#O Grito da Selva
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conversaunilateral · 1 year ago
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O Chamado Selvagem (The Call of the Wild), de Jack London [resenha]
Há um debate infindável em toda a história da Filosofia acerca da moralidade de uma suposta “natureza humana”. Pondera-se, na existência de uma condição humana, se ela seria espontaneamente boa ou ruim, ou se seria determinada pelo meio. Essa discussão funciona como pano de fundo para o livro The Call of the Wild, publicado por Jack London, nos Estados Unidos, em 1903. Escrita há mais de um…
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c-korak · 1 year ago
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menção especial: @charmcsinha
O evento transcorria de maneira magnífica para Korak. Sob o céu estrelado, as pessoas pareciam deixar para trás as sombras do mistério em torno da morte súbita de Charming e desfrutavam da noite. Era um raro momento de descontração, onde os alunos podiam criar laços mais profundos. As risadas ecoavam pelo jardim, misturando-se com conversas e música suave ao fundo, e a tensão do passado parecia ceder lugar a um espírito de camaradagem. As lanternas, no entanto, eram o destaque da noite. A tradição da festa das lanternas era verdadeiramente espetacular. Cada pequena luz flutuante que subia aos céus carregava consigo significados profundos e desejos sinceros. Era como se aquelas pequenas luzes transportassem sonhos e esperanças, tornando a noite ainda mais mágica. Observando o espetáculo das lanternas, Korak sorria, seus olhos brilhando de admiração.
Seu próprio desejo, escondido em seu coração, era encontrar o equilíbrio perfeito entre heróis e vilões, como a harmonia entre a selva e os reinos. Ansiava pela reconciliação, onde ambos os lados pudessem colaborar em prol do bem comum. Era um desejo que ardia em seu âmago, uma chama inextinguível. Com sua intenção lançada sob a forma de uma lanterna, Korak depositava sua esperança no universo. Contemplando sua lanterna desaparecer entre as estrelas, Korak dirigiu seu olhar para Hazal Charming, que estava do outro lado do local. Acenou animadamente para a amiga e se aproximou dela com um sorriso afetuoso. "Espero que você tenha feito um pedido também", expressou, compartilhando sua empolgação. "Eu acabei de fazer o meu. Minha lanterna está lá em cima." Ele apontou na direção da lanterna que soltara, a expectativa brilhando em seu olhar.
Antes que pudesse se voltar para sua lanterna, todas as luzes que flutuavam nos céus se apagaram repentinamente, lançando uma sombra de apreensão sobre o evento. O ar ficou gelado, e uma sensação sinistra invadiu o ambiente, levando um arrepio pela espinha de Korak. O calor e a camaradagem deram lugar a uma atmosfera tensa e opressiva. Em meio à multidão, um corpo flutuou, manipulado por uma força invisível. Seus olhos vazios e a voz profética perturbadora que emanava dele eram arrepiantes. Korak procurou o apoio de Hazal, que era como uma âncora em meio àquele horror. Cada palavra daquela profecia o invadiu como uma onda, deixando-o apavorado, enquanto seus ouvidos zumbiam em resposta ao som agudo. O corpo, de repente, caiu sem vida no chão, e o caos tomou conta da festa, mergulhando todos no terror. O caos tomou conta da festa, com pessoas correndo para escapar da terrível situação. Alguns tentavam ajudar Jhonathan Thatch, enquanto outros buscavam entender desesperadamente o que estava acontecendo. A cena era caótica, repleta de desespero. Korak viu Derin De Vill à distância, confusa e coberta de lama, como se tentasse expurgar algo. Breeze, a filha de Elsa, atacava seus próprios amigos em um frenesi inexplicável. O grito sônico de Rowan Hook ecoou, forçando Korak a cobrir os ouvidos. A angústia pairava no ar, e o mundo ao seu redor parecia desmoronar.
O tumulto ao seu redor apenas alimentava o caos que se desenrolava dentro de Korak. Ele sentiu um arrepio percorrer sua espinha quando as habilidades animais, normalmente sob seu controle, começaram a emergir de maneira desenfreada. Cada uma delas parecia puxá-lo em direções diferentes, como se quisessem tomar o controle de seu ser. A força do gorila parecia crescer a cada segundo, e sua raiva se assemelhava à de um animal selvagem. Os músculos de seus braços e pernas pareciam inchar, e ele se sentia pronto para entrar em um frenesi de destruição. No entanto, o urso em seu interior rugia com fúria, desejando desferir golpes poderosos e destruir tudo em seu caminho.
Sua mente se tornou uma batalha tumultuada, com os instintos animais lutando pelo controle. Ele mal conseguia se concentrar, e a angústia o dominava. Sentiu suas garras querendo romper-se, e ele teve de cerrar os punhos com força para evitar que suas mãos se transformassem em armas mortais. Cada instante parecia uma eternidade, e sua respiração saía em bufadas pesadas e irracionais. Seus olhos, normalmente tão expressivos, refletiam apenas confusão e desespero. No meio daquela tormenta interior, ele lutava para manter o mínimo de racionalidade e controle. "Hazal, por favor" murmurou Korak, com a voz trêmula, enquanto a fúria animal rugia dentro dele. "Precisamos sair... agora." A urgência em suas palavras era palpável, e ele esperava que sua amiga entendesse a gravidade da situação.
A resposta que ele ansiava de Hazal permaneceu silenciosa, e a ausência de palavras o inundou de uma raiva crescente. Seu aperto no braço da amiga tornou-se brutamontes, como se a frustração o estivesse controlando. "Você não ouviu?" Sua voz saiu áspera e urgente, revelando a agitação que tomava conta dele. Seus dedos cravaram-se na pele dela, a pressão sufocante ameaçando deixar marcas profundas e hematomas no dia seguinte. No entanto, quando o aperto cruel de Korak estava prestes a ser liberado, uma tormenta mental irrompeu. Hazal invadiu sua mente de forma invasiva, como uma enxurrada que o submergia em agonia. Era uma dor que ultrapassava os limites do físico, como se o puxasse para um abismo de loucura. Seus dedos, que há um instante haviam segurado o braço de Hazal com força, agora agarravam seu próprio crânio, como se tentassem conter a dor que o tomava. "O que você está fazendo?" Ele rosnou entre dentes, seus olhos perdendo o brilho humano para dar lugar a uma expressão agonizante. Ele caiu de joelhos no chão, respirando como um animal selvagem. Seu corpo se contorcia, enquanto um vendaval de sensações incontroláveis o invadia. "Pare, por favor." Sua voz saiu num murmúrio, enquanto suas próprias mãos raspavam seu rosto, arranhando a pele com ferocidade, como se tentassem expulsar o sofrimento que se apoderava dele de forma cruel e desumana.
Com um esforço sobre-humano de resistência, ele lutou para se erguer e, num ato impulsivo, empurrou Hazal para longe com uma força descomunal. Ela voou como uma folha ao vento, sua figura diminuindo enquanto se afastava. Korak avançou como um touro enfurecido sobre todos que cruzavam seu caminho, atacando sem discernimento até que ele desaparecesse no meio da multidão, como uma sombra em meio à escuridão.
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bego447 · 9 months ago
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The Bad Batch Reacción episodio 14, temporada 3 (PENÚLTIMO 😭😭 ¡TENGO MIEDO!)
"Flash Strike"
Alguien pregunta cómo Eco va a hacer tal cosa. La respuesta: "He'll find a way." 😌
😱 Ay, que desde ya saben que CF99 se ha infiltrado 😥
"My brothers." 😌🤩🥺
Wow, ¿de dónde a sacado Hunter esas dotes como piloto? 🤩 (Tech estaría orgulloso 😪)
"You don't wanna know."
"You've got to be kidding!" 😂😂
JAJAJAJA Los gritos de Rampart 😂😭😂
No volveré a ver igual el resto de episodios de temporadas pasadas en los que sale Rampart xD Así se le ve tan distinto xD
"Have the entire ship searched and the crew scanned." ECO!! ECO, ECO, ECO!!! (Tengo miedo por mi chico 🥺😰) (no es juego de palabras)
¿Se va a vestir de Stormtrooper? Dime que se va a vestir de Stormtrooper!
¡¡LO HIZO!! 🤩🤩
Wrecker y Crosshair juntitos 🥺 Me encanta esa dupla de hermanos!
"Unfortunately, yes."
"I heard that." 😂
Bueno, si realmente no les importara nada su vida Hunter no le habría salvado 😅
EL DROIDE EL DORIDE EL DROIDE!! AL FFIIIIIIIINN!!!! ECO TENDRÁ SU MANO ROBÓTICA!! AAHHHH 🤩🤩🤩🤩 No puede ser que estuviese pensado desde la primera temporada y que vaya a pasar ahora ¡en el penúltimo episodio! 😭🤩
AAAAHHHHH AHÍ VA!! LA TIENE!! 😭🤩😭🤩
"Thanks for the hand." 😂
Jajajaja y vuelve a salir por el mismo sitio que los droides xDD
"You used to believe good ssoldier follow orders." 😭😭😭😭 Rampart… no… tengo traumas (más que Crosshair at this point)
"Sure you have." Uy uy, ¿qué quiere decir con eso?
Si tan solo Omega supiera que Eco está dentro… O si Eco supiera dónde está Omega… 🥺 Estás muy cerca los dos, ojalá se encuentren antes de que les descubran otros.
Wrecker le tapa la boca a Rampart cuando grita 🤣🤣
¡Auch! ¡Wrecker! 😰
¡LA BESTIA DE ZILOOOOOO!
¡EMERIE! Por un momento pensé que era la otra. ¡Pero Emerie se ha dado cuenta de que es Eco y va a ayudar! Estoy segura 🥺
"Echo." 😭🥺 La forma en la que ha dicho su nombre… no sé por qué pero me encanta, porque él no se lo espera y ella probablemente tampoco se esperaba verse ayudando. Ni siquiera se conocen ellos dos pero Emerie sabe perfectamente quién es y qué hace allí. 🥺 Ay, quiero mucho a los clones.
"Not just her. We're here for all the prisioners you've been experimenting on." 😭😭😭 No sé cómo lo van a conseguir pero ojalá lo consigan.
😳 Las orejas de Eco 🤩 No las veíamos desde la temporada 7 de TCW 🥺
"You're a clon. How can you be part of this?" 😭😭
"Omega saw something in you." 😭😭😭
"I found something big." Sí, la bestia de Zilo es algo bastante grande 😂
Me encanta su determinación 🤩 Es que nuestra niña ya no es una niña 🥺
Y la música del final ? 😭 EL TEMA DE LOS CLONES!!! 😭😭
~ ~ ~
* Pensamientos finales: *
NO QUIERO QUE ACABE 😭😭😭
AAAAAAHHHH
ECO Y EMERIE 😭😭 AYYY NO PUEDO. NO QUIERO 😭😢 No sé cómo van a liberarlos a todos pero ojalá lo consigan 🥺 Probablemente tengan que llegar Rex y los demás, pero a ver cómo les avisan. Pero solo ellos no creo que lo hagan 🥺🤞🏻
Estoy bastante segura de que la longitud del último episodio será uno de unos 40 minutos, similar a Rebels Este episodio dura 21 minutos y pasan muchas cosas, tiempo da. De hecho estaba todavía viendo al grupo andar por la selva/bosque y pensaba que llevaba ya la mitad del episodio o algo más y llevaba como 1/4 xD
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gucksyboy · 4 months ago
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࿓༏⃟❁ིུ [⚖️] - Pᴀɴᴛʜᴇᴏɴ ᴅᴇ Aʀᴋ
— Eɴᴛɪᴅᴀᴅᴇs ᴅɪᴠɪɴᴀs ϙᴜᴇ ʀᴇᴘʀᴇsᴇɴᴛᴀᴍ ғᴀᴍɪ́ʟɪᴀs, ᴘᴏᴅᴇʀᴇs ᴏᴜ ᴀ ᴘʀᴏ́ᴘʀɪᴀ ɴᴀᴛᴜʀᴇᴢᴀ. Sᴀ̃ᴏ ᴛᴀ̃ᴏ ᴘᴏᴅᴇʀᴏsᴏs ϙᴜᴀɴᴛᴏ ᴍɪsᴛᴇʀɪᴏsᴏs, ᴄᴜɪᴅᴀɴᴅᴏ ᴅᴀϙᴜᴇʟᴇs ϙᴜᴇ ᴏ sᴇʀᴠᴇᴍ ᴇ sᴇ ᴏᴄᴜʟᴛᴀɴᴅᴏ ɴᴀs sᴏᴍʙʀᴀs.
