#O primeiro experimento
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oii sun, não sei se vc tá aceitando pedidos/sugestões mas eu queria muito que vc escrevesse algo sobre o mark baseado em 200 o solo dele ou no homem aranha em geral.
Mark Lee × Fem!Reader | Fluffy | W.C - 1k
☀️ Notinha da Sun - EU TAVA EMPOLGADA PRA ESCREVER ESSE, PORQUE IMAGINEI O CENÁRIO TÃO BEM NA MINHA CABEÇA 😭 “Ah Sun, mas de novo o plot envolve casamento??” SIMM!! PORQUE EU TÔ MALUCA!! Me avisem se eu estiver sendo repetitiva KKKKKKK Tô sempre disponível pra pedidos fofinhos, porque amo escrever coisas dengozinhas, não sei se vocês já perceberam KKKKKKKK
Avisos - a protagonista é chamada algumas vezes de “MJ” e ela é RUIVA, porque amo mulheres ruivas, (🤨🏳️🌈) o Haechan é o Ned e acredito que seja isso!!
Boa leitura, docinhos!! 🕸️
— Será que ele vai dar um cano? — Haechan perguntou, e você virou a cabeça na direção dele como se fosse o Chucky, o boneco assassino. Já fazia pelo menos meia hora que tinha terminado seus votos. Na verdade, eles já estavam prontos há dias, mas você os reescreveu porque estava ansiosa e precisava se distrair, ao invés de pensar no quanto Mark Lee, o Homem-Aranha, estava atrasado para o próprio casamento.
Você sabia que ele estava salvando vidas, mas será que as pessoas não podiam esperar só um pouquinho? Sei lá, recorrer a métodos normais como a polícia ou os bombeiros. Precisava do seu Mark Lee Parker só para si, sem o Homem-Aranha no meio. Mesmo que achasse a versão heroica dele atraente, preferia o gênio que conheceu na universidade, que gaguejava sempre que se aproximava de você. Não podia negar que ficava um pouco nervosa toda vez que compartilhavam a bancada no laboratório; às vezes até esquecia o que tinha que fazer. Mas Mark Lee sempre a lembrava, guiando-a em um experimento e outro, e foi assim que se aproximaram, através da microciência.
Você descobriu que ele era o Homem-Aranha pouco depois de começarem a namorar. Ele sempre chegava atrasado nos encontros, com flores meio murchas, que você achava adoráveis, e com alguns arranhões. Coincidentemente, isso sempre acontecia após o Homem-Aranha completar uma “missão rápida” no bairro.
— Mark Lee Parker, se você não aparecer em cinco minutos, eu me caso com o Haechan — você disse, pegando o rádio que ele e seu melhor amigo usavam para se comunicar, e ameaçou. Sentiu-se aliviada ao ouvir o som da teia dele atravessando o quarto. A janela se abriu num rompante, e lá estava ele, ainda de traje, com exceção da máscara, os cabelos e a pele suados.
— Cheguei! — Ele exclamou, entrando de forma desajeitada no quarto da casa de campo, lutando para tirar a parte de cima do uniforme. Você correu até ele para ajudá-lo. — Você não se casou com o Haechan, né, MJ?
— De qualquer forma, você apareceria na hora da pergunta: “Alguém tem algo contra esta união?” — Ele sorriu e confirmou com a cabeça enquanto te observava, feliz. Você arrumando-o e cobrindo seu belo torso com uma camisa social. — O que foi dessa vez?
— Roubo. Joalheria. Mas avisei que seria rápido porque tinha um casamento para comparecer.
— Esqueceu que era o seu próprio casamento? Ela quase me deixou maluco — Haechan disse, com as mãos na cintura.
— Obrigado por acalmá-la, cara. Você é o melhor — Mark piscou para o amigo e fez um gesto para que ele saísse. Haechan sorriu, dizendo: “Tá bom, vou deixar vocês dois a sós.” Mark trancou a porta com a própria teia assim que o amigo deixou o ambiente.
— Espero que tenha preparado os votos, mocinho. — Mark olhou para o seu cabelo ruivo, perfeitamente escovado e brilhante sob os reflexos do sol. Claro que ele havia escrito os votos. Em toda missão, seja pequena e local ou salvando o mundo com os Vingadores, ele sempre pensava em você. Pensava se você tinha se alimentado, se ainda vestia o jaleco e as luvas, sempre acompanhada de um grande copo de café. Você era a melhor das cientistas, e ele frequentemente se sentia intimidado por isso.
— Comecei a escrever os votos para você desde o nosso primeiro dia de namoro — Ele disse, enquanto você fazia o nó da gravata, apertando um pouco demais, fazendo Mark sorrir. Ele pegou sua mão e afrouxou a gravata lentamente. — Tem muita coisa para você ler, estrelinha.
Mark costumava dizer que você era a estrela dele, brilhando mais que o próprio sol. Você era o lar para o qual ele sempre voltava depois de um dia caótico, o rosto que ele amava contemplar antes de dormir. Ele te amava de forma grandiosa, e sua vida, seja como Mark Lee Parker ou como o Homem-Aranha, não faria sentido sem você.
— Agora se vira aí, preciso colocar as calças — você se virou rindo, cobrindo os olhos com as mãos, até senti-lo alisar o tecido de cetim do seu vestido branco, segurando sua cintura e fazendo você se virar para ele, desta vez vestido como o noivo da MJ, não como o Homem-Aranha.
— Você se despindo pra mim e nem estamos na lua de mel ainda, hein? — Você tocou o rosto dele e arrumou seus cabelos, passando os dedos suavemente pelos fios. Mark sorriu, observando os pingentes da pulseira que ele mesmo te deu, incluindo um do Homem-Aranha e outros dois com as iniciais “ML”.
Ele te beijou de surpresa, encaixando seus corpos e explorando sua boca de um jeito que só ele sabia, transmitindo todo o amor e carinho que sentia por você.
— Podemos pular pra essa parte se você quiser — Mark disse, os olhos tempestuosos, cheios de desejo. Seu corpo esquentou de imediato, e sem perceber, ele te conduziu de volta até a cama de dossel que decorava o quarto. Suas costas encontraram o colchão macio, e ele se deitou sobre você, beijando seu pescoço e te deixando embriagada com seu perfume.
— Quanto tempo até a teia se dissolver? — você perguntou em um sussurro, achando que ele não escutaria. Mas Mark, com seus sentidos aguçados, afastou o rosto do seu pescoço e te olhou, pensando por um momento, quase como se estivesse fazendo cálculos mentais.
— Aproximadamente 20 minutos — ele respondeu.
— Você tem 20 minutos — você disse com um sorriso, enquanto ele afastava as alças do vestido solto e elegante que você havia escolhido para o casamento, sem se importar se ficaria amassado depois.
Ele te beijou com doçura.
— É mais do que suficiente, senhora Parker.
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Durante os últimos meses, o que tentei fazer foi dissolver a culpa que me abraçou no instante exato em que eu te disse...
Não dá mais.
Porque não dava mais, muito antes daquela sexta-feira.
Não dava mais talvez quatro meses antes, quando percebi que pra você o nosso relacionamento se tratava de uma espécie de experimento.
Era sobre como eu poderia te amar por inteiro, me entregar religiosamente, ser e me doar íntegro e honesto.
enquanto você permaneceria vivendo em um lugar intocável onde os movimentos de reciprocidade eram quase inexistentes.
Não dava mais desde a primeira vez em que me senti exposto e vulnerável a sua completa falta de tato e sensibilidade.
Não dava mais desde o primeiro dia em que me senti tão à parte do teu amor e tão deslocado da tua vida que nem mesmo querendo muito.
Ai, como eu quis..
Eu conseguiria amar por dois.
Eu acreditava ser o maior culpado da nossa história.
Afinal, eu fui quem permaneci, mesmo me sentindo muitas vezes quebrado e sem expectativas.
Ferido e ansioso, sobrecarregado.
E, no entanto, vazio de amor.
Afinal, era eu quem no dia seguinte optava por voltar e bater a sua porta.
Voltar aquilo que acreditava ser o melhor pra mim.
Mas acontece que o melhor, muitas vezes se mascara de desejo.
É porque queremos muito ser amados, que construímos cenas, organizamos cenários.
Derrubamos silêncios, imaginamos amor onde não há.
E eu queria ser amado... Quem não quer?
#poesia poema#carteldapoesia#projetoalmaflorida#projetovelhopoema#projetoversografando#autorias#jovens poetas#mentesexpostas#jovens escritores#reflexão#projetoversificando#projetonovosescritores#projetonovosautores#projeto cartel#projetoflorejo#projetocartel#mentesansiosas#mente solitaria#as coisas que você só vê quando desacelera#quandoanoitecai#quandoagenteama#quandoelasorriu
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SINFUL adjective. wicked and immoral; committing or characterized by the committing of sins.
Não é nenhuma surpresa ver CORDELIA DE AMBERLEY andando pelas ruas de arcanum, afinal, a VAMPIRA DO CLÃ DAS SOMBRAS SILENTES precisa ganhar dinheiro como DONA DA GALERIA DA ETERNIDADE. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de SETECENTOS E SEIS ANOS, ainda lhe acho PERSUASIVA e OBSERVADORA, mas entendo quem lhe vê apenas como SÁDICA e IMPREVISÍVEL. Vivendo na cidade HÁ DUZENTOS E OITENTA E QUATRO ANOS, CORA cansa de ouvir que se parece com MIA GOTH.
likes. dias nublados, noites sem lua, roupas escuras, música instrumental, arte de todas as épocas, canto gregoriano, sangue fresco, segredos, desafios, filmes antigos, aprender novos idiomas, jogos de sedução, jogos de poder.
dislikes. dias ensolarados, lugares muito iluminados, pessoas felizes demais, sangue sintético, pessoas ignorantes, flores e excesso de pólen, açúcar, que puxem seu saco, pessoas mentirosas.
Nome completo: Cordelia de Amberley Apelidos: Cora, Delly, Lia Gênero: Mulher cis Sexualidade: Bissexual Data de nascimento: 2 de abril de 1318 Local de nascimento: Sussex - Inglaterra Mapa astral: Sol em áries, ascendente em escorpião, lua em áries Arcano Maior: O Diabo Elemento: Fogo
Cordelia era boa, disso ela era capaz de se lembrar. Moça de família nobre, se casou aos 14 anos com um duque de ainda maior poderio do que sua família, em um negócio bastante lucrativo para o seu pai. Muito devota, a jovem dedicava seus dias a rezar e fazer caridade, ajudando os pobres e visitando os enfermos. Não tinha amor em seu casamento, mas o tinha de sobra em seu coração: por Deus, pelo próximo, pelo bom trabalho que fazia. Seu marido não aprovava seus atos caridosos, mas ela sempre encontrava uma forma de driblar suas ordens e doar; suas roupas, seu dinheiro, sua comida, seu tempo. Cordelia era caridosa e pura, sempre sorridente e com uma palavra de alento para quem necessitava. Não havia uma única pessoa que se encontrasse com ela que não fosse tocada por toda a bondade que ela exalava.
Então a peste veio, assolando não só a Inglaterra como toda a Europa, e o que deveria servir para tornar a jovem duquesa mais cuidadosa só fez com que ela tivesse um ímpeto ainda maior para ajudar. Fazia questão de fugir do esposo para levar mantimentos para os pobres, e foi em uma dessas visitas que ela acabou por contrair a peste bubônica. Para aumentar a tragédia que lhe acometeu, Cordelia estava grávida de seu primeiro filho.
O marido, mais desesperado pela perda do herdeiro do que da esposa, contratou um médico que estava tendo um progresso significativo e quase milagroso com seus pacientes. O médico garantia que seria capaz de curar Cordelia, mas que precisaria, por motivos óbvios, isolá-la completamente; ninguém além dele poderia ter acesso à mulher.
O que ninguém sabia é que esse médico era, na verdade, um vampiro fazendo experimentos em humanos doentes com seu próprio sangue. Todos os dias ele forçava a Cordelia a beber o seu sangue que, acreditando estar delirando graças às febres altas que tinha, implorava a Deus por misericórdia. Deus, porém, não parecia disposto a ouvi-la, e os experimentos continuavam, parecendo de fato funcionar; Cordelia começou a melhorar, parecer cada vez mais forte, apesar de pálida. O mal estar era imenso, e mesmo que aparentasse melhora, a jovem sabia que havia algo de muito errado consigo. O médico garantiu que passaria; que seu "remédio" estava eliminando a doença, mas que logo seu corpo o processaria e ela voltaria a ser ela mesma. O bebê não pôde ser salvo, porém; ela perdeu a criança logo no início do tratamento, o que o médico escondeu do marido de Cordelia, temendo que ele desistisse da mulher.
Obviamente, porém, quando ficou sabendo que apenas a esposa havia sobrevivido, o marido de Cordelia ficou ensandecido de raiva. Demitiu o médico, que desapareceu imediatamente depois, e invadiu o quarto da mulher, declarando que tudo aquilo foi um desperdício de dinheiro e que ela não tinha mais serventia alguma para ele. Tomado pela raiva, ele pegou uma adaga que sempre carregava consigo e a golpeou no estômago, a matando.
Não houve funeral; foi dito à comunidade que Cordelia havia falecido em decorrência da peste. Instantes antes de ser enterrada, porém, Cordelia acordou, se levantou de seu caixão e, sedenta de sangue como estava, drenou seu marido, o único presente no momento, e o colocou no caixão em seu lugar.
Logo a notícia de que Cordelia havia ressuscitado dos mortos correu pelo reino, e foi então que começaram seus "milagres": pessoas muito doentes, morrendo da peste, apareciam bem e saudáveis após uma visita de Cordelia. Se seu nome já era entoado com respeito e admiração antes disso, ela começou a ser vista como uma legítima santa, e o número de adoradores apenas aumentava, apaixonados pela bela mulher de cabelos vermelhos como o fogo e olhos azuis como o gelo que parecia trazer vida aonde quer que tocasse.
