#Kátia Bogéa
Explore tagged Tumblr posts
Text
Iphan completa 80 anos com grande patrimônio e poucos recursos
Iphan completa 80 anos com grande patrimônio e poucos recursos
“Se o Brasil tem uma cara, essa cara foi dada pelo Iphan”. Assim, a diretora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, descreve a importância do órgão que completa 80 anos hoje (13) com a missão de preservar o patrimônio material e imaterial do país.
Entretanto, ela faz o alerta para o risco que o instituto corre de não conseguir cumprir o seu papel em razão,…
View On WordPress
#falta de recursos#história#Iphan#Kátia Bogéa#Noticias de Hoje#Notícias de taubaté#Notícias do Vale do Paraíba Notícias Vale do Paríba#Serviços#Ultimas Noticias
1 note
·
View note
Photo
Depois de dez anos na fila de espera, Paraty e Ilha Grande receberam, na manhã desta sexta-feira, o título de Patrimônio Cultural e Natural Mundial pela Unesco . Após a recusa em 2009, o município se tornou candidato no ano passado e conquistou agora o reconhecimento de primeiro sítio misto do Brasil nessa seleta lista. O dossiê apresentado na 43ª sessão do Comitê do Patrimônio Mundial em Baku, no Azerbaijão, foi aceito graças ao incremento de uma palavra-chave em relação à tentativa anterior: biodiversidade. Feito inédito na América Latina Unindo os destaques culturais e ambientais em um só planejamento, que agora promoverá um plano de integração entre os dois setores, Paraty realiza um feito inédito na América Latina. O lugar é o primeiro sítio misto da região onde se encontra uma cultura viva. Todos os demais sítios mistos do continente, como Machu Picchu, no Peru, são sítios arqueológicos em uma paisagem natural. — Nós, orgulhosamente, voltamos para casa com esse título na bagagem. Em Paraty e Ilha Grande, uma área com diversas reservas ecológicas, vemos de maneira excepcional e única uma conjunção de beleza natural, biodiversidade ímpar, manifestações culturais um fabuloso conjunto histórico, e importantes testemunhos arqueológicos para a compreensão da evolução da Humanidade no planeta Terra — comemora a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa. Secretário estadual de turismo, Otávio Leite destacou o orgulho proporcionado pela conquista: - Agora, temos que pensar em preservar, enaltecer, trazer turistas e o mundo para desfrutar desse encanto, que está sendo reconhecido por esta instituição. O prefeito de Paraty também comentou o título concedido à cidade: - Receber hoje o título de Patrimônio da Humanidade da Unesco é a demonstração de que construímos algo importante em relação à conservação da nossa história e biodiversidade. Buscamos este título há muitos anos e apenas agora foi possível. Este é um momento único e especialmente importante para todos os moradores de Paraty - afirmou Valceni Teixeira. Comerciantes e moradores do município veem com bons olhos o reconhecimento dado pela Unesco. A expectativa é de mais força na preservação do meio ambiente. — Imagino que com os olhos do mundo voltados para cá, a preservação vá ganhar força. É importante que a gente consiga manter nossas preciosidades — exalta a comerciante local Mônica Woltin, de 55 anos. Anteriormente não citadas pelo projeto, que exaltava apenas o lado histórico da pequena cidade, as áreas do Parque Nacional da Serra da Bocaina, do Parque Estadual da Ilha Grande, da Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul e da Área de Preservação Ambiental de Cairuçu tomam o protagonismo do ambicioso estudo. Juntas formam um cinturão de mata nativa de quase 150 mil hectares permeados por registros arqueológicos de diferentes idades que abraça o Centro Histórico de Paraty e o Morro da Vila Velha. A área espalhada por seis municípios — quatro de São Paulo - contabiliza 36 espécies vegetais raras, como a caixeta, também chamada de pau-paraíba por muitos, e de suma importância ambiental. A árvore tem uma madeira bastante maleável e é muito utilizada pelos caiçaras, povo tradicional da região, para produção de instrumentos musicais. OS TESOUROS NATURAIS DE PARATY E ILHA GRANDE 1 de 4 Parque Estadual da Ilha Grande Cenário exuberante da Ilha Grande Foto: Alex Ferro em 23.07.2003 / Agência O GloboFoto: Alex Ferro em 23.07.2003 / Agência O Globo Considerada uma joia de mar azul, rios e cachoeiras, também tem muito verde: as florestas ocupam mais de 90% de sua área APA de Caiçuru O Saco do Mamanguá é uma entrada de mar. Tem 8 quilômetros de extensão e 2 quilômetros de largura Foto: Custódio Coimbra / Agência O GloboFoto: Custódio Coimbra / Agência O Globo Com 63 ilhas, tem entre as atrações a Praia do Sono, Trindade e o Saco do Mamanguá, além da cultura caiçara, quilombola e indígena Parque Nacional da Serra da Bocaina Na Serra da Bocaina, beleza natural de tirar o folêgo Foto: Marizilda Cruppe em 23/07/2003 / Agência O GloboFoto: Marizilda Cruppe em 23/07/2003 / Agência O Globo Além de observar a rica biodiversidade, visitantes podem percorrer parte do Caminho do Ouro e apreciar a vista da Ilha Grande Reserva Biológica da Praia do Sul Vista aérea da Ilhota do Leste, que separa as praias do Sul e do Leste Foto: Custódio Coimbra / Agência O GloboFoto: Custódio Coimbra / Agência O Globo Na Ilha Grande, esse paraíso bem preservado é guardado a sete chaves e só pode ser visitado com autorização do Inea — Recebemos em maio deste ano, do Icomos e da IUCN, órgãos assessores da Unesco, parecer técnico favorável ao reconhecimento de Paraty e Ilha Grande, em Angra dos Reis, como sítio misto de excepcional valor universal. A candidatura defendia que, além de sua riqueza cultural, o sítio encanta por sua exuberante beleza natural e biodiversidade — afirma o diretor de Patrimônio Mundial do Iphan, Andrey Rosenthal. Há onze áreas-chave para preservação da biodiversidade da região, de acordo com relatório da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, em inglês). A própria Unesco destacou como fundamental o registro cultural atrelado ao meio ambiente. Os povos tradicionais se mantêm preservados graças ao trabalho de conservação da vegetação local, o que cria um efeito dominó em prol da biodiversidade da área. Na Serra da Bocaina, os visuais deslumbrantes da "parte alta" atraem turistas. Por lá, há trilhas de diferentes níveis de dificuldade para mirantes, picos e cachoeiras. A visão oposta é o litoral, onde ficam as famosas praias da Caixa D'Aço, além de piscinas naturais. O deslumbrante visual tem acesso fácil e é cercado pelo verde da Mata Atlântica. — Ainda há como se explorar turísticamente muito essa região. Temos uma joia natural aqui, um presente do mundo para toda a população e os visitantes. Aliar o turismo com a preservação ambiental é fundamental — comenta o guia local Ubirajara Fernandes, de 36 anos. No que se refere à fauna, um detalhe que chama a atenção é o total de répteis e anfíbios encontrados: 125 espécies de anuros, o que significa 34% do total de espécias já registradas na Mata Atlântica. Há também 27 espécies de répteis conhecidos, além de um total de 150 mamíferos. Funcionários do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) comemoram o reconhecimento para a região. Segundo eles, o trabalho que vem sendo feito na área tem dado muita atenção aos povos tradicionais — indígenas, caiçaras e quilombolas. — Antes não existia o diálogo aberto, uma ponte de contato entre os responsáveis pela preservação por parte do governo e quem sempre viveu aqui. Foi sendo construído esse diálogo, e apresentamos um grande registro que abrange os sítios arqueológicos e esses grupos — comenta uma das pesquisadoras. Ambientação de séculos passados A pacata cidade de Paraty tem o potencial de imersão ao levar os turistas a uma ambientação digna de séculos passados no caminhar pelo Centro Histórico. As ruas de pedras com construções coloniais bem preservadas entregam um cenário atípico de ser visto no mundo contemporâneo. A "Veneza fluminense", como chamam alguns moradores devido aos momentos de maré alta, encanta a todos. — A natureza é assim. Ela pega de volta o que a pertence sempre que pode, mas logo nos devolve. A maré vem, faz o charme e vai embora — brinca o barqueiro Omerandino Carvalho de 65 anos, que fala com orgulho dos mais de 50 anos de vida no mar. O novo estudo não se tratava apenas de um planejamento maior e sim de uma nova ótica e percepção das áreas para criação do estudo. O processo é parte de uma longa reestruturação de mapeamento de toda região. Em contrapartida, o governo brasileiro prestará contas do monitoramento que já vem sendo feito. A Unesco, por conta própria, fiscalizará questões além do detalhado pelo Ministério do Meio Ambiente. — Quando concedem um Patrimônio Mundial, é para o longo prazo, é importante uma visão mais clara disso. Não acontecerá uma mudança imediata com o título. A cidade não enriquecerá, novas equipes não serão enviadas. A fórmula do sucesso é manter o trabalho — explica uma pesquisadora do Instituto. Todas as candidaturas a Patrimônio Mundial começam com a inscrição na lista indicativa, depois há uma missão de assessoramento do Icomos ou IUCN, órgãos técnicos da Unesco, construção do dossiê preliminar, missão de avaliação, entrega do dossiê final e por fim o parecer dos avaliadores, que serão enviados ao relator do Comitê da Unesco, junto ao dossiê. A avaliação dos órgãos técnicos é o que subsidia a votação dos membros do Comitê. A cada ano, um bem brasileiro é submetido à avaliação do Comitê do Patrimônio Mundial. Em 2020, será o Sítio Roberto Burle Marx, no Rio de Janeiro. Em 2021, será a vez dos Lençóis Maranhenses (MA), como Patrimônio Natural. — O Brasil tem tudo para ter mais um bem reconhecido como Patrimônio Mundial — afirma Andrey Rosenthal. De acordo com o Iphan, o título da Unesco cria um compromisso internacional de preservação do local. O plano de gestão compartilhada do sítio, construído com representações locais, mapeia riscos e aponta ações para minimizar possíveis ameaças ao valor universal excepcional do sítio. Conheça a história da região de Paraty e Ilha Grande A região escolhida pela Unesco como patrimônio mundial era originalmente habitada por indígenas. Paraty era dominada pelos guaianases, enquanto tamoios habitavam a Ilha Grande. Com a chegada dos colonizadores no século XVI, os dois locais seguiram caminhos distintos. O núcleo urbano que originaria Paraty foi estabelecido no entorno da Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, erguida em 1646. A localidade foi a primeira do Brasil a ser oficializada em função de uma demanda popular, já que se separou da vila de Angra dos Reis em 28 de fevereiro de 1667. No século XVIII, o local funcionou como porto de escoamento para o ouro e as pedras extraídos em Minas Gerais e iniciou a produção de cana-de-açúcar. A região chegou a abrigar mais de 250 engenhos. Entre 1720 e 1726, Paraty deixou de pertencer à capitania do Rio de Janeiro e integrou o território da capitania de São Paulo. O início do cultivo de café no Vale do Paraíba no século XIX mudou o tipo de mercadoria escoada pelo porto de Paraty para a Europa. A mudança do status de vila para condado em 1813 e de condado para cidade em 1844 mostram o prestígio crescente do atual município à época, quando 16 mil pessoas viviam ali. A criação de uma ligação ferroviária entre Rio e São Paulo via Vale do Paraíba na segunda metade do século XIX diminuiu a importância de Paraty, embora tenha permitido que sua estrutura arquitetônica ficasse preservada. A partir de 1973, a abertura da rodovia Rio-Santos começaria um novo ciclo de prosperidade em Paraty, que hoje tem o turismo como uma de suas principais atividades econômicas. Já no caso da Ilha Grande, é marcante a presença de tribos nativas nos primeiros anos de colonização. Descoberta em 06 de janeiro de 1502 pelo navegador Gonçalo Coelho, a ilha já era chamada de grande pelos tamoios que viviam ali. Eles a denominavam "Ipaum Guaçu" ("Ilha Grande", na língua deles). Entre 1554 e 1567, a região foi um dos principais núcleos de resistência da chamada Confederação dos Tamoios, revolta que opôs portugueses a uma aliança formada por indígenas brasileiros e franceses. A ocupação não teve grandes avanços até o século XIX, quando Dom Pedro II esteve na atual Vila do Abraão. Existe no local até hoje um banco onde o então imperador descansava durante sua passagem pela região. Na década de 1940, a criação do Instituto Penal Cândido Mendes transformaria Ilha Grande em sinônimo de um dos presídios mais temidos do país. Por lá, passaram personalidades como o escritores Graciliano Ramos e Nelson Rodrigues, o transformista Madame Satã e o político Luiz Carlos Prestes. Durante a ditadura militar, a mistura de presos políticos com criminosos comuns no local daria origem ao crime organizado no Brasil. A desativação definitiva do espaço se deu em 1994. Fonte: O Globo Postado por: Raul Motta Junior Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
1 note
·
View note
Photo
#Repost @midianinja • • • • • • As tramoias não param de aparecer. Kátia Bogéa, ex-presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), afirmou à coluna Painel, na Folha de S.Paulo neste domingo (24), que Jair Bolsonaro efetuou uma série de interferências no órgão – incluindo a sua demissão – para atender interesses do empresário Luciano Hang. Ela afirma que é mentiroso o discurso do presidente de ter pessoas técnicas para cargos, e que ele quer no órgão alguém que aceite passar por cima da lei. Além de mostrar a tentativa de interferência indevida na Polícia Federal para proteger amigos e família, a reunião ministerial também revelou ação semelhante de Jair Bolsonaro no Iphan - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, responsável por zelar pelo patrimônio público. Ela afirma que antes de ser demitida, após uma obra do empresário da Havan parar no Sul do país, começou uma sucessão de trocas de cargos, após a queixa de Hang. Primeiro, caiu um diretor técnico, em seguida, coordenadores em importantes superintendências, como a de Minas Gerais e do Rio, que foram trocadas por pessoas sem formação, informa a Revista Fórum. No dia 7 de agosto de 2019, Luciano Hang reclama que técnicos do Iphan encontraram fragmentos fósseis e teriam paralisado obra de uma loja da Havan em Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Segundo Kátia Borgea, a obra foi paralisada após a empresa contratada por Hang reportar ao Iphan um achado arqueológico. “Ele criou esse escarcéu porque nem a mais simples das obrigações eles querem fazer. Estávamos ali para cumprir a Constituição. O que queriam é que não observássemos a lei”, diz ela. Outro episódio contribuiu, afirma ela. Flávio Bolsonaro esteve em Salvador e se reuniu com construtores locais, que fizeram reclamações. O alvo foi portaria baixada pelo Iphan no fim de novembro, limitando e criando regras para novas construções na Barra, o mesmo bairro de interesse de Geddel. #Iphan #ForaBolsonaro #ForaBolsonaro #MoroeBolsonarosãoumsó #forabolsonarogenocida #bolsonarochega #BolsonaroAcabou #bolsonaromiliciano #bolsonaromentiroso #bolsonarolixodaditadura #ovírusébolsonaro https://www.instagram.com/p/CAlcM45hKN3/?igshid=19zx7glgqiu5a
#repost#iphan#forabolsonaro#moroebolsonarosãoumsó#forabolsonarogenocida#bolsonarochega#bolsonaroacabou#bolsonaromiliciano#bolsonaromentiroso#bolsonarolixodaditadura#ovírusébolsonaro
0 notes
Text
Paraty e Ilha Grande (RJ) recebem título de Patrimônio Mundial da Unesco
O Brasil acaba de receber mais um título de Patrimônio Mundial. Paraty e Ilha Grande (RJ) foram reconhecidos nesta sexta-feira, 05 de julho, pelo Comitê da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), durante reunião em Baku, Azerbaijão. Agora, são 22 bens brasileiros na lista de sítios de excepcional valor universal.
