#FORA EXTREMA DIREITA
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A Bandeira de Gadsden
"Não pise em mim", mas eles pisam nos outros desde 1775 e não pararam até hoje. Uma visão desse mal da propaganda que eles teimam em manter.
#last of us#christopher gadsden#colonias#13 colonias#fora extrema direita#extremismo#brasil#jogos#games#filmes americanos
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Terroristas de extrema-direita invadiram o prédio do Congresso Nacional em Brasília, vários dias após a posse do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Lula, e após a fuga de Jair Bolsonaro, Michelle e filhos para a Flórida. A partir de 1:20 pm EST, eles entraram no edifício sem nenhum aparato policial para impedimento!
8 January 2023
Far-right Brazilians have stormed the national congress building in Brasilia, several days after the inauguration of a new president and Bolsonaro’s escape to Florida. As of 1:20 pm EST, they have entered the building.
#policias corruptas#golpe nao#globonews#terrorismo#domingo de terror#defesa nacional#empresas de onibus#empresariado#bancos#imobiliarias#hipermercados#latifundiarios#apoio financeiro#FORA FASCISTAS#FORA NAZISTAS#FORA EXTREMA DIREITA
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Imagens do jornalismo mostram a polícia militar escoltando os terroristas até os seus feitos de vandalismo. O plenário do STF foi destruído. Esses policiais têm que ser demitidos a bem do serviço público. Punição para todos os envolvidos para que isso não aconteça NUNCA MAIS.
Ministro da Defesa sabia que os golpistas com travesseiros tinham ido para “ficar”.
Congressistas têm que ir para o Congresso e ocupá-lo em nome da Democracia.
As imagens não deixam dúvidas de que houve conivência da polícia.
#imprensa#STF#golpistas#governo federal#intervenção federal#governo lula#extrema direita#capitolio não#terroristas#oglobo#globonews#golpe#tentativa de golpe#policia corrupta#policia militar#AGU#invasão dos golpistas#omissão#atos crminosos bolsonaro#fora bolsonaro
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caralho se tão entrando nos servidor de vocês, se tão copiando vocês tão descaradamente assim, simplesmente para de aceitar player novo, move tudo pro discord assim ninguém vai ter acesso.
Então, as medidas quanto a isso já estão sendo tomadas em consenso com a moderação do grupo e vão ser avisadas para o grupo no momento oportuno, porque isso é um assunto interno nosso, que não é da conta de ninguém a não ser do grupo.
Quero usar essa ask pra esclarecer alguma coisas:
Como o Eros falou ontem, o problema não é a cópia em si, porque se chegassem na gente e falassem "ow mods, a gente pode usar tal coisa?", a gente estaria de peito aberto a isso, se pa, podia até rolar um crossover, pq todo mundo da moderação acredita que nós somos adultos o suficiente pra superar essa cafonália que é rivalidade entre grupos, isso não precisa existir, basta ter humildade o suficiente pra descer do salto e conversar como alguém civilizado e a gente, tanto moderação quanto players, sempre estivemos aberto ao diálogo. Isso porque, sendo redundate, eu, Jay, criador desse plot e desse grupo, sei que o TBT não é pra qualquer um, porque todo o jogo é pensado pros players nunca estarem em situação de comforto, ele tem muita farofa, mas também tira até o talo dos personagens. Não dá pra meter um copia e cola no TBT, e olha que já tentaram algumas vezes, pq tem que tá disposto a chafurdar na lama e nem todo mundo quer ou está preparado pra isso, e por esse motivo que eu amo e defendo os players do TBT com unhas e dentes, porque eles são incrivelmente foda como pessoa e como autores, todo mundo ali entendeu o core do jogo e aceita até a possiblidade do personagem morrer durante o rp.
O problema primordial aqui foi pessoas pegando coisas sem autorização e, supostamente, de forma premeditada. Estamos irritados e sendo passivo agressivos, porque parece que alguns indivíduos da tag só compreendem essa forma de linguagem. Desde Janeiro, quando o grupo abriu, que vemos coisas muito específicas e semelhantes em outros grupos que, diferentemente, do que algumas pessoas pensam, são muito peculiares ao TBT, como piadas internas com os próprios personagens e o plot do rpg e dinâmica feitas EXCLUSIVAMENTE para o grupo. Por conta disso é que temos certeza que não são coincidências ou simplesmente "personagens padrão" ou "tropes".
Quando postamos o comunicado, feito em conjunto e aval de TODOS que estavam no grupo quando ele foi feito, algumas pessoas vieram nos procurar, nós chegamos a um denominador comum, numa boa, e vida que segue, entretanto, uma pessoa especifica, veio no chat, de forma autoritária, exigindo que dissemos que não havia nenhum elemento em comum, além de recebermos mensagens em anônimo com a mesma linguagem autoritária. A partir daí tanto a central do TBT quanto meu pessoal, quanto contas pessoais de players do TBT e de personagens, passaram a receber mensagens de hate. Em consenso, decidimos não dar espaço pra esse tipo de babaquice e não postar o hate.
São duas semanas que estamos nessa história, recebendo hate de forma constante, ao ponto de desligar o anônimo da central e daqui e prejudicando meu hobby tb fora da tag rp br. Há casos de trechos das intros copiados de forma quase integral, sendo aquele famoso "copia, mas não faz igual".
Junte a isso, o fato de que uma certa panela que tem esse tipo de hábito de enviar hate e ataques coordenados, quando é contrariada, parece que não gostou de saber que o Eros e eu, duas pessoas que já foram canceladas inúmeras vezes pela tag, encontraram outras pessoas que também não tem interesse algum em se associar com esse tipo de grupo, composto integralmente por individuos do gênero feminino, com idade acima dos 20 anos, e que tem um comportamento de manada, extremamente similar ao dos incels da extrema direita, muito comum nas redes sociais nos dias de hoje.
Poderia passar horas aqui contando causos de versões mal feitas e genéricas que a todos os players já viram desde janeiro. Na maioria da vezes, a gente ignora ou ri das tais versões, porque não há muito que se possa fazer a não ser rir, mas fica difícil manter a esportiva quando você encontra partes inteiras e dinâmicas claramente copiadas. A partir do momento que você tem trechos copiados, acabou, não dá mais pra usar a desculpinha cafona e sebosa de "inspiração" porque você conscientemente copiou e colou e disse que era seu, sabendo que não foi você que escreveu. Fora que isso só mostra que você é tão criativo quanto um chat gpt da vida ai.
É por conta dessas questões acima citadas que decidimos que não vamos mais interagir ou responder nenhum tipo de questionamento a cerca desse assunto.
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Alexa, play ❛ The Underworld ❜ from EPIC: The Underworld Saga;
Os desafios de Metus eram árduos, complicados e extremamente cansativos. Sua mente e seu corpo estavam exaustos por igual, mas o filho do Deus do Terror continuava em frente, focado, apesar de vez ou outra ele sentir a necessidade de pensar que talvez ele devesse ter recusado o chamado de seu pai. O que era a Seita do Horror, afinal? Desmond não fazia ideia. Como um bom cachorrinho, ele havia aceitado sua missão sem pestanejar ou questionar, seguindo a trilha de testes um após o outro, sem alimento já há dias, sustentado apenas pela água que trouxera que, por milagre, havia conseguido racionar bem até então.
As árvores retorcidas e a noite eterna da Dimensão do Terror de seu pai eram apenas mais assustadoras por dois fatos importantes, pelo som ambiente - composto de rastejares, barulhos, gritos e risos desencarnados - e pelo fato de que sua própria voz havia sido arrancada dele. A voz, mesmo que fosse apenas dele, era de extrema importância, pois se comunicar com alguém no breu, mesmo que fosse apenas consigo mesmo, era essencial para que não perdesse sua sanidade. Pouco a pouco sentia que sua higidez o abandonada, dia após dia no escuro iluminado apenas pela falsa lua que brilhava no céu, mal conseguindo ver dez palmos à sua frente... Tudo contribuía para a paranoia que, aos poucos, crescia em sua mente.
"Isso é um desafio, não é?" Ele se perguntava apenas em pensamento, afundando-se na sensação negativa de ser observado, como se a qualquer momento pudesse ser atacado por alguma coisa. Sua arma, Havoc, não deixava sua mão em instante algum, carregada ao seu lado, agora já sendo arrastada no chão pelo peso do machado e o cansaço crescente. A grama, ou o que quer que fosse aquilo em que estava pisando, farfalhava abaixo de suas solas; não conseguia enxergar o que tinha lá embaixo, uma névoa espessa cobria o solo, e nem gostava de pensar naquilo, temendo que, se investigasse, acabasse encontrando algo que não queria ver.
O som de passos ecoou pelo lugar, não eram humanos, disso ele tinha certeza, inundando-o de informação pela esquerda, e então pela direita, agora pela frente, ou seria pelas costas? As direções já se misturavam e, sempre que ele se virava, o som parecia vir de outro lugar. Novamente os risos se iniciaram, de todos os lados, do lado oposto dos passos, do mesmo lado... Norte, Sul, Leste, Oeste... Leste, Sul, Norte, Oeste... Para onde estava olhando? De onde havia vindo? Tudo parecia se embaralhar enquanto a paranoia crescia. Ele queria gritar, mas sua voz não saía, e por mais que se pudesse pensar que ao menos a sensação estaria ali, ela não estava. A ausência do som de seus próprios gritos era agoniante, e a angústia o consumia.
A armadura do Acampamento já começava a ficar pesada em seu corpo, o suor ensopando as vestes roxas de campista, o símbolo do Júpiter, SPQR, já mal visível em meio à sujeira de noites ao relento - se é que podia falar que alguma coisa era noite ou outra era dia àquele ponto. Em que direção estava indo? Nem mesmo ele sabia, ele apenas caminhava e caminhava e caminhava... Até que algo fê-lo parar. A entrada de uma caverna em meio à formação rochosa do que imaginava ser uma montanha já que mal conseguia enxergar sua forma inteira. Mais escuridão o esperava lá dentro. Mais nada, mais horas andando, e sem saber onde aquilo o levaria.
Desmond cogitou desistir, mas o pensamento foi deixado de lado. "Já cheguei até aqui..." Aquela era uma paisagem nova, ele tinha certeza de que conseguiria chegar ao fim daquele pesadelo se apenas seguisse em frente. O começo da caverna tinha um piso difícil de navegar, realmente formado por rochas erodidas pela água e pelo tempo. Em momentos, ele teve que caminhar quase que em um plano vertical, com sua bunda ao solo e as mãos se segurando às rochas ao que descia em direção ao nada à sua frente - se do lado de fora via dez palmos à sua frente, ali não via nem três. Mas logo seu pé encontrou a base daquele declive e o solo pareceu mudar embaixo de suas botas, como se tivesse se tornado linear com a água rasa que sentia espirrar quando movia suas pernas.
O garoto de não mais que dezesseis anos sentia sua respiração pesar ao que a exalava e a ouvia ecoar e os músculos queimarem pelo desgaste, mas nenhum som ouvia além da água contra seus coturnos... "Espera um momento... Respiração?" Estava tão imerso em seus pensamentos e tão ansioso para escapar dali que mal havia percebido que conseguia escutar respiração que, obviamente, não era sua. Virou-se rapidamente em direção ao som, erguendo seu machado com ambas as mãos à sua frente e, antes que pudesse fazer qualquer coisa, uma luz brilhou como holofote na figura de uma pessoa. Mas quem era aquela pessoa? Mal conseguia vê-la mesmo com a luz que a cobria, mas ela exibia um sorriso. Sua cabeça doía.
As coisas a partir daí ficaram nubladas, como se aquela parte não fosse algo que ele deveria se lembrar...
No momento seguinte, sentia dor, líquido quente escorria por seu peito, molhando sua camiseta com a sensação viscosa e o fôlego lhe escapava ao que engasgava em seu próprio sangue. Uma voz ecoou em sua mente, uma que era tão familiar... A voz de seu pai. "Você falhou." E então mais dor ao que sua mente se partia, o silêncio sendo quebrado como se, de repente, alguém tirasse a televisão do mudo e seus gritos invadiram o local. Quando Desmond acordou, ele já estava às portas do Acampamento novamente, cansado e destruído mentalmente, mas intacto. Sua mente, no entanto, agora era lar de duas pessoas, fruto da Maldição do Terror. Todos os seus esforços foram para nada.
