#Interação com o público
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uemmersson · 2 years ago
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Dicas para quem quer começar a anunciar sua marca nas redes sociais.
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imninahchan · 11 months ago
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: Childhood friends to lovers(?), diferença de idade legal, sexo sem proteção, perda de virgindade da leitora, dirty talk, dumbification, elogios, breast/nipple play, masturbação fem, creampie. ˚ ☽ ˚.⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ ouvindo Sade pra escrever isso, estoy loco la la la la la~
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𓍢ִ໋🀦 A PRIMEIRA E ÚLTIMA VEZ EM QUE ESTEVE EM MONTEVIDÉU VOCÊ TINHA QUATORZE ANOS ─────
A sua tia se apaixonou ardentemente por um uruguaio e se mudou pra capital sul-americana em menos de nove meses de relacionamento. A ousadia feminina não agradou em nada a família, porém a sua mãe não iria deixar a própria irmã sozinha no dia mais importante para aquela união repentina. Então, você viaja para passar três semanas no exterior até o casamento.
Naquela época, você ainda não sabia falar espanhol, e o pouco que sabia, uma palavra ou outra, saía com o sotaque proeminente. Foi difícil não só se comunicar, mas também fazer os ‘amigos’ que a sua mãe dizia para fazer. Na rua de bairro tranquilo, haviam outras meninas da sua idade, mais novas e mais velhas também. Só que nenhuma interação com elas, por mais mímica usada, pôde ser mais marcante na sua memória afetiva do que o rapaz que morava duas casas depois da sua tia.
Até hoje, você se lembra bem. Ele era engraçado, com certeza, porque fazia todas as crianças da rua rirem. Mais velho, calouro da faculdade, e tinha uma namorada bonita. Participava do grupo de teatro local, estreou uma das peças que você implorou pra alguém te levar e teve a melhor noite da sua vida embora só tenha entendido vinte por cento do enredo. Quando os atores começaram a interagir com o público, seu coração disparou feito a adolescente emocionada que você era. Ele pareceu te identificar na plateia, entre as outras pessoas que ganharam a rosa vermelha, você foi uma delas.
E, ah, ele era tão lindo... Você jurava que jamais tinha visto alguém tão atraente assim — nem mesmo os ídolos nos pôsteres do seu quarto. Era uma pena que não conseguiam se comunicar propriamente, porque o encheria de perguntas. Só te restava suspirar, o olhando da janela descer a rua toda tarde para os ensaios. Com a frequência, a sua presença se tornou notável. Ele acenava de volta, ¡hola, nena!, saudando, todo educado, e você jurando mentalmente que iria crescer e se casar com um uruguaio também.
Hoje, o seu espanhol melhorou. Pode manter uma conversa, se aventurar em tópicos complexos, apesar de, às vezes, não compreender termos específicos feito gírias locais. Não por influência dele, quer dizer, talvez. Cresceu, sim, conheceu outros garotos. Deu seu primeiro beijo, mas não se rendeu a dividir a cama com nenhum deles. E ao se recordar de um certo nome preso à memória, a nostalgia te domina.
A sua tia te manda fotos, é só assim que você o revê. Não pede pelo contato dele, talvez por medo demais de se achar fora de cogitação. Mas fica sendo atualizada a cada nova informação que a sua tia descobre. Sabe que ele terminou o namoro, que se mudou a trabalho pra Buenos Aires, e por aí vai. É meio grata pela animação da sua tia, dá pra sentir que ela acha que vocês deveriam ser um casal, por mais que você insista dizendo ele nem deve lembrar de mim!
Você, porém, nunca se esqueceu de verdade dele, né? O nome ainda te assombra. Enzo. Vogrincic. Enzo Vogrincic. Em algumas noites de vinho e ilusões na solitude do seu apartamento universitário, se pega imaginando a possibilidade de namorá-lo mesmo. Mas depois se chama de louca, fanfiqueira, porque já faz dez anos e ele literalmente é de outro país.
De acordo com a sua tia, entretanto, você deveria tentar. Não há nada a perder. Segundo ela, Enzo vai voltar pra Montevidéu no fim do ano, para ver os pais, e você deveria fazer uma visitinha pra sua titia querida também.
Você pensa, pensa. Ri, enquanto pensa. E, no fim, comete essa loucura. Afinal, mesmo que não consiga nada com ele, ainda vai curtir as férias depois de um ano estressante, e rever um parente que gosta tanto.
A sua primeira noite na capital uruguaia é marcada por sussurros e planos mirabolantes. A sua tia está tão animada que traça todo um esquema para juntar vocês dois, te faz sentir a personagem principal de um filme de comédia romântica. No dia seguinte, ela o convida para tomar café, com a desculpa de que queria entregar um pouco de bolo para a mãe dele, e a sua função era dar uma voltinha na rua e voltar bem na hora de abrir a porta da sala e dar de cara com o amor da sua vida, para se apaixonarem à primeira vista e blá blá blá.
A ideia te faz rir. Com as mãos na maçaneta, o riso vai perdendo a força quando o coração começa a bater mais forte, um frio na barriga te faz duvidar se vai conseguir se manter de pé sobre as sandálias douradas. Nossa, por que está tão nervosa?
— Enzo — a sua tia se levanta da cadeira ao te ver adentrar a casa —, você lembra da minha sobrinha? Olha como tá linda!
Quando o seu olhar fisga o dele, meu Deus, parece que vai desmaiar ali mesmo.
— Eu lembro, sim. — Ergue a mão para te cumprimentar, sorrindo. Você nem liga se ele tá dizendo isso só pra ser educado, levanta a mão pra cumprimentá-lo de volta, sentir o toque no seu. Ele aperta os olhos. — Era você que ficava na janela, não é?
Ai, Jesus, que vergonha...
— Era — você confirma, com um sorriso sem graça.
Não quer voltar a ser aquela mesma adolescente emocionada, mas o rapaz continua tão lindo. Rapaz não, homem.
Visualmente, o rosto de feições marcantes está mais maduro, o que já era de se esperar de alguém que está estreando a casa dos trinta. Os cabelos estão maiores, o suficiente para sobrar atrás das orelhas e na nuca. Maior. Tipo, com as costas mais largas, sabe? Diferente do corpo magrelo daquela época. E o perfume... Amadeirado, mas sem incomodar o nariz. Másculo, só que suave. Dá vontade de caminhar onde ele caminha só pra seguir o rastro da fragrância por onde passar.
Depois desse contato inicial, as férias de comédia romântica ganha mais peso. À tarde, está sentada na janela, um dos pés para fora, totalmente desleixada por causa do calor, finalmente provando o sabor de um mate, quando o eco de uma voz masculina te rouba a atenção.
— ¡Hola, nena!
Quase cai da janela, com o peito disparado. Não precisa nem olhar pra saber quem é. O tom, a frase específica, as circunstâncias... tudo te aponta pra ele.
Enzo está descendo a rua, acompanhado do pai. Faz um desvio do caminho ao se aproximar da casa da sua tia, rapidinho para te cumprimentar de perto. E você se apruma melhor, puxa as barras do short curto.
— Eu ‘tava pensando... — ele diz, apoiando a mão no batente — ...você acabou de chegar, né? Ainda não deve ter tido tempo de sair pra conhecer a cidade direito, e naquela época você era pequena demais... — A voz diminui, como se pisasse em ovos antes de ter coragem pra oferecer: ‘posso te levar pra sair.’
Quer sair comigo? Na sua cabeça, a resposta é óbvia, não teria nem que pensar duas vezes. Aceita, claro. É convidada pra conhecer um bar local — e esse, sozinho, já é o primeiro indício de que a proprosta nunca teve intuito turístico, feito chegou a temer.
Você se atrasa de tão ansiosa. Quando ele chega na casa da sua tia pra te pegar, você ainda está terminando de se arrumar. Não se maquia muito porque não teve tempo, sobe o vestido no corpo o mais rápido possível, mas bufa ao perceber que o laço que tenta dar pelas costas só fica frouxo. Abre uma frestinha da porta do quarto pra clamar pela ajuda da sua tia, porém ela já meteu o pé pra deixá-los sozinhos.
— Vem cá, eu te ajudo — Enzo oferece.
Você caminha em passos curtos, retraída. Está segurando a parte frontal do vestido com as mãos estacionadas nos seios, cabisbaixa. E ele sorri, contido. Pega as amarras e obedece quando você pede pode prender forte.
— É um vestido bonito — te elogia, num sussurro. É possível sentir de leve o ar soprando na sua nuca, conforme as palavras escapam, porque ele está pertinho. Ao roçar dos dedos pela sua pele, mesmo sem querer, já é um motivo pra suspirar. — Estás muy linda.
A sequência de elogios te faz sorrir igual uma boba. Na verdade, durante todo o... pode falar ‘encontro’ já? Pois é, durante todo o encontro, tudo que ele diz te provoca uma reação parecida. Conversam e bebem a noite toda. Até se arriscam entre os casais dançando lento, quando a banda toca uma canção romântica.
Enzo está um pouquinho diferente do que você se lembrava, o que não negativo. A energia extrovertida e brincalhona parece ter dado lugar para uma aura mais tranquila, introspectiva. Estupidamente charmoso, igual um galã de cinema.
Você sonha com ele naquela noite. Com os olhos castanhos, o maxilar definido. Tão real que acorda com a sensação dos fios dos cabelos dele entre os seus dedos. E o corpo quente, o interior das coxas sentido como se tivesse trancado as pernas ao redor da cintura dele. Ugh, afunda a cabeça no travesseiro, excitada com o sonho erótico e frustrada por não ter vivido aquilo de verdade.
Não só a sua tia, com o passar dos dias, parece que se forma um complô para unir vocês dois. A mãe dele te convida para o almoço, te enche de atenção, de perguntas sobre o futuro e família — aquela coisa de mãe e sogra. Propositalmente te deixa sozinha com o filho, arrastando o marido pra feira.
Cada segundo ao lado dele é um teste pra sanidade mental. Por mais que te digam que deu certo, ele está a fim de ti, ainda se pergunta será que ele me quer mesmo? Não importa se ele sorri pra você com os olhos brilhando, os lábios esticando em câmera lenta. Se te elogia dos pés à inteligência, se pega na sua mão e deixa um beijinho nas costas para se despedir. Se te dá a própria jaqueta pra te proteger da chuva, quando o encontro de vocês é arruinado pela tempestade surpresa, ainda parece surreal.
— Ai, minha blusa novinha... — Você entra correndo pela casa vazia da sua tia. Atravessa o corredor pra ir direto no quarto em que está dormindo, para medir o estrago.
Enzo vem atrás, rindo. Está bem mais molhado que ti, a camisa de algodão cola no torso, marca os músculos. Para no batente da sua porta, te observando parada na frente do espelho com cara de choro.
— Vem cá, eu te ajudo. — Se aproxima, oferecendo, ao te notar tentando puxar o zíper traseiro.
A sensação de déjà vu te pega desprevenida. Quanto mais o tórax respira com o afrouxar do aperto, mais seu coração dispara. Consegue ver os olhos dele focados no que está fazendo, o reflexo da figura masculina no espelho largo da parede. E quando o olhar flagra o seu, o sorriso na face dele é pra avisar que terminou.
Você segura a peça no corpo pelas mãos no bojo, agradece baixinho. ‘Tem que tirar a sua também’, e diz, ‘ou vai te fazer mal.’
— É. — Ele segura na barra da camisa, chega a puxar um pouquinho, mostrando até a altura do umbigo, só que caminha na direção da porta. — Mas é melhor eu tirar ali... Ali no corredor.
Sei lá, é diferente. Aqui, quer dizer. Agora. A sua mente constrói a imagem dele tirando a camisa assim que o vê deixando o cômodo. E apenas isso já é capaz de te fazer esquecer do friozinho que a chuva gelada causou. De repente, se lembra de sonhar com ele e a sensação desesperadora de acordar sozinha. Do desejo vívido. Do ébrio fantasioso.
Ele está tão pertinho — ali no corredor. A porta permanece aberta. Silêncio. O barulho da chuva é abafado, nem o trovão cortando o céu chama a atenção. Sabe o que ele deve estar pensando. Tem que ser a mesma coisa que você está pensando.
Enzo, o chama. O uruguaio apoia o ombro no batente da porta, como você temia, desnudo da cintura pra cima, a camisa pesada somente enfeitando nas mãos. Olha pra ti.
Ele está pensando o que você está pensando.
O seu top cai no chão quase ao mesmo tempo que a camisa dele, quando os passos na direção um do outro, as mãos buscando pelo corpo alheio são esticadas no ar. Enzo te envolve a cintura, te traz para próximo, o suficiente para a pontinha do seu nariz encostar na dele antes dos lábios.
Você arfa, os seios prensados contra o peitoral úmido, quente. A outra mão dele vai pra sua nuca, pressiona os fios do seu cabelo nas palmas, firme. Quando desce, se junta a que vem subindo pela sua silhueta, para encaixarem ambas por baixo da sua orelha, com os polegares acariciando a sua bochecha.
Os lábios se afastam dos seus devagarzinho, estalando no último selar. Enzo demora a abrir os olhos, enfeitiçado.
— ¿Es eso lo que quieres? — sussurra, separando as pálpebras para te encarar.
Você segura no antebraço dele, a boca entreaberta, ofegante. As palavras parecem fugir da sua mente. Quer dizer que sim, que tem certeza, mas nem sabe como falar, transmitir segurança. Daí, lembra de um detalhe.
— Eu nunca fiz isso.
Ele não retrai. Nem por um segundo te passa a ideia de que se incomoda com a confissão. Pelo contrário, acaricia as suas bochechas com os polegares mais uma vez, umedecendo os lábios pra perguntar e quer que seja eu?
Você faz que sim, capturada pelo olhar alheio. Aquele brilhosinho nas íris, o castanho parecendo uma imensidão galática. O vê se afastando só pra trancar a porta do quarto, e enquanto ele caminha de volta, porra, seus dedos até formigam.
É guiada pra cama, sustenta o peso do torso nos cotovelos sobre o colchão. Da sua boca, os beijos escorregam pelo seu queixo, pelo pescoço. Vai descendo e descendo, ao ponto de beijar no vale dos seus seios. Pela primeira vez — e essa noite vai ser cheia de primeiras vezes —, sente o toque alucinante que uma língua pode causar na região. A saliva deixa um rastro molhadinho que refresca a pele, mas o calor da língua é superior. E quando a pressão ao redor dos lábios suga a carne... Ah, você vê estrelas.