O local é o primeiro bem brasileiro inscrito na categoria de sítio misto, ou seja, cultural e natural. Abrange um território de quase 149 mil hectares, em que o centro histórico se cerca de quatro áreas de conservação ambiental. Ali estão o Parque Nacional da Serra da Bocaina; o Parque Estadual da Ilha Grande; a Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul; e a Área de Proteção Ambiental de Cairuçu. Sua área de entorno, com mais de 407 mil hectares, possui 187 ilhas, grande parte coberta de vegetação primária, onde salta aos olhos rica diversidade marinha.
“Nós, orgulhosamente, voltamos para casa com esse título na bagagem. Em Paraty e Ilha Grande, uma área com diversas reservas ecológicas, vemos de maneira excepcional e única uma conjunção de beleza natural, biodiversidade ímpar, manifestações culturais, um conjunto histórico preservado, e testemunhos arqueológicos importantes para a compreensão da evolução da humanidade no planeta Terra”, comemora a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, de Baku.
Ilha Grande | Foto: Luh Rodrigues | iStock
Ilha Grande | Foto: Cristhian Brezolin | iStock
Para o ministro da Cidadania Osmar Terra, a conquista é uma grande honra. “Estou muito feliz com a escolha de Paraty e Ilha Grande como Patrimônio Mundial. É um reconhecimento à nossa história e ao parque ecológico que fica em torno da cidade e que tem um enorme valor para o Brasil. Com esse reconhecimento da Unesco, pessoas do mundo inteiro devem vir conhecer, o que é excelente para o turismo da região”. O secretário especial da Cultura Henrique Pires, em missão no Azerbaijão, destaca o que o reconhecimento representa. “Este título dá a Paraty e Ilha Grande uma enorme responsabilidade. Será necessário cumprir uma série de requisitos para que o tombamento permaneça e isso é muito bom para a preservação do local, que por sinal é o primeiro sítio misto do Brasil, Patrimônio tanto Cultural quanto Natural”.
A candidatura de Paraty e Ilha Grande é fruto de parceria entre o Ministério do Meio Ambiente, Iphan, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Prefeituras Municipais de Paraty, de Angra dos Reis e Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Junto ao Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), Instituto Histórico e Artístico de Paraty (IHAP), Fórum das Comunidades Tradicionais e Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina, os órgãos responsáveis estão construindo, em conjunto, um plano de gestão compartilhada do sítio.
Patrimônio Cultural e Natural
Paraty e Ilha Grande são locais marcados pela coexistência entre uma cultura viva e ancestral em um ambiente natural exuberante. Ali, testemunhos culturais incluem o centro histórico e a fortificação que deu origem a ocupação do núcleo urbano de Paraty, ainda bem preservados, uma variedade de sítios arqueológicos, uma porção do antigo Caminho do Ouro, e comunidades vivas que mantêm sua relação ancestral com a paisagem, todas formando um sistema cultural com uma relação próxima ao meio ambiente. Para os avaliadores do Icomos, órgão assessor da Unesco, o local “tem a capacidade de demonstrar um exemplo excepcional de uso da terra e do mar e interação humana com o meio ambiente”.
O lugar é o primeiro sítio misto da América Latina onde se encontra uma cultura viva. Todos os demais sítios mistos do continente, como Machu Picchu, no Peru, são sítios arqueológicos em uma paisagem natural. A área de abrangência do núcleo de conservação envolve partes do território de seis municípios dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, sendo que a maior porção do núcleo territorial está em Paraty e Angra dos Reis. A região preservada inclui, ainda, Ubatuba, Cunha, São José do Barreiro e Areais (SP).
Com cerca de 85% da cobertura vegetal nativa bem conservada, a área do sítio misto forma o segundo maior remanescente florestal do bioma Mata Atlântica. Além da sua extensão, as diferentes fisionomias vegetais permitem a ocorrência de uma fauna e flora incomparáveis, com diversas espécies raras e endêmicas.
Valor universal excepcional
Segundo a Convenção do Patrimônio Mundial de 1972, da Unesco, o excepcional valor universal é expresso em dois principais critérios. Um deles é ser um excelente exemplo de interação humana com o meio ambiente. Seus sítios arqueológicos têm datação de mais de quatro mil anos. Vestígios da ocupação humana ao longo do tempo são observados nos caminhos, como sambaquis, cavernas, estruturas subterrâneas ou submersas.
Paraty | Foto: Tupungato | iStock
Paraty | Foto: Fernando Branco | iStock
O território abriga duas terras indígenas, dois territórios quilombolas e 28 comunidades caiçaras, que vivem da relação com a natureza, da pesca artesanal e do manejo sustentável de espécies da biodiversidade. Essas comunidades tradicionais mantêm os modos de vida de seus antepassados, preservando a maior parte de suas relações culturais como, ritos, festividades e religiões, cujos elementos tangíveis e intangíveis contribuem para a caracterização do sistema cultural e a relação de seu modo de vida com o ambiente natural.
