#Joel Branco
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moviemosaics · 1 year ago
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Will-o'-the-Wisp
directed by João Pedro Rodrigues, 2022
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srtarmina · 2 months ago
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❀°• Calourinhaᴶᴼᴱᴸ •°❀
Sᴜᴍᴍᴀʀʏ: Jᴏᴇʟ ϙᴜᴇʀ ғɪᴄᴀʀ ᴄᴏᴍ ᴜᴍᴀ ᴄᴀʟᴏᴜʀᴀ.
Tᴀɢs: ғʟᴜғғ, ᴅɪɴᴀ̂ᴍɪᴄᴀs ᴜɴɪᴠᴇʀsɪᴛᴀ́ʀɪᴀs, ʙᴇɪᴊᴏ, ᴄᴇʀᴠᴇᴊᴀ
Wᴏʀᴅ Cᴏᴜɴᴛ: 2.4ᴋ
(ᴅɪᴠɪᴅᴇʀ ʙʏ ᴀɴɪᴛᴀʟᴇɴɪᴀ)
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Entrei no laboratório com a bolsa pendurada em um dos ombros. Carregava em uma das mãos um computador velho com folhas impressas em cima, apoiando-os na costela na tentativa de equilibrar o peso. O barulho dos passos fez com que Joel virasse sua cadeira para me encarar descendo as escadas.
– Minha caloura favorita! – exclamou com um sorriso no rosto e eu revirei os olhos. – Trouxe o que eu te pedi?
Me aproximei de sua mesa, colocando os papéis a sua frente. Com uma rápida olhada se verificava que eram impressões de apostilas e livros da biblioteca, contabilizando mais de 25 páginas. Estavam em ordem, ainda quentes nas partes sombreadas.
– Obrigada, calourinha – ele disse
– Tem que me agradecer mesmo, foi quase um parto pro Cabra imprimir isso. Não tava querendo trabalhar não – joguei o cabelo para o lado e o tirei do meu rosto.
– E o Fabricio?
– Pediu demissão, pelo jeito – respondi e ele deu uma gargalhada leve.
– Daqui a pouco ele volta.
Era algo que seu colega fazia muito? Outras calouras haviam dito para mim que era s�� pedir com jeitinho que ele emprestava os livros originais ou falava que alguns xerox eram “por conta da casa”. Pelo jeito, se você fosse bonita, ele seria um ótimo veterano. Nunca duvidei disso – e não acho que há nada de ruim em usar algumas dessas artimanhas para conseguir o que precisam, é difícil ser do primeiro período – mas Fabrício não é muito o meu tipo.
Também coloquei o computador velho em cima da mesa e recebi um olhar de confusão de Joel.
– Camila pediu pra você arrumar – informei. Ele afirmou com a cabeça. – Agora, por favor, não me pede mais nada porque vou ter prova depois de amanhã e eu não sei o que é 1+1. Preciso muito estudar – suspirei.
Gostava de exatas, havia sido uma das melhores alunas do ensino médio, então por que de repente números se tornou algo tão difícil? Se cálculo já estava acabando comigo, tinha medo do que seria cálculo 2 no próximo semestre (ou no seguinte, se acabasse repetindo a matéria).
– Quem é o professor?
– Reginaldo – respondi e ele sorriu de canto.
Se inclinou mais ainda sobre a cadeira e eu temi seu próximo comentário. Quais eram as chances de ele me pedir para fazer mais alguma coisa? Quis sumir para baixo da terra antes dele começar a falar.
– Eu empresto minhas anotações e minhas provas antigas – meus olhos se arregalaram, como se tivessem oferecido doce a uma criança –, mas tem uma condição.
Claro que teria. Sempre tem. Que tipo de trote eu estaria sujeita durante a semana? Usar um chapéu engraçado? Ou uma plaquinha com apelido? Foda-se, qualquer coisa pra não fazer a matéria de novo.
– E qual é, Senhor Joel, Grande Conhecedor das Físicas? – ri e ele fingiu um riso com “ha ha ha”, debochando do apelido.
– Me paga uma breja hoje no bar das Cabras – era o bar na frente da faculdade. – Tô sem dinheiro hoje.
Fiquei boquiaberta, quase não consegui acreditar nos meus ouvidos. Era isso? Nada humilhante o suficiente para que eu tivesse que matar aula pelo resto da semana? Ele estaria realmente disposto a me ajudar apenas por uma cerveja ou me entregaria folhas em branco? Não, Joel não tinha reputação de passar a perna em calouros.
– Fechado! – exclamei, com um sorriso de orelha a orelha.
Meu corpo se movimentou para frente na intenção de abraçá-lo, mas percebi o quanto isso seria inconveniente. Parei com meus movimentos na metade do caminho, ganhando um olhar de confusão de sua parte, que rapidamente balançou a cabeça e voltou a pensar em outras coisas além dos meus movimentos não ordenados.
– Te encontro no bar umas seis, fechou?
Afirmei com a cabeça e me virei para ir embora. Subi as escadas e trombei com outros veteranos, colega de laboratório de Joel. Acho que haviam marcado de fazer alguma pesquisa para Iniciação Científica naquele horário e por isso precisavam dos papéis impressos que eu havia trazido, não sei.
Quando já estava virando o corredor, pude ouvir bem ao fundo:
– Só isso? Você sabe que normalmente a gente faz um inferno pra entregar prova pros calouros – reclamou.
Acho que era o colega veterano dele e estavam falando sobre a ajuda concedida… não pude conter um sorriso. Ele estava passando por cima de tradições para me ajudar? Pagaria uma cerveja para ele com o maior prazer.
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Fiquei o resto da tarde estudando na biblioteca, com mais de três livros diferentes de cálculo em cima da mesa – e eu simplesmente não conseguia entender o material. Não havia percebido o momento que Joel apareceu em minha visão periférica com uma pilha de folhas envergadas de tanta pressão em suas páginas, folhas que passou horas fazendo cálculos.
– Demorei porque tive que passar em casa e procurar nas minhas gavetas, você não sabe como aquele lugar tá precisando de uma limpeza – ele riu e deixou as folhas na minha frente.
Peguei as primeiras 5, grampeadas ao topo da página. Algumas questões tinham duas folhas de comprimento mas estavam inteiramente respondidas. No canto da página, algumas anotações que explicavam o processo de raciocínio e o modo de realizar as contas, descritas de maneira muito mais fácil do que todos os livros que eu estava lendo. Não conseguia parar de encarar aquilo com um sorriso e olhos arregalados.
– Tudo que você precisa.
– Promete? – virei a cabeça e encarei-o.
Ele afirmou com a cabeça, com um sorriso tímido no canto do rosto. Me ajudou a pegar os papéis e colocar dentro de uma pasta na minha bolsa. Fui devolver os livros nas prateleiras da biblioteca e, quando voltei, ele estava me esperando na entrada, segurando minha bolsa em um ombro. Podia me acostumar em vê-lo assim, pensei enquanto me aproximava. Não. Esquece. Criar qualquer sentimento por veterano era furada.
Sabia que normalmente os calouros seguravam as bolsas de seus veteranos, mas não falei nada que o fizesse lembrar disso. Peguei minha bolsa de sua mão e caminhamos até fora do Campus, pelas ruas da cidade universitária. Enquanto caminhávamos, esbarramos com dois veteranos amigos de Joel.
– Onde cês tão indo? – um deles perguntou.
– Bar das cabras.
– Apareço lá mais tarde, então – o outro falou.
Fiquei ao seu lado, sem falar nada. Em momento algum ele disse que iríamos apenas nós dois ou que eu estaria bancando sua cerveja, não deixou com que eu ficasse em posição de desvantagem ou propensa a humilhação dos veteranos. Ele já tinha se mostrado legal antes, mas parecia cada vez mais interessante. Não, repeti para mim mesma.
Chegamos ao bar e pedimos uma cerveja grande, servindo em dois copinhos americanos. Brindamos. Ficamos horas conversando sobre os assuntos mais diversos. Primeiro sobre a faculdade; porque havíamos escolhido nossos cursos, se as aulas seriam muito difíceis, se eu estava gostando das aulas, dos colegas, o'que diabos era física médica e outras coisas assim. Depois, seguimos para nossos gostos e histórias de vida, para que nos conhecêssemos melhor. Ele era muito legal, talvez o garoto mais legal que tive oportunidade de conversar até aquele momento.
– Nossa, tô falando demais – me censurei.
– Eu gosto de ouvir o que você pensa.
A frase saiu de sua boca antes que conseguisse controlá-la. Ele desviou o olhar e levou o copo até a boca, num momento de vergonha eu fiz o mesmo. Pude ver pela borda do copo que sua bochecha estava levemente mais rosada e imaginei a minha estava também, já que conseguia senti-la queimando em meu rosto.
Por sorte do destino, o grupo de veteranos que haviamos encontrado antes entrou no bar e puxou cadeiras para nossa mesa.
– Ei, escuta esse aqui não – bagunçou os cachos de Joel, que revirou os olhos. – Ele é maluquinho, fanático em viagem no tempo, viu?
– Foi uma vez – balançou a cabeça, já alterado pela cerveja tentando argumentar sobre. – Eu fiz UM trabalho sobre viagem no tempo.