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Prospherhu, Deusa da Prosperidade
「🌠」 Prosperidade e Riquezas, o que mais poderia o homem desejar? Representação do desejo, do comércio e de todos aqueles que possuem ganância em seu coração. É dito que seu olho esquerdo enxerga os desejos mais obscuros do coração observado. Suas roupas são feitas do próprio vácuo do espaço, enfeitado com as estrelas e nebulosas que o preenchem portando com si metais preciosos providos de asteroides. Não se mete em guerras ou em conflitos, apenas se for atribuir a si algum valor, se oculta daqueles que a procuram servindo apenas aqueles que merecem.
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+ Bellum, A Personificação da Guerra
「⚔️」 Todos já a enfrentaram, e aqueles que ainda não enfrentaram um dia o farão. Conhecida por seus massacres em combate, Bellum se alimenta dos gritos de dor que a motivam. Por mais que tente, nunca conseguirá escapar de sua fúria. Seu furor é como uma tempestade de flechas, que vem para destruir tudo em seu caminho. Dizem que seu olho direito é a porta para o paraíso dos guerreiros, e que seu cabelo ruivo ficou assim após absorver tanto sangue em batalha. Até hoje só teve um arauto conhecido que ficou marcado na história por suas armas lendárias.
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Sollys , A Imperatriz Solar
「☀️」 Aquela que está no topo, seja no céu ou em qualquer outro lugar. Seu brilho oculta todos aqueles que não são dignos de sua presença: a invicta, a imaculada, portadora da luz sagrada e soberana dos céus. Sollys, aquela que nunca se curvou, nunca foi derrotada e sempre se reergue, deusa do Sol e de tudo o que ele toca e ilumina. Suas vestes são festas com linhas divinas do próprio Sol, representando a sua santidade e posição sagrada ao lado do grande astro.
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Lunar, O Rei Minguante
「🌙」 Quando os últimos raios de luz tocam a superfície da terra, ele se ergue. Tão brilhante quanto aquele que precede sua chegada, o rei da noite e da escuridão. Um caçador nato dos céus noturnos, aquele que tudo vê e tudo sabe. Pouco se sabe sobre suas intenções, vontades ou ambições, os antigos cantam e compõem músicas sobre sua grandeza e sobre o amor que possui pelo Sol, amor esse que gerou Eclipse. Nunca perdeu um combate e também tem seu reconhecimento pelo cuidado e zelo com as crianças e animais que repousam sobre sua luz, as defendendo e alegrando seus sonhos.
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Bestia, O Monarca das Feras
「💀」 Pouco se sabe sobre sua origem, sua aparência ou seu passado. A única certeza é que ele está no topo da cadeia alimentar, reverenciado por muitos como o deus da caça, das feras e da selva. Bestia possui uma sede insaciável por sangue. Se quiser impressioná-lo, não se curve; mas, se quiser sobreviver, impressione-o. Seu corpo não possui forma fixa, transmutando-se como se mudasse de pele. Alguns acreditam que todas as criaturas vieram dele, e que ele provém de todas as criaturas.
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psicomunde · 6 months ago
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¿Te gusta el sentimiento de beber, o el efecto que te da?
Tal vez con solo mirar todo aquello que puedes lograr, cuando el alcohol recorre tu cuerpo para poder perturbar lo que hace un momento era un ser consciente, una persona plena, libre de efectos en su mente.
Con pena y prejuicios, con miedo del que dirán.
Ahora desatada, sin ánimos de pelear.
Dices, opinas y dialogas, sin miedo a ser juzgado.
Pues, ¿Qué miedo tendría aquel que está cansado de estar aterrado?
Ahora vives cada minuto, esta contigo un ángel de la guarda, que te cuida cada segundo, sin descanso en su guardia.
Sientes como la alegría te arropa, y las ansias de bailar te dominan.
Deseas ser un atleta para correr mil millas.
O tal vez ser un leopardo para así dejar atrás al rey de la selva, aquel que se cree poseedor de un reino sin consulta, y más pronto que tarde hacer una junta, ser justo como el deber lo dicta, y sin más ganar el apoyo de la mayoría.
Tu ser filosófico te aprisiona, quiere salir a toda costa...
Quiere abrir mentes y destapar emociones.
Quiere ser el curandero de cien corazones.
Te pide a gritos ser liberado.
¿Quién eres tú para dejarlo ahí olvidado?
Estás bajo el efecto de una alteración, aprovéchala y sueltate sin compasión.
Déjalo salir...
... Deja ser lo que naturalmente no puedes hacer...
- Ideas poéticas.
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132022 · 1 year ago
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Amazônia- Exploração herdada- A zona de risco
às margens de garimpos improvisados
nos escombros
do que resta da fauna da flora
e de tudo o que não se vende
como qualquer puta barata
o grito silenciado:
“independência ou morte”
a morte
se tiver sorte
a morte da independência
dependência eternizada
gente gananciosa
massa manobrada
colonizada
mistura branca marrom amarela vermelha e preta  
realidade parda
vidas perdidas
assassinas
e assassinadas
sociedade atônita  
pouco consome da riqueza
mas se contenta com o pão e circo
que des/mascara a destruição
de uma selva faraônica  
não evoquem Icamiabas
míticas Amazonas
jornalistas ou indigenistas
a mão visível do mercado
os estrangulou com feição irônica  
com bocas de lestrígones
engoliram corpos estudos e provas
os digeriram
em imensas barrigas necromaníacas
que acumulam os restos
de tudo o que fizeram póstumo
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hidensid · 2 years ago
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» starter w. (open) — something awful, moshpit & annie!
"Sabia que a Annie não se chama Annie?", "É mesmo? Qual que é o nome dela então?", "Vai saber? Eu já ouvi dizer que era Josh!", "Cala a boca!" Os bêbados caminhavam do jeito que podiam, mesmo que o chão estivesse estupidamente mais mole do que o normal naquele dia de comemoração. A noite mal havia caído e o grupo de desleixados, que se categorizavam como livres das convenções sociais, já estava vivendo em seu próprio estado. Gritavam pelas ruas, assustavam crianças e tudo que fosse divertidamente "punk". Sid não era diferente, estava lá, acompanhando tudo, gravando com sua câmera cada passos daquele grupo de "amigos". Como tudo naquele grupo, a própria existência do grupo era uma mera desculpas para fazer merda e, eventualmente, cair no soco um com o outro. Era um esporte, quem poderia impedir que jovens se quebrassem por livre e espontânea vontade? Numa selva, nem a polícia encara um bando de vagabundos com atitudes inesperadas. Enquanto passavam pelas pessoas, o cheiro forte de álcool e cigarro era exalado, os olhos imediatamente se reviraram e pensamentos de desprezo eram silenciosamente disparados contra o grupo. Mas aquela era uma oportunidade única de mostrar para as novas gerações (e para as velhas também) o bom jeito de se viver a vida, ao máximo, beirando o extremo! Um deles fez uma ligação, logo um carro estava estacionado com as portas abertas e, no último volume, estourando a audição dos que estavam por perto, "Requiem" de Mozart. O Inglês, único nome por qual Sid conhecia aquele homem, era um tipo diferente de punk — pra ele, qualquer música poderia ser extrema se tocada o mais alto possível, as músicas clássicas eram as suas favoritas, até mais do que qualquer outra banda que gritasse fora os seus pulmões. O Inglês era o mais velho daquele grupo, coisa de estar perto dos 50. Haviam boates de que ele já havia sido de um grupo de extrema direita inglês e que já tinha sido preso por tráfico. Apesar do respeito que aparentemente ele havia dentro do grupo, em brigas, ele era o que mais apanhava dos outros. Talvez por isso fosse o mais respeitado, por conseguir bater de voltar mesmo contra todos. "Aí, eu sei o nome real da Annie!", falou o inglês, enquanto acendia um cigarro e tentava ao máximo apreciar o som apocalíptico tocando ao fundo. Ele chegou perto de um outro cara, o que primeiro tinha perguntado sobre o nome da dona do bar, e sussurrou em seu ouvido: "O nome dela... é...", deu uma tragada. "O nome dela é alemão, é Vah." A fumaça escorreu de sua boca lentamente. "Vah?", questionou. "Isso aí! A Vah... A vaca da sua mãe!", gritou com o máximo que sua voz podia alcançar, se derretendo em risadas tão altas quanto depois. As risadas logo estavam por todos os membros do grupo, aquela parecia ter sido uma ótima sacada, mas logo fora interrompida por um grito de moshpit. Para eles, o grito era quase como o sinal do Batman, um chamado para que pudessem calejar as dobras dos dedos um nos outros. Apesar do esforço das autoridades locais, o círculo de socos ao som de música clássica não foi interrompido. Logo, suas caras estavam vermelhas e as mãos manchadas. O que era pra ser uma brincadeira entre os nove amigos que ali estavam, acabou por se tornar algo com proporções médias, e pessoas que pouco tinham a ver acabaram por ficar no meio da selvageria. Outras pessoas, também alheias ao grupo, entraram na onda de caos e não deixaram de dar seus socos grátis.
Hideous não perdeu o momento, capturou tudo com sua lente. Participou, apanhou e bateu. Uma paz inesperada. Mas, depois de quase serem expulsos por, aí sim, policias mais casca grossa, e o grupo se dispersar, Sid pôde ver o resultado das filmagens do dia. Aquelas seriam filmagens que estavam sendo gravadas para um documentário sobre bandas locais de diversos lugares do país. Mas o momento do mosh havia tido uma curiosa participação: A voz que puxou o grito não era de ninguém do grupo, mas inesperadamente soava tão familiar para Sid que, na hora da bagunça, nem se deu por questionar isso. E mais, algumas pessoas não pareciam estar nem alheias nem dentro do moshpit, elas só estavam lá, sem um padrão. A filmagem também estava parecia corromper em alguns momentos. Estranhas coincidências, mas a pessoa que poderia lhe dar uma opinião mística sobre o caso não atendia o telefone e sequer estava dentro do seu campo de visão perante aquele mar de gente. Mas ela estava ali, provavelmente. Meio desnorteado, se questionando sobre o vídeo, com a visão turva pela embriagues e, mais ainda, com um sangramento na testa pelas pancadas, Sid andou sem direção, procurando sua amiga fã do paranormal. Sua cabeça girava e girava, enquanto os efeitos de uma noite alucinante batiam, sussurros eram quase gritos em seus ouvidos, mas ele sequer significavam alguma coisa. Seus passos se tornaram mais rápidos até notar que estava praticamente correndo no meio das pessoas e... Um apagão, rápido. Acordou para a realidade ao perceber que havia acabado de esbarrar com alguém, os dois haviam sido derrubados pelo impacto e, sua câmera estava, bom, em algum lugar. "Foi mal. Foi mal!", Sid deixava as palavras escaparem de sua boca, enquanto tentava entender as informações.
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menino-da-mente-avuada · 2 years ago
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Elas!
