#Jornal A Pátria
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silasfiorotti · 2 years ago
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“Um pouco da complexidade africana a partir de seus artistas“: resenha do livro “Em busca da África” (por Silas Fiorotti, A Pátria, Funchal, 17 fev. 2023).
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cyprianscafe · 1 month ago
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Watan
Patriotismo (watanparwarlik) também era uma virtude importante para os Jadids. Abdullah Awlani o colocou no reino da natureza quando sugeriu que até mesmo animais e pássaros amam o lugar onde nasceram. Por causa desse sentimento natural, os árabes continuam a viver em seus desertos escaldantes e os esquimós no norte frio, "assim como nós, Turkestanis, amamos nossa terra natal mais do que nossas vidas". Em seu significado tradicional, o termo watan significava apenas o local de nascimento de alguém. No período em consideração, no entanto, ele havia sido anexado à nação, embora seus limites permanecessem ambíguos. Os Jadids usaram o termo de muitas maneiras diferentes. O uso mais comum de "watan" era para denotar o Turquestão no sentido administrativo russo do termo. Em outras épocas, sua extensão era mais vaga, incorporando os protetorados e até mesmo o Turquestão chinês, e após a eclosão da guerra em 1914, "watan" frequentemente significava o império russo. Mas todas essas eram designações puramente territoriais. O millat e o watan definiam um ao outro na designação mais comum da nação, os muçulmanos do Turquestão. Da mesma forma, o termo "Turan", que se tornou bastante popular no início do século XX na Ásia Central (era usado por três jornais diferentes, e Awlani o usava para uma sala de leitura e uma trupe de teatro que ele organizava) não carregava a bagagem anexada a ele pelos turcos em outros lugares. Em vez disso, na Ásia Central significava "Ásia Central Russa" (Turquestão, Bukhara e Khiva), como quando Behbudi escreveu sobre "os 20 milhões de muçulmanos na Rússia, dos quais metade somos nós, Turanis".
Mas os discursos românticos começaram a invadir essa noção e a dar a ela um novo significado. Em sua formulação extrema, essa nova compreensão do Turquestão como a pátria dos turcos diferia marcadamente de seu uso pré-moderno (que em persa conotava a terra onde os turcos, em oposição aos iranianos, predominavam, assim como havia um Arabistão e um Hindustão), pois agora vinha com reivindicações de primazia política (e, em última análise, soberania) e hegemonia cultural para a nação a quem a pátria "pertencia". Como tal, era profundamente subversivo da simbiose de turcos e iranianos que existia na Transoxiana há vários séculos. Isso foi explicitamente declarado pelo jornal turcoista de Istambul Tü>rk Yurdu, que criticou o fato de Bukhara-yi sharif estar sendo publicado em persa "quando o povo [de Bukhara] é inteiramente turco e filhos de turcos [Türk oglu Türk]". Em outro lugar, o mesmo jornal expressou a esperança de que "já que os bukharans são todos turcos, a situação [do persa ser a língua oficial] mudará em um futuro próximo. A língua oficial e as publicações deste estado turco serão, é claro, turcas, e a língua persa será usada, em uma extensão proporcional aos seus números, apenas para os poucos tadjiques que imigraram do Irã". Este argumento foi reproduzido quase intacto por Dawlatshaev, que alegou que Turan, a terra ao norte do Amu Darya, sempre foi turca, e que a prevalência da fala persa, limitada em qualquer caso apenas às três cidades de Bukhara, Samarcanda e Khujand, foi o resultado de migrações forçadas da população iraniana pelos khans turcos Ozbek de Bukhara em séculos anteriores, e da alta estima pela literatura persa entre os sofisticados urbanos. A alegação era absurda, é claro (e talvez por isso tenha ressoado desde então em discursos nacionalistas na Ásia Central), mas, dadas as premissas básicas das novas noções de identidade, lógica à sua maneira. No entanto, é importante ter em mente que, embora a essencialidade turca do Turquestão tenha sido assim afirmada, isso não implicava automaticamente que era a pátria de todos os turcos ou que todos os turcos tinham reivindicações iguais a ela. Os centro-asiáticos podem ser turcos, mas para os jadids eles o eram em seus próprios termos. Mesmo quando descobriram laços comuns com outros povos turcos, os jadids traçaram linhas se separando deles.
The Politics of Muslim Cultural Reform: Jadidism in Central Asia - Adeeb Khalid
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ensinosdariqueza · 2 months ago
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Representação da infância na literatura: Capitães da Areia de Jorge Amado
Porque os problemas não são representados apenas pela complexidade, mas também pela simplicidade da infância. Nesta ocasião, exploramos um novo movimento literário sobre uma história crua da infância no Brasil.
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Nome da obra: Capitães da Areia.
Ano de publicação: 1937.
Autor: Jorge Amado.
Origem: obra brasileira.
Género literário: género narrativo.
Subgénero: romance moderno.
Temas: luta contra a fome e a discriminação; desigualdade social; violência; infância abandonada; vingança dos jovens excluídos pela sociedade; prática de justiça com as próprias mãos.
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Autor: Jorge Amado
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Jorge Leal Amado de Faria foi um escritor e político brasileiro, nascido em Itabuna, Brasil, em 1912 e falecido em Salvador da Bahia, Brasil, em 2001.
A sua escrita dividiu-se em duas fases: a primeira concentrou-se em mostrar uma dura realidade social brasileira através de críticas sociais, políticas e culturais ao governo ou a situações problemáticas vividas na época. A segunda foi uma escrita mais livre e criativa, explorando o lado sentimentalista, fantasioso e romântico de Amado, consagrando um dos seus romances preferidos pelo público “Gabriela, cravo e canela” (1958).
Assim, afirma-se como um dos mais importantes escritores modernos da literatura brasileira a nível internacional.
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Capitães da Areia: Aspetos
Estrutura:
Este romance não se caracteriza por uma estrutura semelhante à de outros romances descritos neste portefólio, pelo que podemos perceber a forma como o género narrativo se foi alterando ao longo dos anos e dos movimentos literários.
Assim, a estrutura deste romance é composta da seguinte forma:
Primeira parte: “Sob a lua, num velho trapiche abandonado”.
Está composta de 11 capítulos:
O trapiche.
Noite dos Capitães da Areia.
Ponto das Pitangueiras.
As luzes do carrossel.
Docas.
Aventura de Ogum.
Deus sorri como um negrinho.
Família.
Manhã como um quadro.
Alastrim.
Destino.
Segunda parte: “Noite da Grande Paz, da Grande Paz dos teus olhos”.
Está composta de 8 capítulos:
Filha de Bexiguento.
Dora, Mãe.
Dora, Irmã e Noiva.
Reformatório.
Orfanato.
Noite de Grande Paz.
Dora, Esposa.
Como uma estrela de loira cabeleira.
Terceira parte: “Canção da Bahia, Canção da Liberdade”.
Também está composta de 8 capítulos:
Vocações.
Canção de amor da vitalina.
Na rabada de um trem.
Como um trapezista de circo.
Notícias de jornal.
Companheiros.
Os atabaques ressoam como clarins de guerra.
Uma Pátria e uma família.
(Diana, Toda Matéria).
Contexto:
No contexto histórico, o romance foi escrito e retratado no quadro histórico do Brasil entre 1930-1945, marcado pelo golpe de Estado dum dos políticos mais polémicos do país, Getúlio Vargas, e ao qual se atribui a proclamação do Estado Novo, uma ditadura que teve início em 1937 (o mesmo ano em que a obra foi publicada) e durou até 1945. Um período repleto de censura, opressão, desigualdade social e pobreza.
