#Guerra sem Regras
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Críticas — Guerra sem Regras (2024), O Agente da U.N.C.L.E (2015), Argylle — O Superespião (2024), Despertar de um Pesadelo (1996)
A outra face de James Bond Para se tornar o pai de James Bond o escritor Ian Fleming ao lado do primo Christopher Lee, conhecido como o Homem com a Pistola de Ouro, coordenaram um esquadrão de elite fundado pelo primeiro ministro britânico Winston Churchill, os quais fomentaram a criação dos Seals americanos como a entrada do país na Segunda Guerra a partir de 1941. O tremendo sucesso daquela…
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[Review] Guerra sem regras/The Ministry Of Ungentlemanly Warfare -
Divagando Sempre
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Derrame o teu olhar mais esteticamente crítico diante do espelho.
Esmiuce cada esquina do teu corpo. Procure todas as tuas imperfeições que te convenceram existir. Reclame. Deságue lamentos.
Depois, derrame teu olhar mais moralmente crítico. Vasculhe teus desejos de maldade e atitudes mais vis. Aqueles guardados no porão onde nunca desces por medo do que encontrará. Aqueles proibidos de frequentar tuas conversas e tuas autodescrições por comprometerem, até mesmo aniquilarem, o autorretrato perfeitinho que você pintou para parecer ser.
O espelho vai te mostrar como uma obra esculpida por alguém é determinada por olhares e expectativas alheias. Como você se cobra e se expressa, se angustia e se pune, por ordens de fora.
Tua mente é um livro de regras de vários autores.
Quebre esse espelho. Na real, ele não é o teu. Ele reflete você para olhos em volta.
Peça à deusa da beleza verdadeira um espelho novo. Um que será forjado por você. Aos poucos, enquanto cada caco do antigo é identificado, pensado e descartado. Peça à deusa do amor-próprio, que encadeia todos os outros amores, que te ajude nessa confecção de reflexo.
Para que você se investigue, se cuide e se admire no teu espelho. No teu. Teu. Construa-o.
E como Oxum carrege sempre o teu espelho e só nele se mire. Destrua o da aprovação social.
Ore yê yê, mainha. Contigo, a cada mergulho, chego lá. Sem esquecer tua lição: “Espelho é arma de guerra”.
#oxum #orixá #axé #saravá #matrizafricana #candomblé #umbanda #quimbanda #macumba #catimbó #povodeterreiro #orixás
#oxum#orixá#axé#matrizafricana#orixás#umbanda#batuque#orixás candomblé matrizafricana axé saravá motumbá oxalá#orixás candomblé matrizafricana axé saravá motumbá#candomblé#macumba#catimbó#saravá#povodeterreiro
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Capítulo 5: O Reino dos Machos
A fraternidade de Lee e Jeongin, conhecida como "Os Imperadores de Atenas", era um verdadeiro templo para os homens mais arrogantes e egocêntricos da faculdade. O local, embora imponente do lado de fora com sua fachada em estilo neoclássico, escondia um interior que mais parecia uma mistura de zona de guerra com república abandonada.
O cheiro de cerveja velha, suor e fast food estragado tomava conta do ar. Garrafas vazias e caixas de pizza estavam espalhadas pelo chão, junto com roupas jogadas aleatoriamente. O sofá da sala principal, que outrora fora de couro, agora estava coberto de manchas suspeitas e buracos causados por cigarros. Uma televisão enorme dominava o ambiente, exibindo partidas de esportes ou videogames, enquanto alguns membros da fraternidade gritavam e apostavam entre si.
Aqui, ninguém falava de sentimentos. Mostrar vulnerabilidade era considerado fraqueza, e qualquer um que tentasse quebrar esse código não demorava a ser ridicularizado. "Sentimentos são coisa de mulherzinha," era a regra de ouro, dita e repetida com orgulho. A limpeza? Um mito. Qualquer tentativa de arrumar a casa era imediatamente delegada aos novatos, que mais pareciam empregados não pagos.
Naquela noite, a sala estava lotada. Changbin, o líder da fraternidade, estava sentado em sua "cadeira de poder" – uma poltrona velha, mas ainda assim símbolo de autoridade. Jeongin e Lee estavam ao seu lado, espalhados de maneira desleixada em um sofá rasgado. Seungmin, como de costume, estava mais afastado, tentando parecer útil, mas sem chamar muita atenção.
"Então, seus vermes," começou Changbin, batendo palmas para atrair a atenção dos novatos que estavam enfileirados no centro da sala. "Querem mesmo fazer parte dos Imperadores de Atenas?"
"Sim, senhor!" responderam em uníssono, apesar do nervosismo evidente.
"Ótimo," continuou Changbin, sorrindo com superioridade. "Então, aqui vai o próximo desafio. Vocês vão invadir a fraternidade feminina 'As Divas da Vitória' e roubar... uma peça de roupa íntima. E não é qualquer peça, é algo que prove que vocês estiveram no quarto delas."
Os novatos trocaram olhares assustados, mas antes que pudessem se manifestar, Lee se levantou e acrescentou, com um sorriso malicioso: "E vocês vão fazer isso vestidos de garotas. Quero perucas, maquiagem, salto alto. Se forem pegos, problema de vocês. Se conseguirem, talvez vocês tenham o direito de respirar o mesmo ar que a gente."
A sala explodiu em risadas, enquanto os novatos tentavam entender se era uma piada ou um desafio real.
"Isso é sério?" perguntou um deles, hesitante.
Jeongin cruzou os braços e o encarou. "Você acha que estamos brincando? Aqui não tem moleza. Se não aguenta o tranco, a porta é logo ali."
Antes que o grupo pudesse sair, Changbin ergueu a mão. "Ah, e mais uma coisa. Vocês têm até o amanhecer para voltar com as peças. Se não voltarem, estarão fora da corrida."
Os novatos saíram às pressas, já tramando como iam cumprir o desafio sem serem expulsos ou presos.
Assim que a sala ficou mais tranquila, Jeongin pegou uma garrafa de cerveja e jogou as pernas no encosto do sofá. "Cara, eu queria ver a cara daquelas garotas quando descobrirem que roubaram as roupas delas."
Lee riu. "Elas devem achar que estão protegidas naquele palácio delas. Mas mal sabem que a gente é capaz de tudo."
Enquanto isso, Changbin se inclinou para trás, aproveitando o momento. "Esses novatos precisam aprender que, aqui, o poder é nosso. E se eles não aguentarem, melhor pra gente. Mais espaço e menos idiotas para limpar."
Seungmin, tentando se mostrar útil, comentou: "Falando em limpeza, o que a gente vai fazer com a bagunça? A casa está quase insuportável."
Jeongin gargalhou, apontando para Seungmin. "Você ouviu isso, Lee? O Seungmin quer limpar!"
Lee entrou na brincadeira. "Deixa eu adivinhar, Seungmin. Você quer pegar uma vassoura e passar pano por aí? Vai querer um avental também?"
Seungmin corou, mas tentou disfarçar. "Não foi isso que eu quis dizer. Só acho que devíamos colocar os novatos pra fazer isso."
Changbin, ainda rindo, concordou. "Boa ideia, Seungmin. Vamos deixar a fraternidade brilhando... com escovas de dente."
Os três começaram a rir alto, e Lee completou: "Mas é claro que não vamos fiscalizar nada. Isso é só pra assustar eles. Ninguém aqui tem tempo pra ser babá de escravo."
