#Pedra do Xaréu
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Descubra Cabo de Santo Agostinho
Descubra Cabo de Santo Agostinho
No litoral sul de Pernambuco, a cerca de 40 quilômetros de Recife, o Cabo de Santo Agostinho tem 24 quilômetros de orla e temperatura média de 28oC. Por lá, é quase como se o verão nunca acabasse. São apenas nove praias no destino de águas cristalinas, areias brancas e piscinas naturais com perfis singulares para acolher diferentes perfis de turistas. Foto: Reprodução | Beto Quissak/ Wikipédia A…
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#Cabo de Santo Agostinho#Engenho Massangana#Pedra do Xaréu#Pernambuco#Praia de Calhetas#Praia Gaibu#Praia Suape#Vila Nazaré
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PONTA DE PEDRAS
cento e dezessete estrofes de amor
Das praias lá do nordeste,
Da Bahia ao Maranhão,
Tem uma que eu garanto,
Quem conhecer seu encanto
Não se esquece dela, não!
É a de Ponta de Pedras,
No norte Pernambucano
A praia é uma linda faixa
Que mostra na maré baixa
Seu charme provinciano
A areia é um açúcar branco
Da cor da casca do ovo,
Onde a Lua faz toalete,
E como um espelho reflete
As virtudes do seu povo
Hoje ela é diferente
Da praia de minha infância,
Tornou-se mais populosa,
E ficou menos charmosa
Por conta da vil ganância
A areia da praia tinha
Um aspecto glamoroso,
A rua ficava afastada
E aquela areia salgada
Foi até pista de pouso
Foi pista de pouso, sim!
Eu grito e provoco ecos,
Naquela praia extensa,
Que tinha beleza imensa,
Pousaram mil Teco-Tecos
Não sei bem se foram mil,
Talvez sejam exageros,
Era um lindo aviãozinho,
E em cuja cabine de pinho
Cabiam dois passageiros
Mesmo em dias chuvosos
A minha praia é linda,
Aquelas pedras disformes,
Parte de rochas enormes,
Que a natureza nos brinda.
E o farol de Santa Helena
De intermitente lampejo,
Que alcança o horizonte
E orienta o navegante,
Seja a motor ou bordejo
No farol de Santa Helena
Eu muitas vezes fui lá.
Subia a rampa do monte,
Pela trilha verdejante
Das touceiras de araçá.
A Lua na minha terra
Tem um suave acalento
É de uma linda candura,
Aparenta uma escultura
Enfeitando o firmamento
E o luar tem uma brancura
Que da noiva, imita o véu,
Tem beleza irradiante
E a Lua é um brilhante
Resplandecendo no céu
Aquela Lua que eu via
Era uma enorme gema,
Ou um circular tesouro,
Era uma moeda de ouro
Ou um redondo poema.
Parecia um sol noturno
De encanto e sutileza,
O mar se tingia de prata
E todo o verde da mata
Debulhava-se em beleza
Nas noites de Lua cheia
A praia virava o dia,
Onde casais passeavam
E as crianças brincavam
Com graciosa alegria
Eu pensava na infância
Que a Lua da minha rua,
Era só da minha praia
E que lá pelo Himalaia
Nunca se viu essa Lua
Ledo engano aquele meu,
Porque essa formosura,
Em torno da Terra gira,
E todo o mundo admira,
O seu encanto e ternura
Deus nos ofertou tanto,
Pra todos, não só pra mim,
Abundantes frutos do mar,
A praia, o clima, o luar,
E os banhos no gulandim
O banho no gulandim,
Era assaz reconfortante,
Ah, que mergulho envolvente,
Na água fria e corrente
Que procedia da fonte.
A região do gulandim
Era charco e mil nascentes
Mas hoje só temos mágoa,
Vendaram os olhos d´água
E eliminaram as vertentes
Tinha uma lagoa caudal
Lá no sítio de seu Té,
Mas foi sendo assoreada,
E depois foi loteada,
Foi-se o poço lava-pé.
Paturis nadavam nela
Com a sua filiação nata,
E até bicho que não voa,
Bebia água na lagoa
Depois corria pra a mata.
Jacaré do papo amarelo
Tinha na lagoa o seu lar
E até jiboia ou sucuri,
Muita gente viu ali,
À caça de seu jantar
Toda noite na lagoa
Tinha muitas sinfonias,
Mesmo sem grandes apuros,
Mas batráquios e anuros
Entoavam melodias
As lavadeiras de ganho
De trabalho bem sofrido,
Quaravam a roupa ao sol,
Nos juncos, ao arrebol
Pra clarear o tecido
Mas veio o assoreamento,
Que em geral nunca tarda,
Para não ficarem na popa,
Passaram a lavar a roupa
No buraco Maria Ricarda.
Era um buraco nanico,
Como árvore em bonsai,
Um olho d´água corrente
Que desaguava bem rente
Ao coqueiral de meu pai.
Minha praia era mais linda,
Quintais com plantas e flores,
Gardênias, papoulas, camélias,
Girassóis, begônias, bromélias,
E rosas de várias cores
Minha praia era formosa
Tinha brisas sem açoites,
E a pureza dos jasmins
Que realçavam os jardins
E perfumavam as noites
Tinha uma beleza distinta
Dessas que Deus aprimora,
Iluminada por candeias
Era uma das aldeias
Dos pescadores de outrora.
Tinha um matagal viçoso,
Da bela mata nativa,
Opulenta e verdejante
Era mata exuberante
E de força vegetativa.
Era assim a minha terra,
Mas pra você visitar,
Tinha estrada esburacada
E uma ladeira escarpada
Pra ter acesso ao lugar
No inverno essa estrada,
Era uma sopa de barro,
E se um carro atolasse
Era grande o impasse
Para retirar o tal carro
Mas era estrada pitoresca
Ao chegar o verão festivo
As poças de lama se iam,
As copas da mata se uniam
Formando um túnel nativo
Hoje não é mais assim,
Todo o trecho é asfaltado,
Depois de pavimentada
Aquela ladeira escarpada,
Ficou mesmo no passado
Mesmo assim valia a pena
Visitar o meu terreiro,
De água morna e clara,
Era mesmo uma joia rara
Em meio a grande celeiro
O praieiro tinha a leveza
De um lenço de cambraia,
Com seu andar maneiroso
Era muito prestimoso
O morador dessa praia
Era religioso e simples
Como frade franciscano,
Acomodado à carência
Tinha o dom da paciência
De um monge tibetano
Mas não lhe pisasse o calo
Nem lhe fizesse desfeita,
Porque o frade ia para longe
E a paciência do monge
Até mudava de seita
O verde mar dessa terra,
Tem grandiosa beleza,
O seu encanto emudece,
Durante o verão parece
Com um colar de turquesa
No período de lua cheia
A maré seca, e o marfim
De cada croa aparece,
É como se Deus me desse
Mais outras praias pra mim
As croas daquele mar
São lindos bancos de areia.
Os que veem não se esquecem,
Mas as croas se esvaecem
Quando a maré está cheia
Pelas ruas era vendido
Um tal doce japonês
Era um tipo quebra-queixo
E o vendedor, seu Aleixo
Padecia de surdez
E pra chamar o tal surdo
Antes que ele se fosse.
O remédio era gritar,
Pra seu Aleixo voltar
E a gente comprar o doce
Ele usava uma gaitinha
Com o som de cacatua
E tocava uma harmonia,
Que quando a criança ouvia
Corria pra porta da rua
E os pirulitos gostosos
Que tinham forma de cone.
A tábua, uma parafernália
E o vendedor Bill de Analia
Também era cicerone
Geraldo de seu Argemiro
Vendia sorvete em floco.
Era gelo bem raspado
Com groselha misturado
Que ele servia num copo
Os bicheiros de anzol
Júlio fazia pra mim,
Mas eu cutucava as locas,
Escarafunchava as tocas,
Mas nada de anequim
Mas boa nisso era Aurora,
Irmã de Júlio e Juarez,
Não sei como ela fazia,
Mas num só bicheiro trazia
Dois anequins de uma vez
Era filha de tio Adauto
E morava na Rua do Meio,
Todo dia era sucesso
Pois na hora do regresso
O samburá vinha cheio
O mar nos presenteava
Com frutos bem preciosos,
A vida marinha abundava
E o pescador exultava
Com os ganhos generosos
Até mesmo o bauneiro
Tinha fauna bem nutrida
E era pertinho da praia,
Mas até se via arraia
A procura de comida
Eu pescava no bauneiro
Com caniço de bambu,
Pegava Ariocó e baúna,
Cocoroca e caraúna,
Mariquita e baiacu.
Eu ficava admirando,
O movimento que eu via,
As canoas que singravam,
Umas iam, outras voltavam,
Num vai-e-vem de alegria.
Marisco, Peixe e lagosta,
Polvo, siri e camarão,
Os frutos que o mar nos dava,
E quando o barco chegava,
Lá estava eu de plantão.
Era a canoa de tio Mauro
E eu era seu grande fã.
De coração caridoso
Dava o peixe generoso
À minha mãe, sua irmã.
Era um ser que ajudava
Sem desdém ou escarcéu,
Mas Jesus sentiu sua falta,
Botou seu nome na pauta,
E ele se foi para o céu.
O curral era o “Das Malhas”,
Curral de tirar o chapéu,
Era uma fonte de fartura
Ninguém passava apertura
Nas refregas de xaréu
Era um curral muito farto
Com imponência e gala,
Se o peixe passasse perto,
Sentia atração, por certo,
De entrar em sua sala
Da sala para o chiqueiro,
Eram dois pulinhos, só.