O biquinho duro é maltratado. Deliciosamente arde. A palma da mão grande toma uma das mamas, retém, com uma firmeza bruta. Você comprime os lábios, quer calar a todo custo qualquer som. E Enzo nota, claro.
— Ei — levanta o olhar, o polegar indo na direção do seu rosto para pousar sobre a sua boca —, não precisa ficar quietinha... não tem ninguém em casa.
Deixa um selinho nos seus lábios e retorna a explorar abaixo. Além do busto, arrastando a boca pelo seu abdômen, pelo ventre. Puxa o cós da sua saia jeans, carrega a peça íntima junto, te revelando toda para os olhos.
Ele tem jeito para abrir as suas pernas. Sem forçar, lento, sem precisar pedir porque sabe que já tem permissão, porém quase com respeito, apreciação. Chupa o próprio polegar antes de pressioná-lo por cima do seu clitóris. Ajoelhado no chão, a outra mão segurando na sua coxa.
— Diz pra mim — murmura, levando a atenção do seu sexo inchadinho pro seu rosto. — Se toca, não? Hm?
— Sim — a sua voz ecoa baixinha, com vergonha de admitir algo tão íntimo para ele em voz alta.
A mão dele espalma no seu ventre, parece tão farta em comparação com a região. E já colocou algo aqui?
— Só meus dedos — você responde. O quadril descola do colchão, remexe no ar; uma outra resposta sua, só que à atenção que recebe entre as pernas.
— É? — reitera, o tom manso. Corre a mão pra cá e pra lá, num carícia gostosa sobre o seu ventre. — Tudo bem. Acho que vai ser um pouco diferente dos seus dedinhos, mas... — Encosta a cabeça na sua perna dobrada, sorrindo — ...vou fazer com carinho, okay?
Só que você precisa me dizer se estiver bom, vem por cima. Escora as mãos aos lados da sua cabeça, os fios de cabelo espessos recaem frente ao rosto. A correntinha de ouro fininha resvala no seu queixo, fria.
— Vai me dizer, não vai? — te pergunta. Afaga a sua bochecha, afetuoso. — Vai me deixar te ouvir. Vai ser boazinha pra mim, não vai, nena?
Você sente a face esquentando, não aguenta manter o contato visual, por isso vira a cabeça. O homem ri, soprado, admirando a sua reação. Tem plena consciência do domínio que possui em ti, aparenta estar brincando com todo o seu tesão por ele, porque não é possível...
Se coloca de pé novamente. O som metálico te chama a atenção, movendo o olhar parar o desafivelar do cinto, o corpo masculino sendo despido da cintura pra baixo. Não quer ficar olhando, feito uma pervertida, mas não consegue conter o sorrisinho, o frio na barriga. O vê duro, babadinho de vontade também, tomando a si próprio na palma da mão com a certeza de alguém que sabe o que está fazendo.
Apoia o joelho na beirada da cama, puxa o seu quadril para mais perto. Pega uma das suas pernas, elevando até que possa descansar a sua panturrilha no ombro dele. A abertura te expõe de uma maneira promíscua, de um jeito que nunca se pôs nem para si mesma.
Ele se encaixa em ti, a sensação da cabecinha deslizando de um lado pro outro pela umidade do seu corpo é instigante. De leve, escuta o barulhinho úmido, é como um orgasmo pros seus ouvidos.
Ganha um beijinho no joelho, uma mordidinha pra te fazer rir. Aquele sorriso pequeno enfeitando o rosto do homem como se quisesse te tranquilizar de algo antes de se empurrar pra dentro de ti.
Argh, você arqueja, se encolhendo todinha conforme ele adentra. É diferente dos seus dedos, da completude com a qual se acostumou. Quente, pulsante, toma conta de tudo de uma forma avassaladora capaz de te tirar o fôlego.
E quanto mais ele se debruça por cima de ti pra te abraçar, mais você se apega a ele. As unhas cravando nas costas do homem, os lábios separados num grito silencioso.
— Eu sei, meu amor, eu sei... — sussurra, a voz serena como se nem estivesse acabando contigo. — Tudo bem... — Toca no seu queixo, te fazendo mirá-lo. Os olhos castanhos parecem tão doces agora, feito mel, refletindo ternura. A expressão facial rendida praticamente igual a sua, e você fica sem saber se ele está sendo mesmo complacente ou se está caçoando do seu estado. — No te preocupes, tudo bem... — Pega na sua outra perna, guiando até que se envolva na cintura dele. Te emaranha ao corpo dele o ideal para que possa ir mais fundo, e mais fundo. Quando a falsa estabilidade te faz acreditar que não há mais nada a ser conquistado, é tomada um pouquinho mais.
O canalzinho arde de leve, os músculos magoadinhos por serem esticados de uma maneira nova. A ponta do nariz grande encontra com a sua, roça, com afeto. Ele sorri. Ri, na verdade. Porra, está rindo de você... Da sua fragilidade, do seu corpo derretido e teso ao mesmo tempo. Dos seus olhinhos cheios, como se uma lagrimazinha fosse escorrer a qualquer instante, mas o interior se contraindo deliciosamente, o próprio quadril tentando se mover por baixo do dele, buscando por mais prazer.
E assim que ele te oferece o que almeja — recuando e preenchendo tudo de novo —, você geme feito uma putinha, perdeu total a timidez que sentia até então. Aperta as pálpebras e se permite absorver o sentimento caloroso, a lentidão com que vem e vai do seu interior.
Enzo não te prenda metades, pode sair quase a ponto de escorregar pra fora, mas retorna até o talo. Vem preguiçoso mesmo, pra dar apreço, cultuar. Beija pelo seu pescoço, morde a pele, porém parece firmar a selvageria ao sentir as suas unhas arranhando-o na lombar. Daí, a mão grande envolve a sua garganta, fica ali, soberana, pesada, enquanto ele te deflora, ganha mais ritmo. Respirando com dificuldade contra o seu rosto, praticamente te obrigando a retribuir todo o contato visual. Não quer perder um segundo sequer das suas expressões de deleite, dos gemidos que escapam pelos lábios inchadinhos de beijos intensos. E quer que você presencie o regozijo na face dele, os sorrisos ladinos, canalha, de têmporas suadinhas.
O som da cabeceira na parede do quarto sobressai o choque do seu corpo no dele e da sua voz docinha lamuriando ao pé do ouvido alheio. Por um segundo, até se esquece que está no cômodo vago da casa da sua tia, cujas vizinhas são velhas uruguaias que ficam o dia inteiro em casa e, às vezes, aparecem pra jogar conversa fora. Se esquece, também, que a sua tia saiu com o marido, mas, por causa da chuva, já deve estar arranjando uma forma de voltar pra casa. Aí, quando escuta o tom alto da voz dela ecoando na sala de estar, paralisa, preocupada.
— Enzo — chama por ele, de um jeitinho que mistura o susto com a decepção que a perca de velocidade gera.
— Shh — Cobre a sua boca. Desvia o olhar para a direção da porta, feito quisesse mesmo ter certeza que não estão mais sozinhos na casa. Ao constatar, então, te envolve e manuseia. Traz pro colo, não abandona o seu interior por nada, mas te acomoda sobre as coxas dele. Segura no cantinho do seu rosto. — Mira — começa, murmurando, te olhando nos olhos —, eu sei que pedi pra te ouvir, mas agora você vai precisar ficar quietinha. E se rebolar lentinho no meu colo, a gente não vai precisar parar.
A sua mente viaja, atônita. Não foca bem no que ele diz, porque junta a adrenalina que o medo de ser pega solta no seu sangue com a manha que seu corpo libera uma vez que não o sente mais te fodendo como antes, apenas a sensação angustiante dele pulsando dentro de ti.
— Ei. — Estala os dedos na sua frente, pra capturar a atenção. Você pisca, perdidinha, e ele sorri. — Não fica assim toda bobinha, me dá muito tesão... — Tem que desviar os olhos de novo para manter o autocontrole. Suspira. — Você quer continuar, não quer? Hm? — Te assiste fazer que sim. — E eu não quero ir embora antes de te encher aqui todinha. — A mão grande espalma no seu ventre, ardente. — Então, tem que me prometer... Vai ser boazinha pra mim, não vai, mi nena?
E você não pensa duas vezes. É o carinho com as palavras, a pergunta lasciva acompanhada da possessividade dos termos, o apelidinho doce. A sua tia não sabe que ele está no quarto contigo, e ela não precisa saber. Além do mais, a chuva ainda cai forte lá fora, com certeza vai abafar qualquer mísero barulho que pudesse ecoar pelas paredes.
É com isso em mente que você move os quadris. Apoia as mãos nos ombros largos, se empenha em manter-se por cima das coxas masculinas, embora não tenha jeito nenhum pra se equilibrar nessa posição. Mas Enzo tem toda a paciência do mundo, né? É arriscado afirmar que ele ama poder te guiar, ter o controle dos seus movimentos quando segura na sua cintura com uma mão só, porque a outra pega no seu pescoço, e sussurra um assim que faz, te instruindo a subir e descer em cima dele.
E você jura, se ele quiser te ensinar mais qualquer coisa, vai aprender de bom grado, reproduzir igualzinho as orientações. Que bom saber que vocês ainda têm dias suficientes pra várias lições. Só que, até lá, você não descansa enquanto não o sente te inundando por dentro, morninho, pingando quando escorrega pra fora. Muito menos se priva de estremecer nos braços dele, de apertá-lo para descontar o prazer e ganhar mordidinhas nos ombros.
Ele acaba dormindo no seu quarto, escondido. Ficam sem graça de abrir a porta depois que a chuva passa pra que a sua tia e o marido dela possam descobrir que você estava transando com o filho da vizinha. Todo mundo queria que vocês começassem a namorar, algo fofinho, não que ele te levasse pra cama — ou tirasse a sua virgindade.
No outro dia, você espera a casa ficar vazia pra guiá-lo até a porta. As roupas dele já não estão mais tão molhadas, porém ainda com o aspecto amarrotado. Dá um beijinho na bochecha do homem, ambos trocando sorrisos, aquela plena harmonia de almas. Demoram a perceber a senhora no portão da casa ao lado.
Enzo pigarreia.
— Buenos días — cumprimenta, educado, porque você não consegue emitir um só sequer de tão paralisada. Se vira pra ti, tentando tranquilizar com um sorriso. — A gente se fala, okay? — Beija o topo da sua cabeça e sobe a rua, acenando.
Misericórdia, agora essa velha vai contar pra todo mundo que vocês dormiram juntos. Mais um escândalo envolvendo um uruguaio na sua família...
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dollechan · 11 months ago
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❝ We're kissing in the bathroom girl, and, uh I hope nobody catch us But I kinda hope they catch us, anyway. ❞
𖥔 ₊ ֗ actress!reader x actor!enzo, enemies to lovers, pequeno age gap [leitora tem entre 23-25 anos], smut, public e mirror sex, sexo sem proteção [ não pode 🙅🏻‍♀️], pet names, spanking, hair pulling, um pouquinho de espanhol, a reader tem descendência brasileira [ tipo a neta da atriz brasileira Maria Gladys mas sem ser nepobaby ], reader não é nada modesta, uma pequena referência a daddy issues
𝓪/𝓷: primeira vez que eu tô escrevendo com alguém fora do kpop, espero que gostem meus amores 🤭😘 revisado mas pode conter erros
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Era para ser mais uma premiere, sua segunda premiere na verdade.
Falavam que era a nova revelação de Hollywood, depois de atuar em alguns filmes independentes e finalmente estrelar em uma grande produção todos queriam você e sua atuação impecável. Você definia seu próprio trabalho como impecável.
Quando chega ao tapete vermelho, na frente do teatro que assistiriam ao seu mais novo trabalho, as câmeras não demoram a apontar para a sua presença. Na internet as pessoas comentavam, sobre seu vestido Valentino vintage, sobre sua aura, seus momentos em que falava em português e também sobre o seu parceiro nesse novo filme. Novo queridinho das garotas com problemas com o pai, você particularmente não via nada demais em Enzo e ele também não ia tanto com sua cara.
As gravações do filme não foram desconfortáveis, não é que tinham pouca química, mas tinha algo no homem que a incomodava, talvez fosse o perfume amadeirado que odiava, o cabelo espesso e escuro que o davam um certo charme ou até mesmo o jeito que sorria sapeca. Na verdade nada aquilo a incomodava, até gostava desses detalhes. E isso te fez perceber que toda a química que todos juravam ter visto entre vocês dois foi totalmente sua culpa, talvez assim como sua personagem nerd estereotipada que odiava o popular da faculdade, seu coração amoleceu mais.
Não estava apaixonada, definitivamente não, mas sentia uma certa atração, um certo desejo toda vez que via ele.
Enzo por sua vez te desprezava, sabia da atração que você sentia por ele e a desprezava muito por isso. Era uma garota mais nova, uma novata boba e arrogante mas com talento. Mas ele também não podia negar, sentia muita atração por você. Pelo seu jeitinho despreocupado, não se importando com nada ao seu redor, como você se achava a maior. Era extremamente atraente para ele.
Enzo chega ao tapete vermelho, os fotógrafos gritam para poder fazer uma foto de vocês dois juntos. Ele se aproxima o suficiente para fazerem as fotos que tanto pediram. "Mais perto Enzo! Está fugindo dela?" um dos fotógrafos grita e todos ao redor soltam uma risada. O uruguaio solta um suspiro e abraça sua cintura, ele sorri para as câmeras e você faz o mesmo. O atores coadjuvantes se arrumam ao lado dos dois para a foto conjunta do elenco e ele aproveita a bagunça ao redor para sussurrar algo no seu ouvido; "Me encontre no corredor do banheiro antes do filme começar, quero conversar com você nena." Os fotógrafos não perdem a chances, os cliques e flashes pioram três vezes mais com essa interação.
Você sorri, mas no fundo está um pouco nervosa com esse homem ao seu lado.
