#Diálogo através de figurinhas
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Quando As Borboletas Saem do Casulo é o terceiro livro do poeta e educador baiano Anderson Shon e será lançado a partir das 18h30, na Loja da Caramurê no Madison Plaza, rua Pernambuco - Pituba, em frente a Praça Nossa Senhora da Luz. O romance conta a história da pequena Mari, criança que não chora ao final de um filme passado pela professora e é apontada por um coleguinha como alguém sem sentimentos. Em função de ser apontada como uma pessoa sem sentimentos, Mari chega em casa com a missão de capturar os sentimentos e se mune de uma caixa para guardá-los, a qual ela intitula de "Espaço Reservado para Sentimentos". Seu amigo imaginário, o Poeta Sol, a ajuda na missão, transformando cada sentimento em poesia para que eles não fujam da caixa. “Depois do isolamento social, me senti na obrigação de fazer algo que conversasse com os nossos sentimentos. Muitos se perderam durante esse período e ainda não conseguiram se abrir consigo mesmo e nem com o mundo. Creio que minha motivação foi criar uma obra que conversasse e motivasse os leitores e leitoras a um diálogo sincero com os próprios sentimentos”, declara Shon. O livro tem uma estrutura em prosa, mas cada capítulo termina com uma poesia referente ao sentimento descoberto. Anderson Shon vem da poesia, e já lançou os livros “Um Poeta Crônico” e “Outro Poeta Crônico” e no seu primeiro mergulho no mundo do romance, os versos e rimas vieram juntos como bons amigos, diversificando um pouco sua literatura nesta obra que tem uma dedicação especial. “Esse livro é destinado à minha família e isso está presente no próprio livro. Eles que me ensinaram a sentir, principalmente sentir amor e gratidão, os dois sentimentos mais importantes da vida”, conclui o autor de “Quando As Borboletas Saem do Casulo”, Anderson Shon. Sobre o autor - Anderson Shon é escritor, poeta, educador, quadrinista e super-herói nas horas vagas. Shon é autor dos livros Um Poeta Crônico (2013), Outro Poeta Crônico (2019), A Despedida do Super Futuro (2020) e Quando As Borboletas Saem do Casulo (2022). Também tem participação nas coletâneas de contos Artistas Liberais e Tudo É Verdade, Menos Aquela Parte. Escreve para a coluna Todo Mundo Odeia o Shon, espaço no site Jovem Nerd, onde fala sobre cultura pop relacionando com questões afrocentradas. Já passeou pelo mundo do podcast, através do "O Que Você Está Lendo?", programa de entrevista que caminhava pelas referências literárias dos entrevistados e entrevistadas. O autor teve o conto O Dia do Yuri adaptado para o audiovisual pela CloudFilmes, o mesmo pode ser encontrado no youtube. O conto, que é de 2015, ganhou uma continuação em 2020; O Dia do Yuri 2. Anderson Shon é figurinha carimbada em saraus de Salvador e em festas literárias pela Bahia (Flifs, Flica, Flipelô, Fita, FliPF), sendo um dos destaques da Bienal do Livro de Salvador em 2020. Esse reconhecimento do seu trabalho levou a CCR Metrô Bahia expor suas poesias na exposição Poesia Sobre Trilhos, na Estação Acesso Norte. Serviço O que: Lançamento do livro “Quando As Borboletas Saem do Casulo”, de autoria do poeta e educador baiano Anderson Shon (@AndersonShon). Quando: 10 de fevereiro de 2023 às 18h30. Onde: Loja da Caramurê - Madison Plaza, rua Pernambuco - Pituba, em frente a Praça Nossa Senhora da Luz, Salvador - BA. Fotos: Rodolfo Queirós
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Resenha nostálgica #4 – “Thor”: Shakespeariano até demais
Com Tony Stark, Hulk e Viúva Negra estabelecidos dentro do MCU, era chegada a hora do quarto membro dos Vingadores ser apresentado para o público. O Deus do Trovão fez sua estreia nos cinemas exatamente um ano depois da sequência de Homem de Ferro, estrelada por Robert Downey Jr. “Thor”, porém, tem uma “pegada” muito diferente dos filmes anteriores, o que agradou alguns e desagradou a maioria. Dirigido por Kenneth Branagh, o longa escolhe trazer o príncipe de Asgard sob a ótica de Shakespeare, abusando dos diálogos pesados e complexos, mas apresentando a riqueza da mitologia nórdica em todos os seus detalhes, com o reino de Asgard sendo quase como um personagem, um dos mais importantes da trama. Para encarnar o herói, Chris Hemsworth – até então desconhecido do grande público – foi selecionado e iniciou sua trajetória de sucesso na pele do Filho de Odin.
