#O Tribunal das Almas
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(...) Ivan Ilitch fica sozinho, consciente de que sua vida está envenenada e de que está envenenando a dos outros e de que esse veneno não está perdendo sua força mas, ao contrário, entranhando-se cada vez mais dentro de seu ser. E é com essa certeza, mais a dor física e mais o terror que ele vai para cama, para na maioria das vezes ficar ali acordado, sentindo dor a maior parte da noite. E de manhã ele precisa levantar, vestir-se, ir para o Tribunal, falar, escrever ou, se não sair, ficar em casa as vinte e quatro horas do dia, o que significa vinte e quatro horas de tortura. E assim ele tinha de viver, à beira do precipício, sozinho, sem uma alma que o entendesse e dele tivesse compaixão.
— Leon Tolstoi, no livro “A Morte de Ivan Ilitch”.
Obra: “Night in Saint-Cloud”, 1893 - Edvard Munch.
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Na trilha do resgate
1 Em muitas situações, o cárcere de limitação em que nos debatemos não é senão aquele da ignorância, de que nos cabe sair pelas atividades do estudo ou pelas aulas compulsórias da experiência.
2 E note-se que educação é impraticável sem disciplina.
3 Noutros casos, achamo-nos magneticamente acorrentados a celas de prova, cumprindo austeras sentenças, lavradas ou solicitadas por nós mesmos, antes da reencarnação, perante as incriminações do foro íntimo, das quais tão só a paciência sem lindes nos pode liberar.
4 Habitualmente, na Terra, porém, somos simultaneamente o aluno matriculado no instituto da evolução e o devedor em compromissos no tribunal.
5 Lutamos pela aquisição de conhecimento, carregando, em contrapeso, o fardo das dívidas que nos compete ressarcir. 6 Tolera, com serenidade o carnicão dos males que, porventura, te assolem a vida. É por ele que esgotas os resíduos de sombra em que o passado te embaraçou e é ainda através dele que as Leis Divinas te observam o grau de aproveitamento na escola em que te situas.
7 Muitas vezes, semelhante setor de lições do estágio terrestre é a casa superlotada de sofrimento, a moléstia irreversível, o ostracismo social, a condição de penúria ou o processo obsessivo em que se te acrisolam os pensamentos, e,
8 noutros lances da existência, é o parente difícil que destoa da família correta, o desastre que suprime a alegria do lar ridente e próspero, os conflitos do sentimento entranhados na alma ou o adeus de um ente amado que a provação distancia.
9 Se trazes, em meio do aprendizado que o mundo nos oferece, uma conjuntura assim, qual ponto nevrálgico nas ramificações do destino, ama, suporta, desculpa, serve e auxilia constantemente.
10 Problemas que resolvemos por nós representam quotas de esforço pacífico, pelas quais adquirimos os benefícios do educandário em que nos aprimoramos para o futuro; entretanto, os problemas que nos pesam nos ombros, todos os dias, e que só o tempo consegue solucionar, constituem o preço de nossa libertação.
Emmanuel
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Resenha O Retrato de Dorian Gray
A história se passa na Inglaterra oitocentista, Era Vitoriana — como era conhecida —, uma época onde havia um alto estímulo e apreciação às artes, assim como a exaltação ao estético, à beleza. A sociedade consagrava o pensamento conservador para preservar a imagem de inglês cortês. Na literatura, essa sociedade hipócrita era criticada através de exposições de hábitos e gostos da burguesia(além de ficções-científicas), como na obra de Oscar Wilde.
Dorian Gray é um belo rapaz. Jovem, esbelto, lindo, o perfeito modelo para as obras de arte de Basil Howard, Dorian era praticamente um Adonis, e essa era sua única característica. Howard era um pintor e eternizava a beleza de seu muso inspirador nos seus quadros, nutrindo não apenas suas telas com a imagem, mas também uma paixão ardente pelo rapaz. Lorde Henry Wotton era amigo do pintor, que acabou se interessando por Dorian graças à exaltação constante de Howard ao Gray.
Basil havia criado sua obra prima, um perfeito e esplêndido retrato de Dorian Gray, sua maior inspiração. O pintor exaltava o jovem ao amigo, Lorde Henry Wotton, mas tinha receio de que o lorde fizesse com que a alma pura e inocente de Dorian se perdesse, ele também tinha ciúmes de Gray, afinal, alimentava uma paixão pelo rapaz que ia além de admiração. Howard não estava errado. Com a aproximação de lorde Henry e Dorian, o jovem se afastou cada vez mais do pintor, e em uma conversa com o novo amigo, Gray fica com ciúmes e inveja de seu retrato, pois sua imagem na pintura seria eternamente jovem, desejou inocentemente que o contrário acontecesse, que a obra envelhecesse e carregasse os seus fardos e pecados enquanto seu corpo humano se mantivesse inalterado.
Seu desejo se realizou. Após sua primeira vítima, Sybil Vane, Dorian se retrai e se arrepende desse pecado ao se assustar com o que viu no retrato. No entanto, aos poucos se acostuma com o pacto feito acidentalmente e se aproveita dele para viver sem medo de represálias. Se afasta completamente de Basil Howard, o criador da obra, e se aproxima de lorde Henry, que o instigava a aproveitar a vida. Então, ao se encontrar inesperadamente com Dorian, Hallward tenta conversar com Gray sobre os terríveis comentários que eram feitos sobre o eterno jovem, até mesmo confessa o seu amor por ele, mas para ambos, criador e criatura, o final foi o mesmo, apenas a morte os livrou daquela maldição.
Achei um BL oitocentista bem interessante. Dorian parecia se aproveitar de sua beleza e da adoração que recebia dos outros, sua lealdade estava com aquele que lhe exaltasse mais, por conta dessa característica, que parecia ser a sua única, Gray sentia pavor de envelhecer, algo que era comum na época e até mesmo nos dias atuais: essa eterna vontade de ter o mesmo rosto jovem, dando rios de dinheiros para empresas de cosméticos e se entupindo de plásticas desnecessárias. Enfim. Dorian e Lorde Henry eram completamente sexistas e não havia sequer uma palavra boa sobre mulheres, na verdade, lorde Henry até “defendeu” Sybil Vane quando Dorian afirmou que o coração dele se partiu por conta de UMA apresentação ruim da noiva, uma defesa bem escrota, mas, né.
Bem, ao menos a crítica à hipocrisia da sociedade foi válida, especialmente quando Oscar Wilde recebeu diversas críticas — até mesmo teve sua obra utilizada contra ele no tribunal— após a publicação de “O Retrato de Dorian Gray” (caso queira saber mais sobre a resposta do público, indico a versão do livro feita pela Editora DarkSide, há diversas notas e excertos das críticas mais fervorosas negativamente e positivamente sobre a obra, além do julgamento do autor).
No entanto, apreciei ler sobre a descoberta de que seu desejo havia se tornado real, a desconfiança, o medo, a satisfação ao admirar a beleza exterior e feiura interior, uma cena que me marcou foi quando Dorian estava em frente ao espelho e o quadro ao lado do seu reflexo, então ele observou as diferenças entre as duas imagens com essa satisfação obscura de que ninguém está vendo a sua verdadeira forma. O insólito escalando até o ápice do sobrenatural foi muito bem construído.
Outro aspecto que marcou a obra foi a forma como a homoafetividade se inseriu em uma obra onde o foco era criticar as hipocrisias e mostrar os “venenos” e “doenças” mais grotescas da alma, a homoafetividade foi considerada demais, tanto que a obra teve que ser editada em alguns pontos para que as interações entre Dorian e Basil, ou Dorian e lorde Henry, não tivessem esse viés, mas há uma passagem onde o narrador, falando sobre a admiração de Hallward por Gray, comenta:
Havia venenos tão sutis que, para conhecer suas propriedades, era necessário permitir-se adoecer. Havia enfermidades tão estranhas que era necessário experimentá-las, na tentativa de compreender sua natureza. Porém, como era intensa a recompensa! Quão maravilhoso o mundo se tornava! Reparar a lógica cruel e curiosa da paixão e a vida emocional colorida do intelecto: observar onde se encontravam e onde se separaram, em momento tornavam-se um e em momento discordavam. Havia deleite nisso! Que importava o custo? Não havia preço alto demais para nenhuma sensação. (WILDE, p. 71)
Essa passagem, assim como outros excertos, confirmaram durante seus julgamentos, apesar de Wilde acreditar na separação de autor e obra, sua homoafetividade. Aliás, “O Retrato de Dorian Gray” tem muitos fatos que podem ser ligados a Oscar Wilde, por isso, é considerada uma obra quase autobiográfica. Há muito mais a se falar sobre o livro, a se pesquisar, acredito que mais ligações entre criador e obra poderão ser encontrados, mas deixo essa tarefa para os pesquisadores oscardianos do meio. E você? Já leu a obra? O que faria caso tivesse um retrato que envelhecesse em seu lugar e que guardasse, e revelasse, os seus maiores pecados?
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Seria a insanidade da paixão uma forma singela de tocar na eternidade?
Seria a paixão o descortinar de um corpo revelando sua alma?
