#Jantar de Formatura Direito
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maxschwoelk · 2 years ago
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Jantar de Formatura Valentina
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web-series · 1 year ago
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Quente como o inferno
Úrsula segue chocada com a confissão de Amanda.
[Úrsula]- amiga, é muita informação. Você se descobrindo sapatão e ainda apaixonada pela vazia da Fany é demais pra minha cabeça.
[Amanda]- calma aí, não sou sapatão! Pelo menos não me vejo assim.
[Úrsula]- ué, você é o quê então? No máximo bissexual, queridinha. E eu falo porque me encaixo super. Já andei dando umas linguadinhas numas minas aí, enfim.
[Amanda]- ai, tá vendo, eu sabia que você ia ficar me enchendo, não devia ter te contado nada!
[Úrsula]- mas contou, então agora aguenta.
[Amanda]- e o que eu faço?
[Úrsula]- ué, nada. Bora viver essa sexualidade, meu bem, fica perdendo tempo com Fany, não. Bora marcar uma balada!
[Amanda]- ah, não dá, semana que vem é a tal viagem de formatura da turma.
[Úrsula]- então me põe nessa. A gente vai causar, tenho certeza!
Maria fica assustada ao descobrir que será avó.
[Laura]- pelo visto ele não te contou, né. Lamento que fique sabendo assim.
[Jonas]- que cê tá fazendo aqui, Laura?!
[Maria]- Jonas, que história é essa de que vai ser pai?
[Jonas]- conversamos depois, mãe, agora...
[Maria]- não, você vai contar AGORA, eu tenho o direito de saber!
[Laura]- não se preocupe, senhora, o Jonas está me dando total apoio...
[Maria]- quero falar com o meu filho a sós. Volte outra hora, por favor.
[Laura]- tudo bem. Como quiser.
Laura fecha a porta, mas segue ouvindo tudo.
[Maria]- o que você tem na cabeça, Jonas? O que vão pensar de nós na igreja, no bairro?
[Jonas]- é claro, né, mãe. Porque é só nisso que consegue pensar: em você mesma. Já parou pra pensar que a Joyce e eu estamos nos fodendo de várias formas e você não tá nem aí?
Enquanto isso, em sua casa, Margarete conversa com alguém no telefone.
[Margarete]- eu sei, eu sei, fica tranquilo. O Eduardo tá super acreditando.
[...]- eu sei que ele não está, sua imbecil! Acha que eu não acompanho cada passo de vocês? Trate de conquistá-lo logo porque não temos muito tempo!
[Margarete]- eu estou fazendo o que posso, porra! Não dá pra fazer tudo da noite pro dia!
[...]- se vira. Nós entramos juntos nessa e nada pode dar errado.
Nesse momento, a porta bate.
[Margarete]- tenho que desligar, depois nos falamos.
Margarete respira fundo e abre a porta.
[Eduardo]- tá ocupada?
[Margarete]- pra você jamais, amor. Entre.
[Eduardo]- aceita jantar comigo?
[Margarete]- claro que sim! Você só espera eu tomar um banhozinho rápido?
[Eduardo]- vai lá.
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pyamaguchi · 3 years ago
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São Paulo, 03 de dezembro de 2021
Chegou a hora de nos despedirmos.
Foi um ano de pouca sobriedade. Precisei escapar da realidade em vários momentos, fugir desse lugar onde eu não queria estar, calar as vozes que eu não queria ouvir, entorpecer as emoções que eu não queria sentir. Eu me deixava corroer, enferrujar, consumir por tudo com o que não sabia lidar.
Eu dei o primeiro passo da despedida, sem pensar em olhar para trás. Quando você se foi eu precisei me despedir de todos os projetos e projeções, ficou aqui um eu solitário e confuso.
Me despedi dos nossos filhos, das formaturas. Depois, da casa na montanha. Me despedi dos jantares em família, da sua mãe, das férias fazendo trilhas. Me despedi das noites de inverno em frente a lareira, das paredes de madeira e do estúdio no subsolo. Me despedi da viagem à Islândia, das fotos pelo mundo, do lado direito da cama quente no sábado de manhã.
Eu precisei dizer adeus em parcelas porque fazer tudo de uma só vez era cruel demais, era violento demais. E assim se passou pouco mais de um ano. É importante dizer que na noite passada sonhei com você. Você e uma outra, você e o silêncio, você e minha teimosia, você ainda nesse outro lugar, você que não precisava e nem queria mais o eu.
Entendi que preciso dizer adeus. Passei todo esse tempo me despedindo de todos aqueles planos, mas esqueci de me despedir de você. Você precisa ir e eu preciso estar, aqui, comigo mesma e inteira.
Um adeus ainda com afeto,
Priscila
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prazereusouogabe · 4 years ago
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Por cinco razões
Por cinco motivos, Gabriel é ou foi feliz. Por elas, eu existo. Por cinco diferentes – e conectados motivos, eu posso acreditar na felicidade. E, sem mais delongas, sem nenhuma ordem particular (somente a última, que é a mais importante delas), essas são elas:
AMIGOS
Se tem uma coisa que eu me orgulho e me alegro muito, são os irmãos, a família complementar que a vida me deu. Se eu te digo que eu tive tudo, absolutamente tudo na vida, isso significa dizer que eu tive comigo as melhores pessoas do universo para estarem comigo. Coisa de conexão espiritual, de vida passada ou de motivos que ninguém nunca vai entender. Vamos lá, eu não nasci ontem e eu também não sou (tão) bobinho assim. Eu sei diferenciar os níveis de cada tipo de relacionamento: sei o que é um conhecido, uma conversa mais delonga com alguém mais presente, um colega que até pode morar contigo e um verdadeiro amigo. E amigo esse que tem uma relação de poder, que salva, que cria, que muda, que dá razão, que incomoda, que nos preocupa... e muito mais. Talvez esses fiquem contados na sua mão. Eu tenho esses. E porque eu me encho de orgulho, eu vou materializar aqui: GUILHERME, MARCOS, LANGS, EDUARDO, LAYLA. Esses cinco estiveram comigo nos melhores e piores momentos e meu amor por eles é a minha força de vida. Acrescento ainda amigos que eu conheci na américa, que são a minha família nos Estados Unidos: DANIEL RAMIREZ e DANIEL MCKERNAN.
LAYLA
Essa pessoinha, que já foi mencionada acima, merece um destaque sim: como um dos cinco motivos de eu ser feliz. Ela vai ganhar ainda um outro posto: a mulher da minha vida que talvez tenha vindo nesta em forma de melhor amiga. Quando a Layla aterrissou, mexeu com tudo e com todos. Provocou incômodo e ódio em amigos e família. E o mais legal é que ela não estava nem aí. Ela nunca quis, na minha opinião, provocar nenhum reboliço. Mas as pessoas ao meu redor não estavam acostumadas a ver o que é tão normal por aí: viver. Layla me ensinou que a vida aqui fora é real e que todo mundo tem direito a fazer parte dela. Não é dada demais, ela só mencionou coisas que existiam, me contou como funcionava e por último me deu o convite: você quer? Eu disse, pela primeira vez, sim. Saí do meu mundinho religioso, da minha casa numa região afastada e fui para o Centro. Segurou a minha mão trêmula ao beijar o primeiro menino, me ensinou a gostar da noite, me levou a lugares da minha cidade que eu só via pela televisão e se chocou com o momento que eu segurei a mão dela: “eu sempre segurei na mão das pessoas, mas ninguém nunca segurou a minha”. A gente ria da nossa falta de dinheiro, fazia festa surpresa um para o outro. Estava de boa pegar os boys, mas ficava puta quando eu fazia nova amizade feminina ou quando virava namoro – tudo sobre a atenção que ela ia ter. Superamos a maior crise da nossa amizade, “eu estou apaixonada por você” e ficamos ainda mais fortes. Nos formamos, dançamos nas nossas formaturas como príncipe e princesa, tivemos que dar folheto na rua para fazer grana, choramos quando o outro sofria, cuidamos um do outro e NUNCA, nunca julgamos a nós mesmos. Criamos nossa própria forma de chamar um ao outro, a forma mais fofa do mundo – vale ressaltar. Dia 23 de outubro de 2018, 1:01am da manhã: “Meiju [...] tô sentindo mais dorzinha” meu mundo parou, meu coração disparou e as lágrimas vieram com força: estava nascendo sua filha, Giovanna Nunes Erlacker Drago, minha princesa e afilhada. Quando eu disse que, se eu contasse o que eu tenho feito para ela (na minha vida atual), ela poderia se decepcionar, Layla respondeu “eu acredito em você e sei que você é forte pra superar qualquer coisa, Meiju”. Com alegria eu digo para todos, Layla Caroline é, sem dúvida alguma, uma grande razão de ser eu feliz.
FAMÍLIA
Tem sido um ano muito difícil de aguentar, não adianta a gente fingir que não é. E quando a gente pensa em uma temporada sendo difícil, a gente sempre pensa que é um tempo sem dinheiro. E tem muito sentido nisso. Porque tudo que a nossa família teve de menos ou não teve muito, foi o equilíbrio financeiro. E isso sempre foi nosso único grande problema. A nossa união, nosso amor sempre foi tão forte e poderoso – como toda família, sempre tivemos problemas, mas família nunca foi uma grande dor de cabeça trazendo crises – que a gente nunca precisou ficar muito preocupado. Saúde no lugar, as vezes aquele corre no médico, ou algum parente que se vai, mas basicamente por velhice. Amigos, cada membro tem o seu grupo e todos estamos socialmente satisfeitos – fofoca sobre uma traição ou alguém criando picuinha é mais normal que a certeza de que o sol vai brilhar amanhã. E não tem nada de anormal nisso. É até diversão para um almoço em grupo: algo para se conversar sobre. Então sim, para nós, prosperidade financeira é o nosso ponto problemático que nos tira sorriso, noites sem dormir por contas, nomes em risco, consequências de perder coisas que valorizamos demais e nos foi tão doído de obter. Sacrifícios de ter que escolher quem vai comer a melhor parte do jantar ou qual conta pagar ou quem esse ano não vai ter a melhor roupa. Acredite, não é o só uma questão material, não é. E eu me coloco no lugar dos meus responsáveis. Da minha mãe, da minha avó e nada me dói mais do que pensar em tudo que elas tiveram que passar. Sacrifício é uma palavra muito forte entre nós. E com todos os problemas, eu tenho a melhor família do mundo. E, com orgulho, ela é uma razão de eu ser feliz.
A MINHA CORAGEM
Não sou o cara que vai se elogiar por aí, não sou. Não tenho o costume de valorizar muito as minhas qualidades, mas esse é um puta motivo bom para eu ser feliz. A minha coragem é o brilho da minha vida. É a minha parte mais sã e a mais louca, devo admitir. Em concordância com a minha querida e amada psicóloga, sou extremamente impulsivo. Agora imagina você ser impulsivo assim e ainda ter coragem! Resultado: mudança para Atlanta quando as coisas começavam a se ajeitar em New York, 2 meses após minha mudança para os EUA. Mas, veja como as loucuras têm um fundo de positividade, foi péssimo viver em ATL por 4 meses? Foi terrível. Mas até hoje eu preciso estar visitando meus amigos por lá e umas das pessoas que mais eu gosto de estar junto, mora por lá. Agora, o que está no topo da balança? Os problemas vividos por lá ou as incríveis amizades que eu fiz? Faria de novo? Bem, a vida nos ensina certas coisas, confesso. Mas, se a pergunta é: você se arrepende? A minha clássica resposta: eu não conheço esse sentimento. Não tem absolutamente nada que eu me arrependo (isso também conta como coragem): se aconteceu era para aprender. Se errou, vamos consertar. Mas querer voltar atrás com o objetivo de refazer, nunca. Não há nada terrível que venha na nossa vida que não nos faça evoluir. E esse é um princípio básico da humanidade. A coragem nos faz voar, conquistar e avançar. Sem ela a vida é sem cor, sem histórias. Essa é a qualidade que vai te fazer sorrir e chorar ao lembrar do que você foi capaz de fazer no passado. Então sim, considerações finais (saudades monografia): a minha coragem é um poder dado por Deus como um dom que me enche de orgulho de possuir.
MADALENA ARAUJO DA SILVA, MANOEL ALVES DA SILVA
Como uma pessoinha muito presa ao passado, passo muito tempo da minha vida pensando sobre como seria ter vivido no século passado. O mundo sem tecnologia, as relações mais próximas, os primeiros jornais, a invenção da TV e a evolução dos meios de comunicação, o mundo vivendo épocas de luxo, de riqueza, da maior crise financeira, das maiores guerras, do início da globalização... e, em especial do dia 8 de agosto de 1931, dia do nascimento da rainha da minha vida. Se comparamos a criação do homem a uma receita de bolo, diria que Deus “deixou escapar” muito mais amor que o normal. Acrescentou ainda uma dose extra de sacrifício e coragem, inseriu no forno na data que representa o leão, e lhe deu o dom de espalhar entre as pessoas ao seu redor suas melhores essências. Essa é a minha maior inspiração, meu maior orgulho. Se hoje eu deixo minha marca onde quer que eu passe, se consigo mudar a vida de alguém, impactar um grupo, ser importante para algumas pessoas, isso tudo vem dessa fonte. Meus avós nunca me deram uma vida de poder, luxo, conforto. Mas meus avós emanaram a todo segundo o maior poder incompreensível pelo homem: o verdadeiro amor. Eles separaram a carne para eu comer, me fizeram compreender o sentido de viver, me deram propósitos e objetivos. Essa é a minha maior e eterna fonte de motivação.
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ricofog23 · 4 years ago
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  Nesta ela decide por fazer de pensão, jovens estudantes e senhores solteiros vem ali para alugar seus quartos, ela também se dedica a pratos de salgados e massas que vende aos finais de semana.
    Cristina, a irmã mais velha de Izaías com 21 anos esta terminando o curso de direito e já trabalha num escritório, Janete com 20 anos, terminara os estudos e trabalha numa boutique, faz faculdade de letras á noite, Elisabeth com 19 anos não trabalha e nem estuda, fica a passear com a classe de burgueses da sociedade, sempre em festas e confraternizações, bailes, é bem conhecida na alta roda society.
    Izaías com 18 anos esta terminando o ensino médio e já há 5 anos trabalha de atendente numa farmácia, Lucimar só tem elogios a eles, nem tantos para Beth que vez e outra traz alguns assuntos sob sua conduta, alguns até vexatórios, tipo se embriagar e ser carregada por homens em festas de formatura, Lucimar já lhe chamara a atenção e até lhes dera algumas cintadas porém nada a fez mudar aquele tipo de "Patricinha sem ter o que ostentar".
    Stéfany com 9 anos adora brincar com as primas irmãs porém quem a faz rir de verdade e realiza todos os seus gostos, mesmo que as escondidas de sua mãe, tipo, sorvete de manga antes do almoço, é Izaías quem encobre, ela ama o primo.
    Assim vai caminhando a vida deles, até o dia em que batem a porta da casa e Lucimar vai atender.
    - Oi, em que posso ajudar?
    - É a dona Lucimar?
    - Sim, por que?
    - Sou Sérgio, o neto da dona Begônia, minha vó me deu esse endereço, arrumei emprego na fábrica têxtil, preciso de um quarto e........
    - Vamos, entre rapaz, neto de dona Begônia, entre logo.
    Lucimar leva o homem para conhecer a casa, o quarto que ficara para ele será o mesmo de Izaías devido aos outros 8 quartos estarem todos ocupados.
    - Por mim, esta ótimo dona Lucimar.
    - Que bom filho, agora vá me dê suas coisas que eu vou arruma-las.
    - Me desculpe pode deixar, não trouxe muito, só essa mala mesmo.
    - Só isso?
    - Sim.
    - Entendo, bem então vou deixa-lo arrumando suas coisas, fique tranquilo, esta em casa.
    - Obrigado novamente, dona Lucimar.
    - Só Lucimar, filho, te conheço de criança.
    - Sim, obrigado Lucimar.
    Izaías sai da farmácia e segue até a churrascaria do Leno, onde compra alguns espetos de carne e frango, tudo arrumado em dois marmitex ele paga e recebe o troco, nisso sente o flerte vindo do garçom que se aproxima e coloca no bolso da camisa de Izaías um bilhete.
    - Meu número, me liga tá?
    - Ok.
    Izaías sai todo contente e logo pega o ônibus para seu bairro.
    Cerca de 15 minutos depois, ele abre o portão da entrada da casa, Stéfany como sempre vem ao seu encontro e ele traz a menina para si no colo e entra na casa, Lucimar já logo vem e recebe a garota aos risos, ele entra na cozinha e guarda em cima do fogão as marmitas, ouve algumas estorinhas de Stéfany e segue para seu quarto.
    - Oi.
    Ali no seu quarto, um homem nú a secar o corpo.
    Sérgio logo cobre seu corpo com a toalha.
    - Oi, sou o Sérgio seu novo colega de quarto, vou ficar aqui um tempo e..........
    - Acho que ja nos conhecemos?
    - Sou neto da dona Begônia, a benzedeira, parteira.
    - Izaías tenta mais não consegue se lembrar muito até que vem a lembrança.
    - Ah sim, você é o Sérgio?