Não consegui deixar de gargalhar. Éramos estudantes de exatas, sempre procurando soluções lógicas e pontuais, então questões de viagem no tempo pareciam até mesmo ficcionais.
– Vai que ele descobre, um dia – comentei, sorrindo.
– Se descobrir, fico te devendo uma cerveja – o garoto ao seu lado abraçou Joel com um dos braços e levantou o outro, olhando para o cara do bar. – Desce mais uma, faz o favor.
– Vou cobrar bem mais do que uma cerveja – Joel respondeu. – Vou cobrar todo o sofrimento que vocês me fizeram passar depois desse trabalho, viu.
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Finalmente havia chegado dia 13 de maio. Libertação dos calouros. Dois dias depois da pior prova de cálculo que eu havia feito na minha vida – até agora – e que eu apenas havia conseguido passar por causa das provas de Joel. Fui ao laboratório de física entregar as provas de volta, extremamente agradecida pela ajuda.
– Você sabia né? – ele tombou o rosto, fingindo estar confuso. Ergui as folhas da prova e balancei-as no ar. – Que todas as questões estariam iguais.
Um sorriso apareceu em seu rosto e ele afirmou com a cabeça, convencido de suas ações. Ele sabia exatamente que era apenas eu decorar as questões pra passar na prova de Calculo I – tive impressão disso quando pensei em sua conversa com o colega de laboratório, afinal, por que seriam tão importantes?
– Então, na prova final, eu te pago outra cerveja e você me dá a prova e as anotações? – fiz biquinho, descendo as escadas para me apoiar na mesa em que estava trabalhando.
– Foi fácil demais dessa vez, vou pensar em outro jeito de você me retribuir.
– Mas eu já vou estar livre. Não pode fazer isso porque eu sou sua caloura favorita? – pisquei os olhos algumas vezes, de maneira satírica.
Ele riu com o fundo da garganta e fechou o programa do computador no qual estava trabalhando. Se levantou da cadeira e andou até o canto da sala, pegando um esfregão e um balde.
– Por falar em estar livre – ergueu os objetos para que eu os segurasse – você ainda tem que trabalhar pra isso.
Revirei os olhos e aceitei meu destino. Era o dia de libertação dos calouros e todos deveriam lavar a fonte da faculdade como última ação de bixo, o apelido “carinhoso” que os calouros ganhavam. Quando fomos para o local, toda a banda já estava animada tocando e outros calouros carregavam coolers enormes cheios de cervejas.
Quando Joel colocou uma capa de chuva amarela, quase rachei de rir.
– Horrível – comentei.
– Ah é? Vou lembrar disso daqui a pouco – mostrei a língua, sem medo de sua ameaça.
Arqueou as sobrancelhas e balançou a cabeça, como se dissesse “Vai ser assim mesmo? Então tá.” e se juntou ao grupo de veteranos com capa de chuva, todos reunidos na frente da fonte. Fabrício subiu na mureta da fonte. Testou o megafone duas vezes e chamou os calouros para mais perto, antes de começar seu discurso:
– Prezados calouros. A partir de hoje, vocês finalmente poderão circular pela universidade livres de suas obrigações.
Com suas palavras, todos os calouros comemoraram. Alguns bateram palmas, gritaram e outros deram aqueles assobios fortes com os dedos que eu já havia tentado aprender mas era completamente péssima fazendo. Meu olhar foi para Joel, que parecia estar previamente me encarando e desviou o olhar; quando voltou a me olhar, eu desviei.
– Com muito pesar anuncio que o mês de mordomia dos veteranos chegou ao fim – novamente os calouros comemoraram. Joel subiu na mureta e pegou o megafone da mão do amigo.
– ATENÇÃO! CHEGOU A HORA DA LAVAGEM DA FONTE!
Todos os calouros suspiraram ou reviraram os olhos, sem qualquer indicativo de animação. Não, havia uma caloura de Letras que estava animada, mas ninguém entendia muito qual era a dela. Nos aproximamos da fonte e começamos nosso trabalho de limpeza.
Quando vi Joel pela minha visão periférica, tentei caminhar de cabeça baixa para de trás da arquitetura da fonte, mas ele foi mais rápido ao perceber minhas intenções.
– Não tenta se esconder não! Eu falei que minha caloura favorita ia levar um tsunami de água – disse e, quando virei para encará-lo, apenas vi água em minha frente.
Não havia jogado um balde em minha direção ou uma bexiguinha d'água, ele estava com uma maneira cheia apontada para mim. Engasguei com a água e comecei a tossir forte o suficiente para que ele deixasse a mangueira de lado.
– Quero ver a fonte brilhando, caloura – reforçou e eu forcei meus olhos, desafiando-o.
Ele riu e se juntou a um grupo de pessoas conversando, a quem presumi que eram seus amigos de antes da faculdade. Aproveitei para conversar com outros calouros do meu curso e de cursos variados, todos dentro da fonte ajudando na limpeza; fiquei jogando conversa fora até o momento em que liberaram as cervejas e a música alta.
Os alunos e alunas molhados, com a roupa marcando, eram incrivelmente atraentes e eles próprios percebiam isso, fazendo do momento uma grande festa de flerte. Porém, meus olhos procuravam por Joel a todo momento e, como numa conexão mental, ele apareceu me oferecendo uma cerveja. Já havia bebido outras, mas beber com ele era especial.
– Oficialmente livre – ele disse e nós brindamos com as garrafinhas.
Nos encaramos por um momento e bebemos as cervejas, olhando um para o outro pelo canto de olho. Fiquei com vontade de sorrir. Quer dizer, sempre tinha vontade de sorrir quando estava ao seu lado. Ele podia estar com outros amigos mas estava ali ao meu lado. Ele se importava comigo como mais do que apenas uma caloura? Droga. Tinha prometido que não ia me envolver com veteranos.
– Eu também gosto de ouvir o que você pensa – disse. Me pareceu um momento apropriado para dizer. Afinal, o que seria considerado um momento “certo”?
Pude perceber o modo que seu olhar mudou. Seus olhos se abriram, surpresos, e as pupilas dilataram mais do que o normal. As sobrancelhas arqueadas mostraram um pouco de dúvida, mas o sorriso involuntário que surgiu em seus lábios foi o suficiente para que eu soubesse que estava tão feliz por eu ter dito aquilo quanto ele.
Dei um passo para frente e ele abaixou a mão que segurava a cerveja, permitindo que nos aproximássemos ainda mais. Molhei os lábios com a língua e o ato foi provocante o suficiente para que ele me puxasse pela pela cintura para um beijo.
Ao fundo, conseguimos escutar Fabricio gritar no megafone:
– JOEL. FESTA É PRA FICAR SOLTEIRO, NÃO PRA CASAR.
Ainda com os lábios colados, não conseguimos evitar que um sorriso aparecesse em nossos rostos. Joel ergueu o braço para mostrar-lhe o dedo do meio e, quando abaixou, envolveu sua mão na minha, entrelaçando nossos dedos.
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Aᴏ3
Wᴀᴛᴛᴘᴀᴅ
Foi mal não ter postado nada ontem, eu até escrevi um capítulo mas meio que odiei ele. 
Aliás, Bar das Cabras é uma referencia ao Cabral, bar na frente da UFMG, que deu origem ao meme:
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Mas não façam como a personagem, não se envolvam com veteranos do seu curso, padrinhos e colegas de sala. Se forem ficar, peguem mas não se apeguem, a maioria não vale nada - eu inclusa. 
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ficjoelispunk · 1 year ago
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Capítulo 06 – Algo forte o suficiente.
Avisos da Fic: esta é uma fic que se passa após -surto, então lembre-se de que haverá temas sombrios/desencadeadores, mas lembre-se também de que esse não é o enredo principal da história. Por favor, leia com cautela. Descrições de dor, sangue, gatilhos, descrições de crises de ansiedade, alcool, leitor sem descrição, temas perturbadores/angustiantes, Joel protetor, Joel fofo. Clima de romance.
Capítulos anteriores: Capítulo 05 - O verdadeiro eu.
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Joseph chegou ao celeiro. Maria estava ao seu lado o tempo todo. Josefh avaliou os ferimentos, passou remédios para dor, e fez algumas suturas, colocou seu nariz no lugar, o que foi péssimo porque a dor que você sentiu te fez ver estrelas.
E ele insistiu para que você passasse a noite no hospital, você havia perdido muito sangue. Precisava de repouso, e ficar em observação.
Maria deu apoio a ideia, e você foi com eles para o hospital. Joseph instalou você no mesmo quarto que você ficou quando chegou em Jackson.
Maria teve a atenção de sugerir um banho. O que você fez. O sangue tingindo o chão branco do banheiro. A água pinicava os ferimentos. Você queria poder lavar lembranças também.
Quando saiu do banho, se secou com a toalha, e pela primeira vez em muito tempo, você foi flagrada pela sua imagem no reflexo do espelho.
Suas mãos paradas enquanto secava o cabelo, seus olhos olhando para seus próprios olhos. Você deu dois passos pra frente com os olhos agora semicerrados, para encarar melhor a sua imagem.
Começou a movimentar a toalha no cabelo lentamente para secar um pouco, sem quebrar o contato visual consigo mesma. Até que você perdeu, segurou com as duas mãos na lateral da pia, a cabeça baixa.