Seria tão bela a loucura da paixão que devemos temê-la, evitá-la ou escondê-la por ser incompreendida pela maioria dos mortais?
Numa entrevista, onde a entrevistadora era Clarice Lispector e o entrevistado era, nada mais, nada menos que Vinícius de Morais, o amor e a paixão são averiguados, colocados cada um no seu " lugar" geo emocional,Vinícius tem que "provar" a Clarice que ama e amou,não só o próprio amor, mas amou todas as suas mulheres, e que a paixão é luta inglória, para os que não temem pular do último degrau do trampolim em águas escuras, em noite escura, em águas e noites desconhecidas.
“Vinicius, você amou realmente alguém na vida?”
“Que eu amo o amor é verdade”, responde, “mas isso não quer dizer que eu não tenha amado as mulheres que tive. Tenho a impressão que, àquelas que amei realmente, me dei todo.”
Clarice, certamente por conhecer a biografia do poeta, em via de se casar pela sétima vez, avança: “Acredito, Vinicius. Acredito mesmo. Embora eu também acredite que quando um homem e uma mulher se encontram num amor verdadeiro, a união é sempre renovada, pouco importam as brigas e os desentendimentos: duas pessoas nunca são permanentemente iguais e isso pode criar no mesmo par novos amores”.
Bonita reflexão sobre o amor, em tudo contrária, no entanto, à do poeta, que argumenta: “É claro, mas eu ainda acho que o amor que constrói para a eternidade é o amor-paixão, o mais precário, o mais perigoso, certamente o mais doloroso. Esse amor é o único que tem a dimensão do infinito”.
A entrevistadora retoma a palavra, desassombrada: “Você acaba um caso porque encontra outra mulher ou porque se cansa da primeira?”
Na minha vida tem sido como se uma mulher me depositasse nos braços de outra. Isso talvez porque esse amor-paixão pela sua própria intensidade não tem condições de sobreviver. Isso acho que está expresso com felicidade no dístico final do meu “Soneto de fidelidade”: “que não seja imortal posto que é chama / mas que seja infinito enquanto dure”.
Nas linhas que antecedem a abertura do romance : A paixão segundo GH, Clarice Lispector dirige-se a seus “possíveis leitores” dizendo que aquele livro é “como um livro qualquer”, mas que ficaria “contente se fosse lido apenas por pessoas de alma já formada”.
A alma, já formada, a quem Clarice se referia é a maturidade revelada em feridas, hematomas rochidão da alma,de palavras que cortam pior e profundo que afiadas navalhas, taquicardia,sudorese,fobias, traumas, feridas abertas pelas paixões avassaladoras, hoje, invariavelmente, tudo vai parar num tribunal sob acusação de relação abusiva,abduzida é toda paixão,mas antigamente o choro era engolido a seco, quem fica para trás sofre muito mais, a mulher divorciada era alvo de preconceito,preterida pela sociedade, machistas eram muito mais, e sempre foram, as mulheres numa sociedade patriarcal.
Assim temos o amor, o silêncio,a dor, a paixão e a insensatez, na música interpretada por Ellis:
Atrás da Porta.
Por:
Elis Regina
Quando olhaste bem nos olhos meus
E o teu olhar era de adeus
Juro que não acreditei
Eu te estranhei
Me debrucei
Sobre teu corpo e duvidei
E me arrastei e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
Nos teus pelos
Teu pijama
Nos teus pés
Ao pé da cama
Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho
Dei pra maldizer o nosso lar
Pra sujar teu nome, te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Pra mostrar que inda sou tua
Só pra provar que inda sou tua...
Composição: Chico Buarque/Francis Hime
Por: Fred Borges
O buraco mais profundo feito pelo homem é o Kola Superdeep Borehole, no noroeste da Rússia, com 12,2 mil metros de profundidade.
Ele fica localizado nas seguintes coordenadas: 69.3965°N 30.6100°E
Paralelo 69.3965°N 30.6100°E. Virgínia Wolff e Clarice Lispector- Loucura e Paixão.
Dedicado á todos que se apaixonam, se entregam, se desnudam, esquecem sua própria existência e simplesmente doam seu último "cilindro de oxigênio" a sua paixão.
"Sem paixão, qual a razão de existir?"FVB
O objetivo do poço KSB na Rússia era obter amostras do manto mais profundo da terra.
Hoje o poço encontra-se completamente lacrado.
Alguns moradores da região dizem ser possível ouvir "vozes" e "gemidos" estranhos vindos do buraco.
Dizem ser o suplício das almas supliciadas no inferno...ou seria no paraíso?
O objetivo do "poço" cavado pelo homem em si mesmo é o autoconhecimento, mas como se conhecer sem experimentar, sem se desafiar, sem conhecer cada camada que nos envolve, cada pele, cada manto,cada " crosta" encrustada no nosso DNA, na nossa memória afetiva, emocional,e espiritual?
A Terra é como uma cebola, então a crosta é como a pele fina do planeta. Tem apenas 40 km de espessura. Para além dali, há um manto com 3.000 km de profundidade. Abaixo dele, o núcleo da Terra.
O espírito humano é cebola e alho, ou é explorado em alma camada ou alma dente, a cabeça fica no controle e descontrole das camadas e dos dentes, dente por dente, olho por olho, paixão e rancor, encontro e despedida, completo e incompleto, cheio e vazio, paixão transborda, amor na medida é utopia, paixão é utopia da distopia.Encontro do desencontro.
Assim, Virgínia amou:
Carta de despedida de Virgínia Wolff:
"Meu querido,
Tenho certeza de que vou enlouquecer de novo. Não podemos passar por mais uma daquelas crises terríveis. E, dessa vez, não vou sarar. Começo a ouvir vozes e não consigo me concentrar. Por isso estou fazendo o que me parece a melhor coisa. Você me deu a maior felicidade possível. Você foi, sob todos os aspectos, tudo o que alguém poderia ser. Acho que não existiam duas pessoas mais felizes, antes de aparecer essa terrível doença. Não consigo mais lutar. Sei que estou estragando sua vida, que, sem mim, você poderia trabalhar. E eu sei que vai. Veja que nem consigo escrever direito. Não consigo ler. O que quero dizer é que devo a você toda a felicidade da minha vida. Você tem sido extremamente paciente comigo e incrivelmente bom para mim. Quero dizer que—todo mundo sabe disso. Se existisse alguém capaz de me salvar, seria você. Perdi tudo, menos a certeza da sua bondade. Não posso continuar estragando sua vida.
Não creio que tenham existido duas pessoas mais felizes do que nós.
V."
Já Clarice não fez uma carta deliberada de despedida, a vida de Clarice foi uma série de encontros e desencontros consigo mesma, talvez muito mais desencontros, pela sensação de eterna despedida, da angustia, do conflito, dilema em suas palavras, aquilo que dá virtuosismo a Clarice ou a Virgínia é sua dor, paixão e sensibilidade, seu profundo "poço", sua capacidade de penetrar o mais profundo possível em seu eu, o que as torna icônicas, elas conhecem seus " gatilhos" e como numa " roleta russa" elas se desafiam a dedilhar pelas letras, palavras, lavra, gravidade da arma, o gatilho e seu disparar, e se ensanguentar, e invariavelmente padecer, padecer da insanidade da paixão pela vida, pela morte como resposta a todas as questões, como se o desafio tivesse as levado ao enigma da vida por meio da própria morte.
A maneira que Clarice encontra é se despedir aos poucos em todos seus romances, numa autobiografia existencial filosófica constante, em epitáfios, principalmente na sua última obra: A hora da estrela de 1977, assim:
"O vazio tem o valor e a semelhança do pleno. Um meio de obter é não procurar, um meio de ter é o de não pedir e somente acreditar que o silêncio que eu creio em mim é resposta a meu – a meu mistério.
Se tivesse a tolice de se perguntar “quem sou eu?” cairia estatelada e em cheio no chão. É que “quem sou eu?” provoca necessidade. E como satisfazer a necessidade? Quem se indaga é incompleto.
Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite. Embora não aguente bem ouvir um assovio no escuro, e passos.
Quero aceitar minha liberdade sem pensar o que muitos acham: que existir é coisa de doido, caso de loucura. Porque parece. Existir não é lógico.
É melhor eu não falar em felicidade ou infelicidade – provoca aquela saudade desmaiada e lilás, aquele perfume de violeta, as águas geladas da maré mansa em espumas pela areia. Eu não quero provocar porque dói.
(Mas quem sou eu para censurar os culpados? O pior é que preciso perdoá-los. É necessário chegar a tal nada que indiferentemente se ame ou não se ame o criminoso que nos mata. Mas não estou seguro de mim mesmo: preciso perguntar, embora não saiba a quem, se devo mesmo amar aquele que me trucida e perguntar quem de vós me trucida. E minha vida, mais forte do que eu, responde que quer porque quer vingança e responde que devo lutar como quem se afoga, mesmo que eu morra depois. Se assim é, que assim seja.)
Irei até onde o ar termina, irei até onde a grande ventania se solta uivando, irei até onde o vácuo faz uma curva, irei aonde meu fôlego me levar."
"Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens. Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse sempre a novidade que é escrever, eu me morreria simbolicamente todos os dias."
Clarice Lispector.
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, Primeira Edição.
E, por fim, sempre eterna desde sua primeira obra,em seu último bilhete:
“Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.”
Clarice escreveu o seu último bilhete no leito no Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro, no dia 7 de Dezembro de 1977
Duas mulheres, escritoras, apaixonadas pelo amor, amor às palavras, paixão pela vida, precipício da vida, precipício do poço, do fundo do poço, do fundo do útero, do rio Ouse em North Yorkshire, do também verbo OUSAR,OUSAR se APAIXONAR, do câncer no ovário,onde vieram e jamais sairiam, medíocres nunca ou jamais seriam!
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Se você prega sobre o amor, fé, perdão e esperança, mas não se importa em expor a necessidade de um verdadeiro arrependimento, explanar sobre a culpa dos pecados, anunciar o retorno de Jesus Cristo e advertir sobre o Dia do Julgamento, você esta cooperando mais para a perdição do que para a salvação das almas.
03 DE SETEMBRO: Todos temos de comparecer diante do tribunal de Deus (Romanos 14:10)
Aulas com Deus
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“Sócrates fue castigado por la sociedad.
Es inevitable que las personas como Sócrates sean castigadas porque son individuos y no permiten que nadie les domine.
Fue envenenado.
Estaba tumbado en la cama mientras el hombre que tenía que darle el veneno lo estaba preparando. Atardecía, era la hora convenida.
La corte había decidido la hora exacta, pero el hombre lo estaba retrasando.
Sócrates le preguntó:
—El tiempo pasa, el sol se está poniendo,
¿por qué te estás retrasando?
Este hombre no podía creer que alguien que estaba a punto de morir fuese tan escrupuloso con la hora de su muerte. En realidad, debería estar agradecido por el retraso. Él adoraba a Sócrates. Le había oído hablar en la corte y había visto la belleza que había en él: él solo tenía más inteligencia que todo Atenas. Quería retrasarlo un poco para que Sócrates pudiera vivir un poco más, pero Sócrates no se lo permitió. Le dijo:
—No seas vago. Trae el veneno.
Mientras se lo estaba dando, le preguntó:
—¿Por qué estás tan emocionado?
Te veo tan radiante, veo tanta curiosidad en tus ojos.
¿No te das cuenta? ¡Vas a morir!
Sócrates dijo:
—Eso es lo que quiero conocer.
La vida ya la conozco.
Ha sido hermosa; con todas las ansiedades y las angustias pero, a pesar de todo, ha sido un placer. Simplemente respirar es una gran alegría.
He vivido, he amado; he hecho todo lo que he querido, he dicho todo lo que he querido.
Ahora quiero saborear la muerte, y cuanto
antes mejor.
Sólo hay dos posibilidades: que mi alma siga viviendo bajo otras formas, como dicen los místicos orientales; eso es muy emocionante, viajar con el alma libre del lastre del cuerpo. El cuerpo es una celda, tiene sus limitaciones. O quizá tengan razón los materialistas, y cuando muere tu cuerpo, muere todo. Después ya no queda nadie. Eso también es muy emocionante: ¡no ser! Sé lo que significa ser y ha llegado el momento de saber lo que significa no ser. Y cuando ya no soy, ¿qué problema hay? ¿Por qué me tendría que preocupar? Yo no estaré allí para preocuparme; de modo que ¿para qué perder el tiempo ahora?
Así es el hombre que se ama a sí mismo. Escogió incluso la responsabilidad de su muerte, porque el tribunal no tenía nada contra él; solamente era el prejuicio del público, el prejuicio de la gente mediocre que no podía entender la chispa de la inteligencia de Sócrates. Pero eran la mayoría, y decidieron darle muerte.
No pudieron rebatir ni un solo argumento de Sócrates. Creo que ni siquiera entendían lo que les estaba diciendo, eran incapaces de responder. Y él destruyó todos sus argumentos. A pesar de todo, se trataba de una democracia; los ciudadanos decidieron que era peligroso y había que envenenarle.
¿Cuál era su delito? Su delito fue que «hace rebelde a nuestra juventud, los vuelve escépticos, se vuelven raros. Crea una brecha entre los mayores y los jóvenes. Ya no nos escuchan, discuten por todo, y es por culpa de este hombre».
Pero los jueces eran mejores que la gente corriente. Le dijeron a Sócrates:
—Te damos varias alternativas. Si te marchas de Atenas y pro¬metes no volver nunca más, te podrás salvar de la muerte. Pero si quieres quedarte en Atenas, tendrás que dejar de hablar, entrarás en silencio. En ese caso, también podremos convencer a la gente de que te dejen vivir. Si no, la tercera alternativa es que mañana, al ponerse el sol, te tendrás que tomar el veneno.
¿Qué hizo Sócrates? Dijo:
—Estoy dispuesto a tomarme el veneno mañana u hoy, cuando esté preparado, pero no puedo dejar de decir la verdad. Si estoy vivo, seguiré diciéndola hasta mi último aliento. No me puedo ir de Atenas sólo para salvarme, porque si no, me sentiré como un cobarde que se asustó de la muerte, que se escapó de la muerte, que ni siquiera pudo tomar la responsabilidad de su muerte. He vivido según mi propio pensamiento, sentimiento, ser; quiero morirme así también. Y no te sientas culpable. Nadie es responsable de mi muerte, soy yo el responsable. Sabía que iba a suceder, porque hablar de la verdad en una sociedad que se basa en la mentira, la decepción y la ilusión es tentar a la muerte. No culpéis a esta pobre gente que ha decidido darme muerte. Si hay alguien responsable, ése soy yo. Y quiero que sepáis que he vivido siendo responsable de mí mismo y que voy a morir siendo responsable de mí mismo. Mientras vivía, he sido un individuo. A la hora de la muerte, soy un individuo. Nadie decide por mí. Tomo mis propias decisiones.
Esto es dignidad. Esto es integridad. Todo ser humano debería ser así. Si la tierra estuviese llena de gente como ésta podríamos hacer que fuese tan hermosa, tan extática, tan abundante en todo".
Un Poco de Cultura
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O ESPÍRITO DA CRUZ! (32) "A Fofoca Profissional!"
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#REFLEXÃO Os acusadores de plantão são aqueles caçadores de defeitos que vivem, o tempo todo, à cata de falhas pessoais para jogar na cara dos falíveis; ou, ainda, na arquibancada, a abutres que se deliciam às custas da falência alheia. Esta turma turbulenta se perturba com as imperfeições alheias e deixa escorrer pelo canto da boca a baba ácida de sua crítica mordaz e feroz.
O cardápio destes antropófagos é alguma alma trincada que normalmente se torna o prato do dia em seus banquetes da fofoca profissional. Ver uma pequena rachadura na parede, uma leve nódoa na toalha, uma desproporção nas sobrancelhas ou uma mancha mínima de nascença no colo são as coisas que estimulam tais mexeriqueiros. Eles se alimentam de senões.
Um dos meus professores de psicologia chegou na sala com uma cartolina em branco, contendo um pontinho preto de tinta, e nos perguntou: o que é isto? Todos, com exceção de uma aluna, responderam que era uma pinta preta – ou coisa do gênero. Todos nós só vimos o detalhe, a mancha. Apenas aquela colega viu o todo, isto é, a cartolina com a mancha. A tendência dos seres caídos é esta – ver o defeito.
Tem gente zarolha que só enxerga o que é torto e se especializa em ver o ponto fraco do outro, para se distinguir como dona da verdade. Mas JESUS indaga: Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Lucas 6:41.
Os juízes da vida alheia são, quase sempre, réus de crimes mais graves. Mas parece que eles têm uma necessidade inconsciente de se justificar, o que faz com que essa classe suba ao tribunal do júri para sentenciar com rigor os defeitos dos outros, e assim se isentar dos seus próprios.
O apóstolo Paulo sabia muito bem dessa torpe atitude equivocada quando questionou: Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que condenas. Romanos 2:1. É próprio do sujeito impróprio se apropriar da vida de outrem para nutrir suas crueldades.
O Espírito da Cruz tem tudo a ver com a extinção dessa cultura maliciosa que se fixa nos defeitos alheios e nas inexatidões, nas imperfeições e nas outras falhas inerentes à finitude humana. Mas, não se trata de suprimir avaliações criteriosas ou de analisar fatos; trata-se, sim, da substituição da vida arrogante do velho Adão rabugento pela vida graciosa de CRISTO.
Ser cristão não significa ser um idiota, um ausente da realidade do mundo. Nem significa ser alguém inábil para analisar os fatos ou os frutos. JESUS disse que é pelo fruto que se conhece a árvore. Também não defendo aqui a incapacidade de julgar adequadamente a partir dos fatos, mas de não julgar ou criticar pelas aparências. Não condenar sem saber os reais motivos da conduta.
Alguém já disse que o melhor lugar de criticar o próximo é na frente do próprio espelho. Outro foi ainda mais longe: se você começar a crítica consigo mesmo não terá tempo para criticar os outros. Se nós nos víssemos melhor, certamente teríamos mais misericórdia com tantos outros claudicantes.
