#Praia do Xaréu
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5 praias paradisíacas no Brasil
O Brasil é um país recheado de praias paradisíacas… Com tantas opções fica bem difícil escolher quais conhecer. Pensando em te ajudar nessa missão, reunimos aqui 5 praias paradisíacas no Brasil que você precisa conhecer. São lugares belíssimos que te deixarão ainda mais apaixonados por nosso país. praias mais bonitas de Arraial D'Ajuda.
Arraial D’Ajuda na Bahia
Arraial D’Ajuda é um distrito de Porto Seguro, que fica no litoral sul da Bahia.
É um destino super charmoso, que conta com belíssimas praias, restaurantes, bares e até um dos melhores parques aquáticos do Brasil.
As praias mais bonitas de Arraial são: Praia da Pitinga, Praia do Taípe e Praia do Mucugê. Tem ainda a Praia do Apaga Fogo, de onde é possível ter uma vista panorâmica da cidade de Porto Seguro.
Arraial conta com uma vasta rede hoteleira com opções para todos os gostos, desde resorts, a pousadas e também imóveis para temporada.
Numa viagem para Arraial você conseguirá conhecer ainda Porto Seguro, Trancoso e Caraíva, lugares onde estão localizadas as praias mais bonitas da Bahia.
Descubra o que fazer em Arraial D’Ajuda, onde se hospedar e muitas dicas para aproveitar sua viagem.
Arraial do Cabo no Rio de Janeiro
Arraial do Cabo fica localizada na belíssima Região dos Lagos, a 165 km de distância do Rio de Janeiro. A região possui praias paradisíacas e Arraial é o destino mais procurado pelos turistas.
As praias de Arraial são tão belas, que são conhecidas como “Caribe brasileiro”. No ano de 2022 a Praia do Farol, ficou na lista das 10 melhores praias da América do Sul, de acordo com a avaliação do site TripAdvisor.
Estando em Arraial é imprescindível fazer um passeio de barco pelas praias da região e um passeio de buggy.
A Praia do Forno, a Prainha, a Praia Brava e a Praia Grande são as praias mais bonitas de Arraial do Cabo. Não deixe de conhecê-las.
Estando em Arraial aproveite para conhecer outras cidades como Cabo Frio e Búzios, que ficam bem pertinho de lá.
Maragogi em Alagoas
Maragogi em Alagoas é outro destino supercobiçado no Brasil e conta com praias belíssimas… Maragogi também tem o carinhoso apelido de Caribe Brasileiro, por conta de suas praias paradisíacas e da cor azul turquesa de seu mar.
Praia do Antunes, Praia de Barra Grande, Praia de Peroba, Praia do Xaréu e Praia Ponta do Mangue são as mais belas da região, não deixe de conhecer.
Numa viagem para Maragogi é bem tranquilo conhecer outros destinos como Maceió e Porto de Galinhas, por conta da proximidade.
Ao programar uma viagem para Maragogi é importante consultar antes o calendário e programar sua viagem para a época da maré baixa, assim você poderá conhecer suas belíssimas piscinas naturais e aproveitar melhor sua viagem.
Fernando de Noronha em Pernambuco
Conhecer Fernando de Noronha é o sonho de muitos brasileiros… Também pudera a Ilha é um verdadeiro paraíso.
Fernando de Noronha está frequentemente nas listas que citam as praias mais bonitas do Brasil.
No ano de 2023 a Baía do Sancho foi eleita como a melhor praia do mundo!!! Dá pra acreditar? O título foi dado pelo site TripAdvissor, na premiação Traveller’sChoice.
Em Fernando de Noronha existe uma variedade de praias paradisíacas. O que as diferencia é que algumas são mais propícias para banho, outras para surf e snorkel, e algumas somente para se contemplar.
Estando na Ilha, não deixe de conhecer a Praia da Biboca, a Praia do Meio, a praia da Cacimba do Padre, a Baía dos Porcos e é claro a Baía do Sancho que é a mais bonita.
Jericoacoara no Ceará
O vilarejo de Jericoacoara fica localizado no município de Jijoca de Jericoacoara a 300 km de distância de Fortaleza.
É um destino rústico recheado de belas paisagens. Em Jeri, você curtirá praias e também lagoas.
A Lagoa do Paraíso é um dos principais cartões postais de Jeri, suas águas mansas e cristalinas e suas areias branquinhas é um cenário perfeito para contemplar e relaxar.
Outro destino super procurado em Jeri é a Praia das Conchas, pois é por meio dela que se chega até a Pedra Furada, símbolo da Vila.
Buraco Azul, Praia do Preá e Praia do Guriú são outros lugares que merecem estar no seu roteiro.
Jeri faz parte da Rota das Emoções, que engloba ainda os Lençóis Maranhenses, Delta do Parnaíba e outras cidades do Maranhão e Piauí. Quem sabe você não se programa para conhecer todos esses belos destinos?
Gostaram de nossas dicas? Conhecem essas praias ou ainda está nos seus planos conhecer? Conta pra gente… Vamos adorar saber!
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As paradisíacas praias de Maragogi
As paradisíacas praias de Maragogi
Maragogi é um destino apaixonante no coração do litoral nordestino. E as suas praias com uma combinação de águas mornas, mar calmo e oceano com tons azulados, formam um convite irresistível para qualquer viajante que deseja férias de verão na praia. Se você está planejando visitar a região, com certeza vai querer visitar as praias mais bonitas. Confira as praias que vale a pena conhecer na…
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#Alagoas#Japaratinga#Maragogi#Praia da Ponta do Mangue#Praia de Antunes#Praia de Barra Grande#Praia de Burgalhau#Praia de Maragogi#Praia do Xaréu#praias
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PONTA DE PEDRAS
cento e dezessete estrofes de amor
Das praias lá do nordeste,
Da Bahia ao Maranhão,
Tem uma que eu garanto,
Quem conhecer seu encanto
Não se esquece dela, não!
É a de Ponta de Pedras,
No norte Pernambucano
A praia é uma linda faixa
Que mostra na maré baixa
Seu charme provinciano
A areia é um açúcar branco
Da cor da casca do ovo,
Onde a Lua faz toalete,
E como um espelho reflete
As virtudes do seu povo
Hoje ela é diferente
Da praia de minha infância,
Tornou-se mais populosa,
E ficou menos charmosa
Por conta da vil ganância
A areia da praia tinha
Um aspecto glamoroso,
A rua ficava afastada
E aquela areia salgada
Foi até pista de pouso
Foi pista de pouso, sim!
Eu grito e provoco ecos,
Naquela praia extensa,
Que tinha beleza imensa,
Pousaram mil Teco-Tecos
Não sei bem se foram mil,
Talvez sejam exageros,
Era um lindo aviãozinho,
E em cuja cabine de pinho
Cabiam dois passageiros
Mesmo em dias chuvosos
A minha praia é linda,
Aquelas pedras disformes,
Parte de rochas enormes,
Que a natureza nos brinda.
E o farol de Santa Helena
De intermitente lampejo,
Que alcança o horizonte
E orienta o navegante,
Seja a motor ou bordejo
No farol de Santa Helena
Eu muitas vezes fui lá.
Subia a rampa do monte,
Pela trilha verdejante
Das touceiras de araçá.
A Lua na minha terra
Tem um suave acalento
É de uma linda candura,
Aparenta uma escultura
Enfeitando o firmamento
E o luar tem uma brancura
Que da noiva, imita o véu,
Tem beleza irradiante
E a Lua é um brilhante
Resplandecendo no céu
Aquela Lua que eu via
Era uma enorme gema,
Ou um circular tesouro,
Era uma moeda de ouro
Ou um redondo poema.