Eles não sabiam da verdade. Não sabiam que Cordelia apenas transformava aqueles doentes, trazendo a morte eterna para eles. Não sabiam que o coração da tal "santa" estava tomado pelo ódio e pelo ressentimento, que sua sede de sangue apenas aumentava, e que havia uma certa satisfação em ver os olhares congelados de terror de suas vítimas quando ela estava prestes a drená-los. A doce Cordelia, a moça cheia de amor e bondade em seu coração, havia morrido com a facada de seu marido; talvez ainda antes, com o cruel tratamento de seu médico. Em seu lugar, havia nascido uma predadora incansável e maliciosa, capaz de qualquer coisa para saciar sua sede por sangue e violência.
Os séculos passaram e Cordelia adotou novas identidades, viajando pelo mundo e trazendo a sua sombra de destruição com ela. Acabou sendo canonizada pela igreja, o que a divertiu imensamente, visto que, nos últimos tempos, se sentia muito mais semelhante ao demônio do que a uma santa. O tempo só piorou seu temperamento, e ela foi se tornando mais e mais cruel, com ainda menos misericórdia.
A energia irresistível de Arcanum e atraiu para a cidade e, apesar de sua revolta inicial por estar presa, aprendeu a usufruir do que a cidade tem a oferecer: sangue mágico, fresco e caos. Se encontrou no clã das sombras silentes, do qual faz parte desde então. Ávida colecionadora de relíquias, quando sua mansão na cidade não foi o suficiente para guardar todas elas, abriu a Galeria da Eternidade, expondo lá artigos preciosos que contam a história de Arcanum e do mundo antes dela.
Poucos sabem, porém, que a galeria também é a fachada para um negócio ainda mais lucrativo: o tráfico humano para a venda de sangue. Eficiente e discreta, Cordelia busca as vítimas perfeitas para a especificidade de cada vampiro. Com os anos, seu negócio se expandiu para demônios ou qualquer ser sombrio sedento por uma vítima fácil. Só aqueles que possuem dinheiro o suficiente para pagar o que Cordelia oferece sabem desse seu lado, mas mesmo aqueles que só a conhecem como dona da Galeria da Eternidade reconhecem sua áurea intimidante e perigosa.
Cordelia era boa, disso ela é capaz de se lembrar. Mas essa bondade morreu há muito, muito tempo.
Espécie: Vampira Clã: Clã das Sombras Silentes Profissão: Dona da Galeria da Eternidade Links: Conexões • Tasks • Headcanons • POVs
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CONEXÕES DESEJADAS ! Abaixo do ler mais, você encontrará uma lista de conexões procuradas para desenvolvermos ao longo do andamento do rp. Qualquer dúvida ou desejo de desenvolver uma das conexões (ou até mesmo outras), me coloco à disposição.
tenho algumas conexões procuradas também nessa tag.
relacionadas à gêmea :
( 001 ) Por algum motivo, a irmã gêmea de Aemma possuía amizade com MUSE 1, um changeling. Aemma não era ciente disso até recentemente, quando descobriu algumas cartas trocadas entre eles. Agora, está tentando descobrir qual era a natureza do que eles tinham. com @zcyarheim
( 002 ) MUSE 2 era um dos khajols mais próximos da irmã. Quando ela foi dada como perdida oficialmente, foi uma das únicas pessoas que acreditou, junto com Aemma, que ela não tinha sido morta e sim que algo que tinha acontecido com ela.
( 003 ) MUSE 3 está ajudando Aemma na investigação pelo paradeiro da irmã. Desde o desaparecimento, juntaram forças para provar que ela continua viva, mesmo que todos já tenham superado (afinal, não era a herdeira, por que deveriam se preocupar?). Atualmente, estão desconfiando que MUSE 4 sabe de alguma coisa (motivos a combinar).
( 004 ) Por algum motivo, MUSE 5 fica afirmando que Jocelyn está morta e é perda de tempo continuar procurando. Isso faz com que, muitas vezes, Aemma acabe se irritando, algo bem incomum para a mulher.
relacionadas à jardinagem e à magia :
( 005 ) Um dos passatempos favoritos de Aemma é a produção de arranjos florais, que não guarda em nenhum lugar em especial. Ultimamente, eles têm sumido por algum motivo e, no lugar deles, MUSE 6 está deixando recados em anônimo avisando que pegou para si. Agora, Aemma está na procura do ladrão. com @princetwo
( 006 ) MUSE 7 é uma das pessoas que acredita que Aemma é má sorte, afinal todo mundo ao redor dela ou morre ou desaparece. A pessoa acredita firmemente que isso está relacionado ao hospedeiro dela, então sempre tece comentários maldosos na presença dela.
( 007 ) MUSE 8 tem problemas de sono e, mesmo não atuando como curandeira, Aemma tenta ajudar com plantas medicinais. Depois de um tempo, com bastante vergonha, a khajol perguntou se a pessoa estaria disposta a ser cobaia em alguns testes que andava realizando e a proposta foi aceita. Agora, Aemma utiliza MUSE 8 como um testador dos efeitos de experimentos que realiza com as plantas, o que pode causar diversos efeitos. com @princetwo
conexões gerais :
( 008 ) A clássica conexão de almas gêmeas platônicas. Desde que se conheceram, são pessoas que não se desgrudam mais. Não são necessárias palavras para se comunicarem, entendendo-se muitas vezes por olhar. MUSE 8 e Aemma compartilham uma conexão única. Aqui tenho preferência por khajols.
( 009 ) Não soube exatamente o porquê aconteceu, mas Aemma não conseguiu gostar de MUSE 9. Existe alguma coisa na forma com que o outro fala ou age que faz com que a khajol olhe até mesmo com irritação em direção a MUSE.
( 010 ) MUSE 10 foi o primeiro e único relacionamento mais duradouro que a Aemma teve. Obviamente, foi tudo escondido, já que o pai provavelmente desaprovaria e faria algo se soubesse que a herdeira está fazendo qualquer coisa que não envolvesse os interesses dos khajols.
( 011 ) MUSE 12 é o bi awakening da Aemma. Tudo aconteceu de forma muito inesperada por ela, já que não esperava ter qualquer sentimento por alguém do mesmo gênero. Atualmente, está tentando explorara própria realidade, já que foi algo que aconteceu recentemente.
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Aaa tua escrita é perfeita, não consigo sair do teu perfil!!🫶🏻🫶🏻🫶🏻
Gostaria de saber se você poderia escrever algo com a Irene?
YOU PAINTED ME GOLDEN — pt 1.
PAR: bae joo-hyun (irene) x leitora!fem
GÊNERO: smut, fluff e um tiquinho de angst
avisos: inspirado levemente em “o príncipe cruel” de holly black, casamento arranjado, irene e leitora são princesas, elas se odeiam, irene é feérica, leitora é humana, tem uma referência pequenininha a "queen charlotte" da netflix, menções à sangue e um toquinho de leve no que é a construção patriarcal que se chama virgindade e tudo que isso envolvia na época mas eu nem me aprofundo muito (é mais um adendo caso você ache essas coisas meio bleh mas é uma fantasia então eu adaptei bastante coisa do nosso mundo nessa fic), masturbação feminina (irene recebe), voyerismo, uma orgia básica (leitora não participa), oral!fem (irene recebe). vai ter continuação, se vocês gostarem ❤️
ME PERDOA PELA DEMORA SÉRIO! primeiro, queria agradecê-los pelos 100k 😭😭 vocês são uns amores e eu adoro escrever pra vocês. em segundo lugar, obrigada pelos elogios!! queria pedir desculpas pela demora catastrófica que esse pedido levou pra ficar pronto mas estava sem ideias e precisei pensar em algo um pouco novo pra desenvolver o pedido. não sei se ficou exatamente como você queria ou se você conhece a obra no qual essa história foi inspirada mas eu espero que você tenha gostado! curtam o pornô de fada 💀
Você era a princesa mais cobiçada do reino humano. Tão bela que parecia ter sido esculpida pelos próprios Deuses, cada detalhe. Desde o fio mais fino de cabelo até as perfeitas imperfeições que a tornavam tão real e individual. Desde pequena, tinha conhecimento de que seu grande dever seria casar-se bem, considerando que seu pai já possuía filhos homens para ascenderem ao trono. Sua tarefa era manter o status social da família. A graciosidade que carregava sempre ajudou nas milhares de propostas nas quais recebia.
Entretanto, sabendo que o pai nunca admitiria isso, uma das razões que explicavam a existência de tantas negativas em suas proposições matrimoniais era a falta de dinheiro que seu reino enfrentava. E nenhum dos reinos humanos ao seu redor parecia muito melhor do que o de vocês. Logo, requeria a combinação perfeita em seu casamento. Decente e rico.
A única esperança restante da parentela, seu irmão já casado não podia fazer muito pelas condição financeira de vocês. Você já não guardava rancor, mesmo que achasse engraçada a situação em que um futuro rei fosse tão impotente para com o próprio reino, até escolherem sua salvação por você.
"Vamos, irmãzinha, desfaça essa cara. Você sabe que papai vai ficar bravo se você receber a princesa Joo-Hyun assim", Taryn se senta ao seu lado, a camisa amassada é um indício claro que passou a noite fora. O pai de vocês ficará mais bravo com isso do que com qualquer careta que possa direcionar à princesa. "Entendo que a odeie, mas se lembre que estamos fazendo algo grande aqui. O Grande Experimento é como papai está chamando. Feéricos e humanos pela primeira vez em séculos."
"Não, você não entende porque não está casando com ela. Todos ouvimos os rumores de como eles são, creio que haja um motivo insanamente plausível pelo qual não nos misturamos há séculos", você rebate, irritada demais para distinguir que estava agindo feito criança. "Meu casamento deveria servir de segurança financeira para nossa família e não ser um experimento onde posso acabar morta."
O que poderia acontecer se alguma coisa desse errada? Seu irmão não lhe poupou esforços em responder mesmo que tivesse certeza de que nenhuma dúvida tivesse sido esboçada verbalmente.
"O pior que pode acontecer é ela acabar te matando", revelou ele zombeteiro.
Revirando os olhos, você respondeu: "Isso não parece muito desagradável pra você."
"Não diga coisas de tamanho descortês, querida", uma terceira voz se fez presente fazendo com que você e seu irmão virem suas cabeças em direção a ela.
Thomas é seu pai e o único que consegue separar as alfinetadas entre você e Taryn por tempo suficiente até que ele se canse, é uma dádiva. Você sempre diz isso. O irmão ao seu lado faz uma careta pelo que você vê no canto do olho e seu pai logo o repreende. Em ocasiões assim você quase, e enfatizando o quase, fica com pena de seu sangue. Preso em um casamento sem amor e sempre procurando satisfação na calada da noite.
Contudo, seu pai estava assinando-a para um destino não muito dessemelhante. Não ocorriam-lhe motivos para ser diferente de Taryn agora.
"Você está fedendo a uísque, trate de se trocar antes que a família Bae chegue e resolva desmanchar o casamento de sua irmã por conta de seus comportamentos vis", o patriarca ataca com um semblante sério e você não consegue disfarçar a carranca. "Já conversamos sobre isso, tesouro, está feito."
É claro que estava. Você nunca tinha chance nenhuma de dizer nada nos últimos tempos, seu pai parecia empenhado em amenizar a repulsão entre humanos e feéricos e, com isso, destruir sua possível felicidade. Como uma jovem teimosa, você bateu o pé ignorando o farfalhar das saias de seu vestido.
"Acho que são nulas as chances de tentar convencê-lo do contrário, papai", você responde amargurada.
"Você sabe que não me traz ventura alguma mandá-la para aquela Corte, mas...", e honestamente precisaria de algum acréscimo após tal revelação? Não tinha dúvidas de que era amada, seu pai nunca havia sido uma má figura para si enquanto crescia. Mas não deveria existir um 'mas' ali.
Não importava o quão complicada fosse a situação.
"Mas sua alternativa de paz é enviar sua única filha para lá em troca de não morrermos de fome", resmungando você se virou para frente. De repente rezando para conhecer sua noiva logo e acabar de uma vez com tudo aquilo. "Foi para o que eu nasci, de qualquer jeito."
Sua cunhada, que raramente aparece, estava certa, afinal, você pensa. Poucas pessoas em sua pele deviam casar por amor, tinha de se acostumar com sua realidade logo. O que deveria ser um conto de fadas se tornou o tipo de história que suas amas lhe contavam antes de dormir afim de torná-la mais obediente. Existiu um período de tempo em que criaturas mágicas e humanos conviviam em harmonia, você deve achar, mas há muito teria deixado de ser como tal. O reino feérico e o reino humano eram dois mundos separados por um portal pequeno, no qual eram proibidos de atravessarem a não ser que desejassem a morte eminente.
Lá, conheciam apenas a escuridão da noite e eram tão infames quanto eram devassos.
Nenhuma alma viva sabia dizer exatamente quando o desprezo entre mundos teria dado início a uma era insaciável de guerras, mas rumores corriam que um deles teria exterminado uma vila mundana há milênios atrás. Desde então, era inconcesso o contato entre seres mundanos e seres mágicos. Seu trabalho era extinguir tal inimizade. Por isso, trajava vestes diferentes das costumeiras. Escutou histórias sobre o estilo de vida dos feéricos e como encaravam o código de vestimenta mundano.
Era impróprio mostrar mais que centímetros de sua canela, quem dirá ter tanta pele exposta como tinha ali. O vestido de mangas compridas era de uma tonalidade tão escura de azul que poderia ser confundida com a noite, um low cut que mostrava bem o formato de seus seios formados e a fenda lateral expunha sua perna causando-lhe arrepios de frio. Os cabelos caíam como ondas por suas costas com uma tira dourada e enfeitada de cobras, o dourado ornava perfeitamente com a vermelhidão aplicada nos lábios.
