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Noite com elevada concentração de Ferro contribuiu para o aumento substancial da energia coletiva | Reportagem completa
A pujança dos Hetta bem visível e completamente sentida | mais fotos clicar aqui Consigo encontrar um certo encanto nas noites amenas, mas chuvosas, de outono, a temperatura convida a sair e a chuva coloca dúvidas. Estas são as melhores noites para visitar aqueles locais de culto, aqueles pequenos clubes de rock, onde as ideias fervilham em lume alto e a cada noite surgem novos projetos, alguns dos quais que podem muito bem vir a ser a “nova grande cena”. Na passada noite de 5 de outubro, sábado de feriado nacional da Implantação da República, o local escolhido foi o Ferro Bar, local que se tem destacado na noite invicta, pela sua diversidade de eventos e ecletismo musical.
O Ferro Bar fica situado atrás (e de lado) da icónica Estação de São Bento e, assim lá chegados, podemos usufruir de uma vista privilegiada da estação. Para lá chegarmos, e se viermos da Batalha, temos de vencer uma íngreme escadaria, mas como é sempre a descer, todos os anjos ajudam. O caminho de volta é que certamente será mais difícil, mas quando chegar esse momento, logo se vê. O portão velho e ferrugento da entrada, as velharias que são peças de decoração, todo aquele ar industrial e sujo é perfeito, é mesmo assim que deve ser um bar que dá palco aos projetos emergentes da cidade, do país, do mundo e os partilha com todos. Tudo bate certo e a noite só pode ser perfeita.
Reia Cibele
Os primeiros sons que ouvimos naquela sala de espetáculos num tom avermelhado sombrio, chegaram dos Reia Cibele, que começaram numa jam improvisada que serviu de engodo para chamar o público que ainda estava a bebericar algo, mas também o guitarrista da banda, que provavelmente se terá perdido no caminho até ao palco. Quarteto refeito, público a postos, amplificadores e distorção no máximo e vamos a isto! Reia Cibele vieram da capital com a energia no máximo, que durou para além do concerto terminar. Possuidores de um som marcado pelo hardcore e screamo, debitam riffs poderosos, que perfuram a pedra mais dura.
Lisboetas Reia Cibele a darem tudo | mais fotos clicar aqui O concerto marcou-se pelo vigor imposto do princípio ao fim, a musculatura bem definida de cada tema e do regozijo em fazer aquilo que mais gostam, sem filtros. Para além das músicas que figuram no EP homónimo de estreia, editado este ano, mostraram algumas músicas que estão a trabalhar e, pela prestação incrível desta noite, prometem grandes voos.
Hetta
Confesso que um dos grandes motivos que me levou ao Ferro Bar nesta noite, foi a oportunidade de assistir ao concerto dos Hetta. Há algum tempo que tentava alinhar a minha agenda com a deles e desta vez não houve escapatória. O EP de estreia ‘Headlights’, de 2022, unido com as muitas performances incríveis que têm dado um pouco por todo o lado, criou um burburinho, cada vez maior, em torno deste projeto oriundo do Montijo. Assim que começam a atuação, a sala fica cada vez mais pequena, a temperatura sobe e as gargantas aquecem, percebi que aquelas dúvidas que tive quando saí de casa por causa da chuva, foram totalmente dissipadas. As expetativas, bem altas, foram sendo ultrapassadas riff a riff, grito a grito, tema a tema, e sim, posso dizer que me tornei fã deste projeto. Mais uma vez o hardcore e o screamo estiveram presentes, mas há algo mais do que isso, a atitude “empreendedora” de contruírem algo diferente, atrevo-me até a usar a palavra “inovadora”, está ali bem patente.
Alex dos Hetta bem intenso como habitualmente | mais fotos clicar aqui Ver isto ao vivo, a menos de um metro de nós, é difícil de explicar, apenas sei que a minha alma saiu e voltou do meu corpo várias vezes durante este concerto. É daqueles projetos que sabemos que terão um futuro risonho e é incrível poder assistir à sua história bem de perto.
Crossed
Também da capital, mas do país vizinho, estiveram no Ferro Bar os Crossed. Este quarteto (na primavera deste ano fizeram uma incursão pelos Estados Unidos da América), trouxe à invicta os seus dois álbuns, ‘Barely Buried Love’ de 2020 e ‘Morir’ de 2022, onde está bem fincado o som vigoroso e persuasivo que se encaixou, como uma luva, no tom hardcore da noite. Uma atuação irrepreensível com o público a corresponder com a uma energia inesgotável. Os Crossed têm já um percurso de relevo no underground espanhol e são, sem qualquer dúvida, um projeto a manter debaixo de olho.