Elas. Às 11 horas as portas pretas, com alta segurança e sem saber o que há lá dentro abrem. Quem passa por fora ou não conhece, passa até despercebido pela bela arquitetura contemporânea do prédio localizado bem no meio da Selva de Pedras chamada São Paulo. Sem citar bairro, rua, número ou características, as meninas começam a chegar de toda parte da capital, do estado, da região, do Brasil e até do mundo. Cheias de sonhos, elas entram no prédio, vão para seus respectivos andares e começam a se produzir sensualmente para ganhar dinheiro. Elas são lindas, cheirosas, têm um brilho nos olhos diferenciado porém incrível. Elas são fortes, maravilhosas, empoderadas, amigas, cheias de planos e se amam muito. Uma é advogada. Outra é estudante de engenharia. Uma deseja ajudar a família. Outra quer ser rica. Tem uma que trabalha todo dia, chegando cedo e saindo tarde, para pagar o tratamento da mãe que está internada gravemente no hospital. Conheci uma que quer ficar mais gostosa, colocando silicone em todo canto. Tive o privilégio de virar amigo de uma que o seu sonho é comprar um apartamento. Cada uma delas têm seus objetivos, metas e sonhos. Elas se dividem em duas: as que amam estar ali e as que estão ali para alcançar o que querem. Assim como o relógio aponta 11 horas para elas, ele aponta para eles. Eles: homens de todo o mundo, altos, baixos, pretos, brancos, ricos, pobres, mancos, malhados, casados, solteiros, magros, gordos, legais, chatos, educados, mal educados, bonitos, feios, simpáticos, antipáticos, nojentos, limpinhos, fedorentos, cheirosos, sem noção, deficientes físico, atletas, cantores, estudantes, favelados, burgueses, políticos, empresários, juízes, delegados, frentistas e homens de todos os jeitos e tipos. Eles chegam com o tesão a mil, a fim de meter, gozar e ir embora. Na maioria dos casos, não há sequer algum tipo de conexão entre eles e elas. É tudo troca de uma metida rapidinha por dinheiro. E quanto a isso, elas são super profissionais. Quando prontas, arrumadas, maquiadas, sensuais e cheirosas, elas vão para o salão com todo narcisismo, máscaras para tampar quaisquer problemas e com garra para seduzir alvos que lhe trarão dinheiro. Cada uma tem a sua estratégia e elas conseguem sim o que querem com estas. Com sangue nos olhos, choro preso e sem prazer algum, a Rafaela é escolhida por um cliente para dar prazer a ele. Eles entram naquele quarto minúsculo com uma cama pequena, um lençol sujo e uma lixeira cheia de preservativos rompidos e gala escorrendo pelo saco. O cheiro é de sexo com homens sujos. É forte, dá ânsia e só não é tão abafado porque tem ventiladores em cima que deixam menos pior. É… menos pior. 15 minutos se passam e eu grito: "— Rafaela, vai dobrar?". Ela: "— NÃOOO!", com voz pós-sexo-com-alguém-que-está-pagando-por-isso. Fim do programa. Ela sai do quarto, se acerta ($) com o cafetão e vai para o "camarim" se arrumar para o próximo. Sim, sim, eu trabalho lá. Eu fui contratado para os fins de semana, que super lotam demais, para atender no bar e organizar a área do salão. O som de lá é de música alta, o que faz atrair os clientes não só para um sexo com as lindas garotas, mas também para gastar com bebidas alcoólicas de todos os tipos. Uns até gastam todo o seu salário lá. O que não é problema meu, aliás. Agora, às 21 horas, o relógio diz que o contemporâneo irá fechar. Acabou-se tudo. A maioria delas vai viver suas reais vidas sem máscaras, com um nome totalmente diferente e dando um descanso para si. Uma vai de metrô, outra a pé, uma de carro e a última volta para a sua cidadezinha ser uma simples líder de jovens da Igreja Assembleia de Deus Tradicional no interior de São Paulo. Todas elas merecem respeito, amor, serem felizes e serem a mulher que eles quiserem ser. É sobre elas.
Leandro Di Jesus
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leituraexposta · 3 years ago
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“Il miglior fabbro”
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Por vezes, no meio do caminho da vida, perdemos o rumo certo que vínhamos trilhando. Foi o que aconteceu com Dante... e o que também aconteceu comigo, de certa forma — por sorte, antes dos 35. Dante também não soube explicar muito bem como, mas, com o tremendo sono que o assolava naquele dia, acabou adentrando uma tal selva obscura.
Às vezes é só o que se precisa pra que a gente se perca: um pequeno cochilo.
É claro que não sofro a penca de pendengas que o florentino sofreu quando teve que se exilar da cidade que tanto amava, mas não é menor a sensação de que a trilha desapareceu de meus pés.
Ao começar minha leitura da Divina Comédia (uma das obras seminais para a monografia que estou escrevendo), primeiro senti um cansaço: só a parte que antecede o poema já me havia rendido cerca de dez páginas de enumerações de nomes e afins (não à toa, a enciclopédia de Richard Lansing conta com 1035 páginas). Depois, curiosamente, o frescor do texto foi me dando um ânimo que só os clássicos conseguem proporcionar. Não nego que o texto tenha seu grau de dificuldade. Sempre que me vem a dúvida e as notas de rodapé não são suficientes, consulto a outra edição de que disponho, cotejo, pesquiso... por vezes não encontro mesmo a solução. Não esmoreço porque sei que muito até hoje ainda é um embate até mesmo para os mais experientes dantólogos.
A Comédia jamais será plenamente compreendida, em todos os seus mínimos detalhes. E são justamente esses momentos que tanto nos fascinam: cada vírgula que permanece insondável para a compreensão humana torna-se um ponto geográfico no livro. É como um ponto pouco conhecido na Terra, uma mata desconhecida pela qual passamos. É como ir a um museu e nos depararmos com um artefato, um objeto misterioso e de brilho próprio.
Qual a sensação de ler e não entender o significado de algo para nós que sempre imaginamos que a resposta para todas as dúvidas eram as palavras? Ninguém no mundo, ao longo de toda a história, conseguiu asseverar o significado das palavras de Pluto, o demônio que alegoriza o dinheiro, e que aguarda nas portas do quarto círculo:
“Pape Satàn, pape Satàn aleppe!”
É terror o que sentimos quando vemos na página o grito do gigante Nimrode, e não só a nossa impotência é ridícula, como também a do tradutor que (mon semblable, – mon frère!) deu o seu máximo e, não havendo resolução, optou por manter o verso como fora escrito na estranha língua que constava no texto original:
“Raphèl maì amècche zabì almi”
E assim, o desespero de Dante torna-se o nosso. Resta especular, e por séculos é o que temos feito.
Afora isso, devo dizer que, quanto mais leio a Comédia, mais pareço reencontrar os rumos de volta para a trilha da qual me afastei, que me levará para a civilização, para muito longe da barbárie dos danados do Inferno.
Mas o termo que mais me afagou o coração ao descobrir que provém da comédia foi Il miglior fabbro, “o melhor artesão”. É assim que T. S. Eliot se refere a Ezra Pound e é assim que este se referia àquele. Mas antes mesmo que Pound utilizasse o termo, foi Dante quem o cunhara em seu sacro poema, ao referir-se ao poeta Arnaut Daniel. A esse Dante chamou de miglior fabbro del parlar materno (o melhor artífice do falar materno).
São exemplos como esse que me tiram um pouco da inércia. É uma pena Arnaut Daniel estar no Inferno de Dante por conta da sodomia que praticava. Uma pena também que sua obra não tenha sobrevivido com a mesma força que a de Dante, ainda que o poeta teça a ele elogios que não teceu às qualidades de escrita de nenhum outro que figura na obra.
Mas são exemplos de vidas como as de Arnaut Daniel, Dante, Ezra Pound e T. S. Eliot que nos motivam a querer ser, talvez não Il miglior entre os fabbros, mas pelo menos lembrar que há trabalho a ser feito e muito ainda a ser tentado. Sonhar é bom, e tentar é um bom caminho para os vivos.
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myyoungheartscan · 4 years ago
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Capítulo 2.1 - Vida Original
 Dessa forma, Jake acabou vivendo uma rotina primitiva, semelhante a um animal, onde tudo o que ele precisava fazer era comer, dormir e se relacionar. Mesmo que não fosse repentino, ele ainda tentou forçar um abraço. Jake estava indefeso porque não tinha forças para lutar contra ele.
Ele era geralmente gentil, exceto quando era ignorante para forçá-lo a algo a qualquer momento. Parecia entender as exigências de Jake até certo ponto e, ele trouxe comida e ensinou-lhe onde ir ao banheiro e onde lavar seu corpo.
Naturalmente, todas as ações foram feitas não verbais. Jake manteve sua sanidade se esforçando cada vez que dizia que não deveria esquecer seu dever porque se acostumou com seu comportamento. No entanto, Jake se acostumou cada vez mais com esta vida, de modo que as chicotadas em seu coração se tornaram indolores. Foi uma situação útil para se ter suportado por muito tempo em um ambiente militar precário.
Estava claro que o clima e a comida do planeta não combinavam com o corpo. Por alguns dias, teve uma cólica forte e ficou deitado como uma pessoa doente e sem energia. Foi uma sorte que, à medida que o corpo se adaptava gradualmente, a tontura diminuiu e estava normal ao comer alimentos.
Quando pôs os pés em um novo planeta, não pôde evitar o sofrimento de doenças, grandes ou pequenas. No entanto, se tivesse um bom descanso no processo de recuperação, poderia ter melhorado um pouco mais rápido, mas seria um problema se ele não pudesse fazer isso enquanto incomodava seu corpo.
Em princípio, ao pousar em um novo planeta, os humanos precisavam levar várias semanas de contenção, seguidos de procedimentos para evitar que os organismos humanos destruíssem o ecossistema do planeta. Portanto, esta missão estava perto de um estado em que era impossível saber onde deu errado. Em suma, foi uma dificuldade total. Está tudo errado, então Jake secretamente reclamou que se pudesse, ele pediria uma multa, contaria as falhas e então reduziria sua classificação.
Quer Jake estivesse doente ou não, ele estava sinceramente cuidando dele e ensinando como sobreviver. À medida que o tempo de despertar de Jake aumentava, o tempo em que ele naturalmente se encontrava cara a cara com o termo tornou-se mais longo. Jake não teve escolha a não ser ficar na frente dele enquanto o arrastava para dentro da caverna e se colocava em uma fogueira em chamas. Ele se esticou vagarosamente na cova de fogo e exalou ruidosamente como se um humano estivesse desfrutando de um banho. Ele fixou o rosto em Jake para ver se ele queria entrar, mas Jake balançou a cabeça dizendo que não podia.
Próximo a ele havia uma fonte termal fervente sob a influência de uma fogueira. A fonte termal estava quente o suficiente para cozinhá-lo imediatamente quando imerso, então teve que cuidadosamente pegar a água, esfriar e se lavar. Isso foi possível porque também estava usando ferramentas.
Vendo que tigelas simples, picaretas e lanças estavam armazenados na caverna, Jake os admirou, tocou e fez um gesto perguntando se poderia usá-los. Foi também uma resposta silenciosa, como uma pedra. Se não houvesse comportamento restritivo, Jake decidiu agir como quisesse e começou a usar o mais fino dos vasos.
Todos os objetos da caverna eram de pedra. Os objetos feitos de rocha sólida eram tão rígidos e pesados. Mesmo assim, era melhor do que nada, então Jake não falou com ele e pegou a água com as tigelas de pedra, deixou esfriar e se lavou. A tigela de pedra era semelhante em peso aos halteres usados ​​para treinamento físico.
"Acho que você está me confundindo como um alvo de acasalamento."
Era óbvio que ele continuava fazendo sexo sem comê-lo ou matá-lo. Estava evidente que confundia os humanos como um alvo reprodutivo. Era absurdo, mas essa era a explicação mais razoável.
Embora não fosse agradável ter uma relação violenta regularmente com o termo, isso não significava que ele iria decapitá-lo ou matá-lo com um tiro só porque não concordavam um com o outro, então se encorajou. Não há um ponto específico, e ele queria evitar provocá-lo para lutar.
Em retrospectiva, quando ele era criança, vivia em uma favela cheia de saques, intimidações e violência, tinha sofrido em uma sociedade onde prevalece a discriminação de classe e absurdos não vistos desde que se tornou adulto. "Comparado a isso, não é nada, então a primeira coisa a fazer é não desanimar e chegar a um acordo " disse ele, refletindo constantemente com seu pensamento positivo. Não importa se não podemos falar a mesma língua, é o mesmo para o ser humano não ser capaz de se comunicar, então não há necessidade de ficar tão infeliz. A princípio, ele sentia que a vida era só sofrimento e solidão então se sentiu confortável, mas não podia deixar de se sentir tão amargo.