Outro critério é conter os habitats naturais mais importantes e significativos para a conservação da diversidade biológica. O sítio apresenta alto grau de espécies endêmicas da fauna e da flora, assim como espécies raras do bioma Mata Atlântica. São 36 espécies vegetais consideradas raras, sendo 29 endêmicas. A área abrange cerca de 45% das aves da Mata Atlântica e 34% dos sapos e pererecas do bioma. Há registros de mamíferos raros e predadores, como a onça-pintada e o muriqui, o maior primata das Américas.
O título da Unesco cria um compromisso internacional de preservação do local. O planejamento de gestão compartilhada do sítio, envolvendo diversas representações locais, define a matriz de responsabilidades de todos os parceiros. O plano mapeia riscos e aponta ações para minimizar possíveis ameaças ao valor universal excepcional de Paraty e Ilha Grande.
Conheça o sítio misto
Serra da Bocaina: ali se pode percorrer parte do Caminho do Ouro, observar a rica biodiversidade e apreciar a vista da baía da Ilha Grande a partir da Pedra da Macela;
Parque Estadual da Ilha Grande: encontra-se uma variedade de oficinas líticas, vestígios de indígenas pré-históricos, que usavam rochas para polir e afiar seus instrumentos de pedra;
Reserva Biológica da Praia do Sul: tem sua paisagem marcada pela tradicional canoa caiçara e praias bem preservadas;
Área de Proteção Ambiental de Cairuçu: tem como principais atrativos praias e ilhas, o Saco do Mamanguá, cultura caiçara quilombola e indígena, além do sítio histórico de Paraty-Mirim;
Centro Histórico de Paraty: palco de muitos festejos tradicionais, como a Festa do Divino Espírito Santo;
Morro da Vila Velha: onde fica o forte e Museu do Defensor Perpétuo.
Paraty e Ilha Grande em números
• Área total 148.831 ha
• Área de entorno 407.752 ha
• Centro histórico de Paraty (46 ha) e Morro da Vila Velha (13 ha)
• Altitude máxima: 2.088 metros, no Pico do Tira Chapéu na Serra da Bocaina
• Área de entorno: 187 ilhas
• 4 unidades de conservação: Parque Nacional da Serra da Bocaina, Parque Estadual da Ilha Grande, Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul e Área de Proteção Ambiental de Cairuçu
• 6 municípios na área núcleo: Paraty (RJ), Angra dos Reis (RJ), Ubatuba (SP), Cunha (SP), São José do Barreiro (SP) e Areais (SP) • 8 municípios incluindo a zona de amortecimento: Paraty (RJ), Angra dos Reis (RJ), Ubatuba (SP), Cunha (SP), São José do Barreiro (SP), Areais (SP), Rio Claro (RJ) e Bananal (SP)
• Centro histórico de Paraty: tombamento do pelo Iphan em 1958 (61 anos), fundação em 28 de fevereiro de 1667 (352 anos)
The post Paraty e Ilha Grande (RJ) recebem título de Patrimônio Mundial da Unesco appeared first on CicloVivo.
Paraty e Ilha Grande (RJ) recebem título de Patrimônio Mundial da Unesco Publicado primeiro em http://ciclovivo.com.br/
0 notes
Text
Após vistoria a reforma da Rua Grande, Edivaldo e Kátia Bogéa confirmam novas obras de revitalização do Centro Histórico
Após vistoria a reforma da Rua Grande, Edivaldo e Kátia Bogéa confirmam novas obras de revitalização do Centro Histórico
A vistoria foi acompanhada ainda do superintendente estadual do Iphan, Maurício Itapary; a conclusão e entrega da reforma da Rua Grande e o início das obras de requalificação urbanísticas das praças João Lisboa, Largo do Carmo e a construção da Praça das Mercês são para o início do novo semestre
Após vistoriar reforma da Rua Grande, Edivaldo e Kátia Bogéa confirmam novas obras de…
View On WordPress
0 notes
Text
Heartbreaking : Massive Fire Destroys Brazil's 200-Year-Old National Museum
The National Museum of Brazil fire broke out on September 2, 2018, at around 19:30 local time (22:30 UTC) at the Paço de São Cristóvão in Rio de Janeiro, which houses the 200-year-old National Museum of Brazil. The museum held more than 20 million items, and the cultural loss resulting from the fire has been described as significant. The president of Brazil, Michel Temer, deemed the fire an "incalculable" loss to the historical and cultural heritage of the country. The cause of the fire has yet to be determined. It was reported that a firefighter suffered burns during the rescue of pieces from the collection.
The building, located at the Quinta da Boa Vista park as the São Cristóvāo palace, was constructed in the early 19th century, when it was donated to the Portuguese Royal family and later renovated. It was the residence of emperors Pedro I and Pedro II. The museum took over the location in 1892, three years after the country became a republic. With budget cuts year-on-year since 2014, the museum did not receive the R$520,000 per year necessary for its maintenance, and it closed temporarily in 2015 when cleaning and security staff could no longer be paid. Repairs to a popular exhibit hall had to be crowd-funded, and, by 2018, the museum's maintenance budget had been cut by 90 per cent. There were visible signs of decay before the fire, such as peeling walls and exposed wiring. The museum celebrated its 200th anniversary in June 2018 in a situation of partial abandonment; no state ministers attended the occasion.
The museum's deputy director, Luiz Fernando Dias Daniel, pointed to neglect by successive governments as a cause of the fire, saying that curators "fought with different governments to get adequate resources to preserve what is now completely destroyed" and that he felt "total dismay and immense anger." The museum held more than 20 million objects, spanning 11,000 years of world history. It contained important artifacts from the entirety of Brazilian history, including those "that helped define the national identity".
Shortly after the museum closed on September 2, 2018, a large fire broke out. It reached all three floors of the National Museum building. Firefighters were called at 19:30 local time (22:30 UTC), arriving quickly at the scene. However, the fire chief reported that the two fire hydrants closest to the museum had no water, and trucks had to be sent to a nearby lake. A spokesman for the fire department told media that the fire crews went inside the burning building, despite there being no people inside, in order to rescue artifacts. Aided by museum staff, they "were able to remove a lot of things from inside".
The fire was out of control by 21:00 (00:00 UTC September 3), with great flames and occasional explosions,[21] being fought by firefighters from four sectors. Dozens of people went to Quinta da Boa Vista to see the fire. A specialized team of firefighters entered the building at 21:15 to try to block areas still not hit by the flames, and to evaluate the extent of the damage. However, by 21:30, the whole building had been engulfed by the fire, including exhibitions of Imperial rooms that were in the two areas at the front of the main building. The four security guards who were on duty at the museum managed to escape; first reports stated that there were no casualties, although a firefighter related that suffered burns while trying to rescue the Luzia Woman fossil, a 11,500-year-old skeleton of a Paleo-Indian woman.
The president of the National Institute of Historic and Artistic Heritage, Kátia Bogéa, said that "[i]t's a national and worldwide tragedy. Everybody can see that this is not a loss for the Brazilian people, but for the whole humanity" and commented that it was "a predictable tragedy, because we've known for a long time that Brazilian cultural heritage has no budget".