E desse pro chiqueirinho,
Era só mais um pulinho,
E já estava no xilindró
Hoje o peixe é escasso
E na alma sentimos dores,
Por conta da pesca inglória,
Lamentável e predatória
Por parte de pescadores
Matam os frutos do mar
Sem critério nem sobrosso,
Fêmeas em pleno defeso
E filhotes aquém do peso,
Dá muita pena, seu moço!
Pescadores sem consciência,
Sem escrúpulos nem temores,
Afrontam as regras da pesca,
Nenhum lucro lhes refresca
E se tornam predadores
Com ganância ilimitada
E a ideia fora dos trilhos,
São seres em desatino,
Que empenham destino
E o futuro dos filhos
Que parem com a predação,
Pra que nada degringole,
E que a fatura dessa conta
No futuro, lá na ponta,
Não recaia sobre a prole.
Atualmente em minha praia,
Já tem drogados dementes,
Assaltos a mãos armadas,
E até furtam as moradas
De veranistas ausentes
Mas também tem coqueiral
Que engalana a paisagem,
De copas muito frondosas,
Que balançam procelosas
Movimentando a folhagem
As copas desses coqueiros,
Vibram com certa mandinga
Bailam ao sabor do vento
Como um velho desatento
Após uns goles de pinga
Depois de desidratadas
No gramado ao arrebol,
As folhas desses coqueiros
Cobriam casebres inteiros
Abrigando-os de chuva e sol
Cada folha verdejante
Ao sabor do vento forte
Parecia um grande abano
Ou melhor, um aeroplano
Voando do sul pro norte
São palmeiras arecáceas,
De cocos grandes e machos,
Com estaturas altivas
Onde muitas patativas
Faziam ninho nos cachos.
Papai tinha um coqueiral
Herdado do meu avô,
Na praia de Tabatinga,
Numa faixa de restinga,
Onde existia um platô.
Muitas vezes fui com ele,
Acompanhando o grupelho,
Mas era só pra atrapalhar,
Como eu podia ajudar
Se eu era só um fedelho
Eu os exaltei nesses versos,
Mas não tinha só os coqueiros
Era mais nobre o meu solo,
Tinha o aconchegante colo,
Dos seus humildes praieiros
E as frutas de minha terra,
Tinham sabor incomum,
Mangaba e graviola,
Murici e carambola,
Pitomba e araticum.
A goiaba de minha praia,
Que sabor que ela tinha,
E os suquinhos de manga,
Chupei potes de pitanga
No limiar da cozinha
Jambo, oiti, jabuticaba,
Jenipapo, pinha e abiu,
Sinto saudade demais,
Trapiá... Eu não vi mais,
Pelo visto já sumiu!
Araçá, cajá e caju,
Eu colhia sem plantar,
E o guajeru, onde eu acho?
Eu que chupava um cacho
Contemplando o verde mar.
Doce de jaca era bom,
De sabor imorredouro,
E a macaíba singela
Com a polpa bem amarela
Como um potinho de ouro
A pinha da feira era doce
Ao contrário do jiló,
Mas a romã mais gostosa
De semente roxa-rosa
Era a da tia Leo(ó).
Uma frutinha também,
Que não me sai da retina,
O cambuí. Agora é um fiasco,
Tinha muito no carrasco
Onde hoje é a Malvina.
Os sapotis mais gostosos
Que eu já comi, não é prosa,
Foram os de um sapotizeiro
Que ficava no terreiro
Da casa de tia Rosa
E os caldos mais gostosos
Da doce cana-caiana...
Tudo hoje é só quimera,
Mas o de Bill Regis era
O melhor caldo de cana
As cascas, raízes e folhas,
Eram as misturas singelas,
Era a química rudimentar
Da farmácia popular,
Para aplacar as mazelas
Camomila, babosa, arnica,
Mutamba, sálvia, carobinha,
Avenca, jurubeba, cidreira,
Eucalipto, poejo, aroeira,
Quixaba, arruda e cavalinha.
Mastruz, catuaba, carrapicho,
Quebra-pedra, quina, pata de vaca,
Assa peixe, alecrim, barbatimão,
Cambará, canela, manjericão,
Boldo, alecrim e alfavaca.
Quando eu, ainda na infância,
Sofria congestão nas narinas,
Vozinha, com todo amor,
Preparava um lambedor
De muçambé das campinas
Era remédio caseiro,
Mas logo o efeito se via,
As melhoras eram notórias
E nas vias respiratórias
O ar do pulmão fluía
Minha terra era bem simples
De ruas sem calçamentos,
Onde pastavam cabrinhas,
Cavalos, vacas, galinhas,
Burros, porcos e jumentos.
E os galos lá de casa,
E os de Lelita de Ezequiel,
Que cantavam muito cedo,
Anunciando no enredo
Que o sol já estava no céu
Ai que saudade que eu sinto
Dos velhos carros de boi,
Da minha infância feliz,
E do canto de um concriz
Lembrando que o dia se foi
As festas dos protetores
É bem depois da de Reis,
É homenagem ao padroeiro,
E ocorre em janeiro
No domingo final do mês.
Era festa do padroeiro,
Que até hoje se festeja,
Era a reunião das famílias
Onde os pais, filhos e filhas
Caminhavam para a Igreja.
E andavam sem tumulto,
Sem bagunça ou valentia,
Com modos de cavalheiro,
Pra louvar o Padroeiro,
Como o respeito exigia.
Os senhores e as senhoras
Passeavam em rejubilo,
Vestidos com muita linha
E em cada barraquinha
Contemplavam o estilo
As barraquinhas de palha
Tinham formato de saia,
Todas feitas com apuros,
Encostadinhas nos muros
Das casas da Rua da Praia
E o pastoril do Futrica
Que vinha lá de Goiana,
A de vermelho, a mestra
A de azul, contramestra
Azul e vermelho, a diana.
O velho “salgava” a pastora
Conforme pedia o freguês,
Que para isso pagava,
Enquanto Futrica salgava
A pastorinha outra vez.
O velho como era chamado,
Na verdade, era um palhaço,
Que comandava o folguedo
E o tal “salgar” no enredo,
Só simulava um amasso.
E as rochas submersas
Que enfeitam o litoral,
São de geologia ignota,
De uma era bem remota,
De tempo transcendental.
Tacipema e Bauneiro
São lajes em duas faixas
É um casal proeminente,
Que se mostra aparente
Somente nas marés baixas
São jurássicas, sim senhor!
E de singelas esculturas,
E quem foram esses gênios,
Que nesses muitos milénios,
Alteraram-lhes as figuras?
Desde que eu era menino,
Eu amava o meu torrão,
E com a alma aguerrida,
Eu pensava: Nesta vida
Não deixarei este chão.
Nem tudo acontece assim
Conforme a nossa vontade,
Pois quando começa a lida,
Temos que mudar de vida
Mudando até de cidade
Nada ocorreu como eu
Planejei em minha mente,
O tempo foi só traçando,
E eu no traçado trilhando
Até a data presente
Hoje eu recordo saudoso,
Daquela fase perfeita!
Onde eu sorvia os minutos
Como quem consome frutos
Do final de uma colheita
Eu nasci naquela terra,
Numa casa bem defronte
Ao mar, onde as canoas
Ficavam com as suas proas
Voltadas pro horizonte
Minha terra é a mais linda
De todas as terras da Terra,
Cada canto que eu contemplo
É como ver mais exemplo
Da beleza que ela encerra.
Eu me orgulho falando
Daquelas ruas tranquilas
Daqueles recantos felizes
Onde eu finquei raízes
E nunca vou extraí-las
Berço bom de minha vida,
De minha infância singela,
Dos conselhos de vozinha
Dos pios de uma andorinha
Na soleira da janela
Não foi porque eu nasci lá,
Fique certo, não foi não!
É que a danada é bonita,
É como enfeites de fita
Em festas de São João.
Aquele era o meu solo,
Era o que eu conhecia.
Era o chão que eu pisava,
Era a terra que eu amava,
Era a vida que eu vivia.
Ah... Se eu recuperasse,
Aqueles elos perdidos,
Aqueles períodos distantes,
De momentos fascinantes
Dos tempos que já são idos
E se o passado voltasse,
Pros tempos do rococó,
Para aquela casa da esquina
Velhinha, quase em ruína,
Era o cantinho de vovó
Minha meninice na Terra,
Foi de um variado matiz,
Foi um gostoso pitéu,
E eu sob aquele céu
Tive uma infância feliz
Não posso descrever tudo
Que vivi no doce berço,
Muita coisa eu não falei
E por certo não rezei,
Dessa missa, nem um terço
Mas vou fazer uma previsão
Dessas de cabra da peste,
Porque um dia há de chegar
Quando Ponta de Pedras será
A capital do nordeste.