A fraternidade Imperadores de Atenas continuava fiel à sua reputação: um lugar onde a arrogância reinava, a diversão vinha sempre às custas de outros, e o caos era a única lei.
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para ABIGAIL JEON, uma BRUXA DO COVEN OF THE WHISPERING WOODS, o universo inteiro é uma página aberta. com um salto de fé, sua especialidade em CRIAR PLANTAS VENENOSAS fica um pouco mais forte. por OITENTA E NOVE ANOS, ela sobreviveu a um mundo de magia com sua BENEVOLÊNCIA, CHARME E CORAGEM, assim como sua PERSONALIDADE MÓRBIDA, INFIDELIDADE E DECADÊNCIA. trabalha como ADVOGADA EM UM ESCRITÓRIO INDEPENDENTE, mas esperamos que logo mais, ela possa mudar seu destino ! se uma música pudesse a definir , certamente seria ALL AMERICAN BITCH , de olivia rodrigo. vamos esperar por suas conquistas ! quem é você , um vencedor ou um pecador ?
aesthetics: o sol se pondo em uma esperança eterna, vandalismo aos domingos, entrar em brigas sem intenção de vencer, a crueldade na falta de alguém, mesmas camisetas e mesmos tênis, perder o instinto de sobrevivência, passar tempo de qualidade no cemitério, conversas profundas sem respostas, um pé no solo e outro no ar , balançar as pernas na ponta de um precipício, presa em uma guerra que não é sua, dançar sob a luz da lua ao som de madonna, o último verão da sua juventude é uma lembrança dolorosa, dormir de tarde, sempre atrasada e mais um ano fingindo ser mais jovem do que você realmente é.
ABOUT. i'm sexy and i'm kind & i'm pretty when i cry.
era como se abigail tivesse já nascido irresponsável, e feliz com a vida, ao contrário de sua gêmea - amelia. porém, como um belo clichê de comédias ; eram opostas mas melhores amigas. a adolescência, no entanto, foi difícil. ammy queria reforçar regras e normas, enquanto abby queria ficar fora até mais tarde e sair com garotos duvidosos . brigavam mais do que nunca mas ainda se amavam. ou assim, abby pensou. foi aos dezoito que jurou sua aliança ao coven de the whispering woods, enquanto sua irmã desviava do caminho , uma bruxa sem coven algum, com os olhos cheios de ambição desmedida. aos trinta anos, elas quase não se falavam e a vida de abigail tinha se acalmado, quando amelia voltou com um objetivo perverso. invocou abaddon direto do inferno para um ritual que lhe garantia juventude eterna, mas para isso - precisaria sacrificar uma alma. escolheu a da irmã, que acordou em meio ao ritual e num ato de preservação e desespero , matou a gêmea. o ritual estava completo e o demônio decidiu que ela poderia manter a juventude mas que por não ter sido aquela que o trouxe até ali, a cada crepúsculo de trinta anos - seu coração iria parar & ele viria recuperar um pedaço de sua alma.
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Quando você chegou eu conheci o amor ,no momento que te vi eu encontrei a luz .eu vi um anjo e toquei o céu pela primeira vez .eu quiz vc pra mim .eu quiz amar vc com todas as minhas forças .
Mas você já tinha alguém e eu não achava certo querer oq já tinha dono ,mesmo vendo a curiosidade em seus olhos ,não achava certo ,mesmo assim deixei transparecer os meus sentimentos e você percebeu .
Te dei uma brecha e você se aproveitou ,então eu permiti que entrasse mesmo sabendo ser errado eu só queria viver aquele amor ,sem medo e sem culpa .
Mas eu precisava que você escolhesse ,e no calor do momento você me escolheu .
E começou aí uma batalha infernal entre a razão e a emoção .
A culpa caiu sobre mim feito um raio direto em minha cabeça, uma luta diária e constante ,o medo me cercava e a insegurança me dominava ,a cada momento eu me via sempre na defensiva .
Foram momentos vividos cheios de incertezas e medos, vencido pela razão e deixando a emoção de lado você se foi não tinha como dar certo ,não suportando o abandono parti deixando você pra trás .
Os dias se arrastaram e anos se passaram , e novamente você cruzou o meu caminho ,dizendo dessa vez que ficaria.
Se fazendo crescer a esperança em meu coração . Grande ilusão forjada em sentimentos de posse , não era amor , nunca foi pra, vc hj eu sei disso , virei um brinquedo em suas mãos um fantoche guiado e conduzido por suas regras, iludido por suas falas doce de um falso amor prometido.por medo de te perder mais uma vez ,
Eu me agarrei em vc com todas as forças que haviam dentro de mim ,me abdicando do resto do mundo .
Quando eu já estava à mercê e completamente entregue a esse falso amor, você soltou as minhas mãos ,me deixando sozinho jogado ao chão sem rumo e sem destino.me vendo obrigado a me rastejar com o pouco de dignidade que me restava ,me levantar e recomeçar tudo do zero ,tudo q abri mão pra estar com vc. Me vi obrigado a abrir a porta e sair sozinho e curar minhas próprias feridas causadas pelo abandono, a humilhação e a dependência desse tóxico sentimento que eu chamava de amor .
Quando me vi de pé novamente me senti vencedor por ter vencido uma guerra interna por ter passado pelo inferno e sobrevivido, porém as cicatrizes deixadas e os traumas precisavam ser protegidos ,então eu me vesti de uma armadura me protegendo de qualquer invasão interna q pudesse me ferir novamente repelindo qualquer tipo de proximidade afetiva , eu prendi vc junto dentro de mim .
E por muito tempo você assombrou os meus pensamentos , mas a necessidade de liberdade me fez entender que eu precisava me libertar dessa armadura que apertava e sufocava meu peito , no momento que eu a arranquei te libertei junto e chorei , chorei como eu nunca havia chorado antes . Um choro de libertação ,eu te amei com todas as forças do universo ,eu implorava por vc eu não queria deixar vc ir e te perder mais uma vez .
Me vi diante de uma realidade onde eu percebi que não poderia ser amor oq ocupava meu peito ,era orgulho ferido , raiva e vaidade . Vc não passava de um fantasma do passado que assombrava minha mente ,hoje consigo enxergar com clareza .
Deixei você no passado onde é o seu lugar junto com todos aqueles sentimentos que assolavam o meu ser ,desfiz das armaduras q me pesavam os ombros .
Meu caminhar se tornou leve e a vida mais bonita e intensa meus dias coloridos e cheios de graça.
Hoje vc está onde sempre deveria ter ficado ,no passado . E eu caminhando rumo ao futuro vendo com outros olhos essa dádiva da vida que se chama presente .
#projetoartelivre#projetoversografando#poetry#projetosautorais#prose#artists on tumblr#projetonaflordapele#carteldapoesia#pequenosautores#pequenosescritores
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Deus; A Humanidade; O Caos E A Ordem: princípios-(rascunho)
Regras sobre caos e ordem:
“O caos e a ordem coexistem e se complementam; um não pode existir sem o outro.”
“O caos é o solo fértil de onde a ordem emerge, e a ordem é sempre transitória.”
“Aceitar o caos é aceitar a transformação; resistir ao caos é resistir à mudança.”
“Mesmo no caos mais absoluto, padrões sutis podem ser encontrados.”
