#O mundo necessita de poesia
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O mundo necessita de poesia
O mundo necessita de poesia, cantemos, poetas, para a humanidade; que nossa voz suba aos arranha-céus e desça aos subterrâneos, acompanhando ricos e pobres nos atropelos das carreiras de ambição e na luta pelo pão.
Lavemo-nos das máscaras histriônicas; tenhamos a coragem de propalar a existência eterna do sentimento; ponhamos termo a esses malabarismos de palhaços falsos da modernidade, permanecendo diferentes, diante da multidão insensibilizada, enferma.
A humanidade quer rir de tudo, porém é alvar sua gargalhada. Foge das tristezas, mas paira ausente em meio aos prazeres, desligada em toda parte, perdida em si mesma.
O homem anda esquecido do caminho da fé que a poesia sempre lhe ensinou. O homem está inquieto porque lhe falta a posse das distâncias que só a poesia proporciona. O homem se sente miserável porque a poesia não lhe enche a alma daquele ouro inesgotável do sonho.
O mundo necessita de poesia, (não importem assuadas) cantemos alto, poetas, cantemos! Que seja nossa voz um sino de cristal, um sino-guia de perdidos rumos, vibrando no nevoeiro de inconsciência do momento angustioso!
Nosso destino, poetas, é o destino das cigarras e dos pássaros: – cantar diante da vida, cantar para animar o labor do Universo; cantar para acordar ideias e emoções; porque no nosso canto há um trigo louro, um pão estranho que impulsiona o braço humano, e os cérebros orienta, uma hóstia em que os espíritos encontram, na comunhão da beleza, a sublimação da existência.
O mundo necessita de poesia, cantemos alto, poetas, cantemos!
Gilka Machado
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Quem sou eu?
Somos seres inacabados que se formam e reformam a cada momento. Somos este amontoado de fragmentos desconexos; nada é substancial, permanente ou imutável em nós. Ao mesmo tempo, somos capazes de criar, construir, desejar e interagir com a própria existência, com o mundo e com o outro, em uma troca constante. Nesta relação, o indivíduo se vê como uma parte importante de um todo coletivo, um sistema-corpo que necessita de seus membros para um bom funcionamento saudável. Somos seres interativos, vivemos e nos construímos na relação com o outro, sendo assim, dependemos do outro para nosso autoconhecimento, para encontrarmos nossa própria identidade. Meus projetos expressam a minha identidade e foram produzidos através de diversas técnicas e linguagens, como o desenho, a pintura, a gravura, o audiovisual e a poesia. Usar de técnicas variadas foi um recurso para demonstrar a inconstância de nossa identidade, assim como se tornou uma metáfora para a maneira como podemos olhar para a vida: através de gestos singelos, quase invisíveis, de gratidão e de construção, uma reflexão pode ser gerada na mente de alguém e isso pode causar mudanças em grandes escalas. O universo é uma cadeia de eventos em que o efeito de um é a causa do efeito de outro, nos interligando em um aglomerado de acontecimentos em um movimento infinito. Nós geramos este movimento.
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Sempre me pego pensando sobre o sentido da vida. Pergunto-me se cumprimos um destino ou se fazemos o nosso próprio destino, se há um sentido maior para tudo que fazemos ou se estamos apenas flutuando na brisa, se a vida vale à pena ou se é uma causa perdida. Estamos sempre com pressa, correndo aqui e acolá, em tentativas desesperadas de encontrar um lugar para nos encaixar, de sermos mais amados, de prolongar os instantes de eternidade que escoam pelas nossas mãos.
A complexidade da vida não permite que consigamos defini-la em um único sentido, já que somos precários e finitos, de tal modo que nunca conseguiremos ter a totalidade do que a define. Assim como, nunca estivemos do outro lado para saber o que de fato nos espera. Dessa maneira, a única certeza que possuímos é que estamos vivos e que enquanto estamos vivos, devemos impor à vida, que por ora possuímos, a grandeza que ela necessita.
Se devemos ter uma vida grandiosa, consequentemente, algo, a meu ver, nós podemos concluir: a vida não é uma causa perdida. Por mais que na maior parte do tempo encontremos um mundo duro e seco, que vai aos poucos minando o nosso interesse e, sobretudo, a nossa capacidade de sentir; a vida está cheia de belezas e magia. O grande problema é que estamos sempre ocupados demais para perceber as alegrias que a vida nos proporciona. Possuímos uma cegueira seletiva, a qual não nos permite enxergar o que é essencial na vida.
As nossas vidas burocráticas e automatizadas retiram a sensibilidade e a poesia que possibilitam o olhar lúdico sobre as coisas e que nos permite reparar nos pequenos prazeres da vida, os quais escondem a verdadeira beleza e felicidades que esta possui. Por que uma criança fica encantada com a chuva, com uma flor ou com um pássaro? Por que as crianças se divertem fazendo desenhos ou comendo um biscoito? Porque em tudo isso há beleza, no entanto, conforme vamos “crescendo”, vamos deixando a criança que há em nós morrer e, assim, deixamos de enxergar o mundo de forma poética, isto é, com o coração, para tão somente vê-lo com os olhos. É por esse motivo que Saint-Exupéry dedicou “O Pequeno Príncipe” à criança que seu amigo Léon Werth foi um dia, já que para enxergar o que há de belo no mundo, deve-se necessariamente se olhar com o coração.
O olhar poético não torna o mundo mais belo por ser mais ingênuo, e sim por ser mais lúcido, uma vez que percebe todas as tristezas que retiram nossa potência e nossa vontade de viver, bem como, enxerga as verdadeiras belezas da vida, desvinculadas das mentiras disfarçadas de felicidade que nós adultos compramos para preencher o nosso vazio. Sendo assim, é preciso coragem para ser criança e explorar a vida, com curiosidade para descobrir o que ela esconde, permitindo-se estar sem a padronização da vida adulta, apenas brincando de forma distraída, já que como bem atenta Guimarães Rosa: “Alegria só em raros momentos de distração”.
Até que o ciclo se encerre e os sinos toquem, a vida é como uma noite fria puxando o nosso cobertor, cheia de dor e penúria. É o abismo que olha profundamente nossos olhos numa tentativa de sedução. É tristeza, porque há tanto para se fazer em apenas uma vida. Todavia, a vida é também um desafio que está repleto de alegria. É a aurora que vem sobre as colinas toda manhã, é o canto dos pássaros, é o cheiro da chuva, é a conversa gostosa, é o abraço apertado, é o riso demorado. Até a morte a vida pode não ter um sentido maior, mas ela não é uma causa perdida, porque o que é essencial está a nossa espera em raros momentos de distração se estivermos atentos observando com os olhos poéticos do coração.
Até que o ciclo se encerre e os sinos toquem ou até a morte, a vida é cheia de momentos tristes, de perdas e derrotas que nos levam para o fundo do poço, que tornam nosso coração tão seco e quebradiço que perdemos a capacidade de sentir. Mas é também uma experiência maravilhosa, repleta de momentos de felicidades que representam a eternidade que possuímos. Até a morte a vida é sinuosa e complexa, sem qualquer manual de instrução, mas, como dito, para quem sabe prestar atenção, ela está repleta de alegria e é isso que a torna bela e grande. Assim, a grandeza da vida consiste em ter a coragem de nunca deixar a criança que existe em nós morrer para que sempre consigamos ter poesia nos olhos e enxergar as felicidades, pois lembrando mais uma vez Guimarães Rosa:
“A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.”
