#Observatório Jovem
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paulocarrano · 1 year ago
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“Religa – pensar e sentir na pandemia – um fotofilme”
“Religa – pensar e sentir na pandemia – um fotofilme” (5’) é um dos produtos intelectuais da Pesquisa Juventude e Cultura Visual: cotidianos revelados em fotografias de jovens estudantes” (CNPq/FAPERJ/UFF), desenvolvida pelo Observatório Jovem da UFF, com a coordenação de Paulo Carrano. A pesquisa que originou o fotofilme refere-se a produções autorais de estudantes do Curso de Pedagogia da UFF,…
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dcrkblue · 2 months ago
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closed starter: @wcstcrgaard
cenário: observatório refúgio crepuscular.
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Sob a majestosa cúpula de cristal, onde o brilho das estrelas dançava delicadamente, formando um véu de luz que envolvia o espaço ao redor, Caelina mantinha seu olhar fixo não no cosmos, mas em um jovem que se encontrava a poucos passos de distância. O observatório, com suas tapeçarias vivas de mapas estelares, que se moviam em constante transformação, assim como o telescópio imponente que revelava alguns dos inúmeros segredos ocultos da infinitude, permanecia sereno, alheio à presença de Hans. Mas ela não. A essência da fada operava como uma bússola mágica, sempre guiando-a em direção àqueles que, de alguma forma, haviam se perdido dentro de seus próprios labirintos morais. E o rapaz, envolto nas sombras de suas próprias escolhas errantes, não era diferente. Algo nele a chamava, uma toada que ecoava com as revelações que as estrelas já haviam lhe confidenciado. "Sabia que posso me comunicar com elas?" Suas palavras fluíram suaves, enquanto os lábios se curvavam em um sorriso."Elas carregam uma sabedoria infinita, muito além da soma de todos nós." A voz quase se fundia à atmosfera que os envolvia. "Mas creio que isso não deva ser uma revelação surpreendente." Com passos graciosos, se aproximou um pouco mais, e o brilho cintilante das estrelas se refletiu em seus olhos, que o fitavam com calidez. "Boa tarde, Hans. Que prazer encontrá-lo aqui."
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olhepracima · 1 year ago
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SERKAY TÜTÜNCÜ — Alto, quem vem lá? Oh, só podia ser YASAR RAHMAN ÇETINKAYA, o ASTRÔNOMO de 29 anos que veio de DOUDELUNE. Você quase se atrasou hoje, hein? Eu sei que você é normalmente PRESTATIVO e ÁGIL, mas também sei bem que é PESSIMISTA e GANANCIOSO então nem tente me enganar. Ande, estão te esperando; entre pela porta de trás.
gênero: cis-gênero masculino. pronomes: ele/dele. sexualidade: pansexual, panromantic. responsável pelo observatório astronômico.
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Deixar a Turquia nunca foi apenas um desejo, era um plano cósmico. Yasar sabia que esse dia chegaria, pois quem disse que conseguiria viver para sempre sob o peso dos problemas dos pais e a dissimulação dos irmãos? Como o terceiro filho de cinco, ele frequentemente se sentia como um planeta anão esquecido, perdido na vastidão da família, orbitando à margem. Seu refúgio era o mundo dos livros, das estrelas e do infinito céu.
Apaixonado desde cedo pela astronomia, Yasar enfrentava tempestades familiares devido ao seu fascínio pelo universo científico. Estudava clandestinamente nas bibliotecas públicas, pois não podia trazer para casa aqueles livros acadêmicos. Na escola, sua paixão pela ciência também era eclipsada, uma instituição que seguia uma órbita religiosa, frequentemente distorcendo fatos científicos ou históricos, o que causava frustração em Yasar.
A gota d'água foi quando seu pai lhe apresentou uma foto e um nome, a imagem de sua futura esposa. O casamento, um acordo selado entre as duas famílias, foi imposto a ele aos quatorze anos, um destino já traçado nas estrelas. No entanto, Yasar não aceitaria ser aprisionado. Mesmo muito jovem, arranjou um emprego e começou a traçar sua rota de fuga daquela prisão, almejando um caminho no espaço científico.
Embora não pudesse evitar o casamento, Yasar encontrou um raio de esperança. À medida que a união lhe concedeu algum controle sobre sua vida, ele escolheu a astronomia como sua órbita principal, transformando sua paixão em sua profissão. Seus estudos rapidamente deram fruto e ele foi convidado a trabalhar em um dos centros de pesquisa da Turquia. No entanto, a influência da família ainda o prendia.
A verdadeira fuga para a liberdade veio quando uma carta de uma universidade francesa o convidou para estudar em solo francês. Yasar não hesitou em aceitar, cortando os laços com sua vida passada como um pequeno meteoro fugindo pelo céu, passando pela atmosfera terrestre e sumindo ao ser desintegrado. Ao chegar a Doucelune, sentiu a doçura da liberdade, deixando para trás a esposa, como se ela fosse uma constelação que não fazia mais parte de seu firmamento.
Mergulhando de cabeça na ciência, Yasar se tornou um cometa em rápida trajetória pela Universidade de Doucelune. De manhã dava aulas e suas tardes eram ocupadas com pesquisas nos laboratórios, como uma sonda explorando novos territórios. Seu nome logo ficou conhecido na França, até que recebeu um convite do Palácio de Versalhes para liderar o observatório astronômico real. A honra do convite o seduziu, já que trabalhar para a realeza parecia ser o ponto culminante de sua carreira, uma órbita que muitos pesquisadores desejavam alcançar.
Contudo, Yasar não esperava que, ao assumir o cargo, sua função se resumiria a iluminar os céus noturnos para nobres distraídos. Embora o salário fosse o triplo do que recebia antes na universidade, a frustração se acumulava em sua alma. A rotina monótona de interações sociais vazias ou a solidão enquanto observava o firmamento não eram o que ele esperava daquela posição.
No momento em que a seleção foi anunciada, trazendo uma nova onda de pessoas para Versalhes, Yasar viu uma oportunidade de brilhar novamente. Ele decidiu revelar o poder e o encantamento do universo, mesmo que isso incluísse demonstrações dramáticas de estrelas explodindo e meteoros colidindo. Como um cometa destemido, ele estava determinado a cativar o novo público com o esplendor do espaço.
