#Política para Millennials
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venezuelatrending · 1 year ago
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Política explicada para Millennials: Gens XYZ y próximas generaciones
Política explicada para Millennials: Gens XYZ y próximas generaciones de Juan Rodulfo La política ha sido difícil de entender desde sus inicios. Por un lado, debido al enfoque filosófico, social y académico de los últimos siglos, y por otro lado porque los políticos y los grupos de interés que representan no tienen intención en hacerlo comprensible y fácil de discutir y digerir. Presentado en un…
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bizkaffee · 2 years ago
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Política explicada para Millennials: Gens XYZ y próximas generaciones
Política explicada para Millennials: Gens XYZ y próximas generaciones de Juan Rodulfo La política ha sido difícil de entender desde sus inicios. Por un lado, debido al enfoque filosófico, social y académico de los últimos siglos, y por otro lado porque los políticos y los grupos de interés que representan no tienen intención en hacerlo comprensible y fácil de discutir y digerir. Presentado en un…
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okeutocalma · 1 year ago
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VBSA 03 [Male Reader].
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— Por que tenho de ir até lá? Foi ele que me empurrou naquele bolo ridículo. A gente não deveria mandar ele vir para cá e aparecer no Saturday Night Live ou coisa do tipo.
— Porque foi o casamento real que você arruinou, e foram eles que perderam setenta e cinco contos — Zahra diz. — Além disso, estamos providenciando a presença dele em um jantar oficial daqui a alguns meses. Ele está tão animado quanto você em relação a isso.
— Eu tenho aula. — Alex aperta a ponta do nariz, onde uma dor de cabeça de estresse já está se formando.
— Você vai estar de volta no domingo à noite, horário de Washington — Zahra responde. — Não vai perder nada.
— Então realmente não tenho como sair dessa?
— Não.
Alex pressiona os lábios. Ele precisa de uma lista. Quando era criança, ele escondia páginas e páginas de papéis soltos cobertos por sua letra confusa e ilegível sob a almofada velha de brim do banco da janela na casa de Austin. Tratados divagantes sobre o papel do governo nos Estados Unidos com todos os Gs escritos ao contrário, parágrafos traduzidos do inglês para o espanhol, tabelas dos pontos fortes e fracos de seus colegas do ensino fundamental. E listas. Muitas listas. Listas ajudam. Então: Motivos por que essa é uma boa ideia.
Um. Sua mãe precisa de uma boa imagem na imprensa.
Dois. Ter um histórico podre de relações internacionais não vai ajudar em nada na carreira dele.
Três. Viagem de graça para a Europa.
— Tá — ele diz, pegando o arquivo. — Eu aceito. Mas não vou me divertir.
— Espero que não.
O Trio da Casa Branca é o apelido oficial de Alex, June e Nora, cunhado pela People pouco antes da posse. Na verdade, o termo foi cuidadosamente testado com grupos focais pela assessoria de imprensa da Casa Branca e passado diretamente para a People. Política — calculismo até nas hashtags.
Antes dos Claremont, os Kennedy e os Clinton protegiam a primeira-prole da imprensa, dando-lhes privacidade para passar por fases difíceis, experiências orgânicas da infância e tudo mais. Sasha e Malia Obama foram perseguidas e comidas vivas pela imprensa antes mesmo de saírem do ensino médio. O Trio da Casa Branca quis ficar à frente da narrativa antes que qualquer um pudesse controlá-la.
Era um plano novo e ousado: três jovens bonitos, inteligentes, carismáticos e vendáveis da geração dos millennials — tecnicamente, Alex e Nora nasceram um pouco depois do início da Geração Z, mas a imprensa acha que esse termo não pegaria. Pegar vende, descolado vende.
Obama era descolado. A primeira-família inteira também podia ser; um tipo próprio de celebridade. Não é o ideal, sua mãe sempre diz, mas funciona. Eles são o Trio da Casa Branca, mas aqui, na sala de música do terceiro andar da Residência, são apenas Alex, June e Nora, naturalmente grudados uns nos outros desde que eram adolescentes se enchendo de café expresso até prejudicar a saúde na época de provas.
 Alex os impulsiona. June os equilibra. Nora os faz serem honestos. Eles se acomodam em seus lugares de sempre: June, acocorada sobre os saltos diante da coleção de discos, procurando algum da Patsy Cline; Nora, de pernas cruzadas no chão, abrindo uma garrafa de vinho tinto; Alex, sentado de cabeça para baixo com os pés em cima do encosto do sofá, tentando descobrir o que fazer.
Ele vira a FICHA INFORMATIVA DE SUA ALTEZA REAL, PRÍNCIPE HENRY e estreita os olhos. Consegue sentir o sangue correndo para a cabeça.
June e Nora o ignoram, fechadas em uma bolha de intimidade que ele nunca consegue penetrar direito. A relação delas é enorme e incompreensível para a maioria das pessoas, até para Alex às vezes. Ele conhece todos os mínimos detalhes e vícios das duas, mas existe ali um laço feminino estranho que ele não consegue e sabe que não tem como traduzir.
— Pensei que você estava curtindo o trabalho do Washington Post — Nora diz. Com um estalo baixo, ela tira a rolha do vinho e toma um gole direto da garrafa.
— Eu estava — June diz. — Quer dizer, estou. Mas não é bem um trabalho. É só um editorial por mês, e metade das minhas pautas é derrubada por ser próxima demais da plataforma da minha mãe e, mesmo assim, a assessoria de imprensa precisa ler tudo que for político antes de eu entregar. Então, tipo, fico mandando esses artigos inofensivos, sabendo que do outro lado da tela as pessoas estão fazendo o jornalismo mais importante da carreira delas, e tenho que me contentar com isso.
— Então… você não está curtindo?
June suspira. Ela encontra o disco que estava procurando e o tira da capa.
— Não sei o que mais eu poderia fazer, esse é o lance.
— Eles não te colocariam em um furo? — Nora pergunta.
— Até parece. Eles não me deixariam nem entrar no prédio — June diz. Ela põe o disco na vitrola e posiciona a agulha no lugar. — O que Reilly e Rebecca diriam?
Nora ergue a cabeça e ri.
— Meus pais disseram para fazer o que eles fizeram: largar o jornalismo, se envolver com óleos essenciais, comprar uma cabana no meio do mato em Vermont, e ter uns seiscentos coletes com cheiro de patchuli.
— Você esqueceu a parte de investir na Apple nos anos noventa e ficar estupidamente ricos — June a lembra.
— Detalhes.
June chega perto e coloca a palma da mão em cima da cabeça de Nora, no fundo dos cachos da amiga, e se abaixa para dar um beijo nos próprios dedos.
— Vou pensar em alguma coisa.
Nora passa a garrafa, e June dá um gole. Alex solta um suspiro dramático.
— Não acredito que tenho que aprender essa porcaria — Alex diz. — Minha semana de provas mal acabou.
— Olha, é você quem quer brigar com tudo quanto é ser vivo — June diz, limpando a boca com o dorso da mão, um gesto que só faria na frente dos dois. — Incluindo a monarquia britânica. Então não sinto tanta pena de você. Enfim, ele foi super simpático quando a gente dançou. Não entendo essa sua raiva… Além que você levou o coitado do garçom para o meio da sua briga, e ele foi mega educado também!
— Acho incrível — Nora diz. — Inimigos mortais obrigados a fazer as pazes para resolver tensões entre seus países? Tem um quê shakespeariano nessa história.
— Se é shakespeariano, tomara que eu morra esfaqueado — Alex diz. — Essa ficha diz que a comida preferida dele é tortinha de frutas. Não consigo pensar em nenhuma comida mais sem graça. Ele é, tipo, uma pessoa feita de papelão.
A ficha é cheia de coisas que Alex já sabia, seja porque os irmãos reais dominam os noticiários ou por ter lido a página de Henry na Wikipédia com ódio no coração. Ele sabe sobre os pais de Henry, seus irmãos mais velhos Philip e Beatrice, que estudou literatura inglesa em Oxford e toca piano clássico.
 O resto é tão insignificante que ele não imagina que possa aparecer em uma entrevista, mas, de qualquer maneira, não vai correr o risco de estar menos preparado do que Henry.
— Uma ideia — Nora diz. — Vamos transformar isso em um jogo de bebida.
— Aah, boa — June concorda. — Beber toda vez que o Alex acertar?
— Beber toda vez em que a resposta der vontade de vomitar? — Alex sugere.
— Uma dose para cada resposta certa, duas para um fato sobre o príncipe Henry que seja mesmo horrível, objetivamente falando — Nora diz. June já tirou duas taças do armário, e as passa para Nora, que as enche e fica com a garrafa. Alex desliza do sofá para sentar no chão ao lado dela.  — Certo — ela continua, pegando a ficha das mãos de Alex. 
— Vamos começar com uma fácil. Pais. Vai.
Alex pega sua taça, já puxando uma imagem mental dos pais de Henry, os olhos azuis sagazes de Catherine e o maxilar de astro de cinema de Arthur.
— Mãe: princesa Catherine, filha mais velha da rainha Mary, primeira princesa a obter um doutorado, em literatura inglesa — ele dispara. — Pai: Arthur Fox, famoso ator do teatro e do cinema inglês, mais conhecido pelo período em que interpretou James Bond nos anos oitenta, falecido em 2015. Bebam.
Eles bebem e Nora passa a lista para June.
— Certo — June diz, analisando a lista, parecendo procurar por algo mais difícil. — Vamos ver. Nome do cachorro?
— David — Alex diz. — É um beagle. Dessa eu lembro porque quem faz isso? Quem chama o cachorro de David? Parece nome de um procurador fiscal. Um procurador fiscal canino. Bebam.
— Nome, idade e profissão do melhor amigo? — Nora pergunta. — Melhor amigo fora você, claro.
Alex mostra o dedo do meio para ela com frieza.
— Percy Okonjo. Atende por Pez ou Pezza. Herdeiro da Okonjo Industries, uma empresa nigeriana líder em avanços biomédicos na África. Vinte e dois anos, mora em Londres, conheceu Henry no colégio Eton. Gerencia a Fundação Okonjo, uma ONG humanitária. Bebam.
— Livro preferido?
— Hm — Alex diz. — Ai. Merda. Hm. Qual é aquele…
— Sinto muito, sr. Claremont-Diaz, resposta incorreta — June diz. — Obrigada por participar,mas você perdeu.
— Vai, fala aí a resposta.
June espia a lista.
— Aqui diz… Grandes esperanças?
Alex e Nora grunhem ao mesmo tempo.
— Entenderam o que quero dizer agora? — Alex diz. — Esse cara lê Charles Dickens… Por prazer!