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central de personagens.
astrid (@hoffersongirl);
nome: astrid hofferson. idade: 22. espécie: humana. sexualidade: demissexual, panromântica. alinhamento: mocinha. ocupação: treinadora de dragões. petweapon: soon. objeto: soon. conexões requeridas: soon. conto: como treinar seu dragão. fc: freya allan.
uma guerreira vinda da ilha de berk, onde dragões costumavam ser uma ameaça. não se lembra de como veio parar em tão tão distante, mas conseguiu se adaptar ao reino e se sente em casa perto de hiccup, stormfly (sua dragão), seu tio e outros membros do clã viking. tem uma personalidade resistente, determinada, observadora, motivada, porém também parece ser orgulhosa, competitiva, necessita de aprovação e tem dificuldade em reconhecer os próprios limites.
attina (@attinasea);
nome: attina. título real: princesa. idade: 31. espécie: sereia. sexualidade: pansexual, demiromântica. alinhamento: neutra, com tendências vilanescas por causa da irmã. ocupação: funcionária na tenda da sereia. petweapon: soon. objeto: soon. conexões requeridas: soon. conto: a pequena sereia. fc: kiana madeira.
irmã mais velha de ariel, attina precisou crescer rápido demais. sempre foi tão acostumada a controlar, organizar e consertar que o faz em automático hoje em dia. ainda é muito apegada ao fundo do mar e não consegue entender toda a curiosidade em torno do mundo humano, pois adorava sua antiga casa. estava destinada a assumir o trono após seu pai e, por vezes, se pega questionando como teria sido sua vida se não tivesse emergido junto a ariel. tem uma personalidade responsável, solidária, que respeita hierarquia e tem tendência a autocontrole, porém também parece ser rígida, conformista, tem uma grande reserva emocional e atualmente lhe falta aventuras.
caelynn (@redcaelynn);
nome: caelynn. idade: 27 (presente), 37 (futuro). espécie: humana. sexualidade: pansexual, demiromântica. alinhamento: neutra. ocupação: soon. petweapon: soon. objeto: soon. conexões requeridas: soon. conto: alice no país das maravilhas. fc: sydney sweeney & deborah ann woll.
caelynn sempre fora uma pessoa infeliz, vivendo em um reino onde sobreviver à tirania era a primeira coisa que todas as pessoas precisavam aprender. perdeu os pais e os irmãos muito nova, inclusive seu irmão gêmeo. tamanha tristeza em seu coração foi transformada em uma maldição assim que chegou em tão tão distante: vivia no presente, mas também dez anos a frente. uma versão não sabia da existência da outra, mas precisavam trabalhar juntas para descobrir o motivo pelo qual a vida havia se dividido em duas, só assim poderiam voltar a existir em uma única linha do tempo.
calliope (@goddescal);
nome: calliope. idade: aparenta 41. espécie: divindade, imortal. sexualidade: pansexual, panromântica. alinhamento: mocinha. ocupação: musa da poesia, poetisa e escritora. petweapon: soon. objeto: soon. conexões requeridas: soon. conto: hércules. fc: yaya dacosta.
filha de zeus e mnemósine, mãe de orfeu, calliope é conhecida como uma das cinco musas, responsável por representar a poesia e a eloquência. foi enviada para tão tão distante quando hércules fez morada no reino e uma nova existência divina surgiu na terra, partindo-se na alma dos gêmeos de perséfone e hades. tem a personalidade eloquente, inspiradora, sábia, artística, porém é exigente, intensa, sorrateira e obstinada.
fada azul (@bluefciry);
nome: celeste. idade: aparenta 33. espécie: fada, imortal. sexualidade: bissexual, birromântica. alinhamento: mocinha. ocupação: professora de ética na monster's university e auxiliar no centro comunitário. petweapon: soon. objeto: soon. conexões requeridas: soon. conto: pinóquio. fc: meghann fahy.
uma fada que foi criada a partir da bondade e que, hoje, representa a magia benevolente e a realização de desejos. celeste foi enviada para tão tão distante junto às fadas originarias quando acontecimentos estranhos começaram a acontecer, mas atualmente se sente parte do reino pois é a primeira vez que se fixou em um local por tanto tempo. sua personalidade é de uma pessoa sábia, generosa, altruísta e, claro, benevolente. porém também pode ter dificuldade em aceitar os próprios erros, desconsiderações sobre ambições e sentimentos próprios, expectativas irrealistas e idealização sobre o bem e o mal.
fawn (@fcwnfairy);
nome: fawn. idade: aparenta 27. espécie: fada, imortal. sexualidade: bissexual, demiromântica. alinhamento: mocinha. ocupação: veterinária, dona do pet care bear. petweapon: soon. objeto: soon. conexões requeridas: soon. conto: peter pan. fc: bruna marquezine.
fada dos animais, criada a partir da alegria em estar em contato com a natureza, fawn tenta viver causando o mínimo de impacto negativo possível no planeta, seja na sua alimentação ou nas suas ações. não se lembra do porquê veio para tão tão distante, mas tem memórias (falsas) de ter querido deixar o reino das fadas ainda que sinta muita falta de lá. consegue falar com animais. tem a personalidade é leal, empática, aventureira, criativa, porém também é impulsiva, impaciente, inconsistente e teimosa.
harris (@dunbrocharris);
nome: harris dunbroch. idade: 26. espécie: humano. sexualidade: pansexual, panromântico. alinhamento: neutro. ocupação: competidor de arqueria. petweapon: soon. objeto: soon. conexões requeridas: soon. conto: valente. fc: josha strawdowski.
harris, diferente da irmã, nunca precisou se preocupar com a sucessão do trono. cresceu explorando os arredores do castelo, onde descobriu que se interessava por arco e flecha e, com o tempo, suas tardes se transformavam em competições contra si mesmo. ao longo dos anos, a paixão por arqueria lhe proporcionou viagens para reinos distantes e medalhas, ainda que se sentisse culpado por seguir um caminho que a família não queria que seguisse: deveria ser um guerreiro, não um competidor. sua personalidade é de alguém honesto, sociável, carismático, astuto, porém também é obstinado até demais, reservado, inquieto e tem dificuldade em seguir tradições.
humpty dumpty (@dhumpty);
nome: alexander. idade: 28. espécie: metamorfo. sexualidade: bissexual, demiromântico. alinhamento: vilão. ocupação: aprendiz de feitiçaria. petweapon: soon. objeto: soon. conexões requeridas: soon. conto: o gato de botas e alice no país das maravilhas. fc: tom blyth.
humpty é movido a vingança. não consegue aceitar o fato de nunca ter sido adotado e, pra piorar, quando chegou perto de receber migalhas de amor, acabou as perdendo para um gato que era adorável, bem diferente de um ovo. viu em tão tão distante uma oportunidade de ascender socialmente, então tem se juntado aos vilões e adquirido aliados para que um dia, talvez, seja feliz em sua própria pele. tem a personalidade de alguém autoconfiante, corajoso, inteligente, estratégico, porém é invejoso, manipulador, desconfiável, desleal.
lacey (@sweetestlacey);
nome: lacey. título real: princesa. idade: 24. espécie: humana. sexualidade: pansexual, demiromântica. alinhamento: mocinha. ocupação: bailarina. petweapon: soon. objeto: soon. conexões requeridas: soon. conto: barbie e as doze princesas bailarinas. fc: sabrina carpenter.
crescer como a mais nova das trigêmeas fez com que lacey fosse superprotegida por todos a sua volta, consequentemente criando uma realidade alternativa em que maldade não existia. teve contato com a crueldade real pela primeira vez quando o reino enfrentou um feitiço que ameaçava a dança, advindo de uma feiticeira que sequer conhecia. toda a movimentação das irmãs para que pudessem recuperar a paixão compartilhada entre elas fazia com que lacey se sentisse motivada a encarar o desconhecido, ainda que precisassem iniciar toda a jornada em tão tão distante, uma cidade tão desconhecida quanto a feiticeira. tem a personalidade atenta, entusiasmada, intuitiva, adaptável, mas também tem tendência a ignorar conselhos, é propensa a desafiar autoridade (mesmo sem ter a intenção), idealista e esquiva de conflitos.
mavis (@loughramavis);
nome: mavis moldoveanu loughran. idade: aparenta 29. espécie: vampira, imortal. sexualidade: demissexual, panromântica. alinhamento: neutra. ocupação: gerente geral do hotel transylvania. petweapon: soon. objeto: soon. conexões requeridas: soon. conto: hotel transylvania. fc: margaret qualley.
