#Ditadura militar

[pixoearte]

Hélio Oiticica - 1966

[jaiofarc]

Ainda Estou Aqui (2024)

Ainda Estou Aqui, filme baseado no livro homônimo — e na vida — de Marcelo Rubens Paiva — e sua família —, narra como a vida de uma mulher comum muda drasticamente após o desaparecimento de seu marido, capturado pelo regime militar brasileiro.

Assim como no filme, os eventos descritos no mesmo aconteceram de forma inesperada — mas não totalmente. Há aquele pensamento de despreocupação pessoal de que, sim, poderia estar acontecendo com alguém — e, sim, repreendemos todas estas ações e queremos liberdade —, mas jamais aconteceria com algum de nós. Até que acontece.

“ONDE ESTÁ RUBENS?”. Esta é uma pergunta que Eunice, personagem de Fernanda Torres, tenta descobrir ao mesmo tempo que tenta manter seu seio familiar estável. De uma hora pra outra, as risadas, mergulhos, danças e birras de uma grande família comum, viram de cabeça pra baixo e são feitas de refém pelas algemas da repressão militar.

Em momentos — se não todos — a crueldade dos agentes dos quartéis do DOPS era exposta, assim como, seus malabarismos para ofuscar informações da sociedade também eram constantemente contrariados pela imprensa livre. Os terroristas, que acumulavam pilhas de nomes, ditos pelo DOPS, não passavam de uma montagem de um Estado de Segurança Nacional no qual o terror era uma das formas de dominação política.

Esta foi uma história real.

[ja00000]

"A tortura é a ferramenta de um poder instável, autoritário, que precisa da violência limítrofe para se firmar, e uma aliança sádica entre facínoras, estadistas psicopatas, lideranças de regimes que se mantêm pelo terror e seus comandados. Não é ação de um grupo isolado. A tortura é patrocinada pelo Estado. A tortura é um regime, um Estado. Não é o agente fulano, o oficial sicrano, quem perde a mão. É a instituição e sua rede de comando hierárquica que torturam. A nação que patrocina. O poder, emanado pelo povo ou não, suja as mãos."

Livro: Ainda estou aqui

Autor: Marcelo Rubens Paiva

[carneirinha]

seeing the brazilian right's cognitive dissonance when it comes 2 the military dictatorship is so weird. it's a constant state of saying there was no dictatorship or saying that the means justified the ends 2 rid our country of communism/cause economic growth/whatever other bullshit but then u ask them abt what life was back then n i assure u, if they're old enough (i mean ppl older than my current generation), all of them r going 2 have stories 2 share abt how scary it was

my 83 yr old grandmother will share shit on her whatsapp by ppl who pretend nothing happen n use terms such as "the revolution of 1964" n yet, upon me n my mother watching ainda estou aqui n discussing the rubens paiva case, she began pitching in- "oh i remember how scary that was, it wasn't fair he seemed like a good man" "i remember your father had friends who went missing and i constantly worried he was going to be taken in next due 2 affiliation" "i remember seeing warzog's photo in the news n being utterly disgusted" etc

so which one is it, was it all amazing during the 1970s or did shit actually go down? what kind of fucking mentality 2 u have 2 b in in order 2 act like all the suffering u saw take place just didn't exist? what kind of justifying do u have 2 do in order 2 support a man who was going 2 try doing the exact same thing all over again 2 our democracy?

[those-beautiful-giant-squids]

Music video of the song "Mil faces de um homem leal" (2012) by Racionais MC's, one of the most important brazilian music groups.

The song talks about revolutionary Carlos Marighella that fought against the brazilian business-military dictatorship.

[aire1111]

Meu avô foi torturado na ditadura. E ele, como todo o corpo estudantil, era predominantemente da classe média. Quem fosse dissidente e pobre acabava na vala mesmo, morto como indigente.

[amor-barato]

Eu te vejo sumir por aí

Te avisei que a cidade era um vão

Dá tua mão, olha prá mim

Não faz assim, não vai lá, não

Os letreiros a te colorir

Embaraçam a minha visão

Eu te vi suspirar de aflição

E sair da sessão frouxa de rir

Já te vejo brincando gostando de ser

Tua sombra a se multiplicar

Nos teus olhos também posso ver

As vitrines te vendo passar

Na galeria, cada clarão

É como um dia depois de outro dia

Abrindo um salão

Passas em exposição

Passas sem ver teu vigia

Catando a poesia

Que entornas no chão

Já te vejo brincando gostando de ser

Tua sombra a se multiplicar

Nos teus olhos também posso ver

As vitrines te vendo passar

Na galeria, cada clarão

É como um dia depois de outro dia

Abrindo um salão

Passas em exposição

Passas sem ver teu vigia

Catando a poesia

Que entornas no chão

Chico Buarque

[formulino]

31 de março de 1964: 59 anos do golpe militar no Brasil 

[cubojorbr]

Projeto de Lei propõe suspensão de remuneração para militares acusados de violação de Direitos Humanos

"O Brasil paga R$ 140 mil por mês a militares denunciados pelo assassinato de Rubens Paiva. Isso é uma vergonha. Esse privilégio tem que acabar", afirmou.

A deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS) apresentou, nesta terça-feira (7), um projeto de lei que prevê a suspensão da remuneração de militares acusados de violações de direitos humanos e crimes contra a humanidade durante a ditadura civil-militar iniciada com o golpe de 1964. A proposta foi protocolada na Câmara dos Deputados e estabelece que a suspensão se mantenha até a decisão final…

[profwalter]

CHICO PINHEIRO ENTREVISTA JOSÉ GENOÍNO - ICL NOTÍCIAS

[arlindenor1]

Conversando com a minha terapeuta virtual-sessão 7

Audio dos diálogos da Sessão 7.Escute aqui Diálogos desenvolvidos com o apoios do Chat Gp3 Arlindenor,- antes de dar sequência ao meu relato, queria dizer algumas coisas sobre os nossos diálogos. Que tal? Terapeuta IA Claro, sinta-se à vontade para compartilhar o que você tem em mente sobre nossos diálogos. Estou aqui para ouvir suas observações, reflexões ou qualquer outra coisa que você…

[tita-ferreira]

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[endversewinchester]

1964- 2024.

Pela memória de Rubens Paiva, Stuart Angel, Abelardo Rausch Alcântara, Adriano Fonseca Filho, Ana Rosa Kucinski, Benedito Pereira Serra, Carlos Marighella, Dênis Casemiro, Dinalva Oliveira Teixeira e pelo menos 20 mil outros brasileiros e brasileiras que foram vitimados pelo regime militar, seja através de torturas ou torturas seguidas de morte, perseguições e exilio, estando 210 deles ainda "desaparecidos" DITADURA NUNCA MAIS!

[vitrinedogiba]

Memórias silenciadas das lutas operárias e sociais pós-1964

Debate CEDEM, em 25/09, reúne Paulo Skromov, Dainis Karepovs e Francisco Foot Hardman No próximo 25 de setembro, às 15h, o Centro de Documentação e Memória (CEDEM), da Unesp, promove o debate Memórias silenciadas das lutas operárias e sociais no Brasil pós-1964, com as participações do militante trotskista e sindicalista Paulo Skromov, do historiador Dainis Karepovs e do professor da Unicamp…