Quando as fotos no tapete vermelho acabam você praticamente corre para dentro do teatro, curiosa para saber o que ele queria fala tanto com você. Não vai de primeira até o corredor, para um pouco antes dele para respirar e controlar o nervosismo mas Enzo já estava lá, ele conseguiu te ver do ponto onde estava. Os olhos castanhos dele escurecem, te hipnotiza, te chamam para perto.
– Você veio, realmente estava torcendo para que você viesse. – E porque eu não viria?
Ele encosta as costas na parede e coloca o indicador no queixo, como se estivesse pensando. – Talvez porque eu te deixo nervosa.
Você ri, "isso é um ridículo!". Quer negar até a morte, mas se até ele já percebeu imagine as outras pessoas, o público. Prefere se manter calada.
– ¿Que pasó bebé? Te chamei aqui para algumas dicas de português mas parece que te deixei sem palavras, certo? – Ele se aproxima de você, perigosamente perto demais de você, com o deboche presente em tudo que fala. Quer cometer uma loucura, gritar com ele, beijar-lo ou algo do tipo, você só não aguenta reprimir mais aquele desejo. – Tengo muchas palabras en mi vocabulario, vagabundo 'sin vergonha. – Abrasileira ao máximo o xingamento no final da frase, sabe que ele não vai entender o que disse e prefere não falar mais nada então vira de costas para ele e sai.
Ou não.
Ele segura o seu pulso antes que consiga avançar pelo corredor, te trás para perto dele novamente. Uma mão na sua cintura, a outra no seu rosto. Sorri da forma mais cafajeste possível e te beija, mas não é qualquer beijo, não, é "o beijo". Aquele de cinema, tirando o fato de não ser falso e muito menos romântico, mas era tão gostoso que ignorava a sensação de não existir uma "paixão" ali. Ele te leva até o banheiro feminino, não perde tempo, olha para você buscando aprovação para o próximo ato. Enzo te vira de costas para ele, faz você encarar o próprio reflexo no espelho daquele lugar, "Você gosta disso não é? Garotinha suja", passeia com as mãos pelo seu corpo e sobe o seu vestido até a sua cintura. Você só consegue sorrir, como se estivesse chapada, mas realmente não passa mais nada pela sua cabeça. Está boba, bêbada de tesão e só quer um pau para poder se aliviar.
– Enzo, por favor, por favor! – Ele sabe que o seu apelo é para poder enterrar o pau nela, mas ignora, fingi que não ouviu sua voz fininha implorando por um pouco de pica. Ele segura a sua bunda com força, observa a pele morena ficar vermelha com o aperto. Então um tapa é transferido em uma das bandas.
– Você sabe que não me dou bem com vadias como você. Mas só eu sei o quanto você me provocou. Mesmo que você não fizesse nada, era uma provocação para mim.
Mais um tapa. A esse ponto você se debruça mais sobre a pia, empinando a bundinha para receber os tapas direito. – Você é tão suja nena. A mão grande do uruguaio brinca com sua entrada por cima do tecido rendado da calcinha, "você é quente, até demais".
Você ouve o o barulho do cinto sendo desfeito, consegue ver pelo espelho como ele pega o pau que parece tão pesado e bombeia. Sente as mãos dele novamente passeando pelo seu corpo, parando na barra da tua calcinha e descendo ela devagarinho, sensual. Ele provoca sua entrada, pincela um pouco do pré-gozo, misturando sua excitação com a dele. Só faz colocar a cabecinha gorda para dentro, sua boca já abre em um 'O' perfeito, "tsk, está agindo como uma virgenzinha, nena.", ele brinca. Você não demora para levar tudo, até o talo. Então ele começa a estocar, devagar e fundo, nesse ritmo torturante; você pede por mais, ele ri e diz que vai te dar mais. Vai aumentando a velocidade, os dedos brincam com o seu pontinho sensível. Desiste de todas as tentativas de fechar os olhinhos, "Quiero que veas lo sucia que estás, puta." ele te degrada. Enzo só aumenta a velocidade das estocadas, sabem que o filme já está passando então não se preocupam se alguém vai ouvir os barulhos molhados ecoando do banheiro feminino, mas no fundo você até queria que alguém aparecesse ali e vissem vocês dois naquela situação. Não demora muito, você começa a tremer, se debruça mais ainda naquela pia buscando o próprio ápice, fecha os olhos novamente mas logo é impedida. Enzo puxa o seu cabelo, te fazendo encostar no peitoral dele. – Já esqueceu o que eu te disse nena? Fique de olhos abertos, putinha. Você já começa a se contorcer, o melhor ápice da sua vida chega e ele descarrega tudo em você também. – No no no, déjalo como está. – Ele se refere ao líquido escorrendo pela sua perna, ainda bem que o vestido longo vai esconder essa bagunça.
Você escuta alguém chamando o seu nome do lado de fora, era sua gerente, ela pergunta o quê aconteceu para você ficar tanto tempo no banheiro, inventa uma desculpa, "estava vomitando, acho que comi algo ruim antes de vir para cá." ou algo do tipo. Mas você sai dali, trocando os pés por causa do orgasmo recente, sabendo que Enzo Vogrincic ainda estava escondido naquele banheiro. Você ri, no final das contas, alguém realmente quase pegou vocês "se beijando" no banheiro.
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tommasopraxis · 7 months ago
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"Nisto erramos: em ver a morte à nossa frente, como um acontecimento futuro, enquanto grande parte dela já ficou para trás. Cada hora do nosso passado pertence à morte." SÊNECA
Você consegue ouvir o vento modorrante indo de encontro ao mármore dos túmulos? É porque TOMMASO BENEVIENTO está chegando! Ele tem 25 ANOS e é filho de TÂNATOS. Pertence às equipes azuis de queimada e escalada, sendo conhecido por um temperamento dúbio e poucos vínculos emocionais efetivos por aí.
PERSONALIDADE
Tommaso possui uma postura que, a princípio, pode soar como apática. Contudo, se o assunto lhe convém, ele se torna mais engajado no debate e na interação em questão. Quando isso não ocorre, é comum que atribuam a ele a característica de esnobe e de arrogante, o que não é lá bem verdade. Quem o conhece bem, sabe como ele é extremamente dedicado a suas relações pessoais e não pensaria duas vezes em se sacrificar por aqueles com quem se importa (contanto que sua percepção sobre isso seja mútua).
O que faz dele, também, um romântico nato: Tommaso tem uma oratória impecável que colabora para a aura de “bom rapaz” que faz com que muitos homens e mulheres, sejam envolvidos por seu charme que é natural (o que muitos atribuem ao fato de que sua mãe também chamou atenção de Afrodite pouco antes da chegada de Tânatos em sua vida). Característica que, por sua vez, faz com que ele seja conhecido por relacionamentos que apesar de não terem dado certo, com certeza foram muito intensos e de alguma forma chegaram ao conhecimento público do Acampamento: declarações apaixonadas, promessas de amor cantadas tarde da noite com a ajuda de outros estudantes… Tudo isso só até ele enjoar do que quer que esteja tendo, com quem quer que seja. É justamente por ser tão intenso, se jogar de cabeça nas coisas, que quando a ficha cai ou ele percebe que não lhe convém mais ser o princípe de seu próprio conto de fadas, é que as coisas ficam muito complicadas.
Neste sentido, acaba se convertendo em uma pessoa displicente, capaz de agir como se nunca tivesse conhecido a outra parte envolvida. Foram poucos os casos que chegaram a este nível, mas realmente não é muito sábio da parte de quem quer que seja, arriscar-se com Tommaso nesse sentido.
No mais, prefere observar, mas, como dito anteriormente, também é bom na comunicação. Em geral, seus sorrisos são fáceis e ele sabe ser gentil, mas sempre espera que a outra pessoa dê o primeiro passo para saber como passará a tratá-la: o lado político de sua família, que o influencia tanto, acabou por ensiná-lo a entrar em um lugar de forma imperceptível e sair de lá com contatos. Muito disso graças ao seu jeito dissimulado, perfeccionista e que, por consequência, resulta em um comportamento manipulador e até obsessivo também: extremamente metódico, organizado, do tipo que se pressiona a nada menos do que a perfeição, até por ser muito complexado com a situação que vive com sua mãe, em particular.
VIDA PREGRESSA
Feliz ou infelizmente, Tommaso veio ao mundo com o intuito de servir como mais uma cobaia de sua mãe, uma renomada médica legista e perita criminal, atuante principalmente na investigação de mortes suspeitas que desafiavam até mesmo os profissionais mais experientes na área. Neste contexto, após uma série de mortes interpretadas como desconexas e sem tanta chance de resolução, Tânatos se mostrou a Angela, por quem futuramente se interessou e com quem se envolveu por mais algum tempo antes de retornar à sua vida olimpiana e distante do filho que tivera com a médica.
Com a notícia de que teria um filho do deus da morte pacífica, as coisas poderiam ter mudado drasticamente, mas não para Angela: ela estava realizada com o anúncio da gravidez e extremamente interessada nas observações que poderia fazer do desenvolvimento daquela criança metade deus e metade humano, de modo a tornar Tommaso seu pequeno projeto pessoal enquanto ele crescia, ensinando-o ao máximo sobre as tradições gregas e o peso de sua filiação a Tânatos, familiarizando-o o máximo possível com suas habilidades natas como a conjuração de pequenos corvos que, ao longo dos anos, infestavam os telhados de sua casa.
Conforme crescia, Tommaso se mudou alguns pares de vezes depois que sua mãe ingressou no ensino superior como professora. Sua última parada, quando ele tinha cerca de onze anos de idade, foi em Harvard, onde terminou de consolidar sua carreira como mentora e cientista na área de perícia e vestígios criminais. Deste modo, quando os ataques a Tommaso tornaram-se mais frequentes, Angela sequer hesitou ou refletiu muito sobre a ideia de encaminhá-lo ao Acampamento Meio-Sangue, onde Tommaso passou os verões, exclusivamente, até concluir a escola. Quando isso aconteceu, reestabeleceu-se totalmente no Acampamento, tanto para fugir do jeito controlador da mãe, quanto por não se sentir tanto como um estranho no ninho ao estar junto de seus irmãos e outros semideuses.
PODERES
ATIVO NÍVEL III Invocação avícola. Seus poderes consistem na invocação de dois a três corvos do tamanho de cachorros de porte médio (sabujos ingleses como referência), com bicos e garras afiadas, mas uma aparência extremamente grotesca e medonha. Sob seu controle, as aves podem atacar violentamente, atordoando ou dilacerando seus alvos, podendo atacar mais de um ao mesmo tempo por serem vários. Quando não são reclamados para proteção e ataque, é comum que Tommaso seja avistado andando por aí com pelo menos um deles, como animais de estimação, de fato (vibe Itachi Uchiha, quase).
PASSIVA, Comunicação Avícola. Com esta habilidade, Tommaso consegue se comunicar com as aves ao seu redor, mas sobretudo com os corvos.
PODER ATIVO, RECENTE (evento do fechamento da fenda), Umbracinese. Geração de sombras, sobretudo com o intuito de defesa, mesclando-se e escondendo nelas. Nível II: manipulação precisa de sombras. Nível III: Abertura de portais e teletransporte nas sombras. Atualmente, Tommaso despertou recentemente este poder.
ARMAS
Feitas de ferro estígio, são duas foices curtas no formato de luas crescentes que, quando unidas, convertem-se em uma haste única e longa com as duas lâminas nas pontas. É extremamente leve, o que pode causar acidentes sérios caso seja manejada de qualquer jeito ou sem o máximo de atenção (vibe foices do Lobo do gato de botas 2).
DETALHES
Bissexual;
1.85 de altura;
Fuma mais que uma chaminé, mas é o modo como desconta o estresse quando não está treinando até beirar a exaustão;
Além do italiano, sua língua materna, e do inglês (com sotaque), fala francês;
Sua mãe é médica legista, cientista por natureza, e apesar de amar o filho, tratou-o como uma cobaia desde que ele era pequeno, colhendo amostras aqui e acolá, fazendo relatórios, testando alguns limites físicos e as habilidades de semideus dele. São poucas as pessoas ao redor de Tommaso que conhecem esse fato;
Depois que concluiu os estudos no mundo mortal, pensou em também seguir a carreira médica, na mesma área que sua mãe (legista), mas não maturou muito a ideia e desistiu de medicina no primeiro semestre antes de fixar-se permanentemente no Acampamento;
IMPORTANTE: Dos doze aos dezessete anos, passava somente os VERÕES no Acampamento. Depois dos dezoito/dezenove anos, mudou-se integralmente, deixando a vida na UCLA pra trás; cursou medicina e moda, mas abandonou os dois cursos com cerca de um ano neles;
Tem um lado artístico muito aflorado, apesar de não falar sobre ele. Gosta muito da parte de anatomia, então é detalhista nessa questão, mas também adora desenhar e reproduzir paisagens, colorir, decorar e afins;
Quando era mais novo, parecia realmente morto quando estava dormindo, sem respirar ou com o corpo extremamente gelado. Hoje em dia suas feições quando está adormecido mudaram bastante, tornando-se mais corporalmente regulado no período;
Sua opinião sobre os deuses é neutra. Admira a história e a função de Tânatos, considerando-o uma criatura nobre, mas não se interessa em agir como herói, não concordando com muitas das práticas de Quiron e Dionísio, também.
SOBRE SEUS CORVOS
Dois são invocados pela magia da morte de Tommaso, aparecendo e sumindo do nada (vagam num limbo que ninguém sabe onde é, já que nada sai do Tártaro ou do Submundo), apenas o primeiro é uma criatura que vaga por aí e aparece sob seu comando, mas está sempre por perto. Quando são profundamente machucados (ou "morrem"), ressurgem de dois a três dias depois. A invocação deles, entretanto, demanda certa energia de Tommaso, o que pode lhe gerar tonturas ou desmaios se não estiver preparado para chamá-los.