toda a trajetória de mavis é confusa até pra ela. após a morte da mãe, tornou-se companheira inseparável do pai e o viu construir o hotel do zero. anos se passaram e, apesar de amar muito o genitor, começou a perceber que algumas ideias primordiais não mais combinavam, como o gerenciamento rígido do hotel e todo o ódio direcionado aos humanos. conhecer jonathan, um humano, foi uma surpresa que a tirou da monotonia e, hoje, depois de casada, pode dizer que tem uma vida feliz ao lado da família (a parte humana e a parte vampira também) e do filho pequeno, dennis. tem a personalidade compassiva, dedicada, inteligente, inovadora, porém também é reativa, tem a lealdade conflitante, perfeccionista e é impaciente com ineficiências.
michael (@darlingmica);
nome: michael darling. idade: 23. espécie: humano. sexualidade: pansexual, panromântico. alinhamento: neutro. ocupação: auxiliar na biblioteca. petweapon: soon. objeto: soon. conexões requeridas: soon. conto: peter pan. fc: michael provost.
apesar do sequestro e de toda a experiência traumática que o acompanhou, michael tomou gosto pelo mar. quando não está cumprindo os afazeres ordenados pelo capitão, está pescando e buscando silêncio, diferente do que tem no seu dia a dia com a companhia de seus irmãos e demais piratas. por ter crescido longe dos pais e adultos responsáveis, é um jovem com a maturidade questionável, sempre procurando validação de pessoas mais velhas. sua personalidade é de alguém corajoso, de fácil aceitação, curioso, genuíno, porém é dependente, tem tendência a distração, é paranoico e inseguro.
modred (@athertonred);
nome: modred atherton. idade: 32. espécie: humano. sexualidade: bissexual, biromântico. alinhamento: neutro-vilão. ocupação: pirata. petweapon: soon. objeto: soon. conexões requeridas: soon. conto: peter pan. fc: aaron taylor-johnson.
nasceu em meio ao conflito entre os pais, em uma tentativa de reconciliação que não trouxe a paz desejada. cresceu no mar, vivendo como um nômade onde a inconstância e a instabilidade se tornaram parte de sua natureza. as brigas só deixaram de fazer parte de sua vida com a morte da mãe e a fuga para outra tripulação, a de hook. tem a personalidade independente, aventureira, reservada e astuta, porém tem dificuldade em confiar, tem pouca lealdade, é ganancioso e instável.
mothrys (@mothrysol);
nome: mothrys eöl. idade: aparenta 35. espécie: fada, imortal. sexualidade: demissexual, panromântica. alinhamento: neutra-vilã. ocupação: soon. petweapon: soon. objeto: soon. conexões requeridas: soon. conto: peter pan. fc: elizabeth olsen.
mothrys foi a primeira fada a nascer de uma lágrima ao invés de uma risada, fazendo com que todos desconfiassem de sua existência. ao longo dos anos, sendo observada e podada pelo medo que as fadas tinham do desconhecido, foi descoberto que a magia que corria em suas veias não era da luz e sim das trevas. foi excluída socialmente e, logo depois, expulsa de pixie hollow. hoje, em tão tão distante, tenta controlar sua magia do caos e achar um grupo que finalmente a aceite e a ajude, já que as fadas que se dizem boas não o fizeram.
sheila (@shescave);
nome: sheila anye richter. idade: 21. espécie: humana. sexualidade: pansexual, demiromântica. alinhamento: neutra. ocupação: soon. petweapon: soon. objeto: soon. conexões requeridas: soon. conto: caverna do dragão. fc: sadie sink.
sheila era apenas uma jovem universitária que gostava de jogar rpg. ter sido enviada para tão tão distante foi uma surpresa e até hoje acha que está sonhando, acha que vai acordar a qualquer momento, então não leva os acontecimentos muito a sério. está tendo a oportunidade de conhecer seus personagens favoritos, agora em carne e osso, e realmente ficar invisível com a sua capa que antes só funcionava na ficção. apesar de todos os perigos, está sendo a que mais está se divertindo nessa aventura.
simba (@simbcs);
nome: simba. idade: 42. espécie: metamorfo (leão transformado em humano). sexualidade: héterosexual, heteroromântico. alinhamento: neutro. ocupação: instrutor físico na modelo de perfeição e policial estagiário. petweapon: soon. objeto: soon. conexões requeridas: soon. conto: o rei leão. fc: jesse williams.
veio para tão distante na companhia da esposa, nala, mas não vê a hora de voltar para a savana onde cresceu. descobriu recentemente que não existe maneira de sair do reino então tem tentado se infiltrar nos espaços para conseguir informações, foi o motivo pelo qual se tornou policial. tem a personalidade protetora, resiliente, comunicativa, colaborativa, porém é desconfiado, vingativo, tem tendência a se isolar e é intolerante a mudanças inesperadas.
sr. cabeça de batata (@potatohmrs);
nome: melchior wathelet. idade: 49. espécie: brinquedo (transformado em humano). sexualidade: héterosexual, heteroromântico. alinhamento: neutro-vilão. ocupação: mensageiro do rei. petweapon: soon. objeto: soon. conexões requeridas: soon. conto: toy story. fc: martin henderson.
ninguém consegue explicar como o senhor cabeça de batata saiu de um brinquedo, que sequer era o favorito, para uma das pessoas mais ricas do reino. o que o motiva é o bem estar da família e, se pra dar conforto à esposa e aos filhos tiver que vender sua dignidade, que assim seja. atualmente, trabalha como mensageiro do rei e é o motivo pelo qual pende para o lado dos vilões, afinal, é o lado que mais conhece. o lado de pessoas que não tiveram uma boa vida e começaram tudo de novo em uma nova cidade, com uma nova oportunidade, pelo menos é como ele vê. é alguém criativo, altruísta, adaptável, determinado, porém manipulável, tem a moral flexível, oportunista e tem dificuldade em perceber as consequências das próprias ações.
sra. potts (@pottmrs);
nome: vienna potts. idade: 46. espécie: humana (transformada em bule por um feitiço ainda não quebrado). sexualidade: pansexual, panromântica. alinhamento: mocinha. ocupação: governanta no castelo do príncipe adam. petweapon: soon. objeto: soon. conexões requeridas: soon. conto: a bela e a fera. fc: jessica chastain.
passou a fazer parte do castelo como bule de chá após a maldição da feiticeira sobre adam e não consegue mais imaginar uma vida fora daquele ambiente. quando o príncipe está em algum cômodo, vienna é impedida de sair do castelo pela magia que os liga. é viúva, mãe de kit e trata adam como se também fosse um filho. foi enviada para tão tão distante junto ao castelo. tem a personalidade maternal, protetora, otimista e responsável. mas é teimosa, idealista, exigente e tem obsessão com organização.
tiana (@thefrogirl);
nome: tiana. idade: 30. espécie: metamorfo (humana que, depois de um feitiço, pode se transformar em sapo). sexualidade: bissexual, biromântica. alinhamento: mocinha. ocupação: dona do tiana's palace, um restaurante. petweapon: soon. objeto: soon. conexões requeridas: soon. conto: a princesa e o sapo. fc: greta onieogou.
nascida em uma cidade que não consegue se lembrar o nome (por causa da magia de tão tão distante), tiana aprendeu cedo sobre a importância do trabalho árduo como influência de seus pais, que sempre sonharam em abrir um restaurante. hoje, após migrar de emprego em emprego por anos para juntar moedas de ouro, tiana conseguiu abrir seu próprio restaurante e está vivendo o sonho de sua família, agora sendo apenas ela e a mãe. tem a personalidade ambiciosa, justa, sonhadora, empreendedora. mas também trabalha em excesso, tem dificuldade de saber a hora de parar, é exigente e excessivamente realista.
informações importantes sobre a player:
ahri, 25, trigger envolvendo mídias de borboleta.