Amados, vocês que foram alcançados pela Graça, sejam sempre graciosos. Analisem bem os fatos e julguem com critério os frutos da árvore. E prestem toda atenção a essa receita: duas coisas fazem muito mal ao coração: subir correndo escadas e criticar pessoas. Se tiver que fazer isso, faça segundo o caráter de CRISTO, com todo Amor.
❤No Amor de Cristo,
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Dias de Luta
Carrego o peso esmagador de uma consciência que se debate incessantemente entre a inocência e a culpa. A cada instante, sou submetido a um tribunal invisível, onde preciso provar minha pureza frente às acusações que eu mesmo construo. É um julgamento que nunca cessa, uma batalha travada no íntimo do meu ser.
Deito-me nos lençóis da imoralidade, não por escolha deliberada, mas pela familiaridade desconfortável que essa cama representa. É o abrigo de minha vontade enfraquecida, um lugar que acolhe meus desejos promíscuos e me afasta de qualquer pureza que ouso aspirar. Não conheço o descanso em um leito que não seja manchado pelas escolhas que faço e pelas tentações que aceito.
As tentações são veladas e persistentes. Surgem como visitantes sorrateiros, batendo à porta da minha alma quando penso em buscar o calor do abraço divino. Elas me seduzem, me consomem e, ao final, deixam-me com a amarga sensação de autodestruição. Sou um prisioneiro da minha própria carne, escravizado por desejos que me afastam da presença de Deus e me conduzem a uma espiral de culpa e arrependimento.
Ainda assim, não estou completamente vencido. Há uma fagulha dentro de mim – uma vontade quase apagada, mas viva – que clama por redenção. Mesmo que seja apenas um traço, um frágil 1% de desejo de voltar para Deus, é nele que deposito minha esperança. Enquanto essa centelha existir, acredito que não perdi a batalha por completo.
Minha luta é constante. Cada hora é uma nova provação, uma nova surra infligida pela ganância, pela gula e pelo desejo desenfreado que tenta me aprisionar. Esses impulsos me puxam para longe da luz divina, ameaçando minha alma com a escuridão da Geena, onde a morte eterna espera os que se desviam.
Mas, mesmo sob esse peso, continuo a resistir. Minha queda é certa em muitos momentos, mas a vontade de me levantar ainda me habita. Há um anseio em mim, um grito abafado por minha própria fraqueza, que busca reencontrar a paz e o perdão que só Deus pode oferecer. Talvez a vitória não esteja na ausência de quedas, mas na insistência em levantar-se, vez após vez, em direção ao infinito amor divino.
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“Quer dizer, assim que pus a mão na caneta para resenhar aquele romance de autoria de um homem famoso, ela se esgueirou pelas minhas costas e cochichou: “Minha querida, você é uma jovem mulher. Está escrevendo sobre um livro que foi escrito por um homem. Seja boazinha; seja meiga; lisonjeie; iluda; use todas as artes e astúcias de nosso sexo. Nunca deixe que adivinhem que você pensa por conta própria. Sobretudo, seja pura”. E ela como que guiava minha pena. Registro agora o único ato pelo qual reivindico algum mérito, embora o mérito se deva, na verdade, a alguns formidáveis ancestrais que me deixaram uma certa quantia de dinheiro – digamos, umas quinhentas libras por ano? – de maneira que não precisei depender apenas da sedução para me sustentar. Voltei-me contra ela e a agarrei pela garganta. Fiz o que pude para matá-la. Minha desculpa, se tivesse que comparecer diante de um tribunal, seria a de que agi em legítima defesa. Se não a tivesse matado, ela teria me matado. Ela teria arrancado a alma de minha escrita. Pois, como descobri, assim que pus a pena no papel, não se pode resenhar nem mesmo um romance sem que se pense por conta própria, sem que se expresse o que se pensa ser a verdade sobre as relações humanas, a moralidade, o sexo. E todas essas questões, segundo o Anjo da Casa, não podem ser tratadas livre e francamente pelas mulheres; elas devem seduzir, elas devem conciliar, elas devem – para dizê-lo sem meias-palavras – mentir se quiserem ser bem-sucedidas. Assim, sempre que percebia a sombra de sua asa ou a radiância de seu halo sobre a minha folha de papel, eu pegava o tinteiro e jogava nela. Ela custou a morrer. Sua natureza fictícia lhe foi de grande ajuda. É muito mais difícil matar um fantasma que uma realidade. Quando pensava que a tinha despachado, ela acabava por ressurgir sorrateiramente. Embora me vanglorie de tê-la finalmente matado, foi uma luta dura; tomou-me muito do tempo que teria sido mais bem aproveitado na aprendizagem da gramática grega; ou em viagens pelo mundo em busca de aventuras. Mas foi uma verdadeira experiência; foi uma experiência a que todas as mulheres escritoras da época estavam sujeitas. Matar o Anjo da Casa fazia parte do ofício de uma mulher escritora.”
as mulheres devem chorar, ou “virgínia woolf”
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— O Tribunal Injusto (01/02/2024)
O homem de postura orgulhosa
Diz que criou nova Nação Engenhosa
Nação engenhosa, já não sei
Mas no medo me debrucei
Vi através de janelas pintadas
A dor de almas agonizadas
Aprendi a ver esperança em centelha
E a temer o inquisidor da bandeira vermelha
Agora leio sobre guerras declaradas
Me escondendo de pessoas armadas
Me escondo de dor, tortura e morte
No qual este país cruel percorre
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Francesco Permunian ou o tribunal do vento
Enquanto o mundo contemporâneo afunda cada vez mais no virtual, Francesco Permunian, com sua escrita, escava os meandros da alma, propondo uma análise lúcida e impiedosa da condição humana.
Foto: Andrei Grigorev É o segredo e a discrição barrocos: outorgar à palavra a permissão de ser julgada por uma instância superior que a transformará, transportará, distribuirá, arrancará de seus lugares, a subtilizará e, por fim, a liquidará por confusão e evanescência. Não é esquecimento nem silêncio. É um interstício entre a declaração repugnante e o mutismo funesto, consciente de que o vento…
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EVANGELHO
Segunda Feira 02 de Dezembro de 2024
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Mateus
℟. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 5quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6“Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”. 7Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. 8O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. 9Pois eu também sou subordinado e tenho soldados debaixo de minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!, e ele vai; e a outro: ‘Vem!, e ele vem; e digo ao meu escravo: ‘Faze isto!, e ele faz”. 10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: “Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó”.
- Palavra da Salvação.
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- Comentário do Dia
💎 O advento de Cristo à nossa alma
“Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado”.
O Evangelho com que se abre a féria desta primeira semana do Advento recorda-nos a um tempo a vinda de Cristo para a qual mais nos devemos preparar e o meio adequado de fazermos essa preparação. A vinda de Cristo, como já meditamos em anos passados, pode ser entendida de três modos: a) de um lado, há o advento na carne, a ser celebrado dentro em pouco no Natal; b) de outro, há o advento na glória, que aguardamos, expectantes, ao longo de todo o ano; c) e, por fim, há o advento espiritual de Cristo em nossas almas, para o qual a Igreja nos prepara proximamente em cada Missa, ao repetir no momento da comunhão aquelas palavras que vemos caírem hoje, cheias de humildade, dos lábios do centurião romano: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra, e serei curado”. É para esta última vinda que mais nos devemos preparar, não por terem as outras pouca importância, mas por não poderem ser bem vividas sem esta. Pois Cristo veio na carne justamente para vir à nossa alma, e quando voltar em sua glória não irá mais do que consumar no céu o que já começou a operar em nós na terra. Mas como se preparar para receber a Cristo desse modo? Responde o centurião, e repete-o a Igreja: “Dizei uma palavra”. E que palavra é esta senão a que pronuncia o sacerdote, ministro de Nosso Senhor, ao recitar a fórmula da absolvição sacramental, pela qual a graça santificante nos é restituída, se a houvermos perdido, ou fortalecida, se a houvermos bem guardado? Por isso, a primeira coisa a que nos exorta a Santa Igreja, neste início de Advento, é que sem demora, feito um diligente exame de consciência, nos apresentemos no tribunal da Penitência para ali, com devoção e o firme propósito de nunca mais pecar, limparmos a nossa alma, abrirmos o nosso coração à graça divina e, deste modo, podermos oferecer a Jesus sacramentado uma morada menos indigna, menos impura, ornamentada com os seus próprios dons, construída, como templo vivo, por suas próprias mãos: “Dizei uma palavra, e serei curado”, — sed tantum dic verbo, et sanabitur anima mea.
Deus abençoe você!
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Nem castigo, nem perdão
1 O espírita encontra na própria fé — o Cristianismo Redivivo — estímulos novos para viver com alegria, pois, com ele, os conceitos fundamentais da existência recebem sopros poderosos de renovação.