@demigodscurse-av
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Rant gigantesco sobre Portugal, políticas, e parafraseando mal de propósito o nosso Salgueiro Maia, o estado a que esta merda chegou.
Como o pessoal tuga online sabe há um certo subreddit tuga conhecido, dito de maneira simpática, pela sua afinidade pela ala direita do espectro político, pela sua crítica à imigração (apesar de terem familiares emigrados pela Europa fora, América, etc, alguns estarem eles próprios emigrados fora do país, e uma grande percentagem estarem constantemente a falar sobre terem que emigrar eles próprios...e também uma percentagem não tão insignificante assim de bolsonaristas que se esqueceram que são eles próprios imigrantes em Portugal), críticas às políticas sociais e apoios como subsídios de desemprego e rendimento social de inserção (das quais muitos se descaem e acabam por confessar sem se aperceberem que são beneficiários destas mesmas políticas sociais).
Como disse, estava a ser simpática. Se for objectiva, é um antro de racismo e xenofobia que me deixa envergonhada de ser compatriota desta gente. E é também claramente uma comunidade de extrema direita de indivíduos delirantes que acha que ainda vai ser rico, se ao menos lhes baixassem um bocadinho os impostos, em vez da realidade de que lhes bastava 3 meses de desemprego ou doença para ficarem endividados na penúria, e que sem o estado social que tanto criticam seria menos de um mês. Claramente também não têm conexão entre o tico e o teco naquelas cabecinhas (ver a dissonância cognitiva relativa à e/imigração acima).
Indivíduos para os quais as sanguessugas do sistema são sempre os outros, nunca eles, aqueles que nunca vão ficar doentes, nunca vão ficar desempregados, que quando emigrarem porque "este país é uma merda e só vai piorar" vão ser bons imigrantes para onde forem, não é como os outros imigrantes "que para aqui vêm dar cabo do nosso país". Porque são sempre os outros que são uma merda, por eles "fazia-se uma limpeza e este país andava para a frente".
Porque é que estou neste sub? Porque não quero ficar confinada à minha bolha ideológica e deixar-me enganar a pensar que no meu país todos pensam como eu. Também para me obrigar a contactar com outras ideologias e ver as críticas que fazem às minhas, ver também se me identifico com alguma parte de outra ideologia. No fundo para me forçar a manter pensamento crítico, a tentar perceber a realidade de forma mais objetiva no seu todo e não cair no conforto do meu subjectivo, não me deixar tão exposta ao mesmo loop de opiniões que acabe por ser indoctrinada numa versão da "realidade" que não é de facto real. Confesso no entanto que quanto mais contacto com "o outro lado" mais segura estou que, mesmo que eu não esteja certa, eles estão definitivamente errados. Empatia, simpatia, compaixão e preocupação com o próximo parecem conceitos alienígenas naquele sub. Não saio porque acho que é mesmo importante saber que quando saio de casa, uma parte significativa das pessoas com quem interajo pensa assim. No entanto é tóxico, ptt como todos os venenos, limito a minha exposição ao mínimo necessário.
Atenção que não estou aqui a criticar diferentes opiniões políticas, pelo menos as moderadas. É legítimo ter opiniões diferentes sobre carga fiscal, alocação e aplicação dos fundos do estado, etc. É o que significa viver em democracia, poder discordar mas ainda assim respeitar a opinião dos outros.
E para o pessoal do "não ligo a política", tudo nas nossas vidas É política. E a política É o que tem o poder para mudar as nossas vidas, quer para melhor quer para pior. "Ai mas não muda nada". Pode haver áreas em que os cidadãos consigam ter mais voz direta que noutras, é verdade, mas também é verdade que quantos mais há do "não ligo, não percebo, não vale a pena", pior as nossas vidas vão ficando. A minha avó de 85 anos de iniciativa própria e com muitos problemas de saúde vai votar, não há desculpa para adultos saudáveis não se darem a esse trabalho. Não são crianças, já deviam ter passado a fase da birra do "não gosto, não faço". Já são crescidinhos e sabem ler, usem essa faculdade, da qual muitos dos nossos antepassados infelizmente não gozaram, para ler nem que seja na diagonal o programa dos partidos. Façam o mínimo do dever cívico.
Voltando ao infame sub, bora lá dar um rant gigantesco e desorganizado sobre um dos temas preferidos...
"O imigrante que não quer trabalhar e vem para cá arruinar o país e abusar do nosso sistema que isto é só direitos e subsídios."
Não me dou ao trabalho de debater isto nos comentários lá. Primeiro porque pessoas sem o mínimo de consideração e compaixão pelo próximo que acham que o mundo gira em redor deles, xenófobos, racistas, homofóbicos, retrógrados não merecem sequer resposta. Segundo porque isto aqui é mais um desabafo, ventilação emocional das respostas a estas falácias que sei como responderia e tenho opinião formada sobre o assunto, apesar de preferir ser mosca na parede, infiltrada e invisível naquele covil.
Ok, é agora, juro:
Através das políticas dos sucessivos governos nas últimas décadas, uma grande parte dos portugueses de gerações mais novas foi forçado a emigrar e ao contrário das gerações anteriores, não vão voltar. Por isso a emigração é necessária porque precisamos de trabalhadores jovens a descontar e até de crianças que eventualmente cresçam cá e ajudem a renovar a população activa e assim contribuindo para as pensões dos portugueses mais idosos (vamos todos chegar a velhos, se tivermos essa sorte, embora muitos pareçam esquecer-se disso). A culpa de os portugueses jovens terem emigrado não é dos imigrantes. Quanto muito é de outros portugueses com poder de decisão. A questão da imigração poder estar descontrolada também não é dos imigrantes, é dos políticos portugueses.
Side rant: A título pessoal e fora deste argumento, tenho a dizer que acho que todas as pessoas têm o direito a procurar melhores condições de vida e a questão da legalidade da emigração é uma hipocrisia em si mesma. Da mesma forma que considero que todos os seres humanos têm direito à saúde e a proteção na doença, à habitação, à educação, direito a comida, água, paz, liberdade religiosa, sexual e de expressão (que termina quando põe em causa todos estes direitos do outro). No fundo todos temos o direito de vivermos com dignidade.
No entanto, isto é um mundo cão que, até atingirmos um nível civilizacional mais próximo do utópico, há de facto considerações que exigem que haja controlo de migrações. Os factores económicos não são a razão disto (a economia são pessoas, não é um fenómeno aleatório e imprevisível natural e portanto os problemas económicos são problemas causados por pessoas). São apenas a condicionante que impõe questões de segurança, saúde pública e gestão de recursos limitados que no final põe em causa a dignidade humana por infelizmente não ser possível dar uma vida digna, com direito a tudo o que já disse, a todos os que migram em busca disso. Por isso é importante haver políticas de imigração que prejudiquem o menos possível as pessoas, quer as naturais de um local, quer os imigrantes. Mesma perspectiva sobre acesso à saude. Tem de ser gratuita e é um direito humano, quer uma pessoa esteja no seu país de origem quer seja estrangeiro, no entanto, fundos limitados, incapacidade de atender a todos, dignidade humana, etc. Isto no abstracto. Na saúde não consigo nem quero mudar a minha opinião de que quem precisa de cuidados de saúde tem de os ter e não pode haver qq consideração financeira. Se não pode pagar, não paga, não tem de ficar endividado por doença e tem é de ser tratado. Nisto somos todos iguais. Pode parecer uma contradição depois de dizer que o sistema não aguenta, mas felizmente não me cabe a mim tomar decisões administrativas em saúde.
Agora, de volta à falácia de que falei, em que o imigrante vem trabalhar o mínimo para ter direito ao subsídio de desemprego e depois sai.
Isto só é assim se se for despedido e não se se despedir.
E de facto, ser despedido se uma pessoa quiser não é difícil. É só fazer mal o trabalho de propósito, ou não o fazer e dar prejuízo ao patrão. Mas este aproveitamento do sistema não tem nada a ver com ser imigrante ou português. Há portugueses a fazer o mesmo. Circuito trabalhar o mínimo para assegurar o subsídio de desemprego, que implica inscrição no centro de emprego, obrigam a fazer umas formações (se não quiserem chateiam os médicos para passar uma baixa curta a justificar as faltas), recusam as primeiras propostas até serem obrigados a aceitar ou perdem o subsídio, e volta ao início...
Mas sinceramente, e sei que estou na minoria nesta questão, mesmo na companhia de pessoas moderadas ou de esquerda, nada disto me incomoda assim por aí além porque tirando a parte da ética e moral de ser injusto e desonesto, o dinheiro que levam com isto é uma ninharia que mal dá para uma subsistência básica, só para sobreviver (nem o salário mínimo dá, quanto mais estes apoios).
A alternativa a estes mecanismos não existirem é forçar as pessoas ao desespero completo e levar ao aumento da criminalidade e depois gastar muito mais com reforço de policiamento e armamento e meus amigos, eu prefiro estar a pagar para que outras pessoas sobrevivam do que estar a pagar para que morram e matem em conflitos policiais, com a agravante de ter de sair do emprego e ir a correr refugiar-me em casa porque depois do pôr do sol corro o risco de morrer durante um assalto.
Portanto, pagar para outros poderem sobreviver e com isso poder de vez em quando jantar fora e andar a pé na rua de noite em relativa segurança não me parece o fim do mundo.
Sobretudo porque o que eu pago em impostos para isso são migalhas comparado com o que pago para resgatar bancos dos quais não sou cliente (se esses bancos caíssem a lei garante o pagamento aos clientes de dinheiro à ordem e nas poupanças, excluindo investimento de risco, até um valor máximo bastante superior às poupanças dos portugueses comuns), joguinhos de privatização, nacionalização, e volta atrás de empresas do estado e negócios onde o estado vende empresas a meter mais milhões nelas para poderem ser vendidas, fuga ao fisco de gajos milionários que se pagassem a p*ta dos impostos todos certinhos, continuavam podres de ricos (Salgado, Berardo, o Vieira, etc), pacotes de despedimento milionários de gestores (o gajo da PT aqui há uns anos, a Alexandra Vieira e a outra francesa da TAP), desvio de dinheiro e derrapagem nas obras públicas...enfim tudo exemplos em que apenas um destes casos daria para pagar anos do total de subsídios atribuidos pelo estado de proteção social aos mais pobres.
Uma pessoa sem rendimentos manipular o sistema para não morrer de fome nas ruas, mesmo que seja por não querer trabalhar, não me dá mais que um ligeiro incómodo, até porque o "não quer trabalhar" num país como o nosso com o SNS a arder e zero de investimento em saúde mental é muito provável que seja na verdade problemas psiquiátricos não diagnosticados nem tratados porque a pessoa é demasiado pobre para ir a um psiquiatra privado e a menos que tenha um surto sério pode nunca ir parar à psiquiatria no SNS.
Consulta no médico de família (se o tiver sequer) sem motivo de doença aguda são meses de espera. Juntar a isto ter o azar de não ter apoio de família/amigos nem a capacidade de se aperceber que não está bem psicologicamente e temos pessoas com sérios problemas de saúde mental que as impedem de manter empregos e que vão passar anos (ou a vida inteira) sem diagnóstico, tratamento ou acompanhamento necessários, o que resulta em ficar depende a longo prazo destes subsídios para sobreviver.
O que me deixa lixada são os muito ricos que não têm necessidade nenhuma de desfalcar o estado para levarem uma vida com as mordomias todas e só o fazem por pura ganância. Isso e a corrupção toda que em Portugal compensa porque nunca ninguém, mesmo condenado, leva com pena de prisão de jeito e o crime compensa. Mas se um pobre roubar umas latas de atum ao Continente, grupo multimilionário Sonae que chegou a meter caixas de vinil com alarme em bens essenciais baratos para não serem roubados (por aqui se vê o bem q pagam aos funcionários se os obrigam a gastar o seu tempo remunerado a "proteger" alimentos de menos de 3 euros 1 a 1), sujeita-se a ficar com a vida estragada.