( 1. ) entro um dia sim e um dia não, o que pode atrasar a resposta dos turnos e dos chats. não leve pro pessoal caso eu demore um pouco pra te responder, prometo que continuo querendo desenvolver o que a gente começou. ( 2.) não escrevo nsfw. tô disposta a desenvolver plots românticos (inclusive, adoro), mas quando chega na parte do sexo, prefiro que a gente mantenha como headcanon: resumimos o que aconteceu e continuamos jogando no pós.
créditos do post: nana, olives. obrigada. ♥
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Você se olha no espelho, mas não se venera. Diz que vai morrer sozinha, mas esquece que a tua companhia é luz. Tem pavor da sua barriga, mas esquece que ela faz parte de um capítulo lindo da sua história. Você está sempre vendo o pior de si. Precisa ser lembrada que é linda e eu estou aqui para isso. Você esquece que transmite aroma de paz, que a cada esquina que vira é um novo sorriso que você trás. Precisa entender que vire e mexe necessita se cobrir de certezas e convicções para que seu coração não se meta em qualquer confusão. Você é flor, é rima e poesia. É lua em plena luz do dia. Você precisa se lembrar que está tudo bem em ser assim, em ser você. Precisa se cuidar, porque a vida não é apenas sobreviver. Você é obra prima, uma arte que ninguém é capaz de copiar ou reproduzir. Lembre-se disso, você merece o melhor, mesmo que não enxergue pelo espelho, até porque ele não é capaz de refletir toda grandeza que é ser você. Você precisa aprender a se olhar com os próprios olhos e sentir-se em paz com isso. Se olhe de dentro para fora e de fora para dentro e perceba que a beleza que carrega em si vai muito além da aparência. Adentre nesse universo que é você e relembre sua trajetória até aqui, veja o quanto você foi e é importante nesse mundo. Tenha carinho e cuidado com você mesma, te garanto que aos pouquinhos você vai aprender a amar quem você realmente é.
Escrito por Anelise, Letícia Stefani, Bea e Glória em Julietário
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comboio Kiev - Lviv
Ontem recordei - me da viagem nocturna ferroviária entre Kiev e Lviv. Dos dois soldados ucranianos que iam na minha carruagem exígua. Do rosto duro de um deles, que gritou "Ronaldo" sorrindo e me ajudou a fazer a cama em dois segundos, depois de entender a minha inabilidade e o receio por ter calhado num compartimento com dois homens armados vindos da frente de guerra em Donetsk. Ofereceram-me vodka e partilhámos vídeos do Benfica e do Dínamo de Kiev sem trocar uma única palavra, só gestos e gargalhadas. Antes de adormecer disse-lhes boa noite em russo e eles corrigiram-me o sotaque para ucraniano. Era 2018 e éramos felizes por lhes ter acabado a guerra por uns tempos. 4 anos depois em que buraco se deitarão estes homens nesta noite ? Como estarão as agentes turísticas que vieram com o patrão e comigo na viagem de volta? Como viverão os putos daquela discoteca underground que me deram a conhecer rap russo subversivo? Estará vivo o taxista que me trouxe dos copos e me enganou no percurso, desenhando um smile no mapa? Terão fugido a filha e a mãe que conheci na Ópera da cidade dos leões? Aquele hotel por cima do quartel dos bombeiros estará intacto? Sobreviverá a poesia às quartas-feiras daquele café perto da catedral ortodoxa?
Aconteceu-me ter estado na Ucrânia. Por ter estado é muito mais difícil aceitar bem tudo isto, tentar ver as notícias sem desabar e sem reavivar memórias. Eu ainda não estive na Síria, nunca estive no Iémen ou no Iraque, na Eritreia. Porém, através das minhas viagens solitárias ou através do meu trabalho tive a fortuna de conhecer alguns desses filhos dessas outras terras, refugiados antes esquecidos também por mim e até ostracizados por tantos portugueses de bem. Conheci as suas histórias tão semelhantemente arrepiantes às de quem hoje também perdeu tudo num ápice. Tantos existem que ainda não as conhecem.
Se só agora escancaramos abrigos é porque a Ucrânia tem gente muito parecida connosco, ocidentais. Partilhando muitos dos seus ritos, dos seus sonhos, do seu folclore e vivências. Esse é o nível mais rudimentar da empatia para com um estrangeiro e estranho que sofre, aquela existente através da percepção da semelhança física e dos costumes. E se esse estranho é agredido por um país de gente igual a tantos eslavos pacíficos mas que nos habituámos ignorantemente a odiar através de Rambos e Missões Impossíveis, mais fácil é a compaixão pelas vítimas anónimas. Mais natural haver mais gente a empatizar em larga escala com o país da terra dos girassóis.
Quem nunca conheceu muçulmanos, quem desconhece a história dos iraquianos ou quem deles apenas sabe por terceiros uma versão parcial das suas histórias, é natural que ignore, desconfie e feche portas a quem precisa também de ajuda. Não é hipocrisia. É talvez desconhecimento. Por isso, miúdos, é tão importante viajar e conhecer pessoas diferentes de nós. A viagem não precisa de ser ao fim do mundo, pode ser à mercearia do Sr. Momo, o paquistanês da rua de baixo. Saber quem ele é e que é tão bom e tão mau como nós. A viagem também não necessita de ser à rua de baixo, pode ser ao sofá e aos livros. Ler histórias de aqui e do outro lado do mundo. Porque no outro lado há famílias como a nossa que não são só um substantivo colectivo como "rohingyas" ou "berberes" . São gente como nós,menos pálida, com menos crucifixos, que só quer fazer uma viagem descansada para ir trabalhar ou visitar alguém de quem se gosta. Uma viagem de comboio de regresso à paz em vez de uma viagem para fugir da morte. Gonçalo Fontes
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Meus Desejos a você meu amiga(o)
📷Universo Da Poesia Luchi📷
Bom dia Bom dia Meus Desejos a você meu amiga(o)
DESEJOS
Desejo a vocês... Fruto do mato Cheiro de jardim Namoro no portão Domingo sem chuva Segunda sem mau humor
Tua caminhada ainda não terminou... A realidade te acolhe dizendo que pela frente o horizonte da vida necessita de tuas palavras e do teu silêncio.
Que eu continue a acreditar no outro mesmo sabendo de alguns valores tão estranhos que permeiam o mundo!
Sábado com seu amor Filme do Carlitos Chope com amigos Crônica de Rubem Braga Viver sem inimigos Filme antigo na TV
Se amanhã sentires saudades, lembra-te da fantasia e sonha com tua próxima vitória. Vitória que todas as armas do mundo jamais conseguirão obter, porque é uma vitória que surge da paz e não do ressentimento.
Que eu continue otimista... mesmo sabendo que o futuro que nos espera nem sempre é tão alegre!
Ter uma pessoa especial E que ela goste de você Música de Tom com letra de Chico Frango caipira em pensão do interior Ouvir uma palavra amável Ter uma surpresa agradável
É certo que irás encontrar situações tempestuosas novamente, mas haverá de ver sempre o lado bom da chuva que cai e não a faceta do raio que destrói.
Que eu continue com vontade de viver, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, uma lição difícil de ser aprendida.
Ver a Banda passar Noite de lua cheia Rever uma velha amizade Ter fé em Deus Não ter que ouvir a palavra não Nem nunca, nem jamais e adeus.
Tu és jovem. Atender a quem te chama é belo, lutar por quem te rejeita é quase chegar a perfeição. A juventude precisa de sonhos e se nutrir de lembranças, assim como o leito dos rios precisa da água que rola e o coração necessita de afeto.
Que eu permaneça com vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles vão indo embora de nossas vidas.
Rir como criança Ouvir canto de passarinho. Sarar de resfriado Escrever um poema de Amor Que nunca será rasgado Formar um par ideal
Não faças do amanhã o sinônimo de nunca, nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais. Teus passos ficaram. Olhes para trás... mas vá em frente pois há muitos que precisam que chegues para poderem seguir-te.
Que eu realmente tenha sempre a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes dever, sentir, entender ou utilizar essa ajuda.
Tomar banho de cachoeira Pegar um bronzeado legal Aprender um nova canção Esperar alguém na estação Queijo com goiabada Pôr-do-Sol na roça
Que eu mantenha meu equilíbrio, mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo escurecem meus olhos.
Acredite sempre no amor. Não fomos feitos para a solidão.
Uma festa Um violão Uma seresta Recordar um amor antigo Ter um ombro sempre amigo Bater palmas de alegria
Que eu realmente tenha a minha garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes tão fortes quanto o sucesso e a alegria.
Uma tarde amena Calçar um velho chinelo Sentar numa velha poltrona Tocar violão para alguém Ouvir a chuva no telhado Vinho branco Bolero de Ravel E muito carinho meu.
