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A Tradição das Cuias na Amazônia: Cultura, História e Resistência
Os utensílios domésticos e objetos de uso ritual, como as cuias, estão profundamente entrelaçados com a cultura da Amazônia, especialmente nas comunidades indígenas e ribeirinhas. Contudo, esses objetos tradicionais também podem ser encontrados em grandes centros urbanos, como Belém do Pará. “Acredita-se que as cuieiras estejam entre as primeiras plantas cultivadas na região, sendo seu uso…
#Amazonia#cultura indígena#arte colonial#artesanato#cuias#cumatê#FAPESP#FAU-USP#Grão-Pará#laca da Amazônia#patrimônio cultural#Renata Martins
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Rebixar ou tentar transferência?
Oi, gente! Faz tempo que eu não passo por aqui. Estava ocupado tendo crises existenciais. Muita coisa aconteceu desde que eu passei na USP e vim pra São Paulo. Uma delas é que eu comecei a querer desistir do curso.
Eu sempre soube que queria fazer uma faculdade na área das artes. E como sempre gostei muito de moda, desde os 16 anos eu queria fazer têxtil e moda na EACH-USP. Mas como eu tava morando em outro estado e vir pra São Paulo era meio fora de mão, comecei a fazer pedagogia numa federal de lá quando terminei o ensino médio.
Chegou um ponto que eu decidi que finalmente ia tentar a USP. Viajei pra São Paulo, fiz a FUVEST e passei. Então esse ano vim pra SP e comecei a fazer o curso. Mas por uma série de motivos, concluí que talvez esse curso não seja o mais ideal pra mim. O principal deles é que têxtil e moda na USP não é um curso de artes como eu esperava. É um curso mais de engenharia têxtil do que de moda. A parte criativa acaba sendo só uma parte.
Tendo isso em vista, comecei a pesquisar sobre transferência interna pra design na FAU-USP, que é um curso que eu imagino ser bem mais de artes e que eu acho que deve abrir mais oportunidades que têxtil e moda. Mas o sistema de transferência interna da FAU é meio ridículo. Eles primeiro abrem a transferência pra quem já é de lá. Depois, se sobrar vaga, eles abrem pra quem é de outra unidade. Eu tava vendo os resultados das transferências anteriores e raramente sobra vaga de design pra outras unidades.
Então eu comecei a considerar rebixar (“rebixar” é como os alunos da USP chamam quando alguém faz o vestibular de novo pra mudar de curso). Design é consideravelmente mais concorrido que têxtil e moda, mas vendo minha nota na FUVEST passada eu percebi que eu teria conseguido entrar em design. Com todas as cotas, mas teria conseguido. Então se eu tentar rebixar, acho que as chances de eu passar são maiores que a de eu conseguir transferência. Mas eu tô com um pé atrás nessa ideia porque seria a TERCEIRA vez que eu começo uma faculdade e eu tô sentindo como se eu estivesse atirando pra todo lado sem foco nenhum na vida. Além disso, a FUVEST é uma prova bem punk e eu não nem sei se tenho energia pra fazer ela de novo. E na segunda fase de Design tem FÍSICA que é meu maior terror.
Por favor, universitários. Ajudem esse pobre coitado a decidir o que quer da vida!!
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Os caminhos do mar: o fascinante e inédito legado de Benedito Lima de Toledo
Obra póstuma do arquiteto e urbanista detalha as peculiaridades da pesquisa que desvendou mais de três séculos de história dos caminhos que ligam o planalto ao litoral paulista, incluindo o Caminho de Padre José de Anchieta e a emblemática redescoberta da Calçada do Lorena Em Os Caminhos do Mar, o renomado arquiteto e urbanista Benedito Lima de Toledo, professor titular da FAU-USP (Faculdade de…
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Livro: Os caminhos do mar: o fascinante e inédito legado de Benedito Lima de Toledo
Obra póstuma do arquiteto e urbanista detalha as peculiaridades da pesquisa que desvendou mais de três séculos de história dos caminhos que ligam o planalto ao litoral paulista, incluindo o Caminho de Padre José de Anchieta e a emblemática redescoberta da Calçada do Lorena Em Os Caminhos do Mar, o renomado arquiteto e urbanista Benedito Lima de Toledo, professor titular da FAU-USP (Faculdade de…
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Carolina cita semelhanças entre VAT e junho de 2013: “são espontâneos” - Programa Faixa Livre
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novo edital; salário de R$ 15,4 mil
Concurso FAU USP abre vaga para Professor Doutor na área de Design Visual: Imagem, Ambiente e Cidade. Saiba detalhes. Por Alberto Vicente em 10/10/2024 às 15h29 A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e de Design da Universidade de São Paulo (FAU-USP) anunciou a abertura de inscrições para o provimento de uma vaga para Professor Doutor no Departamento de Projeto. O concurso USP prevê reposição…
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sério, vou ter que ir na usp quarta feira pq o professor inventou um trabalho na cabeça dele q só tem arquivo de pesquisa na biblioteca da fau…
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MODELOS DE FRANCESCO DI GIORGIO
Projeto de iniciação científica vinculado ao LabTRI-FAUUSP.