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hotnew-pt · 8 days ago
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Chelsea lidera lista de clubes que mais gastaram em reforços na última década; veja valores #ÚltimasNotícias #Brasil
Hot News Foto: Jovem Ungry/Flickr O Observatório de Futebol do Centro Internacional de Estudos de Esporte (CIES Football Observatory) realizou um estudo sobre equipes que mais gastaram nos últimos 10 anos, no qual o Chelsea lidera. Não é segredo que o mundo do futebol atual movimenta milhões em transações, e o investimento do Chelsea atrai a atenção dos apostadores na BetNacional App. Saiba…
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pacosemnoticias · 25 days ago
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Bragança é a cidade onde estudantes pagam menos por um quarto
Bragança é a cidade que tem os quartos mais baratos para arrendar no país, com um preço médio de 170 euros, segundo o observatório do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES).
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De acordo com o índice de preços que recolhe informações em portais imobiliários e páginas da internet de agências do setor, e que analisa 20 cidades de Portugal continental e ilhas, em Bragança os preços de quartos para estudantes oscilam entre os 129 e os 250 euros, mínimos e máximos.
De acordo com o mesmo estudo, em setembro de 2021, data mais recuada disponível desta compilação de dados, em Bragança o preço médio de um quarto era de 123 euros. Há três anos, o preço mínimo era de 92 euros e o máximo era 261 euros.
"Hoje em dia já começa a ter os mesmos valores do que o litoral (...). No futuro, pode ser um entrave para virem estudar para Bragança e isso preocupa-nos", referiu à Lusa André Caldeira, presidente da Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança.
O representante da academia estudantil atestou que o custo de um quarto tem vindo a aumentar, sendo que neste momento há os que passam já "a casa dos 200 euros, muitos deles 220 ou 250".
"E alguns deles com condições que não são as mais desejadas, principalmente em Trás-os-Montes, em que o frio no tempo de inverno se faz sentir", continuou André Caldeira.
O jovem relatou que ainda continua a ser frequente "passar ou não recibo", sendo que, em caso afirmativo, "o preço parece que dispara".
"Devia haver uma tabela e controlo de alguma entidade para conseguir controlar essa parte do alojamento", defendeu André Caldeira.
Gabriela Rente entrou em Arte e Design. É de Seia. Encontrar quarto em Bragança, disse, "não foi assim tão difícil, mas também não foi assim tão fácil", porque os preços com que se deparou não foram os mais convidativos.
"Pago 220 euros, mais as despesas. Então, torna-se um bocadinho caro", confessou a jovem, acrescentando que vinha prevenida para rendas entre os 150 e os 200 euros.
Maria Madaíl é de Aveiro e está no primeiro ano de Línguas para Relações Internacionais. Paga o mesmo do que Gabriela, 220 euros por um quarto.
"Como estamos mais longe, achava que ia ser muito mais barato. Com as despesas da escola e da alimentação, pago um balúrdio. E não tenho ajuda de bolsas", partilhou Maria.
Já Francisca Camelo, de Celorico de Basto, aluna do segundo ano do curso técnico superior de Acompanhamento de Crianças, esteve num quarto a 175 euros mensais, mas optou neste período letivo por um a 200 euros, porque o anterior "ficava a meia hora" de distância da escola.
Com o bolo dos gastos a cada mês e sem direito a bolsa de estudos, Francisca admitiu que "está a fazer um esforço para estudar".
O Instituto Politécnico de Bragança (IPB), com polos em Mirandela e Chaves, tem cerca de 10 mil alunos. Este ano, no total de todas as fases de acesso, chegaram por volta de 2300 novas inscrições.
O presidente, Orlando Rodrigues, revelou que as camas que a instituição tem à disposição ainda não são suficientes para os bolseiros que têm, mas garantiu que estão a trabalhar nisso.
"O alojamento é uma dificuldade. Tem havido um desajustamento entre a oferta e a procura, uma vez que houve um crescimento acentuado nos últimos anos (...). Estamos a procurar resolver este problema com mais oferta de residências", disse Orlando Rodrigues, relembrando que o IPB tem quatro residências em construção na região, que representam mais 500 camas a juntar às 350 já existentes.
O politécnico aderiu também ao programa governamental Alojamento Estudantil Já, anunciado este ano letivo, e que permitiu ao IPB adicionar cerca de 60 camas, 20 das quais estão, segundo foi informado pela Diocese Bragança-Miranda, no Seminário de S. José.
Os acordos Alojamento Estudantil Já previam criar, em todo o país, 709 alojamentos em 22 Pousadas da Juventude e em quatro unidades do INATEL.
O Governo também disponibilizou às instituições do ensino superior "5,5 milhões de euros para celebrarem protocolos com entidades, públicas, privadas ou sociais.
Contactado pela agência Lusa, o Ministério da Juventude e Modernização informou que "até ao momento foram ocupadas 222 camas em Pousadas da Juventude, num total de 673 disponibilizadas, e 6 camas em alojamentos do INATEL, num total de 36 disponibilizadas".
Já através da linha de crédito foram contratadas 428 camas ao abrigo desta medida e cerca de mais 400 em fase de contratualização, segundo ainda o gabinete de Mariana Balseiro Lopes.
"Não chega, mas já é uma ajuda para estabilizar um pouco o mercado. De qualquer forma, os privados também estão a responder. Tem havido bastante investimento, de mais qualidade (...). Necessariamente, nos próximos anos, este problema resolver-se-á", rematou Orlando Rodrigues.
Arrendar um quarto em Portugal tem um custo médio atual de 398 euros, segundo o mesmo observatório PNAES. Em oposição a Bragança, a cidade mais cara é Lisboa, onde um lugar para dormir custará em média a um estudante 485 euros.