— Nessa eu vou ter que concordar com você — Nora diz. — Duas doses!
— Olha, eu acho… — June diz enquanto Nora bebe. — Gente, até que é legal! Tipo, é pretensioso, mas os temas de Grandes esperanças são todos, tipo, o amor é mais importante do que o status, e fazer o que é certo vale mais do que dinheiro e poder. Talvez ele se identifique… — Alex faz um barulho alto e longo de peido. — Vocês são babacas pra cacete! Ele parece muito legal!
— Você só fala isso porque é nerd — Alex diz. — Quer proteger sua espécie. É um instinto natural.
— Estou te ajudando por pura bondade — June diz. — Eu tenho prazos agora.
— Ei, o que vocês acham que Zahra colocou na minha ficha?
— Hmm — Nora diz, sugando os dentes. — Esporte olímpico preferido: ginástica rítmica…
— Não tenho vergonha disso.
— Marca preferida de calça cáqui: Gap.
— Olha, elas vestem bem na minha bunda. As da J. Crew enrugam de um jeito esquisito. E não são cáquis. São chineses. Cáqui é coisa de gente branca.
— Alergias: poeira, sabão da marca Tide e ficar quieto.
— Idade da primeira obstrução política: nove, no SeaWorld San Antonio, tentando forçar um tratador de orcas a se aposentar mais cedo por, abre aspas, “práticas baleeiras desumanas”.
— Sempre defendi e sempre vou defender as orcas.
June joga a cabeça para trás e solta uma gargalhada alta e natural, Nora revira os olhos, e Alex fica contente por pelo menos ter isso esperando por ele quando esse pesadelo acabar.
— E a ficha do Garçom? — Nora pergunta olhando para Alex,vendo os outros papéis ao lado dele. Esses que o mesmo pega.
Nome : [Nome] Michaelis - Phantomhive.
Idade : 20 anos.
Nascido em : 20 de novembro na Inglaterra.
Pai : Sebastian Michaelis.
Pai : Ciel Phantomhive.
Comida favorita: Brigadeiro.
Livro favorito: Harry Potter.
— Puta que pariu,ele é simples… Pera, Nora! Você pode pesquisar sobre a tal família Phantomhive? Tenho a sensação de ter escutado em algum lugar. — Alex fala entregando a sua ficha para as mulheres na frente dele.
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liberphilia · 2 years ago
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"Belo mundo, onde você está" por Sally Rooney
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Autora: Sally Rooney
Tradutora: Débora Landsberg
Editora: Companhia das Letras
352 páginas
O primeiro livro que li da Sally Rooney foi “Pessoas Normais”, me vi tão envolvida com a leitura que quando comecei a ler “Belo mundo, onde você está” as minhas expectativas eram altas. Talvez pela expectativa, atrelada à comparação que fiz involuntariamente com “Pessoas Normais”, que… bom, a verdade é que dessa vez o livro não me envolveu tanto quanto eu esperava.
No entanto, preciso ser justa, não é um livro ruim, pelo contrário. Para mim foi uma daquelas leituras que valeu a pena (tanto que não desisti no meio do caminho), mas que não me deixou tão empolgada e envolvida a ponto de garantir um espaço na minha lista de leituras memoráveis. 
Alice, Eileen, Simon e Félix são quatro personagens que por vias da vida se conectam de alguma forma. A narrativa não é surpreendente ou com grandes reviravoltas. Na verdade, a autora escreve mais sobre o cotidiano e os sentimentos humanos; sobre a rotina, as expectativas e relacionamentos que estão muito relacionadas à geração millennial. Com meus 31 anos, me senti bem representada pelos personagens.
Enquanto lia me peguei fazendo conexões e comparações com conversas que tive com os meus amigos, de situações que vivemos juntos ou separados, sentimentos e de ideias que compartilhamos. Por isso tenho que admitir, Rooney escreve sobre os millennials como ninguém! Lá no futuro, eu acredito, que os seus livros serão analisados levando em conta também a análise de toda uma geração.
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A amizade entre Alice e Eileen é o grande eixo da narrativa. Outros personagens como Simon e Félix orbitam em torno delas (com poucas pinceladas sobre as suas próprias vidas).
As duas amigas se conheceram na faculdade e mantêm a relação próxima, apesar de alguns momentos complicados que viveram juntas.
Alice é uma escritora que alcançou o sucesso rapidamente e que, após um colapso mental, decide se afastar de tudo e mudar-se para uma pequena cidade no litoral Irlandês. Toda a atenção que Alice recebe por conta do seu livro, as obrigações da carreira, lançamentos, eventos, etc.; a pegam de surpresa. Sem estrutura emocional para enfrentar essa nova realidade, Alice se vê em um redemoinho de emoções que prejudicam a sua saúde mental e relacionamentos. Para mim, Alice tem muito da própria Rooney.
Já Eileen vivem em Dublin e é editora de uma revista literária. A relação com a sua família, principalmente com a irmã, não é uma das mais fáceis. Constantemente ela se vê insegura sobre às suas escolhas e colocando em dúvida se é boa o suficiente. Eileen não vê nada de bom em si mesma, o que torna difícil as suas relações com as outras pessoas e a privam do amor e carinho.
Alice e Eileen estão passando por momentos bem diferentes em suas vidas, tanto profissionalmente quando emocionalmente, mas ainda assim mantêm a amizade através de emails bem profundos com questionamentos e reflexões sobre o cotidiano, o mundo, política, meio-ambiente, etc. 
Os capítulos com os emails foram os meus favoritos!
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Félix é um cara que Alice conheceu no Tinder. Depois de alguns encontros desastrosos os dois acabam criando um vínculo que posteriormente vira uma relação amorosa. Félix é um rapaz do interior que trabalha em uma distribuidora e que se sente inseguro com a profissão e a fama de Alice. E de longe, ele é o personagem que eu menos gostei. Essa insegurança, atrelada a zero maturidade emocional, levam Félix a ser bem babaca com a Alice. Ao mesmo tempo, ele é simples, sem grandes ambições e muito franco; exatamente o que a Alice busca para contrastar com a sua fama. A relação deles, no meu ponto de vista, não é das melhores, mas de alguma forma funciona.
Já Simon, o meu personagem favorito, vive uma amizade colorida com Eileen. Amigos desde a infância, Simon e Eileen passam por muita coisa juntos o que os torna um casal quase perfeito. Várias vezes eu torci pelos dois. No entanto, ambos possuem medo de dar um passo à diante. Mesmo sendo amigos e amantes, assumir uma relação é algo que gera medo e conflitos entre os dois. É aquele drama: se amam, mas de magoam.
“Belo mundo, onde você está” é um bom retratado das relações atuais, que são tão repletas de inseguranças, medo da intimidade, receio de ser vulnerável e que, exatamente pela cautela e temor do sofrimento, acabam encontrando as dores que tanto evitam.
Enquanto lia, fiquei pensando em como a intimidade é um tiro no escuro ou um salto no abismo. Você não sabe se atingirá o alvo ou se terá alguém lá embaixo para te amparar. Por isso mesmo é preciso coragem.
A geração de millennials ganhou a liberdade de escolha. Somos incentivados a estudar, a conhecer o mundo, trabalhar em qualquer lugar, casar ou não casar, ter ou não ter filhos, mudar de profissão, enfim, sermos o que quisermos ser! Inversamente, quanto mais liberdade ganhamos, mais nos fechamos. Presos em nossos próprios medos.
Nesse livro Rooney me mostrou que podemos viver ansiando pelo amor e ao mesmo tempo afastá-lo por meio dos nossos receios e falta de confiança no outro e em nós mesmos. Enquanto o mundo possibilita que sejamos corajosos e audaciosos, estamos cada mais vez mais cautelosos e temerosos.
A narrativa também mostra como nenhuma vida é perfeita. Que nem sempre as pessoas aparentemente bem-sucedidas são as mais felizes e bem resolvidas. Alice é famosa e rica, mas precisa ficar internada em uma clínica para tratar da sua saúde mental. Simon tem um bom emprego, é lindo e inteligente, mas é solitário e não leva uma vida tão perfeita quanto aparenta. Eileen foi a mais inteligente da sua turma e agora, se vê em um emprego mais ou menos, ganhando um salário abaixo da média e exercendo função que não utiliza todo o seu potencial. Félix parece descolado e bem resolvido, mas os seus traumas não o permitem criar conexões mais profundas com as pessoas, o que torna as suas relações superficiais e difíceis.
Rooney mostra que, com a maturidade podemos nos encontrar em um lugar de frustrações, de relacionamentos fracassados, expectativas desfeitas e erros acumulados… com tantas possibilidades, na real, nos tornamos adultos temerosos, isolados e depressivos. O bom é que o livro não acaba de uma forma triste. Há uma esperança em meio a tudo isso. De forma realista Rooney diz "não desista".
Em “Belo mundo, onde você está” dá para ver nitidamente o porquê de Sally Rooney ser uma das principais vozes da geração millennial. Com uma narrativa simples e sincera, a autora escreve sobre pessoas que estão lutando para sobreviver a si mesmas. Pessoas que anseiam encontrar um propósito em meio às crises; tanto as crises mundiais quanto as pessoais.
Alice, Eileen, Félix e Simon são cheios de defeitos, vulnerabilidades e inseguranças, mas, apesar das suas diferenças visíveis, no que tange a sentimentos, estão mais próximos do que parecem. São pessoas que buscam o perdão, o conforto, um propósito e conexão. De certa forma, não estamos todos na mesma?
Se interessou pelo livro?
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pacosemnoticias · 17 days ago
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Compras 'online' por impulso aumentam em Portugal, sobretudo entre os jovens
Quarenta e três por cento dos portugueses admitem fazer hoje mais compras 'online' por impulso do que há dois anos, sendo esta tendência "ainda mais pronunciada" entre os adolescentes e jovens adultos, segundo um estudo divulgado pela Intrum.
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Na data em que se celebra o Dia das Compras na ‘Net’, numa iniciativa da Associação da Economia Digital (ACEPI), a Intrum dá conta que o seu mais recente “European Consumer Payment Report” (ECPR), a divulgar na íntegra em novembro, aponta que “as redes sociais e a conveniência das compras ‘online’ podem estar a contribuir para o aumento das compras impulsivas”.
“Por exemplo, 40% dos portugueses que participaram no ECPR revelam que fizeram compras por impulso após terem visto anúncios de produtos ou serviços nas redes sociais”, destaca.