Local: São Paulo, Brasil Data: 2010 - 2012 Tipo: Pesquisa Acadêmica Status: Pesquisa concluída Orientação: Mário Henrique D'Agostino Equipe: Gabriela Lotuffo e Mariana Lunardi Vetrone Apoio: CNPq
O projeto é parte integrante das pesquisas do Laboratório de Modelos Tridimensionais do Departamento de História da FAU-USP, e baseia-se no estudo analítico das soluções de templos prescritas por Francesco di Giorgio Martini em seu Tratado de Arquitetura, correspondente ao período renascentista na Itália.
A pesquisa teve como resultado um “kit” didático elaborado a partir do tratado de Martini, contendo um modelo tridimensional físico, maquete eletrônica, caderno teórico e DVD, destinados a difundir o conhecimento da arquitetura e das artes a estudantes de arquitetura. O modelo físico materializa as prescrições martinianas, articulando oito diferentes soluções de templos em uma espécie de jogo de montar, utilizando 58 peças e uma base modular unificada. Já a maquete eletrônica, permite a visualização dos arranjos arquitetônicos internos aos volumes obtidos, bem como a experimentação do espaço construído.
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Ipiranga Museum brings a new look at the history of Brazil to 1 million visitors.
Director Rosaria Ono assesses public participation as the museum reaches the milestone of 1 million visitors since its reopening in 2022
source: https://encurtador.com.br/dDirr
In conversation with Jornal da USP, director Rosaria Ono evaluates integration with the public by carefully participating in the program of exhibitions, workshops and lectures. “The milestone of 1 million visitors certainly has a very special meaning, as it reflects the good reception to the reopening of the museum after nine years of closure. The daily average number of visitors recorded by ticket issuance during this period was approximately 2 thousand people. So, first of all, I would like to thank our visiting public for allowing us to reach this milestone so quickly.”
Rosaria, also a professor at the Faculty of Architecture and Urbanism (FAU) at USP, highlights that before the closure, annual visitation was around 300 thousand people, a number that doubled in 2023, reaching the mark of more than 650 thousand visitors to the year. “In addition to finding the historic building fully restored, visitors now have access to a reception area, which we call the welcome area, where they find the ticket office, toilets, luggage storage, an auditorium, two classrooms and two rooms for educational activities, among other support areas, offering greater comfort to visitors".
To Understand the Museum is one of the long-term exhibitions that presents the history of the institution since the construction of the monument building and the transformations of the collection throughout its history. The explanation is on the website https://museudoipiranga.org.br: “When it was created, the museum had varied collections of botany, zoology, ethnology, mineralogy. Over the years, these collections were transferred to other institutions. Part of the art collection was also donated to the Pinacoteca do Estado de São Paulo. The objective of these transformations was to make Ipiranga a museum specializing in history”.
It is important to highlight that all 11 exhibitions are presented on the museum's website with an educational and didactic guide that can be downloaded by everyone from this link, especially as teaching material for teachers, providing an immersive experience. “There were several challenges in carrying out and completing the work in time for the reopening of the museum with 11 exhibitions in 49 restored rooms, in celebration of the Bicentenary of Independence, in September 2022”, explains director Rosaria Ono. “The work would not have been completed if it were not for the efforts of all parties involved, whether within the scope of the University of São Paulo — Rectory, SEF and Museu Paulista — in partnership with FUSP (Foundation to Support the University of São Paulo) and the federal, state and municipal governments, whether within the scope of sponsors, supporters and collaborators of the Novo Museu do Ipiranga project. It is important to remember that more than half of the expansion and restoration works took place during the period of the Covid 19 pandemic.”