Uma maneira de agradá-los por irem até ali, coisa nada costumeira da Corte.
O som das portas se abrindo te fez despertar. A família real feérica era incrivelmente longa, você se deu conta, quando viu pelo menos quatro cabeças femininas adentrarem o cômodo após os mais velhos e atrás delas, três homens idênticos. Provavelmente trigêmeos. Eram apresentados em retrospecto, mas você mal podia ouvir alguma coisa. Sucedia-se de recordar dos contos sobre a beleza feérica, as orelhas pontudas e os traços mágicos que pareciam desenhos de tão surreais. Sem embargo, jamais urdiu tamanha beleza em seus sonhos mais selvagens.
Uma princesa em particular chamava sua atenção, como o canto de uma das sereis das histórias de suas amas. A pele tão pálida que podia assemelhar-se à luz do luar em um dia de lua cheia, os olhos castanhos, não tão escuros mas não tão claros tinham o desenho perfeito para suas pálpebras. Cada fio de sua sobrancelha cabalmente alinhado. Todos esses detalhes que pareciam se fechar com a boca que formavam uma carranca, aos seus olhos, intencional.
Contudo, sua maquiagem não remetia aos anjos para os quais rezavam todas as noites. O que seus olhos tinham de suaves, o delineado preto fazia com que se tornassem felinos e sua pele brilhava em cantos que jamais ponderou serem possíveis. Um brilho quase dourado, os lábios pintados de uma cor tão nude que remetiam ao marrom. Os acessórios em suas orelhas, braços e pescoço todos eram ouro puro.
O vestido preto continha uma fenda desde o vale de seus seios até o umbigo, com detalhes dourados cercando a abertura. Ombreiras auríficas portavam uma enorme capa preta, se conectando diretamente ao seu colar de serpente. Quase que por instinto, você tocou os cabelos indiretamente. Então, aquela seria sua noiva. Bae Joo-Hyun.
"E essa deve ser a adorável jovenzinha que estávamos falando durante todas essas luas! Oh, querida, é um prazer conhecê-la!", o que você assumiu ser a matriarca da família silvou em sua direção. Os olhos pareciam com olhos de cobra e você se assustou um pouco, não perdendo a forma como a mulher agarrou seus braços em um abraço apertado ladeado.
Você olhou desnorteada para seu pai, que sorria encorajando-a, e por isso, respirou fundo. Necessitava de aproveitar o máximo que pudesse, teriam um jantar onde conversariam sobre melhores formas de juntar os dois povos e então, não veria as paredes deste castelo por um bom tempo. Estaria presa lá, sabe-se quanto tempo permaneceria viva na Corte Feérica, tão diferente da sua.
Era sua última chance de estar em casa.
Descobriu posteriormente, os nomes de suas futuras irmãs e irmãos. Ainda que a explicação viesse de uma forma um tanto confusa. O rei de Attadolon teria se casado cinco vezes, uma para cada herdeiro sentado em sua mesa. A última esposa era a mulher com cara de cobra e um silvar estranho em sua língua. Seu irmão parecia estranhamente atraído por ela ao seu lado. A cada cinco minutos, se lembrava de chutar distraidamente sua perna para que ele não causasse outra guerra entre raças.
Kim Yerim é a mais nova e, portanto, a mais entusiasmada de todos. A princesa sempre pareceu absurdamente interessada em quaisquer assunto mundano puxado por seu pai e, por isso, não admitiria mas teria ganhado seu coração. Um pouquinho. Com ela, talvez, não fosse tão difícil fingir sorrisos gentis e educados. Park Soo-Young era mais reservada e parecia conter Yerim continuadamente quando via que a irmã assustada algum de vocês com sua exultação. Existiam os trigêmeos, que não falavam muito, mas você teria descoberto seus nomes. Lee Taeyong, Lee Hong-gi e Lee Hyuk-jae. Kang Seulgi era a que encarava toda a situação com deboche e provocava um comentário ofensivo de vez em quando, era bastante bonita. Você era incapaz de notar, todos eles eram. Mas a beleza de Seulgi era semelhante a da irmã ao seu lado, algo quase mítico.
Referindo-se a ela, Joo-Hyun te encarava a todo o momento. Tinha a certeza de que previamente a se sentarem à mesa, os olhos castanhos dela já seguiam cada passo que ameaçava dar. Mas ao contrário de Kang, a princesa Bae não carregava um sorriso escarnioso em sua face. Permanecera com a mesma expressão impassiva de antes, a postura reta intocável lhe atraía ainda mais pela forma como seus seios quase pulavam pelo decote. Você sentiu seu rosto corando quando ela desceu o olhar lentamente de você para o próprio busto, notando seu particular interesse.
Foi a primeira vez que viu um brilho malicioso no olhar da feérica. Também tinha a certeza que teria sido a primeira vez em que ela veria seu rosto vermelho de vergonha, o que a fez notar que ela não era a única lhe olhando.
Falavam contigo.
"Sim?", quis saber desconectando-se de qualquer possibilidade de que tivessem visto qualquer interação entre você e a futura mulher que chamaria de esposa. As mãos em seu colo se apertavam tanto que os nós de seus dedos estavam brancos.
A rainha sorriu gentil. "Perguntei se está contente, querida? Afinal, logo partiremos para Attadolon!"
"Ela provavelmente nos odeia, mamãe, duvido que esteja animada para pisar os pés em uma terra no qual ouviu atrocidades sobre a vida inteira", Seulgi respondeu por você. A pequena sementinha do caos, você decidiu apelidá-la em sua mente.
Respirou fundo, vendo seu pai tomar partido.
"Não, jamais! Minha filha está apenas sem palavras, sempre foi uma criança quieta e tímida como lhe informei sobre nas cartas. Especialmente após a morte da mãe, pobrezinha. Se fechou tanto", continuou ele fingindo pesar. Desacreditada, você o encarou.
Ele mal tinha o hábito em mencionar a falecida esposa que lhe chocava a maneira natural como teria-na usado para uma desculpa tão banal, fazia sua respiração tropeçar e falhar visivelmente. A cena pareceu interessante para Joo-Hyun que se inclinou minimamente, os olhos presos em você. Queria gritar para que ela se virasse.
"Meu pai está certo, é apenas tudo muito novo para mim. Contudo, tenho certeza de que vou amar a Corte Feérica assim que a vê-la. Pelas histórias, parece encantadora", você retrucou encarando Kang Seulgi diretamente.
Ela riu alto. "Isso, eu vou gostar de ver."
Yerim, no entanto, pareceu pressentir a confusão se formando e interrompeu com sua voz suave e sobressaída perante ao mínimo murmúrio que se formava entre os trigêmeos.
"Talvez seja sábio que começasse a arrumar suas coisas, deixar tudo organizado para quando formos", ela proferiu gentil. E você, aproveitando a oportunidade de sair dali, assentiu.
Agradecendo e se retirando brevemente da sala de jantar, onde o clima era tão pesado que podia ser cortado com uma faca.
O caminho para seus aposentos não deveria demorar tanto quanto demorou, mas ali estava você abrindo a porta de tais e encarando as bagagens empilhadas. Não havia mais nada a ser feito, a não ser esperar a hora, mas gostava de fingir que precisava de alguma coisa daquele quarto para tornar aquele lugar mais parecido com sua casa. Portanto, permaneceu ali dedilhando seu espelho. O silêncio é bem recebido ao mesmo tempo que não é. Por um lado, você consegue respirar fundo agora, suas mãos secando rápido em comparação ao ar gélido. Pelo outro, você sabe exatamente quando passos contidos e elegantes são dados em direção a onde você estava.
Seu pai ou irmão.
Bae Joo-Hyun não podia ser vista com você, pelo menos não sem uma acompanhante. E os passos eram únicos. Contudo, sua futura esposa não assemelhava-se a alguém que se importava com regras, aparecendo de forma sobejante ao batente da porta. Despojava seus braços cruzados e as unhas pretas e gigantes eram visíveis agora.
"Não julgo necessário tantas malas assim", foram as primeiras palavras que proferiu em sua direção. A voz dela não era nada do que esperava, grossa ou sedutora como a de Seulgi. Sempre à espreita para atingi-la. Não obstante, era semelhante. Joo-Hyun continha um vocábulo suave e silencioso. Como se sussurrasse. Ser humilhada por alguém assim deveria ser bem pior. "Temos roupas para você em Attadolon."
A julgar por sua expressão nada surpresa, massageou o vão entre suas sobrancelhas disfarçadamente afim de dissipar o franze entre elas.
"Agradeço a gentileza, princesa, mas gosto das minhas roupas. Estarei as levando comigo", teimou. Joo-Hyun, todavia, suspirou expirou pesadamente. Mas se estava irritada, sua face não demonstrava.
"Não serão necessárias. Serão descartadas assim que chegarmos a Corte", ela insistiu tomando dois passos em sua direção. Os ornamentos dourados em sua orelha brilhavam, dando destaque perfeito a forma pontiaguda da mesma. Parecia uma figura direto de um livro infantil, sua expressão não afetada, no entanto, nada se assemelhava.
Seu choque, aparentemente, não surtia efeito ali.
"Como é?", questionou.
"Você se casará comigo, a herdeira do trono. Será a futura rainha consorte de Attadolon e deverá se vestir como tal", explicou a princesa. Deixando com que digerisse suas palavras, Joo-Hyun se aproximou de você levantando a mão fina e assustadora com suas unhas, que mais pareciam garras de perto, e enrolou alguns fios de seu cabelo no próprio dedo. "É metade feérica agora que entrou para a família real. Aconselho que se acostume com isso."
O sendeiro pedregulhoso foi um obstáculo e tanto em sua viagem, mas vez por outra a voz de Yerim tagarelando durante todo o percurso foi uma boa distração. A carruagem que a levou não equiparava tamanha grandiosidade, porém, era de se esperar que a partir dali a magia fosse um detalhe obstinado de sua vida. Com certeza, maior por dentro, o condutor branco e dourado levava toda a família de Joo-Hyun e você.
As lágrimas da despedida ainda estavam secas em sua bochecha quando se virou lentamente e viu seu pai acenando ao longe, seu irmão continha uma careta que você já sabia reconhecer como choro e sorriu afetada com isso. Apenas carregava consigo uma pequena sacolinha com seu espelho favorito e colar de pérolas que pertenceu à sua mãe. Joo-Hyun estava certa, as malas foram dispensadas quando tomaram consciência de que suas necessidades ali eram roupas.
Deixava ali sua parte humana para trás.
“Você vai amar Attadolon, estão todos muito ansiosos para conhece-la”, tentou Yerim. Você esforçou um sorriso trêmulo, que claramente atingiu a boa fé da menina que pareceu receosa em ter te magoado. Soo-Young interferiu repousando sua mão sob a da irmã, com um sorriso contido indicando apoio.
“A fiança de que será uma incrível consorte para nossa irmã, princesa, é tamanha. Perdoe-me a falta de jeito de Yerim, estamos apenas tentando-lhe fazer sentir-se em casa”, a Park concluiu. Era a primeira vez que ouviu sua voz. Um pouquinho nasalada, mas te lembrava as breves melodias tocadas no piano por seu pai.
“Obriga…”, mas você foi interrompida antes que pudesse agradecer propriamente as duas. Pareciam tão gentis, mas Seulgi grunhiu deslizando brevemente em seu assento ao lado de Joo-Hyun.
“Essa distribuição concórdia entre vocês está me deixando nauseada. Hospitalidade não vai transfigurar o que somos para ela”, balbuciou entediada.
Um estalo foi ouvido e você viu a rainha sibilar algo em voz baixa para a menina antes de se virar para você, os olhos mais claros do que nunca. Eram como os de uma víbora pronta para o ataque, mas não carregavam maldade. Apenas irritação. Esperava que não fosse direcionado a si.
“Absolva-nos do julgamento por desmedida malcriação de minha filha, princesa”, ela silvou em questionamento. Você apenas assentiu tímida. Não existia uma escolha onde não os perdoava, seria parte daquilo agora. Facilitaria sua vida se não os fizessem odiá-la.
O rei de Attadolon suspirou vagamente colocando a mão no rosto e, rapidamente, você pôde ver marcas de queimadura em sua mão. Franzindo o cenho, divagou consigo mesma antes que sentisse um olhar em sua direção. Joo-Hyun tinha as mãos conjuntas em seu colo e lhe observava firmemente. A expressão vazia permanecia, mas por trás de tudo, via faíscas de raiva pegando fogo por suas irises escuras. Os lábios carnudos naquele tom caído de sempre apenas ajudando na carranca natural.
Quiçá, não seria somente os pedregulhos que dificultariam sua chegada.
Mas o castelo não era muito longe assim que atravessaram o portal, era visível há quilômetros de distância. A neblina o tornava mais macabro do que parecia assim como toda sua terra, mas ele tinha uma tonalidade mais preta quase que puxada ao verde e as torres eram infinitamente mais pontiagudas. Ao sair da carruagem com a ajuda do cocheiro, sentiu o cheiro pressentido de barro molhado mistura com lavanda. Era bom e ruim ao mesmo tempo.
O interior do castelo era mais amistoso, decorado em tons de dourado e vermelho, continha uma escadaria enorme que davam para os quartos e milhares de serviçais andavam para lá e para cá. Os trigêmeos já se dispersavam quando foram chamados pelo rei.
“Nem pensem em fugir dessa vez, quero todos os três prontos em duas horas”, foi a rainha quem se pronunciou. Um deles, o mais polido de todos, assentiu reverenciando a mulher. Um sorrisinho debochado adornando a face. “Taeyong..”