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RELATO DE LEITOR: O DESENHO REVELADOR TEXTO: ROBERTA CIRNE CONTE-NOS SUA HISTÓRIA DE ASSOMBRAÇÃO E A PUBLICAMOS AQUI! CONTEÚDO DIÁRIO DE QUALIDADE SOBRE AS ASSOMBRAÇÕES DE RECIFE, PERNAMBUCO E OS CRIMES DO PASSADO , VOCÊ SÓ ENCONTRA NO SOMBRAS DO RECIFE! AQUI A GENTE NÃO ENROLA O LEITOR. A história a seguir nos foi contada por uma leitora do Sombras do Recife que nos pediu anonimato...História verídica e assustadora! “Era 1984, eu tinha 14 anos, ainda bem criança e gostava muito de desenhar. Era feriadão de carnaval, calorão, e o meu irmão foi para a casa de praia com a família e amigos da noiva dele, era pra ficarem todo o carnaval lá, mas aconteceu uma tragédia: Um dos rapazes amigo dele desapareceu no mar. De repente a praia estava lotada, curiosos, bombeiros, salva vidas, helicóptero, todos procurando o rapaz, que o chamavam de “júnior”, e o tempo passava, meus pais queriam ir embora, mas meu irmão pediu para ficarem por conta de ser um dos melhores amigos dele. Passaram 4 dias e nada do corpo aparecer, apesar das buscas constantes. Impossível não flagrar conversa de adulto nessa hora, e escutei meu irmão falando com minha mãe várias vezes sobre o assunto. Naquele dia não fora diferente. Mas do nada eu senti vontade de desenhar. Peguei uma folha de papel A4, um lápis e ali mesmo na mesa improvisada comecei a desenhar compulsivamente. Eu tinha uma imagem na cabeça e não conseguia parar! Desenhei pedras, o mar , um corpo preso a elas pela cabeça, boiando. Entreguei o desenho ao meu irmão e saí. Este desenho ele entr4egou à família de Júnior e foi parara na mão dos bombeiros de Pedra do Xaréu. E no mesmo dia, encontraram o corpo de Júnior. Ele estava exatamente do jeito que eu tinha desenhado, preso pela cabeça às pedras, e até as ´pedras eram iguais. Minha mãe , pai e irmão ficaram apavorados, como eu tinha conseguido prever aquilo? O mais importante é que conseguiram resgatar o corpo de rapaz e puderam dar um descanso àquela alma torturada. Ele teve seu descanso eterno. Disse minha mãe que aquele dom era uma herança de família, mas até hoje ainda me espanto de como foi preciso o resultado de tudo." (em Recife, Brazil) https://www.instagram.com/p/CZaHzQuv2l4/?utm_medium=tumblr
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Fotos de vazamento de óleo são expostas na COP-25
Em outubro, durante o maior vazamento de óleo da história do Brasil, uma foto correu o mundo pelo impacto que gerou. O registro, feito pelo fotógrafo pernambucano Léo Malafaia, trazia Everton Miguel dos Anjos, de apenas 13 anos de idade, saindo do mar coberto de óleo. O menino queria ajudar a mãe, que trabalhava em um quiosque na beira da praia de Itapuama, no Cabo de Santo Agostinho.
A foto que retrata Everton e outras duas fotos de Léo foram levadas pela Arayara, 350.org e COESUS para uma exposição que as entidades promovem na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019 (COP-25), que acontece em Madri (Espanha). A exposição é chamada de #MarSemPetróleo.
Os objetivos da exposição são:
Chamar atenção de representantes de governo, ONGs e organizações multilaterais para um dos maiores desastres ambientais da história recente do Brasil;
Reconhecer o esforço de proteção do meio ambiente por ativistas e moradores das áreas afetadas;
Estimular o debate sobre a necessidade de o Brasil e de todos os países do mundo frearem a produção de combustíveis fósseis e intensificarem urgentemente a transição rumo a uma economia baseada em energias limpas e socialmente justas.
A exposição é aberta a todos os interessados que tenham acesso à Zona Azul da COP25.
Confira, a seguir, um bate-papo com Malafaia sobre o vazamento e suas impressões do desastre.
Como foi o teu primeiro contato com as praias sujas pelo óleo? E quais praias fotografaste?
Estava a serviço da Folha de Pernambuco. O primeiro contato foi o mais intenso, primeiro pelo volume de óleo que chegou nas praias, e, segundo, pela presença massiva de voluntários trabalhando. Isso aconteceu no dia 21 de outubro, nas praias do Paiva, Itapuama e Pedra do Xaréu. Retornei para essas mesmas praias no dia 22, para acompanhar a chegada da Marinha e do Exército. Esperava-se uma quantidade razoável de agentes, porém, encontramos 60 homens, o equivalente a 1,2% do efetivo disponibilizado pelo presidente em exercício, Hamilton Mourão, que era de 5.000. No dia 23, o óleo chegou na Praia do Janga, em Paulista/PE. Foi quando percebi os sintomas relatados por tantos outros voluntários: dor de cabeça, tontura e náuseas. Fiquei pouco tempo no Janga, mas a situação era muito semelhante a que encontrei no litoral sul. Além de Pernambuco, fotografei as praias de Maragogi e Japaratinga, no estado de Alagoas.
Falaste que as praias pareciam um cenário de guerra. O que viste por lá? Tinha poder público, ONGs, voluntários, imprensa?
Era muito similar ao que assistimos em filmes, e, em cenas de guerra. Havia uma presença do estado, mas esta era ínfima e desencontrada. Isso porque não havia um protocolo a ser seguido. Da mesma forma, não havia informações suficientes e equipamentos de proteção adequados. O que vi foi um número muito grande de voluntários, moradores locais e de ONGs atuando onde o poder público deveria atuar.
O que as pessoas que estavam lá ajudando a limpar as praias relatavam?
De modo geral, o sentimento era de revolta. As pessoas não estavam com medo da contaminação e, acredito, naquele momento, não se pensava muito nisso. O desejo maior era o de limpar, ao menos, superficialmente o local onde muitos de nós, pernambucanos, crescemos. É a nossa história manchada de óleo e fomos nós, pernambucanos e nordestinos, que nos arriscamos e tentamos limpar sujeira do mar, no braço.
Qual a situação, hoje, nos locais afetados pelo vazamento de óleo?
À época do incidente, e não por acaso, o governo federal correu para anunciar que o litoral estava seguro. E de fato, por um tempo, as declarações surtiram efeito. Mas diferente de alguns meses atrás, o que acompanho hoje é a crescente preocupação com a contaminação das praias e do pescado. Naturalmente, o consumo de frutos do mar caiu e já é possível, também, sentir uma queda no turismo. Em novembro, amostras de peixes apresentaram níveis de contaminação por óleo. Resta, infelizmente, esperar para ver o que o futuro nos reserva.
Qual a foto tua que mais acreditas que mostre o que de fato aconteceu?
A foto de Everton, sem dúvida, sintetiza bem o drama social e ambiental que o nordeste enfrenta. É o retrato do descaso, recorrente, dos governos com a nossa gente.
A foto do Everton correu o mundo e virou pauta na imprensa do Brasil e do mundo. Quando fizeste aquela foto, qual a tua sensação? O que pensaste ao olhar aquela cena, aquele menino saindo do mar coberto de óleo?
Acima de tudo, é uma criança. Era o dever maior do Estado zelar por sua segurança e seu bem-estar. Mas não foi o que aconteceu. Assim como ele, havia outras tantas espalhadas pelas praias que fotografei, e, certamente, em outras praias do nordeste, lutando para salvar o seu sustento e o sustento da sua família. Everton representou – para mim – voluntários, pescadores e moradores, numa fotografia e imagem longe da que – até então – era romantizada pelos brasileiros nas redes sociais. Ela é, sim, um retrato cruel do que a falta de políticas públicas voltadas para o meio ambiente pode causar.
Acreditas que a imprensa tenha um papel especial em casos de desastres como esse? Queria que falasse um pouco desse papel.
Se a história está nos mostrando algo é que casos como: os rompimentos das barragens de Brumadinho e Mariana, as queimadas na Amazônia e o vazamento de petróleo na costa brasileira, não foram desastres naturais. Elas são crimes ambientais. A imprensa tem papel fundamental na exposição dos casos como tal. Além disso, é nosso papel pressionar os responsáveis pelo gerenciamento das crises e pela rápida elucidação dos casos. As pessoas – ainda – nos cobram e aguardam respostas, devemos isso a elas.
E como é ver teu trabalho sendo exposto na COP-25 e retratando o maior vazamento de óleo do Brasil?
É imperativa e urgente uma resposta à crise ambiental no Brasil. Toda essa comoção em torno do meu trabalho e do trabalho de outros excelentes fotógrafos nordestinos deve culminar em ações concretas de lideranças políticas. Acredito que estas fotografias estão carregadas com a força necessária para permitir que o esforço e, sobretudo, o risco assumido por tanta gente, não tenha sido em vão.
The post Fotos de vazamento de óleo são expostas na COP-25 appeared first on CicloVivo.
Fotos de vazamento de óleo são expostas na COP-25 Publicado primeiro em http://ciclovivo.com.br/
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Roteiro de 5 dias em Alagoas
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Dicas de viagem: melhor roteiro de 5 dias em Alagoas
Seja bem-vindo a Alagoas, um destino cheio de sol, natureza luxuriante, muita cultura e saborosa gastronomia regional. Vale reforçar que o litoral do Estado reúne algumas das mais belas praias do Brasil. E, para que você aproveite ao máximo as praias mais incríveis, na pauta de hoje, juntamos dicas e informações indispensáveis que vão auxiliar no seu planejamento de viagem. Aqui, um roteiro de 5 dias em Alagoas para umas férias fantásticas e memoráveis. Verifique!
Dia 1 – Foz do rio São Francisco e Praia do Gunga
Após o café da manhã no hotel em Maceió, realize o passeio bate e volta à Piaçabuçu. O vilarejo piscatório encontra-se no extremo sul de Alagoas, a duas horas da capital Maceió. Portanto, acordar cedo é obrigatório para conhecer a Foz e a Praia do Gunga no mesmo dia.
Piaçabuçu, é porta de entrada para conhecer a belíssima Foz do Rio São Francisco. A partir do cais, embarque no passeio de barco pelas águas do “Velho Chico” e descubra algumas das paisagens mais espetaculares do país. Saiba tudo sobre o passeio de barco Foz do rio São Francisco.
Paisagem espetacular da Foz do rio São Francisco, Piaçabuçu – Alagoas
Durante a tarde conheça a famosa Praia do Gunga – paraíso imperdível, situado no caminho entre Piaçabuçu e Maceió. Dicas: suba no Mirante do Gunga e depois realize o tour de buggy pelas falésias coloridas. Você vai adorar! Veja o relato completo sobre o que fazer na Praia do Gunga.