“A ordem é efêmera, mas preciosa, pois traz clareza temporária ao vasto oceano do caos.”
“A humanidade é uma ilha de ordem nascida do caos universal.”
“O caos parece ser a regra, enquanto a ordem é a exceção — frágil, mas incrivelmente significativa.”
Regras inspiradas no discordianismo e em suas reflexões:
“Nem toda desordem é destrutiva; muitas vezes, é o início de algo novo.”
“Rir do caos é uma forma de se libertar do medo dele.”
“Todos os sistemas são imperfeitos; o caos é uma lembrança de que nada é absoluto.”
“As maiores ideias nascem da desordem — confie na sua capacidade de encontrar sentido.”
“O caos não é o inimigo; é o motor que gera vida, criatividade e mudança.”
“Deus não existe como entidade; somos nós — o coletivo e o planeta — que carregamos o potencial divino.”
“O caos e a ordem não estão em guerra; são parceiros na criação do universo.”
Regras para aplicação prática:
“Quando a vida parecer caótica, pergunte: que oportunidades estão escondidas aqui?”
“Equilibre o caos com pequenas ações de ordem; não busque controle total.”
“Abraçar a incerteza é essencial para crescer.”
“A ordem nunca será perfeita; o caos nunca será total. Aceite a dança entre os dois.”
“Assim como o caos dá vida à ordem, nossas mentes podem transformar confusão em criação.”
“O universo é complexo, mas somos milagres efêmeros que carregam sentido dentro dele.”
Referencias
Teoria do caos
Discordianismo
Taoismo
Panteísmo
Psicologia
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Oieee, booklovers!
Esses dias, anda meio complicado fazer qualquer coisa, pq tem uns 918181727 trabalhos, tarefas e provas da escola (mal fez um mês de aula mas é isso aí, um "viva" ao ensino médio!). Então (1) eu não estou com coragem pra fazer nada e (2) eu não tenho tempo pra fazer nada, o que significa que tenho escrito os posts de pouquinho em pouquinho nesse meio tempo.
🪻| A Menina que Roubava Livros
Esse aqui eu mencionei recentemente (e estou mencionando dnv) então não vou falar sobre a história outra vez 🤡👍🏻
Mas olha, eu sou APAIXONADA nesse livro. Sério, eu amo tudo: a diagramação, escrita do autor, a estética, os personagens, a história, tudo simplesmente perfeito!!!!
🪻| Entre 3 Mundos
Uma fantasia nacional. Não sou muito fã do gênero, então não vou terminar a saga, mas esse livro tem a vibe das Winx ~ vcs vão entender quando eu começar a contar.
Pois bem, aqui nessa história, nós temos três mundos: o normal, o meio-mágico e o mágico. Alisa nasceu no mundo normal, mas descobriram que ela na verdade era do mundo meio-mágico, algo raríssimo. - isso não te lembra alguma coisa?
Então, na cerimônia onde cada aluno do mundo meio-mágico recebe um livro com seu personagem (e seus poderes), Alisa não recebe seu livro e é aí que o mistério começa.
🪻| Geekerela
Uma releitura geek de Cinderela (que descoberta, hein? 🤡), Geekerela conta a história de Elle, uma garota apaixonada por uma série de ficção científica (estilo Star Wars / Star Trek) que agora virou modinha e ganhou vários fãs só porque Darien Freeman - astro de uma série adolescente - irá protagonizar o remake.
É impossível não se identificar com esse livro! Quem nunca ficou com raiva dos "fãs Nutella" que gostam só pq virou moda, enquanto vc chegou lá quando tudo era mato?
Além de tudo, tem um romance fofíssimo, bem clichê e engraçadinho :3
🪻| Victoria e o Patife
Romance de época "adolescente" com linguagem próxima à contemporânea? Temos também!
Victória é uma garota teimosa que resolve casar com um cara que conheceu durante uma viagem de navio. Porém, o irritante Jacob, comandante do navio, não aprova a ideia - e fica pegando no pé da Victoria dizendo que o noivo dela não presta. Será que ele está certo?
Na época, eu favoritei esse livro, mas não sei pq. De qualquer forma, eu não tinha lido taaaantos romances ainda, então tudo era "inovador e revolucionário" 🤡👍🏻
🪻| Cinder
Outra releitura de contos de fadas pq eu AMO!
Entretanto, enquanto Geekerela é uma releitura de Cinderela onde tem uma série de ficção científica, Cinder ✨É✨ a série de ficção científica!
Cinder é uma garota ciborgue e a melhor mecânica que Nova Pequim já viu. Como na história clássica da Cinderela, ela vive com a madrasta má e as duas filhas dela (embora uma das meninas se salve do estereótipo). Tudo corre normalmente até que, um dia, Cinder recebe um cliente inesperado.
~ Cinder é o primeiro livro da saga das Crônicas Lunares, seguido por Scarlet, Cress e Winter, além dos dois extras: Stars Above (contos) e Levana.
🪻| Sem Coração
Um dos meus xodós da Marissa, que eu vivo panfletando por aqui - ela deveria me patrocinar, sério! Inclusive, a segunda versão do musical de Heartless saiu no YouTube esses dias, pra qm quiser assistir :)
Como já disse antes, Sem Coração se passa no País das Maravilhas, bem antes de Alice cair na toca do coelho. Aqui, vc vai acompanhar a história de Catherine e como ela se tornou a temida Rainha de Copas.
~ E, é claro, tem muitas referências a Alice no País das Maravilhas 🫶🏻✨
🪻| Renegados
Outro da Marissa Meyer (se ela é minha autora preferida?Talvez)
No mundo de Renegados, se vc tiver poderes, vc tem duas opções: ser um herói ou vilão. Caso escolha ser um Renegado, terá que seguir todas as 9172827 regras e agir de acordo com elas. Se quiser ser um vilão, terá q se esconder e ser caçado por eles.
Ou, quem sabe, começar uma nova guerra.
Que é o que Nova Artino fará.
🪻| Namorado de Aluguel
Gia é uma garota que tem a vida perfeita. Quer dizer, até seu namorado terminar com ela bem no dia do baile, onde ela finalmente o apresentaria para as amigas, que mal acreditam na existência dele.
Então, ela vê Hayden no estacionamento.
Ainda que tenha acabado de levar um fora, Gia não pode entrar sem um par e, principalmente, ser obrigada a admitir que inventou um namorado para impressionar as amigas. Então, ela acaba chamando-o para ser seu namorado falso.
Mas quem sabe esse namoro falso não se transforme em verdadeiro?
🪻| Fazendo Meu Filme
Escrito pela Paula Pimenta (além de nacional, é de uma das minhas autoras favoritas), esse livrinho cor de rosa conta a história da Fani, uma garota apaixonada por filmes e (pelo professor de biologia-) que está no final do ensino médio e sonha em dirigir seus próprios filmes.
Mas, Fani vai descobrir que "nenhum filme é melhor do que a própria vida" :)
~ amo FMF, mas às vezes acho q a equipe da Paula se concentra demais nele. Tipo, FMF tem HQ's, diário, duas edições especiais e filme. Mas e MVFS? Nada, nadinha. Agora advinha de qual eu gosto mais? 🤡
Enfim povo, é isso, desculpa a "revolta" aqui no final kkkkkkk
Bjs e boas leiturass <33
#livros#leitura#livrosderomance#books & libraries#leitores#books#livros nacionais#books and reading#paula pimenta
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with: @gretcls
sentence: "are you all right? did you get hurt?"