As conclusões hoje divulgadas indicam que 43% dos portugueses admitem fazer atualmente mais compras ‘online’ por impulso do que há dois anos, sendo esta tendência “ainda mais pronunciada entre adolescentes e jovens adultos, especialmente os da Geração Z (nascidos entre 1997 e 2010)”, com 62% dos inquiridos desta faixa etária a afirmarem que atualmente compram mais produtos e serviços ‘online’ do que em 2022.
Já entre os Millennials (nascidos entre 1981 e 1996), 48% também afirmaram que agora fazem mais compras ‘online’ do que há dois anos.
Ainda assim, o estudo destaca que os portugueses “são bastante conscientes ao fazer compras na Internet”, com apenas 28% dos inquiridos a concordar que a conveniência das compras ‘online’ ou nas redes sociais os leva frequentemente a gastar mais dinheiro do que o que podem pagar e 61% a considerar que essa facilidade não é um fator que os leve ao endividamento.
Embora a política de devoluções das compras ‘online’ permita ao consumidor a devolução do produto, caso não corresponda às expectativas ou apresente problemas, o trabalho conclui que, quando compram na Internet, os portugueses não têm intenção de devolver os artigos adquiridos: 73% dos portugueses recusaram ter intenção de devolver pelo menos um produto ao comprar várias opções e apenas 16% admitiram considerar essa hipótese.
A Intrum publica anualmente, desde 2013, o “European Consumer Payment Report” para avaliar a vida quotidiana dos consumidores europeus, os seus hábitos de consumo e a forma com gerem os seus orçamentos domésticos.
O relatório anual baseia-se num inquérito externo realizado simultaneamente em 20 países na Europa, incluindo Portugal, com um total de 20.000 consumidores a participarem nesta edição de 2024. Este ano, o inquérito foi realizado entre os meses de julho e setembro.
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maisbranding · 6 months ago
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Branding Sustentável: A Chave para a Confiança do Cliente, Crescimento e Impacto
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Este é o momento. SIM, as marcas precisam abordar, mais do que nunca, a sustentabilidade em suas estratégias de branding. Uma marca sustentável incorpora preocupações sociais, econômicas e ambientais em suas práticas comerciais. Essa sustentabilidade pode impulsionar o desempenho de um negócio e promover mudanças sociais e ambientais significativas. De acordo com estudos, as marcas mais lucrativas também são ecologicamente corretas. Portanto, marcas que obtêm pontuações elevadas em métricas ambientais, sociais e de governança (ESG) são geralmente mais sustentáveis ao longo do tempo.
Marketing Verde em Dubai
O marketing verde é uma força revolucionária que está remodelando as marcas de Dubai e alterando a forma como as marcas devem operar. Dubai é uma cidade onde o governo dos Emirados Árabes Unidos promove ativamente práticas sustentáveis. As empresas que adotam estratégias de marketing verde nesta cidade esperam experimentar crescimento e sucesso. A nação enfatiza fortemente a energia renovável, a redução de resíduos e a proteção ambiental. Ao abraçar o marketing verde, essas marcas não estão apenas seguindo uma tendência, mas também contribuindo para a visão da nação.
Construindo uma Marca Sustentável com Base em Padrões Elevados
Marcas sustentáveis priorizam o desenvolvimento de longo prazo e minimizam o impacto ambiental. Existem várias formas, mas vou apontar três maneiras de estabelecer marcas sustentáveis:
Reconhece o dever corporativo, aproveitando sua plataforma para incentivar conversas e debates que resultam em mudanças sociais e promover um sentimento de pertencimento e propósito comum entre as partes interessadas e os clientes.
Criar um equilíbrio entre avanço social, ambiental e econômico em benefício das pessoas e do meio ambiente, assim como produzir bens e serviços que resolverão problemas sem causar novos.
Em essência, uma marca sustentável reconhece seu impacto no mundo. Garante que esse impacto resulte em mudanças positivas, alinhando-se com objetivos sociais e ambientais gerais.
Vantagens da Integração da Sustentabilidade ao Branding
O objetivo final de implementar a sustentabilidade em sua marca é impactar significativamente a saúde e a paz do mundo.
Aumentar a confiança do cliente: 86% querem que as marcas defendam questões sociais, e 64% têm probabilidade de comprar de tais marcas. De acordo com o relatório da Nielsen, 66% dos consumidores pagariam mais por uma marca sustentável, e 73% dos millennials concordam.
Aumentar o valor e a reputação da marca: É possível se diferenciar da concorrência e melhorar sua reputação, enfatizando seu compromisso com a sustentabilidade em seus materiais de branding.
Você não será deixado para trás: A sustentabilidade é uma preocupação importante para os líderes empresariais de hoje. 66% dos executivos a consideram essencial, com 22% a considerando crítica no futuro. Seguem alguns cases interessantes:
Unilever
A Unilever é uma grande empresa de bens de consumo que estabeleceu um padrão por meio de seu plano de vida sustentável. Eles usam estratégias preventivas para reduzir os riscos potenciais associados às mudanças na legislação, ao mesmo tempo em que cumprem obrigações regulatórias vistas em seu branding - embalagens recicláveis, campanhas publicitárias ecológicas e muito mais.
Grupo Tata
A Tata é uma empresa indiana conhecida cujos valores básicos incluem sustentabilidade. Suas políticas ambientalmente amigáveis e a obtenção ética de materiais os ajudaram a estabelecer uma marca sólida e confiável online e offline.
Market4u
O market4u (líder de segmento no Brasil), rede de mercados autônomos e inteligentes, faz com que a emissão de CO2 por veículo seja diminuída na hora de fazer compras, já que as compras acontecem direto em condomínios. A frota do market4u já sai carregada com centenas de itens por dia, realizando um reabastecimento inteligente. Por meio do sistema, é possível identificar os itens que devem ser levados até o ponto de venda, dispensando assim transportes desnecessários. Ao falar de varejo, o sistema agrega todas as promoções e pagamentos pelo app, gerando uma economia de papel gigantesca. Os comunicados, promoções e recibos são todos virtuais, o que faz deles sustentáveis.
Introduzindo o Marketing Verde em SUAS Marcas
Aqui estão algumas medidas viáveis para as empresas adotarem o marketing verde ao longo de seu plano estratégico no longo prazo:
Cultive uma cultura verde: Promova uma cultura duradoura em toda a marca. Incentive sua equipe a adotar hábitos ecológicos, como adotar itens energeticamente eficientes, trabalhar remotamente ou de forma híbrida e se tornar sem papel, ou menos papel.
Obtenha certificação verde: Considere obter certificações de terceiros, como ISO 14001 ou o padrão de produto certificado pela Cradle em Dubai, para mostrar seu compromisso com a sustentabilidade.
Apoie iniciativas ecológicas: Considere apoiar instituições de caridade e iniciativas verdes como parte do movimento de sustentabilidade e fale sobre isso em seu portal, redes sociais e outras plataformas digitais.
Colabore com empresas com mentalidade semelhante: Parceiros com essa "pegada" do ecologicamente corretas podem criar campanhas impactantes que eduquem e inspirem.
O Valor da Sustentabilidade em uma estratégia de marca não requer comprometer lucros ou deixar o sucesso de lado. Em vez disso, a sustentabilidade tornou-se um componente essencial para qualquer marca prosperar. Espero que tenha gostado e até o próximo texto. Abs
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regisvega1 · 6 months ago
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Gen Z vs Generaciones pasadas
A través del tiempo, la humanidad y la sociedad se ha visto en constante cambio  evolutivo, dando esto a cada época características específicas, lo cual ha generado una categorización por cada generación, las cuales son: 
1900-1914: La Generación Interbellum
1915-1925: La Generación Grandiosa
1926-1945: La Generación Silenciosa
 1946-1964: Baby Boomers
1965-1980: Generación X
1981-1996: Generación Y o Millennials
 1997-2012: Generación Z
 2013 en adelante: Generación Alpha
Como se ve, hay una gran diferencia de años entre estas 8 generaciones, y cada una de estas generaciones ha enfrentado desafíos y oportunidades propias, moldeando así su forma de pensar, actuar y relacionarse con el mundo. En este contexto, surge la interrogante: ¿qué diferencias y similitudes existen entre la generación actual y las pasadas?
Diferencias:
Acceso a la tecnología: La generación actual, también conocida como "Generación Z" o "Centennials", se caracteriza por un acceso sin precedentes a la tecnología y la información. Nacidos en la era digital, estos jóvenes están familiarizados con Internet, las redes sociales y los dispositivos móviles desde una edad temprana. Esto ha impactado significativamente su forma de comunicarse, aprender, consumir entretenimiento y relacionarse con el mundo.
Globalización: La globalización ha jugado un papel fundamental en la configuración de la generación actual. A diferencia de generaciones pasadas, los "Centennials" crecen en un mundo interconectado, donde las fronteras físicas se difuminan y la comunicación global es instantánea. Esto ha generado una mayor conciencia cultural, una visión más amplia del mundo y una mayor sensibilidad hacia la diversidad.
Cambios sociales: La generación actual ha sido testigo de importantes cambios sociales, como el auge del movimiento feminista, la lucha por los derechos LGBTQ+ y la creciente preocupación por el medio ambiente. Estos movimientos han influenciado en sus valores, actitudes y comportamientos, haciéndolos más progresistas, tolerantes y comprometidos con la justicia social.
Similitudes:
Búsqueda de la realización personal: A pesar de las diferencias, todas las generaciones comparten el deseo de alcanzar la realización personal y encontrar un sentido en la vida. Los jóvenes de hoy en día no son una excepción. Aunque sus motivaciones y objetivos específicos pueden variar, la mayoría busca encontrar un trabajo significativo, tener relaciones satisfactorias y contribuir positivamente al mundo.
Resiliencia: Las generaciones a lo largo de la historia han demostrado una gran capacidad de adaptación y resiliencia. Han enfrentado guerras, crisis económicas, desastres naturales y pandemias, pero siempre han encontrado la manera de superar estos desafíos y seguir adelante. La generación actual no es diferente. A pesar de los desafíos que enfrentan, como el cambio climático, la inestabilidad política y la desigualdad social, muestran una gran capacidad para adaptarse, innovar y crear un futuro mejor.
La generación actual y las pasadas, a pesar de sus diferencias, comparten muchos valores y aspiraciones comunes. Cada una ha aportado su propia perspectiva y experiencia al mundo, enriqueciendo así el tejido social y cultural. Es importante comprender las diferencias y similitudes entre las generaciones para fomentar el diálogo, el respeto mutuo y la comprensión son claves para cerrar esta brecha y aprovechar las fortalezas de cada generación.