The professor highlights that the preparation of the exhibitions was an event in itself, with a great effort from the curatorial team made up of five teachers/curators from the Museu Paulista, coordinated by professor Vânia Carneiro de Carvalho, together with the team of educators and museography at the institution. “These teams established, together, the guidelines for the exhibitions, assembled within the lines of research defined in the 1990s and finally reflected, in their entirety, in the new exhibitions. Social inclusion, from the perspective of not only the accessibility of people with disabilities, but also the voices of previously excluded or subjugated populations, is reflected in the exhibitions.”
When visiting the exhibition spaces, visitors will notice details of the building built between 1885 and 1890, designed to be a monument commemorating the Proclamation of Independence in 1822. And they will see how the oldest public museum in São Paulo came to be.
The challenges facing Museu Paulista are renewed every day. They go beyond 1 million stories. “After opening, the museum began to face another challenge, which is to continue dealing with historical issues from various points of view and bringing news to the public periodically. The current goals are actions aimed at increasing visitation to the museum and creating a regular audience that returns several times a year.
#edisonmariotti @edisonblog
.br
Museu do Ipiranga leva novo olhar sobre a história do Brasil para 1 milhão de visitantes.
A diretora Rosaria Ono avalia a participação do público no momento em que o museu atinge a marca de 1 milhão de visitantes desde a reinauguração em 2022
fonte: https://encurtador.com.br/dDirr
Em conversa com o Jornal da USP, a diretora Rosaria Ono avalia a integração com o público participando atentamente da programação de exposições, oficinas e palestras. “Com certeza a marca de 1 milhão de visitantes tem um significado muito especial, pois reflete a boa recepção à reabertura do museu após nove anos fechado. A média diária de visitantes contabilizada pela emissão de ingressos nesse período foi de aproximadamente 2 mil pessoas. Assim, antes de mais nada, agradeço ao nosso público visitante que nos permitiu atingir essa marca tão rapidamente.”
Rosaria, também professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, ressalta que antes do fechamento a visitação anual era de cerca de 300 mil pessoas, número que dobrou no ano de 2023, atingindo a marca de mais de 650 mil visitantes ao ano. “Além de encontrar o edifício histórico totalmente restaurado, os visitantes agora dispõem de uma área de recepção, que chamamos de área de acolhimento, onde eles encontram a bilheteria, os sanitários, o guarda-volumes, um auditório, duas salas de aula e duas salas para atividades educativas, dentre outras áreas de apoio, oferecendo maior conforto aos visitantes".
Para Entender o Museu é uma das exposições de longa duração que traz a história da instituição desde a construção do edifício-monumento e as transformações do acervo no decorrer de sua história. No site https://museudoipiranga.org.br está a explicação: “Quando foi criado, o museu tinha coleções variadas de botânica, zoologia, etnologia, mineralogia. Ao longo dos anos, esses acervos foram sendo transferidos para outras instituições. Parte da coleção de arte também foi cedida para a Pinacoteca do Estado de São Paulo. O objetivo dessas transformações era fazer do Ipiranga um museu especializado em história”.
Importante destacar que todas as 11 exposições são apresentadas no site do museu com um guia educativo e didático que pode ser baixado por todos neste link, especialmente como material didático para professores, propiciando uma experiência imersiva. “Foram vários os desafios para a realização e conclusão da obra a tempo da reabertura do museu com 11 exposições em 49 salas restauradas, nas comemorações do Bicentenário da Independência, em setembro de 2022”, explica a diretora Rosaria Ono. “A obra não teria sido concluída, não fossem os esforços de todas as partes envolvidas, seja no âmbito da Universidade de São Paulo — Reitoria, SEF e Museu Paulista — em parceria com a FUSP (Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo) e os governos federal, estadual e municipal, seja no âmbito dos patrocinadores, apoiadores e colaboradores do projeto Novo Museu do Ipiranga. É importante lembrar que mais da metade das obras de ampliação e restauro aconteceram durante o período da pandemia da covid 19.”
A professora destaca que a preparação das exposições foi um evento à parte, com um grande esforço da equipe de curadoria composta de cinco docentes/curadores do Museu Paulista, coordenados pela professora Vânia Carneiro de Carvalho, junto com a equipe de educadores e de museografia da instituição. “Estas equipes estabeleceram, juntas, as diretrizes para as exposições, montadas dentro das linhas de pesquisa definidas na década de 1990 e refletidas, finalmente, em sua plenitude, nas novas exposições. A inclusão social, na perspectiva não só da acessibilidade das pessoas com deficiência, mas também das vozes das populações antes excluídas ou subjugadas, se reflete nas exposições.”