2 A Terra não é prisão de sofrimento eterno. É escola abençoada das almas.
3 A felicidade não é miragem do porvir. É realidade de hoje.
4 A dor não é forjada por outrem. É criação do próprio espírito.
5 A virtude não é contentamento futuro. É júbilo que já existe.
6 A morte não é santificação automática. É mudança de trabalho e de clima.
7 O futuro não é surpresa atordoante. É consequência dos atos presentes.
8 O bem não é o conforto do próximo, apenas. É ajuda a nós mesmos.
9 Deus é Equidade Soberana, não castiga e nem perdoa, mas o ser consciente profere para si as sentenças de absolvição ou culpa ante as Leis Divinas.
10 Nossa conduta é o processo, nossa consciência o tribunal.
11 Não nos esqueçamos, portanto, de que, se a Doutrina Espírita dilata o entendimento da vida, amplia a responsabilidade da criatura.
12 As raízes das grandes provas irrompem do passado — subsolo da nossa existência — e, na estrada da evolução, quem sai de uma vida entra em outra, porque berço e túmulo são, simultaneamente, entradas e saídas em Planos da Vida Eterna.
André Luiz
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Maria Lúcia Vieira Fernandes
De fontes ⛲ relações aos recursos a água por exemplo de texto, contexto anterior assim sendo, portanto, menção, mencionada a toda a relação pois tanto, portanto, Sudeste Brasil tem de respectivas as relações referência facto, portanto, extensão de toda essa relação dai portanto, Sudeste Brasil ao passo, facto, Exterior extensão de tudo, toda a uma relação Hoje pela manhã, havia, haveria de ter dado do exemplo de Marta Suplici pensa, grau havia, haveria de ter tido de respectivas as relações com nada mais, menos que portanto, Paulo Maluf debates as respectivas as relações chamava o Lula de Lulinha facto, portanto, toda essa enorme relação acaba sendo positiva da própria relação vidas respectivas as pessoas esse livro aqui oh! Almas em diferenciais bom, o Estado de Minas Gerais e esse 🐓 galo ja vem cantando muito no meu ouvido e deva cantar mesmo função da respectiva a ave, relação ah! Passei no Rio de Janeiro e portanto, tive que seguir caminho um chão percorrido atmosfera vamos aqui oh! U2 Iris Close Bahia Capitania Voo, partes, voz inconfundível Bono Vox ampliação, extensão a toda essa relação U2 Iris Close não é difícil, aliás, não diz respeito a essa relação com o difícil, dificuldade e sim, portanto, esforços contínuos, continuados precisa da produção a fala aqui! Esforços contínuos, continuados da postura, posturamento toda essa relação em directamente, centro, central de toda essa relação respiratório, respiração mais do oxigênio O2 ao 🧠 cérebro alcance, o mais sensível, sensintive de todos os órgãos humanos não o mais importante partes, toda a relação eu, portanto, vezes, motivos, razões U2 Iris Close Bahia Capitania Voo Bono Vox "as melhores pessoas nesse voo atmosfera dai portanto, relativo, entra-se-a teoria enorme cinema o que é bom pra você, pra mim, tantas outras pessoas pode ter de respectivas as relações ao portanto, ausência, partes, toda essa relação princípio da relação resistência, de mudança, transformação adaptação U2 Iris Close Bahia Capitania Voo Bono Vox
Bom, portanto, muita coisa cume que faz, ou do facto, fazer, dimensional as respectivas as realizações " Putin Vladimir não vai vim " diplomacia, sim! Não vai vim G20 Rio de Janeiro RJ partes, a essa respectiva a relação de diplomacia, referente as relações a todo esse contexto Tribunal Penal Internacional TPI uma outra coisa, de outras tantas as relações ah, separar sim as coisas facto, portanto, autoridades mundiais que portanto, devam participar, sejam, portanto, eventos forem as relações de diplomacia, extensão a toda essa relação ah, assim sendo, portanto, toda uma observação, de observâncias análise, reflexões a vista toda essa relação
Da energia elétrica agora a pouco perca de toda essa melhor relação ou sejam, de funções nesse sentido, direção partes ao todo, de toda a relação as casas, residências, parte, portanto, todo, de toda a relação facto, portanto, é o seguinte partes, interesses, que portanto, devam ser muito bem relacionados agora, eu preciso ter-se-á extensão a toda essa melhor a respectiva a relação do facto em si, aos respectivos aos interesses a seguir, portanto, tópicos pra gente estudar
China 🇨🇳 Taiwan
EUA 🇺🇸 Oriente Médio
Portanto, relações a parte poderíamos trazer o Putin, por exemplo G20 Rio de Janeiro RJ posição e portanto, todo um movimento, a toda uma movimentação dever-se-á ser portanto, partes, dentro acompanhar, acompanhamento 💲 Dólar Euro moedas mundo a fora por exemplo do facto, reflexo a tudo isso, toda essa relação visa, texto, contexto de diplomaci a economia as culturas respectivas as relações "la no padre Firmino 3x3 sumimos com a bola ⚽ o que portanto, vem tu cabeça dessa relação toda organização boa noite
Bom, portanto, partes, vamos a princípio de tudo, toda a relação a partes, portanto, toda a uma relação pontos de vista devam ser muito bem relacionados toda uma programação parte a uma transmissão tem portanto, pra ter de respectivas as relações 📺
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James Brown - It's A Man's Man's Man's World
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It's a Man's Man's Man's World" tornou-se um marco nos shows ao vivo de Brown pelo resto de sua carreira. Seu groove lento e fervilhante e linha vocal declamatória o tornaram adequado para apresentações longas e abertas, incorporando ruminações faladas sobre amor e perda e, às vezes, interpolações de outras canções. Aparece em quase todos os álbuns ao vivo de Brown, começando com Live at the Garden, de 1967. Brown também gravou um arranjo de jazz de big band da música com Louie Bellson. Orquestra para seu álbum de 1970, Soul on Top.
Cash Box descreveu a música como um "item carregado de emoção e embaralhamento lento, que mostra que os homens são bastante incompletos sem mulheres para amá-los".
Em 2004, "It's a Man's Man's Man's World" ficou em 123º lugar na lista da revista Rolling Stone das 500 melhores canções de todos os tempos.
Em 2010, a gravação de 1966 da música de James Brown pela King Records foi incluída no Hall da Fama do Grammy.
A música foi escrita em mi bemol menor. A letra, que a Rolling Stone caracterizou como "biblicamente chauvinista",atribui todas as obras da civilização moderna (o carro, o trem, o barco ("Como Noé fez a arca") e a luz elétrica) aos esforços dos homens, mas afirmam que tudo "não significaria nada sem uma mulher ou uma menina".A música também afirma que o homem fazia brinquedos para meninos e meninas, e comenta sobre o fato de que “o homem ganha dinheiro” para comprar de outros homens. Antes do fim da música, Brown afirma que o homem está perdido em sua amargura e na selva. A co-autora e ex-namorada de Brown, Betty Jean Newsome, escreveu as letras com base em suas próprias observações das relações entre os sexos. Newsome alegou anos depois que Brown não escreveu nenhuma parte da música, e ela argumentou no tribunal que às vezes ele se esquecia de pagar os royalties. Em maio de 1966, a revista Record World informou que Brown, King Records e Dynatone Publishing estavam sendo processadas pela Clamike Records por suposta violação de direitos autorais da música de Betty Newsome "It's a Man's World (But What Would He Do Without a Woman).
Pode ser um mundo de homens, mas não é nada sem uma mulher.
A música foi gravada como se fosse um sermão, gritado do púlpito. Ele lista as invenções do homem que melhoram a vida, mas o cantor admite que não seria nada sem uma mulher. James Brown desenvolveu a balada apaixonada a partir de algumas letras escritas por uma mulher, Betty Newsome. Suas palavras foram derivadas da Bíblia e de suas observações de alguns de seus ex-namorados, incluindo o próprio Padrinho da Alma.
Originalmente chamado de "It's A Man's World", mas James Brown adicionou palavras extras ao título como uma referência à comédia de sucesso de 1963, It's a Mad, Mad, Mad, Mad World.
Brown vem trabalhando nessa música há anos; sua cantora Tammy Montgomery (mais tarde conhecida como Tammi Terrell) gravou "I Cried" em 1963, que soa muito semelhante.
A música foi gravada em 16 de fevereiro de 1966, no estúdio Talentmasters de Bob Gallo, em Nova York. Ele liderou a parada de R&B dos EUA por duas semanas.
Isso foi apresentado nos filmes A Bronx Tale (1994), The Associate (1997) e Payback (1999).
Uma versão cantada pela concorrente Juliet Simms no reality show musical The Voice alcançou a posição # 70 no Hot 100 em maio de 2012.
A música foi usada em um comercial do Dia das Mães de 2022 para a Amazon, mostrando suas equipes de entrega exclusivamente femininas na Índia.