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schoje · 3 months ago
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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sugeriu a adoção de medidas de restrição de circulação para conter o que chamou de “rejuvenescimento da pandemia”. Em boletim divulgado hoje (26), a Fiocruz acredita que a covid-19 está afetando cada vez mais a população mais jovem. “O país se encontra em uma situação de colapso do sistema de saúde, ao mesmo tempo que a pandemia vem ganhando novos contornos afetando faixas etárias mais jovens. Diante desse novo cenário, os especialistas defendem a adoção de dois grupos de medidas interconectados. No primeiro grupo, as medidas urgentes, que envolvem a contenção das taxas de transmissão e crescimento de casos através de medidas de bloqueio ou lockdown”, diz a fundação. De acordo com o boletim, as faixas etárias de 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 50 a 59 anos têm sido mais atingidas pelo vírus. O aumento nos casos de covid nesses grupos foi de 565,08%, 626% e 525,93%, respectivamente. Além disso, a Fiocruz recomenda a vacinação da maior parte da população, aliada a medidas não farmacológicas, como restrição da circulação e de todos os serviços não essenciais, distanciamento físico e social, uso de máscaras e higienização das mãos. “O ritmo lento em que se encontra a vacinação contribuí para prolongar a duração da pandemia e da adoção intermitente de medidas de contenção e mitigação”, dizem os pesquisadores do Observatório Fiocruz, responsáveis pelo boletim. Vacinas A Fiocruz informou também a entrega de mais um carregamento de vacinas para o Ministério da Saúde. Foram entregues nesta sexta-feira 728 mil doses. A entrega de hoje, somada à da semana passada, totalizam cerca de 1,8 milhão de doses entregues este mês. A partir de quarta-feira (31) estão previstas novas entregas, que completarão os 3,9 milhões de vacinas previstas até o fim da próxima semana. A fundação também recebeu, na quinta-feira (25), uma nova remessa do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), suficiente para a produção de 6 milhões de doses da vacina. Neste sábado (27), está previsto o recebimento de duas remessas de IFA, para mais 12 milhões de doses, além de mais uma remessa na próxima semana para 5 milhões de vacinas.
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gwaisel · 4 months ago
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No dia 11 de julho lancei o meu livro "Fixação no Olhar" como e-book pela Amazon Kindle.
Esta é a minha primeira novela, que me levou bastante tempo para concluir, e que havia sido lançada originalmente em Junho do ano passado por uma editora portuguesa...!
Bem, enfim ela está com a cara que eu gosto! Chega de edições sem sentido, capa aleatória ou propaganda enganosa de editora mequetrefe, "Fixação no Olhar" está pronta para ser devorada (assim espero) pelos meus amigos da língua portuguesa.
E muito em breve, também sairá em inglês!
Agora, do que se trata? Vamos lá: Meisu cresceu sem tentar, talvez pelo medo do andar tão íntimo ao precipício. Mas ao dar de cara com Amable, a bela garota do olhar enigmático, ele terá de enfrentar seus demônios e encará-la nos olhos - isto é, se assim quiser cumprir com o legado deixado em um manuscrito, por sua mãe.
Legado? Sim, o legado para salvar a raça dos Sparis de seu planeta em estado terminal devido à presença de um buraco negro não-detectável por razões dimensionais. O filho de Clem, Meisu, terá de escutar as palavras apaixonadas de seu "eu" mais jovem, cujos dias seriam preenchidos pelo observar solitário do belo planeta azul projetado em holograma no grande observatório, agora inoperante.
Ele terá de dar razão ao seu "eu-imaturo", que parece entender muito melhor o que é viver do que o seu próprio "eu-amadurecido". E lá estará ela, Amable, cuja energia tão positiva acabará talvez por enfeitiçá-lo. Isto é, dependendo da perspectiva do observador. O maior dentre eles (observador) na história é Glaz, cujo passado a possibilitou a façanha de fazer o uso da personificação cerebral.
Ela certamente virá a revelar à dupla detalhes no mínimo intrigantes acerca do universo e do plano existencial, que talvez possam tê-los escapado a visão, enquanto tão focados em estender a longevidade de uma raça talvez nem um pouco merecedora da vida!
Abra os olhos e encare "Fixação no Olhar", uma novela de ficção-científica que desafia os gêneros tão engessados da literatura. Encare-a nos olhos e veja que ficção científica não precisa ser gênero de nicho. Não mais! "Fixação no Olhar" é uma leitura acessível, para todos. Banhada em romance e drama, o leitor por vezes até se esquecerá do grande tema desta novela (por bons motivos).
Disponível já para leitura na Amazon, tanto para compra como pelo Kindle Unlimited. Link abaixo:
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newstotalcomunicacao · 4 months ago
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Choque violento entre duas estrelas desvenda mistério da astronomia
Ao observar duas estrelas no coração de uma nebulosa, os astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) ficaram surpresos com algumas características raras: uma das estrelas parecia ser bem mais jovem do que a outra e, também ao contrário de sua companheira, possuía um forte campo magnético. Normalmente, os pares de estrelas observados costumam ser muito semelhantes entre…
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astroimages · 9 months ago
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ASTRÔNOMOS DESCOBREM ÁGUA NO DISCO DE FORMAÇÃO DE PLANETAS
ASSINE AGORA O SPACE TODAY PLUS PREMIUM, APENAS R$29,00 POR MÊS, MENOS DE 1 REAL POR DIA!!! https://spacetodayplus.com.br/premium/ Os investigadores descobriram vapor de água no disco que rodeia uma estrela jovem, exatamente numa região onde se podem estar a formar planetas. Para além de ser um ingrediente chave para a vida na Terra, pensa-se que a água desempenha também um papel importante na formação planetária. No entanto, até agora, nunca tínhamos conseguido mapear a forma como a água se distribui num disco frio e estável — o tipo de disco que oferece as condições mais favoráveis para a formação de planetas em torno de estrelas. Os novos resultados foram obtidos com o auxílio do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), do qual o Observatório Europeu do Sul (ESO) é um parceiro. "Nunca imaginei que pudéssemos obter uma imagem de oceanos de vapor de água na mesma região em que um planeta se está provavelmente a formar", afirma Stefano Facchini, astrónomo da Universidade de Milão, na Itália, que liderou o estudo publicado hoje na revista da especialidade Nature Astronomy. As observações revelam, pelo menos, três vezes mais água do que em todos os oceanos da Terra, no disco interior de HL Tauri, uma estrela jovem semelhante ao Sol, situada a 450 anos-luz de distância da Terra, na constelação do Touro. "É verdadeiramente notável que possamos não só detectar mas também obter imagens detalhadas e resolver espacialmente o vapor de água a uma distância de 450 anos-luz", acrescenta o co-autor Leonardo Testi, astrónomo da Universidade de Bolonha, na Itália. As observações ALMA "espacialmente resolvidas" permitem aos astrónomos determinar a distribuição da água em diferentes regiões do disco. "Participar numa descoberta tão importante como esta no icónico disco de HL Tauri foi muito mais do que eu estava à espera para a minha primeira experiência de investigação em astronomia," acrescenta Mathieu Vander Donckt da Universidade de Liège, na Bélgica, que era estudante de mestrado quando participou neste trabalho de investigação. Foi encontrada uma quantidade significativa de água na região onde existe uma lacuna conhecida no disco de HL Tauri. Estas lacunas em forma de anel são “esculpidas” em discos ricos em gás e poeira por corpos jovens semelhantes a planetas, em órbita da estrela progenitora, à medida que estes vão acumulando material e crescendo. "As nossas imagens recentes revelam uma quantidade substancial de vapor de água a uma série de distâncias da estrela que incluem um espaço onde um planeta se pode estar a formar atualmente", diz Facchini, o que sugere que este vapor de água poderá afetar a composição química dos planetas que se estão a formar nessas regiões. FONTES: https://www.eso.org/public/portugal/news/eso2404/?lang https://www.nature.com/articles/s41550-024-02207-w #WATER #PLANETS #UNIVERSE
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reviewsnaosolicitados · 9 months ago
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Renascer 1993: Uma novela épica (e o texto também, tão longo quanto a novela)
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Reprodução Globo / Youtube
Que Benedito Ruy Barbosa faz parte da teledramaturgia brasileira, todo mundo já sabe. Todo mundo também sabe que ele tem em seu currículo obras que marcaram história, como Meu Pedacinho de Chão, Sinhá Moça e Pantanal (todas que já ganharam remake pela Globo).