    O rapaz vai até o colega e eles selam com um abraço e nisso a porta é aberta, Lucimar olha a cena deles ali abraçados.
    - Que bom que ja se conhecerão, você se lembra dele Izaías, é o neto da dona Begônia?
    - Sim tia.
                                              020221.........
            TEXTO INDICADO AO PÚBLICO DE 18 ANOS ACIMA.
           CONTATO :paulo fogaçaz/ canal do youtube.
            O jantar é animado, Stéfany aproveita para brincar com todos ali, momentos após, Janete e Cristina ajudam Lucimar com a louça, Izaías segue para o quarto, Sérgio fica na tv, o Celular de Izaías toca, ele dera alguns toques no celular do rapaz da churrascaria.
 - Oi.
- E ai?
- Vamos se ver?
- Agora, demorou.
Izaías termina por borrifar o seu perfume pelo corpo, guarda o frasco no armário de roupas e olha no espelho, nisso Sérgio entra no quarto.
- Já vai dormir?
- Vou, preciso descansar um pouco, muito trabalho.
- Bom, muito bom, eu vou sair, quero ver o pasto.
- Sei.
- Sério meu, tenho um gato boy para fazer.
- Você gosta de homens.............
- Olha gato, eu já fui, tchau.
Izaías sai deixando Sérgio ali olhando sua saída.
Vinte minutos depois, Izaías ali num barzinho com Maurílio, 23 anos, garçom da churrascaria.
- Nossa, eu achei que não fosse vir.
- Esta louco é, nãso sou desses ai não, aqui não, quando falo eu faço.
- Já gostei de você, sabe que tal sairmos daqui para um outro lugar?
- Tudo bem.
Mais uns drinks e eles saem dali, uns amassos pelo caminho, os dois terminam no quarto de Maurílio num cortiço não tão longe do bar, Izaías se entrega ao boy de forma a fazer Maurílio ter e soltar uns bons gemidos ali, a língua do rapaz faz arrasos pelo corpo do garçom, Maurílio insiste em ter Izaías por completo, ja o mesmo se faz de desentendido do pedido e finaliza o boy pela quarta vez só oral.
- Cara você é bom demais, louquinho sabia?
- Que bom, gostou, ja que estamos satisfeitos é hora de eu ir, sabe, tenho que trabalhar cedo.
- Por que, achei que estivéssemos na mesma vibe, sabe, te gostei e você me gostou, que tal, fique aqui, vamos dormir juntinhos?
- Sério mano, tenho que ir.
Izaías se veste e quando vira a maçaneta da porta, Maurílio agarra o rapaz por trás derrubando o mesmo na cama.
- Acho que não entendeu, eu não te dei permissão para que saísse, agora fica quieto e me satisfaça, viado mais sem graça e sem consideração.
- O quê, me solta.
Inicia-se ali uma luta de Izaías e Maurílio onde Izaías não consegue se defender e Maurílio o imobiliza, depois o golpeando fazendo que Izaías desmaie, a roupa de Izaías é rasgada e o ato sexual acontece sem o consentimento do rapaz.
Minutos depois, Izaías retorna o sentido e se vê nú, roupas rasgadas e Maurílio de pé com uma cinta na mão.
- Acordou cinderela.
- O que foi isso cara, você abusou de mim?
- Vá se fuder, viado sem gosto, não tem regalias para coisas estranhas iguais a você.
- Desgraçado.
- Vá se fuder, porra, caralho quem você acha que é, um puto só isso, um carinha cheio de mimos que na real tudo o que quer é o que acabei de te dar, rola, caralho, rolaaaaaaaaaa.
Izaías se veste só de calça sai dali, tênis nos pés, ele sente dor pelo corpo, ainda recebe do homem uma cintada nas costas, ja fora dali ele manda mensagens para a irmã.
Sérgio já esta no sono quando Cris bate na porta, ele acorda e se veste para abri-la.  
- Por favor, venha comigo, o meu irmão, ele precisa de ajuda, acho que fizeram mau a ele, vem comigo por favor.
- O quê?
- Me ajude por favor, vem comigo.
De pronto Sérgio se veste, ela o aguarda no corredor, logo ele sai com ela levando uma troca de roupa para o irmão.
Lucimar ouve o bater do portão e sai da cama indo a janela, vê Cris e Sérgio saindo com uma sacolinha.
- Meu Deus, o quê o Iza aprontou dessa vez?
A irmã vê o irmão ali na sarjeta sem camisa, de tênis e corre até ele, ao abraça-la Izaías desaba em choro, Sérgio surge com a sacolinha e entrega ao rapaz.
- Obrigado, olha eu estou um tanto sem jeito que me veja assim tá.
- Quem foi?
- O quê?
- Quem fez isso em você?
- Deixa para lá.
- Só me diz, quem foi?
Cris olha para ele, o irmão olha ainda com lágrimas.
- Diz para ele mano, afinal ele nos ajudou, vai diz logo.
Izaías cogita não dizer mais acaba por falar, Izaías é acompanhado por eles e no portão da casa Sérgio os deixa.
- Agora ja estão seguros.
- O quê?
- Preciso resolver algo.
Sérgio sai deixando Cris e Iza ali já na casa.
Maurílio termina a segunda carreira de pó quando ouve um bater na porta, ele questiona o horário mais abre, Sérgio entra ali ja dando socos no homem, logo ele sai, deixando Maurílio ensanguentado na cama.
De volta na casa, ele entra, Izaías esta na sala, tv ligada.
- Sérgio, você não foi.........
- Ele não vai mais mexer com você.  As mãos de Sérgio com sangue, Izaías sai do sofá e segue com o homem para o banheiro, lava as mãos dele e coloca água oxigenada, faz um curativo ali e Sérgio a olha-lo, nisso surge um beijo tímido mais beijo, Izaías vai para a sala, desliga a tv, eles seguem para o quarto, amanhece e Izaías acorda, Sérgio já saíra pois entra mais cedo que o rapaz no seu trampo, Lucimar até fizera café para o rapaz que bebeu e logo saiu.
Izaías se espreguiça, coça seu corpo, hábito que o tem desde criança e segue para o banho, retorna, logo os outros hóspedes vão surgindo, fazendo suas higienes tomando o café e saindo para seus respectivos trabalhos.
Lucimar lhes serve o café, leite, bolo, pão, frita ovos para alguns deles.
- Bom dia mãe.
- O que foi dessa vez?
- Como assim?
- Vi sua irmã e o rapaz novato de seu quarto sairem já altas horas, foram atrás de você que eu sei muito bem, o que te aconteceu filho?
- Nada mãe.
- Por favor filho, pare de ficar por ai de pula pula.
- Nossa mãe, não é assim desse jeito, sou cult, não sou volúvel assim.
- Volúvel sim, sabe que eu sei muitas coisas de ti, seu único e principal defeito é esse, não se satisfaz com um só, credo cruzes.
- Mãe.
- Pare com isso Izaías, a vida ensina o certo, o erro é a gente que busca.
- Tá bom, vou pensar eu prometo, vou sim.
- E o rapaz?
- Qual?
- Seu companheiro de quarto oras?
- Não, gente boa, mais não só um espetinho aos finais de semana tá. Izaías ri muito daquilo para o contrário de Lucimar.
    Sérgio chega do trabalho, toma banho e sai arrumado.
 - Vai demorar Sérgio?
 - Não dona Lucimar, vou falar com uns amigos.
 - Nossa, que bom, já tem amigos então?
 - Sim, um pessoal da empresa.
 - Bom filho, é muito bom termos amigos ajuda muito na vida.
 - Bem vou indo então.
 - Tá bom filho, vá com Deus.
 - Amém dona Lucimar.
 Izaías entra no quarto e tira a roupa, de toalha segue para o banheiro, alguns hóspedes o cumprimentam, terminado o banho ele sai de bermuda, entra no quarto, tira este e veste cueca, calça, camiseta, procura pelos sapatos quando vê algo debaixo de sua cama.
 - O que é isso?
 Ele pega e senta na cama, uma foto, um casal bem jovem, Lucimar avisa da janta e entra.
 - Mãe.
 - O que é isso filho?
 - Quem são estes aqui na foto mãe, você os conhece?
 - Meu pai do céu, são seus pais.
 - Eles?
 - Como esta foto veio parar aqui?
 - Você tem fotos deles?
 - Tinha uma só, por incrível que pareça igual a essa mais eu a perdi há tantos anos.
 - Mãe.
 - Me dê por favor.
 Izaías entrega para Lucimar que alisa a foto, lágrimas nos olhos, devolve para Izaías.
 - Fique com ela mãe, vai que é a sua.
 - Obrigada querido.
 Lucimar sai cabisbaixo do quarto, foto no bolso do avental, segue para a cozinha, Izaías termina de se arrumar, todos jantam menos Sérgio que ainda não chegara, os hóspedes seguem para os quartos, Lucimar segura ali Izaías e as irmãs junto de Stéfany.
 - Bem, filhos, hoje eu ganhei algo especial de Izaías e quero partilhar com vocês.  Ela entrega a foto para eles, Cristina ao pegar a foto, se abre em choro, Janete também, Elisabeth se emociona mais não muito.
 - Como ela esta aqui, você a tinha?
 - Não Cris, na realidade eu tinha uma igual a essa.
 - Como?
 Izaías entra:
 - Mais não é a da senhora?
 - Não filho, a minha tinha dedicatória de sua mãe e essa tem data, hora e lembrete, só que a letra é do Osvaldo, seu pai.
 - O quê?
 - Isso é que esta me deixando aos nervos, como essa foto apareceu aqui?
 Todos ali sem saber quando Sérgio entra na casa.
 - Boa noite gente.
 - Boa noite.
 Izaías vai até ele.
 - Olhe o que eu achei debaixo da minha cama.
 - É minha, mais na verdade é para vocês, fui incumbido de entrega-la a vocês, ah, sempre me esqueço de algo.
 - Como assim, explique melhor?
 - Minha vó me deu para que entregasse a dona Lucimar, eu procurei muito por ela e olha só veio para as mãos certas.
 Lucimar entra:
 - Como assim Sérgio, o que tem haver a foto com a sua vó?
 - Ela ganhou do seu irmão.
 - Como?
 - Antes do sr Osvaldo ir embora ele esteve em casa, tomou café e ficou por lá a conversar com minha vó, riram muito e quando ele se despediu dela deixou essa foto para que quando possível eu entregasse a vocês.
 Lucimar ouve aquilo ainda descrente da história contada ali.
 - Qual é mesmo o número da sua vó, Sérgio?
 - Só um instante, vou busca-lo para a senhora.  Ele entra no quarto e logo retorna entregando um papel a ela.
 - Obrigado.
 - Nada, eu havia me esquecido mesmo de da-los a vocês.
 Cris acompanha a tia para o quarto, Izaías olha para Sérgio.
 - Não vai jantar?
 - Eu já comi, obrigado.
 - Tá, gente eu vou sair.
 - Cuidado, não fique por ai com estranhos.
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ifeel-aliveagain · 4 years ago
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49.Uma característica sobre vc que pouca gente sabe?
Eu tenho uma característica de ser uma pessoa muito persistente, só quem convive cmg consegue ver isso. Um exemplo ressente é que eu queria muito show do Onze20 no meu jantar de formatura e eu era da comissão, ninguém estava botando fé nessa ideia, até pq ninguém nos dava resposta direito e tinha que estar dentro do orçamento. O que eu fiz? Fui no show deles fiquei em frente ao palco, no final do show eu gritei o guitarrista para me ajudar a fechar o contrato com eles, ele me passou o contato dele e eu consegui hahahahahaha
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eusouhardinscott · 5 years ago
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Bom vamos lá amor… Hoje é dia 18, não exatamente o dia que eu deveria estar escrevendo isso mas cá estou eu… Fazem 4 meses que você entrou na minha vida, da forma mais despretensiosa possível. E o que parece não ser nada se tornou algo bem grande. Se tornou algo insuperável e incomparável. As vezes eu tento descrever tudo que eu sinto e da forma que eu sinto, mas me faltam expressões pra detalhar todas as situações incríveis que eu tenho vivido… Tanta coisa eu aprendi, vivi, senti, cheirei, observei, toquei nesses meses. Como eu sempre falo, não parece que estamos juntos à tão pouco tempo. Eu sinto como se eu estivesse contigo a minha vida toda, é tudo tão fácil, tão simples, tão quente. Uma simples cabine de fotos numa formatura se torna grande, uma simples viagem pra capital se torna um mar de coisas novas, um simples lanche na madrugada se torna algo esplêndido, um simples jantar feito por mim parece o mais cobiçado e extraordinário prato do restaurante mais bem recomendado do mundo. Tudo é simples e imensamente intenso, sabe eu sempre tive medo da intensidade das pessoas por não saber como lidar, as vezes eu não sei lidar nem com a minha própria intensidade, e sim as vezes eu sinto medo de não estar fazendo as coisas direito, e principalmente medo de cair…medo de cair desse sonho lúcido, medo de não sentir mais nada, medo de acordar e ler apenas um bilhete dizendo que você se foi! Eu sei que o ser humano tem um senso de complicar tudo, não sou diferente disso, sou mais humano do que deveria e muito mais maquina do que gostaria, mesmo gostando de menos da metade de um todo contido nesse corpo aqui. Enfim, agradecer por você estar aqui, se tornou um habito mais que constante nos meus dias, por mais que muitas vezes eu não diga com todas as palavras, eu to agradecendo com um sorriso, um suspiro, um olhar, um toque… e pode ter certeza eu sou grato por todos os momentos, desde os que estamos cercados por varias pessoas, como os que estamos sem fazer absolutamente nada deitados na cama, sou grato pelo simples fato de acordar com seu bom dia, ou uma marcação numa rede social, ou apenas um “oi amor”. As vezes eu sei que parece que eu sou desligado, e confesso as  vezes eu sou mesmo, mas tenha em mente (droga vou repetir isso de novo) que por mais desligado, esquecido que eu seja, as coisas não perderam ou diminuíram o seu valor, elas continua iguais, com a mesma intensidade e brilho, que por mais distante que eu esteja eu não deixei de gostar ou amar, apenas estou focado em algo que no momento requer um pouco mais de atenção,  você sabe como eu sou ( figurinha deitada chorando) tudo tem que estar em perfeita ordem ou minha sanidade se consome toda pra resolver, e não paro até conseguir. Eu queria que esse texto fosse mais bonitinho, cheio de frescurinhas que eu sei que você mas hoje ta sendo um dia fora do padrão, lembre-se preciso focar no trabalho pela troca de escala, que convenhamos foi uma ótima escolha, passamos um fim de semana muito bom, cansativo mas ótimo! Enfim, Amor obrigado por esses 4 meses. Prometo que os próximos meses e anos eu me esforçarei muito mais e serei alguém pra você se orgulhar mais ainda… saiba que eu amo você, sabe aqueles amores que chegam a apertar o peito de tão grandes ? mais ou menos assim… as vezes até transborda ahahahah! se é que me entendeu…. desculpa por não ser melhor ou perfeito, um dia eu chego lá! Feliz mêsversario de namoro com algumas horas de atraso! EU AMO VOCÊ! MUITO!
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sadico-aristocrata · 5 years ago
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Marasmo
O ato de ir para a escola parece ter sido trinta anos atrás, assim como o vestibular parece ter sido já há uns vinte. Da formatura eu me recordo como se fosse há dez anos, e desde então o tempo passa a conta gotas, de maneira que essas gotas de tempo caem nos circuitos da televisão e transformam-se em litros e litros de séries e filmes. Como um bom país de milhões de desempregados, essa nação parece ter aprendido muito bem a entretê-los. Como bom desempregado, mantenho-me entretido. Como bom cidadão de uma sociedade que envelhece, aos vinte e seis já reclamo como se tivesse setenta, e Cristian merece um Nobel por me aguentar esse tempo todo, tempo que para ele também deve ter passado como se fosse uma eternidade.
O mais estranho disso tudo é que, quando penso em Cristian, esse tempo todo parece ser comprimido em um único mês, e um único mês em que quero viver em looping, como um eterno dia da marmota. Reviver os momentos em que praticamente do nada o conheci no início da faculdade, que com um sorriso largo e branco, cabelos longos e muito sushi se apossou do meu coração e do meu corpo.
Eu o conheci primeiro em um aplicativo. Conversamos por meia hora e depois ele nunca mais me respondeu. Conversamos de novo um ano depois, só que dessa vez por semanas até que decidi viajar para vê-lo. Senti-me conectado profundamente com cada face que ele mostrava de si para mim e me apaixonei em um estalar de dados. Em um igualmente instantâneo bater de palmas, mudamos para a mesma cidade, para o mesmo apartamento, muito bem decorado com os livros que ele me deu através dos anos, excelentemente decorado com os discos de vinil que decidimos colecionar. E com o tempo, Cris foi sendo promovido na minha vida tanto quanto foi escalando cargos no restaurante japonês em que trabalha. Foi de namorado a “quase marido", foi de auxiliar de cozinha a chefe, assim como fui de estudante a desempregado. Fomos também escalando os níveis de alcoolismo, tabagismo, e nunca levamos enquadro por fumar maconha, o que não é necessariamente uma conquista.