Quanto ao contexto literário, Capitães da Areia foi escrito no âmbito da segunda fase de consolidação do movimento literário modernista no Brasil, com especial enfoque na vertente regionalista do movimento.
Em relação ao contexto social, a obra foi censurada durante o governo de Getúlio Vargas, e o autor Jorge Amado foi preso; no entanto, a obra foi bem recebida ao longo dos anos.
Personagens:
Pedro Bala: líder do bando.
Professor João José: pertence ao bando, é a parte intelectual.
Padre José Pedro: pertence ao bando, é a parte religiosa.
Mãe de Santo: não pertence ao bando, mas por vezes aconselha-os.
Volta Seca: "se junta ao grupo de Lampião e torna-se cangaceiro. No entanto, foi capturado e condenado" (Diana, Toda Matéria).
João Grande: marinheiro do bando.
Sem Pernas: rapaz amargo que pertence ao bando e sofre duma doença física.
Pirulito: um dos membros mais problemáticos, torna-se então religioso.
Dora: a única mulher do bando, é a namorada do Pedro Bala.
Boa Vida: um dos membros mais problemáticos do bando.
Gato: um dos membros do bando mais festeiros, tem um romance com Dalva.
Dalva: uma prostituta e namorada de Gato, não pertence ao bando.
Almiro: membro do bando.
Barandão: pertence ao bando e o segundo líder despois de ser nomeado pelo Pedro Bala.
Ezequiel: líder de outro bando de meninos abandonados.
Querido de Deus: não pertence ao bando, mas é amigo deles e dá-lhes aulas de capoeira.
Tempo:
Passa-se num período de, pelo menos, 10 a 20 anos, na década de 1930.
Espaço:
A história se desenvolve no município de Salvador, Bahia, Brasil.
Resumo:
Um grupo de jovens, conhecidos como capitães da areia, vive na cidade portuária abandonada de Salvador e frequentemente se dedicam ao comércio ou ao roubo. Eles costumam caminhar pelo corredor da Vitória, liderados por Pedro Bala. Um dos membros do grupo, Dora, é uma figura-chave e também namorado do Pedro. Além disso, a rotina deles é andar pela cidade, muitas vezes atrofiando a população. Quando capturados, são mandados para o reformatório, uma área fechada para pequenas obras de infraestrutura. Depois, a cidade acaba por ser assassinada pela varíola, e alguns membros são capturados ou mortos. Por último, o autor apresenta o destino de cada um deles na parte final do livro.
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Este é o romance que inaugura a era modernista do nosso portfólio, não só pela sua qualidade inovadora de movimentos literários ao nos apresentar a segunda fase do modernismo (no caso, o Brasil), mas também pela sua grande habilidade e força em contar uma história tão complexa e dura quanto a realidade dum país expressa através da infância.
Facto que lhe confere mesmo o valor de ser uma das leituras obrigatórias ou essenciais nas escolas brasileiras e uma importante referência literária para quem aprende português, pelo que o seu valor, para além da popularidade, pode ser medido pela quebra de estereótipos e pela coragem de publicar um romance deste calibre.
Foi assim que este romance, apesar de ter tido uma má reputação devido à política da época em que foi publicado, conseguiu encontrar um lugar na literatura brasileira e internacional. Por isso, é considerado uma referência literária de transição entre épocas históricas e define muito bem a evolução para uma era avançada, protestante e tecnológica.
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Referências
Amado, J. (1937). Capitães de Areia. https://www.caesp.com.br/libwww/colegios/uploads/uploadsMateriais/02032021164046LIVRO%20CAPITAES%20DE%20AREIA.pdf
Diana, D. (n.d.). Capitães de Areia. Toda Matéria. https://www.todamateria.com.br/capitaes-de-areia/
Frazão, D. (n.d.). Jorge Amado. eBiografia. https://www.ebiografia.com/jorge_amado/
Souza, W. (n.d.). Capitães da areia. Brasil Escola. https://brasilescola.uol.com.br/literatura/capitaes-da-areia.htm
Moraes, J. (n.d.). Capitães da Areia - Romance expressa ideal político. UOL. https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/capitaes-da-areia-romance-expressa-ideal-politico.htm
Santos, P. (2024). Cultura Nova Fase. https://culturanf.com.br/desbravando-o-universo-dos-capitaes-da-areia/
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adelantecomunicacao · 9 months ago
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Repassando:
Lista dos sites e blogs bolsonaristas de notícias falsas e manipuladas para ENGANAR a população.
1 - Renova Mídia
2 - Pleno News
3 - Jornal da Cidade Online
4 - Pavão Misterioso
5 - Terça Livre
6 - Diário on line
7 - Gazeta Informante
8 - Diário do Brasil
9 - Expresso Diário
10 - Jornal opção
11 - Br Notícias
12 - Canal Gama
13 - Riachuelo em Ação
14 - Opinião Crítica
15 - Jornal 21 Brasil
16 - Grande Ponto
17 - Presidente Bolsonaro
18 - Agora Notícias Brasil
19 - Imprensa Viva
20 - República de Curitiba
21 - O Alerta
22 - 1News
23 - Folha Política
24 - Seu Mizuka
25 - Portal BR7
26 - Verdade Estampada
27 - Critica News
28 - Canal Gama
29 - Gazeta Brasil
30 - Ibuzz online
31 - Jacaré de Tanga
32 - Senso Incomum
33 - Vista Pátria
34 - BrunoJonssen
35 - Caneta
36 - Crítica Nacional
37 - Folha do Brasil
38 - Folha da Política
39 - Questione-se
40 - Bombeiros DF
41 - O Delator Site
42 - Jornal do País
43 - Notícias Política Br
44 - Escapuliu
45 - Canal do Ferreira
46 - Mídia Mix
47 - Diário Patriota
48 - Informa Brasil TV
49 - Canal Notícias da Hora
50 - DF Mobilidade
51 - Canal KiM PAiM
52 - Portal Novo Norte
53 - Terra Brasil Notícias
54 - Notícias News N.N.
55- Joven Pan
56- Revista Oeste
57 - Brasil Paralelo
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bunkerblogwebradio · 1 year ago
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“Nós não temos direito a este país”
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Expulsão dos palestinos pelos judeus há 75 anos
O professor apareceria diante dos alunos e proferiria o seguinte discurso: todos nós sabemos que os judeus não são um povo, mas sim uma comunidade religiosa. A Europa nos cuspiu para fora no decorrer da Segunda Guerra Mundial. Como nós não podíamos ir a lugar algum, nós usurpamos a terra de outras pessoas, sem perguntar. Por isso os árabes nos odeiam.
Passar a régua e deixar tudo como está?
Existe afinal de contas um povo judeu? A diáspora é apenas um mito que visa justificar a direito à Palestina histórica? Com teses ponderadas, o historiador israelita Schlomo Sand coloca em dúvida muitas coisas óbvias para muitos judeus – seus colegas protestam indignados.
É esse ditado alemão que fascina Schlomo Sand: muitos inimigos, muita honra. “Às vezes eu gostaria de ter menos inimigos, mesmo se significasse um pouco menos de honra” , reflete o historiador israelita em sua sala na Universidade de Tel Aviv. “Mesmo assim, a coisa vale a pena” , afirma o acadêmico de 63 anos.
A coisa, isto é, o livro com o qual Sand desencadeou uma discussão amargurada em sua pátria israelita há dois anos: “A invenção do povo judeu” chama o trabalho que apareceu naquela época em hebraico e desde há algumas semanas, agora em alemão.