Leia mais: Resenha nostálgica #3: “Homem de Ferro 2″: Preparando o terreno para os Vingadores
“Thor” traz a busca do protagonista por auto controle e humildade. Perto de ascender ao trono de Asgard no lugar de seu pai, Odin, vivido por Anthony Hopkins, o Deus do Trovão é banido de seu reino pelo próprio rei após sua arrogância ter destruído a trégua entre as raças dos Asgardianos e dos Gigantes de Gelo, do reino de Jotunheim. Seu martelo, o Mjolnir, é jogado na Terra e encantado por Odin para que somente aquele que fosse digno pudesse empunhá-lo, o que impedia Thor de utilizá-lo novamente a menos que aprendesse os valores que o fariam tornar-se um bom rei. Em sua missão, ele conhece Jane Foster, interpretada por Natalie Portman, seu interesse romântico, enquanto seu irmão adotivo Loki, toma o poder em Asgard e dá a Laufey, seu verdadeiro pai e líder dos Gigantes de Gelo, a chance de matar Odin para controlar os Nove Reinos.
Leia mais: Resenha nostálgica #2 - “O Incrível Hulk”: Filme mais esquecível do MCU
Loki, por sua vez, interpretado por Tom Hiddleston, se mostra aqui como um personagem mais interessante e com mais camadas do que o próprio protagonista do filme. Certeira na escolha do ator, a Marvel já o preparava para ser a principal ameaça em “Os Vingadores”, que chegaria às telonas um ano depois. Em “Thor”, ele é introduzido e é mostrada sua origem, bem como suas angústias, medos e sede de poder. O vilão – que posteriormente viraria anti-herói – se tornaria um dos mais adorados pelos fãs e viria a ser figurinha carimbada nos outros filmes do Deus do Trovão, e até a ganhar série própria na Disney+, marcada para fazer sua estreia em maio de 2021. Tudo por conta do carisma do ator, que chegou a fazer testes para interpretar Thor, mas acabou ficando mesmo com o papel do Deus da Trapaça. Cá para nós, ainda bem, não é mesmo?!
Outro personagem que o longa apresenta é Clint Barton, o Gavião Arqueiro, quinto integrante dos Vingadores. Ele aparece brevemente na cena em que Thor reencontra seu martelo, mas não consegue levantá-lo, pois tornou-se indigno. Falando na jornada do protagonista para ser novamente digno de empunhar o Mjolnir, há uma série de inconsistências no filme que incomodam até mesmo os fãs mais ávidos do MCU. O Deus do Trovão é mostrado inicialmente como um jovem mimado e arrogante, por essa razão é banido do reino por seu pai. Em pouquíssimo tempo, porém, através do “poder do amor” – o maior dos clichês cinematográficos existentes – volta como que em um passe de mágica a ser digno novamente, quando se dispõe a sacrificar-se para salvar a mulher que ama e os habitantes da Terra, a quem em poucos dias no planeta aprendeu a valorizar. Difícil de comprar.
Leia mais: Resenha nostálgica #1: “Homem de Ferro”: O início de tudo
Todo o arco de cenas na Terra, aliás, é a parte mais desinteressante do filme. Thor aprendendo valores com os seres humanos, recebendo a visita de Lady Sif e os três guerreiros – que vêm para o planeta para alertar ao Deus do Trovão sobre os planos de Loki em seu reino – bem como a relação do protagonista com Jane Foster e o Dr. Erik Selvig não sustentam a trama, que cai vertiginosamente. Por outro lado, o longa cresce, de fato, quando explora Asgard e a mitologia nórdica por trás da história. As sequências que expandem o universo do herói são aquelas que mais valem a pena. No fim, a ameaça enviada à Terra pelo Deus da Trapaça para eliminar seu irmão, nem de longe chega a assustar ou convencer o público de que a vida de Thor está realmente em risco. O robô chamado de “O Destruidor” é uma ameaça fraca e pouco consistente, que deixa tudo ainda mais sem graça e não atraente.
A cena pós-créditos dessa vez, ao invés de conectar com o próximo filme do MCU, que viria a ser lançado um pouco mais tarde naquele mesmo ano, faz uma ponte até o grande evento que reuniria todos os heróis mais poderosos da Terra: “Os Vingadores”. O Dr. Erik Selvig é chamado por Nick Fury até a S.H.I.E.L.D para estudar o Tesseract, também chamado de cubo cósmico, e que mais tarde no MCU seria revelado como uma das seis joias do infinito. No reflexo do cientista, porém, é revelada a imagem de Loki, que secretamente o controla. Por meio disso, o Deus da Trapaça orquestraria seu plano de dominação do planeta azul. Em suma, “Thor” é – assim como o “O Incrível Hulk” – um dos poucos filmes da Marvel Studios considerados abaixo da média (incrivelmente alta) estabelecida pela “Casa das Ideias” ao longo dos anos. No entanto, funciona como um trampolim para aquele que seria um dos maiores filmes de herói de todos os tempos.