Brown esboça para nós um quadro geral do movimento pré-feminino, no qual as responsabilidades dos homens consistem em atividades corpulentas, como fabricar trens para transportar cargas pesadas e inventar luzes elétricas, antes de explicar que toda essa conquista seria totalmente inútil se não fosse por a presença encantadora e alegre de nós, senhoras. Provavelmente foi por isso que nos concederam o voto. O que sempre gostei nessa música é que, embora seja um fato indiscutível que este é, de fato, um mundo masculino, ela não significaria nada sem uma mulher OU uma garota. Ele pode ter sido mais conhecido por seus movimentos de dança, mas Brown também era evidentemente um fã de Nabokov.*
A ponte da música enfatiza que depois de conseguir tudo o que está ao seu alcance, os homens ainda contam com as mulheres para realizar seus desejos e necessidades. Sugere que o dinheiro, símbolo de poder e sucesso, é utilizado pelos homens para adquirir bens e serviços fornecidos por outros homens. Nesta perspectiva, as mulheres são intermediárias vitais entre as ambições dos homens e a realização dessas ambições.
A música termina com o outro, onde James Brown canta sobre homens perdidos na selva e na amargura. Esta secção pode ser interpretada como uma reflexão sobre o vazio e a infelicidade que podem surgir num mundo dominado por homens, reforçando a ideia de que a verdadeira realização e equilíbrio só podem ser alcançados através da inclusão e do reconhecimento das mulheres.
Em termos gerais, "It's a Man's, Man's, Man's World" retrata uma mensagem complexa sobre os desequilíbrios de poder entre homens e mulheres. Embora os homens possam ter um controle significativo sobre a sociedade, a canção destaca o papel indispensável que as mulheres desempenham na formação e melhoria do mundo, afirmando que este estaria incompleto sem a sua presença e contribuições.
Vamos a letra da canção:
It's A Man's Man's Man's World
De James Brown.
This is a man's world, this is a man's world
But it wouldn't be nothing, nothing without a woman or a girl
You see, man made the cars to take us over the road
Man made the train to carry the heavy load
Man made electric light to take us out of the dark
Man made the boat for the water, like Noah made the ark
This is a man's, man's, man's world
But it wouldn't be nothing, nothing without a woman or a girl
Man thinks about our little bitty baby girls and our baby boys
Man made them happy, 'cause man made them toys
And after man make everything, everything he can
You know that man makes money, to buy from other man
This is a man's world
But it wouldn't be nothing, nothing, not one little thing, without a woman or a girl
He's lost in the wilderness
He's lost in bitterness, he's lost lost.
Um homem, uma mulher e a semiótica de uma canção.
Por: Fred Borges
"Eu conseguia lembrar do meu pai tocando essa música repetidamente uma vez por semana depois de um dia duro de trabalho e minha mãe não gostava, e também tocava depois que eles discutiam. Meu pai faleceu devido a um câncer de garganta em 2011 aos 75 anos e era um ex-fuzileiro naval... isso é para você, pai; sinto sua falta!"Mr.X
"Meu pai também faleceu aos 75 anos. Lembro-me de estar no carro com meu pai dirigindo para Manhattan saindo do túnel da bateria do Brooklyn, e o mundo era velho. Os carros eram únicos em suas formas e tamanhos. A escuridão de Nova York, Cristo, tinha que ser 1982, e eu sabia que essa música tocando no 8track, definia meu respeito pelo gosto musical do meu pai. Ele amava Motown, doowop e Elvis."Mr.Y
O que está acontecendo com os Homens do gênero masculino, heterosexual, macho,e monogâmico?
Está desaparecendo? Está sendo "engolido" por parte da geração "Z" que promove o movimento WOKE? O que está acontecendo com os pais que educaram pelo exemplo, sendo prática e nunca retórica? Houve um declínio ético- moral, educacional, familiar, social e transversal?
Faço-me esses mesmos questionamentos todos os dias e francamente não consigo levantar hipóteses razoáveis, fico na problematização da metodologia científica, numa "masturbação intelectual",no estudo do fenômeno para mim fenomenal.Só sei que a sociedade mudou, o mundo mudou, como pai de três filhos, de duas separações e um divórcio, sinto e recinto ter "cumprido meu papel masculino", de marcho, nunca de machista, chovenista, mas simplesmente de marcho que diz a que veio, mas amputado por juízes das varas de família, na minha dignidade de ser pai, alcancei em parte, na última relação ou relacionamento a experiência da "guarda compartilhada", mas a teoria na prática é outra, a convivência é tudo no amor entre um pai e seu filho ou filha, tenho dois filhos e uma filha e afirmo: amor é convivência, é liberdade para filhos e pais se encontrarem quando assim quiserem ou puderem, não é formalidade ou formalismo de uma justiça estéril e distante, é a parte da justiça que media, intermedia, se faz ponte, une o ex casal pelos filhos, afinal não existem e nunca existirão ex-filhos, sempre serão nossos filhos, da mulher, mãe, do homem, pai.
Acontece que a "sociedade" interveio onde não foi chamada, na educação dos filhos, e isso se deu pois encontramos ou se deu uma "diáspora",uma separação entre pais e reprodutores, país educam,proporcionam o não, o não com justificativa, explicado, justificado detalhadamente e reprodutores reproduzem e disseminam sêmen.
Ainda sou de uma geração da palmada, do castigo, do perguntar da onde veio o objeto que nunca foi comprado pelos pais, e fazer, em público, repreensão e marcação pontual em público do ato pedido de desculpas,devolução e a devida punição.
Sou da geração " Baby-Boomer", 1964, onde pai era o provedor da casa, a mulher assumia o papel fundamental,de ambos, mais preponderante dela pelo maior tempo de convivência,em educar para libertar.
Não sou saudosista, não sou machista, acho importante mulher e homem se realizarem academicamente, profissionalmente e estarem unidos na constituição da família, mas a educação atual deseduca, "professores fingem que ensinam e alunos fingem que aprendem", o MEC é corrupto institucionalmente,não os seus servidores públicos,mas a "máquina burocrática anti-Weberiana" faleceu na sua missão há muito tempo e agora estamos "raspando o tacho da panela da comida queimada,panela nunca mais lavada ou ariada com a devida excelência, agora pura excrescência."
Exemplos dessa " falência social" brasileira não faltam! O ensino a distância é "distante" , não envolve professores e nem alunos, o virtual se "desfaz" ou se " faz" com a presença de telas e sons desligados, desconectados,descontinuados, deteriorados...provas são respondidas pela IA sem pensar, analisar ou criticar, e assim o homem, a mulher deformou-se, esvaiu-se, desvaneceu-se, assim como as famílias no Natal, tudo tornou-se uma semiótica comercial, a Coca-Cola apela, Papai Noel apela, com sobrepeso, ambos homens e mulheres, escondem as gorduras provenientes dos alimentos processados ou super processados.Viciados pais não entram em acordo pela guarda compartilhada? Processo! Governo por meio do Conselho Tutelar recebe denúncia de vizinhos que pais deram ocasionalmente uma "cinturada" no filho por mau comportamento?O Estado processa! Pais querem educar em sentido formal e informal seus filhos em casa, com suas próprias regras? Processo! Enfim, está cada vez mais difícil educar em ambos tipos de educação- Familiar( Informal) ou Formal(Instituições de ensino em todos os níveis, mas sobretudo no Fundamental, onde a base é de preponderante impacto para o futuro da pessoa ou cidadão.Que diga o PISA**.Os números não mentem quando não há corrupção!
Mas, o que tudo isto escrito até agora tem a ver com a semiótica artística,mercadológica, social e política da música de James Brown?
A música foi escrita em mi bemol menor cercada por um contexto revolucionário dos anos 60. A letra, que a Rolling Stone caracterizou como "biblicamente chauvinista",atribui todas as obras da civilização moderna (o carro, o trem, o barco ("Como Noé fez a arca") e a luz elétrica) aos esforços dos homens, mas afirmam que tudo "não significaria nada sem uma mulher ou uma menina".A música também afirma que o homem fazia brinquedos para meninos e meninas, e comenta sobre o fato de que “o homem ganha dinheiro” para comprar de outros homens. Antes do fim da música, Brown afirma que o homem está perdido em sua amargura e na selva. A co-autora e ex-namorada de Brown, Betty Jean Newsome, escreveu as letras com base em suas próprias observações das relações entre os sexos. Newsome alegou anos depois que Brown não escreveu nenhuma parte da música, e ela argumentou no tribunal que às vezes ele se esquecia de pagar os royalties. Em maio de 1966, a revista Record World informou que Brown, King Records e Dynatone Publishing estavam sendo processadas pela Clamike Records por suposta violação de direitos autorais da música de Betty Newsome "It's a Man's World (But What Would He Do Without a Woman.
Controvérsias e polêmicas à parte, It's a Man's Man's Man's World" tornou-se um marco nos shows ao vivo de Brown pelo resto de sua carreira. Seu "groove" lento e fervilhante e linha vocal declamatória o tornaram adequado para apresentações longas e abertas, incorporando ruminações faladas sobre amor e perda e, às vezes, interpolações de outras canções. Aparece em quase todos os álbuns ao vivo de Brown, começando com "Live at the Garden", de 1967. Brown também gravou um arranjo de jazz de "big band" da música com Louie Bellson. Orquestra para seu álbum de 1970, "Soul on Top".