Realmente, era impossível se reconhecer, a sensação que você tinha era de encarar a eu do presente, mas com os olhos da eu do passado. Nenhuma das duas se reconheciam, você nem sabia quem era.
Você soltou um ar pelo nariz como se estivesse rindo. Levantou a cabeça, olhou novamente para a imagem, e passou a ponta dos dedos por onde Joel tinha segurado seu rosto mais cedo, tentando ver o que ele via naquele momento.
Você balançou a cabeça olhando para cima, o que eu to pensando? você pensou.
Se recordou de quando David batia em você, e fazia você ficar se olhando no espelho para ver como seu rosto ficava, quando você não o obedecia.
Lembrou das vezes que ele falou que seu rosto bonito era a última coisa que as pessoas que você matou veriam. E que seriam a lembrança daquelas almas. Eles poderiam te procurar para e atormentar até o seu último suspiro.
Você balançou a cabeça querendo dissipar esses pensamentos.
Maria trouxe novas roupa para você. E então Joseph ministrou as medicações em você. Depois do atendimento, Joseph saiu do quarto, deixando apenas você e Maria, a sós.
Você estava piscando mais do que o normal, a luz estava dando tontura, você sentia muita dor na cabeça, tudo em você latejava, a sensação que seu cérebro iria explodir a qualquer momento.
Mas nada disso comoveu Maria.
"Como os homens atacaram vocês?" Maria parou ao seu lado na cama com uma mão apoiando o cotovelo que segurava a cabeça dela.
Você se sentou, passando a mão pelo rosto, por seus olhos e depois massageando as têmporas com os dedos, tentando clarear as ideias, depois e algum tempo, você respondeu.
"Foi como Joel contou, eu não estava junto, nós nos separamos para fazer a ronda, e foi quando eu encontrei o cavalo dele, sem ele. Refiz o caminho dele, e encontrei ele sendo feito refém, estavam interrogando-o, querendo saber onde eu estava."
Você cruzou um braço na frente do corpo para apoiar o braço que agora estava segurando a sua cabeça enquanto você passava os dedos na testa, assim como Maria.
"E Joel respondeu?"
Só então você realmente olhou para Maria, e arqueou a sobrancelha em surpresa.
"Claro que não. Ele deveria ter contado?" você percebeu a falta de desconfiança dela com ele, e decidiu alfinetar.
"Não..." ela desencostou da sua cama. "Foi uma pergunta estúpida." Ela disse enquanto balançava a cabeça. "Por que você não estava com ele?" Ela franziu o cenho.
Você fechou os olhos. Sua mandíbula estava travada. Você suspirou, e balançou a cabeça.
"Sinceramente Maria, se você está insinuando que..."
Vocês foram interrompidas quando Ellie entrou no quarto como uma bala.
"Jesus!" Ela arfou, passando por Maria.
"Calma, vai me causar mais estragos assim..." você falou para ela encostada na cama ao seu lado.
Ellie examinava seu rosto, preocupação nos olhos.
"Os caras estão pior que eu, acredite" você sorriu tentando reconforta-la.
"Porra, sim! Eu espero que sim, aqueles desgraçados..."
Ellie olhou para trás só agora dando atenção à Maria.
"Acho que ela precisa descansar..." Ellie falou por cima dos ombros.
Maria assentiu. Os braços cruzados, mas ainda com a cara fechada. Olhando entre você e Ellie.
"Melhoras." Ela disse antes de sair.
Você não a respondeu.
Passou um tempo, vocês duas fitando a porta fechada atrás de vocês.
Você respirou fundo. Tentando descobrir um jeito de perguntar o que queria saber. Sua boca se separou e você puxou o ar.
"Joel está bem" Ellie respondeu antes mesmo de você conseguir, "Ele é durão, está tudo bem com ele."
Você balançou a cabeça olhando para suas mãos.
"Estou feliz que você não esteja morta." Ellie revirou os olhos "seria uma tragédia ter arrumar alguém novo pra encher o saco."
Você riu.
"Você é uma pedra no sapato" você respondeu.
Ela sorriu.
"E você gosta." Ela mordeu os lábios. "Vou deixar você descansar, Miss Estress." Ela foi dando passos para trás e aponto os dedos pra você.
"Obrigada" voce revirou os olhos.
Ellie saiu.
Você desmaiou. Não teve tempo de pensar em muita coisa. Estava exausta.
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Uma semana depois.
Você estava enrolada em um cobertor, deitada em baixo da escada, onde você tinha montado seu esconderijo.
Fazia uma semana desde o dia que tudo havia acontecido. E você foi inundada por um pânico irracional, depois de ter recebido alta na manhã seguinte.
Você simplesmente correu para a sua casa. Trancou tudo. E não saiu desde então. Você não conseguia dormir nem no chão, onde você costumava dormir. Você precisava literalmente estar escondida, para conseguir se confortar.
Hoje Ellie bateu em sua porta de manhã. Mas você não abriu. Pensou que ela poderia entender que você estava dormindo.
Maria também não tinha ido atrás de você. Mas pediu para Joseph avisar que você poderia tirar uns dias de folga da patrulha, então você aproveitou a deixa.
Agora era o final da tarde, e você saltou com o barulho da porta.
"Se você não abrir essa porta, eu juro por Deus que vou quebrar essas janelas e entrar aí dentro." Ellie foi bem agressiva.
"Vamos lá, abra a porta."
Você podia imaginar Ellie encostada da porta aguardando ou tentando ouvir você atrás da porta.
Você suspirou. E se levantou. Tudo bem. Não custava nada falar com a garota.
Ellie escutou voce arrastando o móvel.
"Finalmente!" Ela falou antes de você abrir a porta.
"Oi." Você falou sem abrir toda a porta.
Ela revirou os olhos.
"Poxa! Estamos todos preocupados sabe? Faz uma semana que você desapareceu..."
Ellie parecia realmente chateada.
"Ellie..."
"Não, é sério! Estou te falando... você pode achar que nada disso importa. Mas eu me importo com você, você é minha amiga. Amigos se preocupam uns com os outros. Você não pode simplesmente se esconder aí dentro pra sempre..."
Ellie andava na varanda de um lado para o outro.
Você suspirou. E revirou os olhos. Porque essa adolescente irritante estava certa.
"Desculpa... Eu só..." voce balançou a cabeça. E mordeu a bochecha.
"Tudo bem, ok? Eu entendo. Você tem o direito de estar se sentindo apavorada. Mas você nem se preocupou em saber como Joel está..."
Você franziu o cenho.
"O que você quer dizer?" Você abriu um pouco mais a porta.
"Ele está bem, mas estou dizendo que você nem se importou em saber..."
Você refletiu. Ellie estava certa, você tinha sido egoísta. Você se encostou no rodapé da porta, e cruzou os braços.
"Ok, criança. Você conseguiu, estou em sentindo péssima, por ter agido como uma idiota medrosa, me desculpe. Deveria ter dado sinal de vida. Eu só não estou acostumada com pessoas se importando comigo. Me desculpe."
Ellie sorriu.
"Viu... não é tão difícil."
Você revirou os olhos.
"Preciso ir para casa, Dina e eu vamos ao cinema. Você deveria tenta um dia." Ellie foi descendo as escadas.
"Sim senhora, mais alguma ordem?"
"ha ha ha"
Você sorriu. E balançou a cabeça. Fechou a porta atrás de você. Arrastou o móvel, e pensou em tomar um banho, talvez você tenha ficado dois dias sem tomar banho, apenas encolhida no seu depósito.
Talvez fosse o momento de retomar. Você passou a semana inteira pensando que em algum lugar la fora, David está te caçando. Talvez fosse o momento de viver essa realidade. Deixar que ele te procure. E que te encontre. E que você possa agora matá-lo.
Você subiu as escadas, e entrou no chuveiro. Lavou os cabelos. Tomou cuidado com os ferimentos na cabeça. Passou o sabonete de erva doce pelo corpo.
Você se olhou hoje no espelho pela segunda vez em anos, enquanto penteava os cabelos.
Você era bonita. Uma beleza comum. Mas bonita. Pena que, nada disso importava.
Você ouviu alguém batendo na porta da frente.
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Maria avisou Tommy, que por sua vez avisou Joel, que você passaria a noite no hospital.
Joel por sua vez, pediu para que Ellie fosse verificar como você estava.
Na manhã seguinte Joel, foi até o hospital.
"Bom dia Ceci, como está?
"Oi, Joel. Bom te ver. Aparentemente estou melhor que você." Ela sorriu enquanto apontava para o rosto dele.
Ele sorriu. "Fico feliz em saber." Ele se encostou no balcão, da recepção.
"Posso ajudar em algo?"
"Na verdade, acredito que sim." Ele se debruçou no balcão, enquanto cruzava os dedos. "Precisava de algum remédio que me ajude a lidar com isso." Ele circulou com o indicador a frente de seu rosto.
Ceci sorriu.
"Claro, temos alguns analgésicos aqui. E uma pomada natural para os hematomas. Vou verificar na farmácia, volto em um instante."
Ceci, deu a volta ao balcão, enquanto ainda falava, e se direcionou para uma sala aos fundos.
"Obrigado." Joel falou enquanto ela caminhava.
Ele fez questão de segui-la, pois ela iria passar na frente dos quartos de eventuais pacientes. E assim quem sabe poderia te ver.