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A tese defendida ali é polêmica, para muitos até inadmissível: não existe prova científica da expulsão do povo judeu da Terra Sagrada no ano 70 depois de Cristo, escreve Sand. Em conseqüência disto, ele afirma:
– os judeus não são, portanto, um povo que estaria espalhado pelo mundo ao longo de 2.000 anos
– as comunidades judaicas da região do mediterrâneo e Europa são antes de tudo produto de um trabalho missionário dos religiosos judeus
– judeus não são uma etnia, mas sim meramente uma comunidade religiosa, à qual teriam se juntado grupos de diferentes origens.
Em um país onde cada criancinha já sabe que os judeus procedentes da Alemanha e do Marrocos, Etiópia e Iraque têm a mesma herança cultural e genética, isso soa como alta traição.
“Eu perdi um monte de amigos”.
“Eu coloquei em dúvida o mito fundamental da sociedade judeo-israelita”, declara Sand a respeito da avalanche de indignação, que ele ocasionou quando publicou seu livro. A legitimação do Estado de Israel é derivada a partir do exílio onde os judeus teriam vivido ao longo de 20 séculos. “Este exílio nunca existiu, e com isso o sionismo se torna sup��rfluo”, diz Sand. “Como querem legitimar o ‘retorno ao lar’ dos judeus em sua antiga Pátria, se os judeus nunca deixaram essa região?” Suas pesquisas abalaram “os fundamentos da moderna Israel”, diz Sand convencido.
Mesmo que não se queira ir tão longe: o trabalho de Sand provocou enorme repercussão. Ao longo de 19 semanas, seu livro figurou na lista dos best-sellers da França. Entrementes, “A invenção” foi traduzida em seis línguas, outras 11 edições estrangeiras estão em preparação. Porém, ao orgulho de Sand mistura-se um pouco de melancolia: não apenas por receber milhares de cartas repletas de ódio, com diversas ameaças contra sua vida. “Eu perdi muitos amigos”, diz Sand.
Um motivo para a agitação: Sand aponta seus colegas historiadores como co-responsáveis pela construção de um mito. Sua reação foi respectivamente contundente. Sand deveria ter continuado a se ocupar com a história francesa, do que se meter nas especialidades de outras pessoas. A suposição de Sand que haveria uma espécie de conspiração entre os cientistas judeus em promover um clichê histórico, é “pura fantasia”, escreve Israel Bartal da Universidade de Jerusalém no jornal “Haaretz”.
Um Statement político
O que torna o trabalho de Sand problemático, são as derivações políticas que ele faz a partir de suas pesquisas históricas, escreve um famoso comentarista. Sand conclui que Israel é um país racista e anti-democrático, onde não-judeus são descriminados sistematicamente. Como podem denominar Israel uma democracia, se 2,5 milhões de palestinos dos territórios ocupados não possuem direito para dialogar? “Naturalmente isso é um statement político”, diz Sand, que vê a si próprio como um historiador consciente em boa companhia. “Historiadores produzem o canhão ideológico com o qual se definem comunidades, nossa profissão é política por natureza.”
Alguém ainda pode continuar a ignorar por que a historiografia atual do holocausto judeu ainda deva ser mantida com unhas e dentes? A verdade histórica em torno deste episódio deve ser ocultada, a versão atual dogmatizada, mesmo que isso se faça pela força da lei, em outras palavras, através da censura nua e crua.
E onde estão os inconformados jornalistas, eternos defensores da tão sagrada liberdade de expressão? Quando um ativista político é condenado a 13 anos de prisão na Alemanha , apenas por expressar sua opinião a respeito do suposto holocausto e suas vítimas, onde se encontram os hipócritas defensores dos direitos humanos? Calados, acuados e constrangidos pela pressão imposta da Nova Ordem mundial Sionista – NR.
Auxílio para sua tese, que o judaísmo é apenas uma religião, não uma etnia, ele recebe de diversos assim chamados Novos Historiadores, que se ocupam desde a década de oitenta do século passado em corrigir a historiografia oficial israelita. Tom Segev, um bastante famoso historiador israelita, elogiou o livro como bem fundamentado e relevante politicamente: “Quer disseminar a idéia que Israel deva ser um país para todos seus habitantes – ao contrário de sua identidade declarada como Estado ‘judeu e democrático’.”
O próprio Sand não acreditou que poderia lecionar na universidade e que provocaria um verdadeiro escândalo antes de receber as honras. Como filho de um sobrevivente do holocausto nascido em Linz, ele veio no ano de fundação do Estado israelita, na região costeira de Jaffa com predominância árabe, não distante de Tel-Aviv. Aos 16 anos ele deixou a escola, ingressou no exército e combateu na guerra dos seis dias, depois trabalhou em fábricas. Somente com 25 anos terminou o segundo grau, estudou história e foi para a França, onde pesquisou o nacionalismo francês. Em 1982 retornou para Israel e leciona desde então em Tel-Aviv.
Os judeus não são um povo, mas sim uma comunidade religiosa
O trabalho de Sand alicerça-se na pesquisa moderna sobre nacionalismo, como formulou o cientista político norte-americano: segundo ele, nações são “comunidades inventadas”. Para Sand, a idéia do nacionalismo judeu nasce simultaneamente com a identidade de outros povos europeus por volta de 1850. Ao contrário da Europa, onde a idéia do Estado nacional étnico empalidece, em Israel ela é ainda a estrutura fundamental do Estado.
Sand e seus seguidores defendem a posição que deve ser passada a régua na história. “Nós vemos o que surge daí, quando antigos discursos são desenterrados e pronunciados em alto e bom tom”, diz Sand em referência ao “retorno ao lar” dos judeus para a Palestina. Segundo ele, o Estado israelita deve continuar a existir, os palestinos expulsos ficam onde estão. “Mas o Estado israelita deve reconhecer que leva nas costas a responsabilidade pela catástrofe palestina”, diz Sand.
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Aos poucos fica claro o propósito deste artigo da revista do Sistema – Der Spiegel: depois de exterminar a população palestina ao longo de décadas e lhes roubar boa parte do território, a coisa deve ficar como está… Inacreditável!! – NR.
Com seu livro, Sand quer contribuir com um primeiro passo em direção à reconciliação, em direção à paz: “Eu não queria continuar a viver aqui, se ao menos não tivesse tentado modificar o discurso.” Ele tem exatamente em mente, como deveria ser o ensino ideal de história nas escolas israelitas, conta ele em sua sala, onde até o teto se acumulam clássicos de filmes em vídeo-cassete.
O professor apareceria diante dos alunos e proferiria o seguinte discurso: todos nós sabemos que os judeus não são um povo, mas sim uma comunidade religiosa. A Europa nos cuspiu para fora no decorrer da Segunda Guerra Mundial. Como nós não podíamos ir a lugar algum, nós usurpamos a terra de outras pessoas, sem perguntar. Por isso os árabes nos odeiam.
“Nós não somos um povo, nós não temos direito a estas terras. Se isso for ensinado nas escolas israelitas”, diz Sand, “haverá paz. E eu não preciso escrever mais qualquer livro.”