Por @PV_Vasconcellos
#Thor#Shakespeariano#Marvel#MCU#Universo Cinematográfico de Marvel#Loki#Odin#Asgard#Resenha nostálgica#Marvel Studios#chris hemsworth
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‘É a prioridade de 2021’, diz Renan Ferreirinha sobre volta às aulas no Rio
O secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, afirmou nesta terça-feira, 12, que a grande prioridade da gestão do prefeito Eduardo Paes para 2021 será a Educação. Ferreirinha enfatizou que a volta às aulas presenciais na capital fluminense deve ser encarada com “urgência” e por meio de um “debate racional” com a Secretária de Saúde e com a comunidade escolar. Em entrevista ao Jornal da Manhã, o secretário elencou quatro aspectos que estão sendo levados em consideração na estruturação do plano de retorno da rede municipal em 2021: aspecto educacional, sanitário e de segurança, da saúde mental das crianças, jovens e profissionais e da alimentação escolar. “Precisamos considerar o déficit de aprendizagem das nossas crianças e jovens que ficaram sem estudar da maneira adequada em 2020 devido à pandemia do coronavírus. Estamos trabalhando arduamente junto com a Saúde e com outras secretarias para que possamos ter um protocolo seguro e que passe credibilidade e transparência para a população”, disse. “Outros dois aspectos que são muito importantes nesse momento são a saúde mental das crianças, jovens e profissionais, que foi muito abalada durante esse momento, e alimentação escolar, que foi prejudicada e, como consequência, acaba afetando o desenvolvimento cognitivo dos nossos alunos.”
O calendário letivo da cidade, que já foi protocolado, prevê que as atividades de 2021 retornem, na modalidade remota ou presencial, a partir do dia 8 de fevereiro. Segundo Ferreirinha, o plano de volta às aulas será compartilhado com a sociedade nos próximos dias de janeiro. “O Rio vai voltar a dar certo através da Educação e isso precisa ser muito mais do que um discurso, precisa ser feito na prática”, defende o secretário, que criticou a atuação da gestão de Marcelo Crivella frente à Educação no município. “É um trabalho muito complexo que precisa ser feito com todo o cuidado científico e de diálogo que requer. É isso que nós estamos fazendo e acho que é isso que deveria ter sido feito com mais abrangência em 2020. Foi um ano muito difícil, foi um ano que a pandemia atacou e ela era uma grande incógnita, mas acho que nós precisamos reconhecer que já são nove meses, nós já sabemos como lidar com certas situações”, argumentou o gestor.
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Ferreirinha contou que vem trocando figurinhas com o secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares. “Quando você analisa os números epidemiológicos das crianças na cidade do Rio, eles estão muito parecidos com os que o secretário Rossieli Soares encontrou no estado de São Paulo. As crianças são menos infectadas, tem um número de óbitos muito menor, praticamente residual, e uma taxa de transmissão muito menor também. Por um lado, isso nos mostra que as nossas crianças, devido a seu sistema imunológico, acabam sendo mais fortes em relação ao coronavírus, mas a gente sabe que uma comunidade escolar não é só formada pelos nossos estudantes. A comunidade envolve nossos profissionais de educação, nossos responsáveis, pais, mães, avôs dos alunos e tudo isso precisa fazer parte da nossa equação”, explicou.
De acordo com o secretário, desde a transição, a gestão tem trabalhado no projeto de volta às aulas. “Nós estamos falando da maior rede de ensino municipal da América Latina em termos de números de escolas. Estamos falando de 641 mil alunos, 53 mil servidores e mais de um milhão de responsáveis. Tudo isso não é para colocar a gente como vítima nesse processo, mas dá o peso da responsabilidade”, disse durante a entrevista. A Secretaria de Educação começou o ano identificando a estrutura das 1.543 unidades que compõem a rede municipal. Por meio do mapeamento, Ferreirinha contou que tem mantido um processo importante de escuta com a comunidade escolar. “Eu tenho rodado a cidade do Rio de Janeiro em suas 11 regiões administrativas, escutando cada um dos conselhos escolares de cada comunidade”, afirmou. Além do diálogo com a sociedade, o secretário enfatizou a importância de um contato próximo com a ciência. Para isso, a secretaria tem estado em constante contato com o Comitê de Especialistas de Enfrentamento à Covid-19 criado por Eduardo Paes. O grupo será responsável por validar o protocolo que vem sendo construído pela Educação.