Mas para a surpresa dele, você não estava lá.
Ceci voltou enquanto Joel estava parado na frente da porta de um dos quartos.
"Ela já foi. Saiu assim que acordou."
Joel ergueu as sobrancelhas.
Ceci estendeu as mãos com os remédios para Joel.
"A garota é uma selvagem. Ninguém sairia andando perfeitamente, com o nariz quebrado, e 10 pontos na cabeça"
Joel pegou os remédios, e sorriu depois que Ceci terminou de falar.
Ele ergueu os remédios para ela, batendo na palma da mão.
"Obrigado, Ceci."
"Disponha Joel, melhoras."
Joel saiu do hospital um pouco desapontado, ele esperava poder te ver. Mas sabendo como você era, você se esconderia em sua casa até a próxima década se ninguém fosse estourar sua bolha.
Ele foi paciente. Queria saber notícias de você. Se você estava bem. Se estava se recuperando. Se não tinha pego alguma infecção, e estava ardendo em febre sozinha trancada em sua casa. Se estava se alimentando. Se estava viva.
Ele queria estar perto. Te ter no campo de visão dele. Ele queria cuidar de você. Cuidar de você. Te dar segurança.
Dia após dia, ele avistava sua casa da varanda dele. Nada novo. Nenhum sinal.
Ele também sabia que se fosse ele, ele gostaria de um tempo sozinho. Um tempo pra organizar os demônios.
E foi isso que ele fez. Ele esperou. Paciente. Por uma semana.
E então perguntou a Ellie se ela tinha te visto. Ellie disse que não, que pensava que ele tinha te visto por esses dias. Joel ficou preocupado. Ellie ficou preocupada.
Ninguém te via há uma semana.
Hoje Joel estava sozinho. Ellie saiu. Não voltaria. Ele não tinha como distrair a mente. Foi por isso que nesse final de tarde, ele foi tomado por um impulso urgente. Uma inquietação, que sacudiu as pernas dee até sua casa.
Fez as mãos bater em sua porta.
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Você vestiu sua roupa rápido. E desceu a escada de vagar.
O toque na porta era diferente. Não era Maria. Não era Ellie.
Você ficou parada na frente da porta. Esperando. Até ouvir o barulho do degrau da varanda.
Você arrastou o móvel.
Joel parou na metade do seu jardim, ouvindo o som do móvel.
Esperta. Ele pensou. E sorriu.
Quando você abriu a porta, Joel não estava mais na varanda, então você saiu, e viu que ele estava quase chegando na rua, falou um pouco alto.
"Ei."
Joel deu meia volta, viu você segurando no pilar da escada, ele olhou para o chão, se virou, olhou para os dois lados da rua, respirou fundo, deu pra ver os ombros dele levantando com a movimentação da respiração em seu peito, deu três passos em sua direção.
"Eu... só queria saber se você estava bem" ele falou olhando para as mãos dele, onde os dedos cutucavam um ao outro.
Você desceu as escadas, suas mãos cruzadas em torno do seu corpo, andou um pouco, encurtando a distância de vocês, mas não chegou tão perto.
"Mas aí você desistiu..." seus lábios se contorceram tentando evitar um sorriso.
Joel olhou para você com os olhos um pouco preocupados, e tentou achar alguma tristeza no seu rosto, mas quando viu que você estava sendo irônica, mesmo que fosse meio verdade, ele relaxou.
"Não... não é isso, eu..."
Você andou na direção dele. Joel ficou te olhando enquanto caminhava, e quando você chegou perto o suficiente para tocá-lo, sem pensar, automaticamente, você ficou nas pontas dos pés, e tirou a mão direita da cintura, erguendo em direção ao rosto dele, mas ele te impediu de tocá-lo segurando no seu punho.
Os lábios semicerrados em uma linha dura, como se ele estivesse fazendo muito esforço, as sobrancelhas quase se encontravam.
Você colocou os pés no chão novamente, tombou a cabeça para o lado, examinando os olhos dele, o rosto dele, olhando para os pontos na sobrancelha que você pretendia analisar com as mãos, e então falou.
"Eu não vou machucar você"
Joel ainda estava segurando seu punho, a mão dele grande, calejada e áspera em torno do seu pulso, não fazia esforço nenhum para fechar completamente em torno de você. O toque dele era contrastante com sua pequenez e pele gelada.
Ele arfou, um suspiro e um sorriso de leve nos lábios
"Eu não tenho medo de você" Joel levantou as sobrancelhas enquanto falava.
Você olhou pro lado, e sorriu com malicia, ergueu uma sobrancelha, seus lábios arquearam, mas deveria, você pensou.
"Desculpa, eu não queria invadir o seu espaço."
Você disse olhando para as mãos dele segurando seu braço. E só então ele te soltou.
"Então, você está bem?" Ele perguntou, agora colocando as mãos no bolso da calça.
Você voltou a cruzar os braços em torno de si mesma, suspirou e ergueu os ombros
""Bem", é uma palavra forte"
"Você precisa de algo mais forte, pra melhorar"
Joel falou apontando um círculo pro seu rosto.
Você abaixou a cabeça para olhar para ele por entre os olhos, e cerrou o olhar.
"Está tão ruim assim?" você sorriu, "e o que você sugere então?" você jogou a cabeça para trás inclinando o queixo para fora, erguendo apenas uma sobrancelha, esperando a resposta dele.
Ele deu de ombros, os lábios arquearam, enquanto os braços estavam na frente do corpo do corpo agora, os dedos cutucando a pele do dedo da outra mão.
"Talvez uma bebida."
"Sério? Uma bebida?!" você foi sínica, mas então falou sério e baixinho, "Somente algo forte o suficiente seria capaz de fazer minha cabeça parar de latejar e eu conseguir finalmente dormir." Você suspirou.
"Bom, então, vamos atrás desse "algo forte o suficiente"" Ele disse dando dois passos para trás e abrindo os braços em volta do corpo.
Você torceu o pescoço, mordeu os lábios, olhando para ele com a cabeça de lado enquanto ele sorria de canto de boca, meu Deus esse homem é um perigo, você pensou, e balançou a cabeça.
"Preciso me trocar..." você falou enquanto olhava pra si mesma. Estava de meias, shorts de pijama e uma regata.
Joel olhou para você. Nunca tinha visto tanto do seu corpo. Seus braços, suas pernas, a carne dos seus seios. Ele precisou desviar o olhar. Mas assentiu, concordando com você. 
Ele não conseguiria ficar tão perto de você, com tão pouco tecido.
Você correu pra dentro da casa. Vestiu um jeans, mas manteve a regata. Colocou seu tênis. Seu cabelo secando naturalmente, caído sobre seus ombros. E saiu.
Você caminhou até ele.
"Ok" você fez uma pausa na frente dele, "talvez eu não tenho pensado direito".
Você começou a raciocinar, você não tinha condições de ir a lugar algum. Não poderia ir ao Tipsy. Não iria ao refeitório. Talvez não tenha sido uma boa ideia.
Joel franziu o cenho.
"Eu não sei se é uma boa ideia ir..."
Ele te interrompeu.
"Não vamos ao Tipsy. Fique tranquila."
Você assentiu.
Joel começou a caminhar, atravessando a rua. Você abriu a boca para falar, passou a língua nos dentes, olhou para trás, mas Joel leu seus pensamentos.
"Seth não tem nada que seja bom o suficiente, Tommy guarda todos os bons whiskys com ele, ou comigo." E seguiu andando.
Você deduziu estar indo para a casa do Tommy, mas quando ele finalizou a linha de raciocínio, você ficou tensa, o estomago começou a queimar, ele estava te levando pra casa dele? Esse pensamento fez suas mãos começarem a transpirar.
E bom, era exatamente pra lá que vocês estavam indo. Fizeram o caminho em silêncio, era bem próximo da sua casa. E nesse caminho sua cabeça não parava de falar, bom, mas pra quem não deixou nem que eu tocasse no rosto dele, evidente que ele não está pensando em nada, então tá tudo bem, é apenas uma bebida, está tudo certo, não tem o que ficar neurótica. Seus pensamentos foram interrompidos, quando ele colocou a mão nas suas costas, e a sensação fez você enrijecer.
"É aqui" ele apontou, "por favor, você primeiro" Joel te direcionou te empurrando de leve para a porta. Agora ele é um cavaleiro também? Assim fica difícil pra mim, você pensou.
Mas ao mesmo tempo, estava insegura. Você sabia que Ellie não estava lá. Você estaria sozinha com ele. Apesar de saber que era Joel, um arrepio se instalou na sua coluna.
Você já estava dentro da casa dele. A casa tinha uma iluminação amarela, bem fraca, deixava as coisas confortáveis.
Joel entrou atrás de você e foi para a cozinha, enquanto você ficou imóvel em pé ainda próximo da porta, correndo os olhos pelo lugar. A casa era diferente da sua, porque ao contrário de você ele morava sozinho com Ellie até onde você sabia, mas ela não estava ali hoje, isso ficava repetindo em sua mente como uma bandeira vermelha.
"Ellie foi pra casa de uma amiga... Pode se sentar, é de graça"
Joel lia seus pensamentos, e isso era um fato, ele respondeu seus pensamentos enquanto preparava dois copos em cima da pia, e ele falou sem nem olhar pra você. O que fez você levantar as sobrancelhas, enquanto seguia em direção ao sofá.