Parecia um sol noturno
De encanto e sutileza,
O mar se tingia de prata
E todo o verde da mata
Debulhava-se em beleza
Nas noites de Lua cheia
A praia virava o dia,
Onde casais passeavam
E as crianças brincavam
Com graciosa alegria
Eu pensava na infância
Que a Lua da minha rua,
Era só da minha praia
E que lá pelo Himalaia
Nunca se viu essa Lua
Ledo engano aquele meu,
Porque essa formosura,
Em torno da Terra gira,
E todo o mundo admira,
O seu encanto e ternura
Deus nos ofertou tanto,
Pra todos, não só pra mim,
Abundantes frutos do mar,
A praia, o clima, o luar,
E os banhos no gulandim
O banho no gulandim,
Era assaz reconfortante,
Ah, que mergulho envolvente,
Na água fria e corrente
Que procedia da fonte.
A região do gulandim
Era charco e mil nascentes
Mas hoje só temos mágoa,
Vendaram os olhos d´água
E eliminaram as vertentes
Tinha uma lagoa caudal
Lá no sítio de seu Té,
Mas foi sendo assoreada,
E depois foi loteada,
Foi-se o poço lava-pé.
Paturis nadavam nela
Com a sua filiação nata,
E até bicho que não voa,
Bebia água na lagoa
Depois corria pra a mata.
Jacaré do papo amarelo
Tinha na lagoa o seu lar
E até jiboia ou sucuri,
Muita gente viu ali,
À caça de seu jantar
Toda noite na lagoa
Tinha muitas sinfonias,
Mesmo sem grandes apuros,
Mas batráquios e anuros
Entoavam melodias
As lavadeiras de ganho
De trabalho bem sofrido,
Quaravam a roupa ao sol,
Nos juncos, ao arrebol
Pra clarear o tecido
Mas veio o assoreamento,
Que em geral nunca tarda,
Para não ficarem na popa,
Passaram a lavar a roupa
No buraco Maria Ricarda.
Era um buraco nanico,
Como árvore em bonsai,
Um olho d´água corrente
Que desaguava bem rente
Ao coqueiral de meu pai.
Minha praia era mais linda,
Quintais com plantas e flores,
Gardênias, papoulas, camélias,
Girassóis, begônias, bromélias,
E rosas de várias cores
Minha praia era formosa
Tinha brisas sem açoites,
E a pureza dos jasmins
Que realçavam os jardins
E perfumavam as noites
Tinha uma beleza distinta
Dessas que Deus aprimora,
Iluminada por candeias
Era uma das aldeias
Dos pescadores de outrora.
Tinha um matagal viçoso,
Da bela mata nativa,
Opulenta e verdejante
Era mata exuberante
E de força vegetativa.
Era assim a minha terra,
Mas pra você visitar,
Tinha estrada esburacada
E uma ladeira escarpada
Pra ter acesso ao lugar
No inverno essa estrada,
Era uma sopa de barro,
E se um carro atolasse
Era grande o impasse
Para retirar o tal carro
Mas era estrada pitoresca
Ao chegar o verão festivo
As poças de lama se iam,
As copas da mata se uniam
Formando um túnel nativo
Hoje não é mais assim,
Todo o trecho é asfaltado,
Depois de pavimentada
Aquela ladeira escarpada,
Ficou mesmo no passado
Mesmo assim valia a pena
Visitar o meu terreiro,
De água morna e clara,
Era mesmo uma joia rara
Em meio a grande celeiro
O praieiro tinha a leveza
De um lenço de cambraia,
Com seu andar maneiroso
Era muito prestimoso
O morador dessa praia
Era religioso e simples
Como frade franciscano,
Acomodado à carência
Tinha o dom da paciência
De um monge tibetano
Mas não lhe pisasse o calo
Nem lhe fizesse desfeita,
Porque o frade ia para longe
E a paciência do monge
Até mudava de seita
O verde mar dessa terra,
Tem grandiosa beleza,
O seu encanto emudece,
Durante o verão parece
Com um colar de turquesa
No período de lua cheia
A maré seca, e o marfim
De cada croa aparece,
É como se Deus me desse
Mais outras praias pra mim
As croas daquele mar
São lindos bancos de areia.
Os que veem não se esquecem,
Mas as croas se esvaecem
Quando a maré está cheia
Pelas ruas era vendido
Um tal doce japonês
Era um tipo quebra-queixo
E o vendedor, seu Aleixo
Padecia de surdez
E pra chamar o tal surdo
Antes que ele se fosse.
O remédio era gritar,
Pra seu Aleixo voltar
E a gente comprar o doce
Ele usava uma gaitinha
Com o som de cacatua
E tocava uma harmonia,
Que quando a criança ouvia
Corria pra porta da rua
E os pirulitos gostosos
Que tinham forma de cone.
A tábua, uma parafernália
E o vendedor Bill de Analia
Também era cicerone
Geraldo de seu Argemiro
Vendia sorvete em floco.
Era gelo bem raspado
Com groselha misturado
Que ele servia num copo
Os bicheiros de anzol
Júlio fazia pra mim,
Mas eu cutucava as locas,
Escarafunchava as tocas,
Mas nada de anequim
Mas boa nisso era Aurora,
Irmã de Júlio e Juarez,
Não sei como ela fazia,
Mas num só bicheiro trazia
Dois anequins de uma vez
Era filha de tio Adauto
E morava na Rua do Meio,
Todo dia era sucesso
Pois na hora do regresso
O samburá vinha cheio
O mar nos presenteava
Com frutos bem preciosos,
A vida marinha abundava
E o pescador exultava
Com os ganhos generosos
Até mesmo o bauneiro
Tinha fauna bem nutrida
E era pertinho da praia,
Mas até se via arraia
A procura de comida
Eu pescava no bauneiro
Com caniço de bambu,
Pegava Ariocó e baúna,
Cocoroca e caraúna,
Mariquita e baiacu.
Eu ficava admirando,
O movimento que eu via,
As canoas que singravam,
Umas iam, outras voltavam,
Num vai-e-vem de alegria.
Marisco, Peixe e lagosta,
Polvo, siri e camarão,
Os frutos que o mar nos dava,
E quando o barco chegava,
Lá estava eu de plantão.
Era a canoa de tio Mauro
E eu era seu grande fã.
De coração caridoso
Dava o peixe generoso
À minha mãe, sua irmã.
Era um ser que ajudava
Sem desdém ou escarcéu,
Mas Jesus sentiu sua falta,
Botou seu nome na pauta,
E ele se foi para o céu.
O curral era o “Das Malhas”,
Curral de tirar o chapéu,
Era uma fonte de fartura
Ninguém passava apertura
Nas refregas de xaréu
Era um curral muito farto
Com imponência e gala,
Se o peixe passasse perto,
Sentia atração, por certo,
De entrar em sua sala
Da sala para o chiqueiro,
Eram dois pulinhos, só.
E desse pro chiqueirinho,
Era só mais um pulinho,
E já estava no xilindró
Hoje o peixe é escasso
E na alma sentimos dores,
Por conta da pesca inglória,
Lamentável e predatória
Por parte de pescadores
Matam os frutos do mar
Sem critério nem sobrosso,
Fêmeas em pleno defeso
E filhotes aquém do peso,
Dá muita pena, seu moço!
Pescadores sem consciência,
Sem escrúpulos nem temores,
Afrontam as regras da pesca,
Nenhum lucro lhes refresca
E se tornam predadores
Com ganância ilimitada
E a ideia fora dos trilhos,
São seres em desatino,
Que empenham destino
E o futuro dos filhos
Que parem com a predação,
Pra que nada degringole,
E que a fatura dessa conta
No futuro, lá na ponta,
Não recaia sobre a prole.