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‘É a prioridade de 2021’, diz Renan Ferreirinha sobre volta às aulas no Rio
O secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, afirmou nesta terça-feira, 12, que a grande prioridade da gestão do prefeito Eduardo Paes para 2021 será a Educação. Ferreirinha enfatizou que a volta às aulas presenciais na capital fluminense deve ser encarada com “urgência” e por meio de um “debate racional” com a Secretária de Saúde e com a comunidade escolar. Em entrevista ao Jornal da Manhã, o secretário elencou quatro aspectos que estão sendo levados em consideração na estruturação do plano de retorno da rede municipal em 2021: aspecto educacional, sanitário e de segurança, da saúde mental das crianças, jovens e profissionais e da alimentação escolar. “Precisamos considerar o déficit de aprendizagem das nossas crianças e jovens que ficaram sem estudar da maneira adequada em 2020 devido à pandemia do coronavírus. Estamos trabalhando arduamente junto com a Saúde e com outras secretarias para que possamos ter um protocolo seguro e que passe credibilidade e transparência para a população”, disse. “Outros dois aspectos que são muito importantes nesse momento são a saúde mental das crianças, jovens e profissionais, que foi muito abalada durante esse momento, e alimentação escolar, que foi prejudicada e, como consequência, acaba afetando o desenvolvimento cognitivo dos nossos alunos.”
O calendário letivo da cidade, que já foi protocolado, prevê que as atividades de 2021 retornem, na modalidade remota ou presencial, a partir do dia 8 de fevereiro. Segundo Ferreirinha, o plano de volta às aulas será compartilhado com a sociedade nos próximos dias de janeiro. “O Rio vai voltar a dar certo através da Educação e isso precisa ser muito mais do que um discurso, precisa ser feito na prática”, defende o secretário, que criticou a atuação da gestão de Marcelo Crivella frente à Educação no município. “É um trabalho muito complexo que precisa ser feito com todo o cuidado científico e de diálogo que requer. É isso que nós estamos fazendo e acho que é isso que deveria ter sido feito com mais abrangência em 2020. Foi um ano muito difícil, foi um ano que a pandemia atacou e ela era uma grande incógnita, mas acho que nós precisamos reconhecer que já são nove meses, nós já sabemos como lidar com certas situações”, argumentou o gestor.
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‘É a prioridade de 2021’, diz Renan Ferreirinha sobre volta às aulas no Rio
O secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, afirmou nesta terça-feira, 12, que a grande prioridade da gestão do prefeito Eduardo Paes para 2021 será a Educação. Ferreirinha enfatizou que a volta às aulas presenciais na capital fluminense deve ser encarada com “urgência” e por meio de um “debate racional” com a Secretária de Saúde e com a comunidade escolar. Em entrevista ao Jornal da Manhã, o secretário elencou quatro aspectos que estão sendo levados em consideração na estruturação do plano de retorno da rede municipal em 2021: aspecto educacional, sanitário e de segurança, da saúde mental das crianças, jovens e profissionais e da alimentação escolar. “Precisamos considerar o déficit de aprendizagem das nossas crianças e jovens que ficaram sem estudar da maneira adequada em 2020 devido à pandemia do coronavírus. Estamos trabalhando arduamente junto com a Saúde e com outras secretarias para que possamos ter um protocolo seguro e que passe credibilidade e transparência para a população”, disse. “Outros dois aspectos que são muito importantes nesse momento são a saúde mental das crianças, jovens e profissionais, que foi muito abalada durante esse momento, e alimentação escolar, que foi prejudicada e, como consequência, acaba afetando o desenvolvimento cognitivo dos nossos alunos.”
O calendário letivo da cidade, que já foi protocolado, prevê que as atividades de 2021 retornem, na modalidade remota ou presencial, a partir do dia 8 de fevereiro. Segundo Ferreirinha, o plano de volta às aulas será compartilhado com a sociedade nos próximos dias de janeiro. “O Rio vai voltar a dar certo através da Educação e isso precisa ser muito mais do que um discurso, precisa ser feito na prática”, defende o secretário, que criticou a atuação da gestão de Marcelo Crivella frente à Educação no município. “É um trabalho muito complexo que precisa ser feito com todo o cuidado científico e de diálogo que requer. É isso que nós estamos fazendo e acho que é isso que deveria ter sido feito com mais abrangência em 2020. Foi um ano muito difícil, foi um ano que a pandemia atacou e ela era uma grande incógnita, mas acho que nós precisamos reconhecer que já são nove meses, nós já sabemos como lidar com certas situações”, argumentou o gestor.
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Ferreirinha contou que vem trocando figurinhas com o secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares. “Quando você analisa os números epidemiológicos das crianças na cidade do Rio, eles estão muito parecidos com os que o secretário Rossieli Soares encontrou no estado de São Paulo. As crianças são menos infectadas, tem um número de óbitos muito menor, praticamente residual, e uma taxa de transmissão muito menor também. Por um lado, isso nos mostra que as nossas crianças, devido a seu sistema imunológico, acabam sendo mais fortes em relação ao coronavírus, mas a gente sabe que uma comunidade escolar não é só formada pelos nossos estudantes. A comunidade envolve nossos profissionais de educação, nossos responsáveis, pais, mães, avôs dos alunos e tudo isso precisa fazer parte da nossa equação”, explicou.