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Reprodução Globo / Wikipédia
De volta aos anos 90
No artigo sobre A Viagem, eu descorri um pouco sobre como foram os anos 90 e aqui não será diferente. Uma época sem muitas regulações: preconceito à rodo sem qualquer questionamento, o não uso do cinto de segurança, os comerciais de cerveja na novela, misturados (não literalmente) com leite em pó e doces em lata.
Renascer: A volta de Benedito para Globo
Em 1990 a Manchete fez história ao exibir a novela de Juma Marruá e Zé Leôncio. A curiosidade está que a Globo tinha engavetada a novela por muitos anos, chegando a entrar em pré-produção em 1984, mas desistiu.
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Reprodução Notícias da TV UOL
Depois do grande sucesso de Pantanal, Benedito Ruy Barbosa volta à Globo com carta branca para contar a história que quisesse, mas ele escolheu seguir no mesmo ritmo de Pantal, e assim surgiu Renascer.
Tenho por mim que a novela foi meio que uma "resposta" sobre o sucesso de Pantanal, até porque, Roberto Marinho chegou a desdenhar da novela de sucesso da Manchete.
A épica história de Zé Inocêncio
Com 213 capítulos, Renascer conta a história de Zé Inocêncio, que desbrava o sul da Bahia para ter seu canto e viver do Cacau. Ele finca seu facão nos pés do Jequitibá rei, num monólogo icônico de Leonardo Vieira (“Enquanto o meu facão estiver encravado aos seus pés, nem eu nem você haveremos de morrer… nem de morte matada… nem de morte morrida!”), que fez o personagem jovem, mas que não se assemelhava muito ao Antônio Fagundes, que viria a ser Zé Inocêncio na segunda fase. A autuação de Leonardo tem seus altos e baixos (mais baixos do que altos).
Mas a vida de Zé Inocêncio não foi fácil. Logo, ele caiu em sua primeira tocaia: jagunços, com a liderança de Firmino, depelam Zé Inocêncio (numa cena bem gráfica, mas estamos falando dos anos 90).
Rashid (Luiz Carlos Arutin), que vinha passando pelo caminho, e que também fora vítima dos jagunços, encontrou Zé Inocêncio pendurado de cabeça para baixo e depelado. O turco libanês costura as costas de Zé Inocêncio, mas some na trama, voltando mais tarde.
A primeira fase da novela deveria durar mais tempo do que foi exibida, mas houve uma edição corrida, que não aprofundou nos personagens. Mal se fala das origens de Jupará (Gésio Amadeu), Inácia (Solange Couto) e Deocleciano (Leonardo Brício), que vinham a ser seus criados (agregados, como se diz na novela, pois Zé Inocêncio não era muito a favor de leis trabalhistas e direitos).
Patrícia França fez Maria Santa, uma menina com anemia que vivia desanimada (acho que era para passar a imagem de inocente e nova, mas acabou como uma mocinha apática nos primeiros momentos).
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Reprodução Globo / Notícias da TV UOL
Zé Inocêncio tem amor a primeira vista por Maria Santa, mas seu pai boi não aceita o relacionamento dos dois. Pai Boi (Cacá Carvalho), este, que abusou da irmã de Maria Santa, Marianinha, e a engravidou, depois expulsando a menina da casa. Esse fato só é explicado nos últimos capítulos da novela.
Voltando para a história central
Zé Inocêncio beija Maria Santa, meio que à força. Maria Santa acaba acreditando que engravidou por um beijo. Pai boi resolve largar a filha "desonrada" na casa de Jacutinga, a dona de um put bordel. Lá, Maria Santa descobre que ainda é virgem, mas se apaixona por Zé Inocêncio. Ambos acabam casando, pela celebração de Padre Santo, na casa de Jacutinga.
Jacutinga faz tudo
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Reprodução Globo / Observatório da TV
Além de dona de bordel, conselheira, educadora sexual, nas horas vagas Jacutinga também é parteira. Ela faz todos os partos de Maria Santa, mas no último, que Zé Inocêncio acreditava ser uma menina, nasce João Pedro (Marcos Palmeira). Maria Santa acaba morrendo depois do parto e Zé Inocêncio renega seu filho mais novo pela primeira vez.
Deocleciano então leva o recém nascido para os braços de sua esposa, Morena (Cyrya Coentro), que estava depressiva por ter perdido seu filho no parto. Morena até começa a ter leite, que alimenta João Pedro, nome este, dado por ela. Mas, mesmo rejeitando, Zé Inocêncio pega o filho de volta.