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ferrolano-blog · 8 months ago
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Acabar como empezaste: la lección política que deja la taberna de Pablo Iglesias... El anuncio de que Pablo Iglesias abrirá en Madrid un bar en Lavapiés nos recuerda que la gente tiene que buscarse la vida incluso después de haber sido vicepresidente... Como es obvio, la noticia generó numerosas chanzas. El aprecio que se ha ganado Iglesias no ha sido mucho, y eso ha dado alas a quienes lo miran desde la superioridad o el desprecio... en la carte del bar se dejan sentir algunas de las constantes de lo que ha sido la izquierda millennial, la que tomó la escena en la década pasada... Traer a escena el pasado como fórmula de marketing fue siempre una característica de lo hípster y de la gentrificación, pero también de la izquierda de la década anterior. Es normal que esos mismos recursos discursivos se empleen ahora para vender la experiencia de visitar el bar de Pablo Iglesias (Esteban Hernández)... por cierto, Pablo Iglesias se puso un bar... a Casado le pusieron un chiringuito, de los suculentos
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laguaridadelnagual · 1 year ago
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Mario Delgado Critica a Samuel García por traicionar compromisos y representar a vieja política
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El dirigente morenista lo calificó como un "joven viejo político mañoso" que ha traicionado a sus electores al incumplir su promesa de no abandonar la gubernatura de Nuevo León   Mario Delgado, dirigente nacional de Morena, arremetió contra Samuel García, precandidato de Movimiento Ciudadano a la presidencia de México. Delgado acusó a García de representar la vieja política, calificándolo como un "joven viejo político mañoso" que ha traicionado a sus electores al incumplir su promesa de no abandonar la gubernatura de Nuevo León para buscar otro cargo. Destacó la publicidad de la precampaña de García, en la que se presenta como un joven político fresco, pero lo calificó de "ocurrente" y señaló que la juventud no excluye la presencia de "viejas mañas" y la representación de lo peor de la vieja política. También exhibió un video en el que García afirmaba que cumpliría su mandato completo como gobernador, desmarcándose de la estrategia de Jaime Rodríguez “El Bronco”. Delgado acusó a García de no tener palabra y actuar como un político sin autoridad moral. También mencionó la gran demanda de aspirantes para las elecciones, con más de 14 mil 510 registrados hasta el momento, anticipando una insaculación para definirlos. En respuesta a la estrategia mediática de Samuel García en redes sociales, Delgado ironizó sobre su capacidad política, citando a un millennial que afirmó que García es bueno en TikTok pero parece tener poco contenido intelectual.   FRENTE “GELATINOSO” El dirigente de Morena aprovechó la ocasión para criticar a otros dirigentes políticos, como Alejandro Moreno Cárdenas del PRI, y cuestionó la lucha interna por candidaturas que ha llevado a renuncias dentro de algunos partidos. Consideró que el Frente Amplio por México ha establecido "pactos inconfesables" y falta de democracia en la elección de Santiago Taboada como precandidato a la Jefatura de Gobierno de Ciudad de México. Delgado acusó a los dirigentes del PRI, PAN y PRD de traiciones internas y señaló que la imposición de Taboada revela intereses oscuros. Afirmó que la oposición, con su frente "gelatinoso", sigue mostrando fisuras. Destacó una encuesta donde Clara Brugada supera significativamente a Taboada en preferencias y criticó las alianzas del PRI, PAN y PRD, alegando que consideran a la ciudad como un botín. Además, acusó a esta coalición de estar vinculada a una "mafia inmobiliaria" en la Benito Juárez. Sobre un posible acercamiento con Adrián Rubalcava, Delgado elogió su denuncia de las complicidades con la mafia inmobiliaria. En cuanto a las investigaciones sobre el "Cártel Inmobiliario", alertó sobre el interés del PAN en frenarlas, advirtiendo que quienes voten contra la ratificación de Ernestina Godoy como fiscal capitalina reflejarán complicidad con dicha mafia. En este contexto, deseó suerte a Godoy en su última comparecencia ante la Comisión de Administración y Procuración de Justicia del Congreso capitalino. ----------- Segundos lugares en las nueve encuestas estatales, registrados para el Senado: Mario Delgado Con estas definiciones estratégicas, Morena inicia su camino hacia las elecciones de 2024, consolidando alianzas y delineando perfiles que buscarán liderar el país en los próximos años   El dirigente nacional de Morena, Mario Delgado Carrillo, anunció que los nueve perfiles con acceso directo al Senado, que ocuparon el segundo lugar en el proceso interno para Coordinadores Estatales de la 4T, ya están registrados, y se espera que inicien sus precampañas en breve. El diputado federal Ignacio Mier Velazco se registró para la primera fórmula del Senado y podrá comenzar su precampaña según los plazos del INE. Sin embargo, el principio de paridad de género podría modificar los resultados para las fórmulas senatoriales, dependiendo del estado. Claudia Rivera Vivanco, expresidenta municipal de Puebla, quien fue la mujer mejor posicionada en las encuestas, considera postularse al Senado en fórmula con un diputado federal, pero no descarta competir nuevamente por la alcaldía. Delgado destacó que aún se está decidiendo el género para las fórmulas al Senado, esperando los resultados de encuestas en los próximos días y adelantó la apertura de diálogos con dirigencias estatales y nacionales del PT y PVEM. En Jalisco, Carlos Lomelí encabezará la primera fórmula para el Senado, mientras que la segunda se determinará mediante encuesta. La estrategia electoral abarca más de 14 mil 510 aspirantes a nivel local y federal, con inscripciones abiertas en bloques para estados como Morelos, Puebla, Guanajuato, entre otros. Se contempla la insaculación en las diputaciones plurinominales, y se inicia el registro para las segundas fórmulas en estados sin elecciones a gobernador. Read the full article
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rodadecuia · 2 years ago
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malwaremedusa · 3 years ago
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Realismo Capitalista
Mark Fisher fue un escritor británico, profesor, crítico y teórico de la cultura, que a principio de los años 2000 empezó a adquirir notoriedad por las entradas de su blog firmadas como K-Punk
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(extraño tanto sus post, extraño tanto su blog :_() seudónimo por el que también es mundialmente conocido junto a sus escritos relativos a la política radical música y cultura popular y si bien, entre sus obras resaltan unos cuantos éxitos, casi indiscutiblemente el más famoso e influyente libro fue
Realismo Capitalista no hay alternativa
Esta obra explora el concepto de Fisher, justamente el realismo capitalista que describe esa sensación generalizada de que solo el capitalismo es el único sistema político y económico viable, sino también que ahora es imposible incluso imaginar una alternativa coherente a él sean cual sean sus consecuencias.
El 13 de enero del año 2017 este mismo sistema lo empujaron a tomar la radical y en últimas libre decisión, libre de todo sistema y de toda creencia como solamente puede ser la libertad auténtica, de terminar con su existencia, luego de luchar contra una depresión profunda. Siendo su obra realismo capitalista no hay alternativa prácticamente la crónica de una muerte anunciada y en sus propias palabras, la pandemia de angustia mental que aflige nuestros tiempos no puede ser correctamente entendida o curada si es vista como un problema padecido por individuos dañados.
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Hoy voy a escribir sobre el gran Mark Fisher y Realismo Capitalista en un concepto que va de la mano de otro del que ya había escrito anteriormente: El capitalismo tardío.
Cuando hablo del capitalismo tardío, estamos hablando del periodo histórico que abarca desde finales de los años 60 hasta el día de hoy, haciendo hincapié en los estragos que causó la crisis del 2008 que les recuerdo todavía no superamos, y que a nosotros los Millennials nos cambió el destino de dirección.
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Una introducción: Realismo Capitalista es un concepto que constituye Fisher a lo largo de toda la obra y que básicamente se define como esta idea de que el capitalismo es el único sistema económico viable y no tenemos otra alternativa, vendría a ser algo así como la ideología que hace posible el capitalismo tardío y que a pesar de que este modelo de producción describe unas cuantas décadas, nos aferramos al pasado como justificación, para aún así no permitirnos pensar otra forma de plantear nuestro futuro más que seguir reproduciendo el único orden que conocemos, tipo esa gente que dice que vivimos mejor que un rey del siglo 16 y que tenemos que ignorar que desde 1970 ininterrumpidamente nos estamos volviendo cada vez más pobres, a lo que le sumamos este presente cada vez más inestable, plagado de prácticas de flexibilización laboral y economías de plataforma y en donde cada vez somos menos dueños de las cosas en las que gastamos nuestro dinero y nuestra existencia, que termina desarrollándose en un terreno cada vez más abrupto y sumido en la precariedad, el realismo capitalista vendría a ser ese límite imaginario en nuestro pensamiento, donde toda crítica tiene que hacerse dentro de este marco económico. Podemos agrandar o achicar el estado pero los medios de producción seguirán en manos privadas, el capital será el generador de riqueza y la asignación de recursos se seguirá haciendo mediante los mecanismos de mercado.
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El ámbito que eligió fisher para mostrar los efectos de la reproducción social del realismo capitalista es el de la salud mental y la educación, esta es la razón por la que si eres estudiante el libro te va a pegar muy pero muy duro, porque estás experimentando la crisis mientras que a su vez te estás preparando para que el día de mañana siga reproduciendose esta misma crisis, en lo que respecta a salud mental el colapso del realismo capitalista no es solamente un colapso social sino que también un colapso psíquico, mientras que nos insiste en que la salud mental debe tratarse, que es lo más importante, que tenemos que darle la atención que merece al mismo tiempo la tratamos como si fuera un hecho tan natural como la lluvia y aunque los efectos de esta crisis son cada vez más frecuentes en todos los estratos de la sociedad, ahora aún más y triplicado por la pandemia de SarsCov19 aún así, lo interpretamos como sucesos extraños y los desnaturalizamos del capitalismo, de la salud mental por lo que al parecer la lluvia no era tan natural como nos decían que era.
Mark Fisher fue profesor por lo que a partir de su experiencia en el nivel terciario encontró en los jóvenes los sujetos más emblemáticos del realismo capitalista, personas que no conocen otra posibilidad real de cuestionar al sistema capitalista y donde solo hay dos reacciones posibles, la impotencia o lidiar con la depresión mediante placeres inmediatos.
Según el autor, la juventud es consciente de que las cosas están mal pero al mismo tiempo se convencen de que no pueden hacer nada al respecto, razón por la que posiblemente esta condición de consumidores, que son la mayor parte de la sociedad, como espectadores, ante unos pocos privilegiados que se encargan de crear este entretenimiento para seguir alimentando a la matrix termina derivando en los trastornos de concentración tan característicos de nuestra generación, pareciera que la única forma de ignorar que nos estamos preparando si es que no lo estamos ya, para un futuro negado, aislados y deprimidos.