Joel veio segurando os dois copos, entregou um para você, e se sentou ao seu lado, mas na outra extremidade.  Os braços gigantes e musculosos jogados no encosto do sofá, a perna longa cruzada em cima do joelho. Ele ergueu o copo em sua direção.
"Saúde"
"Saúde" você trouxe o copo para perto do rosto, cheirou, o álcool queimando as suas narinas, olhou para o líquido, e deu um gole, segurou na boca, e engoliu. Não fez careta, o whisky era bom, difícil analisar com certeza quando só se toma merda nos dias de hoje.
Ele estava te olhando, depois de observar você bebendo, ele balançou a cabeça e sorriu.
E la. La dentro de você surgiu uma onda de calor, parecia que você tinha engolido a porra do sol.
Vocês ficaram em silêncio por um tempo, as vezes você ficava olhando para ele, as vezes você o percebia olhando para você, e as vezes seus olhos se encontravam.
"Como você conseguiu essa cicatriz" Você perguntou, apontando com seu dedo, em sua própria têmpora, mas indicando a dele.
Joel olhou para você, franziu a testa, abaixou a cabeça, olhou para o copo de whiskey, quase vazio na sua mão que descansava em cima do seu joelho. Ergueu as sobrancelhas enquanto balançava a cabeça.
"Pra essa pergunta vou precisar de mais uma dose" Ele se levantou, e estendeu a mão para você, reivindicando seu copo, que você entregou a ele.
O whiskey já estava fazendo efeito, porque você sentia seus reflexos lentos. Fazia algum tempo que vc não bebia. E foi aí que você lembrou que tinha tomado três comprimidos antes do banho.
"Foi um dia após o surto. Eu atirei em mim mesmo, mas quando puxei o gatilho eu vacilei."
Ele contou falando lá da cozinha, enquanto colocava mais uma dose nos copos, enquanto estava fazendo o caminho de volta para o sofá ele continuou.
"Eu tinha uma filha, Sarah" Ele fez uma pausa para entregar o copo com uma nova dose para você, e quando você segurou, ele brindou com você agora de perto, e se sentou.
"Mas ela morreu no dia do surto. E eu não vi mais motivo para estar aqui, então..." ele bebeu um bom gole do whiskey.
Joel jamais saberia explicar o porque te ter te contado isso com tanta facilidade.
E você se perdeu em pensamentos, pensando nos meninos que você deixou morrer, no menino que você não conseguiu salvar, seus olhos estavam paralisados olhando para o nada, você sabia qual era aquele sentimento, se tivesse a coragem que Joel teve também poderia ter puxado o gatilho. Você poderia ter puxado o gatilho muitas vezes.
Seus pensamentos foram interrompidos quando você sentiu o toque das mãos dele seu ombro, ele se inclinou na sua direção para chegar mais perto de você para alcançá-la e perguntou
"Você está bem?" olhando pra você com olhos diferentes agora, aquele olhar era íntimo, era preocupado, olhos como oceanos negros, imensos.
Você coçou seu nariz, voltou a olhar para ele
"Sim, tudo bem." Você colocou a mão nas mãos dele, que estavam no seu ombro, "isso é uma merda."
Você respondeu pra ele. Sabia que não adiantava dizer que sentia muito, ou qualquer coisa do tipo, porque você também não queria ouvir lamentações sobre as perdas que você teve. Ele abaixou a cabeça e sorriu. E você pensou ter sido muito grossa.
"Desculpa, eu não sou boa com as palavras."
Você segurou mais forte a mão dele, passando o polegar sobre os dedos dele. Fazendo com que ele olhasse para aquele movimento, quando você percebeu, seu corpo começou a formigar, e você teve uma fraqueza súbita.
Seus lábios se separaram, e você percebeu que vocês estavam bem próximos um do outro, você teve a sensação de estar sendo puxada como um imã na direção dele, parecia que a distância entre seus rostos estava encurtando.
Joel olhou para você. Os olhos desceram para sua boca, você fez o mesmo com ele. Seus lábios se separaram. O ar ficou um pouco pesado. Vocês só ouviam suas respirações.
Mas num súbito de desespero, você se levantou, virou seu copo, e disse já de pé
"Acho que está na hora de ir embora."
Quando você abaixou para colocar o copo na mesa de centro, seu corpo pesou, a bebida talvez estivesse fazendo 100% de efeito, e você se desequilibrou, quase caindo por cima da mesa, só não caiu porque Joel te segurou.
"Te peguei, tudo bem, eu te seguro." Joel te levantou, fazendo com que vocês dois estivessem colados um no outro, suas mãos estavam sobre os peitos dele, e você sentia o subir e o descer do peito dele, os braços dele em volta da sua cintura, que seguravam com firmeza fazendo com que seus braços ficassem presos dentro do abraço dele.
Joel era imenso. O corpo quente e firme. O cheiro dele parecia te deixar enfeitiçada, sentir o corpo dele no seu, o álcool, os remédios, fizeram você ficar tonta, sua cabeça caiu no peito dele.
"Desculpa, eu acho que..." você fechou os olhos, mas não conseguia pensar muito bem, estava mordendo os lábios.
Você ouviu Joel sorrir. Ele segurou seu queixo e ergueu sua cabeça para olhar pro seu rosto. Você fez um esforço para abrir os olhos, estavam muito pesados.
"Não tem porque se desculpar, agora sabemos que este whiskey é forte o suficiente"
Enquanto ele falava você podia sentir a respiração quente dele em você. Joel pegou você no colo, passou os braços pelas suas costas, e o outro por baixo dos seus joelhos.
"O que você está fazendo?" Você perguntou enquanto ele andava com você pela casa, segurando você igual no dia em que ele te encontrou. Igual quando você quase caiu do cavalo.
"Vou colocar você para dormir."
Ele falou com os lábios na sua testa. E você começou a respirar mais fundo, o seu peito queimava, seus pulmões cheios do cheiro de Joel. Tudo rodava tão depressa, você pensou que poderia vomitar.
Joel deitou você na cama dele, tirou seu tênis, você se virou e abraçou um travesseiro e trouxe os joelhos para perto do peito. Ele sorriu vendo a cena, cobriu você.
Você o escutou saindo do quarto.
"Aonde você vai?" Você levantou a cabeça, mas com os olhos fechados, ainda, apenas esperando a resposta.
"Fica tranquila meu bem, estou aqui na sala." Ele apagou a luz do quarto. 
"Não" voce murmurou com a voz mole.
"O que você precisa?" Joel voltou, você sentiu a cama se mover com ele sentando ao seu lado.
"Fique comigo." Você sussurrou.
Joel, sorriu.
"Qualquer coisa que você me pedir."
Ele deitou atrás de você. Ajeitou seu cabelo, e ergueu sua cabeça passando o braço por baixo para você deitar nos braços dele.
Você tateou atrás de você, pelo corpo dele, buscando o outro braço dele. Você segurou puxando ao redor da sua cintura.
"Meu bem..." você escutou Joel murmurar no sou ouvido.
"Eu gosto quando você me abraça" você disse.
E então Joel te envolveu nos braços dele, puxando você para perto do peito dele. Você sentia a respiração dele no seu cabelo. Sentia ele por você inteira.
"Você é tão quente..." murmurou, mole e sem sentido.
Joel poderia jurar que você estava dormindo já. Ele poderia ficar assim pelo resto do fim do mundo. Sentindo seu cheiro fresco. Sentindo seu corpo no dele. Sentindo você relaxar e suavizar ao toque dele.
Ele escutou sua respiração ficar mais pesada, imaginando que você teria dormido. Ele também adormeceu logo em seguida, abraçado com você.
Capítulo 07 - Café da manhã (+18).
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dear-indies · 11 months ago
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people who signed the letter in support of depardieu (an abuser):
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Benoit Poelvoorde (actor), Nathalie Baye (actress), Carole Bouquet (actress), Jacques Dutronc (singer), Charlotte Rampling (actress), Yvan Attal (actor and director), Jacques Weber (actor), Bertrand Blier (director ), Emmanuelle Seigner (actress), Roberto Alagna (singer), Michel Fau (actor and director), Victoria Abril (actress), Dominique Besnehard (actor and producer) Carla Bruni (singer), Pierre Richard (actor), Clémentine Célarié (actress), Gérard Darmon (Actor), Rudy Ricciotti (architect), Christophe Barratier (director), Arielle Dombasle (singer), Francis Veber (director), Patrice Leconte (director), Brigitte Fossey (actress), Boualem Sansal ( writer), Charles Berling (actor), Yannis Ezziadi (actor and author) Philippe Caubère (actor), Vincent Perez (actor), Myriam Boyer (actress), Antoine Dulery (actor), Afida Turner (singer), Paolo Branco (producer ), Jean-Marie Rouart, of the French Academy (writer), Josée Dayan (director), Joel Seria (director), Bernard Murat (director), Serge Toubiana (film critic and former director of the Cinémathèque française) , Catherine Millet (writer), Jacques Henric (writer), Stéphanie Murat (director), Marie-France Brière (producer and director), Daniel Humair (musician and painter), Judith Magre (actress), David Bélugou (theater decorator) , Marie Beltrami (stylist), Tanya Lopert (actress), Jean-Claude Dreyfus (actor), Chiara Muti (actress), Jean-Marie Besset (playwright), Stéphane Druet (director), Christine Boisson (actress), Karine Silla-Perez (actress and director), Myriam Boisaubert (poet), Lilian Euzéby (painter), Marion Lahmer (actress).