Ao percorrer os espaços das exposições, o visitante vai percebendo detalhes do edifício construído entre 1885 e 1890, projetado para ser um monumento em comemoração à Proclamação da Independência em 1822. E vai acompanhar como surgiu o museu público mais antigo de São Paulo.
Os desafios do Museu Paulista se renovam a cada dia. Vão além de 1 milhão de histórias. “Após a abertura, o museu passou a encarar um outro desafio, que é o de continuar tratando as questões históricas sob vários pontos de vista e trazer novidades ao público de forma periódica. As metas atuais se configuram em ações visando a ampliar a visitação ao museu e a criação de um público frequentador, que volte várias vezes no ano. @edisonblog
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Porque é tão caro comprar a casa própria - PODCAST Não Ficção https://www.youtube.com/channel/UCSTlOTcyUmzvhQi6F8lFi5w/join Use o cupom ATILA12 para 12% de desconto: https://ift.tt/eoaZmzB Uma conversa com Raquel Rolnik, professora de urbanismo na FAU-USP e prefeita do campus Butantan da universidade, sobre urbanismo, habitação e como se dá a dinâmica de preços de imóveis e os custos cada vez mais absurdos de moradia e de aluguel nas cidades. Livros da Raquel Rolnik: Guerra dos Lugares - https://amzn.to/3GEFfEQ São Paulo: O planejamento da desigualdade - https://amzn.to/3Tit3RK Política Urbana no Brasil - https://amzn.to/3TrmBrB Apresentação: Atila Iamarino - Twitter @oatila - Instagram @oatila Direção e Produção executiva: Paloma Sato Pré-produção: Carol Piza Thumb: Giulia Donadio: Instagram: @giulia_donadio Apoio técnico e edição: Dener Yukio: Instagram: @dyukio via YouTube https://www.youtube.com/watch?v=gVhjorTQWRw
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Passeando pelas Ruas: toda a cidade é permeada de histórias
[Originalmente publicado em 17/12/2018 aqui]
Todo mundo, de certa forma, passeia por São Paulo cotidianamente, seja para trabalhar, estudar ou, de fato, a lazer. Mas como esses deslocamentos diários podem ser mais ricos? O que há de interessante nos mais diversos pontos da cidade? Como ela pode ser de fato usada por todos os seus moradores? Por que conhecer a história de onde a gente vive é transformador? Partindo de questões como essas, um grupo que se conheceu há uma década na Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp, começou a propor atividades voltadas à memória, patrimônio, gestão de espaços públicos e culturais, com atenção especial à zona leste.
De lá para cá, com sua oficialização em 2014, o projeto Passeando pelas Ruas carrega no nome leve um objetivo potente: fazer com que a população se aproprie e vivencie o espaço em que mora. "Frequentando suas exposições, mostras, feiras, eventos e espaços, fazendo valer seu direito à cidade regulamentado pela Constituição de 1988", explicam seus idealizadores.
Roda de conversa na Vila Maria Zélia. Foto: facebook.com/pg/passeandopelasruas
Formado pela estudante de pedagogia Paloma dos Reis e pelos historiadores Renata G. C. de Almeida, doutoranda em História pela Unicamp, e Philippe Arthur dos Reis, mestre em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo pela FAU-USP, o grupo vem propondo nos últimos anos passeios gratuitos, "partindo de uma discussão ampla e contextualizada sobre cultura e cidade", contam.
No último dia 2 de dezembro, por exemplo, eles realizaram um percurso pela região do Pari situando patrimônios, materiais e culturais, não tão conhecidos da cidade, como a Vila Economizadora, a "rua das Noivas" (São Caetano), a Mesquita do Brás, o antigo edifício da Leiteria União e a feira boliviana da Kantuta. Em novembro, fizeram um roteiro pela Liberdade abordando a relação do nome do local com as memórias em disputa de um bairro notório pela presença oriental, mas que tem também origem negra.
Abaixo, eles contam mais sobre o projeto que, dentre outros frutos, rendeu um livro lançado em 2017.
Como vocês vêm trabalhando nos últimos anos fazendo o elo entre pesquisa e roteiros?
O Passeando pelas Ruas busca trazer aos moradores de São Paulo uma vivência em torno das construções materiais que compõem a cidade, de suas festas, suas comunidades religiosas e artísticas, suas exposições, sua diversidade gastronômica, em outras palavras, apropriar-se da cidade. Conhecer e compreender a história da cidade é algo relevante, pois permite o entendimento das permanências e mudanças ocorridas em seu espaço ao longo do tempo e, principalmente, a percepção do atual ambiente urbano, que possui múltiplos significados e experiências, diante da profusão cultural que se observa em São Paulo. Nosso projeto se coloca como um importante passo na preservação da memória do ambiente urbano paulistano, e das relações sociais desempenhadas nele.