Nota: o vilarejo de Piaçabuçu e a Praia do Gunga são carentes em restaurantes. Por isso, recomenda-se levar lanche e bebidas.
Aproveite o final da tarde no Lopana, um dos bares mais descolados de Maceió, localizado na Praia de Ponta Verde. Se você estiver a fim de um jantar impecável na capital alagoana, vá ao Restaurante Janga. O restaurante de cozinha regional, situa-se na Rua Eng. João Saleiro Pitão, 1296 – Ponta Verde.
Para dormir em Maceió sugerimos: Best Western Premier Maceió, Meridiano Hotel. Ritz Lagoa da Anta Hotel & SPA e o Soft Inn Maceió Ponta Verde.
Atenção: os hotéis em Alagoas têm uma taxa de ocupação alta nos meses de férias escolares, fins de semana e feriados. Por isso, se você pretende viajar nessas datas recomenda-se fazer as reservas com antecedência através do Booking. Fique atento às tarifas com até 50% desconto aqui.
Dias 2 e 3 – São Miguel dos Milagres e Porto de Pedras
Cenário cinematográfico da Praia do Patacho em Porto de Pedras – eleita uma das praias mais belas do Brasil
Após o café da manhã, deixe o hotel em Maceió e siga em direção a São Miguel dos Milagres – litoral norte de Alagoas. Milagres e Porto de Pedras, encontram-se a pouco mais de 90 km de Maceió. Os municípios abrigam dezenas de praias tranquilas para umas férias de sonho, além de vilarejos pitorescos.
Anote aí as praias cinematográficas para relaxar durante os dias dois e três: Praia do Patacho, Praia da Laje, Praia do Toque e a Praia do Riacho. Acredite, descobrir sem pressa esses recantos paradisíacos, é o melhor programa que você pode fazer na região, também conhecida como Costa dos Corais. Não deixe de conferir todas as dicas de Milagres e Porto de Pedras (aqui).
Para dormir em São Miguel dos Milagres sugerimos: Pousada Samba Pa Ti, Pousada O Casarão. Pousada do Toque, Reserva do Patacho, Pousada Côté Sud e a Pousada Marceneiro. Fique atento às tarifas com até 50% desconto (aqui). Continue lendo as dicas sobre o roteiro de 5 dias em Alagoas.
Dias 4 e 5 – Japaratinga e Maragogi
Após o delicioso café da manhã, deixe a Pousada em São Miguel dos Milagres e parta rumo a Japaratinga, município vizinho a Maragogi. Uma das maneiras mais fáceis e rápidas de chegar em Japaratinga, desde São Miguel dos Milagres, é fazer a travessia de balsa do rio Manguaba em Porto de Pedras. O trajeto dura apenas 10 minutos e custa aproximadamente (R$ 15,00).
Galés de Maragogi – uma das atrações mais cobiçadas de Alagoas
Para uma experiência sensacional, fique hospedado na Pousada do Alto, uma das unidades hoteleiras mais charmosas e conceituadas do Nordeste. Localizada em Japaratinga, a Pousada do Alto também oferece uma das panorâmicas mais espetaculares do litoral alagoano, além de outras comodidades como jantar incluido no valor da diária.
No entanto, caso você prefira um alojamento econômico com bom custo benefício, dê uma olhada nos hotéis Bitingui Praia. Pousada Humaitá e no Pousada Yapara-Tyba.
Seguindo com o roteiro de 5 dias em Alagoas, aproveite o dia quatro explorando as Praias Bitingui e Barreiras do Boqueirão, em Japaratinga. Depois, suba no Mirante Aruanã ou Mirante de Japaratinga e desfrute da vista paradisíaca.
Dedique o último dia da sua viagem para conhecer Maragogi. As atrações imperdíveis são: passeio de barco às Galés ou Piscinas Naturais de Maragogi, Praia de Xaréu. Praia do Antunes, Praia de Burgalhau e a Barra Grande. Gostou do roteiro de 5 dias em Alagoas? Salve o post nos favoritos!
*Nota
O ingresso do passeio de barco às Piscinas Naturais de Maragogi, pode ser adquirido no seu hotel ou nas agências de turismo espalhadas ao longo da Orla de Maragogi. Verifique o artigo completo e saiba mais sobre o que fazer em Maragogi. Confira também o posts sobre onde ficar em Japaratinga, onde ficar em São Miguel dos Milagres e onde ficar na Praia do Patacho.
Lembre-se que os dias passam num sopro, e a região é repleta a de lugares incríveis. Por essa razão, recomenda-se acordar cedo e viajar de carro próprio ou alugado. Assim, você ganhará autonomia e tempo para desfrutar ao máximo das atrações referidas no texto acima. Fica a dica!
Ficamos super felizes em ajudar no planejamento da sua viagem. Esperamos que tenha gostado das nossas dicas e informações. Obrigada pela visita e seja sempre bem-vindo (a) ao blog!
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Cabo de Santo Agostinho Recife
Cabo de Santo Agostinho Recife é um município brasileiro do estado de Pernambuco. Faz parte da concentração urbana do Recife e integra a região metropolitana desta capital. O cabo de Santo Agostinho é considerado por diversos estudiosos o local do Descobrimento do Brasil, por ter sido a porção de terra avistada pelo navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón, bem como o ponto de desembarque do explorador, no dia 26 de janeiro de 1500, três meses antes da chegada de Pedro Álvares Cabral à costa brasileira.
A formação rochosa, caracterizada por uma extrusão vulcânica que avança sobre o mar, é também um marco geológico mundial por representar o último ponto de ruptura entre a América do Sul e a África — que até então eram unidas em uma única e imensa massa continental denominada Gondwana.
A cidade abriga juntamente com Ipojuca o Complexo Industrial Portuário de Suape, um dos maiores polos industriais do Nordeste do país. A sede municipal tem uma temperatura média anual de 24,4 °C, sendo a mata atlântica a vegetação nativa do município. 71,7% da população cabense vive na zona urbana, contando com 65 estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano em 2010 era de 0,686, considerado médio, e o oitavo maior do Estado.
O início de sua colonização remonta a 1536, dois anos após a doação da Capitania de Pernambuco a Duarte Coelho. Seu filho Duarte Coelho de Albuquerque, segundo Capitão-Donatário de Pernambuco, a partir de 1560 atuou com colonos e índios na consolidação da posse das terras. No âmbito de campanha mais ampla, associada à expulsão de franceses que se haviam apossado do Recife (mesma época da campanha pela retomada da Guanabara e erradicação da França Antártica pelo Governador-Geral do Brasil e fundador do Rio de Janeiro, Mem de Sá), Duarte Coelho de Albuquerque reconquistou o Cabo de Santo Agostinho. Aliado a índios e colonos, dali expulsou caetés hostis e viabilizou na sequência a organização de sesmarias e a ocupação produtiva de áreas onde foram erguidos engenhos de açúcar. Em 1593, as terras foram elevadas ao status de freguesia, devido à prosperidade proporcionada pela monocultura da cana-de-açúcar.
O município guarda um grande acervo histórico, cultural e religioso, como os antigos engenhos que ajudaram a colocar Pernambuco no topo mundial da produção de açúcar no Século XVII. Engenhos antigos, como o Engenho Massangana hoje impulsionam o turismo rural no estado e revelam o contexto histórico da região.Além do Forte Castelo do Mar, anteriormente Nossa Senhora de Nazaré, que desempenhou papel de alguma relevância no contexto da Insurreição Pernambucana contra o domínio holandês, no início da criação de uma consciência nacional brasileira.
O que fazer no Cabo de Santo Agostinho Recife
Com infraestrutura urbana modesta, alavancada pela construção do complexo portuário de Suape, no fim dos anos 1970, a região guarda na memória os primeiros passos do Brasil após a colonização portuguesa. No ponto mais alto da região, fica a igreja Nossa Senhora de Nazaré, construída no século 16. É lá que estão também as ruínas do Convento Carmelita, que remontam ao fim do século 17 e são semelhantes a outras encontradas pelo Estado, como as que estão em Fernando de Noronha.
Por lá, comerciantes vendem licores de jenipapo e caranguejo, além de artesanatos e delícias locais, como a passa de caju.
Cercada pelo mar de águas quentes, que parece pintado de azul e turquesa, Cabo de Santo Agostinho também abriga refúgios no litoral, como a charmosa praia de Calhetas. Esculpido feito um coração de pedras, o lugar no passado serviu de porto seguro para tropas portuguesas e holandesas. Hoje, é povoada de barquinhos e faz abrigo para romances e gente que quer descansar.
Próximo dali ficam as praias do Paiva, decorada com coqueiros de uma reserva da família do artista plástico Francisco Brennand —o tradicional clã pernambucano é dono de diversos empreendimentos na região e de uma das maiores fortunas do país—, a do Xaréu, formada por rochas de origem vulcânica, e a de Itapuama, na qual surfistas se aventuram além dos arrecifes.
Já a praia de Suape tem águas cristalinas e tranquilas que brilham com ajuda dos primeiros raios, mostrando conchinhas e algas. A orla do Suape desemboca no Rio Massangana, formando um manguezal na altura da Vila Galé Eco Resort do Cabo
Cabo de Santo Agostinho Recife Fotos
Mapa de localização
from https://www.encontrarecife.com.br/sobre/cabo-de-santo-agostinho-recife/
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Roteiro de 5 dias em Alagoas
Dicas de viagem: roteiro de 5 dias em Alagoas
Seja bem-vindo a Alagoas, um destino cheio de sol, natureza luxuriante, muita cultura e saborosa gastronomia regional. Vale reforçar que o litoral do Estado reúne algumas das mais belas praias do Brasil. E, para que você aproveite ao máximo as praias mais incríveis, na pauta de hoje, juntamos dicas e informações indispensáveis que vão auxiliar no seu planejamento de viagem. Aqui, um roteiro de 5 dias em Alagoas para umas férias fantásticas e memoráveis. Verifique!