Cash Box descreveu a música como um "item carregado de emoção e embaralhamento lento, que mostra que os homens são bastante incompletos sem mulheres para amá-los ou usá-los dependendo da perspectiva".
Em 2004, "It's a Man's Man's Man's World" ficou em 123º lugar na lista da revista Rolling Stone das 500 melhores canções de todos os tempos.
Em 2010, a gravação de 1966 da música de James Brown pela King Records foi incluída no Hall da Fama do Grammy.
"Pode ser um mundo de homens, mas não é nada sem uma mulher."
A música foi gravada como se fosse um sermão, gritado do púlpito. Ele lista as invenções do homem que melhoram a vida, mas o cantor admite que não seria nada sem uma mulher. James Brown desenvolveu a balada apaixonada a partir de "algumas letras escritas por uma mulher, Betty Newsome". Suas palavras foram derivadas da Bíblia e de suas observações de alguns de seus ex-namorados, incluindo o próprio "Padrinho de Alma."
Originalmente chamado de "It's A Man's World", mas James Brown adicionou palavras extras ao título como uma referência à comédia de sucesso de 1963, It's a Mad, Mad, Mad, Mad World.
Brown vem trabalhando nessa música há anos; sua cantora Tammy Montgomery (mais tarde conhecida como Tammi Terrell) gravou "I Cried" em 1963, que soa muito semelhante.
A música foi gravada em 16 de fevereiro de 1966, no estúdio Talentmasters de Bob Gallo, em Nova York. Ele liderou a parada de R&B dos EUA por duas semanas.
Isso foi apresentado nos filmes A Bronx Tale (1994), The Associate (1997) e Payback (1999).
Uma versão cantada pela concorrente Juliet Simms no reality show musical The Voice alcançou a posição # 70 no Hot 100 em maio de 2012.
A música foi usada em um comercial do Dia das Mães de 2022 para a Amazon, mostrando suas equipes de entrega exclusivamente femininas na Índia.( Vejam o vídeo).
James Joseph Brown Jr. nasceu na pequena cidade de Barnwell, no estado americano da Carolina do Sul, em 3 de maio de 1933, durante o período da Grande Depressão americana, filho de Joseph "Joe" James Gardner e Susie Behlings.
Brown, que teria o nome do pai, acrescido de "Jr.", foi incorretamente registrado como James Joseph Brown, Jr.Quando criança, Brown era chamado de Junior. Quando mais tarde foi viver com a tia e um primo, ele passou a ser chamado de Little Junior pois seu primo também era chamado de Junior.
James Brown e sua família viviam em extrema pobreza.Quando Brown tinha dois anos de idade, seus pais se separaram depois que sua mãe deixou seu pai para ficar com outro homem. Depois que a mãe abandonou a família, Brown continuou a viver com seu pai até a idade de seis anos. Depois desse período, Brown e seu pai se mudaram para Augusta, na Geórgia.
Seu pai entregou Brown para uma tia, que administrava uma casa de prostituição. Embora Brown vivesse com parentes, passou longos períodos à própria sorte, perambulando pelas ruas.
Durante sua infância, Brown ganhava dinheiro engraxando sapatos, vendendo e trocando selos, lavando carros e louças, além de cantar em concursos de talentos. Brown também fez shows para as tropas de Camp Gordon no começo da Segunda Guerra Mundial, pois os comboios viajavam por uma ponte próxima à casa de sua tia. E assim, ganhando dinheiro nestas aventuras, Brown aprendeu a tocar gaita dada a ele por seu pai. Tampa Red, famoso músico americano e que estava namorando uma das meninas da casa de sua tia, ensinou Brown a tocar guitarra; além disso, aprendeu com outros músicos a tocar piano e bateria. Brown quis se tornar artista após assistir Louis Jordan, um popular músico de jazz e R&B, se apresentando nos anos 40 com sua banda Tympany Five em um curta chamado "Caldonia".
James Brown foi Homem com H maiúsculo,àquele cantado por Frank Sinatra em: " My Way", o homem de hoje, principalmente dos políticos brasileiros, são homens que há muito viraram K-Suco, diluído em água até parece, hoje em dia, suco, mas "não precisa somente ser, tem que aparentar ser", e aí cinismo se mistura a manteiga que virou margarina, bolos foram batidos no liquidificador social com óleo e virou um bolo "Gourmet em varandas Gourmet de apartamentos minúsculos de quatro quartos,bolo tão duro que se cair no chão quebra o assoalho de porcelanato, quebra da moral oxidável, quebra das instituições decadentes, quebra da democracia hipócrita, quebra do universo: " It's a Man's Man's Man's World",canção ícone
de James Brown!
*"A Rússia sempre foi um país curiosamente desagradável, apesar de sua grande literatura. Infelizmente, os russos hoje perderam completamente sua capacidade de matar tiranos."
— Vladimir Nabokov
Nabokov era um liberal clássico, na tradição de seu pai, um homem político liberal que serviu no Governo Provisório após a Revolução de Fevereiro de 1917. Desde a sua criação, Nabokov foi um forte opositor do governo soviético, que chegou ao poder após a Revolução Bolchevique de outubro de 1917. Em um poema que ele escreveu quando era adolescente em 1917, ele descreveu os bolcheviques de Lênin como "povo com trapos marcados de cinza".
**O Pisa, ou Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, é um estudo comparativo internacional que avalia o desempenho de estudantes de 15 anos em leitura, ciências e matemática. O programa é coordenado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e é realizado a cada três anos.
O Pisa é um dos principais exames educacionais do mundo. O Brasil participa do programa desde a primeira edição, em 2000, e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é responsável por planejar e operacionalizar a avaliação no país.
O Pisa avalia os estudantes de forma amostral, e as provas são aplicadas em computador. A duração total das provas é de duas horas, mas em matemática e leitura os testes são adaptativos, ou seja, os estudantes recebem um bloco de itens de teste com base em seu desempenho nos blocos anteriores.
Além das provas, o Pisa também inclui questionários para os estudantes e para os diretores das escolas. Os questionários buscam informações sobre os estudantes, suas atitudes, disposições e crenças, seus lares e suas experiências escolares e de aprendizagem.
O Brasil está em posições baixas no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa):
Criatividade: Em junho de 2024, o Brasil ficou entre os 15 últimos países avaliados, com 23 pontos, dez abaixo da média da OCDE.
Matemática: Em 2022, o Brasil ficou em 64º lugar entre 81 países, com 379 pontos.
Leitura: Em 2022, o Brasil ficou em 53º lugar entre 81 países.
Ciências: Em 2022, o Brasil ficou em 61º lugar entre 81 países, com 403 pontos.
O Brasil está atrás de outros países latino-americanos, como o Chile, Uruguai, México e a Costa Rica.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou que a aprendizagem dos estudantes brasileiros se manteve baixa e estável nos últimos anos.
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Dead Man Walking (Jake Heggie) - MET, 21/outubro/2023
Ópera completa com legenda em português.
1. Crie login gratuito no site https://www.metopera.org/
2. Instale o programa “Bigasoft Video Downloader Pro” Ele permite download do Metropolitan Opera.
3. Seriais Vá ao menu “Ajuda” - “Registrar” e digite um serial no campo “Código de Licença”.
4. Adicione a URL abaixo no programa Bigasoft para fazer o download. https://ondemand.metopera.org/performance/detail/2d4caf97-6c5d-52cc-b243-e19afefa854f O Bigasoft solicitará em janela pop-up que você digite seu login/senha do site do MET, que você criou no passo 1.
5. Download da legenda em português: link.
É a nova obra mais executada nas últimas duas décadas. Baseada no angustiante livro de memórias da Irmã Helen Prejean - que também inspirou um filme vencedor do Oscar em 1995 - esta ópera acompanha Prejean enquanto ela luta pela alma de um homem condenado no corredor da morte.
Enredo: Irmã Helen, uma freira jesuíta da Hope House (um centro educacional para crianças), é solicitada a escrever cartas para Joseph De Rocher, um assassino condenado à morte na Penitenciária Estadual da Louisiana. Quando ele pede para se encontrarem pessoalmente, ele é forçado a reconhecer a verdade e as consequências de seus crimes, enquanto Helen se vê em uma jornada que mudará sua vida para sempre e desafiará sua fé ao confrontar Joseph, sua família e as famílias de suas vítimas.
Dead Man Walking começa e termina com um assassinato: um por um homem, o outro pelo Estado. A questão levantada nesta ópera é se a justiça pode ser feita e o perdão concedido em ambos os casos. Afastando-se do espetáculo público de investigações, julgamentos e condenações, Dead Man Walking, em vez disso, recebe o público nos espaços íntimos e, muitas vezes, invisíveis, onde se desenrolam os trabalhos internos do sistema de justiça criminal: celas de prisão, escritórios, salas de visita e estacionamentos. Ao fazer isso, demonstra como as ondas de luto, dor, dúvida e esperança se propagam pelas comunidades que lutam contra a violência e suas consequências.