Seu hobby favorito era a esgrima. Por tantos anos, tudo que ele mais gostava de fazer era passar horas e horas treinando sem ter que se preocupar com responsabilidades ou deveres. Apenas, ele e seu alvo. As mãos para trás e o foco. Não era como se estivesse se preparando para guerra. Castle of Dreams sempre foi muito pacífica, mas a sensação de estar no controle, ele só conseguia com a espada em mãos. Todavia, naquelas demonstrações, ele estava tão distraído com tudo que vinha acontecendo que não pode evitar o golpe que era totalmente fácil de recuar. Até mesmo sua oponente percebeu. "Está tudo bem. Regra número um: nunca se distraia com uma arma na mão." Anunciou levantando os braços para avisar, mas o leve corte em suas vestes tinha alguns respingos de sangue. "Acho que vou ter que me trocar. Se você não se importar em me ajudar a ir até um lugar para poder cobrir isso aqui." Apontou para o leve corte que manchava as mangas brancas da veste. Não doía, mas era um pouco vergonhoso para seu ego. Não por ser Gretel, mas por ter levado um golpe que nem uma criança levava. Estavam ali apenas exibindo suas habilidades.
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Quarta Asa - Rebecca Yarros
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Sinopse:
Um dragão sem seu cavaleiro é uma tragédia.
Um cavaleiro sem seu dragão é um homem morto.
Em Quarta Asa, best-seller #1 do The New York Times, uma jovem precisa sobreviver ao treinamento em uma escola de elite para poderosos cavaleiros de dragões, onde a única regra é se formar... ou morrer tentando.
Violet Sorrengail, uma jovem de vinte anos, estava destinada a entrar na Divisão dos Escribas, levando uma vida relativamente tranquila entre os livros e as aulas de História. No entanto, a general comandante das forças de Navarre – também conhecida como sua mãe –, durona como as garras de um dragão, ordena que Violet se junte às centenas de candidatos que buscam se tornar a elite de seu país: cavaleiros de dragões.
O problema é que, quando você é menor que todos os demais candidatos e certamente mais frágil que eles, a morte está a apenas uma batida de coração de distância... Porque os dragões não se unem a humanos “frágeis”. Eles os reduzem a cinzas.
Todos no Instituto Militar Basgiath têm um objetivo. Com menos dragões disponíveis que cadetes, a maioria estaria disposta a matar Violet para aumentar suas próprias chances de sucesso. O restante a mataria apenas por ser filha de quem é – e um bom exemplo disso parece ser Xaden Riorson, o líder de esquadrão mais poderoso e implacável na Divisão dos Cavaleiros.
Entre amigos, inimigos e amantes, Violet precisará contar com sua inteligência se quiser sobreviver. Mas as proteções do reino estão falhando e a cada dia que passa a guerra se torna mais mortal. E o pior: Violet começa a suspeitar que a liderança está escondendo um terrível segredo.
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ㅤㅤㅤ❛ㅤ𝗜𝘀𝘀𝗼 𝗲́ 𝘀𝗲𝗿 𝘂𝗺 𝗦𝗶𝗻𝗰𝗹𝗮𝗶𝗿
𝗗𝗮𝘁𝗮: 2 de março de 2002.
𝗛𝗼𝗿𝗮: 22h13.
𝗟𝗼𝗰𝗮𝗹: Mansão Sinclair, Ala das Crianças.
ㅤㅤㅤO luar atravessava a janela imensa, lançando um brilho pálido e fragmentado sobre o corredor mal iluminado da ala das crianças na Mansão Sinclair. O ar era frio e silencioso, quebrado apenas pelo som suave e ritmado dos passos de Arabelle Sinclair, de oito anos. Ela se movia como uma sombra, sua pequena figura envolta em um vestido de noite de seda, caminhando pelos corredores com o cabelo escuro solto e selvagem, os olhos verdes brilhando com curiosidade e algo quase como desafio.
À sua frente, a luz sob a porta de Sebastian oferecia uma promessa que ela não podia ignorar. Ele estava acordado. Arabelle se aproximou, hesitando apenas por um momento antes de encostar o ouvido na madeira, sua pequena mão tocando sua superfície polida e fria. Ouviu o som abafado de uma televisão, algum diálogo distante acompanhado de um leve zumbido mecânico—provavelmente o laptop de Sebastian. Ele não tinha permissão para usá-lo tão tarde, e aquele segredo a encorajou. Ela abriu a porta uma fresta, o suficiente para passar.
Dentro do quarto, uma luz azul surreal iluminava o ambiente. Sebastian, de doze anos, estava sentado de pernas cruzadas em sua cama, o rosto iluminado pela tela, as feições sérias e concentradas, a testa franzida em concentração. Ele a olhou com a impaciência de quem está acostumado à solidão, mas suavizou rapidamente— ainda que apenas um pouco.
— O que você está fazendo aqui? — ele perguntou, a voz baixa, mas com algo próximo da irritação.
— Não conseguia dormir, — murmurou Arabelle, cruzando os braços. — Queria ver o que você está assistindo.
Sebastian suspirou, como se a presença dela fosse um incômodo esperado, mas ainda assim indesejado. Mas ele se moveu para o lado, abrindo espaço para ela na beira da cama.
— É só um jogo, — ele respondeu, um leve orgulho transparecendo. — Um jogo de estratégia. Você não entenderia.
Arabelle se incomodou. Ela odiava aquele tom, o jeito como ele a olhava com aquela confiança arrogante, sempre assumindo que ela não poderia acompanhá-lo. Ela subiu na cama ao lado dele, inclinando-se, o olhar fixo na tela como se tentasse absorver cada informação da guerra pixelada que se desenrolava diante dela. Pequenos soldados se moviam em formação, tanques avançavam sobre o terreno digital. Era tudo estratégia e controle — frio, calculado.
— Por que eles estão lutando? — ela perguntou, a voz tingida tanto de curiosidade quanto de algo mais agudo, seus olhos se voltando para ele. Ela havia aprendido a questionar as coisas, a cutucar e investigar, a perturbar.
— Porque precisam, — ele respondeu, quase entediado. — Eles estão protegendo o que é deles. Vencer significa que você pode decidir as regras. — Ele a olhou, levantando uma sobrancelha. — Assim como o Pai diz. Isso é o que é o poder.
Ela olhou para a tela, fascinada pelas figuras que marchavam obedientemente sob o comando de Sebastian, aquelas pequenas formas se lançando na batalha sem questionamento. — Mas e se eles não quiserem lutar? — ela perguntou, inclinando a cabeça. — E se eles... simplesmente não obedecessem?
Sebastian sorriu, como se divertindo com a ingenuidade dela. — Então eles são inúteis. Fracos. Se eles não seguem ordens, não pertencem ao campo de batalha. — Ele se virou para ela com um brilho nos olhos, algo frio e quase condescendente. — Eles são eliminados. Como peões.
O olhar de Arabelle escureceu. Ela o observou de perto, as pequenas mãos fechadas em punhos em seu colo. — Mas talvez eles apenas não gostem de você dando as ordens.