Atordoador: αναστατωτής (anastatotís). Apelidado de Tótis. Foi seu primeiro corvo. É o que mais vocaliza e o com melhor temperamento, podendo andar por aí sem tanta supervisão de Tommaso. É o principal responsável por manter Tonzo informado e atualizado, além de ser seu mentor em relação ao que Tânatos faria ou gostaria que o filho fizesse e que gerencia o caos que os outros dois podem causar. [X]
Lacerador: διαμετρητής (diametrítis). Apelidado de Trítis. Foi o segundo corvo de Tommaso, aparecendo quando ele tinha cerca de dezesseis anos em uma invocação de treino. Se não fosse pelos quatro olhos (e mais alguns, quase sempre fechados, nas laterais de suas asas), seria um corvo como Tótis. Seu maior diferencial também está nas longas e afiadissimas garras, capazes de lacerar e rasgar profundamente. Daí seu nome. Sua personalidade não é tão amena quanto a de Tótis, mas também pode andar ao lado de Tommaso sem que ele se preocupe muito com estragos; o único cuidado deve ser não se aproximar subitamente de Tommaso quando o dono dos quatro olhos estiver por perto, porque ele é realmente como um cão de guarda, além de grasnar muito alto se não for com a sua cara. Vocaliza bem menos (vocalizar: falar). [X]
Triturador: θραυστήρας (thrafstíras). Apelidado de Tíras. O terceiro e último corvo de Tommaso, que apareceu quando tinha vinte e três anos, no dia de seu aniversário, carregando uma lebre destroçada no bico como "presente". Sua aparência também poderia ser tida como normal se não fosse por seus dentes extremamente afiados e as penas que servem como lâminas na parte de dentro de suas asas. É o que mais aguenta dano (o que explica sua aparência bastante debilitada até, com as costelas desprovidas de penas e pele, demonstrando os ossos, tufos faltando, mesmo que seja muito bem cuidado por Tommaso). Suas garras também são afiadas como as de Trítis, o que o torna um monstro perigoso, para além de seu temperamento complicado. Tommaso consegue comandá-lo, mas precisa de muito mais firmeza do que com os outros dois, além de precisar se atentar ao fato de especificar muito bem suas ordens a ele quando o invoca, já que a tendência de Trítis é sempre seguir pelo caminho mais sanguinário possível, desconfiando de tudo e todos ao redor, prezando ao máximo pela segurança de Tommaso e também de outros filhos de Tânatos, se for o caso. Sem ser Tonzo, responde apenas aos comandos de Tótis (apesar de já ter tentado matá-lo uma vez). E, muito raramente, pode ir com a cara de semideuses com temperamento semelhante ao dele, ainda que seja capaz de atacar sem hesitar se seu dono precisar. Não vocaliza quase nada, sendo difícil para Tommaso distinguir os grasnados dele se Trítis não buscar a comunicação direta e paciente com ele. [X]
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sentidodanalise · 4 months ago
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Olá!
Eu sou a Jéssica, tenho 22 anos e estou na metade da minha graduação em Psicologia. Sou apaixonada por literatura, música, cinema e psicanálise!
O blog Sentido da Análise foi idealizado como um começo da minha carreira profissional. O conteúdo proposto será composto por textos em que o principal conteúdo será da psicologia e psicanálise, mas, também, contará com análises e resenhas da literatura, música e cinema.
Além disso, eu espero que o Sentido da Análise possa ser um espaço de interação, onde eu possa estar em contato e saber sobre como tudo que será postado é sentido pelo público. Eu espero que minha escrita possa provocar inspiração e reflexão, assim como todos aqueles que farão parte por meio de citações despertaram em mim.
No mais, meu muito obrigada a todos que se se juntam a mim nesse caminho.
Atenciosamente, Jéssica Santos.
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frozgprince-x · 4 months ago
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(Assad Zaman, 32, ele/dele) Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é NAVEEN, da história A PRINCESA E O SAPO! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a LANÇAR SUAS MÚSICAS… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja TALENTOSO, você é CANALHA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: CANTOR E APRESENTADOR.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ/ㅤBEIJA SAPO | CONNECTIONS.
HCS:
o príncipe naveen era nativo do reino de maldonia, onde viveu ao lado de seus pais, o rei e a rainha, e seu irmão mais novo, o príncipe ralphie. naveen era completamente um parasita, passando toda a sua vida dentro do palácio e nunca aprendendo a fazer nada por si mesmo, incluindo atividades simples como cozinhar. seus pais não pareciam se importar, pois estavam aparentemente muito ocupados com os assuntos do reino para dedicar tempo ao filho. naveen notou, durante seu encontro com tiana, que sua mãe estava sempre ocupada, e servos cuidavam dele todas as noites, o que implicava que ela nunca estava disponível para isso.
ao alcançar a idade adulta, o rei e a rainha de maldonia finalmente se cansaram das palhaçadas preguiçosas do príncipe e das festas excessivas, decidindo cortar sua riqueza e forçá-lo a encontrar um emprego ou se casar com uma jovem rica. a preguiça de naveen foi, em última análise, o que o levou a optar pelo casamento para recuperar sua riqueza. no entanto, ao conhecer tiana, ele começou a perceber as formas egoístas que havia adotado e a entender que a vida que levava não estava certa.
apesar disso, atualmente não vive a vida mais correta do mundo, sendo um grande de um infiel.
depois de ser transformado em sapo e enganado, naveen adquiriu certo trauma que o afetou profundamente. apesar disso, ele lançou seu primeiro álbum de jazz, onde conseguiu expressar sua paixão pela música, o que sempre sonhou, uma vez que foi para nova orleans por conta da cena do jazz.
naveen criou e apresenta um programa de televisão chamado "beija sapo", onde ele mistura entretenimento e interação com o público, pois ama atenção.
é uma pessoa divertida, amorosa e preguiçosa, com um charme natural que atrai todas as mulheres (ou melhor, todas as pessoas) ao seu redor. ele adora dançar, tocar música e, acima de tudo, aproveitar a companhia feminina. sua vida de realeza foi marcada por mimos excessivos, com servos cuidando dele dia após dia, o que o tornou um adulto egoísta e preguiçoso, sempre buscando "viver a vida ao máximo" através de festas constantes com mulheres bonitas. apesar de seu charme inocente, essa vida de indulgência fez com que ele fosse um pouco desconsiderado.
é bastante vaidoso e egocêntrico, frequentemente comentando sobre sua própria beleza e maravilhas.
após ser transformado em sapo e enganado, naveen passou por uma transformação pessoal significativa. o trauma que sofreu o forçou a confrontar suas próprias falhas e egoísmo, levando-o a buscar uma vida mais significativa, mas isso não significa que tenha mudado totalmente, principalmente quando se trata de gostar de atenção.
apesar de sua vaidade, naveen tem um ótimo senso de humor. ele frequentemente faz piadas sobre sua própria situação e adora brincar.
naveen tem como um passatempo de observar as estrelas e a lua. ele gosta de passar noites tranquilas ao ar livre.
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stand1ngn3xtou · 2 months ago
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| got a feelin' your electric touch, could fill this ghost town up with light
— idol! Park Jongseong (Jay) × OC fem! reader
— gênero: fluff, soulmate au
— conteúdo/avisos: Os diálogos que estão em itálico são em inglês e os normais estão em coreano. Não tem nada demais, só muito amorzinho e clichê.
— word count: 7,06k
— nota da autora: eu estou tem um tempo num brainrot lascado com o Jay, e resolvi tirar essa história do armário depois de passar por três membros do Enhypen. Se fanfic e delulu podessem ser uma história seriam essa. É clichê à torto e à direita.
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P.O.V
O clima de Chicago estava propício para um show incrível. A cidade de Illinois estava iluminada pelo sol e ventilada com a brisa suave que corria pelos lugares. E com o tempo assim, Olivia aproveitou pra sair mais cedo de casa. Como estava com um look bem trabalhado, resolveu apenas vestir as partes leves, a capa e as luvas que usaria, deixou na bolsa que carregava apenas dinheiro, celular, carregador, e um perfume, além do ingresso e documentos. Almoçou no caminho para o estádio, e assim que chegou no local, foi procurar seu portão de entrada na Allstate Arena.
Iria ficar na primeira fileira da arquibancada de baixo do lado direito do palco, onde pelas fotos e distribuição do mapa, parecia um ótimo lugar, ela só não imaginou que fosse ser mais perto do que pensava. Posicionou suas coisas na cadeira e terminou de se ajeitar, enquanto via todo resto do pessoal entrar. A pessoas que pagaram o soundcheck já estavam por ali, e logo a pista e as arquibancadas se enchiam também. Pessoas vestidas dos mais inúmeros looks passavam ali, era um verdadeiro desfile de moda. Ela, em homenagem ao grupo que iria assistir, foi de vampira.
Foi uma das primeiras coisas que chamou atenção de Olivia quando ela conheceu o Enhypen, grupo de K-Pop, o conceito vampiresco deles e moderno era muito inovador pra ela, mas para ficar realmente à caráter, tentou ir de vampira clássica, mas confortável. Tinha um short de malha embaixo da saia pois era curtinha, uma blusa de mangas esvoaçantes e um corset na cintura. Completando o look com meias longas e um sapato confortável. Agora que estava parada, poderia colocar sua capa e luvas, e ajeitar o seu cabelo. Enquanto o show não começava, tirou algumas fotos e falou com o pessoal que estava por ali, todos muito gentis, e elogiando sua escolha de roupa.
De repente, um barulho alto de sirene soou e as luzes se apagaram, o nervosismo que até então não tinha aparecido nela, se manifestou e ela realmente se deu conta do quão perto estava do palco, mesmo na arquibancada. O VCR terminou, e os meninos entraram. O estádio implodiu. Os rapazes estavam belos. Todos tinham a mesma cor de cabelo agora, mas cada um parecia brilhar do seu próprio modo. Era eletrizante ver eles em cima do palco. Olivia permaneceu cerca de 3 músicas paradas tentando absorver tudo, só conseguiu voltar à si depois do discurso de apresentação e ai aproveitou de verdade.
As meninas que estavam ao seu lado até falaram com ela pra saber se ela estava bem, e ela apenas agradeceu e afirmou. Não era o primeiro show de sua vida, e também não era o primeiro de algum grupo de K-pop, desde que se mudou pro Canadá, especificamente para Montreal, aos 24 anos, aproveitar essas coisas era muito mais fácil já que um país era em cima do outro, e a escolhida era sempre Chicago pela proximidade. Porém, o choque e a energia era sempre a mesma. Uma sensação inexplicável. Um tremor em seu peito que não tinha fim. E ela estava degustando daquela sensação incrível tudo de novo, como se fosse a primeira vez.
Chegando na metade do show, onde já havia pulado e cantado muito, os rapazes estavam terminando a apresentação de 'Bite Me' , agora voltando a se apresentar com as dançarinas, para a alegria do público presente. A música era um dos maiores hits do grupo coreano, e a energia 'vampiresca' estava no ar, e tomava conta do estádio inteiro. Logo após, viria uma interação que foi novidade nessa turnê, mas estava dando muito certo. A produção escolhia alguém aleatório do estádio inteiro para ir participar de jogos e conversar um pouco com os rapazes no palco. Não passou nem a remota possibilidade de que seria escolhida pra isso, já que era totalmente impossível. Mas o universo estava com outros planos.
Uma pessoa equipada que estava sempre por ali pro perto, que ela acreditava ser um segurança do local, cheio de equipamentos se aproximou calmamente dela e pediu pra que o seguisse. Com o coração acelerado ela foi. Achava que tinha acontecido algo, que seu ingresso estava inválido ou era falso e teria que ser retirada da arena. Mil suposições passavam pela sua cabeça e nenhuma delas foi que subiria no palco para interagir com os rapazes. Quando chegou na parte de trás do palco e pediram pra deixar sua bolsa e celular com eles, sua cabeça ainda fazia mil voltas. Não conseguia compreender o que estava acontecendo.
"Perdão, o que está havendo? O que estou fazendo aqui?" perguntava apreensiva.
"Não sei se você sabe da nova dinâmica do show dos meninos, onde um f�� é escolhido pra subir no palco e interagir com eles. Você foi a escolhida do show de hoje. Pedimos por favor que deixe sua bolsa e pertences conosco principalmente seu celular, iremos gravar todo o momento e depois do show você vem pegar o material." uma moça, que ela acreditava ser uma das responsáveis pelos meninos, despejou tudo de uma vez e fez Olivia quase não compreender o que havia sido falado. Mas não teve tempo de pensar.
Um dos técnicos e um segurança ajudaram a moça a subir e se posicionar no palco para entrar nele, deixou sua bolsa na mesa de som, e a mulher que havia falado com ela, sinalizou para que a mesma andasse em frente, para entrar no palco. Sua cabeça ainda nebulosa, parecia deixar os sons abafados, como se estivesse coberta e os ouvidos tampados. Escutava a voz deles de longe, mesmo estando perto. Parecia cena de um filme quando finalmente sua entrada foi confirmada no palco e ela saiu pelo centro. Sua visão foi inundada com luzes brancas, e assim que seus olhos se acostumaram, sua audição também. E foi onde ouviu os gritos do público e viu tudo que estava ao seu redor, e na sua frente também.
Sentia o mundo girar no seu entorno, mas tentou manter a compostura quando viu Sunoo se aproximar com um sorriso grande e brilhante em sua direção. Ele estendeu a mão, pedindo a mão trêmula dela, que logo foi aceita. Um sorriso foi oferecido pelo rapaz e ele logo começou a guiá-la, em meio a gritos e aplausos para o centro do palco onde todos os outros estavam. Sempre tentava responder à Sunoo mesmo em meio ao barulho. Localizada agora no centro do palco e dos rapazes, tentou respirar fundo para interagir bem com todos.
"Ai perdão meninos, eu estou um pouco nervosa. Mas bom, já que estou aqui. Olá!" sentia seu corpo tremer ao falar.
"Olá meu bem, somos o Enhypen, como você se chama?" Jungwon falou primeiro.
"Olá Jungwon, eu me chamo Olivia. É um prazer conhecer vocês!"
"Que nome lindo Olivia! Bom, o prazer é nosso. Eu me chamo Jungwon, como você sabe, e eu espero que você se divirta conosco hoje! Não precisa ficar nervosa, estamos todos aqui pra ter um momento muito bom juntos." Yang tinha uma voz doce e calma, era um acalento para o coração dela que estava acelerado à ponto de sair do peito. Todos os meninos se apresentaram em seguida, sempre sendo muito gentis.
"Olá, me chamo Jake, muito prazer! E eu gostaria de dizer que a sua roupa é MUITO legal!" ele dizia super entusiasmado.
