#De grande soy viciosa
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Viciosa
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¿Soy muy grande para esconderme bajo la cama?
estoy atrapada en una tormenta
pero la tormenta está en mi cabeza.
solo veo resplandor
solo escucho tormenta.
un trueno seguido de otro.
un día estuve ciega.
pero ahora veo que el antifaz
se desdobló y cayo de mis ojos.
pero intento
como si debiera cerrar bien mis ojos.
y apretarlos para devolverme a lo negro,
a lo desconocido, a la fe,
porque ahora que lo sé,
que se que debo hacer por ti,
lo que me hiciste ser,
y he dado todo por hacerlo desvanecer.
fregar y fregar ese maldito lugar
pero no puedes borrar las marcas.
porque ahora lo ves,
soy igualmente culpable.
los dientes rechiné y apreté,
antes de rugir.
mis cuerdas vocales vibrando,
vitales viciosas verdades
que tenía que decir, que tú debías oír.
mi lengua ondulada
con la carga pesada del silencio,
pero el sonido se atoraba en mi garganta.
un bulto difícil de tragar me he tragado.
se dice "mamá sabe más"
pero ¿qué tal si hay cosas que una madre no sabe?
como que puede trenzar tu cabello,
pero seguirse viendo igual.
tú siempre dices que soy tu reflejo,
pero no puedo ocultarme tras tu sonrisa.
y desde donde estoy parada,
somos los lados opuestos de un espejo.
"tú y yo contra el mundo",
pero el mundo quiere atraparme
de maneras que jamás sabrás o sentirás.
¿cómo sabrás que si lo que sé es real?
estoy harta de sufrir en silencio,
este día pisaré con fuerza,
y gritaré y cesaré
hasta que cada palabra en mi interior salga.
solo para saber, para mirar,
que así me aceptó.
mis manos mojadas
alguna vez estuvieron limpias.
sucias de pecados que no cometí,
de palabras que no dije,
dragones que no encerré.
heredé el pecado
y me convertí en el monstruo del que nací.
-Mel
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👑O SEGUNDO DIA EM SICAR E DESPEDIDA DOS SAMARITANOS
Jesus diz aos samaritanos de Sicar:
- Antes de deixar-vos, porque tenho outros filhos para evangelizar, quero abrir-vos os caminhos luminosos da esperança e neles colocar-vos, dizendo: Ide seguros pois a meta é certa. E hoje não vou lançar mão do grande Ezequiel, mas sim, do discípulo predileto de Jeremias, o grande profeta.
Baruque fala pra vós! Oh! Como realmente ele representa vossas almas e fala por todas elas ao Deus sublime que está nos Céus. Às vossas almas. Não digo somente às dos samaritanos, mas todas as vossas alma, ó estirpes do povo eleito, que caístes em múltiplos pecados, e representa também as vossas, ó povos gentios, que percebeis haver um Deus que a vossa alma sente que é o Único e Verdadeiro e que o vosso peso vos impede de procurar, para o conhecerdes, como a vossa alma desejaria. Pelo menos uma lei moral vos havia sido dada, ó gentios, ó idólatras, porque sois homens, e o homem tem em si uma essência que vem de Deus e que se chama espírito, a qual tem uma voz e sempre um conselho de elevação, que a impele para uma vida santa. E vós a obrigastes a tornar-se escrava de uma carne viciosa, espezinhastes a lei moral humana, que tínheis, e vos tornastes, também humanamente, pecadores, rebaixando o conceito das vossas crenças e a vós mesmos, até ao nível da bestialidade, que vos torna inferiores aos brutos.
Contudo, escutai. Ouvi todos. Quanto mais conheceis a Lei de uma moral sobrenatural que vos foi dada pelo verdadeiro Deus, tanto mais compreendereis e, por consequência, tanto melhor ireis agir.
Reza – e esta é a oração que deve estar em vossos corações humilhados em uma humildade nobre, que não é uma degradação e indolência, mas sim, o conhecimento exato das próprias miseráveis condições e o desejo santo de encontrar o meio para melhorá-las espiritualmente – Baruque reza assim: “Olha para nós, ó Senhor, lá de tua santa morada, inclina para nós os teus ouvidos e escuta-nos. Abre os olhos e reflete que não serão os mortos, que estão no inferno, cujos espíritos estão separados de suas entranhas, os que prestarão honra e justiça ao Senhor, mas a alma aflita pela grandeza de suas desventuras, que vai andando encurvada e enfraquecida, com os olhos abatidos. É a alma que tem fome de Ti, ó Deus, a que te rende glória e justiça”.
E Baruque chora humildemente, e todo justo deve chorar com ele vendo e chamando com seus verdadeiros nomes as desventuras que têm, de um povo forte que se tornou um povo triste, dividido e subjugado: “Não demos ouvido à tua voz e Tu cumpriste as tuas palavras, ditas por meio dos teus servos, os Profetas... E eis que os ossos dos nossos reis e dos nossos pais foram tirados dos seus sepulcros e jogados ao calor do sol, ao gelo da noite, e os cidadãos morreram, entre dores atrozes, ou pela fome, ou pela espada, ou pela peste. E o Templo, no qual era invocado o teu Nome, Tu o reduziste ao estado em que hoje se encontra por causa da iniquidade de Israel e de Judá”.
Oh! Filhos do Pai, não digais: “Tanto o nosso, como o vosso Templo, surgiram e ressurgiram, e são belos”. Não. Uma árvore rachada pelo raio, desde a copa até as raízes, não sobrevive. Poderá vegetar miseravelmente, com um esforço de vida, dado pelos rebentos nascidos daquelas raízes que não querem morrer, mas será um espinheiro infrutífero, nunca mais aquela opulenta árvore, rica de frutos agradáveis e suaves. O desmoronamento, iniciado com a separação, sempre mais se acentua, não obstante a construção material não pareça ter sido danificada; antes, pode parecer bela e nova. Ele destrói aos poucos as consciências que nela moram. Depois chegará a hora que, apagadas todas as chamas sobrenaturais, faltará ao Templo altar de metal preciso que, para subsistir, deve ser conservado em contínua fusão, pelo calor da fé e da caridade de seus ministros – pois isto é a sua vida – e ele, gelado, apagado, emporcalhado, cheio de mortos, virará uma podridão, sobre a qual os urubus estrangeiros e a avalanche da punição divina se arremessarão para fazer dessa construção uma ruína.
Filhos de Israel, rezai, chorando Comigo, vosso Salvador. Que minha voz sustente as vossas e penetre, pois ela o pode, até o trono de Deus. Quem reza com o Cristo, Filho do Pai, é ouvido por Deus, Pai do Filho.
Rezemos a antiga e justa oração de Baruque: “E agora, Senhor, Onipotente, ó Deus de Israel, todas as almas angustiadas, todos os espíritos cheios de ansiedade clamam por Ti. Escuta-os, Senhor, e tem piedade. Tu és um Deus misericordioso, tem piedade de nós, porque pecamos diante de Ti. Tu, desde a eternidade, estás sentado e nós deveremos parecer para sempre? Senhor Onipotente, Deus de Israel, escuta a oração dos mortos de Israel e dos seus filhos, os quais pecaram diante de Ti. Eles não deram ouvidos à voz do Senhor seu Deus e em nós pagaram os seus males. Não te lembres da iniquidade de nossos pais, mas recorda-te do teu poder e do teu Nome... Para que nós invoquemos esse Nome e nos convertamos da iniquidade de nossos pais, tem piedade”.
Rezai assim e convertei-vos verdadeiramente, voltando-vos à verdadeira sabedoria, que é a de Deus e que se encontra no Livro dos mandamentos de Deus e na Lei que dura para sempre e que agora Eu, Messias de Deus, vim trazer de novo, em sua forma simples e inalterável, para os pobres do mundo, anunciando-lhes a boa nova da era da Redenção, do Perdão, do Amor, da Paz. Quem crer nesta Palavra, alcançará a vida eterna.
Eu vos deixo, ó cidadãos de Sicar, que fostes bons para com o Messias de Deus. Eu vos deixo com a minha paz.
- Fica ainda conosco!
- Volta outra vez!
- Nunca mais ninguém nos falará como nos falaste!
- Sê bendito, bom Mestre!
- Abençoa o meu pequenino.
- Reza por mim, Tu que és santo.
- Deixa que eu conserve uma as tuas franjas como uma bênção.
- Lembra-te do Abel.
- E de mim, Timóteo.
- E de mim, Jorai.
- De todos. De todos. A paz venha sobre vós.
Eles o acompanharam até fora da cidade, por algumas centenas de metros, depois, lentamente voltam para trás...
O EVANGELHO COMO ME FOI REVELADO - MARIA VALTORTA.
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AH, MMM
Staiin & Owe
Dejando la mancha
QuesisiquE
Aparecí en tuvis, tan bien tartamudeas cuando trago tu fish
Claro que sí, follé tu cien, eres mi dócil, otra dosis pa seguir, capisci
Le seguí, quiere por atrás pa después acabar, mente oxidada, soy su polish
Shibari, espelma, comiendo sobre ti, cuchillo en su cintura, soy su hachís
(Ah, mmm) mastico sesos, (ah, mmm) ando con tesos, (ah, mmm) hay ingresos
(ah, mmm) (ah, mmm) (ah, mmm)
(Ah, mmm) mastico sesos, (ah, mmm) ando con tesos, (ah, mmm) hay ingresos
(ah, mmm) (ah, mmm) (ah, mmm) (ah, mmm)
Sí, Van por la orilla y yo por el medio, vaina poca
Sí, lo moja, esposas, te pego, me vengo
Sí, profundo, obtengo, vaina loca
Sí, lo goza, viciosa, te tengo, me mantengo
Movimiento de una llave, ando completo
No llego para ofender, solo dejar pintura
Grande y sin dejarme ver, siempre neto
Mírame a los ojos, mueve la cintura
(Ah, mmm) mastico sesos, (ah, mmm) ando con tesos, (ah, mmm) hay ingresos
(ah, mmm) (ah, mmm) (ah, mmm)
(Ah, mmm) mastico sesos, (ah, mmm) ando con tesos…
Tomando principal esta vuelta, no tiene pierde
Las mujeres como la música, a todas le doy
Hay mucho jacho, ya estoy jarto de lo mismo acá
Entonces van a detallar y no sabrán, ya es tarde
Solo vivo sin actuar, falta la interfaz pero ya soy
Construyendo camino, tomo experiencia sin mirar pa allá
Aparecí en tuvis, tan bien tartamudeas cuando trago tu fish
Claro que sí, follé tu cien, eres mi dócil, otra dosis pa seguir, capisci
Le seguí, quiere por atrás pa después acabar, mente oxidada, soy su polish
Shibari, espelma, comiendo sobre ti, cuchillo en su cintura, soy su hachís
(Ah, mmm) mastico sesos, (ah, mmm) ando con tesos, (ah, mmm) hay ingresos
(ah, mmm) (ah, mmm) (ah, mmm) (ah, mmm)
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Photo
Ando aquí limpiando tu closet, tomándole fotos a tus tarritos de perfume, compartiendo con ellos de la familia con los que nunca hablo, a los que no veo, con los que me ha costado. Me pregunto si es hipocresía o inteligencia o cobardía o pacifismo. Me ha sorprendido mucho que en los últimos días pocos hombres y amigos me escriben, me llaman, o me buscan. Me pregunto por mi casa nueva, la oscura, la fría, en la que duermo hasta el medio día sin saber por qué, y contrasto con el mensaje en el que mi amiga me comentaba que le parecía que hacía muchas cosas, que salía, que hacía vueltas, apenas hace un par de semanas, al que yo contesté que sí, que estaba más activa que nunca, que me felicitaba, que era un logro para mí porque normalmente eso me costaba trabajo. ¿Qué ha cambiado? ¿La casa? ¿Estar cansada después de la mudanza? ¿Poder descansar, por fin, de meses y meses de despertarme con la luz del sol en mi ventana en el otro apartamento? Siempre dije que de ese apartamento me iba a acordar como si siempre fuera de noche. Y no, todo lo contrario, recuerdo mucho más la imagen de las mañanas. El sol entrando en por las persianas, los cerros abiertos y despejados, Chapinero limpio, el cielo azul. Habría que recordar también esas mañanas blancas que me inspiraron un día a escribir: “nada como ese blanco gris del cielo de Bogotá para desanimarse desde temprano”. Idealizo a ratos. Me puse triste también de irme, de haber dejado de compartir con esas viejas, pensé que era más fuerte e iba a poder distinguir, discernir, saber cuánta energía necesitaría para volver a estar bien sola, y hacerlo. Reconocer que sí soy esa que se levanta y hace cosas. En este otro apartamento, supone un esfuerzo mayor, creo. No hace sol, al menos, no entra por mi ventana. Tengo un blackout que no tenía antes. Extraño eso. Hay mucha soledad. Y de nuevo, tengo miedo de que el dueño me quiera robar con ese contrato. Tal vez por eso, a la luz de ese frío de la quebrada Rosalesca haya venido aquí. Lo que me aterra es que pareciera que el calor se fue todo al tiempo. Las llamadas, la búsqueda de los hombres, las relaciones tibias, todo se enfrío al tiempo. Pensaba, seguro se tiene que acabar todo en este momento para que sea un nuevo comienzo de verdad. Pero yo quiero seguir rapeando, quiero seguir saliendo a comprar cosas, quiero dejar de creer que soy adulta, quiero seguir viviendo a la talla de mi crecimiento, no estar disfrazada de señora grande, o de “esa” señora grande predeterminada: la que tiene casa, la que paga cosas, la que sabe más que los demás, la que vive en un estrato 6, la que tiene edificio regio, la que no puede vivir más en un barrio para jóvenes. No quiero hacerme eso. Me fui allá por el precio y los árboles. Ahora parece que solo me hace dormir. Sigo oliendo al perfume de tus cosas, mami y acá sentada en tu cama, mientras organizo y descanso un poco, abro Pinterest y encuentro esta foto y los envidio. Sueño con esa vida, esa luz cálida, ese disfrute en otro continente, ese ser otra pero siendo más yo, menos disfrazada, con una pareja feliz, rico, comiendo bien, siendo libre. Sueño con eso. A veces, muchas veces, me siento estructuralmente lejos de esa vida, como que la tengo en el alma, el corazón, pero nada en mí sabe cómo proveerse eso, cómo llegar ahí. Al sentimiento y todo. A eso. Llévame, ayúdame a llevarme, a impulsarme, a tener menos capas, contratos, arriendos, a ser más libre. Mi problema es que dudo de todo y digo, ¿acaso esto que quiero se contradice con la vida que estoy firmando? No estaba tan tonta en ese apartamento, menos viciosa. Aprendí que da lo mismo y que puedo de cualquier manera, moverme, y soltar. Aquí, de nuevo, dudo. Ayuda.
