#La Mort de Michael Corleone
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touslesfilmsquejaivu · 1 year ago
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Le Parrain de Mario Puzo, Épilogue: La Mort de Michael Corleone - Une Conclusion Réinventée
A l’occasion du 30ème anniversaire du film “Le Parrain III”, Francis Ford Coppola, le réalisateur et scénariste légendaire, a décidé de revisiter le dernier volet de la saga emblématique. Dans un nouveau montage intitulé “Le Parrain de Mario Puzo, Épilogue: La Mort de Michael Corleone”, Coppola offre une version retravaillée qui se veut plus fid��le à la vision originale de l’auteur et du…
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kritikei · 3 years ago
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Minha Opinião: O Poderoso Chefão 2
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Início do século XX. Após a máfia local matar sua família, o jovem Vito foge da sua cidade na Sicília e vai para a América. Já adulto em Little Italy, Vito luta para ganhar a vida e manter sua esposa e filhos. Ele mata Black Hand Fanucci, que exigia dos comerciantes uma parte dos seus ganhos. Com a morte de Fanucci, o poderio de Vito cresce muito, mas sua família é o que mais importa para ele. Um legado de família que vai até os enormes negócios que nos anos 50 são controlados pelo caçula, Michael Corleone. Agora baseado em Lago Tahoe, Michael planeja fazer incursões em Las Vegas e Havana instalando negócios ligados ao lazer, mas descobre que aliados como Hyman Roth estão tentando matá-lo. Crescentemente paranoico, Michael também descobre que sua ambição acabou com seu casamento com Kay e até mesmo seu irmão Fredo o traiu. Escapando de uma acusação federal, Michael concentra sua atenção para lidar com os seus inimigos.
*** Um trecho da crítica ***
Ao manter seu filme emocionalmente honesto, o diretor sacrifica parte do valor de choque de sua violência, acalma a ambição de seu estilo visual e renuncia à identificação do público com personagens que marcam um filme mais pessoal. A parte dois de Francis Ford Coppola é uma produção admirável, responsável, menos emocionalmente perturbadora do que seu antecessor, mas ainda sim um épico histórico.
Leia a crítica completa aqui: https://www.kritikei.com.br/post/o-poderoso-chef%C3%A3o-2-cr%C3%ADtica
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www.kritikei.com.br
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fabioferreiraroc · 4 years ago
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20 filmes ganhadores do Oscar de Melhor Roteiro, disponíveis na Netflix e no Amazon Prime Video
Roteiros bem escritos também são uma forma de literatura. Precisam ser bons o suficiente para convencer os vários envolvidos na criação da obra: estúdios, patrocinadores, atores e colaboradores em geral. A Bula reuniu em uma lista 20 filmes disponíveis no streaming que ganharam o Oscar de Melhor Roteiro Original ou Melhor Roteiro Adaptado.
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Antes de ser impactante na tela, um filme precisa ser bem escrito. Para o Oscar, os membros da academia recebem para ler o roteiro transcrito de cada obra indicada. A Bula reuniu em uma lista 20 filmes disponíveis no streaming que ganharam o Oscar de Melhor Roteiro Original ou Melhor Roteiro Adaptado, que é entregue para roteiristas que basearam a história em outra fonte, geralmente um livro ou peça de teatro. Entre os selecionados, estão grandes clássicos, como “Los Angeles: Cidade Proibida” (1997), de Curtis Hanson; “Um Estranho no Ninho” (1975), de Milos Forman; e “O Poderoso Chefão” (1972), de Francis Ford Coppola. Os títulos, que estão no catálogo da Netflix ou do Amazon Prime Video, estão elencados de acordo com o ano de lançamento.
Green Book (2018), Peter Farrelly
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O filme se baseia numa história real dos anos 1960, quando as leis de segregação racial ainda estavam em vigor nos Estados Unidos. Tony Lip precisa de dinheiro após a falência de seu negócio e aceita trabalhar como motorista para Don Shirley, um celebrado pianista negro. Os dois são muito diferentes e Tony é um bocado racista. Mas, aos poucos, Tony e Don se tornam bons amigos. O longa foi vencedor do Oscar de Melhor Filme em 2019.
O Jogo da Imitação (2014), Morten Tyldum
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Em 1939, o governo britânico recruta uma turma de cientistas para analisar o “Enigma”, código usado pelos oficiais nazistas para enviar mensagens aos submarinos. Entre eles está Alan Turing, um criptógrafo que lidera a criação de uma máquina para decifrar os códigos em apenas 18 horas, de forma que os ingleses consigam ler os planos dos alemães. Mas, para que tudo dê certo, Alan precisa aprender a trabalhar em equipe.
Meia-Noite em Paris (2011), Woody Allen
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Gil é um escritor norte-americano que viaja para Paris com a noiva, Inez. Ele faz alguns passeios noturnos sozinho e descobre que, à meia-noite, é transportado para a Paris de 1920, onde encontra intelectuais e artistas que sempre admirou, como Ernest Hemingway e Salvador Dali. Quando se apaixona por Adriana, uma moça do passado, Gil não sabe se deve se entregar à ilusão e romper com Inez.
O Discurso do Rei (2010), Tom Hooper
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Desde a infância, o príncipe George é gago. Esse é um sério problema para ele, que constantemente precisa fazer discursos. Após tentar vários métodos, ele é vencido pela insistência da esposa e aceita visitar mais um terapeuta de fala, o dr. Lionel Logue. Inicialmente, George duvida das técnicas pouco convencionais de Logue, mas rapidamente percebe que está progredindo. Agora, ele precisa se preparar para o seu maior desafio: assumir a coroa.
Precious (2009), Lee Daniels
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Clarice é uma adolescente de 16 anos que, além de sofrer com os maus-tratos da mãe, é constantemente abusada pelo pai, de quem está grávida pela segunda vez. O primeiro filho foi tirado dela, mas ela é obrigada pela mãe a dizer que cuida da criança, para receber auxílio do governo. Ela ainda está no ensino fundamental e não sabe ler nem escrever. Ao ser mandada para uma escola alternativa, Clarice conhece a professora Rain, que lhe ajuda a mudar de vida.
Juno (2008), Jason Reitman
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Juno, uma adolescente de 16 anos, engravida acidentalmente de seu melhor amigo, Bleeker. Inicialmente, ela decide fazer um aborto, mas desiste da ideia ao chegar na clínica. Como sabe que não tem maturidade para criar o bebê, ela procura nos jornais casais que possam adotá-lo após o nascimento. É assim que ela se aproxima de Vanessa e Mark, um casal simpático e com boas condições financeiras.
Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (2004), Michel Gondry
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Joel e Clementine tentaram fazer com que o relacionamento deles desse certo por anos. Cansada dos desentendimentos, Clementine aceita se submeter a um tratamento experimental para apagar Joel de sua memória. Ao descobrir o que a ex fez, Joel decide passar pelo mesmo experimento, eliminando todas as suas lembranças de Clementine. Mas, após se esquecerem, eles se encontram por acaso e se apaixonam novamente.
Los Angeles: Cidade Proibida (1997), Curtis Hanson
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Ed Exley, Bud White e Jack Vincennes são três detetives de Los Angeles que precisam trabalhar juntos num caso de múltiplos homicídios ocorridos no café Nite Owl. As pistas levam a uma lucrativa casa de prostituição de luxo, que na verdade serve como fachada para negócios ainda mais ilícitos, envolvendo grandes personalidades da cidade, desde astros de Hollywood até oficiais do departamento de polícia.
Um Estranho no Ninho (1975), Milos Forman
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Randle Patrick, criminoso reincidente, é transferido de uma prisão comum para uma instituição psiquiátrica. Embora não tenha nenhuma doença mental, ele mente para evitar o trabalho forçado e para passar o resto de sua sentença em um ambiente menos hostil. Incomodado com as regras rígidas que a médica Mildred Ratched impõe aos internos, ele incita todos a se rebelarem, mesmo sabendo que isso pode aumentar seu tempo preso.
The Godfather — Part II (1974), Francis Ford Coppola
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Primeira sequência a ganhar o Oscar de Melhor Filme, “O Poderoso Chefão Parte II” conta a história de Vito Andolini, conhecido como o mafioso Don Vito Corleone. Após a máfia italiana matar sua família, ele foge para os Estados Unidos, onde começa a praticar crimes para manter sua mulher e filhos. Anos mais tarde, os negócios da família Corleone são comandados pelo ambicioso filho caçula de Vito, Michael.
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Moonlight: Sob a Luz do Luar (2016), Barry Jenkins
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O filme acompanha o crescimento de Chiron, um jovem negro de uma comunidade pobre de Miami. Além de ser maltratado pela mãe, que é usuária de drogas, Chiron é vítima de bullying na escola. Um dia, ao ser perseguido pelos garotos da vizinhança, ele conhece Ruan, um dos chefes do tráfico local, que o oferece um esconderijo. A partir desse dia, Chiron se aproxima de Ruan e passa a enxergá-lo como um pai.
A Grande Aposta (2015), Adam McKay
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Michael percebe que empréstimos feitos para o mercado imobiliário estão em risco de inadimplência. Ele, então, decide apostar contra o mercado, algo nunca feito antes. Suas ações chamam a atenção do corretor Jared Vennet, que passa a oferecer a oportunidade a seus clientes. Juntos, eles fazem fortuna, tirando proveito do colapso econômico.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância) (2014), Alejandro González Iñarritu
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O longa, que também ganhou o Oscar de Melhor Filme em 2015, conta a história de Riggan Thomson, um ator que fez muito sucesso interpretando Birdman, um super-herói que se tornou um ícone cultural. Ao se recusar a fazer mais uma sequência do filme, Riggan viu sua fama decair. Agora, para retomar sua carreira, ele está montando uma peça para a Broadway.
Encontros e Desencontros (2003), Sofia Coppola
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Bob Harris é um ator em decadência que está em Tóquio para filmar um comercial publicitário. No hotel, ele conhece Charlotte, uma jovem filósofa que está na cidade acompanhando o marido, fotógrafo de uma banda de rock. Sentindo-se solitários e entediados em uma cidade desconhecida, Bob e Charlotte decidem passear por Tóquio juntos. Ao longo dos dias, eles compartilham suas inseguranças e frustrações.
O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003), Peter Jackson
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Sauron planeja um grande ataque à cidade de Minas Tirith, fazendo com que o mago Gandalf e Pippin partam para o local na intenção de ajudar a resistência. Para enfrentar o Senhor da Escuridão, Aragorn reúne um exército de forças do bem. Enquanto isso, os membros da Sociedade do Anel, cansados e famintos, continuam sua jornada à Montanha da Perdição, onde pretendem destruir o anel.
Forrest Gump — O Contador de Histórias (1994), Robert Zemeckis
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Mesmo com o QI baixo, Forrest Gump nunca se sentiu desfavorecido. Por obra do acaso, ele participou de alguns dos mais importantes eventos da história dos Estados Unidos. Forrest ensinou Elvis Presley a dançar, serviu com honra no Vietnã, foi estrela de um time de futebol americano, conheceu Richard Nixon e percorreu vários estados a pé. Apesar de todas as suas experiências, ele não consegue esquecer Jenny, seu amor de infância.
A Lista de Schindler (1993), Steven Spielberg
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Em 1939, o empresário Oskar Schindler chega à cidade de Cracóvia com a intenção de lucrar com seus negócios durante a guerra. Aproveitando sua influência dentro do partido nazista, ele consegue abrir uma fábrica de panelas e emprega judeus poloneses por serem mais baratos. Subornando o tenente Amon Göth, Schindler garante que seus empregados não sejam mandados para campos de concentração. Mas, com o avanço da guerra, a situação fica insustentável.
Ghost: Do Outro Lado da Vida (1990), Jerry Zucker
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Ao investigar um esquema de corrupção no banco onde trabalha, Sam Wheat é assassinado. Após a morte, ele descobre que se transformou em um fantasma, cuja presença não pode ser vista ou ouvida pelos seres humanos. Então, Sam decide continuar investigando os desvios de dinheiro e descobre que sua esposa, Molly, pode ser a próxima vítima. Para protegê-la, ele pede ajuda a uma médium que vive de enganar as pessoas.
Gandhi (1982), Richard Attenborough
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Após ser expulso da 1ª classe de um trem, o advogado indiano Mohandas Gandhi decide lutar contra o domínio britânico em seu país. Dedicado ao conceito de resistência não-violenta, ele é rejeitado pelas autoridades inglesas, mas atrai a atenção de todo o mundo ao se colocar como um líder espiritual de hindus e muçulmanos. Por meio de suas manifestações, Gandhi leva a Índia a conquistar a independência.
O Poderoso Chefão (1972), Francis Ford Coppola
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Nos anos 1950, Don Vito Corleone é o chefe de uma das famílias de mafiosos mais influentes em Nova York. Virgil Sollozzo, um gângster, anuncia a Don Vito que pretende estabelecer um grande esquema de vendas de narcóticos na cidade, mas só fará isso com a permissão da família Corleone. Vito se nega a apoiá-lo e acaba sendo vítima de um atentado. Enquanto se recupera, ele pede que o filho mais velho, Sonny, assuma os negócios em seu lugar.