"Sim! Eu queria comentar assim que fui te buscar lá no topo, sua roupa está incrível! Uma verdadeira vampira clássica. A roupa e a maquiagem te deixaram ainda mais bonita!" Sunoo tinha um sorriso aberto na voz, e gesticulava muito enquanto falava.
"Ai meninos muito obrigada! Eu quis fazer uma homenagem para o tema central de vocês, que é o mundo vampiresco, mas como não achei que seria muito diferente fazer um vampiro moderno, eu tentei ir pelo clássico, mesmo tentando ficar confortável." se encolhia enquanto falava pela timidez que a consumia. Não estava acostumada com nada daquilo, e tentava manter a calma o tempo todo. "Mas acho que nem chego aos pés de vocês. Estão todos lindos!"
"Ai para! Assim eu fico tímido..." Jake comentou fingindo estar sem graça, um cínico. Conseguiu arrancar uma risada de todos que estavam presentes, inclusive dos meninos.
"Nem começa Jake, por favor! Sem modestia aqui!" começa estava perto do rapaz, colocou a mão em seu ombro se inclinando, mas nada que fosse invasivo.
"Bom, já que estamos aqui, podemos te perguntar algumas coisas? Pra te conhecer melhor?" Jungwon perguntou, de forma carinhosa. Ele sempre tomava rédea da situação, coisa de líder pelo visto.
"É claro, fiquem à vontade, vou responder aquilo que eu puder." eles caminhavam para outra parte do palco, onde estavam as escadas e se sentavam para ter mais conforto.
"E o que você não poderia responder por exemplo?" Niki perguntava agora, se sentando num degrau abaixo de onde ela estava.
"O número do meu passaporte de preferência!" ela riu levemente enquanto falava, e os meninos soltaram uma gargalhada alta pela resposta inesperada.
"Não se preocupe, não precisamos saber disso!" Heeseung dizia em meio à risadas. "Mas falando nisso, algo que gostaríamos de saber, você não é daqui?"
"Não, não sou. No momento estou morando em Montreal no Canadá, vim aqui, e geralmente venho para Chicago, para os shows que tem. Mas na verdade, sou nascida e criada no Brasil."
"Brasil? Que demais! E o que faz no Canadá, se não faz mal perguntar." Sunghoon pareceu animado com o que acabava de descobrir.
"Fui pro Canadá transferida para trabalho e estudar também! Estou tentando construir minha vida por lá, mas tenho vontade de voltar por um momento para o Brasil. Afinal é minha casa." tentava ser o mais breve possível com a resposta.
"Nossa que demais isso! Nós temos muita vontade de conhecer o Brasil, espero que possamos ir para lá o quanto antes." Sunoo comentou da vontade.
"Eu espero que vocês possam ir também! Vocês tem muitas fãs no Brasil e elas adorariam que vocês fossem experimentar o calor que só nós temos."
"Vamos deixar anotado e logo mais estaremos lá! Continuando, se não for incômodo, já que isso nunca deve ser perguntado para uma mulher, quantos anos você tem?" Sunoo perguntava com seu modo flertante.
"É mesmo? Não sabia que isso não deveria ser perguntado pra uma mulher, vou começar a mentir minha idade. Mas para vocês, eu tenho 24."
"24? De que ano?" Jay falava pela primeira vez.
"2002. Sou mais nova apenas que o Heeseung por poucos meses, e mais velha que todos vocês, inclusive os do mesmo ano já que nasci em janeiro."
"Ah! Então você é nossa 'noona'! Que demais!" Sunoo comentou animado o nome de tratamento que eles teriam com ela, mas logo receberam uma cara de reprovação da moça.
"Ai não Sunoo! Por favor! Nada de me chamar de noona aqui! Nenhum de vocês eu não admito!" seu tom era desesperado o que fazia eles rirem ainda mais. "E Heeseung, nem morta eu vou te chamar de oppa! Me desculpe, mas não vou fazer isso comigo mesma." as risadas eram impagáveis, os meninos se divertiam muito com tudo que estava acontecendo.
O tempo foi passando entre conversas e brincadeiras e interações com todos ali, mas ela sentia que com um não havia falado tanto. Park parecia absorto em seus próprios pensamentos, parecia distante de tudo e todos. Falava algo ali e aqui mas nada demais. Não era frio ou mal educado, estava apenas, calado. Obviamente com tudo que estava acontecendo com ela ali no palco ela não estava em mínima posição de reclamar ou algo do tipo, mas gostaria de entender porque ele estar tão distante. Talvez estivesse tímido, ela pensou. Mas era um pouco mais que isso, ele só não falaria.
Com Niki por perto e já sentindo algo, Jay tentava se soltar mais, mas sua cabeça não queria deixar para de pensar. Pensar o quão linda ela era. O quão encantadora sua áurea era. O quão rápido seu coração bateu quando ela apareceu. Afinal o rapaz ja havia rodado o mundo inteiro quase e visto todo tipo de pessoa, inclusive, pessoas bonitas como ela. Mas não tanto. Havia algo à mais. E ele estava perdido nisso, não sabia como e nem porque tinha ficado assim então resolveu ficar um pouco na dele para não deixar o nervosismo transparecer e se passar de um idiota. O mais novo havia percebido seu amigo mais quieto e tentou saber um pouco do que foi, mas sabia que Park não falaria assim, então apenas prestou apoio.
Com o tempo da interação acabando, os meninos se despediram dela sempre agradecidos por ela ter aceitado e falando várias palavras de apoio. Ela se despidiu de um por um, e com Jay, o abraço foi um pouco mais rápido pois os corpos pareceram se repelir, um choque elétrico passou pelo corpo dos dois e foi uma fusão tão grande que pareceu afastá-los. Fingiram que não perceberam, mas os pelos arrepiados pelo corpo dos dois não deixava enganar. Por precisar voltar ao seu lugar Olivia teve que se movimentar, e os meninos iam se preparar pra parte do encore do show, mas Jongseong parecia ter esquecido de se mover. Assim que chegou nos bastidores, ela foi informada para esperar antes de ir embora para pegar a filmagem do encontro de forma profissional e tirar fotos com eles, como acontecia com a fã escolhida do dia. Olivia apenas assentiu e agradeceu, se dirigindo sendo escoltada para o seu lugar. O VCR ainda passava quando chegou, e algumas meninas ao seu redor gritavam muito à parabenizando e outra questionando como havia sido e outras perguntas. Ela quase não respondia, sua mente vidrada no que havia acontecido com Jay, e tudo que houve no palco, lhe deixava tonta, então resolveu manter silêncio.
Na troca de maquiagem e roupa, Park permanecia em silêncio, repassando tudo que havia ocorrido. Seu corpo e braços formigavam com a sensação de choque que seu corpo havia experimentado, sua bochechas vermelhas e quentes. Seu coração batia tão forte que parecia querer sair pela boca, estourar em seu peito. A adrenalina estava à mil, e seu corpo estava perto de entrar em combustão. Perto de voltar pro palco perguntou à equipe se iria ter a parte que sempre tinha relacionado ao fã escolhido, e eles lhe confirmaram. Disseram ainda onde ela estava localizada no fim de show para todos e seguiram para entrar pela última vez no palco. Apesar de tudo aquilo acontecendo, Jay não poderia se dar ao luxo de ficar confuso ou incerto agora, pois tinha um show para encerrar. E assim eles seguiram.
O seu jeito flertante e carismático estava camuflado, tentava de todo jeito não deixar transparecer pra ninguém mas estava quase impossível, tinha certeza que os fãs, observadores como são, já haviam notado. Os meninos se juntaram à ele na lateral do palco e quando localizaram Olivia, acenaram bastante, contentes por terem achado a garota. Mas seu olhar estava novamente focado nela, como um ímã. Com Jungwon sempre prestando atenção ao seu redor e Jake sendo a bola de energia do grupo conseguiram quebrar o seu transe por um momento, mas seu instinto era sempre olhar para trás, onde poderia vê-la.
O show finalmente acabou. Com essa nova interação sendo integrada na turnê, a caminhada deles entre os fãs e o momento final de tirar fotos saiu do calendário, então apenas se despidiram e voltaram para o backstage. Como tinham vários shows pela semana em Chicago, não se apressaram para voltar pro hotel, tiraram as fotos finais e ficaram por ali, passando um tempo até irem comer. Jay no entanto estava com a cabeça presa. Enquanto sua maquiagem e equipamentos eram retirados, e se fazia um pouco mais confortável, ficava com os olhos emaranhados em seus braços e mãos, querendo reviver o choque que sentiu quando encostou com a moça. Não iria dizer que não se encontrava com fãs e outras mulheres, ficou com algumas a vida toda, de forma totalmente respeitosa para que elas não se sentissem um objeto, era apenas desejo de momento. Não era de se deixar intimidar ou ficar acoado com uma mulher sabendo que ela estava confortável, mas ali, agora? Ele se sentia uma criança perdida, sem rumo.
Com a movimentação ainda grande pelo estádio inteiro, mal viu quando Sunoo se aproximou dele devagar, não para assustar o amigo, apenas para tentar não atrapalhar o turbilhão de pensamentos que estavam em sua cabeça.
"Ai cara que susto! Avisa quando tiver chegando." sua mão no peito era apenas uma representação dramática do 'susto' que levou.
"Não quis atrapalhar essa cabecinha de pensar. E inclusive, o que tanto se passa ai hein? Você tá amoado tem um tempo já." Sunoo se posicionava para ficar encostado na pratileira em que Park estava posicionado, fazendo mais fácil a comunicação.
"Não é nada, só estou... Com a cabeça cheia." não conseguia encarar o amigo de frente, então desviava o olhar, o que não colou com Kim.
"Aham, pensa que eu vou acreditar nisso sim. Qual foi Seong, somos amigos cara, sabe que seus problemas nunca são demais pra mim. Eu quero te ajudar. Final do show você parecia perdido, como se estivesse avulso ali, com a mente nublada."
"Bom, é assim que eu me sinto mesmo. Com a mente completamente nublada." se levantava na cadeira para ir em direção ao sofá agora, onde se jogava em posição não tão confortável.
"E ela está nublada com o que?" o mais novo agora se dirigia para o braço do sofá, tentando ficar perto do amigo que estava de olhos fechados agora.
"Com uma bela vampira que passou por aqui." a voz assertiva de Jungwon despertou Jay, que levantou a cabeça imediatamente pronto pra negar, mas deu de cara com um sorriso ladino do líder e viu que não tinha mais jeito.
É claro que Yang Jungwon perceberia que havia algo de errado com seus membros, ele era o segundo mais novo mas não era idiota, sempre se atentava à tudo, e não foi tão difícil descobrir o motivo pelo qual Jay estava acoado, afinal, ele estava normal antes dela entrar no palco.
"Estou certo não é? Eu percebi quando ela entrou no palco que você estava bem calado, até o Sunghoon falou mais que você, e todo mundo interagiu bem com ela, e você estava apenas isolado no canto, não é difícil de notar Jay. E quando ela foi embora, que voltamos pro palco e cumprimentamos ela, você apenas paralisou ali, tanto que eu tive que te pegar. Você se importa em dizer o que aconteceu?" Yang agora estava sentado do seu lado, e os meninos ouvindo o rumo da conversa também se aproximaram, e estavam todos em volta do segundo mais velho.
"É uma coisa completamente idiota. Eu só achei ela muito bonita, mas até ai ja conhecemos inúmeras fãs bonitas, mas tinha algo que estava me travando ali. E ai quando a gente foi se despedir com um abraço, eu senti meu corpo dar um choque tão forte que me repeliu dela, e eu acho que ela sentiu também pois ficou com uma cara assustada. Pode ter sido coisa da minha cabeça, eu não sei." falava tudo de uma vez, pra tirar logo aquilo de si, com a cabeça sempre baixa.
"Seong, ta tudo bem. Isso acontece mesmo. Quando eu conheci Yunji tive a mesma sensação. Nos trombamos e quando nos encostanos foi como se um choque tão forte tivesse atingindo a gente, que nos separamos, e isso voltou a acontecer quando nos encontramos de novo. Sinto que isso sempre acontece quando nos tocamos. Não sei o que significa, mas é um sentimento ótimo quando você para de repelir esse choque e só aceita ele." Sunghoon dizia agora, tentando ajudar o amigo.
"Esse é o problema Hoon, eu não sei quando vou vê-la de novo." e como se o universo tivesse ouvido a voz tristonha do garoto, o staff bate bate na porta pedindo permissão para entrar.
"Oi meninos!"
"Oi Jungchae! Temos que ir agora?" Jungwon se prontificava.
"Sim, mas antes, tem alguém aqui pra ver vocês." o gerente deles deu um pouco de espaço, e Jay sentiu seus pelos arrepiaram quando viu as meias longas e pretas entrarem no seu campo de visão. Timidamente, Olivia entrava no camarim que eles estavam.
"Oi de novo." sua voz agora estava mais baixa, sem a capa e o cabelo preso em um rabo de cavalo, seu rosto ficava mais claro, e Jongseong parecia derreter vendo ele. Seu rosto estava quente e as mãos suando.
"Ela veio pegar o conteúdo que filmamos da interação de hoje e resolvi trazer ela aqui para falar com vocês enquanto ainda estão aqui." Jungchae explicava.
"Então por que a gente não faz o seguinte, adiciona mais uma cadeira na nossa mesa de jantar, e tendo em vista que ela deve estar com fome, ela vai comer com a gente. Você pode cuidar disso para ser totalmente discreto hyung?" Jungwon falava enquanto se aproximava da moça, que continuava parada, completamente tímida.
"Eu posso dar um jeito. Esperem aqui um momento que vou tentar resolver. Fique à vontade meu bem, só por favor, não poste nada está bem?"
"Não se preocupe, meu telefone já desistiu de memória faz tempo. Obrigada senhor Jeong." o homem lhe deu um sorriso e saiu, deixando a moça e os sete rapazes na sala, com dois corações disparados. Jungwon foi o primeiro a se pronunciar.
"Que bom vê-la de novo meu bem! Curtiu o show?" sua pergunta veio seguida de um abraço menos contido do que o que haviam dado no palco, pela falta de atenção que recebiam agora.