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Prólogo: Un Día Normal
Ese año ellos eran apenas unos niños. Y así, se conocieron.
Cuando desperté, miro con desconcierto al desconocido dosel sobre mí, luego tardíamente recuerdo que estoy afuera y no en mi propio palacio. Lentamente me levanto y visto, pensando dónde Xi Xi ha ido a vagar, dejándome a mí, su patrona, en lo profundo de su mente.
Me atiendo a mi misma con el agua limpia que habia sido preparada en la habitación, luego seco mis manos antes de salir. Al abrir las puertas el sol brilla sobre mí, causando que estrechara mis ojos mientras camino y tomo un agradable paseo.
Recuerdo a Xi Xi decirme que este lugar es llamado el Monte Qi Yun, una montaña que coincidentemente está localizada en medio de esta vasta tierra y que siempre es verano en todas las cuatro estaciones, con pájaros que cantan y flores flagrantes; un escenario placentero, el lugar perfecto para vacaciones. Lo más importante es que hace cientos de años tácitamente se decidió que esta montaña no pertenece a ningún reino ni a ninguna persona.
El Monte Qin Yu es solo el Monte Qin Yu, la tierra sagrada apropiada para los amigos de las familias imperiales de los tres reinos, un buen lugar para reunir aliados.
Acaricio mi barbilla, empezando a recordar el porqué yo también estoy en el grupo de viaje esta vez.
En realidad las princesas no deben ser traídas a la reunión de los tres reinos que sucede cada cinco años, en esta sociedad dominada por hombres, solo los príncipes son dignos de ser mostrados y estar orgulloso de ellos. No se puede evitar que Padre Emperador mime a mi hermana gemela mayor An ke Zi ya que él no tiene ni un solo descendiente varón. Es evidente que para tal viaje especial, Hermana Imperial sería el centro de atención. Y el porqué yo les acompañaría es solo gracias a Hermana Imperial, que frunciendo sus rojos labios murmura las palabras: "Qué aburrido. Padre Imperial, ¿por qué todos los que van son varones? Quiero que Ah-Lan vaya conmigo." Y es entonces que yo también tengo el honor de viajar para experimentar el mundo exterior.
Dentro de lujoso lugar vacacional en el Monte Qi Yun, mi residencia está un poco pero un poco alejada. No fui a ver los emperadores de los otros reinos con Padre Emperador ni me reuní con los príncipes de los otros reinos junto con Hermana Imperial, solo paseo lentamente en el camino empedrado con calma y sin preocupación.
Esta mañana me he levantado un poco temprano, el sol aún no ha restaurado su naturaleza viciosa, una ligera brisa que sopla en mi cara trae una fragancia única de plantas, tan tierna, acogedora y perezosa. Entrecierro un poco los ojos mientras dejo escapar un bostezo, un clima tan suave y cómodo, no puede ser más adecuado para una buena siesta.
Viniendo en mi dirección, hay dos personas que parecen ser sirvientas del palacio, de caras y atuendos desconocidos; en el momento en que me ven sus pasos se detienen, sus ojos registran mi cara un par de veces y luego se cubren la boca. Mientras soltaban una carcajada, murmuran algo en voz baja, sin mencionar que me daban extrañas miradas de vez en cuando.
No muestro ninguna reacción a su comportamiento grosero, solo sigo mirando hacia adelante y caminando por mi propio camino mientras les hago de la vista gorda.
Solo que, pase lo que pase, sigo siendo una persona común, simplemente no puedo entender esas miradas extrañas que obtuve de ellas. Unas miradas tan extrañas como si estuviera vestida con un disfraz de Batman, pero en su lugar les dijera con orgullo: "Hola a todos, soy el Hombre Araña."
-_- ||
Después de alejarme de ellas, finalmente me detengo, levanto la mano para frotar fuertemente mis dos mejillas y luego miro cuidadosamente la palma de mis manos. Muy bien, no están negras ni rojas, esto significa que Yuwen Rui no dibujó una tortuga ni nada más esta vez. Pero, dado que él no hizo nada, ¿por qué me estaban mirando así?
Me encuentro muy perpleja.
De repente, un estallido de chirridos de cigarra llega a mis oídos, levanto la cabeza para mirar los altos árboles que me rodean, entrando en un trance. Solo se ven los árboles exuberantemente verdes llenos de vigor y vitalidad de pie, altos y poderosos en este jardín arbóreo en el que ahora estoy, un espeso follaje que bloquea el sol abrasador, pero ocasionalmente hay algunas pocos haces de luz que penetran rebeldemente en los huecos y proyectan manchas de luz sobre el lugar. Cierro los ojos, los pájaros lejanos cantan en respuesta a las cigarras cercanas, dando una sensación delicada y ligera en mí.
Una vez deseé tal paisaje soñador y maravillosamente natural, pero he seguido adelante con el paso del tiempo y ahora que he satisfacido este deseo mío, descubro que ya no soy mi yo original.
El anhelo que una vez tuve todo se ha reducido a cenizas.
Justo cuando estoy haciendo una rara demostración de tristeza de una manera civilizada, se escucha una voz que llama: —¡Por aquí, la sirvienta azul del palacio, ven a mí!
Miro en la dirección de la voz, solo veo entre los árboles, a unos veinte metros de distancia, a un niño de vestimenta verde que me señala. Ignoro su pequeño brazo que ha estado agitando fuertemente todo este tiempo, tranquilamente de pie en mi lugar, lo miro desde lejos.
—¿Por qué pierdes el tiempo, ah? Ven rápidamente y ayúdame, atrapé un enorme gran pez, ¡rápido, rápido! —dice más ansioso, constantemente mirando hacia atrás.
Mis pies hacen un movimiento, luego lentamente, me dirijo hacia él. Cuando llego, su espalda estaba frente a mí mientras levanta con cuidado la caña de pescar, los labios seguían hablando: —Ven, ven, dame una mano, está a punto de subir, sube.
—Rápido ah... —Se toma el tiempo para darse la vuelta, y al verme, el resto de sus palabras permanecen atrapadas en su garganta, seguido de una carcajada que hace temblar la tierra—: Jajajajajajajajajajajajajajajajajajaja.
Miro al chico frente a mí de aproximadamente once o doce años de edad, rasgos delicados y piel clara, de cuerpo que no es necesariamente el mejor, pero que definitivamente no se considera de mala calidad, con túnicas de brocado verde, el color se ve igual de fresco como un vegetal que acababa de ser sacado del suelo. Me parece un poco lamentable, que un niño tan lindo, por ejemplo, perdiera su cordura tan de repente.
—Jaja, jaja —Se queda sin aliento de la risa, soltando una mano de la caña de pescar para sostener su cintura, hablando incoherentemente—: Ah, ¿podría ser, podría ser que piensas que al escribir la palabra."rey" (王) en tu propia frente, te convertiría en un tigre? Jajajajaja, me muero de risa, en realidad hay alguien tan estúpido, jajajajaja.
Me congelo.
Ignoro su burla, paso junto a él y llego al pequeño estanque detrás de él, mirando hacia abajo, la superficie ligeramente ondulante del agua refleja claramente el carácter negro en mi frente, pero no es "rey" (王), más bien , es "abundante" (丰). La palabra "abundante" (丰) tiene un trazo vertical muy corto, además de la palabra tigre, "rey (王) deja una fuerte primera impresión, aquellos que no lo miren más de cerca probablemente lo leerán como" rey" (王).
Podía sentir la esquina de mis propios ojos constantemente temblar, yo, yo, yo...
Yuwen Rui, eres una vaca, un toro, un gran toro rojo.
Miro esa cara en el agua que muestra vagas emociones escapándose, en el fondo, constantemente me hipnotizo: calma, An Ke Lan, debes mantener la calma. Respiro profundamente, satisfecha de verme recuperar esa cara sin emociones. Alcanzo un poco de agua y limpio la escritura de mi frente, sintiéndome muy impotente hacia el que no ha dejado de reírse detrás de mí.
—Jajaja, eres demasiado gracioso, jajaja —La voz del chico de verde suena como si realmente se estuviera sintiendo cada vez más feliz—, Ay ay ay, me duele el estómago hasta morir, cómo puedes ser tan graciosa, jajaja, he oído hablar de otros que se tapan los oídos para robar una campana, de otros que regalan dinero para que la gente los golpee, pero nunca he escuchado de alguien que escriba en su propia frente para actuar como un tigre, jajajajaja.
Lo ignoro, ocupándome de mis asuntos mientras me levanto, preparándome para irme.
—No te vayas ah, jajaja, bien, ya no me reiré de ti, ¿no es solo porque quieres ser un gran tigre? —Las comisuras de sus labios se levantan intensamente, los ojos no muestran signos de parar de reír.
Me detengo en mis pasos, fijando mi mirada en él.
Levanta la mano para frotar su propia cara, transformándose en una expresión de seriedad.
—De hecho, no voy a mentirte, justo ahora realmente pensé que eras un tigre, esta idea tuya no es mala, puff, de verdad no es mala.
La caña de pescar se hunde un poco en este momento, se da vuelta apresuradamente y la agarra con las dos manos, las palabras aún se derraman de su boca.
—De verdad no te miento, casi pensé que eras ese tigre, oh cierto, también el tigre grande más poderoso y formidable del Monte Qi Yun, ven, ven, gran tigre, dame una mano, dame una mano.
Miro al chico de verde con la espalda hacia mí, luego miro su trasero ligeramente levantado y levanto mi pie para patearlo decisivamente. Después de patearlo, me doy cuenta repentinamente, así que el sueño que tuve anoche de patear a alguien es real, resulta que el que pateé es este bloque de vegetales.
Y así, con un sonido sordo, la verdura verde fresca se convierte en una verdura hervida en agua.
El chico de verde claramente no esperaba que yo "pateara la pelota hacia la portería", permaneciendo de pie en el agua por unos segundos antes de señalarme, diciendo:
—¡Tú, tú, te atreves a patear al joven amo, a mí! ¡Eres audaz!, ¿sabes quién es mi padre? ¡Mi padre es Meng Peng Fei! ¡Solo espera, definitivamente haré que mi padre te lance al agua y te sumerja en ella durante tres sichen! (un sichen= 1 hora)
¿Oh? ¿Meng Peng Fei? ¿El famoso comandante militar del reino de Yun Ze, Meng Peng Fei? ¿El gran general Meng Peng Fei amado y apoyado por todos los soldados? ¿El Meng Peng Fei que tiene una esposa asesora militar de hierro?
—¡Mocoso sinvergüenza todavía te atreves a gritar! —Se escucha una voz masculina grosera, luego un hombre corpulento con la cara llena de barba entra al agua y levanta al niño de verde del el cuello de la vestimenta, sacándolo como si fuera un rábano. Él maldice y regaña—: ¡Pequeño bastardo, te he dicho que no corras por todas partes, que no corras por todas partes, pero aún así me traes problemas, mira cómo trato contigo una vez que volvamos!
—¡Yo, yo, padre, es ella, es ella quien me pateó! —El chico de verde me señala, quejándose—: ¡Mira, estoy completamente empapado!
—¡Empapada tu cabeza! ¡Ya verás cómo tu madre trata contigo más tarde! —El hombre barbudo aparta la mirada agraviada del niño y se da vuelta para decirme—: a esta señorita, disculpas, este condenado hijo mío presumiblemente ha hecho mal otra vez, lo siento mucho, lo siento mucho, le enseñaré una buen lección una vez que regrese.
Dicho esto, con una sola mano arroja al niño sobre su hombro, dando largos pasos. El chico de verde que lleva al hombro se esfuerza por mover sus brazos y piernas cortas, retorciendose mientras me grita:
—Estúpido tonto tigre, solo recuerda, no me dejes verte de nuevo, si no, definitivamente no te irás sin enseñarte una buena lección, ¡ay! ¡Padre! ¡No me pegues en el trasero! ¡Le diré a mamá que me estás maltratando! ¡Ay no me golpees, no me golpees! ¡Se está hinchando, se está hinchando!
Veo desaparecer a esta pareja animada de padre e hijo, sintiéndome un poco de tibieza en el corazón, el padre del vegetal parece ser un hombre muy sencillo. De hecho Meng Peng Fei tiene una reputación bien merecida.
No me doy la vuelta y regreso, sino que sigo deambulando sin rumbo, casualmente camino por este enorme jardín de árboles, el paisaje en el camino es vasto y grandioso, gradualmente me cautivo y comienzo a sentir que ya no estoy en el reino de los mortales.
Entonces, justo cuando sentí que ya no parecía estar en el reino de los mortales, aparece una persona a la vista.
Debajo de un gran árbol a mi izquierda, un niño de vestimenta dorada se apoya contra el tronco, descansa, con los ojos bien cerrados y la cara sin emoción. Me detengo, mirándolo en silencio, sin hacer ruido.
Escudriño su rostro con cuidado, oh oh, otro hermoso pimpollo. Su apariencia es diferente a la de los hombres de piel clara y sin impurezas de Yun Mi, es del tipo con piel de bronce llena de vigor. Sus rasgos tampoco son elegantes como los de los hombres de Yun Mi, sino más bien hermosos y afilados, que emiten una sensación de gran poder como una espada. Su apariencia, aunque joven y tierna, revela vagamente un aire dominante, un cuerpo de vestimenta dorada representa su estado monárquico, lo que también significa que este niño es de la realeza. Echo un vistazo casualmente sobre ese cinturón en su cintura que está adornado con las características de su reino, parece que este niño es un príncipe Yun Zhan.
—¿Por qué no hablas? —De repente pregunta, su voz un poco ronca, los ojos aún cerrados.
No digo nada, ¿qué quiere decir con por qué no hablo? ¿Hay alguna otra razón por la que no estoy hablando? ¿No solo porque soy demasiado perezosa para hablar?
El chico dorado parece enojarse.
—¿Por qué no estás hablando? ¿Te estás riendo de mí, de esta persona ciega también?
Mi curiosidad crece, ah, ciego, ¿es ciego?
—¿Estás ciego? —Oigo mi propia voz mezclada con curiosidad.
El temperamento del chico dorado probablemente no sea tan bueno, ruge mientras abre ferozmente sus ojos que carecen de concentración:
—¡Piérdete! ¡Tú eres la ciega! ¡Yo no soy ciego!
—Entonces... —Me parece que sus pupilas en realidad tienen un vago brillo dorado—, ¿eres mudo?
—...... —La ira del chico dorado se ve algo cortada, seguida de otro rugido—, ¿eres una tonta? ¿Cómo podría ser mudo? ¿No me oyes hablar?
Me tapo las orejas con el pulgar, una ira tan explosiva a una edad tan joven, ah, esto no es bueno, no es bueno.
—Así que no eres un mudo ah, ¿estás ciego entonces?
—......
Mi voz de repente se vuelve comprensiva y compasiva:
—Así que realmente eres ciego, ah, qué lamentable.