Depois de se lavar e deitar na cama para secar a água, ele se aproximou. Jake, que já estava se enxugando há muito tempo, imediatamente ficou nervoso ao vê-lo se aproximar. Normalmente, quando o sol estava no meio do céu, ele saía sem falhar, mas hoje de alguma forma, ele ainda estava dentro da caverna.
"Wow..."
[N/T: Esse é um som que o termo faz, mas na tradução fica "Uau", provavelmente é um rugido ou algo do tipo]
Ele fez um som estridente novamente. Parece ser um meio de comunicação com significado, mas Jake estava frustrado porque não conseguia entender. O som não era uma linguagem, mas um grito. Era impossível discernir qualquer sílaba. O cara que subiu na cama abraçou o corpo de Jake por trás e apertou sua barriga com firmeza com a palma da mão larga.
"O que, o que você está fazendo ..."
Era o hábito de Jake, um ser humano, falar sem parar, sabendo que seu oponente não poderia responder. Como se estivesse checando algo, ele tenazmente pressionou a parte inferior do abdômen, esfregou e então tirou a mão. Por causa do poder de seu aperto, Jake sentiu uma sensação estrondosa e mordeu os lábios, pensando que o que tinha comido iria subir.
Ele apalpou seu peito com a língua de fora. Ainda havia um cordão militar desbotado pendurado em seu pescoço que gentilmente o afastou e passou com sua língua ao longo do esterno. Era estranho deixar um pequeno pedaço de ferro pendurado em seu pescoço enquanto o manuseava sem usar um par de roupas, e todas as suas intenções estavam completamente separadas das de Jake.
Embora estivesse escorregadio, seus músculos tensos não estavam queimados de sol, então ele tateou em busca da carne branca. Graças a viver apenas em uma caverna, a pele queimada pelo sol da selva estava quase recuperando sua cor original. Pequenos arranhões e feridas infligidas durante o treinamento fizeram cócegas enquanto a língua quente passava. Também era uma pele muito sensível, mas sua língua era pegajosa e quente, então veio com uma sensação mais grotesca.
"Espere, acabei de me lavar... pare..."
Era questionável se a recomendação de parar os atos violentos funcionaria porque ele acabara de se lavar, mas tinha um alienígena que parecia não suar. Não estava com medo só porque algo avassaladoramente grande abriu um buraco no seu corpo e derramou um fluido quente dentro dele. Jake sentiu que seu corpo estava gradualmente se acostumando com "isso". Quando foi atingido logo após o pouso forçado, ele estava tão doente que não conseguia acordar e mal estava consciente, mas em um determinado momento, muitas vezes escurecia como se alguém o violasse à força. No entanto, nos últimos dias, tinha sido capaz de aceitar suas ações sem desmaiar até o fim. A rápida adaptabilidade dos humanos era assustadora para eles próprios.
O homem que agarrou o corpo de Jake por trás apertou um peito com a língua, colocou pressão sobre ele. Ao mesmo tempo, a mão que segurava a cintura desceu e segurou as nádegas arredondadas com força. As nádegas, que eram elásticas o suficiente para transbordar com um grande aperto, alargaram-se à medida que foram abertas pelo termo. O som de gemido saiu espontaneamente devido à mão pesada que esfregava o corpo. Mesmo antes de o choque do último relacionamento desaparecer, uma dor latejante e opaca percorreu em sua espinha quando tocou a parte inferior do corpo de forma imprudente.
"Isso dói ...! Gentilmente, por favor..."
Jake implorou para ir com calma. Não era nada menos do que falar sozinho no ar. Era uma entidade que se comunicava de uma forma significativamente diferente dos humanos, e era impossível descobrir o que ele estava pensando.
Foi chocante ver as seis mãos agarrando e apalpando o corpo e o pênis que dividia o estômago se projetava para fora. Expondo a cabeça saindo dentro de seu estômago duro, estava todo vermelho e até brilhante com um líquido transparente. Estava no corpo, então era quente.
Ele agarrou a bunda redonda e branca de Jake, abriu-a e colocou o pênis no buraco que havia violado várias vezes. Ao contrário dos humanos, tornou-se cada vez mais espesso à medida que descia sem dobrar. Não estava claro se continha ossos, mas estava claro que, pelo menos, como um organismo, músculos e vasos sanguíneos passavam sob a pele. Vasos sanguíneos surgiram ao longo da superfície da genitália e até se contorciam quando ele respirava. Era muito doloroso, tanto visual quanto tátil, aceitar tal coisa no corpo.
"Ah, ah, ah, ah... Ugh ...."
O pênis estava sempre molhado com um líquido transparente desconhecido, então a inserção em si era suave. No entanto, desde o início, o tamanho foi esmagadoramente avassalador, e sempre foi acompanhado por dores que abriam o corpo ao seu limite. Nunca se perguntou o quão grande era, mas a julgar pela aparência, era pelo menos um pouco maior do que a mão de Jake. Mesmo se não pudesse, ele estava penetrando até o fundo com um grande músculo de 30 cm de comprimento, um suor frio escorria pelas suas costas. Seu corpo inteiro estava quente, então não havia nada que pudesse fazer para esfriar a coluna enquanto era pego.
"haaa... Ha ... Hein..."
Apenas inserindo, Jake respirou fundo, não conseguiu controlá-lo e se apoiou nele. Nessa posição de inserção por trás, as coxas e os braços foram fixados de forma que ele não pudesse se agarrar ao corpo ou se debater. Ele não tinha o poder ou a habilidade de sair de qualquer maneira, mas pensou que era um exagero e agarrou o braço vermelho que prendia seu corpo. Era uma de suas singularidades. Todas as outras partes pretas eram duras como pedras, exceto as partes vermelhas que apareciam por dentro. Os braços vermelhos e o pênis na barriga eram assim. Todas as partes vermelhas eram duras e macias como pele humana. Exceto pelo gemido que ocasionalmente era ouvido por trás, a ilusão era que ele estava sendo pego e preso por um humano gigante.
E foi sua língua que quebrou tal ilusão em um instante. A língua também era vermelho-escura com uma cor roxa e feita de tecido muscular elástico, se contorcendo livremente como uma cobra, violando todas as partes do corpo. Jake estremeceu quando a língua saiu de seu peito e lambeu o lóbulo da orelha. Ao mesmo tempo, não suportava a sensação de calor e de maciez que fazia cócegas em sua orelha.
"Kuhahak...! Ah, ahhhh ..."
Ele nem tinha começado a se agitar ainda, mas parecia que seu estômago estava tremendo muito mesmo com os pequenos esforços que ele fazia, então Jake agarrou seu braço e tremeu. Ele parecia não sentir cócegas e muito menos dor, quando colocou as unhas contra o braço.
Se ele largasse o que estava segurando com o braço, era uma situação que daria errado. Não havia força nas pernas. Nesse momento, o fato de ele ser um ser humano forte, que havia marchado uma distância tão longa e até mesmo navegado para o espaço parecia muito inútil. Ele tocou seu corpo com moderação e elasticidade, e pensou que o termo estava bastante satisfeito.
"Ah...! "
Um som áspero saiu da boca de Jake. Quando o pênis foi inserido completamente, uma sensação estranha e difícil de suportar virou todo o estômago de cabeça para baixo. Ele não conseguiu superar a pressão e respirou gradualmente, o período em que sentiu a sensação tornou-se mais curto. Assim que apertei o conteúdo do corpo com um pouco de tensão, um prazer fraco envolveu o corpo.
"Não... Não, isso não pode ser..."
[N/T: ( ͡° ͜ʖ ͡°)]
Jake murmurou angustiado. Ele não queria admitir que sentiu isso enquanto estava preso nele. O oponente nem era humano, era um monstro que nem conseguia se comunicar. Era terrível ter uma ereção enquanto misturava o corpo com tal monstro. Mas o corpo era honesto. O pênis de Jake levantou rigidamente a cabeça e tremeu, como se revelasse o choque de estar preso em seu grande pau. Ele agarrou o pênis de Jake com sua mão livre. Jake tentou balançar a cabeça dizendo não, mas seu pênis se enfureceu por dentro, então ele não pôde fazer nenhum som e inclinou a cabeça para trás.
Um tendão saltou e desapareceu em seu pescoço dobrado. O prazer derramado em todo o corpo deixou-o em um estado de tensão. O que ele fez foi apenas inserir. Quando Jake ficou em silêncio em seus braços, o termo julgou que ele havia perdido todas as forças e começou a retirar o pênis alojado em seu corpo. Um som murmurante em forma de guincho soou dentro da caverna devido ao líquido transparente secretado na superfície. Jake morde os lábios com força para ouvir um som de cócegas em sua garganta. Ele queria manter a boca fechada, mas era uma esperança em vão porque ele estava segurando seu braço.
"Ah... Ah, huh, uh...! Oh, uh, hein ..., Ha ..."
Foi uma cena que o fez pensar como aquela coisa longa e grossa poderia caber no corpo humano. Gradualmente foi saindo do corpo, era grosseiramente enorme e até mesmo parecia irreal. O alienígena que tirou o pênis o empurrou para dentro novamente.
"Kha...! "
Jake tremia de medo de que seu intestino pudesse ser esmagado pela penetração até o fundo. O medo e o prazer eram uma diferença muito pequena. Assim que o corpo estremeceu e endureceu de medo, a parede interna foi arranhada e substituída pelo prazer. Foi uma sensação arrepiante da nuca até o topo da cabeça. Em particular, quando ele entrou completamente no corpo e pressionou nas profundezas, uma sensação forte dominava Jake que não conseguia emitir nenhum som.
"haaaaaa... ah, ah...! Para para...!"
Como ele, o som da boca de Jake gradualmente se transformou em um rugido, com a combinação de sílabas quebradas. A partir do momento em que ele interagiu com a fera, Jake também estava se tornando uma fera. Pela primeira vez na vida, ele estava ofegante de medo de perder o controle e implorando para parar, mas quanto mais o fazia, mais duro seu pênis ficava e saia líquido.
Foi uma sensação que nunca havia sentido em seu relacionamento anterior. Não tinha nada a ver com a vontade do corpo. Mecanicamente, quando cutucava o interior com o pênis, repetia a sensação de frio e entorpecimento desde a ponta dos pés. O rosto de Jake estava quase tão vermelho quanto o braço que o segurava. O sangue estava espalhado por todo o seu rosto, e mesmo que ele colocasse as mãos perto da sua bochecha, podia sentir o calor escaldante, ao mesmo tempo que seu corpo ficava úmido e o suor frio começou a escorrer.
Ele podia sentir o som o suficiente sem responder. Jake também reconheceu a diferença entre praguejar usando maldade e sentir-se satisfeito e implorar. Reconhecendo que o corpo de Jake estava mudando lentamente, ele tirou de sua boca aberta a língua e lambeu a saliva presa em sua barba como se tivesse se saído bem. Embora possa não fazer sentido para Jake, pois explicou para ele a situação várias vezes, e era a mesma coisa. Parecia simplesmente que Jake não conseguia interpretar seus sons e ações.
Afinal, o alienígena que concluiu que a única resposta era mudar rapidamente de corpo, puxou a mão de Jake e a colocou em sua barriga para que ele sentisse que estava a todo vapor. Sentindo a presença de algo enorme se movendo sob sua pele, Jake ficou surpreso e tentou soltar sua mão com raiva. Mas ele foi imprudente.
"Ahhhh...! Oh, não, eu não quero... não... "
O rosto de Jake estava completamente chocado. Tentou aguentar, mas no momento em que chegou ao pico, sua visão ficou distorcida por um instante e depois voltou. O líquido que não havia sido liberado do pênis escorreu como se estivesse explodindo. Vendo o líquido pingando na areia, Jake repetidamente disse que não. Não suportava a vergonha de ser violado por um monstro daqueles. Imediatamente após a ejaculação, pensou que era nojento em vez de bom, que isso não poderia estar acontecendo. No momento em que pensou que a comida ou água que ingeriu poderia conter algo estranho, um pedaço de carne espetado dentro ou algo do tipo
"Nós vamos...! "
Jake respirou descontroladamente. Sem mencionar que em menos de um minuto após a ejaculação, o pênis vomitou sêmen novamente. As pupilas na íris de um azul profundo encolheram devido ao impacto e, em seguida, voltaram ao seu tamanho original. Mesmo que não quisesse sentir prazer, parecia não haver como escapar disso. Cansado da enxurrada de sensações que isso deu, Jake finalmente começou a chorar. A ponta do seu nariz estava formigando e lágrimas quentes escorreram pelas rugas ao redor dos seus olhos. Seu orgulho estava ferido e ficou triste. Por mais que tenha suportado bem até agora, a tristeza pelo sofrimento em um ambiente desconhecido se uniu e explodiu.