Dia 1 – Foz do rio São Francisco e Praia do Gunga
Após o café da manhã no hotel em Maceió, realize o passeio bate e volta à Piaçabuçu. O vilarejo piscatório encontra-se no extremo sul de Alagoas, a duas horas da capital Maceió.
Piaçabuçu, é porta de entrada para conhecer a belíssima Foz do Rio São Francisco. A partir do cais, embarque no passeio de barco pelas águas do “Velho Chico” e descubra algumas das paisagens mais espetaculares do país. Saiba tudo sobre o passeio de barco no post completo (aqui).
Paisagem espetacular da Foz do rio São Francisco, Piaçabuçu – Alagoas
Durante a tarde conheça a famosa Praia do Gunga – paraíso imperdível, situado no caminho entre Piaçabuçu e Maceió. Dicas: suba no Mirante do Gunga e depois realize o tour de buggy pelas falésias coloridas. Você vai adorar! Veja o relato completo sobre a Praia do Gunga (aqui).
Nota: o vilarejo de Piaçabuçu e a Praia do Gunga são carentes em restaurantes. Por isso, recomenda-se levar lanche e bebidas.
Aproveite o final da tarde no Lopana, um dos bares mais descolados de Maceió, localizado na Praia de Ponta Verde. Se você estiver a fim de um jantar impecável na capital alagoana, vá ao Restaurante Janga. O restaurante de cozinha regional, situa-se na Rua Eng. João Saleiro Pitão, 1296 – Ponta Verde.
Para dormir em Maceió sugerimos: Best Western Premier Maceió, Meridiano Hotel. Ritz Lagoa da Anta Hotel & SPA e o Soft Inn Maceió Ponta Verde.
Atenção: os hotéis em Alagoas têm uma taxa de ocupação alta nos meses de férias escolares, fins de semana e feriados. Por isso, se você pretende viajar nessas datas recomenda-se fazer as reservas com antecedência através do Booking. Fique atento às tarifas com até 50% desconto (aqui).
Dias 2 e 3 – São Miguel dos Milagres e Porto de Pedras
Cenário cinematográfico da Praia do Patacho em Porto de Pedras – eleita uma das praias mais belas do Brasil
Após o café da manhã, deixe o hotel em Maceió e siga em direção a São Miguel dos Milagres – litoral norte de Alagoas. Milagres e Porto de Pedras, encontram-se a pouco mais de 90 km de Maceió. Os municípios abrigam dezenas de praias tranquilas para umas férias de sonho, além de vilarejos pitorescos.
Anote aí as praias cinematográficas para relaxar durante os dias 2 e 3: Praia do Patacho, Praia da Laje, Praia do Toque e a Praia do Riacho. Acredite, descobrir sem pressa esses recantos paradisíacos, é o melhor programa que você pode fazer na região, também conhecida como Costa dos Corais. Não deixe de conferir todas as dicas de Milagres e Porto de Pedras (aqui).
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Dias 4 e 5 – Japaratinga e Maragogi
Após o delicioso café da manhã, deixe a Pousada em São Miguel dos Milagres e parta rumo a Japaratinga, município vizinho a Maragogi. Uma das maneiras mais fáceis e rápidas de chegar em Japaratinga, desde São Miguel dos Milagres, é fazer a travessia de balsa do rio Manguaba em Porto de Pedras. O trajeto dura apenas 10 minutos e custa aproximadamente (R$ 15,00).
Galés de Maragogi – umas das atrações mais cobiçadas de Alagoas
Para uma experiência sensacional, fique hospedado na Pousada do Alto, uma das unidades hoteleiras mais charmosas e conceituadas do Nordeste. Localizada em Japaratinga, a Pousada do Alto também oferece uma das panorâmicas mais espetaculares do litoral alagoano, além de outras comodidades como jantar incluido no valor da diária.
No entanto, caso você prefira um alojamento econômico com bom custo benefício, dê uma olhada nos hotéis Bitingui Praia. Pousada Humaitá e no Pousada Yapara-Tyba.
Seguindo com o roteiro de 5 dias em Alagoas, aproveite o dia quatro explorando as Praias Bitingui e Barreiras do Boqueirão, em Japaratinga. Depois, suba no Mirante Aruanã ou Mirante de Japaratinga e desfrute da vista paradisíaca.
Dedique o último dia da sua viagem para conhecer Maragogi. As atrações imperdíveis são: passeio de barco às Galés ou Piscinas Naturais de Maragogi, Praia de Xaréu. Praia do Antunes, Praia de Burgalhau e a Barra Grande. Gostou do roteiro de 5 dias em Alagoas? Salve o post nos favoritos!
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*Nota
O ingresso do passeio de barco às Piscinas Naturais de Maragogi, pode ser adquirido no seu hotel ou nas agências de turismo espalhadas ao longo da Orla de Maragogi. Verifique o artigo completo e saiba mais sobre Maragogi (aqui). Confira também o posts sobre onde se hospedar em Japaratinga, São Miguel dos Milagres e Porto de Pedras.
Lembre-se que os dias passam num sopro, e a região é repleta a de lugares incríveis. Por essa razão, recomenda-se acordar cedo e viajar de carro próprio ou alugado. Assim, você ganhará autonomia e tempo para desfrutar ao máximo das atrações referidas no texto acima. Fica a dica!
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Recife é uma cidade que vai além das praias e feiras de artesanato. Então se você está buscando o que fazer em Recife, acompanhe esse artigo até o final e conheça os principais pontos turístico de Recife e os passeios na capital pernambucana.
Algo que diverge da maior parte das capitais litorâneas do Brasil é o fato de que em Recife o que se destaca são as atrações culturais. Entre as várias opções, confira seguir algumas das atrações para te ajudar a escolher o que fazer em Recife durante sua visita à cidade.
Pontos Turísticos de Recife
Nesse artigo não abordaremos a fundo a respeito das praias de Recife, já que esse é o assunto para esse artigo. Mesmo assim, citaremos aqui a praia de Boa Viagem por ser um dos principais pontos turísticos de Recife, Depois, abordaremos outras atrações da cidade, sendo boa parte delas atrações culturais.
Praia de Boa Viagem
A região da praia de Boa Viagem é o local mais badalado da cidade, reunindo turistas e com ampla infraestrutura. A orla da praia de Boa Viagem possui 7 quilômetros de extensão. A cor do mar se destaca também, com sua coloração esverdeada.
Há barracas ao longo da orla que servem bebidas e petiscos, e a praia de Boa Viagem também é bem conhecida pela presença de tubarões. Por esse motivo os mergulhos só são indicados em áreas de formação de piscinas naturais ou protegidas por recifes.
Enquanto na praia de Boa Viagem fica a melhor praia da cidade, com boa insfraestrutura de hotéis, lojas e restaurantes, o Recife Antigo concentra a maior parte dos pontos turísticos de Recife no que se refere às atrações culturais.
Recife Antigo
A região do Recife Antigo concentra a maior parte dos atrativos turísticos da cidade. A região é desbravada pelos turistas caminhando mesmo, tendo início em muitos casos na Rua do Bom Jesus. Com ruas de paralelepípedos e casarões antigos, a rua contém a primeira sinagoga das Américas e também a Embaixada dos Bonecos de Olinda.
A Rua da Moeda possui este nome por ter abrigado durante o século XVII a antiga Casa da Moeda, no período de dominação dos holandeses. Atualmente a rua possui vida noturna agitada e também é o endereço da Galeria Arte Plural, uma importante galeria de arte de Recife.
Um dos cartões postais da cidade é a Rua da Aurora, que abriga casinhas coloridas posicionadas logo em frente ao rio Capibaribe. Além disso ainda há muito o que fazer em Recife na região do Recife Antigo, como a Torre de Malakoff, o Marco Zero, o Forte de Brum, a Alfândega, e vários outros atrativos.
Torre Malakoff
O nome e a arquitetura não lembram muito a história nordestina, mas mesmo assim a Torre Malakoff também representa parte da história de Recife. Atualmente, a construção abriga um importante centro cultural da cidade. A Torre Malakoff foi construída originalmente para ser o portão do Arsenal da Marinha, sendo inaugurada noa no de 1855.
No período a cidade de Recife acompanhava as notícias da Guerra da Criméia, que hoje faz parte do território da Ucrânia. Graças à resistência da população da região na guerra, a torre de Malakoff original, na Ucrânia, ficou intacta mesmo com o exército russo sendo derrotado.
Daí surgiu a homenagem e Recife decidiu nomear sua torre com o mesmo nome. Uma curiosidade é que por volta de 1920 a própria população de Recife precisou se manter firme para evitar que sua Torre Malakoff fosse demolida em decorrência da ampliação do porto da cidade.
Hoje na torre funciona um importante centro cultural de música e artes visuais, que promove exposições, cursos e oficinas na área de produção cultural e incentiva várias iniciativas culturais do governo pernambucano. Também é possível subir até o observatório da Torre Malakoff para apreciar a vista da cidade de Recife.
Endereço: Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Recife Antigo, Recife.
Telefone: (81) 3184-3180
Horários: terça a sexta, das 10h às 18h.
Marco Zero
O Marco Zero da cidade de Recife possui em seu entorno alguns pontos importantes se você busca o que fazer em Recife. Além disso, é lá que ocorrem diversas comemorações durante datas importantes.