Museums around the world sent their condolences. In the UK, the British Library said "[o]ur hearts go out to the staff and users of [the National Museum] of Brazil" and called the fire "[a] reminder of the fragility and preciousness of our shared global heritage"; London's Natural History Museum, the Oxford University Museum of Natural History, and the Smithsonian Institution were among other institutions expressing their sorrow. The head of the Australian Museum said that she was "shocked", "devastated", and "distraught".
0 notes
Text
Não pedi nada, diz dono da Havan após ser citado por Bolsonaro em reunião
O empresário catarinense Luciano Hang, dono da rede de lojas de departamento Havan, afirmou a VEJA que não procurou Jair Bolsonaro para pedir liberação de obra paralisada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), no Rio Grande do Sul. O presidente da República mencionou a paralisação da construção de uma unidade da rede na reunião ministerial de 22 de abril, que veio a público em vídeo na sexta-feira 22.
Bolsonaro criticou o presidente do Iphan por parar obras no Brasil. “O Iphan para qualquer obra do Brasil, como para a do Luciano Hang. Enquanto tá lá um cocô petrificado de índio, para a obra, pô! Para a obra! O que que tem que fazer? Alguém do Iphan que resolva o assunto, né? É assim que nós temos que proceder”, disse o presidente na reunião.
A paralisação da construção da loja da Havan a que Bolsonaro se refere ocorreu em julho do ano passado, na cidade de Rio Grande, no litoral gaúcho. A consultoria contratada pela própria empresa paralisou a obra após encontrar fragmentos de cerâmica no local, que podem ser achados arqueológicos, conforme determina a lei. Informado da ocorrência, o Iphan paralisou a construção e deu prazo de até 60 dias para avaliar o material encontrado.
De acordo com Hang, a construção ficou paralisada por cerca de 40 dias. Iniciada em 1º de julho e suspensa no dia 19 do mesmo mês por causa das cerâmicas encontradas, a obra deveria ser finalizada em três meses. “O Iphan pediu até dois meses para avaliar os objetos, o que é um absurdo! Por isso fiz o vídeo e coloquei a boca no mundo. Em vez de pagar propina, em vez de me acovardar, abro meu canal, faço o vídeo e toco o pau”, afirmou o empresário.
Continua após a publicidade
Indagado como o presidente ficou sabendo do problema, Hang afirmou que Bolsonaro deve ter assistido ao vídeo que ele postou em suas redes sociais em agosto do ano passado, enquanto esperava parecer do órgão. “Não pedi nada ao presidente! Zero, zero! Ele deve ter visto nas minhas redes sociais. Eu sou ativista político, mas não peço favor para mim. Minha principal bandeira é a desburocratização, a redução da burocracia, que é a mãe da propina, da corrupção, do calvário de todo empresário brasileiro”, disse. “Ele estava falando (na reunião) sobre problemas da burocracia que travam a iniciativa privada e deve ter se lembrado. Só isso”, finalizou.
Na época em que a obra da Havan foi paralisada, a presidente do Iphan era Kátia Bogéa, que dirigia o órgão desde 2016. Ela foi substituída por Luciana Feres, mas a nomeação da nova presidente foi revertida em menos de 24 horas. Formada pela Universidade Federal de Minas Gerais, com doutorado pela Universidade de Massachusetts, Luciana foi vista como um avanço pelo setor, por ser considerada uma profissional do ramo, mas não chegou a assumir o órgão. A presidência do Iphan foi ocupada interinamente até 11 deste mês, quando Larissa Peixoto foi indicada. Seu nome recebeu críticas por não ser da área e pela pouca experiência. Larissa formou-se em turismo em 2008.
Relacionadas
Mais Lidas
BrasilDoria vai mudar e prolongar quarentena em SP a partir de 1º de junho25 maio 2020 - 16h05
BrasilDono da Havan é condenado por fake news: “Mentira ao vento”, diz alvo25 maio 2020 - 16h05
PolíticaTeich poupa Bolsonaro em entrevista – nem poderia ser diferente25 maio 2020 - 14h05
SaúdeCoronavírus: epidemia deve durar até outubro em SP25 maio 2020 - 17h05
BrasilBrasil1Governo decreta quarentena no país por 30 dias
PolíticaPolítica2O colapso previsto por Mandetta começa a se tornar realidade
PolíticaPolítica3Sergio Moro afirma que apresentará ao STF provas contra Bolsonaro
EconomiaEconomia4Auxílio emergencial: caso de William Bonner expõe falha grave no sistema
Segundo Hang, logo após resolver a questão do Iphan, a sua rede entrou em outro impasse com o departamento de estradas e rodagens do estado, que pediu que a Havan construísse um trevo de acesso a loja, que será localizada em uma rodovia estadual de grande circulação. A construção viária custaria 2,5 milhões de reais e 11 semáforos, muito acima do necessário, na avaliação do empresário. Ao final, a empresa chegou a um projeto viário de cerca de 600 mil reais com o órgão.
A construção da loja da Havan em Rio Grande está liberada pelo Iphan e pelo Daer (Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens), mas segue paralisada. Segundo Hang, a loja foi para o fim da fila, porque outras construções andaram mais rápido e a pandemia modificou o projeto de expansão da rede. Em vez de inaugurar vinte novos estabelecimentos este ano, a Havan deve inaugurar dez ou onze.
Não pedi nada, diz dono da Havan após ser citado por Bolsonaro em reunião foi publicado primeiro em: https://veja.abril.com.br/
0 notes
Text
Bolsonaro trocou chefia do Iphan por interesses de Luciano Hang e Flávio, diz ex-presidente do órgão
Em série Além de mostrar a tentativa de interferência indevida na Polícia Federal para proteger amigos e família, a reunião ministerial revelou ação semelhante de Jair Bolsonaro no Iphan, responsável por zelar pelo patrimônio público. A ex-presidente do instituto Kátia Bogéa diz ter sido demitida após reclamações de Luciano Hang e Flávio Bolsonaro. Ela afirma que é mentiroso o discurso do presidente, de ter pessoas técnicas para cargos, e que ele quer no órgão alguém que aceite passar por cima da lei. Lado?Ao Painel, Kátia diz que sua demissão ocorreu após uma obra do empresário da Havan parar no Sul do país. Bolsonaro culpou o órgão, o que a ex-presidente rebate. Leia mais (05/23/2020 - 23h15) Fonte do Artigo em Folha.uol.com.br Via Rss: Sarinhah Blogueira
0 notes
Text
Ministro mantém afilhada de Sarney no Iphan
Osmar Terra, o ministro da Cidadania, decidiu manter Kátia Bogéa na presidência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional...
Leia este conteúdo na integra em: Ministro mantém afilhada de Sarney no Iphan
0 notes
Text
Ministro da Cultura inaugura reforma das fachadas do Palácio Capanema
Ministro da Cultura inaugura reforma das fachadas do Palácio Capanema
[ad_1]
Uma das obras arquitetônicas mais importantes do Brasil está de cara nova. O Palácio Gustavo Capanema, joia da arquitetura modernista, ganhou, nesta quinta-feira (20), fachadas totalmente restauradas. A obra foi entregue pelo ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, e pela presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa.