Foram tempos muito intensos de amor e desamor, euforia e desilusão, e esse amor todo ainda está aqui comigo enquanto deito no sofá, e gosto de acreditar que ainda está com ele enquanto ele enrola sushis. Queria que ele fosse meu homem ideal como a mulher ideal o é para Vinícius de Moraes, e assim fosse meu homem “feito apenas para amar, para sofrer pelo seu amor e pra ser só perdão”, mas eu não tenho esse homem tanto quanto espero que Vinícius nunca tenha tido essa mulher.
E assim seguem meus dias, com muito menos da presença dele e muito mais de mim mesmo. Sigo diariamente imerso nesse marasmo magnético inertes a minha cama e sofá. Ele segue no agito inerente de um restaurante que nunca para (ou parece nunca parar). Sai de casa às oito da manhã, retorna à meia-noite. Toma banho, falece na cama e volta a trabalhar. Já eu acordo em um horário aleatório, geralmente quando Cristian já saiu. Permaneço em casa, peço comida em algum restaurante, retorno para a imersão de alguma série ou livro, peço comida novamente e me sinto em uma história fictícia. Cristian volta, vai dormir, eu vou depois e tudo se repete. Porém, em um dia no mês esse ciclo se interrompe, e esses dois universos se chocam em um jantar. Cris folga, dorme manhã e tarde, e comemos juntos antes de fagocitarmos um ao outro.
Hoje ele decidiu preparar um prato japonês estranho, que para surpresa de ninguém, leva peixe. Ele come em silêncio quando decido questioná-lo com um ar de normalidade, tocando no assunto que ele mais gosta de falar:
- Mas e então meu bem, como tem sido lá no restaurante?
- Ah, tem sido como sempre. As pessoas não sabem fazer as coisas direito e todo o tempo preciso quase gritar com eles pra ter algo decente.
- Sim, sim, entendo.
- Todo mundo naquele lugar sabe que faltam funcionários, daí semana passada o imbecil do auxiliar de cozinha deu uma de estressada, socou a parede, machucou a mão e me pegou cinco dias de atestado! É um absurdo.
- Mas você não pode simplesmente... mandar ele embora?
- Não. Posso tentar enforcar ele, mas o Cláudio apontaria uma arma pra minha cabeça - e nisso ele tem a ideia de levantar da mesa e ir até a cozinha do restaurante. De forma abrupta, abre a porta, procura pelo auxiliar de cozinha, o pega pelo pescoço e começa a apertá-lo, como que para fazer a disciplina entrar por meio da pressão física. Cláudio, o dono do restaurante, que por azar estava lá naquele momento, pega a arma que mantinha no estabelecimento e atira em Cristian, que para de pressionar pescoços e apenas pressiona o chão com seu peso.
Ao ver tudo de longe, levanto e vou observar mais de perto, incrédulo. Começo a chorar. Abraço-o como se o desespero de um toque mágico o fosse reviver, mas não revive e apenas assassina minha camiseta branca do David Bowie no processo. Choro sobre Cristian, que serve mais uma vez como o coletor das minhas lágrimas que foi durante toda nossa relação, relação que teve fim aqui, agora, no chão liso ensanguentado. Deito-me com ele e tento pensar, raciocinar, mas é impossível, improvável, e só consigo correr meus olhos pelo círculo de pessoas que se forma, motivados por curiosidade e espanto. Após alguns tapas nas costas de pena e empatia, percebo Cristian se levantar e ir ao banheiro, mas me mantenho sobre a cama.
Olhando ao redor e sobre mim, percebo apenas bagunça, sujeira. Percebo nosso quarto, percebo odores familiares, percebo restos de lubrificante espalhados. Assustado, respiro fundo, enxugo as lágrimas, e, mais calmo, decido me levantar, arrumar tudo e ir tomar banho também. Vou ao mesmo banheiro que Cristian, deduzindo que ele deva ter me convidado, afinal, ele sempre convida nessas ocasiões. Lá ele me deu um beijo molhado e meio maluco, disse que sentiu como se fosse no começo de tudo, que estávamos tendo uma noite ótima. Senti-me alegre, pois ser transportado de um assassinato para uma noite de amor é um lucro e tanto. Não entendi nada e decidi tentar não entender. Deve ter sido um sonho, ou qualquer outra coisa semelhante. Não me importei e fomos dormir. Abraçadinhos, como manda o script, e com um sentimento que parecia muito forte nele, mas que dessa vez em mim era algo mais como “dançar conforme a música”.
No dia seguinte, Cristian acorda antes de mim mais uma vez, me dá um beijo improvável e vai trabalhar. Não entendi muito bem sua felicidade ao acordar, mas com o tempo me lembrei da noite estranha que havia se passado. Levanto-me, faço café, sento no sofá e vou ler notícias na internet. O dólar que já atinge sete reais. O terceiro ex-presidente preso. A nova invasão dos Estados Unidos a um país do oriente, e por um instante sinto um lapso de empatia. Pego-me pensando nesses soldados que saem de suas famílias para receber a morte sob o objetivo de distribuir morte. “Ainda assim é um objetivo”, penso eu, sentindo a ausência de um para minha própria vida. Penso na próxima folga de Cristian, sinto-me ansioso e torço para me lembrar dos momentos de prazer na próxima vez.
Deito no sofá, seleciono uma série na TV e só assisto, com um único objetivo de assistir. Depois pego um livro, leio, com um único objetivo de ler. Assistir e ler quase que como uma forma de sentir vidas passando por dentro de mim, como uma forma de preencher um certo vazio por emoção e propósito, e lá pelas oito da noite minha emoção e propósito chegam mais cedo do restaurante.
- O que aconteceu? Você cortou o dedo de novo? – disse eu pensando no cenário mais provável.
- Eu cansei dessa droga, pedi demissão. A gente guardou algum dinheiro que dá pra viver até eu conseguir coisa melhor - e completamente embebido de felicidade, corro até ele e o beijo. Nisso, a noite se transforma então em um “dia de folga do Cris segunda edição”, com o incremento de que agora em diante ele é inteiramente meu, e por tempo indeterminado. Nos deitamos juntos, vimos um filme. Saímos juntos, compramos maconha e fumamos, compramos bebida e bebemos, e enquanto a gente transava de forma ensandecida no sofá, Cristian abre a porta, me dá boa noite e vai tomar banho.
Com um olhar fixo para a parede branca, sinto uma certa dor no pescoço. Ainda de pé, tento entender mais uma vez o que acontece, e nada parece fazer sentido novamente. Sento-me no sofá, e preocupado tento entender, sem muito sucesso. Cristian passa por mim, me chama para dormir e, ao perceber que não esboço reação, senta comigo e tenta entender o que acontece:
- Amor? Ei, tá tudo bem? O que se passa nessa cabecinha? – disse acariciando meus cabelos.
- Você pensa em pedir demissão do restaurante? – devolvo a questão, fugindo da pergunta.
- Não, mesmo porque, como a gente vai viver? – ele percebe meu olhar triste, me abraça e corre a mão pelo meu corpo, com alguns toques indecentes. Nos deitamos no sofá, e enquanto estamos nos beijando, Cristian bate a porta do banheiro.
- Você vai dormir?
- Já tô indo – e vou mesmo, esperando que a qualquer momento surja outro Cristian para me tirar daqui para uma realidade menos monótona. Deito-me, durmo, como sempre costumo dormir. Cris dorme também, como a pedra de sempre que o é, e parece que estou com o Cris real dessa vez. E nesse momento Cris abre a porta do quarto, se deita, me dá um beijo de boa noite e dormimos. E daí por diante prefiro não emitir opiniões sobre a realidade e apenas choro, no silencio e no breu da noite, com todo o cuidado para não atrapalhar o sono do chefe. Choro, e decido que meu choro é de verdade, e mesmo se não for, fica combinado entre mim e você, leitor, que é de verdade sim.
No dia seguinte me levanto mais uma vez como se nada tivesse acontecido. Peço as mesmas comidas, nos mesmos lugares. Vejo e leio as mesmas coisas, deito no mesmo sofá, que de alguma forma não parece ser o mesmo. Levanto, olho ao redor, e parecem não ser os mesmos prédios, nem o meu próprio prédio. Não parecem ser as mesmas paredes, e esses não são nossos discos de vinil, nem nossos livros. Numa tentativa de esquecer disso, sento no sofá desconhecido e torno a ver TV, mas o catálogo de filmes não é o mesmo, não é a mesma série que eu estava assistindo, nada é a mesma coisa. Vou ao banheiro me ver no espelho e não parece o mesmo eu, e para fugir desse mundo, me deito no sofá e apenas fecho os olhos, sem nem reconhecer perfeitamente os pensamentos que passam pela minha cabeça.
Alguém chega em casa, abro os olhos, e por lógica, deduzo que esse é o equivalente a Cristian nesse universo. Eu corro e o abraço, mas não sinto nada por ele, só um desespero que ele possa me ajudar de alguma maneira.
- Mas o que foi? O que aconteceu?
- Não sei, não sei o que aconteceu, eu não sei nem quem é você, só quem você parece ser.
- Eu sou seu marido, praticamente.
- Eu tenho mesmo um quase marido, mas não me lembro dele ser você. Não me lembro de onde te conheço, e se sou casado com você agora, não imagino o porquê. Você parece estranho, tudo aqui parece estranho.
E nesse memento, o possível Cristian toma para si todas as sobras de paciência dos seus estressantes dias e me detalhou toda a história do que vivemos, me relembrou cada detalhe. Em algum ponto da história que ouvia, percebi o quase Cristian tornar-se Cristian, e me senti de novo em casa. Minha quase vizinhança virou de novo minha vizinhança, meu quase prédio tornou-se meu prédio, mas meu quase rosto continuou quase, ainda se desgastando em chorar, e ouvi no fundo a voz do meu irmão me chamando de chorão mais uma vez, como que em um trauma de infância.
- Que foi? Por que tá chorando?
- Eu não sei ainda, não sei. Você não tava aqui, e eu sentia sua falta como senti falta de tudo ao meu redor, mas agora parece sim ser você, mas tudo se repete o tempo todo e talvez você não seja você, eu não sei dizer.
- Sim, eu sou Cris, seu marido, e posso te garantir que você está no mundo real. Agora já tá tarde, a gente vai tomar banho e ir dormir. Depois a gente conversa – e tomamos banho e fomos para a cama. Após cerca de uma hora de sono, percebi que Cristian chegou do trabalho, tomou banho, me deu um beijo de boa noite e foi dormir. Olhando para cima, para o nada, dessa vez não choro, apenas tento entender e fazer alguma coisa. Deixo o breu da noite cobrir meus olhos, deixo-me dormir. Decido não sonhar, decido fugir de qualquer ausência de realidade. Em um passo lógico, decido por lógica me apegar ao mundo, e não soltar a mão dele nunca mais.
Acordo mais uma vez, mas agora determinado. Levanto junto de Cris, conversamos como casais civilizados devem conversar, preparamos nosso próprio café e o acompanho até o portão do condomínio. Posteriormente, me sento no sofá e ligo a TV em um desses canais que são apenas noticiário, todo o tempo. Ainda inteiramente imerso na realidade, preparei minha própria comida, li algumas revistas que havia assinado para manter-me atualizado no ramo da construção civil. Mais tarde, saio para entregar currículos, inclusive para funções muito inferiores a formação de um engenheiro. Após retornar ao apartamento, faço o que é mais lógico: vejo mais alguns jornais. Assim o dia se esvai, da mesma forma a noite, com refeições esparsas e pobres. Cristian retorna no horário de sempre, tomamos banho, vamos dormir e nos obrigamos a não sonhar.
Nesse mesmo ritmo se vão todas as horas de todos os dias e semanas seguintes. Começo a ler alguns livros sobre sociologia, como uma forma de entender melhor a sociedade e, consequentemente, o mundo real. Passam-se as quinzenas até ser, mais uma vez, folga de Cristian, e sigo apenas na mais perfeita realidade.
Segue-se sendo como um dia qualquer, com a diferença de que Cristian está em casa. Ele dorme ainda como uma pedra, mesmo após as duas da tarde, me recuso a sair da cama antes dele, e só vamos fazer qualquer coisa após as cinco da tarde. Numa tentativa de reviver tempos antigos, vamos a um café perto de casa, e numa tentativa de reviver tempos recentes, passamos no supermercado e Cris prepara um jantar mais uma vez. Enquanto ele cozinha, pego um dos LPs e coloco para tocar. Jorge Ben, Tábua de Esmeralda.
Enquanto os alquimistas estão chegando, vou até a cozinha cheirar o pescoço de Cris, atrapalhar seu serviço da forma mais prazerosa possível. Depois de uns beijos e amassos, ganho um “tá, agora me deixa fazer as coisas”, e respondo apenas com “sim, chefe”. Na sala de estar, estou apenas contando o tempo, ansioso. Da última vez parece ter sido uma noite incrível, onde eu estava, mas não estava lá, porém dessa vez estarei de corpo e alma. Penso em assistir alguma coisa para o tempo passar, mas preciso garantir que vou continuar na realidade, e assim o faço.
Cristian termina, põe a mesa, se serve e me serve. Começamos a comer e a falar do que ele mais gosta de falar: trabalho.
- Ontem deu muito movimento no restaurante, sem falar no delivery. Os pratos estavam demorando demais pra sair... – e me esqueço de prestar a atenção no que ele diz, e começo a pensar no prato que estamos comendo. Ele fez um prato com atum, meu peixe favorito, de maneira que vi o esforço dele na cozinha para cortar a cabeça do peixe.
- Ah sim sim, entendo.
- E nisso a menina do atendimento saiu correndo, completamente surtada... – e aparentemente eu perdi mais do assunto do que acreditava ter perdido, mas sigo só concordando, afinal, ele parece muito empolgado dizendo o que diz - ... nós fomos atrás dela depois, ela tava ainda na praça perto do restaurante chorando, tadinha.
- Mas e aí, será que ele foi trabalhar hoje?
- Não sei, eu decidi começar a não ler e nem me comunicar com ninguém do trabalho enquanto estou de folga, pra ver se dou uma desligada, sabe, toda vez eu sempre me envolvo com... – o atum estava muito bem temperado, com coisas que não faço ideia do que eram.
- Sim sim, é uma boa pra você se desligar do trabalho mesmo. Esse prato aqui, como ele se chama? Quando aprendeu a fazê-lo?
- Ah sim, aprendi assim que comecei a trabalhar no restaurante, ele fazia parte do cardápio no começo. É só um atum em crosta de gergelim.
- Interessante, interessante. Olha, eu tô com a ideia de aprender a cozinhar também, porque eu fico o dia todo sem fazer nada aqui, e se eu aprender a cozinhar eu tenho uma possibilidade de emprego diferente também. -  Cristian achou estranho, mas válido.
- O que você acha de aprender como faz esse atum? Eu faço um pra você ver como é, e você poder comer ele amanhã – gostei da ideia, e fomos até a cozinha. Nisso Cris pegou outro atum inteiro que estava na geladeira, colocou sobre a mesa – corta a cabeça dele pra você ir aprendendo desde já.
Peguei um cutelo e bati repetidas vezes sobre a cabeça do peixe, que insistia em permanecer lá. Estranhamente, a cada batida que dava esguichava sangue, o que achei bastante estranho, uma vez que o peixe, morto há dias, não esguicharia sangue dessa maneira. Apenas continuei, lentamente, até perceber a cabeça do peixe separada do corpo.
Nesse momento, ouço a porta do apartamento ser aberta a força e reconheço ser a polícia. Observo minhas mãos e as percebo inteiramente sujas de sangue, assim como minhas roupas e como as roupas de Cristian, além de tudo ao redor. O semblante de Cristian era o de alguém agonizando, sem forças agora sequer para gritar. Assustado, gritei em desespero, comecei também desesperadamente a chorar, e a ver que tudo em minha vida naquele momento estava destruído. Tudo o que eu mais amava, quem eu mais amava. Achei que talvez pudessem salvar Cristian, e removi a faca que cravei em seu pescoço. Tentei correr até a janela para pular e terminar com tudo de uma forma rápida, mas os policias correram a tempo de me impedir. Com todo o poder do Estado, fizeram questão de me manter na realidade, mesmo que na base do tapa.
- Sadico-aristocrata
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itscamren-yo · 6 years ago
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Capítulo 34 - Nostalgia
Começo a prender o meu cabelo enquanto eu podia escutar minha mãe e minha sogra tagarelarem sobre um programa de culinária que elas estavam viciadas e se reuniam todas as quintas-feiras para assistirem juntos após o jantar de amigas delas. Pego o garfo maior e enfio na carne, pegando a faca com a outra mão, começando a cortar o assado.
- Camila? - subo o olhar, vendo minha sogra se aproximar - Lauren disse algo sobre um novo emprego ou algo do tipo?
- Ela ainda está analisando suas opções. - explico cuidadosamente, ainda cortando a carne - Está esperando a resposta de Louis sobre abrir a sociedade, caso ele diga não, ela irá procurar outras opções.
