#Outros Concertos
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anditwentlikethis · 1 year ago
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acabei de ver uma americana no tiktok a dizer que vai tentar comprar bilhetes para o show da Taylor Swift em Portugal e até já reservou um airbnb para essa data ELES TIVERAM CINQUENTA E DOIS (52) CONCERTOS NOS EUA, NÓS TEMOS UMA (1) DATA 
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kyoohyeon · 10 months ago
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wutherguides · 28 days ago
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Jiyan Guide - Full.
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Section 1: Special abilities
When casting his skill, he uses a spear to dart forward, dealing damage to the enemies.
You can also use his skill in the air by jumping > skill > basic attack
You can release during his charged attack.
If you hold his charged attack, he will jump in the air and you can use basic attack to cause him to plunge down.
He has two ults. The first one is when you have low resolve. You will press his ult while he is on the ground and use basic attack repeatedly until the ult runs out.
His second ult can be casted when he has full resolve. You will want to jump in the air for this ult, then repeatedly do basic attacks until the ult runs out.
Section 2: Skills priorities
You will want to prioritize his resonance liberation, or his ult as this is where a majority of his damage comes from.
Forte Circuit
Resonance Skill
Intro Skill
Basic Attack
His resonance liberation and his forte circuit should be prioritized first, followed by the resonance skill. His intro skill and basic attack can be leveled up, but they do not make much of a difference in his gameplay.
Section 3: Rotation
First, use his resonance skill.
After activiating his skill, use his echo (which should be the Fellain Beringal)
Switch to one of the sub-dps, such as Mortefi and charge up that character's concerto energy.
After that character has full concerto energy, switch to Jiyan and he will perform his intro skill.
Use his resonance liberation/ult
Repeatedly do basic attacks until the ult is over.
Perform his outro skill by switching to the next character.
Repeat.
Section 4: Recommended sequences
While Jiyan is good at S0, having sequences for him can greatly improve his gameplay. However, his best sequences are 3, 5, and 6, so not very F2P friendly.
His 3rd sequence, Spectation, increases his crit rate and crit damage by 32% for 8s when he casts his intro skill, his resonance skill, or either of his ults.
His 5th sequence, Resoluton, increases the damage multiplier of his outro skill. When he hits an enemy target, his attack is increased by 3% for 8s and can be stacked up to 15 times.
His 6th sequence, Fortitude, basically gives him momentum that his high resolve ult consumes, dealing 120% more damage.
Section 5: Echo build
His best echo build is Sierra Gale x5 for extra aero damage bonus. His main echo should be Feilian Beringal. However, if you do not have a suitable option, he can also work with cyan-feather heron and hoochief.
His cost 4 echo should have a crit main stat (either one is fine, but crit rate is better if you don't have his main weapon)
His cost 3 echo should have aero damage bonus.
His cost 1 echoes should focus on atk%.
His substats should be prioritized by crit stats -> atk% -> heavy atk% damage -> energy recharge -> flat atk
Section 6: Weapons
Verdant Summit (his signature)
Ages of Harvest (Jinhsi signature)
Lustrous Razor (can be obtained from the level 45 weapon box)
Autumntrace (4 star)
Helios Cleaver (4 star)
Section 7: Teams
Jiyan -> Mortefi -> Verina
Jiyan -> Mortefi -> Baizhi
Jiyan -> Sanhua -> Baizhi
Jiyan -> Aalto -> Verina
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delirantesko · 6 months ago
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Beijo, o mais erótico dos atos (texto, 2024)
Você se apaixona enquanto beija porque fecha seus olhos e imagina a perfeição, enquanto seu corpo reage com toda a expectativa.
Assim como no silêncio da noite, na solidão da cama vazia você suspira imaginando a companhia perfeita, num beijo seus lábios são completados.
É a possibilidade, é o hype, é o trailer do filme que você mais quer ver. Mas esse filme você pode sentir, participar. É real.
É todo potencial dos corpos instigado. É o primeiro passo da maratona.
É ameaça de sexo selvagem iminente. Ou carícias profundas e carinhosas.
É o código pras roupas abandonarem o corpo, é a chave que liga os fluídos das extremidades que se preparam para o choque e a fricção.
É o anúncio de corpos ofegantes alternando posições, partes que desaparecem um no outro, respirações quem sabe se perdem num concerto animalesco.
É uma prévia de vasos quebrados, de utensílios sobre a mesa arremessados ao chão, botões que abandonaram seus locais originais.
É o bater de asas da borboleta que gera o furacão, destruindo a topografia das mentes de quem participou do libidinoso ato.
É ato sexual lícito, permitido nas ruas e até nos filmes românticos mais água com açúcar.
É a primeira parcela de abraços apertados, de mãos invadindo lugares cada vez mais promissores.
Mesmo se nada mais que um beijo acontecer, a promessa sempre estará ali.
Mas quem não quer continuar? Quem não quer dar sequência? Quem não quer beijar não só os lábios, mas todas as partes do corpo da pessoa?
Mas ali, de olhos fechados, enquanto as línguas duelam por espaço, o sexo já começou.
A inspiração foi um gif de beijo muito gostoso que vi por aqui, e aí bateu vontade de escrever sobre. Acho que já se tornou um dos meus textos favoritos.
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mariliva-mello · 9 months ago
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- Ah mas eu não recebi nenhuma promessa de Deus!
Só na bíblia existem 8.810 promessas feitas por Deus. Moisés viveu a promessa de Abraão, Isaque e Jacó, uma terra pra sua descendência, uma terra que manava leite e mel, a posteridade.
N��s também podemos viver as promessas de Deus que foram feita aos nossos pais na fé!
As promessas que foram feitas aos que vieram antes de nós. Inclisive, até hoje colhemos frutos de promessas que outros receberam.
Deus não abençoa apenas algumas pessoas, ele abençoa gerações e gerações! Seu concerto é eterno!
M a r i l i v a Mello
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jenniejjun · 2 years ago
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YOU’RE LOSING ME.
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PAR: mark lee x leitora!fem
GÊNERO: angst
avisos: mark e a leitora tão terminando 😭, muito chororo e dor, essa história é super baseada na música nova da tay “you’re losing me” então tem alguns trechos que foram literalmente adaptados e traduzidos pra encaixar a fic,
isso foi resultado de um surto que eu tive, pois tô ouvindo essa música o dia todo e pra mim super encaixa com o mark. ele tem muito a carinha de que passaria por uma situação dessas com um parceiro kkkkkk (tadinho do nosso empregado do mês), mas isso de forma alguma é pra condenar nenhuma das partes. às vezes, acontece de a gente não dar certo com alguém que a gente ama muito e quis ser melancólica e captar isso
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Mark Lee é uma superestrela. E você já sabia de tudo isso quando começaram a namorar há seis anos atrás. Seus amigos te acharam maluca, mas você nunca os deu ouvidos. Era o apropriado em sua mente. Seu pai trabalhava na SM Entertaintment e você vivia lá, topava com Mark o tempo todo. Foi inevitável não pegar apreço pelo garoto com o tempo e quando menos esperavam, vocês estavam saindo juntos. Somente os dois, em pequenos encontros às escondidas.
O namoro fluía bem fácil pra vocês desde o início, não tinham obrigações e muito menos faziam com que o tempo passado juntos pesasse nos momentos em que precisavam ficar separados. Mark tinha shows, apresentações em televisão, fãs que precisavam dele e você tinha seus estudos. Era um acordo silencioso entre vocês e, talvez, fosse por isso que desse tão certo no começo.
Ele entendia que não podiam estar juntos o tempo todo e você também.
Não fazia ideia de quando as coisas começaram a mudar, nem deveriam mudar, pela sua perspectiva. Você estava na faculdade, continha milhares de matérias para estudar e se estressar, seu namoro deveria ser a última coisa pesando em sua cabeça. Entretanto, não era o curso que escolhera que fazia com que quisesse gritar no travesseiro a noite, mas seu relacionamento com Mark Lee.
A distância parecia gritar mais que nunca e você se sentia mais mal de vê-lo chegar do que de vê-lo ir porque sabia que em algum momento, iam ter de se separar de novo. As turnês constantes eram exaustivas tanto nele quanto em você, o que consistia no fator de que Mark não estava sempre disponível pra você e seria cruel da sua parte não entender isso. Mas, em pequenos momentos irracionais, você não entendia.
Não se viam há tanto tempo e ainda assim, não conseguiam se ver pelo cansaço.
Não demorou muito para que as brigas, a frustração acumulada em ambos os lados tornava tudo mais difícil. Era incompreensível para o Lee que você, sua chama gêmea, não entendesse o peso que a vida que ele levava trazia. Você rezou para que alguma cura milagrosa recaísse sobre seu relacionamento, mas agora temia que isso não fosse mais possível.
Mark tinha uma carreira e você não parecia gostar mais disso.
Estavam sentados em seu cômodo favorito, costumavam passar horas e horas divagando sobre como as luzes naquele cubículo específico em seu apartamento dividido pareciam divinas em certo modo. O brilho sutil e angelical que elas traziam sob suas feições, presentemente a única coisa que ela fazia era iluminar os semblantes cansados de vocês.