20 filmes ganhadores do Oscar de Melhor Roteiro, disponíveis na Netflix e no Amazon Prime Video Publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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ultrafilmes · 5 years ago
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O Poderoso Chefão: Parte II
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Início do século XX. Após a máfia local matar sua família, o jovem Vito foge da sua cidade na Sicília e vai para a América. Já adulto em Little Italy, Vito luta para ganhar a vida (legal ou ilegalmente) e manter sua esposa e filhos. Ele mata Black Hand Fanucci, que exigia dos comerciantes uma parte dos seus ganhos. Com a morte de Fanucci, o poderio de Vito cresce muito, mas sua família é o que mais importa para ele. Um legado de família que vai até os enormes negócios que nos anos 50 são controlados pelo caçula, Michael Corleone. Agora baseado em Lago Tahoe, Michael planeja fazer incursões em Las Vegas e Havana instalando negócios ligados ao lazer, mas descobre que aliados como Hyman Roth estão tentando matá-lo. Crescentemente paranoico, Michael também descobre que sua ambição acabou com seu casamento com Kay e até mesmo seu irmão Fredo o traiu. Escapando de uma acusação federal, Michael concentra sua atenção para lidar com os seus inimigos. Read the full article
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musicoviniciusrodrigues · 5 years ago
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O Irlandês, de Martin Scorsese, é uma obra-prima
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Paulo Francis dizia que cada jornal tinha pelo menos 315 críticos de cinema. Mudou: hoje todo mundo é crítico de cinema. Mas, brincadeira à parte, a crítica de cinema patropi tem um grau de excelência rara. A “Folha de S. Paulo” publicou um texto do “Times” sobre o filme “O Irlandês”, de Martin Scorsese, que comenta a parceria entre o diretor e os atores Roberto De Niro e Al Pacino, mas nada explica sobre a película — o que Luiz Carlos Merten e Inácio Araújo fazem com categoria. Antes de apontar as qualidades dos comentários de Luiz Carlos Merten e Inácio Araújo, um breve comentário sobre o livro “O Irlandês — Os Crimes de Frank Sheeran a Serviço da Máfia” (Seoman, 310 páginas, tradução de Drago), de Charles Brandt — que foi primeiro-suplente do procurador-geral do Estado do Delaware e é advogado.
Frank “O Irlandês” Sheeran trabalhava para o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros, Jimmy Hoffa, um associado da Máfia. O Irlandês era aliado de primeira hora de Hoffa. Mas acabou voltando-se contra seu protetor. “Virado” por seu “padrinho” — o mafioso Russell “McGee” Bufalino.
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O Irlandês era um assassino profissional. Um matador. Hoffa, de aliado, começou a falar demais e cometeu o desatino de ameaçar a Máfia. “Cada vez que abria a boca, ele dizia algo sobre como iria expor a Máfia, e como iria varrer a Máfia do sindicato. Ele até mesmo chegou a dizer que impediria a Máfia de utilizar o fundo de pensão. Não consigo imaginar que certas pessoas tenham gostado de saber que a sua galinha dos ovos de ouro seria morta, caso ele [Hoffa] reassumisse a presidência [dos Caminhoneiros]”, relata o Irlandês. Ele chegou a alertar o “amigo” de que corria perigo. Sem sucesso. Hoffa, segundo o pistoleiro, havia levado a Máfia para o poderoso sindicato, “franqueando-lhe acesso ao fundo de pensão. Jimmy me trouxera para o sindicato” por intermédio “de Russell”.
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Russell “Russ” Bufalino mandou matar Hoffa porque, ao sair da prisão, ele queria voltar ao comando do Sindicatos dos Caminhoneiros — cujo fundo de pensão era de 1 bilhão de dólares. Russ avisou Hoffa para deixar Frank Fitzsimmons na direção. O sindicalista resistiu.
O Irlandês lutou na Segunda Guerra Mundial, na Itália, e, fato raro, ficou em combate durante 411 dias. O futuro mafioso integrava a 45ª Divisão de Infantaria do Exército dos Estados Unidos.
Passemos às críticas de Luiz Carlos Merten, do “Estadão”, e de Inácio Araújo, da “Folha de S. Paulo”.
Crítica de Luiz Carlos Merten
Merten registra que “historiadores de crimes nos Estados Unidos dizem que o livro não é confiável e que Sheeran é um mitômano”. O jornalista deixa de registrar que outros críticos levam o autor, um pesquisador tido como criterioso, a sério. Como “O Poderoso Chefão”, de Mario Puzo, o livro de Brandt não é excelente, mas não é ruim. O filme “O Poderoso Chefão”, de Francis Ford Coppola, é muito melhor que o romance homônimo — deu-lhe grandeza. Pode-se dizer que melhorou o livro.
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“A História é boa”, diz Merten. E é mesmo, e estou falando do que há no livro. A história da morte de Hoffa, assassinado pela Máfia, por mais que se tenha feito livros e até filme a respeito, permanece nebulosa. Há histórias que nunca são esclarecidas inteiramente, apesar de pesquisas exaustivas. É o caso das mortes de Hoffa — sim, liquidado pela Máfia — do presidente dos Estados Unidos John Kennedy. Brandt examinou toda a documentação e ouviu o Irlandês meticulosamente — dando uma lógica ao crime. Lógica que alguns contestam, mas não colocam nada igual no lugar. O ótimo Merten parece não perceber isto, quer dizer: há outras histórias, mas a contada por Sheeran é a mais plausível e não parece falsa. Por isso Scorsese baseou-se no livro de Brandt para contá-la num filme. No máximo, o Irlandês exagera sua importância na Máfia, mas o resto é, digamos, verdade. A verdade resulta de informações às vezes desencontradas — é uma síntese delas. Talvez estejamos sempre roçando a verdade, mas nunca, em determinados casos, encontrando-a integralmente.
“No centro do filme”, aponta Merten, “está um enigma: o desaparecimento de Jimmy Hoffa, o todo-poderoso presidente do Sindicato dos Caminhoneiros. Pacino é quem faz o papel. São todos amigos: Frank [Robert De Niro], Jimmy, Russell Bufalino (Joe Pesci). Amigos, amigos, negócios à parte. Hoffa prejudica negócios do crime organizado. Torna-se uma ameaça que é preciso eliminar”. Mas como matar “o segundo homem mais poderoso dos Estados Unidos” — atrás apenas do presidente da República?
Pois Russell Bufalino, o Russ, acredita que “nada é impossível”. Afinal, doze anos antes, em 1963, o presidente John Kennedy havia sido assassinado, possivelmente com a participação da Máfia — um “dedinho” que seja. Então, em 1975, a Máfia liquidou o “inoportuno” Hoffa — que simplesmente desapareceu. Aos 62 anos.