Que eu atenda sempre mais à minha intuição, que sinaliza o que de mais autêntico eu possuo.
Que eu pratique mais o sentimento de justiça, mesmo em meio à turbulência dos interesses.
Que eu manifeste amor por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exige muito para manter sua harmonia. E, acima de tudo...
Que eu lembre sempre que todos nós fazemos parte dessa maravilhosa teia chamada vida, criada por alguém bem superior a todos nós! E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos de alguns e, sim, nas pequenas parcelas cotidianas de todos nós!
Rogerio Messineo Luchi
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Lágrimas sinceras lágrimas, raiva e angústia. Lágrimas da chuva, e que maldita chuva, que maldito céu, quão maldita e abençoada és terra? Tudo bem ter um dia ruim, Juliana. Acredita em mim, está mesmo tudo bem. Não precisamos ter o corpo perfeito como aquela boneca qual você admirava aos 10 anos na vitrine não, Juliana. Muito menos ter um colo quentinho pra se deitar quando chegar à sua casa ou uma família estruturada. Não, não. O que você essencialmente necessita agora, mocinha, é de um bom banho quente. Deixar as lágrimas descerem, pode deixar. O tempo cura e se acaso não nos curar, a gente finge com maestria. “Nós só temos a nós mesmos”, eu li isso em um outdoor barato. Antes de o meu pai ir embora, desse teatro personificado que é o existir, Juliana, eu prometi para ele que sorriria como aquelas crianças, cândidas feito algodão, que olham em torno de si com riso de quem acabou de ganhar um picolé barato do bar da esquina do seu Zé. Por ora, maioria das vezes eu queria é destruir o comércio do sorvete, explodir cada parte desse mundo, Juliana. Gritar até a garganta estourar que está tudo errado, até quem sabe quando eu perca a voz. Até minhas cordas vocais desfazerem, como eu desfazia minhas mãos nas suas, Juliana. Quando eu paro em frente às ruas, observo os seres, as flores. Hoje só não é o meu dia, como ontem também não foi. É que eu olho pro espelho e dentro de mim flameja uma chama que engole a minha alma e eu não me reconheço mais, ver sem enxergar é estar cega? Tem dias que o espelho sorri e gargalha, Juliana, ele me destrói como se destrói uma planta quando é tirada de sua raiz abruptamente. Destrói como se ele me avisasse que o mundo nunca foi melhor do que isso. Mas sempre pode ser, porque o espírito da gente, Juliana, é imbatível como os cavalos mais fortes dos estábulos são. Peço perdão por ser um mero erro genético no meio dessas tão formosas criaturas, seguras de si. Mas afundo, tenho tanto, mas tanto apreço por mim, Juliana. Só precisava de um carinho, um cafuné quem sabe um bom blues, para que essa noite seja suportável. Um gole de um vinho quente e um bom papo sobre a calçada em uma sexta-feira à tarde. Estou escrevendo, para sussurrar de alguma forma, que vou conseguir concretizar essa existência passiva de dor e sangue, lágrimas, vômitos. Que se for preciso eu engulo tudo, ou cuspo tudo para fora. Um prato refinado entregue à lixeira, praticamente inteiro em um restaurante caro, é como eu me sinto. Então eu vomito, eu vomito, até que saia tudo aqui de dentro e se torne poesia, palavras, poemas, um pedido de socorro ensurdecedor. Algo, algo bonito, algo eterno, meu corpo implora pelo espírito, pelas rosas, pelo sorriso dos meninos que ainda jogam bola nas ruas perigosas e não sentem medo, porque naquele momento, eles têm amor, Juliana, e o amor os têm. Porque sobreviver também é amar e o mundo ainda ama em algum canto, esse mundo ainda há de amar. Nesse minuto, exacto��minuto, uma mulher está sorrindo pro seu marido e uma criança está abraçando seu irmão e cantando uma canção de ninar. Um morador de rua está na chuva, sobre um frio estrondoso, mas sorri por poder olhar o céu, Juliana. Ele consegue sorrir com gratidão, e nós não. Somos ingratos resultados de dores e lástimações, mas amamos. Nós amamos e é isso o que eu queria te dizer, nós ainda sentimos amor. Enquanto o morador de rua passar recitando o poema mais bonito em meio ao caos da cidade. Enquanto as crianças de olhar adocicado e felicidade fácil, brincam sem o pesar da existência, nós ainda podemos sentir amor, Juliana. Nós deveríamos sorrir como elas, sem precisão de exatas. Porque o único cálculo e válido e preciso, é o do amor que carregamos dentro de nós.Porque o mundo é infinito como as almas são. Dança e poesia. Eu só nunca fui tão boa assim em dançar esse tipo de música.
Ah, Juliana…
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Lofi hip hop e o entretenimento despretensioso atual
Com um mundo cada vez mais barulhento e tantas pessoas precisando de paz e silêncio, sendo para se concentrar melhor em um certo trabalho, estudar para uma prova ou simplesmente ter um momento de tranquilidade depois de um dia difícil, elas podem achar complicado se separar deste mundo, então, para essas pessoas, algo foi inventado que veio muito a calhar, um gênero musical, o lofi hip hop. Um estilo de música que é caracterizado por uma mistura de músicas genéricas dos anos 80 (na época em que foi criado) com um beat do hip hop.
muitos videos musicais do lofi no youtube aproveitam da temática anime
Uma característica facilmente notável sobre o lofi é sua simplicidade quanto à produção (o que se mostra até pela seu nome lofi, que é uma abreviação para low fidelity). Por exemplo, diferente de toda música atualmente, geralmente não vem com um clipe em si, mas sim uma edição de imagens que ajudem a entrar no clima do vídeo, imagens leves como um personagem conhecido de algum desenho animado (ou de novo, um anime), com cores frias, geralmente à noite e não fazendo nada em especial a não ser servir como uma ilustração para o vídeo.
Dá pra perceber que essa despreocupação está bem presente na música hoje em dia, principalmente com músicas do estilo eletrônico e também com o que se deriva deste tipo de música (assim como o trap), ou o que não deriva, como o rap.
É bem provável que essa despretensiosidade tenha se originado junto com a internet, graças à maior facilidade do acesso à, por exemplo, um programa de edição de áudio ou vídeo ou alguns sites grátis para divulgar seu conteúdo; fazendo com que qualquer um, sem ter a experiência ou sequer a prática consiga entregar o entretenimento sem grandes quantidades de dinheiro ou uma equipe de produção imensa. Isso não se aplica apenas a música é claro, esse acesso facilitou a vida de muitas outras pessoas que querem ser artistas, animadores, editores, etc.
Por um lado, isso aumenta a quantia de clichês na composição do ritmo e da letra pela comunidade que não é inteira feita por gênios. Por outro lado, dependendo do esforço do criador e devido à falta de pressão das gravadoras ou diretores querendo um resultado rápido, este criador de conteúdo pode ter uma liberdade indefinida para se expressar e explorar sua criatividade.
Eu citei como essa criação em massa pode levar a muito entretenimento genérico, logo, de má qualidade. O que não é verdade se você considerar que grandes produções também caem em muitos clichês; e obviamente, depende do que você considera qualidade.
Como a qualidade é definida?
Começando pela música, genericamente falando eu acho que existem dois critérios que definem qualidade. A “inovação” no ritmo e uma letra significante.
A inovação é fazer um ritmo que seja diferente do que já conhecemos mas só não pode ser tão diferente a ponto de não fazer sentido.
E uma letra significante não quer dizer que toda música precisa ser uma poesia, mas que necessita de um tipo de linha de raciocínio, como um tipo de relato, comentário ou reflexão.
Porém esses critérios não são regra para todas as situações; não vão ser todos que querem um significado para tudo que ouvem ou sequer uma composição fora do comum conhecido. Algumas pessoas apenas querem se divertir, afinal de contas cada um tem sua preferência.
Passando para os filmes, é possível passar o dia todo discorrendo o que torna um filme bom, mas na minha opinião o roteiro pode definir a qualidade de um filme. Pois define basicamente tudo que acontece nele; mas de novo, muitos outros critérios precisam estar em ordem como a boa direção, que por consequência, leva à boa atuação.