- Querida, você conversou com ela o quanto abrir um escritório é algo instável e perigoso, ainda mais com a economia do país?! - sussurra a última parte - Vejo ela aos cantos conversando com Michael sobre reformas e não acho que seja uma boa ideia reformar o apartamento agora, vocês acabaram de se mudar e…
- Não não iremos reformar o apartamento. - franzo o cenho, confusa - Ele está em perfeito estado, você mesma viu. - ela começa a temperar a salada, me olhando com o canto do olho - Acho que ela deve estar pedindo opinião sobre possíveis reformas no próximo escritório, até pediu ajuda para Normani e Dinah.
Clara nunca havia se metido na carreira de Lauren, exceto quando a obrigou escolher Direito ao invés de Literatura, desde então deixava minha namorada fazer suas próprias escolhas perante sua carreira. Minha sogra sabia o quão grande era o salário de sua própria filha e sabia que nós duas somos acostumadas com uma vida bem confortável. Gostava de pensar que o rumo daquela conversa era meramente preocupação, me dava desespero só de imaginar Clara querendo se meter nas decisões da carreira de Lauren e fazendo a cabeça da minha namorada para ela voltar a trabalhar com algo que não quer.
- As contas do apartamento não vão ficar apertadas? - minha mãe questiona baixinho.
- Qualquer coisa mudamos. - respondo sem pestanejar, parando de cortar a carne assada - Lauren ainda está recebendo alguns valores e eu tenho um excelente salário, estamos bem. Eu sei que a preocupação é válida, mas somos duas adultas responsáveis e que sabemos exatamente o que estamos fazendo. - as duas se calam, me olhando por longos instantes - Além do mais, comentei com Lauren sobre vender o apartamento que acabamos de mudar para que seja possível ela abrir o próprio negócio. - minha mãe abre a boca, chocada com aquela informação.
- E ela aceitou? - Clara prontamente quesitona.
- É Lauren, é claro que ela não aceitou. - termino de cortar a carne - Nós estamos dando um jeito. - me encaram atentamente - Eu imploro, não toquem nesse assunto com ela. Bom, pelo menos, não até ela se sentir confortável o suficiente para falar sobre.
- Tudo bem, querida. - Clara beija minha cabeça e pega a travessa, caminhando em direção a porta - Quem quer almoçar? - fala em alto e bom som, escuto as comemorações e sorrio, saindo com a travessa de carne logo atrás.
Assim que colocamos as travessas na mesa, todo mundo logo começou a se servir. Fiz um prato generoso, me sentando entre Sofia e Lauren. Minha namorada falava em alto e bom som sobre jogos de basquete com Chris, que pouco se importava de estar com a boca cheia de pão. Taylor se afundava na cadeira, cada vez com mais vergonha, do primeiro namorado que ela apresentava para a família estar acompanhando toda aquela gritaria.
Enquanto eu comia, conversava com Sofia sobre sua faculdade. Ela faria Yale também, estava se mudando para cursar Jornalismo. Podia notar o quão radiante ela parecia estar com a mudança, Lauren e eu escrevemos cartas de recomendação para a universidade e ela arrasou em sua carta de admissão, fora as notas excelente todos esses anos.
Minha irmã não sabia, mas meus pais queriam comprar um apartamento para ela lá, instrui que seria muito melhor se ela tivesse a experiência de viver com pessoas diferente e poder viver melhor a verdadeira experiência da faculdade. Concordei em ajudar a alugar um apartamento nos dois últimos anos dela em New Haven.
Minha atenção foi desviada para Lauren, que soltava uma gargalhada tão alta que até os vizinhos poderiam escutar. Desde que ela havia largado o emprego estava tão radiante, não havia um dia ruim ao seu lado, minha namorada parecia animada com tudo e todos. Foi inevitável não sorrir com aquele som e encarar seus lindos lábios curvados em um sorriso largo, pousei minha mão em sua coxa e seu olhar prontamente encontrou o meu.
- O quê?
- Nada. - me curvo, deixando nossas bocas bem próximas - Eu te amo.
- Eu também te amo. - rouba um selinho, sorrindo - Papa, Chris está falando mal do (Miami) Heat. - meu sogro fecha a cara no mesmo momento.
- Ah, Christopher, nós já falamos sobre isso… - reviro os olhos, decidindo ignorar aquela conversa que seria interminável.
- Ei, Ashton? - o namorado de Taylor me encara - Como está sendo? - suas bochechas ficam vermelhas no mesmo momento - Eles falam bem alto, mas logo você acostuma...
- É verdade. - ele sorri, assentindo.
- Mike já tentou colocar medo em você? Ele tentou fazer isso comigo, mas ele é tão fofo que não colou. - o garoto ri e posso notar Taylor ficar menos tensa.
- Ele conseguiu comigo, Camila. - encolhe os ombros - Clara foi bem tranquila.
- Trate os filhos deles bem e você ganha melhores amigos. - explico calmamente, vejo minha sogra levantar no mesmo momento.
- Camila, você pegou o purê? Fiz mais empelotado, do jeito que você gosta. - sorrio largo e encaro Ashton.
- Não disse?! - murmuro para ele, Taylor ri, tendo os ombros acariciados por sua mãe.
- Disse o que? - Clara questiona curiosa.
- Disse para Ashton que quem trata Lauren, Chris e Taylor bem, tem Mike e você como melhores amigos. - ela sorri largo.
- É aquele ditado: trate meus filhos bem e me tenha como melhor amiga.
- Mãe, isso não é um ditado! - Chris resmunga, ela o belisca.
- Passou a ser. - todo mundo começa a rir - Coma mais carne, querido. - acaricia os cabelos de Ashton com uma mão, enquanto com a outra colocava mais um pedaço gigante no prato dele, sem que ele pudesse negar.
O almoço correu muito bem, principalmente quando Ashton e Taylor passaram a ficar mais a vontade, Sofia contribuiu com a situação encontrando um assunto em comum com ele. E tudo ficou cômico quando Clara decidiu pegar os álbuns de fotografia da família.
Não era surpresa alguma que Clara era uma pessoa muito organizada, entretanto, foi ainda mais notável quando peguei os álbuns de fotografia na mão. Cada álbum era separado por uma época, abaixo de todas as fotos tinham datas e os lugares que as fotos foram tiradas.
Não consegui evitar de rir quando peguei o álbum que continham as fotos do ano de formatura de Lauren. Fotos do time de Softball, ela em noite de jogos em família, jantares deles, para a metade do álbum para frente, fotos com o nosso grupo começaram a aparecer, fotos em nossa primeira viagem a Key West, a primeira vez que apareci como namorada em um almoço de família, havia até mesmo uma foto minha deitada com Lauren, Sofia e Taylor no antigo sofá.
Perto das últimas páginas pude encontrar fotos minhas com Lauren, só de nós duas, tinha uma foto que tiramos em uma das nossas idas até Key West, nós paramos em um dos postos de conveniência para comprar algumas porcarias e Normani tirou a foto. Na imagem Lauren estava toda encolhida em um abraço enquanto eu tentava envolvê-la com meus braços magrelos.
- Camila, olha como você era um palito… - Sofia resmunga chocada.
- Está tentando me dizer alguma coisa? - arregala os olhos no mesmo momento que eu arqueio minhas sobrancelhas.
- Oh, não… eu apenas estou dizendo que você precisava comer mais nessa época, você estava praticamente sumindo, olha isso, mãe! - tira o álbum de minha mão, erguendo o mesmo.
- Olhe essa aqui, Mila suas bochechas fofinhas! - meu pai fala empolgado.
Na foto que Ally havia tirado, havia sido a primeira saída do grupo que nós estávamos assumidas para todos os nossos amigos. Nossa melhor amiga insistiu muito para que tirássemos uma foto, então nos obrigou a ficar bem juntas para que ela capturasse o momento. Na foto Lauren estava bem colada em mim, ela tinha um sorriso forçado e eu tinha um sorriso estranho, fazendo um positivo com a mão.
- Eu lembro quando o cabelo de Lauren era desse comprimento, Clara vivia mandando ela cortar. - Michael ri divertido.
- Foi bem no começo do nosso namoro, não foi? - pergunta confusa, vendo a foto.
- Foi, o pessoal tinha acabado de descobrir que estávamos namorando, Ally tirou essa foto. - sorrio, passando a ponta de meus dedos na imagem.
- Vocês estão juntas desde a adolescência? - Ashton questiona interessado.
- Nós namoramos durante nosso ensino médio e toda a faculdade, mas terminamos no último ano. - explico brevemente.
- Continuamos amigas…
- Que se pegavam as vezes. - Taylor confidência e Lauren joga o guardanapo de pano dela, arrancando risadas de todo mundo.
- Mas então conhecemos outras pessoas e ficamos separadas por um tempo.
- Mas ano passado, para alegria de toda a família e meu alívio, elas voltaram. - Clara conta feliz - E se tudo correr como os conformes, irão casar daqui algum tempo e me dar lindos netos.
- Ashton, você precisa saber uma coisa sobre sua sogra: nenhum agregado supera Camila Cabello. Minha mãe pode te amar, mas ela sempre vai amar Camila mais. Sempre. - Chris explica brevemente e todo mundo explode em gargalhadas, minha sogra se levanta e me abraça.
- Não é nada pessoal, é só que ela é maravilhosa. - beija minha bochecha e Lauren tenta abraçá-la - Esse é meu momento com Camila, querida. - empurra a própria filha e eu abraço melhor, ouvindo mais risadas.
- Perdi a mãe e a namorada de uma vez, não está fácil hoje.
Conversamos bastante, Lauren e eu ajudamos arrumar todas as coisas e só então nos despedimos de todo mundo. Eu queria ir para casa dormir um pouco e ficar de preguiça na cama com a minha namorada, apenas nós duas. Assim fizemos, antes de irmos para casa passamos pegar sobremesa em uma das lojas de Ally, comprei o bolo favorito de Lauren.
Quando chegamos em casa guardei o bolo e fui direto para o nosso quarto, tirei meu sutiã e a calça jeans que eu usava, deitando apenas de blusa e calcinha em nossa gigantesca cama King-Size, Lauren entrou alguns minutos depois, fazendo exatamente a mesma coisa que eu.
Foi automático, quase como se tivéssemos combinado, enquanto eu puxava as cobertas, Lauren ligava o ar condicionado e a televisão, escolhendo algum filme que nós duas iríamos gostar no Netflix. Assim que escolheu um, O Turista, me aconcheguei em seu corpo e aguardei os carinhos que ela sempre fazia, o que não demorou para acontecer.
Mesmo o filme sendo bem interessante, não conseguia evitar de pensar em tudo que havia sido dito naquele almoço. Me deixava incomodada o fato de Clara e minha mãe quererem se meter em nossa vida, principalmente questionar tanto sobre problemas financeiros. Então eu não conseguia parar de pensar sobre como eu nunca superei Lauren, tinha todas as nossas fotos do nosso antigo relacionamento guardadas em um álbum.
- Lo? - ela resmunga alguma coisa, sem tirar os olhos da televisão - Você se livrou de algumas coisas quando nós nos separamos? - fica em silêncio por alguns instantes.
- Não, não consegui me livrar. - toco no pingente da correntinha que Lauren havia dado de volta para mim - Por que?
- Porque eu nunca consegui me livrar de nada, devolvi para você aquilo que sabia que não suportaria olhar sem querer chorar e implorar para voltarmos. O meu máximo de me livrar das coisas foi isso. - sussurro, tendo sua atenção toda para mim - Eu sempre soube que você era e é o amor da minha vida, sempre.
- Eu digo o mesmo. - toca meu rosto, beijando a ponta do meu nariz - Por isso eu te irritava tanto na escola, olhava para você e pensava “Se essa latina chata não vai me desejar, vou fazer ela me notar.” - em um movimento rápido, fica por cima do meu corpo, me arrancando uma gargalhada - Mas aí eu vi que você ficava olhando a minha bunda no uniforme de Softball e nas minhas calças jeans claras, nem precisei te irritar direito para você me notar…
- Cale a boca. - a empurro, ouvindo sua gargalhada - Você me irritava só de respirar, sentia vontade de te esganar quando você ficava colocando papel no meu cabelo durante a aula de matemática. - não consigo evitar de rir junto dela - E para a sua informação. - seguro o seu rosto - Quem olhava para a bunda de quem, era você. Você nem disfarçava, Jauregui, eu passava pelo corredor e você nem piscava.
- É claro que não, você já viu esse monumento? - dá um tapa na minha bunda com força, abro a boca, rindo com sua ousadia.
- Idiota.
- Oh, era assim mesmo que você me chamava… - segura minhas mãos sobre minha cabeça - Qual era a outra coisa? Delícia? - zomba, mexendo as sobrancelhas maliciosamente.
- Imbecil. - falo entre dentes e ela sorri de lado - Babaca, A4, estúpida e Bolinha Branca. - revira os olhos, se jogando ao meu lado.
-  Calada. - me bate com um travesseiro - Mulher, você era muito brava. Linda. Mas muito brava, me deixava louca. Eu queria te esganar e beijar ao mesmo tempo.
- Era recíproco.
Permanecemos alguns instantes em silêncio, apenas olhando uma no fundo dos olhos da outra.
- Agora eu só tenho vontade de fazer bastante sexo e dar muitos beijos na boca. - não consigo evitar de soltar uma galhada alta, sentindo seus braços acolhedores me envolverem e seus lábios quentes entrarem em contato com o meu rosto, lotando o mesmo de beijos babados.
Acabamos saindo do quarto para comer o delicioso bolo que havíamos comprado, sentamos na sacada e ficamos vendo o movimento da praia enquanto comíamos. Lauren falava sobre sua apreensão perante a demora da resposta de Louis sobre sua proposta para serem sócios. Já fazia um mês. Harry havia me confidenciado que seu noivo estava apreensivo perante a amizade deles, Louis sabia o quanto trabalhar com amigos pode ser complicado e isso era a única coisa que estava lhe segurando para trás.
No final da tarde optamos por dar uma volta na praia, levamos uma toalha para que fosse possível sentarmos na areia sem sujarmos nossas roupas. Lauren fez questão de ficar agarrada em mim, me lotava de beijos, carinhos e dizia que me amava a todos os instantes.
Aquela tarde foi como uma avalanche de lembranças do porquê eu amar estar com ela e ser tão apaixonada pelo nosso relacionamento. Lauren fazia eu me sentir segura, amada, desejada e cuidada. Nós nos respeitávamos e não havia espaço para desentendimentos, apenas cumplicidade.
Segunda-feira de manhã, após tomar um delicioso café da manhã preparado por minha namorada, fui trabalhar. Resolvi muitas coisas pela manhã e almocei com Harry, ouvindo ele contar que Louis finalmente havia tomado sua decisão. Ele iria aceitar a proposta.
Tudo estava perfeito, perfeito demais para ser verdade.
As três horas da tarde, em ponto, minha sogra entrou em meu escritório -como estava agendado-, para que eu cuidasse de suas finanças. Enquanto eu explicava sobre suas aplicações, meu celular não parava de tocar, fui obrigada a olhar e ver que Lauren estava me ligando.
- Alô? - atendo, não conseguindo evitar de sorrir.
- Oi, amor. - minha sogra abre um largo sorriso.
- Oi, você não vai acreditar quem…
- Eu to dirigindo. - me interrompe e reviro os olhos, odiava quando ela dirigia e falava - Eu só liguei para avisar que minha bateria está acabando e eu vou me atrasar para chegar em casa. - fico em silêncio, apenas ouvindo ela tagarelar - Encontrei minha mãe e vou ter que ajudá-la com algumas coisas. - fico em silêncio por longos instantes - Camz?
- Sua mãe? - questiono para ter certeza que eu havia escutado corretamente.
- Sim, você sabe como ela é. - permaneço em silêncio - Eu tenho que ir, amor, eu te amo. - antes que eu possa dizer qualquer coisa, ela desliga o celular.
Subo o olhar e encaro Clara, sua expressão deixava muito evidente que ela havia escutado cada palavra de Lauren. Notei seus olhos ficarem escuros e suas sobrancelhas arquearem. Trocamos um longo e intenso olhar, juntei os papéis e Clara abriu a bolsa.
- É bom ela ter uma excelente desculpa para essa mentira ou eu juro que irei me encarregar de castra-la pessoalmente. - fala entre dentes.
Oh, minha sogra tinha total razão, era bom ela ter uma excelente razão para mentir para mim, ou ela jamais faria isso novamente.
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caahlinares · 3 years ago
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Pingente da Pandora destruindo vidas... ou será que não?
Oi gente, tudo bem? Espero que sim, ultimamente não está fácil para ninguém! Espero que a história de hoje possa aquecer o coração de todos nessa quinta-feira chuvosa. Quem sou eu? Se você é novo por aqui, não se preocupe, sou só uma pessoa XYZ contanto histórias alheias, na esperança de aquecer o coração de vocês nesses tempos de pandemia. Vamos lá? Apertem os cintos, que o babado de hoje é forte...
Hannah, 27 anos, mora em Munique, pais brasileiros. Hannah nasceu e morou a maior parte de sua vida na Alemanha. Como Hannah tem pais brasileiros, desde criança teve contato com a cultura brasileira e por conta disso entende e fala muito bem português. Sua família vem de São Paulo e por sorte, fez bastante amizades durante suas férias no Brasil, já que participava de acampamentos, como Lendas e Fogueiras, sempre que podia. E de vez em quando passava suas férias em Resorts 5 estrelas do Brasil, como o Sofitel Guarujá Jequitimar, onde também fez várias amizades.