Os palestinos expulsos devem ficar onde estão, encurralados em sua própria pátria, mesmo que os israelitas não tenham “direito a estas terras”. A velha política hipócrita do “bate e assopra” – NR
Der Spiegel
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blogoslibertarios · 2 years ago
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Dono de rádio que era afiliada a Jovem Pan é alvo de buscas da PF
  A Polícia Federal (PF) cumpre, na manhã desta terça-feira, 27, um mandado de busca e apreensão em endereços do dono de uma rádio em Itapetininga, no interior de São Paulo. O veículo de comunicação era afiliado da Jovem Pan. A informação é do jornal O Globo. As buscas foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Esta é a 13ª fase da Operação Lesa Pátria, voltada para a identificação de…
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claudiosuenaga · 2 years ago
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O Coronel da Reserva Edson Chicaroni Vieira esmiúça sua trajetória de lutas, de Aladino Félix a Jair Bolsonaro - parte 3
Adendo: Como foi a prisão de Edson Chicaroni Vieira e demais correligionários de Aladino Félix por parte do Regime Militar
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Na sexta-feira, 23 de agosto de 1968, o movimento messiânico de Aladino Félix chegava a um fim melancólico e escandaloso quando este era preso juntamente com alguns dos seguidores que, em 1º de agosto, por volta das 10 horas, cometeram o desatino de, armado de metralhadora e revólveres, roubar NCr$ 26.290,98 de uma agência do Banco Mercantil e Industrial de São Paulo, no distrito de Perus, zona oeste, a fim de “arrecadar fundos”, já que passavam por dificuldades econômicas.
Na segunda-feira, 19 de agosto, policiais da 40ª Circunscrição, sito à Avenida Deputado Emilio Carlos, prenderam um rapaz, Osvaldo de Azevedo, que dirigia um Galaxie e estava acompanhado de outro jovem e de três moças. Alguns tubos de psicotrópicos e um pouco de maconha foram encontrados no veículo. O delegado Rui Prado de Franchequi (falecido em 23 de junho de 1995) deteve Osvaldo para interrogações, liberando as moças e o outro jovem. No dia seguinte, novamente inquirido, Osvaldo disse conhecer um menor de nome Félix Dias Castelúcio, que saberia muito acerca dos assaltos a bancos em São Paulo. Castelúcio foi um dos pontos de partida para o desbaratamento do grupo, graças às informações que prestara a respeito do que ouvira de seu conhecido, Norival de Paula, vulgo Corisco.
Detido na quinta-feira, Castelúcio contou que ouvira comentários sobre o roubo do Banco de Perus num bar e bilhar da Vila Bonilha. “Quem falava sobre isso era um homem cujo apelido era Ika”. Investigações realizadas a partir dessa informação conduziram os agentes a uma loja de venda de pássaros na Rua A, no mesmo bairro. Ao anoitecer, Ika, apelido de Gregório Cutcheravia (então com 28 anos, natural de Piratininga, 28 anos, solteiro, de instrução primária, pintor de móveis), foi preso, apontando como seus comparsas Antonio Pereira, alcunhado de “Baixinho” (então com 39 anos, natural de Matão, solteiro, de instrução primária, torneiro mecânico), e o soldado da Força Pública Jessé Cândido de Moraes. Pereira, tido como batedor de carteiras, principalmente de senhoras, foi quem roubou, junto com Cutcheravia, os veículos utilizados no assalto ao banco.
Jessé foi quem planejou o assalto. Como ele próprio admitiria, incumbiu quatro homens – Antonio Pereira, Gregório Cutcheravia, Norival de Paula e Pierino Gargano – da execução da tarefa. Com o produto do assalto, comprou três carros – um Volkswagen, um DKW e um jipe Willys – para as futuras e eventuais ações terroristas, assim como distribuiu pequenas quantias entre os demais membros para que não desconfiassem da origem delas, dizendo que recebera licença-prêmio em dinheiro.
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Jessé Cândido de Moraes em foto publicada no suplemento especial do jornal Última Hora, edição de 21 de setembro de 1968, p.8.
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Edson Chicaroni Vieira quando era cabo da Força Pública de SP. Foto publicada no suplemento especial do jornal Última Hora, edição de 21 de setembro de 1968, p.6.
O cabo Edson, há três anos na Força Pública, foi preso no dia 22 e permaneceu incomunicável até 23 de agosto, quando foi transferido para o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC). Então com 24 anos, casado, 1º grau, motorista profissional e enfermeiro veterinário na vida civil, noções de primeiros socorros, sobrevivência em condições extremas e de enfrentamento à calamidade pública, passou pelo curso preparatório para a Escola de Especialistas da Aeronáutica – aonde não chegou a ingressar. Não imaginava que um dia se voltaria contra a própria FP, atitude de que não se arrependia apesar dos pesares, “pois acima de meu compromisso de fidelidade a ela eu tinha prestado no Exército um outro – o primeiro – de fidelidade à pátria. Por isso, sinto ter cumprido o meu dever. Espero que meus amigos da corporação, superiores e subordinados, compreendam o que foi o meu, o nosso dilema.”
A sua prisão fora o maior e único choque que causara até então a seus familiares e amigos. “Não tinham conhecimento algum do problema e, creio, não me julgavam capaz de jogar um jogo tão alto. Contento-me em saber que não estão decepcionados comigo. Dizem-se até orgulhosos.” Considerava Aladino o homem mais inteligente que já conhecera. Repetiu a mesma versão sobre o plano golpista da Frente Ampla: “Nossa ação foi conscientemente desenvolvida no sentido de evitar uma revolução separatista, de vez que os países que a apoiavam – Rússia, China, RAU, França, além do general Perón – obrigariam os Estados Unidos a intervirem, dividindo o Brasil em duas facções marionetes. Daí o terrorismo. Conseguimos, com isso, impedir essa desgraça, pelo menos até agora. Já que estamos presos, esperamos que os nossos amigos afastem ainda mais esse perigo.” A responsabilidade maior cabia ao Governo Federal, “que deverá, urgentemente, fazer alguma coisa, se não quiser que aqueles vendilhões façam alguma coisa com o presidente”. Sentia-se honrado em pertencer a um grupo composto por “homens de extraordinário senso de patriotismo, e não de bandidos, como em princípio quiseram taxar-nos”. Referindo-se ao processo a que estavam submetidos, o cabo Edson argumentou que “seria o maior absurdo se fôssemos condenados pelo que fizemos, pois, como consequência, ninguém mais teria condições psicológicas para colaborar com o Governo Federal, sujeitando-se a ser traído por ele. Se o próprio governo, através de seus assessores, mandou, determinou que impedíssemos, a todo custo, o levante revolucionário, não se justifica que agora fiquemos sozinhos com o foguete nas mãos.”
Essas suas palavras foram estampadas na mais ousada peça jornalística sobre o movimento de Aladino, de autoria de Armando Montero, Sérgio Ferreira, Cabral Jr. e outros do jornal Última Hora de São Paulo. No sábado, 21 de setembro, os leitores receberam junto com o jornal um suplemento especial, em formato tablóide, que trazia o seguinte título, impresso em letras garrafais: “Você vai ver todo o terror”. Reproduzia-se uma carta de Aladino, dirigida ao redator de Última Hora, protestando contra a veleidade de certos setores da imprensa que insistiam em deturpar sua imagem, taxando-o de místico, astrólogo e terrorista.
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Primeira página do suplemento especial do jornal Última Hora, edição de 21 de setembro de 1968.