—¡No soy lamentable! ¿Por qué soy lamentable? —El chico dorado inmediatamente lo niega, aparentemente tratando de ocultar algo, pero se expone aún más—: ¡Si el Padre Emperador quisiera otorgarle Mi Er a él, entonces que se la otorgue a él! No me importa ¡No me importa nada! ¡Tampoco me importa si Mi Er ya no me quiere, porque soy ciego! —Su mano golpea una y otra vez su cara, me temo que se hará un agujero.
—Dime —Subo y me siento a su lado—, ¿realmente lo odias?
—¡Se llevó a Mi Er! ¡Mi Er era al inicio mía! —El niño dorado dice con odio—: Pero él es mi hermano imperial menor, no puedo odiarlo.
—Muy bien. —Le doy palmaditas en el hombro—: Por favor, no vuelvas descuidadamente, exterminándolo a él y arrebatando a Mi Er.
La expresión del chico dorado se congela:
—Eh, ¿qué estás diciendo?
—Por favor, no vuelvas descuidadamente, exterminándolo a él y arrebatando a Mi Er —Repito, sin perturbarme.
—¿No deberías decirme "en un mundo de abundante pasto, ¿por qué amar solo una flor? —Una vez más se enoja—: ¡El general Mo siempre consolaría al general Zhang así!
—Ah —Bajé la mano con pérdida de interés—, Entonces tienes tus propios pensamientos finales.
Una vez más se congela.
—Eh, cierto, me conozco ah, en un mundo de abundante pasto, por qué amar solo una flor, qué significa una Mi Er, tendré muchas Mi Er más en el futuro. —Me regala una sonrisa—, muy bien, tú, sé mi mujer de ahora en adelante.
Extiendo mi mano y la agito frente a su cara.
—¿No puedes ver?
—Un poco, solo puedo ver un poco —Hace todo lo posible para ampliar sus hermosos ojos—, ¿quién eres? Iré a recogerte de tu familia en el futuro.
Doy un paso atrás.
—Soy una sirvienta de palacio a cargo del decimotercer príncipe del Reino de Yun Mi, me llamo Ah Dou, debes recordar venir a recogerme ah.
—Iré mañana —Jura—: Debes esperarme.
—Por supuesto —Como si fuera a esperarte, idiota—. Bueno, nos vemos mañana entonces.
—¡Nos vemos mañana!
Sacudo la cabeza y suspiro, esta es la ignorancia causada por la falta de conocimiento sobre las situaciones dentro de otras naciones, ah, el decimotercer príncipe del Reino Yun Mi está jugando ajedrez con Tang Seng en el paraíso occidental. _ (Ya falleció)_
Después de despedirme del niño dorado y ciego, me siento bastante exhausta, mientras camino, preparándome para regresar, me encuentro con Yuwen Xiu que está mirando en todas direcciones.
Suspiro, ay, este idiota de dirección, está perdido de nuevo.
—¡Ah-Lan! —Yuwen Xiu suena gratamente sorprendido, ese par de ojos de flor de durazno que muestran sus primeros signos de elegancia brillan con emociones—, ¡estás aquí! Ven, ven, quieres volver a donde nos estamos quedamos, ¿verdad? Justamente yo voy por el mismo camino, ¡vamos juntos!
Me callo, quién dice que vas por el mismo camino, donde vives ni siquiera es mi estancia, de acuerdo. Pero soy una niña de buen corazón, obedientemente le asiento con la cabeza.
—Oh.
Los pasos de Yuwen Xiu se apresuran mientras me empuja hacia adelante corriendo, cuando de repente, un sonido se escucha un sonido de algo rompiéndose.
La blanca cara blanca de Yuwen Xiu se sonroja al instante, haciendo todo lo posible para ocultar su trasero.
—Yo, yo, fui descuidado en este momento y me arañó la rama de un árbol, ¡¿pero cómo se rasgó así?!
Todo lo que puedo ver son esas dos suaves mejillas blancas de su trasero.
—Ah, qué blancas. —Digo muy rotundamente.
—¡Mira, mira, mira! ¡¿Qué crees que estás mirando ?! —Esconde su trasero con una mano y cubre mis ojos con la otra—, ¡Cuida que no crezcas una pocilga!
—El trasero del Séptimo Hermano, es tan blanco —Repito de nuevo, incluso si solo puedo ver la oscuridad delante de mí, mi mente todavía puede ver a Yuwen Xiu apretando los dientes en este momento, ah, mi estado de ánimo actual seguro se siente genial.
—¡Pequeña muchacha, maldita muchacha, no tienes permitido decírselo a nadie! —Yuwen Xiu amenaza ferozmente.
Todavía quería hablar para molestarlo un poco más, cuando se escucha la voz de un adolescente que interrumpe;
—Eh, ¿no le digas a nadie qué?
Yuwen Xiu apresuradamente soltó la mano que cubría mis ojos, mientras buscaba a la persona que llegaba.
—Hermano, hermano, yo, yo...
La persona que llega no es otra que el apuesto y elegante joven Yuwen Rui que lo mira indiferentemente y estira su mano para quitarse su propia capa y tirándola.
—Póntela.
Yuwen Xiu apresuradamente se envuelve en la capa.
—No estoy perdido, solo quería deambular, sí, deambular.
Bajo mis ojos, el aspecto actual de este pequeño idiota de la dirección de Yuwen Xiu de "no hay trescientos taels de plata escondidos aquí" seguro es lindo. (Se refiere a la estupidez de ocultar algo que sin intención revela)
—Ah-Lan —Yuwen Rui extiende sus brazos hacia mí—, ven aquí.
Camino hacia él, dejándo que me lleve a sus brazos. Me abraza y camina un rato antes de preguntar de repente:
—Ah-Lan, ¿te gustan los tigres?
—...... —Me quedo en silencio por un largo rato, luego digo—: No me gustan.
—Oh. —También se queda en silencio, después de un tiempo, dice—: Parece que necesito esforzarme más para que te acostumbres y luego te gusten los tigres.
Yo, tú, púdrete.
—¿Te gustan los tigres? —Él una vez más pregunta.
Una vez más reflexiono durante un buen rato, digo aburridamente:
—Me gustan.
—Muy bien. —Él asiente con satisfacción, esos largos y finos ojos de zorro llenos de una sonrisa—, pensé que a ti también te gustaría.
Me siento un poco herido, por qué, por qué, por qué sucumbí a la fuerza del mal...
—Hermano, ¿de qué es esta cosa sobre el tigre que hablas? —La bonita cara de Yuwen Xiu aparece cuando curiosamente pregunta.
—Nada —Yuwen Rui responde, su voz es como de nubes ligeras y viento suave, una leve sonrisa se muestra en su hermoso rostro—, muy bien, volvamos.
Entonces, de repente, Yuwen Rui me levanta, Yuwen Xiu paso a paso nos sigue a su lado, mientras los tres regresamos juntos a los aposentos.
En un día en particular, varios meses después, escuché a las sirvientas del palacio correr la voz por todas partes de la sospecha que el general Meng Peng Fei de Yun Ze se rebeló, fue arrestado y decapitado junto con toda su familia, no perdonaron a ninguna persona. Pienso en ese chico de verde y en el hombre corpulento junto al estanque, pienso en todos esos gritos y en el cariño sutil, y me siento un poco triste en el fondo.
El destino puede pasar con un roce de hombros, la vida también podría perderse en un instante.
Ese día fue simplemente un día ordinario, claramente y extremadamente ordinario.
Y así concluye el prólogo, un comienzo muy raro para la novela pero a medida que nos adentremos a los capítulos entenderán la razón del porqué la autora inició así la novela porque estos personajes que aparecen en esta novela todos son importantes. Si son un poco fijados acertarán con las identidades de los protagonistas en los siguientes capítulos.
CAPITULOS | CAPITULO 1
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¿Que hice?
Hace ya un tiempo no escribía nada, quizá sea por toda la situación que me perturba y de la que aunque quiera no puedo salir, se asemeja a un circulo viciosa en donde la única que se encuentra soy yo. Aún sigo recostada junto a mi celular con ansias de que suene y seas tú, aún creo que vas a volver a ser como antes, aún veo tu contacto y quiero escribirte, pero ya lo he hecho varias veces y nunca es recíproco. Tal vez suene patética por seguirte esperando cuando claramente no volverás. Y es que me molesta el hecho de haber creído que eras tú quien por fin se quedaría conmigo, tú quien me querría de verdad; me molesta haberte idealizado tanto. Muchas veces trato de mentalizarme que todo va a pasar, no es la primera vez que me suceden este tipo de cosas ¿pero por qué ahora siento que es diferente? esta decepción no tiene el sin sabor de las otras, y es que a pesar de que te note distante y que sienta que lo nuestro ya no da para más, siento que volverás pidiendo disculpas y todo será mejor, todo se arreglará. No puedo con esta incertidumbre que inunda mi mente todos los días ¿por qué? ¿qué tengo de malo? ¿qué te hice? ¿por qué te alejas? Me estresa saber que siempre me pasa lo mismo, me estresa tanto que me duele. ¿Será que nunca mereceré un amor bonito? Solo quiero que vuelvas y me beses como si nada hubiera pasado, pero que error más grande, porque a pesar de todas las lágrimas que me haces derramar, yo estoy segura de que si vuelves con una sonrisa yo te perdonaría todo ¿y dónde se fue mi amor propio?
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sexy jovencita y viciosa al sexo ARANZA 973116782, Linda veneca recién llegada
Aranza, mido 1,63 cm y soy una kinesióloga recién llegada para complacerlos en todo, soy de trasero grande y preciosa figura que amarás, te volverás loco de las cosas que te puedo hacer.
Me encanta comérmelo y en la confianza te ofrezco un excelente trato de pareja que estará lleno de besos, abrazos, caricias, sexo oral y vaginal, asimismo me encanta el sexo anal, cumpliré tus fantasías.
Llámame anteriormente al celular 973116782, para coordinar nuestra visita y recuerda cariño que hago salidas a Lince y algunos otros distritos de Lima.
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Citas mías que tengo guardadas
siempre me gustaba tu cara en el punto en el cual te empezaba a dar miedo mis reacciones
si una anda endemoniada
te encontrarás con otro demonio
otro mounstro
te enamorarás
lo amarás
te destruirá
morirás
y volverás a renacer
y a cagarte de la risa como la psicótica que siempre has sido
estaba dopada cuando te llamé
estaba dopada cuando llegaste
estaba muerta cuando tuve que ir a trabajar
recuerda quien te defendió
de los lanzas con fierro
Dime por qué me llevaste al barrio del olvido
dan vergüenza las confesiones yo lo sé
y te he sentido
mueres de vergüenza yo también
pero los dos somos los ridículos más grandes del planeta
que continúe el show qué tanto
si esta wea es mentira
andamos puro weando
adonde andaba metiendo las patas como las weonas
me noto muy rara
estoy actuando muy raro
me estoy desconociendo
quien soy
y por qué puedo estar tan consciente
y seguir haciéndolo
y disfrutándolo
soy una persona sin tornillos al parecer
nunca me había orinado estando borracha
no es que no me haya orinado
es que no alcancé a llegar al baño
somos nada coño
peor que chernobyl
el placer era tanto que ocultaba el desastre que dejaríamos
que manera de tragar mentiras estoy atorada me ando orinando sola
quiero verte, manda una señal en el cielo
yo tratabata,
aquí la hermosa mujer me trataba de enseñar tela pero yo siempre he sido ñurda y descoordinada viciosa y adicta así que no me dedique a esto
me recordarás?
ese día era noche de brujas y en bici de noche borrachos nos fuimos al cerro, te gustó el lugar y yo escuché que alguien dijo estrella fugaz, y se me repetía en cabeza esa palabra hasta que hace un mes terminamos violentamente yo dándome cuenta que eres lo que eres y dándome cuenta de lo que no soy
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LA CUARTA TEORÍA POLÍTICA Y RUSIA
Traduccion de Juan Gabriel Caro Rivera
Entrevista del editor en jefe del periódico Zavtra con el líder del Movimiento Eurasiático Internacional, Alexander Dugin.
Alexander PROKHANOV.
Alexander Gelievich, no soy el único que piensa que eres muy grande, tal vez incluso el único ideólogo en Rusia. Nos conocimos cuando, después de 1991, pusiste en la palestra importantes ideas para la conciencia rusa, como el eurasianismo, la revolución conservadora. Eres dueño del renacimiento y el enraizamiento de una disciplina como la geopolítica.
Y todo esto pasó rápidamente, poco a poco, todo esto fue asimilado por la sociedad. Era, por supuesto, extraño, porque estas ideas eran tan nuevas y grandes. Parecía que no estábamos listos para su asimilación, sin embargo, todo esto fue absorbido al instante y ahora vive como una especie de rutina ideológica. ¿Qué es lo que ahora está maduró para ti? ¿Qué ideología estás listo para inyectar en nuestro cuerpo ruso, receptivo a tus ideas?
Alexander DUGIN.
Gracias, Alexander Andreyevich, por tal evaluación. Quiero recordar que nos conocimos a fines de los 80. Lleve a su revista de Literatura soviética un artículo titulado “El fin de la era proletaria”, que nadie en ninguna parte de la Unión Soviética, incluso durante la Perestroika más abierta, se aventuraría a publicar. Pero usted, como partidario del Imperio soviético, lo puso en la revista. Entonces me sorprendio.
Nuestra cooperación comenzó con esto, y todas esas ideas de las que habló, los términos que entraron en nuestro lenguaje, en nuestro discurso de ciencias políticas - Eurasianismo, geopolítica, revolución conservadora, tradicionalismo, conspirología - se mantuvieron en los periódicos de Den y Zavtra. Es decir, estamos conectados por una unidad fundamental. Por supuesto, sus puntos de vista fueron mucho más amplios, proporcionaron la plataforma a una variedad de pensadores. En un momento en que el sectarismo de otras publicaciones patrióticas las dividía muy estrictamente, tú trataste de unirlos. Fue una misión histórica. Es importante escribir un artículo, un libro, pero es igualmente importante publicarlo.
Si hablamos del futuro, todos los elementos anteriores fueron algunas etapas de trabajo. Lo que sonaba inesperado en los años 90 ahora se ha convertido en algo común. Ahora estoy preparando y completando el siguiente paso, que también parece no reclamarse hasta ahora, pero tal vez tenga el mismo destino que las ideas que se encarnan en la vida. La Unión Euroasiática es nuestra realidad, la geopolítica se enseña en todas partes, el tradicionalismo es algo común. Y el régimen en el que vivimos es en parte la implementación de nuestros sueños, proyectos...
Alexander PROKHANOV.
Eres un demiurgo, hablando entre nosotros.
Alexander DUGIN.
Somos juntos el demiurgo. Estamos cambiando el curso de la historia en la dirección en que lo consideramos necesario, y nada se compara con este gusto. Ni la riqueza, ni el éxito, ni el poder. Todas estas cosas son intoxicantes, por supuesto. Pero el sabor de la creación de la historia es mucho más fuerte.