Espanhóis Crossed bem compenetrados | mais fotos clicar aqui Há algo mais que tenho de referir sobre esta noite. A união entre bandas que se sentiu neste lugar. Em cada um dos concertos, estavam todos os elementos das outras bandas, não só a verem, mas também a curtirem e a apoiarem os seus colegas / amigos. É assim que deve ser, é assim que as coisas crescem, evoluem e se tornam em coisas bonitas. Nem sempre é assim, mas é assim que deve ser. Sempre.
Reportagem fotográfica completa: Clicar Aqui
Reia Cibele em comunhão com o público | mais fotos clicar aqui Texto: Jorge Resende Fotografia: Jorge Resende @ arroba75 (Instagram)
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Crossed + Hetta + Reia Cibele || Disgraça
[vc_row][vc_column][vc_column_text css=””] Na noite de sexta, a subcave da Disgraça foi aos limites da lotação, da vibração e da fornalha para acolher 3 colossos do harcore ibérico contemporâneo! A festa foi bonita, intensa e muito suada! Para festejar o seu nono aniversário, o colectivo Disgraça organizou um programa de quatro dias cheios de atividades como conversas, workshops, jantares,…
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Hetta @ Amplifest, Porto - 23.09.2023 © Nuno Bernardo
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[2022] 02 de Março | Rescaldo 2022 | Clothilde | Carlos Zíngaro | DAMAS - Lisboa
03 de Março | Rescaldo 2022 | Vasco Alves | Toda Matéria | O Carro de Fogo de Sei Miguel | CCB - Lisboa
04 de Março | Rescaldo 2022 | Má Estrela | Máquina Magnética | CCB - Lisboa
05 de Março | Rescaldo 2022 | OndaXoque | Medusa Unit | Hetta | Rodrigo Amado + Tó Trips | ZDB - Lisboa 06 de Março Rescaldo 2022 | Banha da Cobra | Pedro Carneiro | Igeja St. George - Lisboa
Cartaz [Travassos]
Co-organização [Nariz Entupido]
#Nariz Entupido#Clothilde#Carlos Zíngaro#Vasco Alves#Toda Matéria#O Carro de Fogo de Sei Miguel#Má Estrela#OndaXoque#Medusa Unit#Hetta#Rodrigo Amado#Tó Trips#Banha da Cobra#Pedro Carneiro#DAMAS#CCB#ZDB#Igreja St. George#Lisboa#Cartaz#Travassos#Rescaldo 2022#Música#2022
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Fårö
Julia Hetta
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Alexa Chung for Douglas Cosmetics, June 2018
#alexa chung#ac fashion archive#alexa chung aesthetic#2014 revival#fashion#indie sleaze#photography#peter lindbergh#hannes hetta
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Them Flying Monkeys e 800 Gondomar, os destaques no pequeno Souto num amor amplo pelo Rock - Dia 2 do Souto Rock 2024 | Reportagem Completa
Luís dos Them Flying Monkeys | Foto Gonçalo Costa @ Souto Rock O Largo do Souto em Roriz é o espaço no qual se realiza o Souto Rock. Neste passado fim-de-semana, naquele pequeno sítio, realizou-se ao longo dos dias 12 de julho (sexta-feira) e 13 julho (sábado). Neste ano teve lugar a 18ª edição do festival cuja primeira edição remonta a 2005. Deste modo, no próximo ano, fará o vigésimo aniversário.
A Associação Cultural e Recreativa de Roriz é a organizadora do certame. Conta com o precioso e indispensável apoio do Município de Barcelos e da junta de freguesia de Roriz. Esta freguesia dista apenas cerca de 6 km do centro de Barcelos.
O backstage do Souto Rock | Foto Gonçalo Costa @ Souto Rock Há vários pontos diferenciadores no evento, desde logo ser um trabalho colaborativo de muitos dos membros da freguesia. Mesmo ao lado no palco é utilizado o quintal, com uma bela relva, aonde todos, desde músicos ao pessoal afeto à organização fazem as necessárias refeições e repousam. Este é realmente um backstage sem grandes mordomias, tendo no pensamento outros festivais. Há o essencial: boa companhia, sã convivência e amenas cavaqueiras além da indispensável comida caseira. Tudo isto desenrola-se enquanto cabe a cada um desempenhar os afazeres de soundcheck e de montagens, entre outras.
Ao contrário da jornada do dia anterior, neste último sábado, já cheguei a local do festival bem perto de começar o primeiro concerto. Era uma noite para a qual tinha uma expetativa um pouco mais, sobretudo pelo facto de conseguir ver os Them Flying Monkeys. Algo que já queria ter feito há algum tempo. Finalmente lá consegui. Tal como eles, também eu estive pela primeira vez em Roriz nesta edição do Souto Rock.