Ao elaborarmos nossos roteiros buscamos trazer tanto espaços icônicos na cidade de São Paulo, como o MASP, quanto outros espaços que não são conhecidos pelo público, a exemplo a Capela de São Miguel ou a Vila Economizadora, assim mostramos que toda a cidade é permeada de inúmeras histórias que possibilitam com que tenhamos uma melhor compreensão sobre nossa formação atual. Distribuímos em nossos roteiros mapas, fotos, leis e textos que nos auxiliam a perceber as mudanças que aquele espaço passou ao longo do tempo, quais foram os que envolveram a ocupação daquele determinado local e sua relação com o restante da cidade.
Nos anos de 2014, 2016 e 2018 nosso projeto Passeando pelas Ruas: histórias do meu bairro e da minha cidade foi contemplado com o edital do Programa VAI I, proporcionando que tivéssemos maiores recursos para a realização das atividades. Algo que possibilitou elaborarmos um rico material didático que foi distribuído nas escolas de São Miguel Paulista, e auxilia os professores na questão de como abordar a temática patrimonial em sala de aula. Em 2014, publicamos o Catálogo Patrimonial que serviu de subsídio para o Prêmio Brasil Criativo, do Ministério da Cultura no mesmo ano. Em 2017, lançamos o livro "Passeando pelas Ruas: Reflexões sobre o patrimônio paulistano", composto por uma coletânea de artigos que abordam os roteiros realizados naquele ano. Em 2019, temos como meta a realização de um material educativo lúdico. Todos esses materiais são parte de nossa tentativa de atingir um público cada vez maior e de diversas faixas etárias.
Igreja de Nossa Senhora Rosário dos Homens Pretos, na Penha. Foto: facebook.com/passeandopelasruas
O que conheceram de mais surpreendente sobre a cidade por meio dessa pesquisa?
A cidade de São Paulo é como um caleidoscópio, que dependendo da luz e da direção em que você olha você se formam diferentes imagens sobre o espaço e você tem distintas visões de sua memória futura. Cada vez que o grupo propõe a visita a espaços fora dos roteiros tradicionais do patrimônio da cidade (como em torno do bairro do Pari ou da Vila Nitroquímica), percebemos que o público se mostra surpreendido ao se identificar com tais lugares, seja por existir conexão com seus bairros de morada, seja porque são outras formas de se encarar o patrimônio. Ou seja, se vislumbramos novos espaços e objetos materiais, trazendo-os para o cotidiano daqueles que seguem o Passeando pelas Ruas, a apropriação e discussão sobre o direito à cidade e em especial sobre o patrimônio cultural se dão de forma mais didática e proveitosa.
Como as questões do patrimônio e da mobilidade a pé se relacionam?
Todos os que passeiam pelas ruas da cidade de São Paulo cotidianamente, desempenham as mais variadas atividades tais como trabalho, estudo e lazer, e muitas das vezes não se dão conta das histórias contidas nos edifícios, nas ruas e na natureza, e acabam por naturalizar tais elementos como se eles não contribuíssem para a nossa vida. Portanto, nossos roteiros são pensados de forma a realizarmos uma simples modificação "do olhar" nos trajetos do nosso dia a dia para assim compreendermos os significados e histórias que estes representam. Assim, é imprescindível que a realização de nossos roteiros seja a pé, tanto pelo fato de possibilitar o acesso a um grande número de pessoas, que depois, tendo acesso aos nossos materiais podem realizar o roteiro de forma autônoma, quanto para modificar nossa relação com o "tempo" em uma cidade em que tudo é feito de forma acelerada.
Para vocês, qual a principal percepção sobre a cidade a partir do caminhar, o que andar a pé ensina de mais valioso?
Para além do significado do verbo que remete à ideia de andar com calma, entendemos que o caminhar é também um ato político, a partir do qual as pessoas devem se apropriar da cidade e perceber como nossas ações são resultado de decisões e escolhas feitas ao longo do tempo. Caminhar permite que se enxergue a cidade de uma forma crítica e proveitosa, de modo que se possa perceber que sua história se deu com diferentes sujeitos e com interesses diversos.
Para quem quiser saber das próximas ações, vale acompanhar a página do grupo.