"Eu não entendo", você especificou sentindo que não precisava explicar mais do que devia. Era irônico como ainda conseguiam entender o outro perfeitamente, assim, no meio de uma crise. Era triste que não se entendiam pelas coisas nas quais importavam.
"Eu sei", foi a única coisa que ele respondeu. Não queria estar tendo aquela conversa, claramente, pelos olhos tristes que carregava. Mas os dois sabiam que a hora já havia chegado.
Pensou em tudo que construíram juntos. Se guardaria ou jogaria fora. O primeiro aniversário de namoro, a primeira vez, quando adotaram um gatinho juntos. As inúmeras vezes em que foi nos concertos do Dream e 127, todos os comebacks pelo qual ele sempre ficava animado e você sempre dava um jeito de passar pela empresa e parabenizá-lo junto dos meninos.
Estavam tão perdidinhos agora.
Você levou seus olhos tempestuosos até a expressão dele, mal percebeu quando os teve cheios d'água como agora mas alegadamente era o que tinha de lidar.
"Eu tentei, Mark, de verdade. Juro que tentei mas não tá dando mais", chorou lamentosa. Não era justo com ele e nem com você, mas como podia mentir para si mesma quando sentia que estava morrendo por dentro?
Mark parecia quebrar a qualquer momento, não se manteve forte por você. A voz estava rouquinha quando perguntou: "Sabe me dizer quando isso começou?"
Negando, você secou umas lágrimas copiosas.
"Aí é que tá, não existe um grande momento que virou alguma chave na minha cabeça pra tudo isso. É só... Um compilado de acontecimentos que começaram a me incomodar, mas nunca incomodaram antes", você começou a morder as unhas bem feitas mas sentiu a mão quente dele na sua.
Parando o movimento autodestrutivo.
"Ei, tá tudo bem", não estava. "Acho que venho negando isso há um tempo mas a gente... Não tá funcionando mesmo."
O ar começou a ficar mais pesado, a sensação de perdição e indecisão entre vocês quase te sufocava como uma nuvem. Não aguentava mais quando escondeu o rosto entre as mãos e começou a chorar de novo, extensivamente. Eram seis longos anos com uma pessoa que você jurava que se casaria, com quem compartilhou todas as suas manias e acordou ao lado todas as manhãs. O seu para sempre que ia embora, lentamente.
Você escutou o som dos pés de uma cadeira se arrastando pelo chão e logo, os braços de Mark estavam ao seu redor. Sua cabeça ficou apoiada no ombro dele ao mesmo tempo em que passava os braços por seu pescoço, relutantemente deixou com que o peso de seu corpo caísse uma última vez sobre ele se debulhando em lágrimas.
"Princesa", ele murmurou depositando beijinhos no topo de sua cabeça.
Realmente era como o ditado dizia. Você não sabe o que tem até perder.
Chorando copiosamente em seu colinho, você acariciou levemente os fiozinhos pequenos e loiros na nuca de Mark como habituava de fazer quando ele estava nervoso ou triste com alguma coisa e não demorou muito para que sentisse os ombrinhos do Lee balançando e algumas gotinhas de água manchando sua blusa de frio.
"Eu sinto muito, amor. Sinto muito mesmo que não tenha dado certo, me perdoa", ele suplicou fungando. Te agarrando pela cintura da forma mais forte que achou, Mark balançou vocês levemente em uma maneira de acalmar ambas as partes ali. Certamente, você nunca chorou tanto em sua vida. Agarrada a ele como um bebê, sabia que era o necessário.
Não se tem como trazer de volta a vida um relacionamento que não existe mais, sabendo que o amor não era a única coisa suficiente para mantê-los ali.
Ainda assim, uma parte egoísta de si queria que ele fizesse alguma coisa que a impedisse de sair dali. Que dissesse, arriscasse ou até mesmo perdesse algo para ficar com você mas era abusivo demais. Jamais poderia pedir isso dele, assim como ele não pediria de você.
"Eu te amo demais e uma partezinha de mim sempre vai te amar, tá? Não quero que pense nem por um segundo que você não é amada", ele continuou choroso. Depositava beijos por toda a extensão de sua têmpora e bochecha. Você apenas assentiu forçando os olhinhos a ficarem fechados, temendo que se os abrisse e visse o estado em que seu futuro ex-namorado se encontrava, talvez, não fosse capaz de terminar tudo.
Porque, droga, você se sentia amada. Nunca duvidaria de que Mark Lee te amava com cada fibra de seu ser, chegava a blasfêmia pensar isso. Todavia, amá-lo era como uma batalha nos últimos tempos. E lutar na linha de frente enquanto encarava o vento frio da solidão em alguns momentos parecia afetá-la mais do que gostava de admitir.
No fim de tudo, doía lembrar da memória dos anéizinhos de papel que Mark tinha feito para vocês no dia em que se mudaram juntos e como haviam se molhado com o tempo. Com o teor de suas próprias lágrimas.
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musicshooterspt · 2 months ago
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Reportagem: Vortex Metal Festival
O Vortex Metal Festival trouxe ao Parque de Exposições Acácio Dores, no Montijo, vários nomes com selo de qualidade do rock e metal, tanto do panorama nacional como internacional. Com 17 bandas divididas por dois palcos, em dois dias, além de uma organização muito boa, a sua edição de estreia pode ser considerada um sucesso.
Dia 1
Começando pelo 1º dia, todo o staff mostrou desde cedo o maior profissionalismo à medida que as pessoas iam entrando a conta-gotas. Ainda antes da música ao vivo começar, já os presentes se podiam deliciar com comida e bebida no recinto, além da presença de um metalhead de quatro patas muito amigável que derretia os corações daqueles que se cruzavam com ele.
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Agora vamos à música. Os Venus Flames, uma banda local, abriram o festival no Caronte Stage com o seu heavy rock, numa altura em que ainda não eram muitos os presentes no público.
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De seguida, os lisboetas In Chaos estrearam o Vortex Stage, apresentando o álbum lançado "Hope Wears Black", lançado uma semana antes, que conta com temas como "War is Coming".
Os Melgazarra trouxeram rock em força ao palco secundário, antes da actuação no palco principal da primeira banda no festival que, apesar de ter sido formada em Setúbal, veio de fora do país: os Soldiers of Rage trouxeram thrash/groove metal com o novo álbum "New Age of Humanity", abrindo também as hostilidades com os primeiros mosh pits do dia.
Ainda no palco Vortex passaram os Quinteto Explosivo, num concerto que misturou humor, pimba e música mais pesada. Começou com os membros disfarçados de Deadpool a fazer um falso final logo a abrir, voltando ao palco com clássicos como "A Minha Sogra é um Boi", "Perfume de Mulher" da Ágata, Slayer e afins, naquele que foi o concerto mais animado até então.
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O cartaz contou também com uma presença feminina forte, algo que por vezes peca por escasso noutros festivais deste género, presença essa que começou com o concerto poderoso das Black Widows. Formadas por Rute Fevereiro em 1995 como a primeira banda de metal composta exclusivamente por elementos femininos no país, entregaram um set curto mas poderoso, que incluiu músicas como "Eden Denied", "Schizo" ou "Among The Brave Ones", naquele que foi um dos pontos altos do primeiro dia do festival.
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Ainda no que diz respeito a presenças femininas fortes, os italianos 5RAND, no activo desde 2015, foram os artistas que se seguiram, de volta ao palco Vortex. A banda de death metal melódico, liderada por Julia Elenoir (que fez anos nesse mesmo dia), deu um dos concertos que marcaram esta primeira edição do Vortex, abrindo com o tema "Embrace the Fury", cujo nome não poderia ser mais apropriado, passando por outros como "Erase" ou "Old Angel Midnight",
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Os Secret Chord, vindos de coimbra e que se preparam para lançar um novo álbum, deram mais uma demonstração da qualidade. Liderados por Raquel Subtil, que mais uma vez deixou o talento no feminino bem presente, tocaram várias músicas dos seus trabalhos já lançados, além da nova música "Lies", concluindo assim as actuações no Caronte Stage no primeiro dia. O concerto contou ainda com outros bons momentos, como o mosh criado pela própria vocalista no meio do público.
Os cabeças de cartaz da primeira noite foram os britânicos Skarlett Riot, formados em 2010 e que trouxeram o metal alternativo na voz de Chloe Drinkwater e companhia. Com um álbum novo, "Caelestia", prestes a sair em Outubro, a banda apresentou músicas dos seus trabalhos anteriores e também algumas novas, como "Luminate" ou "Lullaby", fazendo jus ao estatuto de cabeça de cartaz. Entregaram uma excelente performance para o público presente, que infelizmente não foi tanto neste primeiro dia como os artistas e a organização mereciam que tivesse sido.
Dia 2
O 2º dia do Vortex Metal Festival começou com duas atuações no Caronte Stage. Primeiro os Linchpin, de Setúbal, cujo EP de estreia "Blossoming Decay" saiu este ano, e depois os All Kingdoms Fall com o seu hardcore melódico, entregaram boas atuações ao público que, desta vez, já parecia estar em maior número em comparação ao dia anterior.