Filho este que é tratado diferente dos demais: Zé Bento (Tarcísio Filho), Zé Venâncio (Taumaturgo Ferreira) e Zé Augusto (Marco Ricca), tanto que João Pedro não recebe educação escolar, pois prefere ficar ao lado do pai, recebendo migalhas de afeto.
Belarmino, morto por Zé Inocêncio, para defender suas terras, numa das melhores cenas da primeira fase: Belarmino arma a – que seria – segunda tocaia e leva um tiro, e, aproveitando da situação, ele se finge de morto para dar o troco em Belarmino, que confessa tudo ao lado do caixão, bebendo o defunto. Ao "ressuscitar", Zé Inocêncio faz Belarmino largar a mão de suas roças e, depois, mata o desinfeliz. Belarmino foi interpretado magistralmente por José Wilker, com seu bordão "É justo, muito justo, é justíssimo".
Passa o tempo...
Mariana: a vilã que não foi
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Reprodução Globo / Globoplay
Interpretada por Adriana Esteves, muito antes de virar Catarina e perpetuar o mesmo personagem por papéis conseguintes, Mariana surge na casa de Jacutinga, e numa visita ao bordel, João Pedro sente um interesse pela neta de Belarmino.
João Pedro até insiste em umas investidas em Mariana, mas ela acaba se jogando nos braços de Zé Inocêncio. A tal da briga entre pai e filho não acontece por conta de Mariana, apesar dos telespectadores interpretarem dessa forma. Mariana vira um objeto para ambos, que pode ser descartado a qualquer momento, e que, inevitavelmente acontece no futuro.
Mariana perde função na história da metade pro final da novela, depois de frustrada sua tentativa de vingança por seu avô. Mariana perde enredo, voltando só no fim da trama, descobrindo que o amor é maior que o ódio.
Pai (e mãe) é quem cria
Pra mim, a trama central mesmo é a relação de pai e filho, de Zé Inocêncio e João Pedro. Mas, ao decorrer da trama, fica nítido que os verdadeiro pais de João Pedro são Morena (numa espetacular interpretação de Regina Dourado, ganhadora do APCA de melhor atriz coadjuvante), e Deocleciano (Roberto Bonfim, que faz um monólogo incrível sobre a amizade de Deocleciano com Zé Inocêncio).
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Reprodução Globo / Memórias Cinematográficas / Memória Globo
Jupará tem sua morte subtraída da trama, mas sempre lembrada por seu filo, Zinho jupará (Cosme dos Santos), que acusa Zé Augusto, até então estudante de medicina, de não socorrer o pai. Sua mãe, Flor (Rita Santana), e os irmãos de Zinho somem da trama sem nenhuma explicação, apenas em lamentos de Morena.
As mulheres dos filhos
Na segunda fase se apresentam os filhos de Zé Inocêncio, já adultos, e suas respectivas pares. Zé Bento tem uma relação com Kika (interpretada por Cláudia Lira, belíssima, porém mal explorada na trama, que acaba namorando o detetive canastrão Egberto (José de Abreu).
Detetive este, que é contratado por Eliana (Patrícia Pillar) para investigar seu marido, Zé Venâncio, que tinha uma relação extraconjugal com Buba (Maria Luísa Mendonça). João Pedro, depois do casamento de Marina com Zé Inocêncio, acaba se apaixonando por Sandra (Luciana Braga), filha de Teodoro (interpretado por nosso Roy brasileiro, Herson Capri) e Dona Patroa/Iolanda (num dos melhores arcos da história, vivida pela atriz Eliane Giardini).
Mariana ainda tenta atrapalhar o relacionamento de João Pedro e Sandra, sem sucesso, pois eles acabam tendo sua filha, Maria Santa.
Terceira fase?
Após descobrir que Zé Venâncio namorava Buba (que não tinha nenhum problema com ela ser intersexo), Eliana vai para a fazenda de Zé Inocêncio e acaba se apaixonando por Damião (um Jackson Antunes novo e bem gostoso). Só que Damião – que aparece na trama, contratado por Teodoro para matar Zé Inocêncio, mas acaba virando o capataz do fazendeiro – é casado com Ritinha (uma Isabel Fillardis novinha e linda), que acaba descobrindo a traição do marido e começa a se relacionar com Zé Bento, um traste.
Buba, por outro lado, assume o lugar de Eliana, tenta adotar um bebê, pois Zé Inocêncio pede um neto vindo dela. Ela até acaba usando uma barriga falsa pra enganar o fazendeiro. Na tentativa de adoção, ela acaba conhecendo Teca (Paloma Duarte), uma adolescente grávida que morava na rua. Então, mostrando suas piores ações impulsivas, Buba acolhe Teca, querendo o filho dela. O que ela desconhece é que Teca se relacionou com Du (que não tem ator e nem parte na história, além de ter engravidado Teca e depois ser morto). Buba e Venâncio chegam a ir para a fazenda de Zé Inocêncio, para contar toda a verdade, com a Teca junto, mas Zé Venâncio é morto numa tocaia feita por Teodoro. Buba se desespera mais uma vez e inventa que Zé Venâncio teve uma relação com Teca, que engravidou, mentira essa que foi desmentida no parto de José Inocêncio Neto, onde todos descobriram que ele era preto. Muito racismo recreativo acaba acontecendo nesses momentos, assim como nos momentos em que Zé Bento se envolve com Ritinha, que acaba engravidando de Zé Bento, mesmo ele sendo racista, não querendo mais um “mulatinho” na família.
Buba também enfrenta muitos preconceitos de todos a sua volta, menos de Zé Venâncio. Intersexo, ela passa boa parte da trama sendo chamada de travesti, homem, mesmo ela sendo mulher e se identificando como uma. Os preconceitos são exibidos como se fosse algo natural, algo sem ser questionado, apenas exercido. Buba acaba fazendo uma cirurgia de redesignação sexual e se apaixona pelo irmão de Zé Venâncio, Zé Augusto, que se envolve nas mentiras de Buba. Piadas com o nome morto de Buba, que corrige sua identidade, se chamando Isabela.