Em uma dessas férias no Brasil, Hannah conheceu Otávio. Ela tinha 13 e ele 15 anos. A família de Otávio tem um escritório de advocacia em São Paulo e seu sonho sempre foi assumir os negócios da família. Para isso tinha que estudar direito ou administração. Anos se passaram, Otávio estudou direito na FGV e como viagem de formatura, foi passar as férias na Alemanha. Sim, para ver a Hannah novamente. Durante os anos eles sempre mantiveram contato, por carta, Skype, MSN, Whatsapp... Os dois fizeram um tour pelo sul da Alemanha, por 2 semanas. E nessas duas semanas... bom, eles se apaixonaram. Decidiram que iriam tentar, mesmo sendo um relacionamento a distância e que iriam sempre que possível visitar e sempre manteriam contato.
Sete anos se passaram e Hannah decidiu ir passar 2 semanas de férias no Brasil com Otávio. Já estava tudo combinado, Hannah ia ficar no Hotel Grand Hyatt e iriam no seu restaurante preferido, o Maní. Otávio estava animado pois não via Hannah há 6 mais de meses. Os pais de Hannah a levaram até o aeroporto de Munique e se despediram. Hannah fez o Check – In e embarcou sem problemas. Seu primeiro voo seria para Madrid e depois de Madrid para Guarulhos. Durante seu segundo voo, no assento do lado, estava Aysha, que morava no Brasil, mas tinha família na Índia. As duas viraram amigas rapidamente e Hannah começou a contar sobre a dificuldade de um relacionamento a distância. Também disse que queria muito fazer um mestrado em arquitetura em Munique, mas isso significaria que ela não iria morar no Brasil e sim continuar por mais um tempo na Alemanha. E isso a incomodava, pois já não via mais um futuro com Otávio. Planejava contar as novidades para ele durante o jantar. Outra coisa em comum, é que as duas tinham uma pulseira da PANDORA, daquelas que você coleciona pingentes. (O porquê da importância disso? Calma que eu já conto) Depois de ouvir toda a história de Hannah, Aysha resolveu lhe dar seu pingente de elefante. Segundo ela, recebeu esse pingente na sua adolescência e diz a lenda, que quem o usasse sempre teria sorte no amor. Aysha contou também, que na época estava para casar com alguém que não amava e que assim que começou a usar o pingente o casamento, por sorte, foi cancelado. Hannah aceitou o presente, agradeceu e as duas decidiram que continuariam em contato e trocaram e-mail, Whatsapp, etc. Hannah desembarcou, pegou suas malas e pegou um táxi em direção a seu Hotel. Chegando lá, fez o Check-In, mandou um Whats para Otávio, avisando que chegou e que o voo foi tranquilo e não tinha com o que se preocupar. Como ainda tinha umas horas até o jantar, resolveu descansar. O combinado era encontrar Otávio na entrada do Hotel às 19h30.
Hannah se arrumou e o momento tão esperado chegou. Estava um pouco insegura, por não saber como ele iria reagir a Notícia do seu mestrado e que ela não via mais um futuro com ele ou que no caso, não sabia como fazer dar certo. Os dois se abraçaram, se beijaram, tipo cena de filme mesmo. Ao chegar no Maní, fizeram seu pedido e assim que o garçom deu meia volta, os dois falaram ao mesmo tempo “Eu preciso te contar uma coisa”. Os dois se olharam surpresos e apreensivos. Hannah disse “você primeiro” e nisso, descobriu que Otávio iria finalmente assumir os negócios da família e que ter feito um MBA em administração de empresas o ajudou a convencer seus pais e avós que seria o certo a se fazer. Hannah então percebeu, que Otávio nunca iria morar na Alemanha, já que agora iria assumir os negócios da família. Logo em seguida ela o contou, que recebeu uma proposta de emprego ótima e que iria começar um Mestrado em Arquitetura em Munique. Nisso, o garçom voltou e trouxe as bebidas. Os dois ficaram em silencio o resto do jantar. A comida chegou, comeram, não trocaram uma palavra. Assim que terminaram de comer, Hannah pediu a conta, disse a Otávio que não tinha problema, ela pagava. E assim, Hannah chamou um Uber. Também o disse, que precisava de um tempo para pensar e que ela mandaria mensagem no dia seguinte. No caminho de volta, tudo que Hannah conseguia pensar era no pingente de elefante. Não sabia ainda identificar se o que estava acontecendo era sorte ou não. Ao chegar de volta no hotel, Hannah deitou na cama e começou a refletir, sobre todos esses anos juntos com Otávio, inclusive, no momento em que se conheceram. Foi muito difícil, mas no dia seguinte Hannah mandou uma mensagem para Otávio e eles combinaram de se encontrar na hora do almoço.
Ela então o disse, que embora o ame muito e que tenha sido muito feliz nesses últimos 7 anos, eles seguiram caminhos diferentes e que não tinha nada de errado, mas que não ia dar certo ter um relacionamento assim. E foi com muita dor no coração que Hannah terminou com Otávio. Otávio entendeu e disse que estava chateado, mas que ele também achava o certo a fazer. Hannah disse que não queria manter contato, pois seria muito difícil. Os dois se despediram e assim ela foi embora. Logo em seguida, mandou uma mensagem para Aysha e a agradeceu pelo pingente. Hannah passou o resto das duas semanas com suas amigas e aproveitando cantos do Brasil que ela ainda não conhecia.
Bom, espero que tenham gostado dessa história. Eu troquei os nomes, mas é verdade esse bilhete. Uma ótima semana para todos, usem a máscara, fiquem em casa, tomem a vacina.
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yuheunghq · 4 years ago
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Bem-vinda, @YH96YI!
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Nome completo: Jiang Yingyue Data de Nascimento: 02 de dezembro de 1996 / 24 anos. Local de Nascimento: Beijing, China. Faceclaim: Zhou Xianye – Tiktoker chinesa. User: @YH96YI Label: The bunny ears lawyer. Morador há quanto tempo? 3 anos. Ocupação: Stripper na Haven e acompanhante de luxo. Gangue: N/A.
Biografia: [TW: Agressão, assédio, relacionamento abusivo, menção a “prostituição”. ]
Nascida em um lar milagroso durante uma noite de lua cheia e gloriosa, Yingyue fora a filha única de um casal bem sucedido de empresários em Beijing. A residência tradicional vibrava com o choro engasgado da criança recém-nascida conforme a natureza ao redor parecia silenciosa para destacar os suspiros calmos que logo vieram, a felicidade reinando no lar dos Jiang naquele mês abençoado. A chinesa nascera fraca e pequena, consideravam quase um milagre ela ter sobrevivido sem a assistência médica e tecnológica de um parto – já que sua mãe insistiu em ter a filha da forma mais natural possível, à moda antiga.
O passar dos anos fora gracioso com a primogênita que fazia jus ao nome recebido, tão delicada e graciosa quanto o reflexo lunar nas águas calmas de um lago; a pequena crescia determinada e inteligente, mostrando sempre uma paixão pelo lado artístico que era plenamente incentivado por sua mãe, qual defendia que a garota deveria seguir o que bem entendesse. Diferente de seu pai, que preferia colocar a filha para estudar matemática e negociações financeiras desde o final do ensino fundamental com a desculpa de que estava preparando-a para o futuro. Um futuro que ela não desejava.
As discussões do casal, até então em união estável e perfeita, começaram após o ingresso de Yingyue no ensino médio – o motivo principal sendo o futuro da garota que parecia um tipo de jogo manipulável, principalmente na visão do pai. Por ele, pouco importava que seus olhos e seus dons fossem voltados para as artes: uma família de empresários deveria permanecer na linha e intocada, mesmo que precisasse recorrer à violência para isso. O que acabou se tornando realidade cada vez que sua mãe insistia em deixar a garota viver livremente e trilhar seu próprio destino. A pequena Jiang escutava tudo escondida em seu quarto, os tapas, as súplicas por piedade e o choro escondido de sua mãe que ainda tentava sorrir na direção da garota quando se encontravam.
Para esconder as agressões do público, a mãe de Yingyue contava com o dom da garota para maquiagens e criatividade artística. Não era pra isso que ela havia gastado tanto dinheiro com bases e sombras, mas acabou se tornando útil para esconder das pessoas o que se passava na residência antes tão amorosa e recheada de felicidade. Agora, o ar puro parecia pesado e carregava junto um cheiro alcóolico insuportável, fosse do seu pai tentando esconder as frustrações ou de sua mãe desejando esquecer o inferno que passava todos os dias na mão do homem que parecia mais violento do que nunca. E tentando fugir daquela bagunça, a garota se enfiou mais nos estudos tentando não dar brecha para insatisfações do progenitor.
Foi no final do ensino médio que a chinesa se envolveu com o primeiro namorado. Descrevia o rapaz como um príncipe caído do céu, a salvação ensolarada para seus dias nublados e chuvosos dentro de casa. O via como seu salvador e a dependência emocional crescia entre ambos – mais da parte feminina do que tudo. O que Ying não percebeu foi que estava se metendo com um rapaz “da mesma raça que seu pai”. Aos poucos o garoto se mostrava possessivo, criticava as roupas que vestia a ponto de rasgar e obrigá-la a vestir algo mais “comportado” porque não era nenhuma vadia. E de fato, não era. Estava tão presa naquele relacionamento que até mesmo aceitava os tapas e socos recebidos vez ou outra por considerar que havia sido sua culpa e que estava fazendo algo errado; entrando aí novamente seu talento com a maquiagem para esconder as agressões de quem fosse necessário.
Após quase nove meses vivendo aquela tortura, o término veio ao descobrir uma possível traição por parte do rapaz que, revoltado, resolveu “acabar” com o relacionamento em xingos e degradações. Yingyue nunca havia escutado tantas palavras rudes e dolorosas sendo ditas em sua direção e saber que não o teria ali de novo doeu mais que tudo, mas conseguiu ser amparada por sua mãe e por algumas amigas que sabiam da situação. Todas tentando consolar a garota da maneira mais discreta possível, já que nunca foi a público que ela sofria numa relação abusiva.
Foi perto do ano de sua formatura e após os dezoito anos que ficou sabendo sobre um site onde homens pagavam por acompanhantes e as levava em festas, restaurantes, jantares chiques e reuniões empresariais apenas para ter alguém do lado. Descobriu também que o tratamento feito por eles era excepcional e foi isso que mais chamou a atenção da chinesa que se encontrava desesperada por ser vista de forma digna, de negar todas as palavras ditas por seu ex-namorado naquele dia que ainda repetia na sua mente. Assim, passou a ser uma acompanhante simples e a ganhar dinheiro daquela forma, não que realmente precisasse dele, mas o guardava como uma poupança própria.
A tranquilidade – que durou pouco – na residência dos Jiang acabou sendo abalada novamente quando os exames de entrada para a universidade se aproximaram. Seu pai já era um alcóolatra evidente e permanecia a bater em sua mãe, que já cansada de tudo aquilo resolveu conversar com a garota sobre a ideia de se mudarem de casa, talvez de cidade ou país e largar tudo aquilo para trás. Yingyue não pensou duas vezes antes de concordar e comentar sobre o que estava fazendo e a quantia que havia guardada, surpreendendo a mulher que se preocupou com a garota, mas ainda assim não a criticou. Em questão de dias estavam com as malas prontas em um avião para Busan, na Coreia do Sul, com um coreano questionável de tradutor online e muito orgulho no peito por terem fugido de toda aquela situação.
Yingyue aperfeiçoou sua fala, escrita e escuta no coreano por um ano antes de se atrever a tentar ingressar em uma faculdade aos vinte anos – ao mesmo tempo em que conseguiu novas indicações de clientes e recomeçou seu “mercado” do zero, contando com a ajuda de um bico de stripper em uma casa noturna de Yuheong para conhecer novas pessoas e ampliar as conexões com toda a simpatia que esbanjava sob o acordo de que se negava a retirar toda a roupa. A formatura no curso de artes plásticas veio meses antes de conseguir o que considerava uma promoção no seu outro trabalho, fazendo seu talento em artes e maquiagens ficar apenas como um hobby de internet que servia como desculpa para as pessoas quando precisava explicar de onde que conseguia tirar tanto dinheiro para viver confortavelmente com sua mãe.
Trívia:
Possui duas tatuagens: uma no peitoral e outra no braço direito, que faz questão de manter escondidas com maquiagem quando está trabalhando para não ser facilmente reconhecida.
Por mais que mantenha a pose estranha de “stripper que não tira a roupa toda”, Yingyue acaba aceitando quantias maiores por fora para fazer um show completo.
Ela ainda sonha em sair desse ramo e trabalhar com algo em sua formação.
Costuma usar diversas perucas por causa do seu hobby como maquiadora e por gostar de mudar o visual sem se arrepender depois.
Consegue um bom dinheiro sendo influencer de maquiagem nas redes sociais, então costuma dizer que esse é seu trabalho verdadeiro.
Prefere trabalhar como acompanhante por não envolver toques ou exibições em excesso.
Utiliza o codinome “Sofie” para seus trabalhos não tão formais.
Possui uma bubbly personality.
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starmaker-hq · 5 years ago
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Welcome to the shining, @homin_jo!
O quê?! Você não conhece o [ JO HOMIN ]? Em que mundo você vive?! Com apenas [ 27 ANOS ], ele é [ LÍDER, MAIN RAPPER e FACE ] do [ STARZ-X ] e com certeza você deve tê-lo visto em algum lugar e não sabe, porque ele é igualzinho ao [ JOOHEON ]. Os tabloides dizem que ele é [ PERFECCIONISTA e AGITADO ], mas acho que ele também é [ APLICADO e DETERMINADO ]. Não acredita em mim? Dá uma olhadinha no site oficial da [ LITHOS ENTERTAINMENT ] e confere!
headcanons.
Homin nasceu e cresceu na Coreia do Sul, ate então nunca havia saído do seu país natal. A familia era pobre e o pouco que seus pais juntos ganhavam dava para o básico da familia, mas não ia dizer que eram infelizes pois ali naquela casa simples havia muito amor, além de vestes de segunda mão, mas como irmão mais velho, ele jamais reclamava e sem´re tinha um sorriso no rosto e a prontidão para ajudar os pais em tudo o que precisa-sem como tarefas de casa ou fazer trabalhos extras com o pai.
A vida da família Jo começou a mudar quando seu pai reencontrou um ex amigo de escola, o homem lhe ofereceu um emprego em sua casa, visto que  Jeonghan não estava com uma vida boa, a aparência do homem parecia acabada como se ele tivesse mais anos do que na realidade tinha.Logo a mãe de Homin também começou a trabalhar na casa e os Jo ganharam  uma pequena residencia nos fundos pois assim era mais comodo para todos. Agora Homin podia se focar em estudar ao invés de se preocupar com trabalhos extras e de quebra havia ganhado dois amigos,os filhos dos patrões de seus pais. Homin no inicio tinha mais proximidade com o rapaz, interesses em comum, a mesma idade, nessa epoca tudo o que ele queria era estudar e ser alguém bem sucedido, um médico ou advogado talvez e seu pai tinha orgulho disso.
Mas tudo mudou novamente quando o jovem Homin assistiu um reprise de um dorama onde Ahn Seulong, CEO da Lithos, era um idol em ascensão, conheceu a série na casa do melhor amigo, a irmã mais nova deste estava assistindo enquanto os dois estudavam, e logo Homin havia trocado os cadernos por um lugar no tapete ao lado da garota, onde permanecia encantado assistindo aquele novo mundo ao qual estava entrando. Todos os dias no mesmo horário Homin assistia com a menina, e logo aquele tempo falando do dorama, de Ahn Seulong se estendeu para outros assuntos voltados a ser um idol. A mãe da menina logo se interessou pelo entusiasmo de Homin, já que a familia era ligada aquele meio, mas seus pais nem queriam ouvir falar sobre o assunto, mesmo que seus empregadores apoiassem o jovem já que a própria família havia obtido sucesso nessa area, mas não havia nada que convencesse Jo Jeonghan a apoiar o filho. Mas Homin não se deixou abater por isso, aproveitava o tempo livre para treinar com a nova amiga, a amizade com Youngjae ia aos poucos esfriando já que ele não tinha interesse pela area do entretenimento, embora o foco maior de Homin ainda fosse os estudos mas os olhos dele brilharam mais intensamente quando a Lithos foi aberta já que sua maior inspiração era o CEO da empresa. Homin não pensou duas vezes ao participar da primeira audição para a empresa.
Quando passou na audição para Homin foi a melhor sensação do mundo, queria chegar em casa e contar a novidade, enfim tinha a chance de realizar um dos seus sonhos mas ao contar para os pais Homin teve sua primeira decepção, seus pais não queriam nem aceitavam aquilo, Jo Jeonghan ficou dias sem falar com o filho e se recusava dar apoio aquilo, mas Homin queria muito e após uma longa conversa com a mãe e um trato com a mesma de não abandonar os estudos mesmo depois de debutado, ele adquiriu autorização da mãe para se tornar um trainee da empresa. Todos comemoraram menos seus pais, e aquilo trazia uma tristeza ao coração do mesmo, mas sabia que era questão de tempo ate os pais acostumarem com aquilo.