Atualmente em minha praia,
Já tem drogados dementes,
Assaltos a mãos armadas,
E até furtam as moradas
De veranistas ausentes
Mas também tem coqueiral
Que engalana a paisagem,
De copas muito frondosas,
Que balançam procelosas
Movimentando a folhagem
As copas desses coqueiros,
Vibram com certa mandinga
Bailam ao sabor do vento
Como um velho desatento
Após uns goles de pinga
Depois de desidratadas
No gramado ao arrebol,
As folhas desses coqueiros
Cobriam casebres inteiros
Abrigando-os de chuva e sol
Cada folha verdejante
Ao sabor do vento forte
Parecia um grande abano
Ou melhor, um aeroplano
Voando do sul pro norte
São palmeiras arecáceas,
De cocos grandes e machos,
Com estaturas altivas
Onde muitas patativas
Faziam ninho nos cachos.
Papai tinha um coqueiral
Herdado do meu avô,
Na praia de Tabatinga,
Numa faixa de restinga,
Onde existia um platô.
Muitas vezes fui com ele,
Acompanhando o grupelho,
Mas era só pra atrapalhar,
Como eu podia ajudar
Se eu era só um fedelho
Eu os exaltei nesses versos,
Mas não tinha só os coqueiros
Era mais nobre o meu solo,
Tinha o aconchegante colo,
Dos seus humildes praieiros
E as frutas de minha terra,
Tinham sabor incomum,
Mangaba e graviola,
Murici e carambola,
Pitomba e araticum.
A goiaba de minha praia,
Que sabor que ela tinha,
E os suquinhos de manga,
Chupei potes de pitanga
No limiar da cozinha
Jambo, oiti, jabuticaba,
Jenipapo, pinha e abiu,
Sinto saudade demais,
Trapiá... Eu não vi mais,
Pelo visto já sumiu!
Araçá, cajá e caju,
Eu colhia sem plantar,
E o guajeru, onde eu acho?
Eu que chupava um cacho
Contemplando o verde mar.
Doce de jaca era bom,
De sabor imorredouro,
E a macaíba singela
Com a polpa bem amarela
Como um potinho de ouro
A pinha da feira era doce
Ao contrário do jiló,
Mas a romã mais gostosa
De semente roxa-rosa
Era a da tia Leo(ó).
Uma frutinha também,
Que não me sai da retina,
O cambuí. Agora é um fiasco,
Tinha muito no carrasco
Onde hoje é a Malvina.
Os sapotis mais gostosos
Que eu já comi, não é prosa,
Foram os de um sapotizeiro
Que ficava no terreiro
Da casa de tia Rosa
E os caldos mais gostosos
Da doce cana-caiana...
Tudo hoje é só quimera,
Mas o de Bill Regis era
O melhor caldo de cana
As cascas, raízes e folhas,
Eram as misturas singelas,
Era a química rudimentar
Da farmácia popular,
Para aplacar as mazelas
Camomila, babosa, arnica,
Mutamba, sálvia, carobinha,
Avenca, jurubeba, cidreira,
Eucalipto, poejo, aroeira,
Quixaba, arruda e cavalinha.
Mastruz, catuaba, carrapicho,
Quebra-pedra, quina, pata de vaca,
Assa peixe, alecrim, barbatimão,
Cambará, canela, manjericão,
Boldo, alecrim e alfavaca.
Quando eu, ainda na infância,
Sofria congestão nas narinas,
Vozinha, com todo amor,
Preparava um lambedor
De muçambé das campinas
Era remédio caseiro,
Mas logo o efeito se via,
As melhoras eram notórias
E nas vias respiratórias
O ar do pulmão fluía
Minha terra era bem simples
De ruas sem calçamentos,
Onde pastavam cabrinhas,
Cavalos, vacas, galinhas,
Burros, porcos e jumentos.
E os galos lá de casa,
E os de Lelita de Ezequiel,
Que cantavam muito cedo,
Anunciando no enredo
Que o sol já estava no céu
Ai que saudade que eu sinto
Dos velhos carros de boi,
Da minha infância feliz,
E do canto de um concriz
Lembrando que o dia se foi
As festas dos protetores
É bem depois da de Reis,
É homenagem ao padroeiro,
E ocorre em janeiro
No domingo final do mês.
Era festa do padroeiro,
Que até hoje se festeja,
Era a reunião das famílias
Onde os pais, filhos e filhas
Caminhavam para a Igreja.
E andavam sem tumulto,
Sem bagunça ou valentia,
Com modos de cavalheiro,
Pra louvar o Padroeiro,
Como o respeito exigia.
Os senhores e as senhoras
Passeavam em rejubilo,
Vestidos com muita linha
E em cada barraquinha
Contemplavam o estilo
As barraquinhas de palha
Tinham formato de saia,
Todas feitas com apuros,
Encostadinhas nos muros
Das casas da Rua da Praia
E o pastoril do Futrica
Que vinha lá de Goiana,
A de vermelho, a mestra
A de azul, contramestra
Azul e vermelho, a diana.
O velho “salgava” a pastora
Conforme pedia o freguês,
Que para isso pagava,
Enquanto Futrica salgava
A pastorinha outra vez.
O velho como era chamado,
Na verdade, era um palhaço,
Que comandava o folguedo
E o tal “salgar” no enredo,
Só simulava um amasso.
E as rochas submersas
Que enfeitam o litoral,
São de geologia ignota,
De uma era bem remota,
De tempo transcendental.
Tacipema e Bauneiro
São lajes em duas faixas
É um casal proeminente,
Que se mostra aparente
Somente nas marés baixas
São jurássicas, sim senhor!
E de singelas esculturas,
E quem foram esses gênios,
Que nesses muitos milénios,
Alteraram-lhes as figuras?
Desde que eu era menino,
Eu amava o meu torrão,
E com a alma aguerrida,
Eu pensava: Nesta vida
Não deixarei este chão.
Nem tudo acontece assim
Conforme a nossa vontade,
Pois quando começa a lida,
Temos que mudar de vida
Mudando até de cidade
Nada ocorreu como eu
Planejei em minha mente,
O tempo foi só traçando,
E eu no traçado trilhando
Até a data presente
Hoje eu recordo saudoso,
Daquela fase perfeita!
Onde eu sorvia os minutos
Como quem consome frutos
Do final de uma colheita
Eu nasci naquela terra,
Numa casa bem defronte
Ao mar, onde as canoas
Ficavam com as suas proas
Voltadas pro horizonte
Minha terra é a mais linda
De todas as terras da Terra,
Cada canto que eu contemplo
É como ver mais exemplo
Da beleza que ela encerra.
Eu me orgulho falando
Daquelas ruas tranquilas
Daqueles recantos felizes
Onde eu finquei raízes
E nunca vou extraí-las
Berço bom de minha vida,
De minha infância singela,
Dos conselhos de vozinha
Dos pios de uma andorinha
Na soleira da janela
Não foi porque eu nasci lá,
Fique certo, não foi não!
É que a danada é bonita,
É como enfeites de fita
Em festas de São João.
Aquele era o meu solo,
Era o que eu conhecia.
Era o chão que eu pisava,
Era a terra que eu amava,
Era a vida que eu vivia.
Ah... Se eu recuperasse,
Aqueles elos perdidos,
Aqueles períodos distantes,
De momentos fascinantes
Dos tempos que já são idos
E se o passado voltasse,
Pros tempos do rococó,
Para aquela casa da esquina
Velhinha, quase em ruína,
Era o cantinho de vovó
Minha meninice na Terra,
Foi de um variado matiz,
Foi um gostoso pitéu,
E eu sob aquele céu
Tive uma infância feliz
Não posso descrever tudo
Que vivi no doce berço,
Muita coisa eu não falei
E por certo não rezei,
Dessa missa, nem um terço
Mas vou fazer uma previsão
Dessas de cabra da peste,
Porque um dia há de chegar
Quando Ponta de Pedras será
A capital do nordeste.