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Reprodução Globo / O Globo
A ascensão da real vilã
Eliana ganha muito destaque na trama, crescendo até o fim. Ela mostra seu lado mais interesseiro e egoísta ao tentar ganhar alguma coisa com a morte de seu ex marido, pega o Damião pela fazenda, foge com Damião para São Paulo (cenas com qualidade cinematográfica, numa passagem breve, onde ela leva ele para restaurantes chiques, até baladas GLS, onde Damião até chega a brigar com um gay, que tenta seduzir ele).
Tem uma cena maravilhosa de Damião estonteado pela cidade grande que não percebe a lata de lixo na sua frente, essa sequência vale muito a pena ver.
Eliana ainda investe em Teodoro, que acaba casando com ele, mas continuando a sair com Damião, que acaba engravidando ela. Teodoro acaba sendo morto e ela herda a fazenda. E é ela mesma quem conta todos os crimes de Teodoro, que contava durante a noite, dormindo.
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Reprodução Globo / Patrícia Pillar
Histórias nem tão paralelas
Apesar de algumas enrolações na trama (bem menos do que a de A Viagem), Benedito faz um bom trabalho com outras histórias e outros personagens que entram na trama. Padre Lívio chega como assistente de Padre Santo. Eles acabam por resgatar Joaninha, Tião e seus dois filhos, só que levam para a fazenda de Teodoro, um coronel safado que tenta abusar de Joaninha. Quem ajuda ela a se livrar do peste é Dona Patroa/Iolanda (Eliane Giardini), que acaba se divorciando de Teodoro e vai morar na antiga casa de Jacutinga.
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Reprodução Globo / TV História
Tião: a história do brasileiro
Tião tinha apenas um sonho: ter seu pedaço de terrinha para morar junto de Joaninha e seus filhos, mas sua ingenuidade e crença nas pessoas acaba numa terrível tragédia.
Tião fica sabendo da história de que Zé Inocêncio teria feito um pacto com o demônio e tinha em suas posses, um diabinho na garrafa. Pois Tião vai até Zé Inocêncio e pede para que ele o ensine a ter seu próprio diabinho na garrafa. Zé Inocêncio inventa uma história absurda de que Tião deveria pegar uma galinha preta, dos pés ao bico, ainda virgem, não deixar ela ter relações, até que numa quarta de cinzas ela botar um ovo, que seria do demônio. Só que esse ovo deveria ser chocado debaixo do braço, no sovaco de Tião, por 40 dias e 40 noites. O pobre do Tião caiu nessa e ficou conhecido como Tião Galinha.
Tião chega a ser confrontado por Padre Lívio, que conta toda a verdade. Tião então vai até Zé Inocêncio tirar satisfação e acaba sendo mais uma vez iludibriado. Numa tentativa de corrigir seu erro, Zé Inocêncio coloca um ovo na gaiola da galinha… Porém, e por conta de uma carta que Rashid guardou, de Marianinha para Maria Santa, Zé Inocêncio acaba dando seu diabinho na garrafa para Tião, em troca da carta que deveria ser entregue para ele.
Tião não consegue encontrar a carta e Joaninha joga o diabinho da garrafa, destruindo o vasilhame. Tião ainda tenta voltar a trabalhar, mas é acusado de falar demais, quando ele começava a entender as injustiças da vida e questionava sobre das questões de posse e de trabalho. Muitas dessas questões foram estimuladas pelo próprio Padre Lívio, mas quem levava a bronca mesmo era Tião.
Ele tentou voltar a trabalhar, foi contratado por João Pedro, mas demitido pelo mesmo motivo, de falar demais. Ele começou a fazer discursos na terra de Teodoro, que encomendou uma surra. Tião foi humilhado, mas o que lhe fez chegar ao limite foi quando Mariana inventou que ele estava envolvido na tentativa de assassinato de Teodoro (proeza de Damião e Deocleciano). Na delegacia, Tião é mais uma vez humilhado, levando até um tapa na cara… Ele, então, pede um papel e uma caneta para um policial. Quando o safado do delegado, que deu o tapa na cara de Tião, volta para a cela de Tião, encontra ele enforcado. Tião se mata num fim terrível e dramático (me fez chorar demais).
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Reprodução Globo / Extra
Depois dos felizes para sempre
A novela dá sensação de que não precisava ter tantos capítulos, apesar da história ser bem amarrada. Algumas cenas são arrastadas, a direção se faz valer das cantadeiras e cenas do processo do cacau ao som de Lua Soberana (que vira a trilha dos 30 últimos capítulos da novela). Alguns enredos são arrastados também, como a história do Padre Lívio e seu questionamento perante ao sacerdócio, quando ele começa a sentir coisas por Joaninha, com o Tião ainda vivo.
Para tentar se afastar da tentação, Joaninha repete muitas vezes que Padre Lívio lembra Jesus (aquele branco de olhos claros, europeu). E pensar que era só o Padre Lívio cortar o cabelo e fazer a barba… Joaninha até tenta dar essa ideia, mas Lívio mantém o look, até mesmo quando larga de sua batina para, enfim, se jogar nos braços de Joaninha.
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Reprodução Globo / A Cidade On
Teca: uma história injustiçada
Antes de ser acolhida por Buba, Teca (Paloma Duarte) vivia nas ruas com seus amigos: Neno (Cassiano Carneiro), Pitoco (Oberdan Júnior, também dublador do personagem Tintin) e Du. Du acaba sendo morto, Neno e Pitoco vão atrás de Teca, partindo de São Paulo, até Salvador. Chega a se aventar que um dos meninos poderia ser o filho de Morena reencarnado, história essa que é deixada de lado. Neno e Pitoco somem da trama, sem muita explicação, Morena sofre, porém Pitoco acaba retornando sozinho, sem explicar o que houve com Neno (apenas dizendo que ele foi para o mal caminho).
Teca acaba morando na fazenda de Zé Inocêncio, mesmo depois de parir aquele que não vinha a ser o filho de sangue de Zé Venâncio. Durante este período ela acaba tendo experiências sobrenaturais, tal qual Inácia. Ela chega a reproduzir o que houve com Marianinha. Teca se lembra de coisas que não viveu e chega a descobrir que foi Zé Inocêncio quem matou Belarmino. Por tantas “coincidências”, Teca acaba por descobrir que, na verdade, ela é filha do filho de Marianinha, fruto do estupro do Pai Boi, história essa, confirmada por Rashid, que tinha se casado com Marianinha, tiveram 6 filhos, sendo o primeiro, o fruto do estupro. Então, isso tornava a Teca sobrinha neta de Maria Santa, que deveria ser levado em conta na história, mas vira só mais um fato qualquer, quase que irrelevante.