“Como queira, minha rainha”, zombou ele se afastando com os irmãos. Ao passar por você, assentiu brevemente com a cabeça. Você viu triplicado mas sabia que seria um hábito quando estivesse perto deles agora. “Princesa.”
“Ah, e você querida! Suas damas de companhia já estão à espera para prepará-la, peço que suba o mais rápido possível. Estão esperando”, ela pediu afobado. As mãos finas te empurrando escada acima.
Confusa, você olhou de um lado para o outro. Esperando? Tinha a noção de que a noite naquele lugar era infinita mas aquelas pessoas certamente deviam ter momentos de descanso, não? Ou saberiam esperar que sua futura rainha estivesse exausta da viagem? Teria de encará-los hoje?
“Me esperando? Pensei que fôssemos recebê-los amanhã”, murmurou. A monarca sibilou uma risada que mais parecia uma cobra aprontando o ataque.
“O tempo se move diferente aqui, preferimos nos referir somente em horas e minutos. Dias não são úteis para nós, olhe em volta, querida. Vivemos na noite eterna!”, ela cantarolou. “Agora, ande! Ande!”
“Vamos leva-lá, mamãe! Não acho que a princesa saiba chegar aos próprios aposentos sozinha num castelo desconhecido”, Yerim exclamou arrastando Soo-Young junto.
A mulher não pareceu discordar, deixando que fosse levada pelas duas outras filhas. De relance, você viu o momento em que Kang Seulgi enlaçou os braços com os de Joo-Hyun murmurando algo com um sorrisinho ladino. Ela retribui levemente, quando achou que ninguém estava olhando. Por alguma razão, você se sentiu ofendida. Era mais reação do que jamais poderia esperar dela. E não direcionada a você.
Contudo, era sua irmã ali. E você era uma humana estranha.
“Ficará a mais bela dama de todas, tenho certeza”, pulou Yerim.
“Vai assustá-la, Yeri. Se acalme um pouco”, pediu Soo-Young com gentileza.
Vocês subiam as escadas lentamente, os saltos mortalmente altos faziam suas pernas tremerem e se não fosse a segurança dos braços de ambas em cada lado de seu corpo, teria a impressão que rolaria aqueles degraus de forma patética. Soo-Young te lançou um olhar caloroso e gentil.
“Já fomos apresentadas mas pode nos chamar de Yeri e Joy, assim soa menos informal agora que seremos irmãs”, ela riu fraquinho. “Vossa Alteza, a rainha, pediu para que sua damas separassem três vestidos para que assim tivesse opções de escolha.”
“Eu não entendo, precisamos mesmo recebê-los hoje? Não me levem a mal, mas estou tão cansada”, você mentiu. Esperava que elas não conseguissem ver a fachada de insegurança por trás de sua primeira mentira, mas não imaginava como ver um povo pelo qual passou anos temendo e tendo de recebê-los de braços abertos como sua futura rainha pudesse acalentar seu coração inundado.
Joy e Yeri compartilharam um olhar antes de rirem juntas. Você franziu o cenho em balbúrdia.
“Perdão, mas o que é engraçado?”
“Você realmente acha que irá somente receber o povo?”, Yeri perguntou. Embasbacada com sua inocência, ela riu mais. “Eles esperam o casamento, princesa. Por isso, precisa se arrumar logo!”
Inesperadamente, você demonstra seu choque por meio de um engasgo em sua respiração. O coração acelerado mostra a forma repentina de como recebeu a notícia. Se casaria aquela noite. Certamente, havia algo de errado com aquelas pessoas. Reinos esperavam semanas para grandes casórios, a família completa se mostrava presente. Uma celebração de votos, uma comemoração da união entre duas almas. Mas ali não.
Joo-Hyun não brincara quando lhe aconselhou para que acostumasse com tal. Humana já não era mais, no momento em que teria deixado sua família nos grandes portões de seu reino.
Serviria de uma espécie de atração humana para aquele público feérico, a noiva da futura rainha de Attadolon. Teria de ser graciosa e aceitá-la sem ao menos conhecer sua cultura, seus costumes. Uma boneca para que investigassem se seria apta ao governo sem ao menos uma preparação ou teste antes. E não poderia reclamar. Resmungos seriam inúteis ali. Não a escutariam.
Sua vontade não seria feita. Você se casaria aquela noite.
A mão de Joy em sua cintura lhe trouxe de volta e você percebeu que haviam parado, nem mesmo a metade da escadaria havia sido percorrida mas a expressão de preocupação em seus traços asiáticos indicava de que sua fisionomia apaziguava o afligimento que tomava conta das irmãs ali. Dispensando toques, apresentando-se com uma sensação horrível de abandonamento quando viu o semblante triste de Yerim preencher seu campo de visão, você endireitou a coluna como seu pai havia te ensinado e sorriu.
"Está tudo bem, princesa?", ela ainda assim quis saber.
"Está sim, peço que continuemos, por gentileza. Eu odiaria deixar seus súditos esperando", firmou segurando as saias do vestido.
Desassociou-se do mundo pelo que pareceram-se horas, mas sabia captar vez ou outra o quarto ao seu redor. Uma cabeceira, uma cama grande o suficiente para caber você ali e um armário de madeira com pequenas fadas encravadas no desenho ali. Memoriou vagamente a sensação de cerdas sob seu rosto e uma consistência pesada que podia conhecer como o pó de arroz que usavam em seu reino. Entretanto, aquele tinha um cheirinho engraçado.
Quando foi posta sob a grande plateia, era como um pedaço de carne que eram apresentados no vilarejo. Aqueles novinhos que ainda não continham moscas onde eram passados. O lugar que deveria ser de seu pai era tomado por Lee Taeyong que acompanhava lentamente seu ritmo, o braço enlaçado ao seu.
"Talvez fosse de bom tom se lembrar de sorrir, princesa, todos estão olhando", ele sussurrou em seu ouvido com um sorriso dócil o suficiente para enganar as moças mais inocentes de uma aldeia qualquer. Taeyong era o que mais se destacava entre os trigêmeos, com sua áurea naturalmente bela e a pele que parecia vir com um brilho consueto em si. A cicatriz debaixo de um dos olhos deixava a aparência angelical com o toque perfeito de imperfeição. "É o dia do seu casamento, afinal. Não deveria estar infeliz."
Você teria lhe lançado um olhar se não estivessem em frente a milhares de criaturas mágicas, mas ao invés disso, apertou seu braço e forçou as pernas a se moverem com mais lentidão. O sorriso brotando lentamente nos lábios brilhosos. Sua pele tinha uma sensação térmica quente terrível, que podia se dar graças ao clima úmido da terra, mas que fazia com que o brilho adicionado em você fosse ordinário.
O tecido tão bege bem a sua pele com os detalhes dourados. As mangas abafavam a sensação calorenta dentro de si.
Olhando para o altar, ali estava Joo-Hyun. Como um cisne negro perante à luz. Os lábios agora trajavam um batom vermelho enquanto os seus carregavam um brilho básico, invertendo-as nas posições. Te voltando como a pueril donzela enquanto ela era a rainha que te dominaria a partir dali.
Pateticamente, assumiria para si mesma que não tomou muito de si para dizer aceito no altar.
Os feéricos certamente tinham um jeito de festejar. Você ainda se recordava da cerimônia suas damas de companhia a despiam das roupas pelos corredores mesmo, era algum tipo de tradição, você as escutou dizer. Havia se sentado junto da família real e observado enquanto as criaturas ao seu redor dançavam e aproveitavam da noite eterna, a sensualidade em seu chacoalhar de quadris. Era uma dança muito bonita, você pensou consigo mesma.
Pétalas vermelhas caíam de um céu encantado e rodeavam o salão, desenhos que pareciam tão astrais quanto a biblioteca de seu pai guiavam cada fada, gnomo e feérico presente ali. Cada integrante daquela linda peça parecia tão empenhado e apaixonado, quase surtia o efeito de fazê-la levantar e se juntar a eles.
"Se chama O Encanto do Amor. É uma dança na qual usamos para homenagear casamentos em nossa cultura", Joy explicou risonha. Ou talvez, bêbada, devesse admitir. Sua taça de vinho já estava vazia. "Receio que possa parecer um pouco provocativa aos olhos humanos."
Ao longe, viu quando uma das mulheres dançando se encaminhou até a grande mesa depositando uma coroa de pétalas na frente de Bae Joo-Hyun. Livrando-se do espartilho, você se perguntou o que aquilo significava. Porventura, um presente a sua futura rainha a parabenizando pela união entre dois mundos. Mas dificilmente seria vista como um prêmio por qualquer uma daquelas criaturas.
Um sentimento estranho se apossou do colo de seu ventre e você tentou o espantar para a fora, com ele a raiva que borbulhava dentro de si. A princesa de Attadolon não a conhecia, o casamento era um arranjo político e já havia sido feito. Não teriam mais problemas em provar aos dois povos que humanos e feéricos poderiam se misturar a não ser pela consumação.
Você imaginava como aquilo tomaria rumo. Tinha consciência de que em casamentos mundanos, as damas de companhia checavam os lençóis no dia seguinte em busca de sangue. Suas damas lhe explicaram tudo sobre a reprodução feminina e o que deveria esperar de sua noite de núpcias. Quando se tratava de um homem. Não ocorria de incômodo algum o fato de se casar com uma mulher, já havia conhecido alguns reinos que o faziam.
Outros achavam extremamente inadequado, mas você não se implicava à tais discussões. Apesar disso, não era o tipo de conversa que suas damas tinham contigo. Mal sabia como beijar uma mulher direito, a vergonha quase te afogou quando sentiu os lábios joviais e ardentes de Joo-Hyun tomando os seus com agressividade durante a cerimônia.
Encarou o rastro de roupas atrás de si encabulada antes de entrar direto nos aposentos que dividiria com a princesa pela noite, a encontrando ali. Você trajava uma camisola transparente que ia até os seus pés, pelo reflexo do espelho ao lado da cama na penteadeira, era capaz de ver o desenho esculpido de suas auréolas pelo tecido branco e fino.
"Princesa", você saudou fazendo uma breve reverência. Ela vestia trajes semelhantes aos seus, porém os dela eram infinitamente mais justos. Deixavam pouco para sua imaginação fértil que podia ver os seios de Joo-Hyun quase pulando para fora do decote.
Ela reconheceu sua presença com um murmúrio, retirando o batom vermelho dos lábios. Você franziu os lábios em uma linha reta em irritação.
"Como prefere que seja feito, Vossa Graça? Posso me deitar, se quiser...", você empeçou.
"Não preciso que faça nada, não vamos fazer nada", Joo-Hyun retrucou brusca. Ao se levantar, viu a mulher pentear os cabelos e se livrar das joias. De repente, fazendo com que se perguntasse o motivo de estar ali. "Poderá esperar um pouco nestas câmaras e então, retornar aos seus aposentos. Não nos veremos de novo hoje."
Você odiava se sentir de fora ou interpretar algo de forma errada, mas Joo-Hyun não se preocupava em lhe dar explicações o suficiente para que não tomasse conclusões precipitadas. Ainda assim, você tentou:
“Implementei entes que lograssem-lhe importuno?”, você quis saber. Curiosa se havia algo que teria feito pra ofender a princesa. Nada obstante, era o fato de que Joo-Hyun não carecia de motivos pra despreza-la tal qual como o contrário. Não havia esboçado uma fagulha em reação quando se tratava de si, o mais próximo que tivesse visto de um sorriso na face da menina teria sido direcionado à Kang Seulgi.
Poderia simplesmente não querer vê-la aquela noite e isso seria motivo suficiente para dispensá-la para seus aposentos. Todavia, Joo-Hyun não se importou em te avultar da razão pela qual estaria se distanciando aquela noite. Também teria escutado histórias de casamentos infelizes, homens que retornavam às suas casas tarde da noite após passarem suas madrugadas em prostíbulos.
O casamento para pares como este eram a segurança de uma vida de luxo, pois a junção das posses significava muito naquele tempo, no entanto, um pressentir infeliz pelo restante de suas vidas eram o que lhes restavam depois de tais acordos. Vareite em pensar que isto seria sua realidade.
“Não. Importuno algum, estarei me juntando aos meus em uma breve comemoração e não deve me esperar aqui quando retornar”, ela informou. Sem muitos detalhes, sem expressão. Neutra como vinha sendo desde que a conheceu. “Peço que se retire para os seus aposentos, milady.”
Joo-Hyun não aparentou paciência em esperar uma concordância, apenas te deixou ali durante sua saída. Estranhamente, não se retirou pela porta frontal mas sim por uma breve passagem que se encontrava perto de uma estante de livros. O vestígio de seus fios morenos foram a única coisa que viu durante o tempo em que deixou-se impregnar com o cheiro dourado que ela emanava.
Tinha experimentado um gostinho festeiro dos feéricos em seu baile de casamento, as danças e todo o ar depravado. Neste ínterim, não era compreensível a presença de Joo-Hyun ser requerida e a sua não. Existia um plural em noivas e ao mesmo tempo em que entendi a importância da princesa para Attadolon, teria de ser inclusa agora que eram casadas.
Afinal, eram casadas. Que tipo de baile seria mais vultoso do que a consumação de seu matrimônio? Certamente, coexistiam leis naquele mundo que as forçassem a provar a legitimidade de sua união para as forças maiores do reino.
Imagens voaram por sua mente como flashes quando se recordou da bela dama que depositou uma coroa de flores na frente de sua esposa, um sorriso ladino adornando a boca. Forçando bem agora, podia se lembrar da risada cínica de Seulgi ao lado da irmã. A boca fina estampando um sorriso vermelho.
Agarrando um robe sedoso ali, você se cobriu não querendo distribuir a vista de seus seios para o restante do castelo e saiu porta a fora ignorando a expressão confusa dos guardas que protegiam o cômodo. Passando por suas damas de companhia à sua espera, procurando a única pessoa que poderia lhe dar respostas naquele momento. Não saberia muito bem dizer onde atinaria-na, porventura, se questionasse Joy ou Yerim.