Voltando ao ponto inicial de fazer de propósito para ser despedido e ir ganhar subsídio durante uns meses, um trabalhador a ganhar salário mínimo e a ser explorado (por vezes até vítima de bullying por superiores) a fazer isso não me incomoda por aí além, se for a comparar com pessoal com dinheiro a entrar com cunhas para cargos de gestores públicos em que independentemente de fazerem bem o seu trabalho ou não saem sempre a ganhar. Se ficarem no cargo, ganham balurdios em bónus que atribuem a si próprios, enquanto cortam os salários dos seus trabalhadores e despedem outros, e se fizerem porcaria suficiente para chamarem a atenção da comunicação social, saem com pacotes de despedimento de milhões que estavam contratualizados (os nossos contratos de trabalho não são assim infelizmente), e por vezes ainda mais milhões porque por terem saído ficam impedidos pelas leis da concorrência de trabalhar no seu sector durante uns tempos, portanto levam quantias surreais para ir gastar nas Maldivas enquanto estão "impedidos de trabalhar". Passado esse período, já há outro tacho à espera deles. Mais uma vez, quantos rendimentos sociais de inserção e subsídios de desemprego a quantos milhares de pessoas seriam precisos para igualar o bónus de rescisão de um só destes tipos? Isto tudo pago também com os nossos impostos.
A questão para mim é que atirar as culpas das contas do país para o cidadão comum que só está a tentar sobreviver de mês a mês, quer estejam a manipular o sistema ou não, é populismo barato, quando o dinheiro a sério está a ser desviado das contas do estado por malta que mesmo sem falcatruas teria dinheiro suficiente para viver como um rei até ao fim dos seus dias e sustentar ainda as vidas inteiras das próximas duas gerações. Pagar impostos para pagar a conta de supermercado de outra pessoa, quer mereça ou não, não me tira o sono. Contribuir para o terceiro Porsche de um gajo que só tem em seu nome uma garagem em cascos de rolha (coitadinho), mas que a mulher, a ex, os filhos, o amigo, o motorista e o periquito têm todos património equivalente ao rei de Inglaterra (hipérbole), enquanto tenho de esperar horas com pulseira laranja a contorcer-me de dores para que um médico exausto me consiga ver porque "o estado não tem dinheiro para investir no SNS", isso sim deixa-me doente.
Disclaimer final obrigatório no final deste post (e sobretudo se se escrever no tal subreddit):
NÃO VOTO, NÃO VOU VOTAR, NEM NUNCA VOTEI PS, EXCEPTO UMA VEZ PARA A JUNTA DE FREGUESIA, EM QUE SE VOTA PELA PESSOA E NÃO PELO PARTIDO.
Portanto malta, ó pá, votem! Votem �� esquerda, ao centro, à direita, votem PS, votem o que quiserem (sim, mesmo nos tais partidos que não devem ser mencionados... mas aí tenham a decência de admitir isso em público e não só no computador, anónimos, porque eu quero saber com quem não quero conviver)...é isso que significa democracia.
#o estado a que esta merda chegou#pt stuff#tuga things#portugal#PT#longest rant ever#long post#real life#eleições#post tão sério e deprimente que nem usei gifs#votem#isto no dia em q o Marcelo praticamente admite de maneira inadmissivel em tribunal pq o gajo é prof de direito#de qq maneira nem precisa porque para ser julgado ou investigado o parlamento tinha de pedir e votar isso com 2/3 maioria#o q não vai acontecer#mas politicamente é suficiente para se tivesse decência se demitir também#o q significava nova eleição legislativa E presidencial na sequência de 2 escândalos separados de corrupção#que nem podem ser juntas nem proximas pq a constituição não permite#e augusto santos silva como presidente de transiçao#uau nós deviamos pôr esta merda na divulgação turística#come visit portugal#nice beaches#nice food#nice people#rich culture#if you come now you get a 2 for 1 separate government and presidential corruption scandal#you already missed our promo of former PM on trial for multiple cases of corruption#or that time we had a military scandal with missing weapons that were mysteriosly returned in an amount superior to the one accounted stole#portugal where everything will amaze and entertain you#especially our politics#come for the weather
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Curar a maldição, redenção desvendar, nos arcanos da família, a chave está a se revelar. Mistérios ocultos, trama entrelaçada, Zarina, a princesa víbora, o destino a desvendar.
♡⠀⠀⠀ ZENDAYA COLEMAN – Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é ZARINA ANAYA ZUHAIR caminhando pelos corredores da TORRE DAS NUVENS. Por ser filha de TIANA E NAVEEN, é previsto que ela deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com 24 ANOS DE IDADE, mas primeiro ela precisará concluir o MÓDULO II: caridade e diligência, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
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general.
nome completo: zarina anaya zuhair
apelidos: zari, rina, zaza
data de nascimento: 06/04 (vinte e dois anos)
zodíaco: sol em áries, lua em libra e ascendente em leão
gênero: cis-feminino
sexualidade: bissexual
skeleton
traços positivos: confiante, competitiva, determinada, corajosa, independente e criativa.
traços negativos: rebelde, desafiadora, teimosa, impaciente, impulsiva e instável
appearance.
altura: 168cm
estilo do cabelo: desde os quinze anos que zarina usa o cabelo raspado ou curto. só usa-o longo quando coloca tranças e a maioria das vezes é porque não quer fazer outra tatuagem. o cabelo quase sempre está descolorido, em um tom de loiro super claro, beirando ao platinado.
cor dos olhos: pretos
cicatrizes: a mais visível dela é no lado esquerdo da boca, que permeia o lábio superior e vai até a metade da bochecha e uma espécie de fenda cicatrizada na mão direita.
marcas de nascença: não possuí
tatuagens: tem mais de 20 tatuagens, variando de tamanho e estilo. naveen odeia mas ela não liga.
piercings: tem um piercing no septo, bem como ambas as orelhas tem segundo furo, além do tragus e helix serem furados.
biography.
o futuro se mostra promissor quando menos se espera. ao menos, era assim que naveen e tiana gostavam de pensar quando a mulher deu à luz a pequena e delicada filha do casal, zarina. olhos grandes, agitada e chorona. nas primeiras semanas fora quase impossível dormir com tamanha atenção que a bebê demandava do jovem casal. porém, tiana precisava voltar para o seu restaurante e naveen ficou responsável por cuidar da filha. talvez nem mesmo o melhor adivinhador pudesse prever o que aquele tempo entre pai e filha poderia acarretar futuramente. o jovem pai levava sua filha para todos os lugares, mesmo que ela demandasse atenção extrema, fora naqueles anos que a sua paixão pela música começou a se desenvolver. começou pelo violão, passando ao piano e, por fim, a guitarra. naveen tinha a péssima mania de não negar nenhum pedido de zarina, fosse o que ela quisesse. o que por um bom tempo, permitiu que a filha não sentisse a falta de sua mãe, sempre envolvida em manter o restaurante de pé e fazendo o possível com o que recebia.
porém, ao passo que fora envelhecendo e compreendendo algumas coisas, percebeu que o clima dentro de casa era um pouco mais delicado. somente tiana trazia dinheiro para o sustento dos três, enquanto naveen se encarregava quase sempre de estar envolvido em alguma farra. e o pior, a levando junto - como podia ser tão irresponsável? aos poucos, o pequeno mundo de zarina ficou ainda menor, vendo a mãe como uma vilã de uma história que não existia. com o casamento definhando aos poucos, porém, tornando-se insustentável aquela situação, em um ato impensado de naveen, ele juntou suas coisas e de sua filha e saiu de casa. naquele momento, a filha não entendeu o que aconteceu. estava tão acostumada a ver tiana, mesmo que somente a noite, que começou a fazer perguntas. naveen, perdido entre seus conflitos, também começou a negligenciá-la, tornando a adaptação um processo doloroso e fatídico para a jovem.
em uma noite sem lua nenhuma no céu, a noite estava escura e misteriosa. enquanto toda a escuridão envolvia o ambiente, um inquietante silêncio parecia prenunciar a iminente transformação. seu corpo doía, como se todos seus ossos estivessem se quebrando e realocando de lugar. com os olhos apreensivos, zari sentia uma onda diferente de energia correr em suas entranhas, a corroendo. como se fosse um veneno. a metamorfose foi assustadora e dolorosa. escamadas suaves e iridescentes emergiram de sua pele, enquanto seus membros se contorciam e se transformavam em uma cauda sinuosa. o coração batia acelerado e as mãos tremiam diante da visão daquela nova forma que a consumia. a sensação de estranhamento e desespero invadiu sua mente, mas ela lutou para encontrar alguma esperança em meio ao caos. ali, conheceu o verdadeiro significado de sua maldição e percebeu que haveriam sacrifícios para desvendar os segredos por trás da metamorfose indesejada.
o tempo passou a ser seu melhor e pior amigo. enquanto utilizava as horas disponíveis entre trabalhar em alguns bicos que conseguia para que nem ela e o pai morressem de fome, começou a tentar compreender o porquê da transformação de víbora. pesquisas extensas, conversa com seres nunca antes vistos - tudo com apenas treze anos. seu maior medo era que as pessoas descobrissem aquele segredo, principalmente naveen. porém, nem tudo pode ser escondido para sempre. em um dos seus descontroles de raiva e brigas com o pai, em um passe de mágica, estava ali sua outra forma. naveen, consumido pelo medo, se afastou de zarina. era complicado para entender como ela podia se transformar em algo tão medonho. quando retornou sua forma humana, ele prometeu que fariam de tudo para que quebrassem a maldição. mas nem toda a busca do mundo foi suficiente. pelo visto, estava fadada a sempre se tornar um animal.
começou a ficar ainda mais reclusa, com medo do que pudesse acontecer. seus ouvidos agora captavam facilmente as coisas que os outros diziam sobre seu pai e não queria mais um motivo para serem assunto. nunca demonstrou vontade de ir atrás de sua mãe, visto que aparentemente a mesma não tinha também nenhum interesse em ter a filha de volta. haviam coisas mais importantes para lidar. seus pensamentos a consumiam de todo modo e o único jeito que conseguia os abafar era através da música. cada vez mais assumia afazeres que pudessem ajudar a descontar toda a raiva que mantinha dentro de si e era sua principal fonte de ebulição e descontrole. foram incontáveis vezes que despendeu seu tempo apenas em uma atividade.
em poucos meses, estava irreconhecível. havia raspado a cabeça, falava o mínimo possível e nem mesmo mais sorria. apesar de toda a dor, ainda tentava ser generosa com os outros. seus dias eram resumidos em trabalhar com naveen onde os chamassem e controlar seus impulsos. a ida a tremerra fora um dos atos que tentou não pensar em toda sua juventude. quando chegou na academia, uma sensação nunca antes vivida tomou conta. ao tocar o ovo azul escuro, como pensava ser no fundo do ar, jurou que seu coração estava fora de seu corpo. não conseguia explicar, mas estava ligada intimamente aquele ovo desde o primeiro momento que o pegou em mãos.
#˛⠀⠀⠀♡⠀⠀⠀𝟎𝟎𝟓.⠀⠀⠀⠀‚⠀⠀⠀⠀development.⠀⠀⠀⠀⋆#considerando ♡ = interesse em plots#volto mais tarde para a dash
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Mentira
📚TIPO DE CAP.: Ponto de Vista (POV)
📌CONTEXTO: Depois de utilizar suas habilidades especiais para ajudar os Vingadores a terem sucesso em algumas de suas últimas missões, você foi convocada por Nick Fury a se juntar à equipe.
Como a ocasião não poderia ser de melhor pretexto, Stark promove uma festa de boas-vindas em seu prédio, a qual contava apenas com você e o resto do pessoal.
Todos viram a festividade como uma oportunidade de folga, tendo em vista os dias difíceis que já passaram. Música alta, muitos drinks e risadas faziam a festa que já estava no seu auge quando você se deu conta de algo...
Loki.
Estava tão envolvida com as conversas e taças de champanhe que não percebeu Loki sentado num dos sofás da sala de estar. Parecia ler um livro grosso em meio à música e vozes altas que circulavam o local.
"Hm..." - franze as sobrancelhas, pensativa.