Na prisão, Aladino e seus sequazes – Edson Vieira, Rubens Jairo dos Santos, Luiz Ataliba Silva, Juarez Nogueira Firmiano, Juraci Gonçalves Tinoco, Cláudio Fernando Pereira Lopes, Sebastião Fernandes Muniz e Jessé Cândido de Moraes – escreveram um relatório de próprio punho endereçado aos seus advogados e ao público em geral. Publicado com exclusividade no referido suplemento de Última Hora, nele contavam como se conheceram, como ficaram amigos e como realizaram ações terrorist
“Cada um de nós vivia no meio da multidão de brasileiros, de todas as raças, de todos os credos, de todas as correntes sociais, políticas e filosóficas, de maneira indistinta. Claro que admitimos como quase certa e definitiva a impossibilidade de uma igualdade absoluta entre dois seres humanos. Todavia, as desigualdades entre nós e a multidão eram tão poucas e tão insignificantes que não sentíamos qualquer diferença flagrante. Então, individualmente, espontaneamente, racionalmente, fomos nos tornando amigos da pessoa de Sábado Dinotos-Aladino Félix, através da leitura do Pentateuco – a primeira parte já editada da Bíblia Sagrada, traduzida e comentada por ele desde o texto hebraico massorético –, das Centúrias de Nostradamus – também traduzidas, comentadas e editadas por ele desde o texto provençal –, da Antiguidade dos Discos Voadores – escrito recentemente por ele –, do romance O Hebreu: Libertador de Israel – escrito por ele há alguns anos –, do livro do profeta Daniel – traduzido do texto original hebraico massorético e editado em monografia mimeografada –, das profecias de Dom Bosco, São Francisco de Paula, Padre Antonio Vieira, Padre Cícero – o célebre protetor do rei do cangaço nordestino, Lampião –, White Davis – autora do livro profético Sinais dos Tempos –, de outros livros do próprio Sábado Dinotos, de livros religiosos, históricos, mitológicos, filosóficos, científicos, etc., cujos autores marcaram épocas na esteira do tempo, cujas relações com a pessoa de Aladino Félix são da mesma natureza de seus conteúdos e cuja necessidade de se conhecê-las são da mais elementar e imperiosa obrigação intelectual do homem que pode raciocinar.”
Fizeram questão de ressaltar que
“essa amizade não é consequente apenas desse conhecimento através de profetas e de livros, mas também de contatos pessoais inúmeros, durante os quais fomos constatando que não éramos nós – sargentos, cabos e soldados da FP – os únicos a privar de sua atenção e amabilidade, eis que vimos desfilar os seus outros amigos, de que nos fizemos amigos igualmente: médicos, advogados, engenheiros, economistas, sociólogos, músicos, químicos, físicos, astrônomos, religiosos e militares, desde a mais humilde até as mais altas posições hierárquicas. Das mais diversas correntes e armas, homens e mulheres que cada um de seu modo e capacidade analisaram este personagem – Sábado Dinotos – e lhe concederam admiração e respeito na forma de uma amizade nunca antes experimentada, senão, talvez, por aqueles lendários personagens de Dumas – os três mosqueteiros do rei – cujo lema teria sido ‘um por todos e todos por um’.”
A motivação dessa amizade tão rara estava em que
“tomamos consciência das leis de Deus, explícitas no Pentateuco, tanto pela versão de Sábado Dinotos, como pelas outras versões da Bíblia e não admitimos nenhuma reformulação, quer no seu todo, quer em quaisquer de suas partes, pois toda sistemática messiânica implica em ratificação das leis do Criador e jamais em sua retificação. Disso resulta um altíssimo respeito ao senhor nosso Deus, de tal modo que nem os judeus ortodoxos ou radicais conseguem compreender, pelo menos à primeira vista, a problemática que nos circunstancia e nos une. Não cremos ser preciso dizer que não estamos ligados a qualquer filosofia política ou religiosa e que nosso único objetivo é o restabelecimento das leis de Deus, nas quais está implícita a lealdade, a fidelidade e o respeito para com nosso Criador, bem como para com os nossos semelhantes. De acordo com o que ficou exposto agora é fácil explicar que Sábado Dinotos vinha sofrendo uma terrível pressão por parte dos interessados em manter a indústria da mentira religiosa, política, científica e filosófica, com as quais vêm acabrestando os homens como nem os animais têm feito. Nessa luta, vínhamos todos nós combatendo, conforme nossas possibilidades individuais, cada vez mais incentivadas pelo cumprimento exato das promessas de Deus. Ora, até aqui, nada de mais, se considerarmos que esperanças e desilusões sempre aconteceram durante a história da humanidade e, em particular, de cada homem em que vibre um cérebro e pulse um coração. A diferença, a mais, no caso nosso é que não nos baseamos pura e simplesmente no sentido literal das profecias, mas sim empregamos métodos científicos e, por conseguinte, racionais nas suas análises e interpretações, que no momento não é nossa intenção demonstrar.”
Leia as partes anteriores 1 e 2.
Se você desconhece a história de Aladino Félix ou quer saber mais a respeito, recomendo que leia outras reportagens e matérias anteriores de minha autoria publicadas neste blog:
A “maldição” Aladino Félix: De como fui resgatar a história que nunca deveria ter sido contada e acabei com a mesma sina do amaldiçoado. Parte 1 - Terrível simetria.
A “maldição” Aladino Félix: De como fui resgatar a história que nunca deveria ter sido contada e acabei com a mesma sina do amaldiçoado. Parte 2 - Tripudiador assume a identidade de Dino Kraspedon.
A “maldição” Aladino Félix: De como fui resgatar a história que nunca deveria ter sido contada e acabei com a mesma sina do amaldiçoado. Parte 3 - As provas documentais de que Dino Kraspedon era Aladino Félix e não Oswaldo Pedrosa.
A “maldição” Aladino Félix: De como fui resgatar a história que nunca deveria ter sido contada e acabei com a mesma sina do amaldiçoado. Parte 4 - De como usurparam minhas pesquisas sobre Aladino Félix.
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noticiaspopulares · 5 years ago
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Canais no youtube que difundem notícias falsas
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Atualizado em junho de 2020.
Fontes:
Quem são os youtubers ligados a Bolsonaro - Intercept Lista de canais do youtube que espalham notícias falsas Ranking do Youtube da extrema direita - Intercept Bloqueie os canais de notícia falsa do Youtube
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poetize-sempre · 5 years ago
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Clarice - Conto Amor
O que chamava de crise viera afinal. E sua marca era o prazer intenso com que olhava agora as coisas, sofrendo espantada. O calor se tornara mais abafado, tudo tinha ganho uma força e vozes mais altas. Na Rua Voluntários da Pátria parecia prestes a rebentar uma revolução, as grades dos esgotos estavam secas, o ar empoeirado. Um cego mascando chicles mergulhara o mundo em escura sofreguidão. Em cada pessoa forte havia a ausência de piedade pelo cego e as pessoas assustavam-na com o vigor que possuíam. Junto dela havia uma senhora de azul, com um rosto. Desviou o olhar, depressa. Na calçada, uma mulher deu um empurrão no filho! Dois namorados entrelaçavam os dedos sorrindo… E o cego? Ana caíra numa bondade extremamente dolorosa.
Ela apaziguara tão bem a vida, cuidara tanto para que esta não explodisse. Mantinha tudo em serena compreensão, separava uma pessoa das outras, as roupas eram claramente feitas para serem usadas e podia-se escolher pelo jornal o filme da noite – tudo feito de modo a que um dia se seguisse ao outro. E um cego mascando goma despedaçava tudo isso. E através da piedade aparecia a Ana uma vida cheia de náusea doce, até a boca.
Amor, Conto de Clarice Lispector
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filipetourinho · 5 years ago
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2020 sem máscaras para o nazi-fascismo
Bom! Já estamos em 2020, sob exato 1 ano de governo Bolsonaro, e já faz também quase 1 ano e meio da campanha presidencial de 2018 no Brasil. Me lembro dessa recente época, que, durante o período da campanha, as pessoas no geral foram bombardeadas com muito material de fake news via whatts e facebook; estavam revoltadas (com razão) com o PT, Lula e seus ungidos.