Nadine Trintignant announced this December 29 in “Le Point” that she was withdrawig her signature from the platform.
"Hi ! About Depardieu and the letter: yes, a lot of people such as Nadine Tratignant and Carole Bouquet withdrawed their signature. Not because supporting the victims but because the author of the letter is far right (in french "d'extrême droite) and national journal say it. They still support Depardieu. For example, Carole Bouquet was a great supporter of Depardieu few days ago in a lot of radio/tv show."
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schoje · 3 months ago
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Fotos: Leo Munhoz/Secom Mais uma obra para a expansão da cobertura de saneamento em Santa Catarina foi entregue pela CASAN (Companhia Catarinense de Água e Saneamento), no Oeste catarinense. Foi inaugurado nesta quinta-feira,15, o Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Xanxerê, que vai possibilitar o tratamento de esgoto pela primeira vez à cidade. O evento que contou com a presença do governador Jorginho Mello, aconteceu na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Xanxerê, na região da Linha Invernadinha. “Quando a gente pode melhorar a capacidade do fornecimento de água com qualidade e aumentar a rede de coleta de esgoto e tratamento a gente fica muito feliz. Porque a gente tem consciência de que tudo que você investe em esgotamento sanitário você economiza na saúde. E agora vindo a Xanxerê, esse município importante, poder fazer entrega de equipamentos de rede coleta, a gente fica mais feliz ainda porque tá cumprindo aquilo que a gente prometeu”, comentou o governador Jorginho Mello. O Sistema de Saneamento de Xanxerê é resultado de um investimento de R$ 7,1 milhões, uma parceria entre a CASAN e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). A obra contempla aproximadamente 29 km de rede coletora e mais 1,4 km de tubulação emissária entre a rede e a Estação de Tratamento de Esgoto. O Sistema tem capacidade para tratar cerca de 1,4 milhão de litros de esgoto por dia. No total, 1.028 unidades serão atendidas, beneficiando cerca de cinco mil moradores nesta etapa. A coleta de esgoto será feita na totalidade dos bairros Centro, Castelo Branco e La Salle, além de parte dos bairros Primo Tacca, Bortolon e Dos Esportes. O comunicado autorizando os moradores para a ligação dos imóveis na rede externa já foi enviado nas últimas faturas. “Com isso a gente vai melhorar aquilo que é a proposição do governo Jorginho Mello, que é melhorar a qualidade de vida e a saúde das pessoas. Além do esgotamento sanitário nós também estamos em fase final para a instalação de mais três reservatórios: dois menores e um maior e vai também permitir com que essa cidade receba a água da melhor maneira possível e para que possa estender o serviço da Casan”, disse Edson Moritz. Também participaram do evento a secretária de Governo de Santa Catarina, Danieli Porporatti, o secretário adjunto da Infraestrutura e Mobilidade, Ricardo Grando; a deputada federal Caroline de Toni; o diretor de Operação e Expansão da Casan, Pedro Joel Horstmann; o diretor Administrativo, Natan Monteiro; o Superintendente Regional do Oeste, Pery Fornari Filho; a chefe de Agência local, Ivânia Cristina Kleinert; demais funcionários e autoridades. Obras para melhoria do abastecimento A CASAN também está investindo em melhorias para o Sistema de Abastecimento de Xanxerê, na ordem de R$ 5,47 milhões. O maior valor está na instalação de três novos reservatórios para os próximos meses. Juntos, vão acrescentar 1,1 milhão de litros de água para a cidade. O maior deles, de 500 mil litros, é de aço vitrificado e será instalado no Bairro João Winckler. Outros dois de 300 mil litros feitos de aço inoxidável vão atender, respectivamente, os moradores do Bairro Nossa Senhora de Lourdes e os bairros Colato, Tonial, São Jorge e Bortolon. Completam o reforço no abastecimento do Município, dois novos poços no Bairro Nossa Senhora de Lourdes e Primo Tacca. A Companhia já perfurou o solo e está construindo a parte elétrica, para garantir maior vazão de água para toda a cidade. O custo total da obra é de R$ 372,6 mil, o que inclui perfuração, instalação elétrica e a urbanização do terreno. Também iniciam ainda nesse semestre, obras de revitalização das estruturas da CASAN no valor de R$ 800 mil, sendo na Estação de Tratamento de Água, na Estação de Recalque de Água Bruta e nos reservatórios já existentes Fonte: Governo SC
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folkcpntr · 4 months ago
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"𝐒𝐢𝐥𝐞𝐧𝐜𝐞𝐝 𝐚𝐬 𝐭𝐡𝐞 𝐬𝐨𝐮𝐥 𝐢𝐬 𝐥𝐞𝐚𝐯𝐢𝐧𝐠
𝐓𝐡𝐞 𝐝𝐞𝐟𝐥𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 𝐨𝐟 𝐨𝐮𝐫 𝐝𝐫𝐞𝐚𝐦𝐢𝐧𝐠
𝐋𝐞𝐚𝐯𝐢𝐧𝐠 𝐦𝐞 𝐛𝐞𝐫𝐞𝐟𝐭 𝐚𝐧𝐝 𝐫𝐞𝐞𝐥𝐢𝐧𝐠"
Pedro Pascal x FEM!singer reader x football player Joel Miller
Canadá;
As mensagens ficaram desfocadas no fundo da tela quando a foto de Joel brilhou em uma ligação. Você queria atender, mas seus olhos cheios de lágrimas chamariam atenção de seu namorado e não da maneira positiva como você gostaria.
Do outro lado do mapa, Joel estava se preparando para entrar no primeiro treino oficial da temporada; sem a mídia ativa, apenas uma dupla de fotógrafos do time que o acompanharia ao longo da temporada esportiva, em jogos, treinos e coletivas. Ele ansiava por um momento com ela, mesmo que o caminho mais rápido contivesse oceanos e continentes, e por mais que acabar com a saudade fosse uma boa razão., não era viável pegar um avião e te encontrar. Quando a ligação não foi respondida com a rapidez usual, Joel soube que havia algo errado.
O jogador não queria saber se tinha ou nao entrevistas, sessões de foto ou seja lá o que sua agenda poderia ter, ele precisava ir até singapura; mesmo com tommy e maria dizendo que você estaria em casa em dois dias e então tudo ficaria bem, joel sabia que tudo ficaria bem, mas uma sensação estranha estava amarrada em suas entranhas apertando seu coração, ele sentia fisicamente que você, por alguma razão precisava dele.
Mesmo todo dinheiro e fama não são capazes de mover mundos por amor, e infelizmente, com toda vontade e esforço, Joel não foi liberado para fazer uma viagem tão grande, especialmente com todos os olhos mirando no novo casal. Ele queria morrer, não, ele queria matar alguém- não de verdade, Joel não machucaria uma mosca se isso fosse possível...
(...)
você;
A deflação do sonho, literalmente seu fim, o que antes era um lugar colorido e cheio de vida com a mesma energia caótica e feliz de um festival de verão, mas que lentamente dia após dia se tornou cinza e pálido, triste e repleto de lembranças como um cemitério em um manhã chuvosa. era o fim, você sabia disso com tanta força que doía por dentro e parecia que te faria quebrar. Deixar sua casa para trás foi triste. Suas memórias se tornaram frígidas e solitárias.
o desejo de desaparecer ou apenas voltar no tempo para esquecer isso, aquele amor que nasceu e morreu de forma tão abrupta que te fazia questionar; "em algum momento ele existiu de fato?" As respostas eram espaços em branco vazios, tristes e silenciosos como uma noite em meio a uma crise de ansiedade ou abstinência. Seus ruídos eram soluços chorosos.
A mensagem dele fez tudo isso voltar e desabar sobre você como uma torrente de sentimentos e sensações reprimidas. A ligação que tiveram foi tão importante para você que apagá-la completamente ainda parece um desafio, e mutante, parte sua quer desistir, outra parte quer que todos saibam, foi assim que as músicas surgiram, como uma das inúmeras tentativas de arrancar a dor que queimava em seu peito.
Texas, 2019
você estava sentada na frente do piano, as notas saiam com muita facilidade, mas seu coração parecia engessado, os sentimentos não andavam livremente, você agia como uma criança prestes a ser pega comendo doce antes do jantar. Flutuando em uma nuvem de sentimentos complexos. Pedro chegou cedo naquele dia, te abraçando pelas costas enquanto você tocava algumas notas que ele já conhecia, nada realmente original. seus lábios pressionaram beijos suaves nas bochechas, enchendo seu peito de conforto, fazendo se dissipar todo o sentimento de insegurança e não-pertencimento que parecia um peso preso a seu tornozelo.
" o que se passa nessa cabecinha?" Pedro perguntou te puxando para seu colo e aninhando vocês no sofá. Seu corpo respondia ele com adoração, caindo como um encaixe perfeito.