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O Vortex Stage começou este round 2 com os Dark Oath. Naturais de Coimbra, a banda de melodic death metal, que também está a ganhar o seu espaço no panorama internacional, trouxe o mais recente trabalho, "Ages of Man", proporcionando aos presentes um belo concerto.
Os brasileiros Meggera deram seguimento às apresentações, também no palco principal. Trouxeram consigo mais música pesada e, apesar das caras tapadas em palco, não se sentiram tímidos ao entregar uma atuação energética com o o seu repertório, incluindo o último álbum "Half of an Hour of Butchering".
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Os Allgema, com Edgar Alves como frontman, trouxeram a música de volta ao Caronte Stage, dando vida ao palco secundário como se fosse o principal, tal foi a pujança do set que apresentaram, composto por músicas do novo album "Find the Way Out" como "Bad Moon Rising", "Black Sheep" ou "Octopus".
De volta ao palco principal, os Ramp trouxeram consigo bastante público, como foi possível ver antes e durante o concerto dos mesmos. Com a casa mais preenchida dos dois dias, foram claramente uma das presenças mais antecipadas do festival. A lendária banda portuguesa de heavy metal começou o set com "Catatonic" e terminou, várias músicas depois, com "Try Again", saindo do Vortex Metal Festival como uma das grandes vencedoras da noite.
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Os Living Tales, com o seu metal sinfónico e progressivo, fecharam as hostilidades no Caronte Stage e fizeram-no com a sua qualidade e energia habituais. Nem as limitações físicas da vocalista Ana beliscaram este excelente concerto, que foi mais um dos pontos altos do dia e foi um exemplo de resiliência e paixão pela música, tocando temas do álbum "Persephone" e outros como "The Curse".
A fechar o festival como headliners do segundo dia actuaram os Xandria, uma das referências internacionais do metal sinfónico, naquele que foi o concerto perfeito para finalizar o festival. Com uma belíssima atuação, desde a vertente instrumental até à voz, na qual Ambre Vourvahis demonstrou todo o seu talento ao entregar o set de forma magnífica, apresentaram, entre outros temas, vários dos seus hits, como "Nightfall" ou "Ravenheart". Além disso, ainda presentearam o público com a nova faixa "No Time to Live Forever", acabando a noite com "Valentine" e deixando o público rendido à sua actuação.
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Sem dúvida a melhor e mais memorável forma de terminar a excelente edição de estreia do Vortex Metal Festival, que nos deixou ansiosos pela próxima!
Fotos e Texto: Miguel Batista
Galeria Dia 1
Galeria Dia 2
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skzoombie · 2 years ago
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-Renjun, você vai um pouco mais para direita e todos ficam alinhados na forma certa - você comentava alto apontando para a posição que o menino deveria ficar e segurava um tablet com a outra mão.
O menino olhava distraído para o chão do enorme palco do estádio, hyuck deu um empurrão forte nele e o chinês encarou ele com uma expressão brava.
-S/n está falando com você -justificou apontando com a cabeça na sua direção.
-Em que mundo está renjun? - questionou com sobrancelha levantada, sabia como toda essa organização precisava ser definida e bem executada naquela tarde para não terem erro durante o concerto á noite.
-Desculpa, onde quer que eu fique? - ele disse baixando a cabeça e focado nas suas instruções.
Você estava sentada(o) em um banco aleatório do estádio enquanto mexia no aparelho em mãos organizando coisas pontuais para o evento daquela noite.
-Posso conversar com você um pouco? - renjun perguntou parado em pé atrás, você se assustou e sorriu concordando, indicou para ele sentar ao seu lado.
-O que está passando nessa cabecinha? - você questionou divertida(o) enquanto continuava passando o dedo pela tela do aparelho.
-Muitas vezes não parece verdade - ele comentava olhando focado para o palco que ficava alguns metros de ambos.
-Como assim? - rebateu confusa(o) com a fala do menino.
-Tudo isso, que chegamos nesse tamanho de público, não parece que sou merecedor de tudo. - falou sincero e ainda focado no palco que cantaria e dançaria horas depois.
-Renjun, nem pense nisso, você sabe que é muito merecedor de estar onde está agora, lutou muito para isso, não deixa esse pensamentos sabotador estragar sua noite. - disse para ele enquanto colocava o tablet de lado e focava apenas no chinês sentando ao seu lado.
-E você? Não sou merecedor de você? O que adianta ter tudo isso e você não aceitar estar comigo. - confessou pela terceira vez só naquela semana para você.
-Conversamos sobre isso ontem, por favor - fechou os olhos e suspirou alto.
-Conversamos? Você ficou falando o tempo todo e depois correu para ajudar o jaemin - rebateu virando o rosto para encarar você e com a mesma expressão séria que havia feito para o hyunck anteriormente.
-Por favor, ele estava passando mal. Por que o ciúmes? Não temos nada. - respondeu indignada(o) com o leve ciúmes do menino.
-Porque não quer, tenho direito de sentir ciúmes por quem amo - soltou a frase pegando na sua mão e olhando no fundo dos seus olhos.
-Sabe que não podemos começar uma relação, isso vai acabar te prejudicando e eu também, sou funcionária(o).
-Se fosse com o jaemin você aceitaria bem rápido - disse soltando sua mão.
-Tenha santa paciência, renjun! - questionou com um tom irônico e revirou os olhos. - Jaemin, foi o primeiro a me acolher quando entrei para a equipe por isso nós somos próximos, você sabe muito bem disso. Na verdade, nem sei porque estou te dando explicações. - levantou do banco brava(o) consigo mesma(o).
-Porque você sabe que também sente algo por mim - ele levantou também e caminhou para perto - Ele foi o primeiro a te acolher e eu fui o primeiro asiático que beijou. - disse sem vergonha alguma e mostrando sua face de pervertido.
-Pode parando, conheço esse seu truque. - cruzou os braços nos seios e ficou olhando séria(o) para ele.
-Não sei do que está falando, você se senti atacada(o) sozinha(o) - respondeu fingindo um tom irônico e aproximando-se.
-S/N! LARGA ELE E VEM AQUI UM POUCO - você virou o rosto e viu jaemin gritando do palco e chamando com a mão.
Renjun baixou a cabeça rindo irônico, sabia que o amigo atrapalharia em algum momento, jaemin poderia ser bem provocador quando queria mas também estava ciente que ele não sentia nada além de carinho por s/n.
-Essa conversa terminou aqui e agora - respondeu para o chinês e pegou o tablet para ir até o outro integrante que te chamou.
-Claro, vai correndo atrás dele, como você sempre faz - falou cruzando os braços e observando você descer os degraus até o palco.
-Quantos tem mesmo? - perguntou descendo e falando alto.
-Quantos você quiser. - rebateu piscando o olho para você.
-Cala a boca, renjun!
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yooijimins · 2 years ago
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plot bunnies ligados a músicos! obs: vocês podem mudar os gêneros e tudo mais! fui escrevendo aleatoriamente com personagens que inventei.
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01. MUSE A é um talentoso pianista que está no auge de sua carreira musical. Sua música transcende as fronteiras do comum e cativa a todos que a ouvem, todos o admiram, todos aqueles que tocam instrumentos querem ser como ele um dia. No entanto, por trás de seu sucesso, MUSE A esconde uma solidão profunda. Ele sente como se algo estivesse faltando em sua vida, como se estivesse sempre buscando por algo, mas que nunca é capaz de encontrar essa peça do seu quebra-cabeça. Enquanto isso, MUSE B é uma talentosa violinista que busca inspiração para sua música. Ela está lutando para encontrar sua própria voz artística e sente que falta algo em suas performances. Um dia, MUSE B assiste a uma apresentação de MUSE A e fica completamente encantada com sua música. Ela decide que precisa conhecê-lo, MUSE A se tornou sua meta. Por coincidência do destino, MUSE B consegue uma oportunidade de participar de um workshop musical no qual MUSE A é um dos mentores. Eles se encontram pela primeira vez nos corredores do local, e uma conexão instantânea surge entre eles. MUSE A fica intrigado com a energia e a paixão que MUSE B irradia, enquanto MUSE B sente uma inexplicável sensação de pertencimento ao lado de MUSE A. É como se fossem almas gêmeas se conectando através da música, como se as melodias criadas pudessem guiar um até o outro.