Na verdade, você e o Deus da Trapaça tinham uma relação bem complexa... Algo que te fez pensar ser a razão da reclusão de Loki durante a festividade.
Se sentido culpada, decide então levar para Loki uma bebida e um prato com alguns petiscos, já que durante essas três horas de festa você não percebeu nenhuma movimentação vinda dele além do folear das páginas de seu livro.
"É o mínimo que posso fazer." - você pensa. Afinal, VOCÊ era o motivo daquela festa toda.
No caminho até o bar sente alguém segurar seu braço, então logo se vira para encarar um sorriso largo e amigável.
Era Thor.
Mas por que te segurar assim, de forma tão rígida? Ele parecia ter algo pra dizer...
❀•°•═════ஓ๑♡๑ஓ═════•°•❀
A festa tava bombando! Jarvis havia programado uma playlist musical que duraria a noite toda enquanto todos se acabariam de beber e dançar.
Thor estava arrasando, reproduzindo o que - segundo ele - eram passos asgardianos de dança (algo cultural) enquanto Clint mandava passos igualmente singulares (pra não dizer "estranhos");
Bruce e Romanoff estavam no bar preparando alguns drinks enquanto flertavam de forma explícita o suficiente para que ninguém tivesse o atrevimento de incomodá-los;
Tony e Pepper, segurando suas respectivas taças de vinho, se sentaram em um largo sofá, enquanto o agente Nick se sentava numa poltrona posicionada de frente para eles - os três conversando de forma descontraída;
E por último, você e Steve:
-Vai ser bom tê-la na equipe, senhorita (S/N). Seus serviços foram de extrema importância para o sucesso de nossas últimas missões.
Na mão esquerda ele segurava um drink que parecia ser Martini, enquanto em sinal de conciliação estendia a mão direita para apertar a sua.
-É tranquilizador saber que minha extraordinariedade finalmente terá um bom destino. - Você então estende sua mão, dando um aperto firme.
Passaram mais alguns minutos jogando conversa fora: ele falava de missões anteriores às suas, contando como superou inúmeras situações de quase-morte; e você descrevia sua vida antes dos Vingadores e da S.H.I.E.L.D - como era difícil lidar com sua individualidade e não ter um rumo sobre isso.
Papo vem, papo vai e com ele as bebidas em suas mãos. Quando se deram conta já estavam de taças vazias. Só então pararam de fazer contato visual, e foi aí que você percebeu...
O cômodo em que estavam - mais precisamente, a sala de estar - era gigantesco. Havia sofás espaçosos, mesas inteligenges e muitos outros recursos avançados... Toda a mobília tecnológica ajudava o ambiente a ser cada vez mais acomodador.
Mas Loki não parecia desfrutar disso.
Sentado em uma poltrona num canto, lá estava ele. Seu livro em mãos o ajudava a se distanciar de toda a festa que estava acontecendo bem na sua frente.
-Com licença, vou pegar mais um drink. Gostaria de alguma coisa do bar? - Steve fala enquando se inclina para pegar a taça em sua mão.
-Uh... Não. D-Digo, prefiro te acompanhar. - Você gagueja, ainda com os olhos fixados em Loki.
Seu plano era simples: ir até o bar, pegar um drink e um prato de petiscos, e depois levá-los para Loki. Se tudo corresse bem poderiam até desenrolar uma conversa... Quem sabe? Esperava que isso simbolizasse uma trégua entre vocês; Pelo menos por aquela noite.
-Espero que não sejamos um incômodo para Bruce e Natasha. - Steve brinca enquanto te guia até o local, apontando para o casal debruçado no balcão de bebidas.
-Oh, realmente! Eles parecem estar... - Você pondera as palavras, tirando alguns segundos para pensar num jeito delicado de dizer o óbvio - ... se dando bem!
-Você quer dizer "flertando"? - O homem solta um riso de canto, admirando seu recato.
-É, isso também descreve...
Já estavam bem próximos ao bar quando subitamente sentiu um toque em seu ombro; Mãos grandes e firmes, porém ainda era um toque gentil e caloroso. Só poderia ser um de seus amigos mais recentes:
-Thor? - Você pergunta, se virando para encarar a figura alta e de cabelos loiros.
-Gostaria de um minuto da sua atenção, senhorita (S/N). - Ele sorri - Capitão, se importa se eu roubá-la por um instante?
-Isso é ela quem decide. - Lança uma piscadela, deixando a decisão em suas mãos.
-Tudo bem, claro! - Acena com a cabeça - Capitão, se puder me fazer o favor de levar meu copo... Acho que vou parar com as bebidas por hoje. - Você entrega o utensílio vazio para seu, até então, companheiro.
Se distanciando com as duas taças na mão, Steve vai a caminho do bar, deixando você e o Deus do Trovão para terem uma conversa um tanto quanto reveladora.
-Então... O que está achando da festa? - Ele puxa o assunto.
-Maravilhosa! É bom ver que todos estão se divertindo tanto! - Você fala, alegre.
Estavam de pé, um ao lado do outro. De onde se encontravam dava para ver todos os seus amigos: uns dançando, outros bebendo, alguns conversando... Você e Thor não puderam evitar de sorrir ao assistir à cena.
-Stark fez questão de convidar todos da equipe. Parece que ele realmente gostou da senhorita...
-B-Bom, me sinto honrada... Ainda mais por todos terem comparecido. - Não pôde evitar de olhar para a figura excluída de Loki. Estava feliz por ele estar ali, mas mesmo assim seu rosto transparecia culpa por sua reclusão.
Conseguiam ver tudo: Natasha e Bruce sendo interrompidos por Steve, o qual parecia brincar com a situação; Clint na pista de dança, requebrando como se não houvesse um amanhã; e Tony lançando comentários cômicos sobre seus colegas enquanto Pepper e Fury tentam não dar risadas muito altas.
Depois de um curto tempo admirando sua equipe embriagada e agitada, Thor finalmente vai ao assunto:
-Sabe... Eu notei. - Ele diz baixinho e de forma disfarçada, como para que mais ninguém além de você ouvisse.
-Notou o quê? - Diz, confusa.
-O jeito que olha para meu irmão. - Seu tom transparecia obviedade.
Você tenta não demonstrar, mas foi pega de surpresa; Seus músculos tencionaram e sua postura enrijeceu. Como ele saberia dizer? Fazia parte da equipe havia poucos meses... Mal conhecia o pessoal.
Ajeitando a postura tensa em que se encontrava, tenta não demonstrar abalo:
-Não sei do que está falando. - Diz num tom de voz indiferente.
-Ora, por favor... Até o homem mais tolo seria capaz de enxergar o jeito que olha para ele. - Ele pausa, te encarando de lado - Se não tem interesse romântico, pelo menos se sente intrigada pela sua presença.
Na defensiva, você rebate:
-E como não me intrigar? Um homem com tamanha ambição... Seria admirável, se não fosse temível.
-Entendo. - Balança a cabeça, assentindo - Então talvez eu tenha me enganado ao pensar que se sente culpada pela posição em que meu irmão se encontra durante esse momento de comemoração.
-C-Como sabe que eu-
-Já disse. Até o homem mais tolo seria capaz de enxergar o jeito que olha para ele... Mas seu olhar preocupado e piedoso te entregou de bandeja. - Diz num tom brincalhão.
Respirando fundo, Thor se vira para você. Sua expressão estava séria, mas mesmo assim ainda conseguia sentir seu ar cômico e reconfortante de sempre.
-Só vim aqui te dar os parabéns pela entrada triunfal em nossa equipe. - Ele aperta sua mão.
-O-Obrigada...
-E também vim te alertar de que aquilo que você vê sentado naquela poltrona... - Aponta para a imagem concentrada de seu irmão - ...não é o Loki.
Uma interrogação se formou em seu rosto. Como não era ele? Estava bem ali, na sua frente.
-Desculpe, acho que não estou entendendo. Como o Loki não é... - Você pausa - ... O Loki?
Seu rosto dócil e palavras inocentes arrancavam um olhar piedoso vindo do Deus do Trovão. Então ele responde:
-Meu irmão é portador de truques que desafiam a compreensão de toda Midgard... Ilusão projetada é um deles.
-Espera, então aquilo não passa de uma ilusão?
-Tecnicamente, sim. Vocês humanos têm nomes mais apropriados para descrever isso, como clone, réplica, duplicata...
-Fala sério... E eu aqui me preocupando com ele! - Fechando os punhos, você demonstra irritação.
-Entendo sua ira. Já estive no seu lugar por centenas de vezes até que finalmente aprendi a distinguir seus truques ilusórios do que de fato é real.
Você olha para o rosto de Thor, incrédula. Então pergunta:
-Essa cópia é idêntica ao Loki... Como soube distinguir?
Com um ar de orgulho, responde:
-Meu irmão é um exímio leitor. Jamais demoraria mais de três horas para ler um livro como aquele... Nem se quisesse.
-Oh.
Vocês dois ficam calados por alguns poucos segundos enquanto encaram o clone de Loki foleando as páginas do livro repousante em seu colo.
Queria poder abstrair essa informação e seguir com a festa, mas algo martelava na sua cabeça. Uma dúvida incessante.
Era tímida demais para perguntar diretamente ao autor da duplicata, então lançou a pergunta para a pessoa mais próxima dele: seu irmão, Thor.
-Thor... Eu não entendo.
E com sua voz grave como um trovão ele rapidamente tenta sanar sua suposta dúvida:
-Tudo bem não entender. Aqui no seu mundo coisas como essa são praticamente inexplicáveis-
-Não. Não é isso... - Seu tom rígido fez o deus finalmente levar a conversa a sério.
-Então qual é a sua dúvida?
-É só que... - Pausa a fala, pensativa - Por que ele faria isso? Digo, ele tinha a opção de não vir até aqui; Não participar da festa. Não vejo o porquê de se dar o trabalho de criar uma réplica apenas pra que fique sentada a noite inteira.
-Hm... Entendo sua pergunta, embora a resposta para esta seja óbvia demais. - Ele cruza os braços, logo lançando um sorriso de canto.
-Então diga, já que é tão óbvio assim. - Você também cruza os braços, irritada.
Esperando por uma resposta áspera ou um motivo inteiramente egoísta, você franze as sobrancelhas.
Esperava, na verdade, por qualquer resposta... Menos essa:
-Ele se importa com você.
E como numa fração de segundos a sua carranca se desfaz, revelando bochechas quentes e olhos brilhantes.
-O-O quê...? - Sua voz era macia. Não pôde evitar a felicidade em seu tom.
-Todos aqui nesta sala conseguem enxergar a inocência de seus sentimentos, (S/N)...
-Eu... Não estou entendendo o que você quer dizer.
-O que quero dizer é que suas emoções são óbvias para todos... Inclusive para Loki. - Thor descruza os braços, apoiando suas mãos grandes em seus ombros pequenos - Ele sabia que você se sentiria mal se ele não viesse; se culparia por sua ausência. Por isso criou a duplicata, para que você se divertisse sem maiores preocupações. Mas pelo visto você arranjou um outro jeito de se culpar, não é?
-E por que ele se importaria com isso...? Quero dizer, não temos exatamente a relação mais aberta do mundo.
-Pelo mesmo motivo que você se importou com ele há alguns momentos atrás...
E com isso você silencia, captando a indireta de Thor. Com sua mente pensando em tanta coisa ao mesmo tempo era difícil ter uma reação imediata. O que dizer? O que fazer?
De uma coisa você sabia: apenas você e Loki poderiam resolver essa situação. Ninguém mais.
Tinha plena consciência de que ele era sinônimo de encrenca, mas mesmo assim... Mesmo assim não podia evitar.
Engolindo a timidez e ignorando as bochechas vermelhas você lança sua última pergunta:
-Se ele não está de fato aqui... Onde está? - Seu olhar determinado denunciava seus próximos atos.
-Ir atrás de um diálogo com ele não é uma boa opção, (S/N). Às vezes ele pode ser impiedoso com as palavras...
-Então acho que vou ter que pagar para ver... Agora me diga, onde ele está?
-Ah... - Suspirando, diz - Como eu saberia? Loki é o Deus da Trapaça, o que faz dele imprevisível até mesmo para mim.