*Essas foram algumas de minhas reflexões sobre o assunto, sinta-se livre para comentar também!*
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Angústia
Eu sou o orgulho; Sou a ansiedade; A inquietude do nada; O abismo… Eu sou o nada. Sou a poeta por trás das palavras tristes; O leitor confuso; Sou a poesia que não tem fim. Sou a rima, Sou a melodia que necessita ser tocada; Necessita ser mostrada ao mundo. Sou a música, Que com um simples refrão te envolve; Te faz dançar até o amanhecer. Eu sou uma menina que carrega dentro de sim, Um turbilhão de pensamentos bons e ruins; Mas sempre continua a sorrir.
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BALELAS & PANELAS - Poesia Mata Fome?
Tenho visto por aí talvez devido a um fato ocorrido com um dos grandes poetas do mundo literário um burburinho nada agradável. Acho que a gente esquece alguns detalhes sobre o mundo que vivemos e o país danado que somos cidadãos. NADA JUSTIFICA QUALQUER DESRESPEITO AO SER HUMANO! Uma pessoa falar que a poesia não mata fome, que talvez não seja tão necessária ela diz, expressa sua vida, a situação de muitos. A poesia em toda a sua história nunca foi popular. FATO! Há uma parcela considerável em todo o mundo que nem dá trela e nem por isso ela acabou, ou deixou de ter a importância para muitos. No que se diz ao dito sobre não matar a fome em parte, olhando com humanidade ao invés de descer o sarrafo devíamos nos lembrar que alma está em um corpo que necessita de cuidados. E um corpo bem tem uma alma muito mais linda. CONDENO A FALTA DE RESPEITO DE QUEM FALTOU COM O POETA, MAS A VISÃO, OPINIÃO DO MESMO NÃO ESTÁ DE TODA ERRADA. Vivemos sob a escassez de tudo neste nosso planeta, exceto da maldade que está como erva daninha. A poesia traz sonhos que almejamos de bondade, amor o que é um alívio momentâneo mas não solução se isso não for vivido principalmente por quem as escreve.
Paulo Marcos
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Com o livro “Para criança meter o nariz: Novo teatro para infância e juventude“, da editora Kazuá, o escritor, ator e diretor macaparanaense apresenta três dramaturgias voltada para as crianças sem cair no “infantilóide”. O relançamento será no próximo sábado (12), compondo a programação do 21º FESTIC – Festival de Esquetes e Teatro Infantil de Caruaru, Teatro João Lyra Filho, às 15h.
Músico, compositor, ator, diretor, escritor, cordelista, produtor cultural e arte-educador, tendo sido licenciado em Música pela UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, Miro Ribeiro começou sua iniciação musical em bandas marciais e fanfarras, mas enveredou formalmente seus estudos musicais no CEMA – Centro Cultural Moraes de Andrade indo depois para a Escola de Artes João Pernambuco, Centro de Criatividade Musical do Recife e Conservatório Pernambucano de Música.
Estudou teatro pela Escola de Artes João Pernambuco, tendo participado de grandes festivais pelo país. Atua também como arte-educador em vários projetos sociais voltados para inclusão social como o Instituto Peró, Instituto de Música Dom da Paz e Colégio Souza Leão.
É membro fundador do Grupo de Teatro Longânime – no qual atua como diretor, ator e dramaturgo desde 2005. É pesquisador no NUPETI – Núcleo de Pesquisa em Teatro para Infância no Instituto Benfica/UFPE. Entre seu principais trabalhos no teatro destacam-se: Chuva Chuvarada; Dias sem Sol; Um menino num rio chamado tempo; A caixa Encantada; O claro caminho de Clara; Os sertões; Adoleta, era uma vez Um Cravo e o Senhorito Borboleta. Como escritor, tem livros de poesias e textos publicados, além de cordéis e diversas dramaturgias escritas e encenadas.
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“O livro ‘Para criança meter o nariz: Novo teatro para infância e juventude’ reúne três dramaturgias que abordam questões pouco discutidas com a criança, tais como o machismo, violência contra mulher, questões de gênero, ganância, preconceitos e morte. Os temas são abordados com muita sensibilidade e sem o didatismo ‘infatilóide’ imposto normalmente nas obras dramatúrgicas para infância e juventude, mostrando que é possível conversar com a criança sobre qualquer coisa, trabalhando o desenvolvimento de sua capacidade crítica e ampliando sua visão de mundo. Os textos são dinâmicos e podem ser lidos e montados na escola, por grupos amadores e/ou profissionais, com poucos ou muitos atores, podendo ser encenado como simples leituras dramáticas ou transformados em grandes musicais já que a obra vem acompanhada pelas cifras e partituras compostas pelo autor. É uma obra forte e sensível, politizada e poética, dramática e afetuosa, educativa, mas não didática. Merece ser apreciada vagarosamente como uma brincadeira de roda, divertida, mas que necessita atenção. Uma leitura imperdível!”, convida o escritor.
O evento de relançamento acontecerá no hall do Teatro João Lyra Filho, às 15h, após o espetáculo infantil “Um Menino Num Rio Chamado Tempo” no Teatro João Lyra Filho. O público poderá assistir a apresentação, comprar o livro, receber autógrafo na publicação e debater com o escritor. Ingressos a R$ 10,00 (preço único).
Relançamento do livro “Para criança meter o nariz: Novo teatro para infância e juventude”
Quando: Sábado (12/10/19) – 15h
Onde: Teatro João Lyra Filho
Ingressos: R$ 10,00 (preço único)
Classificação livre
Twitter: https://twitter.com/ciabacurau Fanpage: https://www.facebook.com/CiaBacurau
Site: www.bacurau.wordpress.com
Fonte: Cia Bacurau
Escritor Miro Ribeiro re-lança livro no 21º FESTIC Com o livro "Para criança meter o nariz: Novo teatro para infância e juventude", da editora Kazuá, o escritor, ator e diretor macaparanaense apresenta três dramaturgias voltada para as crianças sem cair no "infantilóide".
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Bernardo Bauer – Pássaro-Cão (2019)
Lembro-me de escrever que me intimidava a imprevisibilidade do cronópio que é Irmão Victor. Dessa vez, meus receios se resvalam na grandeza que é a simplicidade de Bernardo Bauer. Me preocupa soar deveras rasteiro ao tentar expressar meu encontro com esse ser fascinante. No despontar de seu primeiro voo solo, o mineiro — que integra alguns dos projetos mais cativantes do estado — passeia por densas paisagens e tempos incertos em uma produção que carrega em si o canto da matilha e o insólito planar.
Em meio aos silenciosos ermos do próprio ser e o caótico ano de 2018, o disco explora os sons orgânicos do Folk na beleza de seus muitos significados. É o clima folclórico e interiorano em que desabrocham lembranças da saudosa Bahia; a mansa tradição dos songwriters norte-americanos; a jornada nostálgica por bairros e trilhas que definem as andanças do músico. Do alvoroço da cidade ao ritmo ameno que a simplicidade acarreta, entre questões particulares e o mais coletivo dos temas, o álbum é um registro documental do desafio que é estabelecer diálogo entre passado e o presente — que mais parece passado.
Nessa fragmentada e conflitante condição, Bauer sai em busca do equilíbrio que necessita o místico ser que dá nome ao disco. Por falar em jornada, há de se dizer que Pássaro-Cão é, por si só, uma jornada. Se nesse lugar plácido que Calçada evoca, o mineiro encontra tudo, na totalidade de Pássaro-Cão está a passagem; a contribuição que ele tanto busca deixar para os seus. A medida em que se percorre os 32 minutos, aos poucos, silencia-se o ser e a magia do disco se revela em sua modesta beleza.
Há um quê de visual em tudo isso. Ao longo da viagem que é ouvir o registro, cenários e paisagens diversos se desenham num belo horizonte. Em sua maioria, são retratos silenciosos e introspectivos que cercam canções como Mais De Uma Saudade e My Old Friend. Nesse ambiente recôndito, no entanto, experimentações movimentam as faixas que ganham mais e mais camadas no decorrer de seu desenvolvimento. Em detalhes, a obra de Bauer se engrandece.