Por cierto, otro modelo muy importante es el Nacional Bolchevismo. Esto no es única y exclusivamente una iniciativa juvenil, un partido. Es una ideología, es un método para entender nuestra historia. Hay una explicación marxista para el período soviético. Pero como fenómeno nacional, el sovietismo no fue comprendido. Fue el Nacional Bolchevismo el que se convirtió en el modelo de comprensión nacional del período soviético.
El Nacional Bolchevismo me llevó a la idea de que el modelo político ruso está determinado por la política de derecha y las economías de izquierda. Esta es una combinación de la política de la derecha (conservadurismo, tradición, valores religiosos y familiares) y la economía de la izquierda (justicia social, un Estado fuerte). Lo que es característico es que el liberalismo moderno se construye al contrario: una política de izquierda y una economía de derecha.
Habiendo completado en algún momento el modelo nacional-bolchevique, euroasiático, comencé a darle a esto un carácter científico más formal. Durante seis años dirigí el Departamento de Sociología de las Relaciones Internacionales de la Universidad Estatal de Moscú y trabajé allí para llegar a la siguiente etapa. Como resultado, tomaron forma los siguientes dos pasos, a los que nadie había prestado atención todavía, pero este es el mapa del mañana. Estoy hablando de la Cuarta Teoría Política y la Teoría de un Mundo Multipolar. Estos son dos lados de la misma teoría. Y este es un nivel aún más alto de generalización: la Cuarta Teoría Política, que argumenta que debemos ir más allá del liberalismo, el comunismo y el fascismo. Todas estas ideologías pertenecen a la época de los Nuevos Tiempos europeos. Pero la Modernidad está agotado; el liberalismo derrotó al comunismo y al fascismo. Y cuando ganó, llegó a su propio fin. El liberalismo ha revelado su naturaleza totalitaria, con la que estamos tratando claramente. El liberalismo moderno es totalitario, global.
Y para enfrentarlo, en ningún caso se debe volver al comunismo o al fascismo, o incluso a sus mezclas nacional-bolcheviques, porque todo esto es igualmente moderno. La Cuarta Teoría Política propone ir más allá de los límites de la modernidad política, más allá del liberalismo, el comunismo y el fascismo, y combinar el futuro - postmodernidad, posmodernismo - con la tradición, con un retorno a la tradición, interpretada como eterna, y no como el pasado. En el espíritu de los Nuevos Tiempos, generalmente creemos que el presente cancela el pasado. Es una hipótesis del tiempo que cancela la eternidad. Pero la sociedad tradicional se basa en la hipótesis de la eternidad, no en el pasado. Por lo tanto, es posible proteger lo eterno tanto hoy como mañana. Es desde la eternidad que el tiempo toma su potencial significativo. La defensa de la eternidad a través de una apelación simultánea a lo premoderno y lo posmoderno es el significado de la Cuarta Teoría Política.
Alexander PROKHANOV.
¿La eternidad como primordial? ¿La eternidad como inmovilidad?
Alexander DUGIN.
Más bien, es como el movimiento de lo inmóvil. Lo que Aristóteles llamó el motor inmóvil es un eje fijo que hace que todo gire. Y esto no es una quietud congelada, es una quietud viva que organiza el tiempo a su alrededor. Platón dijo que el tiempo es una imagen de la eternidad. Pero cuando la imagen pierde su contacto con el original, entonces el tiempo comienza a desvelarse, a salir de su órbita, cae en la posmodernidad liberal, colapsa, comienza a repetirse, a reciclarse. Surge el fenómeno de la poshistoria, el "fin de la historia", como lo llamó Fukuyama.
Lo que estamos tratando es el tiempo que se ha caído de su eje. El retorno al eje, a imagen y semejanza del tiempo creado, es tarea de la Cuarta Teoría Política. Sobre esta base, se está construyendo un proyecto de futuro, que se materializa en la teoría de un mundo multipolar, ya que cada pueblo es su valor principal. Los pueblos se convierten en los portadores de la eternidad en cuestión, por lo que es imposible atravesarla, evitando a los pueblos. El universalismo es muy sutil. La unión de todo sucede a través de la profundización de cada nación en lo particular.
Alexander PROKHANOV.
Pero como categoría religiosa, ¿qué es la eternidad?
Alexander DUGIN.
Las religiones son diferentes. Para nosotros es la Santísima Trinidad. La eternidad es una propiedad de Dios en nuestra tradición cristiana ortodoxa. Y, en general, la transición a la política, a la cultura, basada en el tiempo y el devenir, es imposible sin el ateísmo, sin el desmantelamiento de Dios, sin el derrocamiento de la religión...
Alexander PROKHANOV.
¿Debemos entender lo que Dios quiere y ponerlo en práctica en una forma política, familiar y espiritual?
Alexander DUGIN.
No exactamente. Creo que lo más importante en el proyecto de la Cuarta Teoría Política es abordar seriamente la instancia de la Eternidad. La Eternidad nos habla de muchas maneras. Ella nos habla a través de la religión. Cristo es el Dios Eterno que se hizo hombre. En él, el tiempo y la Eternidad se cruzan. Para nosotros los cristianos, la Eternidad es bastante concreta: es Cristo, es Dios. Y el estuvo dentro del tiempo. Él vino a la humanidad. En consecuencia, la Iglesia es una especie de expansión del mensaje de la Eternidad. Esta es la Iglesia Eterna que vive a través de la Iglesia terrenal. Por lo tanto, para nosotros, la entrada a la Eternidad son los sacramentos. Nuestra Iglesia es una Eternidad explicada. Pero para otras religiones, la Eternidad se afirma de manera diferente.
Alexander PROKHANOV.
Pero para alcanzar el conocimiento de Dios, se necesita una experiencia mística. La experiencia mística la poseen individuos y, posiblemente, naciones enteras. ¿Cómo operar con la eternidad para que se proyecte en el mundo de la ciudad, en el mundo del asfalto y el concreto? ¿Necesitas sacerdotes? ¿Necesitas un guía? ¿Necesitas traductores de esto en la política, en la cultura?
Alexander DUGIN.
Si observamos cuidadosamente cómo está estructurado nuestro mundo, nos damos cuenta de que está construido sobre una fórmula matemática de la que se excluye la eternidad, y donde la eternidad es reemplazada por el concepto de tiempo. Además, esta fórmula matemática está rodeada de otras fórmulas secundarias: concreto, asfalto, democracia, parlamentarismo, mercado, choque de civilizaciones, cumbres mundiales. Todo esto no es más que el desarrollo de la misma fórmula viciosa original. Excluye la eternidad como fenómeno y dice: por qué necesitamos la eternidad, ella solo nos detiene, rompamos y construyamos un mundo nuevo. Hoy este mundo ya está en las cosas. Y al principio estaba en las ideas. Y derrotarlo al nivel de las cosas, al nivel de las tecnologías alternativas, por ejemplo, del desarrollo económico, es imposible, porque mientras estamos en este sistema de coordenadas, estamos dentro del marco de una fórmula absolutamente viciosa basada en la exclusión de la eternidad.
Y si simplemente presentamos esta fórmula, incluso sin una experiencia mística, todas las ecuaciones se reorganizarán. Comenzando con la ecuación más importante: tiempo y eternidad. Otros modelos políticos, sociales, económicos y culturales comenzarán a alinearse. Y, por supuesto, alguien quiere experimentar la eternidad. Van al monte Athos, a Valaam, a los bosques y monasterios. Una cultura que reconoce la eternidad, crea, entre otras cosas, instituciones especiales para contemplar esta eternidad. Este es un camino personal, pero no lo es del todo. Además, diría que esto no es lo más importante. En la Cuarta Teoría Política y en la Teoría del Mundo Multipolar, solo muestro que es necesario cambiar los principios teóricos, los parámetros básicos, y obtenemos una filosofía completamente diferente, una ciencia diferente, una tecnología diferente. El concepto mismo de tecnología deja de ser lo que es en nuestro mundo en función del tiempo. Y este enfoque no está completamente relacionado con el misticismo, porque se puede construir un modelo científico completamente racional sobre la hipótesis de la eternidad.
Alexander PROKHANOV.
Imagina cómo se vería una ciudad que esté construida de acuerdo con tus puntos de vista.
Alexander DUGIN.
Primero, debe ser concéntrico. Si quisiéramos esta ciudad ahora, volveríamos al Moscú antes del período previo al cisma. En el centro está el eje, la encarnación de la eternidad misma en el mundo humano. El Zar y el Patriarca, lo espiritual y lo terrenal, conectados entre sí. Esta ciudad se construye alrededor de su centro. El centro es sagrado. Hay un palacio y un templo en él. Los dos niveles de la eternidad: la eternidad del cielo, que se encarna en el patriarca, en la Iglesia, y la eternidad de la tierra, cuyo motor inmóvil es el Zar. En consecuencia, a su alrededor esta eternidad diverge en rayos, a medida que el sol desciende verticalmente. Se está creando un Estado o sociedad vertical. Pero no se crea únicamente sobre el principio de quién es más rico, quién es más tramposo o incluso más activo. Sino según el principio de quién es más inteligente, quién es más valiente. Por lo tanto, la clase monástica cumple la función de la élite intelectual, y la pureza de su experiencia y la eternidad es una garantía de que sus trabajos científicos serán verdaderos. Además, uno que está dispuesto a sacrificar su vida por todos se convierte en el maestro de otros que son más cobardes. Así es como toma forma la jerarquía militar. A partir de esta jerarquía militar y espiritual se forma la élite de la sociedad. Otro estamento tradicional son los trabajadores, que representan el tercer nivel. Viven, por ejemplo, fuera del centro de la ciudad, creando palacios en la tierra, solo a partir de troncos, y creando los mismos sistemas jerárquicos, solo que a nivel familiar o de clanes. Entonces llegamos al ideal de la Santa Rusia. Existe la Santa Rusia – hemos llegado al siglo XXI. Con otros materiales, pero con formas eternas.
Alexander PROKHANOV.
Tales civilizaciones existieron, por ejemplo, en el antiguo Egipto.
Alexander DUGIN.
Casi siempre existieron, en comparación con los Nuevos Tiempos. En general, los Nuevos Tiempos son una especie de espejismo, un entenebrecimiento de la conciencia. Durante milenios, estas civilizaciones han existido. Y en este contexto apareció una cierta anomalía: la Época de la Iluminación. La civilización basada en el modelo de la Ilustración ha existido durante trescientos años, durante los cuales simplemente arruinó el planeta, arruinó las vidas humanas, destruyó las identidades y, con el desarrollo tecnológico, prácticamente convirtió a las personas en masas de semi-robot. En general, ha convertido a la humanidad en un enorme basurero. ¡Por trescientos años! Y antes de eso, existían los mismos faraones en Egipto con sus ritos sacerdotales y con sus animales sagrados de todos los tiempos: las dinastías, los Estados cambian, pero el principio siempre era preservado. Tenía su propia dinámica, pero en todas partes era una sociedad tradicional.
Y el cristianismo trajo un aspecto impresionante a la sociedad tradicional, casi se convirtió en la coronación de la civilización sagrada. La filosofía griega, el espíritu iraní del misticismo de la luz, la doctrina del reino: todo esto llegó al cristianismo. Por lo tanto, el cristianismo podría reclamar la universalidad en la sociedad tradicional. Hasta cierto momento fue así.
Creo que imaginar esto en el futuro es muy fácil. Precisamente porque siempre existió, se puede decir, siempre de una manera nueva, pero con su base girando alrededor del eje de la eternidad. Solo en los últimos trescientos años en Occidente han decidido derribar esta vertical. Y la derribaron con éxito. ¡En solo trescientos años de Modernidad, hemos roto el eje! Mientras que los egipcios, iraníes, hindúes han existido durante milenios. Y aquí aparecen los arrogantes europeos y dicen: ellos están subdesarrollados, ellos son estúpidos, estas personas tienen un PIB per cápita insuficiente, así que "les llevamos ustedes el progreso". Sobre la base de estos principios mundanos, las culturas antiguas comenzaron a ser juzgadas y todo fue revertido. Pero, me parece, que esto se esta acabando.
Alexander PROKHANOV.
Entonces, ¿es la Cuarta Teoría Política un retorno a la pre-teoría? ¿Una especie limpieza del mugre, el óxido y la suciedad?
Alexander DUGIN.
Por un lado. Por otro lado, lo nuevo nace de lo eterno, porque lo eterno contiene en sí lo nuevo. ¿Pero qué pasó con la época moderna? Consideró que el tiempo es autosuficiente, que se puede alimentar de sí mismo, que lleva consigo el desarrollo y el progreso. Y eso no es así. Vivió de la absorción empírica de los viejos rayos de la eternidad. Es decir, lo moderno absorbió a lo más antiguo, las más antiguas formas de la civilización. Pero la eternidad siempre es fresca, siempre es nueva, siempre conlleva lo inesperado de lo que nunca antes había sucedido. Cada primavera, cada domingo de Cristo, cada Pascua es un acontecimiento. Acabamos de perder nuestra comprensión de esto. Hemos perdido nuestra comprensión de la vida al igual que nuestro descubrimiento de la eternidad. Por lo tanto, para nosotros, la inmortalidad del alma y la contemplación eterna de la Trinidad Eterna, sus rayos, son una abstracción o pertenecen al pasado. Pero esto no es así. Por lo tanto, la Cuarta Teoría Política no es una referencia al pasado. La eternidad es completamente diferente. La eternidad siempre es nueva. Cualquier contacto con la eternidad da lugar a un sentimiento de impulso creativo absoluto. Es decir, el futuro no solo está contenido en la eternidad. La eternidad nos está presionando para crear este futuro. La eternidad vive de nosotros, no está separada de nosotros.
Alexander PROKHANOV.
Entonces, ¿es una ilusión que las personas están construyendo la sociedad, creando ciudades, sistemas políticos, creando la historia? Resulta que la historia crea a las personas. La eternidad crea una situación. El tiempo se proyecta en una persona y le da esta o aquella una forma temporal. Y si es así, entonces el cambio de lo eterno a lo temporal es también un capricho de la historia misma. Esto no fue hecho por inventores, alquimistas, buscadores de la piedra filosofal. Se hizo en el tiempo mismo. Por alguna razón se encontraba encerrado en su antigua copa. Se ha desbordado más allá de sus límites. Ahora podemos esperar que regrese a su lugar, y nuevamente esto no es un problema de nuestra construcción, no es un problema de nuestra revolución humana, sino un problema del tiempo mismo, de la historia misma. Se derramará en el lugar que ha creado, y luego lo dejará. Y esta colmena se vaciará, y la historia pasará a otros procesos.
Alexander DUGIN.