-Não tem nenhuma ideia de onde eu devesse procurar?
-É claro que tenho, mas é de Loki que estamos falando. O lugar mais provável para ele estar seria o último lugar em que ele estaria.
-E qual seria esse lugar...?
Parecia determinada a achá-lo para colocar as coisas em ordem entre vocês dois.
É bem verdade que a sua relação era bastante... Excêntrica. Isso pra dizer o mínimo.
Ao mesmo tempo que evadiam ao máximo seu encontro - sempre evitando estar no mesmo recinto em que o outro se encontrava -, quando estavam juntos era como se algo mágico acontecesse.
Uma magia que Loki havia jamais sentido... Uma a qual nem o melhor de seus truques pudesse reproduzir.
Você sabe o que quero dizer, não é? Olhares lascivos e respiração acelerada; Corações num só rítmo enquanto sentem um arrepio satisfatório pelo corpo todo; Um calor incontrolável que toma conta de seus corpos e seus pensamentos...
Obviamente esse era um sentimento estranho para ele; Algo inteiramente novo. Talvez por isso ele reagisse de forma agressiva e irônica toda vez que te dirigia a palavra ou sequer estivesse no mesmo lugar em que você estava.
Enquanto isso, pra quem está de fora a visão é praticamente apocalíptica: Vocês vivem em guerra um com o outro. Como deu pra perceber, geralmente é ele quem começa as brigas - mas você também não deixa barato; O que, por incrível que pareça, parecia satisfazer vocês dois... Era como se a cada nova briga o fogo da paixão aumentasse.
É claro que depois de muito assistir às suas discussões e conflitos, todos da equipe perceberam que esse era um jeito feroz de demonstrarem interesse um pelo outro.
Vocês atendiam bem ao famoso fenômeno "Entre tapas e beijos"...
A química era inegável, é verdade, mas os dois sabiam que as chances de darem certo eram mínimas.
Nada colaborava para o romance: Você era milhares de anos mais nova que ele (literalmente), além do fato de serem de planetas diferentes; Seus pensamentos muitas vezes divergem, o que ocasiona brigas constantes entre vocês; Além de que, para ele, você era inocente demais.
Ele via pureza em você. Via heroísmo. E esses com certeza não eram adjetivos atribuídos a ele.
De forma resumida, a sua relação é beeeeem complicada...
-Você não desiste fácil, não e mesmo? - O Deus do Trovão coça a nuca, já sabendo a resposta que receberia.
-Não.
-Ah... Tudo bem, você venceu. - Suspirando, ele logo diz - Quando éramos jovens, Loki sempre evitou festas e jogatinas... Enquanto eu bebia e lutava com meus amigos no grande salão de comemorações, ele se refugiava na prestigiada biblioteca de Asgard junto de cutões de poeira e livros velhos.
-Biblioteca de Asgard, huh...
Você se concentra por alguns segundos, pensando nas palavras de seu amigo. Depois de muito raciocinar, chega à uma conclusão:
-Biblioteca... É isso! Deve haver alguma biblioteca nesse prédio, não é?
Seu tom esperançoso fazia Thor repensar se fez a coisa certa ao te contar... Ele sabia o que te aguardava, só não sabia se você era forte o suficiente para aguentar.
-Obrigada, Thor!
Você se despede de seu amigo com um aperto de mão, agradecendo pela ajuda.
Teria uma longa noite pela frente...
❀•°•═════ஓ๑♡๑ஓ═════•°•❀
✍️Esse capítulo ficou grande, né? Kkkkk! Mas e aí, qual individualidade você usaria para ajudar os Vingadores? Me conta nos comentários!
Aproveita que já vai comentar e me diz se quer uma parte 2 desse capítulo ou se prefere ele assim mesmo, deixando o desfecho para a imaginação de vocês.
Espero que tenham gostado da leitura...
Abraços do autor! 🤭
#loki imagine#loki fic#loki x yn#loki x reader#loki laufeyson#loki odinson#loki laufesyon x reader#loki odison x reader
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O que a estratégia política de candidatos que usam discurso de coach tem a ver com a Teologia do Domínio? Por quê textos bíblicos são usados em falas na Assembleia Geral da ONU? Afinal, os textos bíblicos são válidos para legitimar violência para extermínio de povos e/ou culturas? Por quê políticos espalham o terror moral contra migrantes advindos de nações antes espoliadas por poderes coloniais e deixadas à violência e desigualdade? Por quê os projetos missionários agora chamados de policêntricos pretendem transpor monoculturas religiosas e de comportamento? Como o colonialismo, calvinismo, missões evangélicas aos não-alcançados, o controle das minorias, o capitalismo de consumo e a agenda da extrema-direita se encontram e influenciam sociedades? Falaremos sobre esses assuntos numa proposta historiográfica que foge da análise comum que conecta a teologia do domínio ao neopentecostalismo. Abordaremos como empresas coloniais de origem calvinista (holandesas e britânicas) desde o século 16 controlam o destino de povos, pessoas e recursos de sobrevivência de vários países e que estão atrelados aos conflitos que vivemos no mundo hoje em dia. Será uma análise franca, fundamentada historicamente e/ou academicamente e acima de tudo com o olhar de quem viveu dentro desse sistema e consegue perceber as nuanças algumas vezes não tão óbvias aos de fora. Wellington Barbosa e Angela Natel, ambos teólogos, linguistas e pesquisadores sobre religiões e sociedades e conversarão nessa dobradinha que vocês tanto gostam. Será no dia 12/10 às 17:00 horário de Brasília. Te esperamos lá. No canal do YouTube do Calango Sagrado. https://www.youtube.com/live/FV2K75yk8Ok
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Assembleia Geral da ONU: Delegação brasileira fez bem em se retirar do p...
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Num texto de Thomas Milz que saiu da casa de seus pais protestantes há quase 20 anos e se mudou para o "país mais católico do mundo"( Brasil). Tem mestrado em Ciências Políticas e História da América Latina e, há 15 anos, trabalha como jornalista e fotógrafo para veículos como a agência de notícias KNA e o jornal Neue Zürcher Zeitung. É pai de uma menina nascida em 2012 em Salvador-Bahia. Depois de uma década em São Paulo, mora no Rio de Janeiro há quatro anos, ele fala do fracasso de Lula e seu penduricalho de incompetentes junto a canja Janja.Num título para DW bem sugestivo sobre um pai, o "pai dos pobres e flagelados", Lula da Silva-Ex-sindicalista,diante de estadistas como: Javier Milei e Benjamin Netanyahu na Assembleia da ONU em Nova York fez o que todo " painho petista" diz e faz: "faça o que eu digo, não o que eu faço!"
Análise e Comentários: Fred Borges
Destaco alguns trechos do artigo:
"Quanto ao elefante na sala, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, esse o líder petista não mencionou com uma palavra sequer. E, no entanto, todos os presentes bem sabiam que sua excursão diplomática no palco mundial acabou fracassando por causa do ex-motorista de ônibus Maduro."
"E quando o brasileiro condena a fome no mundo e as expulsões provocadas pelas guerras e crises, cabe perguntar por que não encontra palavras drásticas contra os ditadores Maduro e Vladimir Putin, que, com suas ações irresponsáveis, agravam ainda mais essas mesmas crises."
"Ele acusou ainda a Organização das Nações Unidas de até agora nunca ter sido encabeçada por uma mulher. Sempre cai bem reivindicar chances iguais e representação para as mulheres. Mas aí se pergunta por que elas desempenham um papel tão subordinado no gabinete do próprio Lula, que também preferiu nomear "homens brancos velhos" (e de conduta moral duvidosa)meu comentário, para o Supremo Tribunal."
"Na terça-feira, a desafortunada participação de Lula em Nova York foi coroada com a iniciativa, lançada por ele, contra a extrema direita global. Apesar de convidados, nem Biden, nem o chanceler federal da Alemanha,Olaf Scholz, deram o ar de sua graça. O francês Emmanuel Macron chegou atrasado". (Depois de uma noitada á francesa) meu comentário.
"Comentando a iniciativa, o chefe de Estado do Chile, Gabriel Boric, frisou que não se pode julgar as violações dos direitos humanos segundo seu posicionamento político: " Seja Netanyahu em Israel ou Maduro na Venezuela, Ortega na Nicarágua ou Putin na Rússia. Quer se autodefinam de esquerda ou direita, o que sejam. Nós, progressistas, precisamos ser capazes de defender princípios." Isso soou como uma bofetada verbal em Lula, que em Nova York se eximira de criticar tanto Maduro quanto o russo Vladimir Putin ou o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega."
"Na verdade, a intenção do presidente brasileiro em Nova York era ganhar impulso para a cúpula do G20 de novembro, no Rio de Janeiro. Mas o mundo está ocupado com a eleição presidencial dos EUA, a escalada de violência no Oriente Médio e o conflito na Ucrânia. E – com a catástrofe ambiental em casa e o naufrágio diplomático de sua missão para a Venezuela – no momento Lula está fora de campo. Seu sonho de uma presidência do G20 de importância histórica em 2024 deverá permanecer mesmo só um sonho."
Lesado, abestalhado, imbecilizado, retardado por problemas de falta de vitamina B12, pelo " Cubismo", " Ortegismo" " Entreguismo da nação aos chineses", " Madurimo" fiel ao " Fidelismo" que copiado em retórica mastubartória inefetiva,teve seu microfone cortado em plena Assembléia da ONU, mesmo com a torcida patética de Janja Canja, manja!?
Mais feliz foi Javier Milei na Assembleia da ONU em 24.09.2024 que afirmou com " caralho' e tudo, coisa que Lula já teve e hoje repousa nos filhos da P. da Nação Vermelha:
Trechos do discurso de Milei:
"Todos os seres humanos nascem livres e iguais, em dignidade e direitos!"
"Porque onde entra o comércio não entram as balas - disse Bastiat "
“Deus julgará entre as nações e arbitrará entre muitos povos; eles forjarão de suas espadas relhas de arado e de suas lanças, tesouras de podar. A nação não usará uma espada contra a nação; eles nunca mais conhecerão a guerra."Profeta Isaías
"Agora - a dada altura - e como costuma acontecer com a maior parte das estruturas burocráticas que os homens criam, esta organização(ONU )deixou de garantir os princípios delineados na sua declaração fundadora e começou a sofrer mutações. Uma organização que tinha sido pensada – essencialmente – como um escudo para proteger o Reino dos Homens foi transformada num Leviatã de múltiplos tentáculos, que procura decidir não só o que cada Estado-Nação deve fazer, mas também como todos os cidadãos do mundo devem fazer. deveria viver o mundo. Foi assim que passamos de uma organização que buscava a paz; a uma organização que impõe uma agenda ideológica aos seus membros, sobre uma infinidade de questões que compõem a vida do homem em sociedade."
"A Agenda 2030, embora bem intencionada em seus objetivos, nada mais é do que um programa de governo supranacional, de natureza socialista, que visa resolver os problemas da modernidade com soluções que atacam a soberania dos Estados-nação e violam o direito à vida, à liberdade e à propriedade das pessoas. É uma agenda que visa resolver a pobreza, a desigualdade e a discriminação com legislação que apenas as aprofunda. Porque a história mundial mostra que a única forma de garantir a prosperidade é limitando o poder do monarca, garantindo a igualdade perante a lei e defendendo o direito à vida, à liberdade e à propriedade dos indivíduos."
"Foi precisamente a adoção dessa agenda, que obedece a interesses privilegiados; o abandono dos princípios - enunciados na Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas - que distorceram o papel desta instituição e a colocaram no caminho errado. Assim, vimos como uma organização, que nasceu para defender os direitos humanos, tem sido uma das principais promotoras da violação sistemática da liberdade, como - por exemplo - com as quarentenas globais durante o ano de 2020, que devem ser consideradas um crime contra a humanidade."