De acordo com o secretário, desde a transição, a gestão tem trabalhado no projeto de volta às aulas. “Nós estamos falando da maior rede de ensino municipal da América Latina em termos de números de escolas. Estamos falando de 641 mil alunos, 53 mil servidores e mais de um milhão de responsáveis. Tudo isso não é para colocar a gente como vítima nesse processo, mas dá o peso da responsabilidade”, disse durante a entrevista. A Secretaria de Educação começou o ano identificando a estrutura das 1.543 unidades que compõem a rede municipal. Por meio do mapeamento, Ferreirinha contou que tem mantido um processo importante de escuta com a comunidade escolar. “Eu tenho rodado a cidade do Rio de Janeiro em suas 11 regiões administrativas, escutando cada um dos conselhos escolares de cada comunidade”, afirmou. Além do diálogo com a sociedade, o secretário enfatizou a importância de um contato próximo com a ciência. Para isso, a secretaria tem estado em constante contato com o Comitê de Especialistas de Enfrentamento à Covid-19 criado por Eduardo Paes. O grupo será responsável por validar o protocolo que vem sendo construído pela Educação.
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Guerras Secretas | Edição Especial de luxo e 8 curiosidades
Conheça o encadernado atual e o caso de marketing desta amada/odiada história que iniciou as grandes sagas anuais da Marvel.
Adquiri recentemente um exemplar de Guerras Secretas – Edição Especial. Com tantos anos e republicações em nosso país, valeu a pena ter só agora essa edição com a belíssima reprodução da capa original na arte de Luke Ross, para minha coleção.
Não consegui ler por inteiro as publicações originais, mas a curiosidade não me fez perder o interesse de terminar um dia desses, quando surgisse a oportunidade. E surgiu, com o lançamento em dezembro de 2016 pela Panini, esta edição tem todos os arcos em sua forma, textos e esboços originais, em 360 páginas e formato americano.
Sempre ouvi dos amigos mais experts que não valia nem tocar nessa história, que é um lixo e etc. Pudera, tenta ser didádico em momentos que não fazem sentido, além de furos aqui e alí, fora se compararmos a narrativa com os quadrinhos que estamos acostumados a ler nos tempos de hoje. Porém a história comercial que tem por trás desse feito da Marvel Comics em parceria com a Mattel tem valor histórico, pois fez surgir as grandes sagas que reúnem personagens para enfrentar um desafio maior que eles mesmo.
Poucas séries da Casa das Idéias foram tão importantes como Guerras Secretas. Uma coisa que os fãs pediam muito era misturar todos os heróis e vilões, que compartilhavam o mesmo universo. Apesar de um ou outro encontro de personagens em certos títulos, nunca aconteceu algo em sua totalidade. A Mattel estaria interessada em lançar uma linha de brinquedos com personagens da Marvel, mas apenas se fosse feita uma publicação que ajudasse na divulgação. Juntando o útil ao agradável, surge uma imensa história com premissa simples, dividida em 12 partes entre maio/84 - abril/85 nos EUA, e agosto/86 – setembro/87 no Brasil.
A mega saga começa quando a entidade chamada Beyonder promove uma batalha nunca antes vista entre heróis e vilões da Marvel, oferecendo ao grupo vencedor a realização de todos os seus desejos como prêmio. O resultado? Foi espantoso o sucesso desse combo!
Já para o lado dos brinquedos a Gulliver, uma das grandes marcas de brinquedos daquela época, adquiriu a licença e produziu a nossa versão do grande plano comercial da Marvel/Mattel. Obrigatoriamente, a saga deveria estar sendo publicada no período da venda dos brinquedos. Essa “necessidade” acabou rendendo um verdadeiro atropelo na cronologia que estava sendo publicada no Brasil, o que culminou em drásticas mudanças na história e diálogos originais. Imagino a dor de cabeça dos editores brasileiros para consertar essa bagunça...
Olha a capa da número 1 americana e abrasileira lado a lado. E não parou por aí!
Siga abaixo com 8 curiosidades sobre Guerras Secretas:
1 - Sugestões para o título: Através de pesquisa de opinião com crianças, as palavras "secreto" e "guerra" ganhavam a atenção delas, servindo de base para o título da saga.
2 - Sucesso da Distinta Concorrência: Tudo começou mesmo com a Kenner, finada fabricante de brinquedos, ter um acordo com a DC Comics para produção dos bonecos do Superman e cia para a linha Super Powers (e que foi lançado no Brasil só lá pelo final dos anos 80). Porém, não tinha a produção de uma saga para promoção dos brinquedos. Após o sucesso da Marvel, a DC entrou na onda das sagas, começando com a Crise nas Infinitas Terras.