Luís Judícibus (guitarrista e vocalista), Hugo Luzio (baterista), Diogo Sá (guitarrista), Francisco Dias Pereira (teclista) e João Tomázio (baixista) são os cinco amigos de Sintra. O início de projeto Them Flying Monkeys remonta a 2011 com Diogo e João. Com a chegada de Luís e Hugo a banda ficou mais perto daquilo que é hoje atualmente.
Them Flying Monkeys em palco | Foto Gonçalo Nogueira - mais fotos no Instagram: da_gac Este quinteto esteve mais focado no futuro e em mostrar os temas mais recentes e que farão parte do terceiro LP, marcado para ser editado em outubro deste ano. Já lançados como singles "Pretty Sticks", "Next Emma Stone" e "Great Song", pela ordem cronológica com que foram apresentadas, soaram bastante bem, são aperitivos deliciosos do que será este novo trabalho discográfico.
A voz de Luís sofre efeitos de eco, que o próprio geriu, pois utilizou um controlador à sua cintura. Curiosamente o micro acabou por ficar inoperacional durante alguns instantes.
Luís e João dos Them Flying Monkeys em palco | Foto Gonçalo Nogueira - mais fotos no Instagram: da_gac Durante os 35 minutos de atuação os Them Flying Monkeys deixaram uma imagem consolidada do seu rock alternativo, houve uma boa adesão e o pessoal gostou, deu claramente para perceber pelas reações.
Violeta Luz e João Silveira formam a dupla Dead Club. Pessoalmente mais uma estreia, desconhecia este projeto oriundo de Lisboa. Violeta deu voz aos temas e ocupou-se da caixa de ritmos, já o contributo de João desenvolveu-se nas guitarras. Entraram às 22:51h e saíram às 23:24h, tiveram o tempo suficiente para causarem impacto.
Violeta tinha uma camisa à leoa e realmente a sua atitude teve à altura pois mostrou as suas “garras”. Ela que demonstrou-se um pouco sensual e bastante aguerrida, já João sempre agitado na guitarra,contribuindo ambos para uma performance agitada. Nota para a parte final de Violeta a tocar com caixa em cima das colunas de som que estavam colocadas na parte frontal do palco.
Duo Dead Club | Foto Gonçalo Costa @ Souto Rock ‘Never to Heaven’ de 2023, o único álbum que têm editado, e o EP ‘Adios Amigos’ de 2022 foram obviamente mostrados. Abriram a sua performance com “Baby Wow” e tocaram ainda, por exemplo “I Need It” e “What U Gonna Do?”.
“Ticking Bomb”, “o mais recente single editado em fevereiro deste ano, não faltou à chamada. Para encerramento de set recorreram a dois temas do referido EP de 2022: “Adios Amigos con Amigos” e a “Little Lady con Amigos”, interpretadas por esta ordem como no registo discográfico.
Apreciei a atuação deste duo pelo que fica registado, na memória, como um projeto eletro-synth-garage-punk-rock com guitarra esganiçada bastante cativante e que merece certamente uma atenção futura.
Dead Club com uma performance refrescante | Foto Gonçalo Costa @ Souto Rock Em noite de 4 concertos altamente, a escolha de 2 destaques não foi nada fácil. Optei pelos Them Flying Monkeys, devido às expetativas que tinham e que eles cumpriram, e pelos 800 Gondomar. Vi-os pela terceira vez este ano. No Basqueiral estiveram à altura do desafio e no Souto Rock o nível não baixou.
A diferença para o concerto de Santa Maria de Lamas foi uma maior envolvência do público: tiveram uma atitude de fogo vivo.
A banda de Rio Tinto é constituída por Fred Ferreira no baixo, Rui Fonseca na bateria e Alô Farooq na guitarra. Para Fred foi bis pois tinha atuado com os Sunflowers na noite anterior. Eles que revelaram estarem “Muito felizes” pela presença no festival, eles que regressaram, tinham marcado presença em 2009.
Entrada a pés em riste com “O Cabeçudo”, “Cordoaria” e “Sou Cidadão” sendo que, pelo meio, a luz foi abaixo deixando uma das guitarras de funcionar. Deveu-se a uma extensão ter-se desligado.
800 Gondomar com uma performance incrível | Foto Gonçalo Costa @ Souto Rock “Ax Gti” e “Tchoo Tchoo” asseguram uma forte apresentação do disco ‘São Gunão’, editado em março deste ano. As músicas mais “fofinha” da setlist são “A Balada do Cancelado” e “Mataram o Fábio”, tocadas em sequência.