Merten observa, com propriedade, que “O Irlandês” é um “filme sobre velhos — que se reúnem para validar e executar assassinatos, é sobre poder e dinheiro, amizade e lealdade. Alguém, o próprio Scorsese, ou [Steve]  Zaillian [o roteirista], já disse que é sobre laços dissolvendo-se na longa noite das almas, quando ocorrem todas as traições”. Um trecho que, de tão bom, leva a assistir o filme.
 “Sendo um filme de velhos, é bom que o espectador preste atenção no processo de envelhecimento de Niro, Pesci e Pacino, e inversamente no rejuvenescimento do trio — e também Harvey Keitel, que tem um papel importante no longa”, anota Merten. O crítico informa que Scorsese recomendou a De Niro que visse filmes de gângsteres com o ator francês Jean Gabin. Porque queria o mesmo tom de interpretação. “Isso talvez ajude a entender por que ‘O Irlandês’ é mais meditativo que os demais filmes de gângsteres do diretor. Olha o spoiler: a grande cena ocorre aos 45 do segundo tempo. O encontro de Frank com a filha. Tudo em ‘O Irlandês’ leva até ali.”
Crítica de Inácio Araújo
O artigo “Obra-Prima de Scorsese, ‘O Irlandês’ o revela como um anti-Coppola”, de Inácio Araújo, toca num ponto crucial: nem todos os grandes filmes sobre a Máfia são filhos de “O Poderoso Chefão”.
Noutros filmes, pontua Inácio Araújo, Scorsese prioriza pequenos gângsteres. “É um tanto diferente o que se passa em ‘O Irlandês’, em que pela primeira vez Scorsese opta por um tratamento realmente épico para a saga da organização criminosa nos EUA, ou de parte dela”, pontua o crítico.
“A máfia vista por Scorsese não tem nada de romântica. Nem mesmo possui a cerebralidade dos Corleones. Ela é suja, baixa, sangrenta visceralmente. Mas não simples. E a narrativa passa pelas alianças provisórias, pelas lealdades movediças, que se fazem e desfazem ao sabor dos acontecimentos, das ambições de cada um e dos problemas que se apresentam”, relata Inácio Araújo.
A história do Irlandês e de seus aliados, chefes e parceiros, é, sublinha Inácio Araújo, “cheia de realizações (criminosas, em geral) e percalços”. O crítico frisa que “é narrada de maneira prodigiosamente clara, dada sua complexidade (e complicação também), por Scorsese”.
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Inácio Araújo diz que Scorsese “sempre foi um narrador exemplar. Desta vez ele se excede, seja ao detalhar as baixezas que caracterizam os grandes momentos dos gângsteres, ao descrever sem palavras um assassinato seco e vil, ou ao se deter nos diálogos cheios de não-ditos em que são pródigos esses supermarginais, ou ainda ao alternar as festas luxuosas (e sempre um tanto cafonas) com os bares um tanto infectos em que conspiram uns contra os outros, em que se dão os seus grandes e em geral sórdidos arranjos”.
Scorsese, portanto, é, em termos de máfia, “um anti-Coppola”. “Também em relação ao ritmo esses dois cineastas optaram por caminhos bem diversos. Onde o andamento de Coppola ao tratar a máfia é elegíaco, em Scorsese é nervoso, como se quisesse chamar a atenção não à cerebralidade dos, digamos, Corleone, o de Scorsese parece voltar-se sobretudo à vitalidade, a essa força que impulsiona os seus personagens na aventura e que o levam, aqui, a compor uma de suas obras-primas”.
Inácio Araújo não está dizendo, possivelmente, que Scorsese é superior a Coppola. Mas sim que o diretor de “O Poderoso Chefão” não esgotou o filão da máfia e é possível contar a história dela de modo diferente e com a mesma mestria do filme que se tornou um clássico (nunca frases de um assassino dos mais brutais, Michael Corleone, foram tão citadas, até como caminho a seguir).
O filme “O Irlandês” tem mais de três horas de duração. Longo? “Mas também pode-se dizer o mesmo dos romances de Dostoiévski. E nem por isso…”, afirma, com propriedade, Inácio Araújo.
Merten e Inácio Araújo escrevem tão bem sobre filmes que, de repente, o leitor fica até imaginando que cinema é arte.
(O brutal Irlandês morreu em 2003 e não poderá ver o filme de Scorsese. É provável que ficaria mesmerizado, não com sua violência, exposta sem glamour, mas com o fato de aparecer no cinema — o que, por si, é glamouroso.)
O Irlandês, de Martin Scorsese, é uma obra-prima publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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lignes2frappe · 6 years ago
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PLUS FORTE QUE PABLO : GRISELDA BLANCO, L’IMPITOYABLE BARONNE DE LA DROGUE
Elle a plus de surnoms qu'un rappeur du Wu-Tang, des faux-airs de Marlon Brando et a lancé la carrière de Pablo Escobar... Portrait de la « reine de la coca » qui s'est imposée au sommet du trafic de drogue en faisant couler le sang comme jamais. Oubliez Scarface et Miami Vice, la réalité dépasse ici en tous points la fiction.
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Le 3 septembre 2012 une vielle dame de 69 ans est abattue de deux balles dans la tête par des tueurs gages à moto alors qu’elle sortait d’une boucherie du quartier résidentiel de Medellín. Dans cette enclave de la cité colombienne où les plus riches et les aisés vivent en communauté fermée sous la protection permanente d'hommes armés, la stupeur est totale.
Qui peut donc bien être cette femme ventripotente aux allures de grand-mère lambda ? Revenue vivre depuis 2004 dans son pays natal, cette fervente chrétienne n’est autre que Griselda Blanco, plus connue sous le sobriquet de La Madrina (ou The Godmother, une référence directe au film Le Parrain), l’une des narcotrafiquantes les plus prospères et les plus dangereuses de son époque.
Sous son impulsion le Miami des années 70/80 s’est furieusement mis à ressembler au Chicago d’Al Capone. La cocaïne désormais consommée en masse a remplacé l’alcool et génère des sommes colossales. 70% de la poudre blanche qui entre aux États-Unis passe par la Floride, ce qui a pour conséquence d’aiguiser les appétits.
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Et si vous vous demandez comment une femme haute d’un mètre cinquante à peine a pu s’asseoir sur le trône du business le plus risqué de la planète, la réponse est simple : en faisant tuer quiconque ose croiser son chemin. Sous le règne de Griselda Blanco, le taux d’homicide à Miami a triplé !
Suspectée par les autorités locales d’avoir commandité plus de 200 meurtres, elle n'hésite pas à faire abattre ses adversaires (ou ses amis) en pleine journée dans des centres commerciaux bondés. Les morgues viennent ainsi à manquer d’espaces réfrigérants et se voient dans l’obligation de louer des camions frigorifiques à… Burger King.