[Originalmente publicado em 17/12/2018 aqui]
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A história da Carine com o TA
(T) Carine (I) Marina Kanzian & Caio Yuzo (D) 09.10.2023
Tenho 37 anos e, pela primeira vez, consigo coragem para compartilhar minha história com transtornos alimentares. Há muito tempo que quero trazer esse relato, mas a vergonha e o medo do julgamento sempre me limitaram.
Eu era uma criança de peso saudável. Nem magra, nem gorda. No início da adolescência, na puberdade, meu corpo começou a mudar. E eu, que era só uma menina pequena comecei a ganhar curvas. E gordura.
Nesse momento, os comentários da família denunciaram meu ganho de peso. Na escola não foi diferente. Isso, somado a um episódio de assédio sexual e a um perfeccionismo extremo, me levaram a sofrer com a insatisfação corporal e a buscar a perda de peso constantemente.
Com isso, por volta dos 12 anos, lia muitas revistas e ficava buscando dietas alimentares para seguir objetivando o emagrecimento. Fui desenvolvendo medo de me alimentar e uma perda de peso progressiva que chegou a um ponto em que estava com um peso muito abaixo do esperado. Ainda assim, me considerava "gorda".
Com risco de morte pelo baixo peso e desnutrição, recebi, de meu endocrinologista, o diagnóstico de anorexia nervosa. Embora a internação fosse a alternativa mais indicada, diante da relutância dos meus familiares de lidar com o problema fui encaminhada para acompanhamento psicoterapêutico e renutricao.
Foi muito difícil. Na minha cidade, na época, não existiam profissionais especializados em transtornos alimentares, então, eles não tinham preparo suficiente para o meu caso.
Assim, para poder me manter viva, precisava lidar com os meus maiores medos: me alimentar e, consequentemente, enfrentar o ganho de peso, que era algo necessário para restabelecer minha saúde. Mas era um pesadelo.
Sentir a roupa apertando, o ponteiro da balança subindo, os olhares das pessoas me julgando... Era tudo muito difícil... Me questionava por que tudo aquilo acontecia comigo.
Por que eu não poderia ser como as outras pessoas que simplesmente comiam?
Sem sofrimento.
Sem medo.
Sem culpa.
Essa dúvida me acompanhou durante muito tempo. Achei que jamais me livraria dela. Que passaria a vida inteira nesse ciclo: comida, medo, desjo e culpa.
Felizmente, mesmo sem tratamento com profissionais especializados, aos poucos, fui me libertando.
Hoje, embora, a alimentação seja um pouco difícil ainda pra mim - tenho dificuldades em períodos de maior ansiedade - consigo identificar gatilhos que possam me induzir a uma crise e entendo melhor essa distorção de imagem corporal.
Mas é um processo infinito.
Acho que encontrei meu caminho de cura. Ainda que o medo e a insatisfação façam parte de meus dias, não permito que me limitem.
Amo meu trabalho, minha profissão.
Encontrei uma pessoa especial que me adora.
Sou muito feliz.
Tenho uma vida maravilhosa!
Marina Kanzian
Me formei em Design pela FAU USP em 2011, onde descobri que o que curto se chama ilustração. Já ilustrei revistas e campanhas, mas sempre ganhei a vida fazendo design gráfico. Atualmente moro na Alemanha, onde estou em busca de novas experiências. www.cargocollective.com/marinakanzian
Caio Yuzo
Formado em design pela faculdade de arquitetura e urbanismo da usp, interpreto a comunicação como parte vital do meu trabalho.Como membro do coletivo oitentaedois desenvolvo projetos gráficos e produções autorais que exploram linguagens e processos experimentais. Acredito que entender o outro, em suas singularidades, é essencial para qualquer manifestação, tanto no âmbito profissional, quanto pessoal.
www.oitentaedois.com
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Estudantes de arquitetura da FAU-USP premiados
Estudantes da FAU-USP conquistaram o primeiro lugar no 16º Concurso CBCA para Estudantes de Arquitetura com o projeto "Escola do Rio", que propõe intervenções significativas no bairro de Capão Redondo, na zona sul de São Paulo. O projeto foi elogiado pela Comissão Julgadora por sua abordagem inovadora, que incorpora elementos de urbanismo, arquitetura e educação.
@fauusp, @cbca, @utfpr_, @_unipoficial, @ufpr_oficial, @universidadeufsc, #Arquitetura.
Publicado no Arqbrasil - https://arqbrasil.com.br/28591/estudantes-da-arquitetura-fau-usp-premiados/
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