Por um momento, o sorriso dele vacilou, substituído por algo diferente — uma expressão de irritação, talvez até desconforto. Ele não gostava de ser desafiado, muito menos por sua irmãzinha. — Um dia você vai entender, — ele disse, a voz baixa. — O Pai diz que você é muito mole. Quer fazer perguntas, inventar regras conforme avança. — Seu tom ficou zombeteiro. — Não é assim que funciona. Ou você controla o jogo, ou está à mercê de alguém. Isso é o que significa ser um Sinclair.
Ela ficou em silêncio, o olhar fixo nele. Aos oito anos, ela não entendia totalmente o peso daquelas palavras, mas a sensação de finalismo, a dureza em seu tom, se alojaram em algum lugar profundo dentro dela. Ela o observou, o garoto que herdaria o império do pai, que parecia aceitar a frieza que os cercava com tanta facilidade. Aquilo a encheu de uma fúria que ela ainda não compreendia completamente, uma amargura que se acomodou sob sua pele.
— Talvez eu não queira ser como você, — ela sussurrou, meio para si mesma, meio para ele.
Sebastian mal reagiu, sua expressão era de desdém. — Você não tem escolha, — ele respondeu, voltando ao seu jogo. Seus dedos se moviam habilmente sobre o teclado, emitindo comandos, orquestrando a próxima batalha com a facilidade de quem foi criado em um mundo que exige obediência e valoriza o controle acima de tudo. — Você vai aprender, Arabelle. Mais cedo ou mais tarde, todos aprendem.
Ela deslizou para fora da cama, seus pés pequenos tocando o chão com um leve baque. Mas permaneceu um momento a mais, lançando um último olhar para ele, enquanto ele permanecia absorvido em seu jogo, completamente alheio à pequena semente de rebeldia que havia sido plantada nela. Sua mandíbula se apertou, e ela fechou as mãos em punhos ao lado do corpo.
— Boa noite, Sebastian, — ela murmurou, a voz fria, oca.
Ele não olhou para cima, nem sequer respondeu, enquanto ela saía do quarto, seus passos se afastando na escuridão do corredor. Mas enquanto caminhava, fez para si mesma uma promessa silenciosa, algo feroz e privado, um juramento que fervia quietamente em seu jovem coração.
Um dia, pensou, ela é quem daria as ordens. E ela não pediria permissão.
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“ you were iron and i was glass. how easy it must have been to shatter me at your feet. “ ( aleksander ft. melpomene )
ser uma rainha vinha com muitos sacrifícios, sempre foi assim. desde os anos de verdadeira juventude, nadando pelo oceano livre de barreiras mágicas, mais do que uma sereia descobrindo o mundo da superfície, ainda era uma filha mais velha. criada para ser uma soberana, responsável não apenas por sua própria vida, como a de todas as fadas. o povo da corte das escamas, seu antigo lar, eram feéricos rígidos e racionais, prestavam atenção em cada pequeno detalhe, atentos ao quão fortes eram os seus líderes e, por serem tão nocivos, tornaram-se alvo de outras cortes, culminando em guerra. o que isso significou para melpomene e suas irmãs foi fuga, para bem longe, na esperança de que, ao retornar, pudessem reconstruir o reino que foram obrigadas a abandonar. foi quando se sentiu responsável de verdade pela primeira vez. não apenas uma irmã mais velha, mas uma esperança.
ficar presa em arcanum, obviamente, a desesperou. desolada e sufocada pela angústia, o luto pela perda da família e todo o reino pesou seu coração por dias, até que uma de suas irmãs lhe trouxe para a dura realidade de que deveriam lutar pela coroa, ou morreriam definitivamente. chegando um ano após o término de um conflito sangrento, aproveitou-se da fragilidade do povo e do seu sangue de governante, tomando para si o título após mostrar que possuía habilidades mágicas que apenas uma líder poderia ter: as escamas duras que revestiam a pele se necessário e a protegeriam em terra, e o domínio do sangue, que a tornava temida.
era agora uma rainha. incerta, jovem e inexperiente, mas tentando amar seu povo tanto quanto amava seu antigo lar. não tinha escolha, tinha? o peso da coroa sempre foi a assombração que a acompanhava a todos os momentos e, ainda não sabia disso, mas em breve viria a descobrir, rainhas não são felizes.
as regras e novos costumes instaurados na corte das conchas eram uma herança da antiga corte de escamas, portanto, logo tornou-se um código de conduta e uma maneira específica de se comportarem, quase como se, mesmo na cidade, fossem algo além daquilo. eram uma família e, se precisassem escolher, sempre escolheriam uns aos outros, e sempre amariam uns aos outros. por isso que, durante os anos seguintes, se relacionou apenas com feéricos de sua corte, seguindo com a linhagem real. foi ao dar a luz a sua primeira filha que descobriu um lado novo seu. irmã mais velha, esperança, rainha e mãe. apaixonada pelos olhos curiosos e as mãozinhas pequenas, a maternidade impulsionou a necessidade de ter acordos fechados na superfície e a busca por alianças que pudessem beneficiar sua corte.
foi justamente conhecendo a cidade à fundo que encontrou aleksander pela primeira vez. talvez fosse por ser muito nova, ou por, em terra firme, estar longe dos olhos afiados de suas irmãs, mas sentiu-se atraída por sua presença, que era tão diferente do que era sua realidade nas águas profundas. quem sabe fosse uma armadilha criada em sua própria cabeça, mas, a bondade que encontrou em uma espécie que anteriormente desgostava lhe colocou em uma inversão de papéis engraçada: não era ela quem levava marinheiros à perdição dessa vez, e sim a criatura que se atirava ao perigo por estar encantada demais pelo que via e escutava. com ele não precisava ser mais do que melpomene e, por isso, estava livre para se permitir sentir de verdade coisas que nenhuma rainha deveria sentir tão deliberadamente sem pensar nas consequências.
e as consequências vieram. estava nos olhares desgostosos e nos avisos das irmãs, na forma como diziam que ela perderia o posto se não tomasse cuidado e que, como havia dito a todos, deveria escolhê-los acima de escolher forasteiros, sanguessugas. talvez, acima de escolher a si mesma. ser rainha seria um peso que carregaria para sempre. e, apesar de significar entregar tudo à corte das conchas, incluindo o coração, também sabia que era exatamente o que faria no fim, apesar de por tantas noites ter cogitado fugir de seu destino. como se pudesse. como se, ao escolhê-lo, conseguisse dormir todas as noites posteriores a isso. infelizmente deveria matar sua versão simples, de seus devaneios ingênuos. seria apenas uma governante e, partir de então, não importava se eram um do outro.
isso não significava que ainda não pensava nele, e que ainda não pensava que, talvez, se tivesse enfrentado seu povo, ele seria aceito eventualmente. mas, de novo, era jovem demais, e agora carregava os arrependimentos com o nariz em pé e a postura impecável, escondidos lá no fundo, onde ninguém poderia enxergar além. para os de fora era só uma soberana arrogante, poderosa e inalcançável, sem sinal de coração à vista, e que jamais se arrependia de nada.
mas ele ainda sabia fazê-la encontrar suas emoções, até quando ela não pretendia permitir.