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Fisher señala que esta crisis social y política tiene sus raíces en el realismo capitalista y en este mito de que no existe otro sistema mejor, no hay forma por orbe o por zeta, no es posible para la humanidad pensar en un futuro que no sea capitalista, deja de buscar cortarlo, lo cual solo es estúpido, mantener una posición resiliente al cambio te vuelve un negacionista de que podemos encontrar un sistema mejor y que además no quieres ver la evidencia que está enfrente de tus ojos, por eso nos llama desarmar ese mito, lo cual es paradójico si intentamos proyectar la imagen del realismo capitalista sobre la del capitalismo tardío.
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Un ejemplo que me pareció súper curioso es el ejemplo del rap, aunque ahora me voy a permitir alguna que otra licencia con la interpretación, este género tiene letras realistas y muchas hablan de lo difícil que es llevar una vida cuando se pertenece a las clases bajas, pero al mismo tiempo hace ostento del éxito económico conquistado, aún así afirmando que se mantienen reales, es decir el artista conoce las consecuencias del capitalismo tardío pero a su vez y gracias a que ya no pertenece a las clases bajas se presenta como alguien realizado, a pesar de que su entorno posiblemente siga sumido en las mismas condiciones. El mensaje es la reproducción del mito y nunca su crítica, dotando así de este presente desfavorable de características naturales, por lo que debe ser asimilado en lugar de interpretarlo como una consecuencia del capitalismo tardío, y así es como una vez más el capitalismo es capaz de fagocitar todo intento de reacción y envolverlo como mercancía lista para el consumo.
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La salida parece imposible por esto Fisher propone un nuevo punto de partida que conlleva a desmontar la imagen que el realismo capitalista construye del funcionamiento del sistema, del capitalismo tardío, como una alternativa para poder liberar la imaginación política y construir una realidad concreta, coherente y posible y que tampoco pueda ser fagocitada por el sistema, nos invita a exceder los éxitos buscando posibilidades reales para la acción política, lo que implica primero que nada que aceptemos nuestra inserción en el nivel de deseo en la picadora de carne del capitalismo, es decir el realismo capitalista encuentra combustible en la satisfacción de nuestros deseos materialistas, es un círculo vicioso del que únicamente se puede salir si se acepta que nuestros deseos están siendo cooptados y cortados, no estamos hablando de libertad si en realidad está reducida a la posibilidad de elegir únicamente entre mercancías que el capitalismo nos ofrece, y no me refiero únicamente a cosas materiales tampoco, esto va desde un celular hasta un estilo de vida.
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Fisher cree que la única forma de salir de este círculo es construir sobre los cimientos de aquellos deseos que el capitalismo tardío no logró satisfacer, como extinguir la burocracia de la politización de las patologías mentales, una autonomía real de las clases bajas, fomentar la acción directa para poder tener injerencia en el entorno que condiciona nuestra existencia y una crisis ambiental inminente en un mundo que nos ofrece la promesa de un crecimiento económico infinito en un planeta de recursos finitos.
Esto está lejos de ser un resumen conceptual del libro de Fisher, apenas estoy indagando de una forma muy general sobre los tópicos más recurrentes de la obra porque quiero que lo lean, es difícil de explicar, porque es una patada al alma, sé que para muchos no estoy diciendo nada nuevo pero tengo total seguridad de que puede ser revolucionario para muchas personas más, que nada para aquellos que a pesar de reconocer y criticar los problemas del capitalismo tardío se rindieron, porque creen que no hay alternativa, ignorando que esa angustia del mañana en realidad es parte de una profecía autocumplida. Hoy seguimos reproduciendo aquellas prácticas que nos abruman y lo seguirán haciendo en el futuro porque nos convencieron de que es lo mejor que podemos tener, y es un círculo del que necesitamos salir como sociedad, creo que lo más destacable de esta obra yace en la angustia que nos transmiten sus palabras, como Fisher transmite su sensibilidad en un malestar real que nos pega a todos pero que aún así es difícil transmitirlo con palabras.
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La larga y negra noche del fin de la historia debe considerarse como una oportunidad inmejorable, la generalidad opresiva del realismo capitalista implica que hasta la más de nuestras alternativas económicas y políticas cuentan con un potencial enorme, que el evento más sutil es capaz de abrir un enorme agujero en el telón gris y reaccionario que ha cubierto los horizontes de polvo gris, cemento y cenizas bajo el realismo capitalista, partiendo de una situación en la que nada puede cambiar, todo resulta posible una vez más.
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Si quiere una copia gratuita en digital de Realismo Capitalista, escríbame a: [email protected]
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greenlightsmuseology · 3 years ago
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INSIDE – BO BURNHAM: uma relação entre humor, isolamento e luto
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Dia 05 de março de 2021 minha avó materna faleceu devido às complicações que deram-se pelo vírus Covid-19. Dia 30 de maio de 2021 estreou no serviço de streaming (Netflix) o especial Inside, do comediante estadunidense Bo Burnham (1990-). Esses eventos só se conectam dentro da minha perspectiva, dentro do meu luto, meu isolamento e a presença do senso de humor em momentos difíceis. Humor este que pode ser questionado, devido ao momento atual; Burnham durante a segunda música, chamada Comedy, menciona em seus acordes: “should i be joking at a time like this?”, pois em meio a tantas incertezas, medos e turbulências políticas, encontrar um espaço para se perguntar “o que AINDA te faz rir?”, por 01 hora e 27 minutos, parece interessante e necessário, pelo menos agora, pelo menos para mim. 
Inside é uma comédia musical que foi inteiramente gravada durante a pandemia (2020), e dirigida, escrita, editada, e performada pelo artista Bo Burnham, que fez tudo (pelo menos é o que ele deixa a entender) do seu quarto. O especial conta com momentos intimistas de Burnham falando sobre saúde mental, isolamento, e passar o aniversário de 30 anos sozinho; Além de, 20 músicas que relacionam assuntos que vão de problemáticas sociais contemporâneas ou até mesmo o tédio de uma chamada de vídeo com sua mãe, tudo isso misturado com batidas de Electro/Pop.
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Tudo junto dá liga, tudo junto torna-se arte, ou especialmente o novo nicho chamado “arte da quarentena” como comentado pelo jornalista estadunidense Abrar Azim em sua matéria: Inside – Bo Burnham and the art of solitude (2021): “Saying that Inside, an American musical comedy special, has redefined a genre would be untrue. It has, in fact, created an entirely new genre – a form of solitary art, more appropriately phrased in these times – quarantine art”. 
Tudo junto torna-se um espelho sobre os millennials (entre suas inseguranças, lutos, questionamentos, e o sistema capitalista que fazem parte) e, claro, a pandemia – é como canta Burnham em Welcome to the Internet: “A little bit of everything...All of the time”. 
Neste ensaio, para ser uma conversa mais rápida e dinâmica (bom, assim espero), acabei por selecionar quatro canções de Inside, para comentar sobre sua estrutura e significados. 
A segunda canção escolhida por Burnham é a chamada (e já mencionada aqui) Comedy, que conta com mais de seis milhões de visualizações no Youtube, nela o artista aborda a principal problemática da obra: O que é moralmente aceito de se fazer piada, nos tempos atuais? E a comédia por si só, pode transformar o mundo, nem que seja metaforicamente? Burnham não responde nenhuma, mas entrega um conteúdo que instiga o pensamento de seus ouvintes/espectadores, sobre o assunto. 
The people rising in the streets. The war, the drought. The more I look, the more I see nothing to joke about. Is comedy over? Should I leave you alone?'Cause, really, who's gonna go for joking at a time like this? (...) I wanna help to leave this world better than I found it and I fear that comedy won't help, and the fear is not unfounded. Should I stop trying to be funny? (BURNHAM, 2021)
 Além disso, a canção cita outras questões como o aquecimento global – o que é bem comum nas obras do comediante-, desigualdade e opressão social, assuntos esses em que o humor deve ser dosado e aplicado cuidadosamente. Então, Burnham acrescenta sarcasmo na letra, quando canta sobre seus privilégios: “American white guys we've had the floor for at least four-hundred years, so maybe I should just shut the fuck up...I’m bored”, e assim, essa escolha de linguagem e assuntos são englobadas nos seguintes números musicais.
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A performance da faixa dois é uma ótima introdução ao especial, especificando suas esperanças e intenções. Também toca na pressão sobre os comediantes durante os momentos de conflito para ser uma fuga para tantas pessoas, e como é fácil ser emocionalmente dependente do entretenimento. Burnham aqui prepara o terreno para uma série de epifanias que podem surgir para alguns dos telespectadores, durante o especial. O que nos leva a quinta canção, que torna-se bem pessoal.
White Woman Instagram, com mais de 10 milhões visualizações no Youtube, mostra Burnham retratando (e interpretando) uma mulher, branca, millennial, e que, posta muitos momentos de sua vida no Instagram (o que torna ela muito relacionável). Durante a apresentação o artista faz inúmeras trocas de roupas e acessórios para demonstrar as situações da personagem que o mesmo criou para a música.
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O tom dela, até sua metade, é de uma crítica bem-humorada, como: “Some random quote from Lord of the Rings, incorrectly attributed to Martin Luther King.Is this heaven? Or am I looking at a white woman's Instagram?”. Fazendo assim, o ouvinte/espectador acreditar que a personagem da canção é fútil e que a música irá seguir este caminho. Mas então, ela toma outro rumo. 
Na ponte da canção é apresentado um momento de honesta vulnerabilidade da personagem instagramável, é mencionado que a mesma perdeu os pais - a mãe em especial, há pouco tempo, e a dificuldade que a mesma passa com o luto e a saudade. 
Her favorite photo of her mom, the caption says: "I can't believeIt's been a decade since you've been gone. Mama, I miss you, I miss sitting with you in the front yard. Still figuring out how to keep living without ya, it's got a little better but it's still hard. Mama, I got a job I love and my own apartment. Your little girl didn't do too bad. Mama, I love you, give a hug and kiss to dad”. (BURNHAM, 2021)
Burnham humaniza a protagonista da canção, criando uma narrativa que equilibra as críticas à exposição nas redes sociais, feminismo branco e futilidade com a sequência, da mulher em questão, lutando com a perda de familiares. A mudança no rumo da canção floresce um sentimento de percepção de que só porque muitas pessoas postam o mesmo conteúdo clichê em lugares como o Instagram, elas ainda são pessoas que têm suas próprias lutas, e tudo isso é apenas uma saída criativa para tentar escapar o caos de suas vidas.