Et pour ce faire elle dispose d’une équipe d’hommes de mains aussi dévoués que cruels, au rang desquels Jorge ‘Rivi’ Ayala, dont l’un des faits de gloire a été de tuer 11 personnes en moins de 24 heures, ou Miguel Pérez qui lui tentera un jour de finir à la baïonnette (!) un chef de gang rival au beau milieu de l’aéroport de Miami.
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La célèbre couverture du Time (mentionnée dans Scarface) qui alerta le grand public sur la dérive de l’état de Floride.
« Nous n'avons aucune idée ici du nombre de meurtres qu’elle a autorisé en Colombie » a confié le procureur Stephen Schlessinger chargé de poursuites à son égard. « Elle assassinait des gens sur un claquement de doigts. Elle tuait quiconque lui déplaisait, pour une dette, pour un problème sur une cargaison, ou si elle n'aimait pas la façon dont on la regardait ».
Amis, femmes, enfants, personne n‘échappe à sa folie meurtrière… pas même ses maris. De là vient un autre de ses surnoms macabres : la Veuve Noire (‘Black Widow’). Mariée à trois reprises, Blanco (qui affichait par ailleurs ouvertement sa bisexualité) va en effet faire disparaître chacun de ses conjoints.
Le premier sera Carlos ‘Cejas’ Trujillo un passeur de clandestins dont elle a eu  trois enfants (Dixon, Uber et Osvaldo) et qui passera l’arme à gauche pour une question de business.
Émigrée à New York au début des années 70 avec son deuxième mari, Alberto Bravo, elle monte avec lui un trafic de marijuana qui tournera court puisqu’elle lui réglera son compte en face à face sur un parking. Six gardes du corps trouveront la mort au cours de la confrontation.
Le troisième chanceux sera Dario Sepulveda qui a eu la mauvaise idée de kidnapper son quatrième enfant prénommé Michael Corleone (ça ne s’invente pas) pour l’élever loin de sa mère en Colombie. En 1983 alors qu’il circule en voiture avec son fils, il est arrêté par de faux policiers qui l’exécutent devant ses yeux.
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Alors bien sûr La Madrina n’est pas votre sociopathe ordinaire. La légende veut que celle née pendant les heures sombres de la Violencia ait commis son premier meurtre à l’âge de onze ans (un jeune garçon dont les parents auraient refusé de payer la rançon) avant de s’adonner dès l’adolescence à la prostitution et la contrebande.
Pionnière dans le trafic de cocaïne colombien des années 70, Blanco est inculpée à New York en compagnie de 30 de ses subordonnés en avril 1975 dans ce qui constitue à l'époque la plus grosse affaire de trafic de cocaïne jamais mise à jour (150 kilos saisis). Pour échapper à une peine de prison de 15 ans (le maximum à l’époque pour trafic de drogue), elle se rapatrie en Colombie avant de revenir clandestinement à Miami quelques années plus tard.
En mèche avec le Cartel de Medellín (c’est elle qui mettra le pied à l’étrier à son ami d’enfance Pablo Escobar), elle réussit à introduire jusqu’à 1 500 kilos de yayo par mois sur le sol US, notamment via son usine de sous-vêtements en Colombie qui fabriquait des soutien-gorges dotés de compartiments secrets pour les « mules ». À 40 ans passés elle pèse ainsi 80 millions par mois – certaines sources estiment qu’elle a accumulé jusqu’à deux milliards de dollars en cash…
Reste que cette success story va se heurter aux dures lois du karma. À force d’empiler les cadavres, on finit irrémédiablement par se faire des ennemis tenaces. Et parmi eux les frères Ochao qui n’ont guère apprécié que Blanco se débarrasse d’une de leur nièce pour couvrir un défaut de paiement. Devenue la cible des membres fondateurs du Cartel, elle doit se réfugier en urgence à Los Angeles pour fuir ce que les médias ont appelé à l’époque la « Cocaine Wars ».
Elle finit par se faire arrêter chez elle après une décennie de cavale par Bob Palumbo, un agent des stups floridien qui la poursuivait depuis tout ce temps et qui comme il se l’était promis lui fit une bise sur la joue après lui avoir passé les menottes. Elle n’en continuera pas moins de mener son trafic depuis la prison.
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Charles Cosby & Griselda
Il s’en est d’ailleurs failli de peu pour que son nouvel associé et amant, Charles Cosby, ne devienne sa quatrième victime. Cet ancien dealer de rue qui l’a rencontré derrière les barreaux en lui envoyant une « lettre de fan » prend tout de même une balle dans le bras quand La Madrina découvre qu’il lui fait des infidélités avec une « white bitch ».
Dans le même temps, le parquet de Floride fait son possible pour l’envoyer dans le couloir de la mort. Le procureur réussit à l’extrader en Floride pour l’inculper de trois meurtres, les seuls pour lesquels elle sera jamais condamnée.
Alfredo et Grizel Lorenzo, un couple de trafiquants qui n’aurait pas honoré une dette de 250 000 dollars pour la livraison de 5 kilos de cocaïne. Ils furent assassinés dans leur maison de Floride alors que leurs trois enfants regardaient la télévision dans la pièce d’à côté.
Le meurtre d’une enfant de 2 ans, Johnny Castro, victime collatérale d’une tentative de drive-by qui visait la voiture de son père, Jesus 'Chucho' Castro. Cet ancien homme de main de La Madrina aurait eu le malheur de mettre un coup de pied au derrière de son petit Michael Corleone. « Au début ça la rendu dingue que nous ayons manqué le père », révéla Ayala (entretemps devenu mouchard pour éviter la chaise électrique), « mais lorsqu’elle a appris  que nous avion tué son fils, elle sourît, puis nous dît, que Castro et elle étaient quittes ».
L’affaire pourtant bien avancée finit pourtant par capoter. La faute au principal témoin, Rivi Ayala, qui a engagé des relations sexuelles par téléphone avec des secrétaires du bureau du procureur et à Cosby qui a lui couché avec l’une entre elles quelques mois auparavant. Le scandale est tel que trois employées sont renvoyées et que le procureur doit démissionner.
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Michael Corleone (qui finira par tomber lui aussi pour trafic de cocaïne en 2014), Griselda & Rivi Ayala.
La juge Katherine Fernandez Rundle accepte alors de négocier un plaider-coupable avec la Godmother. En 1998 elle est condamnée à trois peines de 20 ans non cumulables dont elle n’a servi que le tiers en raison de la législation en vigueur au moment des faits. Et voilà comment en 2004, Griselda Blanco se retrouve libre comme l’air – et n’eut pas à mettre à exécution son plan d'évasion rocambolesque visant à faire enlever le fils de John F. Kennedy pour l'échanger contre sa propre libération…
À sa sortie de cellule, le Cartel n’est plus depuis la mort d’Escobar et deux de ses fils qui l’assistaient jadis dans ses activités ont été assassinés. Murée dans son silence, refusant la moindre interview, elle mène une existence paisible jusqu’à ce jour funeste de septembre 2012.