Porém, sem mais nem menos, Teca, junto de seu amigo Tintin Pitoco, fogem sem qualquer explicação. Ela deixa seu filho sem ao menos deixar uma carta de despedida. Faltou um final mais digno para a personagem.
Demais personagens
Lu, vivida por Leila Lopes, é uma professora que chega para dar aulas para os filhos dos “agregados” da fazenda de Zé Inocêncio. Apesar de seus posicionamentos fortes (muitas das vezes close errado, principalmente nas relações alheias), Lu acaba perdendo força na história. Existe uma tentativa de romance com o João Pedro, que não funciona e com Zé Bento, que é pior ainda. Então, o autor resolve a história dela, colocando mais um personagem nos 45 do segundo tempo: surge o Rafael (Kadu Moliterno), um antigo amor de Lu, um sujeito estranho, sem muita definição do que faz da vida, hora parecendo um ator, hora um autor, hora qualquer coisa. Porém esse é o desfecho que Benedito encontrou para a professorinha, que chegou a ter o ideal de educar adultos, mas nada aconteceu.
O fofoqueiro da trama é o Seu Norberto (Nelson Xavier), dono de um bar de frente a casa de Jacutinga. Somente do meio pro final da trama é que ficamos sabendo que ele era apaixonado por Jacutinga, que simplesmente vai embora. O (até então) Padre Lívio chega com Lurdinha (Íris Nascimento), uma moça que acaba ajudando no bar de Norberto, mas acaba se apaixonando por Zinho Jupará.
Zé Inocêncio: a lenda
Antes de ser morto, Teodoro faz a, que seria, terceira tocaia de Zé Inocêncio, que tanto Inácia avisou. Ele contrata um outro matador para dar cabo ao Zé Inocêncio, que acaba falhando, então é Teodoro mesmo quem tenta matar Zé Inocêncio. 5 tiros, numa cena que poderia ser dramática, mas, por conta de um erro de continuação, acaba ficando engraçada, uma vez que parece que esqueceram de gravar o tiro que deixaria Zé Inocêncio paralítico. Sim, Zé Inocêncio acaba numa cadeira de rodas, mas tudo poderia ter se resolvido se os filhos tivessem comprado um triciclo pra ele andar pela fazenda, afinal, ele perde sua mobilidade.
Numa de suas aventuras, ele vai sozinho até o bar do Norberto, mas ao voltar, cai da cadeira e não consegue sair do chão. Uma forte tempestade deixa ele mais fragilizado, que acaba sendo levado por figurantes de volta para a fazenda.
João Pedro, ao ver seu pai em seu leito de morte, vai atrás do Jequitibá rei e retira o facão de seu pai, que, comido pelo tempo, ficou parecendo uma cruz. João Pedro acaba fincando seu próprio facão, num simbolismo de continuidade.
Zé Inocêncio morre nos braços de João Pedro, num abraço e um pedido de desculpas lindo. Após sua morte, ele encontra o seu verdadeiro amor, Maria Santa, que veio buscá-lo.
Vamos mudar o rumo dessa prosa?
Bruno Luperi, neto de Benedito Ruy Barbosa, fez muito sucesso ao fazer o remake de Pantanal, o que até fez sentido por não ter sido uma produção original da Globo, mas Renascer não precisava de remake. Apesar dos pontos complicados, datados pelo momento que a novela foi feita e exibida, ela terminou de uma forma magistral e com gás para uma sequência.
Vejam só:
Apesar do sumiço, Teca poderia voltar e reivindicar o seu filho José Inocêncio Neto, que sem relação direta de sangue, poderia se apaixonar por Maria Santa, filha de João Pedro e Sandra.
Ainda teria o filho de Damião e Eliana, que poderia fazer o caminho inverso do pai.
Tem ainda o filho de Zé Bento e Ritinha, que poderia fazer o triângulo amoroso, apesar de primo de Maria Santa… (Se um pai “rouba” uma mulher do seu filho, o que tem se forem primos?)
Como João Pedro fincou seu facão no Jequitibá rei, ele daria continuidade ao legado de Zé Inocêncio.
Agora não sei se o autor nepobaby teria essa carga pra criar outra história, e não viver de remake do avô. Essa nova versão de Renascer já está cheia de polêmicas por seu revisionismo.
Cês querem saber de uma coisa?!?
É inegável a qualidade da novela e de algumas tramas, bem como atuações.
Se você reparar, o apartamento que Eliana vivia com Zé Venâncio é bem similar ao apartamento de Diná, de A Viagem, reutilizaram os cenários, uma vez que A Viagem foi realizada um ano após Renascer.
Mais uma vez louvo o trabalho de Regina Dourado e Roberto Bonfim, que me tiraram, por várias vezes sorrisos de meu rosto, assim como emoções diversas, mas sempre positivas.
Um grande trabalho, também, da incrível Chica Xavier, que fez brilhantemente a Inácia.
Adriana Esteves acabou se afastando da teledramaturgia, pois sofreu muito hate pelo seu personagem. Antes das redes sociais, as pessoas eram bem passionais com novelas e não sabiam distinguir o que era o ator do que era o personagem.
Numa possível sequência, infelizmente a personagem Morena não poderia ser reprisada, pois Regina Dourado faleceu em 2012, aos 59 anos. Assim como Inácia, interpretada por Chica Xavier, que morreu em 2020 aos 88 anos.
Pra encher linguiça, eles inventaram uma fazenda de boi, em Goiás, que Zé Inocêncio comprou de Aurora (Mara Carvalho), mas depois não rendeu mais e ele vendeu.
É curioso como as novelas influenciam na cultura e nos costumes. Zé Inocêncio é antipolítica, não gosta do assunto e acha que todo político não presta.