Mas não foi uma questão de tempo, os pais nunca se acostumaram, e Homin tinha que criar alternativas para tornar a convivencia familiar melhor sempre que ia para casa, focava em mostrar aos pais a evolução que tinha nos estudos ao invés de falar de suas conquistas e evolução nos treinos, esse assunto ele guardava para a mesa dos patrões que estavam orgulhosos do filho 'postiço' e sempre o convidavam foi em um desses jantares que ele descobriu que a melhor amiga também ia ser trainee de uma empresa, era uma pena que não da mesma empresa que ele mas isso deixou seu coração alegre por ela, foi Homin que a introduziu ao mundo do rap underground ao qual havia se apaixonado e lhe servia de inspiração, ambos se apoiavam e ele tinha certeza que ela também teria sucesso em seu debut assim como ele esperava ter. Assim como sua vida familiar descia ladeira abaixo sua relação com o CEO da empresa se tornava mais próxima, e o rapaz aos poucos foi substituindo a visão paternal que tinha de Jeonghan para Seulong, embora a magoa por não ter o orgulho dos pais ainda o deixava muito triste.
A vida na empresa e como trainee ia bem, obrigada. Homin aos poucos ia melhorando seu desempenho mas os esforços em conjunto dos treinos com os estudos o esgotava demais mas ele não quebraria aquela promessa de treinar e estudar que havia feito a mãe, isso ele levaria consigo pois Homin jamais quebrava uma promessa depois de feita, mesmo quando debutou no Star-X e descobriu que seria 'pai' de seis membros, uma brincadeira que tinha ate hoje. Já acostumado no trato com irmãos pois tinha quatro mais novos que ele, sempre estava disposto a ajudar os outros membros, o rapper sempre colocava os outros acima de si mesmo. Mesmo com o debut ele não parou de estudar, tendo escolhido o direito como sua faculdade. Ele passava noites acordado para dar conta dos estudos e dos treinos, precisava recuperar as aulas perdidas em epocas de comeback, seus pais ainda não aceitavam sua profissão e ele estava cada dia mais desgastado com todas as coisas. Mas seus amigos sempre lhe davam apoio e o forçavam a descansar quando necessário, ele queria ser um bom lider e dar apoio a todos mas se surpreendia quando recebia aquele apoio e carinho de volta.
Se formou aos trancos e bareancos, não tinha tido as melhores notas da turma mais ainda assim se orgulhava, chegou em casa todo feliz para mostrar aos pais e convida-los para a formatura.Mas Jeonghan que ate então nunca tinha aceitado nenhum dinheiro do filho não esboçou nenhuma reação já que o mesmo dizia que se era pra ter um diploma de gaveta  que Homin não precisava ter se dado o trabalho, sua mãe pelo contrário estava feliz por Homin ter mantido aquela promessa e foi em sua formatura assim como os seus irmãos. Mas mesmo assim ele ainda não tinha conquistado o apoio familiar que esperava na parte mais importante de sua vida e seu maior sonho era ver os pais em um dos shows ou ate mesmo um sorriso de orgulho pelo que deixava feliz, mas isso era algo que nunca veio.
Dentro da empresa pelo menos as coisas iam muito bem, apesar dos ruimores que as vezes saia de ser o queridinho do CEO e ter alguns privilegios por isso, ele não ligava e sempre lutava para que os amigos de grupo pudessem expressar sua criatividade atraves de suas composições, coreografias e produção, eram um grupo talentoso que compunham juntos, aquela tinha se tornado uma segunda familia e ele se orgulhava disso.
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heh-rp · 7 years ago
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padma annika lahbhai patil is thirty years old and is a proud member of the ravenclaw and is a dance teacher. padma looks a lot like priynka chopra and is a taken character.
» BIOGRAPHY
Se estabelecer em um novo país com uma cultura diferente é um desafio para qualquer família, assim como também foi para os Lahbhai. Família de renome na Índia, vieram para o lado ocidental da Europa com a promessa de abrirem uma filial da grande fábrica de tapeçarias e tecidos que perpetua pela família por gerações. Os mesmos se estabeleceram na França sem maiores problemas financeiros, no entanto, tendo de se adaptar a uma cultura diferente e sofrendo até de preconceitos quanto ao seu modo de viver, principalmente pelo apego religioso que é extremamente forte na Índia. O mais dificil, contudo, foi ter que ensinar a suas novas gerações os costumes e a cultura de seu país de descendência em meio à cultura ocidental, totalmente divergente. De passo pequeno em passo pequeno conseguiram manter os costumes e sua família estruturada, todos adaptados ao novo mundo de onde faziam parte. A menininha nasceu após um ano de casamento e, como toda primeira criança de um casal, foi esperada ansiosamente. Todas as expectativas daquela família foram postas sobrecarregadamente sobre a pequena, talvez isso possa ter sido uma das maldições para mudar o modo de visão de Padma. Seus pais haviam se casado não por amor, era um casamento arranjado entre famílias indianas. Tamna veio direto do país oriental para casar com Raavi, filho de um diplomata Indiano na França. Ambos eram novos, apenas com dezoito anos, quando a comemoração de três dias pela união foi realizada. Continuavam sendo novos para terem seu primeiro filho, mas era a tradição e deviam segui-la. Moravam no casarão dos Lahbhai em Paris, assim as mulheres da residência poderiam ajudar Tamna em tudo, como ser mulher, dona de casa e mãe, até quando tivessem maturidade suficiente para construir seu próprio destino juntos.
As mulheres indianas eram ensinadas desde pequena a arte da dança, do artesanato, do bordado e da cozinha, além de todas as regras ditadas por sua cultura seja no modo de se portar, de se vestir e de falar. Padma foi uma criança agitada e aventureira, dando trabalho para seus pais e despertando desprezo pelos seus parentes em seu comportamento. A mesma foi muito repreendida e censurada, não entendendo porque ela não poderia ser como as outras crianças. Isso fez com que a garota se fechasse bastante e reprimisse muito de si mesma por amor e respeito aos seus pais. Com a chegada dos seus outros irmãos e a educação dos mesmos enquanto cresciam, era mais fácil ser passada despercebida, mas ainda assim sua família sempre mantinha um olho na menina que dava sinais de rebeldia. Uma carta com a promessa de ter uma vida diferente chegou, Padma tinha sua matrícula reservada em uma das maiores escolas da Índia, um local de privilégio para famílias da alta sociedade. Sua família, entretanto, temia a ida da menina para o colégio que fossem envergonhados com o comportamento da filha diante dos familiares, mas se arriscaram a mandá-la na esperança que ela voltasse diferente.
Padma, de fato, deixou de ser a menininha que todos queriam que ela fosse. Mas também ela não era o reflexo de uma garota no mundo ocidental, os dois mundos estavam totalmente misturados em sua mente e no seu coração. O futuro de Padma era moldado pelos mesmos desde seu nascimento: desejavam que a mesma tomassem a diretoria da fábrica de tecidos e pudesse formar mais uma família de descendentes indianos na França, um casamento já planejado sem o conhecimento da garota. Ela era inteligente, mas quanto mais tempo passava nas aulas de política, mais sentia que deveria se envolver num futuro profissional. Aos dezesseis anos, soube que ela poderia ter a possibilidade de ser uma diplomata assim como seu pai, que por ser mulher não interferia, Padma se empolgou muitíssimo com a ideia. Guardou para si o seu sonho, saia que jamais lhe permitiriam que o realizasse. Prestes a se formar na Índia, aos seus dezessete anos, houve um jantar em sua casa, nas festas de final de ano, para comemorarem sua formatura e inicio dos estudos em Administração, a futura diretora da empresa familiar. O destino de Padma estava selado.
A descendente indiana aceitou não porque ela era incapaz de se enfrentar seu pai, mas ela não se via numa posição de o decepcionar. Esperava que fazendo o que ele queria, mais a à frente ela tivesse independência o suficiente para estudar o que quisesse. Ela poderia ser a maior acionista da empresa e fazer parte do grupo que tomava todas as decisões, mas não precisaria necessariamente atuar na empresa todos os dias. Padma tinha tudo resolvido até que aos seus vinte e quatro anos seu pai arranjou um contrato de casamento para a filha. A morena não queria ser colocada num relacionamento com um desconhecido para o resto da sua vida, já lhe bastava um emprego que jamais teria prazer, tendo de sufocar todos seus sonhos e vontades. Queria ter o direito de escolha, mas sua família vivia de costumes indianos com afinco e as filhas nunca poderiam escolher seus maridos sozinhas, tinham poder de questionar, mas não decidir. Concordou em conhecer Jean, sem promessas de noivado. Ela queria um tempo para conhecê-lo. Sua família e a dele aceitaram seus termos. Mas, na verdade, ela queria ganhar tempo para se livrar daquela situação sem que virasse uma bola de neve. Para a surpresa dela, eles tiveram mais conexão que jamais imaginaria ter com uma pessoa. Jean parecia esforçado em conhecê-la e fazê-la aceitar que poderia ser o marido dos seus sonhos. Era estranho que alguém que mal conhecia estava fazendo tamanho esforço, mas Padma entendia que a vida de um nobre, mesmo não estando na linha de sucessão, poderia ser regrada demais e provavelmente a chance de conhecer um ao outro era nova para ele também. O encanto era mútuo e depois de muita relutância, apoio de família e amigos, ela aceitou o pedido de casamento de Jean René.
Casou-se um mês depois de completar vinte e cinco anos, sendo seu marido cinco anos mais velho que ela. Os seis primeiros meses foram de total entregue de corpo e alma para aquele casamento. Mas a bolha de fantasia de Padma se estourou ali. Começaram os primeiros sussurros sobre a infidelidade de seu marido, dentro da própria nobreza. Padma começou a conhecer melhor Jean, pois não havia mais mascaras nem esperança e nem a ilusão que ele pudesse mudar, que por ter uma criação diferente deveria ter paciência com ele e com o amor. Ficava presa dentro de casa envergonhada com os sussurros e olhares que recebia, com a recepção pouco calorosa do marido nos eventos. Mas ser esposa de um Marquês tinha lá suas vantagens. Ela estava cansada fisicamente e emocionalmente. Ninguém iria impedir de realizar seus desejos e sonhos. E foi assim que ela rejeitou a diretoria da fábrica de tapeçarias e tecidos indianos. Como também orquestrou para que seu pai aceitasse ser sua sucessora como Diplomata Indiana na França. Ela começou a estudar para o cargo a contra gosto de seu pai, mas permaneceu firme na sua decisão. Seu casamento não havia amor e, se Jean esperava que Padma pela sua criação fosse baixar a cabeça para ele, se encontrou totalmente errado. A descendente indiana se empoderou diante do marido, enfrentando toda vez que um caso seu, fosse na nobreza ou plebeias, e quando queria ditar regras dentro de casa. O homem poderia não admitir, mas quem ditava as regras dentro de casa era Padma. Ela não se importava em colocá-lo em seu lugar por toda humilhação que a fazia passar. Obrigava o homem a tratar bem publicamente e pedia constantemente que fosse mais discreto com seus casos. Jean não tocou em Padma por quase um ano. Não até beberam demais e extravasaram nas palavras, acabando juntos na cama.
Padma começou a frequentar o palácio em Mônaco, fazendo amizade com a irmã de Jean, a mais nova Rainha. A partir desse momento ela começou a perceber que poderia não existir amor entre ela e seu marido, mas havia uma grande tensão sexual e isso era inegável. Ela não sabia se sentia infeliz por saber que poderia ser seduzida por ele ou infeliz porque não tinha o que fazer, afinal eram casados. Com o tempo, Padma conseguiu ver além da arrogância, mesquinharia e traições em Jean. O homem passou a respeitá-la de maneira até então nunca vista e ela passou a admirar ele como chefe de família, nesse caso até certo ponto. No entanto, a descoberta de um filho bastardo e uma namorada que manteve por anos, antes de casar com Padma e um pouco após depois de já estarem juntos, fez com que toda as muralhas de proteção dela caíssem no chão. Porque, no fundo, ela sabia que estava se apaixonando pelo marido. E ela se via como alguém que destruiu uma família, aquilo pesada mais do que imaginavam, devido suas crenças religiosas. Ainda mais desgastada que físico e emocionalmente, Padma fugiu de Mônaco para Grã-Bretanha. Usava seu nome do meio para encobrir rastros. Como sobrenome, tomou o de um velho amigo indiano que conhecia e havia perdido contato. Encontrou um emprego de Professora de Dança, graças a sua criação tinha um vasto conhecimento na área, e estava decidida a ter a vida que sempre quis sem nada e nem ninguém a segurando e tomando as decisões por ela. A culpa, às vezes, pesava na sua consciência, mas estando longe, não poderia ver os rostos de seus familiares. E dando um passo de cada vez, Annika Patil já estava instalada na Escócia por um ano.
» PERSONALITY
Poderia se dizer que Padma foi vista de várias formas, de menina ingênua presa num casamento fadado a destruição a uma marquesa respeitada. O começo de sua trajetória foi difícil, mas a descendente indiana se acostumou ouvir boatos e sussurros, maioria negativos, ao seu respeito, e sabia muito bem como ignorá-los e provar o contrário. Ela sabia que todos esperavam pelo escândalo do fim do seu casamento com o irmão da Rainha, mas sua criação indiana nunca a deixou. Ela preferiu fugir do que passar por todo o tormento e pressão de ambas famílias, da impressa e da própria corte. Padma admitia que era um ponto de fraqueza, mas mesmo em meio a fraqueza, ela nunca havia sido tão forte em toda sua vida. Ela não mudou com sua fuga. No entanto, por mais que queria deixar o passado guardado a sete palmos, era ele quem definia quem ela era agora e os fantasmas nunca paravam de assombrá-la.
Para quem a conhecia como Annika Patil, a mulher era vista como uma mulher de palavra e rígida, porém com um coração grande e, quando tratava dos seus alunos, até mesmo um pouco mole; uma mulher de personalidade forte e que enfrentava quem fosse com suas opiniões, com sabedoria é claro. Uma excelente ouvinte que adora ajudar os outros. Padma é um tanto protetora com suas coisas e como conquistou tudo que possuía em Glasgow, esse aspecto aflorou ainda mais. Ao se tratar dos seus alunos, agia como uma irmã mais velha com atitudes de mãe. Quando se tratava de homens, a mulher era totalmente fechada para esse universo. Ela havia se decepcionado tanto e ainda possuía sentimentos pelo ex-marido. Sem contar que, em suas crenças, casamento era para sempre. Ela lutava consigo mesmo todos os dias, mas tudo que viam era uma mulher de sorriso morno, porém fria.
» LAST SONGS PLAYED
human; christina perri
jar of hearts; christina perri
million reasons; lady gaga
little do you know; alex & sierra
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ricofog23 · 4 years ago
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       OLÁ PESSOAL, VENHO COM MAIS UMA ESTÓRIA DE FICÇÃO PARA VOCÊS.
       ESTE TEXTO TERÁ TRECHOS DE VIOLÊNCIA, SEXO, DROGAS, BEBIDAS, XINGOS.
     TAMBÉM CONTERÁ RELACIONAMENTOS HÉTEROS, HOMOSSEXUAIS.
    QUALQUER RELAÇÃO DESTE TEXTO COM A REALIDADE, MERA COICINDÊNCIA.
  NOMES E SITUAÇÕES AQUI SÃO FICTICIOS.
     BOA LEITURA A TODOS, MUITO OBRIGADO PELO CARINHO E ATENÇÃO QUE NOS TEM DEDICADO.
 PAULO FOG.
                           IZAÍAS
                            1
                 Judite puxa o ar com certa dificuldade, Osvaldo fora até a fazenda vizinha e logo trouxera a benzedeira de lá.
      Tempos depois a mulher vem a ele, entrega alguns frascos.
      - O que minha mulher tem?  
      - Melhor leva-la a cidade, deixe-a descansar, acho, melhor, sinto, seus pedidos serão atendidos.
      - Um filho, homem?
      - Por favor sr Osvaldo, meus 40 reais.
      - Vou lhe dar mais, muito mais.
      O homem dá um valor a benzedeira, o neto dela aguarda do lado de fora na carroça, auxilia a velha a subir.
      - Tchau.
      - Fique tranquilo, tudo vai dar certo, por Jesus e Maria.
      - Amém.
      Osvaldo entra na cozinha, coloca água no caldeirão, logo Lucimar entra ali.
      - E ai, dona Begônia veio?
      - A benzedeira, sim.
      - O que ela disse?
      - Vou ser pai.
      - De novo?
      - O que foi Lucimar?
      - Com certeza outra menina.
      - Não, ela me garantiu, será um menino.
      Lucimar olha para o irmão com certo descaso diante ao dito dele, já outras vezes ele ficara no mesmo entusiasmo e o que viera, uma filha.
      Meses depois e Judite sempre tendo o acompanhamento de médicos, ela traz ao mundo Izaías.
      Osvaldo não esconde a felicidade diante ao filho e segura o garoto levando-o para o conhecimentos de todos por ali.