"Nada demais..." sua resposta era fraca e distante, distraída mexendo com dos dedos dele enquanto sentia beijos por toda a pele; era bom, reconfortante saber que ele estava ali mesmo que sua alma estivesse distante, talvez sabendo que você não estava realmente com ele naquele instante, mas sem se importar, outros teriam em vão te puxar e seria exaustivo tentar, mas com o chileno era fácil, era tão natural como um dia quente no meio do verão.
Pedro era como respirar o ar puro de uma cidadezinha pitoresca nos alpes franceses, era como o perfume de lavanda no ar.
"Sei que tem algo martelando aí dentro meu amor, mas vou esperar você me contar." Seus olhos se enchem de lágrimas para as palavras dele. "eu amo você do jeito que você é..."
As palavras dele encheram seu peito e alma de uma alegria até então desconhecida, tinha o doce gosto da esperança, após tantas idas e vindas, corações partidos e "e se" que a mantiveram acordada durante noites longas, pela primeira vez você sentia que poderia ser feliz com base nos sonhos da sua "pequena eu", a garotinha com sonhos de amores de contos de fada, com fugas secretas dos amantes apaixonados, com Romeu & Julieta, mas com um final feliz.
algum lugar sobrevoando o oceano, 2024
A vida tende à ironia, e de fato vocês viveram uma trágica história de amor, antes de macabel, ou até mesmo ofélia, um mito grego que decorria de séculos de glória.
❝Teseu com ajuda da filha de minos derrotou a besta que se alimentava do sacrifício de jovens atenienses virgens, para recompensar, ele levou ariadne com ele em sua fuga, logo ela era uma pária, jamais poderia retornar a seu lar, mas acreditava em seu herói, nunca esperando que ele a abandonasse em uma ilha... ❞
Sua história deveria ter um fim trágico se a beleza e devoção da jovem não tivessem atraído alguém que realmente valia a pena, um deus, Dionísio.
Você ainda não havia escrito sobre isso, mas se sentia compelida com a história da moça, e definitivamente compreendia sua dor, desejando encontrar alguém que curasse seu coração. Antes de Joel, havia sido o álcool aquele que auxiliou seu coração partido, curiosamente Dionísio é o deus do álcool, de certa forma os antigos patronos estavam sobre sua vida...
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romario-de-souza-faria · 1 year ago
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Após marcar contra o Santos o baixinho acabou passando em branco na estréia 'oficial' de Joel
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creedslove · 1 year ago
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tbm não vou no show do RBD 😓😓 apesar de serem uma parte enormeeee da minha infância eu resolvi não comprar, sei lá, não sei explicar
eu vi o vídeo deles no texas ontem e quando vi a Anahi com saia de tule dela me deu uma nostalgia tão grande, de todos ela foi a que não mudou quase nada, continua linda pra caralho ❤️❤️❤️❤️
(lembrei de quando eu colava um vestido de babado para “rodar” bastante, colocava o DVD deles na tv, pegava o microfone que veio no meu aparelho de DVD e passava a tarde fingindo que era da banda)
mudando totalmente de assunto kkkk vi uma ask falando de uma fic onde o joel é amigo do seu e tals, sem criticar quem gosta (👀) mas para mim não faz sentido nenhum, tipo eu já vi umas que o joel é um CEO que vc pega, pai do seu namorado que vc pega tbm, ou quando o joel é um sugar daddy, tipo ele sai TOTALMENTE fora do personagem joel, eu não consigo me conectar com a história pq na minha cabeça fica o tempo todo “isso não é o joel, ele nunca faria isso”, deu para entender? kkkkk gosto de histórias em que consigo ver o personagem real nelas
desculpa o textão 🥰
- Dani
Amiga, eu entendo perfeitamente.. O RBD fez parte de tantas vidas e é impossível deixar o retorno deles passar em branco, mas eu compreendo a sua decisão. Eu até tive oportunidade de comprar o ingresso quando abriram o último lote pra SP, mas aí só o ingresso seria $1,000, fora a passagem e hospedagem, simplesmente inviável. Mas confesso que vendo os vídeos e as fotos meu coração apertou de perceber que eu vou perder tudo isso... Mas fazer o que né?
A anahi sempre foi linda né, tá no shape total, as outras meninas um pouquinho acima do peso por conta da maternidade mas estão lindas demais, a dulce inclusive ficou ainda mais g0st0s4, só acho que eles deveriam eliminar aquelas ombreiras de didi mocó que colocam no figurino dela porque deixa ela com uma silhueta achatada eu acho.
Eu amava brincar de RBD também, o tour generación é o meu preferido e eu passava um tempão na sala e no quintal fazendo as coreografias e cantando, eu era a Roberta kkkkkk
Agora amiga, sobre o Joel: eu concordo.
Eu entendo que o pessoal tem tesão nele mas sei lá, eu gosto mais do Joel tradicional, esse negócio de dbf não é ruim, mas é repetitivo demais, praticamente é a mesma história: a reader sempre teve um crush nele, mas aí ele nunca prestou atenção nela até o dia que ela volta toda gostosa cavalona, aí ele não consegue ficar com o mimoso dentro das calças kkkkkkkkkkk
Outro que eu acho bizarro, são aqueles AUs do joel serial killer???????!!!!!! Não leio nem de curiosidade porque acho mto zuado, mas enfim, tem gente que gosta né 🤷
E por fim, gostaria de informar que eu recuperei a inspiração pro nosso cowboy 🤠🤌
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(pra mim esse gif é do agent whiskey e ninguém me convencerá do contrário)
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swftpoet · 1 year ago
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𝐈 𝐰𝐨𝐮𝐥𝐝𝐧'𝐭 𝐦𝐚𝐫𝐫𝐲 𝐦𝐞 𝐞𝐢𝐭𝐡𝐞𝐫
JOEL MILLER ANGST! x (menção a SOFT JAVIER PEÑA)
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Os dois copos diferentes sobre a luz amarelada na varanda, carregando a mensagem subliminar, vocês não eram mais os mesmos. O vento quente batendo em seu rosto, as lagrimas sendo seguradas enquanto sua visão está embaçada. 
Vinho tinto para você, whisky Tennessee para Joel. Seu batom bordô manchando o vidro da taça, a marca dos dedos dele impressos em seu copo, como outrora foi em sua pele, não mais que 48 horas atrás. Era seu fim.
"Que seus dedos calejados um dia possam tocar algo belo e triste disso."
 Joel já fazia a dias, sua melodia angustiante agora tinha um motivo. Vocês tiveram uma historia, sob linhas tortas e tempos tênues, houve uma rotina. Agora era apenas o fim. Ele tinha aquele sorriso triste que partia sem coração, especialmente por ter parte nele; apenas para se lembrar da própria dor te mastigando e cuspindo, onde ele tinha o dele, você sangrava mais. 
 - É isso sweetheart. 
O apelido soou amargo em seus ouvidos, querendo gritar: "não me chame de querida!"
- Te levo até seu carro. 
Joel se virou rápido demais, você também, sua taça pela metade se chocando contra o peito dele, o liquido carmesim manchando a camisa branca; seus dedos correndo para a mancha, suas lagrimas descendo junto o soluço preso na garganta, não estava aliviando. 
Ele tentou te pegar, envolver seu corpo com seu próprio calor, você recuou, rejeitando assim como ele fez com você.
 Era como jogar sal na ferida: "você merece alguém que queira fazer uma família.
Aquelas palavras, doce veneno correndo da sua boca, tirando seu chão, te envolvendo em algum tipo de escuridão. 
Existiu algum sinal que você não notou? alguma unha roída que você escolheu ignorar?
 - Não!
 Sua voz embargada, presa como o nó em seu peito.
 - Baby, por favor. 
 Você olhou ainda afastada, incapaz de aceitar sua mão, a oferta de piedade, nem uma grama do seu amor, apenas pena, pena, pena.
 - Não!
 batendo com a taça no guarda-corpo da varanda, saindo com passos pesados para a rua seu carro a alguns passos, finalmente cedendo aos tremores quando sua mão envolveu o volante. Um grito sendo abafado pela buzina enquanto a rodovia escura se estendia a sua frente. 
A dor é sua maior companheira enquanto os dias passam. Tudo é meio cinza e triste, mesmo as pequenas coisas que te faziam sorrir não são mais suficientes, você não pode dizer se é pelo término, ou as palavras que ainda gritam em sua mente.
Ele não queria casar com você. Você não era boa o suficiente para Joel Miller. Você não era o que ele queria.
Algumas semanas se passam até que você possa escutar sua gargalhada sincera novamente. Veio depois de uma piada que uma amiga contou. Você volta a sair, passeios e jantares com amigos. Mas aquele peso das palavras ditas continua assombrando seus momentos. Você não o vê. Espera que não precise mais fazê-lo.
Joel Miller é simples, ele gostava de tocar violão na varanda, café puro, os jogos dos Lakers. Então ele viu você, tão agridoce, complicada, cheia com as vozes de seus pais enchendo sua cabecinha. Ele quis te proteger, e fez, você pediu para ele ficar, e ele ficou. Mas quando você o pediu em casamento, quebrando todos os padrões que ele conhecia, foi assustador.
Você o levou para galerias de arte, museus que gostava, concertos das suas bandas favoritas, você o embebedou com whiskey do bom, bebeu seu Merlot com ele em frente a uma lareira acesa no meio do outono em um chalé nas montanhas. Você o amou, e ele fez isso por você.