"Ugh... Hm, hm, ahhh... "
Enquanto choramingava, ele agarrou o corpo de Jake e continuou a provocá-lo. Quando sentiu uma sensação de formigamento enquanto as lágrimas escorriam, suas sobrancelhas se dobraram sozinhas e não pôde evitar que seus olhos se fechassem. Então ficou mais triste. O corpo conheceu o prazer da sensação sexual e fechou os olhos reflexivamente para se sentir melhor. Foi uma recompensa poderosa que não poderia ser comparada com a masturbação.
"Wow"
O alienígena que lambeu a bochecha de Jake sentiu o gosto salgado das lágrimas e fez um som como se dissesse o porquê. Ele ergueu a cabeça com a mão e segurou seu corpo com mais força, agarrando-se firmemente, ele agiu como se estivesse tentando apaziguar Jake movendo-se para dentro.
"Ah...! Ah, ah, hein ...! Oh sim...! "
Ele não parecia saber que se mover tão rápido deixava Jake mais animado e infeliz ao mesmo tempo. Sempre que todo o corpo se movia para cima e para baixo, o peito e os quadris também sacudiam fortemente e depois diminuíam repetidamente. Enquanto o ciclo de prazer aumenta rápido o suficiente para afastar a miséria, Jake não conseguiu pensar em nada. Mesmo depois de cuspir todo o sêmen que se acumulou no seu corpo por muito tempo, a estimulação não parou e a água continuou a fluir do pênis. Era uma sensação de que todas as emoções e pensamentos estavam misturados, misturados em uma bagunça e fluindo para baixo.
Então ele borrifou o líquido dentro. A quantidade de ejaculação em proporção ao tamanho era enorme. Como o interior ficava apertado apenas por segurar o pênis, o sêmen jorrava para fora do ânus. O sêmen grudado no corpo negro era muito visível. Enquanto o interior se enchia de líquido quente, Jake se abaixou em seus braços e engoliu as lágrimas. Nessa idade, ficou envergonhado e com raiva de si mesmo porque se sentia um idiota e estúpido. O que era ainda mais insuportável era que seu pênis não diminuía, então ele não sabia por quanto tempo mais teria que sofrer.
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CONTINUA...
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void-swight · 4 years ago
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Sentido
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Me pergunto
Quem mais me causaria tudo isso
Me tornaria tão maligno
De aprisionar a lembrança em minha mente
24 horas de todos os dias
A 5 anos, como uma sentença a um crime
Os 3 primeiro foram como paixão adolescentesca
Com trilha sonora que alterna
Entre taylor swift e suas musicas de sad boy
E nessa mesclagem eclética, todas as músicas ja são suas
Até aquelas que outros me acompanham a camtar
Foi assim que ti vi passando com o tempo
Os últimos dois entendi os livros
O brilho do sol, o canto dos pássaros
Os dias e a vida, ao menos a minha
E como é bom estar em mim
Pra então poder te ver como vejo
Conheci a dor também, o fracasso
A invisibilidade, a luta sem conquista
O sacrifício gratuito, a paciência
A força de vontade por algo que tanto desejo
Conheci o amor, entendi o que é amar
Eu cresci e virei de novo uma criança
Que em desavenças sofre, mas esqueci em 1 minuto
Para que a "brincadeira" continue a rolar
Entendi a importância da familia, não só a minha
Mas aquelas as quais construímos ao longo da vida
Vida essa que não consegue ser traçada, a não ser ao seu lado
Já que não me imagino sem esses pedaços
Que são os meus mesclados aos seus
Sem se quer notar a gritante diferença
Ou a divergência, que nosso convívio causa
Mas de forma natural, como a dúvida entre sabores
Sua marcante implicância genuína
Sua forma perdida de pensar
Sua amarga visão de vida
Todas as pequenas lindas coisas
Minha mania de nunca desistir, de não voltar
De ir até onde minhas pernas podem me levar
Percorrendo o caminho o qual meus braços pode conquistar
E por você, poderiamos ir a qualquer lugar
Entendi que preciso conquistar meu lugar
Mas também que tê-lo só por ter
É como ser rico e gastar tudo em nada
Sem você, para compartilhar minhas conquistas
E quando o normal é se conformar e desistir
Ao encontrar uma angústia, dor ou desilusão
Me vejo adquirindo forças, ao chorar enquanto entendo
Para poder continuar construindo um caminho
O qual sempre nos caiba, mesmo que no fim
Eu planeje cada pedaço para te caber
Sem se quer saber
Se realmente estará lá
Assim como meus sonhos profissionais
Realizações pessoais, desejos de presentear
Passar a vida aos seu lado, é um objetivo
Como decorar uma letra para cantar a plateia
No ensaio então, que é a vida
Não me importo se meu show fica pra depois
Mais em qualquer arte minha, que flui do peito
Que despeja sentimentos ao mundo
Você precisa estar, não por regra ou obsessão
Mas pela naturalidade que me é, dos meus pedaços que se criou
De quem eu me tornei com orgulho, tendo você entre o que me formou
Minha essência te carrega
Não como livros clichês, romances exagerados
Não como quem diz que morre de amores
Mas como Indiana Jones, a explorar
Abrir caminhos da selva que a vida
Caminhos largos e espaçosos
Para que eu posso pegar sua mão
Enquanto caminho ao que quer que seja
Ou nos aguarda
Eu entendo a dor e falta de sentido
O vazio que naturalmente os momentos nos dá
A busca pelo que se quer sabemos o que é
Até que realmente saiba
No fim, é isso que o poema declara
A afirmação de que nessa sexta tão calada
Entre o convite para uma caminhada
E a hora marcada
O poema declara sentido, declara vida
Tentando mostrar a significância
Que passa de um detalhe ao outro
Até se completar
E me completo em ti, em sua memória
Também na dor, alegria ou glória
No bom humor que se assenta a mesa
E na arrogância ao me expulsar de lá
Na paciência entre os gritos e broncas
Na espera por você acordar
No sol que invade a brecha da porta
No au au entre minhas pernas a descansar
Nas músicas que nao me pertubam o sono
Na sua ridada e maneira de falar
Nas piadas, milícias e segundas intenções
Na afirmação de se importar
Na nossa promessa, de amizade e morte
Nos planos de intercâmbio
Nos cafés sem açúcar
No rpg que declamo
Na Caminhada matinal
No ciúmes ao sonhar
Nas brincadeiras viciantes
E também na Úrsula
Emcontrei significado na vida
Entendendo a importância de cada coisa
Mas, mais ainda no que trás valor a tudo isso
Mais ainda em te amar..
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ochoislas · 4 years ago
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En el pueblo de Ōka, en la provincia de Ise, vivía un hombre de la casa de los Hayashi que donó prematuramente sus bienes a sus herederos, y sin otro temor se tonsuró y cambió su nombre por el de Muzen. Nunca en su vida había caído enfermo y la diversión de su vejez era viajar pasando cada noche en un lugar distinto. La tosquedad de su benjamín, Sanoji, le era causa de preocupación y, con el fin de que viera los modos de la capital, pasó allí con él más de un mes, en su residencia de la Segunda Avenida. Cerrando el tercer mes vieron las flores de cerezo sierra adentro en Yoshino y pasaron una semana divirtiéndose con los monjes de cierto monasterio, conocidos suyos. Por entonces se les ocurrió que aún no habían visitado el monte Kōya y decidieron ir. En los primeros días de estío, abriéndose paso entre la espesa vegetación, cruzaron Río del Cielo y de allí alcanzaron el Monte Santo. Lo abrupto del camino los retrasó y antes que se dieran cuenta se había puesto el sol.
Se prosternaron ante cada altar, templo o santuario, sin saltarse uno solo; pero por más que pedían posada, nadie les respondía. Preguntaron a alguien que pasaba y así supieron de la costumbre del lugar: «Quien no tiene familia o amigo en alguna de las congregaciones ha de bajar la montaña para encontrar alojamiento, aquí no se da posada a ningún peregrino.» No les quedaba otra. Al escuchar aquello, como es natural, al anciano, que acababa de recorrer una empinada senda de montaña, se le cayó el alma a los pies.
Dijo Sanoji: «Ya cerró el día y nos duelen las piernas ¿cómo podríamos bajar de nuevo? A mí que soy joven no me importaría dormir al sereno, pero me enojaría que os hiciera mal». Contestó Muzen: «Es por tales lances que amo viajar. Ya esta noche, por más que nos partamos las piernas y nos dejemos la vida bajando, no nos espera ningún hogar. ¡Y quién sabe cuánto habremos de caminar mañana! Este lugar es el más sagrado de nuestro país. ¡Incontables son las virtudes excelsas del Gran Maestro! Ya sólo por esto habría razón de venir de intento para pasar la noche en vela rogándole por nuestras vidas venideras. Así pues hagamos de la vicisitud virtud y velemos esta noche ofreciéndole nuestras preces». Avanzaron por el penumbroso vial de cedros y luego subieron a la galería de la Sala de las Linternas, que se alza ante la capilla; allí extendieron sus corozas para sentarse. Mientras musitaban sus jaculatorias y según avanzaba la noche, iba calando en ellos la soledad del lugar.
El recinto se extendía una yugada, y como era tierra santa, los pocos árboles crecían atusados y estaba limpio del último guijarro; los monasterios quedaban lejos de allí y no se escuchaban ni las voces entonando ensalmos, ni el titilar de las campanillas o de las sonajas de los báculos. Más allá los árboles de la selva pasaban las nubes con sus frondosas cimas. El murmullo atenuado del arroyo que corría a la vera del camino se percibía no obstante muy claro, acentuando la quietud nocturna y colmándolos de melancolía. Sin poder dormir Muzen peroraba: «Pues la divina diligencia del Gran Maestro abre hasta las almas de rocas y plantas, es venerada por portentosa desde hace más de ocho siglos. Esta cima fue escenario primero de sus muchos milagros y fundaciones. [...] No hay árbol, mata, fuente o piedra de esta montaña que no tenga un alma. Que hoy, por un extraordinario concurso de circunstancias, nos sea posible pernoctar en tal lugar no es fruto sólo de nuestras obras en la vida presente. ¡Aún siendo joven como eres nunca te apartes de la fe sincera!» Hablaba quedo, más su voz vibraba clara y a ellos mismos los sobrecogía.
Entonces, de la arboleda tras el santuario, les pareció escuchar el canto de un pájaro: ¡Buu-da! ¡Buu-da!, que resonó cercano, retomado por el eco. A Muzen le pareció que despertaba y dijo: «¡Qué maravilla! ¡El pájaro que canta no puede ser otro que el Ave de los Tres Tesoros! Había escuchado que mora en esta montaña, aunque nunca supe de nadie que la hubiera escuchado. ¿Será esta vigilia señal verdadera de la remisión de nuestras faltas y de nuestro renacer en la sabiduría? Dicen que esta ave sólo anida en lugares puros. [...] ¡Y por milagro ha cantado esta noche! ¿Cómo no habría de conmoverme?». Inclinando la cabeza, caviló un instante, y luego recitó estas diecisiete sílabas en forma de haikai, género que le gustaba cultivar:
Canta el pájaro... ¡y de la selva arcana la fronda espesa!
Sacó su escribanía de viaje y anotó el poema a la luz de una linterna sagrada. Alargaba el oído con la esperanza de volver a escuchar al pájaro cuando, inopinadamente, resonaron lejos, del lado de los monasterios, y luego cada vez más cerca, voces imperiosas ordenando despejar el camino. ¿Quién podía venir a visitar el santuario en noche alta? Padre e hijo se miraron desazonados y retuvieron el aliento, sin apartar los ojos de allá de donde venían las voces. Enseguida irrumpieron mozos espoliques pateando las tablas de la pasarela.