O Marco Zero marca o início da história da cidade e é a partir dele que são calculadas as distâncias rodoviárias. Ainda mais do que isso, o Marco Zero é um ponto de referência do turismo em Recife, já que marca também a entrada do Recife Antigo, bairro histórico localizado no centro da cidade.
Lá estão o Parque das Esculturas, com obras de Francisco Brennand, a Central do Carnaval e o Centro de Artesanato de Pernambuco. Ao longo do carnaval e outras datas comemorativas, é montado um grande palco que recebe shows e apresentações no local do Marco Zero de Recife.
Mercado São José
O Mercado Municipal de São José é um dos distribuidores mais conhecidos de frutas regionais, verduras, carnes, peixes e uma série de outros produtos típicos do nordeste. Foi inaugurado em 1875 sendo a construção pré-fabricada de ferro mais antiga do Brasil, com materiais que foram importados da Europa e com arquitetura inspirada no mercado de Grenelle, localizado na cidade de Paris, na França.
No Mercado São José você encontra ingredientes típicos da culinária do nordeste e também lembrancinhas de viagem, artesanatos fabricados com palha, barro, madeira, couro, folhetos de cordel e ainda roupas de praia.
Endereço: Praça Dom Vital, s/n, São José, Recife.
Telefone: (81) 2424-2322
Horários: segunda a sábado, das 06h às 17h; domingo, das 06h às 12h.
Fundação Gilberto Freyre
Um dos personagens mais importantes da história de Recife, o sociólogo Gilberto Freyre escreveu diversos estudos sociais e antropológicos a respeito da realidade brasileira e nordestina. Freyre foi tão reconhecido em sua época que recebeu da Rainha Elizabeth II o prestigiado título de Sir, sendo um dos poucos brasileiros a receber esta homenagem. Um de seus livros mais famosos livros é Casa Grande & Senzala.
O antigo casarão onde Gilberto Freyre viveu por mais de 40 anos e que atualmente abriga um museu sobre sua obra e sua vida fica no bairro de Apipucos. A decoração da casa permanece a mesma desde sua morte, além de possuir boa parte de sua enorme coleção de livros, pinturas feitas pelo próprio Gilberto Freyre e objetos pessoais.
Endereço: Rua Dois Irmãos, 320, Apipucos, Recife.
Site: www.fgf.org.br
Horários: segunda a sexta, das 09h às 16h30.
Museu do Homem do Nordeste
Foi fundado, em 1979, por Gilberto Freyre e reúne o acervo dos antigos Museu de Antropologia, Museu do Açúcar e Museu de Arte Popular. Possui cerca de 15 mil peças que contam a história e as tradições do homem do nordeste.
Endereço: Avenida 17 de Agosto, 2187, Casa Forte, Recife.
Telefone: (81) 3073-6340
Horários: terça a sexta, das 08h30 às 17h; sábado, domingo e feriado, das 13h às 17h.
Sinagoga Kahal Zur Israel
Os imigrantes judeus, durante o período de dominação holandesa construíram a sinagoga Kahal Zur Israel, a primeira sinagoga das Américas, que atualmente abriga o Centro Judaico de Pernambuco.
A sinagoga até hoje ainda mantém o piso original do século XVII, e além de mostrar a história dos refugiados europeus também faz a reconstituição daquilo que seria uma sinagoga típica de Amsterdam do período.
Endereço: Rua do Bom Jesus, 197, Recife Antigo, Recife.
Horários: terça a sexta, das 09h às 16h30.
Além de o que fazer em Recife, mais informações sobre a cidade:
Viagem Para Recife
Onde Ficar em Recife
Quando ir Para Recife
Praias de Recife
Capela Dourada
A Capela Dourada é uma das mais importantes e belas igrejas de Recife. Construída ao longo do período barroco, pela Ordem Terceira de São Francisco, a Capela Dourada possui paredes e forros banhados a ouro velho e, juntamente com a Igreja de Santo Antônio e o Museu de Arte Sacra, faz parte do complexo arquitetônico do Convento Franciscano.
Endereço: Rua do Imperador, Santo Antônio, Recife.
Instituto Ricardo Brennand
O Instituto Ricardo Brennand reúne diversas das mais importantes coleções de arte da capital. Se você gosta de arte e cultura histórica, já deve ter percebido que há muito o que fazer em Recife nesse sentido.
Foi inaugurado no ano de 2002 pelo colecionador de arte Ricardo Brennand. O instituto que leva seu nome é composto pelo Museu Castelo São João, uma galeria de arte e uma pinacoteca.
O acervo do instituto possui muitas obras do período colonial e também da época de ocupação holandesa do nordeste, entre os anos de 1630 e 1654.
Endereço: Alameda Antônio Brennand, Várzea, Recife.
Horários: terça a domingo, das 13h às 17h.
Passeios em Recife
Há muitos passeios que podem ser feitos a partir de Recife, como mostraemos a seguir seguindo a linda de o que fazer em Recife.
Passeio na Praia de Maria Farinha
Na cidade de Paulista, a 20 quilômetros da capital de Pernambuco, a praia mais famosa é Maria Farinha, com sua paisagem de mar calmo e indicada para a prática de esportes aquáticos. Lá também se encontra o Veneza Water Park, bastante procurado por famílias com crianças.
Praias de Cabo de Santo Agostinho
O município de Cabo de Santo Agostinho fica a uma distância de aproximadamente 40 quilômetros de Recife e costuma receber turistas para passar o dia nas praias. As mais visitadas e conhecidas são as praias de Calhetas, Gaibu Pedra do Xaréu e Paiva.
Passeio para a Ilha de Itamaracá
Com belas paisagens, a Ilha de Itamaracá atrai visitantes que de Recife para um belo passeio. É uma opção interessante para quem busca o que fazer em Recife. A viagem para a Ilha de Itamaracá possui cerca de 40 quilômetros a partir de Recife.
Além da natureza do local, também há na ilha monumentos históricos do período de dominação holandesa. Além disso, a ilha também abriga uma grande reserva ecológica onde funciona o Centro de Preservação do Peixe-Boi.
Passeio de Catamarã no Rio Capibaribe
Esse é um tradicional passeio em Recife. No city tour pelo Rio Capibaribe você entra num catamarã e pode conhecer a cidade a partir de outra perspectiva. O passeio padrão costuma demorar cerca de uma hora e passa em frente a importantes pontos turísticos de Recife, como O Marco Zero e o Parque das Esculturas.
Passeio para Olinda
A cidade de Olinda fica bem próxima a Recife, com distância de aproximadamente 7 quilômetros. A vizinha de Recife merece possui alguns atrativos culturais e também muitas ladeiras! A cidade foi declarada patrimônio histórico e cultural da humanidade pela UNESCO, e abriga igrejas e capelas dos séculos XVI e XVII, monumentos históricos, uma rica produção cultural e artística e cultural, além de uma série de casarões posicionados em suas conhecidas ladeiras.
E você, já decidiu o que fazer em Recife durante sua viagem para a cidade?
O seguinte artigo O que Fazer em Recife é cortesia de: Como Viajar Barato
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Praia de Antunes, o cenário paradisíaco de Maragogi
Praia de Antunes, o cenário paradisíaco de Maragogi
Conhecida como o Caribe Brasileiro, a Praia de Antunes é uma das orlas mais bonitas do Nordeste. Localizada na charmosa costa de Maragogi, a praia abrange a maior cadeia de corais do Brasil e reúne cenários simplesmente paradisíacos. Perfeita para um dia de descanso, visitá-la é colher momentos inesquecíveis. Onde fica a Praia de Antunes Foto: Reprodução / Kaio Fragoso A Praia de Antunes está…
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#Alagoas#Caribe Brasileiro#Costa dos Corais#Maragogi#Nordeste#Passeio de buggy#Pedras Artificiais#Piscina Naturai Galés#piscinas naturais#Praia de Antunes#Praia de Maragogi#Praia de Xaréu
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Peixes 4 – ictiofauna. Macau, 2008.
I.
Acará, Neon, Mero, Miraguaia, Traíra, Piaba, Dourado.
Acari, Atum, Carpa, Bacalhau, Badejo, Barracuda, Cação.
Beta, Cascudo, Pirarara, Piratinga, Cachorra, Linguado.
Cavala, Pescada, Cavalinha, Cavalo-marinho, Esturjão.
Limpa-vidro, Corvina, Curimã, Curimbatá, Namorado.
Ubarana, Xaréu, Jamanta, Garoupa, Guarajuba, Salmão.
Piranha, Bagre, Barbo, Manjuba, Enguia, Enchova. Pintado.
Frade-de-rabo-de-andorinha, Frade-vermelho, Tubarão.
II.
Bicuda, Bonito, Sardinha, Tainha, Lambari, Lampreia, Pacu.
Agulha, Tamboril, Marlim-branco, Anchova, Merluza, Moreia, Jaú.
Arraia, Arenque, Robalo. Surubim, Truta, Olho-de-boi. Pirarucu.
Pargo, Piracanjuba, Piraputanga, Poraquê, Porquinho. Tambacu.
Quimera, Raia, Tucunaré, Tambaqui, Tamuatá, Tilápia, Baiacu.
III.
Peixe-agulha, Peixe-cofre, Peixe-corda, Peixe-bala.
Peixe-aranha, Peixe-borboleta, Peixe-zebra. Peixe-escorpião.
Peixe-tigre, Peixe-víbora, Peixe-cabra, Peixe-elefante, Peixe-gato.
Peixe-mosquito, Peixe-sapo, Peixe-papagaio, Peixe-leão.
Peixe-morcego, Peixe-galo, Peixe-porco, Peixe-rato.
Peixe-arlequim, Peixe-bruxa, Peixe-palhaço, Peixe-anjo, Peixe-unicórnio.