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Praia do xaréu em Maragogi AL ❤️ #praiadoxareu #maragogi #alagoas #nordeste #dji #djimavicair2 #djiglobal #nilfotos #nilphotos #nilmatos (em Praia Do Xaréu) https://www.instagram.com/p/Cd3u4EGLl0T/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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RELATO DE LEITOR: O DESENHO REVELADOR TEXTO: ROBERTA CIRNE CONTE-NOS SUA HISTÓRIA DE ASSOMBRAÇÃO E A PUBLICAMOS AQUI! CONTEÚDO DIÁRIO DE QUALIDADE SOBRE AS ASSOMBRAÇÕES DE RECIFE, PERNAMBUCO E OS CRIMES DO PASSADO , VOCÊ SÓ ENCONTRA NO SOMBRAS DO RECIFE! AQUI A GENTE NÃO ENROLA O LEITOR. A história a seguir nos foi contada por uma leitora do Sombras do Recife que nos pediu anonimato...História verídica e assustadora! “Era 1984, eu tinha 14 anos, ainda bem criança e gostava muito de desenhar. Era feriadão de carnaval, calorão, e o meu irmão foi para a casa de praia com a família e amigos da noiva dele, era pra ficarem todo o carnaval lá, mas aconteceu uma tragédia: Um dos rapazes amigo dele desapareceu no mar. De repente a praia estava lotada, curiosos, bombeiros, salva vidas, helicóptero, todos procurando o rapaz, que o chamavam de “júnior”, e o tempo passava, meus pais queriam ir embora, mas meu irmão pediu para ficarem por conta de ser um dos melhores amigos dele. Passaram 4 dias e nada do corpo aparecer, apesar das buscas constantes. Impossível não flagrar conversa de adulto nessa hora, e escutei meu irmão falando com minha mãe várias vezes sobre o assunto. Naquele dia não fora diferente. Mas do nada eu senti vontade de desenhar. Peguei uma folha de papel A4, um lápis e ali mesmo na mesa improvisada comecei a desenhar compulsivamente. Eu tinha uma imagem na cabeça e não conseguia parar! Desenhei pedras, o mar , um corpo preso a elas pela cabeça, boiando. Entreguei o desenho ao meu irmão e saí. Este desenho ele entr4egou à família de Júnior e foi parara na mão dos bombeiros de Pedra do Xaréu. E no mesmo dia, encontraram o corpo de Júnior. Ele estava exatamente do jeito que eu tinha desenhado, preso pela cabeça às pedras, e até as ´pedras eram iguais. Minha mãe , pai e irmão ficaram apavorados, como eu tinha conseguido prever aquilo? O mais importante é que conseguiram resgatar o corpo de rapaz e puderam dar um descanso àquela alma torturada. Ele teve seu descanso eterno. Disse minha mãe que aquele dom era uma herança de família, mas até hoje ainda me espanto de como foi preciso o resultado de tudo." (em Recife, Brazil) https://www.instagram.com/p/CZaHzQuv2l4/?utm_medium=tumblr
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prainha de itacaré, bahia | Passeios Naturebas pelo Brasil 🌊 . já salva esse post se você quiser dica de como passear de graça pela natu do sul da bahia 😉 . a trilha para chegar nessa praia é bem tranquila e nela você passa por diversos tipos de vegetação. ela fica uns 3km do buddys hostel , mais ou menos uma hora de caminhada até lá. e também vale super a pena ver o pôr do sol na ponta do xaréu - seu corpo e sua alma vão agradecer todo esse axé ! 👟 . 🍽️onde comprar comida saudável: baiana vegana, emporio fernandes e itacare cacau . você também já passou por ela ou pela cidade de itacaré ? tem vontade de conhecer? me conta nos comentários (se tiver alguma dúvida pode me perguntar) 😘 . agradeço demais pela companhia de todas as pessoas maravilhosas que conheci nesse lugar jovem vibrante ❤️ . boas viagens pra gnt✌️ . . #itacaré #prainha #cachoeira #praia #bahia #nordeste #passeiosnaturebas #natureza #nature #biagem #viagem #trip #brazil #brasil #dica #tip #art #arte #biarte #poetacigana #biavoigt #follow #like #share #save #natureba #comment #poet #artist #passeio
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😍 Itacaré é um dos lugares mais belos do litoral baiano, e nós separamos 3 passeios que não podem ficar de fora do seu roteiro. Embarque nessa viagem com a TZ Viagens:⠀ ⠀ 🏖 Trilha até a Prainha⠀ Partindo da Praia da Ribeira, que fica localizada no centro de Itacaré, você leva pelo menos 1 hora caminhando na trilha que leva a uma das mais famosas praias da cidade e é praticamente deserta, ou seja, um lugar perfeito para quem busca sossego em meio a um cenário paradisíaco!⠀ ⠀ 🏝 Descobrir as belezas da Praia de São José⠀ Outra praia belíssima de Itacaré é a Praia de São José. A sua paisagem com coqueiros compondo um cenário deslumbrante e um mar azul de tirar o fôlego fazem dela um lugar especial.⠀ ⠀ 🌅 Pôr do sol no Mirante do Xaréu⠀ Se a ideia é apreciar espetáculos da natureza, nenhum vai ganhar do pôr do sol visto do alto do Mirante do Xaréu. Uma experiência única e que não pode ficar de fora do seu roteiro de jeito nenhum!⠀ ⠀ 🗣 Gostou das atrações escolhidas pela Mundo 10 Turismo? Se faltou alguma, conte para a mim aqui nos comentários!⠀ Para mais informações, orçamentos e reservas: Marcello - seu agente de viagens WhatsApp 11 944849774 Blog, dicas, contato e promoções ⬇️ http://linktr.ee/Mundo10turismo O Mundo é seu, vá conhecê-lo! #mundo10turismo #bahia #itacaré #destinosincriveis #dicasdeviagem #viagemeturismo #viagemdossonhos #viagem #viajando #instagood #instatravel #instatrip #love #paisagem #blogdeviagem #viajarépreciso #ferias #natureza #bemvindos #promoção #turistando #brasil #amoviajar #viajarfazbem #turismo #amor #bomdia #itacare (em MUNDO 10 TURISMO) https://www.instagram.com/p/COtnnOXJLoy/?igshid=bhr4ojd2gbmd
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Praia do Xaréu, Alagoas, Brazil (OC), 4032X3024 via /r/EarthPorn https://ift.tt/2Pydabn
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A casa do meu coração é no mar 💙🌊 (em Praia Do Xaréu) https://www.instagram.com/p/B69IYiPp1c6/?igshid=1ta4vpbinv032
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Melhores praias e passeios para fazer em Itacaré
Melhores praias e passeios para fazer em Itacaré
Destino mais concorrido da Costa do Cacau, Itacaré é uma joia baiana com atividades que ultrapassam só pegar uma corzinha na praia e tomar água de côco. Foto: Reprodução / Transportal Viagens Em Itacaré, além de conhecer as belezas naturais, você também pode aproveitar para fazer ecoturismo e surfe, a natureza é muito privilegiada,com quilômetros de mata Atlântica preservada. Como chegar a…
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#Bahia#Cachoeira Tijuipe#Costa do Cacau#Ecoturismo#Itacaré#Mirante do Xaréu#Praia da Coroa#Praia das Conchas#Praia de Itacarezinho#Praia do Rosende#Rua da Pituba
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Fotos de vazamento de óleo são expostas na COP-25
Em outubro, durante o maior vazamento de óleo da história do Brasil, uma foto correu o mundo pelo impacto que gerou. O registro, feito pelo fotógrafo pernambucano Léo Malafaia, trazia Everton Miguel dos Anjos, de apenas 13 anos de idade, saindo do mar coberto de óleo. O menino queria ajudar a mãe, que trabalhava em um quiosque na beira da praia de Itapuama, no Cabo de Santo Agostinho.