Sá Leitão destacou a…
View On WordPress
0 notes
Photo
Conhecida pelo casario colonial e pela paisagem deslumbrante, Paraty quer ser muito mais que uma joia da Costa Verde. Ela poderá ser eleita Patrimônio Mundial da Unesco, numa votação que acontecerá em Baku, no Azerbaijão, entre sexta-feira e sábado . Para não correr o risco de ser rejeitada, como aconteceu em 2009, quando se candidatou destacando sua importância histórica, Paraty agora mudou de estratégia e “engordou” seus predicados. Além de mostrar sua arquitetura, vai exibir aos jurados quatro zonas de preservação repletas de espécies raras de fauna e flora. Com isso, almeja a categoria de patrimônio misto, que engloba as riquezas culturais e naturais. Caso a cidade ganhe, será a primeira vez que o Brasil terá um lugar contemplado nesse quesito. Se Paraty sair vencedora, deverá entrar na rota mundial de destinos turísticos imperdíveis. Mas o título, além de abrir caminho para um aumento do número de visitantes, trará também responsabilidades. Estado, prefeitura e União terão de garantir que a paisagem cultural e natural não sofrerá mudanças. Para isso, será criado um plano de gestão, que estabelecerá o que cada um terá de fazer para manter o desenvolvimento sustentável da região. Caso a área seja descaracterizada, pode deixar a lista de bens da Unesco. Diretor de Patrimônio Material do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Andrey Rosenthal ressalta que o reconhecimento implicará não só na preservação do casario e da biodiversidade, mas das comunidades tradicionais, como a de caiçaras, e seus hábitos. — O que muda em primeiro lugar com o título é o compromisso que municípios, estado e União assumem perante o mundo do ponto de vista de gestão: nós temos a obrigação de preservar esse bem. Em segundo, há um reforço das identidades locais. E, em terceiro, como mostram estatísticas, está a transformação da área em destino de interesse turístico internacional — diz Andrey. De acordo com o Iphan, há dados que mostram que o turismo duplicou na região da Pampulha (em Minas Gerais) após o conjunto entrar, em 2016, na relação de patrimônios culturais mundiais. Dos 21 sítios brasileiros reconhecidos pela Unesco, 14 fazem parte da categoria cultural (como o Cais do Valongo, no Rio) e sete, da natural. Embora não haja uma obrigação de transferência de recursos federais a partir do título, a expectativa em Paraty é grande. — Esse reconhecimento abre muitas oportunidades para soluções de problemas de infraestrutura — afirma a secretária de Cultura da cidade, Cristina Maseda. Para ela, o principal desafio agora é ampliar o saneamento. O dossiê da atual candidatura começou a ganhar a atual forma há cinco anos e inclui, além do Centro Histórico, o Parque Nacional da Serra da Bocaina, a Área de Proteção Ambiental de Cairuçu, o Parque Estadual da Ilha Grande e a Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul. Toda essa área, calculada em 149 mil hectares, extrapola os limites de Paraty, abrangendo parte de Angra dos Reis e também de Ubatuba, Cunha, São José do Barreiro e Areais, cidades no estado de São Paulo. O dossiê destaca ainda a existência de duas terras indígenas, dois territórios quilombolas e 28 comunidades caiçaras, que vivem da relação com a natureza. O dossiê sobre a região inclui curiosidades, como a existência de 36 espécies vegetais raras, incluindo o palmito-jussara, uma palmeira nativa da Mata Atlântica que é sucesso na gastronomia local. Já a caixeta, também conhecida como pau-paraíba, é uma árvore de madeira maleável muito utilizada pelos caiçaras para a produção de instrumentos musicais. E pesam a favor da inclusão desse paraíso da Costa Verde as paisagens de tirar o fôlego. Na Serra da Bocaina, o visual da sua parte alta atrai turistas. Por lá, há trilhas de diferentes níveis de dificuldade até mirantes, picos e cachoeiras. A visão oposta é a do litoral, onde ficam as famosas praias da Caixa D’Aço, além de piscinas naturais. Tudo emoldurado pela Mata Atlântica. — Temos uma joia natural aqui, um presente do mundo para toda a população e os visitantes. Aliar o turismo com a preservação ambiental é fundamental —- comenta o guia local, Ubirajara Fernandes, de 36 anos. Torcida grande Para torcer pela vitória de Paraty, embarcam nesta terça-feira para o Azerbaijão o prefeito em exercício de Paraty, Valcenir da Silva Teixeira, Cristina Maseda e outros dois secretários. A delegação conta também com o prefeito de Angra, Fernando Jordão, e dois integrantes de seu governo, além da própria presidente do Iphan, Kátia Bogéa, integrante da Convenção do Patrimônio Mundial (hoje o Brasil ocupa a vice-presidência). O grupo, com 21 representantes, é quem decidirá sobre a candidatura de Paraty (o país não vota nesse caso) e de outros 35 locais no mundo. Hoje, há 1.092 sítios reconhecidos como patrimônios mundiais, mas apenas 38 na categoria mista. Fonte: O Globo Postado por: Raul Motta Junior Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
0 notes
Text
Bancos e governo se reúnem para debater restauração do Museu Nacional
Após a destruição do Museu Nacional do Rio Janeiro por um incêndio há três dias, o presidente Michel Temer faz mais uma reunião nesta quarta-feira (5), no Palácio do Planalto para discutir o assunto.
Ele chamou autoridades da cultura e representantes de instituições bancárias públicas e privadas na tentativa de organizar o grupo que vai atuar no processo de restauração do museu.
Incêndio destruiu a maioria do acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista. Prejuízos são incalculáveis (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Temer quer montar uma espécie de rede de apoio para reconstrução do Museu Nacional no menor tempo possível. As parcerias devem definir mecanismos para que as empresas se associem na reconstrução do edifício e na busca pela recomposição do acervo destruído pelas chamas.
Algumas das alternativas para viabilizar o projeto se baseiam na Lei Rouanet, principal política de incentivos fiscais. Pela lei, empresas e cidadãos (pessoas físicas) ao aplicarem em cultura, poderão ter dedução do Imposto de Renda.
O percentual disponível é de 6% do tributo para pessoas físicas e 4% de IRPJ para pessoas jurídicas.
Para o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, o ideal é definir recursos diretos do Orçamento da União de 2019.
Nas reuniões que participou ontem (4) em Brasília, ele ressaltou a importância do edifício do museu por onde passaram os integrantes da família real brasileira e que a sociedade tem de contribuir nesse processo.
Integrantes
Devem participar da reunião no Palácio do Planalto, o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, os presidentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, e diretores da entidade e da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Murilo Portugal Filho.