Peixe-cego-das-cavernas.
Peixe-cirurgião, Peixe-esparadrapo, Peixe-médico.
Peixe-pescador, Peixe-piloto, Peixe-voador.
Peixe-dentado, Peixe-vermelho, Peixe-dourado.
Peixe-espada, Peixe-faca, Peixe-serra.
Peixe-farol, Peixe-remo, Peixe-lanterna.
Peixe-imperador, Peixe-mandarim, Peixe-rei, Peixe-frade, Peixe-soldado.
Peixe-gelo, Peixe-nuvem, Peixe-pedra.
Peixe-lua, Peixe-sol.
Peixe-machado, Peixe-martelo.
Peixe-trombeta.
Peixe-ventosa.
IV.
Os nomes dos peixes formam um mar de palavras.
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Roteiro de 5 dias em Alagoas
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Dicas de viagem: melhor roteiro de 5 dias em Alagoas
Seja bem-vindo a Alagoas, um destino cheio de sol, natureza luxuriante, muita cultura e saborosa gastronomia regional. Vale reforçar que o litoral do Estado reúne algumas das mais belas praias do Brasil. E, para que você aproveite ao máximo as praias mais incríveis, na pauta de hoje, juntamos dicas e informações indispensáveis que vão auxiliar no seu planejamento de viagem. Aqui, um roteiro de 5 dias em Alagoas para umas férias fantásticas e memoráveis. Verifique!
Dia 1 – Foz do rio São Francisco e Praia do Gunga
Após o café da manhã no hotel em Maceió, realize o passeio bate e volta à Piaçabuçu. O vilarejo piscatório encontra-se no extremo sul de Alagoas, a duas horas da capital Maceió. Portanto, acordar cedo é obrigatório para conhecer a Foz e a Praia do Gunga no mesmo dia.
Piaçabuçu, é porta de entrada para conhecer a belíssima Foz do Rio São Francisco. A partir do cais, embarque no passeio de barco pelas águas do “Velho Chico” e descubra algumas das paisagens mais espetaculares do país. Saiba tudo sobre o passeio de barco Foz do rio São Francisco.
Paisagem espetacular da Foz do rio São Francisco, Piaçabuçu – Alagoas
Durante a tarde conheça a famosa Praia do Gunga – paraíso imperdível, situado no caminho entre Piaçabuçu e Maceió. Dicas: suba no Mirante do Gunga e depois realize o tour de buggy pelas falésias coloridas. Você vai adorar! Veja o relato completo sobre o que fazer na Praia do Gunga.
Nota: o vilarejo de Piaçabuçu e a Praia do Gunga são carentes em restaurantes. Por isso, recomenda-se levar lanche e bebidas.
Aproveite o final da tarde no Lopana, um dos bares mais descolados de Maceió, localizado na Praia de Ponta Verde. Se você estiver a fim de um jantar impecável na capital alagoana, vá ao Restaurante Janga. O restaurante de cozinha regional, situa-se na Rua Eng. João Saleiro Pitão, 1296 – Ponta Verde.
Para dormir em Maceió sugerimos: Best Western Premier Maceió, Meridiano Hotel. Ritz Lagoa da Anta Hotel & SPA e o Soft Inn Maceió Ponta Verde.
Atenção: os hotéis em Alagoas têm uma taxa de ocupação alta nos meses de férias escolares, fins de semana e feriados. Por isso, se você pretende viajar nessas datas recomenda-se fazer as reservas com antecedência através do Booking. Fique atento às tarifas com até 50% desconto aqui.
Dias 2 e 3 – São Miguel dos Milagres e Porto de Pedras
Cenário cinematográfico da Praia do Patacho em Porto de Pedras – eleita uma das praias mais belas do Brasil
Após o café da manhã, deixe o hotel em Maceió e siga em direção a São Miguel dos Milagres – litoral norte de Alagoas. Milagres e Porto de Pedras, encontram-se a pouco mais de 90 km de Maceió. Os municípios abrigam dezenas de praias tranquilas para umas férias de sonho, além de vilarejos pitorescos.
Anote aí as praias cinematográficas para relaxar durante os dias dois e três: Praia do Patacho, Praia da Laje, Praia do Toque e a Praia do Riacho. Acredite, descobrir sem pressa esses recantos paradisíacos, é o melhor programa que você pode fazer na região, também conhecida como Costa dos Corais. Não deixe de conferir todas as dicas de Milagres e Porto de Pedras (aqui).
Para dormir em São Miguel dos Milagres sugerimos: Pousada Samba Pa Ti, Pousada O Casarão. Pousada do Toque, Reserva do Patacho, Pousada Côté Sud e a Pousada Marceneiro. Fique atento às tarifas com até 50% desconto (aqui). Continue lendo as dicas sobre o roteiro de 5 dias em Alagoas.
Dias 4 e 5 – Japaratinga e Maragogi
Após o delicioso café da manhã, deixe a Pousada em São Miguel dos Milagres e parta rumo a Japaratinga, município vizinho a Maragogi. Uma das maneiras mais fáceis e rápidas de chegar em Japaratinga, desde São Miguel dos Milagres, é fazer a travessia de balsa do rio Manguaba em Porto de Pedras. O trajeto dura apenas 10 minutos e custa aproximadamente (R$ 15,00).
Galés de Maragogi – uma das atrações mais cobiçadas de Alagoas
Para uma experiência sensacional, fique hospedado na Pousada do Alto, uma das unidades hoteleiras mais charmosas e conceituadas do Nordeste. Localizada em Japaratinga, a Pousada do Alto também oferece uma das panorâmicas mais espetaculares do litoral alagoano, além de outras comodidades como jantar incluido no valor da diária.
No entanto, caso você prefira um alojamento econômico com bom custo benefício, dê uma olhada nos hotéis Bitingui Praia. Pousada Humaitá e no Pousada Yapara-Tyba.
Seguindo com o roteiro de 5 dias em Alagoas, aproveite o dia quatro explorando as Praias Bitingui e Barreiras do Boqueirão, em Japaratinga. Depois, suba no Mirante Aruanã ou Mirante de Japaratinga e desfrute da vista paradisíaca.
Dedique o último dia da sua viagem para conhecer Maragogi. As atrações imperdíveis são: passeio de barco às Galés ou Piscinas Naturais de Maragogi, Praia de Xaréu. Praia do Antunes, Praia de Burgalhau e a Barra Grande. Gostou do roteiro de 5 dias em Alagoas? Salve o post nos favoritos!
*Nota
O ingresso do passeio de barco às Piscinas Naturais de Maragogi, pode ser adquirido no seu hotel ou nas agências de turismo espalhadas ao longo da Orla de Maragogi. Verifique o artigo completo e saiba mais sobre o que fazer em Maragogi. Confira também o posts sobre onde ficar em Japaratinga, onde ficar em São Miguel dos Milagres e onde ficar na Praia do Patacho.
Lembre-se que os dias passam num sopro, e a região é repleta a de lugares incríveis. Por essa razão, recomenda-se acordar cedo e viajar de carro próprio ou alugado. Assim, você ganhará autonomia e tempo para desfrutar ao máximo das atrações referidas no texto acima. Fica a dica!
Ficamos super felizes em ajudar no planejamento da sua viagem. Esperamos que tenha gostado das nossas dicas e informações. Obrigada pela visita e seja sempre bem-vindo (a) ao blog!
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Roteiro de 5 dias em Alagoas
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Dicas de viagem: melhor roteiro de 5 dias em Alagoas
Seja bem-vindo a Alagoas, um destino cheio de sol, natureza luxuriante, muita cultura e saborosa gastronomia regional. Vale reforçar que o litoral do Estado reúne algumas das mais belas praias do Brasil. E, para que você aproveite ao máximo as praias mais incríveis, na pauta de hoje, juntamos dicas e informações indispensáveis que vão auxiliar no seu planejamento de viagem. Aqui, um roteiro de 5 dias em Alagoas para umas férias fantásticas e memoráveis. Verifique!
Dia 1 – Foz do rio São Francisco e Praia do Gunga
Após o café da manhã no hotel em Maceió, realize o passeio bate e volta à Piaçabuçu. O vilarejo piscatório encontra-se no extremo sul de Alagoas, a duas horas da capital Maceió. Portanto, acordar cedo é obrigatório para conhecer a Foz e a Praia do Gunga no mesmo dia.
Piaçabuçu, é porta de entrada para conhecer a belíssima Foz do Rio São Francisco. A partir do cais, embarque no passeio de barco pelas águas do “Velho Chico” e descubra algumas das paisagens mais espetaculares do país. Saiba tudo sobre o passeio de barco Foz do rio São Francisco.
Paisagem espetacular da Foz do rio São Francisco, Piaçabuçu – Alagoas
Durante a tarde conheça a famosa Praia do Gunga – paraíso imperdível, situado no caminho entre Piaçabuçu e Maceió. Dicas: suba no Mirante do Gunga e depois realize o tour de buggy pelas falésias coloridas. Você vai adorar! Veja o relato completo sobre o que fazer na Praia do Gunga.
Nota: o vilarejo de Piaçabuçu e a Praia do Gunga são carentes em restaurantes. Por isso, recomenda-se levar lanche e bebidas.
Aproveite o final da tarde no Lopana, um dos bares mais descolados de Maceió, localizado na Praia de Ponta Verde. Se você estiver a fim de um jantar impecável na capital alagoana, vá ao Restaurante Janga. O restaurante de cozinha regional, situa-se na Rua Eng. João Saleiro Pitão, 1296 – Ponta Verde.
Para dormir em Maceió sugerimos: Best Western Premier Maceió, Meridiano Hotel. Ritz Lagoa da Anta Hotel & SPA e o Soft Inn Maceió Ponta Verde.