Pode soar um tanto contraditório comentar sobre a presença do silêncio em um trabalho musical. Tão vívida é, porém, a existência desse paradoxo, que ele se instala e excede toda noção sonora. Demora pra perceber, mas uma hora acontece. O silêncio que ronda Pássaro-Cão, diz respeito ao interior. Não de Minas, mas de quem o ouve. Uma troca sem intermédios, que nasce no íntimo do cantor e se aquieta ao chegar em seu destino.
Ainda que o silêncio ressoe alto, o disco reserva espaço para sutis e substanciais apontamentos sobre as intempéries que a atualidade nos reserva. A banalização do ódio, um mundo desencantado, masculinidade tóxica, entraves econômicos e geracionais são temas que pairam por entre composições como Outros Tempos e Coragem. Quase como contraponto, são faixas que trazem arranjos mais acessíveis e que permitem um sensível aprofundamento dos temas durante o desenvolvimento de seus versos.
Em tom monástico, Bernardo Bauer nos presenteia com um fascinante ensaio sobre a fantástica criatura que embala seus passos. Do silêncio suspenso da poesia, o compositor retorna ao chão e compartilha as lições oriundas do encontro com o Pássaro-Cão. Completo em sua verborrágica quietude, o disco — materialização dessa jornada — é um resgate valioso do ouvir para além das notas, acordes e melodias.
Duração: 32 minutos Selo: Under Discos Gênero: Folk, MPB Melhores músicas: Calçada, Mais De Uma Saudade, Coragem Você também irá gostar de: Fleet Foxes, Moons, Florist, Leonardo Marques Nota: 9 e mais de 7 saudades
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Aos que não temem a noite
"Se perguntarem aos Anarquistas qual a nossa tarefa atual, a resposta é direta e evidente: Organizar toda e qualquer ação Antifascista, enfatizar as ações de solidariedade, apoio e ajuda mútuas, difundir as idéias e práticas horizontais e de contra-poder.
Se formos indagados acerca de toda a miríade de formas mortas da vida política degradada do país, nada temos a dizer, isto é, nesses circos não ingressamos, e nossas energias não serão tratadas por essas agendas.
De uma ponto de vista de nossas ações, pensamos que a hora é de encontros, escutas pacientes, diálogos sem pretensões e subterfúgios, de compartilhamento de angústias e sonhos esperançosos. Mas a hora é também um tempo de invenções, de criação de armas para derrotar a aspereza da noite que ameaça ser longa e maléfica, para todos."
Por: Kuarup
Publicado originalmente: A.N.A. - Agência de Notícias Anarquistas
2 Novembro 2018
Após o segundo turno das eleições que levaram ao esperado desfecho, a vitória de Bolsonaro, alguns compas e seções da esquerda institucionalizada, tem buscado cobrar de nós, Anarquistas/Autônomos, algum tipo de “posição ou justificativa” de nosso insistente argumento contra a farsa do espetáculo midiático-eleitoral, trocando em miúdos, nossa recusa em votar.
Aos nossos Camaradas anarquistas tudo está sempre às claras, votar não impediu o ascenso do Bolsonaro, nem os votos da extrema esquerda fariam diferença em face das serpentes que estavam chocando desde o pós-junho de 2013.
As ações que poderiam ter impedido o nascimento dos monstros de agora já não estão disponíveis, e exigiriam que a esquerda negasse o que ela é, um instrumento de gestão das condições de dominação e hegemonia.
A esquerda institucionalizada está em busca de uma narrativa que justifique sua derrota colossal nas urnas, para isso querem instalar o bode na sala. Não cairemos nesta armadilha, nossa posição contra o teatro eleitoral tem se mostrado a cada dia mais evidente.
As razões e a genealogia que trouxe a todos a este momento, a esquerda partidária/institucional, necessita ser estudada, e avaliada. Nosso conselho é simples: “ vá para casa, repense sua vida”.
O beco sem saída, e a miséria política desse país, não podem ser creditados ao acaso, ou a exclusiva beligerância de uma direita vitaminada por fenômenos novos ou pouco compreendidos. Temos sujeitos históricos que estavam na cena, foram partes da trama política que desembocou neste momento, negar isso equivale a legitimar os jogos e performances, e estamos habituados a ver, quase tão previsíveis quanto desonestos.
Onde estavam os Anarquistas? Com limitações que sempre compartilhamos, enredados muitas vezes nas armadilhas táticas que a esquerda nos lança, como cascas de banana, a despeito de tudo, prosseguimos nas nossas ações de destituição dos poderes que tão largamente denunciamos. Simplesmente seguimos labutando contra os bloqueios das formas de existência que defendemos.
As várias faces do Fascismo já denunciávamos desde que a gerência do PT nos assuntos do Estado, ainda sob o governo Dilma Rousseff, partejou a famigerada Lei Antiterrorismo, elevada ao estado da arte agora sob a influência de Bolsonaro. Não nos esquecemos das digitais nos processos de criminalização das lutas sociais, de indivíduos e organizações, em plena gestão “de esquerda”.
Não nos esquecemos das prisões e assassinatos morais nas universidades e lutas estudantis, do encarceramento de camaradas e a indiferença crônica da esquerda partidária diante desses dramas. Fincamos nosso pés naquilo que sempre acreditamos, apesar de.
E apesar das evidências, das mudanças que o capitalismo vinha assumindo, o fim do ciclo paz e amor de classes, e a entrada em cena de seu metabolismo ultra-selvagem, a esquerda tupiniquim seguiu em seus esforços de montar seu puxadinho nos fundos da Casa Grande, até então com o “consenso” das massas.
O “programa” de conciliação de classes distribuiu um novo padrão de consumo para o mundo do precarizado, a fantasia contaminou a esquerda institucional, tornando-a ainda mais subalterna ao andar de cima. Nem fez questão de armar as defesas do mundo dos que vivem do trabalho contra os punhais longos que logo cairiam sobre todos nós.
Bem longe da estratégia de conciliação assumida, o afiar de facas das classes dominantes contra o povo brasileiro nunca parou, e é uma boa prova de que para coçar e trair, é só começar.
No fermento político de milhões de ressentidos, patologia do tecido social recém anunciada, é de bom tom ressaltar o desarme em duas décadas, de todas as ferramentas de combate que o clico de luta contra a ditadura havia construído. É dizer, todo o esforço de contenção e apagamento das faíscas de rebelião produziu excelentes resultados, tudo que restou foi a vida nua do novo ciclo do capitalismo sem rebocos, em toda a sua crueza.
Podemos dizer que a esquerda calculou “danos colaterais” em seu conhecido padrão de conciliação, noves fora o capitalismo de choque em pleno setup de instalação acelerada na muitas instâncias da vida brasileira.
É evidente que a extrema esquerda, após 2016, não recuperou seu fôlego, é necessário afirmar que nossas posições configuram uma vasta constelação de diferenças pueris, pouco apreço na construção de consensos táticos, pouco estudo e uma baixa intensidade no trabalho prático.
Somos bastante defeituosos, contraditórios e sequer somos tantos como apregoam. Nossos problemas são de variada ordem, e nosso balanço não escamoteia essas dificuldades, mas entre as falhas geológicas do nosso campo nunca desfiguramos nossa Ética, entendida não somente como enunciado, mas como acontecimentos e afecções que buscamos viver.
Do conjunto acima não negamos que a “conjuntura”, com a eleição de Bolsonaro mudou substantivamente as condições no país. Não vamos cometer o mesmo erro dos amigos do Passa Palavra, para quem, até um dia desses, o golpe era mera treta da esquerda partidária. Como desses jogos teoréticos nãos participamos, preferimos a dura bússola de confrontação com o real existente, bem sabemos quem a borracha busca quando o pau tá cantando.
Se perguntarem aos Anarquistas qual a nossa tarefa atual, a resposta é direta e evidente: Organizar toda e qualquer ação Antifascista, enfatizar as ações de solidariedade, apoio e ajuda mútuas, difundir as idéias e práticas horizontais e de contra-poder.
Se formos indagados acerca de toda a miríade de formas mortas da vida política degradada do país, nada temos a dizer, isto é, nesses circos não ingressamos, e nossas energias não serão tratadas por essas agendas.