« Nous étions tous surpris qu'elle n'ait pas été tuée plus tôt, elle s'était fait beaucoup d'ennemis », a déclaré un ancien membre de la police judiciaire de Miami, « quand vous tuez ou blessez tant de gens comme elle l'a fait, ça n'est plus qu'une question de temps avant qu’ils vous retrouvent et règlent leurs comptes ».
Ironiquement le mode opératoire du contrat, l’exécution à moto, avait été inventé par La Madrina durant ses folles années…
« Live by the gun, die by the gun. »
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Sa toute dernière photo publique, le 13 mai 2007.
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aboutmybaby · 8 years ago
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L'incredibile storia tra John Cazale e Meryl Streep. Nel 1978, la giovane Meryl era sul punto di diventare la più grande attrice della sua generazione ed era anche sul punto di perdere l'amore della sua vita... La Streep aveva 29 anni e viveva in un loft su Franklin Street con il suo fidanzato, l'attore John Cazale: lui aveva 14 anni più di lei ed era già una leggenda tra i suoi coetanei. Al Pacino una volta disse: "Ho imparato di più sulla recitazione da John che da chiunque altro: tutto quello che volevo fare era lavorare con John per il resto della mia vita. Era il mio compagno ideale di recitazione". La Streep e Cazale si incontrarono nel 1976, quando si trovarono uno di fronte all'altra in "Misura per misura" a Central Park. In quel momento Cazale non era una star ma veniva considerato nel settore come un talento raro, talento dimostrato nei pochi film in cui recitò... Fu Fredo in "Il Padrino" e "Il Padrino Parte II", ed ebbe ruoli da protagonista in "La Conversazione" e "Quel pomeriggio di un giorno da cani". Dei cinque film che ha interpretato tutti furono nominati come Miglior Film, e tre di questi vinsero l'Oscar. "Una delle cose che ho amato di John Cazale," disse il regista di "Quel pomeriggio..." Sidney Lumet, "era che aveva una tremenda tristezza dentro di lui. Non so da dove venisse, io non credo nell'invasione della privacy degli attori con cui lavoro e non cerco di entrare nelle loro teste... Ma era lì, visibile in ogni inquadratura". Era conosciuto tra i registi come "20 questions" (20 domande), perché voleva conoscere i dettagli del passato di tutti i suoi personaggi... E poi c'era il suo aspetto insolito, così perfetto per i personaggi disadattati del cinema americano degli anni '70: figura esile, fronte alta, naso prominente e tristi occhi neri. La Streep si innamorò di lui in un istante. Dei due, quello famoso in quel momento era Cazale, ma erano ancora entrambi giovani artisti affamati di recitazione e di fama. Una delle prime cene insieme fu in un ristorante a Little Italy dove il proprietario, intimorito dal fatto di avere Fredo Corleone a cena, volle a tutti costi che mangiassero gratis! "Erano splendidi da guardare perché erano buffi, diversi dagli altri", disse il drammaturgo Israel Horovitz: "Erano belli a modo loro, erano una coppia veramente eccentrica: una di quelle coppie che per strada ti giri a guardare, non perché fossero incredibilmente belli, ma perché... erano loro due". Erano invidiati da tutto il mondo del teatro di New York - lei era l'attrice più talentuosa da generazioni, lui l'attore più dotato, fino a quando arrivò un giorno del maggio 1977: Cazale, che stava recitando l'anteprima di "Agamennone", si sentì male al punto di fermarsi durante le prove... Il regista Joe Papp fece in modo di fargli avere un appuntamento di emergenza con il proprio medico sulla Upper East Side. Pochi giorni dopo, Meryl Streep e John Cazale erano seduti nello studio del medico con Joe Papp e la moglie Gail. La diagnosi: Cazale aveva un cancro terminale ai polmoni. E si era già diffuso in tutto il corpo. Gail Papp disse poi che fu "come venire colpiti a morte sul momento." John rimase in silenzio per un momento che sembrò non finire mai, e così anche Meryl... ma la Streep non è mai stata una che si arrende facilmente e che piega la testa sotto i colpi della disperazione, così ruppe il silenzio e disse: 'Allora, dove andiamo a cena?'" Lui si prese una pausa dalla recitazione mentre lei otteneva la parte da protagonista nel musical "Happy End". La vita proseguiva mantenendo a distanza l'orrore, semplicemente non ne parlavano più di tanto... Anche il fratello di Cazale, Stephen, non si rese conto che la condizione di John era pessima finché un giorno, dopo un pranzo a Chinatown, Cazale si fermò sul marciapiede per sputare sangue. Fu il grande amico di John, Al Pacino, a portarlo alle prime sedute di chemioterapia aspettandolo in sala d'attesa e sperando che stesse meglio di quanto sembrasse. Cazale continuava a rassicurare tutti dicendo che sarebbe migliorato, e cominciò ad insistere per tornare a recitare. Meryl Streep accettò una parte che odiava solo per stare accanto al suo uomo: il film era "Il cacciatore" di Michael Cimino, dove Cazale aveva l'opportunità di recitare al fianco di Robert De Niro. Cimino e De Niro insistettero per avere Cazale nel cast, anche se la EMI, la casa di produzione, voleva licenziarlo: le spese di assicurazione per lui erano clamorosamente alte, e nessuno voleva un film con un attore malato terminale. "Mi dissero che se non mi fossi liberato di John avrebbero chiuso la produzione", dichiarò in seguito il regista Michael Cimino "Fu terribile: passai ore al telefono, urlando e gridando e litigando..." Meryl Streep racconta che fu lo stesso Robert De Niro a coprire personalmente i costi di assicurazione di John Cazale, anche se l'attore non ha mai confermato o negato: "Era molto più malato di quanto pensassimo, ma volevo che fosse nel film" disse De Niro anni dopo. L'attrice accettò di recitare in "Holocaust" solo per poter pagare le spese mediche di Cazale: fu poi il primo Emmy vinto dalla Streep. Era una miniserie TV di nove ore, ma si girava in Austria e Cazale era troppo debole per andare sul set... La sceneggiatura era inesorabilmente triste, ed una delle location era un campo di concentramento vero e proprio. Si aggiunsero dei giorni non previsti al piano di produzione, ed ormai la Streep aveva trascorso due mesi e mezzo tra Austria e Berlino, più di quanto le era stato detto, separata dal suo ragazzo che nel frattempo stava morendo. Ogni giorno che passava era un altro giorno insieme perso per sempre. "Stavo