Mas não precisou.
Kang Seulgi fechava a porta de seu quarto sorrateiramente com uma taça de licor na mão quando você se aproximou, mal dizendo alguma coisa antes que ela reconhecesse sua presença.
“Que as Fadas contemplem a noivinha indigente! O que devo o prazer da sua companhia?”, a mulher sibilou se escorando nas portas de madeira. Pode reparar que ela trajava roupas de dormir como as de Joo-Hyun.
Uma camisola de seda preta, a dela, no entanto, assimilava um grande vestido gótico. Os cabelos lisos ao lado da face, sem muito volume, acarretando na expressão esquelética e maldosa da mulher. As unhas grandes pintadas de um vermelho que se juntava ao preto no final. Uma verdadeira deusa demoníaca.
Ela levou o copo aos lábios com um sorrisinho macabro de quem sabia demais.
“O que está acontecendo?”, você pediu cruzando os braços. Não se importando se pareceria rude ou não.
“Terá que ser mais específica, princesa. Como pode ver, eu não tenho uma bola de cristal. Só orelhas pontiagudas”, Seulgi devolveu.
“Onde está Joo-Hyun? Deveríamos perfazer nossos deveres e ela me deixou sem explicações claras. Apenas me informou tinha planos para essa noite”, proferiu agressiva. Kang riu melodiosamente, como um canto de sereia te arrastando para as profundezas.
“Não pensou que minha irmã fosse realmente dormir com você, pensou? Está mergulhada demais em suas histórias mundanas, princesa. As coisas não são assim aqui em Attadolon.”
É, você já estava consciente disso. Ofendida, dispensou mais insultos se negando a ruborizar com a maneira lasciva que Seulgi te encarava. Imaginou se todas as fadas continham esse olhar caído e sedutor como o dela, ou se Joo-Hyun se incomodaria em ver a irmã dela olhando para você dessa forma. Mas, aparentemente, a resposta era um claro ‘não’.
“Volte para seus aposentos, as noites aqui são longas”, aconselhou ela te deixando no meio do corredor.
Você encarou os saltos de Seulgi desaparecendo pelas escadarias e se questionou se deveria segui-la, quiçá, estivesse se encaminhando ao mesmo local de sua noiva. Tinha de saber. Habituou-se ao que achava uma maneira sorrateira de se mover pelo castelo, seguindo a feérica. Os pés descalços entravam em contato com o tecido felpudo dos tapetes que enfeitavam todo o chão do castelo e volta e meia, você se escondia entre um pilar e outro até estarem fora do grande palácio.
O clima era mais frio agora, mas ainda assim possuía quentura em si. As folhas e terra sujando as solas de seus pés conforme você se movia pra dentro da flertes atrás de Seulgi, percebeu enquanto andava que a cada passo, uma peça de roupa era descartada. Os sapatos já estavam esquecidos e logo teria sido o robe. Olhando ao redor, viu centenas de outras roupas caídas por ali.
Uma grande iluminação vinha do centro de tudo, onde, quando chegaram, viu os desenhos nus dos feéricos que teriam parabenizado-na horas atrás. Homens e mulheres se misturando em pequenos grupos entrelaçados que se abraçavam e se amavam a luz do luar. Certamente, sentiu as bochechas queimaram com a visão. Isso era mais do que já teria visto em sua vida frágil e humana.
Pessoas como ela não se reuniam assim. Intimidades eram guardadas para o quarto. Entre quatro paredes, sequer eram proferidas em voz alta no mundo feminino.
Todavia, estavam ali. Prelados com as peles brilhosas reluzindo em frente à grande lareira, viu corpos conhecidos ali. O mais recente era Seulgi se misturando com outra mulher de cabelos loiros, seu corpo nu cobriu o da companheira e você arregalou os olhos ao ver ela se ajoelhando em frente a mulher. Uma trilha de beijos dourados sendo marcados em sua pele enquanto sua boca se enterrava naquela parte tão íntima.
O som devasso te tirou de sua observação. Lee Taeyong estava ali, não mantinha em grupo algum mas dispensava suas roupas como todos ali. Uma taça de ouro em mãos e os lábios manchados da mesma cor. Parecia Apólo, o Deus do Sol.
E mais no canto, seus olhos focalizaram a visão que procurava. Joo-Hyun estava sentada em um tronco de árvore, despida como no dia em que veio ao mundo. Os cabelos com pequenas ondas desciam pelas laterais de seu corpo e as pernas estavam arreganhadas enquanto duas mulheres se ajoelhavam a sua frente, tomando tempos em devastá-la. Os mamilos enrijecidos eram rosinhas e torcidos por ela, era o semblante mais animado que já teria visto dela.
Os olhinhos curtos revirados em prazer e a boca mordida, sons baixinhos ecoavam de sua garganta e você via de relance a vermelhidão de sua intimidade pulsando quando uma de suas companheiras se afastando o suficiente para apreciar a visão de sua esposa. Um dedo esguio esfregava aquela parte esponjosa e grudentinha, um líquido branquinho se afastava dela e grudava nos dedos da mulher.
Uma sensação quente se apossou de seu ventre e você precisou fechar mais as pernas. Sentia sua intimidade pulsar junto com a dela, as bochechas deviam estar tão vermelhas que pareceria que correu uma maratona. Até mesmo se sentia meio ofegante. Os bicos de seu peito estavam tão tesos que doíam com o peso. Você arfou.
“Prefere se juntar a nós também, princesa?”, uma delas perguntou se virando para você. Seu rosto era delicadamente traçado com linhas verdes assim como sua pele. Os cabelos eram ruivos e ela cheirava as ervas de hortelã que cultivavam perto de seu castelo.
Olhares se viraram para você, Seulgi riu esganada em meio a um gemido antes de se desligar da cena e você desviou o olhar. Sabia que a mulher não devia ligar para privacidade se se encontrava ali, contudo, não pôde evitar de dar isso a ela. Mesmo que inconscientemente. De longe, podia ver Taeyong se apoiando nos próprios joelhos para observar a cena. Atrás dele, os gêmeos Hong-gi e Hyuk-jae apareciam de supetão.
“Eu… Sinto muito pela interrupção, mas..”, a vergonha te impedia de falar mas nada mais foi necessário. A fúria que Joo-Hyun demonstrou ao fechar as pernas e se levantar foi reação suficiente para o restante de sua vida mortal, se era isso que esperava.
“Não fique acanhada, princesa, junte-se a nós”, chamou a mulher verde novamente. A princesa de Attadolon, no entanto, murmurou alguma coisa em uma língua irreconhecível que fez com que essa se calasse e se desculpasse.
“Ela não fará nenhuma dessas coisas”, proferiu ríspida. “Venha comigo, agora.”
Joo-Hyun agarrou seu pulso te arrastando dali. Os cabelos iam de um lado para o outro e a carne macia chacoalhava um pouco com a força de sua pisada, você perdeu na voltinha suave que a bunda dela nua dela dava. Vez ou outra, tinha um vislumbre dos seios. Passaram alguns minutos caminhando até que se visse completamente desligada da cena que acontecia há alguns metros dali.
Foi então que se deu conta da situação em que se encontrava. Uma frágil mortal perdida em uma floresta desconhecida, numa terra desconhecida, com uma feérica furiosa. Você, silenciosamente, rezou por duas coisas ali.
Que chegasse viva ao castelo e que, por alguma razão, o ódio de Joo-Hyun se dissipasse. Você não sabia se seria atendida.
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FINAL - MISSÃO RESCUE HEIST
O relógio dentro da caçamba do caminhão marcava 12h15 e sua cabeça ainda doía, e você não sabia se era por conta do cheiro do óxido nitroso ou de tudo que aconteceu desde que acordou naquela manhã. Com suspiro cansado, você se reclina em seu assento, em buscar de qualquer forma de conforto, mesmo sabendo que nessa altura do campeonato é algo impossível. Você vê a Dra. Quarks em silêncio e com uma expressão vazia, muito diferente das caretas entediadas com as quais você está acostumade a vê-la.
É nessa hora que o carona que estava sentado na boleia se levanta e você não o reconhece, ele é homem, um pouco mais baixo que Quarks. Possui cabelo escuro, penteados para trás, com a barba bem feita,Seu rosto tem traços bem definidos, aparentando estar por volta dos 40 e estando em um clima diferente do seu e dos seus colegas de classe, apesar da preocupação visível quando ele olha no relógio de ouro que você reconhece como o relógio que Daniel Lewis ganhou no natal antes do primeiro experimento do Projeto Chronos I e que estava com Arabella.
"Bom senhores." Ele começa a falar quase gritando, caminhando a passos lentos pela carreta. Parece nem se incomodar pelo balanço do vagão. "Apesar de tudo, a missão foi um sucesso. A LeBlanctech, e a LeBlanc Tower I, por tabela, são coisas do passado." Ele mexia em um tablet, lendo o que estava escrito ali. "Para todos os efeitos, vão dizer que foi um vazamento de gás no segundo subsolo que enfraqueceu a estrutura e que Gilles LeBlanc morreu bravamente salvando seus funcionários. Que poético." Você nota o tom de desdém e sarcásmo na última frase dele quando ele dobra o tablet e guarda no bolso da jaqueta. "Para quem não me conhece. Eu sou Dr. Griffin, mas podem me chamar de Henry ou Griff, nunca senhor Griffin. Minha colega aqui, a dra. Quarks se encontra indisponível para falar no momento, mas assim como ela, eu faço parte do Projeto Chronos. Não se preocupem com seus colegas, o Dr. Wang e a Senhorita Parton já estão sendo trazidos para se juntarem a vocês. Aparentemente, a Senhorita Lockhart foi morta pela Senhorita Lewis, após Lockhart atirar na Senhorita Zhanlan, enquanto vocês estavam sob efeito do Pscilotiabidiol, um gás usado para tratamento de PTSD no futuro bem distante daqui. Gilles LeBlanc usou em uma dose cavalar, na esperança de matar todos vocês de overdose ou que vocês matassem uns aos outros. Nesse processo, a senhorita Lewis quase matou o Senhor Kingsley, que foi salvo pelo Dr. Wang e pela Senhorita Parton. O Senhor Kingsley se encontra em cirurgia no Los Angeles County General, e não irá se juntar a nós para o nosso destino final." Seu olhar se cruza com o de Griffin e você não sabe se pode confiar nele ou não, mas você está cansado demais para pensar ou reagir. "Estamos indo para o porto de San Fierro, devemos chegar lá em 10 minutos ou menos. Lá vocês poderão trocar de roupas, tomarem banho e comer alguma coisa. Recomendo que seja apenas um lanche leve, já que os senhores foram bem sucedidos em sua missão, ao ponto de resolvemos que, em 2 horas, vocês serão mandados de volta para 2024. No mais é só isso." Griffin caminha novamente para o seu lugar na boleia, junto de Milton, e você se deixa fechar os olhos por alguns minutos, imaginando que daqui a duas horas todo esse tormento irá acabar e você vai estar de volta a sua vida mundana, sem muitos acontecimentos.
Missão: Rescue Heist
Objetivos Primários
Recuperar o livro de registro feito por Alexander Kalman do Projeto Chronos.X
Destruir os itens que Gilles e Leo LeBlanc trouxeram para 2014.X
Objetivos Secundários
Resgatar os presos na cela de contenção da Merryweather na LeBlanc Towers.X
Impedir a reunião de acionistas convocada por Gilles LeBlanc.X
Contagem de Mortos: 6
Informação OOC
O Rescue Heist se encontra encerrado
Os seguintes personagens foram mortos durante o Heist: Olivia Priestly (The Wallflower - @wxllflowers), Donna Zhanlan (The Nepo Baby - @oldmxneys) e Celeste Lockhart (The Anti hero - @thebclly).
Os Skeletons The Wallflower e The Nepo Baby ainda se encontram indisponíveis, enquanto o The Anti Hero está aberto para uso para aplicação.
A personagem Harper Wang (Oc não viajante - @chefhwang-archive), acaba de ser promovida para o lugar de Olivia Priestly no Projeto Kali, assumindo a label de "The People Pleaser" e deverá escolher se quer ou não voltar para 2024.
Os personagens que são OC não viajantes devem decidir se querem ou não voltar para 2024 com o grupo.
Todos os itens conseguidos durante as investigações e que faziam parte do inventário dos seus personagens sumiram, exceto pelo diário de Robert Lockhart, que ainda se encontra com Vincent Kingsley (The Fallen One - @thefallen-archive) e por aqueles que eram de posse original dos personagens.
Todos os personagens recebem 20 pontos livres para serem usados na parte "Atributo" da Ficha de Atributos da task 4 e um slot de habilidade livre para habilidade até - 10 pontos.
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Primeiro Teste - Background
1ª semana de junho
Nosso pai disse que essa era uma missão para e unicamente do Batman.
Após o breve sumiço do filho, ele finalmente encontrou pistas. Meu irmão seria usado pela Liga das Sombras para objetivos maiores, isso incluía remover ele da existência. Seria um sacrifício. Batman havia seguido os rastros até o Poço de Lázaro. Obviamente, nem mesmo ele esperava por essa atitude de sua família materna.
A ressureição de Damian ou a ressurreição de Ra’s, não foi concluída. Ele seria um invólucro para Ra’s. Seu clone, ao menos, estava morto, mas nosso pai ainda estava lá.
Damian chegou à mansão gemendo de dores. Eu havia acabado de chegar da Caverna. Ele estava sozinho, o que me causou grande estranhamento e preocupação. Não deveria passar das duas da manhã.
Quando o alcancei, o vi extremamente ferido. Cortes profundos, ossos quebrados. Sua mente estava devastada.
Ele estava morrendo nos meus braços. Não conseguia sequer imaginar como ele havia chegado em casa naquelas condições.