Você ainda pode rir de como isso é ridículo, mas isso não significa que a pessoa por trás disso e os episódios que ela está passaando não sejam dignos de algum respeito. Respeito esse, muitas vezes, em falta nas redes sociais. Aqui Burnham apresenta a rede social (Instagram) como um escape e mostra o lado de sua personagem que interage com o ciberespaço, um pouco demais. Já a 15° canção de Inside fala abertamente sobre a Internet; entre redes sociais, notícias e pesquisas bizarras na barra do Google - Sejam todos muito bem-vindos à Internet.
Anything that brain of yours can think of can be found, canta Burnham na primeira estrofe da música; Welcome to the internet é uma das canções mais famosas do especial, com cerca de 48 milhões de visualizações no Youtube. Nela o artista retrata o perigo e a influência da internet no nosso dia a dia, e como ficamos dependentes da mesma, ainda mais visível durante a pandemia.
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A obra desenvolve-se como uma canção clássica de vilões infantis da Disney, com elementos que vão de voz mansa que tenta te convencer a utilizar o ciberespaço até uma risada maléfica de quem realizou um plano maligno e “ganhou” uma batalha contra nós ouvintes, espectadores, internautas e como sociedade. Ela é horrivelmente genial e verdadeira. No refrão Burnham canta: “Could I interest you in everything? All of the time? A little bit of everything all of the time. Apathy's a tragedy and boredom is a crime”. Desta forma, exemplificando como é exaustivo estar em todas as redes sociais, é exaustivo formar e expor uma opinião de todos os assuntos do momento – o fluxo intenso de informações pode sobrecarregar a mente e levar a episódios de ansiedade e depressão, segundo recentes estudos. 
Se há uma coisa que esse especial me influenciou, como usuária da internet e suas ferramentas, foi sair, nem que seja um pouco, do site Twitter. Já passaram-se, cerca de, seis meses, coisa que a algum tempo nunca passaria pelos meus planos. Foram mais de 10 anos utilizando essa plataforma, e que culminaram em ansiedade e momentos de extremo estresse. Existem momentos em que dizer Goodbye é necessário, seja ele algum hábito que não traz nada de relevante ou que acrescente na sua saúde mental; ou uma pessoa especial na sua vida que precisou se despedir por incompetência do governo atual, em que pessoas continuam á morrer, mesmo existindo vacina para o combate ao vírus que nos assola; ou um adeus a um especial que mudou a vida de um artista estadunidense, até então, da cena mainstream de humor.
Goodbye é a canção de encerramento do musical, ela segue o estilo de uma balada pop, com uma letra melancólica – que leva o ouvinte a reflexões sobre o futuro pós-pandemico e a compreender referências presentes na música sobre o especial. 
When I'm fully irrelevant and totally broken, damn it, call me up and tell me a joke. Oh, shit, you're really joking at a time like this? Well, well, look who's inside again….Went out to look for a reason to hide again, well, well, buddy, you found it. (BURNHAM, 2021) 
Burnham afirma, ao longo do musical, que esta foi a primeira canção a começar a ser trabalhada. Durante a parte visual da canção é possível visualizar o artista criando ela e o passar do tempo sendo identificado pelo tamanho do cabelo de Burnham, sua barba e semblante – que mostra-se, com o passar do tempo (para nós segundos) uma angústia. E, bom, não estamos todos assim? 
O fim do musical não é alegre. Não tem um final feliz; e além de tudo, nem um final foi. Burnham não queria terminar o mesmo, pois se ele terminasse não trabalharia mais nele – visto que o projeto foi realizado como forma de escape do artista. As músicas, vídeos e monólogos de Burnham aos poucos foram se transformando em um fenômeno, para o seu nicho. E ai que se encontra o mistério da arte. Não é difícil de entrar no site Youtube títulos como: “How Bo Burnham Did the Impossible”, “What Makes Bo Burnham’s “INSIDE” A Masterpiece”. 
É sinal de que desse conteúdo surgem várias interpretações, várias análises, várias opiniões e é isso que torna a arte dele tão presente. A arte dele me abraçou. Em um momento de luto, solidão e esgotamento – ele estava ali. Falando e cantando bobagens, falando e cantando assuntos importantes, falando e cantando no repeat.
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pop-sesivo · 3 years ago
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Cinema Jove muestra el paso a la vida adulta en su sección de largometrajes
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El paso a la vida adulta es un trance común a todos los seres humanos, pero sus condicionantes varían en función de la esquina del mundo donde se experimenta. Cinema Jove lo plasma este año con un nutrido grupo de películas adscritas al coming of age en su sección oficial de largometrajes de este año. El Festival Internacional de Cine de València, organizado por el Institut Valencià de Cultura, ha programado nueve títulos procedentes de Turquía, Dinamarca, Rusia, Brasil, Grecia, Australia, Macedonia del Norte y Ucrania, de los cuales la mitad exploran el aprendizaje y las dudas que se afrontan durante la niñez y la adolescencia.
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Fresca, directa y sensible, Stop Zemlia mantiene la mirada pegada, a ratos casi de manera documental, a las vidas de una clase de estudiantes de instituto que afrontan su graduación.
El primer largo de la ucraniana Kateryna Gornostai dibuja las dudas y los anhelos, los deseos y las intimidades de sus protagonistas evitando los clichés. La película acaba de alzarse con el Oso de Cristal de la Berlinale.
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La kosovar Norika Sefa ha construido asimismo su película Looking for Venera, alrededor de la mirada y de los problemas adolescentes de sus personajes. Este drama robusto, vivo y potente es una reflexión sobre la doble moral con la que se trata el despertar sexual de la mujer en el entorno todavía cerrado de los Balcanes.
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Ferit Karahan ambienta su segundo largometraje, Brother’s Keeper, en un internado al este de Anatolia. En ese entorno aislado, el director lleva a cabo una reflexión sobre el creciente autoritarismo de la política turca y la represión sobre la población kurda. Construida alrededor de la mirada de sus dos protagonistas, combina la dureza de su escenario con la ternura para narrar ese vínculo estrecho que nace al calor de la infancia.
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Los pasos que marcan el camino de la protagonista de The First Death of Joana son, en cambio, el cuestionamiento de los estereotipos de género y el autodescubrimiento. La realizadora brasileña Cristiane Oliveira ya visitó Cinema Jove con su ópera prima, Nalu on the Border, en su edición de 2017. Según su parecer y en el contexto del auge del regreso a valores tradicionales en su país, resulta relevante educar a la gente joven sobre la sexualidad y el género como expresiones de identidad.
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También procede de Brasil Ecstasy, donde Moara Passoni firma un proyecto onírico y autobiográfico sobre la anorexia. La película, que cuenta en su banda sonora con temas de David Lynch y Likke Li, es un coming of age entre la ficción y el documental reconocido con, entre otros premios, el de la Asociación Brasileña de Críticos de Cine en el pasado Festival Internacional de Cine de São Paulo. Passoni es la coguionista y productora asociada del documental nominado al Óscar The Edge of Democracy (2019).
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Finalmente, en The Whaler Boy, el debutante ruso Philipp Yuryev realiza una reflexión sobre la búsqueda del amor, la transición al mundo adulto y las dificultades del aprendizaje sentimental en una ficción ambientada en un pueblo de Siberia especializado en la caza ballenera.
La única conexión de sus habitantes con la ciudad son los chats eróticos. La película, seleccionada en la competición de las Giornate degli Autori de la Mostra de Venecia, muestra la inmigración ilegal a EEUU a través del estrecho de Bering.
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También habla de éxodo, pero en este caso de la ciudad al campo, All The Little Pretty Horses, un thriller familiar griego en la estela del cine de Roman Polanski y Michael Haneke, con el malestar de la burguesía de Atenas como telón de fondo. Su director, Michalis Konstantatos, va generando una sensación de inquietud creciente entre la audiencia a partir de una atmósfera progresivamente enturbiada que se ha considerado la respuesta griega a Parásitos (Bong Joon-ho, 2019). The Penultimate se ha comparado, en cambio, con el cine de Roy Andersson. El debut en el largo del danés Jonas Kærup Hjort es una vuelta de tuerca a los laberintos kafkianos y el teatro de dramaturgos como Samuel Beckett, Harold Pinter y Eugène Ionesco. Con gran inventiva visual y una buena dosis de humor negro, esta sátira sobre la existencia humana en tiempos de confinamiento refleja el sinsentido de la existencia cotidiana.
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Completa la selección de largos que optan a la Luna de València este año la australiana Friends and Strangers. Entre la ironía más descarada y el desapego emocional, James Vaughan ofrece su visión de la generación millennial. Como si se tratase de un personaje extraviado de una película de Éric Rohmer, su protagonista permanece aislado en el escenario de la clase burguesa australiana, perdido entre sus problemas emocionales y una cada vez más palpable sensación de vacío. Cinema Jove se celebrará en València del 18 al 26 de junio y es un festival reconocido por la Federación Internacional de Productores de Filmes (FIAPF).
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jgmail · 4 years ago
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Los memes como parte de la guerra mediática contra Cuba
Por Yosmany Fernández
Fuentes: Rebelión
“…son las imágenes sentimentales (…) las  que siempre la impresionan” Kara ‒Murza
La evolución de la guerra mediática contra Cuba, financiada por Estados Unidos,  ha ido moviéndose del terreno informativo al emocional. Ya no se trata de una dinámica de desinformación vs. información, sino de emotividad vs. racionalidad. Aun cuando la persona no abra el contenido, basta un titular o una imagen para posicionar el tema que les interesa. Con el desarrollo de la conectividad a internet en Cuba y su uso cada vez más generalizado por la mayoría de los cubanos, la actividad imperial ha centrado sus esfuerzos dentro de la guerra mediática en (la) utilización de todas las herramientas que la red de redes les proporciona para dividir a los cubanos y subvertir el orden en Cuba. El objetivo es colonizar culturalmente los imaginarios colectivos para imponer una tendencia de pensamiento pro capitalista y crear las condiciones subjetivas favorables a un cambio de régimen, así como desacreditar cualquier posición de resistencia en un territorio virtual en el cual los valores con los que se alinean son hegemónicos.
El uso simplista de titulares y contenidos de lectura rápida, las noticias falsas, que se combinan con memes, la producción de videos de YouTube, o con transmisión en directo vía Facebook se han intensificado en el marco de la pandemia provocada por la Covid -19, la que ha provocado, conjuntamente   con el recrudecimiento del bloqueo y de los problemas estructurales propios que no hemos podido solucionar, una profunda crisis económica. Esta situación ha sido caldo de cultivo para la intensa guerra mediática contra nuestro país y donde entre las armas utilizadas está el amplio uso de los denominados memes.