A foto que retrata Everton e outras duas fotos de Léo foram levadas pela Arayara, 350.org e COESUS para uma exposição que as entidades promovem na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019 (COP-25), que acontece em Madri (Espanha). A exposição é chamada de #MarSemPetróleo.
Os objetivos da exposição são:
Chamar atenção de representantes de governo, ONGs e organizações multilaterais para um dos maiores desastres ambientais da história recente do Brasil;
Reconhecer o esforço de proteção do meio ambiente por ativistas e moradores das áreas afetadas;
Estimular o debate sobre a necessidade de o Brasil e de todos os países do mundo frearem a produção de combustíveis fósseis e intensificarem urgentemente a transição rumo a uma economia baseada em energias limpas e socialmente justas.
A exposição é aberta a todos os interessados que tenham acesso à Zona Azul da COP25.
Confira, a seguir, um bate-papo com Malafaia sobre o vazamento e suas impressões do desastre.
Como foi o teu primeiro contato com as praias sujas pelo óleo? E quais praias fotografaste?
Estava a serviço da Folha de Pernambuco. O primeiro contato foi o mais intenso, primeiro pelo volume de óleo que chegou nas praias, e, segundo, pela presença massiva de voluntários trabalhando. Isso aconteceu no dia 21 de outubro, nas praias do Paiva, Itapuama e Pedra do Xaréu. Retornei para essas mesmas praias no dia 22, para acompanhar a chegada da Marinha e do Exército. Esperava-se uma quantidade razoável de agentes, porém, encontramos 60 homens, o equivalente a 1,2% do efetivo disponibilizado pelo presidente em exercício, Hamilton Mourão, que era de 5.000. No dia 23, o óleo chegou na Praia do Janga, em Paulista/PE. Foi quando percebi os sintomas relatados por tantos outros voluntários: dor de cabeça, tontura e náuseas. Fiquei pouco tempo no Janga, mas a situação era muito semelhante a que encontrei no litoral sul. Além de Pernambuco, fotografei as praias de Maragogi e Japaratinga, no estado de Alagoas.
Falaste que as praias pareciam um cenário de guerra. O que viste por lá? Tinha poder público, ONGs, voluntários, imprensa?
Era muito similar ao que assistimos em filmes, e, em cenas de guerra. Havia uma presença do estado, mas esta era ínfima e desencontrada. Isso porque não havia um protocolo a ser seguido. Da mesma forma, não havia informações suficientes e equipamentos de proteção adequados. O que vi foi um número muito grande de voluntários, moradores locais e de ONGs atuando onde o poder público deveria atuar.
O que as pessoas que estavam lá ajudando a limpar as praias relatavam?
De modo geral, o sentimento era de revolta. As pessoas não estavam com medo da contaminação e, acredito, naquele momento, não se pensava muito nisso. O desejo maior era o de limpar, ao menos, superficialmente o local onde muitos de nós, pernambucanos, crescemos. É a nossa história manchada de óleo e fomos nós, pernambucanos e nordestinos, que nos arriscamos e tentamos limpar sujeira do mar, no braço.
Qual a situação, hoje, nos locais afetados pelo vazamento de óleo?
À época do incidente, e não por acaso, o governo federal correu para anunciar que o litoral estava seguro. E de fato, por um tempo, as declarações surtiram efeito. Mas diferente de alguns meses atrás, o que acompanho hoje é a crescente preocupação com a contaminação das praias e do pescado. Naturalmente, o consumo de frutos do mar caiu e já é possível, também, sentir uma queda no turismo. Em novembro, amostras de peixes apresentaram níveis de contaminação por óleo. Resta, infelizmente, esperar para ver o que o futuro nos reserva.
Qual a foto tua que mais acreditas que mostre o que de fato aconteceu?
A foto de Everton, sem dúvida, sintetiza bem o drama social e ambiental que o nordeste enfrenta. É o retrato do descaso, recorrente, dos governos com a nossa gente.
A foto do Everton correu o mundo e virou pauta na imprensa do Brasil e do mundo. Quando fizeste aquela foto, qual a tua sensação? O que pensaste ao olhar aquela cena, aquele menino saindo do mar coberto de óleo?
Acima de tudo, é uma criança. Era o dever maior do Estado zelar por sua segurança e seu bem-estar. Mas não foi o que aconteceu. Assim como ele, havia outras tantas espalhadas pelas praias que fotografei, e, certamente, em outras praias do nordeste, lutando para salvar o seu sustento e o sustento da sua família. Everton representou – para mim – voluntários, pescadores e moradores, numa fotografia e imagem longe da que – até então – era romantizada pelos brasileiros nas redes sociais. Ela é, sim, um retrato cruel do que a falta de políticas públicas voltadas para o meio ambiente pode causar.
Acreditas que a imprensa tenha um papel especial em casos de desastres como esse? Queria que falasse um pouco desse papel.
Se a história está nos mostrando algo é que casos como: os rompimentos das barragens de Brumadinho e Mariana, as queimadas na Amazônia e o vazamento de petróleo na costa brasileira, não foram desastres naturais. Elas são crimes ambientais. A imprensa tem papel fundamental na exposição dos casos como tal. Além disso, é nosso papel pressionar os responsáveis pelo gerenciamento das crises e pela rápida elucidação dos casos. As pessoas – ainda – nos cobram e aguardam respostas, devemos isso a elas.
E como é ver teu trabalho sendo exposto na COP-25 e retratando o maior vazamento de óleo do Brasil?
É imperativa e urgente uma resposta à crise ambiental no Brasil. Toda essa comoção em torno do meu trabalho e do trabalho de outros excelentes fotógrafos nordestinos deve culminar em ações concretas de lideranças políticas. Acredito que estas fotografias estão carregadas com a força necessária para permitir que o esforço e, sobretudo, o risco assumido por tanta gente, não tenha sido em vão.
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No litoral Pernambucano já foram coletados mais de 257 toneladas da substância encontrada nos mares. Os moradores das áreas atingidas, pescadores e ativistas tem feito a maior parte da remoção.O governo do Estado tem se recusado a decretar estado de calamidade pública. Em Pernambuco, o óleo já atingiu as prais de São José da Coroa Grande, Carneiros, Maracaípe, Porto de Galinhas, Muro Alto, Suape, Xaréu, Itapuama, Paiva, Barra de Jangada e está chegando nas praias urbanas de Jaboatão dos Guararapes. A previsão é que até sexta-feira chegue em Recife e continue subindo para o litoral do norte do estado.
-23/10/2019
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Quanto custa viajar para Maragogi
Oi gente desta vez embarcamos num paraíso alagoano barulho de água e quase sem ondas areia branquinha coqueirais exuberantes piscinas naturais de água cristalina cheia de peixinhos coloridos.
Estamos falando de Maragogi conhecida como caribe brasileiro e vamos compartilhar com vocês algumas das dicas sobre o que fazer onde comer e a nossa impressão sobre os principais parceiros.
Maragogi é um lugar maravilhoso e com certeza foi uma das melhores viagens quefizemos na vida viemos embora com muita tristeza porque oito dias é muito pouco tempo para conhecer tanta beleza natural eu espero que vocês gostem das dicas e que elas ajudem quem pretende passear por lá.