- Victoria. – Era nosso pai pelo comunicador de Damian. – Faça o que for preciso.
- O senhor me fez prometer. – Damian desmaia. O coloco sobre a minha cama e respiro fundo. Me controlo e me acalmo.
- Salve o seu irmão, filha. Por favor, salve-o. – Sua voz estava estremecida e chorosa.
Bruce Wayne sabia sobre as minhas pesquisas e sobre meus testes no laboratório. Após minha recuperação da batalha contra o Coringa em dezembro de 2020, realizei pesquisas sobre a Hera e suas toxinas para encontrar antídotos ou reagentes que trouxesse a imunidade a quem os consumisse e imunidade para outros tipos de doenças e situações.
Aprimorei meus estudos de anticorpos e de regeneração com os meus soros/suplementos. O resultado foi de uma dose concentrada de algo muito semelhante as células tronco, porém imensuravelmente eficazes, concentradas e rápidas. Outro experimento era dedicado especialmente a mim. Doses potentes, concentradas e regenerativas que me mantinham por dois ou três dias dependendo do quanto eu usasse os poderes. Me mantinha muito bem alimentada e estável.
Os batimentos de Damian se tornavam cada vez mais fracos e não poderia hesitar em medicá-lo. Seria meu primeiro teste em humanos.
O primeiro teste no meu próprio irmão.
Pressão? Jamais. Só teria mais uma morte na minha lista e talvez o ódio, desgosto e remorso do meu pai pelo resto da vida dele.
Peguei bolsas de sangue na geladeira, separei o que precisaria e o levei para o meu centro cirúrgico. Coloquei todos os aparelhos que tinha disponível para monitorar seus batimentos, pressão, oxigenação e temperatura.
Estava muito fraco, temperatura muito baixa junto aos seus batimentos. logo entraria em choque.
Separei duas bolsas de soro de quinhentos mililitros, as agulhas, seringas, o kit de cirurgia, as luvas, sutura, e tudo mais que fosse necessário para o estabilizar e o manter vivo. Abri meu compartimento secreto que mantinha meus tubos de medicamentos refrigerados, peguei um tubo de cada e deixei tudo ao meu alcance. Um décimo da seringa do meu medicamento com nove décimos do outro.
Fiz o torniquete no braço direito do meu irmão, busquei sua veia e fiz o acesso. Retirei um tubo do seu sangue, depois coloquei o medicamento e, por fim, o soro para ajudar a hidrata-lo. Seria apenas a primeira bolsa. Em seguida, em outro ponto do acesso, coloquei uma bolsa de sangue para repor o que ele perdeu e o que ainda perderia.
Era momento de o abrir, mas antes deveria ver quantos ossos estariam fraturados de maneira extremamente comprometedora. A energia vital poderia ser usada de uma maneira bem medicinal nesse ponto. Aprendi a ter uma espécie de raio-x junto a uma tomografia e ressonância a usando como um 3D interno do paciente que eu tratava.
Clavícula, costelas, braço esquerdo, tornozelo e fêmur. Seja lá o que fosse seu clone, era terrivelmente mais forte do que ele para causar tal estrago. Precisaria de mais sangue e mais acessos. Teria muito trabalho a fazer com ele.
Com sua oxigenação despencando, fui forçada a entubar. Com os bisturis e os afastadores posicionados, comecei a realizar a remoção dos pequenos estilhaços de ossos espalhados pela carne e a colocar o restante no lugar. Controlei as hemorragias, o fechei e rezei aos deuses para que tudo desaparecesse.
Seu pós-operatório estava sendo uma tortura. Não passava de vinte minutos da cirurgia, mas estava me enlouquecendo já que os fluídos estavam correndo por suas veias.
Ansiosa, liguei meu computador já com dúvidas sobre a quantidade de medicação que havia o dado. Abri meus programas e refiz o cálculo. Tudo estava de acordo com o que meu instinto e segurança, porém o tempo de reação continuava incerto.
- Bruce falou sobre o ocorrido. – Era Dick correndo pelo corredor até meu centro cirúrgico. – Como ele está?
- Ainda não acordou. Não consigo ver os ferimentos dele sumindo. Apenas estabilizou.
- Estabilizar é um bom sinal, não é?
- Não nas condições em que ele está. Muitas fraturas e lacerações. Eu praticamente o abri por inteiro. Metade do fígado não tinha o que fazer. O baço estourou, pulmão perfurado pelas costelas quebradas, coração enfraquecido. – Suspiro. – Se ele não acordar em uma hora, talvez não acorde mais.
- Calma, você disse que os ferimentos não sumiram. Você fez de novo?
- Não exatamente.
- Victoria, fizemos um acordo com todos!
- Meu pai me ordenou. – Dick joga os braços para os céus e bufa. – O que você faria no lugar dele?
- Não me coloque nessa posição. Daqui a pouco ele vai deixar que nós usemos armas letais e matemos criminosos.
- Dick, por favor.
- Onde ele está?
- Poço de Lázaro. Ainda não voltou.
- Vou chamar o Tim. Cassie está na cidade, melhor que ela fique aqui com você.
- Não é necessário.
- Já se olhou? Está cheia de sangue. Seu rosto tem respingos, seu pescoço. Sequer tirou a roupa. Está em choque.
Cassie não demorou muito para chegar e me obrigar a tirar a roupa da cirurgia, já que eu não iria tomar um banho nem se ela me arrastasse até o chuveiro. Meu irmão ainda não apresentava melhora e o prazo de uma hora estava acabando. O medo de não ver seus olhos abertos novamente e sua cara emburrada me paralisava e causava ainda mais ansiedade.
- Vai enlouquecer desse jeito, amiga.
- Já estou. O prazo acabou e ele não me deu sinais de melhora. Talvez eu precise dar mais uma dose.
Não conseguia largar a mão do meu irmão. Estava sentada ao lado da cama aguardando esperançosamente que ele voltasse. Não estava em coma, mas não estava consciente.
- Vic, não se precipite.
- Tem noção que o primeiro teste do meu medicamento eu fiz no meu irmão? Sabe como é isso? É sentir uma falha dupla, Cassie. Falha com o meu irmão e com a minha pesquisa.
- Quanto tempo um corpo demora para reproduzir sangue novo?
- O plasma é reposto em vinte e quatro horas. Mas isso é para uma doação simples de sangue.
- Quantos litros de sangue você deu a ele?
- Um e meio. Foram três bolsas de quinhentos mililitros.
- O quanto seu medicamento reduz esse tempo de reposição para produção de novas células em perfeitas condições e capazes de regenerar por completo um organismo ferido como o dele?
- Era para ocorrer em uma hora, mas os resultados ainda não têm um padrão de tempo.
Senti minha mão ser apertada. Era fraco, mas era um aperto. Levantei rapidamente para olhá-lo. Peguei uma lanterna e chequei suas pupilas. Estavam reagindo.
- Oi, pirralho. Você quase morreu. Se lembra do que aconteceu? – Ele assentiu. – Não tente falar, está bem? Tive que entubar você. Chegou em um estado deplorável. Realizei uma cirurgia grande em você. – Vejo as manchas negras em volta do pescoço desaparecerem. – Sente dor?
- Não. Onde está o pai? Ele está bem?
- Dick foi buscá-lo. Ainda não chegaram. Como está o pulmão? Dói para respirar?
- Não. Só tira logo esse troço da minha garganta! – Sorri. Até mesmo em pensamento ele continuava a ser rabugento.
- Tá. Tá. Isso vai ser desconfortável. Também te amo.
- Não enche, Victoria.
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O portfólio
Introdução ao Martheusia.
insígnia Martheusia: logo do portfólio produzido numa tarde; o olho ao centro do medalhão é uma ilustração do meu olho, rodeado pelo nome do portfólio, grafado numa tipografia fluida que mescla serfiadas e não-serifadas.
Olá, tudo bem? Após uma longa temporada de desleixo com o blog e a perda de todo o acervo recente, Martheusia e Theusia, o portfólio e o blog respectivamente, finalmente são reinaugurados com novas propostas e um toque estético mais maduro. Eu, Theus, estou hoje empenhado em trazer para este espaço um registro de todas as minhas obras, catalogadas com seus respectivos detalhes de conceito e contexto e de produção, sumarizando dessa maneira as minhas habilidades e a progressão da minha perspectiva artística e técnica.
Era o início de setembro desse ano quando decidi reinaugurar o blog e o portfólio. Havia salvo no computador vários rascunhos de projetos criados no Illustrator e Photoshop, desde ilustrações a montagens, dentre eles as novas versões de alguns trabalhos antigos, adotando a minha perspectiva artística atual. Estava deveras entusiasmado para lançar e catalogar os tais novos feitos, principalmente os desenhos que nasceram dos experimentos com a mesa digitalizadora — minha melhor aquisição em anos —, já que uma das minhas promessas era a de que finalmente teria o blog do portfólio amplo e variado até o final de 2024. E o que aconteceu? Bem, eu perdi tudo.
De longe, uma das maiores frustrações existentes é a perda ou desvalorização de trabalho de anos ou meses, no qual é nítido o seu esforço e expectativas ao fazê-lo e colocá-lo no mundo. Comigo, o que aconteceu foi uma pane no computador, e, mediante a restauração e reposição dos arquivos e programas, a perda de todo o acervo recente arquivado para, aos poucos, ser lançado. Não foi um mês fácil, porém, estamos aqui. E após alguns dias matutando sobre como recomeçar do zero, reuni alguns feitos salvos no HD, feitos bem antigos do meu primeiro contato com os softwares que uso hoje, e bati o martelo para a reinauguração deste blog, o qual havia estado entregue às traças já faz um bom tempo.
assinatura.
O ponto de partida foi pensar numa logo. A imagem em questão precisaria ter formato circular pelo dinamismo ao representar a essência do portfólio. Pelo conteúdo principal do blog ser visual, optei, de maneira bastante boba, por adicionar à logo, que por sua vez seria um desenho, a imagem do meu olho, e, ao redor, ilustrar o nome do portfólio com uma tipografia fluida, mesclando serifadas e não-serifadas. O resultado foi uma insígnia lúdica, que lembra vagamente o universo da psicodelia tão em voga nos anos 1960 e 70. Prática e simples, a ilustração foi produzida em poucas horas; e à parte, fiz uma assinatura para timbrar algumas das futuras peças, sendo esta do nome do blog, Theusia.
A partir daqui uma nova história vai sendo construída. Martheusia, nome pensado para o portfólio há quase cinco anos, contará com uma vasta miscelânea de produções visuais e textuais, como colagens, crônicas, fotografias, etc.; experimentos antigos ganharão um novo corpo que reflita a minha estética e técnica atual, bem como projetos associados à minha área de estudo e trabalho também estarão por aqui. Tudo bem catalogado, com seu respectivo índice de materiais e referências utilizados em sua confecção. Este blog é um reflexo da minha urgência por ter um espaço próprio para divulgação dos meus feitos, e a consolidação gradual da minha assinatura, além de documentar toda a evolução que hei de passar de 2024 em diante.
E é isso. Fim.
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A Lei da Sincronicidade e Quântica
Segundo teorias, tudo que existe neste universo (conhecido) é constituído de matéria e energia, certo?
A grosso modo sim, porém, se queremos realmente entender a quântica, precisamos nos aprofundar nesses conceitos até entender que tudo é energia, e a matéria é consequência do estado das energias.
Seguindo o raciocínio lógico do macro para o micro: os nossos corpos, as plantas, os animais, e os elementos da natureza – água, terra, ar, fogo e metal. Somos matéria palpável.
Os nossos cinco sentidos nos mostram isso, nós podemos nos tocar, ouvir a reverberação das ondas sonoras que são provocadas pela nossa voz, enxergamos a profundidade, cor e formato dos outros seres e objetos, sentimos cheiro e sabor dos alimentos.
Bom… então se os nossos sentidos nos dizem que somos matéria, como entender que somos energia?
Ocorre que, toda matéria por mais sólida que seja é constituída de átomos, que por sua vez são constituídos de partículas e sub-partículas, que, ainda hoje são muito pouco conhecidas porque apesar de apresentarem massa (matéria) se comportam como energia em forma de ondas.
Ao estudar as subpartículas vários experimentos foram indicando que quanto mais se divide a matéria, mais energia existe. Estas sub partículas são tão pequenas que é quase impossível para o nosso cérebro mensurar o seu tamanho.
Pense em um grão de areia, agora divida ele em milhares de pedacinhos, conseguiu? É isso aí.
O experimento da dupla fenda, que foi repetido milhares de vezes, mostrou que a vontade do cientista muda o resultado do experimento. E, o elétron se comporta como onda em um dado momento, e como partícula em outro.
A observação de duas partículas a milhares de quilômetros de distância mostrou que mesmo separadas o que acontece com uma acontece com outra ao mesmo tempo, isso só é possível porque estão conectadas pelo entrelaçamento quântico.
As descobertas no campo da física dividiram esta ciência em duas partes: a física clássica e a física quântica. A física clássica afirma que a ciência deve se limitar a estudar a matéria, pois é preciso ter provas materiais para poder comprovar os resultados.
Já a física quântica afirma que a ciência pode e deve estudar aquilo que é dito “não material” e portanto não-visível.
Mas afinal, quais foram as descobertas e que reflexões elas podem nos trazer?
Tudo é onda e partícula, ao mesmo tempo. A partícula é a matéria, a onda é energia;
Se todos somos formados dessas subpartículas, então somos pura energia organizada;
Se um de nós consegue mudar o comportamento de um elétron, todos conseguem;
Se o que acontece com uma partícula aqui influencia a outra do outro lado do mundo, então isso também acontece conosco e com aqueles que estão ligados a nós.
Em resumo, somos energia e modificamos a nossa realidade.