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02. MUSE A, desde jovem, criou uma paixão avassaladora pela música. Crescendo em uma pequena cidade, não haviam muitas coisas para se fazer, mas seu pai sempre o presenteava com discos, cds e fitas de seus artistas favoritos e bandas que sempre escutava, passando assim o mesmo amor para o filho. MUSE A passava horas em seu quarto ouvindo as músicas recomendadas pelo pai. Durante a adolescência, passou a tocar guitarra e escrever as próprias letras inspiradas em suas experiências pessoais, visão de mundo e emoções. No início, a música era apenas um hobby para MUSE A, uma forma de escapar da realidade pacata, mas seu talento e dedicação começaram a chamar a atenção. Em uma tarde ensolarada, enquanto se apresentava em um pequeno café local, um produtor de música renomado acidentalmente entrou no estabelecimento e ficou cativado pela voz e presença de palco de MUSE A, oferecendo uma chance de entrar para uma banda e assinar com uma gravadora. MUSE A aceitou a proposta, fazendo parte da banda que mais tarde se tornaria muito popular. MUSE B, por sua vez, era um jovem comum, cheio de sonhos e em busca de algo que pudesse dar sentido à sua vida. Ele passava a maior parte do seu tempo imerso em livros e música, procurando por algo que o inspirasse e o conectasse com suas emoções mais profundas. Um dia, enquanto navegava na internet, MUSE B se deparou com um vídeo ao vivo de uma banda de rock nova, clicou no vídeo por curiosidade e, no momento em que ouviu a voz apaixonada de MUSE A, algo dentro dele se acendeu. Uma noite, durante um concerto lotado, MUSE A notou MUSE B na multidão (bem fanfic do one direction n). Seus olhares se cruzaram por um breve momento e algo especial pareceu acontecer. A energia no ar era palpável e MUSE A sentiu uma conexão inexplicável com aquele fã apaixonado, MUSE A sabia que iria atrás do garoto até o inferno se necessário.
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versosviciados · 3 months ago
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Carta 1
Bom...
Isso lá é jeito de começar? Parece uma classificação média do Google.
Mas não é a intenção, a ideia real era apenas parecer reflexiva para te responder o que outrora verbalmente falhei, é que me expresso melhor quando escrevo, não para enfeitar, amenizar ou dizer o que é socialmente mais aceito, apenas para te fazer sentir até o cheiro e o gosto do que eu tenho aqui.
Você me perguntou: "o que a gente tem, o que nós somos Chris?"
A verdade é que eu também estou tentando entender, descobrir exatamente o que é isso, porque sei bem que não é algo que a gente encontra todo dia.
É uma sensação de paredes bem pintadas com belos quadros, ambiente com tons de marfim, com incenso de alecrim, nossos perfumes amadeirados se fundem tanto quanto nosso apreço por bebidas amargas (café, ipa, tinto ou gin?), qualquer música de fundo soa suave nos guiando a um beijo encaixado, a um sexo entrelaçado, sua barba me ralando o queixo, o rosto, os seios, minhas unhas te alfinetando fundo, trememos de desejo, porque unimos o doce e o azedo a chama do primeiro amor, a desilusão de antigos relacionamentos e estamos aqui, agora, um reencontro daqueles que dá prazer e medo, uma química gritante, somos um encaixe perfeito, metricos como um soneto, profundos como um concerto...
Há também algum mistério nos seus olhos que despertam os meus sentidos, não compreendo o que dizem, mas me instigam porque eles me amam enquanto me devoram, me aprovam enquanto me temem e de alguma forma sei que te tenho.
"O que é?" Ainda não vivemos pra descobrir, apenas sei que é magnético o suficiente para não conseguir fugir, você me transborda e eu não quero outro além de ti.
Talvez este não seja o primeiro texto que te escrevo, mas é o primeiro que lê, o primeiro que te toca, a primeira vez que me declaro a primeira vez que lhe remeto.
Com amor,
com medo,
com desejo,
com anseio,
Christie Wingler.
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thgow · 2 years ago
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Eu nunca entendi como o “Eu sou tão louco por você” se tornou “Estou cansado. Boa noite”. Parece besteira, mas eu era acostumado com meu lar dessa maneira. Uma troca absurdas de mensagens românticas e declarações. Beijos intensos de madrugada, enquanto um acordava o outro. Pedidos de desculpas em brigas, e logo em seguida risadas que nos deixavam sem ar. Músicas que compartilhávamos juntos e dizíamos que iriam tocar no nosso casamento. Emails que a gente trocava por que não queríamos responder mensagens no WhatsApp. São incontáveis coisas que eu me acostumei, e hoje não passam de lembranças. O primeiro toque, e a primeira vez que ele deixou uma escova no meu banheiro. Ele tinha feito questão de esquecer uma cueca aqui, e eu guardei com minhas outras roupas com tanto carinho, que meus olhos se encharcavam ao lembrar. A mensagem que ele tinha me enviado, logo após o nosso primeiro beijo debaixo de um torto. “A gente é muito legal, né?” E logo em seguida, peguei um táxi e fui embora pra casa feliz da vida porque finalmente tinha encontrado o cara dos meus sonhos.
Tudo isso rodeava a minha cabeça naquele final de semana, as fotos dos nossos pés, e como a gente ria dos pés pálidos dele. Nosso primeiro show do Coldplay juntos, onde ele me puxou para um abraço enquanto o Chris Martin cantava o couro emocionante de Yellow, e seus braços me apertavam mais ainda na parte: “You know i love so”. Porque tínhamos que ter esse fim? Sendo que ele adorava me levar aos domingos, no parque da Quinta da Boa Vista apenas para ficarmos deitados na sombra de uma árvore bebendo o drink que ele batizou de “Romeu sem Julieta”, que era basicamente gelo, leite condensado, uma garrafa de balalaika e hortelã. Era tudo premeditado a acontecer?
Mas como eu irei acreditar em algo premeditado, se depois de um ano de namoro, ele ainda fazia questão de me esperar para terminar uma série, ou um filme.. E planejar toda uma noite, que nunca dava certo, mas no final saímos felizes um com o outro? Era tantas perguntas que eu tinha dentro de mim, e eu não queria me aquietar até tê-las respondidas. Até hoje, eu me culpo por não ter tentando concertar as coisas quando tudo começou a desmoronar, e eu estava em um estágio na grande São Paulo o questionando do porque ele mudou tanto comigo, e sua única resposta foi: “Eu só estou fazendo minhas coisas”. Daí eu corri para o banheiro e chorei por alguns minutos sem que ninguém percebesse. Isso nunca foi algo que saísse da boca dele, e eu não fiz nada depois disso. Eu apenas aceitei que ele realmente tinha coisas para fazer, mas quando percebi que ele disse isso apenas para justificar sua falta de interresse em falar comigo, já era tarde. Para onde foi o seu amor? Desceu pelo ralo?
Eu me sentia esfolado, esmagado e jogado para escanteio. Quando eu te perguntei se: “A gente pode conversar?”, e você disse: “Sobre o que?”. Eu me senti uma inteira enganação. Ele estava do meu lado, e eu comecei a chorar porque eu não aguentava tanto desprezo do cara que eu amava. E começamos a discutir porque você dizia que eu estava exagerando. Porque eu não concertei as coisas nesse tempo? Será que tinha concerto? Eu te esperei uma quarta-feira inteira, e quando desistir de te esperar eu te liguei ansioso, atordoado e você não me atendeu. Você sempre me atendia, mas naquela noite não me atendeu. É só pela manhã eu descobri que você tinha ido para um luau no Arpoador e sequer me convidou para ir junto com você. Quando eu surtei, você me chamou de louco. Você nunca tinha me chamado assim antes.
E cada dia tinha sido tudo mais rápido, até o dia em que eu disse que te amava, e você respondeu: “Eu também”, para alguém que sempre foi acostumado a ouvir, “Eu também te amo, meu amor”. E para finalizar toda essa bosta de vida que eu tive nos últimos meses, eu precisei ouvir dos meus amigos que você queria que eu terminasse com você, porque você queria se livrar da culpa. Foi tão doloroso todas essas lembranças, que no fim do domingo, eu sentia sua falta e eu chorava incansavelmente, por saber que nunca seríamos o que poderíamos ser. De repente, tudo ficou feio. Até você, que era lindo, ficou feio. E eu estava me sentindo horrível, incapaz, podre, insatisfeito, confuso por já não me lembrar mais onde o nosso amor nasceu, onde nosso amor cresceu, e onde nosso amor morreu, ou melhor, deixou de ser.
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babyigirl · 7 months ago
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Eu achava que quando eu resolvesse essa questão da minha vida, tudo iria fazer sentido e de fato se encaixar. Na minha cabeça era o maior problema da minha vida, um problema que se eu resolvesse, conseguiria resolver tudo em volta. Mas a verdade é que sempre vai haver outras coisas, outras preocupações, outros problemas, medos e incertezas. Sempre vai ter mais alguma coisa. Sempre vai ter o incerto, sabe? E mesmo que a gente tente colocar tudo de um lado, não se organiza tudo na vida. É pior do que o "tal" do lençol que sai do lugar quando você encaixa numa ponta da cama. Também não é como na matemática que você passa o "x" pra um lado e organiza a vida de todo mundo na equação. Não tem organização completa pra vida. Não tem fórmula de bolo. Não tem segredo mágico. O que pode dar certo pra mim, pode não dá pra você, e visse versa.