Também foram convidados os presidentes da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio de Souza, do Banco Safra, Rossano Maranhão Pinto, do Banco Santander, Sérgio Agapito Lires Rial, do Banco BTG Pactual, Roberto Balls Sallouti, do Banco Bradesco, Octavio de Lazari Junior, e do Itaú Unibanco, Cândido Botelho Bracher.
São esperados ainda o presidente em exercício da Petrobras, Rafael Mendes Gomes, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Marcos Mantoan e Eneida Braga, uma das diretoras do órgão.
EBC
O post Bancos e governo se reúnem para debater restauração do Museu Nacional apareceu primeiro em Plantão Enfoco.
from Plantão Enfoco https://ift.tt/2NhgmVB
from WordPress https://ift.tt/2PDIsb0
0 notes
Video
youtube
Banda Devassa - "Cantou na Passeata" (Mestre Jonas).
Banda Devassa - Rio de Janeiro. (Cultura, Esporte e Lazer). "UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA"...Incêndio destruiu Museu Nacional do Rio de Janeiro. Um incêndio de grandes proporções que deflagrou no domingo (02/SET) destruiu o Museu Nacional no Rio de Janeiro, no Brasil, que corre agora o risco de desabamento. “O arquivo histórico do museu, de 200 anos de história do país, foi totalmente destruído”, disse o vice-diretor do museu, Luiz Fernando Dias Duarte, pouco depois de os bombeiros terem lançado um alerta para o risco de desabamento do Museu Nacional, em consequência do incêndio, que não causou vítimas. (avançou a GloboNews). Incalculável para o Brasil a perda do acervo do Museu Nacional O presidente do Brasil, Michel Temer, já reagiu, em comunicado: >>> “Incalculável para o Brasil a perda do acervo do Museu Nacional. Hoje é um dia trágico para a museologia do nosso país. Foram perdidos duzentos anos de trabalho, pesquisa e conhecimento. O valor para a nossa história não se pode mensurar, pelos danos ao prédio que abrigou a família real durante o Império. É um dia triste para todos brasileiros”. Antes, o Ministério da Educação já havia lamentado as consequências do incêndio no Museu Nacional “criado por D. João VI e que completa 200 anos este ano“. O mesmo ministério sublinhou que serão feitos todos os esforços para auxiliar a Universidade Federal do Rio de Janeiro, que geria o museu, no que for necessário para a recuperação do património histórico. “TRAGÉDIA ANUNCIADA"... A reitoria da universidade indicou que o incêndio começou por volta das 19.30 horas e que não há registo de vítimas. O Ministro da Cultura, "Sérgio Sá Leitão", afirmou que um contrato de revitalização do Museu Nacional foi assinado em junho, mas não houve tempo para que o projeto pudesse acontecer e para que a “tragédia” fosse evitada. Segundo o governante, citado pela (GloboNews), houve “negligência” em períodos anteriores. Já a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, "Kátia Bogéa", falou numa “tragédia anunciada” !!!! Museu detinha um acervo com mais de 20 milhões de itens O Museu Nacional é a mais antiga instituição científica do Brasil voltada para a pesquisa e memória da produção do conhecimento, hoje vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro. A sua história remonta aos tempos da fundação do Museu Real por D. João VI, em 1818, cujo principal objetivo era propagar o conhecimento e o estudo das ciências naturais em terras brasileiras. Hoje, é reconhecido como um centro de pesquisa em história natural e antropológica na América Latina. O museu detinha um acervo composto por mais de 20 milhões de itens distribuídos por coleções que servem de base para a pesquisa desenvolvida pelos Departamentos de Antropologia, Botânica, Entomologia, Geologia e Paleontologia, Vertebrados e Invertebrados. Grande parte das coleções do Museu Nacional foi reunida durante a Regência e o Império, entre elas as oriundas do “Museu do Imperador” localizado numa das salas do Paço da Boa Vista. D. Pedro II, tal qual a Imperatriz Leopoldina, sua mãe, nutria grande interesse pelo colecionismo e pelo estudo das ciências naturais. ("LAMENTÁVEL"... Banda Devassa).
0 notes
Text
Paraty e Ilha Grande (RJ) recebem título de Patrimônio Mundial da Unesco
O Brasil acaba de receber mais um título de Patrimônio Mundial. Paraty e Ilha Grande (RJ) foram reconhecidos nesta sexta-feira, 05 de julho, pelo Comitê da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), durante reunião em Baku, Azerbaijão. Agora, são 22 bens brasileiros na lista de sítios de excepcional valor universal.
O local é o primeiro bem brasileiro inscrito na categoria de sítio misto, ou seja, cultural e natural. Abrange um território de quase 149 mil hectares, em que o centro histórico se cerca de quatro áreas de conservação ambiental. Ali estão o Parque Nacional da Serra da Bocaina; o Parque Estadual da Ilha Grande; a Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul; e a Área de Proteção Ambiental de Cairuçu. Sua área de entorno, com mais de 407 mil hectares, possui 187 ilhas, grande parte coberta de vegetação primária, onde salta aos olhos rica diversidade marinha.
“Nós, orgulhosamente, voltamos para casa com esse título na bagagem. Em Paraty e Ilha Grande, uma área com diversas reservas ecológicas, vemos de maneira excepcional e única uma conjunção de beleza natural, biodiversidade ímpar, manifestações culturais, um conjunto histórico preservado, e testemunhos arqueológicos importantes para a compreensão da evolução da humanidade no planeta Terra”, comemora a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, de Baku.
Ilha Grande | Foto: Luh Rodrigues | iStock
Ilha Grande | Foto: Cristhian Brezolin | iStock
Para o ministro da Cidadania Osmar Terra, a conquista é uma grande honra. “Estou muito feliz com a escolha de Paraty e Ilha Grande como Patrimônio Mundial. É um reconhecimento à nossa história e ao parque ecológico que fica em torno da cidade e que tem um enorme valor para o Brasil. Com esse reconhecimento da Unesco, pessoas do mundo inteiro devem vir conhecer, o que é excelente para o turismo da região”. O secretário especial da Cultura Henrique Pires, em missão no Azerbaijão, destaca o que o reconhecimento representa. “Este título dá a Paraty e Ilha Grande uma enorme responsabilidade. Será necessário cumprir uma série de requisitos para que o tombamento permaneça e isso é muito bom para a preservação do local, que por sinal é o primeiro sítio misto do Brasil, Patrimônio tanto Cultural quanto Natural”.
A candidatura de Paraty e Ilha Grande é fruto de parceria entre o Ministério do Meio Ambiente, Iphan, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Prefeituras Municipais de Paraty, de Angra dos Reis e Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Junto ao Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), Instituto Histórico e Artístico de Paraty (IHAP), Fórum das Comunidades Tradicionais e Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina, os órgãos responsáveis estão construindo, em conjunto, um plano de gestão compartilhada do sítio.