E a dificuldade em compreender a energia vem do paradigma materialista que aprendemos desde que nascemos… Talvez este seja o primeiro momento da história humana em que a mudança de paradigma pode ser responsável pelo entendimento do que é alma ou espírito, e também nos dar uma resposta sobre a tão temida “morte”.
Ligue sua antena para as sincronicidades...
Podemos inferir que quando pensamos emitimos energia para o universo.
Assim como uma estação de rádio emite informações que ficam viajando no ar até encontrar uma antena que capta essa informação e decodifica como uma música, por exemplo.
Você já pensou nisso, na onda de rádio? Ela fica vagando pelo ar o tempo todo e está passando pelos nossos corpos agora, mas nós não conseguimos decodificá-la, é preciso uma antena de rádio para isso.
O mesmo acontece com o celular que fica em nossas mãos, a informação que chega até ele em forma de imagem, vídeo, texto ou som, que estão no ar o tempo todo como ondas, mas se você não ligar a rede de dados ou o wi-fi ele também não vai conseguir decodificar.
Com as ondas de pensamentos, ideias e inovações acontece a mesma coisa.
Quando uma pessoa pega a informação (que vem em forma de onda) de uma nova descoberta ou ideia, ela está ao mesmo tempo decodificando para o entendimento humano e, involuntariamente, está emitindo ondas da mesma ideia de volta para o universo.
Toda a informação criada permanece como ondas, não há limites de tempo ou espaço. E quem estiver com o wi-fi interno ligado e sintonizado com as energias daquela ideia pode captar, e é aqui que entram as fabulosas sincronicidades.
Um exemplo famoso na história é a invenção do avião, que aconteceu quase que simultaneamente em pontos distantes da Terra, sem que um inventor conhecesse o outro.
youtube
Nada é por acaso: por que acontecem sincronicidades?
O salão é o Universo, os sinais são as notas musicais e a sincronicidade acontece quando você abre seus ouvidos, sente o ritmo da música no seu corpo e se entrega para a dança que a vida te convida.
Ao dançar com a vida você tem o seu destino nas mãos e nos pés, e a troca das músicas não te assusta mais, afinal, agora você confia na vida.
#conhecimento#sairdailusão#discernir#sabedorias#pensamentos#autoconhecimento#refletir#sincronicidade#despertar#consciência#Youtube
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Vozes ainda sussurram sobre BRIAR-ROSE, sem registros familiares, assume o sobrenome WRIGHT-JONES, pertencente a um de seus primeiros protegidos terrenos. Atualmente se encontra num avatar de uma MULHER de ditos 25 ANOS que mora em LONDRES. Entre as pessoas que mantém por perto, é conhecida por ser AMÁVEL e MATERNAL, para muitos, um verdadeiro ANJO.
౨ৎ
AS VOZES CANTAM . . . Pra ficar comigo, Marina Sena. ÚNICA, Duquesa. Maliciosa, Ludmilla. CAJU, Liniker. New Woman, Lisa & Rosália. Cinnamon Girl, Lana Del Rey. Try Me, The Weeknd. Callaita, Bad Bunny. Thirsty, Tinashe. Walk Like This, FLO. No Love, Summer Walker & SZA. Can I, Kehlani. True Story, Ariana Grande. ART, Tyla. Caliber, Coco Jones. Cupido, Tini. Say Yes To Heaven, Lana Del Rey.
౨ৎ
OS SUSSURROS DE SUA HISTÓRIA SÃO . . .
Humanidade.
É a essência e natureza do homem, o que faz o homem ser homem. Mas o que fez os homens?
Existem mil teorias para explicar de onde um ser tão complexo surgiu e para quem não é cético, os homens nasceram do sopro da vida, vindo do mais sagrado. De fato, os humanos surgiram da santidade, mas não exatamente de Deus.
Durante a criação de tudo e todos, uma classe de anjos cujo foram responsáveis pela energia e dela, veio a vida. Chamados Ofanins, são os mais puros dentre os celestes, os que compartilham de um amor enorme por cada criação da terra, desde a mais baixa grama ao mais alto céu, tudo importa.
Inclusive os homens.
Por séculos e séculos, os ofanins habitavam o plano terreno, dividindo sabedoria e influenciando aos mortais de forma positiva, mantendo o equilíbrio do universo. E esse ciclo se seguiria até o fim dos dias, como planejado por Ele.
BRIAR desceu a Terra como um ofanin, provida de toda a inteligência e amor para compartilhar para com os humanos. Mal se lembra quando chegou aqui, quantas aparências já ostentou e com isso, aprendeu muito com os humanos. Tornou-se uma espécie de guardiã para muitos que cruzavam seu caminho, assegurando que sua vida seria plena até o fim de seus anos.
Mesmo sabendo que não poderia usufruir por completo dos privilégios humanos, o tempo longe de casa a tornou quase um deles. Sentia amor, saudade, tristeza e até as emoções carnais mais impuras, mas que faziam um homem entender a vida.
É difícil explicar o que BRIAR é, o equilíbrio perfeito da imperfeição humana com a racionalidade de um anjo, um experimento que nem ao menos Deus tinha pensado.
Um ser de luz em meio ao completo caos do mundo.
౨ৎ
AINDA OUVINDO? OS ANJOS SUSSURRAM QUE . . .
Após anos vivendo na Terra, BRIAR se estabeleceu como uma confeiteira, dona de seu próprio restaurante em Londres, país que escolheu para se estabelecer.
Tem poucas conexões terrenas, considerando seus amigos seus últimos protegidos.
Tende a ser sensível, as emoções afloradas e empáticas a tornam reativa a tudo, principalmente a opiniões contrárias as suas, um traço extremamente humano.
Adotou um bebê, uma garotinha ainda humana, sendo ela também uma de suas últimas e privilegiadas protegidas.
Por conta dos anos vividos - a qual nem ao menos tem noção de quantos são - na Terra, alimenta um grande interesse por História, sendo o estudo um de seus hobbies.
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and the years passed like scenes of a show, the professor said to write what you know. lookin' backwards, might be the only way to move forward then the actors were hitting their marks. and the slow dance was alight with the sparks, and the tears fell in synchronicity with the score and at last, she knew what the agony had been for. the only thing that's left is the manuscript, one last souvenir from my trip to your shores. now and then i re-read the manuscript, but the story isn't mine anymore . . .
ㅤㅤ“THE WILD CARDS”: DAS CONTROVÉRSIAS AO NOVO LANÇAMENTO.
Escrito por Roger Smith | Publicitado em 10 de junho de 2024.
ㅤㅤO livro que é listado como best-seller do New York Times e considerado o reavivamento da literatura de ficção científica, recebeu uma atualização de status: o segundo volume, que os fãs especulavam não acontecer, recebeu a previsão de lançamento para o início de 2025 sobre o nome The Wild Cards: Paradox.
ㅤㅤApesar do sucesso estrondoso atual e dos rumores de adaptação pela Apple TV+, nem tudo foram flores na jornada da obra desde o seu lançamento oito anos atrás e trouxemos uma lista com as principais controvérsias para que você possa se inteirar de tudo antes de embarcar nessa viagem.
ㅤㅤㅤㅤ1. O PLÁGIO DE GEORGE R. R. MARTIN.
ㅤㅤNão, The Wild Cards não é uma cópia barata de Uma Canção de Gelo e Fogo, apesar da autora ter dito em inúmeras entrevistas que ama a criação do universo de George R. R. Martin e o tem como uma grande inspiração. Porém, o que muitos apontaram antes do lançamento oficial é que a obra de Viker compartilhava duas semelhanças suspeitas com outra obra de Martin: o nome e o gênero de ficção científica.
ㅤㅤNo fim das contas, o burburinho aumentou o interesse do público geral para que, assim que as primeiras avaliações do livro saíssem e os leitores pudessem devorar a história, todos entendessem que não haviam outras semelhanças em qualquer atributo de escrita e criação da autora. Enquanto a série Wild Cards de Martin se passa em uma Terra de história alternativa contando a história de humanos que contraíram o vírus "Wild Card", a história de Viker se passa em milhares de anos no futuro, com um grupo de cientistas que precisa desvendar os segredos da viagem no tempo para evitar uma catástrofe no tecido do tempo-espaço e salvarem a própria existência.
ㅤㅤㅤㅤ2. O PLÁGIO DE “DE VOLTA PARA O FUTURO”.
ㅤㅤAssim que as acusações sobre Martin caíram por terra, leitores e críticos começaram a traçar semelhanças entre a história com o clássico filme De Volta Para O Futuro (1985), dirigido e roteirizado por Robert Zemeckis. Quando comparados, é possível notar que ambos filme e livro usam veículos para a movimentação entre o tempo além de todos os problemas causados por alterações no decorrer da história, os personagens não parecem ter muita dimensão de que suas ações no seu presente atual irão influenciar futuro e passado de forma descontrolada.
ㅤㅤNo entanto, depois de especialistas em plágio comentarem sobre o assunto e darem pontos de vistas legais, ficou demonstrado que apesar das similaridades, não havia roubo de propriedade intelectual e ambos se inspiraram em teorias científicas reais para desenvolver suas histórias.
ㅤㅤA controvérsia, mais uma vez, pareceu trabalhar a favor de Viker, pois Harold Bloom, o maior crítico literário da atualidade, soltou uma nota sobre The Wild Cards em meio ao caos das acusações:
ㅤㅤAcredito ser muito ingênuo da parte de ambas as comunidades literária e cinematográfica criarem uma narrativa sobre plágio quando estamos falando de um tema tão discutido e utilizado em histórias de ficção científica como viagem no tempo. Bastava ler os primeiros capítulos da história escrita por Guinevere Viker para entender que, apesar de similaridades básica e que podem ser consideradas quase como senso comum, seu enredo está muito mais interessado em aprofundar justamente em teorias científicas sobre tempo-espaço, além de uma discussão filosófica sobre a ética e moral em experimentos. Não podemos tirar o valor de De Volta Para O Futuro e, talvez, tenha sido uma das fontes primárias para essa criação, no entanto enquanto o filme é uma fantasia juvenil, simples e divertida, The Wild Cards é uma análise sobre os mesmos temas, de forma madura e que se assemelha muito mais as narrativas de Isaac Asimov e Frank Herbert, se couber comparações [...]
ㅤㅤㅤㅤ3. EM QUEM RENCE WOODER FOI INSPIRADO?
ㅤㅤRecentemente, com a viralização do livro nas redes sociais do momento como Tik Tok, muitos jovens começaram a tentar descobrir em quem Guinevere Viker se inspirou para escrever Rence Wooder. O personagem principal de The Wild Cards caiu no gosto do público por ser um misto encantador de inteligência e alívio cômico, não se levando a sério mesmo sendo o motor que faz toda a trama girar.
ㅤㅤA investigação teve como base uma resposta de Guinevere Viker dada em entrevista, resgatada por internautas:
ㅤㅤQualquer autor que dizer que não se inspira em pessoas ao seu redor para escrever está mentindo, podem ter certeza disso. Não há material mais interessante e inspirador do que pessoas, então acredito que muitos dos meus personagens sejam simbioses de inúmeros indivíduos que fizeram parte da minha trajetória. Agora, se eu posso dizer quem é quem, não tenho certeza… [risos] Acho que Noÿs, a protagonista de Astrae, é a única que sei em quem é claramente inspirada e foi na minha melhor amiga da época de faculdade, se querem saber. Elas são sarcásticas, duras, ácidas a quase todo momento, mas possuem um universo complexo em expansão dentro delas mesmas. Agora qualquer outro, não vou saber dizer.
ㅤㅤFãs mais jovens da autora começaram a buscar quem poderia ser a possível fonte da sua inspiração. A teoria mais aceita é que o personagem seja inspirado em Lucien LeBlanc, ex-marido da autora e com quem teve um filho na mesma época que o livro foi lançado. Outro concorrente forte é o cantor Hozier, visto que Guinevere comentou em inúmeras entrevistas se sentir muito inspirada pelas músicas do cantor. Existem outras teorias, porém com pouca ou nenhuma evidência, além de que muitos começaram a aceitar que um personagem complexo como Rence só pode ter nascido de uma simbiose, como a própria autora comentou.
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Dying Light 2: Ultimate Edition vai ser retirada do Steam em setembro
Por Vinicius Torres Oliveira
A versão completa de Dying Light 2 dá acesso ao recém-anunciado The Beast, mas vai deixar de ser vendida em breve
Com o anúncio da estreia de Dying Light: The Beast, a Techland também revelou que vai mudar um pouco as ofertas de Dying Light 2 disponíveis no Steam. Segundo a desenvolvedora, a versão Ultimate do game vai deixar de ser vendida no dia 30 de setembro deste ano, sendo substituída por uma opção “definitiva” com menos conteúdos.
Na prática, a decisão é um reflexo das características de The Beast, que atualmente é ofertado como parte da versão Ultimate. Originalmente concebido como um DLC, o título acabou ganhando em escopo e se transformou em uma aventura mais completa, que inclusive vai ser vendida à parte.
Assim, a Techland parece ter tomado a decisão como uma forma de valorizar o novo game, sem deixar na mão quem já pagou caro por Dying Light 2. Para aproveitar melhor a oferta, enquanto ela dura, o ideal é investir na Ultimate Edition do game antes do dia 1º de setembro, se aproveitando dos 30% de desconto que ela possui até essa data, saindo por R$ 232,40.
Dying Light 2 também tem update pago para a Ultimate Edition
A desenvolvedora também confirmou que, quando o dia 30 de setembro chegar, também vai remover a possibilidade de adquirir o upgrade para a Ultimate Edition de Dying Light 2. Quem já possui o jogo-base no Steam pode adquirir a versão mais completa pagando R$ 108 adicionais, garantindo acesso a The Beast e a vários DLCs já lançados.