"isso não é verdade." desafogou-se das lembranças, fitando-o, parada dentro de seu escritório, no orfanato. era extremamente apegada ao lugar, por mais que fosse apenas mais um de seus segredos. devia tomar cuidado com isso já que, a qualquer mísero sinal de desconfiança, não poderia mentir para se acobertar. "eu tive que fazer uma escolha difícil, e fiz a que seria melhor para a maioria." ainda era uma verdade, a sua verdade. apesar de não ser ideal, acreditava ser a fada mais poderosa das águas, portanto, precisava ser quem estava a frente de todos os outros, para defender e proteger. e também o pouparia da tormenta e crueldade das sereias, afinal, sabia que elas o fariam pagar muito caro por seu amor. "isso não quer dizer que eu não te amei de todo o meu coração, e eu não vou permitir que você fale como se eu não tivesse cogitado deixar tudo o que eu conquistei por você." a voz falhou em algum momento, sem toda aquela imponência, e detestou a forma como sentia aquele incômodo crescente no peito. mas, em partes, também era como finalmente respirar. se realmente queria ajudar o orfanato e estar perto dele, talvez devessem, de uma vez por todas, falar sobre aquilo. "então, se você tem mais a dizer, diga. eu também tenho muitas coisas a falar."
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ㅤ ㅤ ㅤ— rules and responsibilities: these are the ties that bind us. we do what we do, because of who we are. if we did otherwise, we would not be ourselves. i will do what i have to do. and i will do what i must.
— Seus olhos são profundos que brilham com um toque de amarelo ardente em momentos de emoções profundas. Ele é alto e magro, com pele pálida e sem viço que pouco esconde sua origem. Pérolas pontiagudas compõem seu sorriso e sua voz profunda exige respeito. Normalmente, veste um terno escuro e elegante com sutis elementos demoníacos que acha engraçados aos olhos, e que acabam por esconder o corpo de ângulos e ossos proeminentes. Sua aura é de intensidade silenciosa, atraindo aqueles ao seu redor, apesar de seus instintos.
— A queda provocou cicatrizes profundas em sua graça e que posteriormente ficaram marcadas em sua essência demoníaca. Assim, independente de que ‘receptáculo’ ocupe, cicatrizes longas e profundas aparecem na pele de suas costas, no mesmo local de onde brotavam suas seis asas.
— Antes de ser consagrado príncipe, Abaddon percorreu todos os círculos do inferno. Foi atormentador e executor. Ceifou almas para seu mestre e fechou contratos formidáveis com humanos desesperançosos. Nunca teve problema ou receio em sujar as próprias mãos, e aprendeu a ser, acima de tudo, generoso. Não discrimina por espécie, idade ou título. Para ele existem apenas aqueles a favor de seu mestre, e os que estão contra ele. Os últimos, então, considera como projetos ou cadáveres. E adora se manter ocupado.
— Adquiriu seu atual receptáculo por volta de 1500, próximo do final da Segunda Guerra Italiana. Donatello foi um Cavaliere dell'Ordine militare d'Italia que vendeu sua alma pela vitória do país, e morreu pouco tempo após causas naturais. Abaddon, que jamais negou ter se envolvido na guerra ou no fim do jovem, tomou seu corpo para si e não pretende trocá-lo tão cedo.
— Não é o mais agradável dos demônios, mas também não é propositadamente desagradável. É naturalmente curioso e gosta de enfiar seu nariz na vida das pessoas - seja para saber se planejam contra seu mestre ou se fazem algo que lhe deixe intrigado. Por isso também não é difícil ver seu nome atrelado a projetos de pesquisa ou alguma iniciativa artística.
— Embora não seja o mais carismático, sua habilidade de entender os desejos e medos profundos dos outros o torna um especialista em persuasão. Seu objetivo final é garantir que as almas permaneçam ligadas à causa do Inferno, seja por tecnicalidades legais ou manipulação.
— O comportamento tranquilo de Abaddon é fruto de um forte conjunto de ideais. Embora seja um demônio, ele acredita em uma versão distorcida da justiça — não necessariamente alinhada com a bondade, mas uma espécie de imparcialidade que se encaixa por fim nos desejos de seu mestre.
— No abismo, Abaddon foi moldado em um habilidoso manipulador de leis, particularmente os contratos infernais que prendem as almas aos seus destinos. Ele se tornou um dos principais advogados do Inferno, representando demônios em disputas legais e defendendo os interesses do Inferno acima de qualquer outro. Ainda assim, pode assumir casos que envolvam a defesa de algum ser contra seus próprios companheiros se considerar a causa necessária para o fim.
— Seus contratos infernais são frequentemente obras-primas, cheios de cláusulas ocultas e complexidades que somente alguém com sua intuição criativa poderia elaborar. Ele vê esses contratos como uma forma de autoexpressão, e adoração. Borrando as linhas entre trabalho legal e suas paixões pessoais. Como Príncipe do Inferno, ele é temido e respeitado por sua habilidade e autoridade para moldar as regras da condenação à sua vontade.
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MIKE FAIST? não! é apenas VERMONT ALESBURY, ele é filho de ARES do chalé CINCO e tem 31 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há 15 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, VEX é bastante DETERMINADO mas também dizem que ele é TEIMOSO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
VEX é patrulheiro e instrutor de combate contra monstros.
BIOGRAFIA:
Gritos ecoavam pela academia. Ao redor, era possível ver homens gigantescos, com músculos saltando, parecendo crianças desesperadas, tremendo o pior. No meio de toda a confusão, estava Charlie Alesbury. O rosto avermelhado contorcia-se em medo e dor, enquanto ela urrava de dor a cada três minutos. Alguém ligava para a ambulância em desespero, perdendo-se entre informações sobre o endereço em que estavam e sobre o que estava acontecendo ali, naquele momento.
Contrações. Era isso o que acontecia.
A teimosia frequente de Charlie Alesbury havia levado a mulher ao treinamento quase exaustivo até o dia do parto, como ela mesma havia dito quando engravidara. Um filho não vai acabar com a minha carreira, havia dito quase raivosa. E como um verdadeiro filho de Ares, Vermont veio ao mundo. Urrando, rugindo.
Seus melhores amigos de infância eram o treinador de sua mãe, afinal logo que completou quatro anos, ela havia voltado aos tatames, aprofundando-se nas artes marciais. Com luvas na mão, a maioria das brincadeiras de Vex envolvia chutes e treinamentos pesados. Sabia se defender desde a mais tenra idade, era disciplina como apenas um atleta de artes marciais poderia ser e seguia regras, até mesmo aquelas que costumavam incomodá-lo em seu mais profundo âmago. Fazia coleções de faixas, das mais variadas cores, divertindo-se quando algum treinador dizia que o treino seria pesado.
Parecia ter nascido para aquilo. Para o contato físico. Para a luta. Para a guerra. E, de fato, o era, foi o que sua mãe lhe disse uma noite, logo antes de dormir. A história parecia um conto de fadas ou alguma daquelas histórias da mitologia que seu professor de História costumava contar na escola. Daquela noite, Vex não se lembra com clareza, pois adormeceu antes mesmo de ouvir o nome de seu pai e, bem, no dia seguinte, sua mãe não havia falado mais nada sobre o assunto. Assumiu que disso não passava, uma história da mitologia grega.
Isso até o contato com a criatura ferrenha, absurda e esquisita, algo digno de um CGI horrível dos filmes de ação que gostava de assistir. Não acreditava no que via, no que lhe perseguia e tentava matá-lo, até que, por sorte do destino, conseguiu se desfazer da criatura. Mas tem algo que nem mesmo seu TDAH lhe faria esquecer: a naturalidade de sua mãe em receber a notícia e o medo que ela, sem querer, deixou transparecer em sua voz. Como se já esperasse uma história como aquela, como se temesse uma notícia como aquela.