Cuando razonamos así, resulta que existe una persona que crea algo por sí misma, y existe una eternidad que es diferente. Pero nuestra relación con la eternidad es más sutil. Nuestra relación con la eternidad y con la lógica de la historia no es solo que alguien cree su proyecto, sino que somos solo figuras. De hecho, el hombre es el representante de la eternidad, y toma decisiones.
Tengo una orientación filosófica separada sobre el Sujeto Radical. Por supuesto, aquí somos peones, pero ni siquiera somos peones de la eternidad o la historia, sino peones de los paradigmas, los códigos. ¿Pero quién instala este código? Esto somos, solo en nuestra dimensión eterna. En realidad, somos precisamente las criaturas de la eternidad, somos almas de luz. Y las almas de luz que tienen la autoridad para crear el mundo pueden hacer el mundo de todos modos. Pueden crearlo en el espíritu de la eternidad y convertirse en compañeros del Creador; luego construyen una sociedad tradicional, cuando toda la cultura se convierte en una especie de himno de la eternidad. De ahí su carácter sublime: todo se eleva.
Pero el infierno se puede construir en la tierra, somos libres en esto. Es decir, mucho depende de nosotros precisamente porque somos los portadores del principio creador de que la eternidad se envuelve en las personas. Una vez tomamos la decisión de sacrificar la eternidad por el tiempo, construir el paraíso en la tierra sin Dios. Y este se convirtió en el infierno. Pero esa es nuestra responsabilidad. Pero este poder que nos fue dado es nuestra libertad. Y no solo todo volverá por sí solo. Fue una prueba, y los que siguieron la Modernidad no pasaron la prueba. Traicionaron lo más importante y más valioso que define a una persona humana. En última instancia, traicionaron al hombre, y ahora estamos viendo una transición a una época poshumana con la posmodernidad. La robotización, la ciborgtización: el último paso para matar a lo humano en los seres humanos. Pero comenzó en los albores de los Nuevos Tiempos. Y ahora lo que está al final de este período, lo que ya está viviendo después del desastre, es decir, ya en el límite, no son solo los pequeños hombres miserables que levantan la mano, claman a Dios: sálvanos, construye un mundo nuevo. No, esta es la eternidad que está en nosotros y que nos empuja a cambiar el curso de la historia en la dirección opuesta y participar en el juicio de la historia. Esta es la Cuarta Teoría Política. Y para construir ese mundo, que no se basará en patrones humanos, sino como dicen el Salmo de la Biblia: "Señor, no a nosotros, no a nosotros, sino en tu nombre a tu nombre". No debería ser la creación humana, sino la co-creación con Dios. Es decir, el futuro no está siendo construido por nosotros, sino no sin nosotros. Debemos construir este futuro no para nosotros, no para vivir aún más cómodamente, con privilegios, absolutamente no para esto. Debemos entender que la orientación de una persona hacia sí misma no es más que el asesinato por parte de un hombre de sí mismo, su dignidad interior. Encontrar la eternidad dentro es el problema. Pasamos la prueba de la Modernidad, lo perdimos todo, pero algo permaneció cierto, algo no perdió contacto con lo que es el arquetipo humano. Aunque Occidente decidió perder lo humano por completo. El nuevo presidente de Francia, al parecer, realmente afirma ser el Anticristo del mundo. Él es un circuito del sistema, imaginándose a sí mismo como moshiach (mesías) global. Ya se está acercando el mesías electrónico, que será la última palabra de la civilización, rodando hacia el abismo. Macron se parece a un ciborg. El próximo Macron, o Micron, ya será un robot real.
Alexander PROKHANOV.
Confías en las civilizaciones antiguas, en las sociedades tradicionales. Pero después de todo, ¿cuál es el nacimiento del cristianismo? Una negación de las sociedades tradicionales. Las sociedades tradicionales llevaron a la humanidad a un punto muerto, la llevaron a Sodoma. Cristo pareció cambiar este trágico determinismo, cuando las personas llegaron a esta oscuridad absoluta. Cristo es una gran revolución espiritual. Entonces, ¿por qué idealizar estas sociedades precristianas? Hicieron lo que la sociedad poscristiana está haciendo ahora.
Alexander DUGIN.
Y la sociedad cristiana ha llegado a lo mismo. Esta es una ley, la ley de la entropía...
Alexander PROKHANOV.
No existe tal ley. Esta es una ley física. La ley de la entropía es una ley física.
Alexander DUGIN.
No exactamente. Una persona toma una decisión sobre el esfuerzo o la laxitud. Y, por ejemplo, si los sodomitas tomaron una decisión sobre la laxitud, entonces Abraham tomó una decisión sobre la autodisciplina, una decisión sobre la piedad. Y después de Sodoma hubo un período de prosperidad de la civilización sagrada espiritual. Por lo tanto, no se puede decir que todo es degradante. Solo en una situación determinada, el cristianismo, como sucedió en Occidente e incluso en nuestro país, y como en otras religiones, decide no apoyar el fuego de la Sagrada Tradición...
Alexander PROKHANOV.
¿Pero es este el trabajo de manos humanas?
Alexander DUGIN.
Es una cuestión de decisión. Después de todo, el hombre también es una criatura poderosa.
Alexander PROKHANOV.
Entonces, ¿la eternidad cada cierto tiempo se hace pedazos?
Alexander DUGIN.
Si. La eternidad crea libertad. La eternidad se manifiesta en la libertad. Y la libertad se puede usar tanto en una forma como en otra. Esta es la apertura de la historia sagrada. La historia se vuelve sagrada cuando esta elección está ahí, cuando podemos seguir el camino de Sodoma o el camino de Abraham. ¿Cuándo podemos seguir el camino de Cristo o el camino del Gran Inquisidor? La tradición cristiana misma, como cualquier sociedad sagrada, conlleva la posibilidad de la sustitución. Esto es lo que pasó. Los Viejos Creyentes señalan directamente dónde y cuándo sucedió esto. Desde el punto de vista de los ortodoxos, la Iglesia Occidental presento una situación de apostasía aún más antigua. Ninguna religión está a salvo de esto. Esta es precisamente su mayor responsabilidad: después de haber elegido la enseñanza sagrada, aún no somos inmunes al hecho de que, incluso habiendo emprendido el camino correcto, no necesariamente alcanzaremos el objetivo correcto.
Alexander PROKHANOV.
Además, dado que tenemos libertad de elección, esta libertad finalmente nos lleva a Sodoma, y es necesaria una intervención externa. Entonces, en esencia, la eternidad conduce a la humanidad y, por lo tanto, a sí misma en un callejón sin salida, de modo que la eternidad interviene en la eternidad. ¿Entonces la segunda venida?
Alexander DUGIN.
Por supuesto.
Alexander PROKHANOV.
Luego, la Segunda Venida: ¿es esta la encarnación de la Cuarta Teoría Política?
Alexander DUGIN.
Sería demasiado. Creo que uno debería ser más modesto aquí. No estoy tratando de crear una nueva escatología, soy un creyente ortodoxo y me adhiero a las normas que existen en nuestra Tradición. Estoy interesado en otra cosa. La Cuarta Teoría Política está orientada no tanto a la expectativa de la Segunda Venida como a su atractivo desde el lado del hombre. No podemos acelerar ni frenar esta venida. Pero podemos hacerlo libremente nosotros mismos. La Segunda Venida no depende de nosotros. Podemos estar listos para ello o no, sucederá cuando Dios lo considere necesario. Pero nosotros mismos podemos actuar aquí y ahora sin esperar nada. Podemos tomar la decisión que tomaron nuestros antepasados, pero solo en una dirección diferente, avanzando en la dirección de la Modernidad. O recurrir a una fórmula completamente diferente, a la fórmula de la eternidad, recurrir a la tradición.
Alexander PROKHANOV.
Pero no importa lo que hagamos, la Segunda Venida es inevitable de todos modos. No estamos hablando del momento ni de los tiempos. Entonces, es inevitable. No importa cómo la esquivemos aquí e intentemos mejorarnos a nosotros mismos o a nuestro mundo, no podemos prescindir de la Segunda Venida.
Alexander DUGIN.
No es para nosotros, nosotros somos para ella. No es que sea completamente independiente de nosotros. También vendrá por una conexión muy sutil con lo que somos, lo que hacemos, cómo vivimos, en qué nos enfocamos. Y la Cuarta Teoría Política se refiere al hombre para que cambie su actitud hacia la eternidad. Podemos hacer esto, podemos revisar, hacer un gran análisis de los escombros de la Modernidad. Podemos regresar a la sociedad tradicional por nuestra cuenta, y todos podemos regresar por nuestra cuenta. Y si uno regresa, entonces llamaremos a otros. Entonces, un hombre es un guerrero, y dos personas ya son el todo...
Alexander PROKHANOV.
La Armada.
Alexander DUGIN.
Si. Cristo dijo: "Donde dos o tres se reúnen en mi nombre, allí estoy yo en medio de ellos". Y si Él está con nosotros, entonces nadie está en contra de nosotros. Es muy importante que la Cuarta Teoría Política en este caso no afecte a la teología. Ella habla a las personas en un idioma que es comprensible para un musulmán, un latinoamericano, un indio y un europeo. Deliberadamente evito los detalles de nuestra religión ortodoxa. Estoy tratando de describir esto en una forma que todos entiendan. Es curioso que la Cuarta Teoría Política en Rusia siga siendo un libro cerrado. Ella no despertó ningún interés. Nada mal. Pero este libro mío está traducido a quince idiomas. Hablo con políticos, figuras públicas, filósofos, figuras religiosas de diferentes países, y todos ven lo suyo en él. Cada uno interpreta la Cuarta Teoría Política en el contexto tal como la entiende. Es decir, logré hacer lo más importante: crear un modelo que levante a las culturas, los pueblos y sistemas enteros contra la dominación liberal. Esta es la verdadera teoría profunda de la antiglobalización. Además, para evitar que todos los que se oponen al liberalismo sean empujados nuevamente al comunismo o al fascismo, las personas, al darse cuenta de estas tres o cuatro fórmulas y encontrar su propio lugar en ellas, usan esto de manera cada vez más efectiva.
Si la primera parte de mi actividad se centró en gran medida en Rusia, entonces la Teoría del Mundo Multipolar y la Cuarta Teoría Política son mucho más influyentes fuera de Rusia. Me sorprendió: me reuní con el presidente del parlamento iraní, y durante dos horas discutimos la relación de los pensadores iraníes y la Cuarta Teoría Política. ¡En detalle! Porque en Irán existe la tradición de interpretar a Heidegger en el marco del chiismo. Es decir, nos entendemos perfectamente. Y tales interlocutores están en Filipinas, en Argentina, sin hablar de Francia, Italia, los Estados Unidos. Por cierto, en Estados Unidos, el círculo de Trump está leyendo la Cuarta Teoría Política, y son solo las personas del círculo de Trump quienes lo han publicado y también varios de mis otros libros. Cada uno ve en él lo suyo, interpreta a su manera. Resulta que podemos, al menos a nivel de las fórmulas, crear una brecha importante en la base de la visión del liberalismo, demostrar el totalitarismo de esta ideología y conquistar el espacio para luchar de manera completa y equitativa. Los liberales niegan la posibilidad de la Cuarta Teoría Política. Recientemente, un artículo salió en mi contra en Newsweek: "aquí Dugin es un representante del fascismo-nacionalista, un partidario de Putin" (y esto es para ellos lo mismo que el fascismo). Luego citan el libro "La Cuarta Teoría Política" y estipulan que el mismo Dugin escribe que está en contra del liberalismo, el comunismo y el fascismo. Es decir, ahora se ven obligados a mentir abiertamente y citar de la "Cuarta Teoría Política" aquellos fragmentos que niegan lo que ellos mismos escriben. Y la gente en la red busca fácilmente el sitio de la Cuarta Teoría Política y no ve ningún fascismo allí, por el contrario, leen las críticas al fascismo.
La Cuarta Teoría Política es extremadamente importante, ya que cualquier rebelión de extrema derecha o extrema izquierda será barrida. Aquí está la rebelión europea actual contra el liberalismo: es populismo de izquierda (SYRIZA, "Podemos", "Cinco Estrellas") o de derecha (Marine Le Pen, "Alternativa para Alemania"). Y el liberalismo realmente quiere conducir la creciente protesta profunda hacia los viejos esquemas habituales, hacia el comunismo o el fascismo. Es lo que la Cuarta Teoría Política propone evitar. Ni siquiera para unir el comunismo y el fascismo, sino para dejar de lado las teorías de la Modernidad y avanzar en una dirección diferente. Y este es un mensaje extremadamente demandado.
Alexander PROKHANOV.
Tus ideas tienen un destino interesante. Los arrojas al mundo, no son asimilados por los que se adhieren a ellas, sino que de alguna manera extraña se filtran a la vida como tales. Y los procesos mismos que tienen lugar en nuestra sociedad se convierten en los portadores de estas ideas. Sin embargo, no pudiste crear una escuela; tienes relaciones bastante trágicas o dramáticas con los estudiantes. ¿Por qué? ¿Por qué las personas específicas no alcanzan un alto grado de comprensión tuyo? Al mismo tiempo, sus ideas no desaparecen en absoluto, por el contrario, se absorben en los procesos de la vida real.
Alexander DUGIN.
También lo pienso. Estoy de acuerdo en que esto es desagradable desde un punto de vista individual, aunque hay seguidores exitosos. Pero, por supuesto, estas escuelas no se adquieren a la escala que se poseen las ideas. Quizás el hecho es que hay una brecha entre el pueblo y la población, entre el pueblo y el individuo. Quizás a menudo me dirijo directamente a una persona, a un pueblo, a una historia. Y la historia me escucha, y el pueblo me escucha, y las instancias a las que apelo me escuchan. Y por separado, nadie. Es decir, estoy en una especie de desierto, pero este vive y responde. Constantemente interactúo con él, veo cómo se realizan mis proyectos, cómo se realizan. Pero no a una escala global.
Solía estar indignado y preocupado. En los últimos tiempos, ya he dejado de indignarme y sorprenderme. Me di cuenta de que mi conversación no era con ellos, es decir, no me importa en absoluto cómo me tratan las personas. Anteriormente, quería ser el capitán de un barco que tradujera los planes a la realidad. Y ahora veo que están encarnados sin un equipo, sin un barco, solo en base a mi sueño. Ni siquiera puedo decir que lo he soportado. Vi un cierto patrón en esto, porque para ser portadora de una idea, una persona necesita trabajar mucho. Y en nuestro tiempo, el mundo no brinda esa oportunidad. Cuántos seguidores y enemigos había. Incluso los enemigos se cansan de ser mis enemigos. Ellos atacan, atacan... Hay algunos que están poseídos y se aferran a ello, y me inspiran un profundo respeto. El odio profundo, como el amor profundo, es algo para reverenciar.
Alexander PROKHANOV.