"Ah Jungwon, o show foi incrível, e não digo isso porque subi no palco pra falar com vocês, ele realmente foi maravilhoso. A energia de vocês é contagiante de verdade." sua voz tentava soar num tom firme, mesmo se sentindo encolhida.
"Muito obrigada meu bem, e eu vejo que você já se desfez da capa não é? Como você está querida?" Jake vinha falar agora, novamente, lhe oferecendo um abraço acolhedor e um sorriso lindo.
"Estou bem Jake, obrigada. Mas sim, assim que o show terminou e me guiaram pros bastidores para pegar as gravações eu retirei a capa, estava começando a me sufocar com ela." sua risada foi singela mas muito verdadeira. "Mas se eu soubesse que viria falar com vocês de novo teria deixado, estou toda desarrumada aqui." após ouvirem isso os meninos começaram a negar ferozmente, como se ela tivesse dito um absurdo.
"Você continua linda." a voz baixa e rouca de Jay agora se fazia presente, assim como o silêncio.
Todos os rapazes se calaram assim que viram ele levantar e proferir as palavras para a moça, a deixando ainda mais sem graça. Por conta da cor de sua pele, suas bochechas não aparentavam muito estar com o rubor vermelho, mas sentia seu rosto queimar, assim como o rapaz. Principalmente depois do acontecido. Seu corpo ainda vibrava com o choque.
"Obrigada Jay." sua voz chegava perto de um sussurro, como se estivesse com medo de falar mais alto. A presença dele era esmagadora. Não era uma pessoa pequena, mas se sentia inferior perto dele, mas ainda assim aceitou o abraço que lhe foi oferecido.
"Como você está?" sua voz se aproximava do seu ouvido junto do seu corpo, e com isso, o choque novamente foi sentido. Seus corpos tremeram, os pelos arrepiaram, e por pouco a distância não foi quebrada, mas seguindo o conselho do amigo, Park permaneceu no abraço, deixando o choque percorrer os dois.
"Estou bem Jay, obrigada." se separando agora, mutuamente do abraço, sentia seu corpo fraquejar. Suas pernas e mãos tremiam, seu coração parecia que ia pular do peito, e a respiração ofegante, compartilhada com o rapaz. Não entendia o que estava acontecendo, se sentia perdida.
"O nosso manager já está voltando e logo iremos comer todos juntos, quer uma água? Ou alguma outra coisa pra beber?" Heeseung resolveu intervir, sentindo a tensão que se fazia no ar. Como se fosse tirada de uma transe, Olivia recuperou a sanidade.
"O que? Ah não, não precisa de verdade. Nem a água e nem o jantar, por favor. Eu tenho que voltar pro hotel. Podem avisar ao manager de vocês que eu disse obrigado, mas tenho que ir. Não se incomodem com isso." sua fala rápida e tropeçado entre uma ou outra fez o moreno sorrir levemente, se divertindo com a situação, já mais confortável em sua presença.
"Não por favor, vem comer com a gente." a mão quente e um pouco calejada dos intrumentos que toca, junto com a voz suave de Jay, tocaram suavemente as mãos frias da moça, levando mais um choque entre os dois. Seus olhares se chocaram de novo, e o coração saltou do peito.
"Não quero incomodar por favor. Vocês estão cansados e já fizeram mais por mim hoje do que eu poderia sequer imaginar. De verdade, obrigada, mas não precisa do jantar."
"Mas queremos que você jante com a gente porque gostamos de você. Não vai ser nenhum incômodo ou problema. E outra, vai ser super reservado e discreto, não tem problema nenhum, você pode passar com alguém do nosso staff." Niki se aproximava agora, pela primeira vez desde que a garota chegava ao camarim.
"Uma staff, com essa roupa Niki? Não acho que alguém vai acreditar."
"É temático." a resposta rápida fez todo mundo no local rir, descontraindo ainda mais o clima, e logo em seguida Jungchae abriu novamente a porta.
"Ora vejam só, todo mundo está se divertindo muito aqui não é mesmo? Bom, consegui adicionar uma cadeira para a senhorita acompanhar a gente e dupliquei a segurança. Vamos indo? Vai ficar tarde pra ela voltar depois." com isso sendo dito e a expectativa dos rapazes com ela, Olivia não teve outra escolha à não ser aceitar. Comemorando, todos seguiram para os carros em direção ao restaurante escolhido, com o toque quente das mãos dos dois ainda presente ali.
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O jantar estava sendo super divertido. Risadas e um falatório por todo lugar, os seguranças cuidando para que nenhuma imagem fosse vazada, especialmente da garota, que estava ali apenas de forma cordial. Aceitou por pura pressão e pra não ser indelicada e ela sabe disso, mas chegando ao local e sentando ao lado de Jake na ponta, resolveu se soltar um pouco. Ficava parcialmente difícil quando o olhar penetrante e ácido de Jay estava sob ela o tempo todo, já que estavam um de frente pro outro.
Ele tentava comer normalmente e se inserir nas conversas com os amigos, mas quando seus olhos repousavam na morena, tudo sumia momentaneamente. Se teletransportava para outra dimensão, onde só existiam os dois e eles tentavam entender o que estava acontecendo. Essa sensação estava começando a corroer seu peito, como se o deixasse sem saída, ao saber que se não fizesse algo, nunca mais sentiria algo assim na vida.
"Você disse que tinha que voltar pro hotel, você já vai voltar pro Canadá?" Jake perguntava em um tom baixo, para não atrapalhar a conversa de ninguém, apenas o suficiente para Jay ouvir também.
"Isso mesmo, mas só vou amanhã à noite, tenho ainda uma tarde aqui mas tenho que organizar tudo e é bastante coisa. Mas estou feliz de estar aqui de qualquer maneira. Muito obrigada por me convidarem, e por todo o resto." sua mão repousava delicadamente sob os ombros do rapaz, e ele sorria calorosamente para ela retribuindo.
Jongseong via os dois conversado como se tivesse vontade de participar, mas estava travado. Parecia que tudo saia mais fácil quando ele direcionava o foco só pra ela, e com isso em mente ele deu o próximo passo.
A noite seguiu na mais singela paz, os meninos conversando e comemorando mais um show completo, mas pela hora, já deviam ter voltado pro hotel e isso seria feito agora.
"Eu vou esperar meu táxi lá fora. Muito obrigada pela noite meninos. Tudo isso, pela interação no palco e isso aqui, pelo show. Vou sentir saudades. Tenham um bom descanso, até mais!" se despedia de todos com um abraço rápido enquanto falava, mas Jay à deteve de se virar e sair.
"Espera um pouco, por favor. Você só volta amanhã à noite pra Montreal, vamos pra nosso apartamento continuar se divertindo. A gente pode jogar, beber, você que sabe." sua voz baixa e sussurrada fazia com que fosse complicado Olivia pensar. Ele falava aquilo apenas para eles.
"Jay, não. De jeito nenhum. Vocês acabaram de fazer um show de quase 3 horas, devem estar muito cansados. Já me levaram pro palco, camarim e pra esse jantar incrível. Eu não posso alugar vocês o dia todo." sua fala era baixa e racional, não que ele ligasse.
"Claro que pode. Não teria problema inclusive." sua feição muda drasticamente para um modo flertante, e abala ainda mais a moça.
"Você não sabe o que está dizendo..." sua voz saia baixa, tentando dar um passo pra trás pra sair da sombra gigante que ele depositava nela. Mas Park parecia querer ficar perto.
"Sei muito bem. Tenho total noção do que estou dizendo. Os meninos adorariam que você fosse também. Ninguém consegue dormir assim que chega no hotel, a gente sempre vai conversar e acaba bebendo, e porque não fazer isso na sua compainha?" seus motivos eram bons, plausíveis e possivelmente reais, mas isso não deixava a moça menos apreensiva.
"Porque não quero parecer estar me aproveitando de vocês. De forma alguma. Vocês devem precisar da sua privacidade, ficarem confortáveis e comigo lá não seria assim." ele tentava esconder o sorriso com as dificuldades que ela botava no meio.
"Você não está se aproveitando. Foi a gente que te chamou pra jantar conosco, e agora eu estou te chamando em nome de todo mundo. Se eles quiserem dormir, tudo bem. Você passa o resto da noite comigo, ou isso seria ruim demais?" sua fala vinha carregada de vontade, de desejo, de provocação. Ele se inclinava um pouco para tentar ficar mais perto dela, o que só fez a respiração da garota cambalear.
"Ai Jay como você fala isso, sério." sua cabeça dava piruetas, enquanto arranjava mais alguma forma de recusar o pedido. Ter um pouco de controle em si mesma. "Eu sei que vocês não fariam questão, mas eu fico preocupada. E se me virem com vocês? Entrando ou saindo do prédio? Não sei como nada daqui vazou ainda."
"Ah em relação à isso não se preocupe. Prezamos muito pela segurança dos nossos fãs, por isso você está aqui, e é por isso que quero você lá. Conosco. Por favor linda, vem com a gente." a voz grave ficou ainda mais no final da frase, e Olivia sentia que metade do ar de seus pulmões foram retirados. Sua intenção de negar veio novamente, mas Jake se aproximava para impedir isso.
"Estamos nos organizando para sair, vamos? Olivia, vamos pro nosso apartamento? Vamos terminar de curtir a noite juntos? Nossos staffes vão estar lá também." seus olhinhos grandes e pidões tornaram tudo ainda pior. Seu olhar alternava entre os dois garotos, e se deu por vencida à suspirar e finalmente aceitar o convite.
Jongseong não conseguia esconder a felicidade por estar indo em direção à sua hospedaria com a garota que lhe roubara o fôlego. Não porque pretendia tentar algo com ela, mas apenas para experimentar mais daquela sensação que apenas o seu toque e sua presença davam à ele. Queria sentir mais para transcrever pro papel, e sempre poder mantê-la perto.
A viagem de volta pro hotel foi rápida, a segurança reforçada ajudou eles à sairem do carro junto com a moça de forma rápida e discreta, e agora dentro do elevador indo para o 6º andar, podiam começar a relaxar de fato. Os rapazes começavam a falar alto, brincar e comemorar mais um show feito. Por falarem em coreano, Olivia apenas observava toda a movimentação na caixa de metal em completo fascínio. Mas sua atenção foi revogada quando sentiu o corpo alto de Park Jongseong se aproximar do seu.
Encostada na parede no fim do elevador, por conta do seu leve medo pela máquina, sua respiração apenas entrecortou mais, ficando mais rala e ríspida, quando sentiu o calor emanando do mais velho. Assim como de qualquer outro jeito, ele chegara de mansinho, sem ser notado, e fazia um estrago enquanto estava ali. Passando o braço por trás da cintura marcada da moça, sentiu ela sugar o ar com força e respirar fundo, até se segurar com mais afinco na barra que estava atrás de si, tentando manter a compostura. Ele só fazia tudo isso muito difícil.
O clima entre os dois era palpável à metros de distância, e tanto Sunoo e Jungwon falavam entre si para tentar manterem os dois juntos, separados do grupo, pois sabiam que talvez só assim o amigo tomaria uma atitude. Tentavam conversar de forma baixa e discreta sobre como fariam isso, enquanto os dois se perdiam em respirações ofegantes que a sensação dos corpos juntos os dava.
Assim que o elevador estacionou no andar, todos saíram para adentrar no apartamento. Eles ficavam dividos, 4 em um apartamento e os outros, junto do manager. Haviam ido pro quarto onde Jay, Sunoo e Sunghoon dormiam com a compainha do seu manager. Era grande, como ela imaginou que seria, pois eles tinham dinheiro de sobra pra terem o melhor conforto nessas viagens e turnês. Eles haviam insistido (e conseguido) que ela ficasse na sala enquanto eles preparavam tudo. Ela cedeu (não por vontade própria) e olhava o local ao redor, que mesmo sendo um abrigo temporário, parecia ter cara de casa e ser confortável o suficiente para todos.
Vendo que eles estavam empolgados com a arrumação, resolveu ser mais intrometida e se movimentar pela casa, indo parar no lado de fora, na sacada do hotel. Alta, ampla e bonita. A vista era de tirar o fôlego, e a brisa frígida que passava pelo local fazia seus pelos arrepiarem levemente, mas sentia uma estranha paz ali, então resolveu ficar. Não percebeu o tempo passar, de olhos fechados e com o rosto aberto para receber a brisa, deu um sobressalto ao sentir uma mão gélida tocar a sua. Uma que rapidamente à aqueceu por inteiro. Jay.
"Tudo bem? Estava te procurando por dentro da casa e não te achei, pensei que tivesse ido embora por um momento." sua voz era baixa, sentia que não deveria interromper o momento dela, seja ele qual for.
"Ai, perdão Jay! Não percebi que estava à tanto tempo assim aqui, perdi noção do tempo. Vou entrar agora." sua posição corporal já fazia questão de voltar para onde todos estavam, mas foi interrompida de seguir seus planos mais uma vez.
"Não! Eu não vim aqui te tirar da sua paz, vi você aqui à um tempinho e parecia estar aproveitando a vista, vim apenas trazer uma bebida pra você. Mas pode ficar, desculpa interromper." posicionou o copo gelado nas mãos quentes da moça e com um sorriso pequeno, se virou pra sair, dessa vez ele sendo interrompido.
"Você pode ficar. Se quiser." a voz da garota era baixa, como se estivesse falando um segredo, com medo de mais alguém além dos dois ouvirem seu pedido.
Jongseong tentou esconder o sorriso que se formou em seu rosto com o pedido singelo da moça, mas estava bastante difícil. Se encostou na varanda onde ela estava apoiada e ficaram por um momento em silêncio. Prestando bastante atenção conseguiam ouvir o coração do outro, mas tentavam não pensar nisso. Enquanto beliscavam a bebida, se alternavam entre conversar um pouco, um começando a conversa de cada vez. Ele tentava saber mais sobre ela já que não conseguiu fazer no palco, por estar embebido na sua presença. Enquanto dava mais um gole em sua bebida, e Olivia respondia uma pergunta que ele havia feito, virou seu rosto para encará-la, e não conseguiu pensar e ouvir mais nada à não ser na pele brilhosa sob a luz da lua. Tinha um efeito radiante, quase sobrenatural, e ele se sentia enfeitiçado olhando para ela assim.