"Optamos para esta ópera por não criar cenários realistas", comenta o diretor Ivo van Hove, vencedor do Prêmio Tony. "No início, estamos realmente em um convento, depois vamos para um centro comunitário e acabamos na prisão. E é essa jornada que queríamos trazer para o palco de uma forma mais abstrata." Usando projeções de vídeo para representar o assassinato central a partir de três pontos de vista distintos - o de um observador neutro, o do perpetrador e, por fim, o das vítimas -, esta produção leva a um confronto com a magnitude e a humanidade dos eventos que o desencadearam.
Um ponto de entrada para conversas polêmicas e sempre atuais sobre o sistema de justiça criminal nos Estados Unidos, bem como sobre os poderes - e limites - da fé, da compaixão, do ressentimento e do amor.
A aclamada mezzo-soprano Joyce DiDonato faz um retrato comovente da Irmã Helen, estrelando ao lado do baixo-barítono Ryan McKinny como Joseph De Rocher, que descobre que todos os filhos de Deus são dignos de redenção, independentemente de seus crimes. Regente: Yannick Nézet-Séguin. Diretor: Ivo van Hove.
No Brasil em 2003 houve o Caso Liana Friedenbach e Felipe Caffé similar, ainda mais grave, que causou profunda indignação na sociedade e reacendeu o debate a respeito da maioridade penal no Brasil. Em 2024, ministros do STF expressaram visões divergentes acerca da relevância e eficácia do Tribunal do Júri.
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Esta ópera debate também o perdão. É uma história de redenção. Nesta semana, o STF decidiu que é possível recorrer de decisão do Tribunal do Júri (júri popular) que absolve um réu sem fundamentação específica, em sentido contrário à prova dos autos, por motivos como clemência, piedade ou compaixão. (link)
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Informações sobre esta produção
Programa
Press Release
Educator Guide
'Dead Man Walking' makes a unique debut (ABC News)
The New York Public Library, 19/setembro/2023
Extended Interview With Sister Helen Prejean
Met Opera Gala 2023
Artigo "Sobre O homem morto que caminha" (2000)
Sinopse em inglês
Wikipedia e Sinopse
Road to Redemption
A Conversation With Sister Helen Prejean
Aria Code
The Making of Dead Man Walking
Sing Sing Correctional Facility
Everybody hear that?
This journey
He will gather us around
You don’t know what it’s like
Who will walk with me?
I didn’t think that I could cry anymore
Forgiveness is in our hearts and souls
Don't say a word
I’m scared, OK?
Forgiveness is in our hearts and souls
Personagens principais: - Irmã Helen Prejean, freira jesuíta - Joseph De Rocher, assassino condenado - Sra. Patrick De Rocher, sua mãe - Irmã Rose, colega da Irmã Helen - Howard Boucher, pai do menino assassinado - Jade Boucher, mãe do menino assassinado - Owen Hart, pai da garota assassinada - Kitty Hart, mãe da garota assassinada
Sinopse: Louisiana, década de 1980.
Prólogo Joseph e Anthony De Rocher assassinam brutalmente dois adolescentes.
Ato I Em uma escola pobre de Nova Orleans, a irmã Helen e a irmã Rose ensinam um hino a um grupo de crianças. Helen está distraída pensando em seu plano de visitar a Penitenciária Estadual de Angola, onde seu novo amigo por correspondência, um detento no corredor da morte chamado Joseph De Rocher, pediu que ela fosse. Contra o conselho de Rose, Helen faz a longa viagem até Angola e reflete sobre o importante passo que está dando. Um policial a detém por excesso de velocidade, mas a deixa sair com uma advertência, pedindo que ela reze pela mãe doente dele. Ao retomar a viagem, ela ora pedindo orientação.
Ao chegar, Helen é recebida pelo capelão da prisão, Padre Grenville. No caminho para o escritório dele, eles veem os detentos envolvidos em um jogo violento de basquete. Helen e Grenville têm então uma reunião tensa, na qual o capelão a adverte com raiva de que ela está perdendo tempo, pois Joseph está além da ajuda de qualquer um. O diretor da prisão chega e diz a ela que Joseph provavelmente pedirá que ela se torne sua conselheira espiritual para ajudá-lo a se preparar para a execução. Enquanto caminha para a seção do corredor da morte da prisão, Helen é insultada pelos detentos.
Joseph e Helen têm um primeiro encontro estranho. Escondendo seu medo com bravatas, ele testa a tolerância dela relembrando os prazeres que teve com as mulheres. Helen sinaliza o blefe dele e Joseph admite seu medo. Ele pede que ela seja sua conselheira espiritual e ambos reconhecem que "não podem fazer isso sozinhos". Joseph pede a ela que acompanhe sua mãe à audiência do Conselho de Perdão e Helen concorda.
Em um tribunal, a assustada Sra. De Rocher faz o melhor que pode para defender a vida do filho: ela é uma mulher pequena diante de uma enorme hostilidade. Durante seu testemunho, Owen Hart, o pai da adolescente assassinada, explode de raiva e conta os detalhes horríveis do assassinato de sua filha. Angustiada, a mãe de Joseph responde que outra morte não pode desfazer o que foi feito.
Após a audiência, a família de Joseph e as famílias das vítimas do assassinato aguardam o veredicto do lado de fora da sala do tribunal. Helen se apresenta aos pais e eles expressam sua tristeza por nunca mais verem seus filhos. Chega a notícia de que a apelação foi rejeitada: Joseph será executado.
De volta à sala de visitas, Helen diz a Joe que foi feito um apelo ao governador. Irritada com seu egoísmo, ela o incentiva a reconhecer sua culpa e a buscar o perdão, mas ele não vê esperança e culpa o irmão pelos assassinatos. O diretor aparece de repente e insiste que ela vá embora. Helen não teve tempo para comer e desmaia de fome, estresse e exaustão. Enquanto procura troco em uma máquina de venda automática, uma confusão de vozes conflitantes confunde sua mente. O diretor lhe diz que o governador recusou a apelação: "Joseph De Rocher é um homem morto." As vozes em sua cabeça ficam mais altas e Helen desmaia.
Ato II Joseph está contando flexões quando o diretor vem lhe dizer que a data de sua execução foi marcada: 4 de agosto, meia-noite. Sozinho, Joseph expressa seus sentimentos sobre sua morte iminente, a irmã Helen e suas vítimas de assassinato.
Helen acorda de um pesadelo com Joseph e os adolescentes assassinados. Rose a conforta e a ajuda a admitir que ainda precisa encontrar forças para perdoar Joseph, assim como as mães perdoam as falhas de seus filhos.
Na noite da execução de Joseph, Helen lhe conta que viu Elvis Presley pessoalmente quando era menina. De alguma forma, o amor compartilhado por Elvis abre uma porta entre eles e eles conseguem rir como amigos. Mais uma vez, ela pede a Joseph que admita sua culpa e encontre o perdão. O diretor anuncia que a família de Joseph veio vê-lo pela última vez.
Joseph se despede em lágrimas de sua mãe e de seus dois irmãos mais novos. Ele implora à mãe que o perdoe, mas ela diz que acredita no que ele sempre lhe disse: que ele é inocente e que não há nada a perdoar. A Sra. De Rocher busca conforto em suas lembranças da infância inocente de Joseph. Quando ele é levado embora, sua mãe desmorona, consolada por Helen com garantias de que há bondade em seu filho e que o amor de Deus não lhe é negado. Deixada sozinha, Helen entra em pânico por um momento ao contemplar a tarefa angustiante que enfrentará naquela noite.
Os pais das vítimas do assassinato chegaram para testemunhar a execução. Eles repreendem Helen por ficar do lado do assassino, rejeitando suas palavras de consolo. Somente Owen Hart expressa dúvidas sobre o valor da execução. Helen lhe oferece amizade e promete visitá-lo.
Depois que os guardas preparam Joseph para a execução, Helen fica sozinha com ele uma última vez. Nos poucos momentos que lhe restam, Helen implora que ele diga a verdade. Ela revela que visitou a cena do crime e pede que ele reviva aquela noite. Relutantemente, Joseph conta a ela toda a história e, aos prantos, admite sua culpa. Helen lhe garante o perdão: não apenas o dela, mas também o de Deus. Ela lhe diz que será o rosto do amor para ele quando ele morrer.
O diretor grita: "homem morto andando". Enquanto acompanha Joseph até a câmara de execução, o Padre Grenville entoa o Pai Nosso, ecoado pelas vozes dos detentos, freiras, guardas e pais. Helen permanece perto de Joseph, lendo para ele a Bíblia. Ela tem permissão para tocá-lo uma única vez e coloca a mão em suas costas de forma tranquilizadora. Quando chegam à câmara, ela é impedida de continuar. Joseph e Helen se despedem emocionados. Ela o lembra de procurá-la enquanto toma seu lugar com os outros na sala de observação. Depois de ser amarrado à mesa de execução, Joseph pede perdão aos pais. Em silêncio, com apenas os batimentos cardíacos audíveis, a injeção letal é administrada. Em seu momento final, Joseph diz à irmã Helen: "Eu te amo". Após sua morte, as testemunhas vão embora e Helen fica sozinha com Joseph. Uma última vez, ela canta o hino dela: "Ele nos reunirá ao redor".
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