De uma ponto de vista de nossas ações, pensamos que a hora é de encontros, escutas pacientes, diálogos sem pretensões e subterfúgios, de compartilhamento de angústias e sonhos esperançosos. Mas a hora é também um tempo de invenções, de criação de armas para derrotar a aspereza da noite que ameaça ser longa e maléfica, para todos.
Não sabemos as respostas, nem mesmo temos essas tolas pretensões ao papel de oráculos. Dos muitos campos aonde crescem o anarquismo, temos muitas e honestas dúvidas para dividir, em rodas aonde nosso pensar seja respeitado, e onde a prosa seja horizontal, instituída pela sabedoria de um comum e menos pela astúcia da razão prática.
Encontros queremos, ideias ou ações de luta e ajuda mútua é o que nos move. Nem somos muitos, mas sabemos ser tantos.
Não tenhamos medo dos monstros da noite, aprendemos como nos mover nos seus becos e esquinas perigosas. Podemos usar a espessa neblina para atacar o Inimigo, usar as armas que construirmos juntos para nossa autodefesa.
Não tenhamos medo da face violenta dos que buscam nos cercar, façamos músicas e poesias para reunir coragem e inspirar uma boa luta.
Não tenhamos receio de sorrir e gargalhar bem alto do matreiro adversário. Se juntas, nossos risos ecoarão longe, confortando e estimulando outras vozes.
Não tenhamos medo da solidão, busquemos uns ao outros, com todo o ferver e as paixões de nossas existências. O medo, tem horror da vida viva!
#aos que nao temem a noite#kuarup#movimentos sociais#anarquia#anarquistas#medo solidariedade#agencia de noticias anarquistas#ana
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não sei como organizar essa história, se é que, é uma história para ser contada. nem sei se há algo aqui que necessita. em todo caso, essa é uma história da dificuldade. as coisas sempre foram simples até algo cruzar a rua e deixar de ser. um mínimo movimento. de como ver a dor. e o sofrimento. de como respeitar. ** mudo a foto de perfil e as pessoas já pensam que vou me matar. desde sempre, em todas minhas relacoes romanticas, as pessoas perguntavam se eu ia me matar. até que na ultima, mudei: me calei, porque me ensinou a calar, mas não disse nada que se passava. maquiava, não transparecia. me acostumei a não parece isos um problema porque era apenas um problema meu. e para mim, era uma forma de pensar as coisas, de se movimentar entre os objetos. se era só meu não era problema. as vezes era ate mesmo tudo que tinha. o mais engraçado é que nao tenho pacincia para a tristeza e sofrimento do mundo ou dos outros e sinto que nada bom pode vir disso. mas é assim. agora estou aqui. na mesma roda enredada. nao saio de muitos circulos, tudo se repete. o ciclo de sofrimento, a ultima historia de sofrimento, nada se supera, se cria de novo, esta cidade, novamente, do mesmo jeito de antes, com a mesma ausencia. nenhum horizonte. é engraçado. os poucos amigos que restam sao amigas. e mesmo eu vivendo dizendo coisas com ser feliz nao é necessario, é só ir adiante, cumprir compromissos, e nao morrer. o telefone toca. e elas sabem tudo que passa mesmo anos sem falar. falam com as entidades os fantasmas coisas sem nome. me dizem o que está acontecendo, que nao estou bem, que preciso buscar ajuda. eu de quando em vez peço ajuda, mas os amigos sao dificeis de retornar de dar ajuda. de responder uma mensagem. nao tenho problema em pedir ajuda eu digo. eu abomino o sofirmento, o suicidio. dizem é outro tipo de ajuda. é profissional, espiritual, médica. me dao receitas, me descrevem para mim mesmo, nem os persongens que aparecem nos sonhos de minha mae. mas nunca comigo. sobre mim mesma nada aparece. nunca me senti tao burra, nao vejo nada, nao sei ler, perdi a capacidade de entender ou ter intuicao. minha mae sempre está em sinal de alerta. como se me jogasse da sacada em um tintilar desde ccriança. como se aquela criança e eu fossem a mesma, as que quase morreram no inicio da vida e sofreram sem parar, sem motivo, sem compreensão, apesar de tudo que poderia prover. minha mae tras a historia ridicula do livro de poesia e da sua teoria de reincarnacao. sinto asco, é infantil, e é claro outro o tipo de dor. alem do mais nao mme relaciono mais de nenhuma forma com a poetinha carioca, tenho uma inpaciencia de classe, biografica,da branquitde, de tudo que já li, e entendi, do modismo acritico, de nao mencionarem a genialidade que vem dos podres, ou só os podres. quando disseram que era para eu tomar remedio e esse era o recado do outro lado e que seria vida ou morte e que me mataria se minha amiga nao tivesse interferido fiquei muito mal porque me sentia bem. se a mensagem chegasse em outro momento nao seria to horrivel. medo que isto me mudasse, que as ferramentas que criei para lidar com isso fossem ilusao de bebe. mas a patolgizacao estao presente como um processo traumatico, as substancias, a doencai mental. agora depois da raiva e da culpa e da vergonha e medo ja sinto um alivio. sou doente mental. vou tomar um remedio, e pronto, estarei automaticamente sendo resposavel e me cuidado, talvez nao sinta nada, emocao, nada, talvez seja melhor assim. ** mas acho que houve muita expectativa em conseguir mudar de vida. de sair daquela. daquele lugar terrivel. e do coração destruido e paranoia consumidora. e isos nao aconteceu, teve novos episodios. e ja fazem 6 meses quase. e agora começa a ficar preocupante. depois da covid, sinto tudo por um fio. há um medo de morrer ou de que alguma decisao leve a um fim bobo, a um arrependimento vital. a esperança que eu via nao vejo. nao vejo o amor chegando. nem eu escrevendo. querendo viver. equilibrada, conseguindo fazer o estudo, o projeto, construindo a carreira, a rede de afetos, os sonhos que decidi ter. de novo, a escrita, e ensennhanza, o ajudar o mundo e as pessoas, as coisas bonitas, boas. a alegria.
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👑RESENHA DE A PRINCESA SALVA A SI MESMA NESTE LIVRO @ladybookmad | @editoraleyabrasil Páginas: 212 Avaliação: ⭐⭐ “nunca esperei que a morte fosse minha companheira mais fiel, mas ela é a única que virá sem que eu tenha que chamar.” Este é um livro de poesias modernas que traz consigo a visão de mundo da autora Amanda Lovelace. A linguagem de seus poemas é simples e de fácil compreensão. A minha opinião a respeito deste livro é de que ele é superestimado demais. Na minha visão, esta autora pegou temas sociais importantes e abordou de uma maneira completamente errônea, pois não há responsabilidade social presente nesta obra. Há muitos estereótipos sociais presentes sendo apresentados como regra, e as reflexões realizadas pela autora também não colaboram com a simpatização entre o leitor e a obra. Os temais mais frequentes destes poemas são a morte e a violência sexual, o que por si só necessita ser trabalhado com respeito e cautela, atitudes estas, não encontradas neste livro. Para mim, esta foi uma leitura melancólica, completamente desprazerosa e sem nenhum proveito. Este livro é direcionado ao público adulto, mas eu pessoalmente não recomendo esta leitura para ninguém pois não há nada de bom para ser retirado dela. Se você possui algum tipo de problema psicológico ou sensibilidade em relação a temas de violência (psicológica e sexual) e morte (dentre outros), este livro NÃO é para você. Amanda Lovelace é uma poetista e contadora de histórias, além de bacharel em literatura inglesa. Já leu este livro, ou quer ler? Me conta aí nos comentários❣ . . . . . #ler #livros #leitura #livro #literatura #book #books #amoler #instalivros #leitores #amolivros #bookstagram #amor #instabook #brasil #livraria #love #livroseleitura #lendo #reading #frases #read #poesia #livrosemaislivros #igliterario #bookworm #booklover #aprincesasalvaasimesmanestelivro #amandalovelace #editoraleya (em Cerro Largo, Rio Grande do Sul) https://www.instagram.com/p/CT5Z6SQpXon/?utm_medium=tumblr
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