Do dia para a noite, fazia as malas para um lugar que jamais poderia imaginar. Os treinamentos ganharam mais força, o contato com armas era constante e angústia em ser nascido naquela situação.
PODERES: Manipulação das Emoções Fervorosas — Amor, Ódio e Medo são emoções quentes, são emoções que desestabilizam qualquer ser. Nesse sentido, são emoções que estão em constante ligação com o deus grego da guerra, ainda que o Amor, por si só, não seja sinônimo de Ares. Vex, por sua vez, foi agraciado com a habilidade de manipulação dessas emoções ao seu próprio gosto, após um bom tempo de treinamento. Seus poderes incluem a indução, de forma que Vex pode fazer com que o outro sinta de forma espontânea ou mais intensa qualquer uma dessas emoções.
HABILIDADES: fator de cura acima do normal e força sobre-humana.
ARMA: sua arma é uma lança de guerra de bronze celestial de duas pontas que servem tanto para rasgar quanto perfurar seus inimigos, contudo, apenas de uma de suas pontas pode eletrificar seu adversário. embora seja comum, a arma não foi dada à Vex por Ares, mas sim ele que a fez com a ajuda de um filho de Hefesto. outra coisa interessante a se ter conhecimento é que ela pode se separar em duas armas unidas por uma corrente comprida.
HEADCANONS:
― é ambidestro e por isso se dá super bem lutando com qualquer uma de suas mãos como a principal, isso foi adquirido após certo tempo de treinamento;
― seu estilo musical favorito é o punk rock e ele ainda não saiu dessa fase (não é só uma fase mãe);
― sua cor favorita é o vermelho;
― seus filmes favoritos estão sempre cheios de ação, aventura e lutas das mais variadas formas, sendo lutas e artes marciais seu hiperfoco desde que tinha idade o suficiente para falar;
― antes de tudo acontecer, era acostumado a ir ao mundo mortal e voltar com frequência, seja em missões ou por vontade própria, então sente bastante falta de dar uma voltinha;
― vex é extremamente centrado no que diz respeito às suas habilidades e aos seus deveres, a única coisa que consegue atrapalhar seu desempenho é se pegarem em algum ponto fraco, fazendo-o perder a cabeça, ou um rabo de saia;
― dito isso, rabo de saia é só um termo dado para qualquer pessoa pela qual ele se interesse, afinal vex é panssexual assumido e bem com isso.
CONEXÕES:
― RIDE OR DIE : parceiros para tudo, é isso o que são. vex e @kittymook não se desgrudam por nada que for, gostam de estar sempre juntos, se metendo em confusão (o que acontecia com certa frequência) ou apenas conversando sobre tudo e, principalmente, todos (uma fofoca edifica muito). ( closed, 01/01 )
― I WANT WAR : os encontros desses dois normalmente se resumem a algum tipo de guerra sendo travada (seja ela física ou apenas verbal), desentendimento de anos foi acumulado e frequentemente são vistos em conflito. ( open, 00/01 )
― A LIL HAND : não foi agraciado pela boa vontade de seu pai e, buscando uma arma que lhe fizesse jus, se juntou à um filho de hefesto para construí-la do zero. é nessa que muse entra. por incrível que pareça, vex não é um total zero a esquerda no que diz respeito à forjas e tecnologia. ( open, 00/01 )
― BORN FOR THIS : não é irônico pensar que um filho de ares seria nascido para a guerra, mas vex se dá tão bem nesse sentido que é impossível não percebê-lo como um excelente guerreiro e líder. muse percebeu isso em vex cedo e desde então tomou-o como mentor. nesse meio tempo, é difícil para vex não se afeiçoar a muse. ( open, 00/01 )
― HOUSE OF MEMORIES : vex e muse se apaixonaram. esse é o começo da história. o fim da história é também o fim do relacionamento. por algum motivo, perceberam que se afastavam um do outro mais e mais e agora o que resta são memórias. ( open, 00/01 )
― ERES TU : o que vex ficou em muse não viu em mais ninguém e se enganar já não é mais uma opção. dessa forma, é bem possível vê-lo seguindo muse como um cachorrinho, para lá e para cá. o amor é realmente algo difícil se lidar. ( open, 00/01 )
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Capítulo 2: Coleção de Post-it e Calcinhas.
A luz do sol atravessava as persianas do dormitório, iluminando o quarto bagunçado onde Lee Know ainda estava esticado na cama, uma garota de cabelos vermelhos encaracolados adormecida ao seu lado. O alarme suave de uma notificação no celular vibrou na mesa ao lado, fazendo-o abrir os olhos preguiçosamente. Ele deslizou o aparelho, leu a mensagem com um sorriso satisfeito e desviou o olhar para a garota, ainda mergulhada em seu sono.
“Ei,” ele disse, dando um leve tapa no bumbum dela. “Hora de acordar, princesa. Tua estadia aqui acabou.”
A garota abriu os olhos, confusa e ainda sonolenta, piscando algumas vezes antes de se dar conta do que estava acontecendo. Tentou puxar o lençol para cobrir o corpo, mas Lee apenas riu e apontou para o relógio na parede.
“Relaxa, ninguém vai te ver saindo,” ele disse com um tom de ironia. “Agora, se veste e cai fora antes que eu cobre pela diária.”
Sem responder, a garota começou a se vestir apressadamente, o rosto avermelhado de vergonha. Antes de sair, hesitou por um momento, como se quisesse dizer algo, mas Lee a interrompeu com um sorriso debochado.
“Não faz essa cara,” ele disse. “Foi bom, mas só isso. E, falando sério, já foi tarde.”
Assim que ela saiu, ele jogou o lençol de lado e murmurou para si mesmo: “Mais uma calcinha pra coleção.” Ele se levantou devagar, jogando a peça íntima na gaveta do criado-mudo, já abarrotada de “troféus”.
Do outro lado do quarto, Jeongin estava de pé, de frente para o mural de post-its que cobria quase toda a parede. Ele segurava uma caneta, escrevendo calmamente mais um nome em um espaço apertado.
“Quem foi dessa vez?” Lee perguntou, se espreguiçando enquanto caminhava até a mesa onde estava o mural.
Jeongin deu um sorriso de lado, sem tirar os olhos do papel. “Uma das calouras do curso de Arquitetura. Nome dela? Bom, agora é só mais um post-it.” Ele riu, acrescentando o nome à lista interminável.
Lee riu alto, apontando para a parede lotada. “Você vai precisar de outra parede, cara. Isso aí tá parecendo mais um mapa de guerra do que um mural de conquistas.”
“E o que tem demais nisso?” Jeongin retrucou com um sorriso convencido. “Cada post-it ali é um troféu. E, ao contrário das tuas calcinhas, eles não ocupam tanto espaço.”
“Ah, por favor,” Lee respondeu, revirando os olhos. “Você só tem um método diferente. Eu prefiro uma lembrança física, algo que eu possa... tocar, sabe?” Ele piscou para Jeongin, fazendo os dois rirem.