El odio es la fuerza que convierte la leche en crema agria.
Alexander DUGIN.
Esta es una buena idea. Sí, lo más importante es que sea profundo. Los destellos de hostilidad, el escupir, las groserías son características de las almas bajas. Y odiar durante mucho tiempo, de forma venenosa, como un veneno a lo largo de mi vida, al menos esas cualidades me hacen reconocerlos. Esta es la atención que se debe prestar a mis ideas. Más o menos...
Alexander PROKHANOV.
Superaste este drama, le diste la espalda. Pero hay un drama del conocimiento. Para un investigador, para un visionario, una prueba muy grande es acercarse a la frontera del conocimiento. Donde se acaban las oportunidades y estás agotado, y frente a ti hay un gran misterio.
Alexander DUGIN.
No conozco este drama, porque para mí el mundo de la metafísica es un mundo abierto. El secreto del límite interno es que no está allí. Es solo que estamos completamente abiertos. Por lo tanto, cuando nos acercamos a la frontera, nos acercamos a un nuevo camino. Nos acercamos a un nuevo desafío.
Alexander PROKHANOV.
Pero esta frontera no solo está afuera, está dentro de ti. Este es el límite de tus posibilidades.
Alexander DUGIN.
Son interminables.
Alexander PROKHANOV.
Hay mundos desconocidos.
Alexander DUGIN.
Y gracias a Dios. Esto hace que el proceso sea verdaderamente eterno. Siempre existe algo que Gumiliov dijo: "Pero en el mundo hay otras áreas, la luna que atormenta por la sed. Para un poder superior, un valor superior, ambos son inalcanzables siempre". Y esto no es drama, es un desafío. Es genial que haya mundos así, es genial que haya fronteras, qué genial que lo trascendental nunca esté disponible. Esto hace que nuestro ser, en general, sea interminable. Y vamos, porque la figura principal de mi filosofía es el Sujeto Radical. No soy yo y tampoco tú, y nadie más. Esto es humano, que es lo absolutamente abierto y siempre consiste en superarse a uno mismo. El Sujeto Radical es más elevado que nuestra vida, por lo tanto, no comienza con nuestro nacimiento, con nuestros textos, con nuestra actividad. Cuando recurro a textos antiguos, cuando leo obras filosóficas y religiosas, veo su presencia. A veces me parece que el futuro se puede leer de la misma manera que el pasado. También es, fluye desde la eternidad. Y leer este futuro como un texto, por ejemplo, un libro no escrito o una imagen aún no creada por un artista, o una ciudad construida por un arquitecto no nacido, puede santificarme, porque todo esto es una creación del Sujeto Radical. Y este Sujeto Radical no tiene límites. Si estamos enfocados en él, si vivimos y nos movemos hacia él, entonces nosotros mismos gradualmente dejaremos de ser de interés. Ya no sufrimos por lo que entendemos o aceptamos, no estamos contentos cuando logramos el éxito, y especialmente ni siquiera nos importa nuestra vida y la de los demás, porque esto no es tan fundamental. ¡Ese fundamento que constituye el espíritu, el significado, las metas, los objetivos y, al mismo tiempo, la riqueza colosal de la mente y su brillo, que podemos ver indirectamente, es en sí mismo tan hermoso, completo, tan dramático y tan problemático en sí mismo! Porque percibo el mundo divino como una pregunta, y no como una respuesta. No creo que esta sea una cierta compensación para nuestras búsquedas. Este es el comienzo del viaje. Creo que lo divino es dinámico. La eternidad no está congelada, está absolutamente viva. Además, ella es lo que da vida a nuestra vida.
Alexander PROKHANOV.
Pero no puedes mantener esta condición a cada segundo. Es el momento. Un milagro te visita y te encuentras con el Sujeto Radical. Y ¿cuándo te alejas de él, no te desanimas, cuando la oscuridad viene hacia ti, no lloras por la noche?
Alexander DUGIN.
El hecho es que estas cosas coexisten. Una presencia real, de la que se puede hablar, tal vez incluso la presencia primaria, que todavía no definimos en términos religiosos o de otro tipo, que nunca se va. Coexiste con el drama. Una persona está molesta, perdida, triste, cae en la desesperación, se regocija, se divierte y no importa. Es decir, estos son algunos eventos, por así decirlo, en la superficie de nosotros mismos, nuestra dimensión interna no fluctúa, como un observador frío de nosotros mismos. Y nuestro drama, nuestros sufrimientos, lágrimas o éxtasis, no es nada. No es eso el hombre. El hombre está en esa dimensión que está cerrada y profundamente inaccesible para nosotros, en la que solo podemos actuar del otro lado. Somos la sombra de nosotros mismos. Y en la medida en que somos una sombra, todo sombra es peculiar para nosotros. Pero en la medida en que nosotros, los que arroja esta sombra, somos lo contrario. Plotino tiene una fórmula maravillosa: solo los juguetes toman en serio un juego. Es decir, en la medida en que somos juguetes, lloramos y nos regocijamos. Pero cómo jugar con nosotros mismos, esto no es tan importante para nosotros. Bueno, sí, existe una emoción mínima, pero no es lo que podría ser en otros casos.
Alexander PROKHANOV.
Tal vez, al pasar de un nivel a otro, simplemente complicamos el tipo de juego.
Alexander DUGIN.
No excluyo la presencia de este otro nivel, que nos percibe como piezas de ajedrez. Completamente con todas sus cualidades, con todas sus propiedades, con todas sus limitaciones. Esto cambia tanto la propiedad del juego que en nuestro país todas las proporciones se vuelven diferentes. Los desafíos, las huelgas, las victorias, las derrotas tienen su propio significado. Admito que todo es muy animado allí. Los románticos ingleses tienen un trabajo sobre cómo los dioses resultan ser piezas de ajedrez impulsadas por una mano invisible. Y esta es la contemplación de los dioses, que son simplemente personajes en manos de una autoridad aún mayor, mientras que para las personas son la última instancia del destino, hay un sistema abierto, es muy posible.
Alexander PROKHANOV.
Donde termina el juego, comienza el juego.
Alexander DUGIN.
Tal vez sí. O lo que la gente llama juegos es una rutina banal, el movimiento mecánico de las bolas.
Alexander PROKHANOV.
A veces pienso que nuestro ruso arcaico hoy es nuestra salvación.
Alexander DUGIN.
Y una maldición al mismo tiempo.
Alexander PROKHANOV.
Maldición, no. Porque el progreso por el que nos esforzamos nos aleja de la tradición.
Alexander DUGIN.
Es verdad. Tengo un trabajo importante, Martin Heidegger: La posibilidad de la filosofía rusa. Analizo la estructura de nuestra sociedad, donde el denominador es arcaico y el numerador es moderno. Resulta en lo arqueo-moderno. Lo arcaico no da la oportunidad de llevar a cabo la modernización, porque es necesario reinterpretarlo todo el tiempo. Y la modernización no permite que lo arcaico se exprese, no da la oportunidad de dar lugar al Logos. Y uno no salva al otro, uno atormenta al otro. Por cierto, esto fue sentido por los eslavófilos y los occidentalistas. Y trataron de resolver esto, algunos en dirección a lo arcaico, otros en dirección a la modernización.
Y todavía no lo hemos hecho. Creo que lo arcaico es hermoso, pero debemos liberarlo, está aprisionado. Experimentos abusivos, inhumanos, en la cultura, en la política, se llevan a cabo todos los días en la televisión sobre nuestra entidad arcaica encadenada y atornillada. Lo arcaico, lo nuestro, está sufriendo. Y representarlo como chicas con balalaikas u osos con pan y sal es una burla. No se permite que lo arcaico florezca, esto es un rebrote. Este es nuestro todo, pero lo moderno nos impide revelar nuestro Logos.
Alexander PROKHANOV.
Creo que lo arcaico nuestro no es lo que se nos ofrece en una sartén, sino que seguimos siendo, como antes, sinceros, ingenuos, confiados, locos, compasivos, extremadamente crueles. Estamos vivos y nuestra naturaleza arcaica nos hace capaces de la transformación de la que hablaste. La ausencia de una estructura de hierro y acero en el alma de una persona rusa, tal vez, lo hace muy atractivo para otros pueblos del mundo. Y, probablemente, Rusia todavía se considera el alma del mundo, a la que se le debe dar la palabra.
Alexander DUGIN.
Estoy completamente de acuerdo. Rusia es el alma del mundo. Y ella debe tener la oportunidad de formular su propio Logos. Pero estamos privados de este derecho. Esta es la fuente, es decir, el drama de mi lucha personal. Creo que nuestro principio arcaico debe convertirse en palabras. No solo debemos obtener el derecho al voto, debemos darle espacio a la palabra rusa, al Logos ruso, a nuestro mito ruso, al sueño ruso. Históricamente, nos hemos acercado a esto varias veces. Veo cómo se repite este mismo movimiento: una vez que la puerta de hierro se cerró, la segunda vez, nuevamente la puerta de hierro se cerró. Y aquí ya, como soy una persona rusa y me es imposible avanzar en el tema, sin pasar por el comienzo ruso, sin el tema de lo ruso no habrá el paso más importante. En consecuencia, el tema de lo ruso es para mí el objetivo principal, la apuesta principal ya en la encarnación existencial de la vida aquí en Rusia. Y esto constituye el pathos de mi lucha: la lucha por el tema de lo ruso, por el Logos ruso, por lo arcaico ruso que comienza a declararse a sí mismo no solo por esta anticipación de la que se habló, por algún tipo de sinceridad, apertura, una característica de realmente todos y que asusta y atrae. Pero todavía hay algo por lo que todo esto es. Por lo que es nuestra historia de mil años. No hemos dicho la palabra más importante en nuestra historia. Tal vez esta sea solo la palabra de la eternidad rusa. Nos acercamos a esto varias veces. Casi dijimos nuestra palabra, nuestros labios ya estaban formados de tal manera que la fórmula del Logos ruso estaba lista para salir de nuestros labios, y en ese momento una especie de corriente de hierro o catástrofe nos barrió, nos dispararon en la cara. Y todo continúa, tan pronto como nosotros nos acercamos, nos empezamos a alejar.
Alexander PROKHANOV.
¿Cuáles son estos momentos?
Alexander DUGIN.
Creo que el más llamativo es Moscú: la Tercera Roma. Cuando nos liberamos tanto de Bizancio como de la Horda, pero al mismo tiempo asumimos sus misiones. Nos hemos convertido en un bastión del imperio ortodoxo, nos hemos convertido en el Katehon, la Tercera Roma. E Iván el Terrible casi logró esto. Bajo él, lo ruso adquirió el carácter de un edificio ya reconstruido. Este es el período más despreciado en nuestra historiografía modernista, pero este es el momento más bello y blasfemo cuando los rusos nos acercamos a la eternidad. Casi hemos dicho la palabra. Tal vez, con la unción de Iván el Terrible, casi la dijeron a Stoglav, literalmente quedaba poco, pero luego... El Tiempo de los Problemas nos echó atrás.
El segundo período fue muy bueno después del Tiempo de Problemas. Nuevamente comenzamos a levantarnos. Pero hay una división, una lesión terrible.
A finales del siglo XIX, la conciencia rusa despierta. El momento del Sínodo de Pedro se está alejando. Estamos comenzando a avanzar hacia la Edad de Plata, hacia una nueva filosofía religiosa. Rusia está lista para expresar su Ser, su pensamiento secreto. Nuestros poetas, artistas, músicos (y todos los músicos clásicos rusos eran eslavófilos) ya reflejaban esta idea. Nos acercamos al Logos ruso y la revolución nos echa para atrpás.
Y ahora, parece, ahora no hay un solo obstáculo, ninguno, ni comunista ni petrino-occidentalista. Parece que somos libres. Pero nunca hemos estado tan esclavizados como hoy. Si nos fijamos en la cultura, la política, la estatidad, la economía, todo lo ruso, que, al parecer, Dios mismo ordenó aparecer ahora, queda excluido de la participación en la historia como nunca antes. A pesar del hecho de que tenemos antecedentes históricos y el pueblo ha conservado su ser. A pesar de todo. De hecho, somos tan rusos como siempre lo hemos sido, y tenemos un presidente, nuestra oportunidad. Refleja todas las estructuras rusas. Entiendo perfectamente que él es parte del pueblo ruso. ¿Pero qué hay entre él y nosotros? ¿Qué tipo de búnker de concreto existe, en el que una persona rusa, como en la San Petersburgo del siglo XVIII, tenía prohibido entrar si llevaba barba? Y las barbas de nuestros reyes aparecen a fines del siglo XIX bajo la influencia de las ideas eslavófilas. Los eslavófilos, por cierto, también perdieron todo al principio, y luego casi lo ganaron todo. El último Zar Nicolás II fue el Zar eslavófilo, pero, desafortunadamente, todo resultó trágicamente también.
Alexander PROKHANOV.
¿Debería Putin dejar de afeitarse?
Alexander DUGIN.
Así es como él quiere verse. Ya vemos que se trata de una persona rusa. Pero entre él y nosotros hay un búnker. ¿Quiénes son estas personas que están entre él y nosotros? Son ese gancho de hierro que mantiene al pueblo en el sótano. Formalmente, también son rusos, pero son lo inverso del hombre ruso. Veo alrededor de Putin tres tipos, tres partidos: funcionarios corruptos que convierten cualquier acción en su propio beneficio; espías que coordinan todo con Occidente; y los imbéciles son todo lo demás. Todavía existen otras formas intermedias. Y estas personas, por un lado, son parte de nuestra cultura, son personas ruso-soviéticas, son anti-personas. Bloquean la unión del presidente y su pueblo. Y este es el producto de esa alienación moderna. Este es un estrato interminable de fórmulas falsas, construido sobre el error original. Esto no quiere decir que los imbéciles, los espías y los funcionarios corruptos sean un fenómeno técnico, espontáneo, de que llegaron allí por accidente. Nuestra élite es un cierto resultado negativo de la historia. Y en Occidente, domina exactamente la misma élite, creo que solo menos corrupto.
Alexander PROKHANOV.
A pesar de esto, la hierba rusa brota a través del asfalto y aún no se ha cortado. Simplemente hay un crecimiento lento y sombrío de esta hierba. La situación actual en comparación con los noventa, por supuesto, ha cambiado mucho. El factor ruso se ha liberado de la locura post-soviética. Pequeños grupos, movimientos, organizaciones públicas desaparecieron. Entonces fue solo una limpieza. Y luego el núcleo, el contenido del movimiento ruso, se libera lenta y constantemente del liberalismo. Y estoy de acuerdo con usted en que una de las manifestaciones de esta unión es el presidente. La apariencia misma de Putin y su evolución en la historia rusa es, por supuesto, la evolución del factor ruso en el período post-soviético, veo cuatro o cinco períodos de su autoconciencia, reflexión. Y estoy seguro de que Putin no está construyendo un Estado, sino que lo está construyendo algo. No es que Putin este creando una nueva forma para el comportamiento del Estado ruso, pero está creando en él, en Putin, un canal para su implementación.