El concepto “meme” proviene originalmente de la teoría de Richard Dawkins sobre evolución cultural (Muñoz Villar, Camila. 2014). Lo que este autor postula es que de la misma manera en que los rasgos genéticos se transmiten por replicación de los genes, los rasgos culturales se transmiten por replicación de los memes o unidades de información cultural. Estos se caracterizan por su capacidad de agrupación según dimensiones culturales formadas por nosotros mismos. En todo caso, los memes son expresión de los valores que circulan en la sociedad y compiten por hacerse hegemónicos.
Es importante mencionar que, a medida que se comparten los memes, se elimina el contexto de su creación, junto con la importancia de su autoría. De esa manera, los memes cobran vida propia y nadie podrá distinguir el origen de los mismos y de sus reales, pero a veces ocultas, ideas transgresivas o propagadoras de divisionismo. Tratar de desmentirlos aumenta su difusión, por lo que es necesario fortalecer las instituciones que transmitan información confiable.
En la guerra mediática contra Cuba se les da a los memes un significado icónico; se presentan como un mecanismo comunicativo (casi siempre humorístico), constituido a través de símbolos, imágenes o frases pertenecientes a la realidad cotidiana del cubano. Para enriquecer sus significaciones son frecuentes también las referencias directas a personalidades de nuestra historia, a símbolos de nuestra cultura o a la vida social y política de nuestra isla. Así, mediante la comicidad, la supuesta empatía con el receptor y el intento de disfrazar la crítica malsana de discurso transgresor y rupturista de justicia social, atraen al público y difunden sus “justas” opiniones.
La mayoría de los memes utilizados como arma política contra Cuba tienen una carga humorística, buscando con ello penetrar aún más en la mente de cada individuo. Con gran sagacidad y estudio profundo se ha sabido utilizar el carácter bromista del cubano promedio para impulsar mucho más la penetración de su mensaje en el pensamiento de los individuos. Además de expandirse por las redes, estos memes se propagan rápidamente apoyados en la gran facilidad y habilidad de los cubanos para comunicarse y hablar con todos incluso con extraños.
La juventud cubana, sobre todo los conocidos como millennials, aquellos entre las edades de 18 y 24 años, están utilizando cada vez más los sitios digitales como su principal fuente de noticias. En lugar de leer artículos extensos en sitios web, ver noticias televisadas o material impreso en los medios oficiales, muchos jóvenes buscan primero sinopsis rápidas de historias importantes, a menudo accesibles solo con uno pocos toques en sus aplicaciones de redes sociales favoritas. En estos tiempos ya no son solo jóvenes los altos consumidores de las redes sociales, sino también otros grupos generacionales que no son nativos tecnológicos. Adultos, jóvenes, ancianos, son cada día arrastrados por una avalancha de memes que satirizan problemáticas, hechos actuales. Un meme puede ser el primer acercamiento que alguien tenga de un suceso específico, y su significado, sobre todo si ve más de un meme con el mismo sentido, definitivamente condiciona la conclusión que sacará del hecho en cuestión.
En las difíciles situaciones de la pandemia, agudizadas por el recrudecimiento del bloqueo de EEUU contra Cuba, los memes han entrado con gran fuerza en el ataque a la Revolución. Con su supuesta imagen de crítica aguda y perspicaz se muestran como medio de sátira y destrucción del orden establecido. La utilización de los memes, y otros recursos manipuladores, ha buscado desmentir, exagerar o falsear medidas gubernamentales, dramatizar o recargar aún más la propia problemática existente, generar criterios burlescos y desacreditadores de líderes y dirigentes de la revolución, buscando al final crear un estado de opinión que favorezca el descontento, la desmotivación y la desconfianza hacia el proceso revolucionario y por consiguiente a cualquier medida gubernamental.
Es sabido ya que para que las historias tengan éxito deben provocar una emoción intensa: que nos diviertan, hagan reír, sorprendan, indignen o aterroricen, pero carecen de sentido si no vienen acompañadas de un estudio profundo y crítico de los fenómenos que intentan describir. Si lo que leemos, vemos, escuchamos, activa nuestras emociones, pero deja fuera el razonamiento y la lógica o descontextualiza y trueca el mensaje primario, entonces estamos en presencia de un básico intento de manipulación.
En estos tiempos que vivimos debemos ser más conscientes de la importancia de saber emitir (y por qué no también, de saber recibir) la información teniendo en cuenta cada una de las personas y grupos a los que va dirigida. El espacio que no se llene con información correcta y la verdad precisa, entonces será cubierto con mentira y desinformación. Mientras más frentes los enemigos de la Revolución logren abrir y mientras menor sea la capacidad de nuestras instituciones políticas y sociales para resolver los problemas pendientes, mayores resultados obtendrán las fuerzas antipatrióticas.
Cuba como pocos países de similar desarrollo, posee instituciones, infraestructuras y capital humano para tributar a las futuras generaciones de una estrategia comunicativa eficaz y ajustada a la actual realidad. En tal sentido, es imperativo entender como tradición histórica la utilización del humor para el ataque a todos los enemigos de la Revolución, lo cual no ha sido aprovechado completamente en los últimos tiempos. La gráfica política que se ha comenzado a utilizar deja todavía mucho que desear dentro del ámbito de su diseño y mucho más la proyección de su mensaje. Urge diseñar una estrategia de comunicación que utilice, incluso, muchas de las herramientas usadas contra Cuba, pero que también cree algunas más ajustadas a nuestra realidad. En tal sentido los propios memes pueden ser un arma de peso a favor de nuestro proceso revolucionario, teniendo en cuenta el abundante talento humorístico que se cuece día a día en nuestro país, enriquecido siempre con el desarrollo alcanzado por los estudios referidos a los medios audiovisuales.
Los memes son solo una arista de un guion que promueve el desarrollo del denominado golpe blando a Cuba, cuyas condiciones ha ido creando nuestro <amistoso> vecino del Norte durante largo tiempo y que en los últimos tiempos se ha comenzado a vislumbrar más claramente bajo la fuerte guerra mediática que aprovecha las redes sociales como epicentro de los ataques. Esto es una estrategia ya ensayada y llevada a la práctica en otras partes del mundo bajo las “revoluciones de colores”, como es el caso de Bielorrusia. En nuestro caso, el objetivo de EEUU va mucho más allá de derrocar a la Revolución, es destruir a un pueblo que por tantos años ha construido un proyecto de justicia social independiente y que en pos de su defensa, ha resistido todas las fórmulas de ataque del imperialismo. En Cuba Revolución es sinónimo de Patria, si cae la Revolución caerá la Patria.
BIBLIOGRAFIA
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Gutiérrez, Álvaro. (2019) El uso estratégico del meme en comunicación política. Tesis para optar al Grado de Magíster en Comunicación Política.  Instituto de la Comunicación e Imagen. Universidad de Chile
http://www.Radio Cuba/03/4/2018/Algunos apuntes sobre la guerra mediática contra Cuba. (Recuperado: 11 enero 2021)
Kara-Murza, Sergéi. (2018) Manipulación de la conciencia. Editorial de Ciencias Sociales, La Habana.
Muñoz Villar, Camila. (2014)  El meme como evolución de los medios de expresión social. UNIVERSIDAD DE CHILE. Santiago de Chile, 2014
Yosmany Fernández Pacheco es Licenciado en Historia y Master en Historia Contemporánea. Profesor del Instituto Superior de Diseño (ISDI)
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ardeportal · 4 years ago
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Plastic Hearts - Miley Cyrus y lo mejor del 2020.
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Y acá estamos trabajando sobre una premisa, no una pregunta. Plastic Hearts - el nuevo disco de Miley Cyrus - demostró que se puede hacer buen pop rockero aún en plena pandemia. La principal voz femenina de nuestra generación y el trayecto que la llevó a éste séptimo álbum. 
Por Ginny Lupin
El 27 de Noviembre, Miley Cyrus lanzó su séptimo disco de estudio: Plastic Hearts; 15 tracks rockeros, agitables e irreverentes.  El camino de la principal estrella pop/rock de los últimos años y su nuevo material analizados en la siguiente editorial. 
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Disney - semillero o picadora de carne
Miley Cyrus - por esa época aún Destiny Hope Cyrus - debutó en la pantalla chica como Hannah Montana a los 14 años. Peluca rubia, doble vida como “adolescente normal”/estrella de rock, música original para la serie y una incipiente carrera solista para su protagonista, marcaron los primeros años de Cyrus en la industria; pero no fue hasta la despedida de Hannah en 2010 que la cantante tuvo la libertad artística de explorar su música más allá de la cadena infantil.  En su momento, envuelta en polémicas por su experimentación estética y musical a principios de la década, Miley expresaría cómo la serie y la comunidad Disney ponían freno a su deseo de crear música más madura. 
Con esta premisa, ya liberada de las garras de la cadena del ratón, Miley podría haber sido Lindsay Lohan (especialmente luego de que un video suyo fumando marihuana de un bong a los 18 años acaparara los tabloides). En 2013, con nuevo management curiosamente compartido con Britney Spears, y adentrándose en la etapa Bangerz de pelo corto platinado y twerk; podría haber terminado replicando la crisis de Spears en 2007. Pero no.  Bangerz fue más que polémicas: El primer single We Can’t Stop fue el regreso de la promesa pop en su primer álbum post Hannah Montana, la presentación junto a Robin Thicke en los VMAs, el escándalo que pusiera todas las miradas sobre ella; y el videoclip de Wrecking Ball la consagración asboluta del fenómeno políticamente incorrecto. Y se podría haber quedado en eso, las drogas, el destape sexual, la rebeldía casi adolescente (lógica, considerando los años en los que debió comportarse ante el ojo público). Pero la experimentación es propia de la artista, y es por eso que el camino recorrido para llegar a Plastic Hearts es tan importante como el álbum en si mismo.
Miley Cyrus & Her Dead Petz/Younger Now
Su quinto disco de estudio, Miley Cyrus & Her Dead Petz fue lanzado de manera gratuita e independiente por Miley a través de la plataforma Soundcloud en 2015. El material parte de sus colaboraciones con la banda The Flaming Lips y fue el puntapié necesario para su gira Milky Milky Milk Tour, donde se distanciaría de la estética Bangerz para continuar con lo controversial desde un encare mucho más experimental. El disco es absolutamente lisérgico, abordando el pop psicodélico con letras provocativas.  Para el 2017, Younger Now abriría las puertas de su lado más country-pop. Como digna ahijada de Dolly Parton (quien participa en el tema Rainbowland), Miley volvió a sus raíces musicales en un álbum que le permitió lucir su rango y color vocal en mayor nivel que sus trabajos previos. Abrazando una estética más conservadora (que se alineaba con su vida personal al momento); el primer single del disco - Malibu - encuentra a una Miley vulnerable que, de alguna manera, predice los sucesos que llevarían a Plastic Hearts.