Los hombre de escolta avistaron de inmediato a Muzen y a su hijo, que se habían arrimado al edificio, amedrentados. «¿Quiénes son estas gentes? ¡Viene su señoría! ¡Bajen presto!» Así conminados, bajaron precipitadamente de la galería y se prosternaron con la frente en tierra. Al punto, entre el pisoteo de una multitud, resonaron pasos de pies calzados y un noble señor con túnica de exaltado rango y capirote negro lacado ascendió al templo y fue a sentarse en el pórtico con cinco guerreros de su séquito a cada lado. [...]
Detrás del pabellón, muy cerca, se elevó el reclamo: ¡Buu-da! ¡Buu-da! El señor alzó su copa y proclamó: «¡Cuánto tiempo que no cantaba nuestra cara ave! Esto hace solemne la ocasión. ¡Mostraos a la altura, reverendo!». El monje se sometió humildemente: «Un estribillo mío por fuerza ha de sonarle rancio a su señoría. Mas hay aquí pernoctando un peregrino que se ejercita en el género de moda: el haikai, ¡quizá le resulte curioso a usía! Tenga a bien llamarlo a su presencia y escucharlo». «¡Sea!», asintió el señor y un paje se dirigió a Muzen: «¡Te llaman!». Sin saber si era sueño o realidad, éste salió arrastrándose atemorizado hasta la presencia del señor.
El monje se volvió a Muzen y le dijo: «Recita a su señoría el poema que recién compusiste». Muzen, intimidado, contestó: «¿Qué sería aquello? No logro acordarme, ¡tened compasión!» El monje insistió: «¿No hacías alusión a la selva arcana? Su señoría te lo manda ¡pronto!» Y Muzen, cada vez más amilanado: «Aquél al que tratáis de usía... ¿quién puede ser para celebrar un banquete nocturno en tan sagrado lugar? ¡Es algo tan peregrino!» «Al que nombro con deferencia su señoría no es sino el regente, el príncipe Hidetsugu, con su séquito. Y quien te habla es el preste Jōha. ¡Jamás pudiste imaginar una audiencia tal! ¡Tus versos de antes, aprisa, recítalos al señor!» Tan espantado que, de haberlos tenido, se le habrían erizado los cabellos, Muzen, tembloroso y sintiendo que el sentido le iba y le venía, sacó de su escarcela un papel limpio, escribió su poema con mano vacilante y lo entregó. Un samurái lo tomó y lo entonó estentóreamente:
Canta el pájaro... ¡y de la selva arcana la fronda espesa!
El señor escuchó y declaró: «¡No carece de agudeza! ¿Quién lo remata?». Se adelantó Yamada Sanjūrō y, tras inclinar la cabeza un momento, escribió:
Ofreciendo el beleño pasó la noche de estío.
Luego lo mostró a Jōha, quien, aprobándolo, lo presentó al señor. Éste lo miró de soslayo y se dignó a alabarlo: «¡No está mal concebido!». Tras esto se alzaron las copas y comenzó la ronda. De pronto el llamado Awaji se demudó: «¿No es ya la hora de los demonios pendencieros? Los escucho venir del infierno. ¡En guardia!» A esta voz los rostros de todos los presentes se encendieron: «¡Arriba! ¡Pongamos otra vez en fuga, como espuma al viento, a la ralea de los Ishida y los Masuda!» Entre gritos y alboroto se levantaron todos, llenos de brío. Hidetsugu se volvió hacia Kimura y ordenó: «Nos hemos dejado ver por estos truhanes. ¡Despachadlos con los demonios!». Pero sus vasallos de más edad se interpusieron, diciendo unánimes: «¡Aún no se han cumplido los destinos de esta gente! ¡Cesad en vuestras fechorías!», y al punto sus dichos y sus mismas formas parecieron elevarse más allá de las nubes.
Padre e hijo perdieron el sentido y quedaron un rato como transidos. El reflejo del alba y la frialdad del relente los reanimaron. Empavorecidos, y todavía entre luces, invocaron atolondradamente el nombre del Gran Maestro, y nada más vieron salir el sol emprendieron el descenso a toda prisa. Camino de la capital se sometieron a cocimientos y agujas. Cierto día que Muzen pasaba el puente de la Tercera Avenida se fijó en el templo donde yacen todos aquellos facinerosos: «¡Hasta a plena luz del día siento escalofríos!», dijo a otro conciudadano, y le narró lo que fielmente he transcrito aquí.
Ueda Akinari
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julioshen · 4 years ago
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É inverno e a Lua tá bem próxima enquanto eu giro e pulo, e ainda que meu esqueleto se mova com facilidade, não entendo o sentido do movimento ou do destino. Subo uma escada espiralada e tudo é pouco verde, mais cinza e preto como no espaço e como no espaço não há nada e nem ar. Procuramos uma bateria pra carregar antes de dormir e pra acordar antes de acordar, mas é difícil saber se hoje é diferente ou se já acabou. Sou outro monstro que não aparece muito bem o que é ou demonstra direito o que sente e ainda assim não seria o suficiente. É desses reijeitos de pedaços e formas de vidas que pisamos sem muito refletir que não nos vemos ali mas ao olhar com cuidado, aquele de fechar o olho até enxergar os seus próprios cantos escuros quase sem luz, o toque que segue é na verdade mais de você do que menos, porém não sendo superficial sendo só um pedaço. Ainda que haja algo humano no amanhã, é não hoje então por que levantar senão pra sorrir? A vida não é o bastante e é disso que parece ser pouco pra ser suficiente de histórias que tentam dar uma luz e busco tantas. Da porta pra fora, o sol queima e as marcas ficam para sempre o quanto durar, portanto seguimos no escuro por segurança. Sem saber, caminhava por um campo aberto e o sol queimava a barra da calça branca que se arrastava pela pedra. Gosto dessa caveira que carrego e que me vejo. Não há paraíso aqui embaixo e será que haverá algum em algum lugar ou será que devo pedir desculpa por mais uma heresia? Nem sei se é com h, mas é sou somos só menos um como G.H. Voltando, é uma pergunta até injusta já que não tem muito como saber só quando acaba. Até tudo morrer. Por que continuar senão pra sentir? Inadequado é a palavra que crava. Viro para um lado e paro o outro mas como dizem, não há como fugir de si apesar que não sei se é de mim que tenho que sair mas é o que parece fazer mais sentido nesses dias sem. A máscara na cara só carrega o ar que parece sobrar e tem dias que parecem um ano inteiro de esforço por uma cadeira ante a corda. É de se esperar e ainda é. Não há também o que fazer além de nada e na inércia falta tanto que enlouquece. De um jeito estranho, é como um outro mundo que não acaba antes que o mundo acabe. E se o sonho fosse verdade? Seria possível seguir por ele como um animal na selva? Sempre quis andar em quatro patas e seria algo a satisfazer, mas nessas horas penso que a minha avó tinha razão. Os gritos de fora parecem ser os de dentro que saem do enforco a cada letra que escreve e sufoca mas a pergunta não bate, é retórica como uma estrela que brilha a morte de si, por que nascer senão pra sempre?
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wtnvbrasil · 4 years ago
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Episódio 5: Vulto no Grove Park
Feche seus olhos. Deixe minhas palavras lhe lavarem. Você está seguro agora.
Bem-vindo a Night Vale.
Historiadores locais estão protestando a remoção do Vulto no Grove Park que Ninguém Reconhece ou Fala Sobre. Enquanto o protesto foi dificultado pelo fato de que ninguém irá reconhecer ou falar sobre isso, eles conseguiram - por um sistema de gestos e caretas - transmitir a mensagem de que, seja lá o que o Vulto for, e quaisquer sejam seus efeitos nos arredores, ele é um patrimônio de Night Vale e deve ser protegido.
O Vulto em si não comentou nada - apenas um baixo gemido e tremor gelatinoso. A Câmara Municipal não deu razões para a remoção, mas disse que todo trabalho no Grove Park era para novos conjuntos de balanços, áreas para piqueniques e Círculos de Pedras Sanguíneas, o que podemos concordar serem boas contribuições para a comunidade.
A Cooperativa de Horti-Fruti de Night Vale anunciou hoje que, depois de 15 anos, eles começarão a vender frutas e vegetais. A Presidente do Conselho de Horti-Fruti Tristan Cortez disse que pesquisas de satisfação indicaram que os consumidores têm se cansado de tendas e picapes vazias pelo estacionamento da prefeitura toda manhã de domingo no verão e no outono.
Cortez disse que pesquisas indicam que consumidores tendem a comprar produtos se eles estão disponíveis e à venda, e clientes de mercearia e horti-fruti tendem a comprar comida. Cortez falou que a decisão de vender comida no Horti-Fruti foi controversa, já que vários membros do conselho e acionistas da cooperativa sentem que vendas de frutas e vegetais interferirão nas operações secretas de espionagem doméstica em andamento.
Quando abordada, nossa fonte dentro da Polícia Secreta apenas respirou pesadamente no telefone enquanto digitava um código ainda não decifrado para o receptor.
Michael Sandero, quarterback iniciante dos Scorpions de Night Vale, tem supostamente uma segunda cabeça crescendo. Ainda não se sabe se isso é resultado do relâmpago já noticiado ou apenas uma estranha coincidência na estranha vida desse garoto.
Conhecidos dizem que a nova cabeça é mais bonita e inteligente que a primeira, e até a mãe de Michael lançou uma nota indicando que ela gosta muito mais dessa do que de seu filho e que ela estará mudando o ranking da tabela pública "De Qual dos Meus Filhos Eu Gosto Mais" do lado de fora da casa dela.
Não conseguimos contatar Sandero para opiniões.
Provavelmente.
Não tentamos.
Amigos, ouvintes: há um sério problema de tarântulas aqui em Night Vale. Vários moradores já ligaram para denunciar que analfabetismo, gravidez indesejada e crimes violentos estão em alta nas comunidades de tarântulas. O controle animal está tratando desses problemas atráves de programas pós-aula chamados "Ensine uma Aranha a Ler - Pare a Loucura".
Aqueles interessados em voluntariar devem ficar de pé em suas banheiras e chorar até tudo passar.
Não resta nada.
Você pode botar isso pra fora agora.
Bote para fora.
Shhhhh.
Bote para fora.
E agora uma mensagem de nossos patrocinadores
Cansado de sua casa? De saco cheio do conforto? Venha para o Buraco no Terreno Baldio atrás do Ralph's e se encontre com A Gente.
Quem A Gente é? Boa pergunta.
Venha para o Buraco no Terreno Baldio atrás do Ralph's e se encontre com A Gente.
Por que A Gente quer que você venha? Por que A Gente gastou dinheiro nesse comercial? A Gente entende sua confusão.
Mas: Terreno Baldio, Ralph's, encontrar. A Gente.
Pelo preço baixíssimo. Venha hoje. Ou amanhã. Quarta-feira não. Quarta-feira não é bom pra Gente.
Enfim, nosso comercial está acabando, então só venha para o Buraco no Terreno Baldio atrás do Ralph's e se encontre com A Gente.
Senão...
De volta para nossa programação normal.
Senhoras e senhores, a fofoca corre solta. Tivemos uma celebridade na nossa pequena cidade!
A Velha Josie e um de seus amigos anjos supostamente viu Rita Hayworth abastecendo no posto Fuel 'n Go perto do boliche. Rita Hayworth, senhoras e senhores! Bem aqui em Night Vale. Dá pra acreditar? A Velha Josie disse que Rita parecia um pouco mais velha, moderadamente obesa, e consideravelmente mais hispânica, mas o anjo garantiu que era a Rita, sim. Ele é um anjo, no fim das contas... ele saberia, né? Uau! Rita Hayworth! Bem aqui em Night Vale! Imagina só!
Novidades sobre o Vulto antes no Grove Park que Ninguém Reconhece ou Falava Sobre: parece que a Câmara Municipal, na sua misericórdia sobrehumana e glória onisciente escolheram trazer o Vulto para diretamente em frente da nossa estação de rádio, onde ele continua sendo o que só pode ser descrito como... indescritível.