3 - A Editora Abril precisou fazer várias adaptações na história original: Mudaram diálogos, adequaram páginas e desenhos, pra não confundir os leitores com a cronologia dos personagens publicada na época no Brasil (bem atrasada, questão de... alguns anos!). Cortou as personagens Capitã Marvel (Monica Rambeau - Vingadores), Vampira e o dragão Lockhead (ambos dos X-Men), além de explicar o porquê de mudanças no visual de alguns personagens. Ah, o final também foi adaptado, para que se encaixasse com o cenário das publicações da Marvel naquele tempo.
4 - Novo uniforme do Homem-Aranha: Falando em visual, a saga serviu também para a troca do uniforme do Homem-Aranha, do clássico azul e vermelho para o totalmente preto, que depois seria revelado como um simbionte alienígena.
5 - A primeira edição brasileira trazia de brinde um álbum de figurinhas: Coisa exclusiva do nosso país, as figurinhas eram distribuídas a medida que eram publicadas novas revistas da série, o que não tornava impossível de completar o álbum.
6 - Desconexões entre brinquedos e a saga: Apesar do intuito de vender brinquedos, a saga não tinha no elenco o herói Demolidor, e nem tinha castelos temáticos do Homem-Aranha e Dr. Destino (sério, até isso!), além dos veículos e escudos com “mensagens secretas” que acompanhavam os bonecos. em outros países, ainda tinha figurando o elenco de bonecos o Falcão, Homem de Gelo, Barão Zemo, Duende Verde, Electro e Constrictor.
7- Relançamentos e novos action figures: em 89, a Gulliver ainda aproveitou os direitos e lançou com o nome Super-Heróis Gulliver, mas cortando Wolverine e outros personagens. Nos EUA, uma linha totalmente nova surgiu para encher os olhos dos marvetes clássicos.
8 - Guerras Secretas teve um total de 7 publicações oficiais no Brasil: Pela Abril, foram realizadas as 12 edições originais, um resumo na revista Capitão América #119 e uma versão na íntegra na revista A Teia do Aranha. Pela Salvati, foi encadernada em 2 edições em 2015, e pela Panini foram duas encadernadas em 2007 e 2016 (a Edição Especial), e a publicada em 4 partes na coleção Histórica Marvel, de 2015.
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Se você é mulher e está lendo isso, é bem provável que você já tenha sofrido alguma violação na vida. Se você é homem, talvez não entenda a maioria dessas violações porque as normalizou sob um ideário machista. Pode até ser que, de tão incutidos que os valores machistas estão em nossa sociedade, você não tenha entendido que foi de fato violada. Nós, mulheres, aprendemos a lidar com certas violações como galanteios e flertes... A gente aprendeu socialmente que cantada não é nada de mais. A gente achou durante algum tempo que um assobio servia pra levantar autoestima. A gente até já se doeu um pouco quando mexeram com aquela amiga e te ignoraram completamente. A gente atribuiu normalidade à invasão de espaço, chamando isso de “persistência”. Nós já presenciamos uma situação de violação e nos sentimos inseguras, frágeis e vulneráveis demais pra fazer alguma coisa. Nós aprendemos que somos fonte de satisfação e prazer para os homens: seja através dos pornôs, seja na própria relação sexual... Fomos educadas para sermos passivas, submissas. Fomos levadas a acreditar que ter voz é a exceção à regra. Construíram um padrão a nosso respeito e somos constantemente cobradas a cumpri-lo – e ninguém se importa se queremos ou não cumpri-lo. Impuseram-nos regras para que não fôssemos violadas: não use roupas curtas, não beba demais, não saia sozinha... Disseram-nos que precisávamos esperar até o casamento para termos uma relação sexual, enquanto incentivavam que vários dos nossos amigos, primos, irmãos (etc etc etc) iniciassem sua vida sexual o quanto antes – tendo casos extremos de pais levarem filhos a bordeis. Disseram que números definem caráter e valor: você tem que ficar ou transar com o mínimo possível de caras para não ser tratada como vadia; só que os caras são idolatrados justamente pelo contrário: quem fica com mais garotas é uma espécie de “exemplo” a ser seguido. (Adendo: não quero com isso dizer que todos os caras agem da mesma forma; só quero dizer que esses valores estão socialmente difundidos como verdades). Outro dia, tive contato com um aspecto da lógica masculina que me despertou bastante interesse. Foi-me relatado que caras geralmente não compartilham detalhes íntimos de suas parceiras (calma, não vá se precipitar no pensamento e dizer “que merda ela tá dizendo, isso é óbvio”... não para por aí). Mas, se um dia terminarem com elas, esse “pacto de sigilo” já não importa. Aí está incutida a ideia de posse: ninguém pode ter acesso ao que é meu (mas