Patrimônio Cultural e Natural
Paraty e Ilha Grande são locais marcados pela coexistência entre uma cultura viva e ancestral em um ambiente natural exuberante. Ali, testemunhos culturais incluem o centro histórico e a fortificação que deu origem a ocupação do núcleo urbano de Paraty, ainda bem preservados, uma variedade de sítios arqueológicos, uma porção do antigo Caminho do Ouro, e comunidades vivas que mantêm sua relação ancestral com a paisagem, todas formando um sistema cultural com uma relação próxima ao meio ambiente. Para os avaliadores do Icomos, órgão assessor da Unesco, o local “tem a capacidade de demonstrar um exemplo excepcional de uso da terra e do mar e interação humana com o meio ambiente”.
O lugar é o primeiro sítio misto da América Latina onde se encontra uma cultura viva. Todos os demais sítios mistos do continente, como Machu Picchu, no Peru, são sítios arqueológicos em uma paisagem natural. A área de abrangência do núcleo de conservação envolve partes do território de seis municípios dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, sendo que a maior porção do núcleo territorial está em Paraty e Angra dos Reis. A região preservada inclui, ainda, Ubatuba, Cunha, São José do Barreiro e Areais (SP).
Com cerca de 85% da cobertura vegetal nativa bem conservada, a área do sítio misto forma o segundo maior remanescente florestal do bioma Mata Atlântica. Além da sua extensão, as diferentes fisionomias vegetais permitem a ocorrência de uma fauna e flora incomparáveis, com diversas espécies raras e endêmicas.
Valor universal excepcional
Segundo a Convenção do Patrimônio Mundial de 1972, da Unesco, o excepcional valor universal é expresso em dois principais critérios. Um deles é ser um excelente exemplo de interação humana com o meio ambiente. Seus sítios arqueológicos têm datação de mais de quatro mil anos. Vestígios da ocupação humana ao longo do tempo são observados nos caminhos, como sambaquis, cavernas, estruturas subterrâneas ou submersas.
Paraty | Foto: Tupungato | iStock
Paraty | Foto: Fernando Branco | iStock
O território abriga duas terras indígenas, dois territórios quilombolas e 28 comunidades caiçaras, que vivem da relação com a natureza, da pesca artesanal e do manejo sustentável de espécies da biodiversidade. Essas comunidades tradicionais mantêm os modos de vida de seus antepassados, preservando a maior parte de suas relações culturais como, ritos, festividades e religiões, cujos elementos tangíveis e intangíveis contribuem para a caracterização do sistema cultural e a relação de seu modo de vida com o ambiente natural.
Outro critério é conter os habitats naturais mais importantes e significativos para a conservação da diversidade biológica. O sítio apresenta alto grau de espécies endêmicas da fauna e da flora, assim como espécies raras do bioma Mata Atlântica. São 36 espécies vegetais consideradas raras, sendo 29 endêmicas. A área abrange cerca de 45% das aves da Mata Atlântica e 34% dos sapos e pererecas do bioma. Há registros de mamíferos raros e predadores, como a onça-pintada e o muriqui, o maior primata das Américas.
O título da Unesco cria um compromisso internacional de preservação do local. O planejamento de gestão compartilhada do sítio, envolvendo diversas representações locais, define a matriz de responsabilidades de todos os parceiros. O plano mapeia riscos e aponta ações para minimizar possíveis ameaças ao valor universal excepcional de Paraty e Ilha Grande.
Conheça o sítio misto
Serra da Bocaina: ali se pode percorrer parte do Caminho do Ouro, observar a rica biodiversidade e apreciar a vista da baía da Ilha Grande a partir da Pedra da Macela;
Parque Estadual da Ilha Grande: encontra-se uma variedade de oficinas líticas, vestígios de indígenas pré-históricos, que usavam rochas para polir e afiar seus instrumentos de pedra;
Reserva Biológica da Praia do Sul: tem sua paisagem marcada pela tradicional canoa caiçara e praias bem preservadas;
Área de Proteção Ambiental de Cairuçu: tem como principais atrativos praias e ilhas, o Saco do Mamanguá, cultura caiçara quilombola e indígena, além do sítio histórico de Paraty-Mirim;
Centro Histórico de Paraty: palco de muitos festejos tradicionais, como a Festa do Divino Espírito Santo;
Morro da Vila Velha: onde fica o forte e Museu do Defensor Perpétuo.
Paraty e Ilha Grande em números
• Área total 148.831 ha
• Área de entorno 407.752 ha
• Centro histórico de Paraty (46 ha) e Morro da Vila Velha (13 ha)
• Altitude máxima: 2.088 metros, no Pico do Tira Chapéu na Serra da Bocaina
• Área de entorno: 187 ilhas
• 4 unidades de conservação: Parque Nacional da Serra da Bocaina, Parque Estadual da Ilha Grande, Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul e Área de Proteção Ambiental de Cairuçu
• 6 municípios na área núcleo: Paraty (RJ), Angra dos Reis (RJ), Ubatuba (SP), Cunha (SP), São José do Barreiro (SP) e Areais (SP) • 8 municípios incluindo a zona de amortecimento: Paraty (RJ), Angra dos Reis (RJ), Ubatuba (SP), Cunha (SP), São José do Barreiro (SP), Areais (SP), Rio Claro (RJ) e Bananal (SP)
• Centro histórico de Paraty: tombamento do pelo Iphan em 1958 (61 anos), fundação em 28 de fevereiro de 1667 (352 anos)
The post Paraty e Ilha Grande (RJ) recebem título de Patrimônio Mundial da Unesco appeared first on CicloVivo.
Paraty e Ilha Grande (RJ) recebem título de Patrimônio Mundial da Unesco Publicado primeiro em http://ciclovivo.com.br/
0 notes
Text
Fátima Bezerra exalta o forró como patrimônio imaterial da cultura
{
Fátima Bezerra exalta o forró como patrimônio imaterial da cultura
A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) defendeu nesta terça-feira (22) a mobilização para declarar o forró como patrimônio imaterial da cultura brasileira. Ela anunciou que presidirá audiência pública sobre o tema na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) nesta quarta-feira (23), a partir de 9h. Entre os convidados estão a presidente do Iphan, Kátia Bogéa, secretários de cultura e artistas ligados ao forró.
Ela salientou que a reivindicação, levantada pelo movimento Fórum Nacional Forró Pé de Raiz, expressa a preocupação dos artistas com a falta de reconhecimento a uma expressão típica da cultura nordestina. Fátima Bezerra lembrou que o forró se manifesta em várias vertentes e ganha projeção nacional e internacional, constituindo ainda a “alma dos festejos juninos”.
— É muito importante a gente preservar a cultura brasileira no ponto de vista da memória para as gerações presentes e futuras. O forró pé de raiz não é uma expressão cultural popular qualquer, mas uma das expressões mais genuínas e identitárias do povo nordestino.
Fátima Bezerra também destacou a importância da 21ª Marcha dos Municípios a Brasília como forma de enfrentar as graves distorções na distribuição dos recursos públicos entre os entes federados.
Fonte: Fátima Bezerra exalta o forró como patrimônio imaterial da cultura
0 notes
Link
"Os governos passam, o Iphan fica", diz a presidente do órgão, Kátia Bogéa. Por Leonardo Cazes
0 notes