      Lucimar se casa 5 anos após o nascimento do sobrinho e traz duas sobrinhas mais velhas que Izaías para sua casa, ficando o menino e a sua irmã terceira.
      O tempo passa e aos 7 anos no dia do aniversário de Izaías, Judite passa mal ao ajudar o filho no sopro da vela.
      Menos de dois meses depois ela falece de um tumor no cérebro, Osvaldo fica desgostoso, Lucimar vem a ele e leva Izaías e a irmã para junto dela, do marido e das outras irmãs.
      Osvaldo desaparece e por dois anos não dá noticias, ressurgindo do nada nas festas de ano na fazenda onde Lucimar mora.
      - Irmão.
      - Oi mana.
      - Por onde você esteve?
      - Por ai, sai pelo mundo.  Eles papeiam ali até que entram na varanda uma bugra com 3 crianças.
      - E ela irmão?
      - É Sônia, minha mulher, lá de Rondônia, viúva, estes 3 é filho nosso.
      - E os teus Osvaldo?
      - Então mana, é sobre isso que eu queria falar com você.
      - Vai diz, o que foi Osvaldo?
      - Olha, eu estou começando tudo de novo, então sabe, eu levo o garoto e você fica com as garotas.
      Lucimar sai da cadeira e o avança, lhe dando um tapa no rosto, Osvaldo que não esperava por aquilo cambaleia ali e logo ela lhe prepara um outro, ele a segura e a empurra.
      - Ficou louca, sou homem, muito homem, reconheço o que tem feito, mais mesmo assim, não te dou direito de bater na cara de um homem.
      O esposo de Lucimar surge ali, alto, loiro, olhos claros.
      - O que foi amor, é o Osvaldo, o que esta havendo aqui?
      - Celso, me desculpe chegar assim, sou eu mesmo, vim buscar o garoto e te pedir se..............
      - VAI EMBORA DAQUI, SAI, AGORAAAAAAA.   Vocífera Lucimar ainda no chão, seus olhos em puro ódio, ela salta ficando em pe´, pega uma peixeira deixada por ela na janela e caminha ao irmão.
      - Esta louca mesmo, mana, será que vou ter de te internar.
      - Morra, seu desgraçado, nojento, vai pro inferno.
      Osvaldo levanta a mão contra a irmã, recebe um soco certeiro de Celso ali, o homem cai no chão.
      - Celso.
      - Ouviu muito bem minha esposa, agora saia.
      - Meu filho, eu vou levar ele.
      Lucimar tenta avançar nele sendo segura por Celso.
      - Daqui não sai um deles, eu crio e vou continuar, já que o pai não presta, é um biscateiro, canalha, sem caráter, sai daqui, eu como a tia deles vou dar educação e cria-los.
      - EU SOU O PAI, PORRAAAAAAAAAAAAAAA.
      - Você tem os registros deles?
      - Como assim?
      - Eu os registrei, estão no nome meu e do Celso.
      - Como, quem te deu essa autorização, vou dar parte de vocês a justiça, isso é crime?
      - Sua falecida e santa mulher a Judite.
      - Mentira, prove.
      - Traz para ele amor, a cópia da carta.
      Celso deixa a mulher ali e segue para buscar o documento mais antes mostra abrindo a camisa a pistola presa ao cinto.
      Osvaldo olha aquilo e solta um barulho estranho, logo Celso retorna e entrega para ele o papel, uma cópia de uma carta escrita a punho por Judite, bem mau escrita porém legível, nesta ela pede para que Lucimar tome conta de seus filhos caso Osvaldo demonstre comportamento adverso ao normal.
      Osvaldo termina de ler e rasga o papel, Celso mira o homem pelo cano da arma.
      - Não precisa de tanto querido, com certeza ele ja esta de saída e mais certo ainda, ele nunca mais retornará aqui, não é Osvaldo?
      Osvaldo xinga diversos nomes ali e sai com sua nova mulher e enteados.
                                             310121.....
               TEXTO INDICADO AO PÚBLICO ADULTO, 18 ANOS A FRENTE.
                          face: Ione Azaepi
                     O tempo passa, dez anos depois e Lucimar segue com a lida na fazenda, Celso trabalhando sol a sol, ela além do cuido da casa, faz costuras para os arredores, doces em compotas, queijos, requeijão, mussarela, tudo vendido aos domingos na feira da cidade, Celso vai demonstrando uma certa fadiga, uma dor lhe toma o corpo, Lucimar vai com ele para a cidade, no hospital Celso passa por um clinico geral que lhe passa alguns exames e um mês depois o resultado, Celso esta com Leocemia.
    Seis meses depois ele vem a óbito, Lucimar sai da fazenda, porém ganha em forma de indenização uma casa na cidade, ela fica nesta por um curto tempo e logo coloca a mesma á venda, com uma economias guardada e o dinheiro da venda da casa ela compra uma outra casa bem maior numa cidade mais evoluída.
    Nesta ela decide por fazer de pensão, jovens estudantes e senhores solteiros vem ali para alugar seus quartos, ela também se dedica a pratos de salgados e massas que vende aos finais de semana.
    Cristina, a irmã mais velha de Izaías com 21 anos esta terminando o curso de direito e já trabalha num escritório, Janete com 20 anos, terminara os estudos e trabalha numa boutique, faz faculdade de letras á noite, Elisabeth com 19 anos não trabalha e nem estuda, fica a passear com a classe de burgueses da sociedade, sempre em festas e confraternizações, bailes, é bem conhecida na alta roda society.
    Izaías com 18 anos esta terminando o ensino médio e já há 5 anos trabalha de atendente numa farmácia, Lucimar só tem elogios a eles, nem tantos para Beth que vez e outra traz alguns assuntos sob sua conduta, alguns até vexatórios, tipo se embriagar e ser carregada por homens em festas de formatura, Lucimar já lhe chamara a atenção e até lhes dera algumas cintadas porém nada a fez mudar aquele tipo de "Patricinha sem ter o que ostentar".
    Stéfany com 9 anos adora brincar com as primas irmãs porém quem a faz rir de verdade e realiza todos os seus gostos, mesmo que as escondidas de sua mãe, tipo, sorvete de manga antes do almoço, é Izaías quem encobre, ela ama o primo.
    Assim vai caminhando a vida deles, até o dia em que batem a porta da casa e Lucimar vai atender.
    - Oi, em que posso ajudar?
    - É a dona Lucimar?
    - Sim, por que?
    - Sou Sérgio, o neto da dona Begônia, minha vó me deu esse endereço, arrumei emprego na fábrica têxtil, preciso de um quarto e........
    - Vamos, entre rapaz, neto de dona Begônia, entre logo.
    Lucimar leva o homem para conhecer a casa, o quarto que ficara para ele será o mesmo de Izaías devido aos outros 8 quartos estarem todos ocupados.
    - Por mim, esta ótimo dona Lucimar.
    - Que bom filho, agora vá me dê suas coisas que eu vou arruma-las.
    - Me desculpe pode deixar, não trouxe muito, só essa mala mesmo.
    - Só isso?
    - Sim.
    - Entendo, bem então vou deixa-lo arrumando suas coisas, fique tranquilo, esta em casa.
    - Obrigado novamente, dona Lucimar.
    - Só Lucimar, filho, te conheço de criança.
    - Sim, obrigado Lucimar.
    Izaías sai da farmácia e segue até a churrascaria do Leno, onde compra alguns espetos de carne e frango, tudo arrumado em dois marmitex ele paga e recebe o troco, nisso sente o flerte vindo do garçom que se aproxima e coloca no bolso da camisa de Izaías um bilhete.
    - Meu número, me liga tá?
    - Ok.
    Izaías sai todo contente e logo pega o ônibus para seu bairro.
    Cerca de 15 minutos depois, ele abre o portão da entrada da casa, Stéfany como sempre vem ao seu encontro e ele traz a menina para si no colo e entra na casa, Lucimar já logo vem e recebe a garota aos risos, ele entra na cozinha e guarda em cima do fogão as marmitas, ouve algumas estorinhas de Stéfany e segue para seu quarto.
    - Oi.
    Ali no seu quarto, um homem nú a secar o corpo.
    Sérgio logo cobre seu corpo com a toalha.
    - Oi, sou o Sérgio seu novo colega de quarto, vou ficar aqui um tempo e..........
    - Acho que ja nos conhecemos?
    - Sou neto da dona Begônia, a benzedeira, parteira.
    - Izaías tenta mais não consegue se lembrar muito até que vem a lembrança.
    - Ah sim, você é o Sérgio?
    O rapaz vai até o colega e eles selam com um abraço e nisso a porta é aberta, Lucimar olha a cena deles ali abraçados.
    - Que bom que ja se conhecerão, você se lembra dele Izaías, é o neto da dona Begônia?
    - Sim tia.
                                              020221.........
            TEXTO INDICADO AO PÚBLICO DE 18 ANOS ACIMA.
           CONTATO :paulo fogaçaz/ canal do youtube.
            O jantar é animado, Stéfany aproveita para brincar com todos ali, momentos após, Janete e Cristina ajudam Lucimar com a louça, Izaías segue para o quarto, Sérgio fica na tv, o Celular de Izaías toca, ele dera alguns toques no celular do rapaz da churrascaria.
 - Oi.
- E ai?
- Vamos se ver?
- Agora, demorou.
Izaías termina por borrifar o seu perfume pelo corpo, guarda o frasco no armário de roupas e olha no espelho, nisso Sérgio entra no quarto.
- Já vai dormir?
- Vou, preciso descansar um pouco, muito trabalho.
- Bom, muito bom, eu vou sair, quero ver o pasto.
- Sei.
- Sério meu, tenho um gato boy para fazer.
- Você gosta de homens.............
- Olha gato, eu já fui, tchau.
Izaías sai deixando Sérgio ali olhando sua saída.
Vinte minutos depois, Izaías ali num barzinho com Maurílio, 23 anos, garçom da churrascaria.
- Nossa, eu achei que não fosse vir.
- Esta louco é, nãso sou desses ai não, aqui não, quando falo eu faço.
- Já gostei de você, sabe que tal sairmos daqui para um outro lugar?
- Tudo bem.
Mais uns drinks e eles saem dali, uns amassos pelo caminho, os dois terminam no quarto de Maurílio num cortiço não tão longe do bar, Izaías se entrega ao boy de forma a fazer Maurílio ter e soltar uns bons gemidos ali, a língua do rapaz faz arrasos pelo corpo do garçom, Maurílio insiste em ter Izaías por completo, ja o mesmo se faz de desentendido do pedido e finaliza o boy pela quarta vez só oral.
- Cara você é bom demais, louquinho sabia?
- Que bom, gostou, ja que estamos satisfeitos é hora de eu ir, sabe, tenho que trabalhar cedo.
- Por que, achei que estivéssemos na mesma vibe, sabe, te gostei e você me gostou, que tal, fique aqui, vamos dormir juntinhos?
- Sério mano, tenho que ir.
Izaías se veste e quando vira a maçaneta da porta, Maurílio agarra o rapaz por trás derrubando o mesmo na cama.
- Acho que não entendeu, eu não te dei permissão para que saísse, agora fica quieto e me satisfaça, viado mais sem graça e sem consideração.
- O quê, me solta.
Inicia-se ali uma luta de Izaías e Maurílio onde Izaías não consegue se defender e Maurílio o imobiliza, depois o golpeando fazendo que Izaías desmaie, a roupa de Izaías é rasgada e o ato sexual acontece sem o consentimento do rapaz.
Minutos depois, Izaías retorna o sentido e se vê nú, roupas rasgadas e Maurílio de pé com uma cinta na mão.
- Acordou cinderela.
- O que foi isso cara, você abusou de mim?
- Vá se fuder, viado sem gosto, não tem regalias para coisas estranhas iguais a você.
- Desgraçado.
- Vá se fuder, porra, caralho quem você acha que é, um puto só isso, um carinha cheio de mimos que na real tudo o que quer é o que acabei de te dar, rola, caralho, rolaaaaaaaaaa.
Izaías se veste só de calça sai dali, tênis nos pés, ele sente dor pelo corpo, ainda recebe do homem uma cintada nas costas, ja fora dali ele manda mensagens para a irmã.
Sérgio já esta no sono quando Cris bate na porta, ele acorda e se veste para abri-la.  
- Por favor, venha comigo, o meu irmão, ele precisa de ajuda, acho que fizeram mau a ele, vem comigo por favor.
- O quê?
- Me ajude por favor, vem comigo.
De pronto Sérgio se veste, ela o aguarda no corredor, logo ele sai com ela levando uma troca de roupa para o irmão.
Lucimar ouve o bater do portão e sai da cama indo a janela, vê Cris e Sérgio saindo com uma sacolinha.
- Meu Deus, o quê o Iza aprontou dessa vez?
A irmã vê o irmão ali na sarjeta sem camisa, de tênis e corre até ele, ao abraça-la Izaías desaba em choro, Sérgio surge com a sacolinha e entrega ao rapaz.
- Obrigado, olha eu estou um tanto sem jeito que me veja assim tá.
- Quem foi?
- O quê?
- Quem fez isso em você?
- Deixa para lá.
- Só me diz, quem foi?
Cris olha para ele, o irmão olha ainda com lágrimas.
- Diz para ele mano, afinal ele nos ajudou, vai diz logo.
Izaías cogita não dizer mais acaba por falar, Izaías é acompanhado por eles e no portão da casa Sérgio os deixa.
- Agora ja estão seguros.
- O quê?
- Preciso resolver algo.
Sérgio sai deixando Cris e Iza ali já na casa.
Maurílio termina a segunda carreira de pó quando ouve um bater na porta, ele questiona o horário mais abre, Sérgio entra ali ja dando socos no homem, logo ele sai, deixando Maurílio ensanguentado na cama.
De volta na casa, ele entra, Izaías esta na sala, tv ligada.
- Sérgio, você não foi.........
- Ele não vai mais mexer com você.  As mãos de Sérgio com sangue, Izaías sai do sofá e segue com o homem para o banheiro, lava as mãos dele e coloca água oxigenada, faz um curativo ali e Sérgio a olha-lo, nisso surge um beijo tímido mais beijo, Izaías vai para a sala, desliga a tv, eles seguem para o quarto, amanhece e Izaías acorda, Sérgio já saíra pois entra mais cedo que o rapaz no seu trampo, Lucimar até fizera café para o rapaz que bebeu e logo saiu.
Izaías se espreguiça, coça seu corpo, hábito que o tem desde criança e segue para o banho, retorna, logo os outros hóspedes vão surgindo, fazendo suas higienes tomando o café e saindo para seus respectivos trabalhos.
Lucimar lhes serve o café, leite, bolo, pão, frita ovos para alguns deles.
- Bom dia mãe.
- O que foi dessa vez?
- Como assim?
- Vi sua irmã e o rapaz novato de seu quarto sairem já altas horas, foram atrás de você que eu sei muito bem, o que te aconteceu filho?
- Nada mãe.
- Por favor filho, pare de ficar por ai de pula pula.
- Nossa mãe, não é assim desse jeito, sou cult, não sou volúvel assim.
- Volúvel sim, sabe que eu sei muitas coisas de ti, seu único e principal defeito é esse, não se satisfaz com um só, credo cruzes.
- Mãe.
- Pare com isso Izaías, a vida ensina o certo, o erro é a gente que busca.
- Tá bom, vou pensar eu prometo, vou sim.
- E o rapaz?
- Qual?
- Seu companheiro de quarto oras?
- Não, gente boa, mais não só um espetinho aos finais de semana tá. Izaías ri muito daquilo para o contrário de Lucimar.
    Sérgio chega do trabalho, toma banho e sai arrumado.
 - Vai demorar Sérgio?
 - Não dona Lucimar, vou falar com uns amigos.
 - Nossa, que bom, já tem amigos então?
 - Sim, um pessoal da empresa.
 - Bom filho, é muito bom termos amigos ajuda muito na vida.
 - Bem vou indo então.