Alexander DUGIN.
Estoy de acuerdo contigo. Creo que Putin es el pueblo. Sus ventajas y desventajas son nuestras ventajas y desventajas. Y me parece que el pueblo se comunica con Putin de manera sombría, al nivel del inconsciente, al nivel de los sueños. Cuando la situación se vuelve difícil, Putin da respuestas rusas a cualquier desafío. Otro problema es que políticamente en los años noventa el movimiento patriótico perdió y Putin no salió de nosotros. No es nuestro candidato. Pero fue él quien se convirtió en el portavoz de la estrategia rusa o la respuesta rusa a pesar de todo.
Alexander PROKHANOV.
Esta es una propiedad de la historia rusa que no se puede entender sin la categoría de milagro. No se puede entender a través de una secuencia racional de fenómenos, a través de factores económicos, a través del comportamiento de las élites. La historia rusa es explicable solo a través de un milagro.
Alexander DUGIN.
Si. Y ahora me parece que la élite que separa a Putin del pueblo es el lado racional que no nos pertenece. Es decir, el discurso, el nivel de la conversación, el nivel de la reflexión: todo esto se explota fundamentalmente. Ya sea uno u otro, o por un tercero. Y quebrar el sistema que separa a Putin del pueblo, en mi opinión, también es tarea de él mismo. Y él debe perforar, y nosotros debemos perforar el túnel a través de la masa de esta pesadilla.
Alexander PROKHANOV.
Cómo no perderse.
Alexander DUGIN.
Tienes razón, también puedes fallar, porque hay una roca de granito muy dura: funcionarios corruptos, espías e imbéciles. Cada uno tiene su propia configuración, sus propios clanes. Y ya existen decenas de miles de candidatos. Jóvenes funcionarios corruptos ya están creciendo. Jóvenes imbéciles están en camino. Y, por supuesto, se están formando generaciones liberales. Esta es el bloque de granito de las élites políticas de Rusia. Tienen una cierta vitalidad, una especie de poder vampírico. Atraen gente nueva. Independientemente del cambio de líderes de las direcciones principales, nuevos y nuevos miembros se sienten atraídos por ellos. Cambian, pero el sistema no lo hace. El sistema solo cambiará fundamentalmente cuando Putin se une con el pueblo, y esto debe ser racional. Este es el pensamiento ruso. Ya no solo los sentimientos y no solo la gobernanza supranacional, sino que el pensamiento debería combinarlos. Cuando surge este pensamiento, se forma una institución alrededor de este delgado hilo. Quizás esta institución es la única importante. Es decir, es necesario crear una cierta cuarta columna entre los espías, los imbéciles y los funcionarios corruptos en la comunicación de nuestro presidente con su propio pueblo.
Alexander PROKHANOV.
Entonces aparecerá el ungido.
Alexander DUGIN.
Yo no sé. Tal vez. En cuanto a la monarquía en Rusia será, según los staretz (ancianos), restaurada antes del fin del mundo. Otra cosa es qué tipo de monarquía será esta. Si, por ejemplo, surgiera una monarquía ahora, surgiría fácilmente como una parodia monstruosa, ya que todos los ladrones actuales, que representan a la élite política, se apropiarán del estatus de los príncipes más brillantes, de los boyardos y solo se agregarían mayor impunidad a sí mismos. La monarquía en la época posmoderna es algo extremadamente peligroso, porque se convierte fácilmente en una parodia. Y lo que el presidente no puede hacer, como sabemos, es ser el monarca que acabe con el país.
Alexander PROKHANOV.
La unción no puede ocurrir en el templo ni a través de la corona. La unción puede ocurrir a través de la victoria, una gran victoria espiritual. Me parece que Putin está sintiendo su misión. Tuve una reunión personal con él hace unas semanas, y le conté sobre él, ya que lo veo y lo entiendo a través de los misteriosos códigos rusos que se despiertan en él. Escuchó todo esto con interés, atención y comprensión. Por lo tanto, superar este trombo, este búnker, no solo es posible, es inevitable. Es necesario proclamar una categoría como el sueño ruso, y el trombo se disolverá. Porque este es el encuentro entre los dos túneles: el que va de él a nosotros y el túnel que estamos cavando.
Alexander DUGIN.
Estoy completamente de acuerdo contigo. Lo único: lo inevitable no es una categoría de la historia.
Alexander PROKHANOV.
¿Por qué? La Segunda Venida es inevitable.
Alexander DUGIN.
Sí, pero es diferente. Creo que lo más interesante es que en la historia nos arriesgamos abiertamente a lo que pueda suceder y lo que no pueda suceder. Si es así, entonces la vida se vuelve verdaderamente astringente. Por ejemplo, ¿tienes tiempo o no? ¿Hasta qué punto nuestro presidente entiende esta necesidad? ¿Cómo lo ve él? Después de todo, sus pensamientos en este sistema de la élite política se refractan de inmediato. Él dijo muchas veces: que debía darse una idea nacional. Pero proporcionó esta tarea a un funcionario corrupto, a un espía o a un imbécil. O a los tres. Como resultado, uno nos da una versión amputada de todo, otro quiere convertir todo en liberalismo y el tercero, bueno, simplemente no entendió lo que querían de él.
Alexander PROKHANOV.
El determinismo tiene el carácter de un huevo de pascua. La historia rusa es un púlsar en el que surgimos, florecemos y luego perecemos, nos convertimos en oscuridad, en nada. Y de esta oscuridad, de la nada, surge nuevamente el florecimiento. Esto recuerda la entrada de Cristo en Jerusalén, los azotes, la crucifixión, la muerte y la resurrección del sepulcro. En este sentido, la historia rusa está predeterminada. Rusia no desaparecerá. No sé esto, solo creo en ello. No llegué a esto entendiendo los textos y estudiando los anales. Creo que la historia rusa, como parte de la Rusia supramundana, atemporal, es indestructible, no está sujeta a la muerte. Y en el contexto de esta mi propia conciencia, la inevitabilidad de la llegada de Putin es obvia. Quizás esto ya haya sucedido, a pesar de la existencia de un coágulo de sangre. Tal vez a través de Crimea, tal vez a través de su último mandato. Putin irrumpió en la historia rusa como un milagro y transformó esta historia. Una vez más, nos arrebató de la boca de una bestia negra y terrible.
Alexander DUGIN.
Lo que hizo es una verdadera hazaña. Esta es la salvación del país. Por lo tanto, Putin bien puede tener el estatus de un salvador nacional en un momento crítico; todavía lo tiene todo para sí mismo. Y esta es la fragilidad de la situación. Por supuesto, él no es él mismo, él es el pueblo. Él es como la nación. La batalla por Crimea, la batalla por Donbass, la batalla por Siria. La batalla por Ucrania. La batalla por el triunfo. La batalla por mantener la soberanía. Todos los días parece que Putin se ve obligado a tomar un examen. Todos los días durante estos diecisiete años recibe una marca negra: una carta del gobierno mundial que dice: para ya, es suficiente, de lo contrario, una guerra mundial o algo más. Es realmente una hazaña mantenerse en tal situación.
Pero no puedo entender por qué no crear una cuarta línea, una cuarta columna de la que estamos hablando. Después de todo, la gente lo apoya a través de todo ese granito. No es casualidad que las calificaciones de Putin estén fuera de los gráficos, y las calificaciones gubernamentales son al revés. O cuando Putin acude al Congreso de Familias para protestar junto con sus familias contra la ley que aprueba. Incluso tengo una hipótesis, que ahora usan los politólogos en Occidente: el Putin solar y lunar. Hay una división: Putin como élite estatal y Putin como persona rusa. Y entre ellos todavía hay una lucha abierta. Y nosotros también tenemos argumentos, podemos perder algo, ganar algo.
Alexander PROKHANOV.
Nosotros no somos solo argumentos. Tenemos un lugar en esta lucha, hay tareas y misiones. Me parece que la tarea de los movimientos rusos no es crear otro partido, luchar por el poder, y no imponer ninguna nueva forma a la que darle vida. Es abrirse paso hasta Putin. Golpear este coágulo de sangre.
Alexander DUGIN.
Esto es exactamente lo que quiero decir. Y existe un riesgo: estamos enfocados en la victoria, pero no hay victoria sin posibilidad de derrota. Es decir, sin el riesgo de perderlo todo, no hay nada. Si asumimos que todo ha sido decidido por nosotros, debilitaremos nuestro despertar interior.
Alexander PROKHANOV.
Estoy diciendo que la realidad es que perdimos, estamos derrotados. Es necesario transformar esta oscuridad, el sentimiento de gran fracaso en un sentimiento de victoria. No necesitamos tener miedo a la derrota, estamos en ella.
Alexander DUGIN.
Además, Putin se está manteniendo al límite. Es como si una casa de doce pisos se cargara sobre un hombre, y él la sostiene. Esta hazaña es real, pero no es para siempre. Esto es arriesgado. Debemos entender que todo esto puede colapsar. Por lo tanto, arremangándose la camisa, cada uno de nosotros debe actuar, todo depende de cada uno de nosotros. Usted dijo correctamente: escribes, y nadie le presta atención. Pero si dejaste de actuar, entonces perdiste. No prestes atención, está bien: trabajas, pierdes, te levantas de nuevo. Toleramos muy mal los fracasos, comenzamos a sentirnos tristes, nos deprimimos y bebemos. Debemos aprender a estar firmes hasta el final. Creer es bueno, sí, en Putin. Pero necesitas participar de él. Y sostenerte.
Alexander PROKHANOV.
Pero estamos haciendo eso contigo.
Alexander DUGIN.
Y todos deberían hacer eso. Los rusos, cuando se brillan, pueden hacer milagros. Los rusos generalmente no conocen límites. Son en verdad un pueblo genial, pero están dormidos. Duermen y en sus sueños internos bendicen a Putin.
Alexander PROKHANOV.
Un pueblo dormido. Pero Dios no quiera si viene el insomnio a visitarnos. Entonces no nos ayudarán las pastillas para dormir.
Alexander DUGIN.
Solo creo que no debemos tener miedo de su despertar. Hablé con muchos alrededor de Putin, realmente le tienen miedo al pueblo. Temen que cuando se despierte, será completamente diferente de lo que parece. Siendo el pueblo rusa, entendemos qué tipo de universo está contenido en nosotros. Pero debemos decidir. Porque, aquí se puede recordar a Nietzsche, solo una persona que tiene caos en su alma puede dar a luz a una estrella danzante. Daremos luz al Logos solo si nos liberamos.
Alexander PROKHANOV.
Hemos llevado a cabo una excursión bastante poderosa de nuestro yo, y de nuestro yo común, y nuestro yo separado el uno del otro, solo hubo algún tipo de ritual. Entonces a trabajar y no dudar.
Alexander DUGIN.
Si.
Alexander PROKHANOV.
"¡Golpeen, o mis enojadas piedras yámbicas!" Gracias por la conversación.
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Sueño que estoy en ciudades extranjeras, yo solo, y que me pierdo me engañan me agreden, no me sé manejar, no me funciona el teléfono móvil. Las personas se desequilibran cuando pasan tiempo solas, absolutamente solas, durante periodos de tiempo que a mí me parecen bien cortos: ni compañeros de trabajo ni de piso ni familiares ni amigos ni pareja, ni siquiera un amante que les valide durante unas horas con un golpe de coño, coño golpeador como una esponja mojada, electrificante latigazo de polla en el lomo, puede que ambas cosas simultáneamente si nos estamos refiriendo a una persona especialmente viciosa: un “sensual”. La voz se pone aflautada cuando pasas demasiados días sin hablar con nadie y ya sabes lo mal que te sienta estar en casa sin hacer nada días como un helecho. Lo he visto hasta en personas que consideraba estoicos menhires emocionales, personas bien hechas, sabias como animales, árboles sabios. Vamos, Señor Frodo, preguntemos a los Ents qué hacer, cómo vivir. Pues he visto a estos Ents derrumbarse como puñados de palillos arrojados de un manotazo por la falta de contacto por la falta de cariño por la falta de atención y sí, claro, lo estáis esperando como pollitos, por la falta de
CASITO
Yo tengo poco de árbol; estoy tan torcido por dentro que parezco más una parra. Y llevo solo, completamente solo con la voz tan aflautada ya que parece la de un niño, la mayor parte de mi vida adulta. Al final te acostumbras pero lo malo es que durante algunos periodos no lo he estado y por comparación te duele más ese hueco, te pica la la pierna que te cortaron, te despiertan por la noche los balidos de los corderos que ya no existen, Clarice. Por eso sueño que estoy en ciudades extranjeras y me pierdo me engañan me agreden no me sé manejar: falta de esponja, exceso de corderos.
Fuimos a Viena y a Budapest y me gustaron esos viajes. Esto son mis recuerdos y me vas a permitir que saque rédito emocional de ellos porque total ya no tengo mucho más y a ti te sobra riqueza. Viejo usurero acariciando los lingotes de oro que acumula en el sótano, inútiles barras de metal. Tío Gilito zambulléndose en su piscina de monedas: siempre me fascinó esa imagen, quizás intuía con una sabiduría infantil que yo iba a acabar igual, convertido en una ridícula metáfora de un tebeo.
Fuimos a la Torre de los Locos y vimos fetos de dos cabezas dentro de botes grandes y fuimos a las Esferas de Gas reformadas como viviendas donde vivían estudiantes universitarios y yo hice unos comentarios que me parecieron procedentes e ingeniosos sobre su envidiable e imaginada vida sexual, allí todos tan próximos los unos de los otros, colgados de aquellas estructuras circulas de ladrillo como racimos maduros de hormonas, asustados por los exámenes en una especie de estación espacial asediada por la nieve, por ese clima austriaco, Johncarpenteriano. Y también hice unas apreciaciones muy interesantes, así con esa voz engolada que yo ponía cuando creía que tenía algo, que era alguien, sobre las arcologías del Sim City que todo aquello me recordaba, ese videojuego al que dediqué demasiadas partes de mi juventud que tú aprovechaste mejor para relacionarte, salir, ligar, leer, mirar el mar, comer con personas queridas, reir por tonterías, bailar, buscar aguacates, estar contenta y vivir y convertirte en un árbol lleno de sol y de pajaritos Disney y no en un liquen tumefacto enredado entre los dientes de una zarigüella muerta en una cuneta de alguna comarcal de Lugo, provincia de mataperros y de follahermanos.