impazzendo", disse poi Meryl, "John era malato, e volevo stare con lui." Quando la Streep tornò a New York Cazale era peggio di quanto avesse mai visto: per cinque mesi la coppia scomparve dalle scene e dalla vita sociale. Il cancro di John si era diffuso alle ossa, ed era sempre più debole. In seguito la Streep disse che il tempo che passavano insieme, ritirandosi nel loro bozzolo, le dava una strana sensazione di protezione: "Ero talmente vicina a lui da non vedere quanto stesse peggiorando". Si confidava con pochissime persone e in una lettera scritta al suo vecchio insegnante di teatro a Yale, Bobby Lewis, rivelò il suo reale stato emotivo: "Il mio amore è terribilmente malato... si interessa a come sto ed io cerco di non stare ferma a disperarmi e basta, ma passo tutto il tempo ad essere preoccupata facendo però finta di essere allegra, che è la cosa più faticosa mentalmente, fisicamente ed emotivamente rispetto a qualsiasi lavoro che abbia mai fatto." Ai primi di marzo del 1978, Cazale entrò al Memorial Sloan Kettering. La Streep non si allontanò da lui neanche per un attimo. Pare che le ultime parole di John siano state "E' tutto a posto, Meryl, va tutto bene...". Poi chiuse gli occhi e morì, alle 3 di notte del 12 marzo 1978. Quell'anno per la Streep fu un anno colmo di successi professionali: il primo Emmy per "Holocaust", una nomination agli Oscar per "Il Cacciatore", uno dei ruoli che ti cambiano la carriera come quello di Joanna in "Kramer contro Kramer", che le fece vincere il primo premio Oscar... Ma la morte di Cazale, e la sua sofferenza, l'avevano trasformata come persona e come attrice. Più di tutti i suoi successi che arrivarono in seguito - ben 20 nomination agli Oscar, nessun'altra attrice come lei, e tre vittorie - i suoi amici e colleghi ancora oggi la ammirano per la sua devozione nei confronti di Cazale, per la forza di carattere che da giovane donna dimostrò di avere. In un'intervista Al Pacino una volta disse: "Quando ho visto Meryl lì con lui in quel modo ho pensato, 'Non c'è niente di simile al mondo...', perché lei è così: grandissima in tutto il suo lavoro e in tutta la sua vita: è la sola cosa a cui penso quando penso a lei." John Cazale - 12 agosto 1935 / 12 marzo 1978
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roundaboutmidnight · 6 years ago
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25 de abril
Bom dia a todos!...
Neste dia:
Nasceu, em 1917, a fabulosa cantora de jazz norte-americana Ella Fitzgerald.
Nasceu, em 1940, o grande ator norte-americano Al Pacino.
Morreu, em 1852, o ótimo escritor brasileiro Álvares de Azevedo.
Ella Jane Fitzgerald nasceu em Newport News no dia 25 de abril de 1917 e morreu em Beverly Hills em 15 de junho de 1996. Foi uma cantora de jazz norte-americana. Com uma extensão vocal que abrangia três oitavas, era notória pela pureza de sua tonalidade, sua dicção, fraseado e entonação impecáveis, bem como uma habilidade de improviso "semelhante a um instrumento de sopro", particularmente no scat. Considerada uma das intérpretes supremas do chamado Great American Songbook, teve uma carreira que durou 59 anos, venceu 14 prêmios Grammy e recebeu a Medalha Nacional das Artes do presidente americano Ronald Reagan, bem como a Medalha Presidencial da Liberdade, do sucessor de Reagan, George H. W. Bush. Em janeiro de 1935, Fitzgerald conquistou a oportunidade de se apresentar por uma semana com a big band de Tiny Bradshaw, na Harlem Opera House. Lá conheceu o baterista e líder de banda, Chick Webb. Webb já havia contratado o cantor Charlie Linton para trabalhar com a banda e estava, como apontou posteriormente o New York Times, "relutante em contratá-la... porque era desajeitada e malcuidada, um diamante bruto." Webb ofereceu-lhe a oportunidade de fazer um teste com a banda quando tocaram num baile na Universidade de Yale. A partir daí... tudo acontedeu.
Alfredo James "Al" Pacino nasceu em Nova Iorque no dia 25 de abril de 1940. É um ator, produtor, roteirista e cineasta norte-americano de origem toda italiana. Conhecido, especialmente, por interpretar Michael Corleone na trilogia O Poderoso Chefão e Tony Montana em Scarface. Ganhou o Oscar de Melhor Ator no 65ª Prêmio da Academia por sua atuação como Frank Slade em Perfume de Mulher. Antes de sua vitória já havia recebido sete indicações ao Oscar, incluindo uma naquele mesmo ano. Fez sua estreia no cinema em 1969 no filme Me, Natalie em um papel menor de apoio, antes de atuar o papel principal no drama The Panic in Needle Park, de 1971. O grande avanço de sua carreira veio em 1972, com o papel de Michael Corleone em The Godfather, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. Suas outras indicações ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante foram por Dick Tracy e Glengarry Glen Ross. Suas indicações ao Oscar de Melhor Ator Principal incluem The Godfather: Part II, Serpico, Dog Day Afternoon e ...And Justice for All.
Manoel Antônio Álvares de Azevedo nasceu em São Paulo, Província de São Paulo, Império do Brasil no dia 12 de setembro de 1831 e morreu no Rio de Janeiro, Império do Brasil, em 25 de abril de 1852. Foi um escritor da segunda geração romântica (Ultrarromântica, Byroniana ou Mal-do-século), contista, dramaturgo, poeta e ensaísta brasileiro, autor de Noite na Taverna.
É seu o poema:
Meu Sonho
“Eu Cavaleiro das armas escuras, Onde vais pelas trevas impuras Com a espada sangüenta na mão? Por que brilham teus olhos ardentes E gemidos nos lábios frementes Vertem fogo do teu coração?
Cavaleiro, quem és? o remorso? Do corcel te debruças no dorso. E galopas do vale através. Oh! da estrada acordando as poeiras Não escutas gritar as caveiras E morder-te o fantasma nos pés?
Onde vais pelas trevas impuras, Cavaleiro das armas escuras, Macilento qual morto na tumba?. Tu escutas. Na longa montanha Um tropel teu galope acompanha? E um clamor de vingança retumba?
Cavaleiro, quem és? – que mistério, Quem te força da morte no império Pela noite assombrada a vagar?
O Fantasma Sou o sonho da tua esperança, Tua febre que nunca descansa, O delírio que te há de matar!”
Posto hoje:
Ella Fitzgerald cantando Round Midnight de Thelonious Monk no North Sea Jazz Festival de 1979. Cara, é lindo... não é à toa que esta música dá nome ao blog...
Ella Fitzgerald cantando "How High The Moon” com um épico improviso scat. Ao vivo, em 1966. Cara, ela é impressionante...