Jeongin apontou a caneta para ele. “Cada um com seu estilo, mas no fim, somos a mesma coisa. Os dois sabem aproveitar o melhor da vida. Pegamos, usamos, descartamos. Não é como se elas quisessem mais do que isso, né?”
“Exatamente,” Lee concordou, jogando-se na cama novamente. “Elas sabem que é só uma noite, e a gente faz valer a pena. E se não souberem? Bom, problema delas.”
Os dois riram alto, cúmplices em sua visão superficial e egoísta das mulheres. Para eles, cada nome no mural ou peça de roupa na gaveta era apenas mais um símbolo de suas conquistas, um lembrete de que estavam no controle.
“Ei, falando nisso,” Lee continuou, levantando o celular. “Acabei de receber a confirmação pra festa de amanhã. Mais um evento pra atualizar nossas coleções.”
“Perfeito”, respondeu Jeongin, cruzando os braços e encarando o mural como se fosse um troféu em exibição. “A competição continua. Vamos ver quem vai ser o próximo nome a entrar na nossa história.”
Lee Know deu uma risada preguiçosa, jogando-se de volta na cama enquanto olhava para o teto com um sorriso de auto satisfação. “Reis fazem as regras, Jeongin. E as nossas são simples: prazer, poder e zero compromisso.”
O quarto voltou ao silêncio por um momento, quebrado apenas pelos ruídos ocasionais do campus lá fora. Para eles, aquilo não era apenas um estilo de vida, mas um jogo onde só importava o próximo desafio e a próxima conquista. Sem espaço para remorso ou reflexões, estavam prontos para mais um dia de festa, poder e conquistas, indiferentes aos corações que deixariam pelo caminho.
Naquele instante, eles não sabiam, a roda do destino estava prestes a mudar.
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A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes nos mostra o real motivo dos Snow caírem como a neve, sempre por cima de tudo…
Título: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes Autora: Suzanne Collins Classificação: +12 Avaliação: ★★★★★
Acredito que sempre haja receio em ler obras que se tratam de spin-offs, prequels ou continuações de séries que já conhecemos e amamos. Em 2020, após dez anos do último lançamento relacionado a Jogos Vorazes, temos em mãos ‘A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes’, que se passa no mesmo universo, mas se trata de um prelúdio que foca na história e adolescência do temível e detestável Presidente Snow.
Suzanne Collins é escritora e roteirista de ficção científica e literatura infanto-juvenil, seu talento para a escrita é inegável e o sucesso da série de livros e filmes de Jogos Vorazes comprovam isso. Aqui temos uma leitura pesada, mas não por culpa da escrita da autora e sim pelos temas tratados que nos geram choque e incômodo. Trata-se de um livro extenso que contém mais de 500 páginas e ainda assim foi uma leitura rápida já que era quase impossível largar o livro depois de tê-lo iniciado.
“Ambição o alimentará. Competição o conduzirá. Mas o poder tem seu preço.” Uma história que se passa antes mesmo de Katniss, do Distrito 13 e da Revolução. Aqui acompanhamos a décima edição dos Jogos Vorazes, Coriolanus Snow é um jovem da Capital que está se preparando para ser mentor de um dos tributos selecionados nesta edição. Apesar de um dia terem possuído riquezas e status, hoje a casa Snow sofre as consequências da guerra enfrentando a fome e a pobreza e ainda assim tentando manter as aparências para a sociedade. Ser mentor nos Jogos Vorazes pode ser sua oportunidade de ascensão social, mas essa oportunidade depende do sucesso de seu tributo nos Jogos, mas a sorte não parece estar a seu favor.
Ele é designado para a Lucy Gray, a garota tributo do Distrito 12, uma tarefa humilhante por se tratar do pior dos Distritos, sua chance de sucesso parece mínima, sequer existente, mas agora ele precisa concentrar seus esforços em torná-la a vencedora da edição, seu fracasso pode significar a completa ruína do nome Snow. Ele sabe que na arena será uma questão de vida ou morte para Lucy, mas fora da arena ele começa a se apegar a garota, cujo destino parece já ter sido selado. Ele pode seguir as regras, mas o desejo de vencer e de manter seu tributo vivo farão com que essa história tome rumos diferentes.
É incrível ver que mesmo após tanto tempo, ainda temos uma história nova e que nos surpreende, mas sem deixar a essência de Jogos Vorazes para trás. Temos um enredo muito mais maduro, com mais camadas, com problemas sociais mais densos e questionamentos que precisam de reflexão e essas questões vão levar os agora adultos que leram jogos vorazes na adolescência a pensar, questionar e compreender melhor tudo o que a autora quis debater aqui.
Vemos como o desespero leva as pessoas a cometerem atrocidades, o livro aborda o canibalismo e a falta de acesso a saúde como consequências do pós-guerra, como as próprias pessoas da Capital se prostituem para conseguir o mínimo para sobreviver e poder manter as aparências, e refletindo sobre tudo que o jovem Snow passa é impossível não odiá-lo ainda mais pela forma como ele trata os tributos anos depois, mas ainda assim, isso não é algo surpreendente. Desde sempre a Capital tenta desumanizar as pessoas dos Distritos, chegando a tratá-los literalmente como animais, prendendo-os em jaulas e lhes negando um tratamento adequado, os usando em experimentos e os torturando física e psicologicamente desde a colheita até a Arena quando mesmo lutando por suas vidas eles ainda precisam resistir às armações criadas pelos idealizadores dos jogos.
Muitos podem pensar que se trata de uma história para humanizar o vilão, mas isso está longe de ser verdade. A escrita de Suzanne Collins ao mesmo tempo que nos intriga, nos engana. O Presidente Snow nunca foi um jovem apaixonado, ou um menino inocente que sofreu com a perda dos pais após a guerra, desde a adolescência vemos que Coriolanus Snow é egoísta, sorrateiro e calculista. Riqueza, sucesso e poder são tudo o que importa para ele e ele passaria por cima de tudo e de todos para conseguí-los. Essa história além de não humanizá-lo nos mostra como essas características o levaram a posição de presidente que ele ocupa anos depois.
Tudo aqui faz sentido, e a cereja do bolo é o título do livro que traz a serpente como esse animal traiçoeiro e ardiloso, e o pássaro como um animal que canta e anseia pela liberdade. Características que podem ser associadas aos personagens de Snow e Lucy Gray, mas as características que vemos nele, ele mesmo não enxerga em si e as relaciona a Lucy. O epílogo que fecha o livro não poderia ser melhor, o encerramento dessa história é excepcional, Suzanne Collins nos mostra toda sua genialidade e a evolução de sua escrita nesse livro além de fazer ligações e referências sutis a Jogos Vorazes mesmo a história de Katniss se passando mais de 50 anos depois.
Não há elogios o suficiente para descrever a experiência que foi ler esse livro, uma leitura que recomendo fortemente, ainda mais levando em consideração que o filme já foi confirmado e em poucos meses chega aos cinemas. Minhas expectativas para o livro eram baixas e fui fortemente surpreendida, agora as expectativas para o filme estão nas alturas, ainda mais levando em conta o elenco de peso do filme, que vai contar com nomes como Viola Davis e Peter Dinklage. Se a adaptação de ‘A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes’ chegar perto do que foram as adaptações de Jogos Vorazes, tenho certeza de que teremos uma obra sensacional nos esperando.
Resenha por: Martha Cristina IG: @eu.e.meus.livros
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