"Nesta mesma casa que afirma defender os direitos humanos, permitiram que ditaduras sangrentas como as de Cuba e da Venezuela entrassem no Conselho de Direitos Humanos, sem a menor censura. Nesta mesma casa que afirma defender os direitos das mulheres, permitem que os países que punem as suas mulheres por mostrarem a pele entrem no Comité para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres. Nesta mesma casa - sistematicamente - tem havido um voto contra o Estado de Israel, que é o único país do Médio Oriente que defende a democracia liberal, ao mesmo tempo que tem demonstrado - ao mesmo tempo - uma total incapacidade de responder ao flagelo do terrorismo. A nível económico, foram promovidas políticas colectivistas que prejudicam o crescimento económico; Violam os direitos de propriedade e dificultam o processo económico natural, impedindo que os países mais desfavorecidos do mundo desfrutem livremente dos seus próprios recursos para avançarem. Regulamentações e proibições promovidas justamente pelos países que se desenvolveram, graças a fazerem o mesmo que hoje condenam. Além disso, foi promovida uma relação tóxica entre as políticas de governação global e as organizações de crédito internacionais, exigindo que os países mais relegados comprometessem recursos que não têm em programas de que não precisam, transformando-os em devedores perpétuos para promover a agenda das elites globais."
"Viva a LIBERDADE, caralho!!!!"
Enquanto isso, o Brasil segue devotada a uma causa perdida, de mitos perdidos, de eleições fraudadas, de políticos corruptos, da distribuição da pobreza e com certeza o caos de uma futura Venezuela podre de Maduro!
O texto reflete a opinião dos autores, não necessariamente da imensa maioria estúpida e ignorante das Veias e velhas oligarquias, hegemonias, essas sim protagonistas, elaboradores e executores da política de multiplicação ou disseminação da estupidez e ignorância da Esquerda, do Centro e da Direita,em nada progressistas!
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。 .⠐✿. Another day of sun (vmin)
A música monotônica da caixa metálica enchia o ambiente por mais que estivesse em um volume bem baixo. Hoseok cochichava algo com um dos staffs, mas fora eles, todos os outros estavam em silêncio.
E isso não era muito comum.
Geralmente quando os sete estavam juntos não havia um segundo de silêncio. Mas as vezes haviam noites atípicas como aquela, e elas vinham se tornando cada vez mais frequentes.
Mesmo na época de treinees, quando as coisas eram muito incertas, ou logo depois do estreia quando a pressão era enorme. Eles nunca estiveram tão abatidos quanto naqueles últimos meses. Aquele ano estavam sendo o ano do BTS. Eles tinham furado uma bolha que poucos artistas orientais haviam quebrado e isso era ao mesmo tempo emocionante e assustador. Estavam muito felizes, mas mesmo assim eles quase não aguentavam mais. A exaustão extrema estava levando todos eles a situações desagradáveis, afetando inclusive a relação entre os sete amigos.
Mas a maior preocupação de Jimin estava logo ao lado dele.
Ele suspirou fundo e roubou um olhar para sua direita para ver o perfil de Taehyung. O mais novo encarava a nuca de Seokjin que estava logo à frente dele naquele elevador, mas Jimin sabia que ele estava perdido em pensamentos.
Eles haviam saído às pressas do local onde haviam filmado a apresentação e por esse motivo a maquiagem dele ainda estava borrada nas bochechas devido as lágrimas. Ele vestia um casaco com quase o dobro do tamanho dele por cima da roupa da apresentação. Jimin não podia reclamar disso pois também ainda usava a calça de social do figurino, mas agora que seu sangue estava frio, se arrependia de não ter pego um casaco também.
Mas naquele momento ele não estava pensando de forma racional.
Jimin então se encolheu minimamente pela vergonha do que tinha acontecido antes de deixarem o estúdio de gravação da TV japonesa em direção ao hotel que estavam hospedados. Seu olhar correu para a nuca do líder, que estava no canto oposto ao dele dentro do elevador. Namjoon não só era seu líder como também era seu hyung e ele tinha faltado com respeito ao gritar com mais velho.
Ele iria pedir desculpas de forma apropriada em breve. Se ajoelharia para o líder e pediria perdão por ter feito o que fez, mas não se arrependia nem um pouco.
Sua pequena bolsa pesou em seus ombros e Jimin soltou os braços na lateral do corpo, deixando-a tocar no chão. Dessa forma, sua mão direita chegou próxima de encostar a mão esquerda de Taehyung, que descansava ao lado do corpo do garoto. Ele precisaria esticar minimamente seus dedos e tocaria nele, mas estava apreensivo se poderia fazer isso. Haviam pessoas demais ali naquele elevador - doze para ser exato - e ele não queria tornar as coisas piores do que já estavam.
Mas mesmo assim ele precisava tocar no melhor amigo. Precisava ter certeza que ele estava bem e precisava mostrar para o outro que ele estava ali.
Então ele esticou minimamente o seu mindinho e tocou o de Taehyung.
O garoto se sobressaiu num susto, desviando seus olhos perdidos na direção de Jimin. Olhos perdidos e marejados. Quando o mais velho percebeu o sútil acúmulo de lágrimas nos cantos externos dos olhos do mais novo, quis ele mesmo chorar. - Você está bem? - Ele perguntou sem som algum, apenas movendo os lábios silenciosamente.
O aceno que recebeu como resposta foi quase imperceptível, tanto que poderia ser facilmente confundido com um movimento causado pela trepidação do elevador parando no andar de seus quartos.
Os primeiros a deixarem a caixa metálica foram os staffs que os acompanhavam seguidos por alguns dos membros que estavam mais a frente. Jimin e Taehyung foram os últimos a sair, lado a lado e em silêncio.
- Jimin! - Namjoon o chamou do meio do corredor. - Podemos conversar?
- Pode ser outra hora? - Ele perguntou enquanto virava-se para o líder. Taehyung já estava na porta do seu próprio quarto, buscando o cartão nos bolsos. - Vou ficar com Tae essa noite.
- Não é uma boa ideia, Jimin. Ele deveria ficar um pouco sozinho.
- Não vou deixa-lo sozinho depois do que aconteceu lá. - Jimin secou as palmas molhadas de suor nas calças de alfaiataria que usava. Não estava mais nervoso como quando tudo aconteceu, mas ainda sentia-se meio zonzo da gritaria e da confusão.
- Ele teve uma crise de pânico. O ideal é que ele descanse…
- Eu vou me certificar disso, pode ter certeza. - Ele não se importava de ficar em silêncio durante todo o resto da noite a seguir se for isso que Taehyung deseja. Ele apenas precisava ficar ao lado do amigo para se certificar de que tudo ficaria bem. Era meio egoista, mas ele não conseguiria pregar os olhos essa noite se estivesse a mais de cinco metros de distância do mais novo.
- Então vá para seu quarto e o deixe descansar.
- Não quero discutir de novo com você, hyung, mas eu vou se for preciso. Ele não tá bem e eu não vou deixa-lo sozinho.
Namjoon bufou e apertou o maxilar com força, da mesma forma que faz sempre que esta com raiva. Jimin era teimoso demais e tentar contra ele era como remar contra a maré furiosa. Ele podia não estar mais tão explosivo quando estava no estúdio, com os olhos em chamas de raiva enquanto tentava proteger um Taehyung desabando, mas ainda assim estava irredutível.
Depois de uns segundos o líder apenas balançou a cabeça em concordância e virou as costas para Jimin. Precisou de poucos passos para eliminar a curta distância até a porta do seu quarto, onde desapareceu sem mais nenhuma palavra. Ele detestava ir dormir brigado com qualquer um de seus membros, mas hoje não tinham mais cabeça para continuar esse assunto, e por isso Jimin apenas caminhou até a porta do quarto de Taehyung e entrou. Ela estava entreaberta, mas as luzes lá dentro continuavam apagadas.
Lá dentro a temperatura era agradável devido ao ar condicionado trabalhando e Jimin foi recebido pelo cheiro de lavanda comum dos hotéis e pelo som de água corrente vinda do banheiro.
Quando se aproximou daquela porta, a luz também estava apagada, mas era possível ver uma sombra aninhada num dos cantos do box logo abaixo do chuveiro. Taehyung ainda vestia as roupas e os sapatos e ele abraçava os joelhos enquanto a água corria e o encharcava. Aquela cena era tão dolorosa de assistir que quase fez com que Jimin caísse de joelhos no chão. Ele sentia como se uma mão invisível apertasse em torno de sua traqueia o impedindo de respirar devidamente enquanto outra mão esmagava o seu coração.
- Tae? - Ele chamou baixinho, se aproximando lentamente. - Eu estou aqui.
- Me desculpe. - A voz do mais novo tremia e um soluço alto denunciou que ele chorava novamente mesmo que a água do chuveiro tentasse disfarçar.
- Pelo que? - Jimin já estava recostado na porta de vidro com a água ricocheteando no chão e respingando em suas pernas, mas ele não se importava.
- Você e hyung brigaram por minha causa.
Jimin deixou a razão de lado e entrou no box, agachando-se em frente de seu amigo e buscando o rosto grande com as mãos. Ele parecia minúsculo ali, como uma criança indefesa e amedrontada. - Não diga besteiras, por favor.
- É culpa minha. - Seus olhos estavam perdidos por mais que o rosto de Jimin estivesse a poucos centímetros. - Eu errei tudo.
- Você não tem culpa de nada. Todos nós estávamos exaustos e você teve uma crise por ter errado alguns passos. Mas todos nós estávamos nervosos e eu acabei sem querer descontando em Namjoon hyung a minha preocupação com você. E agora está tudo sobre controle. Já conversei com ele e pedi desculpas por ter me exaltado e agora eu estou aqui com você.
Taehyung engoliu em seco e fungou mais uma vez. A água estava fria e Jimin sentiu um arrepio por estar completamente molhado, mas não deixou isso transparecer e continuou encarando o fundo dos olhos castanhos do amigo.
- Obrigado. - Foi um sussurro tão fraco que se a distância entre eles não fossem de apenas alguns centímetros ele não teria escutado. - Obrigado por estar aqui comigo.
- Você é a minha pessoa! - Ele sorriu, tentando demonstrar todo o apoio que ele tinha para dedicar ao mais novo. - E agora você vai tirar essa roupa e tomar um banho decente enquanto eu peço algo no serviço de quarto e coloco algum filme de comédia bem canastrão para assistirmos, ok?
Taehyung acenou em concordância e Jimin levantou-se, estendendo a mão para o amigo e o ajudando a levantar. Com uma toalha em mãos, ele secou-se por cima para tirar o excesso da água e voltou para o quarto, deixando a porta entreaberta para que pudesse espiar o outro de vez em quando.
Ao lado da cama king size, um cardápio de capa preta descansava no criado mudo. Jimin abriu-o e buscou por alguma opção leve para a janta. Sabia que dificilmente conseguiria fazer Taehyung comer algo, mas iria ao menos tentar.
Ele retirou o telefone do gancho e discou o número da recepção. - Boa noite, em que posso ajudá-lo? - Perguntou a recepcionista de forma formal em japonês.
- Gostaria de fazer um pedido de jantar. - Ele pediu no idioma local. Não era fluente, mas conseguia se virar muito bem, ainda mais quando o assunto era pedir comida. - Quero dois missoshiro com acompanhamentos, por favor.
- Quais carnes? - Ele até pensou em perguntar para Taehyung o que ele preferiria, mas conhecia as preferências do amigo e sabia que se perguntasse o outro apenas diria que não quer nada.
- Porco, por favor.
- Certo. Mais alguma coisa?
- Apenas isso. Obrigado!
A atendente confirmou o quarto e informou que estaria pronto em 20 minutos antes de desligar o telefone. O barulho do chuveiro ainda zunia pelo quarto e Jimin se espreitou próximo a porta do banheiro para verificar o mais novo.
O vidro do box do chuveiro não fazia muito para esconder a nudez de Taehyung que estava de costas para a porta enquanto a água corria por seu corpo. Jimin observou enquanto ele jogava a cabeça para trás enquanto lavava seus fios castanhos e longos. Ele parecia um pouco mais tranquilo agora o que fazia com que o mais velho pudesse respirar sem tanta dificuldade.