Sabemos que, o brasileiro costuma escolher o seu candidato de modo raso, sem muitas pesquisas, com ausência de profundidade - sob o ponto de vista de propostas, experiência, competência, enfim, analisar o currículo minuciosamente como deveria ser. Ao mesmo tempo, concordo que o tema é de fato muito complexo.
Assim como alguns países da América Latina , nós também somos adeptos infelizmente ao culto à personalidade, a acreditar num salvador da pátria - e acabamos sempre ficando vulneráveis a um demagogo popularesco que simplesmente sob golpe de frases feitas diz e promete que irá resolver os nossos dramáticos problemas ou que pelo menos irá nos por na rota de desenvolvimento.
Na eleição de 2018, eu perdoei no âmago do meu ser, as pessoas de baixa instrução, despolitizadas, senso comum e etc.. por terem dado o seu precioso voto ao nazi-fascista Jair Bolsonaro; eu as enxerguei como vítimas da sua própria ignorância (no sentido da falta de conhecimento) e de uma manipulação midiática e digital muito difícil de deter. Como o Ciro Gomes sempre diz: "não podemos chamar 57 milhões de brasileiros irmãos e irmãs nossos de fascistas".
Eu me dei ao trabalho de acompanhar intrinsecamente a agenda de quase todos os candidatos e, falando especificamente agora do Bolsonaro, eu assisti a sua entrevista deplorável ao programa de tv Roda Vida, Globo News, Jornal Nacional, Super Pop; programa de web na Jovem Pan; uma série de videos no youtube, e busquei profundamente informações sobre os seus feitos, polêmicas e projetos. Sem dúvidas, dos 13 candidatos, ele era disparado o mais despreparado para assumir o país, principalmente numa fase e numa conjuntura tão crítica de crise econômica, desemprego em massa, avanços tecnológicos mundias e etc...
Era óbvio que não daria certo.
Mas devido a um série de vários fatores, o cenário se mostrou favorável para o então projetinho de hitlerzinho tropical conhecido como Jair Messias Bolsonaro que, desde a sua pré campanha, incitou o ódio massantemente e a segregação vil e violenta, interpretou também da maneira mais tosca o anti- lulopetismo. Com o advento da campanha oficial, este discurso foi subindo o tom e ganhando cada vez mais musculatura pelo país. Então, as pessoas não votaram nele por conta das suas obras, currículo.. foi um voto de protesto contra o PT, que diga-se de passagem, foi o maior tiro no pé que poderíamos dá.
Desde a sua vitória até o dia de hoje, foi muita confusão, muita baboseira, o país não avançou no ano de 2019, exceto na redução tímida de homicídios.
O principal problema que o Bolsonaro representa é de caráter, da misoginia, homofobia, racismo de cor e de classe (milita contra os pobres), e fingir ser um religioso para através do fiéis conquistar votos e amplo apoio de uma parcela substancial da população. Isso tudo hoje está muito claro até mesmo para o pensamento do senso comum.
Apoiar incondicionalmente o Bolsonaro, seus filhos, PSL e ministros tresloucados, é sem dúvida alguma, apoiar TODA essa agenda nazi-fascista. Não mais relativizo, não aliso nenhum amigo ou familiar que acha o Bolsonaro um "mito", um homem de bem, cristão, defensor dos valores morais e guardião da família. Quem apoia o Jair Bolsonaro em pleno ano de 2020, é porque pensa igual a ele, e se caso tivessem a oportunidade de presidir o Brasil, eles adotariam as mesmas práticas, comportamentos e falas. O Bolsonarismo serviu para arrancar a máscara daqueles que tinham certa vergonha de ser escrotas publicamente. A onda bolsonarista também serviu para nos mostrar quem realmente são as pessoas do nosso convívio - garanto que muitos de vocês se decepcionaram e se frustraram (assim como eu) com muita gente próxima.
Eu penso que se o indivíduo possui acesso a internet, smartphone, televisão e capital social e cultural - é impossível hoje ele não ter conhecimento que o Bolsonaro é um representante do Nazi-Fascismo no Brasil, é indubitavelmente um projetinho de hitlerzinho tropical.
Sem passar a mão pela cabeça de ninguém, vamos em frente, dialogar com os cidadãos médio, pessoas humildes carentes de informação, cultura, educação.. para juntos somarmos forças, e lutarmos com todo vigor contra esta força reacionária travestida de conservadorismo que nos leva para um passado podre, violento, hostil.
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Autor: Filipe Tourinho
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silasfiorotti · 2 months ago
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"O regime da Frelimo agoniza diante da revolta popular pós-eleitoral em Moçambique", artigo publicado no Jornal A Pátria (01 nov 2024).
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recantodaliteratura · 5 years ago
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📌Jorge Amado (1912-2001), um dos ícones da literatura brasileira, é o autor mais adaptado do cinema, teatro e televisão nacionais e também um dos mais traduzidos no mundo (quase 50 idiomas). 📖Em 1931, publicou seu primeiro romance “O País do Carnaval”, que já foi imediatamente sucesso de público. Já no Rio de Janeiro, conheceu Rachel de Queiroz e se aproximou do comunismo, filiando-se ao PCB. Foi preso em 1936 por motivos políticos. Preso novamente em 1938, seus livros foram considerados subversivos e seus exemplares foram queimados em Salvador. 📖Com forte preocupação político-social e sem temer críticas, sua obra expunha, com realismo os cenários baianos - miséria, coronelismo, opressão dos trabalhadores, seca - sendo um dos grandes representantes da literatura regionalista, que marcou o Segundo Tempo Modernista. 📖Foram 49 obras. Se destacam: “Mar Morto” (1936), “Capitães da Areia” (1937), “Gabriela, Cravo e Canela” (1958), “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1966),“Tenda dos Milagres” (1969), “Tereza Batista Cansada de Guerra” (1972), “Tieta do Agreste” (1977). 💡Precoce, aos 10 anos criou o jornal “A Luneta”. Aos 14, dirigiu dois jornais, “A Pátria” e “A Folha”. Sua primeira obra foi a novela “Lenita” (1929), escrita sob pseudônimo de Y. Karl. 💡Ele e sua esposa, Zélia Gattai, tinham estreita amizade com Federico Fellini, Pablo Picasso, Oscar Niemeyer, Vinícius de Moraes, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir. 💡Ingressou na Academia Brasileira de Letras, em 1961, e foi laureado com inúmeros prêmios, como os destacados Prêmio Camões, em 1994, e o Prêmio Jabuti, em 1959 e em 1995. 💡Mesmo tendo seu nome cogitado inúmeras vezes para o Prêmio Nobel de Literatura, entre diversas versões extraoficiais, chegou a perder, em 1988, por apenas dois votos, para Nagib Mafous, o primeiro escritor de língua árabe a receber o prêmio. 💭“Não escrevo para receber prêmios, outros motivos me inspiram e me ordenam, não receber o Nobel não me aflige, nunca pensei merecê-lo”. Dizia que não nasceu para ser famoso, apenas para ser homem e escritor. Segundo sua biógrafa, Joselia Aguiar, “Jorge Amado tinha pacto com leitor, não com intelectuais”. 🎥 Com inúmeras versões de sua obra para o cinema e TV, segundo Rachel de Queiroz ele “nunca viu uma adaptação dos livros dele porque sabia que ia se aborrecer muito”.