O Vulto não foi contatado para comentários já que eu não consegui ninguém se dispondo a falar com ele... ou a fazer contato visual comigo quando eu propus isso. Já me ocorreu que talvez eu seja o único que consiga vê-lo.
Agora que penso sobre, eu também não parei para realmente olhar se esse microfone está conectado a qualquer tipo de gravador ou transmissor.
E é possível que eu esteja sozinho em um universo vazio, falando para ninguém, sem saber que o mundo consiste meramente de minhas ilusões e doce, sonora voz.
Mais nessa história conforme ela evolui, quem sabe, talvez só para mim.
O Teatro Comunitário de Night Vale está fazendo audições para o espetáculo de outono "Uma Vez Nessa Ilha". Atores interessados devem trazer uma foto e currículo para o Centro Recreativo na quinta à noite.
Todos os candidatos devem performar um monólogo de 1 minuto e cantar uma música. Traga partituras se você quiser um acompanhamento no piano. Candidatos também serão requisitados para fazer uma leitura fria, exames de sangue e fezes junto de testes de radiação obrigatórios após as audições.
Não cante nada do South Pacific. Pessoas de cor são encorajadas a se candidatar, pois o Teatro Comunitário de Night Vale acredita na inclusão. Além disso, treinamento de tiro de longo alcance, programação FORTRAN e habilidades de alto nível de sobrevivência na selva são um "a mais".
Os resultados serão anunciados em segredo num dirigível.
Ninguém pode saber.
Novidades na situação do horti-fruti de mais cedo na transmissão. Tudo está da mesma maneira de quando falamos da última vez. Não há novas informações.
Ouvintes, vocês já pensaram sobre a lua? Eu estava sentado lá fora ontem de noite olhando para a lua e pensei, alguém realmente sabe o que essa coisa é? Já houve algum estudo sobre isso? Eu fui perguntar ao Carlos, mas ele não tem aparecido muito desde aquele corte vilânico do traidor do Terry.
Mas a lua é esquisita, né? Está ali, e ali, e então não está mas. E ela parece estar bem distante. Ela está nos observando? E se não, está observando o que? Há algo mais interessante que a gente? Ei, olhe pra gente, lua! Nós nem sempre somos a melhor atração do universo, mas tentamos.
Essas foram as Curiosidades Científicas para Crianças de hoje.
Em falar nisso, a Secretaria da Educação de Night Vale anunciou algumas mudanças para o currículo da Escola Primária. São as seguintes:
Em resposta ao feedback dos pais, as aulas de história focarão mais em leituras do livro-texto e testes tradicionais, ao invés de aulas de armamento.
Geologia está acrescentando um novo tipo de rocha no solo, pois já tem um certo tempo que ninguém faz isso. O novo tipo de rocha é "vimbee", e é categorizado por seu pálido azul e o fato de ser completamente comestível. Pontos extra serão dados ao primeiro aluno que achar um exemplar real dela.
Matemática e Inglês estão trocando de nomes O currículo será exatamente o mesmo.
Astronomia estará conduzindo sessões no observatório apenas com vendas em cada participante, a fim de protegê-los do terror existencial do vácuo.
Além disso, Plutão foi considerado imaginário.
Todas as salas de aula serão equipadas com pelo menos um professor fisicamente presente por todo o período letivo. Projeção astral não será mais usada em sala de aula.
Por fim, em adição às atuais escolhas de língua estrangeira de Espanhol, Francês e Sumério Modificado, as escolas estarão oferecendo Espanhol Duplo, Espanhol Estranho, Espanhol Cóptico, Russo e Sumério Não-Modificado.
E agora, uma continuação de nossa prévia investigação sobre eu ser ou não literalmente a única pessoa no mundo, falando para mim mesmo em uma loucura causada pela minha inabilidade em admitir a tragédia da minha existência.
Leland, nosso novo estagiário, recentemente me trouxe um café. Ele não está mais no meu campo de visão, mas eu ainda estou com o café, que foi bem-feito e me deu a energia necessária para continuar considerando essa assustadora possibilidade.
Será que eu apenas imaginei Leland, e me esqueci que fiz essa xícara de café? Mas aí, quem teria plantado o café? De onde essa xícara foi comprada?
Oh, Leland está de volta. Ele está me acenando - oi, Leland! - e está dizendo... pera, o que foi isso, Leland?
Ah sim.
Ele está dizendo que o Vulto está vermelho metálico e está causando pequenos redemoinhos da entrada da nossa estação. Há aparentemente um som de várias vozes cantando como se fossem um exército dando um grito de guerra antes de semear a destruição em nosso pequeno povoado árido.
Ah?
Ele parou de gritar, e agora está furiosamente escrevendo em um bilhete.
Devo dizer que a existência de Leland, assim como ele finalmente falando sobre o Vulto que Ninguém Mais Falava Sobre, me tranquilizou bastante sobre minha vigília solitária e solipsística aqui nesse microfone.
Ele está me estendendo o bilhete - obrigado, Leland - deixe-me ver... ahh.
Aqui diz que a Câmara Municipal acredita que a razão para a reação violenta do Vulto antes no Grove Park que Ninguém Reconhece ou Fala Sobre é porque eu tenho reconhecido e falado sobre ele, o que o deixou violento. Eles me incentivam a parar de falar dele, e nunca mais fazer isso, e em troca eles o moverão para algum outro lugar para que possamos ter nossa zona de carga e descarga de novo.
Após breves considerações... eu decidi aceitar a oferta da Câmara, já que eles são líderes dignos de confiança prezando pelo nosso melhor, e também porque Leland acabou de ser vaporizado por uma estranha luz vermelha emanando da entrada da estação.
Para a família de Leland, nós agradecemos pelo serviço dele à causa da rádio comunitária, e também lamentamos sua perda.
E sem mais delongas e nem mencionar nada que não deva ser mencionado, vamos para a previsão do tempo.
Jerusalém, por Dan Bern
Olá, ouvintes.
De última mão, o céu. A terra. Vida.
A existência como um plano imutável com horizontes do nascimento e morte, tão distantes.
Não temos nada para falar. Nunca tivemos. Palavras são problemas desnecessários. Expressões são tempo perdido. Qualquer comunicação é só um uivo no escuro.
Senhoras, senhores, ouvintes, você.
Eu estou falando agora, mas não estou dizendo nada. Eu estou só fazendo barulhos e acontece deles se organizarem em palavras e você não deveria procurar sentido nisso.
O funeral de Leland será amável. Nós jogaremos flores e choraremos. Ele será enterrado na sala de descanso como de costume. A família dele virá e divagará sobre o café como se tivéssemos respostas.
Não temos respostas. Não sou certo nem sobre termos perguntas. Eu escolhi não ser certo sobre absolutamente nada.
Esse é o Cecil, basicamente, falando para você, metaforicamente, para a Rádio Comunitária de Night Vale.
E eu gostaria de dizer nos termos mais nebulosos possíveis, e sem implicações ou insinuações objetivas no mundo real:
Boa noite, ouvintes. Boa noite.
Provérbio do dia: Um milhão de dólares não é legal. Sabe o que é legal? Um basilisco.
***
Nota da tradutora: Olá, ouvintes! Espero que tenham gostado da tradução. Erros? Por favor, coloquem nos comentários. Nosso ask está aberto para críticas e sugestões. 
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las-microfisuras · 5 years ago
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    SQUIER EN NICARAGUA
Verdes tardes de la selva; tardes
tristes. Río verde
entre zacatales verdes;
pantanos verdes.
Tardes olorosas a lodo, a hojas mojadas, a
helechos húmedos y a hongos
El verde perezoso cubierto de moho
poco a poco trepando de rama en
rama, con los ojos cerrados como
dormido pero comiendo
una hoja, alargando un garfio primero
y después el otro,
sin importarle las hormigas que le pican,
volteando lentamente el bobo rostro
redondo, primero a un lado
y luego al otro,
enrollando por fin la cola en una rama
y colgándose pesado como
una bola de plomo; el salto del sábalo en el río;
el griterío de los monos comiendo
malcriadamente, a toda prisa,
arrojándose las cáscaras de anona unos a otros
y peleándose, charlando, arremedándose
y riéndose entre los árboles;
monas chillonas cargando a tuto monitos
pelones y trompudos;
la guatusa bigotuda y elástica
que se estira y encoge
mirando a todos lados con su ojo redondo
mientras come temblando;
espinosas iguanas... temblando;
espinosas iguanas
como dragones de jade
corriendo sobre el agua
(¡flechas de jade!);
el negro con su camisa rayada, remando
en su canoa de ceiba.
Una muchacha meciéndose en una hamaca,
con su largo pelo negro, y una pierna desnuda
colgando de la hamaca,
nos saluda:
                    Adiós, California!
El río negro, como tinta, al anochecer.
Una flor de un hedor putrefacto
                                                      como de cadáver;
y una flor horrible, peluda.
                                                      Orquídeas
guindadas sobre el agua podrida.
Silbidos tristes de la selva,
y quejidos.
                    Quejidos.
Hojas tristes que caen dando vueltas.
Y chillidos...
                      ¡Un grito entre las guanábanas!
El hacha cortando un tronco
                      y el eco del hacha.
¡El mismo chillido!
Ruido sordo de manadas de cerdos salvajes.
¡Carcajadas!
                      El canto de un tucán.
Chischiles de culebras cascabeles.
Gritos de congos.
                      Chachalacas.
El canto melancólico de la gongolona
                                  entre los coquitales,
y el de la paloma popone,
                                            popone, pone, pone
Oropéndolas sonoras
columpiándose en sus nidos colgados de las palmeras,
y el canto del pájaro-león entre los coyoles
y el del pájaro de-la-luna-y-el-sol
el pájaro clarinero, el pájaro
relojero que da la hora
y el pocoyo que canta de noche (o caballero)
                                  Cabayero mi dinero Cabayero mi dinero
parejas de lapas que pasan gritando,
y el guis, chichitote y dichoso-fui
                                      dichoso-fuiiiiiiii
que cantan en los chagüites sombríos.
Plateados pantanos rielando,
y las ranas cantando
                              rrrrrrrrrrrrr
!Y un pájaro que toda la noche repite.
- Ernesto Cardenal (20 enero 1926 - 1 marzo 2020)
https://elpais.com/cultura/2020/03/01/actualidad/1583097905_798631.html
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revistasentimental · 5 years ago
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QUIEN IBA A DECIR
por Andrea Peltier
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Yo quería ver el nuevo documental de Alexander McQueen y se me ocurrió hablarle (ya que sigo utilizando este medio de comunicación) a Paloma Contreras. La mujer y yo disfrutamos de ver ropa inasequible y echar chisme. Para mi era la perfecta receta de un domingo cualquiera pero poco sabía yo que en realidad íbamos a ir a ver arte.
Me dijo que 3:00 en el Carrillo Gil. Y ya tenía una borrosa idea de la existencia de estas 3 exposiciones gracias a varios posts en instagram. Algo muy normal para quien sea que transita el espiral que hace el eje creativo y artístico de la Ciudad de México. No fue hasta que entré y subí al tercer piso que me di cuenta que ya contaba con más información de las piezas y artistas que lo que el texto museográfico o la guía de sala hubieran podido proporcionarme. La academia tiende a hacer de los textos finales una salsa de palabras que no adereza mi vida. Iba con la más indicada, ya que Paloma pertenece a este mundo y los chismes y anotaciones corrieron a surgir. También me dió gusto darme cuenta que conocía varios de los artistas ahí reunidos.
Solo como comentario, hablaré solo de las piezas que se quedaron en mi cabeza, ya que  cuando fui no tenía ni la menor idea de que iba a escribir sobre de esto. Hasta semanas después las chicas me ofrecen esta oportunidad. Entonces no esperen descripciones largas, hermanos.