Vamos começar falando sobre nosso aéreo nós compramos de volta pela azul saímosde porto velho no dia 5 de março às 5 horas da manhã e chegamos em recife 16 e40 foi a nossa primeira experiência voando azul e é fácil compreender por que essa companhia considerada a melhor do brasil tanto embarque quanto o desembarque é feito de forma ágil a tripulação é gentil e amável com todos.
Já a bordo oferece gratuitamente água coca zero tradicional suco de pêssego light suco de laranja batatinhas biscoito integral de queijo cookies integrais de chocolate foi a binha bolo de laranja biscoito de polvilho e amendoim além das balinhas de gelatina em formato de aviõezinhos que são preferidos da garotada foi uma experiência ótima e o valor total da nossa compra e de volta para dois adultos e duas crianças foi de 2mil oitocentos e cinquenta e quatro reais.
Agora se você quer economizar um bocado eu indico que você chame uber o valor da corrida gira em torno de 190 reais já se você desejar ir com receptivo tem várias agências nas proximidades e o preço em torno de 110 por adulto.
Dessa vez nós optamos por ficar em um hotel que oferecesse o regime de alimentação all inclusive mas gostaríamos de viajar despreocupados com a alimentação e bebidas foi aí que nos deparamos com gran roca de maragogi resort ele foi localizado na praia ponta de mangue a 350 metros às piscinas naturais o resort tem uma ótima localização.
O mar em frente à fantástica águas calmas e cristalinas e eles também ofereceestrutura de barracas para os hóspedes área como é linda ficamos encantados as piscinas infantis tem tudo o que a garotada precisa para passar um dia memorável o parque molhado sem dúvidas é atendida para a garotada o resort conta ainda com várias piscinas para adultos com destaque para a piscina principal onde fica localizado o bargalês um lugar perfeito para desfrutar de momentos refrescantes na piscina o resort tem um paisagismo lindo o jardim são super bem cuidados e os coqueiros trazem uma base enorme para o ambiente.
Ficamos hospedados em um quarto standard e equipado com tv frigobar telefone armário varanda banheiro uma cama de casal com uma de solteiro e um sofá cama aqui é um ponto que merece atenção pois por ser um resort poderia ter um pouco mais de conforto mas nada que desabone nossa estadia neste episódio gente agora vamos falar sobre o ponto alto deste resort o sistema de alimentação all inclusive começando pelo café da manhã com frutas sucos chás bolos pães iogurte frios e quentes como carne de sol salsichas calabresa aí não deixe de experimentar o chocolate da máquina de expresso a tapioca e omelete esse moleque é famoso e delicioso do almoço e jantar você encontra uma variedade imensa de pratos camarão agostinho picanha filé de peixe frango bacalhau e uma variedade de saladas e sobremesas tudo muito saboroso além dos refrigerantes sucos e cervejas que são oferecidos para acompanhar as refeições e esse sorte ele tem um carinho cuidado muito grande com as crianças onde é oferecido a elas o bufê infantil com comidinhas que atraem pelo olhar além do que a equipe de criação é fantástica.
A diária em quarto standard e com vista para o jardim foi de 730 reais, apesar de estarmos hospedados com direito ao incluir vive fizemos vários passeios e não ficamos restritos apenas à área do resort e nesses passeios percebemos o quanto o preço de uma refeição pode variar de um lugar para o outro pois é durante o dia você encontra se observe se sem balança a partir de 12 reais aproveitei para aprovar o camarão à milanesa caranguejo carne de sol e o famoso bolo de goma aproveitamos bem a culinária local o bar e restaurante o cheia onde o almoço comercial com filé de frango arroz feijão macarrão farofa e salada sair por r$16.
Esse restaurante e pé na areia vale a pena experimentar a tapioca da marca instalada em uma simples barraca orla de maragogi é uma boa opção pra quem passou ali o dia na praia ou nas piscinas naturais e que era apenas um lanche no fim de tarde ou jantar mais leve a tapioca de carne de sol até por apenas 14 reais e como não falar do restaurante alto do cruzeiro não só colhi nada espetacular mas a vista à vista é de tirar o fôlego almoçar com a vista desse mar é uma delícia esse lugar é fantástico tem uma localização privilegiada e uma cozinha rica e saborosa os pratos variam muito por 95 reais é possível comer camarão requeijão já por 70 card só acompanhado de arroz vinagrete farofa feijão verde macaxeira frita os pratos servem duas pessoas mas é bastante comida e nosso caso serviu quatro pois estávamos com duas crianças logicamente que tem inúmeros outros locais mas nós destacamos esses pois foram os que se sobressaíram.
Agora vamos falar sobre as praias e os passeios
Bom a praia de maragogi ela não serve só para ir às piscinas naturais não os mesmos corais que formam as finas também fazem desta uma das praias mais deliciosos do brasil tem uma enorme estrutura de barracas da orla é lindíssima o mar ora verde o azul faz essa paisagem se tornar um dos maiores cartões postais do brasil às galés demaragogi é o principal ponto turístico da cidade, no entanto nos dias que estivemos na cidade a maré estava alta e não conseguimos fazer esse passeio, vários vendedores nos ofereceram porém para uma data futura.
Mas infelizmente não deu e o valor desse passeio e setenta e cinco reais por pessoa e geralmente é feito em lanches com aproximadamente seis pessoas agora sobre as piscinas naturais fizemos um passeio para as piscinas da praia de ponta de mani custou 50 reais por pessoa e crianças até 6 anos não pagavam horário dos passeios muda diariamente de acordo com o movimento das marés da beira mar às piscinas lancha leva uns 15 minutos ea permanência no local é de cerca de uma hora e meia o total.
O passeio dura em torno de duas horas este passeio é lindo os peixinhos dão um show à parte e é deslumbrante o contato com a natureza.
Apesar de fazer parte de uma das rotas mais procuradas do brasil são miguel dos milagres não faz parte do roteiro de muitos turistas e isso garante a preservação da pequena vila de pescadores com praias lindíssimas e praticamente intactas.
A paisagem é extraordinária a areia é bem fina clarinha e plana espaço perfeito para quem quer relaxar com um visual paradisíaco com o mar tem o verde esmeralda encantador e é quase impossível colocar tanta beleza em um único vídeo na cidade as casas são simples construções rústicas mas muito aconchegantes por lá a vida passa devagar e como não poderia faltar a vista do alto do morro do cruzeiro lá de cima dá pra se ter uma idéia da imensidão e beleza do lugar sai por 55 reais por pessoa.
Sem dúvidas um passeio que vale muito a pena optamos pelo passeio às praias ao norte da cidade e neste projeto nos conhecemos cinco praias praia de burgau praia de barra grande praia de antunes praia de xaréu e praia de ponta de mangue onde já estávamos hospedados além do mirante do alto do cruzeiro o passeio de buggy dura de duas a quatro horas e é realizado por motoristas credenciados e custa entre 200 e 220 e cinco reais destaques para a belíssima praia do burgau e para a memorável praia de antunes que tem os coqueiros mais famosos do brasil embora macia esteja duas horas e trinta minutos de maragogi não deixa de ser um destino encantador a capital alagoana é palco de um dos cenários mais lindos do brasil e além do cenário a diversão calmaria e contato com a natureza que as praias alagoanas transmitem são de deixar qualquer um apaixonado pelo lugar com vontade de voltar sempre ou de não ir embora nunca mais escolhemos passar o dia em pajuçara bem no centro de maceió a praia de areia branquinha ótima estrutura de barracas e um mar verde caribenho a perder de vista nos fez ter vontade de ficar por lá e pra quem gosta de artesanatos precisa visitar o pavilhão do artesanato bem em frente à praia de pajuçara lá você vai encontrar tudo o que precisa pra presentear esse presente.