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cursosdeespanhol3-blog · 5 years ago
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A melhor forma de comprar um maior conhecimento ou de aprender uma
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língua é passar uma temporada no país onde se fala essa. É por esse motivo que ponderar em ter aulas do espanhol em Barcelona foi a melhor opção para conseguir esse objetivo. Estudando em Expanish. com, como exemplo, você poderá colocar em prática nas ruas aquilo que for aprendendo nas aulas.
cursos de espanhol em Barcelona
Um dia, por x motivo, você ultimou aprender o espanhol, a língua de Cervantes. Este primeiro contato foi na escola ou vendo 1 filme ou durante uma viagem para Espanha, e você se apaixonou pelo idioma. Portanto, escolher Barcelona, com as praias banhadas pelo mar Mediterraneo, usando fantástica arquitetura do célebre Gaudi e com praticamente as belezas que tem, é a melhor alternativa, incluindo Expanish. com para começar a fazer imagem esse desejo.
cursos de espanhol em Barcelona
Barcelona é especialmente uma cidade que oferece uma experiência fantástica para os visitantes. Ter a oportunidade de estudar a língua espanhola numa de mais belas cidades do mundo, é maravilhoso. Deter a possibilidade de contemplar de perto os prédios de Gaudi, passear pelo bairro Gótico e nas populares Ramblas, visitar este museu de Picaso, curtir o show da Fonte de Montjuic, e bastante mais, transforma Barcelona pelo lugar indicado para saber o espanhol.
Estudar em Expanish. com é uma excelente oportunidade para conhecer Barcelona
Estudar uma nova língua e curtir estes quatro quilômetros de praia e o mar Mediterrâneo ao mesmo tempo foi, sem dúvida alguma, deter a oportunidade de viver uma experiência inesquecível. A época do ano não é o mais essencial, porque o clima em Barcelona oscila entre inverno temperado e verão doente.
Se você gosta por praia e de temperaturas quentes, primavera e verão são as estações indicadas para ficar em Barcelona estudando. Mas se o visitante prefere o frio, este inverno será ideal, muito mais ainda tendo, a aproximadamente duas horas de automóvel, a possibilidade de esquiar na estação de esqui dos Pirineus.
Por outro lado, há muitas atividades culturais para fazer em Barcelona. Por exemplo:
Conhecer a Sagrada Família do Gaudi. Fazer uma visitante ao Museu Picasso. Assistir cinema espanhol. Assistir espetáculos de flamenco. Alguns motivos para estudar a língua espanhola:
O espanhol é especialmente o segundo idioma ainda mais falado no mundo, usando aproximadamente 400 milhões por hispano falantes.
Morando em qualquer lugar do universo, você vai poder se comunicar tranquilamente com pessoas que falam espanhol.
Existem 21 países onde o espanhol foi a língua oficial. Sabendo falar o idioma, as viagens pela Espanha e por América Latina seroada mais divertidas, porque o visitante terá um acesso chocho e direto com a cultura de cada pátria e com seus habitantes.
O fato de dominar o espanhol possibilitará uma grande melhora de perspectiva no trabalho. Novas chances podem surgir tendo uma segunda língua. Num globo globalizado, ter o domínio do espanhol melhorará as suas possibilidades de escritório em qualquer país do mundo.
Sabendo falar e escrever o espanhol será fundamental se quiser estudar em alguma universidade ou centros de formação em outros países de língua espanhola. Vale destacar de que existem muitos intercâmbios do estudantes, que vão para Espanha, por exemplo, para ficar durante um semestre estudando.
Dominar o espanhol da a possibilidade por poder depois aprender uma terceira língua latina usando maior facilidade, tendo uma maior percepção de regras gramaticais e lingüísticas.
Este processo de aprendizagem do uma nova língua, neste caso o espanhol, exige dedicação, trabalho, prática e o desenvolvimento de relações sociais que serão úteis para diversos aspectos da vida cotidiana.
Quem quiser conhecer tudo sobre a cultura espanhola e a cultura latino americana, terá tudo facilitado se souber espanhol, pois poderá ouvir, ler e entender tudo o que tiver relação com aquilo que quiser saber. Entender o de que se fala na rua, no metro, na televisão, saber o que e como pedir no restaurante, ler o jornal entendendo as notícias do por dia.
Dominar a língua espanhola permitirá o contato usando a literatura dos enormes autores espanhóis, além por ter a possibilidade do compreender melhor a história e as tradições destes países de fala espanhola.
Curtir a música, estes filmes, as peças por teatro escritas originalmente em espanhol será mais bronco se dominar o idioma. Poder ter acesso a leitura de Dom Quixote no idioma original do Miguel de Cervantes será fantástico, bem como olhar filmes do Almodóvar nenhumas legenda!
Fazer amigos em as viagens, uma eventualidade que aumenta se souber falar espanhol. Essa comunicação com pessoas que nasceram na Espanha ou em qualquer país hispano-falante permitirá o acesso a outras culturas e a fortificação de novas amizades.
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escoladeespanhol9-blog · 6 years ago
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Estes benefícios de estudar espanhol na Argentina
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escola de espanhol
Brasil é especialmente o único país onde se fala português na América do Sul. Nos outros países, a língua oficial é o espanhol. Isso já seria bnastante motivo para tomar a decisão de estudar espanhol na Argentina. Mas, por que na Argentina? Estes benefícios de estudar espanhol na Argentina
escola de espanhol
No pátria irmão tudo se transforma em uma experiência única e totalmente aproveitável. Em uma única cidade, Buenos Aires, é possível estudar, se divertir, assistir jogos de futebol, dançar tango e comer o melhor churrasco do mundo! Tudo isso já seria bnastante para estudar espanhol na Argentina. Mas existem ainda mais razoes para escolher Buenos Aires:
Na Avenida Corrientes, conhecida como a ‘Broadway portenha’ acontecem os mais proveitosos espetáculos teatrais e shows musicais. Na bela Avenida Santa Fe há uma livraria fantástica, o Ateneo, que antigamente foi 1 teatro maravilhoso e este momento, convertido em livraria, mantém o palco como 1 bar. Dominando o espanhol, fazer novas amizades será também mais fácil.
Saiba como se organizar para estudar espanhol na Argentina
Ingerir a decisão de estudar no exterior é em algum momento uma grande responsabilidade, como obriga a fazer abundantes mudanças. Mas prestando feitio às seguintes dicas, tudo pode virar uma reforma bem simples:
Em 1o lugar, checar a documentação necessária para passar uma temporada na Argentina usando o objetivo de estudar em Expanish. Não foi necessário passaporte, mas este documento de identidade deverá válido, bem como a carteira de motorista, se for alugar um automóvel em Buenos Aires. Sondar informação no estabelecimento onde irá estudar, para inferir que material de estudo é indispensável ter. Sabendo a data da viagem, saberá também a estação climática do ano e, portanto, que tipo do roupa deverá colocar na mala. Pensar na hipotese de aproveitar a permanência na capital argentina e conhecer outros destinos por perto, como Mar del Plata, Córdoba, Mendoza ou Bariloche! Então, verificar as peças de roupa necessárias para isso. Levar 1 nécessaire com material por primeiros socorros e medicamentos que você costuma utilizar diante de situações normais como dor de cabeça, dor de estomago ou uma inflamação. Se tiver alguma doença preexistente, levar os remédios que toma diariamente e as receita médica original, por via de dúvidas. Checar cartões do débito e crédito para não ser surpreendido usando algum problema estando distanciado de casa. Por de que é importante saber debater e escrever em espanhol
Dominar uma segunda língua é sempre importante para a vida, de 1 modo geral. E para os brasileiros o espanhol acaba sendo até muito mais fácil de aprender, para além de mais lógico:
Português e espanhol são duas línguas latinas e demasiado semelhantes, porém existem imensas diferenças no sentido e na pronuncia.