Atenção: os hotéis em Alagoas têm uma taxa de ocupação alta nos meses de férias escolares, fins de semana e feriados. Por isso, se você pretende viajar nessas datas recomenda-se fazer as reservas com antecedência através do Booking. Fique atento às tarifas com até 50% desconto aqui.
Dias 2 e 3 – São Miguel dos Milagres e Porto de Pedras
Cenário cinematográfico da Praia do Patacho em Porto de Pedras – eleita uma das praias mais belas do Brasil
Após o café da manhã, deixe o hotel em Maceió e siga em direção a São Miguel dos Milagres – litoral norte de Alagoas. Milagres e Porto de Pedras, encontram-se a pouco mais de 90 km de Maceió. Os municípios abrigam dezenas de praias tranquilas para umas férias de sonho, além de vilarejos pitorescos.
Anote aí as praias cinematográficas para relaxar durante os dias dois e três: Praia do Patacho, Praia da Laje, Praia do Toque e a Praia do Riacho. Acredite, descobrir sem pressa esses recantos paradisíacos, é o melhor programa que você pode fazer na região, também conhecida como Costa dos Corais. Não deixe de conferir todas as dicas de Milagres e Porto de Pedras (aqui).
Para dormir em São Miguel dos Milagres sugerimos: Pousada Samba Pa Ti, Pousada O Casarão. Pousada do Toque, Reserva do Patacho, Pousada Côté Sud e a Pousada Marceneiro. Fique atento às tarifas com até 50% desconto (aqui). Continue lendo as dicas sobre o roteiro de 5 dias em Alagoas.
Dias 4 e 5 – Japaratinga e Maragogi
Após o delicioso café da manhã, deixe a Pousada em São Miguel dos Milagres e parta rumo a Japaratinga, município vizinho a Maragogi. Uma das maneiras mais fáceis e rápidas de chegar em Japaratinga, desde São Miguel dos Milagres, é fazer a travessia de balsa do rio Manguaba em Porto de Pedras. O trajeto dura apenas 10 minutos e custa aproximadamente (R$ 15,00).
Galés de Maragogi – uma das atrações mais cobiçadas de Alagoas
Para uma experiência sensacional, fique hospedado na Pousada do Alto, uma das unidades hoteleiras mais charmosas e conceituadas do Nordeste. Localizada em Japaratinga, a Pousada do Alto também oferece uma das panorâmicas mais espetaculares do litoral alagoano, além de outras comodidades como jantar incluido no valor da diária.
No entanto, caso você prefira um alojamento econômico com bom custo benefício, dê uma olhada nos hotéis Bitingui Praia. Pousada Humaitá e no Pousada Yapara-Tyba.
Seguindo com o roteiro de 5 dias em Alagoas, aproveite o dia quatro explorando as Praias Bitingui e Barreiras do Boqueirão, em Japaratinga. Depois, suba no Mirante Aruanã ou Mirante de Japaratinga e desfrute da vista paradisíaca.
Dedique o último dia da sua viagem para conhecer Maragogi. As atrações imperdíveis são: passeio de barco às Galés ou Piscinas Naturais de Maragogi, Praia de Xaréu. Praia do Antunes, Praia de Burgalhau e a Barra Grande. Gostou do roteiro de 5 dias em Alagoas? Salve o post nos favoritos!
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Fotos de vazamento de óleo são expostas na COP-25
Em outubro, durante o maior vazamento de óleo da história do Brasil, uma foto correu o mundo pelo impacto que gerou. O registro, feito pelo fotógrafo pernambucano Léo Malafaia, trazia Everton Miguel dos Anjos, de apenas 13 anos de idade, saindo do mar coberto de óleo. O menino queria ajudar a mãe, que trabalhava em um quiosque na beira da praia de Itapuama, no Cabo de Santo Agostinho.
A foto que retrata Everton e outras duas fotos de Léo foram levadas pela Arayara, 350.org e COESUS para uma exposição que as entidades promovem na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019 (COP-25), que acontece em Madri (Espanha). A exposição é chamada de #MarSemPetróleo.
Os objetivos da exposição são:
Chamar atenção de representantes de governo, ONGs e organizações multilaterais para um dos maiores desastres ambientais da história recente do Brasil;
Reconhecer o esforço de proteção do meio ambiente por ativistas e moradores das áreas afetadas;
Estimular o debate sobre a necessidade de o Brasil e de todos os países do mundo frearem a produção de combustíveis fósseis e intensificarem urgentemente a transição rumo a uma economia baseada em energias limpas e socialmente justas.
A exposição é aberta a todos os interessados que tenham acesso à Zona Azul da COP25.
Confira, a seguir, um bate-papo com Malafaia sobre o vazamento e suas impressões do desastre.
Como foi o teu primeiro contato com as praias sujas pelo óleo? E quais praias fotografaste?
Estava a serviço da Folha de Pernambuco. O primeiro contato foi o mais intenso, primeiro pelo volume de óleo que chegou nas praias, e, segundo, pela presença massiva de voluntários trabalhando. Isso aconteceu no dia 21 de outubro, nas praias do Paiva, Itapuama e Pedra do Xaréu. Retornei para essas mesmas praias no dia 22, para acompanhar a chegada da Marinha e do Exército. Esperava-se uma quantidade razoável de agentes, porém, encontramos 60 homens, o equivalente a 1,2% do efetivo disponibilizado pelo presidente em exercício, Hamilton Mourão, que era de 5.000. No dia 23, o óleo chegou na Praia do Janga, em Paulista/PE. Foi quando percebi os sintomas relatados por tantos outros voluntários: dor de cabeça, tontura e náuseas. Fiquei pouco tempo no Janga, mas a situação era muito semelhante a que encontrei no litoral sul. Além de Pernambuco, fotografei as praias de Maragogi e Japaratinga, no estado de Alagoas.
Falaste que as praias pareciam um cenário de guerra. O que viste por lá? Tinha poder público, ONGs, voluntários, imprensa?
Era muito similar ao que assistimos em filmes, e, em cenas de guerra. Havia uma presença do estado, mas esta era ínfima e desencontrada. Isso porque não havia um protocolo a ser seguido. Da mesma forma, não havia informações suficientes e equipamentos de proteção adequados. O que vi foi um número muito grande de voluntários, moradores locais e de ONGs atuando onde o poder público deveria atuar.
O que as pessoas que estavam lá ajudando a limpar as praias relatavam?
De modo geral, o sentimento era de revolta. As pessoas não estavam com medo da contaminação e, acredito, naquele momento, não se pensava muito nisso. O desejo maior era o de limpar, ao menos, superficialmente o local onde muitos de nós, pernambucanos, crescemos. É a nossa história manchada de óleo e fomos nós, pernambucanos e nordestinos, que nos arriscamos e tentamos limpar sujeira do mar, no braço.
Qual a situação, hoje, nos locais afetados pelo vazamento de óleo?
À época do incidente, e não por acaso, o governo federal correu para anunciar que o litoral estava seguro. E de fato, por um tempo, as declarações surtiram efeito. Mas diferente de alguns meses atrás, o que acompanho hoje é a crescente preocupação com a contaminação das praias e do pescado. Naturalmente, o consumo de frutos do mar caiu e já é possível, também, sentir uma queda no turismo. Em novembro, amostras de peixes apresentaram níveis de contaminação por óleo. Resta, infelizmente, esperar para ver o que o futuro nos reserva.
Qual a foto tua que mais acreditas que mostre o que de fato aconteceu?
A foto de Everton, sem dúvida, sintetiza bem o drama social e ambiental que o nordeste enfrenta. É o retrato do descaso, recorrente, dos governos com a nossa gente.
A foto do Everton correu o mundo e virou pauta na imprensa do Brasil e do mundo. Quando fizeste aquela foto, qual a tua sensação? O que pensaste ao olhar aquela cena, aquele menino saindo do mar coberto de óleo?
Acima de tudo, é uma criança. Era o dever maior do Estado zelar por sua segurança e seu bem-estar. Mas não foi o que aconteceu. Assim como ele, havia outras tantas espalhadas pelas praias que fotografei, e, certamente, em outras praias do nordeste, lutando para salvar o seu sustento e o sustento da sua família. Everton representou – para mim – voluntários, pescadores e moradores, numa fotografia e imagem longe da que – até então – era romantizada pelos brasileiros nas redes sociais. Ela é, sim, um retrato cruel do que a falta de políticas públicas voltadas para o meio ambiente pode causar.
Acreditas que a imprensa tenha um papel especial em casos de desastres como esse? Queria que falasse um pouco desse papel.
Se a história está nos mostrando algo é que casos como: os rompimentos das barragens de Brumadinho e Mariana, as queimadas na Amazônia e o vazamento de petróleo na costa brasileira, não foram desastres naturais. Elas são crimes ambientais. A imprensa tem papel fundamental na exposição dos casos como tal. Além disso, é nosso papel pressionar os responsáveis pelo gerenciamento das crises e pela rápida elucidação dos casos. As pessoas – ainda – nos cobram e aguardam respostas, devemos isso a elas.
E como é ver teu trabalho sendo exposto na COP-25 e retratando o maior vazamento de óleo do Brasil?
É imperativa e urgente uma resposta à crise ambiental no Brasil. Toda essa comoção em torno do meu trabalho e do trabalho de outros excelentes fotógrafos nordestinos deve culminar em ações concretas de lideranças políticas. Acredito que estas fotografias estão carregadas com a força necessária para permitir que o esforço e, sobretudo, o risco assumido por tanta gente, não tenha sido em vão.
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Fotos de vazamento de óleo são expostas na COP-25 Publicado primeiro em http://ciclovivo.com.br/
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