"Eu não queria ser tão direto assim, mas isso vai me consumir se eu não perguntar." ele interrompeu bruscamente sua fala, o que a deixou surpresa, mas resolveu ouvir o rapaz. "Quando nos despedimos no palco, e depois no camarim quando nos abraçamos e em qualquer outro momento que nos tocamos, você sentiu o mesmo choque que eu? Porque eu não acredito que eu tenha sentido aquilo sozinho." ele despejou tudo de uma vez, e viu a hora em que Olivia prendeu a respiração, mas ele soltou a sua quando a viu assentir.
"Eu pensei por um momento que tivesse sido um choque apenas pelo equipamento de som ou algo assim, mas qualquer toque que compartilhamos, eu sentia isso, então não podia ser uma falha. Não quis falar nada pra não me passar de doida ou algo assim, mas nem eu sei o que pensar, sobre isso, ou porque isso está acontecendo."
"Acho muito mais provável que eu passe de doido, já que passei todo o resto do show com o pensamento em ti, desde que você subiu naquele palco e minha cabeça vidrou em você." ele confessava de uma vez, sem tempo de respirar. "Te chamar pra cá foi uma decisão completamente egoísta, sei que os meninos não se incomodaram, mas te chamei apenas porque não queria que essa sensação acabasse tão cedo." sua fala ficava mais baixa com o passar de cada palavra, e seus corpos, mais pertos.
"É uma sensação completamente estranha e nova pra mim, tenho que admitir. Não sei o que significa, ou até se significa algo. Mas... Eu gosto. É diferente, bom. Me sinto um pouco mais acordada, viva, quando sinto ela. Não te julgo pelo convite egoísta, se eu pudesse faria o mesmo." falou a última frase num breve sussurro, mas a proximidade não impedia que Jay ouvisse.
"E o que te impede de fazer esse convite? Te garanto que eu aceitaria feliz." posicionando o copo no parapeito largo, um de seus braços envolveu suavemente a cintura marcada da moça, enquanto sua outra mão alinhava os cabelos que voavam com o vento.
"Jay... Por favor." sua voz era sofrega, arrastada. Sem ar.
E sem ar ela continuou. Com suas costas apoiadas no parapeito agora, presa entre os braços e o corpo do rapaz, suas mãos quentes foram em direção ao cabelo bem alinhado de Jay, enquanto as gélidas dele, se intercalavam entre seu pescoço e sua cintura. A onda de arrepio que passou pelos dois teve continuidade quando suas bocas se tocaram. Um beijo urgente, necessário. Eletrizante. Cargas de energia percorriam seus corpos, os pelos arrepiados e um tremor recorrente, como se estivessem com frio, mesmo estando tão quentes.
Os lábios de Jay eram precisos, suaves e molhados. Suas mãos fortes agarravam mais a cintura de Olivia quando sentia que ela ia escapar de seu toque, ou quando seus dedos adentravam mais seu cabelo e depositavam um leve puxão. Sentia seu coração perder uma batida toda vez que ela fazia isso, ou quando, mesmo que estivessem de pé, suas pernas estivessem entrelaçadas. O tecido jeans da calça dele, roçava na parte interna das pernas desnudas dela, a fazendo perder um pouco do equilíbrio e suportando seu corpo nos ombros dele.
Os toques eram certos, como se já tivessem se encontrado antes e soubessem exatamente o que fazer um com o outro. As bocas queriam ficar mais tempo em contato com a outra, mas seus pulmões precisavam de ar, então para se manterem respirando, tiveram que se separar, mas Jay tinha ainda muita vontade de continuar tocando a garota. Seus lábios agora se restringiram para o pescoço quente, e como uma piada interna que acabara de nascer entre eles, os dentes roçavam na pele, mordiscando vez ou outra. Olivia ria pela sensação proporcionada, mas gostava então incentivava ele.
Depois de ter dedicado seu tempo no espaço de pele disponível da garota, depositou mais alguns selares em sua boca já avermelhada pelo contato anterior, antes de se separar definitivamente. As respirações entre cortadas e ofegantes fazia a tensão crescer. Seus olhares se encontraram agora, e outro choque foi sentido por ambos, percorrendo da cabeça aos pés, os tremendo por inteiro e colando ainda mais seus corpos. Não era só o toque que lhes eletrizavam agora, eram as respirações, os olhares, as intenções. Com as mãos ainda em sua cintura, Jay se afastou minimamente da moça, apenas para tentar proferir algo.
"Sei que já pedi bastante de você hoje, o jantar, a vinda pra cá, mas me deixa fazer um último perdido antes de você ir embora." seus olhos cintilavam com a luz da lua, e a garota sem forças pelas carícias trocadas apenas assentiu, pedindo para continuar. "Fica aqui essa noite. Passa ela comigo. A gente não precisa fazer nada, não é minha intenção com você, não foi por isso que te chamei aqui ou porque te beijei, caso se pergunte. Te beijei porque meu corpo pediu para fazer, e agora meu coração está implorando que você fique essa noite, só essa. Por favor Liv." colou suas testas enquanto falava, fechando seus olhos para sentir cada sensação que percorria seu corpo.
Olivia ponderava a resposta, mas não havia como ser racional agora, por mais que tentasse. Seu coração estava mandando uma resposta, e ela tinha que acatar. Sua testa ainda colada com a de Jay, assentiu levemente, e viu por sua visão periférica um sorriso enorme adornar o rosto belo do rapaz. Então resolveu falar, recuperar sua voz.
"Eu fico. Eu fico essa noite com você. Pois mesmo sem saber o que é tudo isso, eu prefiro prolongar esse sentimento e ter algo pra me agarrar, do que viver no 'e se'."
"Eu não sei aonde isso vai levar a gente, não sei o que pode acontecer, mas eu sei o que eu posso fazer hoje, agora. E se eu tenho a oportunidade de te ter aqui, eu quero aproveitar cada minuto que teremos." ela assentiu à afirmação, com os olhos fechados enquanto massageava o couro cabeludo dele.
Se aproximando mais uma vez dos lábios carnudos de Olivia, Jay foi devagar e ameno dessa vez. Sem pressa. Afinal a noite era uma criança, e essa corrente elétrica que percorria os dois, iria acender ainda mais dentro deles durante a penumbra.
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Bom foi isso! Eu espero que vocês tenham gostado dessa história bem clichê e o mais delulu possível. Depois de tanto mudar de personagem eu sabia que o melhor seria o Jay. Estou tendo algumas inspirações pra escrever com mais algum dos meninos! Bom e como todo one shot meu, eu visualizou muito bem minha personagem, então vou deixar aqui como eu vejo ela nessa fic, mas fiquem à vontade pra ver ela como quiserem! Desculpem por qualquer erro ortográfico, obrigada por lerem!
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sunshyni · 10 months ago
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Antes q eu durma e me esqueça da ideia, já vou deixá-la registrada aq KKKKKKKK pessoas lindas, eu tava pensando num bag com o Haechan, no qual ele e a prota trabalham na mesma empresa, os dois são meio workaholic, o Hyuck é mais do tipo que adora trabalhar com o público pq ele tem a lábia e é bem persuasivo, enquanto a prota evita a todo custo interação com clientes mas é muito boa no quesito trazer inovações nos produtos da empresa, por exemplo. Enfim, eles têm habilidades diferentes mas que se completam, e vai rolar um evento lá de um cliente em potencial da empresa que leva mto a sério tradições, tipo uma família bem estruturada, SÓ QUE o casal de funcionários que iria pra esse evento representar a empresa e conseguir o selo de aprovação do cliente, eles entram em pé de guerra nos 45 minutos do segundo tempo, E QUEM PRECISA ENTRAR EM CENA??? Isso msm, senhor Lee e prota, os nossos queridos workaholics que precisam encenar um relacionamento de última hora hihi 🤭🤭🤭
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frozgprince · 3 months ago
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、   ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ‹ (assad zaman, 32, ele/dele)  —  atenção, atenção, quem vem lá? ah, é NAVEEN da história A PRINCESA E O SAPO! todo mundo te conhece… como não conhecer?! se gostam, aí é outra coisa! vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a LANÇAR SUAS MÚSICAS … e aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja TALENTOSO, você é CANALHA e é o que merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no reino dos perdidos fazendo o que você gosta: sendo CANTOR E APRESENTADOR.
𓄹𓈒 ˑ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀ connections  —  moodboard  +  playlist.
⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀ ⠀& BEIJA SAPO!
HEADCANONS:
o príncipe naveen era nativo do reino de maldonia, onde viveu ao lado de seus pais, o rei e a rainha, e seu irmão mais novo, o príncipe ralphie. naveen era completamente um parasita, passando toda a sua vida dentro do palácio e nunca aprendendo a fazer nada por si mesmo, incluindo atividades simples como cozinhar. seus pais não pareciam se importar, pois estavam aparentemente muito ocupados com os assuntos do reino para dedicar tempo ao filho. naveen notou, durante seu encontro com tiana, que sua mãe estava sempre ocupada, e servos cuidavam dele todas as noites, o que implicava que ela nunca estava disponível para isso.
ao alcançar a idade adulta, o rei e a rainha de maldonia finalmente se cansaram das palhaçadas preguiçosas do príncipe e das festas excessivas, decidindo cortar sua riqueza e forçá-lo a encontrar um emprego ou se casar com uma jovem rica. a preguiça de naveen foi, em última análise, o que o levou a optar pelo casamento para recuperar sua riqueza. no entanto, ao conhecer tiana, ele começou a perceber as formas egoístas que havia adotado e a entender que a vida que levava não estava certa.
apesar disso, atualmente não vive a vida mais correta do mundo, sendo um grande de um infiel.
depois de ser transformado em sapo e enganado, naveen adquiriu certo trauma que o afetou profundamente. apesar disso, ele lançou seu primeiro álbum de jazz, onde conseguiu expressar sua paixão pela música, o que sempre sonhou, uma vez que foi para nova orleans por conta da cena do jazz.
naveen criou e apresenta um programa de televisão chamado "beija sapo", onde ele mistura entretenimento e interação com o público, pois ama atenção.
é uma pessoa divertida, amorosa e preguiçosa, com um charme natural que atrai todas as mulheres (ou melhor, todas as pessoas) ao seu redor. ele adora dançar, tocar música e, acima de tudo, aproveitar a companhia feminina. sua vida de realeza foi marcada por mimos excessivos, com servos cuidando dele dia após dia, o que o tornou um adulto egoísta e preguiçoso, sempre buscando "viver a vida ao máximo" através de festas constantes com mulheres bonitas. apesar de seu charme inocente, essa vida de indulgência fez com que ele fosse um pouco desconsiderado.
é bastante vaidoso e egocêntrico, frequentemente comentando sobre sua própria beleza e maravilhas.
após ser transformado em sapo e enganado, naveen passou por uma transformação pessoal significativa. o trauma que sofreu o forçou a confrontar suas próprias falhas e egoísmo, levando-o a buscar uma vida mais significativa, mas isso não significa que tenha mudado totalmente, principalmente quando se trata de gostar de atenção.
apesar de sua vaidade, naveen tem um ótimo senso de humor. ele frequentemente faz piadas sobre sua própria situação e adora brincar.
naveen tem como um passatempo de observar as estrelas e a lua. ele gosta de passar noites tranquilas ao ar livre.
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furiastock · 1 month ago
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Tenho vivido a cada dia numa dor crescente pela sua falta, mais isolado, mais apático. Nos poucos momentos em público já é nítido a minha falta de habilidade de interação com os demais, é algo estritamente mecânico por uma simples questão de sobrevivência nada mais. E nossos meninos já não consigo falar com eles, nem nosso caçula por quem tenho um Amor absurdo, já não consigo mais passar algo positivo, nossas conversas que antes eram de mais de três horas, se resumem há meros dez minutos e nada mais. Eu não sei até onde vou suportar essa situação que não me dá trégua. Tenho meus questionamentos já em relação a minha espiritualidade, a fé e as respostas as quais tenho suplicado ao meu D-US, é como se os Céus se fecharam sob minha cabeça e o véu nos separado.
Alma de Lobo - Solus Depressus
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samandcaitareacouple · 10 months ago
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Nós não somos os melhores fãs do mundo. Somos sim, capachos onde eles pisam e fazem o que quiserem menos respeitar a alegria que era ser fã de OL. Isto ē tão irritante, mesquinho e desnecessário.
Nenhuma palavra carinhosa com seu público, nada de interação genuína. Estes são muitos ingredientes apropriados para ajudar a perder o encanto, e isto é injusto com uma obra tao bonita.
A arte precisa e deve ser respeitada e os fãs que a admiram e ajudam a propagar também.
Mas a vida é feita de escolhas e cada um que arque com suas consequências.
WE are not the best fans in the world. We are doormats on which they step and do whatever they want except respecting the joy of being an OL fan. This is so annoying, petty and unnecessary.
No kind words towards its audience, no genuine interaction. These are many suitable ingredients to help it lose its charm, and this is unfair to such a beautiful work.
Art needs and must be respected and so do the fans who admire it and help propagate it.
But life is made of choices and each one has to bear the consequences.
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boboolhando · 2 months ago
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A QUEDA DE CAITLYN
E o grande embate começou, deixando de lado (para mim pelo menos) a disputa entre irmãs, que apesar de lutarem e desejarem dar um fim em tudo acabaram hesitando. Vi principalmente.
Pra começar as duas sofrem quase uma inversão de propósitos, enquanto Caitlyn está praticamente obcecada em sua caçada a Jinx, a azulzinha está voltada em si e em sua perda.
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Eu achei uma jogada genial a abertura da temporada. Eles praticamente mostram toda a jornada dela. Ela fingindo para o público, discutindo com a Vi e depois esta cena acima. Quando a "coroa" pesa em sua cabeça. Caitlyn está em posição perfeita para a queda.
Crescida em meio aos privilégios, sua visão sombreada pelo luto e a culpa, e muito dinheiro e poder a tornam imparavel agora.
Logo no começo da temporada temos uma rápida interação entre Maddie (nova defensora) e Vi, onde ela conta como Caitlyn exigiu que a garota fosse aceita na corporação e quando a diplomacia e os gritos não deram conta, ela usou o dinheiro.