Você só tem uma vida pra viver e vai ter de fazer sem conseguir sucesso em tudo. Sem conserto de tudo ao mesmo tempo. Só uma, e nela você vai ter muitos problemas cabeludos, dúvidas sobre seu futuro e muitos arrependimentos em relação ao seu passado. E se eu pudesse te dizer algo, um conselho ou um papo reto (como diz seus amigos, mais chegados.) Eu te diria, que eu queria que alguém tivesse me falado lá trás, que eu não ia resolver toda minha vida saindo daquele emprego ruim. Ou daquele relacionamento abusivo. Ou quem me dera se terminar uma amizade em que só eu fui a amiga, me deixasse ilesa pra viver outras amizades. Falado em amizade, nunca tive sorte, mas isso não vem ao caso, essas pessoas não fazem mais parte do melhor de mim, apenas de um "eu" antigo que não tem mais espaço pra quem sou hoje. Não dá pra ajeitar tudo. Mas pense sempre, falta bem menos do que faltava. Comece por etapas, dia após dia. Devagar, subindo escadas. Pois as escadas te fazem enxergar os degraus com mais atenção. E quando concertar tudo, ainda vai ter algo pra cuidar, ou aparar. Não existe ninguém com uma vida sem reparos e concertos. Apenas suba esse degrau hoje. Amanhã vai ser menos um, e vai ser melhor, viva pra diminuir pesos, mas com sabedoria e paciência, eu te prometo que assim já é meio caminho andado..
Layara Alves
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reinato · 6 months ago
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Devocional da Mulher VOCÊ É PRECIOSA
Gratidão
O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem e os livra. Salmo 34:7
O dia estava lindo! O clima era perfeito para uma viagem de carro. Eu amo dirigir. O combo perfeito! Eu estava dirigindo de volta para casa depois de uma viagem de fim de semana. Era domingo de manhã, entre 6:30 e 7:30. A paisagem de fim de verão estava muito linda e a música que tocava se harmonizava com o barulho do motor e do concerto que o pneu rodando fazia na estrada. As árvores esverdeadas, os campos de flores silvestres e os raios do sol que surgiam aqui e ali faziam com que meus pensamentos se voltassem para as maravilhas criadas por Deus, levando-me a ser grata pelo manancial de bênçãos em minha vida.
Minha satisfação em dirigir acontece junto com um desejo de conduzir com o máximo de atenção possível. Por isso, tenho o hábito de sempre olhar o espelho retrovisor, a fim de verificar qualquer perigo. Naquela ocasião, uma olhada no retrovisor mostrou que um caminhão descia pela estrada em que eu tinha passado havia poucos minutos. Porém, o caminhão vinha rápido demais! Continuei observando e percebi que o motorista parecia não estar diminuindo a velocidade. Ele vinha na minha direção – os dois veículos estavam na faixa da direita. Por um lado, eu estava com medo de mudar para a faixa da esquerda, pensando que ele poderia entrar na esquerda para me ultrapassar. Por outro lado, o acostamento era estreito, o que me impedia de jogar o carro para a direita. Enquanto fazia uma oração, tive a impressão de ter acelerado o carro o máximo que pude, a fim de evitar ou diminuir o impacto, se possível. A velocidade do caminhão não diminuiu. De repente, me vi girando o volante para a direita, em direção ao acostamento, esperando receber o impacto do lado esquerdo. Quase pude ouvir o choque explosivo do caminhão contra meu carro! Então, tudo ficou em silêncio. Minhas mãos trêmulas dirigiram o carro para o pequeno espaço no acostamento. Não houve nenhum impacto! Nada! O motorista do caminhão deve ter cochilado e depois acordado numa questão de segundos em tempo de desviar para a esquerda e evitar a batida. Mas eu também sei que anjos me protegeram de um acidente.
Depois que me recompus, liguei para a emergência, pois o caminhão havia capotado. Ao mesmo tempo, agradeci a Deus, com o rosto banhado em lágrimas e entreguei novamente minha vida a Ele. Minha fé em Cristo cresceu muito naquele momento.
Você poderia se unir a mim para agradecermos todos os dias pelo amor incomparável de Deus e pelo Seu cuidado por nós?
Cherryl A. Galley
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sobreiromecanico · 6 months ago
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Prayer at the Gate, ou o milagre que é PJ Harvey ao vivo
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Fazendo bem as contas, não ia a um festival de música há 14 anos.
A última vez que tinha sido em 2012, quando os Radiohead quebraram o longo jejum de Portugal e vieram ao então Optimus Alive, em Algés, dar um concerto memorável. Regressaram em 2014, mas aí já não pude ir vê-los, com muita pena minha - estava desempregado, não havia dinheiro para festivais. Entre 2004 e 2012, porém, fui todos os anos a um festival: ao Super Bock Super Rock em 2004, 2005 e 2006, quando decorria no Parque Tejo; ao Alive em 2007 e 2008; de novo ao SBSR em 2009, na única ocasião em que ganhei bilhetes para concertos (azar: era suposto os Depeche Mode irem ao Porto, mas cancelaram na véspera; e a minha visita à Invicta ficaria adiada até à semana passada); ao Rock in Rio em 2010; uma vez mais ao SBSR em 2011, já no Meco, a única ocasião até à data em que vi Portishead ao vivo (um dos concertos da minha vida); e por fim ao Alive em 2012. Daí para cá fui a outros concertos, claro - Warpaint, The National (várias vezes), Iron Maiden, Björk no ano passado (o que me lembra: ainda me estou a dever um texto sobre ela, e sobre o concerto), Taylor Swift há pouco mais de duas semanas. Mas não tinha regressado a festivais. Por um lado, pelo aumento generalizado dos preços, dos bilhetes ao resto; por outro, porventura mais relevante, por desde então não ter havido um festival cujo cartaz me enchesse as medidas e fizesse dizer: tenho de ir, tenho de ver este concerto dê por onde der.
Até este ano, quando PJ Harvey foi anunciada no Primavera Sound.
PJ Harvey é uma paixão recente, mas intensa. Como toda a gente que ouvia música no ano 2000, recordava-me de alguns temas do aclamadíssimo Stories from the City, Stories from the Sea; pouco depois de termos comprado o gira-discos, ofereci o disco à Ana. Mas só há coisa de ano e meio é que me dediquei a ouvir a discografia de PJ Harvey com mais atenção. Fui descobrindo canções com gosto, até ao lançamento do seu disco mais recente, I Inside the Old Year Dying, que me agarrou por completo logo à primeira canção, a lindíssima "Prayer at the Gate". Quase um ano volvido, e já com metade da discografia entre a minha colecção de vinil, é muito provável que esta continue a ser a minha canção preferida de PJ Harvey, pelo que dificilmente o concerto do Primavera Sound na semana passada podia ter começado melhor para mim. O que se seguiu foi esta excelente setlist:
Prayer at the Gate
The Nether-Edge
I Inside the Old Year Dying
The Glorious Land
Let England Shake
The Words That Maketh Murder
A Child's Question, August
I Inside the Old I Dying
Send His Love to Me
50ft Queenie
Black Hearted Love (PJ Harvey & John Parish cover)
Angelene
The Garden
The Desperate Kingdom of Love
Man-Size
Dress
Down by the Water
To Bring You My Love
É sempre maravilhoso quando temos a oportunidade de ver ao vivo uma banda ou uma cantora no exacto momento em que estamos a descobrir a sua música. E mais ainda quando vemos e ouvimos nesse concerto várias das nossas músicas preferidas. Este encheu-me bem as medidas.
A primeira parte do concerto foi dedicada às sonoridades de I Inside the Old Year Dying e do brilhante Let England Shake. Até ao momento em que PJ Harvey regressou ao seu passado para recuperar alguns êxitos: "Send His Love To Me", do disco To Bring You My Love, deu o mote para esta segunda parte, mas foi com a enérgica "50ft Queenie" de Rid of Me (1993), a contrastar com o som mais atmosférico até ali, que a cantora britânica terá apanhado de surpresa o público mais jovem do concerto (leia-se: a malta que estava lá para ver SZA) ao mostrar o rock mais intenso que a celebrizou nos primeiros anos da sua carreira. Eu, que já tinha ouvido os discos várias vezes mas que nunca tinha prestado a atenção devida a esta música, fiquei agradavelmente surpreendido com esta "50ft Queenie" - os grandes concertos têm sempre o condão de nos fazer regressar aos discos para os ouvir com outros ouvidos. E seguiu pelos seus anos 90: "Angelene", "The Garden", "Down By the Water". Houve a transição magnífica - já clássica dos seus concertos - das espantosas "Man-Size" para "Dry", duas canções de álbuns diferentes (Rid of Me e Dry respectivamente) que parecem feitas para serem tocadas de seguida. Pelo meio, houve ainda tempo para passar por Uh Huh Her de 2004 com a belíssima "The Desperate Kingdom of Love" e para a intensa "Black Hearted Love", fruto da longa colaboração entre PJ Harvey e John Parish (que a acompanha em digressão) e editada no disco de ambos de 2009 A Woman a Man Walk By. E a fechar a enorme To Bring You My Love, do álbum homónimo de 1995, um final incrível para qualquer concerto. De fora do repertório ficaram White Chalk (com muita pena minha), Stories From the City..., e The Hope Six Demolition Project, mas suponho que com pouco mais de uma hora para tocar fosse necessária alguma capacidade de síntese na selecção.
