#Livro do Desassossego
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I don't know how to feel or think or love. I'm a character in a novel as yet unwritten, hovering in the air and undone before I've even existed, amongst the dreams of someone who never quite managed to breathe life into me. I'm always thinking, always feeling, but my thoughts lack all reason, my emotions all feeling. I'm falling through a trapdoor, through infinite space... in a directionless, empty fall. My soul is a black maelstrom, a great madness spinning about a vacuum, the swirling of a vast ocean around a hole in the void, and in the waters, more like whirlwinds than waters, float images of all I ever saw or heard in the world: houses, faces, books, boxes, snatches of music and fragments of voices, all caught up in a sinister, bottomless whirlpool. And I, I myself, am the centre that exists only because the geometry of the abyss demands it; I am the nothing around which all this spins, I exist so that it can spin, I am the centre that exists only because every circle has one.
Fernando Pessoa, The Book of Disquiet
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"El mundo es de quien no siente. La condición esencial para ser un hombre práctico es la ausencia de sensibilidad. La cualidad principal en la práctica de la vida es aquella cualidad que conduce a la acción, esto es, la voluntad. Ahora bien, hay dos cosas que estorban a la acción –la sensibilidad y el pensamiento analítico, que no es, a fin de cuentas, otra cosa que el pensamiento con sensibilidad. Toda acción es, por naturaleza, la proyección de la personalidad sobre el mundo exterior, y como el mundo exterior está en buena y en su principal parte compuesto por seres humanos, se deduce que esa proyección de la personalidad consiste esencialmente en atravesarnos en el camino ajeno, en estorbar, herir o destrozar a los demás, según nuestra manera de actuar. Para actuar es necesario, por tanto, que no nos figuremos con facilidad las personalidades ajenas, sus penas y alegrías. Quien simpatiza, se detiene. El hombre de acción considera el mundo exterior como compuesto exclusivamente de materia inerte –inerte en sí misma, como una piedra sobre la que se pasa o a la que se aparta del camino; o inerte como un ser humano que, por no poder oponerle resistencia, tanto da que sea hombre o piedra, pues, como a la piedra, o se le apartó o se le pasó por encima. El máximo ejemplo de hombre práctico, por reunir la extrema concentración de la acción junto con su importancia extrema, es la del estratega.
Toda la vida es guerra, y la batalla es, pues, la síntesis de la vida. Ahora bien, el estratega es un hombre que juega con vidas como el jugador de ajedrez juega con las piezas del juego. ¿Qué sería del estratega si pensara que cada lance de su juego lleva la noche a mil hogares y el dolor a tres mil corazones? ¿Qué sería del mundo si fuéramos humanos? Si el hombre sintiera de verdad, no habría civilización. El arte sirve de fuga hacia la sensibilidad que la acción tuvo que olvidar".
—Fernando Pessoa, El libro del desasosiego.
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“Não toquemos na vida nem com as pontas dos dedos. Não amemos nem com o pensamento. Que nenhum beijo de mulher, nem mesmo em sonhos, seja uma sensação nossa. [...] Seja a expressão do nosso rosto um sorriso pálido, como de alguém que vai chorar, um olhar vago, como de alguém que não quer ver, um desdém esparso por todas as feições, como o de alguém que despreza a vida e a vive apenas para ter que desprezar. E seja o nosso desprezo para os que trabalham e lutam e o nosso ódio para os que esperam e confiam.”
— Fernando Pessoa
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Na vida de hoje, o mundo só pertence aos estúpidos, aos insensíveis e aos agitados. O direito a viver e a triunfar conquista-se hoje quase pelos mesmos processos por que se conquista o internamento num manicómio: a incapacidade de pensar, a amoralidade e a hiperexcitação.
― Livro do Desassossego por Bernardo Soares.
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Há um cansaço da inteligência abstrata, e é o mais horroroso dos cansaços. Não pesa como o cansaço do corpo, nem inquieta como o cansaço do conhecimento pela emoção. É um peso da consciência do mundo, um não poder respirar com a alma.
Fernando Pessoa, Livro do desassossego
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“Os sentimentos que mais doem, as emoções que mais pungem, são os que são absurdos – a ânsia de coisas impossíveis, precisamente porque são impossíveis, a saudade do que nunca houve, o desejo do que poderia ter sido, a mágoa de não ser outro, a insatisfação da existência do mundo.”
— Livro do Desassossego, Fernando Pessoa
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<<Pedí tan poco a la vida y ese mismo poco la vida me lo negó. Un haz de parte del sol, un campo próximo, un poco de sosiego con un poco de pan, no pesarme mucho el saber que existo, y no exigir nada de los otros ni ellos nada de mí. Esto mismo me fue negado, como quien niega la limosna no por falta de buena alma, sino por tener que desabrocharse la chaqueta>>.
Fernando Pessoa.
Libro del desasosiego.
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461.
As quatro paredes do meu quarto pobre são-me, ao mesmo tempo, cela e distância, cama e caixão. As minhas horas mais felizes são aquelas em que não penso nada, não quero nada, não sonho sequer, perdido num torpor de vegetal errado, de mero musgo que crescesse na superfície da vida. Gozo sem amargor a consciência absurda de não ser nada ante o sabor da morte e do apagamento.
— Livro do Desassossego por Bernardo Soares.
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Há muito tempo que não existo. /
Talvez amanhã desperte para mim mesmo, e reate o curso da minha existência própria. Não sei se, com isso, serei mais feliz ou menos. Não sei nada. /
Há muito tempo que não sou eu.
Fernando Pessoa - Livro do Desassossego
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“Os meus sonhos são um refúgio estúpido, como um guarda-chuva contra um raio.”
— Fernando Pessoa
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O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.
― Livro do Desassossego por Bernardo Soares
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Me apeguei a esse trecho, não porque fala sobre alma e é de se supor que todos tenhamos uma, mas pela beleza singular da escolha das palavras que realmente me fazem sentir algo.
Fernando Pessoa era (e continua a ser) bom, né.
Leio o Livro do Desassossego como se fosse uma bíblia. Quando sinto que preciso daquele "versículo", pego o livro da estante, folheio sem ler o que está escrito, então paro em uma página e pronto, o que estiver ali será o refresco do dia.
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Eu próprio não sei se este eu, que vos exponho, por estas coleantes páginas fora, realmente existe ou é apenas um conceito estético e falso que fiz de mim próprio (...) Às vezes não me reconheço, tão exterior me pus a mim (...)
Livro do Desassosego, por Bernardo Soares.
Fernando Pessoa
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“É uma vontade de não querer ter pensamento, um desejo de nunca ter sido nada, um desespero consciente de todas as células do corpo e da alma. É o sentimento súbito de se estar enclausurado na cela infinita. Para onde pensar em fugir, se só a cela é tudo?”
— Livro do Desassossego, Fernando Pessoa
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