Jimin deixou o mais novo para trás e caminhou até a mala que repousava em um canto próximo a janela. Os dois tinham intimidade o suficiente para poderem mexer tranquilamente nas coisas um do outro, então o garoto simplesmente abriu o fecho e começou a reviras as roupas ali dentro. Encontrou a calça de flanela que Taehyung gostava de usar para dormir e separou-a junto a uma camiseta preta simples. Numa das separações da mala, encontrou as roupas íntimas e separou uma cueca boxer e um par de meias. Enquanto fechava a mala, Jimin se deu de conta que também precisava de uma muda de roupa para si, mas como não tinha a mínima intenção de deixar aquele quarto no momento - mesmo que o dele estivesse a menos de três metros do outro lado do corredor - ele reabriu a mala e voltou a vasculhar. Uma calça de moletom que o mais novo gostava de usar para ensaios e uma camiseta de filme bastariam por essa noite. E não era como se eles nunca tivessem dividido roupas…
Com as duas mudas em mãos, ele caminhou até o banheiro, onde Taehyung já havia desligado o chuveiro e agora usava uma toalha branca do hotel para se enxugar.
- Pedi missoshiro. - Jimin disse claramente enquanto apoiava as roupas na bancada da pia e começava a tirar os próprios sapatos.
- Não sei se vou conseguir comer algo, Jimin-ssi.
- Sem problemas. - Ele buscou o olhar do amigo e quando se certificou que o outro o olhava, ele abriu um grande sorriso. - Eu te obrigo.
O mais novo soltou um suspiro cansado, mas parecia um pouco mais leve que alguns minutos atrás e aquela cena doméstica tornava tudo ainda mais tranquilo. Taehyung vestia as roupas do seu pijama enquanto Jimin se despia das roupas úmidas e ia em direção ao chuveiro.
Ele precisou aumentar a quantidade de água quente no registro bem consideravelmente, mas já estava acostumado a fazer isso quando dividia banheiro com Taehyung. Ele tinha essa obsessão por banhos frios enquanto Jimin preferia a água quase escaldante. Essa era mais uma coisa na lista de diferenças dos dois, mas que faziam eles se complementarem magicamente.
- Ah, eu tenho duas opções pra você de o que vamos assistir: “La la land” ou “The notebook”. Escolha.
- Você não tinha dito que iria escolher uma comédia pastelona? - Jimin se desmanchou em um sorriso doce. Por cima do ombro ele viu o amigo secando o cabelo com uma toalha, mas seu reflexo no espelho dedurava o sorriso contido nos lábios.
- Você sabe que eu não gosto muito de comédia pastelona.
- Ok, então eu escolho “La la land”.
As coisas não ficavam nunca mais fáceis.
Suas agendas eram apertadas e a pressão da fama e dos holofotes tornava normal não reconhecer o momento exato de parar e relaxar. Jimin sabia que por mais que fizesse mais de seis anos de seu debut, seu corpo parecia nunca acostumar com aquela rotina enlouquecedora. Ele amava o que fazia, mas não podia fingir que aquilo era um mundo maravilhoso, pois não era.
Ele não era o único que sentia o peso da exaustão. Todos os membros sofriam com o trabalho excessivo e cada um tinha adaptado a sua vida da melhor forma. Mas Taehyung andava tendo muita dificuldade com isso.
Fazia uns bons meses que o psiquiatra havia lhe dado a diagnóstico de Síndrome de Bournout, mas o mais novo tinha escondido isso dos outros até pouco tempo atrás. Jimin descobrirá a algumas semanas, quando presenciou ele tendo uma crise de ansiedade trancado em um dos banheiros da premiação em que estavam.
Aquilo havia deixado Jimin enfurecido. Como seu melhor amigo estava passando por uma situação dessas e não havia lhe contado absolutamente nada? Quando chegou em casa, Jimin passou horas na internet buscando como lidar e o que fazer para ajudar Taehyung. Ele queria ser um pilar onde o amigo pudesse se apoiar assim como Taehyung sempre foi para ele.
Os anos dentro da indústria eram o suficiente para compreender o peso de suas carreiras e da vida que eles escolheram seguir. Os sete tinham um sonho em comum e o fato de passarem por tudo aquilo juntos fazia com que eles pudessem lembrar uns aos outros o quão importante era a pausa para respirar.
Era muito fácil perder a si mesmo naquela loucura. A fama, o dinheiro, a multidão… Tudo isso parecia engrandecer a visão deturpada daquela indústria. Mas a cobrança era gigantesca, a mídia era faminta e eles estavam se tornando um dos maiores banquetes daquele país. Tabloides saiam no tapa por exclusivas e passavam com os olhos vidrados em cada movimento deles em busca de qualquer ação minimamente dessincronizada para que pudessem escrever milhões de artigos difamando-os.
Essa pressão colocava a mente de Taehyung numa espécie de limbo entre a pressão de ter que fazer cada vez mais e a decepção por não conseguir dar tudo de si. Era visível para Jimin que o amigo estava se afundando cada vez mais em seus pensamentos dolorosos e ele sentia como se nadasse por um imenso oceano agarrado apenas em Taehyung enquanto tentava lutar contra os próprios demônios.
Mas o sorriso doce e contido de Taehyung enquanto seus fios ainda úmidos começavam a tomar a forma dos recentes cachos faziam tudo aquilo valer a pena.
Jimin nadaria o oceano pacifico de ponta a ponta se isso fizesse Taehyung sorrir.
A água quente do chuveiro relaxava os músculos do corpo cansado de Jimin. Por mais que ele tentasse disfarçar, o dia havia sido completamente exaustivo. Tinham aterrissado em Tokyo às 9h da manhã e tinham tido tempo apenas para fazer o check-in e deixar as malas em seus quartos antes de irem para uma sessão de fotos. Durante o almoço ensaiaram para a apresentação e sem descansar mais do que vinte minutos entre a passagem de som e a preparação, eles se apresentaram três vezes Fake Love naquela noite.
No final da terceira apresentação todos estavam exaustos. Yoongi não suportava mais a dor no braço e precisou tomar uma dose injetável de remédio. Hobi havia machucado o pulso em um dos movimentos de solo e os fisioterapeutas da equipe ficaram bem preocupados com a situação. Jungkook estava tão exausto que quase desmaiou em algum ponto entre uma apresentação e outra e quando todos estavam nervosos e exaustos, Taehyung sumiu dos bastidores.
Namjoon surtou de uma forma que não surtava a muito tempo. Sua cabeça latejava e ele quase não enxergava nada na sua frente, mas mesmo assim gritava com todos para que encontrassem o mais novo. Foi Jimin quem encontrou Taehyung novamente trancado em um banheiro tendo uma crise de ansiedade. Segurou o amigo em seus braços enquanto ele chorava, mas quando o líder apareceu furioso atrás dos dois, Jimin perdeu completamente as estribeiras.
Todos estavam cansados e com os nervos a flor da pele. Ansiavam por descontar aquela frustração em qualquer coisa e acabaram focando um no outro. Nunca, desde que haviam se conhecido a oito anos atrás, tiveram uma briga desse tipo.
Jin hyung precisou intervir na briga para que não se tornasse algo maior e por mais que Jimin soubesse que os dois estavam errados, ele sentia-se um bobo por ter feito aquilo.
Mas assim como a raiva viera muito rápido, ela também havia se dissipado bem rápido. Na primeira hora da manhã seguinte ele iria até seu hyung e pediria desculpas sinceras e ele sabia que o líder o perdoaria. Os sete tinham um pacto feito a muitos anos atrás: diferenças seriam eliminadas com conversas e brigas resolvidas com desculpas.
E então tudo estaria certo.
O barulho de um toque de telefone despertou Jimin de seus devaneios. Ele encarou Taehyung por cima do ombro enquanto se ensaboava com uma barra de perfume floral. - Isso é meu telefone?
- Acredito que sim. - Tae respondeu dando os ombros.
- Você poderia busca-lo pra mim, por favor?
O mais novo rapidamente desapareceu e segundos depois reapareceu no banheiro trazendo consigo o IPhone de Jimin. - É Jungkookie.
- Pode atender.
O barulho do toque desapareceu e a voz do maknae tomou o lugar. - Oi, hyung. Tudo bem aí?
- Kookie! Sim, está tudo bem. Estamos tomando um banho e esperando o jantar. E você?
Taehyung se aproximou com o telefone no viva voz e se apoiou no box de vidro. - Suga hyung, eu e alguns staffs vamos descer para o bar por alguns minutos. Estou ligando para saber se vocês querem vir junto.
Jimin encarou o amigo que franzia a testa levemente, num claro sinal que não tinha a mínima vontade de sair do quarto naquela noite. Por mais que o mais velho soubesse que incentivar relações sociais descontraídas fosse uma das etapas do tratamento da síndrome de Taehyung, ele também não se sentia com vontade de sair naquela noite. Não negaria que gostaria de uma garrafa de soju, mas preferiria deitar na confortável cama king size no outro cômodo do que se colocar naquele frio externo novamente.
- Ah, Jungkook, obrigado pelo convite, mas vamos ficar aqui no quarto mesmo.
- Tudo bem. Vocês devem descansar um pouco.
- Venha aqui mais tarde. Nós vamos assistir alguns filmes…
- Ah, irei sim.
- Vai ser La la land. - Taehyung se pronunciou pela primeira vez na conversa, fazendo Jimin soltar uma risada fraca nasalada.
- Oh. - No outro lado da linha o barulho de uma porta fechando ecoou. - Acho que vou deixar para outro dia então.
Os dois mais novos soltaram uma risada de cumplicidade que fez o coração de Jimin se aquecer. Ouvir a risada calma na voz grave de Taehyung era um bom sinal. - Qual o problema de vocês com La la land? Pensei que vocês gostavam…
- Eu gostava. - Disse Taehyung. - Pelo menos nas dez primeiras vezes que você nos fez assistir…
- Tenham uma boa noite, hyungs! - O maknae se despediu antes que o mais velho dos três começasse uma sessão de comentários dramáticos acerca das implicâncias com seus gostos para filmes.
- Você também, Jungkookie!
Com a linha muda, Taehyung se afastou e Jimin desligou o chuveiro, buscando outra toalha branca e felpuda para se enxugar. Vestiu as roupas que costumavam ficar um pouco grandes demais devido ao estilo mais folgado de Taehyung e saiu para o quarto buscando o controle da TV para procurar o filme escolhido pra a noite.
A campainha tocou indicando o serviço de quarto e o mais novo foi atender a porta, trazendo consigo o carrinho de apoio com seus jantares.
- Você pediu comida demais… - Taehyung comentou ao abrir as bandejas e encontrar a grande quantidade de acompanhamentos. Carne, arroz, legume e uma porção de kimchi que provavelmente foi posta por saberem que os hóspedes daqueles quartos eram coreanos.
Jimin ignorou a reclamação de Taehyung e continuou em sua busca pelo filme favorito na TV do hotel. Felizmente tinha a disponibilidade de legendas em coreano, o que já era uma boa vantagem comparado a vários hotéis ao redor do mundo nos quais ficavam.
Enquanto a cena inicial do filme começava a correr, Jimin voltou sua atenção para o amigo que continuava de pé entre a cama e o carrinho do jantar olhando para o nada em completo silêncio.
Ele se levantou e caminhou até Taehyung. Parou em frente ao garoto com olhos nos olhos e suas palmas descansando nas maçãs do rosto dele. Ele parecia uma criança assustada. Seus olhos felinos que geralmente eram tenazes, sedutores e tinham o poder de desarmar qualquer um, agora pareciam perdidos. Quase solitários.
- Ei. - Jimin o chamou, queria a atenção completa do mais novo em si. - Está escutando a música? - No fundo deles os atores cantavam animadamente a música de abertura do filme enquanto dançavam entre carros. - Amanhã vai ser outro dia, e outro dia de sol. Você não precisa se cobrar tanto, não precisa se culpar tanto. O que aconteceu hoje fica no hoje e amanhã a gente começa o dia de novo juntos, ok?
Taehyung acenou de leve com a cabeça, um tímido sorriso surgindo em seus lábios. Isso fez com que Jimin sorrisse também, e antes que eles percebessem, os dois tinham sorrisos mais largos do que jamais haviam visto. O sorriso progrediu para uma risada e então Taehyung moveu seus braços que estavam soltos ao lado do seu corpo para a cintura de Jimin, puxando-o para mais perto de si.
As mãos de Jimin que seguravam as bochechas de Taehyung desceram para seus ombros e ele apoiou o queixo na curva do ombro do mais alto, encostando peito no peito.