Siempre hacíamos lo que yo proponía porque te trataba como a una mosquita muerta, en eso consiste el maltrato: porque yo he sido siempre, y como tal me he sentido, una mosquita muy mosquita y muy muerta y tenía que crecerme con algo, usar a alguien de trampolín humano. El proceso no es mucho más complicado, no hay por qué atribuirle méritos al Mal y mucho menos talentos a mí que soy más simple que un petardo. Adolf Hitler tenía la polla muy pequeña. Skeletor sólo quería una mamada y ni siquiera tenía pene porque era un esqueleto. Así que tú me acompañabas como un espectrito amarillo, una geisha involuntaria, los dos empujando ese carromato donde transportábamos mi ego hediondo, y yo sólo pensaba con mi cerebro de miserable: qué guapa qué guapa qué guapa con ese vestidito azul que se ha puesto, de niña antigua, y su chaquetilla negra de estudiante. Ojalá comerle la cara y que le volviese a crecer. Reducirme y meterme a explorar su pelo y desaparecer, vivir aventuras ahí dentro como un pelele de Ray Harryhausen peleando con sus piojos, grandes como dinosaurios, y aniquilarlos a todos, mini-héroe capilar. Dormirme acunado sobre la media luna suave detrás de sus rodillas. Parece una muñeca, ES una muñeca, mira qué ojines, si yo creo que ni ve, es ciega, pobrecita, y lo disimula. Las mosquitas muertas. Ojalá fuera yo una mosquita de verdad: setecientos pares de ojos pequeñitos para mirarte setecientas veces y una boca nada más que para comer mierda: nada de hablar y decir cosas que son pensamientos que tienen un cerebro y una persona detrás. Me gustas más que beber un vaso de agua fría en la cocina de la abuela cuando tienes nueve años y mucha sed porque subes de jugar de la calle. Jamás jugué en la calle ni un solo día de mi vida (sólo era una metáfora). Yo sólo jugaba al Sim City y, más tarde, a masturbarme pensando en muñecas ciegas vestidas como niñas antiguas. Tentáculos de bacterias anaerobias creciendo en el ano de ese liquen que se extiende enroscado sobre los intestinos expuestos de la zarigüella muerta anteriormente citada. Siempre que me callaba la puta boca y hacíamos lo que tú proponías nos iba mucho, mucho mejor, y todo era fácil como una vía férrea, como cortar una hoja en blanco con tijeras grandes muy afiladas. Días perfectos con su sol sonriente como el de los Teletubbies. No pesaba el paso del tiempo y todo estaba donde tenía que estar como esos bloques de plástico de diferentes formas y colores con los que juegan los niños pequeños. No me gustan los niños de los demás: me gustan los míos porque no existen. Deberían haberte dado un carnet y una paga por cuidar a semejante subnormal. O un arma de fuego, pequeña, plateada, un revolvercito de cachas nacaradas para que lo llevases pegado al muslo. Tenías muslos de bailarina. Ojalá haberte regalado más armas: a las chicas siempre hay que regalarles armas, pistolas, navajas de mariposas, explosivos. Y regalarme a mí un bozal o un tumor a tiempo, una paliza de negros, un tsunami de puñetazos en el estómago, unas descargas eléctricas, una madre muerta en su caja (eso sí que te pone en tu sitio eh?) un suspenso en Matemáticas, un virus informático que me impidiera jugar al Sim City. Alguna solución debería haber tenido aquello. Si se te ocurre pues me escribes y me la cuentas y si no pues nada.
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No encajo en este mundo.
NO ENCAJO EN ESTE MUNDO. NADA ME LLENA..
Vacío existencial.
Esta sensación, este sentimiento en la India lo llaman (la noche oscura del alma) Que significa esto?
Nada del mundo exterior me llena.
Siento un gran vacío existencial.
Nada del mundo exterior llena esta ausencia, siento que no encajo.
Es mala esta sensación? No! Es buena!! Bienvenido al pronto despertar de consciencia!
Muchos se quedan dormidos y se van dormidos de este plano, otros por un llamado, por una crisis brusca despiertan. Algunos logran escuchar la voz de su alma diciéndoles: DESPERTATE, ESTO NO ES LA VIDA. Algunos no escuchan esa voz, ese llamado del alma y se van de este plano sin enterarse de nada. Se perdió una oportunidad, se van sin encontrarse ellos mismos. Será en la vida siguiente..
Está oportunidad de sentir un vacío existencial, dónde nada termina de llenarme es la gran oportunidad de encontrarme! De descubrir mi verdadera esencia. Salir del ciclo vicioso del deslumbramiento terrenal.
La rueda viciosa consiste en
Me alegro que me compre la casa, al mes vuelvo a sentirme vacío.Me compre el auto, me alegro, otra vez me vuelvo a sentir vacío, vuelvo a caer en el vacío existencial.
El alma aburrida se pregunta a asi misma: cuando será que este papanata se aburrirá del brillo ficticio de este mundo? Cuando será que se digne a buscarme? Cuando se dará cuenta que el verdadero alimento está dentro de él mismo?
Cuando sentimos vacío existencial, es el alma que nos informa que el verdadero alimento esencial está en otro lado, no viene de la casa, no viene del trabajo, ni siquiera viene de los hijos, no proviene del mundo exterior.
Cuando aparece el vacío existencial, es un llamado del alma para que salgas de esa rueda idiota, de creer que cuando tenga ese trabajo soñado, esa casa soñada por fin podrás ser feliz.
La noche oscura del alma es bienvenida porque significa que todo aquello que anhelabas poseer, te das cuenta que no te va a hacer feliz, solo vas a ser feliz por un rato, por momentos. Este vacío existencial es propia de la maduración del individuo.
Cuando viene la verdadera felicidad, esa que me llena?
La verdadera felicidad viene cuando te tengas a vos mismo. Cuando vos logres ser tu amo y tu dueño y no el trabajo, el novio, el viaje de turno, cuando ya nada pueda poseer a tu alma.
La verdadera búsqueda, el verdadero tesoro, el verdadero viaje solo se encuentra adentro, es hacia dentro.
Un tal Jesús se cansó, se aburrió de decir en incontables ocasiones: busca en tu interior y hallarás la verdad, todo eso que buscas que te sacie está dentro tuyo.
Todos los dioses que vengo buscando, ellos me vienen buscando hace rato.
Todo eso que busco afuera, aprobación, amor, aceptación, está dentro mío.
Cuando un individuo conecta con su mundo interno, con el YO SOY, su vida entera dará un giro de 180 grados.
Toma consciencia que no es su casa, no es sus pertenencias,no es sus conocimientos, no es sus creencias, no es sus seres queridos, porque el verdadero alimento, eso que lo saciará está dentro de él mismo y por primera vez dejará de ser un MENDIGO.
Cuando conectamos con el YO SOY es un viaje del más fascinante, SE LOS RECOMIENDO! Hay espacios que no conocemos de nosotros mismos y es incomparable con cualquier brillo exterior, es incomparable con cualquier viaje! Es el más grande!
Cuando uno viaja dentro de sí mismo, ya esa vieja vida de deslumbramiento estúpido exterior deja de ser interesante.
Significa que no disfrutaré más de la vida, ahora que siento vacío existencial? No! Disfrutas de una manera diferente, sabiendo que no sos eso! Disfrutas con absoluto desapego y sin expectativas.
Cuando alcanzamos ese estado por fin somos libres, así estemos encerrados en cuatro!
Te invito a hacer el viaje del alma! Es el más fascinante que jamás podrás experimentar.
🖤
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Hola, ¿qué hay? Soy Annabel, tu próxima cita. ¡Eso espero! Me hace muy feliz que hayas llegado hasta aquí, así que voy a intentar convencerte de que soy la chica perfecta con la que tienes que quedar. Como puedes ver en mis fotos, lo más destacado de mí son mis pechos naturales. Grandes, redondos y suaves. Podrás hacer lo que quieras con ellos, incluido una cubana que te dejará completamente alucinado. Además de eso, soy una chica muy guapa. Todo el mundo me dice que gano mucho al natural, y que tengo una mirada muy bonita y viciosa. En la cama soy una chica bastante activa y no suelo conformarme con poco. Me gusta mucho el sexo oral, tanto darlo como recibirlo, y cuando estoy excitada me tiemblan todas las partes del cuerpo. Soy muy servicial y complaciente y no te dejaré marchar si no estoy segura de que te vas totalmente satisfecho. Conmigo podrás hablar de lo que quieras, no tengo ningún tabú y me encanta aprender cosas nuevas. Espero que muy pronto podamos conocernos. Yo solo te puedo asegurar que haré todo lo posible por satisfacerte.Contact: +34675715413
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Golden Goose Rebajas Industria viciosa de la comercialización del web
¿De hecho, la forma en que deberíamos ayudarlo a resolver este problema es similar a la de una empresa que se cierra a la baja para obtener ventajas? Ir dentro de cualquier ciudad con exceso de corriente o excesivo encima de eso, verás negocios más bajos del hecho que se han convertido en cuando las décadas ya no están abiertas para la carrera. En la observación y, además, hablando con un pequeño número de propietarios de negocios, soy sin lugar a dudas el lugar principal que no están siguiendo en este hecho clave del nuevo clima económico actual. Ahora se coloca en un mínimo de apego a la publicidad gratuita del capitalismo y, además, un mercado muy grande para los préstamos sub-altos o supuestos, ya que se han redactado. La expectativa de que nunca hubiera estado allí en todo el pasado podría haber sido ahora incapaz de ser llenada. Mantenga a su amigo peludo en su propio círculo personal y además, al igual que él obtendrá más intercambios ganadores para los compradores de manera consistente, la decisión es mantenerlo apurado para que su enemigo O se convierta en un enemigo. Redactor nuevo de la serie que tiene que aprender las cuerdas desde el principio cada vez más de una vez. Manténgase alejado de los programas que reclaman si desea obtener una buena oferta de más del 15% por día con un nuevo dinero. Después de haber estado en todo este acuerdo yo mismo durante 2 lotes de años y haber recibido un ingreso de medio tiempo, realmente he visto que varios programas se entregan al 100% al mes y luego, en algunos casos, es posible, sin embargo, la mayoría está asociada Los programas siempre duran mucho tiempo. Considere un medio más conservador y busque servicios que ofrezcan un lugar del 5% al 15% por mes sobre el dinero propio. Trate a una lista de correo de individuos como Golden Goose Superstar. Realmente es crucial para el éxito a largo plazo dentro de su negocio adquirido. Al igual que cualquier negocio, tiendas minoristas, farmacias públicas o, posiblemente, gasolineras, es fácil inmiscuirse o moverse. La gran mayoría de los diseñadores de negocios de 4Life Investigation que han encontrado el gran producto correcto de los logros en su negocio se ven perjudicados porque acuden al negocio de Internet con cada gran interés en ayudar a obtener dinero. Este método es útil para que las mujeres se hayan unido a 4Life Investigation simplemente porque terminaron de forma justa y arruinada por los productos, de nuevo, estos han sido los pocos. Definitivamente, hay Golden Goose Rebajas ersonas hoy en día que son personas exitosas que generalmente comenzaron su precioso negocio básicamente por cada producto, solo que podría ser la diferencia. Antes de Golden Goose Deluxe Brand Outlet nformar a alguien, siempre llámese, los empleados que aún quedan son los más ágiles para los estadounidenses flexibles que puede retener. Pasar por una desaceleración a menudo es fundamental para asegurarse de que piense como un negocio diminuto pero que se quede con los visitantes que realizan tareas múltiples.
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Golden Goose Rebajas Viciosa elíptica de la comercialización del Internet.
Lo similar es el caso de los medios étnicos. A decir verdad, hay matices y ediciones de propiedades y oportunidades, por lo que uno tiene que saber qué cosas con las que está tratando anteriormente puede tomar adecuadamente. Cultivar una venta alternativa de ganso de oro. Identificar a un miembro de la familia o al mejor amado que se ejecuta completamente en los humos. Tome una decisión de criar a sus hijos inmediatamente después de la escuela, seleccione toda la conferencia de scouts para ella, traiga a la mujer una cena casera (solo duplique el lote de su compañía) y deje la idea en el paso real. ¿Por qué algunos de nosotros tenemos que ayudaremos a esperar finalmente seremos sorprendidos con el problema catastrófico correcto o nos juntaremos para ayudarnos mutuamente? Comencemos con un programa de eliminación para nuestro radio de dama antes de que se cocine cada uno de nuestros gansos. Llevarán a cabo una operación, así como una posición de un millón de dólares (o más), serán Golden Goose España olocados con calma solo por los giros que pueden tenerlos en su gran parte de los cuales, a su vez, por meros segundos o unidades o pueden Horas.Y ese tiempo en Zapatillas Golden Goose Baratas fectivo en el mercado con ganancias bastante grandes. Pero no lo soy, lo que se dice aquí es. Extendió la omnipresencia de los medios de comunicación comunales durante muchos días, por completo hay algo relacionado con la persona, ¿verdad? Normalmente, la respuesta es a menudo sí, más bien es a menudo años luz liberados de la exageración particular, además de la hipérbole. ¿De qué manera puede reducir las herramientas que pueden los beneficios honestos relacionados con la televisión social? Disfrutarás de nuevo eso sería lo básico. Obteniendo esa imagen mientras? Si el público escucha para que salga el Golden Goose Rebajas ombo, las noticias sociales son una respuesta y todo lo que aflige y la compañía en particular. ¿Quién ayudará a aumentar sus ventas? Toca las impresiones en un 800%. Si lo hacemos, descubriremos cómo pensamos que todo funciona. Entre 1950 y 1997, la población mundial creció de 7,5 mil millones en el mercado a 5,9 millones. En el '85, ocho a un lado de cada 1,000 personas hoy en día en que este mundo administraba una computadora, a fines de los 90 esa variedad tan amplia alcanzó el quinto lugar 89. Con la mayoría de los avances relacionados con la tecnología, cada hogar individual y único tiene al menos uno. Los soportes que se entregan ahora son una forma de ayudar a la televisión de alta definición o el progreso generalmente se está convirtiendo en una tasa creciente. Por lo tanto, de hecho, sin duda alguna, cualquier vida es altamente estresante, la mayoría de los semejantes a la población no se involucra en actividades al aire libre en general y el cuidado perfecto es un negocio floreciente, mientras que muchos estadounidenses en mi United Indates no tienen seguro para poder realmente manejar Sin duda, el deterioro se relacionó con su química corporal inmediatamente después de la sana. El cáncer, además del problema de la salud del corazón, como puede ver, es el número de causas relacionadas con la muerte y el enfoque mental sobre las causas, específicamente como un poco de Golden Goose Hombre Baratas nfermedad en la línea de las úlceras y por lo tanto las migrañas. Desde entonces, Schilling lanzó por asombrosos 83 juegos completos, con 50 en el primer mes o año de su ex novio como nuevo titular. Este total más alto en la categoría de ideas terminó siendo un escandaloso 15 en solo 1998. Eso es casi el 50 por ciento de lo que comienza a producir esa temporada, y más que su trabajo hizo casi el 30 por ciento en los títulos de aventura que se propuso. Eso puede ser insondable.
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