Sua voz aveludada, lábios doces com gosto de álcool caro.
Aquela noite quando você chorou no peito dele depois de horas de trabalho. Você estava brilhando em sua jornada, se conhecendo, casar com ele não poderia ser a coisa certa. Ele queria uma casa simples, um quintal e uma varanda baixa, cercado branco, um balanço para as crianças. Você sonhava com um apartamento com vistas plena em Nova York.
O Texas era pequeno para sua grandiosidade, ele só te puxava para algo que não era o que você queria. Joel não era bom para você, ele havia decidido aquilo. Então porque doía tanto?
Um buraco no peito incapaz de ser preenchido. A solidão abraçando seus músculos nas noites escuras.
Joel te via com um homem mais jovem que ele, os braços dele abraçando sua cintura, sussurrando em seu ouvido te fazendo rir de alguma piada estúpida, ele estava enciumado. mais que isso, ele se sentia culpado, afinal a culpa de tudo era dele. Fazia cinco anos que vocês tinham terminado, ele tinha terminado com você, tudo porque ele não podia se casar com você. a memória ainda vivida demais. Todas aquelas noites em que desejou voltar no tempo é não deixar você ir embora, todas as vezes que mudou a rota, não foi naquele supermercado quando sabia que você estava na cidade, para não te ver e jogar tudo para o alto, gritar, implorara para que você voltasse para ele. Agora, ele sabia que não poderia fazer nada, apenas assistir sua vida seguindo em frente, todos os planos que você compartilhou com ele, esperando que fosse ele ao seu lado, agora era outro. 
 Você sentia os olhos de Joel queimando lentamente sobre sua figura, Javier fez piadas sobre isso, você riu, mesmo sentindo seu coração apertar. Era errado querer correr para seu ex namorado, anos depois dele ter te rejeitado? Javier era tão bom para você, te fazia tão bem, mesmo que nunca tenha capturado seu coração como outrora Joel fez. Ele te seguia onde quer que você fosse, ele beijou suas feridas e prometeu não deixá-las sangrarem de novo, javi viu o sol se por e nascer ao seu lado, você ouviu suas divagações sobre melhorar o mundo, você o abraçou em meio aos pesadelos. Não! você não podia voltar para aquele que te deixou sangrando no gramado, com o coração partido. 
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ongfrutosdoamanha · 2 years ago
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13° CAMPANHA ESTUDANDO PARA O AMANHÃ 2023 Compartilhamos com vocês nossa quarta e última entrega de material escolar de 2023, a entrega foi realizada no núcleo Jardim Rio Branco para 16 crianças e adolescentes cadastrados na instituição. Foram entregues: ENSINO FASE 5 kits KIT 1: PRÉ-ESCOLA 8 kits KIT 2: ENSINO FUNDAMENTAL 3 kits Queremos deixar aqui nossa eterna gratidão a todos que conseguiram contribuir com nossa causa! @oab_sv @josianecristina.adv @fernandopaulinofp @editorabrasileira @colabora.com.5 @chinalinktrading @fabiveppo @mariadagloriati Regina e amigos   Grupo MM Lince Joel Alexandre  E doadores e doadoras da ONG #gratidão #materialescolar #ongfrutosdoamanhã #campanhaestudandoparaoamanhã #façaparte #fazerobem #doação #crianças #adolescentes #saovicente (em Projetos Sociais Ong Frutos do Amanhã) https://www.instagram.com/p/CpXu1INACys/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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parkerbombshell · 2 years ago
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Rules Free Radio Jan 3
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Tuesdays 2pm - 5pm  EST Rules Free Radio With Steve  Caplan bombshellradio.com On the next Rules Free Radio with Steve Caplan, we'll spend the entire show we’ll spend listening to music that came out in 2022. We’ll revisit music by a few of the year's favorites, we’ll hear new tracks we didn’t get around to from artists I played, and we’ll hear a bunch of the releases we never got around to checking out. There will be a range of music including some Rock and Pop releases from artists like Robyn Hitchcock, Triptides, Ward White, The Speedways, Richard Ohrn, and Arctic Monkeys. Some singer-songwriter offerings from Chris Brain, Katie Spencer, Florence Dore, Caamp, and others. We’ll hear some Jam bands and funk including Snarky Puppy, Trombone Shorty, and Hedvig Mollestad. We’ll do a set with an international flavor with Hermanos Guttierez, BALTHVS, and Abraxas. The third hour is a variety of the many great Jazz releases of 2022 including one from Jakob Bro and Joe Lovano’s tribute to drummer Paul Motian, Joel Ross, Binker Golding, Enrico Rava and Fred Hersch, and a few more. All starting Tuesday afternoon at 2 pm on Bombshellradio.com! Broken Bells - Invisible Exit Annie Taylor - All The Time The Dowling Poole - The Same Mistake Again Ward White - 50,000 Watts Ago Triptides - Midnight Katie Spencer - Go Your Way Chris Brain - Peace and Quiet Khruangbin and Vieux Farka Toure - Tamalla Nilüfer Yanya - The Dealer BALTHVS - Eclipse Solar Hermanos Gutiérrez - Thunderbird Charlie Gabriel & Preservation Hall Jazz Band - Yellow Moon Abraxas - Göbekli Tepe Fenella - The Metallic Index Arctic Monkeys - Body Paint Carla dal Forno - Mind You’re On Christine and the Queens - My Birdman Robyn Hitchcock - The Shuffle Man The Speedways - A Drop In The Ocean Caamp - Come with Me Now Florence Dore - Sweet To Me Librarians With Hickeys - When We Were Young Richard Ohrn - Seal Your Move Snarky Puppy - Mean Green Ebi Soda - Pseudocreme Trombone Shorty - Lifted Emanuel Harrold - Yes We Can Hedvig Mollestad and Trondheim Jazz Orchestra - On The Horizon part 2 Noah Garabedian - Expectation. Regret Binker Golding - Howling and Drinking in God’s Own Country Harish Raghavan - In Tense Joel Ross - Prayer Trish Clowes - Morning Song Jakob Bro & Joe Lovano - Song To An Old Friend Vadim Neselovskyi - Winter in Odesa Enrico Rava and Fred Hersch - Retrato em Branco e Preto Read the full article
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algumaideia · 15 days ago
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thanks for the tag!
A - apt by Rosé and Bruno Mars
L - Loretta by ginger root
G - gatinha comunista by vitroles
U - uptown girl by Billy Joel
M - mais ninguém by bando do mar
A - amarelo, branco azul by Anavitoria
I - Inês by o grilo
D - dancing in the dark by Bruce Springsteen
E - Erva Venenosa by Rita Lee
I - in the hall of the mountain king by grieg
A - alien by the interrupters
@tetrafelino @captainwaffles @curapicas @trapped-neutered-released
i was tagged by @billhaders for a username song game to get to know mutual's music taste!! thanks for tagging me <3
g- g walkin' on yo coffin pt.1 original version by lil boodang
a- american boy by estelle ft. kanye west
y- you've never had chocolate like this from wonka
d- don't care crown by fox stevenson (also dreamland by fox stevenson bc i can't choose just one)
e- everything is fine by qbomb
x- xo tour life by lil uzi
t- treat me like a slut by kim petras
e- empty bed by saint punk
r- rise by flobot
m- man or muppet from muppet movie
o- ophelia by the lumineers
r- red hot moon by rancid
g- the garden by the crane wives
a- award tour by a tribe called quest ft. trugoy the dove
n- not alone by darren criss
tagging @ghostlyaugustine @roman-roy-apologist @juvederm @meatycube @edenavari @sibella @itsjustfirealarms @erving-goffman @sympatheticfiend
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365filmsbyauroranocte · 2 years ago
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Fogo Fátuo (João Pedro Rodrigues, 2022)
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genevieveetguy · 2 years ago
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Will-o'-the-Wisp (Fogo-Fátuo), João Pedro Rodrigues (2022)
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semioticapocalypse · 2 years ago
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Joel Durand. 2020
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hvrrietgen · 1 year ago
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jxeward​:
No elevador, Joel ficou encostado na parede oposta à de Gen, de lado, sem olhar para ela, também sustentando o silêncio. Se alguém perguntasse para ele como aquela briga começou, não saberia responder. Ele deixou o celular na mesa de centro da sala e começou a tirar a roupa, decidido a dormir no sofá. Não que Gen fosse permitir que dormisse na cama. Mal estava pensando isso, ela retornou com um kit e jogou tudo no sofá branco. “You’re welcome.” Ele respondeu. Quando Gen estava se virando, o celular de Joel tocou, em um timing impecável. Na tela, o nome Sophia. 
Embora tenha odiado a resposta, ao menos Joel não engajou em outra discussão e de fato esse era o desejo da Hudson. Deixaria para que conversassem e terminassem a briga na manhã seguinte, quando ambos estivessem sóbrios. Bem, ao menos foi o que pensou. A cabeça de Gen virou-se automaticamente em direção ao celular e as letras que formavam o nome de Sophie pareciam pular da tela aos olhos da garota. Ela piscou, olhando do celular para Joel e se abaixando para pegar o aparelho. “Atenda.” Disse com uma calma que não sentia, esticando o celular na direção do namorado e repetindo: “Atenda.”
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