Falecidos
Além das atrizes mencionadas acima, muitos atores e atrizes já faleceram:
Leila Lopes
Luiz Carlos Arutin
Nelson Xavier
Jofre Soares
José Wilker
Cecil Thiré
Grande Otelo
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gazeta24br · 11 months ago
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Novos verbetes são cidadão de bem, liberdade, linguagem neutra, globalismo, identitarismo e família; edição é gratuita e online, em dois formatos: acadêmico e juvenil Pesquisadores de linguística da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com o Observatório de Sexualidade e Política (SPW, da sigla em inglês), lançaram, nesta semana, a segunda edição de um léxico político. A publicação é gratuita e está online. O dicionário resgata a história e analisa novas expressões que entraram no debate público nacional. Foram criados seis novos verbetes, a partir de expressões polêmicas usadas nos debates do espectro político brasileiro: linguagem neutra, identitarismo, família, cidadão de bem, globalismo e liberdade. A publicação, chamada “Termos ambíguos do debate político atual: pequeno dicionário que você não sabia que existia”, está totalmente disponível no site do projeto. A primeira edição foi lançada em 2022, com termos como patriotismo, marxismo cultural, politicamente correto, feminismo, cristofobia. O dicionário passou a reunir agora 14 verbetes, incluindo outros seis temas polêmicos: linguagem neutra, cidadão de bem, identitarismo, globalização, liberdade e família. O objetivo do projeto é que os leitores, conhecendo a história e o percurso desses termos, incorporem conhecimento para decidir se faz sentido aplicar tais expressões em seu vocabulário. Afinal, o que é “identitarismo” e por que é uma acusação? A “linguagem neutra” é um atentado à língua portuguesa ou um marcador de posicionamento político para ser usado em ambientes demarcados? E a “família” tradicional é uma realidade ou um ideal brasileiro? O ideal de liberdade é includente ou excludente? Essas são algumas perguntas que a segunda edição da publicação detalha. Outro destaque é cidadão de bem, que se popularizou nas campanhas presidenciais de Jair Bolsonaro em 2018 e 2022. Uma das autoras do Pequeno Dicionário é a coordenadora de Pós-Graduação em Antropologia da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), Isabela Kalil: “O termo cidadão de bem se popularizou num contexto de programas policiais, servindo desde sempre como um demarcador de condutas entre supostos bandidos e a população geral. O acionamento e a popularização desse termo foram parte fundamental do processo que levou a extrema-direita ao poder”, afirma Isabela Kalil. “Os termos tratados neste pequeno dicionário foram sorrateiramente absorvidos pelo senso comum desde o final dos anos 1990 e, hoje, fazem parte do vocabulário político comum e corrente. É como se esses bordões sempre tivessem existido. Ninguém se pergunta de onde vieram, como foram criados e a que se destinam. Recuperar essas trajetórias foi uma de nossas motivações, porque isso é vital para saber como melhor contestá-los”, analisa Sonia Corrêa, ativista e pesquisadora feminista e cocoordenadora do SPW. Jovens São dois livros eletrônicos, ilustrados, baixados gratuitamente: um em formato mais completo, para nível acadêmico, e outro em versão simplificada, mirando o conhecimento médio e estudantil. “Na edição jovem, todos os verbetes ficaram ainda mais curtos e descomplicados, em um processo de condensação e simplificação textual realizado através de uma ferramenta que avalia o nível de dificuldade de um texto. Este é um processo chamado de ‘tradução intralinguística’, isto é, a tradução de um texto dentro da mesma língua, orientada por metas e públicos diferentes”, diz Janine Pimentel, associada ao Núcleo de Estudos da Tradução da UFRJ. Os livros poderão ser baixados e distribuídos livremente. Todos os verbetes se iniciam com uma ilustração que sintetiza as ideias contidas. Carol Ito, jornalista, quadrinista e vencedora do Troféu Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, é quem assina os quadrinhos e a capa das publicações.
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paulocarrano · 2 years ago
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Observatório Jovem do Rio de Janeiro - Comunicação Pública da Ciência na Área de Estudos da Juventude - Seleção de Bolsista de Extensão (PROEX-UFF)
Seleção de Bolsista de Extensão (PROEX-UFF) Convidamos estudantes de graduação da UFF para participar de processo de seleção simplificado para uma (01) bolsa de Extensão Universitária no projeto: “Observatório Jovem do Rio de Janeiro – Comunicação Pública da Ciência na Área de Estudos da Juventude”.  Coordenação do Projeto de Extensão: Prof. Paulo Carrano (Faculdade de…
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bikeaospedacos · 1 year ago
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Volta a Espanha 2023 | Kuss vence a 6ª etapa, Martinez lidera
A emocionante 6ª etapa da Volta a Espanha 2023 trouxe resultados notáveis no Observatório Astrofísico de Javalambre.
A emocionante 6ª etapa da Volta a Espanha 2023 trouxe resultados notáveis no Observatório Astrofísico de Javalambre. Sepp Kuss, o talentoso ciclista americano da equipe Jumbo-Visma, demonstrou sua força ao chegar em primeiro lugar na fuga, impressionante, deixando Lenny Martinez, da equipe Groupama-FDJ, para trás. Além disso, o jovem prodígio francês assumiu a liderança geral aos incríveis 20…
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nncosta · 1 year ago
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João Neves é o sub-21 mais caro do mundo fora das cinco principais Ligas
O Observatório do Futebol (CIES) divulgou, este sábado, a lista dos jovens médios com menos de 21 anos mais caros do mundo, isto excluindo as chamadas ‘big 5’, ou seja, os campeonatos de Alemanha, Itália, França, Inglaterra e Espanha. No segundo lugar desta lista, com valor de mercado de 14,5 milhões de euros, aparece João Neves, jovem médio de 18 anos e que se estreou na equipa principal do…
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hugoalexandrecruz · 2 years ago
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Apresentação do Livro Branco, "Mais e Melhores Empregos para os Jovens" by Iscte - Instituto Universitário de Lisboa Via Flickr: A apresentação do Livro Branco, "Mais e Melhores Empregos para os Jovens", pela Fundação José Neves, Observatório do Emprego Jovem, e da OIT-Lisboa, teve lugar na Assembleia da República, no âmbito da reunião em plenário do Conselho Económica e Social, a 13 de fevereiro de 2023. Fotografia de Hugo Alexandre Cruz
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rodadecuia · 2 years ago
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