Não seria um devido concerto de 800 Gondomar se o trio não explorasse as proximidades fora dos seus lugares em cima do cenário. Alô aventurou-se no crowdsurf e Rui subiu a estrutura metálica do palco para ver melhor as imediações. Para fecho em alta intensidade veio no final uma roda-viva a pedido da banda. O elétrico garage rock dos 800 Gondomar é contínuo e imparável mesmo quando a luz falha…
Roda-viva a formar-se | Foto Gonçalo Costa @ Souto Rock Antes do último concerto da noite a organização fez o sorteio das rifas e os premiados foram presenteados com uma guitarra acústica (1º prémio), presunto perna extra (2º prémio) e caixa de vinho Souto Rock (3º prémio).
Ânimos mais refreados depois do suspense por este importante momento da noite, eis que partimos para o concerto de encerramento. Quem teve essa honra foram os Hetta, banda que já tinha uma visto em Braga. As boas sensações dessa noite faziam esperar por uma atuação completamente dinâmica e de pujança máxima. Já passava da 1 hora da manhã porém ao segundo tema dos Hetta, em “Most Men”, o mosh já seguia num nível galáctico. Os fartos cabelos longos dos fãs na linha da frente já esvoaçavam à velocidade do TGV que teremos, possivelmente um dia, em Portugal.
Irrequietos Hetta | Foto Gonçalo Costa @ Souto Rock Durante a performance deste quarteto foi colocada uma bandeira da Palestina na parte frontal do palco. As questões políticas andam quase sempre ligadas à música, às vezes são os próprios músicos outras os fãs.
Há que dizer que a banda oriunda do Montijo produz um som específico para um determinado público, ou se gosta ou não, sem meios-termos. O post-hardcore que produzem não é habitual em Portugal, provavelmente até nem haverá outro projeto sequer semelhante no nosso país.
A pinta de Alex dos Hetta | Foto Gonçalo Costa @ Souto Rock Alexandre Domingos, tem visualmente a pinta toda para um frontman de uma banda punk rock. Alia a tal uma voz perfeitamente animalesca, isto, dito e escrito, no sentido positivo da expressão.
Do EP “Headlights”, editado em 2022, foram tocados “Sugar Glass”, “Angel Bait” ou “Prizefighter”, este último o tema de encerramento. Dos singles lançados no decurso de 2023 o público foi teve direito a “Mold Song”, “Mule” e “Ritalin Kid”, aqui citadas por ordem de interpretação.
Assegurados foram 35 minutos de alta voltagem, com mosh e crowdsurf, sempre com a devida segurança. Para não variar, o vocalista cantou (se assim lhe quisermos chamar) enquanto fazia crowdsurf, ele que se demonstrou altamente participativo. Estes foram sinais primordiais do modo buliçoso de curtição com que foi vivida a atuação sólida e agitada dos Hetta.
Energia para dar e vender dos Hetta | Foto Gonçalo Costa @ Souto Rock Para acalmar as sensações no seguimento de uma hiperativa atuação só mesmo uma música à maneira para pacificar as almas. Ainda estavam os músicos em modo de descompressão quando soou na instalação sonora “Drive”, sucesso bem conhecido dos The Cars.
A noite de sábado encerrou com DJ Set de Carlos & Custódio, no Plátano Koberto.
A minha primeira vez de Souto Rock foi bastante positiva. Vi várias bandas pela primeira vez, vi um público efervescente e uma organização dedicada e caseira, em tudo no que possa dizer de mais benéfico. Certamente esta experiência será para repetir numa próxima edição.
800 Gondomar com muito público | Foto Gonçalo Costa @ Souto Rock Texto: Edgar Silva Fotografia: Gonçalo Costa // Fotos Oficiais Souto Rock
#coberturadefestivais#musicanacional#Souto Rock#Roriz#Barcelos#Them Flying Monkeys#Dead Club#800 gondomar#Hetta#SoutoRock24
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Hetta + Ideal Victim || Vortex
Lisboa despediu-se do Verão com um leque de escolhas musicais de deixar os fãs de cabeça à roda. Apesar de tanta oferta, a lotação do Vortex esgotou para acolher duas bandas nacionais que importa não perder de vista!
[vc_row][vc_column][vc_column_text] Lisboa despediu-se do Verão com um leque de escolhas musicais de deixar os fãs de cabeça à roda. Apesar de tanta oferta, a lotação do Vortex esgotou para acolher duas bandas nacionais que importa não perder de vista! Tal como afirmou um grande pensador, o inferno são as férias dos outros! Perdoem-me a piada fácil, mas estes dois meses sem Vortex foram demasiado…
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youtube
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Hetta @ Amplifest, Porto - 23.09.2023 © Nuno Bernardo
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Julia Hetta
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