Talvez seja esta, a brevidade, a única falha que aponto ao concerto - mesmo os problemas técnicos antes de "The Glorious Land" tiveram o seu charme. Pedia mais meia hora, talvez, mais uns cinco ou seis temas que chegassem a mais alguns recantos da carreira riquíssima de PJ Harvey e que permitissem ao público desfrutar um pouco mais da sua enorme presença em palco, e da grande banda que a acompanha. E, claro - algo que não depende da cantora ou da banda -, um público mais dedicado: a malta mais nova que procurava aproximar-se do palco não estava tão interessada em ouvir as grandes canções que estavam a ser cantadas como em marcar lugar para o concerto de SZA que teria lugar hora e meia mais tarde - essa, sim, a cabeça de cartaz da primeira noite do festival. Há uma parte de mim que se interroga que raio de festival é este onde PJ Harvey não lidera o alinhamento, mas a outra parte de mim lembra-se da minha idade, olha em meu redor naquela multidão, e percebe que aquele meio é deles e delas - não é o meu. Ou pelo menos, não é o meu fora daqueles 70 minutos memoráveis em que PJ Harvey cantou.
Enfim, espero que uma próxima digressão a traga por cá, num concerto em nome próprio numa boa sala (Coliseu, será pedir muito?) bem composta, a cantar para um público apenas seu. Mas mentiria se dissesse que não voltaria a um festival de música para vê-la mais uma vez ao vivo. Posso estar velho para festivais, e podem ser poucas as cantoras ou as bandas que me fizessem enfrentar multidões desinteressadas e comida e bebida a preços especulativos - três ou quatro, não mais do que isso -, mas PJ Harvey é definitivamente uma elas. Ela que volte, que eu compro bilhete.
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naoehalara · 7 months ago
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A turnê da minha vida com os Jonas Brothers
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Eu tinha nove anos quando comecei a gostar de Jonas Brothers. O primeiro Camp Rock, lançado em 2008, foi passo importante e inevitável pro aguçamento de interesse de uma criança encantada por todo o frenesi dos Rebeldes e de High School Musical. Principalmente quando se tinha um atrativo como Nick Jonas envolvido. Mas o que conquistou mesmo uma jovenzinha que acabava de retornar deslocada à cidade natal depois de três anos morando em outro estado foram clipes musicais que passavam em intervalos de programação e a capacidade que eles tinham de me tirar completamente de órbita por dois minutos. 
As histórias de acampamento eram divertidas e a trilha sonora até que entretinha, mas ter aqueles três irmãos cantando só pra mim sobre fugir pra alguns milhares de anos à frente, quando a minha tatara tatara tatara neta estaria bem e existiriam boy bands and another one and another one, ou vê-los segurando-se a instrumentos e me pedindo pra aguentar firme enquanto tudo ao redor se desfazia pra se tornar um grande deserto… Era o que eu queria naquele momento.
Dei sorte de aquele ano em que tornei simples passatempo em obsessão pela primeira vez ter sido também o ano em que eles fizeram a primeira turnê mundial. 
2009. Eu tinha comprado meu primeiro CD e o fazia rodar por horas e horas em um radinho cinza que minha mãe tinha me presenteado. 
Não lembro de que forma descobri sobre shows ou sobre a passagem pelo Brasil. Só lembro de estar lá, na frente do computador, esperando minha vez de comprar o ingresso. De escrever números em folhas de caderno e colá-las na parede do quarto. 157, 156, 155... Mal podia esperar a manhã seguinte pra riscar um número a mais.
Também não me lembro de quase nada do grande dia em si. Me lembro de comer salgadinho amarelo enquanto esperava sentada junto ao meu pai na arquibancada do estádio Morumbi, da banda Cine se apresentando de calças coloridas tão longe, tão longe na frente dos meus olhos que se espremiam nas cadeiras mais altas do local.
Sim, sim, já havia visto a Xuxa no Nilson Nelson aos cinco anos, e não é como se minha própria casa não fosse um grande palco, já que meu pai tinha uma banda e eu tinha ido a algumas apresentações. Mas considero esse dia — o que esperei por tanto tempo pra ver a poucos quilômetros de distância três pessoas que vieram de muitos quilômetros de distância pra cantar — o que marcou minha entrada precoce no maravilhoso mundo dos concertos e, indireta ou bem diretamente, mudou o curso de toda a minha vida.
Voltei com bandanas e faixas e uma munhequeira com a logo dos Jonas Brothers de um lado e a do Iron Maiden no verso — e há até pouco tempo tinha guardada essa relíquia de reciclagem dos cambistas de São Paulo, mas, assim como minha memória do dia, ela se perdeu com o tempo. 
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Depois do primeiro show, passei a ficar a par de todas as notícias, porque queria irresistivelmente ser a primeira a saber quando eles voltariam. Acompanhei o lançamento do Lines, vines and trying times, meu álbum preferido, e fiquei esperando impacientemente pra poder comprá-lo na Livraria Saraiva do Conjunto Nacional.Não havia mais vídeos que eu pudesse explorar no Youtube e até no finado MySpace eu tinha me aventurado pra arriscar ter uma pergunta respondida por eles com as poucas palavras de inglês que sabia — se vamos ser honestos, só as que figuravam nas músicas e no meu primeiro livro do idioma, e olhe lá; às vezes eu as misturava. Espalhei a fake news de que Joe cantava “but, tonight, I’m butterfly” pra minha prima, e, em vez de ela ficar tocada como eu com a música que tocava no MP3 player cujos fones compartilhávamos e tirava lágrimas dos meus pequenos olhos, ela juntou as sobrancelhas e me perguntou: “Ele é gay?”. 
Além de ter rido muito, como lembro que fiz sentada no chão da varanda da casa dela naquele dia, queria ter explicado o que de alguma forma, mesmo não sabendo as palavras exatas, eu sentia: poderia viajar ao redor do mundo e ver todas as coisas e nunca ficar satisfeita, se eu não pudesse ver aqueles olhos. O que melhor do que uma borboleta, porém, pra traduzir essa analogia?
Apesar dessa prima, que era mais velha que eu alguns bons anos e entendia mais da língua que eu passava a conhecer, eu tinha outras mais influenciáveis. E só quem já foi fã sabe que essa é a salvação pra quem cansou de conversar com os pôsteres na parede. Eu formei minhas próprias aliadas. E com formar quero dizer ministrar palestras fundamentadas por power points que contavam a história do trio, desde que Nick foi descoberto na barbearia, até todas as fofocas de relacionamentos que surgiam no momento. 
Nessa época, eu assinava a revista infanto-juvenil Atrevidinha, e acho que, desde então, eu sabia muito bem o que queria fazer. Depois de muni-las com crachás de papelão e barbante feitos por mim, eu não tinha mais apenas duas aliadas nas primas que, após ouvirem tudo que eu sabia sobre Jonas Brothers, gostavam tanto deles quanto eu — ou pelo menos fingiam bem. Eu tinha uma equipe de membros do que foi meu primeiro blog e fã-clube. 
Foi por volta dessa época também que fui ao meu segundo show. Dessa vez, eu estava mais experiente. Queria uma concorrência menor do que as 40 mil pessoas que lotaram o Morumbi no ano anterior, e queria vê-los de perto, não de cima de uma arquibancada. 2010. Ajustei tudo pra que eu e meu fiel escudeiro e fotógrafo oficial, também conhecido como pai, ficássemos na pista premium do Gigantinho, em Porto Alegre. Apesar do nome, o ginásio do Internacional comportava pouco mais de cinco mil pessoas.
Também descobri o hotel em que eles estavam hospedados, ao lado de um shopping de mesmo nome. Meu pai ficou lá comigo esperando eles aparecerem, no dia do show, e fui adotada por duas meninas mais velhas como um mascote. Elas me acharam fofa e me deixaram tirar foto dos autógrafos que elas conseguiram nos cadernos de escola. Eu teria conseguido também, mas fiquei tão nervosa ao ver Nick, meu integrante favorito, a poucos centímetros de mim, que só consegui tirar fotos no celular rosa da LG que tinha em mãos, nos ombros do meu pai, e nem lembrei que ele tinha tela touch e canetinha que poderiam ter sido usadas.
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Passei mal de euforia pela primeira vez. Quis vomitar. No shopping ao lado, liguei pra minha mãe, que tinha ficado em Brasília, chorando e sentindo cada parte do meu corpo tremer. “Eu vi eles! Vi eles de pertinho, mãe.” Ela ficou assustada e me proibiu de ir ao show, o que só me fez chorar e tremer mais ainda. No fim, consegui me acalmar e convencê-la e, às 16h, eu, meu pai e outras cinco mil pessoas esperávamos pela apresentação que começaria às 19h.
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Volto à Brasília radiante; dessa vez eu tinha conseguido aproveitar muito mais e sabia as letras de cor depois de ler os encartes incontáveis vezes enquanto meu radinho cinza ainda funcionava sem parar. Soprei 11 velas naquele ano na frente de um painel gigante dos Jonas Brothers que meus pais mandaram imprimir especialmente pra mim. Ele fica enrolado até hoje em um tubo que tem quase a minha altura atrás da porta do meu quarto.