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Fuego y rock & roll.
El plan para Miley era lanzar entre 2019 y 2020 un séptimo álbum de estudio titulado She is Miley Cyrus, que aunaría el material de tres EP’s: She is Coming (efectivamente publicado en mayo de 2019), She Is Here y She Is Everything.  Los proyectos se vieron truncos a consecuencia de los incendios de California, que la llevaran a perder su casa de Malibu en 2018. El fuego se llevó consigo todas sus grabaciones, cuadernos con canciones, diarios de ideas y maquetas; y desencadenó en mudanzas, un matrimonio, consecuente divorcio y eventualmente la pérdida de vigencia de la música que había proyectado compartir con el mundo.  En una carta publicada este año, previo al lanzamiento de Plastic Hearts, Miley explicaba:
Justo cuando creí que el trabajo pesado estaba terminado... TODO se borró. Incluida gran parte de la relevancia de la música. Porque TODO había cambiado. 
Si la idea de la trilogía “She is” era una suerte de autobiografía musical, la pérdida de la utopía de Malibu era un capítulo difícil de ignorar. De ahí que el nuevo material tardara dos años - varios duelos - y un nuevo cambio de piel en llegar, para (quizás) la artista más camaleónica de nuestra generación. 
La previa fue su set en Glastonbury en junio de 2019, donde canalizó su veta rockera con un set que incluyó covers de Amy Winehouse, Led Zeppelin, Metallica y Nine Inch Nails. La nueva Miley veía la luz y - consciente de ello - la cantante admitiría en una reciente entrevista con Zane Lowe los nervios que la presentación le generó. Pero la prueba fue superada, y Glastonbury se convirtió en la carta de presentación para la esperada consagración: comenzaba la era Plastic Hearts.
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Plastic Hearts es un álbum rockero, sin perderle el respeto al pop. Una voz poderosa, grandes momentos en lo instrumental, un exhaustivo trabajo de producción y la fuerza de una mujer plantada al frente de un proyecto, al mejor estilo Debbie Harry y Pink (por no seguir dando ejemplos directamente vinculadas al álbum).  WTF Do I Know abre el disco con una linea de bajo que pide garantías absolutas y urgentes a las vacunas de COVID para renunciar a los protocolos y saltar al pogo. Miley canta “I couldn’t be somebody’s hero”,¿pidiendo disculpas por aquellas polémicas? ¿o reafirmándose en el rol de anti-heroína que tanto le pesa a la industria desde la era Bangerz?.  Le sigue Plastic Hearts, que bien podría haber sido single por sobre Midnight Sky y no en vano da nombre al disco. La intro recuerda a Sympathy for the Devil (gritito incluído), y el estribillo es el más pegadizo del álbum. 
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12 temas originales, 1 remix y 2 covers son - a primera vista - el desglose de un disco con fuerza y personalidad. Las colaboraciones (como todo en el álbum) fueron meticulosamente elegidas para lograr el efecto ochentoso e icónico que provoca nostalgia sin perder la vigencia. Stevie Nicks incorporando su hit Edge of Seventeen al single de Cyrus Midnight Sky, hacen del remix Edge of Midnight el perfecto encuentro entre dos generaciones de íconos femeninos en la música; e incluir a Dua Lipa en Prisoner fue acertado teniendo en cuenta el reciente lanzamiento de su disco Future Nostalgia, que además de tener los grandes hits de esta cuarentena (Don’t Start Now y Break My Heart), comparte la estética vintage, aunque desde un ángulo más electro pop. El tema fue single y vino acompañado de un video, sexy hasta decir basta, donde asoma la rebeldía de Bangerz. Es que la Miley de Plastic Hearts no reemplaza a sus previas versiones, sino que las une - cada etapa necesaria para llegar a quién es hoy.  Billy Idol hace de Night Crawling el tema más “pesado” en el disco, combinando ambas voces con lyrics provocativos y una base plagada de teclados que recuerda al Idol de principios de los 80. Rebel Yell vibes.  Bad Karma junto a Joan Jett es el Bad Reputation de 2020. Quizás para aquellos que teníamos las expectativas por las nubes una vez que se develó la colaboración, el tema suena chato en comparación al resto del álbum. El mensaje en cambio es contundente y reafirma la idea de “love me now but not tomorrow" reiterada en Plastic Hearts, no pedir disculpas por nada. Para alguien que creció con los ojos del mundo puestos en cada paso que daba, Miley decidió hace rato no escuchar lo que la prensa y los opinologos tengan para decir de ella. “I’d rather just do it than to think about it later” sería el “mejor pedir perdón que permiso” de la artista, y en tiempos de extrema corrección política, la declaración de principios es una bocanada de aire fresco. 
Las baladas también pisan fuerte en Plastic Hearts: High, Angels Like You y Never Be Me ahondando en la escritura introspectiva de la artista; y Golden G String como una suerte de guiño a Younger Now.  La fórmula del álbum se completa con versiones de dos clásicos: Heart of Glass (Blondie) y Zombie (the Cranberries). Me hubiera gustado se incluyera Boys Don’t Cry de The Cure, en la tremenda versión que Miley presentó en el Whisky a Go Go en Octubre; pero Plastic Hearts no es un disco de covers, y de todas formas siempre tendremos el video para recordar el track. 
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El ingrediente X - Carisma y buen manejo de redes
Miley adopta este nombre legalmente en 2008 y tiene origen en su apodo de la infancia: “Smiley” (sonriente). Basta ver una entrevista - y acá recomiendo con creces la previamente mencionada junto a Zane Lowe - para atestiguar el carisma de la artista. No cualquiera sobrevive a la industria surgiendo en Disney, polarizándose de esa primera etapa y experimentando múltiples veces para seguir conquistando al público en cada álbum. Aún así, ni el mejor encantador de serpientes obra solo, y detrás de Miley existe un equipo extenso de producción, mangement, dirección creativa y demás. Lo que es particularmente excelente - e indispensable en esta época - es su manejo de redes y las estrategias utilizadas para difundir Plastic Hearts por fuera de los medios tradicionales.  Quienes trabajan conmigo en el área de management están hartos de escucharme decirlo, pero el público se renueva por lo que vale la pena reafirmarlo: TikTok es el futuro de la difusión musical. Nos guste o no a los millennials, la nueva generación supo malear a su favor una herramienta que, en esencia, está diseñada para replicar contenido. Contrario a Instagram y la pesadilla de sus algoritmos que ignoran la experiencia del usuario, TikTok es amigable, con fórmulas pensadas para sugerir en base a los intereses de cada usuario en lugar de potenciar la popularidad de figuras ya masivas. Es así que cualquiera puede ser viral en TikTok sin importar sus seguidores, y para los creadores que cuentan con plataformas ya constituidas, la posibilidad de instalar una tendencia para promocionar un lanzamiento es sencillísima.  Esta fue la estrategia utilizada por Miley y su equipo, quienes generaron un challenge donde los usuarios publicaban videos con la consigna “Si Miley Cyrus comenta, haré _____”; a autocompletar con promesas varias - desde cortes de pelo y piercings a propuestas de casamiento.  Las respuestas de la artista generaron un efecto bola de nieve; los usuarios subían cada vez más videos a medida que Cyrus comentaba la “prenda” de otros. Así fue que Miley nombró a una bebé por nacer California, deseó “mejor suerte que la que tuve yo” a una pareja en su matrimonio, y fue responsable de múltiples tatuajes con temática Plastic Hearts.  Dicho y hecho el tema fue el sonido más usado en la aplicación por semanas y un video-lyric fue lanzado recopilando algunos de los TikTok’s para celebrar el éxito de la estrategia publicitaria.  Prueba irrefutable de que las herramientas existen, solo hay que animarse a usarlas. 
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“El tiempo lo es todo. Hay un tiempo indicado para todo” decía Miley en entrevista para Apple Music. Y es cierto, cada cosa tiene su momento. Por lo pronto, el aquí y ahora es el momento de Miley Cyrus.  Es difícil reconocer a un ícono desde la contemporaneidad; el tiempo y la perspectiva que merece, siendo los desencadenantes de análisis que coronan a artistas con dicho título. No todos los días estamos frente a un fenómeno tan evidente que no es necesario esperar para reconocer su influencia. Miley Cyrus es una de las voces de nuestra generación - y en un “todo” entre su persona y su arte - un ícono pisando fuerte y dejando huella visible para los que vengan después. 
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elisabetsosa97 · 4 years ago
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¡Hola de nuevo a todos! 🐨 Hoy traigo la reseña de Rojo, Blanco y Sangre azul de Casey McQuinston, una novela que tiene de protagonistas al hijo de la presidenta de los Estados Unidos y al nieto de la reina de Inglaterra, en un 2019 y 2020 de una "línea temporal alternativa" por llamarlo de algún modo. Sin más que hablar, abajo dejo la sinopsis y mi opinión personal 🇺🇸 🇬🇧👑 🏳‍🌈 Sinopsis: EL VERDADERO AMOR NO SIEMPRE ES DIPLOMÁTICO Alex Clarademont-Díaz, el hijo millennial de la presidenta de los Estados Unidos, es un tesoro para el marketing de la Casa Blanca: atractivo, carismático e inteligente. Lo que nadie sabe es que no soporta al príncipe Henry, el hijo de la reina de Inglaterra. Así que, cuando la prensa sensacionalista se hace con una fotografía que refleja un altercado entre Alex y Henry, las relaciones entre Estados Unidos y el Reino Unido se enfrían. Ambos países trazan un plan para paliar los daños. Lo que empieza como una falsa amistad, publicada en Instagram, se va transformando en algo más profundo de lo que Alex y Henry podrían haber imaginado. ¿PUEDE EL AMOR CAMBIAR EL MUNDO? ✨OPINIÓN / RESEÑA✨ Un bonito cuento de hadas moderno con final feliz y príncipe azul incluidos. Es una trama de enemies to friends to lovers muy bien tratada e hilada, una montaña rusa de emociones que en un capítulo te hace sentir un dolor mortal mientras que en el siguiente tu corazón se hincha de amor. La narrativa es muy fluida, la forma en la que está descrito el funcionamiento de la política estadounidense está hecha para ser entendible, cada uno de los personajes tiene una personalidad única que hace que se les quiera a todos y la historia de amor entre los dos protagonistas me ha encantado desde el minuto uno. #libros #books #bookstagram #lectura #rojoblancoysangreazul #redwhiteandroyalblue #romance #lgtb https://www.instagram.com/p/CFZhxWPoskf/?igshid=11mzzp2nd9ikv
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