Eles podiam sentir o coração um do outro batendo contra suas peles e a respiração forte que cada um tentava abrandar. Era um abraço mais íntimo do que muitos carinhos que já haviam trocado, mas isso porque aquilo significava algo muito maior.
Aquele abraço era como a resposta para um grito de socorro preso na garganta de Taehyung. Enquanto as paredes ao seu redor se fechavam e a pressão entorpecia todos os seus sentidos, a voz de Jimin o mantinha na superfície. Ele não era apenas o bote de salva vidas a qual ele se segurava com força, mas ele também era o cilindro de oxigênio que dava ar para seus pulmões cansados. Jimin era o sol - um astro resplandescente e majestoso - e Taehyung era uma flor que necessitava de todo o seu brilho para sobreviver.
- Obrigado. - Taehyung sussurrou próximo ao ouvido de Jimin, sabendo que ele nunca conseguiria nem chegar perto de descrever em palavras o quanto sentia-se grato por tê-lo em sua vida. Então ele se limitou a falar as palavras mais verdadeiras que seu coração conseguiu encontrar no momento. - Eu amo você!
- Eu também amo você! - Jimin disse de volta, com seu nariz enterrado em algum lugar entre a nuca e a orelha de Taehyung, sentindo aquele gostoso perfume de hidratante floral e colônia que era característico do mais novo. Cheiro de casa. - Mas não pense que vou escolher outro filme. Ainda iremos assistir La la land.
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Leis contra a conduta omissa ou partícipe (ambos são crime) de donos de redes sociais e mega empresários da tecnologia têm que ser reavaliadas com certa urgência. A vida social e os governos estão sob uma tempestade que estará sem controle caso não tomem uma medida.
A liberdade de expressão já está fora de controle. Os golpistas continuam atacando e atacando os iniciais esforços do novo governo (sem sucesso, claro). Mas é preciso conter.
O Twitter, por exemplo, tem sido um império de notícias e postagens fake news que não há quem detenha porque não é do interesse do proprietário.
Os piores seres humanos que se teve conhecimento nos últimos anos fazem do Twitter um covil de serpentes: Donald Trump, a família Bolsonaro, políticos de extrema-direita, simpatizantes das piores coisas do mundo em matéria de discriminação, abusos e mentiras.
Não é portanto, impossível que esses mega empresários das redes sociais estejam sim, alimentando e financiando as divisões e os ataques contra determinados países por seus interesses financeiros e neocolonialistas.
Arquivos: 09/10/2020 _ Elon Musk: "Daremos um golpe em quem quisermos e lide com isso."
Fonte: AFP/Win McNamee/Brasil de Fato/DCM
E no Brasil, e no Peru, ainda não está descartado. A América do Sul sempre foi cobiçada por eles.
#stf#brasilia#brasil#bolivia#peru#venezuela#amazonia#lgpd#tecnologia#leis#MCI#lei da internet#golpes de estado#politica#usa#imprensa#justiça#redes sociais#google#facebook#twitter
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Atas podem ser falsas: Gonzáles não apareceu na audiência com justiça ve...
ESTÃO FZENDO NA VENEZUELA O MESMO QUE FIZERAM NOS EUA E BRASIL, a diferença é que na VENEZUELA ESSE CONFLITO INTERESSA AOS EUA.
Adorei você e muito esclarecedor se todos enxergassem assim o Brasil estariam la em cima tem que haver mais apoio ao lula !!Realmente para o Brasil é importante o maduro como presidente fora estados unidos. Vamos combinar que a extrema direita apronta, Leo!...
https://www.youtube.com/live/dQbo_MW0-68?si=2I14JZc-KP1k_71X
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— Céus. Coitada da sua família tendo que aturar o velho. Se eu fosse Lucci, já teria matado ele. Ou vice-versa.— A garota acelerou os passos até finalmente alcançar o terceiro andar. Ela escolheu a primeira porta direita e passou um tempo dedilhando o molho de chaves. Parou repentinamente, com uma risadinha maldosa, antes de continuar. — Cuidado, daqui a um tempo, a dona Ellen cai na lábia dele e você ganha um padrasto. O ranger da madeira abrindo acompanhou a vista de todo o interior: Um loft imenso e bem desorganizado. Toda a parte de baixo começava na cozinha do lugar, com uma decoração de cor apagada, ligada ao meio de uma sala onde estavam alguns puffs espalhados em frente a uma fogueira artificial desligada. Havia uma grande cama de casal encostada na extrema esquerda, com os travesseiros e o cobertor remexidos. Tudo era pequeno diante do vidro majestoso que subia até o teto e permitia a visão da rua e do topo de alguns prédios, que naquela ocasião, eram ofuscados pela chuva. A janela panorâmica era recoberta por um material que não permitia a visão dos transeuntes do lado de dentro. Uma escada negra abria caminho ao segundo andar, com uma uma sacada privilegiando a vista para o primeiro. Lá é que eram visíveis uma infinidade de canvas cobertos, pincéis espalhados pelo chão e tinta seca escorrida. Até as paredes não tinha ficado de fora do ataque artístico: eram réplicas contínuas e hiper-realistas do céu noturno, com cada estrela e planeta memorizados. Rebekah correu para ajustar a temperatura em um canto da cozinha e, assim que o fez, retirou a jaqueta, o cachecol e os sapatos, pendurando-os na cabideira ao lado da porta. Tocando um dos interruptores, o fogo foi aceso no centro da sala e espantou a escuridão, dando a tudo um contorno alaranjado e espalhando as sombras para as extremidades. — Vêm. — Sorriu, olhando-a nos olhos com intenções muito claras. Caminhando com um gingado provocante, o vulto da mulher desapareceu ao subir em direção as artes.
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Olá tag, desculpa tá vindo aqui de novo, mas é que cansei de ver esse argumento de "ain mas é só um rpg" pra defender a existência de rpgs de Harry Potter.
É um argumento idiota pq nunca é só um rpg. Antes de tudo, Rpg tem a ver com comunidade e acolhimento, tem a ver com vc se juntar com outro grupo de pessoas tão desajustado quanto vc e naqueles minutinhos do dia você se desligar do mundo bosta que a gente tem e ter umas graminhas de dopamina no seu cérebro. Tem a ver com vc criar vinculos com outras pessoas através desses minutos.
O problema de HP é muito mais do que "dar dinheiro pra JKR", tem a ver com manter a obra de uma racista transfóbica viva e excluir ativamente pessoas de meios que deveriam.ser inclusivos como os rpgs.
Tá, tá mas é só um rpg...
Não é. O poder da JKR vem de HP, e um rpg por mais besta que seja, ajuda a manter a obra viva, enquanto a obra viver, ela é rentável de alguma forma para JKR e para as empresas envolvidas com a obra. Por isso, nesse caso em especial, não da pra separar autor da obra, pq a obra acaba sendo uma extensão do autor.
A JKR é ativa desde da época da publicação dos livros na política do Reino Unido. Manter a obra viva é garantir que ela continue usando não só dinheiro, mas o nome dela pra afetar a perda de direitos de milhares de pessoas, não só no Reino Unido, mas no mundo inteiro, porque esses grupos que ela apoia tem contato direto com a extrema-direita do mundo inteiro.
É difícil largar dessa mamadeira que é Harry Potter, acreditem sei bem como é isso. Sei que parece absurdo, mas deixa contar uma histórinha pra vcs:
Eu tinha 12 anos quando conheci HP e li pela primeira vez. Virou minha fixação pq minha família é militar, meu pai e minha mãe serviam na época, a gente morava na vila militar e a vida da gente era todo nesse círculo. O negócio é que meu pai tinha problema com bebida, daquele tipo de chegar em casa e esculachar a mulher e os filhos e pra um militar isso é fatal pq é um sinal de fraqueza um militar que nao sabe se controlar e que abusa da família, e isso chegasse no ouvido do oficial superior dele, um abraço: é baixa desonrosa. Então, a gnt fazia de tudo pra esconder esse negócio. Quando HP chegou em mim, era como se eu me visse no garoto da rua dos Alfeneiro número 4, que mora com os tios abusivos e dorme debaixo da escada, pq minha vida não era muito diferente da dele.
Foi nessa época tb que eu comecei a jogar rpg de mesa na escola, pq era a desculpa q eu tinha pra ficar fora de casa por algumas horas na sexta-feira e poder dar um respiro e viver outra vida que não fosse a minha. Então, rpg e Harry Potter são duas coisas que sempre andaram comigo. Foi através delas q eu descobri e aceitei que nunca foi hetero e muito menos cis. Se você me perguntar qualquer fato obscuro de HP, eu sei e te digo o livro e a página onde está ou em qual podcast ou entrevista a JKR disse tal coisa sobre a obra. Pra vocês terem noção, o Caco Cardassi (O Caldeirão Furado) e eu éramos mutuals no twitter até ano passado, quando eu larguei HP de vez.
Levei anos pra conseguir finalmente entender que qualquer forma de relacionamento com a obra ajuda a JKR a se fortalecer. Uma parte minha acreditava que era possível o consumo responsável da obra, mas acontece que é impossível qualquer forma de consumo responsável, pq enquanto a JKR estiver viva, qualquer coisas que se fale de HP mantem ela influente e relevante, tanto positivo quanto negativo, pq os algorítimos não diferenciam comentários bons ou ruins.
Manter ela fortalecida é invalidar a existência de milhões de pessoa. É dizer que tudo bem o pai bebado enfiar porrada no filho pra ele "deixar de ser viadinho e virar homem", é dizer que tudo bem matar um travesti a paulada pq ela tem q "honrar o pinto no meio das pernas", que tudo bem fazer piada com o nariz de judeu de alguém ou dizer que chinês, japonês e coreano é tudo a mesma coisa. Porque no final das contas é isso, nos dias de hoje, infelizmente, é impossível separar autor da obra pq qualquer forma de reconhecimento é passivel de monetizer por conta das redes sociais.
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Que Deus te elimine!
Morreu hoje, aos 39 anos, a deputada Amália Barros, vice-presidente do PL.
A deputada ficou conhecida quando em um comício, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro exigiu que ela retirasse a prótese do olho e a colocou no bolso. A deputada defendeu Michelle na ocasião.
A morte de qualquer ser humano é extremamente desagradável, é doloroso para família, amigos, e sempre chocante para os que estão de fora. Admiradores da deputada têm reclamado nas redes sociais sobre o comportamento de algumas figuras da esquerda pela falta de empatia com o falecimento de uma mulher tão jovem.
Podemos então relembrar a pandemia, quando tínhamos um presidente que, apesar dos mais de 700 mil mortos até então, se negou em comprar vacina, fazia motociatas e passeios de jetski durante tragédias, imitava pessoas morrendo sem ar e entrevistas mostrava descaso com a população simplesmente dizendo frente às perdas das famílias enlutadas "não sou coveiro".
Como se isso não fosse o bastante, ele e sua equipe propagou diversas mentiras anti-vacina que fizeram inúmeras pessoas não quererem se vacinar, e propagava o uso de medicamentos para verminose para combater um vírus (que foi largamente usado por médicos em todo país, fazendo com que os pacientes, além da covid, tivessem complicações renais até chegar a óbito).
Essas são só uma das coisas que são praxes da extrema-direita: mentiras disseminadas com intuito de pânico moral, negacionismo científico, terraplanismo, anti-vacina, anti-ciência, as teorias de conspiração mais estapafúrdias.
É realmente triste para amigos e familiares o falecimento de uma pessoa tão jovem. Mas a vida de cada parlamentar da extrema-direita custa quantas vidas de trabalhadores? Quanto custou ao Brasil, não só em relação à pandemia, mas a todas as ações da bancada da bíblia e da bala que só serviram para piorar a vida da população? Quando um grupo político é financiado para defender mega-empresários e grandes corporações ele se volta contra o povo trabalhador e diminui sua qualidade/expectativa de vida, pois nos interesses entre a população e os super-ricos há contradições irremediáveis.
Quem defende a piora da vida da classe trabalhadora, quem é eleito mas vira as costas para quem os elegeu, quem defende quem trabalha para nos destruir não merece a empatia alguma do povo.
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