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Neste mesmo ano, começam os primeiros rumores de separação e Nick lança um álbum solo junto a outra banda. Tentei ficar devastada, mas gostei tanto do disco novo que ele quase tomou o lugar do Lines, vines and trying times na minha lista imaginária, embora eu nunca fosse admitir uma atrocidade dessas. Ele era mais maduro, contava histórias que eu, agora com onze anos, conseguia traduzir e entender o nível de seriedade.
Levei o radinho pra escola. Tinha uma tomada embaixo da escada que ficava ao lado da quadra de esportes. Foi onde conectei o aparelho que começou a rodar pras três ou quatro amigas que consegui arrastar até lá. Deixei que Nick cantasse enquanto eu esboçava um semblante quase que de luto, as músicas eram muito tristes.
Eu sabia desde 2009 que ele tinha diabetes e chorei a primeira vez com uma música ao ouvir A little bit longer — também uma das primeiras que aprendi a tocar no violão depois d’O Sol, do Jota Quest. Mas com o The Administration foi diferente. Eu tinha crescido, ele também, mesmo que sete anos nos separassem — nem preciso dizer que sabia essa conta de cor. Eu conseguia identificar essa mudança nas novas letras e ritmos e me senti mais perto do que nunca do meu integrante favorito.
2011. Mudei de escola. Passei por coisas que ninguém gosta de lembrar. Passei a ter vergonha de tudo em mim. Coisas que até então nunca tinham sido problema passaram a ser as mais humilhantes do mundo no ambiente cruel dos anos finais do ensino fundamental: a cor do meu cabelo, os meus dentes, as sardas que surgiam de vez em quando bem acima do meu queixo, a cor que eu ficava quando tomava sol, minha casa e meus gostos.
Quem ainda liga pros Jonas Brothers em 2011? É coisa de criança. Meus novos colegas gostavam de Beatles e Red Hot Chilli Peppers, DJs de quem eu nunca tinha ouvido falar e Katy Perry. Era adulto.
Aos poucos fui arrancando os pôsteres da parede, o radinho foi ficando esquecido. Os colegas tinham iPods e celulares Blackberry. Minha mãe comprou um MP3 na feira pra mim e era segredo absoluto que ainda constavam músicas dos Jonas Brothers ali, camufladas entre Scar tissue e Hot n’ cold.
Mantive minha identidade em segredo por quase um ano inteiro, mas lembro de ter vacilado em dois momentos.
O primeiro, sentada no ônibus de passeio ao lado de uma amiga, gêmea e muito querida, dividindo fones de ouvido do meu celular Nokia, e deixando Can’t have you tocar no aleatório. Nesses momentos eu geralmente pulava antes que os primeiros acordes pudessem ser ouvidos, mas ali, com minha amiga gêmea, me senti segura pra abrir uma brechinha da minha personalidade. Ela amou a música. Disse que nunca tinha escutado e me pediu pra passar por Bluetooth pro celular dela. O meu eu de 24 anos não consegue entender, mas lembra vividamente da emoção que senti naquela hora, tanto que me recordo até hoje, enquanto tantas outras memórias se foram pra sempre. Me lembro do sorriso que quase me rasgou os lábios, mesmo com a canção totalmente depressiva de fundo, de quase sentir vontade de chorar, de alegria, de alívio; de finalmente ter coragem pra dizer pra alguém na nova escola “eu amo Jonas Brothers”, quase como se fosse uma confissão, um segredo absoluto.
A segunda vez foi em setembro. Os pôsteres já tinham saído da parede, mas eu continuava alimentando o blog que tinha criado há um ano. Foi procurando por notícias pra replicar que descobri que Nick Jonas viria ao Brasil com a banda The Administration. Eu tinha que ir. Me organizei com meses de antecedência, mas ninguém ficou sabendo além dos meus pais, da minha irmã — que neste momento estava na barriga da minha mãe — e de uma amiga. Estávamos na biblioteca conversando, uma semana antes do show, e acho que eu estava quase explodindo à essa altura, pois soltei como uma barragem que se rompe: “Eu gosto muito mesmo dos Jonas Brothers, sempre gostei; inclusive, vou ao show do Nick semana que vem”. Ela falou: “Que legal”. Respirei aliviada.
Minha mãe grávida me levou até a porta do show em que entrei com meu pai. Estávamos em um hotel perto da Via Funchal, finada casa de shows em São Paulo que costumava ser minha favorita. Pequena o suficiente pra dar a sensação de intimidade, que era o que eu sentia com aquele álbum, desde o ano anterior. Mas já era. Minha inocência infantil de quem vê o mundo pela primeira vez tinha ido embora. Vendo as fotos do dia confirmo, parece que estava presa nos meus próprios julgamentos, com vergonha de dançar, de gritar, até de chegar mais perto e me mostrar histérica como sempre tinha sido. Fiquei ao fim da pista, pra alívio do meu pai, e aproveitei só o tanto que poderia ser considerado normal pelos meus colegas mais julgadores, que já tinham implantado seus olhares ferozes dentro de mim.
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Depois desse dia, pouco procurei ou ouvi falar de Jonas Brothers. Também acho que pouco foi dito sobre eles no fatídico ano de 2012, quando me apaixonei por minha segunda banda de garotos ao assistir o Kids Choice Awards. Ninguém falava de outra coisa a não ser One Direction e, ufa, era novo e descolado, meus colegas também gostavam. Eu tinha passe livre pra ser fã novamente e, no fundo, era isso que eu queria. E pra lá com os irmãos esquecidos com promessas de carreiras solo.
Em 2013 veio Pom poms. Depois da febre 1D, não vi mais problema em demonstrar do que eu gostava. Acho que entendi que, onde eu estava, as pessoas iriam me julgar de qualquer jeito. Curti e dancei Pom poms da forma que se deve curtir e dançar uma música com o nome Pom poms. Mas lembro de não sentir a identificação que sentia antes. Não pareciam mais os Jonas Brothers ali, aqueles por quem gritei tanto, pelos quais chorei e ri. Não parecia que os três irmãos que cresceram comigo cantando que as teclas pretas do teclado nunca tinham parecido tão bonitas, no último álbum de estúdio, meu favorito, tinham voltado quatro anos depois falando sobre cheerleaders e milkshakes. E isso porque essa tinha sido a música que eu tinha gostado dentre a outra lançada no mesmo ano, cheia de sintetizadores e frases mais sem sentido do que shake it up, 1, 2, 3. Tanto que sequer fiquei sabendo que eles vieram ao Brasil em 2013, quando nos anos anteriores procurava como louca qualquer oportunidade de ficar pelo menos perto deles.
Com essa última pá de terra, declarei encerrada minha fase Jonatic... até o ano seguinte. Não, nada de relevante foi lançado pelos Jonas Brothers em 2014 ou nos seis anos que seguiram à catástrofe de First time. Eles de fato haviam se separado dessa vez, tanto que Jealous, deste mesmo ano, estabiliza com sucesso a carreira solo que Nick sempre havia sonhado.
Mas em 2014 eu entrei no finado Twitter pela primeira vez. Minha conta era dedicada ao One Direction, é claro, mas o mais importante de se estar em um ambiente de fandom, além de ter com quem conversar e compartilhar além dos pôsteres e das primas que influenciamos, é se sentir livre pra se expressar. Atrás de um icon do Harry Styles, ninguém sabia que era eu quem comandava a persona loumarrymenow [user modificado por questões de privacidade]. Pra minha surpresa, encontrei directioners que eram jonatics; me lembro particularmente de uma gringa com quem eu conversava pontualmente sobre, jura, existirem poucas directioners que eram jonatics.
Voltei a assumir minha personalidade. Voltei a ouvir todas as músicas que viviam escondidas no meu antigo MP3 por tanto tempo, e foi assim que virei nostálgica de carteirinha. Maybe you were just afraid, knowing you were miles away from the place where you needed to be, and that’s right here with me, minha bio pontuava.
Hoje, tenho até que orgulho de dizer que nunca esqueci Jonas Brothers e os ouvi sem parar até eles voltarem de novo, em 2019. Quando começaram os rumores de comeback, em 2018, eu fiquei tão animada que mandei a notícia pros meus pais, os únicos que acompanharam toda essa saga comigo. Eu estava meio desanimada na época, e a resposta da minha mãe foi “só quero que você se apaixone novamente, pode ser mesmo pelos Jonas Brothers”.
Não vou mentir que meu primeiro contato com as músicas do Happiness begins, de 2019, foi um choque tremendo e eu fiquei com vontade de chorar por odiar Sucker e Cool quando todo mundo parecia adorá-las. Depois de tantos anos ouvindo as mesmas músicas e esperando tanto por eles, foi quase um ultraje não receber uma continuação do pop rock adolescente e nostálgico que ainda preenchia minhas playlists. Ainda assim, esse álbum do qual poucas músicas fizeram meus olhos brilharem — Only human, Strangers e Rollercoaster, pra ser mais específica — ainda conseguiu marcar minha vida com outra primeira vez. Pela primeira vez, publiquei uma história escrita por mim em um site.