Al entrar lo primero que vi fue una de las pinturas de nuestro querido Néstor Jiménez. Una pintura con sus muy irremediables e imposibles perspectivas. Creo nunca había visto nada de Néstor en persona. Pasar del imaginario a la realidad no alteró mi gusto por su pintura lo cual siempre te deja tranquila cuando le tienes estima personal al artista. Me encantaría ver esas perspectivas en cuadros aún más grandes, pensé. Luego recuerdo las pinturas de Elsa-Louise Manceaux las cuales me parecieron muy bellas sin contar en este gusto a los volúmenes alrededor. Recuerdo haber hecho un comentado sobre mi muy personal desagrado por los pintores tratando de viajar muy desafortunadamente hacia el volumen. Después se llega muy orgánicamente por las proximidades del espacio a la pantalla de proyección de Erik Tlaseca con una pieza visual (no digo audio porque no recuerdo escuchar nada) de unos 2 por 2.40 M. Verde, cielos azules, tierra y demás bellezas que proporciona la fauna mexa. En la pantalla, dentro de esta selva, la graciosa aparición de un personaje salido de su propia y muy específica ficción. Paloma hace unas anotaciones a su praxis, ya que compartieron espacios en el FONCA. Compartimos el gusto por las piezas expuestas en el suelo, que paloma me comenta son props. Pero Paloma no dejaba de mencionar otras piezas mas adelante, entonces camine un poco más y fue ahí donde me encontré una de las 3 piezas de Víctor del (M)Oral Rivera. De pronto lo recordé todo. Tuve un flashback a la cocina de Juan Caloca la noche de su cumpleaños.
Mi flashback: Yo muy adulterada en la cocina de Juan a las 5:00 de la mañana abrazando a Yollotl con los ojos cerrados escuchando a Víctor, Yollotl y Gamaliel hablando de cómo es que iban a tirar las piezas. Sobre qué cámaras iban a utilizar, del tiempo, del aire, de la producción en general. Yo me imaginaba la pieza y lo único que me daba miedo era que en el primer intento no fueran a estar lo suficientemente organizados para captar bien el instante. A mi parecer el nervio venía de escuchar una buena idea salir de la boca de dos borrachos. Abrí los ojos y les dije que lo que necesitaban eran varias cámaras. Que lo grabaran con 3 puntos de vista. Tengo la impresión de que me dieron una muy ligera razón y siguieron con el tema. Luego cambiamos de tema porque Gama tenía hambre y despuesito llegó Juan a preparar unas quesadillas de flor de calabaza bastante insípidas o para después regañarnos que debíamos de tener una pool party en la azotea en ese preciso momento, pero Yollotl y Victor estaban hipnotizados hablando de la pieza y bajaron al estudio de Victor a seguir con el tema sin nuestras intromisiones. A mi lo que me impresionó de todo esto es cómo alguien podía hablar y hablar hasta las 5:00 de la mañana de algo tan técnico. Yo lo único que pienso en la fiesta a las 5:00 de la mañana es sobre si voy a coger o no, o cómo voy a regresar a casa.
La verdad me impresiono la pieza ya que la vi viva en el espacio. Me pareció genial el formato de las pantallas. Primero ves la pieza donde la letra A camina en una toma top del estacionamiento de la Torre Banobras. (Como comentario, los números del estacionamiento no coinciden con el orden numérico que esperas)  Luego otra pantalla de igual tamaño con varios detalles de texturas y formas del edificio donde se cuelan imágenes de la Ciudad de México. La calidad de foco y la corrección de color es perfecta. Da mucho gusto verle las arrugas al edificio con tomas bien perspectivadas. Después te encuentras con la pieza central del trabajo de Víctor que es el momento en el que se tira la letra A de lo más alto de la torre en una pantalla vertical de unos 3.50 X 1.20 proporcional a la torre.
Casi lloro a decir verdad. Ver cosas rompiéndose es de mis más grandes pasiones. Fue de verdad grato pensar en el esfuerzo tan grande que debió haber sido llegar hasta ese momento. Con el aire a todo volumen. El sonido de este rompiendo contra tus orejas. Traz. La pieza choca contra el suelo. Es como si vieras escuchar un grito en el vacío. Choca y la toma termina con el vuelo en ascenso de un pájaro justo atravesando el cuadro. Todo es una cámara lenta. Volteo a ver a Paloma y le digo -Verga-. Me quedo otro rato ahí parada viendo de nuevo la acción.
Poco antes de llegar a esta pantalla, existe otro muy afortunado momento de la exposición. La obra de Rolando Jacob que es la creación de un espacio interior que nos lleva a 1972 según el calendario en la pared. Sillones, libreros, un tapete, la mesa las sillas, la consola, y una radio prendida. La pieza es el esfuerzo de recrear una típica sala-comedor de alguna familia promedio del norte del país. Estas piezas me fascinan porque entiendo el esfuerzo que es ambientar algo. Quien sea que tenga las fuerzas para conseguir un total de 50 objetos con el mismo lenguaje histórico se merece un pastel. Ni sé ni me importa qué quería decir el artista pero me parece que se merece un pastel, y uno chido hecho el mismo día.
Si Rolando Jacob merece un pastel, que alguien se la chupe a Víctor. Estaría interesante que así se le diera retroalimentación al artista, pero la sociedad es tan aburrida que prefiere pagar con dinero. Vaya falla.
De esta exposición PARASITAGE, RUIDOS NEGROS y en especial de este piso también quiero destacar la participación de Tania Ximena con sus piezas gigantes de tomas al volcán y a lo que creo es la prístina documentación de una de sus expediciones. Close ups de carámbanos de 4 x 2.40 metros siempre va a ser una estrategia ganadora. La verdad es que no recuerdo otra pieza en el espacio que se haya impreso en mi memoria con la misma fuerza que las piezas que acabo de relatar. Un saludo a los demás participantes.
La siguiente sala: ABUSOS DE LAS FORMAS.
Lo primero que viene a mi recuerdo es la pieza de Thomas Glassford de quien tengo un recuerdo muy cómico en la boda de unos amigos en Oaxaca en donde prácticamente le dije que se veía demasiado heterosexual y viejo para pertenecer al lanzamiento del ramo. Al respecto de esto mi tía Mariangel me diría algo como “Por este tipo de cosas no podrás figurar en sociedad”. En fin, la pieza son unos muy nacionales guajes montados en una dinámica física de fierro cromado en alusión a una máquina absurda con mangueras hacia sí misma. La relación entre materiales hace de la pieza una de mis favoritas de la sala.
De esta exposición lo que más se escucha es una voz susurrando lentamente -Identidad Nacional- y a lo que me refiero, es al tono general de la exposición el cual gira sobre ideas como lo prehispánico, la artesanía y la relación entre artista y artesano. Artista y cultura. El susurro regresa -Identidaaaaad Nacionaaaaaal- Y pues bueno, adivinen quien estaba exponiendo… ¡Claro! ahí andaba una pieza del Juan Caloca.
A continuación algunas piezas de los vestuarios del video de Ulrik López. Todo tiene tonos cafés. Es interesante como hay temas de investigación que ya tienen una paleta de color preestablecida. Las técnicas nos sujetan a una apariencia, por supuesto. La investigación de la artesanía o el archivo también nos sujetan a una veracidad, a contar las cosas bien. A utilizar tierra donde la tierra sepultó todo.
Aun así, ahí estaba una escultura de herrería con formas que nos llevan a pensar rápidamente en el trabajo de los zaguanes típicos de la vivienda mexicana. Solo que pintado en colores estridentes como el tornasol.  Y me refiero a estas soleras roladas en espiral que aluden a flores y espirales decorativos los cuales siempre me han parecido una cosa rarísima salida directamente de un pensar típico del biedermeier o el arts and crafts. O sea, la voz de la primera revolución industrial perdida en colonias como La Industrial en Lindavista. Una pieza sobre arquitectura vernacular, muy a la orden del día. Después recuerdo unas pinturas muy monas de dos platos de cerámica color terracota. Un trabajo en conjunto de Jonathan Miralda con Andrés Villalobos. A lado, unas pinturas del muy genio de Francis Alÿs. Muy Francis, no sé. Es de esas cosas que ves y sabes quien es, y te dices “Ah vaya. Sí. Qué genio” pero enseguida sigues caminando.
Seguimos en el recorrido y en una esquina tenemos a Abraham Cruzvillegas con un tapete de mosaicos cocinados con esta técnica artesanal de barnizado color verde obscuro. Y la verdad es hoy en día es una opción asertiva utilizar este terminado. Es exactamente aquí, en esta parte del texto, donde me pregunto -Bueno pero, pues hoy en día ¿qué diablos puede salir mal de los procesos y piezas con técnicas artesanas? Y este, chavos, es un tema al cual no me pienso meter en este momento, les regalo mi duda. (Espero de sobremanera entiendan la ironía)
En este mismo cachito de sala también existen dos piezas salidas del horno de Parque Galería. Un video de María Sosa donde se tiene a ella misma jugando a las barbies con diferentes “vestidos” que quiero pensar son conceptos vistiendo u oprimiendola en una búsqueda deconstructiva y constructiva de su persona y de la imagen femenina antepuesta a una ficción cultural. Llamenme loca, pero eso fue lo que entendí.
Luego la gran pieza de Juan Caloca. Tal vez lo quiero mucho y como buena madre mexicana no puedo hablar mal de él. Agradezco y agradeceré siempre que se me sorprenda. Y la verdad me gustó su pieza. Una Coca Cola sujeta por la tensión de unas cuerdas de yute que utilizan la banda que carga en los mercados o centrales de abastos cuando no se tiene diablito. También me gusto que resolviera con manerales de acero inox  sujetarse de ahí. No sé amigos. Muy Juan.
Después estaba esta pieza que no vi de quien era, pero eran unos tepetates con piedras de agua. Y el letrero decía ‘para disfrutar la pieza quítese los zapatos’. Y es que a mi las dinámicas del ‘toca, juega y aprende’ me gustan mucho, pero Paloma ya iba rápido en esta sección, y pues no me quería quedar atrás. Después pasamos a la parte en donde casi todo era archivo. De ahí estos textos que hablaban sobre cómo habían creado varias piezas para el museo de antropología. Y me dieron celos no haber pertenecido a ese momento en México. Ya me imagino las pláticas en los cafés de la zona rosa al respecto de lo que todos los artistas se esperaban del museo de antropología, que si los que tenían las manos dentro lo estaba haciendo bien o mal, que si el dinero, que si la dirección, que si yo también quiero.
Y pues, pasamos a la tercera y última exposición. EL NEGRO SOL DE LA MELANCOLÍA curada por Luis Felipe Fabre. A veces, cuando entras a una exposición entiendes el tono en el que se arma el show. A veces es muy poco personal, a veces el artista o los artistas resaltan sobre el espacio y no puedes más que escuchar sus voces. A veces solo escuchas al espacio triste y blanco esperar por algo más. Y otras veces, como en este caso, escuchas al curador completamente volcado dentro de su investigación. Me identifique mucho con él, así como él se identificó con esos fragmentos expuestos. Alguien que obviamente lee y escribe. Es un espacio de un color casi negro. El negro que se logra solo de pigmentos naturales. Las piezas en su mayoría pinturas y grabados y algunas esculturas medio ochenteras con unos fetos de animales en forma de círculo. Paloma me cuenta que cree son piezas de la colección del museo. Mi parte favorita son las fotocopias de libros, carteles y frases. Una pena porque para ese entonces ya estaba cansada y si daban ganas de leerlo todo. Pero bueno, he aquí un pedazo que me llamó mucho la atención:
y no roca si hubiese roca y también agua y agua un manantial un charco entre las rocas si hubiese solo el sonido del agua no la cigarra y el canto seco de la hierba sino el sonido del agua sobre la roca donde canta el zorzal entre los pinos clin clon clin clon clon clon pero no hay agua
Hemos llegado al final de este texto y he de confesar que nunca había entrado al Carrillo Gil y a manera de enriquecer este texto me metí al wikipedia de este recinto sólo para darme cuenta que el edificio lo hizo el arquitecto Augusto H. Álvarez quien fue el padre de Manuel Álvarez Fuentes a quien conozco personalmente por ser el padre de un gran amigo y colega, el arquitecto Lorenzo Álvarez casado con una aún más grande amistad mía la diseñadora Bibiana Colmenares y algo muy interesante y chusco es que en la boda de estas dos personas fue donde tuvo lugar la chusca anécdota con Thomas Glassford y el ramo de flores. Quien iba a decir. Esta es mi ciudad y ustedes solo viven en ella. Buenas noches.
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