e teve uma reação exacerbada (admito que essa reação não é sem motivo, porém isso apenas explica, não justifica). Mas se for considerada como traição dos Fendessol (que são da Horda e foram forçados a seguirem uma ordem do chefe guerreiro, contra a vontade de todos os elfos que foram convocados para essa missão, pois deixa claro esse desconforto), a Jaina também teria traído o Kirin Tor, a partir do momento em que auxilia a Aliança na disputa pelo sino, até porque ela era líder de um grupo que teoricamente é neutro e não deveria tomar partido nem pela Horda e nem pela Aliança (se ela fosse do Pacto de Prata, igual a Vereesa, eu realmente entendo, mas não era esse o caso). Portanto, se houve traição por parte dos Fendessol, também houve por parte da Jaina, pois em nenhum momento me recordo dela ter consultado o conselho para esconder o sino, o que me leva a crer que ela o fez apenas como Jaina e não como líder do Kirin Tor. Na verdade não lembro dela ter consultado o conselho nem no expurgo.
A terceira crítica é o fato dos elfos estarem reconsiderando voltarem para a Aliança, a ponto do próprio Lor'themar estar com negociações com o Varian. Também não foi uma postura infundada, pois Garrosh estava apenas usando o elfos como bucha de canhão, colocando-os em situação de risco. O lorde regente não via diferença entre o que Garithos fez e o que Garrosh estava fazendo. Nesse ponto, os elfos não eram os únicos que estavam propensos a saírem da Horda. Até mesmo Vol'jin cogitou a hipótese de se juntar aos Zandalari no livro Sombras da Horda, após a traição de Garrosh e como vemos, nenhuma das duas raças saíram, apenas apertaram a tecla f***-** para o Garrosh e fizeram uma rebelião com as demais raças xD.
Uma das coisas que mais gosto no WoW é justamente essa dualidade. O que pode parecer como traição para uma raça, para outra pode ser apenas defesa. O que pode parecer um ataque sem sentido, para a outra pode ser uma busca por recursos e sobrevivência. Cada raça tem uma versão da história que vai ser propensa ao seu lado e muito jogador não se atenta a isso.
Aparência importa?
"Ok Verd, mas dane-se a lore, a Blizzard colocou os elfos só para atrair os novos jogadores para a Horda e não tem como negar isso ¬¬"
Não posso afirmar isso, meu pequeno Klaxxi. Mas também não posso negar. A questão é que aparentemente o maior numero de jogadores da Horda são elfos sangrentos, da mesma forma que da Aliança são humanos. Nessa parte, vamos esquecer a lore e abordar um ponto crucial para a existência do jogo, que é a atratividade.
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Originalmente no Burning Crusade os elfos era bem mais esguio. Houve um burburinho pelo aumento da massa dos elfo que também é citado no Blood Elf Controversy. Segundo o post, o motivo para esse aumento na massa é para padronizar os modelos masculinos pela arte do diretor de arte Samwise, que tem os modelos masculinos muito exagerado, mas algumas pessoas acreditam que seja para deixar os personagens mais másculos para a Horda. Nesse ponto, os trolls também seriam esguios tradicionalmente falando, o que me faz ter esperanças de que o lance de padronizar os modelos masculinos com a arte do Samwise não seja história para tauren dormir.
É comum ver alguns jogadores mais antigos reclamando dos Blood Elfs atraírem muito "noobs" para a Horda, com o discurso de que as pessoas jogam com eles por seres bonitinhos. Em partes isso pode ser verdade, pois um jogador que nunca teve contato com o jogo, certamente vai pegar o personagem que vai lhe agradar esteticamente, seja um zumbi trevoso, um lobisomem num cenário medieval, um anão bem do estilo D&D, e por aí vai, onde muitas vezes no decorrer do jogo, conforme vai tendo contato com a lore e afins, o jogador acaba tendo afinidade com outras raças e até mesmo com a outra facção. Na boa, ao invés de reclamar, temos que agradecer a isso.
Muitos jogadores antigos uma hora ou outra acabam desistindo ou jogando muito esporadicamente pelos mais variados fatores: por  enjoar do jogo, por não ter mais tempo, por encontrar um jogo novo que lhe agrade mais, pelas atualizações na mecânica, pelo PvP ou PvE não ser mais o mesmo, etc... já vi gente que parou de jogar até por motivos religiosos ou acordo com o/a cônjuge. No fim das contas, são poucos os jogadores que dá para falar que começaram a três expansões atrás ou mais e que jogam continuamente (lembrando que os jogadores de WoW estão na casa dos milhões, portanto poucos aqui não significa meia dúzia de gato pingado). Por outro lado, vários jogadores estão descobrindo o jogo recentemente, tudo é novo para eles e por esse motivo acabam consumindo mais do que outros jogadores com mais tempo de jogo. Agora imagina se não tivéssemos essa entrada de jogadores novos?
Pois é gente, a Blizzard é linda, mas ainda assim é uma empresa e se algo para de ser rentável mais cedo ou mais tarde só resta dizer sayonara, bye-bye, Band'or shorel'aran  (despedida thalassiana XD).O jogo passou um período de quedas de assinaturas a níveis absurdos, chegando a menos da metade dos mais de 11 milhões de assinantes que já teve um dia, chegando a 5,6 milhões de assinante no segundo trimestre de 2015 e ao que tudo indica, no lugar de abrir mão do que provavelmente é o jogo mais caro para ser produzido da empresa para ficar com jogos como Hearthstone, HotS e o sucesso absurdo de Overwatch, a Blizz está investindo pesado para voltar a ter o sucesso que já teve um dia e parece que está dando certo, visto o recente boato de que ela estaria com 10 Milhões de assinantes ativos. Certamente muito jogador retornou no Legion, mas coloco minha mão no fogo que a maioria são de jogadores novos, impulsionado pelas propagandas massiva e pelo filme do Warcraft. Portanto ao invés de reclamar dos "noobs", adote um e explique coisas sobre o universo de WoW, pois os novos jogadores ajudam a nos salvarem de um destino sinistro como teve outros jogos.
P.S. - Os elfos não foram os únicos a terem alterações. As trollezas eram bem mais parecidas com os machos de sua raça, mas alteraram a skin ainda no Alpha.
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Portanto pessoal, independente dos motivos que a Blizzard tenha colocado os elfos na Horda, se foi para atrair jogadores novos ou se foi por que eles consideraram que a lore ficaria melhor assim, não dá para responder. Mas dá para deixar claro que os motivos foram bem colocados e explorados e que eles entraram na Horda para ficar.
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