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Ao longo de três episódios vemos a sua raiva crescer e junto aos acontecimentos levá-la ao penhasco. Ela está no enterro de sua mãe, não pode demonstrar fraqueza na frente de estranhos, depois há seu pai para quem ela deve ser forte. Os poucos momentos de "fraqueza" dela são em frente a uma única pessoa Vi. Nem mesmo Jayce tem a permição de vê-la assim. Isso tudo alimenta seus sentimentos de impotência e culpa.
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O primeiro episódio também faz um trabalho muito bom ao nos mostrar como ela está ficando cega. A cena do enterro quando todo o cenário é preto e branco, em uma estética diferente, e apenas ela, Cassandra e Vi permanecem com cor é bem simbólico para mim. Enquanto acredito que isso mostra o luto dela, obviamente, demonstra sua visão de mundo se fechando, se limitando. Cait agora enxerga tudo preto no branco e quando você vê o mundo tão binário, tão zero e um, você se torna incapaz de entender motivações e que às vezes mesmo que alguém discorde de seus meios não é contra a ideia total em si.
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É aqui que entra Vi, a única outra pessoa com cor na imagem do enterro. Aquela para quem Caitlyn vunerabiliza. A mesma que sempre tem coragem de confrotá-la. Porém, como eu disse antes, Caitlyn está com a visão limitada agora e quando Vi a cobra em suas atitudes Caitlyn vê isso como na verdade a zaunita negando a captura/morte da Jinx (acho que foi precipitado a Vi aceitar matar a Jinx mas vou escrever ou post).
Há esse momento em que Caitlyn está tão focada em Jinx que ela para de ver ou mesmo entender. Vi está tentando pará-la, tem uma criança na sala e Caitlyn poderia acidentalmente atingí-la, não porque ela não confia na pontaria da atiradora, mas porque eles acabaram de ter problemas sérios com a tecnologia Hextec. Vi diz a ela "ela é só uma criança" e a resposta imediata de Caitlyn é "eu não vou deixá-la escapar de novo". Ela não ouve, ela apenas sente e o sentimento é de urgência. Ela deixou Jinx escapar uma vez e isso custou sua mãe, o conselho e uma sequência de incidentes posteriores (mesmo que nós saibamos que eles não tem relação com ela).
Marcus diz na primeira temporada "ela é uma Kirimman e eles só fazem o que querem" e isso exemplifica o que vem pela frente. Caitlyn vai fazer o que quer e sem ninguém para confrontá-la por isso.
Vocês acham que ela vai descer muito na escuridão?
Espero ter feito sentido
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imninahchan · 4 months ago
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qual o problema de ser leitor fantasma?
ser um leitor que interage com todas as publicação é opcional, mas é extremamente necessário que os leitores demonstrem algum tipo de interação (seja curtida, reblog ou etc) com um conteúdo que ele espera que vá se repetir. É o que eu disse, os produtores de conteúdo pra rede social produzem em seu tempo livre, por seu hobby, e muitos tem problemas com autoestima, com o próprio produto, se vc quer que seu autor "preferido" produza mais, se sinta mais confortável pra continuar escrevendo justamente porque vc quer ler, vc tem que mostrar para ele que se importa com a escrita dele e que, de fato, quer mais.
Eu, pessoalmente, sempre tento manter na minha mente que ter um "público" não é o ponto forte do meu produto, que eu produzo pra rede social pq eu alimento o meu hobby, pq eu gosto de escrever, seja foc ou não. Mas tb não posso negar que me sinto muito mais motiva quando alguém comenta nos meus post, quando mandam aks, reblogam ou simplesmente dão coração pros meus posts.
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miguelsolano · 4 months ago
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o rock in rio virou um festival multicultural?
eu, como apaixonado por música desde que me entendo por gente, fiquei decepcionado com muitas das atrações do rock in rio deste ano. porém, o repúdio generalizado das pessoas pela inclusão de bandas de pagode, axé, trap e outros estilos, diferentes do que o nome do festival propõe, pode nos ensinar uma lição importante: não basta ser bom apenas no que faz, é preciso excelência em tudo!
muita gente reclamou que teve ivete sangalo, isa, jão, gloria groove, luísa sonza, ferrugem etc. mas, apesar de eu também concordar que não é um evento propício a tais estilos, não se pode negar que os espetáculos apresentados por todos esses artistas condenados pelos fãs do rock foram surreais! palcos lindos, trocas de roupa e de cenários, nada de playback, interação total com a galera… ou seja, apresentações realmente dignas de um festival com o porte do rock in rio. os palcos de ferrugem e gloria groove, por exemplo, foram uma obra prima! coisa de cinema! e, honestamente, eu nunca sequer tinha ouvido uma música de ambos até a transmissão pelo canal multishow. me dei a chance de conhecer e, apesar de continuar sem apreciar os estilos, fiquei embasbacado com o nível da produção. até onde eu vi, nenhum artista internacional superou a produção dos brasileiros. quem chegou mais próximo foi katy perry, porém, pecando em diversos aspectos (sobretudo na afinação e no uso excessivo de playback e backing track).
outro ponto a se destacar é a soberba da maioria das atrações principais. a impressão que dá é que esses artistas de palco mundo se acham especiais o bastante pra se preocuparem com cenário, interação, iluminação, figurino etc. como se apenas a presença física deles já fosse suficiente pra justificar o cachê, desprezando a necessidade de uma produção primorosa pra agradar o público em todos os sentidos. essa arrogância não se vê em nenhuma atração nacional, muito pelo contrário, é uma alegria gigantesca estar em contato com o público, mesmo com um cachê infinitamente menor.
na boa, eu fiquei muito mais impressionado com os palcos de ferrugem, ivete sangalo, iza e gloria groove do que com os de joss stone, charlie puth e ed sheeran. iza, inclusive, fez o show sob sérios riscos de dar à luz em pleno palco, tudo pra não deixar de fazer parte de um momento histórico. enquanto os brasileiros capricharam em efeitos especiais e entretenimento, as atrações principais só colocavam luzes e fogos meia-boca. o palco de cindy lauper foi lamentável: um power point atrás com o nome dela estampado e só, coisa que qualquer banda de casa noturna faz. o palco de charlie puth, também, outro exemplo terrível. o show pareceu uma longa passagem de som. enfim, não é sem motivo que os artistas brasileiros estão "roubando" o protagonismo do rock. estão assumindo a dianteira porque eles colocam a alma no palco, diferentemente dos gringos que se acham seres superiores aos meros mortais brasileiros. o artista brasileiro gosta de palco, de gente, de muvuca, de festa. qualquer oportunidade que tiver de fazer uma bela algazarra, ele fará. e todo produtor de evento quer o melhor pro seu festival, obviamente.
apesar de ed sheeran ter feito uma baita apresentação dentro das condições que propôs, achei de um menosprezo enorme fazer voz e violão num festival gigante e imponente como o rock in rio. pra mim, essa decisão só deveria ser aceita caso a filosofia da banda já fosse essa, pois o dono do festival contrataria sabendo se tratar de uma atração acústica. não sendo isso, nada justifica não trazer uma banda de apoio pra pra incrementar o show. ah, mas os fãs adoraram o show de ed sheeran! fãs nunca foram nem serão parâmetro em debates críticos. a idolatria os fazem achar tudo sempre lindo.
por isso que o sertanejo e o pagode têm crescido tanto no brasil. porque esses estilos não entregam apenas músicas, mas um espetáculo teatral completo! o mercado da música mudou completamente, modificando sobretudo os fãs e a forma de consumo. os artistas precisam entender que não podem mais somente comparecer e executar; precisam construir algo realmente grandioso (taylor swift é um exemplo disso) ou serão deixados pra trás aos poucos, sem motivo aparente.
o público de antigamente se contentava com qualquer coisa (e eu me incluo nessa parcela). já os consumidores de música de hoje precisa de um baita motivo pra sair de casa e prestigiar seu artista preferido ao vivo, visto que muitos shows estão disponíveis na internet, em qualidade absurda. atualmente, muita gente prefere ficar assistindo ao show em casa, no conforto do seu sofá, com som e imagem perfeitos, vários ângulos de câmera e nada de empurra-empurra do que se esforçar pra ir num show e apenas ver o artista de longe, do tamanho de um grão de areia. feliz ou infelizmente, é assim que muita gente raciocina hoje em dia e os festivais, como sempre, vão acompanhar as tendências.
que saudade eu sinto dos shows do iron maiden, com o gigante eddie passeando pelo palco; dos shows de michael jackson e madonna, artistas completos que sempre viram a música como entretenimento para os ouvidos e também para os olhos. percebe-se que a coisa está realmente complicada quando um apaixonado por rock escreve uma opinião a respeito de um dos maiores festivais de rock do mundo elogiando os shows das bandas de pagode. que fase…
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gwibberish · 2 months ago
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festival of ice, the stage.
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quando criança, jayson olhou paras os palcos de festivais diferentes e pensou que talvez um dia teria a chance de tocar em ao menos um deles como alguém famoso, voltando para apple cove para um show local na cidade onde nasceu. embora aquele sonho ainda estivesse distante, a oportunidade de tocar não estava; quando conseguiu uma vaga para se apresentar no festival de gelo o rapaz sentiu que seu coração iria explodir de ansiedade, talvez essa fosse a chance de provar ao seu pai que aquela carreira daria certo e provar a todos que ele era exatamente quem dizia ser.
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setlist: (clique aqui para visualizar no spotify).
if i could erase it — asking alexandria.
i hate everything about you — three days grace.
darkside — bring me the horizon.
all i want — a day to remember (acoustic).
just pretend — bad omens.
we don't have to dance — andy black.
the one you loved — autoral.
horário: ele entrará no palco às 20h e seu show terá uma duração de 24 minutos, se estendendo em 30 ou um pouco mais totais considerando as pausas entre músicas e interação com o público.
inspo: jayson terá como inspiração para suas músicas autorais, agora e no futuro, a banda "the plot in you".
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nantrix-ilusao · 10 months ago
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Iaí seus Camarões Suculentos, tudo bem?
Hoje vamos falar dele:
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DAMSEL - DONZELA
O filme da Netflix que vem estourando nas redes, com eternos loopings de edits, trailers e trechos em plataformas como o YouTube e o TikTok, protagonizado por uma atriz muito amada, Millie B.B., a Eleven de Stranger Things para alguns, e a Enola Holmes para outros.
Mas afinal, o filme vale esse hipe todo que recebeu? Eu assisti, e vim compartilhar com vocês um pouco do que achei desse filme que, em minha opinião, merece SIM essa atenção!
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Enredo:
Trata-se de uma aventura medieval simples, porém, cativante e instigante, com alguns erros e facilitações sim, porém, nada que estrague o fluxo narrativo.
A limitação do ambiente é nítida, porém, corrobora com a pitada de temor que a história tenta transmitir. Essa pitada de suspense que se entrelaça por toda a trama é o tempero que faz tudo dar certo e nos prende à tela, mesmo que, depois de termos assistido a tantos filmes, muitas coisas sejam previsíveis, mas nós temos que ver se é isso mesmo que vai acontecer kkkkkkk
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Como disse, é uma história simples, sem mil camadas, mas gostosa de acompanhar, deixando até uma saudade quando acaba.
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Mulheres:
Lançado propositalmente no dia das mulheres, o filme traz questionamentos e pensamentos que falam diretamente com esse público, mas não de uma forma falada, mas sim, demonstrada, sem palavras exatas, deixando livre para a experiência de cada um a interpretação e sensação causada.
Gostaria de destacar as seguintes construções:
- Elodie
- A irmã de Elodie
- A madrasta de Elodie
- A rainha
- A forma como cada donzela, passadas e presentes, lidou com a armadilha (o quanto lutaram, até onde chegaram, as que desistiram no começo, as que foram perdendo forças e as que quase escaparam)
- O contraste da inocência das diferentes idades (a criança encantada com castelos e vestidos, a jovem determinada a fazer o melhor por seu povo e a adulta notando a malícia e a existência dos problemas não ditos)
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Sinceramente acho que cada desafio e cenário deve desencadear uma sensação diferente para cada um.
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Ambientação e Fotografia:
O que dizer? Esse creio ter sido um dos pontos ALTOS do filme, com cenários maravilhosos, momentos de encher os olhos, uma brincadeira de luzes e sombras, cores e sentimentos.
Souberam usar muito bem inclusive, o belo rosto da atriz principal, com planos longos mostrando sua interação ou reação com o ambiente. Deixaram que brilhasse em seus momentos de silêncio.
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Figurino, Maquiagem e Efeitos especiais.
Complementando o tópico anterior, temos aqui uma maquiagem e um figurino que, em maioria, acompanharam adequadamente as situações de cada trecho da história (tirando, claro, o batom indestrutível 💄 e o corte impecável de cabelo kkkkk ), com harmonia e pomposidade quando se fez necessário, e uma progressiva deterioração dessa beleza ao decorrer dos desafios, com sujeira, rasgos e feridas abertas. Não se trata de um filme sanguinário, mas gostei que mantiveram o "choque" de certas cenas (quem assistiu, sim, tô falando da primeira).
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Os efeitos especiais por outro lado, ficam ali em um meio termo aceitável, sendo incríveis em alguns trechos (cena dos pássaros e da caverna das lagartas por exemplo), bem notável mas aceitável na maior parte (principalmente em criaturas como a dragão e as lagartas em si), mas decadente em cenas específicas (o cara virou um pernilongo na parede kkkkk se você assistiu, sabe do que tô falando kkkkk), o que acabou gerando uma graça que não era pra ter nesses momentos.
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Atuação:
As atuaçoes estão ÓTIMAS, de todas as partes!
Dá pra odiar quem é pra odiar, ter simpatia por quem é pra ter simpatia, tem pulmão pra dar grito, tem sensação transmitida sem fala, desespero e determinação esclarecidos com olhares e posturas...
Confesso que fiquei muito incomodada na cena do "ritual" do casamento da Elodie, mas a irmãzinha dela compensou tudo e agiu como uma pessoa normal agiria daquela situação kkkkkkkk
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Recomendo?
Mas com absoluta certeza!
Um filme GOSTOSO que com certeza vou re-assistir, não para "desligar a mente" como faço em filmes bobos (mas que amo) como Jumanji, mas sim para revisitar a história, os personagens, e reviver as sensações da trama que, apesar de simples e direta, me cativou.
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