Em toda América do Sul se fala espanhol oficialmente. País do futebol, com o português, acaba sendo uma ilha!
Esses são dois motivos vitais, mas se deve prestar muita atenção às diferenças, para evitar problemas e falar corretamente. Em princípio, tudo parece fácil: se você pegar uma revista ou um jornal escrito em espanhol, com certeza vai entender quase 1 70% daquilo que estacionaestaficafixa jazepararpermanecequeda escrito. Porém, se ouvir notícias no radio, já a porcentagem irá dar. Por quê?
Simplesmente visto que a pronuncia é natural diferente e isso complica na compreensão daquilo de que se está ouvindo. Para além das diferenças de significado. Um exemplo:
O professor pergunta a um aprendiz: ‘Cuál es tu apellido? ’. E o estudante responde: ‘Zé’, achando de que perguntaram pelo seu sobrenome, mas na verdade, este professor estava perguntando este sobrenome!
Essas situações são muito comuns entre aqueles que acham que falam ou entendem o espanhol, quando na realidade este que estão falando é especialmente portunhol. Numa situação qualquer com amigos ou entendidos, pode resultar numa situação divertida. Mas quando isso acontece, por exemplo, pelo ambiente de trabalho, a situação pode complicar.
Por isso, estudar espanhol foi muito importante:
Para quem quer melhorar no escritório que já possui ou quer mudar para 1 emprego melhor. Para quem gosta de viajar para outros países e deseja ter a facilidade por comunicação com os outros. Para quem almeja realizar uma pós graduação pelo exterior. Para quem ama a literatura e deseja ler os grandes autores e Prêmios Nobel na língua original. Não ignorar que o espanhol é especialmente a segunda língua ainda mais falada no mundo!
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mardelivros · 2 years ago
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Antonieta de Barros, primeira deputada negra do Brasil, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que inscreve o nome de Antonieta de Barros, a primeira deputada negra do Brasil, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, que registra o nome dos brasileiros que tenham oferecido a vida à pátria, para sua defesa e construção, com excepcional dedicação e heroísmo. A sanção foi publicada hoje (5) no Diário Oficial da União (DOU).
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Negra e de origem humilde, Antonieta de Barros se destacou por sua luta contra o preconceito e a discriminação racial. Nascida em 1901, em Florianópolis, Antonieta de Barros foi educadora, escritora, jornalista, ativista pelo voto feminino e deputada estadual por Santa Catarina. Antonieta disputou a primeira eleição em que as mulheres brasileiras puderam votar e serem votadas para o Executivo e Legislativo, no ano de 1934. Ela concorreu para uma das vagas de deputada à Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina e ficou suplente do Partido Liberal Catarinense (PLC). Como o titular, Leônidas Coelho de Souza não assumiu, ela tomou posse na vaga, exercendo o mandato na legislatura de 1935-1937. Durante o mandato, foi a primeira mulher a assumir no Brasil a Presidência de uma Assembleia Legislativa, presidindo a sessão da casa legislativa em 19 de julho de 1937. Em 1945, após o fim do Estado Novo, que fechou os parlamentos de todo o país, Antonieta disputou novamente uma vaga para deputada estadual, pelo Partido Social Democrático (PSD), ficando na segunda suplência do partido. Convocada, assumiu a vaga em junho de 1948. No mesmo ano apresentou um projeto de lei criando o Dia do Professor, em Santa Catarina, com feriado escolar em 15 de outubro. "Educar é ensinar os outros a viver; é iluminar caminhos alheios; é amparar debilitados, transformando-os em fortes; é mostrar as veredas, apontar as escaladas, possibilitando avançar, sem muletas e sem tropeços", diz trecho do discurso proferido por Antonieta na ocasião da promulgação da lei que instituiu o Dia do Professor. Concluiu o mandato em 1951. Uma lei de 2006, denominou Deputada Antonieta de Barros o Auditório da Assembleia Legislativa.
Educação e jornalismo
Em 1922, fundou o Curso Particular Antonieta de Barros, em Florianópolis, que era destinado à alfabetização. Dirigiu a instituição até o ano de sua morte, em 1952. Também foi professora na Escola Normal Catarinense, ensinando português e literatura, a partir de 1934; lecionou no Colégio Coração de Jesus e no Colégio Dias Velho, tendo sido Diretora, de 1937 a 1945. Foi professora ainda do atual Instituto Estadual de Educação, entre os anos de 1933 e 1951. Ingressou no jornalismo em 1920. Criou e dirigiu o jornal A Semana, que funcionou de 1922 a 1927 e o periódico Vida Ilhoa, em 1930. Antonieta de Barros faleceu em 28 de março de 1952, em Florianópolis, e sepultada no Cemitério São Francisco de Assis. Read the full article
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veradovaleuniverse · 2 years ago
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Moraes enquadra a turma do fundão | Jornal Despertador 606 • 16/12
@blogdopannunzio
Este fio é para você, que teme tanto o descontrole das contas públicas no governo do @LulaOficial.
Os EUA, maior economia do planeta, fecharam 2021 c um déficit fiscal de quase 3 trilhões de dólares. Ainda assim, é para o dólar americano que corre todo investidor brasileiro inseguro.
A China, hoje a 2a. economia do mundo, fechou o ano passado com déficit de 335 bilhões de dólares. Não me lembro de nenhuma ameaça de fechamento das fábricas da Apple, por exemplo, nem de qualquer manifestação de temor de calote por parte de exportador brasileiro em função disso.
A Inglaterra, pátria do liberalismo, fechou o ano fiscal de 2021 acumulando um déficit de 421 bilhões de dólares. Alguém lá se descabelou por causa disso? E por aqui? Você ouviu alguma engravatado da Faria Lima desancando o governo britânico por isto?
A França, hoje a sexta economia planetária, fechou 2021 com déficit fiscal de 190 bilhões de dólares. E aí, Faria Lima? Vão deixar de tomar um bom Bordeaux por conta disso enquanto falam mal do dinheiro para os pobres que Lula pretende garantir?
A Alemanha, 4a. economia global, fechou 2021 c um déficit fiscal de 190 bi de euros. Nem p isto deixou de ser o grande parque industrial da Europa. E ainda acolheu milhões de refugiados. Alguém aí falou um A na Faria Lima antes de investir em euros p se proteger das intempéries?
Agora parem de dar ouvidos a essa gente reacionária e egoísta que clama por um teto para gastos sociais enquanto manda seu dinheiro para fora para protegê-lo dos progressistas. O choro é mimimi de quem adotou um lado, e com ele perdeu a eleição. Só isso, mais nada!
Fui conferir. A taxa de juros da Alemanha é de 2% para uma inflação de 7%. Negativa.
Pois é. Aqui, o BC independente paga 13,75% de juros para especuladores parasitas contra uma inflação de 5%. Me parece ser o contrário do que acontece na Europa. Ou será que eu entendi errado?
Enfim. Não dá para comparar endividamentos com taxas de juros tão discrepantes. Se houvesse taxas de juros negativas aqui, como na Alemanha, iria amanhã ao banco pedir emprestado 1 bi.
Sendo que aqui, temos uma classe de ricos predadores os cofres públicos e aí, meus queridos, Sim. Mas lembre que essa taxa aí vai incidir sobre a dívida que o governo vai fazer… E quando o governo tentou baixar à força a inflação disparou. ENTÃO O NEGÓCIO É PEITAR!
https://youtu.be/hrwDm4mj0d8
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