Até o momento, o estúdio não revelou quando seu novo projeto chega às lojas, mas a data estipulada por ele dá algumas dicas. Com o fim das vendas da versão mais completa de Dying Light 2 se encerrando no final de setembro, a nova aventura de Kyle Crane deve chegar a partir do início de outubro.
Ela vai ser uma continuação direta do final do primeiro game da série, que mostrava um destino trágico para o personagem. No entanto, ele conseguiu sobreviver, embora tenha passado por vários experimentos que o transformaram em uma verdadeira mutação — poder que ele vai usar para se vingar e sobreviver a um mundo pós-apocalíptico.
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Agusto. Concept art finalizado. Primeiro experimento com o software photoshop.
#digital art#furry character#digital drawing#concept art#caracterdesign#digital illustration#photoshop painting#photoshop
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Classe: Personagem.
Nome: Norman Osborn.
Gênero: Masculino.
Ocupação: Empresário.
Aparência: Norman é um homem adulto que se utiliza de roupas caras e constantemente se utilizando de ternos.
Personalidade: Antes do soro Norman era um homem sério e frio, depois do soro seu psicológico foi alterado, criando uma outra personalidade, o Duende Verde.
Habilidades: Antes do soro Norman é um homem carismático e inteligente, além de ser um cientista brilhante. Depois do soro Norman adquiriu agilidade, força, velocidade, durabilidade, resistência, reflexos e destreza em níveis sobre-humanos, assim como um "fator de cura" que lhe permitia curar até danos corporais letais, como ser apunhalado no peito por lâminas de grande porte.
Biografia: Norman Osborn era um cientista rico e brilhante que fundou uma das principais empresas do mundo, a Oscorp. Sua transformação no Duende Verde, causada por um experimento arriscado que deu errado, utilizando um soro que lhe concedeu habilidades físicas aprimoradas e uma psique severamente fraturada. Vestindo um distintivo traje temático do Duende, montado em um planador, ele se tornou um adversário notório do Homem-Aranha, frequentemente elaborando planos elaborados e utilizando uma série de dispositivos como suas famosas Bombas de Abóbora.
Criadores: Stan Lee e Steve Ditko.
Primeira Aparição: The Amazing Spider-Man #14 (julho de 1964).
Opinião: Meu primeiro contato com o personagem foi no primeiro filme do Sam Raimi, um excelente personagem que em todas as mídias tem um destaque.
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🌿 #MVRPHYSLCW. dependent + original character. FEARGHUS MURPHY , the son of PAN. established in september of 2023. penned by 𝒅𝒋𝒂𝒏𝒈𝒐 ( she / it , 23 ) .
um estudo sobre ser uma divindade póstuma, o poder das egrégoras, quanta feracidade habita um corpo, o grande homem verde, sacrifícios humanos e como Pã desenvolveu a palavra pânico.
CONEXÕES DESEJADAS | MUSINGS | PINTEREST
Bem-vindo de volta, semideus. Há 23 ANOS, você veio ao Acampamento pela primeira vez e se apresentou como FEARGHUS MURPHY, foi reclamado por PÃ e hoje já tem 33 ANOS. Nesse tempo em que ficou fora, desenvolveu melhor seu jeito PRAGMÁTICO, mas ainda persiste em ser ARROGANTE em dias ruins. É ótimo te ver de volta, especialmente estando mais a cara de AARON TAYLOR-JOHNSON do que antes.
🌿 #MALDIÇÃO: AMBIVALÊNCIA.
Aconteceu durante um experimento com alguns amigos semideuses bêbados, anos atrás: o grupo resolveu mexer com um pouco de magia sexual, e Afrodite os puniu por sua inconsequência, mas com uma chance de redenção. Em palavras simples, Fearghus têm até seus 35 anos para casar e ter um filho, seja adotado ou não, que deve ser dedicado à Afrodite; se não, ele ficará sexualmente impotente para o resto da vida. Mais do que isso: Fearghus tem de ser um bom marido. Tem de haver um sentimento recíproco amoroso, assim como ele não deve trair, enganar ou fazer nada de má vontade. Caso consiga manter o comportamento por 5 anos, receberá uma bênção especial — que ele não sabe o que pode significar, visto que Afrodite nunca se importou em especificar.
🌿 #AESTHETIC&INSPO.
jumping fences, old leather jackets, picking locks, camping in tents, hitchhiking the way home, wearing sunglasses to hide a hangover, vodka in a water bottle, always running, writing obscene messages in the bathroom stalls, disheveled clothing, the smell of febreze masking marijuana, flower crowns. The Greenman (dir. Robert Day, 1956); Midsommar (dir. Ari Aster, 2019); The Wicker Man (dir. Robin Hardy, 1973); Fadas (mitologia); Mênades/Bacantes (mitologia).
🌿 #HISTÓRIA.
GATILHOS ⸻ citação de uso de álcool por menores; cultos; assassinato; violência.
Segundo uma das mães de Fearghus, uma garrafa de uísque caiu em seu berço e este foi seu primeiro porre, por isso ele tem uma resistência tão alta à bebida. Acreditando ou não na história, é inegável o quanto a bebida participou da vida do irlandês-americano, circulando em muitas instâncias importantes de seu desenvolvimento. Na maior parte dos momentos, na verdade, ela constituiu uma parte importante de suas decisões e erros. Fearghus nasceu em uma comunidade alternativa e nunca soube realmente quem lhe deu a luz. Ele foi criado por muitos casais de vários gêneros ao longo dos anos, vivendo de maneira nômade, apresentando-se em pequenos shows e produzindo artesanato barato para sobreviver. Essa, inclusive, era a palavra chave para o que faziam: sobrevivência. Ela sempre viria em primeiro lugar. Demorou para que Fearghus cruzasse com um monstro pela primeira vez — ou pelo menos ele achava. A comunidade nunca ficava por muito tempo em um só lugar, apesar dele não entender essa necessidade de movimentação quando o que faziam era perfeitamente legal… Exceto que não era. Ao crescer um pouco mais, foi permitido que saísse para “explorar” com alguns dos membros mais velhos, e o que viu nunca deixou sua mente. Quando invadiram uma casa, acreditou que iam apenas roubá-los, mas estavam ali para algo diferente: causar pânico. Cultos de assassinato e “purificação” se tornaram bastante comuns nos EUA durante as últimas décadas, mas Fearghus nunca havia ouvido falar deles até o fatídico acontecimento da Greenman Street 1490. Ele não entendeu quando a polícia lhe disse que sua família era errada e apresentou provas de todas as coisas terríveis que eles haviam perpetuado ao longo dos anos; também não entendeu o que havia sido aquela coisa que eles soltaram sobre uma família inocente e que imediatamente tentou atacar Fearghus em uma raiva ensandecida. Fearghus passou a beber para esquecer. Removido para um orfanato em um lugar onde nunca havia escutado o nome, ele passou o restante da adolescência tentando fugir de formas estranhas que o perseguiam e falando com animais, coisas que nenhum adulto acreditava. Falavam muito sobre como ele precisava de tratamento, sobre a lavagem cerebral sofrida durante seus anos com o culto, e como ele deveria se portar agora, mas Fearghus sabia melhor do que ninguém o que seus olhos viam. Ele fugiu quando um letrigão o perseguiu por 12 quarteirões e acabou encontrando um sátiro comendo latinhas debaixo da ponte, que eventualmente o levou até o Acampamento. Nos anos seguintes, Fearghus não necessariamente fez do Acampamento seu lar, mas permaneceu entrando e saindo dele aqui e ali enquanto redigia seus próprios negócios ilícitos fora do terreno. O que ele fazia? Ninguém sabia muito bem, mas tinha algo a ver com animais selvagens, muita violência e muitas viagens. Típico de Fearghus. Seu pai, Pã, apenas assumiu sua paternidade três anos após sua chegada, quando Fearghus tentou colocar o chalé de Hermes à baixo em um ataque de raiva. Reconhecendo a natureza feral do filho, o deus se orgulhou do comportamento… E foi assim que se criou uma ameaça à sociedade de quase dois metros e bigode loiro. Quando o Acampamento fechou, Fearghus se entristeceu porque detinha boas memórias daquele lugar. Ele permaneceu auxiliando semideuses que encontrava pelo caminho, tentando levá-los até algum grupo ou local seguro, mas ele mesmo possuía pouca ou nenhuma vontade de ser visto como porto seguro para aquelas crianças… Especialmente quando descobriu que o antigo culto no qual havia sido criado estava de volta, mais forte do que nunca, e haviam lhe declarado como sua divindade principal. O anúncio da reabertura do Acampamento caiu como uma luva. Fearghus imediatamente se abrigou no lugar e passou a rezar para que ninguém, monstro ou humano, o encontrasse novamente. Mais do que isso: já era hora de cuidar de sua maldição, então seu prato estava mais do que cheio no momento. Ele precisava parar, pensar e recalcular. Infelizmente, esse nunca havia sido o ponto forte do rapaz.
🌿 #HABILIDADE: MÍMICA ANIMAL.
Capacidade de imitar quaisquer animais ou monstros com características animalescas, adotando a sua especialidade, como o olfato de um cão, a velocidade de um inseto, as guelras de um peixe e até teias de uma aranha. Ele não poderia, por exemplo, se transformar no animal, seja parcial ou totalmente, mas consegue utilizar suas “habilidades” e adaptá-las ao seu próprio corpo em alguma extensão.
Como "efeito colateral" dessa habilidade, Fearghus muitas vezes exibe comportamentos animalescos. Farejar o ar, rosnar, dentre outros.
Ele pode utilizar a habilidade para se comunicar com animais em grande extensão ao, por exemplo, mimetizar os padrões de uivo de lobos ou os sons de um golfinho. Pode entender as mensagens dos animais e repassá-las aos humanos, assim como interpretar a linguagem corporal destes.
As habilidades se adaptam ao tamanho de seu corpo. Por exemplo, a formiga-cortadeira consegue carregar até 50 vezes o peso de seu corpo utilizando apenas a mandíbula, mas ela possui apenas 500 miligramas; Fearghus consegue adaptar a habilidade para o seu peso humano comum.
🌿 #CURIOSIDADES.
Tem um problema com álcool, e isso é óbvio. Sua relação com bebida não é nada agradável e data de antes mesmo da sua maioridade. Ele não liga para avisos amigáveis sobre os perigos etílicos e muitas vezes comete erros por culpa disso. Também utiliza outras drogas constantemente.
Fora do Acampamento, costuma desempenhar funções de mercenário, geralmente indo atrás de traficantes de animais e caçadores. Ele busca os trabalhos mais difíceis, que são mais recompensadores.
É omnisexual e não seria avesso a uma relação poliamorosa e/ou não-monogâmica, apesar de ter uma veia possessiva bastante exacerbada.
Seu maior passatempo é contar histórias e se gabar.
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2014 era dos Dragna
Marcelo era conhecidíssimo por toda a UCLA. E respeitado. Talvez porque sua família fosse a maior investidora da faculdade e isso lhe desse poder pra fazer o que quisesse. A arrogância, a autoridade. Mesmo que você não tivesse nenhum respeito de fato por Marcelo, você dificilmente batia de frente com ele. Não tinha limites pra sua mania de controle, e se alguém fosse contra a soberania de Dragna, ele dava um jeito de prejudicar. Ok, Marcelo não era respeitado, era temido. Já espalhou as piores mentiras sobre uma aluna só porque ela deu um bom argumento contra ele em um debate. Já fez outro pedir pra trancar a matrícula por arranhar 5 centímetros a lataria de sua Lamborghini. Já fez um um colega de turma ser preso em seu lugar após dirigir bêbado e causar um acidente fatal só porque ele começou um boato de Coraline era uma vadia.
Ninguém mexia com Marcelo. Ele era o dono do mundo.
2024 era de ninguém
Pros mais próximos, Marcelo começou a enlouquecer no ano seguinte de virar CEO da Dragna, 2015. Foi aos poucos e sutil. A compra de uma rede social e a mudança de seu nome; as proibições dentro da rede; as falas problemáticas e esquisitas que dava em entrevistas; o fato de que só dava entrevistas pra podcasts e nunca pra jornais sérios; o racha patrocinado nas ruas de Nova Iorque; os experimentos sociais que fez com o filho mais velho desde o útero; o racha patrocinado entre bebês; a vez que pulou pelado de paraquedas; todas as vezes que roubou a prótese do seu irmão; a vez que se isolou em uma ilha deserta pra provar que não era um riquinho mimado e transformou isso em um reality show; a vez que se candidatou a presidência prometendo um Qian* pra todo mundo como necessidade básica; o ensaio fotográfico de Natal temático da Branca de Neve com 6 anões e a mulher mais velha viva; quando perdeu uma guerra de memes contra o Brasil depois de dizer que eles eram um bando de analfabeto e nunca poderiam comprar um Qian.
Marcelo é uma figura cômica e nem um pouco respeitada em 2024. Ele tem muito dinheiro e está por trás de diversos projetos milionários, o desenvolvimento de ônibus espaciais (Tian**), de submarinos particulares e pessoais para viagens mais profundas (Mazu***), e a grande influência sobre a mente dos rejeitados que chupam suas bolas e aplaudem qualquer coisinha que ele faça. E quando o que ele faz dá errado, é fácil demais transferir a culpa pra uma camada já marginalizada da sociedade.
Marcelo é uma piada perigosa.
Qian — A versão TBT do Tesla ⇨ Sima Qian foi um astrônomo, matemático e historiador chinês da dinastia Han do Oeste, considerado o primeiro grande historiador chinês. Fez inúmeras viagens e acabou conhecendo diferentes lugares. Quando adulto foi promovido a funcionário da corte chinesa.
Tian (天) ⇨ o deus supremo do céu e da ordem, que se manifesta no polo norte celeste e nas constelações.
Mazu/Matsu (媽祖) ⇨ a deusa do mar e protetora dos navegantes e pescadores.
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