Minha estreia na carreira dos meus sonhos foi baseada na música Used to be, a única que tinha sobrado entre todas as outras do álbum. Sendo bem sincera, eu odiava essa música e odiava ter que ouvi-la pra ter inspiração, mas dei tudo de mim em um conto triste de 11 páginas. Era primeira vez que eu escrevia tanto e terminava algo que tinha começado. Nunca vou esquecer o frio na barriga de saber que outras pessoas leriam o que escrevi pela primeira vez. Também nunca vou esquecer os elogios que recebi e que me incentivaram a continuar.
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Continuei. E continuei ouvindo as mesmas músicas. Em fevereiro de 2023, dias antes de sair do Correio Braziliense, onde estagiei na editoria de Cultura, outro sonho meu realizado, os Jonas Brothers me presentearam com o anúncio de um novo álbum na calçada da fama de Hollywood, onde receberam uma estrela. Foi minha última matéria assinada. Não tinha como ser mais emocionante o fato de ela ser sobre aqueles que me fizeram começar a escrever.
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Logo depois, deixei tudo pra trás na minha cidade natal pra viver por cinco meses na Coreia do Sul. Enquanto estava lá, eles lançaram o álbum que eu noticiei, e me lembro de, no país da inovação do K-pop, estar ouvindo faixa por faixa de um grupo neojersiano nascido em 2005.Novamente, fiquei desapontada por gostar só de uma música, Wings — depois complementada por Americana, Celebrate!, Waffle house, Summer baby e Walls. Graças a um atraso singular do pop comercial no outro lado do mundo — que proporcionava a delícia de se ouvir Wild ones, Despacito e Uptown funk em todas as baladas, todas as noites —, porém, eu tive também a chance de reapreciar Leave before you love me, completamente esnobada por mim quando foi lançada. Esses homens casados e pais afirmando ser the type to get naked não me convenceram muito em 2021, mas tinha algo tão magico quanto reconfortante sobre conseguir identificar a voz fanha do Nick Jonas em todas as lojas que eu visitava em um país estranho em 2023, quando eu não conseguia entender mais quase nada. Foi assim que eles conseguiram marcar também o meu intercâmbio, o final da minha graduação, e minha primeira experiência de viver sozinha. Longe da minha família e de tudo que eu conhecia, eu ainda tinha aqueles três irmãos que me conheceram antes mesmo de eu saber falar inglês e quando eu ainda era filha única, cantando pra mim sempre que eu entrava na Daiso mais próxima.
De volta à casa e com saudades da Coreia, os Jonas Brothers lançaram pra mim uma colaboração com o TXT, com music vídeo digno de K-pop e tudo.
Com tantas idas e vindas em minha vida, relembro com carinho essa certeza que — quase — sempre esteve lá. Poder relembrá-la no último dia 16 de abril, quando tive a oportunidade de ficar a alguns metros deles de novo, depois de 14 anos desde a última vez e celebrando 15 desde que a Larinha se encantou em frente ao clipe de Hold on pela primeira vez, foi com certeza mágico. Cantei a plenos pulmões não só as músicas dos dois primeiros álbuns e do meu álbum favorito, mas também as dos dois últimos, que fui aprendendo a gostar com o tempo e participaram de momentos tão importantes do meu crescimento pessoal.
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Num momento de tanta incerteza e dúvidas em relação ao que vem por aí pra mim, retomo minha estrofe favorita do meu álbum favorito pra fechar estas sete páginas de lembranças compartilhadas:
There’s a lot that you don’t notice when you read between the lines The future’s out of focus when you’re blinded by the light It’s a hope for all the hopeless in the worst of trying times I resort to being speechless, cause our love won’t survive.
E por que não mais uma, das que passei a gostar recentemente:
No, don’t get stressed, it’s gon’ get figured out!
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kikoeluademel · 1 year ago
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Dias 11 a 23
Eu sei, já não escrevo aqui há séculos, mas a vontade tem sido pouca e este já é o segundo rascunho que faço - o primeiro já estava longo e perdi-o totalmente por problemas de wifi. Portanto, um disclaimer - este não vai sair tão bem como a sua primeira versão, mais que não seja pela irritação inerente a ter perdido tudo.
Dizia qualquer coisa como aqui vai um esforço à memória a médio prazo para vos descrever as aventuras da 2ª parte da viagem continental no Oeste dos EUA mas agora será um esforço também à memória a curto prazo do que tinha para lá escrito - um esforço inteiramente dedicado aos 4 fiéis leitores que pediram insistentemente mais um post, este é para vocês (vocês sabem quem são).
O Hawaii ficará para um último post, escrito pelo Kiko, que está a dormir e não pode dizer que não concorda.
LAS VEGAS
Vegas, o que dizer deste parque de diversões para adultos no meio do deserto?
É que é mesmo isso, nada faz adivinhar depois de andar quilómetros e quilómetros desde o Zion até Vegas, em que o cenário é uma auto-estrada com uma faixa única em cada sentido e deserto árido à volta, que exista, de repente, uma cidade daquele nível ali.
Assim do nada, começam fileiras de resorts interligados (e por resorts entenda-se hotel-casino-centro comercial-sala de espectáculos tudo do mesmo espaço), néons, luzes, réplicas miniaturas da Estátua da Liberdade, da Torre Eiffel e dos canais de Veneza com a suas gôndolas, fontes dançantes, rodas-gigantes, cartazes a anunciar concertos, espectáculos, promoções, the world's best mind reader (come find out and be amazed), clubes de strip, palmeiras, multidões, enfim, uma verdadeira loucura.
Vegas é verdadeiramente uma cidade de extravagância e opulência que não deixa ninguém indiferente - you either love it or you hate it.
E é incrível como os filmes nos deixam ideias tão exactas do que se passa lá dentro: o gingão com uma babe de cada lado a pedir que lhe soprem os dados para dar sorte, a amizade transitória entre apostadores e com o dealer se o jogo tiver a correr bem, a intensidade do ambiente em mesas de blackjack e poker com high bids, a população maioritariamente feminina, obesa, de meia-idade que habita a zona das slot machines que enquanto seguram o cigarro numa mão, a outra toca insistentemente no botão de forma passiva sem acreditar muito num destino de fortuna, a free-booze enquanto jogas, as massajadoras ambulantes que prolongam o bem-estar de quem está a jogar, winner winner chicken dinner. Enfim um ambiente contagiante que te impulsiona a jogar e a ficar com um saldo negativo de 60 paus (o Kiko muito surpreendido com o azar, eu preocupada cada vez que ele punha outra nota de 20, a conclusão que com tanta sorte ao amor, era impossível termos no jogo também).
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Assim em modo highlights de Vegas:
Embarrassed to say it mas ficamos no Trump International, onde conseguimos um upgrade grátis para um quarto num piso mais alto com vista para toda a strip porque o ciganinho conseguiu rejeitar dois quartos prévios alegando um cheiro esquisito.
Jantámos no Hells Kitchen - parte II do meu presente de 32 anos para o Kiko, arranjada à pressão depois da reacção à viagem de helicópetro- e tenho a dizer que belíssimo bife Wellington tava uma verdadeira delícia. No entanto, é capaz de ter sido o restaurante com pior acústica de sempre que já fomos, às tantas desistimos de falar um com o outro tal era o barulho dos outros, para poupar as nossas gargantas - ai ai Gordon isto não passava no Kitchen Nightmares.
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Fomos ver o 69º espectáculo da residência da Katy Perry em Las Vegas, não porque somos particularmente fãs mas porque os bilhetes para a Adele eram 500 dólares. E foi um espectáculo muito divertido, ela é super engraçada, meio quirky e interage imenso com o público e sempre que fazia cenas estranhas dizia "think, you could be at Adele's right now"
Na cidade do pecado e do vale-tudo, na qual existe um restaurante que à entrada tem uma balança porque as pessoas com mais de 156 kg comem sem pagar e tem um cartaz que orgulhosamente diz que já morreram pessoas ali de enfarte durante a refeição, não há como não admirar os contrastes de me ter sido pedido o BI quando pedi um sugar free redbull num bar (para combater a falta de cafeína do café americano deslavado, volta Nespressoo).
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DEATH VALLEY NATIONAL PARK
Acho que o nome diz tudo, mas assim como pedaços de trívia para essas mentes curiosas tenho a oferecer que foi o sítio do mundo onde se registou a temperatura mais alta de sempre  (56.7º) e que é o sítio mais seco da América do Norte.
Uma pesquisa rápida do google sobre o Death Valley sugere: can you survive in Death Valley? for how long can you survive in DV? how many deaths does DV have? and so on.
Nós até tivemos sorte que no dia em que visitámos estavam uns míseros 42º, completamente suportável, ainda que parecia que levávamos como que um estalo de bafo cada vez que saíamos do nosso carro confortavelmente condicionado para visitar. 
São quilómetros e quilómetros em que não se vê vivalma e em que não existe qualquer sinal de rede. Ainda assim é duma incontornável beleza natural e ficámos contentes de adicioná-lo ao repertório de parques naturais que vimos em western USA, todos tão diferentes e todos tão incrivelmente bonitos.
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Conseguem sentir o calor pelo vídeo?
Como o limite de 30 fotografias e 1 vídeo por publicação atingido e com receio de perder tudo novamente, publico já este e segue no post seguinte a continuação deste.
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