Trailer de Um Dia de Cão (Dog Day Afternoon) de 1975, dirigido por por Sidney Lumet e estrelado por Al Pacino e John Cazale. Cara, um ótimo filme...
Um tributo a Al Pacino. Cara, um ator maravilhoso...
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pangeanews · 6 years ago
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«Il corpo è il tempio di Dio»: omaggio a John Cazale a 40 anni dalla morte. Senza avere mai avuto un ruolo da protagonista, è stato uno dei più grandi attori di sempre
Da ragazzo, per tutti gli anni del liceo, avevo un mio rito personale: guardavo una volta all’anno Il cacciatore di Michael Cimino, sempre in compagnia di due o tre amici, che spesso erano gli stessi, a casa dell’uno o dell’altro (nella mia camera, di fronte al letto, avevo appeso il poster con l’immagine in bianco e nero di De Niro che si punta la pistola alla tempia, con la fascia attorno alla fronte di un vivido rosso, unico colore della locandina). Vedevamo il film, dunque, e durante questo piccolo ma solenne tributo all’amicizia virile, ci emozionavamo, anticipavamo le battute che conoscevamo ormai a memoria, fantasticavamo insieme, e si attivava, inevitabile, iniziatico, il gioco delle identificazioni. E mentre gli altri immaginavano di essere il coraggioso ed eroico Mike (De Niro), o il tragico Nick (Cristopher Walken), o il bellissimo Steven (John Savage), io sceglievo sempre lui, Stanley “Stosh”, quello del gruppo di amici che non parte per la guerra, quello un po’ stupido, buffo, bruttino, che porta sempre la pistola appresso senza sapere che cosa significhi sparare davvero a un uomo, quello che viene maltrattato e umiliato da De Niro in una memorabile scena («Ti piace giocare, Stan? Ora ti insegno io un bel gioco»). Avevo riconosciuto in lui, subito, il perdente, il superfluo, l’anti-eroe, il disadattato. Forse perché anche io, a quell’epoca, mi sentivo un po’ così, chi lo sa. O forse perché capivo che John Cazale aveva fatto di quella inadeguatezza la sua straordinaria arma di recitazione. È stato, in effetti, il mio attore preferito durante l’adolescenza, già da prima del Cacciatore, quando lo scoprii per la prima volta nel ruolo di Fredo Corleone, nel Padrino I e II: l’anello debole della famiglia, a cui vengono dati gli incarichi meno importanti, quello che viene schiaffeggiato in pubblico: un personaggio grottesco, la cui assenza pesa su tutta la terza parte sella saga. E poi quando lo vidi accanto a Gene Hackman, in La conversazione e accanto ad Al Pacino a rapinare la banca in Quel pomeriggio di un giorno da cani, silenzioso complice e vittima sacrificale («Tieni alta quell’arma, Sal»). Solo cinque film in sei anni, dal 1972 al 1978, cinque film candidati all’Oscar, cinque pietre miliari del cinema americano. Dire di lui che è stato la più grande spalla della storia del cinema sarebbe riduttivo: Cazale è stato infatti uno dei più grandi attori in assoluto, senza mai aver avuto un ruolo da protagonista, dimostrando che per essere grandi non occorre necessariamente primeggiare (Al Pacino ha dichiarato di aver imparato sulla recitazione più da lui che da chiunque altro). Nessuno sapeva occupare i margini dell’inquadratura con altrettanto peso, nessuno riusciva a rendersi così essenziale senza darlo a vedere. Era un attore della sottrazione e del silenzio, salvo poi rivelare tutta la centralità del suo ruolo, perfino in absentia, solo alla fine del film, e in un’epoca in cui tutti tendono a presenziare, a vincere, a esserci, la sua fenomenale arte della discrezione resta una lezione etica, prima ancora che artistica.
In una scena di Un pomeriggio di un giorno da cani a un certo punto il suo personaggio dice che non fuma perché non vuole prendere il cancro e che «il corpo è il tempio di Dio». Mai battuta fu più tristemente profetica. John si ammalò proprio di un cancro ai polmoni e nonostante avesse i giorni ormai contati recitò nel Cacciatore accanto alla sua compagna Meryl Streep (che gli fu vicino e lo accudì fino all’ultimo giorno con una devozione e dedizione commoventi). Quando la Universal Studio venne a sapere delle sue condizioni di malato terminale chiese a Cimino di licenziarlo, perché non era disposta a pagare l’assicurazione in caso di morte. Ma il regista si oppose fermamente (aveva scritto apposta per lui il ruolo di Stan) e De Niro (segretamente) si offrì di coprire le spese. Solo così la produzione accettò, imponendo però, cinicamente, di scrivere una sceneggiatura alternativa nel caso in cui Cazale non ce l’avesse fatta a terminare le riprese. Invece ce la fece, anche se non riuscì a vedere il film completo, regalandoci la sua ultima, indimenticabile interpretazione, che è una lezione di recitazione da studiare nelle scuole di cinema dalla prima all’ultima scena. C’è un dettaglio, ad esempio, durante la lunga festa per il matrimonio di Steven e Angela, che mi colpiva sempre, ogni volta che rivedevo il film: mentre passa la sposa davanti alla fila degli invitati lui compie un gesto totalmente assurdo, tentando di pestare lo strascico del vestito nuziale. Perché lo fa? A che scopo? Ecco, in quel gesto così incongruo, così infantilmente anarchico, irriverente, c’è tutta l’imprevedibilità della recitazione di Cazale: una recitazione che si esprimeva nei dettagli minimi, in piccoli gesti inattesi, in espressioni quasi impercettibili, una recitazione quasi subliminale, la cui natura agìta, dominata da impulsi estranei, fa di lui un attore profondamente moderno.
Se Dio è il genio, il daimon, allora davvero il corpo di John Cazale è stato «il tempio di Dio»: quel corpo esile, che sembrava voler sempre esprimere qualcosa che la parola negava o nascondeva, aveva un che di sacrale nello straordinario talento che riusciva a esprimere in ogni gesto, in ogni movimento. Il viso malinconico di Cazale, il suo sguardo dolcissimo e sperduto in una misteriosa tristezza, la sua disappartenenza continuano a raccontarci la disfatta del sogno americano, e dunque anche quella della nostra civiltà occidentale, e dunque anche di tutti noi, e continuano a rappresentare le nostre debolezze, il nostro tragico e comico destino di tristi buffoni, riflesso in quello dell’indimenticabile Stan, che canta ubriaco «I love you baby» in un bar d’una sperduta cittadina della Pennsylvania, con l’apocalisse che aspetta in agguato dietro l’angolo.
Fabrizio Coscia
L'articolo «Il corpo è il tempio di Dio»: omaggio a John Cazale a 40 anni dalla morte. Senza avere mai avuto un ruolo da protagonista, è stato uno dei più grandi attori di sempre proviene da Pangea.
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