A e não deixe de visitar o mirante de São Gonçalo a vista é linda amamos maceió e voltaríamos com certeza o passeio pela costa azul sai por 80 reais tem outros parceiros que podem ser feitos por exemplo praia dos carneiros por 55 ou recife olinda por 80 nós não fizemos porque já conhecemos ambos os lugares nós amamos conhecer maragogi a cor domar.
A brisa, a culinária e a hospitalidade tudo vai deixar saudades no nosso último dia o coração já estava apertando de saudade.
Abraços e até a próxima...
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Artigo original publicado primeiro em: https://litoralbrail.blogs.sapo.pt/quanto-custa-viajar-para-maragogi-2728
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Roteiro de 5 dias em Alagoas
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Dicas de viagem: melhor roteiro de 5 dias em Alagoas
Seja bem-vindo a Alagoas, um destino cheio de sol, natureza luxuriante, muita cultura e saborosa gastronomia regional. Vale reforçar que o litoral do Estado reúne algumas das mais belas praias do Brasil. E, para que você aproveite ao máximo as praias mais incríveis, na pauta de hoje, juntamos dicas e informações indispensáveis que vão auxiliar no seu planejamento de viagem. Aqui, um roteiro de 5 dias em Alagoas para umas férias fantásticas e memoráveis. Verifique!
Dia 1 – Foz do rio São Francisco e Praia do Gunga
Após o café da manhã no hotel em Maceió, realize o passeio bate e volta à Piaçabuçu. O vilarejo piscatório encontra-se no extremo sul de Alagoas, a duas horas da capital Maceió. Portanto, acordar cedo é obrigatório para conhecer a Foz e a Praia do Gunga no mesmo dia.
Piaçabuçu, é porta de entrada para conhecer a belíssima Foz do Rio São Francisco. A partir do cais, embarque no passeio de barco pelas águas do “Velho Chico” e descubra algumas das paisagens mais espetaculares do país. Saiba tudo sobre o passeio de barco Foz do rio São Francisco.
Paisagem espetacular da Foz do rio São Francisco, Piaçabuçu – Alagoas
Durante a tarde conheça a famosa Praia do Gunga – paraíso imperdível, situado no caminho entre Piaçabuçu e Maceió. Dicas: suba no Mirante do Gunga e depois realize o tour de buggy pelas falésias coloridas. Você vai adorar! Veja o relato completo sobre o que fazer na Praia do Gunga.
Nota: o vilarejo de Piaçabuçu e a Praia do Gunga são carentes em restaurantes. Por isso, recomenda-se levar lanche e bebidas.
Aproveite o final da tarde no Lopana, um dos bares mais descolados de Maceió, localizado na Praia de Ponta Verde. Se você estiver a fim de um jantar impecável na capital alagoana, vá ao Restaurante Janga. O restaurante de cozinha regional, situa-se na Rua Eng. João Saleiro Pitão, 1296 – Ponta Verde.
Para dormir em Maceió sugerimos: Best Western Premier Maceió, Meridiano Hotel. Ritz Lagoa da Anta Hotel & SPA e o Soft Inn Maceió Ponta Verde.
Atenção: os hotéis em Alagoas têm uma taxa de ocupação alta nos meses de férias escolares, fins de semana e feriados. Por isso, se você pretende viajar nessas datas recomenda-se fazer as reservas com antecedência através do Booking. Fique atento às tarifas com até 50% desconto aqui.
Dias 2 e 3 – São Miguel dos Milagres e Porto de Pedras
Cenário cinematográfico da Praia do Patacho em Porto de Pedras – eleita uma das praias mais belas do Brasil
Após o café da manhã, deixe o hotel em Maceió e siga em direção a São Miguel dos Milagres – litoral norte de Alagoas. Milagres e Porto de Pedras, encontram-se a pouco mais de 90 km de Maceió. Os municípios abrigam dezenas de praias tranquilas para umas férias de sonho, além de vilarejos pitorescos.
Anote aí as praias cinematográficas para relaxar durante os dias dois e três: Praia do Patacho, Praia da Laje, Praia do Toque e a Praia do Riacho. Acredite, descobrir sem pressa esses recantos paradisíacos, é o melhor programa que você pode fazer na região, também conhecida como Costa dos Corais. Não deixe de conferir todas as dicas de Milagres e Porto de Pedras (aqui).
Para dormir em São Miguel dos Milagres sugerimos: Pousada Samba Pa Ti, Pousada O Casarão. Pousada do Toque, Reserva do Patacho, Pousada Côté Sud e a Pousada Marceneiro. Fique atento às tarifas com até 50% desconto (aqui). Continue lendo as dicas sobre o roteiro de 5 dias em Alagoas.
Dias 4 e 5 – Japaratinga e Maragogi
Após o delicioso café da manhã, deixe a Pousada em São Miguel dos Milagres e parta rumo a Japaratinga, município vizinho a Maragogi. Uma das maneiras mais fáceis e rápidas de chegar em Japaratinga, desde São Miguel dos Milagres, é fazer a travessia de balsa do rio Manguaba em Porto de Pedras. O trajeto dura apenas 10 minutos e custa aproximadamente (R$ 15,00).
Galés de Maragogi – uma das atrações mais cobiçadas de Alagoas
Para uma experiência sensacional, fique hospedado na Pousada do Alto, uma das unidades hoteleiras mais charmosas e conceituadas do Nordeste. Localizada em Japaratinga, a Pousada do Alto também oferece uma das panorâmicas mais espetaculares do litoral alagoano, além de outras comodidades como jantar incluido no valor da diária.
No entanto, caso você prefira um alojamento econômico com bom custo benefício, dê uma olhada nos hotéis Bitingui Praia. Pousada Humaitá e no Pousada Yapara-Tyba.
Seguindo com o roteiro de 5 dias em Alagoas, aproveite o dia quatro explorando as Praias Bitingui e Barreiras do Boqueirão, em Japaratinga. Depois, suba no Mirante Aruanã ou Mirante de Japaratinga e desfrute da vista paradisíaca.
Dedique o último dia da sua viagem para conhecer Maragogi. As atrações imperdíveis são: passeio de barco às Galés ou Piscinas Naturais de Maragogi, Praia de Xaréu. Praia do Antunes, Praia de Burgalhau e a Barra Grande. Gostou do roteiro de 5 dias em Alagoas? Salve o post nos favoritos!
*Nota
O ingresso do passeio de barco às Piscinas Naturais de Maragogi, pode ser adquirido no seu hotel ou nas agências de turismo espalhadas ao longo da Orla de Maragogi. Verifique o artigo completo e saiba mais sobre o que fazer em Maragogi. Confira também o posts sobre onde ficar em Japaratinga, onde ficar em São Miguel dos Milagres e onde ficar na Praia do Patacho.
Lembre-se que os dias passam num sopro, e a região é repleta a de lugares incríveis. Por essa razão, recomenda-se acordar cedo e viajar de carro próprio ou alugado. Assim, você ganhará autonomia e tempo para desfrutar ao máximo das atrações referidas no texto acima. Fica a dica!
Ficamos super felizes em ajudar no planejamento da sua viagem. Esperamos que tenha gostado das nossas dicas e informações. Obrigada pela visita e seja sempre bem-vindo (a) ao blog!
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Por que levar sua amada para Seychelles?
“Se você for um homem, não deixe que a vida conjugal se torne uma desculpa para não realizar suas viagens desafiadoras: leve sua amada para a aventura junto com você”.
A frase acima é do filósofo Contardo Calligaris e cai como luva para uma viagem a Seychelles. Primeiro, porque as ilhas ainda mantêm aquela áurea para lua de mel, mas esse arquipélago tem muito mais a acrescentar do que praias paradisíacas.