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sixteam-feeling · 7 years ago
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A primeira noite
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Gasoline - Halsey
Você não pode acordar, isso não é um sonho Você é parte de uma máquina, você não é um ser humano Com seu rosto todo alterado, vivendo em uma tela Baixa em auto-estima, então você Funciona à gasolina
      Bateram na porta.       Mais cedo, depois de falarmos com Finick e convencermos ele de que o plano seria um sucesso, Nate me levou à bilioteca e ficamos a tarde toda lendo sobre armas e o manuseio delas. Era sério mesmo a história de me ensinar a lutar... Meu Deus, nunca pensei que ia pensar nisso na minha vida! Se tinha uma coisa que eu abominava era o pensamento de segurar aquelas coisas perigosas com as quais eu poderia me cortar ou atacar alguém a ponto de arrancar sangue. E imagine o quanto a classe é deixada para trás? Macacões com malhas do exército suados e enormes, botas mais pesadas que chumbo e unhas quebradas... Que terror! Mas era por Nate e toda a ajuda dele.       Eu estava tirando uma soneca. Tinha apagado com o ar fresco que vinha da janela depois de um dia quente e uma música na cabeça que não ouvia há muito tempo, e talvez nunca mais ouvisse.       Quem viria me acordar desses momentos de normalidade?       E a normalidade acabou quando abri os olhos e vi a marca.       - Por que? - fitei a marca. Eu estava conversando com ela? - Por que você veio parar aqui?       Me levantei preguiçosamente e abri a porta. Não tinha ninguém.       - Só pode estar brincando! - comecei a praguejar e fechar a porta, mas fui interrompida ao olhar para baixo.       Havia um vestido liso de cor azul-escuro sobre o tapete. Me abaixei para pegá-lo e ele era bonito. Encontrei um papel em sua alça. Olhei de um lado a outro do corredor e fechei a porta. Desembrulhei com cuidado o papel revelando um bilhete.       Ele dizia:       "Para Lindy" - Clássico! - "Depois de hoje, queria pedir mais que desculpas" - E quebrei a cara na primeira linha. - "Então deixo a você esse pequeno presente, um vestido que usaria na formatura de Crystal, mas infelizmente não usei e agora não cabe mais. Faça bom uso, inclusive use no jantar de hoje que será servido às 20:20. Quero ver se aprova minha comida. Vee."       Suspirei parte por lisonjeada, parte por decepcionada. Eu estava sendo uma pessoa muito egoísta esperando que o bilhete fosse de Nate, mas eu esperava mesmo.       Me vesti. Era o vestido mais longo que eu já tinha usado, batia rente ao meu joelho. Nem imagino onde bateria em Verônica.       Achei saltos no guarda-roupa e os calcei. Não eram meus, mas eram belos saltos-agulha, minha fraqueza! Dei uma arrumada no cabelo. Retoques e aquele batom sem graça.       Desci os degraus sentindo um aroma que me deu até fome. Cheguei à cozinha encontrando todos na mesa, quer dizer, 1, 2, 3... Mas...       A primeira a me ver foi Verônica, depois Finick e por último Nate, que estava de costas pra mim.       - Olá! - sorri e fui até a mesa.       - Lindy, você está linda! - foi Nate quem disse.       Meus olhos piscaram em agradecimento.       - Assim? Ora Nate! Não estou falando do vestido, mas estou sentindo falta dos meus típicos acessórios.       - Você não precisa deles. - disse delicadamente - Está ótima.       O encarei e ele o fez de volta.       - Onde estão... Os filhos de vocês? - perguntei desviando o olhar para Verônica e Finick.       - Will está enfurnado no quarto se recusando a se sentar conosco por causa... - foi Nate quem respondeu, desviando os olhos de Finick - De uma criancisse; e Crystal ainda não voltou.       Verônica soltou um ruído de incômodo.       - Sirva-se, por favor! - pediu Vee, percebi que sua mão tremia.       Desviei a atenção de Nate para a travessa em minha frente e me servi. Experimentei-a.       - O que achou?       - Bom, está ótimo. - sorri.       - Lindy, conte a eles sobre o que pesquisamos hoje. - pediu Nate.       - Oh, claro! - respirei fundo - Nate me fez ler livros sobre armas e manuseio, são tantas armas com manuseios diferentes, foi... Fascinante!        - Qual encheu mais seus olhos, srta? - perguntou Finick.        - Lindy, por favor. - pedi enquanto disfarçava a dança dos meus pés sob a mesa - São tantas... - na minha mente várias armas vieram à tona, escolhi a mais típica - Espada, gostei da espada.       Finick franziu os olhos, mas não disse mais nada.       - Fin, tente ligar para a Crystal de novo. - pediu Verônica baixinho, sua mão ainda tremia.       - Estou tentando desde a hora que escureceu. - explicou ele - Ela não vai me atender, Verônica, ela está muito bem.       - Temos vinho seco ainda? - perguntou ela se levantando.       - Não Vee, você não vai ter uma recaída! - protestou Nate antes de Finick - Crystal deve ter ido dormir na casa do Greg, ela ia se encontrar com ele. Concordo com o Finick, ela está bem.       - Com licença. - ela levantou-se rapidamente e Finick praticamente saltou da cadeira indo atrás dela.       Eu e Nate estávamos sozinhos. Não dissemos nada, só ficamos ocupados com nossos ensopados.       - Não Verônica! - ouvi Finick gritar.       E então veio o som de vidro se estilhaçando seguido dos gritos de Verônica.       - Pare! - Finick gritou - Você não é mais uma adolescente, tenha modos!       E novamente, ela gritou.       Nate, que havia fechado os olhos e estava impaciente torcendo os dedos, se levantou.       - Já chega. - ele me levantou da cadeira e seguiu comigo pelo corredor, e escada acima.       Eu estava tremendo, não era a primeira vez que ouvia gritos assim e isso com certeza afetou meu emocional porque senti minha bochecha molhada.       Chegamos ao meu quarto. Ele largou meu braço e antes de sair disse apenas três palavras:       - Não saia daqui! - não sei se ele gritou na inteção de deixar claro que era uma ordem ou porque estava nervoso demais pra pensar em qualquer coisa.       Ainda tremendo, limpei o rosto e vesti uma roupa qualquer que encontrei. Deitei na cama e me cobri, eu só sei que os gritos de Nate e Finick devoraram cerca de três minutos. E veio o silêncio. Meu coração desacelerou e aos poucos foi voltando ao normal.                                               >>       Acordei com o ruído de passos, alguém tropeçando. Não sei ao certo se tinha mesmo dormido. Bem na realidade, acho que estava apenas cochilando porque tinha sido um barulho tão ridiculamente baixo que minha mente duvidava do que meu ouvido tinha ouvido.       Me sentei na cama e encarei a porta, uma luz alaranjada oscilava embaixo dela.       - Nate? - disse baixinho - É você?       Não houve resposta.       Franzi o cenho e engoli em seco. Pensei em levantar, mas meu pulso começou a arder. Soltei o ar e o encarei abismada. A marca estava... Acesa, assim como a luz que vinha da porta. Alaranjada.       Cerrei os olhos e senti ela queimar. Minha garganta se fechou e o ar foi cortado de mim. Tentei gritar, mas era como se alguém estivesse me enforcando. Agarrei o lençol enquanto meus pés travavam uma guerra imaginária.
                                                    xxx
Maquinista
      A Fell sucessora se levantou, assim como instrui e não hesitou em sair do quarto. Caminhou pelos corredores, desceu as escadas e chegou a cozinha, onde foi ordenada que pegasse uma faca.       Para seu primeiro assassinato, escolhi o jovem William Argent. O agregado ficaria para outro dia, a loira não estava, e ainda precisaria dos pais, mesmo a mãe sendo uma alcolatra doente e o pai, um certinho irritante.       Ela subiu as escadas e foi até o quarto dele. Abriu a porta e parou ao lado da cama.       - Will, - ela tocou a bochecha do garoto com dedo indicador - Will, acorde!       Ele abriu os olhos e os cerrou para encará-la.       - Lindsey? - ele sentou em um pulo.       - Oi! - a faca pendia atrás de suas costas.       - O que foi?       - Vi sua mãe atacando uma garrafa de vinho sorrateiramente no depósito, resolvi avisar.       Ele saltou da cama e correu até o andar de baixo. A Fell o seguiu.       - Onde?! - perguntou ele chegando ao depósito de vinhos.       - Não tem ataque sorrateiro nenhum.       Ela mostrou-lhe a faca empunhada.       - Até agora.       E avançou para acertá-lo. Ele desviou.       - Quem é você de verdade?       Ela o empurrou; ele se agarrou a ela e a derrubou no chão. A cabeça da garota chocou-se no piso e a fez soltar um grito. O braço direito dele prendeu-a pelo pescoço, sufocando-a; a mão esquerda prendia a que tinha a faca.       - Diga! - ele gritou - O que quer de nós?       - Tudo. - forcei-a a dizer.       Ela chutou a mesa e os copos caíram sobre William, dando a ela a oportunidade de escapar e se levantar.       - Acabou pra você, Argent!       Após segurar firme a faca, ordenei que se jogasse sobre ele. E sentada sobre a barriga dele, ergueu a faca com as duas mãos.       - Para! - gritou o agregado acompanhado do pai irritante e da alcolatra - Lindy, o que está fazendo?!       O assassinato poderia ser adiado. Estraga prazeres!       - Larga a faca. - pediu ele indo até ela. Os olhos dela foram do agregado à vítima. William encontrou um caco de vidro ao seu lado e pegou-o. Um pouquinho de sangue fará tudo valer a pena. Acertou a perna da garota e depois o pescoço fazendo-a gritar de dor.       - Não! - gritou Nataniel correndo para tirá-la de cima de William.       A faca caiu de suas mãos, e me desliguei dela no momento em que ele tirou a camisa para limpar seus ferimentos e entregou-a manchada pra ela.   
                                                   xxx
      Na minha frente estava Nate com um olhar preocupado e os braços em volta de mim, em outra ocasião eu até gostaria disso, mas estava tudo estranho. O fitei, ele estava próximo e não tirava os olhos de mim.       - Nate?! - franzi o cenho sem saber o que estava acontecendo, porque eu realmente sentia dor. E não sabia o motivo para Nate estar sem camisa me segurando no chão da cozinha com um olhar desesperador que estava me deixando desesperada.       Olhei para a marca, estava normal de novo. Tossi e olhei para a camisa em minha mão encardida de sangue. Minhas mãos também estavam.       - Lindy! - ele me sacudiu sabendo que eu apagaria, jamais esqueceria a expressão dele naquele momento. E então, a dor passou.
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imaginesefics1d · 8 years ago
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Pedido: Faz um beeeem fofo e detalhado do casamento da s/n com o Zayn. Mostra as dificuldades que eles enfrentaram pra chegar ate la e tlas - Anônimo Obrigada por ter feito o pedido.❤ *** Imagine Zayn Malik: O amor é uma coisa realmente incrível. Zayn chegou na minha vida sorrateiramente, nos conhecemos durante o verão, ele chegou na hora em que eu mais precisava dele e mais precisava de alguém para me fazer bem. Era um momento difícil, minha família estava desabando, meus pais estavam se separando e brigavam à todo instante, até que meu pai bateu em minha mãe, ele foi detido e eu e minha mãe nos mudamos, era adolescente ainda, jovem demais para tudo aquilo. Mas Zayn apareceu, meu vizinho, começamos apenas com uma conversa sobre cachorros, ele sorria de um jeito fofo e me fazia rir só por isso. Depois descobrimos que éramos da mesma escola e da mesma sala, eu tinha muito medo de não conseguir me enturmar na escola e acabar sozinha a todo momento, mas Zayn ficou comigo virando meu amigo e me ajudando. Quando Zayn me pediu em namoro, ele fez questão de preparar um jantar e se vestir com o terno que também usaria na formatura -para cortar custos- e pediu permissão a minha mãe para poder me namorar e só então ele preparou outro encontro, só com nós dois e me pediu em namoro com direito a anel de compromisso. | Flashback | -Meus Deus! Zayn, esse lugar é incrível. Comentei impressionada com o enorme salão do restaurante. -Queria que fosse especial. Muito especial. Sorriu segurando em minha mão, entrelacei nossos dedos e nós caminhamos até nossa mesa. É um lugar grande e bonito, é um tipo de restaurante vintage mas chique, as mulheres todas vestidas com vestidos longos, alguns simples e outros de pedraria ou renda. Já os homens todos de terno, de várias cores e modelos com gravatas elegantes e sapatos caros. Todos bem arrumados. -Deve ter sido caro e difícil conseguir reservar uma mesa aqui. Sussurrei para Zayn e o mesmo beijou minha testa. -Confesso que foi um pouco, mas não se preocupe com isso. Eu dei meu jeito. Piscou um olho sorrindo. Pegamos o cardápio e eu tentei escolher o prato mais barato dali, sabia que Zayn tinha feito algo para conseguir pagar a reserva, mas ainda assim não poderia esbanjar demais. -Está gostando? Zayn sorriu pegando minha mão por cima da mesa. Sorri também e beijei seus lábios, deixando-os manchados de batom. -Eu estou adorando, você é incrível! (...) Ao fim do jantar, eu sabia bem o que estaria por vir, o motivo pelo qual viemos aqui. Zayn pediu ao garçom que trouxesse a sobremesa e deu uma piscada suspeita ao mesmo. Logo o garçom trouxe e junto dos pratos veio também a pequena caixinha de veludo. Zayn agradeceu e pegou a caixa logo olhando fundo nos meus olhos. -Eu não sou muito bom com palavras e você sabe disso então...da forma mais sincera e romântica possível eu te pergunto, aceita ser minha namorada? Sorriu da forma mais fofa que eu já vi na minha vida. -Aceito! Ataquei seus lábios e Zayn tentou as cegas encaixar o anel em meu dedo. O resto da noite se resumiu em nós dois dançando e o meu coração batendo tão rápido que parecia que iria sair pela minha boca. Nunca estive tão feliz em minha vida. | Flashback off | Depois de começarmos a namorar, eu e Zayn estávamos vivendo o melhor momento de nossas vidas, como se o universo estivesse finalmente conspirando a nosso favor. Até que a notícia de que meu pai havia saído da prisão por ter pagado a fiança veio a tona, e ele queria me ver. Eu não queria o ver, não queria mesmo. Mas minha mãe disse para o dar uma segunda chance, só porque é meu pai e talvez esteja realmente arrependido. Mas tudo desandou. Eu pedi para que Zayn fosse comigo, afinal, apesar de ser meu pai eu ainda tenho medo de o encontrar sozinha, depois do que fez a minha mãe, quem me garante que não faria o mesmo comigo? Mas meu pai nunca aceitou bem a idéia de eu namorar, nunca havia entrado em um relacionamento antes por conta disso, eu não podia nem sequer ter amigos meninos. Quando chegamos no local que foi combinado, meu pai já ficou completamente enfurecido por ver Zayn me beijando no carro, isso porque ele ainda nem sabia que era meu namorado. E acabou batendo em Zayn o deixando com um olho roxo e alguns lugares muito doloridos por conta dos socos. Mas eu consegui fazer com que ele parasse, chamei uma ambulância e a polícia. Fui junto para o hospital com Zayn e meu pai voltou para a cadeia. Onde não deveria ter saído. Depois de alguns meses de namoro, Zayn havia me levado para ver sua família, eu já os conhecia por sermos vizinhos mas foi a primeira vez que os vi como a namorada do filho deles. E eles são um amor, seus pais e suas irmãs são as melhores pessoas do mundo. Passamos dois anos juntos daquele jeito. Zayn sempre indo na minha casa ou eu na dele, marcavamos de sair, passávamos um bom tempo juntos. Mas eu acabei recebendo uma oportunidade de emprego em Los Angeles na Califórnia, e era muito bom pois eu ganharia bem por algo que gosto e que me faria feliz. Zayn e eu decidimos nos mudar, juntos, morar sozinhos. Foi difícil no começo, muitas coisas para comprar, mas aos poucos fomos conseguindo. Zayn sempre escreveu algumas músicas e gostou muito de cantar, ele já me mostrou algumas que havia composto e principalmente uma que escreveu para mim. E eu nunca imaginaria que ele conseguiria realizar esse sonho mas, quando nos mudamos para Los Angeles, uma gravadora escutou uma das músicas que ele havia escrito e o chamou para assinarem um contrato juntos. E nós ficamos muito felizes. Então, quatro anos foram se passando desde que começamos a namorar, Zayn só crescia cada vez mais na indústria da música, enquanto eu trabalhava como fotógrafa. Estávamos juntos e felizes. Mas a fama sempre gosta de estragar as coisas, Zayn havia feito uma amiga, Gigi, os dois eram apenas amigos mas os jornais e sites de fofoca haviam me convencido de que eles estavam tendo um “relacionamento quente”, só porque ela é modelo. Mas na época isso havia causado uma grande briga entre eu e Zayn, ele estava no começo de sua carreira e eu não sabia o tanto de mentiras e confusões estavam por trás da vida dos artistas. Mas no final eu descobri que aquilo era só para ganhar mais fama para ambos, e eu só o perdoei depois de muito tempo quando pensei que talvez não tivesse sido culpa dele mesmo. E não tinha. Depois que voltamos Zayn redobrou o carinho que tinha comigo, ele deve ter ficado inseguro de me perder por causa das bobagens da mídia, mas eu nunca faria isso. Até que um dia ele me pediu em noivado, em nossa viagem a Portugal, ele sabia o quanto eu queria conhecer aquele lugar e achou que seria legal eu ter dois motivos para amar lá. E hoje estamos nos casando, depois das dificuldades mas também as conquistas. -Você aceita S/n/c como sua legítima esposa? -Aceito. -Você aceita Zayn Javadd Malik como seu legítimo esposo? -Aceito. -Então eu os declaro, marido e mulher. Pode beijar a noiva. E Zayn me beijou, ao som da banda que tocava sua música e as pessoas que aplaudiam e gritavam. Assim que saímos da igreja onde ocorreu o matrimônio, vários fotógrafos e paparazzis nos esperavam do lado de fora, algumas repórteres e pessoas tentando nos perguntar coisas ou tirar fotos. Mas eu e Zayn passamos reto indo para a limousine. -Eu te amo. Zayn me beijou novamente. -Eu também te amo. Sorri assim que separamos nossos lábios. *** Espero que tenha gostado.😘 Se possível, volte na ask e diga o que achou, é importante para mim e isso me incentiva a continuar.😊❤
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