depois que já não me “pertence”, não me diz respeito). E isso, minhas caras, é objetificação também. É revoltante pensar que, depois de uma relação afetiva e íntima, você pode virar uma figurinha a ser trocada e debatida na roda de amigos. “Fulana me lembrava tal atriz pornô e às vezes eu pensava nisso e me sentia o fodão enquanto a gente transava” certamente não é algo que você espera que falem a seu respeito, mas, acredite, é possível que falem. Sem contar em virar o "já peguei" depois de anos de relação... Engraçado também é que o respeito é muitas vezes seletivo. Por exemplo, ninguém tá nem aí de compartilhar um nude que vazou de uma menina desconhecida. Compartilham, fazem comentários horríveis e acham tudo aquilo ali bastante normal. Agora, se aquele nude ali for da namorada, irmã, tia, amiga ou de qualquer pessoa que ele conheça e tenha certo apreço ou afeto, as coisas mudam. “Mais respeito aí, porque eu conheço”. Oi? Conhecer é a única condição pra respeitar uma mulher nesse tipo de situação? Infelizmente, às vezes, parece que sim. Ninguém (leia-se homens) se importa de compartilhar também uma série de vídeos pornôs – que muitas vezes inferiorizam e objetificam a figura da mulher – porque ninguém conhece aquelas mulheres ali, ninguém sabe o que passam, ninguém tem qualquer espécie de vínculo. Vocês podem dizer que eu tô exagerando ou até sendo sensacionalista pelo que falarei agora: já imaginaram que um jovem que não tenha qualquer maturidade nesse sentido possa internalizar essa ideia de submissão feminina e levá-la pras suas relações sexuais a vida inteira? Já imaginaram que muitos homens pensam realmente que a mulher só está ali meramente pra satisfazer seus prazeres? Já imaginaram que não deveria ser degradante propagar nudes, por exemplo, apenas quando você conhece a mulher que ali está? Mudando o contexto, a gente se desapercebe das miudezas nos discursos que estão repletas de violações e machismo. Por mais que seja um grande clichê (o qual é bem provável que muitas de vocês já tenham ouvido falar), vamos voltar à expressão “mulher de amigo meu é homem”. É sutil, mas isso significa que para respeitar uma mulher, preciso tratá-la como homem. E o mais irônico de tudo é que nós às vezes internalizamos essa ideia para sermos tratadas com mais respeito. Em “Sejamos Todos Feministas”, Chimamanda relata que, no primeiro dia que ela ministraria uma aula numa universidade, ela pensou em vestir um terninho com objetivo de “impor respeito”. A gente se pega fazendo essas coisas, mas não percebe o que está por trás disso tudo. Quantos discursos não tentaram silenciar ou desacreditar a causa feminista? O mais comum de todos: “não precisamos ser feministas, precisamos ser humanistas”. Oi? Toda vez que alguém me diz isso, eu rio um tanto por dentro. Porque o ser feminista não entra em conflito em nenhum momento com o humanismo – e porque, na verdade, essa é uma proposta que silencia as particularidades vividas por mulheres. Novamente, volto à Chimamanda que relata isso brilhantemente quando aborda um diálogo entre um amigo negro e ela. Ele a pergunta porque falar da sua experiência como mulher e não como ser humano; ela reflete e nos faz refletir acerca disso: “lógico que sou um ser humano, mas existem situações específicas que ocorrem comigo por ser mulher”. (Nesse ensejo, ela se pergunta porque não questioná-lo acerca da necessidade de falar de sua experiência enquanto negro, ao invés de falar simplesmente de sua experiência enquanto ser humano). Desenhando então: o machismo exalta a figura do homem; o feminismo busca igualdade de gênero, justamente porque essa exaltação está posta e gera iniquidades entre os gêneros. O humanismo é uma filosofia moral que centra-se no homem, datando do período da Renascença como contraposição à exacerbação da teologia (Deus no centro de tudo). Como o humanismo pode ser uma alternativa válida ao feminismo sem silenciar as particularidades vividas pelas mulheres? Aí é que está, não pode. Quantas de nós também não caímos no erro de generalizar? Quem nunca disse “fulan@ está agindo como mulherzinha”? Detalhe que isso nunca aparece num contexto bom: geralmente, é porque fulan@ é sensível demais, é porque fulan@ é fresc@, porque fulan@ chora muito... A gente acaba se inferiorizando também. A gente acaba seguindo o fluxo machista da sociedade que estamos inseridas. E não enxergamos isso com tanta facilidade e clareza. Quantas de nossas características não são ironizadas e generalizadas até por nós mesmas? Quantas convenções ajudamos a compor? Falando sobre isso, é bizarro como as pessoas tipificam as mulheres (e algumas cedem a isso). Se você cozinha bem, não te elogiam meramente por aquilo ali e fim, te dizem: “olha, fulana, já pode casar!”