Vá de balsa entre uma ilha e outra e descubra seus parques nacionais, a maioria em estado primevo onde trilhas conduzem a observar a fauna e flora de rara beleza; e mergulhe com tartarugas gigantes, xaréus e peixes arco irisados.
Entre direto na ação. Cada ilha tem sua própria atmosfera e sutilezas: Cachée Island e Round Island são pouco mais que bocados de terra espiando acima do oceano. Ali bancos de coral e campos subaquáticos de capim-mar proporcionam habitat perfeito para todos os tipos de vida marinha: ouriços-do-mar, peixes-papagaio brilhantes, inclusive o xaréu gigante, aquele mesmo que salta fora da água para caçar aves.
Já Long Island e Ste. Anne Island são montanhosas, e suas praias quase um refúgio particular. Mas atenção! Essas são apenas algumas das 115 ilhas e ilhotas do arquipélago de Seychelles cercadas de mar azul cintilante. Descubra qual ilha vai fazer sua cabeça.
“A maioria das pessoas nunca explora além das praias”, dizem os guias locais. É verdade. E é aí que os viajantes acabam perdendo outras riquezas desse arquipélago. A mais montanhosa das ilhas, Mahé, considerada porta de entrada do arquipélago, é cortada por uma rede de trilhas percorridas por gerações de mahélois. Algumas são rotas de cavalos que remontam aos dias dos primeiros colonos. Outras foram feitas por comerciantes de especiarias durante os séculos 17 e 18 que plantaram chá, canela, cravo e gengibre, hoje plantações abandonadas nas encostas.
Esses caminhos vicinais de Mahé desvelam cantos secretos da ilha. Espécies da flora e fauna mais ameaçadas das ilhas são encontradas aqui, incluindo o sapo das Seychelles, diminuto é menor do que unha humana, e a fabulosa e rara ‘árvore medusa’, que recebe o nome por suas flores semelhantes a estrelas do mar.
Outra ilha que merece destaque é Praslin, segunda mais importante do arquipélago. É aqui na Reserva Natural Vallée de Mai, que se encontra uma das plantas icônicas de Seychelles – o coco do mar. Um cacho de cocos amarelos se agarra ao tronco da árvore como um cacho de uvas gigantes, cada um do tamanho de bola de rugby.
O maior coco e semente do mundo, produzido por uma das plantas endêmicas mais preciosas das Seychelles, cresce apenas em alguns vales estreitos desta ilha. Cada coco leva seis anos para atingir a maturidade, mede até meio metro de comprimento e pesa entre 15 e 30 kg, aproximadamente 10 vezes o peso de um belo coco do nordeste brasileiro.
Se comecei a viagem de balsa em balsa, pulando ilhas, não posso deixar de citar Primo, a ilha onde moram mais de cem tartarugas gigantes –algumas pesando até 350 quilos e mais de um metro de comprimento–, e La Digue, onde a bicicleta é a dona do pedaço, e a vida parece congelada no tempo, pois seus habitantes não esquecem suas raízes desde a colonização por franceses e depois por ingleses.
Bem, se você é daqueles que não se dá bem com rotina, chegou no lugar certo – Seychelles.
Veja também: Fram e kon-Tiki, fontes de inspiração e companheiros de viagens
Por que levar sua amada para Seychelles?publicado primeiro em como se vestir bem
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Cabo de Santo Agostinho Recife
Cabo de Santo Agostinho Recife é um município brasileiro do estado de Pernambuco. Faz parte da concentração urbana do Recife e integra a região metropolitana desta capital. O cabo de Santo Agostinho é considerado por diversos estudiosos o local do Descobrimento do Brasil, por ter sido a porção de terra avistada pelo navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón, bem como o ponto de desembarque do explorador, no dia 26 de janeiro de 1500, três meses antes da chegada de Pedro Álvares Cabral à costa brasileira.
A formação rochosa, caracterizada por uma extrusão vulcânica que avança sobre o mar, é também um marco geológico mundial por representar o último ponto de ruptura entre a América do Sul e a África — que até então eram unidas em uma única e imensa massa continental denominada Gondwana.
A cidade abriga juntamente com Ipojuca o Complexo Industrial Portuário de Suape, um dos maiores polos industriais do Nordeste do país. A sede municipal tem uma temperatura média anual de 24,4 °C, sendo a mata atlântica a vegetação nativa do município. 71,7% da população cabense vive na zona urbana, contando com 65 estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano em 2010 era de 0,686, considerado médio, e o oitavo maior do Estado.
O início de sua colonização remonta a 1536, dois anos após a doação da Capitania de Pernambuco a Duarte Coelho. Seu filho Duarte Coelho de Albuquerque, segundo Capitão-Donatário de Pernambuco, a partir de 1560 atuou com colonos e índios na consolidação da posse das terras. No âmbito de campanha mais ampla, associada à expulsão de franceses que se haviam apossado do Recife (mesma época da campanha pela retomada da Guanabara e erradicação da França Antártica pelo Governador-Geral do Brasil e fundador do Rio de Janeiro, Mem de Sá), Duarte Coelho de Albuquerque reconquistou o Cabo de Santo Agostinho. Aliado a índios e colonos, dali expulsou caetés hostis e viabilizou na sequência a organização de sesmarias e a ocupação produtiva de áreas onde foram erguidos engenhos de açúcar. Em 1593, as terras foram elevadas ao status de freguesia, devido à prosperidade proporcionada pela monocultura da cana-de-açúcar.
O município guarda um grande acervo histórico, cultural e religioso, como os antigos engenhos que ajudaram a colocar Pernambuco no topo mundial da produção de açúcar no Século XVII. Engenhos antigos, como o Engenho Massangana hoje impulsionam o turismo rural no estado e revelam o contexto histórico da região.Além do Forte Castelo do Mar, anteriormente Nossa Senhora de Nazaré, que desempenhou papel de alguma relevância no contexto da Insurreição Pernambucana contra o domínio holandês, no início da criação de uma consciência nacional brasileira.
O que fazer no Cabo de Santo Agostinho Recife
Com infraestrutura urbana modesta, alavancada pela construção do complexo portuário de Suape, no fim dos anos 1970, a região guarda na memória os primeiros passos do Brasil após a colonização portuguesa. No ponto mais alto da região, fica a igreja Nossa Senhora de Nazaré, construída no século 16. É lá que estão também as ruínas do Convento Carmelita, que remontam ao fim do século 17 e são semelhantes a outras encontradas pelo Estado, como as que estão em Fernando de Noronha.
Por lá, comerciantes vendem licores de jenipapo e caranguejo, além de artesanatos e delícias locais, como a passa de caju.
Cercada pelo mar de águas quentes, que parece pintado de azul e turquesa, Cabo de Santo Agostinho também abriga refúgios no litoral, como a charmosa praia de Calhetas. Esculpido feito um coração de pedras, o lugar no passado serviu de porto seguro para tropas portuguesas e holandesas. Hoje, é povoada de barquinhos e faz abrigo para romances e gente que quer descansar.
Próximo dali ficam as praias do Paiva, decorada com coqueiros de uma reserva da família do artista plástico Francisco Brennand —o tradicional clã pernambucano é dono de diversos empreendimentos na região e de uma das maiores fortunas do país—, a do Xaréu, formada por rochas de origem vulcânica, e a de Itapuama, na qual surfistas se aventuram além dos arrecifes.
Já a praia de Suape tem águas cristalinas e tranquilas que brilham com ajuda dos primeiros raios, mostrando conchinhas e algas. A orla do Suape desemboca no Rio Massangana, formando um manguezal na altura da Vila Galé Eco Resort do Cabo
Cabo de Santo Agostinho Recife Fotos
Mapa de localização
from https://www.encontrarecife.com.br/sobre/cabo-de-santo-agostinho-recife/
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