. Onde tá escrito que pra manter um casamento a mulher precisa saber cozinhar bem, meu povo? Num livro da idade média que vocês resolvem resgatar quando dizem isso? “Mulher que não sabe varrer uma casa? Absurdo!” Primeiro que, na minha humilde opinião, não tem muita ciência nisso (tipo o que seria varrer certo e varrer errado? Queria que alguém me explicasse...). Segundo porque não existe uma restrição pra que essa ou quaisquer atividades domésticas sejam desempenhadas estritamente por mulheres. Varrer, lavar prato, cozinhar, pôr à mesa, passar pano, aspirar sofá, arrumar cama, limpar banheiro... Tudo isso é unissex (risos). Então, se a gente só ri com esses comentáriozinhos (que parecem inofensivos e bobos) a gente ajuda a perpetuar essas convenções. Outro fator que quase ninguém aborda nessas discussões é o papel do homem na desmistificação do machismo. Talvez, isso ajude tanto quanto a empoderar as mulheres (porque é só isso que as pessoas parecem ver como solução: “mulher, resgate sua voz, você é livre pra fazer o que quiser, a igualdade de direitos existe” e por aí vai...). Nesse sentido, um autor norte-americano define 10 pontos – que serão resumida e parafraseadamente trazidos a seguir – como cruciais nessa discussão acerca do papel do homem no embate à violência contra a mulher. Leitora, repasse para os homens que você conhece; leitor, esteja verdadeiramente atento ao que se segue. 1) Enxergar os homens não apenas como possíveis agressores e infratores, mas também como espectadores habilitados que possam enfrentar ou denunciar colegas que agem de maneira abusiva. 2) Se um homem que você conhece é abusivo ou desrespeitoso, não feche os olhos para isso. NÃO PERMANEÇA EM SILÊNCIO. (O problema é que, muitas vezes é comum pensar “isso não é problema meu” e deixar as coisas como estão... Não é com minha namorada, não é com minha filha, não é com minha irmã (etc etc etc) então não me diz respeito. Como mudar isso?). 3) Tenha coragem de olhar para dentro. Questione suas próprias atitudes. Perceba se seus atos ou ideias contribuem de alguma forma para perpetuar a violência e o machismo (e evite mantê-los se a resposta for positiva). 4) Se você suspeita que uma mulher próxima a você está sendo abusada, gentilmente pergunte se você pode ajudar. 5) Se você é emocionalmente, psicologicamente, fisicamente ou sexualmente abusivo para as mulheres, ou tenha sido no passado, procure ajuda profissional AGORA. 6) Seja um aliado para as mulheres que estão trabalhando para acabar com todas as formas de violência de gênero. (Isso é raro, porque, como geralmente esse trabalho vem alicerçado em alguns ideias feministas, eles trazem certa aversão a alguns homens... Desapeguem dos preconceitos para com o movimento feminista e abracem essa causa). 7) Reconheça e se manifeste contra a homofobia e ataques homofóbicos. Discriminação e violência contra lésbicas e gays estão equivocados em si mesmos. (O curioso aqui é que geralmente alguns homens erotizam a homossexualidade – fetiche ao ver lésbicas tendo relações sexuais, por exemplo – e, ao mesmo tempo, conseguem ser homofóbicos). 8) Participe de programas, faça cursos, assista a filmes e leia artigos e livros sobre masculinidades multiculturais, desigualdade de gênero e as causas da violência de gênero. 9) Não financie o sexismo. Recuse-se a comprar qualquer revista, alugar qualquer vídeo, inscrever-se em qualquer site ou comprar qualquer música que retrata meninas ou mulheres sob uma ótica sexualmente degradante ou abusiva. (Acho que esse é o ponto mais difícil de todos... Porque se instituiu que pornografia é normal, que as relações que degradam a mulher devem ser seguidas, que a objetificação da mulher não ocorre na maioria desses veiculadores de mídias pornográficas... O mais engraçado ainda é que a gente internaliza isso como “ah, é normal, é coisa de adolescente na puberdade”. Pasmem: conheço homens na casa dos 50 que ainda acham o máximo difundir essas coisas – e, hipoteticamente, se um nude da filha deles vazasse, ainda ficaria mordido com aquilo) 10) Orientar ou ensinar rapazes sobre como ser homens de fato não envolve degradação ou abuso de meninas e mulheres. (Vamos lá, gente. Essa história de educar meninas para não sofrerem abuso parece um pouco absurda, não? Vamos ensinar pro filho, amiguinho, coleguinha (...) que precisa respeitar as mulheres, que elas não são objetos, que elas não devem ser tratas de modo abusivo, que elas não são inferiores a eles